UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
REITORIA
AREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E JURÍDICAS - ACHJ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
Chapecó (SC), 2012
1
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................................... 6
2 APRESENTAÇÃO ................................................................................................................ 7
3 HISTÓRICO INSTITUCIONAL......................................................................................... 8
4 EQUIPE DE COORDENAÇÃO E ELABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO17
5 IDENTIFICAÇÃO E DADOS GERAIS DO CURSO ..................................................... 18
6 HISTÓRICO DO CURSO .................................................................................................. 19
7 DIAGNÓSTICO E JUSTIFICATIVA DA ALTERAÇÃO DO PROJETO
PEDAGÓGICO ...................................................................................................................... 24
8 REFERENCIAIS ORIENTADORES (ético-políticos, epistemológicos, metodológicos e
legais) ....................................................................................................................................... 25
9 MISSÃO E OBJETIVOS DO CURSO .............................................................................. 51
9.1 Missão................................................................................................................................. 51
9.2 Objetivo Geral .................................................................................................................... 51
9.3 Objetivos Específicos ......................................................................................................... 51
10 PERFIL DO EGRESSO.................................................................................................... 53
10.1 Perfil desejado para os egressos dos cursos de licenciatura e bacharelado ...................... 54
10.2 Perfil de egresso do Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura) .......................... 55
11 PESQUISA, EXTENSÃO E ENSINO ............................................................................. 61
11.1 Pesquisa ............................................................................................................................ 61
11.1.1 Descrição das políticas e diretrizes de pesquisa na Unochapecó .................................. 61
11.1.2 A pesquisa no Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura) ................................ 68
11.2 Extensão ........................................................................................................................... 69
11.2.1 Descrição das políticas e diretrizes de extensão na Unochapecó .................................. 69
11.2.2 As atividades de extensão na Unochapecó .................................................................... 71
11.2.3 Núcleos, projetos e ações permanentes de extensão da Unochapecó ............................ 72
11.2.4 A extensão no Curso de Pedagogia (Licenciatura) ........................................................ 72
11.3 Ensino ............................................................................................................................... 82
11.3.1 Política e Diretrizes para o Ensino de Graduação e Sequencial da Unochapecó .......... 82
11.3.1.1 O ensino no curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura) ................................. 85
2
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
12 ESTRUTURA CURRICULAR ........................................................................................ 91
12.1 Processos Comunicacionais .............................................................................................. 92
12.2 Matriz Curricular ............................................................................................................ 101
12.2.1 Totais de créditos e horas/aula por modalidades ......................................................... 105
12.2.2 Componentes Curriculares a serem ofertados na modalidade isolada ........................ 105
12.2. 3 Componentes Curriculares que necessitam de seguro ................................................ 106
12.3 Quadro Comparativo da matriz curricular atual e da proposta ....................................... 107
12.4 Nucleação dos componentes curriculares ....................................................................... 112
12.5 Núcleo de saber complementar ao trabalho profissional ................................................ 114
12.6 Matriz curricular e carga horária semanal de docentes para execução do projeto
pedagógico do curso ............................................................................................................... 117
12.7 Ementários, objetivos e referências básicas e complementares dos componentes
curriculares ............................................................................................................................. 129
13 PROCESSO PEDAGÓGICO E DE GESTÃO DO CURSO, INCLUINDO
PROCESSO DE AVALIAÇÃO .......................................................................................... 207
13.1 Processo Pedagógico ...................................................................................................... 207
13.2 Metodologia de ensino ................................................................................................... 208
13.2.1 Plano de Ensino ........................................................................................................... 208
13.2.2 Correlação entre componentes teóricos e práticos ...................................................... 208
13.3 Estágio Curricular Supervisionado ................................................................................. 208
13.3.1 Estágios Obrigatórios e Não Obrigatórios no Curso de Graduação em Pedagogia..... 209
13.4 Atividades Curriculares Complementares ...................................................................... 211
13.5 Trabalho de Conclusão de Curso .................................................................................... 211
13.6 Monitorias....................................................................................................................... 212
13.7 Processo de Avaliação .................................................................................................... 213
13.7.1 Avaliação do Curso ..................................................................................................... 215
13.7.2 Avaliação dos Docentes .............................................................................................. 215
13.7.3 Avaliação dos Estudantes ............................................................................................ 216
13.8 Processo de Gestão ......................................................................................................... 217
13.8.1 Estrutura Administrativa do Curso .............................................................................. 217
13.8.2 Trabalho da Coordenação do Curso ............................................................................ 217
13.8.3 Colegiado do Curso ..................................................................................................... 218
13.8.4 Núcleo Docente Estruturante (NDE) .......................................................................... 218
13.8.5 Conselho de Área ....................................................................................................... 219
15 PERFIL DOCENTE, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES E PROCESSO DE
QUALIFICAÇÃO ................................................................................................................ 220
3
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
15.1 Perfil docente do Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura) ............................ 221
16 QUADRO DE PESSOAL DOCENTE ........................................................................... 223
17 INFRAESTRUTURA NECESSÁRIA AO CURSO ..................................................... 247
17.1 Biblioteca ........................................................................................................................ 247
17.1.1 Estrutura física e organizacional ................................................................................. 247
17.2 Estrutura organizacional ................................................................................................. 249
17.3 Quadro de Pessoal .......................................................................................................... 249
17.4 Descrição das políticas de articulação com os órgãos internos e a comunidade externa250
17.5 Do empréstimo ............................................................................................................... 251
17.6 Acervo Bibliográfico ...................................................................................................... 251
17.7 Periódicos especializados, indexados e correntes........................................................... 252
17.8 Laboratórios existentes ................................................................................................... 255
17.9 Laboratórios a serem implantados ............................... Erro! Indicador não definido.255
18 PLANEJAMENTO ECONÔMICO-FINANCEIRO ................................................... 258
19 ATAS DE APROVAÇÃO DO PROJETO PELO COLEGIADO DO CURSO E
CONSELHO DE AREA....................................................................................................... 259
4
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
LISTA DE APÊNDICES
APÊNDICE I – Regulamento de Estágios Curriculares
APÊNDICE II – Regulamento de Monografia do Curso/Trabalho de Conclusão de Curso
APÊNDICE III – Regulamento das Atividades Curriculares Complementares
APÊNDICE IV - Parecer Jurídico nº 08/ASSEJUR/2011
5
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
1 IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL
Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto
Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Endereço:
Rua Senador Atílio Fontana, 591E, Bairro Efapi, Chapecó/SC
Mantenedora:
Fundação Universitária do Desenvolvimento do Oeste – Fundeste
Área:
Ciências Humanas e Jurídicas
Curso:
Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura)
Dirigentes:
Reitor: Prof. Odilon Luiz Poli
Vice-Reitora de Ensino, Pesquisa e Extensão: Profª. Maria Aparecida Lucca Caovilla
Vice-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento: Prof. Cláudio Alcides Jacoski
Vice-Reitor de Administração: Prof. Antônio Zanin
Diretor de Área: Prof. Gláucio Wandré Vicentin
Coordenadora do Curso: Profª Sirlei Antoninha Kroth Gaspareto
6
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
2 APRESENTAÇÃO
O presente documento é oriundo de um processo de análise e revisão do Projeto
Pedagógico do Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura) que resultou na alteração
hora proposta.
Este Projeto especifica a proposta formativa, os elementos que perpassam e estruturam
o processo de produção do conhecimento, as dimensões orientadoras do ensino e
aprendizagem e os pressupostos metodológicos e avaliativos no âmbito do curso. Explicita de
forma concisa e articulada a organização do processo pedagógico, numa correlação aos
parâmetros curriculares nacionais e políticas institucionais para o ensino, pesquisa e extensão.
Caracteriza-se, portanto, como um instrumento que fundamenta e orienta a prática
educativa do curso, sendo composto por um conjunto de preceitos e fundamentos teóricometodológicos, de objetivos, por uma matriz curricular, pelo delineamento de conteúdos e
práticas pedagógicas, bem como de modos de organização e formas de implementação dos
processos de avaliação. Possui significativo potencial articulador e integrador fornecendo
unicidade e coerência ao processo formativo do curso a partir da articulação entre ensino,
pesquisa e extensão.
7
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
3 HISTÓRICO INSTITUCIONAL1
A institucionalização do ensino superior ocorre em determinadas conjunturas regional
e nacional. O oeste de Santa Catarina, até início da década de setenta do século passado,
centrava sua economia no extrativismo da madeira e erva-mate e na policultura agrícola,
subordinada hierarquicamente à suinocultura (TESTA, 1996)2. Cede lugar à modernização da
agricultura, sob auspícios da Associação de Crédito e Assistência Rural de Santa Catarina –
(ACARESC) (OLINGER, 2006)3, com introdução de novas técnicas de plantio, novos
cultivares, insumos e sementes antes não conhecidos, que elevariam a produtividade. Na
suinocultura e avicultura são introduzidas novas linhagens, demandas pela agroindústria
recém implantada. O processo de educação informal da extensão rural, no melhor estilo de
missão civilizadora, representou novas sociabilidades para juventude rural e adequação para
agricultura modernizada e seus correlatos (VIEBRANTZ e RENK, 2008)4.
A educação formal, que foi valor à população local, resumia-se no ensino
fundamental. O ensino médio, com raras exceções, foi amparado por agremiações
comunitárias, como a Campanha Nacional das Escolas da Comunidade (CNEC), instituições
confessionais e em menor intensidade oferecido por colégio estadual. O fechamento das
fronteiras agrícolas impulsionou um mecanismo da reprodução social dos agricultores em
substituir a herança da terra pela educação, como forma de assegurar a vida fora da
agricultura (POLI, 1995)5. Ora migravam as famílias, ora os jovens, em busca de
profissionalização. Os contingentes urbanos e egressos da área rural foram potenciais
candidatos aos vestibulares das faculdades isoladas, dentre as quais a Fundação Universitária
2
TESTA, Vilson Marco et al. O desenvolvimento sustentável do oeste catarinense. Florianópolis:
Epagri, 1996.
3
OLINGER, Glauco. 50 anos de extensão rural: breve histórico do serviço de extensão rural no
estado de Santa Catarina 1956-2006. Florianópolis: Epagri, 2006.
4
VIEBRANTZ, Kerli Paula Melz; RENK Arlene. A extensão rural e as mudanças ambientais. II
Encontro de Economia Catarinense. Chapeco SC, 2008, UNOCHAPECO.
5
POLI, Odilon Luiz. Aprendendo a andar com as próprias pernas. Processo de mobilização nos
movimentos sociais no oeste catarinense. Campinas, 1995.
8
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
do Desenvolvimento do Oeste (Fundeste), como se verá adiante. Não por opção, configura-se
situação de mercado oligopólio, uma única instituição oferecendo os serviços, sem
concorrência em seu território, no sentido da geografia política.
No contexto nacional, as décadas de sessenta e setenta foram as de cerceamento dos
direitos civis e políticos, decorrente do Golpe Militar que, por sua vez, interferiu na educação
brasileira. Em 1968 entrou em vigor a Reforma Universitária (Lei 5540/1968) que, segundo
Rohten (2008)6, não representava pensamento unívoco dos militares. Nas entrelinhas da Lei
5540/1968 fica evidente que o ensino universitário era compreendido como condição para o
desenvolvimento do país. Para Macedo et all (2005, p. 127), a reforma implantada, almejava
construir um projeto de nação, ―o alimentado veio da grandeza e pela luta contra o socialismo
e o comunismo‖. Respeitando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB)
[1961]7 e a Reforma de 19688, ensino superior seria oferecido através de universidades e
faculdades, assegurando as primeiras a autonomia didático-científica. As segundas,
vinculadas ao Conselho Federal de Educação, dependiam daquele órgão para implantação de
novos cursos e estavam à sua subordinação direta.
Nas recomendações dos relatórios das comissões instituídas para a Reforma
Universitária propunha-se a expansão do ensino superior, a chamada expansão por contenção.
Isto é, atender ao máximo de demanda com o menor custo financeiro e pautar-se pelo
princípio de flexibilidade estrutural, evitando a duplicação de meios para finalidades
acadêmicas similares. Leia-se nas entrelinhas, a reforma universitária não significou a
interiorização do ensino superior custeado publicamente (MARTINS, 2009)9.
Se este foi o contexto normativo para implantação do ensino superior, a região do
oeste catarinense ressentia-se da carência e distância de outros centros que ofereciam o ensino
superior. No final dos anos sessenta e nos anos setenta, ocorriam manifestações para
6
ROHTEN, José Carlos. Os bastidores da reforma universitária. Campinas: Educação e Sociedade,
vol. 29, n. 103, mai/ago, 2008.
7
BRASIL. Lei n. 4.024, de 20 de dezembro de 1961.
8
BRASIL. Lei n. 5540, de 28 de novembro de 1968.
9
MARTINS, Carlos Benedito. A reforma universitária de 1968 e a abertura para o ensino
superior privado no Brasil. Campinas: Educação e Sociedade, vol. 30, n. 106, 2009.
9
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
implantação de faculdades.
Nessa conjuntura, estado, empresários e igreja não manifestavam maiores
divergências. Um dos representantes do setor produtivo foi o empresário Plínio Arlindo De
Nez, acionista majoritário do Frigorífico Chapecó e na ocasião era também Secretário de
Estado dos Negócios do Oeste. Sem estabelecer hierarquia de importância, outra liderança
incontestável foi o Bispo Diocesano D. José Gomes, que já havia implantado a instituição que
hoje é a Universidade de Passo Fundo.
Em julho de 1970 foi instituído o ato de criação da Fundação Universitária do
Desenvolvimento do Oeste, que teria como objetivo implantar e oferecer cursos de ensino
superior no oeste catarinense. O ato de criação foi respaldado por trinta e sete prefeitos, que
naquele momento integravam a Associação dos Municípios do Oeste Catarinense, e
comprometiam-se em manter ou contribuir para manutenção da Fundação, destinando-lhe 1%
do orçamento municipal. A cartografia mostra que a adesão das prefeituras corresponde ao
mapa de Chapecó delineado em 1917, quando instalado o município. A sede da fundação era
a cidade de Chapecó, razão pela qual foi municipal a lei n. 141, de 6 de dezembro de 1971,
quem instituíra legalmente a Fundação. A distância entre o ato de criação e a instituição
municipal deu-se em razão de exigências a serem atendidas, principalmente aquelas do
Conselho Federal de Educação, em Brasília.
Dotação orçamentária dos municípios, a cedência do corpo docente pela Universidade
do Estado de Santa Catarina (Udesc), nos primeiros semestres, contribuição de mensalidades
dos estudantes foram as fontes financiadoras da fundação. Nos anos posteriores, a fonte
central de financiamento foi a das mensalidades, com esporádicas contribuições do executivo
dos municípios fundadores. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1961 e a
Reforma Universitária de 1968 amparavam a cobrança de mensalidades.
A Fundeste teve seu primeiro vestibular, o de Pedagogia, no final de 1971. O início
das aulas foi em 1972. Além do Curso de Pedagogia, para atender a rede pública e privada de
ensino, em consonância com as perspectivas desenvolvimentistas apregoadas pela Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional e Reforma de Ensino, foram implantados os Cursos
de Administração e Ciências Contábeis. No segundo semestre de 1972 foram implantados os
10
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
cursos de licenciatura curta em Português, Matemática e Estudos Sociais. A opção pela
licenciatura curta, com duração em torno de quatro semestres, demonstra a carência de
pessoal nas diversas áreas de conhecimento, para a rede de ensino.
Para gerenciar as atividades da Faculdade, foi criado o Centro de Ensino Superior, o
Ces/Fundeste. Organizacionalmente compreendia a Direção, Coordenação de Departamento,
Colegiado de Departamento e Conselho Departamental. Além do ensino, cabia-lhe a pesquisa
e extensão. A Fundeste assume o papel de Fundação Mantenedora.
Ressalte-se a organização estudantil, o assento nos foros da instituição e o processo
eletivo para Coordenação de Curso, de Departamento e Conselho Departamental. Ocorreram a
implantação de sociabilidades acadêmicas, como a constituição do Diretório Central de
Estudantes, e a face extra-muros dos CES/Fundeste, com Projetos de Extensão, a exemplo do
Setor de Educação Permanente (Sepe) e o Centro de Organização da Memória (Ceon). Estes
projetos atendiam os municípios da região, seja, na capacitação docente, seja na constituição e
organização dos acervos da memória oral e material. Nos anos oitenta, o CES/Fundeste
institucionalizara o processo eletivo em todos os níveis e para todos os cargos diretivos, com
participação dos segmentos discentes, técnicos e docentes.
A expansão de novos cursos, seja pelas exigências legais, seja com corpo docente
composto predominante por profissionais liberais de dedicação parcial, seja pelos limites
orçamentários da instituição, de modo que, nos anos oitenta e nos noventa foram implantados
os cursos de Direito, Serviço Social, Agronomia, Letras, Matemática e História. Alguns
desses cursos de licenciatura funcionavam também em regime especial, para atender aos
professores, compatibilizando a docência na rede escolar e a vida universitária. O número de
cursos e de turmas oferecidas é reflexo das políticas de contenção da expansão de vagas,
adotadas pelo governo federal.
Apesar da abrangência da Fundeste compreender os 37 municípios signatários do
Documento de Constituição da Fundeste, houve duas expansões fora de sede. Em 1985 foi
criada a Funesc, em São Miguel do Oeste, oferecendo o Curso de Administração. Em 1987,
criada a Femai, em Xanxerê, oferecendo o Curso de Ciências Contábeis. Posteriormente
ampliaram o leque de cursos.
11
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
O processo de transformação de estabelecimentos isolados em universidades ocorreu
em diversos pontos do sul do Brasil, cobiçando, dentre outras vantagens, a da autonomia
didático-científica. Para atender às exigências do Ministério da Educação (LDB) e a Reforma
Universitária), em meados de 1990, iniciaram as tratativas entre a Fundação Universitária do
Oeste Catarinense (Fuoc), sediada em Joaçaba, e Fundação Educacional e Empresarial do
Alto Vale do Rio do Peixe (Femarp), de Videira e CES/Fundeste, de Chapecó.
Após tramitações no CES/Fundeste, na mantenedora e nos Conselhos da Fundeste,
foram realizados os trâmites contratuais dos bens das fundações e suas salvaguardas. Em
1992, sob Estatuto da Fundação Unoesc as atividades universitárias, em estrutura multicampi,
foram operacionalizadas, com descentralização financeira.
A Reitoria era sediada em Chapecó e Fundação Unoesc em Joaçaba. A Universidade
do Oeste Catarinense, na integração das fundações mencionadas, foi reconhecida como
universidade pelo Conselho Estadual de Educação em 1995, por meio do Parecer n. 263. O
credenciamento, por decreto presidencial aconteceu em agosto de 1996. Tratava-se de
estrutura complexa, com ordenamentos comuns, mas com ―vocacionamentos‖ nem sempre
explicitados e de ações concorrentes. Mesmo assim, algumas ações rebateram nos diversos
campus da universidade, como os cursos de mestrado oferecidos através do Plano Sul de PósGraduação, para qualificação docente, e a primeira edição do Pronera –Programa Nacional de
Educação na Reforma Agrária.
Para o campus Chapecó foi momento de constituição de Políticas, como a da
Graduação, Política de Seleção Docente e Técnico Administrativo, Política da Pesquisa, da
Extensão, da consolidação da Editora inicialmente nominada Grifos e depois Argos, com
publicação de livros e de periódicos, respeitada a política editorial. Nesse momento, o
Campus elaborou sua Política de Capacitação Docente, com abertura de vagas anuais, através
de editais.
Como iniciativas da Fundeste, em 1992 foram criados em Chapecó os Cursos de
Ciências Biológicas e Ciências Econômicas; em 1993, implantados os Cursos de Geografia e
Agronomia e, em 1994, do Curso de Ciências da Computação. Após o reconhecimento da
Unoesc, foram implantados, em Chapecó, os Cursos de Educação Artística, Engenharia Civil,
12
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
Psicologia, Engenharia Química, Filosofia, Comunicação Social, Farmácia e Bioquímica,
Arquitetura e Urbanismo, Ciências Agrícolas, Educação Física, Enfermagem, dentre outros.
Os cursos e programas de pós-graduação Lato Sensu tramitavam no campus e em
reunião dos conselhos superiores na universidade eram apreciados, com aprovação ou não,
conforme o caso.
A conjuntura do século XXI acenava para as relações competitivas no âmbito do
ensino superior, com a proliferação de novas instituições, disputando o público com potencial
de ingresso na universidade e oferta de atrativos que não estavam na agenda do Campus.
Paralelo a esse contexto, as tensões entre os campi da Unoesc levaram o Campus Chapecó a
solicitar sua retirada, o que desencadeou o movimento de retomada da Fundeste, organizandoa estatutariamente. Ocorreu o processo de negociação com a Unoesc, para reaver o que
pertencia originalmente à instituição e a fração do que fora construído em conjunto. Como
todo fato histórico tem versões no plural e em disputa.
A mobilização do Campus Chapecó foi intensa e envolveu diversos segmentos da
sociedade chapecoense. Constituíram-se comissões de trabalho e o resultado foi a elaboração
de documento de vinte e um volumes, protocolado no Conselho Estadual, como justificativa
das condições do campus em manter a chancela de universidade. Pari passu foi reativada a
mantenedora Fundeste, criação de nova mantida e processo de escolha do nome da mantida,
em processo participativo e eletivo, que passou a ser Unochapecó – Universidade Comunitária
da Região de Chapecó. Foram constituídos os ordenamentos, pautados em gestão
participativa, com a instituição colegiada de coordenação de curso, direção das Áreas,
colegiados e conselhos, com representação de docentes e discentes e processo eletivo para
todos os cargos diretivos.
Em setembro de 2002, após aprovação do Conselho Estadual, foi instalada a
Unochapecó, regida por seus ordenamentos em consonância com os da mantenedora, dando
continuidade às políticas já construídas. Os cursos criados por ocasião da Fundeste e aqueles
construídos no campus Chapecó por ocasião da Unoesc tiveram continuidade. Aos
universitários que desejassem receber o diploma expedido pela Unoesc caberia expressar-se
formalmente nesse sentido. Aos que não aderiram à solicitação, o diploma foi expedido em
13
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
nome da Unochapecó. Em conformidade com o artigo 52 da atual LDB, a instituição atendia
plenamente aos incisos II e III.
Além da sede, a Unochapecó oferece cursos de graduação, sequenciais, tecnólogos e
pós-graduação Lato Sensu fora de sede nas cidades de São Lourenço do Oeste, Xaxim e
Palmitos. Os programas de extensão e os grupos de pesquisa estendem-se ao oeste catarinense
e noroeste do Rio Grande do Sul, constituindo-se numa territorialidade.
Diversos foram os procedimentos de organização interna, como a implantação do
Plano de Cargos e Salários para técnicos e outro para docentes, em vigor, com classes
diferenciadas, permitindo progressão além daquela do tempo de serviço. Outro documento
interessante foi à construção (2004 a 2006) do Plano e Desenvolvimento Institucional (PDI)
da Unochapecó que contou com assessoria da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
A ampliação das ações fora de sede requereu que a universidade alterasse mudança de
nome, passando a chamar-se Universidade Comunitária da Região de Chapecó.
Sinais de densidade acadêmica são observados nos programas de pós-graduação
Stricto Sensu oferecidos pela instituição. Como fruto da Política de Pós-Graduação e da opção
em oferecer cursos com recomendação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior (Capes), a instituição criou e ofereceu em 2005 o Mestrado em Ciências
Ambientais. Em 2010, ofertou o Mestrado Profissional em Políticas Sociais e Dinâmica
Regional, e em 2012 aprovou os Cursos de mestrado em Educação e em Saúde.
A ênfase na qualidade acadêmica, como diferencial ante as concorrentes, esteve
presente na implantação da Unochapecó. Obteve o recredenciamento da universidade, pelo
Conselho Estadual de Educação (CEE), por dez anos, prazo superior ao que rotineiramente
ocorre.
Conjuntura da educação à distância, com credenciamento de inúmeras instituições,
ocorre acirrada disputa nesse mercado. A tramitação de cursos e projetos, no ritmo anterior,
estavam em dissonância às exigências e demandas institucionais face ao cenário externo.
No sentido de tornar a estrutura da Unochapecó ágil e descentralizada, levou a Reitoria
a constituir Comissão para Elaboração da Estrutura Universitária. Ouvida a comunidade
acadêmica, a proposta apresentada e aprovada entrou em vigor em 2009. Apresentou nova
14
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
configuração com vistas à agilidade, sem perder os princípios representativos e democráticos.
reforma introduziu uma instância deliberativa operacional, através dos comitês, subordinados
ao Conselho Universitário, instância máxima institucional para assuntos de ordem acadêmica
e formuladora das políticas da instituição.
O estatuto da universidade, reformulado e aprovado em 2009, no artigo 9º, assegura
que a administração central da universidade será exercida em consonância com os princípios
da participação qualificada nas decisões e da unidade de gestão na execução das políticas
institucionais e organizando-as em órgão colegiado superior (Consun), órgão executivo e
decisório superior (REITORIA), órgãos colegiados de integração, que consistem nos
conselhos de área; órgãos executivos e decisórios de integração, compreendendo as diretorias
de Área e diretorias executivas das Vice-Reitorias. A administração também inclui os órgãos
colegiais setoriais, como colegiados de graduação, de programas de pós-graduação Stricto
Sensu, coordenações de Pós-Graduação Lato Sensu e cursos sequenciais.
Nestes quarentas anos a instituição passou por diversas formas de gestão acadêmica,
com maior ou menor autonomia, da execução de cursos nos diversos níveis. Essas unidades
foram chamadas de departamentos, depois de centros e neste momento passaram a receber o
nome de Área. A rigor, as áreas são instâncias institucionais, com atribuições de gestão
acadêmico-administrativa. Em consonância com as políticas e diretrizes dos órgãos superiores
e aquelas estabelecidas nos ordenamentos da Unochapecó, congregam docentes, para atuação
integrada nas dimensões de ensino, pesquisa e extensão. A nucleação ocorre pelo critério de
afinidade na área de conhecimento ou formação acadêmico-profissional (Regimento, Art. 3º).
Atualmente, a Unochapecó conta com 46 cursos de graduação e tecnólogos em
funcionamento, 21 cursos de pós-graduação Lato Sensu em andamento, quatro cursos de pósgraduação Stricto Sensu próprios (Mestrado em Ciências Ambientais; Mestrado em Políticas
Sociais e Dinâmicas Regionais; Mestrado em Educação e Mestrado em Ciências da Saúde),
além destes programas, há um Dinter com a Ufrgs em Engenharia de Produção. A expansão e
incursões da Unochapecó acerca da Pós-Graduação Stricto Sensu deriva dos objetivos, da
missão e do conjunto de princípios e finalidades institucionais.
A acumulação crítica das atividades da Unochapecó se expressa na política
15
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
institucional de indissociabilidade entre pesquisa, ensino e extensão, numa gestão
participativa, respeitando os princípios da impessoalidade, da democracia, da participação e
do enraizamento na comunidade regional. Constrói-se e é construída. Insere-se e acolhe, fiel
ao princípio que norteou sua ação nestes anos.
16
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
4 EQUIPE DE COORDENAÇÃO E ELABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO
Conforme Portaria N. 053/VICE-EPE/2012 de 15 de março de 2012, que nomeia a
Comissão para a Alteração Curricular do Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
(Licenciatura), sinalizamos que esta foi composta pelos seguintes docentes:
Professor Ireno Antônio Berticelli
Professora Silvia Maria Alves de Almeida
Professora Sirlei Antoninha Kroth Gaspareto
Professora Suzi Laura da Cunha
Professor Omeri Dedonato
Professor Vilmar Araújo de Souza
Professora Tânia Mara Zancanaro Pieczkowski
A portaria designou a professora Sirlei Antoninha Kroth Gaspareto como
coordenadora dos trabalhos da comissão.
17
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
5 IDENTIFICAÇÃO E DADOS GERAIS DO CURSO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
Grau: Licenciatura
Ato de Autorização: Parecer N. 262/CEE/71 de 14 de dezembro de 1971. Decreto de N.
69.970/72, de 19 de janeiro de 1972
Ato de Reconhecimento: Resolução N. 104/CEE/2009 e Parecer N. 533/CEE/2009
aprovados em 15 de dezembro de 2009 e Decreto N. 3.054, de 4 de março de 2010
Turno de Funcionamento: Noturno
Número de Vagas: 100
Duração semestres: 08 (oito)
Carga Horária: 3210 horas
ALTERAÇÃO CURRICULAR PROPOSTA:
Grau: Licenciatura
Modalidade: Presencial
Regime de Funcionamento: Regular
Turno de Funcionamento: Noturno (com possibilidade de aulas aos sábados nos turnos
matutino e vespertino)
Número de Vagas: 50 vagas anuais
Duração semestres: 08 (oito)
Carga Horária: 3240 horas
Implantação: 2013/1
18
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
6 HISTÓRICO DO CURSO
O Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura), implantado em Chapecó em
1970, marca a instalação do ensino superior no Oeste Catarinense, dando continuidade ao
processo de interiorização da oferta do ensino superior no estado, iniciado em 1964 com a
criação da Faculdade de Ciências Econômicas de Blumenau.
De acordo com a Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe), o
modelo catarinense de ensino superior traz as características de organização da sociedade
local, forjada pelo(a): ―a) forte espírito comunitário; b) invulgar capacidade de reação a
adversidades; c) busca de soluções próprias, a partir de iniciativas individuais ou de grupos
organizados em função de interesses locais, grupais ou setoriais; d) capacidade de antecipação
às decisões governamentais.‖ (Modelo Catarinense de ensino superior, p. 3).
Iniciado em 1964 e intensificado no período 68/73, o processo de criação de
fundações educacionais, com estrutura administrativa e financeira próprias, e com aval dos
municípios, gerou a interiorização e expansão do ensino superior no Brasil.
A Universidade para o Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina (Udesc), uma
das entidades chamadas a participar do plano de expansão do ensino superior, promoveu nos
dias 29 e 30 de junho de 1970, em Lages, o II CRES, cujo documento final aponta as
seguintes regiões geo educacionais para fins de instalação do ensino superior: Grande
Florianópolis, Norte – Nordeste, Sul litorâneo, Bacia do Itajaí, Planalto de Lages, Bacia do
Rio do Peixe, Oeste. O relatório do II CRES recomenda a criação de escolas de educação, nas
regiões com pólo urbano definido.
Ressalta-se que em 1970 haviam poucos estudantes matriculados de nível superior
existentes no estado, sendo que a maioria destes matriculados, localizavam-se na região de
Florianópolis. Existia uma viabilidade, conforme dados do MEC, IBGE e reitoria da Udesc,
na relação aluno ensino superior/1.000 habitantes apresentava uma média de 4,2 no Brasil e
apenas 2,3 em Santa Catarina. O mais grave era nas Regiões do Oeste e Extremo Oeste. Dos
832 professores de nível médio em atuação nestas regiões, apenas 4,5% eram habilitados para
19
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
o exercício do magistério. Nesse contexto é instalado o primeiro Curso de Graduação em
Pedagogia (Licenciatura), no Oeste de Santa Catarina.
Um estudo, concluído em janeiro de 1971, caracterizava os aspectos fisiográficos,
humanos e econômicos do Estado e da Região Oeste; definiu Chapecó como pólo social,
cultural e econômico da região e, em suas conclusões, previu: a escola a ser criada, o suporte
administrativo e financeiro da instituição, seu corpo docente, sua localização e as condições
físicas existentes ou a prover. Em seus anexos constavam os Estatutos da Fundeste e o
Anteprojeto de Regimento Interno da Faculdade de Ciências e Pedagogia do Oeste de Santa
Catarina.
Tendo em vista a insuficiente ―formação profissional do magistério catarinense,
especialmente para o ensino primário e médio‖, o estudo recomendou iniciar com a criação de
uma Faculdade de Ciências e Pedagogia, projetando as Licenciaturas de 1º Ciclo (Curtas) nas
áreas de Estudos Sociais e Ciências; Licenciaturas de 2º Ciclo (Plenas) em Letras
(Português/Inglês) e Pedagogia. O Curso de Licenciatura de Graduação Plena em Pedagogia
foi instituído com o objetivo de formar o professor para o Ensino Normal, o Administrador
Educacional e o Inspetor Escolar.
O processo solicitando autorização para funcionamento da Faculdade de Ciências da
Educação – FACIE, com o Curso de Pedagogia, elaborado com base no Estudo de
Viabilidade Técnica e Financeira, foi assinado em 15 de outubro de 1971 pelo Presidente da
Comissão Organizadora, Plínio Arlindo De Nês e pelo Diretor de Implantação, Professor
Altamiro de Morais Matos – encaminhado ao Conselho Estadual de Educação e autorizado
através do Parecer nº 262/71 – CEE/SC, de 7 de dezembro de 1971 e Decreto Presidencial nº
69.970, de 19 de janeiro de 1972. Em convênio com a UDESC foi realizado o primeiro
concurso vestibular de ingresso no Curso de Pedagogia, com 80 (oitenta) vagas distribuídas
nos turnos vespertino e noturno. As provas foram realizadas no dia 18 de fevereiro de 1972 no
prédio do Seminário Diocesano, sede da Fundeste.
Constituído o Conselho Deliberativo, nomeado o Diretor Implantador e contratado o
corpo docente composto de 11 professores, a Fundeste foi instalada oficialmente em 21 de
fevereiro de 1972. Em 13 de março do mesmo ano iniciaram-se as atividades no Curso de
20
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
Pedagogia, com todas as vagas preenchidas. Fiel a princípios apontados pelo Estudo de
Viabilidade Técnica e Financeira ―... que se observem as reais necessidades da região e que se
fuja à hipótese de criação de faculdades – prestígio...‖ devendo a ―escola responder com
soluções aos problemas apresentados pela comunidade‖, a Fundeste, em convênio com a
Secretaria de Educação do Estado, ministrou em 1972/73, três cursos de Licenciatura Curta
nas áreas de Língua Nacional, Matemática e Estudos Sociais, cujos diplomas foram expedidos
pela Universidade Federal de Santa Catarina.
Antes de formar a primeira turma do Curso de Licenciatura de Graduação Plena em
Pedagogia, o Decreto Presidencial nº 73.625, de 12 de fevereiro de 1974, com base no Parecer
nº 231/73/CEE-SC, cria o Centro de Ensino Superior – CES, ente acadêmico da Fundeste, que
congregava as atividades de ensino e, mais tarde, de extensão e pesquisa. O mesmo Decreto
autorizou o funcionamento dos Cursos de Administração, Ciências Contábeis e Estudos
Sociais, cancelou a autorização da FACIE e passou o Curso de Licenciatura de Graduação
Plena em Pedagogia, por ela ministrada à responsabilidade do Centro de Ensino Superior.
O Curso de Licenciatura de Graduação Plena em Pedagogia, com as habilitações
Magistério das Matérias Pedagógicas de 2º Grau e Administração Escolar de 1º e 2º graus
(nomenclatura adotada em decorrência da Lei 5.692/71), foi reconhecido em 1977 através do
Parecer nº 1.193/77/CFE e Decreto Presidencial nº 79.855, de 23 de junho de 1977.
Gradativamente foram implantadas novas habilitações do Curso de Licenciatura de
Graduação Plena em Pedagogia. Em 1979, Supervisão Escolar de 1º e 2º Graus e Orientação
Educacional, ambas reconhecidas através da Portaria Ministerial nº 636, de 22 de dezembro
de 1980.
Em 1985, a Fundeste inicia o processo de expansão de seus cursos de graduação para
cidades-pólo do grande Oeste Catarinense. Em 1985, transfere 50 vagas do Curso de
Administração para a FUNESC de São Miguel do Oeste, e em 1987, 50 do Curso de Ciências
Contábeis para a FEMAI de Xanxerê. A transferência de vagas do Curso de Pedagogia ocorre
no período de 1989 e 1990, para São Miguel do Oeste e Xanxerê, respectivamente. Com a
transferência de todas as vagas do seu Curso de Pedagogia, a Fundeste suspende o concurso
vestibular da sede, a partir do 2º sem./89 até o 2º sem./91.
21
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de
2007. O curso é retomado em 1992, com a inclusão da habilitação em Séries Iniciais do
Ensino de 1º grau, já reconhecida, em decorrência do processo de remanejamento de vagas
entre os cursos dos Centros de Ensino Superior de Chapecó, Joaçaba e Videira que se
integraram para constituir a UNOESC. A proposta de remanejamento de vagas integrou o
projeto de em autorização da Universidade do Oeste de Santa Catarina. O processo foi
aprovado em separado pelo Conselho Federal de Educação através do Parecer nº 539/91 e
homologado pelo Ministro da Educação em seu despacho de 4 de novembro de 1991.
A habilitação Educação Pré-Escolar do Curso de Licenciatura de Graduação Plena em
Pedagogia da Unoesc/Chapecó foi autorizada em 1995 e reconhecida pela Resolução nº
37/97/CEE/SC.
Com o objetivo de contribuir na formação de professores em nível superior para as
séries iniciais do ensino fundamental na região de São Lourenço do Oeste, distante de centros
que oferecem o Curso de Licenciatura de Graduação Plena em Pedagogia, a Unoesc/Chapecó,
a partir de 1996, passou a oferecer naquela cidade o referido curso, com habilitação em Séries
Iniciais do Ensino Fundamental, com três ingressos anuais. Como o curso vinha apresentando
uma demanda crescente e, mediante o parecer favorável da Comissão de Avaliação nomeada
pela Reitoria, foram autorizadas mais 50 (cinquenta) vagas anuais, por um período de quatro
anos, a partir do ano 2000, para as habilitações Séries Iniciais do Ensino Fundamental e
Educação Infantil.
Com o mesmo objetivo foram autorizadas 100 vagas para serem oferecidas na cidade
de Xaxim, no ano de 2000, em regime regular, oferecendo as habilitações em Séries Iniciais e
Educação infantil.
A extensão da área de abrangência da Unoesc/Unochapecó, com a consequente
dificuldade de acesso a cursos oferecidos em regime regular e as exigências impostas pela Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em 1996, no que diz respeito à formação de
docentes para atuar na Educação Básica, motivaram a ampliação de 350 vagas do Curso de
Licenciatura de Graduação Plena em Pedagogia – habilitações Séries Iniciais do Ensino
Fundamental e Educação Infantil, para serem oferecidas na sede do Campus, em regime
22
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
especial, no período 1997 a 2001/1, conforme Resoluções nº 44/97 e 35/99 do Conselho
Universitário. No mesmo ano o Colegiado do curso fez uma revisão da matriz curricular das
habilitações em Séries Iniciais e em Educação Infantil e a partir de 2002 tem ofertado 100
vagas anuais.
Em 2003/II passou a ofertar a habilitação em Educação Especial na sede do campus,
em regime especial, tendo ingressado naquele período uma turma. No final de 2003 a
Unochapecó abriu processo seletivo para o curso de Educação Especial, porém não houve
demanda suficiente para formar a turma.
O cenário nacional e regional passou por modificações a partir de 2004 com a
proliferação de cursos de Pedagogia e Normal Superior na modalidade semipresencial e a
distância por instituições de ensino superior, antes localizadas, geograficamente, em outros
estados, além da criação de instituições de ensino superior com sede na própria região, o que
ocasionou a redução da demanda pelo Curso de Pedagogia na Unochapecó.
Porém, a tradição de 40 anos atuando na formação de professores da região oeste
consolidou o nome do curso e da instituição, que goza de credibilidade e continua sendo visto
como referência na região.
23
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
7 DIAGNÓSTICO
PEDAGÓGICO
E
JUSTIFICATIVA
DA
ALTERAÇÃO
DO
PROJETO
A alteração do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Pedagogia
(Licenciatura) emergiu em decorrência dos seguintes aspectos:
-
Necessidade de adequação aos preceitos dispostos na Política e Diretrizes para o Ensino
de Graduação e Sequencial, Política de Pesquisa e Política de Desenvolvimento de
Extensão da Unochapecó, alteradas em 2010;
-
Adequação à Política para oferta de Cursos de Graduação na Modalidade Licenciatura da
Unochapecó;
-
Reestruturação da matriz curricular, revisão orçamentária e de ementários (conteúdos e
atualização de referências bibliográficas), adequações nos regulamentos de Estágios
Curriculares, Atividades Curriculares Complementares, Trabalho de Conclusão de Curso,
bem como a qualificação do processo pedagógico do curso.
24
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
8 REFERENCIAIS ORIENTADORES (ético-políticos, epistemológicos, metodológicos e
legais)
O curso de Pedagogia (Licenciatura) tem como referenciais determinados princípios
epistemológicos, ético-políticos e legais. Entendemos por princípios as propostas, afirmações,
formulações ou convicções que dão base ou que dirigem a ação. Assim, eles se constituem em
referência para o trabalho de formação do/a profissional da educação. Essas referências são
construídas a partir da reflexão sobre a práxis, ou seja, são resultantes da prática acumulada e
refletida criticamente pelo coletivo que compõe e protagoniza o processo histórico do curso.
Princípios epistemológicos
Diante do recrudescimento dos debates sobre a modernidade, a ―pós-modernidade‖, da
atual revolução científico-tecnológica e da afirmação de novos paradigmas epistemológicos,
transparece a necessidade de buscar novos rumos norteadores na construção do conhecimento.
Ao criticar a visão tradicional do conhecimento científico (linear, causal, mecanicista,
determinista), segue-se aqui os passos da Teoria Crítica e da dialética, sem renunciar à origem
empírica do conhecimento científico, problematizando a epistemologia e apresentando o
conhecimento como uma construção histórica que serve de mediação na relação direta
homem-natureza, unindo o pensar e o agir (práxis).
É preciso lembrar que o conhecimento científico é ainda, muitas vezes, apresentado
como uma realidade a-histórica e desvinculado da complexidade das implicações que o
condicionam. No entanto, a epistemologia contemporânea concebe a ciência marcada pela
historicidade, pela construção social e pelos mais variados interesses. Trata-se hoje de rever a
idéia reduzida e abstrata da ciência e da razão. A história nos deixa patente que não existe
uma ciência e uma razão abstratas e impessoais, mas homens e mulheres que inventam e
constroem certas formas de racionalidade.
25
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
Quanto à objetividade e à verdade, a visão mecanicista da ciência e da sua
epistemologia nos afirmava que os sentidos funcionariam como uma câmara fotográfica,
reproduzindo no cérebro a imagem do mundo como ele realmente é, através de imagens
mentais correspondentes à realidade externa à nossa mente. No entanto, as descobertas das
biociências (Maturana; Varela; Antônio Damásio) vieram demonstrar que o modo de abordar
o problema da subjetividade ou objetividade, nas ciências, depende das soluções oferecidas
para certas questões epistemológicas. Os cientistas não registram passivamente os dados
sensoriais, mas constroem uma moldura teórica com auxílio de princípios e conceitos por
eles mesmos escolhidos. Como diz Morin, ―o conhecimento nunca é um reflexo do real, mas
sempre construção, isto é, comporta risco de erro‖ (MORIN, 2000, p. 59).
Ao absolutizar o seu método, o espírito racional-positivista da modernidade condenou
a própria ciência, no dizer de Nietzsche (1987), para quem não é a vitória da ciência que é a
marca distinta do século XIX, mas a vitória do método científico sobre a ciência. A vitória
do método ―universal‖ permitiu, por exemplo, aplicar a ―física social‖ ao homem, congelando
(pretensamente) tanto os seres humanos como a história. Nesse sentido, presenciamos uma
implosão da visão do cientificismo e do seu discurso modelar. Por outro lado, a superação do
estrangulamento da energia criativa no contraditório meio intelectual não é tranquila, uma vez
que
Todos aqueles que acreditavam numa razão ao alcance do homem,
absoluta, atemporal e incontingente, e depois verificaram a impossibilidade
de sustentar essa razão única e atemporal, com muita rapidez acabaram
abrindo mão não só dessa razão mas de toda a forma de racionalidade. O
que vem depois da crise de uma razão absoluta geralmente não é outra
razão, mas sim razão alguma (PESSANHA, 1993, p. 23). (grifo nosso)
Mas, se por um lado ―tudo que é sólido desmancha no ar‖ (MARX E ENGELS – in:
Manifesto do Partido Comunista - apud BERMAN, 1986), a razão crítica não encontra razão
suficiente no emocionalismo, nem sedução fatal nos fáceis e coloridos jogos de linguagem.
A atual pedagogia científica não promove a reflexão crítica sobre o conhecimento
porque reduz a educação ao mero ensinar e reproduzir o que já foi produzido e isto constitui
um atentado ao processo de crescimento intelectual dos educandos. No fundo, é preciso
26
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
recuperar aquilo que o ―método‖ (positivizado) esqueceu, pois não valorizar a experiência
matematizada, fechou os olhos à observação de Bacon, como se fosse questão secundária, a
de que, quando o objeto do conhecimento for o ser humano, não é possível tratá-lo como
coisa (PESSANHA, 1993). Enfim, é preciso recuperar o ser humano. As insurgências para
recuperar o humano começaram principalmente com Nietzsche e assumem uma onda
crescente, lutando para libertar o homem dos grilhões das certezas absolutas.
Não se pode esquecer, nessa formulação de princípios epistemológicos, de uma das
mais importantes vertentes da filosofia contemporânea, a Teoria Crítica (Escola de Frankfurt).
Talvez tenha sido ela que exerceu a crítica mais causticante à razão iluminista, sedimentada
no positivismo. Para a Teoria Crítica, a razão iluminista, com o decorrer do tempo, tornou-se
autônoma e traiu suas intenções emancipatórias, conduzindo a um saber científico e técnico
ditatorial, traduzido na razão instrumental, no controle totalitário da natureza e na dominação
dos homens, a serviço da sociedade industrial e de consumo (GIROUX, 1986).
A Teoria Crítica propõe que para entender a natureza da teoria é preciso compreender
as relações sociais, bem como as relações entre o particular e o todo, entre o específico e o
universal. Daí que uma epistemologia crítica das teorias científicas deve levar em conta essas
relações, uma vez que existem mediações na construção de um fato ou discurso teórico e por
isso é necessário remetê-lo à sua historicidade. Desta forma, com o uso da dialética, faz
transparecer que o conhecimento humano é histórico e está mergulhado no contexto social e,
ao mesmo tempo, é ativo na determinação da realidade.
A Teoria Crítica, em sua crítica mordaz à racionalidade iluminista, não aniquila a
razão (afinal, é o que nos resta para o entendimento do real), mas apresenta uma redefinição
da racionalidade: a racionalidade crítica, consciente de que a ciência e a teoria são
historicamente construídas e dimensionadas pelo social. Trata-se de superar o conceito de
razão ditatorial e unilateral, utilizando a mesma razão.
Embora salvaguardando sua originalidade, Habermas mantém sua fidelidade ao
projeto da Escola de Frankfurt como uma teoria social crítica com intenções práticas e ao seu
programa, estabelecendo uma nova ralação entre a filosofia e as ciências do ser humano.
27
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
Pretende demonstrar com o paradigma da razão comunicativa a superação da razão
instrumental, procurando recuperar os caminhos da razão.
Habermas, crítico da modernidade, procura identificar suas mazelas e patologias e
reconstruir o projeto iluminista, para ele inacabado. É o que pretende com sua teoria da ação
comunicativa: retomar o projeto iluminista e acrescentando elementos em busca de uma nova
racionalidade, transformando-a em verdadeira emancipação, pois o projeto iluminista, com
sua racionalidade instrumental, constituiu-se num fracasso global.
A razão comunicativa é implementada socialmente numa interação dialógica dos
sujeitos, constituindo-se socialmente nas interações espontâneas, mas com mais rigor de
discurso, em que os interlocutores pretendem a validade quanto aos fatos, normas e vivências,
mas podem contestar a pretensão de validade com argumentos. Dessa forma, a razão não é
uma faculdade abstrata de um indivíduo isolado, mas uma dinâmica argumentativa pela qual
os sujeitos discutem e se põem de acordo sobre as questões. Todas as verdades, antes
consideradas monolíticas e certas, podem ser problematizadas, da mesma forma como têm
que ser justificadas as normas e valores. As relações sociais são o resultado de uma
negociação em que se procura o consenso e se respeita o outro, com base no melhor
argumento (FREITAG, 1994, p. 59-60).
Segundo Ernildo Stein, trata-se da afirmação da razão contra os irracionalismos; não
uma razão autônoma, absoluta e hipostaseada como uma figura real, mas ―... uma razão que se
faz através de múltiplas razões, ou de uma razão que se manifesta na multiplicidade de suas
vozes‖ (STEIN, 1997, p. 82). Ela conduz a uma visão relacional, dialogante, na construção
dos conhecimentos e na relação professor-estudante, já que supera a epistemologia empirista,
monológica e autoritária. Os conhecimentos fazem parte de uma estrutura comunicativa,
resultantes de entendimentos dialógicos racionalmente construídos e não de forma dogmática,
como que abstraindo-os das razões que os sustentam (discurso argumentativo).
Isto não significa que a ciência se torne menos ciência e que o consenso da razão
comunicativa conduza apenas a ―um acordo de cavalheiros‖. A ciência e o consenso
dependem da competência linguística e cognitiva dos atores capazes de um questionamento
radical, em que se respeita a reciprocidade, porém, fundamentando-se na solidez do melhor
28
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
argumento. Os conceitos construídos resultam de um complexo de relações e os
conhecimentos não são dados como acabados para serem assimilados, mas se apresentam
como um processo contínuo e aberto. Além disso, essa relação dialógica, nessa postura e
concepção epistemológica, os conhecimentos, patrimônio comum da humanidade, são
reconstruídos e não reproduzidos, debatidos e não engolidos.
Outro aspecto de relevância, na epistemologia contemporânea, é a concepção de
historicidade e o construcionismo científico (desenvolvido principalmente a partir de
Bachelard) que nos advertem que qualquer conhecimento é histórico e só pode ser
compreendido dentro da história, através da história, em relação ao processo histórico. A
ciência é histórica e, portanto, construída. É essa a concepção que é preciso considerar numa
epistemologia crítica, numa visão construtivista de ciência.
Após a guinada hegeliana na concepção de razão e de conhecimento, Marx segue na
sua esteira e sua epistemologia reflete profundamente a historicidade. Tem suas raízes
profundamente encravadas na filosofia hegeliana, como ele mesmo reconhece, mas
transforma o idealismo em materialismo histórico. Sua intuição genial consiste em ter
desvendado, na natureza e na história das relações econômicas, aquela lógica e aquela
dialética progressiva em que se alicerça a história da razão em Hegel (MARX, 1983, p. 20).
O pressuposto primordial da globalidade da história humana é a relação dos seres
humanos entre si e destes com a natureza, que através do trabalho produzem os bens
necessários para assegurar a sua existência. A produção das idéias, das representações, do
pensamento e da consciência está vinculada à atividade material e às relações que os seres
humanos estabelecem entre si no processo de produção. O trabalho, portanto, é a mola mestra
de todo o processo histórico da produção da existência material e é pelo trabalho, nas relações
dos seres humanos entre si e com a natureza, que o/a homem/mulher se faz mais
homem/mulher e transformam o mundo.
No entanto, esse processo de construção da sociedade humana não é linear, nem
mecânico, mas dialético, isto é, pleno de contradições, antagonismos e conflitos. No decorrer
deste movimento, os seres humanos, em sua atividade concreta, constroem o conhecimento,
que é a união entre a teoria e a prática (práxis). A ciência real e a formação dos conceitos se
29
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
origina da vida real, na atividade prática. A prática é a própria ação mediada pela teoria,
entendida, então, como uma construção histórica que se estabelece entre os humanos e a
natureza. Assim, a ciência é eminentemente histórica e envolve teoria e prática, uma
compreensão do mundo que implica uma prática que se relaciona de maneira indissolúvel
com esse conhecimento.
O construtivismo, termo utilizado inicialmente por Bachelard em “A formação do
espirito científico”, muda o conceito de certeza e verdade como representação do real,
considerando a ciência como construção de modelos explicativos (sempre provisórios). Nesse
sentido, corroborado por Japiassu, a noção de ciência foi substituída por outra perspectiva,
considerando-a como um processo histórico. Esse autor conclui que ―Devemos falar hoje de
conhecimento-processo e não mais de conhecimento-estado. Se nosso conhecimento se
apresenta em devir, a tarefa da epistemologia consiste em conhecer este devir e em analisar as
etapas de sua estruturação, chegando sempre a um conhecimento provisório, jamais acabado
ou definitivo‖ (BACHELARD, 1992, p. 27).
Não se busca mais verdades absolutas, mas sim verdades aproximadas que podem ser
corrigidas, modificadas e até abandonadas por explicações mais adequadas. Não é o abandono
da coerência, da observação e da experimentação, mas a sua relativização diante da
complexidade do real e do pensamento. A verdade não é mais a certeza absoluta e totalizante,
mas a coerência interna entre os conceitos dentro dos limites do modelo.
Se Thomas Kuhn (1991) nos deu uma grande contribuição para entender o
desenvolvimento da ciência com seus conceitos de ciência normal, paradigma, ruptura e
revolução científica, a ciência contemporânea vai mais longe, ultrapassando as ideias de que
as revoluções científicas se explicam apenas pelo aparecimento de melhores teorias,
valorizando apenas critérios científicos. Os fatores da eleição de uma teoria vão além das
evidências empíricas e teóricas.
Esse novo paradigma da concepção de ciência, à primeira vista, pode parecer menos
ciência, mas acontece o contrário. A visão racionalista é que diminuía a ciência com sua
postura limitadora, totalitária e manietadora pela rigidez do método. O construtivismo
científico, relacionado com o paradigma da complexidade, aponta para a busca de um método
30
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
que leve em conta as ligações e articulações de situações complexas, em vez de ater-se ao
discurso linear que, pretensamente, através de uma teoria unitária, propõe-se a dar conta do
real.
Como se pode notar, essas novas perspectivas se aproximam da ―razão comunicativa‖
de Habermas. Não se trata, porém, de uma relativização total para a qual tendem muitos pósmodernos, no seu discurso niilista e pessimista, que na exasperação da crítica à modernidade,
reduzem todo o discurso a um jogo de linguagem. É preciso concordar que não há uma única
descrição de fatos e acontecimentos e sim uma multiplicidade de visões, mas isto não justifica
o relativismo global porque há uma realidade que se objetiva historicamente e por isso
inteligível, aberta ao conhecimento, à compreensão e à intervenção (MORAES, 1996, p. 56).
Nessa crise paradigmática, entre outros, destacamos Ilya Prigogine, prêmio Nobel de
química e um dos vultos mais importantes do construtivismo científico. Este cientista, ao
mesmo tempo em que tem a coragem de dizer que estamos no “fim das certezas”, critica as
narrativas totalizantes atuais que ainda teimam em aparecer (Prigogine, 1996). Estamos
ultrapassando os limites da ciência clássica, através de uma metamorfose em que foi
abandonada a ideia de reduzir a natureza a um pequeno número de leis. O universo agora é
concebido como fragmentado, pleno de diversidades qualitativas e surpresas; a natureza se
apresenta complexa e múltipla. Não são os fenômenos imutáveis que chamam a atenção, mas
as situações instáveis e as instabilidades.
Edgar Morin situa-se entre os que procuram abrir perspectivas frente à crise da
modernidade, pois projeta novas luzes em direção a um conhecimento e a uma ciência
multidimensionais, a uma complexidade globalizante do pensamento. Para ele, vivenciar a
complexidade é redimensionar a humanidade na sua relação com o cosmos, não produzindo
sínteses reducionistas e simplificadoras, mas avançar rumo à amplitude do pensamento e das
ações práticas. Para ele, a partir dos primórdios desse século, o campo da ordem e da certeza
passou a ser minado pelo advento da desordem e da incerteza, com o segundo princípio da
termodinâmica de Boltzman, dizendo que a entropia tende a crescer no tempo, o que levado às
últimas consequências denota que o universo é inseparável da desordem. A ordem e a
desordem fazem parte do universo, portanto, e devem fazer parte do universo epistêmico.
31
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
Assim, ele procura ultrapassar, englobar e relativizar a lógica clássica, criando o que
chama de ―dialógica‖ como método do pensamento complexo. Não se trata de uma nova
lógica, mas uma nova forma de utilizar a lógica diante do princípio ou paradigma da
complexidade. Segue-se a lógica nas operações fragmentárias, mas não no conjunto do
movimento do pensamento, obedecendo à complexidade do real, utilizando a lógica sem se
deixar subordinar a ela (MORIN, 1991, p.173-174).
Quanto à dialética, Morin enfatiza a sua importância porque ela contém a aspiração ao
pensamento complexo, uma vez que registra a insuficiência da lógica para dar conta da
complexidade do real e é um pensamento filosófico ―poderoso‖ (termo utilizado por Morin)
―opondo-se à simplificação da lógica fechada, por reconhecimento e não exclusão das
ambiguidades e contradições‖ (1991, p. 173). É aqui que se insere o paradigma da
complexidade que Morin construiu a partir da cibernética, da teoria dos sistemas e da
informação (1999, p. 27-31).
Daí a grande questão: a necessidade de combinar o simples e o complexo. Quando as
teorias simplificadoras não dão mais conta do real, é imperativo buscar a espiral de uma razão
dialógica, uma reforma paradigmática, um pensamento complexo. Isto porque o
estilhaçamento em disciplinas e a crise da objetividade científica, pautada pelo racionalpositivismo, torna impossível o conhecimento do conhecimento. Complexidade (do latim:
complexus, que significa aquilo que abrange várias partes) conota a relação de
interdependência das partes de um todo. O todo é uma unidade complexa e não se reduz a
simples soma das partes, pois cada parte se constitui naquilo que lhe é próprio e, ao mesmo
tempo, contém o todo. As partes jamais atuam isoladamente, mas suas ações integradas e
dependentes adquirem uma nova dimensão. Daí que o universo a ser conhecido é
hologramático.
