GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE PÚBLICA HOSPITAL OPHIR LOYOLA DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA DIVISÃO DE DOCUMENTAÇÃO E BIBLIOTECA M A N U A L PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS DO HOSPITAL OPHIR LOYOL A EDIÇÃO, REVISTA E ATUALIZADA BELÉM 2012 SIMÃO ROBSON OLIVEIRA JATENE GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ HELENILSON CUNHA PONTES VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ HÉLIO FRANCO DE MACEDO JÚNIOR SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE PÚBLICA VITOR MOUTINHO DA CONCEIÇÃO DIRETORA GERAL DO HOSPITAL OPHIR LOYOLA M A N U A L PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS DO HOSPITAL OPHIR LOYOL A EDIÇÃO, REVISTA E AT U ALIZ AD A 2012© HOSPITAL OPHIR LOYOLA TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. USO AUTORIZADO DESDE QUE CITADA À FONTE. É PROIBIDA A REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTA OBRA COM FINS LUCRATIVOS. ELABORAÇÃO, REVISÃO E ATUALIZAÇÃO: HOSPITAL OPHIR LOYOLA BIBL. CRISTIANA GUERRA MATOS BIBL. DA DIVISÃO DE DOCUMENTAÇÃO E BIBLIOTECA DO HOL VICTOR MOUTINHO DA CONCEIÇÃO BIBL. LUCIENE DIAS CAVALCANTE CHEFE DA DIVISÃO DE DOCUMENTAÇÃO E BIBLIOTECA DO HOL DIRETOR GERAL MARIO DE NAZARETH CHAVES COLABORAÇÃO: DIRETOR CLÍNICO AMILCAR DE CARVALHO CORREA DIRETOR TÉCNICO MARIA DO SOCORRO DE BRITO SOUSA DIRETORA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS MARCELO DIAS ADM. WIVIANE FREITAS GODOY CHEFE DA DIVISÃO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA DR. SÉRGIO RAYMUNDO SOUZA FRANCO CHEFE DA DIVISÃO DE ENSINO FISIOT. RINALDO ANTÔNIO ALMEIDA GONÇALVES CHEFE DA DIVISÃO DE PESQUISA DIRETOR DE ENSINO E PESQUISA EDITORAÇÃO GRÁFICA HOSPITAL OPHIR LOYOLA AV. MAGALHÃES BARATA, 992 SÃO BRAZ - CEP: 66063-240 BELÉM-PA TEL: (91)3342-1100 www.ophirloyola.pa.gov.br AUGUSTO LUIZ BARATA SILVA CHEFE DA DIVISÃO DE EDITORAÇÃO GRÁFICA Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Divisão de Documentação e Biblioteca do Hospital Ophir Loyola Pará. Hospital Ophir Loyola P Manual Para Elaboração2 de Trabalhos Acadêmicos do Hospital Ophir Loyola / Hospital Ophir Loyola; Luciene Dias Cavalcante, 2 Cristiana Guerra Matos. –- edição, rev. atual. -- Belém, 2012. 1 m 81p. 1. Redação Técnica – normas 2. Publicações Científicas – normas I. Hospital Ophir Loyola II. Cavalcante, Luciene Dias III. Matos, Cristiana Guerra IV. Título CDU: 001.42 APRESENTAÇÃO A criação deste manual surgiu da necessidade de estabelecer um padrão de publicação de trabalhos publicados pelos pesquisadores do Hospital Ophir Loyola (HOL). Aqui estão reunidas todas as instruções e normas referentes à organização e confecção de trabalhos acadêmicos, incluindo trabalho de conclusão de curso (TCC), dissertação, tese, artigo e projetos de pesquisa. A expectativa é a de que este produto, possa contribuir na orientação e padronização de documentos normalizados; baseado nas Normas de Documentação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) como: NBR 6022: artigo em publicação periódica científica impressa apresentação; NBR 6023/2002: referências de material utilizado para a produção de documentos e para inclusão em bibliografias; NBR 6024/2003: numeração progressiva das seções de documentos escritos; NBR 6027/2003: apresentação de sumário de documentos; NBR 6028/2003: redação e apresentação de resumos; NBR 10520/2002: citações em documentos; NBR 12225: Informação e documentação – lombada e NBR 14724/2006: elaboração de trabalhos acadêmicos, com algumas sugestões e adaptações. Agradecemos a todos os profissionais do HOL que autorizaram a veiculação dos seus nomes e dos seus trabalhos seja em forma de artigos, citação, referências como exemplo neste manual. Luciene Dias Cavalcante Chefe da Divisão de Doc. e Biblioteca SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 7 2 RECOMENDAÇÕES AOS ACADÊMICOS ................................................................ 8 3 TRABALHOS ACADÊMICOS ................................................................................... 9 3.1 TIPOS DE TRABALHOS CIENTÍFICOS ................................................................. 9 4 APRESENTAÇÃO GRÁFICA APLICÁVEIS AOS DIVERSOS TIPOS DE TRABALHOS ACADÊMICOS ................................................................................ 11 5 ESTRUTURA GERAL DE TRABALHOS ACADÊMICOS ......................................... 18 5.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ............................................................................... 18 5.2 ELEMENTOS TEXTUAIS ........................................................................................ 22 5.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ............................................................................... 23 6 NORMAS PARA CITAÇÃO E NOTAS DE RODAPÉ ................................................ 25 7 NORMAS PARA REFERÊNCIAS .............................................................................. 34 8 ARTIGO CIENTÍFICO ................................................................................................ 44 8.1 ESTRUTURA FORMAL........................................................................................... 46 8.1.1 Elementos Pré-textuais ...................................................................................... 47 8.1.2 Elementos Textuais ............................................................................................ 47 8.1.3 Elementos Pós-Textuais .................................................................................... 49 9 PROJETO DE PESQUISA ......................................................................................... 50 9.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ............................................................................... 51 9.2 ELEMENTOS TEXTUAIS ........................................................................................ 51 9.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ............................................................................... 57 REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 58 ANEXOS ....................................................................................................................... 59 7 1 INTRODUÇÃO A Divisão de Documentação e Biblioteca do Hospital Ophir Loyola (DDB/HOL), tem como uma de suas atribuições, orientar seus usuários quanto ao uso de normas vigentes de apresentação de trabalhos acadêmicos. A apresentação de um trabalho acadêmico seja ele um artigo, uma monografia, uma dissertação ou uma tese, não pode prescindir de apresentação gráfica. O aspecto visual como: capa, papel, impressão, margens, diagramação, espaçamentos e numerações constituem elementos importantes para a avaliação do trabalho tanto quanto o conteúdo propriamente dito. Nossa preocupação com a crescente produção acadêmica, fez surgir à necessidade do estabelecimento de diretrizes e normas que pudessem garantir a qualidade de apresentação dos trabalhos acadêmicos, bem como o desenvolvimento lógico do seu conteúdo, além do reconhecimento, entendimento e fácil utilização destes trabalhos pela comunidade interna e externa. 8 2 RECOMENDAÇÕES AOS ACADÊMICOS 1) Por ocasião do exame de qualificação - devem ser protocolados, na Divisão de Ensino 3 (três) cópias com encadernação espiralada conforme cronograma preestabelecido pela Divisão de Ensino e aprovado em reunião pela Comissão de Residência Médica (COREME); 2) Por ocasião da defesa pública – Comparecer ao local, data e hora preestabelecida para defesa pública. A banca examinadora será composta por 3 (três) profissionais da área, sendo um deles o orientador da pesquisa. 3) Das correções - Após a defesa e aprovação, providenciar as correções, conforme orientação da banca examinadora. 4) Das encadernações: a) Para residentes de Medicina utilizar encadernação capa dura na cor verde camurça com letras prateadas (ANEXO A); b) Para residentes de Enfermagem utilizar encadernação capa dura na cor azul petróleo com letras prateadas (ANEXO B). 5) Entrega final da monografia - Entregar 2 (dois) exemplares e um CD na Divisão de Ensino até 30 dias após a defesa do trabalho. OBS: As recomendações acima fazem parte das normas para obtenção do titulo de especialista, as omissões serão apreciados pela COREME. Estamos à disposição para ajudá-los em todas as fases de seu trabalho 9 3 TRABALHOS ACADÊMICOS 3.1 TIPOS DE TRABALHOS CIENTÍFICOS Neste capítulo conceituamos os tipos de trabalhos científicos mais utilizados no meio acadêmico. ARTIGO CIENTÍFICO: de acordo com a NBR 6022 é a parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento. DISSERTAÇÃO: de acordo com a NBR 14724 é um documento que apresenta o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do candidato. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) visando a obtenção do título de mestre. FICHAMENTO: de acordo com a NBR 14724, é uma técnica de trabalho intelectual, que consiste no registro sintético e documentado das idéias e/ou informações mais relevantes (para o leitor) de uma obra científica, filosófica, literária ou mesmo de uma matéria jornalística, ou seja, significa sintetizá-lo, o que requer a leitura atenta do texto, sua compreensão, a identificação das idéias principais e seu registro escrito de modo conciso, coerente e objetivo. PAPER: é um pequeno artigo científico, elaborado sobre determinado tema ou resultados de um projeto de pesquisa para comunicações em congressos e reuniões científicas, sujeitos à sua aceitação por julgamento. RELATÓRIO TÉCNICO CIENTÍFICO: de acordo com a NBR 10719 é um documento que relata formalmente os resultados ou progressos obtidos em investigação de pesquisa e desenvolvimento ou que descreve a situação de uma questão técnica ou científica. O relatório técnico-científico apresenta, 10 sistematicamente, informação suficiente para um leitor qualificado, traça conclusões e faz recomendações. É estabelecido em função e sob a responsabilidade de um organismo ou de pessoa a quem será submetido. RESENHA: de acordo com a NBR 6028, também é conhecido por resumo crítico, redigido por especialistas com análise crítica de um documento também analisa apenas uma determinada edição entre várias, denominando-se recensão. RESUMO: de acordo com a NBR 6028, é uma apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento, devendo ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento. A ordem e a extensão destes itens dependem do tipo de resumo (informativo ou indicativo) e do tratamento que cada item recebe no documento original. TESE: de acordo com a NBR 14724 é um documento que apresenta o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa à obtenção do título de doutor, ou similar. TRABALHOS ACADÊMICOS E MONOGRAFIA: de acordo com a NBR 14724 é um documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador. 11 4 APRESENTAÇÃO GRÁFICA APLICÁVEIS AOS DIVERSOS TIPOS DE TRABALHOS ACADÊMICOS Especificam-se neste capítulo os princípios gerais para a elaboração de trabalhos acadêmicos (monografias, teses, dissertações e outros), visando sua apresentação à Instituição (banca, comissão examinadora de professores, especialistas designados e/ou outros). FORMATO: Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm), digitados no anverso das folhas, com exceção da folha de rosto cujo verso deve conter a ficha catalográfica, impressos em cor preta, podendo utilizar outras cores somente para as ilustrações. TIPO DE LETRA: Para digitação do texto deve-se utilizar a fonte Arial tamanho 12 para todo o texto. EXCEÇÃO: citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e das tabelas devem ser digitadas em tamanho 10. OBS: No caso de citações de mais de três linhas, deve-se observar também um recuo de 4 cm da margem esquerda. MARGEM: As folhas devem apresentar: - margem esquerda e superior de 3 cm; - direita e inferior de 2 cm. ESPACEJAMENTO: Todo o texto deve ser digitado com espaço 1,5. EXCEÇÃO: Citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e das tabelas, ficha Catalográfica, natureza do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetida e área de concentração, que devem ser digitados em espaço simples. 12 Os títulos das Seções (Capítulos) devem começar na parte superior da mancha e ser separadas do texto que os sucede por um espaço 1,5, entrelinhas. Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede e que os sucede por um espaço 1,5. NOTA: Na folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetido e a área de concentração devem ser alinhados do meio da mancha para a margem direita. PAGINAÇÃO: Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas seqüencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha. No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma única seqüência de numeração das folhas, do primeiro ao último volume. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal. NOTAS DE RODAPÉ: As notas devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um espaço simples de entrelinhas e por filete de 5 cm, a partir da margem esquerda. Exemplo: __________________ 1 A importância de agrupar as neoplasias gliais possui relevância prognóstica (RODRIGUES PEREIRA, 2010). INDICATIVOS DE SEÇÃO: O indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere. Usar somente algarismo arábico. TÍTULOS SEM INDICATIVO NUMÉRICO: Os títulos, sem indicativo numérico – errata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, 13 lista de símbolos, resumos, sumário, referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s) – devem ser centralizados, conforme a ABNT NBR 6024. ELEMENTOS SEM TÍTULO E SEM INDICATIVO NUMÉRICO: Fazem parte desses elementos a folha de aprovação, a dedicatória e a epígrafe. NUMERAÇÃO PROGRESSIVA: Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a numeração progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de um texto, devem iniciar em folha distinta. Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os recursos de negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa alta ou versal, e outro, conforme a ABNT NBR 6024, no sumário e de forma idêntica, no texto. CITAÇÕES: As citações devem ser apresentadas conforme a ABNT NBR 10520. Pela complexidade reservamos as citações um capítulo. SIGLAS: Quando aparece pela primeira vez no texto, a forma completa do nome precede a sigla, colocada entre parênteses. Exemplo: Hospital Ophir Loyola (HOL). EQUAÇÕES E FÓRMULAS: Devem ser destacadas no texto e, se necessário, numeradas com algarismos arábicos entre parênteses, alinhados à direita. Na seqüência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus elementos (expoentes, índices e outros). Exemplo: x2 + y2 = z2 ...