A PESQUISA NA ESCOLA NA ERA DIGITAL
MELO, Pedro1 & WIEDERKEHR, Alessandro2
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Resumo: Este artigo discute o processo de pesquisa e sua importância na formação intelectual
do indivíduo. Faz-se um contraponto entre o modo tradicional de se realizar “pesquisa” na
escola e como pode ser a aquisição do conhecimento na Era Digital. Discute-se,
consequentemente, o conceito de plágio, hoje praticado via internet, e como o professor pode
trabalhar em sala de aula para ensinar seu aluno a pesquisar sem fazer mera cópia do
conhecimento já sistematizado.
Palavras-Chave: Pesquisa; Escola; Era Digital; Construção do Conhecimento; Internet;
Plágio.
Abstract: This article discusses the process
Keywords: School; Digital Age; Construction of Knowledge; Internet;
Tendo em vista o fracasso sistematizado da educação no Brasil, não soa paradoxal a
constatação de que a escola não ensina o aluno a pesquisar. Conforme lembrado por Marcos
Bagno, a escola obriga o aluno a fazer trabalhos de pesquisa, mas não o ensina a pesquisar.
(BAGNO, 2009, p. 10) Em vez disso, o trabalho é visto pelo aluno somente como um meio de
se obter nota e pelo professor como apenas mais um instrumento de avaliação.
Enganar-se-iam os conservadores de plantão, se atribuíssem a culpa do fracasso do
sistema escolar ao programa de Progressão Continuada, regulamentado pela LDB de 1996. A
nossa, infelizmente “consagrada”, tradição de copiar e entregar é imemorial. Todos os que
viveram antes da Era Digital certamente se lembram de que como se faziam “pesquisas” na
escola.
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Professor integrante do magistério público do Estado de São Paulo (SP-Brasil)
Professor integrante do magistério público do Estado de São Paulo (SP-Brasil)
Antes da Era Digital, o professor encomendava um trabalho, estipulava uma data de
entrega – não raro na época de “fechar as notas”, perto do fim do bimestre – e o aluno,
postergando sua tarefa o máximo possível, munia-se de folhas de almaço, canetas (não raro às
vésperas da data de entrega) e procurava a biblioteca da escola ou uma biblioteca pública,
pegava uma enciclopédia ou qualquer outra obra de referência, selecionava um trecho
referente ao trabalho e... punha-se a copiá-lo até a exaustão. Se o assunto constava em uma
enciclopédia, esse era o ritual frequente, visto que as bibliotecas não permitiam que se
tirassem cópias xerográficas do conteúdo das enciclopédias. No caso de outras obras de
referência, o aluno levava o livro até o lugar mais próximo onde se tirava xerox, reproduzia as
páginas e levava todo o material para copiar em casa. Quando se tratava de um “trabalho em
grupo”, os membros revezavam-se na árdua tarefa de... copiar, copiar, copiar... Cada qual
copiava uma parte a fim de que, ao final, fossem todas reunidas em um único trabalho
frankenstein, entregue ao professor no dia estipulado3.
Àqueles que não queriam submeter-se a esse ritual cabia um recurso ainda pior: pagar
para alguém fazer seu trabalho ou, prática comum no terceiro grau 4, comprar um trabalho
pronto.
Independente de qual fosse o modus operandi do aluno, percebemos que pesquisar era
entendido erroneamente como sinônimo de copiar. O aluno tornava-se um expert... escriba. O
professor apenas lia por cima o que era entregue, quando não atribuía notas aleatoriamente,
até sem ler o trabalho.
Com a Era Digital, mudou-se apenas o meio de realização, sem que se mudassem os
vícios. O exposto acima, embora com verbos no pretérito, ainda mantém-se presente através
da cópia – agora digital – e do professor que ainda não ensina o aluno a pesquisa e usa o
trabalho apenas como instrumento de avaliação. Ao contrário do que é praticado, porém, a
pesquisa pode ser uma ferramenta utilizada de maneira competente para a formação
intelectual de um indivíduo.
