GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE PÚBLICA
HOSPITAL OPHIR LOYOLA
DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA
DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA
DIVISÃO DE DOCUMENTAÇÃO E BIBLIOTECA
M A N U A L PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS DO
HOSPITAL OPHIR LOYOL A
EDIÇÃO, REVISTA E ATUALIZADA
BELÉM
2012
SIMÃO ROBSON OLIVEIRA JATENE
GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ
HELENILSON CUNHA PONTES
VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ
HÉLIO FRANCO DE MACEDO JÚNIOR
SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE PÚBLICA
VITOR MOUTINHO DA CONCEIÇÃO
DIRETORA GERAL DO HOSPITAL OPHIR LOYOLA
M A N U A L PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS DO
HOSPITAL OPHIR LOYOL A
EDIÇÃO, REVISTA
E
AT U ALIZ AD A
2012© HOSPITAL OPHIR LOYOLA
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. USO AUTORIZADO DESDE QUE
CITADA À FONTE.
É PROIBIDA A REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTA OBRA COM FINS
LUCRATIVOS.
ELABORAÇÃO, REVISÃO E ATUALIZAÇÃO:
HOSPITAL OPHIR LOYOLA
BIBL. CRISTIANA GUERRA MATOS
BIBL. DA DIVISÃO DE DOCUMENTAÇÃO E BIBLIOTECA DO HOL
VICTOR MOUTINHO DA CONCEIÇÃO
BIBL. LUCIENE DIAS CAVALCANTE
CHEFE DA DIVISÃO DE DOCUMENTAÇÃO E BIBLIOTECA DO HOL
DIRETOR GERAL
MARIO DE NAZARETH CHAVES
COLABORAÇÃO:
DIRETOR CLÍNICO
AMILCAR DE CARVALHO CORREA
DIRETOR TÉCNICO
MARIA DO SOCORRO DE BRITO SOUSA
DIRETORA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
MARCELO DIAS
ADM. WIVIANE FREITAS GODOY
CHEFE DA DIVISÃO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA
DR. SÉRGIO RAYMUNDO SOUZA FRANCO
CHEFE DA DIVISÃO DE ENSINO
FISIOT. RINALDO ANTÔNIO ALMEIDA GONÇALVES
CHEFE DA DIVISÃO DE PESQUISA
DIRETOR DE ENSINO E PESQUISA
EDITORAÇÃO GRÁFICA
HOSPITAL OPHIR LOYOLA
AV. MAGALHÃES BARATA, 992
SÃO BRAZ - CEP: 66063-240
BELÉM-PA
TEL: (91)3342-1100
www.ophirloyola.pa.gov.br
AUGUSTO LUIZ BARATA SILVA
CHEFE DA DIVISÃO DE EDITORAÇÃO GRÁFICA
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Divisão de Documentação e Biblioteca do Hospital Ophir Loyola
Pará. Hospital Ophir Loyola P
Manual Para Elaboração2 de Trabalhos Acadêmicos do Hospital Ophir Loyola / Hospital
Ophir Loyola; Luciene Dias Cavalcante,
2
Cristiana Guerra Matos. –- edição, rev. atual. -- Belém,
2012.
1
m
81p.
1. Redação Técnica – normas 2. Publicações Científicas – normas I. Hospital Ophir
Loyola II. Cavalcante, Luciene Dias III. Matos, Cristiana Guerra IV. Título
CDU: 001.42
APRESENTAÇÃO
A criação deste manual surgiu da necessidade de estabelecer um padrão de publicação de
trabalhos publicados pelos pesquisadores do Hospital Ophir Loyola (HOL). Aqui estão reunidas todas
as instruções e normas referentes à organização e confecção de trabalhos acadêmicos, incluindo
trabalho de conclusão de curso (TCC), dissertação, tese, artigo e projetos de pesquisa.
A expectativa é a de que este produto, possa contribuir na orientação e padronização de
documentos normalizados; baseado nas Normas de Documentação da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT) como: NBR 6022: artigo em publicação periódica científica impressa apresentação; NBR 6023/2002: referências de material utilizado para a produção de documentos e
para inclusão em bibliografias; NBR 6024/2003: numeração progressiva das seções de documentos
escritos; NBR 6027/2003: apresentação de sumário de documentos; NBR 6028/2003: redação e
apresentação de resumos; NBR 10520/2002: citações em documentos; NBR 12225: Informação e
documentação – lombada e NBR 14724/2006: elaboração de trabalhos acadêmicos, com algumas
sugestões e adaptações.
Agradecemos a todos os profissionais do HOL que autorizaram a veiculação dos seus nomes
e dos seus trabalhos seja em forma de artigos, citação, referências como exemplo neste manual.
Luciene Dias Cavalcante
Chefe da Divisão de Doc. e Biblioteca
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 7
2 RECOMENDAÇÕES AOS ACADÊMICOS ................................................................ 8
3 TRABALHOS ACADÊMICOS ................................................................................... 9
3.1 TIPOS DE TRABALHOS CIENTÍFICOS ................................................................. 9
4 APRESENTAÇÃO GRÁFICA APLICÁVEIS AOS DIVERSOS TIPOS DE
TRABALHOS ACADÊMICOS ................................................................................ 11
5 ESTRUTURA GERAL DE TRABALHOS ACADÊMICOS ......................................... 18
5.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ............................................................................... 18
5.2 ELEMENTOS TEXTUAIS ........................................................................................ 22
5.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ............................................................................... 23
6 NORMAS PARA CITAÇÃO E NOTAS DE RODAPÉ ................................................ 25
7 NORMAS PARA REFERÊNCIAS .............................................................................. 34
8 ARTIGO CIENTÍFICO ................................................................................................ 44
8.1 ESTRUTURA FORMAL........................................................................................... 46
8.1.1 Elementos Pré-textuais ...................................................................................... 47
8.1.2 Elementos Textuais ............................................................................................ 47
8.1.3 Elementos Pós-Textuais .................................................................................... 49
9 PROJETO DE PESQUISA ......................................................................................... 50
9.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ............................................................................... 51
9.2 ELEMENTOS TEXTUAIS ........................................................................................ 51
9.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ............................................................................... 57
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 58
ANEXOS ....................................................................................................................... 59
7
1 INTRODUÇÃO
A Divisão de Documentação e Biblioteca do Hospital Ophir Loyola
(DDB/HOL), tem como uma de suas atribuições, orientar seus usuários quanto ao
uso de normas vigentes de apresentação de trabalhos acadêmicos.
A apresentação de um trabalho acadêmico seja ele um artigo, uma
monografia, uma dissertação ou uma tese, não pode prescindir de apresentação
gráfica. O aspecto visual como: capa, papel, impressão, margens, diagramação,
espaçamentos e numerações constituem elementos importantes para a avaliação do
trabalho tanto quanto o conteúdo propriamente dito.
Nossa preocupação com a crescente produção acadêmica, fez surgir à
necessidade do estabelecimento de diretrizes e normas que pudessem garantir a
qualidade
de
apresentação
dos
trabalhos
acadêmicos,
bem
como
o
desenvolvimento lógico do seu conteúdo, além do reconhecimento, entendimento e
fácil utilização destes trabalhos pela comunidade interna e externa.
8
2 RECOMENDAÇÕES AOS ACADÊMICOS
1)
Por ocasião do exame de qualificação - devem ser protocolados, na
Divisão de Ensino 3 (três) cópias com encadernação espiralada conforme
cronograma preestabelecido pela Divisão de Ensino e aprovado em reunião pela
Comissão de Residência Médica (COREME);
2)
Por ocasião da defesa pública – Comparecer ao local, data e hora
preestabelecida para defesa pública. A banca examinadora será composta por 3
(três) profissionais da área, sendo um deles o orientador da pesquisa.
3)
Das correções - Após a defesa e aprovação, providenciar as
correções, conforme orientação da banca examinadora.
4)
Das encadernações:
a) Para residentes de Medicina utilizar encadernação capa dura na
cor verde camurça com letras prateadas (ANEXO A);
b) Para residentes de Enfermagem utilizar encadernação capa dura
na cor azul petróleo com letras prateadas (ANEXO B).
5)
Entrega final da monografia - Entregar 2 (dois) exemplares e um CD
na Divisão de Ensino até 30 dias após a defesa do trabalho.
OBS: As recomendações acima fazem parte das normas para obtenção do titulo de
especialista, as omissões serão apreciados pela COREME.
Estamos à disposição para ajudá-los em todas as fases de seu trabalho
9
3 TRABALHOS ACADÊMICOS
3.1 TIPOS DE TRABALHOS CIENTÍFICOS
Neste capítulo conceituamos os tipos de trabalhos científicos mais utilizados
no meio acadêmico.

ARTIGO CIENTÍFICO: de acordo com a NBR 6022 é a parte de uma
publicação com autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos,
técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento.

DISSERTAÇÃO: de acordo com a NBR 14724 é um documento que
apresenta o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo
científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o
objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o
conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de
sistematização do candidato. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor)
visando a obtenção do título de mestre.

FICHAMENTO: de acordo com a NBR 14724, é uma técnica de
trabalho intelectual, que consiste no registro sintético e documentado das idéias e/ou
informações mais relevantes (para o leitor) de uma obra científica, filosófica, literária
ou mesmo de uma matéria jornalística, ou seja, significa sintetizá-lo, o que requer a
leitura atenta do texto, sua compreensão, a identificação das idéias principais e seu
registro escrito de modo conciso, coerente e objetivo.

PAPER: é um pequeno artigo científico, elaborado sobre determinado
tema ou resultados de um projeto de pesquisa para comunicações em congressos e
reuniões científicas, sujeitos à sua aceitação por julgamento.

RELATÓRIO TÉCNICO CIENTÍFICO: de acordo com a NBR 10719 é
um documento que relata formalmente os resultados ou progressos obtidos em
investigação de pesquisa e desenvolvimento ou que descreve a situação de uma
questão
técnica
ou
científica.
O
relatório
técnico-científico
apresenta,
10
sistematicamente, informação suficiente para um leitor qualificado, traça conclusões
e faz recomendações. É estabelecido em função e sob a responsabilidade de um
organismo ou de pessoa a quem será submetido.

RESENHA: de acordo com a NBR 6028, também é conhecido por
resumo crítico, redigido por especialistas com análise crítica de um documento
também analisa apenas uma determinada edição entre várias, denominando-se
recensão.

RESUMO: de acordo com a NBR 6028, é uma apresentação concisa
dos pontos relevantes de um documento, devendo ressaltar o objetivo, o método, os
resultados e as conclusões do documento. A ordem e a extensão destes itens
dependem do tipo de resumo (informativo ou indicativo) e do tratamento que cada
item recebe no documento original.

TESE: de acordo com a NBR 14724 é um documento que apresenta o
resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico de tema
único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação original,
constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. É feito sob a
coordenação de um orientador (doutor) e visa à obtenção do título de doutor, ou
similar.

TRABALHOS ACADÊMICOS E MONOGRAFIA: de acordo com a
NBR 14724 é um documento que representa o resultado de estudo, devendo
expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente
emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros
ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador.
11
4 APRESENTAÇÃO GRÁFICA APLICÁVEIS AOS DIVERSOS TIPOS DE
TRABALHOS ACADÊMICOS
Especificam-se neste capítulo os princípios gerais para a elaboração de
trabalhos acadêmicos (monografias, teses, dissertações e outros), visando sua
apresentação à Instituição (banca, comissão examinadora de professores,
especialistas designados e/ou outros).

FORMATO: Os textos devem ser apresentados em papel branco,
formato A4 (21 cm x 29,7 cm), digitados no anverso das folhas, com exceção da
folha de rosto cujo verso deve conter a ficha catalográfica, impressos em cor preta,
podendo utilizar outras cores somente para as ilustrações.

TIPO DE LETRA: Para digitação do texto deve-se utilizar a fonte Arial
tamanho 12 para todo o texto.
EXCEÇÃO: citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas
das ilustrações e das tabelas devem ser digitadas em tamanho 10.
OBS: No caso de citações de mais de três linhas, deve-se observar também
um recuo de 4 cm da margem esquerda.


MARGEM: As folhas devem apresentar:
-
margem esquerda e superior de 3 cm;
-
direita e inferior de 2 cm.
ESPACEJAMENTO: Todo o texto deve ser digitado com espaço 1,5.
EXCEÇÃO: Citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas
das ilustrações e das tabelas, ficha Catalográfica, natureza do trabalho, objetivo,
nome da instituição a que é submetida e área de concentração, que devem ser
digitados em espaço simples.
12
Os títulos das Seções (Capítulos) devem começar na parte superior da
mancha e ser separadas do texto que os sucede por um espaço 1,5, entrelinhas. Da
mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto que os
precede e que os sucede por um espaço 1,5.
NOTA: Na folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo,
o nome da instituição a que é submetido e a área de concentração devem ser
alinhados do meio da mancha para a margem direita.

PAGINAÇÃO: Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto,
devem ser contadas seqüencialmente, mas não numeradas. A numeração é
colocada, a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no
canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo
a 2 cm da borda direita da folha.
No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser
mantida uma única seqüência de numeração das folhas, do primeiro ao último
volume. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de
maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.

NOTAS DE RODAPÉ: As notas devem ser digitadas dentro das
margens, ficando separadas do texto por um espaço simples de entrelinhas e por
filete de 5 cm, a partir da margem esquerda.
Exemplo:
__________________
1
A importância de agrupar as neoplasias gliais possui relevância prognóstica (RODRIGUES
PEREIRA, 2010).

INDICATIVOS DE SEÇÃO: O indicativo numérico de uma seção
precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere. Usar
somente algarismo arábico.

TÍTULOS SEM INDICATIVO NUMÉRICO: Os títulos, sem indicativo
numérico – errata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas,
13
lista de símbolos, resumos, sumário, referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e
índice(s) – devem ser centralizados, conforme a ABNT NBR 6024.

ELEMENTOS SEM TÍTULO E SEM INDICATIVO NUMÉRICO: Fazem
parte desses elementos a folha de aprovação, a dedicatória e a epígrafe.

NUMERAÇÃO PROGRESSIVA: Para evidenciar a sistematização do
conteúdo do trabalho, deve-se adotar a numeração progressiva para as seções do
texto. Os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de um
texto, devem iniciar em folha distinta. Destacam-se gradativamente os títulos das
seções, utilizando-se os recursos de negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa alta
ou versal, e outro, conforme a ABNT NBR 6024, no sumário e de forma idêntica, no
texto.

CITAÇÕES: As citações devem ser apresentadas conforme a ABNT
NBR 10520. Pela complexidade reservamos as citações um capítulo.

SIGLAS: Quando aparece pela primeira vez no texto, a forma completa
do nome precede a sigla, colocada entre parênteses.
Exemplo: Hospital Ophir Loyola (HOL).

