MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTÔNIO PEDRO
GERÊNCIA DE PROJETOS E OBRAS
PROJETO PARA REFORMA, AMPLIAÇÃO E ADEQUAÇÃO
DA UNIDADE DO AMBULATÓRIO DO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTÔNIO PEDRO – HUAP
Memorial Descritivo
Março/2013
INTRODUÇÃO
O Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP), da Universidade Federal Fluminense
(UFF), localiza-se na Rua Marquês de Paraná, nº 303, Centro, na cidade de Niterói, Estado do
Rio de Janeiro.
O HUAP é o principal campo de atividade de várias áreas do conhecimento de Graduação
e de Pós-Graduação em Medicina, Enfermagem, Nutrição, Odontologia, Farmácia, Psicologia,
Foniatria e Fisioterapia da UFF. Dentro da rede hospitalar está certificado como Hospital de
Ensino, atuando como formador e capacitador de profissionais da área da saúde. Sua missão é
gerar, transformar e difundir o conhecimento, prestando serviços de saúde com excelência de
forma complexa, crítica e hierarquizada.
Atualmente o HUAP é a maior e mais complexa unidade de saúde da Grande Niterói,
considerado na hierarquia do Sistema Único de Saúde (SUS) como hospital de nível terciário e
quaternário, isto é, unidade de saúde de alta complexidade de atendimento. Atende a população
da Região Metropolitana II que engloba além do município de Niterói as cidades de Itaboraí,
Maricá, Rio Bonito, São Gonçalo, Silva Jardim e Tanguá. Sua área de referência atinge uma
população estimada em mais de dois milhões de habitantes, atendendo ainda parte da
população da cidade do Rio de Janeiro devido à proximidade entre os municípios, e também
alguns municípios do Estado do Rio de Janeiro.
Neste contexto, ao absorver parte significativa do público que se dirige ao HUAP, a
Unidade do Ambulatório configura-se como o principal acesso, na medida em que promove o
diagnóstico e a orientação terapêutica de pacientes de média e alta complexidade. Através da
oferta de serviços ambulatoriais especializados atende à demanda regional de problemas de
saúde que não podem ser plenamente diagnosticados ou orientados na rede básica de saúde
por conta de sua complexidade. Os atendimentos são referenciados e programados no regime
de consultas.
A história do Hospital Universitário Antonio Pedro remonta a criação, no ano de 1944, pela
Prefeitura da ex-capital do Estado do Rio de Janeiro, de um Grupo de Estudos para a construção
de um hospital municipal de grande porte. Na segunda metade da década de 40, iniciou-se a
construção de “um magnífico Hospital de Pronto Socorro”, que serviria também como
“confortável e moderno Hospital de Clínicas, num monobloco de oito andares, com capacidade
para cerca de quinhentos leitos”. Tratava-se do “grandioso Hospital Municipal Antonio Pedro”.
Em 1945, por falta de recursos orçamentários a Prefeitura de Niterói interrompeu a construção
que já se iniciara.
2
O prédio do Hospital era, para os padrões da época, a materialização de um projeto
ambicioso. Ingerentes esforços foram desenvolvidos para obter a ajuda do Governo Federal. Em
1946 o presidente Dutra foi trazido para visitar as obras do hospital, e impressionado com a
imponência do projeto, concordou com a liberação das verbas federais que possibilitaram a
conclusão das obras e sua inauguração em 1954. O hospital tinha, quando inaugurado, 350
leitos, e a capital do Estado do Rio, apenas 250 mil habitantes.
O lastimável incêndio do Gran Circus Norte Americano em dezembro de 1961, com suas
centenas de vítimas, a intervenção do Governo Federal e a inadimplência da instituição
acabaram por levar a Prefeitura Municipal de Niterói, sob o governo do Prefeito Sylvio de Lemos
Picanço, a adotar a solução de doar, em 1964, o Hospital à Universidade Federal Fluminense
(UFF), à época denominada Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFERJ),
representada pelo Magnífico Reitor Prof. Dioclécio Dantas de Araújo, passando o hospital a
chamar-se Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP).
Se para os padrões da época, o “confortável e moderno Hospital de Clínicas construído
num monobloco de oito andares significava a materialização de um projeto ambicioso”, hoje
representa um enigma para a gestão, na difícil tarefa de projetar uma expansão física,
