UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO PÓS-GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO (latu sensu) CLINICA MÉDICA E CIRURGIA EM PEQUENOS ANIMAIS REVISÃO DE LITERATURA SOBRE DIROFILARIOSE (Dirofilária immitis) EM CÃES (Canis familiaris). Andréa Foganholi Rio de Janeiro, janeiro. 2008 ANDRÉA FOGANHOLI Aluna do Curso de Pós-Graduação da UCB REVISÃO DE LITERATURA SOBRE DIROFILARIOSE (Dirofilária immitis) EM CÃES (Canis familiaris). Trabalho monográfico de conclusão do curso de Pós-Graduação (TCC), apresentado à UCB como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciado em Pequenos Animais, sob a orientação do Prof. Doutor Paulo Oldemar Scherer. Rio de Janeiro,janeiro. 2008 ii REVISÃO DE LITERATURA SOBRE DIROFILARIOSE (Dirofilária immitis) EM CÃES (Canis familiaris). Elaborado por Andréa Foganholi Aluna do curso de Pós-Graduação da UCB Foi analisado e aprovado com grau:...................... Rio de Janeiro, ______de Janeiro de 2008. __________________________ Membro __________________________ Membro __________________________ Professor Orientador Presidente Rio de Janeiro, janeiro. 2008 iii Dedico este trabalho principalmente a minha mãe, meu pai já in memorium e ao meu orientador, pelo apoio recebido. iv Agradecimentos À minha família que me incentivou a fazer este estudo; Ao meu orientador, Prof. Doutor Paulo Oldemar Scherer que forneceu orientações seguras, Guiando meu caminho; Aos meus professores e colegas pela caminha solidária. v Folguem e alegram-se todos aqueles que te buscam. Salmo 70.4 vi SUMÁRIO Resumo Página Abstract Parte 1. Introdução ............................................ 01 2. Revisão de Literatura ............................ 03 2.1. Características.................................. 03 2.2. Ciclo Biológico................................ 03 2.3. Incidência ....................................... 04 2.4. Potencial zoonótico ......................... 06 2.5. Sintomas ........................................... 07 2.6. Diagnóstico ....................................... 09 2.7. Tratamento ........................................ 13 2.8. Profilaxia ...........................................16 3. Conclusões ............................................... 20 Referências bibliográficas .......................... 21 vii RESUMO A dirofilariose é uma doença de importante caráter zoonótico emergencial. A infecção possui distribuição mundial tendo sido relatada em uma ampla variedade de animais. Sua distribuição é influenciada pela população de animais que completam o ciclo de vida e tem microfilaremia, e por um mosquito vetor que completara os estágios larvais prematuro. A gravidade da patologia cardiopulmonar nos cães é determinada pela quantidade de vermes adultos, resposta imunológica, duração da infecção e nível de atividade no hospedeiro. O diagnóstico clínico não é possível uma vez que os sinais podem ou não estar presentes, sendo necessária a pesquisa de microfilárias na circulação ou pesquisa de antígenos das formas adultas. Protocolos de prevenção e tratamento estão sendo sistematicamente empregados ocasionando uma diminuição da incidência e um prognóstico melhor para os animais acometidos. Palavras Chaves - Cães - Dirofilariose – D. immitis Viii ABSTRACT Dirofilariasis is a disease of important emergent zoonotic character. The infection has as world-wide distribution, being described in a wide variety of animals. Ït’s distribution is influenced by the number of animals that complete the cicle and have microfilaremia and, by a non-vertebrate vector that complete the larval stages. The intensity of cardiopulmonary pathology in dogs is determined by the quantity of adult parasites, immunological, response, duration of infection and activities level of the host. Clinical diagnosis is not possible, since the signs might not be present. Blood sample tests looking for the presence of microfilaries in the bloodstrain or antigens of adult forms. Prevention protocols and treatments are being heavily applied, causing a decrease of incidence, and a better prognostic for affect the animals. Key words - Dogs - Dirofilariasis – D. immitis Ix 1. INTRODUÇÃO A Dirofilariose é Causada pelo Filarideo Dirofilária immitis, considerado um dos parasitos cardíacos de maior importância pelo caráter zoonótico emergencial (LIMA e AHID, 2002). Em seres humanos o parasita foi descrito principalmente nos pulmões, mas também foi observado no sistema