INVENTÁRIO DE PATRIMÓNO ARQUEOLÓGICO
E DE ALGUNS VALORES ARQUITECTÓNICOS
DO CONCELHO DE TORRE DE MONCORVO
Volume I
Relatório
PROJECTO ARQUEOLÓGICO DA REGIÃO DE MONCORVO
2008
Índice Geral:
Volume I
Ficha Técnica
Relatório:
1 – Introdução ……………………………………………………………………………………1
2 – Breve historial do trabalho realizado e da investigação arqueológica no concelho
de Torre de Moncorvo ………………………………………………………………………3
3 – Objectivos (critérios de inclusão) e metodologia ……………………………………..….5
4 – Peças do Inventário, Ficha e Descritores …………………………………………………6
5 – O Ficheiro: algumas conclusões sobre o Património Arqueológico e Arquitectónico
do concelho de Torre de Moncorvo recenseado até à data ………………………………..17
6 – Notas finais e algumas recomendações …………………………………………………:27
ANEXOS
Volume II - Ficheiro 1ª Parte
Índice geral dos Sítios e Construções
Ficheiro (de A a H):
Açoreira
Adeganha
Cabeça Boa
Cardanha
Carviçais
Castedo
Felgar
Felgueiras
Horta da Vilariça
Volume III - Ficheiro 2ª Parte
Ficheiro/continuação (de L a U):
Larinho
Lousa
Mós
Peredo dos Castelhanos
Souto da Velha
Torre de Moncorvo
Urros
Chave de Leitura
Bibliografia
FICHA TÉCNICA:
AUTORIA GERAL: PARM – Projecto Arqueológico da Região de Moncorvo
ELABORAÇÃO E REVISÃO DE FICHAS (2008): Nelson Campos e Rui Leonardo
BASES DE IMAGEM SATÉLITE: para localização dos sítios foi utilizada a imagem de satélite do IGP/DGRF,
datada de 2006, disponibilizada por internet através do Google Earth 2008. Esta utilização tem por fim
apenas este trabalho, salvaguardando-se a autoria e propriedade das referidas entidades, a quem deverá
ser pedida a autorização para a respectiva reprodução.
CRÉDITOS FOTOGRÁFICOS: salvo indicação em contrário as fotografias colocadas nas fichas pertencem
ao Arquivo Fotográfico do PARM ou são da autoria de Nelson Campos ou Rui Leonardo
DIGITALIZAÇÃO de imagens fotográficas e outra colaboração: António Botelho e Fátima Dias
TRABALHOS DE CAMPO: além de novos sítios que foram identificados e registados nos últimos anos,
nomeadamente por Nelson Campos, Miguel Rodrigues, Higino Tavares e Rui Leonardo, o presente
inventário teve o contributo, entre 1983 e 1993, dos seguintes elementos: Alexandra Cerveira Lima,
António Paulo Amaral, Carlos Abreu Ferreira, Higino Tavares, Joaquim Henriques, Miguel Rodrigues,
Nelson Rebanda, Paulo Dordio Gomes, Ricardo Jorge Teixeira, entre outros, identificados nas respectivas
fichas por iniciais, sempre que foi possível determinar a sua colaboração.
AGRADECIMENTOS: aos associados do PARM e outras pessoas que colaboraram directa ou
indirectamente para que este trabalho fosse possível, sobretudo os inúmeros informadores, muitos deles
pastores ou lavradores anónimos de todo o concelho de Torre de Moncorvo. Na impossibilidade de os
referirmos a todos registemos, contudo, o nome do nosso principal informador e sócio honorário do
PARM, o Sr. Alberto Fernandes Castelo, entretanto já falecido.
Aqui fica a nossa homenagem.
1
1 – Introdução
A presente versão do Inventário Arqueológico do Concelho de Torre de
Moncorvo, destinada a integrar o novo PDM deste concelho, corresponde a
uma actualização de uma versão anterior, entregue pelo PARM (Projecto
Arqueológico da Região de Moncorvo) ao Município de Torre de Moncorvo, em
1993, para inclusão no primeiro PDM, ratificado por resolução do Conselho de
Ministros n.º 24/95 e publicado no DR de 23 de Março de 1995.
Foi, nessa ocasião, estabelecido um protocolo entre a CMTM e a associação
do PARM, para cedência de toda a informação por esta recolhida, através de
inventariação sistemática, dos sítios arqueológicos referenciados e
descobertos, tendo em vista a sua preservação e valorização, devendo, em
contrapartida, efectuar-se a publicação do referido inventário, o que,
esperamos, venha a concretizar-se desta feita.
Para esta nova versão, foi elaborada uma nova ficha, mais completa, com
indicações sobre o estado de conservação, a relevância e recomendações, o
que nos pareceu fundamental, na óptica da gestão do Património.
Relativamente ao conjunto de sítios arqueológicos anteriormente mencionados,
foram feitos alguns ajustamentos, corrigindo-se algumas designações. Houve
sítios arqueológicos e elementos patrimoniais que figuravam em determinadas
freguesias e que agora, consultando-se os limites definidos na cartografia
digital do SIG (Sistemas de Informação Geográfica) em uso pelos serviços
técnicos do Município, tiveram de transitar para as freguesias vizinhas, pese
embora estes novos limites administrativos, em alguns casos, serem algo
discrepantes dos antigos “termos”. Foram ainda acrescentados novos sítios
arqueológicos entretanto descobertos e alguns valores arquitectónicos que se
consideraram de maior interesse (sobretudo os que estavam classificados),
embora sem pretensão de exaustividade, quanto a estes. Actualizou-se a
2
situação de alguns imóveis entretanto classificados ou em vias de
classificação. Não tivemos a pretensão da exaustividade quanto à inclusão de
todo o património recenseável, de que resultaria um documento extremamente
pesado e de complexa gestão. Não se considerou, por exemplo, a totalidade
dos sítios e valores patrimoniais que serão submersos pela albufeira do Baixo
Sabor, já que, uma vez submersos, deixarão de ter interesse em termos da sua
gestão. Mantivemos, todavia, os que já constavam no anterior inventário, e
outros que, pelo seu excepcional interesse, como, por exemplo, a gravura
rupestre do Ribeiro da Sardinha, deveriam ser acautelados durante a fase de
obra. Também foram mantidos alguns sítios/valores patrimoniais entretanto
destruídos ou afectados, como referência para outras ocorrências que possam
acontecer nas imediações, uma vez que os vestígios, ainda que revolvidos (no
caso de “surribas” ou lavras profundas) podem ter restado no terreno, ainda
que sem contexto estratigráfico. Interessa também posicionar estes sítios pelo
interesse científico da sua localização, no sentido de se compreenderem as
redes de povoamento antigas.
Desde a anterior versão do PDM (1994), o caso mais grave (de que temos
conhecimento) foi a destruição do sítio pré-histórico dos Apostolónios
(freguesia de Torre de Moncorvo) devido a um projecto de florestação, apesar
de constar na listagem e cartografia que fornecemos em 1993. Situações há,
porém, de achados verdadeiramente inesperados, e que só certas obras vêm
revelar, apesar de também os poderem destruir. Foi o caso, por exemplo, de
umas estruturas graníticas a mais de 1,5 metros de profundidade, no Barral dos
Quinhões, no sopé do Cabeço da Portela, do lado Oeste, descobertas aquando
da abertura de umas valas de sondagem geológica, pelo Instituto Superior
Técnico (Lisboa), com objectivos de estudos geotectónicos solicitados pela
EDP. Terão ainda sobrado vestígios que jazem enterrados sob a camada
aluvial, neste cabeceiro da Vilariça, e que devem ser estudados antes de se
rasgar o novo troço do IP2, que deverá passar na vertente sobranceira a este
ponto.
Como se constata, a probabilidade de ocorrência de novos sítios
arqueológicos, ou a possibilidade de se virem a incluir outros imóveis, ao nível
do Património Arquitectónico (o que, só por si justificaria um estudo em
separado), é notória. Como escrevemos na introdução do levantamento do
Património entregue em 1993: “Um inventário arqueológico de um concelho por
mais sistemático e exaustivo que procure ser, tem de ser encarado sempre
como um documento em aberto, em que, a qualquer momento, podem ser
acrescentados novos dados e sítios arqueológicos.” Importa, para este efeito,
intensificar a prospecção em certas áreas do concelho menos conhecidas. Por
isso, deve ser prevista a possibilidade de uma actualização anual deste
inventário, de acordo com a actualização da nossa base de dados.
3
2 – Breve historial do trabalho realizado e da investigação
arqueológica no concelho de Torre de Moncorvo
O levantamento de sítios arqueológicos que integra o presente inventário,
decorre de trabalhos de prospecção arqueológica sistemática iniciados em
1981 por N. Rebanda, no âmbito de um trabalho académico do curso de
História/variante Arqueologia da FLUP. Em 1983, o mesmo, juntamente com
outros colegas de curso (M. Rodrigues, P. Dordio Gomes, R. Teixeira, A. Lima,
entre outros), com o apoio do então Serviço Regional de Arqueologia da Zona
Norte do IPPC, dão continuidade aos trabalhos iniciados anteriormente, no
âmbito do levantamento da Carta Arqueológica Nacional, então em curso,
tendo-se realizado acções de campo durante os períodos de férias
académicas, até 1985. A partir de 1986/87, após a institucionalização do
PARM, deu-se início a uma fase de sondagens arqueológicas em vários sítios
do concelho, passando os trabalhos de prospecção a ser realizados de forma
mais pontual até ao final dos anos 90. Da década de 90 ao momento actual
foram verificados e acrescentados novos sítios, à medida das informações que
nos iam chegando, de colaboradores locais ou de outros habitantes do
concelho.
É preciso dizer que este levantamento beneficiou de um conhecimento
acumulado ao longo de mais de 100 anos, desde os primeiros trabalhos sobre
arqueologia do concelho, na década de 90 do séc. XIX, pelo Pe. José Augusto
Tavares (1868-1935), abade de Carviçais, com alguns artigos publicados na
recém-fundada revista O Archeologo Portuguez, para não falar de uma ou
outra notícia de antiquários anteriores, sem carácter de continuidade1. Ainda na
primeira metade do séc. XX, o Prof. J. R. dos Santos Júnior (1901-1990), com
a publicação, em 1929, de um opúsculo sobre o Castro da Cigadonha, e de
outros trabalhos, nos anos 30 (artigos sobre o chamado “Castro do Baldoeiro”),
viria a interessar-se pontualmente pela arqueologia da região, culminando no
seu grande estudo sobre os berrões transmontano-beirões, em que inclui os
exemplares achados pelo Abade Tavares no Olival dos Berrões (freguesia de
Cabeça Boa, concelho de Torre de Moncorvo), depositados no Museu Nacional
de Arqueologia (Lisboa).
No início da década de 60, o Prof. Adriano Vasco Rodrigues e sua esposa Dra.
Maria da Assunção Carqueja Rodrigues publicam os primeiros estudos
relacionados com a arqueologia do ferro de Torre de Moncorvo, chamando a
atenção para os grandes amontoados de escórias em redor da Serra do
1
O facto mais relevante, que constitui, talvez, o marco inicial da História da Arqueologia no concelho de
Torre de Moncorvo, foi o achado da Ara dedicada a Júpiter e à Civitas Baniensium, no Baldoeiro, por volta
de 1845 (noticiada por Francisco António Carneiro de Magalhães, na Revista Universal Lisbonense, 1845)
4
Roboredo, vulgo “escoriais”, chegando mesmo a empreender escavações num
deles. O mesmo investigador (A.V.R.), juntamente com D. Domingos de Pinho
Brandão, promove, por essa época, uma missão arqueológica na Vilariça,
tendo registado várias inscrições romanas.
Verifica-se depois um prolongado hiato no desenvolvimento da arqueologia
local, que só é quebrada com os trabalhos do PARM. A nossa principal
dificuldade foi identificar no terreno alguns dos locais anteriormente
mencionados, pois, à excepção de um artigo do Prof. Adriano Vasco
Rodrigues, os autores precedentes não procediam à representação
cartográfica dos sítios arqueológicos a que se referiam, até pela
indisponibilidade de mapas em escala conveniente2.
Pela mesma ocasião em que surgia o PARM, a ex-empresa mineira
“Ferrominas” sob a orientação do Dr. Jorge Custódio, promoveu, entre 198283, um levantamento dos antigos escoriais de ferro do concelho, em especial
na zona circundante da Serra do Roboredo/Cabeço da Mua, procedendo à sua
localização cartográfica e, em alguns casos, levantamento topográfico das
áreas de dispersão de vestígios. Esta informação seria posteriormente
incorporada no inventário arqueológico do concelho, sendo uma das
especificidades do mesmo, a que teremos de associar o restante Património
Mineiro, tendo em consideração a importância das minas de ferro de Moncorvo
e a existência do Museu do Ferro & da Região de Moncorvo.
Nos últimos anos, face à realização de diversos empreendimentos públicos de
grande impacto no território foram feitos levantamentos arqueológicos,
nomeadamente na área a submergir pela albufeira do Baixo Sabor (1997/98,
depois continuado), na ligação de Torre de Moncorvo ao IP2 (1998) e, mais
recentemente, ao longo do traçado do IP2, desde o nó da Junqueira até ao
atravessamento do Douro, na zona do Pocinho. Enquanto os dois primeiros
foram trabalhos que incluíram uma prospecção de terreno bastante intensiva, o
terceiro baseou-se sobretudo na listagem dos sítios arqueológicos conhecidos,
disponibilizados até “on-line” pelo ex-IPA, que os obteve, na sua esmagadora
maioria, das bases de dados do ex-IPPAR, que, por sua vez os herdara do
SRAZN/IPPC. E, como vimos, no que respeita ao concelho de Torre de
Moncorvo, foi neste último serviço que o PARM depositou a informação que
fora sistematizando e recolhendo, nos anos 80.
2
As referências geográficas desses arqueólogos pioneiros baseava-se no conhecimento que
as populações tinham sobre o território, muito mais directo e generalizado do que na
actualidade. Por outro lado, a “democratização” do uso da cartografia a uma escala suficiente
para representar os pontos de interesse arqueológicos, só se começa a generalizar a partir da
década de 60, com a Carta Corográfica de Portugal, à escala 1:50.000, baseada na Carta
Militar à escala 1:25.000, de uso mais reservado atendendo aos seus fins militares. Por
exemplo, as folhas 11C e 11D da Carta 1:50.000, que cobrem a maior parte do concelho de
Torre de Moncorvo, só foram publicadas em 1962.
5
3 – Objectivos (critérios de inclusão) e metodologia:
Como principais objectivos deste levantamento, independentemente da sua
utilização como instrumento de salvaguarda no âmbito do PDM concelhio,
temos a destacar, desde a sua elaboração inicial:
1 – A caracterização prévia da ocupação humana na área do actual concelho
de Torre de Moncorvo, ao longo dos tempos, a partir dos dados de superfície
(objectivo científico inicial);
2 – Reconhecimento das potencialidades arqueológicas do concelho para a
preparação de intervenções arqueológicas a desenvolver posteriormente no
âmbito de projectos de investigação específicos (objectivo científico de 2.ª fase)
como foi o caso do projecto: “A Região de Torre de Moncorvo na Idade Média”
(1987-1992), no âmbito do qual se fizeram várias escavações arqueológicas
(Baldoeiro, Vila Velha e Castelo de Torre de Moncorvo);
3 – Protecção e salvaguarda dos sítios e vestígios arqueológicos e outros
valores patrimoniais, para memória futura (na perspectiva de legado às
gerações vindouras);
4 – Utilização de alguns elementos inventariados e estudos científicos
realizados sobre os mesmos tendo em vista o seu aproveitamento para a
recuperação patrimonial e valorização, numa óptica de fruição turística (turismo
cultural) e como elementos de identidade para as populações locais.
5 – Na mesma linha do ponto anterior, e com mais actualidade, muitos destes
locais, sobretudo os de interesse etnográfico (caminhos antigos, moinhos,
quintas abandonadas) podem ser incluídos em roteiros de Turismo da
Natureza, acrescentando mais-valia económica e sustentabilidade à região.
Quanto aos procedimentos metodológicos de identificação e registo, desde a
fase inicial, foram adoptados os seguintes passos:
1 – Levantamento documental, bibliográfico e cartográfico;
2 – Trabalho de campo, com deslocação aos sítios previamente registados na
bibliografia, de que havia informação prévia obtida por inquérito oral; em alguns
casos, em certas zonas tidas como susceptíveis de ocorrerem vestígios, ou
ameaçadas por lavras ou obras de construções, foram feitas prospecções
sistemática através de batida de campo (“fieldwalking”, na expressão da
arqueologia anglo-saxónica). Na fase de trabalho de campo incluem-se uma
série de registos: cartográficos, fotográficos, croquis e, em alguns casos,
levantamentos topográficos;
3 – Estudo, em gabinete, dos materiais arqueológicos recolhidos para melhor
aferição cronológica e tipológica de alguns sítios arqueológicos referenciados.
6
Para os bens imóveis integráveis na categoria de património edificado (rural ou
erudito), seguiu-se um procedimento análogo, embora com recurso a uma
linguagem discursiva diferente, utilizando-se os conceitos da Etnografia (caso
de moinhos, quintas abandonadas, etc.) ou da Arquitectura e História de Arte
(no caso de Igrejas, capelas, solares, fontanários).
Quanto ao tipo de Património incluído no inventário, o mesmo não se limita aos
sítios arqueológicos propriamente ditos, definidos como associações
significativas de vestígios domésticos ou de construção depositados à
superfície, pelos campos. Incluímos também valores que se podem considerar
no âmbito da Arqueologia Industrial e Rural, nomeadamente conjuntos rurais
desertificados, moinhos de rodízio, escoriais, caminhos antigos (viária medieval
ou anterior que chegou até aos nossos dias e que já foi, ou está a ser
destruída), entre outros. Incluíram-se também, nesta versão, alguns elementos
do chamado património construído ou edificado de natureza religiosa mais ou
menos erudita, nomeadamente igrejas, solares, conjuntos urbanos/rurais,
embora, neste caso, sem pretensão de exaustividade, pois entendemos que
deverão ser objecto de um levantamento mais específico. Em todo o caso, era
imprescindível incluir os imóveis deste tipo já classificados, em vias de
classificação, e os que entendemos que deveriam ser classificados, pelo
menos como Imóvel de Interesse Municipal.
