O mercado imobiliário de Curitiba
2014 aponta para um desaquecimento: hora de comprar!
Publicado na Revista Clube Curitibano 209
2013 acabou e 2014 segue dando o mesmo ritmo ao mercado imobiliário da capital. A cada
ano, no mês de dezembro, vemos pessoas querendo comprar para não terminar o ano sem
realizar o seu sonho: comprar a sua primeira casa, realizar uma mudança, ou adquirir algo
novo. E em todo o início de ano, acontece algo mais ou menos parecido, ou seja, ouvimos a
frase: Eu quero comprar já, porque senão o ano passa e nós acabamos não comprando. E
assim gira o mercado imobiliário!
Comprar ou vender imóvel é (quase) sempre muito bom, porque na maioria das vezes é para
acumular mais um, no caso dos investidores, ou ainda, mudar para outro melhor, e isso, num
ciclo de vida, para algumas pessoas é algo muito prazeroso.
Para os mais antigos, o mercado mudou. Hoje vivemos os tempos de lançamentos de luxo, que
é um seguimento muito promissor em Curitiba, com lindas residências, muitas áreas verdes,
completas estruturas de lazer e segurança. E as perspectivas não param, o ano de 2013 foi o
pico das entregas, não somente de prédios residenciais e comerciais, adquiridos para usos
próprios, bem como para os investidores que compram para alugar.
E o ano de 2014, não deverá ser tão diferente. Mas deverá diminuir e viver do que sobrou
ainda a venda de 2013 - e que são muitos. Existem muitos novos empreendimentos que estão
em construção.
A minha opinião é que para os próximos anos, haverá certo equilíbrio entre a oferta e a
procura, e assim, o mercado deverá se estabilizar e o preço ficará dentro de um patamar real.
Continuará bom para os construtores e compradores (principalmente aqueles que estão
adquirindo o seu primeiro imóvel), mas também para os investidores.
Curitiba atualmente lidera a Região Sul para negócios imobiliários. Possui o 4º maior PIB do
Brasil (SP, RJ, Brasília, e Curitiba) arrecada R$ 400 milhões por ano de INSS e 1 bilhão por ano
com IPTU, e como quase todas, ainda têm um déficit habitacional, embora bem menor que a
maioria do país. Ainda, não posso deixar de falar que os preços dos imóveis nos últimos anos
subiram muito, estão elevados e o mercado já está sinalizando para um desaquecimento, o
que fará com que em 2014 e até 2015, algumas construtoras vendam com descontos e
condições facilitadas, fazendo assim com que os seus estoques venham a baixar.
Eu tenho certeza também que, por ser um ano político, os financiamentos bancários, tanto da
Caixa Econômica Federal, como dos outros bancos privados, continuarão com grande oferta
para as construtoras financiarem a construção, bem como o financiamento para os
compradores finais, tanto aqueles que irão morar, quanto aos que vão investir para alugar. Por
tudo isso, e ainda, muito mais, eu espero um 2014 melhor! Não só um ano novo, mas também
“um novo tempo” e com certeza, bom para todos e abençoado por Deus.
Por Lindolfo Santos Castro, associado e corretor de imóveis há 37 anos. Diretor fundador da L.S.Castro Corretora
de Imóveis Ltda., há 33 anos, trabalha com vendas de imóveis novos e usados, terrenos e áreas, lançamentos
imobiliários. Ocupa a direção de mais duas empresas, a Administrabens Corretora de Imóveis Ltda. e Monte Sião
Construtora e Incorporadora de Imóveis Ltda. [email protected]
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