O Verbo Editorial A Fé da Igreja - 11 Igreja missionária, Igreja que cura “Creio no Espírito Santo” O tema central desta edição que inaugura o mês de outubro, consagrado às missões na Igreja do mundo inteiro, não poderia ser outro. Destaca a campanha promovida em conjunto pelo instituto das Pontifícias Obras Missionárias e a Comissão Episcopal para a Amazônia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. A proposta deste ano está em sintonia com a Campanha da Fraternidade e a Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio 2013) e o tema é “Juventude em Missão”. O lema tirado do profeta Jeremias: “A quem eu te enviar, irás” (Jr 1,7b), recorda que Deus continua a chamar e a enviar pessoas para anunciar a Boa Notícia de Jesus a todos os povos. Toda a comunidade cristã é convidada a renovar seu compromisso batismal em conformidade ao mandato de Jesus Cristo, “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19). (Leia mais nas páginas 3 e 4) O Catecismo da Igreja Católica (CIC) nos recorda a origem e o alvo da missão: “o mandato missionário do Senhor tem sua fonte última no amor eterno da Santíssima Trindade (...) E o fim último da missão não é outro senão fazer os homens participarem da comunhão que existe entre o Pai e o Filho em seu Espírito de amor (CIC, n. 850). Apresenta como motivo da missão (n. 851) o amor de Deus por todos os seres humanos. “O amor de Cristo nos impele” (2Cor 5,14). Lembra que o protagonista da missão é o Espírito Santo que “continua e desdobra a missão do próprio Cristo, enviado a evangelizar os pobres. Eis por que a Igreja, impelida pelo Espírito de Cristo, deve trilhar a mesma senda de Cristo, isto é, o caminhos da pobreza, da obediência, do serviço e da imolação de si até a, morte, da qual Ele saiu vencedor por sua Ressurreição” (CIC, n. 852). Registramos aqui, também, as transferências de presbíteros que serão feitas por Dom Vicente Costa, com o aconselhamento do Conselho Presbiteral, em comunhão com o espíri- Diretor Responsável Dom Vicente Costa Bispo Diocesano Diretores Fundadores Dom Roberto Pinarello de Almeida Dom Amaury Castanho (In memoriam) Editor-chefe Padre Jorge Demarchi Coordenadores Administrativos Diácono Diógenes Faustini e Maria Laura Pinheiro Dias 2 to missionário e com o mandado de Cristo e de acordo com a necessidade de evangelização da Diocese que, como Igreja, não funciona como Organização Não-Governamental (ONG). Vale recordar aqui as palavras do Papa Francisco a mais de cinco mil peregrinos argentinos na JMJ no Brasil: “Quero que a Igreja saia às ruas, que nos defendamos de tudo que seja mundano. As paróquias foram feitas para sair. Se não saem, viram ONG, e a Igreja não deve ser uma ONG”. Nesse espírito, ainda, trazemos nesta edição o registro da eleição da nova Comissão Diocesana dos Diáconos, eleita no dia 28 de setembro, durante a reunião de atualização dos diáconos e esposas. A eleição foi, seguramente, inovadora no ministério dos diáconos permanentes, já que pela primeira vez as esposas presentes tiveram direito a voto, por sugestão do Bispo acolhida pela assembleia eletiva. (Leia mais na página 8). Boa leitura. Desde sempre o Cristianismo acreditou no Espírito Santo e na sua divindade. Isso porque ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo. É o Espírito que nos conduz e revela Jesus em nossos corações. Que o Espírito Santo é Deus é o que diz em latim a palavrinha “in” e em português “no” (Credo in Spiritum = Creio no Espírito), o que quer dizer: entrego-me na fé ao mistério santo e salvador do Espírito. A sua especificidade será a de atuar, segundo a liberdade divina, no interior do espírito livre do homem, abrindo as profundidades de Deus, que só ele sonda, à nossa limitação própria: “recebemos o Espírito que vem de Deus, para conhecermos os dons que Deus nos concedeu” (1Cor 2,12). A ele, que é o mais terno, o mais precioso em Deus, havemos de abrirnos sem resistência, sem pretensões, sem endurecimentos, a fim de obter dele a iniciação ao mistério: Deus é Amor. O Espírito é, portanto, uma das pessoas da Santíssima Trindade, “consubstancial ao Pai e ao Filho”. É a efusão do amor mútuo do Pai e do Filho, tão substancial que, pela sublime fecundidade do seu amor, transmitem sua mesma natureza e essência, Jornalista Responsável Cx. Postal 21 Diácono Pedro Fávaro Jr. - MTB 11.659 CEP 13.208-200 - JUNDIAÍ - SP Jornalistas (Redação e diagramação) Fone: (11) 4583-7474, Ramal 7493 E-mail: [email protected] Jussane Cristina da S. C. Rodrigues Monique Ribeiro Mangussi Homepage da Diocese de Jundiaí: Diagramação www.dj.org.br Fábio Henrique Campos Impressão O VERBO Lauda Editora Consultoria e Comunicações Ltda. ANO 18 - Nº 395 1ª quinzena Outubro de 2013 Publicação oficial autorizada pela Redação: Cúria Diocesana Diocese de Jundiaí. Registrado sob o Rua Roberto Mange, 400 -Anhangabaú nº 88.757, Lei 6015/73. Autorizadas 1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395 sem se privar delas. É o Espírito consolador, prometido por Jesus para ser nosso advogado. Existe um vínculo, eternamente indissolúvel, que o une ao Senhor ressuscitado: ele completa e atualiza a sua obra. Assim, o Senhor age no hoje da Igreja, pelo Espírito Santo e no Espírito Santo. O Espírito possui dons, sete conforme nos ensina a sã doutrina: Sabedoria, Inteligência, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor de Deus. Esses dons acompanham a infusão da graça e se manifestam como qualidades e ornamentos da própria graça. Recebemos no Batismo e são confirmados na Crisma. Mas a qualquer momento, Deus envia a seus filhos um fortalecimento dos dons para que possam executar determinada tarefa ou exercer um ministério. Em suma, o Espírito é o amor eterno, que procede do Pai e do Verbo Divino, e que faz surgir nas criaturas humanas (a favor delas e sem que elas notem) uma resposta de amor ao Amor Divino que as criou. Seminarista Jonatas Rodrigues da Silva transcrições desde que mencionada a fonte. Os artigos são de responsabilidade de seus autores. Podem ser enviados com antecedência à Redação que, todavia, não abre mão de editálos. O ideal é que sejam enviados à redação por e-mail ou em CD-ROM. A tiragem desta edição é de 15.200 exemplares e a circulação abrange as 64 paróquias e comunidades das cidades de Cabreúva, Cajamar, Campo Limpo Paulista, Itu, Itupeva, Jundiaí, Louveira, Pirapora do Bom Jesus, Salto, Santana de Parnaíba e Várzea Paulista. O VERBO Palavra do Pastor Dia Mundial das Missões – Campanha Missionária 2013 Juventude em Missão: “A quem eu te enviar, irás” (Jr 1,7b) Dom Vicente Costa Bispo Diocesano de Jundiaí P rezados irmãos e irmãs da Igreja de Deus que se faz presente na Diocese de Jundiaí: O mês de outubro é, para a Igreja Católica em todo o mundo, o período no qual são intensificadas as iniciativas de informação, formação, animação, oração e cooperação em prol da Missão universal. O objetivo é promover e despertar a consciência, a vida e as vocações missionárias, bem como realizar uma coleta mundial para o sustento de atividades de promoção humana e evangelização nos cinco continentes. O mês de outubro é, para a Igreja Católica em todo o mundo, o período no qual são intensificadas as iniciativas de informação, formação, animação, oração e cooperação em prol da Missão universal. Na sua mensagem para o Dia Mundial das Missões deste ano, o Papa Francisco lembra-nos que este evento tem um significado especial por estar tão próximo da conclusão do Ano da Fé (24 de novembro). O Papa afirma que a fé, sendo um O VERBO dom precioso de Deus “não é reservado para poucos, mas oferecido a todos com generosidade. Todos deveriam poder experimentar a alegria de se sentir amados por Deus, a alegria da salvação! É um dom que não se pode guardar somente para nós mesmos, mas que deve ser partilhado. (...) O anúncio do Evangelho faz parte do ser discípulo de Cristo e é um compromisso constante que anima toda a vida da Igreja” (n. 1). Ainda dentro da celebração dos cinquenta anos do início do Concílio Vaticano II (1962-1965), o Dia Mundial das Missões 2013 resgata uma das principais características deste Concílio para a Igreja de Deus: ser presença viva do reino de Deus no mundo contemporâneo, vivendo sua missão entre todos os povos e nações do mundo. O mandato missionário do Mestre é bem claro e incisivo: “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinailhes a observar tudo o que vos tenho ordenado” (Mt 28,19-20a). O Papa Francisco salienta que “a missionariedade não é questão apenas de territórios geográficos, mas de povos, culturas e indivíduos, precisamente porque os ‘confins’ da fé não atravessam apenas lugares e tradições humanas, mas o coração de cada homem e mulher” (n. 2). Todos os cristãos devem sempre ter a coragem e a alegria de propor, com convicção e respeito, o encontro com Cristo, pois cremos que só nele encontramos o sentido pleno e verdadeiro da nossa vida. A Igreja do Brasil, em sintonia com a Campanha da Fraternidade deste ano (tema: “Fraternidade e Juventude”; lema: “Eis-me aqui, envia-me” [Is 6,8]), e a 28ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ) celebrada recentemente no Rio de Janeiro (de 23 a 28 de julho), escolheu como tema da Campanha Missionária deste ano: “Juventude em Missão”, e o lema tirado do profeta Jeremias: “A quem eu te enviar, irás” (Jr 1,7b). Se todos nós somos chamados para sermos missionários da Boa Nova de Jesus, a juventude certamente representa dinamismo, entusiasmo, criatividade e alegria na tarefa missionária. Na homilia da santa missa no encerramento da JMJ-2013, o Santo Padre dirigiu uma palavra especial aos jovens: “De forma especial, queria que este mandato de Cristo –‘Ide’ − ressoasse em vocês, jovens da Igreja na América Latina, comprometidos com a Missão Continental promovida pelos Bispos. O Brasil, a América Latina, o mundo precisa de Cristo! Paulo exclama: ‘Ai de mim se eu não pregar o Evangelho!’ (1Cor 9,16). Este Continente recebeu o anúncio do Evangelho, que marcou o seu caminho e produziu muito fruto. Agora este anúncio é confiado também a vocês, para que ressoe com uma força renovada. A Igreja precisa de vocês, do entusiasmo, da criatividade e da alegria que lhes caracterizam!” (28/07/2013). Vivamos com fé intensa e oração fervorosa este Mês Missionário. É um tempo propício para refletir e assumir nossa responsabilidade com a missão que o Senhor confiou a todos nós. Meus queridos diocesanos e diocesanas: vivamos com fé intensa e oração fervorosa este Mês Missionário. É um tempo propício para refletir e assumir nossa responsabilidade com a missão que o Senhor confiou a todos nós. É também tempo para viver a solidariedade, a partilha e a ajuda mútua em todas as partes do mundo, sendo generosos com a oferta. A coleta do Dia Mundial das Missões (neste ano realizado nos dias 19 e 1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395 20 de outubro) é um gesto concreto com a Missão da Igreja em todo o mundo. O Papa Francisco termina a mensagem para o Dia Mundial das Missões deste ano, afirmando: “‘Possa este Ano da Fé tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor, dado que só n’Ele está a certeza para olhar o futuro e a garantia de um amor autêntico e duradouro’ (Carta apostólica Porta fidei, n. 15). Este é o meu desejo para o Dia Mundial das Missões deste ano. (...) e nós, ministros do Evangelho e missionários, experimentemos ‘a doce e confortante alegria de evangelizar’ (Paulo VI, Exortação apostólica Evangelii nuntiandi, n. 80)” (n. 5e). Meus queridos diocesanos e diocesanas: Também da minha parte, como Bispo desta querida e amada porção do Povo de Deus confiada ao meu pastoreio episcopal, suplico ao Senhor que torne nossa Diocese uma Igreja mais missionária, experimentando “a doce e confortante alegria de evangelizar”. Há muitas pessoas também ao nosso redor que necessitam de uma luz segura que ilumine a sua estrada. Com o nosso testemunho de amor e de unidade, levemos a este mundo a esperança que nos dá a fé no Cristo Senhor. Confiantes no Espírito Santo que guia a Igreja neste caminho, “iremos a quem o Senhor nos enviar” (cf. Jr 1,7b). Um fecundo Mês Missionário a todos! E que a nossa Juventude se torne mais missionária. A todos abençoo. 3 O Verbo Voz de Roma “A fé é um dom precioso de Deus” Q Divulgamos, a seguir, os principais trechos da mensagem de sua Santidade, o Papa Francisco, para o Dia Mundial das Missões 2013, a ser celebrado em 20 de outubro de 2013. ueridos irmãos e irmãs, Este ano, a celebração do Dia Mundial das Missões tem lugar próximo da conclusão do Ano da Fé, ocasião importante para revigorarmos a nossa amizade com o Senhor e o nosso caminho como Igreja que anuncia, com coragem, o Evangelho. Nesta perspectiva, gostaria de propor algumas reflexões. A fé é um dom precioso de Deus, que abre a nossa mente para O podermos conhecer e amar. Ele quer entrar em relação conosco, para nos fazer participantes da sua própria vida e encher plenamente a nossa vida de significado, tornando-a melhor e mais bela. Deus nos ama! (...) Celebrado cinquenta anos depois do início do Concílio Vaticano II, este Ano da Fé serve de estímulo para a Igreja inteira adquirir uma renovada consciência da sua presença no mundo contemporâneo, da sua missão entre os povos e as nações. A missionariedade não é questão apenas de territórios geográficos, mas de povos, culturas e indivíduos, precisamente porque os “confins” da fé não atravessam apenas lugares e tradições humanas, mas o coração de cada homem e mulher. (...) Por isso, cada comunidade é interpelada e convidada a assumir o mandato, confiado por Jesus aos Apóstolos, de ser suas “testemunhas em Jerusalém, por toda a Judeia e Samaria e até aos confins do mundo” (At 1,8). Com frequência, os obstáculos à obra de evangelização encontram-se, não no exterior, mas dentro da própria comunidade eclesial. Às vezes, estão relaxados o fervor, a alegria, a coragem, a esperança de anunciar a todos a Mensagem de Cristo e ajudar os homens do nosso tempo a encontrá-Lo. Na nossa época, a difusa mobilidade e a facilidade de comunicação através das novas mídias misturaram entre si os povos, os conhecimentos e as experiências. (...) A missionariedade da Igreja não é proselitismo, mas testemunho de vida que ilumina o caminho, que traz esperan- ça e amor. (...) É justamente o Espírito Santo que guia a Igreja neste caminho. Gostaria de encorajar a todos para que se façam portadores da Boa Nova de Cristo e agradeço, de modo especial, aos missionários e às missionárias, aos presbíteros fidei donum, aos religiosos e às religiosas, aos fiéis leigos que, acolhendo a chamada do Senhor, deixaram a própria pátria para servir o Evangelho em terras e culturas diferentes. (...) Convido também os Bispos, as famílias religiosas, as comunidades e todas as agregações cristãs a apoiarem, com perspicácia e cuidadoso discernimento, a vocação missionária ad gentes e a ajudarem as Igrejas que precisam de sacerdotes, de religiosos e religiosas e de leigos para revigorar a comunidade cristã. E a mes- ma atenção deveria estar presente entre as Igrejas que fazem parte de uma Conferência Episcopal ou de uma Região: é importante que as Igrejas mais ricas de vocações ajudem, com generosidade, aquelas que padecem a sua escassez. Ao mesmo tempo exorto os missionários e as missionárias, especialmente os presbíteros fidei donum e os leigos, a viverem com alegria o seu precioso serviço nas Igrejas aonde foram enviados e a levarem a sua alegria e esperança às Igrejas donde provêm. (...) Por fim, o meu pensamento vai para os cristãos que, em várias partes do mundo, encontram dificuldade em professar abertamente a própria fé e ver reconhecido o direito a vivê-la dignamente. (...) “Possa este Ano da Fé tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor, dado que só n’Ele temos a certeza para olhar o futuro e a garantia dum amor autêntico e duradouro” (Carta apostólica Porta fidei, 15). Tais são os meus votos para o Dia Mundial das Missões deste ano. Abençoo de todo o coração os missionários e as missionárias e todos aqueles que acompanham e apoiam este compromisso fundamental da Igreja para que o anúncio do Evangelho possa ressoar em todos os cantos da terra e nós, ministros do Evangelho e missionários, possamos experimentar “a suave e reconfortante alegria de evangelizar” (Paulo VI, Exortação apostólica Evangelii nuntiandi, 80). Vaticano, 19 de Maio Solenidade de Pentecostes - de 2013. Franciscus PP Fonte: vatican.va João XXIII e João Paulo II serão canonizados em 27 de abril Os Papas João XXIII e João Paulo II serão canonizados no dia 27 de abril de 2014, II Domingo de Páscoa, Festa da Divina Misericórdia. O anúncio foi feito pelo Papa Francisco, no dia 30 de setembro, no Palácio Apostólico, e gerou grande entusiasmo em todo o mundo. A decisão foi tomada durante o consistório ordinário público convocado especial4 mente para aprovar as causas de canonização dos dois pontífices. A decisão de unir no mesmo dia a canonização dos seus dois predecessores foi explicada pelo Papa Francisco, em julho passado, como uma mensagem para a Igreja, porque os “dois são bons”. Fonte:radiovaticana.va 1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395 O VERBO O Verbo Dom Vicente anuncia transferências de padres O Bispo Diocesano, Dom Vicente Costa, motivado pelas palavras do Profeta Jeremias “A quem eu te enviar, irás” (Jr 1, 7b), anunciou na terça-feira, 1º de outubro, mudanças no clero diocesano. Confira na tabela que segue abaixo. Presbítero Função e paróquia 01 Padre Adeilson Rodrigues dos Santos Pároco da Paróquia São Francisco de Assis - Campo Limpo Paulista 02 Padre Agnaldo Tavares Ribeiro Pároco da Paróquia São Bosco - Jundiaí 03 Padre Alexandre Rogério Theodoro Vigário paroquial da Paróquia Nova Jerusalém - Jundiaí 04 Padre Eduardo Tocachelo Vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Monte Serrat - Salto 05 Padre Félix Xavier da Silveira Pároco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário - Santana de Parnaíba 06 Padre Geraldo da Cruz Bicudo de Almeida Pároco da Paróquia São Sebastião - Itupeva 07 Padre João Luiz Dias Vigário paroquial da Paróquia São Sebastião - Itupeva 08 Padre José Paulo de Almeida Vigário paroquial das Paróquias Santa Rosa de Lima e São Pedro Apóstolo - Jundiaí (continua como vice-reitor dos dois Seminários) 09 Padre Júlio César de Macedo Souza Vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Jundiaí 10 Padre Leandro