MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA CAMPUS SANTA ROSA Rua Uruguai, 1675Bairro Central CEP: 98900.000 - Santa Rosa - RS Fone: (55) 3511 2575 Fax: (55) 3511 2591 PLANO DE TRABALHO DO PROFESSOR EIXO TECNOLÓGICO: Infraestrutura CURSO/MODALIDADE: Curso Técnico Edificações/Integrado DISCIPLINA: Sistemas Prediais Currículo: 2011 Ano / Semestre: 2012/1 Turno: Manhã/Tarde Ano: 1º ano DIRETOR(A) GERAL DO CAMPUS: Marcelo Eder Lamb DIRETOR (A) DE ENSINO: Sidinei Cruz Sobrinho PROFESSOR(A): Raquel Maldaner Paranhos CÓDIGO: Carga Horária total: EDI T3 1. EMENTA Instalações hidráulicas para água fria e quente, esgotos sanitários e pluviais e combate a incêndios. Instalações de gás. Padrões de potabilidade. Sistema de abastecimento de água. Sistema de esgotamento sanitário. Equipamentos básicos de eletricidade. Noções de instalações elétricas residenciais: definições, simbologia, localização de cargas elétricas, quadro de cargas, proteção contra sobrecargas, curto-circuitos. Noções de instalações telefônicas: definições, simbologia, esquemas de tubulações e cabos (entrada primária e secundária). 2.OBJETIVOS 2.1 Do IFFarroupilha: Conforme a Lei Nº 11.892/08 o Instituto Federal Farroupilha deverá: I- ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional; II- desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas as demandas sociais e peculiaridades regionais; III- promover a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão; IV- orientar sua oferta formativa em beneficio da consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de atuação do Instituto Federal; V- constituir-se em centro de excelência do ensino de ciências, em geral, e de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de espírito critico voltado a investigação empírica; VI- qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta de ensino de ciências nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e atualização pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino; VII- desenvolver programas de extensão e de divulgação cientifica e tecnológica; VIII- realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico; IX- promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação; X- estimular e apoiar processos educativos que levem a geração de trabalho e renda e à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional; XI- ministrar em nível de educação superior cursos superiores: 2.2 Do nível de ensino: Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/96 Do Ensino Médio Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades: I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina. Da Educação Profissional Art. 39º. A educação profissional e tecnológica, no cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia. (Redação dada pela Lei nº 11.741, de 2008) De acordo com a Resolução n° 04/2010, de 22 de fevereiro de 2010 (Regulamento Da Organização Didática Dos Cursos Técnicos De Nível Médio): Art. 5º São objetivos dos cursos Técnicos de Nível Médio do Instituto Federal Farroupilha: I - Desenvolver, prioritariamente, o Ensino Médio na modalidade do Currículo Integrado; II - Contribuir para o aumento dos índices de escolarização média na região de atuação; III - Ofertar ensino técnico na modalidade subsequente, na medida em que se fizer necessário para responder a demandas regionais; IV - Formar cidadão para o mundo do trabalho, visando sua inserção nos diferentes segmentos socioeconômicos. V - realizar pesquisa e desenvolvimento de novos processos, produtos e serviços, em estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade; VI - realizar atividades de extensão, a partir de um processo educativo, cultural e científico articulado, de forma indissociável, ao ensino e à pesquisa, viabilizando uma visão integrada da sociedade. 2.3 Do curso 2.3.1 Objetivo Geral Formar profissionais técnicos de nível médio habilitados e qualificados para atuar em todas as etapas da construção de obras de edificações, utilizando os métodos, a boa técnica e demais conhecimentos que garantam a qualidade e a produtividade da construção civil, respeitando as normas técnicas, as legislações vigentes, preservando os recursos naturais e causando sempre o menor impacto ambiental possível além de cuidar da segurança tanto sua como dos colegas e demais pessoas. 