e0i 0 d oc am i d oal h õ ru em as p a. sc o sA esm o e m l en ti n sin h ad la d fed es i c tp or é d ed p i em lt od i Desenvolvimento e Integração dos Serviços de Proximidade Reestruturação dos Cuidados Primários e Desenvolvimento dos Cuidados Continuados SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO BRAZIL - Nov 2007 Joaquim Ramalho - Ministério da SaúdeAdministração Regional de Saúde do AlgarvePortugal Situação da Saúde em Portugal na década de 1970 Indicadores sócio - económicos e de saúde muito desfavoráveis no contexto da Europa Ocidental. Conjunto fragmentado de serviços de saúde. Baixa capacidade de financiar os serviços públicos de saúde, 2.6% PIB em 1970 (US51$PPP). 1971 –O direito à saúde passa a ser responsabilidade do Estado. São criados os primeiros Centros de Saúde. 1974 – Revolução de Abril – 78% da população residente abrangida pelos Serviços Médico - Sociais da Previdência + 8% de funcionários públicos. 1975 – Cobertura de 100% da população. 1979 – Aprovada Lei do Serviço Nacional de Saúde - transição de um financiamento parcialmente contributivo para um financiamento por OGE. Situação da Saúde em Portugal na década de 1970 Coexistência entre o financiamento público do SNS e a medicina convencionada Ausência de transparência entre os interesses públicos e privados Frágil base financeira e ausência de inovação nos modelos de gestão e organização, na altura em que começavam a expandir-se as infra-estruturas do SNS Dificuldades de acesso e baixa eficiência dos serviços públicos de saúde 1980 – Despesas totais saúde 5.6% (64% públicas) – 292 US$PPP Supensão da Lei do SNS Situação da Saúde em Portugal 1980 - 1995 Nova Lei de Bases do SNS em 1990, que considera a 1979 demasiado estatizante. Cria rede de cuidados que integra sector social e privado. Papel sector privado – primeiro Hospital público entregue à gestão privada. Regionalização da saúde – criadas 5 regiões, tentativas de integração de cuidados (CS – Hospitais). Melhores salários em troca de uma maior separação entre serviços públicos e privados. Objectivo não conseguido. Listas de espera cirúrgicas. 1995 – Despesas totais saúde 8.3% (62% públicas) – 1096 US$PPP. Situação da Saúde em Portugal 1995-2005 Processo de reforma cauteloso centrado em princípios da “nova gestão pública - new public management” Empresarialização dos Hospitais e novas práticas de contratualização Distinção entre o financiamento e a prestação de cuidados de saúde Crescente “outsourcing” nos serviços públicos Gestão privada de todos os futuros hospitais públicos através de parcerias Inclusão do privado e do social numa rede de cuidados continuados financiado pelo Estado Reorganização dos centros de saúde em pequenas equipas autónomas com remuneração associada ao desempenho 2000 – World Report WHO – Portugal 12.º 2005 – Despesas totais saúde 8.3% (73% públicas) – 1834 US$PPP INÍCIO DO CICLO POLÍTICO – 2005 Situação da Procura de Cuidados ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E INOVAÇÃO MAIS E MELHOR (IN)FORMAÇÃO DO CIDADÃO ACELERAÇÃO DO RITMO DE PROCURA DE CUIDADOS INÍCIO DO CICLO POLÍTICO – 2005 Caracterização da Estrutura ACENTUADA DICOTOMIA DA REDE DE SERVIÇOS:CUIDADOS DIFERENCIADOS/CUIDADOS PRIMÁRIOS ASSIMETRIAS NA DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS – AFECTAÇÃO COM BASE NA CAPACIDADE INSTALADA E NÃO NAS NECESSIDADES EM SAÚDE DA POPULAÇÃO MODELO DE GESTÃO BUROCRÁTICO ESCASSEZ DE RECURSOS E BAIXA EFECTIVIDADE PROBLEMAS CENTRAIS ACESSIBILIDADE REDUZIDA DESCONTINUIDADE DE CUIDADOS RISCO DE SUSTENTABILIDADE ECONÓMICA E FINANCEIRA O SISTEMA COMEÇA A EVIDENCIAR DIFICULDADES EM DAR UMA RESPOSTA ADEQUADA À PROCURA DE CUIDADOS E ASSEGURAR A SUA SUSTENTABILIDADE OBJECTIVOS CENTRAIS REORIENTAR O SISTEMA PARA O CIDADÃO