Memórias eterna de Élson João Antônio
Branco
Uma saudade inesquecível e imortal de uma
perda familiar.
A última página que fechou uma história marcada com
lágrimas na existência da família.
Elson com 6 meses de idade
A história da vida de um menino que nasceu em 15 de
maio de 1965, na Barra da Fortuna, Tenente Portela,
estado do Rio Grande do Sul. Élson João Antônio filho de
Teobaldo e Veronica Bottega Branco.
Ele, desde berço expressava um olhar místico, de
forma enigmática, que refletia uma sensação límpida e
sábia, mas que parecia se percebia algo oculto e profundo
nele, o invisível.
Recebeu seu batismo católico aos 6 meses de idade,
na capela de Km 12, sendo seus padrinhos Pedro Bottega
e Teresa Branco, sendo comemorado com um humilde
jantar entre familiares.
Cresceu saudável contemplando horizontes de um
futuro próspero, com muitos desejos.
Na Barra da Fortuna foram 2 anos iniciais numa
aprendizagem de trabalhar e viver em família.
O tempo passava e assim via se confirmando a
trajetória de desenvolvimento do menino.
Bem cedo começou ler e escrever na escola junto
com seus pais professores, que tinha muita facilidade em
compreender o meio, a história do mundo em que vivia.
O seu primeiro banco escolar foi na Escola Estadual
de Barra do Gravatá, Braga/RS, cursou até a 5ª série,
concluindo o primeiro grau numa escola Estadual da cidade
de Braga. Durante esse tempo caminhava 6 km todos os
dias até a escola, por estrada irregular do interior.
Era um belo menino, com grande expectativa no
destino de sua de sua vida, ele era espontâneo e
participativo com a família, na escola e grupos de suas
relações.
Time da Escola. Élson com a bola, coluna da frente.
Quando menino jogou futebol no time da escola,
também treinava no Internacional de Sítio Tunes, uma
localidade vizinha.
Certa vez ele foi colocado no time adulto, ainda
menino, recebendo proteção dos companheiros, ele teve a
sorte de fazer um gol contra um time de outra localidade.
Lembro-me como se fosse hoje, ainda menino sendo
enriquecido de pequenas glórias, para os pais e para ele
era um júbilo, muita honra, momentos felizes.
Na localidade de Barra do Gravatá, Braga, nasceu em
15 de junho de 1971, um lindo menino, o mano, Gerson
Luiz Carlos, com uma diferença de 6 anos de idade.
O Élson ajudava os pais cuidar seu irmão e estudava.
Naquela localidade foram 9 anos de atividades de intensa
labuta.
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O Elson acompanhando seu irmão Gerson com 2 anos
Havia segundo grau somente na cidade de Campo
Novo, município vizinho, onde toda a família se transferiu
para lá.
O pai trabalhando na Escola estadual São Francisco
de Sales e a mãe no grupo escolas da sede.
Ao memorizar a cultura e ideais familiares, o menino
Elson se preparava para receber sua primeira comunhão,
um culto tradicional religioso de costumes ancestral cristão.
Com todo empenho frequentou o curso ministrado por
catequistas na paróquia de Campo Novo
Primeira comunhão na paróquia de Campo Novo
3
Ele estudava no Colégio Comercial de Campo Novo
e começou atividades de trabalho onde conseguia recursos
para sustento próprio junto com os pais.
Na sequência a ordem de prioridade eram os estudos,
no terceiro ano concluiu o segundo grau, já pensando em
seu futuro preparava-se para fazer vestibular para realizar
um curso superior.
Em Campo Novo enquanto aluno e cidadão ele
participava com disponibilidade e prazer do mundo coletivo
e assumia liderança no meio estudantil.
Representando a Escola – Semana da pátria
Em 25 de julho de 1978 nasceu Bianca Meneia, uma
bela menina para dar perfeição à pátria familiar, o Élson
com 13 anos e o Gerson com 7 anos. Ambos eram
saudosos, espontâneos e colaboradores com a família. Os
dois meninos ajudavam os pais cuidar e proteger a
irmãzinha Bianca, tudo era uma vida de sacrifícios e de
exigências pelas dificuldades econômica que a família
sofria, mas era imensa a vontade e a esperança de todos
familiares ter um futuro de vida, de paz, saúde e de
felicidade.
Em Campo Novo foram 6 anos de lida incessante nos
trabalhos pela vida. Eram momentos de muitos sonhos.
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Com a mãe na formatura de 2º grau ao receber certificado.
O menino Élson concluiu o segundo grau e fez
vestibular na Unijuí, onde ingressou no curso de
administração de Empresas.
Os pais são professores estaduais conseguiram
transferência para Ijuí em 1982, a partir de março. Em
contato com o Professor Paulo Frizzo conseguiu emprego
para o Élson, na biblioteca da Unijuí/RS, onde estudava e
trabalhava.
A família se organizou de forma precária, onde o
estudo e trabalho era a meta que se devia seguir.
A Bianca, maninha de 3 anos era levada pelo Élson
até a Escola Maternal da EFA. O pai na Coordenadoria de
Educação, a mãe professora na Escola do Osvaldo Aranha
e o Gerson estudava e também ia buscar a Bianca na
Escola pela disponibilidade maior de tempo.
Uma vida cotidiana com pouco espaço das pessoas
da família, havendo a necessidade utilizar a colaboração de
todos.
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Bianca Mineia
O menino Élson, adolescente sendo aprovado com
resultados satisfatório na faculdade, bem como, com ótimo
desempenho no trabalho, ia vencendo obstáculos e
apreciando os louvores da vida acadêmica.
No segundo ano foi transferido para o setor
administrativo onde funciona o arquivo da informática da
universidade. Eram dia e noite de trabalho e aulas
incessantemente, mas tudo tem uma recompensa, na lei do
justo.
Jovem, homem de ideias, lutador, responsável pelo
dever, sonhador e construtor soberano do bem, do justo.
Percebia-se a sua força ética como projeto pessoal de vida,
com uma visão afrente no tempo.
Sonhador e fiel aos seus princípios, sendo receptivo
de um vasto número de amizades com colegas,
professores, parentes, familiares e meninas que lhe
queriam. Ele era um menino galã e de postura no mundo
social.
Uma tarde de 13 de março de 1983, quis o destino
fatídico, logo após o meio dia ele recebeu seu amigo e
colega Valdir Jaime Rohloff, que o convidou para irem na
lagoa da pedreira banhar-se.
Às 15 horas da tarde chegou um estudante da
faculdade, moço de Campo Novo em nossa casa e
informou que houve um acidente com o Élson, que estava
sendo divulgado pelo rádio.
6
Imediatamente encaminhamos ao local e chegando
lá, já se percebeu que era fatal o destino do nosso menino.
Presenciamos aquela imagem trágica, ele estava
deitado sem vida na praia da lagoa, uma tragédia mortal.
Fim irreversível que motivou um golpe de eterna dor para
haver lágrimas no decorrer de todos os tempos, enquanto
se vive carregamos o luto.
Uma vida ceifada que deixou um colorido jovem nas
águas límpidas do lago da Pedreira. Um testemunho da
história de um personagem jovem, que permanecerá na
memória das gerações, como marca eterna de uma vida,
momento em que fechou o livro, no local onde tombou
Élson Branco.
Élson era assim quando foi embora.
7
Comentários divulgados no “ijui.com”, em
novembro de 2011
Helena Branco - São Miguel do Oeste (SC)+ 0
Enviado Qui,
19 de Janeiro de 2012
Élson João Antônio Branco, sobrinho, amado, inteligente e
muito amigo de seus tios e avós. O Élson cresceu brincando,
sorrindo e muito feliz. Ao se tornar adolescente mostrou sua
capacidade de valorizar a cada coisa que possuía, entre essa a
companhia da família. Acreditava na força da natureza e de
Deus, falava desse universo lindo que vivemos e que deixou
cedo para nós, quem somos nós para questionar as decisões de
Deus.
Teobaldo e Verônica ficam só com a saudade do Élson, porque
vocês foram contemplados com a graça de viver com ele por
dezessete anos.
Quanto ao parque da Pedreira será iluminado pela força do
poder de Deus e com a garra e inteligência do Élson Branco.
Paz e Amor para todos .