4 – Peças do Inventário, Ficha e Descritores
O presente inventário é composto por este volume introdutório (vol. I) e pela
parte de Ficheiro (repartido por 2 volumes).
O ficheiro abre com um índice geral dos sítios arqueológicos e outros valores
patrimoniais, identificados por um número de ordem sequencial (que será
necessariamente alterado, à medida que se fizerem actualizações), seguido de
um código alfanumérico que passa a designar o sítio/imóvel, a par da sua
denominação toponímica e localização administrativa.
Seguem-se as fichas individuais por sítio arqueológico/imóvel, compostas por
duas páginas: uma delas descritiva e outra ilustrada com uma fotografia aérea
/imagem satélite, com a localização do sítio a que se refere a ficha, tendo-se
incluído, sempre que possível, fotografias do local e/ou pormenores do objecto
em causa.
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No final do 2.º volume do ficheiro (terceiro do conjunto deste documento), foram
incluídas as chaves de leitura das siglas referentes quer a instituições, quer a
nomes de pessoas mencionadas nas fichas, as quais foram abreviadas a fim
de se reduzir o espaço nos campos a preencher, e o tempo de preenchimento.
A Ficha agora utilizada corresponde ao modelo sumário apresentado no
inventário anterior (1993), com algumas alterações e acrescentos. Esta ficha
condensa uma série de informações mais desenvolvidas que o PARM possui
em Arquivo e pretende funcionar como uma espécie de bilhete de identidade
do sítio/valor patrimonial em causa e que interessam ao decisor. Podemos
agrupar os campos da ficha adoptada em 10 tópicos gerais:
1 – Identificação do local, na óptica de gestão de arquivo: N.º do Inventário
anterior; código do sítio/monumento (segundo o inventário actual que datámos
de 2008); designação por que é conhecido o valor patrimonial em causa;
2 – Localização / geo-referenciação e indicação cartográfica (de acordo com a
cartografia que utilizámos): coordenadas geográficas; coordenadas Gauss;
altitude média; folha da Carta Militar de Portugal, dos S.C.E., à escala
1:25.000;
3 – Localização Administrativa, por nos parecer essencial para o decisor, quer
ao nível autárquico quer da tutela, pois os arquivos, de modo geral obedecem à
organização administrativa: Distrito/Concelho/Freguesia, podendo esta ter
vários lugares anexos. Tratando-se, como se sabe, de um inventário do
concelho de Torre de Moncorvo, e pertencendo este ao distrito de Bragança,
omitiu-se informação, que iria gerar uma repetição desnecessária,
sobrecarregando a ficha. Ficaram apenas os campos Freguesia e Lugar.
4 – Tipificação e caracterização do sítio ou valor patrimonial de acordo com a
sua natureza: Tipo de Património (definição segundo categorias definidas no
descritor, em baixo); caracterização (descrição mais desenvolvida).
5 – Cadastro e utilização (actual) do solo: ocupação do solo; proprietário.
6 – Conservação do sítio ou valor patrimonial do maior interesse em termos de
diagnóstico: Estado de Conservação.
7 – Estatuto legal / importância atribuída / gestão do sítio ou valor patrimonial:
relevância/valor; classificação legal; recomendações.
8 – Responsabilidade da Informação técnica/autoria específica dos trabalhos
realizados sobre o sítio ou valor patrimonial: trabalho de campo.
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9 – Conhecimento/reconhecimento público e científico sobre o sítio ou valor
patrimonial e que pode servir também de instrumento de medida da
importância atribuída: bibliografia.
10 – Outras informações que não caibam nos campos considerados:
observações.
Para maior detalhe, apresenta-se o descritor, ou “Manual de Preenchimento”
da ficha, segundo a sequência dos campos (a preencher) da mesma:
- N.º Anterior (1993): código do sítio ou valor patrimonial considerado, no
inventário anterior; se se tratar de um sítio omisso no inventário anterior (ou
seja, tratando-se de um novo sítio), aparecerá a tracejado.
- Código do Sítio / Monumento (2008): código actual, e que passa a vigorar a
partir deste trabalho, sendo composto por uma série alfanumérica de três letras
separadas de dígitos por um espaço sublinhado. As letras correspondem a um
acrónimo composto, de modo geral, pelo início das sílabas do topónimo da
freguesia em que o sítio ou imóvel se encontra (por exemplo, Adeganha =
ADG), salvo as excepções com apenas três ou quatro letras (por exemplo: Mós
=MOS; Urros = URR) ou de topónimos compósitos (por exemplo: Cabeça Boa
= CBB). No caso de topónimos compósitos ou com caracteres especiais os
mesmos foram simplificados (por exemplo: Açoreira = ACR ou Mós = MOS). Os
dígitos correspondem a um número sequencial até ao limite das centenas (=
999), devendo ser atribuídos a cada novo sítio, dentro do conjunto de cada
freguesia, a partir do último número já existente (por exemplo: ao sítio
ADG_026, dever-se-á seguir, em caso de novo achado, ou acrescento de outro
imóvel, a designação ADG_027). Este sistema permite manter a base de dados
sempre em aberto, por freguesia, sendo esta tomada por unidade de gestão. A
vantagem do sistema alfanumérico sobre o que anteriormente usámos, de duas
séries de números, é que os acrónimos remetem-nos imediatamente para a
freguesia (vd. Anexo 1), enquanto no sistema anterior era difícil distinguir o
“universo” dos sítios da designação do conjunto, a freguesia.
- Designação: neste campo foi aposto, em maiúsculas, a denominação do sítio
ou imóvel, por que é conhecido localmente, consagrada por tradição popular
(topónimo), ou oficiosamente. Nos casos em que não foi possível aproximar-se
o micro-topónimo, transportou-se a designação do topónimo mais próximo
encontrado na Cartografia em uso (Carta Militar de Portugal, à esc. 1: 25.000),
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podendo o mesmo ser alterado futuramente, em actualizações que se venham
a realizar relativamente a este inventário.
- Freguesia: designação por extenso da freguesia do concelho de Torre de
Moncorvo em que o sítio ou imóvel se encontram. Seguimos, para preencher
este campo, os limites definidos pela cartografia em uso por parte dos serviços
técnicos da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, sendo certo que há
algumas discrepâncias com os antigos termos das freguesias. No entanto, a
fim de ajustarmos a carta de património aos instrumentos de gestão territorial
em uso no município, transferimos alguns sítios das freguesias anteriormente
considerados (1993), para os limites presentemente em vigor. Casos há, no
entanto, de sítios ou bens patrimoniais que se repartem entre duas freguesias e
até mesmo entre dois concelhos. Temos, nesta última situação, a ponte férrea
do Pocinho que está entre a freguesia de Açoreira (concelho de Torre de
Moncorvo) e a freguesia e concelho de Vila Nova de Foz Côa, assim como o
Castelo da Cizonha, entre as freguesias de Felgar (concelho de Torre de
Moncorvo) e Ferradosa (Alfândega da Fé). Assim, qualquer decisão que passe
por estes dois casos (sendo possível que surjam outros) terá de ter em
consideração os capítulos do Património dos PDM’s de cada concelho (onde
ambos devem figurar) e as decisões de ambos os muncicípios. No interior do
concelho há as situações de certos caminhos, que principiam numa freguesia e
terminam noutra, ou da Ponte do Sabor, próximo da Portela, que está entre as
freguesias de Torre de Moncorvo e Adeganha. Neste caso, tomou-se como
referência a sede de freguesia mais próxima e de onde partiria o maior volume
de tráfego, ou seja, o bem patrimonial em causa foi incluído no conjunto da
freguesia de Torre de Moncorvo. No caso dos caminhos, considerou-se a
freguesia com a maior percentagem de troço, ou maior proximidade em relação
à vila, embora também se mencionando no campo respectivo, as duas
freguesias (por exemplo: LRN_001 = Caminho Velho Larinho/Felgar, freguesia
de Larinho/Felgar).
- Lugar: identificação da povoação anexa a uma freguesia (por exemplo:
Estevais da Vilariça, freguesia de Adeganha), ou macro-topónimo em que o
sítio se insere (quinta, ou topónimo mais geral, reservando-se o micro-topónimo
para a Designação).
- Tipo de Património: para este efeito, foram criadas seis categorias para
funcionarem como caracterização genérica e, dentro destas, várias
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subcategorias ou tipos específicos, eventualmente conjugados com um
indicador cronológico (por exemplo: habitat romano). Foram consideradas as
seguintes categorias e respectivos tipos:
a) Sítio Arqueológico: procura englobar o conceito clássico de “estação
arqueológica”, definível como local onde ocorre uma associação significativa de
vestígios de uma dada época ou de um conjunto de épocas diferentes, em
determinado espaço, tanto à superfície como no subsolo; distingue-se do
“arqueossítio”, que habitualmente designa um complexo arqueológico de larga
diacronia, e com maior complexidade tipológica, decorrente de várias
ocupações (por exemplo: Baldoeiro, ou o conjunto de Silhades, composto por
um “castro”, um habitat romano associado a possível templo e o povoado rural
de origem medieval). Todavia, na expressão genérica de “sítio arqueológico”
podem caber realidades mais singulares, como uma simples rocha com arte
rupestre, ou um escorial de ferro de época pré-industrial. Os tipos de sítios
considerados nesta categoria foram:
- Habitat Pré-Histórico;
- Arte Rupestre;
- Santuário Pré-Histórico;
- Povoado Fortificado (da Idade do Ferro);
- Habitat Romano;
- Povoado Medieval (fortificado ou não);
- Escorial;
b) Património Construído, por vezes também chamado Património Edificado:
aqui se inclui tanto o Património vernacular (rústico, tradicional) como o
Património erudito, ou ainda infra-estruturas técnicas. Assim, embora se
tenham omitido os adjectivos “rústico”, “erudito” ou “técnico”, dada a
complexidade decorrente desta classificação, considerámos, conceptualmente
estas subdivisões:
- Património Construído (Vernacular): casa rural/quinta; côrte de gado; pardieiro
ou abrigo agrícola ou de pastor; eira; moinho; muro apiário; pombal, ou outros
conformes aos princípios da Carta sob re o Património Vernacular do ICOMOS,
aprovada na Cidade do México, 17-23 de Outubro de 1999;
- Património Construído (Erudito): solar ou casa brasonada; igreja; capela de
traça mais elaborada; castelo; pelourinho; fonte clássica; edifícios de
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arquitectura civil (por exemplo: cadeia ou casa da câmara de Mós); ponte com
trabalho de mestre canteiro (por exemplo: Ponte do Sabor);
- Património Construído (Técnico/Arqueologia Industrial): fábrica (por exemplo:
Fábrica dos Cobertores do Felgar); infra-estruturas mineiras (bairro mineiro,
oficinas, armazéns, estruturas para cabos aéreos), etc.
c) Caminhos Antigos: são, normalmente, realidades de muito longa duração,
atravessando diversas épocas. Embora grande parte do que se considerava
(mesmo popularmente) como “caminhos romanos” possa pertencer a épocas
posteriores, sobretudo medievais, não é de excluir que estes decalcassem
trilhos ou percursos herdados da noite dos tempos. Infelizmente, nos nossos
dias, a adaptação aos transportes rodoviários motorizados, tem levado à
progressiva destruição dos velhos caminhos, não restando mais do que
pequenos troços que urge preservar e defender a todo o custo. Assim, porque
é muito difícil senão impossível, à falta de documentação, distinguir
cronologicamente os caminhos anteriores à Idade Contemporânea, e, sendo
igualmente quase impossível assegurar a origem romana de alguns deles,
serão considerados genericamente como caminhos medievais. Caso se tivesse
incluído neste inventário, poder-se-ia, por exemplo, considerar a estrada de
Torre de Moncorvo ao Rego da Barca, como uma estrada da Idade
Contemporânea, porque existe documentação quanto à sua construção (anos
80 do séc. XIX), usando uma técnica da época, o macadame, embora
sobrepondo-se parcialmente a um caminho medieval.
d) Mina: nesta fase do trabalho apenas se incluiu a mina de ferro do Cabeço da
Mua, cujos principais vestígios de exploração (galerias) são do séc. XX. No
entanto, dada a importância que o sector mineiro teve para a vida económica
do concelho, pode ser um tipo de património a considerar, no sentido da sua
preservação, em futuras actualizações deste inventário.
e) Elemento Arqueológico ou Arquitectónico móvel isolado: nesta categoria
poderão caber todos os achados cujo contexto ou proveniência permaneça
desconhecida.
f) Paisagem tradicional residual: nesta categoria incluímos espaços que se
podem incluir numa “Arqueologia da Paisagem” strictu sensu, ou seja,
objectivada em resíduos da paisagem humanizada antiga, com uma utilização
tradicional (por exemplo: jardim ou horta), ou com um significado particular, e
12
que esteja em risco de desaparecimento. No presente inventário foi
considerado um único sítio dentro desta categoria: as Hortas de Santiago, na
vila de Torre de Moncorvo (vd. TMC_006).
g) Paisagem Cultural: este conceito, encontra-se bem expresso no ponto 9 da
Carta de Cracóvia 2000: “As paisagens reconhecidas como património cultural
são o resultado e o reflexo da interacção prolongada nas diferentes sociedades
entre o Homem, a Natureza e o meio ambiente físico. São testemunhos da
relação evolutiva das comunidades e dos indivíduos com o seu meio ambiente
(…)”3. – No concelho de Torre de Moncorvo aplica-se este tipo ao segmento
da Paisagem do Alto Douro Vinhateiro, classificada como Património Mundial
pela UNESCO, no limite Sul da freguesia da Lousa que confina com o rio
Douro.
- Cronologia: considerou-se a periodização clássica em que normalmente se
subdivide o tempo histórico, de forma muito simplificada, apenas para se dar
uma aproximação temporal, sobretudo porque, tratando-se, na maior parte dos
casos, de sítios identificados por dados de superfície, sem contextualização
estratigráfica definida, não é possível, no estado actual dos nossos
conhecimentos, uma melhor definição cronológica. Assim, foram consideradas
as seguintes etapas, ou períodos históricos:
a) Pré-História, com indicação, entre parêntesis, da subdivisão genérica:
Paleolítico; Neolítico;
b) Pré-História Recente: reservada para o período de transição do Neolítico até
à Idade do Ferro, coincidente com o Calcolítico e Idade do Bronze;
c) Idade do Ferro;
d) Período Romano/Romanização;
e) Idade Média, com subdivisão, se possível, em Alta e Baixa Idade Média;
f) Idade Moderna (sécs. XVI a XVIII);
g) Idade Contemporânea (sécs. XIX e XX);
h) Indeterminado: sempre que não foi possível identificar a época, embora com
vestígios de reconhecida antiguidade (anterior ao séc. XX).
3
Carta de Cracóvia 2000 – Princípios para a Conservação e o Restauro do Património
Construído (Polónia), 26.10.2000, in LOPES, Flávio e CORREIA, Miguel Brito, Património
arquitectónico e arqueológico. Cartas, Recomendações e Convenções Internacionais, Livros
Horizonte, Lisboa, 2004, pp. 289-295.
13
- Ocupação do Solo: terreno cultivado ou inculto; no caso de cultivado, que tipo
de cultura; se está em área habitada (bairro, rua, aglomerado populacional,
etc.)
- Proprietário: remete para o item anterior, referindo-se ao proprietário do
terreno onde se situa o sítio arqueológico, ou mesmo o seu proprietário, no
caso de património construído; indicar nome e contacto do proprietário, se
possível (é um tipo de informação que se poderá ir incluindo à medida em que
se determinar o proprietário, ou até a mudança de dono, por venda ou
herança), o que implica uma monotorização dos locais e do Ficheiro.
- Coordenadas Geográficas: Latitude/Longitude, foram recolhidas através de
Google-Earth, podendo ser, posteriormente, confirmadas por GPS. No caso de
áreas arqueológicas mais extensas, foi feita a leitura num ponto central da
estação. No caso de caminhos, fez-se a leitura num ponto intermédio do
caminho, devendo depois o utilizador seguir o itinerário do objecto
cartografado.
- Coordenadas de Gauss: expressa em P e M, e lidas nas margens das cartas
que continuámos a utilizar para este trabalho (Carta Militar de Portugal, dos
S.C.E., à esc. 1/25000); as subdivisões de quadrícula foram feitas com uma
grelha apropriada. No caso de alguns elementos patrimoniais, como caminhos
antigos, fez-se a leitura no início e no final do troço considerado; sempre que
tal aconteceu, foi referido em observações, no final da ficha;
- Altitude Média: Leitura feita a partir das curvas de nível da Carta Militar
1/25.000, podendo, em alguns casos, ser confirmado posteriormente no
terreno, com GPS ou altímetro;
- Carta CMP 1/25.000: Neste campo foi indicado o nº da folha da Carta Militar
de Portugal dos SCE, à escala indicada (1/25.000);
- Caracterização: Campo destinado à descrição do sítio arqueológico ou outro
valor patrimonial a que se refere a ficha, indicando aspectos como: localização
específica, a orografia (monte, vale, encostas); rede hidrográfica (proximidade
do ribeiro, rio, linha de água); descrição do imóvel ou do tipo de vestígios que
se encontram no terreno; vestígios “in situ” e objectos recolhidos (paradeiro);
etc. cronologia de construção ou de ocupação de cada elemento arqueológico
14
visível no terreno, no caso de haver vestígios tipológicos e cronológicos
distintos; interpretação e significado cultural atribuído; etc. Consideraram-se os
seguintes graus em sentido decrescente: Excelente, Bom, Razoável, Medíocre,
Mau. No caso de sítio destruído, ou parcialmente destruído, tal foi indicado.