Para o aluno hoje, realizar um trabalho já não é uma tarefa tão árdua como
antigamente. O ato de copiar à mão foi substituído pelas teclas de atalho “ctrl c” + “ctrl v”,
através das quais se copiam trechos inteiros de websites e se formatam um trabalho escrito
3 A alusão ao livro “Frankenstein”, publicado em 1818 por Mary Shelley (1799-1851) não é uma mera figura de
linguagem. Os trabalhos em grupos eram verdadeiras colchas de retalhos e cada membro de um grupo não tinha
conhecimento do que os outros haviam feito.
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A expressão “3º. Grau” era utilizada antes de 1996 para designar o Ensino Superior no Brasil. Foi substituída
pela expressão atualmente em uso pela LDB 9395/96, da autoria de Darcy Ribeiro (1922-1997) e sancionada
pelo presidente Fernando Henrique Cardoso.
sob qualquer área do conhecimento. O acesso à internet é realizado de qualquer lugar e, com
essa facilidade, vasculhar o cyberespaço em busca de qualquer informação é algo corriqueiro.
Mesmo antes do advento da Internet, já existiam os processadores comuns, com seus
recursos de editoração de texto, sistema que substituiu a máquina de escrever, diminuiu
bastante o uso de almaço e aumentou exponencialmente o consumo do sulfite A4. O avanço
das novas tecnologias tem causado mudanças importantes na produção e veiculação do
conhecimento. Com a internet, as pessoas, cada vez mais, têm acesso fácil a um variado
conjunto de informações, como por exemplo, periódicos, e-books, artigos, entre outros,
disponibilizadas para download. Além disso, podem-se aglutinar fragmentos de vários textos
(copiar e colar) para formar outros totalmente novos. Esse é um acontecimento inovador,
considerando-se a relação entre autor e leitor:
A tecnologia da imprensa encorajou-nos a pensar no texto impresso como um
monumento permanente ao seu autor. Diferentemente, o texto eletrônico principalmente o hipertexto - nega a fixidez de um texto e possibilita novos diálogos
entre autor e leitor. Com o hipertexto, reduz-se a distância entre os diferentes papéis,
convertendo o leitor num co-autor: com sua leitura ele constrói seu próprio texto, que
pertence exclusivamente a esse ato particular de leitura. (LEVACOV, 1997, p. 4)
Assim, com a consolidação da internet, tornou-se amplamente praticado o
arquivamento digital, com a existência de livros e revistas on-line, aos quais é possível
acessar e pesquisar. Além do livro impresso, temos hoje um sem-número de arquivos em
mídia eletrônica, o que possibilita a qualquer um acessar produções acadêmicas do mundo
inteiro, a maior parte em formato PDF. Em nosso país, as universidades são obrigadas a
digitalizar a disponibilizar o conteúdo de dissertações de mestrado, teses de doutorado, além
de editar revistas acadêmicas e outros periódicos. Dois excelentes exemplos disto são o site da
Universidade de São Paulo (USP), www.teses.usp.br, onde se encontram na íntegra as
produções acadêmicas mais recentes e a revista digital “Gragoatá”, da Faculdade de Letras da
Universidade Federal Fluminense (UFF), acessível em link do site daquela instituição,
www.uff.br.
De acordo com vários pesquisadores, estas mudanças precedem uma mudança radical
na estrutura sócio-econômica-cultural das próximas gerações. Se por um lado, a chegada do
texto impresso causou uma transformação de ordem mundial referente à aquisição e difusão
do conhecimento e informação, por outro lado, a interação entre o sujeito e o texto virtual
certamente causará mudanças significativas. Segundo Levacov, “a transição do texto impresso
para o eletrônico promete criar uma mudança radical na maneira como acessamos, lemos e
entendemos a informação. Paralelamente, a sociedade e a economia atual, cada vez mais,
tornam-se information-based”. (LEVACOV, 1997, p. 5) Deve-se notar, no entanto, que a
informatização do planeta ensejou também a prática de copiar e colar, o que nos leva a refletir
sobre a importância e os desafios da pesquisa na Era Digital.
Pesquisar? Ensinar a pesquisar?
