CENTRO TECNOLÓGICO CAMBURY
PROJETO PEDAGÓGICO DE TECNOLOGIA EM
PROCESSOS GERENCIAIS
FORMOSA – GOIÁS
Janeiro/2013
Equipe responsável:
Valdir Inácio do Prado Júnior
Diretor de Ensino
Valquíria Duarte
Coordenadora de Ensino
Cenira Maria Berbert Aires da Silva
Supervisora Acadêmica e de Ensino - Unidade Formosa
Supervisora de Qualidade de Ensino - Unidade Formosa
Lilian Chaveiro de Pádua Guimarães
Bibliotecária
André Luiz Pereira de Oliveira
Chefe de Escola de Tecnologia em Processos Gerencias e Presidente do Núcleo Docente
Estruturante
Silvia Regina Starling Assad de Ávila
Docente – Membro do Núcleo Docente Estruturante
Henrique Emanuel Gonçalves Botelho
Docente - Membro do Núcleo Docente Estruturante
Josaphat Morisson de Moraes
Docente - Membro do Núcleo Docente Estruturante
Luis Henrique de Azevedo Borges
Docente - Membro do Núcleo Docente Estruturante
APRESENTAÇÃO
Este documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso de Tecnologia em Processos
Gerenciais oferecido pela Faculdade Cambury. Aqui, encontram-se aglutinadas todas as
decisões e a sistemática de construção da estrutura curricular, delineando-se as orientações
estratégicas de seu desenvolvimento em consonância com as exigências do mercado, no
contexto de atuação da presente Instituição de Ensino Superior (IES).
O presente projeto é fruto de uma série de esforços conjugados, envolvendo os
segmentos representativos do curso e demais instâncias da CAMBURY. Este documento
imprime direção geral ao curso, ao mesmo tempo em que destaca suas especificidades e
singularidades, apresentando o seu funcionamento de uma forma clara e transparente,
determinando suas prioridades e estabelecendo estratégias de trabalho.
O Curso de Tecnologia em Processos Gerenciais da CAMBURY propõe-se a formar
profissionais que, em sua área de atuação, saibam lidar com o novo mundo empresarial, dando
ênfase à tomada de decisões rápidas, ao uso de novas tecnologias, ao relacionamento
interpessoal, ao domínio conceitual dos conteúdos específicos da área, à aplicação prática dos
conhecimentos e que tenham uma ampla visão do mundo dos negócios.
SUMÁRIO
I PERFIL INSTITUCIONAL .........................................................................................................8
1.1 IDENTIFICAÇÃO ....................................................................................................................8
1.1.1 Da Mantenedora .....................................................................................................................8
1.2 Bases legais ...............................................................................................................................9
1.3 Histórico da Instituição ..............................................................................................................9
1.3.1 Cambury de Goiânia ...............................................................................................................9
1.3.2 Faculdade Cambury de Formosa ..........................................................................................12
1.4 PROGRAMAS INSTITUCIONAIS .......................................................................................13
1.4.1 Projetos desenvolvidos na unidade de Formosa ...................................................................13
1.4.2 Programas de ensino e extensão ...........................................................................................15
1.5 Inserção regional......................................................................................................................16
1.5.1 Contexto Econômico ............................................................................................................18
1.6 Contextualização da IES ..........................................................................................................20
1.6.1 Cursos oferecidos e situação legal ........................................................................................20
1.6.2 Situação no ENADE .............................................................................................................22
1.6.3 Evolução Estatística da Instituição .......................................................................................22
1.6.4 Cursos de Especialização .....................................................................................................22
1.6.5 Acordos e Convênios ............................................................................................................23
1.7 Identidade corporativa .............................................................................................................24
1.7.1 Missão...................................................................................................................................24
1.7.2 Visão ....................................................................................................................................24
1.7.3 Valores – Princípios de Qualidade .......................................................................................24
1.7.4 Concepções Filosóficas e Políticas .......................................................................................25
1.7.4.1 Concepções Filosóficas .....................................................................................................25
1.7.4.2 Políticas .............................................................................................................................29
1.7.4.2.1 Políticas de Ensino .........................................................................................................29
1.7.4.2.2 Política de Extensão........................................................................................................33
1.7.4.2.3 Política de Pesquisa / Iniciação Científica ......................................................................34
1.7.4.2.4 Política de avaliação dos cursos de graduação ...............................................................35
1.7.4.2.5 Políticas de pós-graduação .............................................................................................37
1.7.4.2.6 Política de contratação de professores ............................................................................39
1.7.4.2.7 Política de educação inclusiva ........................................................................................39
1.8 Inserção Regional ....................................................................................................................40
1.8.1 Região de abrangência da Instituição – localização geográfica e aspectos históricos .........40
1.8.1.1 Contexto socioeconômico local e regional ........................................................................40
1.8.1.2 Contexto demográfico .......................................................................................................41
1.8.1.3 Aspectos Econômicos, Sociais, Demográficos e Educacionais ........................................41
1.8.1.4
Inserção do curso na realidade local e regional .............................................................42
II O CURSO ..................................................................................................................................44
2.1 Caracterização do curso ...........................................................................................................44
2.2 Justificativa da oferta do curso ................................................................................................47
2.3 Breve histórico do curso ..........................................................................................................49
2.4 Evolução Estatística do curso ..................................................................................................50
2.5 Objetivos do curso ...................................................................................................................51
2.6 Perfil do egresso ......................................................................................................................52
2.7 Organização didático-pedagógica da Instituição .....................................................................52
2.7.1 Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas, estabelecendo os critérios gerais para
definição de: ..................................................................................................................................52
2.7.1.1 Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à flexibilidade dos
componentes curriculares ..............................................................................................................52
2.7.1.2 Desenvolvimento de materiais pedagógicos......................................................................54
2.7.1.3 Incorporação dos avanços tecnológicos ............................................................................54
2.7.2 Formas de acompanhamento e avaliação do planejamento e execução do trabalho
docente ...........................................................................................................................................55
2.7.3 Parâmetros para seleção de conteúdos e elaboração dos currículos .....................................55
2.8 Administração Acadêmica: coordenação de curso ..................................................................57
2.8.1 Atuação do coordenador .......................................................................................................57
2.8.2 Formação e Experiência profissional do coordenador .........................................................58
2.8.3 Formação ..............................................................................................................................58
2.8.4 Efetiva dedicação à administração e à condução do curso ...................................................60
2.8.5 Articulação da gestão do curso com a gestão institucional ..................................................60
2.9 Administração Acadêmica: colegiado de curso e NDE..........................................................60
2.9.1 Composição e funcionamento do colegiado de curso e do NDE .........................................60
2.9.1.1 Colegiado do curso ............................................................................................................60
2.9.1.2 Núcleo Docente Estruturante .............................................................................................62
2.9.1.3 Articulação do colegiado de curso com os colegiados superiores.....................................63
2.10 Projeto Pedagógico de curso – PPC: concepção do curso .....................................................63
2.10.1 Articulação do PPC com o Projeto Institucional – PPI e PDI ............................................63
2.10.2 Projeto Pedagógico de curso – PPC: currículo ...................................................................64
2.10.3 Coerência da Matriz Curricular com os Objetivos do Curso ..............................................66
2.10.4 Coerência da Matriz Curricular com o Perfil desejado do Egresso ....................................67
2.10.5 Coerência da Matriz Curricular com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os
cursos tecnológicos ........................................................................................................................67
2.10.6 Adequação da metodologia de ensino e inter-relação das unidades de estudo na
concepção e execução do currículo ...............................................................................................68
2.10.7. Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso ............................................68
2.10.8 Coerência dos procedimentos de avaliação dos processos de ensino e aprendizagem
com a concepção do curso .............................................................................................................69
2.10.9. Inter-relação das unidades de estudo .................................................................................72
2.10.10 Flexibilização curricular ..................................................................................................73
2.10.11 Oportunidades diferenciadas de integralização curricular................................................74
2.11 Matriz curricular ....................................................................................................................75
2.12 Ementas e bibliografias básicas e complementares ...............................................................78
2.13 Estágio supervisionado ........................................................................................................118
2.14 Trabalho Acadêmico Integrador .........................................................................................118
2.15 Atividades complementares .................................................................................................119
2.16 Práticas Pedagógicas Inovadoras .........................................................................................121
2.17 Tecnologias de informação e comunicação – TICs – no processo ensino-aprendizagem...122
III CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO- ADMINISTRATIVO ..................................123
3.1 Corpo Docente .......................................................................................................................123
3.1.1 Política de Contratação .......................................................................................................123
3.1.2 Plano de Carreira ................................................................................................................124
3.1.3 Política de qualificação ....................................................................................................124
3.1.4 Corpo Docente (perfil no curso) .........................................................................................125
3.1.5 Corpo docente do curso: Produção científica nos últimos 3 anos ......................................126
3.2 Corpo técnico administrativo ................................................................................................127
3.2.1 Política de Contratação .......................................................................................................127
3.2.2 Plano de Carreira ................................................................................................................127
3.2.3 Política de qualificação .......................................................................................................128
3.2.4 Corpo técnico administrativo (perfil no curso)...................................................................128
IV INFRAESTRUTURA ............................................................................................................129
4.1 Infraestrutura física disponível ..............................................................................................129
4.2 Instalações gerais ...................................................................................................................129
4.2.1 Estrutura física instalada.....................................................................................................129
4.2.2 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA ..........................................................................131
4.2.3 Instalações para a formação geral .......................................................................................132
4.2.4 Instalações para a formação profissional ............................................................................132
4.2.5 Instalações para a prática profissional ................................................................................133
4.2.6 Instalações específicas e seu uso pelas disciplinas do curso ..............................................133
4.3 Recursos disponíveis .............................................................................................................134
4.3.1 Recursos de informática e infraestrutura tecnológica.........................................................134
4.4 Plano de atualização tecnológica ...........................................................................................134
4.5 Pessoal de apoio e suporte .....................................................................................................135
4.6 Horário e normas de funcionamento dos laboratórios ...........................................................135
4.7 Equipamentos e recursos .......................................................................................................135
4.8 Plano de promoção de acessibilidade e de atendimento diferenciado a portadores de
necessidades especiais (Decreto nº 5.296/04 e Decreto nº 5.773/06) ..........................................136
4.8.1 Aluno com dificuldade de locomoção ................................................................................136
4.8.2 Deficiente auditivo .............................................................................................................137
4.8.3 Deficiente visual .................................................................................................................137
4.7 Cronograma de expansão da infraestrutura para o período de vigência do PDI ...................137
V BIBLIOTECA .........................................................................................................................137
5.1 Espaço físico e equipamentos ................................................................................................137
5.2 Infraestrutura física da biblioteca ..........................................................................................138
5.3 Acervo ...................................................................................................................................138
5.3.1 Política de atualização do acervo........................................................................................139
5.3.2 Informatização da consulta ao acervo ................................................................................140
5.3.3 Periódicos ..........................................................................................................................141
5.4 Atendimento aos usuários ......................................................................................................141
5.4.1 Empréstimo domiciliar .......................................................................................................141
5.4.2 Serviço de reserva ...............................................................................................................142
5.4.3 Orientação e treinamentos de usuários no uso dos recursos de informação da Biblioteca 142
5.5 Recursos humanos .................................................................................................................142
5.6 Horário de funcionamento .....................................................................................................143
5.7 Computadores da Biblioteca .................................................................................................143
5.8 Regulamento da biblioteca ....................................................................................................144
VI ATENDIMENTO AO ESTUDANTE...................................................................................144
6.1 NAE .......................................................................................................................................144
6.2 Atendimento Psicopedagógico .............................................................................................144
6.3 Política de bolsa .....................................................................................................................145
6.4 Financiamentos ......................................................................................................................146
6.5 Formas de acesso ...................................................................................................................146
VII POLÍTICA DE AVALIAÇÃO .............................................................................................147
7.1 Avaliação institucional ..........................................................................................................147
7.1.1 Metodologia ........................................................................................................................147
7.1.2 Diretrizes ............................................................................................................................148
7.1.3 Competências da CPA ........................................................................................................150
7.2 Avaliação de Cursos ..............................................................................................................150
7.3 Avaliação de disciplina ..........................................................................................................151
7.4 Autoavaliação do curso .........................................................................................................152
7.5 Avaliação externa ..................................................................................................................153
7.6 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso .......................................................153
I PERFIL INSTITUCIONAL
A Faculdade Cambury, situada na Av. Manoel Alves Ferreira, nº 404, Formosinha, com
limite territorial de atuação na cidade de Formosa, Estado de Goiás, é estabelecimento
particular de ensino superior, CNPJ nº 26.721.076.0002-80, mantida pelo Centro Tecnológico
Cambury Ltda, adiante denominada somente Mantenedora, pessoa jurídica de direito privado,
com sede e foro na cidade de Goiânia, Estado de Goiás, CNPJ nº 26.721.076.0001-08.
1.1 IDENTIFICAÇÃO
1.1.1 Da Mantenedora
Nome:
Centro Tecnológico Cambury Ltda.
Natureza jurídica:
Sociedade Empresária Ltda.
CNPJ:
26.721.076.0001-08
Data de abertura:
26/10/1990
Endereço:
Rua Manoel Alves Ferreira, nº 404
Formosinha- Formosa- Goiás
CEP: 73813-130
Responsável titular perante o CNPJ
Giuseppe Vecci
Sócios e administradores
Giuseppe Vecci
Vivianne de Araújo Almeida Vecci
Da Mantida: denominação e localização
FACULDADE CAMBURY DE FORMOSA LTDA
CNPJ 26.721.076.0002-80
Endereço: Rua Manoel Alves Ferreira, nº 404
CEP: 73800-000 – Formosa -GO
8
Fone: (61) 3631 1010 / Fax: (61) 3632 2137
Site
www.cambury.br
1.2 Bases legais
O Projeto Pedagógico do Curso de Tecnologia em Processos Gerenciais foi elaborado
com estrita observância as recentes normas gerais expedidas pelos órgãos legisladores do
Sistema Nacional de Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais específicas.
Além disso, observou-se, na elaboração do Projeto Pedagógico, sua aderência à
missão e sua pertinência ao Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e ao Plano de
Desenvolvimento da Instituição (PDI).
Entre outras, o presente Projeto Pedagógico fundamenta-se nas seguintes bases legais:
Resolução CNE/CP, nº 03, de 18 de dezembro de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares
para a organização e funcionamento dos cursos superiores de tecnologia, e legislação
aplicável ao ensino superior.
1.3 Histórico da Instituição
1.3.1 Cambury de Goiânia
A história da Faculdade Cambury tem início em 1991, na cidade de Goiânia, com a
fundação do Instituto Cambury, que, inicialmente, concentrou suas atividades nas áreas de
consultoria, pesquisa e projetos. Em 1994, o Instituto começou a ministrar cursos de pósgraduação, firmando parcerias com instituições de renome nacional, sendo pioneira em
Goiânia na realização desses cursos na área de Gestão Empresarial.
Calcado em sua experiência e dando prosseguimento à sua missão, o Instituto
Cambury teve aprovada, no MEC, a criação da Faculdade Cambury, realizando o primeiro
vestibular em 1998.
O ano de 2002 foi marcado pela inauguração da sede própria em Goiânia, uma área
com mais de 16 mil metros quadrados, com instalações modernas, espaços amplos e excelente
localização. Naquele ano, os cursos de Administração (Geral, Marketing, Financeira,
Comércio Exterior) e o curso de Turismo passaram pelo processo de reconhecimento
alcançando o conceito máximo do MEC. Foi naquele ano também que a Cambury colocou no
9
mercado os primeiros profissionais formados pela Instituição.
Atenta às mudanças e com foco no mercado, em 2003 a Cambury inaugurou a sua
Unidade Tecnológica, em Goiânia, oferecendo Cursos Superiores de Tecnologia com duração
de dois anos. A Instituição obteve a nota máxima no processo de autorização do MEC para os
cursos de Gestão de Serviços Executivos (Portaria nº 62, de 2 de janeiro de 2007), atualmente
denominado Gestão Executiva de Negócios, Gestão de Recursos Humanos (Portaria nº 3.598,
de 19 de dezembro de 2002) e Hotelaria (Portaria 3.597, de 10 dezembro de 2002),
atualmente denominado Eventos.
No final de 2003, a Faculdade Cambury recebeu autorização para a abertura de novos
cursos, com início em 2004. Para a sede de Goiânia, foram autorizados Jornalismo,
Fisioterapia e Arquitetura e Urbanismo. No segundo semestre de 2004, recebeu autorização
para o primeiro curso de Gastronomia de Goiás (Portaria nº 3.302, de 11 de novembro 2003) e
para o primeiro curso de Fotografia e Imagem do Centro-Oeste (Portaria nº 1.482, de 25 de
maio de 2004).
Na pós-graduação, são mais de dois mil profissionais especializados pela Instituição
nas áreas de Administração Financeira, Planejamento Estratégico, Gestão em Marketing e
Comunicação, Gestão de Turismo e Hotelaria, Formação de Gerentes, Pesquisa de Mercado,
Gestão de Recursos Humanos, dentre outros.
Em todos os seus projetos, a Cambury sempre se pautou pela seriedade e pelo
compromisso com uma educação de qualidade, contando com um corpo docente composto
somente por professores com titulação (doutores, mestres e especialistas). Aliada à qualidade,
está a filosofia da Faculdade, ancorada em um projeto pedagógico voltado ao conhecimento
teórico pluralista e à formação de profissionais empreendedores, críticos e qualificados, para
melhor atuar em suas áreas de competência.
A Faculdade tem como objetivo promover um ensino de qualidade, capaz de habilitar
o aluno para o ingresso na profissão em condições competitivas e com possibilidades de
sucesso. Para tanto, tem proporcionado uma formação humana em bases sólidas, utilizando
uma metodologia que ensina a aprender, que possibilita o desenvolvimento da consciência de
comunidade, de participação, de flexibilidade e, sobretudo, de práticas criativas e
empreendedoras.
Em 2005, a Cambury iniciou a implantação do seu novo modelo de ensino baseado
no PDCD – Plano de Desenvolvimento e Capacitação do Discente –, que tem como foco o
desenvolvimento da autonomia do aluno no processo ensino/aprendizagem, fundamentando10
se nos seguintes módulos de competência:
1- Formação Humana (foco: Pensamento e Reflexão): aquisição de conhecimentos de
autores clássicos e humanidades, vertentes principais das ciências sociais;Formação
para o Mercado (foco: Negócios e Gestão): Desenvolvimento de habilidades de
comunicação escrita e verbal, da capacidade de formular e solucionar problemas,
trabalhar em equipe, do exercício da liderança, da utilização de ferramentas de gestão
e de tecnologias;Formação Profissional (Foco: Preparação para o trabalho):
desenvolvimento de atitudes de participação, desafio, colaboração, comprometimento,
coragem e ação.
O PDCD – Modelo de Ensino Cambury – visa, também, ao desenvolvimento das
competências necessárias para a formação do aluno de forma equilibrada, favorecendo seu
crescimento como ser humano, cidadão e profissional:
Visando ampliar os canais de relacionamento entre o professor e o aluno, bem como
aplicar e avaliar os módulos de competência, o modelo disponibiliza diversas ferramentas de
estudos que são amplamente utilizados no desenvolvimento de discussões, estudo e
acompanhamentos de trabalhos.
O PDCD é circundado por um conjunto de avaliações, nos níveis institucional, das
disciplinas, da metodologia de sala de aula, da atuação dos professores e da percepção dos
alunos, objetivando, constantemente, sua retroalimentação, e permitindo o contínuo
aperfeiçoamento do ensino.
Ainda em 2005, foram reconhecidos 3 (três) cursos: Gestão de Recursos Humanos
(Portaria nº 2455, de 11 de julho), Gestão Executiva de Negócios (Portaria 2.456, de 11 de
julho) e Eventos (Portaria nº 3.597, de 19 de dezembro).
No final de 2005, a Faculdade Cambury optou por posicionar-se no mercado de
ensino, priorizando a oferta de Cursos Superiores de Tecnologia. Por meio de um processo de
negociação, transferiu seus cursos de bacharelado para a Universidade Católica de Goiás e
inaugurou a Faculdade Cambury Tecnológica, com sede situada na avenida T-02, em Goiânia,
com uma excelente estrutura física e dotada de modernas tecnologias educacionais.
Em 10 de outubro de 2006, mediante a portaria nº 84, foi autorizado o funcionamento
dos cursos de Marketing, com 200 vagas (matutino e noturno), e Gestão da Tecnologia da
Informação, com 100 vagas (matutino e noturno), esse último por meio da Portaria nº 84, de
10 de outubro. Ainda no mesmo dia, pela Portaria nº 97, foi reconhecido o curso de
Gastronomia, com 100 vagas (vespertino e noturno), e, pela Portaria nº 99, o curso de
11
Fotografia, com 100 vagas (vespertino e noturno), também foi reconhecido.
Em 2 de janeiro de 2007, por meio da Portaria nº 1, foi autorizado o curso de Design
de Interiores. No mesmo dia, por meio da Portaria nº 70, foi autorizado o curso de Design de
Joias e Gemas. Aos 25 dias do mesmo mês, foi autorizado o funcionamento do curso de
graduação em Direito – bacharelado –, com 100 vagas (matutino e noturno).
Em 9 de janeiro de 2008, pela Portaria nº 1, foi autorizado, em caráter experimental, o
curso de Estética e Cosmética, com 150 vagas (matutino, vespertino e noturno).
Pela Portaria nº 45, de 22 de fevereiro de 2008, foi autorizado o funcionamento do
curso de Produção Publicitária, com 100 vagas (matutino e noturno).
Em 21 de outubro de 2011, foi reconhecido o curso de Gestão da Tecnologia da
Informação, pela Portaria nº 431, com 100 vagas (matutino e noturno)
Em 2012, foram reconhecidos os cursos de Design de Interiores, com 300 vagas
(matutino, vespertino e noturno), pela Portaria nº 4, de 24 de janeiro de 2012, e Produção
Publicitária, com 100 vagas (matutino e noturno), pela Portaria nº 20, de 12 março de 2012.
1.3.2 Faculdade Cambury de Formosa
Em 2002, a Faculdade Cambury de Formosa foi credenciada por meio da Portaria
MEC nº 448, de 15 de fevereiro. Na mesma data, pela portaria nº 449, foi autorizado o
funcionamento do curso de Turismo, e, pela portaria nº 450, foi autorizado o funcionamento
do curso de Administração Geral. As três portarias foram publicadas no DOU nº 34, de 20 de
fevereiro de 2002.
Em 2003, a Faculdade recebeu autorização para o funcionamento do primeiro curso
tecnológico da unidade: Gestão de Serviços Executivos, pela portaria nº 3.300, de 11 de
novembro, publicada no DOU nº 230, de 12 de novembro de 2003. Em 2004, foi autorizado o
funcionamento do curso de Hotelaria, pela portaria 279, de 20 de janeiro, publicada no DOU
nº 15, de 22 de janeiro de 2004.
Em 2006, foram reconhecidos os cursos de Tecnologia em Hotelaria pela Portaria 219,
de 29 de novembro, publicada no DOU nº 229, de 30 de novembro; o curso de bacharelado
em Administração Geral, pela Portaria nº 1087, de 14 de dezembro, publicada no DOU nº
242, de 19 de dezembro; e o curso de Turismo, pela portaria nº 1.134, de 21 de dezembro,
publicada no DOU nº 246, de 26 de dezembro.
Em 2007, foi reconhecido o curso de Gestão Executiva de Negócios, com a
12
nomenclatura de Tecnologia em Processos Gerenciais, mediante a Portaria nº 62, de 02 de
janeiro, publicada no DOU nº 4, de 5 de janeiro daquele ano. Também foi autorizado o
funcionamento de dois novos cursos: Tecnologia da Informação e Marketing (Portaria nº 186,
de 15 de fevereiro, publicada no DOU nº 36, de 22 de fevereiro), cada um com 50 vagas para
o turno noturno.
Em 2012, foram reconhecidos o curso de Tecnologia em Marketing, pela Portaria nº
13, de 02 março, publicada no DOU nº 45, de 06 de março, com 100 vagas (noturno), e o
curso de Tecnologia da Informação, pela Portaria nº 188, de 01 de outubro de 2012, publicada
no DOU nº 192, de 03 de outubro de 2012.
1.4 PROGRAMAS INSTITUCIONAIS
1.4.1 Projetos desenvolvidos na unidade de Formosa
A Faculdade Cambury desenvolve ações que possibilitam a concretização de sua
proposta de trabalho, tendo em vista sua visão e missão. A iniciação científica, desenvolvida
como Trabalho de Conclusão de Curso, constitui-se em instrumento que permite a
aproximação do aluno com a produção do conhecimento e, como consequência, o seu
aperfeiçoamento intelectual, viabilizando a aquisição de valores educacionais, culturais e
morais, assim como o desenvolvimento de atitudes positivas com relação ao “diferente”, no
intuito de promover a formação integral humana em seu pleno convívio social, respeitados os
princípios éticos em sua totalidade.
A Instituição promove, regularmente, Projetos voltados ao desenvolvimento do aluno,
e com o objetivo de promover a articulação teoria e prática:
1. Círculo do Conhecimento (Projeto Integrador): evento planejado e executado
por alunos e professores da Faculdade Cambury de Formosa/Goiás, que visa a
integração interdisciplinar das disciplinas ministradas nos semestres dos cursos e
Instituição em geral, por meio de atividades culturais, sociais, acadêmicas e
entretenimento. Entre os objetivos do projeto, estão a organização em um único
evento de diversos projetos planejados e executados nos cursos, e a prática dos
conhecimentos adquiridos em sala de aula por meio de oficinas, palestras e
eventos que associam diversão e demonstração de atividades práticas. Atividade
de integração da comunidade, de cunho sociocultural e desencadeadora de ações
empreendedoras. O projeto prevê ações relacionadas às artes plásticas, música,
13
dança, teatro, cinema, literatura e editoração. Neste contexto, são desenvolvidas,
alternadamente, exposições, apresentações folclóricas, noite de autógrafos, dentre
outros. O projeto prevê, também, a apresentação da produção acadêmica, ações de
natureza empreendedora e outras atividades criativas dentro da área específica dos
cursos e relacionadas com o mercado de trabalho.
2. Projeto Mãe Social: projeto desenvolvido com a instituição Mãe Social, que
cuida de crianças de todas as idades, vítimas de situação de risco (agressão física
ou abandono), que tem como objetivo proporcionar a elas um crescimento
saudável, até que alcancem a maioridade. As ações são diversificadas: doação de
materiais de construção, roupas, móveis, sapatos, realização de festas de
aniversário semestrais, dentre outras.
3. Trote solidário: modalidade de cunho educativo, social e ambiental. Realizado a
partir da arrecadação e doação de alimentos não perecíveis e agasalhos que serão
doados para a Sociedade São Vicente de Paulo, instituição que tem como missão
aliviar a miséria espiritual e material dos que vivem em risco social.
4. Gincana Ambiental: Visa a trabalhar a educação ambiental de forma mais viva e
empolgante, partindo para a ação reflexiva, por meio de gincanas ambientais,
palestras e jogos educativos.
5. O uso do jornal em sala de aula: O projeto tem como objetivo utilizar a
produção do jornal para informar, comunicar, integrar e atacar os problemas
relacionados à composição textual, desenvolvendo, ao mesmo tempo, habilidades
que venham a trazer informações construtivas das grandes e pequenas empresas
de Formosa-Go.
A Faculdade Cambury está atenta ao contexto socioeconômico da comunidade local, e
suas necessidades e atuação estão alicerçadas na competência técnico-acadêmica, na
empregabilidade e no empreendedorismo, essenciais para a percepção e aproveitamento das
oportunidades que surgem na cidade que, a cada dia, se desenvolve mais.
A Cambury concretiza seu compromisso social e institucional mediante políticas
rigorosas e coerentes, que tem como base os pressupostos teórico-filosóficos que contribuem
para a formação de cidadãos críticos e participativos, assim como profissionais competentes e
capazes de contribuir para mudanças, não apenas no âmbito profissional, como também no
que diz respeito ao pessoal e social.
14
Com um corpo docente composto predominantemente por especialistas e mestres, e
uma organização acadêmica e curricular sintonizada com o mercado e com os altos preceitos
de formação, aliados a uma moderna infraestrutura, que demonstra uma séria política de
investimento, a Faculdade promove um Ensino superior atualizado e compatível com a
formação exigida pelo mercado atual.
1.4.2 Programas de ensino e extensão
a) Visitas técnicas: tem por objetivo a obtenção dos conhecimentos teóricos e práticos
que possibilitem o desenvolvimento das habilidades e competências necessárias para o
exercício da profissão. Visa a oferecer ao discente a oportunidade de se estar mais
próximo das situações reais que influenciam diretamente na sua vida acadêmica e
profissional. Durante a visita técnica, o aluno tem a oportunidade de perceber as
situações concretas vivenciadas no dia a dia do mercado de trabalho.
b) Participação em eventos culturais da cidade: Festa do Divino, Decoração de Natal,
dentre outros. Os alunos e professores da Faculdade Cambury participam, anualmente,
das manifestações culturais que acontecem na cidade de Formosa/Goiás. Durante a
Festa do Divino, os alunos doam alimentos. Na decoração de Natal, a Instituição se
responsabiliza pela ornamentação de uma praça da cidade.
c) Realização de eventos de responsabilidade social e de entretenimento: A
Faculdade Cambury participa de eventos que contribuem com as instituições
filantrópicas, por meio de gincanas que visam a arrecadar alimentos. O Projeto Mãe
Social tem por objetivo ajudar uma instituição que cuida de crianças que foram
abandonadas ou sofreram qualquer tipo de agressão. O trabalho é realizado
semestralmente e já obteve resultados, como: reforma da sede, comemoração de
aniversários das crianças, arrecadação de roupas, alimentos, brinquedos, dentre outros.
Também são realizadas oficinas de artesanato e exposição de trabalhos artesanais da
comunidade. O curso de informática tem como objetivo aplicar conhecimentos na área
para a população carente. Os docentes e acadêmicos do 3° e 4° semestre do curso de
Tecnologia da Informação desenvolvem cursos sobre ferramentas do Office (Word,
Excell e outros), além de montagem e verificação de máquinas para alunos da rede
15
pública de ensino. São desenvolvidos projetos diferenciados a cada ano, e todos com o
objetivo de ajudar a comunidade carente e garantir momentos de entretenimento.
d) Avaliação Interdisciplinar: O objetivo da avaliação é capacitar o aluno em atividades
que demandam maior interpretação e análise, e que envolvam todas as disciplinas
cursadas durante o semestre letivo.
1.5 Inserção regional
A Faculdade Cambury está localizada em Formosa, município do estado de Goiás,
situado no leste goiano, a 75 km de Brasília e a 282 km. A população do município de
Formosa é de 100.085 habitantes (IBGE Cidades, acesso em: 01 nov. 2012).
Conforme o Figura 1, Formosa faz fronteira com os seguintes municípios goianos e
mineiros:
Figura 1 - Municípios que fazem fronteira com Formosa
De acordo com o site da cidade1, Formosa é a sede do município que engloba os
distritos de Santa Rosa, Bezerra, Jk e Povoamento Barreiro. Todos eles possuem zonas
rurais, urbanas e suburbanas.
1
Fonte: www.formosa.gov.br. Acesso em: 01 nov. 2012.
16
A cidade de Formosa está dividida em bairros e setores:
 Bairros: Formosinha, Abreu, Lago dos Santos, Dom Bosco, Pau Ferro, Califórnia,
Jardim Triângulo, Bairro Imperatriz, Bairro Rosa Maria, Bairro São Vicente e São
Benedito.
 Setores: Centro, Nordeste, Industrial I, II e III, Ferroviária, Primavera, Parque das
Laranjeiras, Pampulha de Brasília, Jardim Oliveira, Jardim das Américas, Vila Bela,
Parque da Colina I e II, Parque Vila Verde, Bosque I e II, Conjunto Habitacional e
Cristiane.
 Zonas Rurais – Zona fora do perímetro urbano.
Delimitação Geográfica
Os municípios limítrofes de Formosa são:

Ao norte: São João D’Aliança (Serra Geral e Grota Externa), Vila Boa; Flores
de Goiás (Rio Paranã) e Cana Brava.

Ao sul: Distrito Federal (Santa Rita); Minas Gerais (Urucuia).

Ao
leste:
Cabeceiras
(Ribeirão
Bezerra);
Minas
Gerais
(Urucuia)
- Distrito Federal (Rio Preto)

A oeste: Planaltina de Goiás (Grotas dos Indaiás ou Grota do Baú); São João
D’Aliança (Serra Geral)
Segundo dados do IBGE, apresentados na Tabela 1, a população residente estimada
para o município de Formosa em 2012 era de 105.027 mil habitantes, correspondente a
2,44% da população do Estado de Goiás.
TABELA 1 - POPULAÇÃO RESIDENTE
Região
Brasil Total
Brasil 18 a 24 anos
2000
169.872.856
23.365.185
2010
190.755.799
23.878.190
2012 *
195.230.875
23.982.135
Cresc. (%)
médio anual 00-10
1,17%
0,22%
Goiás Total
Goiás 18 a 24 anos
5.004.197
719.367
6.003.788
765.328
6.226.493
774.867
1,84%
0,62%
Formosa Total
Formosa 18 a 24 anos
78.651
11.829
100.085
13.434
105.027
13.780
2,44%
1,28%
Fonte: IBGE: - Sistema IBGE de Recuperação Automática – SIDRA:Tabela 1378 – População residente, por situação do
domicílio, sexo e idade, segundo a condição no domicílio e compartilhamento da responsabilidade pelo domicílio (2010) e Tabela
200 - População residente por sexo, situação e grupos de idade - Amostra - Características Gerais da População (2000)
Obs: * Estimativa para 2012 baseada no crescimento médio anual entre 2000 e 2010.
17

O município apresenta um crescimento populacional superior as médias
estadual e nacional, tanto em relação ao total da população quanto em relação à
faixa etária em que se encontra o seu público-alvo primário, entre 18 e 24 anos.
De acordo com dados do IBGE, o crescimento médio da população do
município de Formosa entre os anos de 2000 e 2010 foi de 2,44%, superior ao
crescimento médio de Goiás e do País (1,84% e 1,17%, respectivamente). O
município possui 1,69% da população do Estado.

