O Verbo
Editorial
A Fé da Igreja - 11
Igreja missionária, Igreja que cura
“Creio no Espírito Santo”
O
tema central desta edição que
inaugura o mês
de outubro, consagrado
às missões na Igreja do
mundo inteiro, não poderia ser outro. Destaca a
campanha promovida em
conjunto pelo instituto das
Pontifícias Obras Missionárias e a Comissão Episcopal para a Amazônia da
Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil. A proposta deste ano está em
sintonia com a Campanha
da Fraternidade e a Jornada Mundial da Juventude
(JMJ Rio 2013) e o tema
é “Juventude em Missão”.
O lema tirado do profeta
Jeremias: “A quem eu te
enviar, irás” (Jr 1,7b), recorda que Deus continua
a chamar e a enviar pessoas para anunciar a Boa
Notícia de Jesus a todos
os povos. Toda a comunidade cristã é convidada a
renovar seu compromisso
batismal em conformidade ao mandato de Jesus
Cristo, “Ide, pois, fazer
discípulos entre todas as
nações” (Mt 28,19). (Leia
mais nas páginas 3 e 4)
O Catecismo da Igreja Católica (CIC) nos
recorda a origem e o alvo
da missão: “o mandato missionário do Senhor tem sua
fonte última no amor eterno
da Santíssima Trindade (...)
E o fim último da missão
não é outro senão fazer os
homens participarem da
comunhão que existe entre
o Pai e o Filho em seu Espírito de amor (CIC, n. 850).
Apresenta como motivo da
missão (n. 851) o amor de
Deus por todos os seres humanos. “O amor de Cristo
nos impele” (2Cor 5,14).
Lembra que o protagonista
da missão é o Espírito Santo que “continua e desdobra
a missão do próprio Cristo,
enviado a evangelizar os
pobres. Eis por que a Igreja, impelida pelo Espírito
de Cristo, deve trilhar a
mesma senda de Cristo, isto
é, o caminhos da pobreza,
da obediência, do serviço
e da imolação de si até a,
morte, da qual Ele saiu
vencedor por sua Ressurreição” (CIC, n. 852).
Registramos aqui, também, as transferências de
presbíteros que serão feitas
por Dom Vicente Costa,
com o aconselhamento do
Conselho Presbiteral, em
comunhão com o espíri-
Diretor Responsável
Dom Vicente Costa
Bispo Diocesano
Diretores Fundadores
Dom Roberto Pinarello de Almeida
Dom Amaury Castanho
(In memoriam)
Editor-chefe
Padre Jorge Demarchi
Coordenadores Administrativos
Diácono Diógenes Faustini e
Maria Laura Pinheiro Dias
2
to missionário e com o
mandado de Cristo e de
acordo com a necessidade
de evangelização da Diocese que, como Igreja, não
funciona como Organização Não-Governamental
(ONG). Vale recordar
aqui as palavras do Papa
Francisco a mais de cinco
mil peregrinos argentinos
na JMJ no Brasil: “Quero que a Igreja saia às
ruas, que nos defendamos
de tudo que seja mundano.
As paróquias foram feitas
para sair. Se não saem,
viram ONG, e a Igreja não
deve ser uma ONG”.
Nesse espírito, ainda,
trazemos nesta edição
o registro da eleição da
nova Comissão Diocesana dos Diáconos, eleita
no dia 28 de setembro,
durante a reunião de atualização dos diáconos e
esposas. A eleição foi, seguramente, inovadora no
ministério dos diáconos
permanentes, já que pela
primeira vez as esposas
presentes tiveram direito
a voto, por sugestão do
Bispo acolhida pela assembleia eletiva. (Leia
mais na página 8).
Boa leitura.
Desde sempre o Cristianismo acreditou no Espírito
Santo e na sua divindade. Isso
porque ninguém pode dizer
que Jesus é o Senhor, senão
pelo Espírito Santo. É o Espírito que nos conduz e revela
Jesus em nossos corações.
Que o Espírito Santo é
Deus é o que diz em latim a
palavrinha “in” e em português “no” (Credo in Spiritum
= Creio no Espírito), o que
quer dizer: entrego-me na fé
ao mistério santo e salvador
do Espírito. A sua especificidade será a de atuar, segundo
a liberdade divina, no interior
do espírito livre do homem,
abrindo as profundidades
de Deus, que só ele sonda, à
nossa limitação própria: “recebemos o Espírito que vem
de Deus, para conhecermos os
dons que Deus nos concedeu”
(1Cor 2,12). A ele, que é o
mais terno, o mais precioso
em Deus, havemos de abrirnos sem resistência, sem pretensões, sem endurecimentos,
a fim de obter dele a iniciação
ao mistério: Deus é Amor.
O Espírito é, portanto,
uma das pessoas da Santíssima Trindade, “consubstancial
ao Pai e ao Filho”. É a efusão
do amor mútuo do Pai e do
Filho, tão substancial que,
pela sublime fecundidade
do seu amor, transmitem sua
mesma natureza e essência,
Jornalista Responsável
Cx. Postal 21
Diácono Pedro Fávaro Jr. - MTB 11.659 CEP 13.208-200 - JUNDIAÍ - SP
Jornalistas (Redação e diagramação) Fone: (11) 4583-7474, Ramal 7493
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Jussane Cristina da S. C. Rodrigues
Monique Ribeiro Mangussi
Homepage da Diocese de Jundiaí:
Diagramação
www.dj.org.br
Fábio Henrique Campos
Impressão
O VERBO
Lauda Editora Consultoria e Comunicações Ltda.
ANO 18 - Nº 395
1ª quinzena Outubro de 2013
Publicação oficial autorizada pela
Redação: Cúria Diocesana
Diocese de Jundiaí. Registrado sob o
Rua Roberto Mange, 400 -Anhangabaú nº 88.757, Lei 6015/73. Autorizadas
1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395
sem se privar delas.
É o Espírito consolador,
prometido por Jesus para ser
nosso advogado. Existe um
vínculo, eternamente indissolúvel, que o une ao Senhor
ressuscitado: ele completa e
atualiza a sua obra. Assim, o
Senhor age no hoje da Igreja,
pelo Espírito Santo e no Espírito Santo.
O Espírito possui dons,
sete conforme nos ensina a
sã doutrina: Sabedoria, Inteligência, Conselho, Fortaleza,
Ciência, Piedade e Temor de
Deus. Esses dons acompanham a infusão da graça e se
manifestam como qualidades
e ornamentos da própria graça. Recebemos no Batismo e
são confirmados na Crisma.
Mas a qualquer momento,
Deus envia a seus filhos um
fortalecimento dos dons para
que possam executar determinada tarefa ou exercer um
ministério.
Em suma, o Espírito é o
amor eterno, que procede
do Pai e do Verbo Divino, e
que faz surgir nas criaturas
humanas (a favor delas e sem
que elas notem) uma resposta
de amor ao Amor Divino que
as criou.
Seminarista Jonatas
Rodrigues da Silva
transcrições desde que mencionada a
fonte. Os artigos são de responsabilidade de seus autores. Podem ser enviados com antecedência à Redação
que, todavia, não abre mão de editálos. O ideal é que sejam enviados à
redação por e-mail ou em CD-ROM.
A tiragem desta edição é de 15.200
exemplares e a circulação abrange as
64 paróquias e comunidades das cidades de Cabreúva, Cajamar, Campo
Limpo Paulista, Itu, Itupeva, Jundiaí,
Louveira, Pirapora do Bom Jesus,
Salto, Santana de Parnaíba e Várzea
Paulista.
O VERBO
Palavra do Pastor
Dia Mundial das Missões – Campanha Missionária 2013
Juventude em Missão: “A quem eu te enviar, irás” (Jr 1,7b)
Dom Vicente Costa
Bispo Diocesano de Jundiaí
P
rezados irmãos e
irmãs da Igreja de
Deus que se faz presente na Diocese de Jundiaí:
O mês de outubro é, para
a Igreja Católica em todo o
mundo, o período no qual
são intensificadas as iniciativas de informação, formação, animação, oração
e cooperação em prol da
Missão universal. O objetivo é promover e despertar a
consciência, a vida e as vocações missionárias, bem
como realizar uma coleta
mundial para o sustento de
atividades de promoção humana e evangelização nos
cinco continentes.
O mês de outubro
é, para a Igreja
Católica em
todo o mundo, o
período no qual
são intensificadas
as iniciativas
de informação,
formação,
animação, oração
e cooperação em
prol da Missão
universal.
Na sua mensagem para
o Dia Mundial das Missões
deste ano, o Papa Francisco
lembra-nos que este evento
tem um significado especial por estar tão próximo
da conclusão do Ano da Fé
(24 de novembro). O Papa
afirma que a fé, sendo um
O VERBO
dom precioso de Deus “não
é reservado para poucos,
mas oferecido a todos com
generosidade. Todos deveriam poder experimentar a
alegria de se sentir amados
por Deus, a alegria da salvação! É um dom que não
se pode guardar somente
para nós mesmos, mas que
deve ser partilhado. (...) O
anúncio do Evangelho faz
parte do ser discípulo de
Cristo e é um compromisso
constante que anima toda a
vida da Igreja” (n. 1).
Ainda dentro da celebração dos cinquenta anos
do início do Concílio Vaticano II (1962-1965), o Dia
Mundial das Missões 2013
resgata uma das principais
características deste Concílio para a Igreja de Deus:
ser presença viva do reino
de Deus no mundo contemporâneo, vivendo sua missão entre todos os povos e
nações do mundo. O mandato missionário do Mestre
é bem claro e incisivo: “Ide,
pois, fazer discípulos entre
todas as nações, e batizai-os
em nome do Pai, do Filho e
do Espírito Santo. Ensinailhes a observar tudo o que
vos tenho ordenado” (Mt
28,19-20a). O Papa Francisco salienta que “a missionariedade não é questão
apenas de territórios geográficos, mas de povos,
culturas e indivíduos, precisamente porque os ‘confins’ da fé não atravessam
apenas lugares e tradições
humanas, mas o coração de
cada homem e mulher” (n.
2). Todos os cristãos devem
sempre ter a coragem e a
alegria de propor, com convicção e respeito, o encontro com Cristo, pois cremos
que só nele encontramos o
sentido pleno e verdadeiro
da nossa vida.
A Igreja do Brasil, em
sintonia com a Campanha
da Fraternidade deste ano
(tema: “Fraternidade e Juventude”; lema: “Eis-me
aqui, envia-me” [Is 6,8]),
e a 28ª Jornada Mundial da
Juventude (JMJ) celebrada recentemente no Rio de
Janeiro (de 23 a 28 de julho), escolheu como tema
da Campanha Missionária
deste ano: “Juventude em
Missão”, e o lema tirado do
profeta Jeremias: “A quem
eu te enviar, irás” (Jr 1,7b).