EQUAÇÕES E FÓRMULAS: Devem ser destacadas no texto e, se
necessário, numeradas com algarismos arábicos entre parênteses, alinhados à
direita. Na seqüência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior
que comporte seus elementos (expoentes, índices e outros).
Exemplo:
x2 + y2 = z2
...(1)
(x2 + y2 )/5 = n
...(2)

ILUSTRAÇÕES: A identificação das ilustrações seja qual for:
(desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas,
14
plantas, quadros, retratos e outros) servem para elucidar, explicar e simplificar o
entendimento de um texto. A seguir orientações que se aplicam as ilustrações.
a) As ilustrações, com exceção de tabelas, quadros e gráficos, são
designadas e mencionadas no texto, sempre como Figuras;
b) devem ser relacionadas em listas próprias antecedendo o sumário;
c) numeram-se as ilustrações no decorrer do texto com algarismos arábicos,
em uma seqüência própria;
d) devem ser centradas na página e impressas em local tão próximo
possível do trecho a que se refere, conforme o projeto gráfico;
e) quando forem em grande número e/ou tamanho maior, podem ser
agrupadas no final do trabalho, como anexos, mantendo-se a seqüência
normal na numeração das ilustrações e das páginas;
f) duas ou mais ilustrações relacionadas, podem constar da mesma página,
cada uma contendo seu título e/ou legendas e números;
g) ilustrações relacionadas, podem ser agrupadas sob um mesmo titulo e/ou
legendas e número, com identificação para cada figura;
h) seu título é precedido da palavra FIGURA em maiúsculo.
Exemplo:
FIGURA 1 - Esquema simplificado do ciclo de vida do HIV-1.
Fonte: TEMESGEN; WARNKE; KASTEN (2006, p. 67).
15
Exemplo de figuras agrupadas:
a)
b)
FIGURA 2 - Diagnóstico histológico (Hematoxilina-eosina) de astrocitoma pilocítico do cerebelo:
a) Fibras alongadas e núcleos regulares de astrocitoma pilocítico do cerebelo,
b) Fibras de Rosenthal em astrocitoma pilocítico de cerebelo.
Fonte: RODRIGUES PEREIRA (2010, p. 19).

GRÁFICOS: é um instrumento que possibilita transmitir muitas vezes o
significado de planilhas ou tabelas complexas de uma forma mais eficiente e mais
simples. As orientações relativas às figuras também se aplicam para os gráficos.
Exemplo:
GRÁFICO 1 – Objetivo da pesquisa dos clientes da Divisão de Documentação e Biblioteca do HOL,
2 a 5 maio de 2008.
Fonte: CAVALCANTE (2008, p. 30).
16

QUADROS: Contém informações textuais agrupados em colunas. Para
apresentação dos gráficos devem-se seguir as seguintes orientações:
a) O título deve ser claro e conciso e vem acima do Quadro, deve indicar
além da natureza do assunto, se for o caso, as abrangências geográficas
e temporal dos dados numéricos;
b) a fonte deve ser colocada imediatamente abaixo do quadro em letra
maiúscula/minúscula para indicar a autoridade (pessoa física ou jurídica)
dos dados e/ou informações do quadro, precedida da palavra Fonte;
c) o quadro não deve ter traços verticais que a delimitem à direita e à
esquerda.
Exemplo:
QUADRO 1 – Resumo das características diferenciais dos tumores
CRITÉRIO
BENIGNO
MALIGNO
Encapsulação
freqüente
lento
ausente
Rápido
Crescimento
expansivo
bem delimitado
infiltrativo
Pouco delimitado
Morfologia
semelhante à origem
diferente
Mitose
raras e típicas
freqüentes e atípicas
Antigenicidade
ausente
Presente
Metástase
não ocorre
freqüente
Fonte: INCA (2003).

TABELAS: Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(1993) as tabelas devem ter um número em algarismo arábico, seqüencial, inscritos
na parte superior, precedida da palavra TABELA. Devem-se seguir as seguintes
orientações:
a) Devem conter um título por extenso, inscrito no topo da tabela, para
indicar a natureza e abrangência do seu conteúdo;
b) as indicações da natureza e da abrangência geográfica dos dados
numéricos devem ser feitas sem abreviações, por extenso, de forma clara
e concisa;
17
c) a fonte deve ser colocada imediatamente abaixo da tabela em letra
maiúscula/minúscula para indicar a autoridade (pessoa física ou jurídica)
dos dados e/ou informações da tabela, precedida da palavra Fonte;
d) a moldura de uma tabela não deve ter traços verticais que a delimitem à
direita e à esquerda.
Exemplo:
TABELA 1 – Distribuição dos casos de neoplasias malignas, segundo faixa etária e o sexo, Hospital
Ophir Loyola, Belém, PA, no período 1999 – 2001
MASCULINO
FEMININO
TOTAL
FAIXA ETÁRIA
N
%
N
%
N
%
Menor 01
06
3,5
04
3,0
10
3,3
01 — 04
61
35,9
35
26,3
96
31,7
05 — 09
43
25,3
33
24,8
76
25,1
10 — 14
34
20,0
27
20,3
61
20,1
15 — 18
26
15,3
34
25,6
60
19,8
TOTAL
170
100,0
133
100,0
303
100,0
Fonte: Registro Hospitalar de Câncer (RHC), Belém, PA. (2009).
18
5 ESTRUTURA GERAL DE TRABALHOS ACADÊMICOS
A estrutura dos trabalhos acadêmicos adotada pelo Hospital Ophir Loyola
deve possuir: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais
que estão relacionados abaixo na ordem em que devem aparecer no documento.
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Capa
Lombada
Folha de rosto
Errata
Folha de aprovação
Dedicatória(s)
Agradecimento(s)
Epígrafe
Resumo na língua vernácula
Resumo em língua estrangeira
Lista de ilustrações
Lista de tabelas
Lista de abreviaturas e siglas
Lista de símbolos
Sumário
ELEMENTOS TEXTUAIS
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
Referências
Glossário
Apêndice(s)
Anexo(s)
Índice(s)
FIGURA 1 – Estrutura dos Trabalhos Acadêmicos
OBS: Os elementos em negrito são obrigatórios; os demais são opcionais.
5.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

CAPA (obrigatório): deve ser encadernada em capa dura, na cor
verde camurça com letras prateadas para as residências de medicina e azul
petróleo com letras prateadas para as residências de enfermagem, tamanho A4.
Deve conter o nome da instituição, nome do curso, nome do autor, título, subtítulo
19
(se houver), local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado e ano da
entrega (ANEXOS A e B).

Lombada (obrigatório): para efeito de padronização a lombada deve
conter: a sigla do Hospital Ophir Loyola, nome do autor, título/subtítulo (impresso
longitudinalmente e legível de cima para baixo da lombada) e o ano (ANEXO C).

Folha de Rosto (obrigatório): esta página dever conter os elementos
essenciais à identificação do trabalho (ANEXO D).
a) Nome do autor: responsável intelectual do trabalho;
b) título principal do trabalho: deve ser claro e preciso, identificando o seu
conteúdo e possibilitando a indexação e recuperação da informação;
c) subtítulo: se houver, deve ser evidenciada a sua subordinação ao título
principal, precedido de dois-pontos;
d) número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada folha de
rosto a especificação do respectivo volume);
e) natureza (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros) e
objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da
instituição a que é submetido; área de concentração;
f) nome do orientador e, se houver, do co-orientador;
g) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
h) ano de depósito (da entrega).

Verso da folha de rosto (obrigatório): deve conter a Ficha
Catalográfica, conforme o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente.
Devem-se encaminhar os elementos pré-textuais à Divisão de Documentação e
Biblioteca para confecção, conforme período pré-estabelecido pela Divisão de
Ensino (ANEXO E).
20
 Errata (opcional): elemento inserido logo após a folha de rosto,
constituído pela referência do trabalho e pelo texto da errata (ANEXO F).
Exemplo:
Folha
24

Linha
10
Onde se lê
Anestesia
Leia-se
Anestesiologia
Folha de aprovação (obrigatório): elemento colocado logo após a
folha de rosto, constituído pelo nome do autor do trabalho, título do trabalho e
subtítulo (se houver), natureza, objetivo, nome da instituição a que é submetido,
área de concentração, data de aprovação, nome, titulação e assinatura dos
componentes da banca examinadora e instituições a que pertencem. A data de
aprovação e assinaturas dos membros componentes da banca examinadora são
colocadas após a aprovação do trabalho (ANEXO G).

Dedicatória(s) (opcional): tem a finalidade de oferecer o trabalho a
alguém como homenagem de gratidão especial. Este item é dispensável, mas usual.
São preferíveis as mais formais (ANEXO H). Colocado após a folha de aprovação.

Agradecimento(s) (opcional): manifestação de gratidão àqueles que
contribuíram na elaboração do trabalho, principalmente as pessoas da instituição de
ensino como: orientador, professores, amigos de classe chefes de setores que
ajudaram para que a pesquisa fosse desenvolvida. É outro item dispensável e usual,
a formalidade aqui é também recomendada. Colocado após a dedicatória (ANEXO
I).

Epígrafe (opcional): citação de um pensamento que, de certa forma,
embasou ou inspirou o trabalho. Elemento colocado após os agradecimentos.
Podem também constar epígrafes nas folhas de abertura das seções primárias
(ANEXO J).

Resumo na língua vernácula (obrigatório): Apresentação concisa
dos pontos relevantes de um documento (ANEXO K). A seguir orientações que se
aplicam ao resumo:
O resumo deve ser precedido da referência do documento;
21
deve apresentar de forma concisa o assunto discutido no texto,
ressaltando os objetivos, a metodologia, os resultados e as principais
conclusões;
recomenda-se que sua extensão fique em torno de aproximadamente
meia página (entre 150 à 500 palavras), com parágrafo único e
espaçamento simples entre linhas;
devem ser evitadas abreviaturas, fórmulas e a inclusão de citações
bibliográficas;
abaixo do texto do resumo são escritas as palavras-chave que nada
mais são do que palavras ou termos retirados do texto para representar o
seu conteúdo, deve figurar abaixo do resumo, antecedidas da expressão:
Palavras-chave, separadas entre si por ponto. O HOL adota as palavraschave dos Descritores da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS).
OBS: Consultar Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) no site:
http://decs.bvs.br/

Resumo em língua estrangeira (obrigatório): com as mesmas
características do resumo em língua vernácula, digitado ou datilografado em folha
separada (em inglês Abstract, em espanhol Resumen, em francês Résumé, por
exemplo). Deve ser seguido das palavras representativas do conteúdo do trabalho,
isto é, palavras-chave e/ou descritores, na língua. (ANEXO L).

Lista de ilustrações (opcional): elemento que deve ser elaborado de
acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome
específico, acompanhado do respectivo número da folha. Quando necessário,
recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração (desenhos,
esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas,
quadros, retratos e outros). (ANEXO M).

Lista de tabelas (opcional): elemento elaborado de acordo com a
ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico,
acompanhado do respectivo número da página. Só recomendada se forem
apresentadas mais de 10 (dez) tabelas (ANEXO M).
22

Lista de abreviaturas e siglas (opcional): elemento que consiste na
relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das
palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso. Recomenda-se a
elaboração de lista própria para cada tipo (ANEXO M).

Lista de símbolos (opcional): elemento que deve ser elaborado de
acordo com a ordem apresentada no texto, com o devido significado (ANEXO M).

Sumário (obrigatório): É a enumeração das principais divisões,
seções e outras partes do trabalho, feita na mesma ordem em que se sucedem no
texto (ANEXO N). Não é necessário figurar as indicações de dedicatória,
agradecimento, epígrafe e resumo.
5.2 ELEMENTOS TEXTUAIS
É constituído de três partes fundamentais: introdução, desenvolvimento e
conclusão (ANEXO O).

Introdução: Parte inicial do texto, onde devem constar a delimitação
do assunto tratado, justificativa, objetivos da pesquisa, problemática, hipóteses,
metodologia e a divisão de como será elaborado os capítulos.
OBS: De preferência não devem aparecer citações de autores, visto que o aluno
está expondo o trabalho.

Desenvolvimento: Parte principal do texto, que contém a exposição
ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em seções e subseções, que
variam em função da abordagem do tema e do método.
É a revisão da literatura selecionada, correlata de autores que publicaram
trabalhos relevantes sobre o tema investigado, com o objetivo de:
a) situar o autor / leitor sobre informações relevantes ao assunto
abordado, o que servirá de fundamentação teórica para o estudo;
b) oferecer subsídios para a melhor compreensão e interpretação da
23
temática abordada e dos resultados a serem apresentados;
c) no desenvolvimento desse capítulo deverá ficar delineado o marco
teórico básico do estudo.

Capítulo de resultados e discussão: Aqui deverão ser apresentadas
as análises dos dados resultantes da caminhada da pesquisa. Devem ser
apresentados de forma direta, objetiva e clara. Poderão ser apresentados no
decorrer dos capítulos tabelas, fotos, gráficos e quadros para ilustrar o trabalho.
Tanto as tabelas quantos os gráficos precisam ser devidamente analisados e
interpretados mantendo a fonte de origem do mesmo. Esse tipo de ilustração deve
ser localizado o mais próximo do trecho a que se refere. O texto explicativo deve ser
breve, sem palavras supérfluas e incluir tanto os resultados positivos como os
negativos que tenham algum significado.
Cabem também comentários com referências ao conteúdo exposto nos
capítulos de fundamentação teórica, indicando concordância e/ou discordância dos
seus achados, isto é, a discussão necessária entre teoria e as informações sobre a
realidade de campo especificamente estudada, numa clara alusão de teoria e
prática, tornando, desse modo a pesquisa válida academicamente.

Conclusão e recomendações: Parte final do texto, na qual se
apresentam conclusões e recomendações correspondentes aos objetivos ou
hipóteses e problemática presente durante o trabalho.
5.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
No ANEXO P apresentamos modelos dos elementos pós-textuais que são
conforme os itens a seguir:

Referências (obrigatório): É a indicação de todas as fontes de
pesquisa que foram citadas no texto. São arrumadas em ordem alfabética pelo
sobrenome do autor. Deve ser elaborado conforme a ABNT NBR 6023. Devido à
complexidade reservamos um capítulo para abordar melhor o assunto.
24

Glossário (opcional): Lista de palavras pouco conhecidas ou
estrangeiras, ou termos e expressões técnicas acompanhadas de definições ou
traduções. Deve ser elaborado em ordem alfabética.

Apêndice(s) (opcional): Documento elaborado pelo autor fornece
informações esclarecedoras que não foram incluídas no corpo do trabalho para não
prejudicar a seqüência lógica do texto. São identificados por letras maiúsculas
consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente utilizam-se
letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as
23 letras do alfabeto.

Anexo(s) (opcional): São documentos não elaborados pelo autor,
que servem de fundamentação, comprovação ou ilustração. São identificados por
letras maiúsculas e consecutivas, travessão e os respectivos títulos.

