Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública EAD Projeto Pedagógico 1 1 – Apresentação ......................................................................................................... 5 1.1 – Sobre a Universidade Estácio de Sá: breve histórico .................................................... 5 1.2 – Missão Institucional ............................................................................................ 7 1.3 – Princípios norteadores na concepção de educação ...................................................... 9 1.4 – Concepção de ensino e aprendizagem na modalidade EAD ........................................... 11 1.5 – Metodologia de ensino e de aprendizagem na modalidade EAD ...................................... 13 1.5.1 – Procedimentos metodológicos no ambiente virtual de aprendizagem ...........................14 1.5.2 – Dinâmica de funcionamento do Campus Virtual .................................................... 18 2 Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública em EAD na Universidade Estácio de Sá ............ 21 2.1 Apresentação ..................................................................................................... 21 2.2 Missão do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública ........................................... 21 2.3 – Objetivo geral.................................................................................................. 23 2.4 – Objetivos específicos ........................................................................................ 24 2.5 – Público-alvo .................................................................................................... 24 2.6 – Perfil do egresso .............................................................................................. 24 2.6.1 Competências e Habilidades Gerais e Específicas .................................................. 25 2.7 – Formas de ingresso .......................................................................................... 25 2.8 – Concepção do currículo no Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública .................... 25 2.9 – Estrutura curricular ........................................................................................... 26 2.9.1 – Princípio da flexibilidade na estrutura curricular .................................................... 27 2.9.2 – Princípio da interdisciplinaridade na estrutura curricular .......................................... 28 2.9.3– Princípio da ação-reflexão-ação na estrutura curricular ........................................... 30 2.9.4– Princípio da contextualização na estrutura curricular .............................................. 32 2.9.5 – Atividades Acadêmicas Complementares ........................................................... 32 2.10 – Integralização do curso .................................................................................... 33 2.11 – Estágio não obrigatório ..................................................................................... 33 2.12 – Familiarização com a metodologia em EAD (nivelamento instrumental) .......................... 33 2.12.1 – Apresentação do curso ............................................................................... 33 2.12.2 – Ambientação à sala de aula virtual .................................................................. 34 2.12.3 – Ambientação no polo de apoio presencial ......................................................... 36 2.13 – Programa de nivelamento acadêmico ................................................................... 37 2.13.1 – Programa de nivelamento acadêmico no AVA .................................................... 37 3 – Atendimento ao aluno ............................................................................................. 39 3.1 – Atendimento voltado para os processos de ensino e aprendizagem ................................ 39 3.1.1 – Mediação/facilitação acadêmica do tutor a distância .............................................. 40 3.1.2 – Mediação/facilitação acadêmica do tutor presencial ............................................... 42 3.2 – Atendimento voltado para a administração acadêmica ................................................ 43 3.2.1 – Sistema de Informações Acadêmicas (SIA) ......................................................... 43 3.2.2 – Secretaria do polo de apoio presencial .............................................................. 44 3.2.3 – Funcionalidade de autogestão do aluno ............................................................. 44 2 3.2.4 – Funcionalidade de autogestão do tutor a distância ................................................ 45 3.2.5 –Apoio psicopedagógico .................................................................................. 46 3.2.6 – Atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais .................... 46 4 – Sistemas de comunicação ....................................................................................... 47 4.1 – Canais de comunicação no AVA ........................................................................... 47 4.4.1 – Comunicação assíncrona no AVA .................................................................... 47 4.4.2 – Comunicação síncrona no AVA ........................................................................ 51 4.5 – Canais de comunicação externos ao AVA ............................................................... 53 4.5.1 – Comunicação via telefonia ............................................................................. 53 4.5.2 – Comunicação via mensagem eletrônica ............................................................. 54 4.5.3 – Comunicação avançada ................................................................................ 54 5 – Material didático.................................................................................................... 54 5.1 – Material didático online ...................................................................................... 55 5.2 – Material impresso ............................................................................................. 57 5.3 – Aulas transmitidas via web .................................................................................. 58 5.4 – Biblioteca virtual .............................................................................................. 59 6 – Avaliação ............................................................................................................ 60 6.1 – Avaliação formativa .......................................................................................... 60 6.2 – Avaliação somativa ............................................................................................ 61 6.3 – Sistema de elaboração de avaliação ...................................................................... 63 6.4 – Avaliação institucional ....................................................................................... 63 7 – Equipe multidisciplinar ............................................................................................ 66 7.1 – Equipe responsável pela concepção/criação do curso ................................................. 66 7.1.1 – Núcleo Docente Estruturante (NDE) ................................................................. 67 7.1.2 – Coordenador do curso .................................................................................. 68 7.1.3 – Docente conteudista .................................................................................... 68 7.1.4 – Docente da aula transmitida via web ................................................................. 69 7.1.5 – Professor convidado .................................................................................... 69 7.1.6 – Tutor a distância ......................................................................................... 70 7.1.9 – Tutor presencial .......................................................................................... 70 7.2 – Política de atualização e capacitação do corpo docente ................................................ 71 7.3 – Equipe de produção de conteúdo .......................................................................... 72 7.3.1 – Gestor da área de produção de conteúdo – Fábrica de Conhecimento ........................ 73 7.3.2 – Analista de projeto educacional ....................................................................... 73 7.3.3 – Designer instrucional .................................................................................... 73 7.3.4 – Web designer ............................................................................................ 73 7.3.5 – Programador ............................................................................................. 74 7.3.6 – Revisor .................................................................................................... 74 7.4 – Equipe responsável pela aula transmitida via web ...................................................... 74 7.4.1 – Gestor dos estúdios de tele transmissão ............................................................ 74 7.4.2 – Editor ...................................................................................................... 75 7.4.3 – Câmera .................................................................................................... 75 7.4.4 – Assistente de produção................................................................................. 75 3 7.4.5 – Intérprete de LIBRAS ................................................................................... 75 7.5 – Equipe GESTORA DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD ......................... 76 7.5.1 – Diretor dE EAD- NEAD ................................................................................. 76 7.5.2 – Gerente acadêmico ..................................................................................... 76 7.5.3 – Gerente de polos ........................................................................................ 77 7.5.4 – Gerente de avaliações .................................................................................. 77 7.5.5 – Coordenador do polo ................................................................................... 77 7.5.6 – Secretaria do polo ....................................................................................... 78 7.5.7 – Orientador de inclusão digital .......................................................................... 78 8 – Infraestrutura de apoio ............................................................................................ 78 8.1 – Infraestrutura física da sede da EAD na Universidade Estácio de Sá ............................ 78 8.2 – Infraestrutura física dos polos de apoio presencial ..................................................... 79 8.3 – Infraestrutura de suporte técnico do AVA ................................................................ 80 8.4 – Infraestrutura técnica do setor de produção de conteúdo ............................................. 80 8.5 – Infraestrutura técnica dos estúdios para gravação das aulas transmitidas via web ................ 81 9 – Plano das disciplinas .............................................................................................. 82 ANEXO I - CORPO DOCENTE/COORDENADOR/NDE ....................................................... 158 ANEXO II - Contextualização dos Polos EAD .....................................................................161 ANEXO III – PERIÓDICOS DO CURSO ......................................................................... 275 4 1 – APRESENTAÇÃO Este projeto pedagógico apresenta o histórico da Instituição, sua missão, sua concepção de educação a distância, ensino e aprendizagem, dentre outros aspectos, com ênfase à metodologia de ensino adotada no Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública. Em seguida, são apresentados o currículo, o perfil do egresso, os objetivos deste curso, os sistemas de comunicação adotados, a concepção, elaboração e entrega do material didático e as formas de avaliação. Ainda, apresenta a equipe multidisciplinar responsável por este curso e como está organizada sua operação acadêmica, especialmente no que se refere à infraestrutura e à gestão. 1.1 – SOBRE A UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ: BREVE HISTÓRICO A Universidade Estácio de Sá é oriunda da então Faculdade de Direito Estácio de Sá, criada em 1970 com o nome do fundador da cidade do Rio de Janeiro. Concebeu-se à época uma faculdade de Direito com um projeto pedagógico inovador. Em pouco tempo o curso transformou-se em um paradigma do ensino do Direito no Brasil, a partir da implantação de disciplinas pouco comuns aos currículos da época, como lógica, filosofia e português, em todos os períodos. Em 1972, a Instituição se transformou em Faculdades Integradas Estácio de Sá, com a incorporação dos cursos superiores de Economia, Comunicação e Turismo. Vários projetos foram desenvolvidos durante os anos de 1970 e 1980, a criação de um hotel pousada para a prática acadêmica do curso de Turismo; a parceria com empresas de renome para a criação de centros de treinamentos; a criação de cursos de extensão para alunos; a criação de uma editora própria; e a parceria com as principais universidades francesas (Universidade de Paris e Universidade de Strasbourg). Em 1988, a Estácio de Sá conquistou o status de Universidade. O forte investimento em tecnologia e a criação do programa estratégico de qualidade foram fundamentais para o desenvolvimento institucional e a oferta de novos cursos. Nessa época também foram implantados os cursos de extensão para a comunidade, inicialmente com a oferta de 80 cursos e chegando à marca de 2.000, atendendo a mais de 150 mil pessoas por período. 5 Em 1992, a Universidade Estácio de Sá iniciou sua expansão pelo município do Rio de Janeiro com a abertura de um campus no bairro da Barra da Tijuca, no qual foram oferecidos os cursos de Direito, Relações Internacionais, Psicologia e Administração. Para atender à grande demanda de alunos, foi criado também o Campus Centro I – Presidente Vargas. A partir de 1996, a Estácio ultrapassou os limites municipais com a criação das unidades nas cidades de Resende, Niterói e Nova Friburgo, no Estado do Rio de Janeiro. Ainda naquele ano, a Estácio de Sá obteve autorização para a criação do curso de Medicina, implantado no ano seguinte, focado na formação de profissionais de alto nível técnico e com sólida base ética e humanista. No ano de 1997, a instituição foi pioneira na criação do Instituto Politécnico Universitário – o primeiro centro superior de formação para o trabalho do País. Inspirado em uma instituição de ensino superior instalada em Guadalajara, no México, o Instituto foi responsável pela oferta de cursos com foco no ensino de competências voltadas para nichos específicos do mercado de trabalho, conhecidos como cursos sequenciais de formação específica. Muitos destes cursos, em virtude da nova legislação, deram origem aos cursos de graduação tecnológica. A partir deste mesmo ano, a UNESA expande suas ações para outros municípios do Estado do Rio de Janeiro: Campos dos Goytacazes, Petrópolis, Cabo Frio, Macaé, Queimados, São João de Meriti, São Gonçalo, Duque de Caxias e Nova Iguaçu. No que se refere à pós-graduação stricto sensu, em 2003 a Universidade contava com quatro cursos de mestrado reconhecidos, dos quais dois acadêmicos –Direito e Educação– e dois profissionalizantes – Administração e Desenvolvimento Empresarial e Odontologia. Em 2004, foi procedida nova avaliação relativa aos anos de 2001, 2002 e 2003, tendo a Universidade encaminhado à CAPES o projeto de um novo curso de mestrado profissionalizante, parte do trabalho realizado pelo grupo de Saúde da Família do Curso de Medicina, que foi recomendado no mesmo ano. Atualmente1 a Universidade Estácio de Sá possui, além dos programas de mestrado já citados, 3 cursos de doutorado (Direito, Educação e Odontologia). Em 2006 e início de 2007, a Estácio passou a oferecer as disciplinas online integradas ao currículo dos cursos presenciais, consolidando as experiências adquiridas anteriormente na 1 Dados de 2011. 6 oferta de cursos livres e de extensão na modalidade semipresencial para alunos e para a sociedade. Naquele momento, a então fundada Diretoria de Educação a Distância passou a ser uma referência para a instituição no que tange aos processos de ensino e aprendizagem balizados pelas novas tecnologias de informação e comunicação. Em 2007, a Universidade Estácio de Sá tornou-se uma entidade com fins lucrativos, a partir da transformação da SESES2 em uma sociedade empresária limitada. Em 2009, a portaria 442 credenciou a Universidade Estácio de Sá (e respectivos polos de apoio presencial) para oferta de cursos superiores na modalidade a distância. Hoje, a EAD faz parte da cultura da Estácio, contribuindo na qualidade dos cursos desta instituição e situando-a no estado da arte dessa modalidade de ensino no Brasil, integrando seu corpo docente e discente à excelência acadêmica. Desde 2008 a UNESA integra a rede de ensino do Grupo Estácio composta atualmente por uma universidade, três centros universitários e 31 faculdades, contando com mais de 260 mil alunos de graduação e pós-graduação matriculados. 1.2 – MISSÃO INSTITUCIONAL A Universidade Estácio de Sá tem como missão, definida em seu PDI (2002), contribuir para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural e social do país, com comprometimento ético e responsabilidade social, proporcionando o acesso de diferentes segmentos da população ao ensino de qualidade articulado aos benefícios da pesquisa, da extensão e da formação continuada, privilegiando a descentralização geográfica e o valor acessível das mensalidades, buscando ao mesmo tempo a inclusão social na construção, pelo conhecimento, de uma sociedade mais justa, mais humana e mais igual. Em atendimento à legislação vigente, ao construir seu Projeto de Auto avaliação Institucional, a Universidade reconheceu que sendo a Missão e o PDI eixos norteadores do 2 Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá Ltda. 7 Projeto – em razão da abrangência dos seus indicadores – seria necessário que os mesmos fossem rediscutidos com a comunidade acadêmica e os membros da sociedade civil organizada integrante de seus diferentes Colegiados e/ou Conselhos. Alicerçando seu Projeto de Autoavaliação Institucional na metodologia do empowerment3, a Universidade destacou entre suas estratégias de trabalho: debater os valores e os princípios contidos na Missão com diferentes setores/áreas /segmentos; obter consenso, sobre a mesma, entre os principais gestores; e ampliar sua divulgação objetivando contribuir para a internalização desses valores e princípios. Após diversas reuniões e considerando as sugestões apresentadas III Seminário de Avaliação Institucional, realizado em 2005, foi divulgada para as comunidades interna e externa, a versão final da Missão Institucional, assim expressa: A Universidade Estácio de Sá tem como missão, através da formação de recursos humanos qualificados, contribuir para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural e social do País com comprometimento ético e responsabilidade social, proporcionando o acesso de diferentes segmentos da população ao ensino de qualidade articulado aos benefícios da pesquisa, da extensão e da formação continuada, privilegiando a descentralização geográfica e o valor acessível das mensalidades, buscando ao mesmo tempo a inclusão social na construção, pelo conhecimento, de uma sociedade mais justa, mais humana e mais igual. Diante de novas expectativas e mudanças do cenário sócio-político-educacional, a Estácio de Sá prosseguiu trabalhando com base na participação e na responsabilidade dos atores sociais envolvidos – conforme seu PDI, cujo alicerce se faz no binômio Qualidade e Inclusão Social –, reafirmando sua Missão Institucional. Entenda-se, nesse contexto, que a inclusão social deve ser o resultado de toda a política voltada para proporcionar de fato os direitos e garantias fundamentais definidos na Constituição de 1988. Com efeito, sem a ação direta de instituições que tenham esse objetivo, 3 Metodologia que possui, dentre outras características: a delegação de poder, o comprometimento dos envolvidos em contribuir para as decisões estratégicas e a busca de consenso em torno das propostas referentes aos diversos setores/áreas da comunidade acadêmica. 8 em especial as de ensino superior, cidadania poderia não passar de figura de retórica, deixando de ser consciência e prática de quem vive em estado de direito. Com essa intenção, a Universidade define duas grandes diretrizes de ação política: a) a expansão das propostas online no ensino de graduação, de pós-graduação e nas atividades de extensão; b) inclusão digital dos participantes do processo educativo. Essas duas diretrizes caminham juntas e são vistas de forma indissociável. De fato, o PDI de 2008-2012 reafirmou a Missão Institucional anteriormente expressa ao estabelecer como metas, dentre outras, a consolidação da EAD na Universidade Estácio de Sá. Em 2008, através da Portaria n.º126, a UNESA foi credenciada para a oferta de cursos de Pós-Graduação Lato Sensu a distância. Um novo credenciamento concretizado através da publicação da Portaria n.º442, de 11 de maio de 2009, ampliou a oferta para todos os cursos superiores na modalidade a distância, incluídos também os de graduação, e autorizou os polos de apoio presencial. 1.3 – PRINCÍPIOS NORTEADORES NA CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO O ser humano está inserido em um contexto social, econômico, cultural, político e histórico e, quando tomado como sujeito, intervém na realidade a partir de uma percepção do contexto que o encerra. Pressupõe-se, assim, uma dimensão ativa, criadora e renovadora. Na sua interação com outros sujeitos e com a realidade, produz e dissemina conhecimento. A Universidade Estácio de Sá entende que o conhecimento é produto dessa interação social e compreende que seu papel é trabalhar o conhecimento na perspectiva da sua produção e atualização, colocando-o a serviço da sociedade. Para tal, entende ser necessário provocar um papel ativo desse sujeito da/na educação. Sob esse diapasão, há necessidade de se promover a participação dos indivíduos como sujeitos da sociedade, da cultura e da história, priorizando a autonomia, a problematização e a conscientização, materializando assim aquilo que epistemologicamente se entende por educação. De acordo com a identidade da Universidade Estácio de Sá e sua interpretação sobre os conceitos de sociedade, sujeito e educação, a concepção de Educação a Distância incorpora o rompimento dos paradigmas de tempo e espaço, as novas tecnologias de informação e comunicação e uma proposta pedagógica alicerçada na concepção do sujeito sócio-histórico 9 (cf. Vygotsky, 1984)4. Ainda, considera a aprendizagem como fruto da interação entre indivíduos em contextos sócio-técnicos específicos (cf. Lévy, 1993)5, e objetiva um processo no qual o aluno seja capaz de construir conhecimentos e aprender a aprender, aprender a ser, aprender a conviver e aprender a fazer (cf. Informe Delors, UNESCO, 1996). Nesse sentido, aprender a aprender é um princípio norteador que visa a uma prática pedagógica reflexiva, com ênfase em estratégias que ofereçam perspectivas de mudanças, construção de conhecimentos gerais e específicos e desenvolvimento de habilidades cognitivas aplicáveis ao projeto de vida pessoal e profissional. Aprender a aprender é saber investigar e buscar elementos que auxiliem na produção acadêmica. Aprender a ser possibilita a construção e a busca da identidade pessoal e coletiva, estimuladas pelas relações sociais através do desenvolvimento psicossocial, da moral, da ética e da construção do cidadão que pretendemos formar. Aprender a conviver propicia a construção do desenvolvimento de atitudes, opiniões, crenças, esperanças e representações necessárias à capacidade de iniciativa, de comunicação, além de permitir propostas de soluções e abertura para o desenvolvimento de valores de qualidade e de produtividade. Nessa convivência, inclui-se a capacidade de realizar trabalhos diversificados, de tomar decisões, de trabalhar em equipe e de conviver com as diferenças locais e regionais. Aprender a fazer estimula o desenvolvimento das habilidades necessárias à atividade profissional, cujas dimensões de prática científica (teóricas e técnicas) precisam ser adquiridas formalmente, ou por meio da vivência de estágio e prática profissional. Atenta para ao objetivo de contribuir para o crescimento político-econômico e social brasileiro, partindo do pressuposto de que a educação constitui mola propulsora do conhecimento, do desenvolvimento e da melhoria da qualidade de vida, a Universidade Estácio de Sá concebeu a oferta do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública na modalidade a distância, no segundo semestre de 2011. 4 VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984. LÉVY, P. As novas tecnologias da inteligência e o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo: Editora 34, 1993. 5 10 1.4 – CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA MODALIDADE EAD Aprender e ensinar no universo educativo da EAD, constituído de atores humanos e recursos tecnológicos organizados em rede (cf. Latour, 1992)6, nos quais é necessário aprender permanentemente em contínuas trocas de conhecimento, exige uma nova forma de educar que carece de novas estratégias para aprender e ensinar de forma cooperativa. Compreendendo a aprendizagem como um processo eminentemente social, como um processo ativo e integral do sujeito na construção do conhecimento, no qual se destaca a influência da cultura e das relações sociais, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública na modalidade EAD considera o aluno como sujeito de seu processo educativo. Sendo assim, busca estabelecer um fazer pedagógico comprometido com o processo de construção e reconstrução do conhecimento, unindo as dimensões social e afetiva ao relacionamento entre teoria e prática, através da contextualização dos saberes evocados neste curso. O processo de aprender em rede inclui a contribuição ativa do aluno e ocorre no âmbito de uma situação interativa, através de modalidades tecnológicas, como fóruns de discussão, compartilhamento de arquivos online e troca de mensagens (e-mails), via Central de Mensagens, nas quais o tutor a distância atua como mediador e facilitador, provocando e estimulando novos descobrimentos, propondo estratégias em uma prática pedagógica que deve levar o aluno a produzir e refletir, com autonomia, experimentando e registrando o resultado de suas observações. Paralelamente, o ensino visa associar a construção do conhecimento à crítica ao conhecimento produzido, num processo contínuo e articulado. Assim, ele é concebido como um processo de investigação do conhecimento, e não como um processo que se limita à transmissão de conteúdos; como uma prática voltada para a construção da progressiva autonomia do aluno na busca do domínio científico e profissional de um determinado campo do conhecimento. O processo de ensino busca, em última instância, o desenvolvimento das capacidades cognitivas dos alunos e a sua preparação para a vida social e profissional. Ensinar é um processo intencional e sistemático, direcionado para o desenvolvimento de competências e 6 LATOUR, B. One More Turn after the Social Turn.In: MCMULLIN, Ernan (ed.). The Social Dimensions of Science.Notre Dame: University of Notre Dame Press, 1992. 11 habilidades dos alunos. Tem um caráter bilateral, já que combina a atividade do docente com a do discente. O papel reservado ao tutor a distância, no que tange ao processo de ensino, é, sobretudo, o de orientar e não mais o de ser o único detentor do saber. Não lhe cabe somente saber as respostas para as perguntas dos alunos, mas também saber problematizar e estimular os alunos a fazerem o mesmo. A modalidade EAD, de acordo com os princípios balizadores da Universidade Estácio de Sá, valoriza o professor-tutor orientador, instigador, aquele que vai levar os alunos ao trabalho cooperativo e colaborativo. O tutor a distância7 que potencializa o diálogo, a troca de conhecimentos, a produção coletiva dos seus discentes. Em última instância, o tutor a distância é tido como um profissional da aprendizagem, e não exclusivamente do ensino. Em ambos, ensino e aprendizagem, pretende-se que as competências profissionais em formação sejam construídas processualmente, o que implica na adoção de métodos de ensino que envolvam práticas de ação/reflexão/ação. Privilegia-se ainda a adoção de metodologias ativas, coerentes com os objetivos e os conteúdos de ensino e que considerem a experiência concreta do estudante como ponto de partida do trabalho pedagógico. Busca-se então promover ações pedagógicas que articulem os saberes e as práticas, vinculando-os aos ideais da ética, da responsabilidade, da cidadania, da solidariedade e do espírito coletivo, e direcionando-as ao atendimento das necessidades da comunidade regional e local. Para tal, valem-se tutores e alunos de um modelo de concepção de curso no qual a disponibilização deste se dá por intermédio da convergência de meios de oferta de conteúdo e informação, com ênfase à exploração do conhecimento acadêmico-profissional que integre e convirja tais meios através de um ambiente virtual de aprendizagem especialmente concebido para promover a colaboração e a cooperação como vetores dos processos de ensino e aprendizagem. Nos polos de apoio presencial os tutores presenciais apoiam os alunos de forma contínua, no que tange à organização de estudo, o domínio e a proficiência tecnológica na interação e uso das ferramentas e meios disponíveis na sala de aula virtual, inclusive, nas 7 No projeto de EAD da Universidade, tutor a distância, tutor online ou professor-tutor é a função docente no que se refere às atividades acadêmicas do curso conforme será explicitado no item 3.1.1. 12 demais atividades pedagógicas previstas no PPC de curso, estabelecendo uma capilaridade física ao atuar na formação de uma rede integradora. 1.5 – METODOLOGIA DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM NA MODALIDADE EAD O desenvolvimento de uma metodologia para educação a distância que tenha como objetivo repensar o papel do professor-tutor e do aluno no processo de ensinar e aprender motivou um processo de reflexão sobre as experiências individuais de cada participante juntamente com a abordagem pedagógica, as quais conduzirão ao autodesenvolvimento, à aprendizagem colaborativa e à interação entre professor-tutor e alunos para a formação de sujeitos críticos, autônomos e cidadãos. A partir dessa reflexão, a Universidade Estácio de Sá desenvolveu um modelo híbrido, proprietário, cuja metodologia valoriza os processos de ensino e de aprendizagem, que se constituem pela convergência de meios na oferta de conteúdo e pela integração em rede através da interação entre aluno e professor-tutor. Essa metodologia toma como ponto focal o ambiente virtual de aprendizagem, já que este integra um conjunto de interfaces de conteúdos e de comunicação, encerrando um espaço de objetos técnicos e tecnológicos aliados às redes sociais ali constituídas, permitindo integrar conteúdo à comunicação entre atores durante os processos de ensino e de aprendizagem. No que se refere à convergência de meios8 para a construção do conhecimento, concebeu-se um ambiente virtual de aprendizagem que integraliza i) aulas transmitidas via web, ii) conteúdo online; iii) material didático; iv) biblioteca virtual; v) ferramentas comunicacionais. Além do aspecto de disponibilização dos conteúdos programáticos previstos nos planos de ensino, tanto o ambiente virtual de aprendizagem quanto o polo de apoio presencial foram concebidos como um espaço de comunicabilidade constante, de modo a garantir a efetividade do aprendizado a partir dos desdobramentos estimulados na comunicação entre alunos e professores/tutores/coordenadores. Nesse sentido, busca-se desenvolver o espírito científico e 8 As particularidades de cada meio de oferta/entrega de conteúdo serão detalhadas no item “material didático” deste projeto. 13 a formação de sujeitos autônomos e cidadãos, tendo como propulsores desse movimento a interação, a cooperação e a colaboração entre os diversos atores, bem como a interatividade na construção e reconstrução do conhecimento. Portanto, neste item do projeto, serão pormenorizados os princípios e seus desdobramentos da metodologia adotada neste curso, especialmente com o intuito de caracterizar a educação online para além das práticas exclusivamente auto instrucionais, afastando-se também da concepção de “interação” (virtual ou presencial) pautada apenas na formalização de “tira-dúvidas”, ou pela intervenção pedagógica no ambiente virtual de aprendizagem como uma ação restrita a organizar um repositório para arquivamento de textos, esquivando-se da necessária mediação integrada às Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). 1.5.1 – PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS NO AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM Os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), de maneira geral, possibilitam compartilhar informações e desenvolver o pensamento crítico e a capacidade de análise, síntese e avaliação (Bloom, 1972)9, ao estimularem o aluno a buscar e gerir a informação, assim como colaborar com os pares. Essa dinâmica faz com que o estudante seja, ao mesmo tempo, consumidor e produtor de conhecimento, em um processo de aprendizagem que o estimula a desenvolver uma conduta que favoreça o trabalho individual e coletivo. O AVA adotado pela Universidade Estácio de Sá10 disponibiliza canais de interatividade11 para serem utilizados efetivamente, favorecendo o processo de aprendizagem, da construção e reconstrução do conhecimento. A colaboração e a cooperação, palavras-chave nesta concepção de educação, são valorizadas no ambiente virtual por levarem ao aprofundamento do conteúdo, à reflexão, à avaliação de diversos pontos de vista, à aplicação de conceitos e à reconstrução do conhecimento. O trabalho cooperativo, igualmente, está presente na troca e na busca por um objetivo comum para a construção do saber. Acontece por meio do compartilhamento de informações 9 BLOOM, B. S. Taxionomia dos objetivos Educacionais - domínio cognitivo. Porto Alegre: Ed Globo, 1972. Atualmente a Universidade Estácio de Sá adota o AVA webaula, customizado especialmente para esta instituição. 11 Esses canais serão pormenorizados neste projeto no item Sistemas de Comunicação. 10 14 e de conhecimentos entre os atores do processo. Na aprendizagem colaborativa, estimula-se o trabalho em conjunto a fim de que se alcance um propósito em comum. A interação é encorajada visando principalmente ao estímulo ao conhecimento compartilhado; todos podem contribuir uns com os outros, desenvolvendo suas competências e habilidades. O trabalho cooperativo, no qual todos efetivamente cooperam, colaboram e interagem, torna a aprendizagem significativa, pois com as trocas o conhecimento é construído em conjunto e, a partir daí, individualiza-se. No ambiente virtual de aprendizagem, os meios de comunicação favorecem o trabalho cooperativo. Esse trabalho pode ser feito através das comunidades virtuais, dos fóruns de discussão, de compartilhamento de arquivos online, da publicação compartilhada de resumos e rascunhos de alunos, por mensagem, entre outros mecanismos de comunicação. Além disso, o AVA integra as interfaces relacionadas à publicação de conteúdo, através de tecnologias específicas para a hospedagem de aulas online, aulas transmitidas via web, biblioteca de apoio individualizada por disciplina e biblioteca virtual utilizada pela IES, dentre outras ferramentas para armazenamento, distribuição e construção de conteúdo. Quadro 1 – visão geral do conteúdo online Quanto aos aspectos gerenciais12, o AVA adotado neste curso apresenta uma integração ao sistema de gestão acadêmico-administrativa da Universidade Estácio de Sá. Tal integração permite aos alunos, professores-tutores e gestores que atuam na modalidade EAD, o mesmo acesso aos serviços disponíveis aos que atuam na modalidade presencial (matrículas, 12 Os aspectos referentes à gestão acadêmica serão pormenorizados no item correspondente. 15 inscrições, requisições, acesso às informações institucionais, secretaria, tesouraria, requerimentos etc.). Não obstante, o AVA também possui ferramentas internas de gestão acadêmica, em especial no que se refere ao andamento, progressão e atuação do corpo discente e corpo docente durante os eventos de acesso e do uso das funcionalidades ali disponibilizadas. Destacam-se, entre outros, os relatórios gerenciais específicos que tratam do registro de participação de alunos no fórum (tanto quantitativo quanto qualitativo), a conclusão de tópicos de conteúdo, o registro de exercícios e atividades, tempo de acesso etc. Quadro 2 – Interface do relatório sobre participação no fórum de discussão Para os alunos, tutores e gestores, paralelamente, o AVA é parte do Campus Virtual. Este, portanto, é o campus universitário no qual seus usuários compartilham um espaço logado13 de ensino e aprendizagem, sistematicamente integrado ao sistema da Universidade Estácio de Sá e ao AVA. Mediada pela internet e concebida para ser uma interface simples, não-ambígua e intuitiva, a sala de aula virtual é a extensão acadêmica do Campus Virtual. Trata-se de um espaço específico para docentes e discentes em que se apresentam as disciplinas e os módulos extracurriculares deste curso. No entorno educativo proporcionado pela sala de aula virtual, no qual há o rompimento das fronteiras de tempo e espaço, o aluno é o centro do processo de ensino-aprendizagem, que ocorre de maneira interativa. Já o tutor a distância tem papel fundamental, pois oferece 13 O acesso ao ambiente virtual exige número de matrícula e senha individual. 16 ao estudante as ferramentas para construção do seu próprio processo de aprendizagem, como protagonista, em seu ritmo, de forma personalizada, com autonomia e como sujeito ativo e participativo. Tendo seu modelo pedagógico centrado no estudante, a sala de aula virtual está baseada em um projeto que prevê as práticas educativas em um contexto de mudança constante e de volatilidade das informações, que apresenta materiais didáticos multimídia e estimula o tutor a distância para que ele estabeleça estratégias diferenciadas de aprendizagem, bem como uma avaliação contínua como meio de favorecer o êxito dos estudantes, com vistas ao ensino para a competência e ao atendimento às necessidades individuais e coletivas. Quadro 3 – Sala de aula virtual 17 A sala de aula virtual traz muitas possibilidades de interações online, criando um clima afetivo nos intercâmbios comunicativos entre alunos e tutores a distância, o que proporciona uma influência positiva na motivação dos estudantes e uma nova forma de conviver: em rede. 1.5.2 – DINÂMICA DE FUNCIONAMENTO DO CAMPUS VIRTUAL De acordo com nosso modelo, resumidamente, o curso toma corpo, em cada um de seus componentes curriculares, a partir da publicação do conteúdo instrucional no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) para cada disciplina. Após a publicação, ocorrem a alocação de docentes nas turmas dentro do AVA, por intermédio de integração deste ao Sistema de Informações Acadêmicas da instituição (SIA). Em termos de administração acadêmica, o aluno presta vestibular14 e, após aprovação, inicia o processo de matrícula acadêmica no SIA. Após ter sua matrícula efetivada, o acesso ao ambiente logado (Campus Virtual) se efetiva, e é nesse ambiente que o aluno pode utilizar o sistema acadêmico e acessar o AVA. Quadro 4 – Interface do acesso logado ao Campus Virtual (integração AVA e SIA) No tocante à metodologia, após o acesso ao AVA (sala de aula virtual), o aluno visualiza toda a oferta de disciplinas do período acadêmico em questão (além dos módulos de ambientação e de nivelamento). Trata-se do conteúdo15, organizado em aulas e atividades, nas quais a convergência de meios é efetivada. 14 Salvo nos casos em que há outra forma de ingresso, tais como reabertura de matrícula, transferência, segunda graduação e/ou ENEM. 15 As especificações sobre conteúdo serão pormenorizadas no item Material Didático. 18 Em relação à convergência de meios (cf. item 1.5), no que se refere à aplicação da metodologia online, foi desenvolvida uma ferramenta para organizar a entrega do material didático (livro) e das aulas/atividades transmitidas via web, de modo a garantir efetividade na entrega de conteúdo e, ao mesmo tempo, balizar a organização de estudo do corpo discente. Concebeu-se, assim, o tópico denominado Orientações de Estudo, constante de todas as aulas, no qual se apresentam as orientações sobre o conteúdo online, sobre a aula transmitida via web, sobre o material impresso e como ocorre a interação com o professortutor a distância e colegas de sua turma, em particular no fórum de discussão. Em outras palavras, o tópico Orientações de Estudo funciona como guia para que o aluno possa efetivar a convergência de meios (online, aula transmitida via web e leitura da bibliografia básica) de modo a direcionar suas ações no ambiente virtual – e na disciplina como um todo. Cada estudo dirigido, em cada aula, apresenta abas específicas para cada meio de disponibilização de conteúdo, incluindo-se a biblioteca virtual e o tópico relacionado àquela aula no fórum de discussão. Quadro 5 – Interface das Orientações de Estudo, tópico de introdução ao conteúdo de cada aula online No tocante à atuação docente, o tutor a distância media o diálogo entre os diversos meios que são utilizados na composição do arcabouço teórico das disciplinas, estando todos esses meios sob moderação dele, em particular no que se refere aos desdobramentos do conhecimento e ao estímulo frequente para a cooperação e colaboração nos espaços de 19 interação16professor tutor - aluno, aluno - professor tutor, aluno-aluno. Esse processo ocorre em cada turma, de cada disciplina, continuamente, consolidando assim o atributo online da metodologia, justamente por concentrar as principais ações acadêmicas do corpo discente no AVA ou no Campus Virtual. Nesse diapasão entre a enturmação17, a entrega de conteúdo e a atuação docente, os princípios aprender a aprender e aprender a fazer são concretizados. A metodologia online adotada neste curso exige do aluno o desenvolvimento de habilidades particulares e, ao mesmo tempo, gerais, pois se apropria de um ambiente virtual no qual todos os usuários são estimulados a aprender a usar o ferramental e os procedimentos essenciais para seu estudo visando a construção coletiva e cooperativa do conhecimento. Paralelamente, cabe ao aluno demonstrar a efetividade de tal domínio para cumprir as etapas do processo de aprendizagem exigidas durante a disciplina/curso. Em outras palavras, o desempenho do aluno está diretamente relacionado ao desenvolvimento de habilidades inerentes à instrução/ensino mediados e ao domínio dos recursos e funcionalidades envolvidas no processo de aprendizagem, de acordo com o conteúdo programático e os objetivos de cada disciplina. Essa perspectiva demanda uma atitude responsiva e funcional no decorrer da formação do discente, e que se reflete nos objetos de aprendizagem adotados no desenho didático das aulas. O aprender a fazer, muito mais do que uma perspectiva auto instrucional focada na individualização do processo de aprendizagem, está associado ao desenho didático do conteúdo online. Enfatiza-se, portanto, a construção de atividades e ações baseadas na resolução de problemas, na capacidade de autoavaliação e de autorregularão pelo próprio desenvolvimento acadêmico. Paralelamente, o ensino a distância na Universidade Estácio de Sá entende o aluno como sujeito ativo do processo, e a metodologia adotada para este curso justamente valoriza intensamente a interação do aluno com seus colegas e tutores a distância. Nesse sentido, o princípio aprender a conviver toma forma pela mobilização de competências inerentes à metodologia adotada, tais como a capacidade de iniciativa, a cooperação e a aprendizagem em comunidade. Concomitantemente, a exigência de interação como espinha dorsal da 16 A interação entre corpo docente e corpo discente será pormenorizada no item Sistemas de Comunicação. Enturmação é o processo de alocação dos tutores a distância nas turmas, atendendo os critérios acadêmicos e regulatórios. 17 20 metodologia permite (e enfatiza) uma melhor compreensão dos mecanismos sociais envolvidos na troca constante de opiniões, conhecimento, visão crítica e questionamentos, indiretamente associados aos eventos em que a participação do aluno frente aos colegas e tutores a distância é obrigatória (como fóruns de discussão, por exemplo). 2 CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA EM EAD NA UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 2.1 APRESENTAÇÃO A redemocratização do país a partir do final da década de 1980, assim como a conquista da estabilidade econômica, em meados da década seguinte, inauguraram novas exigências na formação de quadros para a administração pública em todas as esferas da organização estatal brasileira, desde aquela do poder local, dispersa em mais de 5000 unidades federativas, até às agências reguladoras, às organizações sociais e empresas públicas nos níveis dos Municípios, Estados e da União, paradoxalmente esta demanda, ainda que grande e importante, não vem sendo adequadamente atendida pelas Instituições de Ensino Superior. O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública vem preencher esta lacuna oferecendo à sociedade brasileira um curso que reúne o ensino das melhores técnicas de gestão aplicadas ao setor público e os mais recentes debates sobre a modernização do governo e o novo papel do Estado numa sociedade democrática e numa economia globalizada. 2.2 MISSÃO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA Formar profissionais aptos a atuar, de modo ético e competente, em qualquer organização do setor público brasileiro, seja na administração direta, indireta (autárquica, fundacional, empresas públicas e de economia mista); gestores dotados de visão crítica da realidade brasileira e do papel do Estado no desenvolvimento do país no contexto da defesa da cidadania e da eficiência e eficácia dos serviços públicos, assim como a efetividade das políticas públicas. 21 Este curso atende às novas exigências de formação dos estudantes e de acesso à informação qualitativa, resultantes das novas estruturas de trabalho em um entorno em constante movimento. Além disso, agrega um novo cenário de ensino e aprendizagem no qual se encontra inovação das práticas pedagógicas, redesenho da proposta metodológica e mudança no papel docente, visto que todos – professores e alunos – ensinam e aprendem em uma construção coletiva. Paralelamente, sua oferta na modalidade EAD vai ao encontro de uma necessidade atual de acesso ao ensino superior de qualidade, de forma flexível e abrangente, respeitando as diversidades regionais e a realidade do aluno. A gestão pública no Brasil vem passando por grandes transformações, especialmente quanto à redefinição do papel do Estado Nacional e das esferas de governo subnacional: Estados-Membros e Municípios que constituem o nosso modelo federativo. A Constituição Federal de 1988 atribuiu aos estados e aos municípios maior importância na execução da política pública, assumindo diversas atividades antes desempenhadas pela União. A partir, especialmente, da segunda década de 1990, a União passa a exercer funções que constituem o núcleo central, na visão neoliberal: regulação e indução. Os níveis subnacionais de governo passam a assumir novos papéis, dotados de grande complexidade, o que exige novas competências essenciais dos gestores públicos no campo da regulação, no da indução ao desenvolvimento e no da execução das atividades exclusivas do Estado. Dados do Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM) revelam que a receita própria dos municípios está aquém do potencial de arrecadação, os municípios possuem em sua maioria sistemas ineficientes de arrecadação e controle, e a maioria não arrecada seus tributos pela ausência de processos eficazes. O Poder Público Local, em especial, não está preparado, do ponto de vista administrativo, para cumprir a legislação relacionada à arrecadação. É razoável afirmar que isso se deve à carência de quadro de servidores preparados para gerenciar a máquina administrativa. O mesmo pode ser dito em relação à formulação das políticas públicas em quase todos os outros setores da administração: há uma imensa necessidade da formação de 22 profissionais que possuam as competências necessárias à gestão pública no Brasil, no contexto da defesa da cidadania e na promoção de serviços de qualidade e eficientes aos cidadãos. Nesse sentido, tanto no desenho de nova estrutura organizacional quanto na gestão dos processos e atividades, União, Estados e Municípios necessitam de profissionais capacitados em ferramentas de gestão e com uma visão de defesa da cidadania. Na União, essa tarefa já se encontra um pouco mais desenvolvida, com a (re) estruturação e (re) valorização de diversas carreiras típicas de Estado (planejamento, fiscalização tributária, auditoria entre outras). No âmbito estadual e municipal, muito trabalho ainda precisa ser feito para que esses níveis de governo possam exercer, satisfatoriamente, seus papéis constitucionais. A fim de emprestar maior eficiência na administração pública, não basta o aumento de arrecadação, ou readequação do partilhamento tributário entre os níveis de governo, é, antes de tudo, preciso melhor gerir os recursos postos nas mãos do Estado. A Gestão Pública guarda semelhanças, mas também encerra significativas diferenças quando se compara com as tecnologias de gestão desenvolvidas para o empreendimento privado. Portanto, ofertar um Curso Superior Tecnológico com foco no desenvolvimento de habilidades de gestão para a dimensão não privada (quer governamental ou não governamental), constitui em si, um passo significativo para elevar a capacidade de realização das políticas públicas, alcançar maior eficiência na alocação e uso dos recursos do Estado, elevar a resolubilidade das demandas sociais e contribuir decisivamente para o desenvolvimento institucional do Setor Público. 2.3 – OBJETIVO GERAL Contribuir para o aprimoramento da administração pública nacional por meio da formação de quadros de alta competência técnica e tecnológica, que assumam uma postura ética e responsável e sejam hábeis nas técnicas e tecnologias disponíveis à gestão pública, de forma a propiciar o correspondente desenvolvimento do país no contexto da defesa da cidadania e da qualidade dos serviços públicos. 23 2.4 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Ao concluir o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública o aluno estará apto a: Compreender o papel do Estado Brasileiro, no desenvolvimento do País; Reconhecer os mecanismos legais e as dimensões institucionais da organização do Estado no Brasil; Analisar criticamente a administração pública brasileira, especialmente nas esferas dos Estados e Municípios; Propor soluções técnicas a problemas da administração pública, no escopo de sua competência e formação; Reconhecer as diferentes formas de atuação estatal; Saber aplicar as principais ferramentas de gestão no setor público; Atuar nas diferentes organizações do setor público; Saber usar os mecanismos de planejamento, controle e execução das políticas públicas; 2.5 – PÚBLICO-ALVO Estudantes que concluíram o ensino médio, graduados, pós-graduados, professores e outros que tenham interesse em atuar no campo da Gestão governamental, tanto em organizações públicas quanto privadas que tenham interface com o setor público. 2.6 – PERFIL DO EGRESSO O tecnólogo em gestão pública é um profissional apto a atuar com ética e competência, em qualquer organização do setor público brasileiro, seja na administração direta, indireta, autárquica, fundacional ou nas empresas públicas; são gestores dotados de visão crítica da realidade brasileira e do papel do Estado no desenvolvimento do país, envolvidos com a defesa da cidadania, da eficiência e eficácia dos serviços públicos, assim como a efetividade das políticas públicas. Este profissional poderá atuar em assessoria ou consultoria aos setores públicos e privados sobre temas da gestão pública. 24 2.6.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS E ESPECÍFICAS Desenvolver a compreensão sistêmica e estratégica da gestão pública de modo a internalizar os valores da responsabilidade social, da justiça, da ética profissional e da contínua necessidade de aperfeiçoamento de cada um dos servidores públicos, garantindo o aprimoramento contínuo de habilidades e competências técnicas que permitam ao Egresso atuar em qualquer organização do setor público brasileiro. 2.7 – FORMAS DE INGRESSO As formas de acesso a este curso seguem as determinações institucionais, e são: a) vestibular; b) transferência interna ou externa; c) alunos já formados em outros cursos superiores; d) Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Todas as informações sobre as formas de ingresso podem ser fornecidas diretamente no polo de apoio presencial ou pelo Portal da Instituição na internet (“fale conosco”), inclusive com possibilidade de ligação telefônica18. 2.8 – CONCEPÇÃO DO CURRÍCULO NO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública obedece às Diretrizes Curriculares Nacionais e está organizado de modo a oferecer ao aluno referenciais teórico-práticos que colaborem na aquisição de competências cognitivas, habilidades e atitudes e que promovam o seu pleno desenvolvimento como pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. Seu currículo, desenvolvido na perspectiva da educação continuada, é concebido como uma realidade dinâmica, flexível, propiciando a integração teoria e prática, o diálogo entre as diferentes ciências e saberes, e as atividades facilitadoras da construção de competências. 18 3231 0000 (Rio de Janeiro - capital), 0800 282 3231 (demais regiões). O atendimento funciona nos seguintes dias e horários: segunda a sexta-feira, de 8h às 20h; aos sábados, de 8h às 18h. 25 2.9 – ESTRUTURA CURRICULAR A estrutura curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública obedece aos seguintes princípios: a) flexibilização; b) interdisciplinaridade; c) ação-reflexão-ação; d) contextualização. Com base nesses quatro princípios é que a matriz curricular do curso foi organizada, com a intenção de promover a produção e construção do conhecimento de modo sistematizado, partindo da reflexão, do debate e da crítica, numa perspectiva criativa e interdisciplinar. A título de organização, a estrutura do curso será apresentada em sua totalidade. Portanto, assim está disposta a grade curricular: ESTRUTURA CURRICULAR CURSO 4292 - CST em Gestão Pública 1º PERÍODO Disciplina Carga Horária Tipo T P AE TOTAL INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO MÍNIMA 36 0 0 36 FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS MÍNIMA 36 0 0 36 PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES MÍNIMA 36 0 0 36 ANÁLISE TEXTUAL MÍNIMA 36 0 0 36 FUNDAMENTOS DE DIREITO GOVERNO E GESTÃO: ESTRUTURA DO SETOR PÚBLICO MÍNIMA 36 0 44 80 72 0 0 72 MATEMÁTICA PARA NEGÓCIOS PLANEJAMENTO DE CARREIRA E SUCESSO PROFISSIONAL 2º PERÍODO MÍNIMA 72 0 0 72 36 0 0 36 Disciplina MÍNIMA MÍNIMA Carga Horária Tipo T P AE TOTAL ESTATÍSTICA APLICADA MÍNIMA 36 0 0 36 CONTABILIDADE PÚBLICA MÍNIMA 72 0 0 72 MÍNIMA 36 0 0 36 MÍNIMA 72 0 0 72 MÍNIMA 36 0 0 36 MÍNIMA 36 0 44 80 MÍNIMA 36 0 44 80 LEGISLAÇÃO APLICADA AO SETOR PÚBLICO GESTÃO DE CONTRATOS E CONVÊNIOS ECONOMIA, MERCADO E GESTÃO GESTÃO DE PROCESSOS FUNDAMENTOS DE POLÍTICA PÚBLICA 3º PERÍODO Disciplina ORÇAMENTO PÚBLICO GESTÃO DE MATERIAIS 19 19 Carga Horária T P AE TOTAL MÍNIMA 36 0 0 36 MÍNIMA 72 0 44 116 Tipo Carga Horária – codificação: T: Carga Teórica; P: Carga Prática; AE: Carga de Atividade Estruturada. 26 GESTÃO PATRIMONIAL E LOGÍSTICA CONTROLE INTERNO E AUDITORIA NO SETOR PÚBLICO SISTEMAS DE TECNOLOGIAS APLICADAS À GESTÃO PÚBLICA GESTÃO EMPREENDEDORA NO SETOR PÚBLICO SEMINÁRIOS INTEGRADOS DE GESTÃO PÚBLICA MÍNIMA MÍNIMA MÍNIMA MÍNIMA MÍNIMA 36 0 0 36 72 0 0 72 0 36 44 80 36 0 44 80 36 0 0 36 4º PERÍODO disciplina TÓPICOS EM LIBRAS: SURDEZ E INCLUSÃO GERENCIAMENTO DE PROJETOS GOVERNO ELETRÔNICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO GESTÃO PÚBLICA PARTICIPATIVA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA GESTÃO SOCIAL SEMINÁRIO DE PRÁTICAS DE GESTÃO PÚBLICA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS Carga Horária Tipo T P AE TOTAL OPTATIVA 36 MÍNIMA 36 0 0 36 0 44 80 MÍNIMA 36 0 0 36 MÍNIMA 36 0 0 36 MÍNIMA 36 0 0 36 MÍNIMA 36 0 0 36 MÍNIMA 36 0 0 36 MÍNIMA 36 0 44 80 MÍNIMA 72 0 0 72 T P AE 1684 1296 36 352 36 36 0 0 CARGA HORÁRIA RESUMIDA TOTAL DE HORAS MÍNIMAS TOTAL DE HORAS OPTATIVAS TOTAL GERAL 1684 2.9.1 – PRINCÍPIO DA FLEXIBILIDADE NA ESTRUTURA CURRICULAR No que tange ao princípio deflexibilização,a estrutura curricular possibilita a ampliação dos horizontes do conhecimento e o desenvolvimento de uma visão crítica mais abrangente, pois permite ao aluno ir além de seu campo específico de atuação profissional, oferecendo condições de acesso a conhecimentos, habilidades e atitudes formativas em outras áreas profissionais. A flexibilização do currículo se caracteriza tanto pela verticalidade, quanto pela horizontalidade. A flexibilização vertical prevê diferentes formas de organização do saber ao longo do período de formação, que assim se sucede neste curso: 27 Introdução à Administração Fundamentos das Ciências Sociais Psicologia nas Organizações Análise Textual Fundamentos de Direito Matemática para Negócios Estatística Aplicada Contabilidade Pública Gestão de Processos Orçamento Público Gerenciamento de Projetos Legislação Tributária A flexibilização curricular horizontal possibilita ao aluno o aproveitamento de várias atividades acadêmicas complementares. Essas atividades são importantes para a formação do aluno e constituem o pilar de apoio para diversidade, proporcionando o cenário no qual o aluno possa, de fato, ter à disposição as variadas alternativas de percurso curricular, entretanto não são componentes curriculares obrigatórios, apesar de incentivada a sua realização pelos alunos 2.9.2 – PRINCÍPIO DA INTERDISCIPLINARIDADE NA ESTRUTURA CURRICULAR Outro princípio, o da interdisciplinaridade, propicia o diálogo entre os vários campos do conhecimento e a integração do conhecimento. Visa superar uma organização curricular tradicional, que coloca as disciplinas como realidades estanques, fragmentadas, isoladas e dificulta a apropriação do conhecimento pelo aluno. A interdisciplinaridade, portanto, busca favorecer uma visão contextualizada e uma percepção sistêmica da realidade, permitindo uma compreensão mais abrangente do saber. A interdisciplinaridade tem sua origem na necessidade de corrigir os desvios causados pela fragmentação disciplinar, resultante da compartimentalização que marca a produção científica de caráter positivista. A integração entre as disciplinas do currículo cria condições para a pesquisa e para a elaboração de modelos explicativos que efetivamente consigam captar a complexidade da realidade. Propicia a reorganização e a recomposição dos diferentes âmbitos do saber por meio do estabelecimento de intercâmbios cognitivos. 28 A interdisciplinaridade, dessa forma, permite integrar o saber, propiciando a compreensão da relevância e do significado dos problemas estudados, favorecendo, consequentemente, os processos de intervenção e busca de soluções. Expressa ainda a necessidade de reconstruir o pensamento em novas bases, recuperando dimensões como a criatividade, a imaginação e a capacidade de lidar com a incerteza. Cabe destacar que isto não significa uma justaposição de saberes, nem implica uma comunicação reduzida entre as disciplinas. Envolve a elaboração de um contexto mais geral, no qual as disciplinas em contato são modificadas, passando a depender claramente uma das outras. Promove, portanto, intercâmbios mútuos e recíprocas integrações entre as disciplinas. As propostas de ensino baseadas na interdisciplinaridade têm um grande poder estruturador, pois as definições, os contextos e os procedimentos estudados pelos alunos passam a ser organizados em torno de unidades mais globais, que agregam estruturas de conceitos e metodologias compartilhadas por várias disciplinas, capacitando os alunos para enfrentar problemas que transcendem os limites de uma disciplina concreta e para detectar, analisar e solucionar novas questões. Além disso, a interdisciplinaridade favorece a realização de transferências das aprendizagens já adquiridas em outros contextos e contribui para ampliar a motivação para aprender. Matemática para Negócios Introdução à Administração Fundamentos das Ciências Sociais Estatística Aplicada Processos Psicologia nas Organizações Planejamento Estratégico Fundamentos de Direito Legislação Tributária Contratos e Convênios Legisl.Aplic. ao Setor Público Projetos Economia, Mercado e Gestão Fundamentos de Política Pública Recursos Humanos Materiais Sist.de Tecn.Aplic.à Gestão Pública Patrimonial e Logística Governo Eletrônico Gestão Pública Participativa Gestão Empreend.no Setor Público Gestão Social C. I.e Auditoria no Setor Público Contabilidade Pública Orçamento Público Governo e Gestão: Estrutura do Setor Público Análise Textual Seminário de Práticas de Gestão Pública 29 2.9.3– PRINCÍPIO DA AÇÃO-REFLEXÃO-AÇÃO NA ESTRUTURA CURRICULAR A ação-reflexão-ação é um princípio norteador do processo ensino-aprendizagem neste curso, que se concretiza por meio da realização das atividades estruturadas pelos alunos. Essas atividades se constituem como componente curricular obrigatório vinculado às disciplinas da matriz curricular. Embasadas no art. 2º, item II da Resolução CNE/CES nº 3, de 2 de julho de 2007, as atividades estruturadas implicam a construção de conhecimento, com autonomia, a partir do trabalho discente. A concepção dessas atividades deve privilegiar a articulação entre a teoria e a prática, a reflexão crítica e o processo de autoaprendizagem. Para atender a esse propósito, o ensino deve ser centrado na aprendizagem, tendo o professor como mediador entre o conhecimento acumulado e os interesses e necessidades do aluno. O currículo deste curso foi concebido como um conjunto integrado e articulado de situações organizadas de modo a promover aprendizagens significativas, e seus conteúdos são apenas um dos meios para o desenvolvimento de competências que ampliem a formação dos alunos e sua interação com a realidade, de forma crítica e dinâmica. No ensino por competências o conhecimento é trabalhado de forma intertransdisciplinar, contextualizado, privilegiando a construção de conceitos e a criação do sentido, visando mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações etc.) para solucionar com pertinência e eficácia uma série de situações20. Os professores das disciplinas que oferecem tais atividades devem estimular e incentivar seus alunos a refletirem, seja na ação, sobre a ação ou na reflexão sobre a ação. Esta última (a reflexão sobre a ação) é que determina a construção do saber, que pode ser considerada uma consequência das reflexões intencionais efetuadas. A realização dessas atividades deve proporcionar aos alunos a curiosidade, a discussão e o interesse pela busca de novas ideias e conceitos. As atividades estruturadas possibilitam aos alunos a observação e a reflexão sobre a aplicação dos conhecimentos estudados em diferentes contextos da realidade. Para tanto, essas atividades foram estruturadas em projetos, bem como por resolução de problemas, além de pesquisas. Privilegiam análises, sínteses, inferências, generalizações, 20 Cf. PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2001. 30 analogias, associações e transferências. As tarefas propostas constituem desafios que incitem os alunos a mobilizar seus conhecimentos, habilidades e valores. No quadro abaixo, são apresentadas as disciplinas deste curso que possuem atividades estruturadas na composição de suas cargas-horárias: Fundamentos de Direito Gestão de Processos Fundamentos de Política Pública Gestão de Materiais Sistemas de Tecnologias Aplicadas à Gestão Pública Gestão Empreendedora no Setor Público Gerenciamento de Projetos Seminário de Práticas de Gestão Pública As Atividades Estruturadas atendem também ao paradigma da complexidade21, propondo um ensino fundamentado em múltiplas visões que proporcionem aos alunos aprendizagens que desenvolvam a visão crítica, criativa e transformadora. Nesse contexto, de acordo com Behrens22, situa-se a problematização que possibilita uma visão pluralista, tendo como ponto de partida o questionamento que vincula articulações diferenciadas, com a finalidade de produzir conhecimento. Os alunos podem simultaneamente realizar a apropriação de conceitos, quando os examinam minuciosamente; articular essas aquisições à medida que as relacionam ao problema a ser resolvido e mobilizar essas aquisições na prática23. Com as atividades estruturadas, reforça-se a percepção do aluno como sujeito ativo, reflexivo, criativo, inovador, empreendedor, que tenha autonomia nos estudos. Dessa forma, a aprendizagem se dará como resultado do aprendizado ativo, com base na própria prática do sujeito e nas sucessivas mudanças provocadas pela informação gradativamente assimilada. 21 Cf. MORIN, E. A religação dos saberes: o desafio do século XXI. Jornadas temáticas idealizadas e dirigidas por Edgar Morin. Tradução e notas de Flávia Nascimento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. 22 BEHRENS, M.A. Metodologia de aprendizagem baseada em problemas. In: VEIGA, I. P. A. (Org.).Técnicas de ensino: novos tempos, novas configurações. Campinas, SP: Papirus, 2006.p.163-187. 23 ROEGIERS, Xavier; DE KETELE, Jean-Marie. Uma pedagogia da integração: competências e aquisições no ensino. Tradução de Carolina Huang. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 31 Desse modo, a metodologia de ação das atividades estruturadas visa trazer uma mudança no processo de aprendizagem, integrando sociedade – educação – trabalho, com o planejamento de atividades que surgem das situações do próprio cotidiano social do aluno e do trabalho profissional, envolvendo participação individual e em grupo, convivência com a diversidade de opiniões, oportunidade de autonomia de estudos e o acesso a diferentes modos de aprender, especialmente, de aprender a aprender. 2.9.4– PRINCÍPIO CURRICULAR DA CONTEXTUALIZAÇÃO NA ESTRUTURA O princípio da contextualização permite pensar o currículo de forma abrangente, com uma ampla rede de significações, e não apenas como um lugar de transmissão e reprodução do saber. A contextualização envolve o estabelecimento de uma relação de reciprocidade entre o aluno e o objeto de conhecimento, favorecendo uma aprendizagem significativa, uma vez que está baseada nos diferentes âmbitos e dimensões da vida pessoal, social e cultural dos alunos. Neste curso, a contextualização ocorre primordialmente nos eventos de interação e reflexão sobre o conhecimento, em especial nos fóruns de discussão, espaço privilegiado para integrar diferentes perfis socioeconômicos e diferentes perspectivas de compreensão e interpretação da realidade. Nesse sentido, a contextualização imprime forte parceria com o espírito cooperativo adotado na interação. Também contextualiza-se o conteúdo nas diferentes atividades solicitadas ao aluno, como atividades estruturadas, leituras complementares para posterior discussão, dentre outros. 2.9.5 – ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES As atividades acadêmicas complementares são incentivadas, entretanto a sua realização não é obrigatória para integralização do curso. Estas atividades referem-se ao curso como um todo e à formação geral do aluno. Elas envolvem aquelas atividades realizadas pelo aluno visando à ampliação do escopo de formação e atualização permanente dos discentes acerca de temas emergentes. 32 2.10 – INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública integraliza-se em, no mínimo, 4 semestres letivos e, no máximo, 8 semestres letivos, com uma carga horária total de 1684 horas. 2.11 – ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO Atendendo ao disposto na Lei nº 11788 de 25/09/2008, são oferecidos aos alunos regularmente matriculados neste curso oportunidades de candidatarem-se às vagas oferecidas pela Estácio Estágios e Empregos (3E), que mantém convênios com inúmeras empresas de diferentes portes e ramos de atividade. As normas para Estágio não obrigatório estão descritas no Regulamento Institucional para Estágio não Obrigatório desta instituição. 2.12 – FAMILIARIZAÇÃO COM A (NIVELAMENTO INSTRUMENTAL) METODOLOGIA EM EAD O programa de ambientação à metodologia apresenta-se como uma necessidade externa à matriz curricular deste curso, mas que é essencial para o acolhimento do aluno na modalidade EAD. Sua finalidade é a de orientar o aluno sobre o curso, sobre a navegação no ambiente, sobre as ferramentas de informação e comunicação e sobre a dinâmica de funcionamento dos processos de ensino e de aprendizagem, tanto na sala de aula virtual, do Campus Virtual e do polo de apoio presencial. Fazem parte do módulo introdutório as ações de apresentação do curso, de ambientação ao Campus Virtual e de recepção no polo de apoio presencial, por meio das aulas inaugurais. Além disso, os tutores presenciais do curso estarão disponíveis para apoiar os alunos nos esclarecimentos necessários quanto à metodologia EAD, orientando-os quanto ao uso e à aplicação dos recursos e meios envolvidos no processo de ensino e aprendizagem do modelo pedagógico do ensino a distância da Universidade Estácio de Sá. 2.12.1 – APRESENTAÇÃO DO CURSO 33 A apresentação do curso é um tópico de conteúdo livre, disposto para todos os alunos no AVA. Nela constam os objetivos do curso, o perfil do egresso, a matriz curricular e outras informações pertinentes relativas ao curso. A apresentação do curso também faz parte do programa de recepção ao aluno no polo de apoio presencial, como será visto no item 2.12.3. 2.12.2 – AMBIENTAÇÃO À SALA DE AULA VIRTUAL Produzido em duas versões (2D e 3D)24, a ambientação à sala de aula virtual tem por objetivos i) apresentar a estrutura e os profissionais que atuam na produção e operação da EAD na instituição; ii) apresentar as ferramentas de comunicação que serão utilizadas ao longo do curso e iii) apresentar os eventos que compõem a frequência e os critérios de avaliação do curso; e iv) nivelar as habilidades técnicas e tecnológicas necessárias para a consecução das atividades acadêmicas. Quadro 6 – Ambientação Como Estudar Online (versão 3D) A concepção desse módulo norteou-se a partir da necessidade de se prover um acolhimento inicial voltada para as tecnologias de comunicação e informação que são articuladas na sala de aula virtual, assim como prover uma familiarização à metodologia e ao modus operandi da EAD neste curso, assegurando a todos os alunos um ponto de partida comum e, ao mesmo tempo, garantindo um nivelamento no que se refere ao uso das TICs na modalidade EAD. 24 A oferta em duas versões tem por finalidade permitir o acesso ao módulo a alunos com conexão à internet de baixa ou alta velocidade, respectivamente. 34 Em termos de navegação, optou-se por uma metodologia de desenho didático que abriga um forte apelo visual aliado a uma sequência de simulações e tutoriais interativos25, com ênfase nas linguagens visual e verbal, com alto grau de atratividade e navegabilidade, em formato de serious game26 (versão 3D). Não obstante a ambientação à sala de aula virtual, percebeu-se a necessidade de fornecer ao aluno um ferramental básico para atividades relacionadas à apresentação de trabalhos acadêmicos e ao resultado de pesquisas, entre outros. Tal ferramenta é amplamente usada na entrega de trabalhos e na apresentação de aulas, por exemplo, assim como tem seu uso altamente difundido no meio profissional, em especial para apresentação de projetos27. Adotou-se, nesse caso, a metodologia de simulação e tutorial, tal qual presente no módulo de ambientação. Quadro 7 – Tela de conteúdo do curso livre PowerPoint Através do programa de ambientação à metodologia online, no qual constam a ambientação à modalidade/ambiente e ao software PowerPoint, entende-se que o aluno terá condições de suprir a carência natural oriunda da mudança de paradigma em termos de oferta de ensino (presencial para EAD), bem como a possibilidade de ambientar-se ao ferramental mais usual para apresentação de trabalhos acadêmicos. 25 Tomou-se o princípio “guide me” (guia-me) na concepção das simulações e tutoriais. Serious Game é o nome que se dá a atividades voltadas para treinamento/educação, nas quais se utiliza o mesmo formato adotado nos jogos recreativos virtuais. 27 O software em questão é o PowerPoint, licenciado pela Microsoft e presente em todas as versões desse sistema operacional. 