- Estado de Conservação: Uma das dificuldades em preencher-se este campo
tem a ver com a subjectividade do que se pode considerar como “estado de
conservação”. Assim, por ex., um sítio arqueológico pode ser apenas
assinalado por um conjunto de fragmentos de cerâmica dispersos, com
ausência total de estruturas, o que pode induzir-nos a considerar-se uma
conservação “medíocre”. No entanto, nos casos em que o solo/subsolo,
aparenta conservar-se ainda relativamente preservado, podendo ainda fornecer
bastante informação através de uma escavação cientificamente orientada,
considerou-se o estado de conservação como “razoável” ou mesmo “bom”. A
análise não recai, nestes casos, nos vestígios em si, mas no estado do solo e,
por consequência, nos vestígios em potência. Pelo contrário, nos casos em que
se viu que o solo havia sido alvo de lavras profundas, ou surribas, o estado de
conservação foi considerado “mau”, eventualmente com indicação de
“destruído”.
- Relevância/Valor: Visa descrever a importância do local em função dos
vestígios ou do Património existente, ou da possibilidade de ocorrência de
achados significativos. Assim, Consideraram-se os seguintes graus, em sentido
decrescente: Excepcional; Elevado, Importante; Médio; Reduzido (no caso de
destruído ou parcialmente destruído). No caso do valor “Médio”, pode-se
acrescentar, quando tal se justifique que se classifica como “Médio”, mas
tendencialmente importante por se tornar menos comum; é o caso de
elementos de construção rural sujeitos a destruição, ruína ou rápida
transformação. Saindo fora da gradação, ou em reforço da mesma, poder-se-á
acrescentar: “interesse cientifico” ou “potencial cientifico elevado”, no caso de
sítios cuja relevância é sobretudo a este nível. Por outro lado, há sítios de valor
cientifico médio ou reduzido, mas que podem oferecer grande potencial
turístico, o que também pode se assinalado. Daqui resulta a dificuldade em
usar-se uma classificação taxativa e confinada a uma única palavra.
- Classificação Legal: Indica se o sítio se encontra classificado como
Monumento Nacional, Imóvel de Interesse Público, Imóvel de Interesse
Municipal, ou Património Mundial, e o diploma ou deliberação de classificação.
15
- Recomendações: Opinião sobretudo concernente a medidas de protecção
(eventualmente
classificação),
conservação
ou
valorização
do
sítio/monumento. No caso de sítios arqueológicos, são recomendadas
restrições ao uso do solo por meios potencialmente destrutivos. Depreende-se
que, para todos os casos, se deve procurar a sensibilização dos proprietários
dos terrenos/bens para a sua conservação, mesmo que tal não seja indicado
em todas as fichas, por falta de espaço e para evitar repetições. Apesar de
sabermos quão difícil é este caminho, pelas mais variadas razões, deve haver,
tanto quanto possível, um esforço nesse sentido.
- Trabalho de Campo: foi indicada a data, ou da detecção, ou de trabalhos
realizados pelo PARM que estiveram na origem da informação constante na
ficha. À data, seguiu-se o tipo de trabalho e a sigla do(s) nome(s) do(s)
autor(es) do trabalho de campo. Alguns casos em que dispunhamos de
informação, mencionaram-se outros trabalhos e seus autores, antes ou depois
de elementos do PARM.
- Bibliografia: usou-se uma “chave” ou referência bibliográfica por apelido do(s)
autor(es), em maiúsculas, seguido da data da publicação e indicação de
página(s) onde se dá a referência ao sítio arqueológico ou monumentos a que
se refere a ficha. Esta “chave” é descodificada na listagem bibliográfica
(ordenada alfabeticamente), inserida no final do 3º volume.
- Observações: neste espaço incluíram-se outras indicações consideradas
pertinentes sobre o sítio em referência, ou completaram-se aspectos que não
tinham cabido nos restantes campos da ficha.
- Fotografia aérea / imagem satélite: neste trabalho foram utilizadas como
imagens aéreas de base os fotogramas captados por satélite, disponibilizadas
pelo IGP/DGRF (Instituto Geográfico Português/Direcção Geral de Recursos
Florestais), entidades detentoras dos respectivos direitos, e que, por
comodidade e maior rapidez, se obtiveram através do Google-Earth.
Ressalvamos que esta utilização tem unicamente o fim em vista (localizar os
sítios/imóveis referidos na ficha) neste momento, dada a urgência na entrega
da documentação e destinando-se apenas à equipa responsável pela
elaboração do PDM. As escalas não estão uniformizadas, tendo-se ampliado
ou reduzido conforme a conveniência em abranger a totalidade do local ou
16
“objecto”, ou ainda para se fornecerem pontos de referência na envolvente.
Esperamos obter, o mais brevemente possível, as necessárias autorizações
para o efeito, ou até, se for preferível, a substituição desta informação pelos
excertos respectivos (em escala uniforme) da cartografia/imagens aéreas do
SIG, em uso pelos serviços técnicos do Município, ou adoptados como base
pela equipa do PDM. Sobre os fotogramas seleccionados (como se se disse,
em escalas diferentes), foram posicionados os sítios ou imóveis a que se
referem as fichas, delimitando o seu perímetro de protecção através de um
pontilhado a cor amarela, sempre que se tratou de sítios não classificados.
Para melhor identificação dos locais, foram indicados topónimos ou pontos de
referência nas imediações e, no interior dos perímetros definidos, por vezes
especificaram-se os elementos patrimoniais que motivam as áreas de
protecção propostas. No caso de sítios classificados como Monumentos
Nacionais, Imóveis de Interesse Público, Imóveis de Interesse Municipal, ou em
vias de classificação, usou-se um pontilhado a vermelho, identificando-se
também, no interior dos perímetros de protecção, os valores classificados. No
caso de Monumentos ou elementos de Património Construído, foi considerado
o limite de protecção de 50 metros; no caso de áreas arqueológicas definidas
por ZEP’s (por exemplo: Baldoeiro ou Alfarela), procurou-se transpor, tanto
quanto possível com a maior exactidão, os limites das áreas de protecção
publicadas em editais, aquando da classificação, e constantes dos arquivos do
organismo da tutela (IGESPAR e Serviço de Bens Culturais da Direcção
Regional da Cultura do Norte). Detectou-se, nessa operação, que a ZEP do
anexo à Portaria n.º 443/2006 (2.ª Série), publicada no Diário da República n.º
49 – II Série, de 9 de Março de 2006, que classifica como IIP a igreja do
Santuário de Santo Apolinário, Fonte e Cruzeiro (na freguesia de Urros),
apresenta um erro de localização quanto a este último elemento patrimonial, o
qual se encontra isolado do conjunto igreja/fonte, bem como a orientação do
ortofotomapa aí apresentado. A direcção apontada como Norte corresponde a
Oeste, o que certamente originou o erro referido. Assim, foi recomendado, nas
fichas respectivas, que se fizesse um pedido de rectificação, aos organismos
da tutela do Património (IGESPAR e Direcção Geral da Cultura do Norte).
- Fotografia(s) do sítio/monumento: entende-se aqui “monumento”, como os
imóveis construídos, classificados ou não como tal. Foram deixados dois
rectângulos para fotografias, geral e de pormenor, exterior e interior, etc., e
respectivas legendas.
17
- Autor: neste campo foi incluído a sigla do(s) autor(es) da ficha actual.
- Data: data de preenchimento da ficha actual.
Este modelo de ficha foi transformado num “layout” do programa informático
FileMaker-Pro, por ser uma base de dados bastante versátil e permitir buscas
automáticas através de uma simples palavra. Permite ainda obter listagens
diversas, como os anexos ao presente volume e o índice que se encontra no
início do Ficheiro. Por outro lado, possibilita a atualização da base de dados em
qualquer momento.
5 – O Ficheiro: Algumas conclusões sobre o Património
Arqueológico e Arquitectónico do concelho de Torre de
Moncorvo recenseado até à data
O ficheiro anexo (vols. 2 e 3) comporta um total de 165 sítios arqueológicos e
outros valores patrimoniais (incluindo a área classificada como Património
Mundial, na freguesia da Lousa), e está longe de se encontrar esgotado. Por
exemplo, no que diz respeito ao património arquitectónico, erudito e vernacular,
mais visível e, como tal, teoricamente menos ameaçado, foram sobretudo
incluídos os imóveis já classificados e outros sob proposta, além de mais
alguns que, pela sua relevância, se consideraram pertinentes. Todavia, como já
se disse, o Inventário do Património é um documento sempre em aberto,
devendo haver lugar a actualizações temporárias, ou até imediatas, no caso de
sítios relevantes descobertos em circunstâncias que possam por em causa a
sua preservação, ou em zonas em que a pressão de obras, ou agricultura
mecanizada, constituam uma ameaça iminente.
O inventário arqueológico de 1993 considerava cerca de 116 sítios e imóveis,
tendo-se dado prioridade nessa fase, aos sítios arqueológicos, embora já com
uma série de elementos de património vernacular. Neste momento, embora
haja muitos elementos do património construído que tenham ficado em “lista de
espera”, apesar de merecedores de figurarem no inventário, foi o acrescento de
muitos elementos de Património Construído que fez aumentar o número total
de sítios. Foram, por exemplo, incluídos todos os imóveis classificados ou em
vias de o ser que, na anterior versão, por não se tratar de sítios arqueológicos
ou de arquitectura anterior ao séc. XVI, tinham sido deixados “de fora”.
18
Incluíram-se ainda outros imóveis, ao nível de construído, que, pela sua
dimensão e relevância artística ou histórica, deveriam também ser
considerados, pelo menos, Imóveis de Interesse Municipal (por exemplo: as
igrejas da Cardanha e Peredo dos Castelhanos, várias capelas), elementos dos
pelourinhos de Torre de Moncorvo e Mós (reconstituído), chafarizes e, pela sua
especificidade, o Lagar da Cera de Felgueiras, os núcleos dos palheiros de
Urros e Maçores (património vernacular), alguns caminhos antigos e vários
sítios arqueológicos, entre os quais quatro novos sítios com arte rupestre, nas
freguesias de Torre de Moncorvo e Mós, para além da gravura do Ribeiro da
Sardinha, no vale do Sabor (Felgar), descoberta em 1997 no âmbito do
levantamento realizado para o EIA da barragem do Baixo Sabor. A nível de
património industrial, foi incluída a ponte férrea do Pocinho, e, como fragmento
da paisagem tradicional (uma especificidade patrimonial), as hortas de
Santiago na vila de Torre de Moncorvo.
Sem querermos correr o risco de uma “patrimonialização” excessiva, dentro
daquilo a que M. Lacroix chama o “princípio de Noé”4, a verdade é que o
concelho de Torre de Moncorvo possui um património cultural apreciável (afora
o que já se perdeu nos últimos 150 anos), pelo que é imperioso proteger o que
existe e que ainda vale a pena, como marca de identidade e até como maisvalia económica, na óptica de uma rendibilidade turística indirecta, associada a
outros sectores de actividade. Em grande parte dos casos inventariados (e
agora acrescentados), a preservação é pacífica e passível de obter a
concordância e até o aplauso das populações (caso de igrejas e capelas).
Para melhor sistematizar o conteúdo de informações obtidas no Ficheiro, em
termos de síntese, foram extraídas várias listas, que vão em anexo a este
volume introdutório e que a seguir se discriminam:
Anexo 1 - Lista das freguesias com os respectivos códigos de classificação
administrativa nacional e os Acrónimos que utilizámos neste ficheiro.
Anexo 2 - Lista de sítios ou imóveis segundo a sua Localização administrativa,
com indicação do lugar, procurando responder à questão “Onde” se encontra o
património referenciado;
4
LACROIX, Michel, O Princípio de Noé ou a ética de salvaguarda, Ed. Piaget, Lisboa, s/d [1999] – ed.
Original, Flammarion, 1997.
19
Anexo 3 - Lista de sítios ou imóveis por Tipo de património, procurando
responder à questão “O quê?” - o que se pretende salvaguardar?
Anexo 4 - Lista de sítios ou imóveis segundo a sua ordem de Antiguidade,
(sendo certo que muitos foram sendo concretizados ou tiveram ocupação de
várias épocas), e onde se procura responder à questão “de Quando?”
Anexo 5 - Lista de sítios ou imóveis, pela ordem de Relevância que lhe foi
atribuída (apesar da subjectividade desta hierarquização) procurando
responder à questão: “O que é mais Importante?”
Anexo 6 - Lista do Património Classificado ou em vias de classificação no
concelho de Torre de Moncorvo, e que constitui o domínio do, pelo menos
teoricamente, “intocável”. Esta lista prende-se com o anexo anterior, pois
imóveis classificados como Património Mundial, M.N. ou I.I.P. integram, como
seria de esperar, as categorias de valor “Excepcional” e “Elevado”.
Densidade do património registado, por Freguesias:
Assim, pela análise da lista de Localização (Anexo 2) verifica-se que as duas
freguesias com maior quantidade de locais referenciados são Adeganha e Mós
com 26 cada uma, logo seguidas das freguesias de Torre de Moncorvo (24 + 1
que comparte com a Adeganha) e Carviçais (21). Este facto deve-se à maior
dimensão territorial destas freguesias, mas também, no caso de Adeganha, à
relativa densidade de sítios arqueológicos que se encontram no Vale da
Vilariça, cuja fertilidade explica a fixação humana desde os primórdios da
exploração agrícola na região (Neolítico final/Calcolítico), passando por todas
épocas até à actualidade, com particular incidência no Período Romano. Com
efeito, se observarmos a representação cartográfica dos sítios arqueológicos
ao nível do concelho, ressalta uma especial concentração de vestígios neste
vale, sobretudo da época Romana, pois os assentamentos populacionais deste
período localizavam-se preferencialmente no vale, onde deveria passar uma
via secundária no sentido S/N em direcção a Asturica Augusta (Astorga). – É
também na Vilariça que a pressão da agricultura mecanizada e outros
empreendimentos agrícolas, ao nível do regadio, extracção de areias e outros
inertes, se fez sentir, pelo que admitimos que o risco de destruição de sítios
arqueológicos é maior e, como tal, previsível a conflitualidade entre a
preservação e a exploração económica. Por tudo isto, deveria ser concertada
20
uma estratégia entre as diversas entidades (serviços dos ministérios da Cultura
e da Agricultura, Autarquia, proprietários, associações de lavoura e de defesa
do Património) para o estudo e preservação de sítios arqueológicos da Vilariça.
Em relação a Mós e Carviçais, o número considerável de locais assinalados
prende-se com a inclusão de elevado número de elementos de património
vernacular relacionados com um modo peculiar da apropriação do território que
se terá acentuado a partir do séc. XVIII e sobretudo nos séculos XIX e início de
XX, em pequenas quintas associadas à exploração cerealífera. Essas quintas
são marcadas por construções muito simples, em xisto, normalmente
associadas a eiras e fornos de cozer pão, marcas da autarcia em que viviam
estas populações, que daí debandaram a partir dos surtos migratórios início
nos anos 60.
Contribuem ainda para aumentar o efectivo dos sítios assinalados nas
freguesias de Carviçais, Mós e Felgar, o elevado número de escoriais de ferro
que circundam a Serra do Roboredo onde se situa, como é sabido, um dos
maiores jazigos de minérios de ferro da Europa. Estes escoriais assinalam
antigas ferrarias onde se produzia ferro, através de processos metalúrgicos
ancestrais, até aos finais do séc. XVIII. Em dois casos verificados, em Carviçais
e Felgar, um mesmo local comporta dois tipos de patrimónios diferentes:
capela barroca (Santa Bárbara) sobre grande monte de escórias – a repetição
do fenómeno terá a ver com o facto de Stª. Bárbara ser a padroeira dos
mineiros e ferreiros, ou ainda por coincidir a “moda” do culto dessa mártir com
um momento em que as grandes ferrarias antigas já se haviam desactivado .
No caso de Torre de Moncorvo, também com um número significativo de locais,
tal deve-se à riqueza do seu património edificado (igrejas, capelas, solares,
chafarizes).
Admitimos, porém, que possa haver diferenças de densidade na repartição
geográfica dos sítios, decorrentes de uma maior ou menor intensidade da
prospecção, conforme as zonas do concelho. Por exemplo, as freguesias de
Urros e Peredo dos Castelhanos, Lousa, Cabeça Boa e Castedo poderão
revelar mais alguns sítios arqueológicos se houver aí mais trabalho de campo.
Caracterização do património registado, quanto ao Tipo:
21
Quanto ao Tipo de património (ver Anexo 3), constata-se que as duas
categorias patrimoniais consideradas – o Arqueológico e o Construído – se
apresentam relativamente equilibradas: cerca de 70 sítios arqueológicos e 76
elementos de Património Construído (entrando nestes o erudito, o vernacular e
o industrial). Este pode ser um sector que pode ser acrescido, em futuras
actualizações, pois não se registaram a maioria de casas solarengas da vila e
do concelho (apenas a casa de Santo António, solar da família Carvalho e
Castro, por se encontrar classificada, juntamente com a capela e o terreno
anexo). No que toca ao património construído vernacular, o que se apresenta é
também uma breve amostragem face ao que ainda existe, devendo ter-se
sempre em conta, em posteriores actualizações, a unidade do seu contexto e a
relevância do ponto de vista etnográfico. Faltará incluir também, por exemplo,
alguns muros apiários de que temos conhecimento, nas freguesias de Mós e
mesmo na de Torre de Moncorvo, e que não foi possível registar, em tempo,
para o presente inventário.
Foram ainda considerados 10 troços de antigos Caminhos e cerca de 6
Elementos Isolados. Em termos de mineração, manteve-se a área mineira do
Cabeço da Mua, apesar de terem sido destruídas, na quase totalidade as
estruturas construtivas que estavam na base do cabeço do lado SW, por um
projectado depósito de resíduos de um lagar de azeite. Em futura actualização,
o registo de antigas minas deverá ser ampliado face ao desaparecimento da
memória destes locais, muitos deles explorados na primeira metade do século
XX, embora sobre trabalhos mais antigos, quiçá de época romana, medieval ou
moderna.
Como categoria de “Conjunto patrimonial”, foi considerado apenas o núcleo
antigo da aldeia da Adeganha, o qual, apesar das transformações que tem
sofrido, mereceria classificar-se como “aldeia histórica”, no espírito do ponto 8
da Carta de Cracóvia 20005. Outros núcleos antigos de outras aldeias,
poderiam ser considerados, mas dada a complexidade do levantamento,
exigindo a intervenção de equipa pluridisciplinar (com topógrafos,
desenhadores, arquitectos) e, sobretudo, a dificuldade da gestão posterior
destes espaços por se tratar de zonas ainda habitadas, fizeram com que não
se incluíssem aqui outros conjuntos possíveis.
5
Doc. Cit., p. 292.
22
Dentro da categoria de Sítios Arqueológicos, salientamos a elevada quantidade
de sítios romanos ou romanizados (mais de 25) e de escoriais de ferro (11).
Note-se que além do que se considerou especificamente como “escorial”
(concentração mais elevada de resíduos de fundição), há muitos outros locais,
sobretudo da época romana, onde ocorrem vestígios de escória de ferro o que
diz da importância da mineração/transformação do minério de ferro no
concelho de Torre de Moncorvo ao longo dos tempos6.
Constata-se também um número não desprezível – tendo em conta a sua
raridade – de habitats pré-históricos (mais de 6), a que se podem acrescer
algumas rochas com gravuras rupestres, uma delas paleolítica (Ribeira da
Sardinha, Felgar), embora haja outras da Idade do Ferro. O mesmo a dizer do
conjunto de 6 povoados fortificados da Idade do Ferro, habitualmente
designados por “castros”.
Há a salientar, pela sua peculiaridade, o caso da paisagem cultural do Alto
Douro Vinhateiro (classificada como Património Mundial pela UNESCO), que,
no nosso concelho, abrange o extremo Sul da freguesia da Lousa. Ainda na
categoria de paisagem histórica e tradicional, incluiu-se uma pequena mancha
residual da antiga cintura hortícola da vila de Torre de Moncorvo: as hortas de
Santiago.
Caracterização do património registado, quanto à sua Antiguidade:
No que respeita à Antiguidade dos sítios registados (ver Anexo 4), como já
anotámos, há um significativo número de vestígios associados aos tempos préhistóricos, embora alguns deles apenas achados aparentemente isolados. Daí
a discrepância, por exemplo, entre o que se considerou “habitat” pré-histórico e
locais onde se recolheram objectos ou registaram gravuras rupestres. Em
alguns casos em que o contexto não era claro, os achados foram identificados
como Elementos Isolados; noutros casos, em que não se conhecia com
exactidão a proveniência dos objectos, preferiu-se não se mencionarem neste
inventário – por exemplo o caso de um machado polido recolhido na zona de
Espadana/Centeais (Peredo dos Castelhanos) considerado no inventário
6
Vd. Mapa dos vestígios de escórias no concelho de Torre de Moncorvo. In: CUSTÓDIO, J. e CAMPOS,
N., Museu do Ferro & da Região de Moncorvo. Estudos. Catálogo, vol. 1, Museu do Ferro & da Região de
Moncorvo, Torre de Moncorvo, 2002
23
anterior e agora retirado do ficheiro de Sítios Arqueológicos, por não se
conhecer a localização precisa7
Houve dúvidas na inclusão de um monumento megalítico já desaparecido, a
Antela do Castedo, destruída no primeiro quartel do séc. XX, mas acabou por
se registar para não se perder a memória do local, onde ainda podem ocorrer
achados de algum espólio – junto à estrada que vai do Castedo ou Cabeça
Boa, para Vilarinho da Castanheira (Carrazeda de Ansiães).
Constatou-se também que alguns “castros” da Idade do Ferro têm
sobreposições de ocupação (ou, pelo menos, de vestígios) com épocas
posteriores (período romano e medieval), à excepção da Cigadonha de
Carviçais, onde não é clara essa posteridade de ocupação, apesar de haver
concentrações de escórias de ferro, nas imediações, que denunciam a
possibilidade de uma utilização do local, como ferraria, em época
indeterminada, talvez medieval ou da Idade Moderna.
É significativo o número de sítios e vestígios do período medieval, da fase
contemporânea ou posterior à época da Reconquista, em que se destacam
várias necrópoles de sepulturas escavadas na rocha, incluindo as sepulturas
associadas à desaparecida igreja de S. Mamede do Baldoeiro (alvo de
escavações realizadas pelo PARM entre 1987-1991), as que estão junto às
ruínas de Santa Cruz da Vilariça, as que surgiram num arruamento de
Adeganha defronte da respectiva Igreja Românica e as que ainda devem restar
em redor da igreja de Mós8. Ainda da Idade Média, temos os restos do castelo
de Mós, as ruínas de Santa Cruz da Vilariça, os restos da igreja românica de S.
Mamede do Baldoeiro, assim como da cerca e castelo de Torre de Moncorvo.
O património erudito da Idade Moderna e Contemporânea, cuja lista está longe
de se esgotar, foi aqui pontualizado com várias igrejas, capelas e fontes,
faltando um registo mais sistemático da arquitectura civil, tanto da vila como do
resto do concelho. A título meramente ilustrativo foram considerados o Solar de
Santo António (classificado como IIP), a Casa Leopoldo Henriques (alvo de
restauro recente) e, embora de menor valia arquitectónica, apesar de certa
antiguidade e alto valor simbólico, a casa atribuída a Violante Gomes, a
Pelicana, mãe de D. António, Prior do Crato, a carecer de recuperação, com
7
Este objecto foi recolhido por Gil T. (Peredo dos Castelhanos), na década de 80, e então oferecido ao
PARM, encontrando-se presentemente depositado no Museu do Ferro & da Região de Moncorvo).
8
Em 2006, durante obras de alargamento da via de acesso à povoação de Mós, antiga vila medieval,
foram cortadas algumas sepulturas escavadas na rocha e outras estruturadas com lajes, que se viam sob
o adro da igreja matriz. Em escavações arqueológicas que aí se fizeram posteriormente, foram detectadas
mais sepulturas com ossadas que foram estudadas, aguardando-se a publicação.
24
restituição da fachada à forma original valor e melhor divulgação através de
placa informativa sobre a tradição referida.
De alguns dos locais/imóveis referenciados não foi possível determinar a
cronologia, sendo sempre comprovadamente antigos (anteriores ao séc. XIX).
Estão nesta condição, vários escoriais de ferro (anteriores ao final do séc.
XVIII), além de estruturas construtivas do tipo quintas populares que abundam
nas freguesias de Carviçais e Mós.
Caracterização do património registado, quanto à sua Relevância:
No que toca à Relevância dos sítios/imóveis constantes do presente inventário
(ver Anexo 5), foi feita uma tentativa de valoração de cada um deles, embora
seja preciso salientar a subjectividade desta apreciação, sobretudo no que
respeita aos sítios arqueológicos, uma vez que se desconhece, na esmagadora
maioria dos casos, o que subsiste no subsolo. Neste caso, avaliou-se o seu
potencial, a partir de achados anteriores, por vestígios ainda visíveis à
superfície e pelo grau de preservação que o solo, perspectivado enquanto
arquivo, em que a estratigrafia é fundamental à compreensão do sítio. Nesta
perspectiva, um sítio muito destruído pela agricultura, mesmo sendo de um
período mais antigo (por exemplo: Habitat Pré-Histórico) pode ter menos
importância do que um sítio de ocupação medieval e que esteja preservado.
Quanto aos sítios arqueológicos foram tidos em conta os parâmetros
antiguidade, raridade, sequência diacrónica de ocupações, somatório de
valências (por exemplo: habitat + necrópole + templo) de que resulta
normalmente um conjunto de elementos arqueológicos e arquitectónicos de
interesse que podem potenciar aproveitamentos turísticos do local, para além
do interesse científico para os investigadores. Ainda na óptica do potencial
interesse turístico, foi considerado o enquadramento cénico dos lugares.
Quanto aos elementos de Património edificado rural, foi considerado o
interesse etnográfico/antropológico, enquanto materialização de formas de vida
e de ocupação/apropriação do território, mas também o potencial turístico,
tendo em conta o aspecto estético dos conjuntos na sua relação com as
envolventes paisagísticas.
No que respeita ao Património construído mais erudito, em que se insere a
maior parte do edificado de cariz religioso (igrejas, capelas) e obras públicas
(fontes, chafarizes), considerou-se a sua dimensão, associada à complexidade
técnica e mestria de execução arquitectónica e artística.
25
O grau de conservação/destruição foi também tido em consideração mas,
também aqui, a atribuição de um valor pode depender do destinatário e do
objectivo do estudo. Por exemplo: um monumento megalítico como a Antela do
Castedo (dólmen destruído por volta de 1914), teria uma importância elevada
ou excepcional caso existisse; mas, mesmo desaparecida a sua localização
interessa ao investigador; contudo, do ponto de vista de gestão do Património,
dado o seu desaparecimento, ou pura e simplesmente se deveria omitir no
Inventário, ou mencioná-lo como valor nulo. No entanto, porque no local podem
ter ficado vestígios (eventualmente fragmentos de cerâmica ou objectos
votivos), ou porque pode servir de referência para outros eventuais vestígios
dessa época que possam ocorrer nas proximidades (ou no concelho vizinho,
Carrazeda de Ansiães, não esquecendo que o local fica próximo da Pala da
Moura de Vilarinho da Castanheira), optou-se por se classificar o sítio do
monumento como Importante. Noutros casos, como Vale de Ferreiros II, sítio
romano da maior importância destruído em 1983 por uma barragem, optou-se
por se considerar “excepcional, antes de ser destruído”, meramente como
informação para a História da Arqueologia do Concelho, pois o seu valor actual,
como sítio arqueológico, é nulo – foi arrasado até ao nível freático da albufeira
e os vestígios removidos, tendo-se recuperado algum espólio e fotografias, em
arquivo no Museu do Ferro & da Região de Moncorvo.
Assim, à parte todas estas dificuldades, foram considerados os seguintes graus
de relevância: Excepcional, Elevado, Muito Importante, Importante, Médio,
Reduzido ou Nulo.
O nível de Excepcional foi reservado para os imóveis classificados como
Monumento Nacional e, como tal, de reconhecida importância, e ainda para
imóveis que, não estando classificados, ou classificados apenas como IIP,
como é o caso do eremitério da Senhora da Teixeira, assumem uma
importância excepcional no contexto regional, atendendo à sua relativa
raridade e antiguidade, a par da importância artística e simbólica, pelas lendas
e tradições associadas. Foram igualmente considerados excepcionais vários
sítios arqueológicos de primeira grandeza, ou pela grande antiguidade, ou pelo
seu significado aliado a vestígios ainda no terreno, além do seu potencial
científico. De acordo com estes critérios foram considerados como
excepcionais, na categoria do Património Edificado: a Igreja Matriz de Torre de
Moncorvo, a Igreja tardo-românica da Adeganha, a Igreja da Misericórdia de
Torre de Moncorvo, o Eremitério da Senhora da Teixeira com os respectivos
frescos; na categoria de Sítios Arqueológicos: as ruínas de Santa Cruz da
Vilariça ou Vila Velha (freguesia de Adeganha), o arqueossítio do Baldoeiro
(freguesia de Adeganha), o “Castro” da Cigadonha associado a duas rochas
com gravuras rupestres (freguesia de Carviçais); e a gravura rupestre
Paleolítica do Ribeiro da Sardinha, no vale do Sabor (Felgar); na categoria de
Paisagem Cultural, o segmento de paisagem integrada na classificação do Alto
26
Douro Vinhateiro, como Património Mundial da Unesco, no extremo sul da
freguesia da Lousa.
Se reunirmos o castro da Cigadonha e as gravuras que lhe são próximas numa
única área (a propor como IIP), temos, no total, 9 bens culturais de valor
Excepcional, distribuídos por 3 categorias diferentes.
Quanto ao nível de Elevado, foi atribuído a valores patrimoniais da maior
importância, sem, contudo, serem excepcionais. Muitos deles eram de
importância elevada, antes de serem danificados por certas obras ou
adaptações, como aconteceu com alguns velhos caminhos, cujo exemplo mais
paradigmático é a Calçada de Mós, hoje apenas com algum valor residual,
ainda eventualmente classificável como Importante. Apenas para se dar uma
ideia aproximada, consideraram-se cerca de 50 sítios ou imóveis dentro do
valor Elevado.
No caso do nível de Importante, destacou-se um pequeno conjunto de 9
sítios/imóveis, como Muito Importante e cerca de 78 Importantes.
No nível de Médio, consideraram-se 8 sítios/imóveis.
Quanto ao Reduzido foi atribuído a casos em que o valor patrimonial actual se
considera altamente afectado por transformação profunda de que resultou
perda de valor cultural, como foi o caso do Caminho da Marialva (Mós), em
tempos recentes, ou de um possível “castro” que deve ter existido no local do
santuário de Santa Eufémia, em Felgueiras (segundo documentação antiga e
bibliografia) e que terá sido progressivamente destruído desde há mais de um
século.
Ao sítio arqueológico de Vale de Ferreiros II, como já se referiu, atribuiu-se
valor Nulo, em virtude do seu arrasamento total em 1983.
Esta classificação é meramente operatória e deverá ser revista em função de
uma observação mais cuidada e actualizada de todos os sítios registados no
Ficheiro. É possível que, desde a última visita realizada (em alguns casos há
vários anos), se tenham verificado mais danos, ou até a destruição de alguns
deles. Este é, pois, um assunto a exigir uma monitorização e actualização
constante, justificando-se, por isso, uma actualização periódica e regular do
Inventário.
Património Classificado no concelho de Torre de Moncorvo:
27
Por fim, no Anexo 6, é apresentada uma lista de Património classificado, ou em
vias de classificação, no concelho de Torre de Moncorvo, à presente data.
É de salientar que a Igreja Matriz de Torre de Moncorvo faz parte do primeiro
conjunto de Monumentos classificados em Portugal, através do decreto de
16.06.1910, publicado no Diário do Governo de 23 de Outubro de 1910. Depois
disso, na primeira metade do séc. XX (se descontarmos o decreto genérico dos
pelourinhos), apenas a Igreja Matriz de Adeganha teve essa honra, também
como Monumento Nacional, em 1944. Seguiu-se, em 1955, a classificação dos
restos dos castelos de Torre de Moncorvo e Mós como IIP. Depois só na
década de 70 após o 25 de Abril e inícios de 80, se dá um novo surto
classificatório, envolvendo várias capelas (entre as quais a Ermida da Senhora
da Teixeira) e a Igreja da Misericórdia de Torre de Moncorvo. Os anos 90
assistem à classificação de um outro tipo de património, mais de cariz
arqueológico: as Ruínas de Santa Cruz da Vilariça (MN) e os sítios
arqueológicos de Alfarela (IIP, em 1990) e Baldoeiro (IIP, em 1992). Em 1997,
mais uma capela, a Santa Bárbara do Felgar, foi classificada, com a
particularidade de estar associada a um escorial de ferro, sobre o qual assenta.
Nos anos 2000, além da reclassificação da capela de Santo António em Torre
de Moncorvo, incluindo agora o Solar e o logradouro anexo, classificaram-se
ainda a Igreja do Santuário de Santo Apolinário (Urros) em 2006, e a capela da
Santa Cruz, em Carviçais. Continuam em vias de classificação o Chafariz
Filipino (Torre de Moncorvo) e a igreja Matriz do Larinho, esta última desde
2000, sob proposta do PARM.
6 – Notas finais e algumas recomendações
Julgamos que é desnecessário, neste documento, sobrelevar a importância do
acervo patrimonial já inventariado para elaboração de uma história da cultura
material do concelho de Torre de Moncorvo. Poderíamos tentar traçar aqui um
bosquejo de um quadro da evolução do povoamento, dos modelos de
ocupação verificáveis no território em análise e da sua articulação com redes
regionais de fixação humana ao longo das eras, com as suas mutações e
descontinuidades. Restringindo-nos ao pragmatismo deste levantamento, como
mero documento de gestão, deixaremos essa parte para uma futura edição da
Carta Arqueológica do Concelho, de objectivos mais latos.
É nossa preocupação maior, nesta fase, a preservação e salvaguarda deste
considerável património, pelo que, julgamos que importa aprofundar o
diagnóstico sobre os riscos que impendem sobre cada um dos sítios
arqueológicos e imóveis referenciados (e, posteriormente, de outros que o
possam vir a ser). No momento presente, tendo em conta o que já se passou
durante o período de vigência do 1.º PDM e o que continua a passar, parece-
28
nos que a principal ameaça, no que toca aos sítios arqueológicos, são os
projectos de reconversão agrícola (com surribas, sobretudo para plantio de
vinha) e novas manchas florestais. Apraz-nos registar, neste último caso, que
houve dois projectos, na zona Este do concelho, que pouparam estruturas do
núcleo nodal de duas quintas abandonadas, o que pode ser um sinal positivo,
numa política de compatibilização entre o interesse de exploração económica e
a preservação dos bens culturais. Como é evidente, a paisagem, esta acaba
por ser irremediavelmente alterada: mas já no passado não muito distante
(anos 60 e 70) o foi, passando-se os terrenos cerealíferos a amendoais, ainda
que sem o impacto das lavras profundas e a introdução de um uso do solo
radicalmente contrastante. Na impossibilidade de se congelar o Tempo e a
totalidade da paisagem de um dado momento, perdidas que foram as
circunstâncias históricas que geraram e modelaram essas totalidades (o que
significou, neste caso concreto, uma melhoria das condições de vida das
populações), é fundamental preservar parte dos testemunhos dessas vivências,
transformando-os, quiçá numa outra fonte de atractivos, dentro daquilo a que
se tende a chamar hoje o “mercado da nostalgia”.
No que toca ao Património Construído foi positiva a constituição, no âmbito da
autarquia, de um GTL (Gabinete Técnico Local), criado em 1998, depois
Gabinete do Centro Histórico (2000-2005) e actualmente Divisão Técnica do
Património do município (2006), salientando-se a sua acção sobretudo no
centro histórico da vila de Torre de Moncorvo. Importa alargar mais a sua
influência ao resto do concelho, tendo em consideração a existência de alguns
conjuntos ainda coerentes da chamada arquitectura vernacular, além das
envolventes dos I.I.P. e possíveis I.I.M. que venham a ser considerados.
Ainda no capítulo dos impactos negativos, salientamos a destruição dos velhos
caminhos, na maior parte vindos de tempos imemoriais, da Idade Média, ou
quiçá antes. São (ou eram) caminhos ladeados por muros, estreitos,
irregulares, com o pavimento outrora constituído por lajes colocadas
horizontalmente, ou “em cutelo”, em algumas delas com marca dos rodados
dos carros de bois fundamente gravados nas rochas, o que originou lendas
como a da Mari’Alva, em Mós. Praticamente desapareceram todos, em nome
da comodidade dos novos tempos. Em algumas zonas, com a regressão da
mancha agrícola, segmentos secundários desses caminhos ainda se mantêm.
Visto que alguns destes deixaram de ser quase desnecessários para a
Agricultura e antecipando o avanço dos “bulldozers” dos projectos florestais,
julgamos que importa a sua classificação como valores concelhios (IIM) dandose-lhes uma nova função, de cariz turístico (trilhos pedestres, percursos em
BTT – bicicletas de todo-o-terreno). Relembramos, a propósito, a análise
29
efectuada no Estudo Prévio da Revisão do PDM de Torre de Moncorvo9: “O
estímulo das funções turísticas e recreativas sustentadas pelas aptidões
naturais do concelho, impõe-se como vector fundamental para o
desenvolvimento global da região. / A base deste estímulo passa
necessariamente pelo aproveitamento das potencialidades que a região
oferece, nomeadamente em termos do património natural e cultural”.
Tendo em conta os riscos que impendem sobre muitos dos sítios
arqueológicos, são, para vários sítios, aconselhadas prospecções e sondagens
arqueológicas prévias. No caso de certos projectos agrícolas ou florestais,
devia ainda fazer-se o acompanhamento arqueológico de surribas em zonas
onde podem não estar referenciados sítios arqueológicos, mas que possuem
topónimos ou indícios suspeitos (por ex., onde se saiba ter ocorrido algum
achado isolado).
Embora todos os sítios arqueológicos, à partida, se considerem como reserva
científica, achou-se por bem acentuar esse aspecto no que toca a locais de
especial relevância, salientando-se os que se encontram em fase de estudo
pelo PARM.
Também as intervenções em certos imóveis incluídos na categoria do
Património Construído, deverão ser acompanhados por técnicos da
especialidade, designadamente obras de conservação em geral e,
principalmente, restauros de obras de arte (talha ou pinturas antigas). Foram
recomendadas obras nos imóveis que nos pareceram mais degradados, as
quais deverão ser imputadas aos proprietários, eventualmente com apoio de
entidades públicas, como é o caso dos frescos do eremitério de Nossa Senhora
da Teixeira, um imóvel que considerámos de interesse excepcional, pela
importância das suas pinturas quinhentistas.
Como forma de salvaguarda e protecção de muitos desses sítios/imóveis, foi
recomendada a sua classificação como IIM, por ser um processo relativamente
simples, bem como de alguns IIP’s. Quanto aos primeiros, é nossa intenção
propor vários escoriais como IIM, considerando que, na periferia desses
depósitos de resíduos possam subsistir estruturas de fundição e outros dados
fundamentais para história do Ferro, que é uma das imagens de marca de
Torre de Moncorvo. Outros imóveis e caminhos antigos, como já dissemos,
poderão integrar o rol dos IIM. Como IIP é essencial a classificação de alguns
“castros”, como o da Cigadonha de Carviçais (incluindo as gravuras rupestres
que lhe são próximas), o da Senhora do Castelo de Adeganha e o de Senhora
do Castelo de Urros. Nas reclassificações e correcções dever-se-á incluir o
9
GIPP – Gestão Integrada de Projectos e Planeamento, Revisão do PDM de Torre de
Moncorvo – Estudo Prévio, Julho de 2006.
30
Cruzeiro com Pietá da Nossa Senhora da Teixeira e o cruzeiro do Santo
Apolinário de Urros.
No que respeita à gestão do Património inventariado, caberá ao Município de
Torre de Moncorvo e aos organismos da tutela decidirem da melhor forma da
sua preservação e valorização, conforme a análise e relevância aqui
expressas. Para os Monumentos Nacionais e Imóveis de Interesse Público
deverá ser seguida a lei geral e as orientações da tutela do património. Quanto
ao resto do património identificado, deverá obedecer ao regulamento que
venha a ser definido pelo PDM, na linha do regulamento anterior (1994), que
nos pareceu suficiente, com as devidas actualizações. Propõe-se ainda que a
associação PARM continue a ser parte deste processo, visto ser detentora de
um acervo de informação acumulada ao longo de mais de 25 anos de
experiência efectiva no terreno. Além disso, esta associação pode continuar a
ter um papel de relevo na sensibilização das populações para as questões de
preservação, na monitorização dos sítios arqueológicos e actualização da base
de dados com novos achados, de que poderá fornecer actualizações regulares
ou até imediatas, caso haja risco de eventual destruição.
Como nota final, importa salientar que a defesa e a preservação do Património
é uma tarefa de todos, e, como tal é uma questão de cidadania. Por isso é
fundamental a convergência de vontades, a começar por todas as entidades,
para esta tarefa complexa e imensa. Retomando Lacroix10: “a geografia destes
‘lugares de memória’ é cada vez mais densa. Exumamos com um cuidado
escrupuloso tudo aquilo que evoca o passado. Tudo acontece como se a
memória pretendesse ser exaustiva: não omite nem o lavadouro municipal,
nem o moinho danificado, nem o calvário carunchoso. O gigantesco catálogo
da recordação enriquece-se sem cessar com escavações arqueológicas e
monumentos novos”.
Sendo certo que não se pode “patrimonializar o mundo”, é também certo que,
num mundo “civilizado”, não se pode passar por cima dos testemunhos e do
legado que os nossos antepassados nos deixaram. Nunca se falou tanto em
Património e em Arqueologia como nos últimos 15 anos. Os jornais trazem
quase todos os dias notícias de novos achados, de investigações, de
recuperação de monumentos e sua musealização; os mesmos jornais trazem
coleccionáveis sobre património em geral ou “grandes mistérios” da
arqueologia, para o grande público. Tão importante, e ao mesmo tempo, tão
frágil, a Arqueologia. Tão amada e tão detestada.
O nosso tempo traz-nos a marca da efemeridade e da volatilidade. Talvez, por
isso, se tenda a valorizar tanto o Passado, as memórias. Outrora, esses
10
LACROIX, M. (op. cit.), p. 17
31
testemunhos e legados faziam corpo com o andamento normal do tempo, no
ritmo lento e num equilíbrio quase ecossistémico. Até mesmo a alteração, a
transformação e, quiçá a destruição, fazia parte de uma espécie de equilíbrio
“natural”. Hoje, em plena Era das Máquinas, com o poder altamente destrutivo
dos meios técnicos disponíveis e uma ideologia de base (não política, mas do
foro da ética) propiciatória ao arrazamento indiscriminado, há que fazer
escolhas, buscar consensos, salvar o possível e o que verdadeiramente valer a
pena. Para os defensores do Património, certamente, tudo vale a pena; para os
seus opositores, nada interessa. Consenso e bom senso são palavras-chave
para se abordar esta questão. O inventário do Património é o arrolamento do
“tesouro”. Os técnicos e os especialistas apenas podem dizer da sua
importância: cabe à sociedade decidir o que fazer dele.
Torre de Moncorvo, Dezembro de 2008.
INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO E ARQUEOLÓGICO DO CONCELHO DE TORRE DE MONCORVO CÓDIGO
ACR_001
ACR_002
ACR_003
ACR_004
ACR_005
ACR_006
ACR_007
ACR_008
ACR_009
ADG_001
ADG_002
ADG_003
ADG_004
ADG_005
ADG_006
ADG_007
ADG_008
ADG_009
ADG_010
ADG_011
ADG_012
ADG_013
ADG_014
ADG_015
ADG_016
ADG_017
ADG_018
ADG_019
ADG_020
ADG_021
ADG_022
ANEXO 2 – LISTA DE SÍTIOS SEGUNDO A SUA LOCALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ESTAÇÃO
ERMIDA DE NOSSA SENHORA DA TEIXEIRA
CRUZEIRO DE NOSSA SENHORA DA TEIXEIRA
CAPELA DE SANTA MARINHA
CAMINHO ANTIGO DA SRª. DA TEIXEIRA / CAMINHO DA LOREDA
CANELAS
BARRAIS
QUINTA DO CAMPO - BATERIAS
QUINTA DO CAMPO - FORNO TELHEIRO
PONTE DO POCINHO
NÚCLEO ANTIGO DA ALDEIA DE ADEGANHA
IGREJA DE SANTIAGO MAIOR
CASTELO DOS MOUROS / CASTELO VELHO
FRAGA AMARELA
RUÍNAS DE S. GREGÓRIO
CASTELO DA JUNQUEIRA
CORTINHA DA FONTE
CEVADEIRAS
PRADO / CHÃO DA CAPELA
NOSSA SENHORA DO CASTELO
VILA VELHA / DERRUÍDA / SANTA CRUZ VILARIÇA
CAPELA DA SRA. DA ENCARNAÇÃO / SANTO ISIDRO
OLIVAL DAS FRAGAS
SALSAS / VINHA A SUL DO RIBEIRO DO POIO
BALDOEIRO
OLIVAL DO BICO
BOEDO
CAPELA DE SENHORA DA CONCEIÇÃO / RONCAL
OLIVAL DO REI
VOLTA DO CARRO
CAMINHO VELHO PORTELA-ESTEVAIS 1 (BALDOEIRO)
CAMINHO VELHO PORTELA-ESTEVAIS 2 (VOLTA DO CARRO)
LUGAR
Sequeiros
Sequeiros
Santa Marinha
Sequeiros
Canelas
Barrais
Quinta do Campo
Quinta do Campo
Pocinho
Adeganha
Adeganha
Castelo
Fraga Amarela
Estevais da Vilariça
Castelo
Junqueira / Cortinha da Fonte
Junqueira
Junqueira - Vilariça
Monte de S. João
Quinta da Portela
Quinta da Portela
Quinta da Tarrincha?
Quinta da Tarrincha
Quinta do Baldoeiro
Quinta da Silveira
Boedo
Roncal /Qta. da Portela
Junqueira
Estevais
Quinta Baldoeiro (próx.)
Volta do Carro/S. Gregório
FREGUESIA
Açoreira
Açoreira
Açoreira
Açoreira
Açoreira
Açoreira
Açoreira
Açoreira
Açoreira/ V. N. Foz Côa
Adeganha
Adeganha
Adeganha
Adeganha
Adeganha
Adeganha
Adeganha
Adeganha
Adeganha
Adeganha
Adeganha
Adeganha
Adeganha
Adeganha
Adeganha
Adeganha
Adeganha
Adeganha
Adeganha
Adeganha
Adeganha
Adeganha
INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO E ARQUEOLÓGICO DO CONCELHO DE TORRE DE MONCORVO ADG_023
ADG_024
ADG_025
ADG_026
CBB_001
CBB_002
CBB_003
CBB_004
CBB_005
CBB_006
CRD_001
CRV_001
CRV_002
CRV_003
CRV_004
CRV_005
CRV_006
CRV_007
CRV_008
CRV_009
CRV_010
CRV_011
CRV_012
CRV_013
CRV_014
CRV_015
CRV_016
CRV_017
CRV_018
CRV_019
CRV_020
CST_001
FGR_001
FGR_002
CAPELA DE S. MARTINHO
SARAIVA
CAMINHO VELHO PONTE DO SABOR-PORTELA
BARRAL DOS QUINHÕES / FEITICEIRO (VALAS DE REC. GEOL.)
QUINTA DA VILA MAIOR
ZAMBULHEIRA
CASTELO DA MINA
LAMEIRÕES / CHOURIÇA
OLIVAL DOS BERRÕES
BARRAL DOS PASSADOUROS
IGREJA MATRIZ DE CARDANHA
BEM-VIDE / CARRASCAL
OLIVAL DO LARINHO
S. CRISTÓVÃO
VALE DE FERREIROS II
FONTE DO LOPES
SANTA BÁRBARA
CIGADONHA I / CIDADONHA
QUINTA DE ALEXANDRE BALDO
QUINTAS DO CANTO
QUINTAS DO MALHÃO
QUINTAS DA PORTELA
QUINTAS DO PÚLPADO
QUINTAS DA SOLVEIRA
CAPELA DOS ANJOS
CIGADONHA II / RIBEIRA DO MONDEGO
CAPELA DO SANTO CRISTO
S. PEDRO / SEPULTURAS
S.PEDRO / ESCORIAL
MOINHO DA RAIVOSA
PAREDES
PALA DA MOURA (ANTELA DO CASTEDO)
SILHADES / POVOADO
SILHADES / CASTELINHO
S. Martinho/ Corgas ?
Nozelos
Qtª da Portela
a Norte do Feiticeiro
Cabanas de Cima
Cabanas de Baixo
Cabanas de Baixo
Cabanas de Baixo
Cabanas de Baixo
Cabanas de Baixo
Cardanha
Bem-Vide
Ribª do Mondego
S. Cristovão
Vale de Ferreiros
Qtªs.. da Nogueirinha
Santa Bárbara
Cidadonha
Quintas do Martim Tirado
Quintas do Martim Tirado
Malhão
Qtas. do Martim Tirado
Malhão
Qtas. do Martim Tirado
Ribª do Mondego
Cidadonha
Carviçais
S. Pedro
S.Pedro
Ribeira de Freixo
Paredes
Coito
Silhades
Silhades
Adeganha
Adeganha
Adeganha
Adeganha
Cabeça Boa
Cabeça Boa
Cabeça Boa
Cabeça Boa
Cabeça Boa
Cabeça Boa
Cardanha
Carviçais
Carviçais
Carviçais
Carviçais
Carviçais
Carviçais
Carviçais
Carviçais
Carviçais
Carviçais
Carviçais
Carviçais
Carviçais
Carviçais
Carviçais
Carviçais
Carviçais
Carviçais
Carviçais
Carviçais
Castedo
Felgar
Felgar
INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO E ARQUEOLÓGICO DO CONCELHO DE TORRE DE MONCORVO FGR_003
FGR_004
FGR_005
FGR_006
FGR_007
FGR_008
FGR_009
FGR_010
FGR_011
FGR_012
FGR_013
FGR_014
FGR_015
FGS_001
FGS_002
FGS_003
FGS_004
FGS_005
FGS_006
FGS_007
FGS_008
HRT_001
HRT_002
HRT_003
LRN_001
LRN_002
LRN_003
LRN_004
LRN_005
LSA_001
LSA_002
LSA_003
LSA_004
LSA_005
SILHADES / CEMITÉRIO DOS MOUROS
CASTELO DA CIZONHA
FÁBRICA DOS COBERTORES
QUEBRADA
TAVEIRA / PORTELA
CARVALHAL / POMAR DO CARQUEJA - SALGUEIREDA
SANTA BÁRBARA
EIRA DE SANTIAGO
CABEÇO DA MUA
LAMELAS / CHAFARIZ
LAMELAS I
LAMELAS II
RIBEIRO DA SARDINHA
QUINTA DOS GUAPOS
QUINTA DOS LOURINHOS
BOTICAS
ESCOURADAL
SANTA EUFÉMIA
QUINTA DO GUAPO VELHO
QUINTA DO GANDONA
LAGAR DA CERA
EIRA VELHA
QUINTA DO CARVALHAL
BARREIROS / EIRA ALTA
CAMINHO VELHO LARINHO-FELGAR
CAPELA DE SANTO ANTÓNIO
IGREJA MATRIZ
SANTA LUZIA
CAMINHO DOS CASTELHANOS
CAPELA DE SENHORA DA PARADA
GARCIA / TERRENO DOS MOUROS
PENEDRO
CASTELEJO
SANTA BÁRBARA
Silhades
Cizonha
Ribeiro dos moinhos
Ribeiro dos Moínhos
Ribeiro dos Moínhos
Carvalhal
Santa Bárbara
Eira de Santiago
Cabeço da Mua
Lamelas
Carvalhal
Lamelas
Rib.º Sardinha
Ribª. de Sta. Marinha
Ribª. de Sta. Marinha
Ribª. de Sta. Marinha
Felgueiras, R. Escouradal
Sta. Eufémia
Ribª de Sta. Marinha
Ribª de Sta. Marinha
Fonte/Fragas
Eiras da Horta
Qta. do Carvalhal
Eiras da Horta
Larinho
Larinho
Santa Luzia
Vale da Pia
Parada
Garcia
Penedro
Castelejo
Cabo da Aldeia
Felgar
Felgar / Ferradosa (Alf. da Fé)
Felgar
Felgar
Felgar
Felgar
Felgar
Felgar
Felgar
Felgar
Felgar
Felgar/Larinho
Felgar
Felgueiras
Felgueiras
Felgueiras
Felgueiras
Felgueiras
Felgueiras
Felgueiras
Felgueiras
Horta da Vilariça
Horta da Vilariça
Horta da Vilariça
Larinho/Felgar
Larinho
Larinho
Larinho
Larinho/Torre de Moncorvo
Lousa
Lousa
Lousa
Lousa
Lousa
INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO E ARQUEOLÓGICO DO CONCELHO DE TORRE DE MONCORVO LSA_006
LSA_007
MCR_001
MCR_002
MOS_001
MOS_002
MOS_003
MOS_004
MOS_005
MOS_006
MOS_007
MOS_008
MOS_009
MOS_010
MOS_011
MOS_012
MOS_013
MOS_014
MOS_015
MOS_016
MOS_017
MOS_018
MOS_019
MOS_020
MOS_021
MOS_022
MOS_023
MOS_024
MOS_025
MOS_026
PRD_001
PRD_002
STV_001
STV_002
CONVENTO DA SANTÍSSIMA TRINDADE
PAISAGEM CULTURAL DO ALTO DOURO VINHATEIRO
PORTELA DO VALE DE CEREJAIS
PALHEIROS
MOINHO DO ANTERO
CASTELO DE MÓS
IGREJA MATRIZ E SEPULTURAS
PELOURINHO DE MÓS
FONTE DE MERGULHO
ANTIGA CASA DA CÂMARA
CADEIA
LAMAZÊDO
FERRONHO
QUINTA DOS BEZERRINS I
QUINTA DOS BEZERRINS II
CHAPA CUNHA
VIEIROS
VEREIA / VALES
MOINHO DE CAPA LONGA
QUINTA DO PISÃO
QUINTAS DA ODREIRA
QUINTA DOS COLADOS
QUINTA DA ALEIXOA
QUINTA DAS OLGAS
QUINTAS DAS CENTEEIRAS
QUINTA DO ALTO DO PRADO DO FIDALGO
QUINTA DE VALE DE FONTES
CAMINHO VELHO DA MARIALVA
CALÇADA DE MÓS
CABEÇO DOS PEREIROS
IGREJA MATRIZ
CAPELA DE SANTA CRUZ
VALE DE FERREIROS I
FRAGA DO FOJO
Lodeiro/Convento
Vale de Cerejais
Eiras ?
