UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA "INI-`!.UÊNCIA DO ACABAMENTO E POLIMENILO NA DECISAO DE 'SUBSTITUIÇÃO DAS RESTAURAÇOES DE AMALGAMA - UM ESTUDO IN VITRO" José cARLoS oLE1N1SK1 DTSSERTAÇÃQ APRESENTADA Ao cURso DE Pos-GRADUAÇAO EM oDoNToLoG1A DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, PARA DBTENÇÃO Do TÍTULO DE MESTRE EM oDoNToLoG1A, ÁREA DE coNcENTRAÇÃo EM oDoNToPEDxATR1A , FLORIANÓPQLIS, 1995 D1ssERTAçÀo Foi JULGADA ADEQUADA PARA A oETENçÃo Do TíTULo DE "MESTRE EM oDoNToLoG1A", ÁREA DE coNcENTRAÇÃo EM oDoNToPED1ATR1A, APRESENTADA PERANTE A BANCA ExAM1NADoRA coMPosTA PoRz ESTA Ji ça Pro Dr. Luiz Narciso Baratieri / . G________¶› . Prof. Dr. Xauro Amaral Caldeira de Andrada < Prof. D ¿¿</zé U/\~:~\` lóvis C rdoso Vieira rof.Dr. Ricardo de Sous~ . Luiz Coordenador do Curso À DENISE, MARIANA E CAMILA, eepoea e filhaõ, minhae melhoreõ amigae, pelo amor, convivência enriquecedora, apoio, incentivo eempre, meu reconhecimento por tudo quanto vivemoe juntoõ Aos meuõ paia, JÓSÉ E OLÍVIA (in memorian), exemplos de dignidade, honra e humildade, motivoa de orgulho para qualquer filho Dedico este trabalho. AGRADECIMENTOS ESPECIAIS Ao Professor Doutor LUIZ NARCISO BARATIERI, por me aceitar como orientando, pela atenção, carinho, estímulo, respeito e dedicação que sempre me dirigiu. Sua competência, integridade científica e honestidade profissional, fatos meritórios que são para mim um privilégio e honra tê-lo como orientador. Uma verdadeira celebridade da odontologia. Ao Professor ANDRADA, Doutor MAURO AMARAL CALDEIRA DE co-orientador deste pela trabalho, sua disponibilidade, atenção e amizade concedidas. Sua dedicação nos bastidores dos acontecimentos, seu talento científico e administrativo, orgulha "nosso" Curso de Odontologia. Ao Professor SÉRGIO FERNANDO TORRES DE FREITAS, que teve por me mostrar a sombra de dúvidas um talento análise estatística e pela paciência "magia" dos números. inegável. Sem pela Aos Colegas da Prótese Total, SAULO ROGÉRIO STEFEN DE ALBUQUERQUE, MIRIAM MARLY BECKER PIRES, ANALÚCIA GEBLER PHILIPPI e CELSO COSTA, que assumindo minhas atribuições junto ao Curso de Graduação em Odontologia - Universidade Federal de Santa Catarina, tomaram possível a realização dos estudos de Pós-Graduação. -~ Aos Professores do Curso de Pós-Graduação, dedicação, competência e amizade, dedicados a mim. pelo esmero, Aos meus âmzàos om JosE, José RoBERTo, SELMA REGINA, pelo apoio incondicional. Aos ALUNOS DA ODONTOLOGIA DENTISTAS que participaram carinho, e prestatividade, facilitaram trabalho. como 1.úc1A (Turma 95.1) e HELENA z CIRURGIÕES- "examinadores", cuja atenção, sobremodo a obtenção dos dados deste Ao ANDRÉ VICENTE RITTER, Professor do Curso de em Dentística Restauradora, por ter "repassado" o tema deste Especialização trabalho. Ao LUIZ ANTONIO FELIPPE, estagiário da disciplina Restauradora, pelo acabamento e polimento das restaurações. À Professora Doutora de Dentística MARIA JOSÉ DE CARVALHO ROCHA, amiga de sempre, corajosa, determinada, competente, pelo apoio e incentivo. À ELISABETE LUZ CALDEIRA DE ANDRADA, amiga, prestativa, competente, perfeccionista, pelo trabalho de computação. A Professora LIENE CAMPOS, dedicada, protetora de seus "pupilos", revisão do trabalho e referências bibliográficas. pela à MAGDA CAMARGO LANGE RAMOS, dos artigos. participante ativa na "busca" À MARIANE CARDOSO, aluna do "nosso" Curso de Odontologia, pela competência e dedicação, na elaboração dos slides (computação gráfica). À ANA MARIA vuâmA I=RoNDoLozo, do Curso de Pós-Graduação. À Professora Lúc¡A MAmA NAss1B par sua aiznçâz na szzfziaúa oLi1vu›1o, Departamento de Línguas, pela correção do vemáculo. Professora do Finalmente, a todos, o meu mais sincero "muito obrigado", extensivo às pessoas não nominadas aqui, que de uma forma ou de outra contribuíram para a elaboração deste trabalho. suMÁR1o usTA DE TABELAS ~ z z usTA DE GRÁ1=|cos LISTA 09 z ~ DE FIGURAS 11 f z 12 __ 14 z R1-:sumo z ABSTRACT INTRODUÇÃO 1 2 REv1sÃo 3 ~ zz DA UTERATURA ~ zz 17 21 49 z¬ 4MAn-:mA|.¡zMÉTonos ~z z ~ 4.1 Seleção dos Dentes ~ ez Examinadores Etapa 1 Etapa 2 Tratamento Estatístico 52 53 54 * 5.1 Decisão de Substituição 5.2 Motivos de Substituição 6 I mscussÃo 6.1 Decisão de Substituição "-_-"í------í-z 6.2 Motivos de 6.2.1 Motivos Com Razões Técnicas 6.2.1.1 Forma Anatômica Deficiente zz 6.2.1.2 Excessos Marginais L 6.2.1.3 Outros 6.2.2 -Motivos-Sem Razões Técnicas "f 6.2.2.1 Fratura da Restauração 6.2.2.2 Margem Valada ~ f z f* ~ 'fz ' z 2 ~~ ez ~ z ~ ~ f ~ ~ z 6.2.2.3 Cárie Secundária 50 50 51 5 RESULTADOS 6 16 z PRoPos1çÃo 4.2 4.3 4.4 4.5 f f * " = ~ ~ Da Experimentação Elnpírica à Rotina Clinica -----~ 7 coNc1.UsõEs zz-zz s REF¡~:nÊNc1As Bu.›.uo‹-.=nÁ1=¡cAs '~ ~ 9ANEXOS› fz ¬ *Z 2 1 6.3 z * f ez f 60 60 76 83 85 93 94 95 96 96 97 97 98 100 105 108 109 117 LISTA DE TABELAS 1 - Respostas obtida~s SUBSTITUIÇAO entre o __grupo ou NAO G1 para DECISÃO DE das restaurações de amálgama, com exames realizados ANTES e DEPOIS do ACABAMETO e POLIMENTO --====:=›b-1:=::‹11z==:===::===:=›-====:=-===:=--- 61 2 - Respostas obtidas entre o grupo G2 para DECISÃO DE SUBSTITUIÇAO ou NÃO das restaurações de amálgama, com exames realizados ANTES e DEPOIS do ACABAMETO e POLIMENTO -=======1===--===-=:z==---===-«===------------ 63 3 - Respostas obtidas entre o grupo SUBSTITUIÇÃO com e ou NÃO G3 para DECISÃO DE das restaurações -de amálgama, exames realizados ANTES e DEPOIS do ACABAMETO POLIMENTO :===›-f=:›¢===--‹=ff:===--==::z::=:=:;-f:;:=f: 65 4 - Teste do Qui-Quadrado ÉGI) - 5 - Teste do Qui-Quadrado - Diferença de ~ DECISAO sobre SUBSTITUIÇAO -------- 67 Diferenças de (S52) _ ~ DECISAO sobre SUBSTITUIÇAO -------- 68 6 - Teste do Qui-Quadrado (§3) Diferenças de , - _ DECISAO sobre SUBSTITUIÇAO -------- 68 7 - Teste do Qui-Quadrado (Intergrupos) Comparação entre os Grupos G1, G2 e G3 quando à DECISÃO de SUBSTITUIÇÃO das restaurações, ANTES e DEPOIS de ACABAMENTO e POLIMENTO -------, 69 CONCORDÂNCIAS absolutas, DECISAO DE SUBSTITUIÇAO 8 - Número de dentes na grupos (G1, 9 - Percentual G2 (%) observadas por para os três e G3) --===-==-========::==::===:---=;==--====- de respostas SIM, 72 ANTES e DEPOIS do ACABAMENTO e POLIMENTO -:zz==-¢z===--===;z:=;====--== 73 10 - 11 - Estatística KAPPA Estatística KAPPA de Cohen para comparação dos níveis de concordância ENTRE grupos -=:==z:===--=======:==:- níveis de de concordância Cohen INTRA para comparação dos grupos -------------- 73 73 12 - Avaliação da Tabela KAPPA-===:=z=:z==--====:==‹f::z==------ 74 13 - MOTIVOS de substituição pelos examinadores, das restaurações COM RAZOES alegados TECNICAS, que tomam possíveis e esperadas as mudanças de disgnóstico -- 76 14 - MOTIVOS de alegados TECNICAS para substituição das__ restaurações, SEM pelos examinadores RAZOES H::=:==:=»--====z:11;¬=:=:==:==~1:1 mudanças de diagnóstico 15 - Pzzzzmuzl (%) dz substituição 78 coNcoRnÃNc¡A âz Motivos de das restaurações, alegados pelos examinadores =:~f:»-‹=:;› ffff f=fff:z=--------------- 79 16 - Pzrzznmz1‹%› média dz coNcom›ÃNc¡A para os gmpzs G1, G2 e G3, referentes aos MOTIVOS para substituição, ANTES e DEPOIS do ACABAMENTO e POI..IMENTO-- 81 17 - Percentual (%) de mscoRDÃNc1A substituição das restaurações, dz Motivos de alegados pelos examinadores 82 usTA De GRÁFICOS 1 - N2 De Decisões De suesnfulções (G1) 2 - N* De Decisões De suesrrruxções (G2) D se D 3 - N2 De Decisões De suesmmções (G3) 4 - N2 De Decisões De suasrrrulções 5 - Ns De Decisões De suasnrulções - co1vu›ARAçÃo Dos enuvos-AN1'eszDePo1s D z D D 66 z D zz sz D 64 D 1o 15 õ - N* De Monvos De suesnmções com Râzões 1'ÉcN|cAs - 17 N* De Monvos De suasnrulções sem mzões 1'ÉcN1cAs - so 1 - LISTA DE FIGURAS Espécime ACABAMENTO e POLIMENTO Espécime -i-A com Restauração de Amálgama ANTES do 55 com Restauração de Amálgama DEPOIS do ACABAMENTO e POLIMENTO '-_--ií- 55 Espécime com Restauração de Amálgama ANTES do Espécime com Restauração de Amálgama DEPOIS do ACABAMENTO e POLIMENTO --_--_-- 56 ACABAMENTO e POLIMENTO _----- 56 Espécime com Restauração de Amálgama ANTES do Espécime com Restauração de Amálgama DEPOIS do ACABAMENTO e POLIMENTO ---i-à- 57 ACABAMENTO e POLIMENTO Espécime -í---_ 57 com Restauração de Amálgama ANTES do ACABAMENTO e POIJMENTO -i---_-_ 53 8. 9. Espécime com Restauração de Amálgama DEPOIS do Espécime com Restauração de Amálgama ANTES do ACABAMENTO e POLIMENTO --------- ACABAMENTO e POLIMENTO ------í- 10. Espécime com Restauração de Amálgama DEPOIS do ACABAMENTO e POLIMENTO ----í-- 59 RESUMO Em que pese a diminuição de 30 a 50% nas cáries em muitos países industrializados, a Dentística Restauradora, representa ainda a carga do trabalho principal odontológico (50 a 60%), substituindo restaurações “fracassadas”. Estudos sobre a longevidade das restaurações, concluíram que útil. 50% destas são substituídas depois de 8 a 10 anos de vida lmpulsionados pela curiosidade sobre o alto índice de substituições nas restaurações de amálgama, pela pouca informação sobre critérios clínicos também para substituição destas, e pelo pequeno respeito, decidimos pesquisar a influência número de pesquisas a do Acabamento e Polimento na decisão de substituição de restaurações de amálgama, através de in vitro. A "antigas" em dentes extraídos e foi realizado em duas etapas: restaurações de maneira dente. exame de 40 pesquisa envolveu o como se 2 - Exame das mesmas terem sido submetidas, por restaurações de l - um estudo amálgama Exame das encontravam no momento da extração do restaurações examinadas na Etapa 1, após um único e mesmo operador, a um procedimento padronizado de Acabamento e Polimento. Para tanto, foram escolhidos, aleatoriamente, 20 alunos examinadores. Estes, usaram critérios rotineiros e 40 cirurgiões-dentistas, da clínica. como Concluímos que o Acabamento e Polimento de restaurações de amálgama contribui de 15 forma significativa para que alunos e profissionais alterem para menos a necessidade de substituição destas restaurações, devendo este procedimento tomar-se rotina antes das mesmas serem avaliadas. ABSTRACT In spite of a industrialized countries, odontologic workload “failed"restorations. found out 30 to 50% caries reduction observed in Restorative Dentistry (50 60%) to Studies conducted still on the represents the main replacement the in many of longevity of restorations 50% of them have to be replaced after 8 to 10 years of useful life. Impelled by curiosity about the high rate of replacements suffered by the amalgam restorations, by the dearth of information on goveming the replacement number os research on the influence replace of these restorations, and clinical criteria also by the reduced we decided to investigate IN VITRO the FINISHING and POLISHING might have on the decision to amalgam subject, The two-stage research encompassed amalgam restorations on extracted teeth. 1. restorations. examination of 40 “old” Examination of restorations to determine their actual condition moment the tooth was extracted. 2 of stage 1 after they - Examination of the same restarations had been submitted by one same operator to a standart procedure of Finishing and Polishing. dentist-surgeons clinical criteria. at the To were randornly chosen to The this end, 20 students and 40 act as examiners, using routine Finishing and Polishing of significantly contribute to students and professionals to replace such restorations. This is amalgam restorations alike to lessen the need a procedure which should be routinely adopted even before an amalgam restoration is evaluated. iNmo1muçÃo 11 Nesta época da Odontologia do dente têm estado em evidência, como um dos considerado Isto e bucal porque, além de apresentar excelentes uso . baseiam-se diz respeito às material restaurador mais em várias partes do mundo 5'1°'23'41 Sua nas características clínicas, versatilidade no que o amálgama dental ainda deve ser amálgama continua sendo o utilizado pelos cirurgiões-dentistas aceitação que os materiais da cor materiais de primeira escolha para restaurar muitos dentes posteriores5”41”44. propriedades, o em propriedades biomecãnicas, nas na aplicação e uma longa experiência condições de serviço deste material no ambiente 37. A observação da prática diária da Odontologia revela que grande parte das restaurações de amálgama falham, cedo ou tarde, e falhando requerem SUBS'l'lTUIÇÃ023'44. Estudos sobre a longevidade destas restaurações concluíram que anos de serviço vida 50% 1'4'9'17'33'39'48'71. destas são substituídas depois de Outras pesquisas indicaram 8 a 10 um período de médio para as restaurações grandes de amálgama de cerca de 6 anos, enquanto que para as pequenas, de 11 anossl. Indiferentemente das razões, uma parte considerável da Dentística Restauradora, executada hoje é Dentística de SUBSTITUIÇÃOSI. em dia, Maryniuk, Kaplanãl, mais Mjor57, relataram que a “Odontologia de Substituição” constitui, em média, 71% de 18 todo o tratamento. Nuttal 63, por exemplo, em um estudo clínico, observou que aproximadamente dois terços dos tratamentos eram SUBSTITUIÇÕES. As duas principais razões para secundária ou recorrente (20 a marginal (9 zz 40%) 58%) e margens ou degradação em 94% das vezes, afetam a de amálgamaõs. Portanto, maior atenção cervical das restaurações para a qualidade da defeituosas cárie 12»17¶51~57~*'>4›7°. Lesões de cárie secundária, margem SUBSTITUIÇÃO são margem nesta área, toma-se extremamente Entretanto, este tópico é complicado, pela dificuldade confiável de cárie secundária em vários locais. importante. no diagnóstico Clinicamente este diagnóstico tende a compreender todas as situações nas quais a sonda exploradora se prende e onde o exame do visual local diferenciação entre cárie secundária e um carioso na interface dente/restauração é difícil Além do que, tais cáries podem se é impossível. Assim, sulco (margem ou impossível valada) uma não clinicamentesõç apresentar ativas ou inativas, complicando mais ainda o diagnóstico. A suposição de uma relação entre adaptação marginal pobre e a cárie levou ao uso da integridade marginal como o principal critério para o julgamento da qualidade das restaurações16'2°'47. Deste modo, muitas restaurações foram ao invés de constataram cáries4'9'33'57'61. um substituídas Mjorsó, relacionamento, de por causa de margens pobres Hamilton et mínimo até al32, Soderholm76 inexistente, entre deterioração marginal e cárie secundária. Resultados de estudos clínicos, conduzidos por Maryniuk, Brunson 5° , demonstraram que não há relação 19 entre o tamanho do defeito marginal e a possibilidade uma amálgama que presente sob restauração de razões não relacionadas com cárie Por outro critérios clínicos lado, de haver cárie está sendo substituída por . pouca informação há disponível sobre os usados pelos cirurgiões-dentistas para determinar a necessidade de substituição destas restaurações. Grandes variações foram encontradas nos diagnósticos e planos de tratamento. Há comprovação que o planejamento do tratamento restaurador varia muito, resultando uma ampla gama apresentam diagnóstico em de tratamento sugerido ou executado para pacientes que características de de cárie. similareszs. Vários estudos Esta variação começa mostraram que existe pelo pouca concordância entre os cirurgiões-dentistas ao emitirem diagnóstico de cárie secundária detectável clinicamente 2953. Por fim, o diagnóstico de cárie, que é funções do cirurgião-dentista, geralmente é baseado bem definidos, científica sendo muitas vezes uma em das principais critérios não muito decisão mais empírica do que 2220. A constatação de que não são as restaurações a cura para ' as doenças que acometem os dentes e de que nem sempre uma nova restauração será mais eficiente do que a presente, tem levado os estudiosos a valorizarem e preconizarem os procedimentos de POLIMENTO ou REPARO casos uma ACABAMENTO e das restaurações de amálgama “antigas” nos em que apenas parte da restauração está comprometida6'8*15. 