Caruana S.A. – Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento
CNPJ/MF nº 09.313.766/0001-09
Relatório da Administração
A CARUANA S.A. - Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento, em conformidade com as disposições legais, submete à apreciação de Vossas operacional e de crédito e pretende aprimorar esses controles a medida que a complexidade de suas operações assim o requeiram. - Gerenciamento de RisSenhorias as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011 e também o Parecer dos Auditores Independentes. co de Liquidez – Resolução nº 2.804/00 - A Caruana SCFI tem aprofundado as análises econômico-financeiras com vistas a avaliar o impacto dos diferentes
No dia 27 de dezembro de 2011, como fato relevante, o Banco Central do Brasil autorizou a transferência do controle acionário da Instituição Financeira cenários sobre a liquidez da Instituição. Todas as análises efetuadas, seus critérios, parâmetros e resultados obtidos são documentados. A análise do caixa
para o Sr. José Garcia Netto, conforme publicação no Diário Oficial da União no dia 30 de dezembro de 2011. Independentemente da mudança de controle projetado contempla não somente o curto prazo, mas estende-se para um horizonte de 5 (cinco) anos. - Gerenciamento de Risco de Crédito – Resolução
acionário, a Instituição manteve o foco nas operações de crédito, financiamento e investimento voltado a atender o setor de transporte coletivo de passageiros, nº 3.721/09 - Para possibilitar o gerenciamento de crédito, além de políticas de crédito (por produto) e normativos internos que dão direcionamento quanto
descontinuando novas operações às carteiras de crédito varejo. Conforme adiante comentado, nota explicativa nº 17, em 09 de fevereiro de 2012 foi publicada a gestão do crédito, a Caruana SCFI possui módulo sistêmico que nos permite avaliar mensalmente os ratings dos clientes, individualmente e do conjunto
no Diário Oficial da União, Resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) 3.778 de 01 de fevereiro de 2012, habilitando a Caruana S.A. que compõe a carteira de crédito, possibilitando a emissão de relatórios sobre a concentração setorial e geográfica e a validação das principais informações
- Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento como Administradora de Meio de Pagamento Eletrônico de Frete. Possuímos expectativas relevantes dos sistemas onde se originam os registros das operações da espécie, entre outros. De forma complementar, está-se buscando a identificação de modelos
quanto ao fomento da atividade de intermediação entre a contratação e o pagamento de fretes das empresas de transporte rodoviário de cargas e de logística, de avaliação do risco de crédito visando a estimação e comparação das perdas; realização de simulações de condições extremas; entre outros. - Gestão de
estimando giro financeiro na ordem de R$80.000 a R$ 100.000 mil, ao ano. O Patrimônio Líquido em 31 de dezembro de 2011 atingiu o valor de R$18.246 risco operacional – Resolução nº 3.380/06 - A CARUANA vem desenvolvendo suas políticas, seus sistemas de controles internos voltados para a mitigação
mil (R$17.637 mil em 31 de dezembro de 2010) O Lucro Líquido do exercício totalizou R$609 mil (R$1.733 mil em 31 de dezembro de 2010). O resultado e controle de possíveis perdas advindas da exposição aos riscos inerentes às suas atividades. A instituição adota um conjunto de processos e de rotinas
líquido da Instituição foi impactado pelo aumento nas provisões de devedores duvidosos (carteira de operações de crédito varejo que tiveram novas operações adequadas às modalidades operacionais e tem buscado aprimorar os mecanismos de gestão de risco operacional investindo em novas estruturas, ferramenta
cessadas) e despesas decorrentes da descontinuidade do processo de transformação em Banco Múltiplo, situações essas relacionadas à gestão anterior. A de gestão e controle, treinamentos e integração das unidades. O mapeamento dos processos organizacionais, seus riscos e controles e a formação de uma
carteira total de operações de crédito apresentava, em 31 de dezembro de 2011, o saldo de R$87.289 mil (R$137.864 mil em 31 de dezembro de 2010). A base perdas é objetivo da Instituição, visando o aprofundamento do gerenciamento e mitigação dos principais riscos operacionais. - Gestão de Risco de
carteira de crédito teve redução de seu valor devido a cessão de crédito, realizada no dia 06 de junho de 2011, de parte do CDC (financiamento de veículos) e Mercado – Resolução nº 3.464/07 - A CARUANA SCFI procura identificar, avaliar, monitorar, controlar e mitigar os riscos de mercado que possam gerar
de Capital de Giro, observados os critérios que asseguraram a eliminação da exposição aos riscos relacionados às operações cedidas. Realizada para atender perdas para a Instituição. Esses riscos são decorrentes das flutuações de preços e de taxas de mercado. A CARUANA atua de forma conservadora e não posa desistência em relação ao pleito objeto de Declaração de Propósito publicada no dia 01/03/2010, referida providência também objetivou o ressarcimento sui exposições outras que eventuais descasamentos entre ativos a taxas de juros pré-fixadas e passivos remunerados à taxas de juros flutuantes. Na análise
dos aportes de recursos financeiros realizados pelos antigos investidores. Todas as informações aqui citadas foram levadas, formalmente, ao conhecimento desse risco considera-se não apenas a volatividade das taxas de juros, mas também a formulação de cenários macro-econômicos e a avaliação dos efeitos
do Banco Central do Brasil. Com relação aos nossos Colaboradores, estamos investindo em treinamentos e benefícios, na manutenção do bem estar e na desses cenários nas posições da Instituição. As posições da Caruana SCFI resumem-se a ativos e passivos decorrentes da atividade comercial da Instituição
criação de instrumentos que possibilitem a sua satisfação no âmbito da organização.Processos de Gestão, Controles Internos e Gerenciamento de Riscos e não existem posições especulativas. - Ouvidoria - Atenta ao direito do consumidor, a CARUANA, em cumprimento às disposições objeto da Resolução nº
- Conforme determina a Circular 3.467, de 2009, do Banco Central do Brasil, a Caruana S/A SCFI vem implantando seus sistemas de Controles Internos e os 3.849, de 2010, mantêm a Ouvidoria como canal de comunicação para registrar as manifestações dos clientes, buscando soluções tempestivas, mediando
tornando acessíveis a todos os colaboradores, assegurando que sejam conhecidos todos os processos e as responsabilidades atribuídas em seus diversos os conflitos de acordo com as necessidades e exigências dos clientes. Entendemos que a Ouvidoria é um importante instrumento de gestão de processos
níveis. Semestralmente é emitido relatório pela controlaloria que aborda os aspectos da citada regulamentação, sendo o mesmo submetido à Administração e de qualidade dos serviços oferecidos aos nossos clientes e de controles internos. Os canais são divulgados nos instrumentos contratuais, bem como nos
e à avaliação dos Auditores Independentes. A propósito do Gerenciamento de Riscos, a Instituição acompanha e monitora os riscos de mercado, de liquidez, ambientes de visita física e eletrônica dos nossos clientes (escritório e sítio eletrônico).
São Paulo, 28 de março de 2012.
A Administração
Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de Reais)
Ativo
Nota
2011
2010
Passivo
Circulante
70.849
79.451
Circulante
Disponibilidades
936
183
Depósito
Aplicações interfinanceiras de liquidez
5
10.000
5.377
Depósitos a prazo
Títulos e valores mobiliários
6
816
Carteira própria
816
Recursos de aceites cambiais
Operações de crédito
7
55.876
70.552
Recursos de aceites cambiais
Setor privado - Empréstimos
43.776
40.302
(Provisão para créditos de liquidação duvidosa)
(4.365)
(2.040) Empréstimos no exterior
Setor privado - Financiamentos
17.314
33.546
Obrigações em moedas estrangeiras
(Provisão para créditos de liquidação duvidosa)
(849)
(1.256) Outras obrigações
Outros créditos
8
2.978
2.713
Cobrança e arrecadação
Diversos
2.978
2.713
Outros valores e bens
243
626
de tributos e assemelhados
Despesas antecipadas
243
626
Fiscais e previdenciárias
Não Circulante
25.729
66.543
Diversa
Operações de crédito
7
24.267
63.676
Setor privado - Empréstimos
15.951
8.335
Exigível a longo prazo
(Provisão para créditos de liquidação duvidosa)
(594)
(45) Depósito
Setor privado - Financiamentos
8.956
55.681
Depósitos a prazo
(Provisão para créditos de liquidação duvidosa)
(46)
(295)
Recursos de aceites cambiais
Outros créditos
8
1.453
1.230
Diversos
1.453
1.230
Recursos de aceites cambiais
Outros valores e bens
9
1.637
Outras obrigações
Despesas antecipadas
9
1.637
Diversa
Permanente
1.090
1.330
Imobilizado de uso
578
806
Patrimônio líquido
Outras imobilizações de uso
817
957
Capital:
(-) Depreciações acumuladas
(239)
(151)
Domiciliados - No país
Diferido
217
289
Gastos de organização e expansão
361
361
Reserva de lucros
(-) Amortização acumulada
(144)
(72)
Intangível
295
235
Outros Ativos Intangíveis
432
301
(-) Amortização acumulada
(137)
(66)
Total do passivo
Total do ativo
97.668 147.324
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
Nota
9
9
8
10a
10b
9
9
10b
15
2011
57.283
29.847
29.847
23.116
23.116
4.320
2010
101.046
6.005
6.005
56.890
56.890
34.136
34.136
4.015
31
537
3.775
22.139
11.873
11.873
10.043
10.043
223
223
18.246
1.512
2.472
28.641
16.421
16.421
12.075
12.075
145
145
17.637
15.700
2.546
15.700
1.937
97.668
147.324
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
e semestre findo em 31 de dezembro de 2011 ( Em milhares de Reais)
Reservas de lucros
Capital social
Legal
Estatutária
Lucros acumul.