Marcos Bagno nos esclarece o real significado da palavra “pesquisar”:
Pesquisa é uma palavra que nos veio do espanhol. Este, por sua vez, herdou-a do
latim. Havia em latim o verbo perquiro, que significava „procurar; buscar com
cuidado; procurar por toda parte; informar-se; inquirir; perguntar; indagar bem;
aprofundar na busca‟. (...) Perceba que os significados desse verbo em latim insistem
na ideia de uma busca feita com cuidado e profundidade. (BAGNO, 2009, p. 17)
Do comentário do autor depreendemos que nossa tradição escolar consagrou
justamente o contrário: uma busca superficial e descuidada. Entretanto, conforme o mesmo
autor nos esclarece, o ato de pesquisar está presente no quotidiano, nas ações mais
corriqueiras, além de ser o aspecto fundamental da ciência, da tecnologia e do progresso
intelectual do indivíduo.
Conforme contextualiza Libâneo, diante das profundas transformações sociais, o papel
da escola passou a ser amplamente questionado e, naturalmente, o próprio docente também
enfrenta novos desafios em seu exercício profissional. (LIBÂNEO, 2009, p. 3) Tornou-se tão
“fácil” acessar o conhecimento em mundo globalizado, que o professor precisa repensar a
cada instante sua prática pedagógica. O que ensinar? Para que ensinar? Como ensinar?
Se o ensinar não é mais visto como antigamente, como um “inculcar” conhecimento
no aluno, visto que ele próprio consegue de forma autônoma acessar conhecimento ilimitado,
como o professor deve se posicionar? Ainda há espaço para “trabalhos” e “pesquisa”?
Conforme acredita Libâneo, “não há reforma educacional, não há proposta pedagógica sem
professores, já que são os profissionais mais diretamente envolvidos com os processos e
resultados da aprendizagem escolar”. (LIBÂNEO, 2009, p. 8)
Independente do avanço tecnológico que se alcance, postulamos que o professor será
um profissional imprescindível em qualquer época. Por mais que um indivíduo seja capaz de
sozinho obter uma gama de conhecimento até pouco tempo inimaginável, como fará isso?
Como aplicará esse conhecimento? De que modo organizará e sistematizará o seu saber?
Ao professor na Era Digital cabe um papel indispensável, não o “facilitador” da
aprendizagem, como se dizia no auge do construtivismo, mas de um “orientador” da
aprendizagem, termo que não é novo, mas que precisa ser “descoberto” pelo Ensino Básico.
Assim como a figura do Orientador de Mestrado e de Doutorado, ao professor de Ensino
Fundamental e Médio da atualidade cabe a responsabilidade de ensinar o aluno a pesquisar,
de orientá-lo na construção de seu próprio arcabouço teórico.
Por que não copiar e colar?
Infelizmente a tradição de copiar páginas de enciclopédias em folhas de almaço
ganhou novas feições com o avanço tecnológico e a revolução da informática. O que antes era
considerado “normal”, por ser hábito comum, transferiu-se para a Era Digital através do
hábito de se utilizar as teclas de atalho do computador para copiar e colar trechos inteiros em
arquivos de texto e diagramá-los como trabalho “acadêmico”.
Embora seja uma prática de desonestidade intelectual, o plágio tem suas raízes
históricas nas próprias mazelas da educação brasileira. O aluno não é ensinado desde pequeno
a empreender suas próprias pesquisas e organizar seu pensamento e seu saber de maneira
metodológica. Isto resulta em insegurança e em inaptidão diante do desafio de se empreender
um trabalho acadêmico. Muitos professores não sabem empreender uma pesquisa acadêmica e
sequer tiveram noções de metodologia de pesquisa científica na graduação. Como ensinarão
algo que não sabem?
Além da questão de má-formação profissional, a educação pública no Brasil é marcada por
uma visão paternalista: o aluno é visto não raro como “coitado” pelas autoridades constituídas
e mesmo por muitos especialistas em educação porque é pobre e sua família é
“desestruturada”. Aliam-se dois elementos perversos de uma equação viciosa: O professor
não ensina a pesquisar porque ele mesmo não sabe empreender uma pesquisa científica e
também não se vê necessidade de ensinar algo ao aluno porque é “difícil” e a maioria não terá
onde “aplicar” esse conhecimento.
