Ajustamento do valor do risco social reforça a garantia do apoio de vida aos grupos sociais vulneráveis Notícia Atendendo à entrada em vigor, em 1/1/2013, do novo ajustamento do valor do risco social do Governo da RAEM, o Instituto de Acção Social (IAS) aumentará oportunamente os respectivos subsídios e apoios, com vista a que os beneficiários do apoio económico obtenham uma maior garantia de apoio de vida e que mais famílias em risco possam ser abrangidas pelo sistema de apoio económico. Acompanhando de perto o impacto da inflação a que estão sujeitos os residentes, o Governo da RAEM irá aumentar em 1/1/2013 o valor do risco social. Assim, o valor do risco social de uma família com 1 elemento do agregado familiar passará de MOP3.360 para MOP3.450, com os correspondentes ajustamentos consoante o número de elementos do agregado familiar (Vide mapa seguinte). No. de elementos do agregado familiar Risco social em Janeiro/2012 (em Patacas) Risco social em Julho/2012 (em Patacas) Risco social, a partir de 1/1/2013 (em Patacas) 1 3.200 3.360 3.450 2 5.920 6.200 6.360 3 8.160 8.550 8.770 4 9.920 10.390 10.660 5 11.200 11.730 12.030 6 12.480 13.070 13.410 7 13.760 14.410 14.780 Igual ou superior a 8 15.040 15.750 16.150 O risco social é o indicador, estabelecido pelo Governo da RAEM, no sistema de apoio aos mais desfavorecidos e aos grupos sociais vulneráveis. E o mecanismo de ajustamento permanente do valor do risco social proporciona-lhes uma maior garantia de sustentabilidade. Tomando, como exemplo, o caso de uma família constituída por um elemento, o valor do risco social em Janiero de 2012 era de MOP3.200 e em Julho do mesmo ano MOP3.360, correspondendo a um aumento de 5%, esse valor será ainda 1 ajustado em Janeiro de 2013 para MOP3.450, o que representa um aumento de 2,67%. Assim, o valor do risco social em Janeiro de 2013, relativamente a Janeiro de 2012, corresponderá a um aumento anual de 7,81%, ou seja, 5% a 6% mais alto que a inflação de 2012, proporcionando aos mais desfavorecidos uma garantia efectiva das condições básicas de vida. O Governo da RAEM irá manter-se atento às variações da inflação, prevendo para meados de 2013 uma revisão, de acordo com o mecanismo de ajustamento do risco social e caso se verifique essa necessidade. Ao atribuir subsídios aos indivíduos e famílias em situação de carência económica, o IAS aplica o risco social, como critério na apreciação dos pedidos e na definição do montante do subsídio a atribuir. Segundo os dados estatísticos dos primeiros 11 meses de 2012, o IAS atribuiu a cerca de 5.010 agregados familiares subsídios mensais, o que corresponde a uma despesa mensal média de 27,34 milhões de patacas. Atendendo ao próximo aumento do valor do risco social, prevê-se que a despesa mensal nesse sentido atingirá cerca de 29,46 milhões de patacas. Paralelamente, e em articulação com o ajustamento do risco social, outros planos de apoio relativos aos mais desfavorecidos, como sejam, o Projecto de Serviços sobre Vida Positiva e o Plano de Apoio Alimentar de Curto Prazo, foram revistos no sentido da isenção e do aumento do limite do rendimento, respectivamente. De Maio de 2011 até final de Outubro de 2012, foram recebidos 2.163 pedidos familiares de apoio alimentar de curto prazo, tendo sido registados 3.778 beneficiários. Com o ajustamento do valor do risco social, o IAS acredita que os beneficiários do apoio económico poderão usufruir de uma maior garantia de vida e que mais famílias em risco poderão ser contempladas pelo sistema de apoio económico e obter o apoio adequado e oportuno. Entretanto, o IAS irá continuar a optimizar as diversas medidas de apoio, com apostas racionais de recursos sociais, no sentido de desenvolver serviços adequados e oportunos e assim melhorar plenamente a qualidade de vida dos grupos sociais vulneráveis. -- Fim -- 2