SOCIEDADE E EDUCAÇÃO: UMA ANÁLISE SÓCIO-ECONÔMICA DA CATEGORIA TRABALHO E SEU PRINCÍPIO EDUCATIVO Daniel da Silva BARROS1 Marta Silene Ferreira BARROS2 RESUMO: O presente artigo tem como objetivo analisar histórica e socialmente as características da categoria do trabalho na sociedade burguesa, por intermédio da dialética materialista. O método de análise que subsidiou o estudo se baseia em uma concepção dialética da história em que os principais fundamentos são autores como Marx, Engels, Heller, Savchenko, dentre outros. Buscamos estudar ontologicamente a categoria do trabalho como uma das formas que o homem tem de desenvolver suas potencialidades criadoras produzindo a si mesmo, a sociedade nas suas relações sociais e com isso fazendo história. Analisaremos ainda, dentro desta categoria o sentido e significado de homem social e as influências sofridas pelos sujeitos ao realizar atividades de trabalho ao longo da história da humanidade. Diante disso, apontamos a educabilidade do trabalho como um dos eixos para se pensar a educação, a natureza do trabalho docente em suas finalidades sociais. Palavras-chave: Sociedade; Trabalho; Homem social; Educação. 1 Professor do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Londrina –UEL/PR, Doutor em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo –USP. E-mail [email protected] 2 Professora do Departamento de Teoria e Prática da Educação da universidade Estadual de Maringá – UEM/PR, Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo –USP. E-mail [email protected] 1. Considerações Iniciais Discutir a questão do trabalho é extremamente atual, mesmo que estudos acerca desta categoria sejam remotos. Tais estudos surgiram com o intuito de compreender maneiras do homem criar e produzir sua vida material. O trabalho é uma atividade que o homem desenvolve com a finalidade de suprir suas necessidades na vida material, necessidades estas de sobrevivência. Conforme o dicionário da língua portuguesa, o termo trabalho está atrelado a vários significados. É considerado uma atividade coordenada, de caráter físico e/ou intelectual, necessária à realização de qualquer tarefa, serviço ou empreendimento. É entendido como ocupação, ofício, profissão. Para a economia, é uma atividade humana, considerada como fator de produção, aplicação das forças e faculdades humanas para alcançar um determinado fim. É interessante ressaltar que o significado do trabalho até a modernidade veio quase sempre aliado a um sentido negativo. Segundo Astrada (1968, p. 32), os sentidos podem ser visto em vários idiomas. A ascendência e Etimológica do trabajar castelhano, como a do travailler francês e do travagliare italiano é o vocábulo latino tripaliare, do substantivo trepalium, aparelho de tortura, formado por três paus, ao qual eram atados os condenados (gladiadores do circo romano e escravos)”. Trabalhar, pois, significava estar submetido a tortura. Isto é índice da infravaloração do trabalho, que se documenta na literatura medieval dos primeiros séculos (e até em refrãos dos idiomas neolatinos), em que “aflora essa gênese lingüística de ‘trabalho’. A valoração positiva abre passo, como já notamos, na modernidade, e na modernidade européia (ASTRADA, 1968, p. 32). Conforme o pensamento marxiano, o trabalho embora tenha sofrido inúmeras modificações em sua forma e significados ele dignifica o homem, por isso não pode ser considerado um castigo - como é considerado sob o ponto-de-vista religioso - mas uma atividade construtiva na vida individual e social e, um momento positivo na evolução do mundo histórico. Representa a posição do homem voltada para o mundo e o processo dialético de sua história. Assim Marx (1985, p. 202) enfatiza que “quando o trabalhador chega ao mercado para vender a sua força de trabalho, é imensa a distância histórica que medeia entre sua condição e a do homem primitivo com sua forma ainda instintiva de trabalho”. Observa-se que esta categoria traz variados sentidos e concepções, muitas vezes até de forma particularizada. Cada pessoa pode, de maneira particular e individual, limitar o complexo que envolve o trabalho, vendo-o de forma linear e vinculando