Exemplos de colaboração Sistema Nacional de Alerta de Tsunamis de Portugal Teste de um protótipo de Dispositivo de Alerta de Tsunamis em Setúbal em colaboração com as autoridades locais de Proteção Civil. O JRC disponibilizou a sua base de dados exclusiva de cenários de tsunami pré-calculados e a ferramenta de análise de tsunamis para apoiar o Instituto Português de Meteorologia. Desde 2008, trabalham em conjunto no Sistema Nacional de Alerta de Tsunamis de Portugal (PtTWS) para analisar a potencial ocorrência de tsunamis no Oceano Atlântico suscetíveis de afetar o litoral português. O JRC desenvolveu um novo Dispositivo de Alerta de Tsunamis (TDA) para avisar diretamente a população em risco da aproximação de um tsunami. Quando ocorre um terramoto, um software inovador calcula automaticamente, no espaço de poucos minutos, os resultados das previsões da propagação do tsunami e ativa uma sirene. O protótipo do dispositivo foi testado em outubro de 2012 em Setúbal, em colaboração com as autoridades locais de Proteção Civil e o IPMA. O novo dispositivo mede o nível do mar e pode ser usado para alertar fielmente as populações em risco. O TAD faz parte de um modelo global de propagação de tsunamis desenvolvido pelo JRC no contexto do Sistema Mundial de Alerta e de Coordenação de Catástrofes (GDACS). https://ec.europa.eu/jrc/en/news/new-tsunamialert-system-tested-portugal Portugal e a sua colaboração com o serviço científico interno da Comissão Europeia, Centro Comum de Investigação Gestão de recursos hídricos sob pressão Cerca de 60% da superfície da União Europeia é ocupada por bacias hidrográficas que atravessam pelo menos uma fronteira nacional. Ao abrigo da Diretiva Quadro da Água, os Estados-Membros da UE devem garantir o bom estado da massa de água nas regiões das suas bacias hidrográficas, em coordenação com os outros EstadosMembros, seguindo os planos de gestão de bacias hidrográficas. A fim de avaliar o estado ecológico dos rios, lagos e estuários e, consequentemente, priorizar medidas para o seu restabelecimento, os planos devem ter em conta os impactos combinados de diferentes fatores de pressão ambiental, como a poluição orgânica, a captação de água ou a acidi- ficação. O JRC estabeleceu uma parceria com alguns parceiros europeus para estudar os impactos combinados de diferentes fatores de pressão ambiental, entre os quais a Universidade Técnica de Lisboa e a Agência Portuguesa para o Ambiente (APA), no âmbito do projeto MARS (Gestão de ecossistemas aquáticos e recursos hídricos sujeitos a múltiplas pressões). Os principais objetivos do MARS são propor novos indicadores para avaliar o estado ecológico e os serviços dos ecossistemas e aconselhar os gestores das bacias hidrográficas sobre como repor as condições normais em rios e lagos sujeitos a múltiplas pressões. http://www.mars-project.eu/ Como serviço científico interno da Comissão Europeia, o Centro Comum de Investigação (Joint Research Centre – JRC) tem por missão prestar apoio científico e técnico independente e baseado em dados fatuais ao longo de todo o processo de definição das políticas da UE. Em estreita cooperação com as direções-gerais responsáveis pelos diferentes domínios de intervenção, o JRC concentra a sua atenção em desafios societais importantes, ao mesmo tempo que promove a inovação através da criação de novos métodos, instrumentos e normas e da partilha dos conhecimentos com os Estados Membros, a comunidade científica e os parceiros internacionais. Investigadores do Instituto Superior de Agronomia e Recursos Naturais (ISA) e o Instituto Superior Técnico (IST) da Universidade Técnica de Lisboa estão a trabalhar com o JRC no projeto MARS. Eficiente troca de informação para melhorar a segurança marítima Áreas prioritárias A fim de melhorar a segurança marítima, o JRC desenvolveu uma nova tecnologia que combina as informações das notificações dos navios com a informação gerada pelos sistemas de observação terrestre para gerar uma imagem em tempo real do tráfego marítimo. Isto permite às autoridades saberem o que se está a passar no mar e identificar as ameaças atempadamente. No contexto do reforço da segurança marítima da costa Africana, os projetos PMAR (Pirataria, Sensibilização para o Património Marítimo e Riscos) do JRC têm vindo a testar este software em cooperação com as autoridades marítimas em África. Uma das fontes de informação que está a União Monetária e Económica (UME) Contactos do JRC Comissão Europeia Centro Comum de Investigação (JRC) Unidade de Comunicação Externa B-1049 Bruxelas Bélgica Tel.: +32 2 29 74181 Sítio Web: https://ec.europa.eu/jrc/ Contacto: https://ec.europa.eu/jrc/en/contact/form Ponto de Contacto Nacional Fundação para a Ciência e Tecnologia Av. D. Carlos I 126 1249-074 Lisboa Portugal Sítio Web: http://www.gppq.fct.pt Mercado interno: crescimento, emprego e inovação Economia de baixo carbono e eficiência de recursos (ambiente, alterações climáticas, energia, transportes) A imagem em tempo real da situação marítima pode ser visualizada por utilizadores autorizados através de uma ligação segura de Internet. Eduardo Maldonado Tel: +35 121 7847100 Correio eletrónico: [email protected] Joana Neves Tel: +35 121 3917641 Correio eletrónico: [email protected] SPB.05.177 © European Union 2014 -10-2014 ser utilizada são os dados de notificações dos navios do sistema de Localização e Identificação de Longo Alcance (LRIT). Todos os Estados-Membros da EU, incluindo Portugal, disponibilizaram estes dados para serem utilizados pelos projetos PMAR. Atualmente, no âmbito das ações de capacitação da EU em África, o projeto PMAR-MASE disponibiliza aos centros de operações marítimas no Quénia e nas Seychelles, uma imagem em tempo real das águas do Oceano Índico Oeste. Os dados do LRIT dos navios de bandeira Portuguesa presentes nessa área estão a ser usados neste esforço. https://ec.europa.eu/jrc/en/research-topic/ piracy-maritime-awareness-and-risks Agricultura e segurança alimentar global Saúde pública, proteção e segurança Proteção e segurança nuclear •• 3 023 investigadores e técnicos •• 7 institutos científicos •• Implantados em 5 países: Bélgica, Alemanha, Itália, Países Baixos e Espanha. Por toda a Europa, o JRC tem estabelecido parcerias de sucesso com um vasto número de instituições públicas e privadas ao abrigo dos programas quadro de investigação da EU, o mais recente dos quais é o Horizonte 2020. O JRC colabora com os seus parceiros portugueses em: Esta colaboração abrange uma vasta gama de Projetos no âmbito do programa quadro 27 Redes científicas 19 Acordos de colaboração 10 áreas, incluindo emissões atmosféricas, sistemas de alerta rápido, catástrofes naturais, ecossistemas e biodiversidade, silvicultura, segurança nuclear e harmonização dos métodos de ensaio. Joint Research Centre Alguns parceiros do JRC em Portugal Autoridades e laboratórios nacionais • Agência Portuguesa do Ambiente (APA) • Instituto Nacional de Saúde (INSA), Ministério da Saúde • Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) • Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) • Ministério da Agricultura e do Mar • Instituto de Investigação Marinha (IMAR) •Instituto de Investigação Tropical (IICT) •Instituto Português da Qualidade (IPQ) Comunidade académica • Universidade de Lisboa • Universidade Católica de Portugal • Universidade de Aveiro • Universidade Nova de Lisboa Empresas • Metacortex - Consultoria e Modelação de Recursos Naturais, SA • Fertiprado - Sementes e Nutrientes, Lda. Centro Comum de Investigação – Portugal Exemplos de colaboração do JRC com instituições de investigação portuguesas Projetos no âmbito do programa quadro O JRC participa em mais de 140 projetos e redes de investigação ao abrigo do Horizonte 2020 – o mais recente programa quadro de investigação e inovação da União Europeia – estando sujeito às mesmas condições que as demais instituições. Esta participação permite que o JRC estabeleça parcerias com os principais intervenientes no domínio da investigação europeia e internacional. As atividades podem envolver trabalhos realizados nas instalações do JRC, revertendo num maior acesso e utilização de infraestruturas e bases de dados especializadas por cientistas e investigadores. Seguem-se exemplos de Projetos do Programa Quadro e Inovação com parceiros portugueses: Integrar opções de mitigação e adaptação às alterações climáticas para uma produção animal sustentável (ANIMALCHANGE) •• Fertiprado