20 Na infecto-contagiosa, atualidade, a cárie é reconhecida além de multifatorial, pois como uma doença seu aparecimento depende da interação de três fatores essenciais (primários): hospedeiro (dente), dieta cariogênica e microorganismos cariogênicos. Já os fatores secundários, tais como a saliva, higiene oral, exposição ao flúor e outros, podem, desta forma, modular a atividade de cárie79. Com abordagem essas informações, preventiva, individuos, poderia ser a adoção universal de na tomada de decisões do tratamento para os PODEROSO o fator mais restauradora do Serviço Odontológico atuallo. na redução da carga Esta abordagem na Promoção da Saúde Bucal, através do controle da placa da dieta e o uso racional do flúor risco de 7. cárie, e decisão do tratamento quanto a o odontológicas, pela substituição destas e substituir, reparar ou reacabar e pelo pequeno critérios a polir. alto índice de amálgama nos consultórios e pouca informação sobre também classificar cirurgião-dentista, tomará, então, Impulsionados pela curiosidade sobre o substituições nas restaurações baseia-se dental, controle Assim, a utilização das medidas acima permitirá o paciente quanto ao uma clínicas clínicos número de pesquisas a de para respeito, decidimos pesquisar a influência do acabamento e polimento na decisão de substituição das restaurações de amálgama, através de um estudo "in vitro". 2 m=.visÃo um UTERAWRA HEALEY, PHILLIPS a primária, secundária ou residual, 33 tem observaram que sido citada como cárie, quer seja a principal razão para a substituição de restaurações de amálgama, além do que, muitas restaurações foram substituídas por causa de margens pobres, ao invés de cáries. Esses autores indicaram que propriedades inadequadas do material eram responsáveis por apenas 20,9% dos restaurações defeituosas do amálgama. preparo cavitário inadequado (56%). fracassos para A causa principal do fracasso 1.521 era o A cárie recorrente era responsável por 53,5% dos fracassos. MOORE, STEWART61 em 73,7% de 3.745 restaurações de seus estudos mostraram que amálgama eram defeituosas. Os nomes das ligas de amálgama e as idades das restaurações não foram identificados. JORGENSEN, WAKUMOTO35 investigaram a relação entre cárie secundária e falhas marginais de restaurações de amálgama, superfície oclusal, em primeiros molares inferiores, extraídos para fins ortodônticos, cujas idades dos participantes variaram entre § na 9 e 15 anos. Os 22 resultados mostraram o percentual de restaurações com como uma função do defeito marginal. Não houve cáries recorrentes associação entre cárie A correlação existiu quando o defeito marginal apresentava mais de 50um. A qualidade marginal recorrente e defeitos marginais com menos com de 50um. pobre encontrada, foi cariogênica modo, com um risco mais e, deste associada retenção aumentada de placa alto MATSUDA, FUSAYAMA52 de cárie secundária. em sua em grau observaram que a suposição de uma demonstraram pesquisa que todas as margens de restaurações são defeituosas, uma questao de grau. ~ maior ou menor é apenas MAHLER et al 47 associação entre adaptação marginal pobre e potencial aumentado para a cárie secundária, levou critério ao uso desta adaptação marginal como o principal para o julgamento da qualidade das restaurações. Lembra, ainda, que o componente mercúrio-estanho (gama-2) na mais fraco e o mais inclinado à' amálgama convencionais. desta fase pela incorporação de 13°/o a ligas "gama-2 do amálgama é o corrosão, sendo a fase responsável pela deterioração marginal das ligas de chamadas liga 30% remoção de cobre, produz assim as possuem maior livres", que A resistência à deteriorização marginal. ROBINSON71 avaliou amálgama entre adotou considerado subjetivo, portanto, foi 1949 e 1969 clinicamente (21 anos). O critério restaurações de que cada cirurgião nenhuma atenção foi mesmos. Após os 21 anos, somente 33 das 145 restaurações dada aos feitas com 23 amálgama, ainda permaneciam restaurações de amálgama em função. Foi relatada falha de 50% nas em 5,5 anos. A principal queixa e a razão para a substituição era a cárie secundária ou adaptação marginal pobre. FUSAYAMA, TERACHIMA3o um usaram corante evidenciador de cárie, após o preparo de cavidades feito pelos estudantes e aprovado pelo corpo docente. Após a aplicação deste, o mesmo mostrava freqüentemente tecido desmineralizado e infeccionado na junção esmaltedentina. RYGE SNYDER73 , propuseram um novo método para padronizar a estimativa das qualidades clínicas das restaurações, cujo processo operacional utilizava a sonda exploradora e espelho bucal. Os autores superaram as deficiências dos estudos anteriores, usando duas designações para a qualidade - satisfatória e não aceitável - e quatro categorias operacionais: 1) satisfez a todos os padrões, 2) observação na próxima visita, 3) substituição para prevenção e 4) substituição imediata. Explicações operacionais, descrição da cor e superfície, parâmetros da forma anatômica e integridade marginal foram fomecidos para cada uma das quatro categorias. Seu uso pode estender-se para outros tipos de procedimentos restauradores. examinadores calibrados, ao exames, coincidiram final Numa testagem do sistema, dois dos resultados de aproximadamente 1000 em 89% com os primeiros resultados. R1cHARDsoN, BoYD7° através de um quzsúønàúø obtiveram informações respondidas por 50 cirurgiões-dentistas, relativos a 24 246 dias de trabalho. Concluiram que de 1.643 superfícies de amálgamas que foram removidas, recorrente e 14% 31% eram média de 6,6 cáries, uma cáries, 23% a cárie à cáries sob restaurações. Margens defeituosas amálgama eram responsáveis por apenas saiba se havia novas atribuídas a 7% dos fracassos, de embora não Uma correlação entre a qualidade marginal e cárie. superfícies de amálgama eram substituídas por dia. se Sendo as a razão dominante para a substituição das restaurações de amálgama, seria necessário dar maior ênfase ao controle da prevenção. BARNES, CARTER, HALL9 relataram que apenas de 7.253 restaurações de amálgama eram consideradas defeituosas. marginal (58,l%) e a fratura (30,2%) foram identificadas como 8,7% A cárie as causas principais destas restaurações defeituosas. ELDERTON22 destacou que, como o tamanho do preparo cavitário pode aumentar entre 0,2 a 0,5 mm em cada substituição de amálgama, somente 5 substituições são usualmente possíveis antes que a dentina e o esmalte remanescentes se uma tomem demasiado restauração. Portanto, reacabamento e reparo ser feitos, sempre que fracos para reter do amálgama deverão possível. ELDERTON23 fez uma revisão da literatura a respeito da prevalência de falhas das restaurações, chegando à conclusão de que, para todos os estudos anteriores, contomos pobres, sobreposições, margens defeituosas e extensão inadequada para prevenção, foram as quatro causas principais do fracasso em 44,4% destes estudos. entre três de todas as restaurações presentes Afirmou também, que na cavidade bucal, em uma algum 25 instante, se apresenta insatisfatória, critérios utilizados tendo falhado um qualquer dos para determinar o sucesso da mesma. LAVELLE39 pesquisou que haviam se formado na mesma época 20 durante restaurações de amálgama, baseado nos registros de registros dentais em e na 3 mesma anos, 3000 cirurgiões dentistas Os Escola Dentária. de amostras iguais de 200 homens e mulheres foram examinados. As principais causas da substituição do amálgama para pacientes do sexo masculino e feminino, respectivamente, foram a cárie recorrente (20% (52% e 56%), fratura (26% e 30%), características dimensionais e 23%), problemas periodontais e pulpares (1% e 1%). Foram homens e 6,3 para perdidos ou substituídos 7,3 amálgamas por ano para os as mulheres. Durante a pesquisa, os colocadas por paciente masculino, O de 46,7. tiveram número de números foi médios de restaurações, de 49,6 e para o sexo feminino, restaurações, que uma média de 19% totais duravam menos de 5 anos, para os homens e 20% número de amálgama que durava menos de 10 anos homens e menos de para mulheres. de foi 51% nas mulheres. Tanto nos homens, quanto 10% das restaurações de amálgama duraram 20 50% do amálgama e que a habilidade do operador era o O nos nas mulheres, anos ou mais. Lavelle concluiu que a cárie recorrente era a causa predominante fracasso foi do principal fator que determinava a durabilidade das restaurações de amálgama. ELDERTON20 demonstrou que a substituição de restaurações freqüentemente contém defeitos que provavelmente levarão à como novamente fracassadas, alimentando deste de manutenção. O autor também abordou a natureza subjetiva sua avaliação no futuro modo o ciclo 26 das avaliações clínicas da qualidade da restauração e indicou que a confiabilidade de critérios padronizados, que foram desenvolvidos para prever a qualidade e o potencial para o fracasso das restaurações, não com estabelecida. Ele ainda questionou a eficácia específicos foi a qual, os critérios foram aplicados. DUNSTON et al 19 destacaram que a idade do paciente tratado é importante, já que as razões diferentes para substituições de restauração de amálgama são encontradas na Odontopediatria, embora também cárie secundária fosse restaurações de amálgama DAHL, substituições a razão mais freqüente para substituir em dentes decíduos. ERIKSEN17 pesquisaram de restaurações de amálgama classe dos planos de tratamento aceitos na foram confirmados por exames Utilizaram os autores 200 clínica II, razões as para obtendo as informações de estudantes. clínicos e radiográficos Estes' dados dos pacientes. restaurações de idade e história pregressa desconhecidas e chegaram às seguintes conclusões: cárie recorrente (53%), fratura de corpo e marginal (33%), sobreposições (10%), falhas de forma anatômica (3%) e textura superficial (1%). a substituição era registrada, a cárie, marginal, era responsável por em beneficiam-se 2. associação com a destruição 18% dos fracassos. MAHLER, MARANTZ cirurgiões-dentistas, Quando mais de uma razão para independentemente 46 demonstraram que todos os do seu com as ligas de amálgamas melhoradas, nível de habilidade, isto é, livres de gama 27 BAILIT similar é com demonstraram que informação usada de várias formas por cada cirurgião-dentista. base em uma Estados Unidos, pesquisa dos registros dentais de meses de serviço superfícies em mesmas 5% clínicos gerais em uma substituídas Concluíram que a variação nestas mas pode nos clínica Após 24 das restaurações de amálgama de 2 a 3 clínica, restaurações haviam sido substituídas destas restaurações, Em um estudo, intervalos significantemente diferentes. clínico, haviam sido 37 clínica que restaurações de qualidade eles constataram igual são substituídas destas et al4 ser substituições, uma ao passo que numa 30% outra clínica. não se deve à qualidade função dos fatores peculiares a cada cirurgião-dentista. osBoRNE, B1NoN, GALE66 afirmaram qua a fraqúênaâa da fratura do volume da restauração do amálgama está relacionada liga usada, com variações no fracasso na ordem de 11 a 51% com a depois de 8 anos, dependendo do material usado. MJOR, ESPEVIKÕO conhecedores de que variáveis em estudos clínicos são difíceis ou impossíveis de diversas controlar, avaliaram então a influência que estas possam ter sobre os resultados. Estudaram 129 restaurações classe convencionais (A e calibrados entre si B). II em crianças, Envolveram dois usando dois amálgamas cirurgiões-dentistas, quanto à técnica operatória. Chegaram às seguintes amálgama com valor de escoamento mais baixo conclusões: o degradação marginal do que o de escoamento mais cresceu e foi observação. estatisticamente significante após A que foram diferença cresceu até alto. exibiu A menos diferença 6 meses do período de 3 anos, que foi o periodo de 28 observação disponível. ser Nenhuma diferença em deteriorização marginal pôde demonstrada entre os 2 cirurgiões-dentistas envolvidos no estudo. MJOR57 em uma realizadas por 85 materiais antigas. estéticos 58% das 74% do istmo, das restaurações. de amálgama e substituições das restaurações 40% 19 anos de anos. substituir de amálgamas 26% com restaurações foi por cárie a razão principal. Adaptação marginal pobre, fratura do dente, cada uma para as outras razões de substituição e Cerca de suas clínicas privadas, durante 2 foram confeccionadas para secundária, sendo esta fratura em cirurgiões dentistas, semanas, mostrou que de 5.487 restaurações avaliação de 9 a constituiu 13% cada 7% foi designado por outras razões. das restaurações de amálgama substituídas tinham mais de idade. 46% destas substituições tiveram vida Os principais envolvidos no fracasso ativa entre 4 e 10 das restaurações são os materiais odontológicos, o cirurgião dentista e o paciente. GOLDBERG et al31 realizaram avaliar a interrelação entre a cárie recorrente um estudo clínico para de esmalte, a integridade marginal das restaurações e as condições de higiene bucal. Após avaliar 87 pacientes voluntários, os autores concluíram que tanto a qualidade das margens das restaurações, apresentaram fortes efeitos como as condições no aumento do Embora não tenha havido nenhuma risco de higiene bucal, de cárie recorrente. diferença estatisticamente significante quanto à interação entre estes dois fatores nesse estudo, a influência de cada variável foi dependente de sua severidade. As variações na qualidade de higiene bucal tiveram um efeito mais pronunciado na probabilidade de instalação de cáries recorrentes de restaurações com margens aceitáveis. 