Total
Saldos em 31/12/2009
7.500
70
1.334
8.904
Aum. de capital em espécie
7.000
7.000
Aum. de capital utilização de reservas
1.200
(29)
(1.171)
Lucro líquido do exercício
1.733
1.733
Destinações:
Reserva legal
87
(87)
Reserva especial de lucros
1.646
(1.646)
Saldos em 31/12/2010
15.700
128
1.809
17.637
Lucro líquido do exercício
609
609
Destinações:
Reserva legal
31
(31)
Reserva especial de lucros
578
(578)
Saldos em 31/12/2011
15.700
159
2.387
18.246
Saldos em 30/06/2011
15.700
137
1.808
175
17.820
Lucro líquido do semestre
426
426
Destinações:
Reserva legal
22
(22)
Reserva especial de lucros
579
(579)
Saldos em 31/12/11
15.700
159
2.387
18.246
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
Notas explicativas às demonstrações financeiras Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Valores em milhares de Reais)
1. Contexto operacional - A Caruana S.A. - Sociedade de Crédito, Financia- - As provisões para o imposto de renda (IRPJ) e contribuição social (CSLL),
mento e Investimento (“Caruana” ou “Sociedade”) autorizada a funcionar pelo quando devidas, são calculadas com base no lucro ou prejuízo contábil,
Banco Central do Brasil (BACEN), iniciou suas atividades em 26 de fevereiro ajustado pelas adições e exclusões de caráter permanente e temporária,
de 2008, através da autorização para funcionamento concedido pelo Banco sendo o imposto de renda determinado pela alíquota de 15%, acrescida de
Central do Brasil publicado no Diário Oficial da União no dia 02 de janeiro de 10% sobre o lucro tributável excedente a R$ 240 no exercício (R$ 120 no se2008. Os objetivos estratégicos, estabelecidos e aprovados pelo Banco Cen- mestre) e a contribuição social pela alíquota de 15%. Os créditos tributários de
tral do Brasil, apresentados no Estudo de Viabilidade Econômico - Financeira imposto de renda e contribuição social foram calculados sobre adições e exe Plano de Negócios da Caruana, em cumprimento da Resolução nº 3040, de clusões temporárias. Os créditos tributários sobre adições temporárias serão
28 de novembro de 2002, do Conselho Monetário Nacional, é a concessão de realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões pelas
crédito, financiamento e investimento ao setor de transportes, especialmente quais foram constituídas e são baseados nas expectativas atuais de realizaempréstimo consignado em folha de pagamento bem como de operações ção e considerando os estudos técnicos e análises da administração. j) Ativos
ativas, passivas e acessórias inerentes a carteira de crédito, financiamento e e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias investimento de acordo com as disposições legais e regulamentares na con- O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contindução de seus negócios. A Caruana possuía um Plano de Negócios que trat- gentes, e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definiava do desenvolvimento de um projeto de expansão das atividades, incluindo dos na Resolução n° 3.823/09 e Pronunciamento Técnico CPC 25, emitido
sua transformação em “Banco Múltiplo”, que contemplava investimentos de pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), obedecendo aos
futuros acionistas. No dia 2 de junho de 2011 este Plano foi descontinuado seguintes critérios: Contingências ativas - não são reconhecidas nas demonatravés do “Instrumento Particular de Rescisão do Memorando de Entendi- strações financeiras, exceto quando da existência de evidências que
mento - Caruana S/A - Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento”. propiciem a garantia de sua realização; sobre as quais não cabem mais recurEssa desistência foi homologada pelo Banco Central no dia 30 de junho de sos. Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações financei2011. Consequentemente, foi realizada no dia 6 de junho de 2011 uma opera- ras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da administração,
ção de cessão de créditos, sem coobrigação, amparada no disposto da Res- for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administraolução nº 2.836 de 30 de maio de 2001, no montante de R$ 67.638 (Nota 7i), tiva, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e
para viabilizar o ressarcimento dos investimentos realizados pelos pretensos quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente seguranacionistas. Através do contrato particular de compra e venda, datado de 12 de ça. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos asnovembro de 2007 e homologado pelo Banco Central em 27 de dezembro de sessores jurídicos são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto
2011 a totalidade de ações detidas pela Vaud Participações S/A na Caruana aquelas classificadas como perda remota não requerem provisão e divulgaS/A Participações e Empreendimentos (empresa controladora da Caruana ção. Obrigações legais - fiscais e previdenciárias - referem-se a demandas
S/A - Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento) foram transferidas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade
para o Sr. José Garcia Netto. 2. Apresentação das demonstrações financei- de alguns tributos (ou impostos e contribuições). O montante discutido é quanras: As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práti- tificado, registrado e atualizado mensalmente. 4. Caixa e equivalentes de
cas contábeis adotadas no Brasil, que incluem as diretrizes contábeis emana- caixa - Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o caixa e equivalentes de caixa
2011
2010
das da Lei das Sociedades por Ações, associadas às normas e instruções do estavam assim representados:
936
183
Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (BACEN) e Disponibilidade
816
do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), quando aplicável. A apre- Cotas de fundos de investimento (nota 5)
1.752
183
sentação dessas demonstrações financeiras está em conformidade com o Total
Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF). As 5. Aplicações interfinanceiras de liquidez
2011
2010
estimativas contábeis são determinadas pela Administração, considerando Vencimento até 360 dias
1.085
1.075
fatores e premissas estabelecidas com base em julgamentos. Itens significati- CDI - Banco BPN - Grupo Banco Português de Negócios
8.915
4.302
vos, sujeitos a essas estimativas e premissas, incluem as provisões para CDI - Banco Bradesco
10.000
5.377
ajuste dos ativos ao valor provável de realização ou recuperação, as provisões
para perdas, as provisões para contingências, marcação ao mercado de in- No exercício findo em 31 de dezembro de 2011, a renda com aplicações em
strumentos financeiros, os impostos diferidos, entre outros, A liquidação das depósitos interfinanceiros foi de R$ 820 (R$ 101 em 2010).
transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diver- 6. Títulos e valores mobiliários
2011
gentes em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação.
Custo Mercado
A Administração revisa as estimativas e premissas, pelo menos, semestralmente. 3. Resumo das principais práticas contábeis - As principais práticas Títulos para negociação – sem vencimento
816
816
contábeis adotadas para a contabilização das operações e elaboração das Cotas de Fundos de Investimento - DI
816
816
demonstrações financeiras são: a) Apuração do resultado - As receitas e Total
despesas são apropriadas pelo regime de competência, observando-se o cri- As cotas dos fundos de investimentos são atualizadas, mensalmente, pelo
tério pro-rata dia para as de natureza financeira. As receitas e despesas de valor da cota divulgada pelo administrador. No exercício findo em 31 de
natureza financeira são calculadas com base no método exponencial, exceto dezembro de 2011, a renda com aplicações com títulos e valores mobiliários
aquelas relativas a títulos descontados ou relacionados com operações no foi de R$ 88 (R$ 1.370 em 2010). 7. Operações de crédito - a) Composição
2011
2010
exterior, as quais são calculadas com base no método linear. As operações das operações de crédito
com taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e Operações de crédito
6.254
1.153
despesas correspondentes ao período futuro são registradas em conta redu- Desconto
2.726
4.571
tora dos respectivos ativos e passivos. As operações com taxas pós-fixadas Consignado
26.270
89.226
são atualizadas até a data do balanço através dos índices pactuados. b) Caixa Crédito Direto ao Consumidor (CDC)
4.902
5.294
e equivalentes de caixa - Caixa e equivalentes de caixa, conforme Res- Cartão de Crédito
45.845
36.148
olução nº 3.604/08 inclui dinheiro em caixa, depósitos bancários, investimen- Capital de Giro
Total
85.997 136.392
tos de curto prazo de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de
valor e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias na data da Outros Créditos
1.292
1.472
aplicação. c) Aplicações interfinanceiras de liquidez - As operações pós Títulos e créditos a receber (nota 8)
87.289 137.864
fixadas são registradas pelo valor de custo acrescido dos rendimentos auferi- Total das operações de crédito
(5.854)
(3.636)
dos até a data do balanço, deduzidos de provisão para desvalorização, quan- Provisão para créditos de liquidação duvidosa
(308)
do aplicável. d) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros Prov. para outros créditos de liquid.duvidosa (nota 8)
(3.636)
derivativos - De acordo com o estabelecido pela Circular nº 3.068 de 8 de Total da prov. para créditos de liquidação duvidosa (6.162)
81.127 134.228
novembro de 2001, do Banco Central do Brasil, os títulos e valores mobiliários
integrantes da carteira foram classificados em três categorias distintas, con- b) Composição da carteira por tipo de cliente e atividade econômica
2011
2010
FORMEAINTEN½áODA!DMINISTRA½áOQUAISSEJAMs4¤TULOSPARANEGOCIA½áOs
3.828
304
4¤TULOSDISPON¤VEISPARAVENDAEs4¤TULOSMANTIDOSAT£OVENCIMENTO/ST¤TU- Indústria
3.364
578
los e valores mobiliários foram classificados na categoria “títulos para negocia- Comércio
13.541
77.716
ção” e registrados pelo seu custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos Pessoas físicas
66.556
59.266
auferidos até a data do balanço e ajustados a valor de mercado sendo o resul- Serviços
87.289 137.864
tado da valorização ou desvalorização computado ao resultado. As operações Total
com instrumentos financeiros derivativos não considerados como “hedge ac- c) Composição da carteira de operações de crédito por vencimento
2011
2010
counting” são avaliadas, na data do balanço, a valor de mercado, contabili15.521
9.298
zando a valorização ou a desvalorização em conta de receita ou despesa no Vencidos
resultado do período. Em 31 de dezembro 2011 e 2010, a Sociedade não A vencer
14.916
31.846
possuía operações com instrumentos financeiros derivativos. e) Operações Até 3 meses
26.021
32.704
de crédito e provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa 3 a 12 meses
28.311
49.817
- As operações de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da 1 a 3 anos
2.520
14.004
administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura 3 a 5 anos
195
econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à oper- Acima de 5 anos
Total
87.289
137.864
ação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos
pela Resolução nº 2.682/99 do BACEN, que requer a análise periódica da d) Concentração dos maiores tomadores de crédito
2011
carteira e sua classificação em nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H
Valor % sobre carteira % sobre PL
(perda). As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, in10
maiores
35.202
40,33
192,93
dependentemente de seu nível de risco, somente serão reconhecidas como
37.033
42,43
202,97
receita, quando efetivamente recebidas. As operações classificadas como 50 maiores
100
maiores
6.307
7,23
34,57
nível H, permanecem nessa classificação por seis meses, quando então são
8.747
10,01
47,94
baixadas contra a provisão existente e controladas, por cinco anos, em contas Demais emitentes/clientes
Total
87.289
100,00
478,41
de compensação, não mais figurando em contas patrimoniais. As operações
2010
renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam
Valor % sobre carteira
% sobre PL
classificadas. As renegociações de operações de crédito que já haviam sido
28.160
20,43
151,33
baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação são 10 maiores
50
maiores
31.946
23,17
171,68
classificadas como H e os eventuais ganhos provenientes da renegociação
20.828
15,11
111,93
somente são reconhecidos como receita, quando efetivamente recebidos. A 100 maiores
Demais
emitentes/clientes
56.930
41,29
305,94
provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa, considerada sufi137.864
100,00
740,88
ciente pela administração, atende ao requisito mínimo estabelecido pela Res- Total
olução anteriormente referida, conforme demonstrado na Nota 7f. f) Redução e) Composição da carteira de operações de crédito, nos correspondentes
do valor recuperável de ativos não financeiros - (Impairment) - O registro níveis de risco, conforme estabelecido na Resolução nº 2.682/99 do BACEN
2011
contábil de um ativo deve evidenciar eventos ou mudanças nas circunstâncias
econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração Níveis % de provisão Curso normal Vencidas Valor total Provisão
A
0,50
51.673
1.053
52.726
(264)
ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas e
1,00
4.999
5.087
10.086
(101)
o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída uma provisão, B
C
3,00
4.878
2.983
7.861
(236)
ajustando o valor contábil líquido. Essas provisões são reconhecidas no resul10,00
9.751
1.772
11.523
(1.152)
tado do semestre. Os valores dos ativos não financeiros são revistos anual- D
30,00
225
225
(67)
mente, exceto créditos tributários, cuja realização é avaliada semestralmente. E
50,00
533
533
(267)
g) Imobilizado, diferido e intangível - Corresponde aos direitos que tenham F
G
70,00
464
400
864
(604)
como objeto bens corpóreos e incorpóreos, destinados à manutenção das
100,00
3
3.468
3.471
(3.471)
atividades da Instituição ou exercido com essa finalidade. Os bens do ativo H
71.768
15.521
87.289
(6.162)
imobilizado (bens corpóreos) estão registrados ao custo de aquisição. A de- Total
2010
preciação do ativo imobilizado é calculada pelo método linear às taxas de 20%
a.a. para sistema de processamento de dados, veículos e 10% a.a. para os Níveis % de provisão Curso normal Vencidas Valor total Provisão
0,50
128.269
128.269
(641)
demais itens. O ativo diferido é composto por benfeitorias em imóveis de ter- A
1,00
70
2.934
3.004
(29)
ceiros e softwares, com amortizações anuais de 20%, constituídos antes da B
3,00
7
1.404
1.411
(42)
entrada em vigor da Resolução 3.617/08 do Banco Central do Brasil (BACEN) C
10,00
212
915
1.127
(113)
e serão mantidas até a sua efetiva baixa. Os ativos intangíveis representam os D
30,00
3
1.158
1.161
(348)
direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à ma- E
50,00
4
633
637
(319)
nutenção da sociedade ou exercidos com essa finalidade. São avaliados ao F
70,00
371
371
(260)
custo de aquisição, deduzido da amortização acumulada e perdas por G
100,00
1
1.883
1.884
(1.884)
redução do valor recuperável, quando aplicável. Os ativos intangíveis que pos- H
128.566
9.298
137.864
(3.636)
suem vida útil definida são amortizados considerando a sua utilização efetiva Total
ou um método que reflita os seus benefícios econômicos, enquanto os de vida f) A provisão para créditos de liquidação duvidosa apresentou a seguinte
2011
2010
útil indefinida são testados anualmente quanto à sua recuperabilidade. h) movimentação no semestre
3.636
2.308
Depósitos, letras cambiais e obrigações por empréstimos e repasses - Saldo inicial em 31/12/2010
4.829
5.491
São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram os encargos Constituição
(334) (4.163)
exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base pro rata dia sendo as Reversão
(1.969)
de obrigações em moeda estrangeira atualizadas às taxas oficiais de câmbio, Baixas de créditos contra prejuízo
6.162
3.636
vigentes nas datas dos balanços. i) Imposto de renda e contribuição social Saldo final em 31/12/2011
Demonstrações do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro de
2011 e 2010 e semestre findo em 31 de dezembro de 2011
( Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido do período por ações)
Nota 2° Semestre
Exercício
2011
2011
2010
Receitas de intermediação
financeira
10.414
26.128 20.636
Operações de crédito
7h
9.876
25.220 19.165
Rendas de aplic. interfinanceiras
de liquidez
5
532
820
101
Resultado de títulos e valores
mobiliários
6
6
88
1.370
Despesas de intermediação
financeira
(6.287)
(15.624) (10.560)
Operações de captação
no mercado
(4.185)
(9.298) (5.962)
Operações de empréstimos
e repasses
(1.497) (1.469)
Prov. p/ créditos de liq. duvidosa 7f
(2.102)
(4.829) (3.129)
Result. bruto da intermediação
financeira
4.127
10.504 10.076
Outras receitas/(despesas)
operacionais
(2.750)
(8.223) (7.044)
Receitas de prestação de serviços
492
628
766
Despesas de pessoal
(707)
(3.120) (2.632)
Outras despesas administrativas 13
(2.850) (12.997) (6.623)
Despesas tributárias
(353)
(1.244)
(863)
Outras despesas operacionais
(195)
(341)
(109)
Outras receitas operacionais
863
8.851
2.417
Resultado operacional
1.377
2.281
3.032
Res. antes da tribut. s/ o
lucro e partics.
1.377
2.281
3.032
Imposto de renda e
contribuição social
12
(951)
(1.672) (1.299)
Provisão para imposto de renda
(154)
(1.032) (1.153)
Provisão para contribuição social
(107)
(641)
(706)
Ativo fiscal diferido
(690)
1
560
Lucro líquido do
semestre/exercício
426
609
1.733
Lucro líquido por ações R$
0,035
0,051
0,143
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
A provisão para créditos de liquidação duvidosa é apurada em valor suficiente para cobrir prováveis perdas e leva em conta as normas e instruções do
Banco Central do Brasil (BACEN), associadas às avaliações procedidas pela
Administração, na determinação dos riscos de crédito. g) Operações com
cartões de crédito - Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 estavam assim
representadas:
Ativo
2011
2010
Saldos a receber de clientes (nota 8)
1.292
1.472
Saldos a receber dos lojistas
286
498
Total
1.578
1.970
Passivo
Saldos a pagar a Mastercard (nota 10a)
( 305)
(458)
Saldos a pagar a lojistas (nota 10a)
( 241)
(430)
Saldos a ressarcir aos portadores de cartão (n. 10a)
(542)
( 488)
Total
(1.088)
(1.376)
Saldo líquido
490
594
h) Resultado das operações de crédito
2011
2010
Rendas de empréstimos
13.408
11.527
Rendas de títulos descontados
940
41
Rendas de financiamentos
10.872
7.597
Total
25.220
19.165
i) Cessão de créditos - Conforme as condições estabelecidas pela Resolução
n.º 2.686/00 do Conselho Monetário Nacional, a Sociedade efetuou durante o
semestre findo em 30 de junho de 2011, cessões de créditos, sem coobrigações, oriundos de suas operações de empréstimos e financiamentos, pelo
montante de R$ 75.434, para o Banco Citibank S/A, cujos valores nominais atualizados contabilmente totalizavam R$ 67.638 havendo provisão constituída
no montante de R$ 348. A cessão de crédito foi negociada com a cessionária
com base no certificado de depósito interfinanceiro – CDI acrescido da taxa de
4,35% a.a. O lucro da cessão, no montante de R$ 7.795 foi registrado a crédito
da rubrica de outras receitas operacionais. Simultaneamente, foi revertida a
respectiva provisão constituída para créditos de liquidação duvidosa. Durante
o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 foram realizadas operações de
cessões de créditos, sem coobrigação, amparadas no disposto da Resolução
nº 2.836 de 30 de maio de 2001, pelo valor contábil no montante de R$ 5.092
(CDC R$ 1.602, Giro R$ 264 e Cartão R$ 3.226). O efeito dessa operação no
resultado do exercício de 2010 referente a reversão da provisão para créditos
de liquidação duvidosa, de R$ 4.163. 8. Outros créditos - diversos
2011
2010
Créditos tributários (nota 16b)
1.524
1.523
Impostos e contribuições a compensar
601
88
Pagamentos a ressarcir
182
169
Títulos e créditos a receber (i) (nota 7a e 7g)
1.292
(1.472)
Devedores diversos
1.092
788
Outros
48
3
(-) Provisão para outros créditos (nota 7a)
(308)
(100)
Total
4.431
3.943
Curto prazo
2.978
2.713
Longo prazo
1.453
1.230
(i) Referem-se às operações de cartão de crédito faturadas e não vencidas e
operações a faturar. 9. Depósitos a prazo e recursos de aceites cambiais
2011
2010
Depósito
Letras de Depósito
Letras de
a prazo (*) câmbio (**) a prazo (*) câmbio (**)
Até 3 meses
7.720
4.908
4.360
22.377
De 3 a 12 meses
22.127
18.208
1.645
34.513
Acima de 1 ano
11.873
10.043
16.421
12.075
Total
41.720
33.159
22.426
68.965
(*) O montante de R$ 5.430 (R$ 4.220 em 2010), refere-se a captações em
depósito a prazo com compromisso de liquidez, com taxa média de 107 % do
DI (Depósito interfinanceiro) e o montante de R$ 36.290 (R$ 18.206 em 2010),
refere-se a captação com garantia especial do FGC (DPGE), com taxa média
de 115% do DI (Depósito interfinanceiro). (**) O montante de R$ 33.159 (R$
68.965 em 2010), refere-se a captações em letras de câmbio com taxa média
de 102% do DI, e estão registradas na CETIP S.A. - Balcão Organizado de
Ativos e Derivativos. 10. Outras obrigações
a) Fiscais e previdenciárias
2011
2010
Provisão para impostos e contribuições sobre o lucro
390
1.129
Impostos e contribuições sobre serviços de terceiros
14
6
Impostos e contribuições sobre salários
59
193
Outros
74
184
537
1.512
b) Diversas
2011
2010
Provisão para pagamentos a efetuar (i)
1.273
438
Provisão para passivos contingentes (nota 11 )
223
85
Saldos a pagar a Mastercard (nota 7g)
305
458
Saldos a pagar a lojistas (nota 7g)
241
430
Saldos a ressarcir aos portadores de cartão (nota 7g)
542
488
Saldo cartões pré-pago
455
Credores diversos - país
959
718
3.998
2.617
Curto prazo
3.775
2.472
Longo prazo
223
145
(i) Refere-se substancialmente a valores a pagar à Mastercard pelas operações com cartão de débito pré-pago, no montante de R$ 758. 11. Contingências ativas, passivas e obrigações legais. a) Ativos contingentes - Em 31
de dezembro de 2011 e de 2010, não existem processos classificados pela
Administração como ativos contingentes. b) Passivos contingentes classificados como perdas prováveis e obrigações legais - b.1) Provisões
trabalhistas - São compostas, principalmente, por demandas movidas
por ex-funcionários com pedidos de horas extras e por ex-funcionários de
empresas terceirizadas com pedido de reconhecimento de vínculo empregatício e pagamento das respectivas verbas indenizatórias. Os valores das
contingências são provisionados de acordo com as análises individuais do
valor potencial de perda para as ações, considerando o estágio atual do
processo, o posicionamento dos tribunais em relação à matéria discutida
e o parecer de consultores jurídicos externos. O valor indicado como risco
provável de perda com estimativa confiável é provisionado integralmente e
acrescido de encargos. b.2) Provisões cíveis - São compostas, principalmente, por processos cíveis relacionados às operações de Consignado e
Cartões sendo danos morais e patrimoniais e outros processos com pedidos condenatórios. São efetuadas análises individuais do valor potencial
de perda considerando o estágio atual do processo, o posicionamento dos
tribunais em relação à matéria discutida e o parecer dos consultores jurídicos externos. As movimentações das provisões para contingências e
obrigações legais, ocorridas nos semestres, estão abaixo apresentadas:
Provisão para contingências
2011
Trabalhistas Cíveis Total
2010
Saldo no início do exercício
50
35
85
50
Constituições
100
188
288
35
Realizações/reversões
(150)
(150)
Saldo no final do exercício
223
223
85
c) Passivos contingentes classificados como perdas possíveis - Em 31
de dezembro de 2011 as contingências passivas classificadas como perdas
possíveis estão representadas por 33 processos de natureza cível e trabalhista que somam, com base nos valores atribuídos aos respectivos processos
pelas partes reclamantes R$ 388 e estão representados, substancialmente,
PELOS SEGUINTES PROCESSOS s !½µES REVISIONAIS DE CLÕUSULAS DE CONTRATOS
DE EMPR£STIMOS E FINANCIAMENTOS s !½µES INDENIZAT˜RIAS DECORRENTES DA
realização de operações financeiras. d) Órgãos reguladores - Não existem
processos administrativos em curso, por parte do Sistema Financeiro Nacional, que possam impactar representativamente o resultado e as operações da
Sociedade. 12. Imposto de renda e contribuição social a) Reconciliação
do imposto de renda e contribuição social
2011
2010
Resultado antes do imposto de renda
2.281
3.032
Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos 1.992
1.673
Provisão para devedores duvidosos
4.495
1.328
Perdas com operações de crédito - Lei 9.430
(2.614)
345
Outras adições e exclusões
111
–
Base de cálculo do imposto de renda
4.273
4.705
Imposto de renda - Corrente
Imposto de renda
(1.044)
(1.154)
Deduções Incentivos Fiscais (PAT)
12
1
(1.032)
(1.153)
Contribuição Social - Corrente
(641)
(706)
Ativo fiscal diferido
1
560
Total
(1.672)
(1.299)
b) Créditos tributários - Os créditos tributários do imposto de renda e da
contribuição social foram constituídos sobre as diferenças temporariamente
indedutíveis. Em atendimento ao requerido pela Resolução nº 3.059 de 20
de dezembro de 2002, alterada pela Resolução nº 3.355 de 31 de março de
2006, ambas do Banco Central do Brasil, o incremento, reversão ou a manutenção dos créditos tributários deverá ser avaliada periodicamente, tendo
como parâmetro a apuração de lucro tributável para fins de imposto de renda e
contribuição social em montante que justifique os valores registrados.