Sementes e Nutrientes, Lda. Este projeto centra-se nas pequenas explorações pecuárias em determinados países em desenvolvimento. Explora a relação entre sistemas de pecuária e emissões de gases com efeito de estufa, e estuda opções de mitigação e adaptação às alterações climáticas. Alterações catastróficas em terras áridas: como prever a degradação do ecossistema? (CASCADE) •• Universidade de Aveiro O objetivo do projeto CASCADE é obter um melhor conhecimento das alterações súbitas nos ecossistemas que podem provocar perdas importantes de biodiversidade e de serviços ecossistémicos, e definir medidas que possam ser aplicadas para prevenir tais alterações, centrando-se nas terras áridas, já que são consideradas um dos mais frágeis e ameaçados ecossistemas na Europa. Operacionalização de capital natural e serviços ecossistémicos: da teoria à aplicação no mundo real (OPENNESS) •• Faculdade de Ciência e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa O objetivo do projeto é desenvolver métodos inovadores e práticos de operacionalizar os serviços ecossistémicos e o capital natural e de aplicá-los na gestão do solo, dos recursos hídricos e urbana. Desenvolvimento de instrumentos inovadores para conhecer a biodiversidade marinha e avaliar um bom estado ecológico (DEVOTES) •• Instituto de Investigação Marinha (IMAR) O programa DEVOTES pretende conhecer melhor as relações entre as pressões da atividade humana e as influências climáticas e os efeitos destas nos ecossistemas marítimos, incluindo sobre a diversidade biológica, de modo a apoiar uma gestão baseada no ecossistema e conseguir um Bom Estado Ambiental da água do mar. Conceber Árvores para o Futuro (TREES4FUTURE) •• Instituto de Investigação Tropical (IICT) Esta vasta rede de 28 instalações de investigação na Europa pretende responder de uma forma sustentável à procura crescente de produtos e serviços ligados à madeira juntando geneticistas, ambientalistas, a indústria e as comunidades que trabalham à escala árvore/população bem como aqueles que trabalham ao nível da paisagem/bacia hidrográfica da floresta. Coordenadores Nacionais da UE para Métodos de Ensaio (EU NCTM) •• Instituto Nacional de Saúde, Ministério da Saúde De modo a assegurar a harmonização dos métodos de testes num contexto o mais vasto e internacional possível, o JRC participa no Programa de Diretrizes de Ensaios da Organização para a Cooperação Económica e Desenvolvimento. Infraestrutura pan-europeia para a gestão dos dados marinhos e oceânicos (SEADATANET II) •• Instituto Hidrográfico (IH) O objetivo geral deste projeto é modernizar a presente infraestrutura transformando-a num sistema operacionalmente robusto capaz de facilitar o acesso a metadados, dados e produtos de dados oceânicos e marinhos atualizados e de alta qualidade. Rede Europeia de Instituições de Investigação de Água Doce (EurAqua) •• Laboratório Nacional de Engenharia Civil O objetivo da EurAqua é contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico em matéria de água doce na Europa para uma melhor gestão dos recursos hídricos. O JRC celebrou cerca de 200 acordos de colaboração e memorandos de entendimento com instituições de investigação públicas e privadas, universidades e organismos nacionais e internacionais. A maioria deles diz respeito a investigação conjunta, partilha de informações e intercâmbio de pessoal. Seguem-se exemplos de acordos de colaboração com parceiros portugueses: Rede Europeia de Laboratórios de OGM (ENGL) •• Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica •• Departamento de Biotecnologia, Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação •• Direção-Geral de Proteção das Culturas Esta rede visa a resolução dos problemas técnicos e analíticos que os laboratórios enfrentam ao nível dos alimentos e do ambiente. Tem por objetivo harmonizar as abordagens dos Estados Membros em relação aos organismos geneticamente modificados . Acordo de colaboração sobre informações relativas a emergências nucleares •• Autoridade Nacional de Proteção Civil •• Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) Intercâmbio rápido de informações em caso de emergência nuclear entre os Estados Membros da UE ao abrigo da Decisão 86/700/ Euratom