29 Utilizando-se de uma técnica operatória criteriosa associada a higiene bucal do paciente, pode-se obter resultados positivos uma boa no aumento da longevidade das restaurações e consequentemente diminuir a necessidade de substituição. Os autores demonstraram que a cárie secundária é importante aspecto da doença entre os adultos. A um pesquisa pennitiu as seguintes conclusões: 1) Tanto a higiene possuem oral como a qualidade marginal, um efeito sobre o risco de cáries recorrentes. 2) A higiene oral, ou a integridade marginal, fator correlacionado secundária, predominante foi com a o cárie dependendo das severidades e localização anatômica. 3) Há uma diferença na força de associação cárie secundária, oral e higiene marginal, para superfícies oclusais e 4) entre integridade lisas. Decisões clinicas sobre a substituição de dentes não cariados, deveriam ser tomadas com considerações dadas a estes parâmetros. ELDERTON 21 . indicou . a reconsideração no uso dos recursos voltados a necessidade . de uma um cuidado mais preventivo, 30 em mais de ação preventiva do que operatório relação às restaurações de amálgama. HAMILTON et al32 concluíram que a fratura marginal não prediz longevidade de restaurações de cirurgião-dentista colocou restaurações amálgama. Nesse estudo, usando ligas diferentes. Os um pacientes contavam com idades entre 18 e 57 anos, com média de 31 anos. Todos receberam cuidado dental de significante nas quantias massa (volume) e margens tais como abertas. a despeito de diferenças hospitalares, ligas. Contudo, não com os cáries relacionadas, fraturas Não de havia diferença na taxa de em deterioração marginal. NUTTAL, ELDERTON64 grupo de 7 diferença estatisticamente substituição devido a razões relacionadas que incluíam fatores substituição, Houve uma de deterioração marginal das houve diferença na taxa de materiais, rotina. obtiveram informações de cirurgiões-dentistas (clínico geral) e 8 um cirurgiões-dentistas onde planejaram tratamento dental para cada paciente, de um grupo de 18 adultos jovens. As conclusões são as seguintes: a razão declarada por pode de dentista que propor um tratamento restaurador, não ser usada para prever se seus colegas concordariam de tratamento; cárie; um 55% das decisões resultaram de com a sua decisão um diagnóstico positivo de a substituição das restaurações de integridade duvidosa, na ausência um diagnóstico positivo de cárie, (clínico geral) foi de 22%; os cirurgiões- dentistas planejaram mais tratamento sob condições houvesse restrições de tempo ou de custo. em que não 31 LETZEL, VRIJI-IOEF45 que concluíram amálgama, o paciente e o operador tinham cada um uma deles significante sobre a qualidade marginal das restaurações um durante diminuíam forte período de 5 anos. efeitos com o tempo, enquanto que o com o Um passar do tempo. (Dispersalloy), menos Os com de liga influência de amálgama, do paciente e do operador um efeito tipo de liga exibia amálgama de alto teor excelente resistência ao escoamento, fratura marginal a mais de cobre demonstrou do que 6 amálgamas convencionais empregados no estudo. MERRET, ELDERTON53 que examinaram, cada restaurados e extraídos. também um deles, uma área específica de 228 Num exercicio diagnóstico clínico simulado estes cirurgiões dentistas revelada muita variação. tratamento por um avaliaram 9 cirurgiões-dentistas No ou mais dos tomaram total, dentes e onde decisões de tratamento, 145 dentes foram cirurgiões-dentistas, mas foi foi listados para somente com relação a 17 destes que os cirurgiões-dentistas mostraram concordância unânime. Os dentes em que um ou mais dos cirurgiões-dentistas identificaram cáries, estavam principalmente dentro de um sub-grupo daqueles dentes que se julgou necessitarem de tratamento. Contudo, houve uma variação considerável entre os cirurgiões-dentistas dentes eles acharam que estavam can`ados. dentes. No total, a cárie eles julgaram necessitar foi registrada relação a quais O número variou de como estando presente de tratamento, e outros decidir se havia cárie presente em 26% 11 até 57 em 46% que foram incapazes de ou não, enquanto nos demais 28% dos 32 casos, eles foram de opinião que não havia seccionamento, a cárie foi identificada em 37 cárie presente. mas houve pouca dentes, como tendo associação entre estes dentes e aqueles avaliados clinicamente, cáries. Segundo os há necessidade urgente de autores, Após o melhorados critérios para a avaliação das restaurações. WALLS et al 78 estudaram a longevidade das restaurações de amálgama, feitas na superfície oclusal de primeiros molares de crianças. Basearam-se estudo retrospectivo numa permanentes tabela de análise construída a partir de com dados de uma clinica odontológica. Um total de 1.031 restaurações de 409 pacientes foram o objeto do estudo. paciente quando a restauração quando da anestesia local, foi A idade do confeccionada, e o uso ou não da realização da restauração, foram os dois principais fatores que influenciaram a avaliação destas restaurações. tempo médio de durabilidade das restaurações de classe com 6 anos de idade, restaurações aumentou com a pacientes foi de 2 anos e 2 meses. vida para as restaurações de classe 12 anos, de anos e onze meses. foi reduzida em A durabilidade das I, para pacientes com A durabilidade relativa das restaurações esta foi empregada. MJOR56 secundária de acordo 1570 verificou a região com de maior freqüência de cárie as várias localizações anatômicas. Para isso, restaurações das quais 1.238 eram de amálgama e 332 de resina composta. Vinte e oito cirurgiões-dentistas referentes realizadas em 23% quando a anestesia local não foi usada e aumentou em 16%, quando avaliou I, O elevação da idade dos pacientes, sendo o tempo médio de oito um a duas semanas de trabalho. deram estas informações Muitas restaurações foram 0 - 21 Biblioteca 2 ° - 33 Universitaria U FSG _..-:às-I-"'-.:_“-'_-'___ substituídas e outras falharam, sendo 637 de amálgama"e”"'235'f de resina composta. foi Cárie a razão para substituição de O autor previsor de cárie recorrente. Ele demonstrou que apenas 7% das amálgama (72%) e 102 de desafiou as razões restaurações de resina em função dos espaços marginais nas superfícies oclusais, recorrentes se localizavam cáries 435 composta (43%). restaurações de como um secundária ._,--- amálgama classe ll, adjacentes às margens oclusais de e que 93% das cáries recorrentes se localizavam nas regiões interproximais e cervicais das restaurações. Ele colocou uma ênfase muito maior na necessidade de seleção de técnicas para a avaliação clínica do que nas propriedades destes materiais. MJOR, SMlTH59 estudaram SEM restauração, usando ( a dente/ interface microcospia eletrônica de varredura). Mostraram que indicam que o amálgama não é sempre condensado adequadamente contra a parede do preparo cavitário. Um grande numero defeitos de porosidades condensação da dentro liga não do foi amálgama adjacente comprova que a adequada. BoYD, Ricl-1ARDsoN12 vaúfizafam substituição de restaurações de cirurgiões-dentistas, cuja Estes removeram 3.662 dias consecutivos, superfícies/dia amálgama. Para selecionaram 108 formação acadêmica deu-se nos últimos 25 anos. superfícies restauradas de 1.707 dentes. por tal, as razões para a dentista. A A com amálgama média de remoção principal razão foi durante 5 foi cárie. de 6,8 Cárie recorrente(19%) e novas cáries (21%), fratura marginal (21%), cárie sob a restauração (10%), contomo da restauração inadequado (3%), excessos marginais (2%), fratura do dente (8%), alterações pulpares (1%). Os autores 34 estabeleceram Chegaram um com o mesmo comparativo às seguintes conclusões: a) trabalho, feito em 1974. A taxa de substituição de restaurações de amálgama, ao longo de 11 anos, tem permanecido a mesma; b) Cárie nova, recorrente e abaixo da restauração constituem ainda a principal razão para a substituição de 50% das restaurações; c) Em que pese uma diminuição na incidência de cane, materiais de restaurações melhorados e medidas de prevenção amplamente disseminadas, substituição continua a constituir da saúde uma a Dentística de parte significante do custo do cuidado dental. Os resultados deste levantamento currículo escolar dental e sobre o julgamento lançam o ônus sobre o clínico e as práticas habilidades dos cirurgiões-dentistas para focalizarem decisões com ou respeito ao cuidado dental nos seguintes aspectos: 1. Continuar a suportar ativamente programa de prevenção da doença, não apenas na e implementar clínica particular, mas também na comunidade. 2. Estudos clínicos e epidemiológicos enfatizam o uso de selantes para fóssulas e fissuras, a fim de adiar ou prevenir a necessidade de uma restauração. 3. Ao invés de fazer substituições, deveriam ser considerados procedimentos de reacabamento e polimento, para a correção de deficiências menores, aumentando restaurações. com isto, a longevidade das 35 O 4. uma potencial para sucedida pode ser facilmente aumentado através de as instruções do fabricante 5. no que bem com restauração clinicamente diz respeito uma familiarização aos materiais de uso Nossa meta deveria ser preservar diário. estrutura dental sadia e fomecer serviços de prevenção e reacabamento econômicos para nossos pacientes. KRASSE 38 concluiu nem que desenvolvem lesões clinicamente detectáveis, da todas mesma as forma, fissuras nem todas as restaurações defeituosas desenvolvem lesões progressivas. Isto se dá porque os pré-requisitos da cárie são específicos, junto com um placa com nem o critérios no futuro, cáries não se É imperioso que poderá assentar-se mais exata do risco de cárie para o paciente da Não estando se para o diagnóstico de lesões cariosas nos dentes restaurados, cujo processo, análise as substrato, desenvolverão, a despeito da morfologia dental. melhorem os microorganismos substrato dietético adequado. a placa cariogênica presentes uma dieta, fluxo salivar, em uma avaliação individual, pelo uso de uma capacidade tampão e testes microbiológicos especificos. Qv1sT, M.1oR69 THYLSTRUP, questionário, respondido por 338 cirurgiões-dentistas, analisaram para conhecer as razões de colocação e substituição de 6.052 restaurações na Dinamarca. pacientes tinham mais de feitas 16 anos de idade. por cáries primárias e 52%, para falharam. Em 64% dos dentes decíduos e 48% um Os das substituições foram substituir as restaurações em 83% que dos permanentes de 36 crianças foram feitas substituições por causa da cárie primária. a substituição das restaurações foi A razão para dependente do tipo de dentição, da idade do paciente e dotipo de restauração. Um terço de todas as restaurações por cárie secundária, nos dentes permanentes. As fraturas marginais e corpo das restaurações foram outras das duas maiores razões. Em foi de dentes deciduos, as fraturas e a perda das restaurações foram as duas maiores razões para a substituição de restaurações de amálgama, secundária causou substituídas. A menos de um enquanto a cárie quarto do total das restaurações idade das restaurações trocadas variou entre sendo as de menor durabilidade registradas permanentes de criança. em dentes decíduos e em dentes MARYNIUK KAPLAN51 , O e 38 anos, indicaram um período de vida médio para as restaurações grandes de amálgama de cerca de 6 anos, enquanto que as restaurações pequenas tinham um período de vida médio de cerca de 11 anos. ' MJOR5 5 sugeriu que uma condensação ótima (rápida compressão de pequenos incrementos) é o fator mais importante na produção de restaurações de amálgama duradouras. Ele também relatou que ai' qualidade do preparo cavitário pode desempenhar apenas secundário, uma vez que apenas quando colocadas em "não aceitável". Salienta, ainda, linha mestra, casos, isso profissão. 7% um papel das restaurações haviam falhado preparos cavitários que foram situados na categoria que a prevenção da cárie deveria ser a ou a linhaorientadora para todo cirurgião-dentista. Em muitos envolve uma mudança que representa um desafio para a A 37 ER1KsEN,B.1ERTNEss, HANSENZÕ znzzmraram uma correlação estatisticamente significante entre cárie recorrente e higiene oral pobre para 144 pacientes noruegueses relação a 1.649 restaurações de restaurações de média de 35 anos de ( amálgama amálgama necessitavam de classe Il. idade) Apenas 6,9% das substituição devido à cárie e 56,5% de todas as lesões relacionadas com o amálgama estavam dentro dos locais interproximais. com localizadas Em uma escala de índices marginais de 1 a não mais de 3,5% das restaurações foram classificadas entre 1 a 4 e tinham cárie recorrente. A ocorrência de cáries aumentou para 12,8% para 6, uma de 5 e para 30,6% para umaclassificação de 6, quando foram considerados. classificação todos os locais KMUSNER, GREEN , ci-IARBENEAU37 fizeram um levantamento entre cirurgiões-dentistas americanos, para conhecer a prática de colocação e substituição de amálgama durante um período de 2 semanas em seus consultórios particulares. Obtiveram os seguintes resultados: das 5.511 restaurações colocadas por 191 colocadas por causa de cárie primária, enquanto Destas 53% foram por fratura dental, cárie primária, 46% cirurgiões-dentistas, 54% foram 17% por margens substituições. pobres, substituídas dentro 5% 19% foram de 5 anos após colocação, 29%, entre 5 e 9 anos, 25%, 10 e 14 anos, 13% foram 13% por 8% por fratura do istmo, e 9% por outras razões. Revendo as idades destas restaurações substituídas, a pesquisa indicou que entre foram ,entre substituídas entre 15 e 19 anos, 9%, entre 20 e 24 anos e 25 e 50 anos. observaram que claramente há uma Estes pesquisadores também necessidade de estabelecer linhas orientadoras válidas, confiáveis, e que sejam universalmente aceitas, e 38 suficientemente específicas para minimizar a interpretação subjetiva e ajudar no diagnóstico dos clínicos. BARBAKOW et als com afirmaram que pacientes restaurações de amálgama deveriam integridade das mesmas. Segundo esses ter reconsultas autores, para verificação da se o processo de envelhecimento destas restaurações for supervisionado, consegue-se aumento na sua longevidade. Ao um invés de substituir todas as restaurações "fracassadas", estas deveriam ser avaliadas durante esta reconsulta para possíveis reacabamentos ou reparos, uma 100% vez que quase de "margens imperfeitas" desenvolvem-se em restaurações de amálgama, dentro de 6 meses de serviço. Os autores lembram que todo cirurgião- em o seguinte lema: "deixar sempre o amálgama dentista deve ter melhor condição do que se encontrava antes". JEFFREY, restaurações de amálgama são comparativamente "ideais"ou "de curto, elas dizem: parece substituídas porque, depois de que muitas um período deixam de ser comparáveis aos conceitos compêndios" inconscientemente) Uma PITYS34 tradicionais como um padrão de que são usados vezes (às referência por muitos operadores. grande parte da estrutura dental, tempo e dinheiro são gastos na substituição pesquisas das têm restaurações, porém, surpreendentemente, poucas sido realizadas tentando definir e testar critérios para estabelecer exatamente quando as restaurações devem ser substituídas". 