UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. REITORIA AREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E JURÍDICAS - ACHJ CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) Chapecó (SC), 2012 1 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. SUMÁRIO 1 IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................................... 6 2 APRESENTAÇÃO ................................................................................................................ 7 3 HISTÓRICO INSTITUCIONAL......................................................................................... 8 4 EQUIPE DE COORDENAÇÃO E ELABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO17 5 IDENTIFICAÇÃO E DADOS GERAIS DO CURSO ..................................................... 18 6 HISTÓRICO DO CURSO .................................................................................................. 19 7 DIAGNÓSTICO E JUSTIFICATIVA DA ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO ...................................................................................................................... 24 8 REFERENCIAIS ORIENTADORES (ético-políticos, epistemológicos, metodológicos e legais) ....................................................................................................................................... 25 9 MISSÃO E OBJETIVOS DO CURSO .............................................................................. 51 9.1 Missão................................................................................................................................. 51 9.2 Objetivo Geral .................................................................................................................... 51 9.3 Objetivos Específicos ......................................................................................................... 51 10 PERFIL DO EGRESSO.................................................................................................... 53 10.1 Perfil desejado para os egressos dos cursos de licenciatura e bacharelado ...................... 54 10.2 Perfil de egresso do Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura) .......................... 55 11 PESQUISA, EXTENSÃO E ENSINO ............................................................................. 61 11.1 Pesquisa ............................................................................................................................ 61 11.1.1 Descrição das políticas e diretrizes de pesquisa na Unochapecó .................................. 61 11.1.2 A pesquisa no Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura) ................................ 68 11.2 Extensão ........................................................................................................................... 69 11.2.1 Descrição das políticas e diretrizes de extensão na Unochapecó .................................. 69 11.2.2 As atividades de extensão na Unochapecó .................................................................... 71 11.2.3 Núcleos, projetos e ações permanentes de extensão da Unochapecó ............................ 72 11.2.4 A extensão no Curso de Pedagogia (Licenciatura) ........................................................ 72 11.3 Ensino ............................................................................................................................... 82 11.3.1 Política e Diretrizes para o Ensino de Graduação e Sequencial da Unochapecó .......... 82 11.3.1.1 O ensino no curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura) ................................. 85 2 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 12 ESTRUTURA CURRICULAR ........................................................................................ 91 12.1 Processos Comunicacionais .............................................................................................. 92 12.2 Matriz Curricular ............................................................................................................ 101 12.2.1 Totais de créditos e horas/aula por modalidades ......................................................... 105 12.2.2 Componentes Curriculares a serem ofertados na modalidade isolada ........................ 105 12.2. 3 Componentes Curriculares que necessitam de seguro ................................................ 106 12.3 Quadro Comparativo da matriz curricular atual e da proposta ....................................... 107 12.4 Nucleação dos componentes curriculares ....................................................................... 112 12.5 Núcleo de saber complementar ao trabalho profissional ................................................ 114 12.6 Matriz curricular e carga horária semanal de docentes para execução do projeto pedagógico do curso ............................................................................................................... 117 12.7 Ementários, objetivos e referências básicas e complementares dos componentes curriculares ............................................................................................................................. 129 13 PROCESSO PEDAGÓGICO E DE GESTÃO DO CURSO, INCLUINDO PROCESSO DE AVALIAÇÃO .......................................................................................... 207 13.1 Processo Pedagógico ...................................................................................................... 207 13.2 Metodologia de ensino ................................................................................................... 208 13.2.1 Plano de Ensino ........................................................................................................... 208 13.2.2 Correlação entre componentes teóricos e práticos ...................................................... 208 13.3 Estágio Curricular Supervisionado ................................................................................. 208 13.3.1 Estágios Obrigatórios e Não Obrigatórios no Curso de Graduação em Pedagogia..... 209 13.4 Atividades Curriculares Complementares ...................................................................... 211 13.5 Trabalho de Conclusão de Curso .................................................................................... 211 13.6 Monitorias....................................................................................................................... 212 13.7 Processo de Avaliação .................................................................................................... 213 13.7.1 Avaliação do Curso ..................................................................................................... 215 13.7.2 Avaliação dos Docentes .............................................................................................. 215 13.7.3 Avaliação dos Estudantes ............................................................................................ 216 13.8 Processo de Gestão ......................................................................................................... 217 13.8.1 Estrutura Administrativa do Curso .............................................................................. 217 13.8.2 Trabalho da Coordenação do Curso ............................................................................ 217 13.8.3 Colegiado do Curso ..................................................................................................... 218 13.8.4 Núcleo Docente Estruturante (NDE) .......................................................................... 218 13.8.5 Conselho de Área ....................................................................................................... 219 15 PERFIL DOCENTE, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES E PROCESSO DE QUALIFICAÇÃO ................................................................................................................ 220 3 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 15.1 Perfil docente do Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura) ............................ 221 16 QUADRO DE PESSOAL DOCENTE ........................................................................... 223 17 INFRAESTRUTURA NECESSÁRIA AO CURSO ..................................................... 247 17.1 Biblioteca ........................................................................................................................ 247 17.1.1 Estrutura física e organizacional ................................................................................. 247 17.2 Estrutura organizacional ................................................................................................. 249 17.3 Quadro de Pessoal .......................................................................................................... 249 17.4 Descrição das políticas de articulação com os órgãos internos e a comunidade externa250 17.5 Do empréstimo ............................................................................................................... 251 17.6 Acervo Bibliográfico ...................................................................................................... 251 17.7 Periódicos especializados, indexados e correntes........................................................... 252 17.8 Laboratórios existentes ................................................................................................... 255 17.9 Laboratórios a serem implantados ............................... Erro! Indicador não definido.255 18 PLANEJAMENTO ECONÔMICO-FINANCEIRO ................................................... 258 19 ATAS DE APROVAÇÃO DO PROJETO PELO COLEGIADO DO CURSO E CONSELHO DE AREA....................................................................................................... 259 4 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. LISTA DE APÊNDICES APÊNDICE I – Regulamento de Estágios Curriculares APÊNDICE II – Regulamento de Monografia do Curso/Trabalho de Conclusão de Curso APÊNDICE III – Regulamento das Atividades Curriculares Complementares APÊNDICE IV - Parecer Jurídico nº 08/ASSEJUR/2011 5 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 1 IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Endereço: Rua Senador Atílio Fontana, 591E, Bairro Efapi, Chapecó/SC Mantenedora: Fundação Universitária do Desenvolvimento do Oeste – Fundeste Área: Ciências Humanas e Jurídicas Curso: Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura) Dirigentes: Reitor: Prof. Odilon Luiz Poli Vice-Reitora de Ensino, Pesquisa e Extensão: Profª. Maria Aparecida Lucca Caovilla Vice-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento: Prof. Cláudio Alcides Jacoski Vice-Reitor de Administração: Prof. Antônio Zanin Diretor de Área: Prof. Gláucio Wandré Vicentin Coordenadora do Curso: Profª Sirlei Antoninha Kroth Gaspareto 6 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 2 APRESENTAÇÃO O presente documento é oriundo de um processo de análise e revisão do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura) que resultou na alteração hora proposta. Este Projeto especifica a proposta formativa, os elementos que perpassam e estruturam o processo de produção do conhecimento, as dimensões orientadoras do ensino e aprendizagem e os pressupostos metodológicos e avaliativos no âmbito do curso. Explicita de forma concisa e articulada a organização do processo pedagógico, numa correlação aos parâmetros curriculares nacionais e políticas institucionais para o ensino, pesquisa e extensão. Caracteriza-se, portanto, como um instrumento que fundamenta e orienta a prática educativa do curso, sendo composto por um conjunto de preceitos e fundamentos teóricometodológicos, de objetivos, por uma matriz curricular, pelo delineamento de conteúdos e práticas pedagógicas, bem como de modos de organização e formas de implementação dos processos de avaliação. Possui significativo potencial articulador e integrador fornecendo unicidade e coerência ao processo formativo do curso a partir da articulação entre ensino, pesquisa e extensão. 7 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 3 HISTÓRICO INSTITUCIONAL1 A institucionalização do ensino superior ocorre em determinadas conjunturas regional e nacional. O oeste de Santa Catarina, até início da década de setenta do século passado, centrava sua economia no extrativismo da madeira e erva-mate e na policultura agrícola, subordinada hierarquicamente à suinocultura (TESTA, 1996)2. Cede lugar à modernização da agricultura, sob auspícios da Associação de Crédito e Assistência Rural de Santa Catarina – (ACARESC) (OLINGER, 2006)3, com introdução de novas técnicas de plantio, novos cultivares, insumos e sementes antes não conhecidos, que elevariam a produtividade. Na suinocultura e avicultura são introduzidas novas linhagens, demandas pela agroindústria recém implantada. O processo de educação informal da extensão rural, no melhor estilo de missão civilizadora, representou novas sociabilidades para juventude rural e adequação para agricultura modernizada e seus correlatos (VIEBRANTZ e RENK, 2008)4. A educação formal, que foi valor à população local, resumia-se no ensino fundamental. O ensino médio, com raras exceções, foi amparado por agremiações comunitárias, como a Campanha Nacional das Escolas da Comunidade (CNEC), instituições confessionais e em menor intensidade oferecido por colégio estadual. O fechamento das fronteiras agrícolas impulsionou um mecanismo da reprodução social dos agricultores em substituir a herança da terra pela educação, como forma de assegurar a vida fora da agricultura (POLI, 1995)5. Ora migravam as famílias, ora os jovens, em busca de profissionalização. Os contingentes urbanos e egressos da área rural foram potenciais candidatos aos vestibulares das faculdades isoladas, dentre as quais a Fundação Universitária 2 TESTA, Vilson Marco et al. O desenvolvimento sustentável do oeste catarinense. Florianópolis: Epagri, 1996. 3 OLINGER, Glauco. 50 anos de extensão rural: breve histórico do serviço de extensão rural no estado de Santa Catarina 1956-2006. Florianópolis: Epagri, 2006. 4 VIEBRANTZ, Kerli Paula Melz; RENK Arlene. A extensão rural e as mudanças ambientais. II Encontro de Economia Catarinense. Chapeco SC, 2008, UNOCHAPECO. 5 POLI, Odilon Luiz. Aprendendo a andar com as próprias pernas. Processo de mobilização nos movimentos sociais no oeste catarinense. Campinas, 1995. 8 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. do Desenvolvimento do Oeste (Fundeste), como se verá adiante. Não por opção, configura-se situação de mercado oligopólio, uma única instituição oferecendo os serviços, sem concorrência em seu território, no sentido da geografia política. No contexto nacional, as décadas de sessenta e setenta foram as de cerceamento dos direitos civis e políticos, decorrente do Golpe Militar que, por sua vez, interferiu na educação brasileira. Em 1968 entrou em vigor a Reforma Universitária (Lei 5540/1968) que, segundo Rohten (2008)6, não representava pensamento unívoco dos militares. Nas entrelinhas da Lei 5540/1968 fica evidente que o ensino universitário era compreendido como condição para o desenvolvimento do país. Para Macedo et all (2005, p. 127), a reforma implantada, almejava construir um projeto de nação, ―o alimentado veio da grandeza e pela luta contra o socialismo e o comunismo‖. Respeitando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) [1961]7 e a Reforma de 19688, ensino superior seria oferecido através de universidades e faculdades, assegurando as primeiras a autonomia didático-científica. As segundas, vinculadas ao Conselho Federal de Educação, dependiam daquele órgão para implantação de novos cursos e estavam à sua subordinação direta. Nas recomendações dos relatórios das comissões instituídas para a Reforma Universitária propunha-se a expansão do ensino superior, a chamada expansão por contenção. Isto é, atender ao máximo de demanda com o menor custo financeiro e pautar-se pelo princípio de flexibilidade estrutural, evitando a duplicação de meios para finalidades acadêmicas similares. Leia-se nas entrelinhas, a reforma universitária não significou a interiorização do ensino superior custeado publicamente (MARTINS, 2009)9. Se este foi o contexto normativo para implantação do ensino superior, a região do oeste catarinense ressentia-se da carência e distância de outros centros que ofereciam o ensino superior. No final dos anos sessenta e nos anos setenta, ocorriam manifestações para 6 ROHTEN, José Carlos. Os bastidores da reforma universitária. Campinas: Educação e Sociedade, vol. 29, n. 103, mai/ago, 2008. 7 BRASIL. Lei n. 4.024, de 20 de dezembro de 1961. 8 BRASIL. Lei n. 5540, de 28 de novembro de 1968. 9 MARTINS, Carlos Benedito. A reforma universitária de 1968 e a abertura para o ensino superior privado no Brasil. Campinas: Educação e Sociedade, vol. 30, n. 106, 2009. 9 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. implantação de faculdades. Nessa conjuntura, estado, empresários e igreja não manifestavam maiores divergências. Um dos representantes do setor produtivo foi o empresário Plínio Arlindo De Nez, acionista majoritário do Frigorífico Chapecó e na ocasião era também Secretário de Estado dos Negócios do Oeste. Sem estabelecer hierarquia de importância, outra liderança incontestável foi o Bispo Diocesano D. José Gomes, que já havia implantado a instituição que hoje é a Universidade de Passo Fundo. Em julho de 1970 foi instituído o ato de criação da Fundação Universitária do Desenvolvimento do Oeste, que teria como objetivo implantar e oferecer cursos de ensino superior no oeste catarinense. O ato de criação foi respaldado por trinta e sete prefeitos, que naquele momento integravam a Associação dos Municípios do Oeste Catarinense, e comprometiam-se em manter ou contribuir para manutenção da Fundação, destinando-lhe 1% do orçamento municipal. A cartografia mostra que a adesão das prefeituras corresponde ao mapa de Chapecó delineado em 1917, quando instalado o município. A sede da fundação era a cidade de Chapecó, razão pela qual foi municipal a lei n. 141, de 6 de dezembro de 1971, quem instituíra legalmente a Fundação. A distância entre o ato de criação e a instituição municipal deu-se em razão de exigências a serem atendidas, principalmente aquelas do Conselho Federal de Educação, em Brasília. Dotação orçamentária dos municípios, a cedência do corpo docente pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), nos primeiros semestres, contribuição de mensalidades dos estudantes foram as fontes financiadoras da fundação. Nos anos posteriores, a fonte central de financiamento foi a das mensalidades, com esporádicas contribuições do executivo dos municípios fundadores. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1961 e a Reforma Universitária de 1968 amparavam a cobrança de mensalidades. A Fundeste teve seu primeiro vestibular, o de Pedagogia, no final de 1971. O início das aulas foi em 1972. Além do Curso de Pedagogia, para atender a rede pública e privada de ensino, em consonância com as perspectivas desenvolvimentistas apregoadas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e Reforma de Ensino, foram implantados os Cursos de Administração e Ciências Contábeis. No segundo semestre de 1972 foram implantados os 10 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. cursos de licenciatura curta em Português, Matemática e Estudos Sociais. A opção pela licenciatura curta, com duração em torno de quatro semestres, demonstra a carência de pessoal nas diversas áreas de conhecimento, para a rede de ensino. Para gerenciar as atividades da Faculdade, foi criado o Centro de Ensino Superior, o Ces/Fundeste. Organizacionalmente compreendia a Direção, Coordenação de Departamento, Colegiado de Departamento e Conselho Departamental. Além do ensino, cabia-lhe a pesquisa e extensão. A Fundeste assume o papel de Fundação Mantenedora. Ressalte-se a organização estudantil, o assento nos foros da instituição e o processo eletivo para Coordenação de Curso, de Departamento e Conselho Departamental. Ocorreram a implantação de sociabilidades acadêmicas, como a constituição do Diretório Central de Estudantes, e a face extra-muros dos CES/Fundeste, com Projetos de Extensão, a exemplo do Setor de Educação Permanente (Sepe) e o Centro de Organização da Memória (Ceon). Estes projetos atendiam os municípios da região, seja, na capacitação docente, seja na constituição e organização dos acervos da memória oral e material. Nos anos oitenta, o CES/Fundeste institucionalizara o processo eletivo em todos os níveis e para todos os cargos diretivos, com participação dos segmentos discentes, técnicos e docentes. A expansão de novos cursos, seja pelas exigências legais, seja com corpo docente composto predominante por profissionais liberais de dedicação parcial, seja pelos limites orçamentários da instituição, de modo que, nos anos oitenta e nos noventa foram implantados os cursos de Direito, Serviço Social, Agronomia, Letras, Matemática e História. Alguns desses cursos de licenciatura funcionavam também em regime especial, para atender aos professores, compatibilizando a docência na rede escolar e a vida universitária. O número de cursos e de turmas oferecidas é reflexo das políticas de contenção da expansão de vagas, adotadas pelo governo federal. Apesar da abrangência da Fundeste compreender os 37 municípios signatários do Documento de Constituição da Fundeste, houve duas expansões fora de sede. Em 1985 foi criada a Funesc, em São Miguel do Oeste, oferecendo o Curso de Administração. Em 1987, criada a Femai, em Xanxerê, oferecendo o Curso de Ciências Contábeis. Posteriormente ampliaram o leque de cursos. 11 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. O processo de transformação de estabelecimentos isolados em universidades ocorreu em diversos pontos do sul do Brasil, cobiçando, dentre outras vantagens, a da autonomia didático-científica. Para atender às exigências do Ministério da Educação (LDB) e a Reforma Universitária), em meados de 1990, iniciaram as tratativas entre a Fundação Universitária do Oeste Catarinense (Fuoc), sediada em Joaçaba, e Fundação Educacional e Empresarial do Alto Vale do Rio do Peixe (Femarp), de Videira e CES/Fundeste, de Chapecó. Após tramitações no CES/Fundeste, na mantenedora e nos Conselhos da Fundeste, foram realizados os trâmites contratuais dos bens das fundações e suas salvaguardas. Em 1992, sob Estatuto da Fundação Unoesc as atividades universitárias, em estrutura multicampi, foram operacionalizadas, com descentralização financeira. A Reitoria era sediada em Chapecó e Fundação Unoesc em Joaçaba. A Universidade do Oeste Catarinense, na integração das fundações mencionadas, foi reconhecida como universidade pelo Conselho Estadual de Educação em 1995, por meio do Parecer n. 263. O credenciamento, por decreto presidencial aconteceu em agosto de 1996. Tratava-se de estrutura complexa, com ordenamentos comuns, mas com ―vocacionamentos‖ nem sempre explicitados e de ações concorrentes. Mesmo assim, algumas ações rebateram nos diversos campus da universidade, como os cursos de mestrado oferecidos através do Plano Sul de PósGraduação, para qualificação docente, e a primeira edição do Pronera –Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária. Para o campus Chapecó foi momento de constituição de Políticas, como a da Graduação, Política de Seleção Docente e Técnico Administrativo, Política da Pesquisa, da Extensão, da consolidação da Editora inicialmente nominada Grifos e depois Argos, com publicação de livros e de periódicos, respeitada a política editorial. Nesse momento, o Campus elaborou sua Política de Capacitação Docente, com abertura de vagas anuais, através de editais. Como iniciativas da Fundeste, em 1992 foram criados em Chapecó os Cursos de Ciências Biológicas e Ciências Econômicas; em 1993, implantados os Cursos de Geografia e Agronomia e, em 1994, do Curso de Ciências da Computação. Após o reconhecimento da Unoesc, foram implantados, em Chapecó, os Cursos de Educação Artística, Engenharia Civil, 12 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Psicologia, Engenharia Química, Filosofia, Comunicação Social, Farmácia e Bioquímica, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Agrícolas, Educação Física, Enfermagem, dentre outros. Os cursos e programas de pós-graduação Lato Sensu tramitavam no campus e em reunião dos conselhos superiores na universidade eram apreciados, com aprovação ou não, conforme o caso. A conjuntura do século XXI acenava para as relações competitivas no âmbito do ensino superior, com a proliferação de novas instituições, disputando o público com potencial de ingresso na universidade e oferta de atrativos que não estavam na agenda do Campus. Paralelo a esse contexto, as tensões entre os campi da Unoesc levaram o Campus Chapecó a solicitar sua retirada, o que desencadeou o movimento de retomada da Fundeste, organizandoa estatutariamente. Ocorreu o processo de negociação com a Unoesc, para reaver o que pertencia originalmente à instituição e a fração do que fora construído em conjunto. Como todo fato histórico tem versões no plural e em disputa. A mobilização do Campus Chapecó foi intensa e envolveu diversos segmentos da sociedade chapecoense. Constituíram-se comissões de trabalho e o resultado foi a elaboração de documento de vinte e um volumes, protocolado no Conselho Estadual, como justificativa das condições do campus em manter a chancela de universidade. Pari passu foi reativada a mantenedora Fundeste, criação de nova mantida e processo de escolha do nome da mantida, em processo participativo e eletivo, que passou a ser Unochapecó – Universidade Comunitária da Região de Chapecó. Foram constituídos os ordenamentos, pautados em gestão participativa, com a instituição colegiada de coordenação de curso, direção das Áreas, colegiados e conselhos, com representação de docentes e discentes e processo eletivo para todos os cargos diretivos. Em setembro de 2002, após aprovação do Conselho Estadual, foi instalada a Unochapecó, regida por seus ordenamentos em consonância com os da mantenedora, dando continuidade às políticas já construídas. Os cursos criados por ocasião da Fundeste e aqueles construídos no campus Chapecó por ocasião da Unoesc tiveram continuidade. Aos universitários que desejassem receber o diploma expedido pela Unoesc caberia expressar-se formalmente nesse sentido. Aos que não aderiram à solicitação, o diploma foi expedido em 13 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. nome da Unochapecó. Em conformidade com o artigo 52 da atual LDB, a instituição atendia plenamente aos incisos II e III. Além da sede, a Unochapecó oferece cursos de graduação, sequenciais, tecnólogos e pós-graduação Lato Sensu fora de sede nas cidades de São Lourenço do Oeste, Xaxim e Palmitos. Os programas de extensão e os grupos de pesquisa estendem-se ao oeste catarinense e noroeste do Rio Grande do Sul, constituindo-se numa territorialidade. Diversos foram os procedimentos de organização interna, como a implantação do Plano de Cargos e Salários para técnicos e outro para docentes, em vigor, com classes diferenciadas, permitindo progressão além daquela do tempo de serviço. Outro documento interessante foi à construção (2004 a 2006) do Plano e Desenvolvimento Institucional (PDI) da Unochapecó que contou com assessoria da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A ampliação das ações fora de sede requereu que a universidade alterasse mudança de nome, passando a chamar-se Universidade Comunitária da Região de Chapecó. Sinais de densidade acadêmica são observados nos programas de pós-graduação Stricto Sensu oferecidos pela instituição. Como fruto da Política de Pós-Graduação e da opção em oferecer cursos com recomendação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a instituição criou e ofereceu em 2005 o Mestrado em Ciências Ambientais. Em 2010, ofertou o Mestrado Profissional em Políticas Sociais e Dinâmica Regional, e em 2012 aprovou os Cursos de mestrado em Educação e em Saúde. A ênfase na qualidade acadêmica, como diferencial ante as concorrentes, esteve presente na implantação da Unochapecó. Obteve o recredenciamento da universidade, pelo Conselho Estadual de Educação (CEE), por dez anos, prazo superior ao que rotineiramente ocorre. Conjuntura da educação à distância, com credenciamento de inúmeras instituições, ocorre acirrada disputa nesse mercado. A tramitação de cursos e projetos, no ritmo anterior, estavam em dissonância às exigências e demandas institucionais face ao cenário externo. No sentido de tornar a estrutura da Unochapecó ágil e descentralizada, levou a Reitoria a constituir Comissão para Elaboração da Estrutura Universitária. Ouvida a comunidade acadêmica, a proposta apresentada e aprovada entrou em vigor em 2009. Apresentou nova 14 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. configuração com vistas à agilidade, sem perder os princípios representativos e democráticos. reforma introduziu uma instância deliberativa operacional, através dos comitês, subordinados ao Conselho Universitário, instância máxima institucional para assuntos de ordem acadêmica e formuladora das políticas da instituição. O estatuto da universidade, reformulado e aprovado em 2009, no artigo 9º, assegura que a administração central da universidade será exercida em consonância com os princípios da participação qualificada nas decisões e da unidade de gestão na execução das políticas institucionais e organizando-as em órgão colegiado superior (Consun), órgão executivo e decisório superior (REITORIA), órgãos colegiados de integração, que consistem nos conselhos de área; órgãos executivos e decisórios de integração, compreendendo as diretorias de Área e diretorias executivas das Vice-Reitorias. A administração também inclui os órgãos colegiais setoriais, como colegiados de graduação, de programas de pós-graduação Stricto Sensu, coordenações de Pós-Graduação Lato Sensu e cursos sequenciais. Nestes quarentas anos a instituição passou por diversas formas de gestão acadêmica, com maior ou menor autonomia, da execução de cursos nos diversos níveis. Essas unidades foram chamadas de departamentos, depois de centros e neste momento passaram a receber o nome de Área. A rigor, as áreas são instâncias institucionais, com atribuições de gestão acadêmico-administrativa. Em consonância com as políticas e diretrizes dos órgãos superiores e aquelas estabelecidas nos ordenamentos da Unochapecó, congregam docentes, para atuação integrada nas dimensões de ensino, pesquisa e extensão. A nucleação ocorre pelo critério de afinidade na área de conhecimento ou formação acadêmico-profissional (Regimento, Art. 3º). Atualmente, a Unochapecó conta com 46 cursos de graduação e tecnólogos em funcionamento, 21 cursos de pós-graduação Lato Sensu em andamento, quatro cursos de pósgraduação Stricto Sensu próprios (Mestrado em Ciências Ambientais; Mestrado em Políticas Sociais e Dinâmicas Regionais; Mestrado em Educação e Mestrado em Ciências da Saúde), além destes programas, há um Dinter com a Ufrgs em Engenharia de Produção. A expansão e incursões da Unochapecó acerca da Pós-Graduação Stricto Sensu deriva dos objetivos, da missão e do conjunto de princípios e finalidades institucionais. A acumulação crítica das atividades da Unochapecó se expressa na política 15 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. institucional de indissociabilidade entre pesquisa, ensino e extensão, numa gestão participativa, respeitando os princípios da impessoalidade, da democracia, da participação e do enraizamento na comunidade regional. Constrói-se e é construída. Insere-se e acolhe, fiel ao princípio que norteou sua ação nestes anos. 16 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 4 EQUIPE DE COORDENAÇÃO E ELABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO Conforme Portaria N. 053/VICE-EPE/2012 de 15 de março de 2012, que nomeia a Comissão para a Alteração Curricular do Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia (Licenciatura), sinalizamos que esta foi composta pelos seguintes docentes: Professor Ireno Antônio Berticelli Professora Silvia Maria Alves de Almeida Professora Sirlei Antoninha Kroth Gaspareto Professora Suzi Laura da Cunha Professor Omeri Dedonato Professor Vilmar Araújo de Souza Professora Tânia Mara Zancanaro Pieczkowski A portaria designou a professora Sirlei Antoninha Kroth Gaspareto como coordenadora dos trabalhos da comissão. 17 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 5 IDENTIFICAÇÃO E DADOS GERAIS DO CURSO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) Grau: Licenciatura Ato de Autorização: Parecer N. 262/CEE/71 de 14 de dezembro de 1971. Decreto de N. 69.970/72, de 19 de janeiro de 1972 Ato de Reconhecimento: Resolução N. 104/CEE/2009 e Parecer N. 533/CEE/2009 aprovados em 15 de dezembro de 2009 e Decreto N. 3.054, de 4 de março de 2010 Turno de Funcionamento: Noturno Número de Vagas: 100 Duração semestres: 08 (oito) Carga Horária: 3210 horas ALTERAÇÃO CURRICULAR PROPOSTA: Grau: Licenciatura Modalidade: Presencial Regime de Funcionamento: Regular Turno de Funcionamento: Noturno (com possibilidade de aulas aos sábados nos turnos matutino e vespertino) Número de Vagas: 50 vagas anuais Duração semestres: 08 (oito) Carga Horária: 3240 horas Implantação: 2013/1 18 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 6 HISTÓRICO DO CURSO O Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura), implantado em Chapecó em 1970, marca a instalação do ensino superior no Oeste Catarinense, dando continuidade ao processo de interiorização da oferta do ensino superior no estado, iniciado em 1964 com a criação da Faculdade de Ciências Econômicas de Blumenau. De acordo com a Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe), o modelo catarinense de ensino superior traz as características de organização da sociedade local, forjada pelo(a): ―a) forte espírito comunitário; b) invulgar capacidade de reação a adversidades; c) busca de soluções próprias, a partir de iniciativas individuais ou de grupos organizados em função de interesses locais, grupais ou setoriais; d) capacidade de antecipação às decisões governamentais.‖ (Modelo Catarinense de ensino superior, p. 3). Iniciado em 1964 e intensificado no período 68/73, o processo de criação de fundações educacionais, com estrutura administrativa e financeira próprias, e com aval dos municípios, gerou a interiorização e expansão do ensino superior no Brasil. A Universidade para o Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina (Udesc), uma das entidades chamadas a participar do plano de expansão do ensino superior, promoveu nos dias 29 e 30 de junho de 1970, em Lages, o II CRES, cujo documento final aponta as seguintes regiões geo educacionais para fins de instalação do ensino superior: Grande Florianópolis, Norte – Nordeste, Sul litorâneo, Bacia do Itajaí, Planalto de Lages, Bacia do Rio do Peixe, Oeste. O relatório do II CRES recomenda a criação de escolas de educação, nas regiões com pólo urbano definido. Ressalta-se que em 1970 haviam poucos estudantes matriculados de nível superior existentes no estado, sendo que a maioria destes matriculados, localizavam-se na região de Florianópolis. Existia uma viabilidade, conforme dados do MEC, IBGE e reitoria da Udesc, na relação aluno ensino superior/1.000 habitantes apresentava uma média de 4,2 no Brasil e apenas 2,3 em Santa Catarina. O mais grave era nas Regiões do Oeste e Extremo Oeste. Dos 832 professores de nível médio em atuação nestas regiões, apenas 4,5% eram habilitados para 19 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. o exercício do magistério. Nesse contexto é instalado o primeiro Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura), no Oeste de Santa Catarina. Um estudo, concluído em janeiro de 1971, caracterizava os aspectos fisiográficos, humanos e econômicos do Estado e da Região Oeste; definiu Chapecó como pólo social, cultural e econômico da região e, em suas conclusões, previu: a escola a ser criada, o suporte administrativo e financeiro da instituição, seu corpo docente, sua localização e as condições físicas existentes ou a prover. Em seus anexos constavam os Estatutos da Fundeste e o Anteprojeto de Regimento Interno da Faculdade de Ciências e Pedagogia do Oeste de Santa Catarina. Tendo em vista a insuficiente ―formação profissional do magistério catarinense, especialmente para o ensino primário e médio‖, o estudo recomendou iniciar com a criação de uma Faculdade de Ciências e Pedagogia, projetando as Licenciaturas de 1º Ciclo (Curtas) nas áreas de Estudos Sociais e Ciências; Licenciaturas de 2º Ciclo (Plenas) em Letras (Português/Inglês) e Pedagogia. O Curso de Licenciatura de Graduação Plena em Pedagogia foi instituído com o objetivo de formar o professor para o Ensino Normal, o Administrador Educacional e o Inspetor Escolar. O processo solicitando autorização para funcionamento da Faculdade de Ciências da Educação – FACIE, com o Curso de Pedagogia, elaborado com base no Estudo de Viabilidade Técnica e Financeira, foi assinado em 15 de outubro de 1971 pelo Presidente da Comissão Organizadora, Plínio Arlindo De Nês e pelo Diretor de Implantação, Professor Altamiro de Morais Matos – encaminhado ao Conselho Estadual de Educação e autorizado através do Parecer nº 262/71 – CEE/SC, de 7 de dezembro de 1971 e Decreto Presidencial nº 69.970, de 19 de janeiro de 1972. Em convênio com a UDESC foi realizado o primeiro concurso vestibular de ingresso no Curso de Pedagogia, com 80 (oitenta) vagas distribuídas nos turnos vespertino e noturno. As provas foram realizadas no dia 18 de fevereiro de 1972 no prédio do Seminário Diocesano, sede da Fundeste. Constituído o Conselho Deliberativo, nomeado o Diretor Implantador e contratado o corpo docente composto de 11 professores, a Fundeste foi instalada oficialmente em 21 de fevereiro de 1972. Em 13 de março do mesmo ano iniciaram-se as atividades no Curso de 20 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Pedagogia, com todas as vagas preenchidas. Fiel a princípios apontados pelo Estudo de Viabilidade Técnica e Financeira ―... que se observem as reais necessidades da região e que se fuja à hipótese de criação de faculdades – prestígio...‖ devendo a ―escola responder com soluções aos problemas apresentados pela comunidade‖, a Fundeste, em convênio com a Secretaria de Educação do Estado, ministrou em 1972/73, três cursos de Licenciatura Curta nas áreas de Língua Nacional, Matemática e Estudos Sociais, cujos diplomas foram expedidos pela Universidade Federal de Santa Catarina. Antes de formar a primeira turma do Curso de Licenciatura de Graduação Plena em Pedagogia, o Decreto Presidencial nº 73.625, de 12 de fevereiro de 1974, com base no Parecer nº 231/73/CEE-SC, cria o Centro de Ensino Superior – CES, ente acadêmico da Fundeste, que congregava as atividades de ensino e, mais tarde, de extensão e pesquisa. O mesmo Decreto autorizou o funcionamento dos Cursos de Administração, Ciências Contábeis e Estudos Sociais, cancelou a autorização da FACIE e passou o Curso de Licenciatura de Graduação Plena em Pedagogia, por ela ministrada à responsabilidade do Centro de Ensino Superior. O Curso de Licenciatura de Graduação Plena em Pedagogia, com as habilitações Magistério das Matérias Pedagógicas de 2º Grau e Administração Escolar de 1º e 2º graus (nomenclatura adotada em decorrência da Lei 5.692/71), foi reconhecido em 1977 através do Parecer nº 1.193/77/CFE e Decreto Presidencial nº 79.855, de 23 de junho de 1977. Gradativamente foram implantadas novas habilitações do Curso de Licenciatura de Graduação Plena em Pedagogia. Em 1979, Supervisão Escolar de 1º e 2º Graus e Orientação Educacional, ambas reconhecidas através da Portaria Ministerial nº 636, de 22 de dezembro de 1980. Em 1985, a Fundeste inicia o processo de expansão de seus cursos de graduação para cidades-pólo do grande Oeste Catarinense. Em 1985, transfere 50 vagas do Curso de Administração para a FUNESC de São Miguel do Oeste, e em 1987, 50 do Curso de Ciências Contábeis para a FEMAI de Xanxerê. A transferência de vagas do Curso de Pedagogia ocorre no período de 1989 e 1990, para São Miguel do Oeste e Xanxerê, respectivamente. Com a transferência de todas as vagas do seu Curso de Pedagogia, a Fundeste suspende o concurso vestibular da sede, a partir do 2º sem./89 até o 2º sem./91. 21 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. O curso é retomado em 1992, com a inclusão da habilitação em Séries Iniciais do Ensino de 1º grau, já reconhecida, em decorrência do processo de remanejamento de vagas entre os cursos dos Centros de Ensino Superior de Chapecó, Joaçaba e Videira que se integraram para constituir a UNOESC. A proposta de remanejamento de vagas integrou o projeto de em autorização da Universidade do Oeste de Santa Catarina. O processo foi aprovado em separado pelo Conselho Federal de Educação através do Parecer nº 539/91 e homologado pelo Ministro da Educação em seu despacho de 4 de novembro de 1991. A habilitação Educação Pré-Escolar do Curso de Licenciatura de Graduação Plena em Pedagogia da Unoesc/Chapecó foi autorizada em 1995 e reconhecida pela Resolução nº 37/97/CEE/SC. Com o objetivo de contribuir na formação de professores em nível superior para as séries iniciais do ensino fundamental na região de São Lourenço do Oeste, distante de centros que oferecem o Curso de Licenciatura de Graduação Plena em Pedagogia, a Unoesc/Chapecó, a partir de 1996, passou a oferecer naquela cidade o referido curso, com habilitação em Séries Iniciais do Ensino Fundamental, com três ingressos anuais. Como o curso vinha apresentando uma demanda crescente e, mediante o parecer favorável da Comissão de Avaliação nomeada pela Reitoria, foram autorizadas mais 50 (cinquenta) vagas anuais, por um período de quatro anos, a partir do ano 2000, para as habilitações Séries Iniciais do Ensino Fundamental e Educação Infantil. Com o mesmo objetivo foram autorizadas 100 vagas para serem oferecidas na cidade de Xaxim, no ano de 2000, em regime regular, oferecendo as habilitações em Séries Iniciais e Educação infantil. A extensão da área de abrangência da Unoesc/Unochapecó, com a consequente dificuldade de acesso a cursos oferecidos em regime regular e as exigências impostas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em 1996, no que diz respeito à formação de docentes para atuar na Educação Básica, motivaram a ampliação de 350 vagas do Curso de Licenciatura de Graduação Plena em Pedagogia – habilitações Séries Iniciais do Ensino Fundamental e Educação Infantil, para serem oferecidas na sede do Campus, em regime 22 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. especial, no período 1997 a 2001/1, conforme Resoluções nº 44/97 e 35/99 do Conselho Universitário. No mesmo ano o Colegiado do curso fez uma revisão da matriz curricular das habilitações em Séries Iniciais e em Educação Infantil e a partir de 2002 tem ofertado 100 vagas anuais. Em 2003/II passou a ofertar a habilitação em Educação Especial na sede do campus, em regime especial, tendo ingressado naquele período uma turma. No final de 2003 a Unochapecó abriu processo seletivo para o curso de Educação Especial, porém não houve demanda suficiente para formar a turma. O cenário nacional e regional passou por modificações a partir de 2004 com a proliferação de cursos de Pedagogia e Normal Superior na modalidade semipresencial e a distância por instituições de ensino superior, antes localizadas, geograficamente, em outros estados, além da criação de instituições de ensino superior com sede na própria região, o que ocasionou a redução da demanda pelo Curso de Pedagogia na Unochapecó. Porém, a tradição de 40 anos atuando na formação de professores da região oeste consolidou o nome do curso e da instituição, que goza de credibilidade e continua sendo visto como referência na região. 23 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 7 DIAGNÓSTICO PEDAGÓGICO E JUSTIFICATIVA DA ALTERAÇÃO DO PROJETO A alteração do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura) emergiu em decorrência dos seguintes aspectos: - Necessidade de adequação aos preceitos dispostos na Política e Diretrizes para o Ensino de Graduação e Sequencial, Política de Pesquisa e Política de Desenvolvimento de Extensão da Unochapecó, alteradas em 2010; - Adequação à Política para oferta de Cursos de Graduação na Modalidade Licenciatura da Unochapecó; - Reestruturação da matriz curricular, revisão orçamentária e de ementários (conteúdos e atualização de referências bibliográficas), adequações nos regulamentos de Estágios Curriculares, Atividades Curriculares Complementares, Trabalho de Conclusão de Curso, bem como a qualificação do processo pedagógico do curso. 24 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 8 REFERENCIAIS ORIENTADORES (ético-políticos, epistemológicos, metodológicos e legais) O curso de Pedagogia (Licenciatura) tem como referenciais determinados princípios epistemológicos, ético-políticos e legais. Entendemos por princípios as propostas, afirmações, formulações ou convicções que dão base ou que dirigem a ação. Assim, eles se constituem em referência para o trabalho de formação do/a profissional da educação. Essas referências são construídas a partir da reflexão sobre a práxis, ou seja, são resultantes da prática acumulada e refletida criticamente pelo coletivo que compõe e protagoniza o processo histórico do curso. Princípios epistemológicos Diante do recrudescimento dos debates sobre a modernidade, a ―pós-modernidade‖, da atual revolução científico-tecnológica e da afirmação de novos paradigmas epistemológicos, transparece a necessidade de buscar novos rumos norteadores na construção do conhecimento. Ao criticar a visão tradicional do conhecimento científico (linear, causal, mecanicista, determinista), segue-se aqui os passos da Teoria Crítica e da dialética, sem renunciar à origem empírica do conhecimento científico, problematizando a epistemologia e apresentando o conhecimento como uma construção histórica que serve de mediação na relação direta homem-natureza, unindo o pensar e o agir (práxis). É preciso lembrar que o conhecimento científico é ainda, muitas vezes, apresentado como uma realidade a-histórica e desvinculado da complexidade das implicações que o condicionam. No entanto, a epistemologia contemporânea concebe a ciência marcada pela historicidade, pela construção social e pelos mais variados interesses. Trata-se hoje de rever a idéia reduzida e abstrata da ciência e da razão. A história nos deixa patente que não existe uma ciência e uma razão abstratas e impessoais, mas homens e mulheres que inventam e constroem certas formas de racionalidade. 25 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Quanto à objetividade e à verdade, a visão mecanicista da ciência e da sua epistemologia nos afirmava que os sentidos funcionariam como uma câmara fotográfica, reproduzindo no cérebro a imagem do mundo como ele realmente é, através de imagens mentais correspondentes à realidade externa à nossa mente. No entanto, as descobertas das biociências (Maturana; Varela; Antônio Damásio) vieram demonstrar que o modo de abordar o problema da subjetividade ou objetividade, nas ciências, depende das soluções oferecidas para certas questões epistemológicas. Os cientistas não registram passivamente os dados sensoriais, mas constroem uma moldura teórica com auxílio de princípios e conceitos por eles mesmos escolhidos. Como diz Morin, ―o conhecimento nunca é um reflexo do real, mas sempre construção, isto é, comporta risco de erro‖ (MORIN, 2000, p. 59). Ao absolutizar o seu método, o espírito racional-positivista da modernidade condenou a própria ciência, no dizer de Nietzsche (1987), para quem não é a vitória da ciência que é a marca distinta do século XIX, mas a vitória do método científico sobre a ciência. A vitória do método ―universal‖ permitiu, por exemplo, aplicar a ―física social‖ ao homem, congelando (pretensamente) tanto os seres humanos como a história. Nesse sentido, presenciamos uma implosão da visão do cientificismo e do seu discurso modelar. Por outro lado, a superação do estrangulamento da energia criativa no contraditório meio intelectual não é tranquila, uma vez que Todos aqueles que acreditavam numa razão ao alcance do homem, absoluta, atemporal e incontingente, e depois verificaram a impossibilidade de sustentar essa razão única e atemporal, com muita rapidez acabaram abrindo mão não só dessa razão mas de toda a forma de racionalidade. O que vem depois da crise de uma razão absoluta geralmente não é outra razão, mas sim razão alguma (PESSANHA, 1993, p. 23). (grifo nosso) Mas, se por um lado ―tudo que é sólido desmancha no ar‖ (MARX E ENGELS – in: Manifesto do Partido Comunista - apud BERMAN, 1986), a razão crítica não encontra razão suficiente no emocionalismo, nem sedução fatal nos fáceis e coloridos jogos de linguagem. A atual pedagogia científica não promove a reflexão crítica sobre o conhecimento porque reduz a educação ao mero ensinar e reproduzir o que já foi produzido e isto constitui um atentado ao processo de crescimento intelectual dos educandos. No fundo, é preciso 26 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. recuperar aquilo que o ―método‖ (positivizado) esqueceu, pois não valorizar a experiência matematizada, fechou os olhos à observação de Bacon, como se fosse questão secundária, a de que, quando o objeto do conhecimento for o ser humano, não é possível tratá-lo como coisa (PESSANHA, 1993). Enfim, é preciso recuperar o ser humano. As insurgências para recuperar o humano começaram principalmente com Nietzsche e assumem uma onda crescente, lutando para libertar o homem dos grilhões das certezas absolutas. Não se pode esquecer, nessa formulação de princípios epistemológicos, de uma das mais importantes vertentes da filosofia contemporânea, a Teoria Crítica (Escola de Frankfurt). Talvez tenha sido ela que exerceu a crítica mais causticante à razão iluminista, sedimentada no positivismo. Para a Teoria Crítica, a razão iluminista, com o decorrer do tempo, tornou-se autônoma e traiu suas intenções emancipatórias, conduzindo a um saber científico e técnico ditatorial, traduzido na razão instrumental, no controle totalitário da natureza e na dominação dos homens, a serviço da sociedade industrial e de consumo (GIROUX, 1986). A Teoria Crítica propõe que para entender a natureza da teoria é preciso compreender as relações sociais, bem como as relações entre o particular e o todo, entre o específico e o universal. Daí que uma epistemologia crítica das teorias científicas deve levar em conta essas relações, uma vez que existem mediações na construção de um fato ou discurso teórico e por isso é necessário remetê-lo à sua historicidade. Desta forma, com o uso da dialética, faz transparecer que o conhecimento humano é histórico e está mergulhado no contexto social e, ao mesmo tempo, é ativo na determinação da realidade. A Teoria Crítica, em sua crítica mordaz à racionalidade iluminista, não aniquila a razão (afinal, é o que nos resta para o entendimento do real), mas apresenta uma redefinição da racionalidade: a racionalidade crítica, consciente de que a ciência e a teoria são historicamente construídas e dimensionadas pelo social. Trata-se de superar o conceito de razão ditatorial e unilateral, utilizando a mesma razão. Embora salvaguardando sua originalidade, Habermas mantém sua fidelidade ao projeto da Escola de Frankfurt como uma teoria social crítica com intenções práticas e ao seu programa, estabelecendo uma nova ralação entre a filosofia e as ciências do ser humano. 27 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Pretende demonstrar com o paradigma da razão comunicativa a superação da razão instrumental, procurando recuperar os caminhos da razão. Habermas, crítico da modernidade, procura identificar suas mazelas e patologias e reconstruir o projeto iluminista, para ele inacabado. É o que pretende com sua teoria da ação comunicativa: retomar o projeto iluminista e acrescentando elementos em busca de uma nova racionalidade, transformando-a em verdadeira emancipação, pois o projeto iluminista, com sua racionalidade instrumental, constituiu-se num fracasso global. A razão comunicativa é implementada socialmente numa interação dialógica dos sujeitos, constituindo-se socialmente nas interações espontâneas, mas com mais rigor de discurso, em que os interlocutores pretendem a validade quanto aos fatos, normas e vivências, mas podem contestar a pretensão de validade com argumentos. Dessa forma, a razão não é uma faculdade abstrata de um indivíduo isolado, mas uma dinâmica argumentativa pela qual os sujeitos discutem e se põem de acordo sobre as questões. Todas as verdades, antes consideradas monolíticas e certas, podem ser problematizadas, da mesma forma como têm que ser justificadas as normas e valores. As relações sociais são o resultado de uma negociação em que se procura o consenso e se respeita o outro, com base no melhor argumento (FREITAG, 1994, p. 59-60). Segundo Ernildo Stein, trata-se da afirmação da razão contra os irracionalismos; não uma razão autônoma, absoluta e hipostaseada como uma figura real, mas ―... uma razão que se faz através de múltiplas razões, ou de uma razão que se manifesta na multiplicidade de suas vozes‖ (STEIN, 1997, p. 82). Ela conduz a uma visão relacional, dialogante, na construção dos conhecimentos e na relação professor-estudante, já que supera a epistemologia empirista, monológica e autoritária. Os conhecimentos fazem parte de uma estrutura comunicativa, resultantes de entendimentos dialógicos racionalmente construídos e não de forma dogmática, como que abstraindo-os das razões que os sustentam (discurso argumentativo). Isto não significa que a ciência se torne menos ciência e que o consenso da razão comunicativa conduza apenas a ―um acordo de cavalheiros‖. A ciência e o consenso dependem da competência linguística e cognitiva dos atores capazes de um questionamento radical, em que se respeita a reciprocidade, porém, fundamentando-se na solidez do melhor 28 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. argumento. Os conceitos construídos resultam de um complexo de relações e os conhecimentos não são dados como acabados para serem assimilados, mas se apresentam como um processo contínuo e aberto. Além disso, essa relação dialógica, nessa postura e concepção epistemológica, os conhecimentos, patrimônio comum da humanidade, são reconstruídos e não reproduzidos, debatidos e não engolidos. Outro aspecto de relevância, na epistemologia contemporânea, é a concepção de historicidade e o construcionismo científico (desenvolvido principalmente a partir de Bachelard) que nos advertem que qualquer conhecimento é histórico e só pode ser compreendido dentro da história, através da história, em relação ao processo histórico. A ciência é histórica e, portanto, construída. É essa a concepção que é preciso considerar numa epistemologia crítica, numa visão construtivista de ciência. Após a guinada hegeliana na concepção de razão e de conhecimento, Marx segue na sua esteira e sua epistemologia reflete profundamente a historicidade. Tem suas raízes profundamente encravadas na filosofia hegeliana, como ele mesmo reconhece, mas transforma o idealismo em materialismo histórico. Sua intuição genial consiste em ter desvendado, na natureza e na história das relações econômicas, aquela lógica e aquela dialética progressiva em que se alicerça a história da razão em Hegel (MARX, 1983, p. 20). O pressuposto primordial da globalidade da história humana é a relação dos seres humanos entre si e destes com a natureza, que através do trabalho produzem os bens necessários para assegurar a sua existência. A produção das idéias, das representações, do pensamento e da consciência está vinculada à atividade material e às relações que os seres humanos estabelecem entre si no processo de produção. O trabalho, portanto, é a mola mestra de todo o processo histórico da produção da existência material e é pelo trabalho, nas relações dos seres humanos entre si e com a natureza, que o/a homem/mulher se faz mais homem/mulher e transformam o mundo. No entanto, esse processo de construção da sociedade humana não é linear, nem mecânico, mas dialético, isto é, pleno de contradições, antagonismos e conflitos. No decorrer deste movimento, os seres humanos, em sua atividade concreta, constroem o conhecimento, que é a união entre a teoria e a prática (práxis). A ciência real e a formação dos conceitos se 29 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. origina da vida real, na atividade prática. A prática é a própria ação mediada pela teoria, entendida, então, como uma construção histórica que se estabelece entre os humanos e a natureza. Assim, a ciência é eminentemente histórica e envolve teoria e prática, uma compreensão do mundo que implica uma prática que se relaciona de maneira indissolúvel com esse conhecimento. O construtivismo, termo utilizado inicialmente por Bachelard em “A formação do espirito científico”, muda o conceito de certeza e verdade como representação do real, considerando a ciência como construção de modelos explicativos (sempre provisórios). Nesse sentido, corroborado por Japiassu, a noção de ciência foi substituída por outra perspectiva, considerando-a como um processo histórico. Esse autor conclui que ―Devemos falar hoje de conhecimento-processo e não mais de conhecimento-estado. Se nosso conhecimento se apresenta em devir, a tarefa da epistemologia consiste em conhecer este devir e em analisar as etapas de sua estruturação, chegando sempre a um conhecimento provisório, jamais acabado ou definitivo‖ (BACHELARD, 1992, p. 27). Não se busca mais verdades absolutas, mas sim verdades aproximadas que podem ser corrigidas, modificadas e até abandonadas por explicações mais adequadas. Não é o abandono da coerência, da observação e da experimentação, mas a sua relativização diante da complexidade do real e do pensamento. A verdade não é mais a certeza absoluta e totalizante, mas a coerência interna entre os conceitos dentro dos limites do modelo. Se Thomas Kuhn (1991) nos deu uma grande contribuição para entender o desenvolvimento da ciência com seus conceitos de ciência normal, paradigma, ruptura e revolução científica, a ciência contemporânea vai mais longe, ultrapassando as ideias de que as revoluções científicas se explicam apenas pelo aparecimento de melhores teorias, valorizando apenas critérios científicos. Os fatores da eleição de uma teoria vão além das evidências empíricas e teóricas. Esse novo paradigma da concepção de ciência, à primeira vista, pode parecer menos ciência, mas acontece o contrário. A visão racionalista é que diminuía a ciência com sua postura limitadora, totalitária e manietadora pela rigidez do método. O construtivismo científico, relacionado com o paradigma da complexidade, aponta para a busca de um método 30 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. que leve em conta as ligações e articulações de situações complexas, em vez de ater-se ao discurso linear que, pretensamente, através de uma teoria unitária, propõe-se a dar conta do real. Como se pode notar, essas novas perspectivas se aproximam da ―razão comunicativa‖ de Habermas. Não se trata, porém, de uma relativização total para a qual tendem muitos pósmodernos, no seu discurso niilista e pessimista, que na exasperação da crítica à modernidade, reduzem todo o discurso a um jogo de linguagem. É preciso concordar que não há uma única descrição de fatos e acontecimentos e sim uma multiplicidade de visões, mas isto não justifica o relativismo global porque há uma realidade que se objetiva historicamente e por isso inteligível, aberta ao conhecimento, à compreensão e à intervenção (MORAES, 1996, p. 56). Nessa crise paradigmática, entre outros, destacamos Ilya Prigogine, prêmio Nobel de química e um dos vultos mais importantes do construtivismo científico. Este cientista, ao mesmo tempo em que tem a coragem de dizer que estamos no “fim das certezas”, critica as narrativas totalizantes atuais que ainda teimam em aparecer (Prigogine, 1996). Estamos ultrapassando os limites da ciência clássica, através de uma metamorfose em que foi abandonada a ideia de reduzir a natureza a um pequeno número de leis. O universo agora é concebido como fragmentado, pleno de diversidades qualitativas e surpresas; a natureza se apresenta complexa e múltipla. Não são os fenômenos imutáveis que chamam a atenção, mas as situações instáveis e as instabilidades. Edgar Morin situa-se entre os que procuram abrir perspectivas frente à crise da modernidade, pois projeta novas luzes em direção a um conhecimento e a uma ciência multidimensionais, a uma complexidade globalizante do pensamento. Para ele, vivenciar a complexidade é redimensionar a humanidade na sua relação com o cosmos, não produzindo sínteses reducionistas e simplificadoras, mas avançar rumo à amplitude do pensamento e das ações práticas. Para ele, a partir dos primórdios desse século, o campo da ordem e da certeza passou a ser minado pelo advento da desordem e da incerteza, com o segundo princípio da termodinâmica de Boltzman, dizendo que a entropia tende a crescer no tempo, o que levado às últimas consequências denota que o universo é inseparável da desordem. A ordem e a desordem fazem parte do universo, portanto, e devem fazer parte do universo epistêmico. 