26 35 2.12.3 – AMBIENTAÇÃO NO POLO DE APOIO PRESENCIAL O programa de recepção ao aluno tem por objetivo acolhê-lo no polo de apoio presencial e explicitar as atividades ali desenvolvidas, bem como apresentar o curso. Fazem parte deste programa as seguintes etapas: a) recepção do aluno pelo coordenador de polo e pelos tutores presenciais; b) visita guiada a todas as instalações do polo (secretaria, biblioteca, laboratório etc.); c) divulgação dos horários de tutoria e de atendimento; d) aula inaugural, cujo teor versa sobre a modalidade EAD, sobre o curso, sobre o ambiente virtual, sobre as etapas presenciais e sobre o modelo de tutoria presencial. Dois princípios regem o programa de recepção: o aprender a conviver e o aprender a aprender. O primeiro está refletido na recepção e integração dos alunos ao polo, bem como na formação de uma comunidade de aprendizagem que integre as etapas presenciais ao ambiente virtual, estabelecendo-se assim uma rede colaborativa e interpessoal. Em relação ao primeiro princípio, viabiliza-se28 uma aula inaugural, em duas datas ou mais datas com o objetivo de integrar os alunos pertencentes ao polo, bem como familiarizar o discente ao corpo social, suas funções, horários de atendimento e a estrutura física disponibilizada aos alunos, tanto do polo quanto da IES que o sedia. O segundo princípio está refletido na explicação e na reiteração das ferramentas de ensino e de aprendizagem concebidos neste curso para a modalidade EAD, especialmente em relação ao funcionamento do AVA, bem como no permanente atendimento aos alunos para questões referentes à tecnologia. Nesse sentido, sob supervisão do coordenador de polo, haverá em cada laboratório o orientador de inclusão digital. Esse profissional estará presente nos laboratórios de informática dos polos, em dia e horário fixos, com a finalidade de promover a inclusão digital de estudantes e estimular sua autonomia em relação à interface e às funcionalidades/softwares utilizados no AVA, assim como orientar os alunos quanto ao suporte técnico da sala de aula virtual. 28 A Instituição viabiliza a Aula Inaugural que poderá contar com a participação presencial do aluno, de acordo com seu interesse e/ou disponibilidade de deslocamento. Para fomentar esta aula, o coordenador de polo envia mensagem-convite aos alunos. 36 2.13 – PROGRAMA DE NIVELAMENTO ACADÊMICO As modalidades de nivelamento objetivam criar condições para que os alunos desenvolvam as habilidades e competências necessárias ao cumprimento das atividades propostas pelo curso. Com elas, pretende-se minimizar a deficiência de conhecimento apresentada pelos egressos do Ensino Médio. Desta forma, tais atividades destinam-se prioritariamente, mas não exclusivamente aos alunos do primeiro período deste curso. 2.13.1 – PROGRAMA DE NIVELAMENTO ACADÊMICO NO AVA Como ação subsequente à familiarização com a metodologia EAD29, o programa de nivelamento denominado Reforço Acadêmico tem por finalidade apresentar classes extracurriculares com ênfase às disciplinas e conhecimentos que permeiam (direta ou indiretamente) qualquer curso superior, as quais, notadamente, representam uma carência em termos de base acadêmica. Com esse programa, pretende-se oferecer ao corpo discente os conhecimentos básicos em disciplinas consideradas fundamentais aos estudos universitários. Quadro 8 – Interface do Programa para a disciplina reforço acadêmico 29 Ação de nivelamento operacional da sala de aula virtual, conforme item 2.9) 37 As aulas do Reforço Acadêmico são transmitidas via web 30, oferecidas de forma livre no AVA, e contam com material acadêmico complementar (exercícios de fixação, material do professor etc.). Sua abordagem versa sobre os tópicos que apresentam maior dificuldade nas disciplinas Língua Portuguesa e Matemática, consideradas essenciais para qualquer formação superior31. Quadro 9 – Interface do programa para a disciplina Língua Portuguesa Dentre os benefícios do programa, vale destacar: a) o reconhecimento das limitações individuais, especialmente daqueles que concluíram há mais tempo o Ensino Médio; b) a função de ambientação para ingresso no ensino superior; c) o caráter de adesão voluntária, aberto a todos os alunos, sem qualquer ônus financeiro ou de progressão curricular (o programa fica disponível a todos, por toda a duração do curso); d) o sentimento de segurança por parte do aluno ao reconhecer o programa como uma ação institucional em prol da qualidade acadêmica. 30 A carga-horária de cada curso é de 20 horas, sendo 3 horas de transmissão via web para cada aula, somadas ao material complementar (leitura e exercícios). Todos os professores convidados para o programa possuem experiência em Ensino Médio. 31 Também consta o programa para a disciplina Cálculo nos cursos em que há exigência maior de base matemática. 38 3 – ATENDIMENTO AO ALUNO A concepção do atendimento ao aluno prevê 4 (quatro) vertentes: a) atendimento voltado para os processos de ensino e de aprendizagem; b) atendimento voltado para a administração acadêmica; c) apoio psicopedagógico; d) atendimento para alunos com necessidades especiais. Neste momento, para fins explicativos, será descrito como o atendimento ao aluno foi concebido e quais são seus participantes diretos e indiretos. Quanto aos detalhes técnicos das tecnologias de informação e comunicação, estes serão discutidos no item Sistemas de Comunicação. 3.1 – ATENDIMENTO VOLTADO PARA OS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM O corpo docente que atua nos cursos de graduação na modalidade a distância da Universidade Estácio de Sá é especialmente capacitado, a partir de programas específicos32, para atuar em ambientes virtuais de aprendizagem, bem como está habilitado a trabalhar em uma metodologia concebida para estimular os alunos a uma participação cooperativa e colaborativa. A particularidade da metodologia adotada pela UNESA preconiza fortemente o direcionamento do corpo docente, sob a supervisão do coordenador do curso, de forma a que todos os papéis exercidos pelo professor-tutor a distância sejam orientados para excelência. Ainda, há o objetivo primordial, em consonância com o projeto pedagógico da Instituição, de se valorizar o docente para que o padrão de qualidade do curso em questão seja respeitado, com vistas a criar uma identidade uníssona no planejamento pedagógico e na atuação docente. Concebeu-se, portanto, um modelo de tutoria (presencial e a distância) como uma etapa fundamental no acompanhamento e orientação dos alunos durante seu processo de aprendizagem, dentro de uma abordagem na qual o aprendiz é o agente do processo de construção do conhecimento. Esse trabalho deve potencializar o diálogo, a troca de saberes, a 32 A Universidade Estácio de Sá criou o Programa de Incentivo à Qualificação Docente, com cursos de capacitação/aprimoramento para diversos fins. Dentre tais cursos, destacam-se os de Formação de professores para docência online e o de Formação de professores conteudistas. Para os tutores presenciais, as ações de capacitação/aprimoramento são permanentes, tanto presenciais quanto a distância. 39 produção individual e coletiva dos discentes, bem como estimular uma interação cooperativa e colaborativa entre todos os envolvidos neste processo educativo. 3.1.1 – MEDIAÇÃO/FACILITAÇÃO ACADÊMICA DO TUTOR A DISTÂNCIA O tutor a distância é um docente com formação acadêmica compatível com o plano de ensino da disciplina ao qual está vinculado e que possui domínio das técnicas indicadas para o desenvolvimento da ação docente nesta modalidade de ensino. Em termos práticos, é responsável pela condução didática da(s) disciplina(s). Nesse sentido, é o agente indispensável na rede de comunicação que vincula os alunos ao curso e à Instituição, pois possibilita a retroalimentação acadêmica e pedagógica do processo educativo, com vistas a desenvolver no corpo discente a autonomia, através do desdobramento do conteúdo e da mediação pedagógica entre o conhecimento teórico, sua aplicação prática e as particularidades desse conhecimento na formação acadêmico-profissional do aluno. Suas principais tarefas são a de mediar, facilitar, encaminhar e gerenciar o processo de aprendizagem, acompanhando as atividades do aluno no ambiente web, procurando sempre orientá-lo quanto ao desenvolvimento de estratégias de estudo autônomo, de estudo cooperativo e colaborativo e à melhoria do processo ensino-aprendizagem, sobretudo a partir dos conteúdos e experiências apresentados. Em termos de mediação, portanto, tem o tutor a distância o fórum de discussão33 como principal interface na (re)construção do conhecimento, já que se trata de um espaço concebido para promover questionamentos e provocações entre os alunos, sempre sob a égide da cooperação e da colaboração em prol da aprendizagem. Nesse sentido, portanto, a mediação no fórum é concebida a partir de discussões e temas abordados nas aulas, com regras de participação, sob um viés de transversalidade em relação ao conteúdo das aulas. O tutor a distância, nesse diapasão, comenta, retifica, ratifica e sugere novos desdobramentos ao(s) questionamento(s) temático(s) a partir da postagem dos alunos. A participação dos alunos nos fóruns de discussão compõe parte da nota das avaliações somativas34. 33 O Fórum de discussão, bem como outras ferramentas de interação, serão descritas no item Sistemas de Comunicação. 34 A composição da nota e outros aspectos referentes a composição da nota serão vistos no item Avaliação. 40 Vale apontar também que, no fórum de discussão de cada turma, o tutor a distância atua no sentido de valorizar o conhecimento e a experiência do discente, estabelecendo assim uma postura de mediação também voltada para o respeito às individualidades de cada aluno, bem como para desenvolver as limitações e reconhecer as particularidades regionais. Não obstante a ferramenta fórum de discussão, a mediação também ocorre em outras ferramentas: Anotações, Trabalhos a Concluir e Central de Mensagens35. Na ferramenta Anotações, por sua vez, o tutor a distância atua a partir da observação dos registros produzidos pelos alunos relativos ao conteúdo das aulas, sejam esses registros criados por solicitação do professor-tutor a distância em uma determinada atividade, seja por uso autônomo do aluno ao usar tal ferramenta como auxiliar no processo de aprendizagem. A ferramenta permite comentários do professor-tutor a distância aos registros do aluno, bem como permite a disponibilização pública36 de tais registros para todos os alunos da turma, estimulando, nesse caso, um emprego cooperativo da ferramenta. Finalmente, temos a ferramenta Trabalhos a concluir, uma interface do AVA com o intuito de cadastrar atividades acadêmicas37, quando o plano de ensino assim o exigir. Sua dinâmica gira em torno da disponibilização da tarefa por parte do tutor a distância, e consequente postagem do trabalho por parte do aluno. Em termos de interação, a ferramenta disponibiliza espaço para comentários do professor-tutor a distância sobre a produção do aluno, permitindo assim um feedback interno, dentro da ferramenta, inclusive no caso de rejeição de trabalho, atribuindo-se assim um caráter de mediação individualizada à produção de conhecimento do aluno. Em termos de facilitação, o atendimento do tutor a distância ocorre preferencialmente por meio dos fóruns de discussão, central de mensagens e newsletter. Quanto ao primeiro canal, o fórum de discussão, trata-se de uma ferramenta de interação com a finalidade de promover a interlocução entre aluno-tutor a distância, alunoaluno, objetivando a construção colaborativa do conhecimento, por meio de discussões sobre temas e conceitos abordados nas aulas e dúvidas surgidas, além de haver um tópico que busca a integração da turma (apresentação pessoal, informações pessoais etc.). 35 Sistema de comunicação assíncrona, cuja interface possibilita a troca de mensagens no formato de e-mail. O aluno pode optar por disponibilizar publicamente seus registros, ou manter a individualidade, quando o acesso ao registro é exclusivo do autor (aluno) e do professor. 37 Nem todas as disciplinas deste curso possuem atividades cadastradas nesta ferramenta. 36 41 Quanto à Central de Mensagens, trata-se de um correio eletrônico interno, exclusivo ao AVA, com a finalidade de estabelecer comunicação direta entre aluno-tutor a distância, alunoaluno. Em virtude de ser um canal de comunicação direto, individual, ele é tratado, em termos de comunicação, como uma ferramenta de atendimento administrativo, e não de conteúdo. A orientação dos tutores a distância é a de usar tal ferramenta como um canal facilitador para atendimento ou encaminhamento de questões relacionadas à administração acadêmica (como acerto de nota, questionamento sobre resultado da avaliação, dúvidas pontuais, situações especiais etc.). Finalmente, ainda em termos de facilitação, o tutor a distância online possui à sua disposição a ferramenta newsletter, canal de comunicação que permite envio de mensagens eletrônicas para os endereços eletrônicos pessoais dos alunos via AVA. O potencial de divulgação de informações sobre o curso, sobre a disciplina e sobre assuntos acadêmicos em geral é altamente ampliado, já que a concepção dessa ferramenta justamente é exteriorizar o canal interno (central de mensagens) de atendimento. 3.1.2 – MEDIAÇÃO/FACILITAÇÃO ACADÊMICA DO TUTOR PRESENCIAL O tutor presencial atua diretamente no polo de apoio presencial junto aos estudantes. Com formação superior na área do curso, cabe ao tutor presencial auxiliar em atividades individuais ou em grupo, incentivar o hábito da pesquisa, servir de facilitador no uso das tecnologias disponíveis e participar de momentos presenciais obrigatórios. No que se refere à mediação, cabe ao tutor presencial auxiliar a fomentar o hábito da pesquisa, estimulando o corpo discente a fazer uso da biblioteca do polo e da biblioteca virtual para aprofundamento acadêmico, sob sua orientação, bem como esclarecer dúvidas em relação ao ambiente virtual de aprendizagem, as estratégias de estudo e a lidar com as especificidades da educação a distância previstas neste projeto. Também cabe ao tutor familiarizar o aluno com o material didático disponibilizado, atuando como facilitador na organização do estudo do aluno a partir da relação deste com as formas de entrega do conteúdo. Da mesma maneira ocorre com o ambiente virtual de aprendizagem, ao orientar o aluno sobre a sua navegação e uso da sala de aula virtual. 42 3.2 – ATENDIMENTO ACADÊMICA VOLTADO PARA A ADMINISTRAÇÃO Para as ações e necessidades de cunho administrativo-acadêmico, o aluno tem a sua disposição canais de comunicação (virtuais e presenciais) para diversos fins, tais como abertura de requerimento, renovação de matrícula etc. Em virtude de o Sistema de Informações Acadêmicas (SIA) desenvolvido pela Universidade Estácio de Sá praticamente abordar todas as variáveis de ordem administrativa, os alunos são estimulados a usá-lo, evitando-se assim deslocamento desnecessário ao polo para tratar de ações relativamente simples, como consulta de nota e vista de prova, por exemplo. Como o acesso ao AVA já ocorre via Campus Virtual38, a maioria dos alunos utiliza o sistema para tais fins. 3.2.1 – SISTEMA DE INFORMAÇÕES ACADÊMICAS (SIA) O Sistema de Informações Acadêmicas (SIA) é um ambiente seguro no qual os alunos, através do seu login e senha, têm acesso ao cadastro, à consulta de notas, datas de prova, requerimentos, além de outras opções. Aos alunos é disponibilizada uma gama de serviços que os auxiliam no dia-a-dia acadêmico, mesmo estando distantes do polo de apoio presencial, uma vez que o SIA pode ser acessado de qualquer computador conectado à internet. Quadro 10 – Tela do Campus Virtual, com acesso ao AVA e à Secretaria Virtual (SIA) 38 Interface geral de acesso seguro (login/senha), vinculada à home page institucional. 43 Através dele o aluno obtém diversas informações, pode fazer vários tipos de consultas acadêmicas e contato virtual com os setores da Universidade. Os tutores a distância, igualmente, têm acesso a todas as turmas em que lecionam, gerenciando-as também virtualmente. 3.2.2 – SECRETARIA DO POLO DE APOIO PRESENCIAL A secretaria acadêmica do polo de apoio presencial conta com profissionais para atendimento presencial ao estudante, caso este tenha dificuldades ou dúvidas que não puderem ser resolvidas pela secretaria virtual. Dentre as macro atribuições da secretaria, além de atendimento ao aluno, estão as ações de coordenar, supervisionar e orientar a execução dos procedimentos administrativos, financeiros e acadêmicos dos alunos. Também compete à secretaria, sob supervisão do coordenador de polo, proceder à guarda, sigilo e atualização dos documentos relacionados às atividades acadêmicas do aluno, através do controle de arquivos e relatórios, durante o andamento do curso e até 5 (cinco) anos após o término. Ainda, compete à secretaria organizar documentos institucionais pertinentes aos cursos (portarias de autorização, reconhecimento, renovação de reconhecimento etc.), garantindo assim que todas as exigências legais sejam cumpridas. 3.2.3 – FUNCIONALIDADE DE AUTOGESTÃO DO ALUNO Alguns aspectos relacionados diretamente à gestão acadêmico-administrativa do curso são disponibilizados no AVA para o aluno, facilitando assim a obtenção de informações sobre a progressão curricular, por exemplo. Nesse caso, o aluno pode visualizar as disciplinas já cursadas e as em andamento, bem como tempo de acesso, tempo de permanência por tópico de conteúdo etc. 44 Quadro 11 – Tela “histórico” do AVA, disponibilizada no acesso inicial da sala de aula virtual A funcionalidade de autogestão para o aluno foi concebida para oferecer acesso a informações específicas sobre o andamento do curso, e também para evitar a necessidade de acesso a outros ambientes e/ou consultas desnecessárias à secretaria, permitindo assim uma integração entre as diversas interfaces disponibilizadas. 3.2.4 – FUNCIONALIDADE DE AUTOGESTÃO DO TUTOR A DISTÂNCIA Paralelamente à autogestão do aluno, o tutor a distância conta também com algumas ferramentas desenvolvidas em parceria com o AVA para permitir melhor e maior controle sobre o desempenho dos alunos em termos quantitativos, bem como sobre o próprio desempenho do docente. Quadro 12 – Interface de autogestão do tutor a distância (gauges), disponibilizada no acesso inicial ao AVA 45 A Universidade Estácio de Sá desenvolveu esse sistema de autogestão para os docentes que atuam na tutoria a distância (online), no qual constam o quantitativo de acesso esperado por docente, mensagens pendentes, trabalhos a serem corrigidos, postagens no fórum de discussão e acesso dos alunos. Uma ferramenta que possibilita ao coordenador de curso acompanhar os desempenho dos docentes ligados ao curso no atendimento dos alunos. 3.2.5 –APOIO PSICOPEDAGÓGICO Quanto ao atendimento psicopedagógico, a Universidade Estácio de Sá proporciona, sob supervisão do curso de Psicologia, através do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicopedagógico (NAAP) e do Serviço de Psicologia Aplicada (SPA), atendimento psicopedagógico, assistência psicoterápica e psicodiagnóstico. Tal atendimento ocorre por intermédio de compartilhamento com a estrutura já presente na IES que sedia o polo, sob supervisão do coordenador de polo. 3.2.6 – ATENDIMENTO AOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Além das ações de acessibilidade presentes no AVA, em especial no conteúdo online e nas aulas transmitidas via web39, o polo de apoio presencial deve adaptar-se às normas e princípios que garantem os direitos do aluno com necessidades educacionais especiais, integrando tal adaptação à política institucional da Universidade Estácio de Sá. Tal política busca manter a qualidade de ensino para todos os seus alunos de forma a assegurar aos alunos com necessidades educacionais especiais as condições necessárias para o seu pleno aprendizado. A materialização dessa política encontra-se no documento Política institucional para atendimento aos alunos com deficiência ou com dificuldades específicas de aprendizagem, base para a orientação de todo o corpo social que constitui o polo de apoio presencial. Este curso segue as sugestões e procedimentos recomendados no documento em questão, buscando criar um ambiente educacional que reconheça as possibilidades e as 39 As ações de acessibilidade relativas ao conteúdo online e às aulas transmitidas via web serão pormenorizadas no item “material didático”. 46 limitações dos alunos com necessidades educacionais especiais, garantindo, assim, a sua plena inclusão no processo educativo. 4 – SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO O sistema de comunicação adotado neste curso tem por objetivo articular diversos canais de atendimento ao aluno para oferecer segurança, flexibilidade e agilidade nas diversas situações de comunicação inerentes à modalidade. No item anterior (item 3), foram descritas as dinâmicas de atendimento no AVA e no polo de apoio presencial, com ênfase aos aspectos didático-pedagógicos e aos aspectos acadêmico-administrativos. Abordou-se, ainda, situações específicas, como atendimento psicopedagógico e atendimento a alunos em condições especiais. Neste item, portanto, serão abordados os aspectos técnicos sobre o atendimento no AVA, bem como os canais de comunicação exteriores ao AVA e ao atendimento no polo de apoio presencial. 4.1 – CANAIS DE COMUNICAÇÃO NO AVA Em termos técnicos, os canais de comunicação do AVA oferecem a possibilidade de interação entre dois ou mais atores, e tais possibilidades remetem à concepção de cada ferramenta em termos de instrumento para comunicação. 4.4.1 – COMUNICAÇÃO ASSÍNCRONA NO AVA A comunicação assíncrona caracteriza-se pela não-simultaneidade, ou seja, a comunicação é emitida por uma pessoa e recebida/respondida por outra pessoa sem a necessidade de sincronia. Trata-se do tipo de comunicação mais amplamente utilizado neste curso e, ao mesmo tempo, de maior potencial acadêmico, pois permite estruturalmente a possibilidade de reflexão sobre a comunicação do outro, bem como a possibilidade de pesquisa/estudo para oferecer resposta, para interagir. 47 a) Fórum de discussão - a estrutura do fórum é organizada a partir da criação de tópicos, que objetivam a discussão do conteúdo estudado, o esclarecimentos de dúvidas, a revisão para as provas e a integração dos alunos/tutores a distância. Ou seja, alguns tópicos estão relacionados à concepção/discussão de cada disciplina, outros ligados à organização administrativa do curso/disciplina (tópicos de integração e “tira-dúvidas”, por exemplo). Por meio desses espaços dialógicos o tutor a distância se relaciona, se comunica e interage com a turma sob sua regência. A dinâmica do fórum inicia-se a partir da publicação do tópico e de seus dados de cadastro (como data de encerramento da discussão, por exemplo), dando-se início ao processo de postagens, as quais são encadeadas hierarquicamente por data de envio. A título de organização, a postagem do tutor a distância apresenta-se com destaque (fundo azul), e todos podem responder a todos, cabendo a possibilidade de edição da resposta somente ao autor da postagem, com exceção do tutor a distância, que pode editar qualquer postagem. Quadro 13 – Interface de fórum de discussão O fórum de discussão, ainda, é uma ferramenta que permite a edição de textos em suas várias possibilidades (inserção de imagem, tabela, correção ortográfica etc.), bem como o acesso direto a outras ferramentas, como a Central de Mensagens. Além disso, a possibilita a impressão do histórico de discussões e comentários postados. 48 b) Central de Mensagens – em termos de atendimento ao aluno, trata-se da ferramenta mais utilizada, especialmente no que se refere a aspectos administrativo-acadêmicos e a comunicações individuais, particulares. A Central de Mensagens permite ao aluno pesquisar usuários do AVA, facilitando assim a comunicação com outros alunos, com gestores acadêmicos, gestores do AVA, coordenadores e tutores a distância, inclusive com possibilidade de anexar arquivos nas mensagens. Para que tal possibilidade de múltiplos destinatários se efetive, a Central de Mensagens possui ferramenta de busca de usuários. Quadro 14 – Interface da Central de Mensagens A Central de Mensagens é um sistema construído aos moldes de um correio eletrônico tradicional, com possibilidade de organização de mensagens em pastas, recuperação de mensagens excluídas, organização de grupos de destinatários/emissores, classificação por ícone de mensagem recebida etc. c) Newsletter – Semelhante à Central de Mensagens, a ferramenta newsletter é um dispositivo de envio de mensagens que se particulariza pela possibilidade de envio por turma através do endereço eletrônico particular do aluno (sem necessidade de vínculo direto ao AVA). Tal particularidade permite ao tutor a distância manter-se no AVA e, ao mesmo tempo, comunicar-se com os alunos de uma determinada turma guardando-se 49 sua inviolabilidade no campo “destinatário”, bem como a possibilidade de cópia oculta para garantir também a inviolabilidade do endereço eletrônico particular do aluno. Quadro 15 – Interface da ferramenta Newsletter A ferramenta Newsletter permite o envio de comunicados gerais e/ou comunicados a alunos que ainda não acessaram o AVA, já que possui um filtro específico para categorizar alunos ausentes ao AVA. Em termos técnicos, trata-se de uma comunicação “um para todos”, cuja resposta, propositadamente, deverá ocorrer pela ferramenta central de mensagem, mantendo-se assim o propósito de comunicar para entrar no ambiente. d) Central de Monitoramento - o tutor a distância utiliza a Central de Monitoramento, um aplicativo que permite que ele extraia, por meio de categorias pré-definidas e parametrizadas alguns filtros de informações que o auxiliam na gestão acadêmica de sua turma e no acompanhamento do processo de interação e participação dos alunos. Ou seja, por meio dessa interface o tutor a distância pode selecionar dentro de uma determinada turma quais são os alunos que não participarão do tópico X, que não realizaram um atividade Y, que não responderam aos exercícios de participação, que não acessaram a plataforma nos últimos N dias etc. Um aplicativo que o auxilia na gestão e no acompanhamento dos alunos. 50 Quadro 16 – Interface da ferramenta Central de Monitoramento 4.4.2 – COMUNICAÇÃO SÍNCRONA NO AVA A comunicação síncrona é o oposto da assíncrona, já que se caracteriza pela simultaneidade, ou seja, a comunicação é emitida por uma pessoa e recebida/respondida por outra imediatamente, mantendo-se assim a possibilidade de conversação “on time”. Trata-se do tipo de comunicação menos utilizado neste curso e, ao mesmo tempo, de menor potencial acadêmico, pois exige conexão simultânea entre os interlocutores. Vale ressaltar que a sincronia guarda um caráter de pessoalidade à comunicação, estabelecendo uma interlocução imediata, o que permite a sensação de aproximação e de conforto da interação simultânea, aos moldes do que ocorre no ensino presencial, diminuindo assim o sentimento de “isolamento” que pode ser um fator de desmotivação para o aluno na modalidade EAD. Eventualmente, tal ferramenta pode ser usada em atividades acadêmicas nas quais se exige interlocução imediata, como nas vésperas de avaliação, por exemplo. 51 a) Chat no AVA – No AVA, o chat funciona a partir de agendamento prévio ou por atendimento individual. No primeiro caso, a funcionalidade “agendamento” customiza o acesso ao chat a partir de filtros, como disciplina e turma. No segundo caso, não há necessidade de agendamento prévio, cabendo ao tutor a distância abrir a ferramenta para atendimento particular, mediante demanda, para alunos que se encontram online no ambiente, em simultaneidade ao tutor a distância. Para o aluno há um destaque no ícone da funcionalidade presente na sala de aula virtual, indicando a presença do tutor da turma. Quadro 17 – Interface da ferramenta chat no ambiente do tutor a distância (online) O mesmo ocorre para os alunos que querem conversar com colegas via chat, já que há a possibilidade de verificar quem está online. 52 Quadro 18 – Interface da ferramenta chat (“colegas online”) no ambiente do aluno 4.5 – CANAIS DE COMUNICAÇÃO EXTERNOS AO AVA O atendimento externo ao AVA para o aluno da modalidade a distância na Universidade Estácio de Sá conta com diversos canais de comunicação, como a central geral de atendimento telefônico, uma linha 0800 para atendimento a alunos de todo o Brasil e atendimento via mensagem eletrônica, através do portal da Instituição. No polo de apoio presencial, o atendimento é feito pela secretaria do polo. 4.5.1 – COMUNICAÇÃO VIA TELEFONIA Através do portal Estácio na internet40, bem como em todas as comunicações externas realizadas pela instituição (outdoor, publicidade, cartazes etc.), o aluno tem acesso às linhas telefônicas disponíveis para atendimento41. Uma delas trata de chamadas locais oriundas da cidade sede da Universidade Estácio de Sá, e a outra trata de chamadas das demais localidades. O atendimento via telefonia está disponível de segunda a sexta-feira, de 08h às 20h; e aos sábados, de 8h às 18h. A Central de Atendimento Telefônico é treinada especialmente para atender as particularidades de alunos, especialmente no que se refere a processos administrativoacadêmicos e dúvidas gerais sobre a modalidade e a progressão acadêmica. Além de 40 41 As informações existem também na Sala Virtual, via ícone “Fale Conosco”. Central de atendimento – 3231-0000 (Rio de Janeiro - capital), 0800 282 3231 (demais regiões). 53 treinamento42, foi criado um protocolo de script com padrão de categorização para os operadores da central de atendimento 4.5.2 – COMUNICAÇÃO VIA MENSAGEM ELETRÔNICA Além do telefone, o aluno também possui a sua disposição o atendimento via mensagem eletrônica, disponível na página da internet. Aos moldes do telefone, a emissão de mensagem para atendimento segue script de categorização para produção do comunicado, no qual há um protocolo de filtragem para maior clareza do chamado, a partir das seguintes premissas: a) identificação do remetente; b) assunto da mensagem; c) região/polo; d) curso; e) especificação do chamado. 4.5.3 – COMUNICAÇÃO AVANÇADA Como a Central de Atendimento se presta a um protocolo de primeiro nível (que enseja a resolução para a maioria dos chamados), há também um serviço interno, denominado atendimento avançado, no qual os operadores são especializados em EAD e atendem diretamente dentro da sede da Diretoria de Educação a Distância da Universidade. O objetivo do atendimento avançado é o de assistir o aluno quando os canais de atendimento originários necessitam de uma intervenção técnica especializada. Quando isso ocorre, o operador da central de atendimento transfere o chamado para o operador técnico avançado, o qual assume o atendimento ao aluno. O atendimento avançado permite a resolução de todos os chamados, desde dúvidas relacionadas à administração acadêmica, quanto dúvidas relacionadas à utilização do AVA e à dinâmica de funcionamento do curso. 5 – MATERIAL DIDÁTICO Conforme explicitado nos itens referentes à metodologia (item 1.5 e seguintes), o material didático adotado neste curso concretiza a metodologia de convergência de meios na 42 Os treinamentos são permanentes, com periodicidade trimestral. 54 entrega do conteúdo, de forma a facilitar a construção do conhecimento e garantir o desenvolvimento de habilidades e competências específicas. Para tal, o material didático deste curso foi concebido de forma a integrar um conjunto de mídias compatível com a concepção de educação deste curso e da modalidade EAD. O processo de elaboração do design instrucional deste curso resultou no desenvolvimento de aulas transmitidas via web, dos tópicos de Orientações de Estudo, existentes dentro do conteúdo online das disciplinas, dos livros customizados (material didático), textos online, hipertextos, vídeos, estudos de casos, jogos, animações, projetos e outras atividades relacionadas com a realidade do estudante. Todos os materiais educacionais e atividades propostas encontram-se baseados nas metodologias e estratégias de ensino atuais e, em consonância, com as práticas encontradas no mercado de trabalho de acordo com o perfil do egresso que se deseja formar. O quadro abaixo explicita a concepção da convergência de meios adotada neste curso, através de uma visão esquemática. Quadro 19 – Visão esquemática da metodologia de convergência de meios na entrega de conteúdo 5.1 – MATERIAL DIDÁTICO ONLINE Quanto ao conteúdo online, o aluno encontra, na sala de aula virtual, o desdobramento do conteúdo de forma interativa, com o uso de diversas ferramentas pedagógicas adequadas ao meio em que são veiculadas, especialmente pela utilização de objetos de aprendizagem, 55 arquitetados juntamente com o hipertexto, de modo a permitir novas perspectivas de arquitetura da informação na integração entre os outros meios que disponibilizam o conteúdo das disciplinas constantes na grade curricular deste curso. Todas as disciplinas deste curso possuem 10 aulas interativas, construídas em base HTML com objetos de aprendizagem em flash e outras linguagens, de modo a garantir dialogicidade e interatividade na exploração do conteúdo programático. A construção do material didático online integra a atuação do docente responsável pela produção dos textos originais (professor conteudista) junto à atuação dos demais atores do processo de elaboração das aulas: designers instrucionais, web designers, programadores, ilustradores, revisores; todos especializados na concepção técnica de produção de conteúdo online em ambientes virtuais de aprendizagem. O quadro abaixo explicita o fluxo de produção do conteúdo online. Quadro 20 – Fluxo de produção do conteúdo online No fluxo de produção do material online, há diversos pontos de checagem, denominados controle de qualidade, de modo a garantir vários eventos de pré-testagem da qualidade do material, tanto no que se refere ao conteúdo propriamente dito, quanto aos aspectos de usabilidade e navegabilidade. É importante ressaltar que o conteúdo online foi concebido como principal vetor de convergência dos meios de entrega de material didático, concentrando na ferramenta “estudo 56 dirigido” a integração das aulas transmitidas via web e a indicação de leitura do material impresso. 5.2 – MATERIAL IMPRESSO Além do material online disponibilizado na sala de aula virtual, cada aluno recebe material impresso referente às disciplinas do período em que está cursando, como complementar à sua bibliografia de referência. Tal material contempla um conjunto de leituras integradas à bibliografia básica prevista no plano de ensino de cada disciplina. A finalidade dessa entrega, inserido no funcionamento dos cursos de graduação a distância, é a de disponibilizar um material necessário para o estudo e pesquisa, proporcionando a organização e o alinhamento do conteúdo do material didático com a formação acadêmica e as demandas que dela são originadas. O aluno recebe seus livros por período acadêmico, acondicionados em embalagem específica, em sua casa, via correios. O material impresso configura um agrupamento dos livros de referência presentes no mercado editorial e constantes da bibliografia das respectivas áreas de conhecimento, através do portal “Pasta do Professor”. O quadro abaixo aponta o fluxo de seleção do material didático impresso. Quadro 21 – Fluxo de produção do material didático impresso O projeto do material didático customizado para o aluno é fruto de uma parceria entre a Universidade Estácio de Sá e a Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR). Além de estimular a leitura e avançar em direção à qualificação do ensino, a concepção do material 57 didático impresso evita cópias ilegais de livros didáticos. Com a iniciativa, a Universidade Estácio de Sá acredita estar contribuindo também para demonstrar aos alunos a importância do direito autoral e da referência à autoria, diminuindo assim a reprodução fotocopiada de livros, prática infelizmente ainda comum em diversas instituições de ensino superior. 5.3 – AULAS TRANSMITIDAS VIA WEB A produção das aulas transmitidas via web é feita de modo a integrar o conteúdo online e o material didático através da explanação do professor no momento da gravação nos estúdios desta Universidade. Assim, garante-se a possibilidade de entrega de conteúdo similar ao que ocorre na modalidade presencial, constituindo-se em um fio condutor na abordagem do conteúdo. Ao mesmo tempo, garante-se um processo de “batimento” para balizar a noção de tempo e progressão da disciplina, já que o aluno da modalidade EAD, devido à flexibilização de tempo e espaço inerente à modalidade, pode ter dificuldades em estabelecer um plano de controle e acompanhamento da progressão da disciplina, em termos cronológicos. Quadro 22 – Fluxo de produção da aula transmitida via web O professor da aula transmitida via web é um docente de sólida formação acadêmica que promove uma corporalidade no processo de ensino mediante a transmissão (ao vivo ou gravada), a partir de estúdios de teletransmissão da Universidade Estácio de Sá. 58 Para poder desempenhar tal papel, o docente é treinado tecnicamente para poder adequar sua exposição aos recursos comuns a qualquer estúdio, como iluminação, vestimenta, jogo de câmeras, movimentação, quadro digital, sonorização etc. Além disso, adota-se a técnica de autoconfrontação para que o docente possa avaliar seu desempenho e, concomitantemente, a equipe técnica do estúdio possa adequar os recursos ao professor. Após isso, há uma nova gravação, com pré-testagem por parte do coordenador de curso, para ajuste fino do processo. Toda aula transmitida via web conta com recursos didáticos (quadro digital, realidade expandida, quadro multitoque etc.) e sua publicação ocorre em tópico específico de conteúdo na sala de aula virtual, podendo o aluno assistir quantas vezes desejar. 5.4 – BIBLIOTECA VIRTUAL A Universidade Estácio de Sá estabeleceu uma parceria com o grupo Pearson Education, parceria esta que incorpora milhares de obras de referência para acesso, consulta e aquisição de livros por parte dos alunos desta Instituição. A Pearson é uma empresa que se dedica ao ramo de edição, distribuição e comercialização de obras, dispondo de um acervo sobre o qual detêm direitos autorais de produção, distribuição e comercialização, sendo licenciada pela Digital Pages para uso de um software que permite o acesso por computadores, ou máquinas similares, ao seu acervo editorial que constitui a biblioteca virtual universitária e outras obras ou materiais, próprios ou de terceiros, por meio e através do Sistema Digital Pages. Tal parceria, somada ao acervo atual da biblioteca virtual da Estácio, permite ao aluno um expressivo aumento ao acesso à literatura de excelência nas diversas áreas do conhecimento. O acesso à biblioteca virtual ocorre no AVA, mais especificamente na sala de aula virtual, e a interface de publicação permite, além da visualização do conteúdo, o uso de outros recursos, como marcadores de texto e memorização da última página lida. O docente que elabora o conteúdo pode incorporar ao estudo dirigido a recomendação de leitura das obras ali disponibilizadas, como recurso auxiliar de estudo. 59 6 – AVALIAÇÃO A avaliação da aprendizagem tem como princípio o desenvolvimento de competências, da capacidade de construir conhecimentos técnicos, tecnológicos e gerenciais, a partir das necessidades observadas na prática social e profissional. Utilizando-se de critérios claramente explicitados, são avaliados os conhecimentos e o modo como os alunos fazem uso deles. Isso permite, quando necessário, uma reorientação no processo de formação dos alunos, com atividades de apoio, de forma a permitir o suprimento de suas dificuldades. Compreende-se a avaliação como uma atividade que fornece informações e questões para que se possa refletir sobre o melhor caminho a ser construído durante a formação do profissional, tentando resgatar o potencial de cada um dos alunos. A avaliação é vista como um processo indispensável para o replanejamento das ações educativas. Ela não ocupa um espaço único e específico, com o propósito de avaliar o que o aluno produziu, mas faz parte de um processo contínuo e permanente, permitindo avanços sem ferir as normas pré-estabelecidas institucionalmente, quanto ao momento e formas de registrar os resultados obtidos pelos alunos. 6.1 – AVALIAÇÃO FORMATIVA A avaliação formativa e continuada consiste em uma prática educativa contextualizada, flexível, interativa, presente ao longo do curso, de maneira contínua e dialógica 43. Nesse sentido, avalia-se o conteúdo e sua forma de exposição, profundidade, tratamento e desdobramento, a partir de indicadores relacionados à concepção das tarefas/atividades/simulações solicitadas ao aluno e à experiência na ação colaborativa, sempre tendo por norte a autonomia e a cooperação como princípios básicos da educação. Como o ato de avaliar não se limita a testar, medir e quantificar, a avaliação formativa será realizada ao longo do processo, observado o desempenho revelado pelos alunos nas diferentes ações solicitadas, e tal percepção é compreendida como parte do processo de aprendizagem. Dessa forma, para se estabelecer um diagnóstico acerca da formação do discente, serão observados os trabalhos a serem desenvolvidos na sala de aula virtual, 43 Conforme FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975. 60 envolvendo fóruns, atividades, leituras e exercícios sob a orientação dos tutores a distância (online), que registram e acompanham as atividades realizadas pelos alunos, individualmente ou em grupo, a fim de melhor planejar suas ações e promover estratégias de intervenções pedagógicas diferentes. O desempenho e o progresso do aluno são acompanhados continuamente pelo tutor a distância, pelo tutor presencial, pelo coordenador do curso e pela supervisão pedagógica da Universidade Estácio de Sá. Tal diagnóstico permite rever a abordagem dos conteúdos, a seleção do material didático, a composição/concepção da avaliação somativa e, inclusive, a necessidade de ampliar o programa de reforço acadêmico. Outro aspecto relevante é o princípio da autoavaliação como instrumento que favorece o exercício de análise crítica, de percepção do crescimento do aluno, permitindo a aquisição de uma autonomia intelectual e uma visão real de sua própria formação. Nesse sentido, foram desenvolvidas diversas atividades entremeadas44 ao conteúdo online para verificação da aprendizagem, de forma a permitir ao aluno verificar seu desempenho acadêmico nas temáticas abordadas no conteúdo. Todas as atividades/exercícios possuem opção de “gabarito”. Em outras palavras, o aluno é estimulado a verificar sua aprendizagem e, ao final de cada atividade, tem à disposição a possibilidade de verificar o padrão de resposta esperado e os comentários do professor conteudista, responsável pela proposta de verificação de conteúdo. 6.2 – AVALIAÇÃO SOMATIVA As avaliações somativas são realizadas de forma presencial e a distância, de acordo com os termos legais e com os critérios da Universidade Estácio de Sá. As avaliações presenciais compreendem 80% da pontuação total de cada avaliação, e são compostas por questões dissertativas e objetivas de múltipla escolha (resposta única), privilegiando o desenvolvimento de competências e da capacidade de construir conhecimentos teóricos, técnicos e aplicados, demonstrados por produção textual ou por discursivização/justificativa de processos, cálculos e procedimentos que estão sendo verificados. 44 Também ocorrem ao final de cada aula online. 61 Essas avaliações são corrigidas pelos tutores a distância das referidas disciplinas da estrutura curricular. A prova é feita presencialmente, nos polos de apoio presencial, realizada nos laboratórios de informática. Dessa maneira, cada aluno pode agendar previamente a data, hora e local que deseja realizar sua avaliação, garantindo-se assim a possibilidade de abranger todo o corpo discente de maneira individualizada. A partir do momento em que o aluno conclui sua avaliação (prova), o sistema gera automaticamente uma transferência de dados para o SIA, no qual cada tutor a distância, responsável pela disciplina/turma, possui um perfil de usuário-gestor. Dessa maneira, tutor a distância tem acesso à avaliação dos alunos de sua turma, podendo gerar estatísticas de aproveitamento por questão e por turma, fornecendo assim forte subsídio para adequar/aperfeiçoar o banco de questões de sua disciplina. As avaliações a distância podem compreender até 20% da pontuação total de cada avaliação, e caracterizam-se pela produção textual de trabalhos acadêmicos solicitados e/ou os fóruns de discussão do conteúdo, nos quais o aluno deverá produzir textos de acordo com a dinâmica da discussão, sendo avaliado pelo critério da pertinência e da interatividade. Nesse caso, os critérios de aceitação da produção textual do aluno no fórum de discussão baseiam-se em três vertentes: a) produção original; b) comentários originais à produção de um colega; c) expansão da temática solicitada através da produção de textos originais que desdobram, complementam ou trazem novas informações à discussão. O desempenho dos alunos nas diferentes atividades desenvolvidas será consolidado em notas, de forma a atender o estabelecido no Regimento Interno da Universidade Estácio de Sá, de acordo com as normas descritas a seguir. O aluno será avaliado, oficialmente, em três etapas, AV1, AV2 e AV3, sendo a cada uma delas atribuído grau de 0,0 a 10,0 pontos. Os trabalhos acadêmicos e ou participaçãoes nos fóruns de discussão, quando previstos nos planos de ensino, podem valer até 2 pontos na composição das notas de AV1 e AV2, como mencionado anteriormente. Na AV3 não há previsão de avaliação somativa a distância. Para aprovação nas disciplinas o aluno deverá atender às três condições a seguir: 62 1 – Atingir média aritmética igual ou superior a 6,0, sendo consideradas apenas as duas maiores notas obtidas dentre as três etapas de avaliação AV1, AV2 e AV3. A média aritmética obtida será o grau final do aluno; 2 – Obter notas iguais ou superiores a 4,0 em, pelo menos, duas das três avaliações, como requisito obrigatório para desencadear o cálculo da média ; 6.3 – SISTEMA DE ELABORAÇÃO DE AVALIAÇÃO A Universidade Estácio de Sá desenvolveu um sistema de avaliação, integrado ao Sistema de Informações Acadêmicas (SIA), que possibilita a geração de provas categorizadas em níveis de complexidade distintos, de acordo com as competências previstas no Plano de Ensino de cada disciplina, sob a gestão do corpo docente correlato. Cada disciplina, de cada curso, possui um banco de itens de teste, elaborado pelo corpo docente da área, de modo a permitir um nivelamento da complexidade das aferições, bem como retroalimentar o banco. Esta diretoria trabalha com a proporção mínima de 30 questões por objetivo operacional a ser mensurado, de acordo com o plano de aula, sendo que, para cada objetivo, uma questão integrará a avaliação do aluno. Para orientar o docente na elaboração de avaliações, a Universidade Estácio de Sá possui uma equipe exclusivamente voltada para treinamento na confecção de itens de teste e também para orientar o corpo docente e coordenação de curso no que se refere às práticas de avaliação somativa sob a modalidade a distância. As avaliações presenciais, portanto, possuem questões dissertativas e objetivas de múltipla escolha geradas randomicamente pelo sistema, garantindo-se, assim, que o total sigilo seja mantido, visto que para cada aluno será gerada uma prova com um conjunto de questões diferenciadas das demais provas aplicadas aos outros alunos, ainda que da mesma disciplina e realizando a avaliação no mesmo horário/local, em virtude do sistema de banco de questões. Tal sistema permite, inclusive, o uso de imagens, filmes, gráficos, áudio etc. no enunciado de cada questão, assegurando ao corpo docente a possibilidade de trazer à confecção da prova diversos elementos audiovisuais que normalmente não poderiam ser usados na elaboração de provas presenciais. 6.4 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 63 A institucionalização de uma cultura de avaliação é um processo que a Universidade Estácio de Sá vem desenvolvendo desde a década de 90 e cujos pilares foram lançados em seu Projeto "Qualidade e Participação". Dentro dessa filosofia, em 1994, a Estácio – integrando-se ao processo de Avaliação das Universidades Brasileiras, expresso pelo documento básico produzido pela Comissão Nacional de Avaliação das Universidades Brasileiras, criada em julho de 1993 pela SESU/MEC – gerou o seu Plano de Avaliação Institucional objetivando "promover a análise de processos, de desempenho organizacional, de gestão e de qualidade, tendo em vista a avaliação institucional, considerando como referencial os objetivos institucionais e pedagógicos e o efetivo cumprimento das funções sociais, culturais e econômicas da universidade". (UNESA, 1994, pág. 2). Na geração do plano, a apropriação dos resultados foi reconhecida como uma das questões mais relevantes a serem tratadas, comprometendo-se a Universidade a "assumir a responsabilidade e aceitar o desafio de promover as mudanças necessárias nos pontos que os diagnósticos apontarem como críticos". (Ibid, pág. 3). Dando continuidade a essas ações avaliativas, o então Projeto de Avaliação Institucional da Universidade Estácio de Sá (PAIUNES), desenvolvido no período 1997-2004, recebeu conceito de excelência no MEC/PAIUB e representou uma iniciativa concreta e eficaz para a melhoria contínua do ensino, norteando-se pelos princípios de descentralização articulada, adesão voluntária, isenção, abrangência, continuidade e compromisso com a Instituição. Ao longo de 11 etapas de trabalho contínuo, o PAIUNES mobilizou a comunidade acadêmica sobre a importância e os benefícios do processo de autoavaliação institucional para o aperfeiçoamento da prática educativa. Diante das novas normas de avaliação determinadas pelo SINAES, instituídas pela Lei 10.861 de 14 de abril de 2004, a Estácio criou a Comissão Própria de Avaliação (CPA), para organizar seu projeto de autoavaliação Institucional, atendendo às Diretrizes disponibilizadas em 26 de agosto de 2004 pela CONAES. O número de participantes envolvidos no processo foi ampliado para sedimentar a cultura avaliativa e valorizar a utilização das análises oriundas originariamente do PAIUNES. A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Universidade Estácio de Sá foi constituída pela Portaria 105/GR/2004 em 3 de maio de 2004 e homologada pelo CONSUNI em atendimento à Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004. Integrada por 14 membros – 64 representantes dos diferentes segmentos da comunidade acadêmica e da sociedade civil organizada –, a CPA zela para que o Projeto de Autoavaliação Institucional esteja alicerçado em responsabilidade, participação, comprometimento, compartilhamento democrático de ideias e projetos, integração, autonomia e permanente busca de aperfeiçoamento através da análise crítica de seus projetos e serviços. Em seu Regulamento, a CPA conta com representações instituídas nos campi, denominadas CPA Setoriais, que obedecem à mesma composição estabelecida no SINAES. A EAD, com seu Campus Virtual, possui, assim, também uma CPA que por sua especificidade tem os Coordenadores de Polo como seus multiplicadores. Avaliado pela Comissão Técnica em Avaliação/INEP, o Projeto recebeu – de acordo com o Ofício Circular INEP/DAES/nº000081 de 7 de julho de 2005 – o seguinte Parecer: A Proposta indica que houve articulação entre a realidade da IES e as dimensões da Avaliação Institucional, atendendo aos princípios e diretrizes do SINAES. É possível identificar no texto, que a Proposta é resultado da interação entre os atores envolvidos no processo avaliativo, mostra-se coerente com os objetivos e funções de uma Instituição de Educação Superior e assegura a identidade institucional” (grifos nossos). Utilizando-se ainda de recursos como a Internet45 e a Intranet46, a CPA vem zelando para que o Projeto de Autoavaliação Institucional esteja alicerçado em responsabilidade, participação, comprometimento, compartilhamento democrático de ideias e projetos, integração, autonomia e permanente busca de aperfeiçoamento através da análise crítica de seus projetos e serviços. Os resultados obtidos, pelos alunos/ tutores a distância em cada disciplina, nas avaliações institucionais semestrais, são apresentados e debatidos nas reuniões de Colegiado de Curso e pelo Núcleo Docente Estruturante. Com base nas informações sobre as 45 46 (http://www.estacio.br/site/cpa/). (http://estacio.intranet.br/index.php/comissao-propria-de-avaliacao-cpa). 65 potencialidades e fragilidades, são elaboradas propostas de melhorias administrativas e/ou didático-pedagógicas, buscando o aperfeiçoamento constante do projeto pedagógico do curso. 7 – EQUIPE MULTIDISCIPLINAR Um curso oferecido na modalidade EAD exige o estabelecimento de uma equipe multidisciplinar para que seja possível estruturar sua concepção de educação, seus processos de ensino e de aprendizagem e seu funcionamento acadêmico-administrativo. Tal equipe é responsável pela criação, produção, controle, qualidade, operacionalização da oferta do curso e integridade aos referenciais estabelecidos neste projeto. Portanto, neste item do projeto estarão contemplados os diversos profissionais que atuam neste curso. 7.1 – EQUIPE RESPONSÁVEL PELA CONCEPÇÃO/CRIAÇÃO DO CURSO47 Este curso atribui grande relevância à experiência profissional de seu corpo docente, considerando que a vivência de cada um no mercado, no qual futuramente o alunado estará inserido, é de grande valia para a formação deste aluno. No entanto, o necessário preparo acadêmico também é exigido e oferecido pela própria Instituição ao seu corpo docente, de maneira a sedimentar uma perfeita sintonia entre a prática profissional e a atuação acadêmica. O binômio entre aderência acadêmica e experiência profissional, portanto, norteia as ações do corpo docente responsável pela concepção do curso. Temos, assim, a composição do Núcleo Docente Estruturante (NDE), atendendo aos critérios preconizados para sua constituição (quantidade, titulação, regime de trabalho etc.). Cabe justamente ao NDE discutir, fomentar e atualizar este Projeto Pedagógico, bem como os respectivos Planos de Ensino (PE) e Planos de Aula (PA) das disciplinas constantes da matriz curricular. Quanto às discussões referentes ao Projeto Pedagógico de Curso, o NDE atua de modo a validar a pertinência e aderência acadêmicas concernentes ao curso, sua matriz curricular, seu acompanhamento, sua consolidação e a avaliação do PPC, de modo a garantir os princípios e procedimentos ali definidos. Tal processo é mediado pelo coordenador de curso, através do 47 No Anexo 1 está a listagem do corpo docente responsável pela concepção do curso. 66 Sistema de Gestão do Conhecimento (SGC), a partir de discussão fomentada nos fóruns sobre, respectivamente, o PPC, o Plano de Ensino e os Planos de Aula. O produto das discussões representa a versão final da cooperação e da colaboração do NDE via mediação/intervenção do coordenador de curso. Tem-se assim a matriz do Projeto Pedagógico, e sua formulação final cabe ao coordenador do curso. As discussões sobre este PPC, ainda, continuam ocorrendo no SGC, de modo a garantir sua constante atualização e eventual alteração. Os Planos de Ensino (PE) e Planos de Aula (PA) também são depositados no SGC. Os PEs apresentam os aspectos programáticos da disciplina (objetivos, ementa, bibliografia, metodologia, perfil do docente etc.), bem como seu o mapa conceitual. Os PAs representam o desdobramento do conteúdo programático estabelecido no PE, assim como as atividades estruturadas relacionadas à aula48 e a referenciação ao material didático impresso fornecido ao aluno. A elaboração do PE/PA cabe ao professor conteudista, selecionado pelo coordenador de curso. Nesse ínterim, o conteudista passa a fazer parte da mediação da discussão no fórum composto pelo NDE para tais documentos. Quadro 23 – Fluxo de concepção/produção dos PE/PA 7.1.1 – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) O NDE deste curso é constituído por um grupo de docentes, de quantidade, titulação, formação acadêmica e regime de trabalho compatíveis com as determinações regulamentares. 48 Quando for o caso. 67 Cabe ao Núcleo conceber, acompanhar, revisar e auxiliar o coordenador do curso na consolidação deste PPC, bem como verificar a contínua atualização e efetividade deste projeto. Durante o processo de construção do Projeto Pedagógico, o NDE atua junto ao coordenador de curso, sob supervisão do coordenador pedagógico nacional, em um trabalho colaborativo, de modo a garantir os princípios e os procedimentos concebidos na matriz do PPC. 7.1.2 – COORDENADOR DO CURSO O coordenador de curso é um docente com formação na área do curso, titulação de pós-graduação, preferencialmente stricto sensu e experiência no magistério superior e na modalidade a distância. Seu regime de trabalho contempla o que é preconizado pelo órgão regulador. Cabe a esse docente aplicar as decisões do NDE acerca do PPC, bem como responder pelo cumprimento deste projeto. Tal docente atua como mediador das discussões oriundas da interação com o NDE, com o objetivo de consolidar a matriz do PPC a ser aplicada na produção deste projeto. Cabe a ele também selecionar os docentes conteudistas dos planos de ensino e planos de aula das respectivas disciplinas deste curso, bem como supervisionar e validar tal produção. Cabe a ele também supervisionar e orientar a atuação dos tutores (presenciais e a distância) e interceder pelos alunos quanto aos aspectos pedagógicos e acadêmico-administrativos. Ainda, faz parte de sua atribuição homologar os docentes que irão atuar na tutoria a distância. 7.1.3 – DOCENTE CONTEUDISTA O docente conteudista é um professor com aderência acadêmica à disciplina, formação na área e titulação compatíveis para a execução do trabalho de elaboração dos originais dos Planos de Ensino (PE) e Planos de Aula (PA) da disciplina sob sua responsabilidade. O conteudista responde diretamente ao coordenador de curso, e sua produção está subordinada a sua validação. Os professores conteudistas são especialistas no assunto da disciplina, com consistente formação acadêmica e reconhecida experiência no seu campo profissional. Criam e selecionam os conteúdos, normalmente na forma de texto explicativo/dissertativo, e preparam o programa da disciplina, respeitando as etapas do design instrucional: projeto pedagógico, 68 planos de disciplina e de aprendizagem, mapa conceitual, sequência instrucional, elaboração da informação, criação dos itens de teste e seleção da bibliografia que irá compor o material didático impresso de cada disciplina. Muitas dessas etapas são realizadas com o trabalho cooperativo entre professores conteudistas, designers instrucionais, web designers e revisor gramatical, dentre outros membros da equipe multidisciplinar. 7.1.4 – DOCENTE DA AULA TRANSMITIDA VIA WEB O professor da aula transmitida via web é um docente de sólida formação acadêmica que ministra aulas das disciplinas, utilizando os estúdios da Universidade Estácio de Sá. Esse docente é capacitado para usar as tecnologias disponíveis no estúdio e aplicá-las na execução das aulas, tendo o apoio de equipe específica para esse fim. Juntamente com a execução da aula propriamente dita, cabe ao docente elaborar material de apoio que também é disponibilizado aos alunos, conforme fluxo abaixo: Quadro 24 – Fluxo de produção das aulas transmitidas via web Toda aula transmitida via web conta com recursos didáticos (quadro digital, realidade expandida, quadro multitoque etc.). Juntamente com o conteúdo online e o material didático, a aula transmitida via web completa a convergência de meios na oferta do conteúdo de cada disciplina. 7.1.5 – PROFESSOR CONVIDADO 69 O professor convidado é um profissional de notório saber, conceituado na área, com visibilidade no mercado e credibilidade entre os pares, convidado para disseminar o seu conhecimento entre os discentes. Sua ação é eventual, e pode ocorrer na aula transmitida via web (quando convidado pelo docente responsável pela aula), em aulas inaugurais (inclusive presenciais, no polo) e em atividades acadêmicas complementares, dentre outras possibilidades. 7.1.6 – TUTOR A DISTÂNCIA O tutor a distância é um ator importante e indispensável na rede de comunicação que vincula os alunos às disciplinas e à Instituição de Ensino, pois, além de manter a motivação dos alunos, possibilita a retroalimentação acadêmica e pedagógica do processo educativo. Precisa ter conhecimento do conteúdo da disciplina online em que atua e domínio das técnicas indicadas para o desenvolvimento da ação docente em suas diversas formas e estilos. Sua principal tarefa é orientar e motivar o aluno, acompanhando suas atividades nas disciplinas sob sua responsabilidade, procurando sempre orientá-lo quanto ao desenvolvimento de estratégias de estudo autônomo, de estudo cooperativo e colaborativo e à melhoria do processo ensino-aprendizagem, sobretudo a partir dos conteúdos e experiências apresentados. Atua diretamente nas tecnologias de informação e comunicação disponibilizadas no AVA, com vistas à interação com o aluno para esclarecimento de dúvidas, à promoção de espaços de construção coletiva do conhecimento e a participação nos processos avaliativos. O papel do tutor a distância é imprescindível para transmitir ao aluno segurança de que ele não está só em seu processo de aprendizagem. Dentro de uma abordagem construtivista, na qual o aprendiz é o agente do processo de aquisição do conhecimento, esse docente é o orientador, instigador, aquele que vai levar os alunos ao trabalho cooperativo e colaborativo. É também aquele que potencializa o diálogo, a troca de conhecimentos e a produção coletiva dos seus discentes. 7.1.9 – TUTOR PRESENCIAL 70 O tutor presencial49 é responsável pelo atendimento aos discentes nos polos. Tem como principal papel orientar o processo de estudos dos discentes e esclarecer suas dúvidas de procedimentos de acesso e sobre a metodologia de ensino, já que as dúvidas de conteúdo são orientadas pelo tutor a distância. Esse profissional detém conhecimento sobre o conteúdo da disciplina, aderência acadêmica e domínio das técnicas indicadas para o desenvolvimento da ação docente nesta modalidade de ensino. O atendimento aos alunos será presencial e individual, conforme agendamento prévio, ocorrendo em sala de estudos apropriada, localizada no polo de apoio presencial. O tutor presencial está subordinado administrativamente ao coordenador do polo, e academicamente interage com o tutor a distância para questões relacionadas ao conteúdo, e com o coordenador de curso para questões relacionadas à metodologia e à progressão acadêmica do curso. 7.2 – POLÍTICA DE ATUALIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DO CORPO DOCENTE Para oferecer suporte adequado a nossos docentes, foi criado o Programa de Incentivo à Qualificação Docente (PIQ), que se constitui em diversos espaços de interlocução com os professores e tutores que atuam em cada curso, para fomentar a troca de experiências, permitindo que o docente encontre na relação, no diálogo com o colega, uma reflexão conjunta e partilhada que lhe permita superar os desafios enfrentados cotidianamente. O PIQ inclui ações que enfatizam a formação continuada com vistas ao aprimoramento acadêmico elaborado em dois eixos fundamentais: 1. O primeiro apresenta módulos básicos centrados na prática pedagógica nos quais serão discutidos os temas: Planejamento de Ensino, Metodologia e Estratégias de Ensino, Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem e Interatividade em sala de aula, e que se destinam a todos os professores e tutores que atuam nos cursos de Graduação, Graduação Tecnológica e Pós Graduação, nas modalidades presencial e a distância. 49 No anexo 3 está a lista de tutores presenciais. 71 2. O segundo eixo está centrado na formação pedagógica específica, e, portanto, numa perspectiva estratégica, na qual serão oferecidos módulos criados para atender a demandas geradas pelos Projetos Pedagógicos dos Cursos, como exemplo o módulo Formação de Professor em Docência online, o módulo Formação de Conteudistas e o módulo Elaboração de avaliação. Frente à necessidade de abrangência nacional, os módulos que integram o PIQ utilizam a metodologia de ensino a distância, quer no formato online ou com aulas transmitidas via web. Os módulos são disponibilizados ao longo do ano, abrangendo o público docente nacionalmente, que poderá cursá-los a qualquer momento, inclusive de forma simultânea. As inscrições são realizadas online, pelo sistema de informações acadêmicas – SIA, no limite das vagas disponibilizadas por turma. Os professores contam com a orientação de um tutor da área, por turma, que orienta e incentiva o aprofundamento dos temas. Além disso, o Núcleo de Educação a Distância da Universidade Estácio de Sá promove capacitações para os tutores presenciais e a distância, visando à formação continuada desses atores que atuarão no atendimentos dos alunos EAD. 7.3 – EQUIPE DE PRODUÇÃO DE CONTEÚDO A Universidade Estácio de Sá possui equipe própria para desenvolvimento e produção de conteúdo online, responsável pela transformação dos originais oriundos do professor conteudista em conteúdo interativo, dialógico, com amplo emprego de tecnologia e objetos de aprendizagem, todos aliados a uma metodologia de desenho didático proprietária. Também cabe à equipe de produção de conteúdo integralizar os outros setores envolvidos na entrega de conteúdo (estúdio e material didático impresso), estabelecendo nesse processo a arquitetura, programação e manutenção do AVA e suas funcionalidades. Todo o desenvolvimento da produção de conteúdo passa por etapas de checagem de qualidade, nas quais o conteudista e o coordenador pedagógico nacional estabelecem validações acerca da aderência do desenho didático na consecução dos objetivos estabelecidos nos PE e PAs, bem como a especificidade do perfil do aluno na sugestão das animações, vídeos e imagens. 72 7.3.1 – GESTOR DA ÁREA DE PRODUÇÃO DE CONTEÚDO – FÁBRICA DE CONHECIMENTO Responsável pela gestão do desenvolvimento e produção de conteúdo na modalidade EAD, tem por função capacitar, organizar e gerir a equipe de produção alocada para este curso. Com experiência em produção de material instrucional, o gestor da área interage com todos as equipes envolvidas, estabelecendo o plano de execução da produção de conteúdo e da gestão do AVA. 7.3.2 – ANALISTA DE PROJETO EDUCACIONAL Responsável pela oferta do currículo do curso, da atualização das disciplinas e da gestão do curso no que tange à oferta de conteúdo. Cabe a esse profissional orientar a confecção da metodologia de entrega de originais, interagir com o coordenador pedagógico nacional para seleção e capacitação de conteudistas e responder pela adequação do planejamento do curso. Cabe a ele também administrar no AVA o conteúdo e as funcionalidades ali dispostas, bem como orientar as outras equipes na integralização da oferta de conteúdo. Este profissional é, ainda, o responsável pela identidade visual da instituição no que se refere à oferta de conteúdo na modalidade EAD, pela definição de procedimentos de produção de conteúdo, pela inovação tecnológica e pela supervisão de todos os processos e produtos oferecidos online. 7.3.3 – DESIGNER INSTRUCIONAL Responsável pelo planejamento didático dos cursos e disciplinas online, assim como pela elaboração dos mapas conceituais, elaboração dos hipertextos e orientação do desenvolvimento dos recursos multimídia. Responde pela adequação do desenho didático e pelos ajustes orientados no controle de qualidade, bem como executa a redação final dos originais para adequar à metodologia. 7.3.4 – WEB DESIGNER 73 Responsável pelo projeto de design gráfico, assim como pela programação HTML, flash, recursos imagéticos e utilização e orientação da produção de recursos multimídia na execução do planejamento didático estabelecido pelo designer instrucional. Atua diretamente com o designer instrucional, orientando a adequação do roteiro de aula às solicitações do planejamento didático. 7.3.5 – PROGRAMADOR Responsável pelos processos tecnológicos no AVA e respectiva interface com o Sistema de Informação Acadêmico (SIA). Responsável pela transformação do conteúdo de um curso em HTML, operação do LMS, produção de aplicativos, sistemas e funcionalidades na inteligência e controle de processos. Atua diretamente com o designer instrucional e com o web designer, integralizando a ação de ambos no AVA. 7.3.6 – REVISOR Responsável pela revisão linguística dos materiais didáticos veiculados no AVA, tendo por referência, além da correção gramatical, a pertinência do gênero discursivo em questão, tendo em vista suas coerções (dialogia, continuidade lógica, coesão, coerência etc.). Eventualmente, propõe redação final ao roteiro elaborado pelo designer instrucional. 7.4 – EQUIPE RESPONSÁVEL PELA AULA TRANSMITIDA VIA WEB O estúdio é o centro que produz e transmite as aulas transmitidas via web para todos os polos de apoio presencial e para o AVA. Nele trabalham câmeras, editores e assistente de produção. Consta das atribuições dos responsáveis pelo estúdio o agendamento, a gravação, a captação e edição das aulas transmitidas via web, assim como a catalogação e depósito de todos os arquivos e versões do material adotado na aula, bem como a produção de material adaptado (versão em LIBRAS e versão em áudio). 7.4.1 – GESTOR DOS ESTÚDIOS DE TELE TRANSMISSÃO 74 Cabe a esse profissional gerir o pessoal alocado nos estúdios e equipes de apoio, bem como organizar e gerir a agenda de alocação de docentes para as aulas, além de supervisionar o processo de geração e depósito das aulas transmitidas via web no AVA. 7.4.2 – EDITOR Profissional responsável pela seleção e cadastro de URL nos sistemas integrados de transmissão via web, bem como pela edição, corte, legendas, sonorização e finalização de gravações realizadas no estúdio em que está alocado. Também cabe a ele disponibilizar as versões em áudio das aulas e editar a gravação para versão em LIBRAS, bem como manipular o quadro digital utilizado pelo docente e operar a câmera móvel. É responsável pelo produto final, supervisionando a ação do câmera, do assistente de produção e do intérprete de LIBRAS, além de orientar o docente no que se refere aos aspectos técnicos de gravação. 7.4.3 – CÂMERA Responsável pela captação em vídeo das aulas, pela orientação espacial do professor no momento da captação e pela orientação ao editor de eventuais necessidades de mudança de câmera/enquadramento. Cabe a ele operar a câmera fixa, assegurar a captação de áudio e organizar os espaços de captação (como no uso de quadro branco tradicional, uso de púpito/mesa, uso de chroma key, externas etc.). 7.4.4 – ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Profissional responsável por assessor o editor em todo o evento de captação de vídeo. Também compete ao assistente de produção catalogar e disponibilizar as URLs e arquivos utilizados na aula para depósito no AVA. Também compete a esse profissional auxiliar o docente na gravação das aulas e produção de material. Responde diretamente ao editor. 7.4.5 – INTÉRPRETE DE LIBRAS Cabe a esse profissional assistir previamente à aula a ser interpretada para verificar o procedimento de versão em LIBRAS, efetuando então à execução da aula interpretada em 75 Língua de Sinais. Para exercer tal função, todo intérprete alocado no estúdio possui contato com a comunidade surda para efetividade do processo. 7.5 – EQUIPE GESTORA DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD As atribuições da equipe responsável pela operação e gestão administrativa deste curso são as de planejar, desenvolver, promover, administrar e avaliar as políticas, planos, programas, ações, produtos e serviços de Educação a Distância, atuando de forma integrada aos diversos setores da Universidade Estácio de Sá. Cabe a essa equipe, ainda, sistematizar a atuação do polo de apoio presencial, coordenar o atendimento especializado ao corpo docente e discente, gerir a logística acadêmica de distribuição de turmas e alocação de tutores presenciais e a distância, administrar a estrutura física da sede e gerir os processos acadêmicoadministrativos deste curso. 7.5.1 – DIRETOR DE EAD- NEAD Gestor operacional e administrativo dos cursos oferecidos na modalidade EAD, atua em conjunto com a área acadêmica no dimensionamento da oferta de curso e na viabilização de caráter operacional, logístico, financeiro e administrativo dos cursos na modalidade. Supervisiona a atuação acadêmico-administrativa da secretaria acadêmica, o atendimento especializado ao aluno, a atuação dos polos de apoio presencial e a infraestrutura necessária à execução deste projeto. 7.5.2 – GERENTE ACADÊMICO A Gerência Acadêmica é responsável pela implementação e gerenciamento de ações operacionais, acadêmicas e pedagógicas para a operação do curso CST em Gestão Pública, em parceria com o coordenador de curso. Este trabalho versa sobre a proposição e a validação de calendário acadêmico, planejamento acadêmico, matrícula, atualização das diretrizes e orientações pedagógicas para cada período/semestre do curso em oferta. Além de apoiar a coordenação de curso na supervisão dos tutores a distância. 76 7.5.3 – GERENTE DE POLOS A coordenação dos polos de apoio presencial é liderada pela Gerência de Polos, subordinada à Gerência do NEAD, no que se refere aos aspectos logísticos, de infraestrutura e operação do corpo social. A gerência dos polos tem como principal responsabilidade supervisionar as atividades ali exercidas, com ênfase aos eventos de avaliação e de tutoria presencial, em parceria com a coordenação de curso, de forma a que sejam cumpridos os critérios e procedimentos estabelecidos no Manual de Procedimentos do Polo de Apoio Presencial da Universidade Estácio de Sá. Cabe também à gerência do polo responder pelo atendimento especializado aos alunos, bem como orientar as ações e procedimentos dos tutores presenciais junto ao Sistema de Informações Acadêmicas (SIA). 7.5.4 – GERENTE DE AVALIAÇÕES Responsável pela orientação, junto com o coordenador de curso, dos professores conteudistas que irão elaborar os itens de teste para o sistema de avaliação 50. Responde pela observação das normas regimentais referentes à avaliação. Responde também pela instrução acerca da construção de questões sob a ótica da proporção de níveis cognitivos e graus de dificuldade. Faz parte de suas atribuições estabelecer encontros semanais para orientação e revisão de itens de teste, além de oficinas permanentes de capacitação. 