Manual de procedimentos da distribuição de Estupefacientes e Psicotrópicos MANUAL DE PROCEDIMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO INFORMATIZADA DE MEDICAMENTOS ESTUPEFACIENTES E PSICOTRÓPICOS 1ª Edição SERVIÇOS FARMACÊUTICOS ___________________________________________________________________1 Manual de procedimentos da distribuição de Estupefacientes e Psicotrópicos SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. HISTORIAL 3. OBJECTIVO 4. ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DA ÁREA DE ATENDIMENTO DE ESTUPEFACIENTES 4.1. ORGANIGRAMA DOS RECURSOS HUMANOS AFECTOS A ESTA ÁREA 4.2. LOCALIZAÇÃO NOS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS E ESTRUTURA FÍSICA 4.3. TURNOS E HORÁRIOS DE DISTRIBUIÇÃO 4.4. RECURSOS MATERIAIS 4.5. RELAÇÃO COM OUTRAS ÁREAS DO SERVIÇO 5. FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES GERAIS DO FARMACÊUTICO NA DISTRIBUIÇÃO DE ESTUPEFACIENTES E PSICOTRÓPICOS 5.1. GESTÃO DOS STOCKS DO ARMAZÉM CENTRAL 5.1.1. A encomenda 5.1.2. A recepção e armazenamento 5.1.3. Cedência aos “Armazéns Avançados” 5.2. GESTÃO DOS STOCKS DOS ARMAZÉNS AVANÇADOS 6. CIRCUITO DA DISTRIBUIÇÃO DOS ESTUPEFACIENTES E PSICOTRÓPICOS 6.1. PRESCRIÇÃO 6.1.1. Prescrição directa 6.1.2. Prescrição indirecta 6.2. DISTRIBUIÇÃO 6.2.1. VALIDAÇÃO ___________________________________________________________________2 6.2.1.1. Distribuição Diária de medicamentos (DU) 6.2.1.2. Reposição de stock 6.2.2. ATENDIMENTO E DISTRIBUIÇÃO PROPRIAMENTE DITA 6.2.2.1. Distribuição de estupefacientes e psicotrópicos em DU 6.2.2.1.1. Emissão do Mapa Geral de estupefacientes e psicotrópicos 6.2.2.1.2. Emissão de Rótulos, Guias de Distribuição e execução de Saídas 6.2.2.1.3. Emissão de Mapa de Alteradas 6.2.2.1.4. Emissão de Mapa de doente que vai de Fim-de-semana 6.2.2.1.5. Saídas excepcionais de estupefacientes e psicotrópicos 6.2.2.1.6. Tratamento de Revertências de estupefacientes e psicotrópicos 6.2.2.2. Distribuição de estupefacientes e psicotrópicos por reposição de stock semanal por níveis (D.T.) 6.2.2.2.1. Distribuição semi informatizada (suporte papel) 6.2.2.2.2. Distribuição informatizada 6.2.2.2.3. Tratamento de Revertências destes medicamentos em D.T. 6.3. ADMINISTRAÇÃO 7. EMISSÃO DE RELATÓRIOS 7.1. Relatórios de Entradas e Saídas 7.2. Relatórios de Específicos 7.3. Relatório Anual com Entradas, Saídas e Existências em 31 Dez 8. CONCLUSÃO 9. REFERÊNCIAS ___________________________________________________________________ 3 Manual de procedimentos da distribuição de Estupefacientes e Psicotrópicos 1 - INTRODUÇÃO Um procedimento, é uma forma particular de levar a cabo uma tarefa ou actuar em determinadas situações. Nestes últimos anos, o sistema de distribuição de medicamentos em dose unitária (D.U.) e de reposição de stock por níveis (D.T.), no nosso Hospital, tem vindo gradualmente a ser melhorado com a sua informatização e normalização dos procedimentos. Os Estupefacientes e substâncias Psicotrópicas, foram também eles, objecto deste processo de informatização, desenvolvendo-se um circuito especial de distribuição destes medicamentos. Para isso, foi criado um modelo de requisição informática, aprovado pelo Infarmed, em substituição do livro de requisições e do registo manuais de movimento de entradas e saídas das substâncias e suas preparações, compreendidas nas tabelas I; II; III; e IV com excepção da II-A. Este circuito de distribuição, contempla na sua totalidade o cumprimento rigoroso de toda a legislação em vigor. 2 - HISTORIAL Ainda não há muito tempo, a distribuição de Estupefacientes e Psicotrópicos era exclusivamente feita por reposição de stock, isto por que, a diversidade destes medicamentos, suas formas farmacêuticas e dosagens, era à época, muito diminuta. Existia nos Serviços Clínicos, um stock à guarda do Enf. Chefe, que por ele respondia. Desse stock eram retirados os medicamentos necessários para cumprir as tabelas terapêuticas instituídas, obrigando ao preenchimento imediato, de uma requisição mod. nº 85 e 84 (dando cumprimento à Lei nº 21/77), em triplicado em nome do doente e, de cor diferente, consoante se tratava, respectivamente, de Estupefacientes (verde) ou Psicotrópicos (vermelha). ___________________________________________________________________4 Exigia-se então, como se disse, uma requisição em triplicado, por doente e fármaco. Sómente os Directores de Serviço podiam rubrica, esses impressos e, só também os Enfermeiros, podiam levanta, na Farmácia, esses fármacos!... Tal como hoje, essas requisições eram enviadas aos Serviços Farmacêuticos, para sua satisfação, na pessoa do seu Director, ou em quem ele delegasse. As três folhas que compunham estas requisições, eram arquivadas, depois de atendidas e assinadas pelo Farmacêutico, da seguinte forma: - o triplicado, no livro de requisições do Enfermeiro, o duplicado, no processo do doente e, o original, ficava nos serviços Farmacêuticos. Cumprindo a legislação vigente de então, os nossos Serviços, tinham a obrigatoriedade de enviar mensalmente à Direcção Geral de Saúde, uma relação destes fármacos utilizados em tratamento médico, representada pelos registos manuais das entradas e saídas dos nossos cofres. Estes registos, como todos os originais das requisições fornecidas, ficavam arquivados nos nossos Serviços, pelo tempo que a lei exigia. Mais tarde, a portaria nº 981/98 vem aprovar novos modelos de requisições destas substâncias e preparações, compreendidas nas tabelas I a IV, com excepção da IIA, em formato A5, auto-copiaveis e constituídas agora, por um original e uma cópia. denominadas (ANEXO X) Contrariamente à legislação anterior, era possível portanto, juntar no mesmo impresso, um número máximo de dez doentes que necessitasse do mesmo fármaco, e, já não era exigida também, a presença do enfermeiro para levantar o medicamento na Farmácia. Em Fevereiro de 2001 os Serviços Farmacêuticos, solicitaram ao Infarmed a autorização para a substituição progressiva dos livros e registos manuais dos procedimentos, decorrentes da aplicação da legislação em vigor, pelos registos informáticos do SGICM (sistema de gestão integrada do circuito do medicamento), cuja autorização, nos foi concedida. ___________________________________________________________________ 5 No mesmo mês, mas do ano 2006, depois de criadas as devidas condições para a implementação dos registos informáticos do SGICM, em substituição dos procedimentos que se efectuavam em suporte de papel, aqueles foram sujeitou-se à apreciação do Infarmed, num Documento onde não só se explanava todo o circuito destes fármacos, como se requeria a sua execução, a qual foi aprovada em Março do mesmo ano. Posto isto, e ao mesmo tempo que progressivamente avançava a implementação do SGICM nos Serviços Clínicos, em especial naqueles, onde vigorava já a distribuição unitária, foi-se sucessivamente, emitindo informaticamente, o documento para o atendimento dos estupefacientes, equivalente daquele, em suporte de papel. Neste tipo de distribuição, estes medicamentos são colocados no mapa de distribuição do farmacêutico emitido diariamente, a partir da prescrição médica e sequencialmente cedidos com a mesma periocidade. Quando estes são distribuídos por reposição de stock, este processo fica registado no documento do ecrã GPH31083, que reflecte os campos constantes no ANEXO X e vai atribuindo um número sequencial de requisição, ao medicamento em causa. De 1 de Setembro a 13 de Dezembro de 2006, informatizaram-se os registos do movimento dos dois cofres da distribuição, que existiam, utilizando-se dois ficheiros criados no “excel “que se encontram arquivados em PDF. A partir desta data procedeu-se à gradual substituição nos diferentes Serviços Clínicos do circuito até aí existente (suporte de papel) pelo informático, contemplado no SGICM, para estes medicamentos especiais Todos os procedimentos referentes ao aprovisionamento, distribuição, administração e emissão de relatórios. Todos estes procedimentos são feitos por computador e guardados em histórico, o que nos permite consultá-los, sempre que tal for necessário. 