Valores eternos.
TD
Recuperação
ALUNO(A)
MATÉRIA
ANO
SEMESTRE
DATA
Literatura
1º
1º
Jul/2013
PROFESSOR(A)
TOTAL DE ESCORES
ESCORES OBTIDOS
Marcos
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1. "Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá."
Nestes versos de Gonçalves Dias, escritos em Portugal, o poeta vive um momento marcado por:
a) solidão, devaneio e idealização nacionalista.
b) melancolia, tédio e ironia.
c) amor a Portugal, devaneio e idealização nacionalista.
d) saudades, ânimo satírico e pessimismo.
e) alívio, expectativa e otimismo.
2. "Cantor das selvas, entre bravas matas
Áspero tronco da palmeira escolho,
Unido a ele soltarei meu canto,
Enquanto o vento nos palmares zune,
Rugindo os longos, encontrados leques."
Os versos acima, de Os Timbiras, de Gonçalves Dias, apresentam características da primeira geração romântica:
a) apego ao equilíbrio na forma de expressão; presença do nacionalismo, pela temática indianista e pela valorização
da natureza brasileira.
b) resistência aos exageros sentimentais e à forma de expressão subordinada às emoções; visão da poesia a serviço
de causas sociais, como a escravidão.
c) expressão preocupada com o senso de medida; "mal do século"; natureza como amiga e confidente.
d) transbordamento na forma de expressão; valorização do índio como típico homem nacional; apresentação da
natureza como refúgio dos males do coração.
e) valorização da cultura estrangeiras, destacando a influência dos europeus sobre os nossos primeiros habitantes.
3. O Romantismo surgiu no Brasil poucos anos depois de nossa independência política (1822). Por isso, as primeiras
obras literárias e os primeiros grandes artistas românticos mostravam-se empenhados em definir um perfil da cultura
brasileira, no qual o nacionalismo era o traço essencial. Marque a opção que contém a obra de estreia do
Romantismo no Brasil:
a)
b)
c)
d)
e)
Suspiros poéticos e saudades
Primeiros Cantos
Os Timbiras
I-Juca-Pirama
Últimos Cantos
4. Algumas décadas depois da introdução do Romantismo no Brasil, a poesia ganhou novos rumos com o aparecimento
dos ultrarromânticos. Esses poetas, desvinculados do compromisso com a nacionalidade assumido pela primeira
geração, desinteressavam-se da vida político-social e voltavam-se para si mesmos, numa atitude profundamente
pessimista. Como forma de protesto contra o mundo burguês, viviam entediados e à espera da morte. Explique o que
foi o mal do século.
5. Leia o poema a seguir:
Se Se Morre de Amor!
"[...] Sentir, sem que se veja, a quem se adora,
Comprender, sem lhe ouvir, seus pensamentos,
Segui-la, sem poder fitar seus olhos,
Amá-la, sem ousar dizer que amamos,
E, temendo roçar os seus vestidos,
Arder por afogá-la em mil abraços:
Isso é amor, e desse amor se morre! [...]"
DIAS, Gonçalves. Poemas de Gonçalves Dias. São Paulo: Cultrix, [s.d.].
A característica que situa o fragmento dentro da poética romântica é o amor. Assim, explique a visão romântica sobre
o amor no trecho acima.
6. Leia com atenção o texto crítico de Antonio Candido:
“À maneira do Arcadismo, o Romantismo surge como movimento de negação; negação neste caso,e na literatura
luso-brasileira, mais profunda e revolucionária, porque visava redefinir não só a atitude poética, mas o próprio lugar
do homem no mundo e na sociedade. O Arcadismo se irmanava aos dois séculos anteriores pelo culto da tradição
greco-romana; aceitava o significado literário da mitologia e da história clássica; aceitava a hierarquia dos gêneros
[...]. Os românticos foram buscar nos países estranhos, nas regiões esquecidas e na Idade Média pretextos para
desferir o vôo da imaginação.”
CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. Belo Horizonte: Itatiaia,1975. p. 23.
Com base no texto lido, cite duas características românticas herdadas do Arcadismo.
7. Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Retire do poema acima, três características românticas pertencentes à primeira geração.
Gonçalves Dias
8. No poema I-Juca-Pirama, um velho timbira conta a história de um índio tupi, prisioneiro de sua tribo, que, na
iminência de ser sacrificado, pede clemência pelo fato de seu pai, cego, o estar aguardando na floresta. Assim,
consegue a liberdade. Ao saber que seu filho chorara diante da morte, o pai o amaldiçoa e volta com ele à tribo
inimiga, onde, repentinamente, é ouvido o grito de guerra do jovem que se põe a lutar contra todos. Demonstrada sua
bravura, é reconhecido como guerreiro ilustre e acolhido novamente pelo pai, que chora lágrimas “que não
desonram”.
