39 anos Nº 1162 de 19 a 31 de dezembro de 2015 Primeiro Jornal do Vale do Aço na internet REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO AÇO Os 90 anos de Dom Lara Espera-se uma cadetral lotada para as comemorações dos 90 anos do bisbo emérito Dom Lélis Lara, neste sábado, 19, quando toda a comunicade da Diocese Itabira-Fabriciano comemora essa data importante para o calendário religioso eclesiástico. Biografia - Dom Lelis Lara, nasceu em Divinópolis – MG, em 19 de dezembro de 1925, filho de Joaquim Martins Lara e Maria José Lara. Cursou o 1º grau (19341937) em Divinópolis e no dia 02 de março de 1938, ingressou no Seminário da Congregação Redentorista em Congonhas-MG, onde cursou o 2º grau (19381944) e se preparou para a vida religiosa. Após o 2º grau em 1945, transferiu-se para Juiz de Fora-MG, no Seminário da Floresta, onde realizou a Profissão Religiosa em 02 de fevereiro de 1946 e, deu prosseguimento aos estudos, graduando em Filosofia e Teologia (1946-1915). A 28 de janeiro de 1951 foi ordenado Diácono. Ao término dos estudos, foi ordenado Padre, em Juiz de Fora, em 02 de fevereiro de 1951. Celebrou a 1ª Missa solene a 13 de maio de 1951 em sua terra natal. Em 14 de janeiro de 1971, Dom Lara recebeu nova missão: unir-se à Comunidade Redentorista de Coronel Fabriciano-MG. A 19 de março de 1974 foi nomeado Vigário Episcopal do Vicariato III, integrando à equipe de coordenação pastoral diocesana. Começou uma nova vida pastoral, com novas missões. Até 1976 foi Vigário Episcopal e Pároco da Paróquia São Sebastião de Cel. Fabriciano. Nesse período, lecionou no colégio Imaculada (dos Redentoristas), e, posteriormente, no Seminário de Mariana e Seminário Diocesano. No dia 06 de dezembro de 1976, foi nomeado Bispo Auxiliar da Diocese de Itabira-Coronel Fabriciano pelo Papa Paulo VI. No dia 02 de fevereiro de 1977, em Coronel Fabriciano, foi sagrado pelo Bispo Diocesano Dom Mário Teixeira Gurgel. Tendo como lema “Caritas omnia credit”(A caridade tudo crê – 1Cor. 13,7) . O evento teve cobertura do jornal FOLHA DO COMÉRCIO. Preocupado e sensibilizado com a questão social das crianças e adolescentes sem referência familiares e abandonados, Dom Lara criou uma instituição onde pudesse abrigar e educar esses jovens. Assim, em 06 de maio de 1971, criou a Fundação Comunitária Fabricianense – FUNCELFA. Em 06 de dezembro de 1976, deu início à “Cidade do Menor”, entidade ligada a FUNCELFA, para abrigar crianças e adolescentes. Na data da ordenação episcopal de Dom Lara, 02/02/1977, foi a primeira noite que 16 meninos dormiram na “Cidade do Menor”. Na sua caminhada como Bispo Auxiliar de Itabira-Coronel Fabriciano, Dom Lara permaneceu a serviço de toda a Diocese, não se eximindo das funções anteriormente assumidas, além da sua ativa participação nas questões mais prementes e conflitantes da Região do Vale do Aço, agindo sempre em favor dos direitos humanos. Participou dos programas na TV Universitária de Coronel Fabriciano e na Rádio Educadora de Coronel Fabriciano, Rádio Milícia da Imaculada de São Paulo. Também teve participação nos programas da TV Cultura, em Itabira. Em 1977, Dom Lara se integrou à Comunidade Episcopal do Regional Leste II da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB. Nas Assembleias da CNBB se fez presente assumindo funções de grande importância para o conjunto do Episcopado Brasileiro, como também para os fieis e população brasileira, tais como trabalhar nas Comissões de estudos sobre a conjuntura nacional. Em 1991 assumiu o Colégio Técnico Pe. De Man e 1992, o Instituto Católico de Minas Gerais – ICMG, sucessor da PUC – Campus de Coronel Fabriciano. Dom Lara foi nomeado Grão Chanceler da Sociedade Educacional União e Técnica – SEUT, mantenedora do ICMG, declarado Centro Universitário UNILESTE aos 06 de junho de 2000. Enquanto Bispo Diocesano, Dom Lara foi presidente da Irmandade Nossa Senhora das Dores em Itabira, por força do Estatuto da Irmandade. Também presidente da TV Universitária de Coronel Fabriciano, hoje TV UNI. Em 2001, lecionou Direito Canônico no Instituto Teológico Cura D’Ars, em Itabira-MG. Em 30 de março de 2003, pela sua renúncia, passou o báculo para Dom Odilon Guimarães Moreira, seu sucessor – 4º Bispo da Diocese de Itabira-Cel. Fabriciano. Também é membro da Diretoria da União Brasileira de Educação e Cultura – UBEC, entidade mantenedora do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais – UNILESTE, como também da Universidade Católica de Brasília e Faculdades Católicas de Palmas (TO). É presidente da Cáritas Diocesana. Homem apaixonado pela música. Trouxe para Coronel Fabriciano um órgão holandês, instalado na Catedral da cidade; fundou o ICMG, mantenedor da universidade local, a TV Universitária, mantendo programa de música erudita na rádio Educadora de Coronel Fabriciano. Valor de autuações da Receita sobe quase 10% O valor das autuações da Receita Federal em 2015 aumentou 9,7%, conforme revelou o órgão. De janeiro a setembro, os autos de infração emitidos pelo Fisco somaram R$ 87,9 bilhões. De acordo com a Receita, o estado de São Paulo respondeu pela maior parte das autuações, com R$ 57 bilhões em autos de infração emitidos. Segundo o órgão, o valor representa aumento de 29% em rela- ção ao apurado no mesmo período de 2014. A Receita também destacou que, nos últimos meses, constituiu grupos especiais para acompanhar o comportamento dos principais devedores de tributos. Acrescentou que medidas punitivas foram aplicadas nos casos em que foram constatadas fraudes, como exclusão de parcelamentos especiais, inscrição na dívida ativa, exclusão de benefícios e de incentivos fiscais, exclusão do Simples Nacional (regime simplificado de pagamento de tributos por micro e pequenas empresas), arrolamento e bloqueio de bens e abertura de processo na Justiça. Os contribuintes que não quitam dívidas tributárias após as etapas de cobrança administrativa são encaminhados para inscrição na dívida ativa. Nesse caso, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) passa a cobrar o débito na esfera judicial. Segundo a PGFN, os 500 maiores débitos na dívida ativa somam R$ 392,3 bilhões. Desse total, R$ 229 bilhões estão em cobrança judicial, R$ 103,3 bilhões foram parcelados, R$ 43,7 bilhões estão suspensos por decisão judicial e R$ 16,2 bilhões cobertos por bens oferecidos como garantia. Dom Lara dedica sua vida em propiciar o bem estar em todo os setores da comunidade. É um construtor da dignidade humana Caixa lidera ranking de reclamações de clientes pelo terceiro mês seguido A Caixa Econômica Federal lidera, pelo terceiro mês seguido, o ranking de reclamações de clientes bancários. Em setembro, o Banco Central (BC) recebeu 842 reclamações contra a instituição consideradas procedentes. Segundo o BC, a maioria das queixas contra a Caixa são de irregularidades relativas a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços de cartões de crédito. Para fazer o ranking, as reclamações são divididas pelo número de clientes da instituição financeira que originou a demanda e multiplicadas por 1 milhão. Assim, é gerado o índice, que representa o número de reclamações de cada instituição financeira para cada grupo de 1 milhão de clientes. No caso da Caixa, o índice ficou em 10,88. Em seguida, vem o Bradesco, com índice em 9,28. Em terceiro lugar ficou o Itaú, com 7,69. No ranking estão as instituições financeiras com mais de 2 milhões de clientes. A maioria das reclamações registradas em setembro foi relacionada à restrição de portabilidade de operações de crédito consignado, com 435 casos considerados procedentes. Em seguida estão as irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, ao sigilo ou à legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito (411 casos). 2 FOLHA DO COMÉRCIO de 19 a 31 de dezembro de 2015 »»» Turma declara nulo processo em »»» Turma isenta doméstica que testemunhas não foram ouvidas autônoma e sua contratante de pagarem contribuição previdenciária A União perdeu no Tribunal Superior do Trabalho recurso julgado pela Quarta Turma contra decisão que impediu a incidência de contribuições previdenciárias sobre valor de acordo judicial em relação a trabalho doméstico sem vínculo de emprego. Manteve-se entendimento de que a prestação de serviços domésticos autônomos afasta a aplicação de contribuições sociais na forma pretendida pela União. Após o juízo da 1ª Vara do Trabalho de Jandira (SP) homologar o acordo, a Fazenda Nacional recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (São Paulo-SP) para pedir descontos previdenciários sobre o valor ajustado, R$ 12 mil. Segundo a União, a contratante neste caso se insere entre os financiadores da seguridade social listados no artigo 195, inciso I, alínea "a", da Constituição Federal, que aborda as empresas, as entidades a elas equiparadas e os empregadores. O Regional julgou improcedente o pedido, visto que a tomadora de serviços não empregava a doméstica tampouco era contribuinte individual assemelhada a uma empresa. Diante dessa constatação, o TRT a considerou isenta das contribuições sociais. A Fazenda Nacional ainda pediu o desconto da contribuição que, segundo ela, deveria ter sido paga pela doméstica. O TRT de São Paulo-SP indeferiu a pretensão, ao concluir que, nessas circunstâncias, o recolhimento precisa ocorrer por iniciativa própria da trabalhadora, de acordo com o artigo 30, inciso II, da Lei 8.212/1991. TST - A relatora do recurso da União ao TST, desembargadora convoca- da Cilene Ferreira Santos, entendeu que a decisão do Regional não violou o artigo 195, inciso I, alínea "a", da Constituição. Ela ratificou a avaliação de que a receptora dos serviços não empregava a doméstica nem era empresa ou entidade similar. Também disse ser ilegal impor à contratante o recolhimento de contribuição previdenciária, porque ela é pessoa física, contribuinte individual e inexiste prova de que exerça atividade econômica. Por fim, a desembargadora convocada também rejeitou o item do recurso pelo qual a União pretendia o desconto previdenciário sobre o valor que a trabalhadora recebeu. Cilene Santos julgou improcedente esse pedido, já que a Fazenda Nacional não atendeu a pressuposto recursal obrigatório. A decisão foi unânime. »»» Anistiada não terá direito a horas extras Uma ex-bancária do extinto BNCC – Banco Nacional de Crédito Cooperativo S.A. em Porto Alegre (RS) não conseguiu em recurso para a Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho ver reconhecido seu direito ao pagamento de horas extras devido à diferença de jornada após ser readmitida pela lei de anistia. Ela foi desligada do emprego em 1992 na reforma administrativa do governo Collor e readmitida em 2009 pela anistia concedida pela Lei 8.878/94 para trabalhar como auxiliar administrativo na Superintendência Federal de Agricultura no Estado do Rio Grande do Sul. Com a reintegração, ela passou a cumprir jornada diferente da que tinha como bancária. O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) havia concedido as horas extraordinárias entendendo que houve um descumpri- Diretor Responsável: GENOVES BESSA PEREIRA Registro DRT 029 Endereço fiscal: Rua Marechal Floriano Peixoto, 188 - Centro - CEP 35170-049 Coronel Fabriciano - MG As opiniões e conceitos emitidos em artigos assinados, cartas e outras formas de manifestações, são de responsabilidade exclusiva de seus autores. Circulação: Coronel Fabriciano, Ipatinga, Timóteo e mais 14 municípios que compõem a Microrregião do Vale do Aço. Este jornal é propriedade de A Folha Editora e Publicidades Ltda., que tem registro na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais, sob o número 31204484532. Endereço da redação: Av Londria, 545 / 504B Veneza - Ipatinga/MG 35.164-291 - (31) 8404-6337. Diretora Administrativa: Valdete Bessa Assessoria Jurídica: Dr. Adalton Lúcio Cunha Diagramação e Editoração: A Folha Editora e Publicidades [email protected] mento lesivo. "O retorno ao trabalho ocorreu em condições menos benéfica, uma vez que trabalhava 30 horas semanais e retornou ao trabalho realizando jornada semanal de 40 horas". Horas extras - No recurso ao TST, a União disse que as horas extras são indevidas, pois o caso se refere à readmissão e não reintegração, "tratando-se, portanto, de um novo contrato de trabalho". No seu entendimento, as cláusulas do contrato anterior não se comunicam com as do atual e por isso a nova jornada de trabalho seria de 40, e não de 30 horas semanais, uma vez que não exerce mais a função de bancária. Segundo a relatora do recurso, ministra Kátia Magalhães Arruda, a empregada não tem mesmo direito às horas extras, uma vez que o art. 309 da Lei 11.907/09 estabelece a jornada de trabalho de 40 horas semanais ao empregado anistiado. Assim, "não justifica a pretensão dela em receber as horas extraordinárias pela aplicação de jornada inferior à estabelecida na referida lei", concluiu. A decisão foi unânime. A Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho proveu recurso de uma auxiliar de enfermagem de Cachoeirinha (RS) para declarar nulo processo em que suas testemunhas não foram ouvidas. Em ação contra o Hospital Nossa Senhora da Conceição S/A, ela buscava receber adicional de periculosidade por exposição à radiação em exames de raios X. Na ação trabalhista, a auxiliar disse que houve alterações nas suas funções no trabalho, o que a teria obrigado a circular pela UTI, emergência e centro de recuperação sob exposição de radiações ionizantes enquanto realizava eletrocardiogramas nos pacientes. Condição, segundo ela, que poderia ser validada por prova testemunhal. O hospital alega que quando da realização de raio-x móvel junto ao leito do paciente, os profissionais que estão no local são comunicados da realização de exame e não permane- cem ao lado do paciente "e muito menos próximo do local onde está sento realizado o exame de raio-x". A 27ª Vara do Trabalho de Porto Alegre considerou desnecessária a produção da prova testemunhal pretendida. Entendimento mantido pelo TRT da 4ª Região (RS), que disse "não haver a necessidade de testemunha já que o laudo pericial não enquadrou as atividades da auxiliar como perigosas, conforme Portaria nº 518/03, e ela não ingressava em área de risco". Para o regional, somente a permanência junto ao paciente durante o exame de raio X poderia expor o trabalhador a situação de risco, dentro do campo de radiação, situação não demonstrada no processo pela auxiliar. Prejuízo - Já para o desembargador convocado José Ribamar Oliveira Lima Júnior, relator do recurso da funcionária ao TST, a afirmação do regional evidencia o prejuízo da auxi- liar com o indeferimento da prova oral. Segundo o relator, somente pela prova oral seria possível demonstrar se quando da utilização do aparelho móvel de raio X a trabalhadora permanecia ou não junto ao paciente e se poderia se afastar, sair do local ou usar equipamento de proteção. O relator avaliou que a situação vivenciada pela trabalhadora precisa ser elucidada e as questões fáticas deveriam ter sido esclarecidas pela prova oral. Lembrando que as nulidades no processo do trabalho somente podem ser proferidas quando do ato resultar inequívoco prejuízo - e a seu ver este se manifestou no caso -, o relator concluiu violado o artigo 5º, LV, da Constituição Federal. Declarada nula a sentença, Lima Júnior determinou o retorno do processo à 1ª instância para reabertura da instrução processual a fim de possibilitar que as testemunhas indicadas pela