Manual de Operações P1 REV 2013 MANUAL DE OPERAÇÕES Versão 2 Manual de Operações INTENCIONALMENTE EM BRANCO P2 REV 2013 Versão 2 Manual de Operações P3 REV 2013 Versão 2 ÍNDICE Capitulo I – Introdução à Companhia Pag. 4 Capitulo II – Organização da Companhia Pag. 5 a) Pilotos Pag. 6 b) Staff Operacional Pag. 9 Capitulo III – Concursos Pag. 12 Capitulo IV – Evolução de Carreira Pag. 13 a) Efficiency Points (EP’s) Pag. 13 b) Type Ratings e Qualificações Pag. 14 Capitulo V – Realização de Vôos Pag. 16 Capitulo VI – NOTAM’s e Notificações Pag. 17 Capitulo VII – Disciplina Pag. 19 Capitulo VIII – Considerações Éticas e Legais Pag. 21 Manual de Operações P4 REV 2013 Versão 2 Capitulo I INTRODUÇÃO À COMPANHIA A TAP virtual é regulada pelo seu manual de operações que estrutura a actividade operacional da companhia. Todos os pilotos devem ter conhecimento deste manual e se possível possuir uma cópia em papel para, em caso de dúvida, obter uma consulta fácil. A TAP virtual opera paralelamente à sua congénere oferecendo assim aos pilotos um nível operacional, profissionalismo e evolução que se pretende progressivamente idêntico aos dos pilotos reais, pontos estes suportados pelo STAFF TAP virtual. Assim sendo, é possível traçar uma linha evolutiva desde o inicio da carreira de um piloto TAP virtual e o seu término. O objectivo da equipa de Chefes de Frota e Departamento de Operações de Voo (DOV) é de ajudar, no âmbito de cada função, os pilotos a progredirem na sua carreira virtual oferecendo-lhes um nível de conhecimento aeronáutico de nível superior. A TAP virtual possui uma estreita ligação com a TAP Portugal, estando a TAP virtual autorizada a operar com base na documentação e operações reais da companhia. Todos os procedimentos exigidos e NOTAM’s lançados pela TAP virtual terão como base as operações reais e actualizadas da TAP Portugal. Desta forma consegue-se garantir um nível de realismo muito acima da média, justificando consequentemente um grau de exigência elevado relativamente aos concursos internos e externos, e na evolução ao longo das carreiras na TAP virtual. A TAP virtual não obriga os pilotos a evoluir nas suas carreiras, pretende sim motiva-los de forma a esforçarem-se para alcançar novos objectivos, exigindo apenas um nível mínimo de desempenho por parte dos mesmos. Caso estes mínimos não sejam atingidos poderá o Departamento de Operações de Voo actuar em conformidade. Manual de Operações P5 REV 2013 Versão 2 Capitulo II ORGANIZAÇÃO DA COMPANHIA Presidente President Recursos Humanos Relações Públicas Human Ressources Public Relations Assessoria Accessor Departamento de Operações de Voo Flight Operations Department Chefe de Frota Médio Curso Chefe de Frota Longo Curso Medium Range Fleet Chief Long Range Fleet Chief Frota A319/20/21 Frota A330 Frota A340 Componente Administrativa Componente Operacional Manual de Operações P6 REV 2013 Versão 2 II. a) Pilotos Ao ingressar nos quadros da TAP virtual o piloto deve estar preparado para enfrentar determinados desafios empenhando-se na construção da sua carreira como piloto virtual empregando uma filosofia de “as real as it gets”. A filosofia predominante dentro da companhia é que há espaço para todos, no entanto os concursos baseiam-se em critérios com um nível de exigência elevado. Os postos de Comandante e Comandante Instrutor são sujeitos a processos de avaliação rigorosos dependentes de cada posto. Não existem voos mínimos obrigatórios para permanecer na TAP virtual, mas existe um período máximo para expiração dos type ratings e qualificações, o qual após ser ultrapassado obriga o piloto a realizar novamente e por completo o processo de avaliação para obtenção do mesmo. Estas medidas inserem um equilíbrio natural entre a companhia e os seus pilotos, ou seja um piloto com mais competências terá de assumir maior responsabilidade realizando mais voos no mesmo espaço de tempo de outro menos qualificado, de forma a manter todas as suas certificações válidas. Se um piloto deixar todos os seus type ratings expirar será automaticamente excluído da companhia pelo sistema. A TAP virtual considera que a conduta e postura dos seus pilotos deve ser a mais correcta possível de forma não só a dignificar a companhia como também para demonstrar o seu profissionalismo. Os pilotos são obrigados a manter a integridade da imagem da TAP virtual participando e colaborando para um bom ambiente entre pilotos. Os pilotos TAP virtual têm o direito a 45 dias de férias, os quais podem ser gozados de uma ou mais vezes, ficando ao critério dos pilotos. As férias não são acumuláveis, ou seja, os dias não gozados não transitam para o ano seguinte. 1º Oficial Concluída a fase de admissão com sucesso, o candidato passa a integrar de imediato o quadro de 1º oficiais da companhia. Será atribuído ao piloto o Type Rating da aeronave da frota à qual se candidatou. Por exemplo se o 1º oficial se candidatou às vagas de A340, será atribuído o type rating de A340. Manual de Operações P7 REV 2013 Versão 2 Após receber este 1º type rating, o 1º oficial está apto a realizar voos com a aeronave para a qual está certificado, no entanto um 1º oficial tem limitações específicas dentro da companhia, tal como na TAP Portugal. Limitações relevantes: Não pode concorrer a qualificação LPMA; Não pode concorrer a qualificação LPPI/LPHR; Não pode concorrer a qualificação GGOV; Não pode concorrer a qualificação GVSV; Comandante Um 1º oficial pode concorrer à promoção de comandante se preencher os requisitos mínimos e se existirem vagas no quadro de comandantes. Se um piloto não atingir mínimos durante o processo de avaliação da promoção a comandante, um novo pedido poderá ser apresentado 30 dias depois. Um comandante deve servir de exemplo para todos os seus colegas, demonstrando um profundo conhecimento na operação das aeronaves nas quais está certificado bem como experiência em ambiente on-line com CTA´s. Os comandantes deverão manter uma média de eficiência acima dos 85%. O incumprimento de um dos pontos acima descritos, poderá levar à revogação do posto de comandante, sendo esta decisão tomada pelo DOV em conjunto com as frotas. Comandante Senior Um comandante senior pode concorrer à promoção de comandante senior se preencher os requisitos mínimos e se existirem vagas no quadro de comandantes seniores. Se um piloto não atingir mínimos durante o processo de avaliação da promoção a comandante instrutor, um novo pedido poderá ser apresentado 30 dias depois. Os comandantes Seniores deverão manter uma média de eficiência acima dos 90%. Um comandante Senior tem os mesmos deveres dentro da companhia que um comandante. Manual de Operações P8 REV 2013 Versão 2 Comandante Instrutor Um comandante pode concorrer à promoção de comandante instrutor se preencher os requisitos mínimos e se existirem vagas no quadro de comandantes instrutores. Se um piloto não atingir mínimos durante o processo de avaliação da promoção a comandante instrutor, um novo pedido poderá ser apresentado 30 dias depois. Os comandantes instrutores deverão manter uma média de eficiência acima dos 95%. Um comandante instrutor tem os mesmos deveres dentro da companhia que um comandante Senior. O comandante instrutor partilha algumas responsabilidades no treino e evolução de pilotos menos experientes. Neste sentido um comandante instrutor pode ser convidado por um chefe de frota a assumir algumas tarefas nos processos de formação e treino de pilotos, dentro das suas competências e conhecimentos. A decisão de requisitar o apoio de um comandante instrutor, e as tarefas partilhadas são da exclusiva responsabilidade do Chefe de frota. Manual de Operações P9 REV 2013 Versão 2 II. b) STAFF operacional Na TAP virtual existe uma estrutura muito bem definida e rigorosa no que diz respeito à equipa que gere a operacionalidade da companhia, seja na vertente de pilotos, frotas, regras ou operações. Essa equipa é seleccionada com base em critérios extremamente rigorosos, no sentido exclusivo de alcançar os objectivos traçados. Os pilotos deverão, sempre que necessitarem ou desejarem, entrar em contacto com o elemento STAFF mais apropriado ao âmbito da questão, e nunca deverá tomar o caminho do facilitismo, contactando todos de uma vez, na tentativa de obter uma resposta mais rápida. Esta solução desperdiça recursos importantes e leva a duplicação de informação. Chefes de Frota A