Síntese
Denominação: MBE/PÓS-GRADUAÇÃO/ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE
NEGÓCIOS INTERNACIONAIS: Pós-graduação lato sensu –MBA/E
Coordenador Acadêmico: Prof. Edson Peterli Guimarães
Duração: 480 hora-aula correspondendo a 32créditos.
Seleção: Será constituído um comitê de seleção composto por três
professores da UFRJ que a cada edição definiram os critérios para exame e
avaliação dos candidatos.
Pré-requisito: Bacharel ou Licenciado em curso superior reconhecido pelo MEC.
Periodicidade: transcurso de dois anos com edições anuais.
Máximo de alunos em turma: 40 alunos
Local de realização: Campus da Praia Vermelha da UFRJ/Urca, Rio de Janeiro.
Estrutura
O curso é constituído por 21 disciplinas obrigatórias, sem exigência de prérequisito. Cada disciplina discute em detalhe a abrangência de tópico específicos,
através de aulas formais, discussões informais e casos concretos. Os mais
importantes aspectos da área de negócios internacionais são apresentados com
ênfase nas conexões entre os diferentes tópicos e os mais recentes avanços na
área. É requerida do aluno a confecção de uma monografia ao final do curso
orientado por um docente que dará suporte teórico e prático para consecução
dos objetivos propostos na monografia.
O processo reflexivo e as normas contidas para o sucesso da monografia são
partes integrantes da estrutura formal do curso equivalendo a 4 créditos, sendo
que dois deles (30 hs/aula) são atribuídos à dedicação do professor ao trabalho
monográfico do aluno em sala de aula.
Detalhamento
Área do conhecimento: política industrial e economia internacional.
Forma de oferta: presencial e in company.
Justificativa
A justificativa para um curso dessa natureza se fundamenta na configuração do
mercado internacional que atualmente se amplia para incluir a crescente
interdependência entre países e empresas. Esta tendência tem estabelecido novos
movimentos com respeito ao comércio internacional de bens e serviços, acordos de
integração entre países, posturas de aproximação cultural, social, e posicionamentos
diferenciados dos Estados Nacionais no ordenamento das especializações
internacionais. A inclusão desses movimentos para tomada de decisão dos processos
de internacionalização das empresas é requisito básico para o seu sucesso. Novos
atores no cenário internacional, como China e Índia, para citar os mais visíveis,
acrescentam perspectivas, em um contexto de globalização financeira, produtiva e
comercial, que precisam ser aprofundadas para que os empreendimentos conjuntos
entre empresas sejam bem sucedidos.
Assim, a globalização da economia, a formação de blocos econômicos regionais, o
estreitamento das relações entre os países de todos os continentes dão aos
negócios internacionais uma nova dimensão. Como consequência, observa-se uma
crescente demanda por profissionais altamente qualificados nesta área, tanto no
setor público como no setor privado. A constatação de que os estudos
internacionais no país não são suficientes e adequados para a formação desses
profissionais sugeriu o lançamento deste curso em adição compartilhada ao já
existente MBE /pós-graduação lato sensu - especialização em Comércio Exterior,
iniciado no ano de 1992.
O Instituto de Economia da UFRJ contendo um corpo docente de excelência tem como
proposta continuamente aprofundar questões teóricas e práticas com vistas a adequar
o profissional de comércio exterior as novas realidades. A concorrência internacional,
debaixo os processos de internacionalização de empresas, impulsionada pela adoção da
visão neoliberal nos anos 80/90, vem se pautando cada vez mais por variáveis extrapreço em detrimento da formação de preços, como era anteriormente. Esse fato
decorre dos avanços técnicos e de gestão empresarial que vem se estabelecendo desde
os anos 80.
Os objetivos específicos do curso são:
Capacitar profissionalmente o aluno para exercer as funções requeridas pelo
mercado externo.
Reciclar e aprofundar os conhecimentos nas áreas de Direito, Economia, Métodos
Quantitativos, Relações internacionais e outras necessárias para o entendimento do
funcionamento do mercado internacional.
Aperfeiçoar o perfil do profissional atuante no mercado internacional.
Carga horária
Total em sala de aula: 475 hs/aula
Distribuição estimada de horas ligadas ao curso:
Atividades práticas; 75 hs/aula - Atividades individuais: 400 hs/aula
Em grupo em sala de aula: 360 hs/aula - Fora de sala de aula: 180hs/aula (exercícios,
leitura e elaboração de monografia de conclusão do curso)
Período de duração do curso: 16 meses consecutivos de aula presencial mais 4 meses
de elaboração de monografia (semi-presencial).
O curso é baseado em aulas expositivas. Não obstante, quando o tema assim o exigir,
são utilizados estudos de caso e execução de exercícios. Espera-se a participação ativa
dos alunos, tanto na preparação prévia, quanto na leitura antecipada do material
didático, possibilitando uma proveitosa discussão em sala de aula. Os recursos
utilizados são: sala de aula, quadro negro, giz e Datashow, ou assemelhados.
Os alunos recebem apostilas/livros de autoria dos docentes para cada disciplina e
contam também com cerca de 10 publicações, editadas por editoras/instituições de
renome, cujos autores integram o corpo docente.
Conexões
Ciências Sociais, Políticas, Econômicas e Exatas.
Avaliação
As disciplinas são avaliadas pelos professores respectivos que ao final de seu
segmento informam a nota obtida pelo aluno e a secretária do curso faz chegar ao
aluno através da divulgação pela intranet do ECEX.
Assim, as notas são individualizadas para cada aluno e só ele fica sabendo da sua
avaliação na disciplina particular. Os critérios de avaliação do curso bem como o
seu regulamento estarão de acordo com o regimento dos cursos de pós-graduação,
da Universidade Federal do Rio de Janeiro, conforme a Resolução CEPG 05/01,
que dispõe sobre a criação, organização, regime didático e atividades acadêmicas
dos Cursos de Pós-Graduação da UFRJ.
Frequência mínima global: 75%. Frequência mínima em cada disciplina: 50%
A avaliação final do aproveitamento em cada disciplina é expressa em conceitos
simbolizados por letras que preenchem o intervalo de zero a dez, de acordo com o
seguinte critério:
A (10 - 8,5); B (8,4 -7,0); C (6,9- 5,0) e I < 5,0 (incompleto)
Para obtenção do menor conceito de aprovação (C) é necessário que o aluno
demonstre conhecimentos mínimos equivalentes a 50% dos conteúdos exigidos na
avaliação correspondente.
Os conceitos parciais e finais de cada disciplina são atribuídos pelos professores
responsáveis, em caráter definitivo. O aluno tem até 48 horas após a divulgação
das notas pela coordenação do ECEX para solicitar revisão ou uma segunda
chamada, formalizada com abertura de processo, que será concedida em
concordância ao regulamento da UFRJ ou a critério do respectivo professor da
disciplina.
Tendo o total de créditos das disciplinas curriculares completados pelo aluno, ele
receberá um certificado de conclusão do curso com todos os direitos regulamentados
pela Lei de Diretrizes e Bases do MEC.