administrativa e de infra-estrutura que contemple e acompanhe o avanço de procedimentos de
alta complexidade com alta tecnologia. As dependências originais já não suportam a demanda
do atendimento. Novas correções devem ser realizadas no espaço físico original e outras áreas
precisam ser projetadas a fim de que este conjunto proporcione um atendimento confortável e
digno aos usuários do HUAP, bem como seja um espaço adequado aos profissionais que nele
atuam.
A média de atendimentos ambulatoriais realizados nos anos de 2011 e 2012 é de 147.855
consultas, e com a reforma proposta, esse número deverá aumentar em pelo menos 20%,
possibilitando que mais vagas para consultas sejam oferecidas à rede, o que significará num
incremento de aproximadamente 29.577 novos usuários no HUAP, perfazendo uma previsão
total de 177.432 atendimentos/ano.
A Unidade do Ambulatório do HUAP localiza-se no pavimento térreo do complexo
hospitalar. Atualmente contempla consultórios para atendimento nas seguintes especialidades:
cardiologia, clínica médica, dermatologia, endocrinologia, gastroenterologia, ginecologia,
hematologia, mastologia, nefrologia, neonatologia, neurologia, obstetrícia, oftalmologia, ortopedia
e traumatologia, otorrinolaringologia, pediatria, pneumologia, urologia, fisioterapia, obstetrícia,
reumatologia, oncologia, nutrição, serviço social, estomatologia, buco-maxilo-facial, realizando
inclusive pequenas cirurgias. Tais especialidades são organizadas segundo a demanda por
3
infraestrutura física específica. Neste sentido, as especialidades de ginecologia e obstetrícia,
urologia, otorrinolaringologia, ortopedia e traumatologia, estomatologia e buco-maxilo-facial
constituem-se em ambulatório específico composto de um conjunto de consultórios preparados
para a demanda das especialidades. Outras especialidades demandam ambientes diferenciados
para a realização de exames, como a neurologia, ou tratamento diferenciado na humanização do
espaço, como é o caso da pediatria.
Transitam diariamente na área ambulatorial do HUAP aproximadamente 450 profissionais
tais como: professores, médicos, residentes, enfermeiros e funcionários administrativos, além de
uma média de 1500 pacientes com acompanhantes/dia, considerando 01 acompanhante por
paciente.
O diagnóstico da condição atual dos espaços alvo de reforma apontou o dimensionamento
insuficiente de alguns ambientes para desenvolvimento das atividades de ensino vinculadas à
prática profissional, a demanda por novos espaços e a necessidade de reorganização espacial
das atividades visando um melhor atendimento ao paciente.
Tendo em conta a importância do setor, o projeto se propõe à reforma e ampliação de sua
estrutura física. Objetiva-se maior qualidade no atendimento ao paciente, melhoria das
condições de trabalho da equipe de saúde, criação de ambientes propícios ao ensino da prática
profissional, a adequação à legislação vigente e a oferta de mais serviços.
LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES/ JUSTIFICATIVA
A elaboração do projeto para reforma e ampliação da área ambulatorial do HUAP
orientou-se por soluções visando a melhoria do espaço físico. Para tanto, realizou-se um
diagnóstico da situação atual visando identificar os problemas existentes e as expectativas dos
usuários para o futuro dos ambulatórios. A metodologia utilizada baseou-se em uma abordagem
experiencial e de percepção da qualidade do lugar por parte do projetista e dos usuários. Foram
realizadas reuniões de maneira a abarcar os pontos mais críticos da Unidade do Ambulatório e
que orientassem soluções para o projeto.
Para viabilizar a identificação das demandas da área ambulatorial foram discutidas
soluções globais com a chefia médica dos ambulatórios. Visando identificar as demandas
específicas foi realizada consulta com as especialidades definidas como diferenciadas pela
ANVISA através da RDC nº 50/ 2002 e suas atualizações. Outras demandas específicas foram
determinadas em função de características especiais como salas de exames e consultórios para
4
realização de biópsias. A estes atores coube a discussão e a disseminação da informação
interna aos setores como parte de sua contribuição ao projeto.
A partir do diagnóstico realizado foi possível identificar os seguintes problemas:

Ausência de rota de fuga, inviabilizando o escape em caso de incêndio ou pânico;

Dificuldade de circulação de pessoas com necessidades especiais (PNE) assim
classificadas em acordo com a NBR 9050/ 2004, que se refere à acessibilidade universal
a edificações e mobiliários.

Configuração de espera nas circulações;

Dimensionamento reduzido e insuficiente de consultórios e salas de exames;

Infraestrutura do Centro Cirúrgico Ambulatorial em total desacordo com as
determinações de infraestrutura física mínima para tais centros conforme RDC nº 50/
2002 e suas atualizações;

Desarticulação de atividades correlatas, dificultando a supervisão e orientação de
residentes; dentre outros.
Os problemas identificados estão ilustrados na imagem a seguir:
Ventilação
Subsolo
ses
Bri
Portão
fico
Pantográ
Nicho
uês
arq
aM
Ru
RAMPA
Ra
mp
a
Sanit.
1,70m²
do
Desce p/ SUBSOLO
Ele
vad
or
ná
Para
Figura 1 – Planta baixa atual dos ambulatórios apontando os principais problemas: inadequação do
centro cirúrgico ambulatorial, dificuldade no acesso de cadeirantes e pacientes em macas, existência de
espera nas circulações e dimensionamento reduzido dos consultórios. Sem escala.
5
Dos problemas detectados, nota-se como crítica a circulação de pessoas em caso de
incêndio ou pânico. Os consultórios possuem configuração do tipo cul de sac, possuindo escape
apenas em uma direção e de aproximadamente 125m de percurso. Caso haja um sinistro em
qualquer dos corredores o escape fica inviabilizado.
125M
Ventilação
Subsolo
Br
s
ise
Portão
áfico
Pantogr
Nicho
Ra
m
pa
Sanit.
1,70m²
uês
arq
aM
Ru
RAMPA
125M
do
Desce p/ SUBSOLO
Ele
va
do
r
ná
Para
Figura 2 – Planta baixa atual dos ambulatórios indicando as rotas de fuga possíveis em caso de sinistro.
Sem escala.
Para solucionar o problema, os dois corredores da extremidade serão abertos até o
exterior e haverá uma conexão entre ambos através da sala de espera central. Para viabilizar tal
empreendimento, ocupou-se a área hoje dedicada ao anfiteatro dos ambulatórios. Tal área foi
negociada com a direção da Faculdade de Medicina, em reuniões nos dias 08 e 09 de agosto de
2012, visto que o edifício dedicado à mesma está em fase de construção. Neste contexto, para
viabilizar a prática de ensino e sessões clínicas foram designadas 2 salas, uma no primeiro e
outra no segundo pavimento, a funcionar em sistema de agendamento.
Considerando o diagnóstico realizado a intervenção se justifica devido à inadequação da
infraestrutura existente frente às determinações da RDC nº 50/ 2002 e suas atualizações, da
6
legislação vigente em caso de incêndio e pânico, às demandas para o ensino da prática
profissional e à precariedade dos ambientes dedicados ao atendimento dos pacientes.
O PROJETO
O projeto desenvolvido para reforma da área ambulatorial do HUAP baseou-se no
atendimento à legislação vigente, na melhoria da infraestrutura de atendimento ao paciente e na
humanização dos ambientes. A organização da área ambulatorial foi mantida, sendo agrupados
os consultórios de especialidades que demandam infraestrutura física específica.
No projeto foram planejados 42 consultórios indiferenciados, sendo que em 2 é possível
realizar biópsias, 5 consultórios de oftalmologia, 9 consultórios de ginecologia e obstetrícia, 3
consultórios de urologia, 6 boxes para fisioterapia, 4 consultórios de ortopedia, 5 boxes para
otorrinolaringologia, 1 consultório de diagnóstico oral e bucomaxilofacial, 2 boxes de atendimento
de nutrição e 1 consultório de puericultura, totalizando 78 consultórios. O setor de oncologia,
tratado diferenciadamente foi contemplando com 05 consultórios, representando um ganho em
relação à infraestrutura atual. Além dos consultórios, foram planejadas salas para exames: 01
sala de exames de cistoscopia, 01 sala de exames de urodinâmica, 01 sala de exames de
eletroencefalografia, 02 salas de exames de eletroneuromiografia, 01 sala de videolaringoscopia,
que pode funcionar como consultório nos horários em que não houver exames, 01 sala de
exames Bera, 01 sala de exames Vecto e 02 boxes para fototerapia. O Centro Cirúrgico
Ambulatorial foi reestruturado com acesso através de vestiário de barreira para equipe de saúde
e pacientes, 02 salas de pequenas cirurgias, 01 sala para recuperação do paciente, 01 sala de
preparo de material e demais ambientes de apoio. Foi projetado um bloco de enfermagem
contemplando sala de curativos, sala de medicamentos/ pulsoterapia, sala de inalação e sala de
serviço (posto de enfermagem), além de ambientes de apoio determinados pela RDC nº 50/
2002 e suas atualizações.
Tendo em conta a dimensão da área de intervenção, o número de usuários e a
complexidade dos fluxos existentes, foram adotadas algumas soluções globais. A saber:

Informatização de todo o sistema de informação, antecipando a implantação do
prontuário eletrônico;

Criação de balcões informativos visando a orientação dos pacientes e o controle e
limitação do fluxo nas áreas dos ambulatórios;

Criação de uma área central de espera, determinando aos corredores a função exclusiva
de circulação;
7

Criação de conexões com o exterior viabilizando uma rota de fuga alternativa;

Criação de um conjunto de apoio para a equipe de saúde contemplando vestiários/
sanitários masculino e feminino e copa central;

Criação de ambientes compartilhados de reunião e discussão de casos clínicos;

Criação de infraestrutura adequada ao Centro Cirúrgico Ambulatorial em acordo com a
RDC nº 50/ 2002 e suas atualizações;

Criação de um conjunto de ambientes destinados a sala de curativos, de inalação, de
medicamentos/ pulsoterapia, sala de serviço e expurgo central.
As soluções podem ser observadas nas ilustrações a seguir:
Figura 3 – Esquema tridimensional da espera da
marcação de consultas e exames.
Figura 4 – Esquema tridimensional da espera da
marcação de consultas e exames e balcão de
informação 1.
Figura 5 – Esquema tridimensional da espera
central e balcão de informação 2. 1º pavimento.
Figura 6 – Esquema tridimensional da espera
central e balcão de informação.
8
Balcão de
informação 1
Apoio equipe
de saúde
Balcão de
informação 2
Espera
central
Marcação
central
saída
saída
Figura 7 – Esquema tridimensional do 1º pavimento dos ambulatórios.
Espera
central
Balcão de
informação 1
Sala de aula
Apoio equipe
de saúde
Figura 8 – Esquema tridimensional do 2º pavimento dos ambulatórios.
9
A setorização adotada segue ilustrada nas plantas a seguir.
Oftalmologia
Ortopedia
Enfermagem
Fisioterapia
Ginecologia/ obstetrícia
Centro Cirúrgico Ambulatorial
Urologia
Consultórios indiferenciados
Fisioterapia
Oncologia
Ambientes de apoio
Sala de exames neurologia
Sala de estudos
Saúde oral
Figura 9 – Planta baixa 1º pavimento. Sem escala.
10
Otorrinolaringologia
Ambientes de apoio
Consultórios indiferenciados
Figura 10 – Planta baixa 2º pavimento. Sem escala.
Além do aumento do número de consultórios, da ordem de 25%, foram agregadas salas
de exames e outros ambientes de apoio. Além do ganho quantitativo, agregou-se área aos
ambientes de trabalho. Com isso os consultórios passaram da área média atual de 6,00m² para
a área média de 10,00m², tornando-se mais adequado ao ensino e ao atendimento ao paciente.
A tabela a seguir indica o programa de necessidades contemplado.
11
AMBIENTE
QUANTIDADE
ÁREA (M²)
(01 UNID.)
1º PAVIMENTO
ADMINISTRAÇÃO DO AMBULATÓRIO
Sala administrativa
03
7,00
Banheiros
02
1,80
Secretaria
01
9,00
11
21,48
Banheiros para pacientes
02
15,25
DTRS
02
3,40
Copa para funcionários
01
13,26
Vestiário funcionários
02
9,20
Banheiro funcionários
02
17,66
Sala de estudos
01
8,51
Sala para guarda de cadeira de roda e maca
01
7,34
Consultórios com área de atendimento ao paciente
05
10,00
Sala de exames de refração
01
3,53
Sala de equipamentos
01
3,56
Sala de inalação
01
4,88
Sala de medicamentos/ pulsoterapia (04 poltronas + 01 maca)
01
24,50
Sala de curativos (06 macas)
01
39,96
Expurgo
01
3,39
Sala de serviço
01
8,36
Consultório indiferenciado
01
9,46
06
11,50
03
14,10
Banheiro para pacientes
05
2,55
Sala de microscopia
01
6,00
Expurgo
01
3,86
Rouparia
01
0,70
03
10,00
MARCAÇÃO DE CONSULTAS E EXAMES
Guichês de atendimento
AMBIENTES DE APOIO
OFTALMOLOGIA
ENFERMAGEM
GINECOLOGIA/ OBSTETRÍCIA/ MASTOLOGIA
Consultórios com área de atendimento ao paciente + área de
exames
Consultórios com área de atendimento ao paciente + área de
exames + equipamentos para ultrassonografia e outros
UROLOGIA
Consultórios com área de atend. ao paciente + área de exames
12
Sala de exames (cistoscopia)
01
9,75
Sala de urodinâmica
01
11,30
Banheiro para pacientes
03
2,50
Expurgo
01
3,65
Consultório para avaliação de pacientes
01
8,56
Sala de terapias (06 boxes, sendo 01 de exercícios)
01
27,25
Sala para produção de gelo
01
1,06
Sala de registro de pacientes
01
12,23
Arquivo
01
2,07
Rouparia
01
2,08
Sala de preparo do paciente (barreira)
01
4,81
Banheiro para pacientes (barreira)
02
2,79
Vestiário/ banheiro equipe de saúde (barreira)
02
3,51 / 2,90
Sala de preparo de material
01
4,45
Sala de escovação
01
4,22
Sala de pequenas cirurgias
02
19,25
Expurgo + DTRS
01
6,00
Sala de recuperação de pacientes
01
19,85
Depósito de material de limpeza
01
3,09
Laboratório de fertilização assistida + barreira
02
14,23 + 4,56
Sala de coleta de Sêmen + Sanitário anexo
01
8,64 + 2,73
04
10,00
01
10,46
01
10,46
16
10,00
01
10,58 + 2,55
Sala de exames de eletroencefalografia
01
12,63
Sala de exames de eletroneuromiografia
01
15,63
Sala de espera
01
36,70
Sala de registro do paciente
01
FISIOTERAPIA
CENTRO CIRÚRGICO AMBULATORIAL
ORTOPEDIA
Consultórios com área de atendimento ao paciente + área de
exames
Sala de gesso
DIAGNÓSTICO ORAL/ BUCO MAXILO
Consultório odontológico
CONSULTÓRIOS INDIFERENCIADOS
Consultórios com área de atendimento ao paciente + área de
exames
Consultórios com área de atendimento ao paciente + área de
exames + sanitário anexo (proctologia)
ONCOLOGIA
13
Salão de terapias (10 poltronas)
01
50,96
Posto de enfermagem
01
3,19
Sala de preparo de materiais e equipamentos
01
3,82
Sala de atendimento de enfermagem
01
0
Consultórios com área de atendimento ao paciente + área de
05
13,00
Banheiro pacientes
02
2,70
Banheiro funcionários
02
1,97
Expurgo
01
5,70
DML
01
2,28
Banheiro pacientes
02
16,62
Fraldário
01
3,21
Depósito
01
1,44
Sala de impressão
02
1,60 / 5,68
DTRS
01
6,24
Copa funcionários
01
7,50
Vestiário/ banheiro funcionários
02
10,00
Sala de aula (21 alunos)
01
21,29
DML
02
2,66
Sala de atendimento (05 boxes)
01
38,45
Sala de prescrição médica
01
8,56
Sala de exames videolaringoscopia
01
14,78
Sala de exames Bera
01
9,44
Sala de exames Vecto
01
9,44
Banheiro pacientes (apoio exames)
01
2,10
Expurgo
01
3,83
21
10,00
02
26,10
01
10,11
Consultório de pediatria 1 (puericultura)
01
20,70
Consultório nutrição
02
8,70
Fototerapia
02
4,80
exames
2º PAVIMENTO
AMBIENTES DE APOIO
OTORRINOLARINGOLOGIA
CONSULTÓRIOS INDIFERENCIADOS
Consultórios com área de atendimento ao paciente + área de
exames
Consultórios com área de atendimento ao paciente + ambiente
para realização de biópsia
Consultório com área de atendimento ao paciente + área de
exames + vacinação e imunopediatria
14