trabalhadora sejam ouvidas. »»» Gari receberá indenização porque empresa não fornecia banheiro Um gari de Guaxupé (MG) receberá R$ 5 mil de indenização por danos morais porque a empresa não oferecia banheiro durante a jornada de trabalho. Na opinião dos ministros da Sétima Turma do TST, a empresa agiu com culpa ao não oferecer um ambiente de trabalho saudável para o trabalhador. Na reclamação trabalhista apresentada à Vara do Trabalho de Guaxupé contra a Controeste Construtora e Participações, ele disse que tinha que contar com a boa vontade de comerciantes e moradores locais, o que lhe causava muito constrangimento. Em sua defesa, a empresa alegou que o funcionário trabalhava nas proximidades da sua sede e que, quando se afastava, podia contar com banheiros públicos. Para o juízo de primeiro grau a empresa não respeitou os valores sociais do trabalhador, "submetendo-o a tratamento degradante, vergonha e humilhação". Considerando "evidente" o dano moral, a Controeste foi condenada em R$ 5 mil por danos morais, entendimento mantido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG) em recurso da empresa contra a condenação. TST - No recurso ao TST, a empresa reiterou a negativa de responsabilidade civil para o caso. Mas, em caso de manutenção da condenação, pediu que o valor fixado de R$ 5 mil fosse reduzido para um décimo do valor. Relator do processo da Controeste, o ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho (foto) disse que não há motivo para reduzir o valor. De acordo com o ministro, verifica-se o descaso do empregador com a saúde de seus empregados quando não fornece instalações sanitárias para satisfação das necessidades fisiológicas. 3 FOLHA DO COMÉRCIO de 19 a 31 de dezembro de 2015 COLUNA Cai a intenção dos micro e pequenos empresários de tomar crédito Com o cenário de queda da atividade econômica e de juros cada vez mais elevados, a disposição dos micro e pequenos empresários (MPEs) em tomar crédito tem diminuído. Dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que a intenção dos empresários de procurar crédito pelos próximos três meses registrou apenas 11,11 pontos em setembro, abaixo dos 13,85 pontos verificados em agosto. Com isso, apenas 7,7% dos entrevistados manifestaram a intenção de tomar crédito nos próximos 90 dias. Quanto mais próximo de 100, maior é a probabilidade de os empresários procurarem crédito para seus negócios, e quanto mais próximo de zero, menos propensos eles estão. Núcleo de Conciliação do TST promove acordo entre sociedade educacional e professor O Núcleo Permanente de Conciliação (Nupec) do Tribunal Superior do Trabalho promoveu, nesta quinta-feira (17), audiência de conciliação entre a Sociedade Guarulhense de Educação (Soge) e um professor universitário, na qual foi assinado acordo para o pagamento de R$ 1,1 milhão ao docente. O ajuste encerra a execução de decisão da Justiça do Trabalho da 2ª Região (SP) que reconheceu ao professor o direito de receber valores devidos a título de descansos semanais remunerados e diferenças salariais. Do montante total do acordo, R$ 740 mil correspondem a juros de mora sobre o período em que a ação judicial tramitou. A conciliação foi solicitada ao TST por uma das sócias da sociedade educacional após o bloqueio de valores em sua conta pessoal, por ordem do juízo da 1ª Vara do Trabalho de Guarulhos (SP), para saldar o crédito trabalhista. Como o TRT manteve o bloqueio diante da ausência de bens da Soge passíveis de penhora, a diretora apresentou recurso ao TST. O acordo, no entanto, aconteceu antes de a Segunda Turma julgar o caso. A ministra Delaíde Miranda Arantes, que dirigiu a audiência, ressaltou a importância da conciliação. "Ela, como meio consensual de resolução de conflitos, facilitou a conclusão desse processo que tramitava há 11 anos", afirmou. "A conciliação é um princípio norteador da Justiça do Trabalho, que deve ser incentivado e aperfeiçoado em todos os graus de jurisdição". Contas externas devem ter saldo {economia} negativo de US$ 41 bilhões em 2016 O saldo negativo das transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços e as transferências de renda do país com o mundo, deve chegar a US$ 41 bilhões em 2016. Esse valor corresponde a 2,66% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. A projeção foi divulgada pelo Banco Central (BC). A estimativa para este ano é US$ 62 bilhões ou 3,48% do PIB. Em setembro, o BC projetava para este ano déficit em transações correntes de US$ 65 bilhões, o que correspondia a 3,73% do PIB. De janeiro a novembro deste ano, o déficit em transações correntes chegou a US$ 56,406 bilhões, contra US$ 92,528 bilhões no mesmo período do ano passado. Quando o país tem déficit em conta-corrente, ou seja, gasta além da renda, é preciso financiar esse resultado com investimentos estrangeiros ou tomar dinheiro emprestado no exterior. O investimento direto no país (IDP), recursos que entram no Brasil e vão para o setor produtivo da economia, é considerado a melhor forma de financiar por ser de longo prazo. A projeção do BC é que o IDP chegue a US$ 66 bilhões este ano e a US$ 60 bilhões em 2016. Nos 11 meses deste ano, esses investimentos totalizaram US$ 59,853 bilhões. O investimento em ações negociadas em bolsas de valores no Brasil e no exterior e em fundos de investimento deve ficar em US$ 10 bilhões este ano e em US$ 6 bilhões em 2016. De janeiro a novembro, esses investimentos chegaram a US$ 11,420 bilhões. No caso do investimento em títulos negociados no país, a projeção é US$ 13 bilhões em 2015 e US$ 6 bilhões no próximo ano. Em 11 meses deste ano, o valor chega a US$ 17,457 bilhões. Guia para recolhimento de encargos trabalhistas fica disponível no eSocial Estão disponíveis no eSocial as funcionalidades para o recolhimento dos encargos sobre a folha de pagamento do mês de dezembro e sobre o pagamento final do décimo terceiro salário. A data limite para pagamento do Documento de Arrecadação eSocial (DAE) será 7 de janeiro de 2016. A Receita Federal alerta que, caso o empregador constate erros de informação ou de cálculos para a geração do documento, reabra a folha de pagamento, corrija os valores e a encerre para só então emitir o novo DAE. A árvore sem raiz cai André Luiz Aparecido Canhos dos Santos * O versículo acima traz o exemplo de árvore que não se alimenta e nem se estende para a fonte de água que está ao seu alcance. Antes, busca outras fontes que não a do Senhor Jesus. Ela passa a ter raízes fracas, e que fatalmente secarão mesmo junto ao ribeiro. Saber buscar a água, de forma pura e verdadeira, representa saber diferenciar a fonte em que se bebe. Não pode a mesma dar dois tipos de água, uma boa e outra má. Não pode uma água limpa e fresca não alimentar nossas raízes. Temos que estender nossas raízes, para que entre nós não haja raízes que deem veneno, devido a se enganar de fonte. Árvore sem raiz cai ao mais leve vento, pranteando seu tombar; não se qualifica para ser produtora de frutos. E, como raiz em terra seca, não recebe a chuva que cai sobre si, mantendo a vontade de não ter beleza perante Deus. É uma escolha morrer diante do Ribeiro; distraída pelas coisas do mundo, produtor de falsas fontes, onde o prazer carnal é a mais abundante água... Planta regada por essa água não tem raiz, por isso o sol a seca antes das primeiras horas. A árvore com raiz... “Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde: e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto” (Jr 17.8). Essa árvore não teme o vento nem a tempestade, e quando chega a calmaria causticante dos ares de- sérticos ainda se mantém daquilo que armazenou. Guardou para momentos como esses, em que o sol castiga mesmo as árvores que dão frutos. Mas, elas estenderam suas