Quanto à faixa etária, a população em idade ideal para frequentar o ensino
superior, entre 18 e 24 anos, correspondente a 13% da população de Formosa,
teve um crescimento médio anual maior na região, de 1,28%, superior ao
crescimento médio dessa mesma faixa etária no estado e no país (0,62% e
0,22%, respectivamente).
1.5.1 Contexto Econômico
Com base nos dados disponíveis coletados no IBGE sobre Produto Interno Bruto, para
os anos entre 2005 e 2009, observa-se, na Tabela 3, que o crescimento médio anual de
Formosa foi de 14,7%, também superior as medias estadual e nacional (14,1% e e 10,8%,
respectivamente).
TABELA 2 - PRODUTO INTERNO BRUTO A PREÇOS CORRENTES (EM R$ 1.000)
Cresc. (%)
2005
2006
2007
2008
2009 (1)
2012 E*
Brasil
2.147.239
2.369.484
2.661.345
3.032.203
3.239.404
4.409.645
10,8%
Goiás
50.534
57.057
65.210
75.271
85.615
127.138
14,1%
Formosa
431
490
562
655
746
1.126
14,7%
médio anual 05-09
Fonte: IBGE- Sistema IBGE de Recuperação Automática – SIDRA:, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias
Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA. Nota: Inclui dados do Distrito Estadual de Fernando
de Noronha e do Distrito Federal. (1) Dados sujeitos a revisão. Obs: * Estimativa realizada com base no crescimento médio anual entre
2005 e 2009.
Esse crescimento do Produto Interno de Formosa, acima da média estadual e nacional,
foi acompanhado pelo crescimento, igualmente superior, de, em média, 9,6% ao ano, na
quantidade de unidades locais presentes no município, de acordo com o Cadastro Central de
18
Empresas, realizado pelo IBGE, entre 2006 e 2010, conforme apresentado na Tabela 3, o que
evidencia a demanda, na região, por profissionais qualificados em gestão.
TABELA 3 - NÚMERO DE UNIDADES LOCAIS**
Cresc (%)
2006
2007
2008
2009
2010
2012 E*
Brasil
4.636.796
4.768.784
4.977.766
5.240.200
5.551.915
6.075.125
4,6%
Goiás
129.968
138.047
145.710
155.626
165.946
187.513
6,3%
Formosa
1.700
1.925
2.098
2.210
2.449
2.939
9,6%
médio anual 06-10
Fonte: IBGE - Sistema IBGE de Recuperação Automática – SIDRA: Cadastro Central de Empresas. Tabela 1685 - Unidades
locais, pessoal ocupado total e assalariado em 31.12, salários e outras remunerações, salário médio mensal e empresas atuantes.
Unidades Locais: Espaço físico, geralmente uma área contínua, na qual uma ou mais atividades econômicas são desenvolvidas,
correspondendo a um endereço de atuação da empresa ou a um sufixo de CNPJ. Considerando-se a existência de empresas com
múltiplas localizações e/ou múltiplas atividades econômicas, a investigação dessa unidade permite análises na ótica
espacial/geográfica e por atividade.
* Estimativa realizada com base no crescimento médio anual entre 2006 e 2010.
Considerando as unidades locais como o espaço de atuação de gestores, a análise dos
tipos de unidades locais presentes em Formosa, baseado nos dados do IBGE mais recentes
(2006), percebemos a importância do setor comercial, conforme apresentado na Tabela 4.
TABELA 4 - Nº DE UNIDADES LOCAIS POR SEGMENTO EM FORMOSA
Segmentos
Quant
%
Comércio; reparação de veículos, objetos pessoais e domésticos
1.609
65,9%
Indústrias de transformação
161
6,6%
Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas
126
5,2%
Alojamento e alimentação
81
3,3%
Transporte, armazenagem e comunicações
78
3,2%
Saúde e serviços sociais
57
2,3%
Intermediação financeira, seguros, previdência com, e serviços relacionados
55
2,3%
Agricultura, pecuária, silvicultura e exploração florestal
42
1,7%
Educação
38
1,6%
Construção
32
1,3%
Outros
163
6,7%
TOTAL
2.442
100,0%
Fonte: INEP MEC, Edudatabrasil, dados de 2006. Disponível em: http://www.edudatabrasil.inep.gov.br/, consultado em 29 de junho
de 2012.
19
Com relação ao valor agregado (Produto Interno Bruto, menos impostos), observa-se,
na Tabela 5, a predominância dos Serviços (73%) sobre os demais setores econômicos.
Porém, em relação ao ano 2000, o Setor Industrial foi o que ganhou mais participação na
produção de riquezas do município.
Tanto o setor de Serviços como o de Indústria demandam mão de obra qualificada.
TABELA 5 - IMPORTÂNCIA DOS SETORES ECONÔMICOS EM FORMOSA 2000 X 2009
Fonte: Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Sócio Econômicos. Produto Interno Bruto por
Município, disponível no site: www.imb.go.gov.br, acesso em: 02 jul. 2012.
1.6 Contextualização da IES
1.6.1 Cursos oferecidos e situação legal
QUADRO 1 - RELAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO OFERECIDOS - BACHARELADO
ALUNOS
VAGAS
R
MATRICULADOS
CURSO/HABILITAÇÃO
CHT TP
A
M
T
N
M
T
N
*
*
**
Bacharelado em Turismo**
SS 2.608 3
*
*
50
Bacharelado em Administração
SS
3.600
4
50
*
50
*
*
123
*Curso não ofertado no turno.
50
*
50
*
*
123
**Curso não abriu turma.
Legenda:
>> RA é o regime acadêmico do curso; seriado anual (SA); seriado semestral (SS); sistema de créditos (SC) ou
sistema modular (SM)
>> CHT é a carga horária total do curso;
>> TP é o tempo previsto de integralização curricular do curso, em anos;
>> M é o número de vagas oferecidas e de alunos matriculados no turno da manhã;
>> T é o número de vagas oferecidas e de alunos matriculados no turno da tarde;
>> N é o número de vagas oferecidas e de alunos matriculados no turno da noite.
QUADRO 2 - SITUAÇÃO LEGAL DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO – BACHARELADO
AUTORIZAÇÃO
CURSO/HABILITAÇÃO
Bacharelado em Turismo
A
Nº
D
P
449
20/02/02
RECONHECIMENTO/RENOVAÇÃO
C
A
Nº
D
P
1.134
26/12/06
20
19/12/06
Bacharelado em Administração
P
450
20/02/2012
P
3
1087
Legenda:
>> A é o ato de autorização ou de reconhecimento; Decreto (D); Portaria (P); Instrumento Normativo Interno
(I)
>> Nº é o número do ato de autorização ou de reconhecimento;
>> D é a data do ato no DOU, no formato mm/aa, quando for o caso;
>> C é o conceito geral obtido, quando for o caso (no caso de três conceitos, subdividir a coluna para inserção
dos dados)
QUADRO 3 – RELAÇÃO DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA OFERECIDOS
CURSO/HABILITAÇÃO
RA
CHT
TP
VAGAS
ALUNOS MATRICULADOS
M
T
N
M
T
N
Gestão da Tecnologia da Informação SS
2.576 2
50
*
50
*
*
41
Hotelaria
SS
2.104 2
*
50
50
*
*
2
Marketing
SS
2.104 2
50
*
50
*
*
**
Tecnologia em Processos Gerenciais SS
2.104 2
*
50
50
*
*
203
*Curso não ofertado no turno.
**Curso não formou turma
Legenda:
>> RA é o regime acadêmico do curso; seriado anual (SA); seriado semestral (SS); sistema de créditos (SC) ou
sistema modular (SM)
>> CHT é a carga horária total do curso;
>> TP é o tempo previsto de integralização curricular do curso, em anos;
>> M é o número de vagas oferecidas e de alunos matriculados no turno da manhã;
>> T é o número de vagas oferecidas e de alunos matriculados no turno da tarde;
>> N é o número de vagas oferecidas e de alunos matriculados no turno da noite.
QUADRO 4 – SITUAÇÃO LEGAL DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA
CURSO/HABILITAÇÃO
AUTORIZAÇÃO
A
Nº
D
Gestão da Tecnologia da Informação
P
180
Hotelaria
P
279
Marketing
Tecnologia em Processos Gerenciais*
RECONHECIMENTO
C
A
Nº
D
C
22/02/07
P
188
01/10/12
3
23/01/04
P
219
30/11/06
3
P
3.302 22/02/07
P
13
06/03/12
3
P
3.300 12/11/03
P
62
05/01/07
3
*Autorizado como Gestão de Serviços Executivos. No ato do reconhecimento, nomenclatura alterada para
Tecnologia em Processos Gerenciais.
21
Legenda:
>> A é o ato de autorização ou de reconhecimento; Decreto (D); Portaria (P); Instrumento Normativo Interno (I)
>> Nº é o número do ato de autorização ou de reconhecimento;
>> D é a data do ato no DOU, no formato mm/aa, quando for o caso;
>> C é o conceito geral obtido, quando for o caso (no caso de três conceitos, subdividir a coluna para inserção
dos dados)
1.6.2 Situação no ENADE
QUADRO 5 - ENADE
ENADE
Curso
CPC
Conc.
IDD
Ano
1
SC
2012
3
Hotelaria
SC
SC
-
SC
Marketing
3
SC
2009
3
Turismo
1
SC
2009
SC
Gestão da Tecnologia da Informação
3
2
2009
2
Tecnologia em Processos Gerenciais
1
2
2012
2
Bacharelado em Administração
Fonte: Secretaria Geral Faculdade Cambury, Formosa (Nov/ 2014).
1.6.3 Evolução Estatística da Instituição
QUADRO 6 - MATRICULADOS DA FACULDADE CAMBURY 2008/2012
PERÍODOS LETIVOS
2008
HISTÓRICO
Calouros
Total
de
Matriculados
2009
2010
2011
2012
2013
1º
2º
1º
2º
1º
2º
1º
2º
1º
2º
1º
2º
SEM
SEM
SEM
SEM
SEM
SEM
SEM
SEM
SEM
SEM
SEM
SEM
84
69
174
124
186
79
180
75
96
61
46
18
313
323
396
410
480
430
497
401
401
363
156
141
Dados retirados do sistema (Nov/2013).
1.6.4 Cursos de Especialização
QUADRO 7 - CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO
ANO/CURSO
*Docência Universitária
PERÍODO
I
F
**
***
CHT
M
V
AM
AC
DOCENTES
TOT IES
CV
360
*Previsto para início em 2014
22
**Início das aulas depende da formação de turma
***Final do curso depende do início das aulas, tendo em vista a duração do curso ser 12 meses
Base legal: RESOLUÇÃO N° 1, de 8 de junho de 2007.
Legenda:
>> I é a data (mm/aa) do início do curso;
>> F é a data (mm/aa) do término do curso;
>> CHT é a carga horária total do curso;
>> M, assinalar com X se o curso exige monografia;
>> V é o total de vagas oferecidas;
>> AM é o total de alunos matriculados;
>> AC é o total de alunos concluintes (no caso dos cursos em andamento, o número previsto de concluintes);
>> TOT é o número de professores que integram ou integraram o corpo docente do curso;
>> IES é o número de professores da Instituição que integram ou integraram o corpo docente do curso;
>> CV assinalar se o curso é dado em convênio com outra instituição. Nesse caso, relacionar como observações
o nome da instituição/instituições conveniada/conveniadas.
1.6.5 Acordos e Convênios
1- APAE- Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
2- Asa Alimentos
3- Associação São Vicente de Paula
4- Brasal Distribuidora – Coca-Cola
5- Servidores do Estado
6- Servidores do Município
7- Câmara Municipal de Vereadores – Formosa
8- Câmara Municipal de Vereadores – Planaltina-Go
9- Clínica Luciano Chaves
10- CONAE – Conselho Nacional de Evangélicos
11- CTG – Centro de Tradições Gaúchas
12- Du-Pont Divisão de Sementes Pionner
13- Exército – Campo de Instrução de Formosa
14- Viação Expresso São Paulo
15- Igreja Assembleia de Deus
16- Igreja Batista Betel
17- Microlins
18- Nativa Comercial Agrícola
19- Polícia Militar do Estado de Goiás – 16º Batalhão Itiquira
20- Portal do Sol Administração e Serviços Funerários
21- Vera Esther Guse Schadeck – Sementes Produtiva
23
22- Sindicato Rural de Formosa
23- Sindicato Rural de Cabeceiras
24- Supermercado Econômico
25- Supermercado Resende
26- Vipeças Intercomercial
27- Wizard – A & a Com. De Livros Didáticos Ltda.
28- CCAA – Silva e Silva Idiomas Ltda.
29- Binatural Indústria e Comercio de Óleos Vegetais Ltda.
30- Nova Schin
31- Moto Formosa
32- Primavia Veículos
33- Convênio de alunos do entorno
34- Beneficência Camiliana do Sul – Hospital
35- Sindicato dos Funcionários Públicos da Prefeitura de Formosa
36- Comercial de Alimentos Amã Ltda.
37- LF Gonçalves e Cia Ltda.
(Os descontos para os conveniados variam de 20 a 50%)
1.7 Identidade corporativa
1.7.1 Missão
A Faculdade Cambury é uma instituição privada que tem por missão a formação
humana por meio da produção e difusão do conhecimento, incentivo à pesquisa e
desenvolvimento de tecnologias, para o aprimoramento de pessoas e organizações.
1.7.2 Visão
Constituir-se em um centro de referência de Ensino Superior na região Centro-Oeste,
buscando a excelência na educação pelo uso de modernas tecnologias, postura inovadora e
inquietude intelectual.
1.7.3 Valores – Princípios de Qualidade
A Faculdade Cambury pauta-se por três princípios: qualidade, pluralidade e
24
regionalização.
Qualidade - adquire expressão quando se efetiva a interação entre a filosofia institucional, os
objetivos e os conteúdos das propostas curriculares dos cursos. Esse princípio implica,
particularmente, em três requisitos básicos: competência, criticidade e criatividade. A
competência é adquirida mediante a aplicação do método científico, do rigor filosófico, da
precisão técnica e da disciplina metodológica. A criticidade consiste em entender o
conhecimento situado sempre num contexto mais amplo e em determinado tempo histórico,
isto é, de forma holística, ultrapassando a relação linear sujeito-objeto. A criatividade é levada
a efeito mediante uma participação inteligente, estimuladora da imaginação, que conduz à
aprendizagem.
Pluralidade - é mecanismo indispensável para o diálogo entre as diferentes concepções de
ciência, de opções ideológicas e procedimentos metodológicos de toda a comunidade
acadêmica.
Regionalização - significa voltar-se para os fenômenos regionais que necessitam de estudos e
pesquisas desenvolvidos à luz de paradigmas teóricos, que não têm fronteiras nacionais ou
internacionais, a fim de encontrar alternativas próprias para a resolução de problemas da
realidade goiana e do Centro-Oeste brasileiro.
1.7.4 Concepções Filosóficas e Políticas
1.7.4.1 Concepções Filosóficas
O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) envolve a organização acadêmica e orienta o
processo ensino-aprendizagem, que deve ser concebido como o momento de formação
integral do ser humano em suas múltiplas determinações.
Os aspectos operacionais da execução do projeto são flexíveis e dinâmicos, devendo
ser continuamente discutidos pela comunidade da Cambury, por meio do PDI, para que todos
os seus segmentos, em todas as suas dimensões, sejam, de fato, agentes transformadores do
projeto educativo. O que se deve manter e garantir na execução do PPI é a consistência da
ação pedagógica, a avaliação dos objetivos propostos e a unicidade filosófico/educacional,
bem como o perfil do profissional que a Instituição deseja formar.
O Plano Pedagógico Institucional da Faculdade CAMBURY norteia as ações
educativas buscando formar profissionais com visão humanista, éticos, responsáveis e
empreendedores, provocando transformações organizacionais e sociais. Imbuída do papel de
articuladora, orientadora, motivadora e inspiradora de atitudes e atividades, a Instituição
25
empreende sua marca num contexto de democracia, responsabilidade e consciência social,
valendo-se de dois enfoques:
1- “globalização”, desenvolvendo o pensamento amplo, universal;
2- “individualização”, estimulando o desenvolvimento de competências para liderar,
administrar e transformar o conhecimento em qualidade de vida.
A organização dos projetos pedagógicos dos cursos, tendo como orientação básica as
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN´s), compreenderá um conjunto de atividades de
ensino-aprendizagem, contemplando disciplinas obrigatórias, atividades complementares,
estágios, quando o curso assim o exigir, e Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
A prática pedagógica deve se caracterizar pelo processo ensino-aprendizagem, isto é, o
educador exerce a tarefa de provocar e orientar o desenvolvimento das potencialidades do
educando. A proposta de construir coletivamente uma faculdade, pautada na ética, no respeito
às diferenças, no diálogo e no compromisso da excelência, mais digna à vida humana, baseiase nos princípios básicos de qualidade, pluralidade e regionalização.
Ao se tomar como referência essa filosofia, foram definidos os seguintes princípios
teórico-metodológicos gerais das ações educativas:
a) formação humanista;
b) profissionalismo, ética e transparência;
c) desenvolvimento de postura crítico-reflexiva;
d) articulação teoria e prática;
e) flexibilização curricular;
f) estímulo às práticas de autoaprendizagem, estudo independente e autonomia do acadêmico;
g) excelência, indissociabilidade e qualidade nas atividades de ensino;
h) diversificação teórico-metodológica, que tenham como foco a aprendizagem, tomando o
trabalho prático como forma de ação transformadora da natureza e de constituição da vida
social;
i) visão global que habilite os alunos a compreenderem o meio-social, político, econômico e
cultural onde estão inseridos, e a tomar decisões em um mundo diversificado e
interdependente.
Tais princípios acompanham as tendências educativas atuais e exigem que os docentes
detenham um perfil inovador, aberto à mudanças e à aprendizagem permanente, capazes de
trabalhar em equipe, aptos a construir, executar e avaliar projetos educacionais.
Na perspectiva de superação da simples tarefa de compor uma matriz curricular a
26
partir de “agrupamento de disciplinas isoladas”, o currículo deve promover a socialização dos
conhecimentos das diferentes disciplinas, ao mesmo tempo em que deve permitir a formação
de personalidades e subjetividades desenvolvidas numa perspectiva de ação-reflexão-ação, em
que a concepção de ensino se baseie na construção do conhecimento resultante do confronto
com a realidade concreta.
- a recíproca interação com a sociedade, caracterizada pela ação educativa e desenvolvimento
econômico-social sustentáveis;
- a construção coletiva, traduzida na intenção e prática de cada segmento institucional;
- a construção permanente da excelência da qualidade de ensino, entendida e incorporada
como processual e cotidiana nos cursos, frente às exigências do mercado de trabalho;
- a unidade entre teoria e prática, desenvolvida a partir de atividades em diferentes contextos
do processo ensino-aprendizagem; e
- as atividades de extensão voltadas para seus aspectos fundamentais de tornar a coletividade
beneficiária direta e imediata das conquistas do ensino e da pesquisa, socializando o saber.
A Faculdade Cambury entende que à Educação cabe preparar os indivíduos para
compreender os impactos das novas tecnologias na cultura, por meio da concepção de
sociedade como um processo complexo e inacabado, em que valores e paradigmas estão
sendo permanentemente questionados.
Sociedade "global" composta por "diferentes", cujas características terão enorme
importância para a Instituição na superação do "déficit de conhecimentos" e no
enriquecimento do diálogo entre povos e culturas. Pois somente a partir da compreensão das
diferenças individuais, da aceitação dos opostos e da tolerância com os adversos que se
construirá a sociedade global, pluralista e fraterna. Assim, ela parte da compreensão de que,
enquanto agência promotora de ensino superior, deve apresentar uma política de graduação
teoricamente rigorosa, sólida e articulada organicamente a um projeto de sociedade e de
educação.
A Faculdade Cambury está comprometida com a transmissão e construção do
conhecimento, com a pesquisa, com as inovações, com o ensino e formação profissional que
contemple habilidades e atitudes necessárias à atuação do cidadão, bem como com a educação
continuada e a cooperação internacional, a fim de contribuir com o desenvolvimento
sustentável.
Preocupada com a flexibilidade, a Instituição preservará, sempre que possível, o
caráter pluridimensional do ensino superior, proporcionando ao acadêmico uma sólida
27
formação geral, necessária à superação dos "desafios de renovadas condições de exercício
profissional e de produção de conhecimentos” (DELORS, 2003, p. 49.).
Nesse sentido, adotará a prática do estudo independente, na perspectiva da autonomia
intelectual, como requisito à autonomia profissional e o fortalecimento da articulação da
teoria com a prática, por meio da pesquisa individual e coletiva, e da participação em
atividades de extensão.
Para garantir seus objetivos, a Faculdade Cambury pretende organizar a Educação que
desenvolve em torno dos quatro pilares da educação, recomendadas pelo Relatório da
Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI para a UNESCO (op.cit):
1- "Aprender a conhecer" - caracterizado pela busca do domínio dos instrumentos do
conhecimento com a finalidade precípua de descobrir, compreender, fazer ciência;
2- "Aprender a fazer" - entendendo que, embora indissociável do "aprender a conhecer",
o "aprender a fazer" refere-se diretamente à formação profissional, na medida em que
se trata de orientar o acadêmico a pôr em prática os seus conhecimentos, adaptando a
educação à configuração do trabalho na sociedade atual;
3- "Aprender a viver juntos" - constituindo-se num grande desafio para a Educação,
tendo em vista que trata de ajudar os alunos no processo de aprendizagem para a
participação, a cooperação e, sobretudo, para a busca coletiva de soluções para os
problemas contemporâneos;
4- "Aprender a ser" – integrando as três aprendizagens anteriores e caracterizando-se pela
elaboração de pensamentos autônomos e críticos que contribuam na formulação
própria de juízos de valor, formando, assim, um cidadão e profissional decidido e
preparado para agir nas diferentes circunstâncias da vida.
Para concretizar sua política de formação, a Faculdade Cambury tem como filosofia a
"promoção de ensino de qualidade através da criação e desenvolvimento de atividades
acadêmicas que considerem os conhecimentos, as habilidades e as atitudes essenciais à
formação humana e profissional".
Essas diretrizes norteadoras requerem estratégias educativas variadas no pensar e fazer
acadêmicos da Instituição, que buscará gradativamente:
a) a construção coletiva - expressa na intenção e prática de cada segmento que constitui a
Instituição, levando em conta a articulação dialética, diferenciação e integração, globalidade e
especificidade;
28
b) a interação recíproca com a sociedade - caracterizada pela educação e desenvolvimento
econômico e social sustentáveis, reafirmando o seu compromisso como potencializadora da
formação humana e profissional;
c) a construção permanente da qualidade de ensino - entendida e incorporada como
processual e cotidiana, da graduação e da pós-graduação, indagando continuamente sobre:
- Que tipo de sociedade temos e queremos?
- Qual a função dos cursos superiores frente às novas relações sociais e de produção?
- Qual o perfil do profissional a ser formado frente às exigências do mercado de trabalho?
d) o desenvolvimento curricular - contextualizado e circunstanciado, expressão da
concepção de conhecimento entendido como atividade humana e processualmente construído
na produção da vida material;
e) a busca permanente da unidade teoria e prática - o que exige a incorporação de
professores e alunos em atividades de pesquisa e extensão;
f) a adoção de aspectos metodológicos - fundados nos pressupostos da metodologia
dialética, que concebe a sociedade e a educação como dinâmicas, contraditórias e partícipes
da construção das relações infra e superestruturais.
Fundamentada em sua filosofia, missão e princípios gerais, a Faculdade Cambury
traça as diretrizes didático-pedagógicas para os seus cursos. Essas diretrizes solidificarão e
explicitarão a intenção e a prática acadêmicas a serem desenvolvidas no decorrer das
graduações da Instituição de Ensino Superior.
1.7.4.2 Políticas
1.7.4.2.1 Políticas de Ensino
A Faculdade Cambury entende que as Instituições de Ensino Superior devem romper o
paradigma da formação exclusiva em uma determinada profissão. O papel das IES deve
possibilitar ao aluno uma formação global e holística, preparando-o para atuar e crescer em
sua profissão, mas também para atuar em outros campos do saber. E isto só será possível se,
além dos conhecimentos específicos, ele receber uma formação humana e uma formação para
o mercado.
O Modelo de Ensino da Faculdade Cambury visa a trabalhar na formação de seus
alunos nestas três áreas, e os Projetos Pedagógicos de cada curso devem contemplá-las:
1. Formação Humana
29
2. Formação para o Mercado
3. Formação Profissional
Formação Humana
O bloco de Formação Humana tem por objetivo desenvolver uma visão humanística e
pluralista para a compreensão do meio social, político, econômico e cultural, permitindo a
internalização de valores de responsabilidade social, justiça e ética profissional. Visa,
também, ao desenvolvimento da capacidade de comunicação e de formulação e solução de
problemas.
Formação para o Mercado
O bloco de Formação para o Mercado visa a desenvolver a capacidade de trabalhar em
equipe, liderar pessoas, assim como uma visão sistêmica e estratégica orientada para o
mercado, a compreensão de suas necessidades e o desenvolvimento de habilidades e atitudes
profissionais por meio de exercícios de aplicação dos conteúdos aprendidos, estudos de caso,
plano de negócios e jogos de empresa. Esse bloco equivale a 20% do total das unidades
curriculares cursadas.
Os resultados esperados para o bloco de Formação para o Mercado é a capacidade de
perceber problemas nas empresas e buscar soluções empreendedoras.
Formação Profissional
O bloco de Formação Profissional tem por objetivo desenvolver a capacidade de uso
das ferramentas de gestão e de tecnologia, além de atitudes e valores necessários ao
profissional do século XXI. Tem como foco: ser colaborativo, enfrentar desafios, ser
comprometido e empreendedor.
Esse bloco é composto pelas unidades curriculares específicas de cada curso, e
equivale a 62% do total das unidades curriculares cursadas. O resultado esperado é o
desenvolvimento de competências e habilidades para atuar no mundo do trabalho de maneira
eficiente e eficaz.
Como políticas de ensino, destacam-se:
A) Consolidação do projeto pedagógico institucional da Faculdade Cambury, por meio da
implantação do Modelo de Ensino da Faculdade, pautando-se nas seguintes ações:
1- qualificação formal e social do aluno de graduação, com ênfase no incremento de novas
formas de estágios e de práticas profissionais;
30
2- democratização do acesso à Faculdade, diversificando e ampliando as formas de ingresso, e
ofertando novas modalidades de cursos a partir de demandas reprimidas da região;
3- ampliação do universo de atividades nas suas várias frentes de atuação, mediante métodos
inovadores de participação no processo ensino-aprendizagem;
4- desenvolvimento do ensino de qualidade;
5- busca da excelência acadêmica e expansão da oferta de cursos superiores presencias ao
maior número de cidadãos, tendo como base a análise de demandas e de tendências da
sociedade;
6- modernização da oferta dos cursos mediante o uso das mais variadas formas de tecnologias
e metodologias.
7- atendimento às demandas locais e regionais.
B) Atualização constante dos laboratórios de Gestão de Tecnologia da Informação.
C) Capacitação contínua dos docentes.
O Projeto Pedagógico de cada Curso deve estar em consonância com a política de
ensino proposta pela Instituição e o seu Núcleo Docente Estruturante, sendo este o
responsável pela atualização constante de cada curso, tendo em vista a realidade regional e as
demandas do mercado de trabalho.
A articulação entre o PDI, PPI e PPC deve pautar-se pela formação de identidade
humana e profissional que atenda princípios filosóficos, a vocação, a missão e a legislação em
vigor para a educação superior.
Metodologia de ensino
Para a implantação efetiva do Projeto Pedagógico, a Faculdade Cambury oferece
condições físicas adequadas para o desenvolvimento do ensino, que se amparam em estudo de
casos, fundamentos das áreas específicas de cada ciência, bem como aplicada na
contextualização da realidade, no âmbito da sala de aula.
A utilização de laboratórios, para o desenvolvimento da prática profissional, visa à
aquisição de habilidades procedimentais por parte do aluno, objetivando o saber.
São desenvolvidas, também, atividades de extensão como eventos, visitas técnicas e
aulas de campo, seminários, encontros e atividades no âmbito da responsabilidade social e
31
científica.
Para estabelecer o diálogo entre a Academia e o Mundo do Trabalho, a Cambury
desenvolve as Temáticas Contemporâneas, que tem por objetivo o estudo de temas atuais
contextualizados aos cursos, o que propicia ao aluno a oportunidade de diálogo com o
mercado e o conhecimento de boas práticas aplicadas ao mercado, e que são realizadas a
partir de casos apresentados por empresários de sucesso do mercado goiano.
Ao eleger a qualidade, associada à regionalidade e pluralidade, como foco central da
proposta para o ensino, a Instituição procura construir um processo dialético de articulação de
ações acadêmicas e de gestão voltadas para a formação de profissionais competentes e
empreendedores. Assim, deverá desenvolver estudos sobre a evolução do mercado
profissional, para redirecionamento dos focos dos cursos e, ao mesmo tempo, desenvolver,
nos alunos, a consciência de responsabilidade social e da necessidade de não se tornarem
meros reprodutores do status quo.
Nesse sentido, torna-se imperativa a interação da Faculdade com as comunidades
interna e externa, especialmente com o setor produtivo.
A oferta de cursos da Instituição coloca-se em duas dimensões:
1- qualidade da formação acadêmica a ser oferecida;
2- quantidade de profissionais necessários para atender as demandas de crescimento
sustentável para o país.
A Faculdade Cambury oferece, atualmente, os seguintes cursos:
Tecnológicos
Gestão da Tecnologia da Informação
Marketing
Hotelaria
Tecnologia de Processos Gerenciais
Bacharelado
Administração
Turismo
Cursos com autorização solicitada
Bacharelado em Ciências Contábeis
32
Tecnológico em Estética e Cosmética
1.7.4.2.2 Política de Extensão
A extensão, entendida como um processo educativo que se expressa na relação
transformadora da Faculdade com a sociedade, será, portanto, prática social marcada
fortemente pela inserção no contexto social e cultural.
A política de extensão da Cambury deve integrar as atividades, os projetos acadêmicos
e as ações de assistência, somando essas a outras ações realizadas na comunidade. Ela pautase pelas seguintes diretrizes:
- Articulação e diálogo com a sociedade;
- Integração com o ensino e a pesquisa;
- Interdisciplinaridade e ações comprometidas com as necessidades regionais e as de
transformação do homem e da sociedade;
- Diversificação de método e meios de atividades de extensão por meio de programas
institucionais, atividades educativas e culturais, vinculadas à prática profissional na e para a
sociedade.
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), nº 9394, de 20 de dezembro de 1996
(Cap. IV, art. 43, incisos IV e VI), o ensino superior, entre outras finalidades, deve “promover
a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônios da
humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de
comunicação”. Determina, ainda, que cabe à Universidade estimular o conhecimento dos
problemas do mundo presente, em particular, os nacionais e regionais, prestar serviços
especializados à comunidade e estabelecer com essa uma relação de reciprocidade.
Linhas de trabalho
A) Extensão comunitária
São desenvolvidos trabalhos com a comunidade, visando desenvolver nos alunos
atitudes de cidadania e responsabilidade social, levando-os a contribuir com o
desenvolvimento da região e com a inclusão social.
B) cursos
Conjunto articulado de ações pedagógicas de caráter teórico ou prático, planejadas e
organizadas de modo sistemático.
33
A oferta de cursos fortalece a relação com a comunidade na medida em que socializa
seu conhecimento e disponibiliza seus serviços e cursos para alunos e comunidade, fazendo o
estreitamento de laços Faculdade/Comunidade.
C) Seminários e encontros / jornadas de cursos
Eventos científicos de âmbito menor do que o congresso, cobrindo campos de
conhecimento mais especializados. Incluem-se nessa classificação: encontro, simpósio,
jornada, fórum e reunião.
A oferta de seminários e encontros fortalece a relação com a comunidade na medida
em que socializa seu conhecimento e disponibiliza seus serviços e cursos para alunos e
comunidade, fazendo o estreitamento de laços Faculdade/Comunidade.
D) Visitas técnicas
As Visitas Técnicas são atividades de grande importância no processo ensinoaprendizagem, e tem por objetivo associar o conhecimento teórico e prático. Foram instituídas
com a finalidade de aliar formação profissional, humanística e tecnicamente competente com
a extensão do trabalho acadêmico na comunidade e no mercado de trabalho.
1.7.4.2.3 Política de Pesquisa / Iniciação Científica
A Faculdade Cambury destaca, em sua proposta pedagógica e de seus cursos, a
importância das atividades de investigação científica na formação de todo e qualquer
profissional. Consequentemente, a Instituição poderá apoiar o desenvolvimento de projetos de
iniciação à pesquisa nas respectivas áreas de atuação dos cursos de graduação e pósgraduação.
Com a finalidade de desenvolver pesquisas, a Faculdade poderá adotar mecanismos de
estímulos aos professores pesquisadores, possibilitando a efetiva realização dessa atividade,
sempre procurando vinculá-la ao ensino e à extensão.
São ações previstas para a pesquisa na Instituição:
- Estimular o desenvolvimento da iniciação de pesquisa científica;
- estimular a socialização e divulgação interna e externa da produção do conhecimento
científico socialmente relevante e comprometido com a qualidade do ensino de graduação,
pós-graduação e extensão;
- firmar convênios e/ou acordos com agências de fomento à pesquisa.
Serão consideradas atividades complementares de pesquisa:
34
- Participação em congressos, simpósios, seminários e outros eventos técnico-científicos, de
abrangência local, regional, nacional e internacional, como moderador, debatedor,
coordenador, secretário ou palestrante;
- Elaboração de monografias;
- Orientação ou coorientação de monografias, dissertações ou teses.
1.7.4.2.4 Política de avaliação dos cursos de graduação
O processo de acompanhamento dos resultados da aprendizagem busca definir novas
dimensões e funções que convergem para uma tomada de consciência, por parte da
comunidade acadêmica, de que avaliar implica em uma reflexão crítica sobre a prática
pedagógica (objetivos, procedimentos, instrumentos e intenções).
Assim, a avaliação não se restringe a um julgamento classificatório, mas é entendida
como um conjunto de situações, observações, procedimentos, ações e análises que viabilizará
uma prática pedagógica mais concreta e eficaz. A avaliação, nessa perspectiva, requer de
todos o compromisso com a aprendizagem real, com o sucesso do aluno, com a eficiência e
eficácia das práticas metodológicas, com uma ampla e profunda análise das informações, dos
resultados e das observações, aspectos que compõem o processo em todos os seus tempos e
espaços.
A avaliação proposta pela Cambury tem caráter formativo, processual e contínuo, o
que melhorará cada vez mais o processo pedagógico e as suas respectivas práticas educativas.
O processo implica no acompanhamento contínuo das aprendizagens, com o intuito de
viabilizar ações imediatas para a correção dos rumos (caráter autorregulatório),
preponderando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
A avaliação formativa se caracteriza por desencadear situações de autorregulação do
discente, ou seja, possibilitar a ele reconhecer que está cometendo um “erro” durante o
próprio percurso de aprendizagem, sem a necessidade de se finalizar o processo para, então,
diagnosticar um erro e corrigi-lo em uma próxima etapa. Para que realmente seja feita uma
avaliação formativa, tem que se entender o processo de construção do conhecimento do aluno
a partir do seu “erro”, que, de repente, pode significar apenas uma forma individual de
processar e trabalhar a informação.
A construção de critérios de avaliação de modo compartilhado é fundamental para que
se compreendam os propósitos do ensino e da aprendizagem. O fundamental é ter clareza da
35
aprendizagem a ser realizada e da possibilidade dos discentes compreenderem o seu próprio
processo de assimilação, exercitando a autoavaliação. A avaliação formativa deverá estar
vinculada ao projeto pedagógico de cada curso.
O regimento da Instituição, em seu Capítulo VI “da avaliação do desempenho
escolar”, expressa que: “A apuração do desempenho acadêmico é realizada por unidade
curricular, incidindo sobre a frequência e o aproveitamento. Parágrafo Único. O sistema
avaliativo dá ênfase ao processo contínuo, processual e cumulativo.”
A Portaria interna nº 17, de 01 de agosto de 2013, estabelece que:
§ 1º - As notas são compostas das seguintes nomenclaturas:
AN – Avaliação de Núcleo: refere-se a uma prova escrita, individual, sem consulta, com
questões objetivas e discursivas, no modelo padrão da Instituição, com nota totalizando, no
máximo, 10 pontos;
AD – Atividades Diversificadas. Dividida em: trabalhos, dinâmicas, seminários,
questionários, frequência, dentre outros, com nota totalizando, no máximo, 10 pontos;
AI – Avaliação Interdisciplinar: refere-se a uma prova escrita, individual, composta por um
caderno com 50 questões objetivas, sendo, para cada disciplina, 4 questões (no mínimo), que
devem, necessariamente, contemplar o raciocínio reflexivo. O valor total da prova será de 1,0
(um) ponto. Este será utilizado na composição da média final do aluno, nas disciplinas.
§2º - Disciplinas de 20 horas e 40 horas terão três avaliações, denominadas AN1, AD1 e AI.
O professor, devido à padronização sistêmica, deverá dobrar essas notas, lançando AN2 e
AD2, que serão somadas e o subtotal dividido por 4, sendo condição de aprovação por média
final o resultado igual ou superior a 6,0, de acordo com a seguinte fórmula:
MF = AN1 + AD1 + AN2 + AD2 + AI ≥ 6,0
4
§3º - Para as disciplinas de 20 a 40 horas, o discente estará automaticamente reprovado se o
resultado das AN1 e AN2, somado ao ponto adicional de AI, for menor que 5,0, de acordo
com a seguinte fórmula:
MAN = AN1 + AN2 + AI ≤ 5,0
2
§4º - Disciplinas com mais de 40 horas terão cinco avaliações, denominadas AN1, AD1,
AN2, AD2 e AI, que serão somadas e o subtotal dividido por quatro, sendo condição para
aprovação por média final o resultado igual ou superior a 6,0, de acordo com a seguinte
fórmula:
36
MF = AN1 + AD1 + AN2 + AD2 + AI ≥ 6,0
4
§5º - Para as disciplinas com mais de 20 horas e 40 horas, o discente estará automaticamente
reprovado se o resultado da média de AN1s, composta por AN1 e AN2, somado ao ponto
adicional de AI, for menor que 5,0, de acordo com a seguinte fórmula:
MAN = AN1 + AN2 + AI ≤ 5,0
2
Art. 2º - As avaliações formais AN1 e AN2 poderão ter uma única segunda chamada, desde
que a ausência à avaliação seja devidamente comprovada e aprovada pela Diretoria de Ensino.
Parágrafo Único – Não haverá segunda chamada para AI.
1.7.4.2.5 Políticas de pós-graduação
Os cursos e programas de pós-graduação devem suscitar, naqueles que deles
participam, o compromisso permanente com seu próprio aperfeiçoamento e com o
desenvolvimento regional e nacional.
As atividades de pós-graduação são essenciais e fundamentais para a consolidação da
Faculdade Cambury como instituição voltada à produção e difusão do conhecimento por meio
da pesquisa, do ensino e da capacitação e aperfeiçoamento de profissionais de nível superior.
O objetivo principal da pós-graduação é formar especialistas em áreas selecionadas do
conhecimento, por meio de disciplinas coerentemente ordenadas e da elaboração de uma
monografia de fim de Curso.
As políticas de pós-graduação na Faculdade incluem:
- ampliação dos cursos de pós-graduação ofertados pela Instituição;
- ampliação do número de docentes que atuam na pós-graduação;
- formação de recursos humanos para atuar no mercado de trabalho;
- criação de cursos de pós-graduação em sintonia com as necessidades demandadas pelo
mercado de trabalho, mantendo a sua constante evolução;
- integração da graduação e a pós-graduação;
- criação de programa de avaliação dos cursos de pós-graduação latu senso;
Os cursos de Pós-graduação submetem-se às orientações da Lei nº 9394 (LDB) e à
37
resolução CNE/CES nº 1, de 03 de abril de 2001.
O curso desenvolvido atualmente pela Faculdade Cambury Formosa é MBA Gestão
Empresarial, mas existe o projeto para oferta de mais cursos, de acordo com o regulamento da
pós-graduação.
Segundo o regulamento, os cursos devem ter duração mínima de 360 horas, nestas não
está computado o tempo de estudo individual ou em grupo, sem assistência docente, e o
reservado, obrigatoriamente, para elaboração de monografia ou trabalho de conclusão de
curso. A duração poderá ser ampliada de acordo com o projeto pedagógico do curso e o seu
objeto específico.
As atividades de ensino terão como objetivos gerais o conhecimento de referenciais
teóricos, o aperfeiçoamento de habilidades intelectuais e técnicas, o aprimoramento de
atitudes e o fortalecimento de valores essenciais à vida individual e social.
A integralização dos estudos, necessária à concessão do certificado de especialista,
dar-se-á na forma de aulas ou de atividades programadas, com a presença do professor, ou de
atividades desenvolvidas sob orientação, de acordo com plano específico.
A avaliação de cada disciplina ou atividade será expressa em notas de zero (0) a dez
(10) e, para aprovação, o aluno deverá obter, no mínimo, a nota 7,0 e 75% de frequência.
Com relação à seleção de docentes, esta é feita com base na titulação requerida pelo
MEC, na experiência profissional, na experiência acadêmica, na atualização em tecnologias
específicas dos módulos que irá atuar, bem como na atitude de liderança em educação. O
processo ensino-aprendizagem deve ser orientado para a apresentação de situações
desencadeadoras que permitam o desenvolvimento da capacidade de reflexão, de atitudes
empreendedoras, de visão pluralista, da percepção profissional local e global. As aulas são
dinâmicas, embasadas na metodologia do “aprender fazendo”.
O corpo docente deverá ser constituído preferencialmente por professores portadores
de título de mestre ou de doutor, obtido em programa de pós-graduação stricto sensu
reconhecido ou, no mínimo, especialização. O interessado pode solicitar a relação dos
professores efetivos de cada disciplina prevista no projeto pedagógico, com a respectiva
titulação.
38
1.7.4.2.6 Política de contratação de professores
A seleção de professores será feita mediante análise de currículo, entrevista, aula-teste
de 20 (vinte) minutos, que verse sobre assuntos referentes à disciplina a ser ministrada, e
exame de títulos, tendo por base as normas fixadas pelo Conselho Superior. São critérios
básicos:
1- titulação;
2- tempo de experiência profissional na área de atuação;
3- tempo de experiência como professor de ensino superior; e
4- proatividade.
Será dada preferência à contratação de professores mestres e doutores. Entretanto,
tendo em vista a escassez de recursos humanos com titulação mais elevada em algumas áreas
do conhecimento, será aceitável a contratação de professores especialistas, desde que tenham
experiência profissional de, no mínimo, 2 (dois) anos.
Para o caso da pós-graduação, os professores convidados serão contratados pelo
serviço prestado.
O regime de trabalho contempla docentes em tempo integral, em tempo parcial e
horistas. A previsão é que os docentes sejam contratados, preferencialmente, em tempo
integral e parcial. Para os professores da pós-graduação que são convidados, o regime de
trabalho será por prestação de serviços.
1.7.4.2.7 Política de educação inclusiva
Em sua infraestrutura, a Faculdade Cambury de Formosa está adaptada para o
atendimento previsto na Lei nº 10.098/2000 e na Portaria do MEC nº 1.679/1999, a fim de
facilitar o acesso dos alunos com necessidade especiais.
Por meio do Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE) e do Núcleo de Apoio
Psicopedagógico (NAP), a Instituição realiza um trabalho de acompanhamento dos alunos
portadores de necessidades especiais, ou de distúrbios de aprendizagem, objetivando um bom
desempenho no processo de ensino-aprendizagem, bem como a total adaptação desses alunos
à Faculdade.
Para a realização desse trabalho, utiliza-se a seguinte metodologia:
39
- Entrevista com os alunos e responsáveis, no início do semestre letivo;
- Reuniões sistemáticas com os coordenadores dos cursos e professores, orientando para a
situação dos alunos portadores de necessidades especiais e discutindo ações para melhorar o
atendimento a eles;
- Sensibilização e orientação aos demais alunos das salas de aula, para acolhimento e
colaboração aos alunos com necessidades especiais;
- Reuniões individuais e mensais com os alunos portadores de necessidades especiais para
verificação e acompanhamento do seu desempenho e principais dificuldades encontradas;
- Atendimento preferencial aos alunos com necessidades especiais pelo Núcleo
Psicopedagógico, quando solicitado.
1.8 Inserção Regional
1.8.1 Região de abrangência da Instituição – localização geográfica e aspectos históricos
1.8.1.1 Contexto socioeconômico local e regional
Cada vez mais é perceptível, na sociedade, a necessidade de capacitação. A cada
instante, negócios são abertos ou modificados, tendências aparecem, e o profissional da
atualidade necessita estar preparado para essas novas demandas de mercado.
A última década significou uma melhoria nunca vista na economia do país. Novos
investidores e empresas iniciaram um processo contrário, em que se percebe a confiança e
consequente investimento em produtos e serviços ligados à moeda brasileira. Essa mudança
significa a abertura de novos mercados e melhoria de renda, porém, associada a essas
oportunidades, está a necessidade por profissionais que tenham conhecimento e capacidade de
interpretar as tendências demonstrada pelos setores e que as transformem em oportunidades
de negócios.
Por se tratar de uma situação ainda nova para o país, é comum deparar-se ainda com
alto índice de desemprego, com a desigualdade de renda e outros problemas, remanescentes
de uma economia ruim. Porém, quando esses resultados são analisados à luz da educação,
percebe-se que essa situação poderá ser melhor trabalhada por meio de investimento em
ensino que possibilite ao cidadão adquirir conhecimentos e habilidades que possam
transformar essa triste realidade.
40
1.8.1.2 Contexto demográfico
A Faculdade Cambury está localizada em Formosa, município do estado de Goiás,
situado no leste goiano, a 75 quilômetros de Brasília, e a 282 Km Goiânia (WIKIPEDIA,
acesso em: 01 nov. 2012). A população do município de é de 100.085 habitantes (IBGE
Cidades, acesso em: 01 nov. 2012).
A cidade de Formosa foi formada na época em que o Estado de Goiás integrava a
capitania de São Paulo (meados do século XVIII). Os moradores de Arraial de Santo Antônio,
no vale do Rio Paraná, fugindo da malária, foram os primeiros colonizadores.
O primeiro nome foi Arraial dos Couros. Não há uma data exata da mudança dos
moradores, mas a primeira missa ocorreu em 4 de outubro de 1767, sendo essa data a
referência. Em 1843, o Arraial foi elevado à categoria de Vila, recebendo o nome de Vila
Formosa da Imperatriz. Em 22 de fevereiro de 1844, foi instalado o município de Formosa.
Pelo decreto Provincial de Goiás, de 09 de julho de 1881, a comarca foi determinada
como sendo de primeira entrância. No dia 17 de setembro de 1881, o Doutor João Antunes
Correia Lins Wanderley ascendeu ao cargo de Juiz de Direito, inaugurando a função na
cidade.
1.8.1.3 Aspectos Econômicos, Sociais, Demográficos e Educacionais
QUADRO 8 - ASPECTOS ECONÔMICOS, SOCIAIS, DEMOGRÁFICOS E EDUCACIONAIS DA SEDE E
REGIÃO POLARIZADA
Região polarizada
Sede
Censo
População (......)
Áreas (km²)
Estabelecimentos de
Saúde (......)
Matrículas: Ensino
Médio (........)
Valor adicionado na
agropecuária (mil reais)
(........)
Valor adicionado na
Indústria (mil reais)
(.......)
Valor adicionado no
Serviço (mil reais) (.......)
Formosa
São João
d’Aliança
Cabeceiras
Planaltina de
Goiás
Vila Boa
Flores de
Goiás
100.085
10.257
7.354
81.649
4.735
12.066
1 127
2 539
1060
3 709
5.812
3.327
45
6
3
32
4
6
4.999
405
351
3.648
190
426
64.591
55.517
73.541
32.033
33.951
40.902
122.958
5.750
6.119
48.507
6.725
5.750
493.866
35.648
29.782
276.652
23.352
32.738
41
PIB a Preço de mercado
corrente (mil reais)
655.336
92 724
92 200
341 634
35 368
(.......)
PIB per capita (reais)
6 918,88
10 729,54
13 566,95
4 315,64
7 928,34
(........)
Fonte: IBGE – Cidades (acessado em: 01 nov. 2012) / Wikipédia (acesso em: 01 nov. 2012).
79 268,
7 127,14
1.8.1.4 Inserção do curso na realidade local e regional
O curso de Tecnologia em Processos Gerenciais ofertado pela Faculdade Cambury de
Formosa visa a atender as demandas regionais e locais por formação profissional de
qualidade, na área, principalmente do município de Formosa.
O Projeto Pedagógico do curso procura atender de forma ampla as demandas por esse
profissional, com especial atenção para a parte de serviços, especialmente o comércio,
procurando ainda atender as necessidades de formação para o setor industrial, que vem
aumentando sua importância econômica na região.
O público-alvo primário para o curso foi estimado com base no número de alunos
concluintes do ensino médio no município de Formosa. As projeções dos dados disponíveis
no MEC para os alunos concluintes no período de 1998 a 2005 é de 1.290 alunos, conforme
apresentado do Gráfico 1. A meta da Cambury é captar, do total do público-alvo, 100 alunos
por ano, o que correspondente a 7,8%.
Gráfico 1
Número de Alunos Concluintes do Ensino Médio em Formosa
1.800
1.600
1.400
1.200
1.000
1.615
1.708
1.353
1.368
1.265
1.128
1.088
1.269
1.274
1.278 1.283
1.287 1.292
870
1.056
20
12
E
20
10
E
20
11
E
20
08
E
20
09
E
20
06
E
20
07
E
20
05
20
04
20
03
20
02
20
01
20
00
19
99
19
98
800
600
400
200
0
Fonte: INEP/MEC. Sistema Edudatabrasil. Site: http://www.edudatabrasil.inep.gov.br/. Acesso em: 02 jul. 2012. Dados projetados de 2006
a 2007, com base em projeção de crescimento exponencial.
O Plano Nacional da Educação Brasileira, elaborado para o decênio 2011 a 2020
determina, em sua 12. meta, elevar a taxa líquida de matrícula na Educação Superior para
42
33% da população de 18 a 24 anos. Com base nos dados disponíveis no IBGE (Tabela 984),
referentes à quantidade de pessoas no Estado de Goiás entre 18 e 24 anos que frequentavam o
ensino superior em 2009, e considerando, para o mesmo ano, haver no Estado uma população
nessa mesma faixa etária de 763.603 pessoas, a taxa líquida de matrícula em 2009 para o
Estado foi de aproximadamente 15,5%, ainda metade da meta nacional para 2020, conforme
apresentado na Tabela 6.
TABELA 6 - TAXA LÍQUIDA DE MATRÍCULA DA POPULAÇÃO DE 18 A 24 ANOS NO ESTADO DE
GOIÁS
População residente entre 18 e
24 anos no Estado
2000
719.367*
Total
Frequentam Ensino Superior
% Taxa Líquida de Matricula no
Ensino Superior
2009
760.603
****
118.000
***
2010
Cresc % a.a.
765.328**
0,62%
15,5%
Fonte: IBGE- Sistema IBGE de Recuperação Automática – SIDRA:
* Tabela 200 - População residente por sexo, situação e grupos de idade - Amostra - Características Gerais da População. 2000
** Tabela 1378 - População residente, por situação do domicílio, sexo e idade, segundo a condição no domicílio e compartilhamento da
responsabilidade pelo domicílio. 2010
*** Tabela 984 - Pessoas que frequentavam creche ou escola, por nível de ensino e rede de ensino que frequentavam, sexo e grupos de
idade, disponível entre 2007 e 2009.
**** População estimada, com base no crescimento médio anual entre 2000 e 2010.
Embora os dados disponíveis se refiram ao Estado de Goiás, estima-se que a realidade
de Formosa esteja alinhada à realidade do Estado.
Em formosa, são ofertados, atualmente, cursos de graduação presenciais em quatro
instiuições, sendo duas delas públicas: a Universidade Estadual de Goiás e o Instituto Federal
de Goiás; e duas privadas: a Faculdade Cambury Formosa e a as Faculdades Integradas
IESGO.
Segundo pesquisa realizada pelo SEBRAE, entre 2000 e 2002, abrangendo 1,4 milhão
de empresas criadas no Brasil, 49,4% faliram antes de completar dois anos de existência, e
59,9% não conseguiram manter suas atividades por mais de quatro anos. As 772,7 mil
empresas que fecharam suas portas nesse período causaram perdas de R$ 19,8 bilhões aos
seus proprietários. O valor se refere ao total de dinheiro investido pelos empresários e perdido
com a falência das empresas. O estudo informa ainda que o fracasso desses negócios resultou
no fechamento de 2,4 milhões de postos de trabalho.
43
Ao aprofundar a pesquisa, o SEBRAE consultou 5.727 empresas para investigar as
características dos negócios que não conseguem sobreviver por muito tempo. A elevada carga
tributária, o difícil acesso a empréstimos e a falta de planejamento do empresário foram
apontados como os principais obstáculos à sobrevivência das empresas.
Como se sabe, as organizações são guiadas pelas decisões de seus gestores, que
enfrentam o desafio de assegurar a sobrevivência das organizações em um mercado que se
torna cada vez mais complexo e competitivo.
Nesse sentido, a capacitação do gestor é fundamental para que saiba lidar com todas as
nuances do mercado. Formar seus quadros dirigentes e mantê-los atualizados não é mais um
capricho das organizações, mas um fator importante para que as decisões sejam mais
assertivas e oportunas. Mal capacitado, o gestor pode não somente tomar decisões erradas,
como pode deixar passar oportunidades decisivas para as organizações.
Portanto, a oferta do Curso de Tecnologia em Processos Gerenciais, na cidade de
Formosa, se justifica pelo propósito de capacitar novos profissionais aptos para a gestão de
um maior número de organizações, com maior eficiência dos recursos, gerando mais
empregos e desenvolvimento social.
II O CURSO
2.1 Caracterização do curso
a) Denominação
Curso de Tecnologia em Processos Gerenciais
b) Atos legais de Autorização, Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento do
curso, quando existirem:
O curso foi autorizado pela portaria nº 3.300, de 11 de novembro de 2003, e foi
reconhecido pela portaria 62, de 02 de janeiro de 2007, publicada no DOU, de 05 de
janeiro de 2007.
c) Endereço de funcionamento do curso:
Endereço: Rua Manoel Alves Ferreira Nº: 404 - Centro
Formosa – Goiás
d) Total de vagas
44
vagas semestrais / 100 vagas anuais
e) Número de alunos por turma
Cinquenta (50) alunos por turma
f) Turnos de funcionamento
Noturno
g) Regime de matrícula
Regime seriado semestral
h) Conceito Preliminar de Curso (CPC) e Conceito de Curso (CC ), quando houver:
CPC 2
i) Carga horária
2040 h
j) Duração
O curso deve ser integralizado, no mínimo, em dois anos e, no máximo, em quatro
anos.
Obs: O período de integralização poderá ser inferior, desde que supervisionado pela
Instituição e de acordo com a legislação (Resolução CES/CNE nº 02/07 e 04/09).
k)
Formas de acesso
O ingresso nos cursos tecnológicos e bacharelados, sob qualquer forma, é feito mediante
processo de seleção fixado pela Diretoria. O processo seletivo avalia a formação recebida
pelos candidatos e os classificam dentro do estrito limite de vagas oferecidas.
I.
As vagas oferecidas para cada curso são as autorizadas pelo órgão federal
competente, nos termos da legislação vigente/SESU;
II.
As inscrições para o processo seletivo são abertas em edital, no qual constam os
cursos oferecidos, com as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a documentação
exigida para a inscrição, a relação e o período das provas, testes, entrevistas ou
45
análise de currículo escolar, resultados do ENEM (Exame Nacional do Ensino
Médio), os critérios de classificação e desempate, e demais informações;
III.
A divulgação do edital pela imprensa pode ser feita de forma resumida, indicando,
todavia, o local onde se encontram as demais informações.
O processo seletivo, idêntico para grupo de cursos afins e unificados em sua
realização, abrange conhecimentos comuns às diversas formas de escolaridade do Ensino
Médio, sem ultrapassar esse nível de complexidade, e que são avaliados em provas, avaliação
curricular ou por meio dos resultados do ENEM, na forma disciplinada pela Diretoria.
I.
Semestralmente, antes de cada período letivo, a Faculdade tornará público seus
critérios de seleção de alunos, nos termos do Art. 44, inciso II, da Lei n. 9.394, de 20
de dezembro de 1996, e de acordo com as orientações do Órgão federal competente,
nos termos da legislação vigente, conforme Art. 18, decreto n. 2.306, de 19 de
agosto de 1997;
II.
A classificação é feita pela ordem decrescente dos resultados obtidos, sem
ultrapassar o limite de vagas fixado, excluindo os alunos que não obtiverem os
níveis mínimos estabelecidos pelo Conselho Superior;
III.
A classificação obtida é válida para o ato de matrícula no período letivo para o qual
se realiza o concurso, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato classificado
deixar de requerê-la ou, em o fazendo, não apresentar a documentação regimental
completa dentro dos prazos fixados;
IV.
Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, poderá realizar-se novo processo
seletivo ou nelas poderão ser recebidos alunos transferidos de outras instituições ou
portadores de diploma de graduação.
l) Identificação do (a) coordenador (a) do curso:
André Luiz Pereira de Oliveira
m) Perfil do (a) coordenador (a) do curso:
Especialista em Gestão Estratégica de Pessoas pela UGF; Bacharel em Administração
de Empresas com habilitação em Marketing pela Faculdade IESGO; professor de
ensino superior a partir de fevereiro de 2012, e Chefe de Escola de Administração de
Tecnologia em Processos Gerenciais a partir de agosto de 2013.
46
n) Composição, titulação, regime de trabalho e permanência sem interrupção dos
integrantes do Núcleo Docente Estruturante – NDE – no curso:
A avaliação do curso é feita constantemente pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE),
e tem por objetivo melhor adequação do Projeto Pedagógico, das ementas das unidades
curriculares, bem como da composição dos períodos.
Os ajustes são realizados com o objetivo de implementar melhorias na qualidade do
curso e adequar as unidades curriculares em formatos que permitam promover a
interdisciplinaridade e complementação dessas unidades, bem como a otimização da
utilização da estrutura do curso. Há, também, atualização nas ementas, habilidades,
competências e bibliografia das unidades curriculares específicas do curso.
Objetiva-se com esse trabalho a atualização dos conteúdos ministrados no curso à
realidade da profissão e do mercado, oferecendo uma grade curricular mais adequada a uma
formação de qualidade, garantindo aos alunos empregabilidade e competência para atuar e
crescer na profissão.
Os componentes do Núcleo Docente Estruturante são:
André Luiz Pereira de Oliveira, coordenador do curso e presidente do NDE, especialista,
regime integral, 1 ano.
Silvia Regina Assad Avila, professora, mestre, regime parcial, 2 anos.
Luiz Henrique de Azevedo Borges, professor, mestre, regime parcial, 9 anos.
Josaphat Morrisson, professor, mestre, regime parcial, 9 anos.
Henrique Emanuel Gonçalves Botelho, professor, especialista, regime parcial, 2 anos.
o) Tempo médio de permanência do corpo docente no curso (exceto para
autorização).
Tempo médio de permanência dos professores no curso: 6 (seis) anos.
2.2 Justificativa da oferta do curso
Todos os setores da sociedade estão aperfeiçoando o conhecimento de seus
profissionais, principalmente na administração de serviços que dependem do atendimento
direto com o público, o consumidor. As próprias Instituições de Ensino Superior, antenadas
com as transformações da sociedade, que apresenta um mercado de trabalho cada vez mais
47
globalizado e competitivo, vêm se antecipando a essas transformações, voltando-se para uma
formação que contemple aspectos como o aprendizado contínuo, o exercício da cidadania e da
ética. A diversidade do mercado de trabalho vem gerando uma série de novas demandas de
profissionais qualificados e preparados para lidar com três grandes competências: lidar com
pessoas, lidar com informações e lidar com tecnologia.
Cada vez mais, há uma necessidade por profissionais com habilidades para atuar no
interior de uma mesma organização onde se integram unidades de portes diferenciados. Desse
modo, as habilitações profissionais tecnológicas na área de Gestão vêm constituindo uma
oferta predominante de profissionais qualificados.
A automação de serviços nas empresas, por meio da introdução de novas tecnologias,
principalmente nas áreas de escritórios e de secretariado, mudou profundamente o papel dos
profissionais que atuam nessa área. Dentre as principais mudanças, destacam-se: a rápida
finalização do trabalho com a utilização dos processadores de texto; a necessidade de
qualificação para lidar com as novas tecnologias na área de informática; além da necessidade
de adquirir conhecimentos de contabilidade, psicologia e administração, fundamentais frente
às novas atribuições e responsabilidades assumidas por esses profissionais.
O curso de Tecnologia em Processos Gerenciais propõe profissionalizar e qualificar os
recursos humanos que trabalham ou pretendem trabalhar na área administrativa das
organizações. Além disso, objetiva capacitá-los ao desenvolvimento de competências e
habilidades para atuarem com as novas tecnologias na área da informática, e, também, com
conhecimentos básicos de Direito, Economia, Contabilidade, Matemática Financeira, dentre
outros, numa ótica empreendedora, necessária às novas exigências do mercado de trabalho.
Um dos pontos graves da falta de capacitação no mercado de mão-de-obra goiano está
relacionado à gestão dos negócios. A maioria das empresas goianas é administrada por
profissionais “práticos”, que atingiram posições de gerência e até mesmo direção ao longo de
seus anos de experiência. Eles enfrentam diariamente diversos desafios gerenciais, tanto em
relação ao mercado quanto em questões internas às próprias organizações. Como
desconhecem técnicas e modelos de gestão de pessoas, processos e estratégias, reagem, na
maioria dos casos, passivamente ao mercado e aos problemas internos, desperdiçando tempo e
recursos que poderiam ser utilizados em atividades de planejamento e inovação.
A oferta de um curso com uma grade curricular voltada para o desenvolvimento das
capacidades gerenciais desses profissionais vem ao encontro da necessidade do mercado, isto
48
é, em formar gestores que dominem técnicas capazes de auxiliá-los na gestão de seus
negócios, auxiliando-os no processo de tomada de decisão.
Em função do elevado número de profissionais que já participam do processo
gerencial e do processo de tomada de decisões das organizações, foi desenvolvido um curso
que capacita os interessados (alunos) ao desempenho dessas atividades. Os tecnólogos em
Processos Gerenciais cursarão unidades curriculares que estão diretamente ligadas à sua
prática profissional. Essas unidades curriculares estão organizadas em módulos que propiciam
a interdisciplinaridade, com o objetivo de desenvolver competências gerenciais específicas a
cada semestre.
2.3 Breve histórico do curso
O curso Gestão de Serviços Executivos foi autorizado pela Portaria nº 3.300, de 11 de
novembro de 2003, e reconhecido pela portaria 62, de 02 de janeiro de 2007. Nessa última
Portaria, em seu art. 3º, a nomenclatura do curso passou a ser Tecnologia em Processos
Gerenciais (TPG), de acordo com a Portaria Normativa nº 10, de 28 de julho de 2006, e da
Portaria Normativa nº 12, de 14 de agosto de 2006.
O curso teve sua primeira turma formada no primeiro semestre de 2004, contando, à
época, com 41 alunos matriculados no período noturno. Desde então, ao longo dos anos, a
média é de 40 alunos calouros matriculados por semestre. A primeira turma formou em
2005/2, sendo que sob o nome de Gestão Executiva de Negócios três turmas colaram grau.
Foram realizadas cerimônias de colação de grau para 12 turmas (doze) turmas com a
nomenclatura de Tecnologia em Processos Gerenciais, a primeira em 2007/1.
Com relação à formação profissional, o curso avançou, pois foram realizadas
alterações na matriz curricular com o intuito de oferecer disciplinas que preparassem o aluno
de uma forma mais global para o mercado, sem comprometer a formação na área específica.
As mudanças da matriz curricular surgiram da necessidade de adequação ao Plano de
Desenvolvimento Institucional, ao Plano Pedagógico da Instituição, às exigências legais e às
mudanças e progressos experimentados no mercado. Novas tecnologias também
influenciaram esses avanços. O curso teve 1 (uma) matriz curricular como Gestão Executiva
de Negócios e 4 (quatro) como TPG, sendo que para essa última nomenclatura têm-se: a
primeira, em 2007; a segunda, em 2008; a terceira, em 2009; e a quarta, em 2012. Todas
49
foram alteradas com o objetivo de melhorar o curso e adequá-lo às exigências do mercado de
trabalho.
O curso, atualmente, é referência em Formosa. Isso se deve ao fato de sua história
basear-se na formação de gestores conscientes, que somente uma preparação global, crítica e
técnica é capaz de realizar.
2.4 Evolução Estatística do curso
QUADRO 9 - EVOLUÇÃO ESTATÍSTICA DO CURSO DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS
GERENCIAIS
PERÍODOS LETIVOS
2009
2010
2011
2012
2013
HISTORICO
1º
2º
1º
2º
1º
2º
1º
2º
1º
2º
SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM
Processo Seletivo
Número de Vagas
Inscritos no processo
seletivo
C/V:
relação
candidatos/vaga
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
245
215
316
198
286
96
98
39
83
93
4,9
4,3
6,3
3,9
5,7
1,9
1,9
0,7
1,6
1,8
Alunos Matriculados
Total de Matrículas
144
182
252
239
299
238
233
200
156
141
Calouros
92
74
109
41
120
37
55
34
46
18
Reingresso
1
1
1
0
0
0
8
8
5
3
Portador de diploma
0
0
0
0
0
0
0
4
0
0
Transferências internas
0
0
0
0
0
0
6
2
2
1
Transferências externas
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Possíveis formandos
10
65
27
64
56
54
74
84
46
59
Não rematriculados
19
30
20
38
28
56
32
20
17
17
Trancamentos
0
0
0
0
0
0
6
7
9
5
Cancelamentos
0
0
0
0
1
0
6
3
10
2
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
Transferências
para
outras instituições
Fonte: Sistema (Dez/2013)
50
2.5 Objetivos do curso
Gerais:
O Curso de Tecnologia em Processos Gerenciais tem como objetivo geral oferecer
uma formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, que capacite o egresso a absorver e
desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e
resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais,
ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da
sociedade.
Considerando o perfil geral da área, com o Curso de Tecnologia em Processos
Gerenciais, a Faculdade Cambury objetiva formar profissionais habilitados para desempenhar
as funções de empresário, diretor administrativo, consultor empresarial,
gerente
administrativo, gerente de processos e serviços, gerente de planejamento, gerente de compras,
supervisor de qualidade, supervisor de orçamento e consultor para implementação de
Sistemas de Gestão Empresarial.
Específicos
- Assegurar a articulação entre o ensino e a extensão, garantindo uma formação que leve à
construção do perfil almejado;
- Desenvolver os conteúdos, as competências e habilidades fundamentais à formação
profissional;
- Preparar profissionais capazes de contribuir para o desenvolvimento de novos modelos
empregáveis à profissão;
- Buscar a abordagem precoce de temas inerentes às atividades profissionais de forma
integrada, evitando a separação entre os núcleos básico, profissionalizante e específico;
- Propiciar ao aluno domínio sobre os conceitos de qualidade e produtividade, segurança do
trabalho, preservação do meio ambiente, conforto ambiental, compreensão de problemas
administrativos, econômicos, políticos e sociais;
-
Favorecer
a
flexibilização
curricular
de
forma
a
atender
interesses
mais
específicos/atualizados, sem perda dos conhecimentos essenciais ao exercício da profissão;
- Estimular as dinâmicas de trabalho em grupos, por favorecerem a discussão coletiva e as
relações interpessoais;
51
- Valorizar as dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no aluno atitudes e valores
orientados para a cidadania e a prática profissional;
- Disponibilizar tempo para a consolidação dos conhecimentos e para as Atividades
Complementares objetivando progressiva autonomia intelectual do aluno;
- Desenvolver atitude investigativa que favoreça o processo contínuo de construção do
conhecimento, por meio da investigação científica e da extensão.
2.6 Perfil do egresso
Ser um profissional com habilidades e atitudes empreendedoras em quaisquer ambientes
organizacionais, gerenciando recursos tecnológicos, financeiros e humanos por meio de
processos que tenham planejamento, desenvolvimento e controle para alcançar resultados
definidos.
O profissional de Tecnologia em Processos Gerenciais deve apresentar as seguintes
características do perfil profissional:
- ter atitudes empreendedoras;
- analisar ambientes organizacionais com visão estratégica e mercadológica;
- utilizar e gerir recursos tecnológicos e sistema de informações gerenciais;
- avaliar a viabilidade econômico-financeira nos diversos processos de negócios;
- gerenciar pessoas e ter capacidade de decisão;
- planejar e executar os processos gerenciais.
2.7 Organização didático-pedagógica da Instituição
2.7.1 Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas, estabelecendo os critérios gerais
para definição de:
2.7.1.1 Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à flexibilidade dos
componentes curriculares
A necessidade de integrar a teoria ensinada à realidade do mercado é uma questão que
tem sido discutida no meio acadêmico e empresarial.
Aprimorar e adaptar o currículo acadêmico às exigências do mercado de trabalho e às
novas tecnologias é uma maneira de ampliar a chance de o aluno ingressar na profissão que
escolheu. Percebe-se que essa integração é essencial em qualquer carreira. Conhecer a
52
realidade de seu segmento e ter possibilidade de relacioná-la ao aprendizado teórico promove
a elevação da autoestima, a aquisição de segurança profissional, o alargamento de visão
estratégica, a reflexão de seu perfil ante a realidade, dentre outros. Tudo isso gera no aluno a
possibilidade de uma revisão de suas atitudes, de planejamento de sua carreira, do
direcionamento da construção de suas competências.
Consciente dessas necessidades, a Faculdade Cambury de Formosa desenvolve as
Temáticas Contemporâneas, buscando profissionais experientes no mercado, do estado e fora
dele, atuantes no mundo empresarial, além de outros profissionais que sejam reconhecidos
como referências em sua área de atuação.
O objetivo geral das Temáticas é promover a oportunidade de diálogo entre os alunos
da Instituição e os profissionais experientes de mercado, nas variadas áreas relacionadas aos
cursos da Faculdade, procurando enriquecer o aprendizado com práticas já testadas e soluções
de gestão, tecnológicas, técnicas reais e atuais, permitindo aos alunos observar as teorias
aprendidas nas práticas das empresas.
Os objetivos específicos são:
a) estudar temas atuais contextualizados aos cursos;
b) apresentar e debater as melhores práticas do mercado no meio acadêmico.
O Modelo de Ensino Cambury estabelece, também, um novo conceito de sala de aula,
buscando uma maior dinamicidade e produtividade das aulas, favorecendo o processo ensinoaprendizagem, por meio de:

Aulas presenciais e por acompanhamento;

aulas expositivas, estudos e trabalhos escritos e orais;

discussões e trabalhos em grupos que representam, de forma equilibrada, os meios de
aquisição de conhecimentos e habilidades do aluno;

valorização da leitura pelo aluno e interação com o professor para discussão;

contextualização dos conteúdos à realidade na qual o aluno está inserido;

desenvolvimento de conteúdos que favoreçam o desenvolvimento do aluno a partir de
seu nível;

Inter-relacionamento entre as disciplinas finalísticas e instrumentais (português, inglês
e matemática).
53
2.7.1.2 Desenvolvimento de materiais pedagógicos
Os alunos, juntamente com professores, têm desenvolvido materiais didáticos que
permitem maior envolvimento com a disciplina e que facilitam o processo de aprendizagem.
Como exemplos, têm-se o Dominó da Atualidade, a Cartilha “Você na defesa de seus
direitos”, a régua que simula um minidicionário de espanhol, o gibi de português, dentre
outros. Professores também desenvolvem materiais diversificados, tais como o “Almanaque
da Administração”.
O uso das tecnologias de informação e de comunicações favorece a geração e a
socialização de novos conhecimentos. Novos modelos educacionais devem ser criados ou
incorporados, visando não apenas realizar pesquisas na aplicação de novas tecnologias no
ensino presencial, como também em desenvolver programas interativos a distância, na
graduação, pós-graduação e extensão, bem como projetos e programas que envolvam a
utilização de ambientes virtuais, facilitando o processo de ensino-aprendizagem.
2.7.1.3 Incorporação dos avanços tecnológicos
Investir na atualização tecnológica e na inserção de novas práticas e processos pode
contribuir de forma decisiva na formação de profissionais de alto gabarito.
Desse modo, a Cambury apoia as experiências que permitem articular a educação com
a contribuição para o desenvolvimento local, regional, nacional e internacional. Assim, a
Instituição tem se preocupado em implementar ações que venham a inovar o processo de
aquisição e produção de conhecimentos. Dentre essas ações, destacam-se:
a) oferecer 20% da carga horária dos cursos na modalidade a distância, conforme Portaria nº
2.253, de 18 de outubro de 2001, do MEC, utilizando as atuais e novas tecnologias de
informação e de comunicação (videoconferência, lousa digital, dentre outros), produzindo
melhorias significativas no que se refere ao processo ensino-aprendizagem;
b) Adequação dos laboratórios;
c) Revitalização dos espaços informatizados;
d) Utilização da plataforma MOODLE nas práticas de ensino virtual;
e) a realização de eventos relacionados à Inovação Tecnológica.
A Instituição conta com 4 (quatro) datashows. Uma média de 1 (um) para cada 2
(duas) salas de aula. No decorrer da vigência deste PDI, o plano é colocar 1 (um) datashow
54
específico para cada sala. Também existe o interesse na aquisição do quadro digital e no
aumento do número de computadores para atendimento ao aluno, tanto na biblioteca quanto
nos laboratórios.
2.7.2 Formas de acompanhamento e avaliação do planejamento e execução do trabalho
docente
A ação docente apresenta algumas especificidades que a torna única em cada sala de
aula. Sendo assim, o planejamento das atividades que serão desenvolvidas no decorrer do
semestre são essenciais para que o processo ensino-aprendizagem aconteça de forma eficaz.
Na Cambury de Formosa, os professores elaboram seus planos e cronograma de
acordo com a ementa das disciplinas. Os planos são entregues à Supervisora de Ensino, que
os analisa e, caso aprovados, os encaminha para arquivamento.
Os professores, obrigatoriamente, nas primeiras aulas, devem discutir os planos com a
turma e mostrar todos os critérios que serão adotados para a efetivação do processo.
A seguir, são apresentadas algumas ações que têm por objetivo o acompanhamento
das atividades desenvolvidas pelos docentes:
- discussão com os professores, no início e fim de cada semestre letivo, dos problemas
encontrados na prática;
- discussão e análise dos indicadores da avaliação institucional que nortearão as ações
pedagógicas;
- avaliação do docente pelos alunos (avaliação institucional);
- avaliação do docente pelos chefes imediatos;
- acompanhamento e/ou orientação ao docente nos casos em que ele demonstrar alguma
dificuldade no desenvolvimento de suas atividades.
2.7.3 Parâmetros para seleção de conteúdos e elaboração dos currículos
É feita uma atualização contínua das matrizes curriculares, em consonância com as
Diretrizes Curriculares Nacionais e o Catálogo Nacional dos Cursos, que estabelecem
parâmetros para o Ensino Superior, com vistas à flexibilização dos currículos para atender às
necessidades contextuais locais sem, no entanto, perder de vista a sua articulação com a
realidade global.
55
A seleção de conteúdo é feita tendo por base o modelo de formação geral, formação
humana e formação profissional proposto pela Instituição, de acordo com a realidade em que
esta está inserida e com referenciais específicos, tais como:
- Socioantropológico: voltado para os diferentes aspectos da realidade social em que o
currículo será aplicado.
- Psicológico: voltado para o desenvolvimento cognitivo do aluno;
- Epistemológico: voltado para as características próprias das diversas áreas do conhecimento.
Ao procederem à seleção dos conteúdos, os professores deverão ter em mente:
- a prática profissional, tomando como base a visão de homem, mundo e educação que
orientam esta prática;
- as competências e habilidades essenciais para a formação profissional do aluno;
- as competências e habilidades essenciais para a formação do cidadão crítico; e
- a ementa da disciplina.
Com o objetivo de garantir a qualidade do ensino e atender as diretrizes legais
estabelecidas, serão desenvolvidas as seguintes ações:
- revisão contínua dos currículos;
- atualização constante dos programas, ementas, bibliografias e planos de ensino;
- autoavaliação;
- aperfeiçoamento docente;
- criação de novos cursos; e
- revisão constante dos Projetos Pedagógicos dos Cursos.
Para a revisão dos currículos, são observadas:
- coerência currículo/objetivos do curso/perfil do egresso/diretrizes curriculares;
- adequação da metodologia de ensino aos pressupostos teóricos do curso;
- integração entre as diferentes disciplinas;
- adequação das ementas e conteúdo;
- adequação da carga horária do curso;
- adequação, atualização e relevância da bibliografia.
Ao elaborar os Planos de disciplina e de aula, o professor deve ter conhecimento das
determinações expressas no PPI e PDI, tendo em vista a adequação às exigências legais e
institucionais.
O acompanhamento do trabalho do professor é realizado pelo chefe da escola, em
conjunto com as coordenações de ensino e acadêmica.
56
2.8 Administração Acadêmica: coordenação de curso
2.8.1 Atuação do coordenador
A Chefia de Escola é a unidade básica da Faculdade, responsável pela organização
administrativa e didático-pedagógica dos cursos. São atribuições da Chefia de Escola
Adjunta:
I Distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão entre seus professores, respeitando as
especialidades e coordenando as atividades;
II Garantir a aplicação dos programas e planos de ensino das disciplinas ofertadas, de acordo
com o modelo de ensino da Mantenedora;
III Deliberar e encaminhar projetos de pesquisa e de extensão que forem apresentados, para
posterior decisão do Conselho Superior;
IV Pronunciar-se sobre aproveitamento de estudos e adaptações de alunos;
VI Elaborar e propor o calendário anual de atividades do Curso;
VII Orientar e acompanhar monitoria, Estágio Acadêmico, Trabalho Final, Teste de Nível e
Oficinas de Nivelamento;
VIII Supervisionar e fiscalizar a execução das atividades programadas, bem como a
assiduidade dos professores;
IX Atualizar e implementar todos os itens abordados, no Modelo de Ensino Cambury,
definido pela Mantenedora;
X Coordenar e realizar visitas técnicas, mantendo os controle e planejamento, e proceder ao
desenvolvimento do relatório;
XI Sugerir a contratação ou dispensa do pessoal docente;
XI Promover, periodicamente, a avaliação das atividades e programas da Coordenação do
Curso, assim como do pessoal docente e não docente nela lotado;
XII Convocar banca examinadora composta, no mínimo, por 3 (três) professores da área,
exceto o professor responsável pela elaboração e correção das provas, sob a presidência de um
dos convocados, para proceder à segunda revisão da referida prova e dar parecer final, no
prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis após sua convocação;
XIII Atender o aluno quanto à dependência, acompanhamento pedagógico, transferência,
aproveitamento de estudos e funcionamento da Faculdade;
XIV Controlar a frequência do corpo docente do Curso;
57
XV Organizar e acompanhar a utilização dos laboratórios finalísticos e complementares,
conforme as diretrizes do Modelo de Ensino Cambury;
XVI Atuar de forma definitiva em todas as etapas do Programa de Avaliação Institucional
(PAIC), seguindo as diretrizes do Ministério da Educação e da Faculdade;
XVII Fazer parte do Conselho Superior, do NDE (como seu presidente), do Colegiado do
curso (como seu presidente) e do Conselho Acadêmico e de Ensino;
XVIII Manter articulação com empresas e organizações da área do curso;
XIX Exercer as demais competências que lhe sejam previstas em lei e neste Regimento.
2.8.2 Formação e Experiência profissional do coordenador
CURRICULUM VITAE (CV) – SÍNTESE
Nome:
André Luiz Pereira de Oliveira
End.:
Rua Senador Borba 142A Centro
Cidade: Formosa
UF:
Fone:
(61) 9804-8404
e-mail:
[email protected] / [email protected]
CPF:
011.980.941-92
Regime de trabalho :
GO CEP: 73801-120
( )
RG: 2223.625 - SSP- DF
Data de contratação:
2.8.3 Formação
Bacharel em Administração de Empresas com habilitação em Marketing – IESGO – 2007;
Pós-graduação em Gestão Estratégica de Pessoas pela UGF – 2012;
Gestão de Pessoas – FGV;
Oratória;
Informática: Windows 8 Office atualizado Plataforma moodle Internet – conhecimentos em
desenvolvimento e gerenciamento de redes sociais Multimídia Educação Transmídia;
Inglês Técnico.
Experiência Profissional:
a)Acadêmica no Ensino Superior:
2012 – Professor nos cursos de Administração e TPG na Faculdade Cambury, unidade
Formosa
58
Disciplinas Ministradas: Administração da produção e logística, Técnicas de reunião e
negociação, Liderança e comportamento organizacional, Gestão da produção e serviços
b) Gestão no Ensino Superior
2013 – Chefe de escola – Faculdade Cambury Formosa a partir de agosto de 2013
c) Outras
2005 – Atual – Microlins – Educação e Profissão – Anápolis - GO 2012 - atual –
Administrador • Planejamento de ações estratégicas comerciais e pedagógicas da escola; •
Planejamento de vendas e de capacidade; • Coordenação de projetos de implantação de cursos
e programas de treinamentos; • Atuação na área pedagógica, levantando estratégias para
desenvolvimento do departamento. • Administração de pessoal e de recursos patrimoniais. •
Controle de todas as atividades desenvolvidas pela empresa e do volume de vendas e clientes
atendidos. 2005-2012 – Educador – Formosa – GO 2010-2011 – Gestor de Pessoas – Formosa
– GO 2008-2009 – Assessor de Encaminhamento – Formosa – GO
2005-2012 - Educador – Formosa - GO 2010-2011
Gestor de Pessoas – Formosa – GO 2008
2009 Assessor de Encaminhamento – Formosa – GO
2011 – 2012 – Promove Consultoria
Consultor
-Consultoria em treinamentos de educação corporativa, comportamental e de carreira;
- Desenvolvimento de planos de cargos e salários para empresas consultadas;
- Criação de manuais e regulamentos;
- Programas de avaliação de desempenho
- Desenvolvimento de programas de aprendizado.
2004 – 2005 – Câmara Municipal de Formosa
Coordenador Parlamentar
- Assessoramento parlamentar, utilizando técnicas administrativas, facilitando a rotina do
gabinete;
- Acompanhamento de processos;
- Atendimentos à população na busca de soluções no que diz respeito às funções do
legislativo;
- Elaboração de redações e arquivamento de documentação.
59
2.8.4 Efetiva dedicação à administração e à condução do curso
Os Chefes de Escola são contratados em período integral, ou seja, 40h. Desse total,
36h são dedicadas à gestão do curso e 4h em sala de aula, tendo em vista a necessidade de o
coordenador não perder o foco no processo de ensino.
2.8.5 Articulação da gestão do curso com a gestão institucional
Os Chefes de Escola reúnem-se semanalmente com as Supervisões Acadêmica e de
Ensino para falar sobre o andamento dos cursos, discutir problemas relativos a cada um e
avaliar a condução do processo ensino-aprendizagem. Dessas reuniões, saem propostas que
são levadas à Direção de Ensino, Direção Geral e ao Conselho Superior, para análise e
deliberação.
Os órgãos da Instituição que auxiliam no trabalho do chefe de escola são: Direção
Geral, Direção de Ensino, Coordenação de Ensino, Núcleo de Atendimento ao Estudante
(NAE), Biblioteca, Núcleo Docente Estruturante (NDE), Secretaria, Gerência de Marketing,
Conselho Superior, Colegiado, Supervisão Acadêmica e de Ensino, Supervisão de Qualidade
de Ensino, Coordenação do Ambiente Virtual de Aprendizagem e Núcleo de Apoio
Psicopedagógico.
2.9 Administração Acadêmica: colegiado de curso e NDE
2.9.1 Composição e funcionamento do colegiado de curso e do NDE
2.9.1.1 Colegiado do curso
O Colegiado do Curso de Tecnologia em Processos Gerenciais é o órgão deliberativo e
consultivo, de natureza acadêmica no âmbito do curso de graduação, e é constituído pelos
seguintes membros: o chefe de escola, seu presidente; 5 (cinco) professores escolhidos por
seus pares (mandato de dois anos, sendo permitida a recondução por igual período) e 1 (um)
membro do corpo discente, escolhido pelos alunos do curso, com mandato de um ano,
admitida a recondução por igual período (sendo que o aluno não deve estar cursando o
primeiro ou o último semestre letivo).
As reuniões ordinárias acontecem uma vez por semestre e, as extraordinárias, por
convocação do chefe de escola ou de 2/3 (dois terços) dos seus membros.
As competências do Colegiado de Curso são:
60
I.
aprovar o Projeto Pedagógico do Curso, a programação acadêmica e seu
desenvolvimento, nos aspectos de ensino, iniciação à pesquisa e extensão, articulados
com os objetivos da Faculdade e com as normas regimentais;
II.
pronunciar-se quanto à organização didático-pedagógica dos planos de ensino das
disciplinas, elaboração ou reelaboração das ementas, definição de objetivos, conteúdos
programáticos, procedimentos de ensino, de avaliação e bibliografia;
III.
apreciar programação acadêmica que estimule a concepção e prática interdisciplinar
entre disciplinas e atividades de distintos cursos;
IV.
analisar os resultados de desempenho acadêmico dos alunos e aproveitamento em
disciplinas;
V.
acompanhar os processos e resultados da Avaliação Institucional, Avaliação de
Desempenho e Rendimento Acadêmico dos alunos do curso, com vista a procedimentos
acadêmicos que se fizerem necessários;
VI.
analisar e propor normas para o Estágio Supervisionado, assim como para a elaboração
e apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso, a serem encaminhados para o
Conselho Acadêmico e de Ensino;
VII. analisar requerimentos dos alunos e emitir parecer;
VIII. analisar e aprovar os planos de ensino das unidades curriculares do curso, propondo
alterações, quando necessárias;
IX.
estabelecer formas de acompanhamento e avaliação do curso, em articulação com a
Comissão Própria de Avaliação (CPA);
X.
deliberar sobre os projetos de ensino, pesquisa e extensão apresentados, para posterior
decisão do Conselho Superior;
XI.
opinar sobre o plano e calendário anual de atividades da Coordenação do curso;
XII. apreciar convênios, no âmbito acadêmico, referentes ao curso, encaminhando-os ao
Diretor Geral para parecer;
XIII. decidir, em primeira instância, e sempre que houver necessidade, questões apresentadas
por docentes e discentes;
XIV. analisar os casos de infração disciplinar e, quando necessário, encaminhar ao órgão
competente;
XV. propor e/ou avaliar as atividades extracurriculares necessárias para o bom
funcionamento do curso, registrando-as em formulários próprios;
61
XVI. avaliar, fixar normas e promover a integração dos componentes curriculares do curso,
conferindo-lhe qualidade didático-pedagógica e interdisciplinaridade;
XVII. solucionar os casos omissos neste Regulamento e as dúvidas que, porventura, surgirem
na sua aplicação;
XVIII. promover a identificação e sintonia com os demais cursos da Instituição;
XIX. exercer as demais atribuições que lhe forem previstas no Regimento Geral da
Faculdade, ou que, por sua natureza, lhe sejam conferidas.
2.9.1.2 Núcleo Docente Estruturante
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é responsável pelo acompanhamento das
atividades inerentes ao desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, com atribuições
de conceber, consolidar e manter atualizado o Projeto Pedagógico de Curso (PPC) de cada
curso.
Integram o NDE: o chefe de escola, como seu presidente; 4 (quatro) representantes do
corpo docente, que serão indicados pelo Colegiado do Curso para um mandato de dois anos,
com possibilidade de recondução. O NDE reúne-se, ordinariamente, duas vezes por semestre
e, extraordinariamente, quando convocado pelo Coordenador do Curso ou a requerimento de
2/3 (dois terços) dos membros que o constituem.
As atribuições do Núcleo Docente Estruturante são:
I.
Adequar o PPC às demandas do mercado de trabalho, redefinindo sua concepção e
fundamentos, se necessário;
II.
Estabelecer o perfil profissional do egresso;
III.
Atualizar, periodicamente, o PPC;
IV.
Promover, em conjunto com o corpo docente, a reestruturação curricular, para
aprovação no Colegiado de Curso, sempre que necessário;
V.
Analisar os planos de ensino e cronograma de cada disciplina, e verificar se a
proposta de trabalho viabiliza o desenvolvimento do perfil proposto no PPC;
VI.
Acompanhar as atividades do corpo docente propondo, se necessário, treinamento
aos professores;
VII.
Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
VIII.
Zelar pela integração interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino
constantes no currículo;
62
IX.
Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,
oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e
afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;
X.
Zelar pelo cumprimento das Diretrizes para o curso.
2.9.1.3 Articulação do colegiado de curso com os colegiados superiores
O Colegiado do curso é representado nos Conselhos Superiores pela Direção de
Ensino e Coordenação de Ensino. Como as informações e necessidades do curso são
repassadas para esses órgãos, eles tornam-se responsáveis por informar os demais membros
do Conselho Superior e do Conselho Acadêmico Administrativo e Administrativo Financeiro
para a tomada de decisões.
2.10 Projeto Pedagógico de curso – PPC: concepção do curso
2.10.1 Articulação do PPC com o Projeto Institucional – PPI e PDI
Em primeiro lugar, é necessário explicitar o significado de cada uma dessas siglas. O
PPC é o Projeto Pedagógico de Curso, o PPI é o Projeto Pedagógico Institucional e o PDI é o
Plano de Desenvolvimento Institucional.
Segundo o documento “Avaliação Externa de Instituições de Educação Superior:
Diretrizes e Instrumento”, do Inep/MEC, de fevereiro de 2006, o PPI, o PDI e o PPC são
documentos institucionais que devem apresentar a concepção de sociedade, de educação e de
Homem, assim como assegurar o cumprimento das políticas e ações institucionais. Eles se
constituem em instrumentos de ação que devem garantir a formação integral dos alunos,
preparando-os para o exercício da cidadania, a formação profissional e o pleno
desenvolvimento pessoal (Veiga, 2004). Os documentos devem ser elaborados de acordo com
as características da Instituição e da região. Suas análise e avaliação devem levar em conta
esses fatores, conforme preconiza a legislação em vigor.
O PDI deve apresentar como ocorrerá a concretização da proposta de ensino da
Instituição, estabelecendo as metas a serem alcançadas no período de 5 (cinco) anos, assim
como os recursos humanos e materiais necessários para a concretização das ações planejadas.
Ele constitui-se em instrumento de gestão, considerando a identidade da Instituição: sua
filosofia de trabalho, sua missão, as diretrizes pedagógicas que orientam suas ações, a
63
estrutura organizacional e as atividades acadêmicas e científicas que desenvolve ou pretende
desenvolver.
O PPI expressa a visão de mundo globalizado e tecnológico, o papel da educação
superior neste contexto e explicita o papel da Instituição para a formação de profissionais
preparados para atuar de forma diferenciada, contribuindo para o desenvolvimento local e
regional. O documento mostra o caminho que será percorrido, de forma intencional, no
processo educativo, as políticas da Instituição e as ações que serão materializadas para o
alcance dos objetivos propostos. Ele deve se articular com o PPC de cada curso, de maneira
dinâmica, transparente, legítima e de acordo com a realidade vivenciada pela IES.
O PDI e o PPI consolidam-se no PPC, e este explicita as ações e decisões de um curso.
O PPC delineia a identidade do curso, de acordo com a área específica do conhecimento, nos
âmbitos humano, científico e profissional, suas concepções pedagógicas, orientações
metodológicas e estratégicas para o ensino e a aprendizagem, a avaliação, o currículo e a
estrutura acadêmica de seu funcionamento.
O PPC do curso de Tecnologia em Processos Gerenciais da Faculdade Cambury prevê
situações didáticas nas quais os alunos utilizam o que aprenderam, mobilizando, ao mesmo
tempo, conhecimentos advindos de outros meios, de forma que ele consolide o conhecimento
adquirido. Desse modo, a metodologia de ensino do curso apresenta aderência ao PPI e PDI,
bem como aos princípios teóricos-metodológicos explicitados no documento. Os professores
desenvolvem todas as atividades pedagógicas tendo sempre em vista o que está registrado
nesses documentos institucionais.
Fundamentada em sua filosofia, missão e princípios gerais, a Faculdade Cambury
traça as diretrizes didático-pedagógicas para os seus cursos. Essas diretrizes solidificarão e
explicitarão a intenção e a práticas acadêmicas a serem desenvolvidas no decorrer do processo
formativo do aluno em todos os cursos ofertados pela Instituição.
2.10.2 Projeto Pedagógico de curso – PPC: currículo
A concepção do currículo teve como ponto de partida o estudo da legislação pertinente,
as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos tecnológicos, o PDI, o PPI e as
habilidades e competências necessárias para a área. A sua atualização leva em conta as
necessidades e características da comunidade na qual a Instituição está inserida, sempre
64
buscando que a atuação do profissional contribua para a melhoria da realidade, isto é, que ela
faça a diferença em sua profissão.
A operacionalização é realizada mediante técnicas, estratégias e recursos tecnológicos
diferenciados, que visam a concretizar a aprendizagem do aluno. O referencial teórico do
curso é trabalhado por meio de aulas expositivas dialogadas, debates, discussões, dinâmicas
de grupo, elaboração de trabalhos escritos ou orais, leitura e acesso às tecnologias
educacionais. Esses métodos e técnicas propiciam a articulação das unidades de estudo no
desenvolvimento das habilidades e competências exigidas aos profissionais de gestão
empresarial.
A matriz curricular oferecida pelo curso está intimamente relacionada aos princípios
que norteiam este projeto pedagógico, ao perfil do egresso e às competências e habilidades
esperadas. Desse modo, as disciplinas foram ordenadas em uma sequência considerada
adequada para o desenvolvimento lógico do conteúdo e das atividades.
O primeiro período tem como objetivo fornecer ao discente uma formação básica,
englobando disciplinas como Economia e Sustentabilidade, Estatística, Legislação
Empresarial, Metodologia Científica, Pensamento Universal, Teorias de Administração,
Negociação e Administração de Conflitos, além de Língua Portuguesa Escrita e Oral I. Ao
concluir o semestre, o aluno recebe a certificação de Fundamentos da Gestão.
O segundo período contempla disciplinas relacionadas à gestão organizacional, e, por
essa razão, os alunos têm contato com disciplinas relacionadas à Gestão de Marketing e
Vendas, Matemática aplicada e financeira, Administração de Operações e Materiais,
Contabilidade, Elaboração e Gerenciamento de Projetos, Sistema de Informações Gerenciais,
Métodos e Técnicas de Consultoria, e a continuação da disciplina Língua Portuguesa Oral e
Escrita II. Ao concluir o semestre, o aluno recebe a certificação de Gestão de Marketing e
Contabilidade.
O terceiro período é dedicado às estratégias e aos negócios, portanto, engloba
disciplinas como Teoria e Plano de negócios, Gestão estratégica, Práticas Profissionais
Orientadas I, Comportamento Organizacional, Finanças Empresariais, Gestão de Custos e
Preços e Gestão de Produtos e Serviços. Ao concluir o semestre, o aluno recebe a certificação
de Gestão Estratégica e Financeira.
No quarto período, as horas são destinadas a contemplar disciplinas relacionadas à
gestão empresarial. São oferecidas as disciplinas de Jogos Empresariais, Gestão de Processos,
Práticas Profissionais Orientadas II, Gestão Estratégica de Recursos Humanos, Gestão de
65
Resultados – BSC, Análise de Investimentos e Captação de Recursos, além do Trabalho
Acadêmico Integrador. Ao concluir o semestre, o aluno que não tiver nenhuma reprovação
recebe a certificação de Gestão Empresarial de Negócios.
O currículo contempla Atividades Complementares, Temáticas Contemporâneas e
Projetos Integradores, como instrumentos da interdisciplinaridade e como ambiente propício
ao desenvolvimento de novos campos ou temas. Essas atividades concedem flexibilidade
curricular ao curso, viabilizando a oferta de conteúdos variáveis, adequados à dinâmica da
sociedade, da ciência e da tecnologia.
2.10.3 Coerência da Matriz Curricular com os Objetivos do Curso
O currículo do curso de Tecnologia em Processos Gerenciais é coerente com os
objetivos do curso e com o compromisso da Faculdade com a região onde está inserida, pois a
Instituição procura formar profissionais afinados com a realidade local e capazes de contribuir
para o desenvolvimento regional. Para a concretização desse pressuposto, o modelo de ensino
Cambury, ao longo do curso, procura desenvolver conhecimentos voltados à formação
humana, à formação de mercado e à formação profissional, articulando teoria e prática.
Ao respeitar os aspectos didático-pedagógicos, o currículo do curso é subsidiado por
atividades complementares, temáticas contemporâneas e projetos integradores. Aborda as
áreas de conhecimento, habilidades, atitudes e valores éticos, fundamentais à formação do
profissional.
As ementas das disciplinas consideram os objetivos do curso, e sua concretização
acontece por intermédio do trabalho pedagógico, não somente em sala de aula, mas também
fora dela.
As disciplinas oferecidas permitem a formação de profissionais bem preparados, ágeis,
empreendedores e com experiência para ingressar num mercado de trabalho altamente
competitivo. Para isso, oferece ao aluno formação sólida, integral e balanceada para atuação
na área de gestão, estabelecendo visão sistêmica, generalista, crítica e integrada, que o permita
agir junto nas organizações dos mais diversos portes e setores.
66
2.10.4 Coerência da Matriz Curricular com o Perfil desejado do Egresso
Conforme descrito no perfil do egresso, considerando a necessidade gestor de estar
constantemente aprendendo e ensinando a aprender, enquanto líder educador, o curso busca
que seus egressos apresentem perfil para gerir organizações e negócios, com postura ética
frente à globalização da sociedade.
A matriz curricular do curso está formulada para que o acadêmico, como agente do
aprendizado, venha a desenvolver um programa de estudos coerente, integrado e flexível, com
sólida formação básica, para que esteja apto a enfrentar os desafios das rápidas
transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de exercício
profissional.
A distribuição das cargas horárias destinadas aos ambientes de aprendizado é
organizada de forma equilibrada entre os conteúdos, a fim de criar oportunidades ao
acadêmico para que adquira os conhecimentos indispensáveis à sua formação. Entre os
componentes curriculares, há aqueles que podem ser contabilizados como “Atividades
Complementares”, pois permitem ao estudante desenvolver, trabalhar vocações, interesses e
potenciais específicos individuais.
2.10.5 Coerência da Matriz Curricular com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os
cursos tecnológicos
A matriz curricular do curso de Tecnologia em Processos Gerenciais atende às
exigências expressas na Resolução CNE/CP nº 3, de 18 de dezembro de 2002.
O currículo do curso abrange uma sequência de disciplinas e atividades ordenadas, por
matrículas semestrais, em uma seriação adequada aos componentes do plano do curso e ao
Modelo Cambury de Ensino: Formação Humana, Formação para o Mercado e Formação
Profissional.
As disciplinas são hierarquizadas em períodos semestrais, seguindo o planejamento
indicado para a progressiva formação profissional, e os conteúdos estão relacionados com a
realidade local e nacional, atendendo aos critérios estabelecidos pela referida portaria, em seu
art. 3º: “o atendimento às demandas dos cidadãos, do mercado de trabalho e da sociedade; a
conciliação das demandas identificadas com a vocação da Instituição de ensino e as suas reais
condições de viabilização, e a identificação de perfis profissionais próprios para cada curso,
67
em função das demandas e em sintonia com as políticas de promoção do desenvolvimento
sustentável do país”.
2.10.6 Adequação da metodologia de ensino e inter-relação das unidades de estudo na
concepção e execução do currículo
A interdisciplinaridade é mais intensa em algumas disciplinas e menos em outras. No
primeiro semestre do curso, a relação interdisciplinar é muito tênue, dado o caráter específico
de cada uma das disciplinas. Com o decorrer dos semestres, a inter-relação vai acontecendo
com mais intensidade, procurando evitar repetições de temas.
De modo geral, a inter-relação se preocupa com a hierarquização das disciplinas com
base no critério da construção gradativa do conhecimento. Assim, as disciplinas que
necessitam de conhecimentos prévios para o seu pleno aproveitamento foram precedidas pelas
disciplinas que oferecem aos alunos os conhecimentos de caráter básico e indispensável.
Quanto às disciplinas de caráter profissionalizante, essas abrangem os conteúdos
específicos do curso, correspondendo, portanto, à maior parte da carga horária. Seu
acompanhamento está embasado nos conhecimentos adquiridos nos períodos iniciais e sua
execução privilegia uma sequência lógica e gradativa.
Ademais, são realizadas atividades que promovem situações de ensino-aprendizagem,
possibilitando a articulação entre os conteúdos de formação e os conhecimentos específicos.
Por fim, esforços sempre estarão sendo feitos no sentido de que a interdisciplinaridade
constitua presença no cotidiano do estudante, desde o início do curso até a sua finalização.
2.10.7. Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso
Na operacionalização do curso, são utilizados métodos, estratégias, técnicas e recursos
tecnológicos para o sucesso do processo ensino-aprendizagem. Nesse sentido, os professores
trabalham com aulas participativas, debates, dinâmicas de grupos, elaboração de resenhas e
fichas técnicas de obras específicas da área, com pensadores clássicos e contemporâneos. O
acesso às tecnologias educacionais constituir-se-á a base para que as unidades de ensino se
articulem no desenvolvimento das habilidades e competências exigidas aos profissionais.
Desse modo, possibilitar que os futuros profissionais da área vivenciem experiências
pedagógicas inovadoras, desenvolvam unidades de aprendizagem de forma integrada e
68
interdisciplinar, participem de ações voltadas para o atendimento à comunidade, por meio de
uma metodologia dinâmica, moderna e contextualizada, é compromisso da Instituição para
com seus alunos.
Os objetivos propostos neste PPC e o perfil do egresso exigem que a metodologia seja
compatível com o paradigma da educação para o século XXI, dado o dinamismo do
conhecimento e a celeridade dos avanços científico-tecnológicos, em especial na área do
curso.
Embora as disciplinas recorram a diferentes abordagens pedagógicas, predomina o
conceito da educação emancipatória, cabendo ao professor o papel de mediador e estimulador
do interesse do aluno, utilizando métodos dialógicos para a construção de aprendizagens
significativas.
Qualquer proposta de ensino implica uma reflexão profunda sobre os projetos
curriculares, as metodologias, conteúdos, bibliografias e relações interdisciplinares possíveis,
valorizando os conhecimentos e abrindo espaços para a discussão e apresentação de
experiências pessoais. Cabe aos responsáveis pela elaboração do PPC e aos gestores do curso,
a responsabilidade de pensar nas considerações epistemológicas, psicossociais e pedagógicas
que se fazem necessárias para a busca de estratégias que considerem os princípios da
qualidade, da competência e do desempenho, na missão de formar profissionais aptos para
atuar no mercado de trabalho.
2.10.8 Coerência dos procedimentos de avaliação dos processos de ensino e
aprendizagem com a concepção do curso
A avaliação é entendida, pela Cambury, como um processo contínuo e sistêmico,
abrangendo a avaliação do processo ensino-aprendizagem e a avaliação institucional, ambas
articuladas.
Nessa perspectiva, entende-se o processo ensino-aprendizagem como um projeto
coletivo, em que todos são considerados agentes intelectuais ativos no processo de construção
do saber.
Embora cada professor, no exercício do seu fazer docente, possua autonomia para
desenvolver a disciplina que está sob sua responsabilidade, ele precisa ter a compreensão de
que é parte e participante ativo no percurso formativo dos alunos, que é resultado, em última
instância, de um trabalho coletivo.
69
A identificação do perfil profissional pretendido para o egresso é vista como essencial
e ponto de partida para o trabalho de reflexão, que antecede o exercício formal de registro do
plano do ensino (Plano de curso e Plano de aula) realizado pelo docente. A reflexão faz-se
necessária pela possibilidade do melhor encaminhamento, na organização, do trabalho
pedagógico, e pela sua relevância enquanto diferencial teórico, didático e da relação teoriaprática no processo ensino-aprendizagem.
Compete à Chefia de Escola organizar momentos de discussão e reflexão coletiva
entre os docentes que atuam no curso, com o objetivo de aproximar as áreas de conhecimento
para um trabalho coletivo que garanta a qualidade do processo ensino-aprendizagem
pretendido.
Os procedimentos de elaboração dos planos de ensino são formalizados, em
formulários próprios, pelos docentes. A qualidade do processo formativo depende, em grande
parte, do cumprimento integral das ementas das disciplinas previstas na matriz curricular do
curso e da sistemática de avaliação processual e formal adotada na verificação contínua da
aprendizagem.
A qualidade teórica, metodológica e os critérios avaliativos dos planejamentos são
verificados pela Chefia de Escola e pelos professores e alunos durante os momentos de
avaliação coletiva deflagrados pela Avaliação Institucional. As avaliações do processo ensinoaprendizagem e do curso fornecem elementos teórico-práticos que retroalimentam as ações de
melhoria dos processos formativos e, portanto, de avaliação curricular.
Nesse
sentido,
toda
prática
educativa
é
acompanhada
e
supervisionada
permanentemente, tais como: a excelência da organização dos planos de ensino, o
cumprimento das ementas das disciplinas, a atualização das bibliografias adotadas, a
pertinência e relevância dos conteúdos programáticos, a utilização de recursos metodológicos
variados e adequados à assimilação dos conhecimentos e ao desenvolvimento das habilidades
e competências, tendo como horizonte o perfil profissional pretendido.
Esses processos e elementos avaliativos só ganham sentido quando os professores
estão comprometidos com o processo de construção do pensamento reflexivo junto com os
alunos, objetivando uma apreensão significativa de saberes.
Cabe destacar que os objetivos do plano de ensino, em consonância com a concepção
de formação presente no projeto do curso, apresentam-se como elemento constitutivo do
processo formativo, pois antecipam resultados esperados do trabalho pedagógico, expressando
conhecimentos, habilidades e hábitos a serem assimilados de acordo com as exigências
70
metodológicas. É, portanto, fundamental que os professores compreendam a relação existente
entre conteúdos/ objetivos/ métodos/ avaliação, atribuindo, assim, maior qualidade teórica e
prática ao trabalho acadêmico.
Essas definições, quando debatidas e estabelecidas colegiadamente, consubstanciamse em diferencial teórico-conceitual e didático-metodológico, permitindo maior articulação
entre ensino, pesquisa e extensão, sobretudo no que tange à implementação de projetos e
atividades de caráter interdisciplinar.
Nesse contexto, é de suma importância que a avaliação do processo ensinoaprendizagem e do curso em geral seja vista e trabalhada de forma processual, pois a
perspectiva da formação de um profissional crítico-reflexivo implica discussão constante das
práticas curriculares desenvolvidas no curso, de modo a indicar a melhoria dos procedimentos
existentes na Instituição.
Assim, é preciso avaliar se, ao longo do curso, os princípios que orientam a
organização curricular estão sendo observados, conforme as diretrizes e bases do projeto, sem
causar descompasso entre a proposta e sua execução. De igual modo, é preciso acompanhar a
inserção profissional dos egressos do curso, tendo em vista uma melhor definição do perfil do
profissional a ser formado.
O processo de Planejamento Pedagógico antecede o início de cada semestre para a
graduação e a oferta de novas turmas para cursos de pós-graduação. Esse acompanhamento
visa, especialmente, a examinar questões relacionadas ao cumprimento do currículo e do
projeto pedagógico estabelecido para o curso, e de sua real implementação em nível de sala de
aula.
Avaliação do processo ensino-aprendizagem
O processo de acompanhamento dos resultados da aprendizagem busca definir novas
dimensões e funções que convergem para uma tomada de consciência, por parte da
comunidade acadêmica, de que avaliar implica reflexão crítica sobre a prática pedagógica
(objetivos, procedimentos, instrumentos e intenções).
A avaliação não se restringe a um julgamento classificatório, mas é entendida como
um conjunto de situações, observações, procedimentos, ações e análises, que viabilizará uma
prática pedagógica mais concreta e eficaz. A avaliação, nessa perspectiva, requer, de todos, o
compromisso com a aprendizagem real, com o sucesso do aluno, com a eficiência e eficácia
das práticas metodológicas, com uma ampla e profunda análise das informações, dos
71
resultados e das observações que compõem o processo em todos os seus tempos e espaços.
A avaliação proposta pela Cambury tem caráter formativo, processual e contínuo, e
objetiva melhorar o processo pedagógico e as suas respectivas práticas educativas. O processo
implica no acompanhamento contínuo das aprendizagens, viabilizando ações imediatas para
correção dos rumos (caráter autorregulatório), preponderando os aspectos qualitativos sobre
os quantitativos.
A avaliação formativa se caracteriza por desencadear situações de autorregulação do
discente, ou seja, possibilita a ele reconhecer “erros” durante o próprio percurso de
aprendizagem, sem a necessidade de se finalizar o processo, para, então, diagnosticá-los e
corrigi-los em uma próxima etapa. Para que realmente seja feita uma avaliação formativa, é
mister o entendimento do processo de construção do conhecimento do aluno a partir do seu
“erro”, que, de repente, pode significar apenas uma forma individual de processar e trabalhar
a informação.
A construção de critérios de avaliação, de modo compartilhado, é fundamental para
que se compreendam os propósitos do ensino e da aprendizagem. O fundamental é ter clareza
da aprendizagem a ser realizada e da possibilidade dos discentes compreenderem o seu
próprio processo de assimilação, exercitando a autoavaliação. A avaliação formativa deverá
estar vinculada ao projeto pedagógico de cada curso.
Os critérios de avaliação estão explicitados no item relativo às políticas de avaliação
dos cursos de graduação.
2.10.9. Inter-relação das unidades de estudo
As unidades de estudo se inter-relacionam de modo a contribuírem para a
aprendizagem gradual e qualitativamente significante das diversas atividades de ensinoaprendizagem que compõem a estrutura da matriz curricular.
Na Faculdade Cambury, os trabalhos tem o objetivo de socializar e preparar nossos
alunos para um mercado de trabalho, cada vez mais competitivo, ou seja, aplicar, na prática,
os conceitos teóricos adquiridos em sala de aula, focando a relação das diferentes disciplinas
de Formação Humana (foco: Pensamento e Reflexão), Formação para o Mercado (foco:
Negócios e Gestão) e Formação Profissional (foco: Preparação para o trabalho).
Com foco nas necessidades reais do mercado de trabalho e contribuindo para a
formação de cidadãos e profissionais completos, a Cambury promove o Círculo do
72
Conhecimento, evento institucional e acadêmico tradicional na Instituição, de natureza
interdisciplinar e de caráter científico e acadêmico, que proporciona, por meio de atividades
científicas, culturais, comerciais e de entretenimento, a experimentação prática dos conteúdos
assimilados em sala.
A programação é composta por exposições de trabalhos acadêmicos e científicos, além
de atividades culturais e artísticas, cujos objetivos convergem para o tema central do evento,
privilegiando a participação de docentes, discentes, egressos de graduação, comunidade
acadêmica, membros da comunidade local, estudantes e professores das Instituições de Ensino
Superior da região.
Por fim, os conteúdos complementares, assim como o conteúdo básico, são
desenvolvidos ao longo do curso, pois propiciam formação mais sólida e despertam o espírito
crítico do discente com relação às questões pertinente à gestão empresarial.
A construção da grade curricular do Curso de Tecnologia em Processos Gerenciais da