Índice(s) (opcional): Conjunto de palavras ou frases, ordenadas
segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas
em um texto. Deve cobrir todas as informações contidas na obra e deve ser
impresso no final do documento. O índice deve ser elaborado por um profissional e
de acordo com a NBR 6034 da ABNT.
25
6 NORMAS PARA CITAÇÃO E NOTAS DE RODAPÉ
Citação é a menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte
que serve para esclarecer ou sustentar o assunto apresentado (GONÇALVES, 2004;
NBR 10520, 2002). O HOL adota o sistema AUTOR-DATA na redação dos textos.
Conforme abaixo:

CITAÇÃO DIRETA: Citação textual, transcrição literal de texto de outro
autor, que deve estar reproduzida entre aspas e obrigatoriamente indicada a página.
Podem ser:
a)
Primeiro caso: Citações curtas (com até 3 linhas): são inseridas no
texto entre aspas duplas.
Exemplo:
De acordo com Croti (2008, p. 216) ―os pacientes com resposta positiva, por
exemplo, portadores de HAP idiopática, poderão se beneficiar do uso crônico de
bloqueadores de canais de cálcio‖.
b)
Segundo caso: Citações longas (mais de 3 linhas): São transcritas
em parágrafo independente, com recuo de 4cm da margem esquerda e tamanho de
letra menor que a do texto e não devem estar entre aspas.
Exemplo:
A dispnéia é freqüentemente multifatorial e constitui um sintoma devastador
entre doentes com câncer em estado avançado, ocorrendo dias ou
semanas antes da morte dos doentes terminais com câncer, sendo
freqüentemente de difícil controle. Via de regra é associada a
anormalidades nos mecanismos regulatórios da respiração. (TAKITO;
LEMONICA, 2004, p. 29).

CITAÇÃO INDIRETA: Livre, reprodução das idéias e informações do
documento sem transcrever as palavras do autor.
Quando o autor faz parte integrante do texto menciona-se a data entre parênteses;
quando o autor não faz parte do texto deve estar em caixa alta, entre parênteses e
com indicação da data. Havendo mais de uma fonte deve estar em ordem alfabética
e separados por ponto e vírgula.
26
Exemplo: com 1 autor
Segundo Leite (2004) a obesidade é uma doença universal que vem
crescendo e adquirindo proporções epidêmicas, sendo um dos principais problemas
de saúde pública da sociedade moderna.
OU
A cirurgia bariátrica é um conjunto de técnicas cujo objetivo principal é
restringir a capacidade do estômago em receber os alimentos e diminuir a área de
contato destes para absorção dos nutrientes (CHAVES, 2003).
Exemplo: com 2 Autores
Malheiros e Freitas Júnior (2002) classificam como sendo fatores
comportamentais ou ambientais: tabagismo, dieta, etilismo, atividade física e
sedentarismo.
OU
O doente deverá andar diariamente, aumentando a distância
progressivamente. Mantendo a meia elástica de alta compressão até duas semanas
(PAREJA; PILLA, 2002).
Exemplo: com 3 Autores
Marziale; Nishimura; Ferreira (2004), realizaram uma pesquisa em quatro
hospitais da região de Riberão Preto - SP, com o objetivo de identificar os riscos de
contaminação ocasionados por acidentes de trabalho com material perfuro cortante
entre trabalhadores de enfermagem, durante o ano de 1999.
OU
Utilizando instrumento básico da observação, em 1947, antes da teoria dos
germes, sem metodologia e nem conhecimento científico suficiente, o médico Ignez
Semmelweis descreveu a ocorrência de IH em mulheres, cujos partos haviam sido
realizados por cirurgiões que não lavavam as mãos após a realização de autópsia
(COUTO; FERREIRA; PEDROSA, 1997).
Exemplo: com 4 Autores ou mais
Prade et al. (1995), ressaltam que a taxa de IH traduz a intensidade do
fenômeno na população exposta.
OU
O risco de infecção é proporcional à duração do ato cirúrgico, pois quanto
mais longa a cirurgia, maior a taxa de infecção (HARLEY et al.,1985).
27

Vários trabalhos do mesmo autor com datas diferentes de
publicação e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas por
vírgula:
Exemplo:
Para Carmona (2008, 2009, 2010) o HOL vem investindo em ensinopesquisa-extensão, objetivando traçar o seu perfil acadêmico e social.
OU
A indissociabilidade é fundamental no fazer acadêmico e nas
transformações do processo pedagógico e da produção do conhecimento como
elementos capazes de contribuir para a melhoria das condições de vida da
população (CARMONA, 2008, 2009, 2010).

Quando
houver
coincidência
de
sobrenomes
de
autores,
acrescenta-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência,
coloca-se os prenomes por extenso:
Exemplo:
Lima, J. (1995) afirma que ...
OU
... (LIMA, J., 1995).
Conforme Lima, Jorge (1995) o fenômeno ... OU ...

(LIMA, Jorge, 1995).
As citações de diversos documentos do mesmo autor, publicados
num mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem
alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências.
Exemplo:
de acordo com Cavalcante (2008a)
(CAVALCANTE, 2008b).

Devem ser indicados as supressões, interpolações, comentários,
ênfase ou destaques, do seguinte modo:
Usa-se o COLCHETE para supressões [...], acréscimos [ ], dúvidas [?], ênfase
[!] e incorreções [sic] no texto.
28
Exemplo 1 (supressões ou omissões em citações – Início, meio ou fim)
[...] os profissionais de saúde especialmente aqueles que vão atuar na UTI
[...] setor onde a carência dos pacientes é muito maior pela gravidade do
problema de saúde [...] necessitam ter uma preparação e um entendimento
mais claro quanto à humanização na UTI. (SIMOR; FERNANDES, 2010, p.
19).
Exemplo 2 (acréscimos – palavras, frase etc. - ou comentários – explicações na
citação)
Na apresentação da sua pesquisa científica, Rodrigues Pereira constatou que:
As células neoplásicas sem anormalidades numéricas do gene MYC
apresentam comportamento menos agressivo e invasivo e são alvos mais
fáceis para a quimioterapia [concluindo que o] Pisosterol pode ser utilizado
no futuro em combinação com a terapia anti-câncer convencional.
(RODRIGUES PEREIRA, 2010, p. 72).
Exemplo 3 (dúvida)
―Todo documento deve ser preparado com mira [?] a facilitar técnica e
economicamente sua produção.‖ (REY, 1998, p. 173).
Exemplo 4 (incorreções e incoerência em citações)
―A BVS é um espaço de domínio público e de propriedade comum dos
sistemas regional, nacional e local de saúde, dispõe de bases de dados nacionais e
internnacionais [sic] como a Lilacs e Medline.‖ (CAVALCANTE, 2008, p. 10).
Exemplo 5 (Para enfatizar trechos de citação, deve-se destacá-los indicando
esta alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada
da citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada)
a)
Primeiro caso: para ênfase, utilizar ponto de exclamação entre
colchetes imediatamente após o que se deseja enfatizar.
Exemplo:
―De dezembro de 2000 a julho de 2004, foram realizados 51 transplantes
renais de doador cadáver [!] no Departamento de Uronefrologia do Hospital Ophir
Loyola, Belém, Pará (FONSECA et al., 2005, p. 238)
b) Segundo caso:
Exemplo:
―Entende-se que humanização não é apenas uma questão de mudança das
instalações físicas é principalmente uma mudança de comportamento e atitudes
29
frente ao paciente e seus familiares” (SIMOR; FERNANDES, 2010, p. 10, grifo
nosso).
c) Terceiro caso:
Exemplo:
―Hoje, o seguimento idoso envolve um intervalo etário amplo, uma vez que
pode atingir os 120 anos.‖ (FASCIO; KLAUTAU, 2008, p. 2, grifo do autor).
d) Quarto caso: Textos em língua estrangeira podem ser citados no
original ou traduzidos.
Exemplo:
No Texto:
E continua ocorrendo, embora já tenha sido chamada a atenção para este
fato: ―English, therefore, is not a good language to use when programming. This hás
long been realized by others Who require to communicate instructions.‖ (TEDD,
1997, p. 29)1.
No rodapé da página:
_______________
1
―Inglês, portanto, não é uma boa língua para se usar em programação. Isto já foi constatado por
outros que precisam transmitir instruções.‖ (MARQUES, 2010, p. 45, tradução nossa).

Quando se tratar de dados obtidos por informação oral (palestras,
debates, comunicações, etc.), indicar, entre parênteses, a expressão informação
verbal, mencionando os dados disponíveis, em nota de rodapé. (Não incluir a fonte
em listas de referências).
Exemplo:
No texto:
A complexidade da saúde exige um conjunto de ações, mas esse hospital
coroa uma gestação. Em nove meses de governo o Estado do Pará já pode dispor
de mais um serviço de saúde. (informação verbal)1.
No rodapé da página:
______________
1
Notícia fornecida pelo governador do Estado, Simão Jatene, na inauguração do Centro Hospitalar
Dr. Jean Bitar, em Belém, outubro de 2010.
30

Quando na citação de trabalhos em fase de elaboração, deve ser
mencionado o fato, indicando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé.
Exemplo:
No texto:
O paciente diabético além dos exames normalmente solicitados deverão ser
submetidos à dosagem de uréia, criatinina no sangue e microalbuminúria e
proteinúria (em fase de elaboração)1 .
No rodapé da página:
_______________
1
Anestesia regional em pacientes geriátricos, de autoria de Mario de Nazareth Chaves Fascio e
Prócion Barreto de Rocha Klautau, a ser editado pela Manole, 2008.

No caso de autoria ou responsabilidade desconhecida, mencionar a
primeira palavra do título em letras maiúsculas, seguida de reticências, da data do
documento e da(s) pagina(s) da citação, no caso de citação direta, separadas por
vírgula e entre parênteses. Caso o título inicie por artigo (definido ou indefinido) ou
monossílabo, este deve ser incluído na indicação da fonte, também em letras
maiúsculas.
Exemplo 1:
No texto:
―As IES implementarão mecanismos democráticos, legítimos e transparentes
de avaliação sistemática das suas atividades, levando em conta seus objetivos
institucionais e seus compromissos para com a sociedade.‖ (ANTEPROJETO...,
1987, p. 55).
Na lista de referências:
ANTEPROJETO de lei. Estudos e Debates, Brasília, DF, n. 13, p. 51-60, jan. 1987.
Exemplo 2:
No texto:
E eles disseram ―globalização‖, e soubemos que era assim que chamavam a
ordem absurda em que dinheiro é a única pátria à qual se serve e as fronteiras se
diluem, não pela fraternidade, mas pelo sangramento que engorda poderosos sem
nacionalidade. (A FLOR..., 1995, p. 4).
Na lista de referências:
A FLOR Prometida. Folha de S. Paulo, São Paulo, p. 4, 2 abr. 1995.
31

Citação dependente (citação de citação): É a transcrição de trechos
de um documento ao qual não se teve acesso, tomando-se conhecimento dele por
meio de outros trabalhos, como no caso de documentos raros, antigos ou com
barreira lingüística.
OBS: Este tipo de citação só deve ser usado na impossibilidade de acesso ao
original.
Exemplo:
No texto:
Bates (1988, p. 62 apud LOPES, 2002) conceituou a estratégia de busca
como o ―estudo da teoria, princípios e prática de planejar e executar táticas e
estratégias de busca‖.
Na lista de referências:
BATES, Marcia J. How to use controlled vocabularies more effectively in online
searching. Online, v. 12, n. 6, p. 45-56, nov. 1988 apud LOPES, Ilza Leite.
Estratégia de busca na recuperação da informação: revisão da literatura, Ci. Inf.,
Brasília, v. 31, n. 2, p. 60-71, maio/ago. 2002.
No texto:
Para Sullivan (2005 apud GOULART; ROSSETTI; HETEM JUNIOR, 2006) o
entendimento dos processos de busca é primordial para a melhoria da efetividade
das pesquisas [...].
Na lista de referências:
SULLIVAN, Danny. Survey reveals search habits. Disponível em:
http://searchenginewatch.com/sereport/00/06-realnames.html. Acessado em 10 nov.
2005. apud GOULART, Elias Estevão; ROSSETTI, Regina; HETEM, Annibal. Tempo
e estratégias de busca na Web. Rastros, Ano 7, n. 7, out. 2006.

Notas de rodapé: Deve-se utilizar o sistema autor-data para as
citações no texto e o numérico para notas explicativas. As notas de rodapé devem
ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da
primeira palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço entre elas e com
fonte menor.
Exemplo:
No rodapé:
_________________
1
2
Veja-se como exemplo desse tipo de abordagem o estudo de Netzer (1976).
Encontramos esse tipo de perspectiva na 2ª parte do verbete referido na nota anterior, em grande
parte do estudo de Rahner (1962).
32

Notas de referência: São usadas para indicar as fontes consultadas,
desde que tenham sido mencionadas no texto, servindo apenas para o sistema
numérico. A numeração das notas de referência é feita por algarismos arábicos,
devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se
inicia a numeração a cada página.
Exemplo:
No texto:
Métodos dedutivos: ―Geram enunciados analíticos que
postulados e teoremas para se chegar a uma conclusão particular‖1.
provêm
de
No rodapé:
___________________
1
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994. p.
65.
OBS: A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua
referência completa.
É comum o uso de termos, expressões e abreviaturas latinas, embora devam
ser evitadas, uma vez que dificultam a leitura. Essas expressões só podem ser
usadas quando fizerem referência às notas de uma mesma página ou em
páginas confrontantes.
a)
Idem – mesmo autor – Id.;
Exemplo:
__________________
8
9
HOSPITAL OPHIR LOYOLA, 2008, p. 9.
Id., 2008, p. 19.
b) Ibidem – na mesma obra – Ibid.;
Exemplo:
__________________
3
4
SANTOS, 1988, p. 176.
Ibid., p. 190.
c) Opus citatum, opere citato – obra citada – op. cit.;
Exemplo:
__________________
8
CARMONA, 1996, p. 38.
CAVALCANTE, 1990, p. 42-43.
10
CARMONA, op. cit., p. 40.
9
d) Passim – aqui e ali, em diversas passagens – passim;
Exemplo:
__________________
5
MARQUES, 2005, passim.
33
e) Loco citato – no lugar citado – loc. cit.;
Exemplo:
__________________
4
5
ARAUJO; FERREIRA, 1992, p. 33-46.
ARAUJO; FERREIRA, loc. cit.
f) Confira, confronte – Cf.;
Exemplo:
_______________
3
Cf. CHAVES, 2008.
g) Sequentia – seguinte ou que se segue – et seq.;
Exemplo:
_______________
7
CENTENO NETO, 2009, p. 17 et seq.

