DCI
Sexta-feira, 28 de março de 2014
| LE G A L
C41
www.cpfl.com.br
CPFL Serviços, Equipamentos, Indústria e Comércio S.A.
CNPJ nº 58.635.517/0001-37
Relatório da Administração
Senhores acionistas,
Atendendo às disposições legais e estatutárias, a Administração da CPFL Serviços, Equipamentos, Indústria e Comércio S.A. (CPFL Serviços) submete à apreciação dos senhores as demonstrações financeiras da companhia, referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2013.
A Administração
Para mais informações sobre o desempenho desta e de outras empresas do Grupo CPFL Energia, acesse o endereço www.cpfl.com.br/ri.
Demonstrações dos Resultados
Balanços Patrimoniais
Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012
(Em milhares de reais)
Em 31 de dezembro de 2013 e de 2012
(Em milhares de reais)
ATIVO
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber
Tributos a compensar
Estoques
Arrendamentos
Outros créditos
Total do circulante
Não circulante
Depósitos judiciais
Tributos a compensar
Créditos fiscais diferidos
Arrendamentos
Imobilizado
Intangível
Total do não circulante
Total do ativo
Nota
explicativa
31/12/2013
31/12/2012
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Circulante
Fornecedores
5
206
8.040 Encargos de dívidas
6
44.075
17.265 Empréstimos e financiamentos
7
3.749
3.192 Impostos, taxas e contribuições
Mútuo com coligadas
8
4.188
2.264
Dividendo e juros sobre capital próprio
10
10.064
9.047 Obrigações estimadas com pessoal
11
3.918
1.442 Outras contas a pagar
66.200
41.250 Total do circulante
Não circulante
Empréstimos e financiamentos
17
3.130
2.019 Provisões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas
7
3.763
4.946 Outras contas a pagar
Total do não circulante
9
1.355
2.483
Patrimônio líquido
10
35.278
29.164 Capital social
12
51.193
37.901 Reserva de capital
13
1.566
1.472 Reserva de lucros
Dividendo
96.285
77.985 Total do patrimônio líquido
162.485
119.235 Total do passivo e do patrimônio líquido
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
Nota
explicativa
14
15
15
16
23
19
18
15
17
18
31/12/2013
31/12/2012
15.614
64
4.441
3.371
5.003
10.682
3.257
17.000
59.432
5.761
82
3.853
1.111
–
7.786
2.411
7.276
28.277
24.674
1.093
207
25.974
17.470
186
245
17.901
66.620
2.630
1.900
5.929
77.079
162.485
66.620
2.630
910
2.896
73.056
119.235
19
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido
Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012
(Em milhares de reais)
Capital
Reserva
Lucros
social
acumulados
Capital
Lucros
Dividendo
Total
Saldos em 31 de dezembro de 2011
19.966
2.630
2.734
–
–
25.330
Lucro líquido do exercício
–
–
–
–
9.140
9.140
Aumento de capital - AGE de 31/10/2012
46.654
–
–
–
–
46.654
Realização da reserva de retenção de investimento
–
–
(2.281)
–
2.281
–
Destinação do lucro do exercício:
Juros sobre o capital próprio intermediário
–
–
–
–
(760)
(760)
Dividendo Intermediário
–
–
–
–
(7.140)
(7.140)
Destinação sujeita à aprovação:
Reserva legal
–
–
457
–
(457)
–
Juros sobre o capital próprio proposto
–
–
–
956
(1.124)
(168) (1)
Dividendo adicional proposto
–
–
–
1.940
(1.940)
–
Saldos em 31 de dezembro de 2012
66.620
2.630
910
2.896
–
73.056
Aprovação da proposta de dividendo
–
–
–
(2.896)
–
(2.896)
Lucro líquido do exercício
–
–
–
–
7.445
7.445
Destinação do lucro:
Reserva legal
–
–
372
–
(372)
–
Reserva de retenção de lucros para investimento
–
–
618
–
(618)
–
Juros sobre o capital próprio proposto
–
–
–
2.982
(3.508)
(526) (1)
Dividendo adicional proposto
–
–
–
2.947
(2.947)
–
Saldos em 31 de dezembro de 2013
66.620
2.630
1.900
5.929
–
77.079
(1) Montante referente ao pagamento de Imposto de Renda sobre os Juros Sobre Capital Próprio, destinado contabilmente, mas que, em razão das novas práticas contábeis, foi estornado contra o Patrimônio
Líquido da Companhia.
As notas explicativas anexas são parte integrante destas demonstrações financeiras
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
1.
CONTEXTO OPERACIONAL
A CPFL Serviços, Equipamentos, Indústria e Comércio S.A. (“CPFL Serviços” ou “Companhia”),
fundada em 1988, é uma companhia por ações de capital fechado, e tem como atividade preponderante
a fabricação, comercialização, locação e manutenção de equipamentos elétricos e hidráulicos em geral
e a prestação de serviços de manutenção, instalações elétricas e outras. A sede administrativa da
Companhia está localizada na Avenida dos Braghetta, 364, CEP: 13720-000 - São José do Rio Pardo
- São Paulo. A CPFL Serviços é uma Companhia controlada direta da CPFL Energia S.A.
(“CPFL Energia” ou “Controladora”).
2.
APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
2.1 Base de preparação: As demonstrações financeiras foram preparadas e estão sendo apresentadas
em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, seguindo as orientações emitidas pelo
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade
(“CFC”). A autorização para a conclusão destas demonstrações financeiras foi dada pela Administração
em 10 de março de 2014. 2.2 Base de mensuração: As demonstrações financeiras foram preparadas
tendo como base o custo histórico, exceto para os instrumentos financeiros mensurados ao valor justo
por meio do resultado, registrado no balanço patrimonial. 2.3 Uso de estimativas e julgamentos:
A preparação das demonstrações financeiras exige que a Administração da Companhia faça
julgamentos e adote estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores
reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Por definição, as estimativas contábeis resultantes
raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. Desta forma, a Administração da Companhia
revisa as estimativas e premissas adotadas de maneira contínua. Os ajustes oriundos no momento
destas revisões são reconhecidos no período em que as estimativas são revisadas e também aplicadas
de maneira prospectiva. As principais contas contábeis que requerem a adoção de premissas e
estimativas, que estão sujeitas a um maior grau de incertezas e que possuam um risco de resultar em
um ajuste material caso essas premissas e estimativas sofram mudanças significativas em períodos
subsequentes são: • Nota 6 - Contas a receber (Provisão para créditos de liquidação duvidosa);
• Nota 8 - Estoques; • Nota 9 - Créditos fiscais diferidos; • Nota 12 - Imobilizado (redução ao valor
recuperável); • Nota 13 - Intangível (redução ao valor recuperável); • Nota 17 - Provisões para riscos
fiscais, cíveis e trabalhistas e depósitos judiciais; • Nota 20 - Receita operacional líquida; e • Nota 25 Instrumentos financeiros. 2.4 Moeda funcional e moeda de apresentação: A moeda funcional da
Companhia é o Real, e as demonstrações financeiras estão sendo apresentadas em milhares de reais.
O arredondamento é realizado somente após a totalização dos valores. Desta forma, os valores em
milhares apresentados quando somados podem não coincidir com os respectivos totais já arredondados.
2.5 Demonstração do valor adicionado: A Companhia elaborou as demonstrações do valor
adicionado (“DVA”) nos termos do pronunciamento técnico CPC 09 - demonstração do valor adicionado,
as quais são apresentadas como parte integrante das demonstrações financeiras.
3.
SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
As principais políticas contábeis utilizadas na preparação dessas demonstrações financeiras estão
descritas a seguir. Essas políticas foram aplicadas de maneira consistente a todos os períodos
apresentados. 3.1. Instrumentos financeiros: - Ativos financeiros: Ativos financeiros são reconhecidos
inicialmente na data em que foram originados ou na data da negociação em que a Companhia se torna
uma das partes das disposições contratuais do instrumento. O desreconhecimento de um ativo
financeiro ocorre quando os direitos contratuais aos respectivos fluxos de caixa do ativo expiram ou
quando os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. A Companhia possui
os seguintes principais ativos financeiros: i. Registrados pelo valor justo por meio do resultado: são
ativos mantidos para negociação e designados como tal no momento do reconhecimento inicial. A
Companhia gerencia estes ativos e toma decisões de compra e venda com base em seus valores justos
de acordo com a gestão de riscos documentada e sua estratégia de investimentos. Estes ativos
financeiros são registrados pelo respectivo valor justo, cujas mudanças são reconhecidas no resultado
do exercício. ii. Empréstimos e recebíveis: ativos com pagamentos fixos ou determináveis que não são
cotados no mercado ativo. São reconhecidos inicialmente pelo valor justo, e, após o reconhecimento
inicial, reconhecidos pelo custo amortizado através do método da taxa efetiva de juros, deduzidos de
perdas por redução ao valor recuperável. - Passivos financeiros: Passivos financeiros são reconhecidos
inicialmente na data em que são originados ou na data de negociação em que a Companhia se torna
parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia possui os seguintes principais passivos
financeiros: i. Outros passivos financeiros: São os demais passivos financeiros que não se enquadram
na classificação de valor justo contra resultado. São reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido
de quaisquer custos de transação atribuíveis e, posteriormente, registrados pelo custo amortizado
através do método dos juros efetivos. A classificação dos principais ativos e passivos financeiros que a
Companhia tem, estão descritos na nota 25. Os ativos e passivos financeiros somente são compensados
e apresentados pelo valor líquido quando existe o direito legal de compensação dos valores e haja a
intenção de liquidação em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.
