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CARACTERIZAÇÃO MORFODINÂMICA COMO SUBSÍDIO A
GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS: ALTO E MÉDIO CURSO DA
BACIA DO RIO SAPUCAIA – PIRAMBU/JAPARATUBA - SE
Lucimara Pinheiro dos Santos
Graduanda em Geografia Licenciatura, Universidade Federal de Sergipe, Pesquisadora PIBIC. [email protected]
Franciele dos Santos Santana
Graduanda em Geografia Licenciatura, Universidade Federal de Sergipe, Pesquisadora PIIC.
[email protected]
Neise Mare de Souza Alves
Doutora em Geografia, Universidade Federal de Sergipe. [email protected]
Eixo 4: Conflitos de uso e gestão de recursos hídricos no litoral brasileiro
Resumo
Este artigo apresenta os resultados preliminares dos estudos desenvolvidos na
Bacia do Rio Sapucaia em Pirambu/Japaratuba-SE com ênfase na análise dos processos
morfodinâmicos. Para isso, foram caracterizados os principais elementos que
condicionam a dinâmica do sistema natural. Nesta análise foram aplicados os
pressupostos geossistêmicos (BERTRAND,1972) e da Ecodinâmica (TRICART, 1977).
Este estudo requereu a realização de fases sucessivas associadas ao levantamento
bibliográfico, cartográfico e trabalhos de campo. A análise efetivada permitiu observar
que a dinâmica dos processos morfogenéticos está condicionada pela variabilidade da
pluviosidade e influenciada pelas ações antrópicas. No alto e médio curso a
morfodinâmica se desenvolve na unidade geomorfológica Tabuleiros Costeiros.
Palavras-Chave: Bacia do Rio Sapucaia, Processos morfodinâmicos e Fator
antrópico.
Introdução
O desenvolvimento dos estudos da paisagem envolvendo a análise do sistema
ambiental se consolidou no âmbito da geografia. A escolha das bases teóricas recai,
quase sempre, sobre as propostas holístico-sistêmicas, considerando que a análise
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integrada possibilita a compreensão da dinâmica da paisagem num contexto global e
integrado.
Considerando esta abordagem, pode-se afirmar que a análise de uma paisagem é
decorrente dos condicionantes naturais e da sua inter-relação com a dinâmica
socioeconômica, que representa as ações do fator antrópico. Dessa forma, o
entendimento desta dinâmica perpassa-se pela avaliação dos subsistemas representados
por cada elemento natural e engloba as transformações ocasionadas pelas ações
humanas.
A aplicação dos pressupostos geossistêmicos (BERTRAND, 1972) e
ecodinâmicos (TRICART, 1977) permite a compreensão da paisagem numa perspectiva
da integral.
A aplicação dos conhecimentos e métodos da geomorfologia na análise da
paisagem tem se revelado como imprescindível para a compreensão dos fenômenos que
se processam no sistema ambiental. Esta condição deve-se ao fato da geomorfologia
encontrar-se na interface atmosfera-litosfera, onde atuam os processos responsáveis pela
esculturação do modelado terrestre. O entendimento dos processos atuantes na dinâmica
da paisagem pode subsidiar o planejamento dos recursos hídricos, quando o recorte
analítico corresponde a uma bacia hidrográfica. Compreender as interações
desenvolvidas no âmbito da bacia hidrográfica é algo complexo na medida em que,
quase sempre, ela apresenta-se fortemente remodelada por intervenções antrópicas.
O presente estudo foi desenvolvido no alto e médio curso da Bacia do Rio
Sapucaia, que se insere na área dos municípios de Pirambu/Japatuba – SE, tendo como
objetivo principal a análise das características dos processos morfodinâmicos.
Materiais e métodos
Para execução desta pesquisa foram realizadas as seguintes etapas: pesquisa
bibliográfica e cartográfica, e trabalhos de campo.
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A análise bibliográfica permitiu conhecer aspectos da dinâmica regional onde se
insere a área de estudo. Estes dados foram pesquisados e obtidos junto a órgãos públicos
federais e do Estado de Sergipe: Secretaria de Estado do Planejamento de Sergipe
(SEPLAN/SE), Agência Nacional de Águas (ANA), Secretaria de Recursos Hídricos
(SRH), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Tabuleiros Costeiros
(EMBRAPA/SE), Companhia de Desenvolvimento Industrial e de Recursos Minerais
em Sergipe (CODISE), Administração Estadual do Meio Ambiente (ADEMA), Centro
de Meteorologia do Estado de Sergipe (CEMESE).
