FACESI EM REVISTA
Ano 2 – Volume 2, N. 2 – 2010 - ISSN 2177-6636
GESTÃO DO CONHECIMENTO: UMA ANÁLISE DE COMO O CONHECIMENTO
É UTILIZADO PELA EMPRESA PVC BRAZIL – TUBOS E CONEXÕES COMO
FORMA DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
William Douglas Gomes Rodrigues – graduado em Administração pela Facesi –
[email protected]
Rozane Alves – docente do curso de Administração da Facesi –
[email protected]
RESUMO
O presente artigo investigou a gestão do conhecimento e sua importância para as empresas
para se manterem vivas e competitivas. Através de uma pesquisa de campo com
colaboradores e gestores de uma empresa privada, verificou-se o uso deste modelo de gestão e
seus benefícios para a organização. Observou-se que o conhecimento é visto pelas
organizações como um recurso pouco utilizado, e que é de grande importância para as
empresas que quiserem obter vantagens sobre seus concorrentes. Este é um tema de extrema
importância no contexto atual, por se tratar de um modelo de gestão novo, e que trata de um
recurso que todas as empresas possuem desde seu surgimento: o conhecimento. A pesquisa
foi realizada na empresa PVC Brazil – Tubos e Conexões, situada em Ibiporã/PR, onde 30
colaboradores responderam a pesquisa através de um questionário com 16 questões objetivas
setembro de 2009. Através de análise e interpretação dos dados coletados observou-se que a
empresa ainda tem muitas coisas a melhorar se tratando da Gestão do Conhecimento que
pratica atualmente na empresa.
Palavras-Chave: Gestão do Conhecimento. Inovação. Vantagem competitiva
INTRODUÇÃO
No contexto de mercado em que as empresas estão inseridas na atualidade, a
busca por treinamento e especializações de colaboradores já é regra para obtenção de sucesso
nas tarefas e processos das empresas, pertença ela a qualquer ramo de atividade. Já há tempos
as empresas perceberam que os métodos de Treinamento e Desenvolvimento (T&D)
utilizados desde a revolução industrial podem ser eficazes no treinamento, mas não na Gestão
do Conhecimento.
Observa-se que o cenário atual exige dos colaboradores um acúmulo de
conhecimento, pois as situações encontradas no dia-a-dia fazem com que tenham que ser
capazes de criar e manter vantagens competitivas para a empresa em que atuam, requisitos
estes que o colaborador não adquire simplesmente aprendendo a manusear uma máquina ou
atendendo um cliente por exemplo.
Para Terra (apud Santos, 2005) é evidente que se vive num ambiente cada
vez mais turbulento, em que vantagens competitivas precisam ser permanentemente
reinventadas. A Gestão do Conhecimento está ligada à capacidade das empresas em
utilizarem e combinarem as várias fontes e tipos de conhecimento organizacional para
desenvolverem competências específicas e capacidade inovadora, que se traduzem,
permanentemente, em novos produtos, processos, sistemas gerenciais e liderança de mercado.
O novo modelo de mercado muito competitivo vem forçando as empresas a
buscarem profissionais e formas de inovarem para não perder competitividade e estarem
sempre à frente dos concorrentes, abrindo espaço aos colaboradores empreendedores e
pessoas com conhecimento e de grande capacidade.
Dentre os objetivos deste artigo encontram-se analisar como o conhecimento é
utilizado pela empresa PVC Brazil – Tubos e Conexões como forma de inovação e
competitividade e identificar a contribuição do conhecimento para gerar capacidade
inovadora; verificar como a empresa pode criar e manter vantagem competitiva através do
2
conhecimento; levantar a importância do conhecimento e da sua aplicação na visão de
colaboradores e gestores.
Utilizou-se de pesquisa bibliográfica onde se expôs as idéias de outros
autores, consideradas de suma importância para o entendimento e desenvolvimento do tema.
Outro tipo de pesquisa utilizado foi a de campo com características quantitativas.
A amostra caracterizou-se como não probabilística, composta pelos
colaboradores e gestores da empresa PVC Brazil – Tubos e Conexões, situada em Ibiporã-PR,
onde foram analisados as opiniões de 20 colaboradores de áreas operacionais e 10 da área de
Gestão. O instrumento para coleta de dados foi um questionário com questões objetivas que
expressaram o grau de importância e valor dado ao conhecimento nas organizações. O
instrumento foi aplicado na empresa pelo nos meses de agosto e setembro de 2009.
A partir dos instrumentos utilizados na coleta, os dados foram tratados
através de seleção, análise, interpretação e tabulação, onde o autor analisou e selecionou as
informações coletadas, procurando evitar distorções e proporcionando uma forma simples,
clara e acessível para melhor compreensão do tema.
2 O CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES
Sabe-se que tudo aquilo que se conhece de algo ou alguem, define a
palavra conhecimento. No entanto deve-se saber que esta palavra inclui, mas não está restrita
somente neste conceito, ou seja, procedem de verdade ou utilidade.
