GÁS NATURAL, IMPACTOS E BENEFÍCIOS
Ana Helena Pereira
Acadêmica do curso de administração UNISALESIANO
[email protected]
Claudemir Pereira Ferreira
Acadêmica do curso de administração UNISALESIANO
Gleice Vânia Elice Barbosa
Acadêmica do curso de administração UNISALESIANO
[email protected]
Monique Gargaro dos Santos
Acadêmica do curso de administração UNISALESIANO
[email protected]
Profª. Msc. Máris de Cássia Ribeiro
[email protected]
RESUMO
Este artigo tem como objetivo aprofundar a nova tendência do mercado, sobre o
consumo e a utilização do Gás Natural, agregando assim valor ao conhecimento e
utilização do produto, enfatizando sua importância no Brasil e no Mundo. O artigo
inicialmente, destaca - se uma breve demonstração sobre o seu significado, origem
e composição, logo em seguida descreve-se sobre sua extração, qualidade, suas
vantagens, demonstrando os efeitos ao meio ambiente, desde sua transportação até
o consumidor final. Por fim uma breve conclusão do artigo, especificando os
objetivos alcançados e a consideração sobre a nova tendência do mercado para
qualquer organização, seja industrial, comercial, residencial ou de serviços até o
consumidor final.
Palavras – chave: Gás Natural, Impactos e Benefícios.
1. INTRODUÇÃO
O gás Natural já era conhecido ao longo do tempo antes de Cristo, porém sua
utilização não era tão difundida devido a grande aceitação do gás resultante do
carvão. O gás natural tem sua origem na decomposição de matéria orgânica de
animais e plantas que morreram a milhares de anos, geralmente na parte
subterrânea profundas, formadas por rochas e domos de petróleo.
Apresenta alta qualidade energética por suas propriedades físicas e químicas
e como produto comercial é livre de impurezas e pode entrar em contato direto com
os produtos e processos sem contaminá – los, sendo também aproveitado na
evacuação dos gases de exaustão e no processo de combustão garante elevadas
qualidades de produtos e processos mais sofisticados.
A produção e utilização tornaram-se evidencia no final de 1930, através do
avanço da tecnologia na construção de gasodutos, que viabilizaram o transporte de
gás natural em longos percursos.
O mercado de gás natural ainda continuava relativamente pequeno até a
“guerra mundial”, sendo disponível entre 1927 e 1931, quando aumenta as linhas de
transmissão de grande porte e a descoberta de vastas reservas que contribuíam
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para reduzir o preço, tornando – se uma boa opção para consumo sendo utilizado
por vários países devidos as grandes vantagens tanto econômicas como ambientais.
A utilização do gás natural tem sido de grande importância já que a demanda
por combustíveis não poluentes tem sido muito grande para preservar o meio
ambiente.
No Brasil sua utilização começou por volta de 1940, com a descoberta de óleo
e gás na Bahia atendendo as indústrias localizadas no Recôncavo baiano e
posteriormente sendo utilizado em suas totalidades para a fabricação industriais e
combustíveis para refinarias.
Todo esse processo envolve a administração, pois é a mesma que fornece a
assistência no transporte de forma ampla, planejada e segura para que o gás
chegue até o local desejado com todos os cuidados necessários, não ocorrendo
nenhum problema no processo de transportação, tendo assim um feedback positivo
dentro de todo o processo, e uma de suas vantagens destacada, é o custo beneficio,
pois o gás além de ser um produto com muita qualidade e flexibilidade ele é
altamente econômico, aumentando assim, a grande evolução para a nova tendência
do mercado, esse artigo tem como objetivo descrever a maneira pelo qual o gás
vem a ser produzido e sua utilização para bens e consumo explorando sua
implantação.
2. HISTÓRIA
2.1 Gás Natural no Mundo
Segundo o site http://portal.gasnatural.com registros antigos mostram que a
descoberta do gás natural ocorreu no Irã entre 6000 e 2000 AC e que, na Pérsia,
utilizava o combustível para manter aceso o "fogo eterno", símbolo de adoração de
uma das seitas locais. O gás natural já era conhecido na China desde 900AC, mas
foi em 211 AC que o país começou a extrair a matéria-prima com o objetivo de secar
pedras de sal, utilizavam varas de bambu para retirar o gás natural de poços com
profundidade aproximada de 1000 metros.