Ribª de Sta. Marinha
Castelo
Igreja
Mós
R. dos Olminhos
Mós
Mós
Ribª de Lamazêdo
Ferronho
Qta. dos Bezerrins
Qta. dos Bezerrins
Ribª de Mós
Casas da Ferreira
Vereia/Vales
Ribª de Santa Marinha
Pisão
Quintas da Odreira
Quinta dos Colados
Quinta da Aleixoa
Centieiras
CentIeiras
Prado do Fidalgo
Vale de Fontes
Ribª do Mosteiro
Rib.ª de Mós
Cabeço dos Pereiros
Povoação
Lgo. da Santa Cruz
Vale de Ferreiros
Noguedo
Lousa
Lousa
Maçores
Maçores
Mós
Mós
Mós
Mós
Mós
Mós
Mós
Mós
Mós
Mós
Mós
Mós
Mós
Mós
Mós
Mós
Mós
Mós
Mós
Mós
Mós
Mós
Mós
Mós
Mós
Mós
Peredo dos Castelhanos
Peredo dos Castelhanos
Souto da Velha
Souto da Velha
INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO E ARQUEOLÓGICO DO CONCELHO DE TORRE DE MONCORVO STV_003
TMC_001
TMC_002
TMC_003
TMC_004
TMC_005
TMC_006
TMC_007
TMC_008
TMC_009
TMC_010
TMC_011
TMC_012
TMC_013
TMC_014
TMC_015
TMC_016
TMC_017
TMC_018
TMC_019
TMC_020
TMC_021
TMC_022
TMC_023
TMC_024
TMC_025
URR_001
URR_002
URR_003
URR_004
URR_005
URR_006
CARREIRÃO / RIBEIRO DOS MOINHOS
CAMINHO VELHO TORRE DE MONCORVO/PONTE SABOR
CAMINHO VELHO DO VALE DA PIA
QUINTA DO ACIPRESTE / POMAR DE BAIXO
CASTELO DE TORRE DE MONCORVO
VESTÍGIOS DA IGREJA DE SANTIAGO / CEMITÉRIO MUNICIPAL
HORTAS DE SANTIAGO
CAPELA DE SANTA CLARA
CABEÇO - ALFARELA
IGREJA DE NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO
CAPELA DE NOSSA SENHORA DOS PRAZERES
CAPELA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
IGREJA DA MISERICÓRDIA
PELOURINHO DE TORRE DE MONCORVO
SOLAR E CAPELA DE SANTO ANTÓNIO
CHAFARIZ FILIPINO
CABEÇO DOS APOSTOLÓNIOS
CAPELA DE NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA
PONTE DO SABOR
FONTE DE SANTIAGO
VALE DE SEIXO I (GRAVURA RUPESTRE)
VALE DE SEIXO II (GRAVURAS RUPESTRES)
REGO DA LOUSA (GRAVURAS RUPESTRES)
QUINTA DAS CASAS QUEIMADAS
CASA DA PELICANA
CASA LEOPOLDO HENRIQUES
NOSSA SENHORA DO CASTELO
SANTUÁRIO DE SANTO APOLINÁRIO
CRUZEIRO
LAMEIRÕES
PALHEIROS
CURRAIS VELHOS
Carreirão
Vale da Pia
Acipreste
Castelo
Rua de Santiago
Santiago
Santa Clara
Alfarela
Torre de Moncorvo
Rua Nova
Lgº. Sagrado Coração Jesus
Lgo. da Misericórdia
Paços do Concelho
Santo António
Praça Francisco Meireles
Apostolónios
Sra. da Esperança
Santiago
Vale de Seixo
Vale de Seixo
Rego da Lousa; Ventosa
Casas Queimadas
R. Prior do Crato
R. Tomás Ribeiro
Sra. do Castelo
Santo Apolinário
Santo Apolinário
Lameirões
Palheiros
Currais Velhos
Souto da Velha
Torre de Moncorvo
Torre de Moncorvo
Torre de Moncorvo
Torre de Moncorvo
Torre de Moncorvo
Torre de Moncorvo
Torre de Moncorvo
Torre de Moncorvo
Torre de Moncorvo
Torre de Moncorvo
Torre de Moncorvo
Torre de Moncorvo
Torre de Moncorvo
Torre de Moncorvo
Torre de Moncorvo
Torre de Moncorvo
Torre de Moncorvo
Torre de Moncorvo/Adeganha
Torre de Moncorvo
Torre de Moncorvo
Torre de Moncorvo
Torre de Moncorvo
Torre de Moncorvo
Torre de Moncorvo
Torre de Moncorvo
Urros
Urros
Urros
Urros
Urros
Urros
INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO E ARQUEOLÓGICO DO CONCELHO DE TORRE DE MONCORVO ANEXO 3 – LISTA DE SÍTIOS POR TIPO DE PATRIMÓNIO CÓDIGO
ACR_004
ADG_021
ADG_022
ADG_025
LRN_001
LRN_005
MOS_024
TMC_001
TMC_002
MOS_025
HRT_001
LSA_005
ADG_020
TMC_005
LSA_003
MCR_001
FGR_011
MOS_002
TMC_006
FGR_005
MOS_003
LSA_006
ACR_009
MOS_006
MOS_007
ACR_003
CRV_016
LRN_002
LSA_001
PRD_002
ESTAÇÃO
CAMINHO ANTIGO DA SRª. DA TEIXEIRA / CAMINHO DA LOREDA
CAMINHO VELHO PORTELA-ESTEVAIS 1 (BALDOEIRO)
CAMINHO VELHO PORTELA-ESTEVAIS 2 (VOLTA DO CARRO)
CAMINHO VELHO PONTE DO SABOR-PORTELA
CAMINHO VELHO LARINHO-FELGAR
CAMINHO DOS CASTELHANOS
CAMINHO VELHO DA MARIALVA
CAMINHO VELHO TORRE DE MONCORVO/PONTE SABOR
CAMINHO VELHO DO VALE DA PIA
CALÇADA DE MÓS
EIRA VELHA
SANTA BÁRBARA
VOLTA DO CARRO
VESTÍGIOS DA IGREJA DE SANTIAGO / CEMITÉRIO MUNICIPAL
PENEDRO
PORTELA DO VALE DE CEREJAIS
CABEÇO DA MUA
CASTELO DE MÓS
HORTAS DE SANTIAGO
FÁBRICA DOS COBERTORES
IGREJA MATRIZ E SEPULTURAS
CONVENTO DA SANTÍSSIMA TRINDADE
PONTE DO POCINHO
ANTIGA CASA DA CÂMARA
CADEIA
CAPELA DE SANTA MARINHA
CAPELA DO SANTO CRISTO
CAPELA DE SANTO ANTÓNIO
CAPELA DE SENHORA DA PARADA
CAPELA DE SANTA CRUZ
TIPO DE PATRIMÓNIO (organiz. alfabética)
Caminho antigo
Caminho antigo
Caminho antigo
Caminho antigo
Caminho antigo
Caminho antigo
Caminho antigo
Caminho antigo
Caminho antigo
Caminho antigo: Calçada
Elemento Isolado: Achado de uma epígrafe romana
Elemento Isolado: Achado isolado; Património Construído
Elemento Isolado: Achado pré-histórico
Elemento Isolado: Igreja medieval (desaparecida).
Elemento Isolado: machado de pedra polida
Elemento Isolado: machado de pedra polida (fragmento)
Mina abandonada: galerias (ferro)
Património Construído e Sítio Arqueológico: Fortificação medieval
Património Construído/ Arqueologia da paisagem : Hortas e Jardins
Património Construído/Arqueologia Industrial: Fábrica de cobertores
Património Construído/Sítio Arqueológico: Igreja; sepulturas
Património Construído/Sítio Arqueológico: ruínas de convento
Património Construído: Arqueologia Industrial; Ponte
Património Construído: Arquitectura civil
Património Construído: Arquitectura civil
Património Construído: capela
Património Construído: Capela
Património Construído: Capela
Património Construído: capela
Património Construído: Capela
INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO E ARQUEOLÓGICO DO CONCELHO DE TORRE DE MONCORVO TMC_010
TMC_011
TMC_017
URR_002
ADG_005
CRV_014
ADG_023
ADG_012
TMC_015
FGR_012
CRV_008
CRV_009
CRV_010
CRV_011
CRV_012
CRV_013
FGS_001
FGS_002
FGS_006
FGS_007
MOS_016
MOS_017
MOS_018
MOS_019
MOS_020
MOS_022
MOS_023
MOS_010
MOS_001
MOS_021
FGR_001
URR_003
ACR_002
ACR_001
CAPELA DE NOSSA SENHORA DOS PRAZERES
CAPELA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
CAPELA DE NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA
SANTUÁRIO DE SANTO APOLINÁRIO
RUÍNAS DE S. GREGÓRIO
CAPELA DOS ANJOS
CAPELA DE S. MARTINHO
CAPELA DA SRA. DA ENCARNAÇÃO / SANTO ISIDRO
CHAFARIZ FILIPINO
LAMELAS / CHAFARIZ
QUINTA DE ALEXANDRE BALDO
QUINTAS DO CANTO
QUINTAS DO MALHÃO
QUINTAS DA PORTELA
QUINTAS DO PÚLPADO
QUINTAS DA SOLVEIRA
QUINTA DOS GUAPOS
QUINTA DOS LOURINHOS
QUINTA DO GUAPO VELHO
QUINTA DO GANDONA
QUINTA DO PISÃO
QUINTAS DA ODREIRA
QUINTA DOS COLADOS
QUINTA DA ALEIXOA
QUINTA DAS OLGAS
QUINTA DO ALTO DO PRADO DO FIDALGO
QUINTA DE VALE DE FONTES
QUINTA DOS BEZERRINS I
MOINHO DO ANTERO
QUINTAS DAS CENTEEIRAS
SILHADES / POVOADO
CRUZEIRO
CRUZEIRO DE NOSSA SENHORA DA TEIXEIRA
ERMIDA DE NOSSA SENHORA DA TEIXEIRA
Património Construído: Capela
Património Construído: Capela
Património Construído: Capela
Património Construído: Capela
Património construído: Capela antiga (ruínas)
Património Construído: Capela e eremitério
Património Construído: Capela em ruínas; possível necrópole romana ?
Património Construído: Capela seiscentista
Património Construído: Chafariz
Património Construído: Chafariz; Estalagem?
Património Construído: Conjunto rural
Património Construído: Conjunto rural
Património Construído: Conjunto rural
Património Construído: Conjunto rural
Património Construído: Conjunto rural
Património Construído: Conjunto rural
Património Construído: Conjunto rural
Património Construído: Conjunto rural
Património Construído: Conjunto rural
Património Construído: Conjunto rural
Património Construído: Conjunto rural
Património Construído: Conjunto rural
Património Construído: Conjunto rural
Património Construído: Conjunto rural
Património Construído: Conjunto rural
Património Construído: Conjunto rural
Património Construído: Conjunto rural
Património Construído: Conjunto rural (abandonado)
Património Construído: Conjunto rural com moinho de rodízio
Património Construído: Conjunto rural composto por 5 núcleos e outros isol.
Património Construído: Conjunto rural de origem medieval
Património Construído: Cruzeiro
Património Construído: Cruzeiro
Património Construído: eremitério com pinturas murais
INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO E ARQUEOLÓGICO DO CONCELHO DE TORRE DE MONCORVO ANEXO 4 – LISTA DE SÍTIOS COM IDENTIFICAÇÃO CRONOLÓGICA CÓDIGO
FGR_015
ADG_004
MCR_001
CST_001
ADG_020
TMC_020
CBB_006
LSA_005
STV_002
TMC_008
CRV_015
LSA_003
TMC_016
ADG_003
ADG_015
URR_001
LSA_004
ADG_010
MOS_026
TMC_022
FGR_002
ADG_006
CRV_007
CBB_003
TMC_021
ACR_006
ACR_005
ADG_009
ADG_016
ADG_017
ESTAÇÃO
RIBEIRO DA SARDINHA
FRAGA AMARELA
PORTELA DO VALE DE CEREJAIS
PALA DA MOURA (ANTELA DO CASTEDO)
VOLTA DO CARRO
VALE DE SEIXO I (GRAVURA RUPESTRE)
BARRAL DOS PASSADOUROS
SANTA BÁRBARA
FRAGA DO FOJO
CABEÇO - ALFARELA
CIGADONHA II / RIBEIRA DO MONDEGO
PENEDRO
CABEÇO DOS APOSTOLÓNIOS
CASTELO DOS MOUROS / CASTELO VELHO
BALDOEIRO
NOSSA SENHORA DO CASTELO
CASTELEJO
NOSSA SENHORA DO CASTELO
CABEÇO DOS PEREIROS
REGO DA LOUSA (GRAVURAS RUPESTRES)
SILHADES / CASTELINHO
CASTELO DA JUNQUEIRA
CIGADONHA I / CIDADONHA
CASTELO DA MINA
VALE DE SEIXO II (GRAVURAS RUPESTRES)
BARRAIS
CANELAS
PRADO / CHÃO DA CAPELA
OLIVAL DO BICO
BOEDO
CRONOLOGIA
Pré-História (Paleolítico Superior)
Pré-História
Pré-História
Pré-História (Neolítico)
Pré-História (Neolítico?; Calcolítico?)
Pré-História : sub-período indeterminado (Neolítico? Calcolítico?)
Pré-História Recente
Pré-História Recente (achado); capela: Idade Moderna (séc. XVIII)
Pré-história Recente (calcolítico)
Pré-Historia Recente (Calcolítico, Id. Bronze); Periodo Romano; Id. Média
Pré-História Recente (Calcolítico?); Idade do Bronze
Pré-História Recente (Neolítico, Calcolítico?)
Pré-História Recente (Neolítico? Calcolítico?)
Pré-história Recente; Idade do Ferro
Pré-História Recente; Idade do Ferro, Período Romano?; Idade Média
Pré-História Recente; Idade do Ferro; Período Romano; Idade Média
Pré-História Recente; Idade Moderna; --Pré-história Recente; Período Romano; Idade do Ferro?; Idade Média
Idade do Bronze ou Idade do Ferro ?
Idade do Bronze? Idade do Ferro?
Idade do Bronze?; Idade do Ferro; Período Romano
Idade do Ferro
Idade do Ferro
Idade do Ferro; Período Romano; Idade Média
Idade do Ferro?
Período Romano
Período Romano
Período Romano
Período Romano
Período Romano
INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO E ARQUEOLÓGICO DO CONCELHO DE TORRE DE MONCORVO ADG_019
ADG_024
CBB_004
CRV_001
CRV_002
FGR_003
FGR_008
FGR_010
HRT_001
HRT_002
LSA_002
MOS_011
TMC_023
URR_004
CBB_005
ADG_018
ADG_008
TMC_003
ADG_013
ADG_014
ADG_023
CBB_001
CRV_003
CRV_004
STV_001
MOS_008
ADG_001
FGR_014
CBB_002
ACR_004
ADG_002
ADG_007
ADG_011
CRV_017
OLIVAL DO REI
SARAIVA
LAMEIRÕES / CHOURIÇA
BEM-VIDE / CARRASCAL
OLIVAL DO LARINHO
SILHADES / CEMITÉRIO DOS MOUROS
CARVALHAL / POMAR DO CARQUEJA - SALGUEIREDA
EIRA DE SANTIAGO
EIRA VELHA
QUINTA DO CARVALHAL
GARCIA / TERRENO DOS MOUROS
QUINTA DOS BEZERRINS II
QUINTA DAS CASAS QUEIMADAS
LAMEIRÕES
OLIVAL DOS BERRÕES
CAPELA DE SENHORA DA CONCEIÇÃO / RONCAL
CEVADEIRAS
QUINTA DO ACIPRESTE / POMAR DE BAIXO
OLIVAL DAS FRAGAS
SALSAS / VINHA A SUL DO RIBEIRO DO POIO
CAPELA DE S. MARTINHO
QUINTA DA VILA MAIOR
S. CRISTÓVÃO
VALE DE FERREIROS II
VALE DE FERREIROS I
LAMAZÊDO
NÚCLEO ANTIGO DA ALDEIA DE ADEGANHA
LAMELAS II
ZAMBULHEIRA
CAMINHO ANTIGO DA SRª. DA TEIXEIRA / CAMINHO DA LOREDA
IGREJA DE SANTIAGO MAIOR
CORTINHA DA FONTE
VILA VELHA / DERRUÍDA / SANTA CRUZ VILARIÇA
S. PEDRO / SEPULTURAS
Período Romano
Período Romano
Período Romano
Período Romano
Período Romano
Período Romano
Período Romano
Período Romano
Período Romano
Período Romano
Período Romano
Período Romano
Período Romano
Período Romano
Período Romano ?
