! "#$!% % AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO José Henrique Souza Universidade Estadual de Campinas / Instituto de Geociência (Unicamp/IG) Faccamp / Puc de Campinas. [email protected] Resumo Nas últimas décadas o Estado brasileiro tem apoiado diferentes programas de desenvolvimento tecnológico com inúmeros resultados positivos alcançados. Entretanto, tais esforços não são acompanhados por formas sistemáticas de avaliação econômicas. Estudos sobre impactos das políticas de inovação podem otimizar o gerenciamento de recursos e auxiliar a difusão de casos de sucesso. O presente artigo pretende apresentar algumas diretrizes que podem auxiliar o desenvolvimento de avaliações de inovações patrocinadas com dinheiro público no Brasil. Para encontrar tais diretrizes estudamos formas de avaliação desenvolvidas por agências de fomento nos países centrais e por institutos de pesquisa no Brasil. Abstract In the last decades Brazilian State has implemented different technological development program with a lot of positives effects. However, such activities has been implemented without economic evaluations. The studies about impact of innovation policies can optimize the management of resources and improve the diffusion of success cases. The present article intends to present some guidelines for proposing economic evaluation studies of Brazilian publicly financing innovation. We search such guidelines looking for evaluation practices in developed countries agencies and Brazilian technological development centers. 1. Introdução O apoio do Estado ao desenvolvimento tecnológico é essencial para a melhoria do padrão de vida e para o desenvolvimento econômico de qualquer país. No Brasil, o Estado tem fomentado o desenvolvimento tecnológico sem se dar muito ao trabalho de avaliar se esse apoio está, realmente, gerando os resultados previstos. Nos países da OCDE essa deficiência já vem sendo combatida há pelo menos duas décadasi. Talvez fosse o caso do Estado brasileiro estimular que suas agências de fomento estudem e adaptem soluções já testadas com sucesso nos países centrais ou, simplesmente, difundam experiências bem sucedidas de avaliação de políticas de fomento já executadas por agências de fomento e instituições de pesquisa no Brasilii. 2. O Conceito A avaliação pode ser entendida como um conjunto de critérios e métodos usados para verificar os resultados de ações executadas com determinados objetivos. No caso da política de desenvolvimento econômico, a avaliação deve aferir resultados em termos de objetivos e ! "#$!% % metas alcançadas para justificar, perante a sociedade, o custo de seus programas e para melhorar o planejamento e a execução dessas e de novas ações. Para ser satisfatória a avaliação não pode se prender somente às descrições contábeis dos volumes de recursos aplicados nas diferentes agências e programas. Ela deve ser capaz de demonstrar a eficácia ou as fragilidades dos instrumentos da política de desenvolvimento que está sendo observado. Desse modo, a avaliação pode auxiliar a gestão dos recursos públicos orientando o planejamento, a detecção de falhas e a mudança de rotas quando for o caso. A avaliação também não pode ser executada apenas pelos agentes ou agências públicas que serão avaliadas. O próprio agente avaliado deve recorrer a especialistas externos além de procurar “ouvir” a opinião dos “beneficiados” da política públicaiii. 3. A Avaliação nos Países Centrais Nos países centrais a burocracia pública tem procurado gerenciar os recursos voltados para o desenvolvimento econômico de forma mais profissional e “científica”. Para isso, vêm considerando a avaliação de suas ações como um instrumento de auxílio à gestão e à tomada de decisão, sobre alocação de recursos públicosiv. Tamanho interesse, obviamente, se deve ao fato que os eleitores dos países desenvolvidos esperam de seus governantes um combate à corrupção, à ineficiência e ao desperdício de recursos públicos. As ações do Estado devem apresentar o maior número de impactos positivos possível (Behn, 1998 e Mcdonald e Teather, 1997: 01). 