PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA FACOS 1- INTRODUÇÃO A organização didático-pedagógica da FACOS, busca a interação recíproca entre ensino, iniciação à pesquisa e extensão a fim de realizar a sua Missão Institucional definida como “promover a formação integral das pessoas oferecendo educação de excelência com compromisso social”. A IES, nas diretrizes estabelecidas em seu Projeto Pedagógico Institucional - PPI, entende a Iniciação Científica como um espaço de promoção de ações para envolvimento e articulação de estudantes de graduação e professores com atividades de investigação científica que promovam a construção de conhecimentos. Nesse sentido, essa proposta está em consonância com o que preconiza o Regimento da FACOS em seu art.60, “a iniciação cientifica e extensão tem por diretrizes o aperfeiçoamento do ensino da graduação, contribuindo para o desenvolvimento da comunidade acadêmica e regional”, promovendo o incentivo à Iniciação Científica por meio da execução de projetos científicos, concessão de bolsas especiais, formação de pessoal em nível de pós-graduação, auxílio para execução de projetos específicos, firmamento de convênios para investigação científica e intercâmbio com outras Instituições científicas, com divulgação dos resultados, bem como a promoção de congressos, simpósios e seminários para estudo e debates de temas científicos. Nesse contexto, são premissas da Iniciação Científica, aprimoramento epistemológico e metodológico, desenvolvimento de uma visão multidisciplinar, postura crítica face à realidade e proposição de alternativas de ação diante dos problemas sociais. Para tanto, considera-se que a construção de uma relação articulada entre ensino, iniciação científica e extensão é fundamental para que se amplie a capacidade de problematizar a realidade, em seus aspectos locais, regionais e globais, de levantar temáticas de interesse nas diferentes áreas de conhecimento e com isso, construir projetos e realizar pesquisas que possibilitem aos alunos o acesso a um ensino diferenciado e maior integração com a comunidade. Considerando que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no Capítulo IV (Lei Fed. n. 9394/96), artigo 43, inciso III, estabelece que o ensino superior deve "Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive." Visando implementar uma política de pesquisa, atenta ao que é produzido como iniciação científica nos cursos de graduação e pós-graduação, a FACOS define como objetivos das atividades de iniciação científica: a) promover a criação cultural e o desenvolvimento do espírito investigativo e do pensamento crítico; b) incentivar a prática da construção do conhecimento científico e a execução de projetos de pesquisa; c) desenvolver estudos de problemas relacionados com o desenvolvimento da região de atuação da FACOS, do Estado e do País; d) encaminhar a divulgação de resultados de estudos produzidos pelos docentes e discentes em revistas científicas. e) consolidar a integração da comunidade acadêmica, através de projetos e parcerias com outras instituições de ensino, e com a comunidade profissional, via programas de estágios, convênios e projetos de assessoria e consultoria; f) contribuir para a formação qualificada do docente-pesquisador; Para tanto, o Programa de Iniciação Científica da FACOS é estruturado por de linhas de pesquisa e temas de investigação que emergem no processo de ensino nos diferentes Cursos. O Programa busca promover a produção de conhecimento da e na realidade de forma inovadora, crítica e implicada com as questões do seu tempo, tendo como objetivo integrar os estudantes dos cursos de graduação em atividades de pesquisa que contribuam para a formação acadêmica e profissional. Assim, este programa pressupõe: a) a escolha do objeto de estudo, no sentido de que contribua para o fortalecimento de áreas temáticas sob a forma organizacional em "grupos" , “linhas e temas de pesquisa”; b) liberdade na escolha do método, em decorrência da multidiversidade de abordagens epistemológicas, condição para um ambiente acadêmico fértil e criativo; c) utilização de conhecimentos vindos de diferentes áreas do saber, em abordagem multidisciplinar; d) integração das atividades de pesquisa com as atividades de extensão e ensino; e) aplicação dos resultados da pesquisa em programas que beneficiarão não só a comunidade acadêmica, mas que se prolifere no âmbito da sociedade. O Programa de Iniciação Científica da FACOS incentiva o acadêmico a realizar atividades que comporão sua vivência na busca e criação de novos conhecimentos, através de investigações, leituras, coleta e análise de dados, reflexões sobre problemas de pesquisa e implementação de programas e ações vinculadas a projetos de pesquisa orientados por docentes. São modalidades de vinculação dos estudantes: a) Iniciação Científica Voluntária; b) Bolsista de Programa Bolsa de Iniciação Científica - PBIC (Programas externos de fomento a pesquisa); c) Bolsista de Iniciação Científica - BIC (Programas internos de fomento à pesquisa); d) Bolsista de Iniciação Científica/Tutorias (projeto proposto por discente com tutoria docente). 2. GRUPOS DE PESQUISA E ÁREAS DO CONHECIMENTO Considerando os cursos de graduação, a IES institui a pesquisa aplicada em suas áreas de atuação, tendo como referência três grandes grupos: Sustentabilidade e Desenvolvimento Regional; Currículo e Formação de Professores; e Saúde assim definidas: 2.1 Sustentabilidade e Desenvolvimento Regional: Este grupo de pesquisa tem como questões centrais de estudo aquelas ligadas à sustentabilidade, concebidas como ações que atendem às necessidades do presente, sem comprometer as possibilidades de atender às necessidades das gerações futuras. Visa à reflexão e à produção de conhecimento acerca de temas atuais e relevantes, tendo como pilares a responsabilidade com o desenvolvimento econômico, a proteção ambiental, a ética e equidade social, considerando-se o estudo dos processos e das transformações sociais, políticas, econômicas, ambientais, culturais e suas conexões com o desenvolvimento regional. Para tanto, estuda-se as dinâmicas e as formas sociais de trabalho, produção, cultura e vida, enfatizando as construções coletivas e o papel dos atores sociais nas dinâmicas de desenvolvimento regional, local e mundial. 2.2 Currículo e Formação de professores: Este grupo investiga, perspectivas epistemológicas, sob diferentes o processo de construção e implementação dos currículos e formação de professores através de estudos relacionados às transformações históricas, socioculturais, econômicas e políticas do contexto educacional contemporâneo. Promove pesquisa acerca da formação de professores da educação básica e superior, tanto inicial como continuada, articulada ao ensino de forma multidisciplinar, visando à produção de conhecimento nos diversos campos teórico-práticos. Inclui também, estudos e pesquisas em Educação a Distância visando discutir as relações de produção de conhecimento nesta modalidade, tendo como foco a análise das implicações e modificações para a educação contemporânea frente à inserção das novas tecnologias da informação comunicação TICs no campo educacional. 2.3 Saúde: Este grupo de pesquisa visa a desenvolver pesquisa em saúde, entendendo a saúde como um processo histórico, social e cultural, propondo analisar políticas e processos de formação e qualificação profissional da área da saúde em um contexto interdisciplinar. Pretende estabelecer uma perspectiva articulada à responsabilidade profissional e ao compromisso ético, com relação à produção de serviços de saúde e a promoção do bem- estar social e da cidadania, adequados às demandas regionais. Busca estudar políticas e práticas no cuidado a indivíduos e grupos, na perspectiva prioritária da promoção da saúde, mas também no tratamento da doença, vinculando-se aos campos de interesse que envolve as relações entre a saúde e os fatores sociais, psíquicos, comunitários, educacionais, econômicos, políticos, legais e ambientais. 3 ÁREAS DO CONHECIMENTO Os cursos de graduação da FACOS estão classificados nas grandes áreas do conhecimento, conforme enquadramento abaixo descrito: 3.1 CIÊNCIAS HUMANAS 3.1.1Cursos: Pedagogia, História, Geografia, Psicologia e Teologia (EAD) Enquadramento nos Grupos de Pesquisa: Currículo e Formação de Professores, Sustentabilidade e Desenvolvimento Regional, Saúde. 3.2 CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS 3.2.1 Cursos: Direito, Administração, Ciências Contábeis, Tecnólogo em Processos Gerenciais, Tecnólogo em Gestão e Recursos Humanos (EAD) Enquadramento nas Linhas de Pesquisa: Sustentabilidade e Desenvolvimento Regional; Saúde. 3.3 LÍNGUISTICA, LETRAS E ARTES 3.3.1 Cursos: Letras Enquadramento nas Linhas de Pesquisa: Currículo e Formação de Professores; Sustentabilidade e Desenvolvimento Regional. 3.4 CIÊNCIAS DA SAÚDE 3.4.1 Cursos: Enfermagem e Educação Física Enquadramento nas Linhas de Pesquisa: Currículo e Formação de Professores; Saúde. 3.5 CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 3.5.1 Cursos: Biologia Enquadramento nas Linhas de Pesquisa: Currículo e Formação de Professores; Sustentabilidade e Desenvolvimento Regional; Saúde. 3.6 CIÊNCIAS EXATAS 3.6.1 Cursos: Computação e Matemática Enquadramento nas Linhas de Pesquisa: Currículo e Formação de Professores. 4 DIRETÓRIO DOS GRUPOS, LINHAS E TEMAS DE PESQUISA NA FACOS A) GRUPO INTERDISCIPLINAR DE ESTUDOS E PESQUISA EM CURRÍCULOS E FORMAÇÃO DE PROFESSORES CURSOS, LINHAS E TEMAS CURSO: PEDAGOGIA LINHA 1: Concepções e práticas em currículo e formação de professores TEMAS: Cultura, currículo e sociedade. Ensino, processos e práticas educativas: perspectivas em escolas do Litoral Norte. Formação de professores: tendências e dilemas na contemporaneidade. LINHA 2: Filosofia e Pedagogia da Diferença no contexto educacional contemporâneo TEMAS: Pensamento, aprendizagem e experiência na Educação. Processos de in/exclusão e a produção de identidades e da diferença no campo da educação. LINHA 3: Estudo de modos de habitar a Educação a Distância na Contemporaneidade TEMAS: Fundamentos epistemológicos e pedagógicos na formação de professores na modalidade de Educação a Distância. Processos de subjetivação na sociedade do conhecimento. Currículo, avaliação e práticas pedagógicas: perspectivas para a Educação a Distância. CURSO: GEOGRAFIA LINHA: Ensino de Geografia TEMAS: Metodologias e praticas de Ensino na Geografia contemporânea. CURSO: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LINHA: Ensino de Ciências e Biologia TEMAS: Instrumentação teórica e prática para o ensino de Ciências. Instrumentação teórica e prática para o ensino de Biologia. CURSO: HISTÓRIA LINHA1: Ensino de História TEMAS: Instituições, sujeitos e saberes e o Ensino de História. LINHA 2: História, Cultura e Universo Étnico-racial do Litoral do RS TEMAS: Diversidade Étnico-cultural. Cultura, Cotidiano, Identidade, Memória e Representações das Populações Afro-descendentes, Indígenas e demais Etnias que compõem o cenário urbano e rural do Litoral Norte do RS. LINHA 3: Memória e Patrimônio Histórico-Cultural do Litoral do Rio Grande do Sul TEMAS: História e Patrimônio Cultural do Litoral Norte. Patrimônio: Cultura Material e Imaterial. Prática Social e Preservação do Patrimônio Histórico-cultural. CURSO: TEOLOGIA LINHA: Teologia, Ética e diversidade cultural e religiosa na sociedade contemporânea TEMAS: Estudo das implicações entre ética, razão e fé frente as transformações sociais, políticas, econômicas, ambientais, culturais, religiosas da atualidade. CURSO: LETRAS LINHA: Estudos Linguísticos e Literários- aprendizagem de gêneros TEMAS: O imaginário literário presente ou ausente na escola. Estudos linguísticos, gêneros e sequências didáticas. CURSO: MATEMÁTICA LINHA: Prática Pedagógica: iniciação à docência TEMAS: Novas abordagens no Ensino de Matemática: Etnomatemática. Modelagem Matemática e Resolução de Problemas. Tecnologias da Informação e comunicação e o Ensino de Matemática. Novas abordagens no Ensino de Física. CURSO: LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO LINHA: Técnicas /ferramentas tecnológicas e da informação voltadas ao ensino aprendizagem TEMAS: Ambientes e Metodologias de Autoria de Atividades de Aprendizagem. Aprendizagem ao longo da vida e TIC. Comunidades Virtuais de Aprendizagem. Informática na Escola e na Sala de Aula. Escolas do Século XXI. CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA LINHA 1: Pedagogia e Psicologia do esporte TEMAS: Estudo dos fenômenos do jogo, do movimento, do ensino, da aprendizagem, do treino e da competição na escola. Análise da motivação, valores, atitudes, análise de jogo, coping, clima motivacional, abordagens metodológicas no esporte. LINHA 2: Cultura corporal na escola TEMAS: Representações de corpo, saúde e diferenças na escola. B) GRUPO INTERDISCIPLINAR DE ESTUDO E PESQUISA EM SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO REGIONAL CURSOS, LINHAS E TEMAS CURSO: GEOGRAFIA LINHA 1: Análise ambiental e Territorial TEMAS: Redes e organização territorial e urbana do litoral norte do Rio Grande do Sul. Processos de apropriação do espaço, urbanização e mudanças ambientais. CURSO: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LINHA 1: Ambiente e Biodiversidade TEMAS: Estudos de comunidades animais aquáticas e terrestres. Estudos de manejo e conservação de espécies animais silvestres. Estudos de análise da morfologia comparada de espécies silvestres. Estudos de etologia. Estudos de ecologia alimentar de espécies silvestres aquáticas e terrestres. Ecologia animal. Ecologia vegetal. Estudos de comunidades e populações costeiras vegetais. Taxonomia de angiospermas. Diversidade e conservação de comunidades vegetais. Estudos da gestão ambiental do ambiente costeiro. LINHA 2: Produção agrícola e animal com ênfase na região do Litoral Norte RS TEMAS: Estudo da biologia dos morcegos hematófagos da espécie Desmodus rotundus. Estudos sobre incidência de parasitoses na região do Litoral norte do RS. LINHA 3: Educação Ambiental e Sustentabilidade TEMAS: Educação Ambiental na Gestão Territorial. Educação Ambiental nos processos de Licenciamento Ambiental. Educação Ambiental e produção de Mídias Educativas Socioambientais. CURSO: CIÊNCIAS CONTABEIS LINHA 1: Controladoria e Gestão Contábil Aplicada TEMAS: Estudos sobre Auditoria e Perícia Contábil. Estudos sobre os impactos e consequências da exigência do exame de suficiência para o Bacharel de Ciências Contábeis. Estudos sobre Planejamento Tributário Aplicado nas empresas do litoral norte. Estudos sobre Orçamento, Controle Público e Contabilidade Pública nas prefeituras da região. Estudos sobre Custos e Contabilidade Gerencial nas micro, pequenas e médias empresas. CURSOS: ADMINISTRAÇÃO, TECNÓLOGO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS e TECNÓLOGO EM PROCESSOS GERENCIAIS LINHA 1: Processos de gestão na contemporaneidade. TEMAS: Estudos sobre o Desenvolvimento sustentável nas suas interfaces: cooperativismo; gestão ambiental; inovação; agronegócio; turismo e serviços. Gestão Pública: tendências da Nova Administração Pública – NAP. Estudos sobre Saúde: gestão e condições de saúde no trabalho. Mercadológica: pesquisas de marketing; comportamento do mercado e reflexos nas organizações. LINHA 2: Estratégia, Desempenho Empresarial, Inovação e Empreendedorismo para o desenvolvimento do Litoral Norte do Rio Grande do Sul TEMAS: Práticas para o