cardiovascular, tecido subcutâneo, globo ocular, cavidade abdominal e bexiga, sendo considerada uma zoonose desde 1979. A infecção por Dirofilária immitis possui distribuição mundial, tendo sido relatada sua ocorrência em uma ampla variedade de animais (cão, gato, furão, raposa, lobo, leãomarinho, eqüino) (ETTINGER apud, 2004), lontra (VOLGELSANG, 159), tigre, jaguar, leopardo (OTTO, 1974), foca (MEDWAY & WIELAND, 1975), castor (FOIL & ORIHEL, 1975), panda vermelho (HARWELL & CRAIG, 1981), macaco Rhesus (BASKIN & EBERHARD, 1982), coelho (NARAMA, et al, 1982), ratos almiscarados e seres humanos (THOMAS, 1997). A distribuição é influenciada pela população de animais que completam o ciclo de vida têm microfilaremia, e por um mosquito vetor que completará os estágios larvais prematuros. Padrões diferentes de alimentação de mosquito influenciam as áreas e as espécies de animais infectados (SLOCOMBE, 1989). As larvas do segundo estágio podem ser encontradas no abdômen e nos tubos de malpighi dos mosquitos, e as larvas de terceiro estágio podem ser encontradas no abdômen, tubos de malpighi, tórax e probóscidas dos mosquitos com níveis diferentes da infecção. Nenhuma larva foi detectada na solução nos tubos capilares em todas experiências (TIAWSIRISUP, 2004). A gravidade da patologia cardiopulmonar nos cães é determinada pelo número de parasitas adultos, resposta imune, duração de infecção e nível de atividade do hospedeiro. D. immitis abriga uma bactéria intracelular do gênero Wolbachia. Estudos executados recentemente indicam que estas bactérias podem exercer um papel importante na patogênese e na resposta imune à infecção filarial (BANDI, et al, 2001). No cão, a doença causa freqüentemente distúrbio circulatório provocando insuficiência cardíaca congestiva direta, arterite vilosa, trombose, endocardite nas válvulas cardíacas, endarterite pulmonar proliferativa, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, glomerulonefrite, síndrome da veia cava podendo levar o animal à morte (CASTRO, 1994; URQUHART, et al, 1996). O diagnóstico clínico não é conclusivo uma vez que os sinais podem ou não estar evidentes sendo necessária, portanto, a detecção do parasita para conclusão do diagnóstico. A pesquisa de microfilárias na circulação foi o método mais utilizado durante muitos anos e a pesquisa de os antígenos do parasita adulto é a técnica mais freqüentemente utilizada na atualidade. Este trabalho tem por objetivo reunir dados das duas últimas décadas sobre a dirofilariose, auxiliando o Médico Veterinário na profilaxia, detecção, diagnóstico e os protocolos terapêuticos da doença em questão. 2. REVISÃO DA LITERATURA 2.1. CARACTERÍSTICAS A Dirofilária immitis pertence à classe Nematoda, à família Dipetalonematideae, subfamília Dirofilariinae, gênero Dirofilária. Este verme possui papilas encefálicas indistintas. O esôfago não tem delimitação nítida. O macho tem asa caudal suportada por papilas pedunculadas pré e pós-cloacais. Os espículos são diferentes em tamanho e estrutura, não possuem gubernáculo e sua cauda é espiralada. A fêmea possui a extremidade anterior arredondada, vulva ligeiramente abaixo da região posterior do esôfago, e é vivípara (FREITAS, 1977). A microfilária é desprovida de bainha e é encontrada no sangue. Os adultos parasitam o coração e o tecido conjuntivo de primatas, carnívoros, roedores, marsupiais (FREITAS, 1977), eqüinos, leões-marinhos, furão (ETTINGER, 2004). Os vermes adultos são longos e cilindros de coloração esbranquiçada (CASTRO, 1994), podendo a fêmea variar de 25 a 31 cm e o macho de 12 a 20 cm (FREITAS, 1977). 2.2. CICLO BIÓLOGICO Os vermes adultos são vivíparos, lançando as larvas em primeiro estágio (microfilárias) na circulação sanguínea. Quando o culicídeo susceptível realiza o repasto sanguíneo, ingere microfilárias e no interior dos Túbulos de Malpighi realizam duas mudas, passando a L2 e chegam à sua forma infectante L3. Essas penetram ativamente no hospedeiro através da solução de continuidade deixada pela picada do mosquito (AHID, 1999). O Máximo de 10 a 12 larvas L3 pode ser transmitido por um único mosquito. As larvas L3 sofrem mudas e migram para as artérias pulmonares alcançando o estágio de larvas L5, cerca de 100 dias após a infecção. Essas pequenas larvas L5 são distribuídas principalmente para as artérias pulmonares caudais distais, e nos próximos dois a três meses elas se desenvolvem em adultos sexualmente maduros e migram de volta para o ventrículo direito. Se ambos os sexos estiverem presentes, as microfilárias são produzidas de seis a sete meses após exposição às larvas L3 (MCCAL, J. W. 1998). 