31 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Assim, ele procura ultrapassar, englobar e relativizar a lógica clássica, criando o que chama de ―dialógica‖ como método do pensamento complexo. Não se trata de uma nova lógica, mas uma nova forma de utilizar a lógica diante do princípio ou paradigma da complexidade. Segue-se a lógica nas operações fragmentárias, mas não no conjunto do movimento do pensamento, obedecendo à complexidade do real, utilizando a lógica sem se deixar subordinar a ela (MORIN, 1991, p.173-174). Quanto à dialética, Morin enfatiza a sua importância porque ela contém a aspiração ao pensamento complexo, uma vez que registra a insuficiência da lógica para dar conta da complexidade do real e é um pensamento filosófico ―poderoso‖ (termo utilizado por Morin) ―opondo-se à simplificação da lógica fechada, por reconhecimento e não exclusão das ambiguidades e contradições‖ (1991, p. 173). É aqui que se insere o paradigma da complexidade que Morin construiu a partir da cibernética, da teoria dos sistemas e da informação (1999, p. 27-31). Daí a grande questão: a necessidade de combinar o simples e o complexo. Quando as teorias simplificadoras não dão mais conta do real, é imperativo buscar a espiral de uma razão dialógica, uma reforma paradigmática, um pensamento complexo. Isto porque o estilhaçamento em disciplinas e a crise da objetividade científica, pautada pelo racionalpositivismo, torna impossível o conhecimento do conhecimento. Complexidade (do latim: complexus, que significa aquilo que abrange várias partes) conota a relação de interdependência das partes de um todo. O todo é uma unidade complexa e não se reduz a simples soma das partes, pois cada parte se constitui naquilo que lhe é próprio e, ao mesmo tempo, contém o todo. As partes jamais atuam isoladamente, mas suas ações integradas e dependentes adquirem uma nova dimensão. Daí que o universo a ser conhecido é hologramático. Ao tratar dos desafios do saber e da educação atual, Morin constata a inadequação cada vez mais ampla e profunda entre os saberes fragmentados em disciplinas e, de outro lado, as realidades ou problemas cada vez mais polidisciplinares, transversais, multidimensionais, impedindo a visibilidade dos conjuntos complexos, as interações e 32 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. retroações a partir do todo, as entidades multidimensionais e os problemas essenciais (MORIN, 2000, p. 13-20). Outro grande desafio é cultural, pois se refere à disjunção entre as ciências humanas e a cultura das ciências. A primeira separa-se das conquistas científicas que deveriam alimentar as suas interrogações e a segunda torna-se incapaz de pensar os problemas sociais e humanos. Desafio também é o enfraquecimento da percepção global que enfraquece o senso de responsabilidade e da solidariedade, pois ninguém mais conserva a ligação orgânica com os seus cidadãos. Mas, o maior dos desafios é a reforma do ensino que deve levar à reforma do pensamento que, por sua vez, deve levar à reforma do ensino. Esses são os desafios da maioria das universidades brasileiras. Destacamos o problema da fragmentação das disciplinas, o desafio da disjunção cultural e a cidadania. Por mais que se discuta em termos teóricos e acadêmicos, as disciplinas permanecem estanques entre si; por mais que se discuta a relação íntima que deve existir entre as ciências humanas e as ciências exatas e naturais, trata-se apenas de um discurso retórico; quanto ao problema da cidadania, este praticamente é alijado do ensino, mais precisamente nos cursos de ciências naturais, em que as disciplinas humanísticas são relegadas a um segundo plano ou simplesmente expurgadas do currículo, como, por exemplo, a filosofia. Quanto a isso, Morin é enfático. O ensino deve desenvolver um pensamento da dúvida, fermento da atividade crítica e ―a filosofia deve contribuir eminentemente para o desenvolvimento do espírito problematizador. A filosofia é, acima de tudo, uma força de interrogação e de reflexão, dirigida para os grandes problemas do conhecimento e da condição humana‖ (2000, p. 23). A cultura científica pode oferecer o saber sobre a situação do ser humano no mundo, minúscula parte do todo, mas que contém a presença do todo nessa minúscula parte, como num holograma em que a parte contém o todo e o todo não se explica sem as partes, sendo mais do que simplesmente a soma das partes (Idem, p. 35-41). Como vimos em Prigogine, e Morin também atesta, a maior contribuição das ciências do século XX foi o conhecimento dos limites do conhecimento. A maior certeza foi a do fim das certezas. A maior consequência disto é a de nos situar em condição de enfrentar as incertezas quanto ao indivíduo e a toda a humanidade. 33 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. A concepção de ordem e desordem se instalou e aprendemos que a história do universo é uma gigantesca aventura criativa e destrutiva, de organização e desorganização. A própria biologia desembocou na incerteza, com a constatação de que a origem da vida não parece obedecer a nenhuma necessidade inevitável e essa incerteza se reflete nas vidas humanas. Ainda não estamos seguros quanto ao caráter inevitável ou fortuito, necessário ou miraculoso, do aparecimento da vida. Assim, navegamos num mar de incertezas (Idem, 5659). A certeza do conhecimento objetivo também foi abalada. Morin cita os três princípios de incerteza do conhecimento objetivo: O primeiro é cerebral: conhecimento nunca é reflexo do real, mas sempre construção e tradução e, portanto, há o risco do erro. O segundo é físico: o conhecimento dos fatos sempre depende da interpretação. O terceiro é epistemológico: decorre da crise dos fundamentos da certeza na filosofia e na ciência (Idem, p. 59). Diante da arrogância de um saber objetivo, determinista e totalitário, a epistemologia complexa poderá fazer tomar consciência dos limites do conhecimento e fazê-lo progredir para novas dimensões ainda não exploradas, detectando e enfrentando a estagnação do nosso pensamento, tornando patente que conhecer é uma aventura que inclui, ao mesmo tempo, a certeza e incerteza, a fragilidade e a segurança, a facilidade e a dificuldade. O mundo é extraordinariamente complexo e não pode ser completamente objetivado pela nossa razão limitada. Frente às epistemologias centralizadoras (biologismos, fisicismos, sociologismos, historicismos, psicologismos...), a complexidade nos projeta para a transdisciplinaridade, que, sem eliminar as competências e especificidades de cada ciência em particular, nos leve a uma articulação entre as competências para construir uma relação em cadeia, um anel dinâmico do conhecimento, a espiral dialógica. Diante do pretenso conhecimento puro, lógica pura, ciência pura, mitologia que se instalou no seio da cultura universitária (mitos da razão, da ciência e do progresso), a razão aberta nos leva à verdadeira humildade científica (ao espírito dos sábios, enfim), reconhecendo que a desrazão convive com a razão, no âmbito da Universidade. 34 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Diante da relação agressiva, manipuladora, controladora do mundo da ciência tradicional, a epistemologia complexa nos leva a outra atitude ética em relação à natureza. A aproximação com o mundo e com as pessoas deve ser respeitosa, para não continuarmos a deixar atrás de nós, como fizemos até agora, um rastro de destruição com a instrumentalização da ciência. Essa ruptura epistemológica está intimamente imbricada com o próprio futuro do planeta e do ser humano (MORIN, 1991, 221). Não se trata de almejar a chegada de uma nova síntese definitiva e fica descartada qualquer pretensão de que o pensamento e a ciência sejam capazes de alguma solução final e de chegar a uma pretensa verdade absoluta. Assume-se aqui a abordagem da categoria dialética da totalidade que busca uma concepção de realidade para romper com a visão tradicional. Assim, a complexidade é uma totalidade que se põe, mas jamais alcançada. Daí a construção e reconstrução de modelos coerentes, diante da tensão contínua entre a totalidade histórico-social e a especificidade no processo do conhecimento. De fato, se os sujeitos e a realidade estão em mudança incessante, haverá sempre a tensão entre eles e, embora haja coerência (ciência) nessa busca, jamais haverá plena identificação. Mas, o abandono da verdade absoluta não conduz necessariamente ao relativismo, ao niilismo. Desta maneira, para a concepção marxiana de conhecimento, há sempre a inclusão da dialética e não um final do movimento do pensamento. Porém, isto não significa que cada situação, posição, juízo ou teoria com pretensão de verdade coerentemente elaborada possa ser totalmente relativizado. Sabendo-se provisória, a verdade se coloca como objetivamente válida porque é histórica. Espera-se que esta concepção de conhecimento faça emergir a necessidade de uma epistemologia crítica, diante das rupturas paradigmáticas e da reconstrução do conceito de conhecimento e de verdade. Não se justifica mais o imperialismo da racionalidade e da positividade que transformaram a ciência em instrumento de dominação, traindo a perspectiva emancipatória da modernidade. Faz-se necessária a dissolução do autoritarismo dos discursos homogêneos e totalitários da ciência, como dona de toda a verdade. Conforme Edgar Morin, a utilidade de uma epistemologia da complexidade é importante para ―fazer-nos tomar consciência dos limites do conhecimento, o que é um progresso, porque o conhecimento dos limites é sempre um progresso do conhecimento‖ (1981, p. 32). 35 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Longe de negar os benefícios que a ciência trouxe para a humanidade (embora distribuídos de maneira excludente), é necessário que se perceba os descaminhos e as anomalias produzidos pela racionalidade científica instrumentalizada e se veja a ciência através do prisma da ética e da vida, com possibilidades imensas em relação aos excluídos (MORIN, 1991, p. 219) Diante de tudo isto, propomos que o conhecimento científico seja concebido como um modo de conhecimento muito particular marcado pela historicidade. Insistimos nesse ponto porque a ciência moderna está condicionada a toda uma concepção de mundo e de sociedade, calcada na acumulação de riquezas e na manipulação da natureza; e assim é até hoje. Essa característica da ciência é a orientação específica que recebeu; é a sua marca, porque estava imersa e dependente do espírito da modernidade como uma totalidade. Não se limita a uma visão contemplativa do mundo. Está intimamente articulada a um projeto de apropriar-se sem medidas do que existe e, por isto, é tão indissoluvelmente casada com a técnica, com os artefatos de toda a espécie que permitem essa apropriação. Prigogine reconhece que nessa empreitada a ciência moderna foi um sucesso retumbante, mas seus êxitos em relação ao homem e à natureza foram trágicos e temos um preço a pagar por ela porque se recusou a um diálogo fecundo com a natureza; um diálogo que é ―a descrição que situa o homem no mundo que ele mesmo descreve e implica a abertura desse mundo‖ (1991, p. 1-5). A epistemologia aberta e dialógica que propomos é a recuperação do humano e da historicidade. Não se trata de execrar e abolir o método. Morin diz que a racionalidade aberta deve manter as regras da lógica clássica, mas ser capaz de transgredi-las e que o pensamento complexo não é a pesquisa da confusão total impulsionada pela voluptuosidade de se perder na confusão (1999, p. 30). A epistemologia aberta que propomos é a que nos impele a uma cultura crítica e ao diálogo sobre as grandes questões como a biotecnologia, a energia nuclear e a exclusão social, num mundo onde poderiam caber todos, enfim, a recuperação e a inclusão dos sujeitos da história. Daí que a discussão epistemológica deve necessariamente incluir o problema da operacionalidade técnica através de um novo modo de pensar sobre o que pretendemos fazer 36 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. com esse planeta e com os homens que nele habitam. Por isto, envolve a ética e a política e, portanto, a questão da cidadania. Como Feyerabend (1989), criticamos os privilégios concedidos à ciência quanto à natureza da racionalidade. Não há um único saber encarnado na racionalidade científica e deve-se admitir outros saberes (desprezados pelas sociedades avançadas) também racionais (a seu modo). Os mitos são infinitamente superiores. Na realidade, entre o mito e a ciência, há, no máximo, uma diferença de grau. Tanto um como outro buscam um discurso explicativo para encontrar uma unidade sob um discurso aparente. E vai mais longe. Este autor diz que em muitas ocasiões os mitos e os filósofos são mais eficazes que os cientistas. A ciência de Aristóteles pode ter sido mais adequada que as teorias altamente abstratas que a sucederam. Não há dúvida de que há uma tendência perigosamente relativista, nessa análise de Feyerabend, mas podemos aceitar que a ciência moderna projeta uma luz particular sobre o mundo, mas nada prova que só essa luz seja capaz de fazer perceber toda estrutura do real. Marilena Chauí critica a noção de progresso como continuidade temporal, superioridade do futuro sobre o presente e do presente com relação ao passado, supondo-se uma evolução ou progresso nos conhecimentos humanos. Afirma que, nas diferentes concepções de ciência do ocidente (Aristóteles, Galileu-Newton, Einstein), estamos diante de visões diferentes e cada uma congruente consigo mesma, pois, em cada uma, a idéia de natureza é diferente, os métodos empregados são diferentes e o que se deseja conhecer é diferente (Chauí, 1995, p. 257). É por isso que podemos dizer que há diferentes modalidades de conhecimento que podem ser cognominadas de epistemes e que nenhum conhecimento pode se arrogar o direito de ser superior ao outro. A razão aberta de ciência que propomos é, portanto, de respeito a outras culturas e a outros conhecimentos, sem cair no relativismo, construindo e reconstruindo modelos coerentes, diante da tensão contínua entre a totalidade histórico social e a especificidade no processo do conhecimento. Essa totalidade jamais é alcançada, mas é uma verdade porque é histórica e congruente consigo mesma. Não se trata então de buscar uma síntese definitiva e uma verdade absoluta, mas buscar uma nova concepção de realidade, ―que constrói novos 37 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. mundos, levando-se em consideração as redes de discursos dos outros, especialmente as necessidades dos homens‖ (Etges, 1998). E mais, insiste Etges (1998), o conceito de verdade como representação já foi superado em Hegel. Ele o encaminhou para a ação – a pragmática (práxis em Marx) de verifacere (tornar-se histórica), congruente consigo mesma e com o mundo. Nada de cópia ou representação de um suposto real, mas o fazer-se (autodeterminação), construir-se real. Tratase, portanto, de uma epistemologia em ato (Etges). É, então, uma epistemologia engajada na dialética histórica, dos humanos construindo conhecimentos congruentes, portanto, não relativistas e nem definitivos e totalitários. Daí o respeito pelas culturas de outros homens que constroem outros mundos, na ciência aberta que estamos propondo. Neste sentido, cabem muito bem aqui as palavras de um cientista de peso como Prigogine e que se tornou filósofo: No momento em que aprendemos o ―respeito‖que a teoria física nos impõe para com a natureza, devemos igualmente respeitar as outras abordagens intelectuais, quer sejam as tradicionais, dos marinheiros e camponeses, quer as criadas pelas outras ciências. Devemos aprender, não mais julgar a população dos saberes, das práticas, das culturas produzidas pelas sociedades humanas, mas a cruzá-los, a estabelecer entre eles comunicações inéditas que nos coloquem em condições de fazer face às exigências sem precedentes da nossa época (1991). Desta forma, não há mais hierarquia absoluta nos diferentes tipos de conhecimento. A ciência moderna é ―melhor‖ para produzir computadores, foguetes ou centrais nucleares, mas para levar uma vida contemplativa ou preservar a natureza, outros conhecimentos são mais úteis. Daí que, no âmbito da epistemologia se inserem questões éticas e políticas. Nós ocidentais, convencidos que temos a melhor concepção de mundo e de homem, imaginamos que, por isso mesmo, temos a vocação de produzir melhores conhecimentos. Os outros tipos de saber são avaliados segundo nossos critérios dominantes e colonialistas, obcecados pela "racionalidade‖, eficácia, rendimento e lucro. Tudo o que pode servir a esse projeto aparece como ―racional‖ e o resto é empurrado para um segundo plano e tratado como mentalidade primitiva, irracionalismo, magia, misticismo, etc. Não há outros tipos de discurso racional? 38 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. O discurso da modernidade, o ―da razão atemporalizadora da matemática‖, na expressão de Peçanha (1993, p. 9) nos seduziu com sua lógica irretorquível, como ―uma fatalidade muito mais dura e irresistível porque clara‖ (ibidem, p. 9). No entanto, hoje, constata Pessanha, a própria lógica e a epistemologia demonstram que esse comportamento é algo datado e não abrange a totalidade do discurso e da comunicação e até, talvez, da lógica e da razão. Nós, modernos e ―alguns até assanhadamente querendo ser pós-modernos‖, não percebemos que esse discurso é uma tradição, o resultado de uma opção pelo legítimo, certo e verdadeiro, ―mas há outros discursos, outras maneiras também racionais de se falar da verdade‖ (idem, p. 11-12). A opção da ciência moderna baseou-se na redescoberta cartesiana da matematização do cosmos, premissa já acentuada pelos pitagóricos, associada à indução e observação rigorosas de Bacon para dominar e manipular a natureza. A partir daí, o próprio ser humano passou a ser tratado como ―coisa‖ e esqueceu-se que o próprio Bacon tinha observado que tal atitude não poderia ser tomada em relação ao ser humano (Pessanha, 1993: 17 e 18). Reconhecemos a grandiosidade desse modelo, ―uma das maiores e mais plenas criações do gênero humano‖ (idem, p. 18) e constitutivo do mito da modernidade, uma das maiores seduções, parecendo fazer o homem elevar-se (como pensou Platão) do trivial da condição humana para uma dimensão transistórica, transtemporal e transcontingencial. Não é de espantar, portanto, que esse modelo instrumental, manipulatório, calculista e operacional de nossa relação com as coisas tende a impor-se como único modo de relação: com as idéias, com os homens, com o tempo, com as obras. A ciência precisa projetar novas luzes que levem em direção a um conhecimento multidimensional, a uma complexidade globalizante do pensamento, redimensionando a humanidade, não produzindo sínteses reducionistas e simplificadoras, mas avançando rumo a um pensamento complexo. Por isso, é necessária uma razão ―aberta e não mais fechada nos princípios da lógica clássica‖ (Morin, 1999: 27), assumindo uma atitude dialogal entre a incerteza e a certeza sem descambar num ceticismo global. A ciência aberta leva a enfrentar o desafio cultural da nossa universidade, enfrentando a disjunção e fragmentação entre as disciplinas e, principalmente entre as ciências humanas e 39 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. naturais, criando um novo espírito científico para globalizar os saberes, permitindo articular os diferentes conhecimentos de maneira mais fecunda. A ciência deve contribuir para a descoberta do nosso lugar no cosmos e na Terra–pátria dos humanos (Morin), que não têm sentido enquanto isolados uns dos outros e concebidos de maneira reducionista e fragmentada. Diante da arrogância de um saber objetivo e totalitário deve tomar consciência dos limites do conhecimento, enfrentar as novas dimensões, nessa aventura que inclui a certeza e a incerteza, a fragilidade e a segurança, a facilidade e as dificuldades. Enfim, a ciência aberta engloba uma noção ética, pois a humanidade não é um ideal, mas uma comunidade histórica e somente a consciência desta comunidade pode conduzi-la a um mundo onde caibam todos. Uma ciência aberta é capaz de se desdobrar em uma ética da união e da solidariedade entre os humanos, capaz de ir além do local e do particular (fragmentação), de conceber o global, favorecendo a cidadania efetiva. É preciso fugir da territorialização, abrindo-nos para a filosofia, fazendo filosofia, a exemplo de muitos cientistas como Einstein, Maturana, Prigogine e muitos outros, pois o homem da ciência deve saber problematizar a razão, contrapondo a racionalidade aberta à racionalização fechada; deve problematizar o progresso, que depende da vontade consciente dos homens. Enfatizamos uma epistemologia, aberta e dialógica, porque só assim nós, educadores, teremos condições de ensinar com a consciência crítica de uma ciência aberta, com um ―novo espírito científico‖, contribuindo para criar um mundo onde caibam todos. Princípios ético-políticos Diante da crise da ética e dos princípios axiológicos da modernidade e da crítica recrudescente de certas correntes da pós-modernidade que se aproximam de um relativismo ou niilismo ético bastante radicais, o curso de pedagogia se sente na obrigação de resgatar alguns princípios normativos e valores ético-políticos fundamentais, que foram construídos histórica e dialeticamente pela comunidade humana e, portanto, pertencem ao patrimônio axiológico da humanidade, sem desmerecer as críticas consistentes à ética tradicional. 40 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. A ética e a política estão relacionadas intimamente à possibilidade de se estabelecer uma pedagogia articulada com uma perspectiva crítica e transformadora, fazendo uma revisão dos conceitos e valores morais e políticos da modernidade e, ao mesmo tempo, construindo uma nova perspectiva para uma educação que deve ter por finalidade a construção de cidadãos participativos e conscientes, isto é, pessoas responsáveis e solidárias com a sociedade e com autonomia intelectual. Conceitualmente, entende-se por ética a reflexão sobre o ato moral, a forma de fundamentar, dar legitimidade às ações morais intersubjetivas, isto é, trata-se de uma reflexão sobre o que se deve fazer em uma perspectiva coletiva e não simplesmente individual. Há uma relação estreita entre ética e educação, porque esta tem por finalidade a formação integral do homem, o que significa desenvolver suas potencialidades, incluindo uma fundamentação ética para sua realização integral. Revela-se, então, uma exigência ética primordial para a educação: fazer com que a pessoa tenha consciência de pertencer a uma comunidade, que assuma uma responsabilidade solidária com os outros e com a natureza. Habermas (2004) retoma o projeto de uma fundamentação ética com base na racionalidade comunicativa intersubjetiva, reconstruindo muitos valores da modernidade sob uma outra perspectiva. Destacamos que é de importância fundamental ver a reflexão ética como possível e imprescindível para resgatar a validade intersubjetiva dos juízos normativos, buscando estabelecer um mínimo comum para orientar a convivência das sociedades, no interior das multiplicidades culturais. Insistimos em reafirmar que esse mínimo de princípios normativos resulta histórica e dialeticamente das relações que os homens estabeleceram entre si e com a natureza no longo processo de sua caminhada sobre a terra e, portanto, são patrimônio comum de toda a humanidade. No dizer de Agnes Heller, Nem um só valor conquistado pela humanidade se perde de modo absoluto; tem havido, continua a haver e haverá sempre ressurreição. Chamaria a isso invencibilidade da substância humana (grifo da autora), a qual só pode sucumbir com a própria humanidade, com a história (1992, p.10). 41 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Com base nesses conceitos e idéias, o curso de pedagogia propõe alguns princípios ético-políticos normativos mínimos para a educação contemporânea, ressaltando o papel visceral da educação para a formação dos indivíduos, oportunizando um local dialógico para possibilitar o estabelecimento da validade dos princípios que vão orientar a convivência em sociedade. Pode-se perceber que os princípios éticos estão intimamente relacionados com a esfera política. - Princípio da cidadania: A educação deve possibilitar que a pessoa se entenda como cidadão, isto é, como um indivíduo que deve participar da esfera pública de forma ativa e responsável Com Aristóteles, defende-se uma concepção ético-política em que o indivíduo, como ser político, deve construir-se através de uma práxis no âmago da sociedade política, participando ativamente da vida pública. Cidadania não é mera formalidade, uma situação garantida por nascimento e direitos abstratos, mas sim uma ação humana em que a pessoa conquista sua cidadania participando da esfera pública. Assim, cidadania é uma conquista através da participação responsável nos assuntos públicos da comunidade em que o individuo está inserido. A escola deve assumir o compromisso de estimular a participação responsável nas decisões e compromissos grupais. Para o curso de pedagogia, um princípio fundamentalquanto ao aspecto da educação política é educar para a cidadania e esta envolve a relação educação e ação política. Com efeito, a educação passou a ser, no decorrer dos tempos, um meio de justificar e legitimar uma determinada estrutura social, necessitando difundir e inculcar valores, crenças e ideais. A educação crítica para a cidadania não pode ser apenas um meio de justificar ideologicamente um modelo de sociedade, principalmente se este modelo favorecer os privilégios de uma minoria. Educar politicamente é ajudar a adquirir a consciência da importância de cada um na sociedade como agente de sua transformação. Isso implica numa interferência efetiva como exercício da cidadania, contribuindo para a formação consciente e atuante no seio da sociedade civil. 42 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Daí a importância do desenvolvimento do cidadão político que possa contribuir de alguma maneira para formar um novo homem participativo na sociedade. Isso vai ao encontro ao coração da obra de Paulo Freire, Marx e outros autores comprometidos com a igualdade social para os quais toda a educação tem implicações políticas. Isso leva ao compromisso político. Freire afirma que não há possibilidade de compromisso autêntico com a realidade e com os homens se não houver uma superação da consciência ingênua rumo a uma consciência política crítica (Freire, 1979, p.21). Isto implica o desenvolvimento do senso crítico, isto é, não aceitar os fatos ou fenômenos como dados pela sua aparência, ou seja, implica uma atitude de busca constante da essência dos fenômenos, exigindo, para tanto, uma atitude de radicalidade epistemológica. Senso crítico também engloba a capacidade de crítica ao projeto social e suas conseqüências, bem como a capacidade de vislumbrar, a partir da compreensão, as conseqüências da transformação social do processo produtivo. Hoje, num mundo globalizado, falar em educação política significa ter a perspicácia de vislumbrar, para além da superfície, o jogo de poderes a nível internacional e nacional e ter a capacidade de propor mecanismos para tornar essa nação autônoma. Educar politicamente implica também num modo de apropriar-se construtivamente do conhecimento democratizado e socializar os sujeitos para que possam agir efetivamente na construção de uma nova sociedade, formando homens, que, além de conhecimentos técnicos, tenham consciência da situação histórica da sociedade e possam, na prática cotidiana, enfrentar o sistema e as circunstâncias negadoras da cidadania. Educar politicamente é garantir ao cidadão o mínimo de conhecimentos do mundo em que vive, cada vez mais complexo. Esse conhecimento, patrimônio coletivo da humanidade, lhe dará condições de pensar e agir com mais clareza na sua práxis política (Saviani, 1977). É nesse ponto que se defende que não há educação neutra. Todo o conhecimento pode, na dialética da história, servir para reproduzir ou transformar (Sanfelice, 1994, p. 91-92). E este é um princípio relacionado visceralmente à educação política. A sala de aula, espaço de produção e reprodução da sociedade, é um lugar privilegiado para a construção da cidadania, isto é, do homem político. A educação assume, portanto, uma dimensão política, pois o 43 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. conhecimento transforma-se num instrumento de superação, dando oportunidade para caminhar através do desconhecido e o conhecido da estrutura da sociedade (Cury, 1995). - Princípio da democracia: A educação escolar deve fomentar a democracia através da criação de um espaço público para a validação intersubjetiva das normas Também deve ser de suma importância, dentro dos princípios políticos do curso de pedagogia, a luta contínua pela democracia, tanto quanto à sua prática e ampliação dos espaços de participação, quanto pela democratização da escola pública, gratuita, leiga e de boa qualidade. Esta é uma batalha árdua e difícil na sociedade brasileira, que tem se caracterizado, na maior parte da sua história, pelo autoritarismo e pela exclusão da escola pública de grande parcela da população. O princípio da democracia e da participação em todos os níveis tem caracterizado a construção daquilo que é hoje a UNOCHAPECÓ. O curso de pedagogia sempre esteve efetivamente presente nesse processo democrático e dele não abre mão. Trata-se de aperfeiçoá-lo e ampliá-lo. As decisões coletivas e com ampla participação reflexiva devem ser a marca do curso de pedagogia, em todos os aspectos da vida acadêmica. No entanto, não se deve esquecer que a democracia alimenta-se de conflitos e contradições, que são canalizados através dos discursos, artigos e textos, isto é, pela mediação da palavra e não pela força. Não é, de forma alguma, a ditadura da maioria e pressupõe, portanto, também a proteção das minorias e a não-repressão de idéias que possam parecer fugir dos padrões estabelecidos (Morin, 2001, p. 32). Não devemos esquecer que a democracia se constitui no único regime que considera o conflito como algo legítimo e é a sociedade autenticamente histórica porque está aberta ao tempo, ao possível, às transformações, ao novo e à pluralidade. Na luta de interesses do cotidiano escolar, as decisões políticas são sempre tomadas por indivíduos historicamente situados. O debate político não pode prender-se a decisões totais e definitivas. Trata-se de um processo dialético que exige consensos políticos provisórios, em que os sujeitos devem estar dispostos a aceitar o melhor argumento, em busca de uma certa concordância. Não se trata de negar as diferenças e abrir mão de teorias e 44 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. valores, pois isto faz parte de uma sociedade pluralista, mas de um consenso provisório e passível de revisões. A política da democracia exige acordos entre os sujeitos envolvidos, apesar da manutenção das singularidades. Este é um aprendizado longo e difícil, principalmente num país e numa escola de tradição autoritária Isto significa que a universidade e, especificamente, o curso de pedagogia, deve se engajar na efetivação da democracia como princípio ético-político para auxiliar a comunidade na conquista da cidadania. Para isso, é fundamental que a educação se transforme, a escola se transforme em espaço público que pertença à comunidade, deixando de ser como um instituição de esfera privada. A democracia acontece de forma efetiva, quando todos os membros pertencentes à comunidade participam das decisões. Todos podem expor suas razões a fim de se chegar a um consenso ético-político através de um entendimento dialógico num mundo partilhado intersubjetivamente (HABERMAS, 2004, p. 109). Isto nos leva a uma concepção de sociedade estribada na vontade coletiva para o bem comum e não como uma soma de vontades individuais. - O princípio do trabalho como valor antropológico fundamental: A educação deve mostrar que é através do trabalho que o homem produz-se a si mesmo, modificando e humanizando a natureza Entre todas as concepções de trabalho no decorrer da história, a concepção marxista é de um avanço antropológico fundamental, pois se situa no plano ontológico, pois o homem como ser social se cria e se recria pelo trabalho. O Homem, através do trabalho, modifica a natureza e, modificando a natureza, transforma-se a si mesmo, num processo dialético. Diferente do animal, que vem regulado por relações causais, através de uma programação instintiva natural, e por isso não projeta a sua existência, não a modifica, mas se adapta e responde instintivamente ao meio, os seres humanos criam e recriam, pela ação consciente do trabalho sua própria existência (LUKÁKS, 1978). A educação deve tornar cada vez mais patente que o desenvolvimento do homem na sua totalidade só se dará com a supressão da alienação, com a superação do antagonismo de 45 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. classes. Enquanto persistir a alienação do trabalho e pelo trabalho, o homem se encontrará, como diz Marx, na sua própria pré-história. O que une primordialmente os homens é a busca dos meios próprios para garantir a sua existência. Sua práxis é, portanto, fundamentalmente histórica e a maneira pela qual os homens se relacionam e buscam preservar a espécie é o trabalho. - Princípio da justiça: A educação deve estabelecer intransigentemente a defesa dos Direitos Humanos, em todos os sentidos, defendendo os princípios da vida, liberdade, igualdade de oportunidades e diferença Para que isto possa ser realizado, a comunidade escolar deve ter conhecimento da Declaração Universal dos Direitos Humanos e do Estatuto da Criança e do Adolescente, que foram construídos historicamente e representam um consenso coletivo nas formulações dos seus valores e princípios. Deve também estabelecer estratégias de ação para valorizar esses princípios através da ação coletiva, demonstrando que esses princípios foram construídos histórica e coletivamente e que todos são responsáveis pela sua recriação continuada. É nesse princípio que se incluem todos os processos emancipatórios da humanidade individual e coletivamente. A defesa da diferença significa a aceitação da alteridade em todos os sentidos, principalmente a alteridade cultural. Porém, isto não deve levar ao relativismo ético, uma vez que a ética intersubjetiva dialógica rejeita o subjetivismo individualista e as características culturais, mesmo costumeiras e arraigadas, que possam degradar a pessoa humana, como a violência física, psicológica e moral de qualquer espécie. Um aspecto deveras importante quanto à defesa da diferença cultural se relaciona com a preservação das culturas particulares, diante do processo de globalização que ameaça engolir ou apagar as diferenças regionais. É neste sentido que o curso de pedagogia deve subsidiar a compreensão do contexto de formação da região Oeste de Santa Catarina, incluindo no currículo discussões acerca das diferenças culturais do mundo contemporâneo, possibilitando ao acadêmico respeitar e conviver com as diferenças. 46 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. - Princípio da solidariedade: A educação deve contribuir para que todos os que participam do processo educativo escolar assumam a responsabilidade solidária com a comunidade e com a natureza Se o processo educativo formal conseguir ajudar as pessoas no reconhecimento dos outros, já terá realizado seu papel fundamental, pois sem o respeito e o comprometimento com a alteridade, não se efetiva uma educação ética. Solidariedade não deve ser entendida como caridade ou assistencialismo, mas primeiramente, como colocar-se no lugar do outro, não por ser igual a mim, mas, principalmente, por ser diferente. Em seguida, é preciso comprometer-se com a defesa do outro. Por fim, é urgente realizar ações para auxiliar a inclusão social do outro. No fundo trata-se do reconhecimento e da valorização integral da alteridade. O princípio da solidariedade também está vinculado ao que podemos chamar de sensibilidade social, isto é, a capacidade de perceber a realidade para além de si próprio e lutar pelo bem-estar das pessoas fora do círculo de convivência imediato. Na perspectiva da educação, esta sensibilidade implica em perceber o processo de exclusão e de privilégio presentes na realidade educacional e superar a explicação lógica do mérito/culpa, percebendo também imensos prejuízos sociais provocados por essa mesma realidade. - Princípio da autonomia: A educação escolar deve contribuir para que as pessoas se tornem autônomas intelectualmente e moralmente, isto é, que saibam resolver problemas através do pensamento racional e assumam seu dever para com os outros homens em sociedade. Esse princípio educativo é a síntese de todos os anteriores. Autonomia é a conquista da maioridade intelectual e moral. Isto significa dar oportunidade para que as pessoas possam e saibam solucionar problemas pela própria reflexão, estabelecendo relações entre os conhecimentos e informações e, para que saibam julgar moralmente através de princípios e não através da vivência acrítica dos valores morais sociais. Essa autonomia intelectual implica numa postura investigativa e para isso, o exercício da pesquisa de iniciação científica é referencial básico. 47 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Princípios legais O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura) fundamenta-se nos preceitos legais e reguladores do ensino no âmbito da educação superior prescritos no conjunto de políticas e ordenamentos nacionais e institucionais, dispostos a seguir: - Lei N. 9.394, de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional; - Lei N. 11.788, de 25 de setembro de 2008 que dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5. 452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis no 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.16441, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências; - Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 (Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências) e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002 (Regulamenta a Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências); - Decreto N. 5.626, de 22 de dezembro de 2005 que Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000, tornando obrigatória a inserção do componente curricular Libras na matriz curricular dos Cursos de Graduação; - Dec. N° 5.296 de 2 de dezembro de 2004 que Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências; 48 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. - Resolução N. 1, de 15 maio de 2006 que institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Pedagogia Licenciatura; - Resolução CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena; - Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002 que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior; - Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (Lei n° 11.645 de 10/03/2008; Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004); - Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010, que normatiza o Núcleo Docente Estruturante (NDE) e dá outras providências; - Portaria Normativa N° 40 de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC N° 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010 que institui o e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação da educação superior no sistema federal de educação; - Resolução N. 164/CONSUN/2010 que aprova a Alteração da Política e Diretrizes para o Ensino de Graduação e Sequencial da Unochapecó; - Resolução N. 087/CONSUN/2011 que aprova a Alteração da Política para Oferta de Cursos de Graduação na Modalidade Licenciatura da Unochapecó; - Resolução N. 167/CONSUN/2010 que aprova a Alteração da Política de Desenvolvimento de Extensão da Unochapecó; - Resolução N. 143/CONSUN/2010 que aprova a Alteração da Política de Pesquisa da Unochapecó; 49 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. - Resolução N. 064/CONSUN/2010 que aprova a Política de Educação Inclusiva; - Resolução N. 035/CONSUN/2010 que aprova a Alteração do Regimento Geral da Universidade Comunitária da Região de Chapecó; - Resolução N. 034/CONSUN/2010 que aprova a Alteração do Estatuto da Universidade Comunitária da Região de Chapecó; - Resolução N. 168/2009 que aprova o Regulamento Geral do Núcleo Docente Estruturante dos Cursos de Graduação e Sequenciais da Unochapecó; - Resolução N. 120/CONSUN/2011 que aprova a Alteração do Manual de Normas e Procedimentos Acadêmicos da Unochapecó; - Resolução N. 119/CONSUN/2007 Regulamento Geral dos Estágios Curriculares dos Cursos Superiores da Unochapecó. Sinalizamos que o programa de formação do curso procura atender os indicadores oriundos do processo de regulação da Educação Superior organizado pelo Ministério da Educação (MEC) através do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), almejando o atendimento das bases legais que norteiam o ensino no âmbito do curso. 50 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 9 MISSÃO E OBJETIVOS DO CURSO 9.1 Missão Formar professores para atuarem nos diferentes campos de atuação da Pedagogia, produzindo e garantindo a apropriação do conhecimento universal e específico, contribuindo para o desenvolvimento cidadão em processos de transformação social. 9.2 Objetivo Geral Formar educadores entendidos como profissionais de sólida formação, com profundo conhecimento da dinâmica da sociedade e da educação, dos sistemas de ensino e da escola enquanto realidades concretas de um contexto histórico-social, capazes de enfrentar problemas referentes à prática educativa em suas diferentes modalidades, que consigam investigar e produzir conhecimentos sobre a natureza e as finalidades da educação numa determinada sociedade, bem como sobre os meios apropriados de formação humana. 9.3 Objetivos Específicos - Formar profissionais da educação com visão global, crítica e humanística, demonstrando habilidades para a gestão do processo educativo, em espaços escolares e não-escolares, tomando decisões e participando ativamente nas discussões acerca da definição de políticas educacionais; - Desenvolver habilidades para a pesquisa, buscando a compreensão dos problemas educacionais e assumindo postura investigativa; 51 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. - Propiciar condições que permitam compreender e intervir no processo educativo através da organização de situações de aprendizagem considerando as especificidades e necessidades da infância; - Instrumentalizar para o planejamento da ação educativa através do domínio de conteúdos/linguagens e metodologias das áreas, visando à formação humana nas diferentes temporalidades do desenvolvimento infantil; - Organizar momentos de estudos acerca da gestão, organização e funcionamento de sistemas e instituições de ensino (públicas e privadas) fornecendo elementos teóricos e práticos às atividades gerenciais no âmbito do sistema educacional; - Formar professores (as) para exercer a docência na Educação Infantil, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, na Educação de Jovens e Adultos e nas demais áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos; - Instrumentalizar os estudantes para desenvolveram práticas educativas pautadas em fundamentos didático-pedagógicos e teórico-metodológicos com vistas a conceber, construir e organizar/pensar situações de ensino e aprendizagem. - Compreensão do processo de educação escolar, dos seus limites e possibilidades, como uma nova prática social e cultural que se expressa em novas relações econômicas, políticas, administrativas, psicossociais, linguísticas e pedagógicas; Esses objetivos serão traduzidos no currículo do Curso como eixos temáticos e desenvolvidos nos componentes curriculares que o compõem. Tal prática fará com que o licenciando em Pedagogia articule a formação teórica de cada eixo de estudo com outros conhecimentos, valores e habilidades cognitivas, procedimentais e atitudinais. 52 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 10 PERFIL DO EGRESSO Segundo Brzezinski (1992) 10, nos últimos trinta anos as instituições educacionais e a sociedade em geral idealizaram três perfis tipológicos principais para os professores. Na década de 70, destacaram-se as proposições dirigidas à inserção dos educadores em seu meio social, a responsabilidade profissional, a associação de classe e a análise da realidade educacional. Portanto, o professor idealizado era crítico, participativo e propositivo. Um denunciante da ―falência do ensino‖ e, ao mesmo tempo, um construtor de propostas para a nova Carta Magna. Nos anos 80 as preocupações voltaram-se ao ―fazer político-pedagógico‖. Não bastavam leis e organização de classe, era preciso ―formar o professor-educador‖ e, não para tanto, reorganizar os cursos e assegurar-lhes qualidade. Só assim se alcançaria autonomia administrativa e acadêmica. O professor, portanto, deveria ser um educador competente e comprometido. Nesta última década, as proposições encaminharam-se para a construção do que se convencionou chamara de profissionalidade docente. O educador, enquanto profissional do ensino, é aquele que: - tem docência como base da sua identidade profissional; - domina o conhecimento específico de sua área, articulado ao conhecimento socialmente produzido, que lhe permite perceber as relações existentes entre as atividades educacionais e a totalidade das relações sociais, econômicas, políticas e culturais em que o processo educacional ocorre; - é capaz de atuar como agente de transformação da realidade em que insere. (BRZEZINSKI, 1992, Apud ANFOPE)11. Entendida como eixo de teorização privilegiado, a abordagem da profissionalidade docente abarca proposições no âmbito do conhecimento profissional, científico, técnico e pedagógico; identidade profissional; compromisso sócio-político; postura ética; 10 IRIA BRZEZINSKI. Vice-presidente da Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação — ANFOPE, Professora Assistente da Universidade de Brasília — UnB. Professora Adjunta da Universidade Católica de Goiás – UCG. 11 ANFOPE. Documentos Finais dos VI, VII, VIII e IX Encontros Nacionais da Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação, 1992, 1994, 1996 e 1998. 53 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. reconhecimento social, entre outros. Define como campo de atuação prioritária as unidades escolares (locus do fazer profissional) e como estratégias o fazer coletivo e a prática interinstitucional (parcerias). Assim, a construção do conhecimento profissional passa a contemplar conteúdos teóricos / práticos; individuais / coletivos; acadêmicos / cotidianos; inter / intrainstitucionais. Isto é, os profissionais da educação são idealizados em sua formação curricular, em sua ação profissional docente e em sua inserção política-social e sindical (IE/UFMT, 1994)12. Nessa perspectiva, o professor idealizado deve apresentar o seguinte perfil tipológico: ser um profissional competente, comprometido, com postura ética, com reconhecimento social e com engajamento político. De forma sintética, podemos dizer que o professor a ser formado nos cursos de licenciatura deverá desenvolver capacidades e competências que o habilite a: - Elaborar projetos de pesquisa e levantamento de informações sistematizadas em sua área de formação específica; - Elaborar e utilizar materiais didáticos específicos para uso nas suas escolas; - Definir, organizar e implementar propostas curriculares adequadas aos níveis de ensino e aos interesses das suas comunidades (GRUPIONNI, 1998)13. A Política e Diretrizes para Ensino de Graduação e Sequencial (Resolução 164/CONSUN/2010, 2010, p. 26), estabelece o perfil institucional dos egressos dos Cursos de Licenciatura e Bacharelado da Unochapecó, nos seguintes termos: 10.1 Perfil desejado para os egressos dos cursos de licenciatura e bacharelado Profissionais-cidadãos, com autonomia intelectual, consciência ambiental, criativos, protagonistas, críticos, com atitude investigativa, capacidade para a resolução de problemas, sensibilidade social, clareza epistemológica, habilidade de renovação do conhecimento e de 12 Revista de Educação Pública. IE/UFMT, 4(5): 204-212, 1994. GRUPIONI, Luís Donisete Benzi. Coleções e expedições vigiadas. Os etnólogos no conselho de fiscalização das expedições artísticas e científicas no Brasil. São Paulo: Editora Hucitec/Anpocs. 1998. 13 54 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. localização de informações, de expressão escrita e oral, de interação e relacionamento interpessoal, capacidade para trabalhar com os novos recursos de comunicação, com conhecimentos técnico-científicos e culturais, habilidade para o uso das novas tecnologias, para o trabalho coletivo e interdisciplinar e comprometimento ético-político na defesa de direitos. Sinalizamos que o perfil do Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura) coaduna com o perfil institucional e perpassa pelos preceitos abaixo descritos. 10.2 Perfil de egresso do Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura) A discussão da temática da formação e do desenvolvimento humano remete, de imediato, no centro do debate, os saberes que devem integrar o processo educativo e imprimir aí sua marca tendo como referência os princípios que devem permear toda e qualquer ação educativa e elencados no texto anterior. É preciso alargar o olhar para as diferentes competências humanas e dosar a contemplação dos distintos conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais) no decorrer da vida acadêmica, em função do tipo de mudanças que se têm como fundamentais. Acreditamos ser necessário no processo de formação do/a pedagogo/a os valores culturais, sociais e éticos explicitados a partir de uma ótica alternativa à vigente. A seguir explicitamos as competências que devem fazer parte da formação do/a pedagogo/a. - Competência para análise e compreensão do fenômeno educativo a partir de fundamentos teóricos O/A pedagogo/a deve saber diferenciar, em nível teórico e prático, as concepções que orientam a prática pedagógica, tendo claro que qualquer ação que pretenda ser transformadora da realidade necessita ser planejada a partir de uma sólida base teórica. Assim, é necessário que o/a pedagogo/a desenvolva a competência de explicar e interpretar o fenômeno educativo escolar e não-escolar, tendo como referência uma abordagem científica dos conhecimentos que o fundamentam, a partir da reflexão e análise crítica da prática educativa. 55 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. - Capacidade de ler e compreender a dinâmica do movimento cultural da sociedade como produção humana, como prática de produção e criação. Ainda que se trate de um conceito passível de interpretações múltiplas, a cultura é uma instância de constituição e destituição de poderes, um terreno de lutas. Assim, o Curso de Graduação em Pedagogia, ao indicar parâmetros para seu currículo, estará sempre e necessariamente lidando com as questões das culturas. Não há como não fazer escolhas no interior das culturas, ao instalar qualquer processo educacional, sobretudo na escolarização. - Compreender a educação como fenômeno escolar e não escolar O/a pedagogo(a) que tem como princípios a sensibilidade social, senso crítico e solidariedade, deve capacitar-se a identificar os processos pedagógicos que se desenvolvem na prática social concreta que ocorrem nas instituições escolares e também fora dela, nos movimentos sociais, bem como identificar situações que dificultam e limitam os processos educativos emancipatórios e/ou produzem processos de exclusão e marginalização social. Deve saber identificar os problemas socioculturais e educacionais com postura investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas, com vistas a contribuir para superação de exclusões sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas e outras. O/a pedagogo/a deve ainda ser capaz de demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras, o que se dá pelo domínio do conhecimento das diversas áreas. - Competência para o planejamento, coordenação e gestão da ação educativa Na atuação profissional é imprescindível que o/a pedagogo/a desenvolva a habilidade de articular a atividade educacional em diferentes formas de gestão, na organização do trabalho pedagógico escolar, no planejamento, execução e avaliação de propostas pedagógicas da escola. Ele/a deverá ser capaz de conduzir a elaboração do projeto pedagógico de sua 56 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. escola, de coordenar pedagogicamente projetos escolares e de organizar adequadamente os espaços educativos. Neste sentido, deve capacitar-se para atuar no planejamento, organização e gestão dos sistemas de ensino, nas esferas administrativa e pedagógica, com competência técnicocientífica, com sensibilidade social, ética e compromisso com a democratização das relações sociais na instituição escolar e fora dela. - Competência para o domínio de conteúdos, habilidades e técnicas pedagógicas A proposta metodológica deve ser a visão global que orienta o processo educativo, que dá unidade e coerência a todos os elementos que intervêm nele, em todos os momentos e em todos os passos do processo. Portanto, o uso da técnica deve ser entendido como instrumental para viabilizar um método e, nesse aspecto, o/a educador/a precisa ter o domínio das tecnologias da aprendizagem e colocá-las a serviço do processo pedagógico. O domínio de habilidades e técnicas pedagógicas requer que o/a pedagogo/a capacitese também no domínio dos conteúdos disciplinares das áreas de sua escolha e as respectivas didáticas e metodologias com vistas a conceber, construir e administrar situações de aprendizagem e de ensino. - Habilidades de comunicação Aprender a viver no mundo da comunicação é aprender a falar, a ouvir, a compreender e a respeitar as diferenças. É interagir emocional e racionalmente em um movimento constante com o conhecimento e a distância crítica do mesmo. Dentre as várias habilidades necessárias no processo de comunicação, destacamos: - Habilidade de expressão oral A habilidade de expressar-se oralmente é, indiscutivelmente, um dos conhecimentos mais importantes para a atividade profissional do/a pedagogo/a. Porém, expressar-se com clareza, objetividade, coerência e profundidade, não é uma competência simples. Requer um aprendizado que dependerá muito das experiências e oportunidades que o curso venha a 57 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. oferecer. Esta habilidade precisa ser construída durante o curso, através de experiências didático-pedagógicas aliadas a uma consistente fundamentação teórica. - Habilidade de expressão escrita A capacidade de expressão escrita dos estudantes e professores/as está longe de ser satisfatória, pois ainda temos profundas limitações para escrever, expressar as idéias de forma clara, objetiva, coerente. A cópia é usada intensamente no meio universitário, muitas vezes sem qualquer observação científica e metodológica. A força criativa e criadora da escrita consiste numa importante meta a ser perseguida. É um dos desafios cruciais que, enquanto Universidade e curso de formação de educadores/as, se deve assumir. - Habilidade de trabalhar com novos recursos de comunicação Na atualidade, as alterações ocorridas a partir dos avanços da tecnologia estão invadindo o cotidiano de todas as camadas sociais. As facilidades de comunicação e informação advindas dos avanços tecnológicos traduzem-se em mudanças irreversíveis nos comportamentos pessoais e sociais, que se manifestam em novas formas de pensar, de agir e de se relacionar comunicativamente. Assim, o/a pedagogo/a precisa desenvolver a habilidade de relacionar as linguagens dos meios de comunicação aplicadas à educação, nos processos didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação e comunicação adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens significativas. - Habilidade de localizar, selecionar e processar as informações disponíveis. As informações (conhecimento) vêm de forma global e desconexa através de múltiplos apelos da sociedade tecnológica. Os estudantes precisam aproveitar essa riqueza de recursos externos, não para reproduzi-los na sua prática, em sala de aula, mas para polarizar essas informações, orientar as discussões, preencher as lacunas do que não foi apreendido, ensinar 58 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. os/as alunos/as a estabelecer distâncias críticas com o que é veiculado pelos meios de comunicação. - Competência para a produção científica e de articulação entre ensino e pesquisa na produção do conhecimento e na prática pedagógica A construção histórica, social, política, econômica, cultural e científica do homem aconteceu pela sua inquietante capacidade de criar, recriar e interrogar. As descobertas não se deram e não se dão ao acaso, exigem trabalho, investigação, pesquisa. A capacidade de produção científica é um desafio do qual não se pode fugir e, para tanto, dominar e exercitar os aspectos básicos da pesquisa é indispensável na atividade docente em qualquer nível e, neste sentido, é necessário desenvolver a habilidade de leitura, interpretação e produção de textos científicos, utilizando com propriedade os instrumentos próprios para construção de conhecimentos pedagógicos e científicos. - Habilidade para o trabalho independente e coletivo/interdisciplinar O caráter individualista da sociedade e da escola são elementos que contribuem para tornar a atividade em grupo com características pseudo-participativas e alienantes. Interromper essa prática exigirá uma revisão da literatura específica bem como modificação de atitude do professor(a) frente aos encaminhamentos e avaliação dessa atividade pedagógica. O trabalho em equipe é uma tarefa exigente, principalmente porque requer cooperação, solidariedade, responsabilidade e seriedade dos participantes, porém é extremamente necessário para evitar a fragmentação do ensino, favorecendo a interdisciplinaridade. - Habilidade para exercer liderança A formação docente tem sido marcada historicamente pela formação de sujeitos passivos, inertes aos acontecimentos que circundam sua prática profissional e sua vida cotidiana como cidadãos. A inversão desse processo deve investir na formação de um(a) pedagogo(a) com capacidade para exercer liderança pedagógica e intelectual, articulando-se 59 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. nos movimentos socioculturais da comunidade, em geral, assim como especificamente em sua categoria profissional, o que implica também em exercer um papel catalisador do processo educativo. - Competência para saber ser e conviver Além do saber e do saber fazer como conteúdos da aprendizagem que precisam ser propostos aos estudantes, estão o saber ser e o saber conviver, tendo em vista que o educador atua essencialmente com pessoas que, em função de sua faixa etária, estão em pleno processo de formação de valores, atitudes e normas. Saber ser e conviver traz implícito o componente afetivo além da necessidade da vivência do prazer com o objeto do conhecimento. Saber tem que ter sabor. Educar tem muito a ver com sedução. Educador/a é quem consegue desfazer as resistências ao prazer da apreensão e construção do conhecimento. A relação professor(a)/estudante e docente/estudante/criança vai muito além do ensinar sua matéria, trabalhar sua disciplina. Deve existir uma preocupação pelo exercício e desenvolvimento de atitudes e hábitos morais, pela formação de valores, de posicionamentos éticos. 