O conhecimento é algo que deve ser buscado de maneira constante. Ele
está presente a todo momento e em pequenas decisões que se deve tomar.Buscando entender
as etapas do conhecimento fez-se necessário a observação teórica de alguns conceitos em
relação a cada uma das definições abaixo, entendendo que existem várias definiçoes de
conhecimento, conforme Correia (2006):
a) Conhecimento Sensorial: É o conhecimento adquirido através do
sentidos tato, visão, olfato, audição, paladar, comum entre os sere humanos
e animais.
b) Conhecimento intelectual: Este se refere somente aos seres humanos
por se tratar de uma lógica, ou seja um raciocínio mais elaborado.
c) Conhecimento Vulgar/ popular: Este tipo de conhecimento é derivado
de culturas e herititariedades, um conhecimento superficial
d) Conhecimento científico:Preza por um conhecimento mais detalhado,
necessita de provas concretas,tem a intenção de explicar de modo racional
aquilo que se observa.
e) Conhecimento filosófico: Basea-se no conhecimento científico por
priorizar um conhecimento mais detalhado,por meios de indagações, ligado
a construção de idéias.
f) Conhecimento Teológico: Refere-se ao conhecimento Divino,ou seja,
nas escrituras Biblícas, bem como provar a existencia de Deus.
A partir dessas idéias é que se tem a certeza de que o conhecimento está
presente em toda nossa maneira de pensar e agir, e que cada atitude que tomamos está inserida
a um conhecimento ou experiência boa ou má. Então pode-se observar que o conhecimento
está embutido em tudo: sentimentos,cultura, razão e fé, ele é a base para tudo que fazemos e
praticamos, nos dá o suporte necessário para cada atitude que venhamos a tomar, seja na vida
profissional ou cotidiana.
Para Correia (2006, p. 3):
O ser humano é capaz de produzir diversos tipos de informações,
conhecimentos e saberes. E disso ele é capaz porque pensa, problematiza,
raciocina, julga, avalia, decide e age no mundo. O humano é interacional. É
relacional e é em meio às múltiplas relações que vivencia no mundo que ele
3
pode construir representações deste mundo. Nesse sentido, um tipo de
conhecimento não é melhor que o outro. Eles devem ser vistos numa
perspectiva de complementaridade, interdisciplinaridade e até de
transdisciplinaridade. Ou os seres humanos não precisam deles para se
compreender e viver?
O conhecimento é um dos principais requisitos que deveria ser exigido em
empresas, uma vez que é ele que dará respaldo necessário para o bom desenvolvimento e
qualidade de resultados.O objetivo a ser alcançado depende de pessoas com boa qualidade em
seu desempenho e isto só é possível através daqueles que realmente tem satisfação em fazer
bem, pois resultados positivos só vem de colaboradores com interesse em desenvolver o
conhecimento junto com a prática, exercitando e multiplicando seus valores através daquilo
que adquirimos a todo momento.
Entretanto pode-se afirmar que bons resultados é fruto do conhecimento
multiplicado e isto só é possível com pessoas que buscam a todo instante um novo
conhecimento e passam aquilo que aprendem, para que este possa crescer cada vez mais e
vizar a melhoria não só para si mas para todos.
O grande fator de produção de quase todas as organizações são as pessoas,
pois para Hanashiro (2007) é da capacidade das pessoas a fonte geradora de produtos e
serviços das organizações.
Mas a grande falha das organizações está na má administração deste recurso
precioso, conforme Moreira (2006) dirigente dos mais variados tipos de organizações,
acreditam que gerenciar pessoas é simplesmente oferecer-lhes um local onde elas possam
executar tarefas e que após, concluídas, elas devem receber por isso.
Ainda segundo Moreira (2006) gestores que têm este pensamento deixam de
valorizar e utilizar o capital intelectual que têm a seu favor, estando sempre a procura de
profissionais, pois seus melhores sempre vão a outros ambientes onde possam usar sua
potencialidade.
2.1 A GESTÃO DE PESSOAS
A constante mudança acontecida nas últimas décadas no âmbito empresarial
vem mostrando às empresas o valor do material humano, estas enxergaram a importância que
os colaboradores têm no sucesso das organizações.
Segundo Silva (2008) o grande desafio das organizações nestes dias de
inovação tecnológica e de incertezas econômicas está onde sempre esteve: na Gestão de
Pessoas. A partir de idéias como a de Silva (2008), é que gestores têm acreditado na
importância de colaboradores bem preparados e motivados, pois estes influenciam muito no
desenvolvimento da empresa.
Conforme Chiavenato (2004) a Gestão de Pessoas pode ser vista como um
processo em que a empresa depende das pessoas para alcançar objetivos, e estas da empresa
para alcançar objetivos pessoais, assim percebem uma troca de interesses entre as partes de
forma sadia.