2.3.2 Objetivos Específicos Formar técnicos de nível médio segundo decreto presidencial nº 90922 de 06 de fevereiro de 1985, aptos a: I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade; II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas; III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações; IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados; V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional. E ainda: - Projetar e dirigir edificações de até 80m2 de área construída, que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem em estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade. E segundo Resolução 218 de 1973 do CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E ARQUITETURACONFEA. - Condução de trabalho técnico; - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; - Execução de instalação, montagem e reparo; - Operação e manutenção de equipamento e instalação; - Execução de desenho técnico. 2.4. Objetivo Geral da Disciplina: Elaborar e executar projetos de instalações prediais hidrossanitárias. Executar instalações de gás e de prevenção e combate a incêndios. Elaborar e executar projetos de instalações prediais elétricas. 2.4.1. Objetivos Específicos: Ao final do período letivo o aluno deverá ser capaz de: • elaborar projeto de instalações hidrossanitárias conforme suas atribuições • executar instalações de gás e de prevenção e combate a incêndios • acompanhar a execução de obras de sistemas de abastecimento de água e sistema de coleta de esgoto sanitário. • elaborar projeto elétrico e telefônico conforme suas atribuições; • executar um projeto elétrico e telefônico. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidades Descrição • Instalações Prediais de Água Fria • Instalações Prediais de Água Quente • Instalações Prediais de Esgoto Sanitário • Tratamento de Esgotos por Sistemas Simplifica- • dos - Fossas e Sumidouros Instalações Prediais de Águas Pluviais • Instalações Prediais de Combate a Incêndios • Instalações Prediais de Gás UNIDADE III • • Desenvolvimento do projeto Sistema de abastecimento de água UNIDADE IV • • Sistema de coleta de esgoto sanitário Conceitos básicos de eletricidade • Ramais de ligação e de entrada • Pontos de luz, interruptores e tomadas • Quadros de medidores e de distribuição • Condutores elétricos • Dimensionamentos (tomadas, nível de ilumina- UNIDADE I UNIDADE II H/A 20 15 5 25 ção, circuitos, condutores, eletrodutos e proteto• res) Dispositivo de proteção contra sobrecarga, curto circuito e choque elétrico. UNIDADE V • Aterramento 10 • Instalações prediais telefônicas • Elaboração projeto elétrico e telefônico residencial – construção até 80 m², conforme atriUNIDADE VI buições do técnico em edificações 5 METODOLOGIA DE ENSINO Os métodos didáticos usados serão baseados na explanação do conteúdo programático. Os alunos poderão acompanhar a aula através da material apresentado pelo professor e na bibliografia indicada. Serão realizados exemplos, propostos exercícios para a prática do conhecimento no laboratório e visitas em obra. 4.AVALIAÇÃO 4.1. Avaliação da Aprendizagem: A avaliação do processo de ensino-aprendizagem se dará segundo o regulamento do Instituto Federal Farroupilha, que em seu art. Art. 1º A avaliação deverá ser contínua e cumulativa, assumindo, de forma integrada, no processo de ensino-aprendizagem, as funções diagnóstica, formativa e somativa, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. § 2º A avaliação, enquanto elemento formativo e sendo condição integradora entre ensino aprendizagem, deverá ser ampla, contínua, gradual, dinâmica e cooperativa, em que os seus resultados serão sistematizados, analisados e divulgados ao final de cada semestre letivo e/ou final de cada elemento curricular. 4.2. Indicadores avaliativos (qualitativos): A avaliação enquanto processo, tem por objetivos: · Conhecer melhor o educando, suas competências curriculares, seu estilo de aprendizagem, seus interesses, suas técnicas de trabalho; · Adequar o processo de ensino aos educandos, como grupo e individualmente, tendo em vista os objetivos propostos; · Avaliar o processo de ensino-aprendizagem, incluindo a análise e reflexão sobre o sucesso alcançado em função dos objetivos previstos e revê-los de acordo com os resultados apresentados. 