39 KIDD oclusal são utilizou na ou não 30 dentes 36 indicativos da margem na superfície da existência de cárie secundária. Para entre molares e pré-molares, restaurados superfície oclusal. isso, com amálgama Após o exame macroscópico das margens das restaurações, determinava passaria por verificou se os efeitos uma margem onde o corte para desgaste, que seria feito desadaptada e por outra bem adaptada no lado oposto. Esses cortes foram examinados ao microscópio de luz polarizada para observar lesões externas e de parede ser comparadas as margens cavitária. em um mesmo Desta forma, poderiam dente submetido às condições bucais. Quando da confecção dos cortes, houve uma mesmas redução no número de margens a serem examinadas, passando a existir 28 margens desadaptadas e 24 adaptadas. Durante a análise dos cortes, raras lesões externas foram encontradas: defeitos de margem e esses resultados na uma Somente 4 adjacentes aos amálgama com adjacente às serem explicados superficie oclusal destes. sem margem, podendo em decorrência do bom controle de placa Em relação às lesões de parede, foram observadas 15 adjacentes aos amálgamas total defeitos de com defeitos de margem (54% do examinado) e 13 lesões de parede adjacentes às margens sem que correspondem também a (54% do nenhuma sofreu cavitação um estágio inicial. e, total De de exames). defeitos, todas elas, ao exame microscópico, apresentavam-se em ` MJOR54 afirmou que "o número de , cnterxos usados para . . diagnosticar os fracassos clínicos de restaurações é limitado, e geralmente uma razão principal é registrada como motivo para o fracasso. Variações acentuadas existem entre os clínicos no diagnóstico do fracasso. A longevidade das restaurações depende de muitos fatores, inclusive da 40 dentição, tipo de restaurações, idade do paciente, materiais usados, e do operador, considerando-se que a longevidade da restauração depende do diagnóstico correto. diagnósticos deve Uma calibragem nos procedimentos sistemática tomar uma parte importante do se currículo em todos osníveis". odontologia operatória na SODERHOLM, ANTONSON FISCHLSCHWEIGER76 , testaram a hipótese de que a presença ou ausência da baseada na detecção através da observação explorador, tendem a visual - cárie recorrente, e apalpação por ser julgadas principalmente através da qualidade de uma margem de amálgama que não diagnostica a cárie verdadeira de um modo digno de confiança. Neste estudo, foram utilizados 35 pré-molares e molares extraídos, de composição e em num total de 68 superfícies restauradas histórias desconhecidas. Os com amálgama, investigadores foram divididos quatro grupos principais: 2 dentistas experientes e 6 estudantes de odontologia secundaristas. Os resultados diagnósticos obtidos a partir deste estudo são alarrnantes, segundo os autores. Mais de 50% das decisões de substituição recomendadas não foram com base na cárie verdadeira. 22,4% dos dentes com justificadas cárie verdadeira não foram recomendados para o tratamento e 24,8% dos dentes recomendados para o tratamento não foram confirmados com cárie ou margens inaceitáveis na verdadeira localização da cán'e. Finalmente, 26,4% das regiões criadas foram diagnosticadas como tendo margens defeituosas ao invés de cárie, e apenas 26,4% das regiões criadas foram diagnosticadas corretamente. Os autores chegaram às seguintes conclusões: a pobre correlação entre a cárie detectada a) por meio do exame visual e inspeção com o explorador e b) após a remoção da restauração, sustenta a hipótese de que o diagnóstico 41 clínico da cárie,usando um explorador e exame visual, tende a detectar e super enfatizar margens defeituosas, ao invés de detectar lesões de cárie verdadeira. Portanto, o procedimento-diagnóstico tradicional do uso de um explorador é subjetivo e não confiável. Este exame sugere que a presença ou a ausência de cárie está pobremente relacionada com o tamanho dos espaços na interface dente/amálgama. Estas margens devem ser com métodos profiláticos, tais como, higiene oral, tratamento com flúor. Polimento da restauração observadas e tratadas controle da dieta e defeituosa para melhorar o estado da degradação marginal, são apenas eficazes para defeitos pequenos e "clinicamente aceitáveis". Estas melhoras beneficiam a longo prazo estas restaurações, pois retardam o processo de destruição marginal subseqüente. Sob o ponto de vista da cárie, todos os investigadores optaram por mais substituições do que o necessário, e os clínicos mais experientes recomendaram menos substituições que os menos experientes. ROULET72 critérios teve como objetivo descrever e validar que possam ser usados para a avaliação da qualidade marginal, descrever criticamente os métodos conhecidos atualmente e suas aplicações, e oferecer recomendações para a seleção de métodos na pesquisa futura. Seguem-se as conclusões: materiais, devem ser Para as diferentes combinações de técnica e usadas normas separadas sob o comportamento marginal e sua influência clínico é a) clínica; b) Devemos compreender que o resultado fortemente influenciado pela higiene oral dos pacientes; c) O trabalho de pesquisa futuro é para elucidar estas influências e interrelações; d) A influência da qualidade da margem sobre o fracasso ou sucesso clínico é pouco conhecido; e) Há vários métodos que pennitem uma caracterização 42 margem com precisa da qualidade da funcionais; f) Métodos modelos experimentais base em morfológicos ou critérios indiretos são especialmente longitudinais; g) Os adequados para critérios para a qualidade não são adequados para todos os materiais, pois seus comportamentos são diferentes entre si; h) Deve haver mais pesquisa, para marginal responder a questão básica: quão perfeitas precisam ser as margens das restaurações para garantir a longevidade destas? A resposta deve ser dada pelos materiais restauradores e os diferentes níveis de higiene. BOYD11 assim se manifesta:" eu acredito que a decisão de substituir restaurações de amálgama, ainda ê baseada na tradição e não em fatos". QVIST, QVIST, MJOR68 acreditam que a longevidade das restaurações pode constituir o fator único ou isolado mais importante que determina o sucesso ou fracasso de em particular, um material restaurador, de uma técnica das habilidades do cirurgião-dentista ou da eficácia de um regime de higiene oral para impedir cárie secundária. Contudo, a longevidade das restaurações, em populações em que a freqüência de cáries uma medida do primárias está diminuindo, representa apenas favorável do tratamento restaurador em diminuição da longevidade das restaurações verdade ser devida a uma adultos. em Os mesmos argumentos valem para grupo etário definido de criança. crianças, uma dentes decíduos, pode na saúde dental melhorada. Por de tratamento operatório é adiada para mais dente. Nas resultado tarde, isso, no a necessidade ciclo de vida do dentes permanentes, de um 43 M.JoR, JoKsTAD Qv1sT58 , concluíram que a eficácia da odontologia restauradora depende de vários entre eles, a fatores, qualidade do material, a habilidade do operador e a higiene oral do paciente. efeitos A longevidade das restaurações pode ser medida pela soma dos de todos os fatores. Muitos estudos centram-se na idade das no momento da restaurações falha, outros incluem a longevidade das que permanecem IN SITU. Nenhum dos estudos, ou retrospectivo, seja longitudinal, prospectivo, de secção cruzada, possuem retrospectivo uniformes que definam quando colocar ou substituir as restaurações, variações entre os clínicos para tomar as decisões. restaurações de amálgama é que tem Aproximadamente, anos de vida. para a 50% sido estudada A e as longevidade das com maior freqüência. das restaurações de amálgama excedem os 8-10 Os resultados dos estudos da longevidade, deveriam de seleção critérios materiais e técnicas no ser a base tratamento operativo/conservador. MARYNIUK49 defeitos marginais, feitas clínica. por 124 26 restaurações de cirurgiões-dentistas, Estas restaurações foram definidas marginal de várias dimensões, ou radiograficamente. e avaliou mas sem numa simulação como apresentando fratura cáries detectáveis, seja clinicamente Uma descrição uniforme do paciente os participantes tinham que amálgama com foi apresentada responder sobre o seu tratamento recomendado entre as opções: sem tratamento, alisamento ou polimento, ou substituição. As decisões para substituição das restaurações foram altamente variáveis, sendo o tamanho do defeito, o fator principal nestas decisões. O autor concluiu que, se a meta em relação às restaurações é a redução da viabilidade de decisões de substituição das restaurações, então 44 critérios mais específicos precisam ser definidos como nos epidemiológicos, com em dados clínicas. Estes base tanto resultados de experiências deveriam ser aprovados pela profissão, amplamente publicados e incorporados à prática clínica. critérios DRAKE, um respostas de BENTLEY18 MARYNIUK, questionário respondido por foram escolhidos em 3 comunidades semi demográficas de atuação comparáveis entre dentes, número de 3 avaliaram as cirurgiões-dentistas, que rurais similares, si. Eles com áreas anotaram o número de superfícies restauradas, material restaurador existentes por qual outro material, e as razões das substituições das substituídos restaurações, dentro do período de 1 mês. Os pacientes receberam vários tipos e quantidade de material restaurador, cuja dependência estava prescrição uma do cirurgião-dentista. Com base nos dados apresentados, existe variação significante na maneira pela qual os cirurgiões-dentistas experiências passadas similares e trabalhando ou substituem restaurações. Muitas decisões ditadas pelos achados clínicos, individuais na mas eram em trocam clínicas similares, clínicas com não eram totalmente influenciadas pelas filosofias de prática dos cirurgiões-dentistas. _Os autores concluíram que mais pesquisas são necessárias para compreender a variação nos padrões de prática a fim de determinar as razões e a adequabilidade desta variação, e também, de estabelecer critérios específicos de substituição das restaurações. PIMENTA67 adaptação marginal em pesquisou com o restaurações classe objetivo l de esclarecer se a pode ser um determinante para o aparecimento de cárie secundária. Para tanto, fator utilizou 45 55 pré-molares oclusal. e molares, onde existia restauração classe Examinou macroscopicamente estas restaurações, l na com o superfície intuito de observar se havia cárie secundária ou não. Após, determinou a linha de corte nesses mesmos dentes, agora para transmitida e polarizada. A característica maneira, que deveria apanhar uma análise microscópica de luz do corte por desgaste uma margem bem foi de tal adaptada e outra mal adaptada, no lado oposto, para a análise de cárie secundária ou não, nestes respectivos locais. Ao exame adaptadas, contou 96,4% sem margens mal adaptadas, cárie e junto 3,6% com às cárie, bem margens ao passo que nas 20% estavam cariadas e 80% sem cárie. Ao exame adaptadas, macroscópico, microscópico, 47,06% estavam cariadas e junto às bem margens 52,94% sem cárie, ao passo que nas margens mal adaptadas, 58,82% estavam cariadas e 41,18% sem cárie. NUCKLES et al 62 os cirurgiões-dentistas participantes do estudo clínico proposto por estes autores eram alunos dos cursos júnior e Os pacientes já haviam sido designados aos para tratamento. Os membros do corpo docente, em número de sênior de odontologia. estudantes seis (6), na supervisionaram todas as restaurações clínica, dados. Os como por estes estudantes, parte do cuidado dental de rotina e registraram todos os estudantes substituiram somavam 1.435 feitas superfícies. 729 restaurações de amálgama que Fizeram 436 substituições _(59%). O corpo docente (6 professores) que participou nesse estudo, havia anteriormente participado em sessões de calibração (além do que praticaram e ensinaram 46 juntos por vários anos), para avaliação dos preparos cavitários para amálgama e das Todos os restaurações, feitas pelos estudantes. instrutores indicaram que mais restaurações eram substituídas por margens defeituosas do que por outras razões cuja variação em virtude foi entre de cárie secundária variou de deterioração marginal foi 33% estudo, enquanto resultados, os autores 49 15 e A 78%. substituição 37%. Portanto, até a razão principal para substituição de foram substituições em virtude de cárie. 69% Com chegaram à conclusão, quanto à escolha de para substituição de restaurações de amálgama, de que entre os estudantes e também entre os neste estes critérios existiu discordância componentes do corpo docente (professores). ESPELID, TVEITZ8 montaram 77 dentes proximal, em blocos, com restaurações de em amálgama contato classe II e radiografaram. 15 cirurgiões dentistas examinaram radiograficamente a área gengival da restauração/dente e duas semanas depois, dentes visualmente e com sonda examinados pelos autores, exploradora. utilizando Os diagnósticos foram então o exame estéreomicroscópico das superfícies restauração/dente e secções longitudinais foram dividos com em 3 grupos: restaurações sem cárie secundária e restaurações de diagnóstico examinaram os com dos dentes. Os dentes falha (controle), restaurações espaços marginais. falso positivo (cárie secundária) se reduziu de A similar, para 3% clínicos. De 12% quando o exame radiográfico se suplementou com os achados modo proporção a proporção de detecção de cárie secundária e detecção de espaços marginais aumentou de respectivamente. 47% até 64% e de 8% até Os resultados 47% O exame clínico, auxiliado pela interpretação radiográfica, melhora a qualidade do diagnóstico de cárie secundária. 47 indicam que o diagnóstico de pequenas lesões de cáries secundárias é incerto e que muitos espaços marginais são diagnosticados erroneamente como cárie secundária. TVEIT ESPELID77 montaram dentes com , de amálgama, num total em contato proximal e radiografaram. 