equipa de chefes de frota são escolhidos mediante rigorosos processos de selecção e mediante o seu currículo. Os chefes de frotas são propostos pelo DOV e aprovados pelo Presidente. Os chefes de frota gerem as respectivas frotas, ou seja as aeronaves, e não os pilotos. Cabe aos chefes de frota, garantir o funcionamento e fluidez operacional das suas aeronaves, tal como o rigor técnico e operacional dos pilotos que usam as suas aeronaves. É da responsabilidade dos chefes de frota: • Responder aos pedidos dos pilotos desde que estes se enquadrem no âmbito de competência dos chefes de frota. • Assistir os pilotos em sessões de treino e orienta-los nas suas carreiras mediante a sua disponibilidade. • Todos os processos de avaliação das qualificações e incorporação nos quadros da companhia. • Todos os processos de avaliação dos type ratings e iniciação à operacionalidade da sua frota. Manual de Operações P10 REV 2013 Versão 2 DOV (Director de Operações de Vôo) O DOV e Piloto Chefe são escolhidos em consenso dos membros da direcção da TAP virtual, nomeadamente pelo seu Presidente e STAFF tendo em consideração o seu currículo e conhecimentos. Devido à sua experiência e conhecimentos técnicos, o DOV deve ser capaz de coordenar toda a operação das frotas operacionais e respectivos chefes de frota. É da responsabilidade dos DOV e PC: • • • • • Coordenar as actividades da companhia com os chefes de frota; Supervisionar a actividade das frotas da companhia; Aconselhar o DRH sobre ingresso de candidatos, promoções e despedimentos; Manutenção e implementação da tabela de voos com as frotas operacionais; Responder aos pedidos dos pilotos relacionados com regras inerentes à operacionalidade dos meios; DRH (Director dos Recursos Humanos) O DRH é escolhido pelo Presidente em consenso com os membros da direcção da TAP Virtual tendo em consideração o seu currículo e conhecimentos. É da responsabilidade do DRH: • • • • Coordenar toda a gestão dos pilotos dentro da companhia; Gerir o pelouro da disciplina interna dos pilotos e, quando for caso disso, organizar os competentes processos disciplinares, ou recomendações de acção disciplinar junto do Presidente. Admissão e processo de selecção dos concursos externos e internos; Responder aos pedidos dos pilotos relacionados com regras e gestão de pilotos dentro da companhia; Manual de Operações Hierarquia operacional: DOV STAFF Chefe de Frota STAFF Comandante Instrutor Piloto Comandante Senior Piloto Comandante Piloto 1º Oficial Piloto P11 REV 2013 Versão 2 Manual de Operações P12 REV 2013 Versão 2 Capitulo III CONCURSOS Os concursos para vagas de comandante são internos para 1º oficiais que já possuam todos os type ratings, ou externos para pilotos certificados com ATPL(A) que concluam com sucesso o processo de admissão na totalidade. Os concursos para vagas de 1º oficiais são internos para 1º oficiais que desejam adquirir mais um type rating, ou externos para novos pilotos. As vagas são cumulativas, ou seja um 1º oficial que possua type rating de A320 e A330 vai ocupar duas vagas na companhia, 1 vaga de 1º oficial na frota A320 e 1 vaga de 1º oficial na frota A330. Se um piloto deixar expirar um type rating, a sua vaga na respectiva frota será libertada. Para voltar a obter o type rating terá de voltar a concorrer quando voltar a reunir as condições necessárias. Os concursos externos são constituídos por duas vertentes: Teórico e prático. A vertente teórica consiste num exame online de escolha múltipla, e a vertente prática num voo oficial da TAP virtual, avaliado pelo sistema de avaliação de voos da TAP virtual denominado “TAPlog”. O exame teórico é constituído por 60 perguntas de escolha múltipla em 6 categorias: • Meteorology • Principles of Flight • Radio Navigation • Communications • Airbus Systems • TAPv Operations manual Visto o domínio da língua inglesa ser um requisito mínimo tendo em conta os destinos da TAP e as normas ICAO. Tanto o FOS como os exames serão em inglês, tornando assim o processo de candidatura, num processo de filtragem para este requisito específico. A partir do fecho das inscrições os processos de avaliação teórico e prático continuam a decorrer por um período