Se todos nós somos chamados para sermos missionários da Boa Nova de Jesus, a juventude certamente representa dinamismo,
entusiasmo,
criatividade
e alegria na tarefa missionária. Na homilia da santa
missa no encerramento da
JMJ-2013, o Santo Padre
dirigiu uma palavra especial aos jovens: “De forma
especial, queria que este
mandato de Cristo –‘Ide’
− ressoasse em vocês, jovens da Igreja na América Latina, comprometidos
com a Missão Continental
promovida pelos Bispos. O
Brasil, a América Latina, o
mundo precisa de Cristo!
Paulo exclama: ‘Ai de mim
se eu não pregar o Evangelho!’ (1Cor 9,16). Este Continente recebeu o anúncio
do Evangelho, que marcou
o seu caminho e produziu muito fruto. Agora este
anúncio é confiado também
a vocês, para que ressoe
com uma força renovada. A
Igreja precisa de vocês, do
entusiasmo, da criatividade
e da alegria que lhes caracterizam!” (28/07/2013).
Vivamos com fé
intensa e oração
fervorosa este
Mês Missionário.
É um tempo
propício para
refletir e
assumir nossa
responsabilidade
com a missão
que o Senhor
confiou a
todos nós.
Meus queridos diocesanos e diocesanas: vivamos
com fé intensa e oração
fervorosa este Mês Missionário. É um tempo propício
para refletir e assumir nossa
responsabilidade com a missão que o Senhor confiou a
todos nós. É também tempo
para viver a solidariedade,
a partilha e a ajuda mútua
em todas as partes do mundo, sendo generosos com
a oferta. A coleta do Dia
Mundial das Missões (neste
ano realizado nos dias 19 e
1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395
20 de outubro) é um gesto
concreto com a Missão da
Igreja em todo o mundo.
O Papa Francisco termina a mensagem para o Dia
Mundial das Missões deste ano, afirmando: “‘Possa
este Ano da Fé tornar cada
vez mais firme a relação
com Cristo Senhor, dado
que só n’Ele está a certeza
para olhar o futuro e a garantia de um amor autêntico
e duradouro’ (Carta apostólica Porta fidei, n. 15). Este
é o meu desejo para o Dia
Mundial das Missões deste
ano. (...) e nós, ministros do
Evangelho e missionários,
experimentemos ‘a doce e
confortante alegria de evangelizar’ (Paulo VI, Exortação apostólica Evangelii
nuntiandi, n. 80)” (n. 5e).
Meus queridos diocesanos e diocesanas: Também
da minha parte, como Bispo
desta querida e amada porção do Povo de Deus confiada ao meu pastoreio episcopal, suplico ao Senhor que
torne nossa Diocese uma
Igreja mais missionária,
experimentando “a doce e
confortante alegria de evangelizar”. Há muitas pessoas
também ao nosso redor que
necessitam de uma luz segura que ilumine a sua estrada.
Com o nosso testemunho de
amor e de unidade, levemos
a este mundo a esperança
que nos dá a fé no Cristo Senhor. Confiantes no Espírito
Santo que guia a Igreja neste caminho, “iremos a quem
o Senhor nos enviar” (cf. Jr
1,7b).
Um fecundo Mês Missionário a todos! E que a
nossa Juventude se torne
mais missionária.
A todos abençoo.
3
O Verbo
Voz de Roma
“A fé é um dom precioso de Deus”
Q
Divulgamos, a seguir, os principais trechos da mensagem de sua Santidade, o Papa
Francisco, para o Dia Mundial das Missões 2013, a ser celebrado em 20 de outubro de 2013.
ueridos irmãos e irmãs,
Este ano, a celebração do Dia Mundial
das Missões tem lugar próximo da conclusão do Ano
da Fé, ocasião importante
para revigorarmos a nossa
amizade com o Senhor e o
nosso caminho como Igreja
que anuncia, com coragem,
o Evangelho. Nesta perspectiva, gostaria de propor
algumas reflexões.
A fé é um dom precioso
de Deus, que abre a nossa mente para O podermos
conhecer e amar. Ele quer
entrar em relação conosco,
para nos fazer participantes
da sua própria vida e encher
plenamente a nossa vida de
significado, tornando-a melhor e mais bela. Deus nos
ama! (...)
Celebrado
cinquenta
anos depois do início do
Concílio Vaticano II, este
Ano da Fé serve de estímulo
para a Igreja inteira adquirir
uma renovada consciência
da sua presença no mundo contemporâneo, da sua
missão entre os povos e as
nações. A missionariedade não é questão apenas de
territórios geográficos, mas
de povos, culturas e indivíduos, precisamente porque
os “confins” da fé não atravessam apenas lugares e tradições humanas, mas o coração de cada homem e mulher.
(...) Por isso, cada comunidade é interpelada e convidada
a assumir o mandato, confiado por Jesus aos Apóstolos,
de ser suas “testemunhas em
Jerusalém, por toda a Judeia
e Samaria e até aos confins
do mundo” (At 1,8).
Com frequência, os obstáculos à obra de evangelização encontram-se, não no exterior, mas dentro da própria
comunidade eclesial. Às vezes, estão relaxados o fervor,
a alegria, a coragem, a esperança de anunciar a todos a
Mensagem de Cristo e ajudar
os homens do nosso tempo a
encontrá-Lo.
Na nossa época, a difusa
mobilidade e a facilidade de
comunicação através das novas mídias misturaram entre
si os povos, os conhecimentos e as experiências. (...) A
missionariedade da Igreja
não é proselitismo, mas testemunho de vida que ilumina
o caminho, que traz esperan-
ça e amor. (...) É justamente
o Espírito Santo que guia a
Igreja neste caminho.
Gostaria de encorajar a
todos para que se façam portadores da Boa Nova de Cristo e agradeço, de modo especial, aos missionários e às
missionárias, aos presbíteros
fidei donum, aos religiosos e
às religiosas, aos fiéis leigos
que, acolhendo a chamada do
Senhor, deixaram a própria
pátria para servir o Evangelho em terras e culturas diferentes. (...) Convido também os Bispos, as famílias
religiosas, as comunidades
e todas as agregações
cristãs a apoiarem,
com perspicácia e
cuidadoso discernimento, a vocação missionária
ad gentes e a ajudarem as Igrejas
que precisam de
sacerdotes, de religiosos e religiosas e de leigos para
revigorar a
comunidade
cristã.
E
a
mes-
ma atenção deveria estar
presente entre as Igrejas que
fazem parte de uma Conferência Episcopal ou de uma
Região: é importante que as
Igrejas mais ricas de vocações ajudem, com generosidade, aquelas que padecem a
sua escassez.
Ao mesmo tempo exorto os missionários e as missionárias, especialmente os
presbíteros fidei donum e os
leigos, a viverem com alegria o seu precioso serviço
nas Igrejas aonde foram enviados e a levarem a sua
alegria e esperança
às Igrejas donde provêm.
(...)
Por fim,
o meu pensamento vai
para os cristãos que, em
várias partes
do
mundo,
encontram
dificuldade em
professar abertamente a
própria fé e ver reconhecido o direito a vivê-la dignamente. (...)
“Possa este Ano da Fé
tornar cada vez mais firme a
relação com Cristo Senhor,
dado que só n’Ele temos a
certeza para olhar o futuro
e a garantia dum amor autêntico e duradouro” (Carta
apostólica Porta fidei, 15).
Tais são os meus votos para
o Dia Mundial das Missões
deste ano. Abençoo de todo
o coração os missionários
e as missionárias e todos
aqueles que acompanham
e apoiam este compromisso
fundamental da Igreja para
que o anúncio do Evangelho possa ressoar em todos
os cantos da terra e nós,
ministros do Evangelho
e missionários, possamos
experimentar “a suave e reconfortante alegria de evangelizar” (Paulo VI, Exortação apostólica Evangelii
nuntiandi, 80).
Vaticano, 19 de Maio Solenidade de Pentecostes
- de 2013.
Franciscus PP
Fonte: vatican.va
João XXIII e João Paulo II serão canonizados em 27 de abril
Os Papas João XXIII e
João Paulo II serão canonizados no dia 27 de abril de
2014, II Domingo de Páscoa,
Festa da Divina Misericórdia. O anúncio foi feito pelo
Papa Francisco, no dia 30 de
setembro, no Palácio Apostólico, e gerou grande entusiasmo em todo o mundo.
A decisão foi tomada durante o consistório ordinário
público convocado especial4
mente para aprovar as causas
de canonização dos dois pontífices.
A decisão de unir no mesmo
dia a canonização dos seus
dois predecessores foi explicada pelo Papa Francisco,
em julho passado, como uma
mensagem para a Igreja, porque os “dois são bons”.
Fonte:radiovaticana.va
1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395
O VERBO
O Verbo
Dom Vicente anuncia transferências de padres
O Bispo Diocesano, Dom Vicente Costa, motivado pelas palavras do Profeta Jeremias “A quem eu te enviar, irás”
(Jr 1, 7b), anunciou na terça-feira, 1º de outubro, mudanças no clero diocesano. Confira na tabela que segue abaixo.
Presbítero
Função e paróquia
01
Padre Adeilson Rodrigues dos Santos
Pároco da Paróquia São Francisco de Assis - Campo Limpo Paulista
02
Padre Agnaldo Tavares Ribeiro
Pároco da Paróquia São Bosco - Jundiaí
03
Padre Alexandre Rogério Theodoro
Vigário paroquial da Paróquia Nova Jerusalém - Jundiaí
04
Padre Eduardo Tocachelo
Vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Monte Serrat - Salto
05
Padre Félix Xavier da Silveira
Pároco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário - Santana de Parnaíba
06
Padre Geraldo da Cruz Bicudo de Almeida
Pároco da Paróquia São Sebastião - Itupeva
07
Padre João Luiz Dias
Vigário paroquial da Paróquia São Sebastião - Itupeva
08
Padre José Paulo de Almeida
Vigário paroquial das Paróquias Santa Rosa de Lima e São Pedro Apóstolo - Jundiaí
(continua como vice-reitor dos dois Seminários)
09
Padre Júlio César de Macedo Souza
Vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Jundiaí
10
Padre Leandro Megeto
Coordenador Diocesano da Ação Evangelizadora e
Pároco da Paróquia Cristo Redentor - Várzea Paulista
11
Padre Lúcio Carlos Savieto
Vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Carmo - Jundiaí
12
Padre Márcio Felipe de Souza Alves
Administrador paroquial da Paróquia São Pedro Apóstolo - Jundiaí
(continua como pároco da Paróquia Santa Rosa de Lima - Jundiaí)
13
Padre Michael Henrique dos Santos
Pároco da Paróquia São Roque - Salto
14
Padre Noél Teixeira da Silva
Vigário paroquial da Paróquia Sagrada Família - Itu
15
Padre Robinson Adolfo Veronezze, OSA
Administrador paroquial da Paróquia Santo Antônio - Santana de Parnaíba
16
Padre Wagner Marques
Pároco da Paróquia São Cristóvão - Itu
17
Padre Wilson Vitoriano Ferreira da Silva
Pároco da Paróquia Cristo Rei - Salto
18
Diácono Lupércio Batista Martins
Paróquia Cristo Redentor - Várzea Paulista
Papa institui “Conselho de Cardeais”
O Papa Francisco instituiu, no dia 30 de setembro,
com um quirógrafo (documento escrito de próprio
punho), o “Conselho de Cardeais”, grupo composto por
oito purpurados cujos nomes
foram publicados em 13 de
abril passado, que terão a
missão de coadjuvar o Papa
no governo da Igreja e no
projeto de reforma da Cúria
Romana.