Ao tratar dos desafios do saber e da educação atual, Morin constata a inadequação
cada vez mais ampla e profunda entre os saberes fragmentados em disciplinas e, de outro
lado, as realidades ou problemas cada vez mais polidisciplinares, transversais,
multidimensionais, impedindo a visibilidade dos conjuntos complexos, as interações e
32
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
retroações a partir do todo, as entidades multidimensionais e os problemas essenciais
(MORIN, 2000, p. 13-20).
Outro grande desafio é cultural, pois se refere à disjunção entre as ciências humanas e
a cultura das ciências. A primeira separa-se das conquistas científicas que deveriam alimentar
as suas interrogações e a segunda torna-se incapaz de pensar os problemas sociais e humanos.
Desafio também é o enfraquecimento da percepção global que enfraquece o senso de
responsabilidade e da solidariedade, pois ninguém mais conserva a ligação orgânica com os
seus cidadãos. Mas, o maior dos desafios é a reforma do ensino que deve levar à reforma do
pensamento que, por sua vez, deve levar à reforma do ensino.
Esses são os desafios da maioria das universidades brasileiras. Destacamos o problema
da fragmentação das disciplinas, o desafio da disjunção cultural e a cidadania. Por mais que se
discuta em termos teóricos e acadêmicos, as disciplinas permanecem estanques entre si; por
mais que se discuta a relação íntima que deve existir entre as ciências humanas e as ciências
exatas e naturais, trata-se apenas de um discurso retórico; quanto ao problema da cidadania,
este praticamente é alijado do ensino, mais precisamente nos cursos de ciências naturais, em
que as disciplinas humanísticas são relegadas a um segundo plano ou simplesmente
expurgadas do currículo, como, por exemplo, a filosofia. Quanto a isso, Morin é enfático. O
ensino deve desenvolver um pensamento da dúvida, fermento da atividade crítica e ―a
filosofia deve contribuir eminentemente para o desenvolvimento do espírito problematizador.
A filosofia é, acima de tudo, uma força de interrogação e de reflexão, dirigida para os grandes
problemas do conhecimento e da condição humana‖ (2000, p. 23).
A cultura científica pode oferecer o saber sobre a situação do ser humano no mundo,
minúscula parte do todo, mas que contém a presença do todo nessa minúscula parte, como
num holograma em que a parte contém o todo e o todo não se explica sem as partes, sendo
mais do que simplesmente a soma das partes (Idem, p. 35-41).
Como vimos em Prigogine, e Morin também atesta, a maior contribuição das ciências
do século XX foi o conhecimento dos limites do conhecimento. A maior certeza foi a do fim
das certezas. A maior consequência disto é a de nos situar em condição de enfrentar as
incertezas quanto ao indivíduo e a toda a humanidade.
33
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
A concepção de ordem e desordem se instalou e aprendemos que a história do
universo é uma gigantesca aventura criativa e destrutiva, de organização e desorganização. A
própria biologia desembocou na incerteza, com a constatação de que a origem da vida não
parece obedecer a nenhuma necessidade inevitável e essa incerteza se reflete nas vidas
humanas. Ainda não estamos seguros quanto ao caráter inevitável ou fortuito, necessário ou
miraculoso, do aparecimento da vida. Assim, navegamos num mar de incertezas (Idem, 5659).
A certeza do conhecimento objetivo também foi abalada. Morin cita os três princípios
de incerteza do conhecimento objetivo: O primeiro é cerebral: conhecimento nunca é reflexo
do real, mas sempre construção e tradução e, portanto, há o risco do erro. O segundo é físico:
o conhecimento dos fatos sempre depende da interpretação. O terceiro é epistemológico:
decorre da crise dos fundamentos da certeza na filosofia e na ciência (Idem, p. 59).
Diante da arrogância de um saber objetivo, determinista e totalitário, a epistemologia
complexa poderá fazer tomar consciência dos limites do conhecimento e fazê-lo progredir
para novas dimensões ainda não exploradas, detectando e enfrentando a estagnação do nosso
pensamento, tornando patente que conhecer é uma aventura que inclui, ao mesmo tempo, a
certeza e incerteza, a fragilidade e a segurança, a facilidade e a dificuldade. O mundo é
extraordinariamente complexo e não pode ser completamente objetivado pela nossa razão
limitada.
Frente às epistemologias centralizadoras (biologismos, fisicismos, sociologismos,
historicismos, psicologismos...), a complexidade nos projeta para a transdisciplinaridade, que,
sem eliminar as competências e especificidades de cada ciência em particular, nos leve a uma
articulação entre as competências para construir uma relação em cadeia, um anel dinâmico do
conhecimento, a espiral dialógica.
Diante do pretenso conhecimento puro, lógica pura, ciência pura, mitologia que se
instalou no seio da cultura universitária (mitos da razão, da ciência e do progresso), a razão
aberta nos leva à verdadeira humildade científica (ao espírito dos sábios, enfim),
reconhecendo que a desrazão convive com a razão, no âmbito da Universidade.
34
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
Diante da relação agressiva, manipuladora, controladora do mundo da ciência
tradicional, a epistemologia complexa nos leva a outra atitude ética em relação à natureza. A
aproximação com o mundo e com as pessoas deve ser respeitosa, para não continuarmos a
deixar atrás de nós, como fizemos até agora, um rastro de destruição com a
instrumentalização da ciência. Essa ruptura epistemológica está intimamente imbricada com o
próprio futuro do planeta e do ser humano (MORIN, 1991, 221).
Não se trata de almejar a chegada de uma nova síntese definitiva e fica descartada
qualquer pretensão de que o pensamento e a ciência sejam capazes de alguma solução final e
de chegar a uma pretensa verdade absoluta. Assume-se aqui a abordagem da categoria
dialética da totalidade que busca uma concepção de realidade para romper com a visão
tradicional. Assim, a complexidade é uma totalidade que se põe, mas jamais alcançada. Daí a
construção e reconstrução de modelos coerentes, diante da tensão contínua entre a totalidade
histórico-social e a especificidade no processo do conhecimento. De fato, se os sujeitos e a
realidade estão em mudança incessante, haverá sempre a tensão entre eles e, embora haja
coerência (ciência) nessa busca, jamais haverá plena identificação. Mas, o abandono da
verdade absoluta não conduz necessariamente ao relativismo, ao niilismo. Desta maneira, para
a concepção marxiana de conhecimento, há sempre a inclusão da dialética e não um final do
movimento do pensamento. Porém, isto não significa que cada situação, posição, juízo ou
teoria com pretensão de verdade coerentemente elaborada possa ser totalmente relativizado.
Sabendo-se provisória, a verdade se coloca como objetivamente válida porque é histórica.
Espera-se que esta concepção de conhecimento faça emergir a necessidade de uma
epistemologia crítica, diante das rupturas paradigmáticas e da reconstrução do conceito de
conhecimento e de verdade. Não se justifica mais o imperialismo da racionalidade e da
positividade que transformaram a ciência em instrumento de dominação, traindo a perspectiva
emancipatória da modernidade. Faz-se necessária a dissolução do autoritarismo dos discursos
homogêneos e totalitários da ciência, como dona de toda a verdade. Conforme Edgar Morin, a
utilidade de uma epistemologia da complexidade é importante para ―fazer-nos tomar
consciência dos limites do conhecimento, o que é um progresso, porque o conhecimento dos
limites é sempre um progresso do conhecimento‖ (1981, p. 32).
35
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
Longe de negar os benefícios que a ciência trouxe para a humanidade (embora
distribuídos de maneira excludente), é necessário que se perceba os descaminhos e as
anomalias produzidos pela racionalidade científica instrumentalizada e se veja a ciência
através do prisma da ética e da vida, com possibilidades imensas em relação aos excluídos
(MORIN, 1991, p. 219)
Diante de tudo isto, propomos que o conhecimento científico seja concebido como um
modo de conhecimento muito particular marcado pela historicidade. Insistimos nesse ponto
porque a ciência moderna está condicionada a toda uma concepção de mundo e de sociedade,
calcada na acumulação de riquezas e na manipulação da natureza; e assim é até hoje. Essa
característica da ciência é a orientação específica que recebeu; é a sua marca, porque estava
imersa e dependente do espírito da modernidade como uma totalidade. Não se limita a uma
visão contemplativa do mundo. Está intimamente articulada a um projeto de apropriar-se sem
medidas do que existe e, por isto, é tão indissoluvelmente casada com a técnica, com os
artefatos de toda a espécie que permitem essa apropriação.
Prigogine reconhece que nessa empreitada a ciência moderna foi um sucesso
retumbante, mas seus êxitos em relação ao homem e à natureza foram trágicos e temos um
preço a pagar por ela porque se recusou a um diálogo fecundo com a natureza; um diálogo
que é ―a descrição que situa o homem no mundo que ele mesmo descreve e implica a abertura
desse mundo‖ (1991, p. 1-5).
A epistemologia aberta e dialógica que propomos é a recuperação do humano e da
historicidade. Não se trata de execrar e abolir o método. Morin diz que a racionalidade aberta
deve manter as regras da lógica clássica, mas ser capaz de transgredi-las e que o pensamento
complexo não é a pesquisa da confusão total impulsionada pela voluptuosidade de se perder
na confusão (1999, p. 30).
A epistemologia aberta que propomos é a que nos impele a uma cultura crítica e ao
diálogo sobre as grandes questões como a biotecnologia, a energia nuclear e a exclusão social,
num mundo onde poderiam caber todos, enfim, a recuperação e a inclusão dos sujeitos da
história. Daí que a discussão epistemológica deve necessariamente incluir o problema da
operacionalidade técnica através de um novo modo de pensar sobre o que pretendemos fazer
36
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
com esse planeta e com os homens que nele habitam. Por isto, envolve a ética e a política e,
portanto, a questão da cidadania.
Como Feyerabend (1989), criticamos os privilégios concedidos à ciência quanto à
natureza da racionalidade. Não há um único saber encarnado na racionalidade científica e
deve-se admitir outros saberes (desprezados pelas sociedades avançadas) também racionais (a
seu modo). Os mitos são infinitamente superiores. Na realidade, entre o mito e a ciência, há,
no máximo, uma diferença de grau. Tanto um como outro buscam um discurso explicativo
para encontrar uma unidade sob um discurso aparente. E vai mais longe. Este autor diz que
em muitas ocasiões os mitos e os filósofos são mais eficazes que os cientistas. A ciência de
Aristóteles pode ter sido mais adequada que as teorias altamente abstratas que a sucederam.
Não há dúvida de que há uma tendência perigosamente relativista, nessa análise de
Feyerabend, mas podemos aceitar que a ciência moderna projeta uma luz particular sobre o
mundo, mas nada prova que só essa luz seja capaz de fazer perceber toda estrutura do real.
Marilena Chauí critica a noção de progresso como continuidade temporal, superioridade do
futuro sobre o presente e do presente com relação ao passado, supondo-se uma evolução ou
progresso nos conhecimentos humanos. Afirma que, nas diferentes concepções de ciência do
ocidente (Aristóteles, Galileu-Newton, Einstein), estamos diante de visões diferentes e cada
uma congruente consigo mesma, pois, em cada uma, a idéia de natureza é diferente, os
métodos empregados são diferentes e o que se deseja conhecer é diferente (Chauí, 1995, p.
257). É por isso que podemos dizer que há diferentes modalidades de conhecimento que
podem ser cognominadas de epistemes e que nenhum conhecimento pode se arrogar o direito
de ser superior ao outro.
A razão aberta de ciência que propomos é, portanto, de respeito a outras culturas e a
outros conhecimentos, sem cair no relativismo, construindo e reconstruindo modelos
coerentes, diante da tensão contínua entre a totalidade histórico social e a especificidade no
processo do conhecimento. Essa totalidade jamais é alcançada, mas é uma verdade porque é
histórica e congruente consigo mesma. Não se trata então de buscar uma síntese definitiva e
uma verdade absoluta, mas buscar uma nova concepção de realidade, ―que constrói novos
37
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
mundos, levando-se em consideração as redes de discursos dos outros, especialmente as
necessidades dos homens‖ (Etges, 1998).
E mais, insiste Etges (1998), o conceito de verdade como representação já foi
superado em Hegel. Ele o encaminhou para a ação – a pragmática (práxis em Marx) de verifacere (tornar-se histórica), congruente consigo mesma e com o mundo. Nada de cópia ou
representação de um suposto real, mas o fazer-se (autodeterminação), construir-se real. Tratase, portanto, de uma epistemologia em ato (Etges). É, então, uma epistemologia engajada na
dialética histórica, dos humanos construindo conhecimentos congruentes, portanto, não
relativistas e nem definitivos e totalitários. Daí o respeito pelas culturas de outros homens que
constroem outros mundos, na ciência aberta que estamos propondo. Neste sentido, cabem
muito bem aqui as palavras de um cientista de peso como Prigogine e que se tornou filósofo:
No momento em que aprendemos o ―respeito‖que a teoria física nos impõe
para com a natureza, devemos igualmente respeitar as outras abordagens
intelectuais, quer sejam as tradicionais, dos marinheiros e camponeses, quer
as criadas pelas outras ciências. Devemos aprender, não mais julgar a
população dos saberes, das práticas, das culturas produzidas pelas sociedades
humanas, mas a cruzá-los, a estabelecer entre eles comunicações inéditas
que nos coloquem em condições de fazer face às exigências sem precedentes
da nossa época (1991).
Desta forma, não há mais hierarquia absoluta nos diferentes tipos de conhecimento. A
ciência moderna é ―melhor‖ para produzir computadores, foguetes ou centrais nucleares, mas
para levar uma vida contemplativa ou preservar a natureza, outros conhecimentos são mais
úteis. Daí que, no âmbito da epistemologia se inserem questões éticas e políticas. Nós
ocidentais, convencidos que temos a melhor concepção de mundo e de homem, imaginamos
que, por isso mesmo, temos a vocação de produzir melhores conhecimentos. Os outros tipos
de saber são avaliados segundo nossos critérios dominantes e colonialistas, obcecados pela
"racionalidade‖, eficácia, rendimento e lucro. Tudo o que pode servir a esse projeto aparece
como ―racional‖ e o resto é empurrado para um segundo plano e tratado como mentalidade
primitiva, irracionalismo, magia, misticismo, etc. Não há outros tipos de discurso racional?
38
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
O discurso da modernidade, o ―da razão atemporalizadora da matemática‖, na
expressão de Peçanha (1993, p. 9) nos seduziu com sua lógica irretorquível, como ―uma
fatalidade muito mais dura e irresistível porque clara‖ (ibidem, p. 9). No entanto, hoje,
constata Pessanha, a própria lógica e a epistemologia demonstram que esse comportamento é
algo datado e não abrange a totalidade do discurso e da comunicação e até, talvez, da lógica e
da razão. Nós, modernos e ―alguns até assanhadamente querendo ser pós-modernos‖, não
percebemos que esse discurso é uma tradição, o resultado de uma opção pelo legítimo, certo e
verdadeiro, ―mas há outros discursos, outras maneiras também racionais de se falar da
verdade‖ (idem, p. 11-12).
A opção da ciência moderna baseou-se na redescoberta cartesiana da matematização
do cosmos, premissa já acentuada pelos pitagóricos, associada à indução e observação
rigorosas de Bacon para dominar e manipular a natureza. A partir daí, o próprio ser humano
passou a ser tratado como ―coisa‖ e esqueceu-se que o próprio Bacon tinha observado que tal
atitude não poderia ser tomada em relação ao ser humano (Pessanha, 1993: 17 e 18).
Reconhecemos a grandiosidade desse modelo, ―uma das maiores e mais plenas
criações do gênero humano‖ (idem, p. 18) e constitutivo do mito da modernidade, uma das
maiores seduções, parecendo fazer o homem elevar-se (como pensou Platão) do trivial da
condição humana para uma dimensão transistórica, transtemporal e transcontingencial. Não é
de espantar, portanto, que esse modelo instrumental, manipulatório, calculista e operacional
de nossa relação com as coisas tende a impor-se como único modo de relação: com as idéias,
com os homens, com o tempo, com as obras.
A ciência precisa projetar novas luzes que levem em direção a um conhecimento
multidimensional, a uma complexidade globalizante do pensamento, redimensionando a
humanidade, não produzindo sínteses reducionistas e simplificadoras, mas avançando rumo a
um pensamento complexo. Por isso, é necessária uma razão ―aberta e não mais fechada nos
princípios da lógica clássica‖ (Morin, 1999: 27), assumindo uma atitude dialogal entre a
incerteza e a certeza sem descambar num ceticismo global.
A ciência aberta leva a enfrentar o desafio cultural da nossa universidade, enfrentando
a disjunção e fragmentação entre as disciplinas e, principalmente entre as ciências humanas e
39
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
naturais, criando um novo espírito científico para globalizar os saberes, permitindo articular
os diferentes conhecimentos de maneira mais fecunda. A ciência deve contribuir para a
descoberta do nosso lugar no cosmos e na Terra–pátria dos humanos (Morin), que não têm
sentido enquanto isolados uns dos outros e concebidos de maneira reducionista e fragmentada.
Diante da arrogância de um saber objetivo e totalitário deve tomar consciência dos
limites do conhecimento, enfrentar as novas dimensões, nessa aventura que inclui a certeza e
a incerteza, a fragilidade e a segurança, a facilidade e as dificuldades. Enfim, a ciência aberta
engloba uma noção ética, pois a humanidade não é um ideal, mas uma comunidade histórica e
somente a consciência desta comunidade pode conduzi-la a um mundo onde caibam todos.
Uma ciência aberta é capaz de se desdobrar em uma ética da união e da solidariedade entre os
humanos, capaz de ir além do local e do particular (fragmentação), de conceber o global,
favorecendo a cidadania efetiva.
É preciso fugir da territorialização, abrindo-nos para a filosofia, fazendo filosofia, a
exemplo de muitos cientistas como Einstein, Maturana, Prigogine e muitos outros, pois o
homem da ciência deve saber problematizar a razão, contrapondo a racionalidade aberta à
racionalização fechada; deve problematizar o progresso, que depende da vontade consciente
dos homens. Enfatizamos uma epistemologia, aberta e dialógica, porque só assim nós,
educadores, teremos condições de ensinar com a consciência crítica de uma ciência aberta,
com um ―novo espírito científico‖, contribuindo para criar um mundo onde caibam todos.
Princípios ético-políticos
Diante da crise da ética e dos princípios axiológicos da modernidade e da crítica
recrudescente de certas correntes da pós-modernidade que se aproximam de um relativismo
ou niilismo ético bastante radicais, o curso de pedagogia se sente na obrigação de resgatar
alguns princípios normativos e valores ético-políticos fundamentais, que foram construídos
histórica e dialeticamente pela comunidade humana e, portanto, pertencem ao patrimônio
axiológico da humanidade, sem desmerecer as críticas consistentes à ética tradicional.
40
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
A ética e a política estão relacionadas intimamente à possibilidade de se estabelecer
uma pedagogia articulada com uma perspectiva crítica e transformadora, fazendo uma revisão
dos conceitos e valores morais e políticos da modernidade e, ao mesmo tempo, construindo
uma nova perspectiva para uma educação que deve ter por finalidade a construção de
cidadãos participativos e conscientes, isto é, pessoas responsáveis e solidárias com a
sociedade e com autonomia intelectual. Conceitualmente, entende-se por ética a reflexão
sobre o ato moral, a forma de fundamentar, dar legitimidade às ações morais intersubjetivas,
isto é, trata-se de uma reflexão sobre o que se deve fazer em uma perspectiva coletiva e não
simplesmente individual.
Há uma relação estreita entre ética e educação, porque esta tem por finalidade a
formação integral do homem, o que significa desenvolver suas potencialidades, incluindo uma
fundamentação ética para sua realização integral. Revela-se, então, uma exigência ética
primordial para a educação: fazer com que a pessoa tenha consciência de pertencer a uma
comunidade, que assuma uma responsabilidade solidária com os outros e com a natureza.
Habermas (2004) retoma o projeto de uma fundamentação ética com base na racionalidade
comunicativa intersubjetiva, reconstruindo muitos valores da modernidade sob uma outra
perspectiva.
Destacamos que é de importância fundamental ver a reflexão ética como possível e
imprescindível para resgatar a validade intersubjetiva dos juízos normativos, buscando
estabelecer um mínimo comum para orientar a convivência das sociedades, no interior das
multiplicidades culturais. Insistimos em reafirmar que esse mínimo de princípios normativos
resulta histórica e dialeticamente das relações que os homens estabeleceram entre si e com a
natureza no longo processo de sua caminhada sobre a terra e, portanto, são patrimônio comum
de toda a humanidade. No dizer de Agnes Heller,
Nem um só valor conquistado pela humanidade se perde de modo absoluto;
tem havido, continua a haver e haverá sempre ressurreição. Chamaria a isso
invencibilidade da substância humana (grifo da autora), a qual só pode
sucumbir com a própria humanidade, com a história (1992, p.10).
41
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
Com base nesses conceitos e idéias, o curso de pedagogia propõe alguns princípios
ético-políticos normativos mínimos para a educação contemporânea, ressaltando o papel
visceral da educação para a formação dos indivíduos, oportunizando um local dialógico para
possibilitar o estabelecimento da validade dos princípios que vão orientar a convivência em
sociedade. Pode-se perceber que os princípios éticos estão intimamente relacionados com a
esfera política.
- Princípio da cidadania: A educação deve possibilitar que a pessoa se entenda como
cidadão, isto é, como um indivíduo que deve participar da esfera pública de forma ativa
e responsável
Com Aristóteles, defende-se uma concepção ético-política em que o indivíduo, como
ser político, deve construir-se através de uma práxis no âmago da sociedade política,
participando ativamente da vida pública. Cidadania não é mera formalidade, uma situação
garantida por nascimento e direitos abstratos, mas sim uma ação humana em que a pessoa
conquista sua cidadania participando da esfera pública. Assim, cidadania é uma conquista
através da participação responsável nos assuntos públicos da comunidade em que o individuo
está inserido. A escola deve assumir o compromisso de estimular a participação responsável
nas decisões e compromissos grupais.
Para o curso de pedagogia, um princípio fundamentalquanto ao aspecto da educação
política é educar para a cidadania e esta envolve a relação educação e ação política. Com
efeito, a educação passou a ser, no decorrer dos tempos, um meio de justificar e legitimar uma
determinada estrutura social, necessitando difundir e inculcar valores, crenças e ideais. A
educação crítica para a cidadania não pode ser apenas um meio de justificar ideologicamente
um modelo de sociedade, principalmente se este modelo favorecer os privilégios de uma
minoria. Educar politicamente é ajudar a adquirir a consciência da importância de cada um na
sociedade como agente de sua transformação. Isso implica numa interferência efetiva como
exercício da cidadania, contribuindo para a formação consciente e atuante no seio da
sociedade civil.
42
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
Daí a importância do desenvolvimento do cidadão político que possa contribuir de
alguma maneira para formar um novo homem participativo na sociedade. Isso vai ao encontro
ao coração da obra de Paulo Freire, Marx e outros autores comprometidos com a igualdade
social para os quais toda a educação tem implicações políticas. Isso leva ao compromisso
político. Freire afirma que não há possibilidade de compromisso autêntico com a realidade e
com os homens se não houver uma superação da consciência ingênua rumo a uma consciência
política crítica (Freire, 1979, p.21). Isto implica o desenvolvimento do senso crítico, isto é,
não aceitar os fatos ou fenômenos como dados pela sua aparência, ou seja, implica uma
atitude de busca constante da essência dos fenômenos, exigindo, para tanto, uma atitude de
radicalidade epistemológica. Senso crítico também engloba a capacidade de crítica ao projeto
social e suas conseqüências, bem como a capacidade de vislumbrar, a partir da compreensão,
as conseqüências da transformação social do processo produtivo.
Hoje, num mundo globalizado, falar em educação política significa ter a perspicácia de
vislumbrar, para além da superfície, o jogo de poderes a nível internacional e nacional e ter a
capacidade de propor mecanismos para tornar essa nação autônoma.
Educar politicamente implica também num modo de apropriar-se construtivamente do
conhecimento democratizado e socializar os sujeitos para que possam agir efetivamente na
construção de uma nova sociedade, formando homens, que, além de conhecimentos técnicos,
tenham consciência da situação histórica da sociedade e possam, na prática cotidiana,
enfrentar o sistema e as circunstâncias negadoras da cidadania.
Educar politicamente é garantir ao cidadão o mínimo de conhecimentos do mundo em
que vive, cada vez mais complexo. Esse conhecimento, patrimônio coletivo da humanidade,
lhe dará condições de pensar e agir com mais clareza na sua práxis política (Saviani, 1977). É
nesse ponto que se defende que não há educação neutra. Todo o conhecimento pode, na
dialética da história, servir para reproduzir ou transformar (Sanfelice, 1994, p. 91-92). E este é
um princípio relacionado visceralmente à educação política. A sala de aula, espaço de
produção e reprodução da sociedade, é um lugar privilegiado para a construção da cidadania,
isto é, do homem político. A educação assume, portanto, uma dimensão política, pois o
43
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
conhecimento transforma-se num instrumento de superação, dando oportunidade para
caminhar através do desconhecido e o conhecido da estrutura da sociedade (Cury, 1995).
- Princípio da democracia: A educação escolar deve fomentar a democracia através da
criação de um espaço público para a validação intersubjetiva das normas
Também deve ser de suma importância, dentro dos princípios políticos do curso de
pedagogia, a luta contínua pela democracia, tanto quanto à sua prática e ampliação dos
espaços de participação, quanto pela democratização da escola pública, gratuita, leiga e de
boa qualidade. Esta é uma batalha árdua e difícil na sociedade brasileira, que tem se
caracterizado, na maior parte da sua história, pelo autoritarismo e pela exclusão da escola
pública de grande parcela da população.
O princípio da democracia e da participação em todos os níveis tem caracterizado a
construção daquilo que é hoje a UNOCHAPECÓ. O curso de pedagogia sempre esteve
efetivamente presente nesse processo democrático e dele não abre mão. Trata-se de
aperfeiçoá-lo e ampliá-lo. As decisões coletivas e com ampla participação reflexiva devem ser
a marca do curso de pedagogia, em todos os aspectos da vida acadêmica.
No entanto, não se deve esquecer que a democracia alimenta-se de conflitos e
contradições, que são canalizados através dos discursos, artigos e textos, isto é, pela mediação
da palavra e não pela força. Não é, de forma alguma, a ditadura da maioria e pressupõe,
portanto, também a proteção das minorias e a não-repressão de idéias que possam parecer
fugir dos padrões estabelecidos (Morin, 2001, p. 32). Não devemos esquecer que a
democracia se constitui no único regime que considera o conflito como algo legítimo e é a
sociedade autenticamente histórica porque está aberta ao tempo, ao possível, às
transformações, ao novo e à pluralidade.
Na luta de interesses do cotidiano escolar, as decisões políticas são sempre tomadas
por indivíduos historicamente situados. O debate político não pode prender-se a decisões
totais e definitivas. Trata-se de um processo dialético que exige consensos políticos
provisórios, em que os sujeitos devem estar dispostos a aceitar o melhor argumento, em busca
de uma certa concordância. Não se trata de negar as diferenças e abrir mão de teorias e
44
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
valores, pois isto faz parte de uma sociedade pluralista, mas de um consenso provisório e
passível de revisões. A política da democracia exige acordos entre os sujeitos envolvidos,
apesar da manutenção das singularidades. Este é um aprendizado longo e difícil,
principalmente num país e numa escola de tradição autoritária
Isto significa que a universidade e, especificamente, o curso de pedagogia, deve se
engajar na efetivação da democracia como princípio ético-político para auxiliar a comunidade
na conquista da cidadania.
Para isso, é fundamental que a educação se transforme, a escola se transforme em
espaço público que pertença à comunidade, deixando de ser como um instituição de esfera
privada. A democracia acontece de forma efetiva, quando todos os membros pertencentes à
comunidade participam das decisões. Todos podem expor suas razões a fim de se chegar a um
consenso ético-político através de um entendimento dialógico num mundo partilhado
intersubjetivamente (HABERMAS, 2004, p. 109). Isto nos leva a uma concepção de
sociedade estribada na vontade coletiva para o bem comum e não como uma soma de
vontades individuais.
- O princípio do trabalho como valor antropológico fundamental: A educação deve
mostrar que é através do trabalho que o homem produz-se a si mesmo, modificando e
humanizando a natureza
Entre todas as concepções de trabalho no decorrer da história, a concepção marxista é
de um avanço antropológico fundamental, pois se situa no plano ontológico, pois o homem
como ser social se cria e se recria pelo trabalho. O Homem, através do trabalho, modifica a
natureza e, modificando a natureza, transforma-se a si mesmo, num processo dialético.
Diferente do animal, que vem regulado por relações causais, através de uma programação
instintiva natural, e por isso não projeta a sua existência, não a modifica, mas se adapta e
responde instintivamente ao meio, os seres humanos criam e recriam, pela ação consciente do
trabalho sua própria existência (LUKÁKS, 1978).
A educação deve tornar cada vez mais patente que o desenvolvimento do homem na
sua totalidade só se dará com a supressão da alienação, com a superação do antagonismo de
45
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
classes. Enquanto persistir a alienação do trabalho e pelo trabalho, o homem se encontrará,
como diz Marx, na sua própria pré-história. O que une primordialmente os homens é a busca
dos meios próprios para garantir a sua existência. Sua práxis é, portanto, fundamentalmente
histórica e a maneira pela qual os homens se relacionam e buscam preservar a espécie é o
trabalho.
- Princípio da justiça: A educação deve estabelecer intransigentemente a defesa dos
Direitos Humanos, em todos os sentidos, defendendo os princípios da vida, liberdade,
igualdade de oportunidades e diferença
Para que isto possa ser realizado, a comunidade escolar deve ter conhecimento da
Declaração Universal dos Direitos Humanos e do Estatuto da Criança e do Adolescente, que
foram construídos historicamente e representam um consenso coletivo nas formulações dos
seus valores e princípios. Deve também estabelecer estratégias de ação para valorizar esses
princípios através da ação coletiva, demonstrando que esses princípios foram construídos
histórica e coletivamente e que todos são responsáveis pela sua recriação continuada. É nesse
princípio que se incluem todos os processos emancipatórios da humanidade individual e
coletivamente.
A defesa da diferença significa a aceitação da alteridade em todos os sentidos,
principalmente a alteridade cultural. Porém, isto não deve levar ao relativismo ético, uma vez
que a ética intersubjetiva dialógica rejeita o subjetivismo individualista e as características
culturais, mesmo costumeiras e arraigadas, que possam degradar a pessoa humana, como a
violência física, psicológica e moral de qualquer espécie.
Um aspecto deveras importante quanto à defesa da diferença cultural se relaciona com
a preservação das culturas particulares, diante do processo de globalização que ameaça
engolir ou apagar as diferenças regionais. É neste sentido que o curso de pedagogia deve
subsidiar a compreensão do contexto de formação da região Oeste de Santa Catarina,
incluindo no currículo discussões acerca das diferenças culturais do mundo contemporâneo,
possibilitando ao acadêmico respeitar e conviver com as diferenças.
46
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
- Princípio da solidariedade: A educação deve contribuir para que todos os que
participam do processo educativo escolar assumam a responsabilidade solidária com a
comunidade e com a natureza
Se o processo educativo formal conseguir ajudar as pessoas no reconhecimento dos
outros, já terá realizado seu papel fundamental, pois sem o respeito e o comprometimento
com a alteridade, não se efetiva uma educação ética.
Solidariedade não deve ser entendida como caridade ou assistencialismo, mas
primeiramente, como colocar-se no lugar do outro, não por ser igual a mim, mas,
principalmente, por ser diferente. Em seguida, é preciso comprometer-se com a defesa do
outro. Por fim, é urgente realizar ações para auxiliar a inclusão social do outro. No fundo
trata-se do reconhecimento e da valorização integral da alteridade.
O princípio da solidariedade também está vinculado ao que podemos chamar de
sensibilidade social, isto é, a capacidade de perceber a realidade para além de si próprio e
lutar pelo bem-estar das pessoas fora do círculo de convivência imediato. Na perspectiva da
educação, esta sensibilidade implica em perceber o processo de exclusão e de privilégio
presentes na realidade educacional e superar a explicação lógica do mérito/culpa, percebendo
também imensos prejuízos sociais provocados por essa mesma realidade.
- Princípio da autonomia: A educação escolar deve contribuir para que as pessoas se
tornem autônomas intelectualmente e moralmente, isto é, que saibam resolver
problemas através do pensamento racional e assumam seu dever para com os outros
homens em sociedade.
Esse princípio educativo é a síntese de todos os anteriores. Autonomia é a conquista
da maioridade intelectual e moral. Isto significa dar oportunidade para que as pessoas possam
e saibam solucionar problemas pela própria reflexão, estabelecendo relações entre os
conhecimentos e informações e, para que saibam julgar moralmente através de princípios e
não através da vivência acrítica dos valores morais sociais.
Essa autonomia intelectual implica numa postura investigativa e para isso, o exercício
da pesquisa de iniciação científica é referencial básico.
47
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
Princípios legais
O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura)
fundamenta-se nos preceitos legais e reguladores do ensino no âmbito da educação superior
prescritos no conjunto de políticas e ordenamentos nacionais e institucionais, dispostos a
seguir:
- Lei N. 9.394, de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional;
- Lei N. 11.788, de 25 de setembro de 2008 que dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a
redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei
no 5. 452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis
no 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do
art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.16441, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências;
- Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 (Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política
Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências) e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho
de 2002 (Regulamenta a Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional
de Educação Ambiental, e dá outras providências);
- Decreto N. 5.626, de 22 de dezembro de 2005 que Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de
abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei
no 10.098, de 19 de dezembro de 2000, tornando obrigatória a inserção do componente
curricular Libras na matriz curricular dos Cursos de Graduação;
- Dec. N° 5.296 de 2 de dezembro de 2004 que Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de
novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de
19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da
acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras
providências;
48
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
- Resolução N. 1, de 15 maio de 2006 que institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso
de Graduação em Pedagogia Licenciatura;
- Resolução CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002 que institui as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de
licenciatura, de graduação plena;
- Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002 que institui a duração e a carga horária dos
cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica
em nível superior;
- Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino
de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (Lei n° 11.645 de 10/03/2008; Resolução
CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004);
- Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010, que normatiza o Núcleo Docente Estruturante
(NDE) e dá outras providências;
- Portaria Normativa N° 40 de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC N° 23 de
01/12/2010, publicada em 29/12/2010 que institui o e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de
trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação da educação
superior no sistema federal de educação;
- Resolução N. 164/CONSUN/2010 que aprova a Alteração da Política e Diretrizes para o
Ensino de Graduação e Sequencial da Unochapecó;
- Resolução N. 087/CONSUN/2011 que aprova a Alteração da Política para Oferta de Cursos
de Graduação na Modalidade Licenciatura da Unochapecó;
- Resolução N. 167/CONSUN/2010 que aprova a Alteração da Política de Desenvolvimento
de Extensão da Unochapecó;
- Resolução N. 143/CONSUN/2010 que aprova a Alteração da Política de Pesquisa da
Unochapecó;
49
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
- Resolução N. 064/CONSUN/2010 que aprova a Política de Educação Inclusiva;
- Resolução N. 035/CONSUN/2010 que aprova a Alteração do Regimento Geral da
Universidade Comunitária da Região de Chapecó;
- Resolução N. 034/CONSUN/2010 que aprova a Alteração do Estatuto da Universidade
Comunitária da Região de Chapecó;
- Resolução N. 168/2009 que aprova o Regulamento Geral do Núcleo Docente Estruturante
dos Cursos de Graduação e Sequenciais da Unochapecó;
- Resolução N. 120/CONSUN/2011 que aprova a Alteração do Manual de Normas e
Procedimentos Acadêmicos da Unochapecó;
- Resolução N. 119/CONSUN/2007 Regulamento Geral dos Estágios Curriculares dos Cursos
Superiores da Unochapecó.
Sinalizamos que o programa de formação do curso procura atender os indicadores
oriundos do processo de regulação da Educação Superior organizado pelo Ministério da
Educação (MEC) através do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes),
almejando o atendimento das bases legais que norteiam o ensino no âmbito do curso.
50
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
9 MISSÃO E OBJETIVOS DO CURSO
9.1 Missão
Formar professores para atuarem nos diferentes campos de atuação da Pedagogia,
produzindo e garantindo a apropriação do conhecimento universal e específico, contribuindo
para o desenvolvimento cidadão em processos de transformação social.
9.2 Objetivo Geral
Formar educadores entendidos como profissionais de sólida formação, com profundo
conhecimento da dinâmica da sociedade e da educação, dos sistemas de ensino e da escola
enquanto realidades concretas de um contexto histórico-social, capazes de enfrentar
problemas referentes à prática educativa em suas diferentes modalidades, que consigam
investigar e produzir conhecimentos sobre a natureza e as finalidades da educação numa
determinada sociedade, bem como sobre os meios apropriados de formação humana.
9.3 Objetivos Específicos
- Formar profissionais da educação com visão global, crítica e humanística, demonstrando
habilidades para a gestão do processo educativo, em espaços escolares e não-escolares,
tomando decisões e participando ativamente nas discussões acerca da definição de políticas
educacionais;
- Desenvolver habilidades para a pesquisa, buscando a compreensão dos problemas
educacionais e assumindo postura investigativa;
51
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
- Propiciar condições que permitam compreender e intervir no processo educativo através da
organização de situações de aprendizagem considerando as especificidades e necessidades da
infância;
- Instrumentalizar para o planejamento da ação educativa através do domínio de
conteúdos/linguagens e metodologias das áreas, visando à formação humana nas diferentes
temporalidades do desenvolvimento infantil;
- Organizar momentos de estudos acerca da gestão, organização e funcionamento de sistemas
e instituições de ensino (públicas e privadas) fornecendo elementos teóricos e práticos às
atividades gerenciais no âmbito do sistema educacional;
- Formar professores (as) para exercer a docência na Educação Infantil, nos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental, na Educação de Jovens e Adultos e nas demais áreas nas quais sejam
previstos conhecimentos pedagógicos;
- Instrumentalizar os estudantes para desenvolveram práticas educativas pautadas em
fundamentos didático-pedagógicos e teórico-metodológicos com vistas a conceber, construir e
organizar/pensar situações de ensino e aprendizagem.
- Compreensão do processo de educação escolar, dos seus limites e possibilidades, como uma
nova prática social e cultural que se expressa em novas relações econômicas, políticas,
administrativas, psicossociais, linguísticas e pedagógicas;
Esses objetivos serão traduzidos no currículo do Curso como eixos temáticos e
desenvolvidos nos componentes curriculares que o compõem. Tal prática fará com que o
licenciando em Pedagogia articule a formação teórica de cada eixo de estudo com outros
conhecimentos, valores e habilidades cognitivas, procedimentais e atitudinais.
52
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
10 PERFIL DO EGRESSO
Segundo Brzezinski (1992) 10, nos últimos trinta anos as instituições educacionais e a
sociedade em geral idealizaram três perfis tipológicos principais para os professores. Na
década de 70, destacaram-se as proposições dirigidas à inserção dos educadores em seu meio
social, a responsabilidade profissional, a associação de classe e a análise da realidade
educacional. Portanto, o professor idealizado era crítico, participativo e propositivo. Um
denunciante da ―falência do ensino‖ e, ao mesmo tempo, um construtor de propostas para a
nova Carta Magna.
Nos anos 80 as preocupações voltaram-se ao ―fazer político-pedagógico‖. Não
bastavam leis e organização de classe, era preciso ―formar o professor-educador‖ e, não para
tanto, reorganizar os cursos e assegurar-lhes qualidade. Só assim se alcançaria autonomia
administrativa e acadêmica. O professor, portanto, deveria ser um educador competente e
comprometido. Nesta última década, as proposições encaminharam-se para a construção do
que se convencionou chamara de profissionalidade docente.
O educador, enquanto profissional do ensino, é aquele que: - tem docência
como base da sua identidade profissional; - domina o conhecimento
específico de sua área, articulado ao conhecimento socialmente produzido,
que lhe permite perceber as relações existentes entre as atividades
educacionais e a totalidade das relações sociais, econômicas, políticas e
culturais em que o processo educacional ocorre; - é capaz de atuar como
agente de transformação da realidade em que insere. (BRZEZINSKI, 1992,
Apud ANFOPE)11.
Entendida como eixo de teorização privilegiado, a abordagem da profissionalidade
docente abarca proposições no âmbito do conhecimento profissional, científico, técnico e
pedagógico;
identidade
profissional;
compromisso
sócio-político;
postura
ética;
10
IRIA BRZEZINSKI. Vice-presidente da Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da
Educação — ANFOPE, Professora Assistente da Universidade de Brasília — UnB. Professora
Adjunta da Universidade Católica de Goiás – UCG.
11
ANFOPE. Documentos Finais dos VI, VII, VIII e IX Encontros Nacionais da Associação Nacional
pela Formação dos Profissionais da Educação, 1992, 1994, 1996 e 1998.
53
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
reconhecimento social, entre outros. Define como campo de atuação prioritária as unidades
escolares (locus do fazer profissional) e como estratégias o fazer coletivo e a prática
interinstitucional (parcerias). Assim, a construção do conhecimento profissional passa a
contemplar conteúdos teóricos / práticos; individuais / coletivos; acadêmicos / cotidianos;
inter / intrainstitucionais. Isto é, os profissionais da educação são idealizados em sua formação
curricular, em sua ação profissional docente e em sua inserção política-social e sindical
(IE/UFMT, 1994)12.
Nessa perspectiva, o professor idealizado deve apresentar o seguinte perfil tipológico:
ser um profissional competente, comprometido, com postura ética, com reconhecimento
social e com engajamento político.
De forma sintética, podemos dizer que o professor a ser formado nos cursos de licenciatura
deverá desenvolver capacidades e competências que o habilite a:
- Elaborar projetos de pesquisa e levantamento de informações sistematizadas em sua área de
formação específica;
- Elaborar e utilizar materiais didáticos específicos para uso nas suas escolas;
- Definir, organizar e implementar propostas curriculares adequadas aos níveis de ensino e
aos interesses das suas comunidades (GRUPIONNI, 1998)13.
A Política e Diretrizes para Ensino de Graduação e Sequencial (Resolução
164/CONSUN/2010, 2010, p. 26), estabelece o perfil institucional dos egressos dos Cursos de
Licenciatura e Bacharelado da Unochapecó, nos seguintes termos:
10.1 Perfil desejado para os egressos dos cursos de licenciatura e bacharelado
Profissionais-cidadãos, com autonomia intelectual, consciência ambiental, criativos,
protagonistas, críticos, com atitude investigativa, capacidade para a resolução de problemas,
sensibilidade social, clareza epistemológica, habilidade de renovação do conhecimento e de
12
Revista de Educação Pública. IE/UFMT, 4(5): 204-212, 1994.
GRUPIONI, Luís Donisete Benzi. Coleções e expedições vigiadas. Os etnólogos no conselho de
fiscalização das expedições artísticas e científicas no Brasil. São Paulo: Editora Hucitec/Anpocs. 1998.
13
54
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
localização de informações, de expressão escrita e oral, de interação e relacionamento
interpessoal, capacidade para trabalhar com os novos recursos de comunicação, com
conhecimentos técnico-científicos e culturais, habilidade para o uso das novas tecnologias,
para o trabalho coletivo e interdisciplinar e comprometimento ético-político na defesa de
direitos.
Sinalizamos que o perfil do Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura) coaduna
com o perfil institucional e perpassa pelos preceitos abaixo descritos.
10.2 Perfil de egresso do Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura)
A discussão da temática da formação e do desenvolvimento humano remete, de
imediato, no centro do debate, os saberes que devem integrar o processo educativo e imprimir
aí sua marca tendo como referência os princípios que devem permear toda e qualquer ação
educativa e elencados no texto anterior.
É preciso alargar o olhar para as diferentes competências humanas e dosar a
contemplação dos distintos conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais) no decorrer
da vida acadêmica, em função do tipo de mudanças que se têm como fundamentais.
Acreditamos ser necessário no processo de formação do/a pedagogo/a os valores culturais,
sociais e éticos explicitados a partir de uma ótica alternativa à vigente.
A seguir explicitamos as competências que devem fazer parte da formação do/a pedagogo/a.
- Competência para análise e compreensão do fenômeno educativo a partir de
fundamentos teóricos
O/A pedagogo/a deve saber diferenciar, em nível teórico e prático, as concepções que
orientam a prática pedagógica, tendo claro que qualquer ação que pretenda ser transformadora
da realidade necessita ser planejada a partir de uma sólida base teórica. Assim, é necessário
que o/a pedagogo/a desenvolva a competência de explicar e interpretar o fenômeno educativo
escolar e não-escolar, tendo como referência uma abordagem científica dos conhecimentos
que o fundamentam, a partir da reflexão e análise crítica da prática educativa.
55
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
- Capacidade de ler e compreender a dinâmica do movimento cultural da sociedade
como produção humana, como prática de produção e criação.
Ainda que se trate de um conceito passível de interpretações múltiplas, a cultura é uma
instância de constituição e destituição de poderes, um terreno de lutas. Assim, o Curso de
Graduação em Pedagogia, ao indicar parâmetros para seu currículo, estará sempre e
necessariamente lidando com as questões das culturas. Não há como não fazer escolhas no
interior das culturas, ao instalar qualquer processo educacional, sobretudo na escolarização.
- Compreender a educação como fenômeno escolar e não escolar
O/a pedagogo(a) que tem como princípios a sensibilidade social, senso crítico e
solidariedade, deve capacitar-se a identificar os processos pedagógicos que se desenvolvem
na prática social concreta que ocorrem nas instituições escolares e também fora dela, nos
movimentos sociais, bem como identificar situações que dificultam e limitam os processos
educativos emancipatórios e/ou produzem processos de exclusão e marginalização social.
Deve saber identificar os problemas socioculturais e educacionais com postura
investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas, com vistas a
contribuir para superação de exclusões sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais,
religiosas, políticas e outras.
O/a pedagogo/a deve ainda ser capaz de demonstrar consciência da diversidade,
respeitando as diferenças de natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas
geracionais, classes sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras, o
que se dá pelo domínio do conhecimento das diversas áreas.
- Competência para o planejamento, coordenação e gestão da ação educativa
Na atuação profissional é imprescindível que o/a pedagogo/a desenvolva a habilidade
de articular a atividade educacional em diferentes formas de gestão, na organização do
trabalho pedagógico escolar, no planejamento, execução e avaliação de propostas pedagógicas
da escola. Ele/a deverá ser capaz de conduzir a elaboração do projeto pedagógico de sua
56
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
escola, de coordenar pedagogicamente projetos escolares e de organizar adequadamente os
espaços educativos.
Neste sentido, deve capacitar-se para atuar no planejamento, organização e gestão dos
sistemas de ensino, nas esferas administrativa e pedagógica, com competência técnicocientífica, com sensibilidade social, ética e compromisso com a democratização das relações
sociais na instituição escolar e fora dela.
- Competência para o domínio de conteúdos, habilidades e técnicas pedagógicas
A proposta metodológica deve ser a visão global que orienta o processo educativo, que
dá unidade e coerência a todos os elementos que intervêm nele, em todos os momentos e em
todos os passos do processo. Portanto, o uso da técnica deve ser entendido como instrumental
para viabilizar um método e, nesse aspecto, o/a educador/a precisa ter o domínio das
tecnologias da aprendizagem e colocá-las a serviço do processo pedagógico.
O domínio de habilidades e técnicas pedagógicas requer que o/a pedagogo/a capacitese também no domínio dos conteúdos disciplinares das áreas de sua escolha e as respectivas
didáticas e metodologias com vistas a conceber, construir e administrar situações de
aprendizagem e de ensino.
- Habilidades de comunicação
Aprender a viver no mundo da comunicação é aprender a falar, a ouvir, a compreender
e a respeitar as diferenças. É interagir emocional e racionalmente em um movimento
constante com o conhecimento e a distância crítica do mesmo.
Dentre as várias habilidades necessárias no processo de comunicação, destacamos:
- Habilidade de expressão oral
A habilidade de expressar-se oralmente é, indiscutivelmente, um dos conhecimentos
mais importantes para a atividade profissional do/a pedagogo/a. Porém, expressar-se com
clareza, objetividade, coerência e profundidade, não é uma competência simples. Requer um
aprendizado que dependerá muito das experiências e oportunidades que o curso venha a
57
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
oferecer. Esta habilidade precisa ser construída durante o curso, através de experiências
didático-pedagógicas aliadas a uma consistente fundamentação teórica.
- Habilidade de expressão escrita
A capacidade de expressão escrita dos estudantes e professores/as está longe de ser
satisfatória, pois ainda temos profundas limitações para escrever, expressar as idéias de forma
clara, objetiva, coerente. A cópia é usada intensamente no meio universitário, muitas vezes
sem qualquer observação científica e metodológica.
A força criativa e criadora da escrita consiste numa importante meta a ser perseguida.
É um dos desafios cruciais que, enquanto Universidade e curso de formação de educadores/as,
se deve assumir.
- Habilidade de trabalhar com novos recursos de comunicação
Na atualidade, as alterações ocorridas a partir dos avanços da tecnologia estão
invadindo o cotidiano de todas as camadas sociais. As facilidades de comunicação e
informação advindas dos avanços tecnológicos traduzem-se em mudanças irreversíveis nos
comportamentos pessoais e sociais, que se manifestam em novas formas de pensar, de agir e
de se relacionar comunicativamente.
Assim, o/a pedagogo/a precisa desenvolver a habilidade de relacionar as linguagens
dos meios de comunicação aplicadas à educação, nos processos didático-pedagógicos,
demonstrando domínio das tecnologias de informação e comunicação adequadas ao
desenvolvimento de aprendizagens significativas.
- Habilidade de localizar, selecionar e processar as informações disponíveis.
As informações (conhecimento) vêm de forma global e desconexa através de múltiplos
apelos da sociedade tecnológica. Os estudantes precisam aproveitar essa riqueza de recursos
externos, não para reproduzi-los na sua prática, em sala de aula, mas para polarizar essas
informações, orientar as discussões, preencher as lacunas do que não foi apreendido, ensinar
58
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
os/as alunos/as a estabelecer distâncias críticas com o que é veiculado pelos meios de
comunicação.
- Competência para a produção científica e de articulação entre ensino e pesquisa na
produção do conhecimento e na prática pedagógica
A construção histórica, social, política, econômica, cultural e científica do homem
aconteceu pela sua inquietante capacidade de criar, recriar e interrogar. As descobertas não se
deram e não se dão ao acaso, exigem trabalho, investigação, pesquisa.
A capacidade de produção científica é um desafio do qual não se pode fugir e, para
tanto, dominar e exercitar os aspectos básicos da pesquisa é indispensável na atividade
docente em qualquer nível e, neste sentido, é necessário desenvolver a habilidade de leitura,
interpretação e produção de textos científicos, utilizando com propriedade os instrumentos
próprios para construção de conhecimentos pedagógicos e científicos.
- Habilidade para o trabalho independente e coletivo/interdisciplinar
O caráter individualista da sociedade e da escola são elementos que contribuem para
tornar a atividade em grupo com características pseudo-participativas e alienantes.
Interromper essa prática exigirá uma revisão da literatura específica bem como modificação
de atitude do professor(a) frente aos encaminhamentos e avaliação dessa atividade
pedagógica.
O trabalho em equipe é uma tarefa exigente, principalmente porque requer cooperação,
solidariedade, responsabilidade e seriedade dos participantes, porém é extremamente
necessário para evitar a fragmentação do ensino, favorecendo a interdisciplinaridade.
- Habilidade para exercer liderança
A formação docente tem sido marcada historicamente pela formação de sujeitos
passivos, inertes aos acontecimentos que circundam sua prática profissional e sua vida
cotidiana como cidadãos. A inversão desse processo deve investir na formação de um(a)
pedagogo(a) com capacidade para exercer liderança pedagógica e intelectual, articulando-se
59
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
nos movimentos socioculturais da comunidade, em geral, assim como especificamente em sua
categoria profissional, o que implica também em exercer um papel catalisador do processo
educativo.
- Competência para saber ser e conviver
Além do saber e do saber fazer como conteúdos da aprendizagem que precisam ser
propostos aos estudantes, estão o saber ser e o saber conviver, tendo em vista que o educador
atua essencialmente com pessoas que, em função de sua faixa etária, estão em pleno processo
de formação de valores, atitudes e normas.
Saber ser e conviver traz implícito o componente afetivo além da necessidade da
vivência do prazer com o objeto do conhecimento. Saber tem que ter sabor. Educar tem muito
a ver com sedução. Educador/a é quem consegue desfazer as resistências ao prazer da
apreensão
e
construção
do
conhecimento.
A
relação
professor(a)/estudante
e
docente/estudante/criança vai muito além do ensinar sua matéria, trabalhar sua disciplina.
Deve existir uma preocupação pelo exercício e desenvolvimento de atitudes e hábitos morais,
pela formação de valores, de posicionamentos éticos.
60
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
11 PESQUISA, EXTENSÃO E ENSINO
11.1 Pesquisa
11.1.1 Descrição das políticas e diretrizes de pesquisa na Unochapecó
A pesquisa sempre esteve presente na Unochapecó, contudo, a década de 90 marca
importantes avanços na formação de uma nova mentalidade em relação à pesquisa. A intensa
atividade em cursos de pós-graduação Lato Sensu, aliada ao afastamento de um número
elevado de professores com vistas ao Stricto Sensu, propiciou o crescimento das demandas e
aspirações de realização da pesquisa na instituição.
Para muitos professores, a elaboração de dissertação ao término de seu curso de pósgraduação Stricto Sensu se constituiu em primeira experiência de pesquisa. Para os
estudantes, os TCCs por um lado e a criação do Fundo de Apoio à Pesquisa – FAPE, no seio
da instituição, em meados da década de 90, foi à abertura para as primeiras oportunidades de
realizar pesquisa institucional acompanhada por docentes orientadores.
Nesta mesma época, seguindo o modelo do CNPq, foi criada a modalidade de apoio à
iniciação científica – PIBIC – com a abertura de editais (anuais) através de financiamento
próprio oriundo do Fundo de Apoio à Pesquisa, rubrica inexistente até aquele período.
Enquanto política institucional, a década de 90 ficou marcada pela iniciação científica, com o
aumento de bolsas a cada ano e com o incremento dos recursos do Art. 171, o que propiciou a
ampliação considerável do número de bolsas oferecidas.
Um fato importantíssimo desta década foi a construção e a publicização, em 1999, do
Plano de Desenvolvimento da Pesquisa. Ele traçou a trajetória da pesquisa que seria
desenvolvida na universidade nos anos seguintes. De um modo geral, o objetivo do Plano era
organizar a prática e a gestão da pesquisa na universidade.
A leitura do documento demonstra este caráter pedagógico ao definir termos,
estabelecer conceitos, áreas e modalidades de apoio. Pode-se dizer que o grande foco foi o
estímulo às pesquisas sobre a região Oeste de Santa Catarina. O Plano também apontou para
61
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
uma dimensão da pesquisa que transcendeu à iniciação científica com a criação da
modalidade Balcão de Projetos, com bolsas exclusivas para professores. Essa modalidade
funcionou de 2000 a 2004 através da apresentação de projetos individuais.
Em 2003 surgiu a necessidade da revisão do Plano de Desenvolvimento da Pesquisa
porque era opinião corrente que as proposições que ele trazia já haviam sido incorporadas
pela universidade. Assim, o novo Plano de Desenvolvimento da Pesquisa, aprovado em
março de 2006, incorporou as novas discussões e necessidades institucionais para intensificar
a pesquisa.
A redefinição do Plano de Pesquisa explicitou algumas questões que suscitaram a
atenção e a discussão dos professores da universidade. Algumas dessas questões: a
necessidade das pesquisas serem realizadas nos grupos de pesquisa (em decorrência disso, o
seu fortalecimento); a conexão das pesquisas realizadas na iniciação científica, na graduação e
na pós-graduação com os grupos de pesquisa; redimensionamento do tempo e dos recursos
investidos em cada projeto.
Em decorrência disto, a instituição definiu o apoio a projetos de longa duração
(projetos modalidade Balcão) com projetos associados (iniciação científica). Isso permite que
todas as pesquisas realizadas na universidade tenham organicidade ao se debruçarem em
problemas relevantes para a região e para a área de estudo.
Outro passo importante para a consolidação da pesquisa na Unochapecó foi a
definição, pelo Plano de Desenvolvimento Institucional, das áreas temáticas prioritárias de
pesquisa: Ciências Sociais, Educação, Tecnologia e Ciências Ambientais. A consolidação da
pesquisa nestas áreas tem se efetivado, resultando na abertura de dois mestrados
recomendados pela CAPES – Ciências Ambientais e Políticas Sociais e Dinâmicas Regionais
– e no fato dos pesquisadores das outras duas áreas já reunirem condições para a proposição
de cursos Stricto Sensu. Em 2009, a área da Saúde também foi incorporada como área
prioritária pela universidade e o grupo de professores doutores está produzindo um projeto de
pós-graduação Stricto Sensu.
Neste mesmo ano, iniciou-se uma discussão para o fortalecimento da pesquisa
distinguindo-a em duas modalidades: pesquisa de iniciação científica e pesquisa Stricto
62
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
Sensu. As duas modalidades possuem objetivos diferentes: enquanto uma privilegia a
experiência do estudante, a outra está preocupada com os resultados para a inovação na área e
publicação dos resultados. Nesta direção, foram construídos os Núcleos de Pesquisa Stricto
Sensu, e Núcleos de Pesquisa de Iniciação Científica (com a implantação da pesquisa de
iniciação científica em todos os cursos da universidade). É deste modo que atenderemos
nossos objetivos de qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão na graduação e na pósgraduação (Lato e Stricto Sensu).