Megeto Coordenador Diocesano da Ação Evangelizadora e Pároco da Paróquia Cristo Redentor - Várzea Paulista 11 Padre Lúcio Carlos Savieto Vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Carmo - Jundiaí 12 Padre Márcio Felipe de Souza Alves Administrador paroquial da Paróquia São Pedro Apóstolo - Jundiaí (continua como pároco da Paróquia Santa Rosa de Lima - Jundiaí) 13 Padre Michael Henrique dos Santos Pároco da Paróquia São Roque - Salto 14 Padre Noél Teixeira da Silva Vigário paroquial da Paróquia Sagrada Família - Itu 15 Padre Robinson Adolfo Veronezze, OSA Administrador paroquial da Paróquia Santo Antônio - Santana de Parnaíba 16 Padre Wagner Marques Pároco da Paróquia São Cristóvão - Itu 17 Padre Wilson Vitoriano Ferreira da Silva Pároco da Paróquia Cristo Rei - Salto 18 Diácono Lupércio Batista Martins Paróquia Cristo Redentor - Várzea Paulista Papa institui “Conselho de Cardeais” O Papa Francisco instituiu, no dia 30 de setembro, com um quirógrafo (documento escrito de próprio punho), o “Conselho de Cardeais”, grupo composto por oito purpurados cujos nomes foram publicados em 13 de abril passado, que terão a missão de coadjuvar o Papa no governo da Igreja e no projeto de reforma da Cúria Romana. Padre Federico Lombardi, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, esclareceu em entrevista coletiva sobre a importância dessa reunião. Em primeiro lugar, o grupo se chamará Conselho e ressalta-se que é fruto das sugestões apresentadas nas Congregações Gerais antes O VERBO do último Conclave. Com o documento estabelece-se formalmente que o Conselho de Cardeais ajudará o Papa “no governo da Igreja” e “no estudo de um projeto de revisão da Constituição Apostólica Pastor Bonus sobre a Cúria Romana”. Padre Lombardi detevese sobre o novo método de governo querido pelo Papa Francisco: “Um modo com o qual talvez se possa definir esse Conselho é ‘um ulterior instrumento que enriquece o governo da Igreja com uma nova modalidade de consulta’: portanto, um enriquecimento dos instrumentos já disponíveis ao Santo Padre para o governo da Igreja”. O quirógrafo evidencia Em 1º de outubro, aconteceu a primeira reunião do Conselho com a presença do Santo Padre. que o Conselho pode ser alterado em seu número de componentes, e quer ser uma ulterior expressão da comunhão episcopal e do auxílio ao munus petrinum. “As palavras-chave para pensar nesse método de governo que o Papa está con- figurando creio que sejam o caráter sinodal, a idéia do caminhar juntos: uma Igreja que caminha junto em seus diversos componentes e o Papa se coloca em caminho com essa Igreja; e o discernimento, que é a busca da vontade de Deus mediante uma 1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395 consulta frequente e paciente”, afirmou padre Lombardi. Padre Lombardi informou que “o Papa prevê fazer uma introdução muito breve e ouvir. Substancialmente, a presença do Papa é uma presença de escuta desses conselheiros que terão muito a trazer com as suas considerações, dado que o material é muito abundante”. Por fim, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé reiterou que se trata do primeiro encontro do Papa com os Cardeais e que, portanto, não se deve esperar decisões relevantes. Fonte: radiovaticana.va 5 Igreja na Diocese Paróquias celebram santos padroeiros São Vicente de Paulo A 27 de setembro comunidade paroquial da Vila Marlene, em Jundiaí, encerrou a edição 2013 da Festa de São Vicente de Paulo, seu padroeiro, no dia 29 de setembro, com missa festiva, presidida pelo pároco, padre Jorge Demarchi, e concelebrada pelo vigário paroquial, padre José Roberto de Araújo. Após a celebração houve a tradicional sopa de São Vicente. As comemorações em louvor ao santo movimentaram fiéis das quatro comunidades paroquiais durante tríduo, nos dias 26, 27 e 28 de setembro, e quermesse nos finais de semana. Santa Teresinha do Menino Jesus 1º de outubro A Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, em Jundiaí, prestou homenagens à sua padroeira no dia 1º de outubro. As celebrações comemorativas começaram com uma novena no dia 22 de setembro. Dentro dos nove dias de preparação, vários padres participaram das missas diárias e as festividades contaram também com a presença do padre Jilliard Adolfo de Souza, da Diocese de Campo Mourão (PR). Três momentos de destaque da novena foram: primeiro, a Carreata de Santa Tere- sinha, realizada no dia 22, às 11h, percorrendo várias ruas da cidade. Depois, no dia 28 de setembro, às 9h, aconteceu a tradicional missa pelos doentes da qual participaram cerca de 200 pessoas buscando conforto e consolo para si ou para alguém próximo. No domingo, dia 29, houve uma procissão belíssima com a participação de 800 fiéis devotos de Santa Teresinha. Em todos os momentos os fiéis homenagearam a padroeira com entusiasmo e alegria, ornamentando a imagem com rosas coloridas. No dia da padroeira, o Bispo Diocesano, Dom Vicente Costa, presidiu a celebração eucarística, concelebrada pelo pároco, padre Milton Rogério Vicente. “A presença de Dom Vicente foi o momento mais aguardado e preparado por toda nossa comunidade. Ele convidou o povo a viver a escola da fé de Teresinha no Ano da Fé. A igreja estava lotada e foi maravilhoso”, completou Kátia Regiane Galastri, auxiliar administrativa da paróquia. São Francisco de Assis 4 de outubro A Igreja Católica celebrou, no dia 4 de outubro, a festa de São Francisco de Assis, o santo protetor dos animais. Na Paróquia São Francisco de Assis, em Campo Limpo Paulista, os fiéis celebraram com tríduo, nos dias 1, 2 e 3 de outubro, e esse momento de preparação contou com missas do padre João Luiz Dias, do padre Agnaldo Tavares Ribeiro, pároco, e do padre Anderson Ri6 cardo da Silva, da Paróquia São Francisco de Assis, em Várzea Paulista. No dia do padroeiro, o Bispo Diocesano, Dom Vicente Costa, presidiu celebração eucarística. E no sábado, dia 5, uma carreata seguida de bênção dos carros e animais reuniu centenas de fiéis e devotos. As festividades terminaram no dia 6 de outubro, com almoço de confraternização. 1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395 O VERBO Igreja na Diocese Fiés festejam seus patronos São Benedito 5 de outubro U ma procissão e a celebração da missa solene, acompanhadas por grande número de fiéis, fecharam o domingo, 6 de outubro, no que diz respeito à parte religiosa da 47ª festa em louvor a São Benedito, na paróquia que lhe tem como padroeiro, em Salto. Na homilia, o pároco, padre Marcílio Gragefe, enfatizou os inúmeros exemplos de fé deixados por São Benedito, comparando sua vida à de São Francisco de Assis. Ainda, segundo o pároco, esta fé de São Benedito tem que inspirar os fiéis a cada dia, principalmente na superação das dificuldades que a vida apresenta. A preparação para a festa contou com um tríduo, celebrado na Matriz São Benedito. Duas missas foram celebradas no sábado, dia 5. O vigário paroquial, padre Alexandre Alves Ferreira, presidiu a missa das 18h, na qual deixou a mensagem: “A nossa fé precisa se expandir e ser manifestada para o mundo através de atitudes e gestos concretos. Somos convidados a viver a fé independentemente das circunstâncias, assim como São Benedito viveu”. Às 20h, a missa foi presidida pelo padre Samuel Maciel Romão, vigário da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, Bairro Varjão, em Jundiaí. “É preciso abrir o coração a Deus e acolher a sua Palavra, pois Ele quer nos dizer algo, porque muitas vezes queremos falar de Deus, só que da boca pra fora. Na liturgia da festa de São Benedito, somos convidados a refletir se estamos seguindo os exemplos do nosso padroeiro”, disse. Vale lembrar que a parte social da Festa de São Be- nedito, em Salto, será realizada nos dias 18, 19 e 20 de outubro, no espaço missionário festivo da paróquia, com “Show de Prêmios”, praça de alimentação e destaque para o sorteio de um carro Renault Sandero. Nossa Senhora do Rosário 7 de outubro FOTO: JOICE PEIXOTO Nossa Senhora do Rosário foi celebrada em Campo Limpo Paulista com três missas realizadas no dia da padroeira, 7 de outubro. Na última missa, às 18h, cerca de 1.500 fiéis saíram em procissão luminosa portando velas e tochas pelas ruas da cidade em um verdadeiro momento de devoção. O VERBO Em Santana de Parnaíba houve o tríduo de Nossa Senhora do Rosário, que começou na quinta-feira, dia 3 de outubro. Na missa de abertura, todos os padres da Região Pastoral 10 foram convidados para concelebrarem a missa junto ao padre José Donizétti Fernandes Zanello, vigário paroquial do Santuário Bom Jesus de Pirapora, que presidiu a celebração. No dia 7, uma missa festiva foi presidida pelo padre Juverci Pontes Siqueira, e foi realizada com a Coroação de Nossa Senhora do Rosário, um dos pontos altos dos festejos para a padroeira. A partir do dia 12 de outubro acontecerá uma quermesse. 