às variáveis: salário e lucro ou mesmo ao suprimento apenas das necessidades básicas. Para ampliarmos a análise acerca do trabalho é essencial conhecer a origem dessa atividade e entender a razão desta importância. É fundamental verificar o que os autores definem como sendo o trabalho. Marx em sua obra “O capital” no volume I, capítulo V intitulado “Processo de Trabalho e Processo de produzir mais valia” define o trabalho como sendo um “processo de que participam o homem e a natureza, processo em que o ser humano com sua ação, impulsiona, regula e controla seu intercâmbio material com a natureza” (1985, p. 202). Nesse sentido, conforme a definição de Marx, o trabalho compreende toda atividade realizada pelo homem civilizado que transforma a natureza por meio de sua capacidade intelectual, isto é criadora. Neste sentido, há uma mediação entre o homem e a natureza, o próprio trabalho. Com isso, nesta relação o homem ao desenvolver sua atividade produtiva se transforma, se auto-produz e, ao se relacionar com outros homens, na realização da atividade, estabelece a base das relações sociais. Nesse sentido, para Marx (1985, p. 202) o homem “atuando assim sobre a natureza externa e modificando-a, ao mesmo tempo modifica sua própria natureza”. É por este motivo que historicamente com as transformações ocorridas nos modos de produção da sociedade, desde a primitiva, escravista, feudal e capitalista, o trabalho adquire formas próprias de se pensar o processo produtivo de riqueza social. Afirmar que o trabalho está na base da história é afirmar que é o trabalho (historicamente determinado) que funda a história. O trabalho tem então uma dimensão ontológica, porque está enraizado na existência dos homens, de tal maneira que sem ele nem os homens nem a história existiriam. É o mesmo que dizer que o trabalho tem um caráter de anterioridade, isto é, ele é anterior e determinante das variadas formas dos homens existirem e se organizarem socialmente. Por isso a conceituação de trabalho vem sendo feita ao longo da história dos homens e, ao mesmo tempo em que vai sendo conceituado e explicado, o trabalho vai determinando a vida e as organizações humanas. É de grande relevância estar abertos ao aprendizado da história, das mediações que nos mostram o processo de significação do trabalho e de seu poder de determinação, apesar de outras categorias negarem sua dimensão ontológica. Assim como vimos, são várias as indagações em torno do que é o homem, como ele se fez e qual a capacidade criadora que tem. Para o desenvolvimento deste artigo, buscamos analisar o trabalho a partir das seguintes questões: O que é trabalho? Por que e para que o homem trabalha? Qual o sentido do trabalho para o homem? Quais as influências do trabalho na vida do homem? Como é visto o homem no processo de trabalho? Pode-se assegurar que o trabalho está firmado em uma base histórica, ontológica3 sendo também determinado sócio e historicamente. Mas quem é esse homem? Esta questão permeia estudos de filósofos, sociólogos e economistas com o objetivo de compreender o sujeito que tem uma importância na objetivação de uma sociedade. Carlos Drummond de Andrade (1973), em sua poesia acerca das “especulações em torno da palavra homem”, tece alguns questionamentos: Mas que coisa é homem, que há sob o nome: uma geografia? Um ser metafísico? Uma fábula sem signo que a desmonte? Como pode o homem sentir-se a si mesmo, quando o mundo some? Como vai o homem junto de outro homem, sem perder o nome? E não perde o nome e o sal que ele come nada lhe acrescenta nem subtrai da doação do pai? Como se faz o homem? Apenas deitar, copular, à espera de que o abdômen brote a flor do homem? Como se faz a si mesmo, antes de fazer o homem? Fabricar o pai e o pai e outro pai e um pai mais remoto que o primeiro homem? Marx e Engels em A Ideologia Alemã (1996, p. 95) na análise da sexta tese sobre Feuerbach mostra que: “a essência do homem não é uma abstração inerente ao indivíduo isolado. Na realidade, ela é o conjunto das relações sociais”. Existem diferentes visões de homem, no entanto, neste ensaio a concepção de homem é a mesma apontada por Marx de que o homem