A Frequência é apurada de forma tradicional: exigência mínima de 75% de
presença total e 50% nas disciplinas através da assinatura na pauta de frequência.
ESTRUTURA CURRICULAR*
Introdução ao Comércio Exterior
Gestão de recursos humanos e Desenvolvimento de Competências
Gestão do Conhecimento e Inovação
Planejamento estratégico para ambiente de negócios internacionais
Teorias de Comércio Internacional
Capacitação Intracultural no Comex
Gestão Intercultural: Organizações Globais e ambientes multiculturais.
Negócios internacionais e regimes de comércio
Gestão de contratos internacionais
Jogos de negócios internacionais
Sistema Financeiro Internacional
Finanças Corporativas no Contexto Globalizado
Estratégias competitivas de países e empresas
Marketing Internacional
Gerencia de operações e logística internacional
Planejamento tributário –
Regionalismo e Integração Econômica
Cenários e Perspectivas do Sistema Mundial
Metodologia cientifica e prática do ensino superior
INTRODUÇÃO AO COMÉRCIO EXTERIOR
Conteúdo Programático
1. Comercialização Externa
Estrutura do comércio exterior brasileiro
Aspectos comportamentais
Aspectos técnicos da atividade exportadora
Aspectos administrativos na importação
Operações Cambiais
O papel dos bancos no comércio exterior
Formas de pagamento/recebimento
O canal de comercialização externa e seus elementos
Bibliografia
Garcia, L.M. Exportar: rotinas, procedimentos e formação de preços: Aduaneiras, RJ.
Minervini, M. O Exportador, 1998, SP.
Guimarães, E.P. Avaliação Retrospectiva da Política de Promoção às Exportações no Brasil,
Cadernos de Estudos em Comércio Exterior, nº 1, vol. 3, ie/UFRJ, 1996.
___________ Uma Política de Comércio Exterior Estruturante para o Caso Brasileiro, mineo, Ed.
ie/UFRJ, 2001.
____________ Política Brasileira de Comércio Exterior in Gestão de Negócios Internacionais, org.
Simão Silber e outros. Ed. Saraiva, RJ, 2006.
Labatut, E.N. Teoria e Prática de Comércio Exterior: Aduaneiras, RJ.
BANESPA: Manual Básico do Exportador.
Portaria SCE, nº2/92 e outras
GESTÃO DO CONHECIMENTO E DA INFORMAÇÃO
A inovação tecnológica constitui uma ferramenta essencial para aumentar a produtividade e
competitividade das organizações, assim como para impulsionar o desenvolvimento econômico
de regiões e paises. As empresas mais dinâmicas e rentáveis do mundo são justamente aquelas
mais inovadoras que, em vez de competir em mercados saturados criam seus próprios nichos e
usufruem de monopólios temporários por meio de patentes e segredo industrial. Esta disciplina
analisa como as teorias econômicas sobre a firma vêm incorporando a questão da mudança
tecnológica desde a revolução industrial ate os dias de hoje, abordando os aspectos práticos que
caracterizam a relação entre inovação e competitividade. Na evolução internacional recente
serão discutidos modelos de firmas, sistemas de inovação e sistemas político-econômicos.
Conteúdo Programático
1.Economia da Informação
O conhecimento como fator de produção
Bens de Informação.
Gestão do Capital Intelectual.
Mercado de Bens de Informação.
Aprisionamento e Custos de Troca.
Externalidades de Rede e Feedback Positivo.
Sistemas e Padrões.
Diferenciação e Discriminação de Preços
2. Gestão Tecnológica.
Inovação Tecnológica e estratégias competitivas.
Fatores para Inovação.
Gerência de Tecnologia.
Meios para Obtenção de Inovações.
P&D, Licenciamento, Cooperação etc.
3. Inovação e Competitividade Internacional
Hiato de produtividade,
Padrões de especialização e competitividade internacional,
Fluxos internacionais de tecnologia,
Necessidades tecnológicas das empresas exportadoras,
Acordos multilateriais de comércio e Tecnologia
Bibliografia
BELL, D (1994).- The coming of post-Industrial Society. New York: Basie Books
BARAN, N. (1995), Desvendando a Superestrada da Informação; RJ : Campus,
CASTON, Art. Mudança de Paradigma; SP : Makron Books do Brasil, 1995
CRONIN, Mary J. Fazendo Business via Internet; SP : Érika Ed., 1995
ELLSWORTH, Jill H. e ELLSWORTH, Matthew V. Guia de Negócios na Internet; SP : Berkeley
Brasil, 1995
HAMMER, M. e CHAMPY, J. (1994) Reengenharia Revolucionando a Empresa: em função dos
clientes, da concorrência e das grandes mudanças da gerência; RJ : Campus,
OLIVEIRA, A. (1994) O Valor da Informação. In Dossier Informação. Revista Pequena e Média
Empresa, nº12-3ª Série
TIGRE, PAULO BASTOS (2006) Gestão da Inovação, Editora Campus, RJ.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA AMBIENTE DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS
Conteúdo Programático
Unidade 1.
Sistema de Planejamento
Conceito e histórico
Objetivos do planejamento
Modelos e escolas de planejamento
Níveis do planejamento: plano estratégico corporativo, programas setoriais e linhas de ação
estratégicas, projetos, plano operacional
Unidade 2.
Cenários e análise do Ambiente internacional
Ambiente de negócios internacionais: a construção de cenários, os paradigmas e as relações
internacionais
Componentes institucionais, político, econômico, social, ambiental e cultural
Empresa e dimensões intra-organizacional, interorganizacional e extra-organizacional do
ambiente de negócios
Unidade 3.
Plano de negócios: diagnóstico e metas
Lugar do diagnóstico no plano de negócios
Modelos de diagnóstico
Função do diagnóstico
Fatores locais x fatores globais: extensão e limites
Metas
Unidade 4.
Plano de negócios: a ação estratégica
Objetivos de um projeto
Elaboração de projetos para negócios internacionais
Metodologia de desenvolvimento
Fatores de risco
Indicadores operacionais, de desempenho e de impacto
Sistema de monitoria e avaliação
Bibliografia
ANSOFF, H. I. et alii. Do planejamento estratégico à administração estratégica. São Paulo: Atlas,
1990, 271p.
ANSOFF, H. I. & MCDONNELL, E. Implantando a administração estratégica. São Paulo: Atlas,
1993, 590p.
BETHLEM, A. Política e estratégia de empresas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1981. 236p.
BETHLEM, A. Estratégia empresarial. Conceitos, processo e administração estratégica. São
Paulo: Atlas, 1998. 407p.
CABRAL, L. Economia industrial. Portugal: McGRAW-HILL, 1994.
CARLTON, D. & PERLOFF, J. Modern industrial organization. USA: Addison-Wesley, 1999.
CAVES, R. Estrutura industrial americana. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.