1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395 7 GRUPOS DE RUA ANO 3 - Nº 54 SUPLEMENTO DO JORNAL O VERBO DIOCESE DE JUNDIAÍ - SP “O FILHO DO HOMEM VIRÁ NUMA HORA EM QUE MENOS PENSARDES” Cristo Rei do Universo (Encontro para a semana de 18 a 24 de novembro) Providenciar um crucifixo (cruz com Jesus) que pode estar desde o início no centro de aonde vai se reunir o grupo. Ler tudo antes para saber como proceder. ACOLHIDA meçarmos o Advento, a espera de Jesus. A: Sejam todos bem-vindos! L1: Com a solenidade de “Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo” a Igreja encerra todo um ano litúrgico. A partir do próximo domingo inicia um novo ano litúrgico. A: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. (Pode ser cantado) T: Amém! A: Invoquemos a presença e as luzes do Espírito Santo! (Canto 1: “Vem Espírito Santo, vem!” ou outro) A: O trecho do Evangelho que será lido nos mostra que Jesus de fato é o Rei do Universo. Ele nos convida a tomar consciência da sua realeza. Deixa claro, no entanto, que essa realeza não pode ser entendida à maneira dos reis deste mundo: é uma realeza que se exerce no amor, no serviço, no perdão, no dom da vida. PALAVRA DE DEUS A: Vamos abrir as nossas Bíblias no Evangelho de São Lucas, capítulo 23, versículos de 35 a 43. (Esperar que todos encontrem a leitura. Não indicar a página, apenas ajudar a encontrá-la) A: Fiquemos em pé para aclamar e escutar o santo Evangelho. O VERBO - Suplemento (Canto 4: “Buscai primeiro” ou outro) (Somente o leitor proclama e os outros acompanham cada um em sua Bíblia) A: Assim, ao findarmos o ano da Igreja, vamos pedir perdão. Antes fechemos os olhos e em silêncio pensemos qual foi o pecado ou os pecados mais graves desse ano litúrgico. (Deixar que todos pensem pelo menos um minuto) A: Agora, vamos passar a L1: Proclamação do Evange- cruz de Jesus de mão em mão. lho de Jesus Cristo segundo Lentamente, cada um que a recebe, beije a cruz e diga: São Lucas. “Perdão, Cristo Rei”. T: Glória a vós, Senhor. (O animador pega a cruz e (Proclamar e depois dizer:) inicia a dinâmica e em seL1: Palavra de Salvação. guida passa a cruz para alguém à sua direita. Este fará T: Glória a vós, Senhor! o mesmo. Depois que todos (Deixar um breve espaço de tenham beijado e pedido pertempo para que as pessoas dão canta-se o nº 7 : “Perreflitam e partilhem dão, Senhor” ou outro) o Evangelho) VAMOS ENTENDER DINÂMICA L3: O Evangelho apresentaA: Hoje celebramos a soleni- nos a realização de uma prodade de Cristo Rei do univer- messa: Jesus é o Messias, Rei so, terminando assim o ciclo enviado por Deus, que veio do Tempo Comum para co- tornar realidade o velho so1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395 Página 1 Suplemento do Jornal O Verbo nho do Povo de Deus e apresentar aos homens o “Reino”; no entanto, o “Reino” que Jesus propõe não é um reino construído sobre a força, a violência, a imposição, mas sobre o amor, o perdão, o dom da vida. indica que a salvação definitiva (o “Reino”) começa a fazer-se realidade a partir da cruz. Na cruz manifesta-se plenamente a realeza de Jesus que é perdão, renovação do homem, vida plena; e essa realeza abraça todos os homens, T: Jesus é o nosso Rei, o Rei mesmo os condenados, que acolhem a salvação. do universo. despojado de tudo e pregado numa cruz, não nos parecem completamente ridículas as nossas pretensões de honras, de glórias, de títulos, de aplausos, de reconhecimentos? L2: Diante deste “rei” que dá a vida por amor, não nos parecem completamente sem L1: Estamos falando da re- L3: Podemos perceber clara- sentido as nossas manias de aleza de Jesus, mas como se mente que o Rei do universo grandeza, as lutas para conapresenta esta realeza para (Jesus), não passa por um tro- seguirmos mais poder, as no, nem por esquemas de au- invejas mesquinhas, as rivanos? toridade, nem de poder nem lidades que nos magoam e L2: Lemos que Jesus estava violência. separam dos irmãos? Dianpregado na cruz e sobre ele tite deste “rei” que se dá sem nha um escrito que dizia: “Rei L1: Celebrar a Festa de Cris- guardar nada para si, não nos dos Judeus”. Jesus não está to Rei do Universo não é cele- sentimos convidados a fazer sentado num trono, e sim pre- brar um Deus forte, domina- da vida um dom? gado numa cruz; não aparece dor que se impõe aos homens FATO DA VIDA rodeado de súditos fiéis que o do alto da sua onipotência “A Moça das Maçãs” incensam e adulam, mas dos e que os assusta com gestos espetaculares; mas é celebrar chefes dos judeus que o insulA: Um grupo de vendedores tam. Ele não exerce autorida- um Deus que serve, que aco- foi a uma Convenção de Vende de vida ou de morte sobre lhe e que reina nos corações das. Todos tinham prometido milhões de homens, mas está com a força desarmada do às suas esposas que chegapregado numa cruz, indefeso, amor. riam a tempo para ceiar na condenado a morte. L2: A cruz, ponto de chegada noite de Natal. Mesmo sem de uma vida gasta a construir L3: Ele é o “Rei” que presi- o “Reino de Deus”, é o trono contratempos, a convenção de, da cruz, a um “Reino” de de um Deus que recusa qual- terminou um pouco tarde, e serviço, de amor, de entrega, quer poder e escolhe reinar no chegaram atrasados ao aerode dom da vida. Nisto se ex- coração dos homens através porto. Entraram todos com suas passagens e documentos plica a lógica desse “Reino de do amor e do dom da vida. na mão, correndo pelos corDeus” que Jesus veio propor redores. De repente, e sem L3: Pensemos um pouco em aos homens. tudo aquilo que acabamos de querer, um desses vendedores L1: Ao lado de Jesus estão ouvir e meditemos: a Igreja, tropeçou em uma mesa com dois “malfeitores”, crucifica- esposa de Cristo, pode ser for- cesta de maças. As maçãs cados como ele. Enquanto um o mada por gente que só pensa íram e rolaram por toda parte. insulta, o outro pede: “Jesus, segundo as propostas do mun- Sem deter-se, nem voltar para lembra-te de mim quando vie- do que admite superiores e in- trás, os vendedores seguiram res com a tua realeza”. A res- feriores? A Igreja pode admi- correndo, e conseguiram subir posta de Jesus a este pedido é: tir estruturas que funcionam no avião. Todos menos um. “Hoje mesmo estarás comigo segundo a lógica do mercado L1: Este se deteve, respirou no paraíso”. Jesus é o Rei que e da política? fundo, e experimentou um apresenta aos homens uma sentimento de compaixão L1: Em termos pessoais, a proposta de salvação e que, Festa de Cristo Rei convida- pela dona da banca de maçãs. da cruz, oferece a vida. nos, também, a repensar a Deixou seus amigos que seL2: O “estar hoje no paraíso” nossa existência e os nossos guiram sem ele e pediu a um não nos mostra quando, mas valores. Diante deste “rei” deles que ao chegar em casa, Página 2 1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395 O VERBO - Suplemento Suplemento do Jornal O Verbo ligasse para sua esposa e ex- alma: “Você é Jesus?” plicasse que ia chegar em um PARTILHA voo mais tarde. A: As pessoas confundem L2: Sua surpresa foi enorme, você com Jesus? Pois é esse ao notar que a dona da ban- o objetivo: que sejamos semeca era uma moça cega. Ela lhantes ao nosso Senhor. Com chorava e ajoelhada tateava humildade, cada um partilhe o piso, tentando, em vão, re- com o grupo alguma situacolher as maçãs, enquanto a ção em que você tenha agido multidão passava, vertigino- como Jesus agiria. sa, sem deter-se. O homem PRECES também se ajoelhou e passou a ajuntar as maçãs e a recom- A: Apresentemos ao Senhor as nossas preces de forma espor a banca de maças. A: Enquanto o fazia, se deu pontânea. A cada prece vamos conta de que muitas se ha- responder: Senhor, venha a viam batido e estavam ma- nós o vosso Reino! chucadas. Então pegou-as e A: Recolhendo todas as oraas colocou em outra cesta. ções, vamos rezar juntos a Quando terminou, pegou sua oração de Cristo Rei. carteira e disse à moça: T: Oh, Cristo Jesus, recoL1: “Toma, por favor, estes nheço-vos Rei Universal. cem reais pelo dano que fize- Tudo o que foi feito para vós mos”. “Está bom?”. Ela, cho- foi criado. Exercei em mim rando, assentiu com a cabeça. os vossos direitos. Renovo Ele continuou, dizendo-lhe: minhas promessas do Batis“Espero não ter arruinado seu mo, renunciando a Satanás, dia”. Quando estava para ir às suas pompas e às suas embora a moça gritou: obras, e prometo viver como L2: “Senhor...” Ele se deteve bom cristão. Muito particue voltou a olhar aqueles olhos larmente me comprometo a cegos. Ela continuou: “Você é fazer triunfar, por todos os Jesus?”