15 examinaram .cirurgiões-dentistas visualmente de 77, restaurações dentes esses ecom sonda exploradora, radiograficamente, e foram instados a diagnosticarem se era necessário substituir ou não as restaurações. Seus diagnósticos foram validados pelos autores depois de superfícies dente/restauração e avaliação dos dentes, sem estes um exame de secção longitudinal dos dentes. Durante a foram divididos defeito (controle); b) restauração restaurações com 5,3% dos com em 3 O restaurações número de decisões de controles necessitavam ser substituídos ainda que a variação entre secundárias Para as pequenas lesões houve concordância entre o número de diagnósticos (S1), positivos e as decisões a favor 4 a) de 27 a 49%. Por média, os autores consideraram que cirurgiões-dentistas tenha sido muito grande. exceto grupos: cárie secundária (S1-S3) e c) espaços marginais (C1›C2). substituição variou estereomicroscópico das da substituição para os deles. Destas restaurações, sugeriu-se que cirurgiões-dentistas, 36% delas, em média, necessitava ser substituída, enquanto as outras superfícies foram S2 = 68,9%; S3 = 92,1%; C1 = 20,8% e C2 = 52,2%. As variações entre os cirurgiões-dentistas no diagnósüco e decisões de importantes para as lesões S1 que para as S3. disposto a fazer substituições estimou que fissuras pequenas (C1) e 100% daquelas com substituição O 75% cirurgião-dentista mais das restaurações com fissuras substituídas. Entretanto, outro cirurgião-dentista não foram mais grandes deveriam ser quis substituir nenhuma 48 das restaurações com pequenas fissuras (C1) e grandes fissuras nas restaurações. clínicas, A a profissão dental necessita em uma filosofia de tratamento. somente 17% no caso das fim de se poder calibrar as decisões um direcionamento (critérios) baseado 3 PRoPos1çÃo Considerando a argumentação constante na introdução e os dados coletados durante a revisão da literatura, são propósitos deste estudo: 3.1 - Avaliar, em dentes restaurações portadores de de amálgama classe I e classe do a influência extraídos, ll, ACABAMENTO e POLIMENTO de restaurações “antigas” na DECISÃO de SUBSTITUIÇÃO das mesmas. 3.2 - Analisar se o a tempo de e com a prática clínica, na decisão de SUBSTITUIÇÃO experiência influenciam exercício profissional obtida das restaurações de amálgama. 3.3 - Determinar o grau de concordância entre os grupos participantes se refere à da pesquisa, DECISÃO SUBSTITUIÇAO ou NAO, amálgama. e no MOTIVO(S) das restaurações l i que de de 4 Mmnemàit 15 Mlâtopos O presente trabalho envolveu o em “antigas” de amálgama dentes extraídos e exame de restaurações foi realizado em duas etapas: ETAPA 1 exame das restaurações da maneira como - se encontravam no momento da extração do ' dente; ETAPA 2 - exame das mesmas restaurações examinadas na Etapa um 1, após terem sido submetidas, por único mesmo e operador, a um procedimento, padronizado, de acabamento e polimento. 4.1 Seleção dos Dentes Para a realização do trabalho foram selecionados 40 dentes extraídos (13 pré-molares e 27 molares), amálgama ( 17 o tipo de extraído liga classe I e 23 classe II). com restaurações de O tempo de vida útil das restaurações, empregada, o tempo e a razão pela qual o dente havia sido eram desconhecidos. Foram selecionados apenas dentes que não apresentavam amplas lesões de cárie associada. 51 Os V dentes, sem receber qualquer tipo de profilaxia prévia, foram armazenados, individualmente, em recipientes plásticos numerados de 01 a 40. 4.2 Examinadores Para o exame das restaurações nos dentes extraídos foram escolhidos, entre a comunidade de estudantes e dentistas de 60 voluntários, a saber: Florianópolis/Santa Catarina, Grupo ALUNOS, e Graduação foi em 1 - este grupo foi como Gl ou identificado composto por 20 alunos do último ano do Curso de Odontologia, da Universidade Federal de Santa Catarina, regularmente matriculados, e em atividade estudantil, pertencentes à turma 95.1 Grupo 2 5/10, e geral foi - composto por 20 na cidade de este grupo foi identificado como G2 ou CD cirurgiões-dentistas, trabalhando Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, entre como clínico 5 e 10 anos de atividade profissional inintermptos após a fonnatura. Tais cirurgiões- em Odontologia da dentistas são ex-alunos do Curso de Graduação Universidade Federal de Santa Catarina, não Pós-Graduados em Dentística. 52 Grupo 3 15/20, e de atividade grupo composto por 20 foi características este - foi identificado cirurgiões-dentistas como G3 ou CD com as mesmas do Grupo 2 (CD 5/10), com modificações apenas no tempo clínica, variando entre 15 e 20 anos para estes. 4.3 Etapa 1 Na primeira etapa os apresentados a cada um 40 dentes foram, individualmente, dos examinadores para que opinassem sobre as condições da restauração. O exame deveria ser feito da maneira que o examinador achasse mais conveniente, podendo manipular cada dente, observá-lo a olho nu, sondá-lo, etc. participar Os examinadores não sabiam que nem que da segunda etapa da pesquisa, etapa. Eles foram orientados a utilizar os rotineiramente, em mesmos haveria critérios iriam uma segunda que utilizam seus consultórios para decidir quanto às condições de cada restauração, devendo responder para cada dente, ao seguinte questionário: Questão ‹mac¡sÃo DE suBs11Tu1çÃo› 1z Na sua opinião, esta restauração deveria ser substituída? ~ Questão _ 2: (A) snvl (B) NÃo (MOTIVOS DE SUBSTITUIÇÃO) Caso sua resposta seja SIM, por qual motivo(s) a restauração deveria ser substituída ? (is) 53 (A) Cárie As Secundária Corpo (B) Fratura do (C) Forma Anatômica (D) Margem Valada (E) Excessos Marginais (F) Outros Deficiente (Escultura,Contomo) respostas de cada examinador, para cada restaurações foram anotadas em uma ficha apropriada. uma das (Anexo 1). 4.4 Etapa 2 submetidas por As 40 restaurações um mesmo operador, a examinadas na etapa 1 foram uma mesma técnica de acabamento e polimento. Quatro meses após a realização da primeira etapa, as restaurações devidamente polidas foram, individualmente submetidas, novamente, ao exame dos mesmos três grupos de examinadores para que respondessem às mesmas questões formuladas na etapa 1. Os examinadores não sabiam que se tratava das mesmas restaurações avaliadas na primeira etapa. O mesmo Questionário (Questão 1 e 2) foi aplicado, e a coleta das respostas deu-se através da respostas, obtidas nas duas etapas, individual, conforme Anexo 2 . mesma ficha da Etapa 1. As foram confrontadas numa outra ficha 54 4.5 Tratamento Estatístico Os resultados, a tratamento dados. Foram estatístico, obtidos nas Etapas 1 e 2, foram submetidos uma organização e tabulação de QUI-QUADRADO (X2) E KAPPA, por se antecedido por utilizados os testes tratarem de unidades de medida em nível nominal. V Y ESPECIME ESPECIME COM RESTAURAÇÃO DE AMALGAMA ANTES DO ACABAMENTO E POLIMENTO COM RESTAURAÇÃO DE AMALGAMA DEPOIS DO ACABAMENTO E POLIMENTO ESPÉCIME COM RESTAURAÇÃO DE AMALGAMA ANTES DO ACABAMENTO E U., ` POLIMENTO . V 4›- ESPÉCIME 4. COM RESTAURAÇÃO DE AMALGAMA DEPOIS DO ACABAMENTO E POLIMENTO 6 ESPÉCIME COM RESTAURAÇÃO DE AMÁLGAMA ANTES DO ACABAMENTO E POLÍMENTO `-J fi*ar ' 'Í šk\-. ¿l ESPÉCIME coM RESTAURAÇAQ DE AMALGAMA DEPo1s Do ACABAMENTO E POUMENTO ESPÉCIME ESPÉCIME COM RESTAURAÇÃO DE AMALGAMA ANTES DO ACABAMENTO E POLIMENTO coM RESTAURAÇÃO DE AMÁLGAMA DEPo¡s Do ACABAMENTO E POLIMENTO 1 ESPECIME COM RESTAURAÇÃO DE AMALGAMA ANTES DO ACABAMENTO E POLIMENTO I 1 ESPÉCIME E COM RESTAURAÇÃO DE AMÁLGAMA DEPOIS DO ACABAMENTO E POLIMENTO 5 RESULTADOS 5.1 Decisão de Substituição Os dados NÃO ou obtidos quanto à DECISÃO de SUBSTITUIÇÃO de restaurações de amálgama, após sua tabulação, encontram-se disponíveis nas tabelas de ngs 1, 2 e 3. Durante a tabulação dos dados, houve a constatação de que muitos examinadores apresentaram respostas incongruentes, B não ( substituir a restauração) para relação aos dentes de A (sim, substituir números 04 e 15. Como a restauração) estas respostas presentes nos três grupos e o examinador desconhecia o examinado, optou-se por clínica um isto é, de em estavam número do dente reexame destes elementos, em avaliação e fotográfica, decidindo pela eliminação dos mesmos, devido à ocorrência de fratura durante o processo de portanto, ficando na pesquisa ACABAMENTO e POLIMENTO, um total de 38 dentes. TABELA 1 - Respostas obtidas entre o grupo (Gl) DE DEc1sÃo das restaurações realizados e suBs'm'u1çÃo ANTES POLÍMENTO. de amálgama, e ou para NÃo com exames DEPOIS do ACABAMENTO G1 N° no EXAMINADOR ANTEs _ B (NAO) A (sm) 01 02 03 04 05 06 07 08 09 15 18 14 13 21 21 23 20 24 25 17 10 28 27 16 22 11 22 22 13 32 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 14 18 14 343 417 14 20 ToTAL 16 25 06 27 20 24 18 24 20 24 11 18 20 17 16 nEPo1s_ s1M (A) NAo (13) 06 04 04 04 38 35 38 36 36 37 37 38 36 29 35 37 32 37 37 37 32 34 34 34 51 709 0 03 0 02 02 01 01 0 02 09 03 01 06 01 01 01 Variações de Decisão NAO SIM Antes - 10 até 32 Depois - O0 até 09 SIM - 343 para 51 TOTAL Antes - 06 até 28 Depois - 29 até 38 NÃO - 417 pazz7o9 800- 700; 500 400 ' soo------ zoo---ii 1oo---_o------- N2. G1gÁ1=1co N2 N61) _ DE DECISÓES DE sussrrrulcoes TABELA 2 - Respostas obtidas entre o grupo G2 para DECISÃO DE SUBSTITUIÇÃO ou NÃO das restaurações de amálgama, com exames realizados ANTES DEPOIS do ACABAMENTO e POLÍMENTO. e G2 N° no EXAMINADOR ANTES A (sm) B (NÃO) 01 04 22 02 03 04 05 06 07 08 09 12 13 14 15 16 17 18 19 33 08 25 05 30 13 360 400 81 22 32 12 14 18 15 26 24 20 23 15 16 20 11 14 22 20 TOTAL 16 16 30 37 11 34 03 01 05 03 04 02 06 04 03 04 08 02 09 05 01 02 07 02 05 05 06 22 10 m‹:Po1s SIM (5) 16 08 01 23 22 18 27 24 16 NÃo Q) 35 37 33 35 34 36 32 34 35 34 30 36 29 33 37 36 679 31 36 33 33 Variações de Decisão sm Antes - 04 até 37 Depois - O1 até O9 SIM - 360 pm 81 NÃo TOTAL Antes - 01 até 34 Depois - 29 até 37 NÃO - 4oo pm 679 879 ,_ _-_-í__í.l ANTES Gig.-‹~íH‹:â:z Dgpgzs 2-1523. _ na ízaclstââs DE sà‹§.f5‹;s¬fx¶1§1‹;,=s:›135 65 TABELA 03 - Respostas entre obtidas o grupo G3 NÃo para das DE suBs'm'U1çÃo Qu restaurações de amálgama, com exames realizados ANTES e DEPOIS CIO ACABAMENTO 8 POLIMENTO. mac¡sÃo G3 DO EXAMINADOR ANTES _ A (SIM) B (NAO) N” 01 02 03 38 23 17 23 12 14 14 12 10 04 05 06 07 08 09 09 10 10 22 25 29 23 11 12 13 14 15 16 17 18 19 10 26 25 33 28 20 TOTAL 403 0 15 21 15 26 24 24 26 28 29 28 16 13 09 15 28 12 13 DEPOIS_ SIM (A) 21 03 02 02 04 04 02 02 02 02 01 01 07 18 03 00 08 13 05 10 07 02 357 104 NAO (E) 17 35 36 36 34 34 36 36 36 36 37 37 31 20 35 38 30 25 31 36 6 56 Variaçõesde Decisão sm Antes 09 até 38 Depois - OO até 21 NÃo - SIM - 403 para 104 TOTAL Antes - 00 até 29 Depois - 17 até 38 NÃO - 357 pan ósõ I SIM . NÃO moi-_-íQ | ANTES ill G1gÁHf:o NQ 3 gas; DE Dficlsoes QE sufismmçogs _ DEPOIS 67 Após a com X2 (qui quadrado), tabulação, os dados foram submetidos ao teste do a intenção de saber se a decisão pela substituição ACABAMENTO e POLIMENTO. Com isso, tivemos dois momentos distintos: num primeiro momento, foram feitos para cada um dos grupos (G1, G2 e G3). Num testes específicos(X2 segundo momento, um teste (X2) foi realizado com os 3 grupos juntos, para se identificar em que grupo(s) a(s) mudança(s) de decisão era(m) estatisticamente significante (s) em relação aos demais. mudou após a realização do ) TESTE DO QUI-QUADRADO (G1) Diferenças de m:c1sÃo sobre suBsm'ulÇÃo TABELA 4 ACABAMENTO E POLIMENTO ANTES DECISÃO TOTAL DEPOIS SIM 343 (197) 51 (197) 394 NAO 417 (563) 709 (563) 1126 760 760 TOTAL X2 = 292,13 OBSERVAÇÃO 1520 P < o,ooo1 - Os resultados esperados, entre parênteses indicam os valores em contra-posição aos valores observados. 68 Os resultados indicam que a diferença de DECISÃO sobre PORTEMENTE SIGNIFICANTE do ponto demonstram que o ACABAMENTO e POLIMENTO a SUBSTITUIÇÃO das restaurações é de e vista estatístico alteram a decisão no sentido de se optar pela NÃO SUBSTITUIÇÃO restaurações. TABELA 5 TESTE DO QUI-QUADRADO (G2) Diferenças de DEc1sÃo sobre suBsTrru1çÃo - ACABAMENTO E POUMENTO DECISÃO TOTAL ANTES DEPOIS s1M 3õo‹22o,5) s1(22o,5) 441 NÃo 4oo‹539,5› ô79‹5a9,5) 1079 760 760 1520 TOTAL X2 =24s_õ5 P < o,ooo1 TABELA 6 - TESTE DO QUI-QUADRADO (G3) Diferenças de ACABAMENTO E POIJMENTO DECISÃO mac|sÃo sobre suBsrrru1çÃo ANTES DEPOIS TOTAL SIM 403 (253,5) 104 (253,5) 507 NÃO 357 (506,5) 656 (506,5) 1013 TOTAL 760 760 1520 X2 = 264,58 P < 0,0001 das 69 Como no primeiro caso s1GN11=1cÃNc1A EsTA1'ísncA para os do ACABAMENTO e POLIMENTO, na (G1), G2 o G3, existe uma FORTE demonstrando o decisão da influência NÃO SUBSTITUIÇÃO das restaurações. TABELA 7 - TESTE DO QUIQUADRADO INTERGRUPOS Comparação entre os grupos G1, G2 e G3, quanto à DECISÃO de SUBSTITUIÇÃO das restaurações, ANTES e DEPOIS do ACABAMENTO 9 POLIMENTO. ANTES G1 G2 343 (324,7 1) 360 (363,45) 403 (4l7,84) 1106 81 (77,85) 104 (89, 1 6) 236 DEPOIS 51 (69,28) TOTAL 394 X2 = 9,039 441 G3 507 TOTAL 1342 P = o,o1o9 Os resultados indicam que as diferenças de decisão entre FORTEMENTE SIGNIPICATIVA após o ACABAMENTO e POLIMENTO. A tendência observada foi: o grupo G1 apresentou MAIOR tendência à SUBSTITUIÇÃO do que os outros dois grupos G2 e G3; e o grupo G3 apresentou NENOR tendência à SUBSTITUIÇÃO do que os os grupos foi outros dois grupos (Gl e G2). G1 G2 G3 G1 G2 G3 -à.-*__-.