A Gestão de pessoas hoje, está se voltando cada vez mais para o fator
humano como fonte de conhecimento, capital, inovação e rentabilidade nas organizações, por
isso podemos dizer que está diretamente ligada a Gestão do Conhecimento, pois gerir pessoas
é também gerir seu conhecimento, como muitas empresas não possuem um setor específico
para Gestão do Conhecimento, os setores de Gestão de Pessoas é que assumem este papel,
ficando responsáveis por programas de treinamento e aquisição de novas idéias.
O processo interno mais responsável pela motivação dos colaboradores de
uma organização é a Gestão de Pessoas, no entanto, a Gestão do Conhecimento caracteriza-se
por influenciar o aprendizado e a criatividade, mas para isto é necessário que o indivíduo
esteja motivado.
2.2 A GESTÃO DO CONHECIMENTO
4
Segundo Probst et al (2002 p. 11) “na sociedade do conhecimento as
empresas devem aprender a administrar seus ativos intelectuais, diante disto a Gestão do
Conhecimento está somente começando”. Para Cruz (apud Santos, 2005, p.11) entende-se
conhecimento como “o entendimento obtido por meio da inferência realizada no contato com
dados e informações que traduzam a essência de qualquer elemento”.
O conhecimento como fonte de produtividade deve ser encarado sempre de
forma positiva, pois para Probst et al (2002 p. 11) “o conhecimento é o único recurso que só
aumento com o uso”.
Surgindo no início dos anos 90, a Gestão do Conhecimento caracteriza-se
segundo Pereira et al (2001, pg. 9) como “o processo sistemático de identificação, criação,
renovação e aplicação dos conhecimentos que são estratégicos na vida de uma organização. É
a administração dos ativos de conhecimento das organizações. Permite à organização saber o
que ela sabe”. Segundo Terra (apud Pereira, 2001, p. 10):
A Gestão do Conhecimento aplica-se a empresas de todos os portes e
nacionalidades e a sua efetividade requer a criação de novos modelos
organizacionais (estruturas, processos, sistemas gerenciais), novas posições
quanto ao papel da capacidade intelectual de cada funcionário e uma efetiva
liderança, disposta a enfrentar, ativamente, as barreiras existentes ao
processo de transformação.
Drucker (apud Pereira et al, 2001, p. 09) afirma que “somente a organização
pode oferecer a continuidade básica de que os trabalhadores do conhecimento precisam para
serem eficazes. Apenas a organização pode transformar o conhecimento especializado do
trabalhador do conhecimento em desempenho”.
Conforme Pereira et al (2001) é um processo que leva as organizações a
mensurar com mais segurança a sua eficiência, tomar decisões acertadas com relação a
melhor estratégia a ser adotada em relação aos seus clientes, concorrentes, canais de
distribuição e ciclos de vida de produtos e serviços, saber identificar as fontes de informações,
saber administrarem dados e informações, saber gerenciar seus conhecimentos. Trata-se da
prática de agregar valor à informação e de distribuí-la.
Pereira et al (2001) ainda explica que a Gestão do Conhecimento não é uma
disciplina pronta e acabada, de forma que não existe receita única para aplicação em
organizações diferentes. Ainda que seja sempre possível tirar bom proveito da experiência
alheia, cada organização deve criar seu modelo “sob medida”, pois cada contexto tem suas
peculiaridades e, portanto, exige intervenção tópica. Por haver uma forte dependência dos
valores, costumes e, em geral, dos sistemas associativo e ideológico do grupo social, ao
mesmo tempo que trabalhamos na sua implantação, aprendemos como realizá-la e como
corrigir os desvios percebidos.
Também é necessário comprometimento, pois conforme Pereira (2001, p.10):
Para que a gestão do conhecimento produza efeitos práticos nas empresas,
deve estar plenamente ancorada pelas decisões e compromissos da alta
administração a respeito das iniciativas necessárias em termos de
desenvolvimento estratégico e organizacional, investimento em infraestrutura tecnológica e cultura organizacional, que celebre o trabalho em
conjunto e o compartilhamento.
Organizações que desejam se utilizar desta preciosa ferramenta não devem
simplesmente implantar a Gestão do Conhecimento e acreditar que isto irá dar resultados da
noite para o dia, é preciso segundo Probst et al (2002) seguir seis passos fundamentais:
identificação do conhecimento, Aquisição de conhecimento, desenvolvimento do
conhecimento, distribuição do conhecimento, Utilização do conhecimento, Retenção do
conhecimento.
