Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada e Temática Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados Desafios da Hematologia e Hemoterapia para os próximos anos João Paulo Baccara Araújo Congresso do Grupo Coorporativo IberoAmericano de Medicina Transfusional Abril/2015 População Brasileira Região Norte 7,60% BRASIL Região Centro-Oeste 6,85% Região Sul 14,79% FONTE: IBGE/2013 Região Nordeste 28,12% 200.400.000 Área Região Sudeste 8,5 Km2 42,63% Serviços de Hemoterapia 2.016 8.5 Km2 POLÍTICA NACIONAL DE SANGUE, COMPONENTES E DERIVADOS Constituição Federal de 1988 Artigo 199 § 4º - Trata da liberdade à iniciativa privada para atuar na assistência a saúde, que lei complementar disciplinará sobre as condições e os requisitos para coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, e estabelece a proibição do comércio de sangue e hemoderivados. POLÍTICA NACIONAL DE SANGUE, COMPONENTES E DERIVADOS Lei 10.205/01 (Lei do Sangue ou Lei Betinho) Dispõe sobre a coleta, processamento, estocagem, distribuição e aplicação do sangue, seus componentes e derivados, estabelece o ordenamento institucional do SINASAN, estabelecendo a nova. POLÍTICA NACIONAL DE SANGUE, COMPONENTES E DERIVADOS Finalidades Garantir a autossuficiência do país em hemocomponentes e hemoderivados. Harmonizar as ações do poder público em todos os níveis de governo, relacionadas à assistência hemoterápica Diretrizes Acesso universal Doação voluntária altruísta Segurança transfusional – receptor Segurança do doador Qualidade do sangue, componentes e hemoderivados Educação em saúde POLÍTICA NACIONAL DE SANGUE, COMPONENTES E DERIVADOS Ordenamento organizacional do SINASAN (Lei 10.205/2001) DIREÇÃO NACIONAL: CGSH / Ministério da Saúde HEMORREDE: Serviços de Hemoterapia ÓRGÃOS DE APOIO: Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica, Laboratório de Controle de Qualidade em Saúde PRODUTORES DE HEMODERIVADOS POLÍTICA NACIONAL DE SANGUE, COMPONENTES E DERIVADOS ORGANIZAÇÃO DA HEMORREDE – LEI 10.205/2001 / DEC 3.990/2001 SH públicos HEMORREDE NACIONAL (CGSH/MS) HEMORREDES ESTADUAIS (HC SES ) SH privados Organização Política: Hemorredes e Serviços de Hemoterapia com autonomia administrativa Organicidade Técnica: Cooperação técnica e padronização da qualidade do produto hemoterápico Regulamentos e normas Qualificação Técnica e Gerencial da Hemorrede POLÍTICA NACIONAL DE SANGUE, COMPONENTES E DERIVADOS Frequência e percentual de serviços de hemoterapia por tipo de unidade, Brasil, 2013 Tipo Serviço AT – Agência Transfusional Nº % 1.455 72,17% NH – Núcleo de Hemoterapia 290 14,38% UCT – Unidade de Coleta e Transfusão 148 7,34% HR – Hemocentro Regional 65 3,22% HC – Hemocentro Coordenador 27 1,34% Não Informado 6 0,30% UC – Unidade de Coleta 14 0,70% CTLD - Central de Triagem Laboratorial de Doadores 11 0,55% 2.016 100% Total Fonte: ANVISA. Gerência Geral de Sangue, outros Tecidos, Células e Órgãos: Hemocad. 2013 POLÍTICA NACIONAL DE SANGUE, COMPONENTES E DERIVADOS Distribuição percentual de serviços de hemoterapia, por região geográfica, Brasil, 2013 Região Norte 8,13% Região Nordeste 17,66% Região Centro Oeste 8,33% Região Sudeste 44,59% Região Sul 21,28% Fonte: ANVISA. Gerência Geral de Sangue, outros Tecidos, Células e Órgãos: Hemocad GESTÃO DO SINASAN E QUALIFICAÇÃO TÉCNICA E GERENCIAL GESTÃO DO SINANSAN E QUALIFICAÇÃO TÉCNICA E GERENCIAL Evolução Orçamentária 2008 - 2015 PLOA-2015 R$ 681.850.000,00 LOA-2014 R$ 677.300.000,00 LOA-2013 R$ 627.016.350,00 LOA-2012 R$ 606.587.000,00 LOA-2011 R$ 497.086.426,00 LOA-2010 LOA-2009 LOA-2008 R$ 378.920.565,00 R$ 354.026.762,00 R$ 288.686.037,20 Fonte: Ministério da Saúde Nota: Lei Orçamentária Anual. GESTÃO DO SINANSAN E QUALIFICAÇÃO TÉCNICA E GERENCIAL DESAFIOS: Fortalecimento da gestão do sistema nacional e sistemas estaduais de sangue: Reestruturação das Câmaras de Assessoramento (nacional e estaduais) Implementação do Planeja Sangue – Orientação às coordenação estaduais para o planejamento e estruturação das redes de serviços, para o suprimento da demanda da atenção hematológica e hemoterápica, alinhado aos princípios de gestão do SUS Implantação de marco normativo do ordenamento organizacional da Hemorrede Implantação dos sistemas informatizados para gerenciamento de Agências Transfusionais (Web) Finalização do desenvolvimento do Hemovida Web Ciclo do Sangue Implantação da codificação ISBT 128 como padrão de troca de informações na área de sangue GESTÃO DO SINANSAN E QUALIFICAÇÃO TÉCNICA E GERENCIAL DESAFIOS: Financiamento de ações hemoterápicas (avaliação e revisão de custos); Implantação de novas tecnologias (PDP, transferências, pesquisa e desenvolvimento) Implementação de práticas de gestão sustentáveis (Gestão Ambiental) Disponibilização de programa de manutenção e calibração de equipamentos biomédicos (gestão de equipamento, HEMOSIGE, certificação de calibração por laboratório rastreado) Integração dos sistemas de informação da área de sangue e demais do SUS GESTÃO DO SINANSAN E QUALIFICAÇÃO TÉCNICA E GERENCIAL DESAFIOS Ampliação das ações de supervisão e apoio técnico do Programa Nacional de Qualificação da Hemorrede Fortalecimento da Estadualização do PNQH nos estados visando ao alcançe das agências transfusionais Informatização do instrumento de avaliação do PNQH (Hemoinfo): disponibilização de dados e informações para subsidiar a CGSH na execução de sua política Interfaceamento do PNQH com outros órgãos de avaliação dos serviços de hemoterapia Discussão in loco do plano de ação: ação conjunta com os secretários de saúde GESTÃO DO SINANSAN E QUALIFICAÇÃO TÉCNICA E GERENCIAL Expansão e regionalização do Programa Nacional de Qualificação da Hemorrede - PNQH CGSH Federal PNQH Estadual Rede ! Municipal PEQH GESTÃO DO SINANSAN E QUALIFICAÇÃO TÉCNICA E GERENCIAL QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL DA FORÇA DE TRABALHO DA HEMORREDE Cursos de aperfeiçoamento, atualização e pós-graduação disponibilizados à Hemorrede Pública Nacional, CGSH/MS, 2009-2014 Número de Eventos de Capacitação em Hematologia e Hemoterapia 57 50 52 40 30 21 2009 2010 2011 2012 Fonte: Coordenação-Geral de Sangue Hemoderivados/DAHU/SAS/MS, 2014 Nota: os dados do ano de 2014 são parciais, visto que foram apurados até o mês de outubro. 2013 2014 GESTÃO DO SINANSAN E QUALIFICAÇÃO TÉCNICA E GERENCIAL QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL DA FORÇA DE TRABALHO DA HEMORREDE Número de profissionais capacitados e carga horária por ano, CGSH/MS, 2009-2014 Número de Profissionais Capacitados Carga Horária de Capacitações 2294 3134 2020 2198 1637 2182 2062 1805 1236 1662 583 2009 413 2010 2011 2012 2013 2014 2009 2010 Fonte: Coordenação-Geral de Sangue Hemoderivados/DAHU/SAS/MS, 2014 Nota: os dados do ano de 2014 são parciais, visto que foram apurados até o mês de outubro. 2011 2012 2013 2014 GESTÃO DO SINANSAN E QUALIFICAÇÃO TÉCNICA E GERENCIAL DESAFIOS Capacitação de médicos para atuação na medicina transfusional Cursos de pós-graduação – em andamento Curso de Especialização em Gestão de Hemocentros – ENSP Curso de Mestrado Profissional em Hemoterapia Curso de Especialização em Saúde Coletiva com concentração em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde com ênfase em Serviços de Hemoterapia, na modalidade EAD – UFBA Curso de Especialização em Reabilitação Ambiental Sustentável Arquitetônica e Urbanística - UnB ATENÇÃO HEMOTERÁPICA HEMOTERAPIA TAXA DE DOAÇÃO DE SANGUE, POR MIL HABITANTES, POR REGIÃO, BRASIL, 2013 Região Região Centro-Oeste Região Nordeste Região Norte Região Sudeste Região Sul Total Geral Coleta 382.939 869.439 245.782 1.431.673 656.690 3.586.523 População 14.993.191 55.794.707 16.983.484 84.465.570 28.795.762 201.032.714 Fonte: Ministério da