(1) (x2 + y2 )/5 = n ...(2) ILUSTRAÇÕES: A identificação das ilustrações seja qual for: (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, 14 plantas, quadros, retratos e outros) servem para elucidar, explicar e simplificar o entendimento de um texto. A seguir orientações que se aplicam as ilustrações. a) As ilustrações, com exceção de tabelas, quadros e gráficos, são designadas e mencionadas no texto, sempre como Figuras; b) devem ser relacionadas em listas próprias antecedendo o sumário; c) numeram-se as ilustrações no decorrer do texto com algarismos arábicos, em uma seqüência própria; d) devem ser centradas na página e impressas em local tão próximo possível do trecho a que se refere, conforme o projeto gráfico; e) quando forem em grande número e/ou tamanho maior, podem ser agrupadas no final do trabalho, como anexos, mantendo-se a seqüência normal na numeração das ilustrações e das páginas; f) duas ou mais ilustrações relacionadas, podem constar da mesma página, cada uma contendo seu título e/ou legendas e números; g) ilustrações relacionadas, podem ser agrupadas sob um mesmo titulo e/ou legendas e número, com identificação para cada figura; h) seu título é precedido da palavra FIGURA em maiúsculo. Exemplo: FIGURA 1 - Esquema simplificado do ciclo de vida do HIV-1. Fonte: TEMESGEN; WARNKE; KASTEN (2006, p. 67). 15 Exemplo de figuras agrupadas: a) b) FIGURA 2 - Diagnóstico histológico (Hematoxilina-eosina) de astrocitoma pilocítico do cerebelo: a) Fibras alongadas e núcleos regulares de astrocitoma pilocítico do cerebelo, b) Fibras de Rosenthal em astrocitoma pilocítico de cerebelo. Fonte: RODRIGUES PEREIRA (2010, p. 19). GRÁFICOS: é um instrumento que possibilita transmitir muitas vezes o significado de planilhas ou tabelas complexas de uma forma mais eficiente e mais simples. As orientações relativas às figuras também se aplicam para os gráficos. Exemplo: GRÁFICO 1 – Objetivo da pesquisa dos clientes da Divisão de Documentação e Biblioteca do HOL, 2 a 5 maio de 2008. Fonte: CAVALCANTE (2008, p. 30). 16 QUADROS: Contém informações textuais agrupados em colunas. Para apresentação dos gráficos devem-se seguir as seguintes orientações: a) O título deve ser claro e conciso e vem acima do Quadro, deve indicar além da natureza do assunto, se for o caso, as abrangências geográficas e temporal dos dados numéricos; b) a fonte deve ser colocada imediatamente abaixo do quadro em letra maiúscula/minúscula para indicar a autoridade (pessoa física ou jurídica) dos dados e/ou informações do quadro, precedida da palavra Fonte; c) o quadro não deve ter traços verticais que a delimitem à direita e à esquerda. Exemplo: QUADRO 1 – Resumo das características diferenciais dos tumores CRITÉRIO BENIGNO MALIGNO Encapsulação freqüente lento ausente Rápido Crescimento expansivo bem delimitado infiltrativo Pouco delimitado Morfologia semelhante à origem diferente Mitose raras e típicas freqüentes e atípicas Antigenicidade ausente Presente Metástase não ocorre freqüente Fonte: INCA (2003). TABELAS: Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (1993) as tabelas devem ter um número em algarismo arábico, seqüencial, inscritos na parte superior, precedida da palavra TABELA. Devem-se seguir as seguintes orientações: a) Devem conter um título por extenso, inscrito no topo da tabela, para indicar a natureza e abrangência do seu conteúdo; b) as indicações da natureza e da abrangência geográfica dos dados numéricos devem ser feitas sem abreviações, por extenso, de forma clara e concisa; 17 c) a fonte deve ser colocada imediatamente abaixo da tabela em letra maiúscula/minúscula para indicar a autoridade (pessoa física ou jurídica) dos dados e/ou informações da tabela, precedida da palavra Fonte; d) a moldura de uma tabela não deve ter traços verticais que a delimitem à direita e à esquerda. Exemplo: TABELA 1 – Distribuição dos casos de neoplasias malignas, segundo faixa etária e o sexo, Hospital Ophir Loyola, Belém, PA, no período 1999 – 2001 MASCULINO FEMININO TOTAL FAIXA ETÁRIA N % N % N % Menor 01 06 3,5 04 3,0 10 3,3 01 — 04 61 35,9 35 26,3 96 31,7 05 — 09 43 25,3 33 24,8 76 25,1 10 — 14 34 20,0 27 20,3 61 20,1 15 — 18 26 15,3 34 25,6 60 19,8 TOTAL 170 100,0 133 100,0 303 100,0 Fonte: Registro Hospitalar de Câncer (RHC), Belém, PA. (2009). 18 5 ESTRUTURA GERAL DE TRABALHOS ACADÊMICOS A estrutura dos trabalhos acadêmicos adotada pelo Hospital Ophir Loyola deve possuir: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais que estão relacionados abaixo na ordem em que devem aparecer no documento. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS Capa Lombada Folha de rosto Errata Folha de aprovação Dedicatória(s) Agradecimento(s) Epígrafe Resumo na língua vernácula Resumo em língua estrangeira Lista de ilustrações Lista de tabelas Lista de abreviaturas e siglas Lista de símbolos Sumário ELEMENTOS TEXTUAIS Introdução Desenvolvimento Conclusão ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS Referências Glossário Apêndice(s) Anexo(s) Índice(s) FIGURA 1 – Estrutura dos Trabalhos Acadêmicos OBS: Os elementos em negrito são obrigatórios; os demais são opcionais. 5.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS CAPA (obrigatório): deve ser encadernada em capa dura, na cor verde camurça com letras prateadas para as residências de medicina e azul petróleo com letras prateadas para as residências de enfermagem, tamanho A4. Deve conter o nome da instituição, nome do curso, nome do autor, título, subtítulo 19 (se houver), local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado e ano da entrega (ANEXOS A e B). Lombada (obrigatório): para efeito de padronização a lombada deve conter: a sigla do Hospital Ophir Loyola, nome do autor, título/subtítulo (impresso longitudinalmente e legível de cima para baixo da lombada) e o ano (ANEXO C). Folha de Rosto (obrigatório): esta página dever conter os elementos essenciais à identificação do trabalho (ANEXO D). a) Nome do autor: responsável intelectual do trabalho; b) título principal do trabalho: deve ser claro e preciso, identificando o seu conteúdo e possibilitando a indexação e recuperação da informação; c) subtítulo: se houver, deve ser evidenciada a sua subordinação ao título principal, precedido de dois-pontos; d) número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada folha de rosto a especificação do respectivo volume); e) natureza (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros) e objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da instituição a que é submetido; área de concentração; f) nome do orientador e, se houver, do co-orientador; g) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado; h) ano de depósito (da entrega). Verso da folha de rosto (obrigatório): deve conter a Ficha Catalográfica, conforme o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente. Devem-se encaminhar os elementos pré-textuais à Divisão de Documentação e Biblioteca para confecção, conforme período pré-estabelecido pela Divisão de Ensino (ANEXO E). 20 Errata (opcional): elemento inserido logo após a folha de rosto, constituído pela referência do trabalho e pelo texto da errata (ANEXO F). Exemplo: Folha 24 Linha 10 Onde se lê Anestesia Leia-se Anestesiologia Folha de aprovação (obrigatório): elemento colocado logo após a folha de rosto, constituído pelo nome do autor do trabalho, título do trabalho e subtítulo (se houver), natureza, objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de concentração, data de aprovação, nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituições a que pertencem. A data de aprovação e assinaturas dos membros componentes da banca examinadora são colocadas após a aprovação do trabalho (ANEXO G). Dedicatória(s) (opcional): tem a finalidade de oferecer o trabalho a alguém como homenagem de gratidão especial. Este item é dispensável, mas usual. São preferíveis as mais formais (ANEXO H). Colocado após a folha de aprovação. Agradecimento(s) (opcional): manifestação de gratidão àqueles que contribuíram na elaboração do trabalho, principalmente as pessoas da instituição de ensino como: orientador, professores, amigos de classe chefes de setores que ajudaram para que a pesquisa fosse desenvolvida. É outro item dispensável e usual, a formalidade aqui é também recomendada. Colocado após a dedicatória (ANEXO I). Epígrafe (opcional): citação de um pensamento que, de certa forma, embasou ou inspirou o trabalho. Elemento colocado após os agradecimentos. Podem também constar epígrafes nas folhas de abertura das seções primárias (ANEXO J). Resumo na língua vernácula (obrigatório): Apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento (ANEXO K). A seguir orientações que se aplicam ao resumo: O resumo deve ser precedido da referência do documento; 21 deve apresentar de forma concisa o assunto discutido no texto, ressaltando os objetivos, a metodologia, os resultados e as principais conclusões; recomenda-se que sua extensão fique em torno de aproximadamente meia página (entre 150 à 500 palavras), com parágrafo único e espaçamento simples entre linhas; devem ser evitadas abreviaturas, fórmulas e a inclusão de citações bibliográficas; abaixo do texto do resumo são escritas as palavras-chave que nada mais são do que palavras ou termos retirados do texto para representar o seu conteúdo, deve figurar abaixo do resumo, antecedidas da expressão: Palavras-chave, separadas entre si por ponto. O HOL adota as palavraschave dos Descritores da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). OBS: Consultar Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) no site: http://decs.bvs.br/ Resumo em língua estrangeira (obrigatório): com as mesmas características do resumo em língua vernácula, digitado ou datilografado em folha separada (em inglês Abstract, em espanhol Resumen, em francês Résumé, por exemplo). Deve ser seguido das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores, na língua. (ANEXO L). Lista de ilustrações (opcional): elemento que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da folha. Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros). (ANEXO M). Lista de tabelas (opcional): elemento elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página. Só recomendada se forem apresentadas mais de 10 (dez) tabelas (ANEXO M). 22 Lista de abreviaturas e siglas (opcional): elemento que consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso. Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo (ANEXO M). Lista de símbolos (opcional): elemento que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com o devido significado (ANEXO M). Sumário (obrigatório): É a enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, feita na mesma ordem em que se sucedem no texto (ANEXO N). Não é necessário figurar as indicações de dedicatória, agradecimento, epígrafe e resumo. 5.2 ELEMENTOS TEXTUAIS É constituído de três partes fundamentais: introdução, desenvolvimento e conclusão (ANEXO O). Introdução: Parte inicial do texto, onde devem constar a delimitação do assunto tratado, justificativa, objetivos da pesquisa, problemática, hipóteses, metodologia e a divisão de como será elaborado os capítulos. OBS: De preferência não devem aparecer citações de autores, visto que o aluno está expondo o trabalho. Desenvolvimento: Parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema e do método. É a revisão da literatura selecionada, correlata de autores que publicaram trabalhos relevantes sobre o tema investigado, com o objetivo de: a) situar o autor / leitor sobre informações relevantes ao assunto abordado, o que servirá de fundamentação teórica para o estudo; b) oferecer subsídios para a melhor compreensão e interpretação da 23 temática abordada e dos resultados a serem apresentados; c) no desenvolvimento desse capítulo deverá ficar delineado o marco teórico básico do estudo. Capítulo de resultados e discussão: Aqui deverão ser apresentadas as análises dos dados resultantes da caminhada da pesquisa. Devem ser apresentados de forma direta, objetiva e clara. Poderão ser apresentados no decorrer dos capítulos tabelas, fotos, gráficos e quadros para ilustrar o trabalho. Tanto as tabelas quantos os gráficos precisam ser devidamente analisados e interpretados mantendo a fonte de origem do mesmo. Esse tipo de ilustração deve ser localizado o mais próximo do trecho a que se refere. O texto explicativo deve ser breve, sem palavras supérfluas e incluir tanto os resultados positivos como os negativos que tenham algum significado. Cabem também comentários com referências ao conteúdo exposto nos capítulos de fundamentação teórica, indicando concordância e/ou discordância dos seus achados, isto é, a discussão necessária entre teoria e as informações sobre a realidade de campo especificamente estudada, numa clara alusão de teoria e prática, tornando, desse modo a pesquisa válida academicamente. Conclusão e recomendações: Parte final do texto, na qual se apresentam conclusões e recomendações correspondentes aos objetivos ou hipóteses e problemática presente durante o trabalho. 5.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS No ANEXO P apresentamos modelos dos elementos pós-textuais que são conforme os itens a seguir: Referências (obrigatório): É a indicação de todas as fontes de pesquisa que foram citadas no texto. São arrumadas em ordem alfabética pelo sobrenome do autor. Deve ser elaborado conforme a ABNT NBR 6023. Devido à complexidade reservamos um capítulo para abordar melhor o assunto. 