TEORIAS DE COMÉRCIO INTERNACIONAL
Conteúdo Programático
1. Conceitos Básicos
Importância dos mercados
Vantagens absolutas
Vantagens comparativas
2. Novas Teorias de Comércio
Deterioração dos termos de intercâmbio
Tecnologia e comércio exterior
3. Vantagens Competitivas
Noções básicas de comércio internacional
Comércio livre versus administrado
O comércio exterior e a política industrial
4. O Caso Brasileiro
Bibliografia
BHAGWATI, J. O Aumento do Protecionismo; Economic Impact, nº67, 1980
DORNBUSH, R. Los Costos y Benefices de la Integración Económica Regional; Integración Latina
Americana, ano 11, nº113, jun 1986
GIACOMON, E.M. Las Exportaciones como Factor de Attaste de Desarrolo Industrial: la
experiencia del sudeste de Asia y sus ensenanzas por Mexico; Comércio Exterior nº4 vol.38,
México, abril 1988
GUIMARÃES, E.P. Componente Tecnológico Comparativo das Exportações ao Mercosul e ao
Resto do Mundo in MERCOSUL: Avanços e desafios da integração, org. Renato Baumann,
IPEA/CEPAL, BSB, janeiro, 2001.
________________Competitividade Internacional e Política Comercial Externa: a experiência
brasileira nos anos 80 e início dos anos 90. Serie documentos nº 24, Ed. ie/UFRJ, RJ, 1996.
______________Compras Governamentais dos Estados Unidos, do Canadá e da União Européia: uma
avaliação exploratória in A ALCA e o Brasil, org. Renato Baumann, IPEA/CEPAL, BSB, 2003.
_____________Política Brasileira de Exportação para as Pequenas e Médias Empresas in O Desafio
das Exportações, orgs. Pinheiro, A. C., BNDES, 2002.
KATZ, K. Câmbio Tecnológico, Importación de Tecnologia , Aprendizage y Industrialización
Dependiente : Fundo de Cultura, México, 1976.
KRUGMAN, P. Geography and Trade : Leuven University Press and MIT Press, 1991
_____________International Economics, Teory and Policy : Harper Collins College Publishers, 1994
CAPACITAÇÃO TRANCULTURAL NO COMÉRCIO EXTERIOR
Conteúdo programático
I Unidade
Educação e Desenvolvimento Intercultural  origens, estado da arte, literatura, lacunas
Conceitos básicos
A questão da Globalização e da Mundialização da Cultura  Implicações para o Terceiro Mundo.
II Unidade
Comunicação e Relacionamento Intercultural  indissociabilidade, dinâmica, idiomas e
linguagens verbais e não verbais, impactos, possibilidades, resultados e conseqüências na
negociação e no trabalho globalizado. Implicações das origens ocidentais, gregas e romanas e
das raízes indígenas. Oriente e ocidente ontem e hoje.
III Unidade
Conceitos de cultura. Distanciamento x Proximidade Cultural  dimensões: social, individual,
profissional, organizacional, nacional, internacional e atitudes diante da diversidade. Os valores.
IV Unidade
Choque cultural e estresse. Competência intercultural. Conhecimento e auto autoconhecimento,
habilidades técnicas e humanas, posições e posturas, condições para contatos, nacionais e
internacionais. Expatriamento, indicadores possibilidades de fracassos e de sucesso.
Adaptabilidade /Dimensões. Cultura e estilos gerenciais.
Bibliografia recomendada
Textos para estudo : disponíveis na compilação distribuída em sala.
ELASHMAWI, Farid e HARRIS, Philp R. Multicultural Management 2000. Houston, Texas: Gulf
Publishing, 1998.
FERRARO, G. P. The cultural dimension of international business. Englewood Cliffs, NJ: Prentice
Hall, 1990.
FRAGA, Valderez F. Communication in Continuing Education class rooms: developing abilities to
face labor situations Paper. Comparative Education Society of Asia Year 2001 Conference.
Taipei, Taiwan, novembro, 2001.
______. Capacitação intercultural e competência nos negócios. RAP. V. 30, no 5, Set/Out (51-63).
Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, 1996.
______. Projeto de Desenvolvimento Intercultural: uma estratégia nos serviços globais. Paper, III
Encontro de Economistas dos Países de Língua Portuguesa. Macau, 1998 e RAP. V. 32, nº 5,
Set/Out (99-124). Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 1998.
______. Choque Cultural como possibilidade de aprendizagem. IE - I J, v.3, n.3, University of
Canberra, October, 1999. RAP. Rio de Janeiro, v. 33, n. 2, mar./abr., p. 171-180, 1999.
______. Cultura da Autocrítica. RAP. Rio de Janeiro, v. 33, nº 6, p. 143-169, Nov/Dez, 1999.
FRAGA, Valderez F. et al. Diferenças culturais na gestão - dois casos: um francês e um japonês.
RAP, Rio de Janeiro, v.33, n.2, p.171-182, mar/abr, 1999.
FREITAS, Maria Esther. Cultura organizacional: identidade, sedução e carisma. Rio de Janeiro:
Fundação Getulio Vargas, 1999.
GESTÃO INTERCULTURAL NAS ORGANIZAÇÕES GLOBAIS.
Conteúdo Programático
-Conhecimento, saberes, poderes culturais ns organizações globais.
-Cultura como problema ou possibilidade de solução.
-Conceitos de cultura, subcultura, cultura organizacional.
-Talentos, habilidades, potenciais, educação, treinamento, auto-aprendizado, autogestão para a
transculturalidade.
-Comunicação e relacionamento intra e intercultural, trabalho, negócios, fusões, aquisições,
privatizações.
-Tolerância, contatos, parcerias, alianças multifuncionais, multiculturais, compartilhamento,
produtividade, competitividade.
-Equipes, singularidade, interculturalidade, moral, ética, imagem, diferencial de mercado.
-Raízes, civilização grega, civilização romana, implicações nas manifestações teóricas e práticas
organizacionais atuais.
-Oriente ocidente, culturas e ser humano, princípios e propósitos.
-Práticas relacionais nas organizações de conhecimento.
-Valores, postura, imagem, confiabilidade, marca.