7.5.5 – COORDENADOR DO POLO Cabe ao Coordenador do Polo acompanhar e coordenar as atividades administrativas e as dos tutores presenciais. Supervisiona, ainda, as atividades relacionadas aos discentes. Este coordenador responde pela infraestrutura, pela gestão acadêmica, pelo acompanhamento e geração de relatórios, pelo atendimento ao aluno sobre questões administrativas e pela gestão do corpo social alocado no polo de sua responsabilidade. Também compete a esse profissional implementar e supervisionar as ações de secretaria acadêmica e de capacitação de pessoal, no que se refere aos recursos tecnológicos exigidos neste curso. No caso de polos sediados em IES pertencentes ao mesmo Grupo da 50 O curso de capacitação se dá na modalidade EAD, no PIQ. 77 Universidade Estácio de Sá, compete ao Coordenador do Polo de apoio presencial interagir com o gestor da unidade para as ações de compartilhamento de infraestrutura, compartilhamento de biblioteca, laboratórios e de garantia de acessibilidade no espaço físico. O Coordenador de Polo responde ao gerente de polos. 7.5.6 – SECRETARIA DO POLO Compete à Secretaria do Polo, sob supervisão do Coordenador de Polo, atender o aluno no que se refere aos aspectos administrativos e de gestão acadêmica, mantendo contato frequente com a gerência de polos para integração entre as ações locais e as ações em sede. Ainda, é responsável por toda a documentação do corpo social ali presente e dos alunos matriculados no polo, no sentido de catalogar, organizar, registrar e arquivar os documentos inerentes à vida acadêmica do aluno. 7.5.7 – ORIENTADOR DE INCLUSÃO DIGITAL Sob supervisão do Coordenador de Polo, esse profissional atua nos laboratórios de informática dos polos com a finalidade de promover a inclusão digital de estudantes, assim como orientar os alunos no acesso ao Campus Virtual e ao AVA, respondendo por questões técnicas e tecnológicas. 8 – INFRAESTRUTURA DE APOIO Além da equipe de profissionais que atua neste curso em suas diferentes fases e atribuições, existe uma infraestrutura física e uma infraestrutura de material para que as ações e determinações expressas neste projeto possam ser executadas. 8.1 – INFRAESTRUTURA FÍSICA DA SEDE DA EAD NA UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 78 A sede da EAD ocupa prédio de três andares, com cerca de 4900 metros quadrados, na cidade do Rio de Janeiro. Trata-se de um amplo espaço exclusivo, dividido em setores como sala de trabalho dos tutores a distância, biblioteca, sala de convivência, sala de capacitação, estúdios de gravação, salas de reunião, espaço para as coordenações de curso e demais atores que configuram a equipe técnico-administrativa que atuam no NEAD da Universidade Estácio de Sá, bem como as coordenações de curso, a gerência acadêmica, a secretaria geral e a gerência de polos de apoio presencial. Todo professor tutor a distância possui local próprio para trabalho na sede da EAD, no qual há equipamentos necessários para a execução da atividade docente nesta modalidade, bem como um ambiente de trabalho amigável e compatível com as necessidades para exercício de suas funções. Atualmente o setor de EAD conta com oito espaços utilizados na gravação das aulas transmitidas via web para os cursos a distância, com projeto de ampliação para 2014. Esses estúdios contam com equipamentos e recursos didáticos de última geração, como quadros interativos, além do ferramental próprio do meio, como ilhas de edição de áudio e vídeo, entre outros, conforme será pormenorizado no item sobre infraestrutura técnica. Os estúdios para gravação das aulas estão localizados na cidade do Rio de Janeiro, ocupando um andar inteiro do prédio onde estão sediados, e cada estúdio apresenta sala de edição e sala de gravação. 8.2 – INFRAESTRUTURA FÍSICA DOS POLOS DE APOIO PRESENCIAL Todo polo de apoio presencial possui as instalações preconizadas pelo órgão regulador, constando de biblioteca51 (e respectivo acervo bibliográfico, bem como disponibilização de terminais de computadores para consulta ao acervo virtual), sala de estudo na biblioteca, laboratório próprio de informática com acesso à internet de banda larga e maquinário compatível com as exigências do curso e com a possibilidade de uso inclusive fora de eventos acadêmicos, laboratório específico de ensino52, sala de teletransmissão53, sala de tutoria, sala de atendimento ao aluno, secretaria e sala para exames presenciais. 51 Quando compartilhadas com IES do Grupo Estácio, guarda proporção de acervo bibliográfico para atender especificamente o quantitativo de alunos matriculados neste curso. 52 Quando for o caso. 53 O modelo de EAD adotado é de transmissão via web. Os polos, entretanto, dispõe na infraestrutura de sala de teletransmissão, podendo utilizá-la, quando couber. 79 O espaço físico do polo é sinalizado, com placas indicativas representando toda sua infraestrutura física, bem como quadros informativos de atendimento do tutor, do coordenador do polo e do orientador de inclusão digital. Sua estrutura é adequada ao número de alunos ali matriculados, guardando-se a proporção necessária para atendimento aos estudantes em todas as suas necessidades. O projeto arquitetônico do polo também contempla os critérios legais de acessibilidade, de modo a garantir o ingresso e a permanência dos alunos com necessidades educacionais especiais. 8.3 – INFRAESTRUTURA DE SUPORTE TÉCNICO DO AVA Para atender ao fluxo de acessos, o AVA reserva servidores dedicados exclusivamente à EAD, assegurando um serviço contínuo que provê infraestrutura física e conectividade com alta disponibilidade para hospedagem e aplicação de conteúdo online. Além disso, o monitoramento técnico oferece acompanhamento de capacidade de CPU, memória e ocupação de espaço em disco, bem como outras informações técnicas necessárias para intervenções, caso necessárias. De acordo com a metodologia de operação da EAD na Estácio, em virtude do amplo uso da internet como ferramenta de ensino e do expressivo acesso ao ambiente virtual, nossos servidores atualmente trabalham com a taxa de folga de 20% referente ao pico de acesso. Sendo assim, no presente momento já há uma capacidade de aumento do número de acesso sem prejuízo de conexão e geração de conteúdo online. De qualquer maneira, semestralmente é feita uma análise da capacidade/acesso para redimensionar a necessidade de novos servidores. 8.4 – INFRAESTRUTURA TÉCNICA DO SETOR DE PRODUÇÃO DE CONTEÚDO O setor responsável pela produção de conteúdo possui: a) 27 computadores com processador Pentium IV, Hd de 80Gb e memória RAM de 512Mb; b) 2 computadores com processador Pentium IV, Hd de 70Gb e memória RAM de 512Mb; c) 2 computadores com processador Pentium IV, Hd de 64Gb e memória RAM de 80 512Mb; d) 3 computadores com processador Pentium IV, Hd de 80Gb e memória RAM de 1Gb; e) 5 computadores com processador AMD Athlon(64), Hd de 80Gb e memória RAM de 512Mb; f) 1 computadores com processador AMD Athlon(64), Hd de 80Gb e memória RAM de 1GB; g) 3 webcams e headphones; h) 1 impressora a laser; i) 1 fax; j) 1 câmera fotográfica digital Canon A430; k) 2tabletsWacom, modelo intus 4x6; l) 1 câmera de vídeo digital Samsung SC-D 364. Os softwares utilizados são: a) Windows XP e pacote Office XP; b) Windows 7 e pacote Office 7; c) Photoshop; d) Pacote Macromedia MX (Flash MX, Dreamweaver MX, Fireworks MX, Extension Mangager, MX e FreeHand MX); e) Pacote Microsoft Visual Studio 6.0 (SourceSafe 6.0, Enterprise Tools 6.0, Visual Basic 6.0, Visual C++ 6.0, Interdev 6.0 e FoxPro 6.0); f) Oracle; g) Indesign. 8.5 – INFRAESTRUTURA TÉCNICA DOS GRAVAÇÃO DAS AULAS TRANSMITIDAS VIA WEB ESTÚDIOS PARA Os estúdios de tele transmissão contam com: a) 10x Positivo core 2 Duo 2 Gb RAM 80Gb HD; b) 4x Ilha de Corte - Toaster - Core 2 Duo 2 GB RAM 1TeraByte HD; c) 28x monitores LG LCD; d) 1x servidor core 2 duo - 2 GB RAM - 8TeraByte HD; e) 1x exibidor Core 2 duo - 2Gb RAM 1 TeraByte HD; f) 5x DVDRW Panasonic; g) 3x mesas de som Behringer 12 canais; h) 8x Distribuidores de vídeo; i) 3x Distribuidores de Vídeo Master; j) 1x Receptor de Satélite Aluno; k) 1x Switch 3Com 24p; l) 1x AudioProfile; m) 1x Switcher; n) 1x Receptor Satélite; o) 1x Modulador Digital; p) 1x VideoEncoder MPG2; q) 2x Câmera Sony Robotic; r) 2x Câmera Sony PD170; s) 2x Ebeam; t) 3x Projetores Epson S5; u) 2x Amplificadores de som; v) 1X Duplicador de DVD. 81 9 – PLANO DAS DISCIPLINAS Disciplina: INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DESCRIÇÃO DO PLANO DE ENSINO EMENTA Fundamentos da Administração. O processo administrativo. Áreas funcionais da Administração. OBJETIVO GERAL Oferecer aos alunos o contato com os conceitos básicos nos quais se ampara o funcionamento das organizações, apresentando as funções administrativas que são inerentes a quaisquer empreendimentos no mundo e as áreas em que tradicionalmente se estruturam as empresas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apresentar o conceito de Administração; Analisar os níveis hierárquicos da empresa; Apresentar e analisar as funções que compõem o processo administrativo; Apresentar uma visão geral das principais áreas funcionais da Administração. CONTEÚDOS Unidade I - Fundamentos da Administração 1.1 - As empresas e o conceito de Administração 1.2 - As organizações e seus níveis 1.3 - Os recursos das empresas Unidade II O processo administrativo: 2.1 - Planejamento 2.2 - Organização 2.3 - Direção 2.4 - Controle. Unidade III Áreas funcionais da Administração: 3.1 - Operações 3.2 - Marketing 3.3 - Recursos Humanos 3.4 - Finanças. PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc. RECURSOS 82 Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV1, AV2 e AV3). No que se refere ao primeiro critério, o docente responsável pela turma irá avaliar a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno. No que se refere ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. Inclui-se nessa composição de nota a produção de trabalho acadêmico (se for o caso), que será somado à nota da avaliação correspondente (AV1, AV2 e AV3). As avaliações presenciais serão realizadas no campus de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA LACOMBE, Francisco José Masset; HEILBORN, Gilberto. Administração: princípios e tendências. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2008. KWASNICKA, Eunice Lacava. Introdução à administração. 6. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2004. SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. ROBBINS, Stephen P.; DECENZO, David A. Fundamentos de administração: conceitos essenciais e aplicações. 4. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. Campus Elsevier: São Paulo, 2007. NOGUEIRA, Arnaldo José França Mazzei. Teoria Geral da Administração para o século XXI. São Paulo: Ática, 2007. STONER, James Arthur Finch; FREEMAN, R. Edward. Administração. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução à administração. 6. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2007. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Teoria Geral da Administração: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2008. Disciplina: FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS DESCRIÇÃO DO PLANO DE ENSINO EMENTA 83 Fundamentos das Ciências Sociais e suas especificidades. Precursores e modelos clássicos de explicação da realidade social. A contribuição da Sociologia, da Antropologia e da Ciência Política para a compreensão dos fenômenos culturais e sociais. A atualidade das Ciências Sociais na análise da vida contemporânea, marcada pela globalização, exclusão social e questões socioambientais. Análise da formação cultural brasileira, caracterizada pela diversidade cultural. OBJETIVO GERAL ·Compreender os elementos básicos das Ciências Sociais que permitam a análise da realidade social, refletindo sobre as questões contemporâneas da sociedade brasileira e mundial; ·Possibilitar ao aluno a compreensão e o debate dos vários processos sociais que propiciam a criação, manutenção, reprodução, crise, revolução e/ou inovação dos diversos fenômenos sociais; · Possibilitar ao aluno o desenvolvimento de uma visão crítico-analítica, através da metodologia do estudo de casos, visando a aplicabilidade desse olhar crítico-analítico em momentos mais avançados do processo acadêmico e depois na sua vida profissional; · Compreender criticamente as diferentes concepções de sociedade e visões de mundo, a partir do conhecimento da dinâmica das relações existentes entre as diversas formas de organização social e sua importância para a formação profissional. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Definir as ciências sociais e descrever as áreas de conhecimento que as constituem - sociologia, antropologia e ciência política - demonstrando a contribuição de cada uma delas para a compreensão da vida em sociedade; Entender o enfoque específico utilizado pelas ciências sociais na análise da sociedade; Compreender a oposição fundamental entre natureza e cultura, paradigma clássico da Antropologia; Identificar os conceitos básicos da análise cultural da antropologia: etnocentrismo, relativismo cultural, alteridade; Analisar a formação social brasileira, marcada pela diversidade cultural, enfatizando a contribuição das culturas africana, indígena e europeia. Entender o contexto histórico do surgimento das Ciências Sociais e de suas primeiras correntes de pensamento. Compreender os modelos clássicos de análise sociológica: Durkheim, Weber e Marx. Refletir sobre questões contemporâneas da sociedade brasileira e mundial, tais como: globalização, sustentabilidade ambiental e exclusão social. Analisar criticamente as mudanças ocorridas nas relações sociais, identificando novas configurações identitárias e novos padrões morais e culturais e novos estilos de vida. CONTEÚDOS Unidade 1 - Cultura e Sociedade: 1.1. Introdução: Os conceitos socioantropológicos de indivíduo e sociedade; 84 1.2. Objeto e método das ciências sociais. 1.3. A análise antropológica da cultura. 1.4. Diversidade cultural e a formação da sociedade brasileira. Unidade 2 - Modelos clássicos da análise e compreensão da sociedade e das instituições sociais e políticas: 2.1. O Contexto histórico da formação das Ciências Sociais. 2.2 - A sociologia de Émile Durkheim.. 2.3. A sociologia de Max Weber. 2.4. A concepção marxista da análise social. Unidade 3 -A atualidade das Ciências Sociais na compreensão da sociedade contemporânea: 3.1. Globalização, sustentabilidade ambiental no mundo contemporâneo. 3.2. Novos padrões morais e culturais na sociedade contemporânea. PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc. RECURSOS Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV1, AV2 e AV3). No que se refere ao primeiro critério, o docente responsável pela turma irá avaliar a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno. No que se refere ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. Inclui-se nessa composição de nota a produção de trabalho acadêmico (se for o caso), que será somado à nota da avaliação correspondente (AV1, AV2 e AV3). As avaliações presenciais serão realizadas no campus de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 85 BARROS, Marco Aurélio Nunes de (Coord.). Ciências sociais: para aprender e viver. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009. COSTA, Maria Cristina Castilho. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2007. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 21. ed. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2007. KIELING, Francisco dos Santos et al. Ciências sociais nas organizações. Curitiba: InterSaberes, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução a filosofia. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2005. DA MATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de Janeiro: Rocco, 1987. DURKHEIM, Émile. Sociologia. 9. ed. São Paulo: Ática, 2006. MARTINS, Carlos Benedito. Que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2001. WEBER, Max. Sociologia. Coleção grandes cientistas sociais. São Paulo: Editora Ática, 2005 Disciplina: PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES DESCRIÇÃO DO PLANO DE ENSINO EMENTA Visão histórica da Psicologia; Psicologia aplicada ao espaço organizacional; formas do comportamento humano no contexto organizacional; emoção no trabalho; percepção e inteligência; Os processos de selecionar e treinar nos perfis desejados pela organização; Comportamento Organizacional. OBJETIVO GERAL Compreender a Psicologia como ciência que estuda o comportamento e os processos mentais relacionados ao campo organizacional, de maneira que possa formar gestores devidamente preparados para identificarem problemas mais frequentes neste contexto. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Esclarecer o conceito de Psicologia de uma maneira geral; Esclarecer o conceito de Psicologia nas organizações; Proporcionar reflexões, a partir dos procedimentos de ensino, que possibilitem o aluno à vivência prática dos conceitos da psicologia na organização e sua relação com a gestão; Trazer uma maior compreensão aos alunos de Gestão e sobre as áreas da psicologia nas organizações. CONTEÚDOS Unidade I- Visão histórica da Psicologia 86 1.1. Conceito e visão histórica da Psicologia; 1.2. Desenvolvimento histórico sobre a interpretação do comportamento humano; 1.3. A Psicologia na gestão contemporânea. Unidade II- Psicologia Aplicada ao espaço organizacional 2.1. Conceituação sobre Psicologia da Organização; 2.2. Áreas de atuação do psicólogo na organização; 2.3. Diálogo entre indivíduo e organização. Unidade III- Formas do comportamento humano no contexto organizacional 3.1. Diferenças individuais e tomada de decisão; 3.2. Emoção no contexto organizacional; 3.3. Inteligência aplicada ao trabalho. Unidade IV- Os processos de selecionar e treinar nos perfis desejados pela organização 4.1. Avaliação da personalidade do candidato; 4.2. Sensações e percepções na seleção; 4.3. Desenvolvimento da aprendizagem no treinamento; 4.4. Motivação para aprender; 4.4.1. Aprendizagem sobre gestão de conflito; 4.4.2. Aprendizagem sobre o equilíbrio das relações interpessoais; 4.4.3. Aprendizagem sobre a relação de poder. Unidade V- Comportamento Organizacional 5.1. Administração e Comportamento Organizacional; 5.2. Ética e o Comportamento Organizacional; 5.3. O processo de pesquisa no comportamento organizacional. PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc. RECURSOS Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o 87 acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV1, AV2 e AV3). No que se refere ao primeiro critério, o docente responsável pela turma irá avaliar a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno. No que se refere ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. Inclui-se nessa composição de nota a produção de trabalho acadêmico (se for o caso), que será somado à nota da avaliação correspondente (AV1, AV2 e AV3). As avaliações presenciais serão realizadas no campus de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERGAMINI; Cecília Whitaker. Psicologia aplicada à administração de empresas: psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 2008. ROBBINS, Stephen. Comportamento organizacional. 11. ed. São Paulo: Pearson Education, 2005 SPECTOR, Paul E. Psicologia nas organizações. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2010 PASSETO, Neusa Vítola; MESADRI, Fernando Eduardo. Comportamento organizacional: integrando conceitos da administração e da psicologia. Curitiba: Ibpex, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Exceilus, 1992. ANDREOLA, Balduíno A. Dinâmica de grupo: jogo da vida e didática do futuro. Petrópolis: Vozes, 2007. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: e o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. SCHULTZ, Sydney Ellen. História da psicologia moderna. São Paulo: Thomson Learning, 2007. ZANELLI, José Carlos; ANDRADE, Jairo Eduardo Borges; BASTOS, Antônio Virgilio Bittencourt (Org.). Psicologia,organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: ARTMED, 2004. Disciplina: ANÁLISE TEXTUAL DESCRIÇÃO DO PLANO DE ENSINO EMENTA Língua, fala, norma, variações e sociedade; Modalidades linguísticas falada e escrita; O português coloquial e a norma culta; Leitura e produção escrita; Estratégias de leitura: recuperação da informação; Compreensão e interpretação de textos; Reflexão sobre forma e conteúdo; O texto e sua funcionalidade; Textualidade: coesão e coerência, intenção comunicativa, habilidades de interpretação; 88 Gêneros textuais; 0O estilo na escrita; Tipologia textual. OBJETIVO GERAL Desenvolver a competência leitora e a capacidade para a escrita à luz das perspectivas de estudos cognitivos e gramaticais; Desenvolver a capacidade de localizar informações relevantes do texto para entendimento da mensagem. OBJETIVOS ESPECÍFICOS . Identificar e buscar adequação a diferentes modalidades e registros da língua portuguesa; · Identificar a intencionalidade (mensagem) presente em diferentes textos e contextos a partir do estudo dos diferentes elementos linguísticos; · Identificar, interpretar, analisar textos de múltiplos gêneros e diferentes tipologias; · Produzir textos aplicando os conhecimentos adquiridos. CONTEÚDOS Unidade 1: Usos da língua. Recuperação das informações do texto - Linguagem, Língua, Sistema e norma. Fala e escrita. Registros formal e informal. - Adequação vocabular. Variação linguística. O texto: conceito e mecanismos de construção. Hipertexto. - Identificação do objetivo da mensagem. Área de referência, estrutura e recursos linguísticos e gramaticais. Unidade 2: Processamento da leitura. Compreensão e interpretação de textos - Habilidades de leitura: identificação das marcas linguísticas e relações sintático-semânticas. - Reconhecimento do tópico do texto, ideia principal, tema, conflito central. - Relações entre o texto e recursos suplementares (gráficos, tabelas, desenhos, fotos etc.). - Relações do texto com aspectos socioculturais (relações étnico-raciais e cultura afro-brasileira) e ambientais (educação ambiental). Unidade 3: Reflexão sobre forma e conteúdo - Validação ou reformulação sobre o conteúdo do texto. - Articulação de conhecimento de mundo e informações textuais. Inferências semânticas e pragmáticas. Pressuposição. - Identificação de ambiguidades, implícitos, ironias, sentidos figurados etc. PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento 89 particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc. RECURSOS Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV1, AV2 e AV3). No que se refere ao primeiro critério, o docente responsável pela turma irá avaliar a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno. No que se refere ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. Inclui-se nessa composição de nota a produção de trabalho acadêmico (se for o caso), que será somado à nota da avaliação correspondente (AV1, AV2 e AV3). As avaliações presenciais serão realizadas no campus de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. 2. ed. São Paulo: Publifolha Houaiss, 2008. ABAURRE, Maria Luiza M.; PONTARA, Marcela. Gramática - Texto: Análise e construção de sentido. São Paulo: Moderna, 2006. ABAURRE, Maria Luiza M.; ABAURRE, Maria Bernadete M. Produção de texto: interlocução e gêneros. São Paulo: Moderna, 2007. SILVA, Rita do Carmo Polli da. A linguística textual e a sala de aula. 1. ed. Curitiba: Ibpex, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ABREU, ANTONIO SUAREZ. CURSO DE REDAÇÃO. SÃO PAULO: ÁTICA, 2008. CAMARA JÚNIOR, JOAQUIM MATTOSO. ESTRUTURA DA LÍNGUA PORTUGUESA. PETRÓPOLIS: VOZES, 2007 FIORIN, JOSÉ; SAVIOLI, PLATÃO. PARA ENTENDER O TEXTO: LEITURA E REDAÇÃO. SÃO PAULO: ÁTICA, 2007. GARCIA, OTHON M. COMUNICAÇÃO EM PROSA MODERNA. RIO DE JANEIRO: ED. FGV, 2006 MANDRYK, DAVID; FARACO, CARLOS ALBERTO. LÍNGUA PORTUGUESA: PRÁTICA DE REDAÇÃO PARA ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS. PETRÓPOLIS: VOZES, 1998 90 Disciplina: FUNDAMENTOS DE DIREITO DESCRIÇÃO DO PLANO DE ENSINO EMENTA Conceito de Direito. Direito Constitucional. Direito Civil. Direito do Trabalho. Direito Administrativo. Direito da Empresa. Direito do Consumidor. Direito Tributário. OBJETIVO GERAL A disciplina tem por objetivo dar ao aluno uma visão geral do direito Empresarial, nas suas principais ramificações, que são: a Teoria do Direito Empresarial, como uma introdução; o Direito Societário, fazendo uma análise dos tipos de empresas e sociedades; Relação de Consumo , Direito Cambiário e Contratual e, por último, o Direito Falimentar, Recuperação Judicial e Extrajudicial, visando capacitar o profissional de administração de empresas , contábeis e marketing com conhecimento jurídico e habilidades abrangentes, capazes de tomarem decisões e atuarem como agentes de mudança das organizações no contexto empresarial. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Contextualizar fundamentos do direito empresarial no dia-a-dia das empresas. Apresentar ao estudante de administração e contábeis uma visão sistemática e prática dos institutos de Direito Empresarial. Oferecer ferramentas jurídicas do contexto do direito empresarial para a atuação do profissional no mercado. CONTEÚDOS UNIDADE 1: Conceito de Direito. 1.1. O direito e a moral. 1.2. Direito objetivo e direito subjetivo. 1.3. Ramos do direito público e do direito privado. 1.4. Fontes do direito e os meios de integração da norma jurídica. UNIDADE 2: Direito Constitucional 2.1. Constituição Brasileira. 2.2. Noções gerais do direito constitucional. 2.3. C F de 1988 – A organização do Estado 2.4. C F de 1988 – Os direitos e garantias fundamentais. 2. UNIDADE 3: Direito Civil. 3.1. O conceito de direito civil. 3.2. A relação jurídica, invalidade e os defeitos do negócio jurídico. 3.3. O ato ilícito e suas repercussões. 3.4. A responsabilidade civil, a prescrição e a decadência. com seus efeitos jurídicos no ordenamento jurídico pátrio. 91 UNIDADE 4: Direito do Trabalho. 4.1. O conceito de direito do trabalho. 4.2. O contrato de trabalho e a relação de emprego. 4.3. A jornada de trabalho, o descanso semanal remunerado, férias, remuneração. 4.4. Alterações do contrato de trabalho e a extinção do contrato de trabalho. 5. C F de 1988 – A ordem econômica, financeira e social. UNIDADE 5: Direito Administrativo. 5.1. Os princípios fundamentais do direito administrativo. 5.2. Os órgãos da administração pública brasileira. 5.3. As classificações e as espécies de atos administrativos. 5.4. A licitação no ordenamento jurídico brasileiro. UNIDADE 6: Direito da Empresa. 6.1. O empresário. 6.2. Distinções entre a sociedade de pessoas e as sociedades por ações. 6.3. Recuperação judicial, recuperação especial, recuperação extrajudicial e a falência. UNIDADE 7: Direito do Consumidor. 7.1. O conceito de consumidor e fornecedor. 7.2. Enumerados os direitos básicos do consumidor. 7.3. Práticas comercias noções de processo relativo a relação de consumo. UNIDADE 8: Direito Tributário. 8.1. Noções gerais do Sistema Tributário Nacional. 8.2. Análise dos princípios fundamentais do Direito Tributário. 8.3. Os tributos de competência da União, dos Estados, Distrito Federal e dos Municípios. PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc. RECURSOS Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o 92 acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV1, AV2 e AV3). No que se refere ao primeiro critério, o docente responsável pela turma irá avaliar a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno. No que se refere ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. Inclui-se nessa composição de nota a produção de trabalho acadêmico (se for o caso), que será somado à nota da avaliação correspondente (AV1, AV2 e AV3). As avaliações presenciais serão realizadas no campus de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FUHRER, Maximilianus Cláudio A.; MILARE, Edes. Manual de Direito Público e Privado. 13. ed. São Paulo: Revista Tribunais, 2011. PINHO, Ruy R. & NASCIMENTO, Amauri M. Instituições de direito público e privado: introdução ao estudo de direito, noções de ética profissional. 22. ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas, 2011. SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 34.ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2011. FUTTERLEIB, Ligia Leindecker. Fundamentos do direito constitucional. Curitiba: InterSaberes, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 34. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2011. PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de Direito Civil. 24. ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2011. CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 24. ed. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2011. MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 31. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2010. DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de direito do trabalho. 9. ed. São Paulo: LTR, 2010. COELHO, Fabio Ulhoa. Manual de direito comercial: direito de empresa. 23. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. Disciplina: GOVERNO E GESTÃO: ESTRUTURA DO SETOR PÚBLICO DESCRIÇÃO DO PLANO DE ENSINO EMENTA 93 A atuação do Estado e as formas de participação da sociedade na gestão pública proporcionando a atuação ética e a transparência na administração pública. Perspectiva histórica da formação da organização estatal brasileira. Os arranjos organizacionais envolvem a parceria do setor público e organizações sociais e empresariais. Estudo de caso apresentando experiências internacionais e nacionais da administração pública inovadora. OBJETIVO GERAL A disciplina tem por objetivo geral , dar ao aluno a visão geral da estrutura do setor público, sua atuação na sociedade e sua forma de administrar. OBJETIVOS ESPECÍFICOS A disciplina tem por objetivo geral , dar ao aluno a visão geral da estrutura do setor público, sua atuação na sociedade e sua forma de administrar. Contextualizar a estrutura do setor público e sua forma de gestão. Apresentar ao estudante do curso de gestão pública uma visão ampla e pratica da estrutura do setor publico. Apresentar os diferentes tipos de atos administrativos , o regime Jurídico e Administrativo., a relação entre o Estado e o setor privado. CONTEÚDOS Unidade 1 – A atuação do Estado na Sociedade atual e as esferas de poder. Unidade 2 – Formas de administração do Estado. Unidade 3 – Organização da administração. Unidade 4 – Tipos de organizações e o Terceiro Setor. Unidade 5 – Regime Jurídico Administrativo. Unidade 6 – Atos administrativos. Unidade 7 – O Estado e o setor privado. Unidade 8 – Gestão pública contemporânea. Unidade 9 – Parcerias públicas e privadas e concessões no setor público. Unidade 10 – Estudos de casos na gestão pública. PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc. RECURSOS Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO 94 A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV1, AV2 e AV3). No que se refere ao primeiro critério, o docente responsável pela turma irá avaliar a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno. No que se refere ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. Inclui-se nessa composição de nota a produção de trabalho acadêmico (se for o caso), que será somado à nota da avaliação correspondente (AV1, AV2 e AV3). As avaliações presenciais serão realizadas no campus de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA COSTIN, Claudia. Administração Pública. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. MARTINS, P. E. M.; PIERANTI, O. P. (org.). Estado e Gestão Pública. Rio de Janeiro: FGV, 2006. NASCIMENTO, Edson Ronal. Gestão Pública. Rio de Janeiro: Saraiva, 2006. BOND, Maria Tereza. Práticas profissionais na gestão pública. Curitiba: Ibpex, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 31. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2000. TACHIZAWA, Takeshy. Organizações não governamentais e terceiro setor: criação de ONG's e estratégias de atuação. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2010. PEREIRA, Luiz Carlos Bresser; SPINK, Peter (Orgs.). Reforma do Estado e Administração Pública Gerencial. Rio de Janeiro: FGV, 2001. PEREIRA, Maria Isabel; SANTOS, Sílvio Aparecido dos. Modelo de Gestão: uma análise conceitual. São Paulo: Pioneira, 2001. Disciplina: MATEMÁTICA PARA NEGÓCIOS DESCRIÇÃO DO PLANO DE ENSINO EMENTA Revisão de Matemática Básica. Funções Aplicadas na Relação Custo, Receita e Lucro. Modelos de Demanda e Oferta de Mercado. Fundamentos de Matemática Aplicada a Finanças. OBJETIVO GERAL Proporcionar ao aluno os fundamentos teóricos para resolver casos e situações práticas, utilizando conhecimentos de cálculo matemático e financeiro, e as condições adequadas de informações necessárias aos processos de planejamento, controle e tomada de decisão. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 95 Ao final da disciplina, o aluno deverá estar capacitado a: Entender as principais regras e fundamentos da matemática básica; Compreender os conceitos matemáticos para o cálculo das funções custo, receita, lucro e ponto de equilíbrio na análise das atividades operacionais da empresa; Elaborar modelos econômicos da demanda, oferta e ponto de equilíbrio de mercado; Tornar mais ampla a aplicação dos conhecimentos gerais de cálculos em negociação de operações industriais, comerciais e bancárias; Elaborar fluxo de caixa. CONTEÚDOS Unidade 1: Revisão de Matemática Básica 1.1. Conjuntos; 1.2. Números Naturais; 1.3. Números Inteiros; 1.4. Números Racionais; 1.5. Números Irracionais; 1.6. Números Reais; 1.7. Noções de Potenciação e Radiciação; 1.8. Intervalos Numéricos; 1.9. Fatoração; 1.10. Equações e Sistemas de Equações; 1.11. Inequação do 1º grau. Unidade 2: Razão, Proporção e Porcentagem. 2.1. Razão; 2.2. Proporção; 2.3. Grandezas Diretamente e Inversamente Proporcionais; 2.3. Operações com Porcentagem. Unidade 3: Funções Aplicadas na Relação Custo, Receita e Lucro 3.1. Introdução; 3.2. Função Custo e o Gráfico no Plano Cartesiano; 3.3. Função Linear e o Gráfico no Plano Cartesiano; 3.4. Função Crescente; 96 3.5. Função Decrescente; 3.6. Função Receita; 3.7. Função Lucro e o Ponto de Equilíbrio. Unidade 4: Modelos de Demanda e Oferta de Mercado, Limites de Uma Função e Derivadas para Funções de Uma Variável 4.1. Introdução aos Modelos Econômicos; 4.2. Demanda e Função Inversa; 4.3. Oferta ; 4.4. Ponto de Equilíbrio de Mercado; 4.5. Função Receita Quadrática; 4.6. Função Lucro Quadrática; 4.7. Função Quadrática e Inequação do 2º Grau; 4.8. Limites de uma Função; 4.9. Derivadas para Funções de uma Variável. Unidade 5: Fundamentos de Matemática Aplicada a Finanças 5.1. Fluxo de Caixa Financeiro; 5.2. O Juro; 5.3. Capital e Tempo; 5.4. Regime Capitalização Simples; 5.5. Regime de Capitalização Composta; 5.6. Desconto Bancário. PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc. RECURSOS Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO 97 A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV1, AV2 e AV3). No que se refere ao primeiro critério, o docente responsável pela turma irá avaliar a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno. No que se refere ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. Inclui-se nessa composição de nota a produção de trabalho acadêmico (se for o caso), que será somado à nota da avaliação correspondente (AV1, AV2 e AV3). As avaliações presenciais serão realizadas no campus de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARRUDA, Sérgio R. Matemática financeira ao alcance de (quase) todos. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 1996. ASSAF NETO, A. Matemática financeira e suas aplicações. São Paulo: Atlas, 1997. GELSON, I. MURAKAMI, C. Fundamentos de matemática elementar. v. 1. São Paulo: Atual, 2000. JACQUES, Ian. Matemática para economia e administração. 6. ed. Pearson: São Paulo, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de matemática elementar 1: conjuntos, funções. São Paulo: Atual, 2009. MATHIAS, Washington Franco; GOMES, José Maria. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas,1993. SILVA, Sebastião Medeiros da; SILVA, Elio Medeiros da; SILVA, Ermes Medeiros da Matemática: para os cursos de economia, administração, ciências contábeis. São Paulo: Atlas, 1997 SOBRINHO, José D. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas, 1994. VERAS, Lilia Ladeira. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas, 1997 Disciplina: PLANEJAMENTO DE CARREIRA E SUCESSO PROFISSIONAL DESCRIÇÃO DO PLANO DE ENSINO EMENTA Ambientação na Vida Universitária. Métodos de Estudos no Ensino Superior. Planejamento financeiro orçamento doméstico. Habilidades e Competências para a Empregabilidade. Empreendedorismo e Cases de Sucesso. OBJETIVO GERAL - Desenvolver plenamente todas as possibilidades concretas da vida acadêmica no ensino superior. Planejar de modo eficaz sua vida financeira pessoal e profissional. - Planejar sua carreira profissional de sucesso. 98 OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Realizar um autoavaliação de conteúdo: Português, Matemática/Lógica e conhecimentos gerais. Compreender a organização das Instituições de Ensino Superior. - Valorizar o processo de construção acadêmica como fator de sucesso profissional. - Apropriar-se do Modelo de Educação Superior da Estácio. - Conhecer as ferramentas de suporte ao ensino e a estrutura de funcionamento da instituição de ensino. - Planejar o cumprimento dos componentes curriculares obrigatórios, dentro do tempo de integralização do curso. - Compreender e vivenciar métodos de estudos orientadores de aprendizagem no ensino superior. - Compreender a filosofia e a execução da gestão financeira individual: conceitos de receita, gastos, financiamentos, empréstimos, investimentos. - Reconhecer a relevância da atuação acadêmica e profissional de acordo com os princípios éticos. - Conhecer e desenvolver as competências necessárias à atuação profissional. - Desenvolver o comportamento empreendedor e o domínio das ferramentas necessárias à concepção e ao planejamento de empreendimentos. CONTEÚDOS Unidade 1 - Nivelamento Simulador virtual de prova, com questões de 3 grandes áreas (Linguagem, Matemática/Lógica, Conhecimentos Gerais), com indicador de performance, gráfico de rendimento, vídeo-aulas explicativas sobre as questões do simulador. Unidade 2 - Ambientação na Vida Universitária - O significado do Ensino Superior na vida profissional; Instituições de Ensino Superior: Universidades, Centros Universitários e Faculdades; Curso de Graduação: bacharelados, licenciaturas e tecnológicos; Cursos de Pós-Graduação : stricto e lato sensu.O Modelo de Educação Superior da Estácio: processo de construção da aprendizagem; desenvolvimento da autonomia estudantil; foco na empregabilidade; ferramentas de suporte ao ensino. - A estrutura da organização acadêmica: Gestão Acadêmica; Coordenação de Curso: funções e interfaces. - Planejamento do curso: Tempo de integralização, Componentes curriculares obrigatórios: carga horária das disciplinas, atividades complementares, estágio curricular, trabalho de conclusão de curso e ENADE - Infraestrutura: laboratórios dos cursos, laboratórios de informática e biblioteca. - Freqûencia mínima; pontualidade; sistema de avaliação da aprendizagem. Unidade 3 - Métodos de Estudos no Ensino Superior - Administração do tempo: organização do plano de estudos e da rotina acadêmica; autonomia e disciplina nos estudos. Gestão da autoaprendizagem. Acompanhamento do desempenho acadêmico: estilos de aprender e métodos de estudos; o papel das mídias sociais no aprendizado; competências no âmbito acadêmico e profissional. - Motivação-leitura: leitura crítica; leitura digital e impressa e produção de sentido. - O mundo acadêmico dentro e fora da sala de aula: aulas presenciais e aulas online; aulas teóricas e aulas práticas; atividades estruturadas; atividades individuais e coletivas; técnicas de apresentação; provas (preparação, realização e avaliação); pesquisa(produção acadêmica) e extensão. O estágio como atividade significativa de aprendizagem. Unidade 4 - Planejamento financeiro - orçamento doméstico - Finanças Pessoais; Planejamento Financeiro; Orçamento e fluxo de caixa; captação de recursos: financiamento e empréstimos; Investimentos e aplicações financeiras Unidade 5 - Habilidades e Competências para a Empregabilidade - Além da técnica - Ética geral e profissional - Relacionamento interpessoal; comunicação; fluência digital; marketing pessoal; resiliência; comprometimento; foco em resultados; educação continuada. Unidade 6 - Empreendedorismo e Cases de Sucesso - Economia e inovação na sociedade do conhecimento; competitividade e criatividade. - Projeto e metas empreendedoras na carreira profissional. - Plano de empreendimento: estratégia e estrutura - Currículos, portfólio, dinâmicas de grupo e painéis - Cases de sucesso PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno 99 de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc. RECURSOS Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV1, AV2 e AV3). No que se refere ao primeiro critério, o docente responsável pela turma irá avaliar a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno. No que se refere ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. Inclui-se nessa composição de nota a produção de trabalho acadêmico (se for o caso), que será somado à nota da avaliação correspondente (AV1, AV2 e AV3). As avaliações presenciais serão realizadas no campus de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FARIA, Vivian Maerker. Manual de Carreira.São Paulo: Saraiva, 2009. GALLAGHER, Lilian. Planeje seu futuro financeiro: o guia sobre investimentos para multiplicar seu patrimônio. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. LUQUET, Mara. O Meu Guia de Finanças Pessoais - Como gastar sem culpa e investir sem erros. Rio de Janeiro: Elsevier - Campus, 2011. PASSETO, Neusa Vítola; MESADRI, Fernando Eduardo. Comportamento organizacional: integrando conceitos da administração e da psicologia. Curitiba: Ibipex, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR XAVIER, Ricardo de Almeida Prado. Como Desenvolver Melhor Seus Talentos e Competências. Editora Pearson Education. Ano 2005. SALIM, Cesar Simões. Introdução ao empreendedorismo: despertando a atitude empreendedora. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. ORLICKAS, Elizenda. Modelos de gestão: das teorias da administração à gestão estratégica. 2.ed. São Paulo: Ibpex, 2011. LUQUET, Mara. O meu guia de finanças pessoais: como gastar sem culpa e investir. São Paulo: Letras e Lucros, 2012. BARDUCHI, Ana Lúcia Jankovic et al. Empregabilidade: competências pessoais e profissionais. 100 São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. Disciplina: ESTATÍSTICA APLICADA DESCRIÇÃO DO PLANO DE ENSINO EMENTA Tipos de Dados, Arredondamentos, Medidas Estatísticas, Preparação de Dados para Análises Estatísticas Gráficos, Séries Estatísticas, Técnicas de Amostragem, Intervalo de Confiança, Distribuição Normal de Probabilidade e Noções de Testes de Hipóteses. OBJETIVO GERAL Tornar o acadêmico apto a tomar decisões empresariais com o uso do ferramental estatístico. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Aprender a coletar dados através de amostragem; Organizar e apresentar dados estatísticos através de séries e gráficos; Distribuir as frequências; Calcular e interpretar medidas estatísticas; Analisar os resultados para o processo de tomada decisões e Interpretar os testes de hipóteses e suas probabilidades de significância. CONTEÚDOS UNIDADE I - Conceitos Introdutórios 1.1 - Origens da estatística 1.2 - Importância e utilização da estatística 1.3 - Diferenças entre população e amostra 1.4 -Áreas da estatística UNIDADE II - Tipos de Dados 2.1 - Dados nominais 2.2 - Dados ordinais 2.3 - Dados numéricos contínuos e arredondamentos 2.4 - Dados numéricos discretos 2.5 - Dados intervalares UNIDADE III - Medidas Estatísticas 3.1 - Medidas de tendência central 3.2 - Média, Moda e Mediana 3.4 - Medidas de ordenamento 3.5 - Quartis, Decis e Percentis 3.6 - Medidas de dispersão 3.7 - Amplitude, Variância, Desvio padrão e Coeficiente de Variação UNIDADE IV - Tabelas e Gráficos 4.1 - Séries Cronológicas ou Temporal ou Histórica 4.2 - Séries Geográficas ou Territorial 4.3 - Séries Especificativas ou Categóricas 4.4 - Séries Mistas 4.5 - Distribuições de freqüência 4.6 - Representações gráficas UNIDADE V - Técnicas de Amostragens Probabilísticas 5.1 - Amostragem aleatória simples 5.2 - Amostragem estratificada 5.3 - Amostragem sistemática 5.4 - Amostragem por conglomerados 5.5 - Cálculo do tamanho de uma amostra 101 UNIDADE VI:- intervalo de Confiança 6.1 - O erro padrão das médias 6.2 - A comparação entre intervalos de confiança UNIDADE VII:- Distribuição Normal 7.1 - Propriedades da curva de Gauss 7.2 - Propriedades do desvio padrão 7.3 - Aplicações da estatística z UNIDADE VIII - Noções de Testes de Hipóteses 8.1 - A correlação linear de Pearson 8.2 - O teste qui-quadrado 8.3 - O teste exato de Fisher 8.4 - A interpretação do valor p (probabilidade de significância) PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc. RECURSOS Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV1, AV2 e AV3). No que se refere ao primeiro critério, o docente responsável pela turma irá avaliar a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno. No que se refere ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. Inclui-se nessa composição de nota a produção de trabalho acadêmico (se for o caso), que será somado à nota da avaliação correspondente (AV1, AV2 e AV3). As avaliações presenciais serão realizadas no campus de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARBETTA, Pedro Alberto. Estatística aplicada às ciências sociais. 5. ed. Florianópolis: UFSC, 2001. SILVA, Ermes Medeiros da et al. Estatística para os cursos de economia, administração e ciências contábeis. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1996-1998. 2 v. TOLEDO, Geraldo Luciano; OVALLE, Ivo Izidoro. Estatística básica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1995. 102 CASTANHEIRA, Nelson Pereira. Estatística aplicada a todos os níveis. 5. ed. Curitiba: Ibpex, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BUNCHAFT, Guenia; KELLNER, Sheilah Rubino de Oliveira. Estatística sem mistérios. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2001. BUSSAB, Wilton de Oliveira; MORETTIN, Pedro Alberto. Estatística básica: métodos quantitativos. 4. ed. São Paulo: Atual, 1987. CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando Excel. São Paulo: Lapponi, 1997. STEVENSON, William J. Estatística aplicada à administração. São Paulo: Harbra, 1986. Disciplina: CONTABILIDADE PÚBLICA DESCRIÇÃO DO PLANO DE ENSINO EMENTA A disciplina propõe o debate e a compreensão sobre as questões centrais que envolvem a Contabilidade Pública e seu ambiente com estudo de aspectos inerentes ao orçamento público das entidades governamentais, como: Receitas e Despesas Públicas, Estrutura dos Balanços Públicos, Plano de Contas, Sistemas Orçamentário, Financeiro, Patrimonial. OBJETIVO GERAL A disciplina tem como objetivo principal possibilitar ao aluno, visando o aprendizado teórico e prático necessários à vida profissional, a compreensão dos procedimentos contábeis aplicados às entidades governamentais, entre eles: como se constitui o seu patrimônio e orçamento, quais são os seus regimes contábeis, suas receitas e despesas, bem como, o conhecimento do Sistema Contábil existente e as ferramentas necessárias à coleta, registro e controle dos atos e fatos que afetam o patrimônio público, de sorte a evidenciar a situação daqueles que de algum modo arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bens pertencentes ou confiados à Administração Pública, com o propósito de oferecer à sociedade informações sobre a gestão da coisa pública e subsidiar o processo decisório nas entidades governamentais. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Levar o aluno a adquirir conhecimentos teóricos e práticos da Contabilidade Publica para que este possa: - conhecer a Contabilidade Pública, seu patrimônio e orçamento enfatizando processos e princípios da elaboração à aprovação do Orçamento Público da União até a execução e os respectivos registros contábeis; - identificar os princípios orçamentários, estágios da receita e da despesa públicas e créditos orçamentários; - compreender a diferença entre os Sistemas Contábeis existentes: Orçamentário, Financeiro e Patrimonial. - conceituar as peças de planejamento público (PPA, LDO e LOA) e sua integração, e - desenvolver a consciência profissional sobre a importância da transparência dos gastos 103 públicos. CONTEÚDOS 1. 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5. Contabilidade Pública Conceitos Iniciais Objeto Finalidade Campo de atuação Regime Contábil 2. Princípios da Administração Pública 2.1. Conceitos Iniciais 2.2. Organização da Administração Pública; 2.3. Princípios Fundamentais 2.4. Descentralização e Desconcentração administrativa. 2.5. Organização e Funcionamento da Administração Pública 3. Orçamento Público 3.1. Significado 3.2. Princípios Orçamentários 3.3. Processo de planejamento-orçamento 3.4. A importância da contabilidade no ciclo orçamentário 4. Receita Pública 4.1 Conceito 4.2 Classificação 4.3. Receita orçamentária 4.4. Receita extra-orçamentária 4.5. Codificação 4.6. Estágios 4.7. Dívida ativa 5. Despesa Pública 5.1. Conceito 5.2. Classificação 5.3. Classificação segundo a natureza 5.4. Classificação funcional programática 5.5. Codificação 5.6. Licitação 5.7. Estágios da Despesa 5.8. Restos a Pagar 5.9. Despesas de Exercícios Anteriores 5.10. Regime de Adiantamento 6. Registro das Operações Básicas 6.1. Introdução 6.2. Sistema Orçamentário 6.3. Sistema Financeiro 6.4. Sistema Patrimonial 6.5. Sistema de Compensação 6.6. Fatos que envolvem lançamentos em mais de um sistema 7. Demonstrações Contábeis 7.1. Balanço Orçamentário 104 7.2. Balanço Financeiro 7.3. Balanço Patrimonial. 7.4. Demonstração das Variações Patrimoniais 7.5. Demonstração dos Fluxos de Caixa 8. Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI 8.1. Conceito 8.2. Objetivos 8.3. Características 8.4. Formas de Acesso 8.5. Modalidades de Uso 8.6. Principais Transações 9. Lei de Responsabilidade Fiscal 9.1. Histórico 9.2. Receita Pública 9.3. Despesa Pública 9.4. Dívida e Endividamento Público 9.5. Transparência, Controle e Fiscalização 10. Controle na Administração Pública 10.1. Disposições Constitucionais 10.2. Formas de Controle 10.3. Controle Interno 10.3.1. Estrutura do Controle Interno 10.4. Controle Externo 10.4.1. Estrutura do Controle Externo 10.5. Prestação e Tomada de Contas 10.6. Tomada de Contas Especial 11. A Nova Contabilidade Pública 11.1. Transparência Governamental 11.2. Demonstração do Resultado Econômico 11.3. Convergência para as normas internacionais PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc. RECURSOS Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV1, AV2 e AV3). No que se refere ao primeiro critério, o docente responsável 105 pela turma irá avaliar a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno. No que se refere ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. Inclui-se nessa composição de nota a produção de trabalho acadêmico (se for o caso), que será somado à nota da avaliação correspondente (AV1, AV2 e AV3). As avaliações presenciais serão realizadas no campus de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA LIMA, Diana Vaz de. Contabilidade pública. São Paulo: Editora Atlas, 2007 LIMA, Diana Vaz de, CASTRO, Róbison Gonçalves de. Contabilidade pública: integrando união, estados e municípios (Siafi e Siafem). 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003. ARAUJO, Inaldo. Contabilidade pública da teoria à prática. São Paulo: Editora Saraiva, 2007. ASSUMPÇÃO, Marcio José. Contabilidade aplicada ao setor público. Curitiba, Ibpex, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LIMA, Diana Vaz de; CASTRO, Róbison Gonçalves de. Contabilidade pública: integrando União, Estados e Municípios (Siafi e Siafem). 3. ed. São Paulo: Atlas, 2012. KOHAMA, Heilio. Contabilidade pública: teoria e prática. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2006. REZENDE, Fernando. Finanças públicas. São Paulo: Editora Atlas, 2001. MACHADO, Marcus Vinicius Veras, PETER, Maria da Glória Arrais. Manual de auditoria governamental. São Paulo: Atlas, 2003. MILLER. Aderbal. Contabilidade introdutória. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012. Disciplina: LEGISLAÇÃO APLICADA AO SETOR PÚBLICO DESCRIÇÃO DO PLANO DE ENSINO EMENTA Institutos do Direito Administrativo: Princípios Administrativos; Atos Administrativos; Licitações Públicas; Contratos Administrativos. Processo Administrativo. Lei de Improbidade. Lei de Responsabilidade. OBJETIVO GERAL Tornar conhecido aos discentes os principais Institutos de Direito Administrativo compreendendo as legislações que os rege, e a importância dos mesmos na Gestão da Máquina Administrativa. Fazer o discente reconhecer nas Leis Federais a importância do Processo Administrativo como forma de Controle Interno da Administração Pública. Tornar acessível ao discente as atuações que podem levá-lo a ser responsabilizado por Improbidade Administrativa. Criar no discente uma percepção exata da Lei de Responsabilidade fiscal. 106 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Compreender os Institutos de Direito Administrativo em relação as finalidades pelas quais os mesmos foram criados, sob pena de anulação; Analisar a Lei nº 9784/99 e a Lei nº 8112/90 que falam do Processo Administrativo Comum e o Processo Administrativo Disciplinar, no que tange aos Aspectos de Normas Gerais, tendo em vista que cada Ente da Federação poderá editar sua própria Lei sem desrespeitar os aspectos supramencionados, sob pena de Inconstitucionalidade formal; Definir as atuações que são consideradas como infração administrativa e que levam o gestor público a ser considerado ímprobo; Utilizar a Lei de Responsabilidade fiscal como meio, tornando a gestão pública menos onerosa para o cidadão e para a própria Administração Pública. CONTEÚDOS Unidade I: Princípios Administrativos. • Princípios Expressos: • Princípio da Legalidade; • Princípio da Impessoalidade; • Princípio da Moralidade; • Princípio da Publicidade; • Princípio da Eficiência. • Princípios Reconhecidos: • Princípio da Supremacia do Interesse Público; • Princípio da Autotutela; • Princípio da Indisponibilidade; • Princípio da Continuidade do Serviço Público; • Princípio da Segurança Jurídica. Unidade II: Atos Administrativos. • Atos Administrativos e Atos da Administração Pública; • Conceito de Ato Administrativo; • Elementos do Ato administrativo; • Atributos do Ato Administrativo; • Vinculação e discricionariedade; • Extinção do Ato Administrativo. Unidade III: Licitações Públicas. • Conceito, finalidade e objeto das Licitações Públicas; • Princípios: Publicidade e Igualdade; • Procedimentos ou fases - Edital, habilitação, julgamento, homologação e adjudicação; • Dispensa e Inexigibilidade das Licitações Públicas; • Modalidades das Licitações Públicas; • Extinção das Licitações Públicas. Unidade IV: Contratos Administrativos. • Contratos da Administração Pública; • Ordenamento Constitucional e Legal; • Características dos Contratos Administrativos; • Cláusulas Exorbitantes; • Formalização dos Contratos Administrativos; • Prorrogação do Contrato Administrativo; • Renovação do Contrato Administrativo; • Inexecução do Contrato Administrativo; • Extinção do Contrato Administrativo. 107 Unidade V: Processo Administrativo. • Conceito; • Processo e Procedimento; • Fases; • Extinção. Unidade VI: Lei de Improbidade Administrativa. • Ordenamento Constitucional e sua regulamentação através da Lei de Improbidade Administrativa; • Conceito de Improbidade Administrativa; • Estudo da Lei nº 8429/92: Improbidade, Prejuízo do Ente Público, Sujeitos, Particulares, Princípios, Lesão, Atos de improbidade, pagamento pela lesão ao erário público, Atos que importam em Improbidade Administrativa, Independência entre as esferas administrativa, cível e criminal, procedimento, prescrição; • Sanções pelos Atos de Improbidade Administrativa; • Posição do STF no que tange a Improbidade Administrativa. Unidade VII: Lei de Responsabilidade Fiscal. • Disposições Gerais; • Do Planejamento das verbas públicas: Plano Plurianual, da Lei das Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual; • Da Receita Pública: Gastos públicos e seus limites; • Das Operações: Contratos e Vedações; • Da Transferência, Controle e Fiscalização PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc. RECURSOS Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV1, AV2 e AV3). No que se refere ao primeiro critério, o docente responsável pela turma irá avaliar a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno. No que se refere ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. Inclui-se nessa composição de nota a produção de trabalho acadêmico (se for o caso), que será somado à nota da avaliação correspondente (AV1, AV2 e AV3). 108 As avaliações presenciais serão realizadas no campus de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 23 ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. MATTOS, Mauro Roberto Gomes. O limite da lei de improbidade administrativa: comentário à lei 8.429/92. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2010 MELLO, Celso Antônio Bandeira. Curso de direito administrativo. 21 ed. São Paulo: Malheiros, 2006. BERNARDI, Jorge. O processo legislativo brasileiro. Curitiba: Ibpex, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito administrativo descomplicado. 19. ed. São Paulo: Ed. Método, 2011. CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 23. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. MELLO, Celso Antônio Bandeira. Curso de direito administrativo. 21. ed. São Paulo: Malheiros, 2006. CRUZ, Flavio da (Coord.). Lei de responsabilidade fiscal comentada: lei complementar nº 101, de 4 de maio de 2000. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2011. SILVA NETO, Manoel Jorge. Curso de direito constitucional. Rio de Janeiro: Lumen Júris, 2006. Disciplina: GESTÃO DE CONTRATOS E CONVÊNIOS DESCRIÇÃO DO PLANO DE ENSINO EMENTA Gestão de Contratos. Conhecendo o Contrato. Principais requisitos dos contratos. Gestão de contratos. Modelos de Gestão de Contratos. Principais Tipos de Contratos. OBJETIVO GERAL A disciplina tem como objetivo possibilitar ao aluno o entendimento dos instrumentos contratuais, bem como demonstrar a importância da criação de um modelo de gestão de contratos no ambiente corporativo. Apresentar modelos e ferramentas que permitam a implementação de um modelo de gestão de contratos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Levar ao aluno os conhecimentos teóricos e práticos de como analisar antigos e novos contratos para que possa: compreender os conceitos teóricos fundamentais do contrato; identificar a importância de criar um sistema eficaz de gestão dos contratos corporativos. 109 reconhecer as formas e as ferramentas necessárias para se implementar um modelo de gestão de contratos; analisar os contratos firmados pela administração pública;avaliar os contratos mais comuns no ambiente corporativo CONTEÚDOS Unidade 1 – Conhecendo o Contrato 1.1 Introdução ao Contrato – Evolução das culturas, evolução do direito contratual, Direito contratual como tecnologia, Conceito de Contrato princípios, Cláusulas gerais do contrato. 1.2 – Classificação dos contratos – Introdução classificação segundo a estrutura; segundo a forma de constituição, segundo a execução, segundo a tipicidade,. Segundo a liberdade de contratar. Segundo o ramo jurídico de regência; Contratos de Adesão. 1.3 – Da formação dos Contratos – Formação dos contratos; Arras; Contrato Preliminar; Responsabilidade Pré-Contratual; Execução do Contrato; Alteração do Contrato. 1.4 – Extinção do Contrato – Invalidade do Contrato Dissolução do Contrato (resili8ção e resolução). Unidade 2 – Gestão de Contratos 2.1 – O que é o Gestão de Contratos? ; Por que controlar os contratos; Benefícios de uma gestão de contratos; Pesquisas de Mercado. 2.2 – Processos e Negócios e Gestão de Contratos; Modelo de Gestão (CLM); Fases do Ciclo de Vida dos Contratos. 2.3 – Ferramentas para Gestão de Contratos; Contratos e Governança Corporativa; Contratos de Terceirização de TI. 2.4 – Práticas para gestão de contratos e os benefícios do investimento na Gestão de Contratos Administração de Contratos, e os passos para justificar e implementar um modelo de gestão de contrato. 2.5 – Contratos na Administração Pública – Contrato Administrativo; obrigatoriedade da administração em firmar contratos; conteúdo dos contratos, cláusulas dos contratos; cláusulas exorbitantes; modificação unilateral; modificação por acordo das partes rescisão unilateral. aplicação das sanções administrativas; competência para aplicação das sanções; duração dos contratos administrativos; prorrogação dos contratos de serviços continuados após 60 meses; contrato emergencial; instrumentos utilizados na alteração dos contratas; Pagamento da despesa. 2.6 – Gestão de Contratos na Administração Pública – Gestão e Fiscalização de Contratos; diferenças entre fiscalização e gestão; pontos de cautela/contratos especiais que envolvam mão de obra; atuação do gestor/fiscal de contratos. Unidade 3 – Alguns Tipos de Contratos 3.1 - Contrato de Compra e Venda – Caracterização; distinções; eficácia do contrato; elementos essências; a coisa. O preço; vendas aleatórias; obrigações do vendedor e do comprador; riscos. 3.2 – Contrato de Locação - Conceito e caracteres, natureza, objeto, modalidades; obrigações do locador e do locatário; sanções; duração; riscos. Cessação; locação para fins comerciais e industriais; cessão e sublocação; despejo. 3.3 – Contrato Gratuito – Doação, Comodato, e Fiança. 3.4 – Contrato de Mútuo – Contratos de Empréstimo, Conceito de Mútuo, Classificação do mútuo, Obrigações do mutuário, juros remuneratórios. 3.5 – Contratos de Serviços – Conceito do Contrato de Serviços; Empreitada; Corretagem; Mandato; Contrato de Prestação de Serviços; Aplicação do Código de Defesa do Consumidor. 3.6 – Contrato de Sociedade – Sociedades Constituídas por Contrato, Sociedades Simples (contrato social, obrigações e direitos dos sócios, administração da sociedade, resolução parcial da sociedade); Cooperativa; Dissolução e Liquidação das sociedades. PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além 110 dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc. RECURSOS Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV1, AV2 e AV3). No que se refere ao primeiro critério, o docente responsável pela turma irá avaliar a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno. No que se refere ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. Inclui-se nessa composição de nota a produção de trabalho acadêmico (se for o caso), que será somado à nota da avaliação correspondente (AV1, AV2 e AV3). As avaliações presenciais serão realizadas no campus de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREITAS, Walter. Gestão de contratos melhores práticas voltadas aos contratos empresariais. São Paulo: Atlas, 2009. VIEIRA, Antonieta Pereira et al. Gestão de contratos de terceirização na administração pública Teoria e Prática. 3. ed. Belo Horizonte: Fórum, 2008. GOMES, Orlando. Contratos. 20. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2000. FERNANDES, Alexandre Cortez Fernandes. Direito civil: contratos. Caxias do Sul: EDUCS, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LEAL, Sheila do Rocio Cercal Santos Leal. Contratos eletrônicos validade jurídica dos contratos via internet, São Paulo: Editora Atlas S.A., 2007. GARCIA JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de licitações e contratos administrativos. 8. ed. São Paulo: Dialética, 2002. JÚNIOR, Armando Álvaro. Contratos via Internet. 2. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2007. COSTA, Wagner Veneziani; JUNQUEIRA, Gabriel J. P. Contratos: manual prático e teórico. 39. ed. rev. e atual. São Paulo: WVC, 2002. WERNER, José Guilherme Vasi. Formação, o controle e a extinção dos contratos de consumo. Rio de Janeiro: Renovar, 2007. Disciplina: ECONOMIA, MERCADO E GESTÃO 111 DESCRIÇÃO DO PLANO DE ENSINO EMENTA As funções do Estado. Teoria econômica e finanças públicas. A teoria das finanças públicas. As relações entre política fiscal, política orçamentária e política monetária. O sistema fiscal. Estrutura de gastos públicos. A dívida pública e a política fiscal. Organização e reforma do Estado brasileiro: o Estado regulador. As relações entre o setor público e setor privado, a parceria publico-privado. OBJETIVO GERAL Proporcionar aos alunos uma noção geral sobre a economia desde sua concepção, passando pela evolução da ciência econômica e chegando a sua aplicação em uma economia de mercado. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Possibilitar aos alunos o conhecimento sobre a estrutura e a evolução da ciência Econômica; Possibilitar a compreensão básica do funcionamento do mercado; Incitar os alunos a pensar e discutir os problemas e desafios cotidianos à luz da teoria econômica. CONTEÚDOS UNIDADE I – Estado, Sociedade e Economia 1.1 – As ciências sociais e os conceitos de Estado 1.2 – As funções do Estado 1.3 – Política de Estado e Política de governo 1.4 – Estado e sociedade civil UNIDADE II – A teoria das Finanças Públicas 2.1 – Teoria econômica e finanças públicas 2.2 – As falhas de mercado 2.3 – Bens públicos e bens privados 2.4 – Políticas macroeconômicas e a política fiscal UNIDADE III – Gastos do Governo e financiamento 3.1 – Teoria da tributação 3.2 – Gastos públicos 3.3 – A teoria de Laffer 3.4 – Déficit e Dívida Pública 3.5 – Os instrumentos de política fiscal UNIDADE IV – Finanças Públicas no Brasil 4.1 – O período anterior a 1980 4.2 – O período de alta inflação - 1980 a 1994 4.3 – A fase de estabilização – 1995 a 1998 4.4 – O ajuste fiscal de 1999 4.5 – Política fiscal e divida pública – 2000 aos dias atuais UNIDADE V – A Reforma do Estado 5.1 – O processo de privatização no Brasil 5.2 – O papel regulador do Estado 5.3 – A parceria público-privada PROCEDIMENTOS DE ENSINO 112 Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc. RECURSOS Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV1, AV2 e AV3). No que se refere ao primeiro critério, o docente responsável pela turma irá avaliar a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno. No que se refere ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. Inclui-se nessa composição de nota a produção de trabalho acadêmico (se for o caso), que será somado à nota da avaliação correspondente (AV1, AV2 e AV3). As avaliações presenciais serão realizadas no campus de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GIAMBIAGI, Fábio e ALÉM, Ana Cláudia. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. MATIAS-PEREIRA, José. Finanças públicas: a política orçamentária no Brasil. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. NEVES, Renato Baumann (Org.). Brasil e a economia global. Rio de Janeiro: Campus, 2001. MENDES, Judas Tadeu Grassi. Economia: fundamentos e aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MANKIW, N. G. Macroeconomia 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998. FILELLINI, Alfredo. Economia do setor público. São Paulo: Atlas, 1990. RIANI, Flavio. Economia do setor público. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1997. MOCHÓN, Francisco. Princípios de economia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. O´SULLIVAN, Arthur. Introdução à economia: princípios e ferramentas. São Paulo: Prentice Hall, 2004. 113 Disciplina: GESTÃO DE PROCESSOS DESCRIÇÃO DO PLANO DE ENSINO EMENTA Introdução a gestão de processos, Visão Estratégica, Cadeia de Valor, Modelagem dos Processos de Negócio, Ferramentas de Modelagem de Processos, Metodologia de Modelagem de Processos, Implantação do gerenciamento de processos, Avaliação de Desempenho dos Processos, Profissionais da área, Padrões para gestão de Processo. OBJETIVO GERAL Fundamentar e capacitar o profissional na modelagem dos processos de negócio de uma organização e na condução de projetos de implantação ou de melhoria dos processos de negócios. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Explicar o que é Gestão por processo com vistas a incorporá-los às práticas da Organização. Selecionar e aplicar técnicas de mapeamento de processos. Discutir as principais metodologias e técnicas para gestão dos processos de negócios; Utilizar ferramentas para melhoria dos processos e aumento da vantagem competitiva. CONTEÚDOS UNIDADE I - Processos de Negócio 1.1 - Definição de processos 1.2 - Processo x Projeto* 1.3 - O que são Processos de Negócio UNIDADE II - Introdução a gestão de processos 2.1 - Definições de Gestão por Processo 2.2 - Organização Funcional x Organização Por Processo 2.3 - Identificação dos Processos 2.4 - Classificação dos Processos 2.5 - A organização e suas Unidades de Negócio UNIDADE III - Visão Estratégica 3.1 - Estratégia Empresarial; 3.2 - Os processos e a cadeia de valor agregado; 3.3 - A gestão de processos como diferencial competitivo; 3.4 - O papel de processos para a implementação da estratégia; UNIDADE IV - Modelagem dos Processos de Negócio 4.1 - Levantamento de processos 4.2 - Modelos 4.2.1 - Organograma Hierárquico Funcional 4.2.2 - Scripts de processo 4.2.3 - UML 4.2.4 - Mapa de Processos UNIDADE IV - Ferramentas de Modelagem de Processos 5.1 - Introdução ? o que são, propósito e como funcionam 5.2 - Apresentação de ferramentas UNIDADE VI - Metodologia de Modelagem de Processos 6.1 - Planejamento do levantamento 6.2 - Execução do levantamento 114 6.3 - Análise e simplificação do processo 6.4 - Estabelecimento das medidas do processo 6.5 - Padronização do processo 6.6 - Implantação e ajustes 6.7 - Estudo de Caso UNIDADE VII - Implantação do gerenciamento do processo 7.1 - Escolha do processo 7.2 - Definição da estratégia 7.3 - Treinamento e Capacitação 7.4 - Mapeamento das funções do processo 7.5 - Criação do Painel de Controle 7.6 - Reuniões de controle 7.7 - Melhoria contínua do processo UNIDADE VIII - Avaliação de Desempenho dos Processos 8.1 - Conceituação avaliação de desempenho e indicadores 8.2 - Objetivos dos indicadores 8.3 - Características de um indicador 8.4 - Tipos de indicadores 8.5 - Exemplo de indicadores 8.6 - Construção do sistema de indicadores UNIDADE IX - Profissionais da área de processo de negócio 9.1 - Gestor do Processo de negócio 9.2 - Escritório de gestão por processo 9.3 - Áreas de apoio UNIDADE X - Padrões para gestão de Processo 10.1 - Conceito de conformidade 10.2 - Referenciais de confomidade 10.2.1 - ISO 9000 10.2.2 - ANS 10.2.3 - ANVISA 10.2.4 - PNQ PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc. RECURSOS Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas 115 avaliações presenciais (AV1, AV2 e AV3). No que se refere ao primeiro critério, o docente responsável pela turma irá avaliar a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno. No que se refere ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. Inclui-se nessa composição de nota a produção de trabalho acadêmico (se for o caso), que será somado à nota da avaliação correspondente (AV1, AV2 e AV3). As avaliações presenciais serão realizadas no campus de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BALLESTERO, Alvarez, Maria Esmeralda. Manual de organização, sistemas e métodos. São Paulo: Atlas 2.000. CRUZ, Tadeu. Sistemas, Organização & Métodos. São Paulo: Atlas, 2002. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de informações gerenciais: estratégicas, táticas e operacionais. São Paulo: Atlas, 2005. COSTA JUNIOR, Eudes Luiz. Gestão em processos produtivos. Curitiba: Ibpex, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LUPORINI, Carlos Eduardo Mori, PINTO, Nelson Martins. Sistemas administrativos: uma abordagem moderna de 0 & M. São Paulo: Atlas, 1992. ROCHA, Luiz Oswaldo Leal da. Organização e métodos: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 1995. DE SORDI, José Osvaldo. Gestão por processos: uma abordagem da moderna administração. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2010. OROFINO, Antônio Carlos. Processos com resultados: busca da melhoria continuada. Rio de Janeiro: LTC, 2009. ALMEIDA, Léo G. Gestão de processos e a gestão estratégica. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003. Disciplina: FUNDAMENTOS DE POLÍTICA PÚBLICA DESCRIÇÃO DO PLANO DE ENSINO EMENTA Conceitos básicos da administração pública e política pública. Atores sociais. Grupos de interesse. O papel da mídia e da opinião pública. Legislativo e política pública. Judiciário e política pública. Agenda pública. Análise de custo e benefício na política pública. Análise de risco em política pública. Formulação de política pública. Implementação de política pública. Execução de política pública. Avaliação de política pública. OBJETIVO GERAL A disciplina tem como objetivo possibilitar ao aluno o entendimento das teorias políticas contemporâneas;auxiliar na capacidade de análise dos fenômenos da cultura de massa e sua interferência na organização social e política de grupos e instituições, além de estabelecer canais de 116 debate e construção crítica de idéias e conceitos relativos às práticas sociais e à cidadania; OBJETIVOS ESPECÍFICOS Levar ao aluno os conhecimentos teóricos e práticos de políticas públicas e para que possa: Conceitos básicos da administração pública e política pública. Agenda pública e teoria da agencia. Poderes constitucionais como atores das políticas públicas Análise das políticas públicas. Etapas da política públicas. CONTEÚDOS 1. Conceitos básicos da administração pública e política pública. 1.1. Teoria política contemporânea. 1.2. Noção de esfera pública. 1.3. Teoria da escolha racional. 1.4. Teoria da escolha pública. 1.5. Teorias da representação e da delegação. 1.6. Teorias da decisão 2. Atores sociais e Grupos de interesse. 2.1. Atores, agentes sociais e cidadãos. 2.2. Grupos de interesse e lobby. 3. Mídia, opinião pública e política pública. 3.1. Opinião pública. 3.2. Mídia e poder. 4. Agenda pública e teoria da agencia. 4.1. Teoria da Agencia. 4.2. Noção de Agenda pública. 5. Poderes constitucionais como atores das políticas públicas 5.1. Legislativo e política pública. 5.2. Judiciário e política pública. 5.3. Executivo e políticas públicas. 6. Análise das políticas públicas. 