Sumário
Acordo ortográfico: um novo jeito de escrever ............................................................................ 2
Mudanças nas regras de acentuação.......................................................................................... 6
Uso do hífen com compostos........................................................................................ 10
Exercícios....................................................................................................................... 14
Referências bibliográficas.............................................................................................. 23
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Acordo ortográfico: um novo jeito de escrever
“A adopção de uma única ortografia entre países de língua portuguesa pode ser
óptima.” Se este texto fosse escrito em Portugal, a frase anterior estaria corretíssima.
Já no Brasil, a letra p (nas palavras adopção e óptima) está sobrando e parece um erro
de digitação – apesar de todos sabermos que se trata do mesmo idioma.
Do ponto de vista da ortografia, existem diferenças bastante relevantes na
língua portuguesa. E não apenas entre os dois países. Nas outras seis nações que falam
e escrevem o português (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e
Príncipe e Timor-Leste) ocorre o mesmo.
Para acabar com essas diferenças, foi criado, em 1990, um acordo ortográfico –
que deve vigorar no Brasil a partir do ano que vem . “A existência de duas grafias
oficiais acarreta problemas na redação de documentos em tratados internacionais e na
publicação de obras de interesse público”, defendia o filólogo Antônio Houaiss, o
principal responsável pelo processo de unificação aqui no Brasil. Originalmente, o
combinado era que todos os membros da Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa (CPLP) deveriam ratificar o acordo para que ele tivesse valor. Em 2004,
porém, os chefes de Estado da CPLP decidiram que bastava a aprovação de três nações
para a reforma ortográfica entrar em vigor. O Brasil, no entanto, definiu que mudaria o
jeito de escrever somente se Portugal também o fizesse (e o “sim” de Lisboa às novas
normas só veio no ano passado). É importante ressaltar que a pronúncia, o vocabulário
e a sintaxe permanecem exatamente como estão. A novidade é a unificação da grafia
de algumas palavras.
Língua internacional
Daqui para frente, a língua portuguesa (comum aos países lusófonos) tem tudo
para ganhar espaço – até mesmo em fóruns internacionais –, pois o intercâmbio de
informações e textos ficará mais fácil. Unificar a grafia também visa aproximar as oito
nações da CPLP, reduzir custos de produção e adaptação de livros e facilitar a difusão
bibliográfica de novas tecnologias, bem como simplificar algumas regras (que suscitam
dúvidas até entre especialistas).
Do ponto de vista prático, ganha força o idioma falado no Brasil. Isso porque os
portugueses terão de promover mais mudanças na escrita do que nós, adaptando
várias palavras à grafia brasileira. Por exemplo, acção passa a ser ação. E cai também o
h inicial de herva e húmido.
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O português é a única língua com dois cânones oficiais ortográficos, um
europeu e outro brasileiro, e isso não só dificulta nossa vida lá fora como também a
dos estrangeiros que querem aprendê-lo.
“Inscreve-se, finalmente, a língua portuguesa no rol daquelas que conseguiram
beneficiar-se há mais tempo da unificação de seu sistema de grafar, numa
demonstração de consciência da política do idioma e de maturidade na defesa, na
difusão e na ilustração da língua da lusofonia”, afirma Cícero Sandroni, presidente da
Academia Brasileira de Letras (ABL).
Além da unificação da grafia, o acordo propõe simplificar o idioma, no mesmo
espírito do que ocorreu na década de 1910, quando uma reforma semelhante alterou
o modo de escrever palavras como pharmacia e christallino (para farmácia e cristalino,
sem o ph, o ch e o ll). Na época, porém, as mudanças foram encabeçadas por Portugal,
que não consultou o Brasil e acabou aprofundando algumas diferenças ortográficas.
O acordo prevê simplificações (como o fim do trema), mas tem inúmeros
pontos obscuros, que só serão esclarecidos com o lançamento de gramáticas
atualizadas e um novo Vocabulário Ortográfico oficial (tarefa a cargo da Academia
Brasileira de Letras). O professor Pasquale Cipro Neto é um dos que se manifestaram
contra o documento. “Ele não se limita a uniformizar a grafia: estabelece outras
alterações no sistema ortográfico, várias delas para pior.”
Tempo de adaptação
Aqui no Brasil, a última grande reforma do idioma foi realizada em 1971, a fim
de aproximar mais nosso jeito de escrever do de Portugal. Desde então foi abolido o
acento diferencial em alguns vocábulos, bem como o acento grave ou circunflexo nas
palavras derivadas de outras acentuadas – mais de dois terços dos acentos que
causavam divergências foram suprimidos. Nessa mesma época os substantivos acôrdo
e govêrno viraram acordo e governo (perderam o circunflexo que os diferenciava das
formas verbais “eu acordo” e “eu governo”, que eram e continuam sendo
pronunciadas de forma diferente). Outras palavras, como somente, propriamente,
rapidamente, cortesmente, sozinho, cafezinho e cafezal, também deixaram de ser
acentuadas. Naquela ocasião, muitas pessoas estranharam a alteração (sem falar que
diversos materiais impressos, como livros, levaram um bom tempo até ter novas
edições com o jeito certo de escrever). Até hoje, aliás, ainda há quem escreva êle, com
o circunflexo extinto no início dos anos 1970. Nas próximas páginas, você vai conhecer
(de forma simplificada) as mudanças trazidas pelo acordo, com exemplos de grafias
atuais e de como vamos passar a escrever. São regras bastante fáceis, mas que
precisam ser bem compreendidas para ser usadas corretamente em textos produzidos
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no papel ou na tela do computador. Guarde este manual e consulte-o sempre que
necessário.
Mudanças no alfabeto
O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y.
O alfabeto completo passa a ser:
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários
da nossa língua, são usadas em várias situações. Por exemplo:
a) na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma),
W (watt);
b) na escrita de palavras estrangeiras (e seus derivados): show, playboy, playground,
windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano.
Trema
Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser
pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.
Como era
Como fica
agüentar
aguentar
argüir
arguir
bilíngüe
bilíngue
cinqüenta
cinquenta
delinqüente
delinquente
eloqüente
eloquente
ensangüentado
ensanguentado
eqüestre
equestre
freqüente
frequente
lingüeta
lingueta
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lingüiça
linguiça
qüinqüênio
quinquênio
sagüi
sagui
seqüência
sequência
seqüestro
sequestro
tranqüilo
tranquilo
Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas.
Exemplos: Müller, mülleriano.
Mudanças nas regras de acentuