JORNAL CIDADE Editor-chefe: jota marcelo uruaçu GoIÁS, 1º a 15 de MArÇo DE 2011 - EDIÇÃO 115 - Ano ix - R$2,50 www.jotAcIdadE.com Hospital Regional, uma estrutura em favor do povo e realidade aguardada por todos Quase uma década após as primeiras conversações e a emissão de pretensão coletiva inicial que versaram sobre a implantação do Hospital Regional de Referência do Norte, denominado pela Secretaria da Saúde do Estado de Goiás (SES-GO) também como Hospital Geral de Urgência e Emergência Serra da Mesa, o que se vê neste março de 2011 são diferentes cidades querendo sediar a representação hospitalar - Uruaçu, Pornagatu e Alto Horizonte. Mas Cadê ele, o Hospital Regional? Márcia Cristina Decidido durante Reunião da Amunorte de 2007: construção do Hospital Regional é em Uruaçu. Obra iniciada dia 22/outubro/2010 ESPECIAL - Páginas 1 a 4 Hospital Regional do Norte - Discurso de Luciano Lucena (prefeito de Barro Alto) dia 1º/03, em defesa de que a obra seja construída em Uruaçu Márcia Cristina “Hoje, nós estamos discutindo uma questão da saúde, uma questão séria não no Brasil, mas no mundo, e, saúde tem sido levado na brincadeira no Brasil. Deixar de escolher Uruaçu como ponto estratégico, para escolher Porangatu: isso não está escolhendo de uma forma maneira não querendo fazer a saúde ser feita de piedade. Querer levar para Porangatu eu sou contra e digo: para falar, eu fui escolhido pelos prefeitos, porque o Lourencinho defender Uruaçu é fácil; Zé Osvaldo, junto com Júlio da Retífica, defender Porangatu é muito fácil. Porangatu vai servir, secretário, simplesmente para atender Porangatu e o Sul do Tocantins. Eu sou - e falo em nome dos prefeitos -, totalmente contra e, se for para fazer as coisas funcionarem, tem que tirar a política de lado e, não tem local melhor que Uruaçu. Para levar, deslocar de Barro Alto até Porangatu é quase a mesma distância de deslocar até Goiânia. Para chegar até Porangatu, você vai e não é atendido, porque às vezes não resolve, tem que ser atendido em Goiânia e volta com aquela pessoa que está quase morrendo, 400 quilômetros. E, para mandar para um Hospital Regional em Porangatu prefiro mandar para Anápolis, que fica a 180 quilômetros de Barro Alto. Prefiro mandar para Goiânia. Você tem que ter a coisa garantida. Se quiser fazer a coisa séria no Brasil, nós teremos que começar aqui por Uruaçu, por esta região, porque para funcionar tem que esquecer JORNAL CIDADE - DISTRIBUIÇÃO DE PÁGINAS Capa..............................................................................1 Opinião........................................................................ 2 Comunidades............................................................ 3 Comunidades............................................................4 (PÁGINAS POSTADAS NO SITE WWW.JOTACIDADE.COM) política, porque se tiver que fazer política, eu acho que eu, o Lourencinho e os prefeitos que estão aqui, somos muito mais fortes que o Zé Osvaldo, muito mais fortes que o Júlio da Retífica. Eu sou amigo do Zé Osvaldo, mas se ele quer fazer Hospital simplesmente para fazer o nome dele, ele que faça com recurso próprio do seu Município. Lá em Barro Alto, nós temos o privilegio de ter o maior investimento privado. Estou fazendo um Hospital Municipal para atender Barro Alto, mas nós precisamos de um Regional, porque Barro Alto, com todo dinheiro que vai ter no futuro, não vai ter condição, pois saúde é cara. Os Municípios de Barro Alto, Niquelândia, Minaçu, Alto Horizonte... Não queremos ser melhor que Prefeito Luciano Lucena: discurso diante de Antônio Faleiros (secretário de Estado da Saúde) e de outros nomes, durante evento em Uruaçu dia 1º de março de 2011 os outros, mas nós temos condição e é até obrigação de futuros prefeitos, participar e ajudar mais esses Municípios, porque hoje eu trabalho com uma receita pequena. Todo mundo acha que lá está uma maravilha. Não é assim, mas é um Município que todo mundo sabe que promete. Que possamos fazer consórcio e não esperar só do governo. Se a coisa, secretário, é para funcionar, tem que ser aqui. Um repórter, Lourencinho [...], perguntou se você deveria bater os pés, eu falei: ‘Lourencinho só não bate os pés se não tiver, mas eu empresto os meus. Bate Lourencinho, e, conta não só comigo, conta com o apoio de todos esses prefeitos. Se for para funcionar, é Uruaçu e se for para mostrar força política, tenho certeza que nós, todos os prefeitos dessa região, nós somos muito mais forte que esses dois que eu falei. Meu muito obrigado.” JORNAL CIDADE - ACONTECIMENTOS MUNDIAIS JORNAL CIDADE - CONTATOS COM A REDAÇÃO Judiciário - Pat Quinn, governador de Illinois (Estados Unidos), aboliu em 9 de março a pena de morte naquele Estado. Ele assinou a lei dois meses depois de os legisladores terem aprovado a medida. O governante também comutou as sentenças de todas as 15 pessoas que estavam no chamado corredor da morte para prisão perpétua. JC (IMPRESSO): DESDE FEVEREIRO/2002 - JC (ON-LINE): DESDE SETEMBRO/2005 (Fonte: agências de notícias internacionais) JC (BLOG DO JORNAL CIDADE): DESDE JULHO/2008 *(62) 3357-4158 *8500-1331 *9657-1441 *[email protected] *www.jotacidade.com *blogdojornalcidade.blogspot.com *flickr.com/marcellojunior *mjrdantas.blogspot.com Visite Uruaçu, ‘Terra do Caju’ e do Lago Serra da Mesa ‘Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem.’ - Salmo 126:1 2 - Jornal Cidade OPINIÃO (PÁGINA POSTADA EM WWW.JOTACIDADE.COM) Uruaçu, 1º a 15 de março de 2011 Editorial SABOR DA LEITURA Nepotistas tentam lesar Marconi Enquanto muita gente porta conhecimento de que o go- do global Chico Anysio. vernador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), tem nesse Os que fazem uso do nepotismo convencional ou do neinício de administração como dor de cabeça grande, ca- potismo cruzado para arrancar dinheiro do Estado não são sos como o da Celg (companhia energética estatal goiana, dignos de vestir camisas de um time comandado por gessob dificuldades financeiras) e, da folha de pagamento do tor central sério e responsável - no caso Marconi Perillo -, funcionalismo público que herdou com atraso do péssimo que, ao comandar enorme máquina, como é o Governo de antecessor, Cidinho, outro tormento integrante da folha Goiás, não tem controle integral de toda a situação. Aprotambém preocupa muito o gestor: os casos de veitando dessas brechas, os não dignos nepotismo existentes no Poder Executivo esta‘O governo enfileiram a parentela em diversos cardual, envolvendo auxiliares do escalão central. gos. Quando flagrados, se comportam na não é casa da base do “É comigo que está falando?”; O JC apurou que Marconi Perillo é enfático mãe Joana, do “Não sabia!”; daí por diante. em querer zerar esse problemaço e que está decidido atuar com rigor máximo no sentido de Na ótica da Editoria-chefe deste veícupai Francisco, evitar a continuidade da causa, bem como, evido irmão José, lo de comunicação, sempre o governador tar novos casos de nepotismo. Informação não Marconi Perillo foi visto como um hocunhada Maria’ oficial dá conta que cerca de 20 casos ganhará mem de bem e político inovador que não destaque na imprensa nos próximos dias. Mas cessa esforços em busca do novo, com a tendência é que o nepotismo reúne número o propósito único de fazer o de melhor maior de servidores. para a população do Estado. Ele está totalmente certo, Regras antinepotismo estão previstas para ser publica- certíssimo ao querer banir esse câncer chamado nepotisdas em decreto num Diário Oficial do Estado vindouro. mo, vergonha mundial fincada na administração pública. O decreto, que não ganhou veiculação, mas que foi anun- Que Deus conceda farta sabedoria ao aguerrido governaciado pelo governador, servirá de fundamento para inter- dor para que ele consiga extirpar essa desonestidade cruel pretações e visões sobre aplicação ou não aplicação de do segmento público. regras. Existe uma comissão permanente que visa coibir a Que os homens e as mulheres da gestão Marconi Perillo nomeação de parentes no Governo de Goiás. se espelhem nele - Marconi Perillo -, e, não em Napoleão As informações são de que o decreto afirma, logo no Bonaparte, francês tido como um dos maiores nepotista artigo 1º: servidores nomeados para cargos em comissão da história do planeta Terra, haja vista que o referido imdevem informar antes da posse se têm ou não parentes perador nomeou três de seus irmãos como reis nos Países nomeados em cargos de nível hierárquico superior - inci- por ele conquistados. sos do artigo narram desde o governador até presidentes e Além de a Constituição Federal (CF), por meio do artidiretores de empresas, passando por cargos de assessora- go 37, pontuar que os princípios da legalidade, impessoamento superior e intermediário. Isso, do primeiro ao ter- lidade, moralidade, publicidade e eficiência devem ser seceiro escalões da administração. Cumprindo esse decreto, guidos na contratação de funcionários no serviço público, tem gente de Uruaçu, sede do JC, que deve ser exonerada toda pessoa precisa entender que o sol nasceu para todos, do Governo de Goiás. E que todos os irregurales saiam. com as sombras da vida não devendo ser ocupadas através Nepotismo é coisa de gente gulosa, que tenta até mesmo da desonestidade. Parafraseando mensagem de campanha enganar o governador, é coisa de gente que só se importa do honrado Ministério Público (MP), é preciso dizer: o com o seu rebanho próprio - é aquela onda do “Eu quero Governo de Goiás não é casa da mãe Joana, do pai Frané me arrumar!”, como dizia Justo Veríssimo, personagem cisco, do irmão José, da cunhada Maria... Dr. Mariano Peres ‘O JOGADOR’ - Capítulo LXIII ...CONTINUAÇÃO DA EDIÇÃO 114 (CAPÍTULO LXII). CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO (CAPÍTULO LXIV)... Também acompanhe esta história em www.jotacidade.com, link Sabor da Leitura A parceria entre Nania e Alaor estava dando bom resultado, tanto no plano econômico quanto no político social. Por este lado, estiveram um longo tempo fora de ação, no período em que Gamela cumpria o mandato de Vereador, e Nania era seu assessor. Para retomar as atividades sociais ao lado de Alaor, Nania recusou convite do Deputado Gamela para chefiar seu gabinete na Câmara