2.3 - INCIDÊNCIA Há ao redor do mundo vários estudos referentes à ocorrência de cães infectados por D. immitis em maior ou menor proporção. Na Europa há registro na Espanha (7,9%), na França (0,74%), na Grécia (10%), na Itália (24%) e em Portugal (14,08%) (GUERRERO, et al, 1992; PAPAZAHARIADOU, et al 1994). MONTOYA, et al, (1998) registrou 58,89% nas ilhas Canárias. Na Itália, na província de Pádua, CAPELLI, et al, (1996) registraram prevalência de 67%. Na Ásia, registros quanto à prevalência de cães infectados com D. immitis foram obtidos nas cidades japonesas de Miki (61.6%) e Okayama (53,8%) (KONISHI, 1989; HATSUSHIKA, et al 1992), em Taiwan (55%) (WANG, 1997) e na Coréia do Sul (28,3%) em pesquisas realizadas somente em cães da raça Pastor Alemão (LEE, et al). Na Oceania, COPLAND, et al, (1992) ao examinarem 1658 amostras sanguíneas de cães do sul da Austrália detectaram a presença D. immitis em apenas 1,1%. Na América do Norte, KLOTINS, et al, (2000) registraram prevalência de 0,16%no Canadá sendo o maior número de animais infectados provenientes de Ontário (0,19%), Minitoba (0,18%), Quebec (0,09%) e Okanagan Valley (0,04%). Nos Estados Unidos da América há registros na Carolina do Norte (28,6%). Na Virginia (13,6%), no nordeste do Colorado (0,3%), em Washington (0,5%) e no Tenesse (6,16%) (FALL & PLATT, 1982; MACY, et al, 1991; FOREYT &LAGERQUIST, 1991; PATTON & FAULKNER, 1992). No México a prevalência observada por GUERRERO, et al, (1992) foi de 7,5% e, na cidade de Mérida, enquanto VIVAS, (1994) detectou prevalência de 6,54%. Na América Central, em Curação, nas Ilhas Holandesas, HESSELINK, (1988) registrou prevalência de 10% enquanto SANCHO, et al, (1989) na Costa Rica, detectaram 2,3%. Na América do Sul a infecção por D. immitis vem sendo diagnosticada em todos os países onde foi pesquisada, à exceção do Chile (ACAINO, et al, 1984). GUERREO, et al, (1992) registraram prevalência de 8,4% na Colômbia. Também foi detectada prevalência em aproximadamente 5% da população canina de Buenos Aires (ROSA, et al, 2002). Em um estudo recente em Lima, Peru, 4,35% das amostras de sangue de 140 cães aleatoriamente selecionados por ELISA demonstrou a presença de antígeno para D. immitis (GONZALES, 2002). No Brasil, a prevalência nacional parece ter declinado de 7,9% em 1988 (GUERRERO, et al, 1989) a 2% em 2001(LABARTHE, et al, 2003). Durante os anos destes exames nacionais, muitas investigações foram conduzidas regionalmente, com cães infectados em todo o país. Na região centro oeste, até 5,8% dos cães possuíam microfilaremia (FERNANDES, et al, 1999; LABARTHE, et al, 2003) e na região norte, 10,7% dos cães apresentaram positivos (SOUZA, et al, 1997). A prevalência foi relatada à escala de 1,4 a 10,3% na região do nordeste (AHID, et al, 1999; ALVES, et al, 1999; BRITO, et al, 2001; LABARTHE, et al, 2003), de 1,1 a 2% na região do sul (GUERRERO, et al, 1989; GUERRERO, et al, 1992; LABARTHE, et al, 2003), e de 2,2 a 52,5% no sudeste (GUERRERO, et al, 1989; GUERRERO, et al, 1992; SOUZA & LARSSON, 2001; LABARTHE, et al,1997; LABARTHE, et al, 2003). 2.4. POTENCIAL ZOONÓTICO A dirofilariose zoonótica é causada pela Dirofilária Immitis e de Dirofilária repenns. A doença é geralmente importada daquelas áreas que são endêmicas para a dirofilariose canina, causada pela D. immitis. Nos seres humanos pode causar nódulos no pulmão que são confundidos freqüentemente com neoplasia pulmonar. Os estudos epidemiológicos atuais indicam que a prevalência da infecção em humanos está aumentando. Isto é provavelmente devido a diversos fatores incluindo consciência médica aumentando e pressão parasitológica maior, causadas pelo aumento nos reservatórios animais e na densidade do vetor. O diagnóstico definitivo, particularmente d nódulos do pulmão, pode ser um desafio devido à falta de procedimentos específicos, não invasivos. A prevenção da infecção no cão e o desenvolvimento do diagnóstico sorológico são ambos instrumentos importantes no controle da dirofilariose em humanos (GENCHI, 2005). Estudos epidemiológicos atuais indicam que a dirofilariose humana está aumentando na prevalência e diversos têm descrito recentemente como uma doença emergente em diferentes áreas do mundo. Bronshtein, et al, (2003) relatou recentemente 11 casos diagnosticados em menos de dois anos de dirofilariose subcutânea na área de Moscou, com forte prevalência para a genitália masculina. Alguns países como Formosa estão relatando atualmente seus primeiros casos (TSUNG & LIU, 2003). Aumentaram a consciência médica contribuindo induvidavelmente aos relatos encontrados recentemente. De 1965, o ano em que o primeiro exemplo de dirofilariose pulmonar foi relatado, até 1989, 165 casos foram publicados, a maioria deles em três áreas definidas (Estados Unidos, Japão e Austrália) (VÉLEZ, et al, 2001). Entretanto, nos seguintes 13 anos (1990-2003), 780 casos da dirofilariose subcutânea foram relatados em 30 países Europeus, Asiáticos e Africanos (PAMPIGLIONE & DE RIVASI, 2000; PAMPIGLIONE, et al, 2001; CORDONNIER, et al, 2002). 2.5. SINTOMAS Mais de 70% dos animais infectados por D. immitis, não apresenta sintomatologia clínica evidente (LANGENEGGER, 1981), o que o torna muito importante o diagnóstico da parasitose antes das manifestações clínicas. Dependendo da gravidade das lesões e da evolução da enfermidade, os sinais clínicos da dirofilariose canina podem variar muito. Vão desde um quadro assintomático, passando por manifestações clínicas discretas que envolvem tose crônica, perda de peso, mucosas pálidas e anemia, podendo chegar até à caquexia, ascite, dispnéia e intolerância total ao exercício e morte, em decorrência de insuficiência cardíaca congestiva direita (ATWELL, 1988). Além do coração, pulmões e vasos pulmonares, rins e fígado poderem ser afetados pela parasitose (OSBORNE, et al, 1998). A ênfase sobre as alterações físicas provocadas no endotélio e ns íntimas das artérias pulmonares principais tem demonstrado proliferação das vilosidades da mio-íntima, com edema de células endoteliais, junções intercelulares ampliadas e permeabilidade aumentada. Em conseqüência do desprendimento endotelial, plaquetas e leucócitos são ativados, resultando em trombose. Com a lesão da célula endotelial e/ou outros tróficos, há estímulos de proliferação de músculo liso e espessamento da média. Essa proliferação de vilosidades é mais nos lobos caudais, e as artérias perdem a resistência se tornando amolecidas ou mutiladas. Os vasos proximais dilatam-se e podem desenvolver aneurismas, resultando em aparência tortuosa. Essa lesão bloqueia o fluxo e o leito vascular, e se desenvolve hipertensão pulmonar, com conseqüente distensão ventricular e cor pulmonare (KNIGHT, 1995). Os casos mais avançados podem apresentar debilidade, hemoglobinúria e outros sinais de insuficiência cardíaca direta crônica (BAKER, et al 1989). A ascite associada às dirofilárias pode ser uma conseqüência da insuficiência cardíaca do lado direito, por cor pulmonare, síndrome pós-cava crônica ou síndrome póscava aguda (HOSAKI, et al 1978). Os rins, em decorrência da redução da circulação, diminuem a filtração glomerular (OSBORNE, et al, 1998). Alterações significativas da sua microvascularização e perfusão, não necessariamente associadas à azotemia (LUDDERS, et al, 1988). Glomerulonefropatia imunomediada, glomeruloesclerose e nefrite intersticial crônica também são descritas (RAWLINGS, 1982). O fígado também sofre as conseqüências da insuficiência cardíaca congestiva crônica direta, exibindo congestão venosa passiva crônica. Essas lesões geralmente ocorrem com freqüência e intensidade menores que as alterações renais (ATKINS, 1989). Ocasionalmente, verme adulto de D. immitis tem sido descrito em localizações pouco usuais, como cérebro (MANDELKER & BRUTUS, 1971), espaço epidural (BLASS et al, 1989), artéria femoral (COOLEY, et al, 1987), abscessos no membro pélvico (COLES, 1988) e globo ocular (PEREIRA, et al, 1982). Estas infecções ectópicas ocorrem, presumidamente, quando larvas de quarto ou quinto estágio migram de forma errática ou são carreadas pela circulação para os locais supracitados. Os sinais clínicos associados a essas infecções são variáveis e dependentes da localização dos vermes (GRIEVE, et al,1983). 