6.1. Análise de custo e benefício na política pública. 6.2. Análise de risco em política pública. 7. Etapas da política públicas. 7.1. Formulação de política pública. 7.2. Implementação de política pública. 7.3. Execução de política pública. 7.4. Avaliação de política pública. PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento 117 particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc. RECURSOS Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV1, AV2 e AV3). No que se refere ao primeiro critério, o docente responsável pela turma irá avaliar a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno. No que se refere ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. Inclui-se nessa composição de nota a produção de trabalho acadêmico (se for o caso), que será somado à nota da avaliação correspondente (AV1, AV2 e AV3). As avaliações presenciais serão realizadas no campus de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA SECCHI, Leonardo. Políticas públicas: conceitos, esquemas de análise, casos práticos. São Paulo: Cengage Learning, 2006 BUCCI, Maria Paula Dallari. Direito administrativo e políticas públicas. São Paulo: Saraiva, 2002. SOUZA-LIMA, José Edmilson de; Silva, Christian Luiz da. Políticas públicas e indicadores para o desenvolvimento sustentável São Paulo: Saraiva, 2010 QUEIROZ, Roosevelt Brasil. Formação e gestão de políticas públicas. 2. ed. rev. atual. Curitiba: Ibpex, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR RODRIGUES, Marta M. Assumpção. Políticas Públicas - Col. Folha Explica. São Paulo: PUBLIFOLHA, 2010 HERMES, Gustavo Cauduro; GOULART, Marlano Silva; LEIRIA, Jeronimo Souto. Gerenciamento de contratos na administração pública. São Paulo: Makron Books, 1998. MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Sociedade, estado e administração pública: prospectivas visando ao realinhamento constitucional brasileiro. Rio de Janeiro: Topbooks, 1995. MARTINS, Paulo Emílio Matos; PIERANTI, Octavio Penna (Org.). Estado e gestão pública: visões do Brasil contemporâneo. 2. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2012. GIAMBIAGI, Fabio; ALEM, Ana Claudia. Finanças públicas: teoria e pratica no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 118 Disciplina: ORÇAMENTO PÚBLICO DESCRIÇÃO DO PLANO DE ENSINO EMENTA Princípios e planejamento do Orçamento Público, Ciclos orçamentários , Receitas e Despesas Públicas, Plano plurianual e Lei das Diretrizes Orçamentárias, Elaboração do orçamento público, Controle e execução orçamentária , Lei de Responsabilidade Fiscal, legislação que regulamenta os orçamentos públicos, o papel dos vários órgãos do governo no processo orçamentário. OBJETIVO GERAL A disciplina tem como objetivo principal possibilitar ao aluno, visando o aprendizado teórico e prático necessários à vida profissional, a compreensão global acerca das principais questões que estão envolvidas no planejamento, controle e execução orçamentária e financeira do setor público brasileiro, bem como da legislação pertinente à prática orçamentária. Entre eles: como se constitui o orçamento público, quais são suas receitas e despesas, bem como, o conhecimento do Sistema e as ferramentas necessárias ao controle dos atos e fatos que afetam o patrimônio público, de sorte a evidenciar a situação daqueles que de algum modo arrecadem receitas pública, executem despesas pública ou as administrem, com o propósito de oferecer à sociedade informações sobre a gestão da coisa pública e subsidiar o processo decisório nas entidades governamentais. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Com os conhecimentos teóricos e práticos do orçamento público o aluno será capaz de: Entender a origem e a evolução do orçamento público, destacando como marco jurídico a Constituição Federal; Apresentar conhecimentos teóricos, legais e práticos acerca do processo orçamentário na gestão pública brasileira (teoria e técnica orçamentária); Analisar de forma teórica e prática a elaboração e a execução orçamentária na realidade nacional e local. Realizar um paralelo entre evolução do orçamento público e as transformações sociais e os problemas econômicos nacionais, Conhecer orçamento Público em todo o seu o processo. Identificar os princípios orçamentários, estágios da receita e da despesa públicas e créditos orçamentários; Desenvolver a consciência profissional sobre a importância da transparência dos gastos públicos. CONTEÚDOS 1. Introdução ao estudo do orçamento público 1.1. Conceito 1.2. Planejamento 1.2.1. Conceito e Características de Planejamento 1.2.2. Importância do Planejamento 1.2. Características do orçamento público no Brasil 119 1.2.1. Tipos de orçamento 1.2.2. Princípios Orçamentários 1.2.3. Aspectos do Orçamento 2. Orçamento base zero ou por estratégia 2.1. Consequências 2.2. Rumos alternativos de ação 2.3. Custos e benefícios 2.4. Medidas de Desempenho 2.5. Tipos de alternativas 3. Estrutura e ciclo orçamentário 3.1. Instrumentos orçamentários legais 3.2. Formulação 3.3. Tramitação 3.4. Execução 3.5. Avaliação 4. Plano Plurianual 4.1. Conceito 4.2. Diretrizes 4.3. Objetivos 4.4. Metas 4.5. Vigência 4.6. Programas 4.7. Ações 4.8. Subtítulo 4.9. Indicadores 4.10. Técnicas de Elaboração 4.11. Destinação de Recursos 5. Lei de Diretrizes Orçamentárias 5.1. Conceito 5.2. Vigência 5.3. Metas 5.4. Prioridades 5.5. Inovações à Lei de Diretrizes Orçamentárias impostas pela LRF 5.6. Técnicas de Elaboração 6. Lei Orçamentária Anual 6.1. Conceito 6.2. Vigência 6.3. Orçamento Fiscal 6.4. Orçamento de Investimentos 6.5. Orçamento da Seguridade Social 6.6. Inovações à Lei Orçamentária Anual impostas pela LRF 6.6.1. Riscos Fiscais 6.6.2. Limites de Gastos 6.6. Técnicas de Elaboração 7. Recurso para execução dos programas orçamentários no sistema brasileiro 7.1. Exercício financeiro 7.2. Créditos orçamentários e adicionais 7.2.1. Registros, distribuição e concessão de créditos, 7.3. Remanejamento, transposição e transferência 7.4. Reserva de contingência e passivos contingentes 120 8. Receita pública 8.2.1. Conceito 8.2.2. Classificação das receitas 8.2.3. Estágios da receita orçamentária 8.2.3.1. Previsão 8.2.3.2. Lançamento e Dívida Ativa 8.2.3.3. Arrecadação 8.2.3.4. Recolhimento 8.2.4.Controle da Execução Orçamentária da Receita e a LRF 8.2.5. Reconhecimento da receita orçamentária 8.2.6. Contabilização da receita orçamentária 9. Despesa pública 9.1. Conceito 9.2. Classificação das despesas 9.3. Estágios da Despesa Orçamentária 9.3.1. Fixação 9.3.2. Empenho 9.3.3. Liquidação 9.3.4. Pagamento 9.4. Reconhecimento da despesa orçamentária 9.5. Contabilização da despesa orçamentária 9.6. Restos a pagar 9.6.1. Conceito 9.6.2. Considerações gerais 9.7.Despesa de Exercícios Anteriores 9.7.1. Conceito 9.7.2 Apuração da Responsabilidade 10. Classificação Funcional, Institucional e Programática 10.1. Classificação Funcional 10.2. Classificação Institucional 10.3. Classificação Programática 10.3.1. Categorias 10.3.2. Código 10.3.3. Programas 10.3.4. Ações 10.3.5. Subtítulo 10.4. Natureza das Despesas 10.5. Fonte de Recursos 10.6. Programa de Trabalho 11. Transferências de Recursos 11.1. Subvenções 11.2. Transferências Voluntárias 11.3. Transferências Legais 11.4. Transferências Constitucionais 11.5. Convênios 11.6. Contratos de Repasse 11.7. Fundos Especiais 11.8. Sistema Único de Saúde (SUS) 11.9. Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) 11.10. Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) 11.11. Royalties 121 12. Execução Orçamentária 12.1. Programação Orçamentária 12.2. Descentralização Orçamentária 12.2.1. Crédito e Numerário 12.2.2. Dotação 12.2.3. Destaque 12.2.4. Provisão 12.3.Rol dos Responsáveis 13. Controle de execução orçamentária 13.1. Necessidade de controle 13.2. Controles internos 13.3. Controles externos 13.4. Lei de Responsabilidade Fiscal 14. Análise crítica dos princípios orçamentários: a orientação tradicional e as tendências e perspectivas atuais 14.1. Influência da Política no Orçamento Público 14.2. O Papel do Cidadão na elaboração do orçamento 14.1. Orçamento Impositivo ou Participativo? PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc. RECURSOS Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV1, AV2 e AV3). No que se refere ao primeiro critério, o docente responsável pela turma irá avaliar a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno. No que se refere ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. Inclui-se nessa composição de nota a produção de trabalho acadêmico (se for o caso), que será somado à nota da avaliação correspondente (AV1, AV2 e AV3). As avaliações presenciais serão realizadas no campus de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 122 LEMES, Fabio Nogueira. Orçamentos municipais e procedimentos legislativos:orçamentos, procedimentos, legislação. 2. ed. Bauru: Edipro, 1995. HOJI, Masakazu. Administração financeira e orçamentária: matemática financeira aplicada, estratégias financeiras, orçamento empresarial. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2009. MOREIRA, Jose Carlos. Orçamento empresarial: manual de elaboração. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2010. BERNARDONI, Doralice Lopes. CRUZ, June Alisson Westarb. Planejamento e orçamento na administração pública. 2. ed. rev. ampl. atual. Curitiba: Ibpex, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GIACOMINI, James. Orçamento público. 13 ed. São Paulo: Atlas, 2005. SILVA, Fernando Resende da. Finanças Públicas. São Paulo: Atlas, 2007. CRUZ, Flavio da (Coord.). Lei de responsabilidade fiscal comentada: lei complementar nº 101, de 4 de maio de 2000. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2011. CARVALHO, Deusvaldo. Orçamento e contabilidade pública. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. REZENDE, Fernando. Finanças Públicas. São Paulo: Editora Atlas, 2001. Disciplina: GESTÃO DE MATERIAIS DESCRIÇÃO DO PLANO DE ENSINO EMENTA Cadeia de Suprimentos.Administração de Materiais: funções, desempenho, enfoque e tendências. Gestão de Compras. Aquisição de Recursos Materiais. Dimensionamento e Controle dos Estoques. Análise dos Estoques. Operações de Almoxarifado. Centros de Distribuição. Embalagem. Tecnologia da Informação e Administração de Materiais. OBJETIVO GERAL Compreender o objetivo de uma cadeia de suprimentos e explicar o impacto das decisões de uma cadeia de suprimentos no sucesso de uma organização publica., ensinando aos alunos às diferentes metodologias e filosofias utilizadas para gerir a sua cadeia de suprimentos de forma eficiente e eficaz. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Com os conhecimentos teóricos e práticos de Gestão de materiais o aluno será capaz de: Compreender a Cadeia de Suprimentos Administrar Materiais: Suas funções, desempenho, enfoque e tendências. Acompanhar e fazer a Gestão de Compras Administrar a aquisição de Recursos Materiais Dimensionar , Controlar , analisar e acompanhar os estoques Administrar os Centros de Distribuição 123 Administrar embalagens Gerenciar Tecnologia da Informação e Administração de Materiais. CONTEÚDOS Unidade 1 – Compreendendo a Cadeia de Suprimentos 1.1 Compreendendo a Cadeia de Suprimentos 1.2 Objetivos de uma Cadeia de Suprimentos 1.3 Fatores-Chave de desempenho da Cadeia de Suprimentos 1.4 O papel dos fatores-chave. Unidade 2 – Administração de Materiais: funções, desempenho, enfoque 2.1 -Os recursos. 2.2 - Administração de recursos 2.3 - Enfoques e abrangência da Administração de Materiais. 2.4 - Funções e tendências Unidade 3 – Gestão de Compras 3.1 – A função de Compras e Suprimentos. 3.2 – Introdução e objetivos. Evolução de Compras. 3.3 – Organização de compras 3.4 – Classificação, seleção, avaliação e relacionamento com fornecedores. 3.5 - Medidas de desempenho em Compras. Unidade 4 – Aquisição de Recursos Materiais 4.1 Sistemas de Compras. 4.2 Padrões de Qualidade 4.3 Preço-custo 4.4 Condições de Compras 4.5 Processos de aquisição diferenciados. Unidade 5 – Dimensionamento e Controle dos Estoques. 5.1 Objetivos dos estoques 5.2 Tipos de estoques 5.3 Políticas de estoques. Princípios do controle dos estoques. 5.4 Custos dos estoques 5.5 Níveis dos estoques Unidade 6 – Análise dos Estoques 6.1 Tipos de inventários físicos e Acuracidade dos estoques 6.2 Indicadores de desempenho 6.3 Análise da Curva ABC 6.4 Criticidade dos estoques Unidade 7 – Operações de Almoxarifado 7.1 Localização de Materiais 7.2 Classificação e codificações de materiais 7.3 Estocagem de materiais 7.4 Movimentação de materiais 7.5 Equipamentos de movimentação Unidade 8 – Centros de Distribuição 8.1 Papel das instalações 8.2 Localização das instalações 124 e tendências. 8.3 Tipos de redes logísticas: sistemas de distribuição Unidade 9 – Embalagem 9.1 O papel da embalagem 9,2 As funções das embalagens 9.3 Classificação das embalagens 9.4 Tipos e Aplicações Unidade 10 – Tecnologia da Informação e Administração de Materiais. 10.1 Papel e Importância 10.2 Principios básicos operacionais 10.3 Aplicações da Tecnologia da Informação. PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc. RECURSOS Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV1, AV2 e AV3). No que se refere ao primeiro critério, o docente responsável pela turma irá avaliar a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno. No que se refere ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. Inclui-se nessa composição de nota a produção de trabalho acadêmico (se for o caso), que será somado à nota da avaliação correspondente (AV1, AV2 e AV3). As avaliações presenciais serão realizadas no campus de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHOPRA, Sunil. MEINDL, Peter. Gestão da cadeia de suprimentos. São Paulo: Pearson Education, 2010. DIAS, Marco Aurélio P. Administração de Materiais. São Paulo: Editora Atlas, 2010. MARTINS, Petrôneo Garcia. Alt, Paulo Renato Campus. Administração de materiais e recursos patrimoniais. São Paulo: Editora Saraiva, 2010. FILHO, Edelvino Razzolini. Logística empresarial no Brasil: tópicos especiais (livro eletrônico). 2. 125 ed. Curitiba: Ibpex, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CORREA, Carlos A. CORREA, Henrique Luiz. Administração da produção e operações. São Paulo: Atlas, 2009. BAILY, Peter. FARMER, David. JESSOP, David. JONES, DAVID. Compras: Princípios e Administração. São Paulo: Atlas, 2010. HONG, Yuh Ching. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada: supply chain. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001. ARNOLD, J. R. Tony. Administração de materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999. CHRISTOPHER, Martin. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: criando redes que agregam valor. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. Disciplina: GESTÃO PATRIMONIAL E LOGÍSTICA DESCRIÇÃO DO PLANO DE ENSINO EMENTA Recursos materiais e patrimoniais. Aquisição de recursos patrimoniais. Bens patrimoniais públicos. Logística e gestão do patrimônio público. Logística e localização das instalações. Segurança patrimonial. Manutenção de ativos imobilizados. - Logística e Administração Patrimonial e de Instalações. Tecnologia da Informação e Gestão Patrimonial. Controle de bens patrimoniais. OBJETIVO GERAL Promover o aprendizado sobre Gestão Patrimonial e logística, apresentando e exercitando os conceitos e técnicas que envolvem de forma integrada a logística e os três níveis de administrativo de uma organização: operacional, tático e estratégico. Conhecer e entender como administrar os recursos materiais e patrimoniais das organizações. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Com os conhecimentos teóricos e práticos de Gestão Patrimonial e logística o aluno será capaz de: Administrar Recursos Materiais e Patrimoniais Aquisição de Recursos Patrimoniais Gerenciar e controlar aquisição de Recursos Patrimoniais e Bens Patrimoniais Públicos Controlar a Logística e Gestão do Patrimônio Público Controlar e gerenciar a Logística e as Localização das Instalações públicas CONTEÚDOS Unidade I - Recursos Materiais e Patrimoniais. 1) Administração de recursos. 2) Fatores de produção: bens e patrimônio. Unidade II - Aquisição de Recursos Patrimoniais 126 1) Recursos patrimoniais 2) Organização e procedimentos 3) Processos de aquisição 4) Abordagem de projetos 5) Processo de avaliação de alternativas Unidade III - Bens Patrimoniais Públicos 1) Bens públicos e patrimônio estatal 2) Delimitação e classificação dos bens públicos 3) As utilidades públicas e seu uso econômico 4) Noções Jurídicas Unidade IV - Logística e Gestão do Patrimônio Público 1) Conceito e fundamentos da Logística 2) As dimensões da Logística 3) Componentes do Sistema Logístico 4) As aplicações da Logística na Gestão Pública Unidade V - Logística e Localização de Instalações 1) Importância das decisões sobre localização 2) Opções básicas para operações 3) Fatores básicos nas decisões sobre localização 4) Avaliação de alternativas de localização 5) Localização de instalações de serviços Unidade VI - Segurança Patrimonial 1) Os conceitos de segurança patrimonial. 2) Níveis de risco e níveis de defesa. 3) Objetivos básicos da segurança. 4) Medidas de Proteção e etapas do processo. Unidade VII - Manutenção de Ativos Imobilizados 1) Conceitos e fundamentos da manutenção de ativos 2) Tipos e políticas de manutenção 3) Gestão da manutenção em instalações fabris 4) Gestão da manutenção em instalações prediais e de serviços. Unidade VIII - Logística e Administração Patrimonial e de Instalações 1) Objetivos das instalações 2) Instalações e sistemas operacionais 3) Terceirização de operações e atividades 4) Diretrizes para organização e controle da gestão patrimonial Unidade IX - Tecnologia da Informação e Gestão Patrimonial 1) Evolução histórica das tecnologias de gestão 2) Tecnologias de gestão atual 3) Hardwares 4) Softwares 5) Sistemas especialistas Unidade X - Controle de Bens Patrimoniais 1) Gestão pública responsável 2) Rotinas e sistemas de controles 3) Inventários de bens patrimoniais 4) Auditorias de bens patrimoniais 127 PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc. RECURSOS Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV1, AV2 e AV3). No que se refere ao primeiro critério, o docente responsável pela turma irá avaliar a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno. No que se refere ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. Inclui-se nessa composição de nota a produção de trabalho acadêmico (se for o caso), que será somado à nota da avaliação correspondente (AV1, AV2 e AV3). As avaliações presenciais serão realizadas no campus de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MARQUES NETO, Floriano de Azevedo. Bens públicos. São Paulo: Editora Forum, 2010 MARTINS, Petrônio Garcia. ALT, Paulo Renato Campos. Administração de materiais e recursos Patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2010 MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. São Paulo: Cengage Learning Edições, 2010. FILHO, Edelvino Razzolini. Logística empresarial no Brasil: tópicos especiais (livro eletrônico). 2. ed. Curitiba: Ibpex, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GIL, Antonio de Loureiro. Segurança empresarial e patrimonial. São Paulo:Editora Atlas, 2002. POZO, Hamilton. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010. MATIAS PEREIRA, José. Manual de gestão pública contemporânea. São Paulo: Atlas., 2010. MARQUES NETO, Floriano de Azevedo. Bens públicos. São Paulo: Editora Forum, 2010. BOWERSOX, Donald J; CLOSS, David J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia 128 de suprimento. São Paulo: Atlas, 2010. Disciplina: CONTROLE INTERNO E AUDITORIA NO SETOR PÚBLICO DESCRIÇÃO DO PLANO DE ENSINO EMENTA Princípios de contabilidade. Controle Interno. Controle externo. Auditoria em geral. Auditoria no setor público. Auditoria governamental. OBJETIVO GERAL Dotar o aluno dos conhecimentos necessários sobre controle interno e auditoria no setor público, conhecendo seus formas de atuação e sua estrutura. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Com os conhecimentos teóricos e práticos de controle interno e auditoria no setor publico, o aluno será capaz de: Definir Controle Interno; Conhecer a Estrutura do Controle Interno nos Estados e Municípios e Avaliação de Riscos; Definir Controle Externo e Parecer na Auditoria Governamental; Definir Auditoria Interna e Auditoria Externa; Definir Auditoria Contábil e Auditoria Tributária; Definir Auditoria de Gestão, Auditoria de Sistemas e Auditorias Especiais; Conhecer as Formas de Auditoria Governamental; Definir Auditoria Operacional; CONTEÚDOS Unidade 1. Controle Interno: 1.1 conceitos, princípios de controle interno; 1.2 Evolução do controle interno, a LRF e o controle interno; 1.3 Organização do controle interno no governo federal; 1.4 Atuação do controle interno em processos de contas e tomadas de contas especiais; 1.5 Opinião do controle interno; 1.6 Obrigatoriedade da estruturação do controle interno nos Estados e Municípios; 1.7 Avaliação dos riscos: 1.7.1 Identificação e análise dos riscos e definição dos riscos; 1.7.2 Normas constitucionais aplicáveis: 1.7.2.1 A topografia do controle externo na Constituição Federal, abrangência do controle externo, quem deve prestar contas. Controle externo: antecedentes, conceitos de controles, sistema de controle externo, tribunais de contas no Brasil, os tribunais de contas estaduais e municipais, a Intosai, a Olacefs, a Atricon; 1.7.3 Novos desafios do controle externo e o controle social. Relatórios de auditoria: objetivos, formas de relatório, tipos de relatórios e técnicas de redação de relatórios; 1.7.4 Parecer na auditoria governamental: relatórios, indicativos e indicadores de desempenho, certificados de auditoria e parecer do órgão de controle interno. Unidade 2. Auditoria: 129 2.1 Auditoria Externa e Auditoria Interna; 2.2 Características e diferenças básicas; 2.3 Por que as empresas são auditadas? 2.4 Modalidades: 2.4.1 Auditoria contábil; 2.4.2 Auditoria tributária; 2.4.4 Auditoria de Gestão; 2.4.5 Auditoria de Sistemas Informatizados; 2.4.6 Auditorias Especiais; Unidade 3. Formas de Auditoria Governamental: 3.1. Conceito, finalidade de auditoria, 3.2. Direta, Indireta e Simplificada. 3.3. Classificação da auditoria; 3.3.1 Formas de execução da auditoria; 3.3.2 Procedimentos e técnicas de auditoria; 3.4. Auditoria Operacional: 3.4.1 Conceito e Finalidade; 3.4.2 Entrevistas e outros métodos; 3.4.5 Relatórios de auditoria operacional; 3.5. Auditoria interna: 3.5.1 Conceituação e objetivos da auditoria interna; 3.5.2 Auditor Interno versus Auditor Independente; 3.5.3 Papéis de trabalho, fraude e erro; 3.5.4 Planejamento da auditoria interna; 3.5.5 Risco da auditoria interna; 3.5.6 Procedimentos de auditoria interna. PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc. RECURSOS Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV1, AV2 e AV3). No que se refere ao primeiro critério, o docente responsável pela turma irá avaliar a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno. No que se refere ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. Inclui-se nessa composição de nota a produção de trabalho acadêmico (se for o caso), que será somado 130 à nota da avaliação correspondente (AV1, AV2 e AV3). As avaliações presenciais serão realizadas no campus de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA JUND, S. Auditoria. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. GOMES, A.P.O. Elementos de Auditoria Governamental. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. CRUZ, F. Auditoria governamental. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2007. CORBARI, Ely Célia; MACEDO, Joel de Jesus. Controle interno e externo na administração pública. Curitiba: Ibpex, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LIMA, L.H. Controle externo. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2009. FERREIRA, R.J. Manual de Auditoria. 7. ed. Rio de Janeiro: Ferreira, 2009. MOSIMANN, C.P. Controladoria. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009. CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010. ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. Disciplina: SISTEMAS DE TECNOLOGIAS APLICADAS À GESTÃO PÚBLICA DESCRIÇÃO DO PLANO DE ENSINO EMENTA Sociedade da Informação e Cultura Digital; Tecnologias da Informação e Computação; Evolução dos computadores e das redes de computadores; Sistemas de Informação (conceitos e classificação); Dado e informação; Valor da Informação; Internet e Civilização Online; Banco de dados e Datamining; Base de dados públicas (IBGE); Sistemas de comércio eletrônico e sua aplicação; Leilão eletrônico: compras e licitações; Sistemas Informatizados de Gestão Pública (Sistema de Informações Geográficas Geoprocessamento; Sistema de Orçamento do Governo Federal; SICAF; Sistema de Convênio). OBJETIVO GERAL Discutir a influência da tecnologia da informação na moderna administração pública. Abordar conceitos e princípios sobre sistemas de informações. Abordar o papel do profissional de gestão pública no planejamento estratégico em TI. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Compreender o novo cenário de negócios, suportado pela Tecnologia da Informação; · Diferenciar os conceitos de dados e informação · Identificar os atributos de qualidade da informação. · Reconhecer a importância da informação como recurso estratégico para gestão Pública 131 · Reconhecer a classificação dos Sistemas de Informação Descrever as funções dos Sistemas de acordo com o nível organizacional e função organizacional. CONTEÚDOS Unidade 1 – Sociedade da Informação e Cultura Digital 1.1. Livro Verde: Sociedade da Informação no Brasil 1.2. Tecnologias da Informação e Comunicação 1.3. Microinformática: conceitos e a evolução do computador 1.4. Redes de Computadores: conceitos e evolução 1.5. Internet e Civilização Online Unidade 2 – Sistemas de Informação 2.1. Conceito de dado e informação 2.2. Conceito de sistema e Sistema de Informação 2.3. Recursos de um Sistema de Informação 2.4. Classificação dos Sistemas de Informação 2.5. Tendências em Sistemas de Informação; Unidade 3 – Sistemas de apoio às decisões (SAD) 3.1. Modelos e softwares de SAD 3.2. O Datamining para apoio à decisão 3.3. Portais corporativos e apoio às decisões Unidade 4 – Sistemas Informatizados de Gestão Pública 4.1. Bases de dados públicas 4.2. Leilão eletrônico: compras e licitações 4.3. Sistema de Informações Geográficas (Geoprocessamento) 4.4. Sistema de Convênio 4.5. Sistemas Corporativos Governamentais PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc. RECURSOS Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV1, AV2 e AV3). No que se refere ao primeiro critério, o docente responsável pela turma irá avaliar a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno. 132 No que se refere ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. Inclui-se nessa composição de nota a produção de trabalho acadêmico (se for o caso), que será somado à nota da avaliação correspondente (AV1, AV2 e AV3). As avaliações presenciais serão realizadas no campus de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA O'BRIEN, James. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da internet. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. STAIR, Ralph M, REYNOLDS, George W. Princípios de sistemas de informação: uma abordagem gerencial. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008. LAUDON, Kenneth; CLAUDON Jane P. Sistemas de informação gerenciais. 7. ed. São Paulo: Pearson, 2009. LAUDON, Kenneth; CLAUDON, Jane P. Sistemas de informação gerenciais: administrando a empresa digital. São Paulo: Prentice Hall, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR O'BRIEN, James. Administração de sistemas de informação: uma introdução. 13. ed. Porto Alegre: McGraw-Hill, 2007. TURBAN, Efraim; JR.RAINER, R. Kelly; POTTER, Richard. E. Introdução a sistemas de informação: Uma abordagem gerencial. 2. ed. São Paulo: Elsevier, 2007. ABREU, Aline França de; RESENDE, Denis Alcides. Tecnologia da informação aplicada a sistemas de informação empresariais. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006. BELMIRO, João (org.). Sistemas de informação gerencial. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012. CAIÇARA JUNIOR, Cicero. Sistemas integrados de gestão. ERP: uma abordagem gerencial. 4. ed. rev. ampl. atual. Curitiba: Ibpex, 2011. Disciplina: GESTÃO EMPREENDEDORA NO SETOR PÚBLICO DESCRIÇÃO DO PLANO DE ENSINO EMENTA Gestão pública empreendedora: conceitos, definições e teoria; Atuação de governos empreendedores; estudos de casos. OBJETIVO GERAL Serão descritos os principais conceitos de gestão pública empreendedora no Brasil e no exterior. Os diferentes estilos da Administração pública empreendedora serão analisados de acordo com as práticas adotadas. As principais práticas de gestão pública empreendedora são baseadas em critérios de premiações estabelecidos por instituições nacionais e internacionais. Neste sentido, torna-se necessário promover uma análise crítica sobre o trabalho dos gestores públicos como verdadeiros agentes de mudanças. 133 OBJETIVOS ESPECÍFICOS É importante ressaltar as principais práticas administrativas envolvendo os fatores ligados ao desenvolvimento econômico, social, educacional, sustentável, entre outros; descrevendo as formas de gerenciamento de uma administração empreendedora. CONTEÚDOS Unidade I - Apresentação das principais características e comportamentos empreendedores na gestão pública. 1.1 Apresentação das principais características e comportamentos empreendedores que envolvem a identificação de oportunidades, independência e autoconfiança, liderança, capacidade de assumir riscos calculados, iniciativa e pró-atividade, visão de mercado, persistência, persuasão e redes de contatos, entre outros. Unidade II - O gestor público como um agente empreendedor de mudanças. 2.1 A importância da atuação do gestor público como um protagonista de mudanças. 2.2 Conceitos referentes à criação de políticas públicas de fomento a atividade empreendedora no setor público 2.3 Identificação das barreiras e dos obstáculos relacionados à disseminação de uma gestão pública empreendedora. Unidade III - Governança pública e globalização. 3.1 Principais conceitos relacionados à governança pública 3.2 Análise sobre os impactos da globalização e a inovação para a Administração Pública brasileira 3.3 Identificação dos principais aspectos que envolvem a gestão participativa em nosso país. Unidade IV - Accountability e gestão pública inovadora. 4.1 Apresentação dos conceitos relativos à accountability. 4.2 Principais aspectos ligados à inovação e à eficácia na gestão pública Unidade V - Empreendedorismo no setor público. 5.1 Apresentação dos principais conceitos relacionados à gestão empreendedora nas instituições de serviços. 5.2 A importância do planejamento estratégico para o setor público 5.3 Abordagem dos principais conceitos relacionados à gestão empreendedora nas instituições de serviços. 5.4 Apresentação das características das organizações empreendedoras. Unidade VI - Estudos de casos nacionais na gestão pública (Regiões Norte, Centro Oeste e Nordeste). 6.1 Exposição das principais experiências relativas às boas práticas de gestão nas regiões Norte, CentroOeste e Nordeste. Unidade VII - Estudos de casos nacionais na gestão pública (Região Sudeste). 7.1 Apresentação das principais experiências relativas às boas práticas de gestão nos Estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. Unidade VIII - Estudos de casos nacionais na gestão pública (Região Sul). 8.1 Exposição das principais experiências relativas às boas práticas de gestão no Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Unidade IX - Estudos de casos internacionais na gestão pública – Estados Unidos. 9.1 Apresentação da experiência relativa à boa prática de gestão em cidades dos Estados Unidos. 9.2 Análise dos fatores de sucesso de governos empreendedores 9.3 Diferenciação dos diversos processos de gestão da administração pública americana. Unidade X - Análise dos impactos das principais práticas descritas no Brasil e no exterior. 134 10.1 Verificar os impactos gerados com a adoção das práticas apresentadas e suas respectivas conseqüências. PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc. RECURSOS Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV1, AV2 e AV3). No que se refere ao primeiro critério, o docente responsável pela turma irá avaliar a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno. No que se refere ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. Inclui-se nessa composição de nota a produção de trabalho acadêmico (se for o caso), que será somado à nota da avaliação correspondente (AV1, AV2 e AV3). As avaliações presenciais serão realizadas no campus de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA COSTIN, Claudia. Administração pública. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo corporativo. São Paulo: Campus, 2003. SEBRAE. Guia do Prefeito Empreendedor. Brasília: 2010 MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Administração para empreendedores: fundamentos da criação e gestão de novos negócios. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor. São Paulo: Pioneira, 1987. SALIM, Cesar Simões et al. Administração empreendedora: teoria e prática usando estudos de casos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. São Paulo: Makron Books, 1989. 135 SERTEK, Paulo. Empreendedorismo. 5. ed. rev. atual. e ampl. Curitiba: Ibpex, 2011. DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: empreender como opção de carreira. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. Disciplina: SEMINÁRIOS INTEGRADOS DE GESTÃO PÚBLICA DESCRIÇÃO DO PLANO DE ENSINO EMENTA Ciclo SINAES. Formação geral. Formação básica e profissional do GESTOR PUBLICO OBJETIVO GERAL Integrar conteúdos curriculares, competências e habilidades desenvolvidos ao longo do curso, capacitando o estudante a um bom desempenho profissional, de acordo com o perfil estabelecido no Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Desenvolver as capacidades, competências e habilidades, integrando os conteúdos de formação geral e os componentes específicos do curso; propor ações de intervenção; propor soluções para situações-problema; administrar conflitos internos; Refletir e discutir de forma argumentativa os temas relacionados ao componente de Formação Geral, considerando a formação do aluno como um profissional ético, competente e comprometido com a sociedade em que vive; Evidenciar a sua compreensão de temas que transcendem ao seu ambiente próprio de formação e importantes para a realidade contemporânea. CONTEÚDOS UNIDADE I - Conhecimentos Importantes : Foco nos novos desafios 1.1 -Desafios do mercado : Preparação e estudo para concursos 1.2 -Os Novos desafios do mercado de trabalho 1.3-ENADE e o desenvolvimento das competencias 1.4-Desafio ENADE UNIDADE II - Formação Geral PARTE I 2.1 - Democracia, ética , cidadania e direitos humanos. 2.2 - Responsabilidade social: setor público, privado, terceiro setor; 136 2.3 - Ecologia/biodiversidade/Sustentabilidade 2.4 - Políticas de educação ambiental 2.5- Sociodiversidade: multiculturalismo, tolerância, inclusão / exclusão, relações de gênero; 2.5 - Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena 2.6 - Políticas públicas: educação, habitação, saneamento, saúde, transporte, segurança, defesa, desenvolvimento sustentável; 2.7 - Relações de trabalho; 2.9 - Vida Urbana e rural; 2.10-Violencia PARTE II 2.11 - Globalização e geopolítica; 2.12- Avanços tecnológicos; 2.13 - Ciência, tecnologia e inovação; UNIDADE III - Formação Básica Legislação aplicada ao setor público Gestão de contratos e convênios Gestão de processos Fundamentos de política pública Contabilidade pública Economia, mercado e gestão Estatística aplicada Controle interno e auditoria no setor público Gestão empreendedora no setor público Gestão patrimonial e logística Gestão de materiais Orçamento público Sistemas de tecnologias aplicadas à gestão pública Administração de recursos humanos Planejamento estratégico Legislação tributária 137 PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc. RECURSOS Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV1, AV2 e AV3). No que se refere ao primeiro critério, o docente responsável pela turma irá avaliar a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno. No que se refere ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. Inclui-se nessa composição de nota a produção de trabalho acadêmico (se for o caso), que será somado à nota da avaliação correspondente (AV1, AV2 e AV3). As avaliações presenciais serão realizadas no campus de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA SECCHI, Leonardo. Políticas públicas: conceitos, esquemas de análise, casos práticos. São Paulo: Cengage Learning, 2006. MATIAS-PEREIRA, José. Finanças públicas: a política orçamentária no Brasil. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. COSTIN, Claudia. Administração Pública. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. BOND, Maria Tereza. Práticas profissionais na gestão pública. Curitiba: Ibpex, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR RIANI, Flavio. Economia do setor público. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1997. MORAES, Guilherme Peña de (Org.). Constituição da República Federativa do Brasil: Atos das Disposições Constitucionais Transitórias, Emendas Constitucionais. 6. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008. JUND, Sergio. Administração, orçamento e contabilidade pública. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. GOMES, A.P.O. Elementos de Auditoria Governamental. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 138 HERMES, Gustavo Cauduro; GOULART, Marlano Silva; LEIRIA, Jeronimo Souto. Gerenciamento de contratos na administração pública. São Paulo: Makron Books, 1998. Disciplina: TÓPICOS EM LIBRAS: SURDEZ E INCLUSÃO DESCRIÇÃO DO PLANO DE ENSINO EMENTA Diferença, inclusão e identidade na sociedade contemporânea; aspectos sociolinguísticos da Língua Brasileira de Sinais; especificidades linguísticas e noções instrumentais em LIBRAS. OBJETIVO GERAL Construir elementos teórico-práticos que permitam a ampliação do conhecimento acerca do uso e das práticas educativas inerentes à LIBRAS, tendo como referência as categorias, especificidades lingüísticas e elementos socioculturais. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Discutir aspectos metodológicos do ensino de LIBRAS, atendendo às especificidades de Sua configuração Espaço-visual. Refletir acerca das dimensões linguística e sociocultural da LIBRAS. CONTEÚDOS UNIDADE 1 DIFERENÇA, INCLUSÃO E IDENTIDADE NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA 1.1. Mundo moderno, comunicação e identidade 1.2. Políticas linguísticas e educacionais 1.3. Cultura em comunidades sinalizantes UNIDADE 2 - ASPECTOS SOCIOLINGUÍSTICOS DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS 2.1. Variação linguística e Padronização 2.2. Famílias de Línguas e minorias lingüísticas UNIDADE 3 - ESPECIFICIDADES LINGUÍSTICAS DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS 3.1. Formação de sinais e uso da LIBRAS: parâmetros 3.2. Bases Instrumentais da gramática da LIBRAS 3.2.1. Categorias Gramaticais 3.2.2. Advérbios 3.3.3. Adjetivos 3.3.4. Verbos e classificadores 3.3.5 Estruturação de sentenças em LIBRAS UNIDADE 4 - NOÇÕES INSTRUMENTAIS em LIBRAS 4.1. Conversação Básica em LIBRAS 4.2. Literatura em língua de sinais PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, 139 simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc. RECURSOS Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV1, AV2 e AV3). No que se refere ao primeiro critério, o docente responsável pela turma irá avaliar a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno. No que se refere ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. Inclui-se nessa composição de nota a produção de trabalho acadêmico (se for o caso), que será somado à nota da avaliação correspondente (AV1, AV2 e AV3). As avaliações presenciais serão realizadas no campus de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GOLDFELD, M. A. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio-interacionista. São Paulo: Plexus, 2002. LIMA, Maria Cecília e outros. Fonoaudiologia: surdez e abordagem bilíngue. São Paulo: Plexus, 2000. QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileiras: estudos lingüísticos. Porto Alegre: ARTMED, 2004. PEREIRA, Maria Cristina da Cunha; CHOI, Daniel; VIEIRA, Maria Inês; NAKASATO, Ricardo. Libras: conhecimento além dos sinais. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARROS, Orlando Mara de. Comunicação e oratória. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 1993 BERLO, David Kenneth. Processo da comunicação: introdução à teoria e à prática. 10. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria Duarte (Ed.). Enciclopédia da língua de sinais brasileira: o mundo do surdo em libras. São Paulo: EDUSP, 2004-2005. v.1 - Educação DAVIS, Flora. Comunicação não-verbal. Tradução Antônio Dimas. São Paulo: Summus, 1979 PIMENTA, N.; QUADROS, Ronice Muller de. Curso de libras básico. Rio de Janeiro: LSB Vídeo, 2006. Disciplina: GERENCIAMENTO DE PROJETOS DESCRIÇÃO DO PLANO DE ENSINO 140 EMENTA Fundamentos da Gestão de Projetos. Concepção de Projetos. Análise de Viabilidade de Projetos. Planejamento de Projetos. OBJETIVO GERAL Identificar os principais conceitos e métodos relacionados a Geração e Seleção de Projetos. Conhecer e saber aplicar os métodos para Análise de Viabilidade e de Riscos em Gerenciamento de Projetos no setor público. Conhecer técnicas e metodologias consagradas e modernas utilizadas no Planejamento e Gerenciamento de Projetos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Com os conhecimentos teóricos e práticos de gerenciamento de projeto , o aluno será capaz de: Identificar as principais fases de um projeto. Conhecer métodos de análise de viabilidade qualitativa de projetos. Conhecer métodos de análise de viabilidade econômica (quantitativa) de projetos: Conhecer as principais fases de planejamento de um projeto. Conhecer e empregar principais elementos de planejamento de projetos (referência PMI): Estrutura Analítica do Projeto, Redes PERT/CPM, Cronograma, Gráfico de GANTT. Conhecer detalhes sobre gerenciamento e alocação de recursos a um projeto. Conhecer conceitos de Análise de Risco em um Projeto: Gravidade x Probabilidade. Identificar principais conceitos e técnicas de execução e controle de projetos. Identificar elementos importantes relacionados ao encerramento de um projeto. CONTEÚDOS UNIDADE I - Fundamentos da Gestão de Projetos 1.1 O ambiente empresarial e sua importância na gestão de projetos. 1.2 Introdução e Histórico 1.3 Evolução da Gerência de Projetos. A Globalização e a Inovação como fatores determinantes. UNIDADE II - Concepção de Projetos 2.1 Definição e Origem dos Projetos 2.2 Geração de Projetos UNIDADE III - Análise de Viabilidade de Projetos 3.1 Análise de Viabilidade Qualitativa de Projetos 3.2 Análise de Viabilidade Econômica de Projetos 3.3 Análise de Riscos UNIDADE IV – Planejamento de Projetos 4.1 Conceito de Planejamento de Projetos 4.2 Os Métodos PERT e CPM 4.3 Cronograma do Projeto 4.4 Execução do Projeto 4.5 Controle do Projeto 4.6 Validações parciais e final do Projeto 141 4.7 Encerramento do Projeto PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc. RECURSOS Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV1, AV2 e AV3). No que se refere ao primeiro critério, o docente responsável pela turma irá avaliar a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno. No que se refere ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. Inclui-se nessa composição de nota a produção de trabalho acadêmico (se for o caso), que será somado à nota da avaliação correspondente (AV1, AV2 e AV3). As avaliações presenciais serão realizadas no campus de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA XAVIER, C.M.S., Gerenciamento de Projetos. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2009. KERZNER, H., Gestão de Projetos: As Melhores Práticas. 1 ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. VALERIANO, D., Gerenciamento de Projetos. 1. ed. São Paulo: Pearson Education, 2005. NEWTON, Richard. O gestor de projetos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR VIEIRA, M. , Gerenciamento de Projetos de Tecnologia da Informação. Rio de Janeiro: Campus, 2003. FIGUEIREDO, F. e MACIEL, H. Dominando gerenciamento de projetos com MS project 2002. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2003. HELDMAN, Kim. Gerência de Projetos: Fundamentos. Rio de Janeiro: Campus, 2005 VARGAS, R. V., Gerenciamento de Projetos. estabelecendo diferenciais. Rio de Janeiro: Editora 142 Brasport, 6. ed., 2006. AMARAL, Daniel Capaldo; CONFORTO, Edivandro Carlos; BENASSI, Joao Luis GUILHERME. Gerenciamento ágil de projetos. São Paulo: Saraiva, 2011. Disciplina: GOVERNO ELETRÔNICO DESCRIÇÃO DO PLANO DE ENSINO EMENTA Sociedade da informação. Gestão governamental e as tecnologias de informação e comunicação. Inclusão Digital e cadadania. E-Governo. Modelos de relacionamento G2G, G2C, G2B. Premissas para a formulação e implementação de um modelo de governo eletrônico. Diretrizes de um governo eletrônico. Legislação atinente ao governo eletrônico. OBJETIVO GERAL Possibilitar ao aluno o entendimento dos conceitos e definições que fundamentam o entendimento de Governo Eletrônico; Demonstrar a importância do acesso à informação para o ambiente democrático; Apresentar o desenvolvimento do e-gov no Brasil, bem como os portais e legislações criados em consonância com este desenvolvimento. Mostrar a situação do governo eletrônico brasileiro quando comparado a outras iniciativas no mundo. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Com os conhecimentos teóricos e práticos o aluno deverá: Identificar os conceitos teóricos e definições fundamentais do governo eletrônico; Reconhecer a importância do acesso à informação para o ambiente democrático; Descrever as formas e as ferramentas necessárias para a implementação de portais de transparência e similares; Reconhecer e analisar os portais de transparência e afins; CONTEÚDOS 1.Sociedade da informação, cidadania e Gestão Governamental. 1.1. Premissas da sociedade da informação; 1.2. Inclusão digital e cidadania; 1.3. Governo e transparência: o papel da TI; 2. Governo eletrônico; 2.1. Conceituação; 2.2. Papéis do governo eletrônico no caso brasileiro; 3. Diretrizes do governo eletrônico no Brasil 3.1. Promoção da cidadania e Inclusão digital; 3.2. Software livre e racionalização de recursos; 143 3.3. Política pública e gestão do conhecimento; 3.4. Padronização e normalização 3.5. Integração intergovernamental, intragovernamental e interpoderes; 4. Limites à implantação de governos eletrônicos. 4.1. Cultura de gestão; 4.2. Tecnologias; 5. Casos 5.1. E-democracia; 5.2. Inclusão digital; PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc. RECURSOS Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV1, AV2 e AV3). No que se refere ao primeiro critério, o docente responsável pela turma irá avaliar a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno. No que se refere ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. Inclui-se nessa composição de nota a produção de trabalho acadêmico (se for o caso), que será somado à nota da avaliação correspondente (AV1, AV2 e AV3). As avaliações presenciais serão realizadas no campus de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA SIQUEIRA, MARCELO C. GESTAO ESTRATEGICA DA INFORMAÇAO. Rio de Janeiro: Brasport, 2005. Guerreiro, Evandro P. Cidade digital: infloinclusão e tecnologia em rede. São Paulo: Editora Senac, 2006. Martini, Renato. Tecnologia e cidadania digital: ensaio sobre tecnologia, sociedade e segurança. Rio de Janeiro: Brasport, 2008. LAUDON, Kenneth C,LAUDON Jane P. Sistemas de informação gerenciais: administrando a 144 empresa digital. São Paulo: Prentice Hall, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GORDON, Steven; GORDON, Judith. Sistemas de informação: uma abordagem gerencial. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. CHAHIN, Ali. e-gov.br: a próxima revolução brasileira : eficiência, qualidade e democracia : o governo eletrônico no Brasil e no mundo. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. MORA, Mônica. Governo eletrônico e aspectos fiscais: a experiência brasileira. V. 1089 de Texto para discussão // Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Brasília: IPEA, 2005 BELMIRO, João (org.). Sistemas de informação gerencial. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012. LAUDON, Kenneth C,LAUDON Jane P. Sistemas de informação gerenciais. 7. ed. São Paulo: Pearson, 2009. Disciplina: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DESCRIÇÃO DO PLANO DE ENSINO EMENTA Administração Estratégica. As Escolas do Pensamento Estratégico. O Processo de Administração Estratégica: Análise do Ambiente, Missão e Objetivos, Formulação de Estratégias, Restrições e Critérios de Seleção na Formulação de Estratégias, Implementação de Estratégias e Controle Estratégico. Responsabilidade Social nos Negócios. Plano Estratégico. OBJETIVO GERAL Ampliar os conhecimentos sobre planejamento estratégico das ações de governo, utilizando métodos para a elaboração de programas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Com os conhecimentos teóricos e práticos o aluno deverá: Criar e Desenvolver Administração Estratégica no setor Publico Formular de Estratégias de Negócios e funcionais Criar e desenvolver Estratégias de Sustentabilidade e Socioambientais Desenvolver um planejamento estratégico no Setor Publico. CONTEÚDOS UNIDADE I - Administração Estratégica. 1.1. O Cenário Competitivo do Século XXI e a Economia Globalizada. 1.2. Conceitos Básicos da Administração Estratégica. 1.3. A Natureza e Evolução da Administração Estratégica. UNIDADE II - Missão e Objetivos. Análise Ambiental 2.1. Formulação da missão. 2.2. A Natureza dos Objetivos Organizacionais. 2.3. Ambiente Externo. 2.4. Ambiente Interno. 145 UNIDADE III- Formulação de Estratégias de Negócios. 3. 1 Estratégias Genéricas de “Porter”: 3. 2 Liderança de Custos. 3. 3 Diferenciação. 3.4. Enfoque. UNIDADE IV - Formulação de Estratégias Funcionais. 4.1. Estratégias de Marketing. 4.2. Estratégias de Operações. 4.3. Estratégias de Recursos Humanos. 4.4. Estratégias Financeiras. UNIDADE V - Estratégias de Sustentabilidade e Sócio-Ambientais 5.1. Estratégias de Sustentabilidade 5.2. EsstratégiasSócio-Ambientais UNIDADE VI -Plano Estratégico. 6.1. Roteiro para a Elaboração do Plano Estratégico 6.2. Projetos e Plano de Ação PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc. RECURSOS Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV1, AV2 e AV3). No que se refere ao primeiro critério, o docente responsável pela turma irá avaliar a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno. No que se refere ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. Inclui-se nessa composição de nota a produção de trabalho acadêmico (se for o caso), que será somado à nota da avaliação correspondente (AV1, AV2 e AV3). As avaliações presenciais serão realizadas no campus de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Arthur A. Thompson Jr.; A. J. Strickland III; John E. Gamble: Administração estratégica. 15. ed. 146 Porto Alegre: AMGH, 2008. Hitt, Michael A.; Ireland, Duane; Hoskisson, Robert E: Administração estratégica. 7. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2007. Rocha Fernandes, Bruno Henrique; Hamilton Berton. Luiz: Administração estratégica. São Paulo: Saraiva, 2005. SERTEK, Paulo; GUINDANE, Roberto Ari; MARTINS, Tomas Esparato. Administração e planejamento estratégico. 3. ed. Curitiba: IBPEX. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BELMIRO, L. et al. Administração Estratégica. Coleção Resumida. Rio de Janeiro: Editora Rio, 2005. MiINTZBERG, Henry. Safári de Estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. 1 .ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. PORTER, M. E. Competição: estratégias competitivas essenciais. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999. ROGER, B. (et al). Construindo o plano estratégico. 1. ed. Porto Alegre: ESPM/Sulina, 2009. BARNEY, Jay B; HESTERLY, William S. Administração estratégica e vantagem competitiva. São Paulo: Prentice-Hall, 2008. Disciplina: GESTÃO PÚBLICA PARTICIPATIVA DESCRIÇÃO DO PLANO DE ENSINO EMENTA Definições. Conceitos. Origens. Concepções de participação. As experiências de administração participativa em outros países. A administração participativa no Brasil. As formas de participação semidireta. Participação direta. Conselhos e órgão colegiados. Liderança, governança pública e Poder local. Gestão de cidades. Conceitos. Origens da Cidade. Aplicação de conceitos administrativos na gestão de cidades. O papel do gerente de cidade. Plano diretor e Planejamento de cidades. OBJETIVO GERAL Apresentar ao aluno os vários conceitos de Gestão Pública e de Gestão Participativa.Conhecer com mais profundidade as origens desta ciência e refletir qual a melhor forma de participação que possibilitará o gestor público administrar de forma eficiente e eficaz uma organização pública . Identificar os conceitos de: Administração Pública, Gestão Participativa, Estado e Governança. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Com os conhecimentos teóricos e práticos o aluno deverá: Definir os Conceitos e Origens da Gestão Publica Participativa Aprofundar seus conhecimentos da administração participativa no Brasil. formas de participação semidireta. Participação direta, Conselhos e órgão colegiados. Identificar e conhecer a Liderança política , governança pública e Poder local. Desenvolver a competência de Gerir cidades. Aplicar os conceitos administrativos na gestão de cidades. 147 Conhecer e desenvolver competências de gestor de cidades CONTEÚDOS 1. Gestão participativa 1.1. Definições. Conceitos. Origens. 1.2. Concepções de participação. 2. As experiências de administração participativa em outros países. 3. A administração participativa no Brasil. As formas de participação semidireta. Participação direta. Conselhos e órgão colegiados. 4. Liderança, governança pública e Poder local. 5. Gestão de cidades. 5.1. Conceitos. 5.2.Origens da Cidade. 6. Aplicação de conceitos administrativos na gestão de cidades. 7. O papel de gestor de cidades. 8.Plano diretor e Planejamento de cidades. PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc. RECURSOS Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV1, AV2 e AV3). No que se refere ao primeiro critério, o docente responsável pela turma irá avaliar a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno. No que se refere ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. Inclui-se nessa composição de nota a produção de trabalho acadêmico (se for o caso), que será somado à nota da avaliação correspondente (AV1, AV2 e AV3). 148 As avaliações presenciais serão realizadas no campus de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA VELLOSO, João Paulo dos Reis. Verdadeira revolução brasileira:integração de desenvolvimento e democracia. Rio de Janeiro: J. Olympio, 2008. LUCAS, Luiz Paulo Vellozo. Qualicidades. poder local e qualidade na administração pública. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008. SIMÕES, Maria Lucia. Exmo. Prefeito: município sem gestão não tem solução. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008. BOND, Maria Thereza. Práticas profissionais na gestão pública. Curitiba: Ibpex, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SANTOS, Clezio Saldanha dos. Introdução à gestão pública. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. ROBERT, Cinthia; MAGALHÃES, José Luiz Quadros de. Teoria do Estado, democracia e poder local. 2. ed. rev., ampl. e atual. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2002. MARTINS, Paulo Emílio Matos; PIERANTI, Octavio Penna (Org.). Estado e gestão pública: visões do Brasil contemporâneo. 2. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2012. MADEIRA, José Maria Pinheiro. Administração pública: centralizada e descentralizada. 3. ed. rev. Rio de Janeiro: América Jurídica, 2006. PIRES, Valdemir. Orçamento participativo: o que é, para que serve, como se faz. São Paulo: Manole, 2001. Disciplina: LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA DESCRIÇÃO DO PLANO DE ENSINO EMENTA Atividade financeira do estado; Tributo e suas espécies; Competência tributária; Limitações ao Poder de Tributar; Vigência, integração e interpretação da legislação tributária; Obrigação tributária; Crédito Tributário; Processo tributário; Tributos sobre o comércio exterior; Tributos sobre a produção e a circulação de bens e serviços; Tributos sobre a renda e o patrimônio. OBJETIVO GERAL O aluno deverá conhecer e saber como são aplicados os institutos descritos acima. Compreender as funções da tributação, identificar os tributos incidentes sobre as várias atividades negociais, seu procedimento de recolhimento e como deve agir diante de um conflito em matéria tributária. OBJETIVOS ESPECÍFICOS O aluno deverá ser capaz de: apreender os principais aspectos da atividade financeira do Estado; conceituar tributo e identificar as cinco espécies tributárias; identificar o ente federativo competente para a instituição de cada tributo; 149 compreender o significado e a função das limitações ao poder de tributar; conhecer os conhecimentos relativos à hermenêutica tributária; compreender a obrigação e o crédito tributários; conhecer os institutos do processo tributário; aplicar os conhecimentos em situações concretas relativas às várias incidências dos tributos. CONTEÚDOS Unidade 1 Direito Tributário e Financeiro Unidade 2 Direito Tributário conceito e classificação do tributo Unidade 3 competência tributária Unidade 4 Princípios constitucionais tributários Unidade 5 Legislação tributária Unidade 6 Fato gerador e obrigação tributária Sujeitos da relação jurídica tributária Unidade 7 Lançamento e crédito tributário Suspensão da exigibilidade do crédito tributário Unidade 8 Extinção do crédito tributário Unidade 9 Exclusão do crédito tributário Unidade 10 Processo administrativo fiscal Imposto em espécie PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc. RECURSOS 150 Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV1, AV2 e AV3). No que se refere ao primeiro critério, o docente responsável pela turma irá avaliar a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno. No que se refere ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. Inclui-se nessa composição de nota a produção de trabalho acadêmico (se for o caso), que será somado à nota da avaliação correspondente (AV1, AV2 e AV3). As avaliações presenciais serão realizadas no campus de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA COELHO, Sacha Calmon. Curso de Direito Tributário: rev. e atual. de acordo com o Código Civil de 2002, Rio de Janeiro: Forense, 2006. SEGUNDO, Hugo de Brito Machado. Direito financeiro e tributário. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2006. CREPALDI, Silvio Aparecido et al. Direito Tributário. Teoria e Prática. São Paulo: Forense, 2009. NETO, Francisco Martins. Legislação Tributária. Curitiba: Ibpex, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SANTI. Eurico Marcos Diniz de. Curso de especialização em direito tributário: estudos analíticos em homenagem a Paulo de Barros Carvalho. Rio de Janeiro: Forense, 2005 AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 10. ed. atual. São Paulo: Saraiva, 2004. CARNEIRO, Claudio. Manual de direito tributário: teoria, jurisprudência e mais de 700 questões. 2. ed. rev. atual. e ampl. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 19. ed. rev. São Paulo: Saraiva, 2007. MARTINS, Ives Gandra da Silva (Coord.). Comentários ao Código Tributário Nacional. V. 2 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. Disciplina: GESTÃO SOCIAL DESCRIÇÃO DO PLANO DE ENSINO EMENTA Conceito de Gestão Social; Relações entre Gestão Social e Gestão Empresarial; Cidadania e Desenvolvimento; O Terceiro Setor; Aplicações da Gestão Social nos dias atuais; OBJETIVO GERAL 151 Entender a importância da Gestão Social na sua origem , evolução e aplicação. Compreender que a RSC constitui uma prática que as organizações devem aderir por força das exigências de um consumidor mais consciente e um mercado mais dinâmico marcado pela forte concorrência. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Com os conhecimentos teóricos e práticos o aluno deverá: Identificar as Relações entre Gestão Social e Gestão Empresarial; Conhecer o Conceito de Gestão Social; Compreender a importância da Gestão Social vinculada ao Terceiro Setor; Determinar a Importância da Gestão Social na cidadania e no desenvolvimento; Compreender as aplicações da Gestão Social na Gestão Pública e na Privada; CONTEÚDOS 1. Relações entre Gestão Social e Gestão Empresarial; 2. Conceito de Gestão Social; 3. Gestão Social vinculada ao Terceiro Setor; 4. Importância da Gestão Social na cidadania e no desenvolvimento; 5. Aplicações da Gestão Social na Gestão Pública e na Privada; PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc. RECURSOS Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV1, AV2 e AV3). No que se refere ao primeiro critério, o docente responsável pela turma irá avaliar a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno. No que se refere ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. 152 Inclui-se nessa composição de nota a produção de trabalho acadêmico (se for o caso), que será somado à nota da avaliação correspondente (AV1, AV2 e AV3). As avaliações presenciais serão realizadas no campus de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FERNANDES, Rubem César. Privado porém público: o terceiro setor na américa latina. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994. TENÓRIO, Fernando G. Um espectro ronda o terceiro setor: o espectro do mercado. Ijuí: Unijuí, 2008. TENÓRIO, Fernando Guilherme (Org.). Cidadania e desenvolvimento local. Ijuí: Unijuí, 2007. BERTÉ, Rodrigo. Gestão socioambiental no Brasil. Curitiba: Ibpex, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR JACOBI, Pedro; PINHO, José Antonio. (Org.). Inovação no campo da gestão pública local: novos desafios, novos patamares. Rio de Janeiro: FGV, 2006. MARTINS, Paulo Emílio Matos; PIERANTI, Octavio Penna. (Org.). Estado e gestão pública: visões do Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: FGV, 2006. TENÓRIO, F. G. e ROSENBERG, J. E. Gestão pública e cidadania: metodologias participativas em ação. RAP, Rio de Janeiro: FGV, v. 31, n. 4, p. 101-125, jul./ago. 1997. KAUCHAKJE, Samira. Gestão pública de serviços sociais. 2. ed. Curitiba: Ibpex, 2008. TENÓRIO, Fernando Guilherme (Coord.). Gestão social: metodologia e casos. 4. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: FGV, 2003. Disciplina: SEMINÁRIO DE PRÁTICAS DE GESTÃO PÚBLICA DESCRIÇÃO DO PLANO DE ENSINO EMENTA Participar de um espaço interdisciplinar, que tem por finalidade proporcionar oportunidades de reflexão sobre a tomada de decisões mais adequadas à sua prática, com base na integração dos conteúdos ministrados em disciplinas anteriores. OBJETIVO GERAL Aproximar a teoria com a prática em gestão pública, aplicar casos e exemplos de gestores de instituições públicas que tornaram a gestão eficiente e eficaz. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Perceber as relações de interdependência existente entre as disciplinas do curso. Elaborar e desenvolver um trabalho de investigação interdisciplinar fortalecendo a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva. CONTEÚDOS 1. Políticas públicas, ciclos, etapas e processos; 153 2. Definição de temática do trabalho para o Seminário de Práticas; 3. Acompanhamento da produção do trabalho; PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc. RECURSOS Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV1, AV2 e AV3). No que se refere ao primeiro critério, o docente responsável pela turma irá avaliar a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno. No que se refere ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. Inclui-se nessa composição de nota a produção de trabalho acadêmico (se for o caso), que será somado à nota da avaliação correspondente (AV1, AV2 e AV3). As avaliações presenciais serão realizadas no campus de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Secchi, Leonardo. Políticas públicas: Conceitos, esquemas de análise. casos práticos. São Paulo: Cengage Learning, 2006 Bucci, Maria Paula Dallari. Direito administrativo e políticas públicas. São Paulo: Saraiva, 2002. Da silva, Christian Luiz; de Souza Lima, José Edmilson. Políticas públicas e indicadores para o desenvolvimento sustentável. São Paulo: Saraiva, 2010. BOND, Maria Thereza. Práticas profissionais na gestão pública. Curitiba: Ibpex, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SANTOS, Clezio Saldanha dos. Introdução à gestão pública. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. ROBERT, Cinthia; MAGALHÃES, José Luiz Quadros de. Teoria do Estado, democracia e poder local. 2. ed. rev., ampl. e atual. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2002. MARTINS, Paulo Emílio Matos; PIERANTI, Octavio Penna (Org.). Estado e gestão pública: visões 154 do Brasil contemporâneo. 2. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2012. MADEIRA, José Maria Pinheiro. Administração pública: centralizada e descentralizada. 3. ed. rev. Rio de Janeiro: América Jurídica, 2006. PIRES, Valdemir. Orçamento participativo: o que é, para que serve, como se faz. São Paulo: Manole, 2001. Disciplina: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS DESCRIÇÃO DO PLANO DE ENSINO EMENTA A Administração de Recursos Humanos (ARH) no contexto organizacional; missão; objeto de estudo; os subsistemas da ARH; os principais serviços da ARH; recrutamento e seleção; treinamento e desenvolvimento; relações trabalhistas e sindicais; segurança e medicina do trabalho. OBJETIVO GERAL • Apresentar aos alunos uma visão geral das atividades da Administração de Recursos Humanos (ARH) e a sua importância para as pessoas e para as organizações; • Demonstrar como as empresas podem obter uma vantagem competitiva sustentável através de seus Recursos Humanos (RH); • Apresentar a gestão de RH como responsabilidade da função de qualquer gestor; • Discutir os principais processos utilizados na gestão de RH, realçando a responsabilidade da área de RH e dos gestores no uso desses processos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1. Apresentar os objetivos, os subsistemas e os principais serviços prestados pela ARH; 2. Explicar o processo de atração e de seleção de profissionais para o preenchimento dos cargos das empresas; 3. Explicar o processo de formação e de desenvolvimento dos RH que qualificam esses profissionais para o trabalho e para os desafios profissionais futuros; 4. Discutir o papel dos sindicatos, a sua relação com as empresas, bem como as estratégias que asseguram a prevenção e a solução dos conflitos coletivos de trabalho; 5. Apresentar as estratégias que buscam preservar a integridade física dos trabalhadores no ambiente de trabalho. CONTEÚDOS Unidade 1 1. Administração de Recursos Humanos (ARH) - uma visão geral: 1.1. Os recursos das organizações e as especialidades da administração; 1.2. A importância das pessoas para as organizações; 1.3. Conceito da ARH; 1.4. A ARH no contexto organizacional; 1.5. Missão; 1.6. Objeto de estudo; 1.7. Evolução histórica; 1.8. Subsistemas da ARH e seus principais objetivos; 1.9. Serviços básicos prestados pela ARH. Unidade 2 2. Recrutamento e Seleção: 2.1. Rotatividade de pessoal: vantagens, desvantagens, causas; 2.2. Recrutamento: conceito, tipos, fontes e técnicas; 155 2.3. Seleção: conceito, etapas e técnicas; 2.4. A responsabilidade dos gestores. Unidade 3 3. O Processo de Integração das Pessoas nas Organizações: 3.1. A integração dos novos colaboradores; 3.2. A integração dos colaboradores antigos; 3.3. A integração empresa x colaboradores. Unidade 4 4. Treinamento e Desenvolvimento: 4.1. Educação, treinamento, desenvolvimento profissional; 4.2. O processo de treinamento e desenvolvimento; 4.3. Os métodos de treinamento e desenvolvimento; 4.4. A educação corporativa; 4.5. A responsabilidade dos gestores. Unidade 5 5. Relações Trabalhistas e Sindicais: 5.1. Conceitos: sindicalismo, sindicato, categorias; 5.2. Categorias econômica e profissional; 5.3. Funções dos sindicatos; 5.4. Unicidade e pluralidade sindical; 5.5. Greve, lockout, piquete, plano de contingência; 5.6. Estratégias de prevenção e solução de conflitos coletivos; 5.7. A responsabilidade dos gestores. Unidade 6 6. Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional: 6.1. Objetivo do subsistema segurança e medicina do trabalho; 6.2. A importância da segurança para os trabalhadores, empresas e sociedade; 6.3. Acidente de trabalho e doença ocupacional; 6.4. Ato inseguro e condição insegura; 6.4. Riscos ambientais; 6.5. Estratégias de prevenção; 6.6. Insalubridade, periculosidade; 6.7. A responsabilidade dos gestores. PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc. RECURSOS Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será 156 avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações presenciais (AV1, AV2 e AV3). No que se refere ao primeiro critério, o docente responsável pela turma irá avaliar a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno. No que se refere ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. Inclui-se nessa composição de nota a produção de trabalho acadêmico (se for o caso), que será somado à nota da avaliação correspondente (AV1, AV2 e AV3). As avaliações presenciais serão realizadas no campus de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOHLANDER, George W.; SNELL, Scott; SHERMAN, Arthur. Administração de recursos humanos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. São Paulo: Campus, 1999. LUZ, Ricardo. Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: LTC, 2008. DESSLER, Gary. Administração de recursos humanos. 2. ed. São Paulo: Prentice Hall,2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999. CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: edição compacta. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998. CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando pessoas: o passo decisivo para a administração participativa. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Makron, 1997. LUCENA, Maria Diva de Salete. Planejamento de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 1995. ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (Brasil). Perfil dos gestores de recursos humanos da Administração Pública Federal. Brasília: ENAP, 2000. 