De modo quase generalizado, quando o aluno se encontra acossado pela necessidade
de entregar um trabalho, o ato de copiar e colar torna-se praticamente instintivo. Cabe,
portanto, ao professor na Era Digital conscientizar o aluno da necessidade de não plagiar o
trabalho alheio de pesquisar várias fontes sobre um mesmo assunto, a fim de formar seu
próprio conhecimento. É inegável a facilidade que as novas tecnologias proporcionam no que
concerne à editoração e manipulação de textos. Contudo, paralelamente aos benefícios
obtidos, surge o plágio como um ponto negativo, fenômeno observado por vários autores:
“Nos diversos artigos publicados por Perspectives on-line, historiadores vêm
abordando continuamente a questão do plágio nos trabalhos de história; uma prática
perniciosa que não constitui um privilégio localizado, mas disseminado por todos os
meios onde a produção intelectual conduz ao prestígio, à colocação profissional, à
obtenção de bolsas de estudo e à distinção acadêmica”. (LEVACOV, 1997, p. 5)
Primeiramente, é importante que o aluno tenha bem claro o conceito do que seja
plágio. Sônia M. R. Vasconcelos, citando o Random House Unabridged Dictionary, explica
que plágio é a “apropriação ou imitação da linguagem, ideias, ou pensamentos de outro autor
e a representação das mesmas como se fossem daquele que as utiliza”. Explica a mesma
autora que o plágio é tão sério nos Estados Unidos e no Reino Unido, por exemplo, que
justifica a nota zero ou, em casos extremos, a expulsão do aluno da universidade.
Sendo assim, o hábito tão corriqueiro de usar os comandos “ctrl c” + “ctrl v” e utilizar
o trecho sem indicação de fonte e de autor é considerado plágio e é passível das sanções a que
aludiu a autora supracitada.
Como lembra Levacov, “a atividade de plágio não é uma pratica nova, mas, com o
advento da internet, tal pratica atingiu precedentes jamais alcançados” (LEVACOV, 2009, p.
5). Esta prática deve ser combatida por meio de intensiva conscientização dos vários setores
sociais, dentre os quais a escola é o mais importante.
A escola precisa engajar-se a nova realidade, tornando-se um espaço privilegiado no
que se refere ao desenvolvimento e capacitação, preparando os alunos para a nova
configuração social-econômica. E, segundo assevera Libâneo, “em parte a escola de hoje já
necessita constituir-se em um espaço de síntese”. (LIBÂNEO, 2009, p. 64)
E qual o papel do professor nesse processo?
O professor na Era Digital deve ensinar seu aluno a pesquisar sem copiar as ideias
alheias como se fossem suas5. Primeiramente, o aluno deve ser orientado a elaborar um
5
Na verdade, pode e deve fazer citações – todos nós somos tributários do conhecimento anterior a nós.
Como não falar sobre Literatura, por exemplo, sem recorrer aos escritos de Aristóteles? A “Arte Poética” é um
livro indispensável em qualquer bibliografia. Jamais, entretanto, alguém deveria discutir o conceito de
“imitação” sem mencionar que o conceito é aristotélico. Ou, então, exemplificando com a História do Brasil,
quem discutir o conceito de “cordialidade” do brasileiro sem mencionar Sérgio Buarque de Hollanda, também
estaria incorrendo em plágio. A ideia não seria de quem estivesse escrevendo, mas do autor de “Raízes do
Brasil”.
projeto, por mais rudimentar que seja. A partir do projeto, o aluno deve ser orientado a como
executá-lo, assim como se faz um bolo. O projeto é o bolo, o que se quer realizar. Mas como
chegar ao produto final? É necessário saber que ingredientes serão utilizados e, tendo-os a
mão, misturá-los da maneira certa, ligar o forno, deixar o tempo necessário e, por fim, chegar
ao resultado. Temos os passos da verdadeira pesquisa, não a cópia, mas o processo de
aquisição do conhecimento – os que se quer realizar, por que se pretende realizar, qual o
objetivo em realizar, como se realizará e em quanto tempo se pretende realizar.