Saúde/SAS, Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS) e Associação Brasileira de Bancos de Sangue (ABBS) e IBGE - Base Demográfica - Projeção Intercensitária Taxa por 1000 25,54 15,58 14,47 16,95 22,81 17,84 HEMOTERAPIA Percentual de cobertura de coletas de sangue nos serviços públicos no SUS, por UF, Brasil 2012 100% das coletas realizadas nos serviços públicos no SUS 80 a 99 % das coletas realizadas nos serviços públicos no SUS 50 a 79 % das coletas realizadas nos serviços públicos no SUS Abaixo de 50 % das coletas realizadas nos serviços públicos no SUS Fonte: Ministério da Saúde/SAS, Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS) Nota: Quantidade Apresentada HEMOTERAPIA 2012 Público 216.969 2013 Privado contratado - SUS 3.617.492 1.227.288 2.173.235 3.586.523 219.519 1.093.812 2.273.192 3.637.775 250.009 1.152.983 2.234.783 Frequência de coletas de sangue por ano e tipo de prestador, Brasil, 2012/2014. 2014 Privado não contratado Fonte: Ministério da Saúde/SAS, Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS); Associação Brasileira de Bancos de Sangue (ABBS) Nota: Quantidade Apresentada. * Dados projetados, sujeitos a alteração. Dados dos serviços exclusivamente privado, calculado os últimos 3 anos. Brasil HEMOTERAPIA Taxa de doação de sangue por mil habitantes, Brasil 2011 a 2014*. 21,00 19,00 18,75 18,00 17,84 17,84 2013 2014 15,00 12,00 9,00 6,00 2011 2012 Fonte: Ministério da Saúde/SAS, Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS); Associação Brasileira de Bancos de Sangue (ABBS); e IBGE – Base Demográfica - Projeção Intercensitária. Nota: Quantidade Apresentada. * Dados projetados, sujeitos a alteração. Dados projetados 2014 SUS e privado não contratado. PROMOÇÃO DA DOAÇÃO VOLUNTÁRIA DE SANGUE DESAFIOS: Estabelecimento de diretrizes para a promoção da doação voluntária de sangue (política pública) Financiamento das ações de promoção e captação de doadores não remunerados Promover ações que reduzam a necessidade da doação por reposição (atualmente estimada em 35%) Ampliação da doação de sangue em regiões de maior complexidade hospitalar Humanização do processo de captação para abordagem à populações vulneráveis não doadoras de sangue (HSH) HEMOTERAPIA Avanços recentes: Implementação e aperfeiçoamento dos Programas de Avaliação Externa da Qualidade de Laboratório Sorologia (90 participantes) Imunohematologia (1216 participantes) Hemocomponentes (102 participantes) NAT (15 participantes) Organização de rede de colaboração na atenção hemoterápica para grandes eventos Definição de critérios e atenção para doenças emergentes (Vírus do Oeste do Nilo, Chycungunya, Ebola) Revisão contínua do marco normativo e regulamentos técnicos da hemoterapia (Portaria nº 2.712/2013 e outras) Atualização do Guia de orientação ao uso racional do sangue e componentes Implantação do NAT Brasileiro para HIV, HCV e HBV (BiomanguinhosFIOCRUZ/MS) HEMOTERAPIA Quantitativos de amostras testadas com o Kit NAT nacional pelos serviços de hemoterapia que atendem ao SUS, por fase de implantação e disponibilização do teste, Brasil, 2008 a 2014. 2.939.086 2.511.092 1.315.082 471.365 219.791 5.392 2008 (EP) 2009/2010 (EM) Desenvolvimento 2011 2012 2013 Implantação gradativa Fontes: Planilha de acompanhamento da rotina NAT – CGSH/MS, 2011 a 2014 Ministério da Saúde, Caderno de Informação – Sangue e Hemoderivados 2014 HEMOTERAPIA Percentual da cobertura do NAT nacional e percentual de cobertura do teste, Brasil, 2011 a 2014. 82% 70% 36% 13% 2011 2012 2013 2014 Percentual de amostras testadas no período (ref.: 3,6 milhões de doações) Fontes: Planilha de acompanhamento da rotina NAT – CGSH/MS, 2011 a 2014 Ministério da Saúde, Caderno de Informação – Sangue e Hemoderivados HEMOTERAPIA Quantidade de amostras identificadas em Janela Imunológica, com o Kit NAT nacional pelos serviços de hemoterapia que atendem ao SUS, por fase de implantação e disponibilização do teste, Brasil, 2008 a 2014. 