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a) Identificação do Conhecimento: Atualmente empresas não conseguem
identificar o conhecimento que tem nas mãos por meio de parceiros internos
e externos. Segundo Probst (et al 2002 p. 33) “Identificar o conhecimento
significa descrever o ambiente de conhecimento da empresa”. Essa
identificação é primordial para que se saiba o que se tem de potencial oculto
a ser utilizado pela organização, atualmente definir habilidades, informações
e dados gerais é uma grande dificuldade das organizações.
b) Aquisição de Conhecimento: Muitas empresas têm buscado
Conhecimentos de fora, contratando profissionais especializados, e
utilizando-se de conhecimento corporativo, conforme Probst et al (2002, p
33) “As empresas importam uma parte substancial de seu conhecimento de
fontes externas”, talvez a forma mais fácil e eficaz de adquirir conhecimento
especializado seja comprando de especialistas ou empresas inovadoras.
c) Desenvolvimento do Conhecimento: Pode-se ver o Desenvolvimento do
Conhecimento segundo Probst et al (2002, p. 34) como “um elemento
construtivo que complementa a aquisição do conhecimento”, elemento este
que se percebe a busca por novas especializações, idéias e processos
eficazes, desta forma é preciso que organizações busquem formas de
incentivar a criatividade e inovação abrindo espaço para que estes
aconteçam, os incentivos podem acontecer com diversas ferramentas, como
banco de idéias, premiações para melhores idéias, jogos internos com
premiações, entre outras formas de realizar incentivos.
d) Distribuição do Conhecimento: Distribuir o conhecimento não é uma
tarefa tão simples, este deve estar no lugar e com as pessoas certas, fazendo o
uso correto, pois conforme Probst et al (2002, p. 34) “não é necessário que
todos saibam tudo, pelo contrário, o princípio da divisão de trabalho requer
uma descrição e um gerenciamento significativos de escopo da distribuição
do conhecimento”. Disseminar este recurso é de extrema importância, pois
muitas vezes este fica retido com as pessoas erradas, e não está presente
quando é preciso, para isso é preciso que as organizações estejam atentas na
forma como este conhecimento é distribuída internamente.
e) Utilização do Conhecimento: “Como podemos garantir que o
conhecimento seja aplicado?” Probst et al (2002, p. 35). Utilizar o
conhecimento é assegurar que este seja utilizado na produtividade e
eficiência da organização. Este recurso deve ser utilizado e adotado como
fonte de sustentabilidade da organização, seja ele em todos os aspectos
(financeiro, comercial, etc...), pois é dele que surgem as idéias e melhorias,
que constroem as vantagens de uma organização sobre sua concorrente.
f) Retenção do Conhecimento:
“Como podemos ter certeza de que não o
perderemos” Probst et al (2002, p. 35). Para reter o conhecimento é preciso
um eficiente processo de gestão, para avaliar informações e experiências,
coordenando o processo de armazenagem de documentos e atualizações
constantes. Pereira (2001) afirma que um dos principais problemas na gestão
do conhecimento é a tendência das pessoas de reter seus conhecimentos.
Mesmo as que não o fazem intencionalmente podem simplesmente não estar
motivadas a mostrar o que sabem, para isto as organizações devem estar
atentas e realizar atividades que façam com que o colaborador exponha o
aquilo que sabe de forma intencional ou até mesmo inconsciente.
6
2.3 UTILIZAÇÃO DO CONHECIMENTO NA GERAÇÃO DE INOVAÇÕES
Capacidade inovadora é o que a maioria das empresas vem buscando ao
longo do tempo como uma forma de se sobressair diante de outras empresas. Essa inovação
buscada foi percebida que através do conhecimento torna-se mais facilmente inventada, pois
aqueles que detêm o conhecimento necessário são os capazes inovar seja em produtos ou
serviços.
O conhecimento necessário para gerar esta inovação não é simplesmente
passado de pessoa a pessoa, mas está implícito na pessoa ou organização que o possui, assim
cita Lemos (1999, pg. 122)
Elementos cruciais do conhecimento, implícitos nas práticas de pesquisa,
desenvolvimento e produção, não são facilmente transferíveis
espacialmente, pois estão enraizados em pessoas, organizações e locais
específicos. Somente os que detêm esse tipo de conhecimento podem ser
capazes de se adaptar às velozes mudanças que ocorrem nos mercados e nas
tecnologias e gerar inovações em produtos, processos e formas
organizacionais. Dessa forma, se torna um dos limites mais importantes à
geração de inovação por parte de empresas, países e regiões o nãocompartilhamento desses conhecimentos que permanecem específicos e
não-transferíveis.
Desta forma muitos esforços têm ocorrido para que o conhecimento seja
aprimorado e transmitido de forma fácil e acessível, bem como interação entre organização e
os agentes sociais como faculdades e institutos de pesquisa. Assume-se assim que o
conhecimento é a principal fonte de aumento de vantagens competitivas através da inovação,
pois para que esteja apto a enfrentar as mudanças em que estão ocorrendo é preciso
capacitação.