Descrição
S. 31/12/2010 Constit. Realiz. S. 30/06/2011
Diferenças temporárias
Prov. p; créd. de liq. duv.
1.523
942
(941)
1.524
Total
1.523
942
(941)
1.524
Os créditos tributários serão compensados dentro do prazo permitido pela
Resolução nº 3.355. A compensação depende da natureza do crédito gerado.
Os créditos tributários de impostos e contribuições foram constituídos sobre
Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos
em 31 de dezembro de 2011 e 2010 e semestre findo
em 31 de dezembro de 2011 (Em milhares de Reais)
2 ° Semestre
Exercício
2011
2011
2010
Fluxo de caixa das
atividades operacionais
Lucro líquido ajustado do
semestre/exercícios
3.391
5.853
3.330
Lucro líquido do semestre
/exercícios
426
609
1.733
Ajustes para reconciliar o
lucro ao caixa líquido
2.965
5.244
1.597
Provisão para créditos de
liquidação duvidosa
2.102
4.829
1.328
Depreciações e amortizações
138
278
234
Impostos diferidos
690
(1)
Provisões para contingências
35
138
35
Variação de ativos e passivos
(1.985)
(4.248) (9.262)
Aumento em aplicações
interfinanceiras de liquidez
(4.199)
(4.624) (4.340)
Redução em títulos e valores mobiliários
–
–
222
(Aumento) / redução em
operações de crédito
(23.015) 49.048 (97.370)
(Aumento) / redução em outros créditos
(300)
(279)
671
(Aumento) / redução em outros
valores e bens
(197)
2.012
(2.261)
(Aumento) / redução em outras obrig.
(673)
244
329
Aumento em depósitos a prazo
15.787
19.293 16.568
(Redução) / aumento em obrigações
por empréstimos no exterior
– (34.136) 34.136
(Aumento) / redução em letras cambiais
10.612 (35.806) 42.783
Caixa líquido gerado / (aplicado) nas
atividades operacionais
1.406
1.605
(5.932)
Fluxo de caixa das atividades
de investimento
Aumento de capital
–
–
7.000
Aquisição de imobilizado de uso
103
96
(880)
Aplicação no diferido
(132)
(132)
(322)
Caixa líquido gerado / (aplicado)
nas atividades de investimento
(29)
(36)
5.798
Aumeno (redução) líquido de caixa
e equivalente de caixa
1.377
1.570
(134)
Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa no
início do semestre/exercícios
375
183
317
Caixa e equivalentes de caixa no
fim do semestre/exercícios
1.752
1.752
183
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
diferenças temporárias. A realização dos créditos tributários está estimada
da seguinte forma:
Diferenças temporárias
Imposto de renda
Contribuição social
2012
45
27
2013
116
70
2014
186
110
2015
271
163
2016
335
201
Total
953
571
A Administração, com base nas suas projeções de resultados, entende que
irá auferir resultados tributáveis em até cinco anos para absorver os créditos tributários registrados nas demonstrações financeiras. Essa estimativa é
periodicamente revisada, de modo que eventuais alterações na perspectiva
de recuperação desses créditos sejam tempestivamente consideradas nas
demonstrações financeiras. O valor presente do credito tributário é estimado
em R$ 1.038 utilizada a taxa média de captação do período.
13. Outras despesas administrativas
2011
2010
Despesas de processamento de dados
(1.579)
(1.441)
Despesas de serviços de terceiros
(9.090)
(2.881)
Despesas de comunicação
(228)
( 300)
Despesas de publicidade
(60)
(115)
Despesas do serviço financeiro
(251)
( 218)
Despesas com serviços técnicos especializados
(562)
(466)
Despesas de propaganda e publicidade
(2)
(14)
Despesas com depreciação e amortização
(278)
(233)
Outras despesas administrativas
(947)
(955)
Total
(12.997)
(6.623)
14. Transações com partes relacionadas - a) Transações com partes
relacionadas
2011
2010
Ativo
Receita
Ativo
Receita
(Passivo) (Despesa) (Passivo) (Despesa)
Garcia Netto Administradora
Letras de câmbio (*)
(122)
(1)
(122)
(1)
Soma Participações
Letras de câmbio (*)
(22.683)
(819) (20.504)
(555)
(*) Referem-se a Letras de Câmbio com taxas juros de 100% do DI com vencimentos entre janeiro de 2012 e setembro de 2013. Em 31 de maio de 2010
a Caruana S.A. (Cedente) firmou um contrato de cessão de créditos com a
Caruana Sociedade de Fomento Comercial (Cessionária) sendo realizado
no montante de R$ 5.092, representativo do valor de face de tais créditos.
Por ser uma transação sem coobrigação, a cedente não se responsabiliza
perante a cessionária pela solvência dos créditos cedidos. A Caruana atua
como mandatária da cessionária para fins de cobrança dos créditos cedidos,
prestando conta mensalmente à cessionária. A operação foi considerada
como parte relacionada por ser o principal acionista de cessionária pessoa
chave da administração e acionista minoritário da Financeira. b) Remuneração da Administração - Os gastos com honorários da diretoria foram no
montante de R$ 1.281 (2010 – R$ 734). A Sociedade concede benefícios de
curto prazo aos empregados, tais como: participações nos lucros e benefícios
não monetários, tais como assistência médica, vale alimentação e refeição. A
Sociedade não concede benefícios pós-empregos, rescisão de contrato de
trabalho ou outros de longo prazo para os seus empregados. 15. Patrimônio
líquido - a) Capital social - O capital social autorizado, conforme Assembléia
Geral de Constituição realizada em 12 de novembro de 2007, é de 7.500.000
ações, sendo 7.500.000 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal.
Na Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, realizado em 30 de abril de
2010, foi aprovado o aumento de capital no valor de R$ 1.200. Sendo o novo
capital social de R$ 8.700. Na Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, realizado em 24 de setembro de 2010, foi aprovado o aumento de capital de R$
7.000. Sendo o novo capital social de R$ 15.700, representado por 12.051.560
ações ordinárias nominativas. b) Reserva legal - É constituída à razão de
5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193
da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social, no exercício findo
em 31 de dezembro de 2011, foi constituída R$ 31 a título de reserva legal.
c) Dividendos - O estatuto social determina a distribuição de um dividendo
mínimo de 25% do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do art. 202 da
Lei nº 6.404/76. Não houve distribuição de dividendos no exercício findo em
31 de dezembro de 2011, de acordo com o estatuto, capítulo VI, Artigo 36º, e
decisão da diretoria. 16. Limites operacionais - A Caruana S.A. - Sociedade
de Crédito, Financiamento e Investimento encontra-se enquadrada nos limites
operacionais, apresentando a seguinte posição:
31/12/2011
Limites operacionais
Exigência (limite) Situação Margem
PL exigido compatível com ograu
de risco da estrutura de seus ativos Passivos e contas de compensação Res. n° 2.099/94
11.461 18.029
6.568
Índice de imobilização - Res. n° 2.283/96
9.014
1.090
7.924
PL realizado mínimo - Res. n° 2.099/94
7.000 18.246 11.246
Capital realizado mínimo - Res. n° 2.099/94
7.000 15.700
8.700
O índice da Basiléia para 31/12/2011 é de 17,3%.
17.Eventos subsequentes - No dia 09/02/2012 foi publicada no Diário Oficial
da União, Resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)
3.778 de 01/02/2012 habilitando a Caruana Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento, em âmbito nacional e sem caráter de exclusividade
como Administradora de Meio de Pagamento Eletrônico de Frete, também,
aprovando o respectivo Meio de Pagamento Eletrônico.
Administração
Contador
Yitiro Nishikawa - CRC 1SP111488/O-6
Relatório dos auditores independentes sobre
as demonstrações financeiras
Ao Acionista e aos Administradores da Caruana S.A. - Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento - Examinamos as demonstrações financeiras da Caruana S.A. - Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento
(“Sociedade”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro
de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do
patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data,
assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações
Financeiras - A Administração da Sociedade é responsável pela elaboração
e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com
as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas
a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de
demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente
se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos Auditores Independentes - Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de
acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas
requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável
de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas
demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do
julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante
nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude
ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos
relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações
financeiras da Sociedade para planejar os procedimentos de auditoria que
são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião
sobre a eficácia dos controles internos da Sociedade. Uma auditoria inclui
também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como
a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em
conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião - Em nossa opinião, as
demonstrações financeiras referidas acima apresentam adequadamente, em
todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Caruana
S.A. - Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para
o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas
no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central
do Brasil. Outros assuntos - Auditoria dos valores correspondentes ao
exercício anterior - As demonstrações financeiras referentes ao exercício
findo em 31 de dezembro de 2010, apresentadas para fins de comparação,
foram examinadas por outros auditores independentes, que emitiram parecer,
sem ressalvas, datado de 28 de abril de 2011.
São Paulo, 28 de março de 2012.
ERNST & YOUNG TERCO - Auditores Independentes S.S.