de 14 dias, após o qual o concurso fecha, e todos os pilotos que ainda não concluíram o exame teórico E prático serão excluídos do processo de candidatura. NOTA: A cada concurso, cada candidato apenas pode realizar uma candidatura sob pena de ser excluído automaticamente do concurso e possivelmente de futuros concursos. Manual de Operações P13 REV 2013 Versão 2 Capitulo IV EVOLUÇÃO DE CARREIRA Durante todo o seu percurso na TAP virtual o piloto está constantemente a ser avaliado, e é acompanhado pelos chefes de frota, para o ajudar na sua progressão. Todos os voos são efectuados usando em simultâneo uma ferramenta denominada “TAPlog”. Esta ferramenta permite enviar em tempo real durante o vôo toda a informação relevante sobre a aeronave e condições de vôo para o FOS, e no final do vôo atribuir uma avaliação ao mesmo. Esta avaliação, efectuada em cada vôo realizado, irá ser utilizada pelo FOS para, em função do tempo voado, atribuir ao piloto “efficiency points”. IV. a) Efficiency Points (EP’s) Os EP’s são aquilo que, na TAP virtual, permite ao piloto evoluir na carreira dentro da companhia. Qualquer promoção, type rating ou qualificação exige que o piloto tenha qualidade técnica e tenha demonstrado uma evolução na companhia. Nesse sentido o piloto tem de adquirir esses itens com EP’s. Os EP’s são atribuídos ao piloto em função das suas horas de vôo e da sua pontuação de vôo atribuída pelo “TAPlog”. Cada 10 minutos de vôo equivale a 1 EP. Enquanto as horas de vôo na caderneta de um piloto são inalteráveis, pelo contrário os EP’s incrementam e decrementam durante o percurso do piloto. Visto serem utilizados para adquirir itens Exemplo 1: Um piloto realiza um vôo LPPT – LFPO O vôo é realizado em 02H10. A pontuação atribuída pelo “TAPlog” é de 90%. Neste vôo são atribuídos ao piloto 11.7 EP’s. 02H10 = 13 X 10min = 13 EP’s 90% de 13 EP’s = 11.7 EP’s Manual de Operações P14 REV 2013 Versão 2 Exemplo 2: Um piloto realiza um vôo LPPT – SBGL. O vôo é realizado em 10H30. A pontuação atribuída pelo “TAPlog” é de 80%. Neste vôo são atribuídos ao piloto 50.4 EP’s. 10H30 = 63 X 10min = 63 EP’s 80% de 63 EP’s = 50.4 EP’s Total = 50.4 EP’s IV. b) Type Ratings e Qualificações - Os Type Ratings são certificações que visam a especialização em determinadas aeronaves e são de carácter obrigatório para voar a dita aeronave. Um piloto TAP virtual, tem de possuir pelo menos um type rating válido, sendo oferecido ao piloto o seu 1º Type rating na companhia, quando do seu ingresso na vaga a que concorreu. Os pilotos TAP virtual não possuem limite de type ratings que podem adquirir, embora quantos mais possuam, mais terão de voar, para dessa forma garantir a validade dos mesmos. - As qualificações permitem aumentar o leque de destinos para o qual o piloto está habilitado a voar. A validade das qualificações é maior do que os type ratings permitindo assim uma maior variedade de voos. Para renovar um type rating ou qualificação, basta realizar um vôo que faça uso da certificação em causa. Exemplo: Piloto TAP9999 Validação Expiração Type rating A320 05/04/2007 05/07/2007 Type rating A340 06/06/2007 06/09/2007 Qualificação LPMA 12/05/2007 12/11/2007 Qualificação RVSM / ETOP 12/04/2007 12/04/2008 Se este piloto realizar um vôo LPPT – LPMA em A320 no dia 19/06/2007 renova automaticamente o type rating A320 e a qualificação LPMA, ficando com os dados seguintes: Manual de Operações P15 REV 2013 Versão 2 Piloto TAP9999 Renovação Expiração Type rating A320 19/06/2007 19/09/2007 Type rating A340 06/06/2007 06/09/2007 Qualificação LPMA 19/06/2007 19/12/2007 Qualificação RVSM / ETOP 12/04/2007 12/04/2008 Manual de Operações P16 REV 2013 Versão 2 Capitulo V REALIZAÇÃO DE VÔOS Ao requisitar um novo voo, o piloto tem a opção de definir o tempo disponível que possui para a realização do mesmo, valor a partir do qual o FOS irá seleccionar um voo, de forma aleatória, para o qual o piloto esteja certificado. A partir do momento em que o piloto requisita um voo, tem 1 hora para activar o TAPlog, tempo após o qual o voo será anulado. Durante este período o status da aeronave estará em “Standby”. Em qualquer fase do voo se o TAPlog for desconectado por um período