Período Romano, Idade Moderna
Periodo Romano; Idade Média
Periodo Romano; Idade Média
Período Romano; Idade Média
Período Romano; Idade Média
Período Romano; Idade Média
Período Romano; Idade Média
Período Romano; Idade Média
Período Romano; Idade Média
Período Romano; Idade Média
Período Romano; Idade Média e Moderna
Período Romano; Idade Média, Idade Moderna e Contemporânea
Período Romano?; Alta Idade Média?
Período Romano?; Idade Média
Idade Média
Idade Média
Idade Média
Idade Média
Idade Média
INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO E ARQUEOLÓGICO DO CONCELHO DE TORRE DE MONCORVO FGR_004
LRN_005
MOS_002
MOS_004
MOS_005
MOS_025
TMC_001
TMC_002
TMC_004
TMC_005
URR_002
MOS_024
LSA_006
MOS_009
LRN_001
ADG_025
URR_005
FGR_001
MOS_003
ADG_021
ADG_022
ADG_026
ADG_005
LRN_002
LRN_004
LSA_001
PRD_001
TMC_017
TMC_024
TMC_025
URR_003
FGR_012
TMC_014
MOS_007
CASTELO DA CIZONHA
CAMINHO DOS CASTELHANOS
CASTELO DE MÓS
PELOURINHO DE MÓS
FONTE DE MERGULHO
CALÇADA DE MÓS
CAMINHO VELHO TORRE DE MONCORVO/PONTE SABOR
CAMINHO VELHO DO VALE DA PIA
CASTELO DE TORRE DE MONCORVO
VESTÍGIOS DA IGREJA DE SANTIAGO / CEMITÉRIO MUNICIPAL
SANTUÁRIO DE SANTO APOLINÁRIO
CAMINHO VELHO DA MARIALVA
CONVENTO DA SANTÍSSIMA TRINDADE
FERRONHO
CAMINHO VELHO LARINHO-FELGAR
CAMINHO VELHO PONTE DO SABOR-PORTELA
PALHEIROS
SILHADES / POVOADO
IGREJA MATRIZ E SEPULTURAS
CAMINHO VELHO PORTELA-ESTEVAIS 1 (BALDOEIRO)
CAMINHO VELHO PORTELA-ESTEVAIS 2 (VOLTA DO CARRO)
BARRAL DOS QUINHÕES / FEITICEIRO (VALAS DE REC. GEOL.)
RUÍNAS DE S. GREGÓRIO
CAPELA DE SANTO ANTÓNIO
SANTA LUZIA
CAPELA DE SENHORA DA PARADA
IGREJA MATRIZ
CAPELA DE NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA
CASA DA PELICANA
CASA LEOPOLDO HENRIQUES
CRUZEIRO
LAMELAS / CHAFARIZ
SOLAR E CAPELA DE SANTO ANTÓNIO
CADEIA
Idade Média
Idade Média
Idade Média
Idade Média
Idade Média
Idade Média
Idade Média
Idade Média
Idade Média
Idade Média
Idade Média
Idade Média (até séc. XX)
Idade Média (séc. XV)
Idade Média ?
Idade Média até ao séc. XX
Idade Média ou Idade Moderna, até inícios do século XX
Idade Média ou Moderna ?
Idade Média/Idade Moderna
Idade Média; Idade Moderna
Idade Média; Idade Moderna e Contemporânea
Idade Média; Idade Moderna e Contemporânea
Idade Média? Idade Moderna?
Idade Moderna
Idade Moderna
Idade Moderna
Idade Moderna
Idade Moderna
Idade Moderna
Idade Moderna
Idade Moderna
Idade Moderna
Idade Moderna (Chafariz - séc. XVIII); Período Indeterminado (estalagem)
Idade Moderna (séc. XVI e XVII)
Idade Moderna (séc. XVI ou XVII?)
INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO E ARQUEOLÓGICO DO CONCELHO DE TORRE DE MONCORVO ACR_001
ACR_002
ACR_003
TMC_012
TMC_013
ADG_012
TMC_018
TMC_006
MOS_006
TMC_015
PRD_002
TMC_019
CRD_001
CRV_016
TMC_010
TMC_011
CRV_014
TMC_009
TMC_007
MOS_016
LSA_007
FGS_002
FGS_007
MCR_002
MOS_001
MOS_021
MOS_012
MOS_015
HRT_003
MOS_017
CRV_008
CRV_010
CRV_012
MOS_013
ERMIDA DE NOSSA SENHORA DA TEIXEIRA
CRUZEIRO DE NOSSA SENHORA DA TEIXEIRA
CAPELA DE SANTA MARINHA
IGREJA DA MISERICÓRDIA
PELOURINHO DE TORRE DE MONCORVO
CAPELA DA SRA. DA ENCARNAÇÃO / SANTO ISIDRO
PONTE DO SABOR
HORTAS DE SANTIAGO
ANTIGA CASA DA CÂMARA
CHAFARIZ FILIPINO
CAPELA DE SANTA CRUZ
FONTE DE SANTIAGO
IGREJA MATRIZ DE CARDANHA
CAPELA DO SANTO CRISTO
CAPELA DE NOSSA SENHORA DOS PRAZERES
CAPELA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
CAPELA DOS ANJOS
IGREJA DE NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO
CAPELA DE SANTA CLARA
QUINTA DO PISÃO
PAISAGEM CULTURAL DO ALTO DOURO VINHATEIRO
QUINTA DOS LOURINHOS
QUINTA DO GANDONA
PALHEIROS
MOINHO DO ANTERO
QUINTAS DAS CENTEEIRAS
CHAPA CUNHA
MOINHO DE CAPA LONGA
BARREIROS / EIRA ALTA
QUINTAS DA ODREIRA
QUINTA DE ALEXANDRE BALDO
QUINTAS DO MALHÃO
QUINTAS DO PÚLPADO
VIEIROS
Idade Moderna (séc. XVI)
Idade Moderna (séc. XVI)
Idade Moderna (séc. XVI)
Idade Moderna (séc. XVI)
Idade Moderna (séc. XVI)
Idade Moderna (séc. XVI)
Idade Moderna (séc. XVI?)
Idade Moderna (séc. XVII e XVIII
Idade Moderna (séc. XVII ou XVIII)
Idade Moderna (séc. XVII)
Idade Moderna (séc. XVII?)
Idade Moderna (séc. XVII - Fonte); Baixa Idade Média (Escultura)
Idade Moderna (séc. XVIII)
Idade Moderna (séc. XVIII)
Idade Moderna (séc. XVIII)
Idade Moderna (séc. XVIII)
Idade Moderna (séc. XVIII?)
Idade Moderna (séc. XVI-XVII)
Idade Moderna ?
Idade Moderna ? e Contemporânea (séc. XIX-XX)
Idade Moderna e Contemporânea
Idade Moderna e Contemporânea
Idade Moderna e Contemporânea
Idade Moderna e Contemporânea
Idade Moderna e Contemporânea
Idade Moderna e Contemporânea
Idade Moderna e Contemporânea (do séc. XVIII ao XX)
Idade Moderna e Contemporânea (séc. XVIII ou XIX até s. XX)
Idade Moderna e Contemporânea (séc. XVIII ou XIX) ?
Idade Moderna e Contemporânea (sécs. XVIII - XX)
Idade Moderna e Contemporânea ?
Idade Moderna e Contemporânea ?
Idade Moderna e Contemporânea ?
Idade Moderna e Contemporânea (séc. XVIII - XIX ?)
INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO E ARQUEOLÓGICO DO CONCELHO DE TORRE DE MONCORVO FGR_006
FGR_007
MOS_022
CRV_019
CRV_009
CRV_011
CRV_013
FGS_001
FGS_008
MOS_023
ACR_009
MOS_019
ACR_007
MOS_018
LRN_003
FGR_005
FGR_011
MOS_020
FGS_006
CRV_020
FGS_005
FGR_009
CRV_005
CRV_006
CRV_018
FGS_003
FGS_004
FGR_013
MOS_014
STV_003
URR_006
MOS_010
ACR_008
QUEBRADA
TAVEIRA / PORTELA
QUINTA DO ALTO DO PRADO DO FIDALGO
MOINHO DA RAIVOSA
QUINTAS DO CANTO
QUINTAS DA PORTELA
QUINTAS DA SOLVEIRA
QUINTA DOS GUAPOS
LAGAR DA CERA
QUINTA DE VALE DE FONTES
PONTE DO POCINHO
QUINTA DA ALEIXOA
QUINTA DO CAMPO - BATERIAS
QUINTA DOS COLADOS
IGREJA MATRIZ
FÁBRICA DOS COBERTORES
CABEÇO DA MUA
QUINTA DAS OLGAS
QUINTA DO GUAPO VELHO
PAREDES
SANTA EUFÉMIA
SANTA BÁRBARA (Escorial; Capela)
FONTE DO LOPES
SANTA BÁRBARA
S.PEDRO / ESCORIAL
BOTICAS
ESCOURADAL
LAMELAS I
VEREIA / VALES
CARREIRÃO / RIBEIRO DOS MOINHOS
CURRAIS VELHOS
QUINTA DOS BEZERRINS I
QUINTA DO CAMPO - FORNO TELHEIRO
Idade Moderna ou Contemporânea
Idade Moderna ou Contemporânea
Idade Moderna ou Contemporânea
Idade Moderna ou Contemporânea (?)
Idade Contemporânea
Idade Contemporânea
Idade Contemporânea
Idade Contemporânea
Idade Contemporânea
Idade Contemporânea
Idade Contemporânea (construída entre 1904 e 1909)
Idade Contemporânea (séc. XIX ou inícios do séc. XX)
Idade Contemporânea (séc. XIX)
Idade Contemporânea (séc. XIX-XX)
Idade Contemporânea (séc. XVIII)
Idade Contemporânea (séc. XX)
Idade Contemporânea (séc. XX)
Idade Contemporânea (sécs. XIX-XX)
Idade Contemporânea ?
Período indeterminado
Período Indeterminado (Idade do Ferro ?)
Período Indeterminado (anterior ao séc. XVIII); séc. XVIII
Período Indeterminado (anterior ao séc. XIX)
Período Indeterminado (anterior ao séc. XIX)
Período Indeterminado (anterior ao séc. XIX)
Período Indeterminado (anterior ao séc. XIX)
Período Indeterminado (anterior ao séc. XIX)
Período Indeterminado (anterior ao séc. XIX)
Período Indeterminado (anterior ao séc. XIX)
Período Indeterminado (anterior ao séc. XIX)
Período Indeterminado (anterior ao séc. XIX)
Período Indeterminado (anterior ao séc. XX)
Período Indeterminado (Idade Contemporânea?)
INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO E ARQUEOLÓGICO DO CONCELHO DE TORRE DE MONCORVO MOS_012
TMC_019
MOS_005
ACR_008
MOS_013
HRT_003
TMC_024
ADG_002
CRD_001
LRN_003
PRD_001
TMC_009
TMC_012
FGS_008
FGR_007
FGR_006
CRV_019
MOS_015
URR_006
URR_005
MCR_002
MOS_004
TMC_013
TMC_018
LRN_004
TMC_007
TMC_014
TMC_025
ADG_018
ADG_001
LSA_007
TMC_020
TMC_021
TMC_022
CHAPA CUNHA
FONTE DE SANTIAGO
FONTE DE MERGULHO
QUINTA DO CAMPO - FORNO TELHEIRO
VIEIROS
BARREIROS / EIRA ALTA
CASA DA PELICANA
IGREJA DE SANTIAGO MAIOR
IGREJA MATRIZ DE CARDANHA
IGREJA MATRIZ
IGREJA MATRIZ
IGREJA DE NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO
IGREJA DA MISERICÓRDIA
LAGAR DA CERA
TAVEIRA / PORTELA
QUEBRADA
MOINHO DA RAIVOSA
MOINHO DE CAPA LONGA
CURRAIS VELHOS
PALHEIROS
PALHEIROS
PELOURINHO DE MÓS
PELOURINHO DE TORRE DE MONCORVO
PONTE DO SABOR
SANTA LUZIA
CAPELA DE SANTA CLARA
SOLAR E CAPELA DE SANTO ANTÓNIO
CASA LEOPOLDO HENRIQUES
CAPELA DE SENHORA DA CONCEIÇÃO / RONCAL
NÚCLEO ANTIGO DA ALDEIA DE ADEGANHA
PAISAGEM CULTURAL DO ALTO DOURO VINHATEIRO
VALE DE SEIXO I (GRAVURA RUPESTRE)
VALE DE SEIXO II (GRAVURAS RUPESTRES)
REGO DA LOUSA (GRAVURAS RUPESTRES)
Património Construído: Ferraria/moinho, quintas
Património Construído: Fonte
Património Construído: Fonte de mergulho
Património Construído: forno telheiro
Património Construído: Fornos de cal
Património Construído: Fornos telheiros
Património Construído: Habitação
Património Construído: Igreja
Património Construído: Igreja
Património Construído: Igreja
Património Construído: Igreja
Património Construído: Igreja
Património Construído: Igreja
Património Construído: Lagar de Cera
Património Construído: Moinho de rodízio
Património Construído: Moinho de rodízio
Património Construído: Moinho hidráulico
Património Construído: Moinho hidráulico
Património Construído: muros de função desconhecida
Património Construído: núcleo de palheiros circulares
Património Construído: Palheiros
Património construído: Pelourinho
Património Construído: Pelourinho (fragmentos)
Património Construído: Ponte
Património Construído: resto de capela com pinturas murais
Património Construído: Ruínas de Capela
Património Construído: Solar com capela e logradouro
Património Construído: Solar
Património Construído; Elemento Isolado: Capela com lápides funerárias
Povoação
Paisagem Cultural: Paisagem cultural evolutiva viva
Sítio Arqueológico : Arte Rupestre (gravuras)
Sítio Arqueológico : Arte Rupestre (gravuras)
Sítio Arqueológico : Arte Rupestre (gravuras)
INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO E ARQUEOLÓGICO DO CONCELHO DE TORRE DE MONCORVO CBB_005
FGR_015
MOS_026
CRV_005
CRV_018
FGS_003
FGS_004
FGR_013
MOS_014
STV_003
CRV_006
FGR_008
STV_001
FGR_009
ACR_007
ADG_026
TMC_004
MOS_009
CRV_015
CRV_004
FGS_005
ADG_009
ADG_003
ADG_007
ADG_004
CBB_006
STV_002
TMC_016
LSA_004
TMC_008
ACR_006
ADG_013
ADG_024
CBB_004
OLIVAL DOS BERRÕES
RIBEIRO DA SARDINHA
CABEÇO DOS PEREIROS
FONTE DO LOPES
S.PEDRO / ESCORIAL
BOTICAS
ESCOURADAL
LAMELAS I
VEREIA / VALES
CARREIRÃO / RIBEIRO DOS MOINHOS
SANTA BÁRBARA
CARVALHAL / POMAR DO CARQUEJA - SALGUEIREDA
VALE DE FERREIROS I
SANTA BÁRBARA
QUINTA DO CAMPO - BATERIAS
BARRAL DOS QUINHÕES / FEITICEIRO (VALAS DE REC. GEOL.)
CASTELO DE TORRE DE MONCORVO
FERRONHO
CIGADONHA II / RIBEIRA DO MONDEGO
VALE DE FERREIROS II
SANTA EUFÉMIA
PRADO / CHÃO DA CAPELA
CASTELO DOS MOUROS / CASTELO VELHO
CORTINHA DA FONTE
FRAGA AMARELA
BARRAL DOS PASSADOUROS
FRAGA DO FOJO
CABEÇO DOS APOSTOLÓNIOS
CASTELEJO
CABEÇO - ALFARELA
BARRAIS
OLIVAL DAS FRAGAS
SARAIVA
LAMEIRÕES / CHOURIÇA
Sítio Arqueológico: Achado arqueológico
Sítio Arqueológico: Arte Rupestre
Sítio Arqueológico: Arte Rupestre (gravuras)
Sítio Arqueológico: Escorial de ferro
Sítio Arqueológico: Escorial de ferro
Sítio Arqueológico: Escorial de ferro
Sítio Arqueológico: Escorial de ferro
Sítio Arqueológico: Escorial de ferro
Sítio Arqueológico: Escorial de ferro
Sítio Arqueológico: Escorial de ferro
Sítio Arqueológico: Escorial de ferro / local de fundição
Sítio Arqueológico: Escorial de ferro romano
Sítio Arqueológico: Escorial de ferro romano e medieval
Sítio Arqueológico: Escorial de ferro; Património Construído: Capela
Sítio Arqueológico: Estruturas defensivas
Sítio Arqueológico: estruturas indeterminadas
Sítio Arqueológico: Fortificação medieval
Sítio Arqueológico: Fortificação medieval ?
Sítio Arqueológico: Gravuras rupestres
Sítio Arqueológico: Habitat Romano (destruído)
Sítio Arqueológico: Habitat de cronologia indeterminada (castrejo?)
