Unidade curricular: Tópicos de Matemática EC Docente responsável: Conteúdos programáticos Funções reais de uma variável real. Funções usuais: polinómios, funções racionais, trigonométricas, exponenciais e logarítmicas). Limites, continuidade e diferenciabilidade. Cálculo das derivadas (regras básicas, derivada da função composta). Estudo de uma função (intervalos de monotonia e sentido da concavidade, determinação dos extremos locais e pontos de inflexão). Polinómio de Taylor e formulas de Taylor de uma função num ponto. Primitivas. Conceitos básicos sobre funções primitivas. Integrais definidos. Teorema fundamental do Cálculo. Integração por partes e por substituição. Aplicações do integral. Operações com matrizes. Resolução de sistemas lineares. Cálculo do determinante e dos valores e vectores próprios de uma matriz. Diagonalização. Equações diferenciais lineares ordinárias de primeira e de segunda ordem. Funções reais de 2 variáveis reais. Continuidade e derivação parcial. Interpretação geométrica do gradiente. Extremos de funções locais e condicionados. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir Calcular limites, derivadas e primitivas simples de funções de uma variável. Resolver sistemas utilizando cálculo matricial Calcular valores e vectores próprios associados a uma matriz. Resolver equações diferenciais lineares ordinárias de primeira e segunda ordem. Calcular derivadas parciais de funções de 2 variáveis bem como extremos de funções. Bibliografia principal Calculus – Concepts and Contexts, J. Stewart (Brooks/Cole Publishing Company, 1998); J. Marsden e A. Weinstein, Calculus I, II e III (Springer Undergraduate Texts in Mathematics J. Campos Ferreira, Introdução à Análise Matemática, Gulbenkian (1990) M. Raquel Valença, Introdução à Álgebra Linear, Departamento de Matemática da Universidade do Minho Metodologias de ensino Aulas teóricas e teórico-práticas. Unidade curricular: Química Geral Docente responsável: Carlos Jorge Ribeiro da Silva Conteúdos programáticos 1. Estrutura atómica. Números quânticos. Orbitais atómicas. Configuração electrónica. 2. Tabela periódica e relações periódicas entre os elementos. Classificação periódica dos elementos. Variação periódica das propriedades físicas (raio atómico e iónico, energia de ionização e afinidade electrónica). 3. Ligação Química. Tipos de ligação química: ligação iónica e covalente. Teoria da ligação de valência. Geometria molecular. Momentos dipolares. Teoria das orbitais moleculares. 4. Termoquímica. Noção de calor, trabalho, entalpia e energia interna. Capacidade calorífica. Entalpia de reação. Lei de Hess 5. Equilíbrio químico. Conceito de equilíbrio químico e constante de equilíbrio. Fatores que afetam o equilíbrio químico. Equilíbrio em solução aquosa: ácido-base, de solubilidade e de complexação. Soluções tampão. 6. Cinética química. Velocidade de reação. Leis de velocidade. Energia de ativação e efeito da temperatura nas constantes de velocidade. Catálise. 7. Eletroquímica. Reações redox. Células eletroquímicas. Potencial de célula. Potencial padrão de elétrodo. Equação de Nernst. As aulas práticas incidirão sobre regras de segurança no laboratório, operações laboratoriais básicas, preparação de soluções, determinação de calores de reação, estudo das velocidades de reação e aplicação do princípio de le chatelier a reações químicas. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir O objetivo desta unidade curricular é fornecer aos alunos um conhecimento dos fundamentos da química com relevância para as ciências naturais. Após frequentar esta UC o aluno deve ser capaz de: - Interpretar a variação das propriedades físicas dos elementos nos grupos e períodos da Tabela Periódica. - Conhecer os principais tipos de ligação química e saber relacioná-los com a natureza dos átomos ligados. - Representar a estrutura das moléculas através de estruturas de Lewis deduzindo a geometria molecular. - Reconhecer as termodinâmicas como temperatura, calor, entalpia e energia interna. - Identificar os principais tipos de reações químicas em solução aquosa e calcular grandezas relacionadas com o equilíbrio. - Obter a lei de velocidade de uma reação com base em resultados experimentais de concentração em função do tempo ou de velocidade em função do tempo. - Classifcar células eletroquímicas com base no potencial de célula. Classifcar células eletroquímicas com base no potencial de célula. Bibliografia principal 1. R. Chang, Química, 8ª Edição, McGraw-Hill, 2005. 2. P. Atkins, L. Jones, Chemistry, Molecules, Matter and Change, 4th Edition, W.H. Freeman and Company, 2000. 3. T.R. Gilbert, R.V. Kirss, G. Davies, Chemistry, The science in context, W.W. Norton & Company, 2004. Metodologias de ensino A escolaridade da UC compreende horas de contacto de tipologia teórica (30h), teórico-prática (15h) e de prática laboratorial (30h), estando também prevista a realização de trabalho independente a ser desenvolvido tanto individualmente como em grupo Nas aulas teóricas serão apresentados e desenvolvidos os temas contemplados no programa da UC, sendo as aulas teórico-práticas utilizadas na resolução de problemas de aplicação. Nas aulas laboratoriais serão executados trabalhos exemplificativos, realizados em grupos de 2 alunos. Em cada aula prática será elaborado um relatório. Nesta UC é solicitada a participação ativa dos alunos nas diversas atividades de aprendizagem, nomeadamente na resolução de exercícios de aplicação, assim como na elaboração dos relatórios dos trabalhos laboratoriais. A metodologia de avaliação desta UC é constituída por diversos elementos incluindo, entre outros, os relatórios dos trabalhos realizados nas aulas práticas, os testes sumativos e a informação relativa ao desempenho do aluno nas aulas teórico-práticas e práticas. Unidade curricular: Física I Docente responsável: Eduardo Jorge Nunes Pereira Conteúdos programáticos 1.) Introdução à Física Medida e padrões MKS do Sistema Internacional Unidades fundamentais e derivadas. Análise dimensional. Estimativas numéricas de ordem de grandeza. 2.) Leis de Newton Cinemática e dinâmica para uma partícula em uma dimensão. Aplicações. 3.) Trabalho e energia em uma dimensão. Teorema trabalho-energia cinética. Energia potencial e conservação de energia. Trabalho realizado por força variável. Forças conservativas e não conservativas. Forças conservativas e energia potencial. 4.) Movimento, forças e energia em mais de uma dimensão. Movimento em duas dimensões: projétil e movimento circular uniforme. 5.) Movimento oscilatório. Movimento harmónico simples, movimento amortecido e forçado. Ressonância. 6.) Fenómenos ondulatórios. Ondas periódicas, amplitude, frequência e comprimento de onda. Ondas transversais e longitudinais. Modos normais de uma corda. Ondas estacionárias. Efeito Doppler; princípio de funcionamento de ecografia. 7.) Fluídos. Fluídos ideais: pressão, tipos de escoamentos, leis de conservação, hidrostática. Fluídos Viscosos: viscosidade, tensão superficial e capilaridade. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir Objetivos: Apresentar uma abordagem da mecânica clássica aplicada a problemas na área das ciências, com especial ênfase em ciências da vida, química, biologia, e geologia. Abordar o movimento oscilatório, cujos conceitos de movimentos simples, amortecido e de ressonância são transversais nas áreas de ciências. Estender a discussão do movimento oscilatório a fenómenos ondulatórios elementares. Mostrar a relação entre movimentos oscilatórios e ondas. Apresentar os fundamentos de mecânica de fluidos, explorando os conceitos de leis de conservação e de pressão e os efeitos da gravidade. Apresentar fenómenos de importância generalizada em fluidos não ideais. Competências: - Aplicar análise dimensional a problemas concretos e distinguir unidades fundamentais de derivadas. - Descrever a aplicar conceitos de trabalho, energia e forças em movimentos em uma e duas dimensões. - Descrever movimentos oscilatórios e explicar o conceito de ressonância. - Relacionar movimentos oscilatórios com fenómenos ondulatórios. - Compreender o efeito Doppler e o seu uso em técnicas de ecografia. - Aplicar a hidrostática a fluidos ideais e descrever a viscosidade, tensão superficial e capilaridade. Bibliografia principal A) R. A. Serway, Physics for Scientists and engineers with modern physics, Saunders College Publishing 4th Ed. (1996). B) J. Newman, Physics of the Life Sciences, Springer (2008). C) C.H. Holbrow et al., Modern Introductory Physics, 2nd. Ed., Springer (2010). D) L. Weinstein, J.A. Adam, Guesstimation, Solving the World’s Problems on the Back of a Cocktail Napkin, Princeton University Press (2008). Ponto 1. Metodologias de ensino A unidade curricular funciona de acordo com a sua escolaridade: 30T+30TP+15PL. As 15h de laboratório serão distribuídas por 15 semanas (2h de laboratório, em 7 semanas e 1 hora dedicada a avaliação do laboratório). A selecção de problemas e de trabalhos práticos deve ser adaptada aos cursos. Deverá haver uma equipe formada pelos docentes envolvidos na leccionação desta UC aos vários cursos da ECUM que irá coligir a adaptar os conteúdos das aulas teórico práticas e práticas laboratoriais a cada curso. A transmissão de conteúdos será feita com exposição e escrita no quadro. Os materiais de apoio das aulas são disponibilizados através da plataforma de e-learning. Um aluno só será admitido a avaliação da componente teórica, se obtiver aprovação na componente laboratorial. A avaliação da componente teórica será feita através de dois testes a realizar durante o semestre. Os estudantes que não tenham tido sucesso no quadro da avaliação contínua ou periódica podem submeter-se a avaliação por exame. Unidade curricular: Geologia Geral Docente responsável: Carlos Alberto Simões Alves Conteúdos programáticos Introdução: perspetiva geral e opções programáticas. Objetos e métodos de estudo. Estrutura e propriedades do planeta Terra. Dinâmica litosférica: Tectónica de placas. Geocronologia: escalado tempo geológico. Geologia, vida e civilização: recursos e perigos. Introdução ao uso do GPS. Estudo de cartas topográficas e cartas geológicas. Cortes geológicos em cartas geológicas esquemáticas com estruturas diversas. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir Exemplificar os objetos (dos átomos aos astros) e os principais princípios metodológicos e técnicas de interesse para as geociências. Descrever a estrutura, composição e propriedades da Terra. Ilustrar a utilização da Teoria da Tectónica de Placas para explicar diversos processos litosféricos. Apresentar os princípios gerais das divisões cronoestratigráficas da escala do tempo geológico. Ilustrar relações entre geologia, vida e civilização(recursos e perigos geológicos). Bibliografia principal Fowler CMR (2005) The solid earth: an introduction to global geophysics. Cambridge University Press. Gass IG, Smith PJ, Wilson RCL, ed. (1972) Vamos compreender a terra: compêndio de geociências. Trad. Portuguesa, Livraria Almedina. Telles Antunes M. (1991) Ensino da geologia: perspectivas científicas. Wyllie PJ (1976) A terra: nova geologia global. Trad. Portuguesa, Fundação Calouste Gulbenkian. Metodologias de ensino Aulas teóricas expositivas com promoção da participação dos alunos e apresentação de questões-tipo para resolução. As aulas práticas serão dedicadas ao estudo de cartas topográficas e geológicas esquematizadas tendo em vista, nomeadamente, a elaboração de cortes geológicos. Unidade curricular: Mineralogia Docente responsável: José Bernardo Rodrigues Brilha Conteúdos programáticos A Mineralogia enquanto Ciência. Os minerais e a Sociedade. Noções de cristalografia: simetria translacional e simetria pontual; classes de simetria; projeção estereográfica. Mineralogia óptica: interação da luz com os minerais; o microscópio petrográfico; propriedades ópticas de alguns dos minerais mais comuns. A classificação químicoestrutural de Strunz. Minerais mais comuns nas rochas da crusta terrestre. Os silicatos: estrutura e classificação de silicatos; características químico-estruturais das diversas subclasses de silicatos. Outras classes de minerais: carbonatos; sulfatos; óxidos; sulfuretos e elementos nativos. Propriedades físicas dos minerais. Formação de minerais em ambiente endógeno e em ambiente exógeno. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir Reconhecer que o conhecimento mineralógico é essencial para a compreensão de outras disciplinas da Geologia; Conhecer os conceitos fundamentais de cristalografia; Identificar e caracterizar as principais propriedades ópticas de minerais (cor, pleocroismo, ângulo de extinção e sinal de alongamento, figuras de interferência,...); Identificar e caracterizar as principais propriedades físicas de minerais (hábito, cor, risca, brilho, clivagem, ...); Conhecer a estrutura e critérios de classificação da classe dos silicatos; Conhecer, genericamente, os diferentes processos geológicos geradores de minerais; Bibliografia principal Borges F.S. (1996) - Elementos de cristalografia. 2ª ed, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 624 p. Deer W.A., Howie R.A., Zussman J. (2000) - Minerais constituintes das rochas: uma introdução. Trad. Carlos António Regêncio Macedo, 2ª ed., Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 727 p. Klein C., Hurlbut Jr C.S. (1999) - Manual of mineralogy (after James D. Dana). 21th ed. rev, New York: John Wiley & Sons, 681 p. Nesse W.D. (2000) - Introduction to mineralogy. New York: Oxford University Press, 442 p. Wenk H.-R., Bulakh A. (2004) - Minerals: their constitution and origin. Cambridge: Cambridge University Press, 646 p. Metodologias de ensino A escolaridade da UC compreende horas de contacto de tipologia teórica e de prática laboratorial. Está prevista a realização de trabalho independente a ser desenvolvido tanto individualmente como em grupo. A metodologia de avaliação desta UC contempla a realização de testes escritos e elaboração de trabalhos práticos. Unidade curricular: Estatística EC Docente responsável: Cecília Castro Azevedo Conteúdos programáticos Análise Inicial de dados - Análise Inicial de dados: variáveis e escalas de medida, medidas descritivas e representação gráfica de dados; Medidas de associação; Regressão linear; Modelos não lineares; Aplicações a modelos de crescimento. Probabilidade e distribuições paramétricas – Conceitos básicos: probabilidade, condicionamento e independência, variáveis aleatórias e distribuições de probabilidade; Modelos mais relevantes nas Ciências; Ajustamento empírico de modelos. Tópicos de estatística – Estimação paramétrica, pontual e intervalar, e testes estatísticos: conceitos fundamentais, testes paramétricos, testes de associação, testes de ajustamento, testes de qui-quadrado, análise de variância paramétrica e não paramétrica. Os conteúdos programáticos são lecionados com recurso sistemático a software adequado à análise de dados. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir Representação gráfica, exploração e interpretação de dados. Relação entre variáveis estatísticas. Associação e regressão (linear e não linear). Principais distribuições de probabilidade. Ajustamento empírico de modelos. Modelação de dados. Formulação de hipóteses estatísticas e aplicação de testes (paramétricos e não paramétricos). Interpretação de resultados. Utilização de software adequado para tratamento e análise de dados. Bibliografia principal Guimarães, R.C., Sarsfield Cabral, J.A., Estatística (2ª edição), McGraw Hill 2007. Murteira, B., Ribeiro, C., Silva, J. e Pimenta, C. , Introdução à Estatística (2ª edição), McGraw-Hill 2007. Pestana, D.D.; Velosa, S.F., Introdução à Probabilidade e à Estatística (4ª edição), Fundação Calouste Gulbenkian, 2010. Zar, J. H., Biostatistical analysis (5ª edição), Prentice Hall, 2010. Metodologias de ensino − As aulas teórico-práticas são dedicadas à exposição e explicação dos conteúdos assim como à resolução de exercícios e problemas “académicos”. − As aulas práticas laboratoriais são dedicadas à exposição e à resolução de problemas “reais” (tendo em conta o interesse dos Cursos) com apoio de software apropriado. − A avaliação periódica será baseada na realização de testes parciais e/ou de trabalhos práticos, onde o recurso a ferramentas computacionais é fortemente aconselhado quer para a resolução do problema proposto quer para a elaboração do relatório que o acompanha. Unidade curricular: Física II Docente responsável: José Carlos Viana Gomes Conteúdos programáticos 1.) Forças e campos eléctricos Cargas eléctricas e conservação de carga. Lei de Coulomb. Bons e maus condutores. Campos eléctricos. Distribuição de cargas em macromoléculas em solução: princípios de electroforese. 2.) Energia e potencial eléctrico Energia potencial eléctrica e potencial eléctrico. Dipolos eléctricos e distribuições de carga. Condensadores. Descrição microscópica de interacções eléctricas: átomos e moléculas. 3.) Corrente eléctrica e circuitos de corrente continua Corrente eléctrica, resistência e lei de Ohm. Lei de Joule. Modelo microscópico para a condução eléctrica: metais e soluções salinas. Associações de resistências e condensadores. Circuitos RC: correntes eléctricas em membranas Axónio – estrutura e funcionamento 4.) Campos magnéticos Forças e campos magnéticos. Espectroscopia de massa. Força e torque num dipolo magnético. O spin; ressonância magnética nuclear (NMR) 5.) Intodução à Ótica Radiação electromagnética: as experiências de Hertz A Energia transportada por ondas electromagnéticas Luz visível e o espectro electromagnético Medidas da velocidade da luz 6.) Óptica geométrica Re ecção e Refracção; princípio de Huygens. Dispersão; Prisma como um monocromador rudimentar Formação de imagem por refracção: lentes finas O olho, a lupa e o microscópio composto. 7.) Interferência e Difracção A dupla fenda de Young Difracção devido a uma fenda estreita (campo longínquo) Limite de resolução de um microscópio devido à difração. A rede de difração: funcionamento de um espectrofotómetro Difracção de raios-X: estrutura cristalina de proteínas Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir Objectivos: Descrever a interação entre cargas eléctricas: forças e campos eléctricos. Aplicar os conceitos de electroforese de macromoléculas. Apresentar uma descrição microscópica para interações eléctricas em macromoléculas. Apresentar os rudimentos da descrição de circuitos de corrente continua, contendo resistências e condensadores. Descrever carga e descarga de condensadores e apresentar o conceito de tempo RC. Explicar o funcionamento de membranas celulares e do axónio. Descrever a força de Lorentz e o princípio de funcionamento de um espectrómetro de massa. Introduzir a ideia de dipolo magnético, spin nuclear e descrever o princípio de funcionamento da ressonância magnética nuclear. Apresentar a luz como uma perturbação electromagnética; Descrever os fenómenos de reflexão, refracção e dispersão. Descrever o princípio de funcionamento de instrumentos de formação de imagem. Descrever fenómenos de interferência e difração. Demonstrar a existência de um limite para resolução instrumental devido à difração. Descrever o princípio de funcionamento de um espectrómetro de rede e da técnica de difração de raios-X. Competências: Saber calcular a força de Coulomb em distribuições de cargas discretas. Compreender o funcionamento de um circuito eléctrico de corrente continua, relacionando-o com as leis de Kirchhoff. Saber enunciar a lei de Ohm descrever o efeito de Joule. Compreender o funcionamento de um circuito RC. Saber calcular a força de Lorentz aplicada num laço de corrente sujeito a um campo magnético homogéneo. Compreender o funcionamento da técnica de RMN. Saber calcular o factor de magnificação e o o limite de resolução de um microscópio. Saber interpretar um espectro de difração de raios-X de um cristal. Bibliografia principal A) J. Newman, Physics of the Life Sciences, Springer (2008). B) R. A. Serway, Physics for Scientists and engineers with modern physics, Saunders College Publishing 4th Ed. (1996). Metodologias de ensino A unidade curricular funciona de acordo com a sua escolaridade: 30T+30TP+15PL. As 15h de laboratório serão distribuídas por 15 semanas (2h de laboratório, em 7 semanas e 1 hora dedicada a avaliação do laboratório). A seleção de problemas e de trabalhos práticos deve ser adaptada aos cursos. Deverá haver uma equipe formada pelos docentes envolvidos na leccionação desta UC aos vários cursos da ECUM que irá coligir a adaptar os conteúdos das aulas teórico práticas e práticas laboratoriais a cada curso. A transmissão de conteúdos será feita com exposição e escrita no quadro. Os materiais de apoio das aulas são disponibilizados através da plataforma de e-learning. Um aluno só será admitido a avaliação da componente teórica, se obtiver aprovação na componente laboratorial. A avaliação da componente teórica será feita através de dois testes a realizar durante o semestre. Os estudantes que não tenham tido sucesso no quadro da avaliação contínua ou periódica podem submeter-se a avaliação por exame. Unidade curricular: Mineralogia Complementar Docente responsável: Alberto Silva Lima Conteúdos programáticos O estado cristalino dos minerais. Estrutura triperiódica da matéria cristalina: o conceito de malha cristalina. Sistemas cristalográficos e classes de simetria. Noções de cristaloquímica: tipos de ligações, números de coordenação, soluções sólidas e fórmulas químico-estruturais. Sistemática mineralógica..Métodos e técnicas de identificação e separação de minerais. Diagramas de fases com interesse mineralógico. Aplicações dos minerais e obtenção dos seus derivados. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir - explicar as características que definem uma espécie mineral; - analisar descrições e representações de estruturas cristalinas; - aplicar metodologias de descrição e representação de poliedros cristalográficos; - compreender os critérios químicos e estruturais da sistemática dos minerais; - relacionar as propriedades físicas dos minerais com as características de simetria e de estrutura interna dos mesmos; - descrever os principais grupos da classe dos silicatos. - compreender e conhecer as técnicas de identificação e separação mineralógica. - saber interpretar diagramas de fase com interesse mineralógico Bibliografia principal Borges F.S. (1996), Elementos de Cristalografia. Fund. Calouste Gulbenkian. Deer, W.A., Howie, R.A. & Zussman, J. (1992), Minerais constituintes das rochas - Uma introdução. Trad. para a língua Portuguesa de C.A. Regêncio Macedo, 2000, Fund. Calouste Gulbenkian. Klein C, Hurbult Jr. C. (1993), Manual of Mineralogy. John Wiley & Sons. Metodologias de ensino Aulas teóricas e práticas. Avaliação baseada em testes durante o semestre e em relatórios dos alunos. Exame final para os alunos que não tiverem aproveitamento positivo no decurso do semestre. Unidade curricular: Geomorfologia Docente responsável: Helena Maria Leite Pato Granja Wahnon Araújo Conteúdos programáticos Introdução à geomorfologia. Processos endogénicos e geoformas: morfologia global e tectónica; geoformas e tectónica de placas; geoformas associadas à actividade ígnea. Processos exogénicos e geoformas: meteorização e geoformas associadas; processos e formas da vertente; processos e geoformas fluviais, éolicas, glaciários, periglaciários e costeiros. Interacções endogénicas-exogénicas: tectónica e desenvolvimento da drenagem; evolução e desenvolvimento da paisagem ao longo do tempo. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir Objectivos: Compreender como evoluem as formas do relevo ao longo do tempo sob a acção de diferentes agentes e mecanismos. Competências: Identificar e descrever como os principais processos geomórficos operam; Identificar e descrever as taxas, intensidade, escalas espacial e temporal a que os principais processos geomórficos operam; Identificar e descrever as relações entre processos geomórficos e clima; Identificar as geoformas e compreender o desenvolvimento e evolução das paisagens. Bibliografia principal Lane, S. N., Richards, K. S., Chandler, J. H. (1998). Landform monitoring, modelling and analysis. Wiley. Summerfield, M.A. (1994) Global geomorphology, Longman scientific and technical. Metodologias de ensino Aulas teóricas e teórico/práticas. Avaliação baseada num exame final. Unidade curricular: Geologia Estrutural Docente responsável: Jorge Manuel Vieira Pamplona Conteúdos programáticos Introdução. Análise geométrica de estruturas geológicas: falhas e fraturas; dobras; xistosidades e lineações; “fabric”; corpos ígneos. Análise dinâmica e cinemática: tensão; deformação; reologia; falhamento; dobramento; mecanismos de instalação de corpos ígneos intrusivos. Tectónica (associações estruturais). Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir Objetivos: Caracterizar geometricamente as principais estruturas geológicas Compreender os conceitos relacionados com a análise cinemática e dinâmica dos mecanismos de falhamento, de dobramento e intrusão Caracterizar os mecanismos de deformação Relacionar deformação com estruturação geológica Conhecer e aplicar métodos geométricos de resolução problemas de cariz geológico-estrutural Competências: Reconhecer as principais estruturas geológicas Aplicar os conceitos relacionados com a análise cinemática e dinâmica dos mecanismos de falhamento, de dobramento e intrusão Interpretar os mecanismos de deformação em diferentes ambientes geológicos Resolver, utilizando métodos geométricos, problemas de cariz geológico-estrutural Bibliografia principal Davis G (1984). Structural Geology of Rocks and Regions. John Wiley & Sons, USA. Price N, Cosgrove J (1990). Analysis of geological structures. Cambridge University Press, Cambridge. Twiss RJ, Moores EM (1992). Structural Geology. W.H. Freeman and Company, NY. Passchier CW, Trouw RAJ (1998). Microtectonics. Springer-Verlag, Germany. Metodologias de ensino As aulas teóricas sendo preferencialmente expositivas são, contudo, ponteadas por questões dirigidas aos alunos nomeadamente no que se refere à interpretação de gráficos, esquemas e dedução de equações simples. Faz parte da dinâmica deste processo de ensino-aprendizagem a interpelação ao docente, no decurso das aulas, relativamente a dúvidas ou esclarecimentos de conteúdos lecionados. Nas aulas práticas são fornecidos exercícios, dos quais previamente se explicam os objetivos e alguns aspetos a ter em conta aquando da sua resolução. Os alunos são acompanhados pelo docente em várias fases da resolução do exercício ou sempre que o solicitem. Quando a complexidade do exercício assim o exige faz-se, para toda a turma, esclarecimentos intermédios. No final de cada exercício solicita-se a um(a) aluno(a) uma síntese, no quadro, das fases de resolução do mesmo. Existirão dois momentos de avaliação que consistirão em exames escritos com uma componente teórica e uma componente prática. Será admitido a exame o aluno que não tenha reprovado por faltas nas aulas práticas. Unidade curricular: Petrologia Ígnea Docente responsável: Pedro Pimenta Simões Conteúdos programáticos A Petrologia como Ciência. Conceitos fundamentais. Composição, textura e classificação das rochas ígneas. Estruturas ígneas e relações de campo. Mecanismos de ascensão e de instalação dos magas. Dinâmica dos sistemas magmáticos. Equilíbrio sólido-líquido em sistemas magmáticos. Características geoquímicas das rochas como indicadores petrogenéticos. Modelos de génese e evolução dos magmas. Séries magmáticas e sua caracterização. Associações petrotectónicas, seu enquadramento geotectónico, séries magmáticas características e modelo petrogenético. Modelos de génese e classificação de rochas graníticas. Estudo de caso: estudo petrológico de um complexo ígneo. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir Identificar e descrever processos envolvidos na génese, ascensão, instalação e extrusão de magmas. Identificar e descrever processos e mecanismos de diferenciação magmática em sistemas fechado e aberto. Caracterizar associações petrotectónicas e correlacionar associações magmáticas com ambientes geotectónicos. Caracterizar rochas e corpos ígneos a diferentes escalas, envolvendo caracterização de campo, estrutural, petrográfica, mineralógica e química. Integrar e interpretar o conjunto dos dados, inferindo hipóteses petrogenéticas. Aplicar os conhecimentos ao estudo petrológico de um complexo ígneo. Bibliografia principal Best M.G. & Christiansen E.H. (2001). Igneous petrology. Blackwell Science, Massachusetts. Blatt H., Tracy R. & Owens B. (2005). Petrology: Igneous, Sedimentary, and Metamorphic. W. H. Freeman Eds., New York. Castro Dorado, A. (1989). Petrografía basica. Texturas, clasificación y nomenclatura de rocas. Paraninfo, Madrid. Galopim de Carvalho A.M. (2002). Introdução ao estudo do magmatismo e das rochas magmáticas. Âncora Editora. MacKenzie W.S, Donaldson C.H; Guilford C. (1982). Atlas of Igneous Rocks and Their Textures. Logman. UK. Winter J.D. (2001). An introduction to igneous and metamorphic petrology. Prentice Hall, New Jersey. Metodologias de ensino A escolaridade da UC distribui-se de acordo com as seguintes horas de contacto e tipologia em: 30T (aulas teóricas) + 30PL (horas de laboratório e saída de campo). Nesta UC é solicitada a participação activa dos alunos nas diversas actividades e fases de aprendizagem. Nas aulas teóricas serão apresentados e desenvolvidos os conteúdos programáticos, teóricos, da unidade curricular. Será promovida a discussão dos vários conteúdos entre docente e alunos. Aulas laboratoriais privilegiam o trabalho em grupo, são destinadas à observação de amostras de mão para identificação e caracterização de rochas ígneas, com a realização de relatórios individuais e de grupo por parte dos alunos. As aulas de campo visam o contacto real com os vários aspectos texturais, estruturais e mineralógicos das rochas ígneas e que envolvem a observação, identificação e caracterização das rochas. Unidade curricular: Petrologia Sedimentar Docente responsável: Maria Isabel Caetano Alves Conteúdos programáticos Introdução: tipos de materiais objecto dos estudos de petrologia sedimentar; aplicações da petrologia sedimentar. Origem, classificação e ocorrência das rochas sedimentares. Processos geológicos: geradores dos sedimentos. Processos e transformações mineralógicas e litológicas: conducentes à litificação; e ocorrentes durante a diagénese das rochas sedimentares. Constituintes, características dos principais grupos litológicos e classificação das rochas: detríticas (conglomerados, arenitos, siltitos e argilitos); carbonatadas; outras rochas químicas / biogeoquímicas (rochas ferríferas, chertes, evaporitos, fosfatitos, carvões e petróleo). Génese das rochas sedimentares, sua relação com os ambientes sedimentares e enquadramento tectónico. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir Enunciar, descrever e explicar as principais etapas do processo sedimentar. Identificar e descrever estruturas sedimentares, micro e macroscópicas. Identificar, descrever e classificar rochas sedimentares. Interpretar as características petrográficas duma rocha e explicar a origem dos constituintes e a formação da rocha. Identificar e interpretar características petrográficas indicadoras de ambientes. Relacionar os tipos de rochas sedimentares com os ambientes e propor um modelo para a formação das rochas. Bibliografia principal Adams A.E, MacKenzie W.S, Guilford C. (1984). Atlas of Sedimentary Rocks under the microscope. Logman. UK. Galopim de Carvalho (2003). Geologia Sedimentar – Sedimentogénese. Volume I, Âncora Editora Galopim de Carvalho (2006). Geologia Sedimentar – Rochas Sedimentares. Volume III, Âncora Editora Tucker M.E. (2003). Sedimentary Petrology - an introduction. Blackwells Eds., Oxford. Metodologias de ensino A escolaridade da UC distribui-se de acordo com as seguintes horas de contacto e tipologia em: 30T (aulas teóricas) + 30PL (horas de laboratório e saída de campo). A metodologia de ensino privilegia a participação ativa dos alunos nas diversas atividades e fases de aprendizagem. Nas aulas teóricas serão apresentados e desenvolvidos os conteúdos programáticos, cujos conhecimentos serão a base teórica para as aulas práticas laboratoriais. Aulas laboratoriais são destinadas ao estudo macro e microscópico de rochas sedimentares, dos grupos litológicos leccionados. Nestas aulas a aprendizagem será realizada em pequenos grupos (3 estudantes). Nas aulas de campo visam aplicar o conhecimento adquirido em laboratório à observação e descrição das rochas sedimentares em afloramento. Unidade curricular: Sedimentologia Docente responsável: M. Isabel Caetano Alves Conteúdos programáticos Métodos da sedimentologia. A origem das partículas dos depósitos sedimentares. Características das partículas como reflexo da dinâmica sedimentar: composição mineral; dimensões e análise dimensional; forma e aspectos superficiais. Estruturas sedimentares: estruturas sin e pós deposicionais. Ambientes de deposição: particularidades dos depósitos e dos sedimentos. Aplicação de técnicas laboratoriais no estudo dos sedimentos. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir Objetivos Compreender os processos sedimentares relacionando-os com os restantes ramos da Geologia e aplicação à prospecção e exploração de recursos geológicos assim como ao ordenamento do território e Ambiente. Competências a adquirir Conhecer os métodos da sedimentologia e aplicar, os correspondentes, na definição e amostragem de corpos sedimentares. Reconhecer diferentes origens para os sedimentos e distinguir, com exemplos, os processos produtores de partículas. Relacionar a composição mineral e a análise dimensional das partículas com as condições da dinâmica sedimentar. Identificar ambientes sedimentares pelas características das partículas e dos depósitos. Descrever e aplicar métodos e técnicas de estudo adequadas aos sedimentos. Bibliografia principal Carvalho, A.M. Galopim (2005). Sedimentologia. Sopas de Pedra, Vol. 2. Ed.Ancora, Lisboa, 475 p. Carvalho, A.M. Galopim (2003). Sedimentogénese. Sopas de Pedra Vol. 1. Ed. Âncora, Lisboa, 444 p. Lewis, D.W. & McConchie, D. (1994). Analytical Sedimentology. Chapman & Hall, New York, 197 p. Lewis, D.W. & McConchie, D. (1994). Practical sedimentology. Chapman & Hall, New York, 213 p. Nichols, G. (1999). Sedimentology and Stratigraphy. Blackwell Science Ltd, Oxford, 355 p. Metodologias de ensino A escolaridade da UC distribui-se de acordo com as seguintes horas de contacto e tipologia em: 15 T (aulas teóricas) + 30 PL (horas de laboratório e saída de campo). Metodologia de Avaliação: dois testes (teórico + prático); exame final (teórico e prático), para os alunos com frequência à UC, e que não tenham obtido aprovação nos testes intercalares. A metodologia de ensino privilegia a participação ativa dos alunos nas diversas atividades e fases de aprendizagem. Nas aulas teóricas serão destinadas à leccionação dos conceitos e temas fundamentais dos conteúdos programáticos, cujos conhecimentos serão aplicados na realização dos trabalhos durante as aulas práticas. A aprendizagem durante as aulas práticas laboratoriais será em pequenos grupos (no máximo 4 estudantes), de acordo com os temas dos trabalhos práticos. Esta metodologia destina-se a implementar a partilha de conhecimentos adquiridos durante o estudo individual, o estudo conjunto e a discussão de ideias. A aula de campo visa aplicar o conhecimento adquirido à escala do afloramento. Materiais a utilizar: Multimédia para exposição de conteúdos em ppt. Quadro de parede. Coleções de sedimentos. Tanque de sedimentação. Unidade curricular: Cartografia Geológica Docente responsável: Jorge Manuel Vieira Pamplona Conteúdos programáticos Cartas topográficas: leitura e utilização; medidas e determinação no terreno; perfis topográficos. Cartas geológicas: leitura e utilização; cortes geológicos com estruturas diversas (discordâncias, dobras, falhas). Tipos de cartografia geológica. Processos de desenvolvimento cartográfico: cartas geológicas; cortes geológicos; blocos diagrama; coluna estratigráfica; legendas e símbolos. Simbologia cartográfica. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir Objetivos: Conhecer e integrar os dados cartográficos de diferentes proveniências Desenvolver técnicas de construção e interpretação de mapas e cartodiagramas básicos Apreender técnicas de aquisição de informação no âmbito da cartografia geológica continental Competências: Aplicar técnicas de construção e interpretação de mapas e cartodiagramas básicos Planear um projeto de cartografia geológica Executar cartografia geológica de pormenor Bibliografia principal Martinez-Alvarez J (1989) - Cartografia Geológica. Paraninfo, Madrid, 477 p. Compton R (1985). Geology in the Field. John Wiley & Sons, USA, 395 p. Metodologias de ensino As aulas teóricas consistirão na exposição dos conteúdos, mas em simultâneo fomentando a pesquisa individual, assim como, a organização da informação disponibilizada. Nas aulas práticas são fornecidos exercícios, dos quais previamente se explicam os objetivos e alguns aspetos a ter em conta aquando da sua resolução. Os alunos são acompanhados pelo docente em várias fases da resolução do exercício ou sempre que o solicitem. Quando a complexidade do exercício assim o exige faz-se, para toda a turma, esclarecimentos intermédios. No final de cada exercício solicita-se a um(a) aluno(a) uma síntese, no quadro, das fases de resolução do mesmo. Das aulas práticas (três últimas aulas do semestre), ainda, fará parte um levantamento geológico de campo, essencialmente estrutural, no qual os alunos apreendem e desenvolvem técnicas de cartografia geológica continental (observação direta), com o apoio do docente, tanto no esclarecimento de dúvidas, como na correção das técnicas de aquisição de informação geológica. Pretende-se o desenvolvimento de um pequeno projeto de cartografia. Unidade curricular: Sistemas de Informação Geográfica Docente responsável: Jorge Gustavo Pereira Bastos Rocha Conteúdos programáticos i) Introdução aos SIG: caracterização e ilustração através de casos de estudo; ii) Identificar e modelar as componentes espaciais/geográficas de um SIG; iii) Analisar, modelar e concretizar um Sistema de Informação sobre uma Base de Dados relacional; iv) Aplicar técnicas básicas de processamento de imagem para aquisição e vectorização de dados raster; v) Realizar operações de análise espacial para a resolução de problemas de localização, proximidade, zoneamento e optimização; vi) Integrar num SIG levantamentos com recurso à tecnologia GPS. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir a) Reconhecer a especificidades dos SIG; b) Agregar, num mesmo referencial geográfico, informação proveniente de diversas fontes, em formatos e sistemas de coordenadas diferentes; c) Explorar a informação existente num SIG, recorrendo à sua visualização de múltiplas formas (mapas temáticos, tabelas, gráficos, etc); d) Realizar as operações básicas de análise espacial. Bibliografia principal Paul Longley and Michael Goodchild and David Maguire and David Rhind, "Geographic Information Systems and Science", John Wiley, 2001. Metodologias de ensino Aulas Teóricas e práticas Avaliação: 1 exame (50%) e 1 trabalho prático em grupos de 2 (50%). Unidade curricular: Opção UMinho Docente responsável: Conteúdos programáticos Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir Bibliografia principal Metodologias de ensino Unidade curricular: Petrologia Metamórfica Docente responsável: Pedro Pimenta Simões Conteúdos programáticos Metamorfismo: definição, limites, factores. Principais tipos de metamorfismo. Mineralogia, estrutura, textura e classificação de rochas metamórficas. Relação metamorfismo-deformação e desenvolvimento de estruturas metamórficas. Complexos metamórficos e grau de metamorfismo. Minerais índice, isogradas e fácies metamórficas. Equilíbrio em metamorfismo. Diagramas composição/paragénese. Metamorfismo de rochas pelíticas, básicas, carbonatadas e magnesianas. Processos de ultrametamorfismo. Enquadramento geotectónico do metamorfismo. Estudo de caso: estudo petrológico de um complexo metamórfico. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir Descrever os limites e factores de metamorfismo. Identificar tipos de metamorfismo e estruturas metamórficas. Identificar fácies metamórficas e metamorfismo de rochas em diferentes condições P-T. Identificar e caracterizar rochas metamórficas. Correlacionar metamorfismo e fácies metamórficas com ambientes geotectónicos. Caracterizar rochas e complexos metamórficos a diferentes escalas, envolvendo caracterização de campo, estrutural, petrográfica, mineralógica e química. Aplicar os conhecimentos ao estudo petrológico de um complexo metamórfico. Bibliografia principal Blatt H., Tracy R. & Owens B. (2005). Petrology: Igneous, Sedimentary, and Metamorphic. W. H. Freeman Eds., New York. Best M.G. & Christiansen E.H. (2001). Igneous petrology. Blackwell Science, Massachusetts. Bruce W. Yardley, MacKenzie W.S, Guilford C. (1996). Atlas of Metamorphic Rocks and Their Textures. Logman. UK. Castro Dorado, A. (1989).Petrografía basica. Texturas, clasificación y nomenclatura de rocas. Paraninfo, Madrid. Vernon R.H., Clarke G. (2008).Principles of Metamorphic Petrology. Cambridge, USA Winkler H.G.F., Bucher K. & Frey M. (2002). Petrogenesis of metamorphic rocks. Springer-Verlag, Berlin. Winter J.D. (2001). An introduction to igneous and metamorphic petrology. Prentice Hall, New Jersey. Metodologias de ensino A escolaridade da UC distribui-se de acordo com as seguintes horas de contacto e tipologia em: 30T (aulas teóricas) + 30PL (horas de laboratório e saída de campo). Nesta UC é solicitada a participação ativa dos alunos nas diversas atividades e fases de aprendizagem. Nas aulas teóricas serão apresentados e desenvolvidos os conteúdos programáticos, teóricos, da unidade curricular. Será promovida a discussão dos vários conteúdos entre docente e alunos. Aulas laboratoriais privilegiam o trabalho em grupo, são destinadas à observação de amostras de mão para identificação e caracterização de rochas metamórficas, com a realização de relatórios individuais e de grupo por parte dos alunos. As aulas de campo visam o contacto real com os vários aspectos texturais, estruturais e mineralógicos das rochas metamórficas e que envolvem a observação, identificação e caracterização das rochas. Unidade curricular: Geoquímica da Litosfera Docente responsável: Carlos Alberto Simões Alves Conteúdos programáticos Organização sistemática de elementos e iões. Composição química de minerais: variações e representações. Processos endógenos. Processos exógenos. Isótopos radioativos e estáveis. Amostragem, preparação e análise química. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir • Apresentar os processos e fatores que controlam a distribuição, movimento e concentração/dispersão dos elementos químicos e isótopos; • Caracterizar o comportamento geoquímico de elementos principais e vestigiais, bem como de isótopos radiogénicos e estáveis; • Referir métodos analíticos em geoquímica; • Exemplificar a utilização de isótopos estáveis como indicadores de processos endógenos e exógenos; • Apresentar problemas que permitam desenvolver a capacidade para tratar e interpretar dados geoquímicos em diferentes tipos de aplicação. Bibliografia principal - Appelo CAJ, Postma D (2009) Geochemistry, groundwater and pollution. CRC Press (BGUM 550.461 - A). - Krauskopf KB, Bird DK (1995) Introduction to geochemistry. MacGraw-Hill. - Lima A (2010) Composição e Origem das Águas Minerais Naturais. Edições Almedina. - Rollinson HR (1998) Using geochemical data: evaluation, presentation, interpretation. Longman (BGUM 550.4 R). - White WM, Geochemistry. An online Textbook. Eventualmente a ser publicado por John Hopkins University Press. Disponível online em http://www.geo.cornell.edu/geology/classes/geo455/Chapters.HTML Metodologias de ensino Aulas teóricas expositivas com promoção da participação dos alunos e apresentação de questões-tipo para resolução. Aulas práticas com resolução de exercícios de aplicação dos assuntos abordados e discussão de resultados de análises de meios geoquímicos (minerais, rochas, águas). Unidade curricular: Paleontologia e Estratigrafia Docente responsável: M. Isabel Caetano Alves Conteúdos programáticos Paleontologia e Estratigrafia: objectivos e métodos de estudo. O Tempo em Geologia. Tipos de fósseis e mecanismos intervenientes nos processos de fossilização. As evidências e evolução de vida na Terra: características dos fósseis e das rochas encaixantes; interpretação dos paleoambientes. Fósseis índice. Princípios da estratigrafia. Unidades estratigráficas. Bacias sedimentares. Análise de fácies. Associações de fácies e sucessões de fácies. Modelos de fácies e ambientes de sedimentação. Ciclos estratigráficos: globais e regionais. Reconstituição da história da Terra a partir do registo fóssil e estratigráfico. Aplicações da estratigrafia. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir Objetivos Compreender a sucessão temporal de eventos geológicos, através das características dos estratos incluindo o conteúdo paleontológico, aplicando ao conhecimento da história da Terra. Competências a adquirir Identificar os principais tipos de fossilização e descrever exemplares de fósseis. Identificar e interpretar as associações paleontológicas e as sucessões paleontológicas, presentes nas rochas duma região. Identificar, descrever, interpretar e correlacionar os tipos de unidades estratigráficas, utilizando os princípios fundamentais da estratigrafia e a nomenclatura estratigráfica. Identificar e interpretar as associações de fácies, usar os conteúdos paleontológicas para estabelecer correlações geológicas, reconstituir os principais eventos biológicos e paleoambientais terrestres. Interpretar as sucessões de fácies, esboçar, descrever e interpretar mapas de fácies. Propor modelos de fácies, esboçar mapas paleogeográficos e explicar os principais eventos estratigráficos duma região. Bibliografia principal Benton, M.J. (1993). The Fossil Record. Chapman & Hall, London, 845 p. Brookfield, M.E. (2004). Principles of stratigraphy. Blackwell, Malden, 340 p. Vera-Torres, J.A. (1994). Estratigrafia: principios y metodos. Editorial Rueda, Madrid, 806 p. Metodologias de ensino A escolaridade da UC distribui-se de acordo com as seguintes horas de contacto e tipologia em: 30 T (aulas teóricas) + 30 PL (horas de laboratório e saída de campo). Metodologia de Avaliação: dois testes (teórico + prático); exame final (teórico e prático), para os alunos com frequência à UC, e que não tenham obtido aprovação nos testes intercalares A metodologia de ensino privilegia a participação ativa dos alunos nas diversas atividades e fases de aprendizagem. Nas aulas teóricas serão destinadas à leccionação dos conceitos e temas fundamentais dos conteúdos programáticos, cujos conhecimentos serão aplicados na realização dos trabalhos durante as aulas práticas. A aprendizagem durante as aulas práticas laboratoriais será em pequenos grupos (no máximo 4 estudantes), de acordo com os temas dos trabalhos práticos. Esta metodologia destina-se a implementar a partilha de conhecimentos adquiridos durante o estudo individual, o estudo conjunto e a discussão de ideias. A aula de campo visa aplicar o conhecimento adquirido à escala do afloramento. Materiais a utilizar: Multimédia para exposição de conteúdos em ppt. Quadro de parede. Coleções de fósseis; mapas e modelos estratigráficos. Unidade curricular: Depósitos Minerais Docente responsável: Carlos Augusto Alves Leal Gomes Conteúdos programáticos Recursos geológicos - Conceitos naturais, não naturais e legislação. Análise descritiva dos factores de concentração naturais – afinidade geoquímica, fraccionação e mineralização . Teorias metalogenéticas. Génese e classificação de depósitos minerais. Caracterização de depósitos. Matriz tectónica para a localização de modelos genéticos de depósitos minerais. Províncias e épocas metalogenéticas. Análise paragenética, paragénese, sequências paragenéticas e zonalidade. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir Conhecimento esclarecido da tipologia dos fenómenos geológicos envolvidos na concentração metalífera. Determinação de minérios e reconhecimento de paragéneses em microscopia óptica de luz reflectida. Reconhecimento dos tipos genéticos dos depósitos a partir das paragéneses. Localização tectónica de tipos diferentes de depósitos minerais. Dedução de condições de deposição a partir de matrizes termodinâmicas e químicas. Bibliografia principal GUILBERT,J.M.; PARK,C.F. (1986) - The geology of ore deposits. W. H. Freeman and Co., New York. RAMDOHR, P. (1969) - The ore minerals and their intergrowth. Pergamon Press - Oxford. RUDAWSKY, O. (1986) - Mineral economics - Elsevier - Amsterdam SAWKINS, F. (1984) - Metal deposits in relation to plate tectonics. Springer-Verlag - Berlin STANTON, R. (1972) - Ore petrology. Mc Graw Hill - New York. Metodologias de ensino Aulas teóricas e práticas. Unidade curricular: Métodos Instrumentais de Análise Docente responsável: Michael John Smith Conteúdos programáticos Métodos instrumentais relevantes para as ciências naturais. 1. Métodos eletroanalíticos Fundamentos. Métodos potenciométricos. Sensores eletroquímicos. 2. Métodos espetroscópicos Fundamentos. Espetroscopia de UV-Vis. Turbidimetria. Fluorimetria, Espetroscopia de absorção atómica. Espetroscopia de IV. 3. Métodos cromatográficos Principios das separações cromatográficas. Cromatografia gás líquido. Cromatografia líquida de alta eficiência. Cromatografia iónica. Técnicas acopladas (GC-MS, LC-MS). Eletroforese capilar. 4. Outras técnicas instrumentais. As aulas práticas incidirão sobre o desenvolvimento de protocolos e execução de trabalhos práticos, incluindo aplicação das técnicas de GC (análise alimentar), HPLC (cafeína em bebidas), espetroscopia de UV/Vis (análise de ferro) e absorção atómica (análise de iões metálicos). Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir O objetivo desta unidade curricular é fornecer aos alunos um conhecimento dos fundamentos teóricos e operacionais das técnicas espetroscópicas, eletroanalíticas e cromatográficas mais utilizadas na análise química de amostras com relevância para as ciências naturais. Após frequentar esta UC o aluno deve ser capaz de: - Referir as vantagens da aplicação dos métodos instrumentais à análise qualitativa e quantitativa. - Descrever os princípios fundamentais de diversos métodos eletroanalíticos, óticos e cromatográficos. - Indicar os componentes principais da instrumentação analítica utilizada em cada método. - Selecionar o método de análise apropriado a cada situação experimental - Aplicar os procedimentos analíticos adequados a uma análise recorrendo a métodos instrumentais. - Avaliar a qualidade dos resultados experimentais com base nas características do método analítico. Bibliografia principal 1. G.D. Christian, Analytical Chemistry, John Wiley, New York (2003). 2. D.A. Skoog, D.M. West, F.J. Holler, Fundamentals of Analytical Chemistry, Saunders College Publishing, New York (1997). 3. Smith, M.J., Métodos Instrumentais de Análise, texto de apoio, Univ. Minho (2010). 4. S. Bell, Forensic Chemistry, Pearson Int. New York (2010). Metodologias de ensino A escolaridade da UC compreende horas de contacto de tipologia teórica (30h) e de prática laboratorial (30h), estando também prevista a realização de trabalho independente a ser desenvolvido tanto individualmente como em grupo. É solicitada a participação ativa dos alunos nas diversas atividades de aprendizagem, nomeadamente na resolução de exercícios de aplicação, na pesquisa e/ou aprofundamento de informação, assim como na elaboração dos relatórios dos trabalhos laboratoriais. A metodologia de avaliação desta UC é constituída por dois testes sumativos (50%) a realizar em datas marcadas durante o semestre, cinco fichas de avaliação em aula (20%) e relatórios dos trabalhos realizados nas aulas práticas (30%). Unidade curricular: Computação e Programação Docente responsável: António Joaquim Esteves Conteúdos programáticos 1. Organização e estrutura de um computador e sua ligação em rede .................................................. Conceito de computador e de representação da informação no computador (texto, números inteiros e reais, informação multimédia). Introdução aos processadores multi-core e organização da memória, e seu papel na execução de instruções de um programa. O sistema operativo na gestão dos recursos computacionais e no interface com as aplicações e o utilizador. Conceitos de comunicação de dados, de redes de computadores, protocolos e normas de comunicações (com destaque para a Internet). 