ACESSIBILIDADE INTEGRALIDADE E GLOBALIDADE DE CUIDADOS EFECTIVIDADE E CONTINUIDADE DE CUIDADOS PROXIMIDADE PARTICIPAÇÃO DO CIDADÃO HUMANIDADE SUSTENTABILIDADE DO SISTEMA CONTENÇÃO DA DESPESA MELHORIA DA PRODITIVIDADE EIXOS ESTRATÉGICOS DE INTERVENÇÃO DESENVOLVIMENTO E INTEGRAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE PROXIMIDADE MODERNIZAÇÃO DA INFRA-ESTRURA TECNOLÓGICA E DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO RACIONALIZAÇÃO DA REDE HOSPITALAR: Redefinição da Rede e Concentração REORGANIZAÇÃO DAS UNIDADES PRESTADORAS: Introdução de Métodos de Gestão Empresarial e Reforço Da Autonomia SEPARAÇÃO DAS FUNÇÕES FINANCIADORA E PRESTADORA DO ESTADO : Contratualização REGIONALIZAÇÃO DAS POLÍTICAS NACIONAIS MODELO DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS Acesso ao sistema Rede de Cuidados Primários Rede hospitalar Relações Sistemas informação Rede saúde mental serviços Modelo de organização Rede CCI Distribuição território referenciação DESENVOLVIMENTO E INTEGRAÇÃO DOS SERVIÇOS DE PROXIMIDADE REESTRUTURAÇÃO DA REDE DE CUIDADOS PRIMÁRIOS DE SAÚDE (CSP) CRIAÇÃO DE UMA REDE DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (CCI) DESENVOLVIMENTO E INTEGRAÇÃO DOS SERVIÇOS DE PROXIMIDADE REESTRUTURAÇÃO DOS CSP Constituição de Agrupamentos de Centros de Saúde (ACS) de base geo-demográfica (agregando unidades territoriais contíguas servindo entre 75.000 a 200.000 hab) Estruturação dos ACS em Unidades Funcionais em rede Prestação de cuidados de saúde personalizados (USF e UCPersonalizados) Cuidados na Comunidade Saúde Pública Unidades de Serviços Técnicos Partilhados Autonomia técnica e funcional Serviços partilhados de apoio à gestão Autonomia Gestionária Gestão por objectivos Remuneração por Desempenho (USF) DESENVOLVIMENTO E INTEGRAÇÃO DOS SERVIÇOS DE PROXIMIDADE Características da Rede de CCI Prestação individualizada e Humanizada de Cuidados Continuidade de Cuidados entre diferentes serviços Equidade no acesso e mobilidade entre os diferentes tipos de unidades Proximidade Multidisciplinaridade e interdisciplinaridade na prestação de cuidados Participação das pessoas assistidas Co-responsabilização das famílias e cuidadores Modelo assente em parcerias de base contratual DESENVOLVIMENTO E INTEGRAÇÃO DOS SERVIÇOS DE PROXIMIDADE Estruturação da RCCI Instituições solidariedade social Hospitais protocolos Gestão Altas Cuidados paleativos Unidades convalescença parcerias Internamento média duração referenciação Administração local parcerias Serviços sociais Internamento longa duração Centros Saúde Equipas apoio domiciliários Sector saúde parcerias Entidades privadas Sector social MODELO DE GOVERNAÇÃO Unidade de Missão Ministério da Saúde Estratégico Equipa Coordenação Regional ARS (Regional) Gestão Operac. Equipa Coordenação local Agrupamento de CS Executivo Equipas domiciliárias Unidades Internamento Gestão altas/paliativos IMPLEMENTAÇÃO DA REDE NO ALGARVE Equipa Cuidados Paliativos Equipa Gestão Altas Hospital Faro Unidade de Convalescença Unidade de Internamento Média Duração e Reabilitação Unidade Internamento Longa duração Parcerias Unidade Internamento Convalescença Protocolos de articulação Unidade de Internamento Longa Duração Unidade de Internamento Média Duração e Reabilitação Parcerias Parcerias Unidade de Internamento C S C. Saúde Equipas de Cuidados Continuados Domiciliários Sector Saúde Fase 1: 2005 Fase 2: 2006 Parcerias Sector Social Fase 3: 2007 DESAFIOS Desenvolver competências regionais para a promoção de novos modelos de organização e gestão Envolver os profissionais Profissionalizar a gestão Promover a participação da comunidade e dos poderes locais Qualificar os recursos humanos Desenvolver os sistemas de informação e aplicar mecanismos de controlo e avaliação