A validação das soluções foi feita a partir de reuniões nos setores e uma reunião geral
com a direção do HUAP. A partir de solicitações foram realizadas apresentações do projeto para
a equipe de setores específicos, além de apresentações realizadas para profissionais
interessados no projeto.
CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
A intervenção na área ambulatorial do HUAP foi planejada de maneira a proporcionar o
menor incômodo possível de maneira que grande parte das atividades decorra sem interrupções.
Para tanto, em uma primeira fase será executada a ampliação com a construção de um
pavimento técnico e o 2º pavimento em estrutura metálica, solucionando as interferências que
ocorrem no 1º pavimento (térreo).
A adoção do pavimento técnico visa permitir o funcionamento concomitante das
atividades realizadas no 1º pavimento, bem como permitir uma manutenção futura mais eficaz e
de fácil acesso. Neste sentido, no pavimento técnico serão adotadas “linhas mestras” de
instalações das quais será feita a derivação para os setores do Serviço de Ambulatório,
conforme projetos especiais. A partir de tal pavimento será feita a alimentação de toda a área.
O segundo pavimento possui uma peculiaridade em relação ao primeiro. Devido à sua
condição e localização todos os consultórios serão dotados de iluminação e ventilação naturais
através do esquema estrutural projetado.
Com a conclusão do 2º pavimento, será iniciado o remanejamento parcial de atividades
permitindo a reforma de determinados setores no 1º pavimento. Neste sentido, o segundo
pavimento temporariamente funcionará como uma área de remanejamento até que toda a área
esteja concluída.
A área ambulatorial será servida de cabeamento estruturado, de rede de gases
medicinais em acordo com as exigências da legislação, de sistema de climatização central, de
rede de esgotos exclusiva para setores que assim a exige (oncologia) e de um sistema de
captação e reuso de águas pluviais.
Os acabamentos adotados são: forro em gesso liso e forro acústico nas áreas de
circulação e esperas, revestimento cerâmico nas áreas molhadas, pintura acrílica acetinada nas
paredes ou epóxi quando assim a legislação exigir, piso vinílico nas áreas de atendimento ao
paciente e circulação da equipe de saúde, piso em granito nas esperas e áreas de circulação e
piso cerâmico nas áreas molhadas.
15
Toda a infraestrutura será dotada de soluções que além de garantir o conforto térmico,
acústico e lumínico dos usuários, permitirão reduzir o consumo de energia elétrica e água. No
primeiro caso será projetado sistema de iluminação artificial complementar à natural, com
sensores de presença e controle de intensidade onde for possível e favorecimento da ventilação
natural. No segundo caso, será projetado sistema de captação de água de chuva e reuso de
águas servidas. Todas as soluções serão projetadas de maneira a garantir a segurança
necessária a um ambiente hospitalar de forma a reduzir o seu impacto ambiental.
Niterói,13 de março de 2013.
Cristiane Cabreira
Msc, Arquiteta & Urbanista
SIAPE 1870876
Gerência de Projetos e Obras/ HUAP
Contato: [email protected]/ 26299436/ 26299438
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Projeto Basico - Memorial Descritivo