24 Glossário (opcional): Lista de palavras pouco conhecidas ou estrangeiras, ou termos e expressões técnicas acompanhadas de definições ou traduções. Deve ser elaborado em ordem alfabética. Apêndice(s) (opcional): Documento elaborado pelo autor fornece informações esclarecedoras que não foram incluídas no corpo do trabalho para não prejudicar a seqüência lógica do texto. São identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as 23 letras do alfabeto. Anexo(s) (opcional): São documentos não elaborados pelo autor, que servem de fundamentação, comprovação ou ilustração. São identificados por letras maiúsculas e consecutivas, travessão e os respectivos títulos. Índice(s) (opcional): Conjunto de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas em um texto. Deve cobrir todas as informações contidas na obra e deve ser impresso no final do documento. O índice deve ser elaborado por um profissional e de acordo com a NBR 6034 da ABNT. 25 6 NORMAS PARA CITAÇÃO E NOTAS DE RODAPÉ Citação é a menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte que serve para esclarecer ou sustentar o assunto apresentado (GONÇALVES, 2004; NBR 10520, 2002). O HOL adota o sistema AUTOR-DATA na redação dos textos. Conforme abaixo: CITAÇÃO DIRETA: Citação textual, transcrição literal de texto de outro autor, que deve estar reproduzida entre aspas e obrigatoriamente indicada a página. Podem ser: a) Primeiro caso: Citações curtas (com até 3 linhas): são inseridas no texto entre aspas duplas. Exemplo: De acordo com Croti (2008, p. 216) ―os pacientes com resposta positiva, por exemplo, portadores de HAP idiopática, poderão se beneficiar do uso crônico de bloqueadores de canais de cálcio‖. b) Segundo caso: Citações longas (mais de 3 linhas): São transcritas em parágrafo independente, com recuo de 4cm da margem esquerda e tamanho de letra menor que a do texto e não devem estar entre aspas. Exemplo: A dispnéia é freqüentemente multifatorial e constitui um sintoma devastador entre doentes com câncer em estado avançado, ocorrendo dias ou semanas antes da morte dos doentes terminais com câncer, sendo freqüentemente de difícil controle. Via de regra é associada a anormalidades nos mecanismos regulatórios da respiração. (TAKITO; LEMONICA, 2004, p. 29). CITAÇÃO INDIRETA: Livre, reprodução das idéias e informações do documento sem transcrever as palavras do autor. Quando o autor faz parte integrante do texto menciona-se a data entre parênteses; quando o autor não faz parte do texto deve estar em caixa alta, entre parênteses e com indicação da data. Havendo mais de uma fonte deve estar em ordem alfabética e separados por ponto e vírgula. 26 Exemplo: com 1 autor Segundo Leite (2004) a obesidade é uma doença universal que vem crescendo e adquirindo proporções epidêmicas, sendo um dos principais problemas de saúde pública da sociedade moderna. OU A cirurgia bariátrica é um conjunto de técnicas cujo objetivo principal é restringir a capacidade do estômago em receber os alimentos e diminuir a área de contato destes para absorção dos nutrientes (CHAVES, 2003). Exemplo: com 2 Autores Malheiros e Freitas Júnior (2002) classificam como sendo fatores comportamentais ou ambientais: tabagismo, dieta, etilismo, atividade física e sedentarismo. OU O doente deverá andar diariamente, aumentando a distância progressivamente. Mantendo a meia elástica de alta compressão até duas semanas (PAREJA; PILLA, 2002). Exemplo: com 3 Autores Marziale; Nishimura; Ferreira (2004), realizaram uma pesquisa em quatro hospitais da região de Riberão Preto - SP, com o objetivo de identificar os riscos de contaminação ocasionados por acidentes de trabalho com material perfuro cortante entre trabalhadores de enfermagem, durante o ano de 1999. OU Utilizando instrumento básico da observação, em 1947, antes da teoria dos germes, sem metodologia e nem conhecimento científico suficiente, o médico Ignez Semmelweis descreveu a ocorrência de IH em mulheres, cujos partos haviam sido realizados por cirurgiões que não lavavam as mãos após a realização de autópsia (COUTO; FERREIRA; PEDROSA, 1997). Exemplo: com 4 Autores ou mais Prade et al. (1995), ressaltam que a taxa de IH traduz a intensidade do fenômeno na população exposta. OU O risco de infecção é proporcional à duração do ato cirúrgico, pois quanto mais longa a cirurgia, maior a taxa de infecção (HARLEY et al.,1985). 27 Vários trabalhos do mesmo autor com datas diferentes de publicação e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas por vírgula: Exemplo: Para Carmona (2008, 2009, 2010) o HOL vem investindo em ensinopesquisa-extensão, objetivando traçar o seu perfil acadêmico e social. OU A indissociabilidade é fundamental no fazer acadêmico e nas transformações do processo pedagógico e da produção do conhecimento como elementos capazes de contribuir para a melhoria das condições de vida da população (CARMONA, 2008, 2009, 2010). Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescenta-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, coloca-se os prenomes por extenso: Exemplo: Lima, J. (1995) afirma que ... OU ... (LIMA, J., 1995). Conforme Lima, Jorge (1995) o fenômeno ... OU ... (LIMA, Jorge, 1995). As citações de diversos documentos do mesmo autor, publicados num mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências. Exemplo: de acordo com Cavalcante (2008a) (CAVALCANTE, 2008b). Devem ser indicados as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo: Usa-se o COLCHETE para supressões [...], acréscimos [ ], dúvidas [?], ênfase [!] e incorreções [sic] no texto. 28 Exemplo 1 (supressões ou omissões em citações – Início, meio ou fim) [...] os profissionais de saúde especialmente aqueles que vão atuar na UTI [...] setor onde a carência dos pacientes é muito maior pela gravidade do problema de saúde [...] necessitam ter uma preparação e um entendimento mais claro quanto à humanização na UTI. (SIMOR; FERNANDES, 2010, p. 19). Exemplo 2 (acréscimos – palavras, frase etc. - ou comentários – explicações na citação) Na apresentação da sua pesquisa científica, Rodrigues Pereira constatou que: As células neoplásicas sem anormalidades numéricas do gene MYC apresentam comportamento menos agressivo e invasivo e são alvos mais fáceis para a quimioterapia [concluindo que o] Pisosterol pode ser utilizado no futuro em combinação com a terapia anti-câncer convencional. (RODRIGUES PEREIRA, 2010, p. 72). Exemplo 3 (dúvida) ―Todo documento deve ser preparado com mira [?] a facilitar técnica e economicamente sua produção.‖ (REY, 1998, p. 173). Exemplo 4 (incorreções e incoerência em citações) ―A BVS é um espaço de domínio público e de propriedade comum dos sistemas regional, nacional e local de saúde, dispõe de bases de dados nacionais e internnacionais [sic] como a Lilacs e Medline.‖ (CAVALCANTE, 2008, p. 10). Exemplo 5 (Para enfatizar trechos de citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada da citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada) a) Primeiro caso: para ênfase, utilizar ponto de exclamação entre colchetes imediatamente após o que se deseja enfatizar. Exemplo: ―De dezembro de 2000 a julho de 2004, foram realizados 51 transplantes renais de doador cadáver [!] no Departamento de Uronefrologia do Hospital Ophir Loyola, Belém, Pará (FONSECA et al., 2005, p. 238) b) Segundo caso: Exemplo: ―Entende-se que humanização não é apenas uma questão de mudança das instalações físicas é principalmente uma mudança de comportamento e atitudes 29 frente ao paciente e seus familiares” (SIMOR; FERNANDES, 2010, p. 10, grifo nosso). c) Terceiro caso: Exemplo: ―Hoje, o seguimento idoso envolve um intervalo etário amplo, uma vez que pode atingir os 120 anos.‖ (FASCIO; KLAUTAU, 2008, p. 2, grifo do autor). d) Quarto caso: Textos em língua estrangeira podem ser citados no original ou traduzidos. Exemplo: No Texto: E continua ocorrendo, embora já tenha sido chamada a atenção para este fato: ―English, therefore, is not a good language to use when programming. This hás long been realized by others Who require to communicate instructions.‖ (TEDD, 1997, p. 29)1. No rodapé da página: _______________ 1 ―Inglês, portanto, não é uma boa língua para se usar em programação. Isto já foi constatado por outros que precisam transmitir instruções.‖ (MARQUES, 2010, p. 45, tradução nossa). Quando se tratar de dados obtidos por informação oral (palestras, debates, comunicações, etc.), indicar, entre parênteses, a expressão informação verbal, mencionando os dados disponíveis, em nota de rodapé. (Não incluir a fonte em listas de referências). Exemplo: No texto: A complexidade da saúde exige um conjunto de ações, mas esse hospital coroa uma gestação. Em nove meses de governo o Estado do Pará já pode dispor de mais um serviço de saúde. (informação verbal)1. No rodapé da página: ______________ 1 Notícia fornecida pelo governador do Estado, Simão Jatene, na inauguração do Centro Hospitalar Dr. Jean Bitar, em Belém, outubro de 2010. 30 Quando na citação de trabalhos em fase de elaboração, deve ser mencionado o fato, indicando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé. Exemplo: No texto: O paciente diabético além dos exames normalmente solicitados deverão ser submetidos à dosagem de uréia, criatinina no sangue e microalbuminúria e proteinúria (em fase de elaboração)1 . No rodapé da página: _______________ 1 Anestesia regional em pacientes geriátricos, de autoria de Mario de Nazareth Chaves Fascio e Prócion Barreto de Rocha Klautau, a ser editado pela Manole, 2008. No caso de autoria ou responsabilidade desconhecida, mencionar a primeira palavra do título em letras maiúsculas, seguida de reticências, da data do documento e da(s) pagina(s) da citação, no caso de citação direta, separadas por vírgula e entre parênteses. Caso o título inicie por artigo (definido ou indefinido) ou monossílabo, este deve ser incluído na indicação da fonte, também em letras maiúsculas. Exemplo 1: No texto: ―As IES implementarão mecanismos democráticos, legítimos e transparentes de avaliação sistemática das suas atividades, levando em conta seus objetivos institucionais e seus compromissos para com a sociedade.‖ (ANTEPROJETO..., 1987, p. 55). Na lista de referências: ANTEPROJETO de lei. Estudos e Debates, Brasília, DF, n. 13, p. 51-60, jan. 1987. Exemplo 2: No texto: E eles disseram ―globalização‖, e soubemos que era assim que chamavam a ordem absurda em que dinheiro é a única pátria à qual se serve e as fronteiras se diluem, não pela fraternidade, mas pelo sangramento que engorda poderosos sem nacionalidade. (A FLOR..., 1995, p. 4). Na lista de referências: A FLOR Prometida. Folha de S. Paulo, São Paulo, p. 4, 2 abr. 1995. 31 Citação dependente (citação de citação): É a transcrição de trechos de um documento ao qual não se teve acesso, tomando-se conhecimento dele por meio de outros trabalhos, como no caso de documentos raros, antigos ou com barreira lingüística. OBS: Este tipo de citação só deve ser usado na impossibilidade de acesso ao original. Exemplo: No texto: Bates (1988, p. 62 apud LOPES, 2002) conceituou a estratégia de busca como o ―estudo da teoria, princípios e prática de planejar e executar táticas e estratégias de busca‖. Na lista de referências: BATES, Marcia J. How to use controlled vocabularies more effectively in online searching. Online, v. 12, n. 6, p. 45-56, nov. 1988 apud LOPES, Ilza Leite. Estratégia de busca na recuperação da informação: revisão da literatura, Ci. Inf., Brasília, v. 31, n. 2, p. 60-71, maio/ago. 2002. No texto: Para Sullivan (2005 apud GOULART; ROSSETTI; HETEM JUNIOR, 2006) o entendimento dos processos de busca é primordial para a melhoria da efetividade das pesquisas [...]. Na lista de referências: SULLIVAN, Danny. Survey reveals search habits. Disponível em: http://searchenginewatch.com/sereport/00/06-realnames.html. Acessado em 10 nov. 2005. apud GOULART, Elias Estevão; ROSSETTI, Regina; HETEM, Annibal. Tempo e estratégias de busca na Web. Rastros, Ano 7, n. 7, out. 2006. Notas de rodapé: Deve-se utilizar o sistema autor-data para as citações no texto e o numérico para notas explicativas. As notas de rodapé devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço entre elas e com fonte menor. Exemplo: No rodapé: _________________ 1 2 Veja-se como exemplo desse tipo de abordagem o estudo de Netzer (1976). Encontramos esse tipo de perspectiva na 2ª parte do verbete referido na nota anterior, em grande parte do estudo de Rahner (1962). 32 Notas de referência: São usadas para indicar as fontes consultadas, desde que tenham sido mencionadas no texto, servindo apenas para o sistema numérico. A numeração das notas de referência é feita por algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página. Exemplo: No texto: Métodos dedutivos: ―Geram enunciados analíticos que postulados e teoremas para se chegar a uma conclusão particular‖1. provêm de No rodapé: ___________________ 1 SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994. p. 65. OBS: A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua referência completa. É comum o uso de termos, expressões e abreviaturas latinas, embora devam ser evitadas, uma vez que dificultam a leitura. Essas expressões só podem ser usadas quando fizerem referência às notas de uma mesma página ou em páginas confrontantes. a) Idem – mesmo autor – Id.; Exemplo: __________________ 8 9 HOSPITAL OPHIR LOYOLA, 2008, p. 9. Id., 2008, p. 19. b) Ibidem – na mesma obra – Ibid.; Exemplo: __________________ 3 4 SANTOS, 1988, p. 176. Ibid., p. 190. c) Opus citatum, opere citato – obra citada – op. cit.; Exemplo: __________________ 8 CARMONA, 1996, p. 38. CAVALCANTE, 1990, p. 42-43. 10 CARMONA, op. cit., p. 40. 9 d) Passim – aqui e ali, em diversas passagens – passim; Exemplo: __________________ 5 MARQUES, 2005, passim. 33 e) Loco citato – no lugar citado – loc. cit.; Exemplo: __________________ 4 5 ARAUJO; FERREIRA, 1992, p. 33-46. ARAUJO; FERREIRA, loc. cit. f) Confira, confronte – Cf.; Exemplo: _______________ 3 Cf. CHAVES, 2008. g) Sequentia – seguinte ou que se segue – et seq.; Exemplo: _______________ 7 CENTENO NETO, 2009, p. 17 et seq. Notas explicativas: Algumas notas apenas fazem considerações suplementares e não devem integrar o texto por interromper a seqüência do pensamento. A numeração das notas explicativas é feita em algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página. Exemplo 1: No texto: Para Nascimento (2002, p. 68) ―a formulação do problema 1 de pesquisa é uma das etapas mais difíceis do processo investigatório [...]‖. No rodapé: _________________ 1 Independentemente do caso, ―o problema deve ser formulado como uma pergunta. Este procedimento facilita a identificação do que efetivamente se deseja pesquisar‖ (NASCIMENTO, 2002, p. 68). Exemplo 2: No texto: Os pais estão sempre confrontados diante das duas alternativas: vinculação escolar ou vinculação profissional4. No rodapé: _________________ 4 Sobre essa opção dramática, ver também Morice (1996, p. 269-290). 