CONTROLE GLICÊMICO E FUNÇÕES COGNITIVAS NO DIABETES MELLITUS TIPO 2 3 CHIELLA, KF¹ ; TOMÉ, C¹;TOZATTI,J²; SOUZA, JW²; CRUZ, C²; SPAGNOL,IG²¹; FERREIRA, MC . ¹ Acadêmicas do oitavo perído de medicina da Unochapecó ² Colaboradores acadêmicos do sexto período de medicina da Unochapecó ²¹ Médica colaboradora na análise do teste 3 Orientadora – Professora Curso de Graduação em Medicina - Unochapecó INTRODUÇÃO:Dentre as conhecidas complicações decorrentes do diabetes, as funções cognitivas tem sido alvo de recentes estudos apontando para a possibilidade de que os indivíduos diabéticos poderiam sofrer de prejuízo de funções cognitivas, tais como atenção, memória, planejamento e concentração, independente do tempo de doença. OBJETIVOS:Avaliar a relação do controle glicêmico com a presença de distúrbios cognitivos em diabéticos tipo 2 com mau controle glicêmico, assim como identificar o tipo de distúrbio cognitivo mais prevalente nessa população. METODOLOGIA: Foi avaliada uma população de 94 pacientes com idades entre 50 e 65 anos, sendo 43 diabéticos tipo 2, com diagnóstico realizado entre 5 e 10 anos previamente ao estudo, com glicemia de jejum no momento da avaliação e anterior maiores que 200 mg/dl ou pós-prandiais maiores que 300 mg/dl; e 51 controles sem diabetes de qualquer etiologia. Os grupos foram homogêneos quanto ao grau de escolaridade. Todos os participantes foram selecionados por amostragem não probabilística de conveniência na rede básica de saúde do município. Foram aplicados os testes: mini-mental, teste do relógio e teste de fluência verbal para análise das funções cognitivas. RESULTADOS:A análise parcial de 70% da amostra revelou um nível de significância de 0,03 entre os grupos com relação ao teste mini-mental, sendo a média da pontuação para os diabéticos de 25,1 e controles de 26,9 pontos. Na análise do teste do relógio as pontuações médias obtidas foram 6,17 para os diabéticos e 6,80 para os controles, com significância de 0,25, apontando uma tendência a favor de um melhor desempenho nos controles. Com relação ao teste da fluência verbal não foi observada diferença significativa entre os grupos, com médias de 11,17 para diabéticos e 12,69 para os controles. CONCLUSÕES:Os resultados obtidos até o momento, evidenciam um significativo pior desempenho dos diabéticos tipo 2, com mau controle glicêmico, no teste mini-mental, quando comparados aos indivíduos normais. Sendo particularmente observado um aparente pior desempenho dos diabéticos no que se refere à memória de evocação, habilidade construtiva e atenção. PALAVRAS-CHAVE: diabetes; cognição; senilidade. ¹ Acadêmicas do oitavo perído de medicina da Unochapecó ² Colaboradores acadêmicos do sexto período de medicina da Unochapecó ²¹ Médica colaboradora na análise do teste 3 Orientadora – Professora Curso de Graduação em Medicina - Unochapecó