- Capital social: Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais
diretamente atribuíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do
patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários. 3.2 Estoques: Os estoques são mensurados
pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. O custo dos estoques é baseado no custo
médio e inclui gastos incorridos na aquisição de estoques, custos de produção e transformação e outros
custos incorridos em trazê-los às suas localizações e condições existentes. No caso dos estoques
manufaturados e produtos em elaboração, o custo inclui uma parcela dos custos gerais de fabricação
baseado na capacidade operacional normal. 3.3 Arrendamentos: No começo de um contrato deve-se
determinar se um contrato é ou contém um arrendamento. Um ativo específico é o objeto de um
arrendamento caso o cumprimento do contrato seja dependente do uso daquele ativo especificado. O
contrato transfere o direito de usar o ativo caso o contrato transfira o direito ao arrendatário de controlar
o uso do ativo subjacente. Os arrendamentos nos quais os riscos e benefícios permanecem
substancialmente com o arrendador são classificados como arrendamentos operacionais. Os
pagamentos/recebimentos relacionados aos arrendamentos operacionais são reconhecidos como
despesas/receitas na demonstração do resultado linearmente, durante o período do arrendamento. Os
arrendamentos que contemplem não só o direito de uso de ativos, mas também a transferência
substancial dos riscos e benefícios para o arrendatário, são classificados como arrendamentos
financeiros. Para os arrendamentos financeiros em que a Companhia ou suas controladas atuam como
arrendatárias, os bens são capitalizados no ativo imobilizado no início do arrendamento em contrapartida
a um passivo mensurado pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos
pagamentos mínimos futuros do arrendamento. O imobilizado é depreciado com base na vida útil
estimada do ativo ou prazo de arrendamento mercantil, dos dois o menor. Para os arrendamentos
financeiros em que a Companhia ou suas controladas atuam como arrendadora, o investimento é
inicialmente reconhecido pelos custos incorridos na construção/aquisição do bem. Em ambos os casos,
as receitas/despesas financeiras são reconhecidas na demonstração do resultado do exercício durante
o período do arrendamento de modo que seja obtida uma taxa constante sobre o saldo do investimento/
passivo existente. 3.4 Imobilizado: Os ativos imobilizados são registrados ao custo de aquisição,
construção ou formação e estão deduzidos da depreciação acumulada e, quando aplicável, pelas
perdas acumuladas por redução ao valor recuperável. Incluem ainda quaisquer outros custos para
colocar o ativo no local e em condição necessária para que estes estejam em condição de operar da
forma pretendida pela Administração. O processo de avaliação dos ativos de acordo com as regras do
CPC e IFRS na data de transição foram realizados e tais ativos foram avaliados pelo custo histórico,
modelo adotado pela Companhia para ativos recém construídos em que a base de formação do custo
é facilmente comprovada e que os valores a custos históricos estejam próximos de seus respectivos
valores de mercado. Para estes casos, é realizada uma análise de modo a assegurar que a composição
do custo esteja em consonância com as atuais práticas contábeis. O custo de reposição de um
componente do imobilizado é reconhecido caso seja provável que traga benefícios econômicos e se o
custo puder ser mensurado de forma confiável, sendo baixado o valor do componente reposto. Os
custos de manutenção são reconhecidos no resultado conforme incorridos. A depreciação é calculada
linearmente, a taxas anuais variáveis de 3% a 8%, levando em consideração a vida útil estimada dos
bens. Os ganhos e perdas na alienação/baixa de um ativo imobilizado são apurados pela comparação
dos recursos advindos da alienação com o valor contábil do bem, e são reconhecidos líquidos dentro de
outras receitas/despesas operacionais. 3.5 Intangível: Inclui os direitos que tenham por objeto bens
incorpóreos como ágios e softwares. Os ativos intangíveis são registrados ao custo de aquisição ou
formação e estão deduzidos da amortização acumulada e, quando aplicável, pelas perdas acumuladas
por redução ao valor recuperável. 3.6 Redução ao valor recuperável (“impairment”): - Ativos
financeiros: Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada
data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor
recuperável que pode ocorrer após o reconhecimento inicial desse ativo, e que tenha um efeito negativo
nos fluxos de caixa futuros projetados. A Companhia avalia a evidência de perda de valor para recebíveis
e títulos de investimentos mantidos até o vencimento tanto no nível individualizado como no nível
coletivo para todos os títulos significativos. Recebíveis e investimentos mantidos até o vencimento que
não são individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto à perda de valor por
agrupamento conjunto desses títulos com características de riscos similares. Ao avaliar a perda de valor
recuperável de forma coletiva a Companhia utiliza tendências históricas da probabilidade de
inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o
julgamento da administração quanto às premissas se as condições econômicas e de crédito atuais são
tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências
históricas. A redução do valor recuperável de um ativo financeiro é reconhecida como segue: Custo
amortizado: pela diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados
descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e
refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis. Quando um evento subsequente indica reversão
da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Todavia, qualquer
recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha
sido registrada perda no valor recuperável, é reconhecida como ajuste de avaliação patrimonial. - Ativos
não financeiros: Os ativos não financeiros com vida útil indefinida são testados anualmente para a
verificação se os valores contábeis não superam os respectivos valores de realização. Os demais ativos
sujeitos à amortização são submetidos ao teste de impairment sempre que eventos ou mudanças nas
circunstâncias indiquem que o valor contábil possa não ser recuperável. O valor da perda corresponderá
ao excesso do valor contábil comparado ao valor recuperável do ativo, representado pelo maior valor
entre o seu valor justo, líquido dos custos de venda do bem, ou o seu valor em uso. Uma das formas
utilizadas para avaliação do impairment, é o teste realizado com base em seu valor em uso. Para estes
casos, os ativos são segregados e agrupados nos menores níveis existentes para os quais existam
fluxos de caixa identificáveis (Unidade Geradora de Caixa - UGC). Caso seja identificada uma redução
no valor recuperável, a respectiva perda é registrada na demonstração do resultado. Anualmente
também é realizado uma análise para possível reversão do impairment. 3.7 Provisões: As provisões
são reconhecidas em função de um evento passado quando há uma obrigação legal ou construtiva que
possa ser estimada de maneira confiável e se for provável a exigência de um recurso econômico para
liquidar esta obrigação. Quando aplicável, as provisões são apuradas através do desconto dos fluxos de
desembolso de caixa futuros esperados a uma taxa que considera as avaliações atuais de mercado e
os riscos específicos para o passivo. 3.8 Dividendo e juros sobre capital próprio: De acordo com a
legislação brasileira, a Companhia é requerida a distribuir como dividendo anual mínimo obrigatório
pelo menos 25% do lucro líquido ajustado quando previsto no Estatuto Social. De acordo com as
práticas contábeis, CPC 24 e ICPC 08, apenas os dividendos mínimos obrigatórios podem ser
provisionados, já os dividendos declarados ainda não aprovados, só devem ser reconhecidos como
passivo nas demonstrações financeiras após aprovação pelo órgão competente. Desta forma, são
mantidos no patrimônio líquido, em conta de “Dividendo adicional proposto”, em virtude de não
atenderem aos critérios de obrigação presente na data das demonstrações financeiras. Conforme
definido no estatuto social da Companhia e em consonância com a legislação societária vigente,
compete à Diretoria Executiva a declaração de dividendo e juros sobre o capital próprio intermediários
apurados através de balanço semestral. A declaração de dividendo e de juros sobre capital próprio
intermediários na data-base 30 de junho só foi reconhecida como um passivo nas demonstrações
financeiras da Companhia somente após a deliberação em Reunião de Diretoria. Os juros sobre o
capital próprio não mais transitam pela demonstração do resultado, estando os efeitos demonstrados
apenas na mutação do patrimônio líquido e na taxa efetiva de imposto de renda e contribuição social.