Padre Federico Lombardi, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, esclareceu
em entrevista coletiva sobre
a importância dessa reunião.
Em primeiro lugar, o grupo se chamará Conselho e
ressalta-se que é fruto das
sugestões apresentadas nas
Congregações Gerais antes
O VERBO
do último Conclave.
Com o documento estabelece-se formalmente que
o Conselho de Cardeais ajudará o Papa “no governo da
Igreja” e “no estudo de um
projeto de revisão da Constituição Apostólica Pastor Bonus sobre a Cúria Romana”.
Padre Lombardi detevese sobre o novo método de
governo querido pelo Papa
Francisco: “Um modo com
o qual talvez se possa definir
esse Conselho é ‘um ulterior
instrumento que enriquece o
governo da Igreja com uma
nova modalidade de consulta’: portanto, um enriquecimento dos instrumentos já
disponíveis ao Santo Padre
para o governo da Igreja”.
O quirógrafo evidencia
Em 1º de outubro, aconteceu a primeira reunião do Conselho com a presença do Santo
Padre.
que o Conselho pode ser alterado em seu número de
componentes, e quer ser uma
ulterior expressão da comunhão episcopal e do auxílio
ao munus petrinum.
“As palavras-chave para
pensar nesse método de governo que o Papa está con-
figurando creio que sejam
o caráter sinodal, a idéia do
caminhar juntos: uma Igreja
que caminha junto em seus
diversos componentes e o
Papa se coloca em caminho
com essa Igreja; e o discernimento, que é a busca da vontade de Deus mediante uma
1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395
consulta frequente e paciente”, afirmou padre Lombardi.
Padre Lombardi informou que “o Papa prevê fazer
uma introdução muito breve
e ouvir. Substancialmente,
a presença do Papa é uma
presença de escuta desses
conselheiros que terão muito
a trazer com as suas considerações, dado que o material é
muito abundante”.
Por fim, o diretor da Sala
de Imprensa da Santa Sé reiterou que se trata do primeiro encontro do Papa com os
Cardeais e que, portanto, não
se deve esperar decisões relevantes.
Fonte: radiovaticana.va
5
Igreja na Diocese
Paróquias celebram santos padroeiros
São Vicente de Paulo
A
27 de setembro
comunidade
paroquial da Vila Marlene,
em Jundiaí, encerrou
a edição 2013 da Festa de São
Vicente de Paulo, seu padroeiro, no dia 29 de setembro,
com missa festiva, presidida
pelo pároco, padre Jorge Demarchi, e concelebrada pelo
vigário paroquial, padre José
Roberto de Araújo. Após a
celebração houve a tradicional sopa de São Vicente.
As comemorações em louvor ao santo movimentaram
fiéis das quatro comunidades
paroquiais durante tríduo, nos
dias 26, 27 e 28 de setembro,
e quermesse nos finais de semana.
Santa Teresinha do Menino Jesus
1º de outubro
A Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, em
Jundiaí, prestou homenagens
à sua padroeira no dia 1º de
outubro. As celebrações comemorativas
começaram
com uma novena no dia 22
de setembro.
Dentro dos nove dias de
preparação, vários padres
participaram das missas diárias e as festividades contaram também com a presença
do padre Jilliard Adolfo de
Souza, da Diocese de Campo
Mourão (PR).
Três momentos de destaque da novena foram: primeiro, a Carreata de Santa Tere-
sinha, realizada no dia 22, às
11h, percorrendo várias ruas
da cidade. Depois, no dia 28
de setembro, às 9h, aconteceu a tradicional missa pelos
doentes da qual participaram
cerca de 200 pessoas buscando conforto e consolo para si
ou para alguém próximo. No
domingo, dia 29, houve uma
procissão belíssima com a
participação de 800 fiéis devotos de Santa Teresinha. Em
todos os momentos os fiéis
homenagearam a padroeira
com entusiasmo e alegria, ornamentando a imagem com
rosas coloridas.
No dia da padroeira, o
Bispo Diocesano, Dom Vicente Costa, presidiu a celebração eucarística, concelebrada pelo pároco, padre
Milton Rogério Vicente. “A
presença de Dom Vicente foi
o momento mais aguardado
e preparado por toda nossa
comunidade. Ele convidou
o povo a viver a escola da fé
de Teresinha no Ano da Fé. A
igreja estava lotada e foi maravilhoso”, completou Kátia
Regiane Galastri, auxiliar
administrativa da paróquia.
São Francisco de Assis
4 de outubro
A Igreja Católica celebrou, no dia 4 de outubro,
a festa de São Francisco de
Assis, o santo protetor dos
animais. Na Paróquia São
Francisco de Assis, em Campo Limpo Paulista, os fiéis
celebraram com tríduo, nos
dias 1, 2 e 3 de outubro, e
esse momento de preparação
contou com missas do padre
João Luiz Dias, do padre Agnaldo Tavares Ribeiro, pároco, e do padre Anderson Ri6
cardo da Silva, da Paróquia
São Francisco de Assis, em
Várzea Paulista.
No dia do padroeiro, o
Bispo Diocesano, Dom Vicente Costa, presidiu celebração eucarística. E no
sábado, dia 5, uma carreata
seguida de bênção dos carros
e animais reuniu centenas de
fiéis e devotos. As festividades terminaram no dia 6 de
outubro, com almoço de confraternização.
1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395
O VERBO
Igreja na Diocese
Fiés festejam seus patronos
São Benedito
5 de outubro
U
ma procissão e a celebração da missa
solene, acompanhadas por grande número de
fiéis, fecharam o domingo,
6 de outubro, no que diz
respeito à parte religiosa da
47ª festa em louvor a São
Benedito, na paróquia que
lhe tem como padroeiro, em
Salto.
Na homilia, o pároco,
padre Marcílio Gragefe, enfatizou os inúmeros exemplos de fé deixados por São
Benedito, comparando sua
vida à de São Francisco de
Assis. Ainda, segundo o pároco, esta fé de São Benedito tem que inspirar os fiéis a
cada dia, principalmente na
superação das dificuldades
que a vida apresenta.
A preparação para a festa contou com um tríduo,
celebrado na Matriz São
Benedito. Duas missas foram celebradas no sábado,
dia 5. O vigário paroquial,
padre Alexandre Alves Ferreira, presidiu a missa das
18h, na qual deixou a mensagem: “A nossa fé precisa
se expandir e ser manifestada para o mundo através de
atitudes e gestos concretos.
Somos convidados a viver
a fé independentemente das
circunstâncias, assim como
São Benedito viveu”. Às
20h, a missa foi presidida
pelo padre Samuel Maciel
Romão, vigário da Paróquia
Nossa Senhora Aparecida,
Bairro Varjão, em Jundiaí.
“É preciso abrir o coração a Deus e acolher a sua
Palavra, pois Ele quer nos
dizer algo, porque muitas
vezes queremos falar de
Deus, só que da boca pra
fora. Na liturgia da festa de
São Benedito, somos convidados a refletir se estamos
seguindo os exemplos do
nosso padroeiro”, disse.
Vale lembrar que a parte
social da Festa de São Be-
nedito, em Salto, será realizada nos dias 18, 19 e 20
de outubro, no espaço missionário festivo da paróquia,
com “Show de Prêmios”,
praça de alimentação e destaque para o sorteio de um
carro Renault Sandero.
Nossa Senhora do Rosário
7 de outubro
FOTO: JOICE PEIXOTO
Nossa Senhora do Rosário foi celebrada em Campo Limpo Paulista com três
missas realizadas no dia da
padroeira, 7 de outubro. Na
última missa, às 18h, cerca de 1.500 fiéis saíram em
procissão luminosa portando
velas e tochas pelas ruas da
cidade em um verdadeiro
momento de devoção.
O VERBO
Em Santana de Parnaíba houve o tríduo de Nossa Senhora do Rosário, que
começou na quinta-feira,
dia 3 de outubro. Na missa
de abertura, todos os padres
da Região Pastoral 10 foram
convidados para concelebrarem a missa junto ao padre
José Donizétti Fernandes
Zanello, vigário paroquial
do Santuário Bom Jesus de
Pirapora, que presidiu a celebração. No dia 7, uma missa festiva foi presidida pelo
padre Juverci Pontes Siqueira, e foi realizada com a Coroação de Nossa Senhora do
Rosário, um dos pontos altos
dos festejos para a padroeira.
A partir do dia 12 de outubro
acontecerá uma quermesse.
1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395
7
GRUPOS DE RUA
ANO 3 - Nº 54
SUPLEMENTO DO JORNAL O VERBO
DIOCESE DE JUNDIAÍ - SP
“O FILHO DO HOMEM VIRÁ NUMA HORA
EM QUE MENOS PENSARDES”
Cristo Rei do Universo
(Encontro para a semana de 18 a 24 de novembro)
Providenciar um crucifixo (cruz com Jesus) que pode estar desde o início no centro
de aonde vai se reunir o grupo. Ler tudo antes para saber como proceder.
ACOLHIDA
meçarmos o Advento, a espera de Jesus.
A: Sejam todos bem-vindos!
L1: Com a solenidade de
“Nosso Senhor Jesus Cristo
Rei do Universo” a Igreja encerra todo um ano litúrgico.
A partir do próximo domingo
inicia um novo ano litúrgico.
A: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.
(Pode ser cantado)
T: Amém!
A: Invoquemos a presença e
as luzes do Espírito Santo!