2.6. DIAGNÓSTICO . O diagnóstico da infecção por D. immitis em cães depende dos sinais clínicos, achados radiográficos e avaliação de amostras sanguíneas para detecção de microfilárias (THILSTED, et al, 1987). Estas microfilárias precisam ser diferenciadas daquelas de Dipetalonema reconditum, um filarideo parasita comumente encontrado no tecido subcutâneo dos cães. As de D. immitis tem mais de 300µm de comprimento, cabeça afilada reta; as de D. reconditum tem menos de 300µm de comprimento, cabeça abtusa e extremidade posterior em forma de gancho. Pode-se obter uma diferenciação mais exata, utilizando-se de corante histoquímico para atividade de fosfatase ácida. D immitis apresenta manchas positivas vermelhas distintas de fosfato ácido no poro excretor e no ânus, enquanto D. recoditum fica totalmente rosa (URQUHART, 1996). Nos casos suspeitos, em que não podem ser demonstradas as microfilárias, a radiografia torácica pode delimitar o espessamento da artéria pulmonar, seu trajeto tortuoso e hipertrofia ventricular direita. Pode-se também utilizar angiografia para demonstrar mais claramente as alterações vasculares (URQUHART, 1996). O diagnóstico da filariose tem sido geralmente baseado no encontro de microfilárias no sangue. As técnicas de detecção de microfilárias incluem gotas espessas (KNIGTN, 1977), testes de concentração como a técnica de Knott (NEWTON & WRIGHT, 1956). A pesquisa de microfilárias no sangue feita por exame direto do esfregaço sanguíneo ou gota espessa foi considerada insuficiente para o diagnóstico, devido à pequena quantidade de sangue que é examinada (LANGENEGGER, et al, 1981). As microfilárias que estão presentes em aproximadamente 85% dos cães infectados pelo parasita cardíaco são facilmente detectadas pelo exame do sedimento, quando 1ml do sangue fresco e 10ml de formalina a 2% são misturados e centrifugados. Uma gota de azul de metileno aquosa 1% auxilia a microscopia. Essa técnica é conhecida pela “técnica de Knott modificada” (BAKER, et al 1989). O método de filtração consiste na passagem forçada de 1 a 2 ml de sangue através de um filtro especial com uma malha de medida suficiente para permitir a passagem de todas as células sanguíneas e reter as microfilárias (TEIXEIRA, 1998). Para Martini, et al, (1991) o método de filtração é mais eficiente que o esfregaço sanguíneo e o teste de Knott modificado em situação de baixa microfilaremia. Labarthe, (1997) recomenda, como complementação de pesquisa da microfilária, a pesquisa de antígeno do parasita adulto na circulação. A presença deste antígeno tanto pode confirmar a identificação das microfilárias quanto diagnosticar casos microfilarêmicos. A maioria destes testes utiliza a técnica imunoenzimática (ELISA). Para Thilsted, et al, (1987), devido ao elevado número de animais com infecção ocultas por D. immitis, nos quais a presença da microfilária não pode ser demonstrada, o diagnóstico definitivo deve ser feito através de testes sorológicos para detecção de antígenos do parasita. Ao avaliar quatro testes diferentes observam que o método de ELISA para detecção de antígenos demonstrou ser o mais preciso, apresentando sensibilidade de 75%, especificidade de 99% e sem reação cruzada com helmintos gastrointestinais. Segundo os procedimentos recomendados pela Americam Heartworm Society (AHS, 1995), os testes considerados seguros são os fundamentados em ELISA e os em ouro-coloidal (MENEZES, 1998). Até pouco tempo os testes de concentração de anticorpos (ELISA) não tinham sensibilidade e especificidade adequadas, não sendo recomendada sua utilização na rotina de identificação da filariose. Esta falta de especificidade e o número alto de falsos positivos era inaceitável quando usado nas áreas de baixa incidência ou em cães que receberam medicação preventiva. (JACOBS, et al 1994). Hoje, o teste comercial do antígeno (ELISA e IMUNOCROMATOGRAFIA) possui a especificidade de praticamente 100%, fazendo dele o teste de excelência. A sensibilidade também é alta (85%). Testes de concentração podem render de 10-25% de falsos negativos. Os testes de antígeno falso positivos são raros quando executados com cuidado, falsos negativos ocorrem especialmente quando há uma baixa infestação de filarias adultas ou infecção imatura. Em um estudo que compara dois testes comerciais de antígeno nos EUA, aproximadamente 50% dos resultados deu falso negativo quando 1-2 filarias adultas estavam presentes, ≤ 10% falsos negativos quando 3-5 filarias adultas estavam presentes, e nenhum falso negativo foi apurado quando o numero de filarias adultas ultrapassava 20 unidades. Testes falsos negativos também foram constatados em infecções na qual só havia presença do gênero masculino, pois estes testes detectam antígenos produzidos por fêmeas grávidas (JACOBS, et al 1994). A tecnologia do teste de detecção do antígeno (ELISA) também é semi-quantitativo para filárias adultas e mensurada a eficácia da terapia adulticida. Foi usado