3.9 Reconhecimento de receita: A receita operacional do curso normal das atividades é medida pelo
valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe
evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos foram transferidos para o
comprador, de que for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a entidade, de
que os custos associados possam ser estimados de maneira confiável, e de que o valor da receita
operacional possa ser mensurado de maneira confiável. A receita referente à prestação de serviços é
registrada no momento em que o serviço foi efetivamente prestado, regido por contrato de prestação de
serviços entre as partes. 3.10 Imposto de renda e contribuição social: As despesas de imposto de
renda e contribuição social do exercício são calculadas e registradas conforme legislação vigente e
incluem os impostos, corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração
do resultado, exceto para os casos em que estiverem diretamente relacionados a item registrados
diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente que já são reconhecidos líquidos destes
efeitos fiscais. O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber/compensar esperado sobre o lucro
ou prejuízo tributável do exercício. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças
temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes
valores usados para fins de tributação. A Companhia registra em suas demonstrações financeiras os
efeitos dos créditos de imposto de renda e contribuição social sobre prejuízos fiscais, bases negativas
da contribuição social e diferenças temporariamente indedutíveis, suportados por previsão de geração
futura de bases tributáveis de imposto de renda e contribuição social, aprovadas pelo Conselho de
Administração e apreciadas pelo Conselho Fiscal da Controladora. Os ativos e passivos fiscais diferidos
são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles
se relacionem a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade
sujeita à tributação. Ativos de imposto de renda e contribuição social diferidos são revisados a cada data
e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável de ocorrer. 3.11 Resultado
por ação: O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do exercício atribuível ao
acionista da Companhia e a média ponderada das ações ordinárias em circulação no respectivo
exercício. O resultado por ação diluído é calculado por meio da referida média das ações em circulação,
ajustada pelos instrumentos potencialmente conversíveis em ações, com efeito diluidor, nos períodos
apresentados, nos termos do CPC 41 e IAS 33. A Companhia não possui instrumentos potencialmente
conversíveis em ações. 3.12 Novas normas e interpretações adotadas: No exercício de 2013, foram
emitidas e/ou revisadas diversas normas pelo IASB e CPC, que entraram obrigatoriamente em vigor
para períodos contábeis iniciados em 1º de janeiro de 2013: a) Alterações à IFRS 7 - Divulgações Compensação de Ativos Financeiros e Passivos Financeiros: As alterações à IFRS 7 exigem que
as entidades divulguem informações sobre direitos de compensação e acordos relacionados para
instrumentos financeiros segundo um acordo de compensação executável ou similar. A Companhia
aplicou estas alterações pela primeira vez no exercício corrente de forma retrospectiva, porém, como a
Companhia não está incluída em nenhum acordo de compensação, a aplicação das alterações não teve
nenhum impacto significativo nas divulgações ou nos valores reconhecidos nas demonstrações
financeiras. b) • IFRS 13/CPC 46 - Mensuração do Valor Justo: Este pronunciamento define uma única
orientação para as mensurações do valor justo e as suas respectivas divulgações. Seu escopo é
abrangente e aplica-se a itens de instrumentos financeiros e não financeiros para os quais outras IFRSs
exigem ou permitem mensurações do valor justo e divulgações dessas mensurações, exceto em
determinados casos. A IFRS 13/CPC 46 apresenta uma nova definição de valor justo, definido como o
preço que seria recebido na venda de um ativo ou pago na transferência de um passivo em uma
transação no mercado principal ou outro mais vantajoso na data de mensuração, de acordo com as
condições de mercado atuais, independentemente se esse preço é diretamente observável ou estimado
por meio de outra técnica de avaliação. Deve ser adotada de forma prospectiva a partir de 1º de janeiro
de 2013. Adicionalmente, este pronunciamento exige divulgações abrangentes sobre as mensurações
do valor justo, por exemplo, divulgações quantitativas e qualitativas com base na hierarquia de valor
justo são exigidas para todos os ativos e passivos que são mensurados ao valor justo ou que tenham o
seu valor justo divulgado nas demonstrações financeiras, não sendo necessária apresentação
comparativa dos exercícios anteriores à adoção. A Companhia avaliou e concluiu que não há impactos
relevantes na aplicação deste pronunciamento. c) Alterações à IAS 1 Apresentação das
Demonstrações Financeiras (Esclarecimento das exigências de informações comparativas): As
Melhorias Anuais das IFRSs 2009 - 2011 geraram diversas alterações às IFRSs, sendo as mais
relevantes para a Companhia aquelas relativas à apresentação do balanço patrimonial no início do
período mais antigo comparativamente apresentado e as notas explicativas relacionadas. As alterações
especificam que deve ser apresentada uma terceira coluna do balanço patrimonial quando: (a) uma
entidade aplica uma política contábil retrospectivamente ou faz uma reapresentação ou reclassificação
retrospectiva dos itens nas demonstrações financeiras; e (b) a aplicação, reapresentação ou
reclassificação retrospectiva tem um efeito material sobre as informações na terceira coluna do balanço
patrimonial. As notas explicativas correspondentes aos saldos da terceira coluna do balanço patrimonial
não precisam ser apresentadas. 3.13 Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas
novas normas e emendas às normas e interpretações IFRS foram emitidas pelo IASB e ainda não
entraram em vigor para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 e consequentemente a
Companhia não as adotou: a) IFRS 9 Financial Instruments: Estabelece novos requerimentos para
classificação e mensuração de ativos e passivos financeiros. Os ativos financeiros serão classificados
em duas categorias: (i) mensurado no reconhecimento inicial pelo valor justo; e (ii) mensurados pelo
custo amortizado, baseado no modelo de negócio pelo qual eles estão detidos e nas características de
seus fluxos de caixa contratuais. Com relação aos passivos financeiros, a principal alteração relacionada
aos requerimentos já estabelecidos pelo IAS 39 requer que a mudança no valor justo do passivo
financeiro designado ao valor justo contra o resultado, que seja atribuível a mudanças no risco de
crédito daquele passivo, seja apresentada em outros resultados abrangentes e não na demonstração
do resultado, a menos que o reconhecimento dos efeitos da mudança resultem em uma incompatibilidade
na demonstração do resultado. A adoção foi inicialmente requerida para períodos anuais iniciados a
partir de 1º de janeiro de 2015, mas em função da fase de impairment do projeto IFRS 9 ainda não estar
concluída, o IASB decidiu que esta data não concederia tempo suficiente para as entidades prepararem
a aplicação do IFRS 9. A nova data será determinada quando o IFRS 9 estiver mais próximo de sua
conclusão. Com base em uma avaliação preliminar da adoção inicial destas alterações, a Companhia
estima que, apesar de deter ativos financeiros classificados como disponíveis para venda, não haverá
impactos relevantes em suas demonstrações financeiras. b) Alterações ao IAS 32 - Compensação de
Ativos e Passivos Financeiros: As alterações ao IAS 32 esclarecem questões relacionadas às
exigências de compensação (encontro de contas) de instrumentos financeiros ativos e passivos e
endereçam inconsistências na política atual na aplicação dos critérios de compensação. As alterações
esclarecem o significado de “atualmente possui o direito legal de compensação” e “realização e
liquidação simultâneas”. As alterações ao IAS 32 são requeridas retrospectivamente para períodos
anuais que se iniciam a partir de 1º de janeiro de 2014. Com base em uma análise preliminar, a
Companhia não espera impactos relevantes em suas demonstrações financeiras. c) Alterações às
IFRS 10, IFRS 12 e IAS 27 Entidades de Investimento: As alterações à IFRS 10 definem uma
entidade de investimento e exigem que a entidade que reporta e que se enquadra na definição de uma
entidade de investimento não consolide suas controladas, mas que as mensure pelo valor justo através
do resultado. Para se caracterizar como entidade de investimento, uma entidade deve: (i) obter recursos
de um ou mais investidores em troca de serviços profissionais de gestão de investimentos;
(ii) comprometer-se com seus investidores de que seu objeto social é o investimento de recursos
somente para obter retornos sobre a valorização do capital e a receita de investimento, ou ambos;
e (iii) mensurar e avaliar o desempenho de seus investimentos com base no valor justo. Foram feitas
alterações decorrentes à IFRS 12 e à IAS 27 para introduzir novas exigências de divulgação para
entidades de investimento. Com base em uma análise preliminar, a Companhia não espera impactos
relevantes em suas demonstrações financeiras. d) IFRIC 21 - Levies: Esta interpretação endereça a
contabilização de passivo para pagamento de tributos se este passivo estiver no escopo do IAS 37.
Também endereça a contabilização de um passivo para pagamento de tributos cujo prazo e montante
sejam certos. A adoção é requerida para períodos anuais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2014.
Com base em uma análise preliminar, a Companhia não espera impactos relevantes em suas
demonstrações financeiras. e) Alterações ao IAS 36 - Divulgação de valor recuperável para ativos
não financeiros: As alterações ao IAS 36 Impairment of Assets (Recoverable Amount Disclosures for
Non-Financial Assets) endereçam a divulgação de informações sobre o valor recuperável de ativos se
este for baseado em valor justo menos custos de desativação. As alterações devem ser aplicadas
retrospectivamente para períodos anuais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2014. Com base em uma
análise preliminar, a Companhia não espera impactos relevantes em suas demonstrações financeiras.
A Administração está analisando os efeitos destas alterações e, com base em análise preliminar,
não espera impactos relevantes. Não houve adoção antecipada dessas normas e alterações de normas
na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas.