Quando falamos em inovação, podemos citar dois tipos de inovação
conforme Lemos (1999): a radical e a incremental.
a) A inovação radical pode ser vista como a criação e introdução de um
novo produto, processo ou forma de organização da produção,
totalmente novo, podendo representar uma ruptura com os padrões de
tecnologia utilizados no momento como foi o caso da invenção da
máquina a vapor na Revolução Industrial que alterou todo o processo
industrial do mundo.
b) A Inovação Incremental é a inclusão de melhorias em produtos ou
serviços, mas que não alteram a estrutura da indústria. Segundo Lemos
(1999, p. 03) “a otimização de processos de produção, o design de
produtos ou a diminuição na utilização de materiais e componentes na
produção de um bem podem ser considerados inovações incrementais.”
Atualmente a Inovação Incremental tomou conta do mundo, as pessoas não
procuram criar coisas novas, mas sim pegam o que já existe e melhoram, realizando
inovações através de cópias melhoradas.
2.4 O CONHECIMENTO COMO FONTE DE VANTAGEM COMPETITIVA.
As empresas buscando alcançar seus objetivos investem em capacitação
profissional, para ter um colaborador realizando tarefas da forma que ela necessita e
conseqüente aumento de competitividade.
Segundo Hanashiro et al (2007 p. 9) “a competitividade reflete-se na posição
superior de uma empresa perante os concorrentes”, mas observa-se que o grande problema
encontrado é: como construir uma competitividade sustentável? Todos sabem que uma
empresa obtém vantagem competitiva de várias formas, assim, Davenport e Prusak (apud
Santos, 2005 p. 10) argumentam que:
7
A vantagem do conhecimento é sustentável porque gera retornos crescentes
e dianteiras continuadas. Ao contrário dos ativos materiais, que diminuem à
medida que são usados, os ativos do conhecimento aumentam com o uso:
idéias geram novas idéias e o conhecimento compartilhado permanece com
o doador ao mesmo tempo que enriquece o recebedor.
Há décadas o mercado vem exigindo cada vez mais das organizações,
mudanças freqüentes são obrigatórias para que estas se mantenham competitivas, não só
mudanças em produtos e serviços, mas todas as áreas da organização devem ser inovadas,
assim como foi percebido pela Gestão de Pessoas com relação aos Programas de T&D nas
organizações, percebe-se segundo Probst et al (2002) que a Gestão do Conhecimento bem
elaborada gera a empresa valor, seja em produtos, serviços, inovação ou competitividade.
Enxergar o fator humano como fonte de produtividade e inovação, incorporálo a forma como são geridas estas e prover Gestão do Conhecimento é a grande dificuldade
das Organizações.
Para Probst et al (2002) é preciso medir o conhecimento, a forma que
como foi obtido, distribuí-lo e incorpora-lo a gestão, pois o conhecimento não tem valor se
não for aplicado, e não apenas isto, segundo Probst et al, (2002, p.165)
Uma empresa pode ter processos de primeira qualidade para identificar e
desenvolver conhecimento e, mesmo assim, fracassar. Se ela não aplicar seu
novo conhecimento, não conseguirá nenhum benefício e o esforço terá sido
em vão.
Percebe-se que colocar em prática uma iniciativa de Gestão do
Conhecimento e transformá-la em vantagem competitiva, é de grande valia se bem planejado,
pois falhas neste processo podem não acrescentar a organização o que se almejou alcançar.
Transformar em inovação ou vantagem competitiva este bem intangível que
todas as empresas possuem é um desafio, Probst et al (2002) chama a atenção para o fato de
que o objetivo fundamental da Gestão do Conhecimento está em garantir que o conhecimento
existente na organização seja aplicado de modo produtivo em seu próprio benefício, e
lembram que, a simples identificação e distribuição de conhecimento, não garante a sua
utilização nas atividades diárias da empresa.
2.5 FERRAMENTAS DO CONHECIMENTO
Muitos têm sido os esforços para aumentar o capital intelectual dentro das
organizações, ferramentas como as Universidades Corporativas ou a Educação Corporativa e
até profissionais são incorporados as organizações para que esta eficácia seja atingida,
profissionais estes designados para criar bens intangíveis para a organização, Terra (2005, p.
01) afirma:
Uma das mudanças mais profundas no ambiente das grandes organizações é a
crescente participação na força de trabalho do trabalhador do conhecimento,
ou seja, aqueles profissionais cuja principal característica do trabalho é a
produção de intangíveis, isto é, idéias, informações, decisões, fórmulas,
códigos, planos, imagens, etc.
Este novo profissional tem sido um grande diferencial para as
organizações, já que estes devem ser gerenciados de forma diferenciada, pois são pessoas que
trabalham criando, utilizando e transferindo conhecimento.
Para Terra (2005) um
grande inimigo destes profissionais é o desafio da gerência em aceitar que este não devem ser
diretamente gerenciado.