. Ele, sem responder, modos que puder, os direisaiu com esta pergunta em sua tos de Deus e de vossa Igre- ja. Divino Coração de Jesus, ofereço-vos minhas pobres ações para alcançar que todos os corações reconheçam vossa realeza sagrada e assim se estabeleça no universo inteiro o vosso Reino. Amém. A: Peçamos a intercessão de Maria, Nossa Senhora, para todas as nossas necessidades. (O grupo decide se reza uma dezena de Ave-Marias ou todo o Terço) AVISOS A: Não se esquecer de trazer a Bíblia no próximo encontro (outros avisos). DESPEDIDA T: Pedimos, ó Deus, que abençoeis esta família que hoje nos acolhe e a todos nós, em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém. A: Vamos nos abraçar no amor de Cristo, desejando um ao outro a paz de Jesus. (Canto 5: “Quero te dar a paz” ou outro) “VIGIAI, POIS O SENHOR VEM!” Advento (Encontro para a semana de 25 de novembro a 1 de dezembro) Providenciar para este encontro: círculos de papel, de preferência colorido, mais ou menos do tamanho de uma boca de copo normal, em quantidade suficiente para que seja entregue um para cada participante. Também uma “Árvore de Natal” pequena, sem enfeites ou um galho seco pequeno, que pode ser fixado em um copo de plástico ou lata com areia molhada. E ainda: fita adesiva. Essa árvore ou galho vai servir para a dinâmica que desenvolveremos nas próximas quatro semanas do Advento. ACOLHIDA (Pode ser cantado) T: Amém! (Canto 2 –“ Eis me aqui, Senhor” ou outro) A: Sejam todos bem-vindos! A: Em nome do Pai, e do Fi- A: Invoquemos a presença e A: O Evangelho que ouvirelho e do Espírito Santo. as luzes do Espírito Santo! mos apela à vigilância. O crisO VERBO - Suplemento 1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395 Página 3 Suplemento do Jornal O Verbo tão não vive mergulhado nos prazeres que alienam, nem se deixa sufocar pelo trabalho excessivo, nem adormece numa passividade que lhe rouba as oportunidades, mas está, a cada minuto que passa, atento e vigilante, acolhendo o Senhor que vem, respondendo aos seus desafios, cumprindo o seu papel, empenhando-se na construção do “Reino”. PALAVRA DE DEUS A: Vamos abrir as nossas Bíblias no Evangelho de São Mateus, capítulo 24, versículos de 35 a 43. (Esperar que todos encontrem a leitura. Não indicar a página, apenas ajudar a encontrá-la) A: Fiquemos em pé para aclamar e escutar o santo Evangelho. (Canto 3: “Vai falar o Evangelho” ou outro) balhos necessários à subsistência do homem também não podem ocupá-lo de tal forma que o levem a negligenciar o essencial: a preparação da vinda do Senhor. L2: Por fim vemos a imagem do dono de uma casa que adormece e deixa que a sua casa seja saqueada pelo ladrão… Não se pode, nunca, perder a vigilância, pois o Seção para escutar o que Deus nhor vem! A questão fundatem para nós no inicio deste mental é, portanto, esta: período. T: O cristão está sempre viL3: O Evangelho que ouvi- gilante, atento, preparado, mos nos recomenda a estar- para acolher o Senhor que mos vigilantes para sabermos vem. Não perde oportunireconhecer a hora da vinda do dades, porque não se deixa Senhor Jesus que nos prome- distrair com os bens deste teu vir mais uma vez. mundo, não vive obcecado T: A vinda do Senhor é cer- com eles e não faz deles a ta, embora ninguém saiba sua prioridade fundameno dia nem a hora (cf. Mt tal. Mas, dia a dia, cumpre o 24,36); aos fieis resta estar papel que Deus lhe confiou, vigilantes, preparados e ati- com empenho e com sentido de responsabilidade. vos. L1: O Evangelho que ouvimos apresenta a figura de Noé. Em seu tempo os homens viviam, então, numa L1: Proclamação do Evange- alegre inconsciência, preoculho de Jesus Cristo segundo pados apenas em gozar a sua Mateus. “vidinha” descomprometida; quando o dilúvio chegou, T: Glória a vós, Senhor. apanhou-os de surpresa e des(Proclamar e depois dizer:) preparados. L1: Palavra de Salvação. L2: Se o “gozar” a vida ao T: Glória a vós, Senhor! máximo for para o homem a (Somente o leitor proclama e os outros acompanham cada um em sua Bíblia) L3: O que é que significa para nós “estar vigilantes”, “estar atentos”, “estar preparados” para acolher o Senhor? L1: Significa, fundamentalmente, acolher todas as oportunidades de salvação que Deus nos oferece continuamente. Se Ele vem ao meu encontro, me desafia a cumprir uma determinada missão e eu prefiro continuar a viver (Deixar um breve espaço de prioridade fundamental, ele a minha “vidinha” fácil e sem arrisca-se a passar ao lado do compromisso, estou a perder tempo para que as pessoas que é importante e a não cum- uma oportunidade de dar senreflitam e partilhem tido à minha vida; se ele vem prir o seu papel no mundo. o Evangelho) ao meu encontro, me convida L3: Logo mais adiante o VAMOS ENTENDER a partilhar algo com os meus Evangelho coloca-nos diante L2: Estamos entrando no irmãos mais pobres e eu escode duas situações da vida quotempo do Advento, tempo de lho a avareza e o egoísmo, estidiana: o trabalho agrícola no espera. Já estamos nos aprotou a perder uma oportunidacampo e o trabalho do trigo. ximando do Natal do Senhor de de abrir o meu coração ao Jesus. Abramos o nosso cora- L1: Os compromissos e tra- amor, à alegria, à felicidade. Página 4 1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395 O VERBO - Suplemento Suplemento do Jornal O Verbo L2: Neste tempo de preparação para a celebração do nascimento de Jesus, sou convidado a concentrar a minha vida no essencial, a redescobrir aquilo que é importante, a estar atento às oportunidades que o Senhor, dia a dia, me oferece, a acordar para os compromissos que assumi para com Deus e para com os irmãos, a empenhar-me na construção do “Reino”. É essa a melhor forma, ou melhor, a única forma, de preparar a vinda do Senhor. um fato passado. Isso se dá pela força do Espírito Santo que traz para o presente o nascimento de Jesus e todas as bênçãos que emanam deste acontecimento. A: O que quer dizer Advento? L3: Consideramos também como vinda, o retorno gloL3: Esta palavra é usada em rioso de Jesus. Todos o verão muitos sentidos. Antigamencheio de poder e glória. Vivos te, os pagãos, num determie mortos se colocarão diante nado dia do ano, expunham dele. Então se dará o juízo em praça pública a imagem final e cada um receberá de do ídolo deles. ConsideraDeus o destino definitivo. Daí vam então como a “vinda” de a necessidade de estar prepadeus, trazendo bênçãos e berado, aguardando a sua chenefícios. gada. L1: Significava também a FATO DA VIDA “visita” de um rei a uma ci“A Morada no Céu” dade ou o dia da coroação do soberano. A: Um homem muito rico A: Nós cristãos retomamos todos esses sentidos e aplicamos a nossa fé. Temos certeza do advento de Jesus, ou seja, ele vem! Ele está chegando! Porém, reservamos esta palavra “Advento” ao período da preparação para esta “vinda”. L2: Esse período é composto por quatro semanas. Inicia no primeiro domingo do advento e termina no dia 23 de dezembro. Nas liturgias usa-se a cor roxa ou lilás. Terminando o Advento vamos celebrar o Natal, ou seja, a primeira vinda de Jesus. Mas celebração cristã não é apenas uma festa de aniversário. É, sim, um reviver, uma atualização de O VERBO - Suplemento morreu e foi recebido no céu. O anjo guardião levou-o por várias alamedas e foi mostrando-lhe as casas e moradas. Passaram por uma linda casa com belos jardins. O homem perguntou: casa ainda mais bonita. L1: - E aqui, quem mora? A: O anjo respondeu: L2: Aqui é a casa da Rosalina, aquela que foi sua cozinheira. A: O homem ficou imaginando que, tendo seus empregados magníficas residências, sua morada deveria ser no mínimo um palácio. Estava ansioso por vê-la. Nisso o anjo parou diante de um barraco construído com tábuas e disse: L2: Esta é a sua casa! A: O homem ficou indignado: L1: Como é possível! Vocês sabem construir coisa muito melhor. L2: Sabemos, mas nós construímos apenas a casa. O material são vocês mesmos que selecionam e nos enviam lá de baixo. Você só enviou isso! A: Cada gesto de amor e partilha é um tijolo com o qual L1: Quem mora aí? construímos a eternidade. Não A: O anjo respondeu: percamos nosso tempo! ConsL2: É o Raimundo, aquele truamos cada um sua “casa no seu motorista que morreu no céu” com nas escolhas e atitudes de cada dia Não sabemos ano passado. o momento, nem a hora que o A: O homem ficou impressio- Senhor virá. Não sejamos surnado: preendidos por Ele. É hora de L1: “Puxa! O Raimundo tem mandar material lá pra cima! uma casa dessas! Aqui deve PARTILHA ser muito bom!” A: O Evangelho que nos é A: Logo a seguir surgiu outra proposto hoje apresenta al1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395 Página 5 Suplemento do Jornal O Verbo guns dos motivos que impedem o homem de “acolher o Senhor que vem”: gozar a vida, sem ter tempo nem espaço para compromissos sérios ou trabalhar demais e não saber nem aproveitar a vida, nem esperar o Senhor que vem. Partilhemos uns com os outros em qual dimensão da vida de cada um é preciso mexer para que Deus tenha mais espaço. DINÂMICA A: Como lemos no encontro de hoje, há várias formas de se preparar para a vinda de Jesus: ajudando a quem precisa, rezando, celebrando, etc. Propomos que desta primeira semana do Advento até o Natal, cada um se comprometa com uma atividade que o prepare para a vinda de Jesus (rezar um Terço, confessar-se, comungar todos os dias, uma esmola, uma visita a um enfermo, etc). Como animador do grupo, vou distribuir esses círculos de papel: um para cada um. Faremos isso por quatro semanas, que correspondem ao Advento. Vamos pensar um pouco, depois cada um escreva no círculo de papel, o nome da atividade que vai realizar nesta primeira semana. Em seguida, enquanto cantamos, vamos pendurar nossos círculos de papel enfeitando a árvore (ou galho) de Natal, com nossas atitudes de vigilância. (Realizar a dinâmica e enquanto se prende os círculos na árvore (ou galho) cantar o nº8: “Meu coração é para ti, Senhor” ou outro) PRECES (Dar tempo para as preces e depois continuar) A: Vamos pedir a Nossa Senhora que acolha todas as nossas orações em seu coração materno e as entregue carinhosamente ao Pai. (Rezar uma dezena de AveMarias ou o Terço todo) AVISOS A: Para o próximo encontro não se esquecer de trazer a Bíblia. (outros avisos). DESPEDIDA T: Pedimos, ó Deus, que abençoeis esta família que hoje nos acolhe e a todos nós, em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém. A: Apresentemos ao Senhor A: Vamos nos abraçar no as nossas preces de forma esamor de Cristo, desejando um pontânea. A cada prece vamos ao outro a Paz de Jesus. responder: “Senhor, escutai (Canto 6:“A alegria” ou outro) nossa prece!”