Na Europa, o gás natural só foi descoberto em 1659, não despertando
interesse por causa da grande aceitação do gás resultante do carvão carbonizado
(town gas), que foi o primeiro combustível responsável pela iluminação de casas e
ruas desde 1790, já nos Estados Unidos, o primeiro gasoduto com fins comerciais
entrou em operação na cidade de Fredonia, no estado de Nova York, em 1821,
fornecendo energia aos consumidores para iluminação e preparação de alimentos.
O gás natural passou a ser utilizado em maior escala na Europa no final do
século XIX, devido à invenção do queimador Bunsen, em 1885 (por Robert Bunsen)
que misturava ar com gás natural -, e a criação de um gasoduto à prova de
vazamentos, em 1890, mesmo assim, as técnicas de construção eram modestas e
os gasodutos tinham no máximo 160 km de extensão, impedindo o transporte de
grandes volumes a longas distâncias, e, conseqüentemente, reduzindo a
participação do GN no desenvolvimento industrial, marcado pela presença de óleo e
carvão.
No final de 1930, os avanços na tecnologia de construção de gasodutos
viabilizaram o transporte do GN para longos percursos, o mercado industrial do gás
natural era relativamente pequeno até a II Guerra Mundial, quando então o gás
natural tornou-se extremamente disponível, entre 1927 e 1931, já existiam mais de
10 linhas de transmissão de grande porte nos Estados Unidos, mas sem alcance
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interestadual, a descoberta de vastas reservas também contribuiu para reduzir o
preço do gás natural, que o tornou uma opção mais atraente que o "town gas".
O boom de construções pós-guerra durou até o ano de 1960 e foi responsável
pela instalação de milhares de quilômetros de dutos, proporcionando pelos avanços
em metalurgia, técnicas de soldagem e construção de tubos, desde então, o gás
natural passou a ser utilizado em grande escala por vários países, devido às
inúmeras vantagens econômicas e ambientais.
As perspectivas atuais de utilização do gás natural são extremamente
positivas, já que a demanda por combustíveis não poluentes para as indústrias,
comércios e transportes, bem como, para geração termoelétrica aumenta
expressivamente.
2.2 Gás Natural no Brasil
A utilização do gás natural no Brasil começou modestamente por volta de
1940, com as descobertas de óleo e gás na Bahia, atendendo a indústrias
localizadas no Recôncavo Baiano.
Depois de alguns anos, as bacias do Recôncavo, Sergipe e Alagoas eram
destinadas quase em sua totalidade para a fabricação de insumos industriais e
combustíveis para a refinaria Landulfo Alves e o Pólo Petroquímico de Camaçari.
Conforme o site http://portal.gasnatural.com grande marco do gás natural
ocorreu com a exploração da Bacia de Campos, no Estado do Rio de Janeiro, na
década de 80. O desenvolvimento da bacia proporcionou um aumento no uso da
matéria-prima, elevando em 2,7% a participação do gás natural na matriz energética
nacional.
O término do gasoduto Bolívia-Brasil representa um grande avanço no
fornecimento de gás natural no país, com capacidade máxima de transportar até 30
milhões m³ diariamente, a implantação de 56 usinas do Programa Prioritário de
Termoeletricidade 2000-2003, do Ministério de Minas e Energia, também contribuirá
para o crescimento da oferta de energia, assegurando o fornecimento aproximado
de 20 mil MW a várias regiões do território nacional.
2.3 O que é o gás natural
2.3.1 Significado
O gás natural é uma energia de origem fóssil que se encontra no subsolo e
procede da decomposição de matéria orgânica retirada entre as camadas rochosas,
afirma o site http://www.compagas.com.br.
Sua origem fóssil provém da decomposição vegetal e animal há milhares de
anos. Este processo de erosão levou remanescentes biológicos por meio de rios e
riachos em direção às costas, onde foram depositados com lama e sedimentos,
através do tempo foram cobertos por mais e mais sedimentos e, gradualmente,
comprimidos pelo peso das camadas dos mesmos.
Com a evolução, o material que continha, originalmente, remanescentes
biológicos, tornou-se rocha sedimentar, hoje, essas rochas sedimentares, arenitos,
xistos e dolomita são os locais onde geralmente são encontrados os depósitos de
petróleo e gás natural, muitas vezes, eles ficam retidos entre as camadas de rocha
que foram formadas sobre as rochas sedimentares que as produziram.