3 - OBJECTIVO Este Manual tem como objectivo, proporcionar os meios e métodos para o cumprimento passo a passo, da normativa existente. ___________________________________________________________________ 6 Pretende-se que ele elucide a maneira actuar com estes fármacos desde a prescrição pelos médicos, à forma como devem ser recepcionados e registada a sua distribuição pelo farmacêutico; como são entregues nos serviços clínicos pelos auxiliares e posterior confirmação do seu registo de administração ao doente, por parte do enfermeiro; como ainda, a directiva do processo de arquivo de todos os documentos comprovativos; deste circuito. Deseja-se, concomitantemente, que a existência deste manual, permita o desenrolar de todo o trabalho até ao final do ciclo de distribuição, num percurso uniforme, constante e acertivo, para todos os farmacêuticos intervenientes neste processo. Uma vez que qualquer circuito deve estar imbuído da capacidade de adaptação à realidade envolvente, também este processo, está sujeito a uma dinâmica de alterações imposto pelo circuito de distribuição adoptado para, o que torna provável, que esta brochura seja apenas uma primeira de outras edições reformuladas. 4 - ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DA ÁREA DE ATENDIMENTO DE ESTUPEFACIENTES 4.1. ORGANIGRAMA DOS RECURSOS HUMANOS AFECTOS A ESTA ÁREA Não existindo um quadro de pessoal afecto exclusivamente a esta área, o esquema seguinte, identifica: o número e diferentes categorias dos responsáveis pelo “modus operandi” destas funções técnicas, e o seu respectivo sector de actividade. Armazém Central Farmacêuticos 2 Auxiliares de Acção Médica ----- Farmacotécnia Distribuição 2 8 ------ 1 A distribuição dos estupefacientes aos Serviços Clínicos é assumida pelos farmacêuticos adstritos ao Sector da Distribuição de Medicamentos, de acordo com uma ___________________________________________________________________ 7 escala semanal, afim de providenciar durante o horário normal de trabalho, a execução diária do seu atendimento. Fora deste período, e, dado que os Serviços Farmacêuticos possuem horário contínuo, cabe aos colegas escalados para o Serviço de Urgência, a realização desta tarefa na duração dos seus turnos. Um Auxiliar da Acção Médica por escala, faz diariamente nos períodos da manhã e da tarde, a entrega respectiva destes fármacos, nos Serviços Clínicos, quer eles se encontrem em distribuição unitária (D.U.), quer dos que têm uma distribuição por reposição de stock (D.T.). Excepcionalmente, os A.A.M. dos próprios Serviços, podem vir levantar estes fármacos à Farmácia, facto justificado pela urgência da sua administração (D.U.), ou por eventual ruptura de stock (D.T.). 4.2. LOCALIZAÇÃO NOS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS E ESTRUTURA FÍSICA O armazenamento de estupefacientes e psicotrópicos nos Serviços Farmacêuticos, localiza-se em 4 cofres que se encontram, respectivamente, distribuídos pelos seguintes sectores: • 2 no armazém central (medicamentos aprovisionados); • 1 na Farmacotécnia (matéria prima); • 1 na sala de Controlo de Qualidade e Estupefacientes(medicamentos para distribuição); • 1 na área de transição entre a Sala dos Farmacêuticos da DU e sala de Distribuição, (medicamentos atendidos a aguardar distribuição); Na figura 1 podem ser identificados os diferentes locais onde se encontram armazenados os estupefacientes e psicotrópicos nos Serviços Farmacêuticos. ___________________________________________________________________ 8 Cofre Sala de Farmacêuticos da DU Sala do Aprovisionamento Câmara Frigorífica Sala da Farmacotécnia Cofre Sala de Controlo e Estupefacientes Cofre Estup. Cofre Estup. Sala do Armazém Sala de Reembalagem Sala de Distribuição Sala de MIV Sala de UPC Cofre Estup. Figura 1 - Planta de localização dos Cofres de Estupefacientes nos Serviços Farmacêuticos. Os dois cofres afectos à distribuição de medicamentos, têm funções diferentes. Assim, no cofre designado por Cinzento, (localizado na área de transição entre a Sala dos Farmacêuticos da DU e sala de Distribuição) são armazenados todos os pedidos de medicamentos atendidos e que aguardam distribuição. Esta situação contempla essencialmente, os pedidos feitos por reposição de stock Enquanto, no cofre Amarelo (localizado na sala de Controlo e de Estupefacientes) se retira toda a medicação destinada a assegurar as terapêuticas instituídas nos Serviços Clínicos, tanto com Distribuição Unitária, como por Reposição Semanal de Stock. Anexo a este cofre amarelo, existem as pastas de arquivo referentes às guias de: - distribuição diária ou semanal, referentes aos serviços em D.U. e D.T., respectivamente, e que são posteriormente arquivadas por 5 anos; - fornecimento do pedido bi-semanal de estupefacientes e psicotrópicos ao armazém central; - balanço bi-semanal do stock de medicamentos existentes neste cofre. Mensalmente é arquivado em PDF, o registo de todos os movimentos de medicamentos efectuados a partir deste cofre, de acordo com a autorização do Infarmed. Em termos quantitativos a distribuição destes medicamentos caracteriza-se pelos dados que constam da seguinte tabela: ___________________________________________________________________ 9 Nº de Serviços Nº de Camas Nº Especialidades Médicas Nº médio de doentes com estupefacientes/dia Nº médio de alterações de estupefacientes/dia Nº médio de reposições de stock de estupefacientes/dia Nº médio dos diferentes tipos de estupefacientes/dia 4.3. Serviços em D.U. 59 1368 31 Serviços em D.T. 34 153 24 40 ------ 20 ------ ------ 15 10 5 TURNOS E HORÁRIOS DE DISTRIBUIÇÃO Os horários para distribuição de estupefacientes, dependem de diferentes variáveis, prendendo-se estes, com o facto de estarmos em presença de medicamentos com distribuição diária, ou por reposição de stock e ainda, por ser considerado um determinado dia da semana. Não se incluem aqui, os atendimentos de urgência, que poderão ocorrer a qualquer hora do dia. Considerando a distribuição individual diária de medicamentos, temos os seguintes horários fixos que abaixo se descriminam: Turno Saída da maleta Dias úteis 9 – 16 h 15 h 30 16 – 23 h 18 h 30 e às 22 h 23 – 9 h 9h Sábados, Domingos e Feriados 9 – 16 h 11 h 30 e 14 h 16 – 23 h 18 h 30 e às 22 h 23 – 9 h 9h Já a distribuição de estupefacientes por reposição de stock, ocorre de acordo com um mapa semanal (ver quadro 1), com entrega dos mesmos nos Serviços Clínicos, no dia ___________________________________________________________________ 10 seguinte ao seu atendimento pelo nosso auxiliar no horário das 11h 30 ou 14h dos dias úteis. Quadro 1 – Distribuição semanal da entrega de estupefacientes por reposição de stock. 