Nota
explicativa
20
21
2013
103.696
(88.323)
15.373
2012
84.403
(63.834)
20.569
(5.736)
(8.260)
802
2.180
(4.434)
(5.960)
–
10.175
11.842
(4.102)
7.740
Lucro antes dos tributos
9.920
Contribuição social
9
(728)
Imposto de renda
9
(1.747)
(2.475)
Lucro líquido do exercício
7.445
Lucro por lote de mil ações - básico e diluído
19
4,87
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
3.926
(936)
2.990
13.165
(1.056)
(2.969)
(4.025)
9.140
5,98
Receita operacional líquida
Custo de operação
Lucro operacional bruto
Despesas operacionais
Despesas com vendas
Despesas gerais e administrativas
Outras despesas operacionais
Resultado do serviço
Resultado financeiro
Receitas financeiras
Despesas financeiras
21
22
Demonstrações dos Resultados Abrangentes
Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012
(Em milhares de reais)
2013
Lucro líquido do exercício
7.445
Resultado abrangente do exercício
7.445
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
2012
9.140
9.140
Demonstrações dos Fluxos de Caixa
Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012
(Em milhares de reais)
Lucro antes dos tributos
Ajustes para conciliar o lucro ao caixa oriundo das atividades operacionais
Depreciação e amortização
Provisão para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas
Provisão para crédito de liquidação duvidosa
Encargos de dívida e atualizações monetárias e cambiais
Ganho na baixa de não circulante
2013
9.920
2012
13.165
1.034
1.347
83
1.614
(802)
13.196
947
12
47
132
(56)
14.247
Redução (aumento) nos ativos operacionais
Contas a receber
(26.893)
Tributos a compensar
669
Operações de arrendamento
1.064
Depósitos judiciais
(990)
Outros ativos operacionais
(2.644)
Aumento (redução) nos passivos operacionais
Fornecedores
9.853
Outros tributos e contribuições sociais
2.393
Provisão para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas
(453)
10.534
Outros passivos operacionais
Geração de caixa em atividades operacionais
6.729
Imposto de renda e contribuição social pagos
(708)
(1.040)
Encargos de dívidas pagos
Geração de caixa líquido em atividades operacionais
4.981
Atividades de investimentos
Aquisições de imobilizado
(24.514)
(406)
Adições do Intangível
Utilização de caixa em atividades de investimentos
(24.920)
Atividades de financiamentos
Captação de empréstimos
11.800
Amortização de principal de empréstimos
(4.667)
Dividendo e juros sobre o capital próprio pagos
–
4.972
Operações de mútuo com coligadas
12.105
Geração de caixa em atividades de financiamentos
Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa
(7.834)
8.040
Saldo inicial de caixa e equivalentes de caixa
206
Saldo final de caixa e equivalentes de caixa
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
(11.645)
2.471
403
(342)
(404)
3.827
(2.337)
(20)
3.329
9.529
(2.765)
(218)
6.546
(11.862)
(450)
(12.312)
11.818
(678)
(3.648)
–
7.492
1.726
6.314
8.040
Demonstrações do Valor Adicionado
Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012
(Em milhares de reais)
2013
144.967
119.971
25.079
(83)
(83.415)
(39.754)
(41.402)
(2.259)
61.552
(2.384)
(2.384)
59.168
11.842
11.842
71.010
2012
106.522
94.542
12.027
(47)
(58.656)
(19.515)
(36.689)
(2.452)
47.867
(1.227)
(1.227)
46.640
3.926
3.926
50.566
32.679
25.157
5.564
1.958
24.811
19.078
2.575
3.158
6.075
4.066
2.009
7.445
3.508
2.947
990
71.010
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
20.809
15.847
3.715
1.246
19.023
15.573
1.345
2.104
1.595
787
808
9.140
1.884
6.799
457
50.566
1 - Receita
1.1 Receita de venda de produtos e serviços
1.2 Receita relativa à construção de ativos próprios
1.3 Provisão para créditos de liquidação duvidosa
2 - (–) Insumos adquiridos de terceiros
2.1 Material
2.2 Serviços de terceiros
2.3 Outros
3 - Valor adicionado bruto (1+2)
4 - Retenções
4.1 Depreciação e amortização
5 - Valor adicionado líquido gerado (3+4)
6 - Valor adicionado recebido em transferência
6.1 Receitas financeiras
7 - Valor adicionado líquido a distribuir (5+6)
8 - Distribuição do valor adicionado
8.1 Pessoal e encargos
8.1.1 Remuneração direta
8.1.2 Benefícios
8.1.3 F.G.T.S
8.2 Impostos, taxas e contribuições
8.2.1 Federais
8.2.2 Estaduais
8.2.3 Municipais
8.3 Remuneração de capital de terceiros
8.3.1 Juros
8.3.2 Aluguéis
8.4 Remuneração de capital próprio
8.4.1 Juros sobre capital próprio (incluindo adicional proposto)
8.4.2 Dividendo (incluindo adicional proposto)
8.4.3 Lucros retidos
4.
DETERMINAÇÃO DO VALOR JUSTO
Diversas políticas e divulgações contábeis da Companhia exigem a determinação do valor justo, tanto
para os ativos e passivos financeiros como para os não financeiros. Os valores justos têm sido apurados
para propósitos de mensuração e/ou divulgação baseados nos métodos a seguir. Quando aplicável, as
informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos são divulgadas
nas notas específicas àquele ativo ou passivo. Imobilizado e intangível: O valor justo do imobilizado e
intangível reconhecido em função de uma combinação de negócios é baseado em valores de mercado.
O valor de mercado destes bens é o valor estimado para o qual um ativo poderia ser trocado na data de
avaliação entre partes conhecedoras e interessadas em uma transação sob condições normais de
mercado. O valor justo dos itens do ativo imobilizado é baseado na abordagem de mercado e nas
abordagens de custos através de preços de mercado cotados para itens semelhantes, quando
disponíveis, e custo de reposição quando apropriado. - Instrumentos financeiros: Os instrumentos
financeiros registrados a valores justos foram registrados através da cotação em mercado ativo para os
respectivos instrumentos, ou valorizados através de modelo de precificação, aplicados individualmente
para cada transação, levando em consideração os fluxos futuros de pagamento, com base nas
condições contratuais, descontados a valor presente por taxas obtidas através das curvas de juros de
mercado, tendo como base informações obtidas pelo site da BM&F BOVESPA e ANDIMA (nota 25).
Desta forma, o valor de mercado de um título corresponde ao seu valor de vencimento (valor de resgate)
trazido a valor presente pelo fator de desconto (referente à data de vencimento do título) obtido da curva
de juros de mercado em reais.
5.
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
31/12/2013 31/12/2012
Saldos bancários
206
1.022
Fundos de investimento
1
7.018
Total
206
8.040
Fundos de investimento - Representam valores aplicados em Fundo Exclusivo e têm como
características aplicações pós-fixadas em CDI lastreadas em CDB’s, títulos públicos federais,
debêntures compromissadas de instituições financeiras de grande porte, com liquidez diária, baixo risco
de crédito e remuneração equivalente, na média, a 101% do Certificado de Depósito Interbancário
(CDI).
6.
CONTAS A RECEBER
Saldos
Vencidos
Total
vincendos até 90 dias > 90 dias 31/12/2013 31/12/2012
Contas a receber
20.501
4.504
238
25.243
9.527
Contas a receber c/partes relacionadas
4.871
9.649
4.539
19.059
7.964
Outros
–
–
60
60
60
Arrecadação pendente de reclassificação
11
–
–
11
11
(–) Provisão para créditos
de liquidação duvidosa
–
–
(298)
(298)
(297)
Total
25.383
14.153
4.539
44.075
17.265
Provisão para créditos de liquidação duvidosa - Todos os saldos vencidos foram considerados no
cálculo desta provisão, exceto acordos bilaterais e contas a receber com partes relacionadas, e devido
à sua imaterialidade não estamos apresentando a movimentação no exercício.
7.
TRIBUTOS A COMPENSAR
31/12/2013 31/12/2012
Circulante
Imposto de renda e contribuição social a compensar
537
822
Imposto de renda retido na fonte - IRRF
344
738
IPI a compensar
583
515
ICMS a compensar
185
258
Programa de integração social - PIS
110
–
Contribuição para financiamento da seguridade social - COFINS
509
–
Instituto nacional de seguridade social - INSS
1.481
859
Total
3.749
3.192
Não circulante
ICMS a compensar
–
15
Programa de integração social - PIS
369
685
Contribuição para financiamento da seguridade social - COFINS
1.702
2.554
Instituto nacional de seguridade social - INSS
1.692
1.692
Total
3.763
4.946
O saldo de INSS a compensar refere-se ao tributo retido na fonte sobre vendas de prestação de
serviços sujeitos a retenção a base de 11%, passível de dedução mensal do INSS a recolher incidente
sobre a folha de pagamento da Companhia. A utilização do referido crédito ocorre apenas através do
abatimento do saldo a pagar. Caso não haja débitos suficientes para o abatimento, os referidos créditos
são passíveis de pedido de ressarcimento.
8.
ESTOQUES
Matéria-prima
Produtos acabados
Produtos semi-acabados e serviços em andamento
Ordens em curso
Total
31/12/2013
1.832
933
92
1.331
4.188
31/12/2012
1.506
186
61
511
2.264
C42
LE G A L |
DCI
Sexta-feira, 28 de março de 2014
www.cpfl.com.br
CPFL Serviços, Equipamentos, Indústria e Comércio S.A.
CNPJ nº 58.635.517/0001-37
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
Na rubrica “Ordens em Curso” considera os materiais recebidos para transformação, reforma ou reparo.
9.
