2
LUMINOTÉCNICA

Índice de Reprodução de Cores
IRC – Também chamado de Índice de Rendimento
Cromático
 Corresponde ao valor numérico que compara o
rendimento cromático de uma lâmpada com relação a
uma luz tomada como amostra com índice de 100 (luz
solar);
 Exprime a capacidade da fonte luminonsa em fazer
um objeto iluminado exibir suas cores verdadeiras.

100  85  Otimo
85  70  Bom
70  50  Regular
3
LUMINOTÉCNICA

Índice de Reprodução de Cores
4
LUMINOTÉCNICA

Temperatura de Cor

Trata-se de uma classificação da cor emitida pelas
fontes luminosas. É dada em Kelvins (K).
Cores Quentes (Baixa Temperatura de Cor) Relacionam-se
ao aconchego;
 Cores Frias (Alta Temperatura de Cor) Transmitem a idéia
de impessoalidade, de um ambiente mais frio.


Conforme a TC aumenta, a luz emitida perde a
coloração avermelhada e ganha coloração azulada.
5
LUMINOTÉCNICA

Temperatura de Cor
Não tem vinculação
com a eficiência
energética da lâmpada,
não sendo válida a
impressão de que
quanto mais clara a
lâmpada, mais potente.

6
LÂMPADAS

São fontes artificiais de Luz e classificam-se em
três grandes categorias:
Lâmpadas Incandescentes (Efeito Térmico);
 Lâmpadas de Descarga;
 Lâmpadas de Estado Sólido (LED de auto brilho)

7
LÂMPADAS

Lâmpadas Incandescentes
Compostas por filamentos de tungstênio em espiral
(1, 2 ou 3 vezes espiralado), que são aquecidos até a
incandescência. Para evitar que o filamento se oxide,
o interior do bulbo é preenchido por um gás inerte
(geralmente o argônio ou nitrogênio) ou pelo vácuo.
 A temperatura do filamento pode chegar a 2500ºC
(ponto de fusão do tungstênio é de 3400ºC).

8
LÂMPADAS

Lâmpadas Incandescentes
Geralmente são montadas sobre uma base de rosca
ou sobre soquetes (bipino);
 As roscas são identificadas pela letra “E” (rosca de
Édson), seu diâmetro externo (mm) e pelo
comprimento (mm):

E 10/13;
 E 14/20;
 E 27/25;
 E 40/45.

9
LÂMPADAS

Lâmpadas Incandescentes





Eficiência: extremamente baixa;
Vida útil: 800 horas;
Índice de reprodução de cores (IRC): 100%;
Uso: geral, residencial, abajures, luminárias;
Tensão de rede: 110 ou 220V
10
LÂMPADAS

Lâmpadas Incandescentes

1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Vantagens:
Ligação imediata;
Podem ser dimmerizadas;
Não há a necessidade de equipamentos auxiliares;
Tamanho reduzido;
Baixo custo;
Não há limitação quanto à posição de
funcionamento;
Ótimo ICR;
Baixa temperatura de cor (mais aconchegante).
11
LÂMPADAS

Lâmpadas Incandescentes

1.
2.
3.
4.
Desvantagens:
Baixa eficiência;
Alta produção de calor;
Alta luminância (ofuscamento);
Baixa vida útil
12
LÂMPADAS

Lâmpadas Halógenas
Estas lâmpadas possuem bulbo tubular de quartzo no
qual são colocados aditivos de Iodo ou Bromo
(halógenos). Em temperaturas próximas a 1400ºC o
halogênio adiciona-se ao gás contido no bulbo e,
através de uma reação cíclica, reconduz o tungstênio
volatizado de volta ao filamento (processo de
convecção);
 São lâmpadas de alta potência, mais duráveis, de
menor rendimento luminoso, menores dimensões e de
menor IRC. São entretanto mais caras.

13
LÂMPADAS

Lâmpadas Halógenas





Eficiência: alta eficiência (baixa tensão de rede);
Vida útil: 2.500 horas;
Índice de reprodução de cores (IRC): 100%;
Uso: residencial decorativo e comercial;
Tensão de rede: 110 ou 220V
14
LÂMPADAS

Lâmpadas Halógenas
Podem ser dimmerizadas, aumentam a vida útil,
reduz consumo, reduz fluxo luminoso e a luz fica mais
amarelada;
 São amplamente utilizadas em retroprojetores,
refletores de filmagens, faróis de carros, etc.

