Relatório da Administração Aos Acionistas É com grande satisfação que submetemos à apreciação de V.Sas. o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras Consolidadas da Brasil Insurance S.A., relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, acompanhadas do Relatório dos auditores independentes. Perfil da Companhia Somos uma das maiores e mais diversificadas companhias brasileiras de corretagem de seguros tendo consolidado, via coordenação da Gulf Capital Partners, a operação de 27 Sociedades Corretoras ao final de 2010. As Sociedades Corretoras estão presentes em nove Estados, que representam 80% do mercado de seguros no País, segundo dados de 2010 da SUSEP, e 72% do PIB brasileiro, segundo últimos dados do IBGE. Nosso amplo portfólio de produtos e serviços, oferecidos com significativa diversidade geográfica e exposição a diversos setores da economia, proporciona uma maior diversificação das nossas receitas. Temos forte atuação nos setores de automóveis, industrial, de serviços, de comércio exterior, de consumo e de agronegócio, dentre outros, a clientes pessoas físicas e a clientes corporativos. Nossa significativa escala nos proporciona maior relevância junto às companhias seguradoras. Acreditamos que nossa relevante escala nos posicione para ser uma das mais importantes parceiras junto às principais companhias seguradoras que atuam no Brasil, uma vez que o relacionamento entre as companhias seguradoras e seus corretores é peça fundamental da estratégia das mesmas para alcançar objetivos em termos de receitas ou volume de negócios. Nossos Sócios Corretores têm, em média, 19 anos de experiência no mercado de corretagem de seguros e segurador. Cada um deles nos beneficiará de maneira única, oferecendo profundo conhecimento dos mercados em que atuam e especialização em diferentes segmentos do setor de seguros. A experiência comprovada da Gulf Capital Partners na execução de projetos de consolidação de mercados como o desenvolvido previamente, em 2007, para a criação da Brasil Brokers, maior corretora de imóveis do país, representa importante knowhow para o desenvolvimento das operações da Brasil Insurance. Mensagem da Administração Para a Brasil Insurance o ano de 2010 foi marcado pelo momento histórico do lançamento de sua Oferta Pública de Ações (IPO) coroando todo o esforço inicial de importante consolidação do mercado de corretagem de seguros do país e posicionando a Brasil Insurance como um dos grupos mais capitalizados deste mercado para continuar no desenvolvimento de sua proposta de consolidação do setor. Desde Novembro de 2010 iniciamos projetos de integração das unidades, através de sistemas de computação que permitam a consolidação dos dados operacionais das empresas no âmbito da Holding Brasil Insurance, da centralização das atividades financeiras e administrativas também na Holding, da unificação da identidade visual das marcas das empresas do Grupo, além do inicio de desenvolvimento das políticas de Recursos Humanos. Paralelamente, o desenvolvimento de iniciativas de cross-sell junto a clientes das diferentes corretoras do grupo, aliando o forte relacionamento comercial mantido por estas à expertise nos diferentes segmentos mantidos pelas demais corretoras do grupo tem se apresentado como importante alavanca de desenvolvimento de negócios para a Brasil Insurance. Estar inserida num segmento como o de seguros e previdência privada que tem apresentado sólido e agressivo crescimento ao longo dos últimos 10 anos, sempre superior a duas vezes o crescimento do PIB brasileiro, posiciona a Brasil Insurance para se beneficiar dos mais diversos vetores de crescimento do país como por exemplo o reduzido índice de desemprego que, incrementando a atividade formal da economia, impulsiona o mercado de seguros e planos de saúde, o elevado volume de investimentos em infra-estrutura, o crescimento relevante do volume de crédito ao mercado consumidor de maneira geral e a crescente e elevada produção e licenciamento de novos veículos no pais. Todos estes fatores impulsionam as carteiras de seguros de Saúde, Riscos Industriais e Comerciais, Automóveis, Vida, etc., de tal forma que a diversificação da companhia permite enfrentar com segurança qualquer redução cíclica que possa ocorrer em algum desses vetores. O continuo investimento em sistemas e processos que permita manter sempre um diferenciado nível de conhecimento técnico no âmbito das empresas da Brasil Insurance e a inovação, através da identificação e atuação em mercados ainda inexplorados no país, são compromissos de que não abrimos mão e estaremos perseguindo ao longo dos próximos anos. Finalmente, manter um nível intenso de atividades para aquisição de novas corretoras de seguros para fazer parte do nosso grupo é um importante compromisso como alavanca de nosso crescimento e criação de oportunidades de experimentar relevantes ganhos de escala. Desempenho Econômico e Financeiro Demonstrativo de Resultados do Exercício Controladora Receitas líquidas Serviços prestados (Nota 15) Despesas operacionais Remunerações, encargos sociais e benefícios Remuneração baseada em ações (Nota 14.2) Serviços contratados Depreciação Resultado de Sociedade em conta de participação (Nota 16) Equivalência patrimonial (Nota 6) Outras despesas operacionais - Consolidado 14.253 (314) (2.578) (562) 5.916 6.206 (813) (3.162) (2.578) (2.267) (39) 5.916 (2.288) 7.855 9.835 5.217 (2) 5.215 5.245 (175) 5.070 Lucro antes da contribuição social e imposto de renda Contribuição social (Nota 10) Imposto de renda (Nota 10) 13.070 - 14.905 (475) (1.359) Lucro do exercício antes da participação de não controladores Participação de não controladores 13.070 - 13.071 (1) Lucro do exercício 13.070 13.070 889.400 889.400 14,70 14,47 14,70 14,47 Lucro operacional Resultado financeiro líquido Receitas financeiras (Nota 17) Despesas financeiras (Nota 17) Ações em circulação no final do exercício Lucro por quota do capital social no fim do exercício (Nota 14.9) Básico Diluído Balanço Patrimonial Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Títulos e valores mobiliários (Nota 3) Contas a receber, líquido (Nota 4) Contas a receber de Sociedades em conta de participação (Nota 16) Impostos a recuperar Outros ativos circ ulantes Não circulante Realizável a longo prazo Aplicações financeiras (Nota 3) Partes relacionadas (Nota 5) Investimento (Nota 6) Imobilizado (Nota 7) Intangível (Nota 8) Outros Total do ativo Controladora Consolidado 2 323.840 - 3.831 324.818 11.074 5.916 14 83 329.855 5.916 303 1.262 347.204 55 157 1.652 9.226 19 9.300 1.554 3.453 50 6.866 339.155 354.070 Balanço Patrimonial Controladora Consolidado 467 679 109 3.104 7 4.366 1.096 1.115 679 805 3.218 3.416 3.104 1.178 14.611 300 300 25 172 905 840 1.579 1.036 412 4.969 318.864 5.664 (5) 9.966 318.864 5.664 (5) 9.966 Participação de não c ontroladores 334.489 334.489 334.489 1 334.490 Total do passivo e patrimônio líquido 339.155 354.070 Passivo Circulante Empréstimos e financ iamentos (Nota 9) Fornecedores Partes relacionadas (Nota 5) Obrigações trabalhistas Impostos de renda e contribuição social a pagar (Nota 10) Obrigações tributárias (Nota 11) Dividendos propostos (Nota 14) Outros Passivo Não Circulante Empréstimos e financ iamentos (Nota 9) Fornecedores Partes relacionadas (Nota 5) Impostos de renda e contribuição social a pagar (Nota 10) Obrigações tributárias (Nota 11) Provisões para contingências (Nota 12) Outros Patrimônio líquido (Nota 14) Capital social Reserva de capital Ações em tesouraria Reserva de lucros Demonstrativo do Fluxo de Caixa Fluxos de caixa das ati vidades operacionais Lucro do exercício Ajustes de receitas e despe sas não envolvendo caixa Remuneração baseada em ações Provisão para conti ng ências Depreciação Equivalência patri monial (Aumento) redução de ati vos e aumento (redução) de passivos Contas a receber Contas a receber de S ociedades em conta de participação Aplicação financeira Impostos a recupe rar Fornecedo res Obrigações tra bal hista s Impostos a pagar Outros ativos e p assivos Caixa líquido gerado nas atividades operacionais Fluxos de caixa das ati vidades de in vestimentos Aquisição de imobiliza do Investimento Aplicação financeira Caixa líquido ger ado nas atividades de investimentos Fluxos de caixa das ati vidades de financiamentos Partes relaciona das Ingresso de ca pital Reserva de capi tal Empréstimos e fina nciamen tos Ações em tesouraria Caixa líquido ger ado nas atividades de financiamentos Aumento de caixa e equival entes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício Controladora Consolidado 13.070 13.070 2.578 (6.206) 9.442 2.5 78 1.0 36 39 16.723 (5.916) (14) 467 109 (9) (5.363) 4.079 (11.0 74 ) (5.916 ) (157 ) (303 ) 1.2 87 805 9.053 328 (5.9 77) 10.746 (19) (323.840) (1.593 ) (3.503 ) (324.818) (323.859) (329.914 ) 923 318.864 (5) (67) 318.864 3.0 86 1.121 (5) 319.782 322.999 2 2 3.8 31 3.8 31 Governança Corporativa A Brasil Insurance está comprometida com a qualidade e excelência de sua gestão e com a satisfação de seus stakeholders. Em busca de maior transparência e eficiência em sua gestão, a Brasil Insurance aderiu ao Novo Mercado, o mais alto nível de Governança Corporativa do Brasil, desde a oferta pública