Adoramos viajar e isso não é segredo para ninguém. Somos apaixonados pela África e, das várias cidades por onde circulamos, Marrakech é
uma das mais especiais. É um dos lugares mais
mágicos onde estivemos e por isso decidimos nos
casar por lá. Sua maneira de combinar história e
tradição com inovação e energia nos encanta. Nos
últimos anos, estivemos algumas vezes na cidade
e nos arredores, preparando a nossa festa e descobrindo lugares incríveis. Por isso, gostaríamos
de dividir nossos achados com você para que, ao
chegar, goste de Marrakech tanto quanto a gente.
Boas descobertas!
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d icas im p er d í v eis
Passear pela praça Djemaa el-Fna, principalmente ao
entardecer.
Hospedar-se em um riad na Medina.
Jantar, almoçar ou fazer um happy hour nos hotéis
de luxo.
Reservar um hamman, banho quente delicioso, que
lava a alma, no spa de um bom hotel.
Não ter vergonha de pechinchar pelos souks da Medina, pois é a chave para boas compras.
Experimentar um tajine, o prato típico, no Dar Moha,
Dar Yacout ou no Le Tobsil.
Comer um croissant nos cafés da parte nova da cidade, Guéliz, com suas largas avenidas.
Fazer um passeio de balão ao nascer do sol.
Passar o dia nas montanhas dos Atlas, quem sabe na
kasbah de Toubkal.
Curtir o pôr do sol em um rooftop com um chá de
menta adocicado.
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marra k ec h é lo g o ali
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Marrakech é exótica, diferente e fica na África. Contudo, é um destino bastante civilizado e de fácil
acesso. O Marrocos é um dos mais liberais países
islâmicos. Foi ocupado pela Espanha e pela França
durante bastante tempo, o que deixou os hábitos e
costumes mais flexíveis do que os de seus vizinhos.
Em muitos locais as pessoas bebem álcool, várias
mulheres usam saias e os homens fazem a barba. Há
mulheres que se cobrem, mas nenhuma de burca. Há
fundamentalistas, mas são minoria.
A infraestrutura do país é boa. Há estradas, autopistas, linhas férreas e aeroportos por todos os lados.
Bons hotéis e restaurantes não deixam nenhum turista na mão. É fácil de acessar a internet, de falar ao
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celular, de ler o jornal, de ir e vir tranquilamente. É
mais seguro caminhar pela Medina de Fez ou Casablanca do que pelo centro das grandes cidades brasileiras. Anualmente, mais de nove milhões de turistas visitam o Marrocos. Então vá com tranquilidade.
Marrakech, a poucas horas de voo de grandes cidades europeias, é o destino mais visitado do país.
A Cidade Vermelha oferece a mistura perfeita de
exotismo e conforto, com boas opções de hotéis
e restaurantes para todos os gostos e bolsos. As
cores vibrantes, os cheiros de temperos exóticos,
a mistura das culturas árabe, berbere e europeia,
além da paisagem exuberante, são apenas alguns
dos motivos para você ir até lá.
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como c h e g ar
DE AVIÃO
Saindo do Brasil, é preciso fazer ao menos uma
conexão para chegar ao aeroporto de Marrakech
Menara (código RAK). As melhores opções são:
Royal Air Maroc, via Casablanca
www.royalairmaroc.com
TAP Air Portugal, via Lisboa
Dica: há saídas de várias cidades do Brasil.
www.flytap.com
Iberia, via Madri
www.iberia.com
British Airways, via Londres Gatwick
Dica: os voos da BA para o Brasil chegam e saem
do aeroporto de Heathrow.
www.britishairways.com
Quem estiver na Europa
pode voar diretamente com as
companhias aéreas low-cost EasyJet, de Paris,
Berlim, Genebra ou Milão
ou com a Vueling, de Barcelona.
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Se precisar entrar em contato com
a companhia aérea
Air France 0890 201 818
British Airways +212 4444 8951
EasyJet +44 330 365 5454
Iberia +212 522 539 632
Royal Air Maroc 089000 0800 ou 3260
TAP Air Portugal 00211 0011 seguido de
8887041281
Vueling +34 931 518 158
DE CARRO
Outra opção é voar até o aeroporto Mohammed V de Casablanca (código CMN) e de lá
seguir viagem de carro, explorando as várias
cidades ao longo do caminho. São 225 quilômetros que podem ser feitos em duas horas e
meia por uma ótima estrada. Só cuide com o
limite de velocidade, pois há bastante policiamento na rota.
Reserve um 4x4 para poder explorar
o deserto. A carteira de motorista
brasileira é válida no Marrocos.
DE TREM
De Casablanca a Marrakech são cerca de três
horas e meia com o trem. Há várias partidas
diárias a cada duas horas e a passagem de primeira classe custa, aproximadamente, 15 euros.
Os trens são limpos e pontuais.
www.oncf.ma
Há trens saindo do aeroporto de Casablanca, mas passam pela estação central
antes de seguir viagem a Marrakech.