CRC-2SP015199/O-6
Eduardo Braga Perdigão - Contador CRC-1CE013803/O-8 “S”-SP
sexta-feira, 30 de março de 2012
Diário Oficial Empresarial
São Paulo, 122 (61) – 341
Caruana S.A. – Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento
CNPJ/MF nº 09.313.766/0001-09
A CARUANA S.A. - Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento,
em conformidade com as disposições legais, submete à apreciação de
Vossas Senhorias as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício
encerrado em 31 de dezembro de 2011 e também o Parecer dos Auditores
Independentes. No dia 27 de dezembro de 2011, como fato relevante, o
Banco Central do Brasil autorizou a transferência do controle acionário da
Instituição Financeira para o Sr. José Garcia Netto, conforme publicação no
Diário Oficial da União no dia 30 de dezembro de 2011. Independentemente
da mudança de controle acionário, a Instituição manteve o foco nas operações de crédito, financiamento e investimento voltado a atender o setor
de transporte coletivo de passageiros, descontinuando novas operações às
carteiras de crédito varejo. Conforme adiante comentado, nota explicativa
nº 17, em 09 de fevereiro de 2012 foi publicada no Diário Oficial da União,
Resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) 3.778 de
01 de fevereiro de 2012, habilitando a Caruana S.A. - Sociedade de Crédito,
Financiamento e Investimento como Administradora de Meio de Pagamento
Eletrônico de Frete. Possuímos expectativas relevantes quanto ao fomento
da atividade de intermediação entre a contratação e o pagamento de fretes
das empresas de transporte rodoviário de cargas e de logística, estimando
giro financeiro na ordem de R$80.000 a R$ 100.000 mil, ao ano. O Patrimônio Líquido em 31 de dezembro de 2011 atingiu o valor de R$18.246 mil
(R$17.637 mil em 31 de dezembro de 2010) O Lucro Líquido do exercício
totalizou R$609 mil (R$1.733 mil em 31 de dezembro de 2010). O resultado
líquido da Instituição foi impactado pelo aumento nas provisões de devedores duvidosos (carteira de operações de crédito varejo que tiveram novas
operações cessadas) e despesas decorrentes da descontinuidade do processo de transformação em Banco Múltiplo, situações essas relacionadas
à gestão anterior. A carteira total de operações de crédito apresentava, em
31 de dezembro de 2011, o saldo de R$87.289 mil (R$137.864 mil em 31 de
dezembro de 2010). A carteira de crédito teve redução de seu valor devido
a cessão de crédito, realizada no dia 06 de junho de 2011, de parte do CDC
(financiamento de veículos) e de Capital de Giro, observados os critérios
que asseguraram a eliminação da exposição aos riscos relacionados às
operações cedidas. Realizada para atender a desistência em relação ao
Relatório da Administração
pleito objeto de Declaração de Propósito publicada no dia 01/03/2010, referida providência também objetivou o ressarcimento dos aportes de recursos financeiros realizados pelos antigos investidores. Todas as informações
aqui citadas foram levadas, formalmente, ao conhecimento do Banco Central do Brasil. Com relação aos nossos Colaboradores, estamos investindo
em treinamentos e benefícios, na manutenção do bem estar e na criação de
instrumentos que possibilitem a sua satisfação no âmbito da organização.
Processos de Gestão, Controles Internos e Gerenciamento de Riscos Conforme determina a Circular 3.467, de 2009, do Banco Central do Brasil,
a Caruana S/A SCFI vem implantando seus sistemas de Controles Internos
e os tornando acessíveis a todos os colaboradores, assegurando que sejam
conhecidos todos os processos e as responsabilidades atribuídas em seus
diversos níveis. Semestralmente é emitido relatório pela controlaloria que
aborda os aspectos da citada regulamentação, sendo o mesmo submetido
à Administração e à avaliação dos Auditores Independentes. A propósito do
Gerenciamento de Riscos, a Instituição acompanha e monitora os riscos de
mercado, de liquidez, operacional e de crédito e pretende aprimorar esses
controles a medida que a complexidade de suas operações assim o requeiram. - Gerenciamento de Risco de Liquidez – Resolução nº 2.804/00 - A
Caruana SCFI tem aprofundado as análises econômico-financeiras com
vistas a avaliar o impacto dos diferentes cenários sobre a liquidez da Instituição. Todas as análises efetuadas, seus critérios, parâmetros e resultados
obtidos são documentados. A análise do caixa projetado contempla não
somente o curto prazo, mas estende-se para um horizonte de 5 (cinco)
anos. - Gerenciamento de Risco de Crédito – Resolução nº 3.721/09 Para possibilitar o gerenciamento de crédito, além de políticas de crédito
(por produto) e normativos internos que dão direcionamento quanto a gestão do crédito, a Caruana SCFI possui módulo sistêmico que nos permite
avaliar mensalmente os ratings dos clientes, individualmente e do conjunto
que compõe a carteira de crédito, possibilitando a emissão de relatórios
sobre a concentração setorial e geográfica e a validação das principais informações dos sistemas onde se originam os registros das operações da
espécie, entre outros. De forma complementar, está-se buscando a identificação de modelos de avaliação do risco de crédito visando a estimação e
Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de Reais)
Ativo
Nota
2011
2010 Passivo
Nota
2011
2010
Circulante
70.849
79.451 Circulante
57.283 101.046
Disponibilidades
936
183
Depósito
9
29.847
6.005
Aplicações interfinanceiras de liquidez
5 10.000
5.377
Depósitos a prazo
29.847
6.005
Títulos e valores mobiliários
6
816
Recursos de aceites cambiais
9
23.116
56.890
Carteira própria
816
Recursos de aceites cambiais
23.116
56.890
Operações de crédito
7 55.876
70.552
Empréstimos no exterior
34.136
Setor privado - Empréstimos
43.776
40.302
Obrigações em moedas estrangeiras
34.136
(Provisão para créditos de liquidação duvidosa)
(4.365)
(2.040)
Outras obrigações
4.320
4.015
Setor privado - Financiamentos
17.314
33.546
Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados
8
31
(Provisão para créditos de liquidação duvidosa)
(849)
(1.256)
Fiscais e previdenciárias
10a
537
1.512
Outros créditos
8 2.978
2.713
Diversa
10b
3.775
2.472
Diversos
2.978
2.713
Exigível a longo prazo
22.139
28.641
Outros valores e bens
243
626
Depósito
11.873
16.421
Despesas antecipadas
243
626
Depósitos a prazo
9
11.873
16.421
Não Circulante
25.729
66.543
Recursos de aceites cambiais
10.043
12.075
Operações de crédito
7 24.267
63.676
Recursos de aceites cambiais
9
10.043
12.075
Setor privado - Empréstimos
15.951
8.335
Outras obrigações
223
145
(Provisão para créditos de liquidação duvidosa)
(594)
(45)
Diversa
10b
223
145
Setor privado - Financiamentos
8.956
55.681
Patrimônio líquido
15
18.246
17.637
(Provisão para créditos de liquidação duvidosa)
(46)
(295)
Capital:
Outros créditos
8 1.453
1.230
Domiciliados - No país
15.700
15.700
Diversos
1.453
1.230
Reserva de lucros
2.546
1.937
Outros valores e bens
9
1.637
Total do passivo
97.668 147.324
Despesas antecipadas
9
1.637
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
Permanente
1.090
1.330
Demonstrações
das mutações do patrimônio líquido Exercícios findos
Imobilizado de uso
578
806
em 31 de dezembro de 2011 e 2010 e semestre findo em 31
Outras imobilizações de uso
817
957
de dezembro de 2011 ( Em milhares de Reais)
(-) Depreciações acumuladas
(239)
(151)
Diferido
217
289
Reservas de lucros
Gastos de organização e expansão
361
361
Capital
Esta- Lucros
(-) Amortização acumulada
(144)
(72)
social
Legal tutária acumul.
Total
Intangível
295
235 Saldos em 31/12/2009
7.500
70
1.334
8.904
Outros Ativos Intangíveis
432
301 Aum. de capital em espécie 7.000
7.000
(-) Amortização acumulada
(137)
(66) Aum. de capital utilização
Total do ativo
97.668 147.324
de reservas
1.200
(29) (1.171)
1.733
1.733
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Lucro líquido do exercício
Destinações:
Notas explicativas às demonstrações financeiras Exercícios findos Reserva legal
87
(87)
em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Valores em milhares de Reais)
Reserva especial de lucros
1.646
(1.646)
15.700
128
1.809
- 17.637
1. Contexto operacional - A Caruana S.A. - Sociedade de Crédito, Finan- Saldos em 31/12/2010
609
609
ciamento e Investimento (“Caruana” ou “Sociedade”) autorizada a funcionar Lucro líquido do exercício
pelo Banco Central do Brasil (BACEN), iniciou suas atividades em 26 de Destinações:
31
(31)
fevereiro de 2008, através da autorização para funcionamento concedido Reserva legal
578
(578)
pelo Banco Central do Brasil publicado no Diário Oficial da União no dia 02 Reserva especial de lucros
15.700
159
2.387
- 18.246
de janeiro de 2008. Os objetivos estratégicos, estabelecidos e aprovados Saldos em 31/12/2011
15.700
137
1.808
175 17.820
pelo Banco Central do Brasil, apresentados no Estudo de Viabilidade Saldos em 30/06/2011
426
426
Econômico - Financeira e Plano de Negócios da Caruana, em cumprimento Lucro líquido do semestre
da Resolução nº 3040, de 28 de novembro de 2002, do Conselho Monetário Destinações:
22
(22)
Nacional, é a concessão de crédito, financiamento e investimento ao setor Reserva legal
579
(579)
de transportes, especialmente empréstimo consignado em folha de paga- Reserva especial de lucros
159
2.387
- 18.246
15.700
mento bem como de operações ativas, passivas e acessórias inerentes a Saldos em 31/12/11
carteira de crédito, financiamento e investimento de acordo com as dis- As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
posições legais e regulamentares na condução de seus negócios. A Carua- dos. b) Caixa e equivalentes de caixa - Caixa e equivalentes de caixa,
na possuía um Plano de Negócios que tratava do desenvolvimento de um conforme Resolução nº 3.604/08 inclui dinheiro em caixa, depósitos
projeto de expansão das atividades, incluindo sua transformação em “Ban- bancários, investimentos de curto prazo de alta liquidez, com risco insignifico Múltiplo”, que contemplava investimentos de futuros acionistas. No dia 2 cante de mudança de valor e limites, com prazo de vencimento igual ou inde junho de 2011 este Plano foi descontinuado através do “Instrumento ferior a 90 dias na data da aplicação. c) Aplicações interfinanceiras de
Particular de Rescisão do Memorando de Entendimento - Caruana S/A - liquidez - As operações pós fixadas são registradas pelo valor de custo
Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento”. Essa desistência foi acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidos de
homologada pelo Banco Central no dia 30 de junho de 2011. Consequent- provisão para desvalorização, quando aplicável. d) Títulos e valores moemente, foi realizada no dia 6 de junho de 2011 uma operação de cessão biliários e instrumentos financeiros derivativos - De acordo com o estade créditos, sem coobrigação, amparada no disposto da Resolução nº belecido pela Circular nº 3.068 de 8 de novembro de 2001, do Banco Cen2.836 de 30 de maio de 2001, no montante de R$ 67.638 (Nota 7i), para tral do Brasil, os títulos e valores mobiliários integrantes da carteira foram
viabilizar o ressarcimento dos investimentos realizados pelos pretensos classificados em três categorias distintas, conforme a intenção da Adminisacionistas. Através do contrato particular de compra e venda, datado de 12 tração, quais sejam: • Títulos para negociação; • Títulos disponíveis para
de novembro de 2007 e homologado pelo Banco Central em 27 de dezem- venda e • Títulos mantidos até o vencimento. Os títulos e valores mobiliários