Ana Paula Branco - São Miguel do Oeste (SC)+ 0
Qui, 19 de Janeiro de 2012
Enviado
O que se pode imaginar de uma pessoa que toda a sua família
fala bem? No mínimo fascinante seria a resposta, alguém com
a alma de um anjo, esse com asas lindas e douradas, pois dizem
que esses são os nossos protetores, alguém com o espírito
jovem, com vontade de viver e sem medo de ser feliz, vivendo
o hoje e deixando a amanhã por conta do destino, coisa que
todos deveríamos fazer, mas por covardia não o fazemos.
Um primo que nunca conheci, mas como diz a musica” Cedo ou
tarde ,a gente vai se encontrar, tenho certeza, numa bem
melhor”, um dia a gente se conhece, em um lugar bem melhor
que esse, o lugar lindo que você está, e pode parecer besteira,
mas te sinto perto, sei que você também olha por mim, e sei
que posso contar com você, sei que o meu grande gosto pelo
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dia do seu aniversário não é mera coincidência.
Um menino, um rapaz, um homem lindo, que deixou amores,
família e amigos fisicamente, mas está ao nosso lado o tempo
todo, e que ira nos guiar pelo melhor caminho, um guia, um
filho amado, um primo, um irmão, um sobrinho, um amor...
alguém presente no coração de todos e na lembrança da
maioria, um primo que eu invejo quem conheceu. Fica com Deus
meu anjo, e tudo o que você merece será realizado, com amor
da tua prima que ainda ira conhecer!
Lori e Agustinho Bottega - Ijuí (RS)
Teobaldo e Verônica são primos muito queridos, valiosos para
nossa família, amigos de todos os momentos. Professores,
extremamente carinhosos com todos, humildes e ricos em
sabedoria, com uma estrutura familiar muito sólida, criaram
seus filhos, no caminho do bem, propiciando a eles
oportunidades, para que fossem felizes e realizassem seus
sonhos.
Infelizmente, o menino Elson, com apenas 17 anos de idade,
jovem carismático e inteligente, com um futuro brilhante, nos
deixou prematuramente, num acidente, exatamente nas águas
da pedreira, que agora deve transformar-se no Parque da
Pedreira.
Apoiamos integralmente a ideia de que este Parque seja
denominado Parque Elson Branco, como uma iniciativa para
homenagear este jovem que teve sua vida interrompida nas
águas do lago do parque.
Queremos que esta justa homenagem leve conforto ao
Teobaldo e a Veronica, que mesmo com a irreparável perda,
nunca deixaram de atuar ativamente na comunidade, como
escritores, presidente do Bairro, trabalho atuante na área da
saúde, como membro da pastoral da saúde e como Presidente
fundadora da Naturvidas, cooperativa de atuação na saúde
preventiva.
Verli Petri - Santa Maria (RS)+ 0
Novembro de 2011
9
Enviado Dom, 27 de
Tantos comentários atuais... tantos anos se passaram... a
memória é assim: plena em saturações e em lacunas... eu subi
as escadas da casa enlutada naquele mês de março... minhas
pernas relutavam, meu corpo todo tremia muito... aos nove
anos não acreditava que a natureza pudesse ser traída: em
minha inocência, os filhos não poderiam morrer antes dos pais,
dos avós... mas isso acontece e dói... meu primo mais velho,
admirado por todos partira...
Acho justa a proposta de nomear o Parque da Lagoa da
Pedreira e imagino que esse lugar possa ser um espaço público
bom de se viver... o nome do Elson deve representar um bom
lugar e o poder público de Ijuí precisa se comprometer com
isso também. Verli Petri.
.
Cassios M. Branco - Doutor Mauricio Cardoso (RS)+ 0
Enviado Qui, 24 de Novembro de 2011
Como o senhor e sua família sabem infelizmente nós não
tivemos a oportunidade de conhecer o Élson. Agora tivemos a
oportunidade de conhecer um pouco de sua história.
Quanto ao local onde infelizmente perdeu sua vida, apoiamos a
ideia de levar seu nome. Não podemos dizer o quanto sabemos
a dor que o senhor e sua família sofrem por essa triste perda.
Mas podemos dizer que sabemos que vocês tem coragem para
enfrentar essa triste realidade.
Um abraço ao senhor e sua família. Cassios M. Branco e
família.
Elaine Batista Trindade - Ijuí (RS)+ 1
Enviado Dom, 20
de Novembro de 2011
OI, ACHO MUITO JUSTO COLOCAR O NOME DELE NESTA
PRAÇA. PARABENIZO QUEM TEVE ESTA LINDA IDEIA.