15
LÂMPADAS

Lâmpadas Dicróicas
São lâmpadas montadas sobre espelho dicróico, que
tem a caracterísitca de refletir a luz mas não o calor,
que é eliminado na parte de trás do conjunto;
 Alguns modelos necessitam de transformadores
auxiliares;
 Tem excelente IRC.

16
LÂMPADAS

Lâmpadas Infravermelhas



1.
2.
3.
4.
Não são apropriadas para a utilização como
iluminação, pois possuem espectro radiante com
frequências na escala do infravermelho (ondas de
calor 780 – 1400 nm);
Vida útil média de 5000 hs.
Principais aplicações:
Produção de calor;
Secagem de tintas;
Estufas;
Fisioterapia.
17
LÂMPADAS

Lâmpadas de Descarga


1.
2.
3.
A luz emitida por essas lâmpadas ocorre na forma de
radiação não-visível, onde através da excitação de
gases ou vapores metálicos é produzido luz visível;
A radiação emitida depende de vários fatores, dentre
eles:
Pressão interna da lâmpada;
Natureza do gás presente em seu interior;
Presença ou não de partículas metálicas ou
halógenas no interior do tubo.
18
LÂMPADAS

Lâmpadas de Descarga

1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Podem ser de vários tipos:
Fluorescentes;
Vapor de sódio;
Vapor metálico;
Vapor de mercúrio;
Multivapor metálico;
Luz mista;
Luz de neon;
Etc...
19
LÂMPADAS

Lâmpadas de Descarga: Lâmpadas Fluorescentes
São geralmente tubulares e revestidas internamente
de um material fluorescente (cristais de fósforo);
 A descarga elétrica no tubo provoca a excitação dos
átomos do gás presente (geralmente vapor e
mercúrio), o que libera energia na forma de radiação
ultravioleta. Essa radiação ao atravessar a camada
fluorescente do tubo transforma-se em radiação
visível.

20
LÂMPADAS

Lâmpadas de Descarga: Lâmpadas Fluorescentes





Eficiência: alta eficiência;
IRC: 85%;
Vida útil: de 7.500 à 10.000 hs;
Tensão da rede: 110 ou 220 V;
Uso: residencial e comercial.
21
LÂMPADAS

Lâmpadas de Descarga: Lâmpadas Fluorescentes
Essas lâmpadas necessitam de acessórios adicionais
para funcionar:
 Reatores: garantem a tensão necessária para partir a
lâmpada e funcionam como limitadores de corrente.
Existem basicamente 3 tipos:

1.
2.
3.
Convencionais: consistem essencialmente de uma bobina
com núcleo de ferro (indutor). Necessitam de starter para
a ignição das lâmpadas. Tem alto consumo de energia (20
a 30% da potência da lâmpada);
Partida rápida: não necessitam de starter para ignição;
Eletrônicos: São mais leves e eficientes que os reatores
convencionais (~5% da potência da lâmpada). Possuem
alto fator de potência e elevada vida útil. Produzem uma
partida rápida e suave, operando em alta frequência (>
30kHz)
22
LÂMPADAS

Lâmpadas de Descarga: Lâmpadas Fluorescentes
Compactas
Possuem características semelhantes às fluorescentes
tubulares, mas com várias inovações em relação a
estas:
1. Reatores incorporados;
2. Possuem uma única extremidade com rosca padrão
E27;
3. Menores e com fluxo lumino difuso.


Essas lâmpadas também apresentam elevada vida
útil, boa reprodução de cores, além de grande
eficiência luminosa. Possuem modelos em várias
faixas de temperatura de cores.
23
LÂMPADAS

Lâmpadas de Descarga: Lâmpadas Fluorescentes
Compactas

Exemplos:
24
LÂMPADAS

Lâmpadas de Descarga: Lâmpadas mistas
São lâmpadas que reúnem as vantagens das
lâmpadas incandescentes e das de vapor de mercúrio.
Elas possuem, dentro da mesma lâmpada, um
filamento de tungstênio e um tubo de descarga, a
vapor de mercúrio;
 Não necessitam de nenhum equipamento auxiliar
para funcionamento. O filamento funciona como
limitador de corrente e como elemento de partida, o
que dispensa o uso de reatores;
 O tubo é revestido de material fluorescente;
 Possuem base de rosca, IRC médio de 60 e
temperatura de cor de 3.500 K.