Bibliografia
Apostila própria
NEGÓCIOS INTERNACIONAIS E REGIMES DE COMÉRCIO
Conteúdo Programático
UNIDADE 1: Regulamentação Multilateral
1. Introdução
- Antecedentes
- GATT: acordo provisório
- Regras e princípios
- Rodadas de liberalização
- Rodada Uruguai
02. OMC- Organização Mundial do Comércio
- Acordo Constitutivo
- Estrutura e funcionamento
- Acordos abrangidos
03. Acordos Multilaterais de Comércio
- Agricultura
- Aspectos Sanitários e Fitossanitários
- Acordo sobre Barreiras Técnicas
- Acordo sobre Valoração Aduaneira
- Acordo sobre Licenças de Importação
- Acordo sobre Dumping
- Acordo sobre Subsídios
- Acordo sobre Salvaguardas
04. Novos Temas:
- Serviços, Propriedade Intelectual
05. Mecanismo de Solução de Controvérsias
- Entendimento relativo às Normas e Procedimento Para a Solução de Controvérsias
- Exemplos concretos
06. Conferências Ministeriais:
- Cingapura
- Genebra
- Seatle
- Doha
07. Panorama atual
- Principais temas em discussão
- Questões de interesse brasileiro
UNIDADE 2
Regulamentação no Brasil
- Estrutura Institucional do Comércio Exterior
- Exportação
- Importação
- Defesa Comercial
- Lei da Propriedade Industrial
- Regulamentação ao Investimento estrangeiro
Bibliografia:
Amaral Jr., Alberto do. “OMC e o Comércio Internacional” – Ed. Aduaneiras, 2002
Barral, Welber. “ O Brasil e o protecionismo” – Ed. Aduaneiras, 2002
Casella. Paulo Borba, e Mercadante, Araminta de Azevedo. “Guerra Comercial ou Integração
Mundial pelo Comércio” – Ed. Ltr, 1998
Sena Jr.,Roberto Di. “Comércio Internacional & Globalização” – Juruá Editora, 2003
Vieira, Guilherme Bergmann Borges. “ Regulamentação no Comércio Internacional”- Ed.
Aduaneiras, 2002
_____________________________________________________
JOGOS DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS
Conteúdo Programático
Natureza e limites da teoria dos jogos;
Definição de um jogo;
A Modelagem de um jogo;
Representando um jogo simultâneo: a forma normal ou estratégica;
Representando um jogo seqüencial: a forma estendida;
Analisando um jogo simultâneo de informação completa: eliminação iterativa de estratégias
estritamente dominadas e equilíbrio de Nash;
Alguns jogos importantes: A batalha dos sexos; o dilema dos prisioneiros; o jogo do “galinha”;
Estratégias mistas;
Algumas aplicações importantes do conceito de equilíbrio de Nash: o jogo da localização, o
problema dos recursos comuns;
Analisando jogos seqüenciais: Equilíbrio de Nash perfeito em subjogos e indução reversa;
Estratégias de prevenção da entrada de competidores;
Ameaças (e promessas) críveis e não-críveis;
Aprendendo a negociar: jogos de barganha;
Quando o hábito (e o interesse) faz a cooperação: jogos repetidos.
Conheça seu fornecedor (ou cliente): jogos de informação incompleta;
Teoria dos leilões.
Bibliografia.
FIANI, Ronaldo . Teoria dos Jogos: para cursos de administração e economia. 2. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006.
SISTEMA FINANCEIRO INTERNACIONAL
O objetivo deste curso é examinar as principais características da evolução do sistema
monetário internacional e das praças financeiras locais desde o pós-guerra. Os principais
temas são: A institucionalidade de Bretton Woods e os sistema monetário internacional de
pós-guerra; transformações do sistema financeiro a partir dos anos 1970: câmbio flutuante,
desenvolvimento dos mercados futuros de câmbio e juros; os mercados de crédito e de
capitais nos EUA e Europa: inovações financeiras, eurodólares e derivativos; integração
financeira internacional, instituições financeiras e fluxos de capitais; as praças financeiras
globais e internacionais: Londres, Nova York e Tóquio como centros globais e Frankfurt,
Paris, Hong Kong como centros internacionais; a União Econômica e Monetária Européia, o
Euro , o Dólar e a Libra; globalização financeira, ciclo de ativos, contágio e riscos sistêmicos
potenciais.
Conteúdo Programático
1. Estrutura Financeira
Instrumentos financeiros
Mercados financeiros
2. Formas de Financiamento e o Papel da Intermediação Financeira
Classificação das unidades econômicas
Formas de financiamento
Intermediação financeira, poupança e investimento.
O papel da intermediação financeira
Vantagens da intermediação financeira
Informação assimétrica entre os bancos e seus depositantes
Bancos versus mercados de K
3. Operações e Riscos Bancários
O balanço de uma instituição bancária
Operações fora do balanço (off balance sheet)
Riscos da atividade bancária
4. Atividades Internacionais dos Bancos
Aspectos gerais da internacionalização das instituições financeiras
Expansão dos empréstimos internacionais
Bancos como empresas multinacionais
5. Regulação Bancária Internacional
Razões da regulação bancária nacional
A regulação bancária internacional
O debate atual
6. Regime Cambial Brasileiro
Intervenção do Banco Central
Monitoramento do Câmbio
7. Mercado de Câmbio Brasileiro
Estrutura e Subdivisões
Posição de Câmbio
8. Contrato de Câmbio
Tipos e definições
9. Fluxos Internacionais de Mercadorias
Exportação
Importação
Arrendamento
10. Fluxos Internacionais de Rendas e Capitais
Empréstimo
Investimento
Bibliografia
BAER, Mônica. A Internacionalização Financeira no Brasil : Vozes, 1986
CANALS, Jordi. Universal Banking: international comparisons and theoretical perspectives :
Oxford UP, 1997
EDWARDS, Franklin R. The New Finance: regulation and financial stability: The AEI Press, 1996
FREIXAS, Xavier e ROCHET, Jean-Charles. Microeconomics of Banking : The MIT Press, 1997
HERRING, Richard J. e LITAN, Robert E. Financial Regulation in the Global Economy : The
Brookings Institution, 1995
HUERTAS, Thomas F. US Multinational Banking: history and prospects in JONES, G. (ed.) Banks
as Multinationals : Routledge, 1990
MISHKIN, Frederic S. The Economics of Money, Banking and Financial Markets, 3rd ed. :
HarpCollins, 1993
WHITE, William R. International Agreements in the Area of Banking and Finance:
accomplishments and outstanding issues; BIS Working Paper nº38; Basle : Bank of
International Payments,
Johnson, H. (1972) – The monetary approach to B.P. Theory; in Monetarism V. 2;
FINANÇAS CORPORATIVAS NO CONTEXTO GLOBALIZADO
Conteúdo Programático
1 - Introdução
- Estrutura da engenharia financeira
2 - A evolução dos mercados financeiros internacionais
- O Brasil e os mercados financeiros internacionais
- O papel das taxas de juros
- O papel das taxas de câmbio
- O funcionamento e principais centros financeiros
- Operações e mecanismos de controle
- Mercado cambial brasileiro (funcionamento, restrições e controles)
3- Mercado de câmbio no Brasil
- estrutura do mercado, seus agentes e funcionamento
- regime cambial brasileiro
- subdivisões do mercado de câmbio (taxas livres, taxas flutuantes, paralelo, manual, sacado,
primário, interbancário, à vista, a termo)
4 - Teoria das Operações de Câmbio
- Conceitos básicos
- Compensação de moeda
- Arbitragem de moeda
5 – Mercado de câmbio – spot e futuro
6 – Formação de taxa de câmbio
7 – Comércio Internacional e Estratégias de Financiamento
Bibliografia
BODIE,Z. M. Merton, R. Finanças; Bookman – 1999
FONSECA, M. Engenharia Financeira; Cadernos de Estudos nº6 : ECEX/UFRJ, 1993
FORTUNA, Eduardo. Livraria FGV – 1999
GRABLE, J.O. International Financial Markets; NY : Elsevier, 1986
HULL, J. Introdução aos Mercados Futuros e de Opções – Cultura Editores Associados – 1999
NETO, L.A.S. – Opcões – Editora Atlas - 1996
Simon, C.P. Mathematics for Economists; W.W. Norton & Company, Inc. – 1994
ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS DE PAÍSES E EMPRESAS
Conteúdo Programático
1. Estratégia Empresarial
O conceito de firma
O conceito de estratégia
Estratégias corporativas e de negócios
2. Instrumentos do Gerenciamento Estratégico
Objetivos, missão, visão, valores e cultura
Análise dos recursos e capacitações da empresa
Análise mercadológica
Modelo de portfólio de produtos
Modelo AM-PC
Análise SWOT
Análise financeira
Análise da área de produção
Análise dos recursos físicos
Análise dos recursos humanos
Análise do ambiente das empresas
3. Vantagens Competitivas
Tipos de vantagem competitiva
Vantagem de custo
Vantagem da diferenciação
4. Estratégias competitivas
Estratégias de negócios
Evolução da indústria
Inovação
Estratégias corporativas
Diversificação
Integração vertical
Aquisições e fusões
Alianças
5.Estratégias globais
Sistemas nacionais
Globalização x diferenciação
Comércio externo e investimento direto externo
Bibliografia
BESSANT, J. Managing Advanced Manufacturind Technology: the challenge of the fifth wave;
Oxford : NCC Blakwell, 1991
BRIE Globalization and Production (Ber-keley roundtable on the International Economy,
University of California, Berkeley), (s/d), Working Paper 45
DERTROUZOZ, M. et alli Made in America: regaining the productivity:
Harper Perennial, 1990
DAHAB, S.; RAPPEL, E. e TEIXEIRA, F. Estratégia Competitiva e Tecnológica: A articulação-chave
na empresa : NPGA/UFBA, 1990
DAVENPORT, T. Reengenharia de Processos; RJ : Campus, 1993
FERRAZ, J.C. et alli Modernização Industrial à brasileira : IEI/UFRJ. Série Documentos nº7, julho
1992
HAMMER, M. e CHAMPY, J. Reengenharia; R.J. : Campus, 1993
LAZONICK, W. Organizational Integration in the Three Industrial Revolutions in Envolving
Technology and Market Structure, 1991
OECD Background Report Concluding the Technological/Economy Programme (TEP),
1991,(mimeo)
PEREZ, C. A Onda Atual de Mudança Tecnológica: implicações para a reestruturação competitiva
e para a reforma institucional nos países em desenvolvimento. Trabalho preparado para o Deptº
de Planejamento Estratégico do Banco Mundial, abril 1989
PORTER, M. Vantagem Competitiva : Campus; RJ, 1989
Vantagem Competitiva das Nações; RJ : Campus, 1993
REICH, R. The Work of Nations; NY : Vintage Books, 1991
MARKETING INTERNACIONAL
Conteúdo Programático
1. Introdução ao Conceito de Marketing
Procedimentos de construção de objeto em pesquisa de mercado
Marketing internacional e suas peculiaridades (estudo de caso)
2. Noções de Base
Marketing mix
Segmentação
Quatro P
Custos
3. Princípios de Seleção de Mercado
Estudo de caso
Elementos necessários para informação
Fatores de atratividade do mercado
Identidade e cultura da empresa
Custo de oportunidades: administrar o imprevisível
4. Estudo de Mercado
Estudo de caso
Modelos normativos de comportamento de mercados
Marketing um a um e sofisticação de modelos
Segmentação e tipologia
Definição de mercado
Escopo de mercado
5. A Globalização de Mercados
Estudo de caso
Análise estratégica de mercados
A dinâmica de uma economia globalizada
A globalização localizada
Estratégia competitiva
Planejamento global de Marketing
Marketing internacional e as novas configurações geopolíticas do planeta
A construção de sentido nos mercados internacionais
6. Globalização e Competitividade
O Brasil e os novos desafios do comércio internacional
Os grandes blocos e os novos sistemas
Configurações geopolíticas do planeta
Bibliografia
ALBRECHT, Karl Serviços com Qualidade: a vantagem competitiva; SP : Makron Books, 1992
Anuário Geopolítico Mundial, Ensaio, SP, 1994
BERRIGAN, John e FINKBEINER, Carl Marketing de segmentação; SP : Makron Books, 1993
BLACKBURN, R. (org.), Depois da Queda; RJ : Paz e Terra, 1992
CARNIER, L. Roberto Marketing Internacional; RJ : Aduaneiras, 1989
CHRISTENSEN, C. e ROCHA, A. Marketing de Tecnologia; RJ : Atlas/UFRJ, 1989
DAY, George S. Estratégia Voltada para o Mercado, S.P. : Record, 1991
Défis au Sud, Rapport de la Commission Sud; Paris : Econômica, 1990
DUCHÊNE, G.; Tartarin, R. La Grande Transition; Paris : Cujas, 1991
DURAND, M.F. et al. Le Monde: espaces et systèmes; Paris : Fondation Nationale des Sciences
Politiques & Dalloz, 1992
FOSSAERT, R. Le Monde au 21eme Siècle: une théorie des systèmes mondiaux; Paris : Fayard,
1992.