Ane Pasche - Criciúma (SC)+ 0
Enviado Qui, 17 de
Novembro de 2011
Concordo plenamente que o parque leve o nome deste moço,
morava nas proximidades da "Fidene", e lembro com muita
emoção deste dia.
10
Mais tarde conheci a Bianca, menina linda e iluminada, mesmo
morando tão longe não tenho mais notícias, mas que Deus
continue iluminando esta família...
Paulo Cesar Machado - Ijuí (RS)+ 0
Enviado Qui, 17 de
Novembro de 2011
LEMBRO DAQUELE DIA COMO SE NÃO FIZESSE TANTO
TEMPO, EU TINHA DEZESSETE ANOS, E PERCEBI A
TAMANHA TRISTEZA DE TODOS NAQUELA SALA, E DE
QUANDO EM QUANDO ME VEM NA MEMÓRIA, QUANDO
ENCONTRO O PROFESSOR, POR ACASO,
PRINCIPALMENTE...
ACHO EXCELENTE A IDEIA DA HOMENAGEM, APESAR DA
RELAÇÃO ENTRE O PARQUE E O ELSON TER SIDO UM
MOMENTO DE MUITA TRISTEZA... MAS A HISTÓRIA É
CONSTRUÍDA, ENFIM, DE MOMENTOS MARCANTES.
João Paulo Manfio - Ijuí (RS)+ 0
Novembro de 2011
Prezados Teobaldo e Verônica.
Enviado Qui, 17 de
Texto emocionante. Conheci o Élson João Antônio Branco, na
FIDENE, onde trabalhávamos e estudávamos. Sempre nos
encontrávamos nas salas de aula, nos corredores, no relógio
ponto, no cafezinho do recreio e nos eventos recreativos.
Era um moço muito inteligente, competente e sempre de bem
com a vida. Todos gostavam muito de seu jeito de viver e ser.
Quis o destino levá-lo muito cedo para o descanso eterno.
Uma tragédia inesperada que entristeceu Ijuí naquela tarde.
Acompanhei o velório na casa de vocês e o enterro. Um dos
dias mais tristes de minha vida e de todos seus colegas e
amigos.
Ele, com certeza, teria um futuro brilhante. Tenho certeza
que descansa em paz. Guardem as boas lembranças. Saudades
Eternas. Fiquem com saúde.
11
Camila Kozloski - Ijuí (RS)+ 0
Enviado Qui, 17 de
Novembro de 2011
Lembro do acontecido pelo que minha mãe, muito emocionada
relatava. Na época eu tinha 4 anos de idade. Queridos
professores, amigos e vizinhos, é muito difícil escrever nossa
história nesse palco da vida quando o destino resolve mudar a
direção e deixar somente a saudade no lugar de um filho.
Quero poder estar na inauguração desse parque, contando
desde já com a emocionante notícia de que ele se chamará
Élson Branco.
Que o conforto de Deus possa amenizar a dor sentida com a
alegria dessa homenagem.
Eliana Ribas Maciel - Ijuí (RS)+ 0
Enviado Qua, 16 de
Novembro de 2011
Queridos Teobaldo e Verônica: Tenho muito viva a lembrança
daquele dia muito triste. Tínhamos jogos do grupo de jovens
da Paróquia São Geraldo, o JUPA, no qual o Élson começava a
participar.
O Élson combinou de vir no jogo, mas não apareceu. Logo
depois chegou a notícia, o jogo terminou e fomos cabisbaixos
para a casa de vocês.
Éramos adolescentes e não conseguíamos entender a situação
e o tamanho da nossa tristeza. O tempo passa, mas a
lembrança fica, de um jovem muito carismático, responsável e
muito querido. Acredito que fica a sugestão para o nome da
praça.
.
Maura Theobald - Ijuí (RS)+ 0
Enviado Qua, 16 de
Novembro de 2011
Eu acredito que o Livro não se fechou e a história desse
menino maravilhoso continua sendo escrita...
Élson continua vivo na lembrança de seus familiares e agora
entre nós que através deste Portal conhecemos a sua história
de vida.
12
Com certeza a Administração Municipal deveria fazer essa
homenagem ao Élson dando seu nome ao Parque da Pedreira.