Em decorrência da mudança administrativa ocorrida em 2009, também houve a
reformulação da Política de Pesquisa, a qual definiu novos objetivos para o desenvolvimento
da pesquisa na universidade (POLÍTICA DE PESQUISA DA UNOCHAPECÓ, Resolução
143/CONSUN/2010, 2010, p. 06):
- Posicionar a universidade como referência na produção de conhecimentos por meio do
desenvolvimento da pesquisa nos diversos níveis e modalidades;
- Explicitar os mecanismos institucionais para propiciar a articulação entre ensino, pesquisa e
extensão;
- Articular as condições necessárias para consolidar a produção, a proteção e a difusão do
conhecimento;
- Valorizar a sustentabilidade dos projetos de pesquisa, incentivando a busca de fontes
alternativas de financiamento;
- Alinhar as atividades de pesquisa às oportunidades das agências de fomento e outras
instituições financiadoras;
- Estimular a formação continuada para os recursos humanos envolvidos em pesquisas;
- Intensificar a divulgação da pesquisa realizada na Unochapecó;
- Fortalecer as áreas prioritárias da pesquisa definidas institucionalmente;
- Estimular a criação e fortalecimento de redes de pesquisa;
- Articular as pesquisas da Unochapecó com as demais mantidas da Fundeste;
- Promover a iniciação científica enquanto estratégia diferenciada de formação profissional.
Tendo em vista o desenvolvimento e amadurecimento da pesquisa nos diferentes
63
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
cursos de graduação da universidade, foi estimulada a criação de grupos de pesquisa,
certificados pela Unochapecó e cadastrados no CNPq. Desta forma, estão constituídos os
grupos: Abordagens do processo educativo; Ensino e Formação de Professores, ambos estão
vinculados diretamente ao curso de Pedagogia. Além destes, existem os grupos: Arte,
Visualidade e Cultura; Educação em Ciências e Matemática; Estudos Linguísticos e
Literários; Memória e Patrimônio; Trabalho, Sociedade e Políticas Sociais; Meio Ambiente e
Desenvolvimento os quais mantém interfaces com o curso de Pedagogia pela participação dos
professores das áreas específicas de conhecimento que estão integrados as atividades do
curso. A seguir evidenciam-se os objetivos de cada um dos grupos de pesquisa denominados
acima, destacando-se as interfaces com o curso de Pedagogia.
Abordagens do processo educativo: O grupo surgiu em 2001. É constituído por
equipe multidisciplinar, dele participam professores/pesquisadores e estudantes vinculados a
Área de Ciências Humanas e Jurídicas (ACHJ) da Unochapecó. Os pesquisadores
organizaram-se a partir do interesse em aprofundar e construir conhecimentos acerca do
processo educativo, foco central do curso de Pedagogia. Acredita-se ser essencial discutir o
processo educativo comprometido com a inclusão de todo estudante, ou seja, discutir as
especificidades na aprendizagem e desenvolvimento e as implicações metodológicas desta
compreensão.
Linhas de pesquisa: Educação Inclusiva, alfabetização, aprendizagem e desenvolvimento;
Educação Infantil.
Ensino e Formação de Professores: objetiva constituir um processo investigativo e
propositivo frente ao processo de formação de professores e suas respectivas inserções.
Propõe, a partir de suas realidades locais e regionais, produzir conhecimentos e implementar
ações e reflexões vinculadas à formação inicial e continuada de professores em espaços
formais e informais. Linhas de Pesquisa: Educação e epistemologia; Teorias, experiências e
espaços de formação.
64
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
Arte, Visualidade e Cultura: realizar estudos que possibilitem a reflexão acerca da educação
e da arte, objetivando/ visando à análise nas Artes Visuais, crítica e teoria da arte, sem perder
de vista a formação nas práticas educativas de professores em formação inicial e formação
continuada, contextualizar a história da educação nas possibilidades estéticas e poéticas como
elemento primordial da formação cognitiva, em âmbito formal e não formal. Desenvolver
pesquisa e produção em Artes Visuais em diferentes poéticas do ponto de vista do artista e/ou
teórico, partindo das trajetórias pessoais, do contexto e da reflexão crítica onde as poéticas se
originam; contribuir para a formação de artistas e/ou teóricos na atualidade. Linhas de
pesquisa: Educação, teoria e crítica da arte; Poéticas Visuais.
Educação em Ciências e Matemática: visa criar um espaço reflexivo para o ensino, para a
abordagem dos conteúdos, buscando a construção de conhecimentos e competências
necessárias ao professor no tempo e espaço em que vivemos. Uma das competências a ser
desenvolvida é a do aprender a aprender que relaciona-se diretamente à prática da pesquisa,
permitindo diálogo entre teoria e prática vivenciada. Neste sentido, a reflexão sobre o ensino
básico e superior se dá diretamente como elo entre o ensinar e o aprender de modo mais
condizente com a escola da atualidade e com as novas visões acerca do que é o saber culturalmente construído - buscando alternativas que sejam mais adequadas à realidade das
escolas e alunos; uma reflexão comprometida com o desenvolvimento integral do cidadão este envolto em questões políticas e sociais e que integra a formação de professores nos
cursos de licenciatura e especializações como também a formação continuada, pela extensão.
Estudos Linguísticos e Literários: O ensino configura-se como um dos objetos de pesquisa
do grupo, sendo que as questões relativas aos usos da linguagem também constituem fonte
inesgotável para pesquisas. A efetivação dos trabalhos do grupo tornará pública a produção
científica que já vem sendo desenvolvida, podendo tornar-se ponto de referência na área, uma
vez que o processo de socialização se dá sob forma de extensão. Linhas de Pesquisa: Ensino
em comunicação e artes; Linguagem Comunicação e cultura.
65
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
Meio Ambiente e Desenvolvimento: com o intuito de contribuir para o desenvolvimento
regional, se propõe a estudar, pesquisar, discutir e divulgar alternativas que promovam a
sustentabilidade do meio ambiente e a qualidade de vida da população. Este grupo pretende
promover projetos de pesquisa dentro da perspectiva de preservação do meio ambiente e da
qualidade de vida, através de projetos integrados com a comunidade acadêmica, científica e
com a população da região. Linhas de Pesquisa: Alternativas tecnológicas para o
desenvolvimento sustentável; Saúde e meio ambiente; Educação Ambiental.
Memória e Patrimônio: preservação e valorização do patrimônio material e imaterial e das
memórias regionais; Inclusão e reconhecimento das diversas culturas formadoras da região;
Promoção de eventos científicos voltadas ao patrimônio da região; Estímulo ao
desenvolvimento de cursos de graduação e pós-graduação na área do patrimônio; Subsídios a
ações educativas nos diferentes níveis de ensino e extensão; Articulação com poderes
públicos constituídos e iniciativa privada visando ações preservacionistas. Linhas de
Pesquisa: Memória e história regional; Patrimônio material e imaterial.
Trabalho, Sociedade e Políticas Sociais: constituído por equipe multidisciplinar, dele
participando professores/pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação vinculados
a diversos Centros e cursos da Unochapecó nas áreas de Ciências Sociais Aplicadas, Ciências
Humanas, Ciências da Saúde e Educação. Os pesquisadores desenvolvem estudos sobre as
seguintes temáticas: organização do trabalho; (re) estruturação produtiva; direitos sociais e do
trabalho; sindicalismo; organizações; entidades de classe; gestão política do trabalho;
subjetividades; gênero; trabalho e família; políticas públicas; trabalho e ruralidade; agricultura
familiar; autogestão; cooperação; economia solidária; educação e trabalho; trabalho e
emprego; controle social; saúde; atividade laborativa; impactos e riscos; vulnerabilidade.
Assim, vem desenvolvendo pesquisas, orientando iniciação científica e trabalhos de conclusão
de curso, atuando no ensino de graduação, pós-graduação e em programas de extensão.
Linhas de Pesquisa: Estado, sociedade e mundo do trabalho; Políticas de trabalho, emprego e
transferência de renda; Trabalho e ruralidade; Trabalho e saúde; Trabalho, economia solidária
66
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
e educação; Trabalho, gênero e família; Trabalho, organizações e subjetividade.
Como desdobramento e aprofundamento das pesquisas desenvolvidas pelos grupos,
foram sendo constituídos os Núcleos de Pesquisa Stricto Senso em Políticas Sociais e
Dinâmicas Regionais e em Educação. Os quais foram se consolidando e transformaram-se em
propostas de mestrado encaminhadas a Capes e aprovados. O mestrado profissional em
Políticas Sociais e Dinâmicas Regionais já está implementado e o mestrado acadêmico em
Educação que iniciou suas atividades formativas no segundo semestre de 2012.
O mestrado profissional em Políticas Sociais e Dinâmicas Regionais, constitui-se
num mestrado multiprofissional e interdisciplinar, que objetiva preparar quadros profissionais
com qualificação para compreender e analisar os processos políticos, econômicos, sociais e
culturais da região, contribuir com análise das adequações/inadequações entre as políticas
sociais e as problemáticas regionais, formular, implementar, monitorar e avaliar políticas
sociais regionais. É constituído por duas Linhas de Pesquisa: Problemáticas Regionais e
Políticas Sociais: visa desenvolver estudos e diagnósticos fundamentais para a elaboração,
acompanhamento e avaliação de políticas relativas a problemas sociais importantes da região,
levando em consideração seus condicionantes internos e externos. As grandes disparidades
regionais e microrregionais reveladas em dados de pobreza e desigualdade social, as políticas
de desenvolvimento, seguridade social (assistência social, saúde e previdência), distribuição
de renda, segurança pública, educação e as discriminações (por gênero, etnia, classe e outras)
serão objetos de estudo dos projetos específicos desta linha. Organizações e Ação Política
na Sociedade Regional: estudo das formas de expressão política verificadas na sociedade
regional e dos modelos organizacionais assumidos segundo o campo de atuação. As três
principais estruturas organizacionais mais frequentes na região (conselhos, fóruns e ONGs),
assim como movimentos sociais, grupos étnicos, cooperativas, grupos empresariais serão
analisadas em suas particularidades em cada projeto específico enfocando sua organização,
estratégias de ação e como são interpelados ou beneficiados pelas políticas sociais.
O Programa de Mestrado em Educação, assume o desafio de investigar a formação
de docentes-pesquisadores, articulada aos vários contextos sociais, de onde emergem os
fenômenos educativos, e suas práticas político-pedagógicas. Tem como objetivos: Formar
67
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
pesquisadores em Educação capazes de responder aos desafios da realidade sociocultural da
região e do país, das situações cotidianas da escola e seu entorno; Contribuir para reflexões de
caráter político, ético e epistemológico da Educação e suas repercussões na produção de
conhecimentos e práticas docentes; Preparar o mestrando para o exercício da docência, de
forma crítica e articulada com o ensino, a pesquisa e a extensão; Possibilitar a produção e a
socialização de pesquisas no campo da Educação. É composto pelas linhas de pesquisa:
Formação de professores, produção do conhecimento e processos pedagógicos desenvolve investigações sobre a formação inicial e continuada de professores para atuação
em diferentes etapas da escolarização, espaços educativos e modalidades de ensino. Inclui
temas como: a produção do conhecimento educacional; currículo e cultura; a formação de
professores enquanto campo de conhecimento; memórias; experiências e trabalho docente.
Desigualdades Sociais, Diversidades Socioculturais e Práticas Educativas – fundamentada
nas Ciências Sociais e Aplicadas à Educação, esta linha de pesquisa contempla estudos das
relações entre educação e classes sociais; desigualdades sociais e educacionais; práticas
educativas dos sujeitos; cultura, raça/etnia; gênero e geração nos contextos educativos
escolares e não escolares; educação e movimentos sociais; educação e instituições sociais
(escola e família).
A Pedagogia enquanto curso perpassa os diferentes grupos, linhas de pesquisa e os
Programas de Mestrado. Pela interação entre estudantes e docentes ganha uma nova dimensão
acadêmica trans e multidisciplinar.
11.1.2 A pesquisa no Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura)
A pesquisa no curso Pedagogia (Licenciatura) estará diretamente vinculada aos dois
mestrados descritos acima, especialmente o de Educação. Dessa forma, as pesquisas de
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) prioritariamente estarão vinculadas às linhas de
pesquisa do mestrado bem como aos projetos de longa duração dos professores do Programa.
Aos projetos de longa duração dos docentes do Programa de Mestrado poderão se
associar os professores orientadores do curso de graduação e consequentemente os estudantes
ao realizarem seus TCC‘s, bem como os estudantes poderão ser integrados aos projetos de
68
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
pesquisa como bolsistas de Iniciação Científica nas modalidades disponíveis interna e
externamente à Unochapecó. Isto é, Fundo de Apoio a pesquisa (FAPE - Unochapecó), Artigo
170 e 171 da Constituição Estadual de Santa Catarina, Editais da Fundação de Apoio a
Pesquisa de Santa Catarina (FAPESC) e do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) e pela
Coordenação de Avaliação de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
11.2 Extensão
11.2.1 Descrição das políticas e diretrizes de extensão na Unochapecó
Na Unochapecó as diretrizes da extensão estão estabelecidas na Política de
Desenvolvimento da Extensão, que é resultado de um processo de discussão interna balizado
pelo diálogo nacional estabelecido a partir do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão
das Universidades Brasileiras, que aprovou, no fim de 1999, o Plano Nacional de Extensão
Universitária. Em tais discussões se reafirma e reconhece a Extensão como parte
indispensável do pensar e fazer universitário e prescreve sua institucionalização
administrativa e acadêmica, o que implica à adoção de medidas e procedimentos que
redirecionam a própria política das universidades.
Nessa perspectiva, ao tratar da função da universidade, "considerando que o seu objeto
de trabalho é o conhecimento, parece ser específico da universidade a missão de produzir o
conhecimento e torná-lo acessível14". Portanto, a extensão deve ser uma forma de reunir e
administrar os esforços, recursos e atividades para tornar o conhecimento acessível à
sociedade. "Sendo assim concebida, ela não é outra coisa diferente da pesquisa e do ensino.
Também não é pé, via, mão, canal, etc. para esses tipos de atividades da universidade. Ela é
algo inerente ao processo de produção de conhecimento. É uma etapa, talvez a que dá sentido
às anteriores, desse processo15‖.
BOTOMÉ, Silvio Paulo. Pesquisa alienada e ensino alienante: o equívoco da extensão
universitária. Petrópolis: Vozes, 1996. (p.39;)
15
BOTOMÉ, Silvio Paulo. Pesquisa alienada e ensino alienante: o equívoco da extensão
universitária. Petrópolis: Vozes, 1996. (p.202)
14
69
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
O primeiro Plano de Extensão da Unochapecó, elaborado em 1999, e publicado em
dezembro de 2000, Resolução nº 070/CONSELHO DE GESTÂO/2000, significou um
instrumento indispensável para organizar e subsidiar as ações nessa área e garantiu à
universidade visibilidade das ações aos diversos públicos. Basta observar o histórico dos
programas criados e dos projetos executados. Rediscutir o Plano, confrontá-lo com a dinâmica
da universidade e da comunidade, só foi possível por haver uma acumulação crítica prévia.
Esse é o movimento do processo de construção do conhecimento que permitiu a reelaboração
do Plano de Desenvolvimento da Extensão na sua segunda edição em 2003, que foi aprovado
pela Resolução nº 010/CONSUN/2003, com as alterações realizadas no ano de 2005
(083/CONSUN/2005) e a sua reelaboração em 2006, revisado pelo CONSUN em 2007. Todas
essas reestruturações da política de extensão da universidade tiveram o objetivo de atender às
demandas colocadas pelas realidades sociais e pelas novas necessidades da extensão
universitária16.
Em 2009, a Unochapecó passou por uma mudança significativa em toda a sua
estrutura, o que ocasionou a necessidade de revisão de todas as políticas institucionais, dentre
elas, a Política de Desenvolvimento da Extensão (Resolução 167/CONSUN/2010, 2010, p.
09-10), que definiu como objetivo central ―Consolidar via Extensão Universitária a identidade
e o vínculo de universidade comunitária com vista à formação pessoal e profissional,
fortalecendo os princípios da extensão junto aos cursos de graduação e pós-graduação Lato
Sensu.‖, traçando os seguintes objetivos específicos:
- viabilizar a Extensão como processo dialógico articulado ao Ensino e à Pesquisa,
fortalecendo a relação entre a graduação e a pós-graduação Lato Sensu e entre universidade e
sociedade;
- contribuir para que a universidade concretize sua função social de produção,
socialização e comunicação de conhecimento;
- fortalecer as práticas extensionistas, ancoradas na pesquisa, no ensino e na
vinculação efetiva com os núcleos temáticos, definidos como prioridades institucionais;
- contribuir nos processos de elaboração e reelaboração das políticas públicas,
70
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
inerentes às áreas prioritárias;
- planejar e avaliar permanentemente os núcleos, projetos e atividades de extensão, a
partir do que prescreve o Plano de Desenvolvimento Institucional, Plano Pedagógico
Institucional e Plano Pedagógico dos cursos de graduação e pós-graduação Lato Sensu;
- garantir a permanência e regularidade das ações de extensão da universidade,
ultrapassando os limites do imediatismo;
- estimular e possibilitar o desenvolvimento de atividades interdisciplinares, referente
e entre os núcleos, cursos e as áreas;
- garantir a manifestação das diferentes posições teóricas, filosóficas e culturais
existentes nos diversos campos do conhecimento;
- reafirmar a extensão como processo acadêmico, como política institucional,
estratégia de formação e como princípio de aprendizagem;
- analisar e estabelecer parcerias com poderes públicos e a sociedade civil para o
desenvolvimento e a propositura de atividades de extensão e de pós-graduação Lato Sensu;
- efetuar levantamento de necessidades institucionais, locais e regionais e promover a
articulação com linhas/grupos de pesquisa e extensão consolidados, emergentes ou a serem
gestados na Instituição;
- criar ambiência à formação de concepções e atitudes pró-ativas para a consecução da
indissociabilidade na matriz pedagógica dos cursos e na prática docente nos diferentes cursos;
- articular a prática da pesquisa à formação profissional no curso de pós-graduação
Lato Sensu.
11.2.2 As atividades de extensão na Unochapecó
Atualmente a Unochapecó conta com 54 Projetos permanentes. Desenvolve atividades
nas seguintes áreas temáticas: Comunicação, Cultura, Direitos Humanos e Justiça, Educação,
Meio Ambiente, Saúde, Tecnologia e Produção e Trabalho e Desenvolvimento.
A Unochapecó também oferece à comunidade grande número de cursos, palestras,
seminários, eventos e ações comunitárias de extensão, entre outros.
71
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
11.2.3 Núcleos, projetos e ações permanentes de extensão da Unochapecó
Os Núcleos de Extensão constituem-se em unidades de gestão político-pedagógicas
organizadas em um conjunto de projetos e/ou de outras ações de extensão definidas
institucionalmente, executadas de forma articulada, inter e multidisciplinar, com caráter
permanente e com objetivos comuns.
Nesta perspectiva, a Extensão Universitária da Unochapecó, concebida e assumida
como política institucional, como projeto acadêmico de formação pessoal e profissional,
circunscrito nos compromissos ético políticos dos cursos de graduação e pós-graduação Lato
Sensu, configura-se numa estratégia, num princípio de aprendizagem, cuja metodologia forja
a aproximação entre a teoria e a prática a partir de diferentes campos e espaços de atuação, via
ação cidadã.
Assim, a extensão universitária objetiva ser capaz de transformar o saber acadêmico
em bem público, interligando suas práticas às demandas e necessidades da sociedade,
promovendo interligações, ratificando sua missão e visão de produzir e difundir
conhecimentos, interagindo com o desenvolvimento da comunidade regional.
Desta forma, as atividades de extensão universitária ao promoverem a ligação da
universidade com as demandas sociais da comunidade, contribuem com a formação cidadã
por meio de oportunidades que promovam aproximações diferenciadas, como pontos de
partida e de chegada, subsidiários das reflexões que se fazem necessárias, nas diferentes
perspectivas e possibilidades, nas quais a universidade atua e se faz comunitária.
11.2.4 A extensão no Curso de Pedagogia (Licenciatura)
Assim como na universidade, a extensão no curso de Pedagogia (Licenciatura) vem
paulatinamente desenvolvendo projetos a fim de possibilitar aos estudantes do curso o contato
com a realidade social da região, nos diversos campos da ação profissional e permitir a
própria revisão dos conhecimentos universitários e sua inovação. O processo de extensão é
um dinamizador do ensino e da pesquisa e indispensável na formação do acadêmico, na
72
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
qualificação do docente e no intercâmbio com a sociedade.
O curso de Pedagogia (Licenciatura) busca, através dos projetos, programas e
atividades de extensão, elevar, socializar e potencializar reflexões e práticas que venham a
contribuir no desenvolvimento da comunidade local e regional. Da mesma maneira,
contemplar os objetivos do curso no sentido de propiciar condições que permitam
compreender e intervir no processo educativo através da organização de situações de
aprendizagem considerando as especificidades.
Principais atividades de Extensão no curso:
Os projetos de extensão realizados pelo Curso de Pedagogia da Unochapecó, surgem
de discussões promovidas pelo colegiado de Curso e pelas pesquisas realizadas por estudantes
e professores do curso em relação a diversas temáticas e demandas avindas da comunidade
em geral, necessárias de intervenção.
Nosso principal objetivo com os projetos de extensão é a aproximação com a
comunidade de Chapecó e da região Oeste de Santa Catarina, através de propostas de
intervenção e socialização de conhecimentos produzidos no decorrer do curso por docentes e
estudantes.
Os projetos de extensão contam com a participação de professores e alunos do curso
de Pedagogia, seja como bolsista, voluntário ou coordenador do projeto. Como resultado da
prática da extensão o Curso de Pedagogia tem trabalhado na construção e realização dos
seguintes projetos de extensão com financiamento de verba da assistência social: Projeto
Pedagogia na Rua; Projeto Brinquedoteca; Projeto Programas Socioeducativos.
A extensão também está presente na modalidade de cursos, seminários e fóruns
desenvolvidos pelo curso de Pedagogia para a comunidade acadêmica e profissionais da
região, com o objetivo de possibilitar a formação continuada e promover debates acerca de
problemáticas da educação e do processo ensino e aprendizagem. Acontecem todos os anos e
são promovidos pelo curso de Pedagogia, dentre eles citamos:
- Seminário de Pesquisa, Ensino e Extensão;
73
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
- Semana Acadêmica do Curso de Pedagogia;
- Fórum de debates e estudos em Educação Ambiental;
A seguir descrevemos a caracterização, a proposta pedagógica e os resultados de cada
projeto de extensão:
Projeto de extensão Pedagogia na Rua17
A implementação do projeto ―Pedagogia na Rua – resgatando jogos e brincadeiras
antigos‖, surgiu em outubro de 2006, a partir dos estudos e discussões realizadas no Curso de
Pedagogia (Licenciatura) entre professores e estudantes sobre a necessidade de propor à
comunidade dos bairros do município de Chapecó e região, um espaço alternativo de lazer e
recreação para crianças e familiares.
Partimos do pressuposto de que o lazer, a recreação e a arte estão intimamente ligados
à educação, contribuindo assim no processo de desenvolvimento e aprendizagem das crianças
de forma lúdica e significativa.
Os principais objetivos da proposta dizem respeito à possibilidade de futuros
profissionais em fase de formação se habilitarem no sentido de prestar serviços a comunidade
educativa regional; desencadear um processo de formação permanente dos estudantes, a partir
da relação teoria e prática; dialogar sobre o processo de formação e desenvolvimento da
criança na infância; promover momentos lúdicos e de interação entre a criança e o adulto, e
criança-criança; oportunizar a integração entre as práticas de ensino, pesquisa e extensão,
através do movimento, teoria e prática, fazendo interlocução com a comunidade regional.
Neste sentido, o projeto ―Pedagogia na Rua‖, constitui-se num evento educativo, pois
possibilita a criança entrar em contato com outras crianças e com o professor-bolsista, de
modo a apropriar-se de novos saberes, experiências e habilidades.
Em 2007, o projeto passou a ser financiado com verba da assistência social o que
possibilitou ampliar o atendimento a comunidade, principalmente àquela que seu acesso ao
lazer é mais restrito. Nesse ano tivemos uma maior participação de estudantes do curso de
74
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
pedagogia na organização das atividades recreativas.
No ano de 2008 o projeto foi desenvolvido em parceria com a Rua de Lazer da
Prefeitura Municipal de Chapecó, as atividades aconteceram a partir da agenda definida pelo
projeto rua de lazer, mantivemos nossos objetivos em relação ao projeto, visando possibilitar
a comunidade um espaço de lazer e recreação, porém nesse ano com os brinquedos e jogos
fornecidos pela prefeitura do município de Chapecó.
Todos os anos em que o projeto foi iniciado, o primeiro passo foi discutir junto aos
estudantes do curso de Pedagogia as finalidades do projeto e a organização e planejamento
das ações, a partir de estudos sobre a criança, a brincadeira e seu processo de
desenvolvimento e aprendizagem.
Paralelo às discussões com os estudantes realizamos encontros com as escolas e APP´s
para discutir a proposta e realizarmos o convite a comunidade em geral. Quanto às atividades
recreativas e de lazer propostas no projeto, merecem destaque: a música, a dança, a pintura, o
desenho, os jogos e brincadeiras, a contação de histórias, a produção de brinquedos, dentre
outras atividades que visam o resgate de jogos e brincadeiras antigos.
Projeto de extensão da Brinquedoteca
Em agosto de 2008, nas dependências da Unochapeco após 35 anos de história do
Curso de Pedagogia (Licenciatura) na instituição, é inaugurada a Brinquedoteca.
Criada sob o viés ensino, pesquisa e extensão, entendida como um laboratório para
estudantes e professores do Curso de Pedagogia. A Brinquedoteca pode ser considerada no
Curso de Pedagogia, um laboratório de pesquisa e produção de conhecimento na medida em
que tem como objeto de estudo a relação da criança com a brincadeira, as diferentes
linguagens produzidas, o brinquedo, os jogos e a relação desses com o conhecimento de
mundo infantil.
Enquanto projeto de extensão, buscamos a aproximação com a comunidade escolar
através do contato das escolas do município de Chapecó e região com a Brinquedoteca,
promovendo a interação da criança com as diferentes linguagens e conhecimentos que se
75
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
produzem nesse espaço.
Em relação ao ensino, esse está presente na medida em que através da pesquisa e
extensão é possível produzir novos saberes a respeito da prática pedagógica, do uso dos
brinquedos enquanto instrumento de conhecimento do mundo, das relações da criança com o
outro e com o próprio conhecimento. Os estudantes do curso também podem fazer uso da
brinquedoteca para a realização de seus estágios de monitoria e docência, através de um
planejamento prévio e com a assessoria das bolsistas quando de seu uso.
Entendemos que a Brinquedoteca não representa somente um espaço com brinquedos,
ela tem como objetivo consolidar-se como espaço lúdico e educativo, onde a criança possa
manifestar suas fantasias e desejos, criando alternativas de compreensão do mundo.
Dentre os principais objetivos da Brinquedoteca estão o de possibilitar à criança de 2 a
12 anos um espaço lúdico e educativo, incentivando a brincadeira como forma de construção
e desenvolvimento da imaginação, fantasia, faz-de-conta; propor situações significativas
lúdicas que envolvam a criança e o grupo na construção de relações de convivência, de
socialização, de autoconfiança; incentivar a brincadeira livre e o desenvolvimento integral das
crianças; realizar estudos e pesquisas sobre a brincadeira como atividade principal da criança;
criar brinquedos e brincadeiras considerando as diferentes faixas etárias; realizar empréstimo
de brinquedos as acadêmicas que realizam estágio de docência.
Para atender aos objetivos propostos neste projeto, a Brinquedoteca atende crianças de
2 a 12 anos das escolas municipais, estaduais e particulares, bem como os centros de educação
infantil no município de Chapecó e região. A visitação a Brinquedoteca é marcada com
antecedência pelas instituições, sendo o atendimento realizado duas vezes por semana por
uma bolsista orientada e acompanhada pela coordenadora do projeto.
Atualmente, a orientação das bolsistas é realizada pela coordenadora do projeto, a qual
possui formação específica de brinquedista, formação essa realizada na Brinquedoteca de
Indianapolis, São Paulo.
As pesquisas e seleção de materiais, brinquedos acontece no decorrer do ano, com o
apoio de verbas da assistência social, a qual possibilita a contratação de uma bolsista, que
acompanha as crianças e as atividades realizadas na brinquedoteca.
76
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
Os brinquedos e jogos são adquiridos via pesquisa e compra e outros produzidos no
laboratório de ensino, após pesquisa sobre as necessidades e interesses da criança. O acervo
dos brinquedos está cadastrado no Laboratório de Ensino da Unochapecó, para empréstimo
aos estudantes que estiverem realizando estágio em docência, na perda de um material ou
atraso na entrega deste o acadêmico deverá repor o mesmo
O projeto conta com uma bolsista do curso de Pedagogia e uma coordenadora que
acompanha as atividades com as crianças, os estudos, o planejamento e a avaliação da
proposta. A brinquedoteca está cadastrada na Associação Brasileira dos Fabricantes de
Brinquedos ABRINQ (http://www.abrinquedoteca.com.br/).
Projeto de extensão Programas Socioeducativos
Os Programas Socioeducativos, em sua maioria, surgem com o objetivo de atender
crianças e adolescentes provenientes de populações economicamente carentes, expostos a
situações diversas de exploração seja através do trabalho infanto-juvenil, de violências de
todos os tipos, em casa e fora dela. Frente a este contexto, com o intuito de promover um
espaço alternativo de atendimento às necessidades socioeducativas desta população, é que os
programas são pensados. Geralmente oferecidos em períodos alternativos a escola, a fim de
possibilitar a elas acesso a um ambiente que lhe possibilite segurança e integridade a sua
condição de cidadã.
Nas décadas de 80 os programas visam ainda atender as necessidades básicas da
população, mas com uma visão mais conservadora, com o objetivo de controle social e
manutenção da ordem social. Na década de 90, esta visão passa a ser revisada, constrói-se
uma proposta que visará a valorização da questão pedagógica dos projetos para crianças e
adolescentes.
Um dos maiores desafios apontados para o campo da educação não-formal é o de
promover um diálogo qualificado entre as experiências alternativas de educação [...] e a
educação formal, visando a ressignificação do espaço escolar‖.
Daí a importância da metodologia de trabalho da educação não-formal, estar de acordo
77
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
com as necessidades e interesses da população que atende, reconhecendo as possibilidades e
experiências que cada cultura e ou grupo produz em sua comunidade e espaço educativo.
Conforme Garcia (2005, p. 26) quando se fala em educação não-formal através de
projetos para crianças e adolescentes carentes economicamente concebe-se como um espaço
que pratica ―[...] atividades para passar o tempo, brincar, ocupar a cabeça com coisas mais
interessantes do que aquelas que fazem parte do mundo da rua, além de serem oferecidas com
o intuito de ‗tirá-los das ruas‖. Visão essa que não valoriza a proposta na sua seriedade e
compromisso com a construção de um sujeito cidadão.
Muitos Programas Socioeducativos, que atendem crianças e adolescentes em Chapecó,
são criados por Organizações Não Governamentais - ONGs. As Organizações Não
Governamentais, são criadas diante de diversos contextos e objetivos, no intuito de atender
questões sociais que acabam ficando à ―margem‖ de políticas públicas, são movimentos e
grupos que se formam para atender a uma demanda que sente necessidade de uma atenção e
uma política que promova sua transformação.
O projeto de extensão Programa Socioeducativo, desenvolvido pelo Curso de
Pedagogia da Unochapecó, tem como objetivo promover um espaço de diálogo entre os
Programas Socioeducativos no município de Chapecó e região, contemplando a interação
entre estes, naquilo que se refere às propostas pedagógicas, aos problemas, desafios,
dificuldades e possibilidades de cada ONG em relação ao atendimento socioeducativo a
criança e adolescente.
Entendemos que a parceria entre os programas, visando atender a comunidade em
geral, se faz fundamental para a qualidade de propostas pedagógicas que visam atender
crianças e adolescentes de comunidades carentes economicamente no município de Chapecó e
região de abrangência.
É objetivo também do projeto, fomentar fóruns de discussão sobre as questões
pedagógicas que envolvem os programas sociais, construindo uma proposta de educação nãoformal, bem como a efetivação de propostas pedagógicas específicas para atender estas faixas
etárias.
Considerando este contexto, o projeto Programas Socioeducativos: desafios e
78
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
possibilidades, busca possibilitar a aproximação dos conhecimentos produzidos na
universidade através do Curso de Pedagogia e Ciências Biológicas, aos problemas sociais que
envolvem populações em situação de risco e vulnerabilidade social.
São objetivos do projeto de extensão a elaboração e efetividade de uma proposta
pedagógica junto aos programas sócio-educativos visando atender suas especificidades e
necessidades enquanto espaço de ensino formal e não-formal; integrar a Universidade e os
Programas Socioeducativos, proporcionando o desenvolvimento de uma proposta de educação
ambiental na construção de valores éticos, ambientais para o exercício da cidadania das
futuras gerações.
Discernir conceitos, compreender os discursos e concepções que permeiam a
construção destes espaços de educação não-formal oriundos do terceiro setor auxiliou na
elaboração de uma proposta de trabalho junto aos Programas Socioeducativos parceiros do
presente projeto.
A constituição da proposta deu-se através de visitas, reuniões e encontros de estudos e
debates. As visitas efetuadas nos possibilitaram compreender como organizam-se estes
espaços, as características das crianças e adolescentes que os frequentam, as propostas
educativas e as ações formativas desenvolvidas no âmbito dos mesmos. Estas visitas e
encontros constituíram-se num momento de escuta e análise dos discursos, falas, termos,
proferidos com maior freqüência, bem como na compreensão da concepção de
ações/programas socioeducativos subjacente às argumentações dos sujeitos que permeiam
estes espaços. Estes elementos foram extremamente importantes para pensarmos acerca da
estruturação e elaboração de uma proposta pedagógia condizente com as demandas e
necessidades apresentadas em cada espaço.
Outra proposta deste projeto pauta-se na necessidade de viabilizarmos ações
vinculadas a Educação Ambiental, onde o Curso de Ciências Biológicas da Unochapecó
desenvolve juntamente com o Curso de Pedagogia ações que objetivam a construção de uma
cultura ambiental na infância e adolescência. Introduzir conceitos acerca do meio ambiente de
forma holística potencializando a construção de hábitos ambientais constitui num dos
principais objetivos desta articulação entre estas duas áreas científicas (Pedagogia e Biologia)
79
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
que preocupam-se com a formação humana.
Outra ação desenvolvida pelo projeto Programas Sócio-educativos esteve vinculada a
um evento científico projetado a partir das discussões efetuadas entre o curso de Pedagogia e
Ciências Biológicas, onde passou-se a organizar um Fórum de Debates e Estudos em
Educação Ambiental que tem como objetivo norteador de proporcionar momentos de
discussões e estudos acerca da Educação Ambiental e dos impactos socioeconômicosambientais na região Oeste de Santa Catarina, possibilitando a elaboração de materiais que
subsidiem os Educadores Ambientais em distintos espaços educativos (formais, não-formais e
informais).
I Fórum regional de debates e estudos em Educação Ambiental
O I Fórum Regional de Debates e Estudos em Educação Ambiental realizado pela
primeira vez em 2009, é uma proposta educativa que visou potencializar atividades
estruturadas por debates e estudos sistemáticos acerca da Educação Ambiental a partir de
problematizações e socialização de conhecimento discutidos no curso de Pedagogia e outros
cursos da Unochapeco que fazem parceria com o curso, oportunizando a obtenção de
informações coerentes e atualizadas acerca da problemática ambiental que permeia a região
Oeste de Santa Catarina, contribuindo assim, no processo de viabilização e efetivação de um
projeto de sociedade orientado por um paradigma econômico pautado no Desenvolvimento
Sustentável em detrimento de um Desenvolvimento Predatório.
O objetivo principal da atividade é de forma permanente proporcionar momentos de
discussões e estudos acerca da Educação Ambiental e dos impactos socioeconômicosambientais na região Oeste de Santa Catarina, no curso de Pedagogia, possibilitando a
elaboração de materiais que subsidiem os Educadores Ambientais em distintos espaços
(formais, não-formais e informais) a discussão sobre educação ambiental. A elaboração do
material está em discussão.
O I Fórum de debates e estudos em Educação Ambiental foi realizado pelos cursos de
Pedagogia, Ciências Biológicas, Geografia, Instituto Regional para o Desenvolvimento
80
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
Sustentável, e tem como objetivo a continuidade da discussão através de outros fóruns.
O público atendido envolveu acadêmicos dos cursos de licenciatura, professores da
região Oeste de Santa Catarina, agentes e educadores sócio-educativos, pessoas que atuam
com educação formal, informal, popular, ambiental, que planejam e viabilizam ações sociais e
ambientais, instituições públicas e privadas da região; secretarias da educação e do meio
ambiente.
Outros fóruns foram desenvolvidos com o escopo de discutir e debater questões acerca
da Educação Ambiental e da construção de práticas e ações pedagógicas de conscientização
ambiental.
Seminário de Pesquisa, Ensino e Extensão
O Seminário de Pesquisa em Educação tem se tornado um espaço privilegiado de
socialização de pesquisas realizadas no Curso de Pedagogia da Unochapeco, bem como
daquelas realizadas em outras licenciaturas e instituições. Nossos objetivos com o seminário
estão em promover a socialização das pesquisas, a socialização das produções acerca das
práticas educativas realizadas por nossos estudantes e professores que desejam participar
deste evento; estimular e favorecer o intercâmbio entre as instituições e pesquisadores da área
da educação; realizar reflexões acerca da relação entre ensino, pesquisa e extensão a partir das
práticas enunciadas no decorrer do curso; anunciar e compartilhar algumas constatações,
inquietações e proposições sobre questões educacionais – objetos de preocupação e estudo por
parte dos professores e acadêmicas (os) dos cursos de graduação e pós-graduação em
educação bem como refletir sobre estudos introdutórios, ensaios e resultados de pesquisas, de
práticas educativas em relação a docência e extensão que objetivam contribuir com o debate
sobre as contradições da educação brasileira.
Entende-se que a produção do conhecimento sobre os problemas inerentes ao
desenvolvimento educacional brasileiro e regional é imperativo para a melhoria do processo
educativo, o que justifica o incentivo à produção científica, articulada aos cursos de formação
de professores. Há que se considerar, no entanto, outro aspecto não menos importante, ou
81
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
seja, o envolvimento no processo de pesquisa e a apropriação da metodologia do trabalho
científico, que constituem-se em elementos fundamentais na formação do professor.
Os relatórios de pesquisa dos estudantes do curso de Pedagogia ficam disponibilizados
no Laboratório de Ensino e também são disponibilizados à instituição de ensino quando a
pesquisa é realizada com essa população.
11.3 Ensino
11.3.1 Política e Diretrizes para o Ensino de Graduação e Sequencial da Unochapecó
As permanentes transformações pelas quais passa a sociedade exigem a reavaliação
contínua das propostas educacionais com vistas à construção de saberes profissionais
necessários na contemporaneidade, em consonância com a missão e visão definidas
institucionalmente.
Para dar conta da missão e visão institucional e das demandas de uma sociedade
dinâmica em que a produção e difusão do conhecimento se dá em ritmo acelerado, os Projetos
Pedagógicos de Cursos de Graduação (PPC‘s), devem constantemente ser reavaliados com
vistas à formação integral dos universitários.
A elaboração dos Projetos Pedagógicos dos Cursos toma por base a Política e
Diretrizes para o Ensino de Graduação e Sequencial da Unochapecó, implementada desde
2001 e alterada em 2010.
A Política e Diretrizes para Ensino de Graduação e Sequencial define que os cursos
ofertados na Unochapecó,
Devem contemplar formação ampla, com estímulo ao pensamento
crítico/criativo, buscando o vínculo dos conteúdos trabalhados em aula com
a realidade do exercício profissional, com o contexto político, econômico,
social, cultural e ambiental de nossa sociedade e região, com consistente
formação teórico-metodológica garantida pelo aprofundamento das matrizes
do conhecimento que embasam a profissão, consoante aos avanços
82
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
científicos, tecnológicos e sociais
164/CONSUN/2010, 2010, p. 25).
de
sua
área.
(Resolução
Ao definir o perfil geral dos cursos de graduação e sequencial, a Política e Diretrizes
para o Ensino de Graduação e Sequencial (Resolução 164/CONSUN/2010, 2010, p. 12-15)
também define alguns princípios, que são:
- Educação para a condição humana e para a cidadania;
- Autonomia intelectual;
- Avaliação permanente;
- Qualidade do ensino;
- Compromisso com os interesses coletivos;
- Ensino de graduação articulado com a pesquisa e extensão;
- Unidade e pluralidade.
A Política e Diretrizes para o Ensino de Graduação e Sequencial (Resolução
164/CONSUN/2010, 2010, p. 17-24) traz em seu texto as seguintes diretrizes:
- Criação e atuação dos cursos de graduação e seqüenciais em consonância com o Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) da Unochapecó;
- Fundamentação dos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC) nas diretrizes
curriculares nacionais e ordenamentos institucionais;
- Estruturação e funcionamento dos cursos de graduação e seqüenciais da Unochapecó
em consonância com os indicadores externos de qualidade e os processos de avaliação;
- Processo seletivo para contratações docentes, pautado em critérios institucionais;
- Ampliação e atualização do acervo bibliográfico e referências on-line;
- Qualificação e otimização dos serviços ofertados aos docentes e discentes;
- Compromisso com o acesso, acessibilidade, inclusão, permanência e sucesso dos
estudantes na universidade;
- Apoio à organização estudantil;
- Inovação e flexibilidade na estrutura curricular;
- Oferta compartilhada de componentes curriculares;
83
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
- Implementação de novas tecnologias na universidade;
- Articulação dos cursos com os egressos;
- Formação para a docência na educação superior;
- Adoção de princípios na avaliação da aprendizagem universitária da Unochapecó;
- Implementação de programas de avaliação interna dos cursos;
- Implementação de políticas de estágios que contemple as especificidades das
licenciaturas, do bacharelado e demais cursos oferecidos pela Unochapecó;
- Iniciação Científica como estratégia privilegiada de formação profissional e
apropriação de método científico;
- Extensão como estratégia privilegiada de inserção comunitária e formação
profissional cidadã;
- Formação humanística, técnica, ética, estética e social;
- Estímulo ao debate epistemológico e didático-pedagógico em torno das mudanças
nas formas de conceber e produzir o conhecimento;
- Fomento à produção e disseminação do conhecimento;
- Ampliação e fortalecimento das relações da universidade com a comunidade externa.
A consolidação desses princípios e diretrizes implica em inúmeras ações que
envolvem a totalidade dos autores que constroem a história da Unochapecó e revela a
complexidade da educação superior que é influenciada por fatores internos e externos, tendo
em vista o perfil geral dos cursos de graduação almejado institucionalmente.
Busca-se garantir a articulação entre o ensino, pesquisa e extensão nos projetos
pedagógicos de curso, através de práticas possíveis no desenvolvimento dos componentes
curriculares, postura investigativa, oficinas, seminários, acesso à pesquisa e extensão
propiciada na matriz Curricular, estágios obrigatórios e não obrigatórios, desenvolvimento de
projetos, apresentação e publicação de estudos e experiências, participação em programas e
projetos de extensão, entre outras possibilidades.
O ensino, a pesquisa e a extensão são concebidos como uma corrente na qual um
componente alimenta mas também é alimentado pelos demais. Existe, também, a
possibilidade de acesso a editais específicos de pesquisa e extensão, embora essa alternativa
84
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
não seja possibilitada, atualmente, para a totalidade dos estudantes.
O diálogo interdisciplinar ainda se constitui num desafio se considerarmos o
cartesianismo que marcou a academia, o que provocou a fragmentação do conhecimento e o
tecnicismo profissional.
A elaboração e implementação do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em
sintetiza o desafio de manifestar as opções ético-políticas, epistemológicas, metodológicas e
legais.
11.3.1.1 O ensino no curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura)
Considerando-se que a aprendizagem acontece em múltiplos/ diversificados espaços e
pelo desenvolvimento de diversas atividades, o ensino no curso de Pedagogia (Licenciatura)
deverá estar integrado as ações de pesquisa e extensão a serem desenvolvidas pelos estudantes
e professores do curso. Poderão ser ações especificas do curso de Pedagogia propostas pelos
professores integrantes do curso ou por outros professores da instituição na modalidade de
bolsas de pesquisa e extensão.
Além da participação nas atividades que vinculem ensino, pesquisa e extensão os
estudantes deverão participar em atividades não formais de ensino como: palestras,
seminários, semanas acadêmicas ou qualquer outra forma de ensino formal, informal e não
formal que venha contribuir para uma formação bem fundamentada teórica e
metodologicamente.
Outro elemento importante a ser considerado no desenvolvimento das atividades de
ensino, principalmente nos componentes curriculares de caráter metodológico, são os
laboratórios. Os laboratórios enquanto ambientes de aprendizagem e, portanto, recursos
indispensáveis para a qualificação do curso, em muito auxiliam às diversas áreas do
conhecimento a tornar o aprendizado mais dinâmico, interativo, favorecendo a confluência
entre teoria e prática. Tais ambientes didáticos contribuem para melhorar a qualidade das
aulas, apresentando uma infraestrutura moderna, com suporte de materiais, com o objetivo de
85
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
oportunizar novas experiências aos profissionais em formação. Estes espaços disponíveis na
Unochapecó, funcionam em tempo integral, contando com a atuação de professores e
bolsistas. São eles:
Laboratório de informática: Atualmente a instituição conta com 12 laboratórios de
informática que abrigam um conjunto de 335 computadores devidamente equipados e ligados
à rede mundial, para uso comum dos estudantes. Há ainda outros quatro laboratórios para
cursos específicos. Junto à biblioteca encontra-se outro laboratório de informática com 24
computadores que propiciam aos estudantes o acesso à internet em ambiente reservado.
Laboratório de Física: Atende às áreas de mecânica, acústica, hidrostática, termologia, ótica,
ondulatória, eletromagnetismo e física moderna. O objetivo deste espaço é articular física
teórica e física experimental, sobretudo na formação dos professores. Enquanto espaço
pedagógico apresenta importante potencial para o ensino de física, podendo abarcar projetos
que têm como foco a didática das ciências, notadamente nas temáticas da área específica.
Laboratório de Anatomia Humana: com 364 metros de área, este laboratório acha- se
dividido em diversos ambientes para aulas teóricas e práticas. Em seu acervo conta com 38
modelos anatômicos e 11 cadáveres, além de mapas e um conjunto importante de outros
materiais de apoio didático para o estudo do corpo humano. O laboratório de anatomia
humana, além das demandas internas relativas à formação acadêmica em diversas áreas do
conhecimento, também atende semanalmente a um grupo importante de escolas da região que
trazem estudantes do ensino fundamental e médio para aprofundar conhecimentos relativos ao
corpo humano. O laboratório poderá tornar-se um espaço de pesquisa, pois apresenta
importante potencial para o desenvolvimento de estudos na área da didática das ciências,
problematizando os modelos de ensino-aprendizagem nesta área do conhecimento.
Literatório: ao mesmo tempo em que a produção do conhecimento e sua publicização são
preocupações da Universidade, a leitura e a formação de leitores sempre esteve na agenda de
investimentos da instituição, em práticas como a Feira Nacional do Livro, Feira do livro de
86
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
Chapecó, A Festa do livro, e outros eventos que buscam aproximar livros e leitores. Um dos
principais projetos da Universidade nesta direção é o Literatório - Laboratório de Leitura e
Literatura. Criado em 1999, tem como atividade principal a contação de histórias, para
estudantes do ensino fundamental e médio. A contação de histórias é utilizada como estratégia
para a formação de leitores. Atende estudantes de graduação da Unochapecó e, especialmente,
alunos das redes estaduais e municipais de escolas da região Oeste de Santa Catarina. Este
propicia a realização de projetos relacionados à leitura, ao papel dos mediadores e aos
caminhos para a formação de leitores.
Lablin: tem como objetivo, consolidar um espaço que articule e desenvolva atividades de
ensino, pesquisa e extensão em línguas. Por isso, além de prestar assessoria para a revisão e
tradução textual, contando com participação de bolsista do curso de Letras, este laboratório é
um espaço propositor de projetos de formação de professores e de leitores. Neste sentido, o
laboratório contribui para a formação dos estudantes de Pedagogia.
Museu zoobotânico: criado em 1993, possui aproximadamente 170m quadrados, conta com
um acervo de animais vivos (répteis, anfíbios, mamíferos e aracnídeos) acondicionados em
terrários, animais acondicionados em meio líquido, como também, coleções entomológicas e
animais taxidermizados. Alguns dos animais expostos constam na lista de ameaçados por
extinção e são raros de serem vistos em seu hábitat. Há no acervo animais que procedem de
outras regiões, como é o caso de pinguins que foram encontrados mortos no litoral Sul. Conta
ainda com uma trilha interpretativa, cujo objetivo é estimular a percepção e sensibilização
para os problemas ambientais, fornecendo subsídios para a realização de atividades a campo
com o devido rigor didático. Desse modo, caracteriza-se como ambiente de estudo e objetiva
contribuir para o despertar de uma nova consciência preservacionista, colaborando no
processo ensino aprendizagem através da exposição de uma grande variedade de seres
relacionados com diversos ecossistemas.
87
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
Brinquedoteca: resultando de um projeto permanente de ensino, pesquisa e extensão, a
Brinquedoteca foi criada em 2008, após 35 anos de história do Curso de Pedagogia. Entendida
como um laboratório para estudantes e professores, a Brinquedoteca atende crianças de 4 a 12
anos das escolas municipais, estaduais e particulares, bem como dos centros de educação
infantil no município de Chapecó e região, sendo este atendimento realizado duas vezes por
semana, sob a monitoria de uma estagiária, orientada pela coordenação do projeto. A
Brinquedoteca é considerada um laboratório de pesquisa e produção de conhecimento na
medida em que tem como objeto de estudo a relação da criança com a brincadeira, as
diferentes linguagens produzidas, o brinquedo, os jogos e a relação desses com o
conhecimento do mundo infantil. A Brinquedoteca não se reduz a um espaço de lazer, ela tem
como objetivo consolidar-se como espaço lúdico e educativo, onde a criança possa manifestar
suas fantasias e desejos, criando alternativas de compreensão do mundo. Sua meta é
incentivar a brincadeira como forma de construção e desenvolvimento da imaginação, fantasia
e faz-de-conta; propor situações significativas lúdicas que envolvam a criança e o grupo na
construção de relações de convivência, de socialização, de autoconfiança; realizar estudos e
pesquisas sobre a brincadeira como atividade principal da criança; criar brinquedos e
brincadeiras considerando as diferentes faixas etárias; realizar empréstimo de brinquedos para
as estudantes em estágio de docência. A pesquisa aparece na medida em que estudantes e
professores do curso de Pedagogia constroem seus objetos de estudo a partir das discussões e
reflexões sobre a realidade observada na Brinquedoteca e dos referenciais construídos pelo
curso de Pedagogia em relação às temáticas que envolvem o desenvolvimento infantil e a
brincadeira. Enquanto projeto de extensão, busca a aproximação com a comunidade escolar
através do contato com as escolas do município de Chapecó e região, promovendo a interação
da criança com as diferentes linguagens e conhecimentos que se produzem nesse espaço. Em
relação ao ensino, está presente na pesquisa e extensão, tornando possível produzir novos
saberes sobre a prática pedagógica, o uso dos brinquedos enquanto instrumento de
conhecimento do mundo, das relações da criança com o outro.
88
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
Unochapecóvirtual: formada por uma equipe multidisciplinar constituída por profissionais
das seguintes áreas: educação; tecnologias da informação; comunicação e tecnologias
educacionais. Cabe a este núcleo conceber políticas e organizar as ações de ensino e
aprendizagem na modalidade de educação à distância, para serem desenvolvidas de forma
autônoma e cooperativa nas diversas áreas do conhecimento. As ações desenvolvidas na
modalidade de educação à distância contam com a utilização de recursos didáticos e
pedagógicos disponibilizados para esta modalidade de ensino. São recursos como Internet,
material impresso, correio, rádio, televisão, vídeo, CD-ROM, telefone e fax que possibilitam
ao professor e ao estudante o acesso e a produção de conhecimento. Além desses recursos,
essas ações são projetadas, acompanhadas e avaliadas por professores com formação
específica.
O Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina – CEOM: desenvolve ações voltadas à
preservação e valorização do patrimônio cultural do Oeste de Santa Catarina. Possuí acervos
documentais textuais, iconográficos, cartográficos, objetos tridimensionais, audiovisuais e
tem garantido um trabalho continuado envolvendo pesquisa, construção e socialização de
conhecimentos sobre diferentes aspectos da sua região de abrangência. O CEOM tem sob sua
guarda, quatro fundos documentais e 16 coleções, tematizando: processos de ocupação e
povoamento do espaço regional; oralidade; processos judiciais, movimentos sociais,
etnicidades, campo e cidade, patrimônio cultural, religiosidade e cultura material
(essencialmente artefatos arqueológicos). A digitalização do acervo do Centro de Memória do
Oeste Catarinense (CEOM), mantido pela Unochapecó com o apoio da Caixa Econômica
Federal amplia o acesso às fontes documentais da história regional através de um banco de
dados garantindo, além da preservação, a valorização e a possibilidade de acesso rápido ao
acervo documental pela internet. O curso de Pedagogia se vincula ao CEOM utilizando os
vários suportes documentais para suas pesquisas, citam-se alguns exemplos de temas que
poderão ser pesquisados: 1- memórias e histórias de instituições escolares; 2- memórias de
professores; 3- políticas públicas municipais; 4- currículos; 5-relações entre educação e
empresas; 6- experiências de educação informal; 7- trabalho e educação; 8- educação do
89
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
campo etc. As pesquisas nessas e outras temáticas são trabalhadas através de: depoimentos
orais de professores e de alunos em diferentes municípios da região (são mais de 40
depoimentos de professores gravados e transcritos), fotos principalmente de eventos e prédios
escolares (o acervo conta com mais de 20.000 fotos, muitas destas tem relação direta com
educação), artigos de jornais, documentos de movimentos sociais, jornais e revistas,
documentos da própria universidade, documentos da prefeitura de Chapecó (o material
publicado na imprensa de 1980-2004) enfim é grande a quantidade de acervos que
possibilitam pesquisas em muitos temas na área de educação. Os estudantes também se
vinculam a estes laboratórios enquanto bolsistas de projetos específicos de pesquisa ou
extensão.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
BOTOMÉ, Silvio Paulo. Pesquisa alienada e ensino alienante: o equívoco da extensão
universitária. Petrópolis: Vozes, 1996.
________, Silvio Paulo. Pesquisa alienada e ensino alienante: o equívoco da extensão
universitária. Petrópolis: Vozes, 1996.
SOUZA, Márcia de. POZZOBON, Maria Elizete. O desenvolvimento da extensão
universitária da Unochapecó. In: Extensão Universitária: reflexão e acão. Chapecó: Argos,
2009. p. 07 – 20.
Contato eletrônico do projeto: ([email protected]).
Contato eletrônico do projeto: ([email protected]).
90
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
12 ESTRUTURA CURRICULAR
A elaboração da matriz curricular do Curso de Pedagogia parte de pressupostos
teóricos e metodológicos que visam atender ao perfil do egresso do curso, aos objetivos
definidos, de modo a apresentar-se com flexibilidade, no cumprimento da carga horária
estabelecida. Esta matriz curricular tem como base legal e normativa, as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia (Resolução CNE/CP N.1,
de 15 de maio de 2006), a Política e Diretrizes para o Ensino de Graduação e Sequencial da
Unochapecó (Resolução N.164/CONSUN/2010) e a Política para Oferta de Cursos de
Graduação na modalidade Licenciatura (Resolução N. 087/CONSUN/2011), que também são
obrigatórias.
Os conteúdos discutidos e apresentados na matriz curricular através dos componentes
curriculares definidos consideram, em suas ementas, os seguintes fundamentos:
- Fundamentos ontológicos e histórico-sociais;
- Fundamentos ético-epistemológicos;
- Fundamentos e conteúdos básicos para a formação profissional;
- Fundamentos e conteúdos técnicos específicos do trabalho profissional;
- Núcleo de saber complementar ao trabalho profissional.
Os conteúdos se apresentam nas modalidades de disciplinas (formação pré
estabelecida) e seminários, oficinas,
estágios,
pesquisa e atividades
curriculares
complementares (formação livre) do trabalho pedagógico.
A matriz curricular do Curso de Pedagogia propõe a discussão de quatro eixos
temáticos. Sendo eles:
EIXO I – Fundamentos da Educação e Profissão (1º e 2º períodos);
EIXO II - Fundamentos da Educação e Praticas Educativas Escolares e não escolares (3º e 4º
períodos);
EIXO III - Práticas Pedagógicas na Educação Infantil e relação pesquisa, ensino e extensão
(5º e 7º períodos);
EIXO IV – Teorias e Metodologias do Ensino e Anos Iniciais (7º e 8º períodos).
91
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
O Curso conta com o Ambiente Virtual de Aprendizagem e pedagógico Teleduc e
Moodle, conforme está explicito a seguir.
12.1 Processos Comunicacionais
Este curso, com oferta de componentes curriculares na modalidade semipresencial,
disponibilizará de material didático através de meios digitais. O estudante terá momentos de
encontros de aprendizagem a distância e de presença virtual através do uso de Ambiente
Virtual de Aprendizagem. Nos encontros presencias acontecerão debates, articulações
teóricas, aulas práticas, avaliações, entre outros. Nos momentos presencias virtuais ocorrerão
leituras, chats, fóruns de discussão e resoluções das atividades, entre outros.