bro de 2011 a totalidade de ações detidas pela Vaud Participações S/A na foram classificados na categoria “títulos para negociação” e registrados pelo
Caruana S/A Participações e Empreendimentos (empresa controladora da seu custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do
Caruana S/A - Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento) foram balanço e ajustados a valor de mercado sendo o resultado da valorização
transferidas para o Sr. José Garcia Netto. 2. Apresentação das demonst- ou desvalorização computado ao resultado. As operações com instrumenrações financeiras: As demonstrações financeiras foram elaboradas de tos financeiros derivativos não considerados como “hedge accounting” são
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que incluem as dire- avaliadas, na data do balanço, a valor de mercado, contabilizando a valoritrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações, associadas zação ou a desvalorização em conta de receita ou despesa no resultado do
às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco período. Em 31 de dezembro 2011 e 2010, a Sociedade não possuía operaCentral do Brasil (BACEN) e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis ções com instrumentos financeiros derivativos. e) Operações de crédito e
(CPC), quando aplicável. A apresentação dessas demonstrações financei- provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa - As operaras está em conformidade com o Plano Contábil das Instituições do Sistema ções de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da administFinanceiro Nacional (COSIF). As estimativas contábeis são determinadas ração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura
pela Administração, considerando fatores e premissas estabelecidas com econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à
base em julgamentos. Itens significativos, sujeitos a essas estimativas e operação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estapremissas, incluem as provisões para ajuste dos ativos ao valor provável de belecidos pela Resolução nº 2.682/99 do BACEN, que requer a análise
realização ou recuperação, as provisões para perdas, as provisões para periódica da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo AA (risco
contingências, marcação ao mercado de instrumentos financeiros, os imp- mínimo) e H (perda). As rendas das operações de crédito vencidas há mais
ostos diferidos, entre outros, A liquidação das transações envolvendo essas de 60 dias, independentemente de seu nível de risco, somente serão reconestimativas poderá resultar em valores divergentes em razão de impre- hecidas como receita, quando efetivamente recebidas. As operações clascisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração revisa sificadas como nível H, permanecem nessa classificação por seis meses,
as estimativas e premissas, pelo menos, semestralmente. 3. Resumo das quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas, por
principais práticas contábeis - As principais práticas contábeis adotadas cinco anos, em contas de compensação, não mais figurando em contas
para a contabilização das operações e elaboração das demonstrações fi- patrimoniais. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no
nanceiras são: a) Apuração do resultado - As receitas e despesas são mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações de operaapropriadas pelo regime de competência, observando-se o critério pro-rata ções de crédito que já haviam sido baixadas contra a provisão e que esdia para as de natureza financeira. As receitas e despesas de natureza fi- tavam em contas de compensação são classificadas como H e os eventuais
nanceira são calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas ganhos provenientes da renegociação somente são reconhecidos como
relativas a títulos descontados ou relacionados com operações no exterior, receita, quando efetivamente recebidos. A provisão para operações de
as quais são calculadas com base no método linear. As operações com crédito de liquidação duvidosa, considerada suficiente pela administração,
taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e atende ao requisito mínimo estabelecido pela Resolução anteriormente
despesas correspondentes ao período futuro são registradas em conta referida, conforme demonstrado na Nota 7f. f) Redução do valor recuperredutora dos respectivos ativos e passivos. As operações com taxas pós- ável de ativos não financeiros - (Impairment) - O registro contábil de um
fixadas são atualizadas até a data do balanço através dos índices pactua- ativo deve evidenciar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômi-
comparação das perdas; realização de simulações de condições extremas;
entre outros. - Gestão de risco operacional – Resolução nº 3.380/06 - A
CARUANA vem desenvolvendo suas políticas, seus sistemas de controles
internos voltados para a mitigação e controle de possíveis perdas advindas
da exposição aos riscos inerentes às suas atividades. A instituição adota
um conjunto de processos e de rotinas adequadas às modalidades operacionais e tem buscado aprimorar os mecanismos de gestão de risco operacional investindo em novas estruturas, ferramenta de gestão e controle,
treinamentos e integração das unidades. O mapeamento dos processos
organizacionais, seus riscos e controles e a formação de uma base perdas
é objetivo da Instituição, visando o aprofundamento do gerenciamento e
mitigação dos principais riscos operacionais. - Gestão de Risco de Mercado – Resolução nº 3.464/07 - A CARUANA SCFI procura identificar, avaliar, monitorar, controlar e mitigar os riscos de mercado que possam gerar
perdas para a Instituição. Esses riscos são decorrentes das flutuações de
preços e de taxas de mercado. A CARUANA atua de forma conservadora
e não possui exposições outras que eventuais descasamentos entre ativos
a taxas de juros pré-fixadas e passivos remunerados à taxas de juros flutuantes. Na análise desse risco considera-se não apenas a volatividade das
taxas de juros, mas também a formulação de cenários macro-econômicos
e a avaliação dos efeitos desses cenários nas posições da Instituição. As
posições da Caruana SCFI resumem-se a ativos e passivos decorrentes
da atividade comercial da Instituição e não existem posições especulativas.
- Ouvidoria - Atenta ao direito do consumidor, a CARUANA, em cumprimento às disposições objeto da Resolução nº 3.849, de 2010, mantêm a
Ouvidoria como canal de comunicação para registrar as manifestações dos
clientes, buscando soluções tempestivas, mediando os conflitos de acordo
com as necessidades e exigências dos clientes. Entendemos que a Ouvidoria é um importante instrumento de gestão de processos e de qualidade dos
serviços oferecidos aos nossos clientes e de controles internos. Os canais
são divulgados nos instrumentos contratuais, bem como nos ambientes de
visita física e eletrônica dos nossos clientes (escritório e sítio eletrônico).
São Paulo, 28 de março de 2012. A Administração
Demonstrações do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro
de 2011 e 2010 e semestre findo em 31 de dezembro de 2011
( Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido do período por ações)
Nota 2° Semestre
2011
Exercício
2011
2010
Receitas de intermediação
financeira
10.414
26.128 20.636
Operações de crédito
7h
9.876
25.220 19.165
Rendas de aplic. interfinanceiras
de liquidez
5
532
820
101
Resultado de títulos e valores
mobiliários
6
6
88
1.370
Despesas de intermediação
financeira
(6.287) (15.624) (10.560)
Operações de captação
no mercado
(4.185) (9.298) (5.962)
Operações de empréstimos
e repasses
(1.497) (1.469)
Prov. p/ créditos de liq. duvidosa
7f
(2.102) (4.829) (3.129)
Result. bruto da intermediação
financeira
4.127
10.504 10.076
Outras receitas/(despesas)
operacionais
(2.750) (8.223) (7.044)
Receitas de prestação de serviços
492
628
766
Despesas de pessoal
(707) (3.120) (2.632)
Outras despesas administrativas
13
(2.850) (12.997) (6.623)
Despesas tributárias
(353) (1.244)
(863)
Outras despesas operacionais
(195)
(341)
(109)
Outras receitas operacionais
863
8.851
2.417
Resultado operacional
1.377
2.281
3.032
Res. antes da tribut. s/ o
lucro e partics.
1.377
2.281
3.032
Imposto de renda e
contribuição social
12
(951) (1.672) (1.299)
Provisão para imposto de renda
(154) (1.032) (1.153)
Provisão para contribuição social
(107)
(641)
(706)
Ativo fiscal diferido
(690)
1
560
Lucro líquido do
semestre/exercício
426
609
1.733
Lucro líquido por ações R$
0,035
0,051
0,143
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos
em 31 de dezembro de 2011 e 2010 e semestre findo
em 31 de dezembro de 2011 (Em milhares de Reais)
2 ° Semestre
2011
Fluxo de caixa das
atividades operacionais
Lucro líquido ajustado do
semestre/exercícios
Lucro líquido do semestre
/exercícios
Ajustes para reconciliar o
lucro ao caixa líquido
Provisão para créditos de
liquidação duvidosa
Depreciações e amortizações
Impostos diferidos
Provisões para contingências
Variação de ativos e passivos
Aumento em aplicações
interfinanceiras de liquidez
Redução em títulos e valores mobiliários
(Aumento) / redução em
operações de crédito
(Aumento) / redução em outros créditos
(Aumento) / redução em outros
valores e bens
(Aumento) / redução em outras obrig.
Aumento em depósitos a prazo
(Redução) / aumento em obrigações
por empréstimos no exterior
(Aumento) / redução em letras cambiais
Caixa líquido gerado / (aplicado) nas
atividades operacionais
Fluxo de caixa das atividades
de investimento
Aumento de capital
Aquisição de imobilizado de uso
Aplicação no diferido
Caixa líquido gerado / (aplicado)
nas atividades de investimento
Aumeno (redução) líquido de caixa
e equivalente de caixa
Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa no
início do semestre/exercícios
Caixa e equivalentes de caixa no
fim do semestre/exercícios
Exercício
2011
2010
3.391
5.853
3.330
426
609
1.733
2.965
5.244
1.597
2.102
138
690
35
(1.985)
4.829
1.328
278
234
(1)
138
35
(4.248) (9.262)
(4.199)
–
(4.624) (4.340)
–
222
(23.015)
(300)
49.048 (97.370)
(279)
671
(197)
(673)
15.787
–
10.612
1.406
2.012
244
19.293
(2.261)
329
16.568
(34.136) 34.136
(35.806) 42.783
1.605
(5.932)
–
103
(132)
–
96
(132)
7.000
(880)
(322)
(29)
(36)
5.798
1.377
1.570
(134)
375
183
317
1.752
1.752
183
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
cas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou
perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas e
o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída uma provisão, ajustando o valor contábil líquido. Essas provisões são reconhecidas
no resultado do semestre. Os valores dos ativos não financeiros são revistos anualmente, exceto créditos tributários, cuja realização é avaliada semestralmente. g) Imobilizado, diferido e intangível - Corresponde aos direitos que tenham como objeto bens corpóreos e incorpóreos, destinados à
manutenção das atividades da Instituição ou exercido com essa finalidade.
continua …
342 – São Paulo, 122 (61)
Diário Oficial Empresarial
… continuação
Os bens do ativo imobilizado (bens corpóreos) estão registrados ao custo
de aquisição. A depreciação do ativo imobilizado é calculada pelo método
linear às taxas de 20% a.a. para sistema de processamento de dados,
veículos e 10% a.a. para os demais itens. O ativo diferido é composto por
benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, com amortizações anuais
de 20%, constituídos antes da entrada em vigor da Resolução 3.617/08 do
Banco Central do Brasil (BACEN) e serão mantidas até a sua efetiva baixa.