__í_;.i_ ANTES G1 G3 ANTES DEPo1s <;§2ÁF¡‹:o G2 N*-2 4 H Ná QE nfiçiââø UE suasmulçøës _ ‹3â=:uPos - sm E NAO cozvwàuâçào ms DEPOIS 71 É COERENTE em seus válido raciocinar, critérios número de SUBSTITUIÇÕES o grupo G3 apresentou Com foi o MAIS de SUBSTITUIÇÃO, pois o Gl apresentou MENOR que o esperado, após o polimento, e o objetivo de corroborar os resultados dos . . foi realizada uma . . estatistica Kappa testes 13 medir o grau de concordância entre os examinadores. Este teste é partir um um número MAIOR. qui-quadrado entre grupos, . G2 que o então, , de para feito a dos percentuais de decisões idênticas dos examinadores para cada dente utilizado como elemento examinado. As tabelas abaixo indicam absoluto de concordâncias observadas para cada grupo, valores de Kappa e sua respectiva significância estatística. o ng bem como os TABELA N* s - N9 NÚMERO DE coNconpÃNclAs Assoumgs, oBsmvADAs Pon DEN112, NA DEc1sAo DE sUBs'mu1ÇAo, PARA os mfis GRUPOS (G1,G2 e G3) SIM MNTES) SIM (DEPOIS) DENTE G1 G2 G3 G1 G2 01 05 G3 04 04 02 00 20 00 20 00 19 03 17 19 18 16 16 14 03 11 10 04 05 06 07 _ 00 01 01 00 01 01 01 02 04 04 04 08 06 10 03 02 02 06 04 11 12 12 12 12 09 05 01 09 13 02 14 14 18 02 14 09 03 05 10 11 00 15 00 01 - 08 09 16 20 19 18 17 13 11 16 18 03 04 04 19 O4 O6 20 20 21 888 01 88888888 88888888 00 O0 O1 00 888 888 10 01 01 00 18 16 04 10 09 06 11 06 22 00 01 01 19 18 19 23 01 03 02 05 07 09 24 00 00 20 O1 18 20 25 05 03 02 O7 02 04 26 00 08 00 01 14 17 02 27 03 19 18 01 05 01 09 30 07 05 07 09 07 29 20 07 02 03 O6 31 16 18 16 32 13 12 13 33 04 02 O8 34 16 04 17 35 04 03 04 02 00 06 01 01 01 36 02 00 01 04 01 37 01 20 18 02 38 02 09 02 00 39 03 03 20 07 00 01 06 11 40 00 01 15 17 00 00 01 00 413 48 78 103 28 347 38 x 20 = 15 352 02 15 88888888 888888888 0,4539 0,4631 0,5434 0,06331 0,1026 0,1355 (760) (760) (760) (760) (760) (760) TABEIA N9 9 PERCENTUAL (%) DE RESPOSTAS SIM. ANTES E DEPOIS DO ACABAMENTO E POLIMENTO - G3 G1 G2 ANTES = 45,39% ANTES = 46.31% ANTES DEPOIS = 6,31% DEPOIS = 10,26% DEPOIS = 13,55 TABELA N9 10 - = 54,34 ESTATÍSTICA KAPPA DE COI-IEN PARA COMPARAÇÃO Dos NÍVEIS DE coNcoRDÃNc1A ENTRE GRUPOS G1xG 2 ANTES = G1xG3 0,849 DEPOIS = 0,719 TABELA N9 11 - G2 x G3 ANTES = ANTES = 0 738 , 0,777 DEPOIS = 0,7059 DEPOIS = 0,5692 ESTATÍSTICA KAPPA DE COI-IEN PARA COMPARAÇÃO DOS NÍVEIS DE CONCORDÂNCIA INTRA GRUPOS ANTES x DEPOIS ANTES x DEPOIS ANTES x DEPOIS G1 G2 G3 Uma KAFPA está descrita K = 0,1449 K = 0,2406 K = 0,2330 avaliação proposta para análise dos resultado s de na Tabela 12 (AVALIAÇÃO) 74 TABELA N9 12 - AVALIAÇÃO DA TABELA KAPPA AVALIAÇÃO MAIS DE 0,8 = BOM DE 0,6 0,8 = SUBSTANCIAL DE 0,4 0,6 = MODERADO _ - Esta avaliação serve para se ter uma comportamento das concordâncias observadas, mas a feita pelos valores exatos obtidos pela Estatistica A verificar Estatística intra grupos idéia geral do análise final deve ser KAPPA. foi realizada com o objetivo de se onde estava a menor influência do ACABAMENTO e POLIMENTO, o G2 (K = 0,2406), com resultados muito próximos do G3 (K = 0,2330). No entanto, deve-se observar que todos os grupos foram FORTEMENTE INFLUENCIADOS pelo ACABAMENTO e que pôde ser observada no POLIMENTO, como demonstrou o teste X2 (qui-quadrado). S79 ANTES DEPOIS Ggzíflco NQ 5 ~ DE pficlsoes nã; sussfrmçøfs COMPARAÇAQ nos ea-ums ANTEs E DE1>o1s Në. › 76 5.2 Motivos de Substituição ~ Os dados SUBSTITUIÇAO ou NÃO de obtidos quanto MOTIVOS aos de restaurações de amálgama, após sua tabulação, encontram-se disponíveis nas Tabelas 13, 14, 15, 16 e 17. TABEIA N913 - MOTIVOS de alegados substituição das pelos examinadores, TÉCNlCAS,que tomam mudança de MOTIVOS FORMA ANATÔMICA DEFICIENTE G2 G3 ANTEs DEPo1s ANTI-:s DEPo1s 142 07 182 11 234 43 EXCESSOS MARGINAIS 86 02 61 00 64 01 OUTROS 21 00 29 03 30 O0 TABELA 13' Os GRANDE mudança do COM RAZÕES possíveis e esperadas a diagnóstico. G1 ANTEs DEPo1s restaurações, resultados da demonstram que houve nos motivos para substituição das restaurações, DEPOIS ACABAMENTO e POLIMENTO. ' 234 182 142 I ANTES I DEPOIS 0 _ J. 3 G1 G1 For m a A natõ mica Deficiente NB. Excessos M argínais GRÃHCO NH ó DE Mo11vo_s DE suasrrrulçófis com RAzoEs TÉcN¡cAs sz 0 uu-05 o ea 78 TABELA N9 14 - MOTIVOS de substituição das restaurações, alegados pelos examinadores, SEM RAZOES TECNICAS para mudança de diagnóstico. MOTIVOS G1 G2 Almas DEPo¡s CÁRIE SECUNDÁRIA G3 Armas DEPo¡s Armas DH>o1s 136 14 154 19 178 29 FRATURA DA RESTAURAÇÃO 58 00 46 09 52 05 MARGEM VALADA 197 11 122 08 185 15 Os resultados da TABELA 14 demonstram que houve GRANDE mudança nos motivos para substituição das restaurações, DEPOIS do acabamento e polimento, mesmo onde não havia razões técnicas para modificações. 79 TABELA NQI5 MOTIVOS - Percentual (%) de concordância de motivos de substituição das restaurações, alegados pelos examinadores. G2 G3 10,29 12,33 16.29 12,97 FRATURA DA RESTAURAÇÃO o,oo 19,55 9,51 9.72 FORMA ANATÓMICA DEFICIENTE 4,93 6,04 18,37 9.78 MARGEM VALADA 5,58 6,55 8,10 6,74 ExcEssos MARGINAIS 2,32 0,00 1,55 1,29 ouTRos o,oo 10,34 o,oo 3,44 TOTAL 5,31 8,41 12,51 8,74 G1 cÁR1E sEcUNDÁR1A Esta tabela MÉDIA POR MOTIVO demonstra os resultados percentuais de CONCORDÂNCIA dos MOTIVOS para SUBSTITUIÇÃO das restaurações, ANTES e DEPOIS do Acabamento e Polimento, indicando um GRANDE grau de DISCORDÂNCIA ou a GRANDE influência do Acabamento e Polimento nos motivos de substituição das restaurações. 200 í 170 180 `i". . ; ii I 122 120- ' ; 100- \ 1 ii; 0 30;. L El 160 140 12! ' 7 I 60- V' \ 1 l 49.. Q ANTES DEPOIS 20~ `;' -: s -r .« fz;-_ : .mw P ›. ' 1\:í 1;". 19 ,'°“"'_' ai-éff. . - G1 G2 ‹f~;I 1% 29. .mar 3 v::~í' zy-~ .¿1á=~ * 1 É- G3 › o G1 42 ¬' 5' _~ .~ ,Çç*; .¡, _ .-ff G3 G2 Fratura .J zm.: .š 1;;. ' 1. É1;'¡ÊÍ'¡gâ. ¿Í Í. Cárie Secundária NH. -» da R estauração GRÁFICO N2 7 DE Moflvos DE sussrrrulçófis. SEM RAzÓEs TÉcN1cAs .. É . - Í .Q -›,_.¿ 1 G1 '.:1 :::. . ¬. , 8 -NW É -:üy-› ‹.z‹ G2 i1::; '- zíz.. É ,nf ;=z»'. G3 Margem Valada '- F* 0 81 TABELA N9 16 - Percentual (%) médio de concordância para os Grupos G1, G2 e G3, referentes aos MOTIVOS para GRUPOS suBsm'u1çÃo, ANTES e Depois do ACABAMENTO 2 POLÍMENTO MOTIVOS ANTES DEPOIS G1 G2 G3 TOTAL 640 34 5,31% 594 50 8,41% 743 93 12,51% Esta Tabela apresenta os valores totais para cada grupo, CONCORDÂNCIA dos MOTIVOS para SUBSTITUIÇÃO das restaurações de Amálgama, ANTES e DEPOIS do ACABAMENTO e POLIMENTO, indicando que esta variável surte um GRANDE grau de discordância, ou como queira, exerce uma GRANDE influência nos MOTIVOS para SUBSTITUIÇÃO das restaurações de Amálgama. no que se refere à 82 TABELA 17 - Percentual (0/0) DISCORDÂNCIA de MOTIVOS de de substituição das restaurações, alegados pelos examinadores MOTIVOS cÁR1E sEcuNDÁR1A FRA1URA DA RESTAURAÇÃO FoRMA ANATÓMICA DEHCIENTE MARGEM VALADA Exficfissos MARGn×1A1s ouTRos TOTAL Esta DISCORDÂNCIA dos APÓS deste O G2 G1 G3 MÉDIA PoR Monvo 89,71 87, 67 83,71 87,03 100,00 80,44 90,39 90,27 95,07 93,96 81,63 90,22 94,42 93,45 91,90 93,25 97,68 100,00 98,44 98,70 100,00 89,66 100,00 96,55 94,69 91,59 87,49 91,25 Tabela indica os resultados percentuais motivos para substituição das restaurações, ACABAMENTO e de ANTES e POLIMENTO, indicando a GRANDE influência ó 1m1scussÃo que Acredita-se aproximadamente de 50 a _ restaurações deficientes, 60% do o cirurgião-dentista seu tempo no consultório sem sequer 5 , gaste substituindo das razões pelas quais ter certeza executa estas substituições. Por outro o amálgama dental continua sendo o lado, material restaurador mais largamente utilizado , ate a presente data . , . primaria, Com 12,55,62 , Dentística Restauradora _ nao somente para o tratamento de cane , como tambem em , - _ para a substituiçao de restauraçoes fracassadas . . o aparecimento das resinas compostas, a utilização em dentes posteriores tomou-se uma casos . realidade. Entretanto, as insubstituível vêm na maioria dos 40,44,65 . A gama 44 de 1968, sua partir pesquisas laboratoriais e principalmente as de avaliação clínica demonstrando que o amálgama continua , 2) em 1963 introdução de resultou em sendo pode ser presumido que uma liga enriquecida de ligas ligas mais elevadas cobre (não propriedades clínicas melhoradas. Assim mais antigas, contendo mais gama 2, podem ser responsáveis por um certo número utilização com em dessas falhas e agora, cobre, haverá uma com a diminuição no 84 número de restaurações de amálgama margens de ma qualidade , . A definir, substituídas como resultado de 3 7. qualidade das restaurações é extremamente dificil de como por exemplo: função, compatibilidade com os tecidos, ausência ou devido a sua natureza multifatorial, integridade marginal, estética, presença de cáries, estado da polpa, sintomas de dor ou desconforto do paciente e durabilidade. Se houver falha em um desses fatores, seja na sua obtenção ou manutenção de níveis aceitáveis de sucesso, pode, então, ser considerada como o início do necessitando deste fracasso, reconstrução ou substituição da restauração 3 . Quanto à discussão dos grandes momentos, quais fratura 1 - 2 - modo de resultados, teremos dois seja: DEc1sÃo DE suBs1'mJ1cÃo ( Monvos DA suBsTn'U1çÃo sm ou NÃo) e ( Cárie Secundáfia do corpo da restauração, forma anatômica deficiente , margem valada, excessos marginais e outros). É importante lembrar que, tanto na decisão, quanto nos motivos de substituição das restaurações de amálgama, os exprimem a comparação somente resultados entre grupos e entre examinadores. 85 6.1 Decisão de Substituição Para o grupo G1, (Tabela 1), constatamos uma variação de decisão para substituição (SIM), indo de 10 até 32 (ANTES), e de 00 até 09 (DEPOIS). A variação da decisão de NÃO substituição foi de 06 até 28 um de 343 SIM (ANTES), e de 29 até 38 (DEPOIS), obtendo-se (AN1Es) para 51 s1M (DEPOIS), e 417 (DEPOIS). Estes resultados expressam ACABAMENTO e POLIMENTO na NÃo uma total (ANTES), para 709 NÃo grande 'influência da variável decisão de substituição das restaurações de amálgama. Para o grupo G2, na Tabela 2, a variação da decisão para aubaúfuâçaa decisão da sm, NÃO faâ da 04 até 37 (AN-rss) a da 01 até 09 (Depois). substituição variou de 01 até 34 (ANTES), e de 29 até A 37 um total de 360 SIM (ANTES) para 81 SIM (DEPOIS), e de 400 NÃO (ANTES), para 679 NÃO (DEPOIS). Estes resultados também expressam uma grande influência da variável ACABAMENTO e POLIMENTO. (DEPOIS), obtendo-se Para o grupo G3, (Tabela substituição SIM, foi decisão de NÃO 3), a variação de decisão para de 09 até 38 (ANTES) e de 01 até 21 (DEPOIS). substituição variou de 00 até 29 (ANTES), e de 17 até A 37 um total de 403 SIM (ANTES) para 104 SIM (DEPo1s) a de 357 NÃo (ANTES), para 656 NÃo (DE1>o1s). (DEPOIS), obtendo-se 86 G2 e G3 expressam uma GRANDE influência da variável ACABAMENTO e POLIMENTO na decisão de Estes resultados dos grupos substituição das restaurações A de amálgama. aplicou-se seguir o individualmente para cada grupo, e depois se identificar em que grupo ou grupos a (foram) estatisticamente significante O G1 enquanto o ficou G2 teve um uma (s) e com um significa POLIMENTO, na quadrado) (qui para os 3 grupos juntos, para (s) mudança (s) de decisão foi em relação aos demais. X2 = 292,13 (p < o G3, 0,0001), o seu X2 que os três grupos, individualmente, forte significância estatistica, ACABAMENTO , X2 teste X2 = 248,65 (p< 0,0001) e = 264,58 (p< 0,0001), o que tiveram G1, demonstrando a influência do NÃO decisão da substituição das restaurações. Analisando o X2 INTERGRUPOS, = 9,039 ( p= 0,0109) e De G1 G2 foi fato, se deveria apresentar deveria apresentar 70, NÃO substituição. observarmos a tabela do X2 78 substituições, intergrupos, mas apresentou 81 mas apresentou 51 e, delas. do mesmo modo, o apresentou 104, quando deveria ter apresentado 90 substituições. significa dizer X2 e os resultados nos mostram que as diferenças de grande na mudança da decisão da grupo um FORTEMENTE SIGNIPICATIVA, indicando que o POLIMENTO foi uma variável que teve um peso muito decisão entre os grupos ACABAMENTO obtivemos que o G1 é mais influenciado pelo o O G3 Isto ACABAMENTO e 87 POLIMENTO, o G2 sofre influência é o grupo mais equilibrado e o ACABAMENTO e POLIMENTO, do G3 é o grupo que menos portanto, é o grupo mais conservador. Com INTERGRUPOS, foi o intuito de confirmar realizada a estatística os do resultado Kappa para testar (medir) a concordância de decisão de substituição, cujo valor varia de 0 até 1 = BOM; DE 0,6 0,6 = MODERADO. Esta é de 0,4 até com A seguinte avaliação proposta: mais de 0,8 SUBSTANCIAL (MÉDIO) X2 a 0,8 = tabela pode em PERCENTUAIS (%). Analisemos, então, os resultados: ANTES do ACABAMENTO e POLIMENTO, apresentou 45,39% de ser transformada 0 Gl, decisões de substituição, e e APÓS, 10,26% APÓS, 6,31%. e finalmente, o G3, 13,55%. Conclui-se que o de substituição, e o G3 G1 O G2, ANTES, substituiu 46,31%, ANTES, substituiu é o grupo que concorda 54,34%, e depois, MENOS é o grupo que concorda MAIS, na na decisão mesma decisão, G3 é o menos influenciável, pois apresentou um Kappa que migrou MENOS de ANTES para DEPOIS que o G1, enquanto que o G1 é o mais influenciável, pois apresentou um Kappa que migrou MAIS de ANTES para DEPOIS, já o G2 teve um comportamento mais coerente (equilibrado). ou seja, o G1 “muda” Deduz-se então, que o mais de decisão de substituição, apesar de aprender Dentística, dentro dos novos ensinamentos de Prevenção. Talvez se justifique isso, A por falta de experiência estatística objetivo de se verificar clínica. Kappa INTRAGRUPOS foi realizada onde estava a MENOR influência do POLIMENTO, o que pôde ser observada no G2 (K = com o ACABAMENTO e 0,2406), com 88 resultados muito próximos maior valor de Kappa, examinador ANTES e significando, portanto, do G3 (K= significa 0,2330). Pelos resultados obtidos, o maior concordância entre DEPOIS do ACABAMENTO e POLIMENTO, menor influência deste procedimento clínico na decisão de substituição deste examinador. todos os grupos foram FORTEMENTE níveis análise da No entanto, deve-se observar que influenciados pelo POLIMENTO, como demonstrou o teste Numa um mesmo X2 ACABAMENTO e (qui-quadrado). Estatística Kappa, para comparação dos de concordância INTERGRUPOS, vemos as seguintes situações: G1 x G2 (ANTES), encontramos 84,90% de concordância (BOM). O G1 x G2 (DEPOIS) diminuiu para 71,90% (SUBSTANCIAL). A diferença do ANTES para o DEPOIS deu-se porque o G1 é mais influenciável que o G2. O G1 x G3 já tem um de concordância mais baixo nível ANTES = 73,80% (substancial), pois o G3 tende a trocar mais restaurações (ANTES). Na concordância do DEPOIS = 56,92% (moderado), percebe-se uma queda acentuada, porque o G1 é muito mais influenciável que o G3, mas recomenda menos substituição. O G3 "erra" com mais convicção. G2 x G3 apresentaram uma concordância de 77,70% ANTES (razoável para boa). No DEPOIS = 70,59% (substancial), tiveram um grau de concordância muito melhor do que entre G1 e G3 e praticamente igual ao G1 e G2. Finalmente, o 0 Nossos dados mostram de substituição, uma nos 3 grupos examinadores. grande variação na decisão 89 Acreditamos que composto por cujo cirurgiões dentistas tempo de formação tal fato com 15 a se dê em virtude 20 anos de do G3, atividade clínica, se afasta mais dos conceitos atuais da Dentística Restauradora) das atuais filosofias de tratamento, e a não participação efetiva na Educação Continuada. segundo MERRET, ELDERToN53, decisão sobre substituição ou não de uma restauração qual os cirurgiões-dentistas regularmente se BARBAKow et al 8 zz uma questão com a confrontam. Na ausência de é critérios clínicos objetivos, esta decisão inevitavelmente irá repousar sobre experiência clínica, julgamento e motivação do cirurgião-dentista que executa o exame, portanto 'utilizando critérios subjetivos. Nesta pesquisa, percebeu-se claramente que o principal critério subjetivo Por Odontologia é isso, Odontologia de a maior foi de parcela SUBSTITUIÇÃO. a APARÊNCIA. trabalho na Grande parte das restaurações colocadas hoje, são feitas para substituir trabalhos por nós considerados inadequadoslz'23'37'49”7O. Para MJOR57 e MARYNIUK , KAPLAN 51 esta taxa é de aproximadamente 72%, enquanto NUTTAL 63, em um estudo clínico observou que dois terços dos tratamentos eram substituição . A decisão de substituir pelas exigências que o restaurações de uma cirurgião-dentista amálgama em restauração é influenciada faz também que sobre a qualidade das de falha ou fracasso 77 _ que o cirurgião-dentista julga estarem qualificados para a substituiçao geral e tipo . . . 