Beate Anelise Ristow - Ijuí (RS)+ 0
Enviado Qua, 16 de
Novembro de 2011
Comovente história. Seria uma merecida homenagem à família
Branco, tão bem relacionada em Ijuí.
Sandra Bado - Ijuí (RS)+ 0
Enviado Qua, 16 de Novembro
de 2011
Olá! Sou professora e geógrafa. Sempre tematizo as questões
socioambientais e especialmente às de Ijuí.
Este fato muitas vezes é lembrado quando discutimos a
pedreira municipal, lugar cheio de significados e cotidiano de
vida. Assim, achei ótima a sugestão.
Luis Fernando Arbo - Ijui (RS)+ 0
Enviado Qua, 16 de
Novembro de 2011
Recordo o meu irmão Maurício Arbo comentando com
profundo pesar esse triste episódio. Tenho um profundo amor
pela família Branco.
Fui colega da Bianca e sou amigo do Gerson e dos seus pais
(Teobaldo e Verônica) a quem devo muito do que sou enquanto
ser humano.
APÓIO A IDEIA LANÇADA: PARQUE DA PEDREIRA ÉLSON
BRANCO!!!
Professor Ivo Ney Kuhn - Ijuí (RS)+ 0
de Novembro de 2011
Enviado Qua, 16
Estimados Verônica e Teobaldo: Fui colega de Trabalho e de
Aula do Curso de Administração de Empresas de seu filho
Élson. Suas palavras simplesmente afloraram toda a saudade
contida nestes 28 anos e meio que se passaram.
Toda vez que passava por perto da pedreira a imagem do
colega vinha e me emociono cada vez que lembro.
13
A homenagem é muito justa e me engajo na campanha. Um
forte Abraço. Professor Ivo Ney Kuhn
Marli Meiger Siekierski - Ijuí (RS)+ 0
Enviado Qua, 16 de
Novembro de 2011
Amigos Teobaldo e Veronica: Sabemos que a perda de um ente
querido jamais será esquecida. E como diz um pensamento de
autor desconhecido: "Ninguém morre enquanto permanecer
vivo no coração de alguém".
A bela lembrança do filho de vocês e a coragem de escrever
sobre ele com certeza ainda dói no coração dos amigos, mas
oportuniza que nós possamos dizer: Sim! Achamos maravilhosa
a ideia de denominar o parque da pedreira de Parque da
Pedreira Élson Branco.
Prof. Hilário Barbian - Ijuí (RS)+ 0
Enviado Qua, 16 de
Novembro de 2011
Amigos professores Teobaldo e Veronica Branco: Não vou
esconder que me emocionei ao ler o texto onde o senhor conta
a história da sua família e do falecimento do Élson João
Antônio Branco.
Me emocionei porque rememorei tudo que vivi naquela tarde
de 13 de março de 1983 e sofri junto com os senhores a perda
do Élson que conheci muito bem porque era nosso colega na
então Fidene, tendo eu o filiado ao Sindicato da categoria que
estávamos organizando uma vez que era o presidente.
Estive junto ao infausto acontecimento naquela tarde. Cheguei
ao local junto com os bombeiros e antes dos senhores terem
chegado e tomarem ciência da tragédia que acabara de
acontecer. Nunca conversei sobre isso em sinal de respeito e
de solidariedade à dor que até hoje os atingem e que se pode
constatar na leitura do texto.
Da margem do lago vi quando os bombeiros localizaram o corpo
e o trouxeram à tona e o colocaram num barco e o trouxeram
à margem. Era uma cena tétrica que eu não queria acreditar.
Aliás, ninguém queria e podia acreditar. O Élson era querido
14
por todos, tal como o senhor afirma no texto.
Vi quando o senhor e a professora Verônica chegaram ao local.
Vi quando a professora Veronica e o senhor tentavam abraçar
o corpo inerte do filho e o chamavam à vida, mas ele não
respondia mais.
Guardo bem na retina e na memória quando a professora
Veronica tentava tomar o corpo do filho morto em seus braços
para protegê-lo e ao mesmo tempo bradava aos gritos a dor
que sentia. Vi quando queria abraçar o Élson dentro do barco
mas seus braços caiam para um e outro lado fazendo um ruído
lúgubre no fundo da embarcação.
