JORNAL CIDADE
Editor-chefe: jota marcelo
uruaçu GoIÁS, 1º a 15 de MArÇo DE 2011 - EDIÇÃO 115 - Ano ix - R$2,50
www.jotAcIdadE.com
Hospital Regional, uma
estrutura em favor do povo e
realidade aguardada por todos
Quase uma década após as primeiras conversações e a emissão
de pretensão coletiva inicial que
versaram sobre a implantação do
Hospital Regional de Referência
do Norte, denominado pela Secretaria da Saúde do Estado de Goiás
(SES-GO) também como Hospital
Geral de Urgência e Emergência
Serra da Mesa, o que se vê neste
março de 2011 são diferentes cidades querendo sediar a representação hospitalar - Uruaçu, Pornagatu
e Alto Horizonte. Mas Cadê ele, o
Hospital Regional?
Márcia Cristina
Decidido durante Reunião da Amunorte de 2007: construção do Hospital Regional é em Uruaçu. Obra iniciada dia 22/outubro/2010
ESPECIAL - Páginas 1 a 4
Hospital Regional do Norte - Discurso de Luciano Lucena
(prefeito de Barro Alto) dia 1º/03, em defesa de que a obra
seja construída em Uruaçu
Márcia Cristina
“Hoje, nós estamos discutindo uma questão da
saúde, uma questão séria
não no Brasil, mas no mundo, e, saúde tem sido levado na brincadeira no Brasil.
Deixar de escolher Uruaçu
como ponto estratégico,
para escolher Porangatu:
isso não está escolhendo
de uma forma maneira não
querendo fazer a saúde ser
feita de piedade.
Querer levar para Porangatu eu sou contra e digo:
para falar, eu fui escolhido
pelos prefeitos, porque
o Lourencinho defender
Uruaçu é fácil; Zé Osvaldo,
junto com Júlio da Retífica,
defender Porangatu é muito
fácil. Porangatu vai servir,
secretário, simplesmente
para atender Porangatu e
o Sul do Tocantins. Eu sou
- e falo em nome dos prefeitos -, totalmente contra e,
se for para fazer as coisas
funcionarem, tem que tirar a
política de lado e, não tem
local melhor que Uruaçu.
Para levar, deslocar de
Barro Alto até Porangatu é
quase a mesma distância de
deslocar até Goiânia. Para
chegar até Porangatu, você
vai e não é atendido, porque
às vezes não resolve, tem
que ser atendido em Goiânia
e volta com aquela pessoa
que está quase morrendo,
400 quilômetros. E, para
mandar para um Hospital
Regional em Porangatu prefiro mandar para Anápolis,
que fica a 180 quilômetros
de Barro Alto. Prefiro mandar para Goiânia. Você tem
que ter a coisa garantida.
Se quiser fazer a coisa séria
no Brasil, nós teremos que
começar aqui por Uruaçu,
por esta região, porque para
funcionar tem que esquecer
JORNAL CIDADE - DISTRIBUIÇÃO DE PÁGINAS
Capa..............................................................................1
Opinião........................................................................ 2
Comunidades............................................................ 3
Comunidades............................................................4
(PÁGINAS POSTADAS NO SITE WWW.JOTACIDADE.COM)
política, porque se tiver que
fazer política, eu acho que
eu, o Lourencinho e os prefeitos que estão aqui, somos
muito mais fortes que o Zé
Osvaldo, muito mais fortes
que o Júlio da Retífica. Eu
sou amigo do Zé Osvaldo,
mas se ele quer fazer Hospital simplesmente para fazer
o nome dele, ele que faça
com recurso próprio do seu
Município.
Lá em Barro Alto, nós
temos o privilegio de ter o
maior investimento privado.
Estou fazendo um Hospital
Municipal para atender Barro Alto, mas nós precisamos
de um Regional, porque
Barro Alto, com todo dinheiro que vai ter no futuro, não
vai ter condição, pois saúde
é cara. Os Municípios de
Barro Alto, Niquelândia, Minaçu, Alto Horizonte... Não
queremos ser melhor que
Prefeito Luciano Lucena: discurso diante de Antônio Faleiros (secretário de Estado
da Saúde) e de outros nomes, durante evento em Uruaçu dia 1º de março de 2011
os outros, mas nós temos
condição e é até obrigação
de futuros prefeitos, participar e ajudar mais esses
Municípios, porque hoje eu
trabalho com uma receita
pequena. Todo mundo acha
que lá está uma maravilha.
Não é assim, mas é um
Município que todo mundo
sabe que promete.
Que possamos fazer consórcio e não esperar só do
governo. Se a coisa, secretário, é para funcionar, tem
que ser aqui. Um repórter,
Lourencinho [...], perguntou
se você deveria bater os
pés, eu falei: ‘Lourencinho
só não bate os pés se não
tiver, mas eu empresto os
meus. Bate Lourencinho, e,
conta não só comigo, conta
com o apoio de todos esses
prefeitos.
Se for para funcionar, é
Uruaçu e se for para mostrar força política, tenho
certeza que nós, todos os
prefeitos dessa região, nós
somos muito mais forte que
esses dois que eu falei.
Meu muito obrigado.”
