Intervalo
Informativo Interno da Codevasf - Produzido pela PR/AC - Edição 65 - Maio/2009
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Mãe: símbolo de força
“Por que Deus permite que as mães vão-se embora? Mãe não tem limite, é tempo sem hora, luz que não apaga
quando sopra o vento e a chuva desaba”. O trecho do poema de Carlos Drummond de Andrade expressa com
perfeição a certeza que todo mundo tem: mãe supera tudo. E a única explicação para tamanha força, sobretudo em
meio às adversidades, é o amor incondicional aos filhos.
Maria Eduvirges Faria
(Virgínia), funcionária lotada na
AA/GGP/UCP, é um exemplo
de fé e superação para todas as
mães. Em janeiro do ano
passado, ela descobriu que o
filho Lucas, à época com 17
anos, estava com Linfoma de
Hodgkin, um tipo de câncer que
se origina nos gânglios do
sistema linfático. “Ninguém
esperava que isso fosse
acontecer. Na hora, foi como se
um abismo se abrisse à minha
frente e eu não soubesse como
transpô-lo”, relata.
Em fevereiro, foi iniciado o
tratamento. “Eu já entrava no
hospital entregando meu filho
a Deus, pois sabia que os
médicos seriam apenas
instrumentos”, conta Virgínia.
Quatro meses depois, o
jovem foi curado. Durante
o
período
de
quimioterapia, ele não
cessou os estudos e, ao
final do ano, ainda foi
aprovado no vestibular
para o curso de Direito.
Após essa experiência,
Virgínia afirma com
convicção: “Não existe
problema no mundo que Deus
não possa resolver. Se não fosse
a minha fé, talvez meu filho nem
estivesse vivo hoje”.
Amor à distância
Para muitas mães, ver o filho sair de casa para seguir seu próprio caminho é um sofrimento. Outras,
porém, encaram essa etapa com serenidade, como é o caso da funcionária Mirian Lopes, que trabalha
no apoio do Gabinete e é mãe de três filhos. Há oito meses, sua filha mais velha, chamada Ludimila,
está morando no Canadá para aperfeiçoar os conhecimentos na língua inglesa.
Mirian explica que hoje é mais fácil lidar com
a distância por conta da comunicação através
da Internet. “Nós conversamos com
frequência pelo Skype ou MSN (programas
de bate-papo), e eu fico mais tranquila porque
vejo que minha filha está bem”, conta.
Ela ressalta que o relacionamento baseado na
confiança é outro fator que a deixa sossegada
quando o assunto é a distância. “Nós já
falávamos bastante sobre isso, então não foi
um choque para mim. É claro que eu me
preocupo, mas procuro primeiro pensar no
que é melhor para os meus filhos”, finaliza.
Duplo papel
Desdobrar-se para criar os filhos é missão
de todas as mães. Porém, em alguns casos,
elas têm de assumir também o papel de pai,
o que exige uma “dupla” dedicação. Foi
assim com a secretária da Gerência Regional
de Gestão Estratégica da 4ª SR, Angélica
Ferreira, que, em razão do falecimento do
marido no ano de 2000, teve de criar sozinha
a filha Raíza. “Eu tinha de dar conta, ao
mesmo tempo, do serviço, de casa e da
minha filha, que tinha nove anos e sentia
medo de ficar só”, conta.
Hoje, depois de ter vencido tantos
obstáculos, Angélica fala com orgulho de
Raíza, que tem 19 anos e cursa faculdade de Medicina Veterinária. “Quando eu olho para o passado,
eu dou graças a Deus, porque minha filha é uma menina de boa índole”, destaca.
Feliz Dia das Mães!
Que mulher é
essa?
Que mulher é
essa
que não se cansa
nunca,
que não reclama
nada
que disfarça a
dor?
Que mulher é
essa
que contribui
com tudo,
que distribui
afeto,
tira espinhos do
amor!
Que mulher é essa
de palavras leves,
coração aberto,
pronta a perdoar?
Que mulher é
essa?
que sai do palco,
ao terminar a
peça,
sem chorar!
Essa mulher
existe,
sua doçura resiste,
às dores da
ingratidão,
resiste à saudade
imensa,
resiste ao trabalho
forçado,
resiste aos
caminhos do não!
Essa mulher é
MÃE,
linda, como todas
são.
Ivone Boechat
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exercicio 6