dos Deputados. Essa atitude muito fortaleceu o elo entre Nania e Alaor, consolidando a amizade entre ambos, até porque para continuar ao lado de seu amigo caminhoneiro, Nania recusou um salário de, pelo menos, trinta vezes Blog do doutor Mariano Peres -Endereço abaixo- o que ganhava trabalhando como ajudante de caminhão. Mais do que ganhar dinheiro, interessava a Nania continuar sua pregação, levando aos pobres a consciência de seus direitos, indicando-lhes os caminhos possíveis para chegar a eles. O viajar constante como caminhoneiro e a conversa de pé de ouvido constituíam vigoroso instrumento de propagação de ideias, principalmente as conversas individuais, porquanto essas, com as pessoas certas, podem se multiplicar rapidamente, em proporções geométricas, com muito mais eficiência que os discursos para grandes platéias. DR. MARIANO PERES reside em Uruaçu e, é advogado, escritor, poeta e membro da Academia Uruaçuense de Letras (AUL). Contatos: (62) 3357-2165 e [email protected]. Visite o site http://mariano.peres.zip.net Imagem... - Ontem Fotos: Marcos Antonio/ASCOM PMU ...Quando do lançamento da pedra fundamental do Hospital Regional de Referência do Norte, da mesma forma chamado pela Secretaria da Saúde do Estado de Goiás (SES-GO) como Hospital Geral de Urgência e Emergência Serra da Mesa, dia 26 de agosto de 2009 em Uruaçu, autoridades e cidadãos comuns viveram momentos de euforia, tamanha a representatividade da obra que estaria por iniciar. A solenidade contou com a participação do então governador Cidinho (PP) e ocorreu na área definida para abrigar as instalações da aguardadíssima unidade de saúde, localizada na avenida Galdino Moreira de Souza, esquina com a rua Belém, no Parque Alvorada, parte Leste da cidade. A obra iniciou no segundo semestre de 2010, com serviços de terraplenagem e está parada. Imagem... - Hoje ...Mesmo que dentro de reunião sobre a dengue (Caravana da Dengue), evidências acentuadas referentes ao Hospital Regional também vieram à tona, dia 1º de março último em Uruaçu. Antônio Faleiros (discursando - esq.), secretário de Estado da Saúde, comentou que a construção da unidade é reivindicação justa e salientou que o projeto já foi discutido e que o empreendimento, reivindicado pela Amunorte, deve ser construído em Uruaçu. O evento da SES-GO contou com a participação de autoridades de cidades das regiões Norte, Vale do São Patrício e Nordeste goianas. Registro Profissional GO01589JP/DRT-GO Editores-assistentes Márcia Cristina e Márcio Sousa Filho Editores/Colaboradores Política - Jota Marcelo/(62) 8500-1331 Comunidades - Márcia Cristina e Márcio Sousa Filho/e-mail Social - Márcia Cristina (2197/DRT-GO)/9657-1441 Fotografia - Marcello Dantas/3357-4158 Matriz: rua Minas Gerais, 37-A, Salas 1 e 2, Caixa Postal 84, bairro São Vicente, 76400-000, Uruaçu-GO *** Telefax (62) 3357-4158 * 8500-1331 * 9657-1441 www.jotacidade.com * [email protected] * @jornalcidade * blogdojornalcidade.blogspot.com - flickr.com/marcellojunior * mjrdantas.blogspot.com Dr. Mariano Peres/[email protected] Historiadora Cylene Gama/[email protected] Pe. Crésio Rodrigues/[email protected] Dr. Rodrigo Gabriel Moisés/[email protected] Professor Cleiber Fernandes Santos/[email protected] Dr. José Carlos Mendonça/[email protected] CIRCULAÇÃO/COMERCIAL (62) 3357-4158 -Assinantes, -Anunciantes, -Especial, -Dirigida: Parte de Goiás (Goiânia e interior), parte do Distrito Federal, parte de outros Estados e parte do exterior. TODO O CONTEÚDO DO IMPRESSO CONSTA NO SITE. Filiado a Associação das Empresas de Jornais e Revistas do Estado de Goiás (Assejor) FUNDADO EM 11 DE SETEMBRO DE 2001 Exclusivamente editado pela CIDADE EDITORA JORNALÍSTICA LTDA, empresa situada em URUAÇU GOIÁS CONTRATE nossos Serviços Fotográficos (baixos preços). DIVULGUE seu Evento (baixos preços). Divulgadores/Serviços (comercial e jornalismo) Goiás (interior) - Isomar Lopes, Rodrigues Neto e Márcio Sousa Filho * Goiás (Goiânia/Especial) - Marcello Dantas * Brasília-DF - Cida Carvalho Os artigos, colunas assinadas e entrevistas são de inteira responsabilidade de seus autores ou entrevistados, e não refletem necessariamente, a opinião do jornal. Os editores ou colaboradores e divulgadores ou serviços não têm vínculos empregatícios com o jornal. Não jogue este impresso ou parte dele em vias públicas Editor-chefe (LICENCIADO) José Marcelo Lopes dos Reis (Jota Marcelo) Articulistas-Colaboradores: EXPEDIENTE 3 - Jornal Cidade (PÁGINA POSTADA EM WWW.JOTACIDADE.COM) COMUNIDADES COMUNIDADES Uruaçu, 1º a 15 de março de 2011 ASSINATURAS para o Município de Uruaçu: Motta Filho (62) 9991-0870 * 3357-5374 * [email protected] Hospital Regional do Norte, grande estrutura em favor do povo e realidade tão aguardada, deve sim ser em Uruaçu Jota Marcelo Quase dez anos após as conversações e a emissão de pretensão coletiva iniciais que versaram sobre a implantação do Hospital Regional de Referência do Norte, denominado pela Secretaria da Saúde do Estado de Goiás (SES-GO) também como Hospital Geral de Urgência e Emergência Serra da Mesa, o que se vê neste março de 2011 são diferentes