60 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 11 PESQUISA, EXTENSÃO E ENSINO 11.1 Pesquisa 11.1.1 Descrição das políticas e diretrizes de pesquisa na Unochapecó A pesquisa sempre esteve presente na Unochapecó, contudo, a década de 90 marca importantes avanços na formação de uma nova mentalidade em relação à pesquisa. A intensa atividade em cursos de pós-graduação Lato Sensu, aliada ao afastamento de um número elevado de professores com vistas ao Stricto Sensu, propiciou o crescimento das demandas e aspirações de realização da pesquisa na instituição. Para muitos professores, a elaboração de dissertação ao término de seu curso de pósgraduação Stricto Sensu se constituiu em primeira experiência de pesquisa. Para os estudantes, os TCCs por um lado e a criação do Fundo de Apoio à Pesquisa – FAPE, no seio da instituição, em meados da década de 90, foi à abertura para as primeiras oportunidades de realizar pesquisa institucional acompanhada por docentes orientadores. Nesta mesma época, seguindo o modelo do CNPq, foi criada a modalidade de apoio à iniciação científica – PIBIC – com a abertura de editais (anuais) através de financiamento próprio oriundo do Fundo de Apoio à Pesquisa, rubrica inexistente até aquele período. Enquanto política institucional, a década de 90 ficou marcada pela iniciação científica, com o aumento de bolsas a cada ano e com o incremento dos recursos do Art. 171, o que propiciou a ampliação considerável do número de bolsas oferecidas. Um fato importantíssimo desta década foi a construção e a publicização, em 1999, do Plano de Desenvolvimento da Pesquisa. Ele traçou a trajetória da pesquisa que seria desenvolvida na universidade nos anos seguintes. De um modo geral, o objetivo do Plano era organizar a prática e a gestão da pesquisa na universidade. A leitura do documento demonstra este caráter pedagógico ao definir termos, estabelecer conceitos, áreas e modalidades de apoio. Pode-se dizer que o grande foco foi o estímulo às pesquisas sobre a região Oeste de Santa Catarina. O Plano também apontou para 61 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. uma dimensão da pesquisa que transcendeu à iniciação científica com a criação da modalidade Balcão de Projetos, com bolsas exclusivas para professores. Essa modalidade funcionou de 2000 a 2004 através da apresentação de projetos individuais. Em 2003 surgiu a necessidade da revisão do Plano de Desenvolvimento da Pesquisa porque era opinião corrente que as proposições que ele trazia já haviam sido incorporadas pela universidade. Assim, o novo Plano de Desenvolvimento da Pesquisa, aprovado em março de 2006, incorporou as novas discussões e necessidades institucionais para intensificar a pesquisa. A redefinição do Plano de Pesquisa explicitou algumas questões que suscitaram a atenção e a discussão dos professores da universidade. Algumas dessas questões: a necessidade das pesquisas serem realizadas nos grupos de pesquisa (em decorrência disso, o seu fortalecimento); a conexão das pesquisas realizadas na iniciação científica, na graduação e na pós-graduação com os grupos de pesquisa; redimensionamento do tempo e dos recursos investidos em cada projeto. Em decorrência disto, a instituição definiu o apoio a projetos de longa duração (projetos modalidade Balcão) com projetos associados (iniciação científica). Isso permite que todas as pesquisas realizadas na universidade tenham organicidade ao se debruçarem em problemas relevantes para a região e para a área de estudo. Outro passo importante para a consolidação da pesquisa na Unochapecó foi a definição, pelo Plano de Desenvolvimento Institucional, das áreas temáticas prioritárias de pesquisa: Ciências Sociais, Educação, Tecnologia e Ciências Ambientais. A consolidação da pesquisa nestas áreas tem se efetivado, resultando na abertura de dois mestrados recomendados pela CAPES – Ciências Ambientais e Políticas Sociais e Dinâmicas Regionais – e no fato dos pesquisadores das outras duas áreas já reunirem condições para a proposição de cursos Stricto Sensu. Em 2009, a área da Saúde também foi incorporada como área prioritária pela universidade e o grupo de professores doutores está produzindo um projeto de pós-graduação Stricto Sensu. Neste mesmo ano, iniciou-se uma discussão para o fortalecimento da pesquisa distinguindo-a em duas modalidades: pesquisa de iniciação científica e pesquisa Stricto 62 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Sensu. As duas modalidades possuem objetivos diferentes: enquanto uma privilegia a experiência do estudante, a outra está preocupada com os resultados para a inovação na área e publicação dos resultados. Nesta direção, foram construídos os Núcleos de Pesquisa Stricto Sensu, e Núcleos de Pesquisa de Iniciação Científica (com a implantação da pesquisa de iniciação científica em todos os cursos da universidade). É deste modo que atenderemos nossos objetivos de qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão na graduação e na pósgraduação (Lato e Stricto Sensu). Em decorrência da mudança administrativa ocorrida em 2009, também houve a reformulação da Política de Pesquisa, a qual definiu novos objetivos para o desenvolvimento da pesquisa na universidade (POLÍTICA DE PESQUISA DA UNOCHAPECÓ, Resolução 143/CONSUN/2010, 2010, p. 06): - Posicionar a universidade como referência na produção de conhecimentos por meio do desenvolvimento da pesquisa nos diversos níveis e modalidades; - Explicitar os mecanismos institucionais para propiciar a articulação entre ensino, pesquisa e extensão; - Articular as condições necessárias para consolidar a produção, a proteção e a difusão do conhecimento; - Valorizar a sustentabilidade dos projetos de pesquisa, incentivando a busca de fontes alternativas de financiamento; - Alinhar as atividades de pesquisa às oportunidades das agências de fomento e outras instituições financiadoras; - Estimular a formação continuada para os recursos humanos envolvidos em pesquisas; - Intensificar a divulgação da pesquisa realizada na Unochapecó; - Fortalecer as áreas prioritárias da pesquisa definidas institucionalmente; - Estimular a criação e fortalecimento de redes de pesquisa; - Articular as pesquisas da Unochapecó com as demais mantidas da Fundeste; - Promover a iniciação científica enquanto estratégia diferenciada de formação profissional. Tendo em vista o desenvolvimento e amadurecimento da pesquisa nos diferentes 63 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. cursos de graduação da universidade, foi estimulada a criação de grupos de pesquisa, certificados pela Unochapecó e cadastrados no CNPq. Desta forma, estão constituídos os grupos: Abordagens do processo educativo; Ensino e Formação de Professores, ambos estão vinculados diretamente ao curso de Pedagogia. Além destes, existem os grupos: Arte, Visualidade e Cultura; Educação em Ciências e Matemática; Estudos Linguísticos e Literários; Memória e Patrimônio; Trabalho, Sociedade e Políticas Sociais; Meio Ambiente e Desenvolvimento os quais mantém interfaces com o curso de Pedagogia pela participação dos professores das áreas específicas de conhecimento que estão integrados as atividades do curso. A seguir evidenciam-se os objetivos de cada um dos grupos de pesquisa denominados acima, destacando-se as interfaces com o curso de Pedagogia. Abordagens do processo educativo: O grupo surgiu em 2001. É constituído por equipe multidisciplinar, dele participam professores/pesquisadores e estudantes vinculados a Área de Ciências Humanas e Jurídicas (ACHJ) da Unochapecó. Os pesquisadores organizaram-se a partir do interesse em aprofundar e construir conhecimentos acerca do processo educativo, foco central do curso de Pedagogia. Acredita-se ser essencial discutir o processo educativo comprometido com a inclusão de todo estudante, ou seja, discutir as especificidades na aprendizagem e desenvolvimento e as implicações metodológicas desta compreensão. Linhas de pesquisa: Educação Inclusiva, alfabetização, aprendizagem e desenvolvimento; Educação Infantil. Ensino e Formação de Professores: objetiva constituir um processo investigativo e propositivo frente ao processo de formação de professores e suas respectivas inserções. Propõe, a partir de suas realidades locais e regionais, produzir conhecimentos e implementar ações e reflexões vinculadas à formação inicial e continuada de professores em espaços formais e informais. Linhas de Pesquisa: Educação e epistemologia; Teorias, experiências e espaços de formação. 64 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Arte, Visualidade e Cultura: realizar estudos que possibilitem a reflexão acerca da educação e da arte, objetivando/ visando à análise nas Artes Visuais, crítica e teoria da arte, sem perder de vista a formação nas práticas educativas de professores em formação inicial e formação continuada, contextualizar a história da educação nas possibilidades estéticas e poéticas como elemento primordial da formação cognitiva, em âmbito formal e não formal. Desenvolver pesquisa e produção em Artes Visuais em diferentes poéticas do ponto de vista do artista e/ou teórico, partindo das trajetórias pessoais, do contexto e da reflexão crítica onde as poéticas se originam; contribuir para a formação de artistas e/ou teóricos na atualidade. Linhas de pesquisa: Educação, teoria e crítica da arte; Poéticas Visuais. Educação em Ciências e Matemática: visa criar um espaço reflexivo para o ensino, para a abordagem dos conteúdos, buscando a construção de conhecimentos e competências necessárias ao professor no tempo e espaço em que vivemos. Uma das competências a ser desenvolvida é a do aprender a aprender que relaciona-se diretamente à prática da pesquisa, permitindo diálogo entre teoria e prática vivenciada. Neste sentido, a reflexão sobre o ensino básico e superior se dá diretamente como elo entre o ensinar e o aprender de modo mais condizente com a escola da atualidade e com as novas visões acerca do que é o saber culturalmente construído - buscando alternativas que sejam mais adequadas à realidade das escolas e alunos; uma reflexão comprometida com o desenvolvimento integral do cidadão este envolto em questões políticas e sociais e que integra a formação de professores nos cursos de licenciatura e especializações como também a formação continuada, pela extensão. Estudos Linguísticos e Literários: O ensino configura-se como um dos objetos de pesquisa do grupo, sendo que as questões relativas aos usos da linguagem também constituem fonte inesgotável para pesquisas. A efetivação dos trabalhos do grupo tornará pública a produção científica que já vem sendo desenvolvida, podendo tornar-se ponto de referência na área, uma vez que o processo de socialização se dá sob forma de extensão. Linhas de Pesquisa: Ensino em comunicação e artes; Linguagem Comunicação e cultura. 65 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Meio Ambiente e Desenvolvimento: com o intuito de contribuir para o desenvolvimento regional, se propõe a estudar, pesquisar, discutir e divulgar alternativas que promovam a sustentabilidade do meio ambiente e a qualidade de vida da população. Este grupo pretende promover projetos de pesquisa dentro da perspectiva de preservação do meio ambiente e da qualidade de vida, através de projetos integrados com a comunidade acadêmica, científica e com a população da região. Linhas de Pesquisa: Alternativas tecnológicas para o desenvolvimento sustentável; Saúde e meio ambiente; Educação Ambiental. Memória e Patrimônio: preservação e valorização do patrimônio material e imaterial e das memórias regionais; Inclusão e reconhecimento das diversas culturas formadoras da região; Promoção de eventos científicos voltadas ao patrimônio da região; Estímulo ao desenvolvimento de cursos de graduação e pós-graduação na área do patrimônio; Subsídios a ações educativas nos diferentes níveis de ensino e extensão; Articulação com poderes públicos constituídos e iniciativa privada visando ações preservacionistas. Linhas de Pesquisa: Memória e história regional; Patrimônio material e imaterial. Trabalho, Sociedade e Políticas Sociais: constituído por equipe multidisciplinar, dele participando professores/pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação vinculados a diversos Centros e cursos da Unochapecó nas áreas de Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas, Ciências da Saúde e Educação. Os pesquisadores desenvolvem estudos sobre as seguintes temáticas: organização do trabalho; (re) estruturação produtiva; direitos sociais e do trabalho; sindicalismo; organizações; entidades de classe; gestão política do trabalho; subjetividades; gênero; trabalho e família; políticas públicas; trabalho e ruralidade; agricultura familiar; autogestão; cooperação; economia solidária; educação e trabalho; trabalho e emprego; controle social; saúde; atividade laborativa; impactos e riscos; vulnerabilidade. Assim, vem desenvolvendo pesquisas, orientando iniciação científica e trabalhos de conclusão de curso, atuando no ensino de graduação, pós-graduação e em programas de extensão. Linhas de Pesquisa: Estado, sociedade e mundo do trabalho; Políticas de trabalho, emprego e transferência de renda; Trabalho e ruralidade; Trabalho e saúde; Trabalho, economia solidária 66 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. e educação; Trabalho, gênero e família; Trabalho, organizações e subjetividade. Como desdobramento e aprofundamento das pesquisas desenvolvidas pelos grupos, foram sendo constituídos os Núcleos de Pesquisa Stricto Senso em Políticas Sociais e Dinâmicas Regionais e em Educação. Os quais foram se consolidando e transformaram-se em propostas de mestrado encaminhadas a Capes e aprovados. O mestrado profissional em Políticas Sociais e Dinâmicas Regionais já está implementado e o mestrado acadêmico em Educação que iniciou suas atividades formativas no segundo semestre de 2012. O mestrado profissional em Políticas Sociais e Dinâmicas Regionais, constitui-se num mestrado multiprofissional e interdisciplinar, que objetiva preparar quadros profissionais com qualificação para compreender e analisar os processos políticos, econômicos, sociais e culturais da região, contribuir com análise das adequações/inadequações entre as políticas sociais e as problemáticas regionais, formular, implementar, monitorar e avaliar políticas sociais regionais. É constituído por duas Linhas de Pesquisa: Problemáticas Regionais e Políticas Sociais: visa desenvolver estudos e diagnósticos fundamentais para a elaboração, acompanhamento e avaliação de políticas relativas a problemas sociais importantes da região, levando em consideração seus condicionantes internos e externos. As grandes disparidades regionais e microrregionais reveladas em dados de pobreza e desigualdade social, as políticas de desenvolvimento, seguridade social (assistência social, saúde e previdência), distribuição de renda, segurança pública, educação e as discriminações (por gênero, etnia, classe e outras) serão objetos de estudo dos projetos específicos desta linha. Organizações e Ação Política na Sociedade Regional: estudo das formas de expressão política verificadas na sociedade regional e dos modelos organizacionais assumidos segundo o campo de atuação. As três principais estruturas organizacionais mais frequentes na região (conselhos, fóruns e ONGs), assim como movimentos sociais, grupos étnicos, cooperativas, grupos empresariais serão analisadas em suas particularidades em cada projeto específico enfocando sua organização, estratégias de ação e como são interpelados ou beneficiados pelas políticas sociais. O Programa de Mestrado em Educação, assume o desafio de investigar a formação de docentes-pesquisadores, articulada aos vários contextos sociais, de onde emergem os fenômenos educativos, e suas práticas político-pedagógicas. Tem como objetivos: Formar 67 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. pesquisadores em Educação capazes de responder aos desafios da realidade sociocultural da região e do país, das situações cotidianas da escola e seu entorno; Contribuir para reflexões de caráter político, ético e epistemológico da Educação e suas repercussões na produção de conhecimentos e práticas docentes; Preparar o mestrando para o exercício da docência, de forma crítica e articulada com o ensino, a pesquisa e a extensão; Possibilitar a produção e a socialização de pesquisas no campo da Educação. É composto pelas linhas de pesquisa: Formação de professores, produção do conhecimento e processos pedagógicos desenvolve investigações sobre a formação inicial e continuada de professores para atuação em diferentes etapas da escolarização, espaços educativos e modalidades de ensino. Inclui temas como: a produção do conhecimento educacional; currículo e cultura; a formação de professores enquanto campo de conhecimento; memórias; experiências e trabalho docente. Desigualdades Sociais, Diversidades Socioculturais e Práticas Educativas – fundamentada nas Ciências Sociais e Aplicadas à Educação, esta linha de pesquisa contempla estudos das relações entre educação e classes sociais; desigualdades sociais e educacionais; práticas educativas dos sujeitos; cultura, raça/etnia; gênero e geração nos contextos educativos escolares e não escolares; educação e movimentos sociais; educação e instituições sociais (escola e família). A Pedagogia enquanto curso perpassa os diferentes grupos, linhas de pesquisa e os Programas de Mestrado. Pela interação entre estudantes e docentes ganha uma nova dimensão acadêmica trans e multidisciplinar. 11.1.2 A pesquisa no Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura) A pesquisa no curso Pedagogia (Licenciatura) estará diretamente vinculada aos dois mestrados descritos acima, especialmente o de Educação. Dessa forma, as pesquisas de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) prioritariamente estarão vinculadas às linhas de pesquisa do mestrado bem como aos projetos de longa duração dos professores do Programa. Aos projetos de longa duração dos docentes do Programa de Mestrado poderão se associar os professores orientadores do curso de graduação e consequentemente os estudantes ao realizarem seus TCC‘s, bem como os estudantes poderão ser integrados aos projetos de 68 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. pesquisa como bolsistas de Iniciação Científica nas modalidades disponíveis interna e externamente à Unochapecó. Isto é, Fundo de Apoio a pesquisa (FAPE - Unochapecó), Artigo 170 e 171 da Constituição Estadual de Santa Catarina, Editais da Fundação de Apoio a Pesquisa de Santa Catarina (FAPESC) e do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) e pela Coordenação de Avaliação de Pessoal de Nível Superior (CAPES). 11.2 Extensão 11.2.1 Descrição das políticas e diretrizes de extensão na Unochapecó Na Unochapecó as diretrizes da extensão estão estabelecidas na Política de Desenvolvimento da Extensão, que é resultado de um processo de discussão interna balizado pelo diálogo nacional estabelecido a partir do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Brasileiras, que aprovou, no fim de 1999, o Plano Nacional de Extensão Universitária. Em tais discussões se reafirma e reconhece a Extensão como parte indispensável do pensar e fazer universitário e prescreve sua institucionalização administrativa e acadêmica, o que implica à adoção de medidas e procedimentos que redirecionam a própria política das universidades. Nessa perspectiva, ao tratar da função da universidade, "considerando que o seu objeto de trabalho é o conhecimento, parece ser específico da universidade a missão de produzir o conhecimento e torná-lo acessível14". Portanto, a extensão deve ser uma forma de reunir e administrar os esforços, recursos e atividades para tornar o conhecimento acessível à sociedade. "Sendo assim concebida, ela não é outra coisa diferente da pesquisa e do ensino. Também não é pé, via, mão, canal, etc. para esses tipos de atividades da universidade. Ela é algo inerente ao processo de produção de conhecimento. É uma etapa, talvez a que dá sentido às anteriores, desse processo15‖. BOTOMÉ, Silvio Paulo. Pesquisa alienada e ensino alienante: o equívoco da extensão universitária. Petrópolis: Vozes, 1996. (p.39;) 15 BOTOMÉ, Silvio Paulo. Pesquisa alienada e ensino alienante: o equívoco da extensão universitária. Petrópolis: Vozes, 1996. (p.202) 14 69 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. O primeiro Plano de Extensão da Unochapecó, elaborado em 1999, e publicado em dezembro de 2000, Resolução nº 070/CONSELHO DE GESTÂO/2000, significou um instrumento indispensável para organizar e subsidiar as ações nessa área e garantiu à universidade visibilidade das ações aos diversos públicos. Basta observar o histórico dos programas criados e dos projetos executados. Rediscutir o Plano, confrontá-lo com a dinâmica da universidade e da comunidade, só foi possível por haver uma acumulação crítica prévia. Esse é o movimento do processo de construção do conhecimento que permitiu a reelaboração do Plano de Desenvolvimento da Extensão na sua segunda edição em 2003, que foi aprovado pela Resolução nº 010/CONSUN/2003, com as alterações realizadas no ano de 2005 (083/CONSUN/2005) e a sua reelaboração em 2006, revisado pelo CONSUN em 2007. Todas essas reestruturações da política de extensão da universidade tiveram o objetivo de atender às demandas colocadas pelas realidades sociais e pelas novas necessidades da extensão universitária16. Em 2009, a Unochapecó passou por uma mudança significativa em toda a sua estrutura, o que ocasionou a necessidade de revisão de todas as políticas institucionais, dentre elas, a Política de Desenvolvimento da Extensão (Resolução 167/CONSUN/2010, 2010, p. 09-10), que definiu como objetivo central ―Consolidar via Extensão Universitária a identidade e o vínculo de universidade comunitária com vista à formação pessoal e profissional, fortalecendo os princípios da extensão junto aos cursos de graduação e pós-graduação Lato Sensu.‖, traçando os seguintes objetivos específicos: - viabilizar a Extensão como processo dialógico articulado ao Ensino e à Pesquisa, fortalecendo a relação entre a graduação e a pós-graduação Lato Sensu e entre universidade e sociedade; - contribuir para que a universidade concretize sua função social de produção, socialização e comunicação de conhecimento; - fortalecer as práticas extensionistas, ancoradas na pesquisa, no ensino e na vinculação efetiva com os núcleos temáticos, definidos como prioridades institucionais; - contribuir nos processos de elaboração e reelaboração das políticas públicas, 70 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. inerentes às áreas prioritárias; - planejar e avaliar permanentemente os núcleos, projetos e atividades de extensão, a partir do que prescreve o Plano de Desenvolvimento Institucional, Plano Pedagógico Institucional e Plano Pedagógico dos cursos de graduação e pós-graduação Lato Sensu; - garantir a permanência e regularidade das ações de extensão da universidade, ultrapassando os limites do imediatismo; - estimular e possibilitar o desenvolvimento de atividades interdisciplinares, referente e entre os núcleos, cursos e as áreas; - garantir a manifestação das diferentes posições teóricas, filosóficas e culturais existentes nos diversos campos do conhecimento; - reafirmar a extensão como processo acadêmico, como política institucional, estratégia de formação e como princípio de aprendizagem; - analisar e estabelecer parcerias com poderes públicos e a sociedade civil para o desenvolvimento e a propositura de atividades de extensão e de pós-graduação Lato Sensu; - efetuar levantamento de necessidades institucionais, locais e regionais e promover a articulação com linhas/grupos de pesquisa e extensão consolidados, emergentes ou a serem gestados na Instituição; - criar ambiência à formação de concepções e atitudes pró-ativas para a consecução da indissociabilidade na matriz pedagógica dos cursos e na prática docente nos diferentes cursos; - articular a prática da pesquisa à formação profissional no curso de pós-graduação Lato Sensu. 11.2.2 As atividades de extensão na Unochapecó Atualmente a Unochapecó conta com 54 Projetos permanentes. Desenvolve atividades nas seguintes áreas temáticas: Comunicação, Cultura, Direitos Humanos e Justiça, Educação, Meio Ambiente, Saúde, Tecnologia e Produção e Trabalho e Desenvolvimento. A Unochapecó também oferece à comunidade grande número de cursos, palestras, seminários, eventos e ações comunitárias de extensão, entre outros. 71 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 11.2.3 Núcleos, projetos e ações permanentes de extensão da Unochapecó Os Núcleos de Extensão constituem-se em unidades de gestão político-pedagógicas organizadas em um conjunto de projetos e/ou de outras ações de extensão definidas institucionalmente, executadas de forma articulada, inter e multidisciplinar, com caráter permanente e com objetivos comuns. Nesta perspectiva, a Extensão Universitária da Unochapecó, concebida e assumida como política institucional, como projeto acadêmico de formação pessoal e profissional, circunscrito nos compromissos ético políticos dos cursos de graduação e pós-graduação Lato Sensu, configura-se numa estratégia, num princípio de aprendizagem, cuja metodologia forja a aproximação entre a teoria e a prática a partir de diferentes campos e espaços de atuação, via ação cidadã. Assim, a extensão universitária objetiva ser capaz de transformar o saber acadêmico em bem público, interligando suas práticas às demandas e necessidades da sociedade, promovendo interligações, ratificando sua missão e visão de produzir e difundir conhecimentos, interagindo com o desenvolvimento da comunidade regional. Desta forma, as atividades de extensão universitária ao promoverem a ligação da universidade com as demandas sociais da comunidade, contribuem com a formação cidadã por meio de oportunidades que promovam aproximações diferenciadas, como pontos de partida e de chegada, subsidiários das reflexões que se fazem necessárias, nas diferentes perspectivas e possibilidades, nas quais a universidade atua e se faz comunitária. 11.2.4 A extensão no Curso de Pedagogia (Licenciatura) Assim como na universidade, a extensão no curso de Pedagogia (Licenciatura) vem paulatinamente desenvolvendo projetos a fim de possibilitar aos estudantes do curso o contato com a realidade social da região, nos diversos campos da ação profissional e permitir a própria revisão dos conhecimentos universitários e sua inovação. O processo de extensão é um dinamizador do ensino e da pesquisa e indispensável na formação do acadêmico, na 72 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. qualificação do docente e no intercâmbio com a sociedade. O curso de Pedagogia (Licenciatura) busca, através dos projetos, programas e atividades de extensão, elevar, socializar e potencializar reflexões e práticas que venham a contribuir no desenvolvimento da comunidade local e regional. Da mesma maneira, contemplar os objetivos do curso no sentido de propiciar condições que permitam compreender e intervir no processo educativo através da organização de situações de aprendizagem considerando as especificidades. Principais atividades de Extensão no curso: Os projetos de extensão realizados pelo Curso de Pedagogia da Unochapecó, surgem de discussões promovidas pelo colegiado de Curso e pelas pesquisas realizadas por estudantes e professores do curso em relação a diversas temáticas e demandas avindas da comunidade em geral, necessárias de intervenção. Nosso principal objetivo com os projetos de extensão é a aproximação com a comunidade de Chapecó e da região Oeste de Santa Catarina, através de propostas de intervenção e socialização de conhecimentos produzidos no decorrer do curso por docentes e estudantes. Os projetos de extensão contam com a participação de professores e alunos do curso de Pedagogia, seja como bolsista, voluntário ou coordenador do projeto. Como resultado da prática da extensão o Curso de Pedagogia tem trabalhado na construção e realização dos seguintes projetos de extensão com financiamento de verba da assistência social: Projeto Pedagogia na Rua; Projeto Brinquedoteca; Projeto Programas Socioeducativos. A extensão também está presente na modalidade de cursos, seminários e fóruns desenvolvidos pelo curso de Pedagogia para a comunidade acadêmica e profissionais da região, com o objetivo de possibilitar a formação continuada e promover debates acerca de problemáticas da educação e do processo ensino e aprendizagem. Acontecem todos os anos e são promovidos pelo curso de Pedagogia, dentre eles citamos: - Seminário de Pesquisa, Ensino e Extensão; 73 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. - Semana Acadêmica do Curso de Pedagogia; - Fórum de debates e estudos em Educação Ambiental; A seguir descrevemos a caracterização, a proposta pedagógica e os resultados de cada projeto de extensão: Projeto de extensão Pedagogia na Rua17 A implementação do projeto ―Pedagogia na Rua – resgatando jogos e brincadeiras antigos‖, surgiu em outubro de 2006, a partir dos estudos e discussões realizadas no Curso de Pedagogia (Licenciatura) entre professores e estudantes sobre a necessidade de propor à comunidade dos bairros do município de Chapecó e região, um espaço alternativo de lazer e recreação para crianças e familiares. Partimos do pressuposto de que o lazer, a recreação e a arte estão intimamente ligados à educação, contribuindo assim no processo de desenvolvimento e aprendizagem das crianças de forma lúdica e significativa. Os principais objetivos da proposta dizem respeito à possibilidade de futuros profissionais em fase de formação se habilitarem no sentido de prestar serviços a comunidade educativa regional; desencadear um processo de formação permanente dos estudantes, a partir da relação teoria e prática; dialogar sobre o processo de formação e desenvolvimento da criança na infância; promover momentos lúdicos e de interação entre a criança e o adulto, e criança-criança; oportunizar a integração entre as práticas de ensino, pesquisa e extensão, através do movimento, teoria e prática, fazendo interlocução com a comunidade regional. Neste sentido, o projeto ―Pedagogia na Rua‖, constitui-se num evento educativo, pois possibilita a criança entrar em contato com outras crianças e com o professor-bolsista, de modo a apropriar-se de novos saberes, experiências e habilidades. Em 2007, o projeto passou a ser financiado com verba da assistência social o que possibilitou ampliar o atendimento a comunidade, principalmente àquela que seu acesso ao lazer é mais restrito. Nesse ano tivemos uma maior participação de estudantes do curso de 74 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. pedagogia na organização das atividades recreativas. No ano de 2008 o projeto foi desenvolvido em parceria com a Rua de Lazer da Prefeitura Municipal de Chapecó, as atividades aconteceram a partir da agenda definida pelo projeto rua de lazer, mantivemos nossos objetivos em relação ao projeto, visando possibilitar a comunidade um espaço de lazer e recreação, porém nesse ano com os brinquedos e jogos fornecidos pela prefeitura do município de Chapecó. Todos os anos em que o projeto foi iniciado, o primeiro passo foi discutir junto aos estudantes do curso de Pedagogia as finalidades do projeto e a organização e planejamento das ações, a partir de estudos sobre a criança, a brincadeira e seu processo de desenvolvimento e aprendizagem. Paralelo às discussões com os estudantes realizamos encontros com as escolas e APP´s para discutir a proposta e realizarmos o convite a comunidade em geral. Quanto às atividades recreativas e de lazer propostas no projeto, merecem destaque: a música, a dança, a pintura, o desenho, os jogos e brincadeiras, a contação de histórias, a produção de brinquedos, dentre outras atividades que visam o resgate de jogos e brincadeiras antigos. Projeto de extensão da Brinquedoteca Em agosto de 2008, nas dependências da Unochapeco após 35 anos de história do Curso de Pedagogia (Licenciatura) na instituição, é inaugurada a Brinquedoteca. Criada sob o viés ensino, pesquisa e extensão, entendida como um laboratório para estudantes e professores do Curso de Pedagogia. A Brinquedoteca pode ser considerada no Curso de Pedagogia, um laboratório de pesquisa e produção de conhecimento na medida em que tem como objeto de estudo a relação da criança com a brincadeira, as diferentes linguagens produzidas, o brinquedo, os jogos e a relação desses com o conhecimento de mundo infantil. Enquanto projeto de extensão, buscamos a aproximação com a comunidade escolar através do contato das escolas do município de Chapecó e região com a Brinquedoteca, promovendo a interação da criança com as diferentes linguagens e conhecimentos que se 75 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. produzem nesse espaço. Em relação ao ensino, esse está presente na medida em que através da pesquisa e extensão é possível produzir novos saberes a respeito da prática pedagógica, do uso dos brinquedos enquanto instrumento de conhecimento do mundo, das relações da criança com o outro e com o próprio conhecimento. Os estudantes do curso também podem fazer uso da brinquedoteca para a realização de seus estágios de monitoria e docência, através de um planejamento prévio e com a assessoria das bolsistas quando de seu uso. Entendemos que a Brinquedoteca não representa somente um espaço com brinquedos, ela tem como objetivo consolidar-se como espaço lúdico e educativo, onde a criança possa manifestar suas fantasias e desejos, criando alternativas de compreensão do mundo. Dentre os principais objetivos da Brinquedoteca estão o de possibilitar à criança de 2 a 12 anos um espaço lúdico e educativo, incentivando a brincadeira como forma de construção e desenvolvimento da imaginação, fantasia, faz-de-conta; propor situações significativas lúdicas que envolvam a criança e o grupo na construção de relações de convivência, de socialização, de autoconfiança; incentivar a brincadeira livre e o desenvolvimento integral das crianças; realizar estudos e pesquisas sobre a brincadeira como atividade principal da criança; criar brinquedos e brincadeiras considerando as diferentes faixas etárias; realizar empréstimo de brinquedos as acadêmicas que realizam estágio de docência. Para atender aos objetivos propostos neste projeto, a Brinquedoteca atende crianças de 2 a 12 anos das escolas municipais, estaduais e particulares, bem como os centros de educação infantil no município de Chapecó e região. A visitação a Brinquedoteca é marcada com antecedência pelas instituições, sendo o atendimento realizado duas vezes por semana por uma bolsista orientada e acompanhada pela coordenadora do projeto. Atualmente, a orientação das bolsistas é realizada pela coordenadora do projeto, a qual possui formação específica de brinquedista, formação essa realizada na Brinquedoteca de Indianapolis, São Paulo. As pesquisas e seleção de materiais, brinquedos acontece no decorrer do ano, com o apoio de verbas da assistência social, a qual possibilita a contratação de uma bolsista, que acompanha as crianças e as atividades realizadas na brinquedoteca. 76 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Os brinquedos e jogos são adquiridos via pesquisa e compra e outros produzidos no laboratório de ensino, após pesquisa sobre as necessidades e interesses da criança. O acervo dos brinquedos está cadastrado no Laboratório de Ensino da Unochapecó, para empréstimo aos estudantes que estiverem realizando estágio em docência, na perda de um material ou atraso na entrega deste o acadêmico deverá repor o mesmo O projeto conta com uma bolsista do curso de Pedagogia e uma coordenadora que acompanha as atividades com as crianças, os estudos, o planejamento e a avaliação da proposta. A brinquedoteca está cadastrada na Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos ABRINQ (http://www.abrinquedoteca.com.br/). Projeto de extensão Programas Socioeducativos Os Programas Socioeducativos, em sua maioria, surgem com o objetivo de atender crianças e adolescentes provenientes de populações economicamente carentes, expostos a situações diversas de exploração seja através do trabalho infanto-juvenil, de violências de todos os tipos, em casa e fora dela. Frente a este contexto, com o intuito de promover um espaço alternativo de atendimento às necessidades socioeducativas desta população, é que os programas são pensados. Geralmente oferecidos em períodos alternativos a escola, a fim de possibilitar a elas acesso a um ambiente que lhe possibilite segurança e integridade a sua condição de cidadã. Nas décadas de 80 os programas visam ainda atender as necessidades básicas da população, mas com uma visão mais conservadora, com o objetivo de controle social e manutenção da ordem social. Na década de 90, esta visão passa a ser revisada, constrói-se uma proposta que visará a valorização da questão pedagógica dos projetos para crianças e adolescentes. Um dos maiores desafios apontados para o campo da educação não-formal é o de promover um diálogo qualificado entre as experiências alternativas de educação [...] e a educação formal, visando a ressignificação do espaço escolar‖. Daí a importância da metodologia de trabalho da educação não-formal, estar de acordo 77 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. com as necessidades e interesses da população que atende, reconhecendo as possibilidades e experiências que cada cultura e ou grupo produz em sua comunidade e espaço educativo. Conforme Garcia (2005, p. 26) quando se fala em educação não-formal através de projetos para crianças e adolescentes carentes economicamente concebe-se como um espaço que pratica ―[...] atividades para passar o tempo, brincar, ocupar a cabeça com coisas mais interessantes do que aquelas que fazem parte do mundo da rua, além de serem oferecidas com o intuito de ‗tirá-los das ruas‖. Visão essa que não valoriza a proposta na sua seriedade e compromisso com a construção de um sujeito cidadão. Muitos Programas Socioeducativos, que atendem crianças e adolescentes em Chapecó, são criados por Organizações Não Governamentais - ONGs. As Organizações Não Governamentais, são criadas diante de diversos contextos e objetivos, no intuito de atender questões sociais que acabam ficando à ―margem‖ de políticas públicas, são movimentos e grupos que se formam para atender a uma demanda que sente necessidade de uma atenção e uma política que promova sua transformação. O projeto de extensão Programa Socioeducativo, desenvolvido pelo Curso de Pedagogia da Unochapecó, tem como objetivo promover um espaço de diálogo entre os Programas Socioeducativos no município de Chapecó e região, contemplando a interação entre estes, naquilo que se refere às propostas pedagógicas, aos problemas, desafios, dificuldades e possibilidades de cada ONG em relação ao atendimento socioeducativo a criança e adolescente. Entendemos que a parceria entre os programas, visando atender a comunidade em geral, se faz fundamental para a qualidade de propostas pedagógicas que visam atender crianças e adolescentes de comunidades carentes economicamente no município de Chapecó e região de abrangência. É objetivo também do projeto, fomentar fóruns de discussão sobre as questões pedagógicas que envolvem os programas sociais, construindo uma proposta de educação nãoformal, bem como a efetivação de propostas pedagógicas específicas para atender estas faixas etárias. Considerando este contexto, o projeto Programas Socioeducativos: desafios e 78 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. possibilidades, busca possibilitar a aproximação dos conhecimentos produzidos na universidade através do Curso de Pedagogia e Ciências Biológicas, aos problemas sociais que envolvem populações em situação de risco e vulnerabilidade social. São objetivos do projeto de extensão a elaboração e efetividade de uma proposta pedagógica junto aos programas sócio-educativos visando atender suas especificidades e necessidades enquanto espaço de ensino formal e não-formal; integrar a Universidade e os Programas Socioeducativos, proporcionando o desenvolvimento de uma proposta de educação ambiental na construção de valores éticos, ambientais para o exercício da cidadania das futuras gerações. Discernir conceitos, compreender os discursos e concepções que permeiam a construção destes espaços de educação não-formal oriundos do terceiro setor auxiliou na elaboração de uma proposta de trabalho junto aos Programas Socioeducativos parceiros do presente projeto. A constituição da proposta deu-se através de visitas, reuniões e encontros de estudos e debates. As visitas efetuadas nos possibilitaram compreender como organizam-se estes espaços, as características das crianças e adolescentes que os frequentam, as propostas educativas e as ações formativas desenvolvidas no âmbito dos mesmos. Estas visitas e encontros constituíram-se num momento de escuta e análise dos discursos, falas, termos, proferidos com maior freqüência, bem como na compreensão da concepção de ações/programas socioeducativos subjacente às argumentações dos sujeitos que permeiam estes espaços. Estes elementos foram extremamente importantes para pensarmos acerca da estruturação e elaboração de uma proposta pedagógia condizente com as demandas e necessidades apresentadas em cada espaço. Outra proposta deste projeto pauta-se na necessidade de viabilizarmos ações vinculadas a Educação Ambiental, onde o Curso de Ciências Biológicas da Unochapecó desenvolve juntamente com o Curso de Pedagogia ações que objetivam a construção de uma cultura ambiental na infância e adolescência. Introduzir conceitos acerca do meio ambiente de forma holística potencializando a construção de hábitos ambientais constitui num dos principais objetivos desta articulação entre estas duas áreas científicas (Pedagogia e Biologia) 79 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. que preocupam-se com a formação humana. Outra ação desenvolvida pelo projeto Programas Sócio-educativos esteve vinculada a um evento científico projetado a partir das discussões efetuadas entre o curso de Pedagogia e Ciências Biológicas, onde passou-se a organizar um Fórum de Debates e Estudos em Educação Ambiental que tem como objetivo norteador de proporcionar momentos de discussões e estudos acerca da Educação Ambiental e dos impactos socioeconômicosambientais na região Oeste de Santa Catarina, possibilitando a elaboração de materiais que subsidiem os Educadores Ambientais em distintos espaços educativos (formais, não-formais e informais). I Fórum regional de debates e estudos em Educação Ambiental O I Fórum Regional de Debates e Estudos em Educação Ambiental realizado pela primeira vez em 2009, é uma proposta educativa que visou potencializar atividades estruturadas por debates e estudos sistemáticos acerca da Educação Ambiental a partir de problematizações e socialização de conhecimento discutidos no curso de Pedagogia e outros cursos da Unochapeco que fazem parceria com o curso, oportunizando a obtenção de informações coerentes e atualizadas acerca da problemática ambiental que permeia a região Oeste de Santa Catarina, contribuindo assim, no processo de viabilização e efetivação de um projeto de sociedade orientado por um paradigma econômico pautado no Desenvolvimento Sustentável em detrimento de um Desenvolvimento Predatório. O objetivo principal da atividade é de forma permanente proporcionar momentos de discussões e estudos acerca da Educação Ambiental e dos impactos socioeconômicosambientais na região Oeste de Santa Catarina, no curso de Pedagogia, possibilitando a elaboração de materiais que subsidiem os Educadores Ambientais em distintos espaços (formais, não-formais e informais) a discussão sobre educação ambiental. A elaboração do material está em discussão. O I Fórum de debates e estudos em Educação Ambiental foi realizado pelos cursos de Pedagogia, Ciências Biológicas, Geografia, Instituto Regional para o Desenvolvimento 80 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Sustentável, e tem como objetivo a continuidade da discussão através de outros fóruns. O público atendido envolveu acadêmicos dos cursos de licenciatura, professores da região Oeste de Santa Catarina, agentes e educadores sócio-educativos, pessoas que atuam com educação formal, informal, popular, ambiental, que planejam e viabilizam ações sociais e ambientais, instituições públicas e privadas da região; secretarias da educação e do meio ambiente. Outros fóruns foram desenvolvidos com o escopo de discutir e debater questões acerca da Educação Ambiental e da construção de práticas e ações pedagógicas de conscientização ambiental. Seminário de Pesquisa, Ensino e Extensão O Seminário de Pesquisa em Educação tem se tornado um espaço privilegiado de socialização de pesquisas realizadas no Curso de Pedagogia da Unochapeco, bem como daquelas realizadas em outras licenciaturas e instituições. Nossos objetivos com o seminário estão em promover a socialização das pesquisas, a socialização das produções acerca das práticas educativas realizadas por nossos estudantes e professores que desejam participar deste evento; estimular e favorecer o intercâmbio entre as instituições e pesquisadores da área da educação; realizar reflexões acerca da relação entre ensino, pesquisa e extensão a partir das práticas enunciadas no decorrer do curso; anunciar e compartilhar algumas constatações, inquietações e proposições sobre questões educacionais – objetos de preocupação e estudo por parte dos professores e acadêmicas (os) dos cursos de graduação e pós-graduação em educação bem como refletir sobre estudos introdutórios, ensaios e resultados de pesquisas, de práticas educativas em relação a docência e extensão que objetivam contribuir com o debate sobre as contradições da educação brasileira. Entende-se que a produção do conhecimento sobre os problemas inerentes ao desenvolvimento educacional brasileiro e regional é imperativo para a melhoria do processo educativo, o que justifica o incentivo à produção científica, articulada aos cursos de formação de professores. Há que se considerar, no entanto, outro aspecto não menos importante, ou 81 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. seja, o envolvimento no processo de pesquisa e a apropriação da metodologia do trabalho científico, que constituem-se em elementos fundamentais na formação do professor. Os relatórios de pesquisa dos estudantes do curso de Pedagogia ficam disponibilizados no Laboratório de Ensino e também são disponibilizados à instituição de ensino quando a pesquisa é realizada com essa população. 11.3 Ensino 11.3.1 Política e Diretrizes para o Ensino de Graduação e Sequencial da Unochapecó As permanentes transformações pelas quais passa a sociedade exigem a reavaliação contínua das propostas educacionais com vistas à construção de saberes profissionais necessários na contemporaneidade, em consonância com a missão e visão definidas institucionalmente. Para dar conta da missão e visão institucional e das demandas de uma sociedade dinâmica em que a produção e difusão do conhecimento se dá em ritmo acelerado, os Projetos Pedagógicos de Cursos de Graduação (PPC‘s), devem constantemente ser reavaliados com vistas à formação integral dos universitários. A elaboração dos Projetos Pedagógicos dos Cursos toma por base a Política e Diretrizes para o Ensino de Graduação e Sequencial da Unochapecó, implementada desde 2001 e alterada em 2010. A Política e Diretrizes para Ensino de Graduação e Sequencial define que os cursos ofertados na Unochapecó, Devem contemplar formação ampla, com estímulo ao pensamento crítico/criativo, buscando o vínculo dos conteúdos trabalhados em aula com a realidade do exercício profissional, com o contexto político, econômico, social, cultural e ambiental de nossa sociedade e região, com consistente formação teórico-metodológica garantida pelo aprofundamento das matrizes do conhecimento que embasam a profissão, consoante aos avanços 82 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. científicos, tecnológicos e sociais 164/CONSUN/2010, 2010, p. 25). de sua área. (Resolução Ao definir o perfil geral dos cursos de graduação e sequencial, a Política e Diretrizes para o Ensino de Graduação e Sequencial (Resolução 164/CONSUN/2010, 2010, p. 12-15) também define alguns princípios, que são: - Educação para a condição humana e para a cidadania; - Autonomia intelectual; - Avaliação permanente; - Qualidade do ensino; - Compromisso com os interesses coletivos; - Ensino de graduação articulado com a pesquisa e extensão; - Unidade e pluralidade. A Política e Diretrizes para o Ensino de Graduação e Sequencial (Resolução 164/CONSUN/2010, 2010, p. 17-24) traz em seu texto as seguintes diretrizes: - Criação e atuação dos cursos de graduação e seqüenciais em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Unochapecó; - Fundamentação dos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC) nas diretrizes curriculares nacionais e ordenamentos institucionais; - Estruturação e funcionamento dos cursos de graduação e seqüenciais da Unochapecó em consonância com os indicadores externos de qualidade e os processos de avaliação; - Processo seletivo para contratações docentes, pautado em critérios institucionais; - Ampliação e atualização do acervo bibliográfico e referências on-line; - Qualificação e otimização dos serviços ofertados aos docentes e discentes; - Compromisso com o acesso, acessibilidade, inclusão, permanência e sucesso dos estudantes na universidade; - Apoio à organização estudantil; - Inovação e flexibilidade na estrutura curricular; - Oferta compartilhada de componentes curriculares; 83 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. - Implementação de novas tecnologias na universidade; - Articulação dos cursos com os egressos; - Formação para a docência na educação superior; - Adoção de princípios na avaliação da aprendizagem universitária da Unochapecó; - Implementação de programas de avaliação interna dos cursos; - Implementação de políticas de estágios que contemple as especificidades das licenciaturas, do bacharelado e demais cursos oferecidos pela Unochapecó; - Iniciação Científica como estratégia privilegiada de formação profissional e apropriação de método científico; - Extensão como estratégia privilegiada de inserção comunitária e formação profissional cidadã; - Formação humanística, técnica, ética, estética e social; - Estímulo ao debate epistemológico e didático-pedagógico em torno das mudanças nas formas de conceber e produzir o conhecimento; - Fomento à produção e disseminação do conhecimento; - Ampliação e fortalecimento das relações da universidade com a comunidade externa. A consolidação desses princípios e diretrizes implica em inúmeras ações que envolvem a totalidade dos autores que constroem a história da Unochapecó e revela a complexidade da educação superior que é influenciada por fatores internos e externos, tendo em vista o perfil geral dos cursos de graduação almejado institucionalmente. Busca-se garantir a articulação entre o ensino, pesquisa e extensão nos projetos pedagógicos de curso, através de práticas possíveis no desenvolvimento dos componentes curriculares, postura investigativa, oficinas, seminários, acesso à pesquisa e extensão propiciada na matriz Curricular, estágios obrigatórios e não obrigatórios, desenvolvimento de projetos, apresentação e publicação de estudos e experiências, participação em programas e projetos de extensão, entre outras possibilidades. O ensino, a pesquisa e a extensão são concebidos como uma corrente na qual um componente alimenta mas também é alimentado pelos demais. Existe, também, a possibilidade de acesso a editais específicos de pesquisa e extensão, embora essa alternativa 84 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. não seja possibilitada, atualmente, para a totalidade dos estudantes. O diálogo interdisciplinar ainda se constitui num desafio se considerarmos o cartesianismo que marcou a academia, o que provocou a fragmentação do conhecimento e o tecnicismo profissional. A elaboração e implementação do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em sintetiza o desafio de manifestar as opções ético-políticas, epistemológicas, metodológicas e legais. 11.3.1.1 O ensino no curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura) Considerando-se que a aprendizagem acontece em múltiplos/ diversificados espaços e pelo desenvolvimento de diversas atividades, o ensino no curso de Pedagogia (Licenciatura) deverá estar integrado as ações de pesquisa e extensão a serem desenvolvidas pelos estudantes e professores do curso. Poderão ser ações especificas do curso de Pedagogia propostas pelos professores integrantes do curso ou por outros professores da instituição na modalidade de bolsas de pesquisa e extensão. Além da participação nas atividades que vinculem ensino, pesquisa e extensão os estudantes deverão participar em atividades não formais de ensino como: palestras, seminários, semanas acadêmicas ou qualquer outra forma de ensino formal, informal e não formal que venha contribuir para uma formação bem fundamentada teórica e metodologicamente. Outro elemento importante a ser considerado no desenvolvimento das atividades de ensino, principalmente nos componentes curriculares de caráter metodológico, são os laboratórios. Os laboratórios enquanto ambientes de aprendizagem e, portanto, recursos indispensáveis para a qualificação do curso, em muito auxiliam às diversas áreas do conhecimento a tornar o aprendizado mais dinâmico, interativo, favorecendo a confluência entre teoria e prática. Tais ambientes didáticos contribuem para melhorar a qualidade das aulas, apresentando uma infraestrutura moderna, com suporte de materiais, com o objetivo de 85 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. oportunizar novas experiências aos profissionais em formação. Estes espaços disponíveis na Unochapecó, funcionam em tempo integral, contando com a atuação de professores e bolsistas. São eles: Laboratório de informática: Atualmente a instituição conta com 12 laboratórios de informática que abrigam um conjunto de 335 computadores devidamente equipados e ligados à rede mundial, para uso comum dos estudantes. Há ainda outros quatro laboratórios para cursos específicos. Junto à biblioteca encontra-se outro laboratório de informática com 24 computadores que propiciam aos estudantes o acesso à internet em ambiente reservado. Laboratório de Física: Atende às áreas de mecânica, acústica, hidrostática, termologia, ótica, ondulatória, eletromagnetismo e física moderna. O objetivo deste espaço é articular física teórica e física experimental, sobretudo na formação dos professores. Enquanto espaço pedagógico apresenta importante potencial para o ensino de física, podendo abarcar projetos que têm como foco a didática das ciências, notadamente nas temáticas da área específica. Laboratório de Anatomia Humana: com 364 metros de área, este laboratório acha- se dividido em diversos ambientes para aulas teóricas e práticas. Em seu acervo conta com 38 modelos anatômicos e 11 cadáveres, além de mapas e um conjunto importante de outros materiais de apoio didático para o estudo do corpo humano. O laboratório de anatomia humana, além das demandas internas relativas à formação acadêmica em diversas áreas do conhecimento, também atende semanalmente a um grupo importante de escolas da região que trazem estudantes do ensino fundamental e médio para aprofundar conhecimentos relativos ao corpo humano. O laboratório poderá tornar-se um espaço de pesquisa, pois apresenta importante potencial para o desenvolvimento de estudos na área da didática das ciências, problematizando os modelos de ensino-aprendizagem nesta área do conhecimento. Literatório: ao mesmo tempo em que a produção do conhecimento e sua publicização são preocupações da Universidade, a leitura e a formação de leitores sempre esteve na agenda de investimentos da instituição, em práticas como a Feira Nacional do Livro, Feira do livro de 86 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Chapecó, A Festa do livro, e outros eventos que buscam aproximar livros e leitores. Um dos principais projetos da Universidade nesta direção é o Literatório - Laboratório de Leitura e Literatura. Criado em 1999, tem como atividade principal a contação de histórias, para estudantes do ensino fundamental e médio. A contação de histórias é utilizada como estratégia para a formação de leitores. Atende estudantes de graduação da Unochapecó e, especialmente, alunos das redes estaduais e municipais de escolas da região Oeste de Santa Catarina. Este propicia a realização de projetos relacionados à leitura, ao papel dos mediadores e aos caminhos para a formação de leitores. Lablin: tem como objetivo, consolidar um espaço que articule e desenvolva atividades de ensino, pesquisa e extensão em línguas. Por isso, além de prestar assessoria para a revisão e tradução textual, contando com participação de bolsista do curso de Letras, este laboratório é um espaço propositor de projetos de formação de professores e de leitores. Neste sentido, o laboratório contribui para a formação dos estudantes de Pedagogia. Museu zoobotânico: criado em 1993, possui aproximadamente 170m quadrados, conta com um acervo de animais vivos (répteis, anfíbios, mamíferos e aracnídeos) acondicionados em terrários, animais acondicionados em meio líquido, como também, coleções entomológicas e animais taxidermizados. Alguns dos animais expostos constam na lista de ameaçados por extinção e são raros de serem vistos em seu hábitat. Há no acervo animais que procedem de outras regiões, como é o caso de pinguins que foram encontrados mortos no litoral Sul. Conta ainda com uma trilha interpretativa, cujo objetivo é estimular a percepção e sensibilização para os problemas ambientais, fornecendo subsídios para a realização de atividades a campo com o devido rigor didático. Desse modo, caracteriza-se como ambiente de estudo e objetiva contribuir para o despertar de uma nova consciência preservacionista, colaborando no processo ensino aprendizagem através da exposição de uma grande variedade de seres relacionados com diversos ecossistemas. 87 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Brinquedoteca: resultando de um projeto permanente de ensino, pesquisa e extensão, a Brinquedoteca foi criada em 2008, após 35 anos de história do Curso de Pedagogia. Entendida como um laboratório para estudantes e professores, a Brinquedoteca atende crianças de 4 a 12 anos das escolas municipais, estaduais e particulares, bem como dos centros de educação infantil no município de Chapecó e região, sendo este atendimento realizado duas vezes por semana, sob a monitoria de uma estagiária, orientada pela coordenação do projeto. A Brinquedoteca é considerada um laboratório de pesquisa e produção de conhecimento na medida em que tem como objeto de estudo a relação da criança com a brincadeira, as diferentes linguagens produzidas, o brinquedo, os jogos e a relação desses com o conhecimento do mundo infantil. A Brinquedoteca não se reduz a um espaço de lazer, ela tem como objetivo consolidar-se como espaço lúdico e educativo, onde a criança possa manifestar suas fantasias e desejos, criando alternativas de compreensão do mundo. Sua meta é incentivar a brincadeira como forma de construção e desenvolvimento da imaginação, fantasia e faz-de-conta; propor situações significativas lúdicas que envolvam a criança e o grupo na construção de relações de convivência, de socialização, de autoconfiança; realizar estudos e pesquisas sobre a brincadeira como atividade principal da criança; criar brinquedos e brincadeiras considerando as diferentes faixas etárias; realizar empréstimo de brinquedos para as estudantes em estágio de docência. A pesquisa aparece na medida em que estudantes e professores do curso de Pedagogia constroem seus objetos de estudo a partir das discussões e reflexões sobre a realidade observada na Brinquedoteca e dos referenciais construídos pelo curso de Pedagogia em relação às temáticas que envolvem o desenvolvimento infantil e a brincadeira. Enquanto projeto de extensão, busca a aproximação com a comunidade escolar através do contato com as escolas do município de Chapecó e região, promovendo a interação da criança com as diferentes linguagens e conhecimentos que se produzem nesse espaço. Em relação ao ensino, está presente na pesquisa e extensão, tornando possível produzir novos saberes sobre a prática pedagógica, o uso dos brinquedos enquanto instrumento de conhecimento do mundo, das relações da criança com o outro. 