JORNAL CIDADE - ACONTECIMENTOS MUNDIAIS
JORNAL CIDADE - CONTATOS COM A REDAÇÃO
Judiciário - Pat Quinn, governador de Illinois (Estados
Unidos), aboliu em 9 de março a pena de morte naquele
Estado. Ele assinou a lei dois meses depois de os legisladores terem aprovado a medida. O governante também
comutou as sentenças de todas as 15 pessoas que estavam
no chamado corredor da morte para prisão perpétua.
JC (IMPRESSO): DESDE FEVEREIRO/2002 - JC (ON-LINE): DESDE SETEMBRO/2005
(Fonte: agências de notícias internacionais)
JC (BLOG DO JORNAL CIDADE): DESDE JULHO/2008
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Visite Uruaçu, ‘Terra do Caju’ e do Lago Serra da Mesa
‘Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem.’ - Salmo 126:1
2 - Jornal Cidade
OPINIÃO
(PÁGINA POSTADA EM WWW.JOTACIDADE.COM)
Uruaçu, 1º a 15 de março de 2011
Editorial
SABOR
DA LEITURA
Nepotistas tentam lesar Marconi
Enquanto muita gente porta conhecimento de que o go- do global Chico Anysio.
vernador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), tem nesse
Os que fazem uso do nepotismo convencional ou do neinício de administração como dor de cabeça grande, ca- potismo cruzado para arrancar dinheiro do Estado não são
sos como o da Celg (companhia energética estatal goiana, dignos de vestir camisas de um time comandado por gessob dificuldades financeiras) e, da folha de pagamento do tor central sério e responsável - no caso Marconi Perillo -,
funcionalismo público que herdou com atraso do péssimo que, ao comandar enorme máquina, como é o Governo de
antecessor, Cidinho, outro tormento integrante da folha Goiás, não tem controle integral de toda a situação. Aprotambém preocupa muito o gestor: os casos de
veitando dessas brechas, os não dignos
nepotismo existentes no Poder Executivo esta‘O governo enfileiram a parentela em diversos cardual, envolvendo auxiliares do escalão central.
gos. Quando flagrados, se comportam na
não é casa da base do “É comigo que está falando?”;
O JC apurou que Marconi Perillo é enfático
mãe Joana, do “Não sabia!”; daí por diante.
em querer zerar esse problemaço e que está decidido atuar com rigor máximo no sentido de
Na ótica da Editoria-chefe deste veícupai Francisco,
evitar a continuidade da causa, bem como, evido irmão José, lo de comunicação, sempre o governador
tar novos casos de nepotismo. Informação não
Marconi Perillo foi visto como um hocunhada
Maria’
oficial dá conta que cerca de 20 casos ganhará
mem de bem e político inovador que não
destaque na imprensa nos próximos dias. Mas
cessa esforços em busca do novo, com
a tendência é que o nepotismo reúne número
o propósito único de fazer o de melhor
maior de servidores.
para a população do Estado. Ele está totalmente certo,
Regras antinepotismo estão previstas para ser publica- certíssimo ao querer banir esse câncer chamado nepotisdas em decreto num Diário Oficial do Estado vindouro. mo, vergonha mundial fincada na administração pública.
O decreto, que não ganhou veiculação, mas que foi anun- Que Deus conceda farta sabedoria ao aguerrido governaciado pelo governador, servirá de fundamento para inter- dor para que ele consiga extirpar essa desonestidade cruel
pretações e visões sobre aplicação ou não aplicação de do segmento público.
regras. Existe uma comissão permanente que visa coibir a
Que os homens e as mulheres da gestão Marconi Perillo
nomeação de parentes no Governo de Goiás.
se espelhem nele - Marconi Perillo -, e, não em Napoleão
As informações são de que o decreto afirma, logo no Bonaparte, francês tido como um dos maiores nepotista
artigo 1º: servidores nomeados para cargos em comissão da história do planeta Terra, haja vista que o referido imdevem informar antes da posse se têm ou não parentes perador nomeou três de seus irmãos como reis nos Países
nomeados em cargos de nível hierárquico superior - inci- por ele conquistados.
sos do artigo narram desde o governador até presidentes e
Além de a Constituição Federal (CF), por meio do artidiretores de empresas, passando por cargos de assessora- go 37, pontuar que os princípios da legalidade, impessoamento superior e intermediário. Isso, do primeiro ao ter- lidade, moralidade, publicidade e eficiência devem ser seceiro escalões da administração. Cumprindo esse decreto, guidos na contratação de funcionários no serviço público,
tem gente de Uruaçu, sede do JC, que deve ser exonerada toda pessoa precisa entender que o sol nasceu para todos,
do Governo de Goiás. E que todos os irregurales saiam. com as sombras da vida não devendo ser ocupadas através
Nepotismo é coisa de gente gulosa, que tenta até mesmo da desonestidade. Parafraseando mensagem de campanha
enganar o governador, é coisa de gente que só se importa do honrado Ministério Público (MP), é preciso dizer: o
com o seu rebanho próprio - é aquela onda do “Eu quero Governo de Goiás não é casa da mãe Joana, do pai Frané me arrumar!”, como dizia Justo Veríssimo, personagem cisco, do irmão José, da cunhada Maria...