. CANTOS 1- VEM, ESPÍRITO SANTO, VEM Vem, Espírito Santo, vem. Vem iluminar Nossos caminhos, vem iluminar! Nossas ideias, vem iluminar! Nossas angústias, vem iluminar! As incertezas, vem iluminar Toda a Igreja, vem iluminar A nossa vida, vem iluminar! Nossas famílias, vem iluminar! Toda a terra, vem iluminar! 2- EIS-ME AQUI, SENHOR Eis-me aqui, Senhor Eis-me aqui, Senhor. Página 6 Pra fazer tua vontade, pra viver no teu amor Pra fazer tua vontade, pra viver no teu amor Eis-me aqui, Senhor O Senhor é o Pastor que me conduz, Por caminhos nunca vistos me enviou, Sou chamado a ser fermento, sal e luz, E por isso respondi: aqui estou! Ele pôs em minha boca uma cancão, Me ungiu como profeta e trovador Da história e da vida do meu povo, 1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395 E por isso respondi: aqui estou! Ponho a minha confiança no Senhor, da esperança sou chamado a ser sinal, Seu ouvido se inclinou ao meu clamor, e por isso respondi: aqui estou. 3- VAI FALAR NO EVANGELHO Vai falar no evangelho Jesus Cristo, aleluia! Sua palavra é alimento que dá vida, aleluia! Glória a ti, Senhor. Toda graça e louvor. (2x) O VERBO - Suplemento Suplemento do Jornal O Verbo CANTOS 4 - BUSCAI PRIMEIRO Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais vós será acrescentado, aleluia, aleluia. Não só de pão o homem viverá, mas de toda palavra, que procede da boca de Deus, aleluia, aleluia. Se vos perseguem por causa de mim não esqueçais o porquê Não é o servo maior que o senhor, aleluia, aleluia. 5- QUERO TE DAR A PAZ Quero te dar a Paz, do meu Senhor, com muito amor. Quero te dar a Paz, do meu Senhor, com muito amor. Na flor vejo manifestar o poder da criação, nos teus lábios eu vejo estar o sorriso de um irmão. Toda vez que te abraço e aperto a tua mão sinto forte o poder do amor dentro do teu coração.. Deus é Pai e nos protege, Cristo é Filho e Salvação, Santo Espírito Consolador, na Trindade somos irmãos. Toda vez que te abraço e aperto a tua mão, sinto forte o poder do amor dentro do meu coração. 6- A ALEGRIA A alegria está no coração de quem já conhece o Jesus O VERBO - Suplemento a verdadeira paz só tem aquele que já conhece o Jesus. O sentimento mais precioso que vem do nosso Senhor é o amor que só tem quem já conhece o Jesus. Aleluia , Aleluia , Aleluia , Aleluia . O sentimento mais precioso que vem do nosso Senhor é o amor que só tem quem já conhece o Jesus Posso pisar numa tropa e saltar as muralhas Aleluia, Aleluia. Ele é a rocha da minha salvação Com Ele não há mais condenação. Posso pisar numa tropa e saltar as muralhas Aleluia, Aleluia. Aleluia , Aleluia , Aleluia , Aleluia . 7- PERDÃO, SENHOR Perdão, Senhor, tantos erros cometi. Perdão, Senhor, tantas vezes me omiti. Perdão, Senhor, pelos males que causei, pelas coisas que falei, pelo irmão que eu julguei. (bis) Piedade, Senhor, tem piedade, senhor, Meu pecado vem lavar com seu amor. (bis) Perdão, Senhor, porque sou tão pecador. Perdão, Senhor, s ou pequeno e sem valor. 1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395 Mas mesmo assim tu me amas, quero então te entregar meu coração, suplicar o teu perdão.(bis) Piedade, Senhor, tem piedade, senhor, Meu pecado vem lavar com seu amor. (bis) 8- MEU CORAÇÃO É PARA TI Meu coração é para Ti, Senhor. Meu coração é para Ti Senhor. Meu coração é para Ti, Senhor. Meu coração é para Ti. Porque Tu me deste a vida, porque Tu me deste o existir, Porque Tu me deste o Carinho, Me deste o Amor! Minha família é para Ti, Senhor, Minha família é para Ti, Senhor, Minha família é para Ti, Senhor Minha família é para Ti. A minha vida é para Ti, Senhor... O meu grupo é para Ti, Senhor... A minha Igreja é para Ti, Senhor... (pode-se acrescentar outras frases, sempre com a mesma melodia) Livro de cânticos Louvemos o Senhor Associação do Senhor Jesus Página 7 Suplemento do Jornal O Verbo Venha dividir um pouco do que é só seu para multiplicar o que podemos fazer por todos EvangeliJá COLETA PARA A EVANGELIZAÇÃO - 15 DE DEZEMBRO A Campanha para a Evangelização convida os católicos a assumirem a responsabilidade pela sustentação das obras evangelizadoras da Igreja. Faça sua doação na coleta. Bote fé que dá. Página 8 1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395 O VERBO - Suplemento Igreja na Diocese Diácono Lupércio é o novo vice-chanceler Boa N o dia da memória litúrgica de São Vicente de Paulo, 27 de setembro, exemplo de vida cristã dedicada aos pobres, o diácono Lupércio Batista Martins tomou posse como vice-chanceler da Diocese de Jundiaí. A sua apresentação aconteceu durante missa presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Vicente Costa, na Capela Cristo Rei, na Cúria Diocesana na presença do chanceler, padre Milton Rogério Vicente, padre Ivan de Oliveira e funcionários da Cúria. Após a leitura da ata de posse, o diácono Lupércio disse que recebeu a missão com alegria, agradeceu a confiança depositada por Dom Vicente e por padre Milton, e pediu a intercessão de São Vicente de Paulo e orações de todos. Comissão dos Diáconos tem nova diretoria A nova diretoria da Comissão Diocesana dos Diáconos foi escolhida no sábado, dia 28 de setembro, durante encontro de atualização realizado nas dependências da Cúria Diocesana. Foram eleitos para coordenador, diácono Vitório Ângelo Durigati, da Paróquia Santo Antônio, em Jundiaí; vice-coordenador, diácono Húdele Fabrício da Silva, da Paróquia Nossa Senhora da Piedade, em Várzea Paulista; 1º secretário, diácono Pedro Fávaro Júnior, da Paróquia do Senhor Bom Jesus, em Jundiaí; 2º secretário, diácono Irvando Luiz Ferreira da Silva, da Paróquia Cristo Redentor, em Várzea Paulis- África Este livro proporciona uma verdadeira viagem ao continente africano. Mediante fábulas e jogos, desenvolve o conhecimento sobre a rica cultura africana e faz voltar o olhar a uma das etnias que compõem o povo brasileiro: a africana. Esse passeio leva a criança a tornar-se cidadã do mundo, a conhecer e amar a pátria do outro, para que possa tornar-se uma verdadeira cidadã. Diácono Lupércio durante sua apresentação como vice-chanceler do bispado. Com ele, Dom Vicente e os padres Ivan, à esquerda, e Milton, à direita. Título: África – Não o mundo das fábulas, mas fábulas do mundo inteiro. Autor: Lilly Pansini, Chiara Sorgi e Salvatore Agresta. Editora: Cidade Nova. Preço: R$ 20,00. Marcos Antonio Pereira venceu o sorteio do dia 7 de outubro e ganhou o Dom Vicente falou para os presentes no encontro de atualização da Comissão Diocesana dos Diáconos. ta; tesoureiro, diácono Luiz Anholon, da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Jundiaí. O Bispo Diocesano, Dom Vicente Costa, que é o presidente da Comissão, também participou do encontro e aprovou os nomes dos elei- tos. O mandato da nova diretoria terá início em 1º de janeiro de 2014, com término previsto para 31 de dezembro de 2016. LeiTura livro “Esta é a minha vida – João Paulo segundo... ele próprio”. Parabéns! No dia 21 de outubro, o jornal O VERBO sorteará o livro “Dia a dia nos passos de Jesus”, divulgado na edição 334. Para participar acesse www.dj.org.br/sorteio e preencha o formulário. O contemplado será avisado e deverá retirar o prêmio na Cúria Diocesana de Jundiaí. Boa Sorte! “Separarás o dízimo de todo fruto de tuas semeaduras, produzido pelo campo cada ano“ (Dt 14,22). Colaboração: Diácono José Carlos Pascoal Pastoral do Dízimo Diocese é representada no XVII Congresso da Pastoral Familiar Quatro casais da coordenação diocesana da Pastoral Familiar e o assessor, padre Antonio Carlos dos Santos, participaram do XVII Congresso da Pastoral Familiar do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - Sub-Região SP 1, realizado nos dias 27, 28 e 29 de setembro. O encontro aconteceu no auditório da Faculdade Pau8 lus de Tecnologia e Comunicação, na Vila Mariana, em São Paulo e foi sediado pela Arquidiocese de São Paulo. Palestras foram ministradas e testemunhos referentes ao tema “Família, juventude e fé”, com o lema: “Família transmissora da fé”, enriqueceram ainda mais esse momento de troca de experiências. O momento represen- tou uma oportunidade para a formação e motivação de casais que trabalham na missão de implantar, conservar e promover a Pastoral Familiar nas dioceses. Durante os três dias de encontro e reuniões, 420 pessoas participaram, vindas de todo o Estado de São Paulo. No final da reunião foi anunciado que a Sub-Região Coordenadores da Pastoral Familiar da Diocese de Jundiaí durante Congresso realizado na Arquidiocese de São Paulo. Sorocaba, da qual a Diocese de Jundiaí faz parte, sediará o encontro, em 2015. 