raízes, de dia e de noite, contando com uma sabedoria milenar, escrita pelas linhas das escrituras, revelando-se aos corações dos “chamados” que dão frutos. Luiz Aparecido Canhos dos Santos (e.mail: [email protected]) é pastor missionário, teólogo e escritor. De acordo com a Receita, a simples reemissão do DAE não corrige o problema. No eSocial (Simples Doméstico), o empregador recolhe, em documento único, a contribuição previdenciária, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o seguro contra acidentes de trabalho e a indenização compensatória (multa FGTS), além do Imposto de Renda dos empregados que recebem acima da faixa de isenção (R$ 1.903,98). Quanto aos cálculos das férias, enquanto a funcionalidade completa não estiver disponível, as verbas devem ser acrescidas à remuneração da competência correspondente. Agronegócio mineiro deve faturar R$ 163,3 bi este ano O agronegócio mineiro deve fechar o ano com faturamento de R$ 163,322 bilhões. Segundo relatório divulgado hoje pela FAEMG (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais), R$ 75,677 bilhões (46,47%) devem ser resultantes da agricultura e R$ 87,645 bilhões (53,53%), da pecuária. Esta é a conclusão do Relatório do PIB do agronegócio mineiro, estimado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da ESALQ/USP, com o apoio da FAEMG, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Regional Minas Gerais (SENAR MINAS) e da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa). Em julho, último mês analisado, o agronegócio mineiro apresentou retração de 0,19%, já trazendo desdobramentos do ambiente econômico adverso. Ainda assim, o estado apresenta expectativa de crescimento de 0,45% no ano e perspectiva de ligeiro avanço em sua participação no PIB do agronegócio nacional, estimada em 13,27%. O desempenho negativo no mês é influência principalmente do decréscimo verificado no ramo pecuário, que apresentou queda de 1,07% no mês, frente ao crescimento de 0,84% do ramo agrícola. Contribuíram com a queda do ramo pecuário, principalmente, os produtos lácteos e proteína de origem suína. Internet permite que órgãos de comércio exterior eliminem documentos Mais de 90 toneladas de documentos serão eliminadas anualmente nas operações de exportação e importação no Brasil, depois que todos os órgãos envolvidos no comércio exterior aderiram à ferramenta de Anexação Eletrônica disponibilizada pelo Portal Único de Comércio Exterior. Com a participação desses órgãos, incluindo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) , Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), 95% dos processos de autorização para exportação e 97% de importação já podem ser apresentados exclusivamente por meio eletrônico, reduzindo custos e prazos nas operações de comércio exterior, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O MDIC e a Receita Federal calculam que cerca de 19 mil documentos já são apresentados diariamente por meio eletrônico, mas com a entrada dos demais órgãos no sistema, a avaliação do governo é que os números tendem a crescer à medida que os operadores de comércio exterior intensifiquem o uso do sistema. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a eliminação do papel nas operações de comércio exterior é uma das metas previstas no Plano Nacional de Exportações, lançado em junho deste ano. O MDIC informou também que para o secretário de Comércio Exterior, Daniel Godinho. 4 FOLHA DO COMÉRCIO de 19 a 31 de dezembro de 2015 A Silvicultura e a Água Aeroporto da Pampulha Publicação atualizada neste ano traz uma valiosa análise e reflexão sobre dois temas atuais e extremamente importantes: o manejo florestal e suas implicações no uso e conservação da água doce; e a ocupação e manejo integrado do território. Uma publicação organizada pelo Di álogo Florestal, de autoria do Professor Walter de Paula Lima, o caderno A Silvicultura e a Água contém uma valiosa análise e reflexão sobre dois temas atuais e extremamente importantes para a Mata Atlântica e outros biomas brasileiros: o manejo florestal e suas implicações no uso e conservação da água doce; e a ocupação e manejo integrado do território. O autor apresenta de forma didática as bases científicas sobre esses temas, nos proporcionando maior clareza dos desafios que essa abordagem necessita. No contexto das estratégias para o uso e conservação da biodiversidade no Brasil um dos temas integradores de maior destaque refere-se à conservação da água doce ou águas interiores. Inegavelmente, em diversas regiões do país, mas especialmente na Mata Atlântica, onde vivem cerca de 70% da população brasileira, já se manifestam limitações e demandas conflitantes no abastecimento de água para as necessidades da sociedade. A grave crise hídrica que assola o país desde 2014 reforça a extrema importância e a prioridade do tema, fato que suscita planejamento, discussões e ações integradas, e com uma visão de longo prazo, para a proteção, recuperação e uso racional dos recursos hídricos. Dado o papel das florestas e outras formações naturais na conservação dos recursos hídricos que, em diferentes graus, influencia a quantidade, qualidade e constância do suprimento de água, evidencia-se ainda mais a importância de um Fórum como o Diálogo Florestal, ao somar forças e propósitos para inovar e buscar novos padrões de desenvolvimento. As análises apresentadas no trabalho certamente serão incorporadas nas estratégias do Diálogo Florestal e dos seus Fóruns Regionais, que têm enfatizado a importância de embasar as ações e compromissos assumidos por seus membros, através de uma sólida contribuição da ciência, e do aprendizado e da vivência no campo. A geração e sistematização de informações dessa natureza são essenciais para todos avançarem em mecanismos e abordagens necessários para expandir os esforços de conservação e a sustentabilidade de áreas estratégicas para manutenção dos ecossistemas naturais aliados as atividades econômicas e ao bem-estar humano. A expectativa, portanto, é que a publicação contribua para a melhoria da qualidade e quantidade de ações não só do Diálogo Florestal, mas de todos aqueles interessados no desenvolvimento sustentável no Brasil. O trabalho procurou fazer uma análise crítica da relação entre a silvicultura e a água, levando em conta o que a ciência já esclareceu, assim como as incoerências embutidas nesta polêmica e também os ensinamentos que as informações disponíveis oferecem para a melhoria das práticas de manejo visando à conservação da água. Do ponto de vista das informações científicas disponíveis, há evidências de que na escala de microbacias o corte da floresta aumenta e o reflorestamento diminui o deflúvio anual. Os resultados se mostram altamente variáveis, em função de que esses efeitos decorrem da interação de outros fatores, principalmente do regime de chuvas e das condições do solo. Ou seja, a relação entre a floresta e a água é complexa, o que não possibilita o estabelecimento de uma teoria geral. Entender os efeitos hidrológicos das mudanças de uso da terra e das práticas de manejo florestal é parte da busca do manejo florestal sustentável. Um enfoque mais sist êmico aponta para o estabelecimento de estratégias sustentáveis de manejo que estejam em sintonia com a preservação dos serviços ambientais. O Diálogo Florestal é uma iniciativa inédita e independente e que facilita a interação entre representantes de empresas do setor de base florestal e organizações ambientalistas e movimentos sociais com o objetivo de construir visão e agendas comuns entre esses setores. Visa promover ações efetivas associadas à produção florestal, ampliar a escala dos esforços de conservação e restauração do meio ambiente, gerando benefícios para os participantes