Nos
componentes
curriculares
ofertados
na
modalidade
semipresencial
a
aprendizagem se dá por meio de estratégias pedagógicas diferenciadas. Estas estratégias
devem ser planejadas levando em consideração os sujeitos envolvidos no processo de ensino e
aprendizagem, seus conhecimentos prévios e também os recursos tecnológicos existentes,
sempre buscando propiciar a comunicação e a interação entre estudantes e professores e
estudantes entre si. A seguir, é apresentada uma proposta metodológica para o processo de
comunicação nos cursos superiores oferecidos na modalidade semipresencial.
Comunicação entre estudantes, entre estudantes e professores e entre estudantes e
suporte técnico
Diferentes meios de comunicação poderão ser utilizados para facilitar a comunicação
entre os sujeitos envolvidos nos cursos. Todos os sujeitos envolvidos neste processo deverão
fazer uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Todos os sujeitos envolvidos neste processo poderão fazer uso: (1) do Ambiente
Virtual de Aprendizagem (através das ferramentas disponíveis - Fórum - Chat - Mural - Listas
de Discussão - E-mail) e (2) Internet (Mensageiros Eletrônicos e E-Mail).
92
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Os AVAs utilizados atualmente pela Unochapecó são o TelEduc e o Moodle. O
TelEduc é um software de arquitetura livre, desenvolvido e atualizado pela Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp), numa ação conjunta entre o Núcleo de Informática
Aplicada à Educação (NIED) e o Instituto de Computação (IC). Ele possui ferramentas que
permitem a interatividade entre todos os sujeitos envolvidos no processo de ensinoaprendizagem. O Moodle é um projeto em andamento, iniciado nos anos 90, por Martin
Dougiamas, na Curtin University of Technology, lançado em 2002, é um software de
arquitetura livre, que está sempre evoluindo para se adequar às necessidades da comunidade.
As ferramentas do Moodle possuem similitude às ferramentas do TelEduc, já que possuem as
mesmas funções, porém, com nomenclaturas diferentes. Os ambientes possuem uma gama de
ferramentas que possibilitarão contato síncrono e assíncrono entre os participantes dos cursos.
Nos componentes curriculares ofertados na modalidade semipresencial o AVA a ser
utilizado será o Moodle em decorrência da maior facilidade na produção e distribuição de
conteúdos, pela estrutura do recurso, distribuição do conteúdo e informações, pela facilizade
de gestioná-lo, de controle e acompanhamento, bem como pelos recursos disponíveis para
realização das atividades.
Recursos Disponíveis no AVA Moodle
- Calendário: serve para a condução do curso, uma vez que o mesmo tenha várias
atividades com datas.
- Recursos: são os materiais didáticos, vídeos, links para web.
- Tarefas: através da Tarefa o professor pode gerar uma avaliação do estudante por
meio do envio de um arquivo, um texto on-line ou mesmo off-line, no qual o professor coloca
a explicação de um exercício feito pela turma.
- Fórum: é um espaço de discussão no qual é colocada uma questão ou uma opinião,
permitindo a troca de informações entre os participantes do curso.
93
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
- Diário: é um espaço de interação exclusivo entre professor e estudante. O professor
pede ao estudante que reflita sobre determinado assunto, sua opinião pode ser visualizada
somente pelo professor, o qual pode fazer comentários sobre o texto do estudante.
- Chat: é uma sala de discussão entre os participantes, que possui data e horário
agendados, quando o evento de Chat é definido, o mesmo é exibido com uma cor na agenda
de evento. O Moodle abre a sala sem a necessidade de interação do professor.
- Envio de Mensagem: é uma ferramenta que utilizada para a comunicação entre
estudantes e com o professor orientador.
- Escolha: funciona como uma enquete ou uma pesquisa de opinião. O professor pode
elaborar uma pergunta com diversas opções de resposta.
- Questionário: distingui-se da ferramenta Escolha, pois possibilita responder a várias
perguntas, constituídas por questões de múltipla escolha, verdadeiro-falso, respostas curtas e
outras. Cada tentativa é automaticamente registrada.
- Pesquisa de Avaliação: funciona de maneira semelhante à ferramenta Questionário,
mas não há respostas "certas" ou "erradas". Geralmente é usada para conhecer a opinião dos
estudantes no andamento do curso.
- Wiki: é uma forma de interação colaborativa entre estudantes e professor, permitindo
a construção coletiva de uma determinada informação, criando, desta forma, uma verdadeira
enciclopédia colaborativa.
- Glossários: permite aos participantes criar e manter uma lista de definições, como
um dicionário. Os verbetes podem ser pesquisados ou percorridos em muitos formatos
diferentes.
- HotPot: permite ao professor criar testes de múltipla escolha, frases truncadas,
associações, ordenação, palavras-cruzadas e outras atividades usando o software Hot Potatoes.
Recursos Disponíveis no AVA TelEduc
- Estrutura do Ambiente: contém informações sobre o funcionamento do ambiente
para o desenvolvimento das atividades a serem oferecidas a distância.
94
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
- Dinâmica do curso: contém informações sobre a metodologia e a organização das
atividades a serem desenvolvidas a distância.
- Agenda: é a página de entrada dos componentes curriculares, com sua programação.
Os professores podem inserir informações iniciais sobre as atividades que serão desenvolvidas
naquele componente curricular.
- Atividades: apresenta as atividades que devem ser realizadas para a conclusão de
cada componente curricular. Os professores podem inserir e retirar as atividades que serão
utilizadas pelos estudantes a partir do momento que julgarem necessários. Os estudantes
recebem suas atividades no formato adequado para que seja integralizada a carga horária do
componente curricular.
- Material de Apoio: apresenta informações úteis relacionadas às temáticas dos
componentes curriculares, subsidiando o desenvolvimento das atividades propostas.
- Leituras: apresenta artigos relacionados às temáticas dos componentes curriculares e
algumas sugestões de livros, revistas, jornais, endereços na web etc.
- Perguntas Frequentes: contém a relação das perguntas realizadas com maior
frequência durante o andamento dos componentes curriculares e suas respectivas respostas.
- Parada Obrigatória: É um espaço destinado para o professor instigar a curiosidade
e desencadear reflexões e discussões pertinentes ao processo de aprendizagem durante o
componente curricular.
- Mural: espaço reservado para estudantes e professores disponibilizarem informações
consideradas relevantes no contexto dos componentes curriculares.
- Fórum de Discussão: permite o acesso a uma página que contém os tópicos em
discussão naquele momento do andamento do componente curricular. Permite o
acompanhamento da discussão através da visualização de forma estruturada das mensagens já
enviadas e a participação no fórum por meio do envio de mensagens.
- Bate-Papo: permite uma conversa em tempo-real entre os estudantes do curso e os
professores. Os horários de bate-papo com a presença dos professores serão marcados na
"agenda". Se houver interesse do grupo, o bate-papo pode ser utilizado em outros horários,
que não necessariamente tenham a presença do professor.
95
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
- Correio: é um sistema de correio eletrônico que é interno ao ambiente. Assim, todos
os estudantes e professores do curso podem enviar e receber mensagens através deste correio.
Todos, a cada acesso, devem consultar o conteúdo deste recurso a fim de verificar as novas
mensagens recebidas.
- Grupos: permite a criação de grupos de trabalho com estudantes para facilitar a
distribuição de tarefas.
- Perfil: todos os participantes do curso preenchem um formulário com perguntas que
resultam no perfil de cada um. A ideia desse recurso é fornecer um mecanismo para que os
participantes possam se conhecer e desencadear ações de comprometimento entre todos,
abrindo caminho que favoreça a escolha de parceiros para desenvolver as atividades do
componente curricular (formação de grupos de estudantes com interesse em comum). Além
disso, este recurso também permite a edição de dados pessoais e a alteração de senha.
- Diário de Bordo: é utilizado para que os estudantes descrevam e reflitam sobre seu
processo de aprendizagem. O estudante pode descrever, registrar, analisar seu modo de
pensar, expectativas, conquistas, questionamentos e suas reflexões sobre a experiência
vivenciada nos componentes curriculares e na atividade de cada dia. As anotações dos
estudantes poderão ser lidas e comentadas pelos professores.
- Portfólio: nesta ferramenta os estudantes do curso podem armazenar textos e
arquivos a serem utilizados ou desenvolvidos durante o componente curricular, bem como
endereços da internet. Esses dados podem ser particulares, compartilhados apenas com os
professores ou compartilhados com todos os estudantes do curso. Cada estudante pode ver os
portfólios dos demais, podendo, ainda, fazer comentários sobre eles.
- Acessos: permite acompanhar a frequência de acesso dos estudantes o componente
curricular e em suas ferramentas.
- Intermap: permitem aos professores e estudantes visualizar a interação dos
participantes do curso nas ferramentas grupos de discussão e bate-papo.
- Suporte: permite aos professores e estudantes entrar em contato com o suporte do
ambiente (administrador local do TelEduc) através de e-mail.
96
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
- Autenticação de Acesso: o ambiente possui um esquema de autenticação de acesso
aos componentes curriculares do curso. Para que professores tenham acesso a um componente
curricular do curso são necessárias identificação pessoal e senha que lhes são solicitadas
sempre que tentarem efetuar o acesso. Essas senhas são fornecidas quando os professores
forem cadastrados no ambiente e podem ser alteradas sempre que desejarem.
Manual do Ambiente Virtual de Aprendizagem
Este material contém as informações referentes à utilização do Ambiente Virtual de
Aprendizagem, que estão disponíveis nos sites dos AVA‘s.
Material Didático
Componentes Curriculares ofertados na modalidade semipresencial deverão apoiar-se
em materiais didáticos. A utilização de material didático, em apoio à modalidade de Educação
a Distância representa um meio de comunicação importante que garante o acesso ao
conhecimento de pessoas que não o acessariam com tanta facilidade devido a limitações de
tempo/espaço.
A elaboração desse material didático deve ser feita pelo professor que mediará o
processo de aprendizagem, possibilitando ao estudante a interação com o conteúdo. Dessa
forma, a leitura torna-se uma das atividades mais importantes para que o estudante possa
acessar as informações organizadas nesses meios e transformá-las em conhecimento.
Visando a alcançar os objetivos e desenvolver as habilidades planejadas pelo
professor, o material didático deve ser produzido com base em algumas condições que são
próprias deste tipo de material:
- uso de estratégias de comunicação adequadas ao perfil do aluno: seus interesses,
conhecimentos anteriores, preocupações e dificuldades;
- organização das unidades textuais em função das habilidades e competências que se espera
desenvolver;
- uso de linguagem clara, direta e expressiva, que transmita ao aluno a idéia de que ele é o
97
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
interlocutor permanente do professor e que ambos participam de maneira conjunta da
construção do conhecimento;
- recursividade e flexibilidade: como a escrita se organiza de forma hipertextual, o aluno/leitor
é desafiado a todo momento a quebrar a ordem linear do texto, através de links, glossário,
dicas de leitura complementar, etc., fazendo sua própria caminhada, de modo a construir os
sentidos de forma diversa e personalizada (UNIVALI, 2004, p. 38).
Todo material didático deve possuir uma organização mínima quanto à estruturação
dos conteúdos e utilização dos recursos gráficos, metodológicos e de edição. Esta estruturação
deve ser feita de acordo com as orientações que são fornecidas pela equipe da
UnochapecóVirtual. Os materiais didáticos devem ser revisados e diagramados pela
UnochapecóVirtual que possui uma equipe técnica, capazes de garantir qualidade na arte final
do material produzido. O material produzido para os componentes curriculares ofertados na
modalidade semipresencial será analisado e testado previamente pela equipe multidisciplinar
da UnochapecóVirtual e por outros professores da área do curso. Além disso, será avaliado
durante e após a execução do curso pelos estudantes.
A avaliação, por parte dos estudantes, deverá indicar o grau de adaptação do material,
mostrando os pontos que precisam ser melhorados, de maneira que o mesmo fique de acordo
com os objetivos para ele definidos, relevantes para o contexto social, sendo ambientado e
adequado ao perfil do estudante.
Esta avaliação levará em conta os seguintes aspectos: didático pedagógico, científico e
ético, adequação aos objetivos do curso, design visual aplicado ao material, clareza,
legibilidade, linguagem e metodologia utilizada, bibliografia, sites da internet para consultas
complementares, atividades entre outros.
Produção de Programas em Vídeo
A Unochapecó, através da UnoWebTV, conta com profissionais especializados
(docentes e técnicos) e infraestrutura técnica (recursos de edição não-linear e estúdios para
98
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
gravação) que podem produzir fitas de vídeo para ser utilizadas enquanto instrumentos de
mediação e programas para serem veiculados em TV aberta ou fechada (cabo ou satélite).
Caso haja necessidade de produção de material para estudantes com deficiência, a
UnoWebTV, juntamente com a Diretoria de Ensino / Divisão de Acessibilidade e
UnochapecóVirtual, dispõem da possibilidade de desenvolvimento de vídeos que abrangem a
Linguagem Brasileira de Sinais - LIBRAS (para estudantes surdos), além da produção de
arquivos de áudio (para cegos), permitindo o acesso de todos aos materiais
didáticos
desenvolvidos e sua inserção no curso.
Internet
Na Unochapecó, a comunidade acadêmica (estudantes, docentes e técnicoadministrativos) pode navegar na Internet de qualquer lugar do Campus Chapecó com
dispositivo móvel, sem os custos de assinatura mensal com provedor pago.
Em parceria com o Google, a Universidade oferece à comunidade acadêmica uma
versão customizada dos serviços de e-mail, agenda e comunicações do Google.
Avaliação e Acompanhamento dos Componentes Curriculares Ofertados na Modalidade
Semipresencial do Curso
A Equipe Multidisciplinar da UnochapecóVirtual, a Diretoria de Ensino, a
Coordenação e o Colegiado de Cursos Superiores, e a Comissão Provisória de Avaliação
(CPA) acompanharão o desenvolvimento das atividades de ensino e aprendizagem,
observando especialmente os aspectos presentes na modalidade semipresencial, através de:
- organização de grupos de trabalho;
- discussão sobre os dados do processo de avaliação do trabalho docente, do material
didático, da tutoria e da modalidade semipresencial pelos discentes;
- aplicação de instrumentos de avaliação periodicamente, abrangendo o curso, os
docentes, discentes, material didático, acompanhamento, comunicação e todo sistema de EaD.
99
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
A seguir apresenta-se a matriz curricular proposta, o quadro comparativo entre a
matriz vigente e a proposta, a relação dos componentes curriculares ofertados na modalidade
de disciplinas isoladas, a distribuição dos componentes curriculares nos diferentes núcleos de
formação profissional e cidadã, matriz de execução e ementários de cada componente
curricular proposto.
100
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de
Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
12.2 Matriz Curricular
Per.
N°
Ordem
1º
1º
1º
1º
1º
1º
1º
Subtotal
2º
2º
2º
2º
2º
2º
2º
2º
Subtotal
3º
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
Créditos
Código
Área
708
708
802
708
708
802
700
ACHJ
ACHJ
ACHJ
ACHJ
ACHJ
ACHJ
ACHJ
702
708
708
708
708
708
708
708
708
ACHJ
ACHJ
ACHJ
ACHJ
ACHJ
ACS
ACS
ACHJ
Componente Curricular
Introdução à Pedagogia
História da Educação Brasileira
Leitura e Produção de Textos
Tecnologias da Educação
Filosofia da Educação I
Literatura Infantil
Iniciação Científica
Sociedade e Desenvolvimento Humano
Sociologia da Educação I
Educação e Movimentos Sociais
Psicologia da Educação I
Filosofia da Educação II
Educação, Corpo e Movimento Humano
Educação Saúde e Sociedade
Sexualidade Infantil e Educação
ACHJ Psicologia da Educação II
2
4
4
4
3
2
4
23
4
3
2
4
3
3
2
3
24
3
Carga
Horária
30
60
60
60
45
30
60
345
60
45
30
60
45
45
30
45
360
45
Carga
Carga
Horária
Horária a
Prática em Distância
créditos
em horas
aula*
1
1
Pré-Requisitos
16
16
16
12
1
2
16
76
16
12
16
05
1
1
3
44
11
101
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de
Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
N°
Per.
Ordem
3º
17
Código
708
Área
Componente Curricular
ACHJ Sociologia da Educação II
História Social da Infância e da Instituição
ACHJ
de Educação Infantil
ACHJ Políticas e Gestão da Educação Básica
ACHJ Didática I
ACHJ Praticas Educativas Não-Escolares
ACHJ Estágio Supervisionado em Pedagogia I
3º
18
708
3º
3º
3º
3º
Subtotal
4º
19
20
21
22
708
708
708
708
23
803
ACHJ Arte e Educação na Infância
4º
24
708
ACHJ Fundamentos da Educação Especial
4º
25
708
4º
26
708
4º
27
700
ACHJ Alfabetização e Letramento I
Didática II – Currículo e
ACHJ
Pedagógico
ACHJ Seminário de Pesquisa e Extensão
4º
28
708
ACHJ Ludicidade e Infância
4º
4º
Subtotal
5º
5º
5º
5º
29
30
708
708
ACHJ Estágio Supervisionado em Pedagogia II
ACHJ Organização do Processo Educativo I
31
32
33
34
802
708
708
708
ACHJ
ACHJ
ACHJ
ACHJ
Projeto
Linguística e Alfabetização
Didática III – Planejamento e Avaliação
Pesquisa em Educação I
Seminário: Educação de Jovens e Adultos
4
4
Carga
Horária
60
60
3
4
2
3
23
2
3
45
60
30
45
345
30
3
3
45
4
3
60
4
4
26
3
4
4
1
60
60
390
45
60
60
15
Carga
Carga
Horária
Horária
16 a
Prática em Distância
créditos
em horas
aula*
12
16
1
1
2
1
45
45
45
Pré-Requisitos
09
21
44
12
1
1
20
1
1
1
6
22
12
1
26
102
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de
Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
N°
Per.
Ordem
5º
35
5º
36
5º
37
Subtotal
6º
38
6º
39
Código
708
708
708
802
708
801
6º
40
6º
6º
6º
6º
6º
Subtotal
7º
41
42
43
44
45
46
705
7º
47
706
7º
48
705
708
708
708
708
102
7º
49
708
7º
50
708
Área
Componente Curricular
ACHJ Alfabetização e Letramento II
ACHJ Organização do Processo Educativo II
ACHJ Estágio Supervisionado em Pedagogia III
ACHJ Libras
ACHJ Dificuldades de Aprendizagem
Conteúdos e Metodologia do Ensino de
ACEA
Língua Portuguesa
ACHJ Educação de Jovens e Adultos
ACHJ Gestão da Educação
ACHJ Pesquisa em Educação II
ACHJ Estágio Supervisionado em Pedagogia IV
ACHJ Estatística Aplicada à Educação
ACHJ História, Cultura e Patrimônios Regionais
Conteúdos e Metodologia do Ensino de
ACHJ
Geografia
ACHJ
Conteúdos e Metodologia do Ensino de
História
Trabalho Pedagógico com Pessoas com
ACHJ
Deficiências
ACHJ Tecnologias da Comunicação e Informação
4
4
6
Carga
Horária
60
60
90
26
2
2
4
390
30
30
3
4
4
4
3
26
2
4
45
60
60
60
45
390
30
60
60
Carga
Carga
Horária
Horária
a
1
Prática
1 em Distância
créditos
em horas
1
aula*
Pré-Requisitos
25
30
30-36
4
1
33
37
1
2
12
12
1
1
45
3
4
2
60
30
1
103
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de
Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
N°
Ordem
Código
Componente Curricular
na Educação
ACHJ Pesquisa em Educação III
ACHJ Estágio Supervisionado em Pedagogia V
ACHJ Componente Optativo I
Carga
Horária
Área
7º
51
7º
52
7º
53
Subtotal
708
708
900
8º
54
708
ACHJ
8º
55
201
ACHJ
8º
56
101
ACHJ
8º
8º
8º
8º
8º
8º
Subtotal
57
708
58
59
60
61
62
708
708
708
900
900
ACHJ
ACHJ
ACHJ
ACHJ
ACHJ
ACHJ
Seminário:
Sociedade
e
Educação
Ambiental
Conteúdos e Metodologia do Ensino de
Ciências
Conteúdos e Metodologia do Ensino de
Matemática
Seminário de Ética e Formação Docente
Oficina de Legislação de Ensino
Oficina de Produção de Recursos Didáticos
Estágio Supervisionado em Pedagogia VI
Componente Optativo II
Componente Optativo III
Subtotal Geral
Atividade Curricular Complementar
TOTAL
4
4
2
25
60
60
30
375
1
4
15
4
60
60
2
1
2
6
3
2
25
198
30
15
30
90
45
30
375
2970
18
216
270
3240
Carga
Carga
Horária
Horária a
Prática em Distância
créditos
em horas
1
aula*
Pré-Requisitos
43
44
4
1
1
1
1
40-47-48-52-55-56
4
27 créditos =
188
405 horas de Horas/aula
104
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
Sinalizamos que o modo de organização dos Estágios Curriculares Supervisionados no
Curso de Pedagogia destoa das orientações dispostas na Resolução n. 01/CP/CNE/2002 (que
institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação
Básica) e pareceres a elas atinentes no que diz respeito ao início do desenvolvimento destes
componentes curriculares. De acordo com a matriz curricular acima disposta, destacamos que
o início dos Estágios Curriculares Supervisionados no Curso de Graduação em Pedagogia,
não se dará a partir da segunda metade do curso, conforme estabelecido e determinado no § 3º
do Art. 13 da resolução supracitada e sim, anteriormente a esta.
Este modo de organização curricular decorre da proposta pedagógica do curso acerca
da preparação e formação para o exercício da docência, que prevê a inserção dos estudantes
em cenários de prática reais a partir do terceiro período. Deste modo, entende-se que o Curso
não está ferindo nenhum princípio de legalidade por ofertar os Estágios Curriculares em
semestre anterior à segunda metade do curso. Em anexo inserimos o Parecer Jurídico
08/ASSEJUR/2011 que dispõe sobre esta matéria, corroborando com os elementos acima
discorridos.
12.2.1 Totais de créditos e horas/aula por modalidades
MODALIDADE
CRÉDITOS
Estágios Curriculares
Trabalho de Conclusão de Curso/Monografia
Atividades Curriculares Complementares
27
12
18
CARGA
HORÁRIA
405
180
270
12.2.2 Componentes Curriculares a serem ofertados na modalidade isolada
Os componentes curriculares que o Curso de Pedagogia ofertara na modalidade
isolada, quando houver vagas, serão todos os componentes, com exceção dos Componentes:
- Estágio Supervisionado em Pedagogia I,
- Estágio Supervisionado em Pedagogia II,
- Estágio Supervisionado em Pedagogia III,
- Estágio Supervisionado em Pedagogia IV,
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
105
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de
Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de
setembro de 2007.
- Estágio Supervisionado em Pedagogia V,
- Estágio Supervisionado em Pedagogia VI,
- Pesquisa em Educação I,
- Pesquisa em Educação II,
- Pesquisa em Educação III.
12.2. 3 Componentes Curriculares que necessitam de seguro
Os componentes curriculares que necessitam de seguro de vida no Curso de
Licenciatura em pedagogia são:
- Estagio Supervisionado em Pedagogia I,
- Estagio Supervisionado em Pedagogia II,
- Estagio Supervisionado em Pedagogia III,
- Estagio Supervisionado em Pedagogia IV,
- Estagio Supervisionado em Pedagogia V,
- Estagio Supervisionado em Pedagogia VI,
- Pesquisa em Educação II,
- Pesquisa em Educação III.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
106
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de
Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
12.3 Quadro Comparativo da matriz curricular atual e da proposta
MATRIZ CURRICULAR ATUAL
Per.
N.
1.°
Créd
CH
01 7020101 Sociologia Geral
02
1.°
02 7080968 Introdução à Pedagogia
1.°
1.°
03 7010231 Filosofia Geral
04 8020485 Leitura e Produção de Textos
1.°
05 7080338 História da Educação Geral e
1.°
1.°
Cód
Componente Curricular
MATRIZ CURRICULAR PROPOSTA
Latino Americana
06 7080946 Tecnologias da Educação
07 7081016 Psicologia da Educação I
Subtotal
Per.
N.
Cód
Componente Curricular
Créd
CH
30
1.°
1
708
02
30
02
30
1.°
2
708
03
45
1.°
3
802
Introdução à Pedagogia
História
da
Educação
Brasileira
Leitura e Produção de Textos
04
60
04
60
1.°
4
708
Tecnologias da Educação
04
60
04
60
1º
5
708
Filosofia da Educação I
1.°
6
802
Literatura Infantil
2
30
1.°
7
700
Iniciação Científica
04
60
23
345
04
60
04
60
23
345
2.°
08 7010230 Metodologia Científica
02
30
2.°
09 7080969 Sociologia da Educação I
02
30
2.°
10 7080970 História da Educação Brasileira
04
60
2.°
11 7080971 Psicologia da Educação II
12 7080399 Teorias do Currículo
13 7080972 Filosofia da Educação I
04
60
04
60
02
30
2.°
2.°
Pré
Req.
01
07
03
04
03
60
45
04
708
Sociedade e Desenvolvimento
Humano
Sociologia da Educação I
Educação e Movimentos
Sociais
Psicologia da Educação I
04
60
12
701
Filosofia da Educação II
03
45
13
708
Educação,
03
45
2.°
8
702
2.°
9
708
2.°
10
708
2.°
11
2º
2.°
Corpo
e
03
02
Pré- Req.
60
45
30
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
05
107
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de
Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Movimento Humano
02
2.°
Antropologia das Sociedades
14 7030057 Indígenas e Afrodescendentes 04
no Brasil
60
2.°
14
708
Educação Saúde e Sociedade
2.°
15 7080975 História Social da Infância
03
45
2.°
15
708
Sexualidade
Educação
2.°
16
25
375
04
60
3.°
16
708
04
60
3.°
17
708
Subtotal
3.°
3.°
3.°
19 4090200 Educação, Corpo e Movimento
03
45
3.°
18
708
3.°
20 7081033 Políticas e Gestão da Educação
03
45
3.°
19
708
04
60
3.°
20
708
04
60
3.°
21
708
03
45
3.°
22
708
25
375
Básica
3.°
21 7080979 Sociologia da Educação II
do
Processo
3.° 22 7080980 Organização
Educativo I
Supervisionado
em
3.° 23 7080981 Estágio
Pedagogia I
Subtotal
4.°
24 8030204 Arte – Educação na Infância
03
45
4.°
25 7080982 Organização
Educativo II
03
45
4.°
26 7080983 Ludicidade na Educação Infantil
do
Processo
03
45
e
Subtotal
17 7080976 Filosofia da Educação II
18 7080977 Didática I
Humano
Infantil
30
09
360
Psicologia da Educação II
03
45
11
Sociologia da Educação II
História Social da Infância e
da Instituição de Educação
Infantil
Políticas
e
Gestão
da
Educação Básica
04
60
09
Didática I
Praticas Educativas NãoEscolares
Estágio Supervisionado em
Pedagogia I
04
4.°
23
803
Arte e Educação na Infância
4.°
24
708
Fundamentos da Educação
Especial
4.°
25
708
45
24
Subtotal
21
03
Alfabetização e Letramento I
04
60
03
02
03
45
60
30
45
23
345
02
30
03
03
45
45
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
21
108
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de
Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
4.°
27 7080984 Didática II
04
60
4.°
28 8020496 Literatura e Saberes
02
30
4.°
29 7080985 Gestão da Educação I
Supervisionado
30 7080986 Estágio
Pedagogia II
04
60
04
60
Seminário – Relação Homeme
Educação 01
Ambiental
15
24
360
4.°
4.°
em
31 2050038 Natureza
Subtotal
4.°
26
708
4.°
27
700
19
4.°
28
708
22
4.°
29
708
4.°
30
708
17
32 1010314 Matemática
03
45
5.°
31
802
5.°
33 2010040 Conteúdos das Ciências Naturais
03
45
5.°
32
708
5.°
34 8010057 Linguística e Alfabetização
03
45
5.°
33
708
5.°
35 7080987 Didática III
03
45
5.°
34
708
5.°
36 7080988 Dificuldades de Aprendizagem
02
30
5.°
35
708
5.°
37 7080852 Fundamentos
02
30
5.°
36
708
5.°
38 7080989 Alfabetização e Letramento I
03
45
5.°
37
708
5.°
39 7080990 Sexualidade Infantil e Educação
Supervisionado
em
40 7080991 Estágio
Pedagogia III
41 7080992 Oficina I – Planejamento Docente
02
30
03
45
01
15
25
375
5.°
5º
da
Educação
7080992
Organização
Educativo I
do
Processo
Subtotal
5.°
Especial
Didática II – Currículo e
Projeto Pedagógico
Seminário de Pesquisa e
Extensão
Ludicidade e Infância
Estágio Supervisionado em
Pedagogia II
26
03
04
03
04
45
20
60
45
60
22
04
60
26
390
Linguística e Alfabetização
Didática III – Planejamento e
Avaliação
Pesquisa em Educação I
Seminário:
Educação
de
Jovens e Adultos
Alfabetização e Letramento II
03
45
Organização do Processo
Educativo II
Estágio Supervisionado em
Pedagogia III
04
04
04
01
04
06
60
26
60
15
60
25
60
30
90
30-36
29
Subtotal
26
390
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
109
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de
Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
6.°
6.°
6.°
6.°
6.°
6.°
6.°
6.°
42 7080993 Alfabetização e Letramento II
43 4010087 Metodologia do Ensino de
Ciências
44 1010318 Metodologia do Ensino de
Matemática
45 7050166 História, Cultura e Patrimônios
Regionais
Trabalho Pedagógico com Pessoas
46 7080996 com Necessidades Educacionais
Especiais
47 7080997 Pesquisa em Educação I
Supervisionado
em
48 7080998 Estágio
Pedagogia IV
49 1020077 Estatística
Subtotal
7.°
50 7060170 Conteúdos de Geografia
7.°
51 7030058 Metodologia do Ensino de
História e Geografia
52 8010058 Metodologia do Ensino de Língua
Portuguesa
53 7081003 Oficina II – Produção de Recursos
Didáticos
7.°
7.°
03
45
37
6.°
38
802
03
45
32
6.°
39
708
03
45
31
6.°
40
801
02
30
6.°
41
708
Educação de Jovens e Adultos
04
60
6.°
42
708
Gestão da Educação
04
60
6.°
43
708
02
30
6.°
44
708
04
60
6.°
45
102
Pesquisa em Educação II
Estágio Supervisionado em
Pedagogia IV
Estatística
Aplicada
a
Educação
25
375
02
30
03
45
03
36
Subtotal
46
705
7.°
47
706
45
7.°
48
705
02
30
7.°
49
708
54 7081000 Gestão da Educação II
03
45
28
7.°
50
708
7.°
55 7081001 Pesquisa em Educação II
Supervisionado
em
56 7081002 Estágio
Pedagogia V
57 9000084 Oficina II – Produção de Recursos
04
60
46
7.°
51
708
04
60
47
7.°
52
708
02
30
7.°
53
900
7.°
02
04
03
30
30
60
45
60
04
04
03
26
7.°
44
02
04
7.°
7.°
Libras
Dificuldades
de
Aprendizagem
Conteúdos e Metodologia do
Ensino de Língua Portuguesa
História,
Cultura
e
Patrimônios Regionais
Conteúdos e Metodologia do
Ensino de Geografia
Conteúdos e Metodologia do
Ensino de História
Trabalho Pedagógico com
Pessoas com Deficiências
Tecnologias da Comunicação
e Informação na Educação
Pesquisa em Educação III
Estágio Supervisionado em
Pedagogia V
Componente Optativo I
02
04
03
04
02
04
04
02
60
33
60
37
45
390
30
60
45
60
30
60
43
60
44
30
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
110
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de
Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Didáticos
7.° 58 7080995 Seminário – Educação de Jovens e
Adultos
Subtotal
8.°
59 7081072 Educação de Jovens e Adultos
8.°
60 7081006 Tecnologias da Comunicação e
Informação na Educação
61 7081007 Pesquisa em Educação III
8.°
8.°
Educativas
Não62 7081008 Práticas
Escolares
63 7081009 Seminário – Ética e Formação
Docente
01
15
24
360
03
45
02
30
04
60
7.°
Subtotal
57
54
25
8.°
54
708
8.°
55
201
8.°
56
101
57
708
Seminário:
Sociedade
Educação Ambiental
Conteúdos e Metodologia
Ensino de Ciências
Conteúdos e Metodologia
Ensino de Matemática
Seminário
de
Ética
Formação Docente
Oficina de Legislação
Ensino
Oficina de Produção
Recursos Didáticos
e
01
do
04
do
04
e
02
de
01
de
02
02
30
8.°
58
708
02
30
8.°
59
708
02
30
8.°
60
708
Estágio Supervisionado em
Pedagogia VI
04
60
8.°
61
900
Componente Optativo II
03
45
62
900
Componente Optativo III
Subtotal
03
25
45
375
Subtotal Geral
196
Atividades Curriculares Complementares
TOTAL
8.°
8.°
64 7081010 Libras
8.°
Supervisionado
65 7081011 Estágio
Pedagogia VI
66 9000085 Aprofundamento - Eletiva II
67 9000086 Aprofundamento - Eletiva III
8.°
8.°
em
55
375
15
60
60
30
15
30
06
40-47-4890
03
52-55-56
45
02
30
Subtotal
25
375
2940
Subtotal Geral
198
2970
18
270
Atividades Curriculares Complementares
18
270
214
3210
TOTAL
216
3240
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
111
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
12.4 Nucleação dos componentes curriculares
A organização dos conteúdos que estruturam os componentes curriculares
dispostos na matriz do curso pauta-se em na proposta de nucleação de conteúdos da
Política e Diretrizes para o Ensino de Graduação e Sequencial da Unochapecó, composto
por cinco núcleos de fundamentos, sendo estes:
Núcleo de fundamentos ontológicos e histórico-sociais
Este núcleo contempla conteúdos que apresentam o ser social enquanto totalidade
histórica e que discute particularidades da constituição sócio-histórica da sociedade
brasileira e regional.
Os conteúdos deste núcleo contemplam debates sobre a realidade regional, a
organização do mundo do trabalho, suas reconfigurações contemporâneas e a inserção
comunitária.
Os componentes curriculares que integram este núcleo estão relacionados à
formação humanitária de profissionais, aos questionamentos do sentido da vida,
permitindo a compreensão da dimensão ontológica do ser humano.
Núcleo de fundamentos ético-epistemológicos
Compõem este núcleo os conteúdos que orientarão o estudante para identificar as
matrizes fundantes dos processos metodológicos relacionados à prática profissional, às
raízes epistemológicas de um dado olhar sobre uma temática ou problemática de seu
campo de atuação e a apropriação do método científico.
Tais componentes qualificam a incorporação de postura investigativa, o que
permite ao estudante a autonomia intelectual necessária para a identificação de objetos e
questões contemporâneas relacionadas à sua vida profissional e cidadã, bem como o
desenvolvimento de criatividade e iniciativa na proposição de alternativas para a
resolutividade de tais questões.
Integram este núcleo conteúdos como a iniciação científica e as principais
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 112
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
matrizes teóricas que estão na base da construção de cada profissão, assim como, a ética,
ética profissional, pesquisa, processos de elaboração de monografias e trabalhos de
conclusão de curso, entre outros.
É preciso que, no decurso da graduação, os estudantes vivenciem práticas que lhes
possibilitem refletir sobre sua dimensão de sujeito histórico, político e social e em que
medida as suas ações implicam melhorias ou retrocessos na condição de vida da
população com a qual trabalham.
Núcleo de fundamentos e conteúdos básicos para a formação profissional
Este núcleo é constituído pelos conteúdos que integram conhecimentos gerais e
aprofundam conceitos e concepções das áreas, e é imprescindível e fundamental que
antecedam a formação profissional.
Tais conteúdos tornam-se necessários para o efetivo domínio de conhecimentos
específicos da área profissional, pois são o suporte ou alicerce para o domínio e segurança
dos estudantes no desenvolvimento de habilidades de sua área de opção.
Núcleo de fundamentos e conteúdos técnicos específicos do trabalho profissional
Compõem este núcleo os conteúdos diretamente relacionados ao conhecimento e
desenvolvimento de competências e habilidades profissionais. Devem estar presentes
conhecimentos relacionados ao domínio das principais teorias e tecnologias que integram
a profissão, bem como temas atuais relacionados à reestruturação do mundo do trabalho e
as particularidades das relações de trabalho na área de formação.
Também é fundamental que os cursos observem os perfis contemporâneos
exigidos e se preocupem em instigar o desenvolvimento de habilidades que coloquem o
estudante frente às polêmicas de sua área de atuação, motivando-o a ler tal realidade e se
posicionar com segurança e autonomia intelectual.
Integram esse núcleo os estágios obrigatórios, as experiências profissionais, os
componentes de prática, a exemplo das metodologias de cada profissão.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 113
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
12.5 Núcleo de saber complementar ao trabalho profissional
Este núcleo garantirá a ampliação da formação, por meio do oferecimento de
conteúdos que inserem o estudante no estado de arte da área de formação.
Na sequência apresentamos a nucleação dos componentes curriculares dispostos
na matriz do curso:
NUCLEO DE FUNDAMENTOS ONTOLÓGICOS E HISTÓRICO-SOCIAIS
Código
Componente Curricular
Cred.
H
702
Sociedade de Desenvolvimento Humano
04
60
708
História da Educação Brasileira
04
60
História Social da Infância e da Instituição de Educação
60
708
04
Infantil
NUCLEO DE FUNDAMENTOS ÉTICO-EPISTEMOLÓGICOS
Código
Componente Curricular
Cred.
700
Iniciação Científica
04
708
Pesquisa em Educação I
04
708
Pesquisa em Educação II
04
708
Pesquisa em Educação III
04
708
Sociologia da Educação I
03
708
Sociologia da Educação II
04
708
Psicologia da Educação I
04
708
Psicologia da Educação II
03
708
Filosofia da Educação I
03
708
Filosofia da Educação II
03
H
60
60
60
60
45
60
60
45
45
45
NUCLEO DE FUNDAMENTOS E CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Código
Componente Curricular
Cred.
708
Introdução à Pedagogia I
02
708
Políticas e Gestão da Educação Básica
03
708
Alfabetização e Letramento I
03
802
Literatura Infantil
02
802
Linguística e Alfabetização
03
708
Fundamentos da Educação Especial
03
708
Dificuldades de Aprendizagem
02
708
Sexualidade Infantil e Educação
03
803
Arte e Educação na Infância
02
H
30
45
45
30
45
45
30
45
30
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 114
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
708
705
708
708
708
708
Seminário: Educação de Jovens e Adultos
História, Cultura e Patrimônios Regionais
Práticas Educativas Não-Escolares
Educação, Corpo e Movimento Humano
Educação, Saúde e Sociedade
Educação e Movimentos Sociais
01
02
02
03
02
02
NUCLEO DE FUNDAMENTOS E CONTEÚDOS TÉCNICOS
ESPECÍFICOS DO TRABALHO PROFISSIONAL
Código
Componente Curricular
Cred.
708
Didática I
04
708
Didática II – Currículo e Projeto Pedagógico
03
708
Didática III - Planejamento e Avaliação
04
708
Estágio Supervisionado em Pedagogia I
03
708
Estágio Supervisionado em Pedagogia II
04
708
Estágio Supervisionado em Pedagogia III
06
708
Estágio Supervisionado em Pedagogia IV
04
708
Estágio Supervisionado em Pedagogia V
04
708
Estágio Supervisionado em Pedagogia VI
06
708
Alfabetização e Letramento II
04
708
Gestão da Educação
04
708
Organização do Processo Educativo I
04
708
Organização do Processo Educativo II
04
706
Conteúdo e Metodologia do Ensino de Geografia
04
705
Conteúdo e Metodologia do Ensino de História
03
201
Conteúdo e Metodologia do Ensino de Ciências
04
101
Conteúdo e Metodologia do Ensino de Matemática
04
801
Conteúdo e Metodologia do Ensino de Língua
04
Portuguesa
708
Educação de Jovens e Adultos
03
708
Oficina de Produção de Recursos Didáticos
02
708
Oficina de Legislação Educacional
01
708
Trabalho Pedagógico com Pessoas com Deficiência
04
15
30
30
45
30
30
H
60
45
60
45
60
90
60
60
90
60
60
60
60
60
45
60
60
60
45
30
15
60
NUCLEO DE SABER COMPLEMENTAR AO TRABALHO PROFISSIONAL
Código
Componente Curricular
Cred.
H
802
Leitura e Produção de Textos
04
60
708
Ludicidade e Infância
03
45
708
Tecnologias da Educação
04
60
708
Seminário: Sociedade e Educação Ambiental
01
15
708
Tecnologias da Informação e da Comunicação
02
30
Aplicadas à Educação
102
Estatística Aplicada à Educação
04
60
802
Libras
02
30
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 115
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
700
708
Seminário de Pesquisa e Extensão
Seminário de Ética e Formação Docente
04
02
60
30
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 116
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de
Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
12.6 Matriz curricular e carga horária semanal de docentes para execução do projeto pedagógico do curso
4
Orientação
Individual
H
Horas
Bancas
4
L G
Coord.
4
S
Palestrante
4
Espaço
físico
Prof
.Responsável
4
DINÂMICA DE EXECUÇÃO DO PROJETO
PEDAGÓGICO
N.º de
Turmas
4
Estagiário
2
Monitor
2
Técnico
Descrever
Docente
Denominação
Carga Horária
Semanal
Descrição do PP
Créditos
Componente Curricular
A
1º Período
Componente ministrado com turma
única em sala de aula
História
da
Educação Componente ministrado com turma
Brasileira
única em sala de aula
Leitura e Produção de Componente ministrado com turma
Textos
única em sala de aula
Ministrada na sala de aula e
Tecnologias da Educação
laboratório de ensino e de
informática
Componente ministrado com turma
Filosofia da Educação I
única em sala de aula
Componente ministrado com turma
Literatura Infantil
única em sala de aula
Componente ministrado com turma
Iniciação Científica
única em sala de aula
2º Período
Sociedade
e Componente ministrado com turma
Desenvolvimento Humano única em sala de aula
Introdução à Pedagogia I
3
2
3
2
4
4
4
4
1
X
1
X
1
X
1
X
1
X
1
X
1
X
1
X
X
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
117
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de
Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Sociologia da Educação I
e
Movimentos
Psicologia da Educação I
Filosofia da Educação II
Educação,
Corpo
Movimento Humano
Educação
Saúde
Sociedade
Sexualidade
Infantil
Educação
3º Período
e
e
e
Psicologia da Educação II
Sociologia da Educação II
História Social da Infância e
da Instituição de Educação
Infantil
Políticas e Gestão da
Educação Básica
Componente ministrado
única em sala de aula
Componente ministrado
única em sala de aula
Componente ministrado
única em sala de aula
Componente ministrado
única em sala de aula
Componente ministrado
única em sala de aula
Componente ministrado
única em sala de aula
Componente ministrado
única em sala de aula
com turma
3
com turma 2
2
1
X
4
1
X
3
1
X
3
1
X
2
1
X
3
1
X
1
X
1
X
1
X
1
X
3
com turma
3
com turma
2
com turma
3
Componente ministrado com turma
única em sala de aula
Componente ministrado com turma
única em sala de aula
3
3
4
4
4
4
3
Orientação
Individual
H
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
Horas
Bancas
Coord.
Palestrante
L G
Prof
.Responsável
N.º de
Turmas
Estagiário
Monitor
S
X
com turma
3
Espaço
físico
1
4
Componente ministrado com turma
única em sala de aula
DINÂMICA DE EXECUÇÃO DO PROJETO
PEDAGÓGICO
3
com turma
Componente ministrado com turma
única em sala de aula
Técnico
Descrever
Docente
Denominação
Educação
Sociais
Carga Horária
Semanal
Descrição do PP
Créditos
Componente Curricular
A
118
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de
Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Didática I
Praticas Educativas
Escolares
Fundamentos da Educação
Especial
Alfabetização e Letramento
I
Didática II – Currículo e
Projeto Pedagógico
Seminário de Pesquisa e
Extensão
Componente ministrado
turma única em sala de aula
Componente ministrado
turma única em sala de aula
Componente ministrado
turma única em sala de aula
Componente ministrado
turma única em sala de aula
2
com
com
3
3
03
3
com
3
3
com
4
4
1
X
1
X
1
X
1
X
1
X
1
X
1
X
1
X
L G
Orientação
Individual
H
Horas
Bancas
Coord.
3
S
Palestrante
3
Componente curricular ministrado
com uma única turma com atividades
Estágio Supervisionado em
desenvolvidas em sala de aula e em
Pedagogia I
uma
instituição
de
ensino
(Observação do processo pedagógico
em uma instituição de ensino)
4º Período
Componente ministrado com
2
Arte e Educação na Infância
turma única em sala de aula
Espaço
físico
Prof
.Responsável
2
DINÂMICA DE EXECUÇÃO DO PROJETO
PEDAGÓGICO
N.º de
Turmas
2
Estagiário
4
Monitor
4
Componente ministrado com turma
única em sala de aula
não Componente ministrado com turma
única em sala de aula
Técnico
Descrever
Docente
Denominação
Carga Horária
Semanal
Descrição do PP
Créditos
Componente Curricular
A
X
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
119
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de
Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Componente ministrado com
turma única em sala de aula
Componente curricular ministrado
com uma única turma com
atividades desenvolvidas em sala
Estágio Supervisionado em de aula e em uma instituição de
Pedagogia II
ensino (Estudo diagnóstico com
Ludicidade e Infância
3
3
4
4
S
1
X
1
X
1
X
1
X
1
X
L G
Orientação
Individual
H
Horas
Bancas
Coord.
Palestrante
Espaço
físico
Prof
.Responsável
DINÂMICA DE EXECUÇÃO DO PROJETO
PEDAGÓGICO
N.º de
Turmas
Estagiário
Monitor
Técnico
Descrever
Docente
Denominação
Carga Horária
Semanal
Descrição do PP
Créditos
Componente Curricular
A
elaboração de um marco teórico
conceitual e monitoria)
Organização do Processo Componente ministrado
Educativo I
turma única em sala de aula
5º Período
Componente ministrado
Linguística e Alfabetização
turma única em sala de aula
Didática III – Planejamento Componente ministrado
e Avaliação
turma única em sala de aula
com
4
4
com
3
3
com
4
4
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
120
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de
Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
1 crédito será atribuído ao
professor
coordenador
da
atividade e os 3 restantes serão
distribuídos
aos
orientadores
(previsão de 12 trabalhos) ou seja,
Pesquisa em Educação I
0,25 horas aula por trabalho
orientado.
A Banca de qualificação será
composta
pelo
coordenador,
orientador e um convidado - sem
custos
Seminário: Educação de Componente ministrado com
Jovens e Adultos
turma única em sala de aula
Alfabetização e Letramento Componente ministrado com
II
turma única em sala de aula
Organização do Processo Componente ministrado com
Educativo II
turma única em sala de aula
4
S
L G
H
4
1
1
4
4
4
4
1
X
1
X
1
X
1
X
Orientação
Individual
01
0,25 por
trabalho
–3
créditos
Horas
Bancas
Coord.
Palestrante
Espaço
físico
Prof
.Responsável
DINÂMICA DE EXECUÇÃO DO PROJETO
PEDAGÓGICO
N.º de
Turmas
Estagiário
Monitor
Técnico
Descrever
Docente
Denominação
Carga Horária
Semanal
Descrição do PP
Créditos
Componente Curricular
A
04
X
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
121
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de
Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Componente
curricular
ministrado com uma única
turma na sala de aula e em uma
instituição
de
ensino
(Desenvolvimento e execução
do projeto de docência na
educação infantil (0 a 5 anos),
Estágio Supervisionado
cuja carga horária é de 30
em Pedagogia III
horas/aulas para a sua execução
(que inclui o projeto de
docência e a elaboração de
material didático a ser utilizado,
num total de 30 horas, 10 horas
diagnóstico
e
20
horas
docência)
6
S
L G
Orientação
Individual
H
Horas
Bancas
Coord.
Palestrante
Espaço
físico
Prof
.Responsável
DINÂMICA DE EXECUÇÃO DO PROJETO
PEDAGÓGICO
N.º de
Turmas
Estagiário
Monitor
Técnico
Descrever
Docente
Denominação
Carga Horária
Semanal
Descrição do PP
Créditos
Componente Curricular
A
6
1
X
1
X
1
X
1
X
6º Período
Componente ministrado com turma
única em sala de aula
Dificuldades
de Componente ministrado com turma
Aprendizagem
única em sala de aula
Conteúdos e Metodologia
Componente ministrado com turma
do Ensino de Língua
única em sala de aula
Portuguesa
Libras
2
2
2
2
4
4
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
122
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de
Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Educação
Adultos
de
Jovens
Gestão da Educação
Pesquisa em Educação II
e Componente ministrado com turma
única em sala de aula
Componente ministrado com turma
única em sala de aula
1 crédito será atribuído ao professor
coordenador da atividade e os 3
restantes serão distribuídos aos
orientadores
(previsão de
12
trabalhos) ou seja, 0,25 horas aula
por trabalho orientado.
A Banca de qualificação será
composta
pelo
coordenador,
orientador e um convidado – sem
custos
1
X
1
X
1
X
L G
Orientação
Individual
H
01
Horas
Bancas
Coord.
4
S
Palestrante
4
Espaço
físico
Prof
.Responsável
4
DINÂMICA DE EXECUÇÃO DO PROJETO
PEDAGÓGICO
N.º de
Turmas
4
Estagiário
3
Monitor
3
Técnico
Descrever
Docente
Denominação
Carga Horária
Semanal
Descrição do PP
Créditos
Componente Curricular
A
0,25 por
trabalho–
04
3
créditos
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
123
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de
Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Componente curricular realizado
com uma única turma numa 4
instituição de ensino a partir de
orientações
do
professor
orientador
Estágio Supervisionado em
(Realização de um estudo
Pedagogia IV
diagnóstico, observação e analise
do processo pedagógico de uma
instituição
que
desenvolva
atividades na área de Educação de
Jovens e Adultos)
Estatística
Aplicada
à
Educação
7º Período
História,
Cultura
e
Patrimônios Regionais
Conteúdos e Metodologia
do Ensino de Geografia
Conteúdos e Metodologia
do Ensino de História
Trabalho Pedagógico com
Pessoas com Deficiências
S
L G
Orientação
Individual
H
Horas
Bancas
Coord.
Palestrante
Espaço
físico
Prof
.Responsável
DINÂMICA DE EXECUÇÃO DO PROJETO
PEDAGÓGICO
N.º de
Turmas
Estagiário
Monitor
Técnico
Descrever
Docente
Denominação
Carga Horária
Semanal
Descrição do PP
Créditos
Componente Curricular
A
4
Componente ministrado com turma
única em sala de aula
3
3
Componente ministrado
única em sala de aula
Componente ministrado
única em sala de aula
Componente ministrado
única em sala de aula
Componente ministrado
única em sala de aula
com turma
2
2
com turma
4
4
com turma
3
3
com turma
4
4
1
X
1
X
1
X
1
X
1
X
1
X
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
124
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de
Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Tecnologias
da Ministrada na sala de aula e
Comunicação e Informação laboratório de ensino e de
na Educação
informática
1 crédito será atribuído ao professor
coordenador da atividade e os 3
restantes serão distribuídos aos
orientadores
(previsão de
12
trabalhos) ou seja, 0,25 horas aula
Pesquisa em Educação III
por trabalho orientado.
A Banca de qualificação será
composta
pelo
coordenador,
orientador e um convidado – sem
custos
1
4
4
1
S
X
X
L G
Orientação
Individual
H
Horas
Bancas
Coord.
Palestrante
Espaço
físico
Prof
.Responsável
DINÂMICA DE EXECUÇÃO DO PROJETO
PEDAGÓGICO
N.º de
Turmas
Estagiário
2
Monitor
2
Técnico
Descrever
Docente
Denominação
Carga Horária
Semanal
Descrição do PP
Créditos
Componente Curricular
A
X
01
0,25 por
trabalho
3
créditos
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
04
125
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de
Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Componente curricular ministrado 4
com uma única turma numa na
sala de aula e em uma instituição
de ensino a partir de orientações
do
professor
orientador
(Realização de um estudo
diagnóstico com elaboração de
um marco teórico conceitual e
monitoria, observação e analise do
Estágio Supervisionado em processo pedagógico de uma
Pedagogia V
instituição
que
desenvolva
atividades na área dos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental,
resultando em um relatório que
deverá ser socializado em
seminário.
Realização
de
observação e monitoria de 30
horas em uma instituição de
ensino)
Componente Optativo I
Componente ministrado com turma
única em sala de aula
2
S
L G
Orientação
Individual
H
Horas
Bancas
Coord.
Palestrante
Espaço
físico
Prof
.Responsável
DINÂMICA DE EXECUÇÃO DO PROJETO
PEDAGÓGICO
N.º de
Turmas
Estagiário
Monitor
Técnico
Descrever
Docente
Denominação
Carga Horária
Semanal
Descrição do PP
Créditos
Componente Curricular
A
4
2
1
X
1
X
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
126
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de
Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
8º Período
Seminário: Sociedade e
Educação Ambiental
Conteúdos e Metodologia
do Ensino de Ciências
Conteúdos e Metodologia
do Ensino de Matemática
Seminário de Ética e
Formação Docente
Oficina de Legislação de
Ensino
Componente ministrado com turma
única em sala de aula
Componente ministrado com turma
única em sala de aula.
Componente ministrado com turma
única em sala de aula
Componente ministrado com turma
única em sala de aula
Componente ministrado com turma
única em sala de aula
Atividade desenvolvida por um
Oficina de Produção de
professor e as despesas de material
Recursos Didáticos
serão custeadas pelos participantes
2
1
1
2
2
X
1
X
1
X
1
X
1
X
1
X
Orientação
Individual
H
Horas
Bancas
2
1
L G
Coord.
4
S
Palestrante
4
Espaço
físico
Prof
.Responsável
4
DINÂMICA DE EXECUÇÃO DO PROJETO
PEDAGÓGICO
N.º de
Turmas
4
Estagiário
1
Monitor
1
Técnico
Descrever
Docente
Denominação
Carga Horária
Semanal
Descrição do PP
Créditos
Componente Curricular
A
X
X
X
X
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
127
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de
Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Componente
curricular
desenvolvido com uma única 6
turma na sala de aula e numa
instituição de ensino a partir de
orientações
do
professor
Estágio Supervisionado em orientador (Desenvolvimento e
Pedagogia VI
execução do projeto de docência
nos anos iniciais do ensino
fundamental, cuja carga horária é
de 30 horas/aulas para a sua
execução (10 horas diagnóstico e
20horas docência)
Componente Optativo II
Componente Optativo III
Componente ministrado com turma
única em sala de aula
Componente ministrado com turma
única em sala de aula
S
L G
Orientação
Individual
H
Horas
Bancas
Coord.
Palestrante
Espaço
físico
Prof
.Responsável
DINÂMICA DE EXECUÇÃO DO PROJETO
PEDAGÓGICO
N.º de
Turmas
Estagiário
Monitor
Técnico
Descrever
Docente
Denominação
Carga Horária
Semanal
Descrição do PP
Créditos
Componente Curricular
A
6
3
3
2
2
1
X
1
X
1
X
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
128
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
12.7 Ementários, objetivos e referências básicas e complementares dos componentes
curriculares
Per.
Código
N.º
Componente Curricular
Cred.
H
PréRequisitos
01
708
01
Introdução à Pedagogia
02
30
EMENTA
Universidade e seus significados. Universidade Comunitária. A Unochapecó no contexto
universitário. Reconhecimento dos espaços universitários. A construção do projeto
profissional e as diretrizes curriculares. O Projeto Pedagógico de Curso. A profissão.
Possibilidades e espaços de inserção profissional. Conceitos básicos: educação e
pedagogia. História do curso de Pedagogia. A Pedagogia diante da realidade
contemporânea. Possibilidades e espaços de inserção e atuação profissional do pedagogo.
OBJETIVO
Situar os estudantes na universidade, discutindo sobre a especificidade do conhecimento
pedagógico e da atuação profissional do pedagogo, visando esclarecer os caminhos que
estes percorrerão durante o processo de formação acadêmica.
Discutir as especificidades do conhecimento pedagógico e da atuação profissional do
pedagogo.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
GHIRALDELLI JR, Paulo. O que é Pedagogia? 4.ed. São Paulo: Brasiliense, 1987.
PIMENTA, Selma Garrido (coord.). Pedagogia, ciência da educação? São Paulo:
Cortez, 1996.
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia. Unochapecó, 2012.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ABRAMOVIC, Fany. Que raio de professora sou eu. São Paulo: Scipione, 2003.
LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora? Novas exigências
educacionais e profissão docente. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 1998.
LUZURIAGA, Lorenzo. História da educação e da pedagogia. São Paulo: Editora
Nacional, 1971.
NÓVOA Antonio. Profissão: professor. Porto (Portugal): Porto, 1995.
RESOLUÇÃOCNE/CP Nº1, DE 15 DE MAIO DE 2006. Diretrizes curriculares
nacionais para o curso de pedagogia.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 129
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código N.º
Componente Curricular
Cred.
H
PréRequisitos
01
708
02
Historia da Educação Brasileira
04
60
EMENTA
A educação brasileira em seu contexto na sociedade colonial e imperial. A educação
brasileira no período republicano, enfatizando o contexto de urbanização, a luta pela
escola pública, a era Vargas, a redemocratização Pós-Estado Novo, a educação
tecnocrática do regime militar. A educação e a Nova República. A educação no século
XXI e a relação no mundo globalizado.
OBJETIVO
Analisar e conhecer a educação brasileira, através de seu processo histórico, buscando
uma visão de conjunto de suas grandes linhas, contradições e transformações.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
GHIRALDELLI JÚNIOR. Paulo. História da Educação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1993.