Dr. Mariano Peres
‘O JOGADOR’ - Capítulo LXIII
...CONTINUAÇÃO DA EDIÇÃO 114 (CAPÍTULO LXII). CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO
(CAPÍTULO LXIV)... Também acompanhe esta
história em www.jotacidade.com, link Sabor
da Leitura
A parceria entre Nania e Alaor estava dando bom resultado,
tanto no plano econômico quanto
no político social. Por este lado,
estiveram um longo tempo fora de
ação, no período em que Gamela
cumpria o mandato de Vereador, e
Nania era seu assessor. Para retomar as atividades sociais ao lado
de Alaor, Nania recusou convite do
Deputado Gamela para chefiar seu
gabinete na Câmara dos Deputados.
Essa atitude muito fortaleceu o elo
entre Nania e Alaor, consolidando
a amizade entre ambos, até porque
para continuar ao lado de seu amigo
caminhoneiro, Nania recusou um
salário de, pelo menos, trinta vezes
Blog do doutor
Mariano Peres
-Endereço abaixo-
o que ganhava trabalhando como
ajudante de caminhão.
Mais do que ganhar dinheiro,
interessava a Nania continuar
sua pregação, levando aos pobres
a consciência de seus direitos,
indicando-lhes os caminhos possíveis para chegar a eles. O viajar
constante como caminhoneiro e a
conversa de pé de ouvido constituíam vigoroso instrumento de propagação de ideias, principalmente
as conversas individuais, porquanto
essas, com as pessoas certas, podem se multiplicar rapidamente,
em proporções geométricas, com
muito mais eficiência que os discursos para grandes platéias.
DR. MARIANO PERES reside em Uruaçu e, é advogado, escritor, poeta e membro da Academia
Uruaçuense de Letras (AUL). Contatos: (62) 3357-2165 e [email protected]. Visite o
site http://mariano.peres.zip.net
Imagem... - Ontem
Fotos: Marcos Antonio/ASCOM PMU
...Quando do lançamento da
pedra fundamental do Hospital
Regional de Referência do Norte,
da mesma forma chamado pela
Secretaria da Saúde do Estado de
Goiás (SES-GO) como Hospital
Geral de Urgência e Emergência
Serra da Mesa, dia 26 de agosto
de 2009 em Uruaçu, autoridades e
cidadãos comuns viveram momentos de euforia, tamanha a representatividade da obra que estaria
por iniciar. A solenidade contou
com a participação do então governador Cidinho (PP) e ocorreu
na área definida para abrigar as
instalações da aguardadíssima
unidade de saúde, localizada na
avenida Galdino Moreira de Souza, esquina com a rua Belém, no
Parque Alvorada, parte Leste da
cidade. A obra iniciou no segundo
semestre de 2010, com serviços de
terraplenagem e está parada.
Imagem... - Hoje
...Mesmo que dentro de reunião
sobre a dengue (Caravana da
Dengue), evidências acentuadas
referentes ao Hospital Regional
também vieram à tona, dia 1º de
março último em Uruaçu. Antônio Faleiros (discursando - esq.),
secretário de Estado da Saúde,
comentou que a construção da
unidade é reivindicação justa
e salientou que o projeto já foi
discutido e que o empreendimento, reivindicado pela Amunorte,
deve ser construído em Uruaçu.
O evento da SES-GO contou com
a participação de autoridades de
cidades das regiões Norte, Vale do
São Patrício e Nordeste goianas.
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3 - Jornal Cidade
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COMUNIDADES
COMUNIDADES
Uruaçu, 1º a 15 de março de 2011
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Hospital Regional do Norte, grande
estrutura em favor do povo e realidade
tão aguardada, deve sim ser em Uruaçu
Jota Marcelo
Quase dez anos após as conversações e a emissão de pretensão coletiva iniciais que versaram sobre a implantação do
Hospital Regional de Referência
do Norte, denominado pela Secretaria da Saúde do Estado de
Goiás (SES-GO) também como
Hospital Geral de Urgência e
Emergência Serra da Mesa, o
que se vê neste março de 2011
são diferentes cidades querendo
sediar a representação hospitalar. Mas Cadê ele?
Estrutura sonhada há anos, durante a 37ª Reunião da Associação
dos Municípios do Norte (Amunorte), dia 14 de abril 2007 na
cidade de Niquelândia, a pauta foi
absoluta no que se refere à vontade
de se implantar o Hospital Regional na região Norte goiana. No
mesmo mês, diretores e membros
da Amunorte chegaram a visitar
as instalações e os equipamentos
do fechado Hospital São Vicente,
em Uruaçu, pertencente ao médico
Francisco Barroso, vulgo doutor
Francisco (PR), atual vice-prefeito
uruaçuense. A ideia de naquele
espaço implantar o Hospital Regional rapidamente foi desfeita,
pois maioria absoluta, além da
ótica do parceiro maior (Governo
de Goiás), determinaram que a
estrutura nasceria do zero.
Essa tão sonhada construção
é razão para muita discussão em
todos os sentidos e âmbitos e, o
visto neste março de 2011 é uma
disputa entre três cidades - Uruaçu, Porangatu e Alto Horizonte -,
para sediar o Hospital Regional.
Se tratativas envolvendo o início das obras do Hospital Regional
remontam de muito tempo, isso é
devido todos, Governo de Goiás e
Amunorte, terem perdido... Muito
tempo! E após muito tempo definida para ser erguida em Uruaçu,
recentemente a unidade passou
a ser pretendida também pelas
outras duas cidades.