do Diálogo e para a sociedade em geral. Está organizado em um Fórum nacional e nove Fóruns Regionais. O Diálogo Florestal brasileiro existe desde 2005 e foi inspirado no The Forests Dialogue (TFD), iniciativa internacional, que existe desde 1999. A Cenibra também integra o Diálogo Florestal. A empresa desenvolve uma série de ações no sentido de monitorar parâmetros ambientais que sirvam como indicadores de qualidade para uma avaliação e acompanhamento das atividades operacionais. Estão também disponíveis os resultados do Programa de Monitoramento dos efeitos das atividades florestais da Cenibra sobre Recursos Hídricos Superficiais. O trabalho foi realizado pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (UnilesteMG). terá novos voos regionais e interestaduais O governo de Minas Gerais, por meio das secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) e de Turismo (Setur), participou na quarta-feira,16, do anúncio oficial do início das operações da Flyways Linhas Aéreas no Aeroporto da Pampulha. A nova empresa escolheu Minas para começar a voar e anunciou o dia 28 de dezembro para decolar com destino a Uberaba (Triângulo Mineiro), Ipatinga (Vale do Aço), Araxá e Patos de Minas (Alto Paranaíba). Em um segundo momento, no mês de janeiro, serão oferecidos, aos fins de semana, voos para Cabo Frio (RJ), Porto Seguro (BA) e Vitória (ES). O projeto da Flyways prevê 10 aeronaves até o final de 2016 e, em quatro anos, 30 aviões em operação. Para Minas Gerais, outros destinos serão anunciados brevemente, pois no projeto da empresa, que teve o apoio direto do governo do Estado, 24 municípios foram estudados, levando em consideração aspectos como Produto Interno Bruto (PIB), investimentos públicos e privados, atendimento rodoviário e aeroportos estratégicos. Segundo o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Altamir Rôso, que representou o governador Fernando Pimentel no evento, a chegada da Flyways foi possível porque existe um diálogo aberto para novos investimentos e regionalização da aviação capaz de contemplar municípios importantes, mas sem um transporte aéreo que corresponda às necessidades da população. Rôso explicou que o Brasil ocupa o terceiro lugar na aviação doméstica no mundo, mas que há ainda muito espaço para crescer. Ele ressaltou a iniciativa do presidente da Flyways, Pedro Paulo Valverde, de escolher Minas Gerais para começar as operações. “Por orientação do governador Pimentel, a SEDE concedeu todo o apoio necessário desde o primeiro momento e trabalhou com a Flyways para tornar esse momento uma importante realidade”, afirmou o secretário. Pedro Valverde comunicou que a partir da próxima segunda-feira (21), o site da empresa estará com todas as rotas e preços disponibilizados para acesso imediato aos bilhetes. Ele observou que o projeto é consolidar a companhia com DNA regional, lembrando que outras iniciaram com esse foco, mas cresceram, diversificaram e mudaram as estratégias. “O nosso propósito é continuar operando aeronaves ATR, consideradas as mais sustentáveis do mundo e ideais para voos regionais. Vamos começar a operar em Minas Gerais porque encontramos aqui o apoio de que precisávamos”, disse. Outro aspecto é fazer com que os preços não oscilem tanto, para facilitar o acesso de mais passageiros. De acordo com o secretário de Estado de Turismo, Mário Henrique Caixa, o momento é especial para o Estado com a parceria da Flyways, que vai proporcionar integração e desenvolvimento econômico para as regiões e acesso facilitado. “Estou convicto de que todo o trade turístico mineiro colherá bons frutos com essa iniciativa do governo de captar voos que trarão avanços, desenvolvimento e riqueza para os municípios”, disse. O presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Antonio Gustavo Matos do Vale, saudou a iniciativa. “Para a Infraero, é muito boa essa escolha da Pampulha como sede da empresa na região. É um aeroporto que tem essa vocação e não abre mão disso. Tenho certeza de que essa opção se deu para dar à população de Minas o melhor possível”, garantiu. Gustavo Vale disse que integra o grupo que trabalha na expansão da aviação brasileira e que aposta nesse caminho do Brasil com a aviação regional. “Não é possível atendermos somente capitais e grandes cidades do Brasil. 5 FOLHA DO COMÉRCIO de 19 a 31 de dezembro de 2015 Projeto Viva Bem encerra atividades de 2015 Primeiros Socorros foi o tema da última palestra do ano do Projeto Viva Bem no Movimento da Terceira Idade (MOTI) no bairro Veneza em parceria com a Unimed Vale do Aço. O responsável pelo assunto foi o Cabo Nelson Pinto de Sena do 5º Pelotão do Corpo de Bombeiros de Timóteo. O militar iniciou explicando o que são queimaduras e as principais causas. “Uma queimadura pode destruir total ou parcialmente a pele. As queimaduras podem ser causadas por agentes térmicos, químicos, radioativos e elétricos”, afirmou. Em seguida o Cabo falou sobre os tipos de queimadura. “Temos as queimaduras de primeiro, segundo e terceiro grau. As de primeiro geralmente são causadas pelo sol, causa vermelhidão e atinge apenas a primeira camada da pele, as de segundo causam bolha e vermelhidão e atinge a primeira e segunda camada pele. Já a de terceiro grau é mais grave e atinge as três camadas da pele”, informou o bombeiro. Ele explicou ainda sobre os cuidados que devem ser tomados ao socorrer uma pessoa com queimadura. “Precisamos desfazer alguns mitos, o correto é não passar nada em queimaduras. O que deve ser feito é procurar uma unidade de saúde mais próxima para ser medicado adequadamente. Passar alguma coisa sem a eficácia comprovada nas queimaduras pode agravar o caso”, ressaltou. Acidentes domésticos Outro assunto abordado pelo Cabo do 5º Pelotão do Corpo de Bombeiros de Timóteo foi acidente doméstico. “É muito importante que as pessoas da terceira idade evitem trocar os móveis de casa de lugar. Uma cadeira em um local inadequado pode causar um grave acidente e também é necessário evitar de subir em locais que não ofereçam segurança. Porque uma queda pode causar uma fratura e sabemos que um osso de uma pessoa idosa pode demorar mais a colar ou voltar pro lugar”, explicou. Projeto - O Projeto Viva Bem existe desde 2006 em parceria com a Unimed Vale do Aço e O Cabo Nelson Pinto de Sena do 5º Pelotão do Corpo de Bombeiros de Timóteo explicou o que são queimaduras, os principais tipos e suas causas. atende cerca de 80 pessoas. Uma vez por mês a cooperativa oferece uma palestra aos participantes do Movimento da Terceira Idade (MOTI) para esclarecer assuntos de interesse dos idosos. “Encerramos as atividades do projeto Viva Bem 2015 e é gratificante realizar o projeto e ter o reconhecimento dos profissionais da instituição e dos idosos participantes, pois além de promover a socialização de informações relevantes no âmbito da promoção da saúde, fortalece ainda mais a relação dos profissionais e parceiros da Unimed Vale do Aço para com a comu- Apenas 27% das empresas aceleraram seus negócios com a crise O atual momento econômico tem desencorajado a grande maioria das empresas a promover grandes investimentos. Com o petrolão e a crise política, elas não enxergam a vantagens do mercado brasileiro, ofuscada pelas manchas dos escândalos. Pelos cálculos recentes do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV, que pesquisou 669 empresas, apenas 27% delas estão acelerando seus negócios. De acordo com Gabriel Valter de Souza, diretor da Tools Inteligência e Estratégia, de Curitiba, a empresa bem estruturada com um planejamento estratégico, baseado em indicadores internos e externos muito provavelmente passará a crise sem grandes riscos, com dificuldades sim, mas os impactos amenizados. “Planejar, executar e controlar. Essas