cidades querendo sediar a representação hospitalar. Mas Cadê ele? Estrutura sonhada há anos, durante a 37ª Reunião da Associação dos Municípios do Norte (Amunorte), dia 14 de abril 2007 na cidade de Niquelândia, a pauta foi absoluta no que se refere à vontade de se implantar o Hospital Regional na região Norte goiana. No mesmo mês, diretores e membros da Amunorte chegaram a visitar as instalações e os equipamentos do fechado Hospital São Vicente, em Uruaçu, pertencente ao médico Francisco Barroso, vulgo doutor Francisco (PR), atual vice-prefeito uruaçuense. A ideia de naquele espaço implantar o Hospital Regional rapidamente foi desfeita, pois maioria absoluta, além da ótica do parceiro maior (Governo de Goiás), determinaram que a estrutura nasceria do zero. Essa tão sonhada construção é razão para muita discussão em todos os sentidos e âmbitos e, o visto neste março de 2011 é uma disputa entre três cidades - Uruaçu, Porangatu e Alto Horizonte -, para sediar o Hospital Regional. Se tratativas envolvendo o início das obras do Hospital Regional remontam de muito tempo, isso é devido todos, Governo de Goiás e Amunorte, terem perdido... Muito tempo! E após muito tempo definida para ser erguida em Uruaçu, recentemente a unidade passou a ser pretendida também pelas outras duas cidades. Terreno e projeto Idealização que tenderia se tornar um marco para a região e orçada inicialmente em R$28 milhões, o Hospital Regional representaria conquista maiúscula da Amunorte, entidade presidida há poucos dias pelo prefeito de Mutunópolis, Luiz Martins (Luiz, PMDB). Em se tratando de presidência da Amunorte, observa-se que José Osvaldo (PSDB), prefeito de Porangatu, foi quem mais trabalhou com perfeição no sentido de os acontecimentos sobre a causa fluírem. Destaque também para a atuação de Júlio da Retífica (PSDB), como suplente de deputado estadual e ocupando o cargo de deputado estadual e, hoje secretário de Estado Extraordinário para Assuntos do Norte Goiano. Júlio da Retífica é o político que melhor trabalha em favor desta parte da Federação. Se estive filiado em sigla menor, estaria ocupando uma das cadeiras da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás como titular desde fevereiro de 2007, pois boas votações conseguiu nos pleitos eleitorais de 2006 e 2010, porém a combinação sigla-legenda o atrapalha. Decidido que no Norte goiano seria erguido o Hospital Regional e que o mesmo brotasse em chão uruaçuense, o que se viu em diante foi tremenda enrola para que o Município de Uruaçu, então administrado por Marisa dos Santos (PMDB), viesse a ceder uma área para tal feito. Até que dar resposta positiva, ela deu, mas a documentação oficial (escritura) custou demais ser repassada, com a administração estadual precisando enviar projeto à Assembleia Legislativa do Estado de Goiás para formalizar a incorporação da área ao patrimônio do Estado. Vindo, timidamente, de período anterior e se tornando, de fato, o passo seguinte, a definição pela escolha do projeto técnico ideal para a planta foi algo que também demorou ser definido. Ao mesmo tempo, nessa época (2007 e 2008), Marisa não pensava duas vezes para desferir críticas em cima de Cidinho, que, se por um lado, jamais respondeu, por outro ficou na dele. Ou seja: no jeito Alcides de ser e, se dedicando a outras causas. Essa demora, da parte de todos, em concretizar o convênio, deixou e deixa sequelas terríveis. De muitos anos pra cá, especialmente daquele 14 de abril 2007 em diante, por mais que tentem mesclar as pautas das Reuniões da Amunorte, um tema é focado concomitantemente: o Hospital Regional. Tema central da 38ª Reunião, em mais uma rodada de debates em torno da implantação, o encontro de 15 de setembro de 2007, ocorrido em Uruaçu, serviu para evidenciar novamente o quanto os administradores e as comunidades nortenses anseiam pela existência do órgão. Oportunidade em que praticamente foi selada a definição da sede do Hospital Regional: Uruaçu. Quando foi a vez da 39ª Reunião, sediada por Porangatu dia 9 de fevereiro de 2008, o imaginado início de uma das mais sonhadas obras da região foi evidenciado, quando foram discutidos temas envolvendo o lado técnico e, a não definição da área uruaçuense onde seria construído o imóvel. Uma não definição que era motivo de preocupação para muitas lideranças associadas. Acompanhando os trabalhos, estava o deputado federal Carlos Alberto Leréia (PSDB), que alertou: “A coisa deve ser sem demora”. Isso, se fazendo valer da ponderação: perder uma semana na administração pública pode representar perder um ano, numa alusão à burocracia da liberação de emendas orçamentárias. Alguns classificavam existir demora na definição da área e entrega da mesma e, o fato de a prefeita de Uruaçu, Marisa, não comparecer a Reunião desagradou muita gente. Ninguém foi tão crítico ao caso Hospital Regional da Amunorte, como Leréia. E como ele desferiu alfinetadas! Representantes de Marisa presentes no evento colheram as críticas e repassaram para a então prefeita, que acelerou a definição da área. Mais que definido que a unidade seria implantada em Uruaçu, o passo seguinte recaiu sobre a escolha de apropriado terreno, com técnicos da Saúde pública estadual dando parecer favorável ou não. Duas áreas foram visitadas, ambas na parte Leste uruaçuense. 