(Canto 1: “Vem Espírito Santo, vem!” ou outro)
A: O trecho do Evangelho que
será lido nos mostra que Jesus
de fato é o Rei do Universo.
Ele nos convida a tomar consciência da sua realeza. Deixa
claro, no entanto, que essa
realeza não pode ser entendida à maneira dos reis deste
mundo: é uma realeza que se
exerce no amor, no serviço,
no perdão, no dom da vida.
PALAVRA DE DEUS
A: Vamos abrir as nossas Bíblias no Evangelho de São
Lucas, capítulo 23, versículos
de 35 a 43.
(Esperar que todos encontrem a leitura.
Não indicar a página, apenas
ajudar a encontrá-la)
A: Fiquemos em pé para
aclamar e escutar o santo
Evangelho.
O VERBO - Suplemento
(Canto 4: “Buscai primeiro”
ou outro)
(Somente o leitor proclama e
os outros acompanham cada
um em sua Bíblia)
A: Assim, ao findarmos o ano
da Igreja, vamos pedir perdão.
Antes fechemos os olhos e em
silêncio pensemos qual foi o
pecado ou os pecados mais
graves desse ano litúrgico.
(Deixar que todos pensem
pelo menos um minuto)
A: Agora, vamos passar a
L1: Proclamação do Evange- cruz de Jesus de mão em mão.
lho de Jesus Cristo segundo Lentamente, cada um que a
recebe, beije a cruz e diga:
São Lucas.
“Perdão, Cristo Rei”.
T: Glória a vós, Senhor.
(O animador pega a cruz e
(Proclamar e depois dizer:)
inicia a dinâmica e em seL1: Palavra de Salvação.
guida passa a cruz para alguém
à sua direita. Este fará
T: Glória a vós, Senhor!
o mesmo. Depois que todos
(Deixar um breve espaço de tenham beijado e pedido pertempo para que as pessoas
dão canta-se o nº 7 : “Perreflitam e partilhem
dão, Senhor” ou outro)
o Evangelho)
VAMOS ENTENDER
DINÂMICA
L3: O Evangelho apresentaA: Hoje celebramos a soleni- nos a realização de uma prodade de Cristo Rei do univer- messa: Jesus é o Messias, Rei
so, terminando assim o ciclo enviado por Deus, que veio
do Tempo Comum para co- tornar realidade o velho so1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395
Página 1
Suplemento do Jornal O Verbo
nho do Povo de Deus e apresentar aos homens o “Reino”;
no entanto, o “Reino” que
Jesus propõe não é um reino
construído sobre a força, a
violência, a imposição, mas
sobre o amor, o perdão, o dom
da vida.
indica que a salvação definitiva (o “Reino”) começa a
fazer-se realidade a partir da
cruz. Na cruz manifesta-se
plenamente a realeza de Jesus
que é perdão, renovação do
homem, vida plena; e essa realeza abraça todos os homens,
T: Jesus é o nosso Rei, o Rei mesmo os condenados, que
acolhem a salvação.
do universo.
despojado de tudo e pregado
numa cruz, não nos parecem
completamente ridículas as
nossas pretensões de honras, de glórias, de títulos, de
aplausos, de reconhecimentos?
L2: Diante deste “rei” que
dá a vida por amor, não nos
parecem completamente sem
L1: Estamos falando da re- L3: Podemos perceber clara- sentido as nossas manias de
aleza de Jesus, mas como se mente que o Rei do universo grandeza, as lutas para conapresenta esta realeza para (Jesus), não passa por um tro- seguirmos mais poder, as
no, nem por esquemas de au- invejas mesquinhas, as rivanos?
toridade, nem de poder nem lidades que nos magoam e
L2: Lemos que Jesus estava violência.
separam dos irmãos? Dianpregado na cruz e sobre ele tite deste “rei” que se dá sem
nha um escrito que dizia: “Rei L1: Celebrar a Festa de Cris- guardar nada para si, não nos
dos Judeus”. Jesus não está to Rei do Universo não é cele- sentimos convidados a fazer
sentado num trono, e sim pre- brar um Deus forte, domina- da vida um dom?
gado numa cruz; não aparece dor que se impõe aos homens
FATO DA VIDA
rodeado de súditos fiéis que o do alto da sua onipotência
“A Moça das Maçãs”
incensam e adulam, mas dos e que os assusta com gestos
espetaculares;
mas
é
celebrar
chefes dos judeus que o insulA: Um grupo de vendedores
tam. Ele não exerce autorida- um Deus que serve, que aco- foi a uma Convenção de Vende de vida ou de morte sobre lhe e que reina nos corações das. Todos tinham prometido
milhões de homens, mas está com a força desarmada do às suas esposas que chegapregado numa cruz, indefeso, amor.
riam a tempo para ceiar na
condenado a morte.
L2: A cruz, ponto de chegada noite de Natal. Mesmo sem
de uma vida gasta a construir
L3: Ele é o “Rei” que presi- o “Reino de Deus”, é o trono contratempos, a convenção
de, da cruz, a um “Reino” de de um Deus que recusa qual- terminou um pouco tarde, e
serviço, de amor, de entrega, quer poder e escolhe reinar no chegaram atrasados ao aerode dom da vida. Nisto se ex- coração dos homens através porto. Entraram todos com
suas passagens e documentos
plica a lógica desse “Reino de do amor e do dom da vida.
na mão, correndo pelos corDeus” que Jesus veio propor
redores. De repente, e sem
L3:
Pensemos
um
pouco
em
aos homens.
tudo aquilo que acabamos de querer, um desses vendedores
L1: Ao lado de Jesus estão ouvir e meditemos: a Igreja, tropeçou em uma mesa com
dois “malfeitores”, crucifica- esposa de Cristo, pode ser for- cesta de maças. As maçãs cados como ele. Enquanto um o mada por gente que só pensa íram e rolaram por toda parte.
insulta, o outro pede: “Jesus, segundo as propostas do mun- Sem deter-se, nem voltar para
lembra-te de mim quando vie- do que admite superiores e in- trás, os vendedores seguiram
res com a tua realeza”. A res- feriores? A Igreja pode admi- correndo, e conseguiram subir
posta de Jesus a este pedido é: tir estruturas que funcionam no avião. Todos menos um.
“Hoje mesmo estarás comigo segundo a lógica do mercado
L1: Este se deteve, respirou
no paraíso”. Jesus é o Rei que e da política?
fundo, e experimentou um
apresenta aos homens uma
sentimento de compaixão
L1:
Em
termos
pessoais,
a
proposta de salvação e que,
Festa de Cristo Rei convida- pela dona da banca de maçãs.
da cruz, oferece a vida.
nos, também, a repensar a Deixou seus amigos que seL2: O “estar hoje no paraíso” nossa existência e os nossos guiram sem ele e pediu a um
não nos mostra quando, mas valores. Diante deste “rei” deles que ao chegar em casa,
Página 2
1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395
O VERBO - Suplemento
Suplemento do Jornal O Verbo
ligasse para sua esposa e ex- alma: “Você é Jesus?”
plicasse que ia chegar em um
PARTILHA
voo mais tarde.
A: As pessoas confundem
L2: Sua surpresa foi enorme, você com Jesus? Pois é esse
ao notar que a dona da ban- o objetivo: que sejamos semeca era uma moça cega. Ela lhantes ao nosso Senhor. Com
chorava e ajoelhada tateava humildade, cada um partilhe
o piso, tentando, em vão, re- com o grupo alguma situacolher as maçãs, enquanto a ção em que você tenha agido
multidão passava, vertigino- como Jesus agiria.
sa, sem deter-se. O homem
PRECES
também se ajoelhou e passou
a ajuntar as maçãs e a recom- A: Apresentemos ao Senhor
as nossas preces de forma espor a banca de maças.
A: Enquanto o fazia, se deu pontânea. A cada prece vamos
conta de que muitas se ha- responder: Senhor, venha a
viam batido e estavam ma- nós o vosso Reino!
chucadas. Então pegou-as e A: Recolhendo todas as oraas colocou em outra cesta. ções, vamos rezar juntos a
Quando terminou, pegou sua oração de Cristo Rei.
carteira e disse à moça:
T: Oh, Cristo Jesus, recoL1: “Toma, por favor, estes nheço-vos Rei Universal.
cem reais pelo dano que fize- Tudo o que foi feito para vós
mos”. “Está bom?”. Ela, cho- foi criado. Exercei em mim
rando, assentiu com a cabeça. os vossos direitos. Renovo
Ele continuou, dizendo-lhe: minhas promessas do Batis“Espero não ter arruinado seu mo, renunciando a Satanás,
dia”. Quando estava para ir às suas pompas e às suas
embora a moça gritou:
obras, e prometo viver como
L2: “Senhor...” Ele se deteve bom cristão. Muito particue voltou a olhar aqueles olhos larmente me comprometo a
cegos. Ela continuou: “Você é fazer triunfar, por todos os
Jesus?”. Ele, sem responder, modos que puder, os direisaiu com esta pergunta em sua tos de Deus e de vossa Igre-
ja. Divino Coração de Jesus,
ofereço-vos minhas pobres
ações para alcançar que
todos os corações reconheçam vossa realeza sagrada e
assim se estabeleça no universo inteiro o vosso Reino.
Amém.
A: Peçamos a intercessão de
Maria, Nossa Senhora, para
todas as nossas necessidades.
(O grupo decide se reza uma
dezena de Ave-Marias ou
todo o Terço)
AVISOS
A: Não se esquecer de trazer
a Bíblia no próximo encontro
(outros avisos).
DESPEDIDA
T: Pedimos, ó Deus, que
abençoeis esta família que
hoje nos acolhe e a todos
nós, em nome do Pai, e do
Filho e do Espírito Santo.
Amém.
A: Vamos nos abraçar no
amor de Cristo, desejando um
ao outro a paz de Jesus.
(Canto 5: “Quero te dar a
paz” ou outro)
“VIGIAI, POIS O SENHOR VEM!”
Advento
(Encontro para a semana de 25 de novembro a 1 de dezembro)
Providenciar para este encontro: círculos de papel, de preferência colorido, mais ou menos
do tamanho de uma boca de copo normal, em quantidade suficiente para que seja entregue
um para cada participante. Também uma “Árvore de Natal” pequena, sem enfeites ou um
galho seco pequeno, que pode ser fixado em um copo de plástico ou lata com areia molhada. E ainda: fita adesiva. Essa árvore ou galho vai servir para a dinâmica que desenvolveremos nas próximas quatro semanas do Advento.
ACOLHIDA
(Pode ser cantado)
T: Amém!
