1-IDADE-MÉDIA
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A expressão Idade Média foi criada pelos humanistas no século XVI para designar o período de
476 a 1573.
As pessoas que viviam na Idade Média acreditavam que viviam na época Contemporânea, já que
a rotulação Idade Média foi dada posteriormente com a intenção de nomear os momentos do
passado.
A expressão Idade Média foi criada para desvalorizar este período histórico, sendo inclusive
durante muito tempo conhecida como a idade das trevas.
Feudalismo: sistema político, social e econômico que vigorou na Europa durante a Idade Média,
caracterizado pelo parcelamento da soberania e da propriedade por um sistema de obrigações
entre suserano (senhor) e vassalo (servo).
Este período foi dividido em: Alta Idade Média (séculos V ao X) e Baixa Idade Média (séculos X ao
XV)
Eram considerados Bárbaros pelos Romanos todos os povos estrangeiros que habitavam fora dos
limites do império, não falavam o latim nem possuíam seus hábitos culturais.
2-GERMÂNICOS
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De uma maneira geral os reinos germânicos se caracterizaram pela curta duração e pela
instabilidade política.
Os germânicos combinavam a propriedade coletiva com a posse individual da terra.
Os Germânicos valorizavam a honra a lealdade e a fidelidade.
O Comitatus era uma união de guerreiros ligados por juramento pessoal a um chefe, que
combatiam unidos por compromisso de fidelidade em troca de terras.
As leis se baseavam nos costumes, não havia código de leis (eram consuetudinárias).
Eram politeístas, adoravam a natureza e seus rituais se realizavam a céu aberto.
Os colonos viviam na propriedade do senhor,retribuíam o uso da terra através da doação de
parte da produção.
As vilas eram grandes propriedades de terras auto-suficientes, que serviam para proteger as
terras dos moradores sendo geralmente cercadas e fortificadas.
Entre as principais divindades germânicas podemos destacar:
Odin: Deus da guerra, também chamado de Wotan
Tiwaz: Deus que dirige o céu.
Mon: Deus da lua.
Thor: Também chamado de Donar, é o senhor dos raios.
Suna: Deusa do sol.
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Nutriam a crença na vida após a morte. Aos guerreiros mortos em combate estava destinado o
paraíso chamado de Valhala (Walhala). Já aos que morressem na velhice iriam para o Hel uma
espécie de reino das trevas.
3-FRANCOS
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Dentre os povos Bárbaros, surgidos após as invasões germânicas e o fim do Império Romano, o
Reino mais importante foi o dos Francos, que se converteram ao Cristianismo e defenderam o
Ocidente contra o avanço dos muçulmanos.
Clóvis unificou o reino dos Francos.
Os sucessores de Clóvis ficaram conhecidos como os reis indolentes, pois pouco se preocupavam
com os assuntos administrativos, os quais ficavam a cargo dos prefeitos de palácio.
Pepino, o Breve, destronou o último merovíngio, tornou-se rei e deu início a dinastia Carolíngia.
Protegeu o Papa e doou a Igreja os territórios da Itália central, que deram origem aos Estados
Pontifícios (Estados Papais).
Carlos Magno, filho de Pepino, o Breve, rei dos francos, foi um dos maiores monarcas europeus,
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consolidou o reino dos francos, estendendo sua autoridade entre as comunidades cristãs
existentes na Europa oriental.
No ano de 800 Carlos Magno foi coroado Imperador do Ocidente pelo Papa Leão III. Para
controlar o poder político Carlos Magno outorgou as Leis Capitulares e dividiu o império em
ducados, marcas e condados, sendo Duques, Marqueses e Condes subordinados ao Imperador.
Preocupado com o atraso cultural Carlos Magno, que era semi-analfabeto, promoveu a criação de
escolas, mobilizando o clero e rodeando-se de ilustres colaboradores.
Com a morte de Carlos Magno seu império entrou em decadência e dividiu-se em 1843, com a
assinatura do Tratado de Verdun.
Durante este período a Igreja Católica foi a única instituição a se manter unida, fator que
contribuiu para o aumento da sua influência na vida das pessoas.
A diversidade de povos, línguas e culturas, fez com que os dogmas cristãos fossem interpretados
de modo diferente.
4-BIZANTINOS
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O Império bizantino nasceu da divisão do Império romano, cuja parte ocidental tinha como
capital a cidade de Milão e depois Ravena, na outra parte (Oriental) a capital era a cidade de
Constantinopla (antiga Bizâncio), atual Istambul na Turquia.
Bizâncio foi construída em uma encruzilhada de importantes rotas marítimas e vias terrestres,
tornando-se ao mesmo tempo uma potência marítima e continental.
O Imperador Constantino mudou o nome da capital do Império de Bizâncio pra Constantinopla
em 330.
Características da cidade de Bizâncio:
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Nunca houve uma unidade étnica (racial), pois lá viveram muitos povos como, por exemplo,
latinos, gregos germânicos dentre outros.
Por serem extremamente religiosos o povo que habitava Bizâncio se envolveu em vária guerras e
conflitos.
Em termos lingüísticos o latim permaneceu como língua oficial por um bom tempo porém o grego
acabou predominando.
Utilizaram diplomacia qualificada para obter certos êxitos, usando os mais variados métodos
desde a argumentação até o suborno.
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A economia bizantina tinha na agricultura sua atividade essencial, predominavam os latifúndios
controlados por particulares e por mosteiros.
A cultura bizantina foi fortemente influenciada pelos gregos, romanos e orientais (persas e
árabes).
A arte bizantina notabilizou-se especialmente pela decoração de igrejas. O interior das igrejas
bizantinas era riquíssimo com colunas de mármores, pedras coloridas e mosaicos brilhantes
(grande destaque da arte bizantina).
A Rússia Imperial foi a grande herdeira da cultura bizantina.
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Divisão social bizantina:
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Dynato (poderosos)
Penates (pobres)
Urbani (habitantes da cidade)
Rustici (populações rurais)
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As ricas famílias, pesar da crítica da Igreja escravizavam:
Pagãos (eslavos)
Infiéis (mulçumanos)
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O Imperador Bizantino era sagrado, o império era uma autocracia
Justiniano, filho de um camponês) chega ao governo do Império Bizantino por influência de seu
tio, Justino.
Justiniano preocupou-se em reconstruir o antigo Império Romano. Enfrentou uma revolta interna
durante seu governo denominada Revolta de Niké. Durante esta revolta Justiniano preparou-se
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para fugir, mas sua esposa Teodora incitou-o a permanecer afirmando que ela própria resistiria
até a morte.
A mais duradoura das obras de Justiniano situa-se no terreno do Direito, com o Corpus Iuris
Cívilis: código que ele mandou fazer para reunir as principais leis di Império Romano.
Religião no Império Bizantino:
No Império Bizantino as controvérsias religiosas foram muitas. Destes movimentos
podemos apontar:
Monofisista: seus adeptos defendiam a idéia de que Cristo possuía uma única natureza: a
Divina.
Iconoclastas: Achavam que as imagens não deveriam ser objetos de adoração.
Hereges: Todos aqueles que contrariassem os dogmas oficiais da religião católica.
Heresias: atitudes contrárias a Igreja cometidas pelos Hereges.
Cisma do Oriente: Ocorrido no século XI, foi a divisão da Igreja Cristã devido a prática das
Heresias e outras divergências, criando assim: Igreja Católica, que manteve o uso do
Latim e a Igreja Ortodoxa que adotou o Grego.
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