com sucesso para predizer a carga de antígenos, podendo assim estimar a quantidade de vermes adultos. Rawlings, (1982) mostrou ser útil em estimar possíveis complicações de tromboembolismo em cães que carreavam grandes quantidades de vermes adultos após a terapia adulticida. Se depois de 8 a 12 semanas a carga de antígeno declinar, esta se denomina bem sucedida. Quando há a persistência da carga de antígenos no sangue após 12 semanas, a infecção pode ser denominada persistente (JACOBS, et al 1994). Ecocardiografia pode ser útil em detectar os vermes quando um índice elevado da suspeita para infecção da doença do coração existe na presença de testes negativos de ELISA e de Knott. Os vermes do coração podem ser identificados no ventrículo direito ou na artéria pulmonar. Na experiência do autor, a filaria leva pouco tempo no coração e pode ser a maioria das vezes visto como “corpos estranhos lineares duplos” na artéria pulmonar proximal (MCTIER, et al 1994). Os resultados do hemograma completo, do perfil bioquímico sérico e da urinálise dos cães infectados por dirofilariose quase sempre são normais. Um terço dos cães com dirofilárias tem anemia moderada, concentração sérica baixa de ferro, achados característicos de infecção crônica. Anemia crônica, hemólise e reticulocitose moderada, típicas de hemólise microangiopáticas, são observadas nos cães com a forma grave, As dirofilárias aumentam o consumo de plaquetas. O volume médio de plaquetas freqüentemente está na faixa normal alta. A trombocitopenia esta especialmente associada à morte de dirofilárias e à coagulação intravascular disseminada (ETTINGER, 2004). Alguns cães com dirofilariose têm concentrações aumentadas de proteínas totais, mas a hipoalbuminemia é uma preocupação fundamental se presente. A hipoalbuminemia pode estar associada à doença glomerular, insuficiência hepática ou enteropatia com perda de proteína (ATWELL, 1988). Como citado neste trabalho, a terapia com macrolídeos resulta na diminuição drástica de microfilárias dentro de seis a oito meses de terapia, podendo haver embriostase permanente. Assim os testes de esfregaço direto, teste de Knott modificado e testes de filtragem são impróprios para cães que receberam preventivos mensais para dirofilariose. Com a eficácia elevada dos preventivos mensais, fez com que alguns autores questionassem a necessidade anual do teste para doença do coração. Contudo a maioria dos autores discorda, porém recomendam a realização do exame anual, sendo o teste para presença do antígeno o único eficaz para cães preventivamente medicados (ATKINS, C.E. 2003). 2.7. TRATAMENTO 2.7.1. Terapia adulticida Foi demonstrado que o descanso forçado é a medida a mais importante na prevenção do tromboembolismo e dos danos pulmonares. (VENCO, et al, 2004). Tiacetarsamida O Tratamento não deve ser efetuado sem o exame físico do cão e avaliação das funções cardíaca, pulmonar, hepática e renal. Quando estas funções se encontram evidentemente anormais, pode ser necessário realizar um tratamento prévio para insuficiência cardíaca. Em seguida, administra-se um outro tratamento com uma droga diferente seis semanas depois, para remover as microfilarias, que não são susceptíveis ao tratamento com Tiacetarsamida. O tradicional Levamisol por via oral durante 10 a 14 dias é eficaz, entretanto a Ivermectina produz o mesmo efeito após um único tratamento (VENCO, 2004). A recomendação comum é a de que os cães acometidos sejam tratados primeiramente por via intravenosa com Tiacetarsamida duas vezes ao dia, durante um período de três dias para remoção dos vermes adultos. Não são raras reações tóxicas após este tratamento, devido à dirofilárias que estão morrendo com conseqüente embolia. Devese restringir a atividade do cão por um período de duas a seis semanas (VENCO, 2004). Melarsomina Uma descoberta importante na gerencia da infecção da doença do coração, a Melarsomina é um adulticida que administrado duas vezes, em 2.5mg/kg em 24h. Tem uma estadia média cinco vezes maior do que o Tiacetarsamida (organoarsenical seguro e eficaz), e seus metabólitos estão livres no plasma, em que o verme adulto se apresenta. Em um estudo de 382 cães com a doença do coração que receberam duas doses de Melarsomina, nenhum requeriu terapia contra a toxicidade hepato-renal, se comparados aos resultados de 15 a 30% da Tiacetarsamida. Com uma dose e eficácia encontra-se acima de 96% levando a morte de 50% dos vermes adultos. Um protocolo