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira CCT/BO (445)* BOC (679) MATERNIDADE: SMI +1 (560)* BOC (679) CCT (447)* UCPA (680) Cirurgia Obstétrica (714)* SMI -1 (560)* UCPA (680) SMI +1 (560)* UTH (89) (vai c/ DU) Patologia Obstétrica (713)* BLOCO DE CELAS: Bloco Operatório (750)* Ort. B r/ch (55) Bloco de Partos (740)* Ort. B/BO (684) Puerpério (712)* Ort. B 1º (56) UCIRN (723)* Ort. A/BO (688)* Urgência/MDM (730)* Ort. A 1º (54) Ginec./BO (686) (vai às 11:30) Queimados/Bloco (671) Ginec./Int (23) (vai às 11:30) CMF/BO (676) Angiografia (123) CPR-UQ/C. Ext. (612) Hemodinâmica (678) CPR/BO (613) Manhã (9h) SMI -1 (560)* Pacing (677) Radioterapia (683) ORL/BO (682) Urgência (673) Cir. 2/BO (414) TAC (125) OFT/BO (681) Ort. D (672) (vai às 11:30) OFT/BO (681) Cir 1/UCCI (70) (vai c/ DU) Tarde (14h) Fibroscopia (UFTDT) (383) (vêm buscar)Urologia/B. Perif. (494) Cir 3/UCCI (53) (vai c/ DU) Cir 1/UCCI (70) (vai c/ DU) Cir 3/UCCI (53) (vai c/ DU) Entrega às 16h: Orto C/BO (693)* (vai c/ Celas) Atender no próprio dia e entregar no expediente: Consulta da Dor (687), VMER (573), Genética/BO, Diálise _ Entrega feita por nós _ O serviço vem buscar à farmácia * Em suporte papel 4.4. RECURSOS MATERIAIS A área de trabalho da distribuição de estupefacientes, situ na sala de Controlo e de Estupefacientes, dispõe de: a. 1 cofre Amarelo que contém o stock de todos os estupefacientes para distribuição; b. 1 secretária e cadeira; c. 1 estante para colocação dos dossiers de arquivo; d. 1 computador com o programa informático SGICM; e. 1 impressora para as listagens de estupefacientes; f. 1 impressora para rótulos de estupefacientes; g. malas, sacos para a distribuição de estupefacientes; h. 1 telefone; 4.5. INTERACÇÃO COM OUTRAS ÁREAS DO SERVIÇO ___________________________________________________________________ 11 Os Serviços Farmacêuticos do nosso hospital apresentam uma clara divisão funcional das suas áreas de trabalho, nas quais se inclui o sector de Distribuição de medicamentos, que engloba a distribuição diária e unitária (D.U.) e distribuição por reposição semanal de stock (D.T.). As “relações” deste sector, em particular, no que toca a estupefacientes e psicotrópicos, ocorrem com duas outras áreas de trabalho: • Armazém Central Este sector é o responsável pela aquisição dos medicamentos necessários à satisfação destes pedidos, para os doentes do nosso hospital, ajustada muitas vezes, pelas informações que lhe chegam do sector da Distribuição. Os farmacêuticos em exercício no sector de Distribuição, têm a obrigatoriedade de comunicar ao Armazém, não só as eventuais carências de medicamentos constantes no formulário hospitalar de medicamentos, como também, a necessidade de ser adquirido pontualmente, algum medicamento que dele não faça parte e, ainda, os desvios de consumo ocorridos, por forma a assegurar a disponibilidade dos estupefacientes, em tempo útil. • Farmacotécnia Diversos tratamentos prescritos necessitam para sua satisfação, da elaboração de fórmulas magistrais, por parte do sector de Farmacotécnia. Os farmacêuticos da Distribuição, ao validarem diariamente as prescrições dos seus serviços, implicitamente, controlam estes tratamentos, informando o farmacêutico daquele sector, da necessidade de diferentes fórmulas magistrais, tais como: cocktail Bromptom, cocaína pomada, cocaína colírio, infusores morfina, etc. Com efeito, e no momento actual, eles elaboram um pedido à Farmacotécnia, em impresso próprio, para pedidos dirigidos aquele sector, onde transcrevem a prescrição dos doentes, se não há uma prescrição individual on-line. Quando existe prescrição on-line, esta é encaminhada informaticamente para este sector aquando da validação pelo farmacêutico do serviço. - Serv. Farmacêuticos ESTUPEFACIENTES E PSICOTRÓPICOS Farmacotécnia IDENTIFICAÇÃO DOENTE DATA ___/___/___ MEDICAMENTO /DOSE QUANT. ASSIN. ___________________________________________________________________ 12 Figura 2 – Impresso para pedidos dirigidos ao sector de farmacotécnia. • Relação Inter-Serviços Em Agosto de 2006, o sector da Distribuição, assumiu a responsabilidade de informar todos os colegas, via correio electrónico, da alteração de qualquer norma vigente neste sector, ou de outras, que progressivamente se vão instituindo, bem como avisos de ordem vária. Pretende-se com isto, difundir de forma simples, directa e actual, dados e informações pontuais, que devem ser conhecidas de forma rápida, por todos os farmacêuticos que constituem o “staff “do nosso Serviço. 5. FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES FARMACÊUTICOS ADSTRITOS AOS CENTRAL ARMAZÉNS E DOS RESPECTIVAMENTE, DISTRIBUIÇÃO DE ESTUPEFACIENTES/PSICOTRÓPICOS Os farmacêuticos em exercício nos sectores supra citados, são na sua generalidade, os principais responsáveis e intervenientes, no circuito integrado destes fármacos, no nosso Hospital. 5.1. GESTÃO DOS STOCKS DO ARMAZÉM CENTRAL ___________________________________________________________________ 13 Este sector responsabiliza-se como já foi referido, pela aquisição dos medicamentos necessários, à satisfação das prescrições efectuadas aos doentes do nosso hospital. É igualmente da sua competência, a recepção e armazenamento dos mesmos, para sua posterior cedência, aos armazéns avançados. Todos estes procedimentos são presentemente, executados informaticamente. 5.1.1 Encomenda Ao abrigo do artigo 18º do Decreto Regulamentar nº 61/94 de 12 de Outubro, “a venda ou cedência de substâncias e preparações compreendidas nas tabelas I a IV, com excepção da II-A, a estabelecimentos hospitalares do estado, civis ou militares (…) é feita sob requisição escrita, devidamente assinada e autenticada, pelo respectivo responsável, (…) mediante documento emitido por meios informáticos, (…)” e acompanhado do anexo VII. Os elementos obrigatórios para a elaboração de encomenda são: • Número e nota de encomenda; • Identificação da entidade fornecedora. No SGICM esta identificação contém: código; designação; morada; • Identificação das substâncias activas e suas preparações (número de código, designação, forma farmacêutica e dosagem); • Quantidade pedida; • Identificação da entidade requisitante e fornecedora; • Identificação do responsável pela entidade requisitante e fornecedora. No nosso hospital o responsável é um farmacêutico, que obrigatoriamente tem de estar inscrito na base dos funcionários do hospital e que, entre outras informações, contém os seguintes dados: • Nome; • Morada; • Número da carteira profissional; • Número de inscrição na Ordem profissional respectiva; ___________________________________________________________________ 14 • Número mecanográfico. 5.1.2 Recepção e Armazenamento No momento da recepção da encomenda faz-se: • A conferência; • Preenche-se, no SGICM, o registo de movimento de entradas, onde consta: Nome do medicamento recepcionado; Lote; Prazo de validade; Quantidade recepcionada; Número da requisição/encomenda; Responsável pela recepção; Data da recepção. • O original deste documento, depois de assinado, será arquivado e o seu duplicado enviado ao fornecedor. Nos Serviços Farmacêuticos o armazenamento destes medicamentos é feito em cofres, sendo a sua gestão, da responsabilidade dos farmacêuticos adstritos aos sectores onde os mesmos se localizam. 