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Como o gás natural é o combustível fóssil de queima mais limpa, ajudam na
manutenção da qualidade do ar e da água, especialmente quando usado em
substituição a outras fontes de energia mais poluentes, o gás natural é um produto
incolor e inodoro, não tóxico e mais leve que o ar.
Uma vez extraído do subsolo, deve ser transportado às zonas de consumo,
que podem estar próximo ou a quilômetros de distância.
2.3.2 Origem do Gás Natural
De acordo com o site http://www.compagas.com.br, provém da decomposição
de matéria orgânica como pequenas plantas e animais marinhos que morreram há
mais de 200 milhões de anos. Encontra-se, geralmente, em depósitos subterrâneos
profundos formados por rocha porosa ou nos domos dos depósitos naturais de
petróleo.
2.3.2.1 Composição do Gás Natural
a) metano: 90%
b) etano: 6%
c) propano: 2%
d) butano, pesados e inertes: 2%
2.3.2.2 Tipos de Gás Natural
Dependendo de sua origem, classifica-se como gás associado e não
associado, O primeiro é o que se extrai junto com o petróleo e contém grande
quantidade de hidrocarbonos, como etano, propano, butano e naftas. O gás não
associado é o que se encontra em depósitos que contém unicamente gás natural,
afirma o site http://www.seed.slb.com.
2.3.2.3 Extração
Utilizando-se poços de perfuração para levá-lo à superfície por meio de dutos,
na maioria dos poços a pressão do gás natural é suficiente para jogá-lo para fora e
conduzi-lo por tubulações até pontos de coleta. Após ser processado, o gás natural
é comprimido e distribuído.
De acordo com o site http://www.seed.slb.com, os três métodos de extração de gás
natural a partir dos hidratos têm sido estudados. Todos eles utilizam a dissociação,
um processo pelo qual um material é dividido em suas partes constituintes. No caso
da dissociação dos hidratos gasosos, isso normalmente envolve uma combinação
de liberação de pressão e aumento de temperatura, de forma que os cristais
congelados derretem, ou de algum outro modo mudam de forma, e liberam as
moléculas de gás natural aprisionadas, conforme o site http://www.seed.slb.com os
principais tipos de extração são:
a) injeção térmica: Por meio dessa técnica, introduzimos calor na formação de
hidratos para aumentar a temperatura do material e promover a dissociação.
Um exemplo disso é a injeção de água do mar relativamente aquecida dentro
de uma camada submarina de hidrato gasoso. Uma vez liberado o gás dentro
da
camada,
esse
pode
ser
trazido
à
superfície.
b) injeção de inibidores: Certos álcoois, como o metanol ou etilenoglicol,
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atuam como inibidores quando injetados em uma camada de hidrato gasoso,
causando a mudança do material do hidrato. Eles alteram as condições de
pressão-temperatura necessárias para a estabilidade do hidrato, permitindo
sua dissociação e a liberação do metano.
c) despressurização. Em algumas reservas de hidratos existem zonas nas
quais o gás natural já se encontra em seu estado livre. Se um poço é
perfurado nessa zona para extração de gás natural, ele também pode reduzir
a pressão dentro da camada sobreposta de hidrato gasoso. Se essa redução
de pressão for suficiente para causar a dissociação, o gás procedente da
camada de hidrato é liberado e poderá ser extraído em qualquer tempo.
As simulações em computador para a injeção térmica utilizando água e vapor
aquecido sugere que um volume suficiente de gás será liberado para recuperação.
Entretanto, o custo dessa técnica é proibitivo, de forma similar, a injeção de inibidor
parece ser viável, porém, mais uma vez, os custos econômicos e ambientais
excedem os resultados de produção, até o momento, a técnica economicamente
mais promissora parece ser a despressurização. Essa técnica limita-se somente a
áreas com reservatórios existentes de gás natural em seu estado livre e a extração
do gás a partir do hidrato pode ser dificultada pela formação de gelo ou a reforma do
hidrato gasoso durante a dissociação e o processo de extração.