40ª Reunião, uma vez mais realizada em Porangatu, dia 29 de maio de 2008: mais que eleger presidente da entidade o então prefeito de Estrela do Norte, Geraldo Nicolau Filho (Curica, do PSDB) - ele substituiu José Osvaldo -, tal encontro reservou bom tempo para o fator Hospital Regional. Corria a data de 14 de junho de 2008, em Alto Horizonte, quando aconteceu a 41ª Reunião da Associação dos Municípios do Norte, com Curica e demais membros pedindo urgência no início das obras do Hospital Regional. Discursos recaíram sobre lembranças do que havia sido feito na burocrática fase inicial. E pouco progresso fora visto desde uma reunião de abril de 2008, na Secretaria de Estado da Saúde, quando integrantes da Amunorte e equipes técnicas da SES e da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) debateram particularidades, em especial o perfil da unidade hospitalar. Foi nessa reunião, tida como vital, que Luis Antônio de Paula (diretor de Obras Civis, da Agetop) deixou claro que faltava bem elaborado projeto. Sucederam novas reuniões na sede da SES. Se o otimismo reinava, com todos aguardando o início das obras, a falta do projeto, uma morosidade da administração estadual, causava irritação e desânimo nos prefeitos. Os custos com a elaboração do projeto giravam em torno de cinco por cento do custo global da obra. E quem devia arcar com isso, sob contrapartida, era justamente o Governo de Goiás. Ali, em Alto Horizonte, foi frisado que a Amunorte só retornaria com as Reuniões após o fim da campanha eleitoral, em novembro, o que aconteceu apenas em 31 de janeiro de 2009, já com novos prefeitos em comandos de parte das Prefeituras associadas. Agilidade cobrada nas Reuniões de 2009 Começava novo ano e o quadro associativo da Amunorte mostrava prefeitos reeleitos e novatos. Como resultado, a Reunião inicial de 2009, 42ª -, da Amunorte elegeu novo presidente dia 31 de janeiro, em Estrela do Norte. Foi Welinton Rodrigues (Nenzão, do PR), prefeito de Campinaçu. O novato gestor adiantou que a Amunorte cobraria para que as instalações e os equipamentos do Hospital Regional fossem entregues com rapidez. Não existem registros expressivos atestando que Nenzão lutou, com dedicação, em favor da casa de saúde. Nessa Reunião, compondo a nova diretoria, Lourencinho foi eleito diretor de Desenvolvimento Regional da entidade. Em Estrela do Norte, Lourencinho oficializou diante dos membros da entidade que a Câmara Municipal de Uruaçu havia votado e aprovado a doação do terreno para a edificação do prédio. Chamando atenção para a burocracia que envolvia o início da obra (e envolve, de fato), disse que a área estava disponibilizada, que o projeto estava pronto, que o Governo de Goiás se mostrava com vontade de ver o trabalho material iniciado e que o povo do Norte sonhava, mais do que nunca, com o funcionamento da unidade hospitalar. Disse no evento (da mesma forma, em entrevista a imprensa): “Tenho a convicção de que vamos começar a construção do Hospital em pouco tempo. Pode anotar: o doutor Alcides estará em Uruaçu brevemente para lançar a pedra fundamental.” Na 43ª Reunião, feita em Campinaçu dia 7 de março, pouco se falou no Hospital Regional, pois se constituiu em evento festivo. Espécie de 43ª Reunião-A: em caráter extraordinário ela se realizou dia 24 de março em Uruaçu, com os prefeitos deliberando pela paralisação das Prefeituras e do atendimento ao público durante cinco dias, por conta da queda nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Niquelândia voltou a sediar Reunião dia 30 de maio. Essa 44ª Reunião apresentou quórum muito baixo, o que irritou a direção da Amunorte. Presente, Lourencinho discorreu sobre tópicos burocráticos que atrasavam o início da obra do Hospital Regional. Se considerando “um verdadeiro ‘office-boy’ do Norte” em favor da obra da representação hospitalar, o uruaçuense disse que naqueles dias a Procuradoria-Geral do Município de Uruaçu e a do Governo de Goiás assinariam a escritura do terreno. Dentro das comemorações do 78º aniversário de emancipação político-administrativa de Uruaçu, a cidade foi sede da 45ª Reunião da Amunorte, dia 27 de junho. Se uma vez mais, os associados debateram relevantes temas de interesse da região, o quesito Hospital Regional ganhou destaque de novo. Durante o evento, o vice-prefeito doutor Francisco reagiu claramente nervoso diante do congressista Carlos Alberto Leréia, que, ao discursar, resolveu apresentar números do Governo de Goiás que supostamente beneficiavam de maneira exagerada (segundo o congressista) a Prefeitura de Santa Helena de Goiás, administrada por Raquel Rodrigues (PP), esposa do então governador Cidinho. Num dos pontos, disse: “O governador foi eleito para ser governador de todos os Municípios. Se tivesse que dar tratamento desses, teria, então, que dar a todos os Municípios.” Aliado político de Cidinho, de quem é colega de profissão e colega há anos, doutor