Sítio Arqueológico: Habitat e necrópole do período romano
Sítio Arqueológico: Habitat fortificado pré-romano
Sítio Arqueológico: Habitat Medieval
Sítio Arqueológico: Habitat Pré-histórico
Sítio Arqueológico: Habitat Pré-histórico
Sítio Arqueológico: Habitat pré-histórico
Sítio Arqueológico: Habitat pré-histórico,
Sítio Arqueológico: Habitat Pré-histórico, com ocupação posterior
Sítio Arqueológico: Habitat pré-histórico, romano; necrópole; fortificação
Sítio Arqueológico: Habitat romanizado
Sítio Arqueológico: Habitat romanizado
Sítio Arqueológico: Habitat romanizado
Sítio Arqueológico: Habitat romanizado
INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO E ARQUEOLÓGICO DO CONCELHO DE TORRE DE MONCORVO FGR_010
URR_004
TMC_003
HRT_002
MOS_008
ACR_005
ADG_016
ADG_017
ADG_019
CRV_002
FGR_003
MOS_011
TMC_023
CRV_003
CRV_001
CBB_001
FGR_014
ADG_015
CST_001
ADG_014
CRV_020
CBB_002
CRV_017
ADG_008
ADG_006
ADG_010
CBB_003
CRV_007
FGR_002
URR_001
ADG_011
FGR_004
LSA_002
EIRA DE SANTIAGO
LAMEIRÕES
QUINTA DO ACIPRESTE / POMAR DE BAIXO
QUINTA DO CARVALHAL
LAMAZÊDO
CANELAS
OLIVAL DO BICO
BOEDO
OLIVAL DO REI
OLIVAL DO LARINHO
SILHADES / CEMITÉRIO DOS MOUROS
QUINTA DOS BEZERRINS II
QUINTA DAS CASAS QUEIMADAS
S. CRISTÓVÃO
BEM-VIDE / CARRASCAL
QUINTA DA VILA MAIOR
LAMELAS II
BALDOEIRO
PALA DA MOURA (ANTELA DO CASTEDO)
SALSAS / VINHA A SUL DO RIBEIRO DO POIO
PAREDES
ZAMBULHEIRA
S. PEDRO / SEPULTURAS
CEVADEIRAS
CASTELO DA JUNQUEIRA
NOSSA SENHORA DO CASTELO
CASTELO DA MINA
CIGADONHA I / CIDADONHA
SILHADES / CASTELINHO
NOSSA SENHORA DO CASTELO
VILA VELHA / DERRUÍDA / SANTA CRUZ VILARIÇA
CASTELO DA CIZONHA
GARCIA / TERRENO DOS MOUROS
Sítio Arqueológico: Habitat romanizado
Sítio Arqueológico: Habitat romanizado
Sítio Arqueológico: Habitat romanizado e medieval, com escorial
Sítio Arqueológico: Habitat romanizado sem localização precisa
Sítio Arqueológico: Habitat romanizado, ocupação posterior
Sítio Arqueológico: Habitat romanizado; local de fundição de ferro
Sítio Arqueológico: Habitat Romano
Sítio Arqueológico: Habitat Romano
Sítio Arqueológico: Habitat Romano
Sítio Arqueológico: Habitat Romano
Sítio Arqueológico: Habitat Romano
Sítio Arqueológico: Habitat Romano
Sítio Arqueológico: Habitat Romano
Sítio Arqueológico: Habitat romano; escorial; necrópole medieval
Sítio Arqueológico: Habitat romano ?; objectos isolados ?
Sítio Arqueológico: Habitat romano com vestígios da época medieval
Sítio Arqueológico: Habitat Romano; Ferraria
Sítio Arqueológico: Habitat, igreja/alicerce, torre roqueira, arte rupestre
Sítio Arqueológico: Monumento megalítico (destruído)
Sítio Arqueológico: Habitat Romano; Necrópole
Sítio Arqueológico: Necrópole
Sítio Arqueológico: Necrópole medieval
Sítio Arqueológico: Necrópole medieval
Sítio Arqueológico: Necrópole medieval e habitat romanizado
Sítio Arqueológico: Povoado fortificado
Sítio Arqueológico: Povoado fortificado
Sítio Arqueológico: Povoado fortificado
Sítio Arqueológico: Povoado fortificado
Sítio Arqueológico: Povoado fortificado
Sítio Arqueológico: Povoado fortificado
Sítio Arqueológico: Povoado fortificado medieval
Sítio Arqueológico: Povoado fortificado?; Fortificação (de refúgio?)
Sítio Arqueológico: Sitio romanizado
INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO E ARQUEOLÓGICO DO CONCELHO DE TORRE DE MONCORVO ANEXO 5 ‐ LISTA DE SÍTIOS POR RELEVÂNCIA ATRIBUÍDA CÓDIGO
ACR_001
ADG_002
ADG_011
ADG_015
CRV_007
CRV_015
FGR_015
LSA_007
TMC_009
TMC_012
ACR_006
ADG_001
ADG_006
ADG_008
ADG_009
ADG_010
ADG_013
ADG_018
ADG_024
ADG_025
ADG_026
CBB_001
CBB_002
CBB_003
CBB_006
CRV_002
CRV_003
CRV_006
CRV_016
CRV_017
FGR_001
FGR_002
FGR_003
FGR_004
FGR_008
FGR_009
FGR_010
FGR_013
FGR_014
FGS_004
HRT_001
LRN_003
LRN_005
LSA_004
MOS_002
MOS_005
MOS_012
MOS_026
STV_002
STV_003
TMC_002
TMC_003
TMC_004
ESTAÇÃO
ERMIDA DE NOSSA SENHORA DA TEIXEIRA
IGREJA DE SANTIAGO MAIOR
VILA VELHA / DERRUÍDA / SANTA CRUZ VILARIÇA
BALDOEIRO
CIGADONHA I / CIDADONHA
CIGADONHA II / RIBEIRA DO MONDEGO
RIBEIRO DA SARDINHA
PAISAGEM CULTURAL DO ALTO DOURO VINHATEIRO
IGREJA DE NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO
IGREJA DA MISERICÓRDIA
BARRAIS
NÚCLEO ANTIGO DA ALDEIA DE ADEGANHA
CASTELO DA JUNQUEIRA
CEVADEIRAS
PRADO / CHÃO DA CAPELA
NOSSA SENHORA DO CASTELO
OLIVAL DAS FRAGAS
CAPELA DE SENHORA DA CONCEIÇÃO / RONCAL
SARAIVA
CAMINHO VELHO PONTE DO SABOR-PORTELA
BARRAL DOS QUINHÕES / FEITICEIRO (VALAS DE REC. GEOL.)
QUINTA DA VILA MAIOR
ZAMBULHEIRA
CASTELO DA MINA
BARRAL DOS PASSADOUROS
OLIVAL DO LARINHO
S. CRISTÓVÃO
SANTA BÁRBARA
CAPELA DO SANTO CRISTO
S. PEDRO / SEPULTURAS
SILHADES / POVOADO
SILHADES / CASTELINHO
SILHADES / CEMITÉRIO DOS MOUROS
CASTELO DA CIZONHA
CARVALHAL / POMAR DO CARQUEJA - SALGUEIREDA
SANTA BÁRBARA
EIRA DE SANTIAGO
LAMELAS I
LAMELAS II
ESCOURADAL
EIRA VELHA
IGREJA MATRIZ
CAMINHO DOS CASTELHANOS
CASTELEJO
CASTELO DE MÓS
FONTE DE MERGULHO
CHAPA CUNHA
CABEÇO DOS PEREIROS
FRAGA DO FOJO
CARREIRÃO / RIBEIRO DOS MOINHOS
CAMINHO VELHO DO VALE DA PIA
QUINTA DO ACIPRESTE / POMAR DE BAIXO
CASTELO DE TORRE DE MONCORVO
RELEVÂNCIA
Excepcional
Excepcional
Excepcional
Excepcional
Excepcional
Excepcional
Excepcional
Excepcional
Excepcional
Excepcional
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO E ARQUEOLÓGICO DO CONCELHO DE TORRE DE MONCORVO TMC 008
TMC_014
TMC_018
TMC_019
TMC_020
TMC_021
TMC_022
ADG_012
TMC_011
TMC_013
TMC_015
TMC_017
TMC_023
TMC_024
URR_001
URR_002
URR_005
ACR_002
ACR_004
ACR_005
ACR_007
ACR_009
ADG_003
ADG_004
ADG_005
ADG_007
ADG_014
ADG_016
ADG_017
ADG_019
ADG_020
ADG_021
ADG_022
ADG_023
CBB_004
CBB_005
CRD_001
CRV_001
CRV_005
CRV_008
CRV_009
CRV_010
CRV_011
CRV_012
CRV_013
CRV_014
CRV_019
CRV_020
CST_001
FGR_005
FGR_006
FGR_007
FGR_011
FGR_012
FGS_003
FGS_008
HRT_002
CABEÇO - ALFARELA
SOLAR E CAPELA DE SANTO ANTÓNIO
PONTE DO SABOR
FONTE DE SANTIAGO
VALE DE SEIXO I (GRAVURA RUPESTRE)
VALE DE SEIXO II (GRAVURAS RUPESTRES)
REGO DA LOUSA (GRAVURAS RUPESTRES)
CAPELA DA SRA. DA ENCARNAÇÃO / SANTO ISIDRO
CAPELA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
PELOURINHO DE TORRE DE MONCORVO
CHAFARIZ FILIPINO
CAPELA DE NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA
QUINTA DAS CASAS QUEIMADAS
CASA DA PELICANA
NOSSA SENHORA DO CASTELO
SANTUÁRIO DE SANTO APOLINÁRIO
PALHEIROS
CRUZEIRO DE NOSSA SENHORA DA TEIXEIRA
CAMINHO ANTIGO DA SRª. DA TEIXEIRA / CAMINHO DA
CANELAS
QUINTA DO CAMPO - BATERIAS
PONTE DO POCINHO
CASTELO DOS MOUROS / CASTELO VELHO
FRAGA AMARELA
RUÍNAS DE S. GREGÓRIO
CORTINHA DA FONTE
SALSAS / VINHA A SUL DO RIBEIRO DO POIO
OLIVAL DO BICO
BOEDO
OLIVAL DO REI
VOLTA DO CARRO
CAMINHO VELHO PORTELA-ESTEVAIS 1 (BALDOEIRO)
CAMINHO VELHO PORTELA-ESTEVAIS 2 (VOLTA DO CARRO)
CAPELA DE S. MARTINHO
LAMEIRÕES / CHOURIÇA
OLIVAL DOS BERRÕES
IGREJA MATRIZ DE CARDANHA
BEM-VIDE / CARRASCAL
FONTE DO LOPES
QUINTA DE ALEXANDRE BALDO
QUINTAS DO CANTO
QUINTAS DO MALHÃO
QUINTAS DA PORTELA
QUINTAS DO PÚLPADO
QUINTAS DA SOLVEIRA
CAPELA DOS ANJOS
MOINHO DA RAIVOSA
PAREDES
PALA DA MOURA (ANTELA DO CASTEDO)
FÁBRICA DOS COBERTORES
QUEBRADA
TAVEIRA / PORTELA
CABEÇO DA MUA
LAMELAS / CHAFARIZ
BOTICAS
LAGAR DA CERA
QUINTA DO CARVALHAL
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Elevado
Muito Importante
Muito Importante
Muito Importante
Muito Importante
Muito Importante
Muito Importante
Muito Importante
Muito Importante
Muito Importante
Muito importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO E ARQUEOLÓGICO DO CONCELHO DE TORRE DE MONCORVO LRN_001
LRN_002
LRN_004
LSA_003
LSA_005
LSA_006
MCR_001
MCR_002
MOS_001
MOS_003
MOS_004
MOS_007
MOS_008
MOS_009
MOS_010
MOS_011
MOS_013
MOS_014
MOS_015
MOS_016
MOS_017
MOS_018
MOS_019
MOS_020
MOS_021
MOS_022
MOS_023
PRD_001
PRD_002
STV_001
TMC_001
TMC_005
TMC_006
TMC_007
TMC_010
TMC_016
TMC_025
URR_003
URR_004
URR_006
ACR_003
ACR_008
FGS_001
FGS_002
FGS_006
FGS_007
LSA_001
MOS_006
CRV_018
FGS_005
LSA_002
MOS_024
MOS_025
HRT_003
CRV_004
CAMINHO VELHO LARINHO-FELGAR
CAPELA DE SANTO ANTÓNIO
SANTA LUZIA
PENEDRO
SANTA BÁRBARA
CONVENTO DA SANTÍSSIMA TRINDADE
PORTELA DO VALE DE CEREJAIS
PALHEIROS
MOINHO DO ANTERO
IGREJA MATRIZ E SEPULTURAS
PELOURINHO DE MÓS
CADEIA
LAMAZÊDO
FERRONHO
QUINTA DOS BEZERRINS I
QUINTA DOS BEZERRINS II
VIEIROS
VEREIA / VALES
MOINHO DE CAPA LONGA
QUINTA DO PISÃO
QUINTAS DA ODREIRA
QUINTA DOS COLADOS
QUINTA DA ALEIXOA
QUINTA DAS OLGAS
QUINTAS DAS CENTEEIRAS
QUINTA DO ALTO DO PRADO DO FIDALGO
QUINTA DE VALE DE FONTES
IGREJA MATRIZ
CAPELA DE SANTA CRUZ
VALE DE FERREIROS I
CAMINHO VELHO TORRE DE MONCORVO/PONTE SABOR
VESTÍGIOS DA IGREJA DE SANTIAGO / CEMITÉRIO MUNICIPAL
HORTAS DE SANTIAGO
CAPELA DE SANTA CLARA
CAPELA DE NOSSA SENHORA DOS PRAZERES
CABEÇO DOS APOSTOLÓNIOS
CASA LEOPOLDO HENRIQUES
CRUZEIRO
LAMEIRÕES
CURRAIS VELHOS
CAPELA DE SANTA MARINHA
QUINTA DO CAMPO - FORNO TELHEIRO
QUINTA DOS GUAPOS
QUINTA DOS LOURINHOS
QUINTA DO GUAPO VELHO
QUINTA DO GANDONA
CAPELA DE SENHORA DA PARADA
ANTIGA CASA DA CÂMARA
S.PEDRO / ESCORIAL
SANTA EUFÉMIA
GARCIA / TERRENO DOS MOUROS
CAMINHO VELHO DA MARIALVA
CALÇADA DE MÓS
BARREIROS / EIRA ALTA
VALE DE FERREIROS II
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Importante
Médio
Médio
Médio
Médio
Médio
Médio
Médio
Médio
Reduzido
Reduzido
Reduzido
Reduzido
Reduzido
Reduzido/Nulo
Nulo
INVENTÁRIO DE PATRIMÓNO ARQUEOLÓGICO E ARQUITECTÓNICO DO CONCELHO DE TORRE DE MONCORVO
ANEXO 6 – PATRIMÓNIO CLASSIFICADO NO CONCELHO DE TORRE DE MONCORVO, ORDENADO POR FREGUESIA
Designação
Freguesia
Situação Actual
Categoria de Protecção
Ermida de Nossa Senhora da Teixeira
Açoreira
Classificado
IIP (dec. 129/77, DR 226, de 29-09-1977)
Igreja de Santiago Maior, Matriz de
Adeganha
Adeganha
Classificado
MN (dec. 33587, DG 63, de 27-03-1944)
Muralhas e ruínas de Vila Velha de
Santa Cruz ou Derruída // Muralhas da
Vila de Santa Cruz de Vilariça
Povoado medieval de Santa Cruz da
Vilariça
Adeganha
Classificado
MN (dec. 26-A/92, DR 126, de 01-06-1992); ZEP (parecer do
Conselho Consultivo do IGESPAR, IP de 23-04-2008, sob
proposta de 22-01-2008)
Povoado de Baldoeiro
Adeganha
Classificado
IIP (dec. 26-A/92, DR 126, de 01-06-92)
Capela do Santo Cristo
Carviçais
Classificado
IIM (dec. 67/97, DR 301 de 31-12-2007; com despacho de
reclassificação de 04-02-2000)
Capela de Santa Bárbara
Felgar
Classificado
IIP (dec. 67/97, DR 301, de 31/12/1997)
Sítio de Cilhades
Felgar
Em Vias de
Classificação
Em Vias de Classificação (com Despacho de Abertura, de 2307-2004, pelo Presidente do IPPAR)
Paisagem Cultural do Alto Douro
Vinhateiro
Lousa
Classificado
Património Mundial da UNESCO (14 de Dezembro de 2001)
Castelo de Mós
Mós
Classificado
IIP (dec. 40361, DG 228, 20-10-1955)
Pelourinho de Mós
Torre de
Moncorvo
Classificado
IIP (dec. 23122, DG 231, de 11-10-1933)
Cabeço de Alfarela
Torre de
Moncorvo
Classificado
IIP (dec. 29/90, DR 163, de 17-07-1990)
INVENTÁRIO DE PATRIMÓNO ARQUEOLÓGICO E ARQUITECTÓNICO DO CONCELHO DE TORRE DE MONCORVO
Capela de Nossa Senhora dos Prazeres
Torre de
Moncorvo
Classificado
IIP (dec. 95/78, DR 210, de 12-09-1978)
Capela de Santo António, solar e
logradouro murado
Torre de
Moncorvo
Classificado
IIP (dec. 95/78, DR 210, de 12-09-1978; reclassificado por
despacho de 08-03-2000)
Capela do Sagrado Coração de Jesus
Torre de
Moncorvo
Classificado
IIP (dec. 28-82, DR 47, de 26-02-1982)
Castelo de Torre de Moncorvo
Torre de
Moncorvo
Classificado
IIP (dec. 40361, DG 228 de 20-10-1955)
Chafariz Filipino
Torre de
Moncorvo
Em Vias de
Classificação
Em Vias de Classificação (Homologado - IIP)
Igreja da Misericórdia de Moncorvo
Torre de
Moncorvo
Classificado
IIP (dec. 129/77, DR 226, de 29-09-1977)
Igreja de Nossa Senhora da Assunção,
Matriz de Torre de Moncorvo
Torre de
Moncorvo
Classificado
MN (16-06-1910, DG 136, de 23-06-1910)
Igreja Matriz de Larinho
Torre de
Moncorvo
Em Vias de
Classificação
Em Vias de Classificação (com Despacho de Abertura a 12-042000)
Pelourinho de Torre de Moncorvo
Torre de
Moncorvo
Classificado
IIP (dec. 23122, DG 231, de 11-10-1933)
Igreja de Santo Apolinário, fonte e
cruzeiro
Urros
Classificado
IIP (Portaria n.º 443, DR – II Série, n.º 49, de 09-03-2006)
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INVENTÁRIO DE PATRIMÓNO ARQUEOLÓGICO E DE ALGUNS