DCI Sexta-feira, 28 de março de 2014 | LE G A L C41 www.cpfl.com.br CPFL Serviços, Equipamentos, Indústria e Comércio S.A. CNPJ nº 58.635.517/0001-37 Relatório da Administração Senhores acionistas, Atendendo às disposições legais e estatutárias, a Administração da CPFL Serviços, Equipamentos, Indústria e Comércio S.A. (CPFL Serviços) submete à apreciação dos senhores as demonstrações financeiras da companhia, referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2013. A Administração Para mais informações sobre o desempenho desta e de outras empresas do Grupo CPFL Energia, acesse o endereço www.cpfl.com.br/ri. Demonstrações dos Resultados Balanços Patrimoniais Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 (Em milhares de reais) Em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 (Em milhares de reais) ATIVO Circulante Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber Tributos a compensar Estoques Arrendamentos Outros créditos Total do circulante Não circulante Depósitos judiciais Tributos a compensar Créditos fiscais diferidos Arrendamentos Imobilizado Intangível Total do não circulante Total do ativo Nota explicativa 31/12/2013 31/12/2012 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Circulante Fornecedores 5 206 8.040 Encargos de dívidas 6 44.075 17.265 Empréstimos e financiamentos 7 3.749 3.192 Impostos, taxas e contribuições Mútuo com coligadas 8 4.188 2.264 Dividendo e juros sobre capital próprio 10 10.064 9.047 Obrigações estimadas com pessoal 11 3.918 1.442 Outras contas a pagar 66.200 41.250 Total do circulante Não circulante Empréstimos e financiamentos 17 3.130 2.019 Provisões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas 7 3.763 4.946 Outras contas a pagar Total do não circulante 9 1.355 2.483 Patrimônio líquido 10 35.278 29.164 Capital social 12 51.193 37.901 Reserva de capital 13 1.566 1.472 Reserva de lucros Dividendo 96.285 77.985 Total do patrimônio líquido 162.485 119.235 Total do passivo e do patrimônio líquido As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Nota explicativa 14 15 15 16 23 19 18 15 17 18 31/12/2013 31/12/2012 15.614 64 4.441 3.371 5.003 10.682 3.257 17.000 59.432 5.761 82 3.853 1.111 – 7.786 2.411 7.276 28.277 24.674 1.093 207 25.974 17.470 186 245 17.901 66.620 2.630 1.900 5.929 77.079 162.485 66.620 2.630 910 2.896 73.056 119.235 19 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 (Em milhares de reais) Capital Reserva Lucros social acumulados Capital Lucros Dividendo Total Saldos em 31 de dezembro de 2011 19.966 2.630 2.734 – – 25.330 Lucro líquido do exercício – – – – 9.140 9.140 Aumento de capital - AGE de 31/10/2012 46.654 – – – – 46.654 Realização da reserva de retenção de investimento – – (2.281) – 2.281 – Destinação do lucro do exercício: Juros sobre o capital próprio intermediário – – – – (760) (760) Dividendo Intermediário – – – – (7.140) (7.140) Destinação sujeita à aprovação: Reserva legal – – 457 – (457) – Juros sobre o capital próprio proposto – – – 956 (1.124) (168) (1) Dividendo adicional proposto – – – 1.940 (1.940) – Saldos em 31 de dezembro de 2012 66.620 2.630 910 2.896 – 73.056 Aprovação da proposta de dividendo – – – (2.896) – (2.896) Lucro líquido do exercício – – – – 7.445 7.445 Destinação do lucro: Reserva legal – – 372 – (372) – Reserva de retenção de lucros para investimento – – 618 – (618) – Juros sobre o capital próprio proposto – – – 2.982 (3.508) (526) (1) Dividendo adicional proposto – – – 2.947 (2.947) – Saldos em 31 de dezembro de 2013 66.620 2.630 1.900 5.929 – 77.079 (1) Montante referente ao pagamento de Imposto de Renda sobre os Juros Sobre Capital Próprio, destinado contabilmente, mas que, em razão das novas práticas contábeis, foi estornado contra o Patrimônio Líquido da Companhia. As notas explicativas anexas são parte integrante destas demonstrações financeiras Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1. CONTEXTO OPERACIONAL A CPFL Serviços, Equipamentos, Indústria e Comércio S.A. (“CPFL Serviços” ou “Companhia”), fundada em 1988, é uma companhia por ações de capital fechado, e tem como atividade preponderante a fabricação, comercialização, locação e manutenção de equipamentos elétricos e hidráulicos em geral e a prestação de serviços de manutenção, instalações elétricas e outras. A sede administrativa da Companhia está localizada na Avenida dos Braghetta, 364, CEP: 13720-000 - São José do Rio Pardo - São Paulo. A CPFL Serviços é uma Companhia controlada direta da CPFL Energia S.A. (“CPFL Energia” ou “Controladora”). 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2.1 Base de preparação: As demonstrações financeiras foram preparadas e estão sendo apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, seguindo as orientações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (“CFC”). A autorização para a conclusão destas demonstrações financeiras foi dada pela Administração em 10 de março de 2014. 2.2 Base de mensuração: As demonstrações financeiras foram preparadas tendo como base o custo histórico, exceto para os instrumentos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado, registrado no balanço patrimonial. 2.3 Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras exige que a Administração da Companhia faça julgamentos e adote estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. Desta forma, a Administração da Companhia revisa as estimativas e premissas adotadas de maneira contínua. Os ajustes oriundos no momento destas revisões são reconhecidos no período em que as estimativas são revisadas e também aplicadas de maneira prospectiva. As principais contas contábeis que requerem a adoção de premissas e estimativas, que estão sujeitas a um maior grau de incertezas e que possuam um risco de resultar em um ajuste material caso essas premissas e estimativas sofram mudanças significativas em períodos subsequentes são: • Nota 6 - Contas a receber (Provisão para créditos de liquidação duvidosa); • Nota 8 - Estoques; • Nota 9 - Créditos fiscais diferidos; • Nota 12 - Imobilizado (redução ao valor recuperável); • Nota 13 - Intangível (redução ao valor recuperável); • Nota 17 - Provisões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas e depósitos judiciais; • Nota 20 - Receita operacional líquida; e • Nota 25 Instrumentos financeiros. 2.4 Moeda funcional e moeda de apresentação: A moeda funcional da Companhia é o Real, e as demonstrações financeiras estão sendo apresentadas em milhares de reais. O arredondamento é realizado somente após a totalização dos valores. Desta forma, os valores em milhares apresentados quando somados podem não coincidir com os respectivos totais já arredondados. 2.5 Demonstração do valor adicionado: A Companhia elaborou as demonstrações do valor adicionado (“DVA”) nos termos do pronunciamento técnico CPC 09 - demonstração do valor adicionado, as quais são apresentadas como parte integrante das demonstrações financeiras. 3. SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As principais políticas contábeis utilizadas na preparação dessas demonstrações financeiras estão descritas a seguir. Essas políticas foram aplicadas de maneira consistente a todos os períodos apresentados. 3.1. Instrumentos financeiros: - Ativos financeiros: Ativos financeiros são reconhecidos inicialmente na data em que foram originados ou na data da negociação em que a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. O desreconhecimento de um ativo financeiro ocorre quando os direitos contratuais aos respectivos fluxos de caixa do ativo expiram ou quando os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. A Companhia possui os seguintes principais ativos financeiros: i. Registrados pelo valor justo por meio do resultado: são ativos mantidos para negociação e designados como tal no momento do reconhecimento inicial. A Companhia gerencia estes ativos e toma decisões de compra e venda com base em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos documentada e sua estratégia de investimentos. Estes ativos financeiros são registrados pelo respectivo valor justo, cujas mudanças são reconhecidas no resultado do exercício. ii. Empréstimos e recebíveis: ativos com pagamentos fixos ou determináveis que não são cotados no mercado ativo. São reconhecidos inicialmente pelo valor justo, e, após o reconhecimento inicial, reconhecidos pelo custo amortizado através do método da taxa efetiva de juros, deduzidos de perdas por redução ao valor recuperável. - Passivos financeiros: Passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data em que são originados ou na data de negociação em que a Companhia se torna parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia possui os seguintes principais passivos financeiros: i. Outros passivos financeiros: São os demais passivos financeiros que não se enquadram na classificação de valor justo contra resultado. São reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis e, posteriormente, registrados pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. A classificação dos principais ativos e passivos financeiros que a Companhia tem, estão descritos na nota 25. Os ativos e passivos financeiros somente são compensados e apresentados pelo valor líquido quando existe o direito legal de compensação dos valores e haja a intenção de liquidação em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. - Capital social: Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários. 