Terreno e projeto
Idealização que tenderia se tornar um marco para a região e orçada inicialmente em R$28 milhões,
o Hospital Regional representaria
conquista maiúscula da Amunorte,
entidade presidida há poucos dias
pelo prefeito de Mutunópolis, Luiz
Martins (Luiz, PMDB). Em se tratando de presidência da Amunorte,
observa-se que José Osvaldo
(PSDB), prefeito de Porangatu,
foi quem mais trabalhou com
perfeição no sentido de os acontecimentos sobre a causa fluírem.
Destaque também para a atuação
de Júlio da Retífica (PSDB), como
suplente de deputado estadual e
ocupando o cargo de deputado estadual e, hoje secretário de Estado
Extraordinário para Assuntos do
Norte Goiano. Júlio da Retífica é
o político que melhor trabalha em
favor desta parte da Federação. Se
estive filiado em sigla menor, estaria ocupando uma das cadeiras da
Assembleia Legislativa do Estado
de Goiás como titular desde fevereiro de 2007, pois boas votações
conseguiu nos pleitos eleitorais de
2006 e 2010, porém a combinação
sigla-legenda o atrapalha.
Decidido que no Norte goiano
seria erguido o Hospital Regional e que o mesmo brotasse em
chão uruaçuense, o que se viu em
diante foi tremenda enrola para
que o Município de Uruaçu, então administrado por Marisa dos
Santos (PMDB), viesse a ceder
uma área para tal feito. Até que
dar resposta positiva, ela deu, mas
a documentação oficial (escritura)
custou demais ser repassada, com
a administração estadual precisando enviar projeto à Assembleia
Legislativa do Estado de Goiás
para formalizar a incorporação da
área ao patrimônio do Estado.
Vindo, timidamente, de período
anterior e se tornando, de fato, o
passo seguinte, a definição pela
escolha do projeto técnico ideal
para a planta foi algo que também
demorou ser definido.
Ao mesmo tempo, nessa época
(2007 e 2008), Marisa não pensava
duas vezes para desferir críticas
em cima de Cidinho, que, se por
um lado, jamais respondeu, por
outro ficou na dele. Ou seja: no
jeito Alcides de ser e, se dedicando
a outras causas. Essa demora, da
parte de todos, em concretizar o
convênio, deixou e deixa sequelas
terríveis.
De muitos anos pra cá, especialmente daquele 14 de abril 2007
em diante, por mais que tentem
mesclar as pautas das Reuniões
da Amunorte, um tema é focado
concomitantemente: o Hospital
Regional.
Tema central da 38ª Reunião,
em mais uma rodada de debates
em torno da implantação, o encontro de 15 de setembro de 2007,
ocorrido em Uruaçu, serviu para
evidenciar novamente o quanto os
administradores e as comunidades
nortenses anseiam pela existência
do órgão. Oportunidade em que
praticamente foi selada a definição
da sede do Hospital Regional:
Uruaçu.
Quando foi a vez da 39ª Reunião, sediada por Porangatu dia 9
de fevereiro de 2008, o imaginado
início de uma das mais sonhadas
obras da região foi evidenciado,
quando foram discutidos temas
envolvendo o lado técnico e, a não
definição da área uruaçuense onde
seria construído o imóvel. Uma
não definição que era motivo de
preocupação para muitas lideranças associadas. Acompanhando os
trabalhos, estava o deputado federal Carlos Alberto Leréia (PSDB),
que alertou: “A coisa deve ser sem
demora”. Isso, se fazendo valer da
ponderação: perder uma semana
na administração pública pode
representar perder um ano, numa
alusão à burocracia da liberação
de emendas orçamentárias. Alguns classificavam existir demora
na definição da área e entrega da
mesma e, o fato de a prefeita de
Uruaçu, Marisa, não comparecer a
Reunião desagradou muita gente.
Ninguém foi tão crítico ao caso
Hospital Regional da Amunorte,
como Leréia. E como ele desferiu alfinetadas! Representantes
de Marisa presentes no evento
colheram as críticas e repassaram
para a então prefeita, que acelerou
a definição da área.
Mais que definido que a unidade seria implantada em Uruaçu, o
passo seguinte recaiu sobre a escolha de apropriado terreno, com
técnicos da Saúde pública estadual
dando parecer favorável ou não.
Duas áreas foram visitadas, ambas
na parte Leste uruaçuense.
40ª Reunião, uma vez mais
realizada em Porangatu, dia 29
de maio de 2008: mais que eleger
presidente da entidade o então
prefeito de Estrela do Norte,
Geraldo Nicolau Filho (Curica,
do PSDB) - ele substituiu José
Osvaldo -, tal encontro reservou
bom tempo para o fator Hospital
Regional.
Corria a data de 14 de junho de
2008, em Alto Horizonte, quando
aconteceu a 41ª Reunião da Associação dos Municípios do Norte,
com Curica e demais membros pedindo urgência no início das obras
do Hospital Regional. Discursos
recaíram sobre lembranças do que
havia sido feito na burocrática fase
inicial. E pouco progresso fora
visto desde uma reunião de abril
de 2008, na Secretaria de Estado
da Saúde, quando integrantes
da Amunorte e equipes técnicas
da SES e da Agência Goiana de
Transportes e Obras (Agetop)
debateram particularidades, em
especial o perfil da unidade hospitalar. Foi nessa reunião, tida como
vital, que Luis Antônio de Paula
(diretor de Obras Civis, da Agetop) deixou claro que faltava bem
elaborado projeto. Sucederam
novas reuniões na sede da SES.
Se o otimismo reinava, com todos
aguardando o início das obras, a
falta do projeto, uma morosidade
da administração estadual, causava irritação e desânimo nos prefeitos. Os custos com a elaboração do
projeto giravam em torno de cinco
por cento do custo global da obra.
E quem devia arcar com isso, sob
contrapartida, era justamente o
Governo de Goiás.
Ali, em Alto Horizonte, foi frisado que a Amunorte só retornaria
com as Reuniões após o fim da
campanha eleitoral, em novembro,
o que aconteceu apenas em 31 de
janeiro de 2009, já com novos
prefeitos em comandos de parte
das Prefeituras associadas.
Agilidade cobrada nas
Reuniões de 2009
Começava novo ano e o quadro
associativo da Amunorte mostrava prefeitos reeleitos e novatos.
Como resultado, a Reunião inicial de 2009, 42ª -, da Amunorte
elegeu novo presidente dia 31 de
janeiro, em Estrela do Norte. Foi
Welinton Rodrigues (Nenzão,
do PR), prefeito de Campinaçu.
O novato gestor adiantou que a
Amunorte cobraria para que as
instalações e os equipamentos do
Hospital Regional fossem entregues com rapidez. Não existem
registros expressivos atestando
que Nenzão lutou, com dedicação,
em favor da casa de saúde. Nessa
Reunião, compondo a nova diretoria, Lourencinho foi eleito diretor
de Desenvolvimento Regional da
entidade.
Em Estrela do Norte, Lourencinho oficializou diante dos
membros da entidade que a Câmara Municipal de Uruaçu havia
votado e aprovado a doação do
terreno para a edificação do prédio. Chamando atenção para a
burocracia que envolvia o início
da obra (e envolve, de fato), disse
que a área estava disponibilizada,
que o projeto estava pronto, que
o Governo de Goiás se mostrava
com vontade de ver o trabalho
material iniciado e que o povo do
Norte sonhava, mais do que nunca,
com o funcionamento da unidade
hospitalar. Disse no evento (da
mesma forma, em entrevista a
imprensa): “Tenho a convicção de
que vamos começar a construção
do Hospital em pouco tempo. Pode
anotar: o doutor Alcides estará em
Uruaçu brevemente para lançar a
pedra fundamental.”
Na 43ª Reunião, feita em Campinaçu dia 7 de março, pouco se
falou no Hospital Regional, pois se
constituiu em evento festivo.
Espécie de 43ª Reunião-A: em
caráter extraordinário ela se realizou dia 24 de março em Uruaçu,
com os prefeitos deliberando pela
paralisação das Prefeituras e do
atendimento ao público durante
cinco dias, por conta da queda
nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e
do Imposto Sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS).
Niquelândia voltou a sediar
Reunião dia 30 de maio. Essa 44ª
Reunião apresentou quórum muito
baixo, o que irritou a direção da
Amunorte. Presente, Lourencinho
discorreu sobre tópicos burocráticos que atrasavam o início da
obra do Hospital Regional. Se
considerando “um verdadeiro
‘office-boy’ do Norte” em favor da
obra da representação hospitalar,
o uruaçuense disse que naqueles
dias a Procuradoria-Geral do Município de Uruaçu e a do Governo
de Goiás assinariam a escritura
do terreno.
Dentro das comemorações do
78º aniversário de emancipação
político-administrativa de Uruaçu,
a cidade foi sede da 45ª Reunião
da Amunorte, dia 27 de junho.
Se uma vez mais, os associados
debateram relevantes temas de
interesse da região, o quesito
Hospital Regional ganhou destaque de novo. Durante o evento,
o vice-prefeito doutor Francisco
reagiu claramente nervoso diante
do congressista Carlos Alberto
Leréia, que, ao discursar, resolveu
apresentar números do Governo de Goiás que supostamente
beneficiavam de maneira exagerada (segundo o congressista)
a Prefeitura de Santa Helena de
Goiás, administrada por Raquel
Rodrigues (PP), esposa do então
governador Cidinho. Num dos
pontos, disse: “O governador foi
eleito para ser governador de todos os Municípios. Se tivesse que
dar tratamento desses, teria, então,
que dar a todos os Municípios.”
Aliado político de Cidinho,
de quem é colega de profissão e
colega há anos, doutor Francisco
comentou que nas Reuniões da
Amunorte não é lugar de fazer
política, mas sim de defender
coletivamente os interesses dos
26 Municípios nortenses. “Apresentando essas informações, que
se busque também os dados resultantes de outros governos em
relação às suas bases”, rebateu
o médico-político-empresário.
Procurado pelo JC, Leréia disse
que não atua com maldade e que
os dados apresentados já eram de
conhecimento público. “Eu estou,
sim, defendendo o Norte, que é a
minha região, a região que represento no dia-a-dia, além de outras
do Estado, pois sou deputado
federal.”
No segundo semestre de 2009,
Nenzão optou por promover
pequenos encontros na capital
Goiânia, na sede da Amunorte,
ao invés das tradicionais Reuniões. Isso foi se sucedendo, com
a entidade perdendo a identidade
de praxe. Tanto que, daquela 45ª
Reunião dia 27 de junho de 2009
em Uruaçu, apenas outras duas
ocorreram: 46ª e 47ª , com a 48ª
Reunião estando agendada para
dia 9 de abril em Alto Horizonte.
No segundo semestre de 2009,
a bancada goiana no Congresso
apresentou emenda coletiva (perdida depois) para a obra.
Mais sobre o Hospital Regional, abaixo e, na próxima página.
O dia da pedra fundamental do Hospital Regional
Quando do lançamento da
pedra fundamental do Hospital
Regional de Referência do Norte
ou Hospital Geral de Urgência e
Emergência Serra da Mesa, dia
26 de agosto de 2009 em Uruaçu,
autoridades e cidadãos comuns
viveram momentos de euforia,
tamanha a representatividade da
obra que estaria por iniciar.
A solenidade contou com a
participação do então governador
Cidinho (PP), da mesma forma nomes pequenos, médios e grandes
de tudo quanto é lugar e, ocorreu
na área definida para abrigar as
instalações da aguardadíssima unidade, situada na avenida Galdino
Moreira de Souza, esquina com a
rua Belém, no Parque Alvorada,
parte Leste da cidade.
Segundo dados da Secretaria
da Saúde do Estado de Goiás
(SES-GO) e da Agência Goiana
de Transportes e Obras (Agetop),
o Hospital Regional foi projetado
para ser instalado em um terreno
de 40 mil metros quadrados (que
fora ampliada posteriormente em
mais 12 mil metros quadrados,
via desapropriação feita e paga
pela Prefeitura de Uruaçu), com
cerca de 21 mil quadrados de
área construída (seriam três pavimentos com 21,7 mil metros
quadrados e investimento médio
de R$45 milhões). Terreno doado
pela Prefeitura de Uruaçu (envolvendo os mandatos 2005/2008
e 2009/2012), projeto definido,
ficou combinado: a construção
seria realizada pelo Governo de
Goiás, com verba inicial de R$32
milhões, conseguida através de
emenda da bancada do Estado no
Congresso.
No projeto, a unidade de saúde teria 180 leitos de internação
geral, sendo 20 leitos de Unidade
de Terapia Intensiva (UTI) adulto
e 20 pediátricos. A expectativa
seria de que o Hospital Regional viria alcançar inicialmente
cerca de 244 mil pessoas, sendo
beneficiadas diretamente vinte
e duas cidades da região Norte
goiana, que abriga 26. Quando
todo finalizado, teria 360 leitos,
atendendo cerca de quatrocentas
mil pessoas da região, incluindo
parte do Tocantins.
No 26 de agosto de 2009, a
Agetop informou também: o
Edital com a licitação estaria em
fase de preparação e o aviso seria
publicado no Diário Oficial do
Estado em poucos dias. Mais: a
primeira etapa da casa e saúde
seria entregue em 2010.
Apesar do clima mencionado
em torno do Hospital Regional,
em agosto de 2009 e, mesmo com
a administração estadual estando
com verba empenhada e dinheiro
em caixa (hoje não mais existente)
para a construção, o início real
da obra não fora visto de fato naquele ano. Em 2010, no segundo
semestre, começaram os serviços
de terraplenagem, que duraram
poucos meses. Enquanto uns dizem que foi apenas jogada política
do então governador, devido a
campanha eleitoral 2010, outros
pregam que o início foi pra valer,
só parando devido o período chuvoso. Com os anúncios (do novo
governador, Marconi Perillo, do
PSDB) de contenção de despesas
e, de que o mesmo herdou um
Estado quebrado, a obra ficou em
situação crítica, igualmente outras
em andamento.
Iniciada (mas é preciso antes
conseguir nova emenda da bancada e ajuda do Governo de Goiás),
em quantos anos seria concluída
as obra? Construído o prédio do
Hospital Regional, passará um
tempo para depois outra vez as autoridades se reunirem para anúncio
da liberação de verba e a compra
dos equipamentos hospitalares (e
para comprar equipamentos será
preciso novamente conseguir
mais emenda da bancada e ajuda
do Governo de Goiás). Quantos
anos levariam para comprar os
equipamentos necessários para
um perfeito funcionamento? Os
órgãos do Governo de Goiás envolvidos com a causa, externaram
que a compra de equipamentos
seria feita pela Pasta da Saúde.
Estimaram que até 1,5 mil pessoas
trabalhariam, em três turnos, oferecendo atendimentos de média e
alta complexidade.
Em quanto tempo ele funcionaria de forma efetiva (e para isso
seria preciso contratar centenas e
centenas de profissionais)? Ver
garantidos milhões de reais para
tantos investimentos é algo que
exige muito suor e, isso somente
é possível com ajuda de emendas
parlamentares da bancada e do
Governo de Goiás.
Nesse contínuo debate, a ideia
de que sejam firmadas parcerias
com a iniciativa privada ganhou
certa força, mas deve ganhar mais,
resultando em positividades. Isso,
mantendo contatos acentuados,
envolvendo a busca de acordos
com empresas fincadas na região,
na opção Parceria Público-Privada
(PPP), como por exemplo: grupo
Anglo American (Niquelândia e
Barro Alto); grupo Votorantim
(Niquelândia); Mineração Maracá (Alto Horizonte); e, SAMA
Minerações Associadas (Minaçu)
- ambas, mineradoras com atuação
no Norte. Outras opções também
para o projeto: Universidades,
Unimed, Unicred, entre outras
representações.