RIBEIRO, Maria Luiza. História da educação brasileira: a organização escolar. São
Paulo: Autores associados, 1993.
ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da educação no Brasil. São Paulo: Vozes,
1997.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
FÁVERO, Osmar. A educação nas constituintes brasileiras. 1823-1998. São Paulo:
Autores Associados, 1996.
GADOTTI, Moacir. Concepção dialética de educação: um estudo introdutório. São
Paulo: Cortez, 2000.
GENTILLI, Pablo (org.). Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação.
Petrópolis: Vozes, 1995.
PAIVA, Vanilda. Educação popular e educação de adultos. São Paulo: Loyola, 1989.
SAVIANI, Demerval, LOMBARDI, José C. SANFELICE, José L. (orgs.). História e
história da educação: o debate teórico-metodológico atual. Campinas, SP: Autores
Associados, 2000.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 130
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per. Código
N.
Componente Curricular
Créd
H
PréRequisitos
-
01
802
03
Leitura e Produção de Textos
4
60
EMENTA
Produção de textos (orais e escritos), leitura e análise linguística de textos em diferentes
gêneros. Coesão e coerência textual. Aspectos morfológicos, sintáticos, semânticos e
pragmáticos.
OBJETIVOS
Sensibilizar-se para a importância do aprimoramento da comunicação e da escrita e
desenvolver as habilidades de leitura e escrita de textos técnicos e estudantes.
REFERÊNCIA BÁSICA
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Oficina de texto. Curitiba: Eleotério,
1999.
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo
a pensar. 22. ed. Rio de Janeiro: FGV - Fundação Getúlio Vargas, 2002.
KASPARY, Adalberto J. Português para profissionais: atuais e futuros. 19. ed. Porto
Alegre: Edita, 1995.
REFERÊNCIA COMPLEMENTAR
CITELLI, Adilson. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 1994.
DACANAL, José Hildebrando. A pontuação. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1987.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e
redação. 16. ed. São Paulo: Ática, 2000-2006.
MORENO, Cláudio. Guia prático do português correto: ortografia. Porto Alegre:
L&PM, 2003.
PÉCORA, Alcir. Problemas de redação. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999-2002.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 131
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per. Código
N.
Componente Curricular
Créd
H
PréRequisitos
01
708
04
Tecnologias da Educação
4
60
--
EMENTA
Noções básicas de informática - Editores de Texto, Editores de Slides, Ambientes
Virtuais de Aprendizagem. Novas tecnologias e a escola: a quebra de paradigmas.
Políticas públicas com referência à informática na educação. A relação professor x
máquina. Utilização de softwares de apoio educacional. A Internet na Educação. A
Educação a Distância.
OBJETIVOS
Compreender a importância e utilizar a informática como recurso pedagógico, observando
suas potencialidades e limitações no campo da educação.
REFERÊNCIA BÁSICA
ARMSTRONG, Alison; CASEMENT, Charles. A criança e a máquina: como os
computadores colocam a educação de nossos filhos em risco. Porto Alegre: Artmed,
2001.
MORAN, José Manuel. Os novos espaços de atuação do professor com as tecnologias.
Revista Pedagógica, Chapecó, SC, v. 5, n. 11, jul./dez. 2003.
MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas
tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000.
REFERÊNCIA COMPLEMENTAR
LITTO, Fredric M.; FORMIGA, Marcos (Orgs.). Educação a Distância: o estado da
arte. São Paulo: Pearson, 2009.
MORAN, José Manuel. Novas Tecnologias e o re-encantamento do mundo. Revista
Tecnologia Educacional. Rio de Janeiro, vol. 23, n.126, set.-out. 1995. p. 24-26.
Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/novtec.htm. Acesso em: 30 mar. 2011.
NASCIMENTO, João Kerginaldo Firmino do. Informática aplicada à educação.
Brasília: Universidade de Brasília, 2007.
PRETTO, Nelson de Luca. Educação e inovação tecnológica: um olhar sobre as políticas
públicas brasileiras. Revista Pedagógica, Chapecó, SC , v. 5, n. 11, jul./dez. 2003, p. 6584.
ZACHARIAS, Vera Lúcia Camara. Avaliação de Software Educacional. Disponível
em: http://www.centrorefeducacional.com.br/avasofed.htm. Acesso em: 03 abr. 2011.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 132
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per. Código
01
708
N.
Componente Curricular
Créd
H
Pré-Requisitos
05
Filosofia da Educação I
3
45
--
EMENTA
A formação do pensamento ocidental a partir do estudo das correntes filosóficas.
Relações entre filosofia e educação. O âmbito da filosofia da educação. As grandes
correntes filosóficas e a práxis pedagógica. A filosofia da educação diante das rupturas
paradigmáticas da pós-modernidade, incluindo-se as questões epistemológicas,
axiológicas e políticas. A filosofia da educação e as temáticas emergentes do mundo
contemporâneo.
OBJETIVOS
Aprender a pensar com coerência teórica as práticas próprias e alheias explicitadas pelas
diferentes textualidades/formações lingüísticas, em diferentes cenários epistemológicos.
(Compreender as diferentes concepções filosóficas e epistemológicas e sua relação com a
educação).
REFERÊNCIA BÁSICA
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 41. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
GHIRALDELLI JR., Paulo. Didática e teorias educacionais.
DP&A, 2000.
Rio de Janeiro:
SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica.
Campinas: Autores Associados, 1992.
REFERÊNCIA COMPLEMENTAR
AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios.
Argos, 2009.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires.
introdução à filosofia. 3. ed. rev. São Paulo: Moderna, 2003.
11. ed.
Chapecó:
Filosofando:
CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2003.
FOUREZ, Gérard. A construção das ciências: introdução à filosofia e a ética das
ciências. São Paulo: Ed. UNESP, 1995.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 2001.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 133
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código N.º
Componente Curricular
Cred.
H
PréRequisitos
2º
708
06
Literatura Infantil
02
30
EMENTA
Conceito histórico de literatura infantil. Funções básicas da literatura infantil. Fantasia e
realidade, a mediação do adulto entre a criança e a realidade. Os contos de fada. As
histórias em quadrinhos. A poesia e o teatro. A literatura contemporânea. A criança e livros
na sala de aula. Metodologia da literatura infantil e suas possibilidades. Seleção e análise
de livros infantis e o desenvolvimento cognitivo da criança. Projetos de leitura.
OBJETIVO
Compreender diferentes compreensões relacionadas ao conceito e funções básicas da
literatura infantil no processo de aprendizagem dos educandos, partindo da diversidade de
histórias e recursos utilizados para o trabalho com o imaginário infantil.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
CASCUDO, Luís da Câmara. Literatura Oral no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: José
Olympio, 1978.
CHAUÍ, Marilena. "Contos de Fadas". In: Repressão sexual: essa nossa (des)conhecida. 6.
ed. São Paulo: Brasiliense, 1984, p. 30-53.
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria, analise, didática. São Paulo:
Moderna, 2000.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
________. Dicionário Crítico da Literatura Infantil e Juvenil Brasileira. São Paulo:
Quíron, 1983.
BARBOSA, Reni Tiago Pinheiro. Pontos para tecer um conto. Belo Horizonte: Editora
Lê, 1997.
COELHO, Nelly Novaes. O Conto de fadas. 2. ed. São Paulo: Ática, 1991.
CUNHA, Maria Antonieta A. Literatura Infantil Teoria e Prática. 12ª ed. São Paulo:
Ática, 1993.
TODOROV, T. A narrativa fantástica. In: As estruturas narrativas. Trad. Leyla Perrone e
Moisés. São Paulo: Perspectiva, 1969. (Debates, 14), p. 135-147.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 134
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per. Código
N.
Componente Curricular
Créd
H
PréRequisitos
-
01
700
07
Iniciação Científica
4
60
EMENTA
A ciência como base da formação profissional. Caracterização do conhecimento científico
como uma forma específica de conhecimento da realidade; diferentes perspectivas
metodológicas e fundamentos dos métodos científicos qualitativos e quantitativos; relação
entre ciência e tecnologia; produção do conhecimento. Campo científico e suas
invariantes. Conhecimento científico na universidade. Universidade, ética e sociedade.
Formação profissional e éticos cidadão. Noções sobre método e organização pessoal para
o estudo. Normas da ABNT. Elaboração e apresentação de trabalhos didático/científico.
Autonomia cognitiva e produção acadêmica versus apropriações indevidas (plágios,
improbidade acadêmica) Os diferentes tipos de trabalhos científicos utilizados na
universidade e no trabalho; conteúdo e forma dos trabalhos científicos; orientações sobre
a consulta às principais referências para a elaboração de trabalhos científicos.
OBJETIVOS
Compreender os procedimentos teóricos, metodológicos e técnicos do processo de
apropriação, sistematização e produção de novos conhecimentos, por meio de métodos e
técnicas que instiguem o desenvolvimento da prática investigativa, com vistas à formação
profissional e cidadã.
REFERÊNCIA BÁSICA
GALLIANO, A. Guilherme. O método científico: Teoria e Prática. São Paulo:
HARBRA, 1986.
MEDEIROS, J. B. Técnicas de Redação. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1988.
REY, L. Como redigir trabalhos científicos. São Paulo: Edgard Blucher, 1978.
REFERÊNCIA COMPLEMENTAR
BARROS, A.J.P., LEHFELD, N.A.S. Fundamentos da metodologia. São Paulo:
Makron, 1986.
FACHIN. Fundamentos de metodologia. São Paulo: Atlas, 1996.
FERRARI, A. T. Metodologia da pesquisa científica. São Paulo: McGraw-Hill do
Brasil, 1982.
SALVADOR, A.D. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica. Elaboração de
Relatórios de Estudos Científicos. Porto Alegre: Sulina, 1986.
TRIVINOS, A.. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em
educação. São Paulo: Atlas, 1996.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 135
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per. Código
01
702
N.
Componente Curricular
Créd
H
PréRequisitos
08
Sociedade e Desenvolvimento
Humano
4
60
-
EMENTA
Reflexão de temas clássicos e do presente sobre humanidades com abordagem
interdisciplinar das ciências humanas. Origem da sociedade humana, fenômeno do
individualismo. Sociedade humana e o indivíduo, ética. A crise da percepção do
pensamento humano. Políticas inclusivas. Sociedades indígenas e afro-descendentes.
OBJETIVOS
Compreender a origem e desenvolvimento dos diversos grupos humanos e suas relações,
bem como a situação das pessoas a partir das diferenças culturais e da crise da percepção
do pensamento humano.
REFERÊNCIA BÁSICA
ADORNO, Theodor W; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento;
fragmentos filosóficos. 3. ed. Rio de Janeiro: Tavares e Tristão Ltda, 1991.
BANDEIRA, Pedro Silveira; BECKER, Dinizar Fermiano. Determinantes e desafios
contemporâneos. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2000.
SANTOS, Milton. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de
Janeiro: Record, 2005.
REFERÊNCIA COMPLEMENTAR
ALBALA-BERTRAND, Luis. Cidadania e educação: rumo a uma prática significativa.
Campinas: Papirus, 1999.
ANDRADE, Vera Regina Pereira de. Cidadania: do direito aos direitos humanos. São
Paulo: Acadêmica, 1993.
GOMES, Antônio Máspoli de Araújo. Um olhar sobre ética e cidadania. São Paulo:
Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2002.
MATTA, Roberto da. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de
Janeiro: Vozes, 1981.
SÁ, Antônio Lopes de. Ética profissional. 5. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2004.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 136
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per. Código
N.
Componente Curricular
Créd
H
PréRequisitos
02
708
09
Sociologia da Educação I
3
45
--
EMENTA
A sociologia como ciência. Conceitos sociológicos fundamentais segundo os três
paradigmas: funcionalismo, materialismo histórico e sociologia compreensiva. Tópicos da
Sociologia Contemporânea. A educação segundo as correntes sociológicas. Teorias da
reprodução e resistência. Noções sobre o advento das teorias pós-culturas.
OBJETIVOS
Compreender a constituição da sociologia enquanto ciência e analisar a trajetória e as
implicações dos estudos sociológicos da educação no Brasil na perspectiva macro e
microssocial.
REFERÊNCIA BÁSICA
MEKSENAS, Paulo. Sociologia da educação: uma introdução ao estudo da escola no
processo de transformação social. 11. ed. São Paulo: Loyola, 2003.
RODRIGUES, Alberto Tosi.
2004.
Sociologia da educação. 5. ed. Rio de Janeiro: DP&A,
SANTOMÉ, J.T. A Educação em Tempos de Neoliberalismo. PortoAlegre: Artmed,
2003.
REFERÊNCIA COMPLEMENTAR
DOMINGUES, José Maurício. Teorias sociológicas no século XX.
Civilização Brasileira, 2001.
Rio de Janeiro:
DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. 2. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2003.
ELIAS, Norbert. Introdução à sociologia. Lisboa: 70, 1970-2005.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
WEBER, Marx. A ética protestante e o espírito do capitalismo.
Pioneira, 1997.
12. ed. São Paulo:
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 137
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código N.º
Componente Curricular
Cred.
H
PréRequisitos
02
708
10
Educação e Movimentos Sociais
02
30
EMENTA
Conceitos e caracterização dos movimentos sociais na história e na atualidade.
Movimentos sociais, inovação social e educação. Os movimentos sociais, sociedade e
educação no Oeste de Santa Catarina.
OBJETIVO
Compreender os movimentos sociais e suas relações com a sociedade e a educação, tendo
como referência o surgimento dos Movimentos Sociais no oeste catarinense.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
CALDART, Roseli Salete. Pedagogia do Movimento Sem Terra: escola é mais que
escola. Petrópolis: Vozes, 2000.
GOHN, Maria da Glória.Teoria dos Movimentos Sociais: Paradigmas clássicos e
contemporâneos. São Paulo: Edições Loyola, 2002.
POLI, Odilon. Leituras em movimentos sociais. Chapecó: Grifos, 1999.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
FREIRE, Paulo. Educação como Prática da Liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1996.
& NOBREGA, Cezar.Teorias da Educação Popular. São Paulo, Cortez, 1999.
SCHERER-WARREN, Ilse. Redes de Movimentos Sociais. 2ª ed. São Paulo Loyola,
1996.
SPOSITO, Marília Pontes.A Ilusão Fecunda:a luta por educação nos movimentos
populares. São Paulo, HUCITEC, 1993.
TEIXEIRA, Elenaldo. O Local e o global: limites e desafios da participação cidadã. São
Paulo: Cortez; Recife: Equipe; Salvador: UFBA. 2001.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 138
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per. Código
02
708
N.
Componente Curricular
Créd
H
Pré-Requisitos
11
Psicologia da Educação I
4
60
--
EMENTA
Inserção da Psicologia no campo da educação. As abordagens inatista - maturacionista,
ambientalista e sócio-cultural do desenvolvimento, da aprendizagem e suas implicações
na escola e no cotidiano escolar. Os diferentes períodos da vida humana (infância,
adolescência, adulta...) sob o enfoque histórico-cultural e o processo pedagógico escolar.
OBJETIVOS
Compreender a relação psicologia - prática pedagógica, tendo em vista uma leitura crítica
e comprometida com o processo educacional..
REFERÊNCIA BÁSICA
FONTANA, Roseli Ap. Cação; CRUZ, Maria Nazaré da.
pedagógico. São Paulo: Atual, 1997-2002
Psicologia e trabalho
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo
sócio-histórico. 4. ed. São Paulo: Scipione, 1997-2002.
PALANGANA, Isilda Campaner. Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget e
Vygotsky: a relevância do social. 3. ed. São Paulo: Summus, 2001.
REFERÊNCIA COMPLEMENTAR
FONTANA, Roseli A. Cação. Mediação pedagógica na sala de aula. 3 ed., Campinas
(SP): Autores Associados, 2000.
GALVÃO, Izabel. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil.
10. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
PALANGANA, Isilda C. Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget e Vygotsky: a
relevância do social. São Paulo: Pléxus, 1994.
REGO, Tereza Cristina. Vygostky: uma concepção histórico-cultural da educação. São
Paulo: Cortez, 1995.
VIGOTSKI L. S. & LURIA A. R. & LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e
aprendizagem. 8. ed. São Paulo: Ícone, 2003. 228 p.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 139
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código N.º
Componente Curricular
Cred.
H
PréRequisitos
06
02
708
12
Filosofia da Educação II
03
45
EMENTA
A virada linguística e consequências para a filosofia em geral e para a educação em
particular. O sentido contemporâneo de texto. Pós-modernidade/pós-estruturalismo e
educação. Aportes epistêmicos contemporâneos em educação e principais autores da pósmodernidade. Teorias e tematizações educacionais na contemporaneidade (identidade,
currículo, cultura, mídia, gênero) e modos de fundamentação teórica.
OBJETIVO
Realizar o estudo sistemático e reflexivo sobre as formas de justificação dos processos
educacionais, ante sua reivindicação de legitimidade, no contexto nacional e internacional
contemporâneo.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BERTICELLI, Ireno Antônio. Educação em perspectivas epistêmicas pós-modernas.
Chapecó: Argos, 2010.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: o nascimento da prisão. 35. ed. Petrópolis: Vozes,
2008.
VEIGA-NETO, Alfredo (org.). Crítica pós-estruturalista e educação. Porto Alegre:
Sulina, 1995.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
GADOTTI, Moacir. Concepção dialética de educação. São Paulo: Cortez 2000.
GARCIA, Maria Manuela Alves. Pedagogias críticas e subjetivação: uma perspectiva
foucaultiana. Petrópolis: Vozes, 2002.
McLAREN, Peter. Multiculturalismo crítico. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
PRESTES, Nadja A. Hermann. Educação e racionalidade: conexões e possibilidades de
uma razão comunicativa escolar. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1996.
SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos
culturais em educação. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 140
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
02
Código N.º
708
13
Componente Curricular
Educação, Corpo e Movimento
Humano
Cred.
H
03
45
PréRequisitos
EMENTA
Educação, corpo e cultura; Movimento Humano e infância. Elementos da
Psicomotricidade e o Movimento Humano. Práticas corporais e infância.
OBJETIVO
Compreender a relação entre educação, corpo e movimento e suas implicações com o
processo de ensino e aprendizagem.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
GREINER, Christine. O Corpo, pistas para estudos indisciplinares. São Paulo: Anna
Blume, 2005.
ASSMANN, Hugo. Paradigmas educacionais e corporeidade. Piracicaba: UNIMEP Universidade Metodista de Piracicaba, 1993. 123 p.
ZILBERMANN, Regina (Org.). A produção cultural para a criança. Porto Alegre:
Mercado Aberto, 1995.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. 34. ed. São Paulo:
Duas Cidades, 2002.
CARVALHO, Alysson et al. (Orgs.). Brincar (es). Belo Horizonte: Editora UFMG; PróReitoria de Extensão/UFMG, 2005.
FOUCAULT, Michel. (1987),Vigiar e punir: história da violência nas prisões.Petrópolis,
Vozes.
VIGOTSKY, L. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
WALLON, Henri. Do ato ao pensamento: ensaio de psicologia comparada. Trad. J.
Seabra Dinis.Lisboa: Moraes, 1979.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 141
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código N.º
Componente Curricular
Cred.
H
PréRequisitos
02
708
14
Educação Saúde e Sociedade
02
30
EMENTA
Concepções
e
práticas
de
saúde.
Sistema
Único
de
Saúde-SUS.
Educação em saúde. Determinantes sociais de saúde e sua relação com a
Educação.
OBJETIVO
Reconhecer concepções e práticas em saúde relacionando-as com a
educação e com os múltiplos fatores que influenciaram a construção
social do Sistema Único de Saúde.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BRASIL Ministério da Saúde. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 5 ed.
Brasília: FUNASA, 2002. 842 p.
BRASIL Ministério da Saúde. Manual de saneamento. 3 ed. Brasília: FUNASA. 373 p.
COSTA, Jurandir. F. da. Ordem médica e norma familiar. 4. ed. Rio de Janeiro: Graal,
1999.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BRASIL Ministério da Saúde. Manual integrado de prevenção e controle de doenças
transmitidas por alimentos. Brasília: FUNASA, 2001. 139 p.
LAGO, Clenio; BRUGNERA, Nedilso Lauro; DEITOS, Roberto (Orgs.). Educação e
saúde em formação. Chapecó: Sinproeste, 2010. 235 p.
NICHELE, E.F. & PHILIPPI, J.M.S. Perfil epidemiológico das doenças transmitidas
por alimentos em Santa Catarina, de 1994 a 2001. Livro de resumos - VII Congresso
Brasileiro de Saúde Coletiva, v.8, suplemento I, 2003, p. 526.
OLIVEIRA, Hadelândia Milon de; GONÇALVES, Maria Jacirema Ferreira. Educação
em saúde: uma experiência transformadora. Revista Brasileira de Enfermagem, Rio de
Janeiro, RJ , v. 57, n. 6 , p. 761-763, nov./dez. 2004.
VASCONCELOS, Eymard M.. Educação popular nos serviços de saúde. 2. ed. São
Paulo: Hucitec, 1991. 139 p (Saúde em debate16).
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 142
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código
N.
Componente Curricular
Cred.
H
PréRequisito
02
708
15
Sexualidade Infantil e Educação
03
45
EMENTA
Conceitualização de sexualidade. A sexualidade na história. Teorias que contribuíram no
estudo da sexualidade humana. Sexualidade e cultura. Infância e educação sexual. O
papel da família e do educador no contexto da educação infantil em relação à sexualidade
das crianças.
OBJETIVO
Apropriar-se de subsídios teóricos e reflexivos acerca da sexualidade humana de forma a
contribuir no processo educativo junto as crianças.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BERNARDI, Marcello. A deseducação sexual. São Paulo: Summus, 1985.
GOLDBERG, Maria Amélia. Educação sexual: uma proposta, um desafio. São Paulo:
Cortez, 1988.
MAYLE, Peter et aili. De onde viemos? São Paulo: Nobel, 1994.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BRANCO, Lúcia Castelo. O que é erotismo. São Paulo: Brasiliense, 1989.
CHAUI, Marilene. Repressão sexual: essa nossa (des)conhecida. Brasiliense, 1991.
FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro:
Graal, 1998.
FUCS, Gilda. Porque o sexo é bom? Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 1987.
GUIMARÃES. Isaura. Educação sexual na escola: mito e realidade. Campinas (SP):
Mercado de letras, 1995.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 143
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código N.º
Componente Curricular
Cred.
H
PréRequisitos
11
03
708
16
Psicologia da Educação II
03
45
EMENTA
Diferentes abordagens do desenvolvimento e aprendizagem e suas implicações para a
organização pedagógica na escola. A abordagem piagetiana do desenvolvimento e da
aprendizagem. A abordagem histórico-cultural da aprendizagem e desenvolvimento
humano: fundamentos e principais conceitos e relação com a organização pedagógica do
processo de ensino e de aprendizagem. A abordagem walloniana do desenvolvimento
humano e da educação.
OBJETIVO
Conhecer os principais pressupostos teóricos-metodológicos acerca das diferentes teorias
psicológicas que tratam do desenvolvimento e da aprendizagem humana, numa atitude
investigativa em relação as suas manifestações na práxis pedagógica.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo
sócio-histórico. 4. ed. São Paulo: Scipione, 1997-2002. 111 p.: (Pensamento e ação no
magistério; 21).
PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1978.
WALLON, Henry. Psicologia e educação da infância. Lisboa: Estampa, 1975.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
FONTANA, Roseli A. Cação. Mediação pedagógica na sala de aula. 3 ed., Campinas
(SP): Autores Associados, 2000.
GALVÃO, Izabel. Cenas do cotidiano escolar: conflito sim, violência não. Petrópolis
(RJ): Vozes, 2004.
LURIA, A.R. Curso de psicologia geral: vol. I,II,IIIe IV, Civilização brasileira (várias
datas) .
VYGOTSKY, L.S. Formação social da mente: o desenvolvimento dos processos
psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
WALLON, Henri. A evolução psicológica da criança. Lisboa: Ed. 70, 1998.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 144
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código N.º
Componente Curricular
Cred.
H
PréRequisitos
09
03
708
17
Sociologia da Educação II
04
60
EMENTA
Trabalho e educação no contexto das relações capitalistas de produção. O trabalho
docente. Educação e movimentos sociais.
OBJETIVO
Compreender as formas de organização do trabalho na sociedade e suas relações com os
processos educativos e com os movimentos e lutas sociais do mundo contemporâneo.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade
do mundo do trabalho. 4.ed. São Paulo: Ed. Cortez & Ed. da Unicamp. 1997.
NÓVOA, António. Profissão professor. 2. ed. Porto Alegre: Porto, 1995. 191 p. ISBN
9720341033
FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a crise do capitalismo real. São Paulo: Cortez,
2000.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ANTUNES, Ricardo.. Os sentidos do trabalho: ensaios sobre a afirmação e a negação
do trabalho. 3. ed. São Paulo: Ed. Bomtempo Editorial, 2001.
CODO, Wanderley. Educação, Carinho e Trabalho. 3.ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2003.
KUENZER, Acácia Z. Pedagogia da fábrica: as relações de produção e a educação do
trabalhador 4. ed. São Paulo: Cortez, 1995.
POLI, Odilon Luiz. Aprendendo a andar com as próprias pernas: processo de
mobilização nos movimentos sociais do oeste catarinense. 1995. 375 p.; Dissertação
(Mestrado em Educação) -- Universidade Estadual de Campinas, 1995.
SCHERER-WARREN, Ilse. Movimentos sociais: um ensaio de interpretação
sociológica. 2 Ed. Florianópolis: UFSC, 1987.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 145
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
03
Código N.º
708
18
Componente Curricular
Cred.
H
História Social da Infância e da
Instituição de Educação Infantil
04
60
PréRequisitos
EMENTA
A infância na antiguidade clássica, na idade média e na modernidade. A infância no Brasil
Colônia. A higienização da sociedade e a assistência social à infância. A infância na
contemporaneidade. As múltiplas infâncias e a realidade sócio-cultural do Brasil. Direitos
da criança e do adolescente.
OBJETIVO
Compreender como foi historicamente vista, tratada e educada a infância, buscando outras
abordagens sobre ela que questionem as imagens cristalizadas historicamente.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ÁRIES, P. História social da criança e da família. 2. Ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
ARROYO, Miguel Gonzales. O significado da infância. In: Anais do I Simpósio
Nacional de Educação Infantil. Brasília: MEC, 1994. P. 88-92
FREITAS, Marcos Cezar de (org.). História Social da Infância no Brasil. São Paulo,
Cortez,1997.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ABRAMOVICH, Fanny. O mito da infância feliz. São Paulo: Summus Editorial, 1983.
AZEVEDO, Jô; HUZAK, Iolanda & PORTO, Cristina. Serafina e a criança que
trabalha: histórias de verdade. 4. Ed. São Paulo: Ática, 1994.
CARRANO, P. C. Q. Se der tempo a gente brinca: o lúdico e o lazer da criança que
trabalha e estuda. In: Revista Contexto & Educação. Ano 7, nº 29, Rio de Janeiro, 1992.
CERVINI, R. J.P. Z. Crise e infância no Brasil, o impacto das políticas de ajustamento
econômico. São Paulo: IPEA/USP, 1988.
CIVILETTI, M. V. P. O cuidado às crianças pequenas no Brasil escravista. In:
Cadernos de Pesquisa, São Paulo: FCC, n 76, p. 11-24. Fev. 1991.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 146
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per. Código
N.
Componente Curricular
Créd
H
PréRequisitos
03
708
19
Políticas e Gestão da Educação
3
45
--
Básica
EMENTA
Organização da educação brasileira: competências e políticas de gestão da União, Estados
e Municípios e seus respectivos sistemas de ensino. Políticas educacionais no Brasil.
Legislação da educação básica; níveis; modalidades, competências e normatizações.
Financiamento da educação.
OBJETIVOS
Analisar e interpretar a política educacional brasileira e a legislação que normatiza e
define os rumos da educação básica.
REFERÊNCIA BÁSICA
BRASIL. [Leis, etc.].. LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação: Lei nº 9.394/96. 6.
ed. Rio de Janeiro: DP & A, 2003.
FERREIRA, Naura Syria Carapeto (Org.) Gestão democrática da educação: atuais
tendências, novos desafios. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
SHIROMA, Eneida Oto; MORAES, Maria Célia Marcondes de; EVANGELISTA,
Olinda. Política educacional. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
REFERÊNCIA COMPLEMENTAR
BRASIL. [Leis, etc.].. Estatuto da criança e do adolescente: Lei n. 8.069, de 13-71990. 8. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
COSTA, Vera Lúcia Cabral (Org.) Descentralização da educação: novas formas de
coordenação e financiamento. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
HORA, Dinair Leal da. Gestão democrática na escola: artes e ofícios da participação
coletiva. 11. ed. Campinas: Papirus, 2002.
OLIVEIRA, Dalila Andrade (Org.). Gestão democrática da educação: desafios
contemporâneos. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. 3. ed. São Paulo Ática,
2003.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 147
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per. Código
03
708
N.
Componente Curricular
Créd
H
Pré-Requisitos
20
Didática I
4
60
--
EMENTA
Processo de ensino e aprendizagem. Concepções de planejamento. Aspectos teóricos e
práticos do planejamento. Tipos de planejamento. Componentes do plano de ensino.
Momentos de uma aula. Construção do conhecimento em sala de aula.
OBJETIVOS
Compreender a importância do planejamento no processo educacional e elaborar
diferentes tipos de planos de ação docente.
REFERÊNCIA BÁSICA
GADOTTI, Moacir; ROMÃO, José Eustáquio (Org.) Autonomia da escola: princípios e
propostas. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2004.
GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo: na educação e em outras
instituições, grupos e movimentos dos campos cultural, social, político, religioso e
governamental. 11. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e
projeto político-pedagógico. 11. ed. São Paulo: Libertad, 2002.
REFERÊNCIA COMPLEMENTAR
GIMENO SACRISTÁN, J. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3. ed. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1998-2000.
GIMENO SACRISTÁN, J.; PÉREZ GÓMEZ, A. I.. Compreender e transformar o
ensino. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998-2000.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social
dos conteúdos. 17. ed. São Paulo: Loyola, 2001.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São Paulo:
Cortez, 2002.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Didática: o ensino e suas relações. 7. ed. Campinas:
Papirus, 2003.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 148
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código N.º
Componente Curricular
Cred.
H
PréRequisitos
03
708
21
Práticas Educativas Não-Escolares 02
30
EMENTA
Pedagogia escolar e pedagogia não escolar. Funções da pedagogia não escolar.
Metodologia de trabalho na pedagogia não escolar. Planejamento e avaliação em
pedagogia não escolar.
OBJETIVO
Conhecer as propostas teórico-metodológicas de espaços educativos não-formais e
metodologias alternativas para atuação do pedagogo nesses espaços.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ARANTES, Valéria Amorim. Educação formal e não-formal: pontos e contrapontos. São
Paulo: Summus, 2008. 167 p. (Pontos e contrapontos) ISBN 9788523205015 (broch.).
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA O CURSO DE PEDAGOGIA:
análise histórica e política Mônica Luiz de Lima Ribeiro – Universidade Federal de
Uberlândia UFU Maria Irene Miranda – Universidade Federal de Uberlândia UFU.
FREIRE, Paulo; NOGUEIRA, Adriano. Que fazer: teoria e prática em educação popular.
4. ed. Petrópolis: Vozes, 1993. 68 p.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BRZEZINSKI, I. Pedagogia, pedagogos e formação de professor em busca e
movimento. 6. ed. São Paulo: Papirus, 2006.
DAMIS, O.T. ENDIPE. Curso de pedagogia: um processo histórico de construção de sua
identidade. ENDIPE, 2008.
GASPARIN, João Luiz.
3. ed. rev. Campinas,
contemporânea)
Uma didática para a pedagogia histórico-crítica.
SP: Autores associados, 2005. (Coleção educação
GAUTHIER, Clermont. 1998. Por uma teoria da pedagogia. Pesquisas contemporâneas
sobre o saber docente. Ijuí: Editora UNIJUI.
ZABALA, Antoni. A prática educativa como ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas,
1998.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 149
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
03
Código N.º
708
22
Componente Curricular
Estágio Supervisionado em
Pedagogia I
Cred.
H
PréRequisitos
03
45
22
EMENTA
Estudo diagnóstico da realidade educacional, observando e analisando o processo
pedagógico de uma instituição não escolar, na educação profissional na área de serviços de
apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos.
Observação e visitas em espaços educativos não escolares. Relatório parcial e final.
Seminário de socialização.
OBJETIVO
Refletir sobre as diferentes possibilidades da Pedagogia enquanto ciência, na compreensão
do fenômeno educativo em instituições que atendem a educação formal e não formal e a
possibilidade de atuação do pedagogo nos espaços não escolares.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 50. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
2011 .
LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora?: novas exigências
educacionais e profissão docente. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. São Paulo: Vozes, 2002.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 51. ed.
São Paulo: Cortez, 2011. 102 p. (Questões da nossa época ; 13) ISBN 9788524916465
(broch.).
LUZURIAGA, Lorenzo. História da educação e da pedagogia. São Paulo: Companhia
Nacional, 1989.
SERRÃO, Margarida; BALEEIRO, Maria Clarice. Aprendendo a ser e a conviver. São
Paulo: FTD, 1999
SILVA, C. S. B. da. Curso de pedagogia no Brasil: história e identidade. Campinas:
Autores associados, 1999.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: Projeto de Ensino-aprendizagem e
Projeto Político-Pedagógico – elementos metodológicos para elaboração e realização . 7.
ed. São Paulo: Libertad. 2000.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 150
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código N.º
Componente Curricular
Cred.
H
PréRequisitos
04
803
23
Arte e Educação na Infância
02
30
EMENTA
Desenvolvimento gráfico infantil. Artes plásticas e as contribuições das linguagens
artísticas para o desenvolvimento da criança. Estratégias de intervenção no
desenvolvimento artístico infantil: produção e criação.
OBJETIVO
Analisar os principais norteadores acerca do desenvolvimento gráfico infantil; Perceber e
refletir sobre as diferentes representações artísticas e estéticas e apreciação artística,
presentes na ambiência cultural em que vivem os/as acadêmicos/as; Articular estratégias
pedagógicas para o desenvolvimento das crianças em apreciações artísticas e estéticas nas
diferentes linguagens, articulando às possibilidades de produção e criação.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BARBOSA, Ana Mãe. A imagem no Ensino da Arte. São Paulo e Porto Alegre,
Perspectiva, Iochpe, 1991.
COLI, Jorge. O Que é Arte. São Paulo, Brasiliense, 1982.
DERDYK, Edith. Formas de Pensar o Desenho. São Paulo, Scipione, 1989.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BARBOSA, Ana Mãe & Sales, Heloísa M. (org.). O Ensino da Arte e Sua História. São
Paulo, MAC/USP, 1990.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a Arte. São Paulo, Ática, 1985.
BUORO, Anamelia B. O Olhar em Construção, uma experiência de ensino e
aprendizagem da arte na escola. São Paulo, Cortez, 1996.
FERRAZ, Maria Heloísa C. de T. & Rezende e Fusari, Maria F. Metodologia do Ensino
da Arte. São Paulo, Cortez, 1993.
LANGER, Susanne K. Sentimento e Forma. São Paulo, Perspectiva, 1980.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 151
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per. Código
N.
Componente Curricular
Créd
H
PréRequisitos
04
708
24
Fundamentos da Educação
Especial
3
45
--
EMENTA
A educação especial na perspectiva da educação inclusiva: aspectos históricos,
filosóficos, legais e políticos. Caracterização e prevenção das deficiências.
Aprendizagem e desenvolvimento de pessoas com necessidades educacionais especiais.
Procedimentos educacionais.
OBJETIVOS
Compreender os princípios da educação especial na perspectiva da educação inclusiva
como subsídio para uma prática educacional capaz de lidar com as diferenças presente nas
escolas.
REFERÊNCIA BÁSICA
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20.12.96, Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. Diário Oficial da União, ano CXXXIV, nº 248, de 23.12.96, 1996.
_____. MEC/SEESP. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva. Jan. 2008. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/seesp/index.php?option=com_content&task=view&id=9737&in
terna=6>. Acesso em 21 abr. 2008.
LEBEDEFF, Tatiana Bolívar; PEREIRA, Isabella Lima e Silva. (Org.). Educação
especial: olhares interdisciplinares. Passo Fundo: UPF, 2005.
REFERÊNCIA COMPLEMENTAR
BEYER, Hugo Otto. Por que Lev Vygotsky quando se propõe uma educação
inclusiva? In: Revista Educação Especial. Universidade Federal de Santa Maria/Centro
de Educação/Departamento de Educação Especial. n. 26, Santa Maria: 2005. p. 75-81
BRASIL. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica. Resolução nº 2
de 11 de setembro de 2001. Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na
Educação Básica.. Brasília: In: Federação Nacional das APAEs. Legislação Comentada
para Pessoas Portadoras de Deficiência e Sociedade Civil Organizada., 2001.
SANTA CATARINA. Conselho Estadual de Santa Catarina..
CEE/SC. Florianópolis
Resolução n. 112
_____. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Proposta
curricular de Santa Catarina: educação infantil, ensino fundamental, ensino médio
(temas multidisciplinares).
Florianópolis: COGEN, 1998.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 152
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura /
Ministério da Educação e Cultura da Espanha. Declaração de Salamanca e linha de
ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: Ministério da Justiça,
Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, Corde,
1994.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 153
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código N.º
Componente Curricular
Cred.
H
PréRequisitos
4º
708
25
Alfabetização e Letramento I
03
45
EMENTA
Histórico da alfabetização. Conceitos de alfabetização e letramento. A construção da ideia
de representação (a pré-história da linguagem escrita). O desenvolvimento da escrita na
criança.
OBJETIVO
Compreender e refletir sobre os princípios teórico-metodológicos que orientam as práticas
pedagógicas de alfabetização em diferentes concepções teóricas.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
AZENHA, Maria da Graça. Imagens e Letras: Ferreiro e Luria. 2.ed. São Paulo: Ática,
1996.
BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e Leitura. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1992.
FONTANA, Roseli & CRUZ, Nazaré. Psicologia e Trabalho Pedagógico. São Paulo:
Atual, 1997.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
CARVALHO, Marlene. Guia Prático do Alfabetizador. São Paulo: Ática, 1998.
CHARMEUX, Eveline. Aprender a Ler: Vencendo o Fracasso. 2.ed. São Paulo: Cortez,
1995.
KLEIMAN, Angela (org.). Os significados do letramento. São Paulo: Mercado de Letras,
1995.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: autêntica:
1998.
TFOUNI, Leda. Letramento e Alfabetização. São Paulo: Cortez, 1995.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 154
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
04
Código N.º
708
26
Componente Curricular
Didática II – Currículo e Projeto
Pedagógico
Cred.
H
PréRequisitos
03
45
21
EMENTA
Aprofundamento e especificidades da construção do projeto político pedagógico de
instituições de educação infantil e anos iniciais da educação básica: diferentes abordagens,
etapas e procedimentos necessários.
OBJETIVO
Aprofundar a reflexão sobre os pressupostos teórico-metodológicos do planejamento
participativo e seus possíveis efeitos no processo de planejamento das instituições de
educação básica através da compreensão do contexto do ensino e a organização do seu
processo.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. São Paulo: Loyola, s.d.
_______. A prática do planejamento participativo. 2. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 1995.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1991.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
FERREIRA, Francisco W. Planejamento sim e não: um modo de agir num mundo em
Permanente mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
FUSARI, José Cerchi. O planejamento educacional e a prática dos educadores. In
Revista ANDE (8): 33-5, São Paulo, 1984.
RAYS, Oswaldo Alonso. Planejamento da ação pedagógica. In: Espaço Pedagógico. Passo
Fundo(RS), v. 3, n. 1, p. 11-123,1996.
VIANNA, Ilca O. de Ameida. Planejamento participativo na escola: um desafio ao
educador. São Paulo: EPU, 1986.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: plano de ensino, aprendizagem e
projeto educativo. São Paulo: Libertad, 1995.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 155
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per. Código
N.
Componente Curricular
Créd.
H
PréRequisitos
--
04
700
27
Seminário de Pesquisa e Extensão
4
60
EMENTA
Introdução à extensão. História e concepções da extensão universitária; modalidades de
extensão. Introdução aos fundamentos da ação extensionista: visão geral sobre teoria e
métodos. Introdução à elaboração e implementação de projetos de extensão. A extensão
na Unochapecó. Introdução à pesquisa. Alternativas metodológicas em pesquisa:
qualitativo e quantitativo. A construção e desenvolvimento de projetos de pesquisa:
análise situacional (desenvolvimento da habilidade para perceber, identificar, observar e
analisar eventos, contextos e situações que desafiam a criatividade, a capacidade de
interpretação e a construção de soluções baseadas no conhecimento); Identificação e
recorte de problemas de pesquisa; formulação de hipóteses; organização de levantamento
de fontes e referências sobre temas específicos; revisão de literatura e diferentes formas
de sua documentação; organização da metodologia para o desenvolvimento de pesquisas,
a partir da compreensão das diferentes alternativas metodológicas e seus instrumentos; a
pesquisa na Unochapecó.
OBJETIVOS
Conhecer e promover a pesquisa e a extensão e identificar as diferentes alternativas
metodológicas e seus instrumentos para o seu desenvolvimento.
REFERÊNCIA BÁSICA
Construção Conceitual da Extensão Universitária na América Latina. Brasília. UnB,
2001.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.) Pesquisa social: teoria, método e criatividade.
21 ed. Petrópolis:Vozes, 2002.
JEZINE, Edineide. Mutiversidade e Extensão Universitária. In. FARIA, Dóris Santos
de. (org.).
REFERÊNCIA COMPLEMENTAR
ENCONTRO UNIFICADO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO, 5, 2007 OUT. 0811, CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM, ES; CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILOESPÍRITO SANTO. Anais... Cachoeira de Itapemirim, ES: Centro Universitário São
Camilo, 2007.
ENCONTRO ANUAL DE PESQUISA INSTITUCIONAL NA UNOESTE, 8., 2003 out.
21-24, Presidente Prudente, SP. Anais Presidente Prudente: CNPq, 2003.
SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA; FEIRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA;
MOSTRA DE EXTENSÃO COMUNITÁRIA. Anais... Canoas: Unilasalle - Centro
Universitário La Salle - Cam, 2000.
ACSELRAD, Henri (org.) Cartografias Sociais e Território. Rio de Janeiro:
IPPUR/UFRJ, 2008.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 156
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
BOURDIEU, Pierre. A força da representação. In: A economia das trocas linguísticas: o
que falar quer dizer. São Paulo: EDUSP, 1996 (a).
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 157
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código N.º
Componente Curricular
Cred.
H
PréRequisitos
04
708
28
Ludicidade e Infância
03
45
EMENTA
Conceitualização, origem, histórico do seu surgimento, tendências, importância para a
práxis pedagógica na educação. A educação e as diferentes situações lúdicas. Pressupostos
teórico-metodológicos da pedagogia do lúdico. O jogo e a educação . O jogo, o brinquedo
e a brincadeira. Concepções de desenvolvimento humano e sua relação com o jogo.
OBJETIVO
Dominar subsídios teóricos e práticos para a compreensão e importância do processo
lúdico exerce na vida da criança e como uma das linguagens colocadas no mundo e
necessárias para o processo de construção do conhecimento pela criança.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ALMEIDA, Paulo N. Educação Lúdica: Técnicas e jogos pedagógicos. 9 edição. São
Paulo: Loyola, 1998.
ELKONIN, Daniil B. Psicologia do Jogo. São Paulo: Ed. LMFE, 1998.
FRIEDMANN, Adriana. Brincar, Crescer e Aprender: o Resgate do Jogo Infantil. São
Paulo: Moderna, 1996.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ABERASTURY, Arminda. A criança e seus jogos. Rio de Janeiro: Vozes, 1972.
BENJAMIN, Walter. Reflexões: a Criança o Brinquedo a Educação. São Paulo: Summus
Editorial, 1984.
BROUGÉRE, Gilles. Jogo e Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
BROICH, Josef. Jogos para Crianças. São Paulo: Loyola, 1996.
CAILLOIS, R. Os jogos e os homens. Lisboa: Colônia, 1990.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 158
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
04
Código N.º
708
29
Componente Curricular
Estágio Supervisionado em
Pedagogia II
Cred.
H
PréRequisitos
04
60
23
EMENTA
Estudo dos aspectos da realidade educacional através da participação em atividades de
gestão dos processos educativos, tais como: reuniões para planejamento, reuniões e
atividades de formação pedagógica, análise do Projeto Pedagógico das instituições,
participação em atividades de coordenação, acompanhamento e avaliação de atividades
desenvolvidas nas instituições de educação infantil. Observação, monitoria e análise do
cotidiano de um Centro de Educação Infantil e/ou turmas de crianças de 0 a 5 anos nas
escolas. Relatório parcial e final. Seminário de socialização.
OBJETIVO
Analisar e intervir na realidade educacional observada, compreendendo o processo
educativo presente nas práticas educativas de um Centro de Educação Infantil e/ou turmas
de crianças de 0 a 5 anos nas escolas públicas ou privadas.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ABRAMOVAY, M. & KRAMER, S. O rei está nú: um debate sobre as funções da préescola. Cadernos Cedes nº 9, 1983, pp. 27 – 38.
FREITAS, Marcos Cezar de & JUNIOR KUHLMANN, Moysés (orgs.). Os intelectuais
na história da infância. São Paulo: Cortez, 2002.
KRAMER, Sonia. A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. 6. ed. São
Paulo: Cortez, 2001. 140 p.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
DMITRUK ORTIZ, Hilda Beatriz (Org.). Cadernos metodológicos: diretrizes de
metodologia científica. 6. ed. rev. ampl. e atual. Chapecó: Argos, 2011.
FARIA, Ana Lúcia Goulart de & MELLO, Suely Amaral (orgs.). Territórios da infância:
linguagens, tempos e relações para uma pedagogia para as crianças pequenas. Araraquara,
São Paulo: Junqueira & Marin, 2009.
FREITAS, Marcos Cezar de. História social da infância no Brasil. 3. ed. rev. e ampl. São
Paulo: Cortez, 2001. 334 p.
KRAMER, Sonia. A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. 6. ed. São
Paulo: Cortez, 2001. 140 p.
OLIVEIRA, Zilma M. Ramos de; ANDRADE, Cyrce M. R. Junqueira de. Educação
infantil: muitos olhares. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2007. 187 p.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 159
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código N.º
Componente Curricular
Cred.
H
PréRequisitos
04
708
30 Organização do Processo Educativo I
04
60
EMENTA
O surgimento das instituições de atendimento à infância e as funções da educação infantil.
Teorias que embasam as práticas pedagógicas na educação infantil. Propostas curriculares
da educação infantil no mundo e no Brasil. Pressupostos teórico-metodológicos da
educação infantil. O cotidiano da educação: aspectos relativos à saúde e a nutrição infantil:
as doenças infantis, calendário de vacinação, diferentes grupos alimentares, desnutrição e
doenças carenciais. Análise e elaboração de cardápios.
OBJETIVO
Conhecer os fundamentos históricos e filosóficos e as principais teorias que embasam a
história da educação infantil e seus reflexos no processo de transformação das relações
sociais que estão ocorrendo no mundo hoje.
Compreender as diferentes formas de organização do processo pedagógico na educação
infantil.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ABRAMOVAY, M. & KRAMER, S. O rei está nú: um debate sobre as funções da préescola. Cadernos Cedes nº 9, 1983, pp. 27 – 38
AMARAL, M.F.M et alii. Alimentação de bebês e crianças pequenas em contextos
coletivos: mediadores, interações e programações em educação infantil. In: Revista
Brasileira Crescimento e Desenvolvimento Humano. V. 4, nº 1- 2. P. 19-33. São
Paulo,1996.
CECCON, Claudius e Jovelina. A creche saudável: educação infantil de qualidade. Porto
Alegre: Artes Médicas, 2000.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Referencial Curricular Nacional para a
Educação infantil. Brasília: MEC, 1998.
CRAIDY, Carmem e KRAERCHE, Gladys. Educação Infantil prá que te quero? Porto
Alegre: Secretaria do Trabalho, Cidadania e Assistência Social, 1998.
FIOCRUZ. Manual de saúde para creches. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1996.
KRAMER, Sonia. A política do pré-escolar: a arte do disfarce. Rio de Janeiro: dois
pontos, 1987.
MONTEIRO, C. A saúde e nutrição das crianças de São Paulo: diagnóstico, contrastes
sociais e tendências. São Paulo: Hucitec/Edsp, 1988.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 160
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código
N.
Componente curricular
Cred.
H
PréRequisito
05
802
31
Linguística e Alfabetização
03
45
EMENTA
A ciência linguística. Aquisição de língua materna: etapas de aquisição. Influências da fala
na alfabetização: sistema gráfico X sistema sonoro. Variação lingüística na sala de aula.
OBJETIVO
Discutir a aquisição da linguagem oral e suas interferências na aquisição da escrita.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BAGNO, Marcos. Preconceito lingüístico: o que é, como se faz. 34. ed. São Paulo:
Loyola, 2004.
BRAGGIO, Silvia Lucia Bigonjal. Contribuição da lingüística para o alfabetização.
Goiânia: UFG – Universidade Federal de Goiás, 1995.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização & lingüística. 10. ed. São Paulo: Scipione, 1997.
189 p. (Pensamento e ação no magistério).
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BAGNO, Marcos; STUBBS, Michael; GAGNÉ, Gilles. Língua materna: letramento,
variação & ensino. São Paulo: Parábola, 2002.
________, Marcos. A língua de Eulália: novela sociolingüística. 12. ed. São Paulo:
Contexto, 2003.
BISOL, Leda (Org.) Introdução a estudos de fonologia do português brasileiro. 3. ed.
rev. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2001.
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a sociolingüística na
sala de aula. 2. ed. São Paulo: Parábola, 2004.
CALLOU, Dinah; LEITE, Yonne. Iniciação a fonética e a fonologia. Rio de Janeiro: J.
Zahar, 1990.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 161
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
05
Código N.º
708
32
Componente Curricular
Didática III – Planejamento e
Avaliação
Cred.
H
PréRequisitos
04
60
27
EMENTA
Aprofundamento e especificidades do planejamento da ação pedagógica para a educação
infantil e anos iniciais da educação básica: análise da realidade, objetivos, organização dos
conteúdos, procedimentos metodológicos e o processo de avaliação.
OBJETIVO
Qualificar a reflexão sobre os pressupostos teórico-metodológicos do planejamento da ação
pedagógica para a educação infantil e o ensino fundamental da educação básica.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
GANDIN, Danilo; CRUZ, Carlos H. Carrilho. Planejamento na sala de aula. 2. ed. Porto
Alegre: Autor, 1996. 111 p.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Avaliação da aprendizagem práticas de mudança: por
uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 1998. 125 p.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e
projeto político-pedagógico. 11. ed. São Paulo: Libertad, 2002. 205 p.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
HERNÁNDEZ, Fernando e VENTURA, Montserrat.. A organização do currículo por
projetos de trabalho. O conhecimento é caleidoscópio. Porto Alegre: Artes Médicas,
1998
BASSEDAS, Eulália; HUGUET, Teresa; SOLÉ, Isabel. Aprender e ensinar na educação
infantil. Porto Alegre: Artmed, 1999. 357 p.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 5. ed. rev. São
Paulo Autores Associados, 2009 190 p. (Educação contemporânea)
KENSKI, Vani Moreira. Avaliação da aprendizagem. In: VEIGA, Ilma Passo Alencastro
(coord.) Repensando a didática. 10. Ed. Campinas (SP): Papirus, 1995.
LUCKESI, Cipriano Carlo. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez,
2001.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 162
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código N.º
Componente Curricular
Cred.
H
PréRequisitos
05
708
33
Pesquisa em Educação I
04
60
EMENTA
Abordagens da pesquisa educacional: positivismo, fenomenologia e dialética. A dicotomia
pesquisa quantitativa-qualitativa. Técnicas de pesquisa qualitativa. Apresentação de
projetos na área da educação e respectivos orientadores. Escolha dos orientadores.
Elaboração de projeto de pesquisa.
OBJETIVO
Conhecer os fundamentos da pesquisa nas ciências humanas: abordagens, tipos e técnicas
de pesquisa, elaborar um projeto de pesquisa (trabalho de conclusão de curso a ser
desenvolvido nos semestres subsequentes).
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ANDRÉ, Marli Eliza D. A. de. Etnografia da prática escolar. Campinas(SP): Papirus,
1995.
GAMBOA, Silvio Sanchez (org.). Pesquisa educacional: Quantidade – qualidade. São
Paulo: Cortez, 1995.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4. ed. São Paulo: Atlas,
1994.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BICUDO, Maria Aparecida Viggiani & ESPOSITO, Vitória Helena Cunha. Pesquisa
qualitativa em educação: um enfoque fenomenológico. Piracicaba: Unimep, 1994.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues (org.). Pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense,
1984.
BRUYNE, Paul de et alii. Dinâmica da pesquisa em ciências sociais: os pólos da prática
pedagógica. 5. ed. Rio de janeiro: Francisco Alves, 1991 .
CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 1991.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade.
Petrópolis (RJ): Vozes, 1995.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 163
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
05
Código N.º
708
34
Componente Curricular
Seminário: Educação de Jovens e
Adultos
Cred.
H
01
15
PréRequisitos
EMENTA
Contextualização histórica da educação de jovens e adultos no Brasil. Educação de jovens
e adultos e legislação. Funções da EJA. Programas da EJA na atualidade.
OBJETIVO
Compreender a Educação de Jovens e Adultos como um dever do Estado e um direito
constitucional dos brasileiros que foram excluídos ou não tiveram a oportunidade de
escolarização.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 41. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
GADOTTI, Moacir; ROMÃO, José Eustáquio. Educação de jovens e adultos: teoria,
prática e proposta. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2003
RIBEIRO, Vera Masagão. Educação de jovens e adultos: novos leitores, novas leituras.
Campinas: Mercado de Letras, 2002.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
CASTILLO, Afonso & LATAPI, Pablo. Educação de adultos na América Latina.
Campinas,SP: Papirus, 1984.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler, em três artigos que se completam. 14. ed.
São Paulo: Cortez, 1994.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.
ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998.
RIBEIRO, Vera Maria Masagão. Metodologia da alfabetização:
educação de jovens e adultos. Campinas: Papirus, 1992.
8.
pesquisas em
SOARES, Leôncio.
Educação de jovens e adultos. Rio de Janeiro DP&A,
2002.ARROYO, Miguel. O direito do trabalhador à educação. In: GÓMEZ, Carlos Minayo
(et al.). Trabalho e conhecimento: dilemas da educação do trabalhador. 2. Ed. São Paulo:
Cortez, 1989.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 164
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código N.º
Componente Curricular
Cred.
H
PréRequisitos
26
05
708
35
Alfabetização e Letramento II
04
60
EMENTA
As propostas curriculares de alfabetização: PCNs, RCNEIs e de SC. Métodos de
alfabetização e análise de materiais didáticos. O trabalho com textos de diferentes
tipologias: leitura, produção e análise linguística.
OBJETIVO
Apropriar-se de subsídios teórico-metodológico que embasem o trabalho de alfabetização
nas séries iniciais do ensino fundamental.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua
Portuguesa. Brasília, MEC, 1998.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Referenciais Curriculares Nacionais para a
Educação infantil. Brasília, MEC, 1998.
CAGLIARI, Carlos. Alfabetização e Lingüística. 10.ed. São Paulo: Scipione, 1997.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BORGES, Tereza M. Ensinado a Ler sem Silabar. Campinas: Papirus, 1998.
CARVALHO, Marlene. Guia Prático do Alfabetizador. São Paulo: Ática,1995.
CAVALCANTI, Zélia (org.). Alfabetizando. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
CÓCCO, Maria F. & HAILER, Marco A. Didática de Alfabetização. São Paulo: FTD,
1996.
JOLIBERT, Josette. Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 165
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código
N.
Componente curricular
Cred.
H
PréRequisito
31
05
708
36 Organização do Processo Educativo II 04
60
EMENTA
Elementos para a construção de uma proposta em educação infantil: planejamento
educacional e organização das ações educativas/curriculares (a partir dos eixos temáticos:
jogos, interação, diferentes linguagens e organização do espaço e tempo). Processo de
avaliação na educação infantil (observação e registro).
OBJETIVO
Construir alternativas metodológicas a partir de diferentes concepções de educação infantil,
considerando a realidade social, as necessidades sócio-educativas das crianças de 0 a 6
anos.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ABRAMOWICZ, Anete e WAJSKOP, Gisela. Educação Infantil: Creches atividades
para crianças de 0 a 6 anos. São Paulo: Cortez, 1998.
ANGOTTI, Maristela. O trabalho docente na pré-escola: revisando teorias, descobrindo
práticas. São Paulo: Pioneira, 1994.
BASSEDAS, Eulália, HUGUET, Teresa e SOLÉ, Isabel. Aprender e ensinar na educação
infantil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.BRASIL. Ministério da Educação e Cultura.
Referencial Curricular Nacional para a educação infantil. Brasília: MEC, 1998.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ÁVILA, I. S. et alii. Plano de atenção à infância: objetivos e metas na área pedagógica.
Porto Alegre: Mediação, 1997.
BONDIOLI e MANTOVANI. Manual de educação infantil: de 0 a 3 anos. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1998.
CAVICCHIA, Durlei de C.. O cotidiano da creche: um projeto pedagógico. Rio de
Janeiro: Edições Loyola, 1993.
CERISARA, Ana Beatriz. Educação infantil: um jogo de quebra-cabeça ou quebrando a
cabeça? In: Perspectiva. nº 17. Florianópolis, Ed. Da UFSC, 1992.
DEHEINZELIN, Monique. A fome com a vontade de comer. Petrópolis (RJ): Vozes,
1994.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 166
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
05
Código N.º
708
37
Componente Curricular
Estágio Supervisionado em
Pedagogia III
Cred.