(Canto 2 –“ Eis me aqui,
Senhor” ou outro)
A: Sejam todos bem-vindos!
A: Em nome do Pai, e do Fi- A: Invoquemos a presença e A: O Evangelho que ouvirelho e do Espírito Santo.
as luzes do Espírito Santo!
mos apela à vigilância. O crisO VERBO - Suplemento
1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395
Página 3
Suplemento do Jornal O Verbo
tão não vive mergulhado nos
prazeres que alienam, nem
se deixa sufocar pelo trabalho excessivo, nem adormece numa passividade que lhe
rouba as oportunidades, mas
está, a cada minuto que passa,
atento e vigilante, acolhendo o
Senhor que vem, respondendo
aos seus desafios, cumprindo
o seu papel, empenhando-se
na construção do “Reino”.
PALAVRA DE DEUS
A: Vamos abrir as nossas Bíblias no Evangelho de São
Mateus, capítulo 24, versículos de 35 a 43.
(Esperar que todos encontrem a leitura.
Não indicar a página, apenas
ajudar a encontrá-la)
A: Fiquemos em pé para aclamar e escutar o santo Evangelho.
(Canto 3: “Vai falar o Evangelho” ou outro)
balhos necessários à subsistência do homem também não
podem ocupá-lo de tal forma
que o levem a negligenciar
o essencial: a preparação da
vinda do Senhor.
L2: Por fim vemos a imagem
do dono de uma casa que
adormece e deixa que a sua
casa seja saqueada pelo ladrão… Não se pode, nunca,
perder a vigilância, pois o Seção para escutar o que Deus nhor vem! A questão fundatem para nós no inicio deste mental é, portanto, esta:
período.
T: O cristão está sempre viL3: O Evangelho que ouvi- gilante, atento, preparado,
mos nos recomenda a estar- para acolher o Senhor que
mos vigilantes para sabermos vem. Não perde oportunireconhecer a hora da vinda do dades, porque não se deixa
Senhor Jesus que nos prome- distrair com os bens deste
teu vir mais uma vez.
mundo, não vive obcecado
T: A vinda do Senhor é cer- com eles e não faz deles a
ta, embora ninguém saiba sua prioridade fundameno dia nem a hora (cf. Mt tal. Mas, dia a dia, cumpre o
24,36); aos fieis resta estar papel que Deus lhe confiou,
vigilantes, preparados e ati- com empenho e com sentido
de responsabilidade.
vos.
L1: O Evangelho que ouvimos apresenta a figura de
Noé. Em seu tempo os homens viviam, então, numa
L1: Proclamação do Evange- alegre inconsciência, preoculho de Jesus Cristo segundo pados apenas em gozar a sua
Mateus.
“vidinha” descomprometida;
quando o dilúvio chegou,
T: Glória a vós, Senhor.
apanhou-os de surpresa e des(Proclamar e depois dizer:)
preparados.
L1: Palavra de Salvação.
L2: Se o “gozar” a vida ao
T: Glória a vós, Senhor!
máximo for para o homem a
(Somente o leitor proclama e
os outros acompanham cada
um em sua Bíblia)
L3: O que é que significa para
nós “estar vigilantes”, “estar
atentos”, “estar preparados”
para acolher o Senhor?
L1: Significa, fundamentalmente, acolher todas as oportunidades de salvação que
Deus nos oferece continuamente. Se Ele vem ao meu
encontro, me desafia a cumprir uma determinada missão
e eu prefiro continuar a viver
(Deixar um breve espaço de prioridade fundamental, ele a minha “vidinha” fácil e sem
arrisca-se a passar ao lado do compromisso, estou a perder
tempo para que as pessoas
que é importante e a não cum- uma oportunidade de dar senreflitam e partilhem
tido à minha vida; se ele vem
prir o seu papel no mundo.
o Evangelho)
ao meu encontro, me convida
L3: Logo mais adiante o
VAMOS ENTENDER
a partilhar algo com os meus
Evangelho coloca-nos diante
L2: Estamos entrando no
irmãos mais pobres e eu escode duas situações da vida quotempo do Advento, tempo de
lho a avareza e o egoísmo, estidiana: o trabalho agrícola no
espera. Já estamos nos aprotou a perder uma oportunidacampo e o trabalho do trigo.
ximando do Natal do Senhor
de de abrir o meu coração ao
Jesus. Abramos o nosso cora- L1: Os compromissos e tra- amor, à alegria, à felicidade.
Página 4
1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395
O VERBO - Suplemento
Suplemento do Jornal O Verbo
L2: Neste tempo de preparação para a celebração do
nascimento de Jesus, sou convidado a concentrar a minha
vida no essencial, a redescobrir aquilo que é importante,
a estar atento às oportunidades que o Senhor, dia a dia,
me oferece, a acordar para
os compromissos que assumi
para com Deus e para com
os irmãos, a empenhar-me
na construção do “Reino”. É
essa a melhor forma, ou melhor, a única forma, de preparar a vinda do Senhor.
um fato passado. Isso se dá
pela força do Espírito Santo que traz para o presente o
nascimento de Jesus e todas
as bênçãos que emanam deste
acontecimento.
A: O que quer dizer Advento? L3: Consideramos também
como vinda, o retorno gloL3: Esta palavra é usada em
rioso de Jesus. Todos o verão
muitos sentidos. Antigamencheio de poder e glória. Vivos
te, os pagãos, num determie mortos se colocarão diante
nado dia do ano, expunham
dele. Então se dará o juízo
em praça pública a imagem
final e cada um receberá de
do ídolo deles. ConsideraDeus o destino definitivo. Daí
vam então como a “vinda” de
a necessidade de estar prepadeus, trazendo bênçãos e berado, aguardando a sua chenefícios.
gada.
L1: Significava também a
FATO DA VIDA
“visita” de um rei a uma ci“A Morada no Céu”
dade ou o dia da coroação do
soberano.
A: Um homem muito rico
A: Nós cristãos retomamos
todos esses sentidos e aplicamos a nossa fé. Temos certeza
do advento de Jesus, ou seja,
ele vem! Ele está chegando!
Porém, reservamos esta palavra “Advento” ao período da
preparação para esta “vinda”.
L2: Esse período é composto
por quatro semanas. Inicia no
primeiro domingo do advento e termina no dia 23 de dezembro. Nas liturgias usa-se a
cor roxa ou lilás. Terminando
o Advento vamos celebrar o
Natal, ou seja, a primeira vinda de Jesus. Mas celebração
cristã não é apenas uma festa de aniversário. É, sim, um
reviver, uma atualização de
O VERBO - Suplemento
morreu e foi recebido no céu.
O anjo guardião levou-o por
várias alamedas e foi mostrando-lhe as casas e moradas.
Passaram por uma linda casa
com belos jardins. O homem
perguntou:
casa ainda mais bonita.
L1: - E aqui, quem mora?
A: O anjo respondeu:
L2: Aqui é a casa da Rosalina,
aquela que foi sua cozinheira.
A: O homem ficou imaginando que, tendo seus empregados magníficas residências,
sua morada deveria ser no mínimo um palácio. Estava ansioso por vê-la. Nisso o anjo
parou diante de um barraco
construído com tábuas e disse:
L2: Esta é a sua casa!
A: O homem ficou indignado:
L1: Como é possível! Vocês
sabem construir coisa muito
melhor.
L2: Sabemos, mas nós construímos apenas a casa. O material são vocês mesmos que
selecionam e nos enviam lá
de baixo. Você só enviou isso!
A: Cada gesto de amor e partilha é um tijolo com o qual
L1: Quem mora aí?
construímos a eternidade. Não
A: O anjo respondeu:
percamos nosso tempo! ConsL2: É o Raimundo, aquele truamos cada um sua “casa no
seu motorista que morreu no céu” com nas escolhas e atitudes de cada dia Não sabemos
ano passado.
o momento, nem a hora que o
A: O homem ficou impressio- Senhor virá. Não sejamos surnado:
preendidos por Ele. É hora de
L1: “Puxa! O Raimundo tem mandar material lá pra cima!
uma casa dessas! Aqui deve
PARTILHA
ser muito bom!”
A: O Evangelho que nos é
A: Logo a seguir surgiu outra proposto hoje apresenta al1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395
Página 5
Suplemento do Jornal O Verbo
guns dos motivos que impedem o homem de “acolher
o Senhor que vem”: gozar a
vida, sem ter tempo nem espaço para compromissos sérios ou trabalhar demais e não
saber nem aproveitar a vida,
nem esperar o Senhor que
vem. Partilhemos uns com os
outros em qual dimensão da
vida de cada um é preciso mexer para que Deus tenha mais
espaço.
DINÂMICA
A: Como lemos no encontro
de hoje, há várias formas de
se preparar para a vinda de
Jesus: ajudando a quem precisa, rezando, celebrando, etc.
Propomos que desta primeira
semana do Advento até o Natal, cada um se comprometa com uma atividade que o
prepare para a vinda de Jesus
(rezar um Terço, confessar-se,
comungar todos os dias, uma
esmola, uma visita a um enfermo, etc). Como animador
do grupo, vou distribuir esses
círculos de papel: um para
cada um. Faremos isso por
quatro semanas, que correspondem ao Advento. Vamos
pensar um pouco, depois cada
um escreva no círculo de papel, o nome da atividade que
vai realizar nesta primeira semana. Em seguida, enquanto
cantamos, vamos pendurar
nossos círculos de papel enfeitando a árvore (ou galho)
de Natal, com nossas atitudes
de vigilância.
(Realizar a dinâmica e enquanto se prende os círculos
na árvore (ou galho) cantar o
nº8: “Meu coração é para ti,
Senhor” ou outro)
PRECES
(Dar tempo para as preces e
depois continuar)
A: Vamos pedir a Nossa Senhora que acolha todas as
nossas orações em seu coração materno e as entregue carinhosamente ao Pai.
(Rezar uma dezena de AveMarias ou o Terço todo)
AVISOS
A: Para o próximo encontro
não se esquecer de trazer a
Bíblia. (outros avisos).
DESPEDIDA
T: Pedimos, ó Deus, que
abençoeis esta família que
hoje nos acolhe e a todos
nós, em nome do Pai, e do
Filho e do Espírito Santo.
Amém.
A: Apresentemos ao Senhor
A: Vamos nos abraçar no
as nossas preces de forma esamor de Cristo, desejando um
pontânea. A cada prece vamos
ao outro a Paz de Jesus.
responder: “Senhor, escutai
(Canto 6:“A alegria” ou outro)
nossa prece!”.
CANTOS
1- VEM, ESPÍRITO
SANTO, VEM
Vem, Espírito Santo, vem.