A base cartográfica foi elaborada a partir da folha topográfica Japaratuba
(SC.24-Z-B-V), escala 1:100.000 (SUDENE, 1983), que foi georeferenciada e
digitalizada com a utilização do SIG SPRING 5.1.8, que permitiu o recorte da área da
Bacia estudada e e elaboração do mapa de localização. Estes materiais foram elaborados
no Laboratório de Geologia da UFS.
A realização de dois trabalhos de campo permitiu a correção e complementação
os dados e mapa geomorfológico preliminar, tendo sido obtidas e complementadas
informações sobre os processos morfogenéticos atuantes na área pesquisada. Nesta
etapa utilizou-se o GPS (Global Position System) e câmera fotográfica digital para
registrar os aspectos da morfodinâmica atuante.
As informações obtidas em cada etapa foram correlacionadas nesta análise
objetivando a caracterização da morfodinâmica que se desenvolve no âmbito da Bacia
do Rio Sapucaia.
Caracterização da área de estudo
A área da Bacia do Rio Sapucaia corresponde a 68,75 km² distribuídos na área
do município costeiro de Pirambu (199,2 km²) e do município de Japaratuba (374 km²),
localizado na região nordeste do estado. A maior parte da área desta bacia hidrográfica
integra o primeiro município citado. A área pesquisada em sua totalidade está inserida
na folha topográfica SC.24-Z-B-V (Japaratuba), escala 1:100.000. O seu acesso, a partir
de Aracaju, é feito pelas rodovias pavimentadas BR-235, BR-101 e SE-204.
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A área da Bacia do Rio Sapucaia apresenta-se dominada por clima súbumido.
Entretanto, as oscilações climáticas durante o Quaternário favoreceram a alternância de
climas com características de semi-aridez e úmido. Na atualidade, observa-se que o
clima apresenta concentração das chuvas no período outono-inverno, com destaque para
o trimestre de maio, junho e julho. A distribuição anual da pluviosidade constitui o
elemento mais importante na caracterização climática, enquanto a temperatura pode ser
considerada como um elemento estável. Os municípios Pirambu e Japaratuba possuem
temperaturas médias de 23ºC a 28º, com uma média anual de 25ºC. No verão são
encontradas as temperaturas mais elevadas em torno de 26ºC, e no outono situam as
temperaturas mais baixas com 23ºC, constatando-se uma amplitude térmica próxima aos
4ºC.
Tendo em vista esta estabilidade térmica, a sazonalidade é marcada pela estação
chuvosa e pela estação seca. A análise dos dados climáticos procedida por Alves (2010)
permitiram constatar a concentração de 61,5% da chuva no outono-inverno,
correspondendo a um total 1.457, 4 mm. O índice hídrico apresenta moderados
excedentes no inverno, enquanto a estação seca se estende de outubro a março. Porém,
para o intervalo de tempo analisado verificaram-se períodos secos e chuvosos
excepcionais nos anos de 1983 e 1993, 1986 e 1989. Estas condições alteram
significativamente a dinâmica dos processos morfodinâmicos na área.
Assim, nos anos em que os índices pluviométricos situam-se abaixo da média
anual predominam as ações do intemperismo físico e, nos períodos em que se verificam
índices acima da média anual o intemperismo químico torna-se mais eficiente. Nestes
períodos, são alteradas a ação e a intensidade dos processos morfogenéticos associados
ao escoamento fluvial, superficial e subsuperficial (ALVES, 2010).
Considerando-se o contexto geológico, constata-se que a área de estudo está
inserida na Bacia Sergipe-Alagoas, sendo o Grupo Barreiras a unidade mais evidenciada
no alto e médio curso, ocorrendo ainda depósitos de sedimentos recentes,
principalmente, no baixo curso.
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O Grupo Barreiras está representado por sedimentos que correspondem a um
lençol terrígeno arenoso e argilo-arenoso, presente na costa atlântica brasileira
(SANTOS et al.,1998). Ele é composto por arenitos com matriz argilosa, siltitos, argila
e cascalho reunidos por um cimento ferruginoso consistente, apresentando cores que
variam do amarelo-ocre ao vermelho-acastanhado (BRASIL, 1983). De modo geral,
encontram-se associados a um relevo de topografia plana ou subhorizontal, que
caracterizam a unidade geomorfológica Tabuleiros Costeiros.
Na Bacia do Rio Sapucaia são encontrados fragmentos e blocos do nível
conglomerático com cimentação ferruginosa do Grupo Barreiras, chamado pela
população local de pedra coruba. Esta carapaça ferruginosa possibilita a conservação
dos topos dos Tabuleiros Costeiros. Na atualidade, esta carapaça encontra-se submetida
a um ambiente climático mais úmido do que o período da sua formação. Dessa forma, a
dinâmica do processo de infiltração atuante nas camadas sotopostas tem proporcionado
a sua degradação, que é acelerada em razão das intervenções antrópicas.