Francisco comentou que nas Reuniões da Amunorte não é lugar de fazer política, mas sim de defender coletivamente os interesses dos 26 Municípios nortenses. “Apresentando essas informações, que se busque também os dados resultantes de outros governos em relação às suas bases”, rebateu o médico-político-empresário. Procurado pelo JC, Leréia disse que não atua com maldade e que os dados apresentados já eram de conhecimento público. “Eu estou, sim, defendendo o Norte, que é a minha região, a região que represento no dia-a-dia, além de outras do Estado, pois sou deputado federal.” No segundo semestre de 2009, Nenzão optou por promover pequenos encontros na capital Goiânia, na sede da Amunorte, ao invés das tradicionais Reuniões. Isso foi se sucedendo, com a entidade perdendo a identidade de praxe. Tanto que, daquela 45ª Reunião dia 27 de junho de 2009 em Uruaçu, apenas outras duas ocorreram: 46ª e 47ª , com a 48ª Reunião estando agendada para dia 9 de abril em Alto Horizonte. No segundo semestre de 2009, a bancada goiana no Congresso apresentou emenda coletiva (perdida depois) para a obra. Mais sobre o Hospital Regional, abaixo e, na próxima página. O dia da pedra fundamental do Hospital Regional Quando do lançamento da pedra fundamental do Hospital Regional de Referência do Norte ou Hospital Geral de Urgência e Emergência Serra da Mesa, dia 26 de agosto de 2009 em Uruaçu, autoridades e cidadãos comuns viveram momentos de euforia, tamanha a representatividade da obra que estaria por iniciar. A solenidade contou com a participação do então governador Cidinho (PP), da mesma forma nomes pequenos, médios e grandes de tudo quanto é lugar e, ocorreu na área definida para abrigar as instalações da aguardadíssima unidade, situada na avenida Galdino Moreira de Souza, esquina com a rua Belém, no Parque Alvorada, parte Leste da cidade. Segundo dados da Secretaria da Saúde do Estado de Goiás (SES-GO) e da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), o Hospital Regional foi projetado para ser instalado em um terreno de 40 mil metros quadrados (que fora ampliada posteriormente em mais 12 mil metros quadrados, via desapropriação feita e paga pela Prefeitura de Uruaçu), com cerca de 21 mil quadrados de área construída (seriam três pavimentos com 21,7 mil metros quadrados e investimento médio de R$45 milhões). Terreno doado pela Prefeitura de Uruaçu (envolvendo os mandatos 2005/2008 e 2009/2012), projeto definido, ficou combinado: a construção seria realizada pelo Governo de Goiás, com verba inicial de R$32 milhões, conseguida através de emenda da bancada do Estado no Congresso. No projeto, a unidade de saúde teria 180 leitos de internação geral, sendo 20 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto e 20 pediátricos. A expectativa seria de que o Hospital Regional viria alcançar inicialmente cerca de 244 mil pessoas, sendo beneficiadas diretamente vinte e duas cidades da região Norte goiana, que abriga 26. Quando todo finalizado, teria 360 leitos, atendendo cerca de quatrocentas mil pessoas da região, incluindo parte do Tocantins. No 26 de agosto de 2009, a Agetop informou também: o Edital com a licitação estaria em fase de preparação e o aviso seria publicado no Diário Oficial do Estado em poucos dias. Mais: a primeira etapa da casa e saúde seria entregue em 2010. Apesar do clima mencionado em torno do Hospital Regional, em agosto de 2009 e, mesmo com a administração estadual estando com verba empenhada e dinheiro em caixa (hoje não mais existente) para a construção, o início real da obra não fora visto de fato naquele ano. Em 2010, no segundo semestre, começaram os serviços de terraplenagem, que duraram poucos meses. Enquanto uns dizem que foi apenas jogada política do então governador, devido a campanha eleitoral 2010, outros pregam que o início foi pra valer, só parando devido o período chuvoso. Com os anúncios (do novo governador, Marconi Perillo, do PSDB) de contenção de despesas e, de que o mesmo herdou um Estado quebrado, a obra ficou em situação crítica, igualmente outras em andamento. Iniciada (mas é preciso antes conseguir nova emenda da bancada e ajuda do Governo de Goiás), em quantos anos seria concluída as obra? Construído o prédio do Hospital Regional, passará um tempo para depois outra vez as autoridades se reunirem para anúncio da liberação de verba e a compra dos equipamentos hospitalares (e para comprar equipamentos será preciso novamente conseguir mais emenda da bancada e ajuda do Governo de Goiás). Quantos anos levariam para comprar os equipamentos necessários para um perfeito funcionamento? Os órgãos do Governo de Goiás envolvidos com a causa, externaram que a compra de equipamentos seria feita pela Pasta da Saúde. Estimaram que até 1,5 mil pessoas trabalhariam, em três turnos, oferecendo atendimentos de média e alta complexidade. Em quanto tempo ele funcionaria de forma efetiva (e para isso seria preciso contratar centenas e centenas de profissionais)? Ver garantidos milhões de reais para tantos investimentos é algo que exige muito suor e, isso somente é possível com ajuda de emendas parlamentares