Para a Associação dos Municípios do Norte (Amunorte),
investimentos federais e estaduais;
repasses do setor privado; e, contrapartidas das Prefeituras serão
responsáveis por montantes que
dariam para cobrir despesas com
a implantação e o funcionamento
do Hospital. Unanimente, os integrantes da Amunorte pregam que
as Prefeituras terão sim condições
de ajudar mensalmente, pois certas
despesas atuais deixarão de existir. Uma referência clara ao que
se chama de ambulânciaterapia,
devido o excesso de ambulâncias
que transportam doentes para o
lotado Hospital de Urgências de
Goiânia (Hugo).
Pessimistas e otimistas
Perante tais realidades aqui expostas, de um lado está a corrente
dos otimistas, do outro a dos que
portam visões pessimistas. Tem
gente, da turma dos otimistas, que
defende a ideia de que o Hospital
seja implantado no prédio do
Pallace Hotel, Centro de Uruaçu
e onde funcionou o então Hospital
Bonsucesso, não mais existente; o
imóvel fora projetado justamente
para abrigar o Bonsucesso, arrojada iniciativa da visão empreendedora do falecido médico Fernando
Durães (doutor Fernando). Se a
ideia de colocar o Hospital Regional para funcionar no prédio
do Pallace Hotel ganhar corpo será
um retrocesso tremendo. Seria
pensar pequeno demais.
Se tem um jornal que acompanha a defesa da Associação
dos Municípios do Norte pela
construção do Hospital Regional,
esse veículo é o JC, que nunca
negou apoio em favor da região,
seja nas suas páginas, em suas
opções on-lines (site www.jotacidade.com e blogdojornalcidade.
blogspot.com) e pessoalmente,
através de seus editores e outros
componentes.
Faltam prefeitos em determinadas Reuniões da Amunorte, mas
representantes deste periódico
estão lá, presentes, registrando
os acontecimentos - o que também ocorre com outros meios de
comunicação. Não foram, nem
serão poucas as Reuniões em que
a pauta central recai sobre debates
em torno da edificação do Hospital Regional. É algo que vem se
passando por inúmeras gestões a
frente da entidade.
Leia mais sobre o Hospital
Regional, na página seguinte.
4 - Jornal Cidade
(PÁGINA POSTADA EM WWW.JOTACIDADE.COM)
COMUNIDADES
Uruaçu, 1º a 15 de março de 2011
Excesso de obras hospitalares atrapalha
Apesar de estar com cinco unidades hospitalares sem conclusão,
em agosto de 2009 o então governador Cidinho (PP) anunciou a
construção do Hospital Regional
de Referência do Norte, denominado pela Secretaria da Saúde do
Estado de Goiás (SES-GO) igualmente como Hospital Geral de
Urgência e Emergência Serra da
Mesa. A primeira etapa das obras,
como se sabe, teria 180 leitos, 40
deles para Unidades de Terapia
Intensiva (UTI) destinadas a
adultos (20) e crianças (outras 20).
Quando todo pronto, seriam 360
novos leitos em Goiás.
Muita gente categoriza que
Cidinho enganou os nortenses,
pois sabia que não daria conta do
recado (igual já não vinha conseguindo conduzir outras ações,
culminando em deixar um Estado
dilacerado para o sucessor Marconi Perillo [PSDB]). Cidinho foi o
pior governador de Goiás.
Euforia de nortenses de um
lado naquele (des) gosto - 2009
-, preocupação de outro. Com o
lançamento do Hospital Regional
nortense pelo Governo de Goiás, subiu o número de unidades
pretendidas, mas com obras emperradas, a iniciar: soma-se a ela,
uma do Entorno de Goiânia; e,
a de Goiânia (região Noroeste),
lançada em 2006. No Entorno de
Brasília-DF, a construção das unidades de Novo Gama e de Águas
Lindas de Goiás estavam paralisadas. Em Valparaíso de Goiás,
também cidade do Entorno da capital federal, uma unidade estava
pronta, porém sem equipamentos
necessários para funcionar.
Um dos investimentos hospitalares ainda sem funcionar
e mais comentados era e é o de
Santo Antônio do Descoberto
(igualmente Entorno de Brasília): recebeu R$13,2 milhões em
recursos do Governo de Goiás e
R$12 milhões do governo federal.
Para Luziânia (também naquela
região), foi prometida a construção de um Hospital de Urgências,
mas nada e concreto. Por fim,
fechando a irresponsabilidade, se
tornou muito conhecida a situação
do Hospital Regional construído
(com erros) em Santa Helena de
Goiás, terra de Cidinho. Mesmo
equipado (também com erros),
não funciona.
E ainda, para piorar: a falta de
equipamentos também atrasou
aberturas de Hospitais de Urgências localizados em Anápolis, o
Hospital de Urgências Dr. Henrique Santillo (Huana); e, em
Aparecida de Goiânia, o Hospital
de Urgências de Aparecida de
Goiânia (Huapa). Eles, que também passaram por ampliação e
adaptação, respectivamente. Fora
isso tudo, a administração estadual de Cidinho estava envolvida
com outros distintos projetos de
investimentos físicos na área da
saúde pública.
No lançamento da pedra fundamental em Uruaçu, ele frisou que
as obras começariam “o mais brevemente possível”. E: “Tão logo a
licitação seja concluída, estaremos
iniciando, em ritmo acelerado a
obra.” Idem: “Recursos não vão
faltar. O Hospital Regional do
Norte vai servir àqueles que precisam de atendimento emergencial.
