ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS FORMAÇÃO DO SOLO CAMADAS DOS SOLOS CONCEITO Todo solo tem sua origem na decomposição das rochas pela ação de intempéries, por: desintegração mecânica decomposição química Desintegração Mecânica Dá-se através de agentes como água, temperatura, vegetação e vento. Formam-se solos de partículas grossas e intermediárias e em condições especiais, as argilas. Decomposição Química Processo em que há modificação química ou mineral das rochas de origem. O principal agente é a água e os mecanismos mais importantes são a oxidação, hidratação, carbonatação e efeitos químicos da vegetação. TIPOS DE SOLOS QUANTO À ORIGEM Solos Residuais Solos Sedimentares Solos Orgânicos Solos Residuais São os que permanecem no local da rocha de origem. Ex: terras roxas – decomposição de basalto (muito comum no Brasil – centro/sul Solos Sedimentares Também chamados de transportados, são os que sofrem a ação de agentes transportadores. Podem ser: - aluviais (água) eólicos (vento) coluviais (gravidade) glaciais ( geleira) - - Solos Orgânicos Formados pela mistura dos restos de organismos (animais ou vegetais) com sedimentos pré-existentes. A ocorrência desse tipo de solo se dá em locais característicos, tais como áreas adjacentes aos rios e baixadas litorâneas. DESCRIÇÃO DOS TIPOS DE SOLOS PEDREGULHOS: Acumulação de fragmentos de rocha, normalmente encontrados em grandes extensões, nas margens de rios e em depressões preenchidas pôr materiais transportados pelos rios. Areias: De origem semelhante à dos pedregulhos, são ásperas ao tato, e sem finos não se contraem ao secar e comprimem-se quase instantaneamente ao serem carregadas. Siltes: Solos de granulação fina, intermediária entre as areias e argilas. Argilas: Solos de granulação muito fina que apresentam plasticidade e elevada resistência quando secas. IDENTIFICAÇÃO VISUAL E TÁCTIL DOS SOLOS Em geral, são usados testes rápidos que permitem, a partir das características apresentadas pelos solos, a sua identificação. Os testes mais comuns são: Sensação ao tato: esfrega-se uma porção de solo na mão; Plasticidade: tenta-se moldar pequenos cilíndros de solo úmido e, em seguida, busca-se deformá-los; Resistência do solo seco: com os dedos tenta-se desagregar torrões de solo; Mobilidade de água intersticial: consiste em colocar na palma da mão uma porção de solo úmido, fazendo-se bater essa mão fechada, com o solo dentro, contra a outra, verifica-se o aparecimento da água na superfície do solo. Dispersão em água: coloca-se uma amostra de solo seco e desagregado dentro de uma proveta e, em seguida, água. Agita-se a mistura e verifica-se o tempo para decomposição. Referências VIOLANTE, Vitor Manuel. Apostila: Mecânica dos solos I. Marília: Unimar, 2009. CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações. 6.ª Rio de Janeiro: LCT, 1988. VARGAS, Milton. Introdução à Mecânica dos solos. São Paulo: McGraw-Hill, 1977.