da bancada e do Governo de Goiás. Nesse contínuo debate, a ideia de que sejam firmadas parcerias com a iniciativa privada ganhou certa força, mas deve ganhar mais, resultando em positividades. Isso, mantendo contatos acentuados, envolvendo a busca de acordos com empresas fincadas na região, na opção Parceria Público-Privada (PPP), como por exemplo: grupo Anglo American (Niquelândia e Barro Alto); grupo Votorantim (Niquelândia); Mineração Maracá (Alto Horizonte); e, SAMA Minerações Associadas (Minaçu) - ambas, mineradoras com atuação no Norte. Outras opções também para o projeto: Universidades, Unimed, Unicred, entre outras representações. Para a Associação dos Municípios do Norte (Amunorte), investimentos federais e estaduais; repasses do setor privado; e, contrapartidas das Prefeituras serão responsáveis por montantes que dariam para cobrir despesas com a implantação e o funcionamento do Hospital. Unanimente, os integrantes da Amunorte pregam que as Prefeituras terão sim condições de ajudar mensalmente, pois certas despesas atuais deixarão de existir. Uma referência clara ao que se chama de ambulânciaterapia, devido o excesso de ambulâncias que transportam doentes para o lotado Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Pessimistas e otimistas Perante tais realidades aqui expostas, de um lado está a corrente dos otimistas, do outro a dos que portam visões pessimistas. Tem gente, da turma dos otimistas, que defende a ideia de que o Hospital seja implantado no prédio do Pallace Hotel, Centro de Uruaçu e onde funcionou o então Hospital Bonsucesso, não mais existente; o imóvel fora projetado justamente para abrigar o Bonsucesso, arrojada iniciativa da visão empreendedora do falecido médico Fernando Durães (doutor Fernando). Se a ideia de colocar o Hospital Regional para funcionar no prédio do Pallace Hotel ganhar corpo será um retrocesso tremendo. Seria pensar pequeno demais. Se tem um jornal que acompanha a defesa da Associação dos Municípios do Norte pela construção do Hospital Regional, esse veículo é o JC, que nunca negou apoio em favor da região, seja nas suas páginas, em suas opções on-lines (site www.jotacidade.com e blogdojornalcidade. blogspot.com) e pessoalmente, através de seus editores e outros componentes. Faltam prefeitos em determinadas Reuniões da Amunorte, mas representantes deste periódico estão lá, presentes, registrando os acontecimentos - o que também ocorre com outros meios de comunicação. Não foram, nem serão poucas as Reuniões em que a pauta central recai sobre debates em torno da edificação do Hospital Regional. É algo que vem se passando por inúmeras gestões a frente da entidade. Leia mais sobre o Hospital Regional, na página seguinte. 4 - Jornal Cidade (PÁGINA POSTADA EM WWW.JOTACIDADE.COM) COMUNIDADES Uruaçu, 1º a 15 de março de 2011 Excesso de obras hospitalares atrapalha Apesar de estar com cinco unidades hospitalares sem conclusão, em agosto de 2009 o então governador Cidinho (PP) anunciou a construção do Hospital Regional de Referência do Norte, denominado pela Secretaria da Saúde do Estado de Goiás (SES-GO) igualmente como Hospital Geral de Urgência e Emergência Serra da Mesa. A primeira etapa das obras, como se sabe, teria 180 leitos, 40 deles para Unidades de Terapia Intensiva (UTI) destinadas a adultos (20) e crianças (outras 20). Quando todo pronto, seriam 360 novos leitos em Goiás. Muita gente categoriza que Cidinho enganou os nortenses, pois sabia que não daria conta do recado (igual já não vinha conseguindo conduzir outras ações, culminando em deixar um Estado dilacerado para o sucessor Marconi Perillo [PSDB]). Cidinho foi o pior governador de Goiás. Euforia de nortenses de um lado naquele (des) gosto - 2009 -, preocupação de outro. Com o lançamento do Hospital Regional nortense pelo Governo de Goiás, subiu o número de unidades pretendidas, mas com obras emperradas, a iniciar: soma-se a ela, uma do Entorno de Goiânia; e, a de Goiânia (região Noroeste), lançada em 2006. No Entorno de Brasília-DF, a construção das unidades de Novo Gama e de Águas Lindas de Goiás estavam paralisadas. Em Valparaíso de Goiás, também cidade do Entorno da capital federal, uma unidade estava pronta, porém sem equipamentos necessários para funcionar. Um dos investimentos hospitalares ainda sem funcionar e mais comentados era e é o de Santo Antônio do Descoberto (igualmente Entorno de Brasília): recebeu R$13,2 milhões em recursos do Governo de Goiás e R$12 milhões do governo federal. Para Luziânia (também naquela região), foi prometida a construção de um Hospital de Urgências, mas nada e concreto. Por fim, fechando a irresponsabilidade, se tornou muito conhecida a situação do Hospital Regional construído (com erros) em Santa Helena de Goiás, terra de Cidinho. Mesmo equipado (também com erros), não funciona. E ainda, para piorar: a falta de equipamentos também atrasou aberturas de Hospitais de Urgências localizados em Anápolis, o Hospital de Urgências Dr. Henrique Santillo (Huana); e, em Aparecida de Goiânia, o Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa). Eles, que também passaram