2. Programação de computadores .............................................................................................................. Especificação de um problema e formulação de uma resolução estruturada. Conceito de algoritmo num contexto imperativo: caracterização de dados e de estruturas de controlo (de decisão, de iteração e de invocação de subprogramas); interface humano-computador. ........................................................ Codificação e teste de algoritmos de cálculo numérico usando uma HLL imperativa e com utilização de funções matemáticas e gráficas pré-definidas. 3. Utilização do computador como instrumento científico ....................................................................... Utilização de uma folha de cálculo como instrumento de cálculo científico, nomeadamente na análise, tratamento e apresentação de dados numéricos experimentais. Exploração de uma ferramenta informática de modelação e simulação científica de fenómenos físicos e químicos. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir Pretende-se com esta disciplina que os alunos adquiram os conceitos básicos relativos ao funcionamento dum computador (isolado ou em rede) e à programação de um computador, e competências na utilização de um computador enquanto instrumento científico (no tratamento numérico de dados experimentais e na visualização de resultados). Mais concretamente, os principais objectivos desta disciplina são: compreender a organização e estrutura funcional dum computador e da sua ligação em rede apreender o método de resolução estruturada de problemas através de um paradigma de programação de computadores, e aplicá-lo ao cálculo científico adquirir competências na utilização de ferramentas de análise, modelação, simulação e visualização de fenómenos físicos e químicos, com destaque para os descritos através de modelos matemáticos. Bibliografia principal A equipa docente fornecerá os elementos de suporte ao curso necessários. Metodologias de ensino Aulas teóricas e resolução de problemas em ambiente laboratorial. Métodos de Avaliação: Testes, Trabalhos Práticos e Exame. Unidade curricular: Hidrogeologia Docente responsável: Alberto da Silva Lima Conteúdos programáticos Parâmetros hidrogeológicos. Classificação hidrogeológica das formações geológicas. Escoamento subterrâneo. Lei de Darcy. Hidráulica de captações de águas subterrâneas. Determinação de parâmetros hidráulicos. Ensaios de caudal. Composição química das águas subterrâneas. Origens das mineralizações. Modelação hidrogeoquímica. Prospecção e pesquisa de águas subterrâneas: prospecção indirecta e prospecção directa. Sondagens e captações de águas subterrâneas. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir Conhecer as leis que governam o escoamento subterrâneo Aplicar métodos e técnicas de caracterização de aquíferos Interpretar a composição química das águas subterrâneas Conhecer métodos de prospecção e captação de águas subterrâneas Bibliografia principal Custódio, E.; Llamas, M. R. (1983) – Hidrologia Subterrânea. 2ª ed., Ed. Omega, 2 vols., 2359 p. Domenico, P. A. ; Schwartz, F. W. (1990) – Physical and Chemical Hydrogeology. John Wiley & Sons, New York, 824 p. Fetter, C. W. (1994) – Applied Hydrogeology. Third Edition, Prentice Hall, New Jersey, 691 p. Hounslow, A. W. (1995) – Water Quality Data. Analysis and Interpretation. Lewis Publishers, New York, 397 p. Kruseman, G. P.; De Ridder, N. A. (1990) – Analysis and Evaluation of Pumping Test Data. Second Edition. International Institute for Land Reclamation and Improvement, publication 47, The Netherlands, 377 p. Langmuir, D. (1997) – Aqueous Environmental Geochemistry. Prentice Hall, New Jersey, 600 p. Martinez, M. V.; Lopez, A. I. (1984) – Pozos y Acuiferos. Tecnicas de Evaluacion Mediante Ensayos de Bombeo. ITGE, Talleres Gráficos IBERGESA, Madrid, 426 p. Nath, S. K.; Patra, H. P.; Shahid, S. (2000) – Geophysical Prospecting for Groundwater. A. A. Balkema, Rotterdam, 256 p. Metodologias de ensino Aulas teóricas e aulas práticas ; Avaliação baseada em Testes escritos sumativos; Problemas práticos; Exame. Unidade curricular: Geologia Ambiental Docente responsável: Maria Leite Pato Granja Wahnon Araújo Conteúdos programáticos Filosofia e conceitos fundamentais. A Terra, um planeta vivo. Processos naturais perigosos para o Homem. Interacções Homem-Ambiente. Adaptação e mitigação de riscos. Gestão da Terra. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir Objectivos: Compreender a importância da geologia, nos seus múltiplos domínios, na sustentabilidade do planeta. Competências: Reconhecer os mecanismos de funcionamento dos sistemas geológicos e os agentes intervenientes. Reconhecer a acção do Homem sobre os sistemas geológicos. Aplicar os conhecimentos a casos práticos, na resolução de problemas, busca de soluções e mitigação de impactes. Aplicar os conceitos na elaboração de boas práticas de gestão e desenvolvimento sustentável. Bibliografia principal Keller, E. A. (2000). Environmental Geology. Prentice-Hall, UK, 562 p; Bell, F. (1999). Geological Hazards. Their Assessment, Avoidance and Mitigation. Routledge, New York, 648 p; Bennet M. R. & Doyle P. (1997). Environmental Geology. Geology and the human environment. John Wiley & Sons, Cichester, 501 p; Chamley H. (2002). Environements géologiques et activités humaines. Vuibert, France, 512 p; Zebrowski E. Jr. (1999). Perils of a restless planet. Cambridge University Press, Cambridge, 306. Metodologias de ensino Esta disciplina tem uma componente teórica e uma componente teórico-prática. Avaliação baseada num Exame final e apresentação de um trabalho sobre um caso prático. Unidade curricular: Geologia Regional Docente responsável: Diamantino Manuel Insua Pereira Conteúdos programáticos Breve análise da Geologia da Península Ibérica; as grandes etapas de evolução geológica; a representação dos diferentes ciclos geológicos; as bacias sedimentares. A Geologia de Portugal; O Maciço Ibérico, o registo geológico pré-Mesozóico e a interpretação nas Zonas Centro-Ibérica, Galiza-Trás-os- Montes, Ossa-Morena e Sul Portuguesa. O ciclo alpino e o registo geológico nas bacias sedimentares mesozóicas e cenozóicas; As bacias Lusitânica e Algarvia ; as bacias cenózoicas do Douro, Mondego, Tejo e Alvalade. Aspetos gerais da geologia dos arquipélagos da Madeira e dos Açores. O relevo e a tectónica alpina na Penísula Ibérica. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir Identificar e descrever as unidades morfo-estruturais e as várias propostas de zonação do território. Discutir as causas dessas propostas de zonação. Diferenciar as principais zonas, unidades e estruturas abordadas. Organizar temporalmente e espacialmente as diferentes unidades e processos geológicos. Reconstruir as condições de génese e evolução das zonas, unidades e estruturas. Identificar as principais formas de relevo da Península Ibérica, a sua génese e evolução. Bibliografia principal Dallmeyer, R. D.; Martinez Garcia, E. (1990) Pre-Mesozoic Geology of Iberia, Springer-Verlag, Berlin, Heidelberg, 409 p. R. Dias, A. Araújo, P. Terrinha & J. C. Kullberg (Eds.) (2006) - Geologia de Portugal no contexto da Ibéria . Univ. Évora, 418 p. Pais, J. et al. (2012) The Paleogene and Neogene of Western Iberia (Portugal): A Cenozoic Record in the European Atlantic Domain. Springer, 158p. Metodologias de ensino Aulas teóricas e práticas; realização de exercícios e elaboração de relatórios individuais nas aulas práticas. Unidade curricular: Geologia de Engenharia Docente responsável: Carlos Alberto Simões Alves Conteúdos programáticos Propriedades físicas da rocha intacta. Efeito de escala. Caracterização de massas rochosas: meteorização, compartimentação. Classificações geotécnicas de massas rochosas. Classificação dos solos para efeitos de engenharia. Prospecção geotécnica. Cartografia geotécnica. Instabilidade de taludes: causas; medidas de intervenção. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir Referir características geológicas relevantes para a localização, execução e estabilidade de obras de engenharia. Indicar metodologias para a caracterização de terrenos. Utilizar técnicas padronizadas para a descrição e representação gráfica das características do terreno. Refletir sobre a representatividade de parâmetros, em função da complexidade geológica do ambiente estudado.Discutir a importância dos modelos geológicos para a previsão e resolução de problemas geotécnicos. Bibliografia principal • González de Vallejo, L.I., Ferrer, M., Ortuño, L. & Oteo, C. (2002) – Ingeniería Geológica. Pearson Educación. • Goodman, R.E. (1993) – Engineering Geology: Rock in Engineering Construction. John Wiley & Sons. • Hoek, E. (2007) – Practical Rock Engineering (http://www.rocscience.com/hoek/PracticalRockEngineering.asp). • Johnson, R.B. & DeGraff, J.V. (1988) – Principles of Engineering Geology. John Wiley & Sons (BPG 624.13 – J; Código de Barras: 49984). Metodologias de ensino Aulas teóricas expositivas com promoção da participação dos alunos e apresentação de questões-tipo para resolução. Aulas práticas com resolução de exercícios de aplicação dos assuntos abordados e discussão de resultados relativos a características de maciços rochosos e terrosos com relevância para as obras de engenharia. Unidade curricular: Valorização dos Recursos Minerais Docente responsável: Teresa Maria Valente Conteúdos programáticos Identificação, caracterização e valorização de materiais geológicos. Alguns aspectos de economia mineral – a importância dos minerais industriais; principais factores a considerar na avaliação do potencial dos depósitos de minerais e rochas industriais. Aproximação mineralógica ao ensaio de matérias primas com aplicação industrial . Minerais industriais e rochas e massas minerais - diversidade de tipos genéticos de depósitos e classificação. Ponderação ambiental na exploração de minerais industriais e rochas e massas minerais. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir • Conhecer o alcance dos processos petrogenéticos necessário para a formação de depósitos de minerais industriais e rochas e massas minerais. •Identificar minerais úteis e formas de valorização. •Ensaiar e determinar propriedades e aplicações tecnológicas e industriais em minerais industriais e rochas. •Conhecer a especificidade do impacte ambiental associado à exploração de depósitos de minerais industriais e rochas e massas minerais. Bibliografia principal Velho, J. L. (2005). Mineralogia industrial: princípios e aplicações. Lidel. Baptista, J. L., Ferreira e Silva, R. (1998). Diagramas de fases. Universidade de Aveiro. Gomes, C. F. (1998). Argilas: o que são e para que servem. Fundação Calouste Gulbenkian. Harben, P.W. (1995) – The industrial minerals handyBook: a guide to markets, specifications, & prices. Industrial Minerals Information (2nd edition). Metodologias de ensino Aulas teóricas e práticas ; Avaliação baseada num Teste teórico (dois) + relatórios; Exame final (teórico e/ou prático) Unidade curricular: Economia do Ambiente e dos Recursos Naturais Docente responsável: Marieta Alexandra Moreira Matos Valente Conteúdos programáticos 1. A interacção Economia – Ambiente 1.1. Relações entre o sistema económico e ecológico 1.2. A natureza económica dos problemas ambientais 1.3. Crescimento económico vs. qualidade ambiental: desenvolvimento sustentável e curva de Kuznets ambiental 2. Gestão de recursos naturais 2.1. O problema da escassez dos recursos 2.2. Gestão de recursos naturais renováveis 2.3. Gestão de recursos naturais não renováveis 3. Valorização de bens ambientais 3.1. Necessidade de valorizar o ambiente em termos económicos 3.2. Métodos de valoração ambiental 4. Análise Custo Benefício 5. Política de Ambiente 5.1. Externalidades, óptimo privado e óptimo social 5.2. Abordagens regulatórias e administrativas de política de ambiente 5.3. Abordagens e instrumentos económicos 5.4. Abordagens voluntárias de política de ambiente Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir Identificar as relações entre a economia e o meio ambiente Analisar o problema da gestão dos recursos naturais renováveis e não renováveis Aplicar técnicas de valoração de bens ambientais Definir objectivos de análises custo-beneficio Analisar soluções de política do ambiente Bibliografia principal Pearce, D. e E. Barbier (2000), Blueprint for a sustainable economy, London: Earthscan Publications Pearce, D. e R. K. Turner (1990), Economics of Natural Resources and the Environment, Baltimore: The John Hopkins University Press. Turner, R. K., D. Pearce e I. Bateman (1994), Environmental Economics – An elementary introduction, Harvester Wheatsheaf Tietenberg, T. (2000), Environmental and Natural Resource Economics - 5th edition, Reading, Massachusetts: Addison-Wesley Longman. Metodologias de ensino A escolaridade da UC compreende horas de contacto de tipologia teórica (15h) , teórico-prática (30h) e tuturiais (15h). Está prevista a realização de trabalho independente a ser desenvolvido tanto individualmente como em grupo. A metodologia de avaliação desta UC contempla a realização de um teste escrito e elaboração de trabalhos em grupo de aplicação aos temas da Economia do Ambiente e dos Recursos Naturais. Unidade curricular: Opção (Eventos Quaternários) Docente responsável: M. Isabel Caetano Alves Conteúdos programáticos Introdução: a investigação sobre o Quaternário a nível internacional e nacional. Eventos quaternários com repercussões: no clima da Terra; na criosfera; nos oceanos; na morfodinâmica e morfologia da litosfera; na Biosfera. Relação espacial e temporal entre os tipos de registos dos eventos. Descrição de exemplos, às escalas global, regional e local. Enquadramento no Tempo Geológico. Importância social dos estudos sobre o Quaternário. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir identificar os principais eventos descrever os processos geológicos intervenientes relacionar os eventos no tempo e entender os efeitos resultantes Bibliografia principal Maher, B.A. & Thompson, R. (1999). Quaternary Climates, Environments and Magnetism. Cambridge University Press, New York, 390 p. Trabalhos científicos publicados e actualizados à data de leccionação (papers) relativos aos exemplos nacionais. Metodologias de ensino A escolaridade da UC distribui-se de acordo com as seguintes horas de contacto e tipologia em: 30 T (aulas teóricas) + 30 PL (incluindo aula de campo). Metodologia de Avaliação: dois testes sumativos; exame final (teórico e prático), para os alunos com frequência à UC, e que não tenham obtido aprovação nos testes intercalares. A metodologia de ensino privilegia a participação ativa dos alunos nas diversas atividades e fases de aprendizagem. Nas aulas teóricas serão destinadas à leccionação dos conceitos e temas fundamentais dos conteúdos programáticos. A aprendizagem durante as aulas práticas será em pequenos grupos (no máximo 4 estudantes), de acordo com os temas dos trabalhos práticos. Esta metodologia destina-se a implementar a partilha de conhecimentos adquiridos durante o estudo individual, o estudo conjunto e a discussão de ideias. A aula de campo visa aplicar o conhecimento adquirido à escala do afloramento. Unidade curricular: Opção (Ferramentas Aplicadas às Ciências do Ambiente) Docente responsável: Renato Filipe Faria Henriques Conteúdos programáticos Utilização de instrumentos cartográficos. Formas de representação cartográfica de informação espacial. Técnicas de obtenção de dados espaciais georreferenciados. Utilização de GPS. Técnicas de detecção remota. Obtenção de fotografia aérea e fotogrametria. Estrutura básica de um Sistema de Informação Geográfica. Obtenção de informação vectorial e matricial. Utilização de ferramentas SIG, com particular ênfase em aplicações open source. Modelização de estudos de caso aplicados a problemas ambientais. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir Utilizar instrumentos cartográficos, com particular ênfase em cartografia temática com aplicação ambiental. Compreender a representação espacial de dados. Distinguir os sistemas de coordenadas mais comuns. Compreender a utilização do GPS, tendo em conta as vantagens e limitações do sistema. Interpretar informação a partir de fotografia aérea, incluindo a obtenção de modelos tridimensionais de terreno. Conhecer os fundamentos e funcionalidades básicas de um SIG. Utilizar ferramentas SIG opensource na modelização de estudos de caso ambientais. Bibliografia principal Jochen Albrecht (2007), Key concepts & techniques in GIS, Sage Publications, London Francis Harvey (2008), A primer of GIS – Fundamental geographic and cartographic concepts, The Guilford press, New York Michael N. DeMers (2009), GIS for Dummies, Wiley, Indianápolis-Indiana Metodologias de ensino A escolaridade da UC distribui-se de acordo com as seguintes horas de contacto e tipologia em: 30T + 30PL. Nesta UC é solicitada a participação activa dos alunos nas diversas actividades e fases de aprendizagem. Nas aulas teóricas serão apresentados e desenvolvidos os conteúdos programáticos, teóricos, da unidade curricular. Será promovida a discussão dos vários conteúdos entre docente e alunos. Aulas laboratoriais privilegiam o trabalho em grupo, são destinadas à utilização de ferramentas informáticas, com a realização de relatórios individuais e de grupo por parte dos alunos. Unidade curricular: Opção (Geodiversidade e Geoconservação) Docente responsável: José Bernardo R. Brilha Conteúdos programáticos Conceito de geodiversidade. Valores e ameaças da geodiversidade. Diversidade de processos e materiais geológicos. Geodiversidade em Portugal. Conceitos de geossítios, património geológico e geoconservação. Os vários tipos de património geológico. Importância do património geológico no ordenamento do território e na conservação da natureza. Técnicas e metodologias para identificar, conservar e gerir património geológico. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir Compreender o conceito de geodiversidade Reconhecer os valores e ameaças da geodiversidade Conhecer as definições de geossítio e de património geológico Reconhecer o papel da geoconservação no ordenamento do território e na conservação da natureza Identificar e caracterizar geossítios Definir estratégias para a conservação de geossítios Conhecer o conceito de geoparque Bibliografia principal Brilha J. (2005) - Património Geológico e Geoconservação: a Conservação da Natureza na sua Vertente Geológica. Palimage Editores, Viseu, 190p. Gray M. (2004) - Geodiversity: valuing and conserving abiotic nature. John Wiley and Sons, Chichester, England, 434p. Metodologias de ensino Aulas teóricas e práticas. Unidade curricular: Opção (Geologia Aplicada à Arqueologia) Docente responsável: M Isabel Caetano Alves Conteúdos programáticos Enquadramento do registo arqueológico na geosfera. Métodos de prospecção geofísica e geoquímica e sítios arqueológicos, aplicações e limitações. Processos geológicos de superfície que interferem na formação / modificação do registo arqueológico, a diferentes escalas (artefacto; do sítio arqueológico; regional). Agentes geológicos e factores condicionantes, intrínsecos às características do registo arqueológico e às do ambiente onde se encontra. Enquadramento na Escala de Tempo Geológico da formação do registo arqueológico. Estudo geológico das propriedades inerentes ao sítio do registo arqueológico: formas e estruturas naturais, indicadores macroscópicos de modificações naturais e de atividade humana; opções de análise (física e geoquímica) dos materiais (inorgânicos e orgânicos), amostragem e descrição adequadas. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir • descrever e entender os processos geológicos intervenientes na formação / modificação dum registo arqueológico • conhecer quais os tipos de estudos analíticos que podem ser realizados e suas limitações • elaborar uma proposta de estudos adequada ao registo arqueológico Bibliografia principal Dincauze, D.F. (2008). Environmental archaeology: principles and practice. Cambridge University Press, New York. English Heritage (2008). Geophysical survey in archaeological field evaluation. English Heritage Publishing, 2 edition. Herz, N. & Garrison, E.G. (1998). Geological methods for archaeology. Oxford University Press, Inc. New York. Oswin, J. (2009). A Field Guide to Geophysics in Archaeology. Springer-Praxis, Chichester, UK. Pollard, M., Batt, C., Stern, B. & Young, M.M. (2007). Analytical Chemistry in Archaeology. Cambridge University Press. nd Metodologias de ensino A escolaridade da UC distribui-se de acordo com as seguintes horas de contacto e tipologia em: 30 T (aulas teóricas) + 30 PL (incluindo aula de campo). Metodologia de Avaliação: dois testes sumativos; exame final (teórico e prático), para os alunos com frequência à UC, e que não tenham obtido aprovação nos testes intercalares. A metodologia de ensino privilegia a participação ativa dos alunos nas diversas atividades e fases de aprendizagem. Nas aulas teóricas serão destinadas à leccionação dos conceitos e temas fundamentais dos conteúdos programáticos. A aprendizagem durante as aulas práticas será em pequenos grupos (no máximo 4 estudantes), de acordo com os temas dos trabalhos práticos. Esta metodologia destina-se a implementar a partilha de conhecimentos adquiridos durante o estudo individual, o estudo conjunto e a discussão de ideias. A aula de campo visa aplicar o conhecimento adquirido à escala do afloramento. Unidade curricular: Opção (Morfodinâmica costeira) Docente responsável: Helena Maria Pato Granja Wahnon Conteúdos programáticos Teóricos : Sistemas costeiros de tipo praia : agentes e processos ; mudanças globais. Morfodinâmica de praias : pré-praia ; zona da ressaca ; face da praia ; ante-praia ; dunas costeiras. Tipos de praia : praias dominadas pela onda ; praias dominadas pela maré ; praias controladas estruturalmente. Impactes nos sistemas costeiros de tipo praia : impactes naturais na morfodinâmica de praia ; perigos e riscos. Teórico-práticas : Introdução à mecânica do movimento da onda. Introdução à análise dos processos costeiros. Aulas de campo: observação, interpretação e registo de processos e formas costeiras in situ. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir Objectivos : Compreender o funcionamento dos sistemas costeiros de tipo praia, especialmente no que se refere à sua resposta face aos agentes e processos que neles actuam. Competências : Reconhecer os agentes e os mecanismos envolvidos nos processos sedimentares. Reconhecer a interacção entre a dinâmica e a morfologia. Reconhecer e avaliar os impactes naturais e induzidos pela acção antrópica. Bibliografia principal Department of the Army, 1984. Shore protection manual. Volume I. Coastal Engineering Research Center. US Army Corps of Engineers. Washington, DC, USA. Paskoff R., 1998. Les littoraux. Impact des amenagements sur leur évolution. Armand Colin, 260 p. Reading H. G. (1986). Sedimentary environments and facies. Blackwe. ll Scientific Publications, Oxford, 615 p. Short A., 1999. Handbook of beach and shoreface morphodynamics. John Wiley and Sons, Ltd. New York, USA, 379 p. Metodologias de ensino A escolaridade da UC compreende 30 aulas teóricas (T) + 30 horas de laboratório e saída de campo (TP). Pretende-se que haja interatividade entre a turma e o docente. A partir de conceitos fornecidos pelo docente, os alunos irão trabalhá-los numa perspectiva prática e de aplicação à resolução de problemas e estudos de caso. A avaliação da disciplina será feita mediante a realização de: dois testes de avaliação; um relatório sobre o trabalho prático desenvolvido no campo, o qual será apresentado e é discutido oralmente. Unidade curricular: Opção (Pedologia e Conservação de Solos) Docente responsável: Teresa Maria Fernandes Valente Conteúdos programáticos -- Conceitos fundamentais em pedologia; acepções e definições: unidades do solo; reconhecimento de perfis de solo. -- Constituintes do solo e respectivas funções. -- Factores controladores da pedogénese. -- Propriedades do solo; procedimentos analíticos de caracterização. -- Classificação de solos; Carta de solos e Carta de aptidão da terra. -- Medidas e técnicas de conservação/remediação de solos Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir -- Conhecer os constituintes do solo e os processos controladores da pedogénese -- Determinar as propriedades físicas, químicas e mineralógicas de diferentes tipos de solo -- Conhecer os principais sistemas de classificação de solos -- Descrever perfis de solo -- Interpretar uma carta de solos -- Conhecer as principais formas de degradação do solo -- Conhecer medidas de conservação e remediação de solos Bibliografia principal -Botelho da Costa, J. (1995) – Caracterização e constituição do solo. Fundação Calouste Gulbenkian, 5ª Ed., 527p. -Gerrard, J. (2000) – Fundamentals of soils. Routledge, London, 230p -Goudie, A. (2000) – The human impact on the natural environment. Blackwell Publ., 5th Ed., 511p. - Varennes, A. (2003) - Produtividade dos Solos e Ambiente. Escolar Editora, 1ª Ed., 490p. Metodologias de ensino A escolaridade da UC compreende horas de contacto de tipologia teórica (30h) e de prática laboratorial e campo (30h), estando também prevista a realização de trabalho independente a ser desenvolvido tanto individualmente como em grupo. É solicitada a participação ativa dos alunos nas diversas atividades de aprendizagem, nomeadamente na resolução de exercícios de aplicação, na pesquisa e/ou aprofundamento de informação, assim como na elaboração dos relatórios dos trabalhos laboratoriais e de campo. A metodologia de avaliação desta UC é constituída por testes sumativos a realizar em datas marcadas durante o semestre, fichas de avaliação em aula e relatórios dos trabalhos realizados nas aulas práticas. Unidade curricular: Recursos Hídricos Docente responsável: Alberto da Silva Lima Conteúdos programáticos Recursos hídricos superficiais e subterrâneos. A bacia hidrográfica como unidade de gestão dos recursos hídricos. Análise qualitativa e quantitativa do ciclo hidrológico. Balanços hídricos. Relação entre águas superficiais e águas subterrâneas. Análise e decomposição de hidrogramas. Avaliação de recursos hídricos renováveis. Projetos de aplicação de recursos hídricos. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir Caracterizar as fases do ciclo hidrológico Caracterizar a unidade de gestão dos recursos hídricos Interpretar hidrogramas Avaliar recursos hídricos superficiais e subterrâneos Bibliografia principal Custódio, E.; Llamas, M. R. (1983) – Hidrologia Subterranea. 2ª ed., Ed. Omega, 2 vols., 2359 p. Domenico, P. A. ; Schwartz, F. W. (1990) – Physical and Chemical Hydrogeology. John Wiley & Sons, New York, 824 p. Fetter, C. W. (1994) – Applied Hydrogeology. Third Edition, Prentice Hall, New Jersey, 691 p. Lencastre, A.; Franco, F. M. (1992) – Lições de Hidrologia. 2ª ed., Universidade Nova de Lisboa, 453 p. Shaw, E. (1994) – Hydrology in Practice. Third Edition, Chapman & Hall, London, 569 p. Wanielista, M. (1990) – Hydrology and Water Quantity Control. John Wiley & Sons, New York, 565 p. Metodologias de ensino Aulas teóricas e aulas práticas. Avaliação baseada em testes escritos sumativos; Problemas práticos; Exame Unidade curricular: Geologia de Campo Docente responsável: Jorge Manuel Vieira Pamplona Conteúdos programáticos Introdução (importância do trabalho de campo em diferentes disciplinas e especializações). Geologia de campo e geologia estrutural na cartografia geológica. Geomorfologia. Interpretação: significado de traçados; representatividade estatística das observações; "zoom" em geologia; extrapolação de conclusões; conclusões cautelosas. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir Pretende-se levar os alunos: 1. a aplicar técnicas de aquisição de dados no terreno; 2. a confrontar os conhecimentos teóricos adquiridos em disciplinas anteriores com as realidades e dificuldades do terreno; 3. a conhecer com detalhe a Geologia da área em que desenvolverão o trabalho. Também se pretende que cada grupo de alunos efetue a cartografia geológica à escala 1:5000 de um pequeno sector de uma região proposta e, ainda, apresente uma notícia descritiva e interpretativa, adequada à respetiva cartografia. Para que o aluno tenha um eficaz desempenho no campo, este deverá ser capaz de: - Dominar os métodos e técnicas da cartografia geológica relacionados com a obtenção de dados de observação; - Reconhecer estruturas geológicas adquiridas em diferentes regimes de deformação; - Identificar minerais e identificar e caracterizar litologias; - Interpretar cartas topográficas e/ou geológicas. Bibliografia principal Coe A, Argles T, Rothery D, Spicer R (2010). Geological field techniques. Wyley-Blackwell, UK, 323 p. Compton R (1985). Geology in the Field. John Wiley & Sons, USA, 395 p. Metodologias de ensino As aulas teóricas sendo preferencialmente expositivas são, contudo, ponteadas por questões dirigidas aos alunos nomeadamente no que se refere à interpretação de gráficos e esquemas. Faz parte da dinâmica deste processo de ensino-aprendizagem a interpelação ao docente, no decurso das aulas, relativamente a dúvidas ou esclarecimentos de conteúdos lecionados. Estas aulas também servirão para discutir dúvidas surgidas no campo, assim como, para planear as saídas de campo. Pretendem-se que estas aulas também forneçam pistas para a pesquisa individual, no sentido de solucionar os problemas geológicos que forem surgindo e, ainda, que sejam facilitadoras da organização da informação disponibilizada. As aulas práticas consistirão num trabalho de projeto, a desenvolver ao longo do semestre, no qual os alunos (organizados em grupos) desenvolverão técnicas de cartografia geológica continental (observação direta), com o apoio do docente, tanto no esclarecimento de dúvidas de carácter geológico geral, como na correção das técnicas de aquisição de informação geológica. Pretende-se que cada grupo de alunos faça um mapa geológico, à escala 1/5000, com a respetiva memória descritiva e interpretativa. Avaliação contínua individual relativa às competências de campo no âmbito da cartografia geológica em desenvolvimento. Avaliação de grupo através da apresentação de um relatório escrito relativo à cartografia geológica realizada. Visto esta disciplina ter uma componente importante de avaliação contínua e o relatório ser o resultado do trabalho desenvolvido em campo, os alunos não efetuarão exame final em qualquer uma das épocas de exames previstas. Unidade curricular: Prospeção em Geologia Docente responsável: Alberto da Silva Lima Conteúdos programáticos Métodos de prospecção e conceitos gerais. Prospecção geológica. Prospecção geoquímica. Prospecção geofísica. Sondagens Mecânicas. Detecção remota e sistemas de informação geográfica. Introdução à geologia económica. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir Conhecer os princípios de prospecção. Compreender os fundamentos dos métodos de prospecção. Aplicar os principais métodos de prospecção. Bibliografia principal EVANS, A.M. (1999) - Introduction to Mineral Exploration. Blackwell Science; VAN LOON, J.C. (1989) - Analytical Methods for Geochemical Exploration; PARASNIS, D.S. (1997) - Principles of Applied Geophysics; MILSON, J. (1992) - Field geophysics. Metodologias de ensino Aulas teóricas e práticas. Avaliação baseada num exame final. Unidade curricular: Projeto/Estágio Docente responsável: Diretor do Curso de Geologia Conteúdos programáticos Temas definidos de acordo com os orientadores de projeto designados pelo Diretor de Curso. Objetivos da unidade curricular e competências a adquirir Adquirir competências de trabalho integrado numa instituição pública ou empresa privada. Bibliografia principal A definir pelos orientadores de projeto/estágio. Metodologias de ensino Projeto/Estágio desenvolvido numa instituição pública ou empresa privada, com apresentação final de um relatório escrito com defesa oral.