Faculdade Cambury – Formosa – tomou como base dois parâmetros: primeiro, a escolha de
atividades de ensino-aprendizagem que realmente contribuíssem e possibilitassem uma
gradual e sólida formação teórica e prática do futuro tecnólogo, atendendo as necessidades
regionais; segundo, a forma de distribuição gradativa das atividades, de modo que as
disciplinas mais complexas e avançadas fossem precedidas de conteúdos básicos, e que
fornecessem o conhecimento prévio necessário para a compreensão daquelas atividades mais
complexas. Assim, as atividades que se complementam foram colocadas em forma sequencial
para maior e melhor rendimento do aprendizado.
2.10.10 Flexibilização curricular
O curso proposto terá apenas um percurso de formação, com duração de 1600h/relógio
ou 2040h/aula, divididas em 4 semestres letivos, sendo que, no final, o aluno receberá o título
de Tecnólogo em Processos Gerenciais.
Os alunos que já tiverem diploma de curso superior, ou que forem transferidos de
outras instituições, poderão solicitar aproveitamento de carga horária, desde que as ementas
sejam compatíveis. A análise do aproveitamento será feita pelo chefe de escola.
Para alunos reprovados ou transferidos, a Instituição oferece disciplinas em regime de
acompanhamento, sendo, no máximo, 3 (três) disciplinas para alunos formandos, desde que o
73
requerimento seja aprovado pelo chefe de escola. Também são oferecidas disciplinas em
Ambiente Virtual.
2.10.11 Oportunidades diferenciadas de integralização curricular
A integralização curricular pode ser feita a partir dos seguintes procedimentos:
a) Extraordinário aproveitamento;
b) transferência externa e interna;
c) portador de diploma;
d) disciplina por acompanhamento;
d) atividades práticas e Estágios obrigatórios ou não obrigatórios;
e) atividades complementares.
f) Projeto Integrador
a) Extraordinário aproveitamento
É facultado ao aluno, com comprovado conhecimento teórico e prático, fazer
aproveitamento da unidade curricular, por meio de processo via NAE, que será analisado,
obrigatoriamente, por banca examinadora especial composta por três professores da área de
conhecimento, com referendum da Supervisão de Ensino. O aluno poderá ter abreviada a
duração de seu curso, de acordo com as normas do sistema de ensino.
Desde que matriculado nas disciplinas e após solicitação via NAE, o aluno pode fazer
prova de Inglês e Informática. Caso aprovado, terá as disciplinas aproveitadas.
b) Disciplina por acompanhamento
Podem ser ministradas disciplinas em regime especial de acompanhamento para aluno
formando, dos cursos tecnológicos e bacharelados, desde que tenha sido reprovado por nota;
para o aluno ingressante por Transferências (Externa e Interna) e Portadores de Diploma,
exclusivamente matriculados nos cursos de bacharelado, tendo em vista o ajuste da matriz
curricular do curso, e somente para disciplinas anteriores ao período de sua matrícula, após
analisada a sua documentação e autorizado pelo Chefe da Escola.
No regime especial de acompanhamento, é desconsiderada a observância de prérequisitos. Serão concedidas, no máximo, três disciplinas por aluno; o aluno deverá
74
desenvolver, no mínimo, dois trabalhos que contemplem o conteúdo programático da
disciplina e terá que realizar as avaliações diretamente com o professor. As disciplinas
práticas, as que exigem laboratórios, o Estágio Supervisionado, Projetos e o TCC não podem
ser oferecidas por acompanhamento.
c) Estágio
Critérios explicitados no item Estágio Supervisionado
d) Atividades Complementares
Critérios explicitados no item Atividades Complementares
e) Projeto Integrador
O projeto Círculo do Conhecimento (Projeto Integrador) da Faculdade Cambury
representa a síntese da produção científica desenvolvida pelos alunos, sendo ele referente aos
três módulos de formação do Modelo de Ensino Cambury (FORMAÇÃO HUMANA,
FORMAÇÃO PARA O MERCADO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL), bem como à
produção acadêmica dos alunos e às Certificações de Qualificação Profissional (certificações
intermediárias) em cada semestre letivo.
2.11 Matriz curricular
Apresenta-se, a seguir, a Matriz Curricular do Curso de Tecnologia em Processos
Gerenciais, da vigência atual, com as disciplinas e suas respectivas cargas horárias
distribuídas em quatro semestres letivos.
1º Período
Certificação
Fundamentos
em Gestão
Disciplina
CH
Ens
Língua Portuguesa Escrita e Oral I
40
Pres
Economia e Sustentabilidade
40
Pres
Projeto Integrador I
80
Pres
Temáticas Contemporâneas I
10
Pres
Pensamento Universal
40
Pres
Estatística
80
Pres
Legislação Empresarial
80
Pres
75
Metodologia Científica
40
Pres
Teoria de Administração
80
Pres
Negociação e Administração de Conflitos
40
Virt
TOTAL PRESENCIAL
490
TOTAL VIRTUAL
40
TOTAL GERAL
530
2º Período
Gestão
Mercadológica
e Contábil
Gestão de Marketing e Vendas
40
Pres
Língua Portuguesa Escrita e Oral II
40
Pres
Projeto Integrador II
80
Pres
Temáticas Contemporâneas II
10
Pres
Matemática Aplicada e Financeira
40
Pres
Adm. de Operações e Materiais
80
Pres
Contabilidade
80
Pres
Elaboração e Gerenciamento de Projetos
80
Pres
Sistemas de Informações Gerenciais
40
Virt
Métodos e Técnicas de Consultoria
40
Pres
TOTAL PRESENCIAL
490
TOTAL VIRTUAL
40
TOTAL GERAL
530
3º Período
Teoria e Plano de Negócios
40
Pres
Práticas Profissionais Orientadas I
40
Pres
Projeto Integrador III
80
Pres
Estratégica e
Temáticas Contemporâneas III
10
Pres
Financeira
Comportamento Organizacional
40
Virt
Finanças Empresariais
80
Pres
Gestão Estratégica
80
Pres
Gestão
76
Gestão de Custos e Preços
80
Pres
Gestão de Produtos e Serviços
40
Virt
TOTAL PRESENCIAL
410
TOTAL VIRTUAL
80
TOTAL GERAL
490
4º Período
Gestão
Gestão de Processos
40
Pres
Projeto Integrador IV
80
Pres
Temáticas Contemporâneas IV
10
Pres
Práticas Profissionais Orientadas II
40
Virt
Gestão Estratégica de Recursos Humanos
40
Pres
Gestão de Resultados - BSC
40
Pres
Jogos Empresariais
40
Pres
80
Pres
Trabalho Acadêmico Integrador
80
Pres
Libras - Língua Brasileira de Sinais (optativa)
40
Pres
TOTAL PRESENCIAL
450
TOTAL VIRTUAL
40
TOTAL GERAL
490
Empresarial
Análise de Investimentos e Captação de
de Negócios
Recursos
TOTAL PRESENCIAL
TOTAL VIRTUAL
TOTAL GERAL
1.840
200
2.040
A Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas
que dizem respeito aos afrodescendentes, contemplando a Resolução CNE/CP N° 01, de 17
de junho de 2004, são inclusas nas disciplinas Pensamento Universal e Linguagem Escrita e
Oral I, por meio da leitura e discussão de textos relativos ao tema e demais atividades
curriculares do curso.
77
A disciplina Economia e Sustentabilidade contempla a exigência da Lei nº 9.795, de 27
de abril de 1999, e o Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002. A Resolução CNE, de 30 de
maio de 2012, DCN para a Educação em Direitos Humanos, é contemplada nas disciplinas
Língua Portuguesa Escrita e Oral I e Pensamento Universal, por meio de textos, discussões,
debates e outras atividades.
O curso oferece a disciplina de Libras como optativa, atendendo ao Decreto
5.626/2005.
2.12 Ementas e bibliografias básicas e complementares
1º Período
Unidade curricular
Língua Portuguesa Escrita e Oral I
Período letivo:
1º semestre
Carga Horária:
40 horas
1 - Bases Tecnológicas
Estrutura textual de diversificados estilos de redação (literária, jornalística, comercial).
Fases da leitura (prévia, exploratória, seletiva, reflexiva e interpretativa).
Leitura e produção de textos com coesão, coerência e argumentação.
Expressão oral a partir da utilização das técnicas de oratória.
2 - Competências
Compreender a importância da língua portuguesa oral e escrita como instrumento de
interação social, comunicação e desenvolvimento profissional.
Identificar as ideias principais do texto por meio das fases da leitura, possibilitando
compreender, interpretar e redigir textos com coerência, coesão e argumentação.
Reconhecer diferentes estilos textuais.
Conhecer técnicas de oratória.
3 – Habilidades
Interpretar e redigir diversos estilos textuais, exercitando a capacidade de reflexão crítica
e estimulando o raciocínio criativo.
Utilizar técnicas de comunicação oral, de forma eficiente e eficaz, no processo de
interação social e apresentação de ideias.
4 - Bibliografia básica
FIORIN, J.L; PLATÃO, F.S. Para entender o texto- leitura e redação. 15., SP: Ática,
78
1999.
GOLD, M. Redação Empresarial: escrevendo com sucesso na era da globalização. SP:
Makron Books, 2002.
FARACO, Carlos Alberto & TEZZA, Cristóvão. Prática de texto: língua portuguesa
para nossos estudantes. São Paulo: Vozes, 1998.
5 - Bibliografia complementar
CUNHA, C; CINTRA, L. A nova gramática do português contemporâneo. Nova
Fronteira, 2001.
GUIMARÃES, E. A articulação do texto. SP: Ática, 1999.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos,
resenhas. São Paulo: Atlas, 2003.
SACCONI, L.A. Não erre mais!: mais de 1000 casos da nossa língua do dia-a-dia,
comentados e fartamente exemplificados.25.ed. São Paulo: Atual, 2000.
POLITO, Reinaldo. Como falar corretamente e sem inibições. São Paulo:
Saraiva,1999.
6 - Revistas e periódicos
Unidade curricular
Economia e Sustentabilidade
Período letivo:
1º semestre
Carga Horária:
40 horas
1 - Bases Tecnológicas
Fundamentos do sistema econômico: problemas econômicos fundamentais, breve
evolução da teoria econômica. Noções de Microeconomia e Macroeconomia, tais como a
teoria do comportamento do consumidor, teoria da produção, custos de produção e
equilíbrio de mercado, as empresas e as estruturas de mercado, mensuração do Produto
Interno e Produto Nacional, índices de preços, determinação do nível de equilíbrio da
renda, as questões monetárias, o setor externo da economia. Questões relativas ao Meio
Ambiente e Recursos Naturais. Desenvolvimento Sustentável: Perspectivas histórica e
teórica. Principais doutrinas e teorias econômicas do estudo do meio ambiente.
Tendências das relações econômicas e ambientais no Brasil e no mundo.
79
2 – Competências
Compreender os fundamentos do sistema econômico;
Compreender a evolução e aplicação da teoria econômica e do desenvolvimento
sustentável;
Aplicar os princípios teóricos aos problemas reais de tomada de decisão envolvendo
custos ambientais.
Analisar a economia brasileira contemporânea e os desafios ambientais.
3 – Habilidades
Explicitar os problemas econômicos fundamentais;
Diferenciar micro e macroeconomia;
Definir desenvolvimento sustentável.
Citar as questões relativas ao meio ambiente e recursos naturais do país.
4 - Bibliografia Básica
VASCONCELLOS, M. A. S. de; GARCIA, M. E. Fundamentos de Economia. 4.ed.
São Paulo: Saraiva, 2011.
GREMAUD, A. P. et. al. Manual de economia: equipe de professores da USP. 6 ed.
São Paulo: Saraiva, 2011
CARVALHO, Isabel C. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 6. ed.
Rio de Janeiro: Cortez, 2012
5 - Bibliografia Complementar
BRAGA, Benedito. Introdução a engenharia ambiental: o desafio do desenvolvimento
sustentável. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2005.
TROSTER, R. L. Mochón. Introdução à Economia. São Paulo. Makron Books, 2002
DAJOZ, Roger. Princípios de ecologia. Alegre: Artmed, 2005.
CARVALHO, Isabel C. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 6. ed.
Rio de Janeiro:Cortez, 2012
SEBRAE. A questão ambiental e as empresas. 4. ed. Brasilia: SEBRAE, 2004
6 – Revistas e periódicos
Unidade Curricular
Pensamento Universal
Período letivo
1º semestre
Carga Horária
40 horas
1 - Bases Tecnológicas
80
Construção e desenvolvimento do pensamento no Ocidente e sua importância para a
construção do saber da humanidade, assim como a formação e o significado histórico dos
saberes e as concepções de homem e sociedade em cada período, sempre com o intuito de
proporcionar uma reflexão que permita uma compreensão mais crítica da realidade.
2 - Competências
Entender o desenvolvimento e a influência das correntes de pensamento no mundo atual.
Analisar criticamente a evolução e as contradições presentes nas sociedades atuais.
Compreender a evolução do pensamento ocidental ao longo da história.
3 - Habilidades
Caracterizar o desenvolvimento do pensamento ocidental;
Relacionar o pensamento ocidental e o desenvolvimento do saber da humanidade;
Diferenciar a visão de homem e sociedade em cada período evolutivo.
4- Bibliografia Básica
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2002.
DAMATTA, Roberto. A ilusão das relações raciais. In: DAMATTA, Roberto. O que faz
o brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986.
SANTILLI, Márcio. Os Brasileiros e os Índios. São Paulo: Senac, 2001.
5- Bibliografia Complementar
SANTOS, Gevanilda; SILVA, Maria Palmira. Racismo no Brasil: Percepções da
discriminação e do preconceito no século XXI. São Paulo: Fundação Perseu Abramo,
2005.
FREIRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala: formação da família brasileira sob o
regime da economia patronal. 50. ed. São Paulo: Global, 2005.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; Mastins, Maria Helena Pires. Filosofando:
Introdução à Filosofia. São Paulo: Editora Moderna, 1994.
ROCHA, Everardo P. G. O que é etnocentrismo? Brasília: Brasiliense, 2006.
DA MATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia. Petrópolis: Vozes,
1987.
6 – Revistas e periódicos
Unidade Curricular
Estatística
Período letivo
1º semestre
Carga Horária
80
81
horas
1 - Bases Tecnológicas
Conceitos fundamentais da Estatística Descritiva. Medidas descritivas de distribuições de
frequência. Representação gráfica de distribuições de frequência. Distribuições de
frequência. Gráficos. Preparação de dados para análises estatísticas. Probabilidade para
análise estatística. Medidas estatísticas.
2 - Competências
Preparar dados para análise estatística;
Adquirir noções de Estatística Geral e Estatística Aplicada nas Empresas;
Analisar diferentes medidas estatísticas;
Conhecer procedimentos para elaboração de gráficos estatísticos;
Adquirir noções de estatística aplicada nas empresas.
3 - Habilidades
Construir distribuições de frequência para dados estatísticos;
Calcular medidas de tendência central e de dispersão de dados estatísticos;
Elaborar gráficos para representação de dados estatísticos;
Elaborar planilhas do Excel para executar cálculos estatísticos.
Identificar aplicativos estatísticos para organizações;
Elaborar gráficos estatísticos;
Identificar séries estatísticas;
Identificar distribuições de frequência;
Ler e interpretar balanços, relatórios e documentos de controle interno institucional;
Utilizar os métodos estatísticos para a tomada de decisões;
Preparar dados para análise estatística;
Elaborar e interpretar gráficos estatísticos nas organizações;
Utilizar aplicativos estatísticos relativos ao trabalho das organizações.
Interpretar dados estatísticos no âmbito das finanças empresariais;
Interpretar dados estatísticos na gestão de processos gerenciais;
Utilizar ferramentas computacionais para formular modelos de cálculos estatísticos.
82
4 - Bibliografia Básica
FONSECA, J. Curso de Estatística. São Paulo: Atlas, 1996.
BRUNI, A. Estatística aplicada à gestão empresarial. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2011.
VIEIRA, S. Elementos de estatística. São Paulo: Atlas, 1999.
5 - Bibliografia Complementar
NAZARETH, H. de Souza. Curso básico de estatística. 12.ed. São Paulo: Ática, 2003.
SPIEGEL, M. Estatística. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 2011
SMAILES, J.; McGRANE, A. Estatística aplicada à administração com excel. São
Paulo: Atlas, 2002.
VIEIRA, S. Elementos de estatística. São Paulo: Atlas, 1999.
DEMO, P. Sociologia: uma introdução crítica. São Paulo: Atlas, 1996.
STEVENSON, W. J. Estatística prática aplicada à administração. São Paulo: Harbra,
2001.
KAZMIER, L.J. Estatística aplicada à Economia e Administração. São Paulo:
Mcgrawhill, 1982.
6 – Revistas e periódicos
Unidade curricular
Legislação Empresarial
Período letivo:
1º semestre
Carga Horária:
80 horas
1 - Bases Tecnológicas
Introdução às base legal da gestão. Formas de Constituição das Empresas no Brasil;
Microempreendedor Individual – LC 128/2008; Direito Empresarial; Contratos e
responsabilidade civil. Falência Lei 11.101 09/02/2005.; Direito do Consumidor.
2 - Competências
Adquirir noções básicas do Direito Civil e Direito Comercial;
Conhecer a legislação básica das organizações;
Estabelecer processos de revisão do cumprimento legal das normas da empresa;
Interpretar, elaborar e controlar contratos e convênios.
3 - Habilidades
Identificar a legislação básica das organizações;
Caracterizar Administrador/empresa e Administração Pública;
Reconhecer a aplicar princípios de Direito do Consumidor.
83
Definir normas de Direito Civil e Comercial a serem utilizadas na empresa.
4 - Bibliografia Básica
PINHO, Ruy Rebello & NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Instituições de Direito
Público e
Privado. 23. ed. São Paulo: Atlas, 2002.424p.
PALAIA, Nelson. Noções Essenciais de Direito. São Paulo: Saraiva, 2003.290p.
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2003.
5 – Bibliografia Complementar
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. São Paulo, São Paulo, Brasil:
Malheiros, 2003.
MARTINS, Sérgio Pinto. Instituições de Direito Público e Privado. São Paulo:
Atlas,2002.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas,2002.
DINIZ,Maria Helena. Curso de Direito Civil. Rio de Janeiro:Saraiva, 2003.
NEGRAO, Ricardo. Direito empresarial: estudo unificado. 3.ed. São Paulo: Saraiva,
2011.
6 – Revistas e periódicos
Unidade Curricular:
Metodologia Científica
Período Letivo:
1º semestre
Carga Horária:
40 Horas
1 - Base Tecnológica
Resumo, síntese, fichamento. Pesquisa bibliográfica e documental. A construção lógica
de um trabalho científico. Aspectos técnicos da redação. Apresentação gráfica geral.
Citações e notas de rodapé. Referência bibliográfica. O método científico. Princípios
metodológicos da pesquisa científica. Estrutura de um projeto de pesquisa.
2- Competências
Compreender o processo de organização e estruturação de um trabalho científico;
Conhecer as normas da ABNT para elaboração de trabalhos científicos.
3-Habilidades
Desenvolver técnicas de leitura;
Elaborar resumos, fichamentos, sínteses;
84
Diferenciar pesquisas documental e bibliográfica;
Fazer referências bibliográficas;
Explicar os princípios básicos de uma pesquisa científica.
4 – Bibliografia Básica
ANDRADE, M M. Introdução à metodologia do trabalho científico. Atlas, 2003.
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI Marina Andrade. Metodologia do trabalho
científico. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI Marina Andrade. Fundamentos de Metodologia
Científica. São Paulo: Atlas, 2005.
5– Bibliografia Complementar
CERVO, A. Metodologia científica. 4. ed. São Paulo: Makron Books, 1996.
DEMO, P. Metodologia cientifica em ciências sociais. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1995.
KERLINGER, F.N. Metodologia da Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: EPU,
2000.
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI Marina Andrade. Metodologia Científica. 3. ed.
São Paulo: Atlas, 2000.
PERROTA, Claudia. Um texto pra chamar de seu: preliminares sobre a produção do
texto acadêmico. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 5.ed. São
Paulo: Atlas, 2002.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 21 ed. São Paulo:
Cortez. 2000.
6– Revistas e Periódicos
Unidade curricular
Teoria de Administração
Período letivo:
1º semestre
Carga Horária:
80 horas
1 - Bases Tecnológicas
A concepção da Administração como ciência com seus fundamentos históricos e a
contribuição das escolas clássica, humanista e organizacional. A dimensão
administrativa e as funções de Planejamento, Organização e Controle, bem como as
habilidades necessárias para que o gestor execute eficazmente o processo administrativo
e os sistemas organizacionais e estrutura organizacional.
85
2 – Competências
Planejar e executar os processos gerenciais;
Entender o funcionamento das organizações;
Entender os elementos envolvidos nos processos administrativos;
Compreender o processo evolutivo e dinâmico da ciência da administração.
3 - Habilidades
Planejar, organizar e controlar pessoas, processos e recursos;
Identificar e definir problemas, equacionando soluções frente às diversas atividades
inseridas nas organizações;
Planejar, organizar e liderar, visando aumentar a qualidade, produtividade e
rentabilidade da organização.
4 - Bibliografia Básica
BULGACOV, Sérgio. Manual de gestão empresarial. São Paulo: Atlas,1999.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6.ed. Rio de
Janeiro: Campus, 2000.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração: da escola
científica à competitividade na economia globalizada.7.ed. São Paulo: Atlas, 2012.
5 – Bibliografia Complementar
DRUCKER, Peter. Introdução à administração. São Paulo: Pioneira, 2004.
FERREIRA, Ademir Antônio; REIS, Ana Carla Fonseca; PEREIRA, Maria Isabel.
Gestão empresarial: de Taylor aos nossos dias evolução e tendências da moderna
administração de empresas. São Paulo: Pioneira, 1997.
MORGAN, Gareth. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 1996.
OLIVEIRA, D. de Pinho R. Sistemas de informações gerenciais: estratégias, táticas,
operacionais. São Paulo: Atlas, 2002.
STONER, James A. F.; FREEMAN, R. Edward. Administração. 5 ed. Rio de Janeiro:
LTC, 1999.
6 – Revistas e periódicos
- Harvard Business Review - Revista
- RAE - Revista Brasileira de Administração
Unidade curricular
Negociação e Administração de Conflitos
86
Período letivo:
1º semestre
Carga Horária:
40 horas
1-Bases Tecnológicas
Negociação: conceitos e tipologias. Etapas do processo de Negociação. Conflito:
conceitos e tipos. Formas de gerir e mediar conflitos.
2 - Competências
Desenvolver estrutura racional para atuar em uma negociação e exercer, em diferentes
graus de complexidade, o processo da tomada de decisão.
3 - Habilidades
Identificar estratégias racionais de negociação;
Aplicar procedimentos necessários para operacionalização das atividades planejadas.
4 - Bibliografia Básica
MELLO, José C. Negociação: baseada em estratégia. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
YU, Abrahn Sin Oih. Tomada de decisão nas organizações: uma visão
multidisciplinar. São Paulo: Saraiva, 2011.
MACEDO, Marcelo; ALYRIO, Rovigati; ANDRADE, Rui. Princípios de negociação:
ferramentas e gestão. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
5 - Bibliografia complementar
MACEDO, Marcelo; ALYRIO, Rovigati; ANDRADE, Rui. Princípios de negociação:
ferramentas e gestão. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MARTINELLI, Dante P. Negociação empresarial: do impasse ao ganha-ganha através
do melhor estilo. São Paulo: Atlas, 2012.
RIBEIRO, C. Boas maneiras e sucesso nos negócios: um guia prático de etiqueta para
executivos. São Paulo: L& PM, 2004.
ALMEIDA, Ana P. e MARTINELLI, Dante. Negociação e Solução de Conflitos. São
Paulo: Atlas, 2012.
GOMES, Carlos, GOMES, Luiz. Tomada de Decisão Gerencial: Enfoque Multicritério.
4 ed. São Paulo: Atlas, 2012
6– Revistas e Periódicos
Unidade Curricular:
Temáticas Contemporâneas I
Período Letivo:
1º Semestre
Carga Horária:
10
1 - Base Tecnológica
Vivência profissional
87
Aplicação prática
Resolução de situações de gestão
Tomadas de decisão
2- Competências
Desenvolver a capacidade de resolver situações de gestão e do cotidiano empresarial;
Avaliar as práticas relatadas.
3- Habilidades
Diferenciar as práticas e aplicá-las de acordo com as necessidades.
Elaborar relatórios sobre a temática desenvolvida.
3 – Bibliografia Básica
Material fornecido pelas organizações abordadas e palestrantes.
Bibliografia sugerida pelos palestrantes
4 – Bibliografia Complementar
Material fornecido pelas organizações abordadas e palestrantes.
Bibliografia sugerida pelos palestrantes
5 – Revistas e Periódicos
Sites da empresa
2º Período
Unidade Curricular:
Gestão de Marketing e Vendas
Período Letivo:
2º semestre
Carga Horária:
40 Horas
1 - Base Tecnológica
Conceitos de Marketing, Mix do Marketing, os elementos da estratégia de Marketing,
segmentação e nicho de mercado. Processo de decisão de compra. Fatores que
influenciam o comportamento do consumidor. Vendas: Estratégias de vendas; Processos
de venda; Fidelização de clientes.
88
2- Competências
Vender e negociar com eficiência e eficácia;
Compreender o mix do Marketing;
Conhecer as diversas abordagens de marketing nas organizações.
3-Habilidades
Utilizar o mix do marketing para auxiliar na obtenção de resultados positivos nas
organizações;
Identificar estratégias de Marketing e Vendas.
4 – Bibliografia Básica
BASTA, Darci et al. Fundamentos de Marketing. São Paulo: Editora FVG. 2004.
KOTTLER , Philip. Marketing para o século XXI. São Paulo: Atlas, 2000.
LAS CASAS, Alexandre. Administração de Vendas. São Paulo: Atlas 2008
5– Bibliografia Complementar
LAS CASAS, Alexandre. Administração de Marketing: conceitos, planejamento e
aplicações à realidade brasileira. São Paulo: Atlas, 2012.
KOTLER, Philip.; ARMSTRONG, Gary. Princípios de Marketing. 12. ed. São Paulo:
Pearson, 2007.
KARSAKLIAN, Eliane. Comportamento do consumidor. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2004.
SAMARA, Beatriz Santos; MORSCH, Marco Aurélio. Comportamento do
consumidor: conceitos e casos. São Paulo: Prentice Hall, 2005.
McCARTHY, Jerome & PERREAUT, William. Marketing Essencial. São Paulo: Atlas,
1999.
6– Revistas e Periódicos
Venda Mais
Revista Marketing
Vendas
Unidade curricular
Língua Portuguesa Escrita e Oral II
Período letivo:
2º Semestre
Carga Horária:
40
1 - Bases Tecnológicas
Linguagem na produção de textos acadêmicos: resumo, resenha e artigo. Normas da
ABNT para trabalhos acadêmicos. Técnicas de redação comercial. Expressão oral por
89
meio das técnicas de oratória.
2 – Competências
Compreender a linguagem e técnicas de produção de texto acadêmico.
Conhecer técnicas de redação comercial.
Dominar as técnicas de oratória.
3- Habilidades
Redigir e apresentar um texto acadêmico de acordo com as normas da ABNT.
Elaborar redação comercial.
Expressar-se oralmente, de forma eficiente e eficaz.
3-Bibliografia básica
ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática metódica da língua portuguesa. São Paulo:
Saraiva, 1999.
ANDRADE, Maria Margarida de & HENRIQUE, Antônio. Língua Portuguesa: noções
básicas para cursos superiores. Petrópolis: Vozes, 1992.
GOLD, Miram. Redação Empresarial. São Paulo: Makron Books, 1999.
4 - Bibliografia complementar
FARACO, Carlos Alberto & TEZZA, Cristóvão. Prática de texto: língua portuguesa
para nossos estudantes. São Paulo: Vozes, 1998.
CUNHA, C.; CINTRA, L. A nova gramática do português contemporâneo. Nova
Fronteira, 2001.
MEDEIROS, J.B. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São
Paulo: Atlas, 2003.
SACCONI, L. A. Não erre mais!: mais de 1000 casos da nossa língua do dia-a-dia,
comentados e fartamente exemplificados. 24. Ed. São Paulo Atual, 1998.
MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. São Paulo: brasiliense, 1994.
Unidade Curricular:
Matemática Aplicada e Financeira
Período Letivo:
2º semestre
Carga Horária:
40 horas
1-Bases Tecnológicas
Razão entre valores: porcentagem. Conceitos fundamentais de Matemática Financeira.
Cálculos da capitalização composta. Equivalências em juros compostos. Séries
uniformes de pagamento. Aplicação de fração, porcentagem, regra de três (simples e
90
composta), funções e equações de 1º e 2º graus, sistema lineares para soluções de
problemas. Aplicação das ferramentas da matemática financeira em operações de
câmbio, cartão de crédito, compra a prazo, empréstimos, financiamentos em geral,
descontos e análise de investimentos. Aplicações das ferramentas da matemática
financeira em negociações de compra e venda.
2- Competências
Desenvolver a percepção do valor relativo da moeda ao longo do tempo;
Desenvolver o raciocínio lógico;
Conhecer a matemática básica voltada para a solução de problemas mercadológicos;
Conhecer algumas ferramentas e recursos matemáticos;
Compreender os princípios básicos da matemática financeira;
Entender os sistemas de amortização na avaliação de financiamentos;
Conhecer análise básica de investimentos.
3- Habilidades
Utilizar a Matemática Financeira como ferramenta para análise de resultados financeiros;
Utilizar ferramentas computacionais para formular modelos de cálculos financeiros;
Associar porcentagens com taxas de juros;
Calcular e avaliar diferentes alternativas em Matemática Financeira;
Elaborar planilhas do Excel para executar cálculos financeiros.
Utilizar matemática no contexto profissional;
Solucionar equações dos 1º e 2º graus;
Resolver casos com auxílio da matemática;
Utilizar ferramentas da matemática financeira em diversas situações do cotidiano;
Utilizar o Excel para resolver problemas de matemática financeira;
Utilizar as ferramentas da matemática financeira para análise de investimentos.
4 – Bibliografia Básica
PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira: objetiva e aplicada. 6. ed. São
Paulo: Saraiva, 2002.
WEBER, Jean E. Matemática para economia e administração. 2. ed. São Paulo:
Harbra, 1986.
LEITHOLD, L. Matemática Aplicada à Economia e Administração. Habra, 1984.
5 – Bibliografia Complementar,
VIEIRA SOBRINHO, José D. Matemática financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
91
ARAÚJO, Carlos Vieira. Matemática financeira: uso das minicalculadoras HP - 12C E
HP - 19BII - mais de 500 exercícios propostos e resolvidos. São Paulo: Atlas, 1993.
SILVA, Sebastião Medeiros da. Matemática básica para cursos superiores. São
Paulo: Atlas, 2002.
ASSAF Neto, A. Matemática financeira e suas aplicações. 9. ed. ATLAS, 2006.
PARENTE, C. Matemática Comercial e Financeira. São Paulo: FTD, 1996.
6– Revistas e Periódicos
Unidade curricular
Administração de Operações e Materiais
Período letivo:
2º semestre
Carga Horária:
80 horas
1 - Bases Tecnológicas
Administração de Materiais: princípios, conceitos e gestão. Compras: função e
objetivos. Análise de propostas. Desenvolvimento de Fornecedores. Noções de
Contrato. Estoques: funções e objetivos. Gráfico de Estoques. Curva ABC.
Reposição Contínua e Periódica. Custos de estoques. Lote econômico de
compras. Giro e Cobertura: conceitos e cálculos. Cálculo do Estoque de
Segurança.
Inventário.
Recursos
Patrimoniais:
principais
conceitos,
classificação, depreciação.
2 - Competências
Utilizar ferramentas computacionais para elaborar modelos de planejamento e
controle de estoques;
Compreender os princípios de gestão de estoque;
Compreender a importância dos investimentos de capital no setor de materiais
e a responsabilidade da administração de materiais no abastecimento do fluxo
produtivo e no atendimento ao cliente;
Entender a necessidade de controle de qualidade nas compras;
Conhecer os princípios que regem a administração de materiais, seus principais
cuidados e os procedimentos que devem ser tomados com relação às atividades
peculiares da área de materiais e patrimônio.
3 - Habilidades
Calcular previsões de consumo de estoque;
92
Calcular custos de estoque;
Controlar níveis de estoque;
Classificar estoques pela curva ABC;
Calcular lote econômico de compra;
Identificar as principais atividades na gestão de estoques.
Elaborar modelos de planejamentos e controle de bens materiais;
Aplicar normas e padrões na armazenagem, identificação e uso dos materiais.
4 - Bibliografia Básica
MOREIRA, Daniel A. Administração da Produção e Operações. 3. ed. São Paulo:
Pioneira, 1998.
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. São Paulo:
Atlas, 1996.
ARNOLD, J.R. Tony. Administração de Materiais. São Paulo: Atlas, 1999.
5 – Bibliografia Complementar
BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos / logística empresarial. 5.
ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
BALLOU, R. H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e
distribuição. São Paulo: Atlas, 1993.
CHIAVENATO, I. Administração de materiais: uma abordagem introdutória. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2005
CORRÊA, J. K. Planejamento, programação e controle de produção. 5. ed. São
Paulo: Atlas, 2011.
KRAJENSKI, L. Administração da produção e operações. 8. ed. São Paulo: Pearson,
2009
PIRES, S. Gestão da cadeia de suprimentos (supply chain management). 2. ed. São
Paulo: Atlas, 2011.
POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais. 6. ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
SLACK, Nigel. et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.
6 – Revistas e periódicos
Unidade Curricular
Contabilidade
Período letivo
2º semestre
Carga Horária
80 horas
93
1- Bases Tecnológicas
O papel da Controladoria nas empresas. Autoridade e responsabilidade da
Controladoria. Instrumento de controle gerencial. O processo de Planejamento
Empresarial. O processo de controle. Plano de resultados. Contabilidade por
responsabilidade. Indicadores. Conceitos gerais de mensuração. Impacto dos
tributos nos custos e preços. Orçamento empresarial. Tipos de orçamentos:
Orçamento de Vendas, produção, matéria-prima, mão-de-obra direta, custos
indiretos de fabricação, despesas comerciais e administrativas, cash flow,
demonstração de resultado projetada, balanço projetado, análise e decisões em
bases orçamentárias.
2 - Competências
Compreender o processo de gerenciamento das empresas por meio das funções
da controladoria;
Entender a sistemática da controladoria e conhecimentos profissional de suporte
à gestão e tomada de decisão;
Compreender a importância da Contabilidade Gerencial para a gestão
empresarial moderna.
Criar e interpretar medidas de avaliação e desempenho.
3 - Habilidades
Elaborar relatórios para planejamento e controle dos negócios empresariais;
Utilizar o sistema de informações para: auxílio à tomada de decisão; as etapas do
processo de gestão e a atuação da controladoria;
Identificar e o papel do Controller no novo cenário da contabilidade;
Controlar
as
diversas
atividades
operacionais
e
os
desempenhos
dos
departamentos; Utilizar as ferramentas de controle e gestão necessárias para a
eficiência e eficácia empresarial e otimização de resultados.
4 - Bibliografia Básica
CARDOSO, Ruy Lopes. Orçamento empresarial: aprender fazendo. São Paulo:
Atlas, 2012.
MOREIRA, José Carlos. Orçamento empresarial: manual de elaboração. 5. ed.
São Paulo: Atlas, 2002.
FREZATTI, Fábio. Orçamento empresarial - planejamento e controle gerencial.
5. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
94
5 - Bibliografia Complementar
FIGUEIREDO, Sandra, CAGGIANO, Paulo Cesar. Controladoria: teoria e
prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1992.
HORNGREN, Charles T.; SUNDEM, Gary L. e STRATTON, Willian O.
Contabilidade gerencial. 12. ed. São Paulo: Person Education do Brasil, 2004.
PADOVEZE, Clóvis L. Controladoria estratégica e operacional: conceitos,
estrutura e aplicação. São Paulo: IOB Thonsom, 2003.
PADOVEZE, Clóvis L. e TARANTO, Fernando. Orçamento empresarial: novos
conceitos e técnicas. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
HOJI, Masakazu e SILVA, Hélio A. Planejamento e controle financeiro:
fundamentos e casos práticos de orçamento empresarial. São Paulo: Atlas, 2010.
6 – Revistas e periódicos
Unidade Curricular
Elaboração e Gerenciamento de Projetos
Período letivo
2º semestre
Carga Horária
80 horas
1- Bases Tecnológicas
Gestão de projetos: elaboração, planejamento, execução e controle. Liderança e gestão de
equipes. Ferramentas para o gerenciamento de projetos. O controle eletrônico do
andamento dos projetos. Introdução ao método do projeto. Planejamento e controle em
projetos. Gestão da qualidade em projetos. Sistemas de comunicação em projetos.
Simulação de um projeto. Organizações gerenciadas por projetos. Metodologia de projeto
organizacional.
2 - Competências
Associar projetos com obtenção de resultados;
Elaborar e controlar projetos;
Utilizar softwares para planejamento, programação e controle de projetos;
Aplicar os indicadores de qualidade em projetos;
Conhecer a metodologia de projeto organizacional.
3 - Habilidades
Identificar as técnicas de integração de projeto;
Identificar as técnicas de gerenciamento do escopo de projeto;
Identificar as técnicas de gerenciamento de tempo de projeto;
Identificar as principais ferramentas de controle da qualidade aplicadas a
95
projetos;
Identificar as técnicas de gerenciamento de recursos humanos nos projetos;
Identificar técnicas de comunicação aplicadas em projetos.
Elaborar projetos empresariais.
4 - Bibliografia Básica
INSTITUTE Project Management. Um guia do conhecimento em gerenciamento de
projetos (guia PMBOK). 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2012
WOILER, Samsão. Projetos: planejamento, elaboração, análise. São Paulo: Atlas, 2008.
CARVALHO, M. Fundamentos em gestão de projetos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011
5 - Bibliografia Complementar
HELDMAN, K. Gerência de Projetos: um guia prático para quem quer certificação em
gerência de projetos. 6. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005
PRADO, Darci. Pert/cpr: série gerência de projetos. 4. ed. Belo Horizonte: INDG, 2004
CASAROTTO FILHO, N. Elaboração de projetos empresarias: Análise estratégica,
estudo de viabilidade e plano de negócio. São Paulo: Atlas, 2012
BUARQUE, Cristovan. Avaliação econômica de projetos: uma apresentação didática.
Tradução de Maria C. D. Oliva. 6. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1991.
6 – Revistas e periódicos
Unidade Curricular
Sistemas de Informações Gerenciais
Período letivo
2º semestre
Carga Horária
40 horas
1- Bases Tecnológicas
Funcionalidade de um SIG. Informação x Dados x Conhecimento. Sistema de suporte a
decisão. Sistema de suporte e colaboração. Sistemas Centralizados x Distribuídos. Banco
de Dados transacionais. Sistemas empresariais básicos. Sistema de automação de
escritórios. Sistemas de decisão para executivos. Decisões em grupo. Arquitetura dos
Sistemas de Informação. Aquisição de vantagem competitiva com sistemas de
informação. Gestão do Conhecimento.
2 - Competências
Aplicar as funcionalidades de um sistema de informação;
Reconhecer a tipologia e tarefas de um Sistema de Informação.
3 - Habilidades
96
Diferenciar informação estruturada, não estruturada e semiestruturada;
Identificar modelos de recuperação de informação;
Utilizar sistema de informação para gerenciamento e administração.
4 - Bibliografia Básica
OLIVEIRA, Djalma A. R. Sistemas de informações gerenciais. São Paulo: Atlas, 2001.
O'BRIEN, James A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da
Internet. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
CRUZ, Tadeu. Sistemas de informações gerenciais: tecnologia da informação e a
empresa do século XXI. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
_________________________________________________________________________
___
5 - Bibliografia Complementar
TURBAN, Efraim; LEE, Jae; KING, David; CHUNG, Michael. Comercio eletrônico.
Prentice Hall, 2004.
MEIRELLES, Fernando de Souza. Informática: novas aplicações com
microcomputadores. 2. ed. São Paulo: Makron books, 1994.
PERRY, Greg. Aprenda em 24 horas microsoft office XP. Rio de Janeiro: Campus,
2001.
LAUDON, Kenneth C. Sistemas de Informação. 4.ed. Rio de Janeiro: Ltc, 1999.
BEAL, Adriana. Gestão estratégica da informação: como transformar a
informação e a tecnologia da informação em fatores de crescimento e de alto
desempenho nas organizações. São Paulo: Atlas, 2009.
6 – Revistas e periódicos
Unidade curricular
Métodos e Técnicas de Consultoria
Período letivo:
2º Semestre
Carga Horária:
40
1 - Bases Tecnológicas
A Consultoria Organizacional como instrumento de alavancagem, amadurecimento e
profissionalização das organizações, contextualizando sua evolução e como esse nicho
se apresenta hoje no mundo corporativo.
2 – Competências
Desenvolver a capacidade empreendedora e da compreensão do processo tecnológico,
em suas causas e efeitos;
97
Ter habilidades e atitudes empreendedoras;
Analisar e entender o processo de consultoria como instrumento de alavancagem das
empresas;
Analisar ambientes organizacionais com visão estratégica e mercadológica.
3 - Habilidades
Interpretar o papel da consultoria organizacional no contexto dos negócios;
Diferenciar os vários nichos de atuação do consultor organizacional;
Vislumbrar a consultoria organizacional como carreira e possibilidade de atuação
profissional.
4 - Bibliografia básica
CONCISTRÉ, Luiz. Consultoria: Uma Opção de Vida e Carreira - Um Guia Para a
Profissão. São Paulo: Elsevier Campus, 2012.
CROCCO, Luciano; GUTTMANN, Erik. Consultoria Empresarial. 2. ed., atual. e
ampl. São Paulo: Saraiva, 2010.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Manual de consultoria empresarial. São
Paulo: Atlas, 1999.
5 - Bibliografia complementar
CARVALHO, Iêda Maria Vecchioni. et al. Consultoria em Gestão de Pessoas. Rio de
Janeiro: FGV, 2009.
MERRON, Keith. Dominando Consultoria: Como Tornar-se um Consultor Master e
Desenvolver Relacionamentos. São Paulo: M. Books, 2007.
GROCHOWIAK, Klaus. Constelações Organizacionais: Consultoria Organizacional
Sistêmico-dinâmica. São Paulo: Cultrix, 2007.
MOCSANYI, Dino. Consultoria: O Caminho das Pedras. São Paulo: Nelpa, 2000.
6 - Revistas e periódicos
Unidade Curricular:
Temáticas Contemporâneas II
Período Letivo:
2º Semestre
Carga Horária:
10
1 - Base Tecnológica
Vivência profissional
Aplicação prática
Resolução de situações de gestão
Tomadas de decisão
98
2- Competências
Desenvolver a capacidade de resolver situações de gestão e do cotidiano empresarial;
Avaliar as práticas relatadas.
3- Habilidades
Diferenciar as práticas e aplicá-las de acordo com as necessidades.
Elaborar relatórios sobre a temática desenvolvida.
3 – Bibliografia Básica
Material fornecido pelas organizações abordadas e palestrantes.
Bibliografia sugerida pelos palestrantes
4 – Bibliografia Complementar
Material fornecido pelas organizações abordadas e palestrantes.
Bibliografia sugerida pelos palestrantes
5 – Revistas e Periódicos
Sites da empresa
3º Período
Unidade Curricular
Teoria e Plano de Negócios
Período letivo
3º semestre
Carga Horária
40 horas
1- Bases Tecnológicas
Breve relato sobre a situação das micro e pequenas empresas no Brasil. Conceito de
empreendedorismo. Metodologia para elaboração de um plano de negócios, estruturação
dos capítulos referentes ao sumário executivo, descrição do negócio, análise de mercado,
estratégia, plano de marketing, planejamento operacional e financeiro.
2 – Competências