5.1.3 Cedência aos armazéns avançados A satisfação de todos os pedidos que chegam ao armazém central via informática (área da farmacotécnia e/ou distribuição) é feita da seguinte maneira: • Identificação do medicamento; • Quantidade movimentada; • Lote; • Prazo de validade; • Local de destino; • Farmacêutico responsável. ___________________________________________________________________ 15 Ao efectuar-se este movimento do armazém central, para um avançado, automaticamente as quantidades transferidas dão entrada no armazém correspondente (fig. 3), e é emitido um documento de satisfação do pedido, que por sua vez, acompanha a entrega desses medicamentos (fig. 4). a) b)b) Figura 3 – Movimentação de estupefacientes e psicotrópicos do Armazém Central para o Armazém Avançado: a) b) Visualização do pedido efectuado pelo armazém avançado ao armazém central; Satisfação do pedido por parte do armazém central que o valida, executando-se com a operação anterior a transferência do mesmo. Figura 4 – Documentos que reflectem o pedido de estupefacientes e psicotrópicos do Armazém Avançado ao Armazém Central e a satisfação respectiva por parte deste. 5.2. GESTÃO DOS STOCKS DOS ARMAZÉNS AVANÇADOS A reposição do cofre, utilizado na distribuição destes fármacos aos Serviços Clínicos e por sua vez localizado na sala do Controlo e Estupefacientes, é feita, duas ___________________________________________________________________ 16 vezes por semana (2ª e 5ª feira), pelo farmacêutico aí escalado, através de um pedido informático ao Armazém Central; de acordo com os ecrãs que se seguem (fig. 5) e que reflectem todo o procedimento deste circuito. a) b) c) Figura 5 – Passos para gerar pedido de estupefacientes ao armazém: a) Farmacêutico/Aprovisionamento/Pedidos/ Geração automática pedidos; b) Pedido pré-definido (0045) /Carregar stock / verificar existências (sim); c) Formulário a preencher com as existências. Uma vez gerado o pedido, ele é satisfeito pelo Farmacêutico do Armazém, executando a sua transferência, para o Armazém Avançado, neste caso concreto - 602 – Distribuição, como descrito anteriormente. Todos estes movimentos são feitos tendo por base a: identificação do medicamento; quantidade movimentada, lote e prazo de validade; local de destino; farmacêutico responsável pelo atendimento. ___________________________________________________________________ 17 O farmacêutico da distribuição que gerou o pedido, ao receber os medicamentos, confere todos estes dados e só depois os arruma correctamente no cofre. Todas as segundas-feiras, quando inicia as suas funções neste sector, o farmacêutico aí escalado, deve proceder ao balanço do cofre, voltando a efectuá-lo de novo, no final da sua semana (sexta-feira), deixando arquivado o resultado desses balanços semanais. 6. CIRCUITO DE DISTRIBUIÇÃO DOS ESTUPEFACIENTES E PSICOTRÓPICOS O circuito destes Medicamentos Especiais, e dizemos especiais, pois necessitam por questões legais, de procedimentos específicos, é diferente, consoante se trate de um Serviço Clínico com distribuição unitária e diária de medicamentos ou com distribuição por reposição de stock semanal por níveis. Em qualquer dos casos, existe sempre um triângulo que tem que ser respeitado (fig. 6). Prescrição (Médico) Doente Distribuição (Farmacêutico) Administrção (Enfermeiro) Figura 6 – Circuito de distribuição de estupefacientes e psicotrópicos. O que gera um pedido é sempre uma prescrição, esta poderá ser directa ou indirecta, consoante se trate de um serviço de internamento com prescrição on-line, ou de um serviço de internamento, consulta externa e/ou bloco cirúrgico, onde a distribuição ___________________________________________________________________ 18 dos medicamentos é feita por reposição de stock, para dar cumprimento às prescrições feitas nos processos, pelos clínicos. Presentemente, os pedidos chegam-nos: ou via on-line, ou ainda por requisições em suporte de papel (Anexo X) para os casos em que a distância física ainda não permitiu o uso dos meios informáticos. Seguidamente, os Serviços Farmacêuticos efectuam a recepção do pedido e validação, para posterior atendimento e distribuição. Finalizando-se todo este circuito, já nas Unidades Clínicas, com a recepção do fármaco, sua preparação e administração ao doente a que o mesmo se destina. 6.1. PRESCRIÇÃO Como atrás se referiu, a distribuição de medicamentos estupefacientes e psicotrópicos no nosso hospital, inicia-se com a sua prescrição médica: Directa aos Serviços Farmacêuticos ou Indirecta e o que chega aos nossos serviços é a sua transcrição. 6.1.1- Prescrição Directa Estando maioritariamente o hospital, com distribuição individual diária de medicamentos (1368 camas) e estas na sua grande maioria, informatizadas, o médico ao instituir um plano terapêutico individualizado, origina uma prescrição que consequentemente, será equivalente a um pedido destes medicamentos. Começando ele, por: - Aceder ao SGICM: • Necessita do seu login e palavra-chave que definem o seu perfil de acesso, (o, primeiro só lhe é fornecido, se estiver inscrito na base dos funcionários do hospital); • Selecciona o serviço ou local onde se encontra o doente, para posteriormente lhe aceder; - Seleccionar o Doente: ___________________________________________________________________ 19 • Individualiza o doente, ao qual pretende instituir o plano terapêutico e abre a prescrição; (para isso, é necessário que o doente esteja obrigatoriamente registado na base de doentes e com episódio aberto). - Seleccionar o Medicamento: • A escolha é feita, a partir da base dos medicamentos do hospital. Esta base fornece ao médico, algumas informações, tais como: dose, forma farmacêutica, via de administração, frequência, horário, informação sobre características do medicamento seleccionado, (antibiótico, estupefaciente, psicotrópico, extra-formulário, hemoderivado, etc). - Finalização do processo de prescrição: • Concluído o plano terapêutico que pretende para o doente, o médico inicia o processo de validação e impressão deste. No decorrer do processo anterior, o SGICM, envia automaticamente para o ecrã, o(s) documento(s) a serem completados pelo médico, possuindo alguns campos obrigatórios de preenchimento. Os dados que obrigatoriamente constam dos documentos emitidos são: • Identificação do doente (nome, nº do PU, cama, serviço onde se encontra internado) a quem o médico prescreve o medicamento; • Identificação do médico prescritor (nome e número mecanográfico); • Identificação do medicamento prescrito (DCI, dose, frequência, forma farmacêutica e código); • Data e hora em que foi efectuada a prescrição; • Número do documento emitido (fig 7). O SGICM atribui um número sequencial de requisição, ao medicamento em causa (estupefaciente /psicotrópico) - informação obrigatória, definida pelas necessidades legais e/ou política de medicamento do hospital. • Todas as prescrições efectuadas ficam guardadas em histórico, sendo sempre possível fazer a sua consulta. ___________________________________________________________________ 20 Figura 7 – Documento visualizado após uma prescrição directa, executada pelo médico, de um estupefaciente/psicotrópico. 