Notas explicativas: Algumas notas apenas fazem considerações
suplementares e não devem integrar o texto por interromper a seqüência do
pensamento. A numeração das notas explicativas é feita em algarismos arábicos,
devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se
inicia a numeração a cada página.
Exemplo 1:
No texto:
Para Nascimento (2002, p. 68) ―a formulação do problema 1 de pesquisa é
uma das etapas mais difíceis do processo investigatório [...]‖.
No rodapé:
_________________
1
Independentemente do caso, ―o problema deve ser formulado como uma pergunta. Este
procedimento facilita a identificação do que efetivamente se deseja pesquisar‖ (NASCIMENTO,
2002, p. 68).
Exemplo 2:
No texto:
Os pais estão sempre confrontados diante das duas alternativas: vinculação
escolar ou vinculação profissional4.
No rodapé:
_________________
4
Sobre essa opção dramática, ver também Morice (1996, p. 269-290).
34
7 NORMAS PARA REFERÊNCIAS
Conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento,
que permite sua identificação individual (ABNT, 2002).
A NBR 6023/2002 adota o termo ―Referência‖ de forma genérica, já que há
na atualidade uma grande diversidade de fontes de informação, bibliográficas e não
bibliográficas.
Relacionam-se as referências em lista própria, incluindo-se todas as
efetivamente utilizadas para a elaboração do trabalho. Essa lista numerada
seqüencialmente deve obedecer a uma ordem alfabética única de sobrenome de
autor e título para todo tipo de material consultado, independentemente do formato
em que se apresente. (FRANÇA, 2003).
Os documentos eletrônicos mais comuns são:
–
–
–
–
–
–
Monografias;
Base de dados;
Softwares;
Publicações periódicas
Mensagens pessoais
Documentos da WWW
OBS: Comunicações Pessoais (inclusive E-mails) não fazem parte da lista de
referências, sendo colocado apenas em nota de rodapé.
 TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS QUE COMPÕEM AS REFERÊNCIAS
-
Conteúdo
Formas de entrada (autores pessoais, autoria coletiva e título)
Título e subtítulo
Edição
Local de publicação
Editora
Data
Descrição física
Séries
Notas especiais

FORMAS DE ENTRADA: Entrada é a expressão ou palavra (nome do
autor, título, assunto etc.) que encabeça uma referência, determinando sua
localização em índices, catálogos e bibliografias.
35
a) TIPOS DE ENTRADA:
-
Autores Pessoais: Inicia-se a entrada pelo ÚLTIMO SOBRENOME do
autor (exceto para sobrenomes compostos) em maiúsculas, seguido dos prenomes,
da mesma forma como constam do documento, abreviados ou não.
Exemplo:
MARCONI, Marina de Andrade.
KLAUSMEIER, H. J.
BILAC, Olavo.
-
Sobrenomes Compostos:
DUQUE-ESTRADA, Osório.
ROQUETE-PINTO, Edgard.
VARGAS NETO, José.
MARQUES JÚNIOR, Henrique.
CASTELO BRANCO, Camilo.
ESPIRITO SANTO, Humberto.
Compilador: Produz uma obra com material extraído de obras de outros
autores.
Editor: Prepara para publicação uma obra ou coleção de obras ou artigos,
escritos por outras pessoas.
Adaptador: Modifica uma obra, considerando-a ou ajustando-a a um
determinado fim ou tipo de leitor, conservando na medida do possível o texto
e o argumento original.
Exemplo:
AZEVEDO, Fernando de (Comp.).
MOORE, Wilbert E. (Ed.).
MONTEIRO LOBATO, José Bento (Adapt.).
36
- Entidades Coletivas quando se tratar de obra de cunho administrativo
ou legal, entrar diretamente pelo nome da entidade ou pelo nome geográfico que
indica a esfera de subordinação - país, estado ou município - quando se tratar de
órgão da administração governamental direta (Ministérios, Secretarias e outros).
Quando o órgão é subordinado a uma instituição, entrar pelo nome desta última.
Exemplo:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Federal de Educação.
PARÁ. Secretaria de Estado da Educação.
BELÉM. Prefeitura Municipal.
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil).
BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal).
-
Congressos, Conferências, Simpósios, Seminários e Outros: Em
se tratando de reuniões e encontros científicos, incluem-se os seguintes elementos:
nome do evento, número, ano e local de realização.
Exemplo:
CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE NEUROCIRURGIA, 10., 2003, Salvador.
-
Eventos Realizados Simultaneamente
Exemplo:
CONGRESSO BRASILEIRO DE GASTROENTEROLOGIA, 31.; CONGRESSO
BRASILEIRO DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA, 7., 1998. Rio de Janeiro.
-
Entrada por Título: As obras de responsabilidade de entidades
coletivas (com exceção daquelas de cunho administrativo ou legal), publicações
anônimas ou não assinadas, têm entrada pelo título da publicação, sendo a primeira
palavra impressa em letras maiúsculas.
Exemplo:
CÁRIE dentária em crianças. Porto Alegre: Sagra, 1978.
37
-
Publicações
Avulsas
Consideradas
no
Todo,
no
Formato
Convencional e no Eletrônico
CONTEÚDO:
-
Livros e folhetos;
monografias, dissertações e teses;
congressos, conferências, encontros e outros eventos científicos;
documento jurídico;
citação de citação.
LIVROS E FOLHETOS
FORMATO CONVENCIONAL
AUTOR. Título: subtítulo. Edição. Local (Cidade) de publicação: Editora, data.
Número de páginas ou volumes. (Nome e número da série).
Exemplo:
GONÇALVES, H. A. Manual de artigos científicos. 5. ed. São Paulo: Avercamp,
2004. 144 p. 86 p.
MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos e outros textos escolhidos. 2.
ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978. 208 p. (Os Pensadores, 6).
FORMATO ELETRÔNICO
AUTOR. Título: subtítulo. Edição. Local (Cidade) de publicação. Descrição física do
meio eletrônico (disquete, CD-ROM, etc.) ou disponível em: <endereço eletrônico>.
Acesso em: dia mês e ano (para documentos on-line).
Exemplo:
ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books, 2000. Disponível em:
<http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm>.
Acesso em: 10 jan. 2002.
MONOGRAFIAS, DISSERTAÇÕES E TESES
FORMATO CONVENCIONAL
AUTOR. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas ou volumes. Tipo
de documento (Grau) -- Nome da Universidade, cidade, ano de defesa.
Exemplo:
FERREIRA, J. C.; LIMA, L. C. N. C. Complicações agudas intradialíticas dos
pacientes em hemodiálise no Hospital Ofir Loyola, no período de janeiro a
38
dezembro de 2001. 2002. 45 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em
Medicina) -- Universidade do Estado do Pará, Belém, 2002.
FORMATO ELETRÔNICO
AUTOR. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Tipo de documento (Grau) -- Nome
da Faculdade, Nome da Universidade, cidade, ano de defesa. Descrição física do
meio eletrônico (disquete, CD-ROM etc.) ou disponível em: <endereço eletrônico>.
Acesso em: dia mês e ano. (para documentos on-line).
Exemplo:
SILVA, Irene de Jesus. Infecção do sítio cirúrgico: uma contribuição de
enfermagem à prevenção. 2003. 130 f. Dissertação (Mestrado) -- Universidade
Federal do Rio de Janeiro, Escola de Enfermagem Anna Nery, Rio de Janeiro; 2003.
Disponível
em:
<http://etd.lib.ufrj.edu/etd-root/public/etd-222516449921231/etdtitle.html>. Acesso em: 24 jul. 2005.
CONGRESSOS, CONFERÊNCIAS, ENCONTROS E OUTROS ENCONTROS
CIENTÍFICOS
FORMATO CONVENCIONAL
NOME DO CONGRESSO, número, ano, local de realização (cidade). Título ...
Subtítulo. Local de publicação (cidade): Editora, data de publicação. Número de
páginas ou volumes.
Exemplo:
CONGRESSO
LATINO-AMERICANO
DE
BIBLIOTECONOMIA
DOCUMENTAÇÃO, 1., 1980, Salvador. Anais ... Salvador: FEBAB, 1980. 350 p.
E
FORMATO ELETRÔNICO
NOME DO CONGRESSO, número, ano, local de realização (cidade). Título ...
Subtítulo. Local de publicação (cidade): Editora, data de publicação. Meio eletrônico
(disquetes, CD-ROM, online, etc.).
Exemplo:
CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPA, 4., 1996, Belém. Anais
eletrônicos
...
Belém:
UFPA,
2009.
Disponível
em:
<http://www.propesq.ufpa.br/anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 2010.
39
DOCUMENTO JURÍDICO: INCLUI-SE LEGISLAÇÃO, JURISPRUDÊNCIA E
DOUTRINA
FORMATO CONVENCIONAL
JURISDIÇÃO (Nome do país, estado ou município) ou NOME DA ENTIDADE. Título,
numeração e data (dia, mês e ano) e dados da publicação. No caso de Constituições
e suas Emendas entre o Nome da Jurisdição e Título, acrescenta-se a palavra
Constituição, seguida do ano de promulgação, entre parênteses.
Exemplos:
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF: Senado, 1988.
CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA. Lei n. 5.517, de 23 de
outubro de 1968. Dispõe sobre o exercício da profissão de médico veterinário e cria
os Conselhos Federal e Regional de Medicina Veterinária. Belo Horizonte, 1970.
48p.
BRASIL. Ministério da Saúde. Norma operacional básica do Sistema Único de
Saúde / NOB-SUS 96. Brasília, 1997.
FORMATO ELETRÔNICO
JURISDIÇÃO (Nome do país, estado ou município) ou NOME DA ENTIDADE.
Título, numeração e data (dia, mês e ano) e dados da publicação. Descrição física
do meio eletrônico (CD-ROM, disquete etc.) ou disponível em: <endereço
eletrônico>. Acesso em: dia mês e ano (para documentos on-line).
Exemplo:
BRASIL. Ministério da Saúde. Norma operacional básica do Sistema Único de
Saúde
/
NOB-SUS
96.
Brasília,
1997.
Disponível
em:
<http://www.saude.gov.br/sps/areastecnicas/bucal/legislacao/legislacao.html>.
Acesso em: 22 jun. 2001.
CITAÇÃO DE CITAÇÃO
Referência da obra não consultada MAIS a expressão APUD (citado por) MAIS a
Referência da obra consultada.
Exemplo:
KOCH, H. F. Alenkie und agranulocytose. Archives Pathology, Chicago, v. 3, p. 512, 1927 apud SHORE, D. F. Biological basics immunodeficiency. New York:
Raven, 1980. p. 17.
40
PARTES DE PUBLICAÇÕES AVULSAS
Conteúdo:
a) Capítulo de Livros
b) Trabalhos apresentados em Congressos ou outros eventos
c) Separatas
CAPÍTULO DE LIVROS
FORMATO CONVENCIONAL
AUTOR DO CAPÍTULO. Título do capítulo. In: AUTOR DO LIVRO. Título: subtítulo
do livro. Edição. Local (cidade) de publicação: Editora, data. volume, capítulo,
paginas inicial-final da parte.
Exemplo:
RODRIGUES PEREIRA, E. L. Lipoma do corpo caloso causando hemiparesia
progressiva: relato de um caso. In: MEIRA, G. B. (Org.). Tumores do nervo e
quiasmo óptico e outros estudos. Belém: Falangola, 1990, p. 90-90.
OBS: Quando o autor do Capítulo é o mesmo da obra principal:
MARQUES, A. C. Visão histórica da pesquisa científica. In: ____________.
Metodologia da Pesquisa Científica. 2. ed. Belém: UFPA, 2009. cap. 3. p. 15-24.
FORMATO ELETRÔNICO
AUTOR DO CAPÍTULO. Título do capítulo. In: AUTOR DO LIVRO. Título: subtítulo
do livro. Edição. Local (cidade) de publicação: Editora, data. volume, capítulo,
paginas. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês e ano (para
documentos on-line).
Exemplo:
SILVA, J. O Processo de construção do conhecimento. In: __________. Pesquisa
Científica. Belém; Edusp. Disponível em: <http://www.vestibaboom.com.br>. Acesso
em: 30 nov. 2009.
TRABALHOS APRESENTADOS EM CONGRESSOS OU OUTROS EVENTOS
FORMATO CONVENCIONAL
AUTOR DO TRABALHO. Título: subtítulo. In: NOME DO EVENTO, número., ano,
Local de realização (cidade). Título da publicação ... Subtítulo. Local de publicação
(cidade): Editora, data. página inicial-final.
Exemplo:
41
SOARES, P. C. Correlação dos pacientes portadores de carcinoma de canal anal
que apresentaram recidiva tumoral com a incidência de óbitos, atendidos em
hospital de referência oncológica da Amazônia Oriental. In: CONGRESSO MUNDIAL
DE CIRURGIA ONCOLÓGICA, 8., 2009, Rio de Janeiro. Anais ... São Paulo:
Sociedade Brasileira de Cancerologia, 2009, p. 56-61.
FORMATO ELETRÔNICO
AUTOR DO TRABALHO. Título: subtítulo. In: NOME DO EVENTO, número., ano,
Local de realização (cidade). Título da publicação ... Local de publicação (cidade):
Editora, data. página inicial-final. Formato ou Disponível em: <endereço eletrônico>.
Acesso em: dia, mês, ano (para documentos on-line).
Exemplo:
RODRIGUES PEREIRA, E. L.; BALCAZAR, O.; VALLE, D. Meningiomas cisternales
y edema peritumoral: analisis de 45 casos. In: CONGRESSO LATINO AMERICANO
DE NEUROCIRURGIA, 32., 2006, Buenos Aires. Trabajos libres - Resúmenes de
presentación oral. Buenos Aires: Asociación Argentina de Neurocirurgía, 2006.
Disponível em: <http://www.ranc.com.ar/rev20_sup1.php>. Acesso em: 03 dez.
2008.
SEPARATAS: Publicação de parte de um trabalho (artigo de periódico, capítulo de
livro, colaborações em coletâneas, etc.), mantendo exatamente as mesmas
características tipográficas e de formatação da obra original, que recebe uma capa,
com as respectivas informações que a vinculam ao todo, e a expressão ―Separata
de‖ em evidência. As separatas são utilizadas para distribuição pelo próprio autor da
parte, ou pelo editor. (ABNT, 2002).
AUTOR. Título: subtítulo. Local de publicação (cidade): Editora, data. Número de
páginas. Separata de AUTOR (da publicação principal). Título. Local de publicação
(cidade). Editora, data. Número de páginas.
Exemplo:
MAKAU, A. B. Esperanza de la educación hoy. Lisboa: J. Piaget, 1962. Separata de:
MOORE, W. (Ed.). Construtivismo del movimiento educacional: soluciones.
Córdoba, AR: [s.n.], 1960. p. 309-340.
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS: Publicação em qualquer tipo de suporte, editada em
unidades físicas sucessivas, com designação numéricas e/ou cronológicas e
destinada a ser continuada indefinidamente. (ABNT, 2002).
- PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS CONSIDERADAS
FORMATO CONVENCIONAL E NO ELETRÔNICO
Conteúdo:
a) Fascículos
b) Números especiais e suplementos
c) Separatas
EM
PARTE,
NO
42
d) Artigos
e) Artigo de jornal
FASCÍCULOS
FORMATO CONVENCIONAL
TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação (cidade): Editor, volume, número,
mês e ano. Número de páginas.
Exemplo:
NURSING. São Paulo: Ferreira e Bento do Brasil, ano 2, n. 19, dez. 1999. 34 p.
Edição brasileira.
ARQUIVOS DE NEURO-PSIQUIATRIA. São Paulo: Associação Arquivos de NeuroPsiquiatria Dr. Oswaldo Lange, v. 58, n. 1, fev. 2010.
FORMATO ELETRÔNICO
TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação (cidade): Editor, volume, número,
mês e ano. Número de páginas.
Exemplo:
LAES & HAES. São Paulo: McWill Editores, ano 25, n. 150, ago./set. 2004.
Disponível em: <http://www.laes-haes.com.br>. Acesso em: 3 dez. 2004.
NÚMEROS ESPECIAIS E SUPLEMENTOS: Quando se tratar de números especiais
e suplementos deve-se indicar essa característica logo em seguida aos dados da
referência.
Exemplo:
PAYNE, D. K.; SULLIVAN, M. D.; MASSIE, M. Women’s psychological reactions to
breast câncer. Seminars in Oncology, New York, v. 23, n. 1, p. 89-97, 1996.
Supplement 2.
SEPARATAS: Quando se tratar de uma separata de publicação periódica, esta
informação deve ser incluída após os dados da separata
Exemplo:
CARPENTER, Janet S. Informing participants about the benefits of descriptive
research. Separata de: Nursing Reseach, Philadelphia, v.47, n.1, p.63-64. Jan./Feb.
1998.
43
ARTIGOS
FORMATO CONVENCIONAL
AUTOR. Título do artigo. Título do periódico, Local de publicação (cidade), número
do volume, número do fascículo, páginas inicial-final, mês e ano.
Exemplo:
ELIAS, H.; HENNING, M.; SCHWARTZ, D. E. Sterology: applications to biomedical
reseach. Physiol. Rev., Bethesda, v. 51, n. 1, p. 158-200, Jan. 1971.
FORMATO ELETRÔNICO
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do periódico, Local, volume, fascículo,
páginas inicial-final, data. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia
mês e ano (para documentos online).
Exemplo:
REZENDE, Yara. Informação para negócios, os novos agentes do conhecimento e a
gestão do capital intelectual. Ciência da Informação Online, Brasília, v. 31, n. 2,
2002. Disponível em: <http://www.ibict.br/cionline>. Acesso em: 30 nov. 2002.
ARTIGO DE JORNAL
FORMATO CONVENCIONAL
AUTOR. Título do artigo. Título do jornal, Local, dia, mês, ano. Número ou título do
caderno, seção ou suplemento, páginas inicial-final.
Exemplo:
AZEVEDO, D. Sarney convida igrejas cristãs para diálogo sobre o pacto. Folha de
São Paulo, São Paulo, 22 out. 1985. Caderno economia, p. 13.
FORMATO ELETRÔNICO
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do Jornal, Local, data. Disponível em:
<endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês e ano (para documentos online).
Exemplo:
SILVA, I. G. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 19
set. 1998. Disponível em:
<http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm>. Acesso em: 19 set.
1998.
44
8 ARTIGO CIENTÍFICO
A NBR 6022 (2002, p. 2) define artigo cientifico como ―parte de uma
publicação com autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos,
técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento‖. É um texto
escrito para ser publicado num periódico especializado e tem o objetivo de
comunicar os dados de uma pesquisa, seja ela experimental, quase experimental ou
documental.
OBS: Ao submeter um artigo científico à aprovação de uma revista, o autor
deve seguir as normas editoriais adotadas pela revista.
 DEFINIÇÕES:
A)
Artigo de revisão: parte de um a publicação que resume,
analisa e discute informações já publicadas, ou seja, é um estudo aprofundado
sobre determinado tema como o propósito de estabelecer um debate entre os
autores pesquisados e deles com o autor do artigo, para a identificação de idéias,
posições e posturas acadêmicas, bem como o estado da arte, que é um marco
teórico ou quadro teórico, principalmente pôr meio de publicações periódicas
científicas e especializadas, objetivando identificar o grau de profundidade dos
estudos desenvolvidos até o momento sobre o assunto.
B)
Artigo Original: parte de uma publicação que apresenta temas
ou abordagens originais, como o relato de experiências de pesquisa, estudo de
caso, etc. Que devem estar servidos de um raciocínio rigoroso e metodológico de
forma interpretativa, argumentativa, dissertativa e apreciativa, ao aferir os
respectivos resultados e avaliar o avanço que da pesquisa em relação ao
crescimento científico na área, exigindo ampla informação cultural e muita
maturidade intelectual, inclusive pôr necessitar também de um referencial teórico
abalizado de sustentação da idéia nova, original e inédita que comunica.
 CARACTERÍSTICAS:
-
Clareza: no resumo, o leitor já deve ter a noção clara do que trata o
artigo, que deve primar pela objetividade do seu conteúdo;
45
-
Concisão: o assunto abordado deve ser descrito, explicado e
argumentado com poucas palavras, frases curtas e parágrafos breves;
-
Criatividade: o texto deve ser escrito de forma criativa, tendo como
principal meta os leitores visados, e o autor pode utilizar inclusive figuras
interrogativas, que chamem a atenção. E ainda dizer coisas que já se sabe, numa
nova perspectiva;
-
Correção: logo após a redação, o texto deve passar pôr uma avaliação
gramatical, com pontuação adequada, e ser regido conforme as regras da redação
científica;
-
Encadeamento: tanto os parágrafos com as partes devem apresentar
um encadeamento lógico e hierárquico das idéias, guardando inclusive uma simetria
na sua estrutura e dimensão;
-
Consistência: o pesquisador deve optar pôr um tempo verbal e manter
a coerência ao longo do texto;
-
Contundência: a redação deve ser direta e objetiva em relação ao
assunto, evitando a redundância ou o circunlóquio. As afirmações são importantes e
são responsáveis pelo impacto do texto;
-
Precisão:
as
informações
apresentadas
no
texto
devem
ser
verdadeiras e os conceitos, universalmente aceitos;
-
Originalidade: o conteúdo abordado precisa ser tratado de forma
original, sem o uso de frases feitas e lugares-comuns. É conveniente evitar
modismos lingüísticos e o emprego de palavras rebuscadas, que pareçam
demonstrar erudição;
-
Extensão: o tamanho do artigo vai depender do número de páginas
estabelecido pela revista ou de folhas, pelo professor em sala de aula;
-
Especificidade: é necessário que o texto especifique e apresente
objetivos pretendidos com o estudo, esclarecendo do que trata, desde o seu título;
-
Correção Política: a redação deve observar o uso de termos
politicamente corretos, evitando o emprego de expressões de conotação racista,
etnocentrista e de cunho sexista;
-
Fidelidade: o texto deve ser escrito dentro dos parâmetros éticos, com
absoluto respeito ao objeto pesquisado, às formas estudadas e aos leitores.
46
 AS ABORDAGENS DEVEM SER:
- Argumento teórico: apresenta argumentos favoráveis ou contrários a
uma opinião a fim de comprová-la ou refutá-la.
- Classificatório: classifica os aspectos de um determinado assunto e
explica suas partes.
- Analítico ou de análise: prioriza o estudo de cada elemento
constitutivo do assunto e sua relação com o todo.