Compreender a importância do planejamento e do plano de negócio no desempenho da
empresa; Sistematizar ideias e planejar de forma eficiente a implantação do negócio.
3 – Habilidades
Elaborar Planos de Negócios.
Utilizar o plano de negócio para avaliar o desempenho da empresa na tomada de decisão
99
e implementação do negócio.
4 - Bibliografia Básica
DORNELES, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em
negócios. 2 ed. Rio de Janeiro: Campus Elsevier, 2005.
BIAGIO, Luiz A. e BATOCCHIO, Antônio. Plano de negócios: estratégia para micro e
pequenas empresas. 2. ed. São Paulo: Manole, 2012.
SALIM, César Simões et al. Construindo plano e negócios. 3. ed. Rio de Janeiro:
Campus Elsevier, 2005.
________________________________________________________________________
____
5 - Bibliografia Complementar
ALMEIDA, Martinho Isnard Ribeiro de. Manual de Planejamento estratégico:
desenvolvimento de um plano estratégico com a utilização de planilhas Excel. 2. ed.
São Paulo: Atlas, 2003.
DEGEN, Ronaldo Jean. Empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. São
Paulo: Pearson Education do Brasil, 1989.
DOLABELA,Fernando. Oficina do empreendedor: a metodologia de ensino que ajuda a
transformar conhecimento em riqueza. Rio de Janeiro: Sextante,2008
DOLABELLA, F. Segredo de Luísa. São Paulo: Futura, 1999.
MAITLAND, Iain. Como elaborar um plano de negócios em uma semana. São Paulo:
Planeta 2002.
MINITZBERGM, Henry. Safári de estratégia: um roteiro pela selva do planejamento
estratégico. Porto Alegre: São Paulo, 2000.
6 – Revistas e periódicos
Pequenas Empresas Grandes Negócios
Harvard Business Review
HSM Management
Unidade curricular
Práticas Profissionais Orientadas I
Período letivo:
3º Semestre
Carga Horária:
40
1 - Bases Tecnológicas
100
Formas de atuação profissional no mercado. Empregado. Trabalho em equipe. Busca da
empregabilidade. Comunicação. Instrumentos de avaliação. Técnicas de apresentação de
slides e material didático.
2 – Competências
Ser empreendedor como empregado;
Atuar dentro dos princípios éticos, conhecendo os direitos e deveres da categoria
profissional em que estiver inserido;
Atender às exigências profissionais do mercado competitivo, por meio de uma atuação
inovadora e criativa.
3 - Habilidades
Utilizar as diferentes técnicas de apresentação;
Diferenciar as formas de atuação no mercado;
Aplicar as ferramentas necessárias para o autodesenvolvimento e marketing pessoal.
4 - Bibliografia básica
DOLABELLA, Fernando. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura, 1999.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Manual de consultoria empresarial. 6 ed.,
São Paulo: Atlas, 2006.
DUTRA, J. S. Administração de carreiras. São Paulo: Atlas, 1998.
5 - Bibliografia complementar
SUASSUNA, Mara. Empregabilidade: um caminho a ser construído. Goiânia: HM, 2009
BLOCK, Peter. Consultoria: o desafio da liberdade. São Paulo: McGraw-Hill, 1991.
MINARELLI, J. A. Empregabilidade. São Paulo: Gente, 2004. Pearson / Prentice Hall,
1997.
PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
GROCHOWIAK,
K.
Constelações
organizacionais:
consultoria
organizacional
sistêmico-dinâmica. São Paulo: Cultrix, 2007.
MERRON, K. Dominando consultoria: como tornar-se um consultor master e
desenvolver relacionamentos duradouros com seus clientes. São Paulo: Makron Books,
2007.
6 - Revistas e periódicos
Você S/A
Pequenas Empresas Grandes Negócios
101
HSM Management
Harvard Business Review
Melhor Gestão de Pessoas
Unidade Curricular
Comportamento Organizacional
Período letivo
3º semestre
Carga Horária
40 horas
1- Bases Tecnológicas
O enfoque comportamental nas teorias das organizações. Valores, atitudes, percepção e
aprendizagem: implicações. O sistema individual, o sistema grupal e o sistema
organizacional. Grupos e equipes. Poder, liderança e comprometimento. Interfaces da vida
pessoal e no trabalho. Relações interpessoais. Motivação, satisfação e clima
organizacional.
2
– Competências
Compreender a importância das pessoas nas organizações, buscando identificar suas
contribuições para o desenvolvimento e crescimento das empresas.
Desenvolver o senso crítico, a análise e a capacidade de observação do comportamento
humano nas organizações;
Estabelecer procedimentos para a avaliação do clima organizacional;
Refletir sobre a condição social do ser humano e suas implicações na organização do
trabalho como atividade grupal.
3 – Habilidades
Discriminar as diferentes formas de interação humana nas práticas organizacionais.
Identificar e atuar sobre os aspectos que envolvem a relação de indivíduo com o trabalho.
Discriminar as diferenças individuais, identificando os aspectos que envolvem a relação
do indivíduo com o trabalho
Bibliografia Básica
BLANCHARD, H. Psicologia para administradores. São Paulo: EPU, 1986.
ROBBINS, Stephen P. JUDGE, Timothy A. SOBRAL, Felipe. Comportamento
Organizacional - Teoria e Prática No Contexto Brasileiro. 14 ed. São Paulo: Pearson
Education - Br, 2011.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2010.
102
5 - Bibliografia Complementar
CALDAS, Miguel P.; WOOD JR., Thomaz. Comportamento organizacional. São
Paulo: Atlas, 2007.
DUBRIN, Andrew J. Fundamentos do comportamento organizacional. São Paulo:
Pioneira, 2006.
BOCK, A. Psicologias. São Paulo: Saraiva, 2001
MINICUCCI, A. Psicologia aplicada à administração. São Paulo: Atlas, 1995
FLEURY, Maria Tereza Leme (Coord.) As pessoas na organização. 3. ed. São Paulo:
Editora Gente, 2002.
MINICUCCI, Agostinho. Relações humanas: psicologia das relações interpessoais. 6.
ed. São Paulo: Atlas, 2001.
6 – Revistas e periódicos
Unidade Curricular
Finanças Empresariais
Período letivo
3º semestre
Carga Horária
80 horas
1- Bases Tecnológicas
Ambiente financeiro. Ambiente operacional da empresa. Conceitos financeiros básicos.
Administração do circulante. Fontes de financiamento em longo prazo. Os
demonstrativos contábeis. Análise vertical e horizontal. Análise da DOAR. Índices de
capitalização e endividamento. Índices de liquidez financeira. Índices de rentabilidade.
Índices de crescimento e produtividade. Análise de Dupont, prazos médios e parecer
econômico-financeiro.
2 - Competências
Gerir os recursos financeiros, principalmente a captação e aplicação de recursos;
Aplicar os conceitos de finanças na gestão e tomada de decisões em diferentes tipos de
organizações e ramos de negócios.
3 - Habilidades
Interpretar os diversos tipos de Demonstrativos Financeiros, por meio da apuração e
análise de indicadores de desempenho
4 - Bibliografia Básica
GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 7. ed. São Paulo:
Harbra, 1998.
ASSAF, Alexandre. N., SILVA, César. A. Administração do Capital de Giro. 3. ed.
103
São Paulo: Atlas, 2002.
BRAGA Hugo R. Demonstrações contábeis: estrutura, análise e interpretação. 4. ed.
São Paulo: Atlas, 1999.
5 - Bibliografia Complementar
HOJI, Mazakazu. Administração financeira: uma abordagem prática. 3. ed., São Paulo:
Atlas, 2001.
MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços: abordagem básica e
gerencial: como avaliar empresas, análise da gestão de caixa, análise da gestão de lucro,
desempenho da diretoria. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
BRAGA Hugo R. Demonstrações contábeis: estrutura, análise e interpretação. 2. ed.
São Paulo: Atlas, 1999.
ROSS, Stephen A.; WESTERFIELD, Randolph W.; JAFFE, Jeffrey F. Administração
financeira: corporate finance. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
BREALEY, R.; MYERS, S.; ALLEN, F. Princípios de finanças corporativas. 8. ed. São
Paulo: McGraw-Hill, 2008.
6 – Revistas e periódicos
Unidade Curricular
Gestão Estratégica
Período letivo
3º semestre
Carga Horária
80 horas
2- Bases Tecnológicas
A Gestão Estratégica como processo de trabalho na sua tradução em planejamento
estratégico. Para tanto, toma-se a avaliação da estratégia empresarial e a sua
institucionalização no dia a dia das empresas nos três níveis de gestão organizacional, a
saber: estratégico, tático e operacional.
2 - Competências
Desenvolver a capacidade empreendedora e da compreensão do processo tecnológico, em
suas causas e efeitos;
Ter habilidades e atitudes empreendedoras;
Analisar e entender o funcionamento do mercado em função das estratégias traçadas;
Compreender o planejamento estratégico como função administrativa;
Analisar ambientes organizacionais com visão estratégica e mercadológica.
3 - Habilidades
Interpretar a estratégia empresarial e seus principais componentes;
104
Diferenciar os vários tipos de estratégia empresarial;
4 - Bibliografia Básica
ARANTES, Nélio. Sistema de Gestão Empresarial. São Paulo: Atlas, 1998.
FERNANDES, B. H. R; BERTON, L. H. Administração Estratégica: da competência
empreendedora à avaliação de desempenho. São Paulo: Saraiva, 2005.
OLIVEIRA, Djalma de Pintos Rebouças. Planejamento Estratégico: conceitos,
metodologia e práticas. 15. ed. São Paulo, Atlas, 2001.
________________________________________________________________________
____
5 - Bibliografia Complementar
CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro:
Atlas, 2000.
SILVA, Helton. Planejamento Estratégico de Marketing. 3 ed. Rio de Janeiro: Editora
FGV, 2011.
MINTZBERG, Henry. Ascensão e queda do planejamento estratégico. Porto Alegre:
Bookman, 2005.
KAPLAN, R. S. Alinhamento: utilizando o BSC para criar sinergias corporativas.
Rio de Janeiro:Elsevier, 2006.
TIFFANY, Paul; PETERSON, Steven D.; RODRIGUES, Ana Beatriz. Planejamento
estratégico. 6. ed. São Paulo: Campus, 1998.
6 – Revistas e periódicos
Unidade Curricular
Gestão de Custos e Preços
Período letivo
3º semestre
Carga Horária
80 horas
1 - Bases Tecnológicas
Em um mundo marcado pela competitividade, no qual os preços, em qualquer estrutura de
Mercado, são considerados variáveis exógenas para as empresas, uma eficiente gestão dos
custos das organizações se apresenta como fator primordial para a sua sobrevivência.
Dessa forma, a disciplina apresentará uma introdução geral aos fundamentos da gestão de
custos, a terminologia no ambiente de custos, a importância da apuração dos custos para a
105
tomada de decisões.
2 - Competências
Desenvolver conhecimentos sobre os custos para controle;
Adquirir conhecimentos sobre custos de produção, apropriação dos elementos de custos.
Dominar as atuais práticas de custeio de formação de preços.
3 - Habilidades
Familiarizar-se com os sistemas de custeamento adotados pelas empresas e a sua forma
de contabilização.
Realizar apuração total dos produtos e os fatores de produção.
4 - Bibliografia Básica
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 8. ed. São Paulo, Atlas, 2001.
IUDICIBUS, Sergio; MARTINS, Eliseu. Contabilidade Introdutória. 9. ed. São Paulo.
Atlas,1998.
BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Gestão de custos e formação de preços: com
aplicações na calculadora HP 12C e Excel.2. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2011.
5 - Bibliografia Complementar
PEREZ JUNIOR, José Hernandez; OLIVEIRA, Luís Martins de; COSTA, Rogério
Guedes. Gestão estratégica de custos. São Paulo: Atlas, 2003.
SANTI FILHO, A., OLINQUEVITCH, J. L. Análise de balanços para controle
gerencial. São Paulo: Atlas, 1993.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade introdutória. 8.ed. São Paulo: Atlas, 1996.
MARTINS, E. Contabilidade de custos. São Paulo: Atlas, 1996.
NAKAGAWA, Masayuki.
Gestão estratégica de custos: conceitos, sistemas e
implementação. São Paulo (SP): Atlas, 1991.
6 – Revistas e periódicos
Unidade Curricular
Gestão de Produtos e Serviços
Período letivo
3º semestre
Carga Horária
40 horas
1- Bases Tecnológicas
Definição de gestão. O que é marketing. Administrando e desenvolvendo produtos e
serviços. Serviços. Classificação de serviços. Satisfação do cliente e qualidade dos
serviços.
2 – Competências
106
Desenvolver visão estratégica do marketing, dentro da realidade das organizações.
3 – Habilidades
Reconhecer a dinâmica do marketing de produtos e serviços, fornecendo instrumentos
para o seu gerenciamento.
Identificar melhor a relação produtos e mercado consumidor bem como características
diferenciais entre produtos e serviços;
Compreender como se dá o comportamento de compra dos consumidores, oferecendo a
eles produtos e serviços de qualidade.
4 - Bibliografia Básica
KOTLER, P. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e
controle. São Paulo: Atlas, 1996.
LAS CASAS, Alexandre L., Marketing de serviços. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2002.
COBRA, M. Administração de marketing. São Paulo: Atlas, 1996.
5 - Bibliografia Complementar
MATTAR, Fause Najib; SANTOS, Dilson Gabriel dos. Gerência de produtos: como
tornar seu produto um sucesso. São Paulo: Atlas, 2008.
LAS CASAS, Alexandre L., Marketing. São Paulo: Atlas, 2001.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, organização e métodos: uma
abordagem gerencial. São Paulo: Atlas, 2002.
BAXTER, Mike. Projeto de Produto. 2.ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1998.
6 – Revistas e periódicos
Unidade Curricular:
Temáticas Contemporâneas III
Período Letivo:
3º Semestre
Carga Horária:
10
1 - Base Tecnológica
Vivência profissional
Aplicação prática
Resolução de situações de gestão
Tomadas de decisão
2- Competências
Desenvolver a capacidade de resolver situações de gestão e do cotidiano empresarial;
Avaliar as práticas relatadas.
3- Habilidades
107
Diferenciar as práticas e aplicá-las de acordo com as necessidades.
Elaborar relatórios sobre a temática desenvolvida.
3 – Bibliografia Básica
Material fornecido pelas organizações abordadas e palestrantes.
Bibliografia sugerida pelos palestrantes
4 – Bibliografia Complementar
Material fornecido pelas organizações abordadas e palestrantes.
Bibliografia sugerida pelos palestrantes
5 – Revistas e Periódicos
Sites da empresa
4º Período
Unidade curricular
Gestão de Processos
Período letivo:
4º Semestre
Carga Horária:
40 horas
1 - Bases Tecnológicas
A organização como um processo: elementos do processo, gerenciamento do processo,
indicadores de qualidade e de produtividade; metodologia de análise e melhoria de
processo: análise do processo, melhoria do processo.
2 – Competências
Entender a finalidade e a importância de Gestão de Processos nas organizações;
Analisar, planejar e realizar atividades de interconectividade nos processos
organizacionais.
3- Habilidades
Propor ferramentas para solução de problemas, proporcionando o embasamento
necessário para utilização dessas ferramentas durante as rotinas de trabalho;
Utilizar as ferramentas adequadas para diagnosticar problemas relacionados a processo;
Utilizar as ferramentas de mapeamento de processo e, com isso, identificar problemas e
oportunidades no processo;
Identificar e assimilar as transformações resultantes das constantes inovações
108
tecnológicas, para adaptação aos processos de mudanças organizacionais.
4 - Bibliografia básica
ARAÚJO, Luís César Gonçalves de. Organização sistemas e métodos: e as modernas
ferramentas de gestão organizacional. São Paulo: Atlas, 2001.
CRUZ, Tadeu. Sistemas, Organização & Métodos: estudo integrado das novas
tecnologias de informação e introdução à gerência do conteúdo e do conhecimento. São
Paulo: Atlas, 2002.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, organização e métodos: uma
abordagem gerencial. São Paulo: Atlas, 2002.
5
- Bibliografia complementar
BALLESTERO-ALVAREZ, Maria Esmeralda. Manual de Organização, Sistemas e
Métodos. São Paulo: Atlas, 2000.
CURY, Antônio. Organização e métodos: uma visão holística. São Paulo: Atlas, 2000.
CHINELATO FILHO, João. O&M: Integrado à informática. Rio de Janeiro: LTC 2001.
COLENGHI, Victor Mature. O e M e qualidade total. Rio de Janeiro: Qualitymark,
2003.
6 - Revistas e periódicos
Unidade Curricular
Práticas Profissionais Orientadas II
Período letivo
4º semestre
Carga Horária
40 or
as
1- Bases Tecnológicas
Neste módulo, ao aluno serão apresentadas as novas formas de atuação profissional:
Empresário e Consultor.
Rede de relacionamento, Ética profissional, Exercício da liderança, administração do
tempo, qualidade de serviços, o trabalho autônomo, empreendedorismo pessoal, gestão da
carreira, apresentação pessoal.
2 – Competências
Associar e organizar conhecimento adquirido no curso, a fim de aplicar em
orientação profissional;
Expandir suas capacidades de argumentação;
Ter senso crítico das oportunidades profissionais dentro do mercado;
109
Ser empreendedor no segmento escolhido para atuação;
Atender às exigências profissionais do mercado competitivo;
Atuar dentro dos princípios éticos, conhecendo os direitos e deveres da
categoria profissional em que estiver inserido.
3 - Habilidades
Exercitar as técnicas de levantamento de informações e diagnósticos para
análises situacionais de empresas e mercados;
Aplicar ferramentas necessárias para o autodesenvolvimento e marketing
pessoal;
Diagnosticar a estrutura organizacional da empresa.
4 - Bibliografia Básica
DOLABELLA, Fernando. Oficina do empreendedor. São Paulo: Cultura, 1999.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Manual de consultoria empresarial. 6. ed.,
São Paulo: Atlas, 2006.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos,
metodologia e prática. 22. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
5 - Bibliografia Complementar
BULGACOV, Sérgio. Manual de gestão empresarial. São Paulo: Atlas, 1999.
DOLABELLA, Fernando. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura, 1999.
DUTRA, J. S. Administração de carreiras. São Paulo: Atlas, 1998.
PERRENOUD, Philippe. 10 novas competências para ensinar. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
SUASSUNA, Mara. Empregabilidade: um caminho a ser construído. Goiânia: HM,
2009.
6 – Revistas e periódicos
Unidade curricular
Gestão Estratégica de Recursos Humanos
Período letivo:
4º semestre
Carga Horária:
40 horas
1 - Bases Tecnológicas
Conceitos sobre estratégia em recursos humanos, identificando a teoria e as práticas
referentes à política de gestão de pessoas nas organizações. Elementos fundamentais na
estratégia de recursos humanos no contexto atual e suas implicações para o trabalho e o
desempenho organizacional. Planejamento, organização e desenvolvimento de pessoas,
110
com técnicas capazes de promover o desempenho eficiente de pessoal, conquistando e
mantendo pessoas na organização. Conceitos, recrutamento e seleção de pessoas,
treinamento e desenvolvimento de equipes, aprendizado nas organizações, remuneração.
– Competências
3
Analisar os conceitos sobre estratégia em recursos humanos;
Conhecer o planejamento do processo de Treinamento e Desenvolvimento (T&D);
Promover o desenvolvimento das organizações por meio do capital intelectual da
empresa;
Conhecer políticas de remuneração.
3 - Habilidades
Elaborar processo de recrutamento, seleção e treinamento de pessoal;
Desenvolver levantamento de necessidade de treinamento;
Identificar e sugerir programa de treinamento que melhor adeque às necessidades da
organização;
Identificar estratégias de recursos humanos utilizadas nas organizações;
Desenvolver o planejamento, organização e desenvolvimento de pessoas;
Identificar os elementos fundamentais na estratégia de recursos humanos no contexto
atual e suas implicações para o trabalho e o desempenho organizacional.
4
- Bibliografia básica
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2010.
DUTRA, Joel Souza. Gestão de pessoas: modelo, processos, tendências e perspectivas.
São Paulo: Atlas, 2012.
ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. 14. ed. Rio de Janeiro: JC,
2010.
5 - Bibliografia complementar
CHIAVENATO, Idalberto. Treinamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos.
São Paulo: Atlas, 2000
_________ Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.
GRAMIGNA, Maria Rita. Modelo de Competência e Gestão dos Talentos. São Paulo:
Makron Books, 2002
CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento, Recrutamento e Seleção de Pessoal. São
111
Paulo: Atlas, 2000.
KANAANNE. Comportamento Humano nas Organizações. São Paulo: Atlas, 2001.
CARVALHO, Antônio Vieira de. Administração de Recursos Humanos. São Paulo:
Atlas, 1997.
HUNTER. James. O Monge e o Executivo: uma História sobre a Essência da Liderança.
Rio de Janeiro: Sexante, 2004.
LUCENA, Maria Diva da Salete. Planejamento de recursos humanos. São Paulo:
Atlas, 1995.
VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2006.
6- Revistas e Periódicos
Revista Você S/A;
Revista do CRA;
Revista Veja;
Revista Época;
Unidade Curricular
Gestão de Resultados - BSC
Período letivo
4º semestre
Carga Horária
40 horas
1- Bases Tecnológicas
O BSC – Balanced Scorecard – como ferramenta da gestão de resultados dentro das
organizações, fazendo uso de tal ferramenta para a alavancagem operacional e estratégica
das empresas.
2 – Competências
Incentivar a capacidade de decisão em situações relacionadas aos diversos cenários e
perspectivas;
Analisar ambientes organizacionais com visão estratégica e mercadológica;
Planejar e executar os processos gerenciais.
3 - Habilidades
Interpretar o BSC – Balanced Scorecard – e seus componentes;
Analisar e entender o funcionamento do mercado em função das estratégias traçadas;
Alinhar as estratégias às perspectivas do BSC – Balanced Scorecard;
Elaborar e executar o mapa estratégico.
4 - Bibliografia Básica
112
FERNANDES, B. H. R; BERTON, L. H. Administração Estratégica: da competência
empreendedora à avaliação de desempenho. São Paulo: Saraiva, 2005.
KAPLAN, Roberts S. A estratégia em ação: Balanced Scorecard na prática. São
Paulo: Editora Campus, 2002.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos,
metodologia e práticas. 15 ed., São Paulo: Atlas, 2001.
5 - Bibliografia Complementar
ALMEIDA, Martinho Isnard Ribeiro de. Manual de Planejamento estratégico:
desenvolvimento de um plano estratégico com a utilização de planilhas Excel. 3 ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
MINTZBERG, Henry. Ascensão e queda do planejamento estratégico. Porto Alegre:
Bookman, 2005.
DRUCKER. Peter F. Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship): prática e
princípios. 6. ed. São Paulo: Pioneira Thomson, 2000.
MAXIMINIANO, Antônio César Amaru. Administração de Projetos: Transformando
Idéias em Resultados. São Paulo: Atlas, 2002.
DIAS, Sérgio. Auditoria de Processos Organizacionais: Teoria, Finalidade,
Metodologia de Trabalho e Resultados Esperados. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2011.
6 – Revistas e periódicos
Unidade Curricular
Jogos Empresariais
Período letivo
4º semestre
Carga Horária
40 horas
1- Bases Tecnológicas
A aplicação dos jogos dentro das organizações, fazendo uso de métodos e técnicas
adequadas para sua correta realização, visando a estabelecer canais de aprendizado e
maximização de resultados dentro das empresas.
2- Competências
Ter habilidades e atitudes empreendedoras;
Gerenciar pessoas e ter capacidade de liderança;
Desenvolver a criatividade e a capacidade de decisão;
Desenvolver habilidades gerenciais por meio dos jogos empresariais.
3 - Habilidades
Integrar equipes de trabalho por meio dos jogos e das atividades em grupo;
113
Aplicar diferentes jogos na empresa visando a atingir objetivos preestabelecidos;
Utilizar os métodos e técnicas mais adequados para os jogos, que se fizerem necessários
na empresa.
4 - Bibliografia Básica
GRAMIGNA, Maria Rita. Jogos de Empresas. 2 ed. São Paulo: Makron Books,2007.
OLIVEIRA, Djalma P. R. Planejamento Estratégico: Conceitos, Metodologia e
Práticas. 15 ed. São Paulo: Atlas, 2001.
LUPERINI. Roberto. Dinâmicas e Jogos nas Empresas. Rio de Janeiro: Vozes, 2008.
5 - Bibliografia Complementar
PAULO, Vicente. Jogos de Empresas. São Paulo: Makron Books, 2000.
CASAROTTO FILHO, Nelson. Elaboração de Projetos Empresariais: Análise
Estratégica, Estudo de Viabilidade e Plano de Negócio. São Paulo: Atlas, 2009.
ALMEIDA, Martinho I. R. Manual de Planejamento Estratégico. 3. ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
TIFFANY, P. Planejamento estratégico. 6. ed. São Paulo: Campus, 1998.
6 – Revistas e periódicos
Unidade Curricular
Análise de Investimentos e Captação de Recursos
Período letivo
4º semestre
Carga Horária
80 horas
1- Bases Tecnológicas
Introdução aos mecanismos de tomada de decisões de investimento e
financiamento com ênfase nos instrumentos financeiros e mercadológicos
representados pelos indicadores de análise de projetos de investimentos, o Valor
Presente Líquido (VPL), Valor Presente Líquido Anualizado (VPLa)*, a Taxa
Interna de Retorno (TIR), o Período de Recuperação do Investimento (Pay-back)
e Índice Benefício/Custo (IBC).
2 – Competências
Conhecer os conceitos financeiros e mercadológicos necessários ao desempenho
da administração financeira empresarial;
Conhecer as ferramentas de decisões de investimento e financiamento;
Analisar as ferramentas financeiras e mercadológicas para a tomada de decisão.
3 - Habilidades
114
Relacionar administração financeira com os fundamentos de economia;
Relacionar investimento, financiamento empresarial e mercados financeiros.
4 - Bibliografia Básica
GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 7 ed., São
Paulo: Harbra, 1998.
ROSS, Stephen A.; WESTERFIELD, Randolph W.; JAFFE, Jeffrey F.
Administração financeira: corporate finance. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
MOREIRA, José Carlos. Orçamento empresarial: manual de elaboração. 5. ed.
São Paulo: Atlas, 2011.
5 - Bibliografia Complementar
MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 1998.
SANVICENTE, Antonio Z. Administração Financeira. 3. ed., São Paulo:
Atlas, 1997. WELSCH, Glen A. Orçamento Empresarial. 5. ed., São Paulo:
Atlas, 2001.
CSILLAG, J. Análise do valor. São Paulo: Atlas, 2003.
SANVICENTE, Antonio Zoratto. Administração financeira. 3. ed. São Paulo: Atlas,
1997.
6 – Revistas e periódicos
Unidade Curricular
Trabalho Acadêmico Integrador
Período letivo
4º semestre
Carga Horária
80 horas
1- Bases Tecnológicas
Elaboração do artigo final, em que o aluno escolhe um tema específico. Adequação do
aprendizado teórico à prática profissional. Desenvolvimento das etapas de elaboração do
artigo. Entrega do artigo final.
2 – Competências
Possibilitar o fortalecimento da pesquisa como fundamento da prática administrativa e da
geração de novos estabelecimentos.
Construir conhecimento aliando teoria à pratica administrativa.
Integrar teoria-prática possibilitando o desenvolvimento pessoal e profissional.
3 - Habilidades
Adquirir uma visão mais aprofundada sobre o campo de atuação profissional.
115
Aprofundar o conhecimento sobre o tema escolhido, utilizando métodos de pesquisa
adequados.
Elaborar texto dentro de um dos núcleos de formação profissional, com desenvolvimento
lógico, domínio conceitual e grau de profundidade compatível com a graduação.
4 - Bibliografia Básica
De acordo com o tema do artigo.
REGULAMENTO PARA REALIZAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO: CURSOS
TECNOLÓGICOS
Goiânia:
Faculdade
Cambury,
2013.
Disponível
em:
http://www.cambury.edu.br/biblioteca/regulamento.php>.
________________________________________________________________________
____
5 - Bibliografia Complementar
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução á metodologia do trabalho científico. 6.
ed. São Paulo: Atlas, 2003.
CARVALHO, Maria Cecilia M. de. Construindo o saber: metodologia científica:
fundamentos e técnicas. 13. ed. São Paulo: Papirus, 1989. 175 p.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de
Metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
PARRA FILHO, Domingos; SANTOS, João Almeida. Metodologia científica. 5 ed. São
Paulo: Futura, 2002.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo:
Cortez, 2002.
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 3.
ed. São Paulo: Atlas, 2000.
6 - Revistas e periódicos
Unidade Curricular:
Temáticas Contemporâneas IV
Período Letivo:
4º Semestre
Carga Horária:
10
1 - Base Tecnológica
Vivência profissional
Aplicação prática
116
Resolução de situações de gestão
Tomadas de decisão
2- Competências
Desenvolver a capacidade de resolver situações de gestão e do cotidiano empresarial;
Avaliar as práticas relatadas.
3- Habilidades
Diferenciar as práticas e aplicá-las de acordo com as necessidades.
Elaborar relatórios sobre a temática desenvolvida.
3 – Bibliografia Básica
Material fornecido pelas organizações abordadas e palestrantes.
Bibliografia sugerida pelos palestrantes
4 – Bibliografia Complementar
Material fornecido pelas organizações abordadas e palestrantes.
Bibliografia sugerida pelos palestrantes
5 – Revistas e Periódicos
Sites da empresa
Unidade Curricular
Libras – Língua Brasileira de Sinais (optativa)
Período letivo
4º semestre
Carga Horária
40 horas
1- Bases Tecnológicas
Introdução aos aspectos clínicos, educacionais e socioantropológicos da surdez.
Introdução à Libras: alfabeto manual ou datilológico. Noções básicas de fonologia,
morfologia e sintaxe da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
2 – Competências
Comunicar-se utilizando a Língua Brasileira de Sinais;
Entender os fundamentos da Língua Brasileira de Sinais;
Ampliar o conhecimento da cultura do mundo surdo.
3 - Habilidades
Utilizar LIBRAS como instrumento de interação surdo/ouvinte, buscando a ampliação
das relações profissionais e sociais.
Dominar o uso dos sinais simples e compreender os parâmetros da linguagem.
4 - Bibliografia Básica
QUADROS R. M. de; CRUZ, C. R. Língua de Sinais: instrumentos de avaliação. Por
117
Alegre: Artmed, 2011.
SILVA, Marília da Piedade Marinho. Construção de Sentidos na Escrita do Aluno
Surdo. São Paulo: Plexus, 2001.
BRITO, L.F. Por uma Gramática de Língua de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro. 1995
5 - Bibliografia Complementar
FRIZANCO M. L. E.; HONORA M.; SARUTA F. S. Livro Ilustrado de Língua
Brasileira de Sinais. São Paulo: Ciranda Cultural, 2010. v.1, 2 e 3
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/Secretaria de Educação Especial. Língua Brasileira de
Sinais. Brasília: MEC/SEESP, 1998.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Decreto nº 5.626 de 22 de dezembro de 2005. Brasília:
MEC, 2005.
QUADRO, Ronice M. de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de Sinais Brasileira:
estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2003.
SEGALA, Sueli Ramalho. ABC em libras. São Paulo: Panda Books, 2009. ISBN:
6 – Revistas e periódicos
2.13 Estágio supervisionado
Não é obrigatório para o curso.
2.14 Trabalho Acadêmico Integrador
A Instituição tem como exigência o Trabalho Acadêmico Integrador, na forma de
Artigo Final, que apresenta características específicas e tem regulamento próprio. Os
benefícios esperados do trabalho vão além da mera prática ou aprendizagem da teoria,
promovendo o reconhecimento de teorias, técnicas, habilidades, como também desenvoltura,
o que remete o aluno ao exercício do discernimento intelectual, com visão coerente de um
mercado amplo, diferenciado e competitivo, constituído por rápidas mudanças de cenários.
Propõe também uma reflexão com a ciência e com os campos profissionais, trabalhando a
ética em seus respectivos meios, além de promover a ação, o comprometimento e a conduta
pessoal necessária ao trabalho em equipe.
118
2.15 Atividades complementares
A política do ensino contempla também atividades complementares, como forma de
promover a flexibilidade curricular, representadas por seminários de atualização, colóquios de
discussões, projetos de extensão, programas de iniciação científica, monitoria de ensino,
participação em eventos internos e externos, além de congressos e outras atividades que
assegurem a interdisciplinaridade e a articulação do mundo acadêmico com o mundo do
trabalho.
As Atividades Complementares são apresentadas sob múltiplos formatos, e tem como
objetivo:
a) complementar e sintonizar o currículo pedagógico vigente;
b) ampliar os horizontes do conhecimento, bem como de sua prática, para além da
sala de aula;
c) favorecer o relacionamento entre grupos e a convivência com as diferenças sociais;
d) favorecer o desenvolvimento de uma postura de iniciativa.
A prática das Atividades Complementares é uma determinação vigente para todos os
alunos que ingressaram, a partir do ano 2000, em qualquer curso de graduação.
Para os cursos tecnológicos, o aluno deverá cumprir a carga horária mínima de 80
horas, divididas em diferentes atividades.
As atividades complementares estão relacionadas às disciplinas do curso e às
atividades ensino-aprendizagem desenvolvidas pela Instituição.
QUADRO 10 -CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Atividade
a) Estágio não
Curricular
b) Cursos livres de
idiomas e
informática
c) Participação em
Conferências,
Critério
- O Estágio não Curricular a que
se refere o inciso IV deve ser
aprovado pela Coordenação do
Núcleo de Apoio ao Estudante e
oficializado por meio de Termo de
Convênio e Contrato, ou realizado
mediante os agentes de integração
escola-empresa.
Apresentar declaração constando
carga horária do curso.
Apresentar declaração constando
carga horária do curso.
Valor máximo
40% da carga horária total
destinada, no currículo pleno, às
Atividades Complementares, ou
seja, 32 horas.
40% da carga horária total
destinada, no currículo pleno, às
Atividades Complementares, ou
seja, 32 horas.
70% da carga horária total
destinada, no currículo pleno, às
119
Simpósios
Congressos,
Seminários, Fóruns,
Cursos de
Atualização, dentre
outros
d) Atividades de
Programas de
Extensão
Universitária
E) Presença em
apresentações
públicas de
Monografias.
f) Exercícios de
Monitoria em
disciplinas de
graduação.
g) Participação em
Projetos de Iniciação
Científica e de
Pesquisa.
H) Círculo do
Conhecimento.
Atividades Complementares, ou
seja, 56 horas.
Apresentar declaração constando
carga horária do curso.
Apresentar declaração constando
carga horária do curso.
Apresentar declaração constando
carga horária do curso.
Apresentar declaração constando
carga horária do curso.
Apresentar Certificado com a
carga horária.
i) Participação como
voluntário em
projetos sociais.
Apresentar declaração constando
carga horária do curso.
j) Representante de
Turma.
Apresentar declaração constando
carga horária do curso.
l) Participação em
simulações (Business
Games, Desafio
Sebrae, Júri
simulado, jogos e
outros)
m) Participação em
Eventos de
decoração e de joias.
Apresentar Certificado com a
carga horária.
n) Visitas técnicas
Apresentar Certificado com a
carga horária.
Apresentar Certificado com a
carga horária.
40% da carga horária total
destinada, no currículo pleno, às
Atividades Complementares, ou
seja, 32 horas.
40% da carga horária total
destinada, no currículo pleno, às
Atividades Complementares, ou
seja, 32 horas.
40% da carga horária total
destinada, no currículo pleno, às
Atividades Complementares, ou
seja, 32 horas.
20% da carga horária total
destinada, no currículo pleno, às
Atividades Complementares, ou
seja, 16 horas.
40% da carga horária total
destinada, no currículo pleno, às
Atividades Complementares, ou
seja, 32 horas.
20% da carga horária total
destinada, no currículo pleno, às
Atividades Complementares, ou
seja, 16 horas.
40% da carga horária total
destinada, no currículo pleno, às
Atividades Complementares, ou
seja, 32 horas.
20% da carga horária total
destinada, no currículo pleno, às
Atividades Complementares, ou
seja, 16 horas.
20% da carga horária total
destinada, no currículo pleno, às
Atividades Complementares, ou
seja, 16 horas.
20% da carga horária total
destinada, no currículo pleno, às
Atividades Complementares, ou
seja, 16 horas.
Fonte: Regulamento de Atividades Complementares Cambury (2012)
120
O aluno somente cola grau se tiver cumprido as horas exigidas de Atividades
Complementares. A verificação do cumprimento das horas é feita pelo chefe de escola. O
acadêmico deve apresentar os certificados de participação nos eventos com antecedência, para
que a carga horária relativa seja computada.
2.16 Práticas Pedagógicas Inovadoras
A necessidade de integrar a teoria ensinada à realidade do mercado é uma questão que
tem sido discutida no meio acadêmico e empresarial. Desse modo, aprimorar e adaptar o
currículo acadêmico às exigências do mercado de trabalho e às novas tecnologias é uma
maneira de ampliar a chance de o aluno ingressar na profissão que escolheu. Percebe-se que
essa integração é essencial em qualquer carreira. Conhecer a realidade de seu segmento e ter
possibilidade de relacioná-la ao aprendizado teórico promove a elevação da autoestima, a
aquisição de segurança profissional, o alargamento de visão estratégica, a reflexão de seu
perfil ante a realidade, dentre outros. Tudo isso gera, no aluno, a possibilidade de uma revisão
das suas atitudes, do planejamento de sua carreira, do direcionamento da construção de suas
competências.
Consciente dessas necessidades, a Faculdade Cambury desenvolve as Temáticas
Contemporâneas, que traz profissionais experientes no mercado, do estado e fora dele,
atuantes no mundo empresarial; além de outros profissionais que são referências em suas
áreas de atuação.
O objetivo geral das Temáticas é promover a oportunidade de diálogo entre os alunos
da Instituição e profissionais experientes das variadas áreas relacionadas aos cursos da
Faculdade, enriquecendo o aprendizado com práticas já testadas e soluções de gestão,
tecnológicas, técnicas reais e atuais. Isso permite aos acadêmicos associar as teorias
aprendidas com as práticas das empresas.
Os objetivos específicos são:
a) estudar temas atuais contextualizados aos cursos;
b) apresentar e debater, no meio acadêmico, as melhores práticas do mercado.
O Modelo de Ensino Cambury estabelece, também, um novo conceito de sala de aula:
maior dinamicidade e produtividade das aulas, para favorecer o processo ensinoaprendizagem, por meio de:
121
a) aulas presenciais e por acompanhamento;
b) aulas expositivas, estudos e trabalhos escritos e orais;
c) discussões e trabalhos em grupos que representem, de forma equilibrada, os meios de
aquisição de conhecimentos e habilidades do aluno;
d) valorização da leitura pelo aluno e interação com o professor para discussão;
e) contextualização dos conteúdos à realidade na qual o aluno está inserido;
f) aplicação de conteúdos que favoreçam o desenvolvimento do aluno a partir de seu
nível;
g) inter-relacionamento entre as disciplinas finalísticas e instrumentais (Português, Inglês
e Matemática).
A Instituição promove também o Círculo do Conhecimento (Projeto Integrador), que é
uma atividade de integração com a comunidade, de cunho sociocultural e desencadeadora de
ações empreendedoras. É um trabalho conjunto de todos os cursos e que envolve os
professores que atuam em cada semestre. Cabe a eles orientar o tipo de atividade que será
desenvolvida pelos alunos e acompanhá-los no processo, desde a sua concepção até a
execução. O projeto prevê ações relacionadas às artes plásticas, música, dança, teatro, cinema,
literatura e editoração. Nesse contexto, são desenvolvidas, alternadamente, exposições,
apresentações folclóricas, noite de autógrafos, dentre outros. Prevê, também, a apresentação
da produção acadêmica, ações de natureza empreendedora, além de outras atividades criativas
dentro da área específica dos cursos e relacionadas com o mercado de trabalho.
O incentivo às expressões artísticas e culturais e a busca da participação externa
levarão a Faculdade Cambury a receber o reconhecimento social de espaço privilegiado da
experiência livre e espontânea.
2.17 Tecnologias de informação e comunicação – TICs – no processo ensinoaprendizagem
a - Site
Por meio de links, divulga informações sobre a Faculdade, possibilitando aos públicos
interno e externo o conhecimento sobre a história, o funcionamento, os cursos tecnológicos,
bacharelado, pós-graduação, as oficinas, os eventos, os professores, os chefes de cada escola,
dentre outros. Também permite o acesso à matriz curricular e informações específicas de cada
curso. É uma forma de auxílio na divulgação e captação de novos alunos, porque permite o
122
acesso ao Edital do Vestibular e à realização da inscrição no processo seletivo.
b - Blog dos cursos
Divulga, aos público interno e externo, informações específicas de cada curso,
reportagens interessantes, notícias de concursos, estágios, as novidades implantadas e outros.
c – Ouvidoria
Setor criado especialmente para ouvir clientes internos e externos, por meio do site
“Fala Cambury”, por telefone, e-mail e formulários próprios. As reclamações, sugestões e
elogios são encaminhados ao setor competente, e este tem até 12 horas para responder à
demanda. As providências são cobradas e acompanhadas O setor conta com os serviços de
duas funcionárias, que desenvolvem as atividades pertinentes das 8h00 às 21h00.
d - Mídias Sociais
Utilização do Twitter, Orkut e Facebook, de forma institucional, para comunicação
direta com os público interno e externo, sendo uma ferramenta online de divulgação dos
conteúdos gerados a partir dos blogs dos cursos.
e - Portal do aluno:
Disponível no site da Faculdade, no qual o aluno tem acesso às informações relativas
ao desenvolvimento da cada disciplina do curso, tais como: planos de disciplina e aula,
frequência, nota, horário de aula e demais informações relevantes.
f - Moodle
Plataforma de aprendizagem em que acontecem as aulas em ambiente virtual. O
aplicativo permite ao aluno acesso às aulas e aos fóruns de discussão propostos na disciplina,
bem como ao conteúdo multimídia disponibilizado pelo professor/tutor.
III CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO- ADMINISTRATIVO
3.1 Corpo Docente
3.1.1 Política de Contratação
Explicitado no item referente às políticas de contratação do corpo docente.
123
3.1.2 Plano de Carreira
A Cambury tem um plano de carreira protocolado na Superintendência Regional do
Trabalho, em Goiás, com o nº de protocolo 46208.009963/2011-12.
Até a implantação efetiva do plano, os docentes trabalham de acordo com a convenção
coletiva da categoria. Para o caso dos docentes da pós-graduação, que são convidados, não há
enquadramento no Plano de Carreira, e o regime de trabalho é por prestação de serviços.
O regime de trabalho dos professores da CAMBURY é o da Consolidação das Leis do
Trabalho – CLT –, e o contrato é feito de acordo com a necessidade da Instituição, na questão
de número de aulas, e sob um dos seguintes regimes de dedicação semanal:
I – regime de tempo integral, com dedicação de 40 (quarenta) horas semanais, nelas reservado
tempo de, pelo menos, vinte horas semanais destinados à gestão (coordenação ou
administração acadêmica), planejamento e orientação de alunos.
