QUALIDADE NA SAÚDE Aspetos Estratégicos para a Prevenção de Infeções Departamento da Qualidade na Saúde CONTEXTO OS DOENTES TÊM O DIREITO DE SER COMPLETAMENTE INFORMADOS SOBRE 1. OS PROCEDIMENTOS CLÍNICOS QUE LHES SÃO PROPOSTOS 2. OS RISCOS E BENEFÍCIOS POTENCIAIS DE CADA PROCEDIMENTO Departamento da Qualidade na Saúde CONTEXTO O CIDADÃO CADA VEZ MAIS EXIGENTE PROCURA QUALIDADE O DOENTE CADA VEZ MAIS INFORMADO EXIGE SEGURANÇA Departamento da Qualidade na Saúde CONTEXTO Um sistema de saúde para ter QUALIDADE tem que ser 1. 2. 3. 4. 5. 6. Centrado nos doentes Acessível Equitativo Eficiente Eficaz SEGURO Departamento da Qualidade na Saúde CONTEXTO AMEAÇAS PARA O SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Aumento exponencial da despesa global Desenvolvimento técnico e tecnológico rápido, caro ou muito caro Informação muito acessível e não descodificada ao doente Desafio ético da eleição de prioridades Alteração do padrão demográfico e epidemiológico Crise financeira arrastada com impacte negativo no orçamento da saúde Mobilidade europeia de cidadãos e de prestadores de serviços Departamento da Qualidade na Saúde CONTEXTO COM A MOBILIDADE EUROPEIA DE DOENTES O SISTEMA DE SAÚDE PORTUGUÊS ENTRA EM CONCORRÊNCIA DIRECTA COM OS SISTEMAS DE SAÚDE DE OUTROS ESTADOS-MEMBROS Departamento da Qualidade na Saúde CONTEXTO COMO O SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE ASSENTA NOS PRINCÍPIOS DA SOLIDARIEDADE E UNIVERSALIDADE COMO “CASAR” ESTES PRINCÍPIOS COM O PRINCÍPIO CONCORRENCIAL ? Departamento da Qualidade na Saúde CONTEXTO (Como?...) ATRAVÉS DA MELHORIA DA QUALIDADE (Porquê?...) A CONCORRÊNCIA ESTIMULA A QUALIDADE A QUALIDADE ESTIMULA A CONCORRÊNCIA QUALIDADE E CONCORRÊNCIA SÃO ALAVANCAS PARA A SUSTENTABILIDADE DO SISTEMA Departamento da Qualidade na Saúde CONTEXTO (OU SEJA…) 1. 2. 3. 4. A CONCORRÊNCIA OBRIGA A MELHORAR A QUALIDADE A MELHORIA DA QUALIDADE ASSENTA NA OBTENÇÃO DE GANHOS DE EFICIÊNCIA E DE EFETIVIDADE MAIS EFICIÊNCIA E MAIS EFECTIVIDADE GARANTEM MAIOR SUSTENTABILIDADE MAIS SUSTENTABILIDADE GARANTE MAIOR DEFESA DOS PRINCÍPIOS DA SOLIDARIEDADE E DA UNIVERSALIDADE (ACESSO E EQUIDADE) Departamento da Qualidade na Saúde CONTEXTO A QUALIDADE QUANDO EXISTE DEVE SER CONFIRMADA (CERTIFICADA) E DEVE TER RECONHECIMENTO PÚBLICO (ACREDITADA) Departamento da Qualidade na Saúde CONTEXTO A QUALIDADE ASSENTA NUMA DIFERENCIAÇÃO POSITIVA A QUALIDADE OBRIGA A REDUZIR CUSTOS QUE NÃO ACRESCENTAM VALOR, DESPERDÍCIOS E REDUNDÂNCIAS A QUALIDADE OBRIGA A UNIFORMIZAR PROCEDIMENTOS (OU SEJA) A PRODUZIR GANHOS DE EFICIÊNCIA - FAZER MELHOR A CUSTO MAIS BAIXO - Departamento da Qualidade na Saúde CONTEXTO ESTRATÉGIA NACIONAL PARA A QUALIDADE NA SAÚDE Despacho n.º 14223/2009 DR n.º 120 de 24/6/2009 SISTEMA DA QUALIDADE NO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE Despacho n.º 3635/2013 DR n.º 47, 2.º série, de 7/3/2013 Departamento da Qualidade na Saúde PRIORIDADES ESTRATÉGICAS A MELHORIA DA QUALIDADE DO SISTEMA DE SAÚDE TORNANDO-O MAIS COMPETITIVO E SUSTENTÁVEL OBRIGA 1. 