é um ser social no conjunto das relações que estabelece. Engels (1984), na obra “O papel desempenhado pelo trabalho na transformação do macaco em homem”, escrito por em 1876 e publicado pela primeira vez em 1896, evidencia que o trabalho é o fundamento da existência humana e, portanto, a primeira condição básica desta existência. Neste sentido, podemos responder que o 3 Por ontologia se entende uma parte da filosofia que trata do ser enquanto ser, do ser concebido como tendo uma natureza comum que é inerente a todos e a cada um dos seres. homem é um ser multideterminado, isto é, tem um suporte biológico, é determinado pelo trabalho e seus instrumentos, pela linguagem, pelas relações sociais. Desta forma, foi criado pelo trabalho sendo produto do trabalho nas suas múltiplas determinações. O autor demonstra ainda que o trabalho é a fonte de toda riqueza. Assim é, com efeito, ao lado da natureza, encarregada de fornecer os materiais que ele converte em riqueza. O trabalho, porém, é muito do que isso. Engels explicita que o trabalho é a condição básica e fundamental de toda a vida humana. E em tal grau que, até certo ponto, podemos afirmar que o trabalho criou o próprio homem. Nesse sentido, são as relações entre os homens, que se concretizam no e por intermédio do trabalho, enquanto trabalho. 2. O significado trabalho nas sociedades e seu caráter educativo Na história das sociedades, observamos transformações ocorridas nos seres humanos. Em todas as formas houve um desenvolvimento do homem a partir da necessidade de sobrevivência. No entanto, neste aspecto do significado do trabalho nas sociedades e seu caráter educativo, nos deteremos em discutir o papel do trabalho e a noção de homem na sociedade burguesa. Com a crescente complexidade vivida pelo o homem para suprir suas necessidades básicas de sobrevivência, o mesmo se submete a determinadas exigências muitas vezes anulando o seu valor produtivo. Em uma análise sucinta acerca da história do trabalho primitivo, o homem vivia em contado direto com a natureza, colhendo fruto produzido pela árvore da mata virgem, extraindo do rio o peixe que sobreviveu ao assalto das piranhas, matando para comer o animal que se reproduziu e cresceu dentro de seu grupo, sem nenhum auxílio além de seus instintos. Savchenko (1987, p. 07) ao analisar a questão do trabalho, do homem e da sociedade mostra que: O homem na sociedade em que vive, constitui parte inseparável da natureza, com a qual se fala em constante interação. Não pode existir sem satisfazer suas eternas necessidades naturais: na alimentação, vestimenta, moradia, proteção contra as adversidades da natureza (desastres naturais), etc. A natureza não pode oferecer todos os bens de subsistência necessários de forma elaborada; para obtê-los há que produzi-los, e para ela há que trabalhar. Em seu trabalho para produzir estes bens o homem entra em contato direto com a natureza. Com o desenvolvimento da relação homem-natureza, os homens inventaram ou descobriram a agricultura, sendo que a primeira forma de agricultura pode ter sido descoberta ao acaso, quando um incêndio de floresta destrói a vegetação e expulsa a caça, as pessoas talvez tenham observado que as sementes cresciam nas cinzas. Há também a suposição de que tenham sido as mulheres que tenham forçado o desenvolvimento inicial da agricultura, colaborando para a superação do nomadismo dos povos caçadores. E assim, era comum encontrar-se em povos primitivos tal divisão do trabalho: as mulheres plantando, os homens caçando, embora pesquisas antropológicas mostrem que tal divisão não ocorre em todas as culturas. Com o desenvolvimento da agricultura e engenhosidade humana, o homem foi forçado a evoluir juntamente com o que lhe fosse pregado, descobriu no plantio uma nova fonte de alimento para si e seus filhos, em que ocorre a multiplicação, expansão da busca de novas áreas de floresta para o cultivo e subsistência, em que com o decorrer de tamanha ampliação, começa-se a criar as condições para a existência de uma classe social ociosa. Com os problemas advindos nas sociedades surgem novas formas de conquista e implemento do trabalho passando então