ROMA
Monarquia/ Realeza (753 – 509 a.C.).
* Século VIII a.C. – várias cidades unem-se ao longo do rio Tibre, em
caráter defensivo e religioso, formando o SEPTMONTIUM (uma só
comunidade).
Etruscos
* Por volta de + - 750 a.C. os etruscos fundam RUMOM
(Roma).
* A comunidade romana era formada por um conjunto
de famílias denominadas “gentes”, que cultuavam os
mesmos deuses e possuíam laços sanguíneos comuns.
Cada comunidade era governada por um patriarca
chamado “patrícios”.
* Poder exercido pelo rei, que cuidava da administração,
da justiça e comandava o exército.
Mito de fundação
de Roma:
O poema Eneida,
do poeta Virgílio
A lenda de Rômulo e Remo
A lenda do
Rapto das
Sabinas
Organização social:
Patrícios – aristocratas, proprietários de terras e bens
materiais, controlavam o governo e exerciam cargos
públicos.
Clientes – prestavam serviços/deviam obrigações, espécie
de escravo, ligado à família patriarcal hereditariamente.
Plebeus – não tinham direitos políticos. Podiam tornar-se
escravos por dividas ou colocar-se como clientes.
Escravos – prisioneiros de guerra.
Organização política:
O rei – Cargo vitalício, mas não hereditário. Era o líder
militar (imperium) e religioso (auspicium).
Assembléia Curiata - Constituída pelos patrícios. Tinham
como funções: impedir a aprovação de projetos que
contradissessem as leis da cidade, determinar as
concessões de perdão, e eleger o rei.
O senado (Conselho de Anciãos) - Principal órgão de
governo, era composto exclusivamente por patrícios, que
podiam exercer funções reais e fiscalizar as ações do rei.
* A crise do período monárquico em Roma, está associado
a expulsão dos etruscos da península itálica, narrada no
poema épico Eneida, de Virgílio.
República (509 – 31 a.C.).
A república nada mais era do que uma oligarquia de
patrícios
494 a.C. – a plebe conquista o poder político, obtendo
direito de formar Assembléia da Plebe, que elegiam os
Tribunos da Plebe, representantes junto ao senado com
direito de veto.
Lei das doze tábuas – definia por escrito a posição da
plebe na sociedade e reduziam as dividas frente as
patrícios.
Lei Canuléia – permitia o casamento entre patrícios e
plebeus.
Organização política:
Monarquia Dual – Cônsules eleitos anualmente pelos
patrícios.
Senado – principal órgão formado pelos patrícios, sendo
que mais tarde foram admitidos plebeus.
Magistraturas – formavam o corpo de funcionários
administrativos eleitos por um ano, sendo os cargos
exercidos por mais de um e sem remuneração.
Assembléias populares – eram assembléias das cúrias,
das tribos e das centúrias (militares).
Magistraturas:
Pretores – Encarregados da justiça.
Edis – Responsáveis pelo policiamento e abastecimento
da cidade.
Questores – Administravam o tesouro público.
Censores – Cuidavam do censo e do respeito as
tradições.
Guerras Púnicas
* Século. III a.C. – visavam à expansão romana para fora da Itália e o
controle do mediterrâneo oriental. Cartago se tornou o principal
opositor a expansão romana.
* 1ª Guerra Púnica (264 – 241 a.C.) – pelo controle das
cidades gregas da Sicília, Córsega e Sardenha. Roma
obrigou Cartago a pagar pesadas indenizações.
* 2ª Guerra Púnica (218 – 201 a.C.) – teve como objetivo
a conquista da Espanha e como palco de luta a Itália e a
África. O resultado dessas lutas foi o domínio marítimo
romano no mediterrâneo ocidental.
* 3ª Guerra Púnica (149 – 146 a.C.) – Destruiu a
civilização de Cartago.
Efeitos do movimento expansionista:
* Aumento da M-D-O escrava;
* Disseminação do latifúndio;
* Êxodo urbano (origem do feudalismo);
* Aumento da arrecadação de impostos;
* Anarquia militar e enfraquecimento do poder central;
* Expansão do cristianismo;
* Aumento da influência da igreja.
* As tentativas de reformas dos irmãos Graco (Tibério e Caio) –
pretenderam fazer uma reforma através da distribuição de terras
públicas entre os plebeus, que não deu resultado devido à oposição
do senado.
* Lei Frumentária - obrigava o estado a vender trigo a um preço
mais justo para a população.
* A crise da República e as lutas Civis (Mário e Silas).
A ditadura de Sila:
* Anulou o poder dos tribunais da plebe;
* Limitou os direitos das assembléias populares;
* Entregou a justiça nas mãos da aristocracia senhorial;
* Consolidou o poder da oligarquia senatorial.
Alto Império (século I a III).
* Édito Máximo – tentativa de deter a anarquia militar.
* Édito de Milão (313 d.C.) – Constantino concede
liberdade religiosa ao cristianismo, muda a capital romana
para Bizâncio, impõe o COLONATO.
* Teodósio (395 d.C.) – divide o Império Romano (Império
Romano do Ocidente com capital em Milão e Império
Romano do Oriente com capital em Constantinopla) e
oficializa o cristianismo, proibindo cultos pagãos.
1º Triunvirato (60 d.C.) – A ditadura de César:
Júlio César, Pompeu e Crasso;
* Julio César conquista o poder ao lado de Pompeu e
Crasso;
* César anula o poder do senado;
* Estendeu a cidadania romana a muitos habitantes.
Baixo Império (século III e IV d.C.).
2º Triunvirato – O fim da República:
Marco Antônio, Lépido e Caio Otávio (o Augusto) - (impõe
o PRINCIPADO);
* Ampliação da Política de “Pão e Circo”;
* Criação da Guarda Pretoriana;
* Abertura de novos mercados;
* Criação de uma moeda universal para o império;
* Período da “Pax Romana”.
Otávio
Marco Antônio
Lépido
Séc. III – A Crise do escravismo.
* Intervenção do expansionismo;
* Retrocesso nas técnicas agrícolas;
* Aumento do preço dos escravos;
* Aumento dos arrendamentos (sistema de colonato);
* Epidemia de peste negra;
* Barbarização do exército;
* Avanço do cristianismo;
* Choque entre a guarda pretoriana e as legiões.
* Séc. IV – Invasões Bárbaras (hunos, visigodos, hérulos)
derrubam o último imperador romano, Rômulo Augusto.
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