34 7 NORMAS PARA REFERÊNCIAS Conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual (ABNT, 2002). A NBR 6023/2002 adota o termo ―Referência‖ de forma genérica, já que há na atualidade uma grande diversidade de fontes de informação, bibliográficas e não bibliográficas. Relacionam-se as referências em lista própria, incluindo-se todas as efetivamente utilizadas para a elaboração do trabalho. Essa lista numerada seqüencialmente deve obedecer a uma ordem alfabética única de sobrenome de autor e título para todo tipo de material consultado, independentemente do formato em que se apresente. (FRANÇA, 2003). Os documentos eletrônicos mais comuns são: – – – – – – Monografias; Base de dados; Softwares; Publicações periódicas Mensagens pessoais Documentos da WWW OBS: Comunicações Pessoais (inclusive E-mails) não fazem parte da lista de referências, sendo colocado apenas em nota de rodapé. TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS QUE COMPÕEM AS REFERÊNCIAS - Conteúdo Formas de entrada (autores pessoais, autoria coletiva e título) Título e subtítulo Edição Local de publicação Editora Data Descrição física Séries Notas especiais FORMAS DE ENTRADA: Entrada é a expressão ou palavra (nome do autor, título, assunto etc.) que encabeça uma referência, determinando sua localização em índices, catálogos e bibliografias. 35 a) TIPOS DE ENTRADA: - Autores Pessoais: Inicia-se a entrada pelo ÚLTIMO SOBRENOME do autor (exceto para sobrenomes compostos) em maiúsculas, seguido dos prenomes, da mesma forma como constam do documento, abreviados ou não. Exemplo: MARCONI, Marina de Andrade. KLAUSMEIER, H. J. BILAC, Olavo. - Sobrenomes Compostos: DUQUE-ESTRADA, Osório. ROQUETE-PINTO, Edgard. VARGAS NETO, José. MARQUES JÚNIOR, Henrique. CASTELO BRANCO, Camilo. ESPIRITO SANTO, Humberto. Compilador: Produz uma obra com material extraído de obras de outros autores. Editor: Prepara para publicação uma obra ou coleção de obras ou artigos, escritos por outras pessoas. Adaptador: Modifica uma obra, considerando-a ou ajustando-a a um determinado fim ou tipo de leitor, conservando na medida do possível o texto e o argumento original. Exemplo: AZEVEDO, Fernando de (Comp.). MOORE, Wilbert E. (Ed.). MONTEIRO LOBATO, José Bento (Adapt.). 36 - Entidades Coletivas quando se tratar de obra de cunho administrativo ou legal, entrar diretamente pelo nome da entidade ou pelo nome geográfico que indica a esfera de subordinação - país, estado ou município - quando se tratar de órgão da administração governamental direta (Ministérios, Secretarias e outros). Quando o órgão é subordinado a uma instituição, entrar pelo nome desta última. Exemplo: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Federal de Educação. PARÁ. Secretaria de Estado da Educação. BELÉM. Prefeitura Municipal. BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal). - Congressos, Conferências, Simpósios, Seminários e Outros: Em se tratando de reuniões e encontros científicos, incluem-se os seguintes elementos: nome do evento, número, ano e local de realização. Exemplo: CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE NEUROCIRURGIA, 10., 2003, Salvador. - Eventos Realizados Simultaneamente Exemplo: CONGRESSO BRASILEIRO DE GASTROENTEROLOGIA, 31.; CONGRESSO BRASILEIRO DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA, 7., 1998. Rio de Janeiro. - Entrada por Título: As obras de responsabilidade de entidades coletivas (com exceção daquelas de cunho administrativo ou legal), publicações anônimas ou não assinadas, têm entrada pelo título da publicação, sendo a primeira palavra impressa em letras maiúsculas. Exemplo: CÁRIE dentária em crianças. Porto Alegre: Sagra, 1978. 37 - Publicações Avulsas Consideradas no Todo, no Formato Convencional e no Eletrônico CONTEÚDO: - Livros e folhetos; monografias, dissertações e teses; congressos, conferências, encontros e outros eventos científicos; documento jurídico; citação de citação. LIVROS E FOLHETOS FORMATO CONVENCIONAL AUTOR. Título: subtítulo. Edição. Local (Cidade) de publicação: Editora, data. Número de páginas ou volumes. (Nome e número da série). Exemplo: GONÇALVES, H. A. Manual de artigos científicos. 5. ed. São Paulo: Avercamp, 2004. 144 p. 86 p. MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos e outros textos escolhidos. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978. 208 p. (Os Pensadores, 6). FORMATO ELETRÔNICO AUTOR. Título: subtítulo. Edição. Local (Cidade) de publicação. Descrição física do meio eletrônico (disquete, CD-ROM, etc.) ou disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês e ano (para documentos on-line). Exemplo: ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books, 2000. Disponível em: <http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm>. Acesso em: 10 jan. 2002. MONOGRAFIAS, DISSERTAÇÕES E TESES FORMATO CONVENCIONAL AUTOR. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas ou volumes. Tipo de documento (Grau) -- Nome da Universidade, cidade, ano de defesa. Exemplo: FERREIRA, J. C.; LIMA, L. C. N. C. Complicações agudas intradialíticas dos pacientes em hemodiálise no Hospital Ofir Loyola, no período de janeiro a 38 dezembro de 2001. 2002. 45 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Medicina) -- Universidade do Estado do Pará, Belém, 2002. FORMATO ELETRÔNICO AUTOR. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Tipo de documento (Grau) -- Nome da Faculdade, Nome da Universidade, cidade, ano de defesa. Descrição física do meio eletrônico (disquete, CD-ROM etc.) ou disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês e ano. (para documentos on-line). Exemplo: SILVA, Irene de Jesus. Infecção do sítio cirúrgico: uma contribuição de enfermagem à prevenção. 2003. 130 f. Dissertação (Mestrado) -- Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Enfermagem Anna Nery, Rio de Janeiro; 2003. Disponível em: <http://etd.lib.ufrj.edu/etd-root/public/etd-222516449921231/etdtitle.html>. Acesso em: 24 jul. 2005. CONGRESSOS, CONFERÊNCIAS, ENCONTROS E OUTROS ENCONTROS CIENTÍFICOS FORMATO CONVENCIONAL NOME DO CONGRESSO, número, ano, local de realização (cidade). Título ... Subtítulo. Local de publicação (cidade): Editora, data de publicação. Número de páginas ou volumes. Exemplo: CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE BIBLIOTECONOMIA DOCUMENTAÇÃO, 1., 1980, Salvador. Anais ... Salvador: FEBAB, 1980. 350 p. E FORMATO ELETRÔNICO NOME DO CONGRESSO, número, ano, local de realização (cidade). Título ... Subtítulo. Local de publicação (cidade): Editora, data de publicação. Meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online, etc.). Exemplo: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPA, 4., 1996, Belém. Anais eletrônicos ... Belém: UFPA, 2009. Disponível em: <http://www.propesq.ufpa.br/anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 2010. 39 DOCUMENTO JURÍDICO: INCLUI-SE LEGISLAÇÃO, JURISPRUDÊNCIA E DOUTRINA FORMATO CONVENCIONAL JURISDIÇÃO (Nome do país, estado ou município) ou NOME DA ENTIDADE. Título, numeração e data (dia, mês e ano) e dados da publicação. No caso de Constituições e suas Emendas entre o Nome da Jurisdição e Título, acrescenta-se a palavra Constituição, seguida do ano de promulgação, entre parênteses. Exemplos: BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988. CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA. Lei n. 5.517, de 23 de outubro de 1968. Dispõe sobre o exercício da profissão de médico veterinário e cria os Conselhos Federal e Regional de Medicina Veterinária. Belo Horizonte, 1970. 48p. BRASIL. Ministério da Saúde. Norma operacional básica do Sistema Único de Saúde / NOB-SUS 96. Brasília, 1997. FORMATO ELETRÔNICO JURISDIÇÃO (Nome do país, estado ou município) ou NOME DA ENTIDADE. Título, numeração e data (dia, mês e ano) e dados da publicação. Descrição física do meio eletrônico (CD-ROM, disquete etc.) ou disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês e ano (para documentos on-line). Exemplo: BRASIL. Ministério da Saúde. Norma operacional básica do Sistema Único de Saúde / NOB-SUS 96. Brasília, 1997. Disponível em: <http://www.saude.gov.br/sps/areastecnicas/bucal/legislacao/legislacao.html>. Acesso em: 22 jun. 2001. CITAÇÃO DE CITAÇÃO Referência da obra não consultada MAIS a expressão APUD (citado por) MAIS a Referência da obra consultada. Exemplo: KOCH, H. F. Alenkie und agranulocytose. Archives Pathology, Chicago, v. 3, p. 512, 1927 apud SHORE, D. F. Biological basics immunodeficiency. New York: Raven, 1980. p. 17. 40 PARTES DE PUBLICAÇÕES AVULSAS Conteúdo: a) Capítulo de Livros b) Trabalhos apresentados em Congressos ou outros eventos c) Separatas CAPÍTULO DE LIVROS FORMATO CONVENCIONAL AUTOR DO CAPÍTULO. Título do capítulo. In: AUTOR DO LIVRO. Título: subtítulo do livro. Edição. Local (cidade) de publicação: Editora, data. volume, capítulo, paginas inicial-final da parte. Exemplo: RODRIGUES PEREIRA, E. L. Lipoma do corpo caloso causando hemiparesia progressiva: relato de um caso. In: MEIRA, G. B. (Org.). Tumores do nervo e quiasmo óptico e outros estudos. Belém: Falangola, 1990, p. 90-90. OBS: Quando o autor do Capítulo é o mesmo da obra principal: MARQUES, A. C. Visão histórica da pesquisa científica. In: ____________. Metodologia da Pesquisa Científica. 2. ed. Belém: UFPA, 2009. cap. 3. p. 15-24. FORMATO ELETRÔNICO AUTOR DO CAPÍTULO. Título do capítulo. In: AUTOR DO LIVRO. Título: subtítulo do livro. Edição. Local (cidade) de publicação: Editora, data. volume, capítulo, paginas. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês e ano (para documentos on-line). Exemplo: SILVA, J. O Processo de construção do conhecimento. In: __________. Pesquisa Científica. Belém; Edusp. Disponível em: <http://www.vestibaboom.com.br>. Acesso em: 30 nov. 2009. TRABALHOS APRESENTADOS EM CONGRESSOS OU OUTROS EVENTOS FORMATO CONVENCIONAL AUTOR DO TRABALHO. Título: subtítulo. In: NOME DO EVENTO, número., ano, Local de realização (cidade). Título da publicação ... Subtítulo. Local de publicação (cidade): Editora, data. página inicial-final. Exemplo: 41 SOARES, P. C. Correlação dos pacientes portadores de carcinoma de canal anal que apresentaram recidiva tumoral com a incidência de óbitos, atendidos em hospital de referência oncológica da Amazônia Oriental. In: CONGRESSO MUNDIAL DE CIRURGIA ONCOLÓGICA, 8., 2009, Rio de Janeiro. Anais ... São Paulo: Sociedade Brasileira de Cancerologia, 2009, p. 56-61. FORMATO ELETRÔNICO AUTOR DO TRABALHO. Título: subtítulo. In: NOME DO EVENTO, número., ano, Local de realização (cidade). Título da publicação ... Local de publicação (cidade): Editora, data. página inicial-final. Formato ou Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia, mês, ano (para documentos on-line). Exemplo: RODRIGUES PEREIRA, E. L.; BALCAZAR, O.; VALLE, D. Meningiomas cisternales y edema peritumoral: analisis de 45 casos. In: CONGRESSO LATINO AMERICANO DE NEUROCIRURGIA, 32., 2006, Buenos Aires. Trabajos libres - Resúmenes de presentación oral. Buenos Aires: Asociación Argentina de Neurocirurgía, 2006. Disponível em: <http://www.ranc.com.ar/rev20_sup1.php>. Acesso em: 03 dez. 2008. SEPARATAS: Publicação de parte de um trabalho (artigo de periódico, capítulo de livro, colaborações em coletâneas, etc.), mantendo exatamente as mesmas características tipográficas e de formatação da obra original, que recebe uma capa, com as respectivas informações que a vinculam ao todo, e a expressão ―Separata de‖ em evidência. As separatas são utilizadas para distribuição pelo próprio autor da parte, ou pelo editor. (ABNT, 2002). AUTOR. Título: subtítulo. Local de publicação (cidade): Editora, data. Número de páginas. Separata de AUTOR (da publicação principal). Título. Local de publicação (cidade). Editora, data. Número de páginas. Exemplo: MAKAU, A. B. Esperanza de la educación hoy. Lisboa: J. Piaget, 1962. Separata de: MOORE, W. (Ed.). Construtivismo del movimiento educacional: soluciones. Córdoba, AR: [s.n.], 1960. p. 309-340. PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS: Publicação em qualquer tipo de suporte, editada em unidades físicas sucessivas, com designação numéricas e/ou cronológicas e destinada a ser continuada indefinidamente. (ABNT, 2002). - PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS CONSIDERADAS FORMATO CONVENCIONAL E NO ELETRÔNICO Conteúdo: a) Fascículos b) Números especiais e suplementos c) Separatas EM PARTE, NO 42 d) Artigos e) Artigo de jornal FASCÍCULOS FORMATO CONVENCIONAL TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação (cidade): Editor, volume, número, mês e ano. Número de páginas. Exemplo: NURSING. São Paulo: Ferreira e Bento do Brasil, ano 2, n. 19, dez. 1999. 34 p. Edição brasileira. ARQUIVOS DE NEURO-PSIQUIATRIA. São Paulo: Associação Arquivos de NeuroPsiquiatria Dr. Oswaldo Lange, v. 58, n. 1, fev. 2010. FORMATO ELETRÔNICO TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação (cidade): Editor, volume, número, mês e ano. Número de páginas. Exemplo: LAES & HAES. São Paulo: McWill Editores, ano 25, n. 150, ago./set. 2004. Disponível em: <http://www.laes-haes.com.br>. Acesso em: 3 dez. 2004. NÚMEROS ESPECIAIS E SUPLEMENTOS: Quando se tratar de números especiais e suplementos deve-se indicar essa característica logo em seguida aos dados da referência. Exemplo: PAYNE, D. K.; SULLIVAN, M. D.; MASSIE, M. Women’s psychological reactions to breast câncer. Seminars in Oncology, New York, v. 23, n. 1, p. 89-97, 1996. Supplement 2. SEPARATAS: Quando se tratar de uma separata de publicação periódica, esta informação deve ser incluída após os dados da separata Exemplo: CARPENTER, Janet S. Informing participants about the benefits of descriptive research. Separata de: Nursing Reseach, Philadelphia, v.47, n.1, p.63-64. Jan./Feb. 1998. 43 ARTIGOS FORMATO CONVENCIONAL AUTOR. Título do artigo. Título do periódico, Local de publicação (cidade), número do volume, número do fascículo, páginas inicial-final, mês e ano. Exemplo: ELIAS, H.; HENNING, M.; SCHWARTZ, D. E. Sterology: applications to biomedical reseach. Physiol. Rev., Bethesda, v. 51, n. 1, p. 158-200, Jan. 1971. FORMATO ELETRÔNICO AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do periódico, Local, volume, fascículo, páginas inicial-final, data. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês e ano (para documentos online). Exemplo: REZENDE, Yara. Informação para negócios, os novos agentes do conhecimento e a gestão do capital intelectual. Ciência da Informação Online, Brasília, v. 31, n. 2, 2002. Disponível em: <http://www.ibict.br/cionline>. Acesso em: 30 nov. 2002. ARTIGO DE JORNAL FORMATO CONVENCIONAL AUTOR. Título do artigo. Título do jornal, Local, dia, mês, ano. Número ou título do caderno, seção ou suplemento, páginas inicial-final. Exemplo: AZEVEDO, D. Sarney convida igrejas cristãs para diálogo sobre o pacto. Folha de São Paulo, São Paulo, 22 out. 1985. Caderno economia, p. 13. FORMATO ELETRÔNICO AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do Jornal, Local, data. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês e ano (para documentos online). Exemplo: SILVA, I. G. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em: <http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm>. Acesso em: 19 set. 1998. 44 8 ARTIGO CIENTÍFICO A NBR 6022 (2002, p. 2) define artigo cientifico como ―parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento‖. É um texto escrito para ser publicado num periódico especializado e tem o objetivo de comunicar os dados de uma pesquisa, seja ela experimental, quase experimental ou documental. OBS: Ao submeter um artigo científico à aprovação de uma revista, o autor deve seguir as normas editoriais adotadas pela revista. DEFINIÇÕES: A) Artigo de revisão: parte de um a publicação que resume, analisa e discute informações já publicadas, ou seja, é um estudo aprofundado sobre determinado tema como o propósito de estabelecer um debate entre os autores pesquisados e deles com o autor do artigo, para a identificação de idéias, posições e posturas acadêmicas, bem como o estado da arte, que é um marco teórico ou quadro teórico, principalmente pôr meio de publicações periódicas científicas e especializadas, objetivando identificar o grau de profundidade dos estudos desenvolvidos até o momento sobre o assunto. B) Artigo Original: parte de uma publicação que apresenta temas ou abordagens originais, como o relato de experiências de pesquisa, estudo de caso, etc. Que devem estar servidos de um raciocínio rigoroso e metodológico de forma interpretativa, argumentativa, dissertativa e apreciativa, ao aferir os respectivos resultados e avaliar o avanço que da pesquisa em relação ao crescimento científico na área, exigindo ampla informação cultural e muita maturidade intelectual, inclusive pôr necessitar também de um referencial teórico abalizado de sustentação da idéia nova, original e inédita que comunica. CARACTERÍSTICAS: - Clareza: no resumo, o leitor já deve ter a noção clara do que trata o artigo, que deve primar pela objetividade do seu conteúdo; 45 - Concisão: o assunto abordado deve ser descrito, explicado e argumentado com poucas palavras, frases curtas e parágrafos breves; - Criatividade: o texto deve ser escrito de forma criativa, tendo como principal meta os leitores visados, e o autor pode utilizar inclusive figuras interrogativas, que chamem a atenção. E ainda dizer coisas que já se sabe, numa nova perspectiva; - Correção: logo após a redação, o texto deve passar pôr uma avaliação gramatical, com pontuação adequada, e ser regido conforme as regras da redação científica; - Encadeamento: tanto os parágrafos com as partes devem apresentar um encadeamento lógico e hierárquico das idéias, guardando inclusive uma simetria na sua estrutura e dimensão; - Consistência: o pesquisador deve optar pôr um tempo verbal e manter a coerência ao longo do texto; - Contundência: a redação deve ser direta e objetiva em relação ao assunto, evitando a redundância ou o circunlóquio. As afirmações são importantes e são responsáveis pelo impacto do texto; - Precisão: as informações apresentadas no texto devem ser verdadeiras e os conceitos, universalmente aceitos; - Originalidade: o conteúdo abordado precisa ser tratado de forma original, sem o uso de frases feitas e lugares-comuns. É conveniente evitar modismos lingüísticos e o emprego de palavras rebuscadas, que pareçam demonstrar erudição; - Extensão: o tamanho do artigo vai depender do número de páginas estabelecido pela revista ou de folhas, pelo professor em sala de aula; - Especificidade: é necessário que o texto especifique e apresente objetivos pretendidos com o estudo, esclarecendo do que trata, desde o seu título; - Correção Política: a redação deve observar o uso de termos politicamente corretos, evitando o emprego de expressões de conotação racista, etnocentrista e de cunho sexista; - Fidelidade: o texto deve ser escrito dentro dos parâmetros éticos, com absoluto respeito ao objeto pesquisado, às formas estudadas e aos leitores. 46 AS ABORDAGENS DEVEM SER: - Argumento teórico: apresenta argumentos favoráveis ou contrários a uma opinião a fim de comprová-la ou refutá-la. - Classificatório: classifica os aspectos de um determinado assunto e explica suas partes. - Analítico ou de análise: prioriza o estudo de cada elemento constitutivo do assunto e sua relação com o todo. A ORGANIZAÇÃO DO TEXTO: obedece aos procedimentos realizados na pesquisa, com o esclarecimento dos questionamentos, a áreas do estudo em que está inserida: - Área de Ciências Humanas e Sociais: Introdução, desenvolvimento (revisão de literatura e resultados obtidos) e conclusão. - Área de Ciências Naturais, Exatas, tecnológicas e da Saúde: introdução, desenvolvimento (revisão da literatura, materiais e métodos, resultados, discussão) e conclusão. 8.1 ESTRUTURA FORMAL O artigo científico tem a mesma estrutura dos demais trabalhos científicos: Título e subtítulo nome(s) do(s) autor(es) PRÉ-TEXTUAIS resumo em língua vernácula palavras - chave na língua vernácula do texto Introdução TEXTUAIS Desenvolvimento Conclusão Título e subtítulo em língua estrangeira Resumo em língua estrangeira Palavras – chave na língua estrangeira PÓS- TEXTUAIS Nota(s) explicativa(s) Referências Glossário Apêndice(s) Anexo(s) 47 8.1.1 Elementos Pré-textuais a) Título E Subtítulo (se houver) devem figurar na página de abertura do artigo, na língua do texto. Não se deve esquecer que o título expressa a idéia geral do tema estudado e o subtítulo especifica a abordagem dada a ele. É importante delimitar o tema guardando uma relação espaço - tempo e especificando seu campo de conhecimento, o que significa situar a pesquisa no espaço geográfico onde se realizou e no tempo cronológico, período que se analisa; b) Autoria: nome completo do(s) autor(es) na forma direta, acompanhados de um breve currículo que o (s) qualifique na área do artigo. Quando o artigo é escrito por mais de um autor, seus nomes devem estar dispostos em ordem de importância de elaboração do trabalho, ou seja, o primeiro nome é considerado o autor responsável e os demais co-autores; c) Currículo: incluindo endereço (e-mail) para contato, deve aparecer em nota de rodapé; d) Resumo na Língua do Texto: deve apresentar de forma concisa, os objetivos, a metodologia, os resultados alcançados e a conclusão da pesquisa ou estudo realizado, não ultrapassando 250 palavras. Não deve conter citações. Deve ser constituído de uma seqüência de frases concisas e não de uma simples enumeração de tópicos. Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular ativa. e) Palavras-Chave na Língua do Texto: representativos do conteúdo do texto (no máximo quatro). 8.1.2 Elementos Textuais a) Introdução: Apresenta o assunto e a delimitação do tema, analisando a problemática que será investigada, definindo conceitos e especificando os termos adotados a fim de esclarecer o assunto. Devem constar os objetivos da pesquisa, o problemas, as hipóteses de trabalho ou as questões norteadoras (quando for o caso), a justificativa da sua escolha e a metodologia utilizada com base no referencial pesquisado. b) Desenvolvimento: É a parte principal do artigo e dividi-se em seções e subseções contendo a exposição ordenada do assunto. Deve descrever, explicar e 48 argumentar sobre a abordagem do tema e o que deseja demonstrar e defender. Deve ser elaborada na forma de uma revisão de literatura, apresentando um debate entre os autores pesquisados, extraídos das mais diversas fontes de informação atualizadas, especialmente de publicações periódicas científicas, de acordo com o plano definitivo do artigo. As subdivisões exigem uma logicidade, com sentido determinado, e devem dar a idéia exata do conteúdo tratado na seção ou subseção que intitulam. Podem ser acrescentados ilustrações como mapas, fotos, quadros, gráficos e tabelas, desde que retratem uma situação estudada. Nos artigos de revisão, excluem-se os itens materiais, métodos e resultados obtidos com a investigação realizada. - Revisão de Literatura: É onde ocorre o amplo debate entre os autores pesquisados e deles com o autor do artigo, com o objetivo de identificar o estado da arte. Deve ser baseado na bibliografia disponível e atualizada, especialmente por meio do uso de periódicos científicos. - Materiais e métodos: É o local onde são descritos os métodos, as técnicas e os instrumentos de coleta de dados. Devem ser comentados os equipamentos, desde que não seja de uso comum e pode conter ilustrações explicativas. Se for o caso, deve-se apresentar a forma de consentimento livre esclarecido dos sujeitos, indivíduos ou grupos que participaram da pesquisa, com anu~encia por si e/ou por seus representantes legais. - Resultados e Discussão: Abrangem os resultados e discussões referente ao que foi alcançado com a pesquisa, utilizando-se do referencial teóricxo, para argumentar e sustentar o que foi encontrado. Deve conter ilustrações e as tabelas necessárias ao entendimento da pesquisa. Pode ser subdividido em seções, caso seja necessário. - Conclusão: É a parte final do artigo, na qual são apresentadas as conclusões alcançadas com a pesquisa. Corresponde aos objetivos propostos e comprova ou refuta as hipóteses de trabalho, ou ainda, confirma as respostas das às questões norteadoras (quando for o caso). Nela, o autor manifesta o seu ponto de vista. Pode apresentar recomendações e sugestões para trabalhos futuros. 49 8.1.3 Elementos Pós-Textuais a) Título e subtítulo em língua estrangeira: O título e o subtítulo apresentados no início do artigo são traduzidos para outro idioma, preferencialmente o inglês, francês ou espanhol, são diferenciados tipograficamente ou separados por dois pontos, e precedem o resumo em língua estrangeira. b) Resumo em língua estrangeira: É considerado um elemento obrigatório, sendo a versão traduzida do resumo original que consta no início do capítulo, preferencialmente em inglês, francês e espanhol. c) Palavras – chave em língua estrangeira: É considerado um elemento obrigatório, sendo a versão traduzida das palavras-chave que consta no início do artigo em inglês, francês e espanhol. d) Notas explicativas: São utilizados opcionalmente, quando o texto exige uma explicação complementar. Sua numeração é feita em algarismos arábicos e deve ser única e consecutiva para cada artigo. e) Referências: Elementos obrigatório que de deve ser elaborado conforme a NBR 6023, no qual devem estar organizados a partir da ordem alfabética dos sobrenomes do autores citados no texto. f) Glossário: Elemento opcional, que tem por objetivo definir as palavras- chave e os termos técnicos da pesquisa e é organizado em ordem alfabética. g) Apêndices: Elemento opcional, elaborado pelo próprio autor, que são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. h) Anexos: Elemento opcional, elaborado por terceiros, ou seja, nunca pelo autor, que são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. 50 9 PROJETO DE PESQUISA Entende-se por pesquisa, classe de atividades cujo objetivo é desenvolver ou contribuir para o conhecimento generalizável. O conhecimento generalizável consiste em teorias, relações ou princípios ou no acúmulo de informações sobre as quais estão baseados, que possam ser corroborados por métodos científicos aceitos de observação e inferência (CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE, 1996). No HOL a Divisão de Pesquisa é o órgão que administra, coordena e estabelece regras e controle da pesquisa produzida neste Hospital. Todo projeto de pesquisa a ser desenvolvido no HOL, quer seja de implantação, quer de renovação, deve: – Atender a demanda de pesquisa do corpo funcional do HOL, em conformidade com as linhas de pesquisas estabelecidas (Oncologia, Neurocirurgia, Cardiologia, Nefrologia, Fissuras Lábio-Palatinas, Obesidade e Transplantes); – ser aprovado pelo Chefe da Clínica, na qual, o projeto será desenvolvido; – receber parecer favorável do Chefe da Divisão de Pesquisa, Chefe do Departamento de Ensino e Pesquisa e do Diretor de Ensino e Pesquisa; – ser submetido à análise do Comitê de Ética em Pesquisa. FLUXOGRAMA 1 - Divisão de Pesquisa e Prevenção de Câncer Fonte: HOL. Divisão de Pesquisa, 2009. 51 Os projetos aprovados por órgãos externos de fomento devem seguir o mesmo fluxo acima sendo que o registro no HOL será de competência da Divisão de Pesquisa. OBS: Toda atividade de pesquisa desenvolvida no HOL, mesmo que coordenada por Instituição externa, deve obrigatoriamente incluir o nome do HOL como Instituição de pesquisa e ter um representante do HOL como co-autor da pesquisa. A partir do exposto, o projeto de pesquisa tem como finalidade o planejamento das diversas etapas a serem seguidas para a realização de uma pesquisa. Ele também é considerado a fase que antecede ao relatório ou trabalho monográfico e, em geral, deve conter os seguintes elementos: 9.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS - Folha de Rosto do Comitê de Ética em pesquisa - Deve ser cadastrada no site Plataforma Brasil - http://aplicacao.saude.gov.br/plataformabrasil/login.jsf - Informações gerais sobre o Projeto: apresentar informações como: título da pesquisa, local (unidade dentro do Hospital) onde será efetuado o estudo, objetivo, data de inicio, data de término, pesquisador responsável, os pesquisadores associados. - Capa: Deve conter; o nome da Universidade, o centro ou núcleo, curso, título do trabalho, nome do aluno, titulação e nome do orientador, local e data. - Folha de Rosto: Deve repetir as informações da capa acrescentando a nota de justificativa da elaboração do projeto. - Sumário: Apresenta a relação dos capítulos, sub-capítulos e demais itens que compõem as partes do projeto, com suas respectivas numerações primárias (caixa alta com negrito), secundárias (caixa alta sem negrito), terciárias (caixa baixa com negrito) e quaternárias (caixa baixa sem negrito). Não esquecendo que essa padronização deve ser repetida no corpo do trabalho. 