4. Tipos Básicos de Avaliação As informações coletadas pela avaliação têm a função de auxiliar o planejamento da instituição e promover a transparência das ações das agências governamentais. Assim, a avaliação é uma forma do Estado prestar contas ao cidadão, possibilitando que este acompanhe as ações das instituições públicas. Também é importante notar que a avaliação é um dos processos de aprendizado que as agências públicas percorrem. Assim, ela é um instrumento em desenvolvimento de uma organização que evolui. Portanto, ambas, avaliação e agências públicas, são dinâmicas e exigem melhorias constantes. A avaliação pode atender três níveis de abrangências e utilidades. Pode-se avaliar o desempenho da instituição em seu ambiente, a eficácia dos instrumentos de ação da instituição e os resultados sócio-econômicos alcançados por seus esforços. Baseados em Mello (1999), Menezes e Gonzaga (1996), Miranda (1999) e Ruegg (1998), podemos dizer, de modo bastante resumido, que a experiência nacional e internacional inclui as seguintes formas básicas de avaliação: 1. Avaliação Ex-Ante. Ocorre antes do início do programa ou projeto como um processo de seleção. Procura avaliar os efeitos alternativos de instrumentos de intervenções para efeito de tomada de decisão. Examina, a partir do desenho do programa, sua viabilidade e prováveis efeitos positivos. Está ligada à formulação da Política de C&T ou institucional e à alocação de recursos. 2. Informações Sobre Aplicações. Avaliação para coletar dados sobre o volume de recursos aplicados comparando-os com as demais formas de fomento. Também identifica os objetivos do apoiov, as regiões e os atores para os quais se direcionam os recursos públicos. 3. Avaliação Ex-Post. Analisa os resultados atingidos por programas e projetos verificando se são significativos e coerentes com os objetivos da instituição e quais as medidas futuras de ! "#$!% % 4. 5. 6. 7. fomento devem ser tomadas. Nesse caso, a avaliação ocorre quando os resultados já se manifestaram , podenco ser descritos ou estimados. Monitoramento. É uma forma rotineira de checar a performance dos projetos para apoiar a gestão do programa fazer correções de curso e relatar progressos. Envolve a coleta e a análise de indicadores “chaves”, de preferência quantitativos e facilmente disponíveis, sobre o andamento do projeto, recursos liberados e cronograma executado. Essa avaliação ocorre durante o andamento do projeto ou programa baseando-se nos resultados e objetivos já alcançados. Estudos de Casos. Utilizados para verificar os resultados obtidos por projetos e programas de fomento de uma forma mais profunda e extensa do que seria possível obter através de avaliações mais amplas. Projeções de Impactos Macroeconômicos. Os modelos macroeconômicos fornecem projeções sobre os impactos globais gerados por esses projetos como, por exemplo: os efeitos sobre o PIB, distribuição de renda e emprego. Estudos Especiais. São estudos sobre temas ligados ao desenvolvimento como: problemas setoriais, sociais e ambientais; comportamento das cadeias produtivas; redes de inovação; segmentos prioritários; formas de difusão e propagação da tecnonolgia e metodologias para avaliar estratégias tecnológicas e de negócios. São úteis, sobretudo, para as agências públicas de apoio ao desenvolvimento ficarem atualizadas com os movimentos que surgem na economia e na sociedade. Essas formas mais conhecidas de avaliação permitem que a agência pública execute avaliações que abarquem: três níveis temporais (ex-ante, monitoramento e ex-post) e três níveis gerenciais (o desempenho da agência em seu ambiente, o desempenho de seus instrumentos de ação e os resultados de seu apoio). 