2. 3. 4. 5. MELHORIA DA QUALIDADE ORGANIZACIONAL MELHORIA DA QUALIDADE CLÍNICA AUMENTO DA SEGURANÇA DOS DOENTES RECONHECIMENTO PÚBLICO DA QUALIDADE INTERNACIONALIZAÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE Departamento da Qualidade na Saúde PRIORIDADES ESTRATÉGICAS QUALIDADE ORGANIZACIONAL 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. MELHORAR O ACESSO AO MÉDICO DE FAMÍLIA REFORMULAR A REDE HOSPITALAR REFORMULAR O SISTEMA DE REFERENCIAÇÃO RESPONSABILIZAR AS LIDERANÇAS PROCEDER À REENGENHARIA INTERNA DOS HOSPITAIS CRIAR PROCESSOS ASSISTENCIAIS E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO INTEGRADOS GERIR A INTEGRAÇÃO DE CUIDADOS CONCENTRAR COMPETÊNCIAS, PRODUZINDO ECONOMIA DE ESCALA IDENTIFICAR E RECONHECER CENTROS DE REFERÊNCIA CRIAR MOVIMENTO SISTÉMICO PARA A MELHORIA CONTÍNUA DA QUALIDADE Departamento da Qualidade na Saúde PRIORIDADES ESTRATÉGICAS QUALIDADE CLÍNICA 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. REDUZIR A VARIABILIDADE DA PRÁTICA CLÍNICA TORNAR OBRIGATÓRIA A NORMALIZAÇÃO CLÍNICA RESPEITANDO A DECISÃO CLÍNICA INDIVUAL FUNDAMENTADA AUMENTAR A CLÍNICA REFLEXIVA CRIAR REDES DE GOVERNAÇÃO CLÍNICA DISSEMINAR AUDITORIAS CLÍNICAS ESTIMAR IMPACTES DE SAÚDE E FINANCEIROS AVALIAR RESULTADOS RESPONSABILIZAR AS DIREÇÕES CLÍNICAS Departamento da Qualidade na Saúde PRIORIDADES ESTRATÉGICAS SEGURANÇA DOS DOENTES 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Melhorar o controlo de infeções Melhorar o controlo de resistências aos antibióticos Generalizar a aplicação de precauções básicas e de isolamento Melhorar a prevenção de quedas Melhorar a prevenção de úlceras de pressão Exigir a identificação correta de doentes em todos os procedimentos Melhorar a aplicação de medidas corretas de contenção Melhorar o uso seguro de medicamentos em todo o circuito terapêutico Generalizar a notificação de incidentes e de eventos adversos, a análise das causas e implementação de medidas corretoras Departamento da Qualidade na Saúde SITUAÇÃO ATUAL Estudo Europeu do European Center for Disease Prevention and Control - ECDC Inquérito de Prevalência de Infeção Adquirida no Hospital e Uso de Antimicrobianos nos Hospitais de Agudos (23 de maio a 8 de junho de 2012) (30 países europeus) (43 hospitais portugueses – 13 privados e 2 militares) (18258 doentes – 51,4% ≥ 65 anos; 8% ≤ 15 anos) Departamento da Qualidade na Saúde SITUAÇÃO ATUAL OBJETIVO DO ESTUDO ESTIMAR A PREVALÊNCIA DE INFEÇÃO HOSPITALAR E USO DE ANTIMICROBIANOS NOS HOSPITAIS DE AGUDOS NA EU PORTUGAL TAXA GLOBAL DE PREVALÊNCIA DE IH: 10,6% TAXA GLOBAL DE USO DE ANTIBIÓTICOS: 45,4% EUROPA TAXA GLOBAL DE PREVALÊNCIA DE IH: 6,1% TAXA GLOBAL DE USO DE ANTIBIÓTICOS: 35,8% Departamento da Qualidade na Saúde SITUAÇÃO ATUAL INFEÇÕES MAIS FREQUENTES NOS HOSPITAIS DE AGUDOS VIAS RESPIRATÓRIAS VIAS URINÁRIAS LOCAL CIRÚRGICO CORRENTE SANGUÍNEA Departamento da Qualidade na Saúde SITUAÇÃO ATUAL É ELEVADA A TAXA DE INFEÇÕES DAS VIAS RESPIRATÓRIAS INFERIORES (SÓ 38,5% DOS CASOS FORAM DOCUMENTADOS