são as premissas de qualquer atividade, seja profissional ou pessoal, somente buscando a excelência nas três que se alcança o sucesso e também estará pronto a enfrentar qualquer novo desafio”, diz o profissional da área de marketing. E quando a crise aparece, uma das primeiras áreas a sofrer cortes numa empresa é o marketing. Porém, segundo o também diretor Tools Inteligência e Estratégia, Korr Bleggi de Moura, mesmo empresas que atuam em setores da economia em dificuldades, como o automobilístico e o de construção civil, estão enxergando além dos problemas momentâneos e investindo. “Em uma associação metafórica ao nosso futebol, na cultura de gestão do Brasil, quando o time não vai bem, ao invés de criar um planejamento sólido a médio e longo prazo, culpa-se o técnico. Talvez por isso, gerentes de marketing e comercial sejam as peças mais substituídas e ao mesmo tempo mais ‘responsabilizadas´. As empresas precisam de manobras contingenciais para destinar investimentos inteligentes e feito por especialistas relacionamento e marketing, ou continuará a perder espaço no mercado”, alerta. O exemplo da operadora de tevê por assinatura Sky é um deles. Dez dias antes das manifestações nas ruas do Brasil contra o governo, ocorridas em 15 de março, a empresa, que possui 6 milhões de assinantes em 4 mil municípios, divulgou um dos seus maiores investimentos no Brasil nos últimos anos. Foram gastos neste ano R$ 1,3 bilhão para a construção de seu novo Centro de Transmissão (CT), na cidade paulista de Jaguariúna. “A tecnologia acelerou tudo e a comunicação é uma delas, existem empresas que tentarão “sobreviver” nesse momento e outras que aproveitará o momento para criar novas oportunidades, buscar novos mercados, se adaptar ao cenário atual e continuar crescendo, lembra Gabriel Valter de Souza. Mesmo empresas que atuam em setores da economia em dificuldades, como o automobilístico e o de construção civil, além da crise e ainda investindo. A americana PPG, dona da marca de tintas Renner no Brasil, inaugurou uma fábrica dedicada à produção de resinas em Gravataí, no Rio Grande do Sul. O investimento na unidade foi de R$ 100 milhões. “Não há saída consistente que não seja o planejamento estratégico de médio e longo prazo com uma execução tática impecável. Então porque isso não acontece? A maioria das empresas torna-se refém das receitas. Chamamos isso de administrar por fluxo de caixa. Mais aí está a diferença entre quem sobrevive e quem morre no mercado”, conclui Korr Bleggi de Moura, da Tools Inteligência e Estratégia. Sobre a Tools: Sediada em Curitiba, a Tools Inteligência e Estratégia. Com inovação, inciou suas atividades em março de 2015. A soma da experiência e conhecimento dos seus diretores com métodos reconhecidamente eficazes, oferece aos clientes modelos de negócio que exploram com excelência os ativos, gerando aumento de rentabilidade e receitas. nidade do entorno de suas estruturas”, afirmou Kátia dos Anjos Brito, assistente social da Unimed Vale do Aço. A aposentada Maria Alves Rodrigues é participante assídua do projeto. “Participo das palestras do MOTI há alguns anos e esse ano se faltei duas ve- zes foi muito. A iniciativa é muito boa e as palestras são muito interessantes. Já tive muita doença nessa vida e, com certeza, esses momentos que temos de aprendizado contribui muito para que tenhamos mais alegria e nos ajuda até a melhorar a nossa saúde”, concluiu dona Maria. Concurso seleciona desenhos para material pedagógico e escolar Lis Lainy Fernanda da Silva Martins, de Ipatinga, foi autora de um dos desenhos premiados Para ilustrar os kits de material escolar e pedagógico que serão entregues no início de 2016 por meio da campanha Criança Nota 10 — Proteger a infância é acreditar no futuro!, a Legião da Boa Vontade promoveu a edição 2015 do Concurso de Desenho Infantojuvenil, da LBV, entre crianças e adolescentes de 6 a 18 anos atendidos pela Instituição. Os vencedores foram escolhidos por critérios de criatividade e zelo, dentro do tema que norteou os trabalhos neste ano: “Jogos Olímpicos e Paraolímpicos 2016 — Pela Fraternidade entre os Povos”. O concurso foi dividido em quatro categorias, por idade do participante. Confira a relação dos autores dos desenhos ganhadores: Geizyellen Oliveira Domingos, de João Pessoa/ PB; Lis Lainy Fernanda da Silva Martins, de Ipatinga/ MG; Leandro Oliveira de Lima, Natal/RN; João Pedro Bitar e Beatriz Oliveira de Pádua, de Franca/SP; Barbara Vitoria da Silva, de São José dos Campos/SP; Barbara Almeida, de São Paulo/SP; e Amábile Gracielle Santos da Silva, de Maceió/AL. 6 FOLHA DO COMÉRCIO de 19 a 31 de dezembro de 2015 Com alta do dólar, gastos de brasileiros no exterior caem em 2015 Com alta do dólar e a queda da atividade econômica devem levar à redução do déficit das contas externas do Brasil. O Banco Central (BC) espera que o saldo negativo das transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços e as transferências de renda do país com o mundo, caia de US$ 62 bilhões ou 3,48% do Produto Interno Bruto (PIB), este ano, para R$ 41 bilhões (2,66% do PIB), em 2016. Com a alta do dólar e a menor renda, os brasileiros também estão viajando menos menos ao exterior. De janeiro a novembro, os gastos de brasileiros em viagens fora do país ficaram em US$ 16,112 bilhões con- tra US$ 23,411 bilhões, registrados em igual período de 2014. O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, destacou que houve alta de cerca de 40% no valor do dólar este ano. Essa valorização da moeda americana em relação ao real torna a compra de bens e serviços do exterior mais cara. Outro fator que diminui a compra de produtos e serviços do exterior é a menor renda dos brasileiros. Por outro lado, a alta do dólar favorece as exportações. Com isso, o déficit das contas externas fica menor. “Tivemos uma desvalorização [do real] de quase 40% que permeia o comportamento de quase todas as contas de balanço de pagamentos. Um segundo fator é uma perda de dinamismo da economia, que reduz a demanda por bens e serviços externos”, disse. De acordo com Maciel, o resultado da balança comercial foi o principal fator de influência nas projeções para as contas externas. “Tanto as exportações quan- to as importações recuaram este ano em relação a 2014. Mas houve um recuo mais acentuado das importações que caíram 24% e as exportações 16% [de janeiro novembro comparado a igual período de 2014]”, disse. Mas, de acordo com Maciel, há uma recuperação gradual do volume das exportações. Para 2016, o BC espera que haja estabilidade das exportações e continuidade da queda das importações. “A estabilidade tem um aspecto favorável que é interrupção da redução das exportações”, disse. Maciel acrescentou que “boa parte” dos preços das commodities (produ- tos primários com cotação internacional) já caíram e não deve haver redução na mesma intensidade em 2016. O BC projeta para 2015 superávit comercial, exportações superiores a importações, em US$ 15 bilhões, este ano. Para 2016, a estimativa é o do- bro: US$ 30 bilhões. A projeção para o déficit na conta de serviços (viagens internacionais, transportes, aluguel de equipamentos, seguros, entre outros) é US$ 38,7 bilhões, este ano, e US$ 33,4 bilhões, em 2016. "Essa conta de serviços é historicamente crescen- te. Ano passado parou de crescer, praticamente. Este é o primeiro ano que mostra recuo, refletindo o ajuste externo esperado", destacou Maciel. Em 2014, o déficit na conta de serviços ficou em US$ 48,107 bilhões. Viagens no exterior - “A conta de viagens ao exte- rior é muito sensível à taxa de câmbio”, disse Maciel. Para a conta de renda primária (lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários), a projeção de déficit do BC é US$ 