Vem iluminar
Nossos caminhos, vem
iluminar!
Nossas ideias, vem iluminar!
Nossas angústias, vem
iluminar!
As incertezas, vem iluminar
Toda a Igreja, vem iluminar
A nossa vida, vem iluminar!
Nossas famílias, vem
iluminar!
Toda a terra, vem iluminar!
2- EIS-ME AQUI, SENHOR
Eis-me aqui, Senhor
Eis-me aqui, Senhor.
Página 6
Pra fazer tua vontade, pra
viver no teu amor
Pra fazer tua vontade, pra
viver no teu amor
Eis-me aqui, Senhor
O Senhor é o Pastor que me
conduz,
Por caminhos nunca vistos me
enviou,
Sou chamado a ser fermento,
sal e luz,
E por isso respondi: aqui
estou!
Ele pôs em minha boca uma
cancão,
Me ungiu como profeta e
trovador
Da história e da vida do meu
povo,
1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395
E por isso respondi: aqui estou!
Ponho a minha
confiança no Senhor,
da esperança sou
chamado a ser sinal,
Seu ouvido
se inclinou ao meu clamor,
e por isso respondi:
aqui estou.
3- VAI FALAR NO
EVANGELHO
Vai falar no evangelho
Jesus Cristo, aleluia!
Sua palavra é alimento
que dá vida, aleluia!
Glória a ti, Senhor.
Toda graça e louvor. (2x)
O VERBO - Suplemento
Suplemento do Jornal O Verbo
CANTOS
4 - BUSCAI PRIMEIRO
Buscai primeiro
o Reino de Deus
e a sua justiça,
e tudo o mais
vós será acrescentado,
aleluia, aleluia.
Não só de pão
o homem viverá,
mas de toda palavra,
que procede da boca de Deus,
aleluia, aleluia.
Se vos perseguem
por causa de mim
não esqueçais o porquê
Não é o servo maior
que o senhor,
aleluia, aleluia.
5- QUERO TE DAR A PAZ
Quero te dar a Paz,
do meu Senhor,
com muito amor.
Quero te dar a Paz,
do meu Senhor,
com muito amor.
Na flor vejo manifestar
o poder da criação,
nos teus lábios eu vejo estar
o sorriso de um irmão.
Toda vez que te abraço
e aperto a tua mão
sinto forte o poder do amor
dentro do teu coração..
Deus é Pai e nos protege,
Cristo é Filho e Salvação,
Santo Espírito Consolador,
na Trindade somos irmãos.
Toda vez que te abraço
e aperto a tua mão,
sinto forte o poder do amor
dentro do meu coração.
6- A ALEGRIA
A alegria está no coração
de quem já conhece o Jesus
O VERBO - Suplemento
a verdadeira paz só tem aquele
que já conhece o Jesus.
O sentimento mais precioso
que vem do nosso Senhor
é o amor
que só tem quem
já conhece o Jesus.
Aleluia , Aleluia ,
Aleluia , Aleluia .
O sentimento mais precioso
que vem do nosso Senhor
é o amor
que só tem quem já conhece
o Jesus
Posso pisar numa tropa
e saltar as muralhas
Aleluia, Aleluia.
Ele é a rocha da minha
salvação
Com Ele não há mais
condenação.
Posso pisar numa tropa
e saltar as muralhas
Aleluia, Aleluia.
Aleluia , Aleluia ,
Aleluia , Aleluia .
7- PERDÃO, SENHOR
Perdão, Senhor,
tantos erros cometi.
Perdão, Senhor,
tantas vezes me omiti.
Perdão, Senhor,
pelos males que causei,
pelas coisas que falei,
pelo irmão que eu julguei. (bis)
Piedade, Senhor, tem
piedade, senhor,
Meu pecado vem lavar com
seu amor. (bis)
Perdão, Senhor,
porque sou tão pecador.
Perdão, Senhor, s
ou pequeno e sem valor.
1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395
Mas mesmo assim
tu me amas,
quero então te entregar
meu coração,
suplicar o teu perdão.(bis)
Piedade, Senhor, tem
piedade, senhor,
Meu pecado vem lavar com
seu amor. (bis)
8- MEU CORAÇÃO É
PARA TI
Meu coração
é para Ti, Senhor.
Meu coração
é para Ti Senhor.
Meu coração
é para Ti, Senhor.
Meu coração é para Ti.
Porque Tu me deste a vida,
porque Tu me deste o
existir,
Porque Tu me deste o
Carinho,
Me deste o Amor!
Minha família
é para Ti, Senhor,
Minha família
é para Ti, Senhor,
Minha família
é para Ti, Senhor
Minha família é para Ti.
A minha vida
é para Ti, Senhor...
O meu grupo
é para Ti, Senhor...
A minha Igreja
é para Ti, Senhor...
(pode-se acrescentar outras frases,
sempre com a mesma melodia)
Livro de cânticos Louvemos o
Senhor Associação do Senhor Jesus
Página 7
Suplemento do Jornal O Verbo
Venha dividir um pouco
do que é só seu para
multiplicar o que podemos
fazer por todos
EvangeliJá
COLETA PARA A EVANGELIZAÇÃO - 15 DE DEZEMBRO
A Campanha para a Evangelização convida os católicos a assumirem a
responsabilidade pela sustentação das obras evangelizadoras da Igreja.
Faça sua doação na coleta. Bote fé que dá.
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1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395
O VERBO - Suplemento
Igreja na Diocese
Diácono Lupércio é o novo vice-chanceler
Boa
N
o dia da memória
litúrgica de São Vicente de Paulo, 27 de
setembro, exemplo de vida
cristã dedicada aos pobres,
o diácono Lupércio Batista
Martins tomou posse como
vice-chanceler da Diocese de
Jundiaí.
A sua apresentação aconteceu durante missa presidida
pelo Bispo Diocesano, Dom
Vicente Costa, na Capela
Cristo Rei, na Cúria Diocesana na presença do chanceler,
padre Milton Rogério Vicente, padre Ivan de Oliveira e
funcionários da Cúria.
Após a leitura da ata de
posse, o diácono Lupércio
disse que recebeu a missão com alegria, agradeceu
a confiança depositada por
Dom Vicente e por padre
Milton, e pediu a intercessão
de São Vicente de Paulo e
orações de todos.
Comissão dos Diáconos tem nova diretoria
A nova diretoria da Comissão Diocesana dos Diáconos foi escolhida no sábado, dia 28 de setembro, durante encontro de atualização
realizado nas dependências
da Cúria Diocesana.
Foram eleitos para coordenador, diácono Vitório Ângelo Durigati, da Paróquia
Santo Antônio, em Jundiaí;
vice-coordenador, diácono
Húdele Fabrício da Silva, da
Paróquia Nossa Senhora da
Piedade, em Várzea Paulista;
1º secretário, diácono Pedro
Fávaro Júnior, da Paróquia
do Senhor Bom Jesus, em
Jundiaí; 2º secretário, diácono Irvando Luiz Ferreira
da Silva, da Paróquia Cristo
Redentor, em Várzea Paulis-
África
Este livro proporciona
uma verdadeira viagem
ao continente africano.
Mediante fábulas e jogos, desenvolve o conhecimento sobre a rica
cultura africana e faz
voltar o olhar a uma das
etnias que compõem o
povo brasileiro: a africana. Esse passeio leva a
criança a tornar-se cidadã do mundo, a conhecer
e amar a pátria do outro,
para que possa tornar-se
uma verdadeira cidadã.
Diácono Lupércio durante sua apresentação como vice-chanceler do bispado. Com
ele, Dom Vicente e os padres Ivan, à esquerda, e Milton, à direita.
Título: África – Não o
mundo das fábulas,
mas fábulas do mundo
inteiro.
Autor: Lilly Pansini, Chiara
Sorgi e Salvatore Agresta.
Editora: Cidade Nova.
Preço: R$ 20,00.
Marcos Antonio Pereira venceu o sorteio do dia
7 de outubro e ganhou o
Dom Vicente falou para os presentes no encontro de atualização da Comissão Diocesana dos Diáconos.
ta; tesoureiro, diácono Luiz
Anholon, da Paróquia Nossa
Senhora do Carmo, em Jundiaí.
O Bispo Diocesano, Dom
Vicente Costa, que é o presidente da Comissão, também
participou do encontro e
aprovou os nomes dos elei-
tos.
O mandato da nova diretoria terá início em 1º de janeiro de 2014, com término
previsto para 31 de dezembro
de 2016.
LeiTura
livro “Esta é a minha vida
– João Paulo segundo...
ele próprio”. Parabéns!
No dia 21 de outubro,
o jornal O VERBO sorteará o livro “Dia a dia
nos passos de Jesus”,
divulgado na edição 334.
Para participar acesse
www.dj.org.br/sorteio e
preencha o formulário. O
contemplado será avisado e deverá retirar o prêmio na Cúria Diocesana
de Jundiaí.
Boa Sorte!
“Separarás o dízimo de todo fruto
de tuas semeaduras, produzido
pelo campo cada ano“ (Dt 14,22).
Colaboração: Diácono José Carlos
Pascoal
Pastoral do Dízimo
Diocese é representada no XVII Congresso da Pastoral Familiar
Quatro casais da coordenação diocesana da Pastoral
Familiar e o assessor, padre
Antonio Carlos dos Santos,
participaram do XVII Congresso da Pastoral Familiar
do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil - Sub-Região SP
1, realizado nos dias 27, 28
e 29 de setembro.
O encontro aconteceu no
auditório da Faculdade Pau8
lus de Tecnologia e Comunicação, na Vila Mariana, em
São Paulo e foi sediado pela
Arquidiocese de São Paulo.
Palestras foram ministradas e testemunhos referentes
ao tema “Família, juventude
e fé”, com o lema: “Família
transmissora da fé”, enriqueceram ainda mais esse
momento de troca de experiências.
O momento represen-
tou uma oportunidade para
a formação e motivação de
casais que trabalham na missão de implantar, conservar
e promover a Pastoral Familiar nas dioceses.
Durante os três dias de
encontro e reuniões, 420
pessoas participaram, vindas de todo o Estado de São
Paulo.
No final da reunião foi
anunciado que a Sub-Região
Coordenadores da Pastoral Familiar da Diocese de Jundiaí durante Congresso
realizado na Arquidiocese de São Paulo.
Sorocaba, da qual a Diocese
de Jundiaí faz parte, sediará
o encontro, em 2015.