A
ORGANIZAÇÃO
DO
TEXTO:
obedece
aos
procedimentos
realizados na pesquisa, com o esclarecimento dos questionamentos, a áreas do
estudo em que está inserida:
- Área de Ciências Humanas e Sociais: Introdução, desenvolvimento
(revisão de literatura e resultados obtidos) e conclusão.
- Área de Ciências Naturais, Exatas, tecnológicas e da Saúde:
introdução, desenvolvimento (revisão da literatura, materiais e
métodos, resultados, discussão) e conclusão.
8.1 ESTRUTURA FORMAL
O artigo científico tem a mesma estrutura dos demais trabalhos científicos:
Título e subtítulo
nome(s) do(s) autor(es)
PRÉ-TEXTUAIS
resumo em língua vernácula
palavras - chave na língua vernácula do texto
Introdução
TEXTUAIS
Desenvolvimento
Conclusão
Título e subtítulo em língua estrangeira
Resumo em língua estrangeira
Palavras – chave na língua estrangeira
PÓS- TEXTUAIS
Nota(s) explicativa(s)
Referências
Glossário
Apêndice(s)
Anexo(s)
47
8.1.1 Elementos Pré-textuais
a)
Título E Subtítulo (se houver) devem figurar na página de abertura do
artigo, na língua do texto. Não se deve esquecer que o título expressa a idéia geral
do tema estudado e o subtítulo especifica a abordagem dada a ele. É importante
delimitar o tema guardando uma relação espaço - tempo e especificando seu campo
de conhecimento, o que significa situar a pesquisa no espaço geográfico onde se
realizou e no tempo cronológico, período que se analisa;
b)
Autoria:
nome
completo
do(s)
autor(es)
na
forma
direta,
acompanhados de um breve currículo que o (s) qualifique na área do artigo. Quando
o artigo é escrito por mais de um autor, seus nomes devem estar dispostos em
ordem de importância de elaboração do trabalho, ou seja, o primeiro nome é
considerado o autor responsável e os demais co-autores;
c)
Currículo: incluindo endereço (e-mail) para contato, deve aparecer em
nota de rodapé;
d)
Resumo na Língua do Texto: deve apresentar de forma concisa, os
objetivos, a metodologia, os resultados alcançados e a conclusão da pesquisa ou
estudo realizado, não ultrapassando 250 palavras. Não deve conter citações. Deve
ser constituído de uma seqüência de frases concisas e não de uma simples
enumeração de tópicos. Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do
singular ativa.
e)
Palavras-Chave na Língua do Texto: representativos do conteúdo do
texto (no máximo quatro).
8.1.2 Elementos Textuais
a)
Introdução: Apresenta o assunto e a delimitação do tema, analisando
a problemática que será investigada, definindo conceitos e especificando os termos
adotados a fim de esclarecer o assunto. Devem constar os objetivos da pesquisa, o
problemas, as hipóteses de trabalho ou as questões norteadoras (quando for o
caso), a justificativa da sua escolha e a metodologia utilizada com base no
referencial pesquisado.
b)
Desenvolvimento: É a parte principal do artigo e dividi-se em seções e
subseções contendo a exposição ordenada do assunto. Deve descrever, explicar e
48
argumentar sobre a abordagem do tema e o que deseja demonstrar e defender.
Deve ser elaborada na forma de uma revisão de literatura, apresentando um debate
entre os autores pesquisados, extraídos das mais diversas fontes de informação
atualizadas, especialmente de publicações periódicas científicas, de acordo com o
plano definitivo do artigo. As subdivisões exigem uma logicidade, com sentido
determinado, e devem dar a idéia exata do conteúdo tratado na seção ou subseção
que intitulam.
Podem ser acrescentados ilustrações como mapas, fotos, quadros, gráficos
e tabelas, desde que retratem uma situação estudada.
Nos artigos de revisão, excluem-se os itens materiais, métodos e resultados
obtidos com a investigação realizada.
-
Revisão de Literatura: É onde ocorre o amplo debate entre os autores
pesquisados e deles com o autor do artigo, com o objetivo de identificar o estado da
arte. Deve ser baseado na bibliografia disponível e atualizada, especialmente por
meio do uso de periódicos científicos.
-
Materiais e métodos: É o local onde são descritos os métodos, as
técnicas e os instrumentos de coleta de dados. Devem ser comentados os
equipamentos, desde que não seja de uso comum e pode conter ilustrações
explicativas. Se for o caso, deve-se apresentar a forma de consentimento livre
esclarecido dos sujeitos, indivíduos ou grupos que participaram da pesquisa, com
anu~encia por si e/ou por seus representantes legais.
-
Resultados e Discussão: Abrangem os resultados e discussões
referente ao que foi alcançado com a pesquisa, utilizando-se do referencial teóricxo,
para argumentar e sustentar o que foi encontrado. Deve conter ilustrações e as
tabelas necessárias ao entendimento da pesquisa. Pode ser subdividido em seções,
caso seja necessário.
- Conclusão: É a parte final do artigo, na qual são apresentadas as
conclusões alcançadas com a pesquisa. Corresponde aos objetivos propostos e
comprova ou refuta as hipóteses de trabalho, ou ainda, confirma as respostas das às
questões norteadoras (quando for o caso). Nela, o autor manifesta o seu ponto de
vista. Pode apresentar recomendações e sugestões para trabalhos futuros.
49
8.1.3 Elementos Pós-Textuais
a)
Título e subtítulo em língua estrangeira: O título e o subtítulo
apresentados no início do artigo são traduzidos para outro idioma, preferencialmente
o inglês, francês ou espanhol, são diferenciados tipograficamente ou separados por
dois pontos, e precedem o resumo em língua estrangeira.
b)
Resumo em língua estrangeira: É considerado um elemento
obrigatório, sendo a versão traduzida do resumo original que consta no início do
capítulo, preferencialmente em inglês, francês e espanhol.
c)
Palavras – chave em língua estrangeira: É considerado um elemento
obrigatório, sendo a versão traduzida das palavras-chave que consta no início do
artigo em inglês, francês e espanhol.
d)
Notas explicativas: São utilizados opcionalmente, quando o texto
exige uma explicação complementar. Sua numeração é feita em algarismos arábicos
e deve ser única e consecutiva para cada artigo.
e)
Referências: Elementos obrigatório que de deve ser elaborado
conforme a NBR 6023, no qual devem estar organizados a partir da ordem alfabética
dos sobrenomes do autores citados no texto.
f)
Glossário: Elemento opcional, que tem por objetivo definir as palavras-
chave e os termos técnicos da pesquisa e é organizado em ordem alfabética.
g)
Apêndices: Elemento opcional, elaborado pelo próprio autor, que são
identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos
títulos.
h)
Anexos: Elemento opcional, elaborado por terceiros, ou seja, nunca
pelo autor, que são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e
pelos respectivos títulos.
50
9 PROJETO DE PESQUISA
Entende-se por pesquisa, classe de atividades cujo objetivo é desenvolver
ou contribuir para o conhecimento generalizável. O conhecimento
generalizável consiste em teorias, relações ou princípios ou no acúmulo de
informações sobre as quais estão baseados, que possam ser corroborados
por métodos científicos aceitos de observação e inferência (CONSELHO
NACIONAL DE SAÚDE, 1996).
No HOL a Divisão de Pesquisa é o órgão que administra, coordena e
estabelece regras e controle da pesquisa produzida neste Hospital. Todo projeto de
pesquisa a ser desenvolvido no HOL, quer seja de implantação, quer de renovação,
deve:
–
Atender a demanda de pesquisa do corpo funcional do HOL, em
conformidade com as linhas de pesquisas estabelecidas (Oncologia, Neurocirurgia,
Cardiologia, Nefrologia, Fissuras Lábio-Palatinas, Obesidade e Transplantes);
–
ser aprovado pelo Chefe da Clínica, na qual, o projeto será
desenvolvido;
–
receber parecer favorável do Chefe da Divisão de Pesquisa, Chefe do
Departamento de Ensino e Pesquisa e do Diretor de Ensino e Pesquisa;
–
ser submetido à análise do Comitê de Ética em Pesquisa.
FLUXOGRAMA 1 - Divisão de Pesquisa e Prevenção de Câncer
Fonte: HOL. Divisão de Pesquisa, 2009.
51
Os projetos aprovados por órgãos externos de fomento devem seguir o
mesmo fluxo acima sendo que o registro no HOL será de competência da Divisão de
Pesquisa.
OBS: Toda atividade de pesquisa desenvolvida no HOL, mesmo que
coordenada por Instituição externa, deve obrigatoriamente incluir o
nome do HOL como Instituição de pesquisa e ter um representante do
HOL como co-autor da pesquisa.
A partir do exposto, o projeto de pesquisa tem como finalidade o
planejamento das diversas etapas a serem seguidas para a realização de uma
pesquisa. Ele também é considerado a fase que antecede ao relatório ou trabalho
monográfico e, em geral, deve conter os seguintes elementos:
9.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
-
Folha de Rosto do Comitê de Ética em pesquisa - Deve ser
cadastrada
no
site
Plataforma
Brasil
-
http://aplicacao.saude.gov.br/plataformabrasil/login.jsf
-
Informações gerais sobre o Projeto: apresentar informações como:
título da pesquisa, local (unidade dentro do Hospital) onde será efetuado o estudo,
objetivo, data de inicio, data de término, pesquisador responsável, os pesquisadores
associados.
-
Capa: Deve conter; o nome da Universidade, o centro ou núcleo, curso,
título do trabalho, nome do aluno, titulação e nome do orientador, local e data.
-
Folha de Rosto: Deve repetir as informações da capa acrescentando a
nota de justificativa da elaboração do projeto.
-
Sumário: Apresenta a relação dos capítulos, sub-capítulos e demais
itens que compõem as partes do projeto, com suas respectivas numerações
primárias (caixa alta com negrito), secundárias (caixa alta sem negrito), terciárias
(caixa baixa com negrito) e quaternárias (caixa baixa sem negrito). Não esquecendo
que essa padronização deve ser repetida no corpo do trabalho.
9.2 ELEMENTOS TEXTUAIS
De acordo com a NBR 15287, os elementos textuais devem ser
52
constituídos de uma parte introdutória, na qual devem ser expostos o tema do
projeto, o problema a ser abordado, a(s) hipótese(s), quando couber (em), bem
como o(s) objetivo(s) a ser (em) atingido(s) e a(s) justificativa(s). É necessário que
sejam indicados o referencial teórico que o embasa, a metodologia a ser utilizada,
assim como os recursos e o cronograma necessários à sua consecução.
1 INTRODUÇÃO: Apresenta o assunto e delimita o tema, analisando a
problemática que será investigada, definindo conceitos e especificando os termos
adotados de forma a esclarecer o assunto, destacando seus aspectos e
características mais importantes com o recurso da citação bibliográfica. Em alguns
casos, pode iniciar com uma revisão histórica do tema no decorrer de um período de
tempo.
2 RAZÕES E OBJETIVOS DA PESQUISA:
–
Justificativa: É o momento em que o autor demonstra o valor da
pesquisa, chamando a atenção sobre sua relevância em termos acadêmicos,
operativos e sociais e destaca sua viabilidade, interesse, motivação, exeqüibilidade
e originalidade.
–
Questões Norteadoras: É considerado o coração do projeto, pois é a
partir de um questionamento – problema – que se busca a pesquisa para uma
solução. De acordo com Gil (2008, p.24), pode-se dizer que ―um problema é de
natureza científica quando envolve variáveis que podem ser tidas como testáveis‖,
ou seja, quando levantado um problema na pesquisa, ele deve ser respondido ao
termino dela.
–
Hipóteses: São consideradas as prováveis respostas ao problema
(pergunta que deu origem à pesquisa) e são desdobradas em básicas (resposta
completa do problema) e secundárias (respostas complementares), que ao final do
trabalho podem ser negadas ou confirmadas e em geral são utilizadas nas
pesquisas quantitativas.
–
Objetivos: Indica o que o autor pretende alcançar com a pesquisa e as
metas que devem ser atingidas, desdobrando-se em objetivos geral (um só) e
específicos (em número de três ou quatro), iniciados com o verbo no infinitivo.
53
3 PLANO DE TRABALHO E MÉTODOS: Especifica o tipo de pesquisa que
será desenvolvida (devem ser estabelecidos os métodos e determinadas às técnicas
com a identificação dos instrumentos de coleta de dados). Não se pode esquecer
que devem ser levantadas as indagações sobre a existência e a localização das
fontes de consulta (primárias, secundárias ou terciárias), bem como a sua
disponibilidade.
–
Tipo de estudo: De campo, de laboratório, documental, bibliográfica
ou as suas combinações, identificando a forma de estudo que se realizará
(exploratório, descritivo, analítico, explicativo ou experimental).
–
Local: Deve caracterizar o local onde o estudo será realizado, através
da apresentação de seus aspectos mais importantes e fatores fundamentais,
podendo vir acompanhado de ilustrações que demonstrem a sua situação ao longo
de um período ou mesmo atual.
–
Amostra: Critérios de inclusão: devem ser descritos quais são tipos de
participantes que serão estudados, o estadiamento da doença e a forma de
diagnóstico.
–
Critérios de exclusão: quais são os participantes que preenchem os
critérios de inclusão que por motivos éticos ou clínicos não devem fazer parte da
pesquisa? As respostas a esta pergunta são os critérios de exclusão. Os critérios de
exclusão devem ser entendidos como subconjuntos dos critérios de inclusão.
–
Amostragem: Consiste na definição da população (universo da
pesquisa) e da amostra (quantidade selecionada).
–
Consentimento livre esclarecido: a forma como os participantes
serão abordados para participarem da pesquisa. Qual o momento, quem irá fazer e