9.2 ELEMENTOS TEXTUAIS De acordo com a NBR 15287, os elementos textuais devem ser 52 constituídos de uma parte introdutória, na qual devem ser expostos o tema do projeto, o problema a ser abordado, a(s) hipótese(s), quando couber (em), bem como o(s) objetivo(s) a ser (em) atingido(s) e a(s) justificativa(s). É necessário que sejam indicados o referencial teórico que o embasa, a metodologia a ser utilizada, assim como os recursos e o cronograma necessários à sua consecução. 1 INTRODUÇÃO: Apresenta o assunto e delimita o tema, analisando a problemática que será investigada, definindo conceitos e especificando os termos adotados de forma a esclarecer o assunto, destacando seus aspectos e características mais importantes com o recurso da citação bibliográfica. Em alguns casos, pode iniciar com uma revisão histórica do tema no decorrer de um período de tempo. 2 RAZÕES E OBJETIVOS DA PESQUISA: – Justificativa: É o momento em que o autor demonstra o valor da pesquisa, chamando a atenção sobre sua relevância em termos acadêmicos, operativos e sociais e destaca sua viabilidade, interesse, motivação, exeqüibilidade e originalidade. – Questões Norteadoras: É considerado o coração do projeto, pois é a partir de um questionamento – problema – que se busca a pesquisa para uma solução. De acordo com Gil (2008, p.24), pode-se dizer que ―um problema é de natureza científica quando envolve variáveis que podem ser tidas como testáveis‖, ou seja, quando levantado um problema na pesquisa, ele deve ser respondido ao termino dela. – Hipóteses: São consideradas as prováveis respostas ao problema (pergunta que deu origem à pesquisa) e são desdobradas em básicas (resposta completa do problema) e secundárias (respostas complementares), que ao final do trabalho podem ser negadas ou confirmadas e em geral são utilizadas nas pesquisas quantitativas. – Objetivos: Indica o que o autor pretende alcançar com a pesquisa e as metas que devem ser atingidas, desdobrando-se em objetivos geral (um só) e específicos (em número de três ou quatro), iniciados com o verbo no infinitivo. 53 3 PLANO DE TRABALHO E MÉTODOS: Especifica o tipo de pesquisa que será desenvolvida (devem ser estabelecidos os métodos e determinadas às técnicas com a identificação dos instrumentos de coleta de dados). Não se pode esquecer que devem ser levantadas as indagações sobre a existência e a localização das fontes de consulta (primárias, secundárias ou terciárias), bem como a sua disponibilidade. – Tipo de estudo: De campo, de laboratório, documental, bibliográfica ou as suas combinações, identificando a forma de estudo que se realizará (exploratório, descritivo, analítico, explicativo ou experimental). – Local: Deve caracterizar o local onde o estudo será realizado, através da apresentação de seus aspectos mais importantes e fatores fundamentais, podendo vir acompanhado de ilustrações que demonstrem a sua situação ao longo de um período ou mesmo atual. – Amostra: Critérios de inclusão: devem ser descritos quais são tipos de participantes que serão estudados, o estadiamento da doença e a forma de diagnóstico. – Critérios de exclusão: quais são os participantes que preenchem os critérios de inclusão que por motivos éticos ou clínicos não devem fazer parte da pesquisa? As respostas a esta pergunta são os critérios de exclusão. Os critérios de exclusão devem ser entendidos como subconjuntos dos critérios de inclusão. – Amostragem: Consiste na definição da população (universo da pesquisa) e da amostra (quantidade selecionada). – Consentimento livre esclarecido: a forma como os participantes serão abordados para participarem da pesquisa. Qual o momento, quem irá fazer e como irá fazer. Deve conter uma referência ao modelo de consentimento que será utilizado, e a versão do consentimento deverá ser colocada em anexo. 4 PROCEDIMENTOS: De acordo com tipo de estudo, os itens dos procedimentos irão variar. Em alguns tipos de estudo, por exemplo, no estudo de prevalência/incidência não existe este item no projeto de pesquisa. Nos estudos de acurácia os itens são: a) teste diagnóstico, b) padrão ouro, c) interpretação dos resultados. 54 Nos estudos randomizados os itens são: a) grupos estudados, b) técnica de randomização, c) técnica de mascaramento. Cada um destes itens dos estudos randomizados será descrito abaixo. 5 VARIÁVEIS: As variáveis estudadas devem ser subdivididas em: a) variáveis primárias, b) variáveis secundárias, c) dados complementares. Em cada um destes itens quatro características devem ser descritas: definição clara do que é, como será mensurada, quem irá mensurar e quando será mensurada. OBS: As variáveis primárias devem ser medidas de maneira simples e descritiva (por exemplo, proporções de eventos em cada um dos grupos). OBS: A variável primária é aquela que é levada em consideração quando é feito o cálculo do tamanho da amostra. 6 MÉTODO ESTATÍSTICO: - Cálculo do tamanho da amostra: qualquer estudo deve apresentar o cálculo do tamanho da amostra. As razões são duas: a) logística, para que possamos determinar qual o volume de recurso, trabalho e tempo que serão necessários na pesquisa; b) ético, devemos estudar apenas a quantidade necessária para alcançar nosso objetivo, nem mais, nem menos. Neste item deve ser descritos o cálculo do tamanho da amostra, com a apresentação de fórmulas matemáticas e referências utilizadas, as razões para selecionar este tamanho da amostra (incluindo as reflexões) e os cálculos sobre o poder estatístico da pesquisa e a justificativa clínica. - Análise estatística: a descrição de qualquer análise planejada, incluindo o momento em que será realizada alguma análise interina. Os critérios para interromper o estudo também devem ser descritos. São quatro os itens a serem descritos: 1. variáveis a serem analisadas – listar quais são as variáveis a serem analisadas; 2. hipóteses estatísticas – redigir as hipóteses de nulidade e a hipótese alternativa; 55 3. testes estatísticos – citar quais testes estatísticos serão utilizado e em quais variáveis; 4. valor de alfa – escrever qual o valor de alfa que será utilizado para rejeitar a hipótese de nulidade. Estas descrições permitirão saber como será planejada a análise dos dados. Use referências para cada um dos testes estatísticos selecionados. Deve ser descrito como será abordados o problema com os dados perdidos, os não utilizáveis e os dados sem sentido. 7 MONITORIZAÇÃO DA PESQUISA: A monitorização da pesquisa compreende quatro itens: 1) Medidas para a proteção ou minimização de quaisquer riscos: os meios que serão utilizados para proteger os sujeitos da pesquisa contra quaisquer riscos previstos; 2) Medidas de monitorização da coleta de dados: os meios que serão utilizados para verificar a validade dos dados coletados durante o andamento da pesquisa e a forma de armazenamento (físicos e eletrônicos); explicar sobre o uso e destinação do material e/ou dados coletados; apresente também como será o controle do seguimento dos doentes e sua aderência ao tratamento, se houver; 3) Medidas de proteção à confidencialidade: descrição das técnicas e métodos de como os dados serão armazenados e manipulados de forma que a identidade dos sujeitos da pesquisa não sejam revelados; 4) Critérios para suspender ou encerrar a pesquisa: a suspensão ou encerramento da pesquisa vai depender da análise interina dos resultados. Compreende a avaliação dos dados quando ainda não se completou o número planejado para o estudo. Tem por objetivo, interromper precocemente um ensaio clínico, quando o número de evento no grupo controle ou experimental já demostram um benefício de um grupo em relação ao outro. Devem ser especificados o número de vezes que serão realizadas e quais serão os critérios adotados para interromper o estudo. 8 ANÁLISE DOS RISCOS E DOS BENEFÍCIOS: O risco da pesquisa compreende a possibilidade de danos à dimensão física, psíquica, moral, intelectual, social, cultural ou espiritual do ser humano, em qualquer fase de uma pesquisa e 56 dela decorrente. O dano eventual poderá ser imediato ou tardio, comprometendo o indivíduo ou a coletividade. Neste item indique e justifique em qual das três categorias a seguir a sua pesquisa se enquadra: a) Oferecerem elevada possibilidade de gerar conhecimento para entender, prevenir ou aliviar um problema que afete o bem-estar dos sujeitos da pesquisa e de outros indivíduos; b) o risco se justifique pela importância do benefício esperado; c) o benefício seja maior, ou no mínimo igual, as outras alternativas já estabelecidas para a prevenção, o diagnóstico e o tratamento. Além destas informações, este item deve conter que: a) O pesquisador responsável suspenderá a pesquisa imediatamente ao perceber algum risco ou dano à saúde do sujeito participante da pesquisa, conseqüente à mesma, não previsto no termo de consentimento. b) Do mesmo modo, tão logo constatada a superioridade de um método em estudo sobre outro, o projeto será suspenso, oferecendo-se a todos os sujeitos os benefícios do melhor regime. c) O Comitê de Ética em Pesquisa da instituição será informado de todos os efeitos adversos ou fatos relevantes que alterem o curso normal do estudo. d) O pesquisador, o patrocinador e a instituição assumem a responsabilidade de dar assistência integral às complicações e danos decorrentes dos riscos previstos. e) Os sujeitos da pesquisa que vierem a sofrer qualquer tipo de dano previsto ou não no termo de consentimento e resultante de sua participação, além do direito à assistência integral, têm direito à indenização. f) O sujeito da pesquisa terá o direito à indenização por dano. 9 PROPRIEDADES DA INFORMAÇÃO E DIVULGAÇÃO DA PESQUISA: Explicitação de acordo preexistente quanto à propriedade das informações geradas, demonstrando a inexistência de qualquer cláusula restritiva quanto à divulgação pública dos resultados, a menos que se trate de caso de obtenção de patenteamento; neste caso, os resultados devem se tornar públicos, tão logo se encerre a etapa de patenteamento. Declarar que os resultados da pesquisa serão tornados públicos, sejam eles favoráveis ou não. 57 10 RESPONSABILIDADE DO PESQUISADOR, DA INSTITUIÇÃO, DO PROMOTOR E DO PATROCINADOR: O pesquisador responsável é pessoa responsável pela coordenação e realização da pesquisa e pela integridade e bemestar dos sujeitos da pesquisa. A Instituição de pesquisa é organização, pública ou privada, legitimamente constituída e habilitada na qual são realizadas investigações científicas. O promotor é o indivíduo ou a instituição, responsável pela promoção da pesquisa. O patrocinador é a pessoa física ou jurídica que apóia financeiramente a pesquisa. Cada um destes quatro membros devem ter suas responsabilidades explicitadas com relação as fases da pesquisa e os danos delas decorrentes. 11 ETAPAS DA PESQUISA E CRONOGRAMA: É o tempo necessário para a execução da pesquisa, com a especificação das suas fases ou etapas e deve ser elaborado para que a realização do trabalho possa transcorrer no prazo estabelecido. 12 RECURSOS NECESSÁRIOS: recursos humanos, materiais, financeiros, fontes e destinação, previsão de ressarcimento de gastos aos sujeitos da pesquisa. OBS: Quando se trabalha como bolsista em uma pesquisa, torna-se necessário o uso de recursos, que podem ser humanos (pessoal permanente e temporário) e materiais (que podem ser divididos em consumo e permanentes). 9.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS - Referências - Elemento obrigatório que deve ser elaborado conforme a NBR 6023, no qual devem estar organizados a partir da ordem alfabética dos sobrenomes dos autores citados no texto (para elaboração de referências ver capítulo 7 deste manual). - Apêndices - deve conter o modelo de termo de consentimento livre esclarecido, modelo dos formulários de coleta de dados, modelo de tabela de dados individuais. - Anexos - deve conter o currículum lattes dos pesquisadores e outros documentos elaborado por terceiros que servem para corroborar com a pesquisa. 58 REFERÊNCIAS ALVES, M. B. M.; ARRUDA, S. M. Como elaborar um artigo científico. Disponível em: <www.bu.ufsc.br/design/ArtigoCientifico.pdf>. Acesso em: 24 abr. 2010. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Informação e documentação – Citações em documentos – Apresentação. Rio de Janeiro, 2002. _______. NBR 12225: Informação e documentação – Lombada – Apresentação. Rio de Janeiro, 2004. _______. NBR 14724: Informação e documentação – Trabalhos Acadêmicos – Apresentação. 2. ed. Rio de Janeiro, 2006. _______. NBR 14724: Informação e documentação – Trabalhos Acadêmicos – Apresentação. 3. ed. Rio de Janeiro, 2011. _______. NBR 6022: Informação e documentação – artigo em publicação periódica científica Impressa – Apresentação. Rio de Janeiro, 2003. _______. NBR 6023: Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. _______. NBR 6024: Informação e documentação - Numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 2003. _______. NBR 6027: Informação e documentação - Sumário - Apresentação. Rio de Janeiro, 2003. _______. NBR 6028: Informação e documentação – Resumo - Apresentação. Rio de Janeiro, 2003. CÂMARA, C. Cartilha de normalização I: Comentários à norma NBR 14724/2005 com modelos. Rondonópolis: C3 Distribuidora de Livros, 2006. CASTRO, A. A. Projeto de Pesquisa. In: _______. Planejamento da pesquisa. São Paulo: AAC; 2001. Cap. 2. CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. Resolução nº 196, de 10 de outubro de 1996 Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisas Envolvendo Seres Humanos. FRANÇA, J. L. et al. Manual para normalização de publicações técnicocientíficas. 6. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2003. FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Centro de Documentação e disseminação de Informações. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993. GONÇALVES, H. A. Manual de monografia, dissertação e tese. São Paulo: Avercamp, 2004. GONÇALVES, Hortência de Abreu. Manual de artigos científicos. São Paulo: Avercamp, 2004. 