1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395
Colaboração: José Maria e
Ana Maria Pastro
O VERBO
O Verbo
O morador de rua
E
le está à nossa volta. É visto como um
ladrão disfarçado,
vagabundo que não gosta
de trabalhar e que se aproveita da bondade de alguns
ingênuos para beber ou se
drogar. O mendigo, ou melhor, o filho de Deus em situação de rua é tido como
um leproso de quem todos
fogem por medo de contágio. Essa figura excêntrica
faz do espaço público um
lugar de moradia e sobrevivência e os principais
motivos que levam a pessoa a isto são: a condição
psiquiátrica, o vício, os fatores econômicos, os problemas sociais e familiares
e a própria opção de viver
nas ruas.
Esse “sobrante” da sociedade, invalidado por
suas escolhas pessoais e/
ou pela transformação das
regras do jogo social e econômico, se tornou paisagem
comum nas ruas, paços, viadutos e calçadas, tanto que
os centros comerciais - com
amplas marquises para a
proteção da chuva, próximos a bares e restaurantes
que oferecem as sobras de
comida e banheiro - sempre são uma boa opção para
passar a noite, além do que
são propícios para se esconder de cidadãos que poderiam acionar a polícia ou os
serviços de resgate da prefeitura.
Por outro lado, cada vez
mais, infelizmente, encontramos uma arquitetura “antimendigo”, que se define
no uso de artefatos que impossibilitam o pernoite: tu-
bos de água que mantêm as
calçadas molhadas, pequenos choques, ferragens pontiagudas, gradis que cercam
espaços desocupados, pisos
irregulares, fortes luzes, entre outros.
Não bastasse tudo isso, o
“trecheiro” ainda se depara
com o egoísmo e a indiferença da população, bem
como, com leis ou políticas
públicas que dificultam o
já árduo trabalho de alber-
gues, casas de recuperação
ou de primeiras assistências. Em sentido contrário,
em 17 de abril, a Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil emitiu uma carta
sobre o assunto onde podemos ler o pedido para “que
se criem políticas públicas
de inclusão social dos moradores em situação de rua,
devolvendo-lhes a dignidade humana roubada e ferida
e os tire dessa situação de-
gradante”.
No Evangelho de Lucas
encontramos a parábola do
rico epulão e do mendigo
Lázaro (cf. Lc 16,19-31).
Como sabemos, a partir do
relato, o rico, o qual vivia
em profunda ostentação
foi para o inferno após
a sua morte e Lázaro foi
para o céu. É claro que não
será nossa condição social
que definirá nossa “sorte”
na eternidade, mas, temos
que sempre nos lembrar, e
essa lógica nem sempre é
fácil de aceitar, que “todas
as vezes que fizestes isso a
um destes mais pequenos,
que são meus irmãos, foi
a mim que o fizestes!” (Mt
25,40).
Padre Enéas de Camargo Bête
Assessor da Pastoral
do Morador de Rua
Falando em Exclusão
Em busca
Maria Cristina
C. de Andrade
O moço se encontra distante faz 15 anos e, atualmente, em município a 550
km de Jundiaí. Bem jovem
embrenhou-se por um caminho ilusório que, em lugar
de acrescentar algo ao humano, esvazia e derruba.
Buscou, de maneiras diversas, a família, com quem
perdeu o contato. Do que ficara do passado e que valera a pena estavam as filhas.
Viu-as pequeninas, uma com
dois e outra com seis anos. A
psicóloga da unidade penitenciária, depois de tentativas inúteis, localizou a igreja que parecia mais próxima
O VERBO
do local em que morava:
Paróquia Nossa Senhora de
Fátima da Vila Hortolândia.
Padre Márcio Odair Ramos,
que é de alma de gruta de Belém e ouvidos atentos para a
vontade do Senhor, entregou
o anseio do detento ao paroquiano Benjamin Vieira, conhecido por Bin, integrante
da equipe diocesana da Pastoral Carcerária.
Benjamin saiu em busca
da recomposição dos laços de
sangue. Encontrou o rumo.
As filhas se entusiasmaram
ao saber do pai. E aos laços
de afetividade se juntaram os
três netos, o último prestes
a nascer. A solidão do moço
deu lugar a uma rede de cartas com saudade e luz do
mundo e sal da terra: o pai, as
filhas e o Bin.
De início, o moço se impressionou com a resposta
imediata e a atenção na ajuda
a um desconhecido. Comenta em uma das cartas: “Não
há dinheiro que pague o sonho de um pai de ter notícias
de seus filhos”. Imaginandose desprezado e esquecido, o
acolhimento das filhas bem
como o posicionamento da
Paróquia Nossa Senhora de
Fátima foram bálsamo para
acalmar suas feridas e para
crer na bondade.
Com as cartas do Benjamin chegavam também
o anúncio da encarnação,
vida, morte e ressurreição de
Cristo, livros de reflexão e
preces, terços.
Dois meses e meio depois do primeiro contato,
aconteceu a chegada do
Papa Francisco ao Brasil.
Impressionou-se com a citação por ele feita: “Não tenho
nem ouro nem prata, mas
o que tenho, eu te dou: em
nome de Jesus Cristo Nazareno, levanta-te e anda!” (At
3,6). Ao observar, através
da TV, a alegria da multidão
que seguia o Papa Francisco,
viu o quanto fora “burro e ignorante” – palavras dele – ao
trilhar o caminho da criminalidade. Declarou-se como
uma pessoa má, no passado,
cheia de ódio, rancor e mágoa, provocando sofrimento
para ele mesmo, para sua família, para as vítimas e para
a sociedade. Lúcido e arrependido de seus erros e em
lamento pelos irreversíveis,
insiste em pedidos de perdão
a Deus e busca resgatar da
1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395
maldade a sua história.
Há poucos dias, as filhas
foram visitá-lo e conheceu
os netos. Não sabia mais
como era a silhueta de cada
uma, mas as batidas do coração indicaram. Emoção
indescritível após uma década e meia.
Buscou a família por
anos e anos. O Benjamim
buscou as filhas dele através de ruas sinuosas com
numeração irregular. Antes
de tudo, porém, Deus o buscava para lhe dizer que nem
tudo estava perdido, porque
existe um Porto no qual ele
pode ancorar a sua vida, o
Porto da Misericórdia.
“Ó Senhor, nosso Deus,
como é glorioso teu nome
em toda a terra!” (Salmo
8,1).
9
O Verbo
O Vaticano II e a Igreja no mundo atual
Gaudium et Spes - 3 - A Comunidade humana
P
or mais que a comunicação à distância se
modernize, é na comunidade que o ser humano aprofunda suas relações.
Deus chama homens e mulheres a viverem numa só
família, tratando-se como
irmãos e irmãs. A relação
entre as pessoas cria os vários tipos de sociedade, sem
as quais o homem não se
desenvolve. O ser humano
é interdependente: dependemos uns dos outros.
A família é a primeira
comunidade da qual o indivíduo deve participar. E para
que a sociedade em geral
evolua é preciso colocar o
bem comum acima de tudo.
Como “bem comum”
entendem-se as coisas das
quais necessitamos para viver dignamente: alimento,
vestuário, moradia, liberdade, trabalho, educação, etc.
Tais direitos, até hoje ainda
não levados a todos, só poderão ser garantidos através da
mudança de mentalidade e de
constantes reformas sociais.
Os filhos da Igreja são
chamados a atuar em favor
de todas as pessoas que se
encontrem em algum estado
de indigência ou necessidade. As variadas formas de
exploração e condições desumanas são uma desonra ao
Criador.
Tal espírito de caridade
e fraternidade só gera mudanças efetivas quando se
reconhece a igualdade entre
todos. Esse respeito é devido
até mesmo aos nossos adversários, a quem devemos tra-
tar com delicadeza e compreensão, sem deixar de lado as
nossas próprias convicções.
Somos convocados a deixar de lado o individualismo
tomando consciência de que,
quanto mais o mundo se unifica e interage, mais as nossas
obrigações devem ultrapassar os interesses particulares.
Estes precisam estender-se
ao mundo como um todo, à
coletividade humana.
O segundo capítulo da
Gaudium et Spes termina
convidando-nos a assumir
responsabilidades e a participar efetivamente na
transformação da sociedade. Como exemplo supremo, temos Jesus Cristo: ele
viveu em sociedade, participou de suas realidades,
santificou os laços sociais
e também se submeteu às
leis de seu país, levando
uma vida própria dos trabalhadores e homens comuns
daquele tempo.