à transição de novas formas de sociedade. Surge então a sociedade feudal, da sobra de alimento que se troca com a sobra do vizinho de diferentes suplementos alimentares, dando abertura para a desigualdade social existente até hoje relações desiguais. Já na idade média, com o desenvolvimento da economia o comércio e as manufaturas proporcionam uma fonte de riqueza, em que não se dependia mais diretamente da propriedade da terra, embora houvesse uma dependência indiretamente do gasto do excedente agrícola. Um fato relacionado com esta evolução da propriedade e de sua separação do trabalho foi à prática da guerra. O povo conquistado na guerra permanecia trabalhando e entregando seus excedentes aos novos senhores. Os capturados se tornavam escravos que vieram a constituir a base da força de trabalho, ficando submetidos sobe a categoria mais baixa da hierarquia social do povo conquistar, ou seja, conhecida assim como a sociedade escravista desta época. Nos centros urbanos em que a burguesia crescia, criam-se novas condições para o cultivo das artes como das ciências, onde as características da era moderna que distinguem se do passado estão à aplicação da ciência à produção. Para Marx, a primeira e decisiva divisão do trabalho está entre a cidade e o campo. Contudo a passagem do homem do campo para a cidade, o aparecimento da tecnologia, das máquinas e explosão da indústria, surge um novo homem em que este se sujeita a ajustar-se a esse novo modo de produção social, que “obriga” e exige capacidade de aproveitamento intelectual e principalmente físico. Do século XIX para cá, as populações se multiplicaram de forma assombrosa, ao mesmo tempo em que se transferiam em massa do campo para as cidades. Sendo que o homem do campo vai em busca de emprego nesta produção moderna, que lhe acena promessas de um serviço menos arriscado e dependente da natureza, do que o labor no campo, com chances de usufruir o bem estar que as cidades se vangloriam de possuir, embora não ofereçam a todos a mesma oportunidade de vida. A corrida para as cidades se explica em parte pela natureza do trabalho industrial, o medo do desemprego, da fome, em que gera trabalhadores alienados, dispostos a cumprir seus deveres sem ao menos questionar a dor que sentem ao realizar tal tarefa. Como máquinas se tornam automatizados, cumprindo assim os seus deveres para poderem obter seus “direitos”. É nesse momento que surge a era da computação e da informática. O que a modernização, a indústria e a cidade ainda não trouxeram para os países da América Latina, foi à extinção da miséria, a saúde do povo, a justiça social coisas que materialmente “ela” possibilita. Para manter cada vez mais este estado de coisas, as pessoas precisam ser acomodadas, dentro de uma situação de desconforto, insatisfação, falta de espaço e de bem estar. Em tudo a carência não é só de serviços urbanos, mas também da organização e sofisticação do controle e da comunicação. Marx (1985) em sua obra livro I de O Capital, ao se referir aos fabricantes de sêda evidencia esta divisão social em que até as crianças de qualquer idade, filhos dos proletários, foram submetidas cedo ao trabalho por conta das exigências da produção. Segundo a Lei de 1844, descrita por Marx, crianças com menos de 11 anos de idade eram submetidas ao trabalho por 6 horas e meia, enquanto que as crianças com idade entre 11 e 13 anos trabalhavam 10 horas. Conforme esta Lei - que favorecia os fabricantes de sêda – “este ramo industrial ficou isento da obrigação escolar estabelecida para as crianças empregadas em outras fábricas” (p. 333). O pretexto era de que a delicadeza requerida para se trabalhar com a sêda exigia o ingresso cedo neste tipo de trabalho. Com domínio do capitalismo, vemos crescer a burocracia, os órgãos controladores cada vez mais em todos os aspectos da vida humana, como na educação e na saúde, no lazer todos estes aspectos se tornam controlados pelo setor de produção industrial. Para Marx (1984, p. 156), o trabalho sob as relações de dominação impõe ao homem a submissão de suas forças como meio de existência, como uma atividade que tem como único sentido o de garantir a vida