desenvolvimento do Agronegócio. Gestão ética e socioambiental e de saúde. O terceiro setor sob uma perspectiva analítica. Desenvolvimento de micro, pequenas e médias empresas. Inovação técnica, cultura empresarial e sustentabilidade de pequenos e médios e grandes negócios. Gestão de Pessoas e relações de trabalho. CURSO: HISTÓRIA LINHA 1:História, Cultura e Universo Étnico-racial do Litoral do RS; TEMAS: Diversidade Étnico-cultural. Cultura, Cotidiano, Identidade, Memória e Representações das Populações Afro-descendentes, Indígenas e demais Etnias que compõem o cenário urbano e rural do Litoral Norte do RS. LINHA 2: Memória e Patrimônio Histórico-cultural do Litoral do RS TEMAS: História e Patrimônio Cultural do Litoral Norte. Patrimônio: Cultura Material e Imaterial. Prática Social e Preservação do Patrimônio Histórico-cultural. CURSO: DIREITO LINHA 1: Direito, Culturas e Cidadania TEMAS: Direito e políticas públicas. Direitos Humanos. CURSO: LETRAS LINHA 1: Linguagens, discursos e identidade TEMAS: A oralidade nas manifestações culturais regionais. O processo de referenciação em documentários e filmes. C) GRUPO INTERDISCIPLINAR DE ESTUDO E PESQUISA EM SAÚDE CURSOS, LINHAS E TEMAS CURSOS: PSICOLOGIA E ENFERMAGEM LINHA 1: Fundamentos teóricos, metodológicos e técnicos dos processos multidisciplinares em saúde coletiva. TEMAS: Atenção em Saúde Mental e Saúde Coletiva. Saúde e Qualidade de Vida na Sociedade Contemporânea. Políticas e Práticas na Promoção da Saúde. Crenças, Comportamentos e Cuidados em Saúde. CURSO: CIÊNCIAS BIOLÒGICAS LINHA 1: Bases Biológicas da Saúde e da Doença TEMAS: Bioquímica Experimental e Clínica. Biologia celular, Molecular e Genética Humana. Morfologia e Fisiologia Básica e Aplicada. Microbiologia e Parasitologia Experimental. CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA LINHA1: Psicologia do Esporte TEMAS: Esporte competitivo e esporte no social sob o ponto de vista da saúde. Psicologia do esporte e a especialização esportiva precoce, burn-out, entre outras, em crianças, jovens e adultos. CURSO: ADMINISTRAÇÃO LINHA 1: Fundamentos teóricos e práticos dos processos multidisciplinares em saúde no trabalho. TEMAS: Estudos sobre a Psicodinâmica no Trabalho. Saúde e Qualidade de vida no trabalho. 5 PESQUISA DOCENTE Normatizada por regulamento interno específico e no documento que define o quadro de docentes pesquisadores, o Núcleo de Pesquisa e Extensão (NEPE), institui e torna público anualmente, por meio de Edital, a abertura de prazo para apresentação de propostas de projetos de pesquisa para execução durante o ano letivo. 5.1 Objetivos O Edital apresenta os seguintes objetivos: a) apoiar atividades sistemáticas de pesquisa que contribuam para a qualificação da docência nos cursos da FACOS; b) consolidar a identidade e a produção das linhas e grupos de pesquisa que sustentam ou possam sustentar programas de graduação e pós graduação na Instituição, voltados para a formação de professores, a sustentabilidade e o desenvolvimento regional; c) apoiar atividades sistemáticas de pesquisa que produzam resultados interligados à resolução de problemas regionais. 5.2 Apresentação de projetos A apresentação de projetos nas diferentes modalidades será fixada em cronograma público editado pelo NEPE, contendo prazos para as seguintes etapas: Inscrição de projetos; Análise, julgamento e classificação das propostas pela Comissão de Pesquisa; Divulgação dos resultados (site do NEPE); Assinatura do Termo de Compromisso junto ao NEPE; Período de desenvolvimento da pesquisa; Entrega de relatórios. A data limite para entrega de Projeto e Relatório de Pesquisa para os docentes que desenvolveram pesquisa durante o ano será fixada em edital pelo NEPE. Fica estabelecido o prazo limite de 02 anos para a conclusão e publicação da pesquisa. 