Universidade do Estado da Bahia - UNEB
Curso de Licenciatura em Matemática
Disciplina: Educação e Novas Tecnologias
Grupo: G24
Alunos (a): Leonardo de Oliveira Silva
Caroline Souza C. da Silva
Panorama Histórico da EAD e os
Fundamentos Legais que dão Sustentação
a esta Modalidade
Historia da EAD no Brasil
Primeira Geração
Segunda Geração
Terceira Geração
Quarta Geração
Partindo para Quinta Geração
legislação
A Primeira Geração
A historia da EAD no Brasil iniciou-se
em 1923, quando Edgard Roquetes Pinto
fundou a Rádio Sociedade do Rio de
Janeiro e deu início a Programas de EAD
por radiodifusão.
A educação a distância tem uma longa história
de sucessos e fracassos. Sua origem está nas
experiências de educação por correspondência
iniciadas no final do século XVIII e com largo
desenvolvimento a partir de meados do século XIX
(chegando atualmente a utilizar várias mídias, desde o
material impresso à simuladores online com grande
interação entre o aluno e o centro produtor, quer
fazendo uso de inteligência artificial, ou mesmo de
comunicação síncrona entre professores e alunos).
A primeira geração caracterizou-se pelo
estudo por correspondência, cujo meio de
comunicação era o material impresso,
geralmente um guia de estudos com exercícios e
outras tarefas enviados pelo correio. Muitos dos
cursos a distancia espalhados pelo mundo ainda
são conduzidos por correspondência.
Segunda Geração
Iniciou-se nos anos 1970, com a criação das
primeiras Universidades Abertas. Usaram
recursos de instrução por correspondência e
transmissão de material gravado através de rádio
e televisão e envio de videotapes.
Os sistemas da segunda geração eram
baseados televisão e áudio. Eles contavam com a
televisão e o rádio para captar leituras ao vivo na
sala de aula e as transmitir a outros grupos de
alunos, que poderiam seguir a lição de uma sala
de aula distante por meio da televisão ou rádio.
Os recursos utilizados pelas Universidades
Abertas representaram uma transição para o
surgimento da terceira geração de EAD. Aos
materiais dos cursos transmitidos por TV ou
enviados no formato de videotape, somou-se a
interação através de telefone, satélite, cabo ou
banda larga.
A Terceira Geração
Iniciou-se a partir de 1990, baseada em redes de
computadores, recursos para conferência e
multimídia.
A EAD entrou em um terceiro momento que
permite a universalização do aprendizado como
conseqüência dos avanços tecnológicos.
As novas tecnologias de informação e
comunicação são recursos que podem ser
interligados a vários campos da educação.
A Quarta Geração
Os sistemas foram desenvolvidas em torno
de comunicações mediadas por computador e
correio eletrônico associados a bancos de dados,
bancos de informações, bancos de e bibliotecas
eletrônicas, com a utilização de instruções
orientadas por computador.
O avanço da informática e tecnologia de
redes de computadores, principalmente da
internet, deu nova dimensão a EAD, tendo em
vista tornar possível formar mais gente,
independente da reunião física ou temporal dos
sujeitos potencialmente partícipes do processo de
ensino/aprendizagem.
A quarta geração é caracterizada pelo usos
de banda larga de comunicação, que permite
estabelecer e manter a interação dos participantes
de uma comunidade de aprendizagem com mais
qualidade e rapidez.
Levantamento de 2005 indica que a
educação a distancia chegou a mais de 1,2 milhões
de estudantes, segundo o presidente da
Associação Brasileira de Educação a Distancia
(Abed), Fredric Litto. Este crescimento teve forte
impulso nos últimos quatro anos, pois até então a
educação a distancia sofria enorme preconceito.
Partindo para Quinta Geração
Ela tem início com os lançamentos dos
aparelhos e/ou dispositivos de comunicação
portáteis e sem fios, os chamados de Móbile
Learning ou mlearning.
A EAD vem sendo desenvolvida para atender
a demandas diversificadas da agenda no novo
espaço/tempo. A queda das barreiras de espaço e
tempo simultaneamente, o principal desafio e
trunfo para a expansão da EAD, entendida como
um processo educativo que envolve diferentes
meios de comunicação capazes de ultrapassar os
limites do tempo e espaço permitir a interação dos
sujeitos com as diversas fontes de informação.