3.2 Estoques: Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. O custo dos estoques é baseado no custo médio e inclui gastos incorridos na aquisição de estoques, custos de produção e transformação e outros custos incorridos em trazê-los às suas localizações e condições existentes. No caso dos estoques manufaturados e produtos em elaboração, o custo inclui uma parcela dos custos gerais de fabricação baseado na capacidade operacional normal. 3.3 Arrendamentos: No começo de um contrato deve-se determinar se um contrato é ou contém um arrendamento. Um ativo específico é o objeto de um arrendamento caso o cumprimento do contrato seja dependente do uso daquele ativo especificado. O contrato transfere o direito de usar o ativo caso o contrato transfira o direito ao arrendatário de controlar o uso do ativo subjacente. Os arrendamentos nos quais os riscos e benefícios permanecem substancialmente com o arrendador são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos/recebimentos relacionados aos arrendamentos operacionais são reconhecidos como despesas/receitas na demonstração do resultado linearmente, durante o período do arrendamento. Os arrendamentos que contemplem não só o direito de uso de ativos, mas também a transferência substancial dos riscos e benefícios para o arrendatário, são classificados como arrendamentos financeiros. Para os arrendamentos financeiros em que a Companhia ou suas controladas atuam como arrendatárias, os bens são capitalizados no ativo imobilizado no início do arrendamento em contrapartida a um passivo mensurado pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos futuros do arrendamento. O imobilizado é depreciado com base na vida útil estimada do ativo ou prazo de arrendamento mercantil, dos dois o menor. Para os arrendamentos financeiros em que a Companhia ou suas controladas atuam como arrendadora, o investimento é inicialmente reconhecido pelos custos incorridos na construção/aquisição do bem. Em ambos os casos, as receitas/despesas financeiras são reconhecidas na demonstração do resultado do exercício durante o período do arrendamento de modo que seja obtida uma taxa constante sobre o saldo do investimento/ passivo existente. 3.4 Imobilizado: Os ativos imobilizados são registrados ao custo de aquisição, construção ou formação e estão deduzidos da depreciação acumulada e, quando aplicável, pelas perdas acumuladas por redução ao valor recuperável. Incluem ainda quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e em condição necessária para que estes estejam em condição de operar da forma pretendida pela Administração. O processo de avaliação dos ativos de acordo com as regras do CPC e IFRS na data de transição foram realizados e tais ativos foram avaliados pelo custo histórico, modelo adotado pela Companhia para ativos recém construídos em que a base de formação do custo é facilmente comprovada e que os valores a custos históricos estejam próximos de seus respectivos valores de mercado. Para estes casos, é realizada uma análise de modo a assegurar que a composição do custo esteja em consonância com as atuais práticas contábeis. O custo de reposição de um componente do imobilizado é reconhecido caso seja provável que traga benefícios econômicos e se o custo puder ser mensurado de forma confiável, sendo baixado o valor do componente reposto. Os custos de manutenção são reconhecidos no resultado conforme incorridos. A depreciação é calculada linearmente, a taxas anuais variáveis de 3% a 8%, levando em consideração a vida útil estimada dos bens. Os ganhos e perdas na alienação/baixa de um ativo imobilizado são apurados pela comparação dos recursos advindos da alienação com o valor contábil do bem, e são reconhecidos líquidos dentro de outras receitas/despesas operacionais. 3.5 Intangível: Inclui os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos como ágios e softwares. Os ativos intangíveis são registrados ao custo de aquisição ou formação e estão deduzidos da amortização acumulada e, quando aplicável, pelas perdas acumuladas por redução ao valor recuperável. 3.6 Redução ao valor recuperável (“impairment”): - Ativos financeiros: Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável que pode ocorrer após o reconhecimento inicial desse ativo, e que tenha um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados. A Companhia avalia a evidência de perda de valor para recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento tanto no nível individualizado como no nível coletivo para todos os títulos significativos. Recebíveis e investimentos mantidos até o vencimento que não são individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de riscos similares. Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva a Companhia utiliza tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da administração quanto às premissas se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. A redução do valor recuperável de um ativo financeiro é reconhecida como segue: Custo amortizado: pela diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda no valor recuperável, é reconhecida como ajuste de avaliação patrimonial. - Ativos não financeiros: Os ativos não financeiros com vida útil indefinida são testados anualmente para a verificação se os valores contábeis não superam os respectivos valores de realização. Os demais ativos sujeitos à amortização são submetidos ao teste de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indiquem que o valor contábil possa não ser recuperável. O valor da perda corresponderá ao excesso do valor contábil comparado ao valor recuperável do ativo, representado pelo maior valor entre o seu valor justo, líquido dos custos de venda do bem, ou o seu valor em uso. Uma das formas utilizadas para avaliação do impairment, é o teste realizado com base em seu valor em uso. Para estes casos, os ativos são segregados e agrupados nos menores níveis existentes para os quais existam fluxos de caixa identificáveis (Unidade Geradora de Caixa - UGC). Caso seja identificada uma redução no valor recuperável, a respectiva perda é registrada na demonstração do resultado. Anualmente também é realizado uma análise para possível reversão do impairment. 3.7 Provisões: As provisões são reconhecidas em função de um evento passado quando há uma obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável e se for provável a exigência de um recurso econômico para liquidar esta obrigação. Quando aplicável, as provisões são apuradas através do desconto dos fluxos de desembolso de caixa futuros esperados a uma taxa que considera as avaliações atuais de mercado e os riscos específicos para o passivo. 3.8 Dividendo e juros sobre capital próprio: De acordo com a legislação brasileira, a Companhia é requerida a distribuir como dividendo anual mínimo obrigatório pelo menos 25% do lucro líquido ajustado quando previsto no Estatuto Social. De acordo com as práticas contábeis, CPC 24 e ICPC 08, apenas os dividendos mínimos obrigatórios podem ser provisionados, já os dividendos declarados ainda não aprovados, só devem ser reconhecidos como passivo nas demonstrações financeiras após aprovação pelo órgão competente. Desta forma, são mantidos no patrimônio líquido, em conta de “Dividendo adicional proposto”, em virtude de não atenderem aos critérios de obrigação presente na data das demonstrações financeiras. Conforme definido no estatuto social da Companhia e em consonância com a legislação societária vigente, compete à Diretoria Executiva a declaração de dividendo e juros sobre o capital próprio intermediários apurados através de balanço semestral. A declaração de dividendo e de juros sobre capital próprio intermediários na data-base 30 de junho só foi reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras da Companhia somente após a deliberação em Reunião de Diretoria. Os juros sobre o capital próprio não mais transitam pela demonstração do resultado, estando os efeitos demonstrados apenas na mutação do patrimônio líquido e na taxa efetiva de imposto de renda e contribuição social. 