“Segurança do Paciente e do Profissional,
integração entre as unidades de CC, RPA e CME”
João Francisco Possari
Diretor de Enfermagem de Pacientes Internos – ICESP
E-mail: [email protected]
Segurança do Paciente
Século XIX
Florence Nightingale (1820 a 1910):
 Mulher com perfil muito a frente de seu tempo;
 Transformou a enfermagem;
 Criou novas formas de prestação de assistência à saúde;
Em 1859, teceu a seguinte reflexão:
“pode parecer talvez um estranho princípio enunciar como primeiro
dever de um hospital - não causar mal ao paciente’’.
Segurança do Paciente
O problema de eventos adversos nos cuidados de
saúde não é nova.
Desde 1950 e 1960 - estudos sobre eventos
adversos - mas o assunto permaneceu em grande
parte negligenciados.
LITERATURA – discrepâncias e corpo estranho
Estudo prospectivo – 2008 - Hospital
Geral de Massachusetts, Boston
(1)
casos problemas - seguradoras – na
cidade de Massachusetts, Boston
148 cirurgias
eletivas
16,6 cirurgias
discrepâncias
Estudo retrospectivo – 1985 a 2001 –
235 pacientes
caso-controle
61 – ocorrências – corpo
estranho
29 -
discrepâncias
Radio-Frequency Identification
(RFID)
13 (45%)
Compressas
10 (34%)
Instrumental
Cirúrgico
(2)
6 (21%)
Outras
ocorrências
Frequência e o significado das
discrepâncias na contagem cirúrgica
42 (69%)
Compressas
19 (31%) Instrumental
Cirúrgico
A incidência variou de 1 em 8.801
(emergência) a 1 em 18.760
operações (eletivas)
1. Caprice CG, Scott ER, Stuart RL, Rafael DF, Atul AG. Annals of Surgery 2008; 248(2): 337-41.
2. Atul AG, David M, Studdert LLB, Jonh O, Troyen AB, Michel JZ. N. Engl J Med. Jan, 2003. 348:229-35.
Segurança do Paciente
No Mundo
É um tema de relevância crescente.
No Brasil
Apesar da sua importância, ainda não existem
dados unificados sobre este tema.
A segurança:
 é um princípio fundamental nos cuidados prestados aos
doentes;
 é um componente crítico da gestão da qualidade. 1
1. Leape LL, Berwick DM, Bates DW: JAMA 2002; 288 (4):501-7.
Segurança do Paciente
 Para garantir a qualidade da assistência ao paciente
cirúrgico, em julho de 2003, a Joint Commission Board
of
Commissioners
Universal
para
(JCAHO)
propôs
o
Prevenção
do
lado
Protocolo
errado,
procedimento errado e paciente errado(1,2)
 Em 2004 foi criada pela OMS - World Alliance for
Patient Safety (Aliança Mundial para a Segurança do
Paciente) - objetivo de dedicar atenção ao problema da
segurança do paciente.
1. Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organizations. JCAHO to hold summit on wrong-site, wrong-procedure, wrong-person
surgeries. Jt Comm Perspect. 2003;23(3):7-8.
2. Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organizations. Approved: revisions to 2007 National Patient Safety Goals and Universal
Protocol. Jt Comm Perspect. 2007;27(3):5-6.
Segurança do Paciente
 Em 2007 a OMS iniciou um programa
Safe
Surgery
Saves
Lives
(Cirurgia
Segura Salva Vidas).
 Este programa, semelhante ao proposto pela JCAHO,
recomenda a utilização de um checklist para cirurgia
segura que inclui algumas tarefas e procedimentos
básicos de segurança.
1: A equipe operará o paciente certo e o local
cirúrgico certo;
2: A equipe usará métodos conhecidos para
impedir danos na administração de anestésicos,
enquanto protege o paciente da dor;
3: A equipe reconhecerá e estará efetivamente
preparada para perda de via aérea ou de função
respiratória que ameacem a vida;
4: A equipe reconhecerá e estará efetivamente
preparada para o risco de grandes perdas
sanguíneas;
5: A equipe evitará a indução de reação adversa a
drogas ou reação alérgica sabidamente de risco
ao paciente;
6: A equipe usará de maneira sistemática,
métodos conhecidos para minimizar o risco de
infecção do sítio cirúrgico ;
7: A equipe impedirá a retenção inadvertida de
compressas ou instrumentos nas feridas
cirúrgicas;
8: A equipe manterá seguros e identificará
precisamente todos os espécimes cirúrgicos;
9: A equipe se comunicará efetivamente e
trocará informações críticas para a condução
segura da operação;
10: Os hospitais e os sistemas de saúde pública
estabelecerão vigilância de rotina sobre a
capacidade, volume e resultados cirúrgicos.
