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SEXTA-FEIRA, 21 DE FEVEREIRO 2014
NEGÓCIOS E EMPRESAS/PME
Aerlis divulga mercado de Marrocos
Progestur organiza jantar com a Quinta dos Avidagos
No ano passado, as exportações portuguesas para Marrocos aumentaram em 63%, seguindo a tendência de
crescimento de anos anteriores. Para divulgar o potencial
deste mercado, a Aerlis vai realizar um seminário sobre oportunidades de negócio e investimento em Marrocos no dia 26 de fevereiro a partir das 9h30.
A Progestur - Associação para a Promoção, Gestão e Desenvolvimento do Turismo Cultural
em Portugal - organiza, no próximo dia 25 de fevereiro, às 19h30, o segundo jantar vínico de
2014, com vinhos Quinta dos Avidagos (Douro). O jantar-tertúlia realiza-se no restaurante
Sacramento do Chiado, em Lisboa, e contará com a presença de Pedro Tamagnini, proprietário da Quinta dos Avidagos.
Ex-alunos do IPVC desenvolvem
vestuário de proteção
TERESA SILVEIRA
[email protected]
Dois ex-alunos do Escola Superior Agrária
do Instituto Politécnico de Viana do Castelo
(ESA-IPVC) desenvolveram um fato de proteção para aplicação de produtos fitofarmacêuticos. Trata-se de um equipamento produzido em Portugal, desenvolvido pelos dois
técnicos portugueses, ambos diplomados
em Engenharia Agrária no IPVC, e que visa
“responder às necessidades divulgadas pelas
entidades de referência na área de aplicação
de produtos fitofarmacêuticos em Portugal”,
frisa o Instituto numa nota enviada à “Vida
Económica”.
“A vantagem do novo fato é que é totalmente respirável e transpirável, mantendo as
suas performances como barreira à pulverização hidráulica utilizada na agricultura”,
explicam os dois ex-alunos do Politécnico de
Viana. Todas estas vantagens ganham importância pelo facto de este novo equipamento
ser “reutilizável e lavável, até 20 ciclos, o que
o torna do ponto de vista económico e ecológico extremamente vantajoso”.
Segundo Eduardo Alves, “é utilizada nanotecnologia ao nível da impermeabilização
e resistência aos grupos químicos (ácidos,
bases e solventes orgânicos)”, explica a propósito do fato. Por seu lado, Virgílio Peixoto,
outro dos mentores do projeto, adianta que
“foram feitos estudos e ensaios completos sobre a ergonomia, funcionalidade e apresenta-
LUCRAR COM…
TONER
Jack Soifer*
[email protected]
E
Eduardo Alves, engenheiro agrónomo pelo IPVC, um dos mentores do projeto.
ção do produto”, acrescentando que também
“foram consultadas entidades de referência
para otimização do produto”.
O IPVC realça ainda que o fato de proteção, que já está já a ser comercializado pela
empresa Eduardo Nuno Magalhães Unipessoal Lda., já “conquistou sustentabilidade
empresarial e encontra-se em condições de
ser exportado para dentro e fora do espaço
comunitário”.
Para chegar até aqui foi, contudo, necessário certificar o produto. Sobre isto, o
IPVC revela que “foi obtida uma impor-
tante e exigente certificação segundo a ISO
27065:2011 Nível 1”, emitido pelo CITEVE, o que lhe “confere a caraterística específica de vestuário de proteção contra pesticidas líquidos”.
Paralelamente, o fato obteve o reconhecimento da Associação da Indústria Fitofarmacêutica (estando já a ser divulgado na plataforma http://www.cultivaraseguranca.com),
tendo ainda obtido uma distinção no evento
ITECHSTYLE 2013, promovido pelo CITEVE, como estando “entre os dez projetos
mais inovadores”.
MARIA DOS ANJOS GUERRA ADVOGADA
[email protected]
COMPRA E VENDA
Aquisição de imóvel em processo de execução fiscal
– recusa de entrega do imóvel por terceiro que o ocupa
Apresentei uma proposta de compra
de um imóvel que foi vendido num processo de execução fiscal e o imóvel foi-me adjudicado.
Já tinha pago o preço devido quando
constatei que o apartamento estava ocupado.
Quando pedi ao ocupante que me entregasse o imóvel, ele disse que não o
faria porque, alegadamente, tinha celebrado, há mais de 5 anos, contrato-promessa de compra e venda com um
dos anteriores proprietários a quem tinha
pago um sinal e, que por isso mesmo, ia
pedir a anulação da venda com base na
posse que tem do imóvel. Será possível?
O que posso fazer?»
Antes de mais, recomenda-se que, antes de
apresentar qualquer proposta para aquisição de
um bem em processo executivo, o interessado
verifique a situação em que o mesmo se
encontra, informando-se sobre a identidade
do fiel depositário, que poderá contactar para
o efeito.