40,9 bilhões, este ano, e de US$ 40,5 bilhões, em 2016. A conta de renda se- cundária (renda gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens) deve apresentar resultado positivo de US$ 2,6 bilhões, em 2015, e de US$ 2,9 bilhões, no próximo ano. "O EVENTO contribui para o desenvolvimento do turismo regional e movimenta a economia local. De acordo com números dos organizadores, o Comida di Buteco abrange mais de 500 butecos brasileiros, atinge cerca de 4 milhões de participantes (público) e representa o consumo de mais de 350 mil tira-gosto". Idem ra dose, cinco anos após a primeira”. Idem Francisco Xavier escrevem uma belíssima página na história da educação brasileira, adequando a matriz curricular e preparando o corpo docente e os alunos para uma profunda e definitiva mudança: a inserção da filosofia da ‘cultura do perigo’, até então pouco abordada no ensino brasileiro. A partir de agora, seus alunos entenderão não apenas o que é o perigo, mas também como evitá-lo ou como conviver com ele sem acidentes. Um exemplo a ser seguido pela escola brasileira". Carlos Eduardo Leão, cirurgião plástico e especialista em queimaduras, de Belo Horizonte Contas externas devem ter saldo negativo de US$ 41 bilhões em 2016 "A PRODUÇÃO da Aperam tem se mantido em patamares à frente do previsto para o setor. É um período de crise no mercado e na economia, que exigiu ajustes na condução da empresa”. Frederico Ayres Lima, presidente da Aperam South America em encontro com a imprensa na quinta-15 "COM A demanda interna em baixa, a Aperam redirecionou sua produção para o mercado externo, o que seria uma 'válvula de escape' da companhia nos últimos anos. Com o câmbio mais favorável, exportar é importante para a Aperam. Outra manobra da Aperam foi pedir proteções antidumping (sobretaxas nas importações) ao governo federal" Idem "TIMÓTEO PARTICIPOU pela primeira vez do projeto este ano, e a repercussão superou as expectativas. Quatro bares aderiram e conseguiram movimentar a cidade. Já estamos na fase de preparação da próxima edição que será realizada nas cidades de Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo". Ione Couto, uma das organizadoras do Comida de Buteco O COMIDA di Buteco tem como proposta promover um concurso entre os botecos para a escolha do melhor boteco da cidade. É uma competição que alia a questão gastronômica à qualidade do atendimento. A eleição é feita com a participação dos frequentadores. Os botecos do Brasil estão aí para provar que é possível comer bem sem complicação e num ambiente agradável. Nosso concurso ajuda a divulgar esse delicioso universo". Gustavo Coutinho, um dos organizadores do evento "A ORIENTAÇÃO é que os pais levem suas filhas à Unidade de Saúde mais próxima de sua casa, de segunda a sexta-feira. Das 7h30 às 12h30, a vacina é aplicada em todas as unidades. Já das 13h às 17h30, somente nas Unidades do Centro e Santa Cruz. O objetivo da vacina é reforçar a prevenção ao câncer do colo do útero, considerada uma doença grave. A primeira dose, aplicada em março deste ano, imunizou 1407 meninas". Jesuína Mendes, coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Fabriciano “PARA GARANTIR a eficácia da vacina, é necessário completar o esquema vacinal tomando a segunda dose seis meses após a primeira e, a tercei- "UM COMPROMISSO da empresa é praticar tarifas menores, ante a um descontentamento antigo na região desde a fusão entre a Azul e a Trip Linhas Aéreas. Desde então, a Azul passou a ser a única companhia que opera voos no aeroporto de Santana do Paraíso e os preços praticados são constantemente motivo de reclamações". Pedro Paulo Valverde Pedrosa, diretor-presidente da Flyways Linhas Aéreas, anunciando que sua companhia começa a operar no aeroporto de Santana do Paraíso em direção ao aeroporto da Pampulha, ainda este mês “JÁ ESTIVEMOS na região e nos reunimos com a regional da Federação das Indústrias do estado de Minas Gerais (Fiemg), além de representantes de grandes empresas e do polo industrial do Vale do Aço. É nosso intuito implantar um preço estável, sem muitas oscilações, um valor mais competitivo”. Idem "A USIMINAS, a Fundação e o Colégio São O PROJETO Educação em Segurança e Saúde busca valorizar e proteger a vida em sinergia com as unidades da área da saúde da instituição. O Colégio São Francisco Xavier, com essa iniciativa, mostra que formar cidadãos é bem mais que ensiná-los uma boa Matemática. Ao trazer para si a responsabilidade de incluir, oficialmente, na sua matriz curricular o tema Segurança e Saúde, assume o compromisso de entregar à sociedade jovens que terão, na base de sua for- mação, o conceito de que a vida é o mais precioso valor a ser protegido. O que queremos é ver nossos alunos desenvolverem habilidades para protegerem a si mesmos e aos que venham a ter influência, identificando situações, adotando comportamento seguro e prevenindo acidentes”. Luís Márcio Araújo Ramos, diretor executivo da Fundação "EDUCAR PARA a cidadania é uma das principais funções sociais da escola. Por isso, a disciplina 'Segurança e Saúde' entrou para a matriz curricular do Colégio, passando a integrar a proposta pedagógica. Existem questões que não podem ficar de fora da sala de aula, como: combate às drogas, prevenção de acidentes e de doenças, medidas de segurança para utilização dos meios de transporte e de comunicação, dentre outros. A disciplina inclui todos esses assuntos, além de estimular a criticidade do aluno para reconhecer ambientes e situações propícias à ocorrência de acidentes”. Solange Liége Prado, diretora do Colégio São Francisco Xavier 7 FOLHA DO COMÉRCIO de 19 a 31 de dezembro de 2015 Inadimplentes querem terminar o ano sem dívidas A maioria das pessoas com dívidas em atraso pretende colocar em dia o pagamento até o final deste mês para resgatar o acesso ao crédito. É o que mostra uma pesquisa feita pela empresa de consultoria Serasa Experian. Dos 8.288 consumidores ouvidos, 67% disseram que planejam entrar o ano novo sem dívidas. No estado de São Pau- lo, 72% dos consultados manifestaram o desejo de sair da lista de inadimplentes. A especialista em relações com os consumidores da Serasa, Karla Longo, afirmou, por meio de nota, que a preocupação com as contas de começo de ano, a necessidade de obter crédito para honrar as despesas de janeiro e, mesmo a vontade de deixar as dívidas atrasadas no “ano velho” , são algumas das razões que motivam os consumidores a regularizar a vida financeira antes da virada. Karla advertiu para a necessidade de prudência por parte desses devedores. “Na ânsia de sanar o orçamento, o inadimplente não deve ser seduzido por propostas milagrosas, que prometem a retirada do nome do cadastro por meios não convencionais”, observa Longo. Segundo a especialista, algumas alternativas podem levar o inadimplente a ter uma dívida ainda maior.” Há casos de empresas que se oferecem como intermediárias para a renegociação da dívida, cobrando pelos serviços, o que aumenta o valor da dívida. Isso quando não desaparecem sem fazer a quitação do débito”, citou. Para ela, a atitude mais sensata é tentar uma renegociação direto com a empresa credora. Ela informa que por meio da página da Serasa Experian, o consumidor pode ter acesso ao serviço Limpa Nome Online, disponível 24 horas todos os dias do ano. Nesse espa- ço, tem a participação de muitas empresas de diferentes setores, que oferecem descontos especiais para quem quer negociar. O endereço eletrônico é www.serasaconsumidor.com.br/limpa-nome-online. É só preencher um cadastro que os interessados serão direcionados à página onde estão relacionadas as empresas do Limpa Nome Online. Prazo para agricultor saldar dívidas com o Pronaf termina dia 30 Mesmo com desconto de até 70% da