CRÉDITOS FISCAIS DIFERIDOS
12. IMOBILIZADO
23. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
Edificações,
obras civis e Máquinas e
Móveis e
Em
Terrenos benfeitorias equipamentos Veículos utensílios curso Total
Saldo em 31/12/2011
297
3.832
1.389
682
707
556 7.463
Custo histórico
297
4.463
3.311
3.448
1.163
556 13.239
Depreciação
acumulada
–
(632)
(1.922) (2.766)
(456)
– (5.776)
Adições
–
–
–
–
– 11.862 11.862
Baixas valor original
–
–
–
(84)
–
–
(84)
Transferências
–
98
67
257
–
(423)
–
Reestruturação
societária custo
histórico
–
–
10.719
–
–
8.918 19.637
Reestruturação
societária
depreciação
–
–
(65)
–
–
–
(65)
Reclassificações
–
–
(2.833)
–
–
2.833
–
Depreciação
–
(177)
(356)
(366)
(98)
– (997)
Baixas depreciação
–
–
–
84
–
–
84
Saldo em 31/12/2012
297
3.753
8.922
573
609 23.746 37.901
Custo histórico
297
4.562
11.265
3.621
1.163 23.746 44.654
Depreciação
acumulada
–
(809)
(2.343) (3.048)
(554)
– (6.753)
Adições
–
–
–
–
– 24.514 24.514
Baixas valor original
–
–
–
(377)
–
– (377)
Transferências
–
–
6.175 15.941
– (22.115)
–
Transferências arrendamentos
–
–
(316)
–
– (8.703) (9.019)
Depreciação
–
(159)
(690) (1.141)
(77)
– (2.067)
Baixas depreciação
–
–
–
240
–
–
240
Reclassificação
depreciação
–
–
(19)
19
–
–
–
Saldo em 31/12/2013
297
3.593
14.073 15.255
532 17.442 51.193
Custo histórico
297
4.562
17.124 19.185
1.163 17.442 59.773
Depreciação
acumulada
–
(968)
(3.051) (3.930)
(631)
– (8.580)
Taxa média
de depreciação
3,50%
5,64%
3,30%
7,88%
Em 31 de dezembro de 2013, o valor total de ativos imobilizados concedidos em garantia a empréstimos
e financiamentos, conforme mencionado na nota 15, é de aproximadamente R$ 14.400. Teste de
redução ao valor recuperável dos ativos: Para todos os períodos apresentados, a Companhia avaliou
eventuais indicativos de desvalorização de seus ativos que pudessem gerar a necessidade de testes
sobre o valor de recuperação. Tal avaliação foi baseada em fontes externas e internas de informação,
levando-se em consideração variações em taxas de juros, mudanças em condições de mercado, dentre
outros. O resultado de tal avaliação para todos os períodos apresentados não apontou indicativos de
redução no valor recuperável destes ativos, não havendo, portanto, perdas por desvalorização a serem
reconhecidas.
9.1- Composições dos créditos fiscais
31/12/2013 31/12/2012
Crédito/(Débito) de contribuição social
Bases negativas
618
762
Benefício fiscal do ágio incorporado
–
186
Diferenças temporariamente indedutíveis
(264)
(275)
Subtotal
354
673
Crédito/(Débito) de imposto de renda
Prejuízos fiscais
1.677
2.118
Benefício fiscal do ágio incorporado
57
455
Diferenças temporariamente indedutíveis
(733)
(763)
Subtotal
1.001
1.810
Total crédito fiscal
1.355
2.483
Expectativa de recuperação: A previsão de recuperação dos créditos fiscais diferidos registrados no
ativo não circulante, decorrentes de diferenças temporariamente indedutíveis e benefício fiscal do ágio
incorporado estão baseadas nas projeções de resultados futuros, aprovadas pela Diretoria, e sua
composição é como segue:
Expectativa de recuperação
2014
231
2015
45
2016
45
2017
45
2018
45
2019 a 2021
405
2022 a 2024
539
1.355
Total
9.2 - Saldos acumulados sobre diferenças temporariamente indedutíveis:
31/12/2013
31/12/2012
CSLL
IRPJ
CSLL
IRPJ
Diferenças temporariamente indedutíveis
Provisões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas
106
294
17
47
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
27
76
27
76
Provisão relacionada a pessoal
127
353
110
305
Outros ajustes mudanças de práticas
(472) (1.312) (388) (1.078)
Depreciação acelerada incentivada
–
–
(48)
(133)
Outros
(52)
(145)
7
20
Total
(264)
(733) (275)
(763)
9.3 - Reconciliação dos montantes de contribuição social e imposto de renda registrados nos
resultados dos exercícios de 2013 e de 2012:
2013
2012
CSLL
IRPJ
CSLL
IRPJ
Lucro antes dos tributos
9.920
9.920 13.165 13.165
Ajustes para refletir a alíquota efetiva:
Despesa juros sobre o capital próprio
(3.508) (3.508) (1.884) (1.884)
Outras adições permanentes líquidas
1.676
578
449
597
Base de cálculo
8.088
6.990 11.729 11.878
13. INTANGÍVEL
Alíquota aplicável
9%
25%
9%
25%
Total
(728) (1.747) (1.056) (2.969) 13.1 - Composição do ativo intangível
Corrente
(408)
(939)
(683) (1.867)
31/12/2013
31/12/2012
Diferido
(320)
(809)
(373) (1.102)
Custo
Amortização
Valor
Valor
(728) (1.747) (1.056) (2.969)
Histórico
acumulada
líquido
líquido
Intangível em serviço
1.907
(856)
1.051
1.143
10. ARRENDAMENTOS
Intangível em curso
515
–
515
329
2.422
(856)
1.566
1.472
A Companhia realiza atividades de prestação de serviços e aluguel de equipamentos para autoprodução Total de ativos intangíveis
de energia, nas quais é arrendadora, e cujos principais riscos e benefícios relacionados aos respectivos Custo histórico
2.422
2.016
ativos foram transferidos aos arrendatários. A essência da operação é arrendar, para os clientes que Amortização acumulada
(856)
(544)
necessitam de maior consumo de energia elétrica em horários de pico (quando a tarifa é mais alta),
1.566
1.472
equipamentos de geração de energia (“autoprodução”) e, sobre estes equipamentos, prestar serviços 13.2 - Movimentação do ativo intangível
de manutenção e operação. Os investimentos realizados nestes projetos de arrendamento mercantil
1.239
financeiro são registrados pelo valor presente dos pagamentos mínimos a receber, sendo estes Saldo em 31/12/2011
1.566
recebimentos tratados como amortização do investimento e as receitas financeiras reconhecidas no Custo histórico
Amortização
acumulada
(327)
resultado do exercício pelo prazo dos respectivos contratos. Este investimento resultou neste exercício
Adições
450
em uma receita financeira de R$ 10.646 (R$ 2.419 em 31 de dezembro de 2012).
Amortização
(217)
31/12/2013 31/12/2012 Saldo em 31/12/2012
1.472
Investimento bruto
86.315
86.458 Custo histórico
2.016
Receita financeira não realizada
(40.973)
(48.247) Amortização acumulada
(544)
Valor presente dos pagamentos mínimos a receber
45.341
38.210 Adições
406
Circulante
10.064
9.047 Amortização
(312)
Não circulante
35.278
29.164 Saldo em 31/12/2013
1.566
Custo histórico
2.422
até 1 ano de 1 a 5 anos mais de 5 anos
Total
Investimento bruto
14.285
42.259
29.771 86.315 Amortização acumulada
(856)
Valor presente dos pagamentos mínimos a receber
10.064
24.568
10.709 45.341 13.3 - Teste de redução ao valor recuperável: Para todos os períodos apresentados, a Companhia
Em 31 de dezembro de 2013, não há (i) valores residuais não garantidos que resultem em benefício do avaliou eventuais indicativos de desvalorização de seus ativos que pudessem gerar a necessidade de
arrendador; (ii) provisão para pagamentos mínimos incobráveis do arrendamento a receber;
testes sobre seu valor de recuperação. Tal avaliação foi baseada em fontes externas e internas de
e (iii) pagamentos contingentes reconhecidos como receita durante o período.
informação, levando-se em consideração variações em taxas de juros, mudanças em condições de
11. OUTROS CRÉDITOS
mercado, dentre outros. O resultado de tal avaliação não apontou indicativos de redução no valor
recuperável destes ativos, não havendo, portanto, perdas por desvalorização a serem reconhecidas.
31/12/2013 31/12/2012
Adiantamentos - Fundação CESP
364
–
14. FORNECEDORES
Ordens em curso
124
–
Despesas antecipadas
60
68
31/12/2013
31/12/2012
Adiantamento a funcionários
1.859
1.245 Circulante
Créditos a receber de coligadas
823
– Suprimento de energia elétrica
123
244
Outros
687
129 Materiais e serviços
15.492
5.516
Total
3.918
1.442 Total
15.614
5.761
15. ENCARGOS DE DÍVIDAS, EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
31/12/2013
Principal
Encargos - circulante
e não circulante
37
27
–
64
Mensuradas ao custo
Moeda nacional
FINAME - Investimento
BNDES - Bens de renda
Instituições financeiras
Total
Mensuradas ao custo
Moeda nacional
FINAME - Investimento
Finame
Finame
BNDES - Bens de renda
31/12/2013
31/12/2012
14.658
87
Bens de Renda
Bens de Renda
Instituições Financeiras
Banco IBM - capital de giro
Total
31/12/2012
Principal
Circulante
Não
circulante
1.452
1.364
1.625
4.441
13.257
5.717
5.700
24.674
Total
Encargos - circulante
e não circulante
Circulante
Não
circulante
Total
14.746
7.108
7.325
29.179
16
65
–
82
337
2.036
1.479
3.853
3.225
7.476
6.769
17.470
3.579
9.578
8.248
21.405
Remuneração anual
Condições de Amortização
Garantias
3.478
101
pré-fixado 2,5% a 10,0%
TJLP + 4,2%
127 parcelas mensais a partir de novembro de 2012
90 parcelas mensais a partir de novembro de 2012
Aval da CPFL Energia e alienação fiduciária de equipamentos
Aval da CPFL Energia e alienação fiduciária de equipamentos
2.196
4.316
TJLP + 1,72% a 2,15%
79 parcelas mensais a partir de outubro de 2010
4.911
5.262
pré-fixado 4,5% a 8,7%
125 parcelas mensais a partir de março de 2012
Bens vinculados em alienação fiduciária e fiança da CPFL
Energia
Bens vinculados em alienação fiduciária e fiança da CPFL
Energia
7.325
29.179
8.248
21.405
CDI + 0,10%
11 parcelas semestrais a partir de junho de 2013
Aval da CPFL Energia
Finame - investimento - Refere a empréstimos obtidos para aquisição de veículos e equipamentos,
tendo sendo liberado em 2013 o montante de R$ 11.800, que não possuem cláusulas restritivas. Os
saldos de principal dos empréstimos e financiamentos de longo prazo, considerando somente os
respectivos valores registrados ao custo, têm vencimentos assim programados:
Ano de vencimento
2015
4.548
2016
4.599
2017
4.192
2018
3.173
2019
2.357
Após 2019
5.806
Total
24.674
Os financiamentos junto ao BNDES possuem condições restritivas à manutenção de determinados
índices financeiros em parâmetros pré-estabelecidos apurados anualmente, como segue:
• Endividamento líquido dividido pelo EBITDA - valor máximo de 4,00.
16. IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES
Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços - ICMS
Programa de integração social - PIS
Contribuição para financiamento
da seguridade social - COFINS
Imposto de renda pessoa jurídica - IRPJ
Contribuição social sobre o lucro líquido - CSLL
Instituto nacional de seguridade social - INSS
Fundo de garantia por tempo de serviço - FGTS
Imposto sobre serviço de qualquer natureza
Outros
Total
31/12/2013
666
135
31/12/2012
65
18
673
345
146
713
236
83
375
3.371
63
–
–
644
188
121
12
1.111
19. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
A CPFL Energia detém 100% do capital social da Companhia, dividido em 1.528.988.037 ações
ordinárias, sem valor nominal. 19.1 - Reserva de capital: Refere-se ao “Benefício Fiscal do Ágio
Incorporado” oriundo da incorporação da antiga controladora CMS Participações Ltda. e da Perácio
Participações S.A. 19.2 - Reserva de lucros: Representa o saldo da Reserva Legal de R$ 1.282 e da
Reserva de retenção de lucros para investimento de R$ 618. 19.3 - Destinação do lucro líquido do
exercício: O Estatuto Social da Companhia prevê a distribuição como dividendo de no mínimo 25% do
lucro líquido ajustado na forma da lei, aos titulares de suas ações. Para este exercício, a Administração
da Companhia está propondo a distribuição do saldo do lucro acumulado, através:
i) Constituição de reserva legal de R$ 372; ii) Juros sobre capital próprio proposto de R$ 3.508
correspondente a R$ 0,002294509 por ação; e iii) dividendo adicional de R$ 2.947 correspondente a
R$ 0,001926953 por ação, conforme demonstrado a seguir:
Lucro líquido do exercício
7.445
(372)
Constituição de reserva legal
Subtotal
7.073
Juros sobre o capital próprio proposto
(3.508)
Reserva de retenção de lucros para investimento
(618)
Dividendo adicional proposto
(2.947)
19.4 - Lucro por ação - básico e diluído: O cálculo do lucro básico e diluído por ação são idênticos
uma vez que a Companhia não possui nenhum instrumento com efeito diluído, sendo apurado para
31 de dezembro de 2013 o valor de R$ 4,87 por lote de mil ações (R$ 5,98 por lote de mil ações em
31 de dezembro de 2012), que foi baseado no lucro líquido atribuível à CPFL Serviços de R$ 7.445
(R$ 9.140 em 31 de dezembro de 2012) e no número médio ponderado de ações ordinárias em
circulação durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 de 1.528.988.037 ações.
Nos exercícios de 2013 e de 2012 a Companhia não possuía instrumentos conversíveis em ação ou
com efeito diluído, para os quais devesse considerar no cálculo do lucro por ação.
20. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
17. PROVISÕES
PARA RISCOS FISCAIS, CÍVEIS E TRABALHISTAS E Receita de venda de produtos e serviços
Deduções da receita operacional
DEPÓSITOS JUDICIAIS
ICMS
31/12/2013
Provisões para
riscos fiscais,
cíveis e Depósitos
trabalhistas
judiciais
Trabalhistas
Diversos
Cíveis
Danos pessoais
Outras
31/12/2012
Provisões
para riscos
fiscais, cíveis Depósitos
e trabalhistas
judiciais
936
1.795
11
678
5
–
5
16
3
19
25
–
25
1.189
–
1.189
Fiscais
Outras
152
1.316
151
153
Total
1.093
3.130
186
2.019
As movimentações das provisões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas e dos depósitos judiciais, está
demonstrada a seguir:
Saldo em
Atualização Saldo em
31/12/2012 Adições Reversões Pagamentos monetária 31/12/2013
Trabalhistas
11
1.368
(80)
(374)
12
936
Cíveis
25
99
(57)
(61)
–
5
Fiscais
151
18
–
(18)
–
152
Provisões para riscos
fiscais, cíveis
e trabalhistas
186
1.484
(137)
(453)
13
1.093
Perdas possíveis - A Companhia tem outros processos e riscos, nos quais a Administração, suportada
por seus consultores jurídicos, acredita que as chances de êxito são possíveis, devido a uma base
sólida de defesa para os mesmos. Estas questões não apresentam, ainda, tendência nas decisões por
parte dos tribunais ou qualquer outra decisão de processos similares consideradas como prováveis ou
remotas e, por este motivo, nenhuma provisão sobre as mesmas foi constituída. As reclamações
relacionadas a perdas possíveis da Companhia são representadas: i) trabalhistas R$ 4.439 (R$ 8.118
em 31 de dezembro de 2012); ii) cíveis R$ 487 (R$ 750 em 31 de dezembro de 2012); e iii) Fiscais
R$ 1.883 (R$ 1.883 em 31 de dezembro de 2012). A Administração da Companhia, baseada na opinião
de seus assessores legais externos, acredita que os montantes provisionados refletem a melhor
estimativa corrente.
PIS
COFINS
ISS
IPI
Receita operacional líquida
2013
119.971
2012
94.542
(2.434)
(1.892)
(8.778)
(3.138)
(34)
(16.275)
103.696
(1.066)
(1.226)
(5.649)
(2.104)
(94)
(10.139)
84.403
21. CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS
Despesa operacional
Custo de
Gerais e
operação
Vendas administrativas Outros
Total
2013 2012 2013 2012
2013 2012 2013
2013 2012
31.545 18.952 5.623 4.220
2.446 1.960
– 39.615 25.131
16.427 9.563
49
13
74
21
– 16.550 9.597
36.081 33.351 764
74
2.990 1.772
– 39.835 35.197
630
756
88
9
317 182
–
1.034
947
2.466 1.213 386 119
2.433 2.025 (802)
4.482 3.358
Pessoal
Material
Serviços de terceiros
Depreciação e amortização
Outros
Provisão para créditos de
liquidação duvidosa
–
–
83
47
Arrendamentos e aluguéis 1.991
797
6
3
Publicidade e propaganda
–
– 196
–
Legais, judiciais e indenizações
–
–
–
–
Doações, contribuições
e subvenções
–
–
–
–
Perda/(Ganho) na alienação,
desativação e outros de
ativos não circulante
–
–
–
–
Outros
475
416 101
69
Total
87.148 63.834 6.911 4.434
–
2
505
1.550
–
4
527
155
–
–
–
–
83
1.999
701
1.550
47
803
527
155
63
43
–
63
43
– (56)
312 1.352
8.260 5.960
(802)
(802)
(56)
–
888 1.837
(802) 101.516 74.229
22. RESULTADO FINANCEIRO
Receitas
Rendas de aplicações financeiras
Acréscimos e multas moratórias
18. OUTRAS CONTAS A PAGAR
Atualização de créditos fiscais
Atualização de depósitos judiciais
Circulante
Não circulante
Juros de arrendamentos
31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013 31/12/2012 Outros
Credores diversos
2.075
606
–
– Total
Adiantamentos
12.740
4.590
–
– Despesas
Folha de pagamento
751
361
–
– Encargos de dívidas
Participação nos lucros
1.258
1.061
125
142 Atualizações monetárias e cambiais
Outros
176
657
83
102 Descontos concedidos
Total
17.000
7.276
207
245 Outros
Adiantamentos: refere-se a valores recebidos de clientes da Companhia para execução de serviços e Total
construção de linhas de transmissão.