2.3.2.4 Qualidade
A alta qualidade do gás natural como energético é decorrente de suas
propriedades químicas e físicas, como o produto comercial é limpo de impurezas e
com baixo índice de compostos sulfurosos os gases resultantes de sua combustão
podem entrar em contato direto com produtos e processos sem contaminá-los e a
evacuação dos gases de exaustão pode ser realizada com o máximo
aproveitamento do calor (temperaturas em torno de 100 ºC) sem o risco de formação
de ácidos e a conseqüente corrosão dos trocadores de calor e das chaminés, por
outro lado, seu estado gasoso propicia um nível de controle nos processos de
combustão que permite garantir a elevada qualidade de produtos e processos mais
sofisticados. Em alguns casos particulares a promoção de uma atmosfera oxidante
ou redutora (sem oxigênio livre) no ambiente de processos é desejada e a aplicação
de uma chama oxidante e redutora a gás atende à necessidade.
2.3.2.5 Vantagens do Gás Natural
As vantagens do uso do gás natural são muitas, tanto para o consumidor
como para a sociedade, a começar pelo baixo custo.
2.3.2.6 Vantagens para o Consumidor
Os benefícios do gás natural para os consumidores são vários. Na atividade
industrial e comercial destacam-se as seguintes, segundo o site
http://www.potigas.com.br:
a) é econômico, custo reduzido comparado a outros combustíveis;
b) sua queima gera uma grande quantidade de energia;
c) proporciona maior eficiência de queima;
d) sua combustão é facilmente regulável;
e) admite grande variação do fluxo;
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f) economiza vapor ou eletricidade para aquecimento - não é necessária a
atomização;
g) requer fácil adaptação das instalações existentes; Exige menor
investimento em armazenamento/uso de espaço, pois não necessita
estocagem;
h) fornecido continuamente 24h/dia - 365 dias/ano;
i) simplifica os controles;
j) proporciona menor custo de manutenção, manuseio do combustível e de
outros custos operacionais;
k) prolonga a vida útil dos equipamentos;
l) reduz a corrosão e não causa incrustações nos equipamentos;
m) eleva o nível de segurança pessoal e patrimonial reduzindo inclusive
custos com seguros;
n) proporciona ganhos econômicos e financeiros, pois não requer estoque e
seu pagamento ocorre após o consumo;
o) reduz problemas de poluição e controle do meio ambiente evitando gastos
com sistemas antipoluentes e com tratamento de afluentes;
p) melhora a produtividade e a qualidade em vários processos produtivos
aumentando a competitividade externa dos produtos;
q) proporciona maior segurança, sendo mais leve que o ar, em caso de
vazamento, o gás se dissipa rapidamente na atmosfera, diminuindo o risco
de explosões e incêndios, além disso, para que o gás natural se inflame, é
preciso que seja submetido a uma temperatura superior a 620 graus
centígrados (o álcool se inflama a 200ºC e a gasolina a 300ºC).
2.3.2.7 Vantagens no Comércio, Serviços e Gás Residencial
De acordo com o site http://www.potigas.com.br, as vantagens no comercio,
serviço e gás residencial são:
As vantagens no comercio, serviços e gás residencial são:
a) mais econômico;
b) proporciona maior comodidade e conforto, substitui as garrafas e
depósitos de gás combustível;
c) abastecimento contínuo, 24h/dia - 365 dias/ano;
d) grande variedade de aplicações, além do uso como combustível e pode
também ser usado na refrigeração de ambientes, aparelhos de ar
condicionado e refrigeradores a gás, oxi-corte e motores;
e) proporciona maior segurança, não exige estocagem e em caso de um
eventual vazamento, sendo o gás natural é mais leve que o ar, dissipa-semais facilmente que o GPL;
f) não é tóxico;
g) aumenta a qualidade de vida.
2.3.2.8 Vantagens na Geração de Energia Elétrica
Segundo o site http://www.potigas.com.br, dentre as vantagens na geração de
energia destacam – se:
Dentro as vantagens na geração de energia elétrica destacam – se:
a) maior flexibilidade;
b) geração de energia elétrica junto aos centros de consumo;
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c) disponibilidade ampla;
d) custo bastante competitivo com alternativas de combustível;
e) permite o surgimento de mercado de gás interruptível.