5. Orientações da Avaliação As avaliações que são implementadas, tanto no Brasil quanto no exterior, são sempre orientadas por uma “filosofia” ou critérios. A seguir apresentamos alguns critérios que têm sido utilizados por agências de fomento nos países da OCDE. A ação das agências públicas de fomento pode modificar o grau de desenvolvimento de uma empresa, segmento ou setor trazendo melhorias para a sociedadevi e para a própria empresa. Ocorre que tais melhorias não apareceriam ou se dariam em menor quantidade ou mais tardiamente não fosse justamente a ação da agência pública de fomento. Desse modo, a ação da agência pública provoca um benefício adicional ao processo de desenvolvimento. O quadro abaixo ilustra o efeito desse fenômeno intitulado de adicionalidade. Figura 1 O conceito de Adicionalidade Indicador de Objetivo Com ação política ADICIONALIDADE Tempo (anos) Fonte: TAFTIE, 1997: 14 Sem ação política ! "#$!% % Para estimar a adicionalidade pode-se comparar atores (regiões, segmentos ou empresas) que tenham recebido recursos com um grupo não apoiado pela agência. Em outros casos pode-se estimar o que poderia ter ocorrido sem o apoio público. Um esquema apresentado e utilizado por Jaffe (1996) e Ruegg (1998) no Departamento de Comércio do governo americano (U. S. Department of Commerce, National Institute of Standart and Technology), apresenta a adicionalidade de uma forma mais detalhada. Nele podemos ver que os ganhos de um apoio público se espalham por inúmeros agentes econômicos. Figura 2 Adicionalidade para Jaffe e Ruegg P&D da empresa Novo conhecimento Conhecimento para outras empresas Produto melhor ou mais barato Produtos melhores ou mais baratos Maior competitivi dade no mercado Outros mercados Lucro da empresa Inovadora 1 (1) Benefício para o consumidor da empresa inovadora Lucro de outras empresas (2) (3) Benefício para o consumidor das empresas seguidoras (1) Retorno Privado (2) Externalidades, Efeitos Indiretos, “Spillover Gap” (3) Retorno Social As agências de fomento necessitam avaliar se a administração de seus projetos apresenta eficácia. Para isso precisam verificar se os trâmites e a liberação dos recursos dos projetos que apóiam estão de acordo com os cronogramas estabelecidos. Essas informações podem ser encontras nos próprios sistemas de informações gerenciais das agências. Outras informações necessárias dizem respeito à qualidade do serviço prestado pela agência como: os trâmites burocráticos, o atendimento e a assessoria. Informações que podem ser aferidas através de pesquisas com usuários. Esse tipo de avaliação, para evitar um viés simpático à instituição, requer o uso de especialistas externos. A agência de fomento precisa saber se seu apoio alcançou os objetivos pretendidos e se esses objetivos foram bem diagnosticados. É necessário verificar se o fomento atingiu os objetivos propostos pela agência ou foram gerados outros tipos de resultados. Para enfrentar esse desafio, muitas agências de fomento vêm medindo a relação entre o custo do apoio concedido e os resultados totais obtidos (efeitos diretos e indiretos) para definir a eficiênciavii de suas ações. A montagem de um sistema de avaliação também implica em inúmeras questões técnicas e conceituais que, quando não muito bem trabalhados, podem travar o andamento da ! "#$!% % avaliação. Três dessas questões técnicas são de extrema importância para o processo de avaliação chegar a resultados satisfatórios. Para projetos com resultados e impactos imediatos pode-se coletar informações no início, durante e após o seu término. Porém, muitos impactos apresentam um hiato-temporal, isto é,.podem demorar vários anos para se manifestar. Para avaliá-los muitas agências fazem estimativas sobre os impactos prováveis no futuro ou acompanham os dados de um projeto por um período determinado após sua finalização. O Sistema de Avaliação pode utilizar três fontes principais de informações: as empresas, a própria agência e os avaliadores externos. Cada fonte de informação apresenta vantagens e desvantagens. As empresas e demais agentes que solicitam apoio público tendem a exagerar as estimativas e a avaliação dos resultados dos projetos. Esse problema pode ser contrabalançado pelo uso de avaliadores externos e através de estudos de casos capazes de gerar informações e conclusões mais detalhadas, profundas e precisas. A desvantagem é que estes recursos representam um custo muito elevado e a agência precisaria construir uma