6.1.2- Prescrição Indirecta No caso de alguns serviços, como por exemplo os blocos operatórios, entre outros, a administração de estupefacientes e psicotrópicos, é sequencial a uma ordem médica verbal, muito embora, esta seja de imediato registada no (PU). Segue-se o registo de administração por parte do enfermeiro (ver ponto 6.3), que é sempre posteriormente sujeito a validação médica. ___________________________________________________________________ 21 Figura 8 – Documento emitido, após aprovação pelo médico, sequencial a uma prescrição indirecta de estupefaciente/psicotrópicos e registo de administração pelo Enf. em regime de reposição de stock. 6.2. DISTRIBUIÇÃO A responsabilidade da distribuição destes medicamentos é sempre do farmacêutico. No SGICM o processo de distribuição, está estruturado, por forma a permitir uma distribuição individualizada (identificação do doente a quem se destina o medicamento), quer seja por: • Dose individual e diária do medicamento; • Reposição de stock de medicamento. No primeiro caso, estes medicamentos, são colocados no mapa de distribuição do farmacêutico. Já quando a distribuição ocorre por reposição de stocks, este processo fica registado ou em suporte de papel (Anexo X da Portaria 981/98 (2ª série) de 18/09/1998) ou em suporte informático, num documento, que reflecte os campos desse mesmo Anexo. ___________________________________________________________________ 22 Em qualquer dos casos, a cedência do medicamento só ocorre, após a validação pelo farmacêutico, da prescrição efectuada, quando se trata de uma prescrição para distribuição individual e diária, ou do pedido efectuado para a reposição de stock. 6.2.1. VALIDAÇÃO A validação da prescrição é como se disse, efectuada por farmacêuticos. Esta etapa, tem como objectivos principais, garantir: mais segurança, eficácia, eficiência e racionalidade à terapêutica instituída num dado doente. Embora esta ocorra sempre antes do atendimento e distribuição do medicamento, ela segue caminhos diferentes, consoante o tipo de distribuição existente no serviço clínico em questão. Por conseguinte, a sua descrição, irá ser feita também de forma separada. Seja qual for o processo de validação, este é guardado em histórico, sendo sempre possível consultar: • Qual o farmacêutico que a efectuou; • Em que data; • A que horas; • Em que prescrição; • E toda a intervenção farmacêutica em cada prescrição. 6.2.1.1 - Distribuição diária e unitária de medicamentos (DU) O farmacêutico clínico do serviço, ou o de escala de urgência tarde/noite, recepcionam a prescrição on-line de estupefacientes, a qualquer hora do dia, verificando se há: • Adequação da posologia e via de administração do medicamento seleccionado, às pautas posológicas frequentemente aceites e à situação clínica do doente; • Se consta do FHNM, não sendo este o caso, se poderá eventualmente ser substituído, ou a justificação para sua cedência, está convenientemente elaborada, para ser submetida a autorização superior; ___________________________________________________________________ 23 • Detecção de possíveis duplicações, incompatibilidades ou interacções de medicamentos; • Colocar o “flag” no quadrado que indica mapa tradicional, sempre que esteja estabelecido para esse serviço que não deve ser enviado em distribuição diária de medicamentos, ou se trate de uma medicação em SOS. Normalmente, está sempre assinalado com flag, o quadrado respeitante ao mapa do farmacêutico, não sendo por conseguinte, necessário colocá-lo. Após a verificação e rectificação destes itens, se necessário, a prescrição é validada, e fica pronta para posterior atendimento. Este poderá ser feito, ou pelo farmacêutico escalado nos estupefacientes e psicotrópicos, quando no horário normal de trabalho (9-16h), ou pelo próprio que a validou, se ele se encontrar a cumprir horário de urgência tarde/noite (fig 9). Figura 9 – Validação da prescrição on-line. Terminada esta primeira validação, segue-se a emissão dos respectivos mapas de distribuição e alterados, que à frente serão focados e que deverão sofrer por parte do farmacêutico que vai distribuir estes fármacos, uma segunda validação, verificando e confirmando: • nome do doente, nº do PU, serviço onde está internado e cama; ___________________________________________________________________ 24 • identificação: do nº do documento; do medicamento (nome, dose e quantidade) e médico prescritor. 6.2.1.2. Reposição de stock Este tipo de distribuição, é efectuada utilizando o Anexo X da Portaria nº 981/98 de 12 de Outubro, num número restrito de serviços ainda em suporte de papel, nos outros, já com cedência informatizada, no SGICM, através do ecrã que reflecte todas as funcionalidades do dito anexo, como já foi referido. De uma forma ou doutra, é necessário: 1. Definir previamente o stock da enfermaria (qualitativa e quantitativamente); 2. O enfermeiro fazer o registo da administração do medicamento em suporte de papel ou informaticamente (ponto 6.3) 3. O farmacêutico confirmar os dados que constam na requisição de papel ou no pedido informático e a quantidade pedida: • Suporte de papel: a) Identificação do serviço (nome e código); b) nº sequencial do documento, correcto; c) nome e dosagem do medicamento (um por requisição); d) nome dos doentes, quantidade administrada e data de administração; e) soma das unidades administradas; f) assinatura do médico responsável pela verificação e confirmação do uso destes medicamentos no seu serviço (Director ou seu substituto). • Suporte informático: a) confirmar: - a validação do pedido pelo director do serviço ou seu substituto; - tipo de medicamento e sua quantidade. Iniciando-se então, para qualquer um dos casos, o seu atendimento. ___________________________________________________________________ 25 6.2.2 ATENDIMENTO E DISTRIBUIÇÃO PROPRIAMENTE DITA 6.2.2.1 Distribuição de estupefacientes e psicotrópicos em DU Neste tipo de distribuição, obtemos através do SGICM a emissão de mapas de distribuição dos farmacêuticos que apenas contêm, os medicamentos em que ele é o responsável pela sua distribuição (estupefacientes, psicotrópicos, hemoderivados e outros que venham a ser definidos, em função da política interna do hospital). Através destes mapas identificam-se: • O(s) medicamento(s) a distribuir e sua quantidade; • O(s) doente(s) a quem se destina(m); • O serviço clínico e cama onde se encontra o doente; • Data, hora e responsável pela sua emissão. 