2.3.2.9 Vantagens para a População e a Sociedade
Dentro as vantagens para a população e sociedade apontam – se:
a) geração de energia através de uma forma de energia mais econômica e
limpa em relação a outros combustíveis;
b) desenvolvimento regional;
c) maior proteção do ambiente, o gás natural é o combustível fóssil mais
limpo;
d) reduz sensivelmente a emissão de poluentes;
e) contribui para a preservação da natureza e do meio ambiente;
f) substitui a lenha reduzindo o desmatamento e a desertificação;
g) melhoria do rendimento energético;
h) diversificação da matriz energética;
i) redução da dependência do petróleo pelo uso de fontes de energia
regional;
j) aumento da competitividade das empresas;
k) atração de investimentos externos;
l) redução do uso do transporte rodo-ferro-hidroviário;
m) permite obter as vantagens oferecidas pelo Protocolo de Kyoto;
2.3.2.10 Vantagens como Combustível Veicular (GNV)
Segundo ao site http://www.potigas.com.br, as vantagens para o combustível
veicular são:
a) é mais barato que os outros combustíveis e com um metro cúbico de gás
natural é possível rodar mais quilômetros do que com um litro de gasolina
ou álcool, a economia total chega a mais de 70 % nos gastos com o
veículo;
b) sendo seco não dilui o óleo lubrificante no motor;
c) a queima do gás natural não provoca depósitos de carbono nas partes
internas do motor, aumentando sua vida útil do motor e o intervalo de
troca de óleo;
d) menor freqüência na troca de escapamento dos veículos, pois a queima
do gás natural não provoca formação de compostos de enxofre;
e) maior segurança, O abastecimento do veículo é feito sem que o produto
entre em contato com o ar, evitando-se assim qualquer possibilidade de
combustão;
f) maior versatilidade: o kit de conversão torna os veículos bi-combustível;
g) número crescente de Postos de GNV.
2.3.2.11 Meio Ambiente
De acordo com o site http://www.tierramerica.net, o gás natural é um
combustível mais limpo do que o carvão e o petróleo, já que em sua combustão
produz de 40% a 45% menos dióxido de carbono do que o carvão, e entre 20% e
30% menos do que os derivados do petróleo. Outra característica desta fonte de
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energia é que não emite partículas sólidas nem cinzas em sua combustão, e as
emissões de óxidos de nitrogênio são inferiores às do carvão e dos produtos
petrolíferos, além disso, as emissões de dióxido de enxofre são praticamente nulas.
2.3.2.12 Transporte
Segundo o site http://www.ctgas.com.br, transporte por gasodutos é a solução
mais amplamente utilizada, gasoduto é um duto (uma tubulação) para conduzir o
gás natural que nele é introduzido sob pressão, por meio de compressores, nos
Estados Unidos, por exemplo: existem hoje cerca de 500 mil km de dutos,
atendendo a quase 50 milhões de clientes.
Por força do fluxo, há uma perda de energia por atrito, e a pressão vai caindo
ao longo da tubulação, sendo necessária uma estação de compressão (de distância
em distância) para elevar a pressão e permitir a continuidade do fluxo do produto.
Nos dutos de transporte de longa distância, as pressões usuais podem atingir de
100 a 150 kg/cm2 logo após a estação de compressão, caindo, ao longo do duto, até
cerca de 30 a 40 kg/cm2, quando haverá uma outra estação de compressão, este
ciclo pode se repetir várias vezes, permitindo atingir distâncias praticamente
ilimitadas.
Nas redes de distribuição para consumo urbano, visando à segurança das
comunidades, a pressão é reduzida para 5 a 6 kgjcm2 nos ramais principais e, nas
unidades de consumo, para 15 a 30 cm de coluna d'água.
A operação do gasoduto é modernamente feita à distância, sendo monitorada
por instrumentos ao longo da tubulação, seja com a utilização de comunicação por
satélites, seja com fibras óticas na faixa de domínio do gasoduto (as quais são
também utilizadas para comunicação de interesse geral), esta instrumentação
acompanha a evolução da pressão na tubulação (para identificar a eventual perda
de gás para a atmosfera) e também mede o fluxo que passa ao longo dela, inclusive
as saídas nos pontos de entrega aos distribuidores (city - Gates), para fins de
faturamento.
Nestas estações de medição e controle de pressão normalmente não há
operadores, através do sistema de comunicação à distância, tudo é controlado da
estação central de acompanhamento. No caso de um acidente válvulas automáticas
bloqueiam o trecho afetado.