88 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Unochapecóvirtual: formada por uma equipe multidisciplinar constituída por profissionais das seguintes áreas: educação; tecnologias da informação; comunicação e tecnologias educacionais. Cabe a este núcleo conceber políticas e organizar as ações de ensino e aprendizagem na modalidade de educação à distância, para serem desenvolvidas de forma autônoma e cooperativa nas diversas áreas do conhecimento. As ações desenvolvidas na modalidade de educação à distância contam com a utilização de recursos didáticos e pedagógicos disponibilizados para esta modalidade de ensino. São recursos como Internet, material impresso, correio, rádio, televisão, vídeo, CD-ROM, telefone e fax que possibilitam ao professor e ao estudante o acesso e a produção de conhecimento. Além desses recursos, essas ações são projetadas, acompanhadas e avaliadas por professores com formação específica. O Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina – CEOM: desenvolve ações voltadas à preservação e valorização do patrimônio cultural do Oeste de Santa Catarina. Possuí acervos documentais textuais, iconográficos, cartográficos, objetos tridimensionais, audiovisuais e tem garantido um trabalho continuado envolvendo pesquisa, construção e socialização de conhecimentos sobre diferentes aspectos da sua região de abrangência. O CEOM tem sob sua guarda, quatro fundos documentais e 16 coleções, tematizando: processos de ocupação e povoamento do espaço regional; oralidade; processos judiciais, movimentos sociais, etnicidades, campo e cidade, patrimônio cultural, religiosidade e cultura material (essencialmente artefatos arqueológicos). A digitalização do acervo do Centro de Memória do Oeste Catarinense (CEOM), mantido pela Unochapecó com o apoio da Caixa Econômica Federal amplia o acesso às fontes documentais da história regional através de um banco de dados garantindo, além da preservação, a valorização e a possibilidade de acesso rápido ao acervo documental pela internet. O curso de Pedagogia se vincula ao CEOM utilizando os vários suportes documentais para suas pesquisas, citam-se alguns exemplos de temas que poderão ser pesquisados: 1- memórias e histórias de instituições escolares; 2- memórias de professores; 3- políticas públicas municipais; 4- currículos; 5-relações entre educação e empresas; 6- experiências de educação informal; 7- trabalho e educação; 8- educação do 89 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. campo etc. As pesquisas nessas e outras temáticas são trabalhadas através de: depoimentos orais de professores e de alunos em diferentes municípios da região (são mais de 40 depoimentos de professores gravados e transcritos), fotos principalmente de eventos e prédios escolares (o acervo conta com mais de 20.000 fotos, muitas destas tem relação direta com educação), artigos de jornais, documentos de movimentos sociais, jornais e revistas, documentos da própria universidade, documentos da prefeitura de Chapecó (o material publicado na imprensa de 1980-2004) enfim é grande a quantidade de acervos que possibilitam pesquisas em muitos temas na área de educação. Os estudantes também se vinculam a estes laboratórios enquanto bolsistas de projetos específicos de pesquisa ou extensão. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS BOTOMÉ, Silvio Paulo. Pesquisa alienada e ensino alienante: o equívoco da extensão universitária. Petrópolis: Vozes, 1996. ________, Silvio Paulo. Pesquisa alienada e ensino alienante: o equívoco da extensão universitária. Petrópolis: Vozes, 1996. SOUZA, Márcia de. POZZOBON, Maria Elizete. O desenvolvimento da extensão universitária da Unochapecó. In: Extensão Universitária: reflexão e acão. Chapecó: Argos, 2009. p. 07 – 20. Contato eletrônico do projeto: ([email protected]). Contato eletrônico do projeto: ([email protected]). 90 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 12 ESTRUTURA CURRICULAR A elaboração da matriz curricular do Curso de Pedagogia parte de pressupostos teóricos e metodológicos que visam atender ao perfil do egresso do curso, aos objetivos definidos, de modo a apresentar-se com flexibilidade, no cumprimento da carga horária estabelecida. Esta matriz curricular tem como base legal e normativa, as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia (Resolução CNE/CP N.1, de 15 de maio de 2006), a Política e Diretrizes para o Ensino de Graduação e Sequencial da Unochapecó (Resolução N.164/CONSUN/2010) e a Política para Oferta de Cursos de Graduação na modalidade Licenciatura (Resolução N. 087/CONSUN/2011), que também são obrigatórias. Os conteúdos discutidos e apresentados na matriz curricular através dos componentes curriculares definidos consideram, em suas ementas, os seguintes fundamentos: - Fundamentos ontológicos e histórico-sociais; - Fundamentos ético-epistemológicos; - Fundamentos e conteúdos básicos para a formação profissional; - Fundamentos e conteúdos técnicos específicos do trabalho profissional; - Núcleo de saber complementar ao trabalho profissional. Os conteúdos se apresentam nas modalidades de disciplinas (formação pré estabelecida) e seminários, oficinas, estágios, pesquisa e atividades curriculares complementares (formação livre) do trabalho pedagógico. A matriz curricular do Curso de Pedagogia propõe a discussão de quatro eixos temáticos. Sendo eles: EIXO I – Fundamentos da Educação e Profissão (1º e 2º períodos); EIXO II - Fundamentos da Educação e Praticas Educativas Escolares e não escolares (3º e 4º períodos); EIXO III - Práticas Pedagógicas na Educação Infantil e relação pesquisa, ensino e extensão (5º e 7º períodos); EIXO IV – Teorias e Metodologias do Ensino e Anos Iniciais (7º e 8º períodos). 91 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. O Curso conta com o Ambiente Virtual de Aprendizagem e pedagógico Teleduc e Moodle, conforme está explicito a seguir. 12.1 Processos Comunicacionais Este curso, com oferta de componentes curriculares na modalidade semipresencial, disponibilizará de material didático através de meios digitais. O estudante terá momentos de encontros de aprendizagem a distância e de presença virtual através do uso de Ambiente Virtual de Aprendizagem. Nos encontros presencias acontecerão debates, articulações teóricas, aulas práticas, avaliações, entre outros. Nos momentos presencias virtuais ocorrerão leituras, chats, fóruns de discussão e resoluções das atividades, entre outros. Nos componentes curriculares ofertados na modalidade semipresencial a aprendizagem se dá por meio de estratégias pedagógicas diferenciadas. Estas estratégias devem ser planejadas levando em consideração os sujeitos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem, seus conhecimentos prévios e também os recursos tecnológicos existentes, sempre buscando propiciar a comunicação e a interação entre estudantes e professores e estudantes entre si. A seguir, é apresentada uma proposta metodológica para o processo de comunicação nos cursos superiores oferecidos na modalidade semipresencial. Comunicação entre estudantes, entre estudantes e professores e entre estudantes e suporte técnico Diferentes meios de comunicação poderão ser utilizados para facilitar a comunicação entre os sujeitos envolvidos nos cursos. Todos os sujeitos envolvidos neste processo deverão fazer uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem. Todos os sujeitos envolvidos neste processo poderão fazer uso: (1) do Ambiente Virtual de Aprendizagem (através das ferramentas disponíveis - Fórum - Chat - Mural - Listas de Discussão - E-mail) e (2) Internet (Mensageiros Eletrônicos e E-Mail). 92 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Os AVAs utilizados atualmente pela Unochapecó são o TelEduc e o Moodle. O TelEduc é um software de arquitetura livre, desenvolvido e atualizado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), numa ação conjunta entre o Núcleo de Informática Aplicada à Educação (NIED) e o Instituto de Computação (IC). Ele possui ferramentas que permitem a interatividade entre todos os sujeitos envolvidos no processo de ensinoaprendizagem. O Moodle é um projeto em andamento, iniciado nos anos 90, por Martin Dougiamas, na Curtin University of Technology, lançado em 2002, é um software de arquitetura livre, que está sempre evoluindo para se adequar às necessidades da comunidade. As ferramentas do Moodle possuem similitude às ferramentas do TelEduc, já que possuem as mesmas funções, porém, com nomenclaturas diferentes. Os ambientes possuem uma gama de ferramentas que possibilitarão contato síncrono e assíncrono entre os participantes dos cursos. Nos componentes curriculares ofertados na modalidade semipresencial o AVA a ser utilizado será o Moodle em decorrência da maior facilidade na produção e distribuição de conteúdos, pela estrutura do recurso, distribuição do conteúdo e informações, pela facilizade de gestioná-lo, de controle e acompanhamento, bem como pelos recursos disponíveis para realização das atividades. Recursos Disponíveis no AVA Moodle - Calendário: serve para a condução do curso, uma vez que o mesmo tenha várias atividades com datas. - Recursos: são os materiais didáticos, vídeos, links para web. - Tarefas: através da Tarefa o professor pode gerar uma avaliação do estudante por meio do envio de um arquivo, um texto on-line ou mesmo off-line, no qual o professor coloca a explicação de um exercício feito pela turma. - Fórum: é um espaço de discussão no qual é colocada uma questão ou uma opinião, permitindo a troca de informações entre os participantes do curso. 93 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. - Diário: é um espaço de interação exclusivo entre professor e estudante. O professor pede ao estudante que reflita sobre determinado assunto, sua opinião pode ser visualizada somente pelo professor, o qual pode fazer comentários sobre o texto do estudante. - Chat: é uma sala de discussão entre os participantes, que possui data e horário agendados, quando o evento de Chat é definido, o mesmo é exibido com uma cor na agenda de evento. O Moodle abre a sala sem a necessidade de interação do professor. - Envio de Mensagem: é uma ferramenta que utilizada para a comunicação entre estudantes e com o professor orientador. - Escolha: funciona como uma enquete ou uma pesquisa de opinião. O professor pode elaborar uma pergunta com diversas opções de resposta. - Questionário: distingui-se da ferramenta Escolha, pois possibilita responder a várias perguntas, constituídas por questões de múltipla escolha, verdadeiro-falso, respostas curtas e outras. Cada tentativa é automaticamente registrada. - Pesquisa de Avaliação: funciona de maneira semelhante à ferramenta Questionário, mas não há respostas "certas" ou "erradas". Geralmente é usada para conhecer a opinião dos estudantes no andamento do curso. - Wiki: é uma forma de interação colaborativa entre estudantes e professor, permitindo a construção coletiva de uma determinada informação, criando, desta forma, uma verdadeira enciclopédia colaborativa. - Glossários: permite aos participantes criar e manter uma lista de definições, como um dicionário. Os verbetes podem ser pesquisados ou percorridos em muitos formatos diferentes. - HotPot: permite ao professor criar testes de múltipla escolha, frases truncadas, associações, ordenação, palavras-cruzadas e outras atividades usando o software Hot Potatoes. Recursos Disponíveis no AVA TelEduc - Estrutura do Ambiente: contém informações sobre o funcionamento do ambiente para o desenvolvimento das atividades a serem oferecidas a distância. 94 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. - Dinâmica do curso: contém informações sobre a metodologia e a organização das atividades a serem desenvolvidas a distância. - Agenda: é a página de entrada dos componentes curriculares, com sua programação. Os professores podem inserir informações iniciais sobre as atividades que serão desenvolvidas naquele componente curricular. - Atividades: apresenta as atividades que devem ser realizadas para a conclusão de cada componente curricular. Os professores podem inserir e retirar as atividades que serão utilizadas pelos estudantes a partir do momento que julgarem necessários. Os estudantes recebem suas atividades no formato adequado para que seja integralizada a carga horária do componente curricular. - Material de Apoio: apresenta informações úteis relacionadas às temáticas dos componentes curriculares, subsidiando o desenvolvimento das atividades propostas. - Leituras: apresenta artigos relacionados às temáticas dos componentes curriculares e algumas sugestões de livros, revistas, jornais, endereços na web etc. - Perguntas Frequentes: contém a relação das perguntas realizadas com maior frequência durante o andamento dos componentes curriculares e suas respectivas respostas. - Parada Obrigatória: É um espaço destinado para o professor instigar a curiosidade e desencadear reflexões e discussões pertinentes ao processo de aprendizagem durante o componente curricular. - Mural: espaço reservado para estudantes e professores disponibilizarem informações consideradas relevantes no contexto dos componentes curriculares. - Fórum de Discussão: permite o acesso a uma página que contém os tópicos em discussão naquele momento do andamento do componente curricular. Permite o acompanhamento da discussão através da visualização de forma estruturada das mensagens já enviadas e a participação no fórum por meio do envio de mensagens. - Bate-Papo: permite uma conversa em tempo-real entre os estudantes do curso e os professores. Os horários de bate-papo com a presença dos professores serão marcados na "agenda". Se houver interesse do grupo, o bate-papo pode ser utilizado em outros horários, que não necessariamente tenham a presença do professor. 95 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. - Correio: é um sistema de correio eletrônico que é interno ao ambiente. Assim, todos os estudantes e professores do curso podem enviar e receber mensagens através deste correio. Todos, a cada acesso, devem consultar o conteúdo deste recurso a fim de verificar as novas mensagens recebidas. - Grupos: permite a criação de grupos de trabalho com estudantes para facilitar a distribuição de tarefas. - Perfil: todos os participantes do curso preenchem um formulário com perguntas que resultam no perfil de cada um. A ideia desse recurso é fornecer um mecanismo para que os participantes possam se conhecer e desencadear ações de comprometimento entre todos, abrindo caminho que favoreça a escolha de parceiros para desenvolver as atividades do componente curricular (formação de grupos de estudantes com interesse em comum). Além disso, este recurso também permite a edição de dados pessoais e a alteração de senha. - Diário de Bordo: é utilizado para que os estudantes descrevam e reflitam sobre seu processo de aprendizagem. O estudante pode descrever, registrar, analisar seu modo de pensar, expectativas, conquistas, questionamentos e suas reflexões sobre a experiência vivenciada nos componentes curriculares e na atividade de cada dia. As anotações dos estudantes poderão ser lidas e comentadas pelos professores. - Portfólio: nesta ferramenta os estudantes do curso podem armazenar textos e arquivos a serem utilizados ou desenvolvidos durante o componente curricular, bem como endereços da internet. Esses dados podem ser particulares, compartilhados apenas com os professores ou compartilhados com todos os estudantes do curso. Cada estudante pode ver os portfólios dos demais, podendo, ainda, fazer comentários sobre eles. - Acessos: permite acompanhar a frequência de acesso dos estudantes o componente curricular e em suas ferramentas. - Intermap: permitem aos professores e estudantes visualizar a interação dos participantes do curso nas ferramentas grupos de discussão e bate-papo. - Suporte: permite aos professores e estudantes entrar em contato com o suporte do ambiente (administrador local do TelEduc) através de e-mail. 96 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. - Autenticação de Acesso: o ambiente possui um esquema de autenticação de acesso aos componentes curriculares do curso. Para que professores tenham acesso a um componente curricular do curso são necessárias identificação pessoal e senha que lhes são solicitadas sempre que tentarem efetuar o acesso. Essas senhas são fornecidas quando os professores forem cadastrados no ambiente e podem ser alteradas sempre que desejarem. Manual do Ambiente Virtual de Aprendizagem Este material contém as informações referentes à utilização do Ambiente Virtual de Aprendizagem, que estão disponíveis nos sites dos AVA‘s. Material Didático Componentes Curriculares ofertados na modalidade semipresencial deverão apoiar-se em materiais didáticos. A utilização de material didático, em apoio à modalidade de Educação a Distância representa um meio de comunicação importante que garante o acesso ao conhecimento de pessoas que não o acessariam com tanta facilidade devido a limitações de tempo/espaço. A elaboração desse material didático deve ser feita pelo professor que mediará o processo de aprendizagem, possibilitando ao estudante a interação com o conteúdo. Dessa forma, a leitura torna-se uma das atividades mais importantes para que o estudante possa acessar as informações organizadas nesses meios e transformá-las em conhecimento. Visando a alcançar os objetivos e desenvolver as habilidades planejadas pelo professor, o material didático deve ser produzido com base em algumas condições que são próprias deste tipo de material: - uso de estratégias de comunicação adequadas ao perfil do aluno: seus interesses, conhecimentos anteriores, preocupações e dificuldades; - organização das unidades textuais em função das habilidades e competências que se espera desenvolver; - uso de linguagem clara, direta e expressiva, que transmita ao aluno a idéia de que ele é o 97 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. interlocutor permanente do professor e que ambos participam de maneira conjunta da construção do conhecimento; - recursividade e flexibilidade: como a escrita se organiza de forma hipertextual, o aluno/leitor é desafiado a todo momento a quebrar a ordem linear do texto, através de links, glossário, dicas de leitura complementar, etc., fazendo sua própria caminhada, de modo a construir os sentidos de forma diversa e personalizada (UNIVALI, 2004, p. 38). Todo material didático deve possuir uma organização mínima quanto à estruturação dos conteúdos e utilização dos recursos gráficos, metodológicos e de edição. Esta estruturação deve ser feita de acordo com as orientações que são fornecidas pela equipe da UnochapecóVirtual. Os materiais didáticos devem ser revisados e diagramados pela UnochapecóVirtual que possui uma equipe técnica, capazes de garantir qualidade na arte final do material produzido. O material produzido para os componentes curriculares ofertados na modalidade semipresencial será analisado e testado previamente pela equipe multidisciplinar da UnochapecóVirtual e por outros professores da área do curso. Além disso, será avaliado durante e após a execução do curso pelos estudantes. A avaliação, por parte dos estudantes, deverá indicar o grau de adaptação do material, mostrando os pontos que precisam ser melhorados, de maneira que o mesmo fique de acordo com os objetivos para ele definidos, relevantes para o contexto social, sendo ambientado e adequado ao perfil do estudante. Esta avaliação levará em conta os seguintes aspectos: didático pedagógico, científico e ético, adequação aos objetivos do curso, design visual aplicado ao material, clareza, legibilidade, linguagem e metodologia utilizada, bibliografia, sites da internet para consultas complementares, atividades entre outros. Produção de Programas em Vídeo A Unochapecó, através da UnoWebTV, conta com profissionais especializados (docentes e técnicos) e infraestrutura técnica (recursos de edição não-linear e estúdios para 98 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. gravação) que podem produzir fitas de vídeo para ser utilizadas enquanto instrumentos de mediação e programas para serem veiculados em TV aberta ou fechada (cabo ou satélite). Caso haja necessidade de produção de material para estudantes com deficiência, a UnoWebTV, juntamente com a Diretoria de Ensino / Divisão de Acessibilidade e UnochapecóVirtual, dispõem da possibilidade de desenvolvimento de vídeos que abrangem a Linguagem Brasileira de Sinais - LIBRAS (para estudantes surdos), além da produção de arquivos de áudio (para cegos), permitindo o acesso de todos aos materiais didáticos desenvolvidos e sua inserção no curso. Internet Na Unochapecó, a comunidade acadêmica (estudantes, docentes e técnicoadministrativos) pode navegar na Internet de qualquer lugar do Campus Chapecó com dispositivo móvel, sem os custos de assinatura mensal com provedor pago. Em parceria com o Google, a Universidade oferece à comunidade acadêmica uma versão customizada dos serviços de e-mail, agenda e comunicações do Google. Avaliação e Acompanhamento dos Componentes Curriculares Ofertados na Modalidade Semipresencial do Curso A Equipe Multidisciplinar da UnochapecóVirtual, a Diretoria de Ensino, a Coordenação e o Colegiado de Cursos Superiores, e a Comissão Provisória de Avaliação (CPA) acompanharão o desenvolvimento das atividades de ensino e aprendizagem, observando especialmente os aspectos presentes na modalidade semipresencial, através de: - organização de grupos de trabalho; - discussão sobre os dados do processo de avaliação do trabalho docente, do material didático, da tutoria e da modalidade semipresencial pelos discentes; - aplicação de instrumentos de avaliação periodicamente, abrangendo o curso, os docentes, discentes, material didático, acompanhamento, comunicação e todo sistema de EaD. 99 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. A seguir apresenta-se a matriz curricular proposta, o quadro comparativo entre a matriz vigente e a proposta, a relação dos componentes curriculares ofertados na modalidade de disciplinas isoladas, a distribuição dos componentes curriculares nos diferentes núcleos de formação profissional e cidadã, matriz de execução e ementários de cada componente curricular proposto. 100 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 12.2 Matriz Curricular Per. N° Ordem 1º 1º 1º 1º 1º 1º 1º Subtotal 2º 2º 2º 2º 2º 2º 2º 2º Subtotal 3º 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 Créditos Código Área 708 708 802 708 708 802 700 ACHJ ACHJ ACHJ ACHJ ACHJ ACHJ ACHJ 702 708 708 708 708 708 708 708 708 ACHJ ACHJ ACHJ ACHJ ACHJ ACS ACS ACHJ Componente Curricular Introdução à Pedagogia História da Educação Brasileira Leitura e Produção de Textos Tecnologias da Educação Filosofia da Educação I Literatura Infantil Iniciação Científica Sociedade e Desenvolvimento Humano Sociologia da Educação I Educação e Movimentos Sociais Psicologia da Educação I Filosofia da Educação II Educação, Corpo e Movimento Humano Educação Saúde e Sociedade Sexualidade Infantil e Educação ACHJ Psicologia da Educação II 2 4 4 4 3 2 4 23 4 3 2 4 3 3 2 3 24 3 Carga Horária 30 60 60 60 45 30 60 345 60 45 30 60 45 45 30 45 360 45 Carga Carga Horária Horária a Prática em Distância créditos em horas aula* 1 1 Pré-Requisitos 16 16 16 12 1 2 16 76 16 12 16 05 1 1 3 44 11 101 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. N° Per. Ordem 3º 17 Código 708 Área Componente Curricular ACHJ Sociologia da Educação II História Social da Infância e da Instituição ACHJ de Educação Infantil ACHJ Políticas e Gestão da Educação Básica ACHJ Didática I ACHJ Praticas Educativas Não-Escolares ACHJ Estágio Supervisionado em Pedagogia I 3º 18 708 3º 3º 3º 3º Subtotal 4º 19 20 21 22 708 708 708 708 23 803 ACHJ Arte e Educação na Infância 4º 24 708 ACHJ Fundamentos da Educação Especial 4º 25 708 4º 26 708 4º 27 700 ACHJ Alfabetização e Letramento I Didática II – Currículo e ACHJ Pedagógico ACHJ Seminário de Pesquisa e Extensão 4º 28 708 ACHJ Ludicidade e Infância 4º 4º Subtotal 5º 5º 5º 5º 29 30 708 708 ACHJ Estágio Supervisionado em Pedagogia II ACHJ Organização do Processo Educativo I 31 32 33 34 802 708 708 708 ACHJ ACHJ ACHJ ACHJ Projeto Linguística e Alfabetização Didática III – Planejamento e Avaliação Pesquisa em Educação I Seminário: Educação de Jovens e Adultos 4 4 Carga Horária 60 60 3 4 2 3 23 2 3 45 60 30 45 345 30 3 3 45 4 3 60 4 4 26 3 4 4 1 60 60 390 45 60 60 15 Carga Carga Horária Horária 16 a Prática em Distância créditos em horas aula* 12 16 1 1 2 1 45 45 45 Pré-Requisitos 09 21 44 12 1 1 20 1 1 1 6 22 12 1 26 102 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. N° Per. Ordem 5º 35 5º 36 5º 37 Subtotal 6º 38 6º 39 Código 708 708 708 802 708 801 6º 40 6º 6º 6º 6º 6º Subtotal 7º 41 42 43 44 45 46 705 7º 47 706 7º 48 705 708 708 708 708 102 7º 49 708 7º 50 708 Área Componente Curricular ACHJ Alfabetização e Letramento II ACHJ Organização do Processo Educativo II ACHJ Estágio Supervisionado em Pedagogia III ACHJ Libras ACHJ Dificuldades de Aprendizagem Conteúdos e Metodologia do Ensino de ACEA Língua Portuguesa ACHJ Educação de Jovens e Adultos ACHJ Gestão da Educação ACHJ Pesquisa em Educação II ACHJ Estágio Supervisionado em Pedagogia IV ACHJ Estatística Aplicada à Educação ACHJ História, Cultura e Patrimônios Regionais Conteúdos e Metodologia do Ensino de ACHJ Geografia ACHJ Conteúdos e Metodologia do Ensino de História Trabalho Pedagógico com Pessoas com ACHJ Deficiências ACHJ Tecnologias da Comunicação e Informação 4 4 6 Carga Horária 60 60 90 26 2 2 4 390 30 30 3 4 4 4 3 26 2 4 45 60 60 60 45 390 30 60 60 Carga Carga Horária Horária a 1 Prática 1 em Distância créditos em horas 1 aula* Pré-Requisitos 25 30 30-36 4 1 33 37 1 2 12 12 1 1 45 3 4 2 60 30 1 103 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. N° Ordem Código Componente Curricular na Educação ACHJ Pesquisa em Educação III ACHJ Estágio Supervisionado em Pedagogia V ACHJ Componente Optativo I Carga Horária Área 7º 51 7º 52 7º 53 Subtotal 708 708 900 8º 54 708 ACHJ 8º 55 201 ACHJ 8º 56 101 ACHJ 8º 8º 8º 8º 8º 8º Subtotal 57 708 58 59 60 61 62 708 708 708 900 900 ACHJ ACHJ ACHJ ACHJ ACHJ ACHJ Seminário: Sociedade e Educação Ambiental Conteúdos e Metodologia do Ensino de Ciências Conteúdos e Metodologia do Ensino de Matemática Seminário de Ética e Formação Docente Oficina de Legislação de Ensino Oficina de Produção de Recursos Didáticos Estágio Supervisionado em Pedagogia VI Componente Optativo II Componente Optativo III Subtotal Geral Atividade Curricular Complementar TOTAL 4 4 2 25 60 60 30 375 1 4 15 4 60 60 2 1 2 6 3 2 25 198 30 15 30 90 45 30 375 2970 18 216 270 3240 Carga Carga Horária Horária a Prática em Distância créditos em horas 1 aula* Pré-Requisitos 43 44 4 1 1 1 1 40-47-48-52-55-56 4 27 créditos = 188 405 horas de Horas/aula 104 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Sinalizamos que o modo de organização dos Estágios Curriculares Supervisionados no Curso de Pedagogia destoa das orientações dispostas na Resolução n. 01/CP/CNE/2002 (que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica) e pareceres a elas atinentes no que diz respeito ao início do desenvolvimento destes componentes curriculares. De acordo com a matriz curricular acima disposta, destacamos que o início dos Estágios Curriculares Supervisionados no Curso de Graduação em Pedagogia, não se dará a partir da segunda metade do curso, conforme estabelecido e determinado no § 3º do Art. 13 da resolução supracitada e sim, anteriormente a esta. Este modo de organização curricular decorre da proposta pedagógica do curso acerca da preparação e formação para o exercício da docência, que prevê a inserção dos estudantes em cenários de prática reais a partir do terceiro período. Deste modo, entende-se que o Curso não está ferindo nenhum princípio de legalidade por ofertar os Estágios Curriculares em semestre anterior à segunda metade do curso. Em anexo inserimos o Parecer Jurídico 08/ASSEJUR/2011 que dispõe sobre esta matéria, corroborando com os elementos acima discorridos. 12.2.1 Totais de créditos e horas/aula por modalidades MODALIDADE CRÉDITOS Estágios Curriculares Trabalho de Conclusão de Curso/Monografia Atividades Curriculares Complementares 27 12 18 CARGA HORÁRIA 405 180 270 12.2.2 Componentes Curriculares a serem ofertados na modalidade isolada Os componentes curriculares que o Curso de Pedagogia ofertara na modalidade isolada, quando houver vagas, serão todos os componentes, com exceção dos Componentes: - Estágio Supervisionado em Pedagogia I, - Estágio Supervisionado em Pedagogia II, - Estágio Supervisionado em Pedagogia III, - Estágio Supervisionado em Pedagogia IV, ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 105 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. - Estágio Supervisionado em Pedagogia V, - Estágio Supervisionado em Pedagogia VI, - Pesquisa em Educação I, - Pesquisa em Educação II, - Pesquisa em Educação III. 12.2. 3 Componentes Curriculares que necessitam de seguro Os componentes curriculares que necessitam de seguro de vida no Curso de Licenciatura em pedagogia são: - Estagio Supervisionado em Pedagogia I, - Estagio Supervisionado em Pedagogia II, - Estagio Supervisionado em Pedagogia III, - Estagio Supervisionado em Pedagogia IV, - Estagio Supervisionado em Pedagogia V, - Estagio Supervisionado em Pedagogia VI, - Pesquisa em Educação II, - Pesquisa em Educação III. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 106 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 12.3 Quadro Comparativo da matriz curricular atual e da proposta MATRIZ CURRICULAR ATUAL Per. N. 1.° Créd CH 01 7020101 Sociologia Geral 02 1.° 02 7080968 Introdução à Pedagogia 1.° 1.° 03 7010231 Filosofia Geral 04 8020485 Leitura e Produção de Textos 1.° 05 7080338 História da Educação Geral e 1.° 1.° Cód Componente Curricular MATRIZ CURRICULAR PROPOSTA Latino Americana 06 7080946 Tecnologias da Educação 07 7081016 Psicologia da Educação I Subtotal Per. N. Cód Componente Curricular Créd CH 30 1.° 1 708 02 30 02 30 1.° 2 708 03 45 1.° 3 802 Introdução à Pedagogia História da Educação Brasileira Leitura e Produção de Textos 04 60 04 60 1.° 4 708 Tecnologias da Educação 04 60 04 60 1º 5 708 Filosofia da Educação I 1.° 6 802 Literatura Infantil 2 30 1.° 7 700 Iniciação Científica 04 60 23 345 04 60 04 60 23 345 2.° 08 7010230 Metodologia Científica 02 30 2.° 09 7080969 Sociologia da Educação I 02 30 2.° 10 7080970 História da Educação Brasileira 04 60 2.° 11 7080971 Psicologia da Educação II 12 7080399 Teorias do Currículo 13 7080972 Filosofia da Educação I 04 60 04 60 02 30 2.° 2.° Pré Req. 01 07 03 04 03 60 45 04 708 Sociedade e Desenvolvimento Humano Sociologia da Educação I Educação e Movimentos Sociais Psicologia da Educação I 04 60 12 701 Filosofia da Educação II 03 45 13 708 Educação, 03 45 2.° 8 702 2.° 9 708 2.° 10 708 2.° 11 2º 2.° Corpo e 03 02 Pré- Req. 60 45 30 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 05 107 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Movimento Humano 02 2.° Antropologia das Sociedades 14 7030057 Indígenas e Afrodescendentes 04 no Brasil 60 2.° 14 708 Educação Saúde e Sociedade 2.° 15 7080975 História Social da Infância 03 45 2.° 15 708 Sexualidade Educação 2.° 16 25 375 04 60 3.° 16 708 04 60 3.° 17 708 Subtotal 3.° 3.° 3.° 19 4090200 Educação, Corpo e Movimento 03 45 3.° 18 708 3.° 20 7081033 Políticas e Gestão da Educação 03 45 3.° 19 708 04 60 3.° 20 708 04 60 3.° 21 708 03 45 3.° 22 708 25 375 Básica 3.° 21 7080979 Sociologia da Educação II do Processo 3.° 22 7080980 Organização Educativo I Supervisionado em 3.° 23 7080981 Estágio Pedagogia I Subtotal 4.° 24 8030204 Arte – Educação na Infância 03 45 4.° 25 7080982 Organização Educativo II 03 45 4.° 26 7080983 Ludicidade na Educação Infantil do Processo 03 45 e Subtotal 17 7080976 Filosofia da Educação II 18 7080977 Didática I Humano Infantil 30 09 360 Psicologia da Educação II 03 45 11 Sociologia da Educação II História Social da Infância e da Instituição de Educação Infantil Políticas e Gestão da Educação Básica 04 60 09 Didática I Praticas Educativas NãoEscolares Estágio Supervisionado em Pedagogia I 04 4.° 23 803 Arte e Educação na Infância 4.° 24 708 Fundamentos da Educação Especial 4.° 25 708 45 24 Subtotal 21 03 Alfabetização e Letramento I 04 60 03 02 03 45 60 30 45 23 345 02 30 03 03 45 45 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 21 108 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 4.° 27 7080984 Didática II 04 60 4.° 28 8020496 Literatura e Saberes 02 30 4.° 29 7080985 Gestão da Educação I Supervisionado 30 7080986 Estágio Pedagogia II 04 60 04 60 Seminário – Relação Homeme Educação 01 Ambiental 15 24 360 4.° 4.° em 31 2050038 Natureza Subtotal 4.° 26 708 4.° 27 700 19 4.° 28 708 22 4.° 29 708 4.° 30 708 17 32 1010314 Matemática 03 45 5.° 31 802 5.° 33 2010040 Conteúdos das Ciências Naturais 03 45 5.° 32 708 5.° 34 8010057 Linguística e Alfabetização 03 45 5.° 33 708 5.° 35 7080987 Didática III 03 45 5.° 34 708 5.° 36 7080988 Dificuldades de Aprendizagem 02 30 5.° 35 708 5.° 37 7080852 Fundamentos 02 30 5.° 36 708 5.° 38 7080989 Alfabetização e Letramento I 03 45 5.° 37 708 5.° 39 7080990 Sexualidade Infantil e Educação Supervisionado em 40 7080991 Estágio Pedagogia III 41 7080992 Oficina I – Planejamento Docente 02 30 03 45 01 15 25 375 5.° 5º da Educação 7080992 Organização Educativo I do Processo Subtotal 5.° Especial Didática II – Currículo e Projeto Pedagógico Seminário de Pesquisa e Extensão Ludicidade e Infância Estágio Supervisionado em Pedagogia II 26 03 04 03 04 45 20 60 45 60 22 04 60 26 390 Linguística e Alfabetização Didática III – Planejamento e Avaliação Pesquisa em Educação I Seminário: Educação de Jovens e Adultos Alfabetização e Letramento II 03 45 Organização do Processo Educativo II Estágio Supervisionado em Pedagogia III 04 04 04 01 04 06 60 26 60 15 60 25 60 30 90 30-36 29 Subtotal 26 390 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 109 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 6.° 6.° 6.° 6.° 6.° 6.° 6.° 6.° 42 7080993 Alfabetização e Letramento II 43 4010087 Metodologia do Ensino de Ciências 44 1010318 Metodologia do Ensino de Matemática 45 7050166 História, Cultura e Patrimônios Regionais Trabalho Pedagógico com Pessoas 46 7080996 com Necessidades Educacionais Especiais 47 7080997 Pesquisa em Educação I Supervisionado em 48 7080998 Estágio Pedagogia IV 49 1020077 Estatística Subtotal 7.° 50 7060170 Conteúdos de Geografia 7.° 51 7030058 Metodologia do Ensino de História e Geografia 52 8010058 Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa 53 7081003 Oficina II – Produção de Recursos Didáticos 7.° 7.° 03 45 37 6.° 38 802 03 45 32 6.° 39 708 03 45 31 6.° 40 801 02 30 6.° 41 708 Educação de Jovens e Adultos 04 60 6.° 42 708 Gestão da Educação 04 60 6.° 43 708 02 30 6.° 44 708 04 60 6.° 45 102 Pesquisa em Educação II Estágio Supervisionado em Pedagogia IV Estatística Aplicada a Educação 25 375 02 30 03 45 03 36 Subtotal 46 705 7.° 47 706 45 7.° 48 705 02 30 7.° 49 708 54 7081000 Gestão da Educação II 03 45 28 7.° 50 708 7.° 55 7081001 Pesquisa em Educação II Supervisionado em 56 7081002 Estágio Pedagogia V 57 9000084 Oficina II – Produção de Recursos 04 60 46 7.° 51 708 04 60 47 7.° 52 708 02 30 7.° 53 900 7.° 02 04 03 30 30 60 45 60 04 04 03 26 7.° 44 02 04 7.° 7.° Libras Dificuldades de Aprendizagem Conteúdos e Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa História, Cultura e Patrimônios Regionais Conteúdos e Metodologia do Ensino de Geografia Conteúdos e Metodologia do Ensino de História Trabalho Pedagógico com Pessoas com Deficiências Tecnologias da Comunicação e Informação na Educação Pesquisa em Educação III Estágio Supervisionado em Pedagogia V Componente Optativo I 02 04 03 04 02 04 04 02 60 33 60 37 45 390 30 60 45 60 30 60 43 60 44 30 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 110 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Didáticos 7.° 58 7080995 Seminário – Educação de Jovens e Adultos Subtotal 8.° 59 7081072 Educação de Jovens e Adultos 8.° 60 7081006 Tecnologias da Comunicação e Informação na Educação 61 7081007 Pesquisa em Educação III 8.° 8.° Educativas Não62 7081008 Práticas Escolares 63 7081009 Seminário – Ética e Formação Docente 01 15 24 360 03 45 02 30 04 60 7.° Subtotal 57 54 25 8.° 54 708 8.° 55 201 8.° 56 101 57 708 Seminário: Sociedade Educação Ambiental Conteúdos e Metodologia Ensino de Ciências Conteúdos e Metodologia Ensino de Matemática Seminário de Ética Formação Docente Oficina de Legislação Ensino Oficina de Produção Recursos Didáticos e 01 do 04 do 04 e 02 de 01 de 02 02 30 8.° 58 708 02 30 8.° 59 708 02 30 8.° 60 708 Estágio Supervisionado em Pedagogia VI 04 60 8.° 61 900 Componente Optativo II 03 45 62 900 Componente Optativo III Subtotal 03 25 45 375 Subtotal Geral 196 Atividades Curriculares Complementares TOTAL 8.° 8.° 64 7081010 Libras 8.° Supervisionado 65 7081011 Estágio Pedagogia VI 66 9000085 Aprofundamento - Eletiva II 67 9000086 Aprofundamento - Eletiva III 8.° 8.° em 55 375 15 60 60 30 15 30 06 40-47-4890 03 52-55-56 45 02 30 Subtotal 25 375 2940 Subtotal Geral 198 2970 18 270 Atividades Curriculares Complementares 18 270 214 3210 TOTAL 216 3240 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 111 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 12.4 Nucleação dos componentes curriculares A organização dos conteúdos que estruturam os componentes curriculares dispostos na matriz do curso pauta-se em na proposta de nucleação de conteúdos da Política e Diretrizes para o Ensino de Graduação e Sequencial da Unochapecó, composto por cinco núcleos de fundamentos, sendo estes: Núcleo de fundamentos ontológicos e histórico-sociais Este núcleo contempla conteúdos que apresentam o ser social enquanto totalidade histórica e que discute particularidades da constituição sócio-histórica da sociedade brasileira e regional. Os conteúdos deste núcleo contemplam debates sobre a realidade regional, a organização do mundo do trabalho, suas reconfigurações contemporâneas e a inserção comunitária. Os componentes curriculares que integram este núcleo estão relacionados à formação humanitária de profissionais, aos questionamentos do sentido da vida, permitindo a compreensão da dimensão ontológica do ser humano. Núcleo de fundamentos ético-epistemológicos Compõem este núcleo os conteúdos que orientarão o estudante para identificar as matrizes fundantes dos processos metodológicos relacionados à prática profissional, às raízes epistemológicas de um dado olhar sobre uma temática ou problemática de seu campo de atuação e a apropriação do método científico. Tais componentes qualificam a incorporação de postura investigativa, o que permite ao estudante a autonomia intelectual necessária para a identificação de objetos e questões contemporâneas relacionadas à sua vida profissional e cidadã, bem como o desenvolvimento de criatividade e iniciativa na proposição de alternativas para a resolutividade de tais questões. Integram este núcleo conteúdos como a iniciação científica e as principais ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 112 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. matrizes teóricas que estão na base da construção de cada profissão, assim como, a ética, ética profissional, pesquisa, processos de elaboração de monografias e trabalhos de conclusão de curso, entre outros. É preciso que, no decurso da graduação, os estudantes vivenciem práticas que lhes possibilitem refletir sobre sua dimensão de sujeito histórico, político e social e em que medida as suas ações implicam melhorias ou retrocessos na condição de vida da população com a qual trabalham. Núcleo de fundamentos e conteúdos básicos para a formação profissional Este núcleo é constituído pelos conteúdos que integram conhecimentos gerais e aprofundam conceitos e concepções das áreas, e é imprescindível e fundamental que antecedam a formação profissional. Tais conteúdos tornam-se necessários para o efetivo domínio de conhecimentos específicos da área profissional, pois são o suporte ou alicerce para o domínio e segurança dos estudantes no desenvolvimento de habilidades de sua área de opção. Núcleo de fundamentos e conteúdos técnicos específicos do trabalho profissional Compõem este núcleo os conteúdos diretamente relacionados ao conhecimento e desenvolvimento de competências e habilidades profissionais. Devem estar presentes conhecimentos relacionados ao domínio das principais teorias e tecnologias que integram a profissão, bem como temas atuais relacionados à reestruturação do mundo do trabalho e as particularidades das relações de trabalho na área de formação. Também é fundamental que os cursos observem os perfis contemporâneos exigidos e se preocupem em instigar o desenvolvimento de habilidades que coloquem o estudante frente às polêmicas de sua área de atuação, motivando-o a ler tal realidade e se posicionar com segurança e autonomia intelectual. Integram esse núcleo os estágios obrigatórios, as experiências profissionais, os componentes de prática, a exemplo das metodologias de cada profissão. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 113 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 12.5 Núcleo de saber complementar ao trabalho profissional Este núcleo garantirá a ampliação da formação, por meio do oferecimento de conteúdos que inserem o estudante no estado de arte da área de formação. Na sequência apresentamos a nucleação dos componentes curriculares dispostos na matriz do curso: NUCLEO DE FUNDAMENTOS ONTOLÓGICOS E HISTÓRICO-SOCIAIS Código Componente Curricular Cred. H 702 Sociedade de Desenvolvimento Humano 04 60 708 História da Educação Brasileira 04 60 História Social da Infância e da Instituição de Educação 60 708 04 Infantil NUCLEO DE FUNDAMENTOS ÉTICO-EPISTEMOLÓGICOS Código Componente Curricular Cred. 700 Iniciação Científica 04 708 Pesquisa em Educação I 04 708 Pesquisa em Educação II 04 708 Pesquisa em Educação III 04 708 Sociologia da Educação I 03 708 Sociologia da Educação II 04 708 Psicologia da Educação I 04 708 Psicologia da Educação II 03 708 Filosofia da Educação I 03 708 Filosofia da Educação II 03 H 60 60 60 60 45 60 60 45 45 45 NUCLEO DE FUNDAMENTOS E CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A FORMAÇÃO PROFISSIONAL Código Componente Curricular Cred. 708 Introdução à Pedagogia I 02 708 Políticas e Gestão da Educação Básica 03 708 Alfabetização e Letramento I 03 802 Literatura Infantil 02 802 Linguística e Alfabetização 03 708 Fundamentos da Educação Especial 03 708 Dificuldades de Aprendizagem 02 708 Sexualidade Infantil e Educação 03 803 Arte e Educação na Infância 02 H 30 45 45 30 45 45 30 45 30 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 114 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 708 705 708 708 708 708 Seminário: Educação de Jovens e Adultos História, Cultura e Patrimônios Regionais Práticas Educativas Não-Escolares Educação, Corpo e Movimento Humano Educação, Saúde e Sociedade Educação e Movimentos Sociais 01 02 02 03 02 02 NUCLEO DE FUNDAMENTOS E CONTEÚDOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS DO TRABALHO PROFISSIONAL Código Componente Curricular Cred. 708 Didática I 04 708 Didática II – Currículo e Projeto Pedagógico 03 708 Didática III - Planejamento e Avaliação 04 708 Estágio Supervisionado em Pedagogia I 03 708 Estágio Supervisionado em Pedagogia II 04 708 Estágio Supervisionado em Pedagogia III 06 708 Estágio Supervisionado em Pedagogia IV 04 708 Estágio Supervisionado em Pedagogia V 04 708 Estágio Supervisionado em Pedagogia VI 06 708 Alfabetização e Letramento II 04 708 Gestão da Educação 04 708 Organização do Processo Educativo I 04 708 Organização do Processo Educativo II 04 706 Conteúdo e Metodologia do Ensino de Geografia 04 705 Conteúdo e Metodologia do Ensino de História 03 201 Conteúdo e Metodologia do Ensino de Ciências 04 101 Conteúdo e Metodologia do Ensino de Matemática 04 801 Conteúdo e Metodologia do Ensino de Língua 04 Portuguesa 708 Educação de Jovens e Adultos 03 708 Oficina de Produção de Recursos Didáticos 02 708 Oficina de Legislação Educacional 01 708 Trabalho Pedagógico com Pessoas com Deficiência 04 15 30 30 45 30 30 H 60 45 60 45 60 90 60 60 90 60 60 60 60 60 45 60 60 60 45 30 15 60 NUCLEO DE SABER COMPLEMENTAR AO TRABALHO PROFISSIONAL Código Componente Curricular Cred. H 802 Leitura e Produção de Textos 04 60 708 Ludicidade e Infância 03 45 708 Tecnologias da Educação 04 60 708 Seminário: Sociedade e Educação Ambiental 01 15 708 Tecnologias da Informação e da Comunicação 02 30 Aplicadas à Educação 102 Estatística Aplicada à Educação 04 60 802 Libras 02 30 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 115 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 700 708 Seminário de Pesquisa e Extensão Seminário de Ética e Formação Docente 04 02 60 30 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 116 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 12.6 Matriz curricular e carga horária semanal de docentes para execução do projeto pedagógico do curso 4 Orientação Individual H Horas Bancas 4 L G Coord. 4 S Palestrante 4 Espaço físico Prof .Responsável 4 DINÂMICA DE EXECUÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO N.º de Turmas 4 Estagiário 2 Monitor 2 Técnico Descrever Docente Denominação Carga Horária Semanal Descrição do PP Créditos Componente Curricular A 1º Período Componente ministrado com turma única em sala de aula História da Educação Componente ministrado com turma Brasileira única em sala de aula Leitura e Produção de Componente ministrado com turma Textos única em sala de aula Ministrada na sala de aula e Tecnologias da Educação laboratório de ensino e de informática Componente ministrado com turma Filosofia da Educação I única em sala de aula Componente ministrado com turma Literatura Infantil única em sala de aula Componente ministrado com turma Iniciação Científica única em sala de aula 2º Período Sociedade e Componente ministrado com turma Desenvolvimento Humano única em sala de aula Introdução à Pedagogia I 3 2 3 2 4 4 4 4 1 X 1 X 1 X 1 X 1 X 1 X 1 X 1 X X ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 117 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Sociologia da Educação I e Movimentos Psicologia da Educação I Filosofia da Educação II Educação, Corpo Movimento Humano Educação Saúde Sociedade Sexualidade Infantil Educação 3º Período e e e Psicologia da Educação II Sociologia da Educação II História Social da Infância e da Instituição de Educação Infantil Políticas e Gestão da Educação Básica Componente ministrado única em sala de aula Componente ministrado única em sala de aula Componente ministrado única em sala de aula Componente ministrado única em sala de aula Componente ministrado única em sala de aula Componente ministrado única em sala de aula Componente ministrado única em sala de aula com turma 3 com turma 2 2 1 X 4 1 X 3 1 X 3 1 X 2 1 X 3 1 X 1 X 1 X 1 X 1 X 3 com turma 3 com turma 2 com turma 3 Componente ministrado com turma única em sala de aula Componente ministrado com turma única em sala de aula 3 3 4 4 4 4 3 Orientação Individual H ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) Horas Bancas Coord. Palestrante L G Prof .Responsável N.º de Turmas Estagiário Monitor S X com turma 3 Espaço físico 1 4 Componente ministrado com turma única em sala de aula DINÂMICA DE EXECUÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO 3 com turma Componente ministrado com turma única em sala de aula Técnico Descrever Docente Denominação Educação Sociais Carga Horária Semanal Descrição do PP Créditos Componente Curricular A 118 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Didática I Praticas Educativas Escolares Fundamentos da Educação Especial Alfabetização e Letramento I Didática II – Currículo e Projeto Pedagógico Seminário de Pesquisa e Extensão Componente ministrado turma única em sala de aula Componente ministrado turma única em sala de aula Componente ministrado turma única em sala de aula Componente ministrado turma única em sala de aula 2 com com 3 3 03 3 com 3 3 com 4 4 1 X 1 X 1 X 1 X 1 X 1 X 1 X 1 X L G Orientação Individual H Horas Bancas Coord. 3 S Palestrante 3 Componente curricular ministrado com uma única turma com atividades Estágio Supervisionado em desenvolvidas em sala de aula e em Pedagogia I uma instituição de ensino (Observação do processo pedagógico em uma instituição de ensino) 4º Período Componente ministrado com 2 Arte e Educação na Infância turma única em sala de aula Espaço físico Prof .Responsável 2 DINÂMICA DE EXECUÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO N.º de Turmas 2 Estagiário 4 Monitor 4 Componente ministrado com turma única em sala de aula não Componente ministrado com turma única em sala de aula Técnico Descrever Docente Denominação Carga Horária Semanal Descrição do PP Créditos Componente Curricular A X ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 119 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Componente ministrado com turma única em sala de aula Componente curricular ministrado com uma única turma com atividades desenvolvidas em sala Estágio Supervisionado em de aula e em uma instituição de Pedagogia II ensino (Estudo diagnóstico com Ludicidade e Infância 3 3 4 4 S 1 X 1 X 1 X 1 X 1 X L G Orientação Individual H Horas Bancas Coord. Palestrante Espaço físico Prof .Responsável DINÂMICA DE EXECUÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO N.º de Turmas Estagiário Monitor Técnico Descrever Docente Denominação Carga Horária Semanal Descrição do PP Créditos Componente Curricular A elaboração de um marco teórico conceitual e monitoria) Organização do Processo Componente ministrado Educativo I turma única em sala de aula 5º Período Componente ministrado Linguística e Alfabetização turma única em sala de aula Didática III – Planejamento Componente ministrado e Avaliação turma única em sala de aula com 4 4 com 3 3 com 4 4 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 120 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 1 crédito será atribuído ao professor coordenador da atividade e os 3 restantes serão distribuídos aos orientadores (previsão de 12 trabalhos) ou seja, Pesquisa em Educação I 0,25 horas aula por trabalho orientado. A Banca de qualificação será composta pelo coordenador, orientador e um convidado - sem custos Seminário: Educação de Componente ministrado com Jovens e Adultos turma única em sala de aula Alfabetização e Letramento Componente ministrado com II turma única em sala de aula Organização do Processo Componente ministrado com Educativo II turma única em sala de aula 4 S L G H 4 1 1 4 4 4 4 1 X 1 X 1 X 1 X Orientação Individual 01 0,25 por trabalho –3 créditos Horas Bancas Coord. Palestrante Espaço físico Prof .Responsável DINÂMICA DE EXECUÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO N.º de Turmas Estagiário Monitor Técnico Descrever Docente Denominação Carga Horária Semanal Descrição do PP Créditos Componente Curricular A 04 X ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 121 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Componente curricular ministrado com uma única turma na sala de aula e em uma instituição de ensino (Desenvolvimento e execução do projeto de docência na educação infantil (0 a 5 anos), Estágio Supervisionado cuja carga horária é de 30 em Pedagogia III horas/aulas para a sua execução (que inclui o projeto de docência e a elaboração de material didático a ser utilizado, num total de 30 horas, 10 horas diagnóstico e 20 horas docência) 6 S L G Orientação Individual H Horas Bancas Coord. Palestrante Espaço físico Prof .Responsável DINÂMICA DE EXECUÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO N.º de Turmas Estagiário Monitor Técnico Descrever Docente Denominação Carga Horária Semanal Descrição do PP Créditos Componente Curricular A 6 1 X 1 X 1 X 1 X 6º Período Componente ministrado com turma única em sala de aula Dificuldades de Componente ministrado com turma Aprendizagem única em sala de aula Conteúdos e Metodologia Componente ministrado com turma do Ensino de Língua única em sala de aula Portuguesa Libras 2 2 2 2 4 4 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 122 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Educação Adultos de Jovens Gestão da Educação Pesquisa em Educação II e Componente ministrado com turma única em sala de aula Componente ministrado com turma única em sala de aula 1 crédito será atribuído ao professor coordenador da atividade e os 3 restantes serão distribuídos aos orientadores (previsão de 12 trabalhos) ou seja, 0,25 horas aula por trabalho orientado. A Banca de qualificação será composta pelo coordenador, orientador e um convidado – sem custos 1 X 1 X 1 X L G Orientação Individual H 01 Horas Bancas Coord. 4 S Palestrante 4 Espaço físico Prof .Responsável 4 DINÂMICA DE EXECUÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO N.º de Turmas 4 Estagiário 3 Monitor 3 Técnico Descrever Docente Denominação Carga Horária Semanal Descrição do PP Créditos Componente Curricular A 0,25 por trabalho– 04 3 créditos ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 123 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Componente curricular realizado com uma única turma numa 4 instituição de ensino a partir de orientações do professor orientador Estágio Supervisionado em (Realização de um estudo Pedagogia IV diagnóstico, observação e analise do processo pedagógico de uma instituição que desenvolva atividades na área de Educação de Jovens e Adultos) Estatística Aplicada à Educação 7º Período História, Cultura e Patrimônios Regionais Conteúdos e Metodologia do Ensino de Geografia Conteúdos e Metodologia do Ensino de História Trabalho Pedagógico com Pessoas com Deficiências S L G Orientação Individual H Horas Bancas Coord. Palestrante Espaço físico Prof .Responsável DINÂMICA DE EXECUÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO N.º de Turmas Estagiário Monitor Técnico Descrever Docente Denominação Carga Horária Semanal Descrição do PP Créditos Componente Curricular A 4 Componente ministrado com turma única em sala de aula 3 3 Componente ministrado única em sala de aula Componente ministrado única em sala de aula Componente ministrado única em sala de aula Componente ministrado única em sala de aula com turma 2 2 com turma 4 4 com turma 3 3 com turma 4 4 1 X 1 X 1 X 1 X 1 X 1 X ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 124 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Tecnologias da Ministrada na sala de aula e Comunicação e Informação laboratório de ensino e de na Educação informática 1 crédito será atribuído ao professor coordenador da atividade e os 3 restantes serão distribuídos aos orientadores (previsão de 12 trabalhos) ou seja, 0,25 horas aula Pesquisa em Educação III por trabalho orientado. A Banca de qualificação será composta pelo coordenador, orientador e um convidado – sem custos 1 4 4 1 S X X L G Orientação Individual H Horas Bancas Coord. Palestrante Espaço físico Prof .Responsável DINÂMICA DE EXECUÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO N.º de Turmas Estagiário 2 Monitor 2 Técnico Descrever Docente Denominação Carga Horária Semanal Descrição do PP Créditos Componente Curricular A X 01 0,25 por trabalho 3 créditos ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 04 125 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Componente curricular ministrado 4 com uma única turma numa na sala de aula e em uma instituição de ensino a partir de orientações do professor orientador (Realização de um estudo diagnóstico com elaboração de um marco teórico conceitual e monitoria, observação e analise do Estágio Supervisionado em processo pedagógico de uma Pedagogia V instituição que desenvolva atividades na área dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, resultando em um relatório que deverá ser socializado em seminário. Realização de observação e monitoria de 30 horas em uma instituição de ensino) Componente Optativo I Componente ministrado com turma única em sala de aula 2 S L G Orientação Individual H Horas Bancas Coord. Palestrante Espaço físico Prof .Responsável DINÂMICA DE EXECUÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO N.º de Turmas Estagiário Monitor Técnico Descrever Docente Denominação Carga Horária Semanal Descrição do PP Créditos Componente Curricular A 4 2 1 X 1 X ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 126 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 8º Período Seminário: Sociedade e Educação Ambiental Conteúdos e Metodologia do Ensino de Ciências Conteúdos e Metodologia do Ensino de Matemática Seminário de Ética e Formação Docente Oficina de Legislação de Ensino Componente ministrado com turma única em sala de aula Componente ministrado com turma única em sala de aula. Componente ministrado com turma única em sala de aula Componente ministrado com turma única em sala de aula Componente ministrado com turma única em sala de aula Atividade desenvolvida por um Oficina de Produção de professor e as despesas de material Recursos Didáticos serão custeadas pelos participantes 2 1 1 2 2 X 1 X 1 X 1 X 1 X 1 X Orientação Individual H Horas Bancas 2 1 L G Coord. 4 S Palestrante 4 Espaço físico Prof .Responsável 4 DINÂMICA DE EXECUÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO N.º de Turmas 4 Estagiário 1 Monitor 1 Técnico Descrever Docente Denominação Carga Horária Semanal Descrição do PP Créditos Componente Curricular A X X X X ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 127 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Componente curricular desenvolvido com uma única 6 turma na sala de aula e numa instituição de ensino a partir de orientações do professor Estágio Supervisionado em orientador (Desenvolvimento e Pedagogia VI execução do projeto de docência nos anos iniciais do ensino fundamental, cuja carga horária é de 30 horas/aulas para a sua execução (10 horas diagnóstico e 20horas docência) Componente Optativo II Componente Optativo III Componente ministrado com turma única em sala de aula Componente ministrado com turma única em sala de aula S L G Orientação Individual H Horas Bancas Coord. Palestrante Espaço físico Prof .Responsável DINÂMICA DE EXECUÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO N.º de Turmas Estagiário Monitor Técnico Descrever Docente Denominação Carga Horária Semanal Descrição do PP Créditos Componente Curricular A 6 3 3 2 2 1 X 1 X 1 X ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 128 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 12.7 Ementários, objetivos e referências básicas e complementares dos componentes curriculares Per. Código N.º Componente Curricular Cred. H PréRequisitos 01 708 01 Introdução à Pedagogia 02 30 EMENTA Universidade e seus significados. Universidade Comunitária. A Unochapecó no contexto universitário. Reconhecimento dos espaços universitários. A construção do projeto profissional e as diretrizes curriculares. O Projeto Pedagógico de Curso. A profissão. Possibilidades e espaços de inserção profissional. Conceitos básicos: educação e pedagogia. História do curso de Pedagogia. A Pedagogia diante da realidade contemporânea. Possibilidades e espaços de inserção e atuação profissional do pedagogo. OBJETIVO Situar os estudantes na universidade, discutindo sobre a especificidade do conhecimento pedagógico e da atuação profissional do pedagogo, visando esclarecer os caminhos que estes percorrerão durante o processo de formação acadêmica. Discutir as especificidades do conhecimento pedagógico e da atuação profissional do pedagogo. REFERÊNCIAS BÁSICAS GHIRALDELLI JR, Paulo. O que é Pedagogia? 