35 32 30 25 20 15 15 11 8 10 5 0 0 0 2 0 2008 (EP) 2009/2010 (EM) 3 1 1 2011 Desenvolvimento 1 2 2012 2013 4 2014 Implantação gradativa HIV HCV Fontes: Planilha de acompanhamento da rotina NAT – CGSH/MS, 2011 a 2014 Ministério da Saúde, Caderno de Informação – Sangue e Hemoderivados TOTAL HEMOTERAPIA DESAFIOS Ampliação da cobertura hemoterápica para leitos da rede pública do SUS Ampliação do escopo da triagem com NAT Brasileiro (Malária, 2016) Financiamento de ações estruturais e de desenvolvimento tecnológico do SINASAN HEMATOLOGIA HEMATOLOGIA – COAGULOPATIAS COAGULOPATIAS 13,18% COAGULOPATIA Hemofilia A Hemofilia B Von Willebrand Outras TOTAL Fonte: Hemovida Web Coagulopatias, 31/12/2013 Nº DE PACIENTES 9.401 1.846 6.056 2.627 19.930 47,17% 30,39% 9,26% Hemofilia A Hemofilia B Von Willebrand Outras HEMATOLOGIA – COAGULOPATIAS Avanços recentes: Disponibilização de mais de 3,0 UI per capita de fator VIII, o que permitiu a introdução de procedimentos modalidades terapêuticas, tais como Profilaxias Primária e Secundária e imunotolerância Incorporação do Fator VIII recombinante para o atendimento de 70% da hemofilia A Demonstrativo da disponibilidade, distribuição e consumo de fator VIII, Brasil, 2012 a 2014 2014 3,28 2013 3,93 2012 3,69 2,80 3,00 3,20 3,40 Disponível Fonte: SISMAT/MS e HWC/MS. 3,60 3,80 4,00 HEMATOLOGIA – COAGULOPATIAS COAGULOPATIAS – DESAFIOS: Manutenção da disponibilidade de fármacos pró-coagulantes e promoção do consumo racional de fatores da coagulação Ampliação da cobertura do Fator VIII recombinante hemofilia A Incorporação de fármacos para atenção às coagulopatias (rituximab) Avaliação de custo das terapias de reposição Ampliação da assistência aos pacientes hematológicos Estabelecimento de linhas de cuidado e estruturação de redes de atenção Estruturação de linhas tratamento osteo-articulares Implantação da radiosinoviortese para hemofilia Ampliação da qualificação do plasma excedente do uso transfusional para o beneficiamento de hemoderivados Consolidação da política de produção nacional de hemoderivados (Hemobrás) HEMATOLOGIA – DOENÇA FALCIFORME Estimativa de beneficiados pelas ações da Política Nacional de Doença Falciforme, Brasil, 2014 AP 160 NORDESTE 8.917 RR 20 NORTE 1.499 AM 272 PA 597 AC 100 RO 100 CENTRO-OESTE 2.424 PE 2000 AL 440 TO 250 MT 429 BA 4000 DF 1500 GO 400 MS 95 SP 3000 MG 6000 ES 400 RJ 4500 PR 80 SUDESTE 13.900 SC 27.335 pessoas beneficiadas no SUS RS 490 25 SUL 595 Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde HEMATOLOGIA – DOENÇA FALCIFORME DOENÇA FALCIFORME Avanços recentes: Consolidação da política de atenção da Doença Falciforme Implantação do Sistema Hemovida Web Hemoglobobinopatias Desafios: Incorporação do TMO para doença falciforme Incorporação da Eritropoietina Produção Nacional da Hidroxiuréia HEMATOLOGIA – TALASSEMIA Distribuição percentual das talassemias beta, maior e intermediária, por regiões geográficas, Brasil 2014 (554 pessoas) 10,8% 7,8% 15,5% 5,8% 60,1% Fonte: CGSH/DAHU/SAS/MS, 2014. Região Centro-Oeste Região Nordeste Região Norte Região Sudeste Região Sul HEMATOLOGIA – DOENÇA FALCIFORME TALASSEMIA Avanços recentes: Organização do grupo técnico para discussão de ações para a atenção às Talassemia Desafios: Definição de linhas de cuidado CONCLUSÃO Melhoria da qualidade da atenção hematológica e hemoterápica, visando a diminuição das iniquidades regionais Fortalecimento do sistema de governança da Hemorrede Fortalecimento da Hemorrede e articulação dos SHH com os demais pontos de atenção das RAS, para superação das invisibilidades e vazios assistenciais da atenção hematológica e hemoterápica OBRIGADO! João Paulo Baccara Araújo joão.baccara@saúde.gov.br Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados [email protected] (61) 3315-6178