rede confiável e flexível de avaliadores capaz de tratar com um amplo leque de temas. Também para que o sistema de avaliação esteja vinculado ao aprendizado, ao planejamento e à prestação de contas é necessário que ele conte com funcionários da própria instituição. Não há fonte de informação livre de tendências. Por isso, o ideal seria que o sistema de avaliação utilizasse mais de um ponto de vista já que o papel e a confiabilidade de cada fonte dependem da fase da avaliação e do tipo de informação que se quer colher. Existe uma probabilidade muito pequena de que as agências de fomento cheguem a dados muito precisos sobre os impactos de seu apoio. É quase impossível isolar os resultados de projetos executados em conjunto com outros projetos. Do mesmo modo é difícil detectar impactos de ações sobre fatores que sofrem interferência do ambiente. Estamos falando, portanto, de atribuição e causalidade. Em alguns casos, já estaria de bom tamanho se fosse possível verificar se o agente econômico apoiado não executaria o projeto ou em que grau ele seria executado sem o apoio. O ideal, obviamente, seria identificar a proporção do resultado do projeto que pode ser atribuído ao apoio público. Como é quase impossível “isolar” os benefícios atribuíveis ao apoio público a saída mais plausível e menos custosa parece ser a estimativa. Assim, os executores do projeto podem estimar os ganhos atribuídos exclusivamente ao apoio recebido. Para que essas estimativas não se transformem em mero exercício de adivinhação, pode-se, como ocorre com agências norte americanasviii, utilizar séries de dados históricos sobre as empresas apoiadas e sobre empresas não apoiadas (grupos de comparação)ix. 6. Considerações Finais A experiência internacional, sobretudo das agências de fomento da OCDE, tem demonstrado que a eficiência do processo de avaliação institucional depende de condições favoráveis e de cuidados especiais. Sem a devida atenção para alguns detalhes o trabalho de levantamento dos dados é dificultado e a utilização das informações recolhidas é reduzida à montagem de relatórios. A participação dos funcionários das agências públicas de fomento tecnológico também é fundamental para o sucesso da avaliação. Esses trabalhadores precisam conhecer e se envolver com a missão da instituição e com uma visão comum sobre a importância do papel da avaliação no processo de aprendizado organizacional. Para a avaliação ter o apoio dos funcionários ela não pode ser encarada como instrumento de vigilância e punição e sim como recurso auxiliar voltado para o desenvolvimento de estratégias internas e ferramenta de ! "#$!% % auxílio ao planejamento e à gestão de agências públicas. É igualmente indispensável à criação de um sistema de informações gerenciai e de divulgação de informações sobre o desempenho da instituição. Esse sistema deve ser capaz de gerar informações rápidas, úteis e confiáveis. Essa tarefa é facilitada com o desenvolvimento de um sistema de gestão de projetos que favoreça a coleta, a análise, a divulgação e o uso de informações sobre desempenho. Sem a divulgação e o uso efetivo dos resultados das avaliações, essas, perdem o sentido e caem no descrédito. Somente a institucionalização da avaliação pode transformá-la em um recurso de auxílio ao aprendizado, ao gerenciamento e à transparência das agências públicas de fomento. O Sistema de Avaliação deve ser orientado por uma “filosofia” de transformação constante das atividades da instituição. Deve estar vinculado ao esforço de inovação, de aperfeiçoamento das ações e de planejamento e administração estratégica com foco no objetivo institucional, no resultado operacional, na efetividade das ações e na opinião e necessidades dos atores sociais e econômicos que demandam o apoio das agências. Assim, a avaliação deve estar associada a um processo de aprendizado democrático, participativo e não centralizador. No campo normativo é necessário que um órgão tenha a função de coordenar e providenciar as orientações básicas de sistemas de avaliação das várias agências de fomento do Estado. Tal instância também pode homogeneizar metodologias e publicar os resultados das avaliações de várias agências o que permite a prática de análises comparativas e “benchmarking”. Por fim, no campo operacional, espera-se, dos avaliadores, o cuidado com a competência, a integridade e a responsabilidade. Por isso, é preciso manter uma rede de colaboradores especialistas em avaliação. Esses avaliadores independentes têm a função de garantir a transparência, a imparcialidade, a credibilidade e a atualização constante dos critérios, métodos e instrumentos de coleta de dados. 