como irá fazer. Deve conter uma referência ao modelo de consentimento que será
utilizado, e a versão do consentimento deverá ser colocada em anexo.
4 PROCEDIMENTOS: De acordo com tipo de estudo, os itens dos
procedimentos irão variar. Em alguns tipos de estudo, por exemplo, no estudo de
prevalência/incidência não existe este item no projeto de pesquisa.
 Nos estudos de acurácia os itens são: a) teste diagnóstico, b)
padrão ouro, c) interpretação dos resultados.
54
 Nos estudos randomizados os itens são: a) grupos estudados, b)
técnica de randomização, c) técnica de mascaramento. Cada um
destes itens dos estudos randomizados será descrito abaixo.
5 VARIÁVEIS: As variáveis estudadas devem ser subdivididas em: a)
variáveis primárias, b) variáveis secundárias, c) dados complementares.
Em cada um destes itens quatro características devem ser descritas:
definição clara do que é, como será mensurada, quem irá mensurar e quando será
mensurada.
OBS: As variáveis primárias devem ser medidas de maneira simples e
descritiva (por exemplo, proporções de eventos em cada um dos
grupos).
OBS: A variável primária é aquela que é levada em consideração quando é
feito o cálculo do tamanho da amostra.
6 MÉTODO ESTATÍSTICO:
-
Cálculo do tamanho da amostra: qualquer estudo deve apresentar o
cálculo do tamanho da amostra. As razões são duas:
a)
logística, para que possamos determinar qual o volume de
recurso, trabalho e tempo que serão necessários na pesquisa;
b)
ético, devemos estudar apenas a quantidade necessária para
alcançar nosso objetivo, nem mais, nem menos. Neste item deve ser descritos o
cálculo do tamanho da amostra, com a apresentação de fórmulas matemáticas e
referências utilizadas, as razões para selecionar este tamanho da amostra (incluindo
as reflexões) e os cálculos sobre o poder estatístico da pesquisa e a justificativa
clínica.
-
Análise estatística: a descrição de qualquer análise planejada,
incluindo o momento em que será realizada alguma análise interina. Os critérios
para interromper o estudo também devem ser descritos. São quatro os itens a serem
descritos:
1.
variáveis a serem analisadas – listar quais são as variáveis a
serem analisadas;
2.
hipóteses estatísticas – redigir as hipóteses de nulidade e a
hipótese alternativa;
55
3.
testes estatísticos – citar quais testes estatísticos serão
utilizado e em quais variáveis;
4.
valor de alfa – escrever qual o valor de alfa que será utilizado
para rejeitar a hipótese de nulidade. Estas descrições permitirão saber como será
planejada a análise dos dados. Use referências para cada um dos testes estatísticos
selecionados. Deve ser descrito como será abordados o problema com os dados
perdidos, os não utilizáveis e os dados sem sentido.
7 MONITORIZAÇÃO DA PESQUISA: A monitorização da pesquisa
compreende quatro itens:
1) Medidas para a proteção ou minimização de quaisquer riscos: os
meios que serão utilizados para proteger os sujeitos da pesquisa contra quaisquer
riscos previstos;
2) Medidas de monitorização da coleta de dados: os meios que serão
utilizados para verificar a validade dos dados coletados durante o andamento da
pesquisa e a forma de armazenamento (físicos e eletrônicos); explicar sobre o uso e
destinação do material e/ou dados coletados; apresente também como será o
controle do seguimento dos doentes e sua aderência ao tratamento, se houver;
3) Medidas de proteção à confidencialidade: descrição das técnicas e
métodos de como os dados serão armazenados e manipulados de forma que a
identidade dos sujeitos da pesquisa não sejam revelados;
4) Critérios para suspender ou encerrar a pesquisa: a suspensão ou
encerramento da pesquisa vai depender da análise interina dos resultados.
Compreende a avaliação dos dados quando ainda não se completou o número
planejado para o estudo. Tem por objetivo, interromper precocemente um ensaio
clínico, quando o número de evento no grupo controle ou experimental já demostram
um benefício de um grupo em relação ao outro. Devem ser especificados o número
de vezes que serão realizadas e quais serão os critérios adotados para interromper
o estudo.
8 ANÁLISE DOS RISCOS E DOS BENEFÍCIOS: O risco da pesquisa
compreende a possibilidade de danos à dimensão física, psíquica, moral, intelectual,
social, cultural ou espiritual do ser humano, em qualquer fase de uma pesquisa e
56
dela decorrente. O dano eventual poderá ser imediato ou tardio, comprometendo o
indivíduo ou a coletividade.
Neste item indique e justifique em qual das três categorias a seguir a sua
pesquisa se enquadra:
a)
Oferecerem elevada possibilidade de gerar conhecimento para
entender, prevenir ou aliviar um problema que afete o bem-estar dos sujeitos da
pesquisa e de outros indivíduos;
b)
o risco se justifique pela importância do benefício esperado;
c)
o benefício seja maior, ou no mínimo igual, as outras alternativas já
estabelecidas para a prevenção, o diagnóstico e o tratamento.
Além destas informações, este item deve conter que:
a)
O pesquisador responsável suspenderá a pesquisa imediatamente ao
perceber algum risco ou dano à saúde do sujeito participante da pesquisa,
conseqüente à mesma, não previsto no termo de consentimento.
b)
Do mesmo modo, tão logo constatada a superioridade de um método
em estudo sobre outro, o projeto será suspenso, oferecendo-se a todos os sujeitos
os benefícios do melhor regime.
c)
O Comitê de Ética em Pesquisa da instituição será informado de todos
os efeitos adversos ou fatos relevantes que alterem o curso normal do estudo.
d)
O
pesquisador,
o
patrocinador
e
a
instituição
assumem
a
responsabilidade de dar assistência integral às complicações e danos decorrentes
dos riscos previstos.
e)
Os sujeitos da pesquisa que vierem a sofrer qualquer tipo de dano
previsto ou não no termo de consentimento e resultante de sua participação, além
do direito à assistência integral, têm direito à indenização.
f)
O sujeito da pesquisa terá o direito à indenização por dano.
9 PROPRIEDADES DA INFORMAÇÃO E DIVULGAÇÃO DA PESQUISA:
Explicitação de acordo preexistente quanto à propriedade das informações geradas,
demonstrando a inexistência de qualquer cláusula restritiva quanto à divulgação
pública dos resultados, a menos que se trate de caso de obtenção de
patenteamento; neste caso, os resultados devem se tornar públicos, tão logo se
encerre a etapa de patenteamento. Declarar que os resultados da pesquisa serão
tornados públicos, sejam eles favoráveis ou não.
57
10 RESPONSABILIDADE DO PESQUISADOR, DA INSTITUIÇÃO, DO
PROMOTOR E DO PATROCINADOR: O pesquisador responsável é pessoa
responsável pela coordenação e realização da pesquisa e pela integridade e bemestar dos sujeitos da pesquisa. A Instituição de pesquisa é organização, pública ou
privada, legitimamente constituída e habilitada na qual são realizadas investigações
científicas. O promotor é o indivíduo ou a instituição, responsável pela promoção da
pesquisa. O patrocinador é a pessoa física ou jurídica que apóia financeiramente a
pesquisa. Cada um destes quatro membros devem ter suas responsabilidades
explicitadas com relação as fases da pesquisa e os danos delas decorrentes.
11 ETAPAS DA PESQUISA E CRONOGRAMA: É o tempo necessário para
a execução da pesquisa, com a especificação das suas fases ou etapas e deve ser
elaborado para que a realização do trabalho possa transcorrer no prazo
estabelecido.
12 RECURSOS NECESSÁRIOS: recursos humanos, materiais, financeiros,
fontes e destinação, previsão de ressarcimento de gastos aos sujeitos da pesquisa.
OBS: Quando se trabalha como bolsista em uma pesquisa, torna-se necessário
o uso de recursos, que podem ser humanos (pessoal permanente e
temporário) e materiais (que podem ser divididos em consumo e
permanentes).
9.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
-
Referências - Elemento obrigatório que deve ser elaborado conforme a
NBR 6023, no qual devem estar organizados a partir da ordem alfabética dos
sobrenomes dos autores citados no texto (para elaboração de referências ver
capítulo 7 deste manual).
-
Apêndices - deve conter o modelo de termo de consentimento livre
esclarecido, modelo dos formulários de coleta de dados, modelo de tabela de dados
individuais.
-
Anexos - deve conter o currículum lattes dos pesquisadores e outros
documentos elaborado por terceiros que servem para corroborar com a pesquisa.
58
REFERÊNCIAS
ALVES, M. B. M.; ARRUDA, S. M. Como elaborar um artigo científico. Disponível
em: <www.bu.ufsc.br/design/ArtigoCientifico.pdf>. Acesso em: 24 abr. 2010.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Informação e
documentação – Citações em documentos – Apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
_______. NBR 12225: Informação e documentação – Lombada – Apresentação. Rio
de Janeiro, 2004.
_______. NBR 14724: Informação e documentação – Trabalhos Acadêmicos –
Apresentação. 2. ed. Rio de Janeiro, 2006.
_______. NBR 14724: Informação e documentação – Trabalhos Acadêmicos –
Apresentação. 3. ed. Rio de Janeiro, 2011.
_______. NBR 6022: Informação e documentação – artigo em publicação periódica
científica Impressa – Apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
_______. NBR 6023: Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio
de Janeiro, 2002.
_______. NBR 6024: Informação e documentação - Numeração progressiva das
seções de um documento. Rio de Janeiro, 2003.
_______. NBR 6027: Informação e documentação - Sumário - Apresentação. Rio de
Janeiro, 2003.
_______. NBR 6028: Informação e documentação – Resumo - Apresentação. Rio de
Janeiro, 2003.
CÂMARA, C. Cartilha de normalização I: Comentários à norma NBR 14724/2005
com modelos. Rondonópolis: C3 Distribuidora de Livros, 2006.
CASTRO, A. A. Projeto de Pesquisa. In: _______. Planejamento da pesquisa. São
Paulo: AAC; 2001. Cap. 2.
CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. Resolução nº 196, de 10 de outubro de 1996
Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisas Envolvendo Seres Humanos.
FRANÇA, J. L. et al. Manual para normalização de publicações técnicocientíficas. 6. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2003.
FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE.
Centro de Documentação e disseminação de Informações. Normas de
apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993.
GONÇALVES, H. A. Manual de monografia, dissertação e tese. São Paulo:
Avercamp, 2004.
GONÇALVES, Hortência de Abreu. Manual de artigos científicos. São Paulo:
Avercamp, 2004.
59
ANEXOS
60
ANEXO A - MODELO DE CAPA – RESIDÊNCIA MÉDICA
HOSPITAL OPHIR LOYOLA
DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA
CURSO DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM XXX
AUTOR
TÍTULO:
Subtítulo
BELÉM
2011
61
ANEXO B - MODELO DE CAPA – ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM,
MODALIDADE RESIDÊNCIA
HOSPITAL OPHIR LOYOLA
DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM XXX,
MODALIDADE RESIDÊNCIA
AUTOR
TÍTULO:
Subtítulo
BELÉM
2011
62
ANEXO C - MODELO DE LOMBADA
AUTOR
TÍTULO: Subtítulo
2011
63
ANEXO D – MODELO DA FOLHA DE ROSTO
AUTOR
TÍTULO:
Subtítulo
Monografia apresentada ao Hospital
Ophir Loyola como requisito parcial para
obtenção do grau de Especialista em
xxxxxxxxxxxxxxx.
Orientador(a): xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
BELÉM
2011
64
ANEXO E – FICHA CATALOGRÁFICA
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)
Divisão de Documentação e Biblioteca do Hospital Ophir Loyola
SILVA, João
Humanizando a equipe de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva / João da Silva;
orientador., José de Arimatéia. – Belém, 2010.
70f
Monografia (Especialização – Enfermagem Cirúrgica) – Hospital Ophir Loyola, Diretoria de
Ensino e Pesquisa, Belém, 2010.
1. Enfermagem 2. Humanização 3. Unidade de Terapia Intensiva I. Título
CDU: 616-083
65
ANEXO F – MODELO DE ERRATA
ERRATA
Folha
Linha
Onde se lê
Leia-se
58
2
câncer
Neoplasia
66
ANEXO G – MODELO DA FOLHA DE APROVAÇÃO
AUTOR
TITULO:
Subtítulo
Monografia apresentada ao Hospital Ophir
Loyola como requisito parcial para obtenção do
grau de Especialista em xxxxxxxxxxxxxxx.
Aprovada em:
/
/
_______________________________
Profº. Dr. xxxxxxxxxxxxxxxxx
Universidade xxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Orientador
__________________
Profº. Ms. xxxxxxxxxxxxxxxx
Faculdade xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Avaliador
__________________
Profº. Esp. xxxxxxxxxxxxxxxxx
Universidade xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Avaliador
67
ANEXO H – MODELO DE DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho as pessoas mais
importante de minha vida, meus pais.
68
ANEXO I – MODELO DE AGRADECIMENTO
AGRADECIMENTO
Agradeço ao Hospital Ophir Loyola pela oferta do conhecimento científico por meio dos
docentes do curso de oncologia.
Ao meu orientador, João José da Silva, pela dedicação, experiência científica, confiança, e
amizade durante os meses de confecção deste estudo.
Aos meus pacientes, em especial ao xxxxxxxxxxxx, amigo que se foi, mas inspirou esse
trabalho como forma de lutar contra a malignidade do corpo
Aos Colegas de turma, que compartilharam de experiências e participaram desse processo de
aprendizagem.
Aos meus familiares que estavam do meu lado o tempo todo.