3.9 Reconhecimento de receita: A receita operacional do curso normal das atividades é medida pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos foram transferidos para o comprador, de que for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a entidade, de que os custos associados possam ser estimados de maneira confiável, e de que o valor da receita operacional possa ser mensurado de maneira confiável. A receita referente à prestação de serviços é registrada no momento em que o serviço foi efetivamente prestado, regido por contrato de prestação de serviços entre as partes. 3.10 Imposto de renda e contribuição social: As despesas de imposto de renda e contribuição social do exercício são calculadas e registradas conforme legislação vigente e incluem os impostos, corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto para os casos em que estiverem diretamente relacionados a item registrados diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente que já são reconhecidos líquidos destes efeitos fiscais. O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber/compensar esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. A Companhia registra em suas demonstrações financeiras os efeitos dos créditos de imposto de renda e contribuição social sobre prejuízos fiscais, bases negativas da contribuição social e diferenças temporariamente indedutíveis, suportados por previsão de geração futura de bases tributáveis de imposto de renda e contribuição social, aprovadas pelo Conselho de Administração e apreciadas pelo Conselho Fiscal da Controladora. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionem a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação. Ativos de imposto de renda e contribuição social diferidos são revisados a cada data e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável de ocorrer. 3.11 Resultado por ação: O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do exercício atribuível ao acionista da Companhia e a média ponderada das ações ordinárias em circulação no respectivo exercício. O resultado por ação diluído é calculado por meio da referida média das ações em circulação, ajustada pelos instrumentos potencialmente conversíveis em ações, com efeito diluidor, nos períodos apresentados, nos termos do CPC 41 e IAS 33. A Companhia não possui instrumentos potencialmente conversíveis em ações. 3.12 Novas normas e interpretações adotadas: No exercício de 2013, foram emitidas e/ou revisadas diversas normas pelo IASB e CPC, que entraram obrigatoriamente em vigor para períodos contábeis iniciados em 1º de janeiro de 2013: a) Alterações à IFRS 7 - Divulgações Compensação de Ativos Financeiros e Passivos Financeiros: As alterações à IFRS 7 exigem que as entidades divulguem informações sobre direitos de compensação e acordos relacionados para instrumentos financeiros segundo um acordo de compensação executável ou similar. A Companhia aplicou estas alterações pela primeira vez no exercício corrente de forma retrospectiva, porém, como a Companhia não está incluída em nenhum acordo de compensação, a aplicação das alterações não teve nenhum impacto significativo nas divulgações ou nos valores reconhecidos nas demonstrações financeiras. b) • IFRS 13/CPC 46 - Mensuração do Valor Justo: Este pronunciamento define uma única orientação para as mensurações do valor justo e as suas respectivas divulgações. Seu escopo é abrangente e aplica-se a itens de instrumentos financeiros e não financeiros para os quais outras IFRSs exigem ou permitem mensurações do valor justo e divulgações dessas mensurações, exceto em determinados casos. A IFRS 13/CPC 46 apresenta uma nova definição de valor justo, definido como o preço que seria recebido na venda de um ativo ou pago na transferência de um passivo em uma transação no mercado principal ou outro mais vantajoso na data de mensuração, de acordo com as condições de mercado atuais, independentemente se esse preço é diretamente observável ou estimado por meio de outra técnica de avaliação. Deve ser adotada de forma prospectiva a partir de 1º de janeiro de 2013. Adicionalmente, este pronunciamento exige divulgações abrangentes sobre as mensurações do valor justo, por exemplo, divulgações quantitativas e qualitativas com base na hierarquia de valor justo são exigidas para todos os ativos e passivos que são mensurados ao valor justo ou que tenham o seu valor justo divulgado nas demonstrações financeiras, não sendo necessária apresentação comparativa dos exercícios anteriores à adoção. A Companhia avaliou e concluiu que não há impactos relevantes na aplicação deste pronunciamento. c) Alterações à IAS 1 Apresentação das Demonstrações Financeiras (Esclarecimento das exigências de informações comparativas): As Melhorias Anuais das IFRSs 2009 - 2011 geraram diversas alterações às IFRSs, sendo as mais relevantes para a Companhia aquelas relativas à apresentação do balanço patrimonial no início do período mais antigo comparativamente apresentado e as notas explicativas relacionadas. As alterações especificam que deve ser apresentada uma terceira coluna do balanço patrimonial quando: (a) uma entidade aplica uma política contábil retrospectivamente ou faz uma reapresentação ou reclassificação retrospectiva dos itens nas demonstrações financeiras; e (b) a aplicação, reapresentação ou reclassificação retrospectiva tem um efeito material sobre as informações na terceira coluna do balanço patrimonial. As notas explicativas correspondentes aos saldos da terceira coluna do balanço patrimonial não precisam ser apresentadas. 3.13 Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas novas normas e emendas às normas e interpretações IFRS foram emitidas pelo IASB e ainda não entraram em vigor para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 e consequentemente a Companhia não as adotou: a) IFRS 9 Financial Instruments: Estabelece novos requerimentos para classificação e mensuração de ativos e passivos financeiros. Os ativos financeiros serão classificados em duas categorias: (i) mensurado no reconhecimento inicial pelo valor justo; e (ii) mensurados pelo custo amortizado, baseado no modelo de negócio pelo qual eles estão detidos e nas características de seus fluxos de caixa contratuais. Com relação aos passivos financeiros, a principal alteração relacionada aos requerimentos já estabelecidos pelo IAS 39 requer que a mudança no valor justo do passivo financeiro designado ao valor justo contra o resultado, que seja atribuível a mudanças no risco de crédito daquele passivo, seja apresentada em outros resultados abrangentes e não na demonstração do resultado, a menos que o reconhecimento dos efeitos da mudança resultem em uma incompatibilidade na demonstração do resultado. A adoção foi inicialmente requerida para períodos anuais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2015, mas em função da fase de impairment do projeto IFRS 9 ainda não estar concluída, o IASB decidiu que esta data não concederia tempo suficiente para as entidades prepararem a aplicação do IFRS 9. A nova data será determinada quando o IFRS 9 estiver mais próximo de sua conclusão. Com base em uma avaliação preliminar da adoção inicial destas alterações, a Companhia estima que, apesar de deter ativos financeiros classificados como disponíveis para venda, não haverá impactos relevantes em suas demonstrações financeiras. b) Alterações ao IAS 32 - Compensação de Ativos e Passivos Financeiros: As alterações ao IAS 32 esclarecem questões relacionadas às exigências de compensação (encontro de contas) de instrumentos financeiros ativos e passivos e endereçam inconsistências na política atual na aplicação dos critérios de compensação. As alterações esclarecem o significado de “atualmente possui o direito legal de compensação” e “realização e liquidação simultâneas”. As alterações ao IAS 32 são requeridas retrospectivamente para períodos anuais que se iniciam a partir de 1º de janeiro de 2014. Com base em uma análise preliminar, a Companhia não espera impactos relevantes em suas demonstrações financeiras. c) Alterações às IFRS 10, IFRS 12 e IAS 27 Entidades de Investimento: As alterações à IFRS 10 definem uma entidade de investimento e exigem que a entidade que reporta e que se enquadra na definição de uma entidade de investimento não consolide suas controladas, mas que as mensure pelo valor justo através do resultado. Para se caracterizar como entidade de investimento, uma entidade deve: (i) obter recursos de um ou mais investidores em troca de serviços profissionais de gestão de investimentos; (ii) comprometer-se com seus investidores de que seu objeto social é o investimento de recursos somente para obter retornos sobre a valorização do capital