6.2.2.1.1. Emissão do Mapa Geral de estupefacientes e psicotrópicos A distribuição de estupefacientes e psicotrópicos tem início, com a emissão do Mapa Geral pelo Farmacêutico em exercício, todos os dias úteis, entre as 08h 30 e as 09h00, segundo a (fig. 10). a) b) ___________________________________________________________________ 26 c) d) Figura 10 – Emissão de mapa geral de estupefacientes e psicotrópicos através dos ecrãs acima representados: a) passos para iniciar a emissão do mapa, b) é visualizado de imediato este ecrã, no qual se deve clicar no ícon assinalado para passar à emissão do mapa, c) após se confirmar o intervalo de tempo (data e hora) para o qual se quer gerar o mapa, clicar no ícon assinalado para aparecimento de um novo ecrã ,onde se selecciona todos os serviços pretendidos. Fechar este último ecrã, e uma vez de volta ao ecrã c), clicar agora no ícon passando de imediato o computador a gerar o mapa. Esta execução levará no mínimo 6 minutos, isto, se toda esta operação for executada num período de pouca utilização do sistema e sem recepções pendentes, (ex .logo pela manhã), caso contrário vai surgindo informações deste género: - Serviço XX com prescrições pendentes. Quer continuar? Sim / Não (clicar em sim); - Utilizador YY com mapa activo no Serviço XX, no computador ZZ. Quer eliminar sessão? Sim / Não (clicar em não). d) ecrã onde se visualiza o mapa geral, gerado no intervalo de tempo escolhido, sendo necessário clicar imediatamente no ícon assinalado: File → Generate to File → PDF - para se guardar este ficheiro em PDF, sendo que é necessário identificá-lo, com a data de emissão, e arquivá-lo na pasta e C.D. respectivo. Na base desta emissão, está a prescrição anteriormente validada e a quantidade gerada vai depender do stock existente no serviço, para esse doente e período de distribuição -geralmente 24h-. Ou seja, se a quantidade fornecida anteriormente, não foi toda administrada (gera quantidades em função dos registos de administração da equipa ___________________________________________________________________ 27 de enfermagem) até à emissão do novo mapa, ela será descontada na quantidade a fornecer nesse dia. 6.2.2.1.2 Emissão de Rótulos, Guias de Distribuição e execução de Saídas Ao fechar o documento com o mapa geral desse dia, aparece um novo ecrã, (fig. 11) que nos permitirá visualizar os estupefacientes e psicotrópicos por serviço. Neste momento é possível emitir: os Rótulos necessários à identificação dos respectivos envelopes que individualizam a medicação, não esquecendo para isso de seleccionar a impressora (Zebra), e as Guias de distribuição (fig. 11 a)). Esta emissão tem de ser efectuada serviço a serviço, mas uma única ordem de emissão de rótulos, abrange imediatamente, todos os doentes e estupefacientes, do serviço seleccionado. De imediato e antes de passar a novo serviço, deve executar-se as Saídas destes medicamentos. Para isso, é obrigatório ter conhecimento das existências em cofre, e no SGICM, confirmar as quantidades que efectivamente cedeu. Os passos a executar são os assinalados na (fig. 11b)). a) b) Figura 11 – Emissão de rótulos, guias de distribuição e execução de saídas dos estupefacientes e psicotrópicos fornecidos: a)Para dar início à emissão de rótulos deve-se clicar no ícon assinalado e para as guias de distribuição no ícon . b) Na execução das saídas dos medicamentos fornecidos deve iniciar-se por: 1- Seleccionar os medicamentos clicando no local assinalado a directamente no medicamento pretendido. , ou colocando a flag ___________________________________________________________________ 28 2- Após o aparecimento da quantidade disponibilizada, tem a possibilidade de a rectificar se assim se desejar, clicando sobre a quantidade a sair e digitando a quantidade correcta (local assinalado a ). 3- No final de tudo rectificado, gerar a saída, clicando no ícon assinalado Cada rótulo emitido vai identificar: - o medicamento (nome, dose, frequência e quantidade); - o doente, serviço e cama em que se encontra, - nº do documento (requisição). As guias de distribuição emitidas, após assinatura do farmacêutico que efectua a cedência do medicamento, acompanham estes medicamentos até ao serviço respectivo, sendo aí de novo rubricadas, mas agora, pelo enfermeiro que os recebe (fig. 12).Voltando aos Serviços Farmacêuticos onde são arquivadas em pasta própria durante 5 anos. Esta guia está estruturada por serviço e por medicamento; elucidando para cada medicamento: - nº de cama, nome do doente; - posologia, forma farmacêutica e via de administração; - total a ceder; - nº de requisição atribuído informaticamente a esse pedido; - local para assinatura e nº mecanográfico do Farmacêutico que fornece e do enfermeiro que recebe. Figura. 12 – Guia de distribuição que acompanha a entrega de estupefacientes e psicotrópicos. Quando é necessário efectuar consultas sobre o registo de administração de um dado estupefaciente, em qualquer serviço, basta selecciona-lo, bem como ao doente ___________________________________________________________________ 29 pretendido e clicar com o lado direito do rato, no local designado por Forn, (fornecido) como se assinala na (fig 13a)). Já para se verificar a calendarização de um medicamento ou o seu histórico, basta seleccionar o serviço, bem como o doente pretendido e clicar com o lado direito do rato, no local designado por Geral / cama, como se assinala na (fig. 13b)). a) b) Figura 13 – Consulta no mapa de estupefacientes sobre registo de administração ou a sua calendarização e histórico. 6.2.2.1.3. Emissão de Mapa de Alterados A partir do momento em que foi gerado um mapa geral de medicamentos para aquele dia, a alteração ou prescrição de novos estupefacientes e psicotrópicos em cada serviço, vai originar o Mapa de Alterados. Os procedimentos para se emitir este novo mapa, podem ser consultados na (fig 14). A visualização da versão final deste mapa, pode demorar vários minutos, dependendo do período da sua execução, podendo aparecer informações do género: 1- serviço XX com prescrições pendentes. Quer continuar? Sim / Não (clicar em sim); 2- utilizador YY com mapa activo no Serviço XX, no computador ZZ. Quer eliminar sessão? Sim / Não (clicar em não). ___________________________________________________________________ 30 a) b) Figura 14 – Emissão de mapa de alterações e novas prescrições de estupefacientes e psicotrópicos: a) Clicar onde está assinalado para gerar o mapa, utilizando um serviço com horário de emissão de mapas o mais cedo possível (ex. 15h - 15h), b) Após a etapa anterior, aparecerá este novo ecrã, onde se seleccionam os serviços em que pretendemos gerar o mapa. Podemos fazê-lo, clicando no ícon assinalado, ou colocando flag no(s) serviços pretendidos. Obtendo-se finalmente o mapa clicando no ícon assinalado : Este mapa de alterados, vai aparecer por serviço, por conseguinte, a emissão de rótulos, de guias de distribuição e execução de saídas deve ser imediata, e antes de se passar à visualização do novo mapa geral actualizado, para o serviço em questão e para esse dia. Na guia de distribuição vai constar não só os medicamentos a ceder nesse momento, mas também os que já foram fornecidos, sinalizados uns com um (+) e os outros com um (-) respectivamente. O farmacêutico deve ter o cuidado de riscar os que não envia e rubricar. (fig 15). Figura 15 – Guia de distribuição de alterações e novas prescrições de estupefacientes e psicotrópicos. ___________________________________________________________________ 31 Quando se está a gerar mapa de alteradas e aparece a indicação para retirar um medicamento, deve-se, sempre, confirmar se: - ocorreu efectivamente suspensão da medicação ou alta do doente, - houve transferência de cama, - ou está somente, pendente de recepção (mesmo que não tenha sofrido alteração no estupefaciente). Neste dois últimos casos, não há necessidade de retirar o medicamento, mas apenas corrigir a cama do doente na medicação já preparada, se esta ainda se encontrar nos serviços farmacêuticos ou recepcionar a nova pauta terapêutica desse doente e emitir novo mapa de alteradas, para voltar a ser emitido o medicamento. 