Os ativos intangíveis representam os direitos adquiridos que tenham por
objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da sociedade ou exercidos com essa finalidade. São avaliados ao custo de aquisição, deduzido da
amortização acumulada e perdas por redução do valor recuperável, quando
aplicável. Os ativos intangíveis que possuem vida útil definida são amortizados considerando a sua utilização efetiva ou um método que reflita os seus
benefícios econômicos, enquanto os de vida útil indefinida são testados
anualmente quanto à sua recuperabilidade. h) Depósitos, letras cambiais
e obrigações por empréstimos e repasses - São demonstrados pelos
valores das exigibilidades e consideram os encargos exigíveis até a data do
balanço, reconhecidos em base pro rata dia sendo as de obrigações em
moeda estrangeira atualizadas às taxas oficiais de câmbio, vigentes nas
datas dos balanços. i) Imposto de renda e contribuição social - As provisões para o imposto de renda (IRPJ) e contribuição social (CSLL), quando
devidas, são calculadas com base no lucro ou prejuízo contábil, ajustado
pelas adições e exclusões de caráter permanente e temporária, sendo o
imposto de renda determinado pela alíquota de 15%, acrescida de 10%
sobre o lucro tributável excedente a R$ 240 no exercício (R$ 120 no semestre) e a contribuição social pela alíquota de 15%. Os créditos tributários de
imposto de renda e contribuição social foram calculados sobre adições e
exclusões temporárias. Os créditos tributários sobre adições temporárias
serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões pelas quais foram constituídas e são baseados nas expectativas atuais de realização e considerando os estudos técnicos e análises da administração. j) Ativos e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais
e previdenciárias - O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos
ativos e passivos contingentes, e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução n° 3.823/09 e Pronunciamento
Técnico CPC 25, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis
(CPC), obedecendo aos seguintes critérios: Contingências ativas - não são
reconhecidas nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência
de evidências que propiciem a garantia de sua realização; sobre as quais
não cabem mais recursos. Contingências passivas - são reconhecidas nas
demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da administração, for considerado provável o risco de perda de
uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos
para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem
mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto aquelas classificadas como perda remota não requerem provisão e divulgação. Obrigações legais - fiscais
e previdenciárias - referem-se a demandas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos (ou impostos e contribuições). O montante discutido é quantificado, registrado e atualizado mensalmente. 4. Caixa e equivalentes de caixa - Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o caixa e equivalentes de caixa estavam assim representados:
2011
2010
Disponibilidade
936
183
Cotas de fundos de investimento (nota 5)
816
Total
1.752
183
5. Aplicações interfinanceiras de liquidez
Vencimento até 360 dias
2011
2010
CDI - Banco BPN - Grupo Banco Português de Negócios
1.085
1.075
CDI - Banco Bradesco
8.915
4.302
10.000
5.377
No exercício findo em 31 de dezembro de 2011, a renda com aplicações
em depósitos interfinanceiros foi de R$ 820 (R$ 101 em 2010). 6. Títulos e
valores mobiliários
2011
Custo Mercado
Títulos para negociação – sem vencimento
Cotas de Fundos de Investimento - DI
816
816
Total
816
816
As cotas dos fundos de investimentos são atualizadas, mensalmente, pelo
valor da cota divulgada pelo administrador. No exercício findo em 31 de
dezembro de 2011, a renda com aplicações com títulos e valores mobiliários foi de R$ 88 (R$ 1.370 em 2010). 7. Operações de crédito - a) Composição das operações de crédito
2011
2010
Operações de crédito
Desconto
6.254
1.153
Consignado
2.726
4.571
Crédito Direto ao Consumidor (CDC)
26.270
89.226
Cartão de Crédito
4.902
5.294
Capital de Giro
45.845
36.148
Total
85.997 136.392
Outros Créditos
Títulos e créditos a receber (nota 8)
1.292
1.472
Total das operações de crédito
87.289 137.864
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
(5.854)
(3.636)
Prov. para outros créditos de liquid.duvidosa (nota 8)
(308)
Total da prov. para créditos de liquidação duvidosa (6.162)
(3.636)
81.127 134.228
b) Composição da carteira por tipo de cliente e atividade econômica
2011
2010
Indústria
3.828
304
Comércio
3.364
578
Pessoas físicas
13.541
77.716
Serviços
66.556
59.266
Total
87.289 137.864
c) Composição da carteira de operações de crédito por vencimento
2011
2010
Vencidos
15.521
9.298
A vencer
Até 3 meses
14.916
31.846
3 a 12 meses
26.021
32.704
1 a 3 anos
28.311
49.817
3 a 5 anos
2.520
14.004
Acima de 5 anos
195
87.289 137.864
Total
d) Concentração dos maiores tomadores de crédito
2011
Valor
% sobre carteira % sobre PL
10 maiores
35.202
40,33
192,93
50 maiores
37.033
42,43
202,97
100 maiores
6.307
7,23
34,57
Demais emitentes/clientes
8.747
10,01
47,94
Total
87.289
100,00
478,41
2010
Valor
% sobre carteira % sobre PL
10 maiores
28.160
20,43
151,33
50 maiores
31.946
23,17
171,68
100 maiores
20.828
15,11
111,93
Demais emitentes/clientes
56.930
41,29
305,94
Total
137.864
100,00
740,88
e) Composição da carteira de operações de crédito, nos correspondentes níveis de risco, conforme estabelecido na Resolução nº
2.682/99 do BACEN
2011
Níveis % de provisão Curso normal Vencidas Valor total Provisão
A
0,50
51.673
1.053
52.726
(264)
B
1,00
4.999
5.087
10.086
(101)
C
3,00
4.878
2.983
7.861
(236)
D
10,00
9.751
1.772
11.523
(1.152)
E
30,00
225
225
(67)
F
50,00
533
533
(267)
G
70,00
464
400
864
(604)
H
100,00
3
3.468
3.471
(3.471)
Total
71.768
15.521
87.289
(6.162)
Caruana S.A. – Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento
2010
Níveis % de provisão Curso normal Vencidas Valor total Provisão
A
0,50
128.269
128.269
(641)
B
1,00
70
2.934
3.004
(29)
C
3,00
7
1.404
1.411
(42)
D
10,00
212
915
1.127
(113)
E
30,00
3
1.158
1.161
(348)
F
50,00
4
633
637
(319)
G
70,00
371
371
(260)
H
100,00
1
1.883
1.884
(1.884)
Total
128.566
9.298
137.864
(3.636)
f) A provisão para créditos de liquidação duvidosa apresentou a
seguinte movimentação no semestre
2011
2010
Saldo inicial em 31/12/2010
3.636
2.308
Constituição
4.829
5.491
Reversão
(334)
(4.163)
Baixas de créditos contra prejuízo
(1.969)
Saldo final em 31/12/2011
6.162
3.636
A provisão para créditos de liquidação duvidosa é apurada em valor suficiente para cobrir prováveis perdas e leva em conta as normas e instruções
do Banco Central do Brasil (BACEN), associadas às avaliações procedidas
pela Administração, na determinação dos riscos de crédito. g) Operações
com cartões de crédito - Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 estavam
assim representadas: Ativo
2011
2010
Saldos a receber de clientes (nota 8)
1.292
1.472
Saldos a receber dos lojistas
286
498
Total
1.578
1.970
Passivo
Saldos a pagar a Mastercard (nota 10a)
( 305)
(458)
Saldos a pagar a lojistas (nota 10a)
( 241)
(430)
Saldos a ressarcir aos portadores de cartão (n. 10a)
(542)
( 488)
Total
(1.088)
(1.376)
Saldo líquido
490
594
h) Resultado das operações de crédito
2011
2010
Rendas de empréstimos
13.408
11.527
Rendas de títulos descontados
940
41
Rendas de financiamentos
10.872
7.597
Total
25.220
19.165
i) Cessão de créditos - Conforme as condições estabelecidas pela Resolução n.º 2.686/00 do Conselho Monetário Nacional, a Sociedade efetuou
durante o semestre findo em 30 de junho de 2011, cessões de créditos,
sem coobrigações, oriundos de suas operações de empréstimos e financiamentos, pelo montante de R$ 75.434, para o Banco Citibank S/A, cujos
valores nominais atualizados contabilmente totalizavam R$ 67.638 havendo
provisão constituída no montante de R$ 348. A cessão de crédito foi negociada com a cessionária com base no certificado de depósito interfinanceiro
– CDI acrescido da taxa de 4,35% a.a. O lucro da cessão, no montante de
R$ 7.795 foi registrado a crédito da rubrica de outras receitas operacionais.