4.ed. São Paulo: Brasiliense, 1987. PIMENTA, Selma Garrido (coord.). Pedagogia, ciência da educação? São Paulo: Cortez, 1996. Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia. Unochapecó, 2012. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES ABRAMOVIC, Fany. Que raio de professora sou eu. São Paulo: Scipione, 2003. LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora? Novas exigências educacionais e profissão docente. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 1998. LUZURIAGA, Lorenzo. História da educação e da pedagogia. São Paulo: Editora Nacional, 1971. NÓVOA Antonio. Profissão: professor. Porto (Portugal): Porto, 1995. RESOLUÇÃOCNE/CP Nº1, DE 15 DE MAIO DE 2006. Diretrizes curriculares nacionais para o curso de pedagogia. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 129 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º Componente Curricular Cred. H PréRequisitos 01 708 02 Historia da Educação Brasileira 04 60 EMENTA A educação brasileira em seu contexto na sociedade colonial e imperial. A educação brasileira no período republicano, enfatizando o contexto de urbanização, a luta pela escola pública, a era Vargas, a redemocratização Pós-Estado Novo, a educação tecnocrática do regime militar. A educação e a Nova República. A educação no século XXI e a relação no mundo globalizado. OBJETIVO Analisar e conhecer a educação brasileira, através de seu processo histórico, buscando uma visão de conjunto de suas grandes linhas, contradições e transformações. REFERÊNCIAS BÁSICAS GHIRALDELLI JÚNIOR. Paulo. História da Educação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1993. RIBEIRO, Maria Luiza. História da educação brasileira: a organização escolar. São Paulo: Autores associados, 1993. ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da educação no Brasil. São Paulo: Vozes, 1997. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES FÁVERO, Osmar. A educação nas constituintes brasileiras. 1823-1998. São Paulo: Autores Associados, 1996. GADOTTI, Moacir. Concepção dialética de educação: um estudo introdutório. São Paulo: Cortez, 2000. GENTILLI, Pablo (org.). Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação. Petrópolis: Vozes, 1995. PAIVA, Vanilda. Educação popular e educação de adultos. São Paulo: Loyola, 1989. SAVIANI, Demerval, LOMBARDI, José C. SANFELICE, José L. (orgs.). História e história da educação: o debate teórico-metodológico atual. Campinas, SP: Autores Associados, 2000. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 130 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N. Componente Curricular Créd H PréRequisitos - 01 802 03 Leitura e Produção de Textos 4 60 EMENTA Produção de textos (orais e escritos), leitura e análise linguística de textos em diferentes gêneros. Coesão e coerência textual. Aspectos morfológicos, sintáticos, semânticos e pragmáticos. OBJETIVOS Sensibilizar-se para a importância do aprimoramento da comunicação e da escrita e desenvolver as habilidades de leitura e escrita de textos técnicos e estudantes. REFERÊNCIA BÁSICA FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Oficina de texto. Curitiba: Eleotério, 1999. GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 22. ed. Rio de Janeiro: FGV - Fundação Getúlio Vargas, 2002. KASPARY, Adalberto J. Português para profissionais: atuais e futuros. 19. ed. Porto Alegre: Edita, 1995. REFERÊNCIA COMPLEMENTAR CITELLI, Adilson. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 1994. DACANAL, José Hildebrando. A pontuação. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1987. FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 16. ed. São Paulo: Ática, 2000-2006. MORENO, Cláudio. Guia prático do português correto: ortografia. Porto Alegre: L&PM, 2003. PÉCORA, Alcir. Problemas de redação. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999-2002. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 131 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N. Componente Curricular Créd H PréRequisitos 01 708 04 Tecnologias da Educação 4 60 -- EMENTA Noções básicas de informática - Editores de Texto, Editores de Slides, Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Novas tecnologias e a escola: a quebra de paradigmas. Políticas públicas com referência à informática na educação. A relação professor x máquina. Utilização de softwares de apoio educacional. A Internet na Educação. A Educação a Distância. OBJETIVOS Compreender a importância e utilizar a informática como recurso pedagógico, observando suas potencialidades e limitações no campo da educação. REFERÊNCIA BÁSICA ARMSTRONG, Alison; CASEMENT, Charles. A criança e a máquina: como os computadores colocam a educação de nossos filhos em risco. Porto Alegre: Artmed, 2001. MORAN, José Manuel. Os novos espaços de atuação do professor com as tecnologias. Revista Pedagógica, Chapecó, SC, v. 5, n. 11, jul./dez. 2003. MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000. REFERÊNCIA COMPLEMENTAR LITTO, Fredric M.; FORMIGA, Marcos (Orgs.). Educação a Distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson, 2009. MORAN, José Manuel. Novas Tecnologias e o re-encantamento do mundo. Revista Tecnologia Educacional. Rio de Janeiro, vol. 23, n.126, set.-out. 1995. p. 24-26. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/novtec.htm. Acesso em: 30 mar. 2011. NASCIMENTO, João Kerginaldo Firmino do. Informática aplicada à educação. Brasília: Universidade de Brasília, 2007. PRETTO, Nelson de Luca. Educação e inovação tecnológica: um olhar sobre as políticas públicas brasileiras. Revista Pedagógica, Chapecó, SC , v. 5, n. 11, jul./dez. 2003, p. 6584. ZACHARIAS, Vera Lúcia Camara. Avaliação de Software Educacional. Disponível em: http://www.centrorefeducacional.com.br/avasofed.htm. Acesso em: 03 abr. 2011. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 132 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código 01 708 N. Componente Curricular Créd H Pré-Requisitos 05 Filosofia da Educação I 3 45 -- EMENTA A formação do pensamento ocidental a partir do estudo das correntes filosóficas. Relações entre filosofia e educação. O âmbito da filosofia da educação. As grandes correntes filosóficas e a práxis pedagógica. A filosofia da educação diante das rupturas paradigmáticas da pós-modernidade, incluindo-se as questões epistemológicas, axiológicas e políticas. A filosofia da educação e as temáticas emergentes do mundo contemporâneo. OBJETIVOS Aprender a pensar com coerência teórica as práticas próprias e alheias explicitadas pelas diferentes textualidades/formações lingüísticas, em diferentes cenários epistemológicos. (Compreender as diferentes concepções filosóficas e epistemológicas e sua relação com a educação). REFERÊNCIA BÁSICA FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 41. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. GHIRALDELLI JR., Paulo. Didática e teorias educacionais. DP&A, 2000. Rio de Janeiro: SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. Campinas: Autores Associados, 1992. REFERÊNCIA COMPLEMENTAR AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Argos, 2009. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. introdução à filosofia. 3. ed. rev. São Paulo: Moderna, 2003. 11. ed. Chapecó: Filosofando: CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2003. FOUREZ, Gérard. A construção das ciências: introdução à filosofia e a ética das ciências. São Paulo: Ed. UNESP, 1995. LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 2001. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 133 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º Componente Curricular Cred. H PréRequisitos 2º 708 06 Literatura Infantil 02 30 EMENTA Conceito histórico de literatura infantil. Funções básicas da literatura infantil. Fantasia e realidade, a mediação do adulto entre a criança e a realidade. Os contos de fada. As histórias em quadrinhos. A poesia e o teatro. A literatura contemporânea. A criança e livros na sala de aula. Metodologia da literatura infantil e suas possibilidades. Seleção e análise de livros infantis e o desenvolvimento cognitivo da criança. Projetos de leitura. OBJETIVO Compreender diferentes compreensões relacionadas ao conceito e funções básicas da literatura infantil no processo de aprendizagem dos educandos, partindo da diversidade de histórias e recursos utilizados para o trabalho com o imaginário infantil. REFERÊNCIAS BÁSICAS CASCUDO, Luís da Câmara. Literatura Oral no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1978. CHAUÍ, Marilena. "Contos de Fadas". In: Repressão sexual: essa nossa (des)conhecida. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 1984, p. 30-53. COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria, analise, didática. São Paulo: Moderna, 2000. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES ________. Dicionário Crítico da Literatura Infantil e Juvenil Brasileira. São Paulo: Quíron, 1983. BARBOSA, Reni Tiago Pinheiro. Pontos para tecer um conto. Belo Horizonte: Editora Lê, 1997. COELHO, Nelly Novaes. O Conto de fadas. 2. ed. São Paulo: Ática, 1991. CUNHA, Maria Antonieta A. Literatura Infantil Teoria e Prática. 12ª ed. São Paulo: Ática, 1993. TODOROV, T. A narrativa fantástica. In: As estruturas narrativas. Trad. Leyla Perrone e Moisés. São Paulo: Perspectiva, 1969. (Debates, 14), p. 135-147. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 134 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N. Componente Curricular Créd H PréRequisitos - 01 700 07 Iniciação Científica 4 60 EMENTA A ciência como base da formação profissional. Caracterização do conhecimento científico como uma forma específica de conhecimento da realidade; diferentes perspectivas metodológicas e fundamentos dos métodos científicos qualitativos e quantitativos; relação entre ciência e tecnologia; produção do conhecimento. Campo científico e suas invariantes. Conhecimento científico na universidade. Universidade, ética e sociedade. Formação profissional e éticos cidadão. Noções sobre método e organização pessoal para o estudo. Normas da ABNT. Elaboração e apresentação de trabalhos didático/científico. Autonomia cognitiva e produção acadêmica versus apropriações indevidas (plágios, improbidade acadêmica) Os diferentes tipos de trabalhos científicos utilizados na universidade e no trabalho; conteúdo e forma dos trabalhos científicos; orientações sobre a consulta às principais referências para a elaboração de trabalhos científicos. OBJETIVOS Compreender os procedimentos teóricos, metodológicos e técnicos do processo de apropriação, sistematização e produção de novos conhecimentos, por meio de métodos e técnicas que instiguem o desenvolvimento da prática investigativa, com vistas à formação profissional e cidadã. REFERÊNCIA BÁSICA GALLIANO, A. Guilherme. O método científico: Teoria e Prática. São Paulo: HARBRA, 1986. MEDEIROS, J. B. Técnicas de Redação. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1988. REY, L. Como redigir trabalhos científicos. São Paulo: Edgard Blucher, 1978. REFERÊNCIA COMPLEMENTAR BARROS, A.J.P., LEHFELD, N.A.S. Fundamentos da metodologia. São Paulo: Makron, 1986. FACHIN. Fundamentos de metodologia. São Paulo: Atlas, 1996. FERRARI, A. T. Metodologia da pesquisa científica. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1982. SALVADOR, A.D. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica. Elaboração de Relatórios de Estudos Científicos. Porto Alegre: Sulina, 1986. TRIVINOS, A.. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1996. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 135 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código 01 702 N. Componente Curricular Créd H PréRequisitos 08 Sociedade e Desenvolvimento Humano 4 60 - EMENTA Reflexão de temas clássicos e do presente sobre humanidades com abordagem interdisciplinar das ciências humanas. Origem da sociedade humana, fenômeno do individualismo. Sociedade humana e o indivíduo, ética. A crise da percepção do pensamento humano. Políticas inclusivas. Sociedades indígenas e afro-descendentes. OBJETIVOS Compreender a origem e desenvolvimento dos diversos grupos humanos e suas relações, bem como a situação das pessoas a partir das diferenças culturais e da crise da percepção do pensamento humano. REFERÊNCIA BÁSICA ADORNO, Theodor W; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento; fragmentos filosóficos. 3. ed. Rio de Janeiro: Tavares e Tristão Ltda, 1991. BANDEIRA, Pedro Silveira; BECKER, Dinizar Fermiano. Determinantes e desafios contemporâneos. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2000. SANTOS, Milton. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2005. REFERÊNCIA COMPLEMENTAR ALBALA-BERTRAND, Luis. Cidadania e educação: rumo a uma prática significativa. Campinas: Papirus, 1999. ANDRADE, Vera Regina Pereira de. Cidadania: do direito aos direitos humanos. São Paulo: Acadêmica, 1993. GOMES, Antônio Máspoli de Araújo. Um olhar sobre ética e cidadania. São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2002. MATTA, Roberto da. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de Janeiro: Vozes, 1981. SÁ, Antônio Lopes de. Ética profissional. 5. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2004. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 136 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N. Componente Curricular Créd H PréRequisitos 02 708 09 Sociologia da Educação I 3 45 -- EMENTA A sociologia como ciência. Conceitos sociológicos fundamentais segundo os três paradigmas: funcionalismo, materialismo histórico e sociologia compreensiva. Tópicos da Sociologia Contemporânea. A educação segundo as correntes sociológicas. Teorias da reprodução e resistência. Noções sobre o advento das teorias pós-culturas. OBJETIVOS Compreender a constituição da sociologia enquanto ciência e analisar a trajetória e as implicações dos estudos sociológicos da educação no Brasil na perspectiva macro e microssocial. REFERÊNCIA BÁSICA MEKSENAS, Paulo. Sociologia da educação: uma introdução ao estudo da escola no processo de transformação social. 11. ed. São Paulo: Loyola, 2003. RODRIGUES, Alberto Tosi. 2004. Sociologia da educação. 5. ed. Rio de Janeiro: DP&A, SANTOMÉ, J.T. A Educação em Tempos de Neoliberalismo. PortoAlegre: Artmed, 2003. REFERÊNCIA COMPLEMENTAR DOMINGUES, José Maurício. Teorias sociológicas no século XX. Civilização Brasileira, 2001. Rio de Janeiro: DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. ELIAS, Norbert. Introdução à sociologia. Lisboa: 70, 1970-2005. GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. WEBER, Marx. A ética protestante e o espírito do capitalismo. Pioneira, 1997. 12. ed. São Paulo: ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 137 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º Componente Curricular Cred. H PréRequisitos 02 708 10 Educação e Movimentos Sociais 02 30 EMENTA Conceitos e caracterização dos movimentos sociais na história e na atualidade. Movimentos sociais, inovação social e educação. Os movimentos sociais, sociedade e educação no Oeste de Santa Catarina. OBJETIVO Compreender os movimentos sociais e suas relações com a sociedade e a educação, tendo como referência o surgimento dos Movimentos Sociais no oeste catarinense. REFERÊNCIAS BÁSICAS CALDART, Roseli Salete. Pedagogia do Movimento Sem Terra: escola é mais que escola. Petrópolis: Vozes, 2000. GOHN, Maria da Glória.Teoria dos Movimentos Sociais: Paradigmas clássicos e contemporâneos. São Paulo: Edições Loyola, 2002. POLI, Odilon. Leituras em movimentos sociais. Chapecó: Grifos, 1999. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES FREIRE, Paulo. Educação como Prática da Liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. & NOBREGA, Cezar.Teorias da Educação Popular. São Paulo, Cortez, 1999. SCHERER-WARREN, Ilse. Redes de Movimentos Sociais. 2ª ed. São Paulo Loyola, 1996. SPOSITO, Marília Pontes.A Ilusão Fecunda:a luta por educação nos movimentos populares. São Paulo, HUCITEC, 1993. TEIXEIRA, Elenaldo. O Local e o global: limites e desafios da participação cidadã. São Paulo: Cortez; Recife: Equipe; Salvador: UFBA. 2001. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 138 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código 02 708 N. Componente Curricular Créd H Pré-Requisitos 11 Psicologia da Educação I 4 60 -- EMENTA Inserção da Psicologia no campo da educação. As abordagens inatista - maturacionista, ambientalista e sócio-cultural do desenvolvimento, da aprendizagem e suas implicações na escola e no cotidiano escolar. Os diferentes períodos da vida humana (infância, adolescência, adulta...) sob o enfoque histórico-cultural e o processo pedagógico escolar. OBJETIVOS Compreender a relação psicologia - prática pedagógica, tendo em vista uma leitura crítica e comprometida com o processo educacional.. REFERÊNCIA BÁSICA FONTANA, Roseli Ap. Cação; CRUZ, Maria Nazaré da. pedagógico. São Paulo: Atual, 1997-2002 Psicologia e trabalho OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-histórico. 4. ed. São Paulo: Scipione, 1997-2002. PALANGANA, Isilda Campaner. Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget e Vygotsky: a relevância do social. 3. ed. São Paulo: Summus, 2001. REFERÊNCIA COMPLEMENTAR FONTANA, Roseli A. Cação. Mediação pedagógica na sala de aula. 3 ed., Campinas (SP): Autores Associados, 2000. GALVÃO, Izabel. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. PALANGANA, Isilda C. Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget e Vygotsky: a relevância do social. São Paulo: Pléxus, 1994. REGO, Tereza Cristina. Vygostky: uma concepção histórico-cultural da educação. São Paulo: Cortez, 1995. VIGOTSKI L. S. & LURIA A. R. & LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 8. ed. São Paulo: Ícone, 2003. 228 p. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 139 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º Componente Curricular Cred. H PréRequisitos 06 02 708 12 Filosofia da Educação II 03 45 EMENTA A virada linguística e consequências para a filosofia em geral e para a educação em particular. O sentido contemporâneo de texto. Pós-modernidade/pós-estruturalismo e educação. Aportes epistêmicos contemporâneos em educação e principais autores da pósmodernidade. Teorias e tematizações educacionais na contemporaneidade (identidade, currículo, cultura, mídia, gênero) e modos de fundamentação teórica. OBJETIVO Realizar o estudo sistemático e reflexivo sobre as formas de justificação dos processos educacionais, ante sua reivindicação de legitimidade, no contexto nacional e internacional contemporâneo. REFERÊNCIAS BÁSICAS BERTICELLI, Ireno Antônio. Educação em perspectivas epistêmicas pós-modernas. Chapecó: Argos, 2010. FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: o nascimento da prisão. 35. ed. Petrópolis: Vozes, 2008. VEIGA-NETO, Alfredo (org.). Crítica pós-estruturalista e educação. Porto Alegre: Sulina, 1995. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES GADOTTI, Moacir. Concepção dialética de educação. São Paulo: Cortez 2000. GARCIA, Maria Manuela Alves. Pedagogias críticas e subjetivação: uma perspectiva foucaultiana. Petrópolis: Vozes, 2002. McLAREN, Peter. Multiculturalismo crítico. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2000. PRESTES, Nadja A. Hermann. Educação e racionalidade: conexões e possibilidades de uma razão comunicativa escolar. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1996. SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em educação. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 140 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. 02 Código N.º 708 13 Componente Curricular Educação, Corpo e Movimento Humano Cred. H 03 45 PréRequisitos EMENTA Educação, corpo e cultura; Movimento Humano e infância. Elementos da Psicomotricidade e o Movimento Humano. Práticas corporais e infância. OBJETIVO Compreender a relação entre educação, corpo e movimento e suas implicações com o processo de ensino e aprendizagem. REFERÊNCIAS BÁSICAS GREINER, Christine. O Corpo, pistas para estudos indisciplinares. São Paulo: Anna Blume, 2005. ASSMANN, Hugo. Paradigmas educacionais e corporeidade. Piracicaba: UNIMEP Universidade Metodista de Piracicaba, 1993. 123 p. ZILBERMANN, Regina (Org.). A produção cultural para a criança. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1995. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. 34. ed. São Paulo: Duas Cidades, 2002. CARVALHO, Alysson et al. (Orgs.). Brincar (es). Belo Horizonte: Editora UFMG; PróReitoria de Extensão/UFMG, 2005. FOUCAULT, Michel. (1987),Vigiar e punir: história da violência nas prisões.Petrópolis, Vozes. VIGOTSKY, L. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989. WALLON, Henri. Do ato ao pensamento: ensaio de psicologia comparada. Trad. J. Seabra Dinis.Lisboa: Moraes, 1979. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 141 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º Componente Curricular Cred. H PréRequisitos 02 708 14 Educação Saúde e Sociedade 02 30 EMENTA Concepções e práticas de saúde. Sistema Único de Saúde-SUS. Educação em saúde. Determinantes sociais de saúde e sua relação com a Educação. OBJETIVO Reconhecer concepções e práticas em saúde relacionando-as com a educação e com os múltiplos fatores que influenciaram a construção social do Sistema Único de Saúde. REFERÊNCIAS BÁSICAS BRASIL Ministério da Saúde. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 5 ed. Brasília: FUNASA, 2002. 842 p. BRASIL Ministério da Saúde. Manual de saneamento. 3 ed. Brasília: FUNASA. 373 p. COSTA, Jurandir. F. da. Ordem médica e norma familiar. 4. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1999. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES BRASIL Ministério da Saúde. Manual integrado de prevenção e controle de doenças transmitidas por alimentos. Brasília: FUNASA, 2001. 139 p. LAGO, Clenio; BRUGNERA, Nedilso Lauro; DEITOS, Roberto (Orgs.). Educação e saúde em formação. Chapecó: Sinproeste, 2010. 235 p. NICHELE, E.F. & PHILIPPI, J.M.S. Perfil epidemiológico das doenças transmitidas por alimentos em Santa Catarina, de 1994 a 2001. Livro de resumos - VII Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, v.8, suplemento I, 2003, p. 526. OLIVEIRA, Hadelândia Milon de; GONÇALVES, Maria Jacirema Ferreira. Educação em saúde: uma experiência transformadora. Revista Brasileira de Enfermagem, Rio de Janeiro, RJ , v. 57, n. 6 , p. 761-763, nov./dez. 2004. VASCONCELOS, Eymard M.. Educação popular nos serviços de saúde. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1991. 139 p (Saúde em debate16). ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 142 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N. Componente Curricular Cred. H PréRequisito 02 708 15 Sexualidade Infantil e Educação 03 45 EMENTA Conceitualização de sexualidade. A sexualidade na história. Teorias que contribuíram no estudo da sexualidade humana. Sexualidade e cultura. Infância e educação sexual. O papel da família e do educador no contexto da educação infantil em relação à sexualidade das crianças. OBJETIVO Apropriar-se de subsídios teóricos e reflexivos acerca da sexualidade humana de forma a contribuir no processo educativo junto as crianças. REFERÊNCIAS BÁSICAS BERNARDI, Marcello. A deseducação sexual. São Paulo: Summus, 1985. GOLDBERG, Maria Amélia. Educação sexual: uma proposta, um desafio. São Paulo: Cortez, 1988. MAYLE, Peter et aili. De onde viemos? São Paulo: Nobel, 1994. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES BRANCO, Lúcia Castelo. O que é erotismo. São Paulo: Brasiliense, 1989. CHAUI, Marilene. Repressão sexual: essa nossa (des)conhecida. Brasiliense, 1991. FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1998. FUCS, Gilda. Porque o sexo é bom? Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 1987. GUIMARÃES. Isaura. Educação sexual na escola: mito e realidade. Campinas (SP): Mercado de letras, 1995. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 143 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º Componente Curricular Cred. H PréRequisitos 11 03 708 16 Psicologia da Educação II 03 45 EMENTA Diferentes abordagens do desenvolvimento e aprendizagem e suas implicações para a organização pedagógica na escola. A abordagem piagetiana do desenvolvimento e da aprendizagem. A abordagem histórico-cultural da aprendizagem e desenvolvimento humano: fundamentos e principais conceitos e relação com a organização pedagógica do processo de ensino e de aprendizagem. A abordagem walloniana do desenvolvimento humano e da educação. OBJETIVO Conhecer os principais pressupostos teóricos-metodológicos acerca das diferentes teorias psicológicas que tratam do desenvolvimento e da aprendizagem humana, numa atitude investigativa em relação as suas manifestações na práxis pedagógica. REFERÊNCIAS BÁSICAS OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-histórico. 4. ed. São Paulo: Scipione, 1997-2002. 111 p.: (Pensamento e ação no magistério; 21). PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1978. WALLON, Henry. Psicologia e educação da infância. Lisboa: Estampa, 1975. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES FONTANA, Roseli A. Cação. Mediação pedagógica na sala de aula. 3 ed., Campinas (SP): Autores Associados, 2000. GALVÃO, Izabel. Cenas do cotidiano escolar: conflito sim, violência não. Petrópolis (RJ): Vozes, 2004. LURIA, A.R. Curso de psicologia geral: vol. I,II,IIIe IV, Civilização brasileira (várias datas) . VYGOTSKY, L.S. Formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 2007. WALLON, Henri. A evolução psicológica da criança. Lisboa: Ed. 70, 1998. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 144 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º Componente Curricular Cred. H PréRequisitos 09 03 708 17 Sociologia da Educação II 04 60 EMENTA Trabalho e educação no contexto das relações capitalistas de produção. O trabalho docente. Educação e movimentos sociais. OBJETIVO Compreender as formas de organização do trabalho na sociedade e suas relações com os processos educativos e com os movimentos e lutas sociais do mundo contemporâneo. REFERÊNCIAS BÁSICAS ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 4.ed. São Paulo: Ed. Cortez & Ed. da Unicamp. 1997. NÓVOA, António. Profissão professor. 2. ed. Porto Alegre: Porto, 1995. 191 p. ISBN 9720341033 FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a crise do capitalismo real. São Paulo: Cortez, 2000. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES ANTUNES, Ricardo.. Os sentidos do trabalho: ensaios sobre a afirmação e a negação do trabalho. 3. ed. São Paulo: Ed. Bomtempo Editorial, 2001. CODO, Wanderley. Educação, Carinho e Trabalho. 3.ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2003. KUENZER, Acácia Z. Pedagogia da fábrica: as relações de produção e a educação do trabalhador 4. ed. São Paulo: Cortez, 1995. POLI, Odilon Luiz. Aprendendo a andar com as próprias pernas: processo de mobilização nos movimentos sociais do oeste catarinense. 1995. 375 p.; Dissertação (Mestrado em Educação) -- Universidade Estadual de Campinas, 1995. SCHERER-WARREN, Ilse. Movimentos sociais: um ensaio de interpretação sociológica. 2 Ed. Florianópolis: UFSC, 1987. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 145 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. 03 Código N.º 708 18 Componente Curricular Cred. H História Social da Infância e da Instituição de Educação Infantil 04 60 PréRequisitos EMENTA A infância na antiguidade clássica, na idade média e na modernidade. A infância no Brasil Colônia. A higienização da sociedade e a assistência social à infância. A infância na contemporaneidade. As múltiplas infâncias e a realidade sócio-cultural do Brasil. Direitos da criança e do adolescente. OBJETIVO Compreender como foi historicamente vista, tratada e educada a infância, buscando outras abordagens sobre ela que questionem as imagens cristalizadas historicamente. REFERÊNCIAS BÁSICAS ÁRIES, P. História social da criança e da família. 2. Ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1981. ARROYO, Miguel Gonzales. O significado da infância. In: Anais do I Simpósio Nacional de Educação Infantil. Brasília: MEC, 1994. P. 88-92 FREITAS, Marcos Cezar de (org.). História Social da Infância no Brasil. São Paulo, Cortez,1997. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES ABRAMOVICH, Fanny. O mito da infância feliz. São Paulo: Summus Editorial, 1983. AZEVEDO, Jô; HUZAK, Iolanda & PORTO, Cristina. Serafina e a criança que trabalha: histórias de verdade. 4. Ed. São Paulo: Ática, 1994. CARRANO, P. C. Q. Se der tempo a gente brinca: o lúdico e o lazer da criança que trabalha e estuda. In: Revista Contexto & Educação. Ano 7, nº 29, Rio de Janeiro, 1992. CERVINI, R. J.P. Z. Crise e infância no Brasil, o impacto das políticas de ajustamento econômico. São Paulo: IPEA/USP, 1988. CIVILETTI, M. V. P. O cuidado às crianças pequenas no Brasil escravista. In: Cadernos de Pesquisa, São Paulo: FCC, n 76, p. 11-24. Fev. 1991. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 146 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N. Componente Curricular Créd H PréRequisitos 03 708 19 Políticas e Gestão da Educação 3 45 -- Básica EMENTA Organização da educação brasileira: competências e políticas de gestão da União, Estados e Municípios e seus respectivos sistemas de ensino. Políticas educacionais no Brasil. Legislação da educação básica; níveis; modalidades, competências e normatizações. Financiamento da educação. OBJETIVOS Analisar e interpretar a política educacional brasileira e a legislação que normatiza e define os rumos da educação básica. REFERÊNCIA BÁSICA BRASIL. [Leis, etc.].. LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação: Lei nº 9.394/96. 6. ed. Rio de Janeiro: DP & A, 2003. FERREIRA, Naura Syria Carapeto (Org.) Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2003. SHIROMA, Eneida Oto; MORAES, Maria Célia Marcondes de; EVANGELISTA, Olinda. Política educacional. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. REFERÊNCIA COMPLEMENTAR BRASIL. [Leis, etc.].. Estatuto da criança e do adolescente: Lei n. 8.069, de 13-71990. 8. ed. São Paulo: Atlas, 1999. COSTA, Vera Lúcia Cabral (Org.) Descentralização da educação: novas formas de coordenação e financiamento. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001. HORA, Dinair Leal da. Gestão democrática na escola: artes e ofícios da participação coletiva. 11. ed. Campinas: Papirus, 2002. OLIVEIRA, Dalila Andrade (Org.). Gestão democrática da educação: desafios contemporâneos. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. 3. ed. São Paulo Ática, 2003. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 147 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código 03 708 N. Componente Curricular Créd H Pré-Requisitos 20 Didática I 4 60 -- EMENTA Processo de ensino e aprendizagem. Concepções de planejamento. Aspectos teóricos e práticos do planejamento. Tipos de planejamento. Componentes do plano de ensino. Momentos de uma aula. Construção do conhecimento em sala de aula. OBJETIVOS Compreender a importância do planejamento no processo educacional e elaborar diferentes tipos de planos de ação docente. REFERÊNCIA BÁSICA GADOTTI, Moacir; ROMÃO, José Eustáquio (Org.) Autonomia da escola: princípios e propostas. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2004. GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo: na educação e em outras instituições, grupos e movimentos dos campos cultural, social, político, religioso e governamental. 11. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico. 11. ed. São Paulo: Libertad, 2002. REFERÊNCIA COMPLEMENTAR GIMENO SACRISTÁN, J. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998-2000. GIMENO SACRISTÁN, J.; PÉREZ GÓMEZ, A. I.. Compreender e transformar o ensino. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998-2000. LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. 17. ed. São Paulo: Loyola, 2001. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2002. VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Didática: o ensino e suas relações. 7. ed. Campinas: Papirus, 2003. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 148 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º Componente Curricular Cred. H PréRequisitos 03 708 21 Práticas Educativas Não-Escolares 02 30 EMENTA Pedagogia escolar e pedagogia não escolar. Funções da pedagogia não escolar. Metodologia de trabalho na pedagogia não escolar. Planejamento e avaliação em pedagogia não escolar. OBJETIVO Conhecer as propostas teórico-metodológicas de espaços educativos não-formais e metodologias alternativas para atuação do pedagogo nesses espaços. REFERÊNCIAS BÁSICAS ARANTES, Valéria Amorim. Educação formal e não-formal: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2008. 167 p. (Pontos e contrapontos) ISBN 9788523205015 (broch.). DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA O CURSO DE PEDAGOGIA: análise histórica e política Mônica Luiz de Lima Ribeiro – Universidade Federal de Uberlândia UFU Maria Irene Miranda – Universidade Federal de Uberlândia UFU. FREIRE, Paulo; NOGUEIRA, Adriano. Que fazer: teoria e prática em educação popular. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1993. 68 p. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES BRZEZINSKI, I. Pedagogia, pedagogos e formação de professor em busca e movimento. 6. ed. São Paulo: Papirus, 2006. DAMIS, O.T. ENDIPE. Curso de pedagogia: um processo histórico de construção de sua identidade. ENDIPE, 2008. GASPARIN, João Luiz. 3. ed. rev. Campinas, contemporânea) Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. SP: Autores associados, 2005. (Coleção educação GAUTHIER, Clermont. 1998. Por uma teoria da pedagogia. Pesquisas contemporâneas sobre o saber docente. Ijuí: Editora UNIJUI. ZABALA, Antoni. A prática educativa como ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 149 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. 03 Código N.º 708 22 Componente Curricular Estágio Supervisionado em Pedagogia I Cred. H PréRequisitos 03 45 22 EMENTA Estudo diagnóstico da realidade educacional, observando e analisando o processo pedagógico de uma instituição não escolar, na educação profissional na área de serviços de apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos. Observação e visitas em espaços educativos não escolares. Relatório parcial e final. Seminário de socialização. OBJETIVO Refletir sobre as diferentes possibilidades da Pedagogia enquanto ciência, na compreensão do fenômeno educativo em instituições que atendem a educação formal e não formal e a possibilidade de atuação do pedagogo nos espaços não escolares. REFERÊNCIAS BÁSICAS FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 50. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011 . LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora?: novas exigências educacionais e profissão docente. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2000. TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. São Paulo: Vozes, 2002. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 51. ed. São Paulo: Cortez, 2011. 102 p. (Questões da nossa época ; 13) ISBN 9788524916465 (broch.). LUZURIAGA, Lorenzo. História da educação e da pedagogia. São Paulo: Companhia Nacional, 1989. SERRÃO, Margarida; BALEEIRO, Maria Clarice. Aprendendo a ser e a conviver. São Paulo: FTD, 1999 SILVA, C. S. B. da. Curso de pedagogia no Brasil: história e identidade. Campinas: Autores associados, 1999. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: Projeto de Ensino-aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico – elementos metodológicos para elaboração e realização . 7. ed. São Paulo: Libertad. 2000. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 150 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º Componente Curricular Cred. H PréRequisitos 04 803 23 Arte e Educação na Infância 02 30 EMENTA Desenvolvimento gráfico infantil. Artes plásticas e as contribuições das linguagens artísticas para o desenvolvimento da criança. Estratégias de intervenção no desenvolvimento artístico infantil: produção e criação. OBJETIVO Analisar os principais norteadores acerca do desenvolvimento gráfico infantil; Perceber e refletir sobre as diferentes representações artísticas e estéticas e apreciação artística, presentes na ambiência cultural em que vivem os/as acadêmicos/as; Articular estratégias pedagógicas para o desenvolvimento das crianças em apreciações artísticas e estéticas nas diferentes linguagens, articulando às possibilidades de produção e criação. REFERÊNCIAS BÁSICAS BARBOSA, Ana Mãe. A imagem no Ensino da Arte. São Paulo e Porto Alegre, Perspectiva, Iochpe, 1991. COLI, Jorge. O Que é Arte. São Paulo, Brasiliense, 1982. DERDYK, Edith. Formas de Pensar o Desenho. São Paulo, Scipione, 1989. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES BARBOSA, Ana Mãe & Sales, Heloísa M. (org.). O Ensino da Arte e Sua História. São Paulo, MAC/USP, 1990. BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a Arte. São Paulo, Ática, 1985. BUORO, Anamelia B. O Olhar em Construção, uma experiência de ensino e aprendizagem da arte na escola. São Paulo, Cortez, 1996. FERRAZ, Maria Heloísa C. de T. & Rezende e Fusari, Maria F. Metodologia do Ensino da Arte. São Paulo, Cortez, 1993. LANGER, Susanne K. Sentimento e Forma. São Paulo, Perspectiva, 1980. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 151 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N. Componente Curricular Créd H PréRequisitos 04 708 24 Fundamentos da Educação Especial 3 45 -- EMENTA A educação especial na perspectiva da educação inclusiva: aspectos históricos, filosóficos, legais e políticos. Caracterização e prevenção das deficiências. Aprendizagem e desenvolvimento de pessoas com necessidades educacionais especiais. Procedimentos educacionais. OBJETIVOS Compreender os princípios da educação especial na perspectiva da educação inclusiva como subsídio para uma prática educacional capaz de lidar com as diferenças presente nas escolas. REFERÊNCIA BÁSICA BRASIL. Lei nº 9.394, de 20.12.96, Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, ano CXXXIV, nº 248, de 23.12.96, 1996. _____. MEC/SEESP. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Jan. 2008. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/index.php?option=com_content&task=view&id=9737&in terna=6>. Acesso em 21 abr. 2008. LEBEDEFF, Tatiana Bolívar; PEREIRA, Isabella Lima e Silva. (Org.). Educação especial: olhares interdisciplinares. Passo Fundo: UPF, 2005. REFERÊNCIA COMPLEMENTAR BEYER, Hugo Otto. Por que Lev Vygotsky quando se propõe uma educação inclusiva? In: Revista Educação Especial. Universidade Federal de Santa Maria/Centro de Educação/Departamento de Educação Especial. n. 26, Santa Maria: 2005. p. 75-81 BRASIL. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica. Resolução nº 2 de 11 de setembro de 2001. Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.. Brasília: In: Federação Nacional das APAEs. Legislação Comentada para Pessoas Portadoras de Deficiência e Sociedade Civil Organizada., 2001. SANTA CATARINA. Conselho Estadual de Santa Catarina.. CEE/SC. Florianópolis Resolução n. 112 _____. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Proposta curricular de Santa Catarina: educação infantil, ensino fundamental, ensino médio (temas multidisciplinares). Florianópolis: COGEN, 1998. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 152 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura / Ministério da Educação e Cultura da Espanha. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: Ministério da Justiça, Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, Corde, 1994. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 153 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º Componente Curricular Cred. H PréRequisitos 4º 708 25 Alfabetização e Letramento I 03 45 EMENTA Histórico da alfabetização. Conceitos de alfabetização e letramento. A construção da ideia de representação (a pré-história da linguagem escrita). O desenvolvimento da escrita na criança. OBJETIVO Compreender e refletir sobre os princípios teórico-metodológicos que orientam as práticas pedagógicas de alfabetização em diferentes concepções teóricas. REFERÊNCIAS BÁSICAS AZENHA, Maria da Graça. Imagens e Letras: Ferreiro e Luria. 2.ed. São Paulo: Ática, 1996. BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e Leitura. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1992. FONTANA, Roseli & CRUZ, Nazaré. Psicologia e Trabalho Pedagógico. São Paulo: Atual, 1997. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES CARVALHO, Marlene. Guia Prático do Alfabetizador. São Paulo: Ática, 1998. CHARMEUX, Eveline. Aprender a Ler: Vencendo o Fracasso. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1995. KLEIMAN, Angela (org.). Os significados do letramento. São Paulo: Mercado de Letras, 1995. SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: autêntica: 1998. TFOUNI, Leda. Letramento e Alfabetização. São Paulo: Cortez, 1995. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 154 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. 04 Código N.º 708 26 Componente Curricular Didática II – Currículo e Projeto Pedagógico Cred. H PréRequisitos 03 45 21 EMENTA Aprofundamento e especificidades da construção do projeto político pedagógico de instituições de educação infantil e anos iniciais da educação básica: diferentes abordagens, etapas e procedimentos necessários. OBJETIVO Aprofundar a reflexão sobre os pressupostos teórico-metodológicos do planejamento participativo e seus possíveis efeitos no processo de planejamento das instituições de educação básica através da compreensão do contexto do ensino e a organização do seu processo. REFERÊNCIAS BÁSICAS GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. São Paulo: Loyola, s.d. _______. A prática do planejamento participativo. 2. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 1995. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1991. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES FERREIRA, Francisco W. Planejamento sim e não: um modo de agir num mundo em Permanente mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. FUSARI, José Cerchi. O planejamento educacional e a prática dos educadores. In Revista ANDE (8): 33-5, São Paulo, 1984. RAYS, Oswaldo Alonso. Planejamento da ação pedagógica. In: Espaço Pedagógico. Passo Fundo(RS), v. 3, n. 1, p. 11-123,1996. VIANNA, Ilca O. de Ameida. Planejamento participativo na escola: um desafio ao educador. São Paulo: EPU, 1986. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: plano de ensino, aprendizagem e projeto educativo. São Paulo: Libertad, 1995. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 155 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N. Componente Curricular Créd. H PréRequisitos -- 04 700 27 Seminário de Pesquisa e Extensão 4 60 EMENTA Introdução à extensão. História e concepções da extensão universitária; modalidades de extensão. Introdução aos fundamentos da ação extensionista: visão geral sobre teoria e métodos. Introdução à elaboração e implementação de projetos de extensão. A extensão na Unochapecó. Introdução à pesquisa. Alternativas metodológicas em pesquisa: qualitativo e quantitativo. A construção e desenvolvimento de projetos de pesquisa: análise situacional (desenvolvimento da habilidade para perceber, identificar, observar e analisar eventos, contextos e situações que desafiam a criatividade, a capacidade de interpretação e a construção de soluções baseadas no conhecimento); Identificação e recorte de problemas de pesquisa; formulação de hipóteses; organização de levantamento de fontes e referências sobre temas específicos; revisão de literatura e diferentes formas de sua documentação; organização da metodologia para o desenvolvimento de pesquisas, a partir da compreensão das diferentes alternativas metodológicas e seus instrumentos; a pesquisa na Unochapecó. OBJETIVOS Conhecer e promover a pesquisa e a extensão e identificar as diferentes alternativas metodológicas e seus instrumentos para o seu desenvolvimento. REFERÊNCIA BÁSICA Construção Conceitual da Extensão Universitária na América Latina. Brasília. UnB, 2001. MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.) Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 21 ed. Petrópolis:Vozes, 2002. JEZINE, Edineide. Mutiversidade e Extensão Universitária. In. FARIA, Dóris Santos de. (org.). REFERÊNCIA COMPLEMENTAR ENCONTRO UNIFICADO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO, 5, 2007 OUT. 0811, CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM, ES; CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILOESPÍRITO SANTO. Anais... Cachoeira de Itapemirim, ES: Centro Universitário São Camilo, 2007. ENCONTRO ANUAL DE PESQUISA INSTITUCIONAL NA UNOESTE, 8., 2003 out. 21-24, Presidente Prudente, SP. Anais Presidente Prudente: CNPq, 2003. SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA; FEIRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA; MOSTRA DE EXTENSÃO COMUNITÁRIA. Anais... Canoas: Unilasalle - Centro Universitário La Salle - Cam, 2000. ACSELRAD, Henri (org.) Cartografias Sociais e Território. Rio de Janeiro: IPPUR/UFRJ, 2008. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 156 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. BOURDIEU, Pierre. A força da representação. In: A economia das trocas linguísticas: o que falar quer dizer. São Paulo: EDUSP, 1996 (a). ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 157 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º Componente Curricular Cred. H PréRequisitos 04 708 28 Ludicidade e Infância 03 45 EMENTA Conceitualização, origem, histórico do seu surgimento, tendências, importância para a práxis pedagógica na educação. A educação e as diferentes situações lúdicas. Pressupostos teórico-metodológicos da pedagogia do lúdico. O jogo e a educação . O jogo, o brinquedo e a brincadeira. Concepções de desenvolvimento humano e sua relação com o jogo. OBJETIVO Dominar subsídios teóricos e práticos para a compreensão e importância do processo lúdico exerce na vida da criança e como uma das linguagens colocadas no mundo e necessárias para o processo de construção do conhecimento pela criança. REFERÊNCIAS BÁSICAS ALMEIDA, Paulo N. Educação Lúdica: Técnicas e jogos pedagógicos. 9 edição. São Paulo: Loyola, 1998. ELKONIN, Daniil B. Psicologia do Jogo. São Paulo: Ed. LMFE, 1998. FRIEDMANN, Adriana. Brincar, Crescer e Aprender: o Resgate do Jogo Infantil. São Paulo: Moderna, 1996. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES ABERASTURY, Arminda. A criança e seus jogos. Rio de Janeiro: Vozes, 1972. BENJAMIN, Walter. Reflexões: a Criança o Brinquedo a Educação. São Paulo: Summus Editorial, 1984. BROUGÉRE, Gilles. Jogo e Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. BROICH, Josef. Jogos para Crianças. São Paulo: Loyola, 1996. CAILLOIS, R. Os jogos e os homens. Lisboa: Colônia, 1990. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 158 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. 04 Código N.º 708 29 Componente Curricular Estágio Supervisionado em Pedagogia II Cred. H PréRequisitos 04 60 23 EMENTA Estudo dos aspectos da realidade educacional através da participação em atividades de gestão dos processos educativos, tais como: reuniões para planejamento, reuniões e atividades de formação pedagógica, análise do Projeto Pedagógico das instituições, participação em atividades de coordenação, acompanhamento e avaliação de atividades desenvolvidas nas instituições de educação infantil. Observação, monitoria e análise do cotidiano de um Centro de Educação Infantil e/ou turmas de crianças de 0 a 5 anos nas escolas. Relatório parcial e final. Seminário de socialização. OBJETIVO Analisar e intervir na realidade educacional observada, compreendendo o processo educativo presente nas práticas educativas de um Centro de Educação Infantil e/ou turmas de crianças de 0 a 5 anos nas escolas públicas ou privadas. REFERÊNCIAS BÁSICAS ABRAMOVAY, M. & KRAMER, S. O rei está nú: um debate sobre as funções da préescola. Cadernos Cedes nº 9, 1983, pp. 27 – 38. FREITAS, Marcos Cezar de & JUNIOR KUHLMANN, Moysés (orgs.). Os intelectuais na história da infância. São Paulo: Cortez, 2002. KRAMER, Sonia. A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 140 p. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES DMITRUK ORTIZ, Hilda Beatriz (Org.). Cadernos metodológicos: diretrizes de metodologia científica. 6. ed. rev. ampl. e atual. Chapecó: Argos, 2011. FARIA, Ana Lúcia Goulart de & MELLO, Suely Amaral (orgs.). Territórios da infância: linguagens, tempos e relações para uma pedagogia para as crianças pequenas. Araraquara, São Paulo: Junqueira & Marin, 2009. FREITAS, Marcos Cezar de. História social da infância no Brasil. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2001. 334 p. KRAMER, Sonia. A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 140 p. OLIVEIRA, Zilma M. Ramos de; ANDRADE, Cyrce M. R. Junqueira de. Educação infantil: muitos olhares. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2007. 187 p. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 159 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º Componente Curricular Cred. H PréRequisitos 04 708 30 Organização do Processo Educativo I 04 60 EMENTA O surgimento das instituições de atendimento à infância e as funções da educação infantil. Teorias que embasam as práticas pedagógicas na educação infantil. Propostas curriculares da educação infantil no mundo e no Brasil. Pressupostos teórico-metodológicos da educação infantil. O cotidiano da educação: aspectos relativos à saúde e a nutrição infantil: as doenças infantis, calendário de vacinação, diferentes grupos alimentares, desnutrição e doenças carenciais. Análise e elaboração de cardápios. OBJETIVO Conhecer os fundamentos históricos e filosóficos e as principais teorias que embasam a história da educação infantil e seus reflexos no processo de transformação das relações sociais que estão ocorrendo no mundo hoje. Compreender as diferentes formas de organização do processo pedagógico na educação infantil. REFERÊNCIAS BÁSICAS ABRAMOVAY, M. & KRAMER, S. O rei está nú: um debate sobre as funções da préescola. Cadernos Cedes nº 9, 1983, pp. 27 – 38 AMARAL, M.F.M et alii. Alimentação de bebês e crianças pequenas em contextos coletivos: mediadores, interações e programações em educação infantil. In: Revista Brasileira Crescimento e Desenvolvimento Humano. V. 4, nº 1- 2. P. 19-33. São Paulo,1996. CECCON, Claudius e Jovelina. A creche saudável: educação infantil de qualidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Referencial Curricular Nacional para a Educação infantil. Brasília: MEC, 1998. CRAIDY, Carmem e KRAERCHE, Gladys. Educação Infantil prá que te quero? Porto Alegre: Secretaria do Trabalho, Cidadania e Assistência Social, 1998. FIOCRUZ. Manual de saúde para creches. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1996. KRAMER, Sonia. A política do pré-escolar: a arte do disfarce. Rio de Janeiro: dois pontos, 1987. MONTEIRO, C. A saúde e nutrição das crianças de São Paulo: diagnóstico, contrastes sociais e tendências. São Paulo: Hucitec/Edsp, 1988. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 160 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N. Componente curricular Cred. H PréRequisito 05 802 31 Linguística e Alfabetização 03 45 EMENTA A ciência linguística. Aquisição de língua materna: etapas de aquisição. Influências da fala na alfabetização: sistema gráfico X sistema sonoro. Variação lingüística na sala de aula. OBJETIVO Discutir a aquisição da linguagem oral e suas interferências na aquisição da escrita. REFERÊNCIAS BÁSICAS BAGNO, Marcos. Preconceito lingüístico: o que é, como se faz. 34. ed. São Paulo: Loyola, 2004. BRAGGIO, Silvia Lucia Bigonjal. Contribuição da lingüística para o alfabetização. Goiânia: UFG – Universidade Federal de Goiás, 1995. CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização & lingüística. 10. ed. São Paulo: Scipione, 1997. 189 p. (Pensamento e ação no magistério). REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES BAGNO, Marcos; STUBBS, Michael; GAGNÉ, Gilles. Língua materna: letramento, variação & ensino. São Paulo: Parábola, 2002. ________, Marcos. A língua de Eulália: novela sociolingüística. 12. ed. São Paulo: Contexto, 2003. BISOL, Leda (Org.) Introdução a estudos de fonologia do português brasileiro. 3. ed. rev. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2001. BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a sociolingüística na sala de aula. 2. ed. São Paulo: Parábola, 2004. CALLOU, Dinah; LEITE, Yonne. Iniciação a fonética e a fonologia. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1990. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 161 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. 05 Código N.º 708 32 Componente Curricular Didática III – Planejamento e Avaliação Cred. H PréRequisitos 04 60 27 EMENTA Aprofundamento e especificidades do planejamento da ação pedagógica para a educação infantil e anos iniciais da educação básica: análise da realidade, objetivos, organização dos conteúdos, procedimentos metodológicos e o processo de avaliação. OBJETIVO Qualificar a reflexão sobre os pressupostos teórico-metodológicos do planejamento da ação pedagógica para a educação infantil e o ensino fundamental da educação básica. REFERÊNCIAS BÁSICAS GANDIN, Danilo; CRUZ, Carlos H. Carrilho. Planejamento na sala de aula. 2. ed. Porto Alegre: Autor, 1996. 111 p. VASCONCELLOS, Celso dos S. Avaliação da aprendizagem práticas de mudança: por uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 1998. 125 p. VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico. 11. ed. São Paulo: Libertad, 2002. 205 p. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES HERNÁNDEZ, Fernando e VENTURA, Montserrat.. A organização do currículo por projetos de trabalho. O conhecimento é caleidoscópio. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998 BASSEDAS, Eulália; HUGUET, Teresa; SOLÉ, Isabel. Aprender e ensinar na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 1999. 357 p. GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 5. ed. rev. São Paulo Autores Associados, 2009 190 p. (Educação contemporânea) KENSKI, Vani Moreira. Avaliação da aprendizagem. In: VEIGA, Ilma Passo Alencastro (coord.) Repensando a didática. 10. Ed. Campinas (SP): Papirus, 1995. LUCKESI, Cipriano Carlo. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2001. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 162 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º Componente Curricular Cred. H PréRequisitos 05 708 33 Pesquisa em Educação I 04 60 EMENTA Abordagens da pesquisa educacional: positivismo, fenomenologia e dialética. A dicotomia pesquisa quantitativa-qualitativa. Técnicas de pesquisa qualitativa. Apresentação de projetos na área da educação e respectivos orientadores. Escolha dos orientadores. Elaboração de projeto de pesquisa. OBJETIVO Conhecer os fundamentos da pesquisa nas ciências humanas: abordagens, tipos e técnicas de pesquisa, elaborar um projeto de pesquisa (trabalho de conclusão de curso a ser desenvolvido nos semestres subsequentes). REFERÊNCIAS BÁSICAS ANDRÉ, Marli Eliza D. A. de. Etnografia da prática escolar. Campinas(SP): Papirus, 1995. GAMBOA, Silvio Sanchez (org.). Pesquisa educacional: Quantidade – qualidade. São Paulo: Cortez, 1995. GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1994. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES BICUDO, Maria Aparecida Viggiani & ESPOSITO, Vitória Helena Cunha. Pesquisa qualitativa em educação: um enfoque fenomenológico. Piracicaba: Unimep, 1994. BRANDÃO, Carlos Rodrigues (org.). Pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1984. BRUYNE, Paul de et alii. Dinâmica da pesquisa em ciências sociais: os pólos da prática pedagógica. 5. ed. Rio de janeiro: Francisco Alves, 1991 . CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 1991. MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis (RJ): Vozes, 1995. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 163 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. 05 Código N.º 708 34 Componente Curricular Seminário: Educação de Jovens e Adultos Cred. H 01 15 PréRequisitos EMENTA Contextualização histórica da educação de jovens e adultos no Brasil. Educação de jovens e adultos e legislação. Funções da EJA. Programas da EJA na atualidade. OBJETIVO Compreender a Educação de Jovens e Adultos como um dever do Estado e um direito constitucional dos brasileiros que foram excluídos ou não tiveram a oportunidade de escolarização. REFERÊNCIAS BÁSICAS FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 41. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. GADOTTI, Moacir; ROMÃO, José Eustáquio. Educação de jovens e adultos: teoria, prática e proposta. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2003 RIBEIRO, Vera Masagão. Educação de jovens e adultos: novos leitores, novas leituras. Campinas: Mercado de Letras, 2002. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES CASTILLO, Afonso & LATAPI, Pablo. Educação de adultos na América Latina. Campinas,SP: Papirus, 1984. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler, em três artigos que se completam. 14. ed. São Paulo: Cortez, 1994. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998. RIBEIRO, Vera Maria Masagão. Metodologia da alfabetização: educação de jovens e adultos. Campinas: Papirus, 1992. 8. pesquisas em SOARES, Leôncio. Educação de jovens e adultos. Rio de Janeiro DP&A, 2002.ARROYO, Miguel. O direito do trabalhador à educação. In: GÓMEZ, Carlos Minayo (et al.). Trabalho e conhecimento: dilemas da educação do trabalhador. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 1989. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 164 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º Componente Curricular Cred. H PréRequisitos 26 05 708 35 Alfabetização e Letramento II 04 60 EMENTA As propostas curriculares de alfabetização: PCNs, RCNEIs e de SC. Métodos de alfabetização e análise de materiais didáticos. O trabalho com textos de diferentes tipologias: leitura, produção e análise linguística. OBJETIVO Apropriar-se de subsídios teórico-metodológico que embasem o trabalho de alfabetização nas séries iniciais do ensino fundamental. REFERÊNCIAS BÁSICAS BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília, MEC, 1998. BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação infantil. Brasília, MEC, 1998. CAGLIARI, Carlos. Alfabetização e Lingüística. 10.ed. São Paulo: Scipione, 1997. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES BORGES, Tereza M. Ensinado a Ler sem Silabar. Campinas: Papirus, 1998. CARVALHO, Marlene. Guia Prático do Alfabetizador. São Paulo: Ática,1995. CAVALCANTI, Zélia (org.). Alfabetizando. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. CÓCCO, Maria F. & HAILER, Marco A. Didática de Alfabetização. São Paulo: FTD, 1996. JOLIBERT, Josette. Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 165 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N. Componente curricular Cred. H PréRequisito 31 05 708 36 Organização do Processo Educativo II 04 60 EMENTA Elementos para a construção de uma proposta em educação infantil: planejamento educacional e organização das ações educativas/curriculares (a partir dos eixos temáticos: jogos, interação, diferentes linguagens e organização do espaço e tempo). Processo de avaliação na educação infantil (observação e registro). OBJETIVO Construir alternativas metodológicas a partir de diferentes concepções de educação infantil, considerando a realidade social, as necessidades sócio-educativas das crianças de 0 a 6 anos. REFERÊNCIAS BÁSICAS ABRAMOWICZ, Anete e WAJSKOP, Gisela. Educação Infantil: Creches atividades para crianças de 0 a 6 anos. São Paulo: Cortez, 1998. ANGOTTI, Maristela. O trabalho docente na pré-escola: revisando teorias, descobrindo práticas. São Paulo: Pioneira, 1994. BASSEDAS, Eulália, HUGUET, Teresa e SOLÉ, Isabel. Aprender e ensinar na educação infantil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Referencial Curricular Nacional para a educação infantil. Brasília: MEC, 1998. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES ÁVILA, I. S. et alii. Plano de atenção à infância: objetivos e metas na área pedagógica. Porto Alegre: Mediação, 1997. BONDIOLI e MANTOVANI. Manual de educação infantil: de 0 a 3 anos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. CAVICCHIA, Durlei de C.. O cotidiano da creche: um projeto pedagógico. Rio de Janeiro: Edições Loyola, 1993. CERISARA, Ana Beatriz. Educação infantil: um jogo de quebra-cabeça ou quebrando a cabeça? In: Perspectiva. nº 17. Florianópolis, Ed. Da UFSC, 1992. DEHEINZELIN, Monique. A fome com a vontade de comer. Petrópolis (RJ): Vozes, 1994. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 166 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. 05 Código N.º 708 37 Componente Curricular Estágio Supervisionado em Pedagogia III Cred. H PréRequisitos 06 90 30 à 37 EMENTA Elaboração e execução do projeto de estágio curricular na educação infantil – docência: justificativa, análise da realidade, construção do marco teórico conceitual, cronograma, ação educativa, referências. Elaboração e execução da proposta educativa para a primeira infância. Produção de material didático-pedagógico. Docência. Seminário de socialização e Mostra Pedagógica. OBJETIVO Elaborar e executar uma proposta de estágio curricular de docência na educação infantil de caráter lúdico e interdisciplinar comprometido com as especificidades da primeira infância e a cidadania infantil. REFERÊNCIAS BÁSICAS BARBOSA, Maria Carmen Silveira. Por amor e por força: rotinas na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2007. 240 p. MACHADO, Maria Lucia de A. Encontros e desencontros em educação infantil (org.). São Paulo: Cortez, 2002. PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade, teoria e prática?. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 200 p. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES OLIVEIRA, Zilma M. Ramos de; ANDRADE, Cyrce M. R. Junqueira de. Educação infantil: muitos olhares. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2007. 187 p. SANTA CATARINA, SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO. Proposta Curricular. Uma Contribuição para a Escola Pública do Pré-Escolar, 1º Grau, 2º Grau e Educação de Adultos. Florianópolis: COGEN, 1991. Regulamento de Estágios Curriculares do Curso de Graduação em Pedagogia. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: Projeto de Ensino-aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico – elementos metodológicos para elaboração e realização . 7. ed. São Paulo: Libertad. 2000. Portal do MEC http://portal.mec.gov.br/index.php. - Secretaria de Educação. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 167 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N. Componente Curricular Créd H PréRequisitos 06 802 38 LIBRAS 2 30 -EMENTA Cultura surda. Aprendizagem, desenvolvimento e comunicação de pessoas surdas. Língua brasileira de sinais – Libras. OBJETIVO Conhecer especificidades na aprendizagem, desenvolvimento e comunicação de pessoas surdas. Apropriar-se de conhecimentos básicos da língua brasileira de sinais. Comunicarse com língua brasileira de sinais. REFERENCIAS BÁSICAS SANTA CATARINA. Política de educação de surdos no estado de Santa Catarina. São José: FCEE, 2004. SKLIAR, Carlos (org). Educação e exclusão: abordagens sócio-antropológicas em educação especial. Porto Alegre: Mediação, 1997. SOARES, Maria Aparecida Leite. A educação do surdo no Brasil. Campinas, SP. Autores Associados; Bragança Paulista, SP: EDUSF, 1999. REFERENCIAS COMPLEMENTARES ENRICONE, Jaqueline R. Bianchi; GOLDBERG, Karla. (Org.) Necessidades educativas especiais: subsídios para a prática Educativa. Erechim, RS: EdiFapes, 2007. http://portal.mec.gov.br/seesp/index.php?option=com_content&task=view&id=9737&int erna=6 Acesso em 04/10/2010. MEC/SEESP. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Jan. 2008. Disponível em: QUADROS, Ronice M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. REILY, Lúcia. Escola inclusiva: linguagem e mediação. Série Educação Especial. Campinas, SP: Papirus, 2004. THOMA, Adriana da Silva; LOPES, Maura Corcini (Org.). A invenção da surdez: cultura, alteridade, identidade e diferença no campo da educação. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2004. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 168 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º Componente Curricular Cred. H PréRequisitos 06 708 39 Dificuldades de Aprendizagem 02 30 EMENTA A aprendizagem escolar, diferentes níveis de aprendizagem, desenvolvimento e conhecimento na escola. Produção do fracasso escolar e os preconceitos produzidos na escola. Dificuldades de aprendizagem no âmbito escolar: fatores sociais, psicológicos e biológicos. Dificuldades na leitura, na escrita, no cálculo. Intervenção pedagógica como função preventiva, identificatória e ressignificativa dos processos de aprendizagem. OBJETIVO Compreender as principais dificuldades de aprendizagem presentes na escola e como estas resultam na produção do fracasso escolar. REFERÊNCIAS BÁSICAS ABRAMOVICZ, Anete; MOLL, Jaqueline (Org.). Para além do fracasso escolar. 4. ed. Campinas, SP: Papirus, 1997. COLLARES, Cecília A .L. & MOYSÉS, M. A . Preconceitos no cotidiano escolar: ensino e medicalização. São Paulo: Cortez, 1996. FONSECA, Vítor da. Introdução às dificuldades de aprendizagem. 2. ed., rev. e aum. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. 388 p. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES COLLARES, A. L. Cecília; MOISÉS, M. Aparecida A. Preconceitos no Cotidiano Escolar: ensino e medicalização. São Paulo: Cortez: Campinas: Unicamp: Faculdade de Educação: Faculdade de Ciências Médicas, 1996. FONSECA, Vítor da. Modificabilidade cognitiva: abordagem neuropsicológica da aprendizagem humana. São Paulo: Salesiana, 2002. GARCÍA, Jesus Nicasio. Manual de dificuldades de aprendizagem: linguagem, leitura, escrita e matemática. Porto Alegre: Artmed, 1998. PATTO, Maria Helena de Souza. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia. São Paulo: T.A. de Queiroz, 1996. VYGOTSKI, L. S.; LURIA, A. R.. Estudos sobre a história do comportamento: o macaco, o primitivo e a criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. 252 p. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 169 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. 06 Código N.º 801 40 Componente Curricular Cred. H Conteúdos e Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa 04 60 PréRequisitos EMENTA Paradigmas atuais para o ensino da língua materna. Unidades Básicas do Ensino da Língua: práticas de fala/escuta, leitura, produção de textos, análise linguística e avaliação. A articulação das práticas em sala de aula. OBJETIVO Discutir as atuais orientações teóricas e metodológicas em relação ao ensino de língua materna. REFERÊNCIAS BÁSICAS ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. 2. ed. São Paulo: Parábola, 2004. GERALDI, João Wanderley. O texto na sala de aula. 3. ed. São Paulo: Ática, 1999. BRASIL. MEC, Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Portuguesa. SEF, 1995. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES AZEREDO, Carlos (org). Língua Portuguesa em debate – conhecimento e ensino. Petrópolis: Vozes, 2000. BASTOS, Neusa Barbosa (org.) Língua Portuguesa – História, Perspectivas, Ensino. São Paulo: Educ, 1998. FARIA, Maria Alice. O Jornal na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 1992. GERALDI, João Wanderley. Linguagem e Ensino – Exercícios de Militância e Divulgação. Campinas: Mercado das Letras, 1996. GERALDI, João Wanderley. Portos de Passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 170 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º Componente Curricular Cred. H PréRequisitos 06 708 41 Educação de Jovens e Adultos 03 45 EMENTA Contextualização histórica da educação de jovens e adultos no Brasil. Educação de Jovens e Adultos e Legislação. Conceito e funções da EJA. Condições histórico-culturais que geram o jovem e adulto analfabeto no Brasil. Movimentos populares de alfabetização de jovens e adultos. O papel do educador de jovens e adultos. A Andragogia enquanto campo de conhecimento. Alternativas metodológicas para alfabetização de jovens e adultos: a construção da leitura e da escrita no adulto. OBJETIVO Aprofundar conhecimentos relativos à Educação de Jovens e Adultos construindo alternativas metodológicas para o ensino. REFERÊNCIAS BÁSICAS GADOTTI, Moacir & ROMÃO, José Eustáquio. Educação de Jovens e Adultos: teoria, prática e proposta. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2003. PINTO, Álvaro Vieira. Sete lições sobre educação de adultos. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1986. SANTA CATARINA, Secretaria de Estado da Educação e do Desporto. Proposta Curricular de Santa Catarina: educação infantil, ensino fundamental e médio: temas multidisciplinares. Florianópolis: GODEN, 1998. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES ARROYO, Miguel. O direito do trabalhador à educação. In: GÓMEZ, Carlos Minayo (et al.). Trabalho e conhecimento: dilemas da educação do trabalhador. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 1989. CASTILLO, Afonso & LATAPI, Pablo. Educação de adultos na América Latina. Campinas (SP): Papirus, 1984. CUNHA, Luiz Antônio; GÓES, Moacyr de. O Golpe na Educação. 11.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler, em três artigos que se completam. 14. ed. São Paulo: Cortez, 1994. ___. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1997. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 171 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º Componente Curricular Cred. H PréRequisitos 06 708 42 Gestão da Educação 04 60 EMENTA Concepções de gestão educacional. A gestão educacional e a elaboração da proposta pedagógica curricular. Formação e carreira do educador da infância. Criação, autorização e recredenciamento de instituições da educação básica (infantil e ensino fundamental). Gestão de pessoas . OBJETIVO Conhecer as bases teóricas da gestão educacional, instrumentalizando-se para a criação e organização de instituições educacionais de educação infantil e ensino fundamental. REFERÊNCIAS BÁSICAS FERREIRA. Naura Syria Carapeto; AGUIAR. Márcia Ângela da S. CATANI, Afrânio Mendes (orgs) Gestão da educação. Impasses, perspectivas e compromissos. 3ª Ed. São Paulo Cortez. 2001. GATTI, Bernardete A. Formação de professores e carreira: problemas e movimentos de renovação. 2ª Ed. Ver. E ampl. São Paulo. Autores associados. 2000. OLIVEIRA, Dalila Andrade (org.). Gestão democrática da educação: desafios contemporâneos. Petrópolis (RJ): Vozes, 1997. COLOMBO, Sonia Simões (Et. AL.) Gestão Educacional: uma nova visão. Porto Alegre: Artmed. 2004. 261 p. DIAS, José augusto. Gestão da escola fundamental subsídios para análise e sugestões de aperfeiçoamento. 8ª edição. São Paulo: Cortez 2002. GADOTTI, Moacir e Romão, José E. (orgs.). Autonomia da escola: princípios e propostas. São Paulo, Cortez, 1997. HORA, Dinair Leal da. Gestão democrática na escola: artes e ofícios da participação coletiva. 11ª edição. Campinas: Papirus, 2002, 143 p. FERREIRA, Naura S.C. e AGUIAR, Márcia A. (org). Gestão da Educação. São Paulo: Cortez, 2000. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 172 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º Componente Curricular Cred. H PréRequisitos 34 06 708 43 Pesquisa em Educação II 04 60 EMENTA Banca de qualificação dos projetos de pesquisa. Estudo e elaboração dos instrumentos de coleta de dados. Realização da etapa de campo (coleta de dados) da pesquisa de acordo com o projeto elaborado no semestre anterior. OBJETIVO Compreender a dinâmica de estudo da coleta de dados, bem como a importância dos mesmos no processo de construção da pesquisa. REFERÊNCIAS BÁSICAS GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1994. LÜDKE, Menga & ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 4. Ed. Petrópolis(RJ): Vozes, 1995. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES BOGDAN, Robert e BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria aos métodos. Porto: Porto Editora, 1994. 336p. BONAMINO, Alicia e MARTÍNEZ, Silvia Alícia. Diretrizes e Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino fundamental: a participação das instâncias políticas do estado. Educação e Sociedade. Campinas, 2002. v. 23, n. 80, p. 368-385. BRASIL. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais, ética. Brasília: MEC/SEF, 1998a. 436 p. CANDAU, Vera Maria Ferrão. Multiculturalismo e educação: desafios para a prática pedagógica. In: MOREIRA, A.F.B. e CANDAU, V.M. (Orgs.). CHASSOT, Attico. Sete escritos sobre educação e ciência. São Paulo: Cortez, 2008. 295 p. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 173 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. 06 Código N.º 708 44 Componente Curricular Estágio Supervisionado em Pedagogia IV Cred. H PréRequisitos 04 60 38 EMENTA Estudo dos aspectos da realidade educacional através da participação em atividades de gestão dos processos educativos, tais como: reuniões para planejamento, reuniões e atividades de formação pedagógica, análise do Projeto Pedagógico, participação em atividades de coordenação, acompanhamento e avaliação de atividades desenvolvidas nas escolas e instituições. Observação e análise do cotidiano de uma sala de aula dos anos iniciais ou de Educação de Jovens e Adultos. OBJETIVO Analisar a realidade educacional atual, compreendendo o processo pedagógico presente nas práticas educativas cotidianas. REFERÊNCIAS BÁSICAS VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: Projeto de Ensino-aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico – elementos metodológicos para elaboração e realização. 7. ed. São Paulo: Libertad. 2000. GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 5. Ed. São Paulo: Autores Associados, 2009. COSTA, Marisa Vorraber (Org.). Escola básica na virada do século: cultura, política e currículo. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2002. 168 p. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES VASCONCELLOS, Celso dos S. Construção do conhecimento em sala de aula. 15. ed. São Paulo: Libertad, 2004. 141p. (Cadernos pedagógicos do libertad ; 2) FERREIRA, N. S. C.; AGUIAR, M. A. da S.; SILVA, J. Gestão da educação. São Paulo: Cortez, 2000. LÜCK, H. et al. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. NÓVOA, Antonio (org.). Os professores e a sua formação. 2. Ed. Lisboa(Portugal): Dom Quixote, 1995. VEIGA, Ilma Passos Alencastro; RESENDE, Lúcia Maria G. Escola: espaço do projeto político-pedagógico. 3. ed. Campinas: Papirus, 2000. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 174 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código 06 102 N. Componente Curricular Créd H Pré-Requisitos 45 Estatística Aplicada à Educação 3 45 -- EMENTA Conceitos fundamentais. Números relativos: percentagem, coeficientes, índices, taxas. Representação tabular e gráfica. Técnicas de amostragens. Números índices: indicadores sociais e econômicos. OBJETIVOS Desenvolver habilidades de leitura, cálculo e interpretação de dados e informações de caráter estatístico apresentados em diferentes linguagens e representações. REFERÊNCIA BÁSICA BARBETTA, Pedro Alberto. Estatística aplicada às ciências sociais. 7. ed. rev. Florianópolis: UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina, 2007. CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 1999-2001 GATTI, Bernadete A.; FERES, Nagib Lima. Estatística básica para ciências humanas. 3. ed. rev. e aum. São Paulo: Alfa- Omega, 1978. REFERÊNCIA COMPLEMENTAR IMENES, Luiz Márcio e outros. Estatística - Coleção para que serve matemática? São Paulo: Atual, 2000 DOWNING, Douglas; CLARK, Jeffrey. Estatística Aplicada. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. MORETTIN, P.A. & BUSSAB, W.O. Métodos Quantitativos. 4ª Ed., São Paulo, Atual Editora Ltda., 1991. 321 p. (Métodos Quantitativos, Vol. 4). COSTA NETO, P.L.O. Estatística. 7a Ed., São Paulo, Editora Blucher Ltda., 1987. 264 p. HOEL, P.G. Estatística Elementar. Rio de Janeiro, Editora Atlas, 1989. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 175 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N. Componente Curricular Créd. H. PréRequisitos 07 705 46 História, Cultura e Patrimônios 2 30 -- Regionais EMENTA Natureza e cultura. Identidade, diferença e diversidade sociocultural. Relações interétnicas. Aspectos da cultura regional. A região e seus patrimônios. OBJETIVOS Compreender a constituição da sociedade humana, conhecer e valorizar a história, a cultura e o Patrimônio regional. REFERÊNCIA BÁSICA HOBSBAWM, E. J. (Org.). A invenção das tradições. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002. MANIQUE, Antônio Pedro; PROENÇA, Maria Cândida. patrimônio e história local. Lisboa: Texto, 1994. Didática da história: RENK, Arlene Anélia. Narrativas da diferença. Chapecó: Argos, 2004. REFERÊNCIA COMPLEMENTAR CARVALHO, José Jorge de. Inclusão étnica e racial no Brasil. São Paulo: ATTAR, 2005. SELL, Sandro Cesar. Ação afirmativa e democracia racial uma introdução ao debate no Brasil. Florianópolis: Fundação Boiteux, CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. 2. ed. São Paulo: Edusc 2002. LÉVI-STRAUSS, Claude; Mariano Ferreira. As estruturas elementares do parentesco. Petrópolis: Vozes, 1976. ARARIPE, Fátima Maria Alencar. Do patrimônio cultural e seus significados. Transinformação, Campinas, maio/ago., 2004. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 176 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. 07 Código N.º 706 47 Componente Curricular Conteúdos e Metodologia do Ensino de Geografia Cred. H 04 60 PréRequisitos EMENTA Conceitos geográficos na Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental. Aspectos físicos naturais: relevo, hidrografia, clima, noções de geomorfologia e geologia. A produção do espaço geográfico e do território: o rural e o urbano. Noções de cartografia e o uso do mapa. Localização e orientação. Questões ambientais. Metodologias para o ensino de Geografia. OBJETIVO Desenvolver uma concepção crítica da realidade na qual estão inseridos, destacando-se a articulação entre os conceitos e noções da Geografia com outras áreas do conhecimento, embasados nos conteúdos programáticos do ensino básico. Compreender a dimensão espaço-temporal do mundo assim como a relação sociedadenatureza, e o espaço geográfico compreendido como resultante da interação de processos naturais econômicos, políticos e sociais. Articular os principais conceitos e noções de Geografia com outras áreas de conhecimento da sociedade tendo como base os conteúdos do Ensino Básico. REFERÊNCIAS BÁSICAS CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos; CALLAI, Helena Copetti; KAERCHER, Nestor André. Ensino de geografia: práticas e textualizações no cotidiano. 3. ed. Porto Alegre: Mediação, 2003. SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão; WHITACKER, Arthur Magon. Cidade e campo: relações e contradições entre urbano e rural. 1. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2006. STRAFORINI, Rafael. Ensinar geografia: o desafio da totalidade-mundo nas séries iniciais. 1. ed. São Paulo: Annablume, 2004. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES ALBA, Rosa Salete. Espaço urbano: os agentes da produção em Chapecó. Chapecó: Argos, 2002. CALLAI, Helena Copetti (Org.) O ensino em estudos sociais. 2. ed. rev. Ijui: UNIJUÍ, 2002. CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (Org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. 4. ed. Porto Alegre: UFRGS, 2003. FRANCISCHETT, Mafalda Nesi. A cartografia no ensino de geografia: a aprendizagem mediada. Cascavel: EDUNIOESTE, 2004. SANTOS, Milton. A urbanização brasileira. São Paulo: Hucitec, 1993. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 177 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. 07 Código N.º 705 48 Componente Curricular Conteúdo e Metodologia do Ensino de História Cred. H 03 45 PréRequisitos EMENTA Concepções e princípios do ensino de História. A construção de conceitos pela criança. O planejamento, desenvolvimento e avaliação do processo educativo/pedagógico de História e de na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental. Repercussões, para o ensino e aprendizagens de História, de Diretrizes Curriculares Nacionais, de propostas curriculares de sistemas de ensino estadual e municipal, de planos pedagógicos que estabelecem políticas e orientações para a educação infantil e anos iniciais da Educação Fundamental. O espaço, o tempo e os recursos metodológicos para o ensino. OBJETIVO Apreender temas e metodologias de ensino e aprendizagens da história com vínculo entre a base e os eventos históricos que ali se produzem, desenvolvendo elementos constitutivos das culturas, das relações sociais, étnico-raciais, de gênero buscando uma compreensãoa cerca da pluralidade de espaços e de tempos das construções humanas, preservando a memória de documentos enquanto patrimônios da humanidade; . REFERÊNCIAS BÁSICAS BORIS, F. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2002. GRANELL, Maria Del Carmen, MONTARDO, D. K. Representação do espaço. Ijuí: Fidene, 1985. HASLAM, A. TAYLOR, B. Mapas: a geografia na prática. São Paulo: Scipione, 1999. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES ALMEIDA, Rosângela, PASSINI, Elza Y. O espaço geográfico: ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1991. HASLAM, A. TAYLOR, B. Rios: a geografia na prática. São Paulo: Scipione, 1999. SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Educação e do Desporto. Proposta Curricular de Santa Catarina: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio: Disciplinas Curriculares. Florianópolis – SC: COGEN, 1998. BRASIL. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 178 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: MEC, 1998. BAKKER, Mucio P. R. Cartografia: noções básicas. Rio de Janeiro : DHN, 1965. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 179 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. 7º Código N.º 708 49 Componente Curricular Cred. H Trabalho Pedagógico com Pessoas com Deficiência 04 60 PréRequisitos EMENTA Teoria e metodologias de trabalho com pessoas: cegas/baixa visão; surdas/deficientes auditivos; com deficiência física; com deficiência intelectual; com deficiências múltiplas; com altas habilidades; com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor; com transtornos invasivos do desenvolvimento; com surdo-cegueira. OBJETIVO Conhecer procedimentos pedagógicos facilitadores ao desenvolvimento e aprendizagem de pessoas com necessidades educacionais especiais, de acordo com as características apresentadas. REFERÊNCIAS BÁSICAS MANZIN, Eduardo José. Portal de ajudas técnicas para educação: recursos para comunicação alternativa. Brasília. MEC-SEESP, 2006. REILY, Lucia Helena. Escola inclusiva: linguagem e mediação. 2. ed. São Paulo, SP: Papirus, 2006. 188 p. (Educação especial). REILY, Lúcia. Escola inclusiva: linguagem e mediação. Campinas, SP: Papirus, 2004. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES COOL, César et ali (Org.). Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Vol. 3, Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. FREITAS, Maria Tereza de A, (Org). Vygotsky um século depois. Juiz de fora: EDUFJF, 1998. KASSAR, Mônica de Carvalho Magalhães. Deficiência múltipla e educação no Brasil. Discurso e silêncio na história de sujeitos. Campinas, SP: Autores Associados, 1999. LEBEDEFF, Tatiana Boliar; PEREIRA, Isabella Lima e Silva (Orgs.) Educação especial: olhares interdisciplinares. Passo Fundo, RS: UPF - Universidade de Passo Fundo, 2005. SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Educação e do Desporto. Proposta Curricular de Santa Catarina. Florianópolis (SC): SED, 1998. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 180 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. 07 Código N.º 708 50 Componente Curricular Cred. H/A Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação 02 30 PréRequisitos EMENTA Metodologia de ensino e uso de novas tecnologias de comunicação e informação. Multimídia e organização do trabalho docente. O uso inteligente do computador na educação. O processo de construção do conhecimento através de softwares. OBJETIVO Compreender a importância das tecnologias da informação e comunicação aplicadas ao cotidiano escolar, bem como desenvolver a leitura crítica a respeito das mesmas, despertando a capacidade de seleção e inserção no ambiente escolar das formas julgadas adequadas ao mesmo. REFERÊNCIA BÁSICA CARVALHO, Fábio C. A.; IVANOFF, Gregório Bittar. Tecnologias que educam: ensinar e aprender com as tecnologias de informação e comunicação. São Paulo: Pearson, 2010. 165 p. KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e ensino presencial e a distância. 9. ed. Campinas: Papirus, 2012. (Série Prática Pedagógica). 157 p. LEITE, Lígia Silva (Coord.). Tecnologia educacional: descubra suas possibilidades na sala de aula. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2010. 133 p. REFERÊNCIA COMPLEMENTAR BRITTO, Glaucia da Silva; PURIFICAÇÃO, Ivonélia da. Educação e novas tecnologias: um repensar. 2. ed. ver., atual e ampl. Curitiba: Ibpex, 2008. (Série Tecnologias Educacionais) 139 p. LEITE, Lígia Silva (Coord.). Tecnologia educacional: descubra suas possibilidades na sala de aula. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2010. 133 p. MORAN, José Manuel. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias. Revista Informática na Educação: Teoria & Prática. Porto Alegre, v. 3, n.1, p. 137-144, set. 2000. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/inov.htm. Acesso em: 02 mai. 2012. TORNAGHI, Alberto José da Costa; PRADO, Maria Elisabette Brizola Brito; ALMEIDA, Maria Elizabeth Biancocini de. Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC. 2. ed. Brasília: Secretaria de Educação a Distância, 2010. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000011620.pdf. Acesso em: 02 mai. 2012. VERASZTO, E. Vizconde et al. Ensino de tecnologia no ensino fundamental: ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 181 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. mobilização de habilidades e competências. Revista Ibero americana de Educación, n. 48, 2009. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 182 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º Componente Curricular Cred. H PréRequisitos 45 07 708 51 Pesquisa em Educação III 04 60 EMENTA Elaboração de relatório de pesquisa e comunicação dos resultados: elaboração de resumo e artigo. Banca de apresentação das pesquisas. OBJETIVO Praticar através deste componente o exercício de elaboração da pesquisa, bem como conhecer os instrumentos de comunicação dos resultados. REFERÊNCIAS BÁSICAS GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1994. LÜDKE, Menga & ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 4. Ed. Petrópolis(RJ): Vozes, 1995. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Norma Brasileira Registrada (NBR) 6023 - Referências Bibliográficas: Ago/1989. LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho Científico. 1. ed. São Paulo: Atlas, 1983. LEITE, P. S. A prática de elaboração de relatórios. 3.ed. rev. Fortaleza : BNB : ETENE, 1990. LOURENÇO, Genilda Casemiro. Manual do Autor. Brasília: SUPEDE/DEPET, 1977. LUZ, Gastão Octavio Francoda, MELLO, José Frederico de. Documento - Base para curso de Metodologia Científica. Blumenau: FURB, 1986. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 183 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. 07 Código N.º 708 52 Componente Curricular Estágio Supervisionado em Pedagogia V Cred. H PréRequisitos 04 60 46 EMENTA Elaboração do projeto de estágio curricular nos anos iniciais – docência: justificativa, análise da realidade, construção do marco teórico conceitual, cronograma, referências. Confecção do material didático a ser utilizado no estágio. Seminário de socialização. OBJETIVO Elaborar uma proposta de estágio curricular de docência nos anos iniciais do ensino fundamental e elaborar material pertinente. REFERÊNCIAS BÁSICAS GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 5. Ed. São Paulo: Autores Associados, 2009. SANTA CATARINA, SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO. Proposta Curricular. Uma Contribuição para a Escola Pública do Pré-Escolar, 1º Grau, 2º Grau e Educação de Adultos. Florianópolis: COGEN, 1991. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: Projeto de Ensino-aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico – elementos metodológicos para elaboração e realização. 7. ed. São Paulo: Libertad. 2000. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES CORAZZA, Sandra. Tema gerador: concepção e prática. Ijuí : Unijuí, 1992. ROMÃO, José Eustáquio. Avaliação dialógica: desafios e perspectivas. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1999. SANTIAGO, Anna R. Projeto pedagógico, cultura popular e compromisso político. In. Contexto e Educação. Ano 5, n.18. Ijuí: Unijuí, 1990, pp 42-48. SILVA, Luiz Heron (org.). Escola cidadã – teoria e prática. Petrópolis: Vozes, 1999. TORRES SANTOMÉ, Jurjo. Globalização e Interdisciplinaridade – o currículo integrado. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 184 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N. Componente Curricular Créd H PréRequisitos 08 708 54 Seminário: Sociedade e Educação 01 15 -- Ambiental EMENTA Concepção Histórica de Natureza. Sociedade e modelos de desenvolvimento. Emergência das leis e diretrizes ambientais em nível nacional. Educação Ambiental: limites e potencialidades. OBJETIVOS Analisar a concepção história de natureza, percebendo a educação ambiental como mecanismo e estratégia para a preservação ambiental e a sustentabilidade. REFERÊNCIA BÁSICA LEFF, Enrique. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2007. PHILIPPI JÚNIOR, Arlindo; PELICIONI, Maria Cecília Focesi (Ed.) Educação ambiental e sustentabilidade. São Paulo: Manole, 2005. REIGOTA, Marcos. O que é educação ambiental. São Paulo: Brasiliense, 1998. REFERÊNCIA COMPLEMENTAR BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1993-2000. CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 2004. CAVALCANTI, Clóvis (Org.) Meio ambiente, desenvolvimento sustentável e políticas públicas. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1999. LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo; LAYRARGUES, Philippe Pomier; CASTRO, Ronaldo Souza de (Orgs.) Educação Ambiental: repensando o espaço da cidadania. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005. SATO, Michéle (Orgs.). Educação ambiental: pesquisa e desafios. Porto Alegre: Artmed, 2005. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 185 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. 08 Código N.º 201 55 Componente Curricular Conteúdos e Metodologia do Ensino de Ciências Cred. H 04 60 PréRequisitos EMENTA Concepção de Ciência e Ensino de Ciências: uma abordagem epistemológica. O ensino de Ciências na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental: objetos de estudo e alternativas metodológicas. Análise de propostas curriculares e livros didáticos da área, aprofundando os conteúdos que nelas constam. Análise e produção de material didáticopedagógico para o Ensino de Ciências. OBJETIVO Conhecer e estudar temáticas relevantes no ensino de Ciências, a serem ministradas na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, visando a construção de propostas pedagógicas e materiais didáticos. REFERÊNCIAS BÁSICAS BRAGA, João Antônio A. Botânica na escola. Porto Alegre: Globo, 1986. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997. CARVALHO, Anna M. P. Ciências no ensino fundamental: o conhecimento físico. São Paulo: Scipione, 1998. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES CARVALHO, Anna M. P. Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a prática. São Paulo: Thomson, 2004. CAPELETTO, Armando Antônio. Biologia e Educação Ambiental: roteiros de trabalho. São Paulo: Ática, 1992. CARVALHO, Anna M. P.; GIL-PREREZ, Daniel. Formação de professores de ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2000. DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José André; PERNAMBUCO, Marta Maria. Ensino de ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002. 364 p. MORAES, Roque. Ciências para as séries iniciais e alfabetização. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1995. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 186 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código 08 101 N.º 56 Componente Curricular Conteúdos e Metodologia do Ensino de Matemática Cred. H 04 60 PréRequisito s EMENTA Construção do conhecimento matemático. Conceitos e métodos: número e sistemas de numeração; algoritmos das operações com números naturais e racionais; tratamento da informação; geometria – espaço e forma, grandezas e medidas. Jogos e brincadeiras. Resolução de problemas. Literatura infantil. Etnomatemática. Materiais instrucionais. OBJETIVO Discutir teorias da Educação Matemática associadas a metodologias de trabalho didático e aprofundamento de conteúdos matemáticos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental; Discutir as concepções teóricas que embasam a prática docente da matemática, analisando tendências/recursos pedagógicos na área da matemática; Utilizar materiais instrucionais verificando as múltiplas situações de uso destes materiais e analisando sua validade pedagógica. REFERÊNCIAS BÁSICAS ARANÃO, Ivana Valéria Denófrio. A matemática através de jogos. 2. ed. Campinas: Papirus, 1997. CENTURIÓN, Marília. Conteúdo e metodologia da matemática: números e operações. São Paulo: Scipione, 1994. D'AMBRÓSIO, U. Etnomatemática. São Paulo: Ática, 1990. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES ANDREIS, Rosemari Ferrari e GRANDO, Cláudia Maria. Números decimais. Chapecó: Grifos, set/1996. (Série Ciências Exatas). BRASIL. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997. FUNDAMENTAL. Parâmetros DANYLUK, Ocsana. Alfabetização Matemática: o cotidiano da vida escolar. Caxias do Sul: EDUCS, 1991. GRANDO, Cláudia Maria. Tangram. Chapecó: Grifos, jan/1997. (Série Ciências Exatas). GUELLI, Oscar. A invenção dos números. São Paulo: Ática, 1994. (Contando a história da matemática). ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 187 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. 8º Código N.º 708 57 Componente Curricular Seminário de ética e Formação Docente Cred. H 02 30 PréRequisitos EMENTA Conceitos de ética, seus objetivos e sua ligação com as ciências humanas. A historicidade e a pluralidade cultural dos valores éticos. A função do ser político e social do cidadão. O valor ético do trabalho e da profissão de professor. A criação de conselho de ética na educação. OBJETIVO Analisar criticamente a presença da ética nas relações estabelecidas nas práticas educativas, (re)construindo representações existentes . REFERÊNCIAS BÁSICAS CAMARGO, Marculino. 1999. Fundamentos de ética geral e profissional. Petrópolis: Vozes. FRIGOTTO, G. Cidadania e formação técnico profissional: desafios neste fim de século. In: SILVA, L.H.et al. (org) Novos mapas culturais, novas perspectivas educacionais. Porto Alegre: Sulina, 1996. p. 137-164. GARCIA, C.M. A formação de professores: novas perspectivas baseadas na investigação sobre o pensamento do professor. In: NOVOA, A. (coord). Os professores e a sua formação. Lisboa: Publ. Dom Quixote, 1992. p. 51-56. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES COVRE, Maria de Lourdes Manzini. 1991. O que é cidadania. São Paulo: Brasiliense. DIMENSTEIN, Gilberto. 2001. O cidadão de papel: a infância, a adolescência e os direitos humanos no Brasil. São Paulo: Ática. FREITAS, L.C. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da didática. Campinas: Papirus,1995. HERKENHOFF, João Baptista. 1996. Ética, educação e cidadania. Porto Alegre: Livraria do Advogado. JUNGES, José Roque. 1999. Bioética. São Leopoldo: UNISINOS. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 188 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º Componente Curricular Cred. H PréRequisitos 08 708 58 Oficina de Legislação de Ensino 01 15 EMENTA O princípio da legalidade educacional contemporânea e o comportamento das escolas com: profissionais da educação, estudantes e família. Educação e direitos humanos. OBJETIVO Aprofundar e estabelecer parâmetros de conhecimento básico prático dos direitos e deveres executados nas políticas educacionais brasileiras. REFERÊNCIAS BÁSICAS ALMEIDA, André Paes de, CLT, súmulas do TST, Rideel, 3ª Ed,, SP, 2001. BRASIL. [Leis, etc.]. Estatuto da criança e do adolescente: Lei n. 8.069, de 13-7-1990. 8. ed. São Paulo: Atlas, 1999. PARO, Vitor Henrique. Por dentro da escola pública. 2ª edição. São Paulo, Xamã, 1996. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES BRASIL. MEC. Referencial curricular Nacional para educação infantil. Brasília, MEC/SEF, 1998. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Contêm as emendas constitucionais posteriores. Brasília, DF: Senado, 1988. LIBÂNEO, José, Carlos. Organização e gestão da Escolar: teoria e prática. 5 ed. São Paulo: Goiânia Editora, 2008. Santa Catarina. Lei complementar nº. 170, de 07 de agosto de 1988, que dispõe sobre o Sistema Estadual de Educação. WITTMAN, Lauro Carlos, CARDOSO, Jarbas José (orgs.). Gestão compartilhada na escola pública: o especialista na construção do fazer saber fazer. – Florianópolis: AAESC: ANPAE/SUL, 1993. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 189 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. 08 Código N.º 708 59 Componente Curricular Oficina de Produção de Recursos Didáticos Cred. H 02 30 PréRequisitos EMENTA Produção de materiais didáticos: textos didáticos, transparências para retroprojetor, apresentações para data-show, cartazes, dobraduras, fantoches e outros, de acordo com as necessidades dos/as universitários/as. OBJETIVO Desenvolver as habilidades básicas para a confecção de materiais didáticos a serem utilizados em sala de aula e nos CEIs. REFERÊNCIAS BÁSICAS FERREIRA, Oscar Manuel de Castro; SILVA JÚNIOR, Plínio Dias da. Recursos audiovisuais no processo ensino-aprendizagem. São Paulo: EPU, 1986. 144 p. (Temas básicos de educação e ensino) PAIVA, e Vera Lúcia Menezes de Oliveira. História do Material Didático. (UFMG/CNPq/FAPEMIG). VEIGA, IMA Passos Alencastro. A prática pedagógica do professor de didática. São Paulo: Papirus, 1989. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES CANDAU, Vera; SACAVINO,Susana; MARANDINI, Martha & MACIEL, Andrea Gasparini. Tecendo a cidadania - oficinas pedagógicas de direitos humanos.. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995 GIACOMANTONIO, Marcello. O ensino através dos audiovisuais. São Paulo: Summus, 1981 PARRA,Nélio & PARRA, Ivone C. da Costa. Técnicas audiovisuais de educação. São Paulo: Pioneira, 1985. MELLO, Jr. J. A Evolução do Livro e da Leitura. Disponível em VEIGA, IMA Passos Alencastro; FILHO, Antônio Feltran. Técnicas de ensino. Por quê não? . São Paulo: Papirus, 1991. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 190 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. 08 Código N.º 708 60 Componente Curricular Estágio Supervisionado em Pedagogia VI Cred. H 06 90 PréRequisitos 41-46-4950-54-5758 EMENTA Desenvolvimento do projeto de estágio curricular nos anos iniciais – docência. Elaboração de relatório. Realização de seminário de socialização. OBJETIVO Desenvolver a proposta teórico-metodológica elaborada no período anterior através do estágio curricular de docência nos anos iniciais do ensino fundamental. REFERÊNCIAS BÁSICAS BURIOLLA, Marta A. Feiten. O estágio supervisionado. São Paulo: Cortez, 1995. CADERNOS DO CED. A prática do ensino em questão. Florianópolis: UFSC, 1986. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: Projeto de Ensino-aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico – elementos metodológicos para elaboração e realização. 7. ed. São Paulo: Libertad. 2000. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES ALTET, M. As competências do professor profissional: entre conhecimentos, esquemas de ação e adaptação, saber analisar. In PAQUAY, L. , PERRENOUD, P., ALTET, Me CHARLIER, E. (Orgs). Formando professores profissionais. Quais estratégias? Quais competências? Porto Alegre: Artmed, 2001. BARROSO, J. O estudo da escola. Porto: Porto Editora, 1996. BRUNET, L. Clima de trabalho e eficácia na escola. In NÓVOA, A. As organizações escolares em análise. Lisboa: Dom Quixote, 1992. CAMPOS, S., PESSOA, V. I. F. Discutindo a formação de professoras e professores com Donald Schön. In GERALDI, C..M. G., FIORENTINI, D., PEREIRA, E. M. (Orgs.) Cartografias do trabalho docente: professor(a)-pesquisador(a). Campinas, SP: Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil- ALB, 1998. CANEN, A e MOREIRA, A F. Ênfase e omissões no currículo. Campinas: Papirus, 2001. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 191 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 10.9 Componentes Curriculares Optativos Per. Código N.º Componente Curricular Cred. H PréRequisitos 708 01 Estimulação Essencial 03 45 EMENTA O desenvolvimento da criança nos primeiros anos de vida. Identificação e intervenção no atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. A participação da família no processo de estimulação essencial. OBJETIVOS Conhecer o processo de desenvolvimento infantil e apropriar-se de metodologias de intervenção no atraso do desenvolvimento neuropsicomotor. REFERÊNCIAS BÁSICAS FONSECA, Vitor da. Educação especial: programa de estimulação precoce – uma introdução às idéias de Feuerstein. 2.ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. MOSQUERA, Juan Jose Mourino.; STOBAUS, Claus Dieter (Orgs.) Educação Especial: em direção à educação inclusiva. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003. OLIVEIRA, Vera Barros de. O brincar e a criança do nascimento aos seis anos. Petrópolis: Vozes, 2000. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES BUSCÁGLIA, Léo. Os deficientes e seus pais. 4 ed. Rio de Janeiro: Record, 2002. FERREIRA, Isabel Neves. Caminhos do aprender: uma alternativa educacional para a criança portadora de deficiência mental. Brasília: CORDE, 1993. FONSECA, Vítor da. Educação especial. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. HERREN, H.; HERREN, M. P. Estimulação psicomotora precoce. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989. RAMOS, Aidyl M. de Queirós Perez; RAMOS, Juan Pérez. Estimulação precoce: serviços, programas e currículos. 2. Ed. Brasília (DF): CORDE, 1992. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 192 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º 708 Componente Curricular Fundamentos Teóricos Metodológicos do Ensino da Pessoa Surda Cred. H 02 30 PréRequisitos EMENTA Deficiência Auditiva na Perspectiva Bilíngüe. A deficiência auditiva através dos tempos. Conceituação e Classificação de Deficiência Auditiva e surdez. Aquisição da linguagem e construção do conhecimento em pessoas surdas. Procedimentos Didáticos – Metodológicos: classe comum e Atendimento Educacional Especializado. Cultura surda. Língua de sinais. OBJETIVO Conhecer as especificidades no desenvolvimento da pessoa surda e apropriar-se de metodologias que favoreçam a aprendizagem e desenvolvimento de pessoas surdas. REFERÊNCIAS BÁSICAS LODI, Ana Maria Balieiro et al .(Org.). Letramento e minorias. Porto Alegre, Mediação, 2002. QUADROS, Ronice M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. SÁ, Nídia R. L. Educação de surdos: a caminho do bilinguismo. Niterói: Ed UFF, 1999. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES LEBEDEFF, T. B. A percepção de jovens surdos sobre sua sexualidade. Dissertação de Mestrado. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 1993. BOTELHO, Paula. Segredos e silêncios na Educação dos surdos. Belo Horizonte(MG): Autênica, 1998. SKLIAR, Carlos. (Org.). Educação & exclusão: abordagens sócio-antropológicas em educação especial. Porto Alegre: Mediação, 2000. SOARES, Maria Aparecida Leite. A educação do surdo na Brasil. Campinas, SP. Autores Associados; Bragança Paulista, SP: EDUSF, 1999. VYGOTSKY, L. S. Fundamentos da Defectologia. Obras Completas - Tomo Cinco. Ciudad de La Habana: Editorial Pueblo Y Educación, 1989. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 193 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º 708 Componente Curricular Fundamentos Teóricos e Metodológicos no Ensino da Pessoa com Deficiência Intelectual Cred. H 03 45 PréRequisitos EMENTA Conceito de deficiência intelectual. Causas e incidência da deficiência intelectual. O desenvolvimento da pessoa com deficiência intelectual. Procedimentos Didáticos – Metodológicos. Classe comum e Atendimento Educacional Especializado. Deficiência intelectual e construção de conceitos lógico-matemáticos, de tempo espaço, lateralidade, esquema corporal. Autonomia pessoal. Alfabetização e deficiência intelectual. OBJETIVO Conhecer especificidades no desenvolvimento de pessoas com deficiência intelectual e apropriar-se de metodologias que favoreçam a aprendizagem e desenvolvimento. REFERENCIAS BÁSICAS MANTOAN, MARIA Teresa Egler. Compreendendo a deficiência mental: novos caminhos educacionais. São Paulo. Scipione, 2005. PESSOTTI, Isaias. Deficiência Mental: da superstição à ciência. São Paulo: Queirós/ EDUSP, 1984. VIGOTSKI, L. S .Fundamentos da Defectologia: obras completas, tomo V. Ciudad de La Habana: Pueblo y Educación, 1989. REFERENCIAS COMPLEMENTARES AMARAL, Lígia ASSUNÇÃO. Pensar a diferença/deficiência. Brasília: CORDE, 1994. JANNUZZI. G. A luta pela educação do deficiente mental no Brasil. 2 ed. Campinas (SP): Autores Associados,1992. SANTA CATARINA. Secretaria de Estado de Educação e do Desporto. Proposta Curricular de Santa Catarina. Florianópolis: COGEN. 1998. UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura/ Ministério da Educação e Cultura da Espanha. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília, Ministério da Justiça, Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - CORDE, 1994. VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 6. ed., São Paulo, Martins Fontes, 1999. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 194 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º 708 Componente Curricular Cred. H Fundamentos Teóricos e Metodológicos no Ensino da Pessoa cegas/baixa visão 03 45 PréRequisitos EMENTA Conceito de cegueira e baixa visão. O desenvolvimento e aprendizagem na pessoa cega. Percepção e conhecimento nas pessoas cegas. Recursos instrucionais para cegos/baixa visão: sistema Braille, soroban, informática, recursos ópticos, mobilidade da pessoa cega/baixa visão (uso de bengala, cão-guia), barreiras arquitetônicas e atitudinais; integração e inclusão. OBJETIVO Conhecer especificidades no desenvolvimento da pessoa cegas/baixa visão e apropriar-se de metodologias para favorecer a aprendizagem e desenvolvimento desse público. REFERÊNCIAS BÁSICAS CAIADO, Kátia Regina Moreno: Aluno Deficiente Visual na Escola, Lembranças e Depoimentos. Autores associados, 2006. COOL, César et al (org). Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Vol. 3, Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. VIGOTSKI, L. S. Fundamentos da defectologia: obras completas. Ciudad de La Habana: Pueblo y Educación, 1989. T. V. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES PERANZONI, Vaneza Cauduro & FREITAS, Soraia Napoleão. A evolução do (pré) conceito de deficiência. In: Cadernos de Educação Especial. Universidade Federal de Santa Maria / Departamento de Educação Especial. Vol. 2, nº 16. Santa Maria. 2000. BRASIL. Secretaria de Educação especial. Política Nacional de Educação Especial: Livro I/MEC/ Seesp. Brasília, 1994. _____. Lei nº 9.394, de 20.12.96, Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, ano CXXXIV, nº 248, de 23.12.96, 1996. _____.Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação à Distância. Cadernos da TV Escola: educação especial: deficiência mental / deficiência Física, n. 1, 1998. BUENO, José Geraldo Silveira. Crianças com necessidades Educativas Especiais, Política Educacional e a Formação de Professores: Generalistas ou Especialistas? In: Revista Brasileira de Educação Especial.v.3, nº 5, p 7 a 25. Piracicaba, Editora UNIMEP, 1999. UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura / Ministério da Educação e Cultura da Espanha. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: Ministério da Justiça, ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 195 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, Corde, 1994 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 196 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º Componente Curricular Cred. H PréRequisitos 708 Direitos da Criança e Adolescentes 03 45 EMENTA Contextualização histórico-social dos direitos da infância. A infâncias e seus direitos nos ordenamentos jurídicos brasileiros. Direitos e garantias individuais. OBJETIVO Conhecer os direitos da infância e suas implicações no exercício da docência. REFERÊNCIAS BÁSICAS BRASIL.Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2006. BRASIL, Lei nº 8.089/1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. São Paulo: Saraiva, 2005. MENDEZ, Emílio Garcia e Mary Beloff. (orgs.). Infância, Lei e Democracia na América latina. Edi furb, Blumenau, 2001. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES CABRERA, Carlos Cabral. Direitos da Criança, do Adolescente e do Idoso. Belo Horizonte: Ed. Delrey, 2006 DIAS, Fábio Muller. Trabalho Infantil. São Paulo: Malheiros, 2006 LIBERATTI, Vilson Donizetti. Comentários ao estatuto da Criança e do Adolescente. São Paulo: Malheiros, 2006 MONARCHA, Carlos. Educação da Infância Brasileira. Autores associados, Campinas, 2001. VAIDERGORN, José (org). O direito de Ter direitos. Campinas (SP): Autores Associados, 2000 (Coleção Polêmicas do nosso Tempo) ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 197 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º Componente Curricular Cred. H PréRequisitos 708 Empreendedorismo e Ensino 03 45 EMENTA Globalização, educação, trabalho, emprego: a nova ordem mundial. Inovação e criatividade como fator de mudança e desenvolvimento. Empreendedorismo e desenvolvimento social. Empreendedorismo: o empreendedor como agente de mudança e criador de novos negócios. Identificação de oportunidades de negócios em educação. Parcerias, alianças e terceirização. O empreendedorismo no campo educacional. OBJETIVO Desenvolver a capacidade empreendedora, através do estudo do perfil do empreendedor, das técnicas de identificação e aproveitamento de oportunidades, além da aquisição e gerenciamento dos recursos necessários ao negócio, buscando o desenvolvimento de um processo de mudança pessoal e profissional diante de novos desafios. REFERÊNCIAS BÁSICAS DOLABELA, Fernando. O segredo de Luisa. São Paulo, Cultura. 1999. _____. Oficina do empreendedor. 6.ed. São Paulo: Ed. de Cultura, 1999. TERRA, J.C.C. Gestão do Conhecimento e E-Learning na prática. Rio de Janeiro. Negócio Editora. 2003. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES DRUCKER, P.F. Inovação em espírito empreendedor: prática e princípios. São Paulo; Pioneira, 1985. LINNEMAN, R.E. Marketing de nichos: Uma estratégia vendedora para atingir certeiramente os concorrentes. São Paulo; Makron, 1993. LEIRIA, J.S. Terceirização. 4.ed. Porto Alegre, Ortiz, 1992. ALVAREZ, M.S.B. Terceirização: Parceria e qualidade. Rio de Janeiro; Campus, 1986. RIFKIN, J. O fim dos empregos: Declínio inevitável dos níveis de emprego e redução global do trabalho. São Paulo; Makron, 1995. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 198 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º Componente Curricular Cred. H PréRequisitos 708 Pedagogia nas Organizações 03 45 EMENTA Paradigmas das organizações na contemporaneidade – o papel do pedagogo na empresa, gestão do conhecimento e inteligência organizacional, gestão de projetos e formação de equipes, prática educativa no desenvolvimento das pessoas, processos comunicacionais, jogos e dinâmicas de grupo nas organizações. Ações investigativas e avaliativas para o desenvolvimento das pessoas, avaliação dos programas educacionais no âmbito empresarial, o ambiente organizacional e as implicações para a saúde física e mental dos trabalhadores, planejamento e avaliação de treinamentos. OBJETIVO Compreender os múltiplos significados da Pedagogia, voltada à formação do Profissional da educação na perspectiva das organizações em contextos de globalização, pósmodernidade e pós-fordismo, tornando-os capazes de apreender as transformações ocorridas no mundo do trabalho. REFERÊNCIAS BÁSICAS BIANCHETTI, Roberto G. Modelo neoliberal e políticas educacionais. 2. ed. São Paulo: Cortez, Col. Questões da nossa época, 1999. CALDEIRA, Elizabeth. Educação social para a empresa: é possível construir a consciência democrática? Itajaí: UNIVALI, 2002. HARVEY, David. Condição pós-moderna. Uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. Tradução de Adail Ubirajara Sobreal e Maria Stela Gonçalves. São Paulo: Ed. Loyola, 1992. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES GOHN, Maria da Gloria. Educação não formal e cultura política: impactos sobre o Associativismo do terceiro setor. 2ed. São Paulo, Cortez, 2001. HOLTZ, Maria Luiza Marins. Lições de Pedagogia Empresarial. MH Assessoria Empresarial Ltda. 1999. RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Pedagogia Empresarial: Atuação do Pedagogo na Empresa. Rio de Janeiro. Wak. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. São Paulo. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 199 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º 708 Componente Curricular Direitos Trabalhistas do Profissional Docente Cred. H 02 30 PréRequisitos EMENTA A construção histórica do profissional da educação e suas relações de trabalho. Direitos trabalhistas do professor. As relações de trabalho nas instituições educacionais. Contrato de trabalho. OBJETIVO Analisar a relação jurídica entre profissional da educação e trabalho em instituições educacionais públicas e privadas. REFERÊNCIAS BÁSICAS BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Outubro de 1988, Saraiva, 2006. BRASIL. Emenda Constitucional nº 45, dezembro de 2004, Brasília. BRASIL, Consolidação das Leis do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2006. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do Trabalho. 19.ed. São Paulo: Atlas, 2004 SANTA CATARINA. Lei 6844/86. Estatuto do Magistério Público Estadual. Florianópolis: IOESC, 1986 CHAPECÓ. Estatuto dos Servidores Públicos Municipais. Chapecó, 1997. JUNIOR, José Hortêncio R. Curso preparatório para carreiras jurídicas. IELF, 2005. BATALHA, Wilson de Souza Campos. Tratado de Direito Judiciário do Trabalho, Ltr. São Paulo, 2003. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 200 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º 708 Componente Curricular Cred. H Escola e Família 02 30 PréRequisitos EMENTA História e família, conceitos de família, família contemporânea e educação. Tendências atuais da história da família no Brasil. Família escola e sociedade. Identidade, gênero e família: implicações para a relação escola e família. OBJETIVO Compreender a relação escola – família como um processo historicamente construído na dinâmica das relações sociais e culturais das diferentes épocas. REFERÊNCIAS BÁSICA ÁRIES, P. História social da criança e da família. 2 ed. Rio de Janeiro, LTC, 1981. ALMEIDA, Angela Ma. et.alii. Pensando a família no Brasil: da colônia à modernidade. Rio de Janeiro, Espaço e Tempo: UFRJ, 1987. CADERNOS CEDES 42. Família, escola e sociedade. Campinas, 1997. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES SARTI, Cynthia A. A família como espelho: estudos sobre a moral dos pobres. São Paulo: Autores Associados, 1996. VAITSMAN, Jeni. Flexíveis e plurais: identidade, casamento e família em circunstâncias pós-modernas. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. CARVALHO, M. Do Carmo Brant (Org). A família contemporânea em debate. 3. ed. São Paulo, Cortez, 2000. LAHIRE, Bernard. Sucesso escolar e meios populares: a razões do improvável. São Paulo: Ática, 1997. NOGUEIRA, M. Alice; ROMANELLI, Geraldo & ZAGO, Nadir (Org.). Família e escola: trajetória de escolarização em camadas médias e populares. Petrópolis (RJ): Vozes, 2000. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 201 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º Componente Curricular Cred. H PréRequisitos 708 Educação Popular 03 45 EMENTA Concepções sobre Educação Popular. Metodologias, tendências contemporâneas e a contribuição da educação popular frente à crise de paradigmas e na formação de educadores. OBJETIVO Conhecer os pressupostos teóricos da Educação Popular na dimensão educativa em diferentes espaços dentro dos movimentos sociais, projetos sócio-comunitários, na escola pública entre outros. REFERÊNCIAS BÁSICAS BRANDÃO, C. R. A Educação Popular na Escola cidadã. Petrópolis: Vozes, 2002 FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1980. FREIRE, P. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. 4ª. Edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. 6ª. Edição – saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. FAVERO, O. Cultura popular, educação popular: memória dos anos 60. Ed. Graal, 2004. PAIVA, V. (Org.) Perspectivas e dilemas da Educação Popular. Rio de Janeiro: Graal, 1984. BARREIRO, Júlio. Educação Popular e conscientização. Petrópolis, RJ: Vozes, 1982. BETTO, Frei. Desafios da Educação Popular. São Paulo: CEPIS. 2000. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 202 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º 708 Componente Curricular Sociologia da Infância: Crescer na Era dos Meios Eletrônicos Cred. H 02 30 PréRequisitos EMENTA Infância e suas relações na era das novas tecnologias. Transformações sociais nas instituições. As influências da mídia e a postura de pais e pedagogos/as frente a ela. OBJETIVO Compreender as dimensões da infância numa perspectiva sociológica e sua relação com os meios de comunicação, centrando a discussão em torno das mudanças tecnológicas e as transformações nas instituições e nos valores; Sinalizar o simplismo do pânico moralista diante das influências negativas da mídia assim como o otimismo exagerado em relação a ela. REFERÊNCIAS BÁSICAS BABIN, Pierre e KOULOUMDJIAN, Marie-France. Os novos modos de compreender: a geração do audiovisual e do computador. São Paulo: Paulinas,1989. BUCKINGHAM, David. Crescer na era das mídias. São Paulo, Loyola, 2006. (No prelo) POSTMAN, Neil. O desaparecimento da infância. Rio de Janeiro: Graphia, 1999. 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Movimento histórico, político e cultural do feminismo. Contribuição do feminismo na luta contra modelos opressores de sujeição e de regulação pessoal e social. Desconstrução de práticas androcênticas e conservadoras no âmbito social – foco central na escola. Novas políticas da masculinidade. OBJETIVO Compreender a construção da equidade entre os gêneros como um fenômeno histórico, cultural e político capaz de ampliar as lutas sociais contra a injustiça e a opressão. REFERÊNCIAS BÁSICAS BRITZMAN, D. O que é essa coisa chamada amor. Identidade homossexual, educação e currículo. Educação e Realidade. Vol. 21, jan/jul. 1996. CONNELL, R. Políticas da masculinidade. Educação e Realidade. Vol. 20(2), jul/dez. 1995. DIAS, M Novas subjetividades na pesquisa histórica feminista: uma hermenêutica das diferenças. Estudos Feministas. Vol. 2, 1994. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES PERROT, Michelle. Mulheres públicas. São Paulo: UNESP, 1998. ____. Os excluídos da História – operários, mulheres e prisioneiros. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. SILVA, Tomaz Tadeu (org). Identidade e diferença - a perspectiva dos estudos Culturais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. LAQUER, Thomas. Inventando o sexo - corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio de Janeiro : Relume & Dumará, 2001. PERROT, Michelle. Mulheres públicas. São Paulo: UNESP, 1998. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 204 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º 708 Componente Curricular Sociedade, Escola e Violência Cred. H 03 45 PréRequisitos EMENTA Estudo acerca das diferentes manifestações de violência social e escolar. Violência simbólica. Sociedade violenta: crianças agressivas? Docência e violência simbólica. Violência sexual na infância. Estatuto da criança e do adolescente. Políticas de proteção à infância. OBJETIVO Analisar os complexos aspectos culturais, históricos, políticos, econômicos e escolares de violência e exploração social dos sujeitos e dos grupos que constituem a escola e a sociedade. REFERÊNCIAS BÁSICAS AZEVEDO, Maria Amélia. ROIG, Antoní Martínez. Infância e violência doméstica: fronteiras do conhecimento 3. Ed. São Paulo : Cortez, 2000. CARLSSON, Ulla & FEILITZEN, Cecília Von. A criança e a violência na mídia. São Paulo: Cortez, 1999. CERQUEIRA FILHO, Gisálio & NEDER, Gizlene. Brasil violência & conciliação no dia-a-dia. Porto Alegre: Sérgio Antonio Fabris, 1987. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES AZEVEDO, Ana. Pele de asno não é só história: um estudo sobre vitimação sexual de crianças e adolescentes em família. São Paulo: Rocca, 1988. FRAGOSO, Antônio. A firmeza-permanente: a força da não-violência. 2. ed. São Paulo: Loyola-Vega, 1977. MAFFESOLI, Michel . Dinâmica da violência. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1987. NEDER, Gizlene. Violência & Cidadania. Porto Alegre: Sérgio Antonio Fabris, 1994. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 205 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Per. Código N.º 803 Componente Curricular Cred. H Educação Musical 03 45 PréRequisitos EMENTA A musicalidade do educador. O desenvolvimento da musicalidade infantil. O trabalho com a música no cotidiano da educação infantil: o fazer musical (interpretação, improvisação e composição) e a apreciação musical (escuta ativa e internalização da estruturação musical). OBJETIVO Compreender a música como linguagem infantil e como objeto do conhecimento que contribui para a formação integral das crianças especialmente na faixa etária de 0 a 6 anos. REFERÊNCIAS BÁSICAS BRASIL. Parâmetros nacionais curriculares de qualidade para a educação infantil. Brasília: Secretaria de Educação Básica, 2006. BRITO, Teca Alencar de. Música na educação infantil: propostas para a formação integral da criança. 2. ed. São Paulo Petrópolis, 2003. JEANDOT, Nicole. Explorando o universo da música. 2. ed. São Paulo: Scipione, 1997. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES EVANS, David; WILLIAMS, Claudette. Som & música. 3. ed. São Paulo: Ática, 2000. MOURA, Ieda Camargo de; BOSCARDIN, Maria Teresa Trevisan; ZAGONEL, Bernadete. Musicalizando crianças: teoria e prática da educação musical. São Paulo: Ática, 1989. REIS, Sílvia Marina Guedes dos. 150 idéias para o trabalho criativo com crianças de 2 a 6 anos: artes plásticas, expressão corporal, literatura, música, teatro, jogos e brincadeiras em uma proposta interdisciplinar. 5. ed. Campinas: Papirus, 2007. SANTA ROSA, Nereide Schilaro. Educação musical para a pré-escola. São Paulo: Ática, 1990. STURROCK, Susan. Dicionário visual de música. 2. ed. rev. e atual. São Paulo Global 2006. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 206 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 13 PROCESSO PEDAGÓGICO E DE GESTÃO DO CURSO, INCLUINDO PROCESSO DE AVALIAÇÃO 13.1 Processo Pedagógico O processo pedagógico é composto por um conjunto de ações, práticas, intervenções, escolhas, procedimentos e principalmente, pela relação entre sujeitos epistêmicos e objetos de conhecimento. Perpassa, portanto, pela elaboração do planejamento pedagógico que está relacionado com a escolha e definição de conteúdos, procedimentos, atividades, recursos didáticos, estratégias de ensino, instrumentos de avaliação, metodologia de trabalho a ser adotada, bem como concepção de ensino e aprendizagem do curso. O Curso de Pedagogia propõe a organização de quatro eixos temáticos que estão organizados considerando cada período do curso, destacando, inicialmente, as discussões da profissão e dos fundamentos da educação como sociologia da educação, filosofia da educação, psicologia da educação, formando o EIXO I – Fundamentos da Educação e Profissão (1º e 2º períodos). O EIXO II - Fundamentos da Educação e Práticas Educativas Escolares e não escolares (3º e 4º períodos) da continuidade aos fundamentos da educação e introduz a problematização das práticas educativas não escolares, contemplando os estágios em espaços não escolares e sua articulação com a educação infantil. O EIXO III - Práticas Pedagógicas na Educação Infantil e relação pesquisa, ensino e extensão (5º e 6º períodos) está organizado a partir da docência na educação infantil e da relação entre pesquisa, ensino e extensão no curso e na universidade, além do estudo sobre educação de jovens e adultos e estágio nesse campo de atuação do pedagogo. No EIXO IV – Teorias e Metodologias do Ensino e Anos Iniciais (7º e 8º períodos) propõe-se o estudo dos conteúdos, teoria e metodologia dos componentes curriculares específicos que serão ensinadas nos anos iniciais do ensino fundamental, que fornecem a base à formação do pedagogo para atuar neste nível de ensino. No sétimo período a pesquisa através do trabalho de conclusão de curso e finalizada e no oitavo ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 207 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. período, considerando as discussões desenvolvidas até o momento, os estudantes organizam a prática da docência nos anos iniciais Os eixos definidos na proposta pedagógica foram definidos considerando as discussões apontadas nas ementas em cada semestre no curso quanto aos fundamentos ontológicos e histórico-sociais; ético-epistemológicos; de conteúdos básicos para a formação profissional; de conteúdos técnicos específicos do trabalho profissional e do saber complementar ao trabalho profissional. 13.2 Metodologia de ensino A concepção didático-metodológica do Curso de Pedagogia tem como fundamento a construção coletiva e integrada, visando a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão numa perspectiva interdisciplinar sinalizando para a transdisciplinariedade. Para tanto, serão adotadas estratégias e práticas educativas a partir dos componentes curriculares que compõe cada núcleo de conteúdos. 13.2.1 Plano de Ensino A elaboração e tramitação dos planos de ensino seguirão as normas institucionais vigentes. 13.2.2 Correlação entre componentes teóricos e práticos Com as atividades teóricas e práticas desenvolvidas com base na matriz curricular proposta, ter-se-á no decorrer do curso de Pedagogia a garantia da articulação entre teoria e prática, aproximação dos futuros profissionais com os cenários reais de trabalho e discussões acerca da responsabilidade pedagógica inerente à docência. 13.3 Estágio Curricular Supervisionado De acordo com a Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 e Regulamento Geral de Estágios da Unochapecó, o estágio é ato educativo supervisionado, desenvolvido em situações reais no ambiente de trabalho, que visa, através do aprendizado de habilidades e ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 208 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. competências próprias da atividade profissional, a preparação dos estudantes para o desenvolvimento de sua vida profissional, social, cultural e cidadã. Corroborando seus objetivos perpassam por: - Possibilitar ao estudante-estagiário a compreensão da unidade dos conhecimentos científicos, filosóficos e técnicos aprendidos e/ou trabalhados no curso e na prática profissional; -Inserir o estudante-estagiário no campo profissional, desenvolvendo habilidades e competências, produzindo novos saberes, contribuindo, com uma prática criativa e inovadora, para o encaminhamento de soluções aos problemas percebidos; - Oportunizar aos estudantes-estagiários elementos da realidade social tomada como objeto de reflexão e intervenção, aprofundando o conhecimento da interação da área educacional com questões de âmbito macro-social; - Proporcionar ao estudante-estagiário a vivência de princípios ético-políticos presentes na interação social e na conduta ética profissional, necessários ao exercício da docência. 13.3.1 Estágios Obrigatórios e Não Obrigatórios no Curso de Graduação em Pedagogia O estágio curricular obrigatório no Curso de Pedagogia tem como objetivo possibilitar aos estudantes a construção de conhecimentos teóricos práticos em decorrência de todo o processo de formação acadêmica. Os componentes curriculares que compõe cada semestre do curso fortalecem as práticas de estágio na medida em que se relacionam com os conhecimentos necessários para atender aos objetivos de cada estágio e da realidade investigada. A orientação dos estágios curriculares no curso é realizada por um professor coordenador daquele componente curricular, o qual organiza todas as atividades vinculadas ao estágio. A organização dos campos de estágio curricular obrigatório no Curso de Pedagogia segue as orientações do Programa Universidade Escola. Os campos de atuação para realização dos estágios são compostos por: instituições de educação infantil que atendem crianças de 0 a 5 anos; anos iniciais do ensino fundamental, educação de jovens ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 209 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. e adultos, espaços não escolares, educação profissional na área de serviços de apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos. O estágio tem início no terceiro período do curso em uma instituição não escolar, com carga horária de 45 horas. No quarto período o estágio se dará em uma instituição de educação infantil etapa observação e monitoria com carga horária de 60 horas. No quinto período o estágio será realizado na docência na educação infantil, cuja carga horária é de 90 horas. No sexto período o estágio será na área de Educação de Jovens e Adultos, com carga horária de 60 horas. No sétimo período o estágio acontecerá em uma instituição que desenvolve atividades na área dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. A carga horária total do estágio será de 60 horas. No oitavo período os estudantes desenvolverão o projeto de docência nos anos iniciais do ensino fundamental. A carga horária total desse estágio será de 90 horas (conforme Regulamento dos Estágios Curriculares do Curso de Graduação em Pedagogia). As atividades de estágio poderão ser realizadas individualmente ou em dupla, a critério dos estudantes-estagiários, mediante a avaliação do professor responsável pelo componente curricular. Os estágios curriculares não-obrigatórios no Curso de Pedagogia seguem as orientações do Setor de Estágios, que segue a Política e Diretrizes do Ensino de Graduação e Sequencial da Unochapeco. O estágio não-obrigatório poderá ser registrado, para integralização curricular, como Atividade Curricular Complementar, observada a regulamentação geral da Unochapecó e específica de cada curso. As áreas de atuação para os estágios não-obrigatórios para o Curso de Pedagogia, podem assim ser definidos: escolas de educação básica públicas e privadas; centros de educação infantil e/ou creches públicas, privadas e comunitárias; programas sócioeducativos de atendimento a crianças e adolescentes; centros e programas de educação de jovens e adultos e educação carcerária; instituições públicas e privadas de educação especial; programas educativos desenvolvidos por movimentos sociais; clínicas e/ou programas de atendimento psicopedagógicos; programas de orientação profissional; órgãos públicos e privados na área de administração /gestão educacional; programas e ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 210 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. projetos de extensão na área da educação; programas e projetos de extensão em hospitais. O regulamento do estágio não-obrigatório encontra-se em anexo. 13.4 Atividades Curriculares Complementares De acordo com o Manual de Normas e Procedimentos Acadêmicos da Unochapecó, estas são entendidas como atividades não integrantes das práticas curriculares do curso, ou seja, previstas na matriz curricular. A definição e denominações de conteúdos das atividades curriculares complementares não de dão previamente por se tratarem de temas emergentes do cotidiano socioeducacional e tecnológico e próprios do processo de mudança e aprimoramento da área de conhecimento do curso. Os objetivos gerais das atividades curriculares complementares no Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura), perpassam pela flexibilização do currículo obrigatório com o escopo de aproximar o estudante da realidade social e profissional proporcionando-lhe a possibilidade de aprofundamento temático e interdisciplinar, promovendo a integração entre a Universidade e a sociedade, através da participação em atividades que almejem à formação profissional e para a cidadania. A normatização e regulamentação das Atividades Curriculares Complementares do Curso estão previstas em regulamento específico disposto em anexo. 13.5 Trabalho de Conclusão de Curso O trabalho de conclusão de curso (TCC), tem por finalidade propiciar ao estudante o aprofundamento de estudos em tema de interesse e relacionado à área educacional. Objetiva despertar o interesse do estudante pela pesquisa, desenvolver a maturidade intelectual, o pensamento crítico, a autonomia, a capacidade analítica e a disposição para o trabalho coletivo. Deste modo, configura-se como uma atividade acadêmica, realizada pelos estudantes, podendo ser pesquisa de campo ou não, desenvolvida mediante orientação docente, vinculada às linhas dos grupos de pesquisa e do mestrado em Educação da ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 211 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Unochapecó, preferencialmente vinculadas a projetos de longa duração, pautada em princípios éticos e nas normas que regem a pesquisa científica na respectiva área. O trabalho de conclusão de curso do Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura) busca a construção de uma proposta que vise a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, almejando à qualificação e formação de profissionais capazes de perceber, problematizar e desenvolver pesquisas que contribuam para a qualidade da docência a ser desenvolvida no âmbito dos espaços escolares. A forma de desenvolvimento e execução do Trabalho de Conclusão de Curso está disposta no Regulamento do Trabalho de Conclusão do Curso de Pedagogia (Licenciatura) em anexo. 13.6 Monitorias O Programa de Monitoria da Unochapecó se caracteriza pela inserção de universitários dos cursos de graduação, seqüenciais e de pós-graduação em programas e/ou atividades acadêmicas. A atividade de monitoria é desempenhada pelos estudantes que demonstram capacidade técnico-didáticas em determinada área do conhecimento. A monitoria tem por finalidade: - Despertar nos estudantes o interesse por atividades de ensino, pesquisa e extensão, auxiliando professores no desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades pedagógicas e científicas - O aperfeiçoamento do processo profissional e a melhoria da qualidade de ensino, através da mediação dos monitores nos processos pedagógicos - Criar condições para o aprofundamento técnico e o desenvolvimento de habilidades relacionadas à atividade docente. Todas as condições e critérios do Programa de Monitoria encontram-se previstos em Regulamento específico, aprovado pelo Conselho Universitário, conforme Resolução nº 073/CONSUN/2010. Não há previsão de Monitoria no Curso de Graduação em Pedagogia, todavia, se esta apresentar-se como necessária, será implementada. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 212 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 13.7 Processo de Avaliação A qualificação do processo de ensino e aprendizagem no Curso de Graduação em Pedagogia está sob a égide de um permanente e conciso processo de avaliação interna e externa, estruturado por um conjunto de instrumentos que possibilitam a mensuração quantitativa e qualitativa das três dimensões, definidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira - Inep e Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), que perpassam a formação acadêmica: Organização DidáticoPedagógica; Corpo Docente e Infraestrutura, através da atuação e trabalhos da Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Unochapecó e Avaliação Externa realizada pelo Conselho Estadual de Educação, instituído pela Lei n. 2.975, de 18 de dezembro de 1961, que consiste em um órgão normativo-jurisdicional, consultivo e de assessoramento superior, com sede na capital do Estado e jurisdição em todo o Estado, vinculado à Secretaria de Estado da Educação e que tem por finalidade deliberar sobre matéria relacionada com a educação e o ensino, na forma da legislação pertinente. A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Unochapecó foi instituída em 2005 pela Portaria nº. 027/2005, considerando os termos da Lei n. 10861 de 14 de abril de 2004 do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Unochapecó, responsável pela coordenação do processo de autoavaliação da instituição, tem como objetivos: coordenar os processos de avaliação da Unochapecó, visando o respeito aos princípios e a consecução das diretrizes institucionais; sistematizar e disponibilizar informações e fomentar e consolidar uma cultura de avaliação universitária. Na Unochapecó, a Comissão Própria de Avaliação (CPA) é responsável pela condução dos processos de avaliação interna da instituição, de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo INEP, obedecendo às diretrizes mencionadas na Lei n. 10861 de 14 de abril de 2004 (que institui o Sinaes). Os processos de avaliação conduzidos pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) subsidiam o credenciamento e recredenciamento da Unochapecó, bem como o reconhecimento e renovação de reconhecimento de seus cursos de graduação oferecidos. Uma das competências da ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 213 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Comissão Própria de Avaliação (CPA) é elaborar o relatório de autoavaliação institucional com base nas 10 dimensões que constam no Sinaes, que são: I- A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), que explicita a missão e caracteriza o Plano de Desenvolvimento Institucional; II- Política para o ensino, pesquisa e extensão, que consiste na dimensão mais complexa, que descreve a proposta e concepção curricular, a organização didático-pedagógica, prática e formação docente, ensino de graduação e pós-graduação, relevância social e científica das pesquisas, práticas institucionais de pesquisa, grupos de pesquisa, concepção e atividades de extensão; III- A responsabilidade social da Instituição, que caracteriza atividades com impacto no desenvolvimento regional e nacional, descreve a relação com setores público, privado com o mercado de trabalho, além de instituições sociais, culturais, etc.; IV- A comunicação com a sociedade, que descreve os meios de comunicação internos e externos, e caracteriza a imagem pública da IES; V- As políticas de pessoal e de carreiras, que detalham os processos de capacitação de pessoal e os planos de carreira, além do clima institucional (relações interpessoais etc); VI- Organização e gestão da instituição, que descreve o Plano de Desenvolvimento Institucional, os órgãos colegiados, os modos de participação na gestão e tomada de decisões; VII- Infraestrutura física, que descreve desde as salas de aula até laboratórios e equipamentos, tendo como pano de fundo o ensino, a pesquisa e a extensão; VIII- Planejamento e avaliação, que descreve os procedimentos de avaliação e acompanhamento pela Comissão Própria de Avaliação (órgão criado pela Lei do Sinaes, em seu Artigo 11, cuja principal função é coordenar o processo de autoavaliação nas instituições de ensino superior); IX- Política de atendimento aos estudantes, que descreve o acompanhamento pedagógico, critérios de seleção, participação em atividades universitárias (bolsas, estágios, iniciação científica), atendimento de estudantes, acompanhamento de egressos etc; X- Sustentabilidade financeira, que descreve as políticas de captação e aplicação de recursos, controle de despesas e investimentos etc. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 214 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Os processos de avaliação perpassam, portanto, pela avaliação permanente do processo de ensino e aprendizagem no curso que envolve docentes e estudantes e um conjunto de espaços, ações e políticas institucionais que fundamentam a formação acadêmica. Deste modo, a avaliação dar-se-á no contexto das três dimensões abaixo: 13.7.1 Avaliação do Curso O processo de avaliação do Curso terá como parâmetro os preceitos dispostos no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e na Resolução 100/CEE/SC do Conselho Estadual de Educação que fixa normas para o funcionamento da Educação Superior no Sistema Estadual de Ensino de Santa Catarina. O mecanismo institucional utilizado para efetuar o processo de avaliação do Curso consiste na aplicação dos instrumentos da Comissão Própria de Avaliação (CPA) que almejam mensurar indicadores de qualidade do Curso, bem como suas fragilidades e potencialidades. A avaliação do Curso também será efetuada pelo Núcleo Docente Estruturante – NDE que tem como uma de suas atribuições a avaliação das distintas dimensões que o constituem (Dimensão Didático-pedagógica; Corpo Docente e Infraestrutura), bem como de qualificar a proposta de formação deste. Estes mecanismos derivam da política institucional de avaliação, que tem como princípio a continuidade e permanência dos processos avaliativos. 13.7.2 Avaliação dos Docentes A execução do processo de avaliação do corpo docente do curso orienta-se pelo disposto na Política e Diretrizes para o Ensino de Graduação e Sequencial e no Regulamento da Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Unochapecó, bem como nas dimensões e normativas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Esta será efetuada a partir da aplicação de instrumentos de avaliação da Comissão Própria de Avaliação (CPA), que possibilitarão a identificação do perfil dos docentes em relação à formação acadêmica e experiência profissional, compromisso com o processo ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 215 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. de ensino e aprendizagem, pesquisa e extensão e com os princípios e diretrizes da Unochapecó. Os principais aspectos de avaliação do corpo docente consistem em: - Domínio Didático- Pedagógico; - Domínio Teórico-Metodológico; - Planejamento das aulas e bom aproveitamento do tempo em sala de aula; - Domínio de conteúdo; - Comunicação clara, que facilita o entendimento do estudante; - Empenho para que haja aprendizagem, avanços cognitivos, formação conceitual e superação; - Boa relação com os estudantes, criando clima agradável na sala de aula; - Organização de aulas dinâmicas que estimulem profícuas discussões teóricas e práticas; - Capacidade de articular teoria e prática; - Postura investigativa; - Dominar e utilizar ferramentas tecnológicas no processo de ensino e aprendizagem; - Método de avaliação condizente com o Projeto Pedagógico do Curso; - Postura moral e ética; - Pontualidade. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) também contribuirá neste processo através do acompanhamento das atividades docentes auxiliando também, na definição de formas e estratégias de avaliação do corpo docente do curso. 13.7.3 Avaliação dos Estudantes O processo de avaliação dos estudantes pauta-se nos preceitos dispostos no Manual de Normas e Procedimentos Acadêmicos da Unochapecó. A avaliação do desempenho acadêmico no curso será efetuada por componente curricular, tendo como parâmetro critérios de assiduidade e aproveitamento que consiste no desenvolvimento de estudos e nos avanços cognitivos obtidos pelo estudante no decorrer do curso. Outro princípio norteador da avaliação dos estudantes perpassará pelo desenvolvimento das ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 216 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. formas de pensamento político, social, cultural e científico, este último vinculado a compreensão dos modos de fazer ciência. Os procedimentos e conceitos/notas de avaliação estão regulamentados institucionalmente no Manual supracitado e a principal ferramenta para organização destes consiste no Plano de Ensino, entendido como um instrumento de planejamento e comunicação da instituição entre o docente e o estudante, elaborado de acordo com o Projeto Pedagógico do Curso. 13.8 Processo de Gestão A gestão do curso de Pedagogia (Licenciatura), ocorre através da atuação da Coordenação do Curso, do Colegiado do Curso, do Núcleo Docente Estruturante e do Conselho da Área de Ciências Humanas e Jurídicas, conforme apresentado abaixo. 13.8.1 Estrutura Administrativa do Curso O Curso de Pedagogia (Licenciatura) está vinculado a Área de Ciências Humanas e Jurídicas e conta com uma estrutura física (salas, laboratórios, espaços de atendimento ao estudante, biblioteca e demais locais) adequada à realização das atividades de ensino e espaço específico para o desenvolvimento do trabalho, de ordem técnica-administrativa e acadêmica, realizado pela coordenadora. Possui também gabinetes de trabalho para os docentes do curso realizarem suas atividades pedagógicas. 13.8.2 Trabalho da Coordenação do Curso A Coordenação do Curso possui papel fundamental no desenvolvimento do processo de gestão administrativa e acadêmica do curso, devendo atuar de forma racional e estratégica com o escopo de implementar a proposta formativa do curso de acordo com seu projeto pedagógico e conjunto de políticas e normativas institucionais. Suas atribuições estão normatizadas e descritas no Art. 36 do Regimento Geral da Universidade Comunitária da Região de Chapecó. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 217 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 13.8.3 Colegiado do Curso O Colegiado do Curso de Pedagogia também consiste em um profícuo espaço de discussões que almejam a análise e avaliação das ações decorrentes da proposta formativa do Projeto Pedagógico do Curso. A estruturação, organização e atuação deste órgão consultivo e deliberativo obedece aos preceitos descritos no Art. 34 do Regimento Geral da Universidade Comunitária da Região de Chapecó. 13.8.4 Núcleo Docente Estruturante (NDE) Tendo como referência a dimensão coletiva como condicionadora da definição de uma proposta formativa coerente e de acordo com as demandas que emergem dos cenários sociais, produtivos e econômicos, a Unochapecó, atendendo a Resolução CONAES Nº 1, de 17/06/2010 ( que normatiza o Núcleo Docente Estruturante), aprovou através da Resolução N. 165/CONSUN/201018, a alteração do Regulamento do Núcleo Docente Estruturante dos Cursos de Graduação da instituição, criado pela Resolução N. 168/CONSUN/2009, posto que a normativa do Conaes tornasse obrigatória a constituição do Núcleo Docente Estruturante nos Cursos de Graduação da Educação Superior. Deste modo, o Núcleo Docente em Educação consiste em um órgão consultivo, que deverá auxiliar na concepção, articulação e execução do Projeto Pedagógico dos Cursos de Graduação, em cooperação com o Colegiado do Curso. Corroborando, sinalizamos que a composição atual do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Pedagogia da Unochapecó, foi definida pela Portaria N. 089/VICE-EPE/2012, tendo este, de acordo com o Art. 10 do Regulamento do Núcleo Docente Estruturante da instituição e Resolução Conaes Nº 1, de 17/06/2010, as seguintes atribuições: I- contribuir na elaboração do Projeto Pedagógico do Curso definindo sua concepção, fundamentos e estratégias de execução; II- propor o perfil profissional do egresso do curso; ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 218 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. III- contribuir na atualização periódica do Projeto Pedagógico do Curso; IV- contribuir nos trabalhos de reestruturação curricular para aprovação nos órgãos competentes; V- auxiliar na supervisão das formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo Colegiado; VI- auxiliar na análise e avaliação dos planos de ensino dos componentes curriculares; VII- contribuir na promoção da integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos/núcleos estabelecidos pelo projeto pedagógico; VIII- contribuir no acompanhamento das atividades docentes; IX- participar na organização de estratégias de interação com estudantes egressos e entidades de classe, na busca de subsídios à avaliação permanente do curso; X- assessorar a coordenação do curso na implementação do Projeto Pedagógico do Curso. Verifica-se, portanto, que o Núcleo Docente Estruturante (NDE), constitui-se como um espaço profícuo de discussões e avaliações acerca do Projeto Pedagógico do Curso, do trabalho docente, do processo de ensino e aprendizagem e das demais ações institucionais e acadêmicas que o permeiam. 13.8.5 Conselho de Área De acordo com o Art. 37 do Estatuto da Unochapecó, para cada área há um Conselho, que configura-se como um órgão de integração dos Cursos da instituição e que contribuirá e apoiará nas decisões funcionais e organizativas da respectiva Direção de Área. Deste modo, o Conselho da Área de Humanas e Jurídicas auxiliará no processo de gestão acadêmica do Curso de Pedagogia, estando as atribuições deste órgão, dispostas no Art. 39 do Estatuto da Unochapecó. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 219 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 15 PERFIL DOCENTE, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES E PROCESSO DE QUALIFICAÇÃO Conforme definido pela Política e Diretrizes para Ensino de Graduação e Sequencial (Resolução 164/CONSUN/2010, 2010, p. 25-26) o corpo docente da Unochapecó, deverá: - Dominar e manter atualizados os conceitos de sua área de conhecimento, relacionando-os aos fatos e tendências; - Apropriar-se de conhecimentos didático-pedagógicos que possibilitam refletir e compreender o processo de aprendizagem; - Compreender o espaço em que atua e a natureza do seu trabalho, ou seja, perceber que a sala de aula não está isolada de um contexto socioeconômico e cultural e que o estudante faz parte de um contexto maior; - Compreender o sentido e o objetivo do componente curricular no qual atua; - Conhecer o Projeto Pedagógico do Curso em que o componente curricular está inserido, o ementário, as razões para a presença de cada componente curricular e no curso e as expectativas acerca do componente na formação profissional; - Articular o componente curricular ao mundo da produção e com o que está sendo pesquisado e publicado na área; - Planejar adequadamente o trabalho pedagógico, garantindo a consistência do programa de aprendizagem/plano de ensino, de modo a transformá-lo numa ferramenta de trabalho; - Avaliar o trabalho desenvolvido e seus resultados, tomando as decisões necessárias, indicadas pela avaliação, em vista a garantir a concretização dos objetivos estabelecidos; - Compreender que a docência implica em estar comprometido com a aprendizagem dos estudantes, com sua construção como pessoa, não buscando apenas habilidades técnicas; ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 220 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. - Demonstrar saberes atitudinais, destacando-se: pontualidade, coerência entre festo e discurso, justiça e equidade, respeito ao saber e à pessoa do educando, atenção às suas dificuldades e potencialidade; - Trabalhar de forma coletiva e interdisciplinar; - Dominar as novas tecnologias e conduzir as aulas de forma a propiciar o protagonismo, a conectividade e a interatividade dos estudantes; - Reconhecer a pluralidade cultural da comunidade onde atua e assumir a diversidade nos seus múltiplos aspectos; - Incorporar a postura investigativa; - Participar efetivamente da capacitação pedagógica organizada pela universidade. 15.1 Perfil docente do Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura) São características desejáveis dos docentes que atuarão no Curso de Pedagogia: - Demonstrar interesse e motivação em relação à aprendizagem do estudante e a busca constante de aperfeiçoamento, dominando sua área de conhecimento; - Manter preocupação permanente com a relação teoria-prática e com a interdisciplinaridade, ou seja, favorecer a apropriação do conhecimento pela reflexão e pela discussão de problemas do cotidiano das escolas e centros de educação infantil, estimulando a participação dos estudantes em sala de aula, levando à construção da autonomia; - Assimilar criticamente os avanços científicos de forma competente, dinâmica e articulada, procurando incorporar novas metodologias de trabalho; - Projetar seu trabalho para muito além dos conteúdos, inserindo-se num plano social mais amplo, adotando uma postura de professor como educador; - Compreender o estudante como pessoa, portanto, um ser integral, aliando os aspectos afetivos ao domínio cognitivo; - Articular as posições teóricas do componente curricular que ensina com postura política; ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 221 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. - Ter uma concepção de conhecimento que envolve flexibilidade e movimento, entendendo o conhecimento como construção, incentivando a dúvida, valorizando o erro e trabalhando com base nele, pois a provisoriedade, a multiplicidade e o movimento permeiam o seu cotidiano; - Apresentar algumas características inovadoras, tais como: a) estar em constante movimento, em desenvolvimento histórico ininterrupto; b) instigar e propiciar a descoberta; c) trabalhar com múltiplas tensões presentes na auto-atividade do estudante; d) favorecer a relação horizontal professor-estudante, permitindo atendimento à singularidade de cada aluno, e evitando a homogeneização; e) assegurar a relação ensinopesquisa com o trabalho como princípio educativo; f) desenvolver atividades coletivas permeadas por intencionalidade; g) atribuir à pesquisa importante espaço de mediação entre o ensinar e o aprender. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 222 PEDAGOGIA (LICENCIATURA) UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 16 QUADRO DE PESSOAL DOCENTE Me. Carga Horária na Súmula do Currículo Vitae IES Curso (em Créditos) G:PEDAGOGIA,UNOESC,1992) 40h 07 créditos Professor Introdução à Pedagogia Sirlei Antoninha Kroth Gaspareto Tit. Leitura e Produção de Textos Marcia Ione Surdi Me. 40h 11 créditos Tecnologias da Educação Marcela do Prado Me. 7,66h 06 créditos Filosofia da Educação I Ireno Antônio Berticelli Dr. 40h 06 créditos M: História, PUC / SP, 1999 M: Ciências Sociais,UFPB, 2009. G: Letras Português/Espanhol e (2003), Letras Português/Inglês e (2002) UNOCHAPECÓ; E: Línguística e Ensino (2007) – UNOCHAPECÓ; M: Letras, Estudos Linguísticos - UFSM (2010). G: Ciência da Computação UNOCHAPEÓ (2006); E: Engenharia e Qualidade de Software (2007) e em Criatividade: arte e tecnologia (2009) - UNOCHAPECÓ; M: Informática - UFSM G: Filosofia - Universidade Católica de Petrópolis (1971); G: Pedagogia - Universidade de Passo Fundo (1974); M: Educação Ensino Superior - Fundação Universidade Regional de Blumenau (1995); D: Educação - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2000). ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 223 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Literatura Infantil Iniciação Científica Sociedade Humano e Rosa Maria Cominetti Me. 40h 02 créditos Teresa Machado da Silva Me Dill Desenvolvimento Odilon Luiz Poli Dr. 40h 04 créditos 40h 08 créditos G: Letras - Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Palmas (1988); M: Literatura - Universidade Federal de Santa Catarina (1996). G: História - UNOESC, 1994. M: História - UPF (2003); G:Pedagogia - Universidade do Oeste de Santa Catarina (1982); M:Educação - Universidade Estadual de Campinas (1995); D:Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2006). Sociologia da Educação I Sirlei Antoninha Gaspareto Kroth Me. 40h 07 créditos G:Pedagogia,UNOESC,1992) História, PUC / SP, 1999 M: Ciências Sociais,UFPB, 2009. Educação e Movimentos Sociais Sirlei Antoninha Gaspareto Kroth Me. 40h 07 créditos Psicologia da Educação I Sílvia Maria Almeida Alves de Me. 32,40h 21 créditos G: Pedagogia - UNOESC/SC (1992), M: História - PUC / SP (1999); M: Ciências Sociais - UFPB Paraíba (2009). G: Psicologia - UNOCHAPECÓ (2007); G: Pedagogia - UNOESC (1992); M: Educação - Instituto Pedagógico Latinoamericano y Caribeno, (2006); Filosofia da Educação II Ireno Antônio Berticelli Me. 40h 06 créditos M: G: Filosofia - Universidade Católica de Petrópolis (1971); G: Pedagogia - Universidade de Passo Fundo (1974); M: Educação Ensino Superior - Fundação Universidade Regional de Blumenau (1995); D: Educação - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2000). ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 224 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Educação, Humano Corpo e Movimento Lilian Beatriz Rodrigues Educação Saúde e Sociedade Lilian Beatriz Rodrigues Sexualidade Infantil e Educação Aline Lazarotto Psicologia da Educação II Sílvia Maria Almeida Sociologia da Educação II Odilon Luiz Poli Schwinn Me. 30h 05 créditos Schwinn Me. 30h 05 créditos Me. 20h 23 créditos 32,4h 21 créditos 40h 08 créditos Alves de Me. Dr. G: Educação Física - Universidade Federal de Santa Maria (1981); M: Ensino e Formação de Professores Centro Universitário Católico do Sudoeste do Paraná (2002). G: Educação Física - Universidade Federal de Santa Maria (1981); M: Ensino e Formação de Professores Centro Universitário Católico do Sudoeste do Paraná (2002). G: Pedagogia UNOCHAPECÓ (2006); E: Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, UNOCHAPECÓ (2007). G: Psicologia - UNOCHAPECÓ (2007); G: Pedagogia - UNOESC (1992); M: Educação - Instituto Pedagógico Latinoamericano y Caribeno, (2006); G:Pedagogia - Universidade do Oeste de Santa Catarina (1982); M:Educação - Universidade Estadual de Campinas (1995); D:Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2006). História Social da Infância e da Instituição de Educação Infantil Lisaura Maria Beltrame Me. 28,47h 21 créditos G: Pedagogia – UFSM, (1989); E: Educação InfantiL – UNOESC (1993); M: Ciências Sociais - UNOESC (1999); M: Educação - UFSM (2003); ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 225 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Políticas e Gestão da Educação Básica Elcio Bamberg Me. 11h 10 créditos Didática I Aline Lazarotto Me. 20h 23 créditos Praticas Educativas Não-Escolares Lisaura Maria Beltrame Me. 28,47h 21 créditos de Me. 32,40h 21 créditos Estágio Supervisionado em Pedagogia Sílvia Maria I Almeida Alves Arte e Educação na Infância Aurora Terezinha Doering Me. Brustolin 15h 02 créditos Fundamentos da Educação Especial Tania Mara Pieczkowski 40h 07 créditos Zancanaro Me. G:Pedagogia,Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (1990); E: Administração Pública para o Desenvolvimento Regional – UNOESC, (2007); M: Educação - Instituto Pedagógico Latino Americano E Caribenho (2000); G: Pedagogia UNOCHAPECÓ (2006); E: Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, UNOCHAPECÓ (2007). G: Pedagogia – UFSM, (1989); E: Educação InfantiL – UNOESC (1993); M: Ciências Sociais - UNOESC (1999); M: Educação - UFSM (2003); G: Psicologia - UNOCHAPECÓ (2007); G: Pedagogia - UNOESC (1992); M: Educação - Instituto Pedagógico Latinoamericano y Caribeno, (2006); G: Licenciatura em Desenho e Plástica pela UPF (1975); E: Folclore - Faculdade de Música Palestrina-RS (1982); M: Educação - UFSC(2001). G: Pedagogia - FUNDESTE (1982); E: Educação Especial - UNOESC (1993); E: Docência na Educação Superior UNOCHAPECÓ (2008); M: Educação – UPF (2003); D: Educação – UFSM (2011). ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 226 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Alfabetização e Letramento I Claudia Fantin Esp. 05h 07 créditos Didática II – Currículo e Projeto Aline Lazarotto Político Pedagógico Me. 20h 23 créditos Seminário de Pesquisa e Extensão Aline Lazarotto Me. 20h 23 créditos Ludicidade e Infância Lisaura Beltrame Me. 28,47h 21 créditos de Me. 32,40h 21 créditos Me. 28,47h 21 créditos 40h 11 créditos Estágio Supervisionado em Pedagogia Sílvia Maria II Almeida Alves Organização do Processo Educativo I Lisaura Beltrame Linguística e Alfabetização Marcia Ione Surdi Graduada em Pedagogia pela Unochapecó (1992). Especialização em Didática e Metodologia de Ensino (FAE) e Especialização em Atendimento educacional especializado pela Universidade Federal do Ceará (2011). G: Pedagogia UNOCHAPECÓ (2006); E: Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, UNOCHAPECÓ (2007). G: Pedagogia UNOCHAPECÓ (2006); E: Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, UNOCHAPECÓ (2007). G: Pedagogia – UFSM, (1989); E: Educação InfantiL – UNOESC (1993); M: Ciências Sociais - UNOESC (1999); M: Educação - UFSM (2003); G: Psicologia - UNOCHAPECÓ (2007); G: Pedagogia - UNOESC (1992); M: Educação - Instituto Pedagógico Latinoamericano y Caribeno, (2006); G: Pedagogia – UFSM, (1989); E: Educação Infantil – UNOESC (1993); M: Ciências Sociais - UNOESC (1999); M: Educação - UFSM (2003); G:Letras Português/Espanhol e (2003), Letras Português/Inglês e (2002) UNOCHAPECÓ; E: Línguística e Ensino (2007) – UNOCHAPECÓ; M: Letras, Estudos Linguísticos - UFSM (2010). ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 227 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Didática III Avaliação – Planejamento e Aline Lazarotto Me. 20h 23 créditos Aline Lazarotto Me 20h 23 créditos Seminário: Educação de Jovens e Suzi Laura da Cunha Adultos Esp. 37,16h 07 créditos Alfabetização e Letramento II Claudia Fantin Esp. 05h 07 créditos Organização do Processo Educativo II Sílvia Maria Almeida de Me. 32,40h 21 créditos Estágio Supervisionado em Pedagogia Lisaura Beltrame III Me. 28,47h 21 créditos Libras Me. 2,16h 02 créditos Pesquisa em Educação II Marisa Giroletti Alves G: Pedagogia UNOCHAPECÓ (2006); E: Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental UNOCHAPECÓ (2007). G: Pedagogia UNOCHAPECÓ (2006); E: Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, UNOCHAPECÓ (2007). G: Pedagogia – UNOESC (1995). E: E: Educação Infantil e Anos Iniciais – UNOCHAPECÓ (2009); E: Educação Profissional. Integrado a Educação Básica, UNOCHAPECÓ (2010). G: Pedagogia – UNOCHAPECÓ (1992); E: Didática e Metodologia de Ensino (FAE) e Especialização em Atendimento Educacional – Universidade Federal do Ceará (2011). G: Psicologia - UNOCHAPECÓ (2007); G: Pedagogia - UNOESC (1992); M: Educação - Instituto Pedagógico Latinoamericano y Caribeno, (2006); G: Pedagogia – UFSM, (1989); E: Educação InfantiL – UNOESC (1993); M: Ciências Sociais - UNOESC (1999); M: Educação - UFSM (2003); G: Pedagogia – UNOESC (1994); G: Educação Especial – UNOESC (1999); E: Psicopedagogia Institucional – UNOCHAPECÓ (2002); M: Educação – UFSC (2008); ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 228 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Dificuldades de Aprendizagem Sílvia Maria Almeida Alves de Me. 32,40h 21 créditos Conteúdos e Metodologia do Ensino Marcia Ione Surdi de Língua Portuguesa Me. 40h 11 créditos Educação de Jovens e Adultos Suzi Laura da Cunha Esp. 37,16h 07 créditos Gestão da Educação Vilmar Araujo de Souza Me. 40h 07 créditos Pesquisa em Educação II Aline Lazarotto Mês. 20h 23 créditos Esp. 37,16h 07 créditos Estágio Supervisionado em Pedagogia Suzi Laura da Cunha IV G: Psicologia - UNOCHAPECÓ (2007); G: Pedagogia - UNOESC (1992); M: Educação - Instituto Pedagógico Latinoamericano y Caribeno, (2006); G:Letras Português/Espanhol e (2003), Letras Português/Inglês e (2002) UNOCHAPECÓ; E: Línguística e Ensino (2007) – UNOCHAPECÓ; M: Letras, Estudos Linguísticos - UFSM (2010). G: Pedagogia – UNOESC (1995). E: E: Educação Infantil e Anos Iniciais – UNOCHAPECÓ (2009); E: Educação Profissional. Integrado a Educação Básica, UNOCHAPECÓ (2010). G: Pedagogia - Fundeste (1984), G: Direito – UNOESC (2000) E: Metodologia da Alfabetização Para Séries Iniciais – UNOESC (1998); M: Educação Infantil - Instituto Pedagógico Latino Americano e Caribenho (2000). G: Pedagogia UNOCHAPECÓ (2006); E: Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, UNOCHAPECÓ (2007). G: Pedagogia – UNOESC (1995). E: E: Educação Infantil e Anos Iniciais – UNOCHAPECÓ (2009); E: Educação Profissional. Integrado a Educação Básica, UNOCHAPECÓ (2010). ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 229 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Estatística Aplicada à Educação Me. 40h 03 créditos Me. 23,58h 02 créditos Conteúdos e Metodologia do Ensino Rosa Salete Alba de Geografia Me. 40h 04 créditos Conteúdos e Metodologia do Ensino Elcio Bamberg de História Me. 11h 10 créditos Trabalho Pedagógico com Pessoas Tania Mara com Deficiências Pieczkowski Zancanaro Me. 40h 07 créditos História, Cultura Regionais e Rosemari Ferrari Andreis Patrimônios Hilda Beatriz Dimtruck G: Ciências Contábeis - Fundeste (1984) ; E: Educação Matemática - UPF (1992); M: Educação – UFSC (2000). G: Estudos Sociais – Fundeste (1987); G: História - FFCLP (1991); E: Pós Graduação Latu Sensu Em Arqueologia – URI (2004); M: Pós Graduação Stricto Sensu – URI (1994); G: Geografia - Upf (1990). P E: História - PUC/SP (1994); E: Docência na Educação Superior UNOCHAPECÓ (2008); M: Geografia - UFSC (1998); G:Pedagogia,Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (1990); E: Administração Pública para o Desenvolvimento Regional – UNOESC, (2007); M: Educação - Instituto Pedagógico Latino Americano E Caribenho (2000); G: Pedagogia - FUNDESTE (1982); E: Educação Especial - UNOESC (1993); E: Docência na Educação Superior UNOCHAPECÓ (2008); M: Educação – UPF (2003); D: Educação – UFSM (2011) ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 230 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Tecnologias da Comunicação Informação na Educação e Marcela do Prado Me. 7,66h 06 créditos Aline Lazarotto Me 20h 23 créditos Estágio Supervisionado em Pedagogia Idianes Mascarelo V Me. 14,12h 10 créditos Seminário: Sociedade e Educação Ambiental Dr 40h 01 créditos Pesquisa em Educação III Leonel Piovezana Conteúdos e Metodologia do Ensino Sandra de Ciências Bordin Mara Sabedot Me. 10h 04 créditos Conteúdos e Metodologia do Ensino Claudia Grando de Matemática Me. 40h 11 créditos G: Ciência da Computação UNOCHAPEÓ(2006); E: Engenharia e Qualidade de Software (2007) e em Criatividade: arte e tecnologia (2009) - UNOCHAPECÓ; M: Informática - UFSM G: Pedagogia UNOCHAPECÓ (2006); E: Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, UNOCHAPECÓ (2007). G: Pedagogia – UNOCHAPECÓ (1998); E: Supervisão Escolar – UPF (2000); M: Educação – UPF (2005); G: História Geografia - FFCLP (1984); E: História – UFSC (1987); M: Desenvolvimento Regional – UNISC (200); D: Desenvolvimento Regional – UNISC (2010). G: Ciências Biológicas - UNOESC (1998); E: Biologia Animal – UNOESC (200); M: Ciências Ambientais – UNOCHAPECO - (2007). G: Licenciatura Plena Em Matemática - UPF (1983); M: Educação - UFSC (2000). ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 231 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Seminário Docente de Ética e Formação Vilmar Araujo de Souza Me. 40h 07 créditos G: Pedagogia - Fundeste (1984), G: Direito – UNOESC (2000) E: Metodologia da Alfabetização Para Séries Iniciais – UNOESC (1998); M: Educação Infantil - Instituto Pedagógico Latino Americano e Caribenho (2000). Kroth Me. 40h 07 créditos G:PEDAGOGIA,UNOESC,1992) História, PUC / SP, 1999 M: Ciências Sociais,UFPB, 2009. Me. 40h 07 créditos Oficina de Produção de Recursos Lisaura Beltrame Didáticos Me. 28,47h 21 créditos Estágio Supervisionado em Pedagogia Idianes Mascarelo VI Me. 14,12h 10 créditos G: Pedagogia - Fundeste (1984), G: Direito – UNOESC (2000) E: Metodologia da Alfabetização Para Séries Iniciais – UNOESC (1998); M: Educação Infantil - Instituto Pedagógico Latino Americano e Caribenho (2000). G: Pedagogia – UFSM, (1989); E: Educação InfantiL – UNOESC (1993); M: Ciências Sociais - UNOESC (1999); M: Educação - UFSM (2003); G: Pedagogia – UNOCHAPECÓ (1998); E: Supervisão Escolar – UPF (2000); M: Educação – UPF (2005); Sirlei Antoninha Gaspareto Oficina de Legislação de Ensino Vilmar Araujo de Souza ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) M: 232 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 17 INFRAESTRUTURA NECESSÁRIA AO CURSO 17.1 Biblioteca 17.1.1 Estrutura física e organizacional A Biblioteca possui, atualmente, um espaço físico de 1.381 m², onde estão instalados o acervo de livros e periódicos, o balcão de atendimento, guarda volumes, área de processamento técnico, sala de leitura com 270 assentos, laboratório de restauração, serviço de reprografia, secretaria e coordenação, sala de projeção de vídeo, arquivo permanente de jornais, sala de multimídia, sala de estudo individual e laboratório de informática. Tem-se para o planejamento de 2012 de ampliação do espaço físico para o acervo bem como de salas de estudos fechadas para pesquisa em grupos. A Biblioteca possui um horário de atendimento bastante flexível e ininterrupto, das 7h30 às 22h15 de segunda a sexta feira e aos sábados das 7h30 às 16h15. O processo de aquisições de material bibliográfico é permanente, e vinculado à elaboração dos planos de ensino para cada disciplina, caminho pelo qual se dá a solicitação das bibliografias para aquisição. Os pedidos de bibliografias devem seguir rigorosamente políticas orçamentárias, quantidade de estudantes matriculados na disciplina e exemplares já existentes na Biblioteca, seguindo a recomendação do CEE/SC – Conselho Estadual de Educação/ Santa Catarina, que é de um livro para até seis estudantes matriculados. Havendo necessidade da aquisição de novos títulos, além dos previstos nos planos de ensino, a Biblioteca adquire material bibliográfico mediante a seleção dos professores da disciplina e a autorização dos Diretores de Área, conforme disponibilidade do orçamento de cada curso. O acervo bibliográfico está catalogado pelo AACR2 – Código de Catalogação Anglo-Americano 2. ed., no formato MARC21 e classificado pelo sistema de CDD – Classificação Decimal de Dewey. A informatização do acervo é pela Rede Pergamum, que conta com mais de 220 Instituições, aproximadamente 2500 bibliotecas em todo o Brasil (atualmente com uma ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 247 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. unidade em Angola). O sistema contempla as principais funções técnicas e gerenciais de uma biblioteca, funcionando de forma integrada, para facilitar a disseminação da informação. A rede possui um mecanismo de busca ao catálogo das várias Instituições que já adquiriram o software, com isto, formando a maior rede de bibliotecas do Brasil. Neste catálogo o usuário pode pesquisar e recuperar registros on-line de forma rápida e eficiente. Na Biblioteca da Unochapecó o acesso aos livros, periódicos, folhetos, monografias e multimeios, é através do módulo de pesquisa por autor, título e assunto, pode ser através do site: http://www.unochapeco.edu.br/biblioteca, em que podem ser verificadas as obras de interesse, é possível, também, realizar renovações dos livros emprestados e realizar reserva de obras. A home Page da Biblioteca oferece uma série de opções para pesquisa, são links de bibliotecas virtuais, bibliotecas digitais de monografias, bases de dados especializadas, portal CAPES com as bases SCOPUS, SCIENCE DIRECT, sites de pesquisa e busca de informações, são espaços virtuais que possibilitam o acesso ao conhecimento e contribuem para elaboração de pesquisas. A Biblioteca dispõe de alguns serviços à comunidade interna e externa, tais como: - ICAP – Indexação compartilhada de artigos de periódicos: tem como objetivo criar um serviço de indexação compartilhada de artigos de periódicos nacionais, editados pelas Instituições que fazem parte da rede Pergamum. - Comutação e levantamento bibliográfico: a Biblioteca realiza levantamento bibliográfico pesquisando na internet e bibliotecas virtuais, em que recupera e disponibiliza bibliografias através do Serviço de Comutação Bibliográfica (Comut). - Visitas orientadas a biblioteca: a equipe de bibliotecários da Unochapecó recebe todos os semestres os novos estudantes para orientá-los quanto ao acesso aos materiais através do sistema Pergamum e familiarizá-los com a diversidade de suportes da informação disponíveis na Biblioteca. - Normalização dos trabalhos monográficos: a Biblioteca dispõe de todas as normas da ABNT pertinentes à área documental e metodológica. Os profissionais bibliotecários ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 248 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. estão aptos a orientar a comunidade acadêmica quanto ao uso dessas normas, na elaboração de monografias, trabalho de conclusão de curso. - Empréstimo Interbibliotecário: mantém convênio com as bibliotecas do sistema ACAFE através do SINBAC – Sistema Integrado de Bibliotecas do Sistema ACAFE - que tem como objetivo integrar o acervo das bibliotecas participantes. - Acesso a internet wireless: a Biblioteca disponibiliza a todos os usuários acesso a remoto internet. - Convênio mantido entre a Unochapecó e o Município de Nonoai (RS): a Biblioteca Universitária é colaboradora no convênio mantido entre a Unochapecó e o município de Nonoai-RS, com o apoio do Banco do Estado do Rio Grande do Sul. A Unochapecó compromete-se a conceder apoio institucional ao município, na implantação da Biblioteca Pública Municipal, a qual funcionará nas dependências do segundo piso do Banco do Estado do Rio Grande do Sul. O apoio consiste no assessoramento técnico, estrutural e logístico à implantação da biblioteca, visando a atender a demanda local, assim como os estudantes da Unochapecó residentes em Nonoai e região. 17.2 Estrutura organizacional A Biblioteca Universitária está organizada com a seguinte estrutura: - Coordenação; - Divisão de Processamento Técnico; - Divisão de Referência; - Divisão de Periódicos; - Divisão de Informática e Digitalização. 17.3 Quadro de Pessoal Formação Cargo/Função Qtde. Especialização Bibliotecários 4 4 Grad. Grad. 2º grau 1º grau Comp. Incomp. 0 0 0 0 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 249 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Aux. Biblioteca I e II 16 2 5 8 1 0 Aux. de Compras II 1 0 1 0 0 0 Restaurador 1 1 0 0 0 0 Assistente Informática 1 1 0 0 0 0 Secretária 1 1 0 0 0 0 Zeladora 1 0 0 0 1 0 Assist. Administrativo* 1 0 1 0 0 0 Aux. de Biblioteca I** 2 0 1 1 0 0 Aux. de Biblioteca I *** 2 0 0 2 0 0 TOTAL 9 8 11 2 0 31 Chapecó - Xaxim* - São Lourenço do Oeste** - Escritório Sócio Jurídico*** 17.4 Descrição das políticas de articulação com os órgãos internos e a comunidade externa A Biblioteca Universitária é órgão suplementar da universidade, e está vinculada à Diretoria de Apoio Acadêmico, tendo por missão apoio às atividades de pesquisa, ensino e extensão da Unochapecó. Está aberta à comunidade acadêmica e local servindo seus usuários em matéria de conhecimento, informação, lazer, apoio à pesquisa e incentivo à leitura nas mais diversas áreas. Sendo assim, mantém relação direta com todas as Áreas, fornecendo relatórios com dados do acervo e da Biblioteca, para credenciamentos de cursos, avaliações e projetos. A compra de livros e outros materiais, e assinaturas de revistas, são feitos pelo setor através de solicitações dos próprios professores da universidade e baseadas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos. A Biblioteca mantém um serviço de intercâmbio com outras bibliotecas, centros de documentação, universidades, instituições técnicas, científicas e culturais, nacionais e estrangeiras. Este setor é avaliado periodicamente pelos docentes, discentes e corpo técnico, através da Comissão Própria de Avaliação (CPA). ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 250 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Alguns serviços estendem-se à comunidade externa (local e regional), fornecendo orientação e propiciando o acesso ao serviço bibliográfico. 17.5 Do empréstimo O empréstimo é efetuado conforme segue: Quantidade de exemplares Categoria Universitários da graduação Tempo de empréstimo (dias) Renovações 04 10 02 05 10 02 Técnicos-Administrativos 04 10 02 Docentes 05 15 02 Estudantes da Pós-Graduação 04 15 02 Universitários dos cursos de grad. matriculados em TCC, estágios e monografias, PEX e projetos do PIBIC e CNPq 17.6 Acervo Bibliográfico Campus Chapecó Livros ACERVO GERAL DA BIBLIOTECA Periódicos Multimeios Títulos Exemplares Títulos Exemplares Títulos Exemplares 83.079 149.032 1.923 78.297 1.674 2.774 Fonte: PERGAMUM - Sistema de Informatização da Biblioteca. Livros ACERVO ESPECÍFICO BÁSICO Periódicos Multimeios ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 251 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Títulos Exemplares Títulos Exemplares Títulos Exemplares 4.224 7.565 45 476 179 220 Fonte: PERGAMUM - Sistema de Informatização da Biblioteca. ACERVO RELACIONADO Periódicos Livros Multimeios Títulos Exemplares Títulos Exemplares Títulos Exemplares 2.096 4.896 48 951 23 43 Fonte: PERGAMUM - Sistema de Informatização da Biblioteca. Periódicos correntes do acervo geral: (assinaturas, compras) – 781 Metragem da Biblioteca: - Área para leitura: 584.96 m² - Área para acervo: 796.36 m² - Total: 1.381 m² Campus Xaxim ACERVO GERAL DA BIBLIOTECA Livros Periódicos Multimeios Títulos Exemplares Títulos Exemplares Títulos Exemplares 1.916 3.502 74 1.340 1 12 Fonte: PERGAMUM - Sistema de Informatização da Biblioteca. Campus São Lourenço ACERVO GERAL DA BIBLIOTECA Periódicos Livros Multimeios Títulos Exemplares Títulos Exemplares Títulos Exemplares 5.190 7.392 267 4.794 130 170 Fonte: PERGAMUM - Sistema de Informatização da Biblioteca. Metragem da Biblioteca: - Área para leitura: 32,34 m² - Área para acervo: 15,45 m² - Total: 110,97 m² 17.7 Periódicos especializados, indexados e correntes ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 252 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 253 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 254 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 255 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 17.8 Laboratórios existentes LABORATÓRIO DE ENSINO Alunos por turma: Atendimento individual e em grupos Área: Ciências Humanas e Localização: Bloco E Jurídicas Quantidade Descrição 01 Sala (com capacidade Sala de múltipla vivência, onde os estudantes, podem para 30 pessoas) utilizá-lo para trocar experiências entre outros e desenvolver atividades acadêmicas; Utilizado para o desenvolvimento de aulas práticas e para produção e empréstimo de materiais didático-pedagógicos BRINQUEDOTECA Área: Ciências Humanas Localização: Bloco E e Jurídicas ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 256 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Quantidade Descrição 1 Sala (com capacidade Espaços destinado para realização de atividades extencionistas, para atender 30 pessoas atendimento ao público externo e para realização de aulas e atividades .práticas ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 257 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 18 PLANEJAMENTO ECONÔMICO-FINANCEIRO O Planejamento Econômico-Financeiro foi elaborado pela Diretoria de Finanças e Contabilidade a partir das informações e investimentos necessários à execução da proposta formativa do Curso dispostos no decorrer deste projeto. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 258 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. 19 ATAS DE APROVAÇÃO DO PROJETO PELO COLEGIADO DO CURSO E CONSELHO DE AREA A alteração do Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia (Licenciatura) foi apresentada ao Colegiado do Curso e ao Conselho da Área de Ciências Humanas e Jurídicas, sendo aprovada em ambas as instâncias conforme Atas a seguir. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 259 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. ANEXO I REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 260 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) Chapecó – SC, outubro de 2012 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 261 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. TÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Este regulamento normatiza a execução dos estágios curriculares dos estudantes do Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura) da Unochapecó, na modalidade presencial. Art. 2º Os estágios curriculares do curso são regidos por este regulamento, pela Política e Diretrizes para o Ensino da Graduação e Sequencial da Unochapecó, bem como pelas diretrizes dos estágios definidas no projeto pedagógico do curso e pela legislação vigente. Art. 3º É condição básica para o desenvolvimento de qualquer estágio curricular que o estudante-estagiário esteja regularmente matriculado e frequentando o Curso de Graduação Licenciatura em Pedagogia da Unochapecó. §1° A matrícula em disciplinas isoladas, independente de quantas forem integralizadas nesta condição, não caracteriza vínculo do estudante com o referido curso, para fins de estágio curricular. §2° Para matricular-se no componente curricular de estágio curricular obrigatório, o estudante deverá ter integralizado, com aproveitamento, os componentes curriculares de Estágio Supervisionado em Pedagogia que referem-se em sua ementa a Educação Infantil – Organização do Processo Educativo I e II e Anos Iniciais – Conteúdos e Metodologias do Ensino de Matemática, de Geografia, de História, de Língua Portuguesa, de Ciências. Art. 4º Todos os estágios curriculares deverão ser acompanhados por professores orientadores e/ou supervisores acadêmicos vinculados ao curso. §1° Para os estágios curriculares obrigatórios o professor que fará a orientação do estudante-estagiário denominar-se-á professor-orientador, e para os estágios curriculares não-obrigatórios o professor será denominado supervisor acadêmico. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 262 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. §2º O professor-orientador deverá estar devidamente credenciado para o componente curricular ou para a atividade de supervisão. Art. 5º Os estágios curriculares poderão ser acompanhados por supervisor da instituição campo de estágio, com formação em curso superior na área correspondente ou área afim ao curso do estudante-estagiário. §1° Para os estágios curriculares não-obrigatórios é indispensável o acompanhamento de supervisor do campo de estágio, nos termos do caput deste artigo. §2° Entende-se por supervisor da instituição campo de estágio, o profissional vinculado à unidade concedente. §3° Entende-se por unidade concedente a instituição campo de estágio conveniada com a universidade. TÍTULO II ESTÁGIOS CURRICULARES CAPÍTULO I CONCEPÇÃO DE ESTÁGIO Art. 6º O estágio é ato educativo supervisionado, desenvolvido em situações reais no ambiente de trabalho, que visa, através do aprendizado de habilidades e competências próprias da atividade profissional, a preparação dos estudantes para o desenvolvimento de sua vida profissional, social, cultural e cidadã. Art. 7º O estágio curricular obrigatório do curso é compreendido como atividade prevista na matriz curricular do curso, o qual o estudante-estagiário deverá realizar para integralizá-la. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 263 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. CAPÍTULO II OBJETIVOS DO ESTÁGIO Art. 8º São objetivos dos estágios curriculares: I - possibilitar ao estudante-estagiário a compreensão da unidade dos conhecimentos científicos, filosóficos e técnicos aprendidos e/ou trabalhados no curso e na prática profissional; II - inserir o estudante-estagiário no campo profissional, desenvolvendo habilidades e competências, produzindo novos saberes, contribuindo, com uma prática criativa e inovadora, para o encaminhamento de soluções aos problemas percebidos; III - oportunizar aos estudantes-estagiários elementos da realidade social tomada como objeto de reflexão e intervenção, aprofundando o conhecimento da interação da área específica de atuação com questões de âmbito macro-social; IV - proporcionar ao estudante-estagiário a vivência de princípios ético-políticos presentes na interação social e na conduta ética profissional, necessários ao exercício da profissão; V - contribuir com o processo de avaliação permanente do projeto pedagógico do curso; VI - organizar situações de aprendizagem, compreendendo o aluno/criança como sujeito histórico cultural que vive um processo de ampliação de experiências mediadas pela construção do conhecimento; VII - elaborar e desenvolver projetos fundamentados teórica e metodologicamente, significativos para o exercício da docência; VIII - sistematizar o conhecimento a partir da leitura crítica da realidade investigada, do referencial teórico, da reflexão pedagógica e da intervenção sobre a realidade educacional vivenciada. CAPÍTULO III REQUISITOS PARA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 264 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Art. 9º São requisitos necessários para o desenvolvimento do estágio curricular: I - Termo de Convênio: instrumento jurídico assinado entre a Instituição de Ensino e a unidade concedente, onde serão acordadas as condições para realização do estágio; II - Termo de Compromisso: documento celebrado entre o estudante e a unidade concedente, com interveniência obrigatória da Instituição de Ensino; III - Seguro de acidentes em favor do estudante-estagiário: seguro para acidentes ocorridos no local e em horário de estágio, bem como durante o deslocamento; IV - Plano de Atividades: instrumento que visa orientar o desenvolvimento do estágio, estabelecendo a relação entre as atividades de estágio e a área de formação profissional do estudante-estagiário, observadas as diretrizes do projeto pedagógico do curso e as orientações deste regulamento; V - Supervisor de Campo: profissional com formação em curso superior na área correspondente ou área afim ao curso do estudante-estagiário, vinculado à unidade concedente; VI - Professor-Orientador: professor devidamente credenciado para o componente curricular estágio; VII - Supervisor Acadêmico: professor da universidade designado pelo colegiado de curso; VIII - Relatório de Avaliação ou Relatório de Acompanhamento: para o estágio obrigatório o relatório de avaliação deve ser apresentado de acordo com as orientações emanadas do colegiado e apresentadas aos estudantes no componente curricular Estágio e demais disposições contidas no projeto pedagógico do curso. Para o estágio curricular não-obrigatório, o relatório de acompanhamento das atividades deve ser apresentado semestralmente, conforme estabelecido pelo Setor de Estágios e Monitorias. CAPÍTULO IV ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 265 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. CAMPOS DE ESTÁGIO Art. 10 Serão considerados campos de estágio as organizações públicas, privadas ou organizações não governamentais conveniadas com a universidade. Parágrafo único: As instituições mantidas pela Fundeste, poderão ser campos de estágio independente do termo de convênio previsto no inciso I do artigo 9º, nos termos da regulamentação própria. Art. 11 Os campos de estágio do Curso de Graduação Plena em Pedagogia são: Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos e Instituições não Escolares que atendem processos pedagógicos. Art. 12 Os campos de realização dos estágios deverão apresentar as seguintes condições: I - proporcionar experiências práticas na área de formação do estudanteestagiário; II - reconhecer o estudante-estagiário como aprendiz e não como profissional; III - estabelecer um cronograma para o estágio, especificando as atividades do estudante-estagiário; IV - respeitar o estudante-estagiário em sua individualidade, considerando-o sujeito em processo de formação e qualificação. Art. 13 O estágio curricular obrigatório poderá ser desenvolvido na entidade em que o estudante-estagiário exerce suas atividades profissionais, mediante autorização do coordenador de curso e do professor de estágio. Parágrafo único: O estudante deverá requerer o disposto no caput deste artigo, através de pedido fundamentado, dirigido ao coordenador do curso que poderá deferir o pleito em concordância com o professor de estágio. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 266 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Art. 14 O estágio curricular não gerará vínculo empregatício de qualquer natureza com a unidade concedente em que é realizado, não havendo impedimento para que o estudante-estagiário receba auxílio ou bolsa para sua manutenção. CAPÍTULO V SEGURO Art. 15 Todo estudante-estagiário deverá ser assegurado contra acidentes, durante o período em que estiver realizando estágio curricular. Art. 16 O encaminhamento do seguro, para o estágio curricular obrigatório, será de responsabilidade da Unochapecó através do Setor de Estágios e Monitorias. Parágrafo único: No estágio curricular não-obrigatório é facultada a contratação do seguro pela unidade concedente. Art. 17 O número da apólice deverá constar no Termo de Compromisso do estudante-estagiário. TÍTULO III MODALIDADES DO ESTÁGIO CURRICULAR CAPÍTULO I ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS Art. 18 O estágio obrigatório é o componente curricular compreendido na matriz curricular do curso, o qual o estudante-estagiário deverá obrigatoriamente realizar para integralizá-la. Parágrafo único: Para realizar o estágio obrigatório, o estudante-estagiário deverá estar regularmente matriculado no respectivo componente curricular. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 267 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Art. 19 Para realização dos estágios obrigatórios do curso considera-se indispensável o cumprimento do disposto no art.9º, exceto os incisos IV, VII e VIII. Seção I Funcionamento do Estágio Art. 20 No 3º período o estudante-estagiário deverá realizar um estudo diagnóstico, observando e analisando o processo pedagógico de uma instituição não escolar, na educação profissional na área de serviços de apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos, resultando em um relatório que deverá ser socializado em seminário. A carga horária do Estágio Supervisionado em Pedagogia I será de 45horas. Art. 21 No 4º período o estudante-estagiário deve realizar um estudo diagnóstico com elaboração de um marco teórico conceitual e monitoria, observando e analisando o processo pedagógico de uma instituição que desenvolva atividades na área da educação infantil, resultando em um relatório que deverá ser socializado em seminário. Realizar observação e monitoria de 30 horas no campo de estágio que são as instituições de ensino, vinculadas ao Programa Universidade Escola. Elaborar relatório e apresentar em seminário e mostra pedagógica. A carga horária total do Estágio Supervisionado em Pedagogia II será de 60horas. Art. 22 No 5º período o estudante-estagiário deverá desenvolver e executar o projeto de docência na educação infantil (0 a 5 anos), cuja carga horária é de 30 horas/aulas para a sua execução (que inclui o projeto de docência e a confecção de material didático a ser utilizado, num total de 30horas, 10horas diagnóstico e 20horas docência). Elaborar o relatório e apresentar em seminário. A carga horária total do Estágio Supervisionado em Pedagogia III será de 90horas. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 268 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Art. 23 No 6º período o estudante-estagiário deverá realizar um estudo diagnóstico, observando e analisando o processo pedagógico de uma instituição que desenvolva atividades na área de Educação de Jovens e Adultos, resultando em um relatório que deverá ser socializado em seminário. A carga horária total do Estágio Supervisionado em Pedagogia IV será de 60horas. Art. 24 No 7º período o estudante-estagiário deve realizar um estudo diagnóstico com elaboração de um marco teórico conceitual e monitoria, observando e analisando o processo pedagógico de uma instituição que desenvolva atividades na área dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, resultando em um relatório que deverá ser socializado em seminário. Realizar observação e monitoria de 30 horas no campo de estágio que são as instituições de ensino, vinculadas ao Programa Universidade Escola. A carga horária total do Estágio Supervisionado em Pedagogia V será de 60horas. Art. 25 No 8º período o estudante-estagiário deverá desenvolver e executar o projeto de docência nos anos iniciais do ensino fundamental, cuja carga horária é de 30 horas/aulas para a sua execução (10 horas diagnóstico e 20horas docência). Elaborar o relatório e apresentar em seminário e mostra pedagógica. A carga horária total do Estágio Supervisionado em Pedagogia VI será de 90horas. Parágrafo único: A atividade de docência é obrigatória para todos os universitários, independente de comprovação de experiência profissional. Art. 26 As atividades de estágio poderão ser realizadas individualmente ou em dupla, a critério dos universitários-estagiários, mediante a avaliação do professor responsável pelo componente curricular. Sub-Seção I Atividade Docente Regular na Educação Básica ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 269 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Art. 27 O estudante-estagiário que exerça atividade docente regular na educação básica, em estabelecimento da rede oficial e particular de ensino, poderá solicitar aproveitamento de estudos e ter redução da carga-horária do estágio curricular supervisionado, de acordo com os seguintes critérios: I - O tempo mínimo de exercício para solicitação do aproveitamento é de 2 anos para cada área, ou seja, da educação Infantil ou nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental; II - A carga horária a ser aproveitada é de 60 horas em cada área, correspondendo aos seguintes componentes curriculares: a) O Estágio Supervisionado em Pedagogia II e o Estágio Supervisionado em Pedagogia IV, de acordo com a experiência profissional comprovada. Art. 28 A solicitação de aproveitamento de estudos deverá ser protocolada na Central de Soluções - SOL, anexando comprovante do ato de nomeação e declaração oficial da instituição onde exerce a atividade docente, contendo os seguintes dados: I - período de exercício docente e respectiva carga-horária; II - série e/ou disciplina e nível de ensino que atua; III - atividades desenvolvidas. Parágrafo único: A declaração deverá ser emitida pelo órgão oficial das redes de ensino estadual, municipal, e/ou pela direção da instituição particular. Art. 29 A Secretaria Acadêmica encaminhará o requerimento à coordenação do curso, que deverá observar a carga horária máxima para aproveitamento nos termos do caput do artigo antecedente. Art. 30 A avaliação do mérito e consequente dispensa serão feitas pelo Coordenador do Curso, ouvido o professor do componente curricular Estágio. Art. 31 Do parecer de aproveitamento de estudos o/a estudante pode pedir reanálise. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 270 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Seção II Controle de Frequência Art. 32 O controle de frequência do estagiário-estudante será realizado pelo professor responsável pelo componente curricular estágio, a partir dos seguintes critérios: I - Presença nas atividades coletivas ou individuais quando convocado pelo professor responsável pelo componente curricular; II - Presença nas atividades realizadas na escola (observação, monitoria e docência), cujo registro deve ser efetuado em ficha própria e assinada pelo responsável pela unidade concedente do estágio. Parágrafo único: A frequência deverá ser igual ou superior a 75% nas atividades realizadas na universidade (orientações, aulas, etc) e 100% nas atividades a serem realizadas nos campos de estágio (observação, monitoria e docência). Seção III Requisitos para Aprovação Art. 33 Será aprovado o estudante-estagiário que atender os critérios de avaliação descritos neste regulamento e no plano de ensino do componente curricular de estágio. A avaliação deve levar em conta o perfil do pedagogo definido no Projeto Pedagógico do Curso. Art. 34 De acordo com o artigo 34, o controle de frequência se dará pelo professor orientador que receberá da instituição em que o estágio foi realizado uma ficha de controle de presença assinada pelo responsável pela instituição, e a avaliação acompanhará este critério. Seção IV Critérios de Avaliação ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 271 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Art. 35 Em todas as etapas o estágio será avaliado pelo professor responsável pelo componente curricular, que poderá valer-se de pareceres escritos e informações transmitidas pelos responsáveis da entidade-concedente. Art. 36 A avaliação será feita a partir dos seguintes instrumentos: I - no 3º e 6º períodos através de apresentação dos resultados do estágio em seminário de socialização e pelo relatório escrito, a ser entregue ao professor responsável pelo componente curricular; II - no 4º e 7º períodos através da construção do marco teórico conceitual realizado a partir da observação e monitoria. Apresentação em relatório dos resultados da observação e monitoria em seminário de socialização; III - no 5º e 8º períodos através da elaboração e execução do projeto de docência e de relatório de docência e do desempenho nas atividades realizadas no período de docência em sala de aula, conforme as habilidades e capacidades estabelecidas no Projeto Pedagógico do curso. Seção V Sistema de Avaliação Art. 37 A avaliação do componente curricular estágio se dará diariamente considerando os critérios estabelecidos na seção III além do estabelecido no plano de ensino do componente curricular. Art. 38 A avaliação final do Estágio do curso de Licenciatura de Graduação Plena em Pedagogia deve ser expressa em notas de 0 (zero) a 10 (dez). Para ser aprovado, o estudante-estagiário precisa atingir, no mínimo, nota 7,0 (sete). §1º Não há avaliação G3 nas disciplinas de estágio, devendo o estudanteestagiário, para ser aprovado, atingir a média 7,0 (sete) nas avaliações de G1 e G2. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 272 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. §2º Quando o estágio for realizado em dupla, o registro da avaliação dos estudantes-estagiários poderá ser diferenciado, levando em consideração o desempenho de cada um. §3º O pedido de revisão de avaliação dos estágios deverá seguir os mesmos critérios que os demais componentes curriculares quando se tratar do estágio de observação e monitoria. Quanto aos estágios de docência não haverá revisão de avaliação, pois a docência envolve a prática em sala de aula. Art. 39 Os trabalhos em que forem comprovados cópias e/ou plágios (no todo ou em partes) serão automaticamente desqualificados, reprovando o estudante, além das demais penalidades administrativas que forem necessárias, ressalvadas as sanções civis e penais. CAPÍTULO II ESTÁGIOS CURRICULARES NÃO-OBRIGATÓRIOS Art. 40 O estágio não-obrigatório constitui-se em atividade complementar à formação profissional, social e cultural do estudante-estagiário, realizado por sua livre escolha. Art. 41 Para realização dos estágios não-obrigatórios, considera-se indispensável o cumprimento do disposto no art.9º. Art. 42 O estágio não-obrigatório poderá ser registrado, para integralização curricular, como Atividade Curricular Complementar, observada a regulamentação geral da Unochapecó e específica de cada curso. Art. 43 O estágio não-obrigatório pode ser desenvolvido em diferentes âmbitos de execução, de acordo com o que estabelece a Política e Diretrizes para o Ensino da Graduação da Unochapecó. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 273 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Art. 44 Consideram-se áreas de atuação a qual o estudante do curso de Licenciatura de Graduação Plena em Pedagogia poderá desenvolver estágio nãoobrigatório: I - escolas de educação básica públicas e privadas; II - centros de educação infantil e/ou creches públicas, privadas e comunitárias; III - programas sócio-educativos de atendimento a crianças e adolescentes; IV - centros e programas de educação de jovens e adultos e educação carcerária; V - instituições públicas e privadas de educação especial; VI - programas educativos desenvolvidos por movimentos sociais; VII - clínicas e/ou programas de atendimento psicopedagógicos; VIII - programas de orientação profissional; IX - órgãos públicos e privados na área de administração /gestão educacional. X - programas e projetos de extensão na área da educação. XI - programas e projetos de extensão em hospitais. Parágrafo único: Para fins de supervisão do estagio não-obrigatório considera-se áreas afins ao Curso de Graduação em Pedagogia /Licenciatura os graduados em cursos de licenciatura de graduação plena. Art. 45 Ao realizar o estágio não-obrigatório o estudante-estagiário do curso, poderá desenvolver as seguintes habilidades e competências: I - competência para análise e compreensão do fenômeno educativo a partir de fundamentos teóricos trabalhados pelo curso; II - capacidade de ler e compreender a dinâmica do movimento cultural da sociedade como produção humana, como prática de produção e criação; III - compreender a educação como fenômeno escolar e não escolar; IV - competência para o planejamento, coordenação e gestão da ação educativa; V - competência para o domínio de conteúdos, habilidades e técnicas pedagógicas; ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 274 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. VI - habilidades de comunicação oral, escrita e de trabalho com novos recursos de comunicação. VII - habilidade de localizar, selecionar e processar as informações disponíveis; VIII - habilidade para o trabalho independente e coletivo/interdisciplinar; IX - habilidade para exercer liderança; X - competência para saber ser e conviver. Art. 46 O estágio não-obrigatório poderá ser realizado a partir do primeiro período do curso, no desenvolvimento de atividades com complexidade crescente. Art. 47 A carga horária para o estágio não-obrigatório poderá ser de até 06 horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, observada a compatibilidade de horário com as atividades acadêmicas estabelecidas no projeto pedagógico do curso. Art. 48 O tempo de realização do estágio não-obrigatório em cada instituição será de até um ano, podendo ser prorrogado por igual período. Parágrafo único: Caso o Termo de Compromisso seja emitido com prazo de seis meses, poderá ser renovado até três vezes por igual período, completando o prazo máximo de dois anos. TÍTULO IV ATRIBUIÇÕES, DEVERES E COMPETÊNCIAS CAPÍTULO I COORDENADOR (A) DO SETOR DE ESTÁGIOS E MONITORIAS Art. 49 Compete ao Coordenador (a) do Setor de Estágios e Monitorias: I - zelar pelo cumprimento deste regulamento e pela legislação vigente sobre os estágios; ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 275 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. II - coordenar as atividades de estágio junto aos órgãos internos e externos à Universidade; III - elaborar, com a participação dos coordenadores de cursos, proposta de alteração deste regulamento; IV - fazer levantamento das instituições campos de estágios em que os estudantes poderão estagiar; V - manter cadastro das unidades concedentes; VI - elaborar, manter atualizado e arquivado os Termos de Convênio de Estágio; VII - elaborar e aplicar os instrumentos de avaliação dos estágios nãoobrigatórios; VIII - elaborar, arquivar e zelar pelo cumprimento dos Termos de Compromisso dos estágios obrigatórios e não-obrigatórios; IX - avaliar os relatórios de acompanhamento dos estágios não-obrigatórios; X - deliberar, conjuntamente com a Diretoria de Ensino da Unochapecó , sobre assuntos inerentes aos estágios; XI - apresentar, anualmente, relatório geral das atividades de estágio à Diretoria de Ensino da Unochapecó; XII - encaminhar seguro de acidentes a todos os estudantes da Unochapecó em estágio, nos termos do artigo 15; XIII - promover em conjunto com as coordenações debates/encontros sobre os processos pedagógicos dos estágios; XIV - disponibilizar documentação e legislação sobre os estágios; XV - organizar cadastro das unidades concedentes e programas institucionais que poderão ser campos de estágio; XVI - responder pelas atribuições delegadas pela Diretoria de Ensino e ViceReitoria de Ensino Pesquisa e Extensão da Unochapecó. CAPÍTULO II PROFESSORES DO COMPONENTE CURRICULAR ESTÁGIO ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 276 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Art. 50 O professor de estágio será proposto pelo colegiado de curso e homologado pela direção da área, de acordo com os critérios vigentes no Regimento da Unochapecó. Art. 51 Para atender às especificidades do estágio, poderão ser indicados mais de um professor de estágio, desde que a carga horária total não ultrapasse àquela prevista na matriz de execução do projeto pedagógico do curso. Art. 52 São competências do professor para o componente curricular Estágio: I - elaborar o plano de ensino de acordo com o projeto pedagógico do curso e conforme normas institucionais; II - orientar o estudante-estagiário na escolha do campo de estágio; III - definir, acompanhar e orientar o estudante-estagiário na elaboração, execução e avaliação do projeto de estágio; IV - informar o coordenador do curso, quanto ao andamento e desempenho das atividades dos estudantes-estagiários; V - analisar e aprovar, em conjunto com o coordenador de curso e os demais professores, quando for o caso, a programação do estágio, observando sua adequação às políticas de estágio no âmbito da universidade e do curso, bem como sua exequibilidade; VI - orientar o estudante-estagiário na elaboração do relatório, de acordo com o que dispõe este regulamento; VII - avaliar as atividades de estágio, emitindo parecer sobre o desempenho do estudante-estagiário; VIII - acompanhar e registrar a frequência dos estudantes-estagiários. CAPÍTULO III SUPERVISORES DE CAMPO ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 277 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Art. 53 Os supervisores de campo são os profissionais que recebem o estudanteestagiário no campo de estágio, interagem como agentes de contato entre a unidade concedente e a instituição de ensino. §1° O supervisor designado pela unidade concedente deverá ter formação profissional em curso superior na área correspondente ou área afim ao curso do estudante-estagiário. §2° O supervisor de estágio não é remunerado pela Unochapecó, sendo a contrapartida para unidade concedente as atividades desenvolvidas pelo estudanteestagiário. §3° Nas situações em que a unidade concedente possui contrato terceirizado com outras instituições, os profissionais vinculados a elas podem ser supervisores de campo de estágio, desde que comprovado o vínculo e atendidos os demais requisitos previstos no artigo 10. Art. 54 São atribuições do supervisor de campo: I - fornecer aos estudantes-estagiários os subsídios necessários para a elaboração do projeto de estágio e/ou do plano de atividades; II - apresentar a unidade concedente ao estudante-estagiário, facilitando-lhe o acesso às informações necessárias; III - orientar e acompanhar a execução das atividades do estudante-estagiário; IV - emitir avaliação descritiva sobre o desempenho do estudante-estagiário, quando solicitado; V - vistar as folhas de controle de freqüência, projetos, planos e/ou relatórios dos estudantes-estagiários; VI - prestar informações ao Setor de Estágios e Monitorias, aos professoresorientadores e, se necessário, ao coordenador de curso sobre o desempenho dos estudantes-estagiários sob sua responsabilidade. CAPÍTULO IV SUPERVISORES ACADÊMICOS ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 278 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Art. 55 Os supervisores acadêmicos são professores, designados pelo colegiado de curso e homologados pela direção da área, para acompanhar as atividades desenvolvidas. §1° O supervisor deverá ter formação profissional em curso superior na área de formação do estudante-estagiário ou área afim ao curso do estudante-estagiário. §2° Para atividade de supervisão o professor poderá contar com horas para acompanhamento do estágio de acordo com normatização própria. Art. 56 São atribuições do supervisor acadêmico: I - revisar e assinar o plano de atividade do estagiário, de modo a garantir a articulação entre as atividades planejadas com os conhecimentos e habilidades a serem desenvolvidos pelo estudante, conforme o perfil do egresso definido no projeto pedagógico do curso, sugerindo alterações quando julgar necessário; II - semestralmente, reunir o grupo de estagiários sob sua supervisão, para discutir o significado da experiência do estágio não-obrigatório, verificar as expectativas destes e avaliar o andamento do trabalho, em vista de garantir a qualidade da experiência e o aprimoramento do processo; III - semestralmente, analisar e assinar os relatórios de acompanhamento do estágio, elaborados, separadamente, pelo estagiário e pelo supervisor de campo, comunicando ao Setor de Estágios e Monitorias e à coordenação de curso quando constatar ou suspeitar da existência de distorções entre o previsto e o realizado no processo; IV - auxiliar o Setor de Estágios e Monitorias em processos de supervisão in loco, se necessário. CAPÍTULO V COORDENADOR DE CURSO ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 279 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Art. 57 São competências do coordenador do curso, no âmbito do componente curricular Estágio: I - definir, em conjunto com o colegiado do curso e conselho de área, as políticas de estágio; II - coordenar a ação dos professores do componente curricular Estágio; III - coordenar a definição dos campos de estágio; IV - propor e intermediar convênios entre organizações e o Setor de Estágios e Monitorias da Unochapecó; V - encaminhar os estudantes-estagiários aos respectivos campos de estágio, juntamente com o Termo de Compromisso de Estágio; VI - encaminhar ao Setor de Estágios e Monitorias as informações necessárias a emissão dos Termos de Compromisso dos Estágios Obrigatórios e providencias quanto ao seguro; VII - fornecer todas as informações necessárias aos professores do componente curricular Estágio, aos supervisores de campo, bem como aos estudantes-estagiários; VIII - elaborar, em conjunto com os professores do componente curricular Estágio, o programa de estágio; IX - convocar e coordenar, sempre que necessário, as reuniões com os professores orientadores e supervisores de campo; X - apresentar, sempre que solicitado, informações sobre o andamento dos estágios aos diversos órgãos da administração acadêmica da Unochapecó; XI - acompanhar todas as etapas do estágio, observando as normas vigentes na Universidade e a legislação aplicável; XII - propor coordenador de estágio em conjunto com o colegiado de curso, quando for o caso. CAPÍTULO VI ESTUDANTES-ESTAGIÁRIOS ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 280 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Art. 58 O estudante-estagiário goza de todos os direitos inerentes a sua condição de estudante regularmente matriculado, em conformidade com o Regimento Geral da Unochapecó, o Manual de Normas e Procedimentos Acadêmicos, e com este regulamento. Parágrafo único: Para iniciar o estágio, o estudante-estagiário deve preencher os requisitos estabelecidos na regulamentação institucional citados no caput deste artigo. Art. 59 São deveres do estudante-estagiário no estágio não-obrigatório: I - desenvolver, juntamente com o supervisor de campo o plano de atividades, que será apresentado ao supervisor acadêmico; II - atuar ativamente em todas as etapas do estágio; III - respeitar as normas da unidade concedente; IV - comparecer ao local de estágio, pontualmente, nos dias e horas estipulados no Termo de Compromisso; V - respeitar a estrutura e o funcionamento da unidade concedente; VI - elaborar relatórios de acompanhamento de estágio; VII - desenvolver as atividades de estágio com ética, empenho, responsabilidade, criatividade e profissionalismo; VIII - manter sigilo sobre normas, postura ética sobre o funcionamento e as informações obtidas na unidade concedente; IX - executar as atividades estabelecidas no Termo de Compromisso de Estágio; X - informar o professor de estágio e a unidade concedente qualquer alteração em relação ao plano de atividades e/ou ao projeto de estágio, além de eventuais alterações de horário. XI - atender as convocações e orientações do supervisor acadêmico. Art. 60 São deveres do estudante-estagiário no estágio obrigatório: I - atuar ativamente em todas as etapas do estágio; II - desenvolver todas as atividades propostas nos planos de estágio; ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 281 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. III - comparecer ao local de estágio, pontualmente, nos dias e horas estipulados no cronograma de estágio; IV - elaborar relatórios parciais e/ou final do estágio. TÍTULO V DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 61 Os casos não previstos neste regulamento serão resolvidos pelo colegiado do curso em conjunto com a coordenação dos estágios. Art. 62 Este regulamento entra em vigor após a sua aprovação pelo Conselho Universitário. Chapecó, outubro de 2012 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 282 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. ANEXO II REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 283 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) Chapecó – SC, outubro de 2012 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 284 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. TÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Este regulamento normatiza a execução do trabalho de conclusão de curso dos estudantes do Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura) da Unochapecó. Art. 2º O trabalho de conclusão de curso do Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura) da Unochapecó é regido por este Regulamento, pela Política e Diretrizes para o Ensino de Graduação e Sequencial, bem como pelas diretrizes da pesquisa definidas no Projeto Pedagógico do Curso e pela legislação vigente. CAPÍTULO I CONCEPÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Art. 3º O trabalho de conclusão de curso (TCC), organicamente articulado à matriz curricular do Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura), tem por finalidade propiciar ao acadêmico o aprofundamento de estudos em tema de interesse e relacionado à área educacional. Art. 4º O TCC será desenvolvido nos componentes curriculares Pesquisa em Educação I, II e III e objetiva inserir o estudante na pesquisa, desenvolver a maturidade intelectual, o pensamento crítico, a autonomia, a capacidade analítica e a disposição para o trabalho coletivo. Art. 5º Trata-se de atividade acadêmica, realizada pelos estudantes, podendo ser pesquisa de campo ou não, desenvolvida mediante orientação docente, vinculada às linhas de pesquisa dos grupos de pesquisa e do mestrado em Educação da Unochapecó, preferencialmente vinculadas a projetos de longa duração, pautada em princípios éticos e nas normas que regem a pesquisa científica na respectiva área. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 285 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Art. 6º O trabalho de conclusão de curso do Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura) busca a construção de uma proposta que vise a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, visando a qualificação e formação de profissionais da educação capazes de perceber, problematizar e desenvolver pesquisas que contribuam na qualidade da docência a ser desenvolvida como profissionais. CAPÍTULO II OBJETIVOS DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Art. 7º O Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura), com base no Projeto Pedagógico do Curso, define como objetivos do Trabalho de Conclusão de Curso, por meio da pesquisa: I - formar profissionais da educação com visão global, crítica e humanística, demonstrando habilidades para a compreensão do processo educativo, em espaços escolares, não-escolares e informais tomando decisões e participando ativamente nas discussões acerca da definição de políticas educacionais; II - desenvolver habilidades para a pesquisa, buscando a compreensão dos problemas educacionais e assumindo postura investigativa; III - desenvolver habilidades que permitam ao profissional trabalhar com os educandos, a partir da compreensão do desenvolvimento humano em suas especificidades como fenômeno histórico-cultural; IV - construir conhecimentos que estabeleçam relações com áreas específicas do conhecimento escolar como História, Geografia, Matemática, Ciências, Língua Portuguesa, dentre outras; V - aprofundar conhecimentos teórico-metodológicos a partir de grupos, linhas e projetos de pesquisa, bem como participando de eventos científicos para o aprimoramento da prática educacional. VI - participar de eventos científicos para comunicação dos resultados de pesquisa; ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 286 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. VII - publicizar os resultados das pesquisas em periódicos científicos. VIII- Refletir de forma qualificada a relação teoria e prática. CAPÍTULO III REQUISITOS PARA REALIZAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Art. 8º É condição básica para o desenvolvimento da pesquisa que o estudante esteja regularmente matriculado e freqüentando o Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura) da Unochapecó. §1º A matrícula em disciplinas isoladas, independente de quantas forem integralizadas nesta condição, não caracteriza vínculo do estudante com o referido curso, para fins de realização do trabalho de conclusão de curso. §2º Para matricular-se no componente curricular de Pesquisa em Educação I, II e III, o estudante deverá ter integralizado com aproveitamento os componentes curriculares previstos na matriz curricular, que são pré-requisitos. Art. 9º O trabalho de conclusão de curso se dará mediante a orientação e avaliação de um professor da instituição que tenha vínculo com os grupos e linhas de pesquisa que abordem questões educacionais. Seção I Organização e Estrutura do Trabalho de Conclusão de Curso Art. 10 O trabalho de conclusão de curso (TCC) compreende especialmente as discussões promovidas nos componentes curriculares de Metodologia Científica, Pesquisa em Educação I, II e III e demais componentes curriculares do curso que darão suporte para a definição e aprofundamento das temáticas de pesquisa. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 287 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Art. 11 O componente curricular de Metodologia Científica, contribuirá na discussão do objeto de conhecimento e na estrutura da pesquisa. Art. 12 O componente curricular de Pesquisa em Educação I promoverá a discussão acerca das abordagens da pesquisa educacional, definição do objeto de estudo, definição de orientadores, elaboração do projeto de pesquisa. Art. 13 O componente curricular de Pesquisa em Educação II contempla a elaboração dos instrumentos de coleta de dados, realização da etapa de campo (coleta de dados) da pesquisa de acordo com o projeto elaborado no semestre anterior e participação dos estudantes em banca de qualificação da pesquisa. Art. 14 O componente curricular de Pesquisa em Educação III contempla a elaboração da análise dos dados coletados, elaboração de relatório de pesquisa e apresentação em seminário de socialização dos resultados da pesquisa. Art. 15 O trabalho de conclusão de curso (TCC) será desenvolvido em dupla, em caso do grupo ser composto de número ímpar, o TCC poderá contemplar um trabalho individual. Art. 16 É obrigatório encaminhar o pré projeto de conclusão de curso ao comitê cientifico caso seja necessário. Serão aprovados os trabalhos de conclusão de curso que seguirem as normativas estabelecidas no comitê. Seção II Linhas de Pesquisa do Trabalho de Conclusão de Curso Art. 17 O trabalho de conclusão de curso (TCC) deve estar articulado às temáticas dos grupos de pesquisa que são: I - Desigualdades sociais, diversidades socioculturais e práticas educativas: ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 288 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. II - Ensino e formação de professores; III - Abordagens do processo educativo. CAPÍTULO IV DAS ATRIBUIÇÕES Seção I Da Coordenação de Curso Art. 18 Compete a Coordenação do Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura) em relação ao trabalho de conclusão de curso: I – encaminhar junto ao coordenador dos componentes curriculares os documentos necessários para realização do trabalho de conclusão de curso; II – acompanhar a organização das bancas de qualificação e socialização da pesquisa; III – acompanhar junto ao coordenador dos componentes curriculares a definição dos professores orientadores. Seção II Do Coordenador Responsável pelo TCC Art. 19 Compete ao coordenador responsável pelo trabalho de conclusão de curso: I – discutir os pressupostos básicos da pesquisa em educação; II – organizar o componente curricular e apresentar as linhas de pesquisa, projetos de longa duração aos quais os estudantes deverão se integrar aos respectivos orientadores, de acordo com as especificidades do objeto de estudo; III – informar aos estudantes sobre este regulamento; ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 289 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. IV – definir o cronograma de atividades e prazos para entrega das etapas que envolvem a elaboração do projeto de pesquisa, bancas de qualificação e socialização e relatórios finais; V – elaborar e divulgar as normas para apresentação das bancas de qualificação e socialização de pesquisa; VI – organizar as bancas de qualificação de pesquisa e bancas de socialização da pesquisa; VII – contribuir com os orientadores do trabalho de conclusão de curso na indicação das bancas de qualificação e socialização da pesquisa; VIII – acompanhar a entrega das avaliações nos prazos previstos no cronograma, obedecendo às normas legais da instituição de ensino; IX - promover reuniões com os professores orientadores do trabalho de conclusão de curso para discussão da concepção, objetivos da pesquisa e organização desta no decorrer dos semestres que a mesma ocorre; X – orientar a produção dos artigos finais e indicar possíveis espaços de publicação; XI – acompanhar e verificar a execução dos projetos de pesquisa e relatório final; XII – receber os relatórios finais após parecer do(a) professor(a) orientador(a) e encaminhar ao Laboratório de Ensino da Unochapecó. Seção III Do Professor Orientador Art. 20 Compete ao professor orientador responsável pelo trabalho de conclusão de curso: I – o acompanhamento durante toda a elaboração do trabalho de conclusão de curso; ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 290 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. II – discutir e contribuir na definição do objeto de estudo, na elaboração do projeto de pesquisa, na definição dos instrumentos de coleta de dados, na organização dos dados, na análise de dados e na elaboração do relatório final; III – indicar as referências básicas e complementares que servem de base para o estudo; IV – realizar encontros com o orientando/a para verificação, avaliação das atividades desenvolvidas; V – acompanhar, orientar e fazer as correções que se referem às etapas de produção do projeto de pesquisa, relatórios parciais e relatório final; VI - revisar o relatório final com relação aos requisitos estabelecidos para o TCC; VII – definir a banca de qualificação e socialização da pesquisa em conjunto com o coordenador da disciplina; VIII – providenciar com o estudantes os documentos necessários para aprovação ao Comitê de Ética quando necessário; IX - informar ao estudante das recomendações realizadas pela banca avaliadora e do prazo para correção/complementação do relatório. X – acompanhar, orientar e fazer as correções que se referem a produção do artigo e seu encaminhamento para periódico científico; Seção IV Dos Estudantes Art. 21 Compete aos estudantes na realização do trabalho de conclusão de curso: I – vincular-se a um grupo de pesquisa; II - cadastrar-se na plataforma Lattes do CNPq; III – escolher o recorte do projeto de longa duração a ser realizado elaborando o problema, questões de pesquisa, objetivos, revisão bibliográfica, metodologia e a produzir os relatórios de pesquisa sob a orientação do professor orientador; ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 291 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. IV – cumprir com o cronograma previamente estabelecido pelo professor coordenador do componente curricular do semestre vigente; V – cumprir com as leituras solicitadas e as tarefas pertinentes a elaboração do projeto, relatório e artigo final estabelecidas pelo professor orientador; VI – participar dos encontros coletivos e individuais proporcionados pelos professores coordenadores do componente curricular e orientador; VII – encaminhar com ciência do professor/a orientador/a os documentos necessários à realização da pesquisa, obedecendo as normas da instituição concedente a pesquisa, as normas da universidade, o regulamento de TCC do Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura) e as normas estabelecidas pelo Comitê de Ética; VIII – atender as recomendações sugeridas pelas bancas de qualificação e socialização; IX - entregar três cópias do projeto de pesquisa e do relatório final as bancas de qualificação e socialização da pesquisa, com prazo de 10 dias de antecedência a realização das bancas, para avaliação. X – produzir um artigo e enviá-lo ao coordenador da disciplina para avaliação e posteriormente encaminhar aos periódicos científicos da área de Educação. O artigo produzido terá 20% do peso final da avaliação. CAPÍTULO V DAS BANCAS Art. 22 Os estudantes deverão participar de duas bancas denominadas de banca de qualificação e banca de socialização da pesquisa. A banca de qualificação será realizada no componente curricular Pesquisa em Educação II, no sexto semestre do curso e a de socialização no componente curricular Pesquisa em Educação III, sétimo semestre do curso. Art. 23 As bancas serão compostas de: ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 292 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. I – professor orientador da pesquisa, com formação específica na área de Educação, com formação acadêmica a nível de pós - graduação lato sensu; II – um professor da área específica ao tema, com formação acadêmica a nível de pós - graduação stricto sensu; III – um professor de área afim a temática, com formação acadêmica a nível de pós -graduação stricto sensu e ou experiência na área específica. §1º Os convidados das bancas não poderão ter vínculo familiar com o professor e orientando. §2º Os convidados para banca poderão ser sugeridos pelos acadêmicos, professores orientadores e professor coordenador. Art. 24 Cabe às bancas de qualificação e socialização: I – avaliar os projetos de pesquisa e relatórios finais da pesquisa, considerando os critérios de avaliação, conforme orientações do professor coordenador do componente curricular de Pesquisa em Educação I e Pesquisa em Educação II e Pesquisa em Educação III; II – atribuir a nota de G2, avaliando a apresentação oral, o projeto de pesquisa e o relatório final; III - informar ao professor orientador da pesquisa as sugestões e alterações necessárias ao trabalho de conclusão de curso. Art. 25 Após o processo de qualificação, os projetos deverão receber os ajustes necessários e os que desenvolverem pesquisa com seres humanos devem ser encaminhados ao Comitê de Ética da universidade, obrigatoriamente. Art. 26 As bancas terão duração de 60 minutos, sendo 30 minutos (50%) do tempo para os acadêmicos apresentarem o projeto e 30minutos (50%) para as sugestões e questionamentos da banca. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 293 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. CAPÍTULO VI DA AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Art. 27 A avaliação do trabalho de conclusão de curso tem como base as seguintes etapas: I - no componente curricular Pesquisa em Educação I observar-se- à em relação ao processo de produção acadêmica: a) a realização do disposto no artigo 12 deste regulamento; b) os critérios de avaliação estarão especificados no plano de ensino e deve ser de responsabilidade do professor da disciplina; c) a nota mínima para aprovação será 7,0; d) em caso de reprovação não haverá G3, sendo que o acadêmico deverá refazer o trabalho por meio da matricula no componente Pesquisa em Educação I; e) em caso de plágio o aluno será reprovado na disciplina. II – no componente curricular Pesquisa em Educação II observar-se-á em relação ao processo de produção acadêmica: a) a realização do disposto no artigo 13 deste regulamento; b) os critérios de avaliação estarão especificados no plano de ensino e deverão ser discutidos entre os professores responsáveis pelo trabalho de conclusão de curso; c) a nota da avaliação da produção da pesquisa e de sua apresentação na banca de qualificação será atribuída pelos professores das áreas temáticas, que compõem a banca, juntamente com o professor orientador; d) a nota mínima para aprovação será 7,0; e) em caso de reprovação não haverá G3, sendo que o acadêmico deverá refazer o trabalho por meio da matricula no componente curricular de Pesquisa em Educação II. f) em caso de plágio o aluno será reprovado na disciplina. III – no componente curricular Pesquisa em Educação III, o estudante deverá apresentar: a) a realização do disposto no artigo 14 deste regulamento; ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 294 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. b) os critérios de avaliação estarão especificados no plano de ensino e deverão ser discutidos entre os professores responsáveis pelo trabalho de conclusão de curso; c) a nota da avaliação do texto monográfico e de sua apresentação será atribuída pelos professores das áreas temáticas, que compõem a banca, juntamente com o professor orientador; d) a nota mínima para aprovação será 7,0; e) em caso de reprovação não haverá G3, sendo que o acadêmico deverá refazer o trabalho por meio da matricula no componente curricular de TCC III; f) em caso de plágio o aluno será reprovado na disciplina. CAPÍTULO VII DAS DIPOSIÇÕES FINAIS Art. 28 Os casos omissos serão encaminhados e analisados pelo Colegiado do Curso. Art. 29 Este regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho Universitário, revogando-se as disposições em contrário. Chapecó – SC, outubro de 2012 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 295 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. ANEXO III REGULAMENTO DAS ATIVIDADES CURRICULARES COMPLEMENTARES ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 296 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ REGULAMENTO DAS ATIVIDADES CURRICULARES COMPLEMENTARES DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) Chapecó – SC, outubro de 2012 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 297 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O presente regulamento tem por finalidade normatizar as Atividades Curriculares Complementares do Curso de Graduação em Pedagogia da Unochapecó. Art. 2º Conforme determinado pelo Manual de Normas e Procedimentos Acadêmicos, entendem-se como atividades curriculares complementares dos cursos de graduação as atividades não integrantes nas práticas pedagógicas previstas nos componentes curriculares, oficinas, módulos e seminários obrigatórios do curso, desde que afins à área de formação humanística e profissional do curso. Parágrafo único: As denominações e os conteúdos das atividades curriculares complementares não são definidos previamente por se tratarem de temas emergentes do cotidiano socioeducacional e tecnológico e próprios do processo de mudança e aprimoramento da área de conhecimento do curso. CAPÍTULO II DAS ATIVIDADES CURRICULARES COMPLEMENTARES Art. 3º As atividades curriculares complementares constantes no projeto pedagógico do curso de graduação deverão ser cumpridas de acordo com a carga horária estabelecida na matriz curricular. Art. 4º Para fins de aproveitamento de estudos, nas atividades curriculares complementares, são consideradas as seguintes modalidades: I - cursos de aperfeiçoamento; II - semanas acadêmicas; III - congressos de cunho didático-científico; IV - estágios não obrigatórios; V - minicursos; ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 298 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. VI - seminários de estudos; VII - viagens de estudos; VIII - ciclo de palestras; IX - programas/projetos de extensão X - cursos técnicos de áreas afins ao curso de graduação; XI - oficinas (não previstas na estrutura curricular do curso); XII - participação em organização de eventos; XIII - cursos sequenciais ou de graduação realizados concomitantemente à graduação pelo estudante; XIV - extensão comunitária; XV - grupos de estudos orientados com participação de professores; XVI - publicação de artigos; XVII - apresentação de trabalhos em eventos científicos; XVIII - componentes curriculares isolados cursados em curso superior; XIX - monitorias; XX - programas/projetos de iniciação científica institucional; XXI - participação em colegiado ou organização estudantil; XXII - participação em grupos artístico-culturais (teatro, coral, dança, etc.); XXIII - componentes curriculares optativos cursados além do mínimo exigido pelo curso. CAPÍTULO III DAS MODALIDADES E AVALIAÇÃO Art. 5º As possibilidades para compor as atividades curriculares complementares são as seguintes, observadas a totalidade máxima de créditos para cada modalidade: I - programa/projetos de extensão e iniciação científica institucional: programas de bolsas de iniciação científica com recursos externos e outros vinculados à Unochapecó, e atividades de extensão universitária, totalizando até 8 (oito) créditos = 120 (cento e vinte) horas; ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 299 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. a) Acadêmicos que desenvolvem projetos aprovados nas modalidades de pesquisa oferecidas pela UNOCHAPECÓ terão direito aos créditos nesta atividade observado os seguintes critérios: 1. Cada projeto desenvolvido equivale a 04 (quatro) créditos e caso o resultado do referido projeto seja apresentado em algum evento de Iniciação Científica o acadêmico terá direito a mais 04 (quatro) créditos nesta atividade; 2. A iniciação científica realizada no decorrer do curso como prática de ensino/estágio curricular não poderá ser computada como atividade curricular complementar, porém a apresentação dos resultados do projeto em evento de iniciação científica dará ao acadêmico o direito ao cômputo de 04 (quatro) créditos para fins de atividades curriculares complementares, exceto quando a apresentação é exigência da disciplina de estágio; 3. A comprovação do desenvolvimento das atividades de iniciação científica, extensão e PIBID dar-se-á mediante documento oficial da instituição à qual o projeto encontra-se vinculado, constando o título do projeto, o nome do professor orientador e referência explícita à forma de participação do acadêmico na sua execução; 4. Caberá à Comissão julgar a pertinência da documentação apresentada, dentro dos critérios definidos neste regulamento. II - monitorias, estágios não obrigatórios e empresa júnior: serão consideradas atividades de monitoria e estágios aquelas realizadas em sala de aula e nos espaços destinados à formação profissional que tenham estreita relação com atividades exercidas pelo futuro profissional, e a participação em empresa júnior relativa à área de formação totalizando até 6 (seis) créditos = 90 (noventa) horas; a) São atividades consideradas para fins de estágio não obrigatório: 1. organização de eventos de caráter pedagógico; 2. orientação/seleção de obras de leitura; 3. participação em sala de aula na função de auxiliar de professor titular; 4. seleção de material de pesquisa para professores. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 300 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. b) A comprovação da participação nestas modalidades dar-se-á mediante apresentação de documento oficial da instituição na qual a atividade esteja vinculada, na qual conste a indicação do tipo de atividade desenvolvida. III - participação em cursos de atualização, minicursos, seminários, oficinas, congressos, semanas acadêmicas: para essas atividades, a carga horária mínima por evento é de 4 (quatro) horas, totalizando até 12 (doze) créditos = 180 (cento e oitenta) horas; IV - publicação, proferir palestra, grupo de estudos com a participação de professores, viagens de estudos, organização de eventos: totalizando até 12 (doze) créditos = 180 (cento e oitenta) horas; a) As publicações em revistas científicas ou equivalentes, de caráter institucional ou indexadas, contarão, para cada artigo publicado, até 04 créditos, conforme avaliação da Comissão. V - curso de graduação, sequencial, componentes curriculares optativos, curso de idiomas e componentes curriculares: totalizando até 8 (oito) créditos = 120 (cento e vinte) horas; a) A comprovação de cursos de idiomas será avaliada pela comissão de avaliação, com vistas à verificação de sua procedência e validade. VI - participação em colegiados da Unochapecó, representação estudantil e em grupos artístico-culturais credenciados ou regularmente constituídos: totalizando até 4 (quatro) créditos = 60 (sessenta) horas; a) Para efeito de comprovação se dará mediante apresentação de ata da reunião do órgão colegiado. Cada reunião será equivalente a 1h30 (uma hora e meia) de atividades curriculares complementares. VII - trabalho comunitário: totalizando até 2 (dois) créditos = 30 (trinta) horas. ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 301 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. CAPÍTULO IV DA TRAMITAÇÃO E REGISTRO Art. 6º As atividades curriculares complementares serão regidas, em linhas gerais, tramite e registro pelo estabelecido no Manual de Normas e Registros Acadêmicos da Unochapecó. CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 7º Os casos não previstos neste regulamento serão dirimidos pelo Colegiado de Curso. Art. 8º Este regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho Universitário – CONSUN, revogando-se as disposições em contrário. Chapecó, outubro de 2012 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 302 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. ANEXO IV Parecer Jurídico nº 08/ASSEJUR/2011 ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 303