A educação a distância é um mercado que se
beneficia do rápido avanço tecnológico, a
educação à distância registra um ritmo espetacular
de crescimento. Segundos dados da Associação eLearnig Brasil, os investimentos na atividade
devem crescer a uma média de 40% ao ano até
2010 e somar R$ 3 bilhões nesse período.
Legislação
A partir de 20 de dezembro de 1996, com a
promulgação da I nº. 9.394, que estabelece as
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a
Educação a Distância passa a ser estabelecida; é
regulamentada pelo Decreto nº. 5.622 publicado
no D.O.U. (Diário Oficial da União) de 20 de
dezembro de 2005, a Educação estabeleceu as
normas para o funcionamento de cursos da pósgraduação.
No decorrer dos anos outras bases legais
direcionadas
a
EAD
foram
discutidas
regulamentadas no cenário nacional.
•
Portaria Normativa nº. 2, de 10 de janeiro
de 2007, que dispõe sobre os procedimentos de
regulação e avaliação da educação superior na
modalidade a distancia.
•
Decreto nº.5.800, de 8 de junho de 2006,
institui o sistema universidade do Brasil.
• Portaria Ministerial nº. 4.361, de 29
Dezembro de 2004, que normatiza
procedimentos de credenciamentos
recredenciamento de instituições
educação superior.
de
os
e
de
• Portaria ministerial nº. 4.059, de 10 de
Dezembro de 2004, que trata da oferta de
20% da carga horária dos cursos superiores
na modalidade semi-presencial.
•
Para a educação básica, de acordo, de acordo
com o ART. 2º do decreto nº 2.494/98, cursos a
distância com certificado ou diploma de conclusão do
ensino médio, da educação profissional de graduação
são oferecidos por intermédio de instituições
públicas ou privadas especialmente credenciadas
para esse fim.
•
Quanto à oferta de cursos a distância, o
decreto nº. 2.561/98 vem delegar que as
competências as autoridades integrantes dos
sistemas de ensino, na qual traz o ART. 8º. Da LDB,
em que promove os atos de credenciamento de
instituições localizadas no âmbito de suas respectivas
atribuições.
“Nos séculos passados muitas pessoas foram
literalmente queimadas por serem informadas e
disseminarem seus conhecimentos. Atualmente, a falta
de conhecimento pode excluir socialmente o homem.
Vivemos na chamada era do conhecimento e existe a
necessidade de formação permanente. Apesar desta
nova postura cultural, onde quem não se atualiza
dificilmente encontrará um lugar ao sol, é um
despropósito imaginar que, em pleno Século XXI, alguns,
por falta de oportunidade, ainda fiquem excluídos.
Muitos são os fatores que dificultam este processo e,
entre tantos, encontramos: restrição de tempo,
dificuldade de deslocamento e carência de cursos de
formação em algumas regiões do país.
A Educação a Distância é uma das estratégias
utilizadas para preencher esta lacuna e com a
tecnologia atual, a interação entre professor e aluno
pode ser feita, inclusive, em tempo real, mesmo que
estejam geograficamente distantes. Considerar que
esses programas podem dispensar a mediação e o
trabalho do professor é um engano, pois, segundo
Authier (1998), os professores são produtores ao
elaborarem as propostas de cursos; conselheiros ao
acompanharem os alunos; parceiros, ao construírem,
junto com os especialistas em tecnologia, abordagens
inovadoras de aprendizagens. Novos tempos, novas
tecnologias e nova cultura com a presença de
educadores.” (Castilho, 2003).
Referências Bibliográficas
Santiago Castilho. Formación/capacitación del profesorado para trabajar em EAD.
Educar em Revista Dossiê: Educação a Distância. Curitiba: UFPR. n. 21, p. 13-27, 2003.
AUTHIER, Michel. Le bel avenir du parent pauvre. In: Apprendre à distance. Le Monde
de L’Éducation, de la culture et de la Formation. Hors-série: France, Septembre, 1998,
p.11-15.
GONZALES, Mathias. Fundamentos da tutoria em educação a distância. São Paulo:
Avercamp, 2005
Site do Ministério da Educação Disponível em < www.mec.gov.br>
Site do Portal Educação Disponível em <
www.portaleducacao.com.br>
LITWIN, E. Tecnologia Educacional – Política, História e Propostas. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1997.
PALLOFF, R. M. e PRATT, K. O aluno Virtual: um guia para trabalhar com estudantes online. Porto
Alegre: Artmed, 2004.
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