e a receita de investimento, ou ambos; e (iii) mensurar e avaliar o desempenho de seus investimentos com base no valor justo. Foram feitas alterações decorrentes à IFRS 12 e à IAS 27 para introduzir novas exigências de divulgação para entidades de investimento. Com base em uma análise preliminar, a Companhia não espera impactos relevantes em suas demonstrações financeiras. d) IFRIC 21 - Levies: Esta interpretação endereça a contabilização de passivo para pagamento de tributos se este passivo estiver no escopo do IAS 37. Também endereça a contabilização de um passivo para pagamento de tributos cujo prazo e montante sejam certos. A adoção é requerida para períodos anuais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2014. Com base em uma análise preliminar, a Companhia não espera impactos relevantes em suas demonstrações financeiras. e) Alterações ao IAS 36 - Divulgação de valor recuperável para ativos não financeiros: As alterações ao IAS 36 Impairment of Assets (Recoverable Amount Disclosures for Non-Financial Assets) endereçam a divulgação de informações sobre o valor recuperável de ativos se este for baseado em valor justo menos custos de desativação. As alterações devem ser aplicadas retrospectivamente para períodos anuais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2014. Com base em uma análise preliminar, a Companhia não espera impactos relevantes em suas demonstrações financeiras. A Administração está analisando os efeitos destas alterações e, com base em análise preliminar, não espera impactos relevantes. Não houve adoção antecipada dessas normas e alterações de normas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas. Nota explicativa 20 21 2013 103.696 (88.323) 15.373 2012 84.403 (63.834) 20.569 (5.736) (8.260) 802 2.180 (4.434) (5.960) – 10.175 11.842 (4.102) 7.740 Lucro antes dos tributos 9.920 Contribuição social 9 (728) Imposto de renda 9 (1.747) (2.475) Lucro líquido do exercício 7.445 Lucro por lote de mil ações - básico e diluído 19 4,87 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 3.926 (936) 2.990 13.165 (1.056) (2.969) (4.025) 9.140 5,98 Receita operacional líquida Custo de operação Lucro operacional bruto Despesas operacionais Despesas com vendas Despesas gerais e administrativas Outras despesas operacionais Resultado do serviço Resultado financeiro Receitas financeiras Despesas financeiras 21 22 Demonstrações dos Resultados Abrangentes Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 (Em milhares de reais) 2013 Lucro líquido do exercício 7.445 Resultado abrangente do exercício 7.445 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 2012 9.140 9.140 Demonstrações dos Fluxos de Caixa Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 (Em milhares de reais) Lucro antes dos tributos Ajustes para conciliar o lucro ao caixa oriundo das atividades operacionais Depreciação e amortização Provisão para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas Provisão para crédito de liquidação duvidosa Encargos de dívida e atualizações monetárias e cambiais Ganho na baixa de não circulante 2013 9.920 2012 13.165 1.034 1.347 83 1.614 (802) 13.196 947 12 47 132 (56) 14.247 Redução (aumento) nos ativos operacionais Contas a receber (26.893) Tributos a compensar 669 Operações de arrendamento 1.064 Depósitos judiciais (990) Outros ativos operacionais (2.644) Aumento (redução) nos passivos operacionais Fornecedores 9.853 Outros tributos e contribuições sociais 2.393 Provisão para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas (453) 10.534 Outros passivos operacionais Geração de caixa em atividades operacionais 6.729 Imposto de renda e contribuição social pagos (708) (1.040) Encargos de dívidas pagos Geração de caixa líquido em atividades operacionais 4.981 Atividades de investimentos Aquisições de imobilizado (24.514) (406) Adições do Intangível Utilização de caixa em atividades de investimentos (24.920) Atividades de financiamentos Captação de empréstimos 11.800 Amortização de principal de empréstimos (4.667) Dividendo e juros sobre o capital próprio pagos – 4.972 Operações de mútuo com coligadas 12.105 Geração de caixa em atividades de financiamentos Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa (7.834) 8.040 Saldo inicial de caixa e equivalentes de caixa 206 Saldo final de caixa e equivalentes de caixa As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras (11.645) 2.471 403 (342) (404) 3.827 (2.337) (20) 3.329 9.529 (2.765) (218) 6.546 (11.862) (450) (12.312) 11.818 (678) (3.648) – 7.492 1.726 6.314 8.040 Demonstrações do Valor Adicionado Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 (Em milhares de reais) 2013 144.967 119.971 25.079 (83) (83.415) (39.754) (41.402) (2.259) 61.552 (2.384) (2.384) 59.168 11.842 11.842 71.010 2012 106.522 94.542 12.027 (47) (58.656) (19.515) (36.689) (2.452) 47.867 (1.227) (1.227) 46.640 3.926 3.926 50.566 32.679 25.157 5.564 1.958 24.811 19.078 2.575 3.158 6.075 4.066 2.009 7.445 3.508 2.947 990 71.010 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 20.809 15.847 3.715 1.246 19.023 15.573 1.345 2.104 1.595 787 808 9.140 1.884 6.799 457 50.566 1 - Receita 1.1 Receita de venda de produtos e serviços 1.2 Receita relativa à construção de ativos próprios 1.3 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 2 - (–) Insumos adquiridos de terceiros 2.1 Material 2.2 Serviços de terceiros 2.3 Outros 3 - Valor adicionado bruto (1+2) 4 - Retenções 4.1 Depreciação e amortização 5 - Valor adicionado líquido gerado (3+4) 6 - Valor adicionado recebido em transferência 6.1 Receitas financeiras 7 - Valor adicionado líquido a distribuir (5+6) 8 - Distribuição do valor adicionado 8.1 Pessoal e encargos 8.1.1 Remuneração direta 8.1.2 Benefícios 8.1.3 F.G.T.S 8.2 Impostos, taxas e contribuições 8.2.1 Federais 8.2.2 Estaduais 8.2.3 Municipais 8.3 Remuneração de capital de terceiros 8.3.1 Juros 8.3.2 Aluguéis 8.4 Remuneração de capital próprio 8.4.1 Juros sobre capital próprio (incluindo adicional proposto) 8.4.2 Dividendo (incluindo adicional proposto) 8.4.3 Lucros retidos 4. DETERMINAÇÃO DO VALOR JUSTO Diversas políticas e divulgações contábeis da Companhia exigem a determinação do valor justo, tanto para os ativos e passivos financeiros como para os não financeiros. Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação baseados nos métodos a seguir. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos são divulgadas nas notas específicas àquele ativo ou passivo. Imobilizado e intangível: O valor justo do imobilizado e intangível reconhecido em função de uma combinação de negócios é baseado em valores de mercado. O valor de mercado destes bens é o valor estimado para o qual um ativo poderia ser trocado na data de avaliação entre partes conhecedoras e interessadas em uma transação sob condições normais de mercado. O valor justo dos itens do ativo imobilizado é baseado na abordagem de mercado e nas abordagens de custos através de preços de mercado cotados para itens semelhantes, quando disponíveis, e custo de reposição quando apropriado. - Instrumentos financeiros: Os instrumentos financeiros registrados a valores justos foram registrados através da cotação em mercado ativo para os respectivos instrumentos, ou valorizados através de modelo de precificação, aplicados individualmente para cada transação, levando em consideração os fluxos futuros de pagamento, com base nas condições contratuais, descontados a valor presente por taxas obtidas através das curvas de juros de mercado, tendo como base informações obtidas pelo site da BM&F BOVESPA e ANDIMA (nota 25). Desta forma, o valor de mercado de um título corresponde ao seu valor de vencimento (valor de resgate) trazido a valor presente pelo fator de desconto (referente à data de vencimento do título) obtido da curva de juros de mercado em reais. 5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 31/12/2013 31/12/2012 Saldos bancários 206 1.022 Fundos de investimento 1 7.018 Total 206 8.040 Fundos de investimento - Representam valores aplicados em Fundo Exclusivo e têm como características aplicações pós-fixadas em CDI lastreadas em CDB’s, títulos públicos federais, debêntures compromissadas de instituições financeiras de grande porte, com liquidez diária, baixo risco de crédito e remuneração equivalente, na média, a 101% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). 6. CONTAS A RECEBER Saldos Vencidos Total vincendos até 90 dias > 90 dias 31/12/2013 31/12/2012 Contas a receber 20.501 4.504 238 25.243 9.527 Contas a receber c/partes relacionadas 4.871 9.649 4.539 19.059 7.964 Outros – – 60 60 60 Arrecadação pendente de reclassificação 11 – – 11 11 (–) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – – (298) (298) (297) Total 25.383 14.153 4.539 44.075 17.265 Provisão para créditos de liquidação duvidosa - Todos os saldos vencidos foram considerados no cálculo desta provisão, exceto acordos bilaterais e contas a receber com partes relacionadas, e devido à sua imaterialidade não estamos apresentando a movimentação no exercício. 