Resultado financeiro
2013
2012
462
255
341
120
10.646
17
11.842
619
20
733
125
2.419
12
3.926
(1.710)
(14)
(1.991)
(387)
(4.102)
7.740
(253)
(4)
(415)
(264)
(936)
2.990
A Companhia tem como acionista controlador a CPFL Energia, que por sua vez possui as seguintes
empresas como acionistas controladores: ESC Energia S.A. Companhia controlada pelo grupo
Camargo Corrêa, que atua em segmentos diversificados como construção, cimento, calçados, têxtil,
alumínio e concessão de rodovias, entre outros. Energia São Paulo Fundo de Investimento em
Ações: Companhia controlada pelos seguintes fundos de pensão: (a) Fundação CESP, (b) Fundação
SISTEL de Seguridade Social, (c) Fundação Petrobras de Seguridade Social - PETROS, e (d) Fundação
SABESP de Seguridade Social - SABESPREV. Bonaire Participações S.A. Companhia controlada
pela Energia São Paulo Fundo de Investimento em Ações. Fundo BB Carteira Livre I - Fundo de
Investimento em Ações: Fundo controlado pela PREVI - Caixa de Previdência dos Funcionários do
Banco do Brasil. Foram considerados como partes relacionadas os acionistas controladores, controladas
e coligadas, entidades com controle conjunto, entidades sob o controle comum e que de alguma forma
exerçam influência significativa sobre a Companhia. Os saldos e transações envolvendo partes
relacionadas estão demonstrados nos quadros 23.1 e 23.2. As principais naturezas e transações estão
relacionadas a seguir: a) Saldo bancário e aplicação financeira - Refere-se basicamente a saldos
bancários e aplicações financeiras, conforme descrito na nota 5. b) Materiais e prestação de serviços
- Refere-se principalmente a venda de equipamentos e construção e manutenção de ativos. c) Contrato
de mútuo - Refere-se a contratos realizados cujas condições contratuais são de 110% do CDI, com
vencimento em 06/01/2014. Para zelar que as operações comerciais com partes relacionadas sejam
realizadas em condições usuais de mercado, a Controladora CPFL Energia possui um “Comitê de
Partes Relacionadas”, formado por representantes dos acionistas controladores, que analisa as
principais transações comerciais efetuadas com partes relacionadas. A Companhia renegociou para
janeiro de 2014, o vencimento original de faturas referentes a prestação de serviços com as empresas
CPFL Paulista, CPFL Piratininga e RGE no montante de R$ 12.021. A remuneração total do pessoalchave da administração em 2013, conforme requerido pela Deliberação CVM nº 560/2008 foi de R$ 377.
Este valor é composto por R$ 342 referente a benefícios de curto prazo, R$ 52 de benefícios pós-emprego
e R$ 17 de Outros Benefícios de Longo Prazo, e refere-se ao valor registrado pelo regime de competência.
23.1) Transações entre partes relacionadas envolvendo acionistas controladores da CPFL
Energia, entidades sob o controle comum ou influência significativa:
Ativo
Passivo
Receita
Despesa
31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013 31/12/2012 2013 2012 2013 2012
Saldo bancário e aplicação
financeira
Banco do Brasil S.A.
(5)
–
1
–
(5)
– 213
–
Prestação de serviço
Cia.de Saneamento Básico
do Estado de
São Paulo - SABESP
–
–
–
–
–
–
2
–
Embraer
–
–
–
–
36
–
–
–
Ferrovia Centro-Atlântica S.A.
395
112
–
– 1.526 112
–
–
FUNDAÇÃO CESP
–
–
226
–
–
– 979
–
InterCement Brasil S.A.
–
–
–
–
53 1.545
–
–
MRS Logística S.A.
–
–
–
– 168
–
–
–
SAMM - Sociedade de
Atividades em
Multimídia Ltda.
–
284
–
– 325 409
–
–
23.2) Transações entre partes relacionadas envolvendo controladas e controladas em conjunto
da CPFL Energia S.A.:
Ativo
Passivo
Receita
Despesa
31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013 31/12/2012 2013 2012 2013 2012
Alocação de despesas
entre empresas
CPFL Comercialização
Brasil S.A.
–
–
1
–
–
–
–
–
Companhia Paulista
de Força e Luz
–
–
82
–
–
– 717
1
Companhia Piratininga
de Força e Luz
–
–
25
–
–
– 199
–
CPFL Geração
Energia S.A.
–
–
8
–
–
–
63
–
CPFL Atende
Cent.Cont. At
17
–
–
–
–
–
–
–
CPFL Total
Serv. Admin. Ltda.
–
–
–
–
–
– (295)
–
Arrendamento
e aluguel
Companhia Paulista
de Força e Luz
–
–
5
–
–
–
5
4
Contrato de mútuo
CPFL Energia S.A.
–
–
3.941
–
–
–
28
–
CPFL Total Serv.
Admin. Ltda.
–
–
1.063
–
–
–
12
–
Dividendos/juros sobre
o capital próprio
CPFL Energia S.A.
–
–
10.682
7.786
–
–
–
–
Adiantamento
para imobilizado
Companhia Paulista
de Força e Luz
–
–
2.320
2.377
–
–
–
–
SPE Turbina 14
Energia S.A.
–
–
–
(157)
–
–
–
–
Materiais e prestação
de serviços
CPFL Comercialização
Brasil S.A.
1
212
(64)
324
–
917
–
–
Companhia Paulista
de Força e Luz
7.732
3.564
99
– 13.260 19.990
–
2
Companhia Piratininga
de Força e Luz
7.836
1.207
141
67 11.813 3.184
–
–
Companhia Luz e
Força Santa Cruz
827
746
20
2 6.343 1.715
–
–
Companhia Leste
Paulista de Energia
298
240
19
– 2.982
655
–
–
Companhia Sul
Paulista de Energia
223
129
1
–
363
546
–
–
Companhia Jaguari
de Energia
163
86
–
–
135
169
–
–
Companhia Luz e
Força de Mococa
165
200
3
– 1.529
402
–
–
Rio Grande Energia S.A.
1.641
382
–
– 4.553 1.648
–
–
Santa Clara I
Energias Renováveis
1
21
–
–
263 18.386
–
–
CPFL Bio Ipe S.A.
–
–
–
–
–
99
–
–
CPFL Bio Pedra S.A.
–
–
–
–
– 2.133
–
–
CHIMAY Empresa
de Participações Ltda.
–
–
–
–
–
10
–
–
JAYADITYA Empresa
de Participações Ltda.
–
–
–
–
6
75
–
–
CERAN - Companhia
Energética Rio das Antas
–
–
–
–
–
50
–
–
Chapecoense
Geração S.A.
–
–
–
–
–
33
–
–
SPE Turbina 14
Energia S.A.
–
488
–
–
44 1.025
–
–
Chumpitaz Serviços S.A.
–
–
–
244
–
– 1.004 728
CPFL Total
Serv. Admin. Ltda.
–
–
–
–
5
–
–
–
Bio Alvorada S.A.
33
900
–
–
(2) 1.450
–
–
Bio Coopcana S.A.
–
665
–
–
– 1.592
–
–
Créditos a receber
de coligadas
CPFL Comercialização
Brasil S.A.
823
–
–
–
–
–
–
–
24. SEGUROS (*)
A Companhia mantém seguros com cobertura determinada por orientação de especialistas, levando em
conta a natureza e o grau de risco, por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais perdas
significativas sobre seus ativos e/ou responsabilidades. As principais coberturas de seguros são:
Descrição
Ramo da apólice
2013
2012
Incêndio, raio, explosão, quebra de máquinas,
Ativo imobilizado
danos elétricos e risco de engenharia
52.769 55.100
Transporte
Transporte nacional
36.200 36.000
Material estocado
Incêndio, raio, explosão e roubo
1.529
100
Automóveis
Cobertura compreensiva
410
535
Responsabilidade civil
Distribuidoras de energia elétrica
169
84
Pessoas
Vidas em grupo e acidentes pessoais
4.984
2.233
Outros
Riscos operacionais e outros
463
335
Total
96.524 94.387
(*) Informações não examinadas pelos auditores independentes
25. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Os principais instrumentos financeiros, classificados de acordo com as práticas contábeis adotadas
pelo grupo são como segue:
31/12/2013
31/12/2012
Categoria Mensuração Nível(*) Contábil Valor justo Contábil Valor justo
Ativo
Caixa e equivalentes
de caixa (nota 5)
(a)
(2) Nível 1
206
206
8.040
8.040
Contas a
receber (nota 6)
(b)
(1)
n/a 44.075
44.075 17.265
17.265
Arrendamentos (nota 10)
(b)
(1)
n/a 45.341
45.341 38.211
38.211
Outros ativos
financeiros (**)
(b)
(1)
n/a
823
823
–
–
90.446
90.446 63.516
63.516
Passivo
Fornecedores (nota 14)
(c)
(1)
n/a 15.614
15.614
5.761
5.761
Empréstimos e
financiamentos principal e encargos
(nota 15)
(c)
(1)
n/a 29.179
23.994 21.405
20.889
Mútuo com coligadas
(nota 23)
(c)
(1)
n/a
5.003
5.003
–
–
Outros passivos
financeiros (***)
(c)
(1)
n/a
2.075
2.075
606
606
51.871
46.687 27.772
27.256
(*) Refere-se a hierarquia para determinação do valor justo.
(**) Outros ativos financeiros incluem créditos a receber conforme divulgado na nota 11.
(***) Outros passivos financeiros incluem credores diversos conforme divulgado na nota 18.