por ampliação e adaptação, respectivamente. Fora isso tudo, a administração estadual de Cidinho estava envolvida com outros distintos projetos de investimentos físicos na área da saúde pública. No lançamento da pedra fundamental em Uruaçu, ele frisou que as obras começariam “o mais brevemente possível”. E: “Tão logo a licitação seja concluída, estaremos iniciando, em ritmo acelerado a obra.” Idem: “Recursos não vão faltar. O Hospital Regional do Norte vai servir àqueles que precisam de atendimento emergencial. Esta obra é reivindicada há muito tempo e nós, que fizemos compromisso com a região, estamos neste momento prazerosamente, com tantas autoridades, lançando a pedra fundamental. A escolha da cidade de Uruaçu foi por unanimidade pelos prefeitos da região.” Em outra parte da fala, soltou: “O presidente da Agetop [Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop)] já está autorizado a proceder processo licitatório e na maior brevidade possível estaremos iniciando esta obra importante não só para Uruaçu, como pra toda a região.” Recursos parcos Para piorar, conforme informações da página anterior - sobre valores -, os recursos reservados para a construção do Hospital Regional do Norte só cobririam os custos de Márcia Cristina (1º/10/10) Construir, equipar, inaugurar, funcionar o Hospital Regional, idealização da Amunorte: sonho coletivo de milhões construção da unidade, pois para construção brasileira, via obras a aquisição dos equipamentos civis e obras públicas, é capaciseriam necessários, em média, tada, possui norral para executar Exposições feitas, detalhes surgimento do Hospital Regional mais R$45 milhões, praticamente os trabalhos. repassados, perguntas feitas, Deus igual Lourencinho (PP), prefeito Em 2010, o JC veiculou esse o mesmo montante reservado para sabe quando o Hospital Regional de Uruaçu em primeiro mandato as obras físicas. E, olha que foram comentário do prefeito: “Eu estou de Referência do Norte, denomi- e pré-candidato à reeleição, dentro repassadas informações de cerca tranquilo, pois é uma das maiores nado ainda pela Secretaria da Saú- do pleito eleitoral 2012. De garra de R$20 milhões e de R$32 mi- construtoras do Brasil e ela venceu de do Estado de Goiás (SES-GO) incrível, trabalho hercúleo, não lhões; na placa, R$33,8 milhões. uma licitação pesadíssima, onde como Hospital Geral de Urgência devia ser criticado, mas é, mesmo Demora e os valores sobem. Hoje, foram vistos vários embates, no e Emergência Serra da Mesa terá sendo a obra idealização da Assocom o mesmo projeto, passaria meio jurídico, de preços, orçaconstrução efetiva, será equipado, ciação dos Municípios do Norte. E mentários. É a mesma empresa dos R$50 milhões. inaugurado, funcionará. E que estando a mesma sob responsabiliFoi nessa ocasião que Cidinho que construiu o Hospital Regional cidade o sediará. Foi escolha certa dade do Governo de Goiás. disse, criticando o governador an- de Santa Helena, está construindo Uruaçu sediar o suporte que eliMesmo lutando, como milhares tecessor: “A imprensa não registra o prédio da UEG [Universidade minaria deficiências gigantescas, de uruaçuenses, para a edificação mais o que ocorria anteriormente Estadual de Goiás] de Itumbiara qualificando a saúde pública, pois ser erguida em Uruaçu, nem no Hugo [Hospital de Urgências [-GO]. A Oliveira Melo se conentre os maiores centros nortenses exercia cargo de prefeito, - mas de Goiânia], que está muito bem sagrou como a empresa que mais trata-se da cidade melhor localizade vereador -, quando a decisão realiza obras de rede coletora de administrado.” da geograficamente, porém, em pela construção em Uruaçu foi esgoto sanitário dentro de Goiâse tratando de coisa pública, tudo oficializada pelos membros da nia”, dissera e, da mesma forma: A empresa construtora pode mudar. Até, nunca existir. entidade. Lourencinho já correu A empresa construtora vence- “Ela ajudou também a construir Passam os meses ressaltam: muito atrás de viabilizações, dora da licitação para construção uma das obras mais importantes do Hospital Regional nortense dentro de Goiânia, que é a Barra- ‘Daqui um ano estará funcionan- adentrando gabinetes do Governo é a Oliveira Melo Engenharia e gem João Leite. É uma empresa do’. Já um vereador uruaçuense de Goiás, dos congressistas, deConstruções Ltda., sediada em idônea e que desenvolve serviços cravou ao JC neste março: “Só vai putados estaduais, da Amunorte. Goiânia. Informando, dados desde de qualidade, com muitos anos funcionar daqui 16 ou 20 anos.” Um dia existindo seria justo a unidade ganhar o nome Hospital que saiu a licitação, o prefeito de de atuação em Goiás, no CentroEsforço de Lourencinho Regional Lourenço Pereira Filho Uruaçu, Lourencinho (PP), sa- Oeste e no Brasil.” Ninguém lutou tanto pelo (Jota Marcelo). Mais informações sobre a casa lienta: a empreiteira tem tradição e credibilidade no mercado da de saúde do Norte, ao lado. Onde e em quantos anos? Não tenha piedade do Mosquito, pois ele não perdoa! Fazendo sua parte, a vitória é certa, em cima do MOSQUITO. Fazendo a sua parte, a vitória é certa, em cima do MOSQUITO.