Ainda em relação ao Grupo Barreiras, na área deste estudo, é encontrado um
lençol de cascalho de natureza silicosa ( TRICART e SILVA, 1968), onde predominam
seixos arredondados cujo tamanho variam entre 2 e 5cm. Este nível cascalhento
possibilita a extração da piçarra, que é utilizada no capeamento das rodovias não
pavimentadas. A exploração deste material resulta na instalação de lavras que requerem
cortes nas vertentes dos tabuleiros e, expõem os sedimentos do Barreiras a ação de
processos erosivos associados a erosão pluvial.
Outro aspecto da geologia regional onde se insere a Bacia do Rio Sapucaia
refere-se ao ambiente estrutural, que compreende a Falha de Piranhas e lineamentos que
acompanham o mesmo sentido - nordeste-sudoeste. Estes falhamentos condicionam
setores da rede de drenagem. A geometria superficial dos canais de drenagem apresenta
padrões subparalelo e dentrítico, predominantes no alto e médio curso do rio referido.
A rede hidrográfica da bacia hidrográfica deste estudo é caracterizada por
possuir rios perenes e temporários. A densidade dos canais de drenagem em superfície é
relativamente baixa em razão da litologia, pois compreende um pacote sedimentar de
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elevada permeabilidade. Nos bordos dos Tabuleiros Costeiros encontram-se os
anfiteatros de onde partem as nascentes, e as vertentes constituem áreas coletoras que
favorecem o escoamento até os canais.
Embora, a área estudada não apresente recursos hídricos expressivos, eles são de
grande importância localmente. A rede hidrográfica compreende o Rio Sapucaia e os
seus afluentes. A Bacia do Rio Sapucaia abrange uma área de 68,75 km² e na hierarquia
o rio principal corresponde à quarta ordem. No baixo curso encontra-se a Lagoa do
Sangradouro. Observa-se que os afluentes da margem esquerda são mais desenvolvidos,
caracterizando esta bacia hidrográfica como assimétrica (FONTES, 1984).
Duas características comuns à rede hidrográfica no alto e médio curso é a
presença de estreitas planícies de inundação e sua antropização, evidenciada pela
construção de viveiros para piscicultura, barramentos, instalação de bombas para
captação de água para o abastecimento da população dos Povoados Sapucaia e
Porteiras, entre outros aspectos.
Portanto, o regime dos canais de drenagem da Bacia do Rio Sapucaia está
condicionado pela distribuição das precipitações na área, sendo este um fator
preponderante também para a recarga dos aqüíferos. O comportamento da rede
hidrográfica se repercute também nas atividades econômicas – agricultura, pecuária e
piscicultura.
No que diz respeito a vegetação, na área estudada ela encontra-se fortemente
antropizada. No entorno do Riacho Caxito, nascente do Rio Sapucaia, encontram-se
manchas da Floresta Estacional Semidecidual, com árvores de aproximadamente 15 m,
que oferecem espessa serrapilheira e cujas raízes retêm o solo. Dessa forma, o solo fica
protegido da ação do efeito splash e é reduzida ação do escoamento superficial.
Na área estudada podem ser encontradas manchas de vegetação do Cerrado e
espécies de Restinga. Esta ocorrência se deve as características texturais do solo
predominantemente arenosos e ao fato dessas espécies suportarem um balanço hídrico
negativo, correspondente ao período de estiagem que se estende da primavera ao verão.
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Esta vegetação é encontrada nos Tabuleiros Costeiros recobertos por espraiamentos
arenosos e vem sendo degradada por queimadas para plantação de capim para a
alimentação do gado ou para uso agrícola – cultivo de coco e outras frutíferas.
Processos Morfodinâmicos na Bacia do Rio Sapucaia: alto e médio curso
Geomorfologicamente, predominam na área estudada os Tabuleiros Costeiros e
as suas subunidades – topo, bordo, vertentes dissecadas em colinas e espigões – que
mantém contato com as estreitas planícies de inundação dos pequenos canais de
drenagem que compõem a rede hidrográfica da Bacia do Rio Sapucaia.
Os Tabuleiros Costeiros representados pelos sedimentos areno-argilosos do
Grupo Barreiras caracterizam-se por apresentar superfície tabular plana ou
subhorizontal cujos bordos geralmente são entalhados por canais de drenagem. Os topos
planos ou subhorizontais, geralmente, apresentam pequena extensão, são levemente
inclinados para sudeste em direção ao oceano, e a cota altimétrica máxima é de 105 m
nas proximidades da nascente do Rio Sapucaia, no povoado de mesmo nome.