5.3 Público-Alvo Docentes pertencentes ao quadro de Pesquisadores da IES, com contrato de trabalho, regime de tempo parcial ou integral, titulação mínima de mestre e que se encontrem registrados no quadro de Docentes Pesquisadores da FACOS. Docentes Pesquisadores são considerados efetivamente registrados, com base na solicitação de ingresso por meio de formulário específico e após a análise do NEPE e aprovação da Direção, conforme as normas em vigor no que tange à Produção em Pesquisa. Os procedimentos para o ingresso estão disponíveis na intranet e no NEPE e podem ser esclarecidos pelo Coordenador do NEPE, conforme solicitação dos docentes. Casos excepcionais de Docentes Mestres ou Doutores que não componham o quadro de Docentes Pesquisadores poderão ter seus projetos de pesquisa avaliados pelo NEPE e aprovados pela Direção, considerando o histórico de dedicação e de produção nessa atividade e observando o parecer da IES de origem. 5.4 Modalidades dos Projetos Podem ingressar as seguintes modalidades quanto à composição na proposta dos projetos: 5.4.1 Projeto Coletivo: reúne de dois a três pesquisadores do mesmo grupo de pesquisa, ou de áreas distintas que apresentem interfaces ou interdisciplinaridade, com subprojetos específicos em torno de um tema comum e podendo prever a participação de estudantes na condição de BIC, PIBC e de voluntário em pesquisa. 5.4.2 Projeto Individual: proposto por docente pesquisador individualmente, com vinculação de sua pesquisa à linha e ao grupo do qual faz parte e podendo prever a participação de estudantes na condição de BIC, PIBC e de voluntário em pesquisa. 5.5 Natureza dos Projetos Podem ingressar as seguintes modalidades quanto à natureza na proposta dos projetos: 5.5.1 De Inovação no Ensino: de produção de conhecimento e atuação pedagógica inovadora nos cursos da FACOS. 5.5.2 De Investigação: de produção de conhecimento prioritariamente para área específica de conhecimento de Graduação ou Pós-Graduação Lato Sensu – seja de modo direto ou indireto. 5.5.3 De Resolução de Problemas/Produção de Tecnologia: de aplicação de conhecimento prioritariamente para solução de problemas com parceiros externos (relação com a Extensão). 5.6 Recursos Os recursos financeiros investidos pela Instituição por meio de previsão orçamentária, correspondem aos valores das horas alocadas para pesquisa e definidas pela Direção, quando da constituição das atividades concernentes ao Núcleo Docente Estruturante – NDE de cada curso. Na hipótese de professores realizarem tutoria de projetos de iniciação científica proposto por discentes, a alocação de horas será definida mediante análise da Direção. A Instituição oferece outras formas de apoio e infra-estrutura, de acordo com a disponibilidade Institucional e orçamentária, e recursos humanos no limite de dois Bolsistas de Iniciação Científica FACOS para cada projeto aprovado e, no máximo, dois bolsistas por grupo, em conformidade com as características e necessidades indicadas pelo líder do grupo. Os estudantes também poderão fazer parte das pesquisas na condição de voluntários. Os mesmos projetos submetidos à avaliação interna e aprovados, podem também ser enviados a órgãos de fomento para solicitação de verbas de custeio e de capital, uma vez que a aprovação nestas instâncias significa reconhecimento externo à pesquisa da FACOS. Após o envio do projeto para submissão a esses editais, o pesquisador deve registrar essa informação junto ao NEPE. Anualmente, o NEPE elabora a listagem dos pesquisadores que submeteram os seus projetos de pesquisa aos órgãos de fomento, por cada edital submetido. Salienta-se que, na submissão dos projetos aos órgãos de fomento, deve-se indicar, a título de contrapartida da FACOS, a carga horária do docente na atividade de pesquisa no período devidamente autorizada pela Direção e corroborada pelo Conselho Superior, os equipamentos e materiais disponibilizados pela Instituição, tendo cálculo de valores informados em moeda corrente. 