Mesmo assim, continuamente são feitas inspeções terrestres e aéreas ao
longo dos dutos, por pessoal especializado para constatação de qualquer eventual
ação de terceiros que possa colocar em risco a integridade física das instalações.
Também são realizadas periódicas inspeções internas por equipamentos
instrumentados (pigs) que percorrem toda a tubulação, registrando eletronicamente
qualquer anomalia. As operações de recuperação de algum dano nos dutos são
relativamente fáceis desde que à empresa responsável disponha de razoável
flexibilidade, o espaçamento entre as estações de compressão resulta de avaliações
econômicas, mas varia na faixa de, 150 a 600 km. Freqüentemente, adota-se um
diâmetro grande, para o fluxo inicial previsto, com um espaçamento maior das
estações de com pressão, à medida que o volume a transportar cresce com o
aumento da demanda, introduzem-se estações intermediárias de compressão.
O custo de implantação do duto depende fundamentalmente da ocupação
humana das áreas atravessadas, das dificuldades impostas pelo relevo, de
eventuais obras especiais exigidas (travessias de grandes rios de auto-estradas
etc.).
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É usual se referir ao custo do duto como um produto do comprimento da
tubulação (expresso em metros lineares) pelo seu diâmetro (expresso em
polegadas) sendo uma boa referência, atualmente um valor de US$ 15 a US$ 25/
metropol, ou seja, o custo por metro do duto é de US$ 15 a US$ 25 multiplicados
pelo número de polegadas de seu diâmetro nominal.
O transporte de gás natural liquefeito (GNL), à temperatura de 162°C
negativos, em navios crio gênicos, só costuma ser econômico para grandes volumes
e distâncias, é usado onde não há possibilidade de outra alternativa. Os navios
utilizados neste transporte são da ordem de 100 mil m3 de capacidade tem ocorrido,
nos últimos anos, grande melhoria na economicidade desta forma de transporte de
gás natural.
Havendo possibilidade de aproveitamento do frio disponível no porto de
destino, há uma redução do custo do transporte que pode ser importante, mas
raramente é possível encontrar um aproveitamento para este frio de uma forma
vinculada ao processo de vaporização do GNL.
O transporte do gás natural sob a forma de compostos derivados é muitas
vezes a forma mais econômica, uma vez que ele é transformado em produtos
líquidos ou sólidos que têm custo de transporte menos oneroso.
Uma das soluções mais utilizadas é a produção de metanol (ou álcool
metílico) combustível líquido de alto poder calorífico muito usado em vários países.
No Brasil há restrições ao seu uso como combustível, por apresentar agressividade
no contato com as pessoas; sua ingestão mesmo em pequenas proporções é
perigosa, pois causa envenenamento mortal, é muito mais agressivo que o álcool
etílico - álcool da cana-de-açúcar (que também causa envenenamento em doses
maiores).
No extremo sul do Chile, próximo à Terra do Fogo onde há grandes reservas
de gás natural, existe uma das maiores plantas produtoras de metanol do mundo
que exporta principalmente para os Estados Unidos, pois o consumo chileno deste
produto é muito pequeno, unidades similares foram implantadas na Venezuela e em
Trinidad e Tobago.
Também é bastante comum a produção de fertilizantes nitrogenados junto à
região de produção do gás natural, utilizando-o para fixar o nitrogênio do ar, outros
compostos químicos podem ser assim produzidos visando a reduzir os custos do
transporte.
Nos últimos cinco anos apareceu à possibilidade de produzir combustíveis
líquidos – gasolina, querosene, óleo diesel - a partir do gás natural, esta tecnologia
conhecida em língua inglesa pela sigla GTL (gás to liquids), é a aplicação de um
processo conhecido há decênios (Síntese de Fischer - Tropsch) modernizado pela
empresa americana Syntroleum.
Há uma grande expectativa com o sucesso desta alternativa que está
recebendo grandes investimentos, pois ela permitiria viabilizar o aproveita-mento de
reservas de gás natural afastadas dos centros de consumo para uso como
combustíveis convencionais, a qualidade dos derivados produzidos é excelente em
face da baixa ocorrência de contaminantes no gás natural, no entanto a sua
competitividade só ocorrerá para valores do petróleo acima de US$ 25.00/barril,
conforme estudos recentes.