4.3. Instrumentos a serem usados pelo professor (a): A avaliação irá ocorrer através de instrumentos de verificação da aprendizagem: provas, trabalhos de pesquisa com apresentação oral e entrega de parte escrita (trabalho) referente a pesquisa; bem como com a realização de exercícios em sala de aula. De acordo com os conteúdos propostos, a nota será dividida da seguinte forma: provas (50%), como instrumento de verificação da aprendizagem do aluno; realização de trabalho em grupo de elaboração de projeto conforme o conteúdo desenvolvido(40%); exercícios realizados em sala de aula e participação nas atividades propostas (10%). O resultado final de aprovação será expresso da seguinte forma: - Nota 7,0 (sete), antes do Exame Final; - Média mínima 5,0 (cinco), após o Exame Final. A média final da etapa terá peso 6,0 (seis). O Exame Final terá peso 4,0 (quatro). O estudante será considerado “Aprovado” quando a média ponderada final, da etapa (peso 6,0) e do Exame Final (peso 4,0), for igual ou superior a 5,0 (cinco). 4.4. Critérios: ' A verificação da aprendizagem irá ocorrer através da participação do aluno nas atividades propostas ao longo das aulas: trabalhos individuais, trabalhos em grupo, realização de exercícios de revisão dos conteúdos e provas, com a preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Conforme Lei 9394/96, Art.24, é exigido do aluno a frequência mínima de setenta e cinco por cento (75%) sobre o total da carga horária do período letivo. 5. PROJETOS INTERDISCIPLINARES A SEREM DESENVOLVIDOS COM A TURMA A interdisciplinidade deste conteúdo programático se dá com as disciplinas do curso que possuem atividades práticas e de laboratório. Uma vez que na disciplina de Práticas construtivas os alunos poderão verificar, acompanhar e praticar o conteúdo apresentado durante o semestre. 6. ATIVIDADES EXTRACLASSE A SEREM DESENVOLVIDAS Serão desenvolvidos trabalhos de pesquisa, principalmente com a realidade de suas casas, para que eles possam perceber, comparar o que aprendem no componente curricular e como ocorre no cotidiano. Partindo destes exemplos desenvolver os demais conteúdos no decorrer do semestre. 7. RECUPERAÇÃO PARALELA A recuperação paralela é contínua e ocorrerá no decorrer do período letivo, através da correção, revisão das provas e dos exercícios propostos ao longo das aulas, bem como através de instrumentos de verificação da aprendizagem que serão utilizados de forma a atender os conteúdos da disciplina. O atendimento ao aluno será realizado nas segunda-feira pela parte da noite e quinta-feira de manhã. 8. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 8.1. Básica: JUNIOR, Roberto de Carvalho. Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura - 3ª Edição Revista, Ampliada e Atualizada, v.I. Brasil: Blucher, 2010 CREDER, H. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Rio de Janeiro: Ed. LTC. 1991 CREDER, H. Instalações Elétricas. Rio de Janeiro. Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. JUNIOR, Roberto de Carvalho. Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura, v.I. Brasil: Edgard Blucher, 2009 BOTELHO, M. H. C. & RIBEIRO JR, G. A. Instalações Hidráulicas feitas para durar: Usando tubos de PVC. São Paulo: Ed. Pró-editores. 1998 8.2. De apoio: MACINTYRE, A. Instalações Hidráulicas: Prediais e Industriais. Rio de Janeiro: Ed. LTC. 1996. VIANNA, M.R. Instalações Hidráulicas Prediais. Belo Horizonte: Ed. IEA EDITORA. 1993. AZEREDO, H. A., O edificio e seu acabamento. Sao Paulo : Edgard Blucher, 2006. GONCALVES, O. M. et al, Execução e manutenção de sistemas hidráulicos prediais / São Paulo : Pini, 2000. MACINTYRE, A. Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Rio de Janeiro: Ed.Guanabara. 1990. CREDER, Hélio. Manual do Instalador Eletricista, v.I. Rio de Janeiro: LTC, 2004. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. COTRIM, A. A. M. B. Instalações Elétricas, 2ª Ed., São Paulo, SP: Prentice Hall Brasil, 2002. ORSINI, L. Q. Curso de Circuitos Elétricos, 2ª Ed., São Paulo, SP: Edgard Blucher, 2004. Manual de Instalações Elétricas Residenciais. SP: PRYSMIAN Cable and Systems. Disponível em: http://www.prysmian.com.br. 9. OBSERVAÇÕES O plano de trabalho foi apresentado aos alunos, discutido e após as colocações e argumentações, foi aprovado. O projeto com as práticas profissionais estão em anexo a este plano. Coordenação: Professor: ______________________________ ______________________________ Profª Renata Rotta Profª Raquel Maldaner Paranhos Coordenadora do Eixo Tecnológico Docente Coordenação Geral de Ensino Supervisão Pedagógica: ______________________________ Profª Analice Marchezan _____________________________ Coordenadora Geral de Ensino Daiele Zuquetto Rosa Pedagoga