inicial de suas ações. Além de atender as normas e as condições previstas no Regulamento do Novo Mercado, como base acionária composta exclusivamente por ações ordinárias, eleição de membros independentes para o conselho de Administração, e estar vinculada a arbitragem perante a Câmera de Arbitragem do Mercado, conforme estipulado no Estatuto Social, a Brasil Insurance adotará em 2011, práticas de governança, dentre as quais se destaca a transparência e a ampla divulgação de informações – publicação de todos os documentos societários simultaneamente em português e inglês no website de Relações com Investidores. Além disso, a empresa informa anualmente ao mercado, por meio do Formulário de Referência, todos os contratos celebrados pela Brasil Insurance com partes relacionadas, bem como informa à BM&FBOVESPA regularmente, a celebração de contratos celebrados com partes relacionadas, adotando-se as premissas do Regulamento de Listagem do Novo Mercado. Sócios Corretores FIP Gulf II Free Float 100% 15,25% 22% 51% Verona BIB Participações 6,75% Valores percentuais sobre o Capital Social Estrutura de Governança Corporativa O sistema de Governança Corporativa da Brasil Insurance, baseado nos princípios de transparência, equidade e prestação de contas, tem como principal instância de decisão o Conselho de Administração e seus comitês de assessoramento, compostos por membros do Conselho e especialistas externos. Conselho de Administração: O Conselho de Administração da Brasil Insurance é formado por cinco membros efetivos, sendo 20% de conselheiros independentes, eleitos em Assembléia Geral para um mandato de um ano, passível de reeleição. Diretoria Executiva: A diretoria executiva da Brasil Insurance é composta por quatro membros com mandato de um ano, sendo um Diretor Presidente, um Diretor Financeiro e de Controle, um Diretor de Operações e um Diretor de Relações com o Mercado. Assembléia Geral A Assembléia Geral se reúne, ordinariamente, uma vez ao ano, com a função de tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar o relatório da administração e as demonstrações financeiras, aprovar a destinação do resultado do exercício social, eleger os membros do conselho de Administração e fixar a remuneração global dos administradores. Extraordinariamente, a Assembléia Geral se reúne sempre que necessário para decidir sobre assuntos relevantes de sua competência. Dividendos A proposta para a distribuição de dividendos relativos ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2010, consignada nas demonstrações financeiras da Companhia, sujeita à aprovação dos acionistas na Assembléia Geral, apresenta o pagamento de 25% do lucro líquido ajustado, no montante de R$3,1 milhões. Mercado de Capitais Nos meses de novembro e dezembro de 2010, período em que o Ibovespa caiu 1,4%, as ações da Brasil Insurance apresentaram um desempenho extremamente positivo, subindo 47% e, ao final do ano, estavam cotadas a R$1.980,00. 180 200 150 150 Base 100 125 100 75 120 50 25 90 0 Volume Diário BRIN3 Ibov Volume R$/Milhões 175 Oferta Pública de Ações Em Outubro de 2010 foi realizada sua Oferta Pública Inicial de Ações (IPO) de aproximadamente 936 mil de ações ordinárias em conjunto com uma oferta secundária. Com a oferta, o free float atingiu 51% do capital social ao final do ano. A liquidez aumentou significativamente no período pós‐oferta e o volume médio diário negociado foi de R$7,5 milhões de outubro a dezembro. As ações da empresa foram negociadas em todos os pregões da Bovespa. Ao final do ano, o valor de mercado da Companhia era de R$1,7 bilhão, equivalente a 5 vezes seu valor patrimonial. A missão da área de Relações com Investidores da Brasil Insurance é fazer com que o Mercado acredite no que a Brasil Insurance almeja para seu futuro. Para o ano de 2011 os principais objetivos serão (i) melhorar a avaliação da Companhia; (ii) aumentar a liquidez das ações; e (iii) estreitar o relacionamento com investidores. Para manter os investidores mais bem informados e aumentar a transparência da Companhia, muito em breve nosso site será totalmente reformulado visando maior simplicidade, modernidade e funcionalidade. Auditoria Independente Em consonância à determinação da Instrução CVM 381/2003, informamos que nossa política de contratação de auditores independentes para outros serviços que não auditoria considera as normas profissionais de preservação de sua independência. Durante o período findo em 31 de dezembro de 2010 a Companhia contratou serviços profissionais de nossos auditores independentes relacionados à auditoria de nossas demonstrações financeiras, trabalhos relacionados com a oferta pública inicial de ações, bem como impactos dos novos pronunciamentos contábeis emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Cláusula Compromissória A BRASIL INSURANCE está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Novo Mercado, conforme Cláusula Compromissória, artigo 40, constante de seu Estatuto Social. Trata-se de cláusula de arbitragem mediante a qual a Companhia, seus acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, no Estatuto Social da Companhia, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central e pela CVM, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento do Novo Mercado, do Regulamento da Câmara de Arbitragem do Mercado e do Contrato de Participação no Novo Mercado. Declaração dos Diretores Estatutários (inciso V do parágrafo 1° do artigo 25° da Instrução CVM n. 480) Em observância às disposições constantes no artigo 25 da Instrução CVM nº 480/09, de 07 de dezembro de 2009, a Diretoria declara que discutiu, reviu e concordou com as opiniões expressas no Relatório da Ernst&Young Terco Auditores Independentes, emitido nesta data, e com as demonstrações contábeis relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010. Agradecimentos Agradecemos o apoio e a participação de nossos acionistas, clientes, colaboradores, companhias seguradoras, órgãos governamentais, em especial a Susep e a ANS, e da comunidade financeira de maneira geral nos resultados até então alcançados. As declarações contidas nesse relatório relativas aos nossos planos, previsões, expectativas e a respeito de eventos futuros, estratégias, projeções, tendências financeiras e de mercado que afetam as nossas atividades constituem estimativas e declarações futuras que envolvem riscos e, portanto, não constituem garantias de resultados futuros. Demonstrações Financeiras Brasil Insurance Administração S.A. Participações e 31 de dezembro de 2010 com Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras BRASIL INSURANCE PARTICIPAÇÕES E ADMINISTRAÇÃO S.A. Demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2010 Índice Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras ..................... 1 Demonstrações financeiras auditadas Balanços patrimoniais ......................................................................................................... 4 Demonstrações do resultado .............................................................................................. 6 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido .......................................................... 7 Demonstrações dos fluxos de caixa.................................................................................... 8 Demonstrações do valor adicionado ................................................................................... 9 Notas explicativas às demonstrações financeiras ............................................................. 10 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Administradores e Acionistas da Brasil Insurance Participações e Administração S.A. Rio de Janeiro — RJ Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Brasil Insurance Participações e Administração S.A. (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade financeiras da administração sobre as demonstrações A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. 1 Responsabilidade dos auditores independentes—Continuação Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Brasil Insurance Participações e Administração S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Brasil Insurance Participações e Administração S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase Conforme descrito na nota explicativa 2.1., as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Brasil Insurance Participações e Administração S.A. essas práticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, coligada e controlada em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. 