6.2.2.1.4. Emissão de Mapa de doente que vai de Fim-de-semana Quando um doente está autorizado a ir de fim-de-semana e tem no seu regime farmacoterapêutico um(s) estupefaciente(s) ou psicotrópico(s), é necessário gerar um mapa para essa cama, no período correspondente aos dias da sua ausência (fig. 16). A emissão de rótulos, guias e saídas, é feita de forma análoga à anteriormente descrita. 1º 2º 3º 4º Figura 16 – Emissão de mapa de estupefacientes e psicotrópicos para doente que vai a fim-de-semana: ___________________________________________________________________ 32 1º Selecciona-se o serviço, no qual se encontra o doente, clica -se onde está assinalado, para se gerar o mapa; 2º No calendário, marca-se o período correspondente aos dias de ausência do doente, clicando-se duas vezes no primeiro dia e depois, mais duas no último dia; 3º Clicar no ícon assinalado, seleccionar a cama pretendida na grelha que se visualiza de doentes de internados nesse serviço, fechando de seguida o ecrã, 4º Por fim, gerar mapa, clicando no ícon, agora assinalado. 6.2.2.1.5. Saídas excepcionais de estupefacientes e psicotrópicos Apesar da movimentação de estupefacientes e psicotrópicos se efectuar de acordo com o que até agora foi enunciado, existem duas situações excepcionais que originam a saída destes medicamentos do cofre e que não se enquadram em nenhuma das situações até agora descritas. Verificamos isto, sempre que há: a) Inutilização do medicamento no serviço clínico (ex: partir uma ampola, deixar cair comprimido), com necessidade de uma dose extra que será cedida por transferência do Armazém 602 para o do respectivo serviço (ficando a ocorrência registada nas notas de enfermagem) (fig. 17 a)); b) Inutilização do medicamento nos serviços farmacêuticos (ex: partir uma ampola, deixar cair comprimido, expirar prazo de validade), em que o código a utilizar como armazém de saída é o 980. Após a inutilização informática o documento e o medicamento ficam a aguardar a autorização de incineração em cofre próprio (fig. 17 b)). ___________________________________________________________________ 33 a) a) b) b) Figura 17 – Saídas excepcionais de estupefacientes e psicotrópicos. 6.2.2.1.6. Tratamento das Revertências destes medicamentos Quando um medicamento é revertido, para o podermos colocar de novo no cofre, é necessário efectuar a sua revertência. Os medicamentos revertidos podem chegar-nos de diferentes maneiras: 1 em envelope rotulado, tal como foi enviado para o serviço, (conhecemos o serviço, doente e dia de cedência); 2 o estupefaciente solto, sem identificação do doente ou dia de cedência, mas em que sabemos, o Serviço donde é revertido. Quando se nos depara a situação descrita na alínea 1), a revertência é efectuada segundo o descrito na fig. 18. ___________________________________________________________________ 34 a) b) Figura 18 – Tratamento de revertências de estupefacientes e psicotrópicos por serviço, dia e doente: a) Selecciona-se o serviço, o dia de emissão do mapa, o medicamento e o doente, clicando-se de seguida onde está assinalado, para se gerar o ecrã de revertência; b) Neste ecrã, preenche-se a quantidade a reverter no espaço designado por Quantidade Devolvida e clica-se no ícon assinalado, para gravar a devolução do medicamento. As situações descritas no ponto 2) são tratadas da seguinte forma: • temos conhecimento do serviço, executamos uma transferência deste para o armazém dos estupefacientes (602). Nota: Pretende-se que esta situação descrita no ponto 2, aconteça o menos possível, já que deve ser feita no prazo de 24h após a não administração ao doente e por isso vir com a respectiva identificação. 6.2.2.2. Distribuição de estupefacientes e psicotrópicos por reposição de stock semanal por níveis (DT) A distribuição de estupefacientes e psicotrópicos por reposição de stock semanal é, presentemente, executada por dois circuitos diferentes: (um totalmente informatizado, outro semi-informatizado). Este último irá logo que seja possível resolver as diferenças físicas dar lugar ao primeiro. 6.2.2.2.1 Distribuição semi-informatizada (suporte papel) ___________________________________________________________________ 35 As requisições, devem ser entregues nos Serviços Farmacêuticos, no mínimo, com 24h de antecedência, tendo como referência, o dia estipulado para sua distribuição, de acordo com o (quadro 1), anteriormente mencionado. O farmacêutico responsável nessa semana pelos estupefacientes e psicotrópicos faz a sua validação, verificando o já mencionado no ponto 6.2.1.2. Após o seu atendimento confirma a quantidade cedida e assina-as. Seguidamente, gera a saída informática dos mesmos de acordo com a fig. 19. Ao imprimir o documento final da movimentação, este vai servir de: • comprovativo de registo; • guia de distribuição que se agrafa ao anexo X e se coloca junto do medicamento atendido, para posterior distribuição. Estes documentos regressam aos Serviços Farmacêuticos, onde são arquivados em pastas existentes para o efeito. Figura 19 – Saída de estupefacientes e psicotrópicos por serviço, com DT, em suporte de papel. 6.2.2.2.2 Distribuição informatizada Esta distribuição, é feita utilizando-se uma versão informatizada, do Anexo X e o pedido que a origina, pode ser gerado por dois processos diferentes: 1. Prescrição pelo Médico, destes medicamentos no SGICM, validação pelo Farmacêutico Clínico que coloca o flag no quadrado que indica mapa tradicional e registo de administração por parte dos Enfermeiros directamente no SGICM a partir da prescrição. ___________________________________________________________________ 36 2. Sem prescrição on-line destes medicamentos por parte do Médico, mas com o seu registo individualizado de administração pelos Enfermeiros, directamente no SGICM. Em qualquer dos casos, o pedido vai ser gerado pelo Enfermeiro, que para isso necessita de efectuar os seguintes passos: 1. Estabelecer entre que datas está a efectuar o pedido: automaticamente o SGICM indica a data do último pedido executado, e coloca a data e hora do momento em que o enfermeiro está a executar o novo pedido; 2. O enfermeiro selecciona o medicamento a pedir, aos serviços farmacêuticos e o SGICM vai de imediato identificar nesse período de tempo todos os doentes que o fizeram, através do seu nome e nº de PU, e respectivas doses prescritas e/ou administradas; 3. O SGICM identifica ainda todos os Enfermeiros que fizeram registos dessa terapêutica, através do nome e nº mecanográfico; 4. É feito um cálculo automático das quantidades prescritas e administradas, e assim gerado o pedido pelo enfermeiro; 5. Este pedido para que possa ser atendido pelo Farmacêutico carece de confirmação por parte do Director do Serviço ou de um Médico seu substituto; 6. Depois desta última validação, o pedido gerado e enviado por via on-line aos Serviços Farmacêuticos está disponível para ser atendido; O Farmacêutico executa os passos assinalados na (fig. 20), para poder atender e simultaneamente, actualizar o stock do medicamento, no Armazém do serviço