12 JORNAL IMAGEM www.oimagem.com.br Por dentro do Direito Por: Henrique C. Gomes - [email protected] Shopping de Florianópolis indenizará cliente que quebrou o nariz em sua porta automática GERAL São Miguel do Oeste - Quarta-feira, 21/01/2015 - Edição 742 Hospital Regional Terezinha Gaio Basso completa quatro anos Em quatro anos Hospital já atendeu mais de 135 mil urgências e emergências Ascom/HRE São Miguel do Oeste O A 5ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, confirmou sentença que condenou shopping da Capital ao pagamento de indenização por danos morais e estéticos, no valor de R$ 10 mil, a uma cliente que fraturou o nariz devido a acidente com porta automática do estabelecimento. A moça teve de enfrentar diversos tratamentos médicos, bem como intervenção cirúrgica em decorrência das lesões sofridas. O estabelecimento, em apelação, alegou que as informações prestadas pela autora são contraditórias, não comprovadas, e que o acidente ocorreu por culpa exclusiva dela, ao deixar de visualizar a sinalização presente no local. Argumentou, ainda, que repassou R$ 1 mil para a consumidora, que por esta quantia deu plena quitação dos danos morais e materiais sofridos. Para o desembargador Sérgio Izidoro Heil, relator do recurso, o acidente com a porta automática efetivamente ocorreu, o que, por si só, é suficiente para caracterizar a falha na prestação de serviços. “O réu não logrou comprovar a alegada culpa exclusiva da consumidora, ônus que lhe incumbia. Tendo em vista que o choque ocorreu em local de grande circulação de pessoas, inclusive de funcionários, poderia o réu ter produzido prova testemunhal a fim de comprovar o alegado, ou seja, que a autora se chocou contra a porta por pura desatenção [...]”, completou. Quanto à transação firmada entre as partes, o magistrado levou em consideração a situação fragilizada e desfavorável na qual a autora se encontrava, sem orientação de um advogado e necessitada de valores para custear os tratamentos médicos. “O valor [mostrou-se] irrisório para cobrir até mesmo as despesas hospitalares decorrentes do acidente, mormente diante da necessidade de custear intervenção cirúrgica”, acrescentou o relator. A decisão foi unânime (Apelação Cível n. 2012.093097-5). Fonte: www.tjsc.jus.br Hospital Regional Terezinha Gaio Basso, unidade de saúde do governo do Estado administrada pela Associação Beneficente Hospitalar Peritiba, completou sábado, 17, quatro anos de atividades. Nesse período, a Unidade Hospitalar já realizou 135.184 atendimentos de urgência e emergência, 2.129 partos, 21.077 internações, 88.324 atendimentos ambulatoriais, sendo 34.229 só em 2014. Desde o início dos atendimentos, a Unidade também já fez cinco captações de órgãos. O Hospital atende 30 municípios e no momento estuda a possibilidade de realizar projetos para a ampliação e construção de novos leitos. Conforme o diretor do Hospital, Valmor Busnello, em parceria com o Estado está previsto para 2015 a ampliação do hospital em mais 40 leitos de internação, mais oito leitos de UTI adulto, serviços de quimioterapia e credenciamento de alta complexidade em Neurocirurgia, em Ortopedia e em Oncologia. “Nos atuais serviços de urgência e emergência, exames, consultas ambulatoriais e internações, manteremos as metas previstas em contrato com o Estado”, destaca Busnello. QUALIDADE O Hospital Regional Terezinha Gaio Basso faz parte de um pequeno grupo de hospitais certificados no Brasil. A instituição possui dois Com amplo espaço, Hospital atende 100% pelo SUS com qualidade certificados que garantem a prestação de serviços com qualidade: o ISO 9001-2008 e ONA Nível II, conquistados em 2013. Esses certificados significam que a população do Extremo-oeste recebe bom atendimento via SUS dentro de um hospital 100% público. Segundo o diretor adjunto Marcio Sottana, a instituição deverá passar, nos próximos dias, por uma nova auditoria da ONA e ISO. “Essa auditoria acontece todos os anos e serve para assegurar que o Hospital está, de fato, desenvolvendo um bom trabalho, visando à segurança do paciente com qualidade e humanização”, salienta Sottana. A qualidade dos ser- viços oferecidos também pode ser constatada pelos dados da Ouvidoria do Hospital Regional. No último mês de dezembro, dos 507 pacientes que receberam alta hospitalar, 312 responderam a pesquisa de satisfação. Destes, 98% avaliaram o atendimento prestado como encantador e satisfatório.