Esta obra é reivindicada há muito
tempo e nós, que fizemos compromisso com a região, estamos
neste momento prazerosamente,
com tantas autoridades, lançando
a pedra fundamental. A escolha da
cidade de Uruaçu foi por unanimidade pelos prefeitos da região.”
Em outra parte da fala, soltou:
“O presidente da Agetop [Agência
Goiana de Transportes e Obras
(Agetop)] já está autorizado a
proceder processo licitatório e na
maior brevidade possível estaremos iniciando esta obra importante não só para Uruaçu, como pra
toda a região.”
Recursos parcos
Para piorar, conforme informações da página anterior - sobre valores -, os recursos reservados para
a construção do Hospital Regional
do Norte só cobririam os custos de
Márcia Cristina (1º/10/10)
Construir, equipar, inaugurar, funcionar o Hospital Regional, idealização da Amunorte: sonho coletivo de milhões
construção da unidade, pois para construção brasileira, via obras
a aquisição dos equipamentos civis e obras públicas, é capaciseriam necessários, em média, tada, possui norral para executar
Exposições feitas, detalhes surgimento do Hospital Regional
mais R$45 milhões, praticamente os trabalhos.
repassados,
perguntas feitas, Deus igual Lourencinho (PP), prefeito
Em 2010, o JC veiculou esse
o mesmo montante reservado para
sabe
quando
o Hospital Regional de Uruaçu em primeiro mandato
as obras físicas. E, olha que foram comentário do prefeito: “Eu estou
de
Referência
do Norte, denomi- e pré-candidato à reeleição, dentro
repassadas informações de cerca tranquilo, pois é uma das maiores
nado
ainda
pela
Secretaria da Saú- do pleito eleitoral 2012. De garra
de R$20 milhões e de R$32 mi- construtoras do Brasil e ela venceu
de
do
Estado
de
Goiás (SES-GO) incrível, trabalho hercúleo, não
lhões; na placa, R$33,8 milhões. uma licitação pesadíssima, onde
como
Hospital
Geral
de Urgência devia ser criticado, mas é, mesmo
Demora e os valores sobem. Hoje, foram vistos vários embates, no
e
Emergência
Serra
da
Mesa terá sendo a obra idealização da Assocom o mesmo projeto, passaria meio jurídico, de preços, orçaconstrução
efetiva,
será
equipado, ciação dos Municípios do Norte. E
mentários. É a mesma empresa
dos R$50 milhões.
inaugurado,
funcionará.
E que estando a mesma sob responsabiliFoi nessa ocasião que Cidinho que construiu o Hospital Regional
cidade
o
sediará.
Foi
escolha
certa dade do Governo de Goiás.
disse, criticando o governador an- de Santa Helena, está construindo
Uruaçu
sediar
o
suporte
que
eliMesmo lutando, como milhares
tecessor: “A imprensa não registra o prédio da UEG [Universidade
minaria
deficiências
gigantescas,
de
uruaçuenses, para a edificação
mais o que ocorria anteriormente Estadual de Goiás] de Itumbiara
qualificando
a
saúde
pública,
pois
ser
erguida em Uruaçu, nem
no Hugo [Hospital de Urgências [-GO]. A Oliveira Melo se conentre
os
maiores
centros
nortenses
exercia
cargo de prefeito, - mas
de Goiânia], que está muito bem sagrou como a empresa que mais
trata-se
da
cidade
melhor
localizade
vereador
-, quando a decisão
realiza obras de rede coletora de
administrado.”
da
geograficamente,
porém,
em
pela
construção
em Uruaçu foi
esgoto sanitário dentro de Goiâse
tratando
de
coisa
pública,
tudo
oficializada
pelos
membros da
nia”, dissera e, da mesma forma:
A empresa construtora
pode
mudar.
Até,
nunca
existir.
entidade.
Lourencinho
já correu
A empresa construtora vence- “Ela ajudou também a construir
Passam
os
meses
ressaltam:
muito
atrás
de
viabilizações,
dora da licitação para construção uma das obras mais importantes
do Hospital Regional nortense dentro de Goiânia, que é a Barra- ‘Daqui um ano estará funcionan- adentrando gabinetes do Governo
é a Oliveira Melo Engenharia e gem João Leite. É uma empresa do’. Já um vereador uruaçuense de Goiás, dos congressistas, deConstruções Ltda., sediada em idônea e que desenvolve serviços cravou ao JC neste março: “Só vai putados estaduais, da Amunorte.
Goiânia. Informando, dados desde de qualidade, com muitos anos funcionar daqui 16 ou 20 anos.” Um dia existindo seria justo a
unidade ganhar o nome Hospital
que saiu a licitação, o prefeito de de atuação em Goiás, no CentroEsforço
de
Lourencinho
Regional Lourenço Pereira Filho
Uruaçu, Lourencinho (PP), sa- Oeste e no Brasil.”
Ninguém
lutou
tanto
pelo
(Jota Marcelo).
Mais informações sobre a casa
lienta: a empreiteira tem tradição
e credibilidade no mercado da de saúde do Norte, ao lado.
Onde e em quantos anos?
Não tenha piedade
do Mosquito, pois
ele não perdoa!
Fazendo sua parte,
a vitória é certa, em
cima do MOSQUITO.
Fazendo a sua parte,
a vitória é certa, em
cima do MOSQUITO.
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Hospital Regional, uma estrutura em favor do povo