H
PréRequisitos
06
90
30 à 37
EMENTA
Elaboração e execução do projeto de estágio curricular na educação infantil – docência:
justificativa, análise da realidade, construção do marco teórico conceitual, cronograma,
ação educativa, referências. Elaboração e execução da proposta educativa para a primeira
infância. Produção de material didático-pedagógico. Docência. Seminário de socialização e
Mostra Pedagógica.
OBJETIVO
Elaborar e executar uma proposta de estágio curricular de docência na educação infantil de
caráter lúdico e interdisciplinar comprometido com as especificidades da primeira infância
e a cidadania infantil.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BARBOSA, Maria Carmen Silveira. Por amor e por força: rotinas na educação infantil.
Porto Alegre: Artmed, 2007. 240 p.
MACHADO, Maria Lucia de A. Encontros e desencontros em educação infantil (org.).
São Paulo: Cortez, 2002.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade, teoria e
prática?. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 200 p.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
OLIVEIRA, Zilma M. Ramos de; ANDRADE, Cyrce M. R. Junqueira de. Educação
infantil: muitos olhares. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2007. 187 p.
SANTA CATARINA, SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO. Proposta
Curricular. Uma Contribuição para a Escola Pública do Pré-Escolar, 1º Grau, 2º Grau e
Educação de Adultos. Florianópolis: COGEN, 1991.
Regulamento de Estágios Curriculares do Curso de Graduação em Pedagogia.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: Projeto de Ensino-aprendizagem e
Projeto Político-Pedagógico – elementos metodológicos para elaboração e realização . 7.
ed. São Paulo: Libertad. 2000.
Portal
do
MEC
http://portal.mec.gov.br/index.php.
-
Secretaria
de
Educação.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 167
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per. Código N.
Componente Curricular
Créd
H
PréRequisitos
06
802
38
LIBRAS
2
30
-EMENTA
Cultura surda. Aprendizagem, desenvolvimento e comunicação de pessoas surdas. Língua
brasileira de sinais – Libras.
OBJETIVO
Conhecer especificidades na aprendizagem, desenvolvimento e comunicação de pessoas
surdas. Apropriar-se de conhecimentos básicos da língua brasileira de sinais. Comunicarse com língua brasileira de sinais.
REFERENCIAS BÁSICAS
SANTA CATARINA. Política de educação de surdos no estado de Santa Catarina.
São José: FCEE, 2004.
SKLIAR, Carlos (org). Educação e exclusão: abordagens sócio-antropológicas em
educação especial. Porto Alegre: Mediação, 1997.
SOARES, Maria Aparecida Leite. A educação do surdo no Brasil. Campinas, SP.
Autores Associados; Bragança Paulista, SP: EDUSF, 1999.
REFERENCIAS COMPLEMENTARES
ENRICONE, Jaqueline R. Bianchi; GOLDBERG, Karla. (Org.) Necessidades educativas
especiais: subsídios para a prática Educativa. Erechim, RS: EdiFapes, 2007.
http://portal.mec.gov.br/seesp/index.php?option=com_content&task=view&id=9737&int
erna=6 Acesso em 04/10/2010.
MEC/SEESP. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva. Jan. 2008. Disponível em:
QUADROS, Ronice M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1997.
REILY, Lúcia. Escola inclusiva: linguagem e mediação. Série Educação Especial.
Campinas, SP: Papirus, 2004.
THOMA, Adriana da Silva; LOPES, Maura Corcini (Org.). A invenção da surdez:
cultura, alteridade, identidade e diferença no campo da educação. Santa Cruz do Sul:
EDUNISC, 2004.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 168
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código N.º
Componente Curricular
Cred.
H
PréRequisitos
06
708
39
Dificuldades de Aprendizagem
02
30
EMENTA
A aprendizagem escolar, diferentes níveis de aprendizagem, desenvolvimento e
conhecimento na escola. Produção do fracasso escolar e os preconceitos produzidos na
escola. Dificuldades de aprendizagem no âmbito escolar: fatores sociais, psicológicos e
biológicos. Dificuldades na leitura, na escrita, no cálculo. Intervenção pedagógica como
função preventiva, identificatória e ressignificativa dos processos de aprendizagem.
OBJETIVO
Compreender as principais dificuldades de aprendizagem presentes na escola e como estas
resultam na produção do fracasso escolar.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ABRAMOVICZ, Anete; MOLL, Jaqueline (Org.). Para além do fracasso escolar. 4. ed.
Campinas, SP: Papirus, 1997.
COLLARES, Cecília A .L. & MOYSÉS, M. A . Preconceitos no cotidiano escolar:
ensino e medicalização. São Paulo: Cortez, 1996.
FONSECA, Vítor da. Introdução às dificuldades de aprendizagem. 2. ed., rev. e aum.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. 388 p.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
COLLARES, A. L. Cecília; MOISÉS, M. Aparecida A. Preconceitos no Cotidiano
Escolar: ensino e medicalização. São Paulo: Cortez: Campinas: Unicamp: Faculdade
de Educação: Faculdade de Ciências Médicas, 1996.
FONSECA, Vítor da. Modificabilidade cognitiva: abordagem neuropsicológica da
aprendizagem humana. São Paulo: Salesiana, 2002.
GARCÍA, Jesus Nicasio. Manual de dificuldades de aprendizagem: linguagem, leitura,
escrita e matemática. Porto Alegre: Artmed, 1998.
PATTO, Maria Helena de Souza. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão
e rebeldia. São Paulo: T.A. de Queiroz, 1996.
VYGOTSKI, L. S.; LURIA, A. R.. Estudos sobre a história do comportamento: o
macaco, o primitivo e a criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. 252 p.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 169
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
06
Código N.º
801
40
Componente Curricular
Cred.
H
Conteúdos e Metodologia do
Ensino de Língua Portuguesa
04
60
PréRequisitos
EMENTA
Paradigmas atuais para o ensino da língua materna. Unidades Básicas do Ensino da
Língua: práticas de fala/escuta, leitura, produção de textos, análise linguística e avaliação.
A articulação das práticas em sala de aula.
OBJETIVO
Discutir as atuais orientações teóricas e metodológicas em relação ao ensino de língua
materna.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. 2. ed. São Paulo: Parábola,
2004.
GERALDI, João Wanderley. O texto na sala de aula. 3. ed. São Paulo: Ática, 1999.
BRASIL. MEC, Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Portuguesa. SEF, 1995.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
AZEREDO, Carlos (org). Língua Portuguesa em debate – conhecimento e ensino.
Petrópolis: Vozes, 2000.
BASTOS, Neusa Barbosa (org.) Língua Portuguesa – História, Perspectivas, Ensino.
São Paulo: Educ, 1998.
FARIA, Maria Alice. O Jornal na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 1992.
GERALDI, João Wanderley. Linguagem e Ensino – Exercícios de Militância e
Divulgação. Campinas: Mercado das Letras, 1996.
GERALDI, João Wanderley. Portos de Passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 170
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código N.º
Componente Curricular
Cred.
H
PréRequisitos
06
708
41
Educação de Jovens e Adultos
03
45
EMENTA
Contextualização histórica da educação de jovens e adultos no Brasil. Educação de Jovens
e Adultos e Legislação. Conceito e funções da EJA. Condições histórico-culturais que
geram o jovem e adulto analfabeto no Brasil. Movimentos populares de alfabetização de
jovens e adultos. O papel do educador de jovens e adultos. A Andragogia enquanto campo
de conhecimento. Alternativas metodológicas para alfabetização de jovens e adultos: a
construção da leitura e da escrita no adulto.
OBJETIVO
Aprofundar conhecimentos relativos à Educação de Jovens e Adultos construindo
alternativas metodológicas para o ensino.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
GADOTTI, Moacir & ROMÃO, José Eustáquio. Educação de Jovens e Adultos: teoria,
prática e proposta. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2003.
PINTO, Álvaro Vieira. Sete lições sobre educação de adultos. 4. ed. São Paulo: Cortez,
1986.
SANTA CATARINA, Secretaria de Estado da Educação e do Desporto. Proposta
Curricular de Santa Catarina: educação infantil, ensino fundamental e médio: temas
multidisciplinares. Florianópolis: GODEN, 1998.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ARROYO, Miguel. O direito do trabalhador à educação. In: GÓMEZ, Carlos Minayo (et
al.). Trabalho e conhecimento: dilemas da educação do trabalhador. 2. Ed. São Paulo:
Cortez, 1989.
CASTILLO, Afonso & LATAPI, Pablo. Educação de adultos na América Latina.
Campinas (SP): Papirus, 1984.
CUNHA, Luiz Antônio; GÓES, Moacyr de. O Golpe na Educação. 11.ed. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 2002.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler, em três artigos que se completam. 14. ed.
São Paulo: Cortez, 1994.
___. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 171
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código N.º
Componente Curricular
Cred.
H
PréRequisitos
06
708
42
Gestão da Educação
04
60
EMENTA
Concepções de gestão educacional. A gestão educacional e a elaboração da proposta
pedagógica curricular. Formação e carreira do educador da infância. Criação, autorização e
recredenciamento de instituições da educação básica (infantil e ensino fundamental).
Gestão de pessoas .
OBJETIVO
Conhecer as bases teóricas da gestão educacional, instrumentalizando-se para a criação e
organização de instituições educacionais de educação infantil e ensino fundamental.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
FERREIRA. Naura Syria Carapeto; AGUIAR. Márcia Ângela da S. CATANI, Afrânio
Mendes (orgs) Gestão da educação. Impasses, perspectivas e compromissos. 3ª Ed. São
Paulo Cortez. 2001.
GATTI, Bernardete A. Formação de professores e carreira: problemas e movimentos de
renovação. 2ª Ed. Ver. E ampl. São Paulo. Autores associados. 2000.
OLIVEIRA, Dalila Andrade (org.). Gestão democrática da educação: desafios
contemporâneos. Petrópolis (RJ): Vozes, 1997.
COLOMBO, Sonia Simões (Et. AL.) Gestão Educacional: uma nova visão. Porto Alegre:
Artmed. 2004. 261 p.
DIAS, José augusto. Gestão da escola fundamental subsídios para análise e sugestões
de aperfeiçoamento. 8ª edição. São Paulo: Cortez 2002.
GADOTTI, Moacir e Romão, José E. (orgs.). Autonomia da escola: princípios e
propostas. São Paulo, Cortez, 1997.
HORA, Dinair Leal da. Gestão democrática na escola: artes e ofícios da participação
coletiva. 11ª edição. Campinas: Papirus, 2002, 143 p.
FERREIRA, Naura S.C. e AGUIAR, Márcia A. (org). Gestão da Educação. São Paulo:
Cortez, 2000.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 172
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código N.º
Componente Curricular
Cred.
H
PréRequisitos
34
06
708
43
Pesquisa em Educação II
04
60
EMENTA
Banca de qualificação dos projetos de pesquisa. Estudo e elaboração dos instrumentos de
coleta de dados. Realização da etapa de campo (coleta de dados) da pesquisa de acordo
com o projeto elaborado no semestre anterior.
OBJETIVO
Compreender a dinâmica de estudo da coleta de dados, bem como a importância dos
mesmos no processo de construção da pesquisa.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4. ed. São Paulo: Atlas,
1994.
LÜDKE, Menga & ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens
qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 4. Ed.
Petrópolis(RJ): Vozes, 1995.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BOGDAN, Robert e BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação: uma
introdução à teoria aos métodos. Porto: Porto Editora, 1994. 336p.
BONAMINO, Alicia e MARTÍNEZ, Silvia Alícia. Diretrizes e Parâmetros Curriculares
Nacionais para o ensino fundamental: a participação das instâncias políticas do estado.
Educação e Sociedade. Campinas, 2002. v. 23, n. 80, p. 368-385.
BRASIL. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros
Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais,
ética. Brasília: MEC/SEF, 1998a. 436 p.
CANDAU, Vera Maria Ferrão. Multiculturalismo e educação: desafios para a prática
pedagógica. In: MOREIRA, A.F.B. e CANDAU, V.M. (Orgs.).
CHASSOT, Attico. Sete escritos sobre educação e ciência. São Paulo: Cortez, 2008. 295
p.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 173
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
06
Código N.º
708
44
Componente Curricular
Estágio Supervisionado em
Pedagogia IV
Cred.
H
PréRequisitos
04
60
38
EMENTA
Estudo dos aspectos da realidade educacional através da participação em atividades de
gestão dos processos educativos, tais como: reuniões para planejamento, reuniões e
atividades de formação pedagógica, análise do Projeto Pedagógico, participação em
atividades de coordenação, acompanhamento e avaliação de atividades desenvolvidas nas
escolas e instituições. Observação e análise do cotidiano de uma sala de aula dos anos
iniciais ou de Educação de Jovens e Adultos.
OBJETIVO
Analisar a realidade educacional atual, compreendendo o processo pedagógico presente nas
práticas educativas cotidianas.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: Projeto de Ensino-aprendizagem e
Projeto Político-Pedagógico – elementos metodológicos para elaboração e realização. 7.
ed. São Paulo: Libertad. 2000.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 5. Ed. São
Paulo: Autores Associados, 2009.
COSTA, Marisa Vorraber (Org.). Escola básica na virada do século: cultura, política e
currículo. 3. ed. São Paulo:
Cortez, 2002. 168 p.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
VASCONCELLOS, Celso dos S. Construção do conhecimento em sala de aula. 15. ed.
São Paulo: Libertad, 2004. 141p. (Cadernos pedagógicos do libertad ; 2)
FERREIRA, N. S. C.; AGUIAR, M. A. da S.; SILVA, J. Gestão da educação. São Paulo:
Cortez, 2000.
LÜCK, H. et al. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Rio de Janeiro:
DP&A, 2000.
NÓVOA, Antonio (org.). Os professores e a sua formação. 2. Ed. Lisboa(Portugal): Dom
Quixote, 1995.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro; RESENDE, Lúcia Maria G. Escola: espaço do projeto
político-pedagógico. 3. ed. Campinas: Papirus, 2000.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 174
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per. Código
06
102
N.
Componente Curricular
Créd
H
Pré-Requisitos
45
Estatística Aplicada à Educação
3
45
--
EMENTA
Conceitos fundamentais. Números relativos: percentagem, coeficientes, índices, taxas.
Representação tabular e gráfica. Técnicas de amostragens. Números índices: indicadores
sociais e econômicos.
OBJETIVOS
Desenvolver habilidades de leitura, cálculo e interpretação de dados e informações de
caráter estatístico apresentados em diferentes linguagens e representações.
REFERÊNCIA BÁSICA
BARBETTA, Pedro Alberto. Estatística aplicada às ciências sociais. 7. ed. rev.
Florianópolis: UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina, 2007.
CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 1999-2001
GATTI, Bernadete A.; FERES, Nagib Lima. Estatística básica para ciências humanas.
3. ed. rev. e aum. São Paulo: Alfa- Omega, 1978.
REFERÊNCIA COMPLEMENTAR
IMENES, Luiz Márcio e outros. Estatística - Coleção para que serve matemática? São
Paulo: Atual, 2000
DOWNING, Douglas; CLARK, Jeffrey. Estatística Aplicada. 2. ed. São Paulo: Saraiva,
2003.
MORETTIN, P.A. & BUSSAB, W.O. Métodos Quantitativos. 4ª Ed., São Paulo, Atual
Editora Ltda., 1991. 321 p. (Métodos Quantitativos, Vol. 4).
COSTA NETO, P.L.O. Estatística. 7a Ed., São Paulo, Editora Blucher Ltda., 1987. 264
p.
HOEL, P.G. Estatística Elementar. Rio de Janeiro, Editora Atlas, 1989.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 175
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per. Código
N.
Componente Curricular
Créd.
H.
PréRequisitos
07
705
46
História, Cultura e Patrimônios
2
30
--
Regionais
EMENTA
Natureza e cultura. Identidade, diferença e diversidade sociocultural. Relações
interétnicas. Aspectos da cultura regional. A região e seus patrimônios.
OBJETIVOS
Compreender a constituição da sociedade humana, conhecer e valorizar a história, a
cultura e o Patrimônio regional.
REFERÊNCIA BÁSICA
HOBSBAWM, E. J. (Org.). A invenção das tradições. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 2002.
MANIQUE, Antônio Pedro; PROENÇA, Maria Cândida.
patrimônio e história local. Lisboa: Texto, 1994.
Didática da história:
RENK, Arlene Anélia. Narrativas da diferença. Chapecó: Argos, 2004.
REFERÊNCIA COMPLEMENTAR
CARVALHO, José Jorge de. Inclusão étnica e racial no Brasil. São Paulo: ATTAR,
2005.
SELL, Sandro Cesar. Ação afirmativa e democracia racial uma introdução ao debate
no Brasil. Florianópolis: Fundação Boiteux,
CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. 2. ed. São Paulo: Edusc
2002.
LÉVI-STRAUSS, Claude; Mariano Ferreira. As estruturas elementares do parentesco.
Petrópolis: Vozes, 1976.
ARARIPE, Fátima Maria Alencar. Do patrimônio cultural e seus significados.
Transinformação, Campinas, maio/ago., 2004.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 176
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
07
Código N.º
706
47
Componente Curricular
Conteúdos e Metodologia do
Ensino de Geografia
Cred.
H
04
60
PréRequisitos
EMENTA
Conceitos geográficos na Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental.
Aspectos físicos naturais: relevo, hidrografia, clima, noções de geomorfologia e geologia.
A produção do espaço geográfico e do território: o rural e o urbano. Noções de cartografia
e o uso do mapa. Localização e orientação. Questões ambientais. Metodologias para o
ensino de Geografia.
OBJETIVO
Desenvolver uma concepção crítica da realidade na qual estão inseridos, destacando-se a
articulação entre os conceitos e noções da Geografia com outras áreas do conhecimento,
embasados nos conteúdos programáticos do ensino básico.
Compreender a dimensão espaço-temporal do mundo assim como a relação sociedadenatureza, e o espaço geográfico compreendido como resultante da interação de processos
naturais econômicos, políticos e sociais.
Articular os principais conceitos e noções de Geografia com outras áreas de conhecimento
da sociedade tendo como base os conteúdos do Ensino Básico.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos; CALLAI, Helena Copetti; KAERCHER, Nestor
André. Ensino de geografia: práticas e textualizações no cotidiano. 3. ed. Porto Alegre:
Mediação, 2003.
SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão; WHITACKER, Arthur Magon. Cidade e campo:
relações e contradições entre urbano e rural. 1. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2006.
STRAFORINI, Rafael. Ensinar geografia: o desafio da totalidade-mundo nas séries
iniciais. 1. ed. São Paulo: Annablume, 2004.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ALBA, Rosa Salete. Espaço urbano: os agentes da produção em Chapecó. Chapecó:
Argos, 2002.
CALLAI, Helena Copetti (Org.) O ensino em estudos sociais. 2. ed. rev. Ijui: UNIJUÍ,
2002.
CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (Org.) Geografia em sala de aula: práticas e
reflexões. 4. ed. Porto Alegre: UFRGS, 2003.
FRANCISCHETT, Mafalda Nesi. A cartografia no ensino de geografia: a aprendizagem
mediada. Cascavel: EDUNIOESTE, 2004.
SANTOS, Milton. A urbanização brasileira. São Paulo: Hucitec, 1993.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 177
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
07
Código N.º
705
48
Componente Curricular
Conteúdo e Metodologia do Ensino
de História
Cred.
H
03
45
PréRequisitos
EMENTA
Concepções e princípios do ensino de História. A construção de conceitos pela criança. O
planejamento, desenvolvimento e avaliação do processo educativo/pedagógico de História
e de na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental. Repercussões, para o
ensino e aprendizagens de História, de Diretrizes Curriculares Nacionais, de propostas
curriculares de sistemas de ensino estadual e municipal, de planos pedagógicos que
estabelecem políticas e orientações para a educação infantil e anos iniciais da Educação
Fundamental. O espaço, o tempo e os recursos metodológicos para o ensino.
OBJETIVO
Apreender temas e metodologias de ensino e aprendizagens da história com vínculo entre a
base e os eventos históricos que ali se produzem, desenvolvendo elementos constitutivos
das culturas, das relações sociais, étnico-raciais, de gênero buscando uma compreensãoa
cerca da pluralidade de espaços e de tempos das construções humanas, preservando a
memória de documentos enquanto patrimônios da humanidade;
.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BORIS, F. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2002.
GRANELL, Maria Del Carmen, MONTARDO, D. K. Representação do espaço. Ijuí:
Fidene, 1985.
HASLAM, A. TAYLOR, B. Mapas: a geografia na prática. São Paulo: Scipione, 1999.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ALMEIDA, Rosângela, PASSINI, Elza Y. O espaço geográfico: ensino e representação.
São Paulo: Contexto, 1991.
HASLAM, A. TAYLOR, B. Rios: a geografia na prática. São Paulo: Scipione, 1999.
SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Educação e do Desporto. Proposta
Curricular de Santa Catarina: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio:
Disciplinas Curriculares. Florianópolis – SC: COGEN, 1998.
BRASIL. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros curriculares
nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 178
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Referenciais Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil. Brasília: MEC, 1998.
BAKKER, Mucio P. R. Cartografia: noções básicas. Rio de Janeiro : DHN, 1965.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 179
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
7º
Código N.º
708
49
Componente Curricular
Cred.
H
Trabalho Pedagógico com Pessoas
com Deficiência
04
60
PréRequisitos
EMENTA
Teoria e metodologias de trabalho com pessoas: cegas/baixa visão; surdas/deficientes
auditivos; com deficiência física; com deficiência intelectual; com deficiências múltiplas;
com altas habilidades; com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor; com transtornos
invasivos do desenvolvimento; com surdo-cegueira.
OBJETIVO
Conhecer procedimentos pedagógicos facilitadores ao desenvolvimento e aprendizagem de
pessoas com necessidades educacionais especiais, de acordo com as características apresentadas.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
MANZIN, Eduardo José. Portal de ajudas técnicas para educação: recursos para
comunicação alternativa. Brasília.
MEC-SEESP, 2006. REILY, Lucia Helena. Escola inclusiva: linguagem e mediação. 2.
ed. São Paulo, SP: Papirus, 2006. 188 p. (Educação especial).
REILY, Lúcia. Escola inclusiva: linguagem e mediação. Campinas, SP: Papirus, 2004.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
COOL, César et ali (Org.). Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades
educativas especiais e aprendizagem escolar. Vol. 3, Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
FREITAS, Maria Tereza de A, (Org). Vygotsky um século depois. Juiz de fora:
EDUFJF, 1998.
KASSAR, Mônica de Carvalho Magalhães. Deficiência múltipla e educação no Brasil.
Discurso e silêncio na história de sujeitos. Campinas, SP: Autores Associados, 1999.
LEBEDEFF, Tatiana Boliar; PEREIRA, Isabella Lima e Silva (Orgs.) Educação
especial: olhares interdisciplinares. Passo Fundo, RS: UPF - Universidade de Passo
Fundo, 2005.
SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Educação e do Desporto. Proposta
Curricular de Santa Catarina. Florianópolis (SC): SED, 1998.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 180
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
07
Código N.º
708
50
Componente Curricular
Cred.
H/A
Tecnologias da Informação e
Comunicação na Educação
02
30
PréRequisitos
EMENTA
Metodologia de ensino e uso de novas tecnologias de comunicação e informação.
Multimídia e organização do trabalho docente. O uso inteligente do computador na
educação. O processo de construção do conhecimento através de softwares.
OBJETIVO
Compreender a importância das tecnologias da informação e comunicação aplicadas ao
cotidiano escolar, bem como desenvolver a leitura crítica a respeito das mesmas,
despertando a capacidade de seleção e inserção no ambiente escolar das formas julgadas
adequadas ao mesmo.
REFERÊNCIA BÁSICA
CARVALHO, Fábio C. A.; IVANOFF, Gregório Bittar. Tecnologias que educam: ensinar
e aprender com as tecnologias de informação e comunicação. São Paulo: Pearson, 2010.
165 p.
KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e ensino presencial e a distância. 9. ed. Campinas:
Papirus, 2012. (Série Prática Pedagógica). 157 p.
LEITE, Lígia Silva (Coord.). Tecnologia educacional: descubra suas possibilidades na
sala de aula. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2010. 133 p.
REFERÊNCIA COMPLEMENTAR
BRITTO, Glaucia da Silva; PURIFICAÇÃO, Ivonélia da. Educação e novas tecnologias:
um repensar. 2. ed. ver., atual e ampl. Curitiba: Ibpex, 2008. (Série Tecnologias
Educacionais) 139 p.
LEITE, Lígia Silva (Coord.). Tecnologia educacional: descubra suas possibilidades na
sala de aula. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2010. 133 p.
MORAN, José Manuel. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias. Revista
Informática na Educação: Teoria & Prática. Porto Alegre, v. 3, n.1, p. 137-144, set. 2000.
Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/inov.htm. Acesso em: 02 mai. 2012.
TORNAGHI, Alberto José da Costa; PRADO, Maria Elisabette Brizola Brito; ALMEIDA,
Maria Elizabeth Biancocini de. Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com
as TIC. 2. ed. Brasília: Secretaria de Educação a Distância, 2010. Disponível em:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000011620.pdf. Acesso em: 02 mai.
2012.
VERASZTO, E. Vizconde et al. Ensino de tecnologia no ensino fundamental:
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 181
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
mobilização de habilidades e competências. Revista Ibero americana de Educación, n.
48, 2009.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 182
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código N.º
Componente Curricular
Cred.
H
PréRequisitos
45
07
708
51
Pesquisa em Educação III
04
60
EMENTA
Elaboração de relatório de pesquisa e comunicação dos resultados: elaboração de resumo e
artigo. Banca de apresentação das pesquisas.
OBJETIVO
Praticar através deste componente o exercício de elaboração da pesquisa, bem como
conhecer os instrumentos de comunicação dos resultados.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4. ed. São Paulo: Atlas,
1994.
LÜDKE, Menga & ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens
qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 4. Ed.
Petrópolis(RJ): Vozes, 1995.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Norma Brasileira
Registrada (NBR) 6023 - Referências Bibliográficas: Ago/1989.
LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho
Científico. 1. ed. São Paulo: Atlas, 1983.
LEITE, P. S. A prática de elaboração de relatórios. 3.ed. rev. Fortaleza : BNB : ETENE,
1990.
LOURENÇO, Genilda Casemiro. Manual do Autor. Brasília: SUPEDE/DEPET, 1977.
LUZ, Gastão Octavio Francoda, MELLO, José Frederico de. Documento - Base para
curso de Metodologia Científica. Blumenau: FURB, 1986.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 183
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
07
Código N.º
708
52
Componente Curricular
Estágio Supervisionado em
Pedagogia V
Cred.
H
PréRequisitos
04
60
46
EMENTA
Elaboração do projeto de estágio curricular nos anos iniciais – docência: justificativa,
análise da realidade, construção do marco teórico conceitual, cronograma, referências.
Confecção do material didático a ser utilizado no estágio. Seminário de socialização.
OBJETIVO
Elaborar uma proposta de estágio curricular de docência nos anos iniciais do ensino
fundamental e elaborar material pertinente.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 5. Ed. São
Paulo: Autores Associados, 2009.
SANTA CATARINA, SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO. Proposta
Curricular. Uma Contribuição para a Escola Pública do Pré-Escolar, 1º Grau, 2º Grau e
Educação de Adultos. Florianópolis: COGEN, 1991.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: Projeto de Ensino-aprendizagem e
Projeto Político-Pedagógico – elementos metodológicos para elaboração e realização. 7.
ed. São Paulo: Libertad. 2000.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
CORAZZA, Sandra. Tema gerador: concepção e prática. Ijuí : Unijuí, 1992.
ROMÃO, José Eustáquio. Avaliação dialógica: desafios e perspectivas. 2. ed. São Paulo:
Cortez, 1999.
SANTIAGO, Anna R. Projeto pedagógico, cultura popular e compromisso político. In.
Contexto e Educação. Ano 5, n.18. Ijuí: Unijuí, 1990, pp 42-48.
SILVA, Luiz Heron (org.). Escola cidadã – teoria e prática. Petrópolis: Vozes, 1999.
TORRES SANTOMÉ, Jurjo. Globalização e Interdisciplinaridade – o currículo
integrado. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 184
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per. Código
N.
Componente Curricular
Créd
H
PréRequisitos
08
708
54
Seminário: Sociedade e Educação
01
15
--
Ambiental
EMENTA
Concepção Histórica de Natureza. Sociedade e modelos de desenvolvimento. Emergência
das leis e diretrizes ambientais em nível nacional. Educação Ambiental: limites e
potencialidades.
OBJETIVOS
Analisar a concepção história de natureza, percebendo a educação ambiental como
mecanismo e estratégia para a preservação ambiental e a sustentabilidade.
REFERÊNCIA BÁSICA
LEFF, Enrique. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder.
5. ed. Petrópolis: Vozes, 2007.
PHILIPPI JÚNIOR, Arlindo; PELICIONI, Maria Cecília Focesi (Ed.) Educação
ambiental e sustentabilidade. São Paulo: Manole, 2005.
REIGOTA, Marcos. O que é educação ambiental. São Paulo: Brasiliense, 1998.
REFERÊNCIA COMPLEMENTAR
BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade.
São Paulo: Companhia das Letras, 1993-2000.
CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação ambiental: a formação do sujeito
ecológico. São Paulo: Cortez, 2004.
CAVALCANTI, Clóvis (Org.) Meio ambiente, desenvolvimento sustentável e políticas
públicas. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1999.
LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo; LAYRARGUES, Philippe Pomier; CASTRO,
Ronaldo Souza de (Orgs.) Educação Ambiental: repensando o espaço da cidadania. 2.
ed. São Paulo: Cortez, 2005.
SATO, Michéle (Orgs.). Educação ambiental: pesquisa e desafios. Porto Alegre:
Artmed, 2005.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 185
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
08
Código N.º
201
55
Componente Curricular
Conteúdos e Metodologia do
Ensino de Ciências
Cred.
H
04
60
PréRequisitos
EMENTA
Concepção de Ciência e Ensino de Ciências: uma abordagem epistemológica. O ensino de
Ciências na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental: objetos de estudo e
alternativas metodológicas. Análise de propostas curriculares e livros didáticos da área,
aprofundando os conteúdos que nelas constam. Análise e produção de material didáticopedagógico para o Ensino de Ciências.
OBJETIVO
Conhecer e estudar temáticas relevantes no ensino de Ciências, a serem ministradas na
educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, visando a construção de propostas
pedagógicas e materiais didáticos.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BRAGA, João Antônio A. Botânica na escola. Porto Alegre: Globo, 1986.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais.
Brasília: MEC/SEF, 1997.
CARVALHO, Anna M. P. Ciências no ensino fundamental: o conhecimento físico. São
Paulo: Scipione, 1998.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
CARVALHO, Anna M. P. Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a prática. São Paulo:
Thomson, 2004.
CAPELETTO, Armando Antônio. Biologia e Educação Ambiental: roteiros de trabalho.
São Paulo: Ática, 1992.
CARVALHO, Anna M. P.; GIL-PREREZ, Daniel. Formação de professores de ciências:
tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2000.
DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José André; PERNAMBUCO, Marta Maria. Ensino
de ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002. 364 p.
MORAES, Roque. Ciências para as séries iniciais e alfabetização. Porto Alegre: Sagra
Luzzatto, 1995.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 186
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per. Código
08
101
N.º
56
Componente Curricular
Conteúdos e Metodologia do Ensino
de Matemática
Cred.
H
04
60
PréRequisito
s
EMENTA
Construção do conhecimento matemático. Conceitos e métodos: número e sistemas de
numeração; algoritmos das operações com números naturais e racionais; tratamento da
informação; geometria – espaço e forma, grandezas e medidas. Jogos e brincadeiras.
Resolução de problemas. Literatura infantil. Etnomatemática. Materiais instrucionais.
OBJETIVO
Discutir teorias da Educação Matemática associadas a metodologias de trabalho didático
e aprofundamento de conteúdos matemáticos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental;
Discutir as concepções teóricas que embasam a prática docente da matemática, analisando
tendências/recursos pedagógicos na área da matemática; Utilizar materiais instrucionais
verificando as múltiplas situações de uso destes materiais e analisando sua validade
pedagógica.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ARANÃO, Ivana Valéria Denófrio. A matemática através de jogos. 2. ed. Campinas:
Papirus, 1997.
CENTURIÓN, Marília. Conteúdo e metodologia da matemática: números e operações.
São Paulo: Scipione, 1994.
D'AMBRÓSIO, U. Etnomatemática. São Paulo: Ática, 1990.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ANDREIS, Rosemari Ferrari e GRANDO, Cláudia Maria. Números decimais. Chapecó:
Grifos, set/1996. (Série Ciências Exatas).
BRASIL. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.
FUNDAMENTAL.
Parâmetros
DANYLUK, Ocsana. Alfabetização Matemática: o cotidiano da vida escolar. Caxias do
Sul: EDUCS, 1991.
GRANDO, Cláudia Maria. Tangram. Chapecó: Grifos, jan/1997. (Série Ciências Exatas).
GUELLI, Oscar. A invenção dos números. São Paulo: Ática, 1994. (Contando a história
da matemática).
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 187
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
8º
Código N.º
708
57
Componente Curricular
Seminário de ética e Formação
Docente
Cred.
H
02
30
PréRequisitos
EMENTA
Conceitos de ética, seus objetivos e sua ligação com as ciências humanas. A historicidade e
a pluralidade cultural dos valores éticos. A função do ser político e social do cidadão. O
valor ético do trabalho e da profissão de professor. A criação de conselho de ética na
educação.
OBJETIVO
Analisar criticamente a presença da ética nas relações estabelecidas nas práticas
educativas, (re)construindo representações existentes .
REFERÊNCIAS BÁSICAS
CAMARGO, Marculino. 1999. Fundamentos de ética geral e profissional. Petrópolis:
Vozes.
FRIGOTTO, G. Cidadania e formação técnico profissional: desafios neste fim de século.
In: SILVA, L.H.et al. (org) Novos mapas culturais, novas perspectivas educacionais.
Porto Alegre: Sulina, 1996. p. 137-164.
GARCIA, C.M. A formação de professores: novas perspectivas baseadas na investigação
sobre o pensamento do professor. In: NOVOA, A. (coord). Os professores e a sua
formação. Lisboa: Publ. Dom Quixote, 1992. p. 51-56.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
COVRE, Maria de Lourdes Manzini. 1991. O que é cidadania. São Paulo: Brasiliense.
DIMENSTEIN, Gilberto. 2001. O cidadão de papel: a infância, a adolescência e os
direitos humanos no Brasil. São Paulo: Ática.
FREITAS, L.C. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da didática.
Campinas: Papirus,1995.
HERKENHOFF, João Baptista. 1996. Ética, educação e cidadania. Porto Alegre: Livraria
do Advogado.
JUNGES, José Roque. 1999. Bioética. São Leopoldo: UNISINOS.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 188
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código N.º
Componente Curricular
Cred.
H
PréRequisitos
08
708
58
Oficina de Legislação de Ensino
01
15
EMENTA
O princípio da legalidade educacional contemporânea e o comportamento das escolas com:
profissionais da educação, estudantes e família. Educação e direitos humanos.
OBJETIVO
Aprofundar e estabelecer parâmetros de conhecimento básico prático dos direitos e deveres
executados nas políticas educacionais brasileiras.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ALMEIDA, André Paes de, CLT, súmulas do TST, Rideel, 3ª Ed,, SP, 2001.
BRASIL. [Leis, etc.]. Estatuto da criança e do adolescente: Lei n. 8.069, de 13-7-1990.
8. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
PARO, Vitor Henrique. Por dentro da escola pública. 2ª edição. São Paulo, Xamã, 1996.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BRASIL. MEC. Referencial curricular Nacional para educação infantil. Brasília,
MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil:
promulgada em 5 de outubro de 1988. Contêm as emendas constitucionais posteriores.
Brasília, DF: Senado, 1988.
LIBÂNEO, José, Carlos. Organização e gestão da Escolar: teoria e prática. 5 ed. São
Paulo: Goiânia Editora, 2008.
Santa Catarina. Lei complementar nº. 170, de 07 de agosto de 1988, que dispõe sobre o
Sistema Estadual de Educação.
WITTMAN, Lauro Carlos, CARDOSO, Jarbas José (orgs.). Gestão compartilhada na
escola pública: o especialista na construção do fazer saber fazer. – Florianópolis:
AAESC: ANPAE/SUL, 1993.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 189
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
08
Código N.º
708
59
Componente Curricular
Oficina de Produção de Recursos
Didáticos
Cred.
H
02
30
PréRequisitos
EMENTA
Produção de materiais didáticos: textos didáticos, transparências para retroprojetor,
apresentações para data-show, cartazes, dobraduras, fantoches e outros, de acordo com as
necessidades dos/as universitários/as.
OBJETIVO
Desenvolver as habilidades básicas para a confecção de materiais didáticos a serem
utilizados em sala de aula e nos CEIs.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
FERREIRA, Oscar Manuel de Castro; SILVA JÚNIOR, Plínio Dias da. Recursos
audiovisuais no processo ensino-aprendizagem. São Paulo: EPU, 1986. 144 p. (Temas
básicos de educação e ensino)
PAIVA, e Vera Lúcia Menezes de Oliveira. História do Material Didático.
(UFMG/CNPq/FAPEMIG).
VEIGA, IMA Passos Alencastro. A prática pedagógica do professor de didática. São
Paulo: Papirus, 1989.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
CANDAU, Vera; SACAVINO,Susana; MARANDINI, Martha & MACIEL, Andrea
Gasparini. Tecendo a cidadania - oficinas pedagógicas de direitos humanos.. Petrópolis,
RJ: Vozes, 1995
GIACOMANTONIO, Marcello. O ensino através dos audiovisuais. São Paulo: Summus,
1981
PARRA,Nélio & PARRA, Ivone C. da Costa. Técnicas audiovisuais de educação. São
Paulo: Pioneira, 1985.
MELLO, Jr. J. A Evolução do Livro e da Leitura. Disponível em
VEIGA, IMA Passos Alencastro; FILHO, Antônio Feltran. Técnicas de ensino. Por quê
não? . São Paulo: Papirus, 1991.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 190
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
08
Código N.º
708
60
Componente Curricular
Estágio Supervisionado em
Pedagogia VI
Cred.
H
06
90
PréRequisitos
41-46-4950-54-5758
EMENTA
Desenvolvimento do projeto de estágio curricular nos anos iniciais – docência. Elaboração
de relatório. Realização de seminário de socialização.
OBJETIVO
Desenvolver a proposta teórico-metodológica elaborada no período anterior através do
estágio curricular de docência nos anos iniciais do ensino fundamental.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BURIOLLA, Marta A. Feiten. O estágio supervisionado. São Paulo: Cortez, 1995.
CADERNOS DO CED. A prática do ensino em questão. Florianópolis: UFSC, 1986.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: Projeto de Ensino-aprendizagem e
Projeto Político-Pedagógico – elementos metodológicos para elaboração e realização. 7.
ed. São Paulo: Libertad. 2000.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ALTET, M. As competências do professor profissional: entre conhecimentos, esquemas de
ação e adaptação, saber analisar. In PAQUAY, L. , PERRENOUD, P., ALTET, Me
CHARLIER, E. (Orgs). Formando professores profissionais. Quais estratégias? Quais
competências? Porto Alegre: Artmed, 2001.
BARROSO, J. O estudo da escola. Porto: Porto Editora, 1996.
BRUNET, L. Clima de trabalho e eficácia na escola. In NÓVOA, A. As organizações
escolares em análise. Lisboa: Dom Quixote, 1992.
CAMPOS, S., PESSOA, V. I. F. Discutindo a formação de professoras e professores com
Donald Schön. In GERALDI, C..M. G., FIORENTINI, D., PEREIRA, E. M. (Orgs.)
Cartografias do trabalho docente: professor(a)-pesquisador(a). Campinas, SP:
Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil- ALB, 1998.
CANEN, A e MOREIRA, A F. Ênfase e omissões no currículo. Campinas: Papirus, 2001.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 191
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
10.9 Componentes Curriculares Optativos
Per.
Código N.º
Componente Curricular
Cred.
H
PréRequisitos
708
01
Estimulação Essencial
03
45
EMENTA
O desenvolvimento da criança nos primeiros anos de vida. Identificação e intervenção no
atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. A participação da família no processo de
estimulação essencial.
OBJETIVOS
Conhecer o processo de desenvolvimento infantil e apropriar-se de metodologias de
intervenção no atraso do desenvolvimento neuropsicomotor.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
FONSECA, Vitor da. Educação especial: programa de estimulação precoce – uma
introdução às idéias de Feuerstein. 2.ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
MOSQUERA, Juan Jose Mourino.; STOBAUS, Claus Dieter (Orgs.) Educação
Especial: em direção à educação inclusiva. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003.
OLIVEIRA, Vera Barros de. O brincar e a criança do nascimento aos seis anos.
Petrópolis: Vozes, 2000.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BUSCÁGLIA, Léo. Os deficientes e seus pais. 4 ed. Rio de Janeiro: Record, 2002.
FERREIRA, Isabel Neves. Caminhos do aprender: uma alternativa educacional para a
criança portadora de deficiência mental. Brasília: CORDE, 1993.
FONSECA, Vítor da. Educação especial. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
HERREN, H.; HERREN, M. P. Estimulação psicomotora precoce. 2. ed. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1989.
RAMOS, Aidyl M. de Queirós Perez; RAMOS, Juan Pérez. Estimulação precoce:
serviços, programas e currículos. 2. Ed. Brasília (DF): CORDE, 1992.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 192
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per. Código N.º
708
Componente Curricular
Fundamentos Teóricos
Metodológicos do Ensino da Pessoa
Surda
Cred.
H
02
30
PréRequisitos
EMENTA
Deficiência Auditiva na Perspectiva Bilíngüe. A deficiência auditiva através dos tempos.
Conceituação e Classificação de Deficiência Auditiva e surdez. Aquisição da linguagem e
construção do conhecimento em pessoas surdas. Procedimentos Didáticos –
Metodológicos: classe comum e Atendimento Educacional Especializado. Cultura surda.
Língua de sinais.
OBJETIVO
Conhecer as especificidades no desenvolvimento da pessoa surda e apropriar-se de
metodologias que favoreçam a aprendizagem e desenvolvimento de pessoas surdas.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
LODI, Ana Maria Balieiro et al .(Org.). Letramento e minorias. Porto Alegre,
Mediação, 2002.
QUADROS, Ronice M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1997.
SÁ, Nídia R. L. Educação de surdos: a caminho do bilinguismo. Niterói: Ed UFF, 1999.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
LEBEDEFF, T. B. A percepção de jovens surdos sobre sua sexualidade. Dissertação
de Mestrado. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 1993.
BOTELHO, Paula. Segredos e silêncios na Educação dos surdos. Belo Horizonte(MG):
Autênica, 1998.
SKLIAR, Carlos. (Org.). Educação & exclusão: abordagens sócio-antropológicas em
educação especial. Porto Alegre: Mediação, 2000.
SOARES, Maria Aparecida Leite. A educação do surdo na Brasil. Campinas, SP.
Autores Associados; Bragança Paulista, SP: EDUSF, 1999.
VYGOTSKY, L. S. Fundamentos da Defectologia. Obras Completas - Tomo Cinco.
Ciudad de La Habana: Editorial Pueblo Y Educación, 1989.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 193
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per. Código N.º
708
Componente Curricular
Fundamentos Teóricos e Metodológicos
no Ensino da Pessoa com Deficiência
Intelectual
Cred.
H
03
45
PréRequisitos
EMENTA
Conceito de deficiência intelectual. Causas e incidência da deficiência intelectual. O
desenvolvimento da pessoa com deficiência intelectual. Procedimentos Didáticos –
Metodológicos. Classe comum e Atendimento Educacional Especializado. Deficiência
intelectual e construção de conceitos lógico-matemáticos, de tempo espaço, lateralidade,
esquema corporal. Autonomia pessoal. Alfabetização e deficiência intelectual.
OBJETIVO
Conhecer especificidades no desenvolvimento de pessoas com deficiência intelectual e
apropriar-se de metodologias que favoreçam a aprendizagem e desenvolvimento.
REFERENCIAS BÁSICAS
MANTOAN, MARIA Teresa Egler. Compreendendo a deficiência mental: novos
caminhos educacionais. São Paulo. Scipione, 2005.
PESSOTTI, Isaias. Deficiência Mental: da superstição à ciência. São Paulo: Queirós/
EDUSP, 1984.
VIGOTSKI, L. S .Fundamentos da Defectologia: obras completas, tomo V. Ciudad de
La Habana: Pueblo y Educación, 1989.
REFERENCIAS COMPLEMENTARES
AMARAL, Lígia ASSUNÇÃO. Pensar a diferença/deficiência. Brasília: CORDE, 1994.
JANNUZZI. G. A luta pela educação do deficiente mental no Brasil. 2 ed. Campinas (SP):
Autores Associados,1992.
SANTA CATARINA. Secretaria de Estado de Educação e do Desporto. Proposta Curricular de
Santa Catarina. Florianópolis: COGEN. 1998.
UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura/
Ministério da Educação e Cultura da Espanha. Declaração de Salamanca e linha de ação
sobre necessidades educativas especiais. Brasília, Ministério da Justiça, Coordenadoria
Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - CORDE, 1994.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 6. ed., São Paulo, Martins Fontes, 1999.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 194
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código N.º
708
Componente Curricular
Cred.
H
Fundamentos Teóricos e
Metodológicos no Ensino da Pessoa
cegas/baixa visão
03
45
PréRequisitos
EMENTA
Conceito de cegueira e baixa visão. O desenvolvimento e aprendizagem na pessoa cega.
Percepção e conhecimento nas pessoas cegas. Recursos instrucionais para cegos/baixa
visão: sistema Braille, soroban, informática, recursos ópticos, mobilidade da pessoa
cega/baixa visão (uso de bengala, cão-guia), barreiras arquitetônicas e atitudinais;
integração e inclusão.
OBJETIVO
Conhecer especificidades no desenvolvimento da pessoa cegas/baixa visão e apropriar-se
de metodologias para favorecer a aprendizagem e desenvolvimento desse público.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
CAIADO, Kátia Regina Moreno: Aluno Deficiente Visual na Escola, Lembranças e
Depoimentos. Autores associados, 2006.
COOL, César et al (org). Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades
educativas especiais e aprendizagem escolar. Vol. 3, Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
VIGOTSKI, L. S. Fundamentos da defectologia: obras completas. Ciudad de La
Habana: Pueblo y Educación, 1989. T. V.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
PERANZONI, Vaneza Cauduro & FREITAS, Soraia Napoleão. A evolução do (pré)
conceito de deficiência. In: Cadernos de Educação Especial. Universidade Federal de
Santa Maria / Departamento de Educação Especial. Vol. 2, nº 16. Santa Maria. 2000.
BRASIL. Secretaria de Educação especial. Política Nacional de Educação Especial:
Livro I/MEC/ Seesp. Brasília, 1994.
_____. Lei nº 9.394, de 20.12.96, Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Diário Oficial da União, ano CXXXIV, nº 248, de 23.12.96, 1996.
_____.Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação à Distância.
Cadernos da TV Escola: educação especial: deficiência mental / deficiência Física, n. 1,
1998.
BUENO, José Geraldo Silveira. Crianças com necessidades Educativas Especiais, Política
Educacional e a Formação de Professores: Generalistas ou Especialistas? In: Revista
Brasileira de Educação Especial.v.3, nº 5, p 7 a 25. Piracicaba, Editora UNIMEP, 1999.
UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura /
Ministério da Educação e Cultura da Espanha. Declaração de Salamanca e linha de
ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: Ministério da Justiça,
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 195
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, Corde, 1994
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 196
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código N.º
Componente Curricular
Cred.
H
PréRequisitos
708
Direitos da Criança e Adolescentes 03
45
EMENTA
Contextualização histórico-social dos direitos da infância. A infâncias e seus direitos nos
ordenamentos jurídicos brasileiros. Direitos e garantias individuais.
OBJETIVO
Conhecer os direitos da infância e suas implicações no exercício da docência.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BRASIL.Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2006.
BRASIL, Lei nº 8.089/1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. São Paulo: Saraiva,
2005.
MENDEZ, Emílio Garcia e Mary Beloff. (orgs.). Infância, Lei e Democracia na América
latina. Edi furb, Blumenau, 2001.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
CABRERA, Carlos Cabral. Direitos da Criança, do Adolescente e do Idoso. Belo
Horizonte: Ed. Delrey, 2006
DIAS, Fábio Muller. Trabalho Infantil. São Paulo: Malheiros, 2006
LIBERATTI, Vilson Donizetti. Comentários ao estatuto da Criança e do Adolescente.
São Paulo: Malheiros, 2006
MONARCHA, Carlos. Educação da Infância Brasileira. Autores associados, Campinas,
2001.
VAIDERGORN, José (org). O direito de Ter direitos. Campinas (SP): Autores
Associados, 2000 (Coleção Polêmicas do nosso Tempo)
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 197
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código N.º
Componente Curricular
Cred.
H
PréRequisitos
708
Empreendedorismo e Ensino
03
45
EMENTA
Globalização, educação, trabalho, emprego: a nova ordem mundial. Inovação e criatividade
como fator de mudança e desenvolvimento. Empreendedorismo e desenvolvimento social.
Empreendedorismo: o empreendedor como agente de mudança e criador de novos
negócios. Identificação de oportunidades de negócios em educação. Parcerias, alianças e
terceirização. O empreendedorismo no campo educacional.
OBJETIVO
Desenvolver a capacidade empreendedora, através do estudo do perfil do empreendedor,
das técnicas de identificação e aproveitamento de oportunidades, além da aquisição e
gerenciamento dos recursos necessários ao negócio, buscando o desenvolvimento de um
processo de mudança pessoal e profissional diante de novos desafios.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
DOLABELA, Fernando. O segredo de Luisa. São Paulo, Cultura. 1999.
_____. Oficina do empreendedor. 6.ed. São Paulo: Ed. de Cultura, 1999.
TERRA, J.C.C. Gestão do Conhecimento e E-Learning na prática. Rio de Janeiro.
Negócio Editora. 2003.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
DRUCKER, P.F. Inovação em espírito empreendedor: prática e princípios. São Paulo;
Pioneira, 1985.
LINNEMAN, R.E. Marketing de nichos: Uma estratégia vendedora para atingir
certeiramente os concorrentes. São Paulo; Makron, 1993.
LEIRIA, J.S. Terceirização. 4.ed. Porto Alegre, Ortiz, 1992.
ALVAREZ, M.S.B. Terceirização: Parceria e qualidade. Rio de Janeiro; Campus, 1986.
RIFKIN, J. O fim dos empregos: Declínio inevitável dos níveis de emprego e redução
global do trabalho. São Paulo; Makron, 1995.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 198
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código N.º
Componente Curricular
Cred.
H
PréRequisitos
708
Pedagogia nas Organizações
03
45
EMENTA
Paradigmas das organizações na contemporaneidade – o papel do pedagogo na empresa,
gestão do conhecimento e inteligência organizacional, gestão de projetos e formação de
equipes, prática educativa no desenvolvimento das pessoas, processos comunicacionais,
jogos e dinâmicas de grupo nas organizações. Ações investigativas e avaliativas para o
desenvolvimento das pessoas, avaliação dos programas educacionais no âmbito
empresarial, o ambiente organizacional e as implicações para a saúde física e mental dos
trabalhadores, planejamento e avaliação de treinamentos.
OBJETIVO
Compreender os múltiplos significados da Pedagogia, voltada à formação do Profissional
da educação na perspectiva das organizações em contextos de globalização, pósmodernidade e pós-fordismo, tornando-os capazes de apreender as transformações
ocorridas no mundo do trabalho.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BIANCHETTI, Roberto G. Modelo neoliberal e políticas educacionais. 2. ed. São Paulo:
Cortez, Col. Questões da nossa época, 1999.
CALDEIRA, Elizabeth. Educação social para a empresa: é possível construir a
consciência democrática? Itajaí: UNIVALI, 2002.
HARVEY, David. Condição pós-moderna. Uma pesquisa sobre as origens da mudança
cultural. Tradução de Adail Ubirajara Sobreal e Maria Stela Gonçalves. São Paulo: Ed.
Loyola, 1992.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
GOHN, Maria da Gloria. Educação não formal e cultura política: impactos sobre o
Associativismo do terceiro setor. 2ed. São Paulo, Cortez, 2001.
HOLTZ, Maria Luiza Marins. Lições de Pedagogia Empresarial. MH Assessoria
Empresarial Ltda. 1999.
RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Pedagogia Empresarial: Atuação do Pedagogo na
Empresa. Rio de Janeiro. Wak.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. São Paulo.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 199
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código N.º
708
Componente Curricular
Direitos Trabalhistas do
Profissional Docente
Cred.
H
02
30
PréRequisitos
EMENTA
A construção histórica do profissional da educação e suas relações de trabalho. Direitos
trabalhistas do professor. As relações de trabalho nas instituições educacionais. Contrato de
trabalho.
OBJETIVO
Analisar a relação jurídica entre profissional da educação e trabalho em instituições
educacionais públicas e privadas.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Outubro de 1988, Saraiva,
2006.
BRASIL. Emenda Constitucional nº 45, dezembro de 2004, Brasília.
BRASIL, Consolidação das Leis do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2006.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do Trabalho. 19.ed. São Paulo: Atlas, 2004
SANTA CATARINA. Lei 6844/86. Estatuto do Magistério Público Estadual.
Florianópolis: IOESC, 1986
CHAPECÓ. Estatuto dos Servidores Públicos Municipais. Chapecó, 1997.
JUNIOR, José Hortêncio R. Curso preparatório para carreiras jurídicas. IELF, 2005.
BATALHA, Wilson de Souza Campos. Tratado de Direito Judiciário do Trabalho, Ltr.
São Paulo, 2003.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 200
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código N.º
708
Componente Curricular
Cred.
H
Escola e Família
02
30
PréRequisitos
EMENTA
História e família, conceitos de família, família contemporânea e educação. Tendências
atuais da história da família no Brasil. Família escola e sociedade. Identidade, gênero e
família: implicações para a relação escola e família.
OBJETIVO
Compreender a relação escola – família como um processo historicamente construído na
dinâmica das relações sociais e culturais das diferentes épocas.
REFERÊNCIAS BÁSICA
ÁRIES, P. História social da criança e da família. 2 ed. Rio de Janeiro, LTC, 1981.
ALMEIDA, Angela Ma. et.alii. Pensando a família no Brasil: da colônia à modernidade.
Rio de Janeiro, Espaço e Tempo: UFRJ, 1987.
CADERNOS CEDES 42. Família, escola e sociedade. Campinas, 1997.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
SARTI, Cynthia A. A família como espelho: estudos sobre a moral dos pobres. São Paulo:
Autores Associados, 1996.
VAITSMAN, Jeni. Flexíveis e plurais: identidade, casamento e família em circunstâncias
pós-modernas. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.
CARVALHO, M. Do Carmo Brant (Org). A família contemporânea em debate. 3. ed.
São Paulo, Cortez, 2000.
LAHIRE, Bernard. Sucesso escolar e meios populares: a razões do improvável. São
Paulo: Ática, 1997.
NOGUEIRA, M. Alice; ROMANELLI, Geraldo & ZAGO, Nadir (Org.). Família e escola:
trajetória de escolarização em camadas médias e populares. Petrópolis (RJ): Vozes, 2000.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 201
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per. Código N.º
Componente Curricular
Cred.
H
PréRequisitos
708
Educação Popular
03
45
EMENTA
Concepções sobre Educação Popular. Metodologias, tendências contemporâneas e a
contribuição da educação popular frente à crise de paradigmas e na formação de
educadores.
OBJETIVO
Conhecer os pressupostos teóricos da Educação Popular na dimensão educativa em
diferentes espaços dentro dos movimentos sociais, projetos sócio-comunitários, na escola
pública entre outros.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BRANDÃO, C. R. A Educação Popular na Escola cidadã. Petrópolis: Vozes, 2002
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1980.
FREIRE, P. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. 4ª.
Edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. 6ª. Edição – saberes necessários à prática
educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
FAVERO, O. Cultura popular, educação popular: memória dos anos 60. Ed. Graal,
2004.
PAIVA, V. (Org.) Perspectivas e dilemas da Educação Popular. Rio de Janeiro: Graal,
1984.
BARREIRO, Júlio. Educação Popular e conscientização. Petrópolis, RJ: Vozes, 1982.
BETTO, Frei. Desafios da Educação Popular. São Paulo: CEPIS. 2000.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 202
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código N.º
708
Componente Curricular
Sociologia da Infância: Crescer na
Era dos Meios Eletrônicos
Cred.
H
02
30
PréRequisitos
EMENTA
Infância e suas relações na era das novas tecnologias. Transformações sociais nas
instituições. As influências da mídia e a postura de pais e pedagogos/as frente a ela.
OBJETIVO
Compreender as dimensões da infância numa perspectiva sociológica e sua relação com os
meios de comunicação, centrando a discussão em torno das mudanças tecnológicas e as
transformações nas instituições e nos valores; Sinalizar o simplismo do pânico moralista
diante das influências negativas da mídia assim como o otimismo exagerado em relação a
ela.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BABIN, Pierre e KOULOUMDJIAN, Marie-France. Os novos modos de compreender: a
geração do audiovisual e do computador. São Paulo: Paulinas,1989.
BUCKINGHAM, David. Crescer na era das mídias. São Paulo, Loyola, 2006. (No prelo)
POSTMAN, Neil. O desaparecimento da infância. Rio de Janeiro: Graphia, 1999.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ABRAMOVICH, F. O estranho mundo que se mostra às crianças. São Paulo: Summus,
1983.