1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395 Colaboração: José Maria e Ana Maria Pastro O VERBO O Verbo O morador de rua E le está à nossa volta. É visto como um ladrão disfarçado, vagabundo que não gosta de trabalhar e que se aproveita da bondade de alguns ingênuos para beber ou se drogar. O mendigo, ou melhor, o filho de Deus em situação de rua é tido como um leproso de quem todos fogem por medo de contágio. Essa figura excêntrica faz do espaço público um lugar de moradia e sobrevivência e os principais motivos que levam a pessoa a isto são: a condição psiquiátrica, o vício, os fatores econômicos, os problemas sociais e familiares e a própria opção de viver nas ruas. Esse “sobrante” da sociedade, invalidado por suas escolhas pessoais e/ ou pela transformação das regras do jogo social e econômico, se tornou paisagem comum nas ruas, paços, viadutos e calçadas, tanto que os centros comerciais - com amplas marquises para a proteção da chuva, próximos a bares e restaurantes que oferecem as sobras de comida e banheiro - sempre são uma boa opção para passar a noite, além do que são propícios para se esconder de cidadãos que poderiam acionar a polícia ou os serviços de resgate da prefeitura. Por outro lado, cada vez mais, infelizmente, encontramos uma arquitetura “antimendigo”, que se define no uso de artefatos que impossibilitam o pernoite: tu- bos de água que mantêm as calçadas molhadas, pequenos choques, ferragens pontiagudas, gradis que cercam espaços desocupados, pisos irregulares, fortes luzes, entre outros. Não bastasse tudo isso, o “trecheiro” ainda se depara com o egoísmo e a indiferença da população, bem como, com leis ou políticas públicas que dificultam o já árduo trabalho de alber- gues, casas de recuperação ou de primeiras assistências. Em sentido contrário, em 17 de abril, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil emitiu uma carta sobre o assunto onde podemos ler o pedido para “que se criem políticas públicas de inclusão social dos moradores em situação de rua, devolvendo-lhes a dignidade humana roubada e ferida e os tire dessa situação de- gradante”. No Evangelho de Lucas encontramos a parábola do rico epulão e do mendigo Lázaro (cf. Lc 16,19-31). Como sabemos, a partir do relato, o rico, o qual vivia em profunda ostentação foi para o inferno após a sua morte e Lázaro foi para o céu. É claro que não será nossa condição social que definirá nossa “sorte” na eternidade, mas, temos que sempre nos lembrar, e essa lógica nem sempre é fácil de aceitar, que “todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes!” (Mt 25,40). Padre Enéas de Camargo Bête Assessor da Pastoral do Morador de Rua Falando em Exclusão Em busca Maria Cristina C. de Andrade O moço se encontra distante faz 15 anos e, atualmente, em município a 550 km de Jundiaí. Bem jovem embrenhou-se por um caminho ilusório que, em lugar de acrescentar algo ao humano, esvazia e derruba. Buscou, de maneiras diversas, a família, com quem perdeu o contato. Do que ficara do passado e que valera a pena estavam as filhas. Viu-as pequeninas, uma com dois e outra com seis anos. A psicóloga da unidade penitenciária, depois de tentativas inúteis, localizou a igreja que parecia mais próxima O VERBO do local em que morava: Paróquia Nossa Senhora de Fátima da Vila Hortolândia. Padre Márcio Odair Ramos, que é de alma de gruta de Belém e ouvidos atentos para a vontade do Senhor, entregou o anseio do detento ao paroquiano Benjamin Vieira, conhecido por Bin, integrante da equipe diocesana da Pastoral Carcerária. Benjamin saiu em busca da recomposição dos laços de sangue. Encontrou o rumo. As filhas se entusiasmaram ao saber do pai. E aos laços de afetividade se juntaram os três netos, o último prestes a nascer. A solidão do moço deu lugar a uma rede de cartas com saudade e luz do mundo e sal da terra: o pai, as filhas e o Bin. De início, o moço se impressionou com a resposta imediata e a atenção na ajuda a um desconhecido. Comenta em uma das cartas: “Não há dinheiro que pague o sonho de um pai de ter notícias de seus filhos”. Imaginandose desprezado e esquecido, o acolhimento das filhas bem como o posicionamento da Paróquia Nossa Senhora de Fátima foram bálsamo para acalmar suas feridas e para crer na bondade. Com as cartas do Benjamin chegavam também o anúncio da encarnação, vida, morte e ressurreição de Cristo, livros de reflexão e preces, terços. Dois meses e meio depois do primeiro contato, aconteceu a chegada do Papa Francisco ao Brasil. Impressionou-se com a citação por ele feita: “Não tenho nem ouro nem prata, mas o que tenho, eu te dou: em nome de Jesus Cristo Nazareno, levanta-te e anda!” (At 3,6). Ao observar, através da TV, a alegria da multidão que seguia o Papa Francisco, viu o quanto fora “burro e ignorante” – palavras dele – ao trilhar o caminho da criminalidade. Declarou-se como uma pessoa má, no passado, cheia de ódio, rancor e mágoa, provocando sofrimento para ele mesmo, para sua família, para as vítimas e para a sociedade. Lúcido e arrependido de seus erros e em lamento pelos irreversíveis, insiste em pedidos de perdão a Deus e busca resgatar da 1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395 maldade a sua história. Há poucos dias, as filhas foram visitá-lo e conheceu os netos. Não sabia mais como era a silhueta de cada uma, mas as batidas do coração indicaram. Emoção indescritível após uma década e meia. Buscou a família por anos e anos. O Benjamim buscou as filhas dele através de ruas sinuosas com numeração irregular. Antes de tudo, porém, Deus o buscava para lhe dizer que nem tudo estava perdido, porque existe um Porto no qual ele pode ancorar a sua vida, o Porto da Misericórdia. “Ó Senhor, nosso Deus, como é glorioso teu nome em toda a terra!” (Salmo 8,1). 9 O Verbo O Vaticano II e a Igreja no mundo atual Gaudium et Spes - 3 - A Comunidade humana P or mais que a comunicação à distância se modernize, é na comunidade que o ser humano aprofunda suas relações. Deus chama homens e mulheres a viverem numa só família, tratando-se como irmãos e irmãs. A relação entre as pessoas cria os vários tipos de sociedade, sem as quais o homem não se desenvolve. O ser humano é interdependente: dependemos uns dos outros. A família é a primeira comunidade da qual o indivíduo deve participar. E para que a sociedade em geral evolua é preciso colocar o bem comum acima de tudo. Como “bem comum” entendem-se as coisas das quais necessitamos para viver dignamente: alimento, vestuário, moradia, liberdade, trabalho, educação, etc. Tais direitos, até hoje ainda não levados a todos, só poderão ser garantidos através da mudança de mentalidade e de constantes reformas sociais. Os filhos da Igreja são chamados a atuar em favor de todas as pessoas que se encontrem em algum estado de indigência ou necessidade. As variadas formas de exploração e condições desumanas são uma desonra ao Criador. Tal espírito de caridade e fraternidade só gera mudanças efetivas quando se reconhece a igualdade entre todos. Esse respeito é devido até mesmo aos nossos adversários, a quem devemos tra- tar com delicadeza e compreensão, sem deixar de lado as nossas próprias convicções. Somos convocados a deixar de lado o individualismo tomando consciência de que, quanto mais o mundo se unifica e interage, mais as nossas obrigações devem ultrapassar os interesses particulares. Estes precisam estender-se ao mundo como um todo, à coletividade humana. O segundo capítulo da Gaudium et Spes termina convidando-nos a assumir responsabilidades e a participar efetivamente na transformação da sociedade. Como exemplo supremo, temos Jesus Cristo: ele viveu em sociedade, participou de suas realidades, santificou os laços sociais e também se submeteu às leis de seu país, levando uma vida própria dos trabalhadores e homens comuns daquele tempo. Seminarista Salathiel de Souza Calendário Diocesano da Ação Evangelizadora 1 a 17 de novembro de 2013 DATA HORA 01/11 16h00 Missa de Encerramento do Simpósio de Bioética Convidados Santa Casa 02/11 08h30 Missa: Finados Povo Cemitério Nossa Senhora do Desterro – Jundiaí 02/11 19h30 Missa: Apresentação do Vigário Paroquial – Pe. Márcio Pinho, OMV Povo Par. São João Batista - Jundiaí 03/11 10h00 Celebração do Sacramento da Crisma Crismandos e Povo Par. São Sebastião – Cajamar 03/11 16h00 Festa: Coroação – Campanha da Mãe Peregrina Famílias Visitadas e Convidados Várzea Paulista 03/11 19h00 Celebração do Sacramento da Crisma Crismandos e Povo Par. São Roque – Jundiaí 04/11 09h00 Encontro com Deputados, Prefeitos, Vice-Prefeitos e Vereadores Convidados Cúria Diocesana – Jundiaí 06/11 09h00 Reunião com Líderes Religiosos Convidados Par. São João Bosco – Jundiaí 06/11 14h30 Atendimento do Bispo: Região Pastoral 9 Povo Par. São Pedro – Santana de Parnaíba 08/11 19h30 Ordenação Diaconal - Sem. Jonatas Rodrigues da Silva Povo Par. Nova Jerusalém – Jundiaí 07 a 09/11 20h00 Retiro: “Fim de Semana Original” – Encontro Matrimonial Convidados Centro de Conv. Mãe do Bom Conselho – Jundiaí 09/11 08h00 13ª Feira da Solidariedade – Cáritas Diocesana Convidados Praça da Catedral – Jundiaí 09/11 09h00 Reunião: Conselho Regional da Ação Evangelizadora (CRAE) – Reg. Past. 9 Membros Par. Nossa Senhora da Alegria – Cajamar 09/11 09h00 Reunião: Conselho Regional da Ação Evangelizadora (CRAE) – Reg. Past. 10 Membros Par. Santa Ana – Santana de Parnaíba 09/11 16h00 Festa: Coroação – Campanha da Mãe Peregrina Famílias Visitadas e Convidados Itu 09/11 20h00 Celebração do Sacramento da Crisma Catequistas da Diocese Catedral Nossa Senhora do Desterro – Jundiaí 10/11 