As características litológicas e morfológicas condicionam diretamente a
dinâmica dos processos erosivos atuantes. Nos topos cobertos por formações
superficiais arenosas e com declividade entre 0° e 2° são restringidas a ação do
escoamento superficial, predominando a infiltração. Dessa forma, os processos
morfodinâmicos atuantes nos topos são de baixa intensidade morfogenética, permitindo
identificar estas subunidades como meios estáveis (TRICART, 1977).
Na área identificada como Superfície Dissecada em Colinas e Espigões, que é
resultante da atuação dos processos morfogenéticos ao longo do tempo geológico, os
processos morfogenéticos atuantes estão representados pelo escoamento superficial
concentrado e escoamento fluvial. A esculturação das vertentes dos Tabuleiros
Costeiros pela rede de drenagem permite identificar, pontualmente, nas proximidades
dos bordos, alguns setores com cicatrizes de deslizamento. O elevado gradiente de
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declividade associado e presença da água são importantes condicionantes na intensidade
dos processos morfogenéticos. Considerando-se tais aspectos estas subunidades podem
ser caracterizadas como meios intergrades ou meios instáveis (TRICART, 1977).
As colinas apresentam convexidade nas vertentes e seu contato com as estreitas
planícies de inundação ocorre de forma gradual e suave. O escoamento difuso é
apontado como o principal processo responsável pela convexidade das vertentes
(PENTEADO, 1978). Este se forma quando o escoamento superficial subdivide o fluxo
de água perante algum obstáculo – fragmentos de rochas, tufos de vegetação encontrada
nas encostas, acarretando no contorno. Assim, formam-se pequenos filetes de água que
vão se anastamosando, permitindo o transporte de sedimentos finos como o silte e argila
ficando os materiais de maior granulometria retidos (ALVES, 2004).
Por sua vez, os espigões apresentam topos estreitos e alongados, e vertentes
marcadas, quase sempre, por rupturas de declives. O uso destas áreas propicia a
ocorrência de terracetes, resultantes do pisoteio de gado, que provoca a descontinuidade
da cobertura vegetal, compacta a superfície do solo e acarreta no rompimento da
estrutura dos sedimentos agregados, contribuindo para potencializar o escoamento
superficial concentrado.
Na área de estudo observa-se que o aumento da declividade propicia a
diminuição da infiltração e o escoamento difuso passa a predominar. Na medida em que
o gradiente se eleva começam a surgir pequenos sulcos, em particular, nas áreas de solo
desprotegido. Com o aumento da velocidade do fluxo das águas pluviais sobre as
vertentes são formadas as ravinas, que localmente apresentam cerca de 30 cm de
profundidade.
Diante desta análise torna-se evidente a atuação de processos de fraco potencial
morfogenético no topo dos Tabuleiros Costeiros e colinas, e processos de forte potencial
morfogenético – nos setores declivosos das colinas e espigões, onde ocorrem a presença
de sulcos e ravinas.
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Nesta análise vale ressaltar a influencia antrópica na potencialização dos
processos morfodinâmicos. Ações como a retirada da cobertura vegetal original para
desenvolvimento de atividades econômicas, construção de estradas e viveiros para
piscicultura, interferem na dinâmica destes processos e, consequentemente, afetam a
rede hidrográfica da Bacia do Rio Sapucaia. Nos canais de drenagem, as margens estão
desprovidas de mata ciliar e constatam-se pontos de assoreamento em razão do
solapamento e deslizamento das margens em função do escoamento fluvial. A interação
entre a dinâmica natural e a dinâmica antrópica na área contribui para que se verifiquem
setores em desequilíbrios na paisagem estudada.
Considerações Finais
A realização do estudo da morfodinâmica atuante na Bacia do Rio Sapucaia
permitiu evidenciar um sistema ambiental físico cujos processos são comandados pela
presença da água e as características do clima subúmido são importantes na
potencialização dos mesmos. Além disso, devem-se reconhecer suas interações com o
fator antrópico, representado nos processos de uso econômico dos recursos naturais e
formas de ocupação do solo nos Tabuleiros Costeiros.
Assim, as subunidades dos Tabuleiros Costeiros apresentam diferentes graus de
estabilidade/instabilidade, devido a atuação dos condicionantes naturais associada,
quase sempre, às ações antrópicas, que são determinantes na intensidade dos processos
morfogenéticos.
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