BROTTO, F. O. Jogos cooperativos: o jogo e o esporte como um exercício de
convivência. Santos: Projeto Cooperação, 2001.
BROUGÈRE, G. Brinquedo e cultura. São Paulo: Cortez Editora, 1994 (Questões da
nossa época, 43)
BROUGÈRE, G. Jogo e Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
_____________, G. Brinquedos e companhia. São Paulo: Cortez Editora, 2004.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 203
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código N.º
708
Componente Curricular
Gênero, Cultura e Poder
Cred.
H
03
45
PréRequisitos
EMENTA
A construção das desigualdades entre os gêneros. Movimento histórico, político e cultural
do feminismo. Contribuição do feminismo na luta contra modelos opressores de sujeição e
de regulação pessoal e social. Desconstrução de práticas androcênticas e conservadoras no
âmbito social – foco central na escola. Novas políticas da masculinidade.
OBJETIVO
Compreender a construção da equidade entre os gêneros como um fenômeno histórico,
cultural e político capaz de ampliar as lutas sociais contra a injustiça e a opressão.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BRITZMAN, D. O que é essa coisa chamada amor. Identidade homossexual, educação e
currículo. Educação e Realidade. Vol. 21, jan/jul. 1996.
CONNELL, R. Políticas da masculinidade. Educação e Realidade. Vol. 20(2), jul/dez.
1995.
DIAS, M Novas subjetividades na pesquisa histórica feminista: uma hermenêutica das
diferenças. Estudos Feministas. Vol. 2, 1994.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
PERROT, Michelle. Mulheres públicas. São Paulo: UNESP, 1998.
____. Os excluídos da História – operários, mulheres e prisioneiros. Rio de Janeiro: Paz
e Terra, 1988.
SILVA, Tomaz Tadeu (org). Identidade e diferença - a perspectiva dos estudos
Culturais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
LAQUER, Thomas. Inventando o sexo - corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio de
Janeiro : Relume & Dumará, 2001.
PERROT, Michelle. Mulheres públicas. São Paulo: UNESP, 1998.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 204
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código N.º
708
Componente Curricular
Sociedade, Escola e Violência
Cred.
H
03
45
PréRequisitos
EMENTA
Estudo acerca das diferentes manifestações de violência social e escolar. Violência
simbólica. Sociedade violenta: crianças agressivas? Docência e violência simbólica.
Violência sexual na infância. Estatuto da criança e do adolescente. Políticas de proteção à
infância.
OBJETIVO
Analisar os complexos aspectos culturais, históricos, políticos, econômicos e escolares de
violência e exploração social dos sujeitos e dos grupos que constituem a escola e a
sociedade.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
AZEVEDO, Maria Amélia. ROIG, Antoní Martínez. Infância e violência doméstica:
fronteiras do conhecimento 3. Ed. São Paulo : Cortez, 2000.
CARLSSON, Ulla & FEILITZEN, Cecília Von. A criança e a violência na mídia. São
Paulo: Cortez, 1999.
CERQUEIRA FILHO, Gisálio & NEDER, Gizlene. Brasil violência & conciliação no
dia-a-dia. Porto Alegre: Sérgio Antonio Fabris, 1987.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
AZEVEDO, Ana. Pele de asno não é só história: um estudo sobre vitimação sexual de
crianças e adolescentes em família. São Paulo: Rocca, 1988.
FRAGOSO, Antônio. A firmeza-permanente: a força da não-violência. 2. ed. São
Paulo: Loyola-Vega, 1977.
MAFFESOLI, Michel . Dinâmica da violência. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1987.
NEDER, Gizlene. Violência & Cidadania. Porto Alegre: Sérgio Antonio Fabris, 1994.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 205
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Per.
Código N.º
803
Componente Curricular
Cred.
H
Educação Musical
03
45
PréRequisitos
EMENTA
A musicalidade do educador. O desenvolvimento da musicalidade infantil. O trabalho com
a música no cotidiano da educação infantil: o fazer musical (interpretação, improvisação e
composição) e a apreciação musical (escuta ativa e internalização da estruturação musical).
OBJETIVO
Compreender a música como linguagem infantil e como objeto do conhecimento que
contribui para a formação integral das crianças especialmente na faixa etária de 0 a 6 anos.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BRASIL. Parâmetros nacionais curriculares de qualidade para a educação infantil.
Brasília: Secretaria de Educação Básica, 2006.
BRITO, Teca Alencar de. Música na educação infantil: propostas para a formação
integral da criança. 2. ed. São Paulo Petrópolis, 2003.
JEANDOT, Nicole. Explorando o universo da música. 2. ed. São Paulo: Scipione, 1997.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
EVANS, David; WILLIAMS, Claudette. Som & música. 3. ed. São Paulo: Ática, 2000.
MOURA, Ieda Camargo de; BOSCARDIN, Maria Teresa Trevisan; ZAGONEL,
Bernadete. Musicalizando crianças: teoria e prática da educação musical. São Paulo:
Ática, 1989.
REIS, Sílvia Marina Guedes dos. 150 idéias para o trabalho criativo com crianças de 2
a 6 anos: artes plásticas, expressão corporal, literatura, música, teatro, jogos e brincadeiras
em uma proposta interdisciplinar. 5. ed. Campinas: Papirus, 2007.
SANTA ROSA, Nereide Schilaro. Educação musical para a pré-escola. São Paulo: Ática,
1990.
STURROCK, Susan. Dicionário visual de música. 2. ed. rev. e atual. São Paulo Global
2006.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 206
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
13 PROCESSO PEDAGÓGICO E DE GESTÃO DO CURSO, INCLUINDO
PROCESSO DE AVALIAÇÃO
13.1 Processo Pedagógico
O processo pedagógico é composto por um conjunto de ações, práticas,
intervenções, escolhas, procedimentos e principalmente, pela relação entre sujeitos
epistêmicos e objetos de conhecimento. Perpassa, portanto, pela elaboração do
planejamento pedagógico que está relacionado com a escolha e definição de conteúdos,
procedimentos, atividades, recursos didáticos, estratégias de ensino, instrumentos de
avaliação, metodologia de trabalho a ser adotada, bem como concepção de ensino e
aprendizagem do curso.
O Curso de Pedagogia propõe a organização de quatro eixos temáticos que estão
organizados considerando cada período do curso, destacando, inicialmente, as discussões
da profissão e dos fundamentos da educação como sociologia da educação, filosofia da
educação, psicologia da educação, formando o EIXO I – Fundamentos da Educação e
Profissão (1º e 2º períodos).
O EIXO II - Fundamentos da Educação e Práticas Educativas Escolares e não
escolares (3º e 4º períodos) da continuidade aos fundamentos da educação e introduz a
problematização das práticas educativas não escolares, contemplando os estágios em
espaços não escolares e sua articulação com a educação infantil.
O EIXO III - Práticas Pedagógicas na Educação Infantil e relação pesquisa,
ensino e extensão (5º e 6º períodos) está organizado a partir da docência na educação
infantil e da relação entre pesquisa, ensino e extensão no curso e na universidade, além do
estudo sobre educação de jovens e adultos e estágio nesse campo de atuação do pedagogo.
No EIXO IV – Teorias e Metodologias do Ensino e Anos Iniciais (7º e 8º
períodos) propõe-se o estudo dos conteúdos, teoria e metodologia dos componentes
curriculares específicos que serão ensinadas nos anos iniciais do ensino fundamental, que
fornecem a base à formação do pedagogo para atuar neste nível de ensino. No sétimo
período a pesquisa através do trabalho de conclusão de curso e finalizada e no oitavo
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 207
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
período, considerando as discussões desenvolvidas até o momento, os estudantes
organizam a prática da docência nos anos iniciais
Os eixos definidos na proposta pedagógica foram definidos considerando as
discussões apontadas nas ementas em cada semestre no curso quanto aos fundamentos
ontológicos e histórico-sociais; ético-epistemológicos; de conteúdos básicos para a
formação profissional; de conteúdos técnicos específicos do trabalho profissional e do
saber complementar ao trabalho profissional.
13.2 Metodologia de ensino
A concepção didático-metodológica do Curso de Pedagogia tem como fundamento
a construção coletiva e integrada, visando a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão numa perspectiva interdisciplinar sinalizando para a transdisciplinariedade. Para
tanto, serão adotadas estratégias e práticas educativas a partir dos componentes
curriculares que compõe cada núcleo de conteúdos.
13.2.1 Plano de Ensino
A elaboração e tramitação dos planos de ensino seguirão as normas institucionais
vigentes.
13.2.2 Correlação entre componentes teóricos e práticos
Com as atividades teóricas e práticas desenvolvidas com base na matriz curricular
proposta, ter-se-á no decorrer do curso de Pedagogia a garantia da articulação entre teoria
e prática, aproximação dos futuros profissionais com os cenários reais de trabalho e
discussões acerca da responsabilidade pedagógica inerente à docência.
13.3 Estágio Curricular Supervisionado
De acordo com a Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 e Regulamento Geral
de Estágios da Unochapecó, o estágio é ato educativo supervisionado, desenvolvido em
situações reais no ambiente de trabalho, que visa, através do aprendizado de habilidades e
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 208
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
competências próprias da atividade profissional, a preparação dos estudantes para o
desenvolvimento de sua vida profissional, social, cultural e cidadã.
Corroborando seus objetivos perpassam por:
- Possibilitar ao estudante-estagiário a compreensão da unidade dos conhecimentos
científicos, filosóficos e técnicos aprendidos e/ou trabalhados no curso e na prática
profissional;
-Inserir o estudante-estagiário no campo profissional, desenvolvendo habilidades e
competências, produzindo novos saberes, contribuindo, com uma prática criativa e
inovadora, para o encaminhamento de soluções aos problemas percebidos;
- Oportunizar aos estudantes-estagiários elementos da realidade social tomada como
objeto de reflexão e intervenção, aprofundando o conhecimento da interação da área
educacional com questões de âmbito macro-social;
- Proporcionar ao estudante-estagiário a vivência de princípios ético-políticos presentes
na interação social e na conduta ética profissional, necessários ao exercício da docência.
13.3.1 Estágios Obrigatórios e Não Obrigatórios no Curso de Graduação em Pedagogia
O estágio curricular obrigatório no Curso de Pedagogia tem como objetivo
possibilitar aos estudantes a construção de conhecimentos teóricos práticos em
decorrência de todo o processo de formação acadêmica.
Os componentes curriculares que compõe cada semestre do curso fortalecem as
práticas de estágio na medida em que se relacionam com os conhecimentos necessários
para atender aos objetivos de cada estágio e da realidade investigada.
A orientação dos estágios curriculares no curso é realizada por um professor
coordenador daquele componente curricular, o qual organiza todas as atividades
vinculadas ao estágio.
A organização dos campos de estágio curricular obrigatório no Curso de
Pedagogia segue as orientações do Programa Universidade Escola. Os campos de atuação
para realização dos estágios são compostos por: instituições de educação infantil que
atendem crianças de 0 a 5 anos; anos iniciais do ensino fundamental, educação de jovens
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 209
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
e adultos, espaços não escolares, educação profissional na área de serviços de apoio
escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos.
O estágio tem início no terceiro período do curso em uma instituição não escolar,
com carga horária de 45 horas. No quarto período o estágio se dará em uma instituição de
educação infantil etapa observação e monitoria com carga horária de 60 horas. No quinto
período o estágio será realizado na docência na educação infantil, cuja carga horária é de
90 horas. No sexto período o estágio será na área de Educação de Jovens e Adultos, com
carga horária de 60 horas. No sétimo período o estágio acontecerá em uma instituição que
desenvolve atividades na área dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. A carga horária
total do estágio será de 60 horas. No oitavo período os estudantes desenvolverão o projeto
de docência nos anos iniciais do ensino fundamental. A carga horária total desse estágio
será de 90 horas (conforme Regulamento dos Estágios Curriculares do Curso de
Graduação em Pedagogia).
As atividades de estágio poderão ser realizadas individualmente ou em dupla, a
critério dos estudantes-estagiários, mediante a avaliação do professor responsável pelo
componente curricular.
Os estágios curriculares não-obrigatórios no Curso de Pedagogia seguem as
orientações do Setor de Estágios, que segue a Política e Diretrizes do Ensino de
Graduação e Sequencial da Unochapeco. O estágio não-obrigatório poderá ser registrado,
para integralização curricular, como Atividade Curricular Complementar, observada a
regulamentação geral da Unochapecó e específica de cada curso.
As áreas de atuação para os estágios não-obrigatórios para o Curso de Pedagogia,
podem assim ser definidos: escolas de educação básica públicas e privadas; centros de
educação infantil e/ou creches públicas, privadas e comunitárias; programas sócioeducativos de atendimento a crianças e adolescentes; centros e programas de educação de
jovens e adultos e educação carcerária; instituições públicas e privadas de educação
especial; programas educativos desenvolvidos por movimentos sociais; clínicas e/ou
programas de atendimento psicopedagógicos; programas de orientação profissional;
órgãos públicos e privados na área de administração /gestão educacional; programas e
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 210
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
projetos de extensão na área da educação; programas e projetos de extensão em hospitais.
O regulamento do estágio não-obrigatório encontra-se em anexo.
13.4 Atividades Curriculares Complementares
De acordo com o Manual de Normas e Procedimentos Acadêmicos da
Unochapecó, estas são entendidas como atividades não integrantes das práticas
curriculares do curso, ou seja, previstas na matriz curricular. A definição e denominações
de conteúdos das atividades curriculares complementares não de dão previamente por se
tratarem de temas emergentes do cotidiano socioeducacional e tecnológico e próprios do
processo de mudança e aprimoramento da área de conhecimento do curso.
Os objetivos gerais das atividades curriculares complementares no Curso de
Graduação em Pedagogia (Licenciatura), perpassam pela flexibilização do currículo
obrigatório com o escopo de aproximar o estudante da realidade social e profissional
proporcionando-lhe a possibilidade de aprofundamento temático e interdisciplinar,
promovendo a integração entre a Universidade e a sociedade, através da participação em
atividades que almejem à formação profissional e para a cidadania.
A normatização e regulamentação das Atividades Curriculares Complementares
do Curso estão previstas em regulamento específico disposto em anexo.
13.5 Trabalho de Conclusão de Curso
O trabalho de conclusão de curso (TCC), tem por finalidade propiciar ao estudante
o aprofundamento de estudos em tema de interesse e relacionado à área educacional.
Objetiva despertar o interesse do estudante pela pesquisa, desenvolver a maturidade
intelectual, o pensamento crítico, a autonomia, a capacidade analítica e a disposição para
o trabalho coletivo.
Deste modo, configura-se como uma atividade acadêmica, realizada pelos
estudantes, podendo ser pesquisa de campo ou não, desenvolvida mediante orientação
docente, vinculada às linhas dos grupos de pesquisa e do mestrado em Educação da
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 211
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Unochapecó, preferencialmente vinculadas a projetos de longa duração, pautada em
princípios éticos e nas normas que regem a pesquisa científica na respectiva área.
O trabalho de conclusão de curso do Curso de Graduação em Pedagogia
(Licenciatura) busca a construção de uma proposta que vise a indissociabilidade entre o
ensino, a pesquisa e a extensão, almejando à qualificação e formação de profissionais
capazes de perceber, problematizar e desenvolver pesquisas que contribuam para a
qualidade da docência a ser desenvolvida no âmbito dos espaços escolares.
A forma de desenvolvimento e execução do Trabalho de Conclusão de Curso está
disposta no Regulamento do Trabalho de Conclusão do Curso de Pedagogia
(Licenciatura) em anexo.
13.6 Monitorias
O Programa de Monitoria da Unochapecó se caracteriza pela inserção de
universitários dos cursos de graduação, seqüenciais e de pós-graduação em programas
e/ou atividades acadêmicas. A atividade de monitoria é desempenhada pelos estudantes
que demonstram capacidade técnico-didáticas em determinada área do conhecimento.
A monitoria tem por finalidade:
- Despertar nos estudantes o interesse por atividades de ensino, pesquisa e extensão,
auxiliando professores no desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades pedagógicas
e científicas
- O aperfeiçoamento do processo profissional e a melhoria da qualidade de ensino, através
da mediação dos monitores nos processos pedagógicos
- Criar condições para o aprofundamento técnico e o desenvolvimento de habilidades
relacionadas à atividade docente.
Todas as condições e critérios do Programa de Monitoria encontram-se previstos
em Regulamento específico, aprovado pelo Conselho Universitário, conforme Resolução
nº 073/CONSUN/2010.
Não há previsão de Monitoria no Curso de Graduação em Pedagogia, todavia, se
esta apresentar-se como necessária, será implementada.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 212
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
13.7 Processo de Avaliação
A qualificação do processo de ensino e aprendizagem no Curso de Graduação em
Pedagogia está sob a égide de um permanente e conciso processo de avaliação interna e
externa, estruturado por um conjunto de instrumentos que possibilitam a mensuração
quantitativa e qualitativa das três dimensões, definidas pelo Instituto Nacional de Estudos
e Pesquisas Anísio Teixeira - Inep e Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior (Sinaes), que perpassam a formação acadêmica: Organização DidáticoPedagógica; Corpo Docente e Infraestrutura, através da atuação e trabalhos da
Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Unochapecó e Avaliação Externa realizada pelo
Conselho Estadual de Educação, instituído pela Lei n. 2.975, de 18 de dezembro de 1961,
que consiste em um órgão normativo-jurisdicional, consultivo e de assessoramento
superior, com sede na capital do Estado e jurisdição em todo o Estado, vinculado à
Secretaria de Estado da Educação e que tem por finalidade deliberar sobre matéria
relacionada com a educação e o ensino, na forma da legislação pertinente.
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Unochapecó foi instituída em 2005
pela Portaria nº. 027/2005, considerando os termos da Lei n. 10861 de 14 de abril de 2004
do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). A Comissão Própria de
Avaliação (CPA) da Unochapecó, responsável pela coordenação do processo de
autoavaliação da instituição, tem como objetivos: coordenar os processos de avaliação da
Unochapecó, visando o respeito aos princípios e a consecução das diretrizes
institucionais; sistematizar e disponibilizar informações e fomentar e consolidar uma
cultura de avaliação universitária.
Na Unochapecó, a Comissão Própria de Avaliação (CPA) é responsável pela
condução dos processos de avaliação interna da instituição, de sistematização e de
prestação das informações solicitadas pelo INEP, obedecendo às diretrizes mencionadas
na Lei n. 10861 de 14 de abril de 2004 (que institui o Sinaes). Os processos de avaliação
conduzidos pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) subsidiam o credenciamento e
recredenciamento da Unochapecó, bem como o reconhecimento e renovação de
reconhecimento de seus cursos de graduação oferecidos. Uma das competências da
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 213
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Comissão Própria de Avaliação (CPA) é elaborar o relatório de autoavaliação
institucional com base nas 10 dimensões que constam no Sinaes, que são:
I- A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), que explicita a missão e
caracteriza o Plano de Desenvolvimento Institucional;
II- Política para o ensino, pesquisa e extensão, que consiste na dimensão mais complexa,
que descreve a proposta e concepção curricular, a organização didático-pedagógica,
prática e formação docente, ensino de graduação e pós-graduação, relevância social e
científica das pesquisas, práticas institucionais de pesquisa, grupos de pesquisa,
concepção e atividades de extensão;
III- A responsabilidade social da Instituição, que caracteriza atividades com impacto no
desenvolvimento regional e nacional, descreve a relação com setores público, privado
com o mercado de trabalho, além de instituições sociais, culturais, etc.;
IV- A comunicação com a sociedade, que descreve os meios de comunicação internos e
externos, e caracteriza a imagem pública da IES;
V- As políticas de pessoal e de carreiras, que detalham os processos de capacitação de
pessoal e os planos de carreira, além do clima institucional (relações interpessoais etc);
VI- Organização e gestão da instituição, que descreve o Plano de Desenvolvimento
Institucional, os órgãos colegiados, os modos de participação na gestão e tomada de
decisões;
VII- Infraestrutura física, que descreve desde as salas de aula até laboratórios e
equipamentos, tendo como pano de fundo o ensino, a pesquisa e a extensão;
VIII- Planejamento e avaliação, que descreve os procedimentos de avaliação e
acompanhamento pela Comissão Própria de Avaliação (órgão criado pela Lei do Sinaes,
em seu Artigo 11, cuja principal função é coordenar o processo de autoavaliação nas
instituições de ensino superior);
IX- Política de atendimento aos estudantes, que descreve o acompanhamento pedagógico,
critérios de seleção, participação em atividades universitárias (bolsas, estágios, iniciação
científica), atendimento de estudantes, acompanhamento de egressos etc;
X- Sustentabilidade financeira, que descreve as políticas de captação e aplicação de
recursos, controle de despesas e investimentos etc.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 214
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Os processos de avaliação perpassam, portanto, pela avaliação permanente do
processo de ensino e aprendizagem no curso que envolve docentes e estudantes e um
conjunto de espaços, ações e políticas institucionais que fundamentam a formação
acadêmica. Deste modo, a avaliação dar-se-á no contexto das três dimensões abaixo:
13.7.1 Avaliação do Curso
O processo de avaliação do Curso terá como parâmetro os preceitos dispostos no
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e na Resolução
100/CEE/SC do Conselho Estadual de Educação que fixa normas para o funcionamento
da Educação Superior no Sistema Estadual de Ensino de Santa Catarina. O mecanismo
institucional utilizado para efetuar o processo de avaliação do Curso consiste na aplicação
dos instrumentos da Comissão Própria de Avaliação (CPA) que almejam mensurar
indicadores de qualidade do Curso, bem como suas fragilidades e potencialidades.
A avaliação do Curso também será efetuada pelo Núcleo Docente Estruturante –
NDE que tem como uma de suas atribuições a avaliação das distintas dimensões que o
constituem (Dimensão Didático-pedagógica; Corpo Docente e Infraestrutura), bem como
de qualificar a proposta de formação deste.
Estes mecanismos derivam da política institucional de avaliação, que tem como
princípio a continuidade e permanência dos processos avaliativos.
13.7.2 Avaliação dos Docentes
A execução do processo de avaliação do corpo docente do curso orienta-se pelo
disposto na Política e Diretrizes para o Ensino de Graduação e Sequencial e no
Regulamento da Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Unochapecó, bem como nas
dimensões e normativas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(Sinaes).
Esta será efetuada a partir da aplicação de instrumentos de avaliação da Comissão
Própria de Avaliação (CPA), que possibilitarão a identificação do perfil dos docentes em
relação à formação acadêmica e experiência profissional, compromisso com o processo
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 215
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
de ensino e aprendizagem, pesquisa e extensão e com os princípios e diretrizes da
Unochapecó.
Os principais aspectos de avaliação do corpo docente consistem em:
- Domínio Didático- Pedagógico;
- Domínio Teórico-Metodológico;
- Planejamento das aulas e bom aproveitamento do tempo em sala de aula;
- Domínio de conteúdo;
- Comunicação clara, que facilita o entendimento do estudante;
- Empenho para que haja aprendizagem, avanços cognitivos, formação conceitual e
superação;
- Boa relação com os estudantes, criando clima agradável na sala de aula;
- Organização de aulas dinâmicas que estimulem profícuas discussões teóricas e práticas;
- Capacidade de articular teoria e prática;
- Postura investigativa;
- Dominar e utilizar ferramentas tecnológicas no processo de ensino e aprendizagem;
- Método de avaliação condizente com o Projeto Pedagógico do Curso;
- Postura moral e ética;
- Pontualidade.
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) também contribuirá neste processo através
do acompanhamento das atividades docentes auxiliando também, na definição de formas
e estratégias de avaliação do corpo docente do curso.
13.7.3 Avaliação dos Estudantes
O processo de avaliação dos estudantes pauta-se nos preceitos dispostos no
Manual de Normas e Procedimentos Acadêmicos da Unochapecó. A avaliação do
desempenho acadêmico no curso será efetuada por componente curricular, tendo como
parâmetro critérios de assiduidade e aproveitamento que consiste no desenvolvimento de
estudos e nos avanços cognitivos obtidos pelo estudante no decorrer do curso. Outro
princípio norteador da avaliação dos estudantes perpassará pelo desenvolvimento das
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 216
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
formas de pensamento político, social, cultural e científico, este último vinculado a
compreensão dos modos de fazer ciência.
Os procedimentos e conceitos/notas de avaliação estão regulamentados
institucionalmente no Manual supracitado e a principal ferramenta para organização
destes consiste no Plano de Ensino, entendido como um instrumento de planejamento e
comunicação da instituição entre o docente e o estudante, elaborado de acordo com o
Projeto Pedagógico do Curso.
13.8 Processo de Gestão
A gestão do curso de Pedagogia (Licenciatura), ocorre através da atuação da
Coordenação do Curso, do Colegiado do Curso, do Núcleo Docente Estruturante e do
Conselho da Área de Ciências Humanas e Jurídicas, conforme apresentado abaixo.
13.8.1 Estrutura Administrativa do Curso
O Curso de Pedagogia (Licenciatura) está vinculado a Área de Ciências Humanas
e Jurídicas e conta com uma estrutura física (salas, laboratórios, espaços de atendimento
ao estudante, biblioteca e demais locais) adequada à realização das atividades de ensino e
espaço específico para o desenvolvimento do trabalho, de ordem técnica-administrativa e
acadêmica, realizado pela coordenadora. Possui também gabinetes de trabalho para os
docentes do curso realizarem suas atividades pedagógicas.
13.8.2 Trabalho da Coordenação do Curso
A Coordenação do Curso possui papel fundamental no desenvolvimento do
processo de gestão administrativa e acadêmica do curso, devendo atuar de forma racional
e estratégica com o escopo de implementar a proposta formativa do curso de acordo com
seu projeto pedagógico e conjunto de políticas e normativas institucionais.
Suas atribuições estão normatizadas e descritas no Art. 36 do Regimento Geral da
Universidade Comunitária da Região de Chapecó.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 217
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
13.8.3 Colegiado do Curso
O Colegiado do Curso de Pedagogia também consiste em um profícuo espaço de
discussões que almejam a análise e avaliação das ações decorrentes da proposta formativa
do Projeto Pedagógico do Curso. A estruturação, organização e atuação deste órgão
consultivo e deliberativo obedece aos preceitos descritos no Art. 34 do Regimento Geral
da Universidade Comunitária da Região de Chapecó.
13.8.4 Núcleo Docente Estruturante (NDE)
Tendo como referência a dimensão coletiva como condicionadora da definição de
uma proposta formativa coerente e de acordo com as demandas que emergem dos
cenários sociais, produtivos e econômicos, a Unochapecó, atendendo a Resolução
CONAES Nº 1, de 17/06/2010 ( que normatiza o Núcleo Docente Estruturante), aprovou
através da Resolução N. 165/CONSUN/201018, a alteração do Regulamento do Núcleo
Docente Estruturante dos Cursos de Graduação da instituição, criado pela Resolução N.
168/CONSUN/2009, posto que a normativa do Conaes tornasse obrigatória a constituição
do Núcleo Docente Estruturante nos Cursos de Graduação da Educação Superior.
Deste modo, o Núcleo Docente em Educação consiste em um órgão consultivo,
que deverá auxiliar na concepção, articulação e execução do Projeto Pedagógico dos
Cursos de Graduação, em cooperação com o Colegiado do Curso.
Corroborando, sinalizamos que a composição atual do Núcleo Docente
Estruturante (NDE) do Curso de Pedagogia da Unochapecó, foi definida pela Portaria N.
089/VICE-EPE/2012, tendo este, de acordo com o Art. 10 do Regulamento do Núcleo
Docente Estruturante da instituição e Resolução Conaes Nº 1, de 17/06/2010, as seguintes
atribuições:
I- contribuir na elaboração do Projeto Pedagógico do Curso definindo sua
concepção, fundamentos e estratégias de execução;
II- propor o perfil profissional do egresso do curso;
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 218
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
III- contribuir na atualização periódica do Projeto Pedagógico do Curso;
IV- contribuir nos trabalhos de reestruturação curricular para aprovação nos
órgãos competentes;
V- auxiliar na supervisão das formas de avaliação e acompanhamento do curso
definidas pelo Colegiado;
VI- auxiliar na análise e avaliação dos planos de ensino dos componentes
curriculares;
VII- contribuir na promoção da integração horizontal e vertical do curso,
respeitando os eixos/núcleos estabelecidos pelo projeto pedagógico;
VIII- contribuir no acompanhamento das atividades docentes;
IX- participar na organização de estratégias de interação com estudantes egressos
e entidades de classe, na busca de subsídios à avaliação permanente do curso;
X- assessorar a coordenação do curso na implementação do Projeto Pedagógico
do Curso.
Verifica-se, portanto, que o Núcleo Docente Estruturante (NDE), constitui-se
como um espaço profícuo de discussões e avaliações acerca do Projeto Pedagógico do
Curso, do trabalho docente, do processo de ensino e aprendizagem e das demais ações
institucionais e acadêmicas que o permeiam.
13.8.5 Conselho de Área
De acordo com o Art. 37 do Estatuto da Unochapecó, para cada área há um
Conselho, que configura-se como um órgão de integração dos Cursos da instituição e que
contribuirá e apoiará nas decisões funcionais e organizativas da respectiva Direção de
Área.
Deste modo, o Conselho da Área de Humanas e Jurídicas auxiliará no processo de
gestão acadêmica do Curso de Pedagogia, estando as atribuições deste órgão, dispostas no
Art. 39 do Estatuto da Unochapecó.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 219
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
15 PERFIL DOCENTE, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES E PROCESSO DE
QUALIFICAÇÃO
Conforme definido pela Política e Diretrizes para Ensino de Graduação e
Sequencial (Resolução 164/CONSUN/2010, 2010, p. 25-26) o corpo docente da
Unochapecó, deverá:
- Dominar e manter atualizados os conceitos de sua área de conhecimento,
relacionando-os aos fatos e tendências;
- Apropriar-se de conhecimentos didático-pedagógicos que possibilitam refletir e
compreender o processo de aprendizagem;
- Compreender o espaço em que atua e a natureza do seu trabalho, ou seja,
perceber que a sala de aula não está isolada de um contexto socioeconômico e cultural e
que o estudante faz parte de um contexto maior;
- Compreender o sentido e o objetivo do componente curricular no qual atua;
- Conhecer o Projeto Pedagógico do Curso em que o componente curricular está
inserido, o ementário, as razões para a presença de cada componente curricular e no curso
e as expectativas acerca do componente na formação profissional;
- Articular o componente curricular ao mundo da produção e com o que está sendo
pesquisado e publicado na área;
- Planejar adequadamente o trabalho pedagógico, garantindo a consistência do
programa de aprendizagem/plano de ensino, de modo a transformá-lo numa ferramenta de
trabalho;
- Avaliar o trabalho desenvolvido e seus resultados, tomando as decisões
necessárias, indicadas pela avaliação, em vista a garantir a concretização dos objetivos
estabelecidos;
- Compreender que a docência implica em estar comprometido com a
aprendizagem dos estudantes, com sua construção como pessoa, não buscando apenas
habilidades técnicas;
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 220
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
- Demonstrar saberes atitudinais, destacando-se: pontualidade, coerência entre
festo e discurso, justiça e equidade, respeito ao saber e à pessoa do educando, atenção às
suas dificuldades e potencialidade;
- Trabalhar de forma coletiva e interdisciplinar;
- Dominar as novas tecnologias e conduzir as aulas de forma a propiciar o
protagonismo, a conectividade e a interatividade dos estudantes;
- Reconhecer a pluralidade cultural da comunidade onde atua e assumir a
diversidade nos seus múltiplos aspectos;
- Incorporar a postura investigativa;
- Participar efetivamente da capacitação pedagógica organizada pela universidade.
15.1 Perfil docente do Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura)
São características desejáveis dos docentes que atuarão no Curso de Pedagogia:
- Demonstrar interesse e motivação em relação à aprendizagem do estudante e a busca
constante de aperfeiçoamento, dominando sua área de conhecimento;
-
Manter
preocupação
permanente
com
a
relação
teoria-prática
e
com
a
interdisciplinaridade, ou seja, favorecer a apropriação do conhecimento pela reflexão e
pela discussão de problemas do cotidiano das escolas e centros de educação infantil,
estimulando a participação dos estudantes em sala de aula, levando à construção da
autonomia;
- Assimilar criticamente os avanços científicos de forma competente, dinâmica e
articulada, procurando incorporar novas metodologias de trabalho;
- Projetar seu trabalho para muito além dos conteúdos, inserindo-se num plano social
mais amplo, adotando uma postura de professor como educador;
- Compreender o estudante como pessoa, portanto, um ser integral, aliando os aspectos
afetivos ao domínio cognitivo;
- Articular as posições teóricas do componente curricular que ensina com postura política;
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 221
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
- Ter uma concepção de conhecimento que envolve flexibilidade e movimento,
entendendo o conhecimento como construção, incentivando a dúvida, valorizando o erro e
trabalhando com base nele, pois a provisoriedade, a multiplicidade e o movimento
permeiam o seu cotidiano;
- Apresentar algumas características inovadoras, tais como: a) estar em constante
movimento, em desenvolvimento histórico ininterrupto; b) instigar e propiciar a
descoberta; c) trabalhar com múltiplas tensões presentes na auto-atividade do estudante;
d) favorecer a relação horizontal professor-estudante, permitindo atendimento à
singularidade de cada aluno, e evitando a homogeneização; e) assegurar a relação ensinopesquisa com o trabalho como princípio educativo; f) desenvolver atividades coletivas
permeadas por intencionalidade; g) atribuir à pesquisa importante espaço de mediação
entre o ensinar e o aprender.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 222
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de
Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
16 QUADRO DE PESSOAL DOCENTE
Me.
Carga Horária na
Súmula do Currículo Vitae
IES
Curso
(em Créditos)
G:PEDAGOGIA,UNOESC,1992)
40h
07 créditos
Professor
Introdução à Pedagogia
Sirlei Antoninha Kroth
Gaspareto
Tit.
Leitura e Produção de Textos
Marcia Ione Surdi
Me.
40h
11 créditos
Tecnologias da Educação
Marcela do Prado
Me.
7,66h
06 créditos
Filosofia da Educação I
Ireno Antônio Berticelli
Dr.
40h
06 créditos
M:
História, PUC / SP, 1999
M: Ciências Sociais,UFPB, 2009.
G: Letras Português/Espanhol e (2003),
Letras Português/Inglês e (2002) UNOCHAPECÓ;
E: Línguística e Ensino (2007) –
UNOCHAPECÓ;
M: Letras, Estudos Linguísticos - UFSM
(2010).
G: Ciência da Computação UNOCHAPEÓ
(2006);
E: Engenharia e Qualidade de Software
(2007) e em Criatividade: arte e tecnologia
(2009) - UNOCHAPECÓ;
M: Informática - UFSM
G: Filosofia - Universidade Católica de
Petrópolis (1971);
G: Pedagogia - Universidade de Passo
Fundo (1974);
M: Educação Ensino Superior - Fundação
Universidade Regional de Blumenau (1995);
D: Educação - Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (2000).
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
223
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de
Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Literatura Infantil
Iniciação Científica
Sociedade
Humano
e
Rosa Maria Cominetti
Me.
40h
02 créditos
Teresa Machado da Silva Me
Dill
Desenvolvimento Odilon Luiz Poli
Dr.
40h
04 créditos
40h
08 créditos
G: Letras - Faculdade de Filosofia Ciências
e Letras de Palmas (1988);
M: Literatura - Universidade Federal de
Santa Catarina (1996).
G: História - UNOESC, 1994.
M: História - UPF (2003);
G:Pedagogia - Universidade do Oeste de
Santa Catarina (1982);
M:Educação - Universidade Estadual de
Campinas (1995);
D:Educação pela Universidade Estadual de
Campinas (2006).
Sociologia da Educação I
Sirlei Antoninha
Gaspareto
Kroth Me.
40h
07 créditos
G:Pedagogia,UNOESC,1992)
História, PUC / SP, 1999
M: Ciências Sociais,UFPB, 2009.
Educação e Movimentos Sociais
Sirlei Antoninha
Gaspareto
Kroth Me.
40h
07 créditos
Psicologia da Educação I
Sílvia Maria
Almeida
Alves
de Me.
32,40h
21 créditos
G: Pedagogia - UNOESC/SC (1992), M:
História - PUC / SP (1999);
M: Ciências Sociais - UFPB Paraíba (2009).
G: Psicologia - UNOCHAPECÓ (2007);
G: Pedagogia - UNOESC (1992);
M: Educação - Instituto Pedagógico
Latinoamericano y Caribeno, (2006);
Filosofia da Educação II
Ireno Antônio Berticelli
Me.
40h
06 créditos
M:
G: Filosofia - Universidade Católica de
Petrópolis (1971);
G: Pedagogia - Universidade de Passo
Fundo (1974);
M: Educação Ensino Superior - Fundação
Universidade Regional de Blumenau (1995);
D: Educação - Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (2000).
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
224
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de
Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Educação,
Humano
Corpo
e
Movimento Lilian Beatriz
Rodrigues
Educação Saúde e Sociedade
Lilian Beatriz
Rodrigues
Sexualidade Infantil e Educação
Aline Lazarotto
Psicologia da Educação II
Sílvia Maria
Almeida
Sociologia da Educação II
Odilon Luiz Poli
Schwinn Me.
30h
05 créditos
Schwinn Me.
30h
05 créditos
Me.
20h
23 créditos
32,4h
21 créditos
40h
08 créditos
Alves
de Me.
Dr.
G: Educação Física - Universidade Federal
de Santa Maria (1981);
M: Ensino e Formação de Professores Centro Universitário Católico do Sudoeste
do Paraná (2002).
G: Educação Física - Universidade Federal
de Santa Maria (1981);
M: Ensino e Formação de Professores Centro Universitário Católico do Sudoeste
do Paraná (2002).
G: Pedagogia UNOCHAPECÓ (2006);
E: Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental, UNOCHAPECÓ
(2007).
G: Psicologia - UNOCHAPECÓ (2007);
G: Pedagogia - UNOESC (1992);
M: Educação - Instituto Pedagógico
Latinoamericano y Caribeno, (2006);
G:Pedagogia - Universidade do Oeste de
Santa Catarina (1982);
M:Educação - Universidade Estadual de
Campinas (1995);
D:Educação pela Universidade Estadual
de Campinas (2006).
História Social da Infância e da
Instituição de Educação Infantil
Lisaura Maria Beltrame
Me.
28,47h
21 créditos
G: Pedagogia – UFSM, (1989);
E: Educação InfantiL – UNOESC (1993);
M: Ciências Sociais - UNOESC (1999);
M: Educação - UFSM (2003);
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
225
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de
Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Políticas e Gestão da Educação Básica
Elcio Bamberg
Me.
11h
10 créditos
Didática I
Aline Lazarotto
Me.
20h
23 créditos
Praticas Educativas Não-Escolares
Lisaura Maria Beltrame
Me.
28,47h
21 créditos
de Me.
32,40h
21 créditos
Estágio Supervisionado em Pedagogia Sílvia Maria
I
Almeida
Alves
Arte e Educação na Infância
Aurora Terezinha Doering Me.
Brustolin
15h
02 créditos
Fundamentos da Educação
Especial
Tania
Mara
Pieczkowski
40h
07 créditos
Zancanaro Me.
G:Pedagogia,Universidade Regional do
Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul
(1990);
E: Administração
Pública
para
o
Desenvolvimento Regional – UNOESC,
(2007);
M: Educação - Instituto Pedagógico Latino
Americano E Caribenho (2000);
G: Pedagogia UNOCHAPECÓ (2006);
E: Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental,
UNOCHAPECÓ
(2007).
G: Pedagogia – UFSM, (1989);
E: Educação InfantiL – UNOESC (1993);
M: Ciências Sociais - UNOESC (1999);
M: Educação - UFSM (2003);
G: Psicologia - UNOCHAPECÓ (2007);
G: Pedagogia - UNOESC (1992);
M: Educação - Instituto Pedagógico
Latinoamericano y Caribeno, (2006);
G: Licenciatura em Desenho e Plástica pela
UPF (1975);
E: Folclore - Faculdade de Música
Palestrina-RS (1982);
M: Educação - UFSC(2001).
G: Pedagogia - FUNDESTE (1982); E:
Educação Especial - UNOESC (1993);
E: Docência na Educação Superior UNOCHAPECÓ (2008);
M: Educação – UPF (2003);
D: Educação – UFSM (2011).
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
226
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de
Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Alfabetização e Letramento I
Claudia Fantin
Esp.
05h
07 créditos
Didática II – Currículo e Projeto Aline Lazarotto
Político Pedagógico
Me.
20h
23 créditos
Seminário de Pesquisa e Extensão
Aline Lazarotto
Me.
20h
23 créditos
Ludicidade e Infância
Lisaura Beltrame
Me.
28,47h
21 créditos
de Me.
32,40h
21 créditos
Me.
28,47h
21 créditos
40h
11 créditos
Estágio Supervisionado em Pedagogia Sílvia Maria
II
Almeida
Alves
Organização do Processo Educativo I
Lisaura Beltrame
Linguística e Alfabetização
Marcia Ione Surdi
Graduada em Pedagogia pela Unochapecó
(1992). Especialização em Didática e
Metodologia
de
Ensino
(FAE)
e
Especialização em Atendimento educacional
especializado pela Universidade Federal do
Ceará (2011).
G: Pedagogia UNOCHAPECÓ (2006);
E: Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental,
UNOCHAPECÓ
(2007).
G: Pedagogia UNOCHAPECÓ (2006);
E: Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental,
UNOCHAPECÓ
(2007).
G: Pedagogia – UFSM, (1989);
E: Educação InfantiL – UNOESC (1993);
M: Ciências Sociais - UNOESC (1999);
M: Educação - UFSM (2003);
G: Psicologia - UNOCHAPECÓ (2007);
G: Pedagogia - UNOESC (1992);
M: Educação - Instituto Pedagógico
Latinoamericano y Caribeno, (2006);
G: Pedagogia – UFSM, (1989);
E: Educação Infantil – UNOESC (1993);
M: Ciências Sociais - UNOESC (1999);
M: Educação - UFSM (2003);
G:Letras Português/Espanhol e
(2003),
Letras Português/Inglês e (2002) UNOCHAPECÓ;
E: Línguística e Ensino (2007) –
UNOCHAPECÓ;
M: Letras, Estudos Linguísticos - UFSM
(2010).
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
227
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de
Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Didática III
Avaliação
–
Planejamento
e Aline Lazarotto
Me.
20h
23 créditos
Aline Lazarotto
Me
20h
23 créditos
Seminário: Educação de Jovens e Suzi Laura da Cunha
Adultos
Esp.
37,16h
07 créditos
Alfabetização e Letramento II
Claudia Fantin
Esp.
05h
07 créditos
Organização do Processo Educativo II
Sílvia Maria
Almeida
de Me.
32,40h
21 créditos
Estágio Supervisionado em Pedagogia Lisaura Beltrame
III
Me.
28,47h
21 créditos
Libras
Me.
2,16h
02 créditos
Pesquisa em Educação II
Marisa Giroletti
Alves
G: Pedagogia UNOCHAPECÓ (2006);
E: Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental UNOCHAPECÓ
(2007).
G: Pedagogia UNOCHAPECÓ (2006);
E: Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental,
UNOCHAPECÓ
(2007).
G: Pedagogia – UNOESC (1995). E: E:
Educação Infantil e Anos Iniciais –
UNOCHAPECÓ (2009);
E: Educação Profissional. Integrado a
Educação Básica, UNOCHAPECÓ (2010).
G: Pedagogia – UNOCHAPECÓ (1992);
E: Didática e Metodologia de Ensino (FAE)
e
Especialização
em
Atendimento
Educacional – Universidade Federal do
Ceará (2011).
G: Psicologia - UNOCHAPECÓ (2007);
G: Pedagogia - UNOESC (1992);
M: Educação - Instituto Pedagógico
Latinoamericano y Caribeno, (2006);
G: Pedagogia – UFSM, (1989);
E: Educação InfantiL – UNOESC (1993);
M: Ciências Sociais - UNOESC (1999);
M: Educação - UFSM (2003);
G: Pedagogia – UNOESC (1994);
G: Educação Especial – UNOESC (1999);
E:
Psicopedagogia
Institucional
–
UNOCHAPECÓ (2002);
M: Educação – UFSC (2008);
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
228
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de
Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Dificuldades de Aprendizagem
Sílvia Maria
Almeida
Alves
de Me.
32,40h
21 créditos
Conteúdos e Metodologia do Ensino Marcia Ione Surdi
de Língua Portuguesa
Me.
40h
11 créditos
Educação de Jovens e Adultos
Suzi Laura da Cunha
Esp.
37,16h
07 créditos
Gestão da Educação
Vilmar Araujo de Souza
Me.
40h
07 créditos
Pesquisa em Educação II
Aline Lazarotto
Mês.
20h
23 créditos
Esp.
37,16h
07 créditos
Estágio Supervisionado em Pedagogia Suzi Laura da Cunha
IV
G: Psicologia - UNOCHAPECÓ (2007);
G: Pedagogia - UNOESC (1992);
M: Educação - Instituto Pedagógico
Latinoamericano y Caribeno, (2006);
G:Letras Português/Espanhol e
(2003),
Letras Português/Inglês e (2002) UNOCHAPECÓ;
E: Línguística e Ensino (2007) –
UNOCHAPECÓ;
M: Letras, Estudos Linguísticos - UFSM
(2010).
G: Pedagogia – UNOESC (1995). E: E:
Educação Infantil e Anos Iniciais –
UNOCHAPECÓ (2009);
E: Educação Profissional. Integrado a
Educação Básica, UNOCHAPECÓ (2010).
G: Pedagogia - Fundeste (1984),
G: Direito – UNOESC (2000)
E: Metodologia da Alfabetização Para Séries
Iniciais – UNOESC (1998);
M: Educação Infantil - Instituto Pedagógico
Latino Americano e Caribenho (2000).
G: Pedagogia UNOCHAPECÓ (2006);
E: Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental,
UNOCHAPECÓ
(2007).
G: Pedagogia – UNOESC (1995). E: E:
Educação Infantil e Anos Iniciais –
UNOCHAPECÓ (2009);
E: Educação Profissional. Integrado a
Educação Básica, UNOCHAPECÓ (2010).
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
229
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de
Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Estatística Aplicada à Educação
Me.
40h
03 créditos
Me.
23,58h
02 créditos
Conteúdos e Metodologia do Ensino Rosa Salete Alba
de Geografia
Me.
40h
04 créditos
Conteúdos e Metodologia do Ensino Elcio Bamberg
de História
Me.
11h
10 créditos
Trabalho Pedagógico com Pessoas Tania
Mara
com Deficiências
Pieczkowski
Zancanaro Me.
40h
07 créditos
História, Cultura
Regionais
e
Rosemari Ferrari Andreis
Patrimônios Hilda Beatriz Dimtruck
G: Ciências Contábeis - Fundeste (1984) ;
E: Educação Matemática - UPF (1992);
M: Educação – UFSC (2000).
G: Estudos Sociais – Fundeste (1987);
G: História - FFCLP (1991);
E: Pós Graduação Latu Sensu Em
Arqueologia – URI (2004);
M: Pós Graduação Stricto Sensu – URI
(1994);
G: Geografia - Upf (1990). P
E: História - PUC/SP (1994);
E: Docência na Educação Superior UNOCHAPECÓ (2008);
M: Geografia - UFSC (1998);
G:Pedagogia,Universidade Regional do
Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul
(1990);
E: Administração
Pública
para
o
Desenvolvimento Regional – UNOESC,
(2007);
M: Educação - Instituto Pedagógico Latino
Americano E Caribenho (2000);
G: Pedagogia - FUNDESTE (1982); E:
Educação Especial - UNOESC (1993);
E: Docência na Educação Superior UNOCHAPECÓ (2008);
M: Educação – UPF (2003);
D: Educação – UFSM (2011)
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
230
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de
Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Tecnologias da Comunicação
Informação na Educação
e Marcela do Prado
Me.
7,66h
06 créditos
Aline Lazarotto
Me
20h
23 créditos
Estágio Supervisionado em Pedagogia Idianes Mascarelo
V
Me.
14,12h
10 créditos
Seminário: Sociedade e
Educação Ambiental
Dr
40h
01 créditos
Pesquisa em Educação III
Leonel Piovezana
Conteúdos e Metodologia do Ensino Sandra
de Ciências
Bordin
Mara
Sabedot Me.
10h
04 créditos
Conteúdos e Metodologia do Ensino Claudia Grando
de Matemática
Me.
40h
11 créditos
G:
Ciência
da
Computação
UNOCHAPEÓ(2006);
E: Engenharia e Qualidade de Software
(2007) e em Criatividade: arte e tecnologia
(2009) - UNOCHAPECÓ;
M: Informática - UFSM
G: Pedagogia UNOCHAPECÓ (2006);
E: Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental,
UNOCHAPECÓ
(2007).
G: Pedagogia – UNOCHAPECÓ (1998);
E: Supervisão Escolar – UPF (2000);
M: Educação – UPF (2005);
G: História Geografia - FFCLP (1984);
E: História – UFSC (1987);
M: Desenvolvimento Regional – UNISC
(200);
D: Desenvolvimento Regional – UNISC
(2010).
G: Ciências Biológicas - UNOESC (1998);
E: Biologia Animal – UNOESC (200);
M: Ciências Ambientais – UNOCHAPECO
- (2007).
G: Licenciatura Plena Em Matemática - UPF
(1983);
M: Educação - UFSC (2000).
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
231
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de
Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Seminário
Docente
de
Ética
e
Formação Vilmar Araujo de Souza
Me.
40h
07 créditos
G: Pedagogia - Fundeste (1984),
G: Direito – UNOESC (2000)
E: Metodologia da Alfabetização Para Séries
Iniciais – UNOESC (1998);
M: Educação Infantil - Instituto Pedagógico
Latino Americano e Caribenho (2000).
Kroth Me.
40h
07 créditos
G:PEDAGOGIA,UNOESC,1992)
História, PUC / SP, 1999
M: Ciências Sociais,UFPB, 2009.
Me.
40h
07 créditos
Oficina de Produção de Recursos Lisaura Beltrame
Didáticos
Me.
28,47h
21 créditos
Estágio Supervisionado em Pedagogia Idianes Mascarelo
VI
Me.
14,12h
10 créditos
G: Pedagogia - Fundeste (1984),
G: Direito – UNOESC (2000)
E: Metodologia da Alfabetização Para Séries
Iniciais – UNOESC (1998);
M: Educação Infantil - Instituto Pedagógico
Latino Americano e Caribenho (2000).
G: Pedagogia – UFSM, (1989);
E: Educação InfantiL – UNOESC (1993);
M: Ciências Sociais - UNOESC (1999);
M: Educação - UFSM (2003);
G: Pedagogia – UNOCHAPECÓ (1998);
E: Supervisão Escolar – UPF (2000);
M: Educação – UPF (2005);
Sirlei Antoninha
Gaspareto
Oficina de Legislação de Ensino
Vilmar Araujo de Souza
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
M:
232
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
17 INFRAESTRUTURA NECESSÁRIA AO CURSO
17.1 Biblioteca
17.1.1 Estrutura física e organizacional
A Biblioteca possui, atualmente, um espaço físico de 1.381 m², onde estão
instalados o acervo de livros e periódicos, o balcão de atendimento, guarda volumes, área
de processamento técnico, sala de leitura com 270 assentos, laboratório de restauração,
serviço de reprografia, secretaria e coordenação, sala de projeção de vídeo, arquivo
permanente de jornais, sala de multimídia, sala de estudo individual e laboratório de
informática. Tem-se para o planejamento de 2012 de ampliação do espaço físico para o
acervo bem como de salas de estudos fechadas para pesquisa em grupos. A Biblioteca
possui um horário de atendimento bastante flexível e ininterrupto, das 7h30 às 22h15 de
segunda a sexta feira e aos sábados das 7h30 às 16h15.
O processo de aquisições de material bibliográfico é permanente, e vinculado à
elaboração dos planos de ensino para cada disciplina, caminho pelo qual se dá a
solicitação das bibliografias para aquisição. Os pedidos de bibliografias devem seguir
rigorosamente políticas orçamentárias, quantidade de estudantes matriculados na
disciplina e exemplares já existentes na Biblioteca, seguindo a recomendação do CEE/SC
– Conselho Estadual de Educação/ Santa Catarina, que é de um livro para até seis
estudantes matriculados. Havendo necessidade da aquisição de novos títulos, além dos
previstos nos planos de ensino, a Biblioteca adquire material bibliográfico mediante a
seleção dos professores da disciplina e a autorização dos Diretores de Área, conforme
disponibilidade do orçamento de cada curso.
O acervo bibliográfico está catalogado pelo AACR2 – Código de Catalogação
Anglo-Americano 2. ed., no formato MARC21 e classificado pelo sistema de CDD –
Classificação Decimal de Dewey.
A informatização do acervo é pela Rede Pergamum, que conta com mais de 220
Instituições, aproximadamente 2500 bibliotecas em todo o Brasil (atualmente com uma
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
247
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
unidade em Angola). O sistema contempla as principais funções técnicas e gerenciais de
uma biblioteca, funcionando de forma integrada, para facilitar a disseminação da
informação.
A rede possui um mecanismo de busca ao catálogo das várias Instituições que já
adquiriram o software, com isto, formando a maior rede de bibliotecas do Brasil. Neste
catálogo o usuário pode pesquisar e recuperar registros on-line de forma rápida e
eficiente.
Na Biblioteca da Unochapecó o acesso aos livros, periódicos, folhetos,
monografias e multimeios, é através do módulo de pesquisa por autor, título e assunto,
pode ser através do site: http://www.unochapeco.edu.br/biblioteca, em que podem ser
verificadas as obras de interesse, é possível, também, realizar renovações dos livros
emprestados e realizar reserva de obras.
A home Page da Biblioteca oferece uma série de opções para pesquisa, são links
de bibliotecas virtuais, bibliotecas digitais de monografias, bases de dados especializadas,
portal CAPES com as bases SCOPUS, SCIENCE DIRECT, sites de pesquisa e busca de
informações, são espaços virtuais que possibilitam o acesso ao conhecimento e
contribuem para elaboração de pesquisas.
A Biblioteca dispõe de alguns serviços à comunidade interna e externa, tais como:
- ICAP – Indexação compartilhada de artigos de periódicos: tem como objetivo criar um
serviço de indexação compartilhada de artigos de periódicos nacionais, editados pelas
Instituições que fazem parte da rede Pergamum.
- Comutação e levantamento bibliográfico: a Biblioteca realiza levantamento
bibliográfico pesquisando na internet e bibliotecas virtuais, em que recupera e
disponibiliza bibliografias através do Serviço de Comutação Bibliográfica (Comut).
- Visitas orientadas a biblioteca: a equipe de bibliotecários da Unochapecó recebe todos
os semestres os novos estudantes para orientá-los quanto ao acesso aos materiais através
do sistema Pergamum e familiarizá-los com a diversidade de suportes da informação
disponíveis na Biblioteca.
- Normalização dos trabalhos monográficos: a Biblioteca dispõe de todas as normas da
ABNT pertinentes à área documental e metodológica. Os profissionais bibliotecários
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
248
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
estão aptos a orientar a comunidade acadêmica quanto ao uso dessas normas, na
elaboração de monografias, trabalho de conclusão de curso.
- Empréstimo Interbibliotecário: mantém convênio com as bibliotecas do sistema ACAFE
através do SINBAC – Sistema Integrado de Bibliotecas do Sistema ACAFE - que tem
como objetivo integrar o acervo das bibliotecas participantes.
- Acesso a internet wireless: a Biblioteca disponibiliza a todos os usuários acesso a
remoto internet.
- Convênio mantido entre a Unochapecó e o Município de Nonoai (RS): a Biblioteca
Universitária é colaboradora no convênio mantido entre a Unochapecó e o município de
Nonoai-RS, com o apoio do Banco do Estado do Rio Grande do Sul. A Unochapecó
compromete-se a conceder apoio institucional ao município, na implantação da Biblioteca
Pública Municipal, a qual funcionará nas dependências do segundo piso do Banco do
Estado do Rio Grande do Sul. O apoio consiste no assessoramento técnico, estrutural e
logístico à implantação da biblioteca, visando a atender a demanda local, assim como os
estudantes da Unochapecó residentes em Nonoai e região.
17.2 Estrutura organizacional
A Biblioteca Universitária está organizada com a seguinte estrutura:
- Coordenação;
- Divisão de Processamento Técnico;
- Divisão de Referência;
- Divisão de Periódicos;
- Divisão de Informática e Digitalização.
17.3 Quadro de Pessoal
Formação
Cargo/Função
Qtde.
Especialização
Bibliotecários
4
4
Grad.
Grad.
2º grau 1º grau
Comp. Incomp.
0
0
0
0
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
249
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Aux. Biblioteca I e II
16
2
5
8
1
0
Aux. de Compras II
1
0
1
0
0
0
Restaurador
1
1
0
0
0
0
Assistente Informática
1
1
0
0
0
0
Secretária
1
1
0
0
0
0
Zeladora
1
0
0
0
1
0
Assist. Administrativo* 1
0
1
0
0
0
Aux. de Biblioteca I**
2
0
1
1
0
0
Aux. de Biblioteca I *** 2
0
0
2
0
0
TOTAL
9
8
11
2
0
31
Chapecó - Xaxim* - São Lourenço do Oeste** - Escritório Sócio Jurídico***
17.4 Descrição das políticas de articulação com os órgãos internos e a comunidade
externa
A Biblioteca Universitária é órgão suplementar da universidade, e está vinculada à
Diretoria de Apoio Acadêmico, tendo por missão apoio às atividades de pesquisa, ensino e
extensão da Unochapecó. Está aberta à comunidade acadêmica e local servindo seus
usuários em matéria de conhecimento, informação, lazer, apoio à pesquisa e incentivo à
leitura nas mais diversas áreas. Sendo assim, mantém relação direta com todas as Áreas,
fornecendo relatórios com dados do acervo e da Biblioteca, para credenciamentos de
cursos, avaliações e projetos.