2 Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas e como informações suplementares pelas IFRS que não requerem a apresentação do DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Rio de Janeiro, 29 de março de 2011 ERNST & YOUNG TERCO Auditores Independentes S.S. CRC — 2SP 015.199/O-6 — F — RJ Eduardo José Ramón Leverone Contador CRC — 1RJ 067.460/O-6 3 BRASIL INSURANCE PARTICIPAÇÕES E ADMINISTRAÇÃO S.A. Balanço patrimonial 31 de dezembro de 2010 (Em milhares de reais) Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Títulos e valores mobiliários (Nota 3) Contas a receber, líquido (Nota 4) Contas a receber de Sociedades em conta de participação (Nota 16) Impostos a recuperar Outros ativos circulantes Não circulante Realizável a longo prazo Aplicações financeiras (Nota 3) Partes relacionadas (Nota 5) Investimento (Nota 6) Imobilizado (Nota 7) Intangível (Nota 8) Outros Total do ativo 4 Controladora Consolidado 2 323.840 - 3.831 324.818 11.074 5.916 14 83 329.855 5.916 303 1.262 347.204 55 157 1.652 9.226 19 9.300 1.554 3.453 50 6.866 339.155 354.070 Controladora Consolidado 467 679 109 3.104 7 4.366 1.096 1.115 679 805 3.218 3.416 3.104 1.178 14.611 300 300 25 172 905 840 1.579 1.036 412 4.969 318.864 5.664 (5) 9.966 318.864 5.664 (5) 9.966 Participação de não controladores 334.489 334.489 334.489 1 334.490 Total do passivo e patrimônio líquido 339.155 354.070 Passivo Circulante Empréstimos e financiamentos (Nota 9) Fornecedores Partes relacionadas (Nota 5) Obrigações trabalhistas Impostos de renda e contribuição social a pagar (Nota 10) Obrigações tributárias (Nota 11) Dividendos propostos (Nota 14) Outros Passivo Não Circulante Empréstimos e financiamentos (Nota 9) Fornecedores Partes relacionadas (Nota 5) Impostos de renda e contribuição social a pagar (Nota 10) Obrigações tributárias (Nota 11) Provisões para contingências (Nota 12) Outros Patrimônio líquido (Nota 14) Capital social Reserva de capital Ações em tesouraria Reserva de lucros As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras. 5 BRASIL INSURANCE PARTICIPAÇÕES E ADMINISTRAÇÃO S.A. Demonstrações do resultado Exercício findo em 31 de dezembro de 2010 (Em milhares de reais) Controladora Consolidado Receitas líquidas Serviços prestados (Nota 15) - 14.253 Despesas operacionais Remunerações, encargos sociais e benefícios Remuneração baseada em ações (Nota 14.2) Serviços contratados Depreciação Resultado de Sociedade em conta de participação (Nota 16) Equivalência patrimonial (Nota 6) Outras despesas operacionais (314) (2.578) (562) 5.916 6.206 (813) (3.162) (2.578) (2.267) (39) 5.916 (2.288) Lucro operacional 7.855 9.835 5.217 (2) 5.215 5.245 (175) 5.070 Lucro antes da contribuição social e imposto de renda Contribuição social (Nota 10) Imposto de renda (Nota 10) 13.070 - 14.905 (475) (1.359) Lucro do exercício antes da participação de não controladores Participação de não controladores 13.070 - 13.071 (1) Lucro do exercício 13.070 13.070 Ações em circulação no final do exercício 889.400 889.400 Lucro por quota do capital social no fim do exercício (Nota 14.9) Básico Diluído 14,70 14,47 14,70 14,47 Resultado financeiro líquido Receitas financeiras (Nota 17) Despesas financeiras (Nota 17) As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras. 6 BRASIL INSURANCE PARTICIPAÇÕES E ADMINISTRAÇÃO S.A. Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Exercício findo em 31 de dezembro de 2010 (Em milhares de reais) Saldo em 31 de dezembro de 2009 Capital social Reservas de capital Ações em tesouraria Reserva legal Reserva de Lucros investimento acumulados Total - - - - - - (151) - - - - - - Capital da constituição (Nota 1.a) 17 Ágio na emissão de ações (Nota 1.a) Compra de ações para tesouraria (-) Permuta de ações (Nota 1.b.1) Integralização de capital (Nota 1.d) 326.027 (-) Cancelamento de ações em tesouraria (Nota 14.8) Participação inicial em controladas (Nota 6) Plano de opções de ações (Nota 14.2) (-) Gastos com emissão de ações (Nota 14.7) (7.180) Lucro líquido do exercício Destinação dos lucros acumulados Reserva legal Dividendos propostos Reserva de investimento Saldo em 31 de dezembro de 2010 318.864 150 - - (83) 3.019 2.578 - - - - - - - - 13.070 - - 654 - 9.312 654) (3.104) 9.312) 654 9.312 - 5.664 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras. 7 17 150 (151) 326.027 3.019 2.578 (7.180) 13.070 (3.104) 334.489 BRASIL INSURANCE PARTICIPAÇÕES E ADMINISTRAÇÃO S.A. Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 (Em milhares de reais) Controladora Consolidado 13.070 13.070 2.578 (6.206) 9.442 2.578 1.036 39 16.723 (5.916) (14) 467 109 (9) (5.363) 4.079 (11.074) (5.916) (157) (303) 1.287 805 9.053 328 (5.977) 10.746 (19) (323.840) (1.593) (3.503) (324.818) Caixa líquido gerado nas atividades de investimentos Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Partes relacionadas Ingresso de capital Reserva de capital Empréstimos e financiamentos Ações em tesouraria (323.859) (329.914) 923 318.864 (5) (67) 318.864 3.086 1.121 (5) Caixa líquido gerado nas atividades de financiamentos 319.782 322.999 Aumento de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 2 2 3.831 3.831 Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro do exercício Ajustes de receitas e despesas não envolvendo caixa Remuneração baseada em ações Provisão para contingências Depreciação Equivalência patrimonial (Aumento) redução de ativos e aumento (redução) de passivos Contas a receber Contas a receber de Sociedades em conta de participação Aplicação financeira Impostos a recuperar Fornecedores Obrigações trabalhistas Impostos a pagar Outros ativos e passivos Caixa líquido gerado nas atividades operacionais Fluxos de caixa das atividades de investimentos Aquisição de imobilizado Investimento Aplicação financeira As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras. 8 BRASIL INSURANCE PARTICIPAÇÕES E ADMINISTRAÇÃO S.A. Demonstração do valor adicionado 31 de dezembro de 2010 (Em milhares de reais) Controladora Consolidado Receitas Líquidas Serviços prestados - 15.450 Insumos adquiridos de terceiros Materiais, energia, serviços de terceiros e outros Valor adicionado bruto (1.265) (1.265) (4.497) 10.953 Depreciação Valor adicionado líquido produzido (1.265) (39) 10.914 5.916 6.206 5.217 17.339 5.916 5.244 11.160 16.074 22.074 232 2.578 22 3 2.835 2.340 2.578 221 31 5.170 169 169 2.933 779 3.712 - 121 121 3.104 9.966 13.070 3.104 9.966 1 13.071 Valor adicionado recebido em transferência Resultado em Sociedade em conta de participação Equivalência patrimonial Receitas financeiras Valor adicionado a distribuir Distribuição do valor adicionado Pessoal Remuneração direta Remuneração baseada em ações Benefícios FGTS Governos (Impostos, taxas e contribuições) Federais Municipais Remuneração de capital de terceiros Juros Remuneração de capitais próprios Dividendos Lucros retidos Participação de não controladores As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras. 9 BRASIL INSURANCE PARTICIPAÇÕES E ADMINISTRAÇÃO S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2010 (Valores expressos em reais) 18. Contexto operacional A Companhia possui como objetivo a participação em empresas que atuem no mercado de consultoria e intermediação de seguros para tornando-se consolidadora de empresas de corretagem de seguros. A Brasil Insurance consolida 27 Sociedades Corretoras ao final de 2010 com atuação em nove Estados nos setores de automóveis, industrial, de serviços, de comércio exterior, de consumo e de agronegócio, dentre outros, prestando serviços a clientes pessoas físicas e a clientes corporativos. Constituída como uma “Sociedade Anônima” domiciliada no Brasil, as ações do Grupo são negociadas na BM&Fbovespa. A sede social da empresa está localizada na Avenida das Américas, 500 — Rio de Janeiro — RJ. Estrutura operacional 18. Criação da Companhia A Companhia foi criada em 15 de março de 2010 mediante a integralização de R$1. Em 19 de março de 2010, foram integralizados R$166 sendo R$16 destinados à formação do capital e R$150 à criação de reserva de capital — ágio na subscrição de ações. Em 22 de março de 2010, mediante Contrato de Compra e Venda de Ações, a Companhia adquiriu de seu quotista Brasil Insurance Participações S.A. 1.500.000 ações de sua emissão por R$150. 10 18. Contexto operacional—Continuação Estrutura operacional—Continuação b) Permuta de ações Entre 27 de março e 30 de junho de 2010, foram assinados contratos de permuta das ações em tesouraria pelas ações das referidas Sociedades Corretoras. b.1) Ações em tesouraria da Companhia permutadas Na assinatura dos contratos foram transferidas aos permutantes (controladores das Sociedades Corretoras), 631.550 ações em tesouraria da Companhia e a integralidade dos direitos políticos e patrimoniais delas decorrentes, com um montante total de R$ 63. b.2) Ações das Sociedades Corretoras A obrigação dos permutantes de transferir as quotas das Sociedades Corretoras para a Companhia estava sujeita somente à condição suspensiva que compreende a liquidação financeira da alienação de ações da Companhia mediante oferta pública inicial ou venda privada (denominada evento de liquidez), a qual ocorreu em 04 de novembro de 2010. Desta forma, na data de liquidação, a Companhia tornou-se detentora de 99,99% das Sociedades Corretoras. c) Contratos de penhor de ações As Sociedades Corretoras estão expostas e sujeitas a riscos fiscais, cíveis e trabalhistas referentes às suas operações anteriores à assinatura dos contratos de permuta. Os sócios fundadores assumem contratualmente a responsabilidade sobre quaisquer eventuais contingências que surjam sob seu período de gestão até a data do evento de liquidez acima mencionado. Adicionalmente, para determinadas empresas objeto da permuta, foram constituídas empresas novas para permuta de ações com a Brasil Insurance que atuarão com a marca, carteira de clientes, corretores, funcionários, entre outros, das empresas existentes. 