Todos, absolutamente todos os que estavam presentes se
emocionaram com aquela cena chocante e choraram juntos.
Lendo o seu texto, eu compreendi o que o senhor e a
professora Veronica gostariam que acontecesse. Na vossa
humildade que lhe são características, se bem entendi as
entrelinhas, o pai Teobaldo e a mãe Veronica, assim como os
irmãos Gerson Luiz Carlos e Bianca Meneia gostariam que o
local se chamasse Parque da Pedreira Élson João Antônio
Branco.
Ou para simplificar, de Parque da Pedreira Élson Branco.
A vossa reivindicação é mais do que justa. Já vi inúmeras
vezes logradouros públicos levaram o nome de alunos que
pereceram em acidentes em rodovias que passam junto a
escolas ou mesmo outros tipos de acidentes. O que vale nestas
situações é o respeito e o valor ao ser humano.
Sinto que a família Branco encontraria a solidariedade e paz
com esta homenagem ainda que passados 28 anos do triste
acontecimento.
Penso que as autoridades, principalmente o Prefeito Ballin e o
vice-prefeito Bira, serão sensíveis ao humilde pedido.
Professor Teobaldo, o seu texto, eu tenho certeza, vai
encontrar eco em muitos corações. E, sinceramente, penso que
15
a melhor homenagem que se pode fazer a um jovem que
pereceu involuntariamente nas águas do lago da Pedreira é
homenageá-lo com seu nome: Parque da Pedreira Élson Branco.
.
Daniela Marckevitz - Ijuí (RS)+ 0
Enviado Ter, 15 de
Novembro de 2011
JÁ PASSEI POR ESSA DOR, QUE NÃO TEM NOME NEM
FIM. E MESMO QUE O TEMPO, OS DIAS, OS ANOS
PASSEM, NADA É CAPAZ DE AMENIZAR.
NADA MAIS JUSTO, OU MAIS BONITO DO QUE SE
POSSA REALIZAR ESSA JUSTÍSSIMA HOMENAGEM A
ESSE FILHO (IRMAO, AMIGO, COLEGA, COMPANHEIRO)
QUE MESMO QUE SE PASSE O TEMPO, PERMANECE VIVO
NO CORAÇÃO DOS QUE O AMOU E AINDA AMA.
APOIANDO ESSA BELA HOMENAGEM E NA TORCIDA
PARA QUE REALMENTE SE CONCRETIZE.
Wilson Nascimento - Camboriú (SC)+ 0
Enviado Ter, 15 de
Novembro de 2011
Como faz bastante tempo já não estou mais lembrado sobre o
acontecimento. Acredito que o ocorrido deve ter causado
grande comoção, tanto na ambiente familiar da vítima, como
na comunidade acadêmica e também na sociedade ijuiense.
Em hora muito oportuna, o pai do falecido houve por bem
suscitar a lembrança do seu filho querido. Não resta qualquer
dúvida de que é de bom alvitre atribuir a denominação do local
de Élson Branco, para que se perpetue a memória de quem foi
bom filho, bom amigo, bom aluno e que por certo, se sua vida
não fosse tão tragicamente extinta, seria, também, um
cidadão de grande valor. Saudações.
Almiro Fortes - Ijuí - Campo Novo (RS)+ 0
Enviado Ter,
15 de Novembro de 2011
Impossível não se emocionar com o relato do professor
Teobaldo. E com o comentário do professor Hilário as lágrimas
rolam soltas pela face. E quem é pai e mãe, sabe que no fundo
da alma uma pequena parte de si se perdeu, morreu,
16
evanesceu...
Confesso que não conheço a família Branco, mas impossível
permanecer incólume à sugestão quanto ao nome do Parque.
Apoio incondicionalmente a sugestão do nome e faço coro aos
que aqui manifestam sua vontade positivamente.
Que esses pais, que há quase 30 anos carregam a maior dor
que um pai pode ter, tenham nesse espaço e nessa homenagem
o alento do reconhecimento a esse jovem, que infelizmente
não pôde nos apresentar tudo o que seu potencial evidenciava,
mas querido que era, mesmo após esses 30 anos permanece
vivo na memória dos que o conheceram.
Saúde e paz.