90 Muitas restaurações de amálgama são substituídas porque depois de tempo relativamente curto, deixaram de ser compatíveis ou “de compêndios” “ideais” inconscientemente) tradicionais, que são usados ELDERTON 53 MERRET, restaurações são substituídas, as cavidades clínicas, provavelmente receber no futuro. no que vezes (às diz respeito à necessidade quando as tomam-se maiores e os dentes mais enfraquecidos, e quanto mais restaurações irá os conceitos como um padrão de referência para muitos operadores. Conforme mais ela com um de uma A pessoa tem, tantas exatidão das decisões substituir restaurações, é, por conseguinte, de grande importância. ELDERTON 2 O feitas em _ mostrou que restaurações, quando sao caráter de substituição freqüentemente, contém os mesmos erros que as restaurações anteriores apresentaram e também constatou que em cada 3 restaurações,1 é deficiente. Filosofias .-....18 variaçoes individuais tipo de tratamento levando por consequencia, a grandes variaçoes no na maneira pela qual os passadas similares e trabalhando clínicos, mas foram em clínicas similares, uma variação com experiências exista trocam ou substituem' não foram totalmente ditadas pelos influenciadas pelas filosofias individuais de prática de cada cirurgião-dentista, o que foi pesquisa. com que cirurgiões-dentistas, restaurações. Muitas decisões clínicas achados .- .... , de tratamento e no custo, o que faz significante também mostram grandes também confirmado pela nossa 91 Um certo número de fatores desempenham um papel na longevidade das restaurações, podendo ser resumidos sob três sub pnncipaisz o material, o operador e o paciente . . . . . maioria deles revelou uma grande variação vida média. Falha de 50% . . quanto à porcentagem de falha e por ROBINSON71, KLAUSNER, GREEN, CHARBENEAU37 em 50% Outros pesquisadores concluíram que r substituidas depois ‹ o fracasso. não ajudam a em 10 anos, por 11,5 amas por LAVELLE39. das restaurações de 8 a 10 anos de serviço estes estudos geralmente A nas restaurações de amálgama e vida média de foram relatados anos Q Um numero limitado de , . tem documentado a longevidade das restaurações de amálgama. estudos 5,5 10 títulos 1 34 79 5 também foram 17 33 3 97 4 8 9 7 . Entretanto, explicar a contribuição precisa para O sucesso final de qualquer tratamento restaurador depende em grande parte, de quanto tempo este dura, antes de necessitar substituição, ou vir a falhar44'54`69. Outras pesquisas indicaram um período de vida médio para as restaurações grandes de amálgama de cerca de 6 anos, enquanto que as restaurações pequenas tinham um período de vida médio de cerca de 11 anos 51. O restaurações necessidade uso de devem existentes 28,58,62 critérios padronizados para decidir se as ser substituídas, é de alem do que o trabalho restaurador deve dar , , oportunidade aos potenciais da Odontologia Preventiva e 58 _ _ remineralizaçao de lesoes camadas . . grande . . também à 92 Ainda hoje, a dos inclinação concretizar tratamento odontológico com cirurgiões-dentistas é orientação voltada à restauração, A apesar destas não serem freqüentemente duráveis. falta de critérios com ELDERTON, MJOR24 definidos e claros cria grandes confusões entre os cirurgiões-dentistas respeito à colocação ou substituições destas. acreditam que os cirurgiões-dentistas preferem atribuir doença, arriscar-se vez de a deixá-la passar despercebida, realizando, assim mais Dentística Restauradora do que o interesse do paciente. Justificam maior ênfase 'esses autores que dada à avaliação de cada dente e de todas as lesões seja cariosas, para permitir auxiliada em uma do processo carioso, para restringir os cn`térios possível detenção natural por medidas especificas de prevenção. Acima, vimos razões suficientes, para a execução do tratamento restaurador. Restaurações não deveriam ser substituídas marginal, apenas por apresentarem um grau moderado de degradação ou porque uma sonda exploradora se prende na interface dente/restauração. Segundo “Em caso de dúvida, ELDERTON MJOR 24 , a mudança de restaure”(ensinada e aplicada de boa da Prevenção de hoje “Em fé) filosofia para a máxima caso de dúvida, previna, espere e reavalie”na tomada de decisões de tratamento, poderia ser o fator mais importante na diminuição da carga restauradora do serviço odontológico. Portanto, planos de tratamento que envolvem Dentística deveriam ser intercalados tratamento preventivo, refletindo, então, uma filosofia de Prevenção. com 93 6.2 Motivos de Substituição As razões para a das substituição restaurações amálgama na clínica características e modelos de estudos variaram consideravelmente. de foram investigadas muitas vezes. Várias geral O número de razões para substituição normalmente varia entre 5 e 12, e a cárie primária nem sempre como uma considerada foi Assim, estas variações entre os estudos, tomam As razões normalmente resultados experimentais. razão para substituição. difícil listadas comparar os são as seguintes: degradação marginal, fratura da restauração, fratura do cárie recorrente, dente, cárie residual, restauração com forma anatômica deficiente contorno), excessos marginais, patologia pulpar e outros . . . (escultura, 44 . Dentre essas as duas principais razões para substituição das restaurações de amálgama são cárie secundária ou recorrente (20 a 58%) e margens defeituosas (9 a 4O%)12”17`51'57'64'7 O CI-IARBENEAU, . KLAUSNER14 e MJOR57 amálgama, variando de 38 citada em ambos até os estudos 50% das substituições. Cárie das restaurações PHILUPS33 = de é e também apoiada por taxas altas de substituição de 71%, respectivamente. Cárie secundária foi como sendo a razão principal para mais de é também a razão principal para substituição amálgama nas 54%; LAVELLE39 = 54% relataram seguintes R1cHARDsoN MJOR 57 = 58%. estudos feitos por , pesquisas: BoYD7° HEALEY, = 68%, Esta taxa elevada de substituição MOORE STEWART 61 , relataram que quase a metade de todos os amálgamas eram , quando defeituosos. 94 O diagnóstico da cárie primária é acentuadas existem entre os clinicos , . relatados no diagnóstico da _ 27,74 No que se refere em separado, 6. 2.1 - Problemas semelhantes foram cárie secundária e nas decisões sobre quando substituir as restaurações discussão, _ para cada e variações difícil de tratamento 28,64,74,77 aos motivos de substituição, faremos um dos seguimentos: Motivos COM razões técnicas SEM razões técnicas 6.2.2 - Motivos 6.2.3 - Da experiência empírica à rotina clínica 6.2.1 Motivos Estes uma Com Razões Técnicas motivos para substituição - “forma anatômica deficiente”, “excessos marginais” e “outros”- têm razões de ordem técnica que tomam (compreendido aqui possíveis e esperadas as como mudanças de diagnóstico decisão pela substituição da restauração), já que acabamento e polimento melhoram a qualidade amálgama e têm um papel modificador definidos. Esta qualidade é em extremamente final das restaurações de relação a estes motivos difícil de definir, bem devido a sua como por exemplo: função, integridade marginal, compatibilidade com os tecidos, ausência ou presença de cáries, natureza multifatorial, estética, estado da polpa, sintomas de dor ou desconforto do paciente e durabilidade. Se houver falha em um desses fatores, seja na sua obtenção ou manutenção de níveis aceitáveis de sucesso, pode, então, ser considerado como o início 95 do fracasso, necessitando deste ,_ restauraçao modo de reconstrução ou substituição da 3 . 6.2.1.1 Forma Anatômica Deficiente Os dados indicam que a forma anatômica foi deficiente o mais freqüente motivo para substituição das restaurações de amálgama. O G1 encontrou 142 formas anatômicas deficientes ANTES do ACABAMENTO e POLIMENTO e O7 DEPOIS, perfazendo um total de 4,93% de concordância de diagnóstico. O G2 apresentou 182 ANTES e 11 DEPOIS, com 6,04% de concordância e o G3, 234 ANTES e 43 DEPOIS, com 18,37% de concordância. Ê importante salientar que, do G2, não houve diferença com significância estatística. o G3, as diferenças são estatisticamente o grupo menos influenciável pelo o G2 significantes. ACABAMENTO e Já G1 para o do G1 e G2 para Deduz-se que o G3 é POLIMENTO, enquanto é mais constante nos diagnósticos, ficando o G1, como o mais influenciável, portanto o grupo que mais modifica seus diagnósticos. Em outras palavras, a identificação de forma anatômica deficiente parece ser mais observada pelo G3. Houve, portanto, GRANDE mudança para os três grupos, nos motivos para substituições das restaurações, DEPOIS do e POLIMENTO, o que era esperado. ACABAMENTO 96 6.2.1 .2 Excessos Marginais Os dados indicam que o G1 encontrou 86 excessos marginais ANTES do ACABAMENTO e POLIMENTO e O2 DEPOIS, perfazendo um apresentou 61 total de 2,32% de concordância de diagnóstico. ANTES Estes percentuais Houve, também, e nada DEPOIS, e o G3, não têm 64 ANTES para os três grupos, nos motivos para DEPOIS do ACABAMENTO substituição das restaurações, em demonstrando a capacidade deste procedimento marginais mesmo em restaurações antigas. podem POLIMENTO, sendo inclusive, 6.2.1.3 deficiente, desaparecer POLIMENTO, eliminar excessos quanto excessos com o ACABAMENTO razões para que se faça tal e procedimento. Outros Os dados indicam que foi substituição das restaurações de amálgama. ANTES do ACABAMENTO e DEPOIS, com 10,34% de concordância, o último dos motivos para O G1 POLIMENTO, diagnóstico de concordância de zero %. DEPOIS, com zero e . Tanto forma anatômica marginais são motivos que e 1 DEPOIS. quando comparados. significância estatística GRANDE mudança O G2 O G2 encontrou 21 e nada DEPOIS, OUTROS com um ANTES e O3 enquanto o G3, 30 ANTES e zero apresentou 29 % de concordância. Também houve GRANDE mudança para os três grupos nos motivos para substituição das restaurações de amálgama depois do ACABAMENTO e POLIMENTO. 97 O OUTROS item situações altamente subjetivas, da restauração, motivos Estes como estéticos, 6.2.2 Motivos deve ser motivado provavelmente por necessidade endodôntica na indicação coloração marginal, etc. Sem Razões Técnicas motivos “ cárie secundária”, “fratura da “margem valada” fazem parte de um grupo, cuja ação do ACABAMENTO e POLIMENTO não tem como fazê-los desaparecer. restauração” e Entretanto, podem um sofrer minimização de sua atuação sobre a de “mascaramento” processo de margem da restauração valada, da cárie e até de mas a diminuição no secundária, somente "desaparecem" por erro de diagnóstico. Analisemos, então, cada um destes índice motivos, fratura e em separado. 6.2.2.1 - Fratura da Restauração Quando falamos em referindo principalmente a fraturas fratura do istmo, que é considerada com volume inadequado de fratura da restauração, estamos nos do corpo um e, mais especificamente à problema associado primariamente material, recaindo a responsabilidade geralmente no preparo defeituoso da cavidade, ou na excessiva escultura da AC~O restauração. Os dados indicam que o G1 encontrou 58 e POLIMENTO zero% de concordância-_de e fraturas ANTES do nenhuma DEPOIS, perfazendo um diagnóstico. O G2 apresentou 46 total de Amäe O9 98 DEPOIS, com uma concordância de 19,56% e o G3, 52 ANTES e O5 DEPOIS. Devemos lembrar que estatisticamente significante. uma existe entre os três grupos, O G1 continua sendo diferença grupo o mais G3 e depois o G2, o que vale dizer que o G1 é o que mais substitui, seguido pelo G3 e G2, mas todos sofrem GRANDE mudança de diagnóstico após o ACABAMENTO e POLIMENTO. Neste caso, quando a fratura desaparece, há indicação de um erro de diagnóstico na influenciável, seguido pelo avaliação da qualidade da restauração. Margem Valada 6.2.2.2 HAMILTON et al32, numa pesquisa, concluíram que a das restaurações fratura marginal não é um prognosticador da longevidade restaurações, de amálgama. Neste estudo, um cirurgião-dentista colocou usando 2 ligas diferentes. Houve uma diferença estatisticamente significante nas quantias de deterioração marginal das duas diferença na deterioração marginal. Já para todas as margens são defeituosas em grau ligas, mas não houve MATSUDA, FUSAYAMA52, maior ou menor - é apenas uma questão de grau. Ainda u5TzE1. at al 43 a em relação à Margem Valada, MAHLER osBoRNE, B1NoN, GALEÕÕ, et al 47 e acreditam qua muitas Margem Valada como sendo um fazendo com que a suposição de uma relação entre como o cárie levasse ao uso da integridade marginal pesquisas enfatizaram excessivamente a problema margem clínico, valada e principal critério para o julgamento da qualidade da restauração 15,20,47,75 . 99 Por causa das margens pobres, muitas restaurações foram SUBSTITUÍDAS, em detrimento de um diagnóstico ROULET72 diagnóstico de margem de cáries 4,9,33,55,61 . uma afirma que ha . . - grande vanaçao no . com o que concordam valada e cárie secundária, MERRET E1_DERToN53. , LETZEL Para et al de fratura marginal, sozinho, não é Para margem valada, os dados substituição das restaurações. do ACABAMENTO e um nível clinicamente inaceitável uma razão para mostram que O G1 encontrou POLIMENTO 5,58% de concordância de 44, foi substituir o terceiro motivo para 197 margens valadas ANTES e 11 DEPOIS, perfazendo diagnóstico. Já G2 o 185 ANTES e 15 DEPOIS, passando a Os niveis de ANTES e apresentou si foram muito parecidos, não mas houve uma GRANDE mudança para os grupos nos motivos para substituição das restaurações de amálgama tendo significância três G3 total 8,10% de concordância de ter de concordância entre um encontrou 122 O8 DEPOIS, com 6,55% de concordância. Finalmente o diagnóstico. a restauração. depois do estatística, ACABAMENTO e POLIMENTO completamente de outros conseguidos fica entre em . resultados diferem outras pesquisas, cuja variação 8 e 40%. Talvez a metodologia usada nesta pesquisa pego na mão, sem os dentes vizinhos para justificar Tais dificultar (o dente foi a visão) ajude a a grande diferença entre os percentuais desta pesquisa e as outras encontradas na literatura. Isto leva diagnóstico, os cirurgiões-dentistas não existentes ou um a crer que, em condições privilegiadas de tenham a tendência de achar deficiências “excesso de zelo”nos exames, o que poderia explicar o grande número de fraturas e margens valadas“desaparecidas”.MERRE'l'l`, 100 ELDERTON53 acham que a uma sonda de utilização para avaliação das margens valadas, seja uma exploradora utilizada razoável explicação para o SODERHOLM, elevado grau de diagnósticos errados. Por este motivo, 76 ANTONSON, FISCHLSCHWEIGER podena . ser omitido . . dos . , CVAR, RYGE de . criterios sugeriram que este teste 16 táctil que e comumente , , usado nas avaliações das restaurações. Cárie Secundária 6.2.2.3 Considerando que os . . , . nos substancialmente diminuido , de cárie primária têm níveis 30 ultimos , anos 10 em , _ funçao, principalmente, do uso de fluoretos, é paradoxal que a cárie secundária continue a ser apontada dente 12,33,37,39,57 ). clinicamente . . clínicos por alem , , 27,53,54,74 , . . . Portanto, vale existirem . estes fatores do cor . _ . enormes entre os variaçoes . com fazem 3,23 , . __ que o cirurgiao-dentista tome , _ permitindo entao, que muitos diagnosticos - 3 . baseados principalmente na aparencia da restauraçao . . feitos, da senão impossível de se detectar difícil, de , . _ . . base, criterios subjetivos sejam . 