5.7 Prazo para execução dos projetos O prazo para execução dos projetos novos é de um ano letivo, podendo ser prorrogado para mais um período, de acordo com a apresentação do relatório parcial e com a argumentação que justifique a renovação, mediante apresentação de produção completa e comprovada na Biblioteca da Instituição e após análise pelo NEPE. 5.8 Submissão das propostas de pesquisa Os interessados deverão apresentar seus projetos de acordo com as orientações contidas no formulário do site referido no Edital, visando ao patamar de rigor teórico metodológico compatível com as exigências dos órgãos de fomento. Os projetos serão avaliados por avaliadores ad hoc e da FACOS que atuem em áreas do conhecimento compatíveis, sendo posteriormente homologados pelo NEPE. No caso de propostas de pesquisa que envolvam seres vivos é necessária a submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa da FACOS, encaminhamento que pode ser realizado pelo pesquisador proponente ou pelos avaliadores do projeto. As propostas de pesquisa que incluem a participação de Bolsista deverão conter o Plano de Atividades do Bolsista. Destaca-se que será avaliada, em cada projeto de pesquisa, o vínculo com atividades de Iniciação Científica, sendo vedadas ao Bolsista de Iniciação Científica atividades de estágio ou atividades profissionais similares. Os relatórios e as propostas de novos projetos de pesquisa serão recebidos em formato eletrônico no endereço www.facos.edu.br nos links do NEPE. 5.9 Análise e Julgamento dos Projetos de Pesquisa São os seguintes os critérios para avaliação dos projetos de pesquisa e seus respectivos pesos na composição da nota final. 5.9.1 Completude e validade interna – coerência e consistência entre as partes, os conceitos da proposta de pesquisa e a metodologia (máximo: 3) 5.9.2 Pertinência – relação do projeto com propostas agregadoras em torno dos objetivos das linhas de Pesquisa. (máximo: 3) 5.9.3 Contribuição para a área de conhecimento - Contribuição do projeto ao aprimoramento da área de conhecimento. (máximo: 2) 5.9.4 Repercussão - Potencialidades do projeto, no que tange ao ensino, à extensão, ao impacto técnico/social e à produção científica (máximo: 2) 5.10 São requisitos mínimos para aprovação: atingir no mínimo 7 (sete) pontos; obter pontuação em todos os quesitos. Após a publicação dos projetos aprovados e a serem apoiados durante o ano, o(s) respectivo(s) BIC(s), o(s) PIBC(s), o voluntário e os com tutorias devem assinar no NEPE o Termo de Compromisso, conforme datas indicadas no quadro inicial do Edital. 5.11 Resultados esperados As pesquisas desenvolvidas no âmbito do Programa Institucional de Pesquisa da FACOS resultam em produções e publicações, como prevê o quadro de docentes pesquisadores e seus anexos. Além disso, os projetos de pesquisa apresentam interligação com atividades de ensino de graduação, de pós-graduação e/ou a atividades de extensão. Ao pesquisador cabe apresentar, obrigatoriamente, os resultados parciais ou finais da atividade de pesquisa no evento institucional destinado a esse fim, a Semana de Extensão e Iniciação Científica. Requer-se ainda que os Bolsistas de Iniciação Científica, vinculados aos projetos aprovados, apresentem os trabalhos em pelo menos dois eventos anuais de Iniciação Científica, sendo um na FACOS e um externo, para cada ano letivo que atue no projeto. É compromisso do Bolsista a entrega de dois relatórios anuais, sendo um parcial e um final. Salienta-se que o docente pesquisador deve comprovar toda a produção vinculada à pesquisa e registrada no Currículo Lattes, depositando comprovação original junto às Bibliotecas. 