fracionado pode ser utilizado em indivíduos severamente acometidos ou naqueles que correm risco de tromboembolia pulmonar (PTE). Este método permite a destruição de somente uma parte dos vermes adultos, inicialmente, (injeção IM de 2,5 mg/kg), diminuindo desse modo à possibilidade de complicações embólicas. Exata dose ensila deve ser seguida por duas doses de um a três meses. (ATKINS, C.E. 2003) Uma atenção deve ser dada para estabilizar os sinais clínicos com suporte médico antes de proceder com o tratamento. A restrição ao exercício é obrigatória. O protocolo de três injeções é o tratamento de escolha da American Heartworm Society (AHS). É conveniente a aplicação de doses profiláticas de Ivermectina de um a seis meses antes da administração de Melarsomina, quando o paciente não necessita de intervenção imediata (GUERRERO, et al 2002). Ivermectina Administração mensal contínua de doses profiláticas de ivermectina associada ou não, ao pirantel é muito eficaz contra as larvas pré-cardíacas e jovens adultas, com menos de sete meses pós-infecção (VENCO, 2004). Estudos recentes mostraram que a ivermectina possui propriedades adulticidas parciais quando usada continuamente por 16 meses e eficácia adulticida de 100% se administrada continuamente por 30 meses em infecções experimentais (MCCALL, J.W. 1998). Quanto mais tarde os vermes forem expostos a ivermectina, mais devagar eles morrerão. Neste momento a infecção persiste e continua causando a doença. A administração prolongada de ivermectina geralmente não substitui o tratamento convencional com arsênico (VENCO, 2004). De fato a administração prolongada de Ivermectina extermina não só larvas iniciais, mas as jovens adultas. A ivermectina exerce maior atividade adulticida quando tem a mínima ação do oxime de milbemicina (GUERREO, et al 2002). Oxime de milbermicina Revendo resultados de diversos estudos comparativos, as atividades adulticidas do oxime de milbemicina administrado mensalmente não têm sido tão eficazes quantos aqueles de ivermectina (BOWMSN, et al, 2001). 2.7.2. Terapia Microfilaricida Apesar do fato de que nenhum agente ter sido aprovado pelo FDA para a eliminação da microfilária, a terapia microfilaricida é instituída tradicionalmente de quatro a seis semanas após a administração do adulticida. Os macrolídeos oferecem uma nova alternativa eficaz ao levamisol e a ditiazanina. A ivermectina a 50 µg/kg ou a milbemicina em 500 mg/kg são microfilaricidas eficientes e rápidos, (AHS, 2004). As reações adversas, provavelmente estarão relacionadas ao número de microfilárias. Foram observadas em 6% de 126 cães que recebem a ivermectina sinais de choque, depressão, hipotermia e vômito (BLASS, et al 1989). A ivermectina é um microfilaricida usado em doses orais preventivas (6 a 12 µg/kg/mês), tendo como resultado um declínio gradual dos números de microfilárias. Apesar desta destruição gradual, existem reações adversas geralmente suaves, como diarréia pode ocorrer se administrada a cães microfilarêmicos. Os cães da raça collie foram identificados como de risco para alguns indivíduos, onde podem ocorrer sintomas de sistema nervoso central e até morte devido a altas concentrações de ivermectina no sistema nervoso central (GUERRERO, et al 2002). Protocolo alternativo Em alguns casos graves, os vermes são removidos cirurgicamente em vez de correr o risco de reações adversas após a terapia medicamentosa (URQUHART, 1996). 2.8. PROFILAXIA O tratamento preventivo é vital na proteção dos cães uma vez que os mosquitos transmitem seus agentes infecciosos potencialmente letais. Todas as formulações disponíveis com drogas profiláticas para infecção do verme do coração terminam em duas classificações básicas: as lactonas mecrocíclicas ou macrolídeos e dietilcarbamazina (ENGLUND & PRINGLE, 2004). Lactonas Macrocíclicas ou Macrolídeos A introdução dos agentes do macrolídeos: da ivermectina, oxime de milbemicina, moxidectina e selamectina, forneceu ao médico veterinário preventivos eficaz para a doença do coração em uma variedade de formulações. Tais agentes, interrompem o desenvolvimento larval durante os primeiros dois meses após a infecção e após a infecção e são administrados mensalmente ou com menos freqüência. Estes agentes são superiores a dietilcarbamazina: produzindo reações menos severas quando inadvertidamente dados aos cães microfilarêmicos. As lactonas de macrocíclicas (MLs) são seguras, eficazes e convenientes drogas para a prevenção