GERENCIA DE OPERAÇÕES E LOGISTICA INTERNACIONAL
Conteúdo Programático
1 – Introdução ao Transporte
1.1 – Definição e evolução; o trinômio do transporte
1.2 – Cargas; consolidação
1.3 – Transporte porta-a-porta; modais de transporte; estruturas de custos; perfis no comércio;
processo decisório de escolha do modal; trade-off transporte x estoque
1.4 – Competição e cooperação entre modais; sistemas integrados de transporte
2 – Comércio Marítimo
2.1 – Características; revoluções tecnológicas; competitividade de custos
2.2 – Mercados: construção naval, compra e venda, fretes e demolição; fluxos financeiros
2.3 – Cargas intercambiáveis; cargas por atividade econômica
2.4 – Função PSD; Função Custo Unitário de Transporte
2.5 – Vantagens e desvantagens do transporte marítimo
2.6 – Classificações do transporte marítimo: quanto à disponibilidade, rotas e quantidade de
embarcações usadas
2.7 – Liner business e bulk business
2.6 – Tipos de navios de carga
2.8 – Portos e terminais; as 4 fases dos portos
3 – Mercadorias e Cargas de Petróleo, Derivados e Gases
3.1 – Tipos de petróleo; mercadorias na destilação atmosférica; hidrocarbonetos naturais e
destilados primários
3.2 – Petróleos brutos e condensados; derivados escuros; derivados claros; MTBE
3.3 – Produtos persistentes e não-persistentes
3.4 – GLP, GNL e GNC
3.5 – Produtos especiais e bases lubrificantes
3.6 – Quantificação das Cargas Líquidas
4 – Navios-tanque: Tipos e Características
4.1 – Principais dimensões, pesos e volumes
4.2 – Definições legais e de segurança
4.3 – Evolução da prevenção à poluição do mar por óleos; IMO phase-out
4.4 – Tipos de navios: petroleiros para petróleo bruto, derivados escuros e derivados claros;
gaseiros (GNL e LNRGV, GLP, GNC); químicos
4.5 – Petroleiros especiais: V-max; P-max; C-max; shuttle tankers
5 – Contratos de Afretamento de Navios-tanque
5.1 – Afretamento; partes contratuais; modalidades
5.2 – Afretamento por viagem e alocação de custos; viagens consecutivas; COA
5.3 – Afretamento por período e alocação de custos
5.4 – Afretamento a casco nu; identificação de Gestão Náutica e Gestão Comercial por
comparação de alocação de custos em TC e BBC
5.5 – Contratos de Afretamento: ASBATANKVOY; SHELLTIME 4; BARECON 2001
6 – Contratação do Frete Marítimo de Petróleo e Derivados
6.1 – Decisão de afretamento: necessidade x capacidade; responsabilidade
6.2 – Índices de oferta e de demanda: tradicionais (position lists, market reports) e inovações
tecnológicas (AXS, Baltic Exchange)
6.3 – Mercados-padrão; notações geográficas
6.4 – WORLDSCALE
6.5 – Cálculos de frete (Voyage calculation)
6.6 – Equivalente Time Charter (TCE)
7 – Sobrestadia de Navios-tanque
7.1 – Port charter party x berth charter party
7.2 – Definições e conceitos (laydays, estadia, NOR, navio chegado)
7.3 – Contagem do tempo; chegada antecipada
7.4 – Documentação de carga e de cobrança
7.5 – Cláusula de bombeio
8 – Gestão Estratégica de Sobrestadia
8.1 – Diagnóstico processual da situação
8.2 – Análise do diagnóstico
8.3 – Estratégia
8.4 – Monitoramento
9 – Quadro Normativo Brasileiro para Afretamento de Navios Petroleiros
9.1 – Lei do Petróleo
9.2 – ANP
9.3 – DPC
9.4 – ANTAQ
9.5 – SRF
Referências bibliográficas principais:
- SARACENI, Pedro Paulo – Transporte Marítimo de Petróleo e Derivados – 1ª edição – Rio de
Janeiro: Interciência, 2006
- SCHOENBAUM, Thomas J. – Admiralty and Maritime Law – 3rd edition – St. Paul: West Group,
2001 (re-printed 2002)
- STOPFORD, Martin – Maritime Economics – 2nd edition – New York: Routledge, 1997 (reprinted 2006)
- WILSON, John – Carriage of Goods by Sea – 2nd edition – London: Pitman Publishing, 1993
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Conteúdo Programático
UNIDADE I – Conceitos Jurídicos Estruturais da Atividade
1. O comércio exterior brasileiro: sua estrutura e o Direito
Comércio exterior brasileiro e o Direito
Comércio exterior e comércio internacional
Os órgãos estatais gestores do comércio exterior
Uma visão integrada do comércio exterior brasileiro: suas etapas e o Siscomex
2. Especificidades conceituais do comércio exterior
International commercial terms - Incoterms
Comércio e prestação de serviços
Mercadoria e produto
O âmbito de abrangência do comércio exterior brasileiro
Importação e exportação na legislação tributária
Exportação ficta e seu conceito
Reexportação
Reimportação
Bem nacional e bem estrangeiro
UNIDADE II - Tributos no comércio exterior brasileiro
1. A especificidade da tributação no comércio exterior e extrafiscalidade
Tributos sobre a entrada e saída de bens do território nacional
A fenomenologia da incidência tributária na importação e na exportação
O Lançamento e os despachos aduaneiros de importação e exportação
A Revisão do lançamento e revisão aduaneira: a alteração do lançamento após o desembaraço
aduaneiro
Auto de infração
2. A Classificação fiscal de mercadorias e alíquota dos impostos
3. Valoração aduaneira
4. Os tributos sobre a entrada de bens no país
Imposto de importação
Imposto de exportação
Imposto sobre produtos industrializados (IPI) vinculados à importação
ICMS vinculado à importação
A contribuição para o PIS/PASEP e a Cofins na importação
A CIDE - Combustíveis
Taxa de utilização do Siscomex
5. Os Regimes aduaneiros suspensivos da exigibilidade dos tributos: os regimes aduaneiros
especiais
Admissão temporária
REPETRO - Regime Aduaneiro Especial de Exportação e de Importação de Bens Destinados às
Atividades de Pesquisa e de Lavra das Jazidas de Petróleo e de Gás Natural
Trânsito Aduaneiro
Exportação temporária
Drawback
Zona Franca de Manaus
UNIDADE IV - Aspectos do contencioso aduaneiro brasileiro
1. O contribuinte frente à exigência fiscal descabida
Os limites da exigência fiscal no contencioso aduaneiro
A adequada opção pela via de resistência: administrativa ou judicial.
2. O Processo Administrativo Tributário Contencioso
O julgamento em primeira instância
O julgamento em segunda instância e instância especial
O Conselho de Contribuintes e seu papel democrático
3. O contencioso aduaneiro e o planejamento tributário
Bibliografia
ARRUDA, Luiz Henrique Barros de. Processo Administrativo Fiscal. São Paulo: Resenha
Tributária.1.993
BULGARELLI, Waldirio. Direito Comercial. 13a . São Paulo: Atlas, 1.998.
CAMPOS, Antônio. Comércio Internacional e Importação. São Paulo: Aduaneiras: 1990.
CARRAZZA, Roque Antônio. Curso de Direito Constitucional Tributário. 14a ed. São Paulo:
Malheiros, 2.000.
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 10a ed. São Paulo: Saraiva: 1.998.
COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial. 7a ed. São Paulo: Saraiva, 1.996.
COELHO, Sacha Calmon Navarro. Manual de Direito Tributário. Rio de Janeiro: Forense, 2.000.
CARLUCI, José Lence Carluci. Uma Introdução ao Sistema Aduaneiro. São Paulo: Aduaneiras,
1996.
DOLINGER, Jacob. Direito Internacional Privado. 5a . Rio de Janeiro: Renovar, 1.997.
GARCIA, Luiz Martins. Exportar: Rotinas e Procedimentos, Incentivos e Formação de Preços. 5 a
ed. São Paulo: Aduaneiras, 1.996.
INCOTERMS 2.000. São Paulo: Aduaneiras, 2.000.
LABATUT, Ênio Neves. Teoria e Prática de Comércio Exterior. 3a São Paulo: Aduaneiras, 1989.
LACOMBE, Américo L. Masset. Princípios Constitucionais Tributários. 2a ed. São Paulo: Malheiros,
1999.