O profissional do Conhecimento tem sido uma destas principais
ferramentas, mas de qualquer forma, muito têm se utilizado de tecnologia para transformação
do conhecimento. Pierre (2008) cita que “Vivemos em uma era em que o conhecimento está
disponível a todo instante, a um clique de nossas mãos. A internet é uma biblioteca virtual
instalada dentro da casa de cada um de nós, portanto, somos freqüentemente bombardeados
com informações em tempo real.”
8
3 ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA
3.1 O CONHECIMENTO COMO FONTE DE INOVAÇÃO
Após a coleta dos dados realizada através de questionários, foram tratados e
analisados os dados das respostas de 30 colaboradores da empresa, dos quais 66 % dos
entrevistados são colaboradores de áreas operacionais e 34% de áreas da Gestão da Empresa.
A seguir apresentam-se os resultados da pesquisa.
GRÁFICO 1 - A escolaridade dos funcionários e a relação com desempenho nas suas
atividades
4%
8%
16%
0%
Concordo Totalmente
Concordo Parcialmente
Sem Opinião
Discordo Parcialmente
Discordo Totalmente
72%
FONTE: Coleta de dados do autor.
No Gráfico 1 encontra-se a relação entre o grau de escolaridade e o
desempenho superior, os colaboradores da empresa não estão totalmente de acordo em
relação a afirmação que funcionários com maior grau de escolaridade têm maior desempenho
nas atividades desempenhadas, 72% discordam desta afirmação, onde podemos verificar que
nem sempre o desempenho é causado pelo grau de escolaridade e outros 16% concordam que
essa informação é realidade na empresa em questão, já 12% dos colaboradores discordam
total e parcialmente desta informação, acreditam que não há relevância no desempenho
profissional o grau de escolaridade de cada um.
GRÁFICO 2: O retorno à empresa e o crescimento das pessoas através do conhecimento
0%
0%
10%
Concordo Totalmente
0%
Concordo Parcialmente
Sem Opinião
Discordo Parcialmente
90%
Discordo Totalmente
FONTE: Coleta de dados do autor.
O gráfico 2 mostra que o conhecimento pode gerar crescimento profissional,
intelectual e pessoal a cada um, além de trazer vários retornos á empresa, proporciona ás
9
pessoas envolvidas muitas vantagens, conforme a pesquisa 90% dos colaboradores
concordam totalmente que o conhecimento traz crescimento a quem o possui.
GRÁFICO 3: O conhecimento e a geração de novos produtos
0%
13%
37%
Concordo Totalmente
Concordo Parcialmente
20%
Sem Opinião
Discordo Parcialmente
Discordo Totalmente
30%
FONTE: Coleta de dados do autor.
Pode-se observar que o conhecimento gera a empresa inovações, pois 37% dos
colaboradores informaram estar de total acordo com a informação de que na empresa o
conhecimento colabora na geração de novos produtos, os colaboradores com maior grau de
conhecimento técnico, pessoal ou intelectual têm maior capacidade de criação, e mesmo os
30% que concordaram parcialmente acreditam que de alguma forma ou com alguma restrição
isto é realidade na empresa em que atuam.
GRÁFICO 4: O compartilhamento do conhecimento na empresa através da interação
entre as pessoas
7%
0%
0%
Concordo Totalmente
Concordo Parcialmente
40%
53%
Sem Opinião
Discordo Parcialmente
Discordo Totalmente
FONTE: Coleta de dados do autor.
O conhecimento como já citado anteriormente é passado de pessoa a
pessoa, portanto a melhor forma de propagar conhecimento é permitindo a interação entre as
pessoas, conforme o Gráfico 4 mostra que na empresa, dos 30 entrevistados 53% concordam
que a empresa permite que os colaboradores interajam entre si, e outros 40% concordam
parcialmente que o conhecimento pode ser compartilhado de um colaborador para outro, de
forma informal com grande valia para empresa e para o colaborador.
10
GRÁFICO 5: As idéias sugeridas pelos funcionários
empresa
7%
e sua aplicação na
3%
7%
30%
Concordo Totalmente
Concordo Parcialmente
Sem Opinião
Discordo Parcialmente
Discordo Totalmente
53%
FONTE: Coleta de dados do autor.
Na empresa foi identificado que nem sempre as idéias dos funcionários são
aplicadas, conforme o Gráfico 7 abaixo, dos 30 colaboradores pesquisados apenas 30%
concordam que a empresa se utiliza de idéias geradas por colaboradores, já outros 53%
concordam parcialmente com essa afirmação, pois observa-se que a empresa não dá abertura
para novas idéias, quando sim com algumas restrições ou ainda adaptações de idéias, o que
causa algumas insatisfações com os que geraram esta idéia.
3.2 O CONHECIMENTO COMO FONTE DE VANTAGENS
GRÁFICO 6: Conhecimento do sistema de Gestão de Conhecimento
17%
17%
Concordo Totalmente
7%
Concordo Parcialmente
Sem Opinião
Discordo Parcialmente
29%
Discordo Totalmente
30%
FONTE: Coleta de dados do autor.