07h30 Jornada Diocesana de Formação: Pastoral Familiar Convidados Cúria Diocesana – Jundiaí 10/11 08h30 Assembleia Popular: Pastoral Fé e Política Agentes da Pastoral Cúria Diocesana – Jundiaí 10/11 09h00 Celebração do Sacramento da Crisma Crismandos e Povo Par. Nossa Senhora da Conceição – Jundiaí 10/11 16h00 Celebração do Sacramento da Crisma Crismandos e Povo Par. Santo Antonio – Várzea Paulista 11 a 13/11 20h00 Ano da Fé: Simpósio Teológico Convidados Par. São João Bosco – Jundiaí 12/11 09h00 Reunião Geral dos Presbíteros Presbíteros Centro de Conv. Mãe do Bom Conselho – Jundiaí 13/11 14h30 Atendimento do Bispo: Seminaristas do Propedêutico Seminaristas Sem. Dioc. Núcleo Prop. Sagrada Família – Jundiaí Ano da Fé: Romaria Diocesana ao Santuário Nacional de Aparecida Povo Aparecida – SP 15/11 10 ATIVIDADE Participantes LOCAL 16/11 08h00 Encontro Vocacional Diocesano Vocacionados Sem. Dioc. Nossa Senhora do Desterro – Jundiaí 16/11 19h00 Celebração do Sacramento da Crisma Crismandos e Povo Par. Sagrado Coração de Jesus – Jundiaí 17/11 08h00 Formação Permanente: Pastoral da Sobriedade Membros Par. Santa Luzia – Campo Limpo Paulista 17/11 08h00 Encerramento do Semestre: Oficinas de Oração e Vida – Cidade de Jundiaí Participantes das Oficinas Empresa CBC – Jundiaí 17/11 09h00 Celebração do Sacramento da Crisma Crismandos e Povo Par. São Luiz Gonzaga – Itu 17/11 09h00 Celebração do Sacramento da Crisma Crismandos e Povo Par. N.Sra.Mãe dos Homens e Sto.Antonio – Louveira 17/11 16h00 Celebração do Sacramento da Crisma Crismandos e Povo Par. São Sebastião – Itupeva 17/11 19h00 Celebração do Sacramento da Crisma Crismandos e Povo Par. Nova Jerusalém – Jundiaí 1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395 O VERBO Igreja na Diocese Diocese homenageia auxiliares administrativos N o dia da secretária e memória de São Jerônimo, tradutor e exegeta das Sagradas Escrituras, 30 de setembro, a Diocese de Jundiaí homenageou os auxiliares administrativos das 65 paróquias da Diocese, com um encontro festivo. As atividades iniciaram com acolhida dos colaboradores, na Cúria Diocesana. Em seguida, em ônibus fretado, os participantes seguiram para a matriz do Senhor Bom Jesus, no Bairro do Caxambu, onde foram recebidos pelo pároco, padre José Carlos da Silva. No mesmo local, Dom Vicente presidiu a Eucaristia, concelebrada pelos padres Milton Rogério Vicente, chanceler do Bispado, e padre Silvio Andrei Rodrigues, pároco do Santuário Diocesano Senhor Bom Jesus, da cidade de Pirapora do Bom Jesus, e auxiliado pelo diácono Lupércio Batista Martins, vice-chanceler. Na homilia, o pastor da Diocese recordou a profecia de Zacarias e refletiu sobre o Evangelho de Lucas, capítulo 9, versículos de 46 a 50. “Hoje Jesus nos desafia a entender as relações de autoridade e de poder. Autoridade significa conduzir as outras pessoas para uma vida melhor e poder significa serviço e humildade”. Com isso, Dom Vicente exortou o serviço dos auxiliares administrativos e sua importância para a comunidade paroquial. Após a missa, padre Renato Aparecido da Cruz Souto, administrador paroquial da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, da Diocese de Santo André, falou aos colaboradores parabenizando-os pela comemoração do seu dia. Agradeceu o traba- Ao final da missa, um registro do encontro para a história da Diocese. Dom Vicente acolheu os colaboradores à frente da matriz do Senhor Bom Jesus. lho persistente que realizam nas paróquias e motivou-os a fazerem de seu trabalho um ministério de acolhida e O convidado e assessor do encontro foi o padre Renato, da Diocese de Santo André. testemunho cristão. O encontro terminou com almoço de confraternização num restaurante de Jundiaí, onde os auxiliares administrativos também receberam uma lembrança da Diocese. Dia Nacional do Idoso é lembrado na Diocese Os brasileiros comemoraram no dia 1º de outubro o Dia Nacional da Pessoa Idosa e por isso, essa mesma data foi escolhida para a realização do Encontro Diocesano da Pastoral da Pessoa Idosa, no anfiteatro da Cúria Diocesana, em Jundiaí. O evento contou com a presença da coordenadora estadual da Pastoral da Pessoa Idosa, Thereza Apparecida Maciel, da presidente do Conselho Municipal do Idoso, Rosângela Batistioli, de membros da pastoral, de Conselhos Municipais da Pessoa Idosa e também do público em geral. Planejado com anteceO VERBO Durante a abertura do encontro, senhoras do Lar Nossa Senhora das Graças fizeram apresentação musical. dência e atenção aos míninos detalhes, o seminário teve por objetivo ressaltar a importância que as pessoas idosas têm para toda a sociedade, porque como bem lembrou Thereza Apparecida, “nós [idosos] somos bibliotecas vivas da huma- A coordenadora estadual da Pastoral da Pessoa Idosa, Thereza Apparecida Maciel, falou aos presentes no encontro. nidade, mesmo que muitas pessoas acreditem que não temos mais importância, temos sim e não podemos ser esquecidos nessa fase de nossas vidas”. Durante a abertura do encontro diocesano, idosas do Lar Nossa Senhora das Graças, em Jundiaí, fizeram uma bela apresentação musical e, em seguida, aconteceu uma mesa de debates em torno de questões ligadas ao trabalho da Pastoral da Pessoa Idosa. Para finalizar, todos participaram de uma dinâmica 1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395 com a educadora física Luciana Nery, um momento de muita descontração e leveza com exercícios e dicas de alongamento, onde as pessoas puderam aprender novos movimentos, fáceis e rápidos, para inserir na rotina e melhorar a qualidade de vida. A principal mensagem deixada está ligada à importância de um olhar mais humanizado e sensível quando se trata de idosos. “É preciso respeitar e amar pais, mães, avós… independentemente da idade que tenham, pois ninguém é descartável ou pelo menos, não deveria ser”, completou Thereza Apparecida. 11 Igreja na Diocese Conselho Missionário realiza retiro diocesano O Conselho Missionário Diocesano realizou, no dia 28 de setembro, o 1º retiro diocesano para coordenadores dos Conselhos Missionários Paroquiais e animadores dos grupos de rua. O tema central do encontro foi “Espiritualidade do serviço – mística da missão” e contou com a pregação do missionário leigo da Diocese de Limeira, Antônio Lima, mais conhecido por Toninho, para 185 missionários de diferentes paróquias. A coordenadora do Conselho Missionário Regional, do Regional Sul 1, Maria de Fátima da Silva, também esteve no evento. Numa atividade a partir do Evangelho de João (13,1-17), os sete gestos de serviço de Jesus durante o Coordenadores dos Conselhos Missionários e animadores dos grupos de rua escutam as orientações do pregador Toninho. lava-pés se fizeram presentes entre todos os missionários, um momento de fé e comoção. Durante o dia, uma das mensagens mais fortes transmitidas aos participantes foi a de que o serviço gratuito, aquele que não espera nada em troca, é a alma Um dos momentos mais emocionantes do retiro, a Dinâmica da Vela foi um verdadeiro exercício de reflexão. da missão e a identidade do animador missionário. Na oração inicial, o Mês das Missões foi lembrado e não há dúvida de que é preciso renovar o ardor de pregação, bem como o entusiasmo por Jesus Cristo, para que assim se possa continuar a missão confiada por Ele. O Bispo Diocesano, Dom Vicente Costa, visitou o retiro para dar uma palavra de incentivo, chamando todos para o compromisso com o discipulado missionário dentro da Diocese de Jundiaí. O dia, que foi volta- do para reflexões, orações e partilhas terminou com uma celebração eucarística presidida pelo coordenador diocesano da Ação Evangelizadora, padre Geraldo da Cruz Bicudo de Almeida. Depois da missa, o encerramento foi feito com a bênção de dois casais que comemoravam o aniversário de casamento, o que proporcionou um verdadeiro ambiente de alegria e agraciamento. Para a conselheira irmã Alcinda Primon, “os momentos de orações foram muito fortes. O retiro diocesano proporcionou um clima de fraternidade e renovação espiritual para os nossos missionários”. Colaboração: Irmã Alcinda Primon, CMC Diocese prepara Romaria a Aparecida Com Maria nos Caminhos da Fé O feriado nacional da Proclamação da República, dia 15 de novembro, será marcado por uma Romaria Diocesana até o Santuário Nacional de Aparecida (SP). Os preparativos para essa grande celebração dentro do Ano da Fé já estão acontecendo, através do auxílio dado por uma equipe organizadora que é guiada pelo padre Márcio Odair Ramos, pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Jundiaí. O horário máximo previsto para chegada a Aparecida é às 7h da manhã. Logo depois, às 7h30, uma oração seguida de bênção está programada com o Bispo Diocesano na Tribuna Bento XVI, do lado de fora da Basílica e, na se12 quência, às 9h, haverá uma missa na Basílica. Por sugestão de Dom Vicente, Bispo Diocesano, todos os irmãos da Diocese de Jundiaí devem utilizar camiseta branca na romaria. Para quem desejar personalizar a sua, não haverá nenhum problema, desde que seja mantida a cor sugerida. A presença de todos será importantíssima, então busque mais informações em sua paróquia ou pelo e-mail paroqnsfati [email protected]. 1ª QUINZENA - OUTUBRO/2013 - Nº 395 O VERBO