do Conselho. Gestão integrada voltada para o futuro das paisagens florestais europeias (INTEGRAL) •• Instituto Superior de Agronomia, Universidade de Lisboa •• Universidade Católica Portuguesa O principal objetivo do projeto INTEGRAL é colmatar as lacunas entre as políticas de uso e ocupação do solo na dinâmica florestal a nível local, nacional e transnacional, com particular incidência na harmonização das políticas e respetiva implementação. Reforço das parcerias de gestão de riscos para catástrofes naturais devastadoras na Europa (ENHANCE) •• Instituto Superior de Agronomia, Universidade de Lisboa •• Metacortex - Consultoria e Modelação de Recursos Naturais SA O principal objetivo do projeto ENHANCE é desenvolver e analisar novas formas de melhorar a resiliência da sociedade no que diz respeito aos impactos das catástrofes naturais, incluindo riscos relacionados com ondas de calor, incêndios florestais, cheias, secas, tempestades e erupções vulcânicas. Redes científicas O JRC colabora com instituições que prosseguem interesses comuns em certas áreas de investigação. Esta colaboração é fundamental para o trabalho do JRC no domínio da harmonização e validação de métodos e medições, da definição de normas comuns e da prestação de apoio científico e técnico à implementação da legislação da UE. O JRC colabora com mais de 650 instituições parceiras em cerca de 80 redes institucionais espalhadas pelo mundo. Seguem-se exemplos de redes científicas com parceiros portugueses: Associação de Laboratórios da Qualidade do AR (AQUILA) •• Agência Portuguesa do Ambiente Uma rede de laboratórios de referência da qualidade do ar, que organiza programas de garantia da qualidade com a participação dos laboratórios nacionais de referência da qualidade do ar nos Estados Membros. Comité Técnico para a Classificação e a Rotulagem (TC C&L) •• Instituto Nacional de Saúde, Ministério da Saúde O comité prepara as propostas de classificação e rotulagem de substâncias químicas nos termos da Diretiva “Substâncias Perigosas” (Diretiva 67/548/CEE). Acordos de colaboração Colaboração Europeia para a Metrologia Fundamental (EURAMET) •• Instituto Português da Qualidade Colaboração europeia no domínio da metrologia fundamental, com vista a promover o desenvolvimento científico das medições, proporcionando um parâmetro para a rastreabilidade das medições, estruturando, assim, o sistema internacional na UE. REMdB - Implementação do Tratado EURATOM, artigo 36º •• Campus Tecnológico e Nuclear do Instituto Tecnológico e Nuclear (IST) O artigo 36º do Tratado Euratom estabelece que todos os Estados Membros comunicarão regularmente à Comissão informações sobre o grau de radioatividade ambiental. Estes dados são armazenados no banco de dados de monitorização da radioatividade ambiental (REMdb). Infraestrutura de Informação Espacial na Europa (INSPIRE) •• Ministério da Agricultura e do Mar •• Instituto Geográfico Português Esta infraestrutura de informação espacial na Europa facilita a partilha de informação espacial entre os Estados Membros sobre o ambiente ou sobre atividades suscetíveis de afetar direta ou indiretamente o ambiente. Acordo de colaboração com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera •• Instituto Português do Mar e da Atmosfera Este acordo visa desenvolver sistemas nacionais de alerta rápido de tsunamis e garantir que as descobertas, invenções e criações decorrentes deste acordo de colaboração são aplicadas em ações suscetíveis de beneficiar o público. Plataforma de Intercâmbio de Dados Radiológicos da União Europeia (ECURIE) •• Agência Portuguesa do Ambiente •• Autoridade Nacional de Proteção Civil Esta plataforma de intercâmbio de dados é usada para a notificação precoce de acidentes nucleares e o subsequente intercâmbio rápido de informações urgentes. Memorando de Entendimento da Plataforma Europeia de Intercâmbio de Dados Radiológicos (EURDEP) •• Agência Portuguesa do Ambiente - Núcleo Técnico para Emergências Nucleares Este Memorando de Entendimento refere-se ao acordo para participar no sistema EURDEP durante condições de rotina e de emergência. As informações apresentadas neste folheto estão corretas à data da compilação, mas podem estar sujeitas a alterações.