59 ANEXOS 60 ANEXO A - MODELO DE CAPA – RESIDÊNCIA MÉDICA HOSPITAL OPHIR LOYOLA DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA CURSO DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM XXX AUTOR TÍTULO: Subtítulo BELÉM 2011 61 ANEXO B - MODELO DE CAPA – ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM, MODALIDADE RESIDÊNCIA HOSPITAL OPHIR LOYOLA DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM XXX, MODALIDADE RESIDÊNCIA AUTOR TÍTULO: Subtítulo BELÉM 2011 62 ANEXO C - MODELO DE LOMBADA AUTOR TÍTULO: Subtítulo 2011 63 ANEXO D – MODELO DA FOLHA DE ROSTO AUTOR TÍTULO: Subtítulo Monografia apresentada ao Hospital Ophir Loyola como requisito parcial para obtenção do grau de Especialista em xxxxxxxxxxxxxxx. Orientador(a): xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. BELÉM 2011 64 ANEXO E – FICHA CATALOGRÁFICA Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) Divisão de Documentação e Biblioteca do Hospital Ophir Loyola SILVA, João Humanizando a equipe de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva / João da Silva; orientador., José de Arimatéia. – Belém, 2010. 70f Monografia (Especialização – Enfermagem Cirúrgica) – Hospital Ophir Loyola, Diretoria de Ensino e Pesquisa, Belém, 2010. 1. Enfermagem 2. Humanização 3. Unidade de Terapia Intensiva I. Título CDU: 616-083 65 ANEXO F – MODELO DE ERRATA ERRATA Folha Linha Onde se lê Leia-se 58 2 câncer Neoplasia 66 ANEXO G – MODELO DA FOLHA DE APROVAÇÃO AUTOR TITULO: Subtítulo Monografia apresentada ao Hospital Ophir Loyola como requisito parcial para obtenção do grau de Especialista em xxxxxxxxxxxxxxx. Aprovada em: / / _______________________________ Profº. Dr. xxxxxxxxxxxxxxxxx Universidade xxxxxxxxxxxxxxxxxxx Orientador __________________ Profº. Ms. xxxxxxxxxxxxxxxx Faculdade xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Avaliador __________________ Profº. Esp. xxxxxxxxxxxxxxxxx Universidade xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Avaliador 67 ANEXO H – MODELO DE DEDICATÓRIA Dedico este trabalho as pessoas mais importante de minha vida, meus pais. 68 ANEXO I – MODELO DE AGRADECIMENTO AGRADECIMENTO Agradeço ao Hospital Ophir Loyola pela oferta do conhecimento científico por meio dos docentes do curso de oncologia. Ao meu orientador, João José da Silva, pela dedicação, experiência científica, confiança, e amizade durante os meses de confecção deste estudo. Aos meus pacientes, em especial ao xxxxxxxxxxxx, amigo que se foi, mas inspirou esse trabalho como forma de lutar contra a malignidade do corpo Aos Colegas de turma, que compartilharam de experiências e participaram desse processo de aprendizagem. Aos meus familiares que estavam do meu lado o tempo todo. A TODOS os parentes e amigos e àqueles que direta e indiretamente deram apoio durante o desenvolvimento do curso. 69 ANEXO J – MODELO DE EPÍGRAFE ―A informação é o sangue da ciência. Sem informação a ciência não pode se desenvolver e viver‖. (Le Codiac) 70 ANEXO K – RESUMO NA LÍNGUA VERNÁCULA RESUMO SILVA, Irene de Jesus. Infecção do sítio cirúrgico: uma contribuição de enfermagem à prevenção. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) – Hospital Ophir Loyola, Diretoria de Ensino e Pesquisa, Curso de Especialização em enfermagem oncológica - Modalidade Residência, Belém, 2010. 60f. O estudo teve como objetivos determinar a incidência das infecções do sítio cirúrgico (ISC) na Clínica Cirúrgica de Abdome, do Hospital Público Ofir Loyola (HOL), no Estado do Pará, descrever os casos de ISC e identificar os fatores de risco relacionados a essas infecções. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo de corte seccional, que acompanhou um grupo de pacientes submetidos à cirurgia, no período de maio a outubro de 2002. A amostra foi constituída de 105 sujeitos correspondeu a 35,4% da população. A pesquisa foi desenvolvida em duas etapas: a primeira, na internação, com dados coletados de paciente e do prontuário; a segunda etapa ocorreu no ambulatório, durante a retirada de pontos. Após teste piloto e aplicação do instrumento, os dados foram analisados estatisticamente, agrupados em banco de dados software Epi-Info, versão 6.04. Os resultados, organizados em tabelas e gráficos, no programa Microsoft Excel 2000. A significância das variáveis foi verificada através do teste Qui-Quadrado, nível alfa igual a 0,05. Concluiu-se que na amostra pesquisada, a incidência no período foi de 33,33% de ISC, nas topografias; 62,86% do sítio incisional profundo; 25,71% de órgão ou cavidade; 11,43% do sítio incisional superficial. Os fatores de risco significantes para a ISC foram: a idade em 85,57% dos casos, a classificação das cirurgias por potencial de contaminação, 51,72% nas contaminadas, cirurgias com mais de duas horas em 50% dos entrevistados, uso de sonda vesical e nutrição parenteral, em 38,27% e 69,23% respectivamente. Detectou-se no retorno a incidência de 19,39% de ISC em 51,72% dos casos, manifestadas entre o oitavo e o décimo quinto dia, após alta. O estudo mostrou necessidade de investimento em pessoal, intensificação nas medidas educativas. Vigilância pós-alta, para obter dados mais fidedignos sobre o atendimento prestado. Descritores: Enfermagem. Infecção. Cirurgia. 71 ANEXO L – MODELO RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA ABSTRACT SILVA, Irene de Jesus. Infection of small farm cirurgico: a contribution the nursing the prevention. Completion of course work (Specialisation) - Hospital Ophir Loyola, Department of Education and Research, Specialization in oncology nursing - Modality Residency, Belém, 2010. 60f. This study has as aim surgical to determine the incidence of the infections in the surgical place (ISC) in the abdomen clinical of the Ofir Loyola Public Hospital (HOL), in the State of Para, describe the cases of the infections in the surgical place ISC and identify the factors of risk related to these infections. Methodology: a descriptive study of sectional cut is developed, with followed a group of patients submitted to a period from may to october, 2002. The sample, established in 105 patients was 35,40% of the whole population this research has been developed in two periods. The First, in the Internment, made with collected data from the patients and from the patient clinical book (Dossier) as well. The Second, ocurred in the outpatient department, during the withdrawn of the stitches. After the pilot test and the usage of the instruments, the data have been analyzed statistically, all together in the Bank of Data sofware Epi-info, version 6.04. The results organized in Tables and Graphics, in the Microsoft Excel 2000 Programme. The variables significances found out through the Qui-Squared test, alpha level iqual to 0,05. It has been concluted that in the researched sample the incidence in this period has been 33,33% of ISC, in the topographies 62,86% of the deep incisionnal place, 25,71% of the organ or in the cavity, 11,43% of the superficial incisional place. The factors of the significant risks for the ISC, have been: the age in 85,57% of the cases, the classifcation of the surgeries by the potential of the contamination, 51,72% in the affected surgeries, with more than two hours in 50% of the interviewed individuals. The usage of the vesical catheter and parenteral nutrition, in 38,27% and 69,23% respectively. It has been found out in the return, one incidence of 19,39% of ISC in 51,72% of the cases, found out along the eighth to the fifteenth day after the release of the patient. This study showed the necessity of personnel investment, intensification in the education patterns, permanent checking out after the release of the patients in order to obtain much more real data about the Hospital realized assistance. Keywords: Nursing. Infection. Surgery. 72 ANEXO M – MODELO – LISTAS LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 1 Esquema simplificado do ciclo de vida do HIV-1 FIGURA 2 Diagnóstico histológico (Hematoxilina-eosina) astrocitoma pilocítico do cerebelo p. 15 de p. 38 OU LISTA DE QUADROS QUADRO 1 Resumo das características diferenciais dos tumores QUADRO 2 Distribuição dos entrevistados segundo a suscetibilidade do hospedeiro, de acordo com a classificação da ASA - HOL, Belém,PA, maio a outubro de 2002 p. 15 p. 38 LISTA DE TABELAS TABELA 1 Distribuição dos casos de neoplasias malignas, segundo faixa etária e o sexo, Hospital Ophir Loyola, Belém, PA, no período 1999 – 2001 p. 20 TABELA 2 Distribuição das patologias de base dos entrevistados – HOL, Belém/PA, maio a outubro de 2002 p. 21 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS HOL - Hospital Ophir Loyola INCA - Instituto Nacional de Câncer RHC - Registro Hospitalar de Câncer SESPA - Secretaria de Estado e Saúde Pública do Pará LISTA DE SÍMBOLOS @ - Arroba ® - Marca registrada §§ - Seção ¶ - Parágrafo 73 ANEXO N – MODELO – SUMÁRIO SUMÁRIO NEOPLASIAS DO CEREBRO 13 2 NEUROGÊNESE DOS GLIOMAS 15 2.1 NEURÔNIOS 18 2.2 ASTRÓCITOS 30 3 CITOGENÉTICA DOS GLIOBLASTOMAS 45 3.1 SUBTIPOS DE GLIOBLASTOMAS 49 3.2 ALTERAÇÕES DE GENES LOCALIZADOS NO CROMOSSOMO 53 4 MATERIAL E MÉTODOS 60 4.1 CASO CLÍNICO 62 4.2 CITOGENÉTICA E CÁLCULO DO ÍNDICE MITÓTICO 68 4.2.1 Bandamento GTG 70 4.3 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES CONCLUSÃO 71 1 86 REFERÊNCIAS 101 GLOSSÁRIO 103 APÊNDICES 105 ANEXOS 135 INDÍCE 156 74 ANEXO O – MODELO – ELEMENTOS TEXTUAIS Nº DA PÁGINA 1 INTRODUÇÃO 13 15 2 NEUROGÊNESE DOS GLIOMAS 2.1 NEURÔNIOS 2.2 ASTRÓCITOS 45 3 CITOGENÉTICA DOS GLIOBLASTOMAS 3.1 SUBTIPOS DE GLIOBLASTOMAS 3.2 ALTERAÇÕES DE GENES LOCALIZADOS NO CROMOSSOMO 86 5 CONCLUSÃO 75 ANEXO P – MODELO – ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 101 103 REFERÊNCIAS GLOSSÁRIO BRASIL. Ministério da Saúde. Norma operacional básica do Sistema Único de Saúde / NOB-SUS 96. Brasília, 1997. Disponível em: <http://www.saude.gov.br/sps/areastecnicas/bucal/legislacao/legislacao.html>. Acesso em: 22 jun. 2001. CONGRESSO BRASILEIRO DE GASTROENTEROLOGIA, 31.; CONGRESSO BRASILEIRO DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA, 7., 1998. Rio de Janeiro. CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPA, 4., 2009, Belém. Anais eletrônicos ... Belém: UFPA, 1996. Disponível em: <http://www.propesq.ufpa.br/anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 2010. FERREIRA, J. C.; LIMA, L. C. N. C. Complicações agudas intradialíticas dos pacientes em hemodiálise no Hospital Ofir Loyola, no período de janeiro a dezembro de 2001. 2002. 45 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Medicina) -- Universidade do estado do Estado do Pará, Belém, 2002. GONÇALVES, H. A. Manual de artigos científicos. 5. ed. São Paulo: Avercamp, 2004. 144 p. 86 p. RODRIGUES PEREIRA, E. L. Lipoma do corpo caloso causando hemiparesia progressiva: relato de um caso. In: MEIRA, G. B. (Org.). Tumores do nervo e quiasmo óptico e outros estudos. Belém: Falangola, 1990, p. 90-90. SILVA, Irene de Jesus. Infecção do sítio cirúrgico: uma contribuição de enfermagem à prevenção. 2003. 130 f. Dissertação (Mestrado) -- Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Enfermagem Anna Nery, Rio de Janeiro; 2003. Disponível em: <http://etd.lib.ufrj.edu/etd-root/public/etd222516449921231/etd-title.html>. Acesso em: 24 jul. 2005. CICLO CELULAR – Série complexa de fenômenos que ocorre entre o fim de uma DIVISÃO CELULAR e o fim da divisão seguinte, através da qual o material celular é duplicado, e então, dividido entre as duas células filhas. O ciclo celular inclui a INTERFASE que inclui a FASE G0, FASE G1, FASE S e FASE G2 e a FASE DE DIVISÃO CELULAR. CITOGENÉTICA – Subdisciplina da genética que lida com as análises citológica e molecular dos cromossomos, localização dos genes nos cromossomos e com o movimento cromossômico durante o ciclo celular. CROMOSSOMOS – Estrutura encontrada em uma célula procariótica ou no núcleo de uma célula eucariótica que consiste de ou contém DNA que carrega a informação genética essencial para a célula. GLIOBLASTOMA: Forma maligna de astrocitoma histologicamente caracterizado por pleomorfismo das células, atipia nuclear, microhemorragia e necrose. Podem se originar em qualquer região do sistema nervoso central, com uma predileção pelos hemisférios cerebrais, gânglios da base e vias comissurais. A apresentação clínica mais freqüentemente ocorre na quinta ou sexta década de vida com sinais neurológicos focais ou ataques. SOARES, P. C. Correlação dos pacientes portadores de carcinoma de canal anal que apresentaram recidiva tumoral com a incidência de óbitos, atendidos em hospital de referência oncológica da Amazônia Oriental. In: CONGRESSO MUNDIAL DE CIRURGIA ONCOLÓGICA, 8., 2009, Rio de Janeiro. Anais ... São Paulo: Sociedade Brasileira de Cancerologia, 2009, p. 56-61. 