Observou-se com a pesquisa que a empresa não possui um sistema de
Gestão de Conhecimento conhecido por todos, ou se existir a maioria dos colaboradores não
tem conhecimento, mas como este tipo de gestão ainda é novo, nem todas as empresas estão
preparadas para se utilizar deste mecanismo, o que se observou na empresa
O Gráfico 6
mostra com clareza, que a empresa não mantém claro seu sistema de Gestão do Conhecimento
pois 30% ou 9 colaboradores não tem opinião, já outros 29% concordam parcialmente com a
afirmação, e outros 17% discordam totalmente.
11
GRÁFICO 7: Estratégia da empresa para gerar vantagem competitiva
7% 0%
23%
40%
Concordo Totalmente
Concordo Parcialmente
Sem Opinião
Discordo Parcialmente
Discordo Totalmente
30%
FONTE: Coleta de dados do autor.
Conforme o Gráfico 7 a empresa possui vantagens competitivas na visão
de colaboradores e gestores, pois 40% concordaram totalmente que a empresa possui alguma
estratégia exclusiva, e outros 30% concordaram parcialmente com esta afirmação, já outros
23% não tem opinião sobre o assunto.
GRÁFICO
8:
Convênio
da
empresa
com
universidades
13%
30%
Concordo Totalmente
17%
Concordo Parcialmente
Sem Opinião
Discordo Parcialmente
3%
Discordo Totalmente
37%
FONTE: Coleta de dados do autor.
Pode-se observar que ainda faltam muitos investimentos em aumento de
conhecimento técnico, e conhecimento científico na organização, pois conforme a pesquisa,
37% não tem opinião sobre a afirmação “A empresa possui convênio com universidades com
o objetivo da aplicação de pesquisas”, pois desconhecem de investimentos, ou parcerias com
outras instituições que e outros 30% discordam totalmente desta informação, acreditam que a
empresa não investe em aplicação de pesquisa ou ampliação de conhecimentos. .
12
GRÁFICO 9: As informações da empresa disponíveis e atualizadas
13%
20%
7%
Concordo Totalmente
0%
Concordo Parcialmente
Sem Opinião
Discordo Parcialmente
Discordo Totalmente
60%
FONTE: Coleta de dados do autor.
No Gráfico 9 verificou-se que a empresa tem disponibilizado e atualizado de
forma fácil as principais informações de suas diversas áreas ou setores, este deve sempre estar
visível a todos os colaboradores, pois seu bom funcionamento deve-se também ao fato de que
todos devem conhecer com o que estão lidando, como realizar tarefas, como melhorá-las
através daquilo que conhecem, 20% concordam totalmente que a empresa disponibiliza e
atualiza as informações de suas principais áreas, já a maior parte 60%, concorda parcialmente,
pois acreditam que estas informações podem não estar completas, ou com falta de atualização.
Outros 13% discordam, acreditando que não são disponibilizadas informações a equipe.
GRÁFICO
10:
Existência
de
um
setor
de
pesquisa
e
desenvolvimento
10%
3%
30%
Concordo Totalmente
Concordo Parcialmente
17%
Sem Opinião
Discordo Parcialmente
Discordo Totalmente
40%
FONTE: Coleta de dados do autor.
Pode-se perceber que não está claro a existência de um setor de Pesquisa e
Desenvolvimento (P&D) na empresa. Do total de pesquisados 20% concordaram que existe, e
outros 60% concordaram parcialmente com esta afirmação, e 13% discordaram totalmente da
informação. É preciso que a empresa deixe claro a todos na empresa suas estratégia de
pesquisa e desenvolvimento, podendo investir em um setor de P&D.
13
GRÁFICO 11: Os meios de disseminação de conhecimento utilizados pela empresa e sua
eficácia
7%
7%
Concordo Totalmente
10%
Concordo Parcialmente
53%
Sem Opinião
Discordo Parcialmente
Discordo Totalmente
23%
FONTE: Coleta de dados do autor.
Com o Gráfico 11 observa-se que a empresa utiliza-se de forma eficaz os
meios de disseminação de conhecimento e informação como: e-mail, internet, manuais, entre
outros. Dos que responderam a pesquisa, 53% concordam totalmente que a empresa é eficaz
no uso destas ferramentas, já outros 23% concordam parcialmente que empresa utiliza-se mas
com algumas faltas, outros 10% não opinaram e outros 14% discordam total e parcialmente.
3.2 A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO PARA A EMPRESA
GRÁFICO 12: O investimento em conhecimento e o sucesso das empresas
7%
3%
3%0%
Concordo Totalmente
Concordo Parcialmente
Sem Opinião
Discordo Parcialmente
Discordo Totalmente
87%
FONTE: Coleta de dados do autor.