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS E DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS
O objetivo desta disciplina é capacitar os profissionais a gerir talentos humanos, desenvolvendo
habilidades inter-pessoais, com o objetivo de liderar, motivar e se comunicar mais
adequadamente com pessoas e com os diversos grupos dos quais faz parte. Visa aumentar a
produtividade, a satisfação no trabalho e na vida pessoal, dando maior rendimento e efetividade
a organização na qual atua.
Conteúdo Programático
-O novo profissional – Os desafios do milênio
-As organizações e os vários grupos sociais
-Instrumentos e competências gerenciais
-Os problemas das comunicações interpessoais
-O comportamento humano na empresa
-A visão do mundo – as proposições existentes
-Os grandes problemas das empresas atuais
-A imagem de qualidade das atividades-mudanças de paradigmas
Negociação interdepartamental
Bibliografia
Apostila própria.
REGIONALISMO E INTEGRAÇÃO ECONÔMICA
Esta disciplina tratará dos seguintes temas:
Teoria da integração econômica: criação e desvio de comércio; economias de escala e impactos
dinâmicos do processo de integração; geografia e comércio: os modelos gravitacionais;
integração econômica e países em desenvolvimento: a Cepal e as propostas de integração na
América Latina; o debate regionalismo versus multilateralismo.
A União Européia como modelo de integração profunda: o Tratado de Roma e os
primórdios da integração européia; institucionalidade comunitária e o princípio da
subsidariedade; a formação da união aduaneira na Europa; a Política Agrícola Comum; as
Políticas Regionais; a consolidação do Mercado Comum; coordenação de políticas
macroeconômicas e a criação da moeda única.
O Acordo Norteamericano de Livre Comércio (Nafa): Canadá, EUA e México como
parceiros naturais; o Nafta como área de livre comércio ampliada pela negociação de acordos
sobre investimento, serviços, propriedade intelectual, etc.; as regras de origem; os acordos de
facilitação de negócios; meio ambiente e questões trabalhistas: o Nafta e as disciplinas “OMC
plus”.
O Mercosul: os acordos bilaterais Argentina-Brasil e os primórdios do processo de
integração; o Tratado de Assunção, a metodologia da integração e o cronograma de redução
automática das tarfias; a TEC e o estabelecimento da união aduaneira imperfeita; os obstáculos
remanescentes aos fluxos de comércio; a integração condicionada pela ausência de convergência
macroeconômica na região; a crise do Mercosul e as propostas de relançamento.
O Brasil e os novos acordos comercias: riscos e oportunidades nas negociações da ALCA
e do acordo Mercosul-União Européia.
Bibliografia sugerida:
ANDIC, S. & TEITEL, S., editores (1977): Integración Económica. Fondo de Cultura Económica.
Cidade do México.
BHAGWATI, Jagdish (1993): Regionalism and Multilateralism: an overview in New Dimensions
in Regional Integration. Centre for Economic Policy Research. Editado por de Melo &
Panagariya. Cambridge University Press.
BOUZAS, R. & ROS, J., editores (1994) Economic Integration in Western Hemisphere. University
of Notre Dame Press. Notre Dame, Indiana.
BRADFORD Jr., Colin I. (1992): A Questão da Regionalização e suas implicações para os países
industrializados in A Nova Ordem Internacional e a Terceira Revolução Industrial (Fórum
Nacional). José Olympio Editora. Rio de Janeiro.
BRANDÃO, A. & PEREIRA, L., editores (1996): Mercosul: perspectivas da integração. Fundanção
Getúlio Vargas editora.
CAVALCANTI, M. (1997): Integração Econômica e Localização sob Concorrência Imperfeita. Tese
de Mestrado do IE/UFRJ editada pelo BNDES. Rio de Janeiro.
DE MELO, Jaime, editor (1993): New Dimensions in Regional Integration. Centre for Economic
Policy Research. Cambridge University Press.
DOBEL, R. & NEUFELD, M., editores (1993) Beyond Nafta and the Western Hemisphere
Interface. Oolichan Books. Lantzville, Canadá
FISHLOW, Albert (1992): Regionalização: nova direção da economia mundial in A Nova Ordem
Internacional e a Terceira Revolução Industrial (Fórum Nacional). José Olympio Editora.
Rio de Janeiro.
FRANKEL, J., editor (1998) The Regionalization of the World Economy. The University of Chicago
Press. Chicago.
INTAL-BID (1969): Hacia una Tarifa Externa Común en América Latina. Buenos Aires.
LIIPSEY, R. & MELLER, P., editores (1996): Nafta y Mercosul: un dialogo candienselatinoamericano. Dolmen Ediciones S.A. Santiago, Chile.
MACHADO, João B. M. (1999): Intercâmbio Comercial e Política Industrial em Espaços
Econômicos Integrados: o caso do Mercosul. Tese de Doutorado. Instituto de Economia da
UFRJ. Rio de Janeiro..
OSTRY, Silvia (1992): A Nova Ordem Mundial e a Tendência à Regionalização in A Nova Ordem
Internacional e a Terceira Revolução Industrial (Fórum Nacional). José Olympio Editora.
Rio de Janeiro.
PELKMANS, Jacques (1997): European Integration: methods and economic analysis.
Netherlands Open University. Nova York.
RUGMAN, A., editor (1994): Foreign Investiment and Nafta. University of south Carolina Press.
THORTHENSEN, Vera (1992): Tudo sobre Comunidade Européia. Editora Brasiliense. São Paulo.
capítulos 1 a 4.
CENÁRIOS E PERSPECTIVAS DO SISTEMA MUNDIAL
Um conjunto de mudanças no último quartel do século XX alterou o desenho geopolítico e
geoeconômico do mundo e redefiniram as formas de competição e conflitos, mas não foram
suficientes para alterar as hierarquias e desigualdades existentes entre os países. Em particular
na década de 1990, foi ficando cada vez mais visível que novos atores como China, Índia, Rússia,
por exemplo, e velhos como os Estados Unidos, Japão e países da Europa estavam
desempenhando novos papeis dentro das estruturas mundiais de poder e de acumulação de
capital.