do verme do coração (D. immitis) (American Heartworm Society-AHS, 2004), Estas drogas são as mais seguras de todos os produtos prescritos para o uso nos animais (GUERRERO, et al, 2002). Ivermectina Desde o descobrimento da ivermectina e da descrição inicial da atividade contra os estágios de desenvolvimento da D. immitis, um grande número de publicações apareceu fazendo referência aos atributos da ivermectina e foram revisados por (CAMPBELL, 1989. e GUERRERO, et al, 2002). A ivermectina, um derivado químico da ivermectina B1, a qual é obtida do Streptomyces sp. é eficaz contra endo e ectoparasitos e foi introduzido no mercado como um preventivo mensal para filaria. Apresenta-se em uma formulação com o pamoato de pirantel que melhora a eficácia do medicamento contra os parasitas intestinais. Quando usada apropriadamente (6-12 µg/kg/mês), a ivermectina é praticamente 100% eficaz em impedir as infecções por dirofilaria (ATKINS,C. E. 2003). Oxime de Milbemicina Este é altamente eficaz contra o estágio de desenvolvimento da D.immitis em cães quando administrado em doses orais e mensais mais baixas que 0,05mg/kg. na dose recomendada para profilaxia do verme do coração, oxime de milbemicina é também contra T. canis, T leonina, A. caninum e Trichuris vulpis (GUERRERO, et al 2002). Moxidectina É efetiva na prevenção do desenvolvimento da larva de terceiro estágio quando administrada por via oral na dose de 3mcg/kg um mês após a infecção. Uma proteção de seis meses é também fornecida pela formulação injetável nas doses de 170mcg/kg. Uma mesma formulação injetável é comercializada no Canadá, Europa e Austrália, sendo que a formulação australiana tem uma concentração mais alta de moxidectina e fornece proteção para o ano todo (GUERRERO, et al 2002). A moxidectina é licenciada atualmente para a administração em cães adultos (seis meses de idade ou mais velhos) em uma dose de 0.17mg Moxidectina /kg de peso corporal. Os filhotes que são também suscetíveis à infecção da filaria e podem ser expostos aos estágios infecciosos do parasita durante o primeiro ano de vida (ATKINS & MOLEIRO, 2003). A formulação de moxidectina demonstrou-se hábil para impedir a infecção experimental do verme do coração nos cães por seis meses após o tratamento (LOK, et al, 2001, 2002). Uma formulação tópica que contém 10% de imidacloprida/moxidectina a 5% foi ajustada para a aplicação mensal em cães, prevenindo da doença do coração (AHS, 2004). Selamectina A mais recente ivermectina desenvolvida é formulada para ser usada como uma formulação torpical na dose de 6mg/kg. Selamectina é uma verdadeira endoectocida, uma vez que atua em parasitas internos e externos (GUERRERO, et al 2002). As presentes combinações tropicais de imidacloprida/ivermectina e imidacloprida/moxidectina representam a nova tendência de prevenção do verme do coração e também serve para o controle mensal de pulgas. O produto pioneiro desta classe foi à combinação de oxime de milbemicina/tablete de lufenuron que está disponível nos Estados Unidos para o controle de D. immitis e infestações de Ctenocephalides felis em cães. Todas as lactonas macrocíclicas são totalmente eficazes conta D. immitis quando administradas a cada 30/60 dias. Ivermectina e Oxime de Milbemicina têm fornecido um alto nível de proteção quando administrados em período regular começando três meses após a infecção (GUERRERO, et al 2002). Citrato de Dieticarbamazina A primeira droga a ser empregada na prevenção da doença do verme do coração em cães foi citrato de dietilcarbamazina (DEC). Atualmente o uso diário do DEC é limitado aos Estados Unidos e está sendo rapidamente substituído pela lactonas macrocíclicas (GUERRERO, et al 2002). 3. CONCLUSÕES • A incidência da dirofilariose tem declinado devido aos métodos profiláticos largamente utilizados por veterinários e proprietários. • Todas as técnicas que dependem da presença da microfilária, encontram-se comprometidas após prevenção e tratamento. Sendo os testes de detecção de antígeno os mais seguros e eficazes meios de diagnostico atualmente utilizados. • A ivermectina demonstrou ser a mais eficaz forma de prevenção e tratamento, eliminando não somente as larvas de diferentes estágios como também de forma gradual e segura contra a forma adulta da filaria. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AHID, S.M.M.; R. LOURENÇO-LOURENÇO-DE-OLIVEIRA-OLIVEIRA & SARAIVA, L.Q.O.. 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