Não obstante tudo indicar que o leitor
LINHA DIRETA – PME
não fez qualquer visita ao imóvel antes de o
adquirir, não se afigura muito viável que o seu
ocupante consiga anular a venda que foi feita.
Por um lado, porque, muito embora a
referida anulação, nos termos legais, possa
ser feita com fundamentos vários e vários
prazos que são determinados em função do
fundamento invocado, não se afigura que o
facto de em tempos ter celebrado um contratopromessa e de, por causa disso, ainda estar a
usar o apartamento, seja suficiente para poder,
sequer, requerer a anulação da venda, muito
menos para a obter.
Por um lado, porque, ainda que o ocupante
invoque a posse, esta consiste no poder que
se manifesta quando alguém atua por forma
correspondente ao direito de propriedade
ou de outro direito real e, se não chegou a
ser paga a totalidade do preço do imóvel,
não pode considerar-se haver, por parte do
ocupante do apartamento, atuação por forma
correspondente a um verdadeiro direito de
propriedade.
Acresce que não poderá considerar-se que
tal posse constitua um ónus real, pois, se assim
fosse, extinguir-se-ia com a venda do bem
em processo executivo, à semelhança do que
acontece com os demais ónus reais.
Isto porque a celebração do contratopromessa de compra e venda apenas cria a
obrigação de contratar de um contraente
a que corresponde o direito de exigir o seu
cumprimento por parte do outro contraente,
originando, assim, um mero efeito obrigacional
de concluir o contrato prometido, com eficácia
interpartes, mas não gera efeitos reais.
Ainda que o contrato-promessa em questão
tenha sido celebrado com “eficácia real”, esta
apenas acrescenta, ao comum contrato, que a
eficácia se imponha, também, perante terceiros e,
vendo bem, ainda que o contrato-promessa seja
celebrado com eficácia real, não obsta à penhora
e subsequente venda em sede de processo
executivo, mas apenas e tão só obriga a que o
direito de aquisição de que goza o ocupante,
enquanto promitente-comprador, seja atendido
no momento da realização da venda.
Pelo exposto tudo indica que a entrega do
imóvel poderá ser pedida e obtida no próprio
processo de execução fiscal.
Créditos: OJE-Victor Machado
stou desempregado, vendi e fiz
reparo de impressoras. O que
fazer?
A impressora jato de tinta seduz pelo
preço, pela qualidade, velocidade
e novos modelos. Mas tem o velho
truque dos fabricantes: tinteiros caros.
Nas impressoras baratas, os tinteiros
custam mais do que a impressora.
Lucra-se ao trocar a impressora em
vez do tinteiro.
Um tinteiro HP, com 10ml de tinta
custa 19 J. Isso dá 1,90J/mililitro.
O champanhe Veuve Clicquot City
Travel custa 0,43 J/ml.
O Lexmark 26, com 5,5 ml de tinta
colorida, custa 20 J, uns 3600 J por
litro! Com este valor compro seis
ecrãs de 42 polegadas ou dez laptops.
Na HP laser preto o toner é reenchido
com um pó adquirido em França por
18% do preço da HP. A grande rede
de reencher toners cobra uns 47J pelo
que dizem fazer 2000 cópias. A Easy
Ink vende o toner a cor cheio por 24J
com garantia de 2000 cópias, o preto
por 12 J.
Faça cópias com várias
impressoras usando o seu toner
e distribua, com o seu logo e um
mapa da loja.
Alugue uma miniloja distante ou num
segundo piso. Os equipamentos são
baratos, se seminovos. Tenha sempre
um stock de cartridges para encher
em minutos, ou já cheios para trocar
com o do cliente. Assim, ele não
precisa esperar nem regressar. Seja
minucioso no seu trabalho, muito
limpo.
É na crise que o cliente prefere
reencher o toner do que pagar o
dobro do preço. Garanta o pagamento
na entrega. É agora que se tem a
oportunidade de mostrar a qualidade
e rapidez a clientes potenciais.
Numa folha A4 faça cópias com várias
impressoras usando o seu toner,
e distribua, com o seu logo e um
mapa da loja, a escritórios, comércio,
escolas, etc. da vila ou do bairro. É o
passa-palavra que vale. O seu site deve
incluir frases de clientes satisfeitos.
Dicas: Ler o “Ontem e Hoje na Economia”
e
http://www.acessoriosdeinformatica.
com/store
Envie a sua questão para
[email protected]
e receberá resposta individualizada ou,
com sua permissão, aqui nesta coluna
*J.Soifer é sueco, Engenheiro, trabalhou para, entre outros, Kentucky Fried Chicken e Corvettes, nos
EUA, Conselho de Desenvolvimento Económico e
Social do Presidente Lula, Banco Interamericano de
Desenvolvimento; é especialista em PME e autor de
41 trabalhos e livros, em quatro línguas. Os mais
lidos são COMO SAIR DA CRISE, EMPREENDER
TURISMO DE NATUREZA, PORTUGAL RURAL e
ONTEM E HOJE NA ECONOMIA.
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