Protocolos da Camada de Inter-Rede (Internet) IP – Protocolo da Internet. •Não Confiável; •Não Orientado à conexão; •Trabalha com Datagramas; •Roteável; •IPv4 – 32 bits; IPv6 – 128 bits; •Divisão por Classes (A,B,C,D,E); •Cabeçalho de 20 ou 24 Bytes; •Área de Dados de no máximo 65.515 Bytes Endereçamento IP • Cada computador vai receber um único endereço IP dentro de uma rede. • Cada rede recebe um endereço IP público para conexão com a Internet. • Uma rede local poderá usar um range de endereços IP privados (RFC 1918). • O endereço IP pode ser dinâmico ou fixo. Endereço IP Privado • Criados para otimizar o espaço de endereçamento e não é roteável na internet; • Classe A – 10.0.0.0 até 10.255.255.255 • Classe B – 172.16.0.0 até 172.31.255.255 • Classe C – 192.168.0.0 até 192.168.255.255 A CONEXÃO USUÁRIO PROVEDOR EMPRESA DE TELECOM On-Line A conexão pode ser feita através de: •Provedor Comercial (ex.: IG, UOL, etc) •Universidade •Órgão Público •On-Line HOST – Computador conectado à Internet Endereço Físico (Endereço MAC) Endereço Lógico (Endereço IP) 0.0.0.0 255.255.255.255 Octeto ou Byte Exemplos de Endereços IP: 192.1.201.14 Válido 200.259.114.20 Não Válido 200.1.114.1.20 Não Válido 200.001.014.20 Válido Classes de Endereços IP 0 7 Octeto 1 Classe A 0 15 Octeto 2 netid Classe B 1 0 Classe C 1 1 0 Classe D 1 1 1 0 Classe E 1 1 1 1 0 23 Octeto 3 31 Octeto 4 hostid netid hostid netid Endereço Multicast Reservado para uso futturo hostid Classe Rede Host A 27 224 B 214 216 C 221 28 D Endereçamento Multicasting E Reservado para uso Futuro Máscara de Rede e Sub-rede IP • Garante maior eficiência endereços dentro de uma classe; dos • Pode endereçar até 2n – 2 hosts; • O objetivo é delimitar a posição do prefixo de rede e de estação; • Pode ser representada em notação decimal ou em contagem de bits; Teoria de Máscara de REDE • A Máscara De Rede é a conversão dos bits destinados a identificação da rede = 1 e os bits da identificação do host = 0. Exemplo: Rede classe A NETID = 8 bits e HOSTID = 24 bits – Logo: 11111111.00000000.00000000.00000000 Notação decimal = 255.0.0.0 Contagem de bits = IPA/8 Determinando Máscaras de Rede • Classe A – 255.0.0.0 • Classe B – 255.255.0.0 • Classe C – 255.255.255.0 Máscara de Sub-Rede • A máscara de sub-rede é a composição de bits da NETID mais bits da Sub-Rede. Os bits da sub-rede serão “emprestados” do Host. • Na Máscara de Sub-rede os bits = 1 nunca serão menores que os bits da Máscara de Rede. Prefixo de Rede Prefixo de Rede Host Prefixo de Sub-Rede Host Exemplos 1) Qual a máscara de sub-rede para endereçar 7 sub-redes usando o endereço IP 100.200.20.10? 2) Determine o endereço de rede e de broadcasting dado que o IP 10.0.0.10/12 faz parte dessa rede. 3) Dados 180.100.200.50/27, calcule: quantas sub-redes serão possíveis e o endereço de rede, broadcasting e primeiro IP válido da terceira sub-rede. Endereço de Rede • Para determinar o endereço de rede é necessário manter o prefixo da rede e sub-rede, porém colocar zero (0) nos bits que identificam o Host. Prefixo de Rede Prefixo de Rede Prefixo de Sub-Rede Prefixo de Sub-Rede Host 00...00 Endereço de Broadcasting • Para determinar o endereço de Broadcasting é necessário manter o prefixo da rede e sub-rede, porém colocar um (1) nos bits que identificam o Host. Prefixo de Rede Prefixo de Rede Prefixo de Sub-Rede Prefixo de Sub-Rede Host 11...11 Endereço de Loopback • De acordo com a RFC 1700 o endereço de Loopback foi criado para fazer um autoteste na placa de rede. Com isso, nenhum pacote destinado aos endereços 127.X.X.X serão enviados para a rede, ficando no Localhost. 