7. TRIBUTOS A COMPENSAR 31/12/2013 31/12/2012 Circulante Imposto de renda e contribuição social a compensar 537 822 Imposto de renda retido na fonte - IRRF 344 738 IPI a compensar 583 515 ICMS a compensar 185 258 Programa de integração social - PIS 110 – Contribuição para financiamento da seguridade social - COFINS 509 – Instituto nacional de seguridade social - INSS 1.481 859 Total 3.749 3.192 Não circulante ICMS a compensar – 15 Programa de integração social - PIS 369 685 Contribuição para financiamento da seguridade social - COFINS 1.702 2.554 Instituto nacional de seguridade social - INSS 1.692 1.692 Total 3.763 4.946 O saldo de INSS a compensar refere-se ao tributo retido na fonte sobre vendas de prestação de serviços sujeitos a retenção a base de 11%, passível de dedução mensal do INSS a recolher incidente sobre a folha de pagamento da Companhia. A utilização do referido crédito ocorre apenas através do abatimento do saldo a pagar. Caso não haja débitos suficientes para o abatimento, os referidos créditos são passíveis de pedido de ressarcimento. 8. ESTOQUES Matéria-prima Produtos acabados Produtos semi-acabados e serviços em andamento Ordens em curso Total 31/12/2013 1.832 933 92 1.331 4.188 31/12/2012 1.506 186 61 511 2.264 C42 LE G A L | DCI Sexta-feira, 28 de março de 2014 www.cpfl.com.br CPFL Serviços, Equipamentos, Indústria e Comércio S.A. CNPJ nº 58.635.517/0001-37 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Na rubrica “Ordens em Curso” considera os materiais recebidos para transformação, reforma ou reparo. 9. CRÉDITOS FISCAIS DIFERIDOS 12. IMOBILIZADO 23. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS Edificações, obras civis e Máquinas e Móveis e Em Terrenos benfeitorias equipamentos Veículos utensílios curso Total Saldo em 31/12/2011 297 3.832 1.389 682 707 556 7.463 Custo histórico 297 4.463 3.311 3.448 1.163 556 13.239 Depreciação acumulada – (632) (1.922) (2.766) (456) – (5.776) Adições – – – – – 11.862 11.862 Baixas valor original – – – (84) – – (84) Transferências – 98 67 257 – (423) – Reestruturação societária custo histórico – – 10.719 – – 8.918 19.637 Reestruturação societária depreciação – – (65) – – – (65) Reclassificações – – (2.833) – – 2.833 – Depreciação – (177) (356) (366) (98) – (997) Baixas depreciação – – – 84 – – 84 Saldo em 31/12/2012 297 3.753 8.922 573 609 23.746 37.901 Custo histórico 297 4.562 11.265 3.621 1.163 23.746 44.654 Depreciação acumulada – (809) (2.343) (3.048) (554) – (6.753) Adições – – – – – 24.514 24.514 Baixas valor original – – – (377) – – (377) Transferências – – 6.175 15.941 – (22.115) – Transferências arrendamentos – – (316) – – (8.703) (9.019) Depreciação – (159) (690) (1.141) (77) – (2.067) Baixas depreciação – – – 240 – – 240 Reclassificação depreciação – – (19) 19 – – – Saldo em 31/12/2013 297 3.593 14.073 15.255 532 17.442 51.193 Custo histórico 297 4.562 17.124 19.185 1.163 17.442 59.773 Depreciação acumulada – (968) (3.051) (3.930) (631) – (8.580) Taxa média de depreciação 3,50% 5,64% 3,30% 7,88% Em 31 de dezembro de 2013, o valor total de ativos imobilizados concedidos em garantia a empréstimos e financiamentos, conforme mencionado na nota 15, é de aproximadamente R$ 14.400. Teste de redução ao valor recuperável dos ativos: Para todos os períodos apresentados, a Companhia avaliou eventuais indicativos de desvalorização de seus ativos que pudessem gerar a necessidade de testes sobre o valor de recuperação. Tal avaliação foi baseada em fontes externas e internas de informação, levando-se em consideração variações em taxas de juros, mudanças em condições de mercado, dentre outros. O resultado de tal avaliação para todos os períodos apresentados não apontou indicativos de redução no valor recuperável destes ativos, não havendo, portanto, perdas por desvalorização a serem reconhecidas. 9.1- Composições dos créditos fiscais 31/12/2013 31/12/2012 Crédito/(Débito) de contribuição social Bases negativas 618 762 Benefício fiscal do ágio incorporado – 186 Diferenças temporariamente indedutíveis (264) (275) Subtotal 354 673 Crédito/(Débito) de imposto de renda Prejuízos fiscais 1.677 2.118 Benefício fiscal do ágio incorporado 57 455 Diferenças temporariamente indedutíveis (733) (763) Subtotal 1.001 1.810 Total crédito fiscal 1.355 2.483 Expectativa de recuperação: A previsão de recuperação dos créditos fiscais diferidos registrados no ativo não circulante, decorrentes de diferenças temporariamente indedutíveis e benefício fiscal do ágio incorporado estão baseadas nas projeções de resultados futuros, aprovadas pela Diretoria, e sua composição é como segue: Expectativa de recuperação 2014 231 2015 45 2016 45 2017 45 2018 45 2019 a 2021 405 2022 a 2024 539 1.355 Total 9.2 - Saldos acumulados sobre diferenças temporariamente indedutíveis: 31/12/2013 31/12/2012 CSLL IRPJ CSLL IRPJ Diferenças temporariamente indedutíveis Provisões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas 106 294 17 47 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 27 76 27 76 Provisão relacionada a pessoal 127 353 110 305 Outros ajustes mudanças de práticas (472) (1.312) (388) (1.078) Depreciação acelerada incentivada – – (48) (133) Outros (52) (145) 7 20 Total (264) (733) (275) (763) 9.3 - Reconciliação dos montantes de contribuição social e imposto de renda registrados nos resultados dos exercícios de 2013 e de 2012: 2013 2012 CSLL IRPJ CSLL IRPJ Lucro antes dos tributos 9.920 9.920 13.165 13.165 Ajustes para refletir a alíquota efetiva: Despesa juros sobre o capital próprio (3.508) (3.508) (1.884) (1.884) Outras adições permanentes líquidas 1.676 578 449 597 Base de cálculo 8.088 6.990 11.729 11.878 13. INTANGÍVEL Alíquota aplicável 9% 25% 9% 25% Total (728) (1.747) (1.056) (2.969) 13.1 - Composição do ativo intangível Corrente (408) (939) (683) (1.867) 31/12/2013 31/12/2012 Diferido (320) (809) (373) (1.102) Custo Amortização Valor Valor (728) (1.747) (1.056) (2.969) Histórico acumulada líquido líquido Intangível em serviço 1.907 (856) 1.051 1.143 10. ARRENDAMENTOS Intangível em curso 515 – 515 329 2.422 (856) 1.566 1.472 A Companhia realiza atividades de prestação de serviços e aluguel de equipamentos para autoprodução Total de ativos intangíveis de energia, nas quais é arrendadora, e cujos principais riscos e benefícios relacionados aos respectivos Custo histórico 2.422 2.016 ativos foram transferidos aos arrendatários. A essência da operação é arrendar, para os clientes que Amortização acumulada (856) (544) necessitam de maior consumo de energia elétrica em horários de pico (quando a tarifa é mais alta), 1.566 1.472 equipamentos de geração de energia (“autoprodução”) e, sobre estes equipamentos, prestar serviços 13.2 - Movimentação do ativo intangível de manutenção e operação. Os investimentos realizados nestes projetos de arrendamento mercantil 1.239 financeiro são registrados pelo valor presente dos pagamentos mínimos a receber, sendo estes Saldo em 31/12/2011 1.566 recebimentos tratados como amortização do investimento e as receitas financeiras reconhecidas no Custo histórico Amortização acumulada (327) resultado do exercício pelo prazo dos respectivos contratos. Este investimento resultou neste exercício Adições 450 em uma receita financeira de R$ 10.646 (R$ 2.419 em 31 de dezembro de 2012). Amortização (217) 31/12/2013 31/12/2012 Saldo em 31/12/2012 1.472 Investimento bruto 86.315 86.458 Custo histórico 2.016 Receita financeira não realizada (40.973) (48.247) Amortização acumulada (544) Valor presente dos pagamentos mínimos a receber 45.341 38.210 Adições 406 Circulante 10.064 9.047 Amortização (312) Não circulante 35.278 29.164 Saldo em 31/12/2013 1.566 Custo histórico 2.422 até 1 ano de 1 a 5 anos mais de 5 anos Total Investimento bruto 14.285 42.259 29.771 86.315 Amortização acumulada (856) Valor presente dos pagamentos mínimos a receber 10.064 24.568 10.709 45.341 13.3 - Teste de redução ao valor recuperável: Para todos os períodos apresentados, a Companhia Em 31 de dezembro de 2013, não há (i) valores residuais não garantidos que resultem em benefício do avaliou eventuais indicativos de desvalorização de seus ativos que pudessem gerar a necessidade de arrendador; (ii) provisão para pagamentos mínimos incobráveis do arrendamento a receber; testes sobre seu valor de recuperação. Tal avaliação foi baseada em fontes externas e internas de e (iii) pagamentos contingentes reconhecidos como receita durante o período. informação, levando-se em consideração variações em taxas de juros, mudanças em condições de 11. OUTROS CRÉDITOS mercado, dentre outros. O resultado de tal avaliação não apontou indicativos de redução no valor recuperável destes ativos, não havendo, portanto, perdas por desvalorização a serem reconhecidas. 