2.3.2.13 Abastecimento
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O gás natural é amplamente utilizado nas indústrias, comércio, residências,
veículos e na geração de energia elétrica.
Na indústria, o gás natural é utilizado como combustível para fornecimento de
calor, como matéria-prima nos setores químicos, petroquímico e de fertilizantes,
como redutor siderúrgico e geração de eletricidade.
No comércio e serviços, ele substitui com vantagens o GLP o óleo diesel e a
lenha (em padarias e restaurantes).
Como combustível veicular o gás natural é utilizado em automóveis, ônibus,
caminhões, substituindo a gasolina, álcool e o óleo diesel.
O programa brasileiro de expansão da capacidade de geração de energia
elétrica está fortemente apoiado na instalação de UTE (Usinas Térmicas de
Eletricidade) movidas a gás natural. Mais recentemente o gás natural tem sido muito
utilizado em projetos de co-geração que proporcionam alta eficiência energética na
produção de eletricidade, calor e frio.
2.3.2.14 Consumidor Final
A produção tem que acompanhar a demanda porque é necessário ter
mercado e equilíbrio entre a oferta e procura. Funciona como “termômetro de
segurança” para garantir o abastecimento, uma vez que a produção está
diretamente relacionada com a nossa capacidade de consumir.
O Brasil tem o suficiente para atender o mercado consumidor, mesmo com
esse crescimento, o gás natural é muito importante nesse cenário, primeiro, porque
é o produto que os clientes estão querendo, é uma mudança significativa para
chegar ate o consumidor e também para conhecer os custos, os preços, mas como
o mercado está muito distante da produção, precisamos viabilizar o transporte, fazer
com que o produto chegue lá – é o frete de qualquer commodity, não adianta nada
achar o gás e não ter para quem vender se não existisse o gasoduto, ninguém ia
fabricar o produto, gás é logística, é fazer chegar o gás até o consumidor, afirma
MENEZES (2007).
Atualmente o gás natural supre um quarto da energia requerida em nível
mundial por moradias, negócios, veículos, indústrias e usinas de energia. Espera-se
que nos próximos 20 anos seu consumo aumente em 50%
3. CONCLUSÃO
O artigo tem como proposta enfatizar a importância do Gás Natural, a qual
obteve seu crescimento com o avanço tecnológico e vem aumentando com a
necessidade de um combustível menos poluente e mais econômico. Tendo em vista
a viabilidade da alta qualidade, energético decorrente de suas propriedades
químicas e físicas, ocasionando em processos mais sofisticados. O gás natural é um
combustível mais limpo do que o carvão e o petróleo, não emitem partículas sólidas
nem cinzas em sua combustão, e as emissões de óxidos de nitrogênio são inferiores
às do carvão e dos produtos petrolíferos.
Necessita de auxílio administrativo desde a transportação, armazenamento
até o consumidor final, para um feedback positivo dentro de todo o processo, além
de seu custo beneficio, tudo em busca da satisfação do consumidor através da
agregação de valor ao produto ou serviço.
As grandes partes das empresas contemporâneas reconhecem a importância
de um produto tão eficiênciente nos dias de hoje, devido ao grande avanço
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tecnológico que vivemos, além de oferecer um potencial para aumentar as receitas
e, ao mesmo tempo, facilita que outros bens e serviços sejam produzidos de forma
eficiente. È a combinação de maior receita e de custos mais baixos.
O assunto não se esgota aqui, podendo outros estudantes e profissionais da
área aprofundá-lo e redirecioná-lo com o propósito de enfatizar o quão é importante
à área de Administração estar em plena consciência do uso adequado de produtos
que não agride o meio ambiente.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.tierramerica.net/2003/1104/plosabias.shtml
http://www.potigas.com.br/internas/gas_natural.html
http://www.ctgas.com.br/template02.asp?parametro=2548
http://www.seed.slb.com/pt/scictr/watch/gashydrates/how.htm
http://www.compagas.com.br/index.php/web/o_que_e_gas_natural/perguntas_sobre
_gn/sobre_o_gas_natural#topo
http://portal.gasnatural.com/servlet/ContentServer?gnpage=4-501&centralassetname=4-50-3-3-0-0
Menezes Antonio (2007)
http://www.dep.fem.unicamp.br/boletim/BE22/artigo_TN.htm
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