Leia alguns versos desse poema de Gonçalves Dias.
01 “Tu, cobarde, meu filho não és.”
02 Isto dizendo, o miserando velho
03 A quem Tupã tamanha dor, tal fado
04 Já nos confins da vida reservara,
05 Vai com trêmulo pé, com as mãos já frias
06 Da sua noite escura as densas trevas
07 Palpando. — Alarma! Alarma! — O velho pára.
08 O grito que escutou é voz do filho,
09 Voz de guerra que ouviu já tantas vezes
10 Noutra quadra melhor.
Nos versos transcritos:
A fala do pai renegando o filho antecede a descrição da figura do ancião, cuja fraqueza moral (caracterizada nos
versos 03 e 04) é atribuída à súplica indigna do filho.
a) A caracterização dos indígenas é feita não só pela voz que está narrando os fatos, como também pelo discurso
direto das próprias personagens.
b) O segmento Vai com trêmulo pé, com as mãos já frias/Da sua noite escura as densas trevas/Palpando constitui
uma metáfora da morte do ancião.
c) Ocorrem duas distintas formas de se citarem palavras, mas as aspas denotam também que a fala é autoritária e
agressiva.
d) Tem-se um exemplo de poema lírico, no qual o eu que se expressa, falando sempre de si mesmo, comunica a
intensa dor.
9. O texto abaixo é um fragmento do romance O Guarani, de José de Alencar:
Cenário
De um dos cabeços da Serra dos Órgãos desliza um fio de água que se dirige para o norte, e engrossado com
os mananciais, que recebe no seu curso de dez léguas, torna-se rio caudal. É o Paquequer: saltando de cascata em
cascata, enroscando-se como uma serpente, vai depois se espreguiçar na várzea e embeber no Paraíba, que rola
majestosamente em seu vasto leito. Dir-se-ia que, vassalo e tributário desse rei das águas, o pequeno rio, altivo e
sobranceiro contra os rochedos, curva-se humildemente aos pés do suserano. Perde então a beleza selvática; suas
ondas são calmas e serenas como as de um lago, e não se revoltam contra os barcos e as canoas que resvalam
sobre elas: escravo submisso sofre o látego do senhor.
Não é neste lugar que ele deve ser visto; sim três ou quatro léguas acima de sua foz, onde é livre ainda, como
o filho indômito desta pátria da liberdade. Ai, o Paquequer lança-se rápido sobre seu leito, e atravessa as florestas
como o tapir, espumando, deixando o pêlo esparso pelas pontas do rochedo, e enchendo a solidão com o estampido
de sua carreira. De repente, falta-lhe o espaço, foge-lhe a terra; o soberbo rio recua um momento para concentrar as
suas forças, e precipita-se de um só arremesso, como o tigre sobre a presa. Depois, fatigado do esforço supremo, se
estende sobre a terra, e adormece numa linda bacia que a natureza formou, e onde o recebe como em um leito de
noiva, sob as cortinas de trepadeiras e flores agrestes. A vegetação nestas paragens ostentava outrora todo o seu
luxo e vigor; florestas virgens se estendiam ao longo das margens do rio, que corria no meio das arcarias de verduras
e dos capitéis formados pelos leques das palmeiras.
Aí, ainda a indústria do homem tinha aproveitado habilmente da natureza para criar meios de segurança e
defesa. De um e outro lado da escada seguiam dois renques de árvores, que, alargando gradualmente, iam fechar
como dois braços o seio do rio; entre o tronco dessas árvores, uma alta cerca de espinheiros tornava aquele vale
impenetrável.
(José de Alencar. O Guarani. 17. ed. São Paulo, Ática, 1992. p. 15-6)
Justifique as afirmações abaixo sobre o romance O Guarani, de José de Alencar:
a) A utilização de recursos estilísticos permite-nos dizer que o cenário criado pelo narrador manifesta o tema da
integração da natureza e da cultura.
b) O romance tem um componente das novelas medievais da cavalaria, já que, no Romantismo, havia um culto à
Idade Média.
10. “Cinco Minutos, assim como A Viuvinha, foram escritos no início da carreira do autor. Assim como os outros
romances caracterizados pelo romantismo ingênuo de José de Alencar, esses dois não fogem à regra, são feitos aos
moldes de folhetim, curtos, quase infantis. Têm como pano de fundo o Rio de Janeiro.” Apresente duas
características consideradas pelo crítico acima como parte do “romantismo ingênuo de José de Alencar.”
11. “Assim, o amor se transformava tão completamente nessas organizações*, que apresentava três sentimentos bem
distintos: um era uma loucura, o outro uma paixão, o último uma religião___________ desejava; _________
amava;_________ adorava (*organizações = personalidades).”