31/12/2013 31/12/2012 Adiantamentos - Fundação CESP 364 – 14. FORNECEDORES Ordens em curso 124 – Despesas antecipadas 60 68 31/12/2013 31/12/2012 Adiantamento a funcionários 1.859 1.245 Circulante Créditos a receber de coligadas 823 – Suprimento de energia elétrica 123 244 Outros 687 129 Materiais e serviços 15.492 5.516 Total 3.918 1.442 Total 15.614 5.761 15. ENCARGOS DE DÍVIDAS, EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 31/12/2013 Principal Encargos - circulante e não circulante 37 27 – 64 Mensuradas ao custo Moeda nacional FINAME - Investimento BNDES - Bens de renda Instituições financeiras Total Mensuradas ao custo Moeda nacional FINAME - Investimento Finame Finame BNDES - Bens de renda 31/12/2013 31/12/2012 14.658 87 Bens de Renda Bens de Renda Instituições Financeiras Banco IBM - capital de giro Total 31/12/2012 Principal Circulante Não circulante 1.452 1.364 1.625 4.441 13.257 5.717 5.700 24.674 Total Encargos - circulante e não circulante Circulante Não circulante Total 14.746 7.108 7.325 29.179 16 65 – 82 337 2.036 1.479 3.853 3.225 7.476 6.769 17.470 3.579 9.578 8.248 21.405 Remuneração anual Condições de Amortização Garantias 3.478 101 pré-fixado 2,5% a 10,0% TJLP + 4,2% 127 parcelas mensais a partir de novembro de 2012 90 parcelas mensais a partir de novembro de 2012 Aval da CPFL Energia e alienação fiduciária de equipamentos Aval da CPFL Energia e alienação fiduciária de equipamentos 2.196 4.316 TJLP + 1,72% a 2,15% 79 parcelas mensais a partir de outubro de 2010 4.911 5.262 pré-fixado 4,5% a 8,7% 125 parcelas mensais a partir de março de 2012 Bens vinculados em alienação fiduciária e fiança da CPFL Energia Bens vinculados em alienação fiduciária e fiança da CPFL Energia 7.325 29.179 8.248 21.405 CDI + 0,10% 11 parcelas semestrais a partir de junho de 2013 Aval da CPFL Energia Finame - investimento - Refere a empréstimos obtidos para aquisição de veículos e equipamentos, tendo sendo liberado em 2013 o montante de R$ 11.800, que não possuem cláusulas restritivas. Os saldos de principal dos empréstimos e financiamentos de longo prazo, considerando somente os respectivos valores registrados ao custo, têm vencimentos assim programados: Ano de vencimento 2015 4.548 2016 4.599 2017 4.192 2018 3.173 2019 2.357 Após 2019 5.806 Total 24.674 Os financiamentos junto ao BNDES possuem condições restritivas à manutenção de determinados índices financeiros em parâmetros pré-estabelecidos apurados anualmente, como segue: • Endividamento líquido dividido pelo EBITDA - valor máximo de 4,00. 16. IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços - ICMS Programa de integração social - PIS Contribuição para financiamento da seguridade social - COFINS Imposto de renda pessoa jurídica - IRPJ Contribuição social sobre o lucro líquido - CSLL Instituto nacional de seguridade social - INSS Fundo de garantia por tempo de serviço - FGTS Imposto sobre serviço de qualquer natureza Outros Total 31/12/2013 666 135 31/12/2012 65 18 673 345 146 713 236 83 375 3.371 63 – – 644 188 121 12 1.111 19. PATRIMÔNIO LÍQUIDO A CPFL Energia detém 100% do capital social da Companhia, dividido em 1.528.988.037 ações ordinárias, sem valor nominal. 19.1 - Reserva de capital: Refere-se ao “Benefício Fiscal do Ágio Incorporado” oriundo da incorporação da antiga controladora CMS Participações Ltda. e da Perácio Participações S.A. 19.2 - Reserva de lucros: Representa o saldo da Reserva Legal de R$ 1.282 e da Reserva de retenção de lucros para investimento de R$ 618. 19.3 - Destinação do lucro líquido do exercício: O Estatuto Social da Companhia prevê a distribuição como dividendo de no mínimo 25% do lucro líquido ajustado na forma da lei, aos titulares de suas ações. Para este exercício, a Administração da Companhia está propondo a distribuição do saldo do lucro acumulado, através: i) Constituição de reserva legal de R$ 372; ii) Juros sobre capital próprio proposto de R$ 3.508 correspondente a R$ 0,002294509 por ação; e iii) dividendo adicional de R$ 2.947 correspondente a R$ 0,001926953 por ação, conforme demonstrado a seguir: Lucro líquido do exercício 7.445 (372) Constituição de reserva legal Subtotal 7.073 Juros sobre o capital próprio proposto (3.508) Reserva de retenção de lucros para investimento (618) Dividendo adicional proposto (2.947) 19.4 - Lucro por ação - básico e diluído: O cálculo do lucro básico e diluído por ação são idênticos uma vez que a Companhia não possui nenhum instrumento com efeito diluído, sendo apurado para 31 de dezembro de 2013 o valor de R$ 4,87 por lote de mil ações (R$ 5,98 por lote de mil ações em 31 de dezembro de 2012), que foi baseado no lucro líquido atribuível à CPFL Serviços de R$ 7.445 (R$ 9.140 em 31 de dezembro de 2012) e no número médio ponderado de ações ordinárias em circulação durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 de 1.528.988.037 ações. Nos exercícios de 2013 e de 2012 a Companhia não possuía instrumentos conversíveis em ação ou com efeito diluído, para os quais devesse considerar no cálculo do lucro por ação. 20. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 17. PROVISÕES PARA RISCOS FISCAIS, CÍVEIS E TRABALHISTAS E Receita de venda de produtos e serviços Deduções da receita operacional DEPÓSITOS JUDICIAIS ICMS 31/12/2013 Provisões para riscos fiscais, cíveis e Depósitos trabalhistas judiciais Trabalhistas Diversos Cíveis Danos pessoais Outras 31/12/2012 Provisões para riscos fiscais, cíveis Depósitos e trabalhistas judiciais 936 1.795 11 678 5 – 5 16 3 19 25 – 25 1.189 – 1.189 Fiscais Outras 152 1.316 151 153 Total 1.093 3.130 186 2.019 As movimentações das provisões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas e dos depósitos judiciais, está demonstrada a seguir: Saldo em Atualização Saldo em 31/12/2012 Adições Reversões Pagamentos monetária 31/12/2013 Trabalhistas 11 1.368 (80) (374) 12 936 Cíveis 25 99 (57) (61) – 5 Fiscais 151 18 – (18) – 152 Provisões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas 186 1.484 (137) (453) 13 1.093 Perdas possíveis - A Companhia tem outros processos e riscos, nos quais a Administração, suportada por seus consultores jurídicos, acredita que as chances de êxito são possíveis, devido a uma base sólida de defesa para os mesmos. Estas questões não apresentam, ainda, tendência nas decisões por parte dos tribunais ou qualquer outra decisão de processos similares consideradas como prováveis ou remotas e, por este motivo, nenhuma provisão sobre as mesmas foi constituída. As reclamações relacionadas a perdas possíveis da Companhia são representadas: i) trabalhistas R$ 4.439 (R$ 8.118 em 31 de dezembro de 2012); ii) cíveis R$ 487 (R$ 750 em 31 de dezembro de 2012); e iii) Fiscais R$ 1.883 (R$ 1.883 em 31 de dezembro de 2012). A Administração da Companhia, baseada na opinião de seus assessores legais externos, acredita que os montantes provisionados refletem a melhor estimativa corrente. PIS COFINS ISS IPI Receita operacional líquida 2013 119.971 2012 94.542 (2.434) (1.892) (8.778) (3.138) (34) (16.275) 103.696 (1.066) (1.226) (5.649) (2.104) (94) (10.139) 84.403 21. CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS Despesa operacional Custo de Gerais e operação Vendas administrativas Outros Total 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2013 2012 31.545 18.952 5.623 4.220 2.446 1.960 – 39.615 25.131 16.427 9.563 49 13 74 21 – 16.550 9.597 36.081 33.351 764 74 2.990 1.772 – 39.835 35.197 630 756 88 9 317 182 – 1.034 947 2.466 1.213 386 119 2.433 2.025 (802) 4.482 3.358 Pessoal Material Serviços de terceiros Depreciação e amortização Outros Provisão para créditos de liquidação duvidosa – – 83 47 Arrendamentos e aluguéis 1.991 797 6 3 Publicidade e propaganda – – 196 – Legais, judiciais e indenizações – – – – Doações, contribuições e subvenções – – – – Perda/(Ganho) na alienação, desativação e outros de ativos não circulante – – – – Outros 475 416 101 69 Total 87.148 63.834 6.911 4.434 – 2 505 1.550 – 4 527 155 – – – – 83 1.999 701 1.550 47 803 527 155 63 43 – 63 43 – (56) 312 1.352 8.260 5.960 (802) (802) (56) – 888 1.837 (802) 101.516 74.229 22. RESULTADO FINANCEIRO Receitas Rendas de aplicações financeiras Acréscimos e multas moratórias 18. OUTRAS CONTAS A PAGAR Atualização de créditos fiscais Atualização de depósitos judiciais Circulante Não circulante Juros de arrendamentos 31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013 31/12/2012 Outros Credores