Aplicação do Checklist
Pesquisa: Antes da aplicação do “checklist” (3.733 pacientes) e
após a aplicação do “checklist”. As operações foram realizadas em
9 cidades: Boston, Seattle (USA), Toronto, Londres, Nova Delhi,
Aukland, Aman, Manilha e Ijakara (Tanzânia).
No dia 14/1/2009 a conceituada Revista “New England Journal of
Medicine” - na Internet os primeiros resultados, sendo avaliados
apenas dois parâmetros: grande complicações e mortalidade.
As grandes complicações foram reduzidas de 11% para 7%,
significando uma queda significativa de 36% (p<0,001);
 A mortalidade caiu de 1 para 0,8% significando uma queda de
47% (p=0,03).
Adesão ao Conceito “Cirurgia Segura Salva Vidas”
Até o momento, 246 organizações profissionais, organizações de
saúde, ministérios, e ONG´s já aprovaram o conceito da Campanha
“Cirurgia Segura Salva Vidas”.
A tarefa do programa é a implementação e a divulgação do
Checklist como uma prática de segurança para todas as cirurgias.
No Brasil
ALIANÇA MUNDIAL PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE
SEGUNDO DESAFIO GLOBAL PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE
CIRURGIAS SEGURAS SALVAM VIDA
Manual
 Organização Pan- Americana
 ANVISA
 Ministério da Saúde
2009
Segurança do
Paciente
Checklist
O Checklist identifica três fases de um procedimento cirúrgico:
 antes da indução anestésica (“sign in”),
 antes da incisão na pele (“time out”),
 antes do paciente sair da sala cirúrgica (“sign out”).
O Checklist - envolve a coordenação da equipe:
 cirurgiões;
anestesistas e
enfermeiros,
de forma a estabelecer a verificação de pontos-
chave de segurança antes de fases específicas
da assistência perioperatória.
Antes da indução anestésica (“sign in”)
Os membros da equipe (no mínimo o enfermeiro e o anestesista)
confirmam oralmente que:
O
paciente
verificou
a
sua
identidade,
o
sítio
cirúrgico,
o
procedimento e deu o consentimento.
 O sítio cirúrgico está marcado ou a marcação do sítio não é aplicável.
 O oxímetro de pulso está ligado e funcionando.
 Todos os membros da equipe estão cientes se o paciente tem alguma
alergia conhecida.
 A via aérea e o risco de aspiração foram avaliados e o equipamento
apropriado e assistência estão disponíveis.
 Se houver risco de perda sanguínea de pelo menos 500 ml (ou 7 ml/kg
em crianças) é necessário acesso venoso apropriado e fluidos de
reposição disponíveis.
Antes da incisão na pele (“time out”)
Toda a equipe (enfermeiros, cirurgiões, anestesistas e outros participantes
no cuidado do paciente) verificam oralmente:
 Todos os membros da equipe foram apresentados e tem o devido papel
definido.
 Confirmação da identidade do paciente, sítio cirúrgico e procedimento.
Revisão de eventos críticos antecipada
 O cirurgião revisa passos críticos e inesperados, duração da cirurgia e
perda sanguínea prevista.
 A equipe anestésica revisa preocupações relativas ao paciente.
 Equipe de enfermagem revisa a esterilidade e disponibilidade do
equipamento e outras preocupações antecipadas
 Confirmação de que os antibióticos profiláticos foram administrados < 60
minutos antes da incisão ou que os antibióticos não são indicados.
 Confirmação de que todos os exames de imagem do paciente correto
estão visíveis na sala cirúrgica.
Antes do paciente sair da SO (“sign out”)
O enfermeiro revisa os seguintes itens com a equipe:
Nome do procedimento realizado.
 Verificação que as agulhas, gazes e instrumentos utilizados estão todos
completos (ou não aplicável).
 Verificação que qualquer fragmento retirado
corretamente e que inclui o nome do paciente.
foi
identificado
 Verificação de outros cuidados com o equipamentos necessários.
 O cirurgião, o enfermeiro e os anestesistas revisam oralmente as
principais preocupações com o cuidado do paciente e com a sua
recuperação.
 Checklist na Unidade de Internação:
Vendramini, RCR et al. Segurança do paciente em cirurgia oncológica: experiência do Instituto do Câncer do
Estado de São Paulo. Rev. esc. enferm. USP 2010; 44(3): 827-832.
Sala de Admissão
 Admissão no CC:
Conferência da pulseira
de identificação.
Conferência do prontuário.
Sala de Admissão
 Presença do cirurgião na sala
de admissão para realizar a
demarcação cirúrgica;
Medicação pré-anestésica realizada pelo anestesista;
Identificação com placas de sinalização.
 Checklist no Prontuário Eletrônico.