Simultaneamente, foi revertida a respectiva provisão constituída para créditos de liquidação duvidosa. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de
2010 foram realizadas operações de cessões de créditos, sem coobrigação,
amparadas no disposto da Resolução nº 2.836 de 30 de maio de 2001,
pelo valor contábil no montante de R$ 5.092 (CDC R$ 1.602, Giro R$ 264
e Cartão R$ 3.226). O efeito dessa operação no resultado do exercício de
2010 referente a reversão da provisão para créditos de liquidação duvidosa,
de R$ 4.163. 8. Outros créditos - diversos
2011
2010
Créditos tributários (nota 16b)
1.524
1.523
88
Impostos e contribuições a compensar
601
Pagamentos a ressarcir
182
169
Títulos e créditos a receber (i) (nota 7a e 7g)
1.292
(1.472)
788
Devedores diversos
1.092
Outros
48
3
(-) Provisão para outros créditos (nota 7a)
(308)
(100)
Total
4.431
3.943
Curto prazo
2.978
2.713
Longo prazo
1.453
1.230
(i) Referem-se às operações de cartão de crédito faturadas e não vencidas e operações a faturar. 9. Depósitos a prazo e recursos de aceites
cambiais
2011
2010
Depósito
Letras de
Depósito
Letras de
a prazo (*) câmbio (**)
a prazo (*) câmbio (**)
Até 3 meses
7.720
4.908
4.360
22.377
De 3 a 12 meses
22.127
18.208
1.645
34.513
Acima de 1 ano
11.873
10.043
16.421
12.075
Total
41.720
33.159
22.426
68.965
(*) O montante de R$ 5.430 (R$ 4.220 em 2010), refere-se a captações em
depósito a prazo com compromisso de liquidez, com taxa média de 107 %
do DI (Depósito interfinanceiro) e o montante de R$ 36.290 (R$ 18.206 em
2010), refere-se a captação com garantia especial do FGC (DPGE), com
taxa média de 115% do DI (Depósito interfinanceiro). (**) O montante de R$
33.159 (R$ 68.965 em 2010), refere-se a captações em letras de câmbio
com taxa média de 102% do DI, e estão registradas na CETIP S.A. - Balcão
Organizado de Ativos e Derivativos. 10. Outras obrigações
a) Fiscais e previdenciárias
2011
2010
Provisão para impostos e contribuições sobre o lucro
390 1.129
Impostos e contribuições sobre serviços de terceiros
14
6
Impostos e contribuições sobre salários
59
193
Outros
74
184
537 1.512
b) Diversas
2011
2010
Provisão para pagamentos a efetuar (i)
1.273
438
Provisão para passivos contingentes (nota 11 )
223
85
Saldos a pagar a Mastercard (nota 7g)
305
458
Saldos a pagar a lojistas (nota 7g)
241
430
Saldos a ressarcir aos portadores de cartão (nota 7g)
542
488
Saldo cartões pré-pago
455
959
718
Credores diversos - país
3.998 2.617
Curto prazo
3.775 2.472
Longo prazo
223
145
(i) Refere-se substancialmente a valores a pagar à Mastercard pelas operações com cartão de débito pré-pago, no montante de R$ 758. 11. Contingências ativas, passivas e obrigações legais. a) Ativos contingentes
- Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, não existem processos classificados pela Administração como ativos contingentes. b) Passivos contingentes classificados como perdas prováveis e obrigações legais - b.1)
Provisões trabalhistas - São compostas, principalmente, por demandas
movidas por ex-funcionários com pedidos de horas extras e por ex-funcionários de empresas terceirizadas com pedido de reconhecimento de vínculo empregatício e pagamento das respectivas verbas indenizatórias. Os
valores das contingências são provisionados de acordo com as análises individuais do valor potencial de perda para as ações, considerando o estágio
atual do processo, o posicionamento dos tribunais em relação à matéria discutida e o parecer de consultores jurídicos externos. O valor indicado como
risco provável de perda com estimativa confiável é provisionado integralmente e acrescido de encargos. b.2) Provisões cíveis - São compostas,
principalmente, por processos cíveis relacionados às operações de Consignado e Cartões sendo danos morais e patrimoniais e outros processos com
pedidos condenatórios. São efetuadas análises individuais do valor potencial de perda considerando o estágio atual do processo, o posicionamento
dos tribunais em relação à matéria discutida e o parecer dos consultores
jurídicos externos. As movimentações das provisões para contingências e
obrigações legais, ocorridas nos semestres, estão abaixo apresentadas:
Provisão para contingências
2011
Trabalhistas Cíveis
Total
2010
Saldo no início do exercício
50
35
85
50
Constituições
100
188
288
35
Realizações/reversões
(150)
(150)
Saldo no final do exercício
223
223
85
c) Passivos contingentes classificados como perdas possíveis - Em 31
de dezembro de 2011 as contingências passivas classificadas como perdas
sexta-feira, 30 de março de 2012
possíveis estão representadas por 33 processos de natureza cível e trabalhista que somam, com base nos valores atribuídos aos respectivos processos pelas partes reclamantes R$ 388 e estão representados, substancialmente, pelos seguintes processos: • Ações revisionais de cláusulas de
contratos de empréstimos e financiamentos; • Ações indenizatórias, decorrentes da realização de operações financeiras. d) Órgãos reguladores
- Não existem processos administrativos em curso, por parte do Sistema
Financeiro Nacional, que possam impactar representativamente o resultado
e as operações da Sociedade. 12. Imposto de renda e contribuição social
a) Reconciliação do imposto de renda e contribuição social
2011
2010
Resultado antes do imposto de renda
2.281
3.032
Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos 1.992
1.673
Provisão para devedores duvidosos
4.495
1.328
Perdas com operações de crédito – Lei 9.430
(2.614)
345
Outras adições e exclusões
111
–
Base de cálculo do imposto de renda
4.273
4.705
Imposto de renda - Corrente
Imposto de renda
(1.044)
(1.154)
Deduções Incentivos Fiscais (PAT)
12
1
(1.032)
(1.153)
Contribuição Social - - Corrente
(641)
(706)
Ativo fiscal diferido
1
560
Total
(1.672)
(1.299)
b) Créditos tributários - Os créditos tributários do imposto de renda e da
contribuição social foram constituídos sobre as diferenças temporariamente
indedutíveis. Em atendimento ao requerido pela Resolução nº 3.059 de 20
de dezembro de 2002, alterada pela Resolução nº 3.355 de 31 de março de
2006, ambas do Banco Central do Brasil, o incremento, reversão ou a manutenção dos créditos tributários deverá ser avaliada periodicamente, tendo
como parâmetro a apuração de lucro tributável para fins de imposto de renda e contribuição social em montante que justifique os valores registrados.
Descrição
S. 31/12/2010 Constit. Realiz. S. 30/06/2011
Diferenças temporárias
Prov. p; créd. de liq. duv.
1.523
942
(941)
1.524
Total
1.523
942
(941)
1.524
Os créditos tributários serão compensados dentro do prazo permitido pela
Resolução nº 3.355. A compensação depende da natureza do crédito gerado. Os créditos tributários de impostos e contribuições foram constituídos
sobre diferenças temporárias. A realização dos créditos tributários está estimada da seguinte forma:
Diferenças temporárias
Imposto de renda
Contribuição social
2012
45
27
2013
116
70
2014
186
110
2015
271
163
2016
335
201
Total
953
571
A Administração, com base nas suas projeções de resultados, entende que
irá auferir resultados tributáveis em até cinco anos para absorver os créditos tributários registrados nas demonstrações financeiras. Essa estimativa é
periodicamente revisada, de modo que eventuais alterações na perspectiva
de recuperação desses créditos sejam tempestivamente consideradas nas
demonstrações financeiras. O valor presente do credito tributário é estimado em R$ 1.038 utilizada a taxa média de captação do período.
13. Outras despesas administrativas
2011
2010
Despesas de processamento de dados
(1.579)
(1.441)
Despesas de serviços de terceiros
(9.090)
(2.881)
Despesas de comunicação
(228)
( 300)
Despesas de publicidade
(60)
(115)
Despesas do serviço financeiro
(251)
( 218)
Despesas com serviços técnicos especializados
(562)
(466)
Despesas de propaganda e publicidade
(2)
(14)
Despesas com depreciação e amortização
(278)
(233)
Outras despesas administrativas
(947)
(955)
Total
(12.997)
(6.623)
14. Transações com partes relacionadas - a) Transações com partes
relacionadas
2011
2010
Ativo
Receita
Ativo
Receita
(Passivo) (Despesa) (Passivo) (Despesa)
Garcia Netto Administradora
Letras de câmbio (*)
(122)
(1)
(122)
(1)
Soma Participações
Letras de câmbio (*)
(22.683)
(819) (20.504)
(555)
(*) Referem-se a Letras de Câmbio com taxas juros de 100% do DI com
vencimentos entre janeiro de 2012 e setembro de 2013. Em 31 de maio de
2010 a Caruana S.A. (Cedente) firmou um contrato de cessão de créditos
com a Caruana Sociedade de Fomento Comercial (Cessionária) sendo realizado no montante de R$ 5.092, representativo do valor de face de tais
créditos. Por ser uma transação sem coobrigação, a cedente não se responsabiliza perante a cessionária pela solvência dos créditos cedidos. A
Caruana atua como mandatária da cessionária para fins de cobrança dos
créditos cedidos, prestando conta mensalmente à cessionária. A operação foi considerada como parte relacionada por ser o principal acionista
de cessionária pessoa chave da administração e acionista minoritário da
Financeira. b) Remuneração da Administração - Os gastos com honorários da diretoria foram no montante de R$ 1.281 (2010 – R$ 734). A
Sociedade concede benefícios de curto prazo aos empregados, tais como:
participações nos lucros e benefícios não monetários, tais como assistência
médica, vale alimentação e refeição. A Sociedade não concede benefícios
pós-empregos, rescisão de contrato de trabalho ou outros de longo prazo
para os seus empregados. 15. Patrimônio líquido - a) Capital social - O
capital social autorizado, conforme Assembléia Geral de Constituição realizada em 12 de novembro de 2007, é de 7.500.000 ações, sendo 7.500.000
ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. Na Assembléia Geral
Ordinária e Extraordinária, realizado em 30 de abril de 2010, foi aprovado o
aumento de capital no valor de R$ 1.200. Sendo o novo capital social de R$
8.700. Na Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, realizado em 24 de
setembro de 2010, foi aprovado o aumento de capital de R$ 7.000. Sendo
o novo capital social de R$ 15.700, representado por 12.051.560 ações
ordinárias nominativas. b) Reserva legal - É constituída à razão de 5% do
lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193 da
Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social, no exercício findo em
31 de dezembro de 2011, foi constituída R$ 31 a título de reserva legal. c)
Dividendos - O estatuto social determina a distribuição de um dividendo
mínimo de 25% do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do art. 202
da Lei nº 6.404/76. Não houve distribuição de dividendos no exercício findo
em 31 de dezembro de 2011, de acordo com o estatuto, capítulo VI, Artigo
36º, e decisão da diretoria. 16. Limites operacionais - A Caruana S.A. - Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento encontra-se enquadrada
nos limites operacionais, apresentando a seguinte posição:
31/12/2011
Limites operacionais
Exigência (limite) Situação Margem
PL exigido compatível com ograu
de risco da estrutura de seus ativos Passivos e contas de compensação Res. n° 2.099/94
11.461
18.029
6.568
Índice de imobilização - Res. n° 2.283/96
9.014
1.090
7.924
PL realizado mínimo - Res. n° 2.099/94
7.000
18.246
11.246
Capital realizado mínimo - Res. n° 2.099/94
7.000
15.700
8.700
O índice da Basiléia para 31/12/2011 é de 17,3%.
17.Eventos subsequentes - No dia 09/02/2012 foi publicada no Diário Oficial da União, Resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres
(ANTT) 3.778 de 01/02/2012 habilitando a Caruana Sociedade de Crédito,
Financiamento e Investimento, em âmbito nacional e sem caráter de exclusividade como Administradora de Meio de Pagamento Eletrônico de Frete,
também, aprovando o respectivo Meio de Pagamento Eletrônico.
Administração
Contador
Yitiro Nishikawa - CRC 1SP111488/O-6
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras
Ao Acionista e aos Administradores da Caruana S.A. - Sociedade de
Crédito, Financiamento e Investimento - Examinamos as demonstrações financeiras da Caruana S.A. - Sociedade de Crédito, Financiamento
e Investimento (“Sociedade”), que compreendem o balanço patrimonial em
31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado,
das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício
findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração
sobre as Demonstrações Financeiras - A Administração da Sociedade
é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil
aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Bancocontinua …
sexta-feira, 30 de março de 2012
Diário Oficial Empresarial
São Paulo, 122 (61) – 343
Caruana S.A. – Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento
… continuação
Central do Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou
como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras
livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou
erro. Responsabilidade dos Auditores Independentes - Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas
brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada
e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações
financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do
auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demon-
strações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro.
Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações
financeiras da Sociedade para planejar os procedimentos de auditoria que
são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião
sobre a eficácia dos controles internos da Sociedade. Uma auditoria inclui
também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como
a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em
conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião - Em nossa opinião, as
demonstrações financeiras referidas acima apresentam adequadamente,
em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Caruana S.A. - Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento em 31 de
dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de
caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar
pelo Banco Central do Brasil. Outros assuntos - Auditoria dos valores
correspondentes ao exercício anterior - As demonstrações financeiras
referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, apresentadas
para fins de comparação, foram examinadas por outros auditores independentes, que emitiram parecer, sem ressalvas, datado de 28 de abril de 2011.
São Paulo, 28 de março de 2012.
ERNST & YOUNG TERCO
Auditores Independentes S.S.
CRC-2SP015199/O-6
Eduardo Braga Perdigão
Contador CRC-1CE013803/O-8 “S”-SP
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Exercício de 2011 - Caruana Financeira