dívida em atraso, a procura de assentados e beneficiários do crédito fundiário para quitar os empréstimos com o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) é baixa. O prazo, que estava encerrado desde 30 de junho de 2015, foi reaberto até 30 de dezembro deste ano Segundo levantamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), atualmente 203 mil produtores estão em dívida com o programa. Dos 100 mil agricultores que acessaram o crédito pelo Banco do Brasil, 30% solicitaram a liquidação das dívidas. Pelo Banco da Amazônia (Basa), dos quase 30 mil devedores, 6 mil renegociaram ou quitaram os débitos. Pelo Banco do Nordeste (BNB), são 40 mil que podem solicitar o serviço. De acordo com o gerente em exercício do Ambiente de Microfinança Rural e Agricultura Familiar do Banco do Nordeste, Máximo Antônio Cavalcante Sales, o saldo devedor na instituição é de R$ 538,5 milhões. Foram formalizadas 3.504 renegociações e a expectativa para este mês de dezembro é de mais 170. Em setembro deste ano, o Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu reabrir o prazo para agricultores familiares liquidarem operações de crédito rural contratadas no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). De acordo com a resolução do CMN, quem optar pela liquidação poderá ter abatimento de 70% sobre o saldo devedor atualizado. Ou seja, o produtor pode pagar somente 30% da dívida. Mas, para isso, tem de quitar todo o saldo devedor. De acordo com Sales, em dezembro de 2013, quando o governo aprovou pela primeira vez a renegociação de dívidas, o banco fez reuniões com movimentos sociais e com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para fazer ação conjunta em assentamentos, com mutirões. “No começo, a adesão é maior. Quem tem vai juntando dinheiro. No fim do prazo, ficam as pessoas que tiveram mais dificuldades”, disse. Sales acrescentou que os produtores do Nordeste sofrem com a estia- gem e, sem produzir o suficiente, não têm recursos para quitar a dívida. “Em algumas regiões, a estiagem é mais severa. Então, fica difícil. Eles continuam na inadimplência.” O coordenador geral de Desenvolvimento de Assentamentos do Incra, Acácio Zuniga Leite, explicou que a renegociação da dívida é necessária porque o “desenho do financiamento agrícola do Pronaf estava equivocado e levava as pessoas à inadimplência”. “Não existia nenhuma política que desse sustentação inicial para se assentarem. Ou seja, não chegava água, não chegava luz, as condições básicas de moradia não estavam atendidas. Muitas vezes o recurso do Pronaf acaba tapando o buraco que não era para tapar”, destacou Leite. Segundo ele, em vez dos assentados investirem todo o dinheiro emprestado na produção, tinham de aplicar o recursos na construção de moradia e em meios de acesso à água, por exemplo. “Esse desconto no pagamento da dívida vem junto com a discussão de redesenho do financiamento. Agora a gente tem uma nova política de crédito de instalação, além de uma política de microcrédito e de estruturação produtiva. As coisas estão mais sólidas.” Como quitar a dívida A liquidação de débito das famílias que obtiveram crédito pelo Banco do Brasil pode ser feita pela internet, na Sala da Cidadania. Os produtores que pegaram os empréstimos no Banco da Amazônia ou no Banco do Nordeste precisam pro- curar as agências bancárias para fazer a renegociação. Na Sala de Cidadania, o produtor deve entrar no campo Assentamento com data de nascimento e CPF. Em seguida, deve selecionar o nome da mãe e preencher um cadastro, com dados pessoais e da unidade familiar – os que tiverem um asterisco são obrigatórios, como email e celular. Após o preenchimento, abrirá uma nova tela com a opção de liquidar a dívida. Confirmada a opção, o sistema gerará um boleto para pagamento em até 15 dias. Mesmo com o acesso pela internet, o Banco do Brasil orienta os produtores a procurarem uma agência para buscar informações sobre os procedimentos operacionais de renegociação. Governo prevê balança comercial positiva em US$ 15 bilhões este ano A balança comercial brasileira deve fechar o ano de 2015 com saldo positivo O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, disse que a balança comercial brasileira deve fechar o ano de 2015 com saldo positivo de mais de US$ 15 bilhões e dobrar o resultado no ano que vem, com as exportações superando as importações em mais de US$ 30 bilhões. Monteiro disse que as exportações de manufaturados para os Estados Unidos já registram crescimento de 5% neste ano e que a balança comercial de manufaturados deve ter uma redução do déficit em 2015. No ano passado, o déficit ficou em mais de US$ 100 bilhões e, neste ano, deve cair para US$ 80 bilhões. "O resultado da balança comercial nos indica uma tendência de aumento das exportações e também de substituição das importações, o que é, particularmente para a indústria brasileira, um movimento importante", disse durante assembleia plenária do Conselho Empresarial da América Latina, que acontece hoje e amanhã no Rio de Janeiro. O ministro reconheceu que "uma queda acentuada" das importações contribui para o resultado, assim como a desvalorização do real frente ao dólar, mas destacou que as exportações também cresceram em volume físico e que, se os valores das commodities se mantivessem em relação ao ano passado, a balança comercial poderia ter um resultado de mais de US$ 35 bilhões de dólares neste ano. "É evidente que tem o efeito câmbio, mas há, sim, um claro engajamento do setor empresarial no esforço de exportação", disse o ministro. Ele também considerou que o acordo comercial Transpacífico, entre países banhados pelo oceano, pode acelerar as negociações de um acordo entre o Mercosul e a União Europeia. 8 FOLHA DO COMÉRCIO de 19 a 31 de dezembro de 2015 Comida - Timóteo está com sua participação confirmada na edição 2016 do Comida de Buteco. A confirmação foi repassada pelos organizadores do evento, Gustavo Coutinho e Ione Couto, em encontro com o secretário municipal de Governo e Comunicação, Ivo José da Silva, realizado na prefeitura. De acordo com eles, a integração dos municípios do Vale do Aço ao projeto em 2015, foi muito positiva e tende a se ampliar. Acidentes vasculares - De acordo com uma nova análise de pesquisas anteriores, um em cada quatro postos de trabalho é “altamente estressante,” e as pessoas que estão nessas linhas de trabalho são mais propensas a sofrer um acidente vascular cerebral. Com base em estudos que incluíram quase 140.000 participantes, os pesquisadores descobriram que o risco de sofrer um acidente vascular cerebral aumentava cerca de 22 por cento entre aqueles cujos empregos lhes geravam uma enorme tensão. Esse risco se reduzia drasticamente entre aqueles profissionais cujos empregos eram menos demandantes. Em alguns casos, o risco se elevava em até mais de 58 por cento. Celebrando 90 anos de vida deste grande homem. Cristão, missionario redentorista, bispo emérito de Itabira Coronel Fabriciano, D. Lelis Lara. Lançamento de sua biografia escrita pela professora, escritora e amiga; Margarida Drumond de Assis (foto). Dom Lara: Vida de amor, testemunho de Caridade. A quinta-18 se constituiu numa noite memorável, que ficará na memória como agradecimento por sua vida O GRUPO BEMISA Wagner Salles e Laura, com os filhotes Fernanda e Gabriel, mais Reges Bessa e Omar em New York Deseja Feliz Natal e um Ano Novo repleto de novas conquistas. Que os desafios se transformem em oportunidades para crescimento e realizações. BOAS FESTAS! A coleguinha-colunista Dora Chaves recebendo seu Troféu Aplausas das mãos de Sayonara Calhau em festa magnífica nos salões do Ilusão Esporte Clube, na planície geveana O meu amigo Israel De Paula Ferreira, colhendo amoras em seu quintal