127.0.0.0 127.255.255.255 Protocolo IP Campos do Cabeçalho • Version • Indica a versão do protocolo (IPv4). • Hlen • Indica o tamanho do cabeçalho em unidades de 4 bytes. • Total length • Indica o tamanho total do datagrama em bytes (Cabeçalho + Dados) Campos do Cabeçalho • Service Type Indica a qualidade de serviço desejada • Precedence: prioridade • D: menor retardo • T: maior vazão • R: maior confiabilidade 0 1 Precedence 2 3 4 5 6 7 D T R Unused Campos do Cabeçalho • Header checksum – Assegura a integridade do cabeçalho • Options – Oferece informações para teste e depuração – Torna o tamanho do cabeçalho variável • Protocol – Protocolo encapsulado no campo de dados Campos do Cabeçalho • Source IP address – Endereço IP da estação origem • Destination IP address – Endereço IP da estação destino – Usado no roteamento do datagrama – Usado para descobrir a rota no roteador. Campos do Cabeçalho • Time to Live (TTL) – Número máximo de roteadores (hops) que podem processar o datagrama – TTL é decrementado a cada roteador ou a cada 1 segundo de espera no buffer. – Roteador descarta o datagrama e gera mensagem de erro quando TTL atinge 0 Campos do Cabeçalho • Padding – São os bits 0 que tornam o cabeçalho múltiplo de 32 bits • Data – Representa os dados do datagrama. • Flags – Conjunto de 3 bits que auxiliam o processo de fragmentação, são usados apenas 2 (Don’t fragment e More fragments) Campos do Cabeçalho • Identification – Serve para identificar o datagrama original – Número inteiro colocado em cada datagrama • Fragment Offset – Representa o deslocamento dos dados do fragmento em relação ao datagrama original – Indicado em unidades de 8 bytes Fragmentação IP • A fragmentação é o processo de divisão de datagramas em “datagramas” menores, chamados de fragmentos. • Um fragmento poderá ser re-fragmentado. • Os cabeçalhos dos fragmentos devem permitir a reconstrução ou remontagem do fragmento. • A fragmentação é necessária para obedecer regras do MTU de uma rede. Fragmentação IP • A fragmentação e Remontagem IP ocorrem através dos campos: – Identification, Fragment Offset e Flags • Os flags são divididos em: – More Fragments – se igual a 1 indica que existe mais fragmentos, se igual a 0 indica último fragmento. – Don’t Fragment – indica que o datagrama não poderá sofrer fragmentações. Remontagem IP • O processo de remontagem só ocorre na origem. • A remontagem usa os campos Identification para unir os fragmentos e fragment offset para identificar a ordem do fragmento. – Fragment offset = 0 indica primeiro fragmento. • O último fragmento é indicado pelo more fragments = 0. Exemplo • Considere que uma estação E1 deseja transmitir um datagrama de 1000 bytes para uma estação E2 passando por 2 redes, uma com MTU = 1500 e outra de MTU = 420 até chegar a rede de destino de MTU = 1500. Será necessário fragmentação? Descreva esse processo utilizando os campos Identification, Fragment Offset e Flags. Protocolo ICMP •Auxiliar do IP; •Usado por roteadores mensagens de erro; •Carrega informações diagnóstico; de para enviar controle •Encapsulado dentro do datagrama IP. e Mensagens ICMP –Source quench • Realiza controle de congestionamento –Time exceeded • Indica que o TTL atingiu o valor 0 • Indica que nem todos os fragmentos foram recebidos durante a remontagem –Destination unreachable • Sinaliza que não foi possível entregar ou rotear o datagrama Mensagens ICMP –Redirect • Atua na otimização do roteamento –Echo request / Echo reply • Testa se um destino está operacional e pode ser alcançado através da rede Outros Serviços • ARP (Adress Resolution Protocol) – Cuida da resolução de endereços Lógicos em Físicos. – Requisições utilizando Broadcasting – Respostas em Unicasting • RARP (Reverse Adress Resolution Protocol) – Presta o serviço contrário do ARP – Resolve endereços Físicos em Lógicos