11 18. Contexto operacional—Continuação Estrutura operacional—Continuação c) Contratos de penhor de ações—Continuação Os sócios fundadores assinaram contratos de penhor de ações, pelos quais poderão ser executadas as garantias prestadas, durante o prazo de cinco anos a contar da data do evento de liquidez, para liquidar qualquer contingência ou passivo das Sociedades Corretoras, cujos fatos geradores ocorreram anteriormente à liquidação do evento de liquidez e que venham a recair sobre a Companhia e futuras controladas. d) Oferta pública de ações Em 1º de novembro de 2010 as ações ordinárias da Companhia começaram a ser negociadas na BOVESPA sob o código BRIN3. Em 10 de novembro de 2010 foi concluída a oferta pública de distribuição primária e secundária de ações da companhia, com a emissão de 257.850 ações ordinárias, sendo 229.200 na oferta primária e 28.650 ações mediante o exercício da opção outorgada pela companhia ao Coordenador Líder da oferta para subscrição de ações suplementares e a distribuição de 219.650 ações ordinárias, sendo 191.000 ações na oferta secundária e 28.650 ações mediante o exercício da opção outorgada pela companhia ao Coordenador Líder da oferta para subscrição de ações suplementares. Dessa forma, a Companhia captou o valor de R$ 326.027. Abaixo mostramos a composição acionária da empresa antes e após a conclusão da oferta, excluindo as ações em tesouraria. Acionista controladores Outros (Flee Float) 12 Antes da oferta Ações Participações Após a oferta Ações Participações 631.550 631.550 100,00% 100,00% 411.900 477.500 889.400 46,31% 53,69% 100,00% 18. Contexto operacional—Continuação Estrutura operacional—Continuação e) Ações em tesouraria A Companhia possuía, na data de início de negociação de suas ações, 879.445 ações em tesouraria. Em 10 de novembro de 2010, a Companhia cancelou 832.634 ações, permanecendo com 46.811 ações em tesouraria. 2. Apresentação das demonstrações e principais práticas contábeis 2.1. Declaração de conformidade As demonstrações financeiras consolidadas da Companhia compreendem as demonstrações financeiras da Brasil Insurance e de suas controladas, conforme indicadas na Nota 6, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010. As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas em conformidade com as normas internacionais de contabilidade (“International Financial Reporting Accounting — IFRS”) emitidas pelo”International Accounting Standards Board — IASB” e as interpretações do Comitê de Interpretações das Normas Internacionais de Contabilidade (“International Financial Reporting Interpretations Committee — IFRIC”) e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, identificados como Consolidado. As demonstrações financeiras individuais da Controladora foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os pronunciamentos, orientações e interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). As demonstrações financeiras individuais apresentam a avaliação dos investimentos em controladas, controladas em conjunto e coligadas pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com a legislação brasileira vigente. Dessa forma, essas demonstrações financeiras individuais não são consideradas como estando em conformidade com as IFR’s, que exigem a avaliação desses investimentos nas demonstrações separadas da controladora pelo seu valor justo ou pelo custo. 13 2. Apresentação das demonstrações e principais práticas contábeis --Continuação 2.2. Base de apresentação As presentes informações do exercício foram aprovadas pelo Conselho de Administração da Companhia em 29 de março de 2011. As informações anuais foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que leva em consideração as disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações — Lei nº 6.404/76, alteradas pelas Leis nº 11.638/07 e 11.941/09, nos pronunciamentos, nas orientações e nas interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), homologados pelos órgãos reguladores, vigentes até 31 de dezembro de 2009. 2.3. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas informações anuais 2.3.1. Ativos financeiros Ativos financeiros são classificados como ativos financeiros a valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis, investimentos mantidos até o vencimento, ativos financeiros disponíveis para venda, ou derivativos classificados como instrumentos de hedge eficazes, conforme a situação. O Grupo determina a classificação dos seus ativos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial, quando ele se torna parte das disposições contratuais do instrumento. Ativos financeiros são reconhecidos inicialmente ao valor justo, acrescidos, no caso de investimentos não designados a valor justo por meio do resultado, dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à aquisição do ativo financeiro. Os ativos financeiros do Grupo incluem caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, contas a receber de clientes e outras contas a receber de clientes. 14 2. Apresentação das demonstrações e principais práticas contábeis --Continuação 2.3. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas informações anuais—Continuação 2.3.1. Ativos financeiros—Continuação A mensuração ubseqüente de ativos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma: 18. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo, e não para investimento ou outros fins, sendo que a Companhia considera equivalente de caixa, uma aplicação financeira de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insignificante risco de mudança de valor, sendo que estão representadas por aplicações financeiras em fundos DI, Certificados de Depósito Bancário, e operações compromissadas (operações com compromisso de recompra), e são resgatáveis em prazo inferior a 90 dias da data das respectivas operações. 15 2. Apresentação das demonstrações e principais práticas contábeis --Continuação 2.3. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas informações anuais—Continuação 2.3.1. Ativos financeiros—Continuação b) Aplicações financeiras As aplicações financeiras devem ser classificadas nas seguintes categorias: títulos mantidos até o vencimento, títulos disponíveis para venda e títulos para negociação ao valor justo reconhecido com contrapartida no resultado (títulos para negociação). A classificação depende do propósito para o qual o investimento foi adquirido. Quando o propósito da aquisição do investimento é a aplicação de recursos para obter ganhos de curto prazo, estes são classificados como títulos para negociação; quando a intenção é efetuar aplicação de recursos para manter as aplicações até o vencimento, estes são classificados como títulos mantidos até o vencimento, desde que a Administração tenha a intenção e possua condições financeiras de manter a aplicação financeira até seu vencimento. Quando a intenção, no momento de efetuar a aplicação, não é nenhuma das anteriores, tais aplicações são classificadas como títulos disponíveis para venda. Quando aplicável, os custos incrementais diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo financeiro são adicionados ao montante originalmente reconhecido, exceto pelos títulos para negociação, os quais são registrados pelo valor justo com contrapartida no resultado. As aplicações financeiras da Companhia são mantidas para negociação ao valor justo reconhecido em contrapartida no resultado, menos perdas do valor recuperável, quando aplicável, incorridos até a data das Demonstrações Financeiras Consolidadas. A abertura dessas aplicações por tipo de classificação está apresentada na Nota 3. 16 2. Apresentação das demonstrações e principais práticas contábeis --Continuação 2.3. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas informações anuais—Continuação 2.3.1. Ativos financeiros—Continuação Empréstimos e recebíveis c) Contas a receber de clientes São apresentadas pelo valor nominal dos títulos e sujeitas ao ajuste a valor presente (AVP), quando relevante. É constituída provisão para créditos com liquidação duvidosa, cujo cálculo é baseado em estimativas suficiente para cobrir possíveis perdas na realização das contas a receber, considerando o histórico de recebimento a situação de cada cliente e as respectivas garantias oferecidas. 2.3.2. Investimentos Os investimentos em sociedades controladas são registrados pelo método de equivalência patrimonial. De acordo com esse método, a participação da Companhia no aumento ou na diminuição do patrimônio líquido das controladas, após a aquisição, em decorrência da apuração de lucro líquido ou prejuízo no período ou em decorrência de ganhos ou perdas em reservas de capital ou de ajustes de exercícios anteriores, exceção feita para as alterações introduzidas pelas Leis n°s 11.638/07 e 11.941/09, é reconhecida como receita (ou despesa) operacional. Os movimentos cumulativos após as aquisições são ajustados contra o custo do investimento. Quando a participação da Companhia nas perdas das controladas for igual ou ultrapassa o valor do investimento, a Companhia reconhece perdas adicionais registrando a provisão para “passivo a descoberto”. O custo de aquisição de uma sociedade controlada é mensurado pelo valor dos ativos cedidos ou passivos assumidos na data da aquisição. O montante do custo de aquisição que ultrapassa o valor contábil dos ativos líquidos da controlada adquirida é registrado como ágio. 17 2. Apresentação das demonstrações e principais práticas contábeis --Continuação 2.3. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas informações anuais—Continuação 2.3.3. Imobilizado O imobilizado é registrado ao custo de aquisição. A depreciação é calculada pelo método linear, a taxas que levam em consideração a vida útil econômica estimada dos bens, conforme a seguir: Instalações Máquinas e equipamentos Móveis e utensílios Equipamentos de informática Equipamentos de comunicação Benfeitoria em propriedades terceiros Veículos 10 anos 10 anos 10 anos 5 anos 5 anos de (*) 5 anos (*) De acordo com os contratos de locação. Gastos com reparos e manutenção que não aumentam a vida útil do ativo são reconhecidos como despesa quando incorridos. A Administração optou por não avaliar o seu imobilizado pelo valor justo como custo atribuído, por se tratar de itens recentemente adquiridos, entretanto adota como procedimento revisar anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas, e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para perdas ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. 18 2. Apresentação das demonstrações e principais práticas contábeis --Continuação 2.3. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas informações anuais—Continuação 2.3.4. Intangível Ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados no reconhecimento inicial ao custo de aquisição e, posteriormente, deduzidos da amortização acumulada e perdas do valor recuperável, quando aplicável. Os ágios gerados nas aquisições de investimentos ocorridas até 31 de dezembro de 2010, que têm como fundamento econômico a rentabilidade futura, foram amortizados pelo método linear até aquela data. Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados de acordo com sua vida útil econômica estimada e, quando são identificadas indicações de perda de seu valor recuperável, submetidos a teste de avaliação do valor recuperável. Os ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, porém são submetidos a teste anual de redução do valor recuperável. 19 2. Apresentação das demonstrações e principais práticas contábeis --Continuação 2.3. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas informações anuais—Continuação 2.3.5. Provisões Provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) em ubseqüentes de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. Quando a Companhia espera que o valor de uma provisão seja reembolsado, no todo ou em parte, por exemplo, por força de um contrato de seguro, o reembolso é reconhecido como um ativo separado, mas apenas quando o reembolso for praticamente certo. A despesa relativa a qualquer provisão é apresentada na demonstração do resultado, líquida de qualquer reembolso. Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro a) Imposto de renda e contribuição social — corrente São calculados com base nas alíquotas vigentes de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e de Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL). A controladora e as empresas do grupo que optaram pelo regime de lucro presumido, Conforme facultado pela legislação tributária, as empresas que tiveram receita bruta anual do exercício imediatamente anterior inferior a R$ 48.000 optaram pelo regime de lucro presumido. A provisão para imposto de renda é constituída trimestralmente, à alíquota de 15%, acrescido o adicional de 10% (sobre a parcela que exceder R$ 60 do lucro presumido por trimestre), aplicada sobre a base de 32% das receitas de prestação de serviços. A CSLL é calculada à alíquota de 9% sobre a base de 32% das receitas de prestação de serviços. As receitas financeiras e demais receitas são tributadas integralmente de acordo com as alíquotas vigentes de IRPJ e CSLL. 20 2. Apresentação das demonstrações e principais práticas contábeis --Continuação 2.3. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas informações anuais—Continuação 2.3.6. Apuração de resultado O resultado das operações (receitas, custo e despesas) é apurado em conformidade com o regime contábil de competência. A receita com prestação de serviços é reconhecida quando seu valor puder ser mensurado de forma confiável sendo reconhecida no mesmo período que o serviço foi efetivamente prestado. 2.3.7 Outros ativos e passivos (circulantes e não circulantes) Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. São acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias ou cambiais incorridos. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes. 2.3.8. Lucro por ação O lucro por ação é calculado considerando-se o número de ações em circulação na data de encerramento do exercício. 21 2. Apresentação das demonstrações e principais práticas contábeis --Continuação 2.3. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas informações anuais—Continuação 2.3.9. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas Na preparação das demonstrações contábeis são adotadas premissas para o reconhecimento das estimativas para registro de certos ativos, passivos e outras operações como: provisões para contingências, provisão para créditos de liquidação duvidosa, imposto de renda sobre receitas corrente e diferido, classificação de curto e longo prazo, entre outros. Os resultados a serem apurados, quando da concretização dos fatos que resultaram no reconhecimento destas estimativas, poderão ser diferentes dos valores reconhecidos nas presentes demonstrações. A administração monitora e revisa periodicamente e tempestivamente estas estimativas e suas premissas. 2.3.10. Sumário das práticas contábeis modificadas O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) emitiu e a CVM aprovou ao longo do exercício de 2009 diversos pronunciamentos contábeis alinhados com as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) emitidas pelo IASB — International Accounting Standards Board, com vigência para os exercícios sociais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2010 com aplicação retroativa a 2009 para fins de comparabilidade. Sendo assim, conforme mencionado na nota explicativa 2.1, a Companhia preparou suas Informações anuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e normas e procedimentos contábeis emitidos pelo CPC vigentes até 31 de dezembro de 2010. 22 2. Apresentação das demonstrações e principais práticas contábeis --Continuação 2.3. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas informações trimestrais—Continuação 2.3.11. Registro do investimento nas corretoras de seguros Avaliamos a operação de consolidação das corretoras seguros sob o controle da Holding Brasil Insurance com base no CPC 15 — Combinação de negócios. A estruturação societária que resultou na formação da Brasil Insurance revestiu-se de características intrínsecas a um processo de pooling of interests, no qual diferentes empresas fundem seus negócios sob a liderança de um agente catalisador, em nosso caso o Grupo Gulf. No processo de permuta de ações não houve uma aquisição por parte da Holding Brasil Insurance das corretoras de seguros que caracterizasse uma Combinação de Negócios segundo o disposto no CPC 15. Destacamos que ao final desse processo não houve o surgimento de agente individual que exerça individualmente o controle da empresa. O controle é exercido por um bloco com participação de 44% ao final de dezembro de 2010 no capital total da empresa, sendo 22% pertencentes ao FIP Gulf II e 22% aos sócios fundadores. As relações entre esses dois grupos são regidas por um acordo de acionistas que regula questões relativas a transferências das ações e regras quanto ao exercício de direito de votos nas reuniões do Conselho de Administração e nas Assembléias Gerais da Companhia. Ao caracterizarmos a operação como pooling of interests reconhecemos a operação pelos valores contábeis dos ativos e passivos das empresas consolidadas, sem qualquer ajuste para refletir os valores justos, bem como não reconhecemos ativos intangíveis das empresas. 23 2. Apresentação das demonstrações e principais práticas contábeis --Continuação 2.4. Base de consolidação As controladas são integralmente consolidadas a partir da data de aquisição, sendo esta a data na qual a Companhia obtém controle, e continuam a ser consolidadas até a data em que o controle deixe de existir. As demonstrações financeiras das controladas são usualmente elaboradas para o mesmo período de divulgação que o da controladora, utilizando políticas contábeis consistentes. As controladas consolidadas estão listadas na nota 6. As receitas e despesas e ganhos e perdas não realizados, oriundos de transações ente coligadas, são eliminados por completo. Uma mudança na participação sobre uma controlada que não resulta em perda de controle é contabilizada como uma transação entre acionistas, no patrimônio líquido. O resultado do exercício e cada componente dos outros resultados abrangentes, reconhecidos diretamente no patrimônio líquido, são atribuídos aos proprietários da controladora e à participação dos não controladores. Perdas são atribuídas à participação de não controladores, mesmo que resultem em um saldo negativo. 3. Títulos e valores mobiliários Controladora 2010 Consolidado 2010 Aplicações financeiras Certificados de depósito bancário (CDB) Títulos de capitalização Debêntures Poupança Total 214.631 109.194 15 323.840 215.174 90 109.696 15 324.975 Circulante Não-Circulante 323.840 - 324.818 157 3. Títulos e valores mobiliários—Continuação As aplicações financeiras representam, basicamente, valores investidos em títulos privados (Debêntures e Certificado de Depósito Bancário — CDB), emitidos por empresas e instituições financeiras de primeira linha, todos vinculados a taxa pósfixadas e com rentabilidade média de 101,4% sobre o DI CETIP (taxa nominal na 24 curva). As debêntures representam operações compromissadas registradas na Central de Custódia e Liquidação Financeiras de Títulos S.A. (“CETIP”) ou SELIC, quando aplicável e têm garantia de recompra diária a uma taxa pré-estabelecida pelas instituições financeiras. Receitas financeiras As receitas financeiras consolidadas apuradas no ano de 2010 no montante de R$5.217 são decorrentes, na sua quase totalidade, de recursos financeiros originados na Oferta Inicial Pública de Ações da Brasil Insurance realizada no final de outubro de 2010. O detalhamento das aplicações financeiras por instituição financeira, com respectivas taxas de remuneração, pode ser vista na tabela abaixo. Banco Modalidade Aplicação original R$ HSBC Bradesco Pactual CDB Debêntures CDB 114.765 108.681 98.093 Remuneração %CDI Vencimento 101,2 101,0 102,0 29/10/2012 21/10/2013 31/10/2011 4. Contas a receber, líquido As contas a receber de clientes referem-se na sua totalidade a operações de curto prazo e são registradas pelo valor faturado, ajustado ao valor presente, quando aplicável. Não houve ajuste a valor presente por não serem relevantes. A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída em montante suficiente para cobrir as perdas prováveis na realização dos créditos, tendo em vista o histórico da Companhia. Contas a receber Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisão para cancelamentos Controladora 2010 Consolidado 2010 - 11.597 (424) (99) 11.074 4. Contas a receber, líquido —Continuação Em 31 de dezembro de 2010, a análise de vencimento de saldos de contas a receber, líquidos, é a seguinte: Consolidado 2010 Aging de contas a receber Vincendos de 01 a 60 dias Vincendos de 61 a 90 dias Vincendos de 91 a 180 dias Vincendos de 181 a 360 dias 25 6.501 741 870 282 524 Vincendos acima de 360 dias Total de vincendos 8.919 Vencidos Vencidos Vencidos Vencidos 977 290 943 468 de 01 a 60 dias de 61 a 90 dias de 91 a 180 dias de 181 a 360 dias Total de vencidos 2.678 Total 11.597 5. Transações com partes relacionadas Controladora Ativo Passivo Consolidado Ativo Passivo Sócios – 4K Brasil Insurance Participações S.A. Âncora Corretora de Seguros Ltda. Sercose Serviços, Administração e Corretagem de Seguros Ltda. AFAC Recorseg Empreendimentos e Participações Ltda. 55 Outros 55 Total 300 - 56 631 300 - 679 979 970 55 1.652 679 600 5 1.584 55 679 300 - 679 905 Circulante Não-Circulante 26 5. Transação com partes relacionadas—Continuação O saldo a receber de R$ 56 refere-se a um conta corrente com os sócios da 4K Representação, Intermediação de Negócios e Corretagem de Seguros Ltda. cujo recebimento ocorreu em janeiro de 2011. O saldo a pagar de R$ 300 à Brasil Insurance Participações S.A. refere-se a reembolso de despesas referente aos serviços prestados visando o IPO pelo Barbosa, Mussnich & Aragão Advogados, cujas notas foram emitidas em nome da Brasil Insurance Participações S.A.. O saldo a receber de R$ 631 que a Companhia possui com a Âncora Investe Corretora de Seguros Ltda. refere-se a um contrato de mútuo em que a ubseqüe se compromete a restituir à mutuante a quantia total com vencimento em 30 de junho de 2011, acrescida de atualização monetária referente a 1% ao mês. O saldo a receber de R$ 970 que a Companhia possui com a Sercose Serviços, Administração e Corretagem de Seguros Ltda. refere-se a um contrato de mútuo em que a ubseqüe se compromete a restituir à mutuante a quantia mutuada com vencimento em 31 de março de 2011, acrescida de atualização monetária calculada com base na TR + 0,5%. O saldo de AFAC no montante de R$ 679 refere-se ao mútuo contraído pela Companhia com seus antigos sócios que possui remuneração de 101% da variação do CDI. O saldo a pagar de R$ 600 com a Recorseg Empreendimentos e Participações Ltda. refere-se a um conta corrente com os sócios cuja liquidação total ocorreu em fevereiro de 2011. 27 6. Investimentos Os investimentos permanentes estão enquadrados como controladas com influência significativa e, portanto, são avaliados pelo método de equivalência patrimonial. Em 31 de dezembro de 2010, os investimentos tinham a seguinte composição: Empresa Percentual de Resultado dePatrimônio participação Resultado equivalência líquido em (%) do período patrimonial 31.12.10 Investimento 4K Representações e Intermediações de Negócios Ltda. A&M B.I. Corretora de Seguros Ltda. ALMAC B.I. Corretora de Seguros Ltda. ÂNCORA Investe Corretora de Seguros Ltda. ANDRÉ CARASSO B.I. Corretora de Seguros Ltda. APLICK B.I. Corretora de Seguros Ltda. APR Corretora de Seguros Ltda. BARRASUL B.I. Corretora de Seguros Ltda. BASE BRASIL B.I. Corretora de Seguros Ltda. CORRETA B.I. Corretora de Seguros Ltda. DURASEG Corretora e Consultora de Seguros Ltda. FMA MENDES DE ALMEIDA B.I. Corretora de Seguros Ltda. FRAN CAMPOS DE SOUZA B.I. Corretora de Seguros Ltda. GDE B.I. Corretora de Seguros Ltda. LAPORT B.I. Corretora de Seguros Ltda. LASRY Corretora de Seguros Ltda. LASRY Serviços e Consultoria Ltda. MEGLER B.I. Corretora de Seguros Ltda. MONTEJO B.I. Corretora de Seguros Ltda. NEVAL B.I. Corretora de Seguros Ltda. PROMOVE Corretora de Seguros Ltda. RETRATO — STATUS Corretora de Seguros Ltda. ROMAP MASTER B.I. Corretora de Seguros Ltda. SECOSE Corretora e Administradora de Seguros Ltda. TRIPLIC B.I. Corretora de Seguros Ltda. VICTRIX Administradora e Corretora de Seguro e Resseguro Ltda. YORK BRUKAN B.I. Assessoria, Administração e Corretagem de Seguros Ltda. 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% 1.237 625 453 - 1.237 625 453 - 160 - 160 - 372 36 456 1.143 212 387 28 728 401 372 36 456 1.143 212 387 28 727 401 6.206 100 1 1 689 820 1 1.044 1 1 221 1 1 254 1 134 1 3.230 490 1 687 1 1.210 376 1.210 2010 28 1 3.230 490 1 687 9.226 A movimentação dos investimentos está demonstrada abaixo: Saldo inicial Registro ao valor patrimonial das quotas recebidas Resultado de equivalência patrimonial Outros 1 1 689 820 1 1.044 1 1 221 1 1 - 3.019 6.206 1 9.226 7. Imobilizado Controladora 2010 Taxa anual de depreciação (%) Custo Equipamentos de Informática Total Imobilizado líquido 20 Consolidado 2010 Taxa anual de depreciação (%) Custo Instalações Máquinas e Equipamentos Móveis e utensílios Equipamentos de Informática Equipamentos de comunicação Benfeitoria em propriedades terceiros Veículos Imobilizado em andamento Total Depreciação acumulada Depreciação acumulada Imobilizado líquido 10 10 10 20 20 de (*) 20 2.676 1.124) 1.554 (*) De acordo com os contratos de locação. 8. Intangível Consolidado 2010 Ágio — Ma/1 Asset Management e Corretoras de Seguros Ltda. Outros 3.404 49 3.453 O ágio foi gerado na aquisição da Empresa Ma/1 Asset Management e Corretoras de Seguros Ltda., realizada em fevereiro de 2010 e foi registrado em função de expectativa de rentabilidade futura. O ágio é submetido a testes de perda por redução do valor recuperável anualmente. 29 9. Empréstimos O saldo consolidado dos empréstimos está apresentado pelo custo amortizado, atualizados pelos encargos e juros incorridos até a data do encerramento do exercício: Descrição Vencimento Taxa de juros Curto prazo Longo prazo Capital de Giro Banco Bradesco Banco Santander Subtotal Fev 2011 Jan 2011 CDI + 1% CDI + 0,873% 490 310 800 - Financiamentos Banco Bradesco Banco Bradesco Banco Santander Aymore Financiamentos Subtotal Mai 2012 Fev 2011 Ago 2011 Abr 2011 1,25% 1,35% CDI + 0,873% 55 117 121 3 296 25 25 1.096 25 Total Vencimentos por ano 2011 2012 Total Banco Bradesco Banco Santander Aymore Financiamentos 662 431 3 25 - 687 431 3 Total 1.096 25 1.121 10. Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social são calculados com base no critério do lucro presumido. O saldo a pagar em 31 de dezembro de 2010 está demonstrado abaixo: 30 Descrição Controladora 31/12/2010 Consolidado 31/12/2010 IRPJ CSLL - 2.829 1.229 Total - Circulante Não-Circulante - 4.058 3.218 840 10. Imposto de renda e contribuição social—Continuação A apuração do imposto de renda e contribuição está demonstrada abaixo: Receitas de serviços tributadas pelo lucro presumido Alíquota 32% sobre prestações de serviços Demais receitas Consolidado 31/12/2010 Imposto de renda Contribuição social 15.573 4.983 551 15.573 4.983 300 5.534 Base de cálculo 830 Alíquota de 15% para IRPJ e 9% para CSLL 529 Adicional de IRPJ — alíquota de 10% Despesas de imposto de renda e contribuição social das Controladas pelo 1.359 lucro presumido 5.283 475 475 A Companhia possui créditos oriundos de prejuízos fiscais e base negativa de Contribuição Social a serem compensados com lucros tributários futuros, ambos no montante de R$ 3.655. A compensação dos prejuízos fiscais de imposto de renda e da base negativa da contribuição social está limitada à base de 30% dos lucros tributáveis anuais, sem prazo de prescrição. A Companhia não registrou contabilmente o imposto de renda e a contribuição social diferidos sobre esses montantes, devido à natureza de suas operações por tratar-se de uma holding. 31 11. Obrigações tributárias Descrição Controladora 31/12/2010 Consolidado 31/12/2010 Circulante ISS PIS COFINS Impostos e contribuições retidos IRPJ parcelado CSLL parcelado PIS Parcelado COFINS Parcelado Outros Total 70 39 109 447 141 863 320 217 109 94 844 381 3.416 Descrição Controladora 31/12/2010 Consolidado 31/12/2010 Não-Circulante PIS COFINS CSLL parcelado PIS Parcelado Total - 78 947 507 47 1.579 12. Contingências Consolidado Saldo Inicial Adições Pagamentos Juros Saldo Inicial Causas Tributárias Causas Trabalhistas Causas Cíveis Total 945 945 91 91 - 1.036 1.036 As causas trabalhistas referem-se basicamente a reclamações decorrentes de horas extras. As questões tributárias referem-se a questões relacionadas exclusivamente a diferenças de interpretação na aplicação das alíquotas do Imposto Sobre Serviços — ISS, incidentes sobre comissões e outros serviços prestados pelas corretoras. 32 13. Instrumentos financeiros Os valores de realização estimados de ativos e passivos financeiros da Companhia e suas controladas foram determinados por meio de informações disponíveis no mercado e metodologias apropriadas de avaliações. Entretanto, considerável julgamento foi requerido na interpretação dos dados de mercado para produzir a estimativa do valor de realização mais adequada. Como conseqüência, as estimativas a seguir não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado de troca corrente. O uso de diferentes metodologias de mercado pode ter um efeito material nos valores de realização estimados. A administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais, visando a liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em acompanhamento permanente das taxas contratadas versus as vigentes no mercado. A Companhia e suas controladas não efetuam aplicações de caráter especulativo em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. 13.1. Fatores de risco As operações da Companhia e das suas controladas estão sujeitas aos fatores de riscos abaixo descritos: a) Risco de mercado O risco de mercado é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido a variações nos preços de mercado. Os preços de mercado englobam três tipos de risco: risco de taxa de juros, risco cambial e risco de preço que pode ser de commodities, de ações, entre outros. Instrumentos financeiros afetados pelo risco de mercado incluem aplicações financeiras e empréstimos a pagar. 18. Risco de taxa de juros Risco de taxas de juros é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido a variações nas taxas de juros de mercado. A exposição da Companhia ao risco de mudanças nas taxas de juros de mercado refere-se, principalmente, às aplicações financeiras. 33 13. Instrumentos financeiros—Continuação 13.1. Fatores de risco—Continuação c) Análise de sensibilidade A Administração preparou uma análise de sensibilidade para 31 de dezembro de 2010, considerando o risco de variação de juros das aplicações financeiras, demonstrados a seguir: Análise de sensibilidade 25% de aumento na taxa de juros 50% de aumento na taxa de juros d) Possível efeito em 2010 R$ (1.520) (2.786) Riscos de crédito Decorre da possibilidade da Companhia e de suas controladas sofrerem perdas decorrentes de inadimplência de suas contrapartes ou de instituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financeiros. Para mitigar esses riscos, a Companhia e suas controladas adotam com prática a análise da situação financeira e patrimonial de suas contrapartes, através dos mecanismos públicos disponíveis, bem como outros instrumentos necessários a segurança no recebimento dos recursos financeiros. A Companhia e suas controladas adotam ainda como prática, a análise das instituições financeiras participantes do sistema bancário brasileiro através de análises setoriais. Visando gerenciar o risco em níveis adequados, a Companhia e suas controladas adotam uma política corporativa de alocação criteriosa de seu caixa em instituições financeiras de primeira linha, respeitando-se limites percentuais de aplicação por instituição e limites percentuais em relação ao patrimônio liquido destas instituições adotando sempre uma postura conservadora. 34 13. Instrumentos financeiros—Continuação 13.1. Fatores de risco—Continuação d) Riscos de crédito—Continuação Os bancos selecionados como destinatários de nossas aplicações financeiras, Bradesco, HSBC e BTGPactual são instituições extremante saudáveis com classificação de baixo risco para longo prazo, no caso dos dois primeiros, e baixo risco para médio prazo no tocante ao BTGPactual no atual consenso de mercado. Os três apresentam índices de Basiléia acima do mínimo exigido e garantem rentabilidade competitiva com seus pares. 14. Patrimônio líquido 14.1. Capital social Em 31 de dezembro de 2010, o capital social subscrito e integralizado é de R$318.864, representado por 936.216 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, conforme segue: Acionista Ações em circulação (free float) Fundo Gulf II de Investimentos em Participações Sócios fundadores Verona BIB Brokers Participações S. A. Quantidade de ações % - participação 477.500 205.950 142.795 63.155 889.400 53,70 23,15 16,05 7,10 100,00 A Companhia está autorizada a aumentar o seu capital social até o limite de R$1.200.000, independentemente de reforma estatutária, mediante deliberação do Conselho de Administração. 35 14. Patrimônio líquido—Continuação 14.2. Plano de opções para compra de ações Em Assembléia Geral Extraordinária de 25 de março de 2010 foi aprovado o “Plano de Outorga de Opção de Compra ou Subscrição de Ações Ordinárias de Emissão da Brasil Insurance Participações e Administração S.A.” e, em 15 de junho de 2010, foi outorgado no “Instrumento Particular de Outorga de Opção de Compra de Ações” o plano de remuneração baseado em ações (“Stock Options”) da Companhia, para os administradores. São elegíveis os membros do Conselho de Administração, diretores, gestores, gerentes, consultores e empregados da Companhia, bem como de outras sociedades pertences ao Grupo Brasil Insurance, ou, ainda, pessoas que prestem serviços à Companhia ou a sociedades pertencentes ao Grupo Brasil Insurance. O número total de ações destinadas ao Plano não poderá ultrapassar o limite de 5% do total de ações de emissão da Companhia, não considerando o capital autorizado. Para participar do programa, o colaborador deve ser formalmente indicado pelo Comitê que administra o plano e deverá assinar o Termo de Adesão ao Plano de Opção para Subscrição de Ações. Até 31 de dezembro de 2010 nenhuma das opções outorgadas tinha sido exercida, e o montante total de ações que compõem essas opções é de 13.563 ações. 36 14. Patrimônio líquido—Continuação 14.2. Plano de opções para compra de ações—Continuação Apresentamos abaixo as opções outorgadas até 31 de dezembro de 2010: Número de membros i. Data de outorga ii. Quantidade de opções outorgadas Conselho de Administração 1 14/06/2010 Diretoria Executiva 3 15/06/2010 1.010 12.553 iii. Prazo para que as opções se tornem 20% a cada ano a partir de exercíveis 15 de junho de 2011 em função das metas de desempenho definidas no início de cada exercício de opção 20% a cada ano a partir de 15 de junho de 2011 em função das metas de desempenho definidas no início de cada exercício de opção iv. Prazo máximo para exercício das 30 dias após o término do 30 dias após o término do opções prazo de carência prazo de carência vi. Preço de exercício das opções R$0,01 R$0,01 vii. Opções exercidas - - A diluição potencial em caso de exercício de todas as opções outorgadas é de 1,5%. 14.3. Reserva de capital para opções de ações A Companhia constituiu a Reserva de Capital para Opções de Ações outorgadas no montante de R$ 2.578 em 31 de dezembro de 2010. Como determina o pronunciamento técnico, o valor justo das opções foi determinado na data da outorga e está sendo reconhecido pelo período de aquisição do direito (vesting period). As premissas utilizadas para cálculo de cada outorga, a partir do modelo de Black-Scholes, são descritas a seguir: Valor justo da ação (em reais) Taxa de juros ao ano Volatilidade ao ano 37 R$ 1.266,99 12% 35% 14. Patrimônio líquido—Continuação 14.3. Reserva de capital para opções de ações—Continuação A Companhia reconhece mensalmente as opções de ações outorgadas como reserva de capital com contrapartida no resultado, registrando-se o montante de R$ 2.578 no período findo em 31 de dezembro de 2010. O valor total do plano de opções monta a R$ 17.184. Vale destacar que a apropriação de despesas referentes ao plano de opções de ações sofreu uma alteração metodológica em relação ao montante calculado ao final de 30 de setembro de 2010. Esta alteração objetiva adequar o lançamento contábil ao disposto no próprio o plano de opções, o qual preconiza a existência de mecanismo de avaliação anual interna de desempenho para todos os beneficiados, o que limita a cada ano calendário uma apropriação anual correspondente apenas ao montante de opções sujeito a avaliação deste mesmo ano. Além do Plano de Opção de Compra de Ações, a Companhia não concedeu quaisquer outros benefícios aos seus administradores até 31 de dezembro de 2010. 14.4. Bônus de subscrição Dentro do limite do capital autorizado, o Conselho de Administração poderá deliberar a emissão de bônus de subscrição. Não houve até o momento emissão de bônus de subscrição. 38 14. Patrimônio líquido—Continuação 14.5. Dividendos O lucro líquido do exercício terá a seguinte destinação: 5% para constituição da reserva legal, até atingir 20% do capital social; 25% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos do artigo 202 da Lei nº 6.404/76, será distribuído como dividendo mínimo obrigatório entre todas as ações; O percentual necessário, quando for o caso, para a constituição da reserva para contingências, nos termos do artigo 195 da Lei nº 6.404 de 15/12/1976; O saldo remanescente terá a destinação que for aprovada pela Assembléia Geral, de acordo com a proposta submetida pelo Conselho de Administração. Em função da necessidade de investimentos, a Administração está propondo os dividendos mínimos obrigatórios demonstrados a seguir: Lucro líquido do exercício Constituição de reservas Legal Lucro disponível Controladora 31/12/2010 13.070 Valor dos dividendos mínimos obrigatórios (654) 12.417 25% 3.104 Transferência para reserva de investimentos 9.313 Média ponderada das ações ordinárias em circulação (em milhares) Dividendo mínimo por ação (em R$) 889 3,49 14.6. Reserva de ágio Refere-se ao ágio na integralização de capital em recursos realizada em 19 de março de 2010 e utilizada para compra de ações em tesouraria. 39 14. Patrimônio líquido—Continuação 14.7. Gastos com emissão de ações Referem-se a custos incorridos com a emissão de ações no âmbito da oferta pública de distribuição primária de ações de emissão da Companhia em mercado de balcão organizado, cuja captação dos recursos ocorreu no quarto trimestre de 2010. Os custos de transação no valor de R$ 7.180 na emissão das ações foram registrados primeiramente como despesas pagas antecipadamente, em consonância com o Pronunciamento CPC 08, Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários, e terminado o processo de captação foram reclassificados para conta específica do patrimônio líquido. 14.8. Ações em tesouraria O saldo de ações em tesouraria será utilizado para a cobertura do plano de opções de ações. Abaixo demonstramos a quantidade e o saldo de ações em poder da Companhia: Descrição Compra de ações em 22 de março de 2010 Compra de ações em 30 de março de 2010 Permuta de ações com quotistas das sociedades corretoras Cancelamento de ações em tesouraria Saldo em 31/12/2010 40 Quantidade ações tesouraria Valor de mercado em Valor das ações ações em tesouraria tesouraria 1.500.000 10.995 150.000 1.100 (631.550) (832.634) 46.811 (63.155) (83.263) 4.682 92.686 de das em 14. Patrimônio líquido—Continuação 14.9. Lucro por ação Conforme requerido pelo CPC 41 (Resultado por ação), nas tabelas a seguir estão reconciliados o lucro líquido e a média ponderada das ações em circulação com os montantes usados para calcular o lucro por ação básico e diluído: Lucro por ação básico: 31/12/2010 13.070 Lucro líquido do exercício Média ponderada das ações ordinárias em circulação (em 889 milhares) 14,70 Lucro líquido por ação (em R$) — básico Lucro por ação diluído: 31/12/2010 72.794 Lucro líquido do exercício Média ponderada das ações ordinárias em circulação (em 889 milhares) Efeito da diluição: 14 Opções de ações 3 Opções de ações outorgadas no período subsequente 14,47 Lucro líquido por ação (em R$) — diluído A média ponderada das ações considera a quantidade de ações em circulação a partir da abertura de capital que se manteve inalterada no período. 41 15. Receitas líquidas Consolidado 2010 Receita de prestação de serviços Deduções de receitas Devoluções, cancelamentos e descontos incondicionais Tributos sobre vendas e serviços prestados Receita líquida de prestação de serviços 15.573 (123) (1.197) 14.253 16. Sociedade em conta de participação Em função do processo de reestruturação societária da Brasil Insurance, foram criadas novas Sociedades Corretoras BI que se encontravam pré-operacionais ao longo de 2010, visto a necessidade de cumprimento de registro de comércio e registro perante a SUSEP. De modo a garantir o curso normal dos negócios, foi necessária a manutenção de parte da operação nas antigas corretoras dos sócios fundadores da Brasil Insurance até que as Novas Sociedades BI entrassem em operação. Tendo em vista os compromissos contratuais de transferência da totalidade das atividades, incluindo suas carteiras de clientes, foram celebrados contratos de Sociedades em Contas de Participação permitindo o fluxo de recursos das antigas corretoras dos sócios fundadores para as novas Sociedades Corretoras BI sob a égide da Brasil Insurance. 42 16. Sociedade em conta de participação—Continuação As Sociedades em Contas de Participação, compostas por um sócio ostensivo (antigas corretoras dos sócios fundadores da Brasil Insurance) e um sócio participante (novas Sociedades Corretoras BI), viabilizam a transferência de recursos entre as operações de sociedades corretoras já existentes e as novas operações sob controle da Brasil Insurance. Com base em acordos prévios firmados por Brasil Insurance e sócios das corretoras cujas antigas operações foram temporariamente mantidas, o fluxo de recursos provenientes das operações dessas corretoras totalizou R$5.916. Esse valor foi registrado na conta Resultado em Sociedades em Conta de Participação. O saldo a receber (Contas a receber — Sociedades em contas de participação), de acordo com as disposições contratuais, será liquidado até 30 de abril de 2010 exceto para Correta, Romap e Base Brasil cujos vencimentos ocorrerão de forma parcelada até 31/12/2011. O valor registrado por Sociedade corretora BI é como segue: Total R$ FMA Fran Aplick York Status Megler Carasso A&M Neval Barrasul Romap GDE Almac ACCFR Laport Base Brasil Correta Montejo 43 200 218 189 96 117 165 464 286 151 222 603 241 568 131 102 1.597 449 117 5.916 17. Resultado financeiro Despesas financeiras Juros e multas Outras despesas financeiras Receita de aplicação financeira Controladora 2010 Despesas financeiras Receita financeira Consolidado 2010 Despesas financeiras Receita financeira (2) - (130) (45) - (2) 5.217 5.217 (175) 5.245 5.245 18. Eventos ubseqüentes No dia 28 de fevereiro de 2011 foi anunciada a compra da Enesa Corretora de Seguros, tornando-se a 28ª corretora a fazer parte da Brasil Insurance. A Enesa Corretora tem sede na cidade de São Paulo e possui exclusividade total sobre a intermediação de seguros e resseguros junto a todas empresas do Grupo Enesa, apresentando em 2010 aproximadamente R$ 15 milhões em prêmios de seguros. O Grupo Enesa é composto pela Enesa Participações, Enesa Engenharia e Brasil Lau Rent, em conjunto, um dos maiores grupos empreiteiros do país, voltado a soluções de engenharia construtiva, com ênfase à montagem eletromecânica e ao aluguel de equipamentos e com atuação em diversos projetos de infraestrutura distribuídos pelo Brasil. A Brasil Insurance passará a deter 70% das quotas representativas do capital social da Enesa Corretora. O valor da aquisição é de R$ 4,2 milhões além de três parcelas anuais variáveis, calculadas com base em uma estrutura de earn-out, em função dos resultados futuros da Enesa Corretora e dará direito a Brasil Insurance a um dividendo mínimo prioritário. O preço total estimado para essa aquisição é de R$ 6 milhões. 44 18. Eventos subsequentes—Continuação Um mês após a aquisição da Enesa, A Brasil Insurance Participações e Administração S.A. (“Companhia”), concluiu a aquisição da Classic Corretora de Seguros, a 29º corretora do Grupo Brasil Insurance. A Classic Corretora, com sede na cidade de São Paulo e destacada atuação em todo o território nacional, é uma corretora de seguros especializada no segmento de seguros massificados, com uma carteira de clientes de 6 milhões de pessoas físicas, conquistados através de parcerias com redes varejistas e financeiras. A corretora apresentou em 2010 aproximadamente R$ 80 milhões em prêmios de seguros. A Brasil Insurance passará a deter 99,99% das quotas representativas do capital social da Classic Corretora. O valor da aquisição é de R$ 9,2 milhões somados a 3 parcelas anuais variáveis, calculadas com base em uma estrutura de earn-out, em função dos resultados futuros da Classic Corretora. O preço total estimado para essa aquisição é de R$ 19,4 milhões, sendo 50% pagos em dinheiro e 50% em ações da Brasil Insurance. 45 * * * Diretoria: Carlos Alberto Figueiredo Trindade Filho Bruno Padilha de Lima Costa José Ricardo Brun Fausto Luis Eduardo Fischman Conselho de Administração: Ney Prado Júnior - Presidente Bruno Padilha de Lima Costa Fabio Franchini Samuel Lasry Sitnoveter Luis Carlos Almeida Braga Nabuco de Abreu – Independente Contador Responsável: Roberto Francisco da Silva CRC/RJ 070028/O-9 S 46