de 10 min, o voo será automaticamente anulado, voltando a aeronave e o piloto a ficar disponíveis no local onde já se encontravam antes de iniciar o voo. Após a chegada ao destino e validação do voo, o piloto possui 3 dias (MC) 7 dias (LC) para fazer o regresso ou segmento seguinte, período dentro do qual a aeronave continuará disponível para o mesmo piloto. Se o período de 3/7 dias expirar, a aeronave retorna para LPPT. O piloto ficando sem aeronave para voar terá de fazer um voo em “Dead Head Crew” até um HUB à sua escolha. (LPPT, LPPR, LPMA) Os voos em “Dead Head Crew” têm o custo equivalente à média dos EP’s do logbook do piloto. Caso o DHC se deva a falta de plano de voo ou limitação da TimeTable o DHC não terá qualquer custo de EP’s. Os voos serão avaliados pelo TAPlog considerando alguns eventos e pontuações usadas pela TAP Portugal e de carácter confidencial, tendo apenas o DOV acesso a essa informação. Qualquer dificuldade na realização de um voo deverá ser comunicada ao chefe de frota da aeronave em causa. Todos os voos com uma pontuação inferior a 60%, serão notificados ao chefe de frota responsável, que terá a responsabilidade de contactar o piloto no sentido de o convidar a realizar um refrescamento do seu type rating ou uma sessão de treino. NOTA: Após um candidato concluir com êxito o processo de candidatura a um concurso externo e fazer parte dos quadros da companhia, este tem 5 dias para realizar o 1º voo e os 10 voos iniciais têm de perfazer uma média de rating superior a 70%. Manual de Operações P17 REV 2013 Versão 2 Capitulo VI NOTAM’S E NOTIFICAÇÕES As notificações servem para informar os pilotos sobre notícias, novidades, acontecimentos, etcV no âmbito extra-operacional ou administrativo. Exemplos: • Comunicados de promoções; • Desejo de boas festas; • Comunicação de eventos; • Notícias de interesse geral; • Adendas ao MOP da companhia; As notificações são enviadas via E-mail para todos os pilotos e STAFF e apenas o STAFF tem acesso a esta funcionalidade. Os NOTAM’s servem para comunicar aos pilotos alterações, novidades, ou exclusões de normas operacionais. Exemplos: • Alterações de pistas em destinos operacionais; • Introdução de uma nova norma relativa ao uso de Flaps; • Alterações de procedimentos de aproximação de um determinado aeroporto; A decisão do lançamento de um NOTAM é da responsabilidade do Departamento de Operações de Voo, e os elementos que podem efectuar o envio de NOTAM’s são: DOV e Piloto Chefe. Os NOTAM’s são enviados via e-mail para todos os pilotos, e são apresentados no FOS no ecrã de entrada. Todos os pilotos que entram na companhia nos concursos externos têm a obrigação e responsabilidade de consultarem o arquivo de NOTAMs e Notificações para estarem informados das alterações correntes, Manual de Operações P18 REV 2013 Versão 2 Exemplo de NOTAM: 08/05/2007 – All Fleet A003/07 - Idle Reverse used at all destinations, except LPMA, LPHR and LPPI Descrição: 08/05/2007 – All Fleet Refere-se à data em que é lançado o NOTAM e a que frotas se destina, pois não faz sentido, por exemplo, lançar um NOTAM com alterações em LEBL para a frota Longo Curso. A003/07 – Código incrementavel que indentifica o NOTAM como único (A003) Código representador do ano em que é lançado o NOTAM (/07) Manual de Operações P19 REV 2013 Versão 2 Capitulo VII DISCIPLINA Um piloto TAP Virtual enquanto piloto da companhia tem que assumir de uma forma permanente uma postura/atitude cooperativa e de maior respeito e profissionalismo para com todos, sejam eles pertencentes ou não à companhia. Os pilotos deverão igualmente respeitar todas as directivas e recomendações praticadas na rede de controlo aéreo virtual bem como em todas as Organizações de Simulação aérea. Os pilotos deverão excluir das suas afirmações relativamente à TAP Virtual o tom irónico e sarcástico, de maneira a não provocar reacções de hostilidade e descrédito. Contudo os pilotos estão autorizados a expressar as suas opiniões ou criticas e mesmo desagrado via e-mail pessoal ao elemento STAFF adequado, e não colocar de uma forma pública tais afirmações no fórum da TAP Virtual. Se assim for a TAP virtual reserva-se ao direito de apagar o