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quanDo ir
Basta um passaporte válido por
pelo menos 90 dias para entrar
no Marrocos. Brasileiros não
precisam de visto nem de vacinas, como a de febre amarela, e
podem ficar até três meses. Se
for prosseguir para outros países
africanos, verifique as formalidades de entrada antes de sair de
viagem.
Em caso de emergência
Embaixada do Brasil em Rabat,
telefone 0537 572 732
(para ligar do Marrocos),
de segunda a sexta.
rabat.itamaraty.gov.br
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Em geral, o clima na cidade é ameno. Por estar em uma
região árida, mesmo os 40 graus do verão não deixam a
gente transpirar tanto. Mesmo assim é bastante quente
e a brisa do Atlântico não ajuda muito. Já no inverno
pode fazer muito frio e as estradas nas montanhas ficam bloqueadas por nevascas. Mas se você está atrás
de uma estação de esqui, Oukaïmeden é pertinho. Novembro, dezembro e janeiro são os meses de chuva,
mas, com as mudanças climáticas do globo, está cada
vez mais difícil prever quando chove.
A melhor época para visitar é na primavera ou no outono, quando o clima é mais ameno. Dá para aproveitar
a piscina do hotel durante o dia, com temperaturas ao
redor de 24 graus, e usar uma pashmina à noite, quando faz 16, 18 graus. Lembre-se de que as oscilações de
temperatura entre o dia e a noite são consideráveis em
todas as épocas do ano.
O Marrocos fica no mesmo fuso horário
do Reino Unido e de Portugal, três horas
adiante do horário de Brasília.
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moe d a
A moeda marroquina é o dirham (abreviação: MAD ou
Dh) e muitos preços são cotados nele. É sempre bom
ter alguns dirhams na carteira para um táxi ou alguma
compra pequena. Nos souks, muita gente aceita euros e
dólares. Lojas maiores, bons restaurantes e hotéis aceitam cartões de crédito. Caixas automáticos estão por
todas as partes e é fácil trocar dinheiro na recepção, em
bancos e casas de câmbio.
O dirham é dividido em 100 centimes.
Todas as notas têm a efígie do
rei Mohammed VI.
A maior nota é de 200 dirhams.
Cotação aproximada
US$ 1 = Dhs 8 | € 1 = Dhs 11
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IDIOMA
O idioma oficial do Marrocos é o árabe, misturado com
palavras berberes e com francês, falado pela elite. Nas
cidades turísticas, o espanhol também é comum, assim
como o inglês. Nos souks, os vendedores falam qualquer língua para vender.
Shukran: obrigado
Afuan: de nada
Bonjour: bom dia
La: não
Naam: sim
COMUNICAÇÃO
Os celulares brasileiros funcionam normalmente no
Marrocos (talvez melhor do que no Brasil). Hotéis e
restaurantes oferecem wi-fi, muitas vezes gratuito. Não
precisa lembrar que vale a pena checar com sua operadora o custo de usá-lo fora do país. O código internacional do Marrocos é +212. Para ligar para o Brasil,
disque 0055.
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TRANSPORTE
Andar a pé é fácil ao redor da Medina e de Guéliz. Para
ir à Palmeraie e um ou outro lugar mais afastado, o
jeito é recorrer aos “petit taxis” vermelhos, um pouco
velhos, mas baratos e eficientes. Negocie o preço antes da corrida e, como de costume, pechinche. Não é
costume usarem taxímetro. Há também as caleches,
carruagens puxadas por cavalos, que são um programa turístico interessante, principalmente pela região
de Hivernage, mas não são muito práticas para, por
exemplo, ir jantar fora.
Sempre negocie o preço da corrida com o
taxista antes de entrar ou exija que o taxímetro (quando houver) seja ligado.
Peça para o concierge de seu hotel escrever o endereço do destino em árabe em
um cartão de visita.
Os preços são sempre em dirhams.
Para quem prefere serviço de motorista,
o concierge do hotel pode ajudar com um
dos vários serviços disponíveis na cidade. Se
quiser reservar, uma sugestão é o
Akaman Services.
+212.524.420.489
www.akamanservices.com
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A corrida do aeroporto até a Medina é,
em média, Dhs 100. O taxista vai pedir
Dhs 200, negocie. Da região da Palmeraie
até a Medina, cerca de Dhs 150. De Guéliz
até a Medina, Dhs 80. Se for para algum
outro lugar, pergunte no hotel a média de
preços.
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HÁ B I T O S E C O S T U M E S
Marrakech orgulha-se de ser a cidade mais “liberal” do
Marrocos, onde as mulheres podem andar seguras,
além de usarem shorts e regatas sem muitos problemas. Mas a melhor dica é adaptar-se ao destino e levar
um guarda-roupa um pouco menos revelador. Evite roupas muito curtas, ombros de fora, decotes fora de medida. Tenha sempre uma pashmina em mãos. Homens
vão notar que os marroquinos raramente usam shorts e
chinelos nas ruas.
A sexta-feira é o dia em que muitos fiéis
vão à mesquita na hora do almoço. Várias
lojas permanecem fechadas até o período
da tarde, quando a vida volta,
tranquilamente, ao normal.
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