25
LÂMPADAS

Lâmpadas de Descarga: Lâmpadas mistas
26
LÂMPADAS

Lâmpadas de Descarga: Vapor de sódio
O tudo de descarga da lâmpada de sódio é constituído
de sódio e uma mistura de gases inertes (neônio e
argônio) a determinada pressão (associada à tensão
de ignição). A descarga ocorre num invólucro de vidro
tubular a vácuo, coberto na superfície interna por
uma camada de óxido de índio
 Existem 2 tipos básicos
1. Lâmpadas de vapor de sódio a baixa pressão;
2. Lâmpadas de vapor de sódio a alta pressão.

27
LÂMPADAS

Lâmpadas de Descarga: Vapor de sódio a baixa
pressão
Tem como vantagens a elevada eficiência, grande
vida útil e uma luminância de 7,5 a 14 cd/cm2;
 Como desvantagem tem a radiação luminosa quase
monocromática (luz amarela), o que resulta em um
baixíssimo IRC(~20), alterando a cor dos corpos;
 Atinge 80% de seu fluxo luminoso em
aproximadamente 5 min.
 Dada sua alta luminância, deve ser instalada de 8 a
15 m de altura.

28
LÂMPADAS

Lâmpadas de Descarga: Vapor de sódio a alta
pressão





São lâmpadas com uma maior quantidade de sódio.
Tem a necessidade de se utilizar ignitor para a
partida(~3kV);
A luz emitida é “branco-ouro”, com razoável IRC;
Possui elevada vida útil;
Tem como desvantagem a elevada luminância, de 300
a 600 cd/cm2;
As lâmpadas de 250/400W são montadas entre 6 e 10
m de altura e de 15 a 30 m para potências superiores.
29
LÂMPADAS

Lâmpadas de Descarga: Vapor de Mercúrio
São formadas por um tubo de quartzo ou vidro duro,
contendo uma pequena quantidade de mercúrio e gás
argônio, com 4 eletrodos (2 principais e 2 auxiliares
para partida);
 A radiação proveniente da descarga sob alta pressão
de vapor de mercúrio situa-se principalmente na zona
visível, o que muitas vezes dispensa o uso da camada
fluorescente. Mas, caso exista, melhora o IRC e
distribui a luz mais uniformemente e reduz o
ofuscamento;
 A partida plena demora cerca de 3 min. Quando
apagada, necessita ser resfriada para o novo
acionamento.

30
LÂMPADAS

Lâmpadas de Descarga: Vapor de Mercúrio
Necessitam de reatores, ignitores e capacitores (para
aumentar o fator de potência);
 Possuem grande fluxo luminoso e elevada vida útil;
 Para lâmpadas de 250 W a altura da montagem deve
estar entre 5 e 8 m, por causa do ofuscamento (para
potências maiores pode ser necessário maior altura).

31
LÂMPADAS

Lâmpadas de Descarga: Lâmpadas a
multivapores metálicos
A adição de certos compostos metálicos halogenados
ao mercúrio (iodetos e brometos) permite tornar
contínuo o espectro radiante, obtendo um excelente
IRC.
 As lâmpadas podem ou não possuir material
fluorescente no bulbo e possuem alto rendimento e
vida útil.

32
LÂMPADAS

Lâmpadas de Descarga: Lâmpadas a
multivapores metálicos
São especialmente recomendadas quando se requer
uma boa reprodução de cor associado a um elevado
fluxo luminoso, como estádios, ginásios, iluminação
de fachadas, etc;
 Requer ignitor de partida e eventual capacitor para
melhorar o fator de potência.

33
LÂMPADAS

LEDs
LED: Light Emissor Diode (diodo emissor de luz);
 Há menos de cinco anos, o led só era usado como
indicador luminoso em aparelhos;
 Com a evolução, ele deixou de ser um marcador para
se transformar num emissor de luz visível, e a cada
ano os módulos de LED aumentam cada vez mais seu
fluxo luminoso.

34
LÂMPADAS

LEDs

1.
2.
3.
4.
5.
Características
Não possuem filamentos nem descarga elétrica;
Trabalham em baixa tensão, normalmente 5 ou 12
volts;
Grande eficiência energética;
Vantagem de não emitir radiações infravermelhas*
e ultravioleta;
Cores variadas
35
LÂMPADAS

Eficiência luminosa
36
LÂMPADAS

Temperatura de cor:
37
Download

Índice de reprodução de cores (IRC)