diversos 2.075 606 – – Total Adiantamentos 12.740 4.590 – – Despesas Folha de pagamento 751 361 – – Encargos de dívidas Participação nos lucros 1.258 1.061 125 142 Atualizações monetárias e cambiais Outros 176 657 83 102 Descontos concedidos Total 17.000 7.276 207 245 Outros Adiantamentos: refere-se a valores recebidos de clientes da Companhia para execução de serviços e Total construção de linhas de transmissão. Resultado financeiro 2013 2012 462 255 341 120 10.646 17 11.842 619 20 733 125 2.419 12 3.926 (1.710) (14) (1.991) (387) (4.102) 7.740 (253) (4) (415) (264) (936) 2.990 A Companhia tem como acionista controlador a CPFL Energia, que por sua vez possui as seguintes empresas como acionistas controladores: ESC Energia S.A. Companhia controlada pelo grupo Camargo Corrêa, que atua em segmentos diversificados como construção, cimento, calçados, têxtil, alumínio e concessão de rodovias, entre outros. Energia São Paulo Fundo de Investimento em Ações: Companhia controlada pelos seguintes fundos de pensão: (a) Fundação CESP, (b) Fundação SISTEL de Seguridade Social, (c) Fundação Petrobras de Seguridade Social - PETROS, e (d) Fundação SABESP de Seguridade Social - SABESPREV. Bonaire Participações S.A. Companhia controlada pela Energia São Paulo Fundo de Investimento em Ações. Fundo BB Carteira Livre I - Fundo de Investimento em Ações: Fundo controlado pela PREVI - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil. Foram considerados como partes relacionadas os acionistas controladores, controladas e coligadas, entidades com controle conjunto, entidades sob o controle comum e que de alguma forma exerçam influência significativa sobre a Companhia. Os saldos e transações envolvendo partes relacionadas estão demonstrados nos quadros 23.1 e 23.2. As principais naturezas e transações estão relacionadas a seguir: a) Saldo bancário e aplicação financeira - Refere-se basicamente a saldos bancários e aplicações financeiras, conforme descrito na nota 5. b) Materiais e prestação de serviços - Refere-se principalmente a venda de equipamentos e construção e manutenção de ativos. c) Contrato de mútuo - Refere-se a contratos realizados cujas condições contratuais são de 110% do CDI, com vencimento em 06/01/2014. Para zelar que as operações comerciais com partes relacionadas sejam realizadas em condições usuais de mercado, a Controladora CPFL Energia possui um “Comitê de Partes Relacionadas”, formado por representantes dos acionistas controladores, que analisa as principais transações comerciais efetuadas com partes relacionadas. A Companhia renegociou para janeiro de 2014, o vencimento original de faturas referentes a prestação de serviços com as empresas CPFL Paulista, CPFL Piratininga e RGE no montante de R$ 12.021. A remuneração total do pessoalchave da administração em 2013, conforme requerido pela Deliberação CVM nº 560/2008 foi de R$ 377. Este valor é composto por R$ 342 referente a benefícios de curto prazo, R$ 52 de benefícios pós-emprego e R$ 17 de Outros Benefícios de Longo Prazo, e refere-se ao valor registrado pelo regime de competência. 23.1) Transações entre partes relacionadas envolvendo acionistas controladores da CPFL Energia, entidades sob o controle comum ou influência significativa: Ativo Passivo Receita Despesa 31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013 31/12/2012 2013 2012 2013 2012 Saldo bancário e aplicação financeira Banco do Brasil S.A. (5) – 1 – (5) – 213 – Prestação de serviço Cia.de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESP – – – – – – 2 – Embraer – – – – 36 – – – Ferrovia Centro-Atlântica S.A. 395 112 – – 1.526 112 – – FUNDAÇÃO CESP – – 226 – – – 979 – InterCement Brasil S.A. – – – – 53 1.545 – – MRS Logística S.A. – – – – 168 – – – SAMM - Sociedade de Atividades em Multimídia Ltda. – 284 – – 325 409 – – 23.2) Transações entre partes relacionadas envolvendo controladas e controladas em conjunto da CPFL Energia S.A.: Ativo Passivo Receita Despesa 31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013 31/12/2012 2013 2012 2013 2012 Alocação de despesas entre empresas CPFL Comercialização Brasil S.A. – – 1 – – – – – Companhia Paulista de Força e Luz – – 82 – – – 717 1 Companhia Piratininga de Força e Luz – – 25 – – – 199 – CPFL Geração Energia S.A. – – 8 – – – 63 – CPFL Atende Cent.Cont. At 17 – – – – – – – CPFL Total Serv. Admin. Ltda. – – – – – – (295) – Arrendamento e aluguel Companhia Paulista de Força e Luz – – 5 – – – 5 4 Contrato de mútuo CPFL Energia S.A. – – 3.941 – – – 28 – CPFL Total Serv. Admin. Ltda. – – 1.063 – – – 12 – Dividendos/juros sobre o capital próprio CPFL Energia S.A. – – 10.682 7.786 – – – – Adiantamento para imobilizado Companhia Paulista de Força e Luz – – 2.320 2.377 – – – – SPE Turbina 14 Energia S.A. – – – (157) – – – – Materiais e prestação de serviços CPFL Comercialização Brasil S.A. 1 212 (64) 324 – 917 – – Companhia Paulista de Força e Luz 7.732 3.564 99 – 13.260 19.990 – 2 Companhia Piratininga de Força e Luz 7.836 1.207 141 67 11.813 3.184 – – Companhia Luz e Força Santa Cruz 827 746 20 2 6.343 1.715 – – Companhia Leste Paulista de Energia 298 240 19 – 2.982 655 – – Companhia Sul Paulista de Energia 223 129 1 – 363 546 – – Companhia Jaguari de Energia 163 86 – – 135 169 – – Companhia Luz e Força de Mococa 165 200 3 – 1.529 402 – – Rio Grande Energia S.A. 1.641 382 – – 4.553 1.648 – – Santa Clara I Energias Renováveis 1 21 – – 263 18.386 – – CPFL Bio Ipe S.A. – – – – – 99 – – CPFL Bio Pedra S.A. – – – – – 2.133 – – CHIMAY Empresa de Participações Ltda. – – – – – 10 – – JAYADITYA Empresa de Participações Ltda. – – – – 6 75 – – CERAN - Companhia Energética Rio das Antas – – – – – 50 – – Chapecoense Geração S.A. – – – – – 33 – – SPE Turbina 14 Energia S.A. – 488 – – 44 1.025 – – Chumpitaz Serviços S.A. – – – 244 – – 1.004 728 CPFL Total Serv. Admin. Ltda. – – – – 5 – – – Bio Alvorada S.A. 33 900 – – (2) 1.450 – – Bio Coopcana S.A. – 665 – – – 1.592 – – Créditos a receber de coligadas CPFL Comercialização Brasil S.A. 823 – – – – – – – 24. SEGUROS (*) A Companhia mantém seguros com cobertura determinada por orientação de especialistas, levando em conta a natureza e o grau de risco, por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais perdas significativas sobre seus ativos e/ou responsabilidades. As principais coberturas de seguros são: Descrição Ramo da apólice 2013 2012 Incêndio, raio, explosão, quebra de máquinas, Ativo imobilizado danos elétricos e risco de engenharia 52.769 55.100 Transporte Transporte nacional 36.200 36.000 Material estocado Incêndio, raio, explosão e roubo 1.529 100 Automóveis Cobertura compreensiva 410 535 Responsabilidade civil Distribuidoras de energia elétrica 169 84 Pessoas Vidas em grupo e acidentes pessoais 4.984 2.233 Outros Riscos operacionais e outros 463 335 Total 96.524 94.387 (*) Informações não examinadas pelos auditores independentes 25. INSTRUMENTOS FINANCEIROS Os principais instrumentos financeiros, classificados de acordo com as práticas contábeis adotadas pelo grupo são como segue: 31/12/2013 31/12/2012 Categoria Mensuração Nível(*) Contábil Valor justo Contábil Valor justo Ativo Caixa e equivalentes de caixa (nota 5) (a) (2) Nível 1 206 206 8.040 8.040 Contas a receber (nota 6) (b) (1) n/a 44.075 44.075 17.265 17.265 Arrendamentos (nota 10) (b) (1) n/a 45.341 45.341 38.211 38.211 Outros ativos financeiros (**) (b) (1) n/a 823 823 – – 90.446 90.446 63.516 63.516 Passivo Fornecedores (nota 14) (c) (1) n/a 15.614 15.614 5.761 5.761 Empréstimos e financiamentos principal e encargos (nota 15) (c) (1) n/a 29.179 23.994 21.405 20.889 Mútuo com coligadas (nota 23) (c) (1) n/a 5.003 5.003 – – Outros passivos financeiros (***) (c) (1) n/a 2.075 2.075 606 606 51.871 46.687 27.772 27.256 (*) Refere-se a hierarquia para determinação do valor justo. (**) Outros ativos financeiros incluem créditos a receber conforme divulgado na nota 11. (***) Outros passivos financeiros incluem credores diversos conforme divulgado na nota 18. Legenda Categoria: Mensuração: (a) - Valor justo contra o resultado (1) - Mensurado ao custo amortizado (b) - Empréstimos e recebíveis (2) - Mensurado ao valor justo (c) - Outros passivos financeiros a) Valorização dos instrumentos financeiros: O CPC 40 (R1) requer a classificação em uma hierarquia de três níveis para mensurações a valor justo dos instrumentos financeiros, baseada em informações observáveis e não observáveis referentes à valorização de um instrumento financeiro na data de mensuração. O CPC 40 (R1) define informações observáveis como dados de mercado obtidos de fontes independentes e informações não observáveis refletem premissas de mercado. Os três níveis de hierarquia de valor justo são: Nível 1: Preços cotados em mercado ativo para