157 ANEXO I - CORPO DOCENTE/COORDENADOR/NDE COMPOSICÃO do NDE Nome do Docente DENIZE RACHEL VEIGA ANDREA SAMPAIO VIANNA CLAUDIO DOMINGOS DA SILVA ZEFERINO JANAINA DE CARVALHO AGUIA MARCELO OLIVEIRA CÂMARA MARILIA DE SANT ANNA FARIA Titulação Regime de Trabalho MESTRADO MESTRADO TI TI TI MESTRADO MESTRADO ESPECIALIZAÇÃO MESTRADO TI TI TI COORDENADOR DE CURSO – EAD Prof. DENIZE RACHEL VEIGA PLANILHA DE DOCENTES Nome ALDYR PEREIRA PIRES ALEXANDRE DO AMARAL RIBEIRO ALINE GOLDBERG ANDRE DE JESUS MENEZES ANTONIO CARLOS MAGALHAES DA SILVA ANTONIO LUIS DRAQUE PENSO AUDEMIR LEUZINGER DE QUEIROZ CARLA CRISTINA OLIVEIRA DOS ANJOS CARLOS ALBERTO PEREIRA CARLOS FERNANDO DA ROCHA SANTOS CELIA LIMA PARADELA CELIO CELLI DE OLIVEIRA LIMA 158 CPF Titulação Máxima Regime de Trabalho 624315607-91 ESPECIALIZAÇÃO 011691317-79 DOUTORADO INTEGRAL GESTÃO SOCIAL TÓPICOS EM LIBRAS SURDEZ E INTEGRAL INCLUSÃO 010842457-01 DOUTORADO INTEGRAL ANÁLISE TEXTUAL 843844847-04 MESTRADO HORISTA PARCIAL Disciplinas GESTÃO PÚBLICA PARTICIPATIVA PLANEJAMENTO DE CARREIRA E SUCESSO PROFISSIONAL 008552417-48 DOUTORADO 905620117-50 MESTRADO 007205855-24 ESPECIALIZAÇÃO INTEGRAL GESTÃO DE MATERIAIS 023566047-75 ESPECIALIZAÇÃO INTEGRAL FUNDAMENTOS DE DIREITO 615591217-34 MESTRADO INTEGRAL CONTABILIDADE PÚBLICA 343607947-20 MESTRADO INTEGRAL GERENCIAMENTO DE PROJETOS 603409677-49 MESTRADO INTEGRAL INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 99265125772 ESPECIALIZAÇÃO CONTROLE INTERNO E AUDITORIA NO INTEGRAL SETOR PÚBLICO INTEGRAL GESTÃO DE CONTRATOS E CONVÊNIOS CLAUDIO DOMINGOS DA SILVA ZEFERINO DENIZE RACHEL VEIGA EZILDA DUARTE FERREIRA FLAVIO MURILO DE OLIVEIRA GOUVEA FLAVIO MURILO DE OLIVEIRA GOUVEA JANAINA DE CARVALHO AGUIA JANDIRA INACIA DA ROCHA JOSE ALBERTO MACHADO GESTÃO DE PROCESSOS 004047067-98 MESTRADO INTEGRAL 806265647-00 MESTRADO ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS INTEGRAL HUMANOS 427482167-68 MESTRADO 512355797-00 ESPECIALIZAÇÃO 512355797-00 ESPECIALIZAÇÃO 872140327-91 MESTRADO INTEGRAL 532632947-68 MESTRADO INTEGRAL PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES 467366547-34 ESPECIALIZAÇÃO INTEGRAL JOSE CARLOS BEKER LARISSA SANTIAGO DE SOUSA LUCIANA SILVA FONSECA MANOEL VITORIO AZEREDO ROCHA MARCELO JOSE PINHO BARBOSA MARCELO OLIVEIRA CAMARA MARCIA CRISTINA GOMES DE PINHO MARCIA DIAS LIMA DA SILVA MARIA CECILIA TRANNIN MARIA DO SOCORRO ALVES NUNES ACTIS PEREIRA MARILIA DE SANT ANNA FARIA NEIDI DE OLIVEIRA NYARADI NILMA CLAUDIA DE SOUZA BASTOS PATRICIA REGINA DE ABREU LOPES PAULO CESAR NOGUEIRA CABRAL 566253327-04 MESTRADO PARCIAL 02951308736 DOUTORADO 730942506-53 DOUTORADO 927976287-72 ESPECIALIZAÇÃO 042755797-63 MESTRADO 000880827-92 ESPECIALIZAÇÃO 912461217-00 DOUTORADO INTEGRAL FUNDAMENTOS DE DIREITO PLANEJAMENTO DE CARREIRA E HORISTA SUCESSO PROFISSIONAL 843713907-49 DOUTORADO INTEGRAL ANÁLISE TEXTUAL 600178217-20 DOUTORADO INTEGRAL GESTÃO SOCIAL 912129607-34 MESTRADO HORISTA 07099330705 MESTRADO PARCIAL 102702807-15 MESTRADO 07696831771 ESPECIALIZAÇÃO 021892067-91 DOUTORADO 821657697-87 MESTRADO PAULO GOSKES PEDRO HENRIQUE CASALS RENATO DOS PASSOS GUIMARAES 037845097-21 ESPECIALIZAÇÃO 610639837-20 MESTRADO 636360697-72 ESPECIALIZAÇÃO INTEGRAL FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS GOVERNO E GESTÃO: ESTRUTURA DO INTEGRAL SETOR PÚBLICO SEMINÁRIOS INTEGRADOS EM GESTÃO INTEGRAL PÚBLICA INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO ECONOMIA, MERCADO E GESTÃO GESTÃO DE CONTRATOS E CONVÊNIOS INTEGRAL ANÁLISE TEXTUAL PLANEJAMENTO DE CARREIRA E PARCIAL SUCESSO PROFISSIONAL HORISTA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA INTEGRAL FUNDAMENTOS DE POLÍTICA PÚBLICA PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO GOVERNO E GESTÃO: ESTRUTURA DO SETOR PÚBLICO INTEGRAL FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS LEGISLAÇÃO APLICADA AO SETOR INTEGRAL PÚBLICO INTEGRAL MATEMÁTICA PARA NEGÓCIOS INTEGRAL PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO GESTÃO EMPREENDEDORA NO SETOR INTEGRAL PÚBLICO SEMINÁRIO DE PRÁTICAS DE GESTÃO PARCIAL PÚBLICA INTEGRAL GOVERNO ELETRÔNICO 159 RENATO DOS PASSOS GUIMARAES RICARDO BARBOSA DA SILVEIRA ROBERTO TARANTINO ROGERIO AUGUSTO LIMA DE BRITTO RONALD CASTRO PASCHOAL SERGIO AUGUSTO DE ALMEIDA CORREA VALÉRIA BELLAS DA COSTA TEIXEIRA VALÉRIA BELLAS DA COSTA TEIXEIRA VICENTE EUDES VERAS DA SILVA VILMA CARDOSO REGATO SISTEMAS DE TECNOLOGIAS APLICADAS INTEGRAL À GESTÃO PÚBLICA 636360697-72 ESPECIALIZAÇÃO 229946967-20 MESTRADO 436023127-04 ESPECIALIZAÇÃO 983187567-20 DOUTORADO 40610241753 ESPECIALIZAÇÃO INTEGRAL ECONOMIA, MERCADO E GESTÃO 55071287749 ESPECIALIZAÇÃO HORISTA 73081043700 MESTRADO 73081043700 MESTRADO FUNDAMENTOS DE DIREITO ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS INTEGRAL HUMANOS SEMINÁRIO DE PRÁTICAS DE GESTÃO INTEGRAL PÚBLICA 805704537-04 MESTRADO INTEGRAL ESTATÍSTICA APLICADA 912536597-53 MESTRADO INTEGRAL PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES INTEGRAL ORÇAMENTO PÚBLICO INTEGRAL GESTÃO PATRIMONIAL E LOGÍSTICA INTEGRAL FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS TOTAL EM PERCENTUAL Titulação (%) Regime de trabalho (%) Mestres e Doutores Tempo Integral e Tempo Parcial 160 69 89% Especialista Horista 31 11 ANEXO II - CONTEXTUALIZAÇÃO DOS POLOS EAD POLO 35036 - Aracaju(SE) Endereço: Rua Urquisa Leal, Salgado Filho, Aracaju-SE 1. Contexto histórico Aracaju, é considerada pelo Ministério da Saúde como a capital brasileira da Qualidade de Vida, a partir de pesquisa realizada pela FGV. Cidade caprichosa, vaidosa e acima de tudo, ousada, Aracaju possui uma densidade demográfica de 3.140,67 hab/km2. Aracaju significa "cajueiro dos papagaios". A palavra é composta por dois elementos: "ará" , que significa ´papagaio´, e "acayú" , que significa ´fruto do cajueiro´. Sergipe, com 21,9 mil km2, Estado de menor extensão territorial da federação brasileira, localizado no Nordeste, é o mais bem estruturado em termos econômicos e sociais da região. Possui 75 municípios e uma população estimada de 1.970.371 de habitantes (correspondente a aproximadamente 1,1% da população brasileira e a 3,9% da região Nordeste), dos quais 81,9% ou 1.614.380 pessoas residem na zona urbana. Com um parque produtivo diversificado em que se destacam as cadeias produtivas de Alimentos e Bebidas; Têxtil, Calçados e Confecções; Agronegócios (com destaque para laranja, cana-de-açúcar e fruticultura irrigada) e o Turismo de eventos e de lazer. Novos segmentos emergem na economia sergipana, como as cadeias produtivas da aquicultura (peixe, camarão e ostras), dos biocombustíveis e da construção naval, além da riqueza mineral que proporciona uma importante produção de gás, petróleo e fertilizantes. A riqueza gerada por sua base produtiva fez vicejar sua capital, Aracaju, jovem e dinâmica, com cerca de 570 mil habitantes (IBGE, 2010), e que apresenta a segunda maior renda per capita entre as capitais nordestinas. O PIB do Estado de Sergipe apresentou crescimento em volume de 4,4% em 2009 e valor corrente estimado em R$ 19 767 milhões, representando 0,6% do PIB nacional. O PIB per capita em 2009 foi de R$ 9 787,25, conferindo ao estado a 18ª posição no ranking nacional. 2. A região em indicadores IDH e IDEB O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Sergipe melhorou em 14 anos e passou de 0,623 para 0,742. Está bem acima da média do Nordeste, que é de 0,720, empatando com o da Bahia, levando os dois Estados a serem os primeiros da região entre os nove nordestinos. Os dados estão na pesquisa Emprego, Desenvolvimento Humano e Trabalho Decente, realizada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), Programa Nacional para o Desenvolvimento (PNUD) e Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), da ONU. O estudo foi divulgado esta semana. O relatório da ONU mostrou que no componente educação o IDH avançou também bem acima da média da região, que é de 0,807, mas ficou bem abaixo da média nacional, de 0,883. Em Sergipe, o IDH/educação, que em 1991 era 0,6330, pulou para 0,827 em 2005. É o segundo melhor da região, só perdendo para a Bahia (0,830). 161 O Índice de Desenvolvimento Humano mede a qualidade de vida dos países utilizando como critérios indicadores de educação (alfabetização e taxa de matrícula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capita). O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento humano) a um (desenvolvimento humano total). Países com IDH até 0,499 têm desenvolvimento humano considerado baixo. Os países com índices entre 0,500 e 0,799 são considerados de médio desenvolvimento humano e países com IDH superior a 0,800 têm desenvolvimento humano considerado alto. Se Sergipe fosse um país independente, seria considerado de médio desenvolvimento. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep/MEC e busca representar a qualidade da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e o desenvolvimento dos alunos (aprendizado). No tocante à educação, podemos visualizar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) observado no Estado de Sergipe está disposto no quadro abaixo. Nele percebemos é crescente ao longo da apuração, e que aponta como propenso a atingir a meta estabelecida pelo MEC/INEP para o ano de 2021. 8ª série / 9º ano Ideb Observado Metas Projetadas Município 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 ARACAJU 3.0 2.7 3.0 2.8 3.0 3.2 3.6 4.0 4.3 4.6 4.8 2.8 Obs: * Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados. ** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410. *** Sem média na Prova Brasil 2011. Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta. 3. Inserção regional do Polo EAD Num país das dimensões do Brasil, o uso da tecnologia da informação é um recurso indispensável para a melhoria da qualidade de vida da população e para a redução das desigualdades sociais. Portanto, compreende-se que o ensino a distância surge como uma importante modalidade, que assim como o ensino presencial, objetiva formar um ser social, político, crítico e um agente transformado, a partir da utilização da tecnologia como instrumento de ensino e aprendizagem. Ademais, o dinamismo tecnológico e o surgimento da cibercultura, apontam e fomentam que os ambientes virtuais se consolidam como grande oportunidade para socialização de informações e do conhecimento; e cabe as IES ampliar em larga escala. A educação a distância (EAD) apresenta-se então como é um importante instrumento deste aproveitamento. O Estado de Sergipe, a partir do seu poder executivo, elegeu com uma das diretrizes do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), a articulação e cooperação para interiorizar a oferta do Ensino Superior através de iniciativas baseadas na EAD, sinalizando de forma clara e incisiva que esta é uma estratégia para o fomento de uma sociedade muito mais polida e apurada no teor do conhecimento. 162 Dados da Secretaria Estadual da Educação apontam que dos 653.631 estudantes, mais de 105.000 (algo em torno de 16%) estão cursando o ensino médio, outrora estarão às portas para ingresso no ensino superior. O que demonstra grande preocupação é a escassez de vagas da instituição pública, que chegou a ter no processo seletivo de 2008 mais de 48 mil inscritos, sendo que destes mais de 25.000 disputavam pouco mais de 4.000 vagas. Nesse contexto de crescimento, a massa de profissionais qualificados para atender ao mercado não cresce no mesmo ritmo e essa carência de mão de obra faz com que muitos dos novos postos de trabalhos sejam ocupados por profissionais de outras regiões do país. A oferta então do Curso Superior Tecnológico em Gestão Pública na modalidade a distancia, vem atender uma demanda reprimida, não por falta de capacidade, mas pela incompatibilidade de horário (premissa de tempo e lugar), ora arvorado pelo expressivo número de procura pelos cursos, consolidando com grande quantitativo de matrículas efetuadas. POLO: 35031 – Belém - PA Endereço: Rua da Municipalidade, Reduto, Belém – PA 1. Contexto Histórico O Polo EAD Estácio-FAP, está localizado no centro da capital paraense, na rua Municipalidade, 839, no bairro do Reduto da Cidade de Belém do Pará. Belém é um município brasileiro, capital do estado do Pará, pertencente à Mesoregião Metropolitana de Belém e à Microregião de Belém. Com uma área de aproximadamente 1 064,918 km², localizada no norte brasileiro, distante 2 146 quilômetros de Brasília. Com uma população de 1.392 031 habitantes, maior densidade demógrafica da região norte 1307,17 hab/km², (IBGE/2010), é conhecida como "Metrópole da Amazônia", e uma das dez cidades mais movimentadas e atraentes do Brasil. A cidade é sede da Região Metropolitana de Belém, que com 2.100.319 habitantes, é a 2º mais populosa da região, 12ª do país e 177ª do mundo, além de ser o maior aglomerado urbano da região. A cidade de Belém, considerada a maior da linha do equador, é também classificada como a capital com melhor qualidade de vida do Norte do Brasil. Em seus quase 400 anos de história, Belém vivenciou momentos de plenitude, entre os quais o período áureo da borracha, no início do século XX, quando o município recebeu inúmeras famílias europeias, o que veio a influenciar grandemente a arquitetura de suas edificações, ficando conhecida na época como Paris n'América. Hoje, apesar de ser cosmopolita e moderna em vários aspectos, Belém não perdeu o ar tradicional das fachadas dos casarões, das igrejas e capelas do período colonial. A cidade é mundialmente conhecida e exerce significativa influência nacional, seja do ponto de vista cultural, econômico ou político. Conta com importantes monumentos, parques e museus, como o Theatro da Paz, o Museu Paraense Emílio Goeldi, o mercado do Ver-o-Peso, e eventos de grande repercussão, como o Círio de Nazaré. Ocupando uma área de 1 059 km², Belém conta atualmente com 1 402 056 habitantes (estimativa IBGE/2011), é a segunda cidade mais populosa da Amazônia. Limita-se com o município de Ananindeua. Sendo 163 uma região peculiar, Belém é banhada pelos rios são o rio Amazonas, rio Maguari e rio Guamá. A Baía do Guajará é uma baía que banha diversas cidades do estado do Pará, inclusive sua capital. É formada pelo encontro da foz do rio Guamá com a foz do rio Acará. O Rio Amazonas – é o maior rio da Terra, tanto em volume d'água quanto em comprimento (6 992,06 km de extensão). Tem sua origem na nascente do rio Apurímac (alto da parte ocidental da cordilheira dos Andes), no sul do Peru, e deságua no oceano Atlântico, junto ao rio Tocantins. O Rio Maguari - banha a Região Metropolitana de Belém. O Rio Guamá – é um rio localizado no nordeste do Pará, cuja bacia hidrográfica drena uma área de 87 389,54 km². A navegabilidade é viável nos últimos 160 km do rio, do município de São Miguel do Guamá à Baía do Guajará. Entre seus afluentes, destacam-se os rios Acará, Capim e Moju. No rio Guamá é comum ocorrer o fenômeno da pororoca. Na sua margem direita se situa o campus principal da Universidade Federal do Pará, à altura de Belém. Cerca de 75% da água consumida na cidade vem deste rio, que recebe 11 córregos. 2. A região em indicadores IDH e IDEB Em 2009, o Produto Interno Bruto (PIB) paraense foi de R$ 58,402 bilhões, R$ 52,466 bilhões provenientes do valor adicionado e R$ 5,936 bilhões de impostos. Em 2009, o Produto Interno Bruto (PIB) paraense foi de R$ 58,402 bilhões, R$ 52,466 bilhões provenientes do valor adicionado e R$ 5,936 bilhões de impostos. Em termos reais, o PIB apresentou uma variação de -3,2% no Pará. O Estado passou a participar com 1,8% do PIB nacional contra 1,9% em 2008 e manteve a 13ª posição no ranking brasileiro. O valor do PIB per capita paraense registrado foi de R$ 7.859. Fonte: http://agenciapara.com.br/noticia.aspver=88911. IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Em 0,800 é considerado alto. O índice varia de 0 à 1, sendo considerado baixo de zero 0, a 0,499, médio de 0,500 a 0,799 e alto quando maior ou igual a 0,800. O IDH da cidade de Belém do Pará é de Belém do Pará é de 0,755. IDH serve, para saber e conhecer melhor realidade de cada região, ajudando assim aos governantes saberem quais regiões que precisam de mais recursos, para melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem nesta região. As tabelas a seguir, representam os dados do IDEB observados em 2005 a 2011 e metas para a rede municipal do Município de Belém do Pará até 2021. 164 4ª série / 5º ano 8ª série / 9º ano Ideb Observado Metas Projetadas Município 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 BELEM 3.2 3.8 4.2 3.2 3.6 4.0 4.3 4.6 4.9 5.2 5.5 3.2 Obs: * Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados. ** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410. *** Sem média na Prova Brasil 2011. Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta. A economia belenense baseia-se primordialmente nas atividades do comércio, serviços e turismo, embora seja também desenvolvida a atividade industrial com grande número de indústrias alimentícias, navais, metalúrgicas, pesqueiras, químicas e madeireiras. A Grande Belém localiza-se na região mais dinâmica do estado e juntamente com o município de Barcarena, integra o segundo maior parque industrial da Amazônia. A cidade conta com os portos brasileiros mais próximos da Europa e dos Estados Unidos (Belém, Miramar e Outeiro), sendo que o Porto de Belém é o maior movimentador de containers da Amazônia. Com a revitalização dos distritos industriais de Icoaraci e Ananindeua, a implantação da Hidrovia do Tocantins e com a chegada da Ferrovia NorteSul, a cidade aguarda um novo ciclo de desenvolvimento. O Círio de Nazaré, a maior procissão cristã do planeta, movimenta a economia da Cidade. No período há aquecimento na produção industrial, no comércio, no setor de serviços e no turismo. A cidade começa a explorar o mercado da moda, com os eventos Belém Fashion Days (está entre os 5 maiores eventos de moda do País) e o Amazônia Fashion Week (maior evento de moda da Amazônia), onde destacamos o Curso de Design de Moda da Faculdade Estácio do Pará como fomentador de atividades de pesquisa e extenção realizado pelos alunos do Curso. A população do Pará vem aumentando conforme constatado nos últimos censos, distribuída em 143 municípios, cresce em ritmo e intensidade diferentes em cada município e nas suas respectivas regiões. Dados:CENSO/2010 http://www.censo2010.ibge.gov.br/primeiros_dados_divulgados/index.php?uf=15 O último censo revelou um crescimento da população do Estado de 22% no período 2000-2010, o menor crescimento intercensitário em quarenta anos, considerando os cinco últimos censos. Em 2000, a população do Estado era de 6,2 milhões de pessoas, em 2010 aumentou para 7,6 milhões de pessoas, o volume desse crescimento foi de 1,4 milhão de pessoas. São pessoas com necessidades de atenção à saúde, segurança, educação, alimentação, trabalho, cultura, sem falar em necessidades mais específicas. As regiões administrativas ou Regiões de Integração (RI) são doze, e possuem crescimentos populacionais bastante distintos no período 2000-2010. O maior crescimento populacional encontra-se na RI de Carajás 3,58 % a.a., enquanto que o menor encontra-se na RI do Tapajós 0,57% a.a., entre esses extremos encontram-se quatro RI’s com crescimento entre 1 e 2% a.a. (Baixo Amazonas, Metropolitana, Caeté e Guamá); outras cinco RI’s 165 encontram-se com crescimentos maiores que 2%a.a e menores que 3% a.a.Com crescimento maior que 3% a.a encontra-se a região do Araguaia e a já citada região de Carajás. 3. Inserção Regional do Polo EAD Educação é a promoção do desenvolvimento de todas as dimensões da natureza humana. Partindo dessa premissa é que se pode afirmar que a EaD é uma modalidade de educação que integra os cidadãos em uma sociedade plural e democrática. Com a evolução de novas tecnologias e a disseminação destas houve grandes avanços na educação. A evolução da EaD foi maior com o advento da Internet, pois esta rompeu as distâncias. A EaD está ao alcance das pessoas em qualquer lugar. Num estado como o Pará, de grande dimensão territorial (1.247.689 Km2) e de baixa renda per capita, é quase impossível à maioria da população ter acesso à educação de qualidade. Existe uma grande dificuldade de deslocamento da população para os grandes centros que dispõem de boas escolas, Faculdades ou universidades, pois além do território ser entre cortado por grandes rios, as rodovias estão sempre em condições precárias. Como consequência, podemos encontrar no estado um alto índice de jovens adultos fora da escola, uma elevada taxa de evasão e repetência, e uma expressiva parcela da população economicamente ativa com necessidade de se complementar ou atualizar sua formação e recursos humanos para a Educação sem a formação mínima necessária. A Educação a Distância é uma prática pedagógica alternativa, mediada através de multimeios de comunicação e tutoria. Seu público alvo é basicamente formado por jovens e adultos excluídos ou impossibilitados, por questões geográficas, econômicas ou outras de ordem pessoal de freqüentar o sistema formal de ensino. A Educação a Distância tem sido reconhecida em sua importante estratégia para o desenvolvimento econômico, populacional, educacional e social do Estado, sendo uma ferramenta de transformação social. Diante do quadro educacional, a Universidade Estácio de Sá através do Ministério da Educação, credenciou o Polo Belém que funciona em um espaço definido dentro da Estácio FAP., onde consciente do seu compromisso com as transformações necessárias à Região Amazônica, particularmente com o Estado do Pará, iniciou com o curso de Administração Bacharelado sua contribuição para o ensino de graduação de qualidade, democratizando assim o acesso ao saber. O Polo EAD Estácio-FAP, está localizado no centro da capital paraense, na rua municipalidade, 839, no bairro do Reduto da Cidade de Belém do Pará. POLO: 35035 - Belo Horizonte Endereço: Rua Erê, Prado, Belo Horizonte - MG 1. Contexto histórico O Polo de Ensino a Distância de Belo Horizonte se insere no mais importante polo industrial e de serviços na economia mineira. A Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) concentra três dos cinco municípios mineiros de maior população (Belo Horizonte, Betim e Contagem), com uma população total de 4.882.977 166 habitantes (dados de 2010), o que representa 25,3% do total da população do Estado. Contrariamente ao que tem ocorrido com as regiões mais deprimidas de Minas Gerais, onde se concentra a população rural de baixa renda, e com o conjunto do Estado caracterizada pela preponderância dos fatores de expulsão sobre os fatores de atração de população, tem funcionado como um polo de atração de fluxos migratórios. Embora a força atrativa exercida pela Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) tenha arrefecido em relação ao período que vai de 1950 a 1980, quando recebeu mais de um milhão de imigrantes de outras regiões do Estado e do País – particularmente do Nordeste – ainda assim ela continua expressiva. Assim, na década de 1990 a RMBH recebeu quase 336 mil imigrantes, estimando-se que tenha recebido mais 124 mil no período 2000-2003. Isso explica as elevadas taxas de crescimento da população residente na Região, que se mantém próxima a 2,1% ao ano, depois de ter atingido o máximo da década de 1960 – mais de 5,6% ao ano. A manter esse ritmo, a RMBH ainda receberá aproximadamente 182 mil imigrantes até 2012, quando a população total deverá atingir 5.370.295 habitantes. Na raiz da atração exercida pela RMBH sobre os fluxos populacionais está a sua participação na renda estadual, de aproximadamente 34,1%, resultado da concentração das atividades produtivas – particularmente na área de serviços – no seu território. Outra consequência dessa concentração de atividades e do alto dinamismo da economia regional – se comparada com a do restante do Estado – é que a renda per-capita atingiu US$ 3.952,9 em 2002, acima, portanto, da média mineira (US$ 2.830,6). 2. A região em indicadores IDH e IDEB Segundo dados do relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PENUD (dados de 2000), 35% dos bairros (98 em um total de 284) já são de Alto Desenvolvimento Humano (IDHM acima de 0,8). Desses, 18 têm IDHM maiores que o município brasileiro com maior IDHM (São Caetano do Sul com 0,919) e 13 têm IDHM maiores que o país do mundo com maior IDHM (Noruega com 0,942). O maior índice é o verificado para o bairro CARMO/SION com 0,973. Por outro lado, os bairros com IDHM mais baixos têm índices comparáveis com o Desenvolvimento Humano da Bolívia (país da A. do Sul com índice mais baixo). São eles: TAQUARIL/CASTANHEIRAS, FAVELA DO PERRELA, FAVELA CABEÇA DE PORCO E NA VILA N.S. DO ROSÁRIO, com IDHM de 0,685. Educação Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), tem atingido as suas metas quanto ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), tanto para os alunos concluintes do Ensino Fundamental, quanto aos alunos concluintes do Ensino Médio. Os dados abaixo se referem ao ano de 2011 e estão disponíveis no Relatório do IDEB 2011. 167 4ª série / 5º ano Ideb Observado Município Metas Projetadas 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 BELO HORIZONTE 4.6 4.8 5.6 5.8 4.7 5.0 5.4 5.7 5.9 6.2 6.4 6.6 8ª série/9º ano Ideb Observado Município 2005 BELO 3.6 HORIZONTE Metas Projetadas 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 3.6 3.9 4.2 3.6 3.8 4.1 4.5 4.8 5.1 5.3 5.6 Fonte: http://download.inep.gov.br/educacao_basica/portal_ideb/o_que_e_o_ideb/nota_informativa_ideb_2011.pdf Se a educação é o componente de maior relevância no valor apresentado pelo Índice de Desenvolvimento Humano do Município (IDHM) das Unidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) é também a principal responsável pelo crescimento verificado entre 1991 e 2000. Deve ser ressalvado, no entanto, que o IDHM toma indicadores muito pouco exigentes para conformar o índice educação: a taxa de alfabetização da população acima de 15 anos e o atendimento escolar à população entre 7 e 22 anos. A definição para alfabetização depende da resposta a uma pergunta muito simples ao recenseado: se ele sabe ler e escrever um bilhete simples. Se, em vez de medir a proporção de pessoas com mais de 15 anos alfabetizadas fosse medida a proporção destas pessoas que têm pelo menos 4 anos de estudo formal, os resultados seriam substancialmente diferentes, não só em termos de magnitude como também em termos das disparidades entre as UDHs da RMBH - Taxa de alfabetização e percentual com mais de 4 anos de estudos. População acima de 15 anos de idade – 2000 % alfabetizadas Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) 93,73% com pelo menos 4 anos de estudos. Pior da RMBH 81,48 (CONCÓRDIA-Vila Tiradentes) 53,1 (Rio Manso). Melhor da RMBH 99,5 (GRAJAÚ/Gutierrez) 98,1 (SÃO PEDRO/SANTO ANTÔNIO) 83,36. Em termos da Média de Anos de Estudo para a população acima de 25 anos os resultados mais baixos chegam a 4 anos, na FAVELA DA SERRA TAQUARIL/CASTANHEIRAS. Já os mais altos vão a 13 anos de estudos no CARMO/SION, e Em termos do percentual de adultos (mais de 25 anos de idade) com menos de 8 anos de estudo, isto é, sem o ensino fundamental completo, o pior da RMBH está em torno de 84% (TAQUARIL/CASTANHEIRAS) e o melhor em torno de 8% (CARMO/SION) É importante notar que, sem dúvida, as 168 gerações mais jovens estão tendo melhor acesso ao sistema formal de ensino, mas mesmo assim, as diferenças entre localidades da RMBH são muito relevantes. 3. Inserção regional do Polo EAD É notável o processo de desenvolvimento que se verifica na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Entretanto, o município ainda padece de um triste dado: as melhorias na qualidade de vida e de acesso a educação tem sido de maneira desigual e concentrada. Nesse contexto, o Polo de Ensino à Distância - situado na Faculdade Estácio de Belo Horizonte - busca oferecer aos alunos egressos do ensino médio uma sólida formação técnica estabelecendo uma filosofia educacional sob a égide da necessária identificação com os problemas que afligem a região onde se insere. Isso conduz à formação de recursos humanos conscientes da realidade socioeconômica do cenário em que certamente irão atuar. A meta do Polo EaD de Belo Horizonte para os próximos anos é atuar de modo a minimizar as diferenças entre os melhores índices e os piores índices de escolarização entre as diferentes localidades da RMBH. Desta forma, poderá a instituição auxiliar ainda mais a melhoria do IDHM, pois, o item Educação além de permitir o seu incremento possibilita a concretização de políticas voltadas para o desenvolvimento social e econômico da população mineira. POLO: 1880 - CABO FRIO Endereço: Rod. Gal. Alfredo Bruno Gomes Martins, s/n Lote 19 – Braga, Cabo Frio- RJ 1. Contexto histórico Cabo Frio foi descoberto por Américo Vespúcio em 1503, tendo sido alvo constante de ataques piratas franceses e holandeses na exploração do pau-brasil que era de excelente qualidade. Habitada pelos índios tamoios, os portugueses procuravam a ajuda deles para a exploração do local. Somente em 13 de novembro de 1615 foi fundada a cidade de Nossa Senhora de Assunção do Cabo Frio. Para segurança do local foi construído o Forte de Santo Inácio no local da "Casa da Pedra" e criou-se uma aldeia para abrigar os índios aliados, atualmente onde se localiza a cidade de São Pedro da Aldeia. Atualmente Cabo Frio é um grande centro turístico com vasta rede de hotéis e pousadas para turistas nacionais e estrangeiros aproveitarem sua beleza natural. Suas praias são famosas pela areia branca e fina. Seu clima tropical onde o sol brilha forte o ano inteiro e quase não chove, estimula fortemente este turismo praiano. O Polo de Cabo Frio da Universidade Estácio de Sá foi credenciado em 2009. 2. A região em indicadores O Polo de Cabo Frio da Universidade Estácio de Sá está situado em uma das principais avenidas, numa área de fácil acesso e excelente localização. O Polo situa-se a microrregião dos Lagos, usualmente conhecida como Região dos Lagos classificada como Região da Costa do Sol é uma região do Estado do Rio de Janeiro pertencente 169 à mesorregião das Baixadas Litorâneas. Possui uma área de 2.004,003 km², sua população atual é de 538.650 habitantes e está dividida em sete municípios em torno das lagoas de Araruama e Saquarema, a leste da capital do Rio de Janeiro. Município Área (km²) População em 2010 PIB (R$ 1.000,00) em 2008 PIB per capita em 2008 Cabo Frio 400,693 186.222 6.579.881 mil 36.426,39 Segundo estimativa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 2011. O IDH permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita (soma dos rendimentos divididos pelo número de habitantes); expectativa de vida dos moradores (esperança de vida ao nascer); taxa de alfabetização de maiores de 15 anos (número médio de anos de estudos da população local). Variando de zero a um, o IDH classifica os municípios segundo três níveis de desenvolvimento humano: Municípios com baixo desenvolvimento humano (IDH até 0,5); municípios com médio desenvolvimento humano (IDH entre 0,5 e 0,8) e municípios com alto desenvolvimento humano (IDH acima de 0,8). Quanto mais próximo de um, mais alto é o desenvolvimento humano. O município de Cabo Frio está classificado com um índice de médio desenvolvimento humano, ocupando a 11ª posição no critério do IDH estadual, que demonstra a qualidade de vida da cidade em relação ao seu número de habitantes que vem crescendo. ÍNDICE DE DESENVVOLVIMENTO HUMANO – IDH DO MUNICÍPIO DE CABO FRIO - 0,792 – Médio IDH IPEA. Relatório do Desenvolvimento Humano 2000 Fonte:http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/bds.nsf/4021DA1BDB07AB5D8325794C006B5654/$File/Cabo%2 0Frio.pdf Produto Interno Bruto (PIB)*: R$ 5.148.559.625,00 (2003) Renda Per Capita*:R$ 34.831,34 (2004) Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,792 (PNUD - 2000) Principais Atividades Econômicas: turismo, pesca, vestuário (moda praia), indústria, extração de petróleo 170 Quadro 1: IDEBs observados em 2005, 20011 e metas para a rede municipal do Município de Cabo Frio. Rio de Janeiro. MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 14/08/2012 4ª série / 5º ano Ideb Observado Metas Projetadas Município 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 CABO FRIO 3.9 4.0 4.6 4.7 4.0 4.3 4.7 5.0 5.3 5.8 6.1 5.6 8ª série / 9º ano Ideb Observado Município 2005 CABO FRIO 3.9 Metas Projetadas 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 3.7 4.0 3.8 3.9 4.1 4.3 4.7 5.1 5.4 5.6 5.8 * Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados. ** Solicitação de não divulgação conforme Portaria INEPnº 410. *** Sem média na Prova Brasil 2011. Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta. A via de acesso à capital fluminense se dá pela Via Lagos, ou RJ-124,A BR-101 que liga o município de Rio Bonito a o Rio de Janeiro, a RJ-102 que liga Búzios até o distrito de Praia Seca,RJ-106 liga o municípios da região dos lagos passando por Monte Alto, Figueira, Arraial do Cabo, Praia Seca, Araruama, Saquarema, (Serra da Castelhana e Mato Grosso) Maricá até Niterói, é uma bela rota que passa pela mata atlântica e serve de rota alternativa a RJ-124 por não ser pedagiada e mais rápida, e por fim a RJ-128 que conecta a RJ-124(via lagos) a RJ106(via serra) no distrito de Bacaxá em Saquarema. (fonte: wikipedia) Atualmente a região conta com 5 (cinco) Instituições de Ensino Superior – Universidade Estácio de Sá, Ferlagos (Faculdade da Região dos Lagos), UNOPAR (Universidade Note do Paraná), Universidade Cândido Mendes e Universidade Veiga de Almeida. 3. Inserção Regional do Polo EaD O século XX foi caracterizado por mudanças significativas no modo de vida da sociedade. Dentre as principais mudanças, observamos o desenvolvimento de novas tecnologias da informação e comunicação. Em destaque, poderíamos citar a informática, desenvolvida pela criação dos computadores; e da internet, criada a partir da evolução dos computadores e dos meios de telecomunicações. A informática aliada à internet tem contribuído em diversas áreas de conhecimento, tornando-se fator de relevância no trabalho e nas práticas sociais. A tecnologia influencia culturas gerando transformações sociais, ao mesmo tempo em que é capaz de romper barreiras geográficas, encurtando distâncias em um mundo globalizado. 171 A vinda do Ensino a Distância para a cidade de Cabo Frio, trouxe relevantes mudanças no contexto de possibilidades para aqueles que a ida para uma sala de aula não era permitida. Os cursos ofertados, estão atendendo a diversas demandas sociais, principalmente por ser uma região petrolífera, onde 75% da população trabalho em escala de “embarque. Contudo as empresas conscientizaram-se sobre a importância da educação corporativa e a formação continuada de seus colaboradores, pois o conhecimento desenvolvido pela organização é um valioso recurso, que agrega vantagem competitiva trazendo a inovação, com a geração de novos negócios. POLO: 35059 - CAMPO GRANDE/MS Endereço: Rua Venâncio Borges do Nascimento; Jardim TV Morena, Campo Grande- MS 1. Contexto histórico Campo Grande ocupa um espaço geográfico privilegiado na região central do estado, nas imediações do divisor de águas das bacias dos rios Paraná e Paraguai. Os primeiros moradores chegaram em 1872, mas a cidade só foi elevada à categoria de distrito pela Lei n.º 793, de 23/11/1889 e a município pela Resolução Estadual 255, de 26/08/1899. Com a criação do estado de Mato Grosso do Sul, em 1979, tornou-se capital. O município de Campo Grande possui uma área de 8.092,966 km2 e experimentou um acelerado desenvolvimento populacional nas últimas décadas. O número de habitantes pouco maior de 291.000 em 1980 passou a 600.000 em 1996 e, em 2010, atinge em torno de 786.797, representando, aproximadamente, 32 % da população do estado. A economia regional é uma das mais fortes do país e permite a melhoria dos índices de desenvolvimento social do estado. A população economicamente ativa de Campo Grande é de 333.597 pessoas (189.202 homens e 144.396 mulheres) e o PIB é de cerca de R$ 10 bilhões. Campo Grande é a cidade de Mato Grosso do Sul em melhores condições em termos de bens e serviços de apoio à produção, atendendo a todas as demais. Sua estrutura econômica está vinculada à agroindústria regional, ao comércio e à prestação de serviço. 2. A região em indicadores – IDEB e IDD O processo de crescimento da região pode ser avaliado em parte pelo rápido crescimento do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) do município. No ano de 1991 o IDH era de 0,77; em 2000 este índice subiu para 0,814. Isto indica que, em um período de oito anos, tal índice cresceu a uma taxa média anual de 5,4%. ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO – IDH DO MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE -MS - 0,814 – Médio IDH O município de Campo Grande - MS está classificado com um IDH de 0,814, índice considerado alto, ocupando a 2ª posição no critério do IDH estadual atraindo, de acordo com os dados do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (PLANURB), nos últimos três anos investimentos estimado em R$ 1,3 bilhão para 181 172 empreendimentos industriais que juntos vão gerar 12.941 empregos diretos. Desses projetos, 38 indústrias já estão em funcionamento, resultado de R$ 912,3 mil de investimento, que garantem emprego para 1.801 trabalhadores. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado pelo Inep/MEC e busca representar a qualidade da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e o desenvolvimento dos alunos (aprendizado). No tocante à educação, podemos visualizar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) observado para o município de Campo Grande - MS no quadro abaixo. Quadro 1: IDEBs observados em 2005-2011 e metas para a rede municipal do Município de Campo Grande- MS. MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 14/08/2012 4ª série / 5º ano Ideb Observado Metas Projetadas Município 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 CAMPO GRANDE 4.9 5.1 5.6 4.1 4.4 4.8 5.1 5.4 5.7 5.9 6.2 4.0 MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 14/08/2012 8ª série / 9º ano Ideb Observado Metas Projetadas Município 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 CAMPO GRANDE 4.2 4.4 4.4 3.5 3.6 3.9 4.3 4.7 5.0 5.2 5.5 3.5 Obs: * Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados. ** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410. *** Sem média na Prova Brasil 2011. Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta. Campo Grande possui 453 escolas de Ensino Fundamental e Médio, sendo 01 federal, 89 estaduais, 176 municipais e 187 privadas, com um total de 5.068 salas de aulas. O número de matrículas referentes a 2008, no município, foi de 25.855 para a Educação Infantil, 121.992 no Ensino Fundamental e 32.754 no Ensino Médio, essas escolas empregam aproximadamente 10.382 professores. (SEMAC, 2009). 173 3. Inserção regional do Polo EAD A Região de Campo Grande é composta por 10 (dez) municípios: Bandeirantes, Campo Grande, Corguinho, Dois Irmãos do Buriti, Jaraguari, Nova Alvorada do Sul, Ribas do Rio Pardo, Rochedo, Sidrolândia e Terenos, ocupando uma extensão territorial de 8.096,051 km², representando 20,07% da área total do Estado de Mato Grosso do Sul. O município de Campo Grande se localiza no centro do Estado possuindo um enorme potencial turístico, tendo como destaque os segmentos de turismo rural, cultural, ecoturismo, agro tecnológico, místico, negócios e eventos. Segundo dados referentes a 2011, da Federação da Indústria do Estado do Mato Grosso do Sul (FIEMS), o Estado possui 9.746 indústrias cadastradas. A instalação de indústrias alimentícias, de cimento, de minérios (ferro, manganês e calcário), usinas açucareiras e da indústria de madeira está ampliando o leque de opções para os investidores. Com o recente incentivo à produção de combustíveis renováveis, Mato Grosso do Sul aumentou os seus canaviais e implantou novas usinas de açúcar e álcool: 11 usinas já estão instaladas e processam mais de 15,5 milhões de toneladas de cana/ano; 31 empreendimentos estão em andamento; 31 projetos estão sendo negociados.54 Trata-se de um mercado altamente promissor e que até 2012, representará um investimento de mais de R$ 19 bilhões em Mato Grosso do Sul. Nesse contexto de crescimento, a massa de profissionais qualificados para atender ao mercado não cresce no mesmo ritmo e essa carência de mão de obra faz com que muitos dos novos postos de trabalhos sejam ocupados por profissionais de outras regiões do país. Dessa forma, a educação à distância (EAD) apresenta-se como é um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nas várias esferas da sociedade. A modalidade citada ultrapassa as barreiras de tempo e espaço, oferecendo a oportunidade de inclusão social e cumprindo assim o seu papel de formar profissionais aderentes à demanda do mercado, fomentando o desenvolvimento da região. O município de Campo Grande possui 10 (dez) Instituições de Ensino Superiores sendo 02 (duas) da rede pública: Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e 08 (oito) da rede privada: Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal – UNIDERP; Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Centro Universitário de Campo Grande (UNAES), Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande (FESCG), Instituto Campo Grande de Ensino Superior (ICGES), Instituto de Ensino Superior da Funlec (IESF), Instituto Mato Grosso do Sul de Educação e Cultura (ISMEC), UNIGRAN Capital. A maioria oferta cursos na modalidade EAD. O Polo Campo Grande – MS da Estácio atuam num compromisso de inserir na sociedade indivíduos capacitados para uma melhor inserção no mercado de trabalho. 54 Fonte:http://www.sober.org.br/palestra/6/965.pdf 174 Diversos cursos que são oferecidos na Graduação Tradicional, tais como: Administração, Ciências Contábeis, Pedagogia, Letras, Matemática, História, Sistemas de Informação. Também são oferecidos cursos da Graduação Tecnológica: Gestão de Recursos Humanos, Gestão em Marketing, Gestão em TI, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Gestão Financeira, Logística, Gestão Ambiental, Gestão Comercial e Gestão Pública. Visam atender uma demanda de mercado que é cada vez mais crescente e, verificasse a inserção de novos cursos, seja na Graduação Tradicional ou na Graduação Politécnica. POLO: 428 - Campos dos Goytacazes - RJ RJ, Avenida 28 de Março, 423 – Centro, Campos dos Goytacazes – RJ 1. Contexto histórico Campos dos Goytacazes, maior cidade em extensão territorial, localizada ao norte do estado do Rio de Janeiro, a 279 km da capital, teve sua riqueza no século XIX creditada à expansão da produção açucareira, inicialmente apoiada nos engenhos a vapor, mais tarde substituídos por usinas. A pecuária também manteve papel importante na economia da região e o café foi responsável pela prosperidade dos antigos distritos e hoje municípios, de Cardoso Moreira e Italva. A descoberta do petróleo e do gás natural na plataforma continental da Bacia de Campos tem propiciado o aumento significativo da receita municipal nos últimos anos, por meio do recebimento de royalties excedentes e participações especiais. O núcleo urbano do município apresenta um relevo suave, um clima ameno, uma hidrografia abundante, com o Rio Paraíba do Sul atravessando todo o Município, além de lagoas, com destaque para a Lagoa Feia e a Lagoa de Cima. Ao Norte, o município faz divisa com o estado do Espírito Santo, através do rio Itabapoana; a Nordeste com o município de São Francisco do Itabapoana; a Leste com o município de São João da Barra, pelo Canal São Bento; a Sudeste é banhado pelo Oceano Atlântico desde a Barra do Açu até a foz do rio Furado; ao Sul a Lagoa Feia e o rio Macabu limitam o território campista com o município de Quissamã; a Sudoeste com Conceição de Macabu e Santa Maria Madalena; a Oeste com o município de São Fidélis através de componentes estruturais da Serra do Mar, que recebem denominações locais como Serra Itacolomi, Serra dos Três Picos e Serra do Barracão, formando o grande conjunto de terras altas do território municipal; a Noroeste com Cardoso Moreira, em boa parte seguindo o Córrego da Onça, além de Italva e Bom Jesus do Itabapoana, acompanhando o Córrego Santo Eduardo (mapeamento Geológico-Geotécnico Preliminar, utilizando Geoprocessamento, no Município de Campos dos Goytacazes, Estado do Rio de Janeiro. Anuário do Instituto de Geociências – UFRJ, 2008). 175 2. A região em indicadores – IDEB e IDH O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de sua população além da dimensão econômica. É calculado com base na renda familiar per capita, expectativa de vida dos moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos. ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO – IDH DO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES - 0,752 – Média IDH O município de Campos dos Goytacazes está classificado com um IDH de 0,752, sendo considerado um índice de nível médio pelo programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. No tocante à educação, podemos visualizar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) observado para o município de Campos dos Goytacazes no quadro abaixo. Obs: * Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados. ** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410. *** Sem média na Prova Brasil 2011. Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), criado pelo Inep/MEC busca representar a qualidade da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e o desenvolvimento dos alunos (aprendizado). Tais índices demonstram que o município de Campos dos Goytacazes vem apresentando um ensino básico com qualidade aquém do projetado, que, combinado ao IDH, indica que a educação oferecida pela rede pública de ensino não se mostra suficiente para propiciar o desenvolvimento adequado da população, não apenas do município, mas também dos municípios vizinhos. A população do município está estimada em aproximadamente 450 mil habitantes. O município é referência na área universitária, na região, por abrigar, além da Universidade Estácio de Sá, instituições como UENF (Univerdidade Estadual do Norte Fluminese), IFF (Instituto Federal FlumineNse – antigo Cefet-Campos), UFF (Universidade Federal Fluminense), FMC (Faculdade de Medicina de Campos), UNIVERSO, Universidade Cândido Mendes, ISECENSA (Instituto Superior de Ensino Nossa Senhora Auxiliadora), Uniflu (Centro Universitário do Norte Fluminense – Fafic, FDC, Foc), Faculdade Batista Fluminense, ESANNF/FGV (Escola Superior de Administração e Negócios do Norte Fluminense) recebendo alunos munícipes e também dos municípios circunvizinhos. 176 3. Inserção regional do Polo EAD O polo Campos dos Goytacazes, funciona dentro do Campus Campos dos Goytacazes da Universidade Estácio de Sá. A cidade é um importante polo comercial e financeiro que abrange o nordeste fluminense e o sul capixaba. No centro da cidade, há um forte e diversificado comércio popular. Na rua João Pessoa, está a maior concentração de lojas de roupas populares. No bairro da Pelinca, na avenida de mesmo nome, é possível encontrar o segundo centro comercial e financeiro da cidade, onde estão as lojas mais renomadas e diversos shoppings. Por conter a maior parte dos bares e restaurantes da cidade, a Pelinca é considerada rica e sempre movimentada, principalmente à noite, sendo considerada assim um bairro nobre. Na região, também está localizado o Shopping Avenida 28, o Shopping Pelinca Square Center, a loja Leader e um Loja Americana (as outras estão no Centro e no Boulevard Shopping). Em abril de 2011, foi inaugurado o Boulevard Shopping, aquecendo mais ainda a economia na cidade, trazendo grandes lojas e marcas para o município, além de auxiliar no crescimento do parque rodoviário, bairro da cidade que tem na Rodovia BR-101 a sua principal via. Ao largo de suas costas, no oceano Atlântico, há um forte polo de exploração de petróleo e gás natural pela Petrobrás, na plataforma continental. A cidade é a maior produtora de petróleo do Brasil, além de concentrar a maior parte da indústria cerâmica fluminense. Das sete usinas de açúcar e álcool do estado, seis estão em Campos. Além destas, o município tem a perspectiva de crescimento econômico e populacional em razão dos investimentos que estão sendo realizados na região. Sobretudo, com as construções dos complexos portuários do Açu, no município de São João da Barra e de Farol-Barra do Furado. Em face deste panorama de desenvolvimento na região vê-se a necessidade cada vez maior de qualificação de mão de obra para atender a demanda das novas vertentes de negócios, o fomento de novos empreendimentos, incluindo a criação de Zonas Especiais de Negócios e a privatização do Aeroporto Bartholomeu Lizandro, porto seco alfandegado que está sendo cobiçado por empresas do setor aéreo, reforçando a importância do polo e da Universidade Estácio de Sá para a região, uma vez que as instituições públicas não conseguem atender essa iminente demanda de mão de obra. Nesse contexto de crescimento, a massa de profissionais qualificados para atender ao mercado não cresce no mesmo ritmo e essa carência de mão de obra faz com que muitos dos novos postos de trabalhos sejam ocupados por profissionais de outras regiões do país. Dessa forma, a educação a distância (EAD) apresenta-se como um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nas várias esferas da sociedade, a partir da utilização da tecnologia como instrumento de ensino e aprendizagem. A modalidade citada ultrapassa as barreiras de tempo e espaço, oferecendo a oportunidade de inclusão social e cumprindo assim o seu papel de formar profissionais aderentes à demanda do mercado, fomentando o desenvolvimento da região. O polo Campos dos Goytacazes, a partir de uma interação social atende aos debates da produção e difusão do conhecimento, bem como, busca caminhos para uma transformação social e enfrentamentos dos problemas. As atividades de Extensão têm, acima de tudo, o poder de contribuir para a redução das vulnerabilidades e 177 promoção da inclusão social. A responsabilidade social representa, hoje, um compromisso contínuo e a Instituição tem papel relevante na construção de uma nova consciência global. POLO: 2768 - Duque de Caxias Endereço: Rua Major Correa de Melo, 86, Jd. 25 de Agosto, Duque de Caxias – RJ 1. Contexto histórico Duque de Caxias é um município brasileiro integrante da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com uma área total de 468,3 Km2, correspondente a 8,2% da área da Região. Situado na Baixada Fluminense, possui uma população estimada em 855 046 habitantes (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/2010), que representa 7,2% do contingente da Região. A cidade deve seu nome ao patrono do exército brasileiro, Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias. Os principais segmentos industriais são: químico, petroquímico, metarlúgico, gás, plástico, mobiliário, têxtil e vestuário. Empresas de vários segmentos têm se instalado em Duque de Caxias, tais como o jornal O Globo , Supermercado Carrefour, aproveitando a privilegiada posição do município, próximo de algumas das principais rodovias brasileiras: Linha Vermelha, Linha Amarela, Rodovia Presidente Dutra, BR-040 e Avenida Brasil, além da proximidade do Aeroporto Tom Jobim e a distância de apenas dezessete quilômetros do Centro da cidade do Rio de Janeiro. O maior parque industrial do estado do Rio de Janeiro fica no município, possuindo empresas como Texaco, Shell, Esso, Petróleo Ipiranga, White Martins, IBF, Transportes Carvalhão, Sadia S. A., Ciferal, entre outras. O segmento está mais concentrado nos setores de química e petroquímica, estimulados pela presença da Refinaria de Duque de Caxias, a segunda maior do país. 2. A região em indicadores – IDEB e IDD O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos. ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO – IDH DO MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS - 0,753 – Médio IDH O município de Duque de Caxias está classificado com um índice de médio desenvolvimento humano, ocupando a posição 52 no critério do IDH estadual. ..... 178 O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep/MEC e busca representar a qualidade da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e o desenvolvimento dos alunos (aprendizado). Quadro 1: IDEBs observados em 2005, 2011 e metas para a rede municipal do Município de Duque de Caxias Rio de Janeiro. 4ª série / 5º ano 8ª série / 9º ano Ideb Observado Metas Projetadas Município 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 DUQUE DE 3.3 CAXIAS 3.6 3.7 4.2 3.4 3.7 4.1 4.4 4.7 5.0 5.3 5.6 Obs: * Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados. ** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410. *** Sem média na Prova Brasil 2011. Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta. O município de Duque de Caxias limita-se ao norte com Petrópolis e Miguel Pereira; ao leste, com a Baía da Guanabara e Magé; ao sul, com a cidade do Rio de Janeiro e, a oeste, com São João de Meriti, Belford Roxo e Nova Iguaçu. Possui 102 escolas estaduais, 02 (duas) escolas federais e 128 escolas particulares. 3. Inserção regional do Polo EAD O dinamismo tecnológico e o surgimento da cibercultura desafiam o sistema educacional. Nessa direção, as instituições de ensino superior precisam identificar oportunidades para responder às mudanças. O ensino a distância surge como uma importante modalidade, que assim como o ensino presencial, objetiva formar um ser social, político, crítico e um agente transformado, a partir da utilização da tecnologia como instrumento de ensino e aprendizagem. A Educação a Distância - EAD - representa uma oportunidade para muitos excluídos dos processos tradicionais de ensino das Universidades brasileiras e um desafio para educadores e gestores. Sendo assim, a Universidade Estácio de Sá expandiu seu serviço oferecendo a modalidade EAD para o município de Duque de Caxias contribuindo assim para a democratização de acesso à formação superior e consequentemente ao conhecimento, à prática, à qualificação para o mercado de trabalho, bem como para o desenvolvimento local, levando em conta o perfil, as peculiaridades, as potencialidades e a cultura da região. O Ensino à distância está sendo ofertado neste Polo para atender às demandas do setor produtivo local bem como as das regiões circunvizinhas. Considerou-se, ainda, a necessidade de garantir aos cidadãos desta região o direito à aquisição de competências profissionais que os tornem aptos para a inserção em setores profissionais nos quais haja utilização de tecnologias. 179 O Polo EAD Duque de Caxias espera contribuir para a disseminação da Educação a Distância de qualidade, que rompa as barreiras geográficas, temporais e tecnológicas que separam professores e alunos e que leve o Brasil a se orgulhar mais de sua Educação. POLO: 3503 - Natal Endereço: Av. Alexandrino de Alencar, 708 – Alecrim, Natal – RN 1. Contexto Histórico A ocupação do Rio Grande do Norte pelos portugueses aconteceu a partir do final do século XVI, com a expulsão dos franceses que ocupavam a região desde 1535. Em seguida à vitória contra os franceses, foi construída, em 1598, uma fortaleza, chamada Fortaleza dos Reis Magos, dando origem à cidade de Natal, que passou a se constituir a mais setentrional defesa do Estado Português na região que viria a ser mais tarde, o Brasil. O povoamento, no entanto, se deu lentamente até 1633, quando a região foi conquistada pelos holandeses que a ocuparam durante 20 anos, tendo os índios nativos como fortes aliados. Os holandeses desenvolveram a exploração do sal, o cultivo da cana-de-açúcar e a criação de gado. Em 1654 os portugueses lograram finalmente expulsá-los, mas tiveram, em seguida, que enfrentar forte rebelião das tribos indígenas – a Confederação dos Cariris - contra o regime de escravidão a que eram submetidas (TRINDADE, 2010). Essa guerra durou até o final do século XVII. A partir de 1701 a capitania do Rio Grande do Norte passou a ser subordinado à capitania de Pernambuco, o que se constituiu sério entrave ao seu desenvolvimento. Apenas em 1824 recebeu o status de província, tornando-se Estado com a Proclamação da República, em 1889. Devido à sua posição geográfica estratégica (costa mais próxima da Europa e África), o Rio Grande do Norte foi, por várias vezes, escolhido como local de experiências pioneiras da aviação transatlântica, ou base para abastecimento e apoio logístico a operações militares. Durante a II Guerra Mundial os norte-americanos construíram no tabuleiro do Parnamirim, uma grande base aérea, criando a "Ponte do Atlântico para a África", de fundamental importância para a dominação do poderio nazista e a vitória dos aliados na guerra. Nesse período, a cidade de Natal adquiriu traços de metrópole cosmopolita, onde conviviam estrangeiros de várias origens (ALVES&LACERDA, 2008). Localizado no extremo nordeste do território brasileiro, o Rio Grande do Norte limita-se ao norte e a leste com o oceano Atlântico, numa extensão litorânea de 410 km; ao sul com o Estado da Paraíba; e a oeste com o Estado do Ceará. Possui uma área de 52.810,7 km², correspondendo a 0,62% do território nacional. O clima predominante no Rio Grande do Norte é o tropical semiárido, exceto na costa litorânea oriental e regiões de relevo mais elevado no interior, onde a umidade é alta e as temperaturas médias são de 20º C. No interior, as médias térmicas ficam em torno de 27º C, com pequenas variações ao longo do ano e chuvas escassas, cujo volume não ultrapassa 800 mm ao ano. As precipitações no litoral chegam a alcançar 1.000 a 1.500 mm por ano, sendo mais intensas nos meses de março e junho. As temperaturas mais quentes costumam ser registradas no mês de fevereiro (IDEMA, 2010). 180 Segundo dados do IBGE (2010) o estado tem população de 3.121.000 habitantes. Estima-se que 26% habitem a zona rural e 74% em área urbana. MUNICÍPIO POPULAÇÃO Natal 785.722 Mossoró 254.032 Parnamirim 195.274 São Gonçalo do Amarante 86.151 Macaíba 66.808 Ceará-Mirim 66.436 Caicó 61.923 Açu 53.011 Currais Novos 42.636 São José de Mipibu 39.322 Fonte: IBGE (2010) Percebe-se que, em seu território merece destaque, sobre o aspecto da dinâmica populacional, a Região Metropolitana de Natal (RMN) que abrange 10 municípios e possui cerca de 1.330 mil habitantes, o que corresponde a 43% da população do Rio Grande do Norte. Os integrantes da RMN são: Ceará-Mirim, Extremoz, Macaíba, Monte Alegre, Natal, Nísia Floresta, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu e Vera Cruz. Desta forma, a RMN congrega seis dos municípios de maior população do estado. 2. A região em indicadores IDH e IDEB Sobre o mercado de trabalho do Rio Grande do Norte, uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA, 2011) apontou que os setores da indústria, educação, saúde e serviços sociais e construção enfrentarão carência de profissionais qualificados. Apesar de apresentar um índice de Gini ainda elevado (5,3 em 2010), para o RN erradicar sua miséria em 2016, o Estado precisaria tirar da situação de pobreza absoluta, em média, 167 mil pessoas por ano. O estudo do IPEA mostra ainda que o Rio Grande do Norte tem a menor taxa de pobreza extrema (20,2%) e a segunda menor de pobreza absoluta (44,2%) do Nordeste. O IPEA não aponta as causas da redução da pobreza, mas especialistas atribuem a aceleração no ritmo de redução da miséria ao programa Bolsa Família, que atendeu no RN a mais 336.890 pessoas, em 2011. No que concerne ao índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado, podemos considerar que esta Unidade da Federação não apresenta nenhum município com IDH elevado (acima de 0,800). Os municípios que mais se aproximam desse patamar são Natal (0,788) e Parnamirim (0,760). Sobre este ínterim, vale destacar que o Polo de Apoio Presencial EaD Natal atende em sua base de alunos aqueles localizado nos dois municípios supracitados. 181 8ª série / 9º ano Ideb Observado Metas Projetadas Município 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 NATAL 2.9 3.0 3.0 2.9 3.0 3.3 3.7 4.1 4.3 4.6 4.9 2.8 Obs: * Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados. ** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410. *** Sem média na Prova Brasil 2011. Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta. A nota razoável dos alunos do Ensino Fundamental indica melhorias na formação básica, o que refletirá, anos mais a frente na presença de jovens com nível satisfatório de leitura, operações matemáticas e compreensão geral de conteúdos. Esta perspectiva de melhoria nos resultados do IDEB apontam para a pertinência do aumento da oferta dos cursos de formação superior no estado, que busque diversificar a formação profissional e atender a demanda local. 3. Inserção regional do polo EAD Conforme dados apresentados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho, entre os meses de janeiro a outubro de 2011, o setor que mais efetivou contratações foi o de construção civil, seguido pelo agrícola. Ainda, vê-se o elevado número de empregos gerados em decorrência direta ou indireta do crescimento imobiliário de Natal, como os serviços de portaria e manutenção de edifícios demonstram que este segmento da economia local está aquecido e com fortes demandas de mão de obra qualificada. Ocupações como auxiliar de escritório, embalador, vigilante, repositor de mercadorias, recepcionista, assistente administrativo indicam o crescimento no setor de serviços. O Estado tem a maior produção terrestre de petróleo e ainda conta com áreas não exploradas. Dados divulgados pela Petrobras, em outubro de 2011, mostram que a produção de petróleo em terra no RN subiu de 52.643 barris dia para 53.913 barris. Destaca-se que este é, em sua maioria terrestre, o que o torna mais competitivo no mercado por envolver um menor custo de produção. Além dos setores da construção civil, imobiliário e turístico, que crescerão bastante com a Copa do Mundo de 2014, a inauguração do Aeroporto Internacional de Cargas e Passageiros de São Gonçalo do Amarante trará um incremento muito grande à economia local. Segundo o presidente da Fecomércio, Marcelo Queiroz, o novo aeroporto “tende a influenciar diversas cadeias do nosso setor produtor, desde a indústria até o setor agrícola passando, claro, pelo comércio e serviços. O turismo deve ganhar grande impulso também. Uma obra deste porte 182 tem, sim, o poder de transformar o nosso cenário econômico direta e indiretamente, atraindo grandes empresas 55 para cá” . É interessante destacar que a crise financeira internacional que afetou a economia dos principais estados industrializados em 2009 impactou pouco nos estados em que há um peso maior do setor de serviços na economia - como é o caso do Rio Grande do Norte. Tal retrato é apresentado no levantamento Contas Regional do Brasil - 2005/2009, que mostra a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) nas unidades da Federação, o qual indica que o PIB potiguar cresceu 1,5%, chegando a R$ 27,9 bilhões. O avanço ficou acima da média nacional, que 56 recuou 0,3%, mas foi apenas o sexto da região Nordeste. Além do bom desempenho dos serviços, as atividades relacionadas à administração pública, infraestrutura e programas de transferência de renda também impulsionaram o resultado no RN. Pode-se enfatizar também, o comércio varejista, que se mostra muito dinâmico e competitivo, composto por grandes redes locais, regionais, nacionais e internacionais. A organização espacial da Capital do Estado foi concebida a partir de bairros que constituem a unidade básica dessa organização. Sobre esta divisão, devemos saber que Natal possui 36 bairros divididos em quatro zonas administrativas, Norte, Sul, Leste e Oeste. O Polo de Natal UNESA, está localizado no Bairro do Alecrim, zona Leste da cidade do Natal. Este bairro, em sua origem caracterizava-se, por ser uma região de pouca habitação, com granjas e casebres de taipas, constituindo ao passar do tempo, num núcleo habitacional formado por famílias humildes, em sua maioria imigrante, em busca da sobrevivência. (SEMURB, 2009). A localidade, segundo diversos historiadores foi a quarta área de ocupação da cidade, porém, somente, oficializado bairro durante a administração do prefeito Sylvio Pedroza, em1947 (CASCUDO, 1999). Atualmente o bairro, caracteriza-se pela concentração de negócios dentro do município. Para se ter ideia, dos 24.096 empresas em atividade em Natal (SEBRAE/RN, 2010), o Bairro do Alecrim contabiliza 12,4% destes (SEMURB, 2012), sendo o maior percentual registrado dentre os bairros da capital. Assim sendo, a Região Metropolitana de Natal se mostra em desenvolvimento e abrindo espaços para profissionais qualificados e que se enquadrem no perfil das áreas que mais crescem. Na capital do estado, nenhum outro bairro possui as características e opções de empregabilidade como o Alecrim onde está situado o referido Polo de Apoio. E, portanto, neste contexto, que os cursos oferecidos pela Universidade Estácio de Sá, através do Polo de Apoio Presencial Estácio de Natal conciliam qualidade com utilidade pública, visto que estão em sintonia com as demandas do mercado de trabalho local. 55 LIRA, Isaac. Aeroporto vai alavancar setor de comércio e serviços. Tribuna do Norte. Natal, 30 nov. 2011. Caderno Economia. Disponível em: <http://tribunadonorte.com.br/noticias/aeroporto-vai-alavancar-setor-decomercio-e-servicos/204250> Acesso em 01 dez. 2011. 56 ECONOMIA potiguar cresce acima da média nacional. Tribuna do Norte. Natal, 24 nov. 2011. Caderno Economia. Disponível em: < http://tribunadonorte.com.br/noticia/economia-potiguar-cresce-acima-da-medianacional/203681> Acesso em: 01 dez. 2011. 183 POLO: 35061 - Florianópolis-SC Endereço: Rua Leoberto Leal, São José, Florianópolis – SC 1. Contexto histórico São José foi a quarta localidade fundada em Santa Catarina. Foi colonizada por 180 casais de açorianos, que chegaram em 19 de março de 1750, oriundos das ilhas de São Miguel e São Jorge, nos Açores, em Portugal. Graças a seu rápido desenvolvimento, em 1756, foi elevada à categoria de freguesia. Importante centro de comércio, a localidade foi emancipada em 04 de maio de 1833. No ano de 1845, quando recebeu a visita do Imperador Dom Pedro II e de Dona Thereza Cristina – que estavam a caminho de Caldas do Cubatão, hoje Caldas da Imperatriz –, São José já possuía 21.000 habitantes. No início do século XX, já densamente povoado, o município abandonou suas características de agricultura de subsistência para se integrar nas atividades econômicas típicas dos centros urbanos, atuando também nos setores secundários e terciários da economia. Seu desenvolvimento acelerado dos últimos anos foi ajudado pela existência de grandes áreas de terras pouco valorizadas que puderam ser urbanizadas e adquiridas pela população de menor renda, face ao seu reduzido valor e políticas municipais de incentivos fiscais, se comparado com Florianópolis, cidade vizinha e Capital do Estado de Santa Catarina. São José faz limite com a porção continental de Florianópolis, sendo banhada pelas baías norte e sul, na qual recentemente construíram um aterro e é seccionada por uma rodovia de importância internacional: a BR-101, parte da Rodovia Panamericana que liga os grandes centros de Rio de Janeiro e São Paulo. Além desta, cruza parte da cidade o trecho inicial da BR-282, que dá acesso ao oeste do Estado. Às margens da BR-282, onde está entroncada na BR-101, localiza-se o Shopping Center Itaguaçu. Atraindo pessoas de toda parte e com origens culturais diferenciadas, em virtude de seu crescimento sócio demográfico e econômico, São José deixou de ser considerada cidade dormitório da capital, para transformar-se num grande polo industrial, comercial e de prestação de serviços. Em 2011, foi o 06° município em arrecadação de ICMS, comprovando o excelente desempenho de São José. Apesar dos bons desempenhos fora do eixo Sul-Sudeste, a economia brasileira ainda é bastante concentrada. Em 2009, oito estados representavam 78,1% do PIB do Brasil: São Paulo (com participação de 33,5% do PIB), Rio de Janeiro (10,9%), Minas Gerais (8,9%), Rio Grande do Sul (6,7%), Paraná (5,9%), Bahia (4,2%), Distrito Federal (4,1%) e Santa Catarina (4,0%). Esse grupo perdeu 0,1 ponto percentual de participação em relação a 2008 e 1,6 ponto percentual desde 2002. O avanço da fronteira agrícola, os incentivos regionais, a maior mobilidade das plantas industriais, além do avanço de novas classes consumidoras, são alguns dos fatores que influenciaram no avanço de participação dos demais estados ao longo dos sete anos observados na série 20022009. 184 2. A região em indicadores IDH e IDEB O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH - mede o nível de desenvolvimento humano a partir de indicadores de educação (alfabetização e taxa de matrícula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capta). IDH Município Florianópolis (SC) São José (SC) IDHMIDHM, IDHM, Renda, 1991 2000 1991 0,824 0,875 0,803 0,798 0,849 0,729 IDHMRenda, 2000 0,867 0,784 IDHMLongevidade, 1991 0,771 0,801 IDHMLongevidade, 2000 0,797 0,839 IDHMEducação, 1991 0,898 0,863 IDHMEducação, 2000 0,96 0,925 Ilustração 1: Índice de Desenvolvimento Humano Fonte: http://www.pnud.org.br/atlas/ranking/IDH_Municipios_Brasil_2000.aspx?indiceAccordion=1&li=li_Ranking2003 Entre os 50 municípios brasileiros de maior IDHM – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal encontram-se 16 municípios catarinenses. Dentre eles destaca-se Florianópolis, que ocupa a 4ª melhor posição entre os municípios brasileiros e São José a 36ª. IDEB Ideb Observado Metas Projetadas Município 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 SAO JOSE 4.0 4.4 4.8 4.8 4.0 4.4 4.8 5.1 5.3 5.6 5.9 6.2 Ilustração 2: IDEBs observados em 2005, 20011 e metas para a rede municipal do Município de São José Fonte: http://ideb.inep.gov.br/ Obs: * Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados. ** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410. *** Sem média na Prova Brasil 2011. Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep/MEC e busca representar a qualidade da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e o desenvolvimento dos alunos (aprendizado). 3. Inserção regional do Polo EAD O ser humano está inserido em um contexto social, econômico, cultural, político e histórico e, quando tomado como sujeito, intervém na realidade a partir de uma percepção do contexto que o encerra. Pressupõe-se, assim, uma dimensão ativa, criadora e renovadora. Na sua interação com outros sujeitos e com a realidade, produz e dissemina conhecimento. A Universidade Estácio de Sá entende que o conhecimento é o produto dessa interação social e compreende que seu papel é trabalhar o conhecimento na perspectiva da sua produção e preservação, 185 colocando-as a serviço da sociedade. Para tal, entende ser necessário provocar um papel ativo desse sujeito da/na educação. Sob esse diapasão, compreende-se a necessidade de promover a participação dos indivíduos como sujeitos da sociedade, da cultura e da história, priorizando a autonomia, a problematização e a conscientização, concretizando epistemologicamente o que se entende por educação. O ensino à distância surge como uma importante modalidade, que assim como o ensino presencial, objetiva formar um ser social, político, crítico e um agente transformador, a partir da utilização da tecnologia como instrumento de ensino e aprendizagem. Dessa forma, a educação a distância (EaD) apresenta-se como é um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nas várias esferas da sociedade. A modalidade citada ultrapassa as barreiras de tempo e espaço, oferecendo a oportunidade de inclusão social e cumprindo assim o seu papel de formar profissionais aderentes à demanda do mercado, fomentando o desenvolvimento da região. Num país das dimensões do Brasil, o uso da tecnologia da informação é um recurso indispensável para a melhoria da qualidade de vida da população e para a redução das desigualdades sociais. Polo: 35030 - Fortaleza Endereço: Rua Vicente Linhares, Aldeota, Fortaleza - CE 1. Contexto histórico Fortaleza foi fundada no dia 13 de Abril de 1726 onde foi elevada de povoado para a condição de vila, historiadores afirmam que a mesma é bem anterior ao século XVII. A localização de Fortaleza fica no estado brasileiro do Ceará, numa área privilegiada no Nordeste do Brasil, um pouco abaixo da linha do Equador, na América do Sul o que garante um clima cálido o ano todo. É a capital brasileira mais próxima da Europa, estando a 5.608 km de Lisboa, em Portugal. É também uma das 12 sedes da Copa do Mundo FIFA de 2014. O Ceará é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado na Região Nordeste e tem por limites o Oceano Atlantico ao norte e nordeste,Rio Grande do Norte e Paraíba a leste,Pernambuco a sul ePiauí a oeste. Sua área total é de 146.348,30 km², ou 9,37% da área do Nordeste e 1,7% da superfície do Brasil. A população do estado estimada para o ano de 2008 foi de 8.450.527 habitantes, conferindo ao território a oitava colocação entre as unidades federativas mais populosas. Entre 2002 e 2009, segundo o estudo, houve uma “ligeira desconcentração” da riqueza em direção ao interior do Ceará. De acordo com o professor Flávio Ataliba, isso por ser constatado pela queda da participação da economia de Fortaleza no total do Estado, quando sua participação no PIB estadual, a preços de mercado, passou de 49,66 por cento em 2002, para 48,38 por cento, em 2009. Em valores, a economia de Fortaleza gerou um PIB de R$ 31,8 bilhões e um PIB per capita de R$ 12.688. Em 2009, Fortaleza ocupava a nona colocação dentre as 27 capitais brasileiras e a décima posição em relação ao Brasil. A Região Metropolitana de Fortaleza, com cerca de 3,8 milhões de habitantes, é a sexta em população, sendo a Capital do estado a 5ª maior cidade do País. Considerada o segundo maior destino turístico do País e o quarto maior polo de confecções nacional, Fortaleza tem se notabilizado pela dinâmica do setor varejista. 186 As principais atrações turísticas são o parque temático Beach Park, em Aquiraz, na Região Metropolitana, que recebe uma média de 500 mil visitantes por ano, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, a Av Beira Mar com sua feira de artesanato, a Praia de Iracema, com a Ponte dos Ingleses e o famoso Pirata Bar e a Praia do Futuro com suas "barracas" de praia. 2. A região em indicadores – IDEB e IDD O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos. O índice de desenvolvimento humano – IDH do município de Fortaleza é de 0.884 –que é considerado como alto pelo IDH. (Fonte: PNDU – Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento: http://www.pnud.org.br/atlas/ranking/IDH_Municipios_Brasil_2000.aspx?indiceAccordion=1&li=li_Ranking2003 ) Segundo O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep/MEC e busca representar a qualidade da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e o desenvolvimento dos alunos (aprendizado). A cidade de Fortaleza teve o IDEB 4,2 que refletiu em apenas 0,3 pontos acima da meta que era 4,1 em 2011, teve o crescimento em 8% de acordo com o portal do IDEB. 4ª série / 5º ano 8ª série / 9º ano Ideb Observado Metas Projetadas Município 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 FORTALEZA 3.3 3.5 3.9 4.2 3.3 3.7 4.1 4.4 4.7 5.0 5.2 5.5 Obs: * Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados. ** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410. *** Sem média na Prova Brasil 2011. Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta. 3. Inserção regional do Polo EAD Fortaleza apresenta-se hoje como um dos mais importantes polos têxteis e de confecção do Brasil, bem como um destacado polo turístico nacional. Vale salientar, porém, que a capital cearense não se firmou como uma cidade tipicamente industrial, imperando a inclinação de “cidade terciarizada”, ou seja, do setor terciário da economia (comércio, serviços, transportes), o que é uma tendência apresentada mundialmente pelas economias 187 metropolitanas, onde o crescimento mais notável acontece nos serviços de comércio ambulante, hospedagem e alimentação, de incorporação de imóveis. As indústrias de maior porte que antes se concentravam em Fortaleza instalam-se/transferem-se para municípios da Região Metropolitana, a exemplo do Distrito Industrial de Maracanaú e, mais recentemente para outros centros como Horizonte, Caucaia, Pacatuba, Pacajus. Em 2009, Fortaleza foi escolhida como uma das sedes da Copa do Mundo de Futebol a se realizar no Brasil em 2014, o que vai ensejar novas obras e intervenções urbanas na cidade. A cidade continua expandindo-se neste começo de século, seja pela ação pública, por interesses privados (muitos deles, especuladores imobiliários) ou por iniciativa da própria população. Continua atraindo multidões de pessoas do interior cearense e até de outros estados. Sua economia cada vez mais se dinamiza, apesar da alarmante concentração de renda.. Fortaleza continua sendo uma cidade múltipla neste século, sendo atualmente a quinta cidade mais populosa do País. Como as grandes metrópoles do mundo, a cidade de Fortaleza precisa olhar para seu passado e planejar o futuro. Para isso, é preciso a participação efetiva dos poderes públicos municipal, estadual e federal e, principalmente, do povo da cidade. Faz-se necessário o engajamento de todos para que a Fortaleza ordenada e pacata de outrora sirva de inspiração para a construção de uma cidade moderna, organizada e desenvolvida, que possa verdadeiramente acolher, integrar e proteger seu povo. http://www.arturbruno.com.br/images/conteudo/file/cartilhaHFortaleza.pdf Segundo a Pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Ensino à Distância (Abed) pelo Ministério da Educação (MEC) mostra crescimento de 60% da demanda em cursos de especialização a distância, de2008 a 2010. O mercado cearense está absorvendo cada vez mais profissionais com formação à distância, de acordocom o governo do Estado até o final de 2012 o Cinturão Digital estará concluído, que Internet banda larga a 82% da população do Estado até o fim deste ano, a expectativa é de que as formações sejam ampliadas. De acordo com o MEC, o Ceará tem seis instituições e 120 polos que oferecem cursos de graduação e pósgraduação à distância, sendo em Fortaleza 27 polos. O atual momento de pós-crise que vive a economia mundial trouxe ingredientes de um novo cenário, com grandes mudanças não apenas no front econômico, financeiro mas também no comportamento social, cultural, político e tecnológico refletindo no aumento da credibilidade das empresas e da economia brasileira. Essa credibilidade reacende a idéia de que o Brasil é um país com grande potencial de liderança, valorizando a nossa marca: a marca de um país que sofreu pouco com a crise e que sai dela mais rápido que os demais países envolvidos. Do ponto de vista do mercado interno, as barreiras regionais de entrada estão cada vez menores, aumentando rapidamente a concorrência entre empresas de qualidade em escalas nacionais e empresas locais, que antes adotavam estratégias competitivas baseada na segmentação geográfica. Ou seja, há bem poucos anos era possível sobreviver carregando os custos da incompetência, já que os mercados locais eram protegidos pelos custos de transporte e logística ineficiente. Um dos motivos da queda dessa barreira de mercado foi sem dúvida o advento da internet, assim como o acesso a computadores por parte das camadas de mais baixa renda. Enquanto o mercado virtual cresce a uma taxa de 40% ao ano, as classes respondem por 13% de todas as compras pela net. Esse resultado surpreende. 188 Dentro desta configuração, os mercados locais se integram ao grande mercado nacional, onde os consumidores de mais baixa renda começam a sofisticar suas preferências de consumo, a internet leva informações a todos e a logística permite que as transações se tornem reais, eficientes e confiáveis. O Estado do Ceará, por sua vez tem uma economia bastante diversificado, com o setor industrial representando cerca de 28% da estrutura econômica, demonstrando a complexidade de suas empresas. O Polo de Fortaleza, da Universidade Estácio de Sá – UNESA oferece cursos de graduação e superior de tecnologia acreditando nas capacidades de aprendizagem e de transformação do ser humano. O projeto pedagógicos dos cursos foram elaborados a partir de olhares sistêmicos, críticos, vivenciais e inovadores, possa ser compartilhada de forma ética, resultando em melhoria na qualidade de vida de toda a sociedade e de cada um individualmente, enquanto cidadão desejando contribuir para a construção de uma sociedade democrática e igualitária. POLO: 35065 - GOIÂNIA Endereço: Rua 67 - A, nº 216, Quadra 140 - Setor Norte Ferroviário, Goiânia - GO 1. Contexto histórico A pedra fundamental da cidade de Goiânia foi lançada em 24 de outubro de 1933 por Pedro Ludovico Teixeira, como homenagem aos 3 anos do início da Revolução de 1930, quem num vibrante discurso, enfatizou: "Prevejo que, dentro de cinco anos, grande porção desta área destinada à futura cidade estará coberta de luxuosas e alegres vivendas”. Goiânia é uma cidade moderna, localizada bem no centro do país, próxima à capital federal e a menos de 1000 km de São Paulo. Está ligada aos principais centros do país por uma moderna malha rodoviária e por todas as companhias de transporte aéreo. Sua economia está voltada para as atividades comerciais e industriais, destacando-se no setor de serviços. Segundo o IBGE, o município de Goiânia tem uma população de 1.090.737 habitantes, sendo que 99% é urbana. Anápolis é a principal cidade industrial e centro logístico do Centro-Oeste brasileiro. Possui diversificada indústria farmacêutica, forte presença de empresas de logística e atacadistas. Todo o ano a revista Exame publica um ranking das melhores empresas para se trabalhar. É uma lista que coloca no topo as empresas que realmente valorizem seus funcionários. Diversos aspectos são avaliados na criação desta lista, entre elas as políticas de recursos humanos da empresa, a capacitação de seus funcionários, salários, benefícios, ambiente de trabalho, entre outros aspectos que realmente são importantes e que pode fazer a diferença entre se gostar de trabalhar naquela empresa ou viver frustrado no trabalho. Em Goiás algumas Empresas foram destaques como Melhores Empresas Para se Trabalhar em 2011, dentre elas: SAMA-Mineração, Grupo Saga Veículos, Serasa-Go, Unimed-Go,Grupo Votorantim, Cargill,dentre outras. Estar entre as melhores empresas para se trabalhar é uma prática que muitas empresas tem buscado, pois, além da visibilidade no mercado, é um mecanismo de captação e retenção de talentos e exige a presença de um profissional com formação específica em Gestão de Recursos Humanos, pois a empresa deve dispor de políticas de Gestão de 189 Pessoas que equilibrem e sintonizem os indivíduos e a organização.Portanto, fica evidente a atuação deste na área de recursos humanos. De acordo com reportagem divulgada em Jornal local do dia 04/06/2012 intitulada como “Conheça as Dez Profissões em Alta”, Perspectivas Estruturais do Mercado de Trabalho na Indústria Brasileira-2020, a pesquisa ouviu 402 empresas brasileiras-que juntas empregam 2,2milhões de pessoas - quais setores demandarão mais profissionais nos próximos anos, engenharia, serviços e comércio. Dentre as dez profissões que devem permanecer aquecidas para os próximos anos está o Gerente de Recursos Humanos. 2. A região em indicadores – IDEB e IDD O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos. ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO – IDH DO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA - 0,832 – Médio IDH IPEA. Relatório do Desenvolvimento Humano 2000 O município de Goiânia está classificado com um IDH de 0,832, ocupando a 18ª posição no critério do IDH Brasil, defendendo um crescimento de 7,7%, o que refere a uma medida comparativa de riqueza, alfabetização, educação, esperança de vida, natalidade dentre outros fatores, sendo um índice que mede o bem-estar de uma população. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep/MEC e busca representar a qualidade da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e o desenvolvimento dos alunos (aprendizado). No tocante à educação, podemos visualizar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) observado para o município de Goiânia no quadro abaixo. Quadro 1: IDEBs observados em 2005, 2011 e metas para a rede municipal do Município de Goiânia. Goiás. MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 27/08/2012 4ª série / 5º ano 8ª série / 9º ano Obs: * Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados. ** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410. *** Sem média na Prova Brasil 2011. Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta. 190 Goiás, um dos 26 estados brasileiros, está situado na região Centro-Oeste do País ocupando uma área de 340.086 km². Sétimo estado em extensão territorial, Goiás tem posição geográfica privilegiada. Limita-se ao norte com o Estado do Tocantins, ao sul com Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, a leste com a Bahia e Minas Gerais e a oeste com Mato Grosso. Goiás possui 246 municípios e uma população de 6.080.588 habitantes. Goiânia, sua capital, é o núcleo polarizador da Região Metropolitana, aglomerado de 20 municípios que abriga 2,206 milhões de habitantes, sendo que a cidade de Goiânia conta com 1.318.148 desses habitantes segundo estimativa do IBGE 2011. Apesar de sediar grandes indústrias, é o setor de serviços o pilar de sua economia. De acordo com Ideb 2011 entre as onze melhores escolas públicas de Goiás, três ficam em Goiânia. Porém a capital não está no topo do ranking, sendo representada pela escola que aparece em quarto lugar. 3. Inserção regional do Polo EaD A Universidade Estácio de Sá concebe educação à distância como uma modalidade de ensino capaz de oferecer o acesso e a permanência de estudantes no Ensino Superior, rompendo barreiras geográficas de tempo e espaço. O presente Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, na modalidade a distância, é fruto do resultado de uma construção coletiva dos representantes do Núcleo Docente Estruturante - NDE com o conjunto do Corpo Docente. Nesse sentido, reflete o pensamento educacional contemporâneo em um processo de tomada de consciência da importância da educação a distância como estratégia de democratização do saber em nosso país. O dinamismo tecnológico e o surgimento da cibercultura desafiam o sistema educacional. Nessa direção, as instituições de ensino superior precisam identificar oportunidades para responder às mudanças. O ensino à distância surge como uma importante modalidade, que assim como o ensino presencial, objetiva formar um ser social, político, crítico e um agente transformador, a partir da utilização da tecnologia como instrumento de ensino e aprendizagem. Dessa forma, a educação a distância (EaD) apresenta-se como é um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nas várias esferas da sociedade. A modalidade citada ultrapassa as barreiras de tempo e espaço, oferecendo a oportunidade de inclusão social e cumprindo assim o seu papel de formar profissionais aderentes à demanda do mercado, fomentando o desenvolvimento da região. Num país das dimensões do Brasil, o uso da tecnologia da informação é um recurso indispensável para a melhoria da qualidade de vida da população e para a redução das desigualdades sociais. São cerca de 4 mil indústrias instaladas na capital goiana, com destaque para a indústria de confecção, calçados e alimentos. Grandes corporações do setor alimentício têm sede em Goiânia, exportando sua produção para países de todo o mundo. A estrutura privilegiada da cidade permite a implantação de mini polos industriais, nos mais diversificados segmentos. Exemplo disso são as 30 mil micro e pequenas empresas, abastecendo o mercado interno e externo. A indústria química, atualmente uma das mais prósperas do Estado, tem sua distribuição concentrada em Goiânia. 191 Centro comercial dos mais dinâmicos do país, Goiânia conta hoje com 450 mil consumidores de grande poder aquisitivo. Ideal para quem deseja investir; seja no comércio, seja na prestação de serviços. Um mercado em expansão permanente com 70 mil empresas já estabelecidas, destacando-se também na atividade autônoma. Goiânia tem grande oferta de empregos. O índice de desemprego é um dos menores entre as capitais. Seu custo de vida não é alto. Grandes shopping centers e dezenas de galerias abrigam milhares de lojas e as mais renomadas marcas de âmbito nacional e internacional. Em Goiás, a base sólida para o amplo desenvolvimento está sendo construída através da educação. De acordo com levantamento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisa, no censo escolar em 1998, o estado está entre os cinco melhores do Brasil na área educação. Ao mencionar pois, a educação como um dos esteios da construção da cidadania, sobretudo com a aclamação, quase que unânime dos especialistas, de que estamos no século do conhecimento, temos que lutar para que haja a socialização do conhecimento e não o contrário. A tendência em vigor neste início de século XXI é a repetição do que temos assistido até então. É a formação de ilhas de excelência em detrimento de uma maioria analfabeta, de escolarização precária, ou mesmo de educação meramente técnica voltada apenas a atender o mercado de trabalho. Nesse sentido, é extraordinária a idéia das cidades educadoras, na medida em que a cidade dispõe de inúmeras possibilidades de, no plano local, inverter a lógica do afunilamento, possibilitando um maior acesso à educação de forma qualificada e para todos, ou pelo menos para os que estejam sob a sua responsabilidade legal. Desse modo, a cidade será educadora quando reconhecer, exercer e desenvolver, para além das suas funções tradicionais – econômica, social, política e de prestação de serviços – uma função educadora. Significa assumir o objetivo de formar e promover o desenvolvimento de todos os seus habitantes a começar pelas crianças e pelos jovens. Portanto, é objetivo das cidades educadoras investir em Educação, de modo a que cada indivíduo seja capaz de “expressar, afirmar e desenvolver o seu potencial humano, com a sua singularidade”, ao mesmo tempo que se fomenta a sua pertença a uma comunidade e “se potencializam as capacidades de diálogo, confronto e solidariedade”. Cidade e Educação, vistas sob este enfoque, contribuem para a consolidação de um novo paradigma de desenvolvimento no século XXI. Mediante o contexto citado justifica-se a oferta dos cursos na modalidade EAD formando profissionais , para atender às demandas do setor produtivo da sociedade. POLO: 35029 - JUAZEIRO DO NORTE Endereço: Av. Tenente Raimundo Rocha - s/n – Planalto, Juazeiro do Norte - CE 1. Contexto Histórico Juazeiro do Norte, fundada em 1911, localiza-se no sul do Estado do Ceará, mais precisamente no Vale do Cariri, região que é considerada um oásis no seco sertão nordestino. Seu desenvolvimento deu-se por ter se tornado alvo de um movimento sempre crescente de romeiros provenientes de todas as partes do Brasil por causa da devoção ao Padre Cícero Romão Baptista. A cidade constituiu-se sobre a riqueza social, cultural e 192 econômica trazida por esses peregrinos. O comércio, a indústria e os serviços desenvolveram-se para atender a demanda desses “clientes/romeiros” que, hoje, são quase 3 milhões de pessoas ao ano. Muitos deles fixaram residência em Juazeiro do Norte, estabelecendo-se na terra considerada sagrada. É chamada de “Capital da Fé” do nordeste ou a “Meca do Sertão”. O Estado do Ceará conta com 184 municípios e uma população de 8.452.381 habitantes, segundo os dados de 2010 do IBGE. Juazeiro do Norte dista 514 km da capital do Estado, Fortaleza, e sua área geográfica é de 248.558km² com uma densidade populacional de 95,3%. O número de habitantes, de acordo com o censo de 2010 57 58 é de 244.701. Faz parte da recém criada Região Metropolitana do Cariri e seu PIB é de 1.165.066 , o terceiro maior do Estado do Ceará. Destaca-se nesta região a Floresta Nacional do Araripe, primeira floresta nacional criada em território brasileiro, e o Geopark Araripe, principal jazida de fósseis cretáceos do Brasil que contém a maior concentração de vestígios de pterossauros do mundo. É o único geoparque das Américas e tem como objetivo conservar as riquezas da Chapada do Araripe. 2. A região em indicadores – IDH e IDD O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH-M do município de Juazeiro do Norte é de 0,697 em dados de 2000. Como se pode notar pelo quadro abaixo, o crescimento entre 1991 e 2000 foi expressivo e certamente, pelo desenvolvimento acontecido na última década, a diferença será ainda mais expressiva já que, a olhos nus, percebe-se a pujança na região, em todos os sentidos. Município IDHMIDHM, IDHM, Renda, 1991 2000 1991 Juazeiro do Norte 0.596 4ª série / 5º ano 0.697 0.562 IDHMRenda, 2000 IDHMLongevidade, 1991 IDHMLongevidade, 2000 IDHMEducação, 1991 IDHMEducação, 2000 0.606 0.613 0.713 0.612 0.773 8ª série / 9º ano Ideb Observado Metas Projetadas Município 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 JUAZEIRO 3.3 DO NORTE 3.7 3.9 4.2 3.4 3.7 4.1 4.4 4.7 5.0 5.3 5.6 57 IBGE, publicado no Diário Oficial da União em 4 de novembro de 2010. Página visitada em 24 de agosto de 2012. 58 IBGE, Produto interno Bruto dos Municípios 2003-1007. Página visitada em 24 de agosto de 2012. 193 Obs: * Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados. ** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410. *** Sem média na Prova Brasil 2011. Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta. O setor de educação superior experimentou um “boom” de crescimento nos últimos 10 anos, passando de apenas dois cursos universitários (dos quais o primeiro foi a Faculdade de Medicina Estacio de Juazeiro do Norte) para mais de ciquenta em diversas instituições de ensino superior, o que também provocou um “boom” no âmbito industrial, comércial, da construção civil e da saúde, transformando o contexto sócio-econômico, cultural e político da Região. Hoje a região do Cariri conta com uma diversidade de cursos superiores, faculdades e universidades tanto na rede pública quanto na rede privada de ensino, conforme tabela abaixo. Instituição 1. Faculdade de Medicina Estacio de Juazeiro do Norte – FMJ 2. Universidade Federal do Ceará – UFC 3. Universidade Regional do Cariri – URCA Cursos Medicina, Farmácia, Fisioterapia (presenciais) e Administração, Ciências Contábeis, História, Letras, Pedagogia, Matemática, Serviço Social, Sistemas de Informação, Enfermagem (EaD – graduação tradicional) Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Gestão Comercial, Gestão Hospitalar, Gestão Recursos Humanos, Logística, Processos Gerenciais, Gestão Ambiental, Gestão Financeira, Gestão Pública, Gestão Tecn. Informação, Gestão de Negócios Imobiliários, Marketing, Gestão de Turismo, Comércio Exterior (EaD – Graduação Tecnológica) Medicina, Administração, Agronomia, Biblioteconomia, Engenharia Civil, Filosofia, Educação Musical, Comunicação Social / Jornalismo, Engenharia de Materiais, Design de Produtos. Enfermagem, Educação Física, Ciências Biológicas. Engenharia de Produção Mecânica, Superior de Tecnologia da Construção Civil, Habilitação: Edifícios, Habilitação: Topografia e Estradas, Matemática, Física. Ciências Econômicas, Direito. Ciências Sociais, Geografia, História, Letras. Artes Visuais, Teatro. Administração, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Biomedicina, Ciências Contábeis, Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia, Gestão de Recursos Humanos, Psicologia, Serviço Social, Odontologia, Direito. Ciências Contábeis, Enfermagem, Sistema de Informação, Farmácia, Nutrição Alimentos, Eletromecânica, Irrigação e Drenagem, Manutenção Industrial, Saneamento Ambiental Administração, Direito, Sistema de Informação. 4. Fac. de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio – FLS 5. Fac. de Juazeiro do Norte - FJN 6. Fac. de Tecnologia – CENTEC 7. Fac. Paraiso do Ceará – FAP 8. Instituto Federal de Licenciatura em Matemática, Licenciatura em Educação Física, Educação, Ciência e Tecnologia em Produção Civil, Tecnologia em Const. de Edificações. Tecnologia do Ceará – IFETE-CE 9. Faculdade Católica Filosofia do Cariri - FCC FONTE: http://emec.mec.gov.br Categoria Privada (3 cursos presenciais e 23 EaD) Pública (10 cursos) Pública (15 cursos) Privada (12 cursos) Privada (5 cursos) Pública (5 cursos) Privada (3 cursos) Pública (4 cursos) Privada 3. Inserção regional do Polo Ead Apesar da grande quantidade de cursos universitários, a realidade de uma grande parcela da população no interior do nordeste é de, além de uma escolaridade baixa, de uma formação educacional básica que deixa – 194 ainda – muito a desejar. Apesar disso, o desejo de acompanhar o crescimento educacional de forma geral é visível, mas a luta para subsistir no dia a dia também é grande. Com isso a impossibilidade de deixar o trabalho para estudar, ou dispor de grande parte da renda mensal para pagar escolas caras particulares a fim de realizar o desejo de cursar a universidade, nesta região, acabam ficando em segundo plano. Os cursos, na modalidade EaD, em Juazeiro do Norte, promovem para toda a Região do Cariri a realização do sonho de muitos: cursar uma universidade sem deixar o trabalho e sem ter que dispor de uma soma avultada do salário para fazê-lo. Esta Instituição, especialmente com seus cursos EAD,tem assim, prestado um relevante serviço na construção de uma sociedade onde a cultura deixa de ser baseada apenas na sabedoria popular e passa a se constituir – também, sem eliminar aquela – como uma aquisição de saber que permite aos cidadãos participar da cultura globalizada do século XXI. POLO: 35060 - JUIZ DE FORA Endereço: Av. Presidente João Goulart, 600 - Cruzeiro do Sul, Juiz de Fora - MG 1. Contexto histórico Juiz de Fora, cidade surgida no século XIX, teve seu desenvolvimento industrial pautado pela modernização que trouxe para a cidade a luz elétrica e fábricas. Seus teatros, cinemas e intensa atividade literária refletiam a vontade de criar uma nova imagem para cidade. Os estudos até agora realizados sobre a vida cultural de Juiz de Fora revelam a existência de várias fases ao longo dos dois últimos séculos. Inicialmente, percebe-se uma cidade mais aberta. A distância dos centros barrocos, somada à prosperidade econômica, atraiu interesses mais variados. Aqui residiam católicos, protestantes, espíritas, maçons, liberais, republicanos, monarquistas. Embora houvesse conflitos entre eles, a cidade se mostrava receptiva ao debate de ideias. Durante todo o século XX, Juiz de Fora é presença nos grandes momentos históricos do País. Após viver um período de relativa decadência industrial, na década de 1940, volta a se destacar na segunda metade do século pelo crescimento dos setores comercial, de prestação de serviços e um novo tipo de indústria, o que a mantém como a segunda cidade de Minas Gerais e a Capital da Zona da Mata Mineira. A criação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em fins de 1960, trouxe à cidade uma contribuição fundamental: empregou e atraiu milhares de estudantes, incentivando um maior consumo de bens e de serviços. Característicos da época aconteceram crescimento populacional, urbanização desordenada, economia baseada na prestação de serviços, acirramento das questões sociais e intenso debate político. Acompanhando o ritmo de desenvolvimento do final do século, Juiz de Fora tornou-se a porta da industrialização mineira, contando atualmente comum a população de 517.872 habitantes, segundo o Censo 2010 do IBGE. Além de posição geográfica privilegiada – está no centro de maior poder aquisitivo do país – a cidade é polo econômico da Zona da Mata, região com mais de 2 milhões de habitantes. Sua influência geoeconômica abrange 137 municípios mineiros e 18 fluminenses, destacando-se os setores secundários e terciários. 195 2. A região em indicadores – IDEB e IDB O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos. O IDH de Juiz de Fora é de 0,928, sendo que o IDH de Minas Gerais é 0,793 e o de São Paulo é de 0,833. É a trigésima cidade em educação, incluindo aí as 27 capitais brasileiras (EBAP/FGV/2009). O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep/MEC e busca representar a qualidade da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e o desenvolvimento dos alunos (aprendizado). No tocante à educação, podemos visualizar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) observado para o município de Juiz de Fora nos quadros a seguir, retirados do MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira em 28/08/2012. Quadro 1 –IDEBS observados entre 2005 e 2011 e metas para a rede municipal de Juiz de Fora – MG – 4ª série / 5º ano Ideb Observado Metas Projetadas Município 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 202 1 JUIZ FORA 3.9 4.6 5.2 4.1 4.4 4.8 5.1 5.4 5.6 5.9 6.2 DE 4.0 Quadro 2 –IDEBS observados entre 2005 e 2011 e metas para a rede municipal de Juiz de Fora – MG – 8ª série / 9º ano Ideb Observado Metas Projetadas Município 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 202 1 JUIZ FORA 3.7 3.9 4.0 3.1 3.3 3.5 4.0 4.4 4.6 4.9 5.1 DE 3.1 Os elevados índices de Juiz de Fora reforçam a crescente demanda pelo ensino, particularmente o ensino superior, reforçando a vocação da cidade. 3. Inserção regional do polo EAD O polo Juiz de Fora funciona dentro da Faculdade Estácio de Sá de Juiz de Fora, representando a concretização de objetivos estratégicos decorrentes da análise dos cenários e perspectivas da região onde se concentram as expectativas de espaços profissionais para o futuro egresso, sem desconsiderar a possibilidade de mercados diversos decorrentes do mundo globalizado, cujas fronteiras comerciais se eliminam e o processo de adaptação das empresas ao sistema de concorrência internacional enseja a participação de profissionais altamente competentes. 196 A oferta dos cursos em Juiz de Fora se justifica pelo potencial econômico e humano da cidade e região. Situada a apenas 180 km do Rio de Janeiro, a 256 km de Belo Horizonte e a 490 km de São Paulo, Juiz de Fora se destaca pelo acesso rápido e fácil aos principais mercados do País. Possui sistema aeroviário que a coloca a 18 minutos do Rio de Janeiro e 45 minutos de São Paulo. Possui mão de obra qualificada, contando com a universidade federal do Brasil, a UFJF, além de 10 faculdades particulares do ensino superior e outras instituições de qualificação profissional como SENAI, SENAC, SENAT, Instituto do Sudeste Mineiro, Escola Internacional Pangea entre outras. No ano de 2010, segundo dados do censo do IBGE, no ensino fundamental estavam matriculados 72.255 alunos e no ensino médio 19.504 alunos. Quanto às instituições de ensino, são 236 de pré-escola, 229 do ensino fundamental, e do ensino médio tem-se um total de 59 instituições. Ainda segundo o mesmo censo, a cidade possui 6840 docentes que atuam nos diversos níveis de ensino. A cidade conta com serviços de Fibra Óptica, Banda Larga corporativa, Telefonia Fixa 100% digital, Telefonia Móvel, 56 agências bancárias, 6 salas de operações de mercado de capitais, gás industrial, gás automotivo, energia elétrica com gestão da CEMIG, distribuição de energia elétrica para fornecimento a grandes plantas industriais, despachantes aduaneiros, porto seco, 11482 estabelecimentos varejistas, grandes shoppings, plantas internacionais instaladas como Arcelor Mital (Bélgica), Mercedes Benz (Alemanha), PlasticOmnium (França), Fresh Star Bakeries Industrial (USA), SS White Duflex (USA), Onduline do Brasil (França), Lear Corporation (USA), Leoni (Alemanha), Carrefour (França,) Fedex (USA) entre outras. A cidade conta com transporte urbano eficiente e moderno. Dotada de uma vida cultural intensa, com 16 museus, incluindo o Museu Mariano Procópio, considerado o segundo em acervo imperial do Brasil, casas de cultura, centros culturais, teatros, casas de espetáculos, cinemas, além da gastronomia em destaque com cozinha internacional e contemporânea. É a cidade mais segura de Minas Gerais e a terceira mais segura da Região Sudeste sendo referência regional em terapia intensiva, neonatal, cirurgia cardíaca, transplante renal e oncologia além de ser a primeira cidade em saúde do Brasil incluindo as 27 capitais (EBAP/FGV/2009). Existem, segundo dados do IBGE (2010), 337 estabelecimentos de saúde na cidade e mais de 20500 empresas instaladas. Outro dado importante é o fato de o município contar com 3 afiliadas de grandes emissoras de televisão (TV Panorama, afiliada Rede Globo; TV Alterosa, afiliada SBT; sucursal da TV Record), além da afiliada da TVE; 3 jornais diários (Tribuna de Minas, Diário Regional e JF Hoje); 9 emissoras de rádio (Atividade FM, Capital AM, Catedral FM, Cidade FM, Energia FM, Itatiaia FM, Globo AM, Manchester AM e Solar FM); e portais, como Acessa.com, Zinecultural.com, Ecaderno.com, JF Notícias.com, dentre outros. Além disso, o município possui oportunidades na área da comunicação empresarial, em decorrência da presença de empresas de grande, médio e pequeno porte, além de agências de comunicação, que também absorvem parte da mão-de-obra da área de Comunicação e Artes. A assinatura do Decreto pelo governo de Minas Gerais, em novembro de 2009, reduzindo o ICMS e concedendo a novas empresas benefícios fiscais idênticos aos oferecidos por outros estados, como Rio de Janeiro e Espírito Santo, foi fator decisivo para atrair novos investimentos para Juiz de Fora. Novas empresas estão investindo certa de R$ 337 milhões gerando mais de 4000 empregos diretos e indiretos nos próximos anos. 197 Soma-se a esse quadro local, a situação econômica vivida pelo Brasil na atualidade, com altos índices do aumento de consumo, melhoria de condições econômicas de uma grande fatia da população que se encontrava abaixo da linha da miséria e o País, além de passar de devedor a credor, tem o mais baixo índice de risco de investimento de todos os tempos. Com o aquecimento da economia, o Brasil como participante do chamado BRIC, o aumento do consumo das classes menos favorecidas, notadamente da Classe C, o mercado de consumo tende a se solidificar a cada novo indicador econômico. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, de 2003 a 2009, 29 milhões de pessoas ascenderam para a classe C e essa classe já representa mais da metade da população 59 brasileira. Ressalta-se, ainda, que de julho de 2009 a julho de 2010, a renda média dos brasileiros cresceu 7,7% . Esta realidade, presente em Juiz de Fora, convive com uma localidade que se destaca em termos de qualidade de vida. Com estimativa de cerca de 570 mil habitantes para o ano de 2011, a cidade se destaca no estado por possuir um PIB per capita de R$ 6,2 mil e uma das mais altas expectativas de vida do Brasil. Estrategicamente, localizada entre os maiores mercados consumidores do País, é dotada de toda a infraestrutura exigida para modernos empreendimentos. Ocupando lugar de destaque em Minas em qualidade de vida e investimentos, Juiz de Fora também se destaca no ranking de desenvolvimento humano da Organização das Nações Unidas (ONU), atingindo um IDH considerado de alto desenvolvimento, de 0,92. POLO: 35067 Polo Macaé Endereço: Lote 2, Granja dos Cavaleiros, Macaé - RJ 1. Contexto histórico Município litorâneo, conhecido como a Princesinha do Atlântico, Macaé mistura serra e mar gerando condições favoráveis ao turismo. Localizada na Região Norte Fluminense, possui 40km de litoral com praias propícias aos esportes aquáticos e uma região serrana, formada pelos distritos de Glicério, Sana e Cachoeiras de Macaé, onde se desenvolve o turismo rural e ecológico. Ocupando uma área de 1.229,1 km², seus limites são: Conceição de Macabu, Trajano de Morais, Nova Friburgo, Casimiro de Abreu, Carapebus, Rio das Ostras e Oceano Atlântico. Possui clima quente e úmido, a dois metros acima do mar, com temperatura média anual de 24º C. Com o grande afluxo de pessoas para o local formou-se uma grande quantidade de favelas. O nome Macaé, segundo o IBGE, se origina na palavra "miquilé" – rio dos bagres, o peixe mais abundante da região, mais a versão mais comum diz que o termo vem de "maca é" – coco doce. Seu padroeiro é São João Batista. A 188 Km distante da cidade do Rio de Janeiro, é um dos polos de desenvolvimento mais dinâmicos do Estado devido a presença da Petrobrás, sendo chamada de Capital do Petróleo, pois de lá é extraído mais de 80% do petróleo produzido no País, e é a sede das unidades de apoio técnico e administrativo das plataformas da Bacia Geológica de Campos. Isso está transformando a vida urbana de Macaé. O crescimento da indústria do petróleo provocou o aumento populacional, com a chegada de gente de todo o país e do mundo para trabalhar em Macaé. A população triplicou – são 206.748 mil habitantes, de acordo com dados do IBGE, estimativa feita com base no Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Dez por cento da 198 população é de estrangeiros. A Bacia de Campos – onde se localiza Macaé – é responsável por 80% da produção de petróleo e 47% da produção de gás natural do país. O desenvolvimento de Macaé ocorre, de acordo com a pesquisa da Firjan, nas esferas de educação, saúde e trabalho e renda. A região Norte Fluminense representou em 2006, segundo fontes da Fundação Cide, 48,4 % do Produto Interno Bruto (PIB) industrial do estado do Rio de Janeiro. Além disso, nessa região, de acordo com dados fornecidos pelo IBGE, aconteceram 44,3% do número de empregos com carteira assinada na indústria fluminense. 2. A região em indicadores – IDEB e IDD O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos. Assim, Macaé se posiciona como abaixo Município IDHM-Educação 2000 Macaé (RJ) 0,889 Fonte: http://www.pnud.org.br/atlas/ranking/IDH_Municipios_Brasil_2000.aspx?indiceAccordion=1&li=li_Ranking2003 O município de Macaé está classificado com um IDH de 0,889, ocupando a 806ª posição no critério do IDH estadual, o que demonstra um grande potencial de crescimento no setor de ensino, principalmente na modalidade EaD, dada a sua característica peculiar de pessoal trabalhando embarcado. De outra forma, ficaria muito difícil essa camada de trabalhadores vir a ter um curso superior completo. No tocante ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep/MEC, que representa a qualidade da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e o desenvolvimento dos alunos (aprendizado), no tocante à educação, podemos visualizar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) observado para o município de Macaé no quadro abaixo. Quadro 1: IDEBs observados em 2005, 20011 e metas para a rede municipal do Município de Macaé . Rio de Janeiro. 4ª série / 5º ano 8ª série / 9º ano Ideb Observado Metas Projetadas Município 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 MACAE 4.7 5.0 5.0 4.4 4.8 5.2 5.4 5.7 6.0 6.2 6.5 4.4 FONTE: MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 14/08/2012 199 Obs: * Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados. **Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410. ***Sem média na Prova Brasil 2011. Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta. Ocupando uma área de 1.229,1 km², os limites de Macaé são: Conceição de Macabu, Trajano de Morais, Nova Friburgo, Casimiro de Abreu, Carapebus, Rio das Ostras e Oceano Atlântico. Atualmente a região conta com 5 (cinco) Instituições de Ensino Superior – Universidade Estácio de Sá, Universidade Anhanguera e Faculdade Salesiana Maria Auxiliadora. Devido a imensa carência do setor petrolífero que traz sempre profissionais estrangeiros para suprir a necessidade de suas bases, ainda percebe-se que a região comporta uma grande expansão no quesito EAD no município. 2 Inserção regional do Polo EAD O dinamismo tecnológico e o surgimento da cibercultura desafiam o sistema educacional. Nessa direção, as instituições de ensino superior precisam identificar oportunidades para responder às mudanças. O ensino a distância surge como uma importante modalidade, que assim como o ensino presencial, objetiva formar um ser social, político, crítico e um agente transformado, a partir da utilização da tecnologia como instrumento de ensino e aprendizagem. Macaé, ponto focal da contextualização do Polo EAD, destaca-se no cenário nacional como receptor de expressivos investimentos, sendo a maior parte deles, distintos do tradicional tecido econômico do Estado nos últimos anos, fortalecendo assim, a necessidade de formação de profissionais para atender a demanda do mercado, quando já se fala em “apagão de mão de obra” no setor petrolífero. Destacam-se empreendimentos da exploração do petróleo na Bacia de Campos. Nesse contexto de crescimento, a massa de profissionais qualificados para atender ao mercado não cresce no mesmo ritmo e essa carência de mão de obra faz com que muitos dos novos postos de trabalhos sejam ocupados por profissionais de outras regiões do país. Macaé, sendo o centro nervoso brasileiro da exploração de gás e óleo, necessita de profissionais qualificados que possam acompanhar a velocidade tecnológica do setor e, ao mesmo tempo em que as empresas sediadas no município têm grande necessidade de pessoal embarcado. Como então sanar o gap de educação superior se não for através da EAD? Dessa forma, a educação a distância (EAD) apresenta-se como é um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nas várias esferas da sociedade. A modalidade citada ultrapassa as barreiras de tempo e espaço, oferecendo a oportunidade de inclusão social e cumprindo assim o seu papel de formar profissionais aderentes à demanda do mercado, fomentando o desenvolvimento da região e do país. Num país das dimensões do Brasil, o uso da tecnologia da informação é um recurso indispensável para a melhoria da qualidade de vida da população e para a redução das desigualdades sociais. POLO: 35026 - Macéio Endereço: Rua Pio XII, Jatiúca, Maceió - AL 200 1. Contexto histórico Fundada em 1839, Maceió, a capital do estado de Alagoas. Localizada no Nordeste do país, tem uma população de 943.110 habitantes (estimativa Censo 2011). Está localizada na parte central da faixa litorânea do estado de Alagoas, inserida na mesorregião do Leste Alagoano e microrregião que leva seu nome, o município de Maceió ocupa uma área de aproximadamente 511 km², o que corresponde a 1,76% do território alagoano e limita-se: ao norte com os municípios de Paripueira, Barra de Santo Antônio, São Luís do Quitunde, Flexeiras e Messias; ao sul, com o município de Marechal Deodoro e Oceano Atlântico; a oeste faz fronteira com Rio Largo, Satuba, Santa Luzia do Norte e Coqueiro Seco; a leste com o Oceano Atlântico. Atualmente é uma das cidades mais turística e atrativa do nordeste brasileiro, seu clima agradável e suas piscinas naturais, cravados em um lugar de extrema beleza, rodeado de coqueiros, extensas lagunas e o mar. Com o seu rico patrimônio histórico e sua excelente gastronomia. Suas praias urbanas são as mais bonitas de todas as capitais brasileiras. O desenvolvimento econômico de Alagoas teve como base a cultura da cana-de-açúcar, sob a forma de “plantations”, originando os engenhos, unidades políticas, econômicas e sociais que ainda hoje se refletem no contexto socioeconômico e político do Estado. Além da cana-de-açúcar o Estado de Alagoas produz outras variedades de culturas, tais como: abacaxi, feijão, fumo, mandioca, arroz, coco, castanha de caju. Já na pecuária as principais criações desenvolvidas são: bovinos, caprinos, equinos, bubalinos, suínos e ovinos. Em relação ao extrativismo mineral destaca-se a produção de gás natural, petróleo e sal gema. Em relação ao primeiro trimestre de 2010, o PIB (Produto Interno Bruto) a preços de mercado do segundo trimestre de 2010 cresceu 1,2%, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal. A agropecuária registrou o maior aumento (2,1%), seguida pela indústria (1,9%) e pelos serviços (1,2%). Fonte: IBGE 2010. De acordo com dados do Radar Social do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), 62% dos alagoanos são considerados pobres e mais da metade se beneficia do Programa Bolsa Família. Apesar dos baixos indicadores sociais, Alagoas vem evoluindo rapidamente desde os anos 90, quando mais avançou nas áreas de educação e saúde. 2. A região em indicadores – IDEB e IDD A ausência de políticas públicas eficazes faz com que Alagoas apresente vários problemas socioeconômicos. O estado possui o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil, com média de 0,677. A taxa de mortalidade infantil é a mais alta do país, sendo que a cada mil crianças nascidas vivas, 46,4 morrem antes de completarem um ano, mais que o dobro da média nacional, que é de 22. A insuficiência de saneamento básico é outro fator agravante – menos de 20% das residências possuem rede de esgoto. A taxa de analfabetismo também é a maior do país: analfabetismo, 24,6%; analfabetismo funcional, 36,5%. Entretanto, há indicadores de melhoria das condições educacionais ao longo do tempo e, consequentemente isso repercute na tendência ascendente das taxas de matrículas. A elevação da escolaridade, tanto na perspectiva da universalização quanto na garantia de sua qualidade, constitui condição inequívoca para a melhoria de condições de vida em sua acepção mais ampla. 201 Por conseguinte, as novas necessidades do mercado de trabalho, estão exigindo melhor formação escolar e profissional, fatores que certamente contribuem para a expansão do ensino médio e provocam um aumento da demanda por vagas no ensino superior. Seguem dados ilustrativos do panorama educacional, com especial atenção para o quantitativo de matrículas do ensino médio, e nível de escolarização em crescimento progressivo nos últimos anos. Etapas/ Modalidades de Educação Ensino Médio Matrículas nos anos – Alagoas 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 9.169.357 9.031.302 8.906.820 8.362.994 128.931 652.416 130,247 Fonte: INEP - Censo Escolar EVOLUÇÃO DA MATRÍCULA DO ENSINO MÉDIO ALAGOAS ANO 2010 TOTAL FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL PRIVADA 119.528 0 101.115 634 17.779 ALAGOAS - URBANA ANO 2010 TOTAL FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL PRIVADA 115.097 0 96.684 634 17.779 ALAGOAS - TURNO ANO 2010 TOTAL DIURNO NOTURNO 119.528 73.768 45760 Fonte: INEP - Censo Educacional 2010 EVOLUÇÃO DE MATRÍCULAS - CURSOS DE GRADUAÇÃO ALAGOAS ANO TOTAL CAPITAL INTERIOR 65.319 49.944 15.375 TOTAL DIURNO NOTURNO 2010 65.319 29.475 35.844 ANO ALAGOAS - TURNO 2010 ALAGOAS -SEXO ANO 202 2010 TOTAL DIURNO NOTURNO 65.319 30.085 35.234 ALAGOAS - INSTITUIÇÕES ANO 2010 TOTAL PÚBLICA FEDERAL PÚBLICA ESTADUAL PRIVADA 65.319 21.930 9.130 34.259 Fonte: INEP - Censo Educacional 2010 3. Inserção regional do Polo EAD A formação profissional do século XXI impõe rupturas ousadas e inovadoras no processo tradicional de ensino-aprendizagem que permitam melhores níveis de empregabilidade. O ensino a distância emerge sob o suporte das novas tecnologias, de ter mais criatividade que informação, de estar sempre apto para o desempenho de responsabilidades complexas, com habilidade e respeito nos relacionamentos sociais e capacidade plena de expressão. O ensino a distância surge como uma importante modalidade, que assim como o ensino presencial, objetiva formar um ser social, político, crítico e um agente transformado, a partir da utilização da tecnologia como instrumento de ensino e aprendizagem. O Estado de Alagoas, ponto focal da contextualização do Polo EAD, apresenta uma economia em desenvolvimento, sendo uma das menores do Brasil. Alagoas é um dos maiores produtores de cana-de-açúcar do país e tem na agropecuária e no turismo a base de sua economia. A atividade industrial tem crescido bastante, Atualmente as empresas que se instalam em Alagoas estão em um franco desenvolvimento, caracterizando um estado sólido para investimento na região Nordeste. Com o desenvolvimento do Estado, e a incessante busca por melhores índices de desenvolvimento, é inevitável a formação de profissionais qualificados para atender ao mercado. Dessa forma, a educação a distância (EAD) apresenta-se como é um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nas várias esferas da sociedade. A modalidade citada ultrapassa as barreiras de tempo e espaço, oferecendo a oportunidade de inclusão social e cumprindo assim o seu papel de formar profissionais aderentes à demanda do mercado, fomentando o desenvolvimento da região. Num país das dimensões do Brasil, o uso da tecnologia da informação é um recurso indispensável para a melhoria da qualidade de vida da população e para a redução das desigualdades sociais. POLO: 440- Niterói Endereço: Rua Eduardo Luiz Gomes, Centro, Niterói – RJ 1. Contexto Histórico Localizado na cidade de Niterói que, em 1975, deixou de ser a capital do estado do Rio de Janeiro, como consequência da fusão do estado da Guanabara e o Rio de Janeiro. Com a nomeação da cidade do Rio de Janeiro como capital do estado unificado, Niterói sofreu uma pequena desaceleração econômico-social. 203 Atualmente, a cidade apresenta índices de desenvolvimento que a tornam mais do que simples coadjuvante da capital do estado. Referência em setores essenciais como educação, saúde, qualidade de vida e cultura, o município cresce a passos largos ganhando espaço no cenário nacional. Niterói tem uma área de 129,375 quilômetros quadrados localizada entre a Baía da Guanabara (oeste), o Oceano Atlântico (sul), Maricá (leste) e São Gonçalo (norte), conforme apresentado na Figura 1. O relevo do município é constituído por terrenos cristalinos, divididos em maciços e colinas costeiras. Os maciços predominam ao sudoeste e formam as Serras do Malheiro, do Calaboca e da Tiririca, onde está a Pedra do Elefante, ponto mais alto do município a 412 metros acima do nível do mar. 2. A Região em indicadores – IDH e IDEB O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos. O índice varia de zero até 1, sendo considerado: - Baixo - Entre 0 e 0,499. - Médio - De 0,500 a 0,799. - Alto - Igual ou acima de 0,800. ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO – IDH DO MUNICÍPIO NITERÓI - 0,866 – Alto IDH IPEA. Relatório do Desenvolvimento Humano 2000 http://hdr.undp.org/en/reports/global/hdr2011/download/pt/ Niterói é a primeira cidade do Estado do Rio e a terceira do país de maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), apresentando o valor de 0,866. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep/MEC e busca representar a qualidade da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e o desenvolvimento dos alunos (aprendizado). No tocante à educação, podemos visualizar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) observado para o município de Niterói nos quadros a seguir. Quadro 1: IDEBs observados em 2005, 20011 e metas para a rede municipal do Município de Niterói. Rio de Janeiro (referentes a 4º e 5º ano). MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 14/08/2012 Ideb Observado Metas Projetadas Município 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 NITERÓI 3.9 4.4 4.6 4.6 4.0 4.3 4.7 4.9 5.2 5.5 5.8 6.1 204 Quadro 2: IDEBs observados em 2005, 20011 e metas para a rede municipal do Município deNiterói. Rio de Janeiro (referentes a 8º e 9º ano). MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 14/08/2012 Ideb Observado Metas Projetadas Município 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 NITERÓI 3.8 3.8 3.8 3.7 3.8 4.0 4.3 4.7 5.0 5.3 5.5 5.8 Obs: * Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados. ** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410. *** Sem média na Prova Brasil 2011. Os resultados marcados em verde referem-se a o Ideb que atingiu a meta. Pelos dados apresentados acima, pode-se observar que o Ideb observado para o município de Niterói apresentou um crescimento no que se refere aos segmentos de 4º e 5º anos, atingindo a meta projetada nos anos de 2007 e 2009, mantendo o índice constante em 2011. Um perfil semelhante é observado para o segmento de 8º e 9º anos, com valores constantes entre 2005 e 2009. O desenvolvimento apresentado pelos alunos sugere a necessidade de implantação do Projeto de Educação a Distância no Município. 3. Inserção regional do polo EAD O polo Niterói funciona dentro das instalações Universidade Estácio de Sá. Sendo o Crescimento e a diversificação do sistema educacional necessidades inerentes ao atual estágio de desenvolvimento e ao crescimento futuro do Estado do Rio de Janeiro, devendo se aprofundar nos próximos anos com a crescente demanda por mão-de-obra especializada, a instituição dedica-se a oferecer cursos nas diversas áreas do conhecimento, visando ampliar seu papel no ensino superior, de modo a contribuir para o aperfeiçoamento e a capacitação da população local. O dinamismo tecnológico e o surgimento da cibercultura desafiam o sistema educacional. Nessa direção, as instituições de ensino superior precisam identificar oportunidades para responder às mudanças. O ensino a distância surge como uma importante modalidade, que assim como o ensino presencial, objetiva formar um ser social, político, crítico e um agente transformado, a partir da utilização da tecnologia como instrumento de ensino e aprendizagem. O Estado do Rio de Janeiro destaca-se no cenário nacional como receptor de expressivos investimentos, fortalecendo assim a necessidade de formação de profissionais para atender a demanda do mercado. Destacamse empreendimentos da indústria petroquímica. Nesse contexto de crescimento, a massa de profissionais qualificados para atender ao mercado não cresce no mesmo ritmo e essa carência de mão de obra faz com que muitos dos novos postos de trabalhos sejam ocupados por profissionais de outras regiões do país. 205 Dessa forma, a educação a distância (EAD) apresenta-se como é um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nas várias esferas da sociedade. A modalidade citada ultrapassa as barreiras de tempo e espaço, oferecendo a oportunidade de inclusão social e cumprindo assim o seu papel de formar profissionais aderentes à demanda do mercado, fomentando o desenvolvimento da região. Num país das dimensões do Brasil, o uso da tecnologia da informação é um recurso indispensável para a melhoria da qualidade de vida da população e para a redução das desigualdades sociais. Através dos seus programas de extensão e de responsabilidade social, a instituição deve contribuir efetivamente para a melhoria da sociedade e possibilitar que alunos e professores envolvidos enriqueçam seus saberes. Sua função social consiste em desenvolver o processo de socialização do conhecimento, estabelecendo uma relação direta com o meio onde está inserido, através de ações que caracterizam troca de experiências que venham contribuir para o atendimento das demandas locais e da aplicação do conhecimento produzido no meio acadêmico. No entanto, estas ações não possuem um caráter meramente assistencialista, mas, ao contrário, devem viabilizar uma relação transformadora entre IES e Sociedade, à medida que funde o que se aprende e o que se produz na Academia e aplica no desenvolvimento de uma comunidade. Comunidade esta que tem participação ativa e contribui com a instituição que a beneficia, passando-lhe experiências da vida real, dando crédito a seus experimentos e justificando o que se realiza nas áreas de ensino e pesquisa. A partir de uma interação social, o polo Niterói atende aos debates da produção e difusão do conhecimento, buscando também caminhos para uma transformação social e enfrentamentos dos problemas. As atividades de Extensão têm, acima de tudo, o poder de contribuir para a redução das vulnerabilidades e promoção da inclusão social. A responsabilidade social representa, hoje, um compromisso contínuo e a Instituição tem papel relevante na construção de uma nova consciência global. POLO: 442 - Nova Friburgo Endereço: Jardim Sans Souci, Braunes, Nova Friburgo – RJ 1. Contexto Histórico Nova Friburgo, fundada em 16 de maio de 1818, localiza-se no centro-norte do estado do Rio de Janeiro, na Mesorregião do Centro Fluminense, distando 126 km da capital do Estado do Rio de Janeiro. Pertence à região turística Serrana, composta pelos municípios de Bom Jardim, Carmo, Cantagalo, Cordeiro, Duas Barras, Macuco, Nova Friburgo, Petrópolis, Santa Maria Madalena, São Jose do vale do Rio Preto, São Sebastião do Alto, Sumidouro, Teresópolis e Trajano de Moraes, e tem uma extensão territorial de 938,5 km², correspondentes a 13,5% da área da Região. O relevo de Nova Friburgo, e a quantidade de rios e cachoeiras, estimula a grande demanda turística da região, determinada principalmente pela beleza local e a qualidade de seu clima, favorecendo a prática de vários esportes radicais, como: canoagem, canyoning, downhill, escalada, montanhismo, off-road, parapente, rafting, rappel, trekking. 206 O município de Nova Friburgo tem uma população de 182.016 habitantes, correspondentes a 22,58 % do total da população da Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro. A maioria da população encontra-se a faixa etária entre 30 e 49 anos de idade, seguida pela faixa de 50 ou mais anos. A estrutura econômica da cidade é baseada no Polo de Moda Íntima de Nova Friburgo, considerado o maior da América Latina. O Município está diversificado em seu ambiente competitivo nas mais variáveis formas de negócio incluindo várias indústrias de transformação (têxtil, vestuário, metalúrgica), serviços e comércio, com destaque para o Turismo e Moda Íntima. A cidade tem um forte apelo para o turismo devido à sua paisagem pitoresca, aos seus rios e trilhas, e a seus lugares bucólicos. Alguns distritos do município de Nova Friburgo, como Lumiar e São Pedro da Serra, têm paisagens naturais famosas. Por isso, possui grande rede hoteleira do interior do Estado do Rio de Janeiro. Observa-se que as microempresas representam 93,6 % do total dos estabelecimentos formais existentes em Nova Friburgo e que a maior concentração dessas empresas é verificada no setor de Comércio seguido pelo de Serviços. Segundo o IBGE, Nova Friburgo responde por 0,8% do ICM do Estado. Além de Nova Friburgo esta Região abrange os municípios de Cachoeiras de Macacu, Teresópolis, Bom Jardim, Cantagalo, Carmo, Cordeiro, Duas Barras, Macuco, Santa Maria Madalena, São Sebastião do Alto, São José do Vale do Rio Preto, e Trajano de Moraes, os Distritos de Mury, Lumiar e São Pedro da Serra. A economia do município se beneficia da condição privilegiada de centenas de micro e pequenas empresas produtoras de lingerie, no setor metal-mecânico, vasta rede de pousadas, hotéis, gastronomia, Olericultura e Capri Indústria e Agro Negócios. Existem vários circuitos de Turismo de negócios, o amplo investimento em Arranjo Produtivo Local (APL) de tecnologia, através do sistema S (Sebrae, Senac, Senai), regido pela FIRJAN. O Polo de Moda Íntima se constitui com mais de 900 empresas do segmento e emprega diretamente 30 mil pessoas, onde mais de 20% das pessoas não possuem carteira de trabalho. A cidade de Nova Friburgo, além de ser a "Capital nacional da Lingerie", ocupa o lugar de uma das maiores potências nacionais na produção de vinhos, queijos e chocolate, o que fortalece muito a economia local. A cidade é a segunda maior produtora de flores do Brasil. Nos últimos anos, a cidade tem recebido muitos estudantes, que procuram mais tranquilidade, fugindo da violência dos grandes centros. 2 O Município de Nova Friburgo possui uma densidade demográfica de 195 habitantes por KM . 2. A região em indicadores – IDEB e IDH. Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): Nova Friburgo possui um IDH de 0,810 e está classificado como um alto índice de desenvolvimento humano, ocupando a 4a posição no critério do IDH estadual. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB): No tocante à Educação, podemos visualizar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) observado para o município de Nova Friburgo no quadro abaixo: Ideb Observado Metas Projetadas 207 Município 2005 NOVA 4.6 FRIBURGO 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 4.2 4.9 5.4 4.7 5.0 5.4 5.7 5.9 6.2 6.4 6.7 Obs: Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta. Fonte: MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 14/08/2012 PIB - Produto Interno Bruto de Nova Friburgo: Município Nova Friburgo PIB (R$ mil) 2.266.242 3. Inserção regional do polo EAD Nos últimos anos, várias instituições de ensino superior têm instalado novas unidades no município de Nova Friburgo, contribuindo para a mudança do seu perfil industrial para estudantil. No ensino regular e cursos preparatórios, possui uma escola entre as melhores instituições do Brasil em termos de nível de aprovação: CPM - Centro Preparatório Maximus. No Exame Nacional do Ensino Médio de 2007, o Colégio Anchieta ficou em 17º lugar entre as escolas do país, já em 2010 e 2011 o CPM obteve 100% de aprovação para Biomedicina da UFF com o primeiro lugar geral. Em seguida aprovou 96% de seus alunos para Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro e teve o 14º do Brasil no Corpo de Bombeiros. Instituições de ensino superior: Centro Federal de Educação Tecnológica Faculdade de Filosofia Santa Doroteia Polo Universitário de Nova Friburgo da Universidade Federal Fluminense Instituto Politécnico do Rio de Janeiro da Universidade do Estado do Rio de Janeiro Universidade Cândido Mendes Universidade Estácio de Sá Universidade Norte do Paraná Faculdade Internacional de Tecnologia (com cursos superiores a distância) A Região apresentava pouca oferta de Educação Superior para uma demanda gerada pela população média de 14.000 alunos no Ensino Médio. Assim sendo, a instalação da Universidade Estácio de Sá e do Polo de Educação a Distância vem ao encontro da sua missão que é prestar serviço de qualidade a um preço acessível, cada vez mais próximo do seu público, além de contribuir para o desenvolvimento regional. A escolha do município de Nova Friburgo se deve à sua representatividade populacional e econômica para a Região. Dos municípios que constituem a Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, Nova Friburgo é bastante expressivo economicamente e influencia fortemente toda a área e será um dos municípios impactados indiretamente pelo COMPERJ no que diz respeito a demanda de mão-de-obra qualificada. Diante disso, a Universidade Estácio de Sá, se propõe a formar profissionais gestores com amplo conhecimento do mercado e de sua dinâmica que, através do desenvolvimento de competências, habilidades e 208 atitudes, propiciadas pelos diversos cursos oferecidos, poderão ser absorvidos nestes segmentos existentes, bem como ter capacidade analítica e crítica para empreender novos negócios na Região a partir da compreensão das novas demandas ambientais, criando assim, condições de nova e variada perspectiva no mercado local. Na modalidade EAD são oferecidos 05 cursos de Graduação ( Administração, Ciências Contábeis, Sistemas de Informação, Letras, Pedagogia), 10 cursos Superiores de Tecnologia ( Gestão de Recursos Humanos, Gestão Hospitalar, Gestão Pública, Gestão da Tecnologia da Informação, Gestão Ambiental, Gestão Comercial, Gestão Financeira, Processos Gerenciais, Marketing, Análise e Desenvolvimento de Sistemas), e 17 de Pós-graduação (Comunicação em Mídias Digitais, Direito Constitucional, Direito Processual Penal, Docência no Ensino Superior: Fundamentos e Práticas Educativas, Educação de Jovens e Adultos, Educação Física Escolar, MBA em Biodiversidade e Sustentabilidade, MBA em Administração Estratégica, MBA em Finanças, MBA em Gerenciamento de Projetos, MBA em Gestão de Pessoas, MBA em Gestão de Saúde e Administração Hospitalar, MBA em Marketing, MBA em Petróleo e Energias, Políticas e Gestão em Segurança Pública, Processo Civil Contemporâneo, Responsabilidade Civil e Direito do Consumidor). Dessa forma, a educação a distância (EAD) apresenta-se como é um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nas várias esferas da sociedade. A modalidade citada ultrapassa as barreiras de tempo e espaço, oferecendo a oportunidade de inclusão social e cumprindo assim o seu papel de formar profissionais aderentes à demanda do mercado, fomentando o desenvolvimento da região. Num país das dimensões do Brasil, o uso da tecnologia da informação é um recurso indispensável para a melhoria da qualidade de vida da população e para a redução das desigualdades sociais. POLO: 2744 - Nova Iguaçu Endereço: Estrada Doutor Plínio Casado, Centro, Nova Iguaçu RJ 1. Contexto histórico A Cidade de Nova Iguaçu é um município do estado do Rio de Janeiro, e fica a 35 km da do Centro da Cidade, como demonstra o marco quilométrico instalado na estação ferroviária da antiga Estrada de Ferro Central do Brasil. Apresentando-se geograficamente limitada pelos seguintes municípios: Rio de Janeiro, a sul; Mesquita, a sudeste; Belford Roxo, a leste; Duque de Caxias, a nordeste; Miguel Pereira, a norte; Japeri, a noroeste; Queimados, a oeste; e Seropédica, a sudoeste. Longitudinalmente, apresenta uma extensão máxima de 36,33 km e 31,28 km de extensão máxima transversal, perfazendo uma área de 524,5 km, que a torna o maior município da Baixada Fluminense. Tem alta densidade demográfica, que é de 1.449,60 hab/km, bem acima da média do Estado, que é de 328,08. O território possui atualmente uma área de 524,04 km, sendo que 198 km, ou seja, 35% da cidade é coberta pela Mata Atlântica. O município possui uma população estimada em 2010 em 795.212 209 habitantes, figurando como o quarto município mais populoso do estado, e, efetivamente, o 21º município mais populoso do Brasil. Situado na região mais importante econômica e financeiramente, do estado do Rio de Janeiro, a denominada Região Metropolitana, da qual fazem parte, além de Nova Iguaçu, os municípios de Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Itaguaí, Japeri, Magé, Mangaratiba, Maricá, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Paracambi, Queimados, Rio de Janeiro, São João de Meriti, São Gonçalo, Seropédica e Tanguá. Em virtude de seu posicionamento geográfico, a cidade desempenha o papel de centro de negócios e de comércio para os municípios vizinhos, situados a oeste da Baía de Guanabara, a principal fonte de arrecadação do município é sem dúvidas o comércio e os serviços, possuindo um dos centros comerciais mais importantes do estado, contando com as principais lojas e serviços do país, contando com grande infraestrutura comercial além do centro, nos bairros de Miguel Couto, Cabuçu, C. Soares, Austin, Posse, Cerâmica e Rancho Novo. A indústria na cidade tem uma grande relevância econômica. A cidade conta com indústrias no ramo alimentício, siderurgia e de cosméticos. Nova Iguaçu possui um potencial turístico muito forte, contando com diversas áreas de interesse histórico, ecológico e cultural. Na cidade há importantes patrimônios ambientais, como a Serra do Tinguá e Serra do Vulcão. Assim como áreas de preservação ecológica: Reserva Biológica Federal do Tinguá, reconhecida pela Unesco como patrimônio da humanidade); Área de proteção ambiental da Serra de Madureira, considerada pela Unesco como Reserva de Biosfera; e Parque Municipal de Nova Iguaçu, na divisa com o município de Mesquita, que ocupa uma área de 1.100 hectares. Com relação aos patrimônios históricos da região, temos Iguaçu Velho, que é um sítio arqueológico tombado pelo IPHAN e INEPAC; Torre Sineira da Igreja de Nossa Senhora de Piedade e as ruínas com as fundações da igreja matriz que estão localizadas em Iguaçu Velho, próximo ao rio Iguaçu entre os bairros de Vila de Cava e Tinguá; Cemitério de Nossa Senhora do Rosário que era popularmente conhecido como cemitério dos homens brancos e foi utilizado para os sepultamentos dos integrantes da elite local; Porto do Iguaçu; Estrada Real do Comércio; Fazenda São Bernardino. Dentre igrejas e capelas temos a Capela do Engenho da Posse, Igreja de Santo Antônio da Jacutinga, Igreja de Santo Antonio da Prata, Igreja de Nossa Senhora de Macapicu; Capela Nossa Senhora de Guadalupe. Há também O reservatório de Rio D’Ouro é um bem histórico-cultural tombado pelo INEPAC. Os reservatórios e adutoras de Jaceruba e Tinguá estão em fase de tombamento como patrimônio histórico-cultural municipal. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Igua%C3%A7u 2. A região em indicadores – IDEB e IDD Esta Região concentra suas atividades no setor de comércio e serviços, com aproximadamente 70% do PIB do Estado, enquanto no setor industrial agrega aproximadamente 29%, o que evidencia a vocação da região ao setor de serviços, concentrando, também, grande parte da arrecadação tributária total do Estado. O PIB identifica a capacidade de geração de riqueza do município, que no caso de Nova Iguaçu representa 3,59 % do PIB da Região Metropolitana Variando de zero a um, o IDH classifica os municípios segundo três níveis de desenvolvimento humano: Municípios com baixo desenvolvimento humano (IDH até 0,5); municípios com médio desenvolvimento humano 210 (IDH entre 0,5 e 0,8) e municípios com alto desenvolvimento humano (IDH acima de 0,8). Quanto mais próximo de um, mais alto é o desenvolvimento humano. O município de Nova Iguaçu está classificado com um índice de médio desenvolvimento humano, ocupando a 45ª posição no critério do IDH estadual, que demonstra a qualidade de vida da cidade em relação ao seu número de habitantes que vem crescendo. ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO – IDH DO MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇU - 0,762 – Médio IDH IPEA. Relatório do Desenvolvimento Humano 2000 O município de Nova Iguaçu está classificado com um índice de médio desenvolvimento humano, ocupando a 45ª posição no critério do IDH estadual, que demonstra a qualidade de vida da cidade em relação ao seu número de habitantes que vem crescendo. Quadro abaixo: IDEBs observados em 2005, 20011 e metas para a rede municipal do Município de Nova Iguaçu. Rio de Janeiro. MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 14/08/2012 4ª série / 5º ano Ideb Observado Metas Projetadas Município 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 NOVA IGUACU 3.8 3.9 4.1 3.6 4.0 4.4 4.7 5.0 5.2 5.5 5.8 3.6 8ª série / 9º ano Ideb Observado Metas Projetadas Município 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 NOVA IGUACU 3.0 3.1 3.1 3.2 3.3 3.6 4.0 4.4 4.6 4.9 5.2 3.1 Obs: * Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados. ** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410. *** Sem média na Prova Brasil 2011. Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta. 211 O Número de escolas Estaduais em Nova Iguaçu é de 87, Municipais, 103 e Creches, 12 municipais e 36 conveniadas. Atualmente a região conta com 6 (seis) Instituições de Ensino Superior – UNESA (Universidade Estácio de Sá), UNIG (Universidade Iguaçu), UGB (Centro Universitário Geraldo Di Biase), CEFET-RJ (Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca), FAETEC (Escola Técnica Federal João Luiz do Nascimento), UNIGRANRIO (Universidade do Grande Rio), UNIABEU (Centro Universitário UNIABEU), FABEL (Faculdade FABEL). 3. Inserção regional do Polo EAD O dinamismo tecnológico e o surgimento da cibercultura desafiam o sistema educacional. Nessa direção, as instituições de ensino superior precisam identificar oportunidades para responder às mudanças. O ensino a distância surge como uma importante modalidade, que assim como o ensino presencial, objetiva formar um ser social, político, crítico e um agente transformado, a partir da utilização da tecnologia como instrumento de ensino e aprendizagem. Nesse contexto de crescimento, a massa de profissionais qualificados para atender ao mercado não cresce no mesmo ritmo e essa carência de mão de obra faz com que muitos dos novos postos de trabalhos sejam ocupados por profissionais de outras regiões do país. Dessa forma, a educação a distância (EAD) apresenta-se como um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nas várias esferas da sociedade. O Polo de EAD de Nova Iguaçu situa-se no Campus da Unidade Nova Iguaçu da Universidade Estácio de Sá, na Rua Oscar Soares, 1.466, antiga Estrada Dr. Plínio Casado, Bairro Califórnia, Baixada Fluminense. É local de fácil acesso e grande circulação, a uma quadra da Rodovia Presidente Dutra, principal via de ligação entre os diversos Municípios da Baixada Fluminense. Os Cursos de Ensino na modalidade à Distância tiveram sua origem na instituição no ano de 2009 quando o Polo Nova Iguaçu foi credenciado. Iniciou com a oferta do curso de Administração, que teve sua autorização pelo MEC, nesse mesmo ano. Atualmente o polo tem um total de 20 cursos ativos, totalizando 1680 alunos, distribuídos da seguinte forma: Bacharelado – Engenharia de Produção, Administração, Ciências Contábeis, Sistemas de Informação e Serviço Social; Licenciatura – História, Letras, Pedagogia e Matemática; Curso Superior de Tecnologia – Gestão Ambiental, Gestão Comercial, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Financeira, Gestão Pública, Logística, Marketing, Processos Gerenciais, Gestão Hospitalar, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Gestão da Tecnologia da Informação. Atualmente o Polo Nova Iguaçu conta com uma estrutura física e humana capacitados para o atendimento aos alunos, composta por uma coordenação de polo EAD, com carga horária semanal de 40 horas, três colaboradores administrativos e tutoria composta por professores com aderência nas respectivas áreas de abrangência dos cursos acima citados, distribuídos em horários e dias de forma a atender aos alunos durante todo o dia e toda a semana. POLO: 35064 - OURINHOS Endereço: Av. Luis Saldanha Rodrigues, Qd. C 1 A - Nova Ourinhos, Ourinhos - SP 212 1. Contexto histórico Ourinhos é um município brasileiro no interior do estado de São Paulo. Pertence à microrregião de mesmo nome e Mesorregião de Assis, localiza-se a oeste da capital do estado, distando desta cerca de 370 km. Ocupa uma área de 296,203 km², sendo que 12,4015 km² estão em perímetro urbano, e sua população no ano de 2010 é de 103 026 habitantes, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, sendo então o 73º mais populoso de São Paulo e o primeiro de sua microrregião. Está a 994 km de Brasília, capital federal. O ponto central e da analise é a cidade de Ourinhos/SP, em especial, por ela ser o espaço municipal mais dinâmico economicamente num raio que esbarra em algumas cidades médias e, por conseguinte, suas áreas de influência. São elas Marília, Bauru, Presidente Prudente, no estado de São Paulo e Londrina e Ponta Grossa, no estado do Paraná. Assim, o município de Ourinhos/SP apresenta-se como o centro desta nova região. Esta centralidade é fundamental para a existência da região, já que as relações encontradas no local, quase que necessariamente, passam pelo espaço municipal de Ourinhos/SP. Isto é percebido quando observamos a quantidade de consumidores e trabalhadores inseridos nas relações comerciais e de prestação de serviços que se destinam às relações regionais. A cidade de Ourinhos se insere na região Sudeste do Estado de São Paulo e lidera uma vasta região onde se concentram os municípios de Chavantes, Ipaussu, Canitar, Timburi, Bernardino de Campos, Piraju, Sarutaiá, Fartura, Taguaí, Santa Cruz do Rio Pardo, Salto Grande, Ibirarema e Palmital (SP) etc. Afora essas cidades, a cidade de Ourinhos, em decorrência do seu maior porte e da qualidade dos serviços prestados nesta cidade, concentra as atividades, os negócios e a prestação de serviços para os municípios existentes no Norte Pioneiro do Paraná, servindo de apoio para os munícipes de Jacarezinho, Santo Antonio da Platina, Ribeirão Claro, Cambará, Andirá , Ibaiti(PR) etc. Economicamente, a Indústria responde pela maior parte dos empregos formais da região (34,4% do total de empregados da região). A indústria de alimentos e bebidas é o principal segmento industrial (9,3% dos empregos da região) seguida das atividades vinculadas à produção de eletricidade, gás e água (3,2% dos empregados). Na Agropecuária (25,1% dos empregados da região), os principais segmentos são a cultura da cana (13% dos empregados), as unidades rurais de uso misto (4,3%) e as atividades de apoio à agricultura (4,2%). Embora menos expressivos em termos do volume de empregados, a cultura de frutas cítricas e a criação de bovinos aparecem com participações relativas regionais bem superiores às médias destes segmentos no Estado de São Paulo (QL de empregados de 5,1 e 5,8), denotando certa especialização regional nestas atividades. Com relação ao setor Serviços (20,3% dos empregados da região), destacam-se os serviços de saúde (4,7% dos empregados), os serviços de transportes terrestres (3,6%) e os serviços prestados às empresas (2,4%).O Comércio, por sua vez, envolve cerca de 18% das pessoas empregadas na região e tem como principais componentes o varejo de produtos diversos (2% dos empregados da região), peças para veículos (1,7%) e varejo de vestuário (1,6%) Fonte: Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 2. A região em indicadores – IDEB e IDD 213 O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,813, considerado como elevado em relação ao do estado. Em 2010 a população do município segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é de 103 026 habitantes, sendo o 73º mais populoso do estado e apresentando uma densidade populacional de 347,82 habitantes por km². Segundo o censo de 2000, 49,10% da população eram homens (46 093 habitantes) e 50,90% (97 389 habitantes) mulheres. Cerca de 95,21% (89 376 habitantes) vivia na zona urbana e 4,79% (4 492 habitantes) na zona rural. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Ourinhos é considerado elevado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Seu valor no ano de 2000 era de 0,813, sendo o 96º maior do estado. No ano de 2007, considerando apenas a educação, o valor do índice é de 0,882, enquanto o do Brasil é 0,849. O índice da saúde é de 0,864 (o brasileiro é 0,787) e o de renda é de 0,665 (o do Brasil é 0,723). A cidade possui a maioria dos indicadores elevados e, excluíndo o índice de renda, todos acima da média nacional segundo o PNUD. A renda per capita é de 11.074,00 reais. O coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social é de 0,46, sendo que 1,00 é o pior número e 0,00 é o melhor. A incidência da pobreza, medida pelo IBGE, é de 14,92%, o limite inferior da incidência de pobreza é de 14,56%, o superior é de 14,92% e a incidência da pobreza subjetiva é de 18,12%. No ano de 2000, a população ourinhense era composta por 73.683 brancos (78,50%); 3.047 negros (3,25%); 14.869 pardos (15,84%); 1.574 amarelos (1,68%); 305 indígenas (0,33%); além dos 389 sem declaração (0,41%). Ourinhos conta com escolas em todas as regiões do município. Devido à intensa urbanização os poucos habitantes da zona rural têm fácil acesso a escolas em bairros urbanos próximos. A educação nas escolas estaduais tem um nível ligeiramente superior ao das escolas municipais, mas a prefeitura está criando estudos para tornar a educação pública municipal ainda melhor, de modo a conseguir melhores resultados no IDEB. Nivel Matrículas Docentes Escolas Pré escolar 2614 50 34 Fundamental 14854 803 35 Médio 4347 326 18 IDEB - Resultados e Metas 4ª série / 5º ano 8ª série / 9º ano Ideb Observado Metas Projetadas Município 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 OURINHOS 4.7 5.0 5.6 5.3 4.8 5.1 5.5 5.7 6.0 6.2 6.5 6.7 Obs: * Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados. ** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410. 214 *** Sem média na Prova Brasil 2011. Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta. O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos. Fonte IDH: Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 3. Inserção regional do Polo EAD O dinamismo tecnológico e o surgimento da cibercultura desafiam o sistema educacional. Nessa direção, as instituições de ensino superior precisam identificar oportunidades para responder às mudanças. O ensino a distância surge como uma importante modalidade, que assim como o ensino presencial, objetiva formar um ser social, político, crítico e um agente transformado, a partir da utilização da tecnologia como instrumento de ensino e aprendizagem. A relação do sistema educacional de Ourinhos/SP com sua região apresenta algumas variações em nível de contribuição para a formação regional, diferencia-se, porque não realiza um movimento de concentração apenas, igual o setor da saúde, mas estabelece fluxos de captação e de emissão de estudantes, em todos os níveis (fundamental, médio e universitário). Portanto, a diferença entre os dois segmentos estão na dinâmica que as estruturas de ensino juntamente com os moradores da cidade de Ourinhos realizam com sua região e com as cidades maiores do país, que além de atrair estudantes da região, estes desenvolvem um fluxo de sentido contrario e com outras direções, que geralmente são em sentido as cidades maiores que Ourinhos/SP ou mais equiparadas em relação ao sistema de ensino tanto qualitativamente como quantitativamente (Assis, Bauru, Marilia, Curitiba e São Paulo). A contribuição regionalizadora do setor educacional é facilmente percebida, quando vemos os números de alunos matriculados que não residem em Ourinhos/SP ou aqueles que vieram especialmente para estudar no município, este acontecimento é mais nítido nas universidades que recebem alunos de toda região de governo de Ourinhos e também do norte paranaense, esses são os locais de maior incidência na recepção. Dessa forma, a educação a distância (EAD) apresenta-se como é um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nas várias esferas da sociedade. A modalidade citada ultrapassa as barreiras de tempo e espaço, oferecendo a oportunidade de inclusão social e cumprindo assim o seu papel de formar profissionais aderentes à demanda do mercado, fomentando o desenvolvimento da região. Num país das dimensões do Brasil, o uso da tecnologia da informação é um recurso indispensável para a melhoria da qualidade de vida da população e para a redução das desigualdades sociais. POLO: 1483 – PETRÓPOLIS Endereço: Rua Bingen, Bingen, Petrópolis - RJ 1. Contexto histórico 215 O princípio da história de Petrópolis inicia-se em 1822, quando, o então imperador, D. Pedro I, a caminho das minhas de ouro em Minas Gerais, pelo Caminho Novo do Proença ou Variante do Caminho Novo da Estrada Real, se encantou com a região ao hospedar-se na fazendo do Padre Correia. Tentou sem sucesso compras as terras e por fim comprou uma fazenda vizinha, fazenda do Córrego Seco que passou a ser chamada de Fazenda da Concórdia que com algumas terras acrescidas corresponde, hoje, a área do primeiro distrito de Petrópolis. D. Pedro II, em 1843, assinou um decreto determinando o assentamento de uma povoação e a construção de um palácio de verão, conhecido atualmente como Museu Imperial. O município pertence à Região Serrana, que também abrange os municípios de Bom Jardim, Cantagalo, Carmo, Cordeiro, Duas Barras, Macuco, Nova Friburgo, Teresópolis, Santa Maria Madalena, São José do Vale do Rio Preto, São Sebastião do Alto, Sumidouro e Trajano de Morais. Encontra-se situado a 65 km do Município do Rio de Janeiro. Possui área total de aproximadamente 796 quilômetros quadrados, com uma população de 295.917 habitantes (IBGE, 2010), com densidade demográfica de 382,19 habitantes por quilômetro quadrado. Segundo o IBGE Petrópolis em 2008 possuía um PIB de R$ 5.432.594,316, com PIB per capita de R$ 17.369,52. A cidade possui a economia baseada no turismo e no setor de serviços. Entre as atividades que têm grande destaque estão o fabricação e comércio de roupas, chocolates, móveis e cerveja, principalmente nos polos da Rua Tereza, Bingen e Itaipava que atraem inúmeros compradores de todo o país. Podemos destacar inúmeros pontos turísticos responsáveis por atrair grande parte das pessoas que visitam a cidade. Dentre estes temos construções históricas como: o Museu Imperial, residência de veraneio da família real; a Catedral São Pedro de Alcântara com o Mausoléu Imperial, sua construção foi considerada em 1870 pelo então Imperador D. Pedro II e sua Filha porém a construção foi iniciada somente em 1884 e foi inaugurada em 1925 faltando a fachada principal e a torre que só foram concluídas em 1969; a Casa da Ipiranga, conhecida, também, como Casa dos Sete Erros; o Castelo do Barão de Itaipava, a Casa da Princesa Isabel; e o Palácio de Cristal, uma estrutura pré-moldada feita por encomenda do Conde d’Eu, sendo construída nas oficinas da Sociedade Anônima Saint-Souver, na França, com arquitetura inspirada no Palácio de Cristal de Londres e no Palácio de Cristal do Porto, sendo inaugurado em 1884; o Palácio Quitandinha, construído em 1944 para ser o maior Hotel Cassino da América Latina. Como pontos turísticos naturais tem: Circuitos turísticos Rurais do Taquaril, Brejal e Araras; trilhas ecológicas pelas elevações montanhosas do Município, entre esse o Morro do Açu, pertencente ao Parque Nacional da Serra dos Órgãos. 2. A região em indicadores do IDH e IDEB O município de Petrópolis está classificado com um IDH de 0,804, valor considerado elevado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, ocupando a 7ª posição no critério do IDH estadual, uma excelente posição considerando que há 92 municípios no estado. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado pelo Inep/MEC e busca representar a qualidade da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e o desenvolvimento dos alunos (aprendizado). 216 No tocante à educação, podemos visualizar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) observado para o município de Petrópolis no quadro abaixo. 4ª série / 5º ano 8ª série / 9º ano Ideb Observado Metas Projetadas Município 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 PETROPOL 4.1 IS 4.4 4.6 4.9 4.1 4.5 4.9 5.2 5.4 5.7 6.0 6.2 Obs: * Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados. ** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410. *** Sem média na Prova Brasil 2011. Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta. De acordo com o MEC, o índice é medido de 2 em 2 anos, e a meta do país, é alcançar IDEB de 6 nas redes municipais e estaduais até 2022, valor correspondente à qualidade do ensino em países desenvolvidos. O município tem no seu entorno municípios de Bom Jardim, Cantagalo, Carmo, Cordeiro, Duas Barras, Macuco, Nova Friburgo, Teresópolis, Santa Maria Madalena, São José do Vale do Rio Preto, São Sebastião do Alto, Sumidouro e Trajano de Morais. Atualmente conta com 6 (seis) Instituições de Ensino Superior – Universidade Estácio de Sá, Universidade Católica de Petrópolis, Universidade Candido Mendes, Fundação Getúlio Vargas, Universidade Norte do Paraná, Faculdade Arthur de Sá Erp. Sendo que todas com exceção da última citada oferecem cursos a distância. 3. Inserção regional do Polo EAD O dinamismo tecnológico e o surgimento da cibercultura desafiam o sistema educacional. Nessa direção, as instituições de ensino superior precisam identificar oportunidades para responder às mudanças. O ensino a distância surge como uma importante modalidade, que assim como o ensino presencial, objetiva formar um ser social, político, crítico e um agente transformado, a partir da utilização da tecnologia como instrumento de ensino e aprendizagem. Os atuais vetores do crescimento da economia petropolitana estão materializados na expansão do turismo, na consolidação dos polos de comércio da Rua Tereza e do Bingen, no desenvolvimento do polo de comércio e serviços de Itaipava, no polo moveleiro do Bingen, no Projeto Petrópolis-Tecnópolis, além da expressiva contribuição para o desenvolvimento econômico do município de empresas do porte da GE-Celma, Dentsply, Huyck, Sola Optical, Aalborg, Werner, Cervejaria Itaipava, Cervejaria Bohemia entre outras. Petrópolis conta ainda com unidade de pesquisa e desenvolvimento em tecnologia da informação e terapias celulares com o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) e a Excellion, respectivamente. 217 Nesse contexto de crescimento, a massa de profissionais qualificados para atender ao mercado não cresce no mesmo ritmo e essa carência de mão de obra faz com que muitos dos novos postos de trabalhos sejam ocupados por profissionais de outras regiões do país. Com o objetivo de atender às necessidades e novas exigências profissionais do mercado além de descentralização da economia, a UNESA implementou o Polo Petrópolis. Impulsionados pela missão institucional, a UNESA tem como base para a iniciativa as seguintes considerações: A urgência na capacitação de mão de obra especializadas nas mais diversas áreas do conhecimento para atender as demandas do crescimento econômico; a necessidade de especialização de mão de obra no Estado e no Município. Nesse contexto a EAD é uma importante ferramenta para a preparação de recursos humanos, com a socialização do conhecimento, fornecendo a possibilidade de inclusão social, fomentando o desenvolvimento das diferentes regiões. Num país das dimensões do Brasil, o uso da tecnologia da informação é um recurso indispensável para a melhoria da qualidade de vida da população e para a redução das desigualdades sociais. POLO: 35033- RECIFE Endereço: Av. Engenheiro Abdias de Carvalho, 1678 – Madalena, Recife – PE 1. Contexto histórico Recife, fundada em 1537, numa localização privilegiada, a Centro-Oeste da Região Nordeste do Brasil na foz dos Rios Capibaribe e Beberibe. Conhecida como a Veneza Brasileira, a prosperidade da exportação do açúcar acelerou as atividades portuárias e desenvolveu uma povoação. Esta prosperidade atraiu os holandeses, que invadiram e se estabeleceram na cidade, fazendo com que um grande fluxo migratório chegasse a Recife. No fim do século XIX Recife já era um empório comercial e inicia-se, então, a implantação de indústrias. Segundo dados do IBGE (2010) o Estado conta com um pouco mais de 98 mil km² de área, que se estendem longitudinalmente do litoral ao Sertão. São 8,7 milhões de habitantes e PIB de 87 bilhões, distribuídos em 184 municípios, agrupados em três mesoregiões – Zona da Mata, Agreste e Sertão, e o território de Fernando de Noronha. Pernambuco, nos últimos anos, vem apresentando taxas médias de crescimento superiores à média nacional. De acordo com os dados da CONDEPE/FIDEM (Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco) o PIB do Estado em 2011 foi 8,7 milhões. Esse crescimento decorre de uma combinação de fatores – como a localização estratégica, capital humano de alta qualidade técnica e uma política de atração de investimentos focada no desenvolvimento das vocações econômicas. 2. A região em indicadores – IDH e IDEB O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É composto de três dimensões: renda (em que o indicador usado é a 218 renda domiciliar per capita), educação (em que são usados dois indicadores: taxa de frequência escolar e alfabetização) e longevidade (medida por meio da esperança de vida ao nascer). O IDH do município de Recife aqui apresentado considera a comparação entre os Índices de Desenvolvimento Humano do Recife e de outros municípios e demais municípios da Região Metropolitana, de modo a revelar as desigualdades existentes entre as cidades da mesma aglomeração urbana. De acordo com os dados do Atlas de Desenvolvimento Humano no Recife 2003, verifica-se que a maior parte das cidades da Região Metropolitana do Recife, incluindo as mais populosas, avançou menos do que Pernambuco no IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal), embora permaneça com um padrão mais elevado do que a média do Estado, tendo Recife na segunda posição do ranking. O estudo compara ainda, o quanto a Região Metropolitana do Recife abriga, numa área de 2.766 quilômetros quadrados, padrões de desenvolvimento humano similares aos do México (Recife) e da Letônia (Paulista) e, numa outra ponta, equivalentes ao de Gabão (Araçoiaba) e Mongólia (Ipojuca), conforme dados apresentados na Tabela 1. Tabela 1 – IDHs observados entre os anos de 1991 e 2000 na Região Metropolitana de Recife em ordem decrescente. Local IDH – M em 2000 País equivalente Paulista 0,799 Letônia Recife 0,797 México Olinda 0,792 Cuba Jaboatão dos Guararapes 0,777 Bulgária Camaragibe 0,747 Peru Itamaracá 0,743 Maldivas Abreu e Lima 0,73 Equador Igarassu 0,719 Irã Cabo de Santo Agostinho 0,707 Guiana São Lourenço da Mata 0,707 Guiana Itapissuma 0,695 África do Sul Moreno 0,693 Síria Ipojuca 0,658 Mongólia Araçoiaba 0,637 Gabão Fonte: PNUD; IPEA; FJP. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2003. Segundo os dados apresentados na Tabela 1, destacam-se os quatro primeiros municípios no ranking (Paulista, Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes), cujos IDHs são superiores ao do Brasil, conquanto em Camaragibe e Abreu e Lima os valores sejam inferiores. O que pode ser justificado pelo fato de se tratar de áreas litorâneas, com significativa concentração de famílias de média e alta renda, o que não ocorre nos dois últimos. É importante destacar também quatro municípios: Araçoiaba, Ipojuca, Moreno e Itapissuma. Nesses casos os valores de IDH são inferiores ao do Estado de Pernambuco. 219 Nessa direção, caracteriza-se uma aglomeração e diferenciação entre os municípios com maior diversidade social (Recife, Olinda, Paulista, Jaboatão dos Guararapes) e outros mais homogêneos (Camaragibe, Abreu e Lima), que integram a área de influências das Instituições de Ensino localizadas no município de Recife. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep/MEC e busca representar a qualidade da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e o desenvolvimento dos alunos (aprendizado). Tabela 2 – IDEBs observados nos anos de 2007, 2009 e 20011 e metas para a rede municipal do Município de Recife - Pernambuco. Série/ano Índices observados Metas projetadas 2007 2009 2011 2007 2009 2011 4ª série/ 5º ano 3.6 4.1 4.3 3.3 3.6 4.0 8ª série/ 9º ano 2.9 3.5 3.5 2.8 2.9 3.2 3ª série EM 3.0 3.3 3.4 3.1 3.2 3.3 Fonte: MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 14/08/2012. De acordo com os dados da Tabela 2, o município de Recife apresentou em 2011 IDEBs maiores do que 2009, com exceção no ensino da 8ª série/ 9º ano, que se manteve 3,5, igual ao período anterior. A maior evolução foi a do ensino fundamental. Todavia, se considerarmos o ensino médio, Recife está abaixo da média do Nordeste e Brasil, que foram respectivamente 3,5 e 3,7. Esse cenário se traduz em desafio para a educação no Estado, refletindo diretamente nas Instituições de Ensino Superior, que somam 43 IES só em no município de Recife. Se considerada a área metropolitana, esse número é de 55 instituições públicas e privadas. 3. Inserção regional do Polo EAD O dinamismo tecnológico e o surgimento da cibercultura desafiam o sistema educacional. Nessa direção, as instituições de ensino superior precisam identificar oportunidades para responder às mudanças. O ensino a distância surge como uma importante modalidade, que assim como o ensino presencial, objetiva formar um ser social, político, crítico e um agente transformado, a partir da utilização da tecnologia como instrumento de ensino e aprendizagem. O Estado de Pernambuco, ponto focal da contextualização do Polo EAD, destaca-se no cenário nacional como receptor de expressivos investimentos, sendo a maior parte deles, distintos do tradicional tecido econômico do Estado nos últimos anos, fortalecendo assim, a necessidade de formação de profissionais para atender a demanda do mercado. Destacam-se empreendimentos da indústria petroquímica, naval e automobilística, situados no Complexo Industrial de Suape. Nesse contexto de crescimento, a massa de profissionais qualificados para atender ao mercado não cresce no mesmo ritmo e essa carência de mão de obra faz com que muitos dos novos postos de trabalhos sejam ocupados por profissionais de outras regiões do país. Dessa forma, a educação a distância (EAD) apresenta-se como é um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nas várias esferas da sociedade. A modalidade citada ultrapassa as 220 barreiras de tempo e espaço, oferecendo a oportunidade de inclusão social e cumprindo assim o seu papel de formar profissionais aderentes à demanda do mercado, fomentando o desenvolvimento da região. Num país das dimensões do Brasil, o uso da tecnologia da informação é um recurso indispensável para a melhoria da qualidade de vida da população e para a redução das desigualdades sociais. POLO: 444 - Resende Endereço: Rua Zenaide Vilela, Jardim Brasília, Resende – RJ 1. Contexto histórico Resende era habitada originalmente por índios Puris, que a chamavam Timburibá. Em 1744, o bandeirante Simão da Cunha Gago recebeu licença para sua expedição, que chegou à terra batizada, na ocasião, com o nome de "Nossa Senhora da Conceição do Campo Alegre da Paraíba Nova". O desenvolvimento do lugar foi rápido, devido a fatores como estar a meio caminho entre Rio de Janeiro e São Paulo, além da proximidade com a capitania de Minas Gerais. Rapidamente, já possuía fábricas de anil, açúcar e plantações variadas. Em 1770, trouxeram-se as primeiras mudas de café, que teve seu plantio incentivado no local. No dia 29 de setembro de 1801, foi instalada a vila de Resende, por ato do 13º vice-rei e segundo conde de Resende, general José Luís de Castro. O município cresceu em torno da cultura do café. O ciclo do café teve ali o seu início e viria a se tornar a base da economia do município. Fontes históricas afirmam que, em 1810, toda a área de Resende se encontrava coberta por cafezais, sendo, nos anos seguintes, o maior centro produtor do Vale do Paraíba e polo irradiador de onde as plantações se expandiram para São Paulo e Minas Gerais e, depois, para o Paraná e o Espírito Santo. É bom lembrar, entretanto, que o território de Resende, no passado, era muito mais extenso, ocupando todo o Vale do Paraíba Fluminense. Em 1848, o município elevou seu status de vila a cidade. Por volta de 1850, houve a crise do café, o que fez com que, com o tempo, as fazendas diversificassem a sua produção. Em 1943, instalou-se, no município, a Academia Militar das Agulhas Negras, a instituição militar que forma oficiais para o Exército Brasileiro. Desde o início do século XX, grandes indústrias têm se instalado em Resende. A partir da década de 1990, têm se instalado, no município e proximidades, grandes montadoras de automóveis. Todos esses fatores tornaram o município um dos mais importantes do estado do Rio de Janeiro. 2. A região em indicadores IDH e IDEB O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos. Abaixo uma relação dos indicadores do Município: 221 Indicadores IDH 0,809 (RJ: 5º) – elevado PNUD/2000 PIB R$ 4.502.969,290 mil (RJ: 13º) – IBGE/2008 PIB per capita R$ 35.244,71 IBGE/2008 ] Características geográficas [3] Área 1 113,507 km² População 119 801 hab. Censo IBGE - 2010 Densidade 107,59 hab./km² Altitude 407 m Clima tropical de altitude Cwa Fuso horário UTC−3 O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep/MEC e busca representar a qualidade da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e o desenvolvimento dos alunos (aprendizado). No tocante à educação, podemos visualizar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) observado para o município de Resende no quadro abaixo. 4ª série / 5º ano 8ª série / 9º ano Ideb Observado Metas Projetadas Município 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 RESENDE 4.1 4.5 5.1 4.2 4.6 5.0 5.2 5.5 5.8 6.0 6.3 4.2 Obs: * Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados. ** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410. *** Sem média na Prova Brasil 2011. Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta. A região tem no seu entorno os municípios, Barra Mansa, Itatiaia, Porto Real, Quatis, Areias (SP), Queluz (SP), São José do Barreiro (SP), Bananal (SP), Arapeí (SP), Bocaina de Minas (MG), Passa Quatro (MG), Itamonte (MG), Itanhandu (MG) e Passa-Vinte (MG).Atualmente a região conta com 5 (cinco) Instituições de Ensino Superior – Universidade Estácio de Sá, Associação Educacional Dom Bosco (AEDB), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), onde somente a Universidade Estácio de Sá fornece cursos “on line”. 222 3. Inserção regional do Polo EAD Considerada uma das cidades que mais cresce no Estado do Rio, Resende é hoje um município com vocação industrial que atrai a atenção de investidores e empresas de diversas partes do Brasil e do mundo pelas possibilidades que oferece. A principal delas é a sua localização e sua infraestrutura que, aliadas à qualidade de vida dos moradores, transformam Resende num município diferenciado – um município cujo maior patrimônio é o seu povo. Resende é uma das cidades de maior crescimento no estado do Rio de Janeiro. Devido a sua localização privilegiada e excelente infraestrutura, o município atrai investidores e empresas de diversas partes do Brasil e do mundo. O produto interno bruto de Resende é o segundo maior da região Sul-Fluminense e está entre os dez maiores do estado. Com sua alta renda per capita, longa expectativa de vida e alto nível de infraestrutura, Resende é apontada como a terceira melhor cidade fluminense, segundo o índice FIRJAN de desenvolvimento. Em Resende, está localizada a sede da TV Rio Sul, emissora afiliada à Rede Globo e que atinge o oeste do estado do Rio de Janeiro. Seu trabalho é de grande importância para o desenvolvimento de toda a região. Resende possui uma rede comercial forte, diversificada e em expansão, [carece de fontes?] com lojas de grandes redes varejistas instaladas nos dois principais centros comerciais e financeiros da cidade: Bairro Campos Elíseos e a Avenida Coronel Adalberto Mendes. Na cidade existem ainda dois grandes shopping centers. Através de investimentos em novas tecnologias e de melhoria do rebanho, a pecuária tornou-se uma importante fonte de renda para Resende, que é um dos maiores produtores de leite do estado. Com um amplo parque industrial em franco desenvolvimento, cuja área total é de 23 000 000 de metros quadrados, Resende abriga importantes unidades fabris de grande porte, com destaque para os setores metalmecânico e químico-farmacêutico. As principais indústrias são: Maschinenfabrik Augsburg-Nürnberg, maior fábrica de caminhões e ônibus do Brasil;Indústrias Nucleares do Brasil, Fábrica de Combustível Nuclear, única indústria de enriquecimento de urânio do país;Clariant, indústria de especialidades químicas;Pernod Ricard, fábrica de bebidas alcoólicas (terceira maior companhia de bebidas do mundo);Grupo Votorantim, usina siderúrgica (é a maior do grupo no Brasil);Furnas Centrais Elétricas, Usina Hidrelétrica do Funil (216MW);Novartis, indústria farmacêuticaNissan, Montadora exclusiva dos automóveis Nissan, da plataforma em V. Resende é a sede regional do Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) no Sul Fluminense. Resende é a capital da Região das Agulhas Negras, que é considerada uma das mais belas do Brasil. A região é conhecida nacionalmente e internacionalmente pelos seus relevos montanhosos, cachoeiras, rios cristalinos, fauna e flora. A região das Agulhas Negras conta com cerca de 345 hotéis e 4 000 acomodações. A região é o segundo polo turístico mais visitado do estado do Rio de Janeiro, perdendo apenas para a capital. Nesse contexto de crescimento, a massa de profissionais qualificados para atender ao mercado não cresce no mesmo ritmo e essa carência de mão de obra faz com que muitos dos novos postos de trabalhos sejam ocupados por profissionais de outras regiões do país. 223 Dessa forma, a educação a distância (EAD) apresenta-se como é um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nas várias esferas da sociedade. A modalidade citada ultrapassa as barreiras de tempo e espaço, oferecendo a oportunidade de inclusão social e cumprindo assim o seu papel de formar profissionais aderentes à demanda do mercado, fomentando o desenvolvimento da região. O Polo Resende da UNESA, atua com o compromisso de inserir na sociedade indivíduos capacitados para uma melhor inserção no mercado de trabalho. Os diversos cursos que são oferecidos, tais como: os cursos de Graduação e os cursos Superior de Tecnológica visam atender uma demanda de mercado que é cada vez mais crescente. O Polo, investe na infraestrutura, tais como biblioteca, aparelhos de mídia, iluminação, pinturas, aparelhos de ar-condicionado e laboratórios de mídias, etc. e no seu corpo social oferecendo cursos de especialização na modalidade EAD .Estes investimentos no Polo, passam a ser um somatório para o resultado final que é a formação do aluno no ensino superior de qualidade a inserção desse aluno no mercado de trabalho. Num país das dimensões do Brasil, o uso da tecnologia da informação é um recurso indispensável para a melhoria da qualidade de vida da população e para a redução das desigualdades sociais. POLO: 1938 - RIO DE JANEIRO (CAMPO GRANDE) Endereço: Estrada do Medanha, 555 - Campo Grande, Rio de Janeiro - RJ 1. Contexto histórico O Campus West Shopping fica situado no bairro de Campo Grande, na cidade do Rio de Janeiro, capital do Estado do Rio de Janeiro. É um bairro da Zona Oeste que fica a 45 km do centro da cidade, de classe média alta com porções de classe média. Sua ocupação remonta a 17 de novembro de 1603, devendo-se sobretudo aos inúmeros trabalhos jesuíticos na região. O bairro possui cerca de 328.370 habitantes de acordo com o Censo 2010, sendo considerado o mais populoso do município do Rio de Janeiro. A Região Campo Grande tem o maior contingente populacional da cidade, e sua região central é uma das mais valorizadas da zona oeste, mas por ser a maior em área territorial, sua densidade líquida é a segunda menor entre as 12 regiões do Rio. Suas áreas verdes, seus grandes espaços livres ainda não ocupados, constituem suas maiores atrações. A região juntamente com Guaratiba representa a última grande fronteira para uma expansão de acordo com suas vocações específicas - manifestas historicamente desde o início da formação da cidade - e para o crescimento harmonioso, devido às potencialidades econômicas e culturais que o ambiente natural lhe proporciona desde os primórdios da sua ocupação. A Região apresenta grande potencial para o desenvolvimento de polos de gastronomia e turismo. Na região está instalada uma base do corpo de fuzileiros navais (Batalhão Toneleiro) e o CIAMPA , onde recentemente participaram do 5º CISME (Jogos Mundiais Militares),abrigando delegações. Campo Grande concentrou o maior número de lançamentos residenciais. O bairro ocupou em 2010 o primeiro lugar em número de lançamentos residenciais no município do Rio de Janeiro - superando os bairros de Jacarepaguá, 2°, e Barra da Tijuca e hoje atrai grandes construtoras cariocas. 224 2. A região em indicadores IDH e IDEB O bairro ocupa a 82ª posição (dados 2000) dentre os bairros da cidade em relação ao índice de desenvolvimento humano com índice de 0,810. O IDH-L (Longevidade) é de 0,747, IDH-E (Educação) é de 0,931 e IDH-R (Renda) com índice de 0,751. O bairro de Campo Grande possui um dos melhores índices da zona oeste. Os dados sócio demográficos indicam que a região cresceu à acentuada taxa de 22% na década de 1990, a segunda maior taxa de crescimento da cidade, superada somente pela Barra da Tijuca. É a região que tem o maior contingente populacional da cidade, tendo absorvido cerca de 200 000 novos residentes nessa década. O maior crescimento populacional ocorreu na segunda metade da década: 14%, ou 126 096 novos moradores. Campo Grande possui uma economia bastante diversa, com áreas rurais, uma zona industrial importante para a cidade e um comércio que tem experimentado crescimento significativo nos últimos anos. O comércio no bairro é auto- suficiente, exercendo atração sobre outras regiões. Além do movimentado e popular Calçadão de Campo Grande, há opções de compras no atacadista Makro, e em supermercados como Prezunic, Carrefour, Extra, e em compras, lazer e serviços em modernos shoppings como o West Shopping e o Passeio Shopping. Está previsto ainda para 2013 a inauguração do ParkShopping Campo Grande, do grupo Multiplan. O setor industrial também está em crescimento. Campo Grande possui um Distrito Industrial localizado no quilômetro 43 da Avenida Brasil, abrangendo ainda a Estrada do Pedregoso. A atividade econômica local é composta por cerca de 3.700 estabelecimentos, 87,2% dos quais são do segmento de comércio e serviços, empregando aproximadamente 49 mil pessoas. O volume de negócios gera R$ 956,9 milhões de ICMS (US$ 221,3 milhões)(2), sexta arrecadação da cidade. Entre as indústrias que se encontram instaladas em Campo Grande estão a AmBev, Refrigerantes Convenção, Carreteiro Alimentos (café, arroz, feijão, grãos, e outros), Guaracamp, Cogumelo (estruturas metálicas), Fredvic (confecção), Lillo (produtos infantis), Michelin, EBSE (soldas elétricas), Superpesa (estruturas metálicas), Dancor (bombas) , Ranbaxy (farmacêutica)e Hermes (Compra Fácil), Vesuvius Brasil (produtos refratários para Industria de Aço). O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos. ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO – IDH DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO - 0,842 – Médio IDH IPEA. Relatório do Desenvolvimento Humano 2000 225 O município do Rio de Janeiro está classificado com um IDH de 0,842, ocupando a 60ª posição no critério do IDH estadual. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep/MEC e busca representar a qualidade da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e o desenvolvimento dos alunos (aprendizado). No tocante à educação, podemos visualizar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) observado para o município do Rio de Janeiro no quadro abaixo. Quadro 1: IDEBs observados em 2005, 2011 e metas para a rede municipal do Município do Rio de Janeiro. MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 29/08/2012 4ª série / 5º ano 8ª série / 9º ano Ideb Observado Metas Projetadas Município 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 RIO DE 4.3 JANEIRO 4.6 5.1 5.4 3.9 4.3 5.1 5.3 5.6 5.9 6.1 6.4 Obs: * Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados. ** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410. *** Sem média na Prova Brasil 2011. Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta. 3. Inserção regional do Polo EAD Por ser um bairro de grandes extensões faz limite com outros dez bairros da zona oeste: Paciência, Cosmos e Inhoaíba a oeste; Guaratiba, Vargem Grande, Recreio e Jacarepaguá ao sul; Senador Vasconcelos, Senador Camará, Santíssimo e Bangu a leste e mais o município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, ao norte. Historicamente, Campo Grande notabilizou-se por ter se desenvolvido de forma independente do resto da cidade. A região do bairro de Campo Grande é uma das que mais cresce em nossa cidade e, portanto, devido as suas peculiaridades e também pelo estudo da demanda de mercado a Universidade Estacio de Sá solicitou o credenciamento o Polo West Shopping. O Bairro, ponto focal da contextualização do Polo EAD, destaca-se no cenário nacional como receptor de expressivos investimentos, sendo a maior parte deles, distintos do tradicional tecido econômico do Estado nos últimos anos, fortalecendo assim, a necessidade de formação de profissionais para atender a demanda do mercado. Nesse contexto de crescimento, a massa de profissionais qualificados para atender ao mercado não cresce no mesmo ritmo e essa carência de mão de obra faz com que muitos dos novos postos de trabalhos sejam ocupados por profissionais de outras regiões do país. Dessa forma, a educação a distância apresenta-se como um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nas várias esferas da sociedade. A modalidade citada ultrapassa as barreiras de 226 tempo e espaço, oferecendo a oportunidade de inclusão social e cumprindo assim o seu papel de formar profissionais aderentes à demanda do mercado, fomentando o desenvolvimento da região. Num país das dimensões do Brasil, o uso da tecnologia da informação é um recurso indispensável para a melhoria da qualidade de vida da população e para a redução das desigualdades sociais. POLO: 434 - RIO DE JANEIRO (Ilha do Governador) Endereço: Estrada do Galeão, Jardim Carioca, Rio de Janeiro – RJ 1. Contexto histórico A Ilha do Governador foi descoberta em 1502 por navegadores portugueses. Na época, era habitada pelos índios Temiminós que a chamavam de "Ilha de Paranapuã", termo que significa "colina do mar", pela junção de paranã, "mar" e apuã, "colina", sendo também chamada de "Ilha dos Maracajás" (espécie de grandes felinos, então abundantes na região.). O nome "Ilha do Governador" surgiu somente a partir de 5 de setembro de 1567, quando o governador-geral do então Estado do Brasil (e interino da Capitania do Rio de Janeiro) Mem de Sá doou ao seu sobrinho, Salvador Correia de Sá (o Velho - Governador e Capitão-general da Capitania Real do Rio de Janeiro de 1568 a 1572), mais da metade do seu território. Correia de Sá, futuro governador da capitania, transformou-a em uma fazenda onde se plantava cana-de-açúcar, com um engenho para produção de açúcar, exportado para a Europa nos séculos XVI, XVII e XVIII. Em 23 de julho de 1981, através do Decreto Número 3.157, do então prefeito Júlio Coutinho, no tempo do Governador Chagas Freitas, o bairro da Ilha do Governador foi oficialmente extinto e transformado nos seus atuais quatorze bairros oficiais. Contendo uma superfície de 36,12 km², compreende catorze bairros da cidade do Rio de Janeiro, são eles: Bancários, Cacuia, Cocotá, Freguesia, Galeão, Jardim Carioca, Jardim Guanabara, Moneró, Pitangueiras, Portuguesa, Praia da Bandeira, Ribeira, Tauá e Zumbi, com uma população total de aproximadamente 210 mil habitantes. Tradicionalmente residencial, atualmente apresenta características mistas, compreendendo ainda indústrias, comércio e serviços. Os moradores da ilha costumam enaltecê-la, tendo o termo "insulano" um significado especial para quem é dessa região da cidade. Localizado na Ilha do Governador, o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão – Antônio Carlos Jobim considerado o maior aeroporto da cidade do Rio de Janeiro, o maior sítio aeroportuário do Brasil. O bairro tem como características a grande importância econômica e cultural. A Ilha do Governador conta com a Biblioteca Regional localizada no Cocotá e a Casa de Cultura Elbe de Holanda no Jardim Guanabara. O estaleiro Transnave instalou-se na Ribeira e, posteriormente, o Eisa (ex-Emaq). Destaca-se, ainda, a presença de dois complexos industriais transnacionais produzindo aditivos e óleos lubrificantes: a Shell e a Exxon. O bairro possui um shopping, o Ilha Plaza Shopping, que foi inaugurado em 28 abril 1992, representando um marco do desenvolvimento do varejo da Ilha do Governador. Localizado numa região estratégica do bairro, o Ilha Plaza foi o grande responsável pela mudança dos hábitos de lazer e consumo da região. 227 2. A Região em Indicadores – IDEB e IDH O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos. A Ilha do Governador é uma das regiões que mais vem crescendo no Rio de Janeiro. Segundo trabalho realizado pela Prefeitura (através do Instituto Pereira Passos - antigo IPLAN) e baseado em dados de censo demográfico do IBGE, o Jardim Guanabara possui o 3º melhor IDH do município, 0,963, atrás apenas dos bairros Gávea e Leblon. INDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO – ILHA DO GOVERNADOR: 0,861 O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep/MEC e busca representar a qualidade da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e o desenvolvimento dos alunos (aprendizado). 4ª série / 5ºano 228 8ªsérie / 9ºano A região da Ilha do Governador está inserida no município do Rio de Janeiro, cujo IDEB para 4ª série é de 5,4, acima da meta de 5,1 e o referente à 8ª série é de 4,2, acima da meta de 4,1. Ambos apresentam crescimento sobre a avaliação anterior. 3. Inserção Regional do Polo EAD A Ilha do Governador conta com 77 unidades escolares de ensinos fundamental e médio, com taxa de alfabetização da população de 10 anos ou mais (2010) de 97,30%. Em relação à educação superior, a região conta com a Faculdade Lemos Cunha com a oferta dos cursos de Administração, Direito e Pedagogia, apenas na modalidade presencial e a Universidade Estácio de Sá com a oferta de 11 cursos presenciais, sendo Graduação e Graduação Tecnológica: Administração, Direito, Educação Física, Enfermagem, Letras, Pedagogia, Psicologia, Sistemas de Informação, Petróleo e Gás e Gestão de Recursos Humanos e sendo Polo de 17 cursos de Educação a Distância (EAD), Graduação: Administração, História, Letras, Matemática, Ciências Contábeis, Pedagogia e Sistemas de Informação / Graduação Tecnológica: Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Gestão Ambiental, Gestão Comercial, Gestão Financeira, Gestão da Tecnologia da Informação, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Pública, Logistica, Marketing e Processos Gerenciais. A Universidade Estácio de Sá, foi inaugurada na Ilha do Governador em janeiro de 2004, ofertando apenas os cursos de Direito e Administração, na modalidade presencial. Em 2009 passou a ser Polo de Educação a Distância pela UNESA com infraestrutura moderna e completa, especialmente para os cursos da área de ciências humanas e saúde. Em consonância às demandas emergentes do atual estágio de crescimento e desenvolvimento do município do Rio de Janeiro, e, sobretudo, no que se refere especificamente à população da Ilha do Governador e do seu entorno, a UNESA – Polo Ilha do Governador vem constantemente aprimorando a oferta dos seus cursos de nível superior à distância, através de ações que retratam as necessidades emergentes de seus alunos, em um dialogo constante com as diretrizes legais para esta modalidade de ensino e também em resposta ao seu papel educacional não só na formação profissional de seus alunos, mas também na formação de sujeitos críticos, reflexivos e, portanto, conscientes de sua atuação na sociedade. 229 POLO: 436 - RIO DE JANEIRO (JACAREPAGUÁ) Endereço: Estrada do Capenha, Freguesia – Jacarepaguá, Rio de Janeiro - RJ 1. Contexto histórico. Jacarepaguá é um bairro de classe média da Zona Oeste do Rio de Janeiro, no Brasil. Localiza-se na Baixada de Jacarepaguá, entre o Maciço da Tijuca e a Serra da Pedra Branca. Deriva-se de três palavras da língua Tupi-Guarani: YACARE (jacaré), UPÁ (lagoa) e GUÁ (baixa) - A “Baixa lagoa dos jacarés”. Na época da colonização, as lagoas da baixada de Jacarepaguá eram repletas de jacarés, daí o nome. Antes da chegada dos europeus, a imensa região não tinha dono, embora existisse uma rica diversidade de seres vivos. A História de Jacarepaguá começou em 1567, dois anos após a fundação da cidade do Rio de Janeiro, quando Salvador Correia de Sá assumiu o cargo de primeiro governador da nova cidade. Nas primeiras décadas do século XVII, surgiram edificações na atual Freguesia que perduram até hoje: a Sede do Engenho D’Água e a Igreja de Nossa Senhora da Pena, no alto da Pedra do Galo. Na época, essa região de Jacarepaguá, já possuía razoável povoamento, em virtude dos diversos arrendamentos feitos pelos Correia de Sá. A população da região em 1797 era de 1.905 habitantes, sendo 437 homens, 562 mulheres e 906 escravos. O censo do IBGE de 2010 mostra que a Região Administrativa de Jacarepaguá é a mais populosa do município, com 572.030 habitantes. Experimentou um crescimento de 150,64%, o maior de toda a cidade, com um salto de 786 habitantes para 1.970 pessoas. A Região Administrativa Jacarepaguá possui uma extensão territorial de 126,6 km², correspondente a 10,70% da área da Cidade do Rio de Janeiro. Verifica-se uma concentração de 4.274,3 habitantes por km², nessa região. 2. A região em indicadores – IDEB e IDH. Índice de Desenvolvimento Humano - IDH da Região Administrativa Jacarepaguá. ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO - IDH DA REGIÃO ADMINISTRATIVA JACAREPAGUÁ 0,84 –ALTO IDH Instituto Pereira Passos – IPP /Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA A Região Administrativa Jacarepaguá está classificada como de alto desenvolvimento humano, ocupando a 12ª posição no ranking das Regiões Administrativas conforme critério do IDH. Em educação, é importante observar que a taxa média de alfabetização na Região Administrativa (95,4%) é mais baixa que a taxa da Cidade do Rio de Janeiro (95,6%), o que não acontece com a média de anos de estudo que se apresenta igual (6,8 anos) à média da Cidade (6,8 anos). 230 4ª série / 5º ano 8ª série / 9º ano Ideb Observado Metas Projetadas Município 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 RIO DE 4.3 JANEIRO 4.6 5.1 5.4 4.3 4.7 5.1 5.3 5.6 5.9 6.1 6.4 Obs: * Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados. ** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410. *** Sem média na Prova Brasil 2011. Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta. *** Sem média na Prova Brasil 2011. Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a metaO Ciep Pablo Neruda, na Taquara, teve uma melhora de 15% no seu rendimento do IDEB, pulando de 6,7 para 8,3 este ano, alcançando a quinta colocação entre as melhores escolas do Brasil. Já a Escola Roberto Burle Marx, em Curicica, é a quarta melhor colocada do país nos Anos Finais.Economia da Região Administrativa Jacarepaguá. Jacarepaguá, em seu entorno, apresenta os bairros: Anil, Cidade de Deus, Curicica, Freguesia, Gardênia Azul, Pechincha, Praça Seca, Tanque, Taquara e Vila Valqueire. Na região, estão presentes as Instituições de Ensino Superior: Universidade Estácio de Sá – oferece EAD; FIJ (Faculdades Integradas de Jacarepaguá); Signorelli – oferece EAD; UCAM (Universidade Candido Mendes) e UGF (Universidade Gama Filho). 3. Inserção regional do Polo EAD. De acordo com a legislação educacional brasileira, "educação a distância é uma forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação."(definição que consta no Decreto n.º 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, que regulamenta o art. 80 da LDB lei n.º 9.394/96.). O polo Jacarepaguá da Universidade Estácio de Sá está situado na Freguesia, área nobre de Jacarepaguá. Circundado por jardins, dispõe de praça de alimentação, quadra esportiva e estacionamento. O campus é de fácil acesso, interligando-o diretamente às demais localidades do Rio de Janeiro. Oferece diversos cursos de Graduação e Superior de Tecnológica na modalidade EAD. Com o aumento da população do bairro, o Polo Jacarepaguá está investindo na infraestrutura do espaço EAD, com salas de tutoria, coordenação, laboratórios de informática, etc. A educação à distância apresenta-se como um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nos vários ramos da sociedade. Atua no compromisso de capacitar indivíduos para que cheguem ao resultado final: o mercado de trabalho. 231 POLO: 438 - RIO DE JANEIRO (MADUREIRA) Endereço: Estrada do Portela, Madureira, Rio de Janeiro - RJ 1. Contexto histórico O Rio de Janeiro, capital do estado homônimo, é a segunda maior metrópole do Brasil, situada no Sudeste do país. Cidade brasileira mais conhecida no exterior, maior rota do turismo internacional no Brasil e principal destino turístico na América Latina e em todo Hemisfério Sul. É um dos principais centros econômicos, culturais e financeiros do país, sendo internacionalmente conhecida por diversos ícones culturais e paisagísticos. Representa o segundo maior PIB do país (e o 30º maior do mundo), estimado em cerca de 140 bilhões de reais (IBGE/2007), e é sede das duas maiores empresas brasileiras – a Petrobras e a Vale, e das principais companhias de petróleo e telefonia do Brasil, além do maior conglomerado de empresas de mídia e comunicações da América Latina, as Organizações Globo. Contemplado por grande número de universidades e institutos, é o segundo maior polo de pesquisa e desenvolvimento do Brasil, responsável por 17% da produção científica nacional – segundo dados de 2005. Rio de Janeiro é considerada uma cidade global beta pelo inventário de 2008 da Universidade de Loughborough (GaWC). Foi capital do Brasil Colônia a partir de 1763, capital do Império Português na época das invasões de Napoleão, capital do Império do Brasil, e capital da República até a inauguração de Brasília, na década de 1960. O cenário econômico, turístico e empresarial do Rio de Janeiro estão em evidência devido aos grandes eventos que acontecerão na cidade como: os jogos Mundiais Militares em 2011; a Rio+20, Conferência Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, em 2012, após duas décadas do Rio 92; Além dos maiores eventos esportivos do mundo, a Copa em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016, que irão melhorar a infra-estrutura da cidade, turismo, mais empregos e empresas instaladas em todo o Estado do Rio de Janeiro. Portanto, a escolha da cidade do Rio de Janeiro como sede do 7º Congresso Corporativo, está plenamente alinhada com novo cenário econômico, político e empresarial. 2. A região em indicadores IDH e IDEB O Polo Madureira, funciona dentro da unidade Madureira, situada na Universidade Estácio de Sá (Zona Norte) RJ, cuja população está estimada em, aproximadamente, 15.993.583 de habitantes, segundo dados do, Censo 2010. O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos. IDH (Índice de Desenvolvimento Humano. EM 0,800 CONSIDERADO ALTO). O indice varia de 0 até 1, sendo considerado: Baixo de zero 0, e 0,499; Médio, de 0,500 a 0,799; alto, quando maior ou igual a 0,800. Logo o IDH do Centro do Rio é de 0,842. 232 IDH serve, para saber e conhecer melhor realidade de cada região, ajudando assim aos governantes saberem quais regiões que precisam de mais recursos, para melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem nesta região. Quadro 1: IDEBs observados em 2005, 20011 e metas para a rede municipal do Município do Rio de Janeiro. MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 14/08/2012. 4ª série / 5º ano 8ª série / 9º ano Ideb Observado Estado Rio de Janeiro 3ª série EM Metas Projetadas 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 202 4.3 4.7 5.1 5.4 5.6 5.9 6.1 6.4 4.4 4.7 5.1 4.4 O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (DEB) é um indicador criado pelo Governo Federal para medir a qualidade do ensino nas escolas públicas. O último e atual Ideb de 2009 declara a nota do Brasil sendo 4,6 nos anos iniciais e 4,0 nos anos finais com mais 3,6 no Ensino Médio. De acordo com essa nota, o Brasil é considerado um país com má qualidade de ensino, sendo que a nota meta para um ensino de boa qualidade é 6,0. O Rio de janeiro no ensino fundamental até o ano de 2009 ocupava a 10ª posição, no ensino médio até o ano de 2009, ocupava a 16ª posição. 3. Inserção regional do Polo EAD Madureira é um bairro da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. A população é basicamente de classe média e média baixa , inclusive com algumas comunidades carentes (favelas). Mas os destaques do bairro ficam por conta de uma imensa amplitude de linhas de ônibus que levam a diversos lugares da cidade do Rio de Janeiro e, principalmente, sua variedade de estabelecimentos comerciais, sendo o segundo polo comercial e econômico da cidade e o maior do subúrbio. O bairro é famoso por ser o berço das escolas de samba Portela, a mais tradicional escola de samba carioca e a maior vencedora, esbanjando 21 campeonatos, e Império Serrano, campeã do Grupo Especial por nove vezes. O bairro faz divisa com Cascadura, Cavalcante, Vaz Lobo, Engenheiro Leal, Turiaçu, Campinho e Oswaldo Cruz, e tem cerca de 50 mil habitantes(embora sua população flutuante seja muito maior que isso). A região tem no seu entorno os Munícipios da baixada: Nova Iguaçu, Caxias, Queimados, São João de Meriti e os Municípios da zona Oeste: Santa Cruz, Barra da Tijuca, Recreio, Jacarepaguá. Na maioria desses 233 Municípios estão inseridos a Instituição de Ensino Superior – Universidade Estácio de Sá (A maioria ofertando cursos na modalidade EAD). O Polo EAD e a unidade Estácio, atuam num compromisso de inserir na sociedade indivíduos capacitados para uma melhor inserção no mercado de trabalho. O Polo Madureira da UNESA, atua com o compromisso de inserir na sociedade indivíduos capacitados para uma melhor inserção no mercado de trabalho. POLO: 441 - RIO DE JANEIRO (Nova América) Endereço: Avenida Pastor Luther King Jr., 126 - Del Castilho, Rio de Janeiro – RJ 1. Contexto Histórico O polo Nova América está situado no bairro de Del Castilho , município do Rio de Janeiro no estado do Rio de Janeiro. A cidade Rio de Janeiro foi fundada em 1565, com o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro, em homenagem ao então Rei de Portugal, D. Sebastião. A cidade se destaca no Brasil por suas belezas naturais, pelo seu centro histórico e pelo futebol. Conhecida mundialmente pelas belezas naturais e por ter a maior floresta urbana do Mundo, e tem o carnaval como evento que coloca mais uma vez a cidade em destaque, seja com apresentações de desfiles no sambódromo ou com o histórico carnaval de rua. A população do Rio que sempre recebeu de braços abertos seus turistas, assim como a famoso monumento do cristo redentor. O Rio de janeiro que já durante há muito tempo serviu de moradia para família imperial, atualmente é a segunda cidade mais populosa do Brasil, após São Paulo. A cidade do Rio de Janeiro se destaca no Brasil por suas belezas naturais, pelo seu centro histórico e pelo futebol. Podemos encontrar a influência portuguesa em muitos aspectos culturais da cidade, tais como: os diversos monumentos arquitetônicos, bem como, os de origem Afros. O centro histórico do Rio de Janeiro é conhecido pelo arquitetura colonial, com monumentos históricos que datam do século 17 através dos séculos 19 e muitos desses monumentos foram tombados como patrimônio histórico. O Rio de Janeiro situa-se na porção leste da região Sudeste, tendo como limites os estados de Minas Gerais (norte e noroeste), Espirito Santo (nordeste) e São Paulo (sudoeste), como também o Oceano Atlântico (leste e sul). Ocupa uma área de 43 696,054 km2. Os naturais do estado do Rio de Janeiro são chamados de fluminenses (do latim flumen, literalmente “rio”). Carioca é o gentílico da cidade do Rio. 2. A região em indicadores – IDEB e IDH O Rio de janeiro tem contribuído muito para o aumento do PIB do país; ao longo dos anos muitas empresas foram aumentando sua produção e outras empresas foram se instalando no estado. 234 O Rio é o segundo maior PIB do Brasil, ficando apenas atrás do estado de São Paulo. Detém também o 30 maior PIB do planeta, segundo dados do IBGE, foi de cerca de R$139. 559. 354.000 EM 2007. O setor de serviços abarca a maior parcela do PIB (65,52%), seguido pela arrecadação de impostos (23,38%), pela atividade industrial (11,06) e pelo agronegócio (0,04). No Rio estão sediadas as duas maiores empresas brasileiras – a Petrobras e a Vale-, o maior grupo de mídia e comunicações da América Latina – as Organizações Globo - e as empresas de telecomunicações: OI, TIM, EMBRATEL, CLARO, NET. No setor de petróleo, verifica-se um arranjo consentâneo de mais de 700 empresas, dentre as quais as maiores do Brasil (Shell, Esso, Ipiranga, Chevron Texaco, El Paso e Repsol YPF). O que também destacará a cidade em um dos setores da economia como o turismo, principalmente no aumento de turistas, com a chegada da Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016. O que torna parte da cidade um canteiro de obras para receber estes eventos. PIB: Economia PIB (em reais) PIB per capita (em reais) 2003 95 680 944 15 923 2004 112 586 665 18 605 2005 118 979 752 19 524 2006 127 956 075 20 851 2009 175 739 349 28 405 A população do município está estimada em, aproximadamente, 15.610.000 de habitantes, segundo dados do, Censo 2010. O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos. O bairro ainda pode ser caracterizado por altos índices de Educação (IDH-E) de 0,974, de renda (IDH-R) 0,812, com um alto índice de longevidade (IDH-L) de 0,794 com uma probabilidade de expectativa de vida por volta dos 72,66 anos de idade. Tendo ainda uma renda per capita de R$ 505,40 (quinhentos e cinco reais e quarenta centavos). IDH (Índice de Desenvolvimento Humano. em 0,800 considerado alto). o indice varia de 0 até 1, sendo considerado: Baixo de zero 0, e0,499; Médio, de 0,500 a 0,799; alto, quando maior ou igual a 0,800. Logo, o IDH do bairro Del Castilho do Rio é de 0,860 IDH serve, para saber e conhecer melhor realidade de cada região, ajudando assim aos governantes saberem quais regiões que precisam de mais recursos, para melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem nesta região. Quadro 1: IDEBs observados em 2005, 2011 e metas para a rede municipal do Município do Rio de Janeiro. 235 MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 14/08/2012 4ª série / 5º ano 8ª série / 9º ano Ideb Observado Estado Rio Janeiro de 3ª série EM Metas Projetadas 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 4.3 4.7 5.1 5.4 5.6 5.9 6.1 6.4 4.4 4.7 5.1 4.4 O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDB) é um indicador criado pelo Governo Federal para medir a qualidade do ensino nas escolas públicas. O último e atual Ideb de 2009 declara a nota do Brasil sendo 4,6 nos anos iniciais e 4,0 nos anos finais com mais 3,6 no Ensino Médio. De acordo com essa nota, o Brasil é considerado um país com má qualidade de ensino, sendo que a nota meta para um ensino de boa qualidade é 6,0. [ O Rio de janeiro no ensino fundamental até o ano de 2009 ocupava a 10ª posição, no ensino médio até o ano de 2009, ocupava a 16ª posição. 3. Inserção regional do polo EAD O Polo Nova América funciona dentro do Shopping Nova América localizado em Del Castilho, bairro de classe média da Zona Norte da Cidade do Rio de Janeiro. É servido pela estação do metrô (Linha 2), que está interligada ao "Nova América Shopping", que ocupou o lugar da tradicional fábrica de tecidos Nova América. Esta fábrica, de capital inglês, muito contribuiu para a formação deste bairro, possuindo até hoje entre seus moradores (também dos bairros entorno) descendentes de imigrantes britânicos (ingleses principalmente) e de outros países europeus. O nome Del Castilho é proveniente de um espanhol chamado Henrique de Castela. A região tem no seu entorno os Munícipios da Baixada: Nova Iguaçu, Caxias, Queimados, São João de Meriti e os Municípios da zona Norte: Madureira, Pilares, Ilha do Governador, Irajá. Na maioria desses Municípios estão inseridos a Instituição de Ensino Superior – Universidade Estácio de Sá (A maioria ofertando cursos na modalidade EAD). O Polo EAD e a unidade Estácio, atuam num compromisso de inserir na sociedade indivíduos capacitados para uma melhor inserção no mercado de trabalho. Os diversos cursos que são oferecidos, tais como: os cursos da Graduação: Administração, Ciências Contábeis, Pedagogia, Letras, História, Matemática e Sistema de Informação e, os cursos Superior Tecnologia: Gestão Processos Gerências, RH, Gestão em Marketing, Gestão Hospitalar, Gestão em TI, Gestão Financeira, Logística, Gestão Ambiental, Gestão Comercial, Analise e Desenvolvimento de Sistemas e Gestão Pública. Visam atender uma demanda de mercado que é cada vez mais crescente. 236 POLO: 7672 - RIO DE JANEIRO (PILARES) Endereço: Av. Dom Hélder Câmara, Pilares, Rio de Janeiro – RJ 1. Contexto histórico O polo Pilares, localizado no bairro de Pilares, na cidade do Rio de Janeiro . A cidade é um dos grandes centros financeiros do país com o segundo maior PIB do país e o 30º maior do mundo, estimado em cerca de 140 bilhões de reais (IBGE/2007), sendo hoje sede das duas maiores empresas brasileiras (Petrobras e a Vale), e das principais companhias de petróleo e telefonia do Brasil, além do maior conglomerado de empresas de mídia e comunicações da América Latina, as Organizações Globo, é o segundo maior polo de pesquisa e desenvolvimento do Brasil, responsável por 17% da produção científica nacional - segundo dados de 2005. Rio de Janeiro é considerada uma cidade global beta, isto é um importante centro econômico para o sistema econômico mundial, descrito pelo inventário realizado em 2008 pela Universidade de Loughborough (GaWC). O Rio de Janeiro é um dos principais centro cultural do país,. É a cidade Brasileira mais conhecida no exterior, sendo uma das principais rotas de turismo no mundo, sendo o principal destino turístico na américa latina e em todo hemisfério sul, conhecida por diversos ícones culturais e paisagísticos, sendo declarada decratada pela UNESCO como patrimônio cultural da humanidade, com os sigueintes pontos turísticos: Pão de Açúcar, morro do Corcovado onde encontra se estátua do Cristo Redentor, com praias lindissinmas como as dos dos bairros de: Copacabana, Ipanema e Barra da Tijuca, além de termos construções históricas e de referência mundial, como: Estádio do Maracanã, Estádio Olímpico João Havelange, Teatro Municipal do Rio de Janeiro, além de regiões de grande verde como as florestas: da Tijuca e da Pedra Branca, a Quinta da Boa Vista, a Biblioteca Nacional, a ilha de Paquetá, e com movimentos culturais que fazem parte do calendário mundial, o réveillon de Copacabana, o carnaval carioca, a Bossa Nova e o samba. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) do Rio de Janeiro (ano 2000), considerado "elevado" pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), é de 0,842. Considerando apenas a educação o índice é de 0,933 (muito elevado), o índice da longevidade é de 0,754; e o de renda é de 0,840. A renda per capita é de 25.121,92 reais. 2. A região em indicadores do IDH e IDEB O Rio de Janeiro tem contribuído muito para o aumento do PIB do país; ao longo dos anos muitas empresas foram aumentando sua produção e outras empresas foram se instalando no estado. O Rio é o segundo maior PIB do Brasil, ficando apenas atrás do estado de São Paulo. Detém também o 30 maior PIB do planeta, segundo dados do IBGE, foi de cerca de R$139. 559. 354.000 EM 2007. O setor de serviços abarca a maior parcela do pib (65,52%), seguido pela arrecadação de impostos (23,38%), pela atividade industrial (11,06) e pelo agronegócio (0,04). 237 No Rio estão sediadas as duas maiores empresas brasileiras – a Petrobras e a Vale-, o maior grupo de mídia e comunicações da América Latina – as Organizações Globo - e as empresas de telecomunicações: OI, TIM, EMBRATEL, CLARO, NET. No setor de petróleo, verifica-se um arranjo consentâneo de mais de 700 empresas, dentre as quais as maiores do Brasil (Shell, Esso, Ipiranga, Chevron Texaco, El Paso e Repsol YPF). O que também destacará a cidade em um dos setores da economia como o turismo, principalmente no aumento de turistas, com a chegada da Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016. O que torna parte da cidade um canteiro de obras para receber estes eventos. PIB: Economia PIB (em reais) PIB per capita (em reais) 2003 95 680 944 15 923 2004 112 586 665 18 605 2005 118 979 752 19 524 2006 127 956 075 20 851 2009 175 739 349 28 405 3. Inserção Regional do Polo Ead Pilares é um bairro na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, de classe média baixa. Seu IDH, no ano 2000, era de 0,831, o 68º melhor da cidade do Rio de Janeiro. Além de estar próximo ao bairro do Méier e de Madureira, vocacionalmente mercantis, é ainda atendido por um grande Shopping Center(Norte Shopping) que se localiza num bairro próximo, e uma variedade razoável de segmentos comerciais, tendo um centro comercial movimentado junto ao Largo dos Pilares e Avenida João Ribeiro. Um dos pontos atrativos do bairro é a escola de samba Caprichosos de Pilares, situada peculiarmente sob o viaduto Cristóvão Colombo, também fica situado no bairro a escola de samba Difícil é o Nome. O bairro faz divisa com Inhaúma, Abolição, Piedade, Engenho de Dentro, Engenho da Rainha e Tomás Coelho. [5] A história do bairro surgiu na época do da família real no Brasil, onde no seu largo havia pequenos pilares em volta de uma fonte de água. Os pilares eram para amarrar os cavalos, a fim deles beberem água da referida fonte. O Largo dos Pilares era uma das paradas do caminho real de Santa Cruz, onde hoje existe a Avenida Dom Hélder Câmara,antiga Avenida Suburbana. No Largo de Pilares, como ainda é hoje denominado, havia o entroncamento de três vias muito importantes para o escoamento das mercadorias vindas de Minas Gerais, de São Paulo e do interior da cidade (como Jacarepaguá): eram a Estrada Real de Santa Cruz (atual Avenida Dom Hélder Câmara), Estrada da Praia de Inhaúma (hoje Rua Alvaro de Miranda) e Estrada Nova da Pavuna (Av. João Ribeiro), que ia até o porto da Pavuna. 238 Esta estrada era um novo caminho para Pavuna, mas ia pelo interior, enquanto a Estrada Velha da Pavuna seguia mais perto da linha dos portos. Ainda hoje há marcos: na rua Otacílio Nunes há o Estabulo Santa Cecilia. Na década de 50 o bairro tinha um forte comércio, trazendo para lá pessoas de outras regiões da cidade. Existiam grandes indústrias e um grande comércio no lugar, com isso surgiu a associação chamada CCIP Centro Comercial e Industria de Pilares, que hoje se tornou um clube. Pilares também tem uma estação de trem que vai de Belford Roxo a Central (centro) e diversas linhas de ônibus. Pilares faz parte da XIII Região administrativa (Méier) da cidade do Rio de Janeiro. Bairros integrantes da região administrativa são: Abolição, Água Santa, Cachambi, Encantado, Engenho de Dentro, Engenho Novo, Jacaré, Lins de Vasconcelos, Méier, Piedade, Pilares, Riachuelo, Rocha, Sampaio, São Francisco Xavier, Todos os Santos. A Pilares é um dos bairros que vem crescendo no Rio de Janeiro e onde vive-se um grande crescimento principalmente nos aspecto imobiliário apresentando um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,831. O bairro ainda pode ser caracterizado por altos índices de Educação (IDH-E) de 0,932, de renda (IDH-R) 0,769, com um alto índice de longevidade (IDH-L) de 0,793 com uma probabilidade de expectativa de vida por volta dos 72,55 anos de idade. Tendo ainda uma renda per capita de R$ 389,81 (trezentos e oitenta e nove reais e oitenta e um centavos). O Polo EAD da Estácio, atua com o compromisso de inserir na sociedade indivíduos capacitados para uma melhor inserção no mercado de trabalho. Os diversos cursos que são oferecidos, tais como: os cursos da Graduação: Administração, Ciências Contábeis, Pedagogia, Letras, História, Sistema de Informação e Serviço Social e, os cursos Superiores de Tecnologia: Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Gestão de Recursos Humano, Gestão em Marketing, Gestão Hospitalar, Gestão em TI, Gestão Financeira, Logística, Gestão Ambiental, Gestão Comercial, Processos Gerenciais e Gestão Pública. Visam atender uma demanda de mercado que é cada vez mais crescente e, verificasse a inserção de novos cursos. O próprio corpo docente, contribuir para que os alunos possam ter o conhecimento e ao mesmo tempo a capacidade de transformá-lo, a fim que os objetivos pretendidos pelo aluno sejam atendidos. Por isso é que o polo Norte Shopping, investe na infraestrutura, tais como: biblioteca, aparelhos de mídia, iluminação, pinturas, aparelhos de ar-condicionado e laboratórios de mídias, etc. Estes recursos mais o espaço do Polo para ajudar os alunos nas tutorias, neste caso, os atendimentos passam a ser um somatório para o resultado final que é a inserção desse aluno no mercado de trabalho. 239 POLO: 431 - RIO DE JANEIRO (Presidente Vargas) Endereço: Av. Presidente Vargas, Centro, Rio de Janeiro - RJ 1. Contexto histórico O polo Presidente Vargas está situado no Centro do município do Rio de Janeiro no estado do Rio de Janeiro. A cidade Rio de Janeiro foi fundada em 1565 por Estácio de Sá, com o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro, em homenagem ao então Rei de Portugal, D. Sebastião. O Polo EAD está localizado no centro da cidade do Rio de Janeiro, cidade situada na região sudeste do Brasil, que já foi a capital do País. Conhecida mundialmente pelas belezas naturais e por ter a maior floresta urbana do Mundo, e tem o carnaval como evento que coloca mais uma vez a cidade em destaque, seja com apresentações de desfiles no sambódromo ou com o histórico carnaval de rua. A população do Rio que sempre recebeu de braços abertos seus turistas, assim como a famoso monumento do cristo redentor. O Rio de Janeiro que já durante há muito tempo serviu de moradia para família imperial, atualmente é a segunda cidade mais populosa do Brasil, após São Paulo. A cidade do Rio de Janeiro se destaca no Brasil por suas belezas naturais, pelo seu centro histórico e pelo futebol. Podemos encontrar a influência portuguesa em muitos aspectos culturais da cidade, tais como: os diversos monumentos arquitetônicos, bem como, os de origem Afros. O centro histórico do Rio de Janeiro é conhecido pelo arquitetura colonial, com monumentos históricos que datam do século 17 através dos séculos 19 e muitos desses monumentos foram tombados como patrimônio histórico. O Rio de janeiro situa-se na porção leste da região Sudeste, tendo como limites os estados de Minas Gerais (norte e noroeste), Espirito Santo (nordeste) e São Paulo (sudoeste), como também o Oceano Atlântico (leste e sul). Ocupa uma área de 43 696,054 km2. Os naturais do estado do Rio de Janeiro são chamados de fluminenses (do latim flumen, literalmente “rio”). Carioca é o gentílico da cidade do Rio. 2. A região em indicadores IDH e IDEB O Rio de Janeiro tem contribuído muito para o aumento do PIB do país; ao longo dos anos muitas empresas foram aumentando sua produção e outras empresas foram se instalando no estado. O Rio é o segundo maior PIB do Brasil, ficando apenas atrás do estado de São Paulo. Detém também o 30 maior PIB do planeta, segundo dados do IBGE, foi de cerca de R$139. 559. 354.000 em 2007. o setor de serviços abarca a maior parcela do pib (65,52%), seguido pela arrecadação de impostos (23,38%), pela atividade industrial (11,06) e pelo agronegócio (0,04). 240 No Rio estão sediadas as duas maiores empresas brasileiras – a Petrobras e a Vale-, o maior grupo de mídia e comunicações da América Latina – as Organizações Globo - e as empresas de telecomunicações: OI, TIM, EMBRATEL, CLARO, NET. No setor de petróleo, verifica-se um arranjo consentâneo de mais de 700 empresas, dentre as quais as maiores do Brasil (Shell, Esso, Ipiranga, Chevron Texaco, El Paso e Repsol YPF). O que também destacará a cidade em um dos setores da economia como o turismo, principalmente no aumento de turistas, com a chegada da Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016. Economia PIB (em reais) PIB per capita (em reais) 2003 95 680 944 15 923 2004 112 586 665 18 605 2005 118 979 752 19 524 2006 127 956 075 20 851 2009 175 739 349 28 405 O Polo Presidente Vargas, funciona no Centro da cidade do Rio de Janeiro, cuja população está estimada em, aproximadamente, 15.993.583 de habitantes, segundo dados do, Censo 2010. O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos. O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano. em 0,800 considerado alto). o indice varia de 0 até 1, sendo considerado: baixo de zero 0, e 0,499; Médio, de 0,500 a 0,799; alto, quando maior ou igual a 0,800. Logo o IDH do Centro do Rio é de 0,842. 241 Quadro 1: IDEBs observados em 2005, 20011 e metas para a rede municipal do Município do Rio de Janeiro. MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 14/08/2012 4ª série / 5º ano 8ª série / 9º ano 4ª série / 5º ano 8ª série / 9º ano Ideb Observado Estado Rio Janeiro de 3ª série EM Metas Projetadas 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 4.3 4.7 5.1 5.4 5.6 5.9 6.1 6.4 4.4 4.7 5.1 4.4 O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) é um indicador criado pelo Governo Federal para medir a qualidade do ensino nas escolas públicas. O último e atual Ideb de 2009 declara a nota do Brasil sendo 4,6 nos anos iniciais e 4,0 nos anos finais com mais 3,6 no Ensino Médio. De acordo com essa nota, o Brasil é considerado um país com má qualidade de ensino, sendo que a nota meta para um ensino de boa qualidade é 6,0. O Rio de Janeiro no ensino fundamental até o ano de 2009 ocupava a 10ª posição, no ensino médio até o ano de 2009, ocupava a 16ª posição. 3. Inserção regional do Polo EAD O polo Presidente Vargas está inserido no Centro que é um bairro da Região Central da cidade do Rio de Janeiro. Abriga o coração financeiro da cidade. O bairro também é eminentemente comercial, apesar de possuir residências. Possui desde prédios históricos até modernos arranha-céus. Suas áreas residenciais são, principalmente, no Bairro de Fátima e no Castelo. A história documentada do bairro começou em 1567, quando os 120 portugueses que haviam fundado a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro dois anos antes, no Morro Cara de Cão, se transferiram para o Morro do Castelo, que oferecia melhores condições de expansão. A partir desse morro, a cidade se expandiu nos séculos seguintes, passando a ocupar todo o atual Centro. Desde o final do século XX, o Centro vem passando por flagrante e rápido processo de valorização e revitalização. Preterido em favor da Zona Sul da cidade durante a maior parte do século XX, passou a receber crescentes investimentos por parte de empreendedores do mercado imobiliário. Tem assistido a um grande número de obras de restauração e de modernização de velhos edifícios, bem como à construção de novos 242 edifícios. O efervescer cultural e social da noite do Centro, com o advento do polo cultural da Lapa, deu um grande impulso à região. O Polo EAD Presidente Vargas da UNESA, atua com o compromisso de inserir na sociedade indivíduos capacitados para uma melhor inserção no mercado de trabalho. Os diversos cursos que são oferecidos, tais como: os cursos da Graduação : Administração, Ciências Contábeis, Marketing, Pedagogia, Letras E História e, os cursos Superior de Tecnológica: Gestão Processos Gerências, RH, Gestão em Marketing, Gestão Hospitalar, Gestão em TI, Gestão Financeira, Logística, Gestão Ambiental, Gestão Comercial e Gestão Pública. Visam atender uma demanda de mercado que é cada vez mais crescente. O Polo, investe na infraestrutura, tais como biblioteca, aparelhos de mídia, iluminação, pinturas, aparelhos de ar-condicionado e laboratórios de mídias, etc. e no seu corpo social oferecendo cursos de especialização na modalidade EAD .Estes investimentos no Polo, passam a ser um somatório para o resultado final que é a formação do aluno no ensino superior de qualidade a inserção desse aluno no mercado de trabalho. POLO: 1484 - RIO DE JANEIRO (Recreio) Endereço: Recreio dos Bandeirantes, Av. Alfredo Baltazar da Silveira, 580, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ 1. CONTEXTO HISTÓRICO O Polo Recreio fica situado no bairro Recreio na cidade do Rio de Janeiro, capital do Estado do R Recreio dos Bandeirantes, ou Recreio, é um bairro localizado na região administrativa da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. É um bairro nobre, onde a maioria dos moradores são de classe alta. Faz divisa a leste com o bairro da Barra da Tijuca, a norte com Vargem Grande e Vargem Pequena, a oeste com Grumari e Guaratiba, e a sul com o Oceano Atlântico. Sua vegetação nativa é composta de restingas, de muito areal e pântano, e também por isso esta região permaneceu isolada durante muito tempo. Localizado no estado do Rio de Janeiro, que é uma das 27 unidades federativas do Brasil, com uma área de 43.696,054 km², apesar de ser o 3º menor estado concentra 8,4% da população do Brasil, figurando se como o estado com maior densidade demografica, conseguentemente é a segunda cidade mais populosa. Situa-se na porção leste da região Sudeste, tendo como limites os estados de Minas Gerais ao norte e noroeste, Espírito Santo a nordeste e São Paulo a sudoeste, e com o Oceano Atlântico a leste e sul. O Rio de Janeiro é um dos principais centro cultural do país, tendo a cidade do Rio de Janeiro como capital e onde esta inserido o Polo do Recreio. É a cidade brasileira mais conhecida no exterior sendo uma das principais rotas de turismo no mundo, sendo o principal destino turístico na américa latina e em todo hemisfério sul, conhecida por diversos ícones culturais e paisagísticos, sendo declarada decratada pela UNESCO como patrimônio cultural da humanidade, com os sigueintes pontos turísticos: Pão de Açúcar, morro do Corcovado onde encontra se estátua do Cristo Redentor, com praias lindissinmas como as dos dos bairros de: Copacabana, Ipanema e Barra da Tijuca, além de termos construções históricas e de referência mundial, como: Estádio do 243 Maracanã, Estádio Olímpico João Havelange, Teatro Municipal do Rio de Janeiro, além de regiões de grende verde como as florestas: da Tijuca e da Pedra Branca, a Quinta da Boa Vista, a Biblioteca Nacional, a ilha de Paquetá, e com movimentos culturais que fazem parte do calendário mundial, o réveillon de Copacabana, o carnaval carioca, a Bossa Nova e o samba. 2. A região em indicadores IDH e IDEB O Rio de Janeiro é o segundo maior PIB do Brasil, ficando apenas atrás do estado de São Paulo. Detém também o 30 maior PIB do planeta, segundo dados do IBGE, foi de cerca de R$139. 559. 354.000 em 2007. O setor de serviços abarca a maior parcela do pib (65,52%), seguido pela arrecadação de impostos (23,38%), pela atividade industrial (11,06) e pelo agronegócio (0,04). No Rio estão sediadas as duas maiores empresas brasileiras – a Petrobras e a Vale-, o maior grupo de mídia e comunicações da América Latina – as Organizações Globo - e as empresas de telecomunicações: OI, TIM, EMBRATEL, CLARO, NET. No setor de petróleo, verifica-se um arranjo consentâneo de mais de 700 empresas, dentre as quais as maiores do Brasil (Shell, Esso, Ipiranga, Chevron Texaco, El Paso e Repsol YPF). O que também destacará a cidade em um dos setores da economia como o turismo, principalmente no aumento de turistas, com a chegada da Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016. Economia PIB (em reais) PIB per capita (em reais) 2003 95 680 944 15 923 2004 112 586 665 18 605 2005 118 979 752 19 524 2006 127 956 075 20 851 2009 175 739 349 28 405 O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos. IDH serve, para saber e conhecer melhor realidade de cada região, ajudando assim aos governantes saberem quais regiões que precisam de mais recursos, para melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem nesta região. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) do Rio de Janeiro (ano 2000), considerado "elevado" pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), é de 0,842. Considerando apenas a educação o índice é de 0,933 (muito elevado), o índice da longevidade é de 0,754; e o de renda é de 0,840. A renda per capita é de 25.121,92 reais. Recreio dos Bandeirantes foi o bairro que mais avançou no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), passando de 0,794 em 1991 para 0,894 em 2000, o 31º melhor da cidade do Rio de Janeiro, agreditando se já ser um indice defasado, por causa da expectativa de vida que é de 72,55 anos de idade, com IDH-L de 0,793, IDH-E de 0,939, e um IDH-R de 0,952, o que apresenta uma renda per capita de 1166,18. 244 Quadro 1: IDEBs observados em 2005, 20011 e metas para a rede municipal do Município do Rio de Janeiro. MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 14/08/2012 4ª série / 5º ano 8ª série / 9º ano Ideb Observado Estado 3ª série EM Metas Projetadas 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 Rio de 4.3 Janeiro 4.4 4.7 5.1 4.4 4.7 5.1 5.4 5.6 5.9 2019 2021 6.1 6.4 O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) é um indicador criado pelo Governo Federal para medir a qualidade do ensino nas escolas públicas. O último e atual Ideb de 2009 declara a nota do Brasil sendo 4,6 nos anos iniciais e 4,0 nos anos finais com mais 3,6 no Ensino Médio. De acordo com essa nota, o Brasil é considerado um país com má qualidade de ensino, sendo que a nota meta para um ensino de boa qualidade é 6,0. [ O Rio de janeiro no ensino fundamental até o ano de 2009 ocupava a 10ª posição, no ensino médio até o ano de 2009, ocupava a 16ª posição. 3. Inserção Regional do Polo Ead O Recreio dos Bandeirantes, ou somente Recreio, é um bairro localizado na região administrativa da Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, fazendo divisa a leste com a Barra da Tijuca, a norte com Camorim, Vargem Pequena e Vargem Grande, a oeste com Grumari, Barra de Guaratiba e Guaratiba, e ao sul o Oceano Atlântico. Possui uma área territorial de 30.655 km² e uma população de 82.240 habitantes (dados de 2010) divididos em 38.705 domicílios, sendo conhecido pela tranquilidade, ambientalismo, suas praias e a prática de surf. É o bairro do Rio de Janeiro que tem crescido mais rapidamente nos últimos anos. Em 1980 tinha 5.276 habitantes, e em 1991, tinha 14.344 habitantes. Sofreu uma explosão populacional a partir da década de 20002010, passando de 37.572 habitantes em 2000 para 82.240 habitantes em 2010. O bairro característica de sustentabilidade com explícita vocação ambiental com praias mais limpas, reservadas, como as praias: do Recreio, do Pontal, da Macumba, e Prainha. Além disso 1/3 de extensão da Praia da Reserva e a Praia do Abricó, além de reservas ambientais, como Parque Chico Mendes, Parque Marapendi, Parque Municipal da Prainha, bosques e praças bem arborizadas, entre elas a Praça Tim Maia localizada próxima a Pedra do Pontal. Suas ruas também são muito arborizadas e seus prédios, via de regra, apresentam belos jardins. Nele também encontramos uma grande extensão de ciclovias. O bairro do Recreio dos Bandeirantes é muito famoso entre surfistas, skatistas, hippies e ecologistas, tanto pelas ondas e clima tranquilo quanto pela flora e fauna. O bairro ainda permite grande contato e convívio harmônico com a fauna local, não sendo rara a presença de jacarés-de-papo-amarelo, capivaras, biguás, saguis, 245 jacutingas, tiês-sangue em seus canais, parques e eventualmente em suas ruas. Assim, por suas características e peculiaridades tem atrai grandes empresas e já possui uma rede extensa e diversificada de comércio, com grandes shoppings e hipermercados, colégios e universidades tradicionais, opções de lazer, inúmeros bares, cafés, churrascarias, steakhouses, pizzarias, restaurantes, além dos quiosques localizados no maior cartão postal do bairro, a praia. Além disso, o setor de construções de alto padrão continua em alta no bairro, que já é considerado um dos mais nobres da cidade. A rede de transportes vem se modernizado a cada dia, com a presença da Linha Amarela e aumento de linhas de ônibus, e agora a Bus Rapid transport (BRT) que liga o bairro a outros bairros com maior velocidade e comodidade. Muitos artistas também têm optado por morar no bairro. O bairro sofre com a favelização com a favela do Terreirão, uma favela de porte baixo, e a Favela do Canal do Cortado, no interior do Recreio, na divisa com as Vargens. Os principais problemas agregados a elas são a prática de construções irregulares, invasões e desmatamento de áreas protegidas, uso ilegal de área pública e a poluição do Canal das Taxas e do Canal do Cortado, além de problemas de segurança pública. A maioria dos eventos dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016, será realizada em áreas vizinhas ao Recreio, assim como a Vila Olímpica, que ficará a 5 minutos do bairro. Devido a isso estão sendo realizadas diversas obras públicas que visam a melhoria do transporte, saneamento e urbanização do Recreio dos Bandeirantes. O Polo Recreio da Universidade Estácio de Sá , atua com o compromisso de inserir na sociedade indivíduos capacitados para uma melhor inserção no mercado de trabalho. Dessa forma, a educação a distância apresenta-se como um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nas várias esferas da sociedade. A modalidade citada ultrapassa as barreiras de tempo e espaço, oferecendo a oportunidade de inclusão social e cumprindo assim o seu papel de formar profissionais aderentes à demanda do mercado, fomentando o desenvolvimento da região. POLO: 446 - RIO DE JANEIRO (SANTA CRUZ) Endereço: Santa Cruz, Rua Felipe Cardoso, Rio de Janeiro - RJ 1. Contexto histórico Santa Cruz é um extenso e populoso bairro de classe média, média-baixa e baixa da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, o mais distante da região central da cidade. Conforme consta na obra rara intitulada História da Imperial fazenda de Santa Cruz publicada pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, de autoria de José de Saldanha da Gama que foi um dos superintendentes da fazenda, em 1860, os jesuítas colocaram uma grande cruz de madeira, pintada de preto, encaixada em uma base de pedra sustentada por um pilar de granito. Este cruzeiro deu nome à Santa Cruz em 30 de dezembro de 1567. Pouco a pouco, Santa Cruz foi se transformando, com palacetes, solares, estabelecimentos comerciais, ruas e logradouros. Resistindo ao tempo e à ação criminosa dos homens, muitos desses locais ainda se mantêm 246 de pé, atestando a importância histórica deste bairro. O Palacete Princesa Isabel, o Marco Onze, a Fonte Wallace, o Hangar do Zeppelin e tantos outros, são exemplos. Em Santa Cruz foi assinada a lei, pela Princesa Isabel que dava alforria a todos os escravos do Governo Imperial. A promulgação da lei foi assistida por ilustres convidados como o Visconde do Rio Branco e o Conde d'Eu. Santa Cruz, por sua posição político-econômica e, sobretudo estratégica (frente para o mar e fundos para os caminhos dos sertões de Minas) foi uma das primeiras localidades do país a se beneficiar com o sistema de entrega em domicílio de cartas pelo correio. Em 22 de novembro de 1842 foi inaugurada a primeira agência dos Correios do Brasil a adotar este serviço. Também foi o local escolhido pelo imperador para a instalação da primeira linha telefônica da América do Sul, entre o Paço de São Cristóvão e o de Santa Cruz. 2. A região em indicadores IDH e IDEB O Rio de Janeiro tem contribuído muito para o aumento do PIB do país; ao longo dos anos muitas empresas foram aumentando sua produção e outras empresas foram se instalando no estado. O Rio é o segundo maior PIB do Brasil, ficando apenas atrás do estado de São Paulo. Detém também o 30 maior PIB do planeta, segundo dados do IBGE, foi de cerca de R$139. 559. 354.000 EM 2007. O setor de serviços abarca a maior parcela do pib (65,52%), seguido pela arrecadação de impostos (23,38%), pela atividade industrial (11,06) e pelo agronegócio (0,04). No Rio estão sediadas as duas maiores empresas brasileiras – a Petrobras e a Vale-, o maior grupo de mídia e comunicações da América Latina – as Organizações Globo - e as empresas de telecomunicações: OI, TIM, EMBRATEL, CLARO, NET. No setor de petróleo, verifica-se um arranjo consentâneo de mais de 700 empresas, dentre as quais as maiores do Brasil (Shell, Esso, Ipiranga, Chevron Texaco, El Paso e Repsol YPF). O que também destacará a cidade em um dos setores da economia como o turismo, principalmente no aumento de turistas, com a chegada da Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016. 247 O que torna parte da cidade um canteiro de obras para receber estes eventos. PIB: Economia PIB (em reais) PIB per capita (em reais) 2003 95 680 944 15 923 2004 112 586 665 18 605 2005 118 979 752 19 524 2006 127 956 075 20 851 2009 175 739 349 28 405 O Polo Santa Cruz, funciona dentro da Universidade Estácio de Sá Sulacap no município do Rio de Janeiro, cuja população está estimada em, aproximadamente, 15.993.583 de habitantes, segundo dados do, Censo 2010. O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos. IDH (Índice de Desenvolvimento Humano. em 0,800 considerado alto). O indice varia de 0 até 1, sendo considerado: baixo de zero 0, e 0,499; médio, de 0,500 a 0,799; alto, quando maior ou igual a 0,800. Logo o IDH do Jardim Sulacap é de 0,856. IDH serve, para saber e conhecer melhor realidade de cada região, ajudando assim aos governantes saberem quais regiões que precisam de mais recursos, para melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem nesta região. Quadro 1: IDEBs observados em 2005, 20011 e metas para a rede municipal do Município do Rio de Janeiro. MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 14/08/2012 4ª série / 5º ano 8ª série / 9º ano 4ª série / 5º ano 8ª série / 9º ano Ideb Observado Estado 3ª série EM Metas Projetadas 2005 2007 2009 2011 2007 Rio de Janeiro 4.3 4.4 4.7 5.1 4.4 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 4.7 5.1 5.4 5.6 5.9 6.1 6.4 O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) é um indicador criado pelo Governo Federal para medir a qualidade do ensino nas escolas públicas. O último e atual Ideb de 2009 declara a nota do Brasil sendo 4,6 nos anos iniciais e 4,0 nos anos finais com mais 3,6 no Ensino Médio. De acordo com essa nota, o Brasil é considerado um país com má qualidade de ensino, sendo que a nota meta para um ensino de boa qualidade é 6,0. 248 O Rio de janeiro no ensino fundamental até o ano de 2009 ocupava a 10ª posição, no ensino médio até o ano de 2009, ocupava a 16ª posição. 3. Inserção regional do Polo EAD O bairro de Santa Cruz é cortado pela Estrada de Ferro Central do Brasil (em trecho operado pela Supervia), possui uma paisagem bastante diversificada, com áreas rurais, comerciais, residenciais e industriais. A região tem no seu entorno os Munícipios da baixada: Nova Iguaçu, Caxias, Queimados, São João de Meriti e os bairros da zona Oeste: Santa Cruz, Barra da Tijuca, Recreio, Jacarepaguá. Na maioria desses Municípios estão inseridos a Instituição de Ensino Superior – Universidade Estácio de Sá. O Ensino a distância está sendo ofertado neste Polo para atender às demandas do setor produtivo local bem como as das regiões circunvizinhas. Considerou-se, ainda, a necessidade de garantir aos cidadãos desta região o direito à aquisição de competências profissionais que os tornem aptos para a inserção em setores profissionais nos quais haja utilização de tecnologias. POLO: 1052178 - RIO DE JANEIRO( SULACAP) Endereço: Jardim Sulacap, Av. Marechal Fontenelle, Rio de Janeiro – RJ 1. CONTEXTO HISTÓRICO O polo Sulacap está situado no bairro Jardim Sulacap na cidade do Rio de Janeiro no estado do Rio de Janeiro. A cidade Rio de Janeiro foi fundada em 1565 por Estácio de Sá, com o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro, em homenagem ao então Rei de Portugal, D. Sebastião. O Polo EAD está localizado no Bairro Jardim Sulacap na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, cidade situada na região sudeste do Brasil, que já foi a capital do País. Conhecida mundialmente pelas belezas naturais e por ter a maior floresta urbana do Mundo, e tem o carnaval como evento que coloca mais uma vez a cidade em destaque, seja com apresentações de desfiles no sambódromo ou com o histórico carnaval de rua. A população do Rio que sempre recebeu de braços abertos seus turistas, assim como a famoso monumento do Cristo Redentor. A cidade do Rio de Janeiro se destaca no Brasil por suas belezas naturais, pelo seu centro histórico e pelo futebol. Podemos encontrar a influência portuguesa em muitos aspectos culturais da cidade, tais como: os diversos monumentos arquitetônicos, bem como, os de origem Afros. 249 Isso reflete uma situação em práticas culturais que são comemoradas. O centro histórico do Rio de Janeiro é conhecido pelo arquitetura colonial, com monumentos históricos que datam do século 17 através dos séculos 19 e muitos desses monumentos foram tombados como patrimônio histórico. O Rio de Janeiro situa-se na porção leste da região Sudeste, tendo como limites os estados de Minas Gerais (norte e noroeste), Espirito Santo (nordeste) e São Paulo (sudoeste), como também o Oceano Atlântico (leste e sul). Ocupa uma área de 43 696,054 km2. Os naturais do estado do Rio de Janeiro são chamados de fluminenses (do latim flumen, literalmente “rio”). Carioca é o gentílico da cidade do Rio. 2. A região em indicadores IDH e IDEB O Rio de Janeiro tem contribuído muito para o aumento do PIB do país; ao longo dos anos muitas empresas foram aumentando sua produção e outras empresas foram se instalando no estado. O Rio é o segundo maior PIB do Brasil, ficando apenas atrás do estado de São Paulo. Detém também o 30 maior PIB do planeta, segundo dados do IBGE, foi de cerca de R$139. 559. 354.000 em 2007. O setor de serviços abarca a maior parcela do pib (65,52%), seguido pela arrecadação de impostos (23,38%), pela atividade industrial (11,06) e pelo agronegócio (0,04). No Rio estão sediadas as duas maiores empresas brasileiras – a Petrobras e a Vale-, o maior grupo de mídia e comunicações da América Latina – as Organizações Globo - e as empresas de telecomunicações: OI, TIM, EMBRATEL, CLARO, NET. No setor de petróleo, verifica-se um arranjo consentâneo de mais de 700 empresas, dentre as quais as maiores do Brasil (Shell, Esso, Ipiranga, Chevron Texaco, El Paso e Repsol YPF). O que também destacará a cidade em um dos setores da economia como o turismo, principalmente no aumento de turistas, com a chegada da Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016. 250 O que torna parte da cidade um canteiro de obras para receber estes eventos. PIB: Economia PIB (em reais) PIB per capita (em reais) 2003 95 680 944 15 923 2004 112 586 665 18 605 2005 118 979 752 19 524 2006 127 956 075 20 851 2009 175 739 349 28 405 O Polo Sulacap, funciona dentro da Universidade Estácio de Sá Sulacap no município do Rio de Janeiro, cuja população está estimada em, aproximadamente, 15.993.583 de habitantes, segundo dados do, Censo 2010. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos. IDH serve, para saber e conhecer melhor realidade de cada região, ajudando assim aos governantes saberem quais regiões que precisam de mais recursos, para melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem nesta região. O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano. em 0,800 considerado alto). O índice varia de 0 até 1, sendo considerado: baixo de zero 0, e 0,499; Médio, de 0,500 a 0,799; alto, quando maior ou igual a 0,800. Logo o IDH do Jardim Sulacap é de 0,856. Quadro 1: IDEBs observados em 2005, 20011 e metas para a rede municipal do Município do Rio de Janeiro. MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 14/08/2012 4ª série / 5º ano 8ª série / 9º ano 4ª série / 5º ano 8ª série / 9º ano Ideb Observado Estado Rio Janeiro de 3ª série EM Metas Projetadas 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 4.3 4.7 5.1 5.4 5.6 5.9 6.1 6.4 4.4 4.7 5.1 4.4 O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) é um indicador criado pelo Governo Federal para medir a qualidade do ensino nas escolas públicas. O último e atual Ideb de 2009 declara a nota do Brasil sendo 4,6 nos anos iniciais e 4,0 nos anos finais com mais 3,6 no Ensino Médio. De acordo com essa nota, o Brasil é considerado um país com má qualidade de ensino, sendo que a nota meta para um ensino de boa qualidade é 6,0. O Rio de Janeiro no ensino fundamental até o ano de 2009 ocupava a 10ª posição, no ensino médio até o ano de 2009, ocupava a 16ª posição. 251 1. Inserção regional do Polo EAD Jardim Sulacap é um bairro de classe média e media-alta da Zona Oeste do município do Rio de Janeiro. O bairro, localizado na região que pertencia à antiga fazenda dos Afonsos, tem como origem o projeto de arruamento e loteamento do “Jardim Sulacap”, feito em 1951, de propriedade da “Cia Sul América Capitalização S.A.”, junto a estrada Intendente Magalhães e ao Campo dos Afonsos. Atravessado pela Avenida Alberico Diniz e pela estrada do Japoré - que interligam Marechal Hermes a Realengo. A renda média das famílias é de 5,9 salários mínimos e o índice de alfabetização dos moradores é de 100%.É um bairro bucólico, onde há predominância da natureza. Jardim Sulacap possui três praças principais e dá acesso a Jacarepaguá pela estrada do Catonho, que percorre a área montanhosa no vale entre as serras do Valqueire e do Engenho Velho. Nele situa-se o cemitério Parque Jardim da Saudade, o primeiro do gênero no município e no Brasil. Nas últimas décadas o bairro tem experimentado um grande crescimento urbano, com consolidação do comércio e indústria de serviços. As forças armadas, sobretudo a FAB, são responsáveis por uma vila residencial no bairro que abriga alguns militares do Campo dos Afonsos. A região tem no seu entorno os Munícipios da baixada: Nova Iguaçu, Caxias, Queimados, São João de Meriti e os bairros da zona Oeste: Santa Cruz, Barra da Tijuca, Recreio, Jacarepaguá. Na maioria desses Municípios estão inseridos a Instituição de Ensino Superior – Universidade Estácio de Sá (A maioria ofertando cursos na modalidade EAD). O Polo da Estácio, atua com o compromisso de inserir na sociedade indivíduos capacitados para uma melhor inserção no mercado de trabalho. Os diversos cursos que são oferecidos, tais como: os cursos da Graduação l: Administração, Ciências Contábeis, Marketing, Pedagogia, Letras, Serviço Social E Sistema de Informação e, os cursos Superior de Tecnologia: Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Comércio Exterior, Design Gráfico, Gestão Ambiental, Gestão Comercial, Gestão Tecnologia da Informação, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Financeira, Gestão Hospitalar, Gestão Pública, Logística, Maketing e Processos Gerenciais. Visam atender uma demanda de mercado que é cada vez mais crescente O Polo, investe na infraestrutura, tais como biblioteca, aparelhos de mídia, iluminação, pinturas, aparelhos de ar-condicionado e laboratórios de mídias, etc. e no seu corpo social oferecendo cursos de especialização na modalidade EAD .Estes investimentos no Polo, passam a ser um somatório para o resultado final que é a formação do aluno no ensino superior de qualidade a inserção desse aluno no mercado de trabalho. 252 POLO: 1814 - RIO DE JANEIRO (TAQUARA) Endereço: Rua André Rocha, Taquara, Rio de Janeiro – RJ 1. Contexto Histórico. A cidade Rio de Janeiro foi fundada em 1565 por Estácio de Sá, com o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro, em homenagem ao então Rei de Portugal, D. Sebastião. Localizado no Estado do Rio de Janeiro, que é uma das 27 Unidades Federativas do Brasil, com uma área total de 43.868,054 km² 60 , com uma densidade 2 demográfica de 4.820,78 hab/km , apesar de ser o 3º menor Estado concentra 8,4% da população do Brasil (14.821.348 habitantes), figurando-se como o Estado com maior densidade demográfica, consequentemente é a 61 segunda maior metrópole mais populosa de nosso País. É a maior rota de turismo internacional do País . Situa-se na porção leste da região Sudeste, tendo como limites os Estados de Minas Gerais ao norte e noroeste, Espírito Santo a nordeste e São Paulo a sudoeste, e com o Oceano Atlântico a leste e sul. O Rio de Janeiro é um dos principais centros culturais e artísticos do nosso País, tendo a Cidade como capital e onde está inserido o nosso Polo R9 – Taquara. É a cidade Brasileira mais conhecida no exterior, sendo uma das principais rotas de turismo no mundo, sendo o principal destino turístico na América Latina e em todo hemisfério sul, conhecida por diversos ícones culturais e paisagísticos, sendo declarada recentemente e decretada pela UNESCO como patrimônio cultural da humanidade, com os seguintes pontos turísticos: Pão de Açúcar, morro do Corcovado onde se encontra estátua do Cristo Redentor, com belas praias, além de possuirmos construções históricas e de referência mundial, como: Estádio Mário Filho (Maracanã), Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão), Teatro Municipal do Rio de Janeiro, além de regiões de grande verde como as florestas: da Tijuca e da Pedra Branca, a Quinta da Boa Vista; possuímos também uma das maiores Bibliotecas Internacionais, a Biblioteca Nacional; temos também a ilha de Paquetá, e com movimentos culturais que fazem parte do calendário mundial, o réveillon de Copacabana, o carnaval carioca, a Bossa Nova e o samba. 2. A região em indicadores – IDH e IDEB Índice de Desenvolvimento Humano - IDH da Região Administrativa Jacarepaguá. ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO - IDH DA REGIÃO ADMINISTRATIVA JACAREPAGUÁ Instituto Pereira Passos – IPP /Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA 0,84 –ALTO IDH A Região Administrativa Jacarepaguá está classificada como de alto desenvolvimento humano, ocupando a 12ª posição no ranking das Regiões Administrativas conforme critério do IDH. 60 http://www.citybrazil.com.br/rj/index.php 61 http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_%28cidade%29#Composi.C3.A7.C3.A3o_do_PIB 253 IDEB - Resultados e Metas 4ª série / 5º ano Ideb Observado Metas Projetadas Município 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 RIO DE JANEIRO 4.0 5.1 4.6 5.0 4.0 4.4 4.8 5.1 5.3 5.6 5.9 6.1 8ª série / 9º ano Ideb Observado Metas Projetadas Município 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 RIO DE JANEIRO 2.5 2.5 2.5 2.8 3.2 3.6 4.1 4.9 2.5 2.6 4.3 4.6 Obs: * Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados. ** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410. *** Sem média na Prova Brasil 2011. Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a metaO Ciep Pablo Neruda, na Taquara, teve uma melhora de 15% no seu rendimento do IDEB, pulando de 6,7 para 8,3 este ano, alcançando a quinta colocação entre as melhores escolas do Brasil. Já a Escola Roberto Burle Marx, em Curicica, é a quarta melhor colocada do país nos Anos Finais. Jacarepaguá, em seu entorno, apresenta os bairros: Anil, Cidade de Deus, Curicica, Freguesia, Gardênia Azul, Pechincha, Praça Seca, Tanque, Taquara e Vila Valqueire. Na região, estão presentes as Instituições de Ensino Superior: Universidade Estácio de Sá – oferece EAD; FIJ (Faculdades Integradas de Jacarepaguá); Signorelli – oferece EAD; UCAM (Universidade Candido Mendes) e UGF (Universidade Gama Filho). 3. Inserção Regional do Polo Taquara é um bairro de classe média da Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro Localiza-se na região de Jacarepaguá e limita-se com o Tanque, Pechincha, Cidade de Deus, Curicica, Jardim Sulacap, Realengo e outras localidades de Jacarepaguá. O nome do bairro é originário de uma espécie de bambu utilizado para fabricar cestos, outrora existente em grande quantidade na região, onde foi erguida a sede da Fazenda da Taquara, em 1757, propriedade da família do Barão de Taquara, existente até hoje. O bairro possui uma expressiva quantidade de imigrantes portugueses, que se instalaram na região desde a época do império e por lá muitos deles implantaram os primeiros estabelecimentos comerciais do local. 254 Entre suas maiores qualidades, está a pomposa área verde ao longo do bairro, bem como sua vizinhança tranquila e seu belo relevo, cercado por montanhas. Isso se deve a presença do Parque Estadual da Pedra Branca, que fica nos seus arredores. O dinamismo tecnológico e o surgimento da cibercultura desafiam o sistema educacional. Nessa direção, as instituições de ensino superior precisam identificar oportunidades para responder às mudanças. O ensino a distância surge como uma importante modalidade, que assim como o ensino presencial, objetiva formar um ser social, político, crítico e um agente transformado, a partir da utilização da tecnologia como instrumento de ensino e aprendizagem. O Estado do Rio de Janeiro, ponto focal da contextualização do Polo EAD, destaca-se no cenário nacional como receptor de expressivos investimentos, sendo a maior parte deles, distintos do tradicional tecido econômico do Estado nos últimos anos, fortalecendo assim, a necessidade de formação de profissionais para atender a demanda do mercado. A Educação à distância apresenta-se como um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nas várias esferas da sociedade. A modalidade citada ultrapassa as barreiras de tempo e espaço, oferecendo a oportunidade de inclusão social e cumprindo assim o seu papel de formar profissionais aderentes à demanda do mercado, fomentando o desenvolvimento da região. Num país das dimensões do Brasil, o uso da tecnologia da informação e da comunicação nos processos educacionais, é um recurso indispensável para a melhoria da qualidade de vida da população e para a redução das desigualdades sociais. POLO: 448 - RIO DE JANEIRO (Tom Jobim) Endereço: RJ, Rio de Janeiro, Barra da Tijuca, Av. das Américas 1. Contexto historic O Campus Tom Jobim ,fica situado no bairro da Barra da Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro, capital do Estado do Rio de Janeiro. A cidade Rio de Janeiro foi fundada em 1565 por Estácio de Sá, com o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro, em homenagem ao então Rei de Portugal, D. Sebastião. O Polo EAD está localizado na barra da Tijuca da cidade do Rio de Janeiro, cidade situada na região sudeste do Brasil, que já foi a capital do País. Conhecida mundialmente pelas belezas naturais e por ter a maior floresta urbana do Mundo, e tem o carnaval como evento que coloca mais uma vez a cidade em destaque, seja com apresentações de desfiles no sambódromo ou com o histórico carnaval de rua. A população do Rio que sempre recebeu de braços abertos seus turistas, assim como a famoso monumento do cristo redentor. O Rio de Janeiro que já durante há muito tempo serviu de moradia para família imperial, atualmente é a segunda cidade mais populosa do Brasil, após São Paulo. A cidade do Rio de Janeiro se destaca no Brasil por suas belezas naturais, pelo seu centro histórico e pelo futebol. 255 Podemos encontrar a influência portuguesa em muitos aspectos culturais da cidade, tais como: os diversos monumentos arquitetônicos, bem como, os de origem Afros. Isso reflete uma situação em práticas culturais que são comemoradas. O centro histórico do Rio de Janeiro é conhecido pelo arquitetura colonial, com monumentos históricos que datam do século 17 através dos séculos 19 e muitos desses monumentos foram tombados como patrimônio histórico. O Rio de Janeiro situa-se na porção leste da região Sudeste, tendo como limites os estados de Minas Gerais (norte e noroeste), Espirito Santo (nordeste) e São Paulo (sudoeste), como também o Oceano Atlântico (leste e sul). Ocupa uma área de 43.696,054 km2. Os naturais do estado do Rio de Janeiro são chamados de fluminenses (do latim flumen, literalmente “rio”). Carioca é o gentílico da cidade do Rio. 2. A região em indicadores IDH e IDEB O Rio de Janeiro tem contribuído muito para o aumento do PIB do país; ao longo dos anos muitas empresas foram aumentando sua produção e outras empresas foram se instalando no estado. O Rio é o segundo maior PIB do Brasil, ficando apenas atrás do estado de São Paulo. Detém também o 30 maior PIB do planeta, segundo dados do IBGE, foi de cerca de R$139. 559. 354.000 em 2007. O setor de serviços abarca a maior parcela do pib (65,52%), seguido pela arrecadação de impostos (23,38%), pela atividade industrial (11,06) e pelo agronegócio (0,04). No Rio estão sediadas as duas maiores empresas brasileiras – a Petrobrás e a Vale-, o maior grupo de mídia e comunicações da América Latina – as Organizações Globo - e as empresas de telecomunicações: OI, TIM, EMBRATEL, CLARO, NET. No setor de petróleo, verifica-se um arranjo consentâneo de mais de 700 empresas, dentre as quais as maiores do Brasil (Shell, Esso, Ipiranga, Chevron Texaco, El Paso e Repsol YPF). O que também destacará a cidade em um dos setores da economia como o turismo, principalmente no aumento de turistas, com a chegada da Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016. 256 O que torna parte da cidade um canteiro de obras para receber estes eventos. como o turismo, principalmente no aumento de turistas, com a chegada da Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016. PIB: Economia PIB (em reais) PIB per capita (em reais) 2003 95 680 944 15 923 2004 112 586 665 18 605 2005 118 979 752 19 524 2006 127 956 075 20 851 2009 175 739 349 28 405 O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos. O IDH serve, para saber e conhecer melhor realidade de cada região, ajudando assim aos governantes saberem quais regiões que precisam de mais recursos, para melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem nesta região. IDH (Índice de Desenvolvimento Humano. em 0,800 considerado alto). O índice varia de 0 até 1, sendo considerado: baixo de zero 0, e 0,499; médio, de 0,500 a 0,799; alto, quando maior ou igual a 0,800. logo o idh do centro do rio é de 0,842. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) é um indicador criado pelo Governo Federal para medir a qualidade do ensino nas escolas públicas. Quadro 1: IDEBs observados em 2005, 20011 e metas para a rede municipal do Município do Rio de Janeiro. MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 14/08/2012 4ª série / 5º ano 8ª série / 9º ano 4ª série / 5º ano 8ª série / 9º ano Ideb Observado Estado Rio Janeiro de 3ª série EM Metas Projetadas 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 4.3 4.7 5.1 5.4 5.6 5.9 6.1 6.4 4.4 4.7 5.1 4.4 O último e atual IDEB de 2009 declara a nota do Brasil sendo 4,6 nos anos iniciais e 4,0 nos anos finais com mais 3,6 no Ensino Médio. De acordo com essa nota, o Brasil é considerado um país com má qualidade de ensino, sendo que a nota meta para um ensino de boa qualidade é 6,0. O Rio de Janeiro no ensino fundamental até o ano de 2009 ocupava a 10ª posição, no ensino médio até o ano de 2009, ocupava a 16ª posição. 257 3. Inserção Regional do Polo Barra da Tijuca, conhecida popularmente como Barra, é um bairro nobre da cidade brasileira do Rio de Janeiro, situada na região homônima da Zona Oeste da cidade. Desde o início da formação da Cidade, a Região Barra da Tijuca sempre esteve ligada à história do Rio de Janeiro, apesar de ser a mais nova das regiões, em termos de desenvolvimento e ocupação. O Polo Tom Jobim, da UNESA, funciona no município do Rio de Janeiro cuja população está estimada em, aproximadamente, 15.993.583 de habitantes, segundo dados do, Censo 2010. A região tem no seu entorno os Munícipios da baixada: Nova Iguaçu, Caxias, Queimados, São João de Meriti e os Municípios da zona Oeste: Santa Cruz, Barra da Tijuca, Recreio, Jacarepaguá. Na maioria desses Municípios estão inseridos a Instituição de Ensino Superior – Universidade Estácio de Sá. O Polo atua com compromisso de inserir na sociedade indivíduos capacitados para uma melhor inserção no mercado de trabalho. Os diversos cursos que são oferecidos, tais como: os cursos da Graduação : Administração, Serviço Social, Ciências Contábeis, História, Matemática e, os cursos superiores de tecnologia: Comércio Exterior, Gestão Ambiental, Gestão Comercial, Gestão de Recursos Humanos, Gestão de Turismo, Gestão Financeira, Gestão Pública, Gestão Logística, Gestão Marketing, Negócios Imobiliários, Gestão Hospitalar, e Processos Gerenciais. Visam atender uma demanda de mercado que é cada vez mais crescente.. O bairro destaca-se no cenário nacional como receptor de expressivos investimentos, sendo a maior parte deles, distintos do tradicional tecido econômico do Estado nos últimos anos, fortalecendo assim, a necessidade de formação de profissionais para atender a demanda do mercado. Nesse contexto de crescimento, a massa de profissionais qualificados para atender ao mercado não cresce no mesmo ritmo e essa carência de mão de obra faz com que muitos dos novos postos de trabalhos sejam ocupados por profissionais de outras regiões do país. Dessa forma, a educação a distância apresenta-se como um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nas várias esferas da sociedade. A modalidade citada ultrapassa as barreiras de tempo e espaço, oferecendo a oportunidade de inclusão social e cumprindo assim o seu papel de formar profissionais aderentes à demanda do mercado, fomentando o desenvolvimento da região. Num país das dimensões do Brasil, o uso da tecnologia da informação é um recurso indispensável para a melhoria da qualidade de vida da população e para a redução das desigualdades sociais. 258 POLO: 427 - RIO DE JANEIRO (VIA BRASIL) Endereço: Rua Itapera, Irajá, Rio de Janeiro - RJ 1. Contexto histórico O polo Via Brasil está situado no bairro de Irajá, município do Rio de Janeiro no estado do Rio de Janeiro. Irajá é um bairro de classe média da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. É cortado pela Avenida Brasil. O significado da palavra Irajá, segundo Teodoro Fernandes Sampaio, é o mel brota. A região de Irajá, como quase todo o território do município do Rio de Janeiro, era habitada pelos índios tupinambás. Nos registros históricos disponíveis, no entanto, não há citação, da existência de aldeia ou tribo indígena com a denominação de ira-ia-já, maduriá ou vocábulo que possa ser a eles semelhantes, tendo Teodoro Fernandes Sampaio se referido ao vocábulo irajá e à abelha maduriá tendo como base a etimologia do nome de uma localidade homônima no sul do Brasil. O bairro teve origem na maior sesmaria do Rio de Janeiro, que ia de Benfica, passando por Anchieta, até Campo Grande.. Como outras sesmarias, a de Irajá foi desmembrada, moldando o mapa da cidade que hoje conhecemos. Atualmente, o bairro é, essencialmente, um bairro residencial. A cidade Rio de Janeiro foi fundada em 1565, com o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro, em homenagem ao então Rei de Portugal, D. Sebastião. Conhecida mundialmente pelas belezas naturais e por ter a maior floresta urbana do Mundo, e tem o carnaval como evento que coloca mais uma vez a cidade em destaque, seja com apresentações de desfiles no sambódromo ou com o histórico carnaval de rua. A população do Rio que sempre recebeu de braços abertos seus turistas, assim como a famoso monumento do cristo redentor. A cidade do Rio de Janeiro se destaca no Brasil por suas belezas naturais, pelo seu centro histórico e pelo futebol. Podemos encontrar a influência portuguesa em muitos aspectos culturais da cidade, tais como: os diversos monumentos arquitetônicos, bem como, os de origem Afros. O centro histórico do Rio de Janeiro é conhecido pelo arquitetura colonial, com monumentos históricos que datam do século 17 através dos séculos 19 e muitos desses monumentos foram tombados como patrimônio histórico. O Rio de Janeiro situa-se na porção leste da região Sudeste, tendo como limites os estados de Minas Gerais (norte e noroeste), Espirito Santo (nordeste) e São Paulo (sudoeste), como também o Oceano Atlântico (leste e sul). Ocupa uma área de 43 696,054 km2. Os naturais do estado do Rio de Janeiro são chamados de fluminenses (do latim flumen, literalmente “rio”). Carioca é o gentílico da cidade do Rio. 2. A região em indicadores IDEB e IDH. O Rio de Janeiro tem contribuído muito para o aumento do PIB do país; ao longo dos anos muitas empresas foram aumentando sua produção e outras empresas foram se instalando no estado. O Rio é o segundo maior PIB do Brasil, ficando apenas atrás do estado de São Paulo. Detém também o 30 maior PIB do planeta, segundo dados do IBGE, foi de cerca de R$139. 559. 354.000 em 2007. O setor de serviços 259 abarca a maior parcela do pib (65,52%), seguido pela arrecadação de impostos (23,38%), pela atividade industrial (11,06) e pelo agronegócio (0,04). No Rio estão sediadas as duas maiores empresas brasileiras – a Petrobras e a Vale-, o maior grupo de mídia e comunicações da América Latina – as Organizações Globo - e as empresas de telecomunicações: OI, TIM, EMBRATEL, CLARO, NET. No setor de petróleo, verifica-se um arranjo consentâneo de mais de 700 empresas, dentre as quais as maiores do Brasil (Shell, Esso, Ipiranga, Chevron Texaco, El Paso e Repsol YPF). O que também destacará a cidade em um dos setores da economia como o turismo, principalmente no aumento de turistas, com a chegada da Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016. O que torna parte da cidade um canteiro de obras para receber estes eventos. PIB: Economia PIB (em reais) PIB per capita (em reais) 2003 95 680 944 15 923 2004 112 586 665 18 605 2005 118 979 752 19 524 2006 127 956 075 20 851 2009 175 739 349 28 405 A população do município está estimada em, aproximadamente, 15.610.000 de habitantes, segundo dados do, Censo 2010. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos. IDH serve, para saber e conhecer melhor realidade de cada região, ajudando assim aos governantes saberem quais regiões que precisam de mais recursos, para melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem nesta região. O bairro ainda pode ser caracterizado por altos índices de Educação (IDH-E) de 0,974, de renda (IDH-R) 0,812, com um alto índice de longevidade (IDH-L) de 0,794 com uma probabilidade de expectativa de vida por volta dos 72,66 anos de idade. Tendo ainda uma renda per capita de R$ 505,40 (quinhentos e cinco reais e quarenta centavos). IDH (Índice de Desenvolvimento Humano. em 0,800 considerado alto). O índice varia de 0 até 1, sendo considerado: baixo de zero 0, e0,499; Médio, de 0,500 a 0,799; alto, quando maior ou igual a 0,800. Logo o IDH do bairro Del Castilho do Rio é de 0,860 Seu IDH, no ano 2000, era de 0,798, o 95º melhor da cidade do Rio de Janeiro. Quadro 1: IDEBs observados em 2005, 2011 e metas para a rede municipal do Município do Rio de Janeiro. MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 14/08/2012 260 4ª série / 5º ano 8ª série / 9º ano 4ª série / 5º ano 8ª série / 9º ano Ideb Observado Estado Rio de Janeiro 3ª série EM Metas Projetadas 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 4.3 4.7 5.1 5.4 5.6 5.9 6.1 6.4 4.4 4.7 5.1 4.4 O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) é um indicador criado pelo Governo Federal para medir a qualidade do ensino nas escolas públicas. O último e atual Ideb de 2009 declara a nota do Brasil sendo 4,6 nos anos iniciais e 4,0 nos anos finais com mais 3,6 no Ensino Médio. De acordo com essa nota, o Brasil é considerado um país com má qualidade de ensino, sendo que a nota meta para um ensino de boa qualidade é 6,0. O Rio de janeiro no ensino fundamental até o ano de 2009 ocupava a 10ª posição, no ensino médio até o ano de 2009, ocupava a 16ª posição. 3. Inserção regional do Polo EAD. Irajá é um bairro de classe média da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. É cortado pela Avenida Brasil. É um bairro de porte médio, com quase 100 000 habitantes. Faz divisa com os bairros de Brás de Pina, Vila da Penha, Vicente de Carvalho, Vaz Lobo, Turiaçu, Rocha Miranda, Colégio, Coelho Neto, Acari, Pavuna, Jardim América, Vigário Geral, Parada de Lucas, Cordovil e Vista Alegre. Pode-se chegar ao bairro através do metrô (linha dois), na Avenida Pastor Martin Luther King Júnior. A região tem no seu entorno os Munícipios da baixada: Nova Iguaçu, Caxias, Queimados, São João de Meriti e os Municípios da zona Norte: Madureira, Pilares, Ilha do Governador,. Na maioria desses Municípios estão inseridos a Instituição de Ensino Superior – Universidade Estácio de Sá (A maioria ofertando cursos na modalidade EAD). O Polo EAD e a unidade Estácio, atuam num compromisso de inserir na sociedade indivíduos capacitados para uma melhor inserção no mercado de trabalho. 261 POLO: 35028 – Salvador - BA Endereço: Rua Xingú, Jardim Atalaia, Salvador, BA 1. Contexto histórico Salvador, fundada em 1534 como São Salvador da Bahia de Todos os Santos é um município brasileiro, capital do estado da Bahia e primeira capital do Brasil. Durante todo o período colonial Salvador era a cidade maior e mais importante da colônia. Devido à sua localização na costa nordeste do Brasil, a cidade serviu como um elo importante no Império Português, mantendo estreitos laços comerciais com Portugal e as colônias portuguesas em África e na Ásia. Salvador é uma metrópole nacional com mais de 2,6 milhões de habitantes numa área de aproximadamente 707 Km², sendo o município mais populoso do Nordeste, a terceira mais populosa do Brasil e a oitava mais populosa da América Latina. A Região Metropolitana de Salvador ostenta um produto interno bruto de R$ 68.512.597, constituindo o sétimo maior polo de riqueza nacional, além de uma renda per capita era de R$ 17.721,18, segundo dados do IBGE em 2009. Tais números estão concentrados nas atividades industriais do Polo Petroquímico de Camaçari (PIC), em Camaçari, e do Centro Industrial de Aratu (CIA), entre Simões Filho e Candeias, e nas atividades relacionadas ao turismo e ao comércio. A cidade de Salvador, destaca-se, pela sua gastronomia, música e arquitetura, e sua área metropolitana é a mais rica no nordeste do Brasil. O Centro Histórico de Salvador, iconizado no bairro do Pelourinho, é conhecido pela sua arquitetura colonial portuguesa com monumentos históricos que datam do século XVII até o século XIX e foi declarado como Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) em 1985. 2. A região em indicadores – IDEB e IDH O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos. ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO – IDH DO MUNICÍPIO DE SALVADOR 0.805 – Médio IDH IPEA. Relatório do Desenvolvimento Humano 2000 O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado pelo Inep/MEC e busca representar a qualidade da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e o desenvolvimento dos alunos (aprendizado). No tocante à educação, podemos visualizar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) observado o município de Salvador no quadro a seguir: 262 Quadro 1: IDEBs observados em 2005 a 2011 e metas para a rede municipal do Município de Salvador . MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 14/08/2012 4ª série / 5º ano 8ª série / 9º ano Ideb Observado Metas Projetadas Município 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 SALVADOR 2.8 3.8 3.7 4.0 2.8 3.2 3.6 3.9 4.2 4.5 4.8 5.1 Obs: * Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados. ** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410. *** Sem média na Prova Brasil 2011. Os resultados marcados em verde referem-se ao IDEB que atingiu a meta. Sendo o crescimento e a diversificação do sistema educacional necessidades inerentes ao atual estágio de desenvolvimento e ao crescimento futuro do Estado. O ensino a distância surge como uma importante modalidade, que assim como o ensino presencial, objetiva formar um ser social, político, crítico e um agente transformado, a partir da utilização da tecnologia como instrumento de ensino e aprendizagem. O Polo EAD Unidade Salvador da Universidade Estácio de Sá – UNESA oferece cursos de graduação e graduação tecnológica acreditando nas capacidades de aprendizagem e de transformação do ser humano. O projeto pedagógicos dos cursos foram elaborados a partir de olhares sistêmicos, críticos, vivenciais e inovadores, possa ser compartilhada de forma ética, resultando em melhoria na qualidade de vida de toda a sociedade e de cada um individualmente, enquanto cidadão desejando contribuir para a construção de uma sociedade democrática e igualitária. 3. Inserção regional do Polo EAD O dinamismo tecnológico e o surgimento da cibercultura desafiam o sistema educacional. Nessa direção, as instituições de ensino superior precisam identificar oportunidades para responder às mudanças. O Estado da Bahia, destaca-se no cenário nacional como receptor de expressivos investimentos, sendo a maior parte deles, distintos do tradicional tecido econômico do Estado nos últimos anos, fortalecendo assim, a necessidade de formação de profissionais para atender a demanda do mercado. A Bahia ocupa um território de 564.692.67 km², agregando 417 municípios, o que representa 6,64% do território nacional e cerca de 36,34% da região Nordeste. Maior Estado nordestino, a Bahia, atualmente, ocupa o sexto lugar entre os maiores Estados brasileiros em volume de produto, gerando em seu território 4,3% do PIB nacional e quase 33% do produto nordestino. 263 Atualmente a região metropolitana de Salvador possui 18 Instituições de Ensino Superior que oferecem Educação a Distância tendo 27 Polos distribuídos em 13 bairros da grande Salvador. Destacamos dos 27 Polos, 06 (seis) das seguintes IES: UNESA- Universidade Estácio de Sá, UNIP Universidade Paulista– UNICID – Universidade Estado de São Paulo, FATEC de tecnologia Internacional, UNIFACS – Universidade Salvador e UNOPAR (Universidade Note do Paraná). Sendo o crescimento e a diversificação do sistema educacional necessidades inerentes ao atual estágio de desenvolvimento e ao crescimento futuro do Estado, devendo se aprofundar nos próximos anos com a crescente demanda por mão-de-obra especializada, o Polo EAD em Salvador dedica-se a oferecer cursos nas diversas áreas do conhecimento, visando ampliar seu papel no ensino superior, de modo a contribuir para o aperfeiçoamento e para a capacitação da população baiana. No seu perfil econômico, verifica-se um permanente processo de ampliação e diversificação da base produtiva estadual, especialmente no setor secundário, com a indústria petroquímica e seus desdobramentos, e, no setor terciário, com o desenvolvimento acelerado do turismo e das atividades vinculadas ao lazer e à cultura. Esse processo de desenvolvimento permitirá que a Bahia amplie, significativamente, a oferta de empregos e o seu mercado consumidor. Atividades profissionais intrinsecamente dependentes de instalações industriais e/ou voltadas para a administração pública, ambas áreas em franco declínio na oferta de empregos, tendem a sofrer severos impactos neste novo cenário. Por outro lado, atividades que permitem maior flexibilidade na atuação profissional e, ao mesmo tempo, estão voltadas para o setor devem adaptar-se à nova realidade de modo mais rápido, desde que atentos às mais recentes transformações conceituais e tecnológicas. Esse quadro representa um perfil demográfico que tende a favorecer aos profissionais qualificados. A reestruturação das atividades e do mercado de trabalho tende a favorecer aqueles que atendem às diversas demandas das suas áreas segundo um perfil mais flexível da sua empregabilidade. É neste contexto que se insere o Polo Salvador, da UNESA, acreditando que a teoria não pode ser desvinculada da prática e que o papel das instituições de ensino superior é contribuir para a inclusão e para as transformações sociais. Dessa forma, a Educação a Distância (EAD) apresenta-se como é um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nas várias esferas da sociedade. A modalidade citada ultrapassa as barreiras de tempo e espaço, oferecendo cursos pautados em projetos pedagógicos que proporciona um amplo conhecimento sobre os fundamentos pedagógicos e institucionais nos quais está estabelecido, visando o desenvolvimento de ações que contribuam com o desenvolvimento econômico e com a demanda do setor produtivo da região em que o curso está inserido, oportunizando a inclusão social e cumprindo assim o seu papel de formar profissionais aderentes à demanda do mercado, fomentando o desenvolvimento da região. Num país das dimensões do Brasil, o uso da tecnologia da informação é um recurso indispensável para a melhoria da qualidade de vida da população e para a redução das desigualdades sociais. 264 POLO: 2377 - São Gonçalo Endereço: Av. São Gonçalo, Rodovia Niterói-Manilha, São Gonçalo RJ 1. CONTEXTO HISTÓRICO O polo São Gonçalo localiza-se no município de São Gonçalo, na Universidade Estácio de Sá, dentro das instalações do Shopping São Gonçalo. A localização do polo favorece uma grande demanda, uma vez que a região concentra um grande número de empresas, especialmente as pertencentes ao Polo Naval e Offshore, sem considerar a sua proximidade com os Polos: Petroquímico (Itaboraí), Turismo (Rio de Janeiro) e Gás-Químico (Duque de Caxias). O município de São Gonçalo, no Estado do Rio de Janeiro, tem investido na mudança socioeconômica da região e por isso é hoje uma das principais cidades do Estado. A proximidade com a cidade do Rio de Janeiro, da qual distam apenas 20 km e a ligação com outros municípios, fazem de São Gonçalo um ponto estratégico para negócios, além de passagem, quase obrigatória, para as áreas turísticas do Estado, como a Região dos Lagos, e as culturais, como a cidade do Rio de Janeiro e a cidade de Niterói. Está a uma distância de 8 km de Niterói, 18 km do Rio de Janeiro, 22 km de Itaboraí e 27 de Duque de Caxias (Polo Gás –Químico) Com uma área total de 247,7 km², correspondente a 5,31% da área da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, São Gonçalo encontra-se no lado oriental da Baía de Guanabara – chamado também de leste Guanabarino – e é atravessado por três grandes vias de acesso: RJ-106 (estrada litorânea – direção Região dos Lagos Fluminenses), RJ-104 (indo até Magé em direção as cidades serranas) e BR-101. Limita-se ao Norte, com Itaboraí e a Baía da Guanabara. Ao Sul, com Maricá e Niterói. A Leste, com Itaboraí e Maricá a Oeste, com a Baía de Guanabara e Niterói. Seu clima é ameno e seco, variando entre a temperatura máxima anual de 33º e a mínima de 12º. Seu ponto culminante é o Alto do Gaia com 500m, na serra de Itaitindiba. A Pedra do Guaia fica na latitude 22º 52” 03.31’ Sul e longitude 42º 53’ 08.95” Oeste 2. A Região em Indicadores IDH e IDEB O município possui uma população estimada em 1 008 064 habitantes, correspondentes a 8,44 % do total da população da Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, segundo dados de 2010 do IBGE. O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos. O índice varia de zero até 1, sendo considerado: - Baixo - Entre 0 e 0,499. - Médio - De 0,500 a 0,799. - Alto - Igual ou acima de 0,800. ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO – IDH DO MUNICÍPIO NITERÓI - 0,782 – Médio IDH IPEA. Relatório do Desenvolvimento Humano 2000 265 http://hdr.undp.org/en/reports/global/hdr2011/download/pt/ São Gonçalo apresenta Índice médio de desenvolvimento humano de 0,782, ocupando a 23ª posição no critério do IDH estadual. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado pelo Inep/MEC e busca representar a qualidade da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e o desenvolvimento dos alunos (aprendizado). No tocante à educação, podemos visualizar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) observado para o município de São Gonçalo nos quadros a seguir. Quadro 1: IDEBs observados em 2005, 20011 e metas para a rede municipal do Município de São Gonçalo. Rio de Janeiro (referentes a 4º e 5º ano). MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 14/08/2012 Ideb Observado Metas Projetadas Município 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 SÃO GONÇALO 3.8 3.8 3.9 4.1 3.8 4.2 4.6 4.9 5.1 5.4 5.7 6.0 Quadro 2: IDEBs observados em 2005, 20011 e metas para a rede municipal do Município de Cabo Frio. Rio de Janeiro (referentes a 8º e 9º ano). MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 14/08/2012 Ideb Observado Metas Projetadas Município 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 SÃO GONÇALO 2.9 3.4 3.1 3.2 3.0 3.1 3.4 3.8 4.2 4.5 4.7 5.0 Obs: * Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados. ** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410. *** Sem média na Prova Brasil 2011. Os resultados marcados em verde referem-se a o Ideb que atingiu a meta. Pelos dados apresentados acima, pode-se observar que o Ideb observado para o município de São Gonçalo apresentou um crescimento no que se refere aos segmentos de 4º e 5º anos, atingindo a meta projetada no ano de 2007, mantendo o índice crescente em 2011. Para o segmento de 8º e 9º anos, observam-se valores crescentes entre 2009 e 2011, atingindo as metas projetadas nos anos de 2007 e 2009. O desenvolvimento apresentado pelos alunos sugere a necessidade de implantação do Projeto de Educação a Distância no Município. 266 3. INSERÇÃO REGIONAL DO POLO EAD O polo São Gonçalo funciona dentro das instalações Universidade Estácio de Sá. Sendo o crescimento e a diversificação do sistema educacional necessidades inerentes ao atual estágio de desenvolvimento e ao crescimento futuro do Estado do Rio de Janeiro, devendo se aprofundar nos próximos anos com a crescente demanda por mão-de-obra especializada, a instituição dedica-se a oferecer cursos nas diversas áreas do conhecimento, visando ampliar seu papel no ensino superior, de modo a contribuir para o aperfeiçoamento e a capacitação da população local. O ensino a distância surge como uma importante modalidade, que assim como o ensino presencial, objetiva formar um ser social, político, crítico e um agente transformado, a partir da utilização da tecnologia como instrumento de ensino e aprendizagem. O Estado do Rio de Janeiro destaca-se no cenário nacional como receptor de expressivos investimentos, fortalecendo assim a necessidade de formação de profissionais para atender a demanda do mercado. Destacamse empreendimentos da indústria petroquímica. Nesse contexto de crescimento, a massa de profissionais qualificados para atender ao mercado não cresce no mesmo ritmo e essa carência de mão de obra faz com que muitos dos novos postos de trabalhos sejam ocupados por profissionais de outras regiões do país. Dessa forma, a educação a distância (EAD) apresenta-se como é um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nas várias esferas da sociedade. A modalidade citada ultrapassa as barreiras de tempo e espaço, oferecendo a oportunidade de inclusão social e cumprindo assim o seu papel de formar profissionais aderentes à demanda do mercado, fomentando o desenvolvimento da região. Através dos seus programas de extensão e de responsabilidade social, a instituição deve contribuir efetivamente para a melhoria da sociedade e possibilitar que alunos e professores envolvidos enriqueçam seus saberes. Sua função social consiste em desenvolver o processo de socialização do conhecimento, estabelecendo uma relação direta com o meio onde está inserido, através de ações que caracterizam troca de experiências que venham contribuir para o atendimento das demandas locais e da aplicação do conhecimento produzido no meio acadêmico. No entanto, estas ações não possuem um caráter meramente assistencialista, mas, ao contrário, devem viabilizar uma relação transformadora entre IES e Sociedade, à medida que funde o que se aprende e o que se produz na Academia e aplica no desenvolvimento de uma comunidade. Comunidade esta que tem participação ativa e contribui com a instituição que a beneficia, passando-lhe experiências da vida real, dando crédito a seus experimentos e justificando o que se realiza nas áreas de ensino e pesquisa. A partir de uma interação social, o polo São Gonçalo atende aos debates da produção e difusão do conhecimento, buscando também caminhos para uma transformação social e enfrentamentos dos problemas. As atividades de Extensão têm, acima de tudo, o poder de contribuir para a redução das vulnerabilidades e promoção da inclusão social. A responsabilidade social representa, hoje, um compromisso contínuo e a Instituição tem papel relevante na construção de uma nova consciência global. 267 POLO: 35063 - Polo Vila Velha Endereço: Rua Cabo Aylson Simões, Centro, Vila Velha - ES 1. Contexto histórico O polo Vila Velha da Universidade Estácio de Sá tem sede e foro na cidade de Vila Velha, região metropolitana do Estado do Espírito Santo que é constituído por 78 (setenta e oito) Municípios e ocupa uma . extensão geográfica correspondente a 46.098,571 km. Agrega uma população estimada (2010) de 3.514.952 (três milhões, quinhentos e quatorze mil e novecentos e cinquenta e dois) habitantes, sendo o décimo quarto estado 2 em população do Brasil, com uma densidade populacional de 76,2 hab./km e uma taxa de crescimento demográfico de 1,3% ao ano¹. Dentre a população urbana do Estado, 1.374.241 habitantes são economicamente ativos. O número de crianças com menos de seis anos de idade é de 279.633 habitantes, enquanto a de idosos (com mais de 60 anos) representa 15% da população do estado.¹ Com 0,54% do território nacional e 1,83% da população do País, o Espírito Santo, segundo dados do "Relatório Produto Interno Bruto (PIB) Espírito Santo 2009", estudo realizado pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Estado figura como o sexto maior PIB per capita do país, registrando um montante de R$ 19.145,17 por habitante. 2. A região em indicadores IDH e IDEB O estado apresentou, no ano de 2000, de acordo com o IBGE, um Índice de Desenvolvimento Humano de 0,765 (PNUD), atualmente esse índice está em 0,802 (sendo o 7º melhor IDH entre os estados do Brasil) e trabalha com a projeção de um IDH de 0,869 para 2015,³ elevando o estado a uma categoria de excelência no desenvolvimento humano (considerando longevidade, renda per capita e nível de educação da população capixaba). De acordo com IDH 2000 dois municípios da região metropolitana figuram com IDH entre os trezentos melhores do País, A capital, Vitória é a 18º colocado com índice de nação desenvolvida, 0,856 e Vila Velha é a cidade de número 273 com 0,817 de IDH. As cidades do interior do Estado, todas apresentam IDH abaixo de 0,8. Água doce do Norte, norte do Estado, figura com o menor IDH: 0,659.³ Considerando a importância da educação no IDH, e a expectativa da excelência desse indicador no estado, o IDEB aponta importante crescimento na qualidade da educação de nível fundamental e médio no Espírito Santo. Enquanto o Brasil cresce 1% de 2009 para 2011, Espirito Santo obteve crescimento de 02%, sendo 4% acima da meta estabelecida para 2011, com 41% das escolas de ensino médio e fundamental adequadas e 10,3% das escolas com nível de excelência³. 268 3. Inserção Regional do Polo EAD Os indicadores demonstram que o crescimento econômico tem impactado favoravelmente a qualidade de vida dos habitantes, no entanto, o notado desenvolvimento da região do Espírito Santo apresenta um grau de especialização e de complexidade muito maior na região metropolitana, onde concentram-se os melhores indicadores e as melhores oportunidades do estado. Atualmente, a região metropolitana, atingiu uma taxa de urbanização de 98,09% e exerce a função de centralizar algumas atividades de grande escala e de serviços especializados. Estão concentradas nessa área, aproximadamente, 41% da população, 87% dos empregos do setor serviço, 51% dos veículos de passeio e de transportes registrados no Espírito Santo e 87% da arrecadação². Nesse cenário, o Ensino a Distância na região é de fundamental importância como meio de divisão igualitária de oportunidades, e descentralização econômica. Com o objetivo de atender às necessidades e novas exigências profissionais do mercado além de descentralização da economia, a UNESA implementou o Ensino a Distância em 2010. Impulsionados pela missão institucional, a UNESA tem como base para a iniciativa as seguintes considerações: A urgência na capacitação de mão de obra especializadas nas mais diversas áreas do conhecimento para atender as demandas do crescimento econômico; a necessidade de especialização de mão de obra no Estado; o retorno ou ingresso inicial de adultos que trabalham, aos bancos do ensino superior; aumento do número de jovens no ensino médio; a migração da população da região do sul da Bahia e norte de Minas Gerais que somam-se aos jovens do interior do Espirito Santo na busca de formação profissional na região metropolitana e a consideração da existência da enorme demanda reprimida desses jovens adultos que, por questões econômicas, principalmente, não conseguem se deslocar de seus domicílios para formação profissional. Dessa forma, o ensino a distância vem integrar e facilitar a colaboração entre pessoas distantes geograficamente ou inseridas nos diferenciados contextos dessa região, permitindo que a expansão econômica do estado possa significar divisão igualitária de renda e oportunidades para uma parte maior da população. Nesse contexto, o polo de Ensino a Distância da UNESA mostra relevância social, uma vez que permite o acesso ao sistema àqueles que vêm sendo excluídos do processo educacional por diversidades geográficas, políticas ou econômica, além de atender a crescente demanda de formação continuada. Atualmente a UNESA oferece os seguintes cursos de graduação e graduação tecnológicas: (tabelas I e II respectivamente). TABELA I: Graduação EAD Graduação Administração Ciências Contábeis Letras-Português. Licenciatura. Letras Licenciatura Pedagogia Serviço social Inglês- História Matemática Sistemas de Informação Engenharia da Produção 269 TABELA II: Graduação Tecnológica Graduação Tecnológica Análise E Desenvolvimento De Sistemas Gestão Da Tecnologia Da Informação Gestão De Recursos Humanos. Marketing Gestão Ambiental Gestão Comercial Gestão Financeira Processos Gerenciais Design Grafico. Gestão Pública Gestão De Turismo Gestão Hospitalar Logística Comérico Exterior Negócios Imobiliários Gestão Ambiental Comércio Exterior Gestão Comercial Redes Computadores De Convencidos de que o mercado de trabalho, muito mais exigente, vem em busca de recursos humanos especializados, a UNESA, no que tange ao Ensino a Distância - EAD, prima pela formação de profissionais preparados para atender às novas demandas, especialmente voltados para as realidades locais e regionais cujo crescimento pode ser impactado negativamente por falta de mão de obra especializada. Tabela III Cursos de Pós-Graduação EAD Pós- Graduação Latu Senso – 2012 MBA ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA DIREITO CONSTITUCIONAL EM MBA EM GESTÃO DA SAÚDE E ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR MBA EM BIODIVERSIDADE E SUSTENTABILIDADE MBA EM GESTÃO DE PESSOAS DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR MBA EM FINANÇAS MBA EM MARKETING EDUCAÇÃO ESCOLAR MBA GERENCIAMENTO PROJETOS DIREITO PENAL PROCESSO PENAL E FÍSICA EM DE POLÍTICAS E GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA RESPONSABILIDADE CIVIL E DIREITO DO CONSUMIDOR COMUNICAÇÃO EM MÍDIAS DIGITAIS MBA EM PETRÓLEO E ENERGIAS Os cursos de graduação e superior de tecnológia oferecidos privilegiam as áreas de Humanas e Sociais Aplicadas, ingressando em 2011-2 na área de conhecimento das Engenharias, com o curso de Graduação em Engenharia da Produção. O portfólio de cursos EAD da UNESA foi construído seguindo tendência observada as áreas que receberam maior investimento e a necessidade da qualificação da mão de obra para os diversos serviços operacionais originados dos principais arranjos produtivos do Espírito Santo: petróleo e gás, metalmecânico, fruticultura, moveleiro, mármore/granito, software, comércio exterior, logística, pesca e turismo. Considerando as indicações Conferência Mundial “Educação Superior no século XXI”, a UNESA, propõe uma visão e ação na qual prevaleçam, em relação ao ensino superior, a qualidade e a pertinência, onde “qualidade esta vinculada à pertinência, o que significa que não há educação superior de qualidade, segundo os 270 participantes da conferência, se sua ação não serve para colaborar com a solução dos problemas na sociedade”. Nesse contexto o ensino a distância, como opção para capacitação profissional vem de encontro as necessidades do Estado que concentra a maior parte de Instituições de Ensino Superior na Capital e em Vila Velha, desfavorecendo o interior. Dessa forma, o polo EAD de Vila Velha é uma forma de qualificar e alargar o processo educacional e alavancar a formação de recursos que suportem a expansão econômica da região garantindo oportunidade para todos. POLO 35062 – Vitória Endereço: Rua Herwan Modenesi Wanderlei, Jardim Camburi, Vitória - ES 1. Contexto histórico O Polo de Vitória está localizado no Estado do Espírito Santo que é constituído por 78 (setenta e oito) . Municípios e ocupa uma extensão geográfica correspondente a 46.098,571 km Agrega uma população estimada (2010) de 3.514.952 (três milhões, quinhentos e quatorze mil e novecentos e cinquenta e dois) habitantes, sendo 2 o décimo quarto estado em população do Brasil, com uma densidade populacional de 76,2 hab./km e uma taxa de crescimento demográfico de 1,3% ao ano¹. Com 0,54% do território nacional e 1,83% da população do País, o Espírito Santo, segundo dados do "Relatório Produto Interno Bruto (PIB) Espírito Santo 2009", estudo realizado pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Estado figura como o sexto maior PIB per capita do país, registrando um montante de R$ 19.145,17 por habitante.² 2. A região em indicadores IDH e IDEB O estado apresentou, no ano de 2000, de acordo com o IBGE, um Índice de Desenvolvimento Humano de 0,765 (PNUD), atualmente esse índice está em 0,802 (sendo o 7º melhor IDH entre os estados do Brasil) e trabalha com a projeção de um IDH de 0,869 para 2015,³ elevando o estado a uma categoria de excelência no desenvolvimento humano (considerando longevidade, renda per capita e nível de educação da população capixaba). De acordo com IDH 2000 dois municípios da Região Metropolitana de Vitória figuram com IDH entre os trezentos melhores do País, Vitória é a 18º colocado com índice de nação desenvolvida, 0,856 e Vila Velha é a cidade de número 273 com 0,817 de IDH. As cidades do interior do Estado, todas apresentam IDH abaixo de 0,8. Agua doce do Norte, norte do Estado, figura com o menor IDH: 0,659.³ Considerando a importância da educação no IDH, e a expectativa da excelência desse indicador no estado, o IDEB aponta importante crescimento na qualidade da educação de nível fundamental e médio no Espírito Santo. Enquanto o Brasil cresce 1% de 2009 para 2011, Espirito Santo obteve crescimento de 02%, sendo 4% acima da meta estabelecida para 2011, com 41% das escolas de ensino médio e fundamental adequadas e 10,3% das escolas com nível de excelência³. 271 3. Inserção Regional do Polo EAD O crescimento econômico tem impactado favoravelmente a qualidade de vida dos habitantes, no entanto, o notado desenvolvimento da região do Espírito Santo apresenta um grau de especialização e de complexidade muito maior na região metropolitana de Vitória, onde concentram- se os melhores indicadores e as melhores oportunidades do estado. Atualmente, a 'Grande Vitória', atingiu uma taxa de urbanização de 98,09% e exerce a função de centralizar algumas atividades de grande escala e de serviços especializados. Estão concentradas nessa Área Metropolitana, aproximadamente, 41% da população, 87% dos empregos do setor serviço, 51% dos veículos de passeio e de transportes registrados no Espírito Santo e 87% da arrecadação². Nesse cenário, o Ensino a Distância na região é de fundamental importância como meio de divisão igualitária de oportunidades, e descentralização. Com vistas às necessidades e novas exigências profissionais do mercado e a descentralização a Universidade Estácio de Sá implementou o Ensino a Distância em 2010. Impulsionados pela missão institucional, a UNESA tem como base para a iniciativa as seguintes considerações: A urgência na capacitação de mão de obra especializadas nas mais diversas áreas do conhecimento para atender as demandas do crescimento econômico; a necessidade de especialização de mão de obra no Estado; o retorno ou ingresso inicial de adultos que trabalham, aos bancos do ensino superior; aumento do número de jovens no ensino médio; a migração da população da região do sul da Bahia e norte de Minas Gerais que somam-se aos jovens do interior do Espírito Santo na busca de formação profissional na região metropolitana de Vitória e a consideração da existência da enorme demanda reprimida desses jovens adultos que, por questões econômicas, principalmente, não conseguem se deslocar de seus domicílios para formação profissional. Dessa forma, o ensino a distância vem integrar e facilitar a colaboração entre pessoas distantes geograficamente ou inseridas nos diferenciados contextos dessa região, permitindo que a expansão econômica do Estado possa significar divisão igualitária de renda e oportunidades para uma parte maior da população. Nesse contexto, o polo de Ensino a Distância da UNESA mostra relevância social, uma vez que permite o acesso ao sistema àqueles que vêm sendo excluídos do processo educacional superior por morarem longe das universidades ou por indisponibilidade de tempo nos horários tradicionais de aula, uma vez que não conseguem se locomover de seus domicílios para conclusão dos estudos. Atualmente o Polo Vitória oferece os seguintes cursos de graduação e graduação tecnológicas: (tabelas I e II respectivamente). TABELA I: Graduação EAD - FESV -2011 Graduação EAD oferecidos no Polo de Vitória Administração Serviço Social Jornalismo Ciências Contábeis Sistemas de Informação Letras Licenciatura Port./Inglês História Engenharia Produção Pub. E Propaganda 272 Pedagogia de Matemática TABELA II: Graduação Tecnológica - FESV -2011 Graduação Tecnológica Gestão da Tecnologia da Informação Processos Gerenciais Gestão Hospitalar Gestão Comercial Análise Desenvolvimento Sistemas Gestão Financeira Gestão de Humanos Logística Gestão e Turismo Gestão Ambiental Marketing Recursos Comércio Exterior e de Design Gráfico Gestão Pública Convencidos de que o mercado de trabalho, muito mais exigente, vem em busca de recursos humanos especializados, a UNESA, no que tange ao Ensino a Distância - EAD, prima pela formação de profissionais preparados para atender às novas demandas, especialmente voltados para as realidades locais e regionais cujo crescimento pode ser impactado negativamente por falta de mão de obra especializada. Tabela III: Cursos de Pós-Graduação EAD Pós- Graduação Latu Senso – 2012 MBA ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA DIREITO CONSTITUCIONAL EM MBA EM GESTÃO DA SAÚDE E ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR MBA EM BIODIVERSIDADE E SUSTENTABILIDADE MBA EM GESTÃO DE PESSOAS DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR MBA EM FINANÇAS MBA EM MARKETING EDUCAÇÃO ESCOLAR MBA GERENCIAMENTO PROJETOS DIREITO PENAL PROCESSO PENAL E FÍSICA EM DE POLÍTICAS E GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA RESPONSABILIDADE CIVIL E DIREITO DO CONSUMIDOR COMUNICAÇÃO EM MÍDIAS DIGITAIS MBA EM PETRÓLEO E ENERGIAS Os cursos de graduação e graduação tecnológica oferecidos privilegiam as áreas de Humanas e Sociais Aplicadas, ingressando em 2011-2 na área de conhecimento das Engenharias ofertando o curso de Graduação em Engenharia da Produção. O portfólio de cursos EAD da UNESA foi construído seguindo tendência observada as áreas que receberam maior investimento e a necessidade da qualificação da mão de obra para os diversos serviços operacionais originados dos principais arranjos produtivos do Espírito Santo: petróleo e gás, metalmecânico, fruticultura, moveleiro, mármore/granito, software, comércio exterior, logística, pesca e turismo. Considerando as indicações Conferência Mundial “Educação Superior no século XXI”, a Faculdade Estácio de Sá de Vitória, propõe uma visão e ação na qual prevaleçam, em relação ao ensino superior, a qualidade e a pertinência, onde “qualidade esta vinculada à pertinência, o que significa que não há educação superior de qualidade, segundo os participantes da conferência, se sua ação não serve para colaborar com a solução dos problemas na sociedade”. Nesse contexto o ensino a distância, como opção para capacitação profissional vem de 273 encontro as necessidades do Estado que concentra a maior parte de Instituições de Ensino Superior na Capital e região metropolitana, desfavorecendo o interior. Dessa forma, o polo EAD de Vitória é uma forma de qualificar e alargar o processo educacional e alavancar a formação de recursos que suportem a expansão econômica da região garantindo oportunidade para todos. 274 ANEXO III – PERIÓDICOS DO CURSO Cadernos EBAPE.BR Civitas - Revista de Ciências Sociais Gestão e Regionalidade RAC - Eletrônica RAC - Revista de Administração Contemporânea RAE - Eletrônica RAE: Revista de Administração de Empresas REGE Revista de Gestão Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais Revista Brasileira de Gestão de Negócios Revista de Administraçãao da UNIMEP Revista de Administração FACES Journal Revista de Administração Mackenzie Revista de Ciências da Administração Revista de Economia e Administração Revista de Gestão e Projetos Revista de Sociologia e Política Revista Eletrônica de Ciência Administrativa Revista Gestão Organizacional (RGO) Revista Ibero-Americana de Estratégia (RIAE) Revista Pretexto 275