No Gráfico 12, 87% dos colaboradores concordam com a que a afirmação de
que as empresas que investem em conhecimento são mais bem sucedidas no contexto atual
sem qualquer questionamento, apenas 7% concordaram parcialmente, e outros 6% não tem
opinião ou discordam desta afirmação.
14
GRÁFICO 13: A eficácia dos treinamentos e sua relação com o desempenho da empresa.
3%
7% 0%
Concordo Totalmente
Concordo Parcialmente
53%
37%
Sem Opinião
Discordo Parcialmente
Discordo Totalmente
FONTE: Coleta de dados do autor.
De acordo com os colaboradores 53% deles, concordam com a afirmação,
já outros 37% concordam parcialmente. Apenas 10% dos colaboradores discordaram ou não
opinaram.
GRÁFICO 14: A Gestão do Conhecimento e os retornos financeiros
3%
10%
0%
Concordo Totalmente
44%
Concordo Parcialmente
Sem Opinião
Discordo Parcialmente
Discordo Totalmente
43%
FONTE: Coleta de dados do autor.
Conforme o Gráfico 14 pode-se observar que 44% dos colaboradores
concordam totalmente que uma parcela dos retornos financeiros da empresa advém do
Conhecimento que estas utilizam, sendo assim a Gestão do Conhecimento pode ser vista
como uma ferramenta de lucratividade para a empresa, já outros 43% concordam
parcialmente que isto seja realidade nesta organização, 10% não opinaram e outros 3%
discordam desta afirmação.
15
GRÁFICO 15: A Gestão do Conhecimento e o crescimento das empresas
3%
3%0%
Concordo Totalmente
Concordo Parcialmente
37%
Sem Opinião
57%
Discordo Parcialmente
Discordo Totalmente
FONTE: Coleta de dados do autor.
Acredita-se conforme a pesquisa que o crescimento de uma organização
que se utiliza deste modelo de gestão pode ser maior se comparado a concorrência que não
utiliza, dos colaboradores pesquisados 57% acreditam que esta informação é real, já outros
37% acreditam que é real, mas com algumas condições ainda desconhecidas para que isto
aconteça, outros 6% não opinaram ou discordaram desta afirmação.
GRÁFICO 16: As melhorias que a empresa costuma fazer dão bons resultados
3%
3%
0%
Concordo Totalmente
Concordo Parcialmente
33%
Sem Opinião
61%
Discordo Parcialmente
Discordo Totalmente
FONTE: Coleta de dados do autor.
Finalizou-se a pesquisa observando as opiniões dos colaboradores quanto
as observações internas de como a empresa têm feito melhorias baseadas no conhecimento e
em idéias de sua equipe, 61% concordam que as melhorias resultam sempre em bons
resultados, nos mostrando que os colaboradores estão sempre observando como a empresa
têm trabalhado as idéias e os conhecimentos de seus colaboradores. Já 33% concordam
parcialmente, que de certa forma isso acontece na empresa, mas nem sempre, para eles outras
variáveis são consideradas para que sejam feitas melhorias na empresa.
16
4 CONCLUSÃO
O Conhecimento deve receber maior atenção das organizações, muitas delas
sabem deste bem que possuem mas não sabem como utilizar-se de forma lucrativa, um
recurso intangível que pode trazer vários benefícios para aquelas que souberem transformá-lo.
Este recurso está ligado diretamente às formas de como as organizações
buscam inovações em seus produtos e serviços, gerando novos estímulos que trazem a
organização diferentes formas de inovar e mudar sua forma de trabalhar. Os Colaboradores
devem preocupar-se em aumentar sua gama de conhecimento e experiência para que assim as
organizações cresçam e prosperem junto com seu crescimento pessoal.
Para que a organização esteja sempre no topo, é necessário estar sempre
atenta na geração de vantagens competitivas, e verificou-se nesta pesquisa que o
conhecimento é uma excelente fonte de geração destas vantagens. Para isso é necessário que a
empresa invista na geração deste conhecimento, e facilite que este seja trocado entre os
colaboradores, promovendo a interação destes.
A busca de idéias pode ser de grande valia, idéias estas que partem na
maioria das vezes daqueles que estão vendo a empresa através de suas engrenagens, ou seja,
os colaboradores. Estes é que através daquilo que conhecem conseguem identificar as falhas
que estão cometendo e as possíveis melhorias na empresa.
A Gestão do Conhecimento pode ser vista como uma forma encontrada para
promover o crescimento, o desempenho e os lucros das organizações, se este sistema for bem
implantado, pode servir de base para um modelo de gestão eficaz e de baixo custo, onde as
organizações devem apenas saber como utilizar-se deste recurso.
Os Gestores precisam estar atentos a este recurso, por se tratar de um modelo
totalmente novo, os que se adaptarem primeiro, já sairão na frente e terão vantagens
competitivas que jamais imaginam que suas organizações possam possuir.
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17
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Documents/por%20que%20investir%20em%20conhecimento.pdf
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