referido post e agir em conformidade com o manual de Operações. Os pilotos deverão ter em conta que o trabalho dos membros do staff é feito de uma forma gratuita, nos seus tempos livres ao SERVIÇO DOS PILOTOS E DA SIMULAÇÃO AÉREA. A TAP Virtual, tal como qualquer empresa, não é uma democracia, sendo constituído por um STAFF escolhido e não eleito. Como tal, embora o STAFF da TAP Virtual esteja aberto a opiniões e críticas, este terá sempre supremacia nas decisões tomadas na companhia. Todos os pilotos, nas suas candidaturas, aceitam as regras aqui descritas bem como eventuais alterações que possam surgir no futuro e que serão comunicadas internamente aos pilotos. O STAFF da TAP Virtual reserva-se o direito de excluir dos concursos externos qualquer candidato que apresente suspeitas de falsificar os dados facultados, efectuar várias candidaturas no mesmo concurso ou possuírem antecedentes disciplinares na companhia. A um piloto sujeito a um processo disciplinar é lhe concedido o direito do principio da contradição, sendo-lhe possível escrever a sua defesa contra as acusações escritas a que está sujeito. Manual de Operações P20 REV 2013 Versão 2 Exemplo: Um piloto está severamente violando o código de conduta e os princípios descritos neste manual. O assunto é trazido ao conhecimento dos membros do Staff. O Staff tem a obrigação de reunir todo o material relevante e apresenta-lo aos Recursos Humanos. Os Recursos Humanos deverão notificar o piloto por escrito das acusações a que está sujeito. Se a violação efectivamente se confirmar e a sua veracidade verificada, os Recursos Humanos têm a autoridade para abrir um processo disciplinar para documentar todos os factos disponíveis. Neste ponto o Director das Operações de Vôo (DOV) é oficialmente notificado pelos Recursos Humanos sobre um processo disciplinar em curso. Se o processo disciplinar concluir que o piloto deverá ser sancionado o DRH deverá notificar o piloto por escrito de todas as acusações a que o piloto está sujeito. O Piloto tem então 8 dias para apresentar por escrito a sua defesa. O Director de Recursos Humanos irá então produzir uma recomendação da acção (Perdão, Despromoção, Suspensão por um determinado período ou Demissão) a tomar e dar conhecimento ao DOV e simultaneamente uma notificação escrita ao piloto. O DOV irá rever então todo o processo e adicionará ao processo, também a sua recomendação que depois será enviada novamente aos Recurso Humanos, que finalmente enviarão o processo para o Presidente para decisão. A decisão do Presidente é final sem hipótese de recurso. A decisão do Presidente será então levada a cabo pelo Director de Recursos Humanos. O Presidente e/ou Director de Recursos Humanos tem a autoridade de definitivamente demitir um piloto. NOTA: Em casos excepcionais, e se assim for consenso de todo o STAFF, poderá um piloto ser demitido da companhia de imediato caso a situação o justifique. Manual de Operações P21 REV 2013 Versão 2 Capitulo VIII CONSIDERAÇÕES ÉTICAS E LEGAIS Toda a informação disponível no FOS – Flight Operations System é para uso EXCLUSIVO de pilotos TAP virtual e em ambiente simulado. Qualquer partilha de informação por parte de um piloto TAP virtual para o exterior ou com outros pilotos será punida com exoneração da companhia, e consoante a gravidade das acções, será avaliado pela direcção da TAP virtual em consenso com a TAP Portugal, a possibilidade de uma resolução judicial. Pretende-se que STAFF e Pilotos demonstrem companheirismo e respeito recíproco entre todos os intervenientes. Pretende-se ainda que todos dignifiquem a imagem da TAP virtual e por consequente da TAP Portugal, demonstrando profissionalismo e bom senso. Se um piloto se deparar com alguma ilegalidade ou falta de ética, este tem a responsabilidade de reportar a situação ao DRH, DOV ou PC da companhia. NOTA: A TAP Virtual exige o maior profissionalismo possível por parte dos seus pilotos. Para a TAP Virtual profissionalismo não é só baseado nos conhecimentos de aeronáutica, aeronave e capacidades de pilotagem. Acima de tudo profissionalismo é saber estar na companhia, representar a imagem TAP e saber ser humilde com vontade de evoluir e aprender.