material. Segundo ele a atividade vital humana é tanto a responsável ou a base para prover as condições materiais de existência, quanto engendradora da vida genérica do homem. Nesse sentido, além de produzir os meios necessários para existência física, a atividade vital humana produz, ao mesmo tempo, a humanização ou auto-criação do gênero humano, por meio do processo de objetivação da vida material. A alienação objetiva do homem do produto e do processo de seu trabalho é uma conseqüência da organização legal do capitalismo moderno e desta divisão social do trabalho. Porque a empresa impessoal aliena o pessoal no indivíduo. Para Heller (1992, p.38, 39) Alienação é sempre alienação em face de alguma coisa e, mais precisamente, em face das possibilidades concretas de desenvolvimento genérico da humanidade [...] quanto maior for a alienação produzida pela estrutura econômica de uma sociedade dada, tanto mais a vida cotidiana irradiará sua própria alienação para as demais esferas. Existe alienação quando ocorre um abismo entre o desenvolvimento humano-genérico e as possibilidades de desenvolvimento dos indivíduos humanos, entre a produção humano-genérica e a participação consciente do indivíduo nessa produção. Chegamos assim a uma das características mais decisivas do mundo do trabalho em que vivemos e que é a sua submissão ao capital, aos interesses dos capitalistas e dos proprietários. Nestas condições de alienação do homem por meio do trabalho, em que as relações são de dominação, a autonomia dos indivíduos fica mutilada, gerando uma dependência ao modelo atual de sociedade. Nessas condições também encontram-se os professores e as escolas, reproduzindo de alguma maneira os princípios da sociedade burguesa. O trabalho docente encontra-se subjugado e alienante, sem espaço para libertação do jugo da opressão do capital. Nesse sentido, Marx propõe uma superação por meio da tomada de consciência das condições objetivas de trabalho, e por intermédio disso, os envolvidos com a educação pode criar novas formas de ações que supere o nível de alienação do trabalho docente em um trabalho produtivo de formação dos sujeitos. Diante de tudo que foi colocado, acerca do trabalho e se o trabalho é assim tão determinante do modo de ser dos homens, podemos concluir que as teorias que apontam para o fim do trabalho estão fadadas ao fracasso, porque a base das relações entre os homens é o trabalho, mesmo com o vertiginoso desenvolvimento tecnológico. Este não se faz sem o trabalho humano. O fim do trabalho significaria o próprio fim dos homens. São as formas de trabalho que mudam, porque como fora mencionado o próprio trabalho é histórico. Sendo assim, avaliamos que alguns questionamentos são importantes para compreendermos melhor a categoria trabalho. Estes podem servir para o desenvolvimento de novas análises como: Se o trabalho é educativo como é possível o professor desprezar o sentido do conhecimento como eixo de transformação da consciência? o que estimula o professor a realizar o seu trabalho? Como o trabalho docente pode contribuir para a superação da forma de alienação da educação? Qual seria o papel das instituições formadoras no processo de superação da condição alienante dos sujeitos? REFERÊNCIAS ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. Coleção primeiros passos. São Paulo: Editora Brasiliense, 1996. ANDRADE, Carlos Drummond. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Cia. José Aguilar Editora, 1973. ASTRADA, C. Trabalho e alienação. Tradução de Cid Silveira. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1968. ENGELS, F. O papel do trabalho na transformação do macaco em homem. 2a edição. São Paulo: Global editora, 1984. FERREIRA, Aurélio B. de Hollanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos de 1844. . Marx, K., Engels, F.: História. 2ª ed. São Paulo, Ática, 1984. MARX, Karl. O Capital. Livro I vol. I. Rio de Janeiro, civilização Brasileira, 1985. MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. (I - Feuerbach). 10 ed. São Paulo: Editora Hucitec, 1996. HELLER, A. O cotidiano e a história. 4ª. ed. 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