Legenda
Categoria:
Mensuração:
(a) - Valor justo contra o resultado
(1) - Mensurado ao custo amortizado
(b) - Empréstimos e recebíveis
(2) - Mensurado ao valor justo
(c) - Outros passivos financeiros
a) Valorização dos instrumentos financeiros: O CPC 40 (R1) requer a classificação em uma hierarquia
de três níveis para mensurações a valor justo dos instrumentos financeiros, baseada em informações
observáveis e não observáveis referentes à valorização de um instrumento financeiro na data de
mensuração. O CPC 40 (R1) define informações observáveis como dados de mercado obtidos de fontes
independentes e informações não observáveis refletem premissas de mercado. Os três níveis de
hierarquia de valor justo são: Nível 1: Preços cotados em mercado ativo para instrumentos idênticos; Nível
2: informações observáveis diferentes dos preços cotados em mercado ativo que são observáveis para o
ativo ou passivo, diretamente (como preços) ou indiretamente (derivados dos preços); Nível 3: Instrumentos
cujos fatores relevantes não são dados observáveis de mercado. b) Análise de sensibilidade: Em
consonância com a Instrução CVM n° 475/08, a Companhia realiza análise de sensibilidade dos principais
riscos aos quais seus instrumentos financeiros estão expostos, basicamente representados por variação
das taxas de juros, conforme demonstrado: Variação das taxas de juros: Supondo: (i) que o cenário de
exposição dos instrumentos financeiros indexados a taxas de juros variáveis em 31 de dezembro de 2013
seja mantido, e (ii) que os respectivos indexadores anuais acumulados para esta data-base permaneçam
estáveis (CDI 8,02% a.a. - TJLP 5,00% a.a.), os efeitos que seriam registrados nas demonstrações
financeiras para o próximo exercício social seria uma despesa financeira líquida de R$ 1.103 (CDI R$ 989
e TJLP R$ 114). Caso ocorram oscilações nos índices de acordo com os três cenários definidos, o valor
da despesa financeira líquida seria impactado em:
Elevação de Elevação de
Exposição
índice
índice
(R$ mil)
Instrumentos
Risco Cenário I (*) em 25%(**) em 50%(**)
Instrumentos financeiros ativos
1 alta CDI
–
–
–
Instrumentos financeiros passivos
(12.329) alta CDI
(332)
(662)
(992)
(12.328)
(332)
(662)
(992)
(2.284) alta TJLP
–
(29)
(57)
Instrumentos financeiros passivos
(2.284)
–
(29)
(57)
Total do aumento
(14.612)
(332)
(690)
(1.049)
(*) Os índices de CDI e TJLP considerados de: 10,71% e 5,00%, respectivamente, foram obtidos através
de informações disponibilizadas pelo mercado.
(**) Conforme requerimento da Instrução CVM n° 475/08, os percentuais de elevação foram aplicados
sobre os índices utilizados no Cenário I.
DCI
Sexta-feira, 28 de março de 2014
| LE G A L
C43
www.cpfl.com.br
CPFL Serviços, Equipamentos, Indústria e Comércio S.A.
CNPJ nº 58.635.517/0001-37
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
c) Análise de liquidez: A Companhia gerencia o risco de liquidez através do monitoramento contínuo
dos fluxos de caixa previstos e reais, bem como pela combinação dos perfis de vencimento dos seus
passivos financeiros. A tabela abaixo detalha os vencimentos contratuais para os passivos financeiros
não derivativos, considerando principal e juros, e está baseada no fluxo de caixa não descontado
considerando a data mais próxima em que a Companhia deve liquidar as respectivas obrigações.
Média ponderada
Menos
1-3 3 meses
1-5 Mais de
das taxas de juros de 1 mês meses a 1 ano anos 5 anos Total
2013
Fornecedores (nota 14)
15.614
–
–
–
– 15.614
Empréstimos e
financiamentos - principal
e encargos (nota 15)
7,14%
282
480
3.802 21.675
9.557 35.795
Outros
Credores diversos (nota 18)
2.075
–
–
–
– 2.075
Total
17.971
480
3.802 21.675
9.557 53.484
26. GESTÃO DE RISCO
Estrutura do gerenciamento de risco: Compete ao Conselho de Administração orientar a condução dos
negócios, observando, dentre outros, o monitoramento dos riscos empresariais, exercido através do
modelo de gerenciamento corporativo de riscos adotado pela Companhia. A Diretoria Executiva tem a
atribuição de desenvolver os mecanismos para mensurar o impacto das exposições e probabilidade de
ocorrência, acompanhar a implantação das ações para mitigação dos riscos e dar ciência ao Conselho
de Administração. Para auxiliá-la neste processo existe: i) o Comitê Corporativo de Gestão de Riscos,
com a missão de auxiliar na identificação dos principais riscos de negócios, contribuir nas análises de
mensuração do impacto e da probabilidade e na avaliação das ações de mitigação endereçadas; ii) a
Diretoria de Gestão de Riscos, Controles Internos e Processos Consolidados, responsável pelo
desenvolvimento do modelo de Gestão Corporativa de Riscos para o Grupo CPFL no que tange à
estratégia (política, direcionamento e mapa de riscos), processos (planejamento, mensuração,
monitoramento e reporte), sistemas e governança. A política de gerenciamento de risco foi estabelecida
para identificar, analisar e tratar os riscos enfrentados pela Companhia, que inclui revisões do modelo
adotado sempre que necessário para refletir mudanças nas condições de mercado e nas atividades do
Grupo, objetivando o desenvolvimento de um ambiente de controle disciplinado e construtivo. O
Conselho da Administração do Grupo no seu papel de supervisão conta ainda com o apoio do Comitê
de Processo de Gestão na orientação dos trabalhos de Auditoria Interna e elaboração de propostas de
aprimoramento. A Auditoria Interna realiza tanto revisões regulares como ad hoc para assegurar o
alinhamento dos processos às diretrizes e estratégias dos acionistas e da Administração. Ao Conselho
Fiscal do Grupo compete, entre outros, certificar que a administração tem meios para identificar
preventivamente e por meio de um sistema de informações adequado, (a) os principais riscos aos quais
a Companhia está exposta, (b) sua probabilidade de materialização e (c) as medidas e os planos
adotados. Os principais fatores de risco de mercado que afetam os negócios são como segue: Risco de
taxa de câmbio: Esse risco decorre da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas e em
restrições de caixa por conta de flutuações nas taxas de câmbio, aumentando os saldos de passivo
denominados em moeda estrangeira. Risco de taxa de juros: Esse risco é oriundo da possibilidade da
Companhia vir a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de juros que aumentem as
despesas financeiras relativas a empréstimos, financiamentos e debêntures. A Companhia têm buscado
aumentar a participação de empréstimos pré-indexados ou atrelados a indicadores com menores taxas
e baixa flutuação no curto e longo prazo. Risco de crédito: O risco surge da possibilidade da
Companhia vir a incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a
seus clientes. Este risco é avaliado pela Companhia como baixo. Gerenciamento de riscos dos
instrumentos financeiros: A Companhia mantém políticas e estratégias operacionais e financeiras
visando liquidez, segurança e rentabilidade de seus ativos. Desta forma possuem procedimentos de
controle e acompanhamento das transações e saldos dos instrumentos financeiros, com o objetivo de
monitorar os riscos e taxas vigentes em relação às praticadas no mercado.
27. FATO RELEVANTE E EVENTO SUBSEQUENTE
27.1 Medida Provisória nº 627 de 11 de novembro de 2013: A Medida Provisória n° 627, de 11 de
novembro de 2013, e a Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil n° 1.397, de 16 de setembro
de 2013, introduziram mudanças nas regras tributárias federais, dentre elas a revogação do Regime de
Tributação Transitória (“RTT”), a partir de 1º de janeiro de 2015. Entretanto, as companhias têm a opção
de adotar antecipadamente a MP 627 a partir do ano calendário de 2014. Em caso de adoção
antecipada, os contribuintes estariam isentos a qualquer exposição relacionada ao RTT, até a data em
que a MP 627 foi emitida. A Administração da Companhia e de suas controladas está avaliando os
impactos destas alterações bem como o melhor momento para sua adoção, considerando ainda que
esta MP ainda não foi convertida em lei, e que pode sofrer alterações até a sua conversão em lei. Em
uma análise preliminar, a Companhia e suas controladas entende que não há e não haverá efeitos
relevantes a serem considerados em suas demonstrações financeiras.
Diretoria
RUBENS BRUNCEK FERREIRA
Diretor Presidente
GUSTAVO ESTRELLA
Diretor
Diretoria de Contabilidade
JOSÉ MARCOS CHAVES DE MELO
Diretor
ANTÔNIO CARLOS BASSALO
Diretor de Contabilidade
CRC 1SP085131/O-8
Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras
Ao Conselho de Administração e Acionistas da
CPFL Serviços, Equipamentos, Indústria e Comércio S.A.
São José do Rio Pardo - SP
Introdução
Examinamos as demonstrações financeiras da CPFL Serviços, Equipamentos, Indústria e Comércio
S.A. (“CPFL Serviços” ou “Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro
de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do
patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das
principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras
A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das
demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos
controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas
demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou
erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com
base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.
Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja
planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações
financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos
selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas
demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor,
incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras,
independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os
controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações
financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas
circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos
da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis
utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação
da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência
de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anteriormente referidas apresentam adequadamente,
em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da CPFL Serviços, Equipamentos,
Indústria e Comércio S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus
fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no
Brasil.
Outros assuntos
Demonstrações do valor adicionado:
Examinamos, também, a Demonstração do Valor Adicionado - DVA, referente ao exercício findo em 31
de dezembro de 2013, preparada sob a responsabilidade da Administração da Companhia e
apresentada como informação suplementar, pois sua apresentação não é requerida pela legislação
societária brasileira para companhias fechadas. Essa demonstração foi submetida aos mesmos
procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente
apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras
tomadas em conjunto.
Campinas, 10 de março de 2014
DELOITTE TOUCHE TOHMATSU
Auditores Independentes
CRC nº 2 SP 011609/O-8
Marcelo Magalhães Fernandes
Contador CRC nº 1 SP 203310/O-6
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