56 materiais Considerando ainda, que o diagnostico de carie é extremamente secundária de quer amálgama, de quer restaurações, a principal razão para a substituição das como . . . , . , . dizer . . . . que na prática ~ r restauraçoes e grandemente baseada diária, a avaliação clínica das no empirismo ‹ 4 . 101 A exame visual e pobre correlação entre a cárie detectada através do inspeção local de que o diagnóstico clínico com da a sonda exploradora sustenta. a hipótese usando cárie, um explorador e exame visual, tende a detectar e super enfatizar margens defeituosas ao invés de detectar lesões de cárie verdadeira. Portanto, maneira a de diagnosticar tradicionalmente, através do uso da sonda exploradora, é subjetivo e não . , confiavel 76 . Por outro lado a utilização de uma sonda exploradora aguçada é potencialmente danificadora, pois há a possibilidade de causar cavitação em uma área desmineralizada, podendo introduzir bactérias mesmo instrumento pode lesão extema, danificar a margem de uma cariogénicas nas profundidades da lesão. Este causar cavitação de uma restauração ou ficar impactado então ser interpretada soDER1¬1o1_M, em uma como uma degradação marginal que poderia cárie secundária. Em função ANToNsoN, 1=1scH1.scHwE1GER teste táctil seja omitido dos critérios de CVAR, 76 do exposto, sugerem que RYGE 16 , este que são comumente usados em testes clínicos de restaurações. Os dados desta pesquisa indicam, para cárie secundária, que o G1 apresentou 136 destas, ANTES do ACABAMENTO e POLIMENTO, e 14 DEPOIS, perfazendo diagnóstico, enquanto um total de 10,29% de concordância de o G2, tinha 154 ANTES e 19 DEPOIS, com 12,33% 29 DEPOIS, com com 178 ANTES e 16,29% de concordância final. Do G1 para o G2, a estatística não é significante, mas do G2 para o G3, há uma pequena significância, e do G1 de concordância, e finalmente, o G3, para o G3, ela se toma um pouco maior. Deduz-se, então, que o G3 102 recomenda mais deixando o substituição, G1 palavras, o e o G3, o enquanto substituição, foi G2 numa posição de maior o mais influenciado pelo menos influenciado. o G1 O recomenda menos equilíbrio. Em outras ACABAMENTO e POLIMENTO número de cárie secundária reduziu drasticamente para os 3 grupos, o que nos leva a concluir que existe deficiência de diagnóstico. secundária, encontrada POLIMENTO) para os 3 feito uma É que índice elevado de provável no exame cárie ANTES do ACABAMENTO inicial e grupos, possa estar associada ao fato de não termos profilaxia antes do exame, o que é uma praxe universal, pois melhora substancialmente a visualização das necessidades odontológicas do paciente. No entanto, este detalhe parece estar descartado, pois, após o ACABAMENTO e POLIMENTO, a profilaxia detalhe que talvez justifique o grande inicial também não número de foi feita. cárie secundária Outro no exame é que o dente pôde ser pego na mão, observado por todos os lados, “livres”dos vizinhos, enfim, a critério do examinador, grandemente se o exame fosse bem maiores, além do que, segundo feito na boca, pois as o que difere dificuldades seriam que, o uso da sonda exploradora foi muito grande, o SODERHOLM, ANTONSON, FISCI-ILSCHWEIGER 76 tende a super enfatizar margens defeituosas, ao invés de detectar lesões de cáries. lsto vem reforçar a consideração feita neste trabalho, sobre a possibilidade de melhores condições de exame, redundar em maior número de defeitos, possivelmente não existentes. Quando o assunto é a correlação entre tamanho do defeito marginal e cárie secundária, o trabalho científico, geralmente citado é o de JORGENSEN, WAKUMOTO35, molares permanentes finalidade ortodôntica, com feito em restaurações 1968, que estudaram primeiros AM classe em pacientes de 9 a 15 anos. l, extraídos com 103 que não houve Concluíram esses autores associada com defeitos de tamanho com uma como medida restaurações defeituosas verificaram parcialmente esta 50 u m, somente acima. abaixo de trabalho é freqüentemente citado justificativa preventiva. conclusão, cárie secundária para Este substituir GOLDBERG et al31 porém mostraram que este conceito está correto para margens de restaurações apenas próximo da margem gengival, ao passo que defeito marginal nas superfícies oclusais não se correlaciona com a presença de cárie secundária. Par zum» M.JoR56, iaóø, SODERHOLM, ANTONSON, HAMILTQN ef 32 al FISCHLSCI-lWElGER76, constataram z um relacionamento de mínimo até inexistente entre deterioração marginal e falha clinica com cárie secundária. Resultados conduzidos por MARYNIUK, BRUNSON relação entre o tamanho do 50, de haver defeito marginal e a probabilidade sob Numa clínicos, demonstraram que não há uma restauração de amálgama por razões não relacionadas com a cárie. cárie presente de estudos que está sendo substituída avaliação total dos procedimentos de exame dos 3 G1 teve 640 diagnósticos ANTES do ACABAMENTO e POLIMENTO, depois deste, passou a ter 34, perfazendo um total de 5,31% de concordância de diagnóstico. O G2 apresentou 594 grupos, constatamos que o ANTES e 50 DEPOIS, o G3 apresentou 743 eqüivalendo a diagnósticos 12,51% de concordância de 8,41% de concordância e ANTES, e finalmente 93 DEPOIS, num diagnóstico. Isto significou que, no total de geral, os 104 grupos identificaram secundárias 12,97% de todas apenas diagnosticadas de antes se fazer supostas as cán`es ACABAMENTO E o POLIMENTO. Isto POLlMEN'l`O teve ACABAMENTO nos permite concluir que o GRANDE influência MOTIVOS para a SUBSTITUIÇÃO em DECISÕES todas as e influenciável que o POLIMENTO G2 G3 é pelo ACABAMENTO evitar BARBAKOW e POLIMENTO e mm a cavidade entre 0,2 e 0,5 com que somente 5 et procedimentos al8, REPARO do amálgama maior perda de tecido dental. fazendo menos que o G1, e este que o para substituições de restaurações de amálgama. Segundo ACABAMENTO e nos das restaurações de amálgama, para os 3 grupos de examinadores, embora os resultados apontem menos e Em cada preparo são feitos para cavitário, pelo menos, segundo uma aumenta-se ELDERTONZO, substituições sejam possíveis, pois dentina se tomarão muito fracos para reter de o esmalte e restauração de amálgama intra-coronal. Por outro lado, manutenção, pois estas podem sucesso ter as restaurações de amálgama exigem uma chance maior de fracasso do que de 21 _ BARBAKOW aumentam a longevidade das et al8 acredita que margens polidas restaurações de amálgama, e assim aumentam diretamente a expectativa funcional de vida dos dentes restaurados. Por conseguinte, menos placa se acumula nas superfícies das restaurações. 105 Embora margens reacabadas e polidas não fiquem sempre perfeitas, sua qualidade é ainda assim melhorada. Consequentemente reacabamento e reparo deveriam ser possível. sempre que feitos, com amálgama deveriam ter reconsultas para verificar a integridade de suas restaurações, pois o Pacientes restaurações de processo de supervisão do envelhecimento das restaurações, aumenta sua longevidade. Assim, “fra‹:assadas”, essas ao invés de substituir as Da Experimentação mesmo reparos. Empírica à Rotina Clínica Pesquisas experimentais do tipo empírico, foi realizada, em geralmente resultam afastamento da realidade Isto se restaurações deveriam ser avaliadas durante exames de reconsulta para possíveis reacabamentos e polimentos ou 6.3 todas conclusões em que o fenômeno como com algum esta que grau de estudado ocorre na realidade. deve às características especiais deste tipo de ciência, em que as condições particulares de estudo, necessárias para o controle das variáveis analisadas, possam ser medidas de modo A extrapolação para a realidade, odontológica, é possivel e desejável, maneira direta e em nosso caso a mas nem sempre pode clínica ser obtida de positiva. Nonnalmente, uma interessados confiável. no mesmo assunto, série de estudos ou em momentos mesmo de autores diferentes e próximos, l06 acabam por conseguir agregar conhecimentos conhecimento novo No merecem da profissão, sem que seja integrado à rotina clínica seja necessário a este profissional ser para que o suficientes também um cientista. caso específico deste estudo, algumas considerações ser feitas sobre esta questão, para que a extrapolação para a clínica seja feita de modo consistente. Em primeiro devemos lugar, delineamento proposto para a pesquisa não importantes impossível - -, como de considerar que o controlou algumas variáveis resto o controle de todas as variáveis é virtualmente dentre as quais vale destacar a inexistência de um diagnóstico prévio dos dentes examinados. Isto equivale dizer que o trabalho ficou impossibilitado de definir “acertos” mesmos não estavam em pertinência quanto a o que o trabalho se propôs, jogo: e adequação, foi verificar mas com condições realidade da rotina az com muita concordância de profissionais para decisão e que motivos os levam decidir pela critérios amálgama, substituições e restaurações de clínica, ou “erros” de diagnóstico, pois os clinica em destas restaurações dos profissionais, ou situação inexistente na bem seja, mais próximas à sem que se conheçam as condições prévias de realização e manutenção. Em segundo lugar, vale discutir uma outra questão fundamental sobre o diagnóstico de substituição de restaurações: é que esta 11 2 Na verdade, decisão não é empírica, como querem ROULET7 e BOYD . a questão é a diagnósticos. falta Como de critérios estes razoavelmente firmados para se realizar não existem, ou não atingiram ainda a rotina 107 destes clínicos, se definir não se consegue avaliar corretamente a decisão o motivo destas decisões. A ou mesmo rotina clínica é adotada pela entronização de alguns conceitos, que passam a ser expressos nas decisões práticas sem maiores questionamentos por Como parte de quem os executa. não há conceitos agrupados e sistematizados, os clínicos acabam optando por seguir um critério próprio, a partir de alguns conhecimentos fragmentados que ele adquiriu demonstra serem claramente em seu curso de graduação, insuficientes. Em terceiro lugar, altura, que este trabalho 4 a constatação mais do que óbvia a esta de que estudos posteriores devem ser realizados, para se melhor a metodologia, existência de cárie com ou não ( definir alguns desdobramentos possíveis: medir a o que ainda é possível neste mesmo grupo de corpos de prova); definir a possibilidade de avaliação de diagnóstico por fotografias. Estes estudos terão critérios extrapoláveis para a rotina facilidade suficientes para Por preliminares já por objetivo que seja último, permitem utilizada confiáveis. a validação de alguns da profissão, com a rapidez e a como tal. há que se considerar que os resultados que ACABAMENTO/POLIMENTO como substituição clínica final se recomende a execução de etapa imprescindível do diagnóstico de de restaurações de amálgama até que se estabeleçam critérios § 7 CONCIUUSOIES 1. O ACABAMENTO amálgama exerceram restaurações em forte influência e POLIMENTO de na decisão de restaurações de substituição destas alunos e profissionais avaliados, ocorrendo no sentido de não se diagnosticar necessidades de substituição das restaurações de amálgama. 2. clínica O tempo de exercício profissional e a experiência acarretam variações de diagnóstico para substituições, mas a do influência ACABAMENTO definidora deste diagnóstico. e POLIMENTO Os como mostrou-se critérios utilizados pelos a variável examinadores, para a decisão de substituição das restaurações de amálgama, são SUBJETIVOS e INDEFINIDOS, contribuindo assim para que maior de restaurações seja DESNECESSARIAMENTE um número indicado para a ~ substituiçao . 3. amálgama O ACABAMENTO contribui de forma e significativa POLIMENTO de restaurações de para que alunos e profissionais alterem para menos devendo procedimento tomar-se rotina antes das mesmas serem avaliadas. este a necessidade de substituição destas restaurações, 8 REFERÊNCIAS B1BuoGRÁ1=1cAs 1 D. 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NQME DENTE QUESTÃO NÚMEKO A 01 02 I) I) 03 ()` 04 I) I) I) I) I) I) I) I) I) I) I) I) I) I) I) I) I) I) () I) I) I) I) I) '() 05 06 07 03 09 \ 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 I) () I) I) I) I) () I) I) I) I) I) GRuPo_íQUESTAO I ABCDEF II B ()()()()()()() ()()()()()()() ()()()()()()() ()()()()()()() ()()()()()()() ()()()()()()() ()()()()()()() ()()()()()()() ()()()()()()() ()()()()()()() ()()()()()()() ()()()()()()() ()()()()()()() ()()()()()()()) I)I)I)()I)I)I) ()()()()()()() I)I)()()I)()I) ()()()()()()() ()()()()()()() I)I)I)()I)()() ()()()()()()() ()()()()()()() ()()()()()()() ()()()()()()() «()()()()()()() ()()()()()()() I)I)I)I)I)I)I) ()()()()()()()) ()()()()()()() ()()()()()()() ()()()()()()() ()()()()()()() ()()()()()()() ()()()()()()() ()()()()()()() ()()()()()()() ()()()()()()() ()()()()()()() ()()()()()()() ()()()()()()() ANExo 2 - F1cHA INDIVIDUAL PARA coMPARAÇÃo DAs REsPosTAs EFEmADAs P1-:Los PART1cPANTEs Dos GRuPos G1, G2 E G3, QUANTO À DEc|sÃo E Monvo‹s› PARA suBs1'rru1çÃo DAs EsTAuRAçÓEs DE AMÁLGAMA, Armas E DEPOIS Do ACABAMENTO E PouMEN'ro. zz fz A zz ~~~£RU1>o--------.-.-- ACABAMENTO E POLIMENTO DENrE N° ol 02 03 04 05 06 07 08 09 10 ll l2 l3 ›-›-n ›-1 ›-› \IaJ¡ O\ `I 18 l9 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 QUESTÃO 1 ANTES _ QUESTÃO 2 DEPOIS UEsTÃo 2 QUESTÃO1 DENTE N° ol 02 03 04 05 06 07 08 09 10 ll :- u-1 ›-ou-n N U) Uo& :-1 ¢\ ›-1 `l 18 19 20 2l 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40