A TODOS os parentes e amigos e àqueles que direta e indiretamente deram apoio durante o
desenvolvimento do curso.
69
ANEXO J – MODELO DE EPÍGRAFE
―A informação é o sangue da ciência. Sem informação
a ciência não pode se desenvolver e viver‖.
(Le Codiac)
70
ANEXO K – RESUMO NA LÍNGUA VERNÁCULA
RESUMO
SILVA, Irene de Jesus. Infecção do sítio cirúrgico: uma contribuição de enfermagem à prevenção. Trabalho de
Conclusão de Curso (Especialização) – Hospital Ophir Loyola, Diretoria de Ensino e Pesquisa, Curso de
Especialização em enfermagem oncológica - Modalidade Residência, Belém, 2010. 60f.
O estudo teve como objetivos determinar a incidência das infecções do sítio cirúrgico (ISC) na Clínica Cirúrgica de
Abdome, do Hospital Público Ofir Loyola (HOL), no Estado do Pará, descrever os casos de ISC e identificar os
fatores de risco relacionados a essas infecções. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo de corte seccional,
que acompanhou um grupo de pacientes submetidos à cirurgia, no período de maio a outubro de 2002. A amostra
foi constituída de 105 sujeitos correspondeu a 35,4% da população. A pesquisa foi desenvolvida em duas etapas: a
primeira, na internação, com dados coletados de paciente e do prontuário; a segunda etapa ocorreu no ambulatório,
durante a retirada de pontos. Após teste piloto e aplicação do instrumento, os dados foram analisados
estatisticamente, agrupados em banco de dados software Epi-Info, versão 6.04. Os resultados, organizados em
tabelas e gráficos, no programa Microsoft Excel 2000. A significância das variáveis foi verificada através do teste
Qui-Quadrado, nível alfa igual a 0,05. Concluiu-se que na amostra pesquisada, a incidência no período foi de
33,33% de ISC, nas topografias; 62,86% do sítio incisional profundo; 25,71% de órgão ou cavidade; 11,43% do sítio
incisional superficial. Os fatores de risco significantes para a ISC foram: a idade em 85,57% dos casos, a
classificação das cirurgias por potencial de contaminação, 51,72% nas contaminadas, cirurgias com mais de duas
horas em 50% dos entrevistados, uso de sonda vesical e nutrição parenteral, em 38,27% e 69,23%
respectivamente. Detectou-se no retorno a incidência de 19,39% de ISC em 51,72% dos casos, manifestadas entre
o oitavo e o décimo quinto dia, após alta. O estudo mostrou necessidade de investimento em pessoal, intensificação
nas medidas educativas. Vigilância pós-alta, para obter dados mais fidedignos sobre o atendimento prestado.
Descritores: Enfermagem. Infecção. Cirurgia.
71
ANEXO L – MODELO RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
ABSTRACT
SILVA, Irene de Jesus. Infection of small farm cirurgico: a contribution the nursing the prevention.
Completion of course work (Specialisation) - Hospital Ophir Loyola, Department of Education and Research,
Specialization in oncology nursing - Modality Residency, Belém, 2010. 60f.
This study has as aim surgical to determine the incidence of the infections in the surgical place (ISC) in the
abdomen clinical of the Ofir Loyola Public Hospital (HOL), in the State of Para, describe the cases of the
infections in the surgical place ISC and identify the factors of risk related to these infections. Methodology: a
descriptive study of sectional cut is developed, with followed a group of patients submitted to a period from
may to october, 2002. The sample, established in 105 patients was 35,40% of the whole population this
research has been developed in two periods. The First, in the Internment, made with collected data from the
patients and from the patient clinical book (Dossier) as well. The Second, ocurred in the outpatient
department, during the withdrawn of the stitches. After the pilot test and the usage of the instruments, the
data have been analyzed statistically, all together in the Bank of Data sofware Epi-info, version 6.04. The
results organized in Tables and Graphics, in the Microsoft Excel 2000 Programme. The variables
significances found out through the Qui-Squared test, alpha level iqual to 0,05. It has been concluted that in
the researched sample the incidence in this period has been 33,33% of ISC, in the topographies 62,86% of
the deep incisionnal place, 25,71% of the organ or in the cavity, 11,43% of the superficial incisional place.
The factors of the significant risks for the ISC, have been: the age in 85,57% of the cases, the classifcation of
the surgeries by the potential of the contamination, 51,72% in the affected surgeries, with more than two
hours in 50% of the interviewed individuals. The usage of the vesical catheter and parenteral nutrition, in
38,27% and 69,23% respectively. It has been found out in the return, one incidence of 19,39% of ISC in
51,72% of the cases, found out along the eighth to the fifteenth day after the release of the patient. This study
showed the necessity of personnel investment, intensification in the education patterns, permanent checking
out after the release of the patients in order to obtain much more real data about the Hospital realized
assistance.
Keywords: Nursing. Infection. Surgery.
72
ANEXO M – MODELO – LISTAS
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURA 1
Esquema simplificado do ciclo de vida do HIV-1
FIGURA 2
Diagnóstico histológico (Hematoxilina-eosina)
astrocitoma pilocítico do cerebelo
p. 15
de
p. 38
OU
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1
Resumo das características diferenciais dos tumores
QUADRO 2
Distribuição
dos
entrevistados
segundo
a
suscetibilidade do hospedeiro, de acordo com a
classificação da ASA - HOL, Belém,PA, maio a outubro
de 2002
p.
15
p.
38
LISTA DE TABELAS
TABELA 1
Distribuição dos casos de neoplasias malignas,
segundo faixa etária e o sexo, Hospital Ophir
Loyola, Belém, PA, no período 1999 – 2001
p. 20
TABELA 2
Distribuição das patologias de base dos
entrevistados – HOL, Belém/PA, maio a outubro de
2002
p. 21
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
HOL
- Hospital Ophir Loyola
INCA
- Instituto Nacional de Câncer
RHC
- Registro Hospitalar de Câncer
SESPA
- Secretaria de Estado e Saúde Pública do Pará
LISTA DE SÍMBOLOS
@
- Arroba
®
- Marca registrada
§§
- Seção
¶
- Parágrafo
73
ANEXO N – MODELO – SUMÁRIO
SUMÁRIO
NEOPLASIAS DO CEREBRO
13
2
NEUROGÊNESE DOS GLIOMAS
15
2.1
NEURÔNIOS
18
2.2
ASTRÓCITOS
30
3
CITOGENÉTICA DOS GLIOBLASTOMAS
45
3.1
SUBTIPOS DE GLIOBLASTOMAS
49
3.2
ALTERAÇÕES DE GENES LOCALIZADOS NO CROMOSSOMO
53
4
MATERIAL E MÉTODOS
60
4.1
CASO CLÍNICO
62
4.2
CITOGENÉTICA E CÁLCULO DO ÍNDICE MITÓTICO
68
4.2.1
Bandamento GTG
70
4.3
5
RESULTADOS E DISCUSSÕES
CONCLUSÃO
71
1
86
REFERÊNCIAS
101
GLOSSÁRIO
103
APÊNDICES
105
ANEXOS
135
INDÍCE
156
74
ANEXO O – MODELO – ELEMENTOS TEXTUAIS
Nº DA PÁGINA
1 INTRODUÇÃO
13
15
2 NEUROGÊNESE DOS GLIOMAS
2.1 NEURÔNIOS
2.2 ASTRÓCITOS
45
3 CITOGENÉTICA DOS GLIOBLASTOMAS
3.1 SUBTIPOS DE GLIOBLASTOMAS
3.2 ALTERAÇÕES DE GENES LOCALIZADOS
NO CROMOSSOMO
86
5 CONCLUSÃO
75
ANEXO P – MODELO – ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
101
103
REFERÊNCIAS
GLOSSÁRIO
BRASIL. Ministério da Saúde. Norma operacional básica do Sistema Único de
Saúde / NOB-SUS 96. Brasília, 1997. Disponível em:
<http://www.saude.gov.br/sps/areastecnicas/bucal/legislacao/legislacao.html>.
Acesso em: 22 jun. 2001.
CONGRESSO BRASILEIRO DE GASTROENTEROLOGIA, 31.; CONGRESSO
BRASILEIRO DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA, 7., 1998. Rio de Janeiro.
CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPA, 4., 2009, Belém. Anais
eletrônicos ... Belém: UFPA, 1996. Disponível em:
<http://www.propesq.ufpa.br/anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 2010.
FERREIRA, J. C.; LIMA, L. C. N. C. Complicações agudas intradialíticas dos
pacientes em hemodiálise no Hospital Ofir Loyola, no período de janeiro a
dezembro de 2001. 2002. 45 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em
Medicina) -- Universidade do estado do Estado do Pará, Belém, 2002.
GONÇALVES, H. A. Manual de artigos científicos. 5. ed. São Paulo: Avercamp,
2004. 144 p. 86 p.
RODRIGUES PEREIRA, E. L. Lipoma do corpo caloso causando hemiparesia
progressiva: relato de um caso. In: MEIRA, G. B. (Org.). Tumores do nervo e
quiasmo óptico e outros estudos. Belém: Falangola, 1990, p. 90-90.
SILVA, Irene de Jesus. Infecção do sítio cirúrgico: uma contribuição de
enfermagem à prevenção. 2003. 130 f. Dissertação (Mestrado) -- Universidade
Federal do Rio de Janeiro, Escola de Enfermagem Anna Nery, Rio de Janeiro;
2003. Disponível em: <http://etd.lib.ufrj.edu/etd-root/public/etd222516449921231/etd-title.html>. Acesso em: 24 jul. 2005.
CICLO CELULAR – Série complexa de fenômenos que ocorre
entre o fim de uma DIVISÃO CELULAR e o fim da divisão
seguinte, através da qual o material celular é duplicado, e
então, dividido entre as duas células filhas. O ciclo celular inclui
a INTERFASE que inclui a FASE G0, FASE G1, FASE S e
FASE G2 e a FASE DE DIVISÃO CELULAR.
CITOGENÉTICA – Subdisciplina da genética que lida com as
análises citológica e molecular dos cromossomos, localização
dos genes nos cromossomos e com o movimento
cromossômico durante o ciclo celular.
CROMOSSOMOS – Estrutura encontrada em uma célula
procariótica ou no núcleo de uma célula eucariótica que
consiste de ou contém DNA que carrega a informação genética
essencial para a célula.
GLIOBLASTOMA:
Forma
maligna
de
astrocitoma
histologicamente caracterizado por pleomorfismo das células,
atipia nuclear, microhemorragia e necrose. Podem se originar
em qualquer região do sistema nervoso central, com uma
predileção pelos hemisférios cerebrais, gânglios da base e vias
comissurais. A apresentação clínica mais freqüentemente
ocorre na quinta ou sexta década de vida com sinais
neurológicos focais ou ataques.
SOARES, P. C. Correlação dos pacientes portadores de carcinoma de canal anal
que apresentaram recidiva tumoral com a incidência de óbitos, atendidos em
hospital de referência oncológica da Amazônia Oriental. In: CONGRESSO
MUNDIAL DE CIRURGIA ONCOLÓGICA, 8., 2009, Rio de Janeiro. Anais ... São
Paulo: Sociedade Brasileira de Cancerologia, 2009, p. 56-61.
105
156
ÍNDICE
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA
135
ANEXO A – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE
ESCLARECIDO
Temos a satisfação de convidar VSa. para participar do projeto de
pesquisa intitulado: [título do projeto], sob responsabilidade do
pesquisador [nome do pesquisador responsável]. Informamos que o
objetivo principal dessa pesquisa é [objetivo do projeto], [local de
aplicação da pesquisa]. Sua participação consiste em [exemplo:
responder o questionário] segundo sua disponibilidade. [Descrição da
metodologia aplicada. Exemplo: as perguntas do questionário referem-se
a dados sobre seu tempo de formado, sua especialidade, sobre a etiologia,
diagnóstico e tratamento lesões cariosas]. A sua participação é muito
importante na obtenção de dados para o referido projeto. Desejamos
ressaltar ainda que sua participação será mantida dentro do mais absoluto
sigilo e sua privacidade estará resguardada. Informamos que os dados
obtidos serão analisados e poderão ser divulgados a comunidade científica
por meio de artigo científico e apresentações em eventos científicos.
Eu,_______________________________________________________
______,
RG____________________,
nascido
em
______________________
e
domiciliado
à
_________________________________________________________,
município de _________________. Declaro que concordo em participar
como voluntário do projeto [...] sob responsabilidade do pesquisador [nome
do pesquisador responsável]. Declaro que fui satisfatoriamente
esclarecido que o estudo será realizado [modo de aplicação da
pesquisa. Exemplo: a partir da entrevista com aplicação de questionário].
Não haverá riscos para minha saúde e posso consultar o pesquisador
responsável em qualquer época, pessoalmente ou por telefone, para
esclarecimento de qualquer dúvida. Estou livre para, a qualquer momento,
deixar de participar da pesquisa e que não preciso apresentar justificativas
para isso. Todas as informações por mim fornecidas e os resultados
obtidos serão mantidos em sigilo e, estes últimos serão utilizados para
divulgação em reuniões e revistas científicas sem a minha identificação.
Serei informado de todos os resultados obtidos, independentemente do
fato de mudar meu consentimento em participar da pesquisa. Não terei
quaisquer benefícios ou direitos financeiros sobre os eventuais resultados
decorrentes da pesquisa. A referida pesquisa é importante para o estudo
[Inserir a finalidade do projeto. Exemplo: melhor entendimento do perfil
profissional de Odontologia e seu conhecimento quanto às lesões
cariosas]. Assim, consinto em participar do projeto de pesquisa em
questão.
Citogenética, 56
Glioblastoma, 78, 98
76
ANEXO Q – MODELO DE ARTIGO CIENTÍFICO - ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Título do artigo centralizado
Epidemiologia de idosos internados na enfermaria de clínica médica de hospital público
I
Cristiane Ribeiro Maués
I
Samantha Manuela Cardoso Rodrigues
II
Hamilton da Costa Cardoso
III
Hamilton Moraes Cardoso
IV
José Emidio de Brito Freire Junior
IV
Vanessa Coutinho Ribeiro
Nome(s) do(s)
autor(es)
RESUMO
Objetivo: analisar a epidemiologia dos idosos internados em enfermaria de Clínica Médica. Método:
estudo transversal, realizado no Hospital Ophir Loyola, no período de outubro a dezembro de 2005 por
intermédio da coleta de dados de 30 idosos com 65 anos ou mais selecionados aleatoriamente, por meio
de protocolos que constam de sexo, idade, grau de escolaridade, estado civil, recursos financeiros,
convívio social, aspecto emocional, capacidades funcional e cognitiva, causas de internação,
procedimentos, intercorrências e tempo de permanência hospitalar. Resultados: 18 (60%) eram homens
e 12 (40%), mulheres, mais de 93% com idade inferior a 85 anos, 63,33% com 1 grau incompleto, 50%
eram casados, renda mensal de até 1 salário em 80% dos pacientes e 66,66% apresentam papel
importante nas despesas familiares, mais de 56% negaram hábitos de convívio social, 63,33% não
evidenciaram tendência à depressão. Na avaliação funcional, 53,33% mostraram-se independentes para
as atividades diária. O acidente vascular cerebral em 23,33% foi a maior causa de internação. A
sondagem vesical foi realizada em 10 (33,33%) pacientes, dos quais 6 desenvolveram infecção. O
tempo de permanência hospitalar teve uma média de 21,9 dias. Conclusão: predomínio de idosos do
sexo masculino, na faixa etária de 65-74 anos, de baixa escolaridade, casados, residindo com o cônjuge,
tendo papel financeiro importante no contexto familiar, pouco convívio social, sem tendência à
depressão, independentes para o auto-cuidado e com capacidade cognitiva preservada. A principal
causa de internação foi acidente vascular cerebral, a sondagem vesical o procedimento mais realizado,
infecção do trato urinário a intercorrência mais observada e o tempo de permanência hospitalar foi
prolongado.
Palavras-chave: Idosos. Hospitalização. Epidemiologia.
Palavras que representam o conteúdo
do texto. Adotar as palavras-chave dos
Descritores da BVS.
Breve Curriculum do(s)
autor(es) em nota de rodapé
I
Residente em Clínica Médica do Hospital Ophir Loyola
Email: xxxxxx
Professor adjunto IV do Internato de Clínica Médica da Universidade do Estado do Pará
Email: xxxxxx
III
Supervisor da Residência de Clínica Médica do Ophir Loyola
Email: xxxxxx
IV
Graduandos em Medicina pela Universidade Estadual do Pará UEPA
Email: xxxxxx
II
77
ANEXO R – MODELO DE ARTIGO CIENTÍFICO - ELEMENTOS TEXTUAIS
Introdução, Desenvolvimento, Materiais e Métodos
1 Introdução
No último século ocorreram transformações significativas nas condições sócio-econômicas e de saúde
da população brasileira e, conseqüentemente, na sua estrutura demográfica, acarretando alterações na
pirâmide etária da população e seu conseqüente envelhecimento, as quais são ocasionadas pela tendência à
diminuição da mortalidade e da fecundidade, e pelo prolongamento da esperança de vida (SALDANHA,
2004).
Devem
constar:
objetivos,
problemas,
hipóteses de trabalho ou
as questões norteadoras
(quando for o caso), a
justificativa
e
a
metodologia
utilizada
com base no referencial
pesquisado.
2 Desenvolvimento
É a parte principal do artigo e dividi-se em seções e subseções contendo a exposição ordenada do
assunto. Deve descrever, explicar e argumentar sobre a abordagem do tema e o que deseja demonstrar e
defender. Deve ser elaborada na forma de uma revisão de literatura, apresentando um debate entre os
autores pesquisados, extraídos das mais diversas fontes de informação atualizadas, especialmente de
publicações periódicas científicas, de acordo com o plano definitivo do artigo. As subdivisões exigem uma
logicidade, com sentido determinado, e devem dar a idéia exata do conteúdo tratado na seção ou subseção
que intitulam.
Podem ser acrescentadas ilustrações como mapas, fotos, quadros, gráficos e tabelas, desde que
retratem uma situação estudada.
Nos artigos de revisão, excluem-se os itens materiais, métodos e resultados obtidos com a investigação
realizada.
3 Materiais e métodos
Estudo transversal, de casuística composta por pacientes com 65 anos ou mais internados na
enfermaria de clínica médica do Hospital Ophir Loyola, no período de outubro a dezembro de 2005, aprovado
pelo Comitê de Ética e Pesquisa.
Coleta de dados obtida através de protocolo composto por nome, sexo, idade, grau de escolaridade,
estado civil, recursos financeiros, convívio social, aspecto emocional, capacidades funcional e cognitiva,
causa de internação, procedimentos (estudos radiológicos contrastados, endoscopias, cateterismos, punções,
biópsias, drenagens, sondagens, intubação oro-traqueal, diálise, transfusões e cirurgias), intercorrências e
tempo de permanência.
Os pacientes foram submetidos à avaliação da capacidade funcional, através da escala de Katz para
atividades de vida diária – relacionadas ao auto-cuidado e de Lawton para atividades instrumentalizadas de
vida diária – relacionadas ao ambiente intra e extra-domiciliar, do estado emocional através da escala de
depressão de Yesavage e da capacidade cognitiva através do Mini exame do estado mental (Mini-mental).
Analise estatística com a aplicação do Teste Qui-Quadrado, sendo a hipótese da nulidade ao nível de
5% (p<0,05). Utilizou-se o software Biostat 3.0 e a planilha eletrônica Excel 7.0 para Windows 98.
Descrever os métodos, as técnicas e os instrumentos de coleta de dados.
Devem ser comentados os equipamentos, desde que não seja de uso
comum e pode conter ilustrações explicativas. Se for o caso, deve-se
apresentar a forma de consentimento livre esclarecido dos sujeitos,
indivíduos ou grupos que participaram da pesquisa, com anuência por si
e/ou por seus representantes legais.
78
ANEXO S – MODELO DE ARTIGO CIENTÍFICO - ELEMENTOS TEXTUAIS
Resultados, Discussão e Conclusão
4 Resultados e Discussão
Constatou-se um número maior de homens que de mulheres com idade inferior a 85 anos.
Este achado é concordante com os estudos de Amaral e col. (2004) e Motta (2001).
GRÁFICO 1 – Distribuição dos idosos por sexo
Outro fato verificado neste trabalho foi de que o tempo de permanência hospitalar se mostrou
elevado (média de 21,9 dias) em relação à média nacional que é de 7,6 dias para idosos, semelhante
ao encontrado por Amaral e col. (2004).
GRÁFICO 14 – Causas de internação
Em relação aos dados de internação, os diagnósticos de admissão hospitalar foram: acidente
vascular cerebral em 7 (23,33%) pacientes, neoplasia em 6 (20%), pneumonia em 4 (13,33%),
diabetes em 4 (13,33%), insuficiência cardíaca em 3 (10%), insuficiência renal aguda em 3 (10%),
hemorragia digestiva em 2 (6,66%) e diarréia em 1 (3,33%) paciente.
Logo, torna-se fundamental o reconhecimento das particularidades dos idosos durante o
período de internação hospitalar, objetivando a identificação correta de problemas e a proposição de
formas de atendimento diferenciadas que permitam uma melhor qualidade no atendimento e uma
melhor utilização dos recursos disponíveis.
5 Conclusão
É a parte final do artigo, na qual são apresentadas as conclusões alcançadas com a pesquisa.
Corresponde aos objetivos propostos e comprova ou refuta as hipóteses de trabalho, ou ainda,
confirma as respostas das às questões norteadoras (quando for o caso). Nela, o autor manifesta o seu
ponto de vista. Pode apresentar recomendações e sugestões para trabalhos futuros.
Abrange os resultados e
discussões referente ao que
foi
alcançado
com
a
pesquisa, utilizando-se do
referencial teórico, para
argumentar e sustentar o
que foi encontrado. Deve
conter ilustrações e as
tabelas
necessárias
ao
entendimento da pesquisa.
Pode ser subdividido em
seções,
caso
seja
necessário.
79
ANEXO T – MODELO DE ARTIGO CIENTÍFICO – PÓS-TEXTUAIS
EPIDEMIOLOGY OF ELDERLY INTERNED IN INFIRMARY OF MEDICAL CLINIC AT PUBLIC HOSPITAL
Cristiane Ribeiro MauésI
I
Samantha Manuela Cardoso Rodrigues
II
Hamilton da Costa Cardoso
III
Hamilton Moraes Cardoso
IV
José Emidio de Brito Freire Junior
Vanessa Coutinho RibeiroIV
SUMMARY
Objective: analyze the epidemiology of elderly interned in infirmary of medical clinic. Method:
transversal study realized in Ophir Loyola Hospital, since october to december of 2005, through
the information collected from 30 aged with 65 years or more, random selected, between
protocols containing sex, age, educational status, civil state, financial resources, social
environment, emotional aspects, functional and cognitive capacities, cause of internment,
procedures, problems and hospital permanency time. Results: 18 (60%) was men and 12 (40%)
women, more than 93% with less than 85 years, 63,33% with first grade incomplete, 50% was
married, mensal income of 1 minimal salary in 80% of the patients an 66,6% with important role
on familiar bills. More than 56% denied social environment habits, 63,3% do not showed
depression tendency. At the functional evaluation, 53,3% was independent for the diary life
activities. Cerebrovascular accident, in 23,33%, was the main cause of internation, vesical
sounding was made in 10 (33,33%) of the patients, with 6 of these evaluating to infection, and
the hospital permanency time had a medium of 21,9 days. Conclusion: predominance of men,
with 65-74 years, with low educational status, married, living together with the partner, having
important financial role in family, little social environment, without depression tendency,
independents for the self-care and with cognitive capacity preserved. The main cause of
internment was cerebrovascular accident, the vesical sounding the more realized procedure,
urinary tract infection the main intercurrence and the hospital permanency time was prolonged.
KEY WORDS: Elderly. Hospitalization. Epidemiology.
O título e o subtítulo (se houver)
apresentados no início do artigo
são traduzidos para outro idioma,
preferencialmente o inglês, francês
ou
espanhol,
é
diferenciado
tipograficamente ou separados por
dois pontos, e precedem o resumo
em língua estrangeira
Resumo em língua estrangeira:
versão do resumo na língua do
texto.
Versão das palavras-chave na língua do texto para
a mesma língua do resumo em língua estrangeira.
Notas Explicativas
Usado quando o texto exige uma explicação complementar. Sua numeração é feita em
algarismos arábicos e deve ser única e consecutiva para cada artigo.
REFERÊNCIAS
AMARAL, A. C. S et al. Perfil de morbidade e mortalidade de pacientes idosos hospitalizados.
Cad. Saúde Pública, v. 20, n. 6, nov./dez, p. 1617-1626. 2004.
MOTTA, L. B. Levantamento do perfil de idosos internados em um hospital geral: análise do
processo de internação frente às demandas da população geriátrica. Textos Envelhecimento.
v. 3, n. 6, p. 25-30, 2001;
Glossário
Elemento opcional, que tem por objetivo definir as palavras-chave e os termos técnicos da
pesquisa e é organizado em ordem alfabética.
Apêndices
Elemento opcional, elaborado pelo próprio autor, que são identificados por letras maiúsculas
consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.
Anexos
Elemento opcional, elaborado por terceiros, ou seja, nunca pelo autor, que são identificados
por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.
80
ANEXO U – ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS DO PROJETO DE PESQUISA
SUBMETIDO À DIVISÃO DE PESQUISA – CAPA, FOLHA DE ROSTO E
INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O PROJETO
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE
HOSPITAL OFIR LOYOLA
DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA
DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA
DIVISÃO DE ENSINO
RESIDÊNCIA MÉDICA EM CANCEROLOGIA CLÍNICA
ALUNO
ALUNO
TÍTULO
TÍTULO
Projeto de Pesquisa apresentado a
Divisão de Pesquisa do Hospital Ophir
Loyola e ao Comitê de ética em
Pesquisa para análise e posterior
elaboração de monografia como
requisito básico para conclusão de
Residência Médica em Cancerologia
Clínica.
Orientador (a):
BELÉM
2011
1
Título do Projeto:
2
Local (Unidade) onde Desenvolvido o Projeto:
3
Objetivos:
4
Datas Início da Pesquisa:
Data de término da Pesquisa:
5
Pesquisador Responsável:
Identificação:
Carteira de Identidade:
CPF:
End:
Bairro - Belém – Pará
CEP:
Telefone: (091)
Email:
6 Demais Pesquisadores:
Identificação:
Carteira de Identidade:
CPF:
End:
Bairro - Belém – Pará
CEP:
Telefone: (091)
Email:
BELÉM
2011
____________________________
Rubrica e Carimbo
Rubricar todas as folhas
81
ANEXO V – DECLARAÇÃO DE ACEITE PARA DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA NO
HOSPITAL OPHIR LOYOLA
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE
HOSPITAL OFIR LOYOLA
DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA
DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA
DIVISÃO DE PESQUISA
DECLARAÇÃO
Declaro em nome do Hospital Ophir Loyola, ter conhecimento do projeto de pesquisa
intitulado: “xxxxxxxxxxxxxxxxxxx”, tendo como pesquisadores xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
(pesquisador responsável) e xxxxxxxxxxxxxxxxxxx, dando-lhes consentimento para
realizar a pesquisa nesta Instituição, durante o período pré-estabelecido.
Estamos cientes e concordamos com a publicação dos resultados encontrados,
sendo obrigatoriamente citado na publicação o nome do Hospital Ophir Loyola como um
dos locais de realização da pesquisa.
Atenciosamente,
Belém, _____de __________________de ______
________________________________________________________
(Assinatura e carimbo do Responsável legal pela Instituição)
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Manual para Elaboração de Trabalhos