Graças, sobretudo, à forma de funcionamento do novo sistema monetário mundial, inteiramente
submetido à política monetária norte-americana esses países formaram estratégias
diferenciadas, nascendo, no fim do século XX, uma nova forma de organização e dominação que
se debruça sobre quase todo o mundo e seus principais suportes sob hegemonia das grandes
corporações. Essa discussão norteia a disciplina Cenários e perspectivas do sistema mundial
Bibliografia básica
ARRIGHI, G. & SILVER, B. (1999), CHAOS AND GOVERNANCE IN THE WORLD
SUYSTEM, University of Minnesota Press, Minnesota
BRACKEN, P. AND LEVIN, N. (1994), The U.S. Military Role In A Changing Asia, Rand
Corporation
BRACKEN, P> ( 1999), Fire In The East, Perennial, New York
BUDY, W. ( 1998), The Making Of Foreign Policy In The Nixon PresidencY, Hill and Wang,
New York
BUSCH, G, AND SCOWCROFT, B. (1998), A World Transformed, Vintage Books, New York
CLAVAL, P. ( 1996), Géopolitique Et Géoestratégie, Nathan Université, Paris
COX, R. AND SINCLAIR, T. (1996), Approaches To World Order, Cambridge University
Press, Cambridge
FIORI, J.L (1999), Estados E Moedas No Desenvolvimento Das Nações, Editora Vozes de
Petrópolis
GOWAN, P. (1999), THE Global Game, Washington’s Faustian Bid For World Dominance,
Verso, London
GREIDER, W. (1987) Secrets Of The Temple. How The Federal Reserve Runs The Country,
Simon & Schuster, New York
GREIDER, W. (1998), Fortess America, PublicAffairs,New York
GREIDER, W. 1997), One World Ready Or Not, Simon & Schuster, New York
HEADRICK, D.R. (1981), The Tools Of Empire, Oxford University Press,New York
HOBSBAWM, E. ( 1994), Age Of Extremes, Michael Joseph,London
HUNTIGTON, S. ( 1997), O Choque Das Civilizações E A Recomposição Da Ordem
Mundial, Editora Objetiva, Rio de Janeiro
JENNINGS, F.. (2001), The Creation Of America. Through Revolution To Empire,
Cambridge University Press, Cambridge
KENNEDY, P. (1989) Ascenção E Queda Das Grandes Potências, Campus, Rio de Janeiro
KEOHANE, R.; NYE, J. AND HOFFMANN, S. ( ED) (1997),
University Press, Cambridge
After Cold War, Harvard
KISSINGER, H. ( 1994) Diplomacy, Simon & Schuster, New York
NEGRI, A E HARDT. M. ( 2000), Empire, Harvard University Press, Cambridge
GONÇALVES, REINALDO (2005) Economia Política Internacional, Ed. Campus, RJ.
WALLERSTEIN, I. (1999), As We Know It Of The World The End, University of Minnesota
Press, Mineneapolis
METODOLOGIA DE PESQUISA E PRATICA DO ENSINO SUPERIOR
Natureza e objetivo do trabalho científico
A pesquisa como processo em permanente construção
Metodologia, quadro teórico e construção de hipóteses
A elaboração do projeto de pesquisa
A coleta de dados e a preparação da bibliografia
Técnicas de apresentação do trabalho científico
Obs.Estão previstos trabalhos em sala de aula para o desenvolvimento das competências
apreendidas de modo a torná-las efetivamente um ativo durável para os alunos, institutos e
empresas envolvidos com a ECEX. Docentes aplicam conceitos, através de abordagem
motivacional, sobre o tema comércio exterior enfatizando o nexo existente entre a academia,
desenvolvimento pessoal e a aplicação prático-profissional.
Bibliografia básica:
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. Tradução: Gilson César Cardoso de Souza. 17ª ed. São
Paulo: Perspectiva, 2002.
BEAUD, Michel. Arte da tese. Tradução: Glória de Carvalho Lins. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
1996.
FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2001.
FREITAS, Maria Ester de. Viva a tese! Um guia de sobrevivência. Rio de Janeiro: Editora FGV,
2001.
HELD, David/McGREW, Anthony. Prós e contras da globalização. Tradução: Vera Ribeiro. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001.
HENRY, John. A Revolução Científica e as origens da ciência moderna. Tradução: Maria Luiza X. de
A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998.
MEIO AMBIENTE E RESPONSABILIDADE SOCIAL
Globalização da Economia e da Ecologia.
Comércio e Meio Ambiente.
O comportamento Ambiental da Empresa.
Eco-estratégia das empresas brasileiras.
Determinantes de Responsabilidade Ambiental.
Regulação e Responsabilidade Ambiental.
Programas de \gestão Ambiental.
Instrumentos de Política Ambiental.
Políticas públicas e estratégias de conservação.
GEOPOLÍTICA DA ENERGIA
O desenvolvimento da economia e da sociedade mundiais do século XX reconheceu no petróleo a
sua principal energia. Profundas alterações no cenário mundial, energético e geo-econômico, póschoques do petróleo desencadearam a ação de fatores que já reduziram a participação do petróleo
na matriz energética mundial.
Instabilidade e incerteza dos mercados redefinem os horizontes e as agendas estratégicas dos
agentes relevantes da cena petrolífera mundial e, mercê do progresso tecnológico, abrem a
perspectiva de reestruturar a organização econômica do conjunto das atividades de energia.
Programa
•Fundamentos Econômicos da Organização Industrial do Petróleo
•Estrutura industrial integrada Intensidade de capital e fator risco
•Estrutura dos custos de produção Economias de escala, interdependências e rigidez
•Natureza crítica do fator tempo: curto e longo prazo
•Tendências Recentes do Mercado Petrolífero Mundial
•Nascimento e desenvolvimento da indústria: paradigma de inovaçõeschave da moderna
organização econômica empresarial
•Impactos dos choques da década dos setenta
•Cenário de estagnação nos petro-mercados convencionais
•Estratégias em mudança: nova geopolítica e geoeconomia
•Acesso às reservas e limitações da inovação tecnológica no upstream
•Tendências Recentes nas Estratégias das Firmas Petrolíferas
•Estratégias de financeirização: gestão de ativos e F&A
•Novas estratégias de integração: cooperação, alianças estratégicas e diversificação correlata
Cooperação e competição em petro-mercados cadentes e emergentes: abertura e reforma dos
mercados petrolíferos nacionais
•Complexidade das estratégias empresariais: assimetrias, estruturas de governança, regimes
tributários e regulação ambiental
•Novas tendências no planejamento estratégico empresarial: inovação tecnológica, organizacional,
financeira e responsabilidade social
•Nova Organização industrial e Regulatória da Indústria Brasileira do Petróleo
•Principais dispositivos da Lei 9478 Temas econômicos relevantes pós-abertura da indústria de
hidrocarbonetos Construir nova estrutura de mercado: mitos e realidades
GESTÃO DE CONTRATOS INTERNACIONAIS
Programa
- Principais temas em discussão - Questões de interesse brasileiro
-Regulamentação no Brasil - Estrutura Institucional do Comércio Exterior
- Exportação
- Importação
- Defesa Comercial
- Lei da Propriedade Industrial
- Regulamentação ao Investimento estrangeiro
CAPACITAÇÃO INTRACULTURAL
Programa
Importância dos mercados
Estrutuuras culturais
Feminimo e masculino no contexto das
estratégias
Criação das Vantagens absolutas e
comparativas
Estrutuuras dos costumes e arcabouço jurídico
2. Novas Teorias
America latina
O Oriente
Vantagens Competitivas
Noções básicas de comércio internacional
Comércio livre versus administrado
O comércio exterior e a política industrial
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Síntese Denominação: MBE/PÓS-GRADUAÇÃO/ESPECIALIZAÇÃO