MICROBIOLOGICAMENTE) É ELEVADA A TAXA DE RESISTÊNCIA AOS ANTIBIÓTICOS É ELEVADO O USO DE QUINOLONAS, CARBAPENEMES E ANTIMICROBIANOS ANTI-Pseudomonas É ELEVADO O USO DE CEFALOSPORINAS DE TERCEIRA GERAÇÃO E DE FLUOROQUINOLONAS NA PROFILAXIA CIRÚRGICA Departamento da Qualidade na Saúde SITUAÇÃO ATUAL Estudo Europeu do European Center for Disease Prevention and Control - ECDC Inquérito de Prevalência de Infeção Associada aos Cuidados de Saúde e Uso de Antimicrobianos em Unidades de Cuidados Continuados em 2012 (232 Unidades Cuidados Continuados Integrados) (5150 residentes) Departamento da Qualidade na Saúde SITUAÇÃO ATUAL PRIMEIRO ESTUDO NACIONAL DE PREVALÊNCIA DE INFEÇÃO ADQUIRIDA NAS UNIDADES DE CUIDADOS CONTINUADOS PORTUGAL TAXA DE PREVALÊNCIA DE INFEÇÃO ADQUIRIDA NAS UCCI: 8,1% TAXA DE PREVALÊNCIA DE USO DE ANTIBIÓTICOS NAS UCCI: 9,4% EUROPA TAXA DE PREVALÊNCIA DE INFEÇÃO ADQUIRIDA NOS LTC: 4% TAXA DE PREVALÊNCIA DE USO DE ANTIBIÓTICOS NOS LTC: 6,5% Departamento da Qualidade na Saúde SITUAÇÃO ATUAL INFEÇÕES MAIS FREQUENTES NAS UCCI PELE TECIDOS MOLES FERIDAS VIAS RESPIRATÓRIAS VIAS URINÁRIAS Departamento da Qualidade na Saúde SITUAÇÃO ATUAL IMPLEMENTAÇÃO IMEDIATA DE PRECAUÇÕES BÁSICAS isolamento de doentes com risco acrescido de transmissão cruzada higiene das mãos utilização sistemática de equipamento de proteção individual descontaminação do equipamento clínico recolha segura de resíduos com adequado acondicionamento e eliminação manuseamento seguro da roupa (toda a roupa usada deve ser considerada contaminada) garantia de limpeza e manutenção dos espaços clínicos práticas seguras na preparação e administração de injetáveis Departamento da Qualidade na Saúde SITUAÇÃO ATUAL DESPACHO N.º 2902/2013, 8 FEVEREIRO (SEAMS) CRIA O PROGRAMA NACIONAL COM CARACTER PRIORITÁRIO DE PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFEÇÕES E DE RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS DESPACHO N.º 5579/2013, 29 ABRIL (DGS) NOMEIA O PROFESSOR JOSÉ ARTUR PAIVA COMO DIRETOR DO PROGRAMA TERÁ QUE APRESENTAR PROPOSTA DE PROGRAMA MODELO DE GOVERNAÇÃO PLANO DE ATIVIDADES RELATÓRIOS SEMESTRAIS DE PROGRESSO Departamento da Qualidade na Saúde SITUAÇÃO ATUAL ESTE NOVO PROGRAMA PRIORITÁRIO TERÁ QUE ESTABELECER E INTEGRAR METODOLOGIAS DE VIGILÂNCIA DA INFEÇÃO HOSPITALAR, INCIDÊNCIA DE MICRORGANISMOS MULTIRESISTENTES E CONSUMO DE ANTIBIÓTICOS MELHORAR RESULTADOS NESTAS TRÊS ÁREAS, ATRAVÉS DE SENSIBILIZAÇÃO, EDUCAÇÃO E REGULAÇÃO Departamento da Qualidade na Saúde EM CONCLUSÃO PARA GARANTIR A SEGURANÇA DOS DOENTES É FUNDAMENTAL QUE CADA HOSPITAL 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. TENHA A NOÇÃO DA “BURDEN” DA NÃO SEGURANÇA ASSUMA UMA CULTURA ORGANIZACIONAL SISTÉMICA DE SEGURANÇA RESPONSABILIZE AS CHEFIAS VALORIZE A COMUNICAÇÃO EFECTIVA COM E ENTRE AS EQUIPAS APLIQUE MEDIDAS COM BASE EM EVIDÊNCIA ROBUSTA FAÇA A GESTÃO DOS RISCOS CRIE AMBIENTES SEGUROS INFORME E EDUQUE DOENTES E ACOMPANHANTES Departamento da Qualidade na Saúde [email protected] Departamento da Qualidade na Saúde