8. Abreviaturas: ATP: Advanced Technology Program do NIST CEPEL: Centro de Pesquisa da Eletrobrás CNPq: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CPqD: Fundação Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações. DPCT/IG/UNICAMP: Departamento de Política Científica e Tecnológica do Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas FAPERJ: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro FAPESP: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo FINEP: Financiadora de Estudos e Projetos MCT: Ministério da Ciência e Tecnologia NIST: National Institute of Standards and Technology do U. S. Department of Commerce PROTAP: Programa Modular de Treinamento em Administração de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do PACTo/FIA/USP, PUC-RIO: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. SECAV: Secretaria de Avaliação e Acompanhamento do MCT ! "#$!% % 9. Bibliografia ALMEIDA, Maria Lúcia Horta de. Entrevista, realizada na FINEP/RJ nos dias 08 e 23/02/1999. ANDRADE, Rui Gregório. Entrevista, realizada na FINEP/RJ no dia13/01/98. BACH et al. Evaluation of the Economic Efects Generated by R&D Service Provided to Industry by Materials – Ireland, Strabusg, France, 1995b. BACH et al. 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Entrevista realizada no CPqD/Campinas no dia 12.02.1999. i Ver, por exemplo: Bach, 1992a, 1992b; 1995a e 1995b, Culp e Shapira, 1999; Georghiou, s.d; Georghiou e Meyer-Krahmer, 1992; Guy e Arnold, 1993; Industry Canada (1995); Kuhlmann, 1995; Salles-Filho, 1998; Ruegg, 1998 e TAFTIE, 1997. ii Por exemplo, os casos do: ATP/NIST (Ruegg, 1998 e Shapira et al., 1996); CENPES (Mello, 1999; Menezes e Gonzaga, 1996 e Miranda, 1996 e 1999); CEPEL (Lima, 1999 e sem data); CPqD (Capela Filho, 1999, Curi et al, 1998 e Zanco Filho, 1999); EMBRAPA (Rodrigues, 1982; Vilela et al, sem data); FAPERJ (Seidl, 1999 e SILVA, 1998 e 1999); FINEP (Almeida, 1999; Andrade, 1998; Fernandes Silva, 1999; Fernandes da Costa, 1999; Guaranys, 2000; Mendes de Castro, 1987; Pinheiro, 1998; Souza, 1996 e Weiz, 1999); PUC-RIO (Botelho, 1999 e Ohayon, 1999). iii CANADA, 1996: 03-07; Lima, 1999 e Ohayon, 1999. iv Canada, 1996: 03-07; Fayl et al, 1998; Georghiou e Meyer-Krahmer, 1992; Guy e Arnold, 1993; Lima, 1999; Ohayon, 1999; Ormala 1995, Pianta e Sirilli, 1997; Rothwell e Dodgson, 1992; Rueeg, 1998 e Sanz-Menendez, 1995; Shapira et al., 1996; TAFTIE, 1997. v Como, desenvolvimento tecnológico, geração de renda, preservação do meio ambiente, por exemplo. vi Como, por exemplo: geração de renda e emprego, respeito ambiental, aumento na segurança do trabalho, exportações, melhoria na qualidade dos produtos, barateamento dos preços, etc. vii Alguns especialistas utilizam o conceito de efetividade (“effectivenesss”) para denominar os benefícios sociais gerados pelo apoio público. Ver, por exemplo: FAYL et al., 1998: 95. viii Ver, por exemplo, Shapira et al. 1996: 202. ix Essa tática também pode induzir as empresas apoiadas a responder os questionários de avaliação. É o que ocorre, por exemplo, no Industrial Technology Institute (ITI) em Ann Arbor, Michigan (Shapira et al. 1996: 203). No ITI as empresas apoiadas podem comparar seus dados econômicos e tecnológicos aos dados agregados de empresas do mesmo segmento. A disponibilidade dos dados das avaliações, para o grupo de empresas participantes das avaliações, permite que as empresas façam “benchmarking”, o que estimula novas empresas a colaborarem com o Sistema de Avaliação do ITI