6 PESQUISA DISCENTE 6.1 Projetos de Pesquisa de Iniciativa Discente/Tutorias Anualmente, a Direção por meio do NEPE da FACOS torna pública aos estudantes a abertura de prazo para a apresentação de novos projetos de pesquisa na modalidade de Projeto de Iniciativa Discente, com a orientação de Professor Tutor, para execução durante o ano letivo. 6.2 Objetivo Apoiar atividades de Iniciação Científica que estejam ligadas a temas de investigação a partir do ensino, bem como tenham vinculação com linhas de pesquisa da FACOS. 6.3 Cronograma Conforme Edital publicado no site www.facos.edu.br/iniciacaocientifica 6.4Público-alvo Estudantes de cursos de graduação, com matrícula regular na FACOS, que, preferencialmente, já tenham cursado as disciplinas do segundo semestre de estudos e que não estejam no último semestre do curso. 6.5 Orientador do projeto Um professor poderá orientar, no máximo, um projeto de iniciativa discente. A titulação mínima exigida para o professor orientador é Mestre. 6.6 Recursos financeiros Os recursos financeiros investidos pela Instituição correspondem aos valores de desconto de um crédito mensal na matrícula de cada estudante da atividade de pesquisa, denominada Bolsa de Iniciação Científica. Caso o estudante receba outro tipo de bolsa institucional, não haverá acúmulo de benefícios. 6.7 Prazo para execução dos projetos O prazo para execução dos projetos é de um ano letivo a partir do início do desenvolvimento da pesquisa. 6.8 Apresentação das propostas de pesquisa Os interessados deverão apresentar seus projetos de acordo com o formulário apresentado disponível no site. No projeto, deverá constar parecer sobre o mérito e o aceite assinados pelo professor tutor. As propostas serão recebidas através do site da FACOS em formulário específico. Aquelas que desenvolverem pesquisas com seres vivos serão encaminhadas ao Comitê de Ética pelo proponente ou pelos avaliadores. 6.9 Análise e julgamento dos projetos 6.9.1 Estrutura e forma 6.9.1.1 Completude – Atendimento ao roteiro institucional (2). 6.9.1.2 Validade interna – Coerência e consistência entre as partes e os conceitos da proposta de pesquisa (2). 6.9.2 Relevância 6.9.2.1 Pertinência – Relação do projeto com os focos de interesse do curso (2). 6.9.2.2 Institucionalização – Relação do projeto com linha de pesquisa institucional (2). 6.9.3 Coerência 6.9.3.1 Cronograma Relação do tempo previsto no cronograma do projeto com a condução exeqüível do processo de pesquisa (1). Relação das atividades do cronograma do projeto com a condução exeqüível do processo de pesquisa (1). 6.10 Requisitos mínimos para aprovação Atingir no mínimo 7 (sete) pontos e obter pontuação em todos os quesitos. 6.11 Critérios para classificação São diferenciais o mérito técnico do projeto, a aderência às linhas de pesquisa existentes em cada curso e o potencial de possível produção acadêmica. Recomenda-se que esses diferenciais sejam claramente destacados no corpo do projeto. 6.12 Compromisso dos Bolsistas selecionados - Elaborar relatórios semestrais, com parecer do professor, conforme modelo disponível no NEPE. - Registrar seu currículo na Plataforma Lattes e mantê-lo atualizado. - Apresentar trabalhos em pelo menos dois eventos anuais de Iniciação Científica, sendo um na FACOS e um externo. 7 Comitê de Ética em Pesquisa O Comitê de Ética em Pesquisa da FACOS tem a finalidade de contribuir para que todas as pesquisas envolvendo seres humanos estejam adequadas à dignidade da pessoa humana e sejam realizadas com responsabilidade, prudência e respeito às diversidades. O Comitê de Ética em Pesquisa tem como uma de suas metas primordiais o acompanhamento interdisciplinar da adequação ética dos projetos de pesquisa envolvendo seres humanos, desenvolvidos pela Instituição. As linhas de trabalho do Comitê estão em conformidade com as diretrizes nacionais e internacionais relacionadas às pesquisas com seres humanos. O Comitê de Ética e Pesquisa da FACOS têm regulamentação própria definida e aprovada pelo Conselho Superior da instituição.