Seminarista Salathiel de Souza
Calendário Diocesano da Ação Evangelizadora
1 a 17 de novembro de 2013
DATA
HORA
01/11
16h00
Missa de Encerramento do Simpósio de Bioética
Convidados
Santa Casa
02/11
08h30
Missa: Finados
Povo
Cemitério Nossa Senhora do Desterro – Jundiaí
02/11
19h30
Missa: Apresentação do Vigário Paroquial – Pe. Márcio Pinho, OMV
Povo
Par. São João Batista - Jundiaí
03/11
10h00
Celebração do Sacramento da Crisma
Crismandos e Povo
Par. São Sebastião – Cajamar
03/11
16h00
Festa: Coroação – Campanha da Mãe Peregrina
Famílias Visitadas e Convidados
Várzea Paulista
03/11
19h00
Celebração do Sacramento da Crisma
Crismandos e Povo
Par. São Roque – Jundiaí
04/11
09h00
Encontro com Deputados, Prefeitos, Vice-Prefeitos e Vereadores
Convidados
Cúria Diocesana – Jundiaí
06/11
09h00
Reunião com Líderes Religiosos
Convidados
Par. São João Bosco – Jundiaí
06/11
14h30
Atendimento do Bispo: Região Pastoral 9
Povo
Par. São Pedro – Santana de Parnaíba
08/11
19h30
Ordenação Diaconal - Sem. Jonatas Rodrigues da Silva
Povo
Par. Nova Jerusalém – Jundiaí
07 a 09/11
20h00
Retiro: “Fim de Semana Original” – Encontro Matrimonial
Convidados
Centro de Conv. Mãe do Bom Conselho – Jundiaí
09/11
08h00
13ª Feira da Solidariedade – Cáritas Diocesana
Convidados
Praça da Catedral – Jundiaí
09/11
09h00
Reunião: Conselho Regional da Ação Evangelizadora (CRAE) – Reg. Past. 9
Membros
Par. Nossa Senhora da Alegria – Cajamar
09/11
09h00
Reunião: Conselho Regional da Ação Evangelizadora (CRAE) – Reg. Past. 10
Membros
Par. Santa Ana – Santana de Parnaíba
09/11
16h00
Festa: Coroação – Campanha da Mãe Peregrina
Famílias Visitadas e Convidados
Itu
09/11
20h00
Celebração do Sacramento da Crisma
Catequistas da Diocese
Catedral Nossa Senhora do Desterro – Jundiaí
10/11
07h30
Jornada Diocesana de Formação: Pastoral Familiar
Convidados
Cúria Diocesana – Jundiaí
10/11
08h30
Assembleia Popular: Pastoral Fé e Política
Agentes da Pastoral
Cúria Diocesana – Jundiaí
10/11
09h00
Celebração do Sacramento da Crisma
Crismandos e Povo
Par. Nossa Senhora da Conceição – Jundiaí
10/11
16h00
Celebração do Sacramento da Crisma
Crismandos e Povo
Par. Santo Antonio – Várzea Paulista
11 a 13/11
20h00
Ano da Fé: Simpósio Teológico
Convidados
Par. São João Bosco – Jundiaí
12/11
09h00
Reunião Geral dos Presbíteros
Presbíteros
Centro de Conv. Mãe do Bom Conselho – Jundiaí
13/11
14h30
Atendimento do Bispo: Seminaristas do Propedêutico
Seminaristas
Sem. Dioc. Núcleo Prop. Sagrada Família – Jundiaí
Ano da Fé: Romaria Diocesana ao Santuário Nacional de Aparecida
Povo
Aparecida – SP
15/11
10
ATIVIDADE
Participantes
LOCAL
16/11
08h00
Encontro Vocacional Diocesano
Vocacionados
Sem. Dioc. Nossa Senhora do Desterro – Jundiaí
16/11
19h00
Celebração do Sacramento da Crisma
Crismandos e Povo
Par. Sagrado Coração de Jesus – Jundiaí
17/11
08h00
Formação Permanente: Pastoral da Sobriedade
Membros
Par. Santa Luzia – Campo Limpo Paulista
17/11
08h00
Encerramento do Semestre: Oficinas de Oração e Vida – Cidade de Jundiaí
Participantes das Oficinas
Empresa CBC – Jundiaí
17/11
09h00
Celebração do Sacramento da Crisma
Crismandos e Povo
Par. São Luiz Gonzaga – Itu
17/11
09h00
Celebração do Sacramento da Crisma
Crismandos e Povo
Par. N.Sra.Mãe dos Homens e Sto.Antonio – Louveira
17/11
16h00
Celebração do Sacramento da Crisma
Crismandos e Povo
Par. São Sebastião – Itupeva
17/11
19h00
Celebração do Sacramento da Crisma
Crismandos e Povo
Par. Nova Jerusalém – Jundiaí
1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395
O VERBO
Igreja na Diocese
Diocese homenageia auxiliares administrativos
N
o dia da secretária
e memória de São
Jerônimo, tradutor
e exegeta das Sagradas Escrituras, 30 de setembro, a
Diocese de Jundiaí homenageou os auxiliares administrativos das 65 paróquias
da Diocese, com um encontro festivo.
As atividades iniciaram
com acolhida dos colaboradores, na Cúria Diocesana.
Em seguida, em ônibus fretado, os participantes seguiram para a matriz do Senhor
Bom Jesus, no Bairro do
Caxambu, onde foram recebidos pelo pároco, padre
José Carlos da Silva. No
mesmo local, Dom Vicente
presidiu a Eucaristia, concelebrada pelos padres Milton
Rogério Vicente, chanceler
do Bispado, e padre Silvio
Andrei Rodrigues, pároco
do Santuário Diocesano Senhor Bom Jesus, da cidade
de Pirapora do Bom Jesus,
e auxiliado pelo diácono
Lupércio Batista Martins,
vice-chanceler.
Na homilia, o pastor da
Diocese recordou a profecia
de Zacarias e refletiu sobre
o Evangelho de Lucas, capítulo 9, versículos de 46 a
50. “Hoje Jesus nos desafia
a entender as relações de
autoridade e de poder. Autoridade significa conduzir
as outras pessoas para uma
vida melhor e poder significa serviço e humildade”.
Com isso, Dom Vicente
exortou o serviço dos auxiliares administrativos e sua
importância para a comunidade paroquial.
Após a missa, padre
Renato Aparecido da Cruz
Souto, administrador paroquial da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, da Diocese de Santo André, falou aos
colaboradores parabenizando-os pela comemoração do
seu dia. Agradeceu o traba-
Ao final da missa, um registro do encontro para a história da Diocese.
Dom Vicente acolheu os colaboradores à frente da matriz do
Senhor Bom Jesus.
lho persistente que realizam
nas paróquias e motivou-os
a fazerem de seu trabalho
um ministério de acolhida e
O convidado e assessor do encontro foi o padre Renato, da
Diocese de Santo André.
testemunho cristão.
O encontro terminou
com almoço de confraternização num restaurante de
Jundiaí, onde os auxiliares
administrativos também receberam uma lembrança da
Diocese.
Dia Nacional do Idoso é lembrado na Diocese
Os brasileiros comemoraram no dia 1º de outubro
o Dia Nacional da Pessoa
Idosa e por isso, essa mesma data foi escolhida para
a realização do Encontro
Diocesano da Pastoral da
Pessoa Idosa, no anfiteatro
da Cúria Diocesana, em
Jundiaí.
O evento contou com a
presença da coordenadora
estadual da Pastoral da Pessoa Idosa, Thereza Apparecida Maciel, da presidente
do Conselho Municipal do
Idoso, Rosângela Batistioli,
de membros da pastoral, de
Conselhos Municipais da
Pessoa Idosa e também do
público em geral.
Planejado com anteceO VERBO
Durante a abertura do encontro, senhoras do Lar Nossa
Senhora das Graças fizeram apresentação musical.
dência e atenção aos míninos detalhes, o seminário
teve por objetivo ressaltar a
importância que as pessoas
idosas têm para toda a sociedade, porque como bem
lembrou Thereza Apparecida, “nós [idosos] somos
bibliotecas vivas da huma-
A coordenadora estadual da Pastoral da Pessoa Idosa,
Thereza Apparecida Maciel, falou aos presentes no encontro.
nidade, mesmo que muitas
pessoas acreditem que não
temos mais importância,
temos sim e não podemos
ser esquecidos nessa fase de
nossas vidas”.
Durante a abertura do
encontro diocesano, idosas
do Lar Nossa Senhora das
Graças, em Jundiaí, fizeram
uma bela apresentação musical e, em seguida, aconteceu uma mesa de debates
em torno de questões ligadas ao trabalho da Pastoral
da Pessoa Idosa.
Para finalizar, todos participaram de uma dinâmica
1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395
com a educadora física Luciana Nery, um momento
de muita descontração e leveza com exercícios e dicas
de alongamento, onde as
pessoas puderam aprender
novos movimentos, fáceis
e rápidos, para inserir na rotina e melhorar a qualidade
de vida.
A principal mensagem deixada está ligada à importância de um olhar mais humanizado e sensível quando se
trata de idosos. “É preciso
respeitar e amar pais, mães,
avós… independentemente
da idade que tenham, pois
ninguém é descartável ou
pelo menos, não deveria
ser”, completou Thereza
Apparecida.
11
Igreja na Diocese
Conselho Missionário realiza retiro diocesano
O
Conselho Missionário
Diocesano
realizou, no dia 28
de setembro, o 1º retiro diocesano para coordenadores
dos Conselhos Missionários Paroquiais e animadores dos grupos de rua. O
tema central do encontro foi
“Espiritualidade do serviço
– mística da missão” e contou com a pregação do missionário leigo da Diocese
de Limeira, Antônio Lima,
mais conhecido por Toninho, para 185 missionários
de diferentes paróquias. A
coordenadora do Conselho
Missionário Regional, do
Regional Sul 1, Maria de
Fátima da Silva, também
esteve no evento.
Numa atividade a partir do Evangelho de João
(13,1-17), os sete gestos de
serviço de Jesus durante o
Coordenadores dos Conselhos Missionários e animadores dos
grupos de rua escutam as orientações do pregador Toninho.
lava-pés se fizeram presentes entre todos os missionários, um momento de fé e
comoção.
Durante o dia, uma das
mensagens mais fortes
transmitidas aos participantes foi a de que o serviço
gratuito, aquele que não espera nada em troca, é a alma
Um dos momentos mais emocionantes do retiro, a Dinâmica da
Vela foi um verdadeiro exercício de reflexão.
da missão e a identidade do
animador missionário.
Na oração inicial, o Mês
das Missões foi lembrado e não há dúvida de que
é preciso renovar o ardor
de pregação, bem como o
entusiasmo por Jesus Cristo, para que assim se possa
continuar a missão confiada
por Ele.
O Bispo Diocesano,
Dom Vicente Costa, visitou
o retiro para dar uma palavra de incentivo, chamando
todos para o compromisso
com o discipulado missionário dentro da Diocese de
Jundiaí.
O dia, que foi volta-
do para reflexões, orações
e partilhas terminou com
uma celebração eucarística
presidida pelo coordenador
diocesano da Ação Evangelizadora, padre Geraldo
da Cruz Bicudo de Almeida. Depois da missa, o encerramento foi feito com a
bênção de dois casais que
comemoravam o aniversário de casamento, o que
proporcionou um verdadeiro ambiente de alegria e
agraciamento.
Para a conselheira irmã
Alcinda Primon, “os momentos de orações foram
muito fortes. O retiro diocesano proporcionou um clima
de fraternidade e renovação
espiritual para os nossos
missionários”.
Colaboração:
Irmã Alcinda Primon, CMC
Diocese prepara Romaria a Aparecida
Com Maria nos Caminhos da Fé
O feriado nacional da
Proclamação da República, dia 15 de novembro,
será marcado por uma Romaria Diocesana até o Santuário Nacional de Aparecida (SP). Os preparativos
para essa grande celebração dentro do Ano da Fé já
estão acontecendo, através
do auxílio dado por uma
equipe organizadora que é
guiada pelo padre Márcio
Odair Ramos, pároco da
Paróquia Nossa Senhora
de Fátima, em Jundiaí.
O horário máximo previsto para chegada a Aparecida é às 7h da manhã.
Logo depois, às 7h30, uma
oração seguida de bênção
está programada com o
Bispo Diocesano na Tribuna Bento XVI, do lado de
fora da Basílica e, na se12
quência, às 9h, haverá uma
missa na Basílica.
Por sugestão de Dom
Vicente, Bispo Diocesano,
todos os irmãos da Diocese
de Jundiaí devem utilizar
camiseta branca na romaria. Para quem desejar personalizar a sua, não haverá
nenhum problema, desde
que seja mantida a cor sugerida.
A presença de todos
será importantíssima, então busque mais informações em sua paróquia ou
pelo e-mail paroqnsfati
[email protected].
1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395
O VERBO
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O Verbo - Diocese de Jundiaí