instrumentos idênticos; Nível 2: informações observáveis diferentes dos preços cotados em mercado ativo que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (como preços) ou indiretamente (derivados dos preços); Nível 3: Instrumentos cujos fatores relevantes não são dados observáveis de mercado. b) Análise de sensibilidade: Em consonância com a Instrução CVM n° 475/08, a Companhia realiza análise de sensibilidade dos principais riscos aos quais seus instrumentos financeiros estão expostos, basicamente representados por variação das taxas de juros, conforme demonstrado: Variação das taxas de juros: Supondo: (i) que o cenário de exposição dos instrumentos financeiros indexados a taxas de juros variáveis em 31 de dezembro de 2013 seja mantido, e (ii) que os respectivos indexadores anuais acumulados para esta data-base permaneçam estáveis (CDI 8,02% a.a. - TJLP 5,00% a.a.), os efeitos que seriam registrados nas demonstrações financeiras para o próximo exercício social seria uma despesa financeira líquida de R$ 1.103 (CDI R$ 989 e TJLP R$ 114). Caso ocorram oscilações nos índices de acordo com os três cenários definidos, o valor da despesa financeira líquida seria impactado em: Elevação de Elevação de Exposição índice índice (R$ mil) Instrumentos Risco Cenário I (*) em 25%(**) em 50%(**) Instrumentos financeiros ativos 1 alta CDI – – – Instrumentos financeiros passivos (12.329) alta CDI (332) (662) (992) (12.328) (332) (662) (992) (2.284) alta TJLP – (29) (57) Instrumentos financeiros passivos (2.284) – (29) (57) Total do aumento (14.612) (332) (690) (1.049) (*) Os índices de CDI e TJLP considerados de: 10,71% e 5,00%, respectivamente, foram obtidos através de informações disponibilizadas pelo mercado. (**) Conforme requerimento da Instrução CVM n° 475/08, os percentuais de elevação foram aplicados sobre os índices utilizados no Cenário I. DCI Sexta-feira, 28 de março de 2014 | LE G A L C43 www.cpfl.com.br CPFL Serviços, Equipamentos, Indústria e Comércio S.A. CNPJ nº 58.635.517/0001-37 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) c) Análise de liquidez: A Companhia gerencia o risco de liquidez através do monitoramento contínuo dos fluxos de caixa previstos e reais, bem como pela combinação dos perfis de vencimento dos seus passivos financeiros. A tabela abaixo detalha os vencimentos contratuais para os passivos financeiros não derivativos, considerando principal e juros, e está baseada no fluxo de caixa não descontado considerando a data mais próxima em que a Companhia deve liquidar as respectivas obrigações. Média ponderada Menos 1-3 3 meses 1-5 Mais de das taxas de juros de 1 mês meses a 1 ano anos 5 anos Total 2013 Fornecedores (nota 14) 15.614 – – – – 15.614 Empréstimos e financiamentos - principal e encargos (nota 15) 7,14% 282 480 3.802 21.675 9.557 35.795 Outros Credores diversos (nota 18) 2.075 – – – – 2.075 Total 17.971 480 3.802 21.675 9.557 53.484 26. GESTÃO DE RISCO Estrutura do gerenciamento de risco: Compete ao Conselho de Administração orientar a condução dos negócios, observando, dentre outros, o monitoramento dos riscos empresariais, exercido através do modelo de gerenciamento corporativo de riscos adotado pela Companhia. A Diretoria Executiva tem a atribuição de desenvolver os mecanismos para mensurar o impacto das exposições e probabilidade de ocorrência, acompanhar a implantação das ações para mitigação dos riscos e dar ciência ao Conselho de Administração. Para auxiliá-la neste processo existe: i) o Comitê Corporativo de Gestão de Riscos, com a missão de auxiliar na identificação dos principais riscos de negócios, contribuir nas análises de mensuração do impacto e da probabilidade e na avaliação das ações de mitigação endereçadas; ii) a Diretoria de Gestão de Riscos, Controles Internos e Processos Consolidados, responsável pelo desenvolvimento do modelo de Gestão Corporativa de Riscos para o Grupo CPFL no que tange à estratégia (política, direcionamento e mapa de riscos), processos (planejamento, mensuração, monitoramento e reporte), sistemas e governança. A política de gerenciamento de risco foi estabelecida para identificar, analisar e tratar os riscos enfrentados pela Companhia, que inclui revisões do modelo adotado sempre que necessário para refletir mudanças nas condições de mercado e nas atividades do Grupo, objetivando o desenvolvimento de um ambiente de controle disciplinado e construtivo. O Conselho da Administração do Grupo no seu papel de supervisão conta ainda com o apoio do Comitê de Processo de Gestão na orientação dos trabalhos de Auditoria Interna e elaboração de propostas de aprimoramento. A Auditoria Interna realiza tanto revisões regulares como ad hoc para assegurar o alinhamento dos processos às diretrizes e estratégias dos acionistas e da Administração. Ao Conselho Fiscal do Grupo compete, entre outros, certificar que a administração tem meios para identificar preventivamente e por meio de um sistema de informações adequado, (a) os principais riscos aos quais a Companhia está exposta, (b) sua probabilidade de materialização e (c) as medidas e os planos adotados. Os principais fatores de risco de mercado que afetam os negócios são como segue: Risco de taxa de câmbio: Esse risco decorre da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas e em restrições de caixa por conta de flutuações nas taxas de câmbio, aumentando os saldos de passivo denominados em moeda estrangeira. Risco de taxa de juros: Esse risco é oriundo da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de juros que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos, financiamentos e debêntures. A Companhia têm buscado aumentar a participação de empréstimos pré-indexados ou atrelados a indicadores com menores taxas e baixa flutuação no curto e longo prazo. Risco de crédito: O risco surge da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seus clientes. Este risco é avaliado pela Companhia como baixo. Gerenciamento de riscos dos instrumentos financeiros: A Companhia mantém políticas e estratégias operacionais e financeiras visando liquidez, segurança e rentabilidade de seus ativos. Desta forma possuem procedimentos de controle e acompanhamento das transações e saldos dos instrumentos financeiros, com o objetivo de monitorar os riscos e taxas vigentes em relação às praticadas no mercado. 27. FATO RELEVANTE E EVENTO SUBSEQUENTE 27.1 Medida Provisória nº 627 de 11 de novembro de 2013: A Medida Provisória n° 627, de 11 de novembro de 2013, e a Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil n° 1.397, de 16 de setembro de 2013, introduziram mudanças nas regras tributárias federais, dentre elas a revogação do Regime de Tributação Transitória (“RTT”), a partir de 1º de janeiro de 2015. Entretanto, as companhias têm a opção de adotar antecipadamente a MP 627 a partir do ano calendário de 2014. Em caso de adoção antecipada, os contribuintes estariam isentos a qualquer exposição relacionada ao RTT, até a data em que a MP 627 foi emitida. A Administração da Companhia e de suas controladas está avaliando os impactos destas alterações bem como o melhor momento para sua adoção, considerando ainda que esta MP ainda não foi convertida em lei, e que pode sofrer alterações até a sua conversão em lei. Em uma análise preliminar, a Companhia e suas controladas entende que não há e não haverá efeitos relevantes a serem considerados em suas demonstrações financeiras. Diretoria RUBENS BRUNCEK FERREIRA Diretor Presidente GUSTAVO ESTRELLA Diretor Diretoria de Contabilidade JOSÉ MARCOS CHAVES DE MELO Diretor ANTÔNIO CARLOS BASSALO Diretor de Contabilidade CRC 1SP085131/O-8 Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras Ao Conselho de Administração e Acionistas da CPFL Serviços, Equipamentos, Indústria e Comércio S.A. São José do Rio Pardo - SP Introdução Examinamos as demonstrações financeiras da CPFL Serviços, Equipamentos, Indústria e Comércio S.A. (“CPFL Serviços” ou “Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anteriormente referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da CPFL Serviços, Equipamentos, Indústria e Comércio S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado: Examinamos, também, a Demonstração do Valor Adicionado - DVA, referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, preparada sob a responsabilidade da Administração da Companhia e apresentada como informação suplementar, pois sua apresentação não é requerida pela legislação societária brasileira para companhias fechadas. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Campinas, 10 de março de 2014 DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Auditores Independentes CRC nº 2 SP 011609/O-8 Marcelo Magalhães Fernandes Contador CRC nº 1 SP 203310/O-6