 A enfermagem, os cirurgiões e o
anestesiologista realizam o SIGN
IN antes da indução anestésica
 conferência
em
voz
alta
do
paciente, procedimento e local
certo,
 documentação,
 demarcação,
 alergia,
 via aérea difícil e risco de perda
sanguínea.
Sala de operação
Sala de Operação
 As
placas devem
ser
colocadas na sala de
operação em um local de
fácil visualização para toda a
equipe.
Sala de Operação
Antes da incisão é realizado o
TIME OUT,
 confirmam todos os membros
da equipe, paciente,
 procedimento,
 demarcação,
 imagens expostas,
 antimicrobiano,
 possíveis
alergias.
eventos
críticos
e
CIRURGIA SEGURA
É necessário treinamento, humildade, equipe de trabalho,
disciplina e consientização, para a implantação do Time-out.
Sala de Operação
O SIGN OUT é realizado antes da
saída de SO:
 checagem
do
nome
do
procedimento,
 contagem
de
compressas,
agulhas e instrumentais,
 identificação da peça cirúrgica,
 problemas com equipamentos
 preocupações essenciais com
o paciente.
Sala de Operação
Em seguida, o relatório é
assinado e carimbado
por todos os membros
da equipe, enfermeiro,
cirurgião
anestesiologista.
e
Verificação da Segurança do Paciente
 Reduz complicações;
 Reduz mortalidade.
 Facilita:
• Trabalho em equipe;
• Comunicação;
• Qualidade no atendimento;
• Registro adequado.
Evolução
da
cirurgia
RISCO DOS PACIENTES QUE SE SUBMETEM A CIRURGIA
• Risco para infecção;
• Comprometimento da Integridade Física;
• Temperatura corporal alterada;
• Déficit volêmico;
• Lesões relacionadas ao posicionamento cirúrgico;
• Riscos químicos (soluções, medicamentos, produtos
químicos);
• Riscos elétricos (choques, bisturi).
RISCO DOS PACIENTES QUE SE SUBMETEM A CIRURGIA
• Riscos físicos (calor, ruído, radiação, iluminação,
umidade);
• Riscos mecânicos (quedas, escorregões);
• Uso de equipamentos diversos (equipamento de
anestesia, desfibrilador, unidade eletro cirúrgica,
eletrocardiógrafo);
• Erro profissional.
Segurança do Colaborador
Os problemas enfrentados pelos profissionais do setor da saúde,
como a falta de cultura à prevenção defraga os altos índices de
registros de acidentes apresentados pelo setor nos últimos
levantamentos realizados pelo Ministério da Previdência Social
(MPS).
A NR 32 tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas
para a implementação de medidas de proteção à segurança e à
saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como
daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à
saúde em geral.
Portaria 485 de 11 de novembro de 2005 – Ministério de Estado do Trabalho e Emprego.
Diário Oficial da União: 16 de novembro de 2005
Aprova a Norma Regulamentadora nº 32
Objetivos da NR 32
 Prevenir
acidentes
e
doenças
causados
pelo
trabalho nos profissionais da saúde, eliminando ou
controlando as condições de risco presentes nos
Serviços de Saúde;
 Recomenda para cada situação de risco a adoção de
medidas preventivas e a capacitação dos trabalhadores
para o trabalho seguro.
Abrangência
Atinge não só os empregados próprios do Serviço
de Saúde:
 Empregados das empresas terceirizadas;
Cooperativas;
Prestadoras de serviço (atividade de limpeza,
lavanderia, reforma e manutenção).
Sanções – Punições
O descumprimento de Normas de Segurança e Medicina do Trabalho
poderá provocar a aplicação e o pagamento de multa imposta por
auditores fiscais do trabalho e da vigilância sanitária do trabalho.
Responsabilidade penal do empregador (Lei 8.213/91, art. 19, §2);
constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de
cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho.
Havendo dano ao empregado pelo descumprimento da NR-32 serve
de fundamento (culpa) para responsabilidade civil do empregador;
Multa trabalhista;
 Viabilidade de ação civil pública com imposição de multa diária
Finalidades do treinamento e Desenvolvimento
desenvolver o espírito em equipe;
elevar o padrão de qualidade;
aumentar a produtividade;
favorecer as práticas ergonômicas;
ampliar conhecimentos;
desempenho de seu papel com maior segurança e satisfação;
mudar atitudes;
menor necessidade de supervisão;
trabalhar sincronizado e organizado;.
detectar precocemente as possíveis intercorrências com os
pacientes;
reduzir os custos;
reduzir os desperdícios.
Problemas gerados pela falta de treinamento e
Desenvolvimento
desnível entre as exigências do cargo e seu ocupante;
queda da qualidade das atividades realizadas;
baixa da auto estima;
insatisfação pessoal;
alta rotatividade com consequente dificuldade para a
realização de treinamentos e desenvolvimentos;
imagem negativa da Instituição.