Claudio Omar Nunes - Rio Grande (RS)+ 0
Enviado Ter, 15
de Novembro de 2011
Um parque urbano sempre é uma boa ideia, argumento em que
embaso minha opinião favorável à proposta do Sr. Teobaldo
Branco. Juntar esta boa ideia com a homenagem a uma pessoa
que teve sua vida ceifada ainda na juventude, mais forte torna
o argumento.
Por fim, mesmo não sendo mais morador de Ijuí, habitam
minha memória lembranças fraternas da cidade, tanto do
Élson Branco, que foi meu colega de trabalho na Biblioteca
Central da então FIDENE, quanto do lugar, eis que fui
morador do Bairro Pindorama, nas adjacência do futuro
Parque. Tomara que a proposta se transforme em realidade!
Rigoberto Pereira - Ijuí (RS)+ 0
Enviado Ter, 15 de
Novembro de 2011
Eu apóio esta ideia: Parque da Pedreira Élson Branco. .. já tá
no Facebook.
#Parque Élson Branco.
.
Ruth Fricke - Ijuí (RS)+ 0
Enviado Ter, 15 de Novembro
de 2011
17
Verônica e Teobaldo, eu, o João e minhas filhas tínhamos
arrecém ido a Campinas (janeiro de 1983) onde eu iria fazer o
mestrado de Estatística na Unicamp, passamos muitas
dificuldades, vivendo só de bolsa, sem salário, sobrevivemos.
Mas a notícia da tragédia nos apanhou de surpresa lá a 1.300
km e choramos muito. Nossas meninas mais velhas o
conheceram e a dor sentida reviveu nossa própria perda da
filha Sandra Elisa.
Eu não esqueço minha tragédia familiar, ocorrida em 1969.
Vocês não esquecem a perda do menino Élson. A cada minuto
que passa a dor é maior, acima de tudo a maior dor é a perda
de um filho. Não é natural, não é lógico, a gente quer trocar
de lugar com ele, quer ficar inerte para que ele tenha vida e
somos absolutamente incapazes de realizar essa troca, na
nossa cabeça, natural e justa.
Já vivemos, eles não, tinham tantos caminhos, tantas escolhas,
... que ficam para trás, uma incógnita, perdida na cerração de
uma manhã de outono, mas que sabemos seria brilhante como a
amostra de vida nos deu a perceber.
Apoio a ideia de chamar de Parque da Pedreira Élson Branco e
que tenha um memorial contando sua história e de outros que
lá se banharam e foram traídos pela vida, não
necessariamente a perdendo.
Aliás, acho que o memorial deve conter a história de vida das
pessoas que ali trabalharam, e fizeram suas moradas humildes
no entorno, lutando contra a adversidade com tenacidade e
coragem e que ainda estão ali: histórias, fotos, depoimentos,
mensagens,... Lembro que no início dos anos 80 realizávamos
nossas primeiras reuniões nessas moradas do Bairro Thomé.
E a lembrança que tenho era de um povo lutador que sabia o
que queria, reivindicava com clareza e era justo em suas
reivindicações.
Acredito firmemente que nosso prefeito Ballin e nosso viceprefeito Bira serão sensíveis a esta homenagem.
18
Vilmar Bagetti - Santa Maria (RS)+ 0
Enviado Ter, 15 de
Novembro de 2011
Olá Teobaldo. Parabéns pela escrita e pelo filho, que é teu e
da Verônica. Lembro do Élson como aluno da Escola de
Primeiro Grau São Francisco de Sales (nome antigo da escola).
Era um menino que se destacava nas aprendizagens e no
esporte.
Vocês podem ter orgulho de ter um filho com muitas
qualidades, e eu como professor digo a mesma coisa. Lembro
também que no início da década de 1980, eu voltava de Ijuí,
havia levado a Lúcia, minha esposa que estudava na "Fidene".
Aí dei uma carona ao Elson e ao Neto Paim da Motta. Falamos
de futuro e de sociedade nesta viagem. E o Élson conversava
como adulto. Lembro como se fosse hoje. Um grande abraço.
Teu amigo, Vilmar Bagetti.
Simone Moraes - Cruz Alta (RS)+ 0
Enviado Ter, 15 de
Novembro de 2011
Fica a sugestão para que o Parque leve o NOME deste menino,
ou uma das atrações do Parque, como por exemplo a Praça
tenha como nome ÉLSON BRANCO.
19
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