Neste excerto de O Guarani, o narrador caracteriza os diferentes tipos de amor que três personagens masculinas
sentem por Ceci. Mantida a seqüência, os trechos pontilhados serão preenchidos corretamente com os nomes de:
a) Álvaro / Peri / D. Diogo
b) Loredano / Álvaro / Peri
c) Loredano / Peri / D. Diogo
d) Álvaro / D. Diogo / Peri
e) Loredano / D. Diogo / Peri
12. “A obra Cinco Minutos” fala sobre a vida burguesa. Suas personagens são personagens que, no fundo, representam
o ideal acabado da vida burguesa, tropicalmente reproduzida na Corte brasileira. O narrador-personagem está
disponível, da primeira à última página, para satisfazer a todos os caprichos de sua imaginação.” Contextualize a
afirmação acima de acordo com o contexto histórico da época do Romantismo.
13. Leia o trecho a seguir retirado da obra A Viuvinha de José de Alencar:
“Casou-se em uma cerimônia simples, na presença de poucos amigos, inclusive, o Sr. Almeida e durante a
comemoração, Jorge chama sua esposa para conversarem. Oferece-lhe uma bebida qualquer que a entorpece e a
faz dormir. Jorge, então, deixa-lhe uma carta e sai, à madrugada, ao encontro de um beco, lugar sinistro, comumente
visitado pelas pessoas e autoridades em busca de corpos de pessoas desaparecidas.”
No enredo romântico, segue sempre o modelo com uma problemática amorosa. Explique qual é a problemática
abordada no trecho acima.
14. Acerca da protagonista do romance Iracema, de José de Alencar, pode-se dizer que:
I. é uma heroína romântica, tanto por sua proximidade com a natureza, quanto por agir em nome do amor, a ponto
de romper com a sua própria tribo e se entregar a Martim.
II. é uma personagem integrada à natureza, mas que se corrompe moralmente depois que se apaixona por um
homem branco civilizado e se entrega a ele.
III. possui grande beleza física, descrita com elementos da natureza, o que faz da personagem uma representação do
Brasil pré-colonizado.
Está(ão) correta(s)
a) apenas I.
b) apenas I e II.
c) apenas I e III.
d) apenas II e III.
e) I, II e III.
15. Assinale a alternativa correta sobre a prosa romântica no Brasil.
a) Retrata uma série de transformações econômicas, científicas e ideológicas, decorrentes de uma nova revolução
industrial.
b) Tem como principais características o racionalismo, a imitação dos clássicos, o bucolismo e o pastoralismo.
c) Iniciou em meados do século XVI e caracteriza-se pela fluidez do tempo, que coloca o homem diante de um
dilema: viver a vida ou preparar-se para a morte?
d) Há o predomínio da objetividade, da observação, da verossimilhança e, principalmente, de uma visão cientificista
da existência.
e) Tem em José de Alencar um dos seus autores mais expressivos e também nomes como Joaquim Manoel de
Macedo e Bernardo Guimarães, entre outros.
16. O Romantismo, no Brasil, nasceu com o projeto de se criar uma literatura nacional, diversa da portuguesa e,
principalmente, da que fora cultivada nos três primeiros séculos da colonização. Dentro desse discurso de autonomia
literária e identidade nacional, assinale a alternativa correta sobre a prosa e a poesia romântica brasileira.
a) O fervor religioso, traço característico da formação do caráter brasileiro, marca predominantemente a poesia de
Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias e Machado de Assis.
b) Os poetas vão buscar na antiguidade clássica o modelo de literatura ideal para compor a nova literatura pátria.
c) Sendo uma literatura que busca construir uma identidade nacional (no caso, a brasileira), podemos constatar na
prosa — romances e contos —, particularmente nos personagens principais, ora heróis de origens africanas, ora
de origens portuguesas.
d) É na prosa de José de Alencar, tanto pela natureza quanto pela extensão dos temas abordados, que vamos
encontrar o projeto romântico mais bem acabado de autonomia literária.
e) Em mais de uma dezena de romances publicados entre os anos de 1860 e 1870, José de Alencar tem sua prosa
marcada e perpassada, em quase totalidade, pela figura do Bom Selvagem como personagem principal.
17. Leia atentamente os versos seguintes:
Eu deixo a vida com deixa o tédio
Do deserto o poeta caminheiro
- Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um mineiro.
Esses versos de Álvares de Azevedo significam a:
a) revolta diante da morte.
b) aceitação da vida como um longo pesadelo.
c) aceitação da morte como a solução.
d) tristeza pelas condições de vida.
e) alegria pela vida longa que teve.
18. Se uma lágrima as pálpebras me inunda,
Se um suspiro nos seios treme ainda,
É pela virgem que sonhei...que nunca
Aos lábios me encostou a face linda!
(Álvares de Azevedo)
A característica do Romantismo mais evidente nesta quadra é:
a) o espiritualismo
b) o pessimismo
c) a idealização da mulher
d) o confessionalismo
e) a presença do sonho
19. Já de noite o palor me cobre o rosto
Nos lábios meus o alento desfalece.
Surda agonia o coração fenece
E devora meu ser mortal desgosto!
Do leito embalde no macio encosto
Tento o sono reter!... Já esmorece
O corpo exausto que o repouso esquece...
Eis o estado em que a mágoa me tem posto!
A relação mórbida com a morte demonstra que parte da poesia de Álvares de Azevedo prende-se ao:
a)
b)
c)
d)
e)
idealismo romântico.
saudosismo inconformado.
misticismo religioso.
negativismo filosófico.
mal do século.
20. Namoro a Cavalo
Eu moro em Catumbi. Mas a desgraça
Que rege a minha vida malfadada
Pôs lá no fim da rua do Catete
A minha Dulcinéia namorada.
Alugo (três mil réis) por uma tarde
Um cavalo de trote (que esparrela!)
Só para erguer meus olhos suspirando
À minha namorada na janela...
Todo o meu ordenado vai-se em flores
E em lindas folhas de papel bordado,
Onde eu escrevo trêmulo, amoroso,
Algum verso bonito... mas furtado.
Por que a poesia Namoro a Cavalo foge dos padrões da 1ª e 3ª partes da Lira dos Vinte Anos?
21. O que aproxima e o que diferencia a mulher de “Namoro a Cavalo” e as mulheres da primeira parte da Lira?
22. Os excertos poéticos subsequentes integram a valiosíssima produção artística de uma figura singular que tanto
representou nossas letras no cenário nacional – Gonçalves Dias. Cabe a você analisá-los, levando-se em
consideração as características que demarcaram a primeira fase romântica.
Canção do Exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
I-Juca Pirama
IV
Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi:
Sou filho das selvas,
Nas selvas cresci;
Guerreiros, descendo
Da tribo tupi.
Da tribo pujante,
Que agora anda errante
Por fado inconstante,
Guerreiros, nasci;
Sou bravo, sou forte,
Sou filho do Norte;
Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi.
23.
I. “Pálida, à luz da lâmpada sombria
Sobre o leito de flores reclinada,
como a lua por noite embalsamada,
Entre as nuvens do amor, ela dormia!”
II. “Uma noite, eu me lembro... Ela dormia
Numa rede encostada molemente...
Quase aberto o roupão... solto o cabelo
E o pé descalço no tapete rente”.
Os dois textos apresentam diferentes concepções da figura da mulher.
a) Apontar nos dois textos situações contrastantes que revelam essas diferentes concepções.
b) Se ambos os textos são românticos, como explicar a diferença no tratamento do tema?
24. Em relação ao Romantismo, pode-se afirmar que:
I. O poeta romântico deixa-se arrebatar pelo conflito entre o mundo imaginário e o real, expresso num
sentimentalismo acentuado.
II. Casimiro de Abreu, Álvares de Azevedo, Fagundes Varela e Gonçalves de Magalhães pertencem à segunda
geração romântica.
III. O ilogismo leva o autor romântico a instabilidades emocionais que são traduzidas em atitudes contraditórias:
entusiasmo e depressão, alegria e tristeza.
Estão corretas as afirmativas:
a) Apenas I e III.
b) I, II e III.
c) Apenas II.
d) Apenas I e II.
e) Apenas III.
25. Minh’alma é triste como a rola aflita
Que o bosque acorda desde o albor da aurora,
E em doce arrulo que o soluço imita
O morto esposo gemedora chora.
A estrofe apresentada revela uma situação caracteristicamente romântica. Aponte-a.
a)
b)
c)
d)
e)
A natureza agride o poeta: neste mundo, não há amparo para os desenganos morosos.
A beleza do mundo não é suficiente para migrar a solidão do poeta.
O poeta atribui ao mundo exterior estados de espírito que o envolvem.
A morte, impregnando todos os seres e coisas, tira do poeta a alegria de viver.
O poeta recusa valer-se da natureza, que só lhe traz a sensação da morte.
26. “Pálida, à luz da lâmpada sombria,
Sobre o leito de flores reclinada,
Como a lua por noite embalsamada,
Entre as nuvens do amor ela dormia!
Era a virgem do mar! Na escuma fria
Pela maré das águas embaladas!
Era um anjo entre nuvens d’alvorada
Que em sonhos se banhava e se esquecia!”
Transcreva as expressões que mergulhem a mulher num mundo irreal, idealizado e distante.
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