Periodicidade do Treinamento e Desenvolvimento
Fundamental
importância
que
o
treinamento
e
desenvolvimento ocorram periódica e regularmente;
Estudos comprovam o rápido declínio de conhecimento e
habilidades após um período de três meses, mesmo em
profissionais
que
vivenciam
esta
frequentemente. (1)
(1) Capone
PGL, Capone Neto A. O papel da enfermagem na reanimação. In: Lane JC,
Albarran-Sotelo R. Reanimação cadiorespiratória cerebral. São Paulo: Medsi; 1993.
Cap. 17. p. 361-8.
realidade
Horas de Treinamento e Desenvolvimento
Um indicador muito utilizado nos processos de avaliação dos modelos
de treinamento é o número total de horas dedicadas ao treinamento por
ano para cada treinado da organização.
Segundo a American Society for Training & Development (ASTD), em
1998, a média mundial de treinamento foi de 34,8 horas anuais por
funcionário. (1)
34,8/12 = 2,9hs/mês = 174 min/mês
Bernardi (2) ressalta que as empresas consideradas como melhores para
se trabalhar, oferecem um mínimo de 80 horas de treinamento por
ano/funcionário.
80/12 = 6,6 hs/mês = 396 min/mês
1. Castro A. Resultados da pesquisa ASTD sobre treinamento e desenvolvimento. Rev T&D 2000; 8(90): 40-1.
2. Bernardi MA. O valor das estrelas guia. Rev. Exame 1997; 31(22): 97-8.
Controle de horas de Treinamento e Desenvolvimento
Planilha de Controle de Treinamento por Funcionário 2011
Funcionário
Jan
COORDENADORA
SIMONE BATISTA NETO
Fev
1
ENFERMEIROS
CESAR DOUGLAS
0,3
ELIAS LUIZ V DE ALMEIDA
1
4
1
4
0,3
0,2
1
Mar
Abr
Maio
Junho
TOTAL HORAS NO
ANO
1
0,3
1
8,6
1
0,3
1
7,8
1
2
MAGALI ANTONIA BATISTA
0
MARIA SOCORRO V. P. DA
SILVA
0,3
ROGERIO HERINGER
SOUZA
SILMARA MARTINS
1
4
1
4
1
0,2
1
0,3
1
1
8,8
DE
1
0,2
0,3
1
0,3
0,2
0,3
1
0,3
0,3
8,1
0,3
3,1
TÉCNICOS DE
ENFERMAGEM
ADIRCEU NUNES
ARIANE O. M. DA SILVA
CICERA DA SILVA
Quantidade de horas
30 minutos
1 hora
4 horas
30 minutos
1 hora
20 minutos
30 minutos
1 hora
0
1
0,3
1
0,3
1
0,2
0,3
1
0,3
0,2
0,3
1
0,3
1
0,3
4,1
Planilha de Controle de Treinamento por Funcionário
Montagem do kit com óticas e cabo de fibra ótica/ Enfermeiro Instrutor Maria Socorro - 30 Minutos
,05 de Janeiro 2011
Termodesinfectadora - Funcionamento e manuseio do equipamento Baumer 01 horas 11 de janeiro de 2011 / Engenharia Clínica- Marcelo e Diego
Teórico / Prático p/ Instrutores - Parte 01 ,nos dias 19 e 26 de Janeiro de 2011 / Parte 02 ,dia 02
de Fevereiro de 2011
Retirada de materiais unidades e centro cirúrgico/ Coordenadora Simone e enfermeiro instrutor Socorro- 30 minutos, 07 de fevereiro de 2011
Monitorização e esterilização/ coordenadora Simone- 1 hora, 08 de fevereiro de 2011
Aspirador ultra-sônico / Enfermeira Socorro e Silmara - 20 minutos, 04 de fevereiro de 2011
Seladora da empresa HumanSP - Instrutora Stefanni - duração de 30 minutos- 18 de fevereiro de 2011
Lavadora Ultra-sônica- Intrutores Diego e Fabrício engenharia clínica ICESP- duração 1 hora- data 22 e 23 de fevereiro de 2011
30 minutos
Limpeza de ótica e cabo de fibra ótica- Instrutor Socorro- duração 30 minutos data 25 de fevereiro de 2011
1 hora
Motores da empresa Aesculap- Instrutor Cecília e Claudia - duração de 1 hora data 28 de fevereiro de 2011
30 minutos
4,4
Recebimento do material consignado- Instrutor Enf. Silmara duração de 30 minutos data 15 de fevereiro de 2011
OBRIGADO!
João Francisco Possari
Diretor de Enfermagem de Pacientes Internos – ICESP
E-mail: [email protected]
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Verificação da Segurança do Paciente