A compra de livros e outros materiais, e assinaturas de revistas, são feitos pelo
setor através de solicitações dos próprios professores da universidade e baseadas nos
Projetos Pedagógicos dos Cursos.
A Biblioteca mantém um serviço de intercâmbio com outras bibliotecas, centros
de documentação, universidades, instituições técnicas, científicas e culturais, nacionais e
estrangeiras.
Este setor é avaliado periodicamente pelos docentes, discentes e corpo técnico,
através da Comissão Própria de Avaliação (CPA).
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
250
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Alguns serviços estendem-se à comunidade externa (local e regional), fornecendo
orientação e propiciando o acesso ao serviço bibliográfico.
17.5 Do empréstimo
O empréstimo é efetuado conforme segue:
Quantidade de
exemplares
Categoria
Universitários da graduação
Tempo de
empréstimo (dias)
Renovações
04
10
02
05
10
02
Técnicos-Administrativos
04
10
02
Docentes
05
15
02
Estudantes da Pós-Graduação
04
15
02
Universitários dos cursos de
grad. matriculados em TCC,
estágios e monografias, PEX e
projetos do PIBIC e CNPq
17.6 Acervo Bibliográfico
Campus Chapecó
Livros
ACERVO GERAL DA BIBLIOTECA
Periódicos
Multimeios
Títulos
Exemplares
Títulos
Exemplares
Títulos
Exemplares
83.079
149.032
1.923
78.297
1.674
2.774
Fonte: PERGAMUM - Sistema de Informatização da Biblioteca.
Livros
ACERVO ESPECÍFICO BÁSICO
Periódicos
Multimeios
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
251
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Títulos
Exemplares
Títulos
Exemplares
Títulos
Exemplares
4.224
7.565
45
476
179
220
Fonte: PERGAMUM - Sistema de Informatização da Biblioteca.
ACERVO RELACIONADO
Periódicos
Livros
Multimeios
Títulos
Exemplares
Títulos
Exemplares
Títulos
Exemplares
2.096
4.896
48
951
23
43
Fonte: PERGAMUM - Sistema de Informatização da Biblioteca.
Periódicos correntes do acervo geral: (assinaturas, compras) – 781
Metragem da Biblioteca:
- Área para leitura: 584.96 m²
- Área para acervo: 796.36 m²
- Total: 1.381 m²
Campus Xaxim
ACERVO GERAL DA BIBLIOTECA
Livros
Periódicos
Multimeios
Títulos Exemplares
Títulos
Exemplares
Títulos
Exemplares
1.916
3.502
74
1.340
1
12
Fonte: PERGAMUM - Sistema de Informatização da Biblioteca.
Campus São Lourenço
ACERVO GERAL DA BIBLIOTECA
Periódicos
Livros
Multimeios
Títulos
Exemplares
Títulos
Exemplares
Títulos
Exemplares
5.190
7.392
267
4.794
130
170
Fonte: PERGAMUM - Sistema de Informatização da Biblioteca.
Metragem da Biblioteca:
- Área para leitura: 32,34 m²
- Área para acervo: 15,45 m²
- Total: 110,97 m²
17.7 Periódicos especializados, indexados e correntes
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
252
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
253
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
254
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
255
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
17.8 Laboratórios existentes
LABORATÓRIO DE ENSINO
Alunos
por
turma:
Atendimento individual e
em grupos
Área: Ciências Humanas e Localização: Bloco E
Jurídicas
Quantidade
Descrição
01 Sala (com capacidade Sala de múltipla vivência, onde os estudantes, podem
para 30 pessoas)
utilizá-lo para trocar experiências entre outros e desenvolver
atividades acadêmicas;
Utilizado para o desenvolvimento de aulas práticas e para
produção e empréstimo de materiais didático-pedagógicos
BRINQUEDOTECA
Área: Ciências Humanas Localização: Bloco E
e Jurídicas
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
256
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Quantidade
Descrição
1 Sala (com capacidade Espaços destinado para realização de atividades extencionistas,
para atender 30 pessoas atendimento ao público externo e para realização de aulas e
atividades .práticas
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
257
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
18 PLANEJAMENTO ECONÔMICO-FINANCEIRO
O Planejamento Econômico-Financeiro foi elaborado pela Diretoria de Finanças e
Contabilidade a partir das informações e investimentos necessários à execução da
proposta formativa do Curso dispostos no decorrer deste projeto.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
258
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
19 ATAS DE APROVAÇÃO DO PROJETO PELO COLEGIADO DO CURSO E
CONSELHO DE AREA
A alteração do Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia (Licenciatura) foi
apresentada ao Colegiado do Curso e ao Conselho da Área de Ciências Humanas e
Jurídicas, sendo aprovada em ambas as instâncias conforme Atas a seguir.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
259
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
ANEXO I
REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES DO CURSO DE
GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
260
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES DO CURSO DE
GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
Chapecó – SC, outubro de 2012
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
261
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Este regulamento normatiza a execução dos estágios curriculares dos
estudantes do Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura) da Unochapecó, na
modalidade presencial.
Art. 2º Os estágios curriculares do curso são regidos por este regulamento, pela
Política e Diretrizes para o Ensino da Graduação e Sequencial da Unochapecó, bem
como pelas diretrizes dos estágios definidas no projeto pedagógico do curso e pela
legislação vigente.
Art. 3º É condição básica para o desenvolvimento de qualquer estágio curricular
que o estudante-estagiário esteja regularmente matriculado e frequentando o Curso de
Graduação Licenciatura em Pedagogia da Unochapecó.
§1° A matrícula em disciplinas isoladas, independente de quantas forem
integralizadas nesta condição, não caracteriza vínculo do estudante com o referido
curso, para fins de estágio curricular.
§2° Para matricular-se no componente curricular de estágio curricular
obrigatório, o estudante deverá ter integralizado, com aproveitamento, os componentes
curriculares de Estágio Supervisionado em Pedagogia que referem-se em sua ementa a
Educação Infantil – Organização do Processo Educativo I e II e Anos Iniciais –
Conteúdos e Metodologias do Ensino de Matemática, de Geografia, de História, de
Língua Portuguesa, de Ciências.
Art. 4º Todos os estágios curriculares deverão ser acompanhados por professores
orientadores e/ou supervisores acadêmicos vinculados ao curso.
§1° Para os estágios curriculares obrigatórios o professor que fará a orientação
do estudante-estagiário denominar-se-á professor-orientador, e para os estágios
curriculares não-obrigatórios o professor será denominado supervisor acadêmico.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
262
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
§2º O professor-orientador deverá estar devidamente credenciado para o
componente curricular ou para a atividade de supervisão.
Art. 5º Os estágios curriculares poderão ser acompanhados por supervisor da
instituição campo de estágio, com formação em curso superior na área correspondente
ou área afim ao curso do estudante-estagiário.
§1° Para os estágios curriculares não-obrigatórios é indispensável o
acompanhamento de supervisor do campo de estágio, nos termos do caput deste artigo.
§2° Entende-se por supervisor da instituição campo de estágio, o profissional
vinculado à unidade concedente.
§3° Entende-se por unidade concedente a instituição campo de estágio
conveniada com a universidade.
TÍTULO II
ESTÁGIOS CURRICULARES
CAPÍTULO I
CONCEPÇÃO DE ESTÁGIO
Art. 6º O estágio é ato educativo supervisionado, desenvolvido em situações
reais no ambiente de trabalho, que visa, através do aprendizado de habilidades e
competências próprias da atividade profissional, a preparação dos estudantes para o
desenvolvimento de sua vida profissional, social, cultural e cidadã.
Art. 7º O estágio curricular obrigatório do curso é compreendido como atividade
prevista na matriz curricular do curso, o qual o estudante-estagiário deverá realizar para
integralizá-la.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
263
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
CAPÍTULO II
OBJETIVOS DO ESTÁGIO
Art. 8º São objetivos dos estágios curriculares:
I - possibilitar ao estudante-estagiário a compreensão da unidade dos
conhecimentos científicos, filosóficos e técnicos aprendidos e/ou trabalhados no curso e
na prática profissional;
II - inserir o estudante-estagiário no campo profissional, desenvolvendo
habilidades e competências, produzindo novos saberes, contribuindo, com uma prática
criativa e inovadora, para o encaminhamento de soluções aos problemas percebidos;
III - oportunizar aos estudantes-estagiários elementos da realidade social tomada
como objeto de reflexão e intervenção, aprofundando o conhecimento da interação da
área específica de atuação com questões de âmbito macro-social;
IV - proporcionar ao estudante-estagiário a vivência de princípios ético-políticos
presentes na interação social e na conduta ética profissional, necessários ao exercício da
profissão;
V - contribuir com o processo de avaliação permanente do projeto pedagógico
do curso;
VI - organizar situações de aprendizagem, compreendendo o aluno/criança como
sujeito histórico cultural que vive um processo de ampliação de experiências mediadas
pela construção do conhecimento;
VII
-
elaborar
e
desenvolver
projetos
fundamentados
teórica
e
metodologicamente, significativos para o exercício da docência;
VIII - sistematizar o conhecimento a partir da leitura crítica da realidade
investigada, do referencial teórico, da reflexão pedagógica e da intervenção sobre a
realidade educacional vivenciada.
CAPÍTULO III
REQUISITOS PARA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
264
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Art. 9º São requisitos necessários para o desenvolvimento do estágio curricular:
I - Termo de Convênio: instrumento jurídico assinado entre a Instituição de
Ensino e a unidade concedente, onde serão acordadas as condições para realização do
estágio;
II - Termo de Compromisso: documento celebrado entre o estudante e a
unidade concedente, com interveniência obrigatória da Instituição de Ensino;
III - Seguro de acidentes em favor do estudante-estagiário: seguro para
acidentes ocorridos no local e em horário de estágio, bem como durante o
deslocamento;
IV - Plano de Atividades: instrumento que visa orientar o desenvolvimento do
estágio, estabelecendo a relação entre as atividades de estágio e a área de formação
profissional do estudante-estagiário, observadas as diretrizes do projeto pedagógico do
curso e as orientações deste regulamento;
V - Supervisor de Campo: profissional com formação em curso superior na
área correspondente ou área afim ao curso do estudante-estagiário, vinculado à unidade
concedente;
VI - Professor-Orientador: professor devidamente credenciado para o
componente curricular estágio;
VII - Supervisor Acadêmico: professor da universidade designado pelo
colegiado de curso;
VIII - Relatório de Avaliação ou Relatório de Acompanhamento: para o
estágio obrigatório o relatório de avaliação deve ser apresentado de acordo com as
orientações emanadas do colegiado e apresentadas aos estudantes no componente
curricular Estágio e demais disposições contidas no projeto pedagógico do curso. Para o
estágio curricular não-obrigatório, o relatório de acompanhamento das atividades deve
ser apresentado semestralmente, conforme estabelecido pelo Setor de Estágios e
Monitorias.
CAPÍTULO IV
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
265
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
CAMPOS DE ESTÁGIO
Art. 10 Serão considerados campos de estágio as organizações públicas, privadas
ou organizações não governamentais conveniadas com a universidade.
Parágrafo único: As instituições mantidas pela Fundeste, poderão ser campos de
estágio independente do termo de convênio previsto no inciso I do artigo 9º, nos termos
da regulamentação própria.
Art. 11 Os campos de estágio do Curso de Graduação Plena em Pedagogia são:
Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos
e Instituições não Escolares que atendem processos pedagógicos.
Art. 12 Os campos de realização dos estágios deverão apresentar as seguintes
condições:
I - proporcionar experiências práticas na área de formação do estudanteestagiário;
II - reconhecer o estudante-estagiário como aprendiz e não como profissional;
III - estabelecer um cronograma para o estágio, especificando as atividades do
estudante-estagiário;
IV - respeitar o estudante-estagiário em sua individualidade, considerando-o
sujeito em processo de formação e qualificação.
Art. 13 O estágio curricular obrigatório poderá ser desenvolvido na entidade em
que o estudante-estagiário exerce suas atividades profissionais, mediante autorização do
coordenador de curso e do professor de estágio.
Parágrafo único: O estudante deverá requerer o disposto no caput deste artigo,
através de pedido fundamentado, dirigido ao coordenador do curso que poderá deferir o
pleito em concordância com o professor de estágio.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
266
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Art. 14 O estágio curricular não gerará vínculo empregatício de qualquer
natureza com a unidade concedente em que é realizado, não havendo impedimento para
que o estudante-estagiário receba auxílio ou bolsa para sua manutenção.
CAPÍTULO V
SEGURO
Art. 15 Todo estudante-estagiário deverá ser assegurado contra acidentes,
durante o período em que estiver realizando estágio curricular.
Art. 16 O encaminhamento do seguro, para o estágio curricular obrigatório, será
de responsabilidade da Unochapecó através do Setor de Estágios e Monitorias.
Parágrafo único: No estágio curricular não-obrigatório é facultada a contratação
do seguro pela unidade concedente.
Art. 17 O número da apólice deverá constar no Termo de Compromisso do
estudante-estagiário.
TÍTULO III
MODALIDADES DO ESTÁGIO CURRICULAR
CAPÍTULO I
ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS
Art. 18 O estágio obrigatório é o componente curricular compreendido na matriz
curricular do curso, o qual o estudante-estagiário deverá obrigatoriamente realizar para
integralizá-la.
Parágrafo único: Para realizar o estágio obrigatório, o estudante-estagiário
deverá estar regularmente matriculado no respectivo componente curricular.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
267
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Art. 19 Para realização dos estágios obrigatórios do curso considera-se
indispensável o cumprimento do disposto no art.9º, exceto os incisos IV, VII e VIII.
Seção I
Funcionamento do Estágio
Art. 20 No 3º período o estudante-estagiário deverá realizar um estudo
diagnóstico, observando e analisando o processo pedagógico de uma instituição não
escolar, na educação profissional na área de serviços de apoio escolar e em outras áreas
nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos, resultando em um relatório que
deverá ser socializado em seminário. A carga horária do Estágio Supervisionado em
Pedagogia I será de 45horas.
Art. 21 No 4º período o estudante-estagiário deve realizar um estudo diagnóstico
com elaboração de um marco teórico conceitual e monitoria, observando e analisando o
processo pedagógico de uma instituição que desenvolva atividades na área da educação
infantil, resultando em um relatório que deverá ser socializado em seminário. Realizar
observação e monitoria de 30 horas no campo de estágio que são as instituições de
ensino, vinculadas ao Programa Universidade Escola. Elaborar relatório e apresentar em
seminário e mostra pedagógica. A carga horária total do Estágio Supervisionado em
Pedagogia II será de 60horas.
Art. 22 No 5º período o estudante-estagiário deverá desenvolver e executar o
projeto de docência na educação infantil (0 a 5 anos), cuja carga horária é de 30
horas/aulas para a sua execução (que inclui o projeto de docência e a confecção de
material didático a ser utilizado, num total de 30horas, 10horas diagnóstico e 20horas
docência). Elaborar o relatório e apresentar em seminário. A carga horária total do
Estágio Supervisionado em Pedagogia III será de 90horas.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
268
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Art. 23 No 6º período o estudante-estagiário deverá realizar um estudo
diagnóstico, observando e analisando o processo pedagógico de uma instituição que
desenvolva atividades na área de Educação de Jovens e Adultos, resultando em um
relatório que deverá ser socializado em seminário. A carga horária total do Estágio
Supervisionado em Pedagogia IV será de 60horas.
Art. 24 No 7º período o estudante-estagiário deve realizar um estudo diagnóstico
com elaboração de um marco teórico conceitual e monitoria, observando e analisando o
processo pedagógico de uma instituição que desenvolva atividades na área dos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental, resultando em um relatório que deverá ser socializado
em seminário. Realizar observação e monitoria de 30 horas no campo de estágio que são
as instituições de ensino, vinculadas ao Programa Universidade Escola. A carga horária
total do Estágio Supervisionado em Pedagogia V será de 60horas.
Art. 25 No 8º período o estudante-estagiário deverá desenvolver e executar o
projeto de docência nos anos iniciais do ensino fundamental, cuja carga horária é de 30
horas/aulas para a sua execução (10 horas diagnóstico e 20horas docência). Elaborar o
relatório e apresentar em seminário e mostra pedagógica. A carga horária total do
Estágio Supervisionado em Pedagogia VI será de 90horas.
Parágrafo único: A atividade de docência é obrigatória para todos os
universitários, independente de comprovação de experiência profissional.
Art. 26 As atividades de estágio poderão ser realizadas individualmente ou em
dupla, a critério dos universitários-estagiários, mediante a avaliação do professor
responsável pelo componente curricular.
Sub-Seção I
Atividade Docente Regular na Educação Básica
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
269
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Art. 27 O estudante-estagiário que exerça atividade docente regular na educação
básica, em estabelecimento da rede oficial e particular de ensino, poderá solicitar
aproveitamento de estudos e ter redução da carga-horária do estágio curricular
supervisionado, de acordo com os seguintes critérios:
I - O tempo mínimo de exercício para solicitação do aproveitamento é de 2 anos
para cada área, ou seja, da educação Infantil ou nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental;
II - A carga horária a ser aproveitada é de 60 horas em cada área,
correspondendo aos seguintes componentes curriculares:
a) O Estágio Supervisionado em Pedagogia II e o Estágio Supervisionado em
Pedagogia IV, de acordo com a experiência profissional comprovada.
Art. 28 A solicitação de aproveitamento de estudos deverá ser protocolada na
Central de Soluções - SOL, anexando comprovante do ato de nomeação e declaração
oficial da instituição onde exerce a atividade docente, contendo os seguintes dados:
I - período de exercício docente e respectiva carga-horária;
II - série e/ou disciplina e nível de ensino que atua;
III - atividades desenvolvidas.
Parágrafo único: A declaração deverá ser emitida pelo órgão oficial das redes de
ensino estadual, municipal, e/ou pela direção da instituição particular.
Art. 29 A Secretaria Acadêmica encaminhará o requerimento à coordenação do
curso, que deverá observar a carga horária máxima para aproveitamento nos termos do
caput do artigo antecedente.
Art. 30 A avaliação do mérito e consequente dispensa serão feitas pelo
Coordenador do Curso, ouvido o professor do componente curricular Estágio.
Art. 31 Do parecer de aproveitamento de estudos o/a estudante pode pedir
reanálise.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
270
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Seção II
Controle de Frequência
Art. 32 O controle de frequência do estagiário-estudante será realizado pelo
professor responsável pelo componente curricular estágio, a partir dos seguintes
critérios:
I - Presença nas atividades coletivas ou individuais quando convocado pelo
professor responsável pelo componente curricular;
II - Presença nas atividades realizadas na escola (observação, monitoria e
docência), cujo registro deve ser efetuado em ficha própria e assinada pelo responsável
pela unidade concedente do estágio.
Parágrafo único: A frequência deverá ser igual ou superior a 75% nas atividades
realizadas na universidade (orientações, aulas, etc) e 100% nas atividades a serem
realizadas nos campos de estágio (observação, monitoria e docência).
Seção III
Requisitos para Aprovação
Art. 33 Será aprovado o estudante-estagiário que atender os critérios de
avaliação descritos neste regulamento e no plano de ensino do componente curricular de
estágio. A avaliação deve levar em conta o perfil do pedagogo definido no Projeto
Pedagógico do Curso.
Art. 34 De acordo com o artigo 34, o controle de frequência se dará pelo
professor orientador que receberá da instituição em que o estágio foi realizado uma
ficha de controle de presença assinada pelo responsável pela instituição, e a avaliação
acompanhará este critério.
Seção IV
Critérios de Avaliação
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
271
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Art. 35 Em todas as etapas o estágio será avaliado pelo professor responsável
pelo componente curricular, que poderá valer-se de pareceres escritos e informações
transmitidas pelos responsáveis da entidade-concedente.
Art. 36 A avaliação será feita a partir dos seguintes instrumentos:
I - no 3º e 6º períodos através de apresentação dos resultados do estágio em
seminário de socialização e pelo relatório escrito, a ser entregue ao professor
responsável pelo componente curricular;
II - no 4º e 7º períodos através da construção do marco teórico conceitual
realizado a partir da observação e monitoria. Apresentação em relatório dos resultados
da observação e monitoria em seminário de socialização;
III - no 5º e 8º períodos através da elaboração e execução do projeto de docência
e de relatório de docência e do desempenho nas atividades realizadas no período de
docência em sala de aula, conforme as habilidades e capacidades estabelecidas no
Projeto Pedagógico do curso.
Seção V
Sistema de Avaliação
Art. 37 A avaliação do componente curricular estágio se dará diariamente
considerando os critérios estabelecidos na seção III além do estabelecido no plano de
ensino do componente curricular.
Art. 38 A avaliação final do Estágio do curso de Licenciatura de Graduação
Plena em Pedagogia deve ser expressa em notas de 0 (zero) a 10 (dez). Para ser
aprovado, o estudante-estagiário precisa atingir, no mínimo, nota 7,0 (sete).
§1º Não há avaliação G3 nas disciplinas de estágio, devendo o estudanteestagiário, para ser aprovado, atingir a média 7,0 (sete) nas avaliações de G1 e G2.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
272
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
§2º Quando o estágio for realizado em dupla, o registro da avaliação dos
estudantes-estagiários poderá ser diferenciado, levando em consideração o desempenho
de cada um.
§3º O pedido de revisão de avaliação dos estágios deverá seguir os mesmos
critérios que os demais componentes curriculares quando se tratar do estágio de
observação e monitoria. Quanto aos estágios de docência não haverá revisão de
avaliação, pois a docência envolve a prática em sala de aula.
Art. 39 Os trabalhos em que forem comprovados cópias e/ou plágios (no todo ou
em partes) serão automaticamente desqualificados, reprovando o estudante, além das
demais penalidades administrativas que forem necessárias, ressalvadas as sanções civis
e penais.
CAPÍTULO II
ESTÁGIOS CURRICULARES NÃO-OBRIGATÓRIOS
Art. 40 O estágio não-obrigatório constitui-se em atividade complementar à
formação profissional, social e cultural do estudante-estagiário, realizado por sua livre
escolha.
Art. 41 Para realização dos estágios não-obrigatórios, considera-se indispensável
o cumprimento do disposto no art.9º.
Art. 42 O estágio não-obrigatório poderá ser registrado, para integralização
curricular, como Atividade Curricular Complementar, observada a regulamentação geral
da Unochapecó e específica de cada curso.
Art. 43 O estágio não-obrigatório pode ser desenvolvido em diferentes âmbitos
de execução, de acordo com o que estabelece a Política e Diretrizes para o Ensino da
Graduação da Unochapecó.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
273
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Art. 44 Consideram-se áreas de atuação a qual o estudante do curso de
Licenciatura de Graduação Plena em Pedagogia poderá desenvolver estágio nãoobrigatório:
I - escolas de educação básica públicas e privadas;
II - centros de educação infantil e/ou creches públicas, privadas e comunitárias;
III - programas sócio-educativos de atendimento a crianças e adolescentes;
IV - centros e programas de educação de jovens e adultos e educação carcerária;
V - instituições públicas e privadas de educação especial;
VI - programas educativos desenvolvidos por movimentos sociais;
VII - clínicas e/ou programas de atendimento psicopedagógicos;
VIII - programas de orientação profissional;
IX - órgãos públicos e privados na área de administração /gestão educacional.
X - programas e projetos de extensão na área da educação.
XI - programas e projetos de extensão em hospitais.
Parágrafo único: Para fins de supervisão do estagio não-obrigatório considera-se
áreas afins ao Curso de Graduação em Pedagogia /Licenciatura os graduados em cursos
de licenciatura de graduação plena.
Art. 45 Ao realizar o estágio não-obrigatório o estudante-estagiário do curso,
poderá desenvolver as seguintes habilidades e competências:
I - competência para análise e compreensão do fenômeno educativo a partir de
fundamentos teóricos trabalhados pelo curso;
II - capacidade de ler e compreender a dinâmica do movimento cultural da
sociedade como produção humana, como prática de produção e criação;
III - compreender a educação como fenômeno escolar e não escolar;
IV - competência para o planejamento, coordenação e gestão da ação educativa;
V - competência para o domínio de conteúdos, habilidades e técnicas
pedagógicas;
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
274
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
VI - habilidades de comunicação oral, escrita e de trabalho com novos recursos
de comunicação.
VII - habilidade de localizar, selecionar e processar as informações disponíveis;
VIII - habilidade para o trabalho independente e coletivo/interdisciplinar;
IX - habilidade para exercer liderança;
X - competência para saber ser e conviver.
Art. 46 O estágio não-obrigatório poderá ser realizado a partir do primeiro
período do curso, no desenvolvimento de atividades com complexidade crescente.
Art. 47 A carga horária para o estágio não-obrigatório poderá ser de até 06 horas
diárias e 30 (trinta) horas semanais, observada a compatibilidade de horário com as
atividades acadêmicas estabelecidas no projeto pedagógico do curso.
Art. 48 O tempo de realização do estágio não-obrigatório em cada instituição
será de até um ano, podendo ser prorrogado por igual período.
Parágrafo único: Caso o Termo de Compromisso seja emitido com prazo de seis
meses, poderá ser renovado até três vezes por igual período, completando o prazo
máximo de dois anos.
TÍTULO IV
ATRIBUIÇÕES, DEVERES E COMPETÊNCIAS
CAPÍTULO I
COORDENADOR (A) DO SETOR DE ESTÁGIOS E MONITORIAS
Art. 49 Compete ao Coordenador (a) do Setor de Estágios e Monitorias:
I - zelar pelo cumprimento deste regulamento e pela legislação vigente sobre os
estágios;
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
275
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
II - coordenar as atividades de estágio junto aos órgãos internos e externos à
Universidade;
III - elaborar, com a participação dos coordenadores de cursos, proposta de
alteração deste regulamento;
IV - fazer levantamento das instituições campos de estágios em que os
estudantes poderão estagiar;
V - manter cadastro das unidades concedentes;
VI - elaborar, manter atualizado e arquivado os Termos de Convênio de Estágio;
VII - elaborar e aplicar os instrumentos de avaliação dos estágios nãoobrigatórios;
VIII - elaborar, arquivar e zelar pelo cumprimento dos Termos de Compromisso
dos estágios obrigatórios e não-obrigatórios;
IX - avaliar os relatórios de acompanhamento dos estágios não-obrigatórios;
X - deliberar, conjuntamente com a Diretoria de Ensino da Unochapecó , sobre
assuntos inerentes aos estágios;
XI - apresentar, anualmente, relatório geral das atividades de estágio à Diretoria
de Ensino da Unochapecó;
XII - encaminhar seguro de acidentes a todos os estudantes da Unochapecó em
estágio, nos termos do artigo 15;
XIII - promover em conjunto com as coordenações debates/encontros sobre os
processos pedagógicos dos estágios;
XIV - disponibilizar documentação e legislação sobre os estágios;
XV - organizar cadastro das unidades concedentes e programas institucionais
que poderão ser campos de estágio;
XVI - responder pelas atribuições delegadas pela Diretoria de Ensino e ViceReitoria de Ensino Pesquisa e Extensão da Unochapecó.
CAPÍTULO II
PROFESSORES DO COMPONENTE CURRICULAR ESTÁGIO
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
276
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Art. 50 O professor de estágio será proposto pelo colegiado de curso e
homologado pela direção da área, de acordo com os critérios vigentes no Regimento da
Unochapecó.
Art. 51 Para atender às especificidades do estágio, poderão ser indicados mais de
um professor de estágio, desde que a carga horária total não ultrapasse àquela prevista
na matriz de execução do projeto pedagógico do curso.
Art. 52 São competências do professor para o componente curricular Estágio:
I - elaborar o plano de ensino de acordo com o projeto pedagógico do curso e
conforme normas institucionais;
II - orientar o estudante-estagiário na escolha do campo de estágio;
III - definir, acompanhar e orientar o estudante-estagiário na elaboração,
execução e avaliação do projeto de estágio;
IV - informar o coordenador do curso, quanto ao andamento e desempenho das
atividades dos estudantes-estagiários;
V - analisar e aprovar, em conjunto com o coordenador de curso e os demais
professores, quando for o caso, a programação do estágio, observando sua adequação às
políticas de estágio no âmbito da universidade e do curso, bem como sua
exequibilidade;
VI - orientar o estudante-estagiário na elaboração do relatório, de acordo com o
que dispõe este regulamento;
VII - avaliar as atividades de estágio, emitindo parecer sobre o desempenho do
estudante-estagiário;
VIII - acompanhar e registrar a frequência dos estudantes-estagiários.
CAPÍTULO III
SUPERVISORES DE CAMPO
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
277
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Art. 53 Os supervisores de campo são os profissionais que recebem o estudanteestagiário no campo de estágio, interagem como agentes de contato entre a unidade
concedente e a instituição de ensino.
§1° O supervisor designado pela unidade concedente deverá ter formação
profissional em curso superior na área correspondente ou área afim ao curso do
estudante-estagiário.
§2° O supervisor de estágio não é remunerado pela Unochapecó, sendo a
contrapartida para unidade concedente as atividades desenvolvidas pelo estudanteestagiário.
§3° Nas situações em que a unidade concedente possui contrato terceirizado com
outras instituições, os profissionais vinculados a elas podem ser supervisores de campo
de estágio, desde que comprovado o vínculo e atendidos os demais requisitos previstos
no artigo 10.
Art. 54 São atribuições do supervisor de campo:
I - fornecer aos estudantes-estagiários os subsídios necessários para a elaboração
do projeto de estágio e/ou do plano de atividades;
II - apresentar a unidade concedente ao estudante-estagiário, facilitando-lhe o
acesso às informações necessárias;
III - orientar e acompanhar a execução das atividades do estudante-estagiário;
IV - emitir avaliação descritiva sobre o desempenho do estudante-estagiário,
quando solicitado;
V - vistar as folhas de controle de freqüência, projetos, planos e/ou relatórios dos
estudantes-estagiários;
VI - prestar informações ao Setor de Estágios e Monitorias, aos professoresorientadores e, se necessário, ao coordenador de curso sobre o desempenho dos
estudantes-estagiários sob sua responsabilidade.
CAPÍTULO IV
SUPERVISORES ACADÊMICOS
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
278
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Art. 55 Os supervisores acadêmicos são professores, designados pelo colegiado
de curso e homologados pela direção da área, para acompanhar as atividades
desenvolvidas.
§1° O supervisor deverá ter formação profissional em curso superior na área de
formação do estudante-estagiário ou área afim ao curso do estudante-estagiário.
§2° Para atividade de supervisão o professor poderá contar com horas para
acompanhamento do estágio de acordo com normatização própria.
Art. 56 São atribuições do supervisor acadêmico:
I - revisar e assinar o plano de atividade do estagiário, de modo a garantir a
articulação entre as atividades planejadas com os conhecimentos e habilidades a serem
desenvolvidos pelo estudante, conforme o perfil do egresso definido no projeto
pedagógico do curso, sugerindo alterações quando julgar necessário;
II - semestralmente, reunir o grupo de estagiários sob sua supervisão, para
discutir o significado da experiência do estágio não-obrigatório, verificar as
expectativas destes e avaliar o andamento do trabalho, em vista de garantir a qualidade
da experiência e o aprimoramento do processo;
III - semestralmente, analisar e assinar os relatórios de acompanhamento do
estágio, elaborados, separadamente, pelo estagiário e pelo supervisor de campo,
comunicando ao Setor de Estágios e Monitorias e à coordenação de curso quando
constatar ou suspeitar da existência de distorções entre o previsto e o realizado no
processo;
IV - auxiliar o Setor de Estágios e Monitorias em processos de supervisão in
loco, se necessário.
CAPÍTULO V
COORDENADOR DE CURSO
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
279
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Art. 57 São competências do coordenador do curso, no âmbito do componente
curricular Estágio:
I - definir, em conjunto com o colegiado do curso e conselho de área, as políticas
de estágio;
II - coordenar a ação dos professores do componente curricular Estágio;
III - coordenar a definição dos campos de estágio;
IV - propor e intermediar convênios entre organizações e o Setor de Estágios e
Monitorias da Unochapecó;
V - encaminhar os estudantes-estagiários aos respectivos campos de estágio,
juntamente com o Termo de Compromisso de Estágio;
VI - encaminhar ao Setor de Estágios e Monitorias as informações necessárias a
emissão dos Termos de Compromisso dos Estágios Obrigatórios e providencias quanto
ao seguro;
VII - fornecer todas as informações necessárias aos professores do componente
curricular Estágio, aos supervisores de campo, bem como aos estudantes-estagiários;
VIII - elaborar, em conjunto com os professores do componente curricular
Estágio, o programa de estágio;
IX - convocar e coordenar, sempre que necessário, as reuniões com os
professores orientadores e supervisores de campo;
X - apresentar, sempre que solicitado, informações sobre o andamento dos
estágios aos diversos órgãos da administração acadêmica da Unochapecó;
XI - acompanhar todas as etapas do estágio, observando as normas vigentes na
Universidade e a legislação aplicável;
XII - propor coordenador de estágio em conjunto com o colegiado de curso,
quando for o caso.
CAPÍTULO VI
ESTUDANTES-ESTAGIÁRIOS
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
280
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Art. 58 O estudante-estagiário goza de todos os direitos inerentes a sua condição
de estudante regularmente matriculado, em conformidade com o Regimento Geral da
Unochapecó, o Manual de Normas e Procedimentos Acadêmicos, e com este
regulamento.
Parágrafo único: Para iniciar o estágio, o estudante-estagiário deve preencher os
requisitos estabelecidos na regulamentação institucional citados no caput deste artigo.
Art. 59 São deveres do estudante-estagiário no estágio não-obrigatório:
I - desenvolver, juntamente com o supervisor de campo o plano de atividades,
que será apresentado ao supervisor acadêmico;
II - atuar ativamente em todas as etapas do estágio;
III - respeitar as normas da unidade concedente;
IV - comparecer ao local de estágio, pontualmente, nos dias e horas estipulados
no Termo de Compromisso;
V - respeitar a estrutura e o funcionamento da unidade concedente;
VI - elaborar relatórios de acompanhamento de estágio;
VII - desenvolver as atividades de estágio com ética, empenho, responsabilidade,
criatividade e profissionalismo;
VIII - manter sigilo sobre normas, postura ética sobre o funcionamento e as
informações obtidas na unidade concedente;
IX - executar as atividades estabelecidas no Termo de Compromisso de Estágio;
X - informar o professor de estágio e a unidade concedente qualquer alteração
em relação ao plano de atividades e/ou ao projeto de estágio, além de eventuais
alterações de horário.
XI - atender as convocações e orientações do supervisor acadêmico.
Art. 60 São deveres do estudante-estagiário no estágio obrigatório:
I - atuar ativamente em todas as etapas do estágio;
II - desenvolver todas as atividades propostas nos planos de estágio;
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
281
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
III - comparecer ao local de estágio, pontualmente, nos dias e horas estipulados
no cronograma de estágio;
IV - elaborar relatórios parciais e/ou final do estágio.
TÍTULO V
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 61 Os casos não previstos neste regulamento serão resolvidos pelo
colegiado do curso em conjunto com a coordenação dos estágios.
Art. 62 Este regulamento entra em vigor após a sua aprovação pelo Conselho
Universitário.
Chapecó, outubro de 2012
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
282
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
ANEXO II
REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE
GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
283
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
UNOCHAPECÓ
REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE
GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
Chapecó – SC, outubro de 2012
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
284
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Este regulamento normatiza a execução do trabalho de conclusão de
curso dos estudantes do Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura) da
Unochapecó.
Art. 2º O trabalho de conclusão de curso do Curso de Graduação em Pedagogia
(Licenciatura) da Unochapecó é regido por este Regulamento, pela Política e Diretrizes
para o Ensino de Graduação e Sequencial, bem como pelas diretrizes da pesquisa
definidas no Projeto Pedagógico do Curso e pela legislação vigente.
CAPÍTULO I
CONCEPÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Art. 3º O trabalho de conclusão de curso (TCC), organicamente articulado à
matriz curricular do Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura), tem por
finalidade propiciar ao acadêmico o aprofundamento de estudos em tema de interesse e
relacionado à área educacional.
Art. 4º O TCC será desenvolvido nos componentes curriculares Pesquisa em
Educação I, II e III e objetiva inserir o estudante na pesquisa, desenvolver a maturidade
intelectual, o pensamento crítico, a autonomia, a capacidade analítica e a disposição
para o trabalho coletivo.
Art. 5º Trata-se de atividade acadêmica, realizada pelos estudantes, podendo ser
pesquisa de campo ou não, desenvolvida mediante orientação docente, vinculada às
linhas de pesquisa dos grupos de pesquisa e do mestrado em Educação da Unochapecó,
preferencialmente vinculadas a projetos de longa duração, pautada em princípios éticos
e nas normas que regem a pesquisa científica na respectiva área.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
285
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Art. 6º O trabalho de conclusão de curso do Curso de Graduação em Pedagogia
(Licenciatura) busca a construção de uma proposta que vise a indissociabilidade entre o
ensino, a pesquisa e a extensão, visando a qualificação e formação de profissionais da
educação capazes de perceber, problematizar e desenvolver pesquisas que contribuam
na qualidade da docência a ser desenvolvida como profissionais.
CAPÍTULO II
OBJETIVOS DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Art. 7º O Curso de Graduação em Pedagogia (Licenciatura), com base no Projeto
Pedagógico do Curso, define como objetivos do Trabalho de Conclusão de Curso, por
meio da pesquisa:
I - formar profissionais da educação com visão global, crítica e humanística,
demonstrando habilidades para a compreensão do processo educativo, em espaços
escolares, não-escolares e informais tomando decisões e participando ativamente nas
discussões acerca da definição de políticas educacionais;
II - desenvolver habilidades para a pesquisa, buscando a compreensão dos
problemas educacionais e assumindo postura investigativa;
III - desenvolver habilidades que permitam ao profissional trabalhar com os
educandos, a partir da compreensão do desenvolvimento humano em suas
especificidades como fenômeno histórico-cultural;
IV - construir conhecimentos que estabeleçam relações com áreas específicas do
conhecimento escolar como História, Geografia, Matemática, Ciências, Língua
Portuguesa, dentre outras;
V - aprofundar conhecimentos teórico-metodológicos a partir de grupos, linhas e
projetos de pesquisa, bem como participando de eventos científicos para o
aprimoramento da prática educacional.
VI - participar de eventos científicos para comunicação dos resultados de
pesquisa;
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
286
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
VII - publicizar os resultados das pesquisas em periódicos científicos.
VIII- Refletir de forma qualificada a relação teoria e prática.
CAPÍTULO III
REQUISITOS PARA REALIZAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
CURSO
Art. 8º É condição básica para o desenvolvimento da pesquisa que o estudante
esteja regularmente matriculado e freqüentando o Curso de Graduação em Pedagogia
(Licenciatura) da Unochapecó.
§1º A matrícula em disciplinas isoladas, independente de quantas forem
integralizadas nesta condição, não caracteriza vínculo do estudante com o referido
curso, para fins de realização do trabalho de conclusão de curso.
§2º Para matricular-se no componente curricular de Pesquisa em Educação I, II
e III, o estudante deverá ter integralizado com aproveitamento os componentes
curriculares previstos na matriz curricular, que são pré-requisitos.
Art. 9º O trabalho de conclusão de curso se dará mediante a orientação e
avaliação de um professor da instituição que tenha vínculo com os grupos e linhas de
pesquisa que abordem questões educacionais.
Seção I
Organização e Estrutura do Trabalho de Conclusão de Curso
Art. 10 O trabalho de conclusão de curso (TCC) compreende especialmente as
discussões promovidas nos componentes curriculares de Metodologia Científica,
Pesquisa em Educação I, II e III e demais componentes curriculares do curso que darão
suporte para a definição e aprofundamento das temáticas de pesquisa.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
287
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
Art. 11 O componente curricular de Metodologia Científica, contribuirá na
discussão do objeto de conhecimento e na estrutura da pesquisa.
Art. 12 O componente curricular de Pesquisa em Educação I promoverá a
discussão acerca das abordagens da pesquisa educacional, definição do objeto de
estudo, definição de orientadores, elaboração do projeto de pesquisa.
Art. 13 O componente curricular de Pesquisa em Educação II contempla a
elaboração dos instrumentos de coleta de dados, realização da etapa de campo (coleta de
dados) da pesquisa de acordo com o projeto elaborado no semestre anterior e
participação dos estudantes em banca de qualificação da pesquisa.
Art. 14 O componente curricular de Pesquisa em Educação III contempla a
elaboração da análise dos dados coletados, elaboração de relatório de pesquisa e
apresentação em seminário de socialização dos resultados da pesquisa.
Art. 15 O trabalho de conclusão de curso (TCC) será desenvolvido em dupla, em
caso do grupo ser composto de número ímpar, o TCC poderá contemplar um trabalho
individual.
Art. 16 É obrigatório encaminhar o pré projeto de conclusão de curso ao comitê
cientifico caso seja necessário. Serão aprovados os trabalhos de conclusão de curso que
seguirem as normativas estabelecidas no comitê.
Seção II
Linhas de Pesquisa do Trabalho de Conclusão de Curso
Art. 17 O trabalho de conclusão de curso (TCC) deve estar articulado às
temáticas dos grupos de pesquisa que são:
I - Desigualdades sociais, diversidades socioculturais e práticas educativas:
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
288
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
II - Ensino e formação de professores;
III - Abordagens do processo educativo.
CAPÍTULO IV
DAS ATRIBUIÇÕES
Seção I
Da Coordenação de Curso
Art. 18 Compete a Coordenação do Curso de Graduação em Pedagogia
(Licenciatura) em relação ao trabalho de conclusão de curso:
I – encaminhar junto ao coordenador dos componentes curriculares os
documentos necessários para realização do trabalho de conclusão de curso;
II – acompanhar a organização das bancas de qualificação e socialização da
pesquisa;
III – acompanhar junto ao coordenador dos componentes curriculares a definição
dos professores orientadores.
Seção II
Do Coordenador Responsável pelo TCC
Art. 19 Compete ao coordenador responsável pelo trabalho de conclusão de
curso:
I – discutir os pressupostos básicos da pesquisa em educação;
II – organizar o componente curricular e apresentar as linhas de pesquisa,
projetos de longa duração aos quais os estudantes deverão se integrar aos respectivos
orientadores, de acordo com as especificidades do objeto de estudo;
III – informar aos estudantes sobre este regulamento;
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
289
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
IV – definir o cronograma de atividades e prazos para entrega das etapas que
envolvem a elaboração do projeto de pesquisa, bancas de qualificação e socialização e
relatórios finais;
V – elaborar e divulgar as normas para apresentação das bancas de qualificação
e socialização de pesquisa;
VI – organizar as bancas de qualificação de pesquisa e bancas de socialização da
pesquisa;
VII – contribuir com os orientadores do trabalho de conclusão de curso na
indicação das bancas de qualificação e socialização da pesquisa;
VIII – acompanhar a entrega das avaliações nos prazos previstos no cronograma,
obedecendo às normas legais da instituição de ensino;
IX - promover reuniões com os professores orientadores do trabalho de
conclusão de curso para discussão da concepção, objetivos da pesquisa e organização
desta no decorrer dos semestres que a mesma ocorre;
X – orientar a produção dos artigos finais e indicar possíveis espaços de
publicação;
XI – acompanhar e verificar a execução dos projetos de pesquisa e relatório
final;
XII – receber os relatórios finais após parecer do(a) professor(a) orientador(a) e
encaminhar ao Laboratório de Ensino da Unochapecó.
Seção III
Do Professor Orientador
Art. 20 Compete ao professor orientador responsável pelo trabalho de conclusão
de curso:
I – o acompanhamento durante toda a elaboração do trabalho de conclusão de
curso;
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
290
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
II – discutir e contribuir na definição do objeto de estudo, na elaboração do
projeto de pesquisa, na definição dos instrumentos de coleta de dados, na organização
dos dados, na análise de dados e na elaboração do relatório final;
III – indicar as referências básicas e complementares que servem de base para o
estudo;
IV – realizar encontros com o orientando/a para verificação, avaliação das
atividades desenvolvidas;
V – acompanhar, orientar e fazer as correções que se referem às etapas de
produção do projeto de pesquisa, relatórios parciais e relatório final;
VI - revisar o relatório final com relação aos requisitos estabelecidos para o
TCC;
VII – definir a banca de qualificação e socialização da pesquisa em conjunto
com o coordenador da disciplina;
VIII – providenciar com o estudantes os documentos necessários para aprovação
ao Comitê de Ética quando necessário;
IX - informar ao estudante das recomendações realizadas pela banca avaliadora e
do prazo para correção/complementação do relatório.
X – acompanhar, orientar e fazer as correções que se referem a produção do
artigo e seu encaminhamento para periódico científico;
Seção IV
Dos Estudantes
Art. 21 Compete aos estudantes na realização do trabalho de conclusão de curso:
I – vincular-se a um grupo de pesquisa;
II - cadastrar-se na plataforma Lattes do CNPq;
III – escolher o recorte do projeto de longa duração a ser realizado elaborando o
problema, questões de pesquisa, objetivos, revisão bibliográfica, metodologia e a
produzir os relatórios de pesquisa sob a orientação do professor orientador;
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
291
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
IV – cumprir com o cronograma previamente estabelecido pelo professor
coordenador do componente curricular do semestre vigente;
V – cumprir com as leituras solicitadas e as tarefas pertinentes a elaboração do
projeto, relatório e artigo final estabelecidas pelo professor orientador;
VI – participar dos encontros coletivos e individuais proporcionados pelos
professores coordenadores do componente curricular e orientador;
VII – encaminhar com ciência do professor/a orientador/a os documentos
necessários à realização da pesquisa, obedecendo as normas da instituição concedente a
pesquisa, as normas da universidade, o regulamento de TCC do Curso de Graduação em
Pedagogia (Licenciatura) e as normas estabelecidas pelo Comitê de Ética;
VIII – atender as recomendações sugeridas pelas bancas de qualificação e
socialização;
IX - entregar três cópias do projeto de pesquisa e do relatório final as bancas de
qualificação e socialização da pesquisa, com prazo de 10 dias de antecedência a
realização das bancas, para avaliação.
X – produzir um artigo e enviá-lo ao coordenador da disciplina para avaliação e
posteriormente encaminhar aos periódicos científicos da área de Educação. O artigo
produzido terá 20% do peso final da avaliação.
CAPÍTULO V
DAS BANCAS
Art. 22 Os estudantes deverão participar de duas bancas denominadas de banca
de qualificação e banca de socialização da pesquisa. A banca de qualificação será
realizada no componente curricular Pesquisa em Educação II, no sexto semestre do
curso e a de socialização no componente curricular Pesquisa em Educação III, sétimo
semestre do curso.
Art. 23 As bancas serão compostas de:
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
292
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
I – professor orientador da pesquisa, com formação específica na área de
Educação, com formação acadêmica a nível de pós - graduação lato sensu;
II – um professor da área específica ao tema, com formação acadêmica a nível
de pós - graduação stricto sensu;
III – um professor de área afim a temática, com formação acadêmica a nível de
pós -graduação stricto sensu e ou experiência na área específica.
§1º Os convidados das bancas não poderão ter vínculo familiar com o professor
e orientando.
§2º Os convidados para banca poderão ser sugeridos pelos acadêmicos,
professores orientadores e professor coordenador.
Art. 24 Cabe às bancas de qualificação e socialização:
I – avaliar os projetos de pesquisa e relatórios finais da pesquisa, considerando
os critérios de avaliação, conforme orientações do professor coordenador do
componente curricular de Pesquisa em Educação I e Pesquisa em Educação II e
Pesquisa em Educação III;
II – atribuir a nota de G2, avaliando a apresentação oral, o projeto de pesquisa e
o relatório final;
III - informar ao professor orientador da pesquisa as sugestões e alterações
necessárias ao trabalho de conclusão de curso.
Art. 25 Após o processo de qualificação, os projetos deverão receber os ajustes
necessários e os que desenvolverem pesquisa com seres humanos devem ser
encaminhados ao Comitê de Ética da universidade, obrigatoriamente.
Art. 26 As bancas terão duração de 60 minutos, sendo 30 minutos (50%) do
tempo para os acadêmicos apresentarem o projeto e 30minutos (50%) para as sugestões
e questionamentos da banca.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
293
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
CAPÍTULO VI
DA AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Art. 27 A avaliação do trabalho de conclusão de curso tem como base as
seguintes etapas:
I - no componente curricular Pesquisa em Educação I observar-se- à em relação
ao processo de produção acadêmica:
a) a realização do disposto no artigo 12 deste regulamento;
b) os critérios de avaliação estarão especificados no plano de ensino e deve ser
de responsabilidade do professor da disciplina;
c) a nota mínima para aprovação será 7,0;
d) em caso de reprovação não haverá G3, sendo que o acadêmico deverá refazer
o trabalho por meio da matricula no componente Pesquisa em Educação I;
e) em caso de plágio o aluno será reprovado na disciplina.
II – no componente curricular Pesquisa em Educação II observar-se-á em relação
ao processo de produção acadêmica:
a) a realização do disposto no artigo 13 deste regulamento;
b) os critérios de avaliação estarão especificados no plano de ensino e deverão
ser discutidos entre os professores responsáveis pelo trabalho de conclusão de curso;
c) a nota da avaliação da produção da pesquisa e de sua apresentação na banca
de qualificação será atribuída pelos professores das áreas temáticas, que compõem a
banca, juntamente com o professor orientador;
d) a nota mínima para aprovação será 7,0;
e) em caso de reprovação não haverá G3, sendo que o acadêmico deverá refazer
o trabalho por meio da matricula no componente curricular de Pesquisa em Educação II.
f) em caso de plágio o aluno será reprovado na disciplina.
III – no componente curricular Pesquisa em Educação III, o estudante deverá
apresentar:
a) a realização do disposto no artigo 14 deste regulamento;
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
294
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
b) os critérios de avaliação estarão especificados no plano de ensino e deverão
ser discutidos entre os professores responsáveis pelo trabalho de conclusão de curso;
c) a nota da avaliação do texto monográfico e de sua apresentação será atribuída
pelos professores das áreas temáticas, que compõem a banca, juntamente com o
professor orientador;
d) a nota mínima para aprovação será 7,0;
e) em caso de reprovação não haverá G3, sendo que o acadêmico deverá refazer
o trabalho por meio da matricula no componente curricular de TCC III;
f) em caso de plágio o aluno será reprovado na disciplina.
CAPÍTULO VII
DAS DIPOSIÇÕES FINAIS
Art. 28 Os casos omissos serão encaminhados e analisados pelo Colegiado do
Curso.
Art. 29 Este regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho
Universitário, revogando-se as disposições em contrário.
Chapecó – SC, outubro de 2012
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
295
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
ANEXO III
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES CURRICULARES
COMPLEMENTARES
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
296
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
UNOCHAPECÓ
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES CURRICULARES
COMPLEMENTARES DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
(LICENCIATURA)
Chapecó – SC, outubro de 2012
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
297
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º O presente regulamento tem por finalidade normatizar as Atividades
Curriculares Complementares do Curso de Graduação em Pedagogia da Unochapecó.
Art. 2º Conforme determinado pelo Manual de Normas e Procedimentos
Acadêmicos, entendem-se como atividades curriculares complementares dos cursos de
graduação as atividades não integrantes nas práticas pedagógicas previstas nos
componentes curriculares, oficinas, módulos e seminários obrigatórios do curso, desde
que afins à área de formação humanística e profissional do curso.
Parágrafo único: As denominações e os conteúdos das atividades curriculares
complementares não são definidos previamente por se tratarem de temas emergentes do
cotidiano socioeducacional e tecnológico e próprios do processo de mudança e
aprimoramento da área de conhecimento do curso.
CAPÍTULO II
DAS ATIVIDADES CURRICULARES COMPLEMENTARES
Art. 3º As atividades curriculares complementares constantes no projeto
pedagógico do curso de graduação deverão ser cumpridas de acordo com a carga horária
estabelecida na matriz curricular.
Art. 4º Para fins de aproveitamento de estudos, nas atividades curriculares
complementares, são consideradas as seguintes modalidades:
I - cursos de aperfeiçoamento;
II - semanas acadêmicas;
III - congressos de cunho didático-científico;
IV - estágios não obrigatórios;
V - minicursos;
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
298
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
VI - seminários de estudos;
VII - viagens de estudos;
VIII - ciclo de palestras;
IX - programas/projetos de extensão
X - cursos técnicos de áreas afins ao curso de graduação;
XI - oficinas (não previstas na estrutura curricular do curso);
XII - participação em organização de eventos;
XIII - cursos sequenciais ou de graduação realizados concomitantemente à
graduação pelo estudante;
XIV - extensão comunitária;
XV - grupos de estudos orientados com participação de professores;
XVI - publicação de artigos;
XVII - apresentação de trabalhos em eventos científicos;
XVIII - componentes curriculares isolados cursados em curso superior;
XIX - monitorias;
XX - programas/projetos de iniciação científica institucional;
XXI - participação em colegiado ou organização estudantil;
XXII - participação em grupos artístico-culturais (teatro, coral, dança, etc.);
XXIII - componentes curriculares optativos cursados além do mínimo exigido
pelo curso.
CAPÍTULO III
DAS MODALIDADES E AVALIAÇÃO
Art. 5º As possibilidades para compor as atividades curriculares complementares
são as seguintes, observadas a totalidade máxima de créditos para cada modalidade:
I - programa/projetos de extensão e iniciação científica institucional:
programas de bolsas de iniciação científica com recursos externos e outros vinculados à
Unochapecó, e atividades de extensão universitária, totalizando até 8 (oito) créditos =
120 (cento e vinte) horas;
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
299
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
a) Acadêmicos que desenvolvem projetos aprovados nas modalidades de
pesquisa oferecidas pela UNOCHAPECÓ terão direito aos créditos nesta atividade
observado os seguintes critérios:
1. Cada projeto desenvolvido equivale a 04 (quatro) créditos e caso o resultado
do referido projeto seja apresentado em algum evento de Iniciação Científica o
acadêmico terá direito a mais 04 (quatro) créditos nesta atividade;
2. A iniciação científica realizada no decorrer do curso como prática de
ensino/estágio curricular não poderá ser computada como atividade curricular
complementar, porém a apresentação dos resultados do projeto em evento de iniciação
científica dará ao acadêmico o direito ao cômputo de 04 (quatro) créditos para fins de
atividades curriculares complementares, exceto quando a apresentação é exigência da
disciplina de estágio;
3. A comprovação do desenvolvimento das atividades de iniciação científica,
extensão e PIBID dar-se-á mediante documento oficial da instituição à qual o projeto
encontra-se vinculado, constando o título do projeto, o nome do professor orientador e
referência explícita à forma de participação do acadêmico na sua execução;
4. Caberá à Comissão julgar a pertinência da documentação apresentada, dentro
dos critérios definidos neste regulamento.
II - monitorias, estágios não obrigatórios e empresa júnior: serão
consideradas atividades de monitoria e estágios aquelas realizadas em sala de aula e nos
espaços destinados à formação profissional que tenham estreita relação com atividades
exercidas pelo futuro profissional, e a participação em empresa júnior relativa à área de
formação totalizando até 6 (seis) créditos = 90 (noventa) horas;
a) São atividades consideradas para fins de estágio não obrigatório:
1. organização de eventos de caráter pedagógico;
2. orientação/seleção de obras de leitura;
3. participação em sala de aula na função de auxiliar de professor titular;
4. seleção de material de pesquisa para professores.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
300
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
b) A comprovação da participação nestas modalidades dar-se-á mediante
apresentação de documento oficial da instituição na qual a atividade esteja vinculada, na
qual conste a indicação do tipo de atividade desenvolvida.
III - participação em cursos de atualização, minicursos, seminários, oficinas,
congressos, semanas acadêmicas: para essas atividades, a carga horária mínima por
evento é de 4 (quatro) horas, totalizando até 12 (doze) créditos = 180 (cento e oitenta)
horas;
IV - publicação, proferir palestra, grupo de estudos com a participação de
professores, viagens de estudos, organização de eventos: totalizando até 12 (doze)
créditos = 180 (cento e oitenta) horas;
a) As publicações em revistas científicas ou equivalentes, de caráter institucional
ou indexadas, contarão, para cada artigo publicado, até 04 créditos, conforme avaliação
da Comissão.
V - curso de graduação, sequencial, componentes curriculares optativos,
curso de idiomas e componentes curriculares: totalizando até 8 (oito) créditos = 120
(cento e vinte) horas;
a) A comprovação de cursos de idiomas será avaliada pela comissão de
avaliação, com vistas à verificação de sua procedência e validade.
VI - participação em colegiados da Unochapecó, representação estudantil e
em grupos artístico-culturais credenciados ou regularmente constituídos:
totalizando até 4 (quatro) créditos = 60 (sessenta) horas;
a) Para efeito de comprovação se dará mediante apresentação de ata da reunião
do órgão colegiado. Cada reunião será equivalente a 1h30 (uma hora e meia) de
atividades curriculares complementares.
VII - trabalho comunitário: totalizando até 2 (dois) créditos = 30 (trinta) horas.
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
301
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
CAPÍTULO IV
DA TRAMITAÇÃO E REGISTRO
Art. 6º As atividades curriculares complementares serão regidas, em linhas
gerais, tramite e registro pelo estabelecido no Manual de Normas e Registros
Acadêmicos da Unochapecó.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 7º Os casos não previstos neste regulamento serão dirimidos pelo Colegiado
de Curso.
Art. 8º Este regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho
Universitário – CONSUN, revogando-se as disposições em contrário.
Chapecó, outubro de 2012
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
302
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário
Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual
nº 659 de 25 de setembro de 2007.
ANEXO IV
Parecer Jurídico nº 08/ASSEJUR/2011
ALTERAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
303
Download

alteração do projeto pedagógico do curso de