ESTUDO DA USINABILIDADE DE
AÇO AISI 1045 APÓS DIFERENTES
TRATAMENTOS TÉRMICOS.
PMR – Departamento de Engenharia
Mecatrônica e Sistemas Mecânicos
Profª Drª. Izabel Fernanda Machado
Diego Carreras Bezerra
Resumo
 Dada
a importância da usinabilidade
entre as propriedades de fabricação, o
presente trabalho propõe-se ao seu
estudo através de um aço AISI 1045,
correlacionando-a à microestrutura
desse aço.
Resumo
A
usinabilidade foi avaliada do ponto de
vista microestrutural, assim: fração
volumétrica de perlita, tamanho de
grão, inclusões de sulfeto de manganês
foram correlacionadas com as forças de
corte e acabamento superficial.
Materiais e Métodos
 Aço ABNT
 No
1045
forno Brasimet do LFS:
 Normalização:
850°C/4h
 Recozimento: 850°C/4h
 Esferoidização da Perlita: 700°C/6h
Materiais e Métodos
 As
forças de corte e avanço foram
medidas utilizando um porta-ferramentas
instrumentado com extensômetros
(dinamômetro) para medição da força de
corte. Para armazenamento e tratamento
dos dados foi utilizado um computador
(através do software Aqdados).
Materiais e Métodos
 Medidas
de Rugosidade (Ra e Rt) da
superfície torneada: rugosímetro Mitutoyo
A
dureza Vickers foi determinada nas
seções transversais e longitudinais da
barra laminada, utilizando uma carga de
30 kgf.
Materiais e Métodos
 Fração
volumétrica
de
perlita:
metalografia quantitativa (grade de 100
pontos)
 Tamanho
de
grão
de
perlita:
circunferência gabarito de raio 4cm e
relação t  8 .20
1,6.x
Materiais e Métodos

Análise de Inclusões: analisadas sob os
aspectos qualitativos de forma e dimensão
nas seções longitudinais e transversais

Tratamento Estatístico: a comparação entre
os resultados foi feita através de testes de
hipóteses com a utilização da distribuição
t-Student.
Resultados

Como recebido
Fração vol. Perlita (%):
61,2 (2,6)
Tamanho de grão de Perlita (%):
12,1 (0,5)
Dureza (Vickers):
184,4 (2,7)
Força de corte (N):
625 (4)
Força de avanço (N):
295 (3)
Resultados

Recozimento
Fração vol. Perlita (%):
68 (2)
Tamanho de grão de Perlita (%):
18,0 (1,3)
Dureza (Vickers):
154,4 (1,6)
Força de corte (N):
593,5 (2,8)
Força de avanço (N):
310 (6)
Resultados

Normalização
Fração vol. Perlita (%):
68,8 (2,2)
Tamanho de grão de Perlita (%):
11,4 (0,6)
Dureza (Vickers):
184,3 (1,8)
Força de corte (N):
637 (3)
Força de avanço (N):
307 (2)
Resultados

Esferoidização
Fração vol. Perlita (%):
67,8 (1,7)
Tamanho de grão de Perlita (%):
13,1 (0,8)
Dureza (Vickers):
168 (2)
Força de corte (N):
611 (3)
Força de avanço (N):
325,5 (2,8)
Discussões

Quanto à fração volumétrica de Perlita:
Com significância de 1%, pode-se concluir
que há diferença de fração volumétrica de
perlita entre como recebido e recozimento,
entre como recebido e normalização e
também entre como recebido e
esferoidização da perlita. No entanto, não há
evidências estatísticas que comprovem
diferença entre os tratamentos térmicos.
Discussões

Quanto ao tamanho de grão:
Com significância de 1%, há diferença de
tamanho de grão entre como recebido e
recozimento, entre como recebido e
normalização e entre como recebido e
esferoidização da perlita. Também, diferença
de tamanho de grão entre recozimento e
normalização, entre recozimento e
esferoidização da perlita e entre
normalização e esferoidização da perlita.
Discussões

Quanto à dureza:
Com significância de 1%, há diferença de
dureza entre como recebido e recozimento e
entre como recebido e esferoidização da
perlita. Já entre o como recebido e a
normalização, não há diferenças. Também há
diferença de dureza entre recozimento e
normalização, entre recozimento e
esferoidização da perlita e entre
normalização e esferoidização da perlita.
Discussões

Quanto ao ensaio de usinagem:
Quanto às forças de corte (710rpm): o aço
recozido apresentou maior força de corte que
o como recebido e que o normalizado, e o
aço esferoidizado apresentou maior força de
corte que o normalizado. Quanto às forças de
avanço (710rpm), o aço esferoidizado
apresentou maior força de avanço que o
como recebido e que o normalizado.
Agradecimentos
Agradeço à professora Izabel por todo o
apoio, dedicação e paciência com que tem
sempre me ensinado e por me motivar a
avançar nos trabalhos de pesquisa e nos
estudos. Agradeço à equipe do LFS por
haver me introduzido no universo do
laboratório, no manuseio dos equipamentos e
na preparação das amostras, pois sem eles
jamais obteria êxito neste trabalho. E por fim,
ao CNPq, pelo apoio financeiro, graças à
bolsa concedida.
FIM
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estudo da usinabilidade de aço aisi 1045 após diferentes