requisitante. ___________________________________________________________________ 37 a)a) b) c) d) e) Figura 20 – Emissão do pedido de Reposição de Stock semanal de estupefacientes e psicotrópicos: a) Passos iniciais para chegar ao ecrã b); b) Neste ecrã clicar no ícon assinalado para abrir o pedido pendente; c) Pedido pendente, através do qual se executa transferência dos medicamentos para o armazém do serviço requisitante e se aprova a requisição dos mesmos. Para isso, clicar no icon de satisfação de pedidos, assinalado; d) Neste ecrã, é importante não esquecer seleccionar “transferência” e assinalar correctamente os armazéns: de saída (602 - distribuição) para onde segue a transferência. Colocar o lote, a quantidade a sair e gravar a transferência, premindo F10. e) Finalmente surge este ecrã, onde se deve assinalar a aprovação do pedido, para que o enfermeiro possa então dar entrada quando recebe a satisfação do pedido. Ao mesmo tempo emite-se as guias de transferência e transporte. ___________________________________________________________________ 38 6.2.2.2.3 Tratamento de Revertências destes medicamentos em DT São tratadas de forma idêntica à descrita no ponto 6.2.2.1.6, que contempla a forma como se executam revertências de medicamentos, sem nome de doente, ou data de cedência. Quando neste tipo de distribuição, ocorre uma situação de inutilização de um medicamento num serviço, verificando-se a necessidade da sua reposição, actua-se em conformidade com o que se descreveu em 6.2.2.1.5. 6.3 ADMINISTRAÇÃO Seguidamente, iremos focar os procedimentos necessários para se efectuar o registo de administração destes fármacos pelos enfermeiros. Em primeiro lugar temos de ter em conta qual o tipo de distribuição existente no serviço: Distribuição em Dose Unitária: neste caso os registos são feitos através do ecrã dos registos de administração de medicamentos da enfermagem. Distribuição por Reposição de Stock terá que considerar (fig. 21): 1 - a existência de prescrição; 2 – sem prescrição. a) b) Figura 21 – Registo de administração por medicamento e por doente. a) Passos iniciais para chegar ao ecrã b); b) Neste ecrã digitar o PU do doente (automaticamente será visualizado o episódio, que deverá ser conferido). Seguidamente, deverá ser preenchido o código do serviço, selecciona-se o estupefaciente, e coloca-se a quantidade administrada no campo respectivo, gravando-se na tecla F10. ___________________________________________________________________ 39 É imperativo para que o enfermeiro faça o registo de administração do medicamento ele exista informaticamente em stock. Querendo isto dizer, que previamente ele terá de recepcionar os medicamentos fornecidos pela farmácia. Seguidamente iremos ver como o enfermeiro recepciona estes medicamentos cedidos pela farmácia (fig. 22). a) b) Aprovação de medicamentos especiais c) Aprovação de pedido Figura 22 – Recepção pelo enfermeiro de estupefacientes e psicotrópicos cedidos pela farmácia: a) Passos iniciais para chegar ao ecrã b); b) Seleccionar o serviço e um dos medicamentos a aprovar e depois clicar no ícon existente no canto inferior direito (Aprovação de medicamentos especiais). c) Aprovar o pedido clicando no ícon existente no canto inferior direito. Sair, fechando o pedido e confirmando as alterações. O que origina o desaparecimento do pedido do medicamento seleccionado do ecrã b). ___________________________________________________________________ 40 7 EMISSÃO DE RELATÓRIOS Os registos de todos os movimentos efectuados no SGICM podem ser emitidos em suporte de papel sob a forma de diversas listagens, com base no previsto no anexo IV da portaria 981/98 de 18 de Setembro. 7.1 Relatórios de Entradas e Saídas Estes relatórios dos movimentos de entradas e saídas identificam: • Todos os movimentos efectuados (data e hora); • Os responsáveis pelos movimentos; • A identificação do medicamento movimentado; • A quantidade do medicamento movimentado. 7.2 Relatórios de Específicos Estes relatórios contêm todas as etapas do circuito do medicamento, desda: Prescrição, Distribuição, Administração, Aprovisionamento, Aquisição, Recepção e Gestão de stocks. Sendo possível identificar os responsáveis pelo acto, o destinatário, o que foi movimentado e a quantidade. É ainda possível emitir relatórios que traduzem individualmente cada etapa do circuito do medicamento, ou, que cruzem os actos realizados em cada etapa desse mesmo circuito. Assim, por exemplo sempre que é necessário efectuar o balanço do cofre da Distribuição, visualizar as existências num dado momento do mesmo, ou ainda, analisar os movimentos efectuados num dado período de tempo, deve-se seguir os passos visualizados nas fig. 23, 24 e 25. Mensalmente é necessário emitir os Relatórios para o Infarmed, que se obtêm informaticamente, segundo a fig. 26. ___________________________________________________________________ 41 Figura 23 – Esquema que permite verificar as existências num armazém emitindose mapa de Balanço. No caso concreto do cofre da Distribuição, após contagem da existência real, deve-se acto contínuo, emitir este mapa. Figura 24 – Esquema que nos permite verificar as Existências num armazém. É necessário escrever no local assinalado como armazém, o seu número. Figura 25 – Esquemas que reflectem as Movimentações de um dado medicamento, efectuadas num determinado período de tempo. Figura 26 – Esquema que nos permite a emissão dos Relatórios a enviar ao Infarmed. ___________________________________________________________________ 42 7.3 Relatório Anual, com Entradas, Saídas e Existências em 31 Dez No final de cada ano, todas as prescrições e requisições serão encerradas. Procede-se à contagem física das existências no armazém central da farmácia que serão somadas às quantidades transferidas para os serviços e ambulatório. Com base no registo informático das entradas e saídas, procede-se à análise dos dados disponíveis e à elaboração de um relatório a enviar ao INFARMED. 8 CONCLUSÃO Todo o processo informatizado de distribuição, destes medicamentos especiais que se acaba de descrever nestas páginas, poderá à partida, para quem não esteja familiarizado com a sua execução, parecer demasiado complexo. A verdade é que ele veio permitir entre outras premissas, a participação directa e integrada de todas as categorias dos intervenientes, no circuito destes medicamentos, e concomitantemente, aumentar significativamente, a responsabilização e eficiência de quantos, diariamente, participam, na distribuição destes fármacos. Nos nossos Serviços, possibilitou-nos uma optimização de toda a metodologia de organização e funcionamento do sector responsável pela distribuição de ESTUPEFACIENTES/PSICOTRÓPICOS, bem como, uma melhor gestão dos recursos humanos, entre outras. Aguardando-se a todo o momento a possibilidade de se alagar estes procedimentos aos restantes medicamentos constantes da tabela IV do dec. lei nº 15/93. ___________________________________________________________________ 43 9 Referências Bibliográficas - Documento referente à memória descritiva do circuito de estupefacientes e psicotrópicos, no sistema de gestão integrado do circuito do medicamento, submetido ao Infarmed. ___________________________________________________________________ 44