Um exemplo de como isto pode funcionar na prática é o site “Google Acadêmico”
(http://scholar.google.com.br), que pode ser uma ferramenta muito útil neste processo de
aquisição/construção do conhecimento. O professor poderá indicar palavras-chave para o
aluno pesquisar e, nesta pesquisa, observar que tipos de referências surgem no site. O site
indica livros publicados, remete a arquivos em formato DOC e PDF de instituições de ensino,
contendo resenhas e artigos científicos. Com tais referências, o aluno pode empreender um
processo de captação de conteúdos e, a partir deles, realizar leituras, fichamentos, sínteses e
análises.
A Internet é um espaço que deve ser utilizado para fazer com que os alunos
desenvolvam senso crítico para intervir em várias situações e com as várias mídias exercendo,
assim, sua cidadania. As novas tecnologias devem ser ferramentas de inclusão e não de
exclusão. Elas devem:
contribuir para a democratização de saberes socialmente significativos e
desenvolvimento de capacidades intelectuais e afetivas, tendo em vista a formação de
cidadãos contemporâneos. Mais precisamente, contribuir para aprimoramento das
capacidades cognitivas, estéticas e estratégicas de aprendizagem, capacidade de
transferência e comunicação do aprendido, análise e solução de problemas, capacidade
de pensar criticamente. (LIBÂNEO, 2009, p. 68)
Trata-se do que em linguagem universitária se chama “Metodologia da Pesquisa
Científica”, embora para o Ensino Básico ninguém há de exigir a Metodologia Científica
como se pratica na universidade. Todavia, o aluno deve ser ensinado a pesquisar e os passos
básicos de como se realizar essa pesquisa, para que ao chegar ao Ensino Superior não esteja
tão despreparado para pesquisar como sói acontecer nas faculdades atualmente.
Bagno sintetiza a pesquisa escolar da seguinte maneira:
Título – O que fazer?
Objetivo – Por que fazer?
Justificativa – Para que fazer?
Metodologia – Como fazer?
Produto Final – O resultado.
Fontes de Consulta – O que se consultou para chegar ao resultado final.
Cronograma – Em quanto tempo? (BAGNO, 2009, p. 25)
Embora tais passos pareçam complexos a primeira vista, no quotidiano as pessoas
planejam suas ações quase desta forma. Trata-se apenas de uma sistematização do processo de
aquisição do conhecimento. Ao professor cabe, portanto, o papel de auxiliar o aluno em cada
etapa desse longo processo. E a mera cópia não deve fazer parte desse quotidiano.
Considerações Finais
Com os avanços da Era Digital, o jovem tem acesso ao conhecimento de forma
praticamente ilimitada e com simples toques no teclado de um computador, é possível
“baixar” conteúdo quase infinitos.
Entretanto, é dever do professor ensinar seu aluno a pesquisar de verdade. E isto não
significa copiar e colar, mas planejar, catalogar dados, fazer sínteses, análises e colocar em
ação o seu pensamento crítico. Não é tarefa simples nem algo se que se realize do dia para a
noite.
Em nosso entender, é possível ao longo de todos os anos da Educação Básica – o
Ensino Fundamental e o Ensino Médio – que o professor ensine seus alunos a se tornarem
pesquisadores e aprenderem a aprender.
Não é fácil, mas vale a pena tentar. Podemos nos imbuir do seguinte ideal: A
necessidade de capacitar o aluno criticamente é fundamental para que as gerações seguintes
possam usufruir eticamente os benefícios dos avanços tecnológicos.
Referências Bibliográficas
BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola: o que é, como se faz. 23. ed. São Paulo: Loyola, 1998.
LEVACOV, Marília. Bibliotecas virtuais: (R)evolução? Ciência da Informação, 26, p. 4-5,
1997.
LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora: novas exigências educacionais e
profissão docente. São Paulo: Cortez Editora, 2004.
VASCONCELOS, Sônia M. R. O Plágio na Comunidade Científica: Questões Culturais e
Linguísticas. Ciência e Cultura. Revista DELTA, 2007, v. 59, n. 3, p. 4-5, 2007
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