II – regime de tempo parcial, com dedicação de 12 até 39 horas semanais.
III – regime de hora-aula ou horista, com dedicação exclusivamente para ministrar horas-aula.
O valor da hora de trabalho é fixado de acordo com a qualificação do professor
(graduado, especialista, mestre ou doutor), observando também o que dispõe a legislação
aplicável à espécie, e as convenções e/ou acordos coletivos de trabalho celebrados entre as
categorias representativas dos empregadores e dos empregados.
3.1.3
Política de qualificação
3.1.4
A política de capacitação docente integra a política de treinamento e desenvolvimento
da Instituição, e prevê os seguintes procedimentos:
I – encaminhamento obrigatório das solicitações de licença para capacitação de docentes pela
Instituição à Diretoria.
II – redução de atividades de pesquisa e extensão durante a realização do curso, se for o caso;
III – compromisso de permanência do docente na Instituição após a conclusão do curso,
conforme tabela abaixo, sob pena de ressarcimento à Instituição dos valores percebidos no
período do curso.
QUADRO 11 - PERMANÊNCIA DO PROFESSOR NA INSTITUIÇÃO APÓS CURSO
124
02 anos de permanência na Instituição *
Especialização
01 ano de permanência na Instituição **
Mestrado
03 anos de permanência na Instituição
Doutorado
04 anos de permanência na Instituição
*Se feito Na Faculdade Cambury
**Se feito fora da Faculdade Cambury
IV – obrigatoriedade de apresentação de relatórios semestrais, com visto do orientador ou
coordenador do curso, durante todo o período de afastamento.
O período de afastamento do docente para atividades de capacitação será acertado na
ocasião, considerando a carga horária do curso ou atividades a serem desenvolvidas.
O professor tem direito a uma semana por semestre para participar de eventos ligados
à sua área de atuação na Instituição, Congressos, Conferências, Seminários, Semanas
Científicas, dentre outros.
3.1.4. Corpo Docente (perfil no curso)
QUADRO 12 - PERFIL DO CORPO DOCENTE NO CURSO
NOME DO DOCENTE
TITL
Experiência
Profissional
Não
DOCEN
DOCEN
TE
TE
Não
NDE
Ensino
Regime de
Acadêmi
(Sim/
Superior
Trabalho
ca
Não)
Gilmara Quevedo
M
10
21
Horista
N
Bárbara Duarte Benatti
E
6
6
Horista
N
Marcelo Lima
E
10
10
Integral
N
E
4
8
Parcial
S
M
9
35
Parcial
S
1
6
Horista
N
Henrique Emanuel Gonçalves
Botelho
Josaphat Morison de Morais
Márcio Ananias
E
Luiz Henrique de Azevedo Borges
M
11
27
Parcial
S
Marcos Célio Biage
E
11
32
Parcial
N
125
Maria Aparecida Cagnoni
Sant’Anna
Rafael de Almeida Barros
M
26
26
Horista
N
E
11
16
Parcial
N
Islara Mendes
E
2
10
Horista
N
Rinaldo Ferreira Souza
E
5
27
Parcial
N
Silvia Regina S. Assad de Ávila
M
12
12
Parcial
S
André Luiz Pereira de Oliveira
E
10
10
Integral
S
Umberto Travaglia
M
20
20
Horista
N
Kátia Alexandrino
Dra
15
20
Parcial
N
M
25
5
Integral
N
Dra.
9
2
Horista
N
Cenira Maria Berbert Aires da
Silva
Émile Cardoso Andrade
Fonte: Departamento de Pessoal da Faculdade Cambury (dez. 2013)
Titulação
Regime
Quantidade Percentual
Trabalho
Quantidade Percentual
Especialista
9
50%
Horista
7
38,8%
Mestre
7
38,8%
Parcial
8
44,4%
Doutor
2
11%
Integral
3
16,6%
18
100%
18
100%
Total do
curso
Total do
curso
3.1.5 Corpo docente do curso: Produção científica nos últimos 3 anos
126
relevante, publicada ou não
Produção didático-pedagógica
artísticas e culturais
Projetos e/ou produções técnicas,
ou registrada
Propriedade intelectual depositada
área
livros ou artigos publicados
do curso
Tradução de livros, capítulos de
Na
Resumos publicados em anais
Na área
anais
NDE
Trabalhos completos publicados em
ção
livros publicados
Titula
Livros ou capítulos de
Nome
periódicos científicos
Nº
Artigos publicados em
QUADRO 13 - PRODUÇÃO CIENTÍFICA DOS PROFESSORES
do
curso
S
Luiz Henrique de A.
N
S
N
M
S
E
N
M
S
2
E
N
2
Marcos Célio Biage
E
N
2
Gilmara Quevedo
E
N
1
M
S
Dra.
N
Borges
Bárbara Benatti
Josaphat Morrison de
Morais
Rafael de Almeida
Barros
Silvia Regina Starling
Assad de Avila
Kátya Alexandrino
1
1
1
3
8
12
3
9
2
0
3
6
3
4
4
0
17
4
3
0
17
4
3.2 Corpo técnico administrativo
3.2.1 Política de Contratação
O corpo técnico-administrativo da Faculdade está praticamente consolidado. Para o
caso de novas contratações, o principal critério é a qualificação no desenvolvimento da
atividade para a qual será contratado. No processo seletivo, é feita uma análise do currículo e
entrevista com o supervisor de operações. Dependendo da hierarquia do cargo a ser
preenchido, a entrevista conta com a presença de mais dois gestores.
3.2.2 Plano de Carreira
A IES tem plano de carreira protocolado na Superintendência Regional do Trabalho,
em Goiás, com o nº de protocolo 46208.009962/2011-60.
Até a implantação efetiva do plano, os colaboradores técnico-administrativos
trabalham de acordo com a convenção coletiva da categoria. O regime de trabalho contempla,
preferencialmente, contratos de tempo integral, podendo haver outros regimes, em caso de
prestação de serviços específicos e por prazo determinado.
127
3.2.3 Política de qualificação
A Cambury investe na qualificação dos funcionários técnico-administrativos,
incentivando a participação em atividades de capacitação profissional em sua área de atuação,
por meio da liberação do funcionário nos dias de treinamento. Além disso, a Instituição
incentiva à conclusão da graduação e da pós-graduação, mediante programa de descontos para
o caso de frequência na própria IES.
3.2.4 Corpo técnico administrativo (perfil no curso)
QUADRO 14 - PERFIL DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO NO CURSO
Nome
Formação
Atividade no curso
Goiazin Zani
Especialista
Diretor Geral
Valdir Inácio do Prado Jr
Especialista
Diretor de Ensino
Valquíria Duarte
Especialista
Coordenadora de Ensino
Cenira Maria Berbert
Aires da Silva
Supervisora Acadêmica e de
Mestre
Ensino
Oliveira
Especialista
Chefe de Escola
Fabíola Almeida Gebrim
Especialista
Supervisora do NAE
Graduada
Secretária Geral
André Luiz Pereira de
Durvalina Francisco da
Conceição
Auxiliar da Coordenação de
Luciene Batista Magalhães
Gonçalves
Graduada
Ensino
Auxiliar da Coordenação de
Lucas Jean dos Santos
Ensino Médio
Ensino
Márcia Correa Viana
Ensino Médio
Auxiliar da secretaria
Lucineide Santos Fonseca
Ensino Médio
Recepção
Ensino Fundamental
Logística
Washington Mendes da
Silva
128
Valdivino Rodrigues do
Prado
Ensino Médio
Porteiro (terceirizado)
Gilvan Alves de Souza
Ensino Médio
Porteiro (terceirizado)
Belchior Claudino da Silva Ensino Fundamental
Limpeza (terceirizado)
Irani Gomes de Ataídes
Limpeza (terceirizado)
Ensino Fundamental
IV INFRAESTRUTURA
4.1 Infraestrutura física disponível
A CAMBURY possui instalações adequadas para os fins aos quais se destina.
A IES conta com amplo espaço de circulação interna, biblioteca com acervo adequado
aos cursos existentes, salas de aula espaçosas, sala de professores, áreas de convivência e
lazer e instalações sanitárias limpas e em número suficiente para atender a demanda.
A área administrativa encontra-se próxima à área acadêmica da Faculdade, contando
cada Supervisão de Ensino Adjunta com uma sala de trabalho para atendimento ao corpo
docente e discente.
4.2 Instalações gerais
4.2.1 Estrutura física instalada
Piso I
05 salas de aula com 51,62m² cada uma;
2 salas de aula com 103,24 m² cada uma;
01 banheiro masculino (19,72 m²) com 4 sanitários;
01 banheiro feminino (19,72 m²) com 4 sanitários;
01 auditório (94,09 m²) com capacidade para 96 pessoas;
01 sala do comercial (18,52 m²);
01 sala para de arquivo (23,01 m²);
01 sala do Núcleo de Estágio e Atividades Diversificadas (16,50 m²);
01 sala para Secretaria das Coordenações (13,23 m²);
129
01 sala para Coordenação de Cursos (16,23 m²);
01 sala da Supervisão de Ensino (25,30m²);
01 sala para Secretaria Geral (16,26 m²);
01 sala dos Professores (16,62m²), equipada com 1 mesa e 8 cadeiras; armário com 16
divisórias para os materiais dos professores; 1 sofá; mesa para lanche; 2 banheiros (3,27 m²),
feminino e masculino;
01 copa (10,73 m²);
01 sala de materiais de limpeza (7,69m²);
Corredor com 3 bebedouros
01 cantina (14,00m²);
01 copiadora (22,41 m²);
01 sala da segurança (10,37 m²).
Áreas de Lazer
Pátio coberto (158 m²): lanchonete, 8 mesas plásticas com 4 cadeiras cada uma;
Área livre de 410,75 m², arborizada e com 6 bancos de cimento (frente);
Área livre com 241,69 m² (fundos)
130
Piso II
07 salas de aula com 51,62 m² cada uma, todas com mesa para os professores,
cadeiras estofadas e ventiladores;
01 sala do Núcleo de Atendimento ao Estudante (NAE) com 74,05 m²
01 banheiro masculino (19,35 m²) com 4 sanitários;
01 banheiro feminino (25,23 m²) com 4 sanitários;
02 laboratórios de Informática com 51,62 m² cada um;
01 sala de atendimento psicopedagógico (51,62 m²);
01 CPD com 10,34 m²;
01 sala para os trabalhos do Núcleo Docente Estruturante (19,45 m²);
Corredor com 2 bebedouros.
Salas de aula
Todas as salas possuem quadro para exposição de aula, em fórmica verde,
sistema de iluminação fluorescente, de acordo com as normas da ABNT, e sistema de
prevenção de incêndio, conforme normas do Corpo de Bombeiros.
Além disso, as salas de aula apresentam dimensões compatíveis com a
capacidade instalada de alunos, isolamento adequado de ruídos externos e boa acústica
interna, mobiliário adequado e suficiente, e passam por rigorosa limpeza diária.
Instalações para docentes
Os professores possuem uma sala para estudo, convivência e descanso entre as aulas.
Essa sala conta com escaninhos para a guarda de materiais pessoais.
Na sala dos professores, estão disponíveis, para uso dos docentes, dois computadores
com acesso à Internet, o que auxilia na preparação de aulas, elaboração de provas, lançamento
de notas e frequências no sistema online.
4.2.2 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA
Laboratório 1:
21 máquinas funcionando, com as seguintes configurações:
- Processador Dual Core 2,8 GHZ;
- Memória RAM de 4GB;
131
- HD de 320 GB;
- Gravadora de DVD;
- Gabinete com fonte 300W;
- Teclado, mouse, estabilizador;
- Monitor de 19” LCD
- Sistema operacional Windows 7 professional, Pacote Office 2000, Antivírus Avast.
Laboratório de Arquitetura e Organização de Computadores:
14 computadores funcionando, com as seguintes configurações:
- Processador Celeron 400MHz;
- Memória RAM de 256 MHZ;
- HD de 40 GB
- CD ROM
- Gabinete com fonte 300W;
- Teclado, mouse, estabilizador;
- Monitor de 14” CRT
- Sistema operacional Windows XP, Pacote Office XP, Antivírus avast.
4.2.3 Instalações para a formação geral
A CAMBURY prima pela qualidade de suas instalações gerais, a começar pelas salas
de aula, cujas dimensões são compatíveis com o número de alunos, além de contar com
ventilação, iluminação e mobiliário adequados. Os laboratórios de informática estão
instalados em salas que apresentam plenas condições para a acomodação dos equipamentos.
Para eventos de maior porte, a Instituição conta com auditório dotado de recursos
audiovisuais.
A manutenção e a conservação das instalações físicas e dos equipamentos são feitas
pelas respectivas áreas competentes ou por empresas especializadas e terceirizadas.
4.2.4 Instalações para a formação profissional
As instalações dedicadas à formação profissional concentram-se nos Laboratórios de
Informática da Instituição. Aqui, o discente, durante todos os semestres do curso, tem contato
132
com as ferramentas atuais da tecnologia da informação, ampliando seus horizontes de
conhecimento.
Ao buscarem o aprimoramento da formação profissional, professores e alunos
trabalham com softwares específicos, utilizados profissionalmente em diversos ramos de
atuação.
4.2.5 Instalações para a prática profissional
A prática em laboratório desenvolvida pelos alunos da CAMBURY, por meio de
softwares específicos, complementa o aperfeiçoamento e aprendizado dos alunos nas
habilidades operacionais, dotando-os de habilidades necessárias ao bom desempenho
profissional e facilitando-lhes a inserção no mercado.
4.2.6 Instalações específicas e seu uso pelas disciplinas do curso
Além das salas de aula convencionais, os alunos dispõem de outros espaços de
aprendizagem na Instituição. Ao longo do curso, tais espaços são utilizados por diferentes
professores, pois eles ministram disciplinas que, por sua natureza e para melhor
aproveitamento da aprendizagem, exigem ambientes especiais.
As instalações de uso específico do curso são listadas a seguir, juntamente com as
disciplinas que têm possibilidade de utilizar ou fazer uso dos laboratórios, ambientes
especiais, equipamentos e recursos do curso.
QUADRO 15 - INSTALAÇÕES/DISCIPLINAS
USO DAS INSTALAÇÕES ESPECÍFICAS PELAS DISCIPLINAS DO CURSO
Instalações específicas
(laboratórios/ambientes)
02 Laboratórios de Informática com 21
estações; esses contam com softwares para
edição de textos, planilhas eletrônicas e
apresentação.
Disciplinas
Estatística; Contabilidade Gerencial; Finanças
Empresariais; Matemática Financeira; Gestão de
Custos e Preços; Jogos de Empresas; Marketing
de Produtos e Serviços; Sistemas de Informações
Gerenciais.
133
4.3 Recursos disponíveis
4.3.1 Recursos de informática e infraestrutura tecnológica
A Instituição dispõe de infraestrutura tecnológica de apoio às atividades acadêmicas e
administrativas, tais como: laboratórios de informática de uso comum e de uso específico;
equipamentos de informática (hardware) e programas (software); sistemas online de controle
acadêmico e de gestão administrativa e financeira.
Todos os computadores da Instituição estão interligados em rede e com acesso à
Internet, inclusive os destinados ao uso dos alunos. Nas dependências da Instituição, encontrase disponível aos alunos o acesso Wireless à Internet.
A Faculdade dispõe de link com Provedor, que permite o acesso direto e contínuo à
Internet a partir de qualquer equipamento de informática existente nos laboratórios, na sala
dos professores, na biblioteca e na área administrativa.
4.4 Plano de atualização tecnológica
Investir na atualização tecnológica e na inserção de novas práticas e processos pode
contribuir de forma decisiva para a formação de profissionais de alto gabarito.
Ao pensar dessa forma, a Cambury apoia as experiências que possibilitam articular a
educação com a contribuição para o desenvolvimento local, regional, nacional e internacional.
Assim, a Instituição tem se preocupado em implementar ações que viabilizem a inovação no
processo de aquisição e produção de conhecimentos. Dentre as ações, destacam-se:
a) oferecer 20% da carga horária dos cursos na modalidade à distância, conforme Portaria nº
2.253, de 18 de outubro de 2001, do MEC, utilizando as atuais e novas tecnologias de
informação e de comunicação (videoconferência, lousa digital, dentre outras), e produzindo
melhorias significativas no que se refere ao processo ensino-aprendizagem;
b) Adequação dos laboratórios;
c) Revitalização dos espaços informatizados;
d) Aquisição de, pelo menos, 4 quadros digitais até o final da vigência do PDI;
e) Utilização da plataforma MOODLE nas práticas de ensino virtual;
g) Realização de eventos relacionados à Inovação Tecnológica.
134
A Instituição conta com 6 data shows. Atualmente, uma média de 1 para cada 2 salas
de aula. O plano é colocar 1 data show em cada sala no decorrer da vigência do PDI. Também
existe o interesse na aquisição do quadro digital e no aumento do número de computadores
para atendimento ao aluno, tanto na biblioteca, quanto nos laboratórios.
Os recursos tecnológicos instalados são atualizados à medida que surgem novas
demandas de uso ou novas aplicações tecnológicas. Além das garantias dadas pelos
fornecedores, os equipamentos adquiridos passam por manutenção preventiva, executada pelo
suporte em Informática, sob a coordenação do responsável pela área de Tecnologia da
Informação e Comunicação (TIC).
4.5 Pessoal de apoio e suporte
A área de Informática conta com pessoal capacitado para atender às necessidades da
Instituição, dando suporte especializado na manutenção e administração dos Laboratórios de
Informática.
A manutenção dos computadores é feita na própria Instituição, uma vez que esta
dispõe, em seu quadro de colaboradores, de pessoais especialmente contratados para essa
função.
4.6 Horário e normas de funcionamento dos laboratórios
Os laboratórios de Informática são abertos ao uso de Alunos e Professores da
Faculdade. Seguem os horários de funcionamento dos laboratórios; de segunda a sexta-feira,
das 14h00 às 22h00; e, aos sábados, das 08h00 às 12h00 horas.
Os acadêmicos têm acesso aos laboratórios para realizar trabalhos escolares, pesquisa
na Internet e trabalhos que exijam softwares específicos aplicados às disciplinas que estão
cursando.
Todos os computadores são controlados por senha, sob a supervisão de um técnico que
se mantêm disponível para auxiliar os alunos.
O uso dos laboratórios encontra-se definido em Regulamento próprio.
4.7 Equipamentos e recursos
135
A CAMBURY dispõe de recursos e equipamentos próprios para apoiar a atividade de
ensino dos docentes. Esses recursos podem ser utilizados pelos professores, mediante
agendamento, e podem ser instalados nos laboratórios, salas de aula, salas de reuniões,
auditórios e mesmo nas áreas comuns. O transporte e a instalação ficam a cargo do pessoal de
apoio.
Para a sala de aula, o professor conta com os seguintes equipamentos e recursos:
QUADRO 16 - EQUIPAMENTOS
RECURSOS E EQUIPAMENTOS PARA SALA DE
AULA
Tipo de Equipamento
Quantidade
Conjunto: computador, data show e
06
rack
Televisão
02
Mesa de som grande
02
Caixa de som grande
02
Aparelho de Vídeo VHS
02
4.8 Plano de promoção de acessibilidade e de atendimento diferenciado a portadores de
necessidades especiais (Decreto nº 5.296/04 e Decreto nº 5.773/06)
4.8.1 Aluno com dificuldade de locomoção
Cada banheiro da Instituição tem um sanitário específico para deficientes, tanto no
térreo quanto no 1º piso.
Procurando oferecer comodidade e tranquilidade ao portador de necessidades
especiais, houve a preocupação em colocar os serviços essenciais ao aluno no 1º piso, onde
fica a entrada principal da Instituição. Assim, as salas de aulas para alunos com dificuldade de
mobilidade, o NAE (Núcleo de Apoio ao Estudante), onde são feitos todos os atendimentos
aos acadêmicos, e a Biblioteca ficam nesse piso. A Instituição conta com uma plataforma
(elevador) HERA 340CR, para acesso restrito a pessoas de mobilidade reduzida, conforme
estabelece a NBR 9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos
urbanos – da ABNT.
Para suprir as necessidades acadêmicas do portador de necessidades especiais e
garantir o que determina a legislação, a Cambury criou o Programa de Atendimento
Psicopedagógico, que tem como prioridade o atendimento semanal a alunos e professores,
mas com o foco principal nos alunos com necessidades especiais.
136
4.8.2 Deficiente auditivo
Não tem alunos matriculados com esse perfil, mas uma professora da Instituição tem o
curso de LIBRAS e, de acordo com a necessidade, sua carga horária será aumentada para o
atendimento do fluxo.
A Instituição, quando necessário, contrata um ou mais tradutores e intérprete de Libras
para atendimento a alunos surdos-mudos, como foi feito em processos seletivos anteriores ,
para atendimento de candidatos especiais.
Com o objetivo de desenvolver a educação inclusiva, incluiu, na matriz curricular de
todos os cursos, a disciplina Libras, como optativa.
4.8.3 Deficiente visual
A Instituição ainda não tem recursos de atendimento para os deficientes visuais, no
entanto já estão sendo tomadas as providências necessárias para a aquisição de livros em
Braile e outros instrumentos para o auxílio a deficientes visuais.
4.7 Cronograma de expansão da infraestrutura para o período de vigência do PDI
A Faculdade Cambury de Formosa tem um plano de modificação da infraestrutura,
como forma de atender as atividades de ensino, pesquisa e extensão dos cursos em andamento
e dos que virão a ser autorizados pelo MEC. Serão priorizadas: a construção de laboratórios,
implementação da biblioteca e melhoria das salas de aula.
V BIBLIOTECA
5.1 Espaço físico e equipamentos
A Biblioteca da CAMBURY conta com instalações, iluminação e ventilação
adequadas, em espaço considerado adequado para armazenamento do acervo, serviços
administrativos, sala para estudo em grupo, computadores para consulta online ao acervo e
acesso à internet.
137
A Biblioteca dispõe, também, de equipamentos e mobiliários necessários à
acomodação do acervo e à prestação do serviço de atendimento a seus usuários.
QUADRO 17 - SERVIÇOS PRESTADOS NA BIBLIOTECA
Atendimento ao usuário.
Auxílio à pesquisa.
Empréstimos domiciliares (livros, folhetos, etc.).
Acesso à Internet.
Normatização de trabalhos científicos.
Comutação bibliográfica.
Serviço de referência.
Orientação ao uso da Internet.
Orientação à pesquisa.
Pesquisa em bases de dados.
Fonte: Biblioteca Faculdade Cambury (jun/2013)
5.2 Infraestrutura física da biblioteca
QUADRO 18 - INFRAESTRUTURA FÍSICA E DE APOIO EM M²
ESTRUTURA FÍSICA
ÁREA TOTAL (m²)
Disponibilização do Acervo
135,20
Leitura de jornais e revistas
3,0
Estudo Individual/Grupo
35,72
Administração e Processamento Técnico do
Acervo/Recepção e Atendimento ao Usuário
Acesso à Internet
10,55
3,0
Total
187,47
Fonte: Biblioteca Cambury (jun/2013)
5.3 Acervo
138
A Biblioteca conta com acervo pertinente e relevante, totalizando mais de cinco mil
exemplares de livros, em aproximadamente mil e quinhentos títulos, a fim de atender às
demandas da comunidade acadêmica da Instituição.
O acervo é composto por livros de formação geral e específica, incluindo diversos
tipos de materiais bibliográficos, em diferentes suportes, como: livros, periódicos (nacionais e
estrangeiros), CDs, mapas, além de outros documentos.
As informações sobre o acervo impresso da Biblioteca poderão ser consultadas a partir
dos terminais disponíveis na Biblioteca ou pela Internet, podendo os usuários realizar
consultas à distância pelo site da Faculdade.
5.3.1 Política de atualização do acervo
A política de atualização do acervo abrange todas as modalidades de aquisição:
compra, doação, assinatura e permuta. As coleções são selecionadas e adquiridas com base no
conteúdo programático das disciplinas, de acordo com as bibliografias básicas e
complementares sugeridas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos, pelos coordenadores, corpo
docente e sugestões dos bibliotecários.
Coordenadores e professores, ao planejarem suas atividades acadêmicas, encaminham
à Biblioteca as sugestões bibliográficas referentes à formação geral e específica dos cursos,
para fins de aquisição. Esse procedimento mantém o acervo atualizado e garante a sua
expansão ordenada e otimizada.
Quanto ao número de títulos, são adquiridos todos os indicados na bibliografia básica
e, cinco títulos da bibliografia complementar para cada disciplina. A quantidade de
exemplares é proporcional ao número de vagas e segue as recomendações dos órgãos oficiais
de educação, porém, é possível adquirir maior quantidade de exemplares, conforme a
demanda de uso das obras.
A aquisição é planejada, sendo feita com base na matriz curricular e nas necessidades
de cada curso. A política de aquisição é desenvolvida por uma comissão formada pelo
Supervisor Acadêmico e de Ensino, Chefe de Escola Adjunto e professores. No que se refere
à aquisição por compra, há verba destinada a cada curso para a compra de todos os tipos de
documentos, o que garante a manutenção do acervo em conformidade com as necessidades
específicas.
139
A aquisição pressupõe, ainda, a observação de alguns critérios para a seleção dos
documentos a serem incorporados ao acervo, tais como:
 Grau de atualização da obra com relação aos programas de ensino e de pesquisa realizados
pela Faculdade;
 Idioma do texto em relação ao perfil de usuários da Instituição;
 Autoridade do autor e/ou editor;
 Citação em fontes de informação;
 Número de exemplares a serem adquiridos em relação ao número de vagas por curso;
 Áreas de concentração dos cursos da Instituição.
QUADRO 19 - ACERVO DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS
Acervo TPG - Formosa
ITEM
Revistas correntes de TPG
Títulos
14
Revistas eletrônicas
10
Revistas correntes dos outros cursos
20
Número total de livros de TPG
256
QUANTIDADE
Volumes/Exemplares
360
Todas que estão disponíveis
na Internet
1589
1753
Número total acervo geral de Formosa
Fonte: Biblioteca Faculdade Cambury (out.2013)
1459
5708
5.3.2 Informatização da consulta ao acervo
A Biblioteca da Cambury é rica em seu acervo. Ela oferece aos alunos uma variedade
de materiais para consultas, a saber: bibliografia básica e complementar, periódicos
especializados, vídeos, DVDs, CD-Rom, dicionários, enciclopédias, dentre outros, que
complementam as fontes de pesquisa para toda a comunidade acadêmica.
A Informática é um instrumento facilitador de processamento de dados e está presente,
de forma abrangente, na Biblioteca, a saber:
a) Utiliza-se para o registro e catalogação de todo o acervo. O número de aquisições é
crescente, e o controle do acervo deve ser preciso. As informações sobre os títulos, autores,
editoras, assuntos e outros devem estar disponíveis para um melhor atendimento ao usuário.
b) Para a administração do acervo da Biblioteca, controle de empréstimos, inclusão de novas
aquisições e baixas.
140
c) Uso por parte alunos: os alunos podem consultar a disponibilidade de livros e outras obras
em geral dentro da biblioteca, em um computador exclusivo para consulta ao acervo ou
pesquisar via Internet. No site da Faculdade Cambury ( www.cambury.br), o aluno tem acesso
ao Hotsite da Biblioteca e pode realizar consulta ao acervo, e também a links de bibliotecas
em geral, bases de dados, revistas eletrônicas e sites diversificados.
O sistema de acesso ao acervo é aberto, isto é, as comunidades acadêmicas e externa
têm livre acesso às estantes. Os usuários podem pesquisar, com ou sem o auxílio do
atendente, o assunto que desejar, direto ao acervo ou por meio de busca informatizada.
5.3.3 Periódicos
A Biblioteca possui diversas assinaturas de revistas gerais e especializadas, jornais e
informativos diversos. Os periódicos não estão disponíveis para empréstimo domiciliar, mas
caso o usuário se interesse por algum artigo, ele pode fazer o empréstimo rápido para cópia,
realizada na própria Faculdade, e, logo após, efetuar a devolução.
5.4 Atendimento aos usuários
Usuários, desde que vinculados à Instituição, têm acesso ao acervo, podendo utilizá-lo
no local ou retirá-lo por empréstimo. A eles são oferecidos os seguintes serviços:
 Consulta ao acervo (local e pela internet);
 Reserva de títulos e renovação de empréstimo, podendo ser realizadas nas dependências da
Biblioteca ou pelo sistema online;
 Treinamento de usuários;
 Levantamento bibliográfico;
 Murais informativos;
 Exposição de novas aquisições;
 Orientações gerais sobre o uso das normas de documentação da ABNT;
 Acesso ao acervo virtual.
5.4.1 Empréstimo domiciliar
Poderão utilizar os serviços de empréstimos: professores, alunos da pós-graduação,
141
alunos da graduação e funcionários.
Dicionários são emprestados para devolução no mesmo dia.
O limite de volumes emprestados e os respectivos prazos de devolução variam
conforme a categoria do usuário, conforme o Quadro 21.
QUADRO 20 - PRAZO E QUANTIDADE DE MATERIAL DO ACERVO PARA EMPRÉSTIMO
USUÁRIO
MATERIAL
PRAZO
QUANTIDADE
Professor e funcionário
Livro
15 dias
Até 5 publicações
Aluno da pós-graduação
Livro
15 dias
Até 4 publicações
Aluno da graduação
Livro
7 dias
Até 4 publicações
Fonte: Biblioteca da Faculdade Cambury (jun./2013)
5.4.2 Serviço de reserva
A Biblioteca disponibiliza serviço de reservas. O aluno pode reservar qualquer
exemplar que estiver emprestado, sendo que, no ato da reserva, ele já é informado sobre o dia
que pode buscar o livro, tendo, no máximo, 24 horas para fazer a retirada da obra, após a
chegada desta na Biblioteca. Caso o aluno não busque o livro, o exemplar será disponibilizado
a outro usuário.
Dispomos ainda do exemplar de consulta interna, isto é, o aluno sempre contará com
um exemplar na Biblioteca para consulta.
5.4.3 Orientação e treinamentos de usuários no uso dos recursos de informação da
Biblioteca
A Biblioteca Cambury oferece treinamentos aos calouros todo início de semestre.
Demais turmas que queiram conhecer e utilizar melhor os recursos de pesquisa disponíveis,
podem agendar horário na própria Biblioteca.
5.5 Recursos humanos
142
QUADRO 21 - RECURSOS HUMANOS DA BIBLIOTECA
FORMAÇÃO
ITEM
TOTAL
PG
G
1
1
Bibliotecário
Auxiliar de Biblioteca
EM
EF
3
1
TOTAL
1
3
Legenda:
PG pós-graduação;
G graduação
EM ensino médio completo;
EF ensino fundamental completo;
Fonte: Biblioteca Cambury (jun/2013)
Nome e matrícula dos bibliotecários:
Lílian Chaveiro de Pádua Guimarães CRB1 1819
Hayane Oliveira Silva CRB1 2629
A bibliotecária é da matriz de Goiânia, sendo ela responsável por toda a administração da
Biblioteca (realizar processamento técnico, aquisições, orientação ao colaborador etc.). A
bibliotecária realiza visitas periódicas à Cambury de Formosa. O funcionário presencial
trabalha para atender aos alunos nos dois períodos de funcionamento.
5.6 Horário de funcionamento
A Biblioteca da CAMBURY funciona de segunda a sexta-feira, das 14h00 às 17h00 e
das 18h00 às 22h00, e, aos sábados, das 08h00 às 12h00.
5.7 Computadores da Biblioteca
4 Computadores com as seguintes características:
- Computador IBM
- Processador Pentium 4;
143
- Memória RAM de 1GB;
- HD de 160 GB;
- Sistema operacional Windows XP Professional, Pacote Office.
5.8 Regulamento da biblioteca
A Biblioteca dispõe de Regulamento próprio, no qual são estabelecidas as normas de
funcionamento, serviços oferecidos, uso das instalações, formas de acesso ao acervo e padrões
de conduta a serem observados.
VI ATENDIMENTO AO ESTUDANTE
6.1 NAE
O Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE) tem a missão de estabelecer relacionamento de
crescimento com o aluno, comprometendo-se com seu desenvolvimento estudantil e
profissional, auxiliando-o na vida acadêmica e na sua inclusão no mercado de trabalho,
estimulando-o no desenvolvimento de sua competência e no alcance de objetivos profissionais
e acadêmicos, provendo a adimplência e evitando a evasão.
As
atividades
desenvolvidas
pelo
setor
são:
planejamento,
organização
e
acompanhamento das políticas da área; acompanhamento dos projetos relacionados ao Núcleo
de Extensão Comunitária; acompanhamento das atividades relacionadas ao Estágio (curricular
ou extracurricular); atendimento aos alunos e professores; assessoria sobre legislação de
ensino; controle de envio e recebimento de processos; oferta e encaminhamento para a
concessão de bolsas aos alunos; e agência de empregos.
6.2 Atendimento Psicopedagógico
O objetivo do trabalho psicopedagógico na Instituição é o de identificar, compreender
e analisar os obstáculos, bem como suas dimensões, que influenciam no processo de ensinoaprendizagem, devolvendo à Instituição a dimensão de seu poder fazer, poder saber, poder
aprender, poder construir, resgatando a autonomia do exercício do conhecimento.
No entanto, é preciso salientar que buscar saídas para a inclusão dos alunos em nossos
sistemas de ensino remete-nos a considerar, necessariamente, os elementos geradores da
144
situação de exclusão vivida por eles, o que significa tratar da questão educacional a partir da
problemática social brasileira. Significa, também, entendermos a escola como um espaço
sociocultural, responsável pela abordagem pedagógica do conhecimento e da cultura, e em
articulação orgânica com o contexto social em que está inserida.
O Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP) auxilia os alunos, individualmente ou em
grupo, a superarem suas dificuldades de aprendizagem. Orienta professores na adoção de
metodologias didático-pedagógicas alternativas, quando a situação assim exige, e busca o
restabelecimento da harmonia em eventuais situações de conflito na relação professor-aluno.
Atribuições do NAP:
I.
Orientar os alunos interessados na aprendizagem de técnicas de estudo;
II.
Orientar os alunos interessados a recuperarem a aprendizagem de conteúdos
deficitários;
III.
Capacitar professores interessados, ou que necessitam se capacitar, em técnicas de
ensino-aprendizagem;
IV.
Orientar e auxiliar o corpo docente a lidar com os alunos portadores de necessidades
especiais de ensino;
V.
Mediar eventuais conflitos entre alunos e professores.
A procura pelo NAP pode ocorrer tanto por iniciativa do aluno como também por
indicação de professores, ao perceberem dificuldades de aprendizagem de alunos ou pequenos
grupos de alunos, superiores à média da turma, na assimilação de conteúdos (Projeto do
Núcleo anexo).
6.3 Política de bolsa
O aluno da Faculdade Cambury pode candidatar-se à aquisição das bolsas de estudo
(relacionadas a seguir), desde que cumpra com os critérios estabelecidos por cada tipo de
bolsa, a saber:
a) Universitária (O.V.G. – Organização das Voluntárias de Goiás). O programa é
subsidiado pelo Governo Estadual e liberado aos alunos desde o primeiro período do
curso. Os critérios e informações para esse benefício são definidos pela O.V.G. A
Cambury, por meio do NAE, orienta a todos os alunos interessados, encaminhando,
inclusive, os documentos necessários.
b) PROUNI. Concedidas a alunos que fizeram o Exame Nacional de Ensino Médio
145
(ENEM), oriundos de escolas públicas ou bolsistas integrais em escolas particulares.
As inscrições são realizadas anualmente, conforme data estabelecida pelo MEC.
6.4 Financiamentos
O Financiamento Estudantil (FIES) é um fundo criado para financiar cursos de
graduação em até 70%. O aluno deve submeter-se ao Processo de Seleção, de acordo com o
cronograma e critérios estabelecidos pelo MEC e a Caixa Econômica Federal.
6.5 Formas de acesso
Para ingressar na Instituição, o candidato passa por processo seletivo, previsto em
edital, realizado por meio de um exame constituído por uma redação em Língua Portuguesa e
questões do tipo múltipla escolha, abrangendo o programa estabelecido. Para a orientação
desse processo, o candidato conta com o Manual do Candidato à sua disposição, que o
informará sobre os procedimentos para a inscrição, datas e horários dos exames, assim como a
publicação dos resultados e períodos de matrículas.
No início de cada ano letivo, os ingressantes recebem o Manual do Aluno, que tem por
finalidade transmitir uma série de informações gerais à comunidade acadêmica, com o
objetivo de proporcionar a todos o melhor aproveitamento da experiência universitária e o
entrosamento entre o corpo docente, discente e administrativo da Instituição.
O Processo Seletivo ocorre de duas formas:
1.
Prova Tradicional, que consiste em datas prefixadas pela IES, com a inscrição feita
previamente pelo candidato, via internet, ou presencialmente, na IES. O local de
realização da prova é indicado no comprovante de inscrição e a duração dela consta no
manual.
2.
Prova Agendada, que consiste no agendamento do dia e horário de sua realização, feita
sempre antes da realização da Prova Tradicional. Ela é realizada em computadores dos
laboratórios da IES; além disso, conta com dois tipos de prova. O candidato deverá optar
por um dos tipos.
Semestralmente, antes de cada período letivo, a Faculdade tornará públicos seus
critérios de seleção de alunos, nos termos do Art. 44, inciso II, da lei n. 9.394, de 20 de
146
dezembro de 1996, e de acordo com as orientações do Conselho Nacional de Educação,
conforme Art.18, decreto n.2.306, de 19 de agosto de 1997.
A classificação é feita pela ordem decrescente dos resultados obtidos, sem ultrapassar
o limite de vagas fixado, excluindo os alunos que não obtiverem os níveis mínimos
estabelecidos pelo Conselho Superior. A classificação obtida é válida para matrícula no
período letivo para o qual se realiza o concurso, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato
classificado deixar de requerê-la ou, em o fazendo, não apresentar a documentação regimental
completa dentro dos prazos fixados.
Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, novo processo seletivo poderá ser
realizado, ou nelas poderão ser recebidos alunos transferidos de outras instituições ou
portadores de diploma de graduação.
Considerando a lei nº 9.394/96 (LDB), art. 50, a Instituição receberá alunos nas
categorias de ouvintes e extraordinários, conforme diretrizes institucionais a serem publicadas
em edital.
A matrícula é o ato formal de ingresso no curso e vinculação à Faculdade. Realiza-se
no NAE, em prazo estabelecido no calendário acadêmico, instruído o requerimento com a
cópia autenticada da documentação exigida, disciplinada pelo Conselho Superior.
VII POLÍTICA DE AVALIAÇÃO
7.1 Avaliação institucional
A Avaliação Institucional na Faculdade Cambury vem seguindo um desenvolvimento
natural, em consonância com a realidade atual e em cumprimento das disposições contidas na
Lei n.10.861, publicada no DOU, em 15 de abril de 2004. Os membros da Comissão Própria
de Avaliação (CPA) são responsáveis pela condução dos processos de avaliação interna da
Faculdade, bem como pela sistematização e pela prestação das informações solicitadas por
órgãos do Sistema Federal de Ensino. A Avaliação Institucional é realizada semestralmente.
Desde o segundo semestre de 2004, o processo de avaliação institucional da Faculdade
Cambury passou a estar em consonância com as diretrizes dos SINAES.
7.1.1 Metodologia
A Avaliação pressupõe o diálogo permanente entre a Comissão e os diferentes
segmentos da Instituição, discussões e aplicação de instrumentos quantitativo e qualitativo. A
147
avaliação institucional visa a traçar o perfil institucional e o significado de sua atuação, por
meio das atividades, cursos, projetos e setores, tendo como foco a avaliação das diferentes
dimensões institucionais propostas pelo roteiro de autoavaliação institucional, em
conformidade com o que dispõe o SINAES.
A pesquisa é exploratória porque objetiva uma aproximação com a realidade da
Instituição; colaborativa, porque todos os segmentos participam do processo; documental,
porque aplica os indicadores previstos pelo SINAES. Sua característica principal, no entanto,
é a ação-reflexão-ação, porque gera transformações e mudanças nos aspectos que não são bem
avaliados no processo.
O instrumento para a coleta de dados são os questionários, com perguntas abertas e
fechadas. Por meio deles, discentes avaliam os docentes, a coordenação de ensino e o chefe da
escola a qual estão vinculados autoavaliam-se e avaliam a Instituição. Os docentes e corpo
técnico-administrativo autoavaliam-se, avaliam os gestores e avaliam a Instituição. Os
gestores autoavaliam-se, avaliam a Instituição e avaliam seus subordinados. Após a coleta e
tabulação dos dados, é feita análise quantitativa/qualitativa pela comissão, e elaborado
relatório para, em seguida, ser divulgado, e as providências necessárias serem tomadas, no
sentido de sanar os problemas identificados.
7.1.2 Diretrizes
A CPA tem como atribuições: o processo de avaliação interna da Instituição, a análise
dos dados coletados, a elaboração do relatório de avaliação, a divulgação dos resultados às
comunidades interna e externa, assim como a prestação das informações solicitadas pelo
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), observada a
legislação específica.
A Comissão deve instituir meios e mecanismos para avaliação dos seguintes
segmentos:
1- A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional;
2- A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas normas
de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, às
bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades;
3- A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua
contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à
148
defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio
cultural;
4- A comunicação com a sociedade;
5- As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-administrativo, seu
aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho;
6- Organização e gestão da Instituição, especialmente o funcionamento e representatividade
dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a
participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios;
7- Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, laboratórios,
recursos de informação e comunicação;
8- Planejamento e avaliação, especialmente com relação aos processos, resultados e eficácia
da autoavaliação institucional;
9- Políticas de atendimento aos estudantes;
10-
Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos
compromissos na oferta da educação superior.
Para a Faculdade Cambury, a Avaliação Institucional é fator primordial para o
desenvolvimento da organização e da construção e reconstrução dos processos de gestão da
Instituição.
A Comissão Própria de Avaliação da Faculdade Cambury tem como membros:
I-
O coordenador acadêmico, como seu presidente;
II-
1 (Um) representante da Mantenedora;
III-
2 (dois) representantes docentes;
IV-
2 (dois) representantes discentes;
V-
2 (dois) representantes do corpo técnico-administrativo;
VI-
2 (dois) representantes da sociedade civil.
1 - O representante da Mantenedora será por ela indicado para um mandato de 2 (dois) anos,
sendo permitida uma recondução;
2- Os representantes do corpo docente e técnico-administrativo serão indicados pelos seus
pares, com mandato de 2 (dois) anos, sendo permitida uma recondução;
3- Os representantes dos estudantes serão indicados pelos representantes de turma e terão
mandato de 1 (um) ano, permitida a recondução por mais 1 (um) ano;
4- Os representantes da sociedade civil serão indicados pela Diretoria, com mandato de 1
149
(um) ano, permitida a recondução por mais 1 (um) ano.
7.1.3 Competências da CPA
1- conduzir o processo de avaliação interna, com base nas 10 (dez) dimensões estabelecidas
no artigo 3º da Lei nº 10.861/04;
2- tabular os dados coletados;
3- analisar os dados;
4- elaborar os relatórios e pareceres e encaminhá-los às instâncias competentes;
5- fornecer informações ao INEP, quando solicitadas;
6- fornecer subsídios para a fixação, aperfeiçoamento e modificação da política de avaliação
institucional;
7- propor projetos, programas e ações que proporcionem a melhoria do processo avaliativo
institucional.
OBS: O exercício das atividades na CPA não resultará em ônus para a Instituição.
Os resultados são apresentados a cada curso e setor, por meio de relatório, para que
sejam tomadas as medidas necessárias para a solução dos problemas encontrados. As
propostas das ações são encaminhadas aos órgãos competentes para aprovação.
7.2 Avaliação de Cursos
Considera, basicamente, três conjuntos de elementos:

Condições: corpo docente; corpo discente; corpo técnico-administrativo; infraestrutura;
perspectiva utilizada na definição e organização do currículo; perfil profissional e as
perspectivas do mercado de trabalho; estágios; efetiva participação de estudantes em
atividades de Iniciação Científica, extensão e monitoria; atratividade do curso e interação
com área científica, técnica e profissional, e com a sociedade em geral;

Processos: interdisciplinaridade; formação interdisciplinar; institucionalização; qualidade
do corpo docente e sua adequação aos cursos de Graduação e Tecnológicos (domínio dos
conteúdos, planejamento, comunicação, compromisso com o ensino, pesquisa, extensão,
orientação/supervisão); avaliação da aprendizagem (critérios claros e definidos, relevância
150
dos conteúdos avaliados, variedade de instrumentos, prevenção da ansiedade estudantil);
estágio; interação IES/sociedade;

Resultados: capacitação global dos concluintes; preparo para exercer funções profissionais
(executar atividades-tarefa típicas da profissão e aperfeiçoar-se continuamente); qualidade
do curso (necessidades do mercado do trabalho, atualidade e relevância técnico-científica
dos conteúdos, desempenho em Pós-graduação/cursos típicos da carreira, adequação do
currículo às necessidades futuras); e análise comparativa (cursos da mesma área em outras
instituições, outros cursos da mesma instituição).
A Instituição entende que a função de autoavaliação do curso deve ser exercida pelo
NDE constituído.
A avaliação do Curso de Tecnologia em Processos Gerenciais é feita regularmente,
por meio do estudo do desempenho e dos aspectos relativos ao atendimento das expectativas
da comunidade externa, ou seja, do próprio mercado de trabalho. Essa avaliação, de acordo
com as determinações legais vigentes, é realizada em dois níveis: o Interno e o Externo.
Os relatórios correspondentes às avaliações interna e externa serão encaminhados ao
Conselho Superior, para apreciação e emissão de parecer, e propostas de alternativas e ações
para sanar as deficiências apresentadas.
7.3 Avaliação de disciplina
A organização do trabalho pedagógico é avaliada a partir dos seguintes tópicos:

Objetivos da disciplina, plano de ensino, fontes de consulta/bibliografia, procedimentos
didáticos, instrumentos de avaliação, conteúdo das avaliações, atividades práticas,
condições técnicas (recursos humanos e infraestrutura disponíveis para o desenvolvimento
das disciplinas);
 Desempenho do docente com relação à clareza, fundamentação, perspectivas divergentes,
importância, inter-relação e domínio dos conteúdos, questionamento, síntese, soluções e
alternativas;
 Desempenho didático-pedagógico, com relação ao cumprimento de objetivos, à integração
de conteúdos, aos procedimentos e materiais didáticos e bibliografia; aspectos atitudinais e
filosóficos (aspectos éticos, clima livre de tensão, orientação, atitudes e valores);
pontualidade do professor e exigência de pontualidade dos alunos;
151
 Desempenho discente, expressado pela participação em aula e atividades, informação ética,
realização de tarefas, interesse e presença integral;
 Desempenho
técnico-administrativo,
expressado
pela
avaliação
individual
dos
funcionários; e
 Desempenho gerencial da IES.
7.4 Autoavaliação do curso
Nesse nível, a avaliação considerará o desenvolvimento das atividades de Ensino,
Pesquisa/ Iniciação Científica e Extensão no curso, bem como as relações entre os três. O
resultado desse diagnóstico, das variáveis e indicadores considerados emergentes, face à
especificidade do curso, após a sua sistematização, serão trabalhados em diferentes etapas,
detalhadas a seguir:
 Reuniões de trabalho para elaboração do planejamento do processo de autoavaliação do
curso para o ano letivo correspondente;
 Reuniões específicas para conhecimento detalhado das informações e dos dados
apresentados pelo diagnóstico da situação real do curso: pontos fortes e pontos fracos;
 Reuniões específicas para a análise conjunta das variáveis e indicadores contemplados no
diagnóstico dos diferentes componentes curriculares do curso;
 Reuniões de trabalho para a identificação de variáveis e indicadores específicos,
porventura não contemplados pelo Sistema de Avaliação Institucional;
 Aplicação dos Instrumentos de Avaliação elaborados pelo próprio Curso e não
contemplados pelo processo de Avaliação Institucional e pela avaliação externa. Trata-se,
aqui, de Instrumentos de Avaliação que abordam as dimensões específicas do Curso;
 Reuniões de trabalho para a elaboração conjunta de Planos de Trabalho, com base nos
resultados da avaliação institucional, da avaliação externa e da autoavaliação promovida
pelo próprio Curso (componentes curriculares que caracterizam a especificidade do curso);
 Desenvolvimento e avaliação contínua dos Planos de Trabalho para a melhoria permanente
do curso e sua capacidade de inovação e de reflexão crítica; e
 Reuniões conjuntas, envolvendo o corpo docente, o corpo discente e a equipe de suporte
técnico-administrativo, para proceder, por meio de uma atitude crítica e autorreflexiva, à
avaliação do processo de autoavaliação empregado pelo curso, no período letivo
correspondente.
152
O procedimento proposto para essas atividades e reuniões de trabalho é realizado no
transcorrer do semestre letivo, cujo cronograma de atividades é estabelecido no início de cada
ano letivo, durante as reuniões de trabalho para a elaboração do planejamento do processo de
autoavaliação do curso. Neste, busca-se imprimir uma metodologia de trabalho que contemple
uma unidade e segmento de tempo concreto, no qual se distinguem três fases, para um
paradigma que resulte num processo de autoavaliação global, a saber: (a) avaliação inicial
(condições existentes, fundamentação e necessidades); (b) avaliação de processo (variáveis
que envolvem todo o processo de desenvolvimento curricular nos contextos políticoadministrativo, de gestão e de realização); (c) avaliação de resultados (ponderação dos
resultados definidos no projeto pedagógico do curso).
O projeto empregado caracteriza-se, assim, como um ciclo que toma corpo e se
justifica como um processo conjuntivo-formativo, que visa a implementar medidas concretas
para o constante aperfeiçoamento da organização didático-pedagógica do curso.
7.5 Avaliação externa
Nesse nível, a avaliação externa considerará o desempenho do Curso em relação ao
mercado de trabalho, ao grau de satisfação do egresso e aos critérios estabelecidos pelo
Ministério da Educação (resultados do ENADE e da Avaliação das Condições de Ensino).
7.6 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso
Os relatórios correspondentes às avaliações interna e externa de cada curso são
discutidos pelo NDE, que apresenta propostas, e estas são encaminhadas, para análise e
parecer, ao Colegiado do Curso, e, por último, são encaminhadas ao Conselho Superior, para
apreciação e deliberação. As ações são institucionais, mas refletem diretamente na avaliação
de alunos e professores em relação à qualidade do curso.
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PPC – Tecnologia de Processos Gerenciais