105 156 ÍNDICE APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA 135 ANEXO A – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO Temos a satisfação de convidar VSa. para participar do projeto de pesquisa intitulado: [título do projeto], sob responsabilidade do pesquisador [nome do pesquisador responsável]. Informamos que o objetivo principal dessa pesquisa é [objetivo do projeto], [local de aplicação da pesquisa]. Sua participação consiste em [exemplo: responder o questionário] segundo sua disponibilidade. [Descrição da metodologia aplicada. Exemplo: as perguntas do questionário referem-se a dados sobre seu tempo de formado, sua especialidade, sobre a etiologia, diagnóstico e tratamento lesões cariosas]. A sua participação é muito importante na obtenção de dados para o referido projeto. Desejamos ressaltar ainda que sua participação será mantida dentro do mais absoluto sigilo e sua privacidade estará resguardada. Informamos que os dados obtidos serão analisados e poderão ser divulgados a comunidade científica por meio de artigo científico e apresentações em eventos científicos. Eu,_______________________________________________________ ______, RG____________________, nascido em ______________________ e domiciliado à _________________________________________________________, município de _________________. Declaro que concordo em participar como voluntário do projeto [...] sob responsabilidade do pesquisador [nome do pesquisador responsável]. Declaro que fui satisfatoriamente esclarecido que o estudo será realizado [modo de aplicação da pesquisa. Exemplo: a partir da entrevista com aplicação de questionário]. Não haverá riscos para minha saúde e posso consultar o pesquisador responsável em qualquer época, pessoalmente ou por telefone, para esclarecimento de qualquer dúvida. Estou livre para, a qualquer momento, deixar de participar da pesquisa e que não preciso apresentar justificativas para isso. Todas as informações por mim fornecidas e os resultados obtidos serão mantidos em sigilo e, estes últimos serão utilizados para divulgação em reuniões e revistas científicas sem a minha identificação. Serei informado de todos os resultados obtidos, independentemente do fato de mudar meu consentimento em participar da pesquisa. Não terei quaisquer benefícios ou direitos financeiros sobre os eventuais resultados decorrentes da pesquisa. A referida pesquisa é importante para o estudo [Inserir a finalidade do projeto. Exemplo: melhor entendimento do perfil profissional de Odontologia e seu conhecimento quanto às lesões cariosas]. Assim, consinto em participar do projeto de pesquisa em questão. Citogenética, 56 Glioblastoma, 78, 98 76 ANEXO Q – MODELO DE ARTIGO CIENTÍFICO - ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS Título do artigo centralizado Epidemiologia de idosos internados na enfermaria de clínica médica de hospital público I Cristiane Ribeiro Maués I Samantha Manuela Cardoso Rodrigues II Hamilton da Costa Cardoso III Hamilton Moraes Cardoso IV José Emidio de Brito Freire Junior IV Vanessa Coutinho Ribeiro Nome(s) do(s) autor(es) RESUMO Objetivo: analisar a epidemiologia dos idosos internados em enfermaria de Clínica Médica. Método: estudo transversal, realizado no Hospital Ophir Loyola, no período de outubro a dezembro de 2005 por intermédio da coleta de dados de 30 idosos com 65 anos ou mais selecionados aleatoriamente, por meio de protocolos que constam de sexo, idade, grau de escolaridade, estado civil, recursos financeiros, convívio social, aspecto emocional, capacidades funcional e cognitiva, causas de internação, procedimentos, intercorrências e tempo de permanência hospitalar. Resultados: 18 (60%) eram homens e 12 (40%), mulheres, mais de 93% com idade inferior a 85 anos, 63,33% com 1 grau incompleto, 50% eram casados, renda mensal de até 1 salário em 80% dos pacientes e 66,66% apresentam papel importante nas despesas familiares, mais de 56% negaram hábitos de convívio social, 63,33% não evidenciaram tendência à depressão. Na avaliação funcional, 53,33% mostraram-se independentes para as atividades diária. O acidente vascular cerebral em 23,33% foi a maior causa de internação. A sondagem vesical foi realizada em 10 (33,33%) pacientes, dos quais 6 desenvolveram infecção. O tempo de permanência hospitalar teve uma média de 21,9 dias. Conclusão: predomínio de idosos do sexo masculino, na faixa etária de 65-74 anos, de baixa escolaridade, casados, residindo com o cônjuge, tendo papel financeiro importante no contexto familiar, pouco convívio social, sem tendência à depressão, independentes para o auto-cuidado e com capacidade cognitiva preservada. A principal causa de internação foi acidente vascular cerebral, a sondagem vesical o procedimento mais realizado, infecção do trato urinário a intercorrência mais observada e o tempo de permanência hospitalar foi prolongado. Palavras-chave: Idosos. Hospitalização. Epidemiologia. Palavras que representam o conteúdo do texto. Adotar as palavras-chave dos Descritores da BVS. Breve Curriculum do(s) autor(es) em nota de rodapé I Residente em Clínica Médica do Hospital Ophir Loyola Email: xxxxxx Professor adjunto IV do Internato de Clínica Médica da Universidade do Estado do Pará Email: xxxxxx III Supervisor da Residência de Clínica Médica do Ophir Loyola Email: xxxxxx IV Graduandos em Medicina pela Universidade Estadual do Pará UEPA Email: xxxxxx II 77 ANEXO R – MODELO DE ARTIGO CIENTÍFICO - ELEMENTOS TEXTUAIS Introdução, Desenvolvimento, Materiais e Métodos 1 Introdução No último século ocorreram transformações significativas nas condições sócio-econômicas e de saúde da população brasileira e, conseqüentemente, na sua estrutura demográfica, acarretando alterações na pirâmide etária da população e seu conseqüente envelhecimento, as quais são ocasionadas pela tendência à diminuição da mortalidade e da fecundidade, e pelo prolongamento da esperança de vida (SALDANHA, 2004). Devem constar: objetivos, problemas, hipóteses de trabalho ou as questões norteadoras (quando for o caso), a justificativa e a metodologia utilizada com base no referencial pesquisado. 2 Desenvolvimento É a parte principal do artigo e dividi-se em seções e subseções contendo a exposição ordenada do assunto. Deve descrever, explicar e argumentar sobre a abordagem do tema e o que deseja demonstrar e defender. Deve ser elaborada na forma de uma revisão de literatura, apresentando um debate entre os autores pesquisados, extraídos das mais diversas fontes de informação atualizadas, especialmente de publicações periódicas científicas, de acordo com o plano definitivo do artigo. As subdivisões exigem uma logicidade, com sentido determinado, e devem dar a idéia exata do conteúdo tratado na seção ou subseção que intitulam. Podem ser acrescentadas ilustrações como mapas, fotos, quadros, gráficos e tabelas, desde que retratem uma situação estudada. Nos artigos de revisão, excluem-se os itens materiais, métodos e resultados obtidos com a investigação realizada. 3 Materiais e métodos Estudo transversal, de casuística composta por pacientes com 65 anos ou mais internados na enfermaria de clínica médica do Hospital Ophir Loyola, no período de outubro a dezembro de 2005, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa. Coleta de dados obtida através de protocolo composto por nome, sexo, idade, grau de escolaridade, estado civil, recursos financeiros, convívio social, aspecto emocional, capacidades funcional e cognitiva, causa de internação, procedimentos (estudos radiológicos contrastados, endoscopias, cateterismos, punções, biópsias, drenagens, sondagens, intubação oro-traqueal, diálise, transfusões e cirurgias), intercorrências e tempo de permanência. Os pacientes foram submetidos à avaliação da capacidade funcional, através da escala de Katz para atividades de vida diária – relacionadas ao auto-cuidado e de Lawton para atividades instrumentalizadas de vida diária – relacionadas ao ambiente intra e extra-domiciliar, do estado emocional através da escala de depressão de Yesavage e da capacidade cognitiva através do Mini exame do estado mental (Mini-mental). Analise estatística com a aplicação do Teste Qui-Quadrado, sendo a hipótese da nulidade ao nível de 5% (p<0,05). Utilizou-se o software Biostat 3.0 e a planilha eletrônica Excel 7.0 para Windows 98. Descrever os métodos, as técnicas e os instrumentos de coleta de dados. Devem ser comentados os equipamentos, desde que não seja de uso comum e pode conter ilustrações explicativas. Se for o caso, deve-se apresentar a forma de consentimento livre esclarecido dos sujeitos, indivíduos ou grupos que participaram da pesquisa, com anuência por si e/ou por seus representantes legais. 78 ANEXO S – MODELO DE ARTIGO CIENTÍFICO - ELEMENTOS TEXTUAIS Resultados, Discussão e Conclusão 4 Resultados e Discussão Constatou-se um número maior de homens que de mulheres com idade inferior a 85 anos. Este achado é concordante com os estudos de Amaral e col. (2004) e Motta (2001). GRÁFICO 1 – Distribuição dos idosos por sexo Outro fato verificado neste trabalho foi de que o tempo de permanência hospitalar se mostrou elevado (média de 21,9 dias) em relação à média nacional que é de 7,6 dias para idosos, semelhante ao encontrado por Amaral e col. (2004). GRÁFICO 14 – Causas de internação Em relação aos dados de internação, os diagnósticos de admissão hospitalar foram: acidente vascular cerebral em 7 (23,33%) pacientes, neoplasia em 6 (20%), pneumonia em 4 (13,33%), diabetes em 4 (13,33%), insuficiência cardíaca em 3 (10%), insuficiência renal aguda em 3 (10%), hemorragia digestiva em 2 (6,66%) e diarréia em 1 (3,33%) paciente. Logo, torna-se fundamental o reconhecimento das particularidades dos idosos durante o período de internação hospitalar, objetivando a identificação correta de problemas e a proposição de formas de atendimento diferenciadas que permitam uma melhor qualidade no atendimento e uma melhor utilização dos recursos disponíveis. 5 Conclusão É a parte final do artigo, na qual são apresentadas as conclusões alcançadas com a pesquisa. Corresponde aos objetivos propostos e comprova ou refuta as hipóteses de trabalho, ou ainda, confirma as respostas das às questões norteadoras (quando for o caso). Nela, o autor manifesta o seu ponto de vista. Pode apresentar recomendações e sugestões para trabalhos futuros. Abrange os resultados e discussões referente ao que foi alcançado com a pesquisa, utilizando-se do referencial teórico, para argumentar e sustentar o que foi encontrado. Deve conter ilustrações e as tabelas necessárias ao entendimento da pesquisa. Pode ser subdividido em seções, caso seja necessário. 79 ANEXO T – MODELO DE ARTIGO CIENTÍFICO – PÓS-TEXTUAIS EPIDEMIOLOGY OF ELDERLY INTERNED IN INFIRMARY OF MEDICAL CLINIC AT PUBLIC HOSPITAL Cristiane Ribeiro MauésI I Samantha Manuela Cardoso Rodrigues II Hamilton da Costa Cardoso III Hamilton Moraes Cardoso IV José Emidio de Brito Freire Junior Vanessa Coutinho RibeiroIV SUMMARY Objective: analyze the epidemiology of elderly interned in infirmary of medical clinic. Method: transversal study realized in Ophir Loyola Hospital, since october to december of 2005, through the information collected from 30 aged with 65 years or more, random selected, between protocols containing sex, age, educational status, civil state, financial resources, social environment, emotional aspects, functional and cognitive capacities, cause of internment, procedures, problems and hospital permanency time. Results: 18 (60%) was men and 12 (40%) women, more than 93% with less than 85 years, 63,33% with first grade incomplete, 50% was married, mensal income of 1 minimal salary in 80% of the patients an 66,6% with important role on familiar bills. More than 56% denied social environment habits, 63,3% do not showed depression tendency. At the functional evaluation, 53,3% was independent for the diary life activities. Cerebrovascular accident, in 23,33%, was the main cause of internation, vesical sounding was made in 10 (33,33%) of the patients, with 6 of these evaluating to infection, and the hospital permanency time had a medium of 21,9 days. Conclusion: predominance of men, with 65-74 years, with low educational status, married, living together with the partner, having important financial role in family, little social environment, without depression tendency, independents for the self-care and with cognitive capacity preserved. The main cause of internment was cerebrovascular accident, the vesical sounding the more realized procedure, urinary tract infection the main intercurrence and the hospital permanency time was prolonged. KEY WORDS: Elderly. Hospitalization. Epidemiology. O título e o subtítulo (se houver) apresentados no início do artigo são traduzidos para outro idioma, preferencialmente o inglês, francês ou espanhol, é diferenciado tipograficamente ou separados por dois pontos, e precedem o resumo em língua estrangeira Resumo em língua estrangeira: versão do resumo na língua do texto. Versão das palavras-chave na língua do texto para a mesma língua do resumo em língua estrangeira. Notas Explicativas Usado quando o texto exige uma explicação complementar. Sua numeração é feita em algarismos arábicos e deve ser única e consecutiva para cada artigo. REFERÊNCIAS AMARAL, A. C. S et al. Perfil de morbidade e mortalidade de pacientes idosos hospitalizados. Cad. Saúde Pública, v. 20, n. 6, nov./dez, p. 1617-1626. 2004. MOTTA, L. B. Levantamento do perfil de idosos internados em um hospital geral: análise do processo de internação frente às demandas da população geriátrica. Textos Envelhecimento. v. 3, n. 6, p. 25-30, 2001; Glossário Elemento opcional, que tem por objetivo definir as palavras-chave e os termos técnicos da pesquisa e é organizado em ordem alfabética. Apêndices Elemento opcional, elaborado pelo próprio autor, que são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Anexos Elemento opcional, elaborado por terceiros, ou seja, nunca pelo autor, que são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. 80 ANEXO U – ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS DO PROJETO DE PESQUISA SUBMETIDO À DIVISÃO DE PESQUISA – CAPA, FOLHA DE ROSTO E INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O PROJETO GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE HOSPITAL OFIR LOYOLA DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA DIVISÃO DE ENSINO RESIDÊNCIA MÉDICA EM CANCEROLOGIA CLÍNICA ALUNO ALUNO TÍTULO TÍTULO Projeto de Pesquisa apresentado a Divisão de Pesquisa do Hospital Ophir Loyola e ao Comitê de ética em Pesquisa para análise e posterior elaboração de monografia como requisito básico para conclusão de Residência Médica em Cancerologia Clínica. Orientador (a): BELÉM 2011 1 Título do Projeto: 2 Local (Unidade) onde Desenvolvido o Projeto: 3 Objetivos: 4 Datas Início da Pesquisa: Data de término da Pesquisa: 5 Pesquisador Responsável: Identificação: Carteira de Identidade: CPF: End: Bairro - Belém – Pará CEP: Telefone: (091) Email: 6 Demais Pesquisadores: Identificação: Carteira de Identidade: CPF: End: Bairro - Belém – Pará CEP: Telefone: (091) Email: BELÉM 2011 ____________________________ Rubrica e Carimbo Rubricar todas as folhas 81 ANEXO V – DECLARAÇÃO DE ACEITE PARA DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA NO HOSPITAL OPHIR LOYOLA GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE HOSPITAL OFIR LOYOLA DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA DIVISÃO DE PESQUISA DECLARAÇÃO Declaro em nome do Hospital Ophir Loyola, ter conhecimento do projeto de pesquisa intitulado: “xxxxxxxxxxxxxxxxxxx”, tendo como pesquisadores xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx (pesquisador responsável) e xxxxxxxxxxxxxxxxxxx, dando-lhes consentimento para realizar a pesquisa nesta Instituição, durante o período pré-estabelecido. Estamos cientes e concordamos com a publicação dos resultados encontrados, sendo obrigatoriamente citado na publicação o nome do Hospital Ophir Loyola como um dos locais de realização da pesquisa. Atenciosamente, Belém, _____de __________________de ______ ________________________________________________________ (Assinatura e carimbo do Responsável legal pela Instituição)