O SIG AO SERVIÇO DO MUNÍCIPE – GESTÃO DO PDM
Marília José Batista Candeias
Câmara Municipal de Sousel
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RESUMO
O território é um espaço vivido, um espaço de existência humana. Deve, por isso, ser
planeado e ordenado de forma equilibrada.
Neste sentido, o funcionamento de uma autarquia baseia-se, essencialmente, na sua
componente territorial. A existência de informação proveniente de diversas fontes, escalas e
formatos, torna indispensável a utilização de ferramentas que facilitem o acesso à
informação e permitam, em tempo útil, a tomada de decisões e dar resposta aos munícipes.
Sendo o planeamento e a gestão urbanística uma das acções que maior visibilidade
e impacto tem sobre o munícipe, compilar de forma mais rápida todas as condicionantes
existentes numa determinada área do território, nomeadamente um prédio de uma das
secções cadastrais do município, e aceder instantânea e simultaneamente a toda a
informação necessária para a emissão de um parecer é de suma importância.
Verifica-se que os últimos anos têm sido prodigiosos no que respeita à produção de
cartografia em formato digital, mas até há bem pouco tempo a informação existente nos
municípios encontrava-se, na sua grande parte, disponível em formato analógico.
Converter um instrumento de planeamento como o PDM do formato analógico para o
digital, permite fazer uma melhor leitura da informação nele contida, bem como integrar a
informação espacial com a componente descritiva.
O recurso à tecnologia SIG é, desta forma, imprescindível para a gestão e análise da
informação georreferenciada, bem como para a disponibilização em tempo real de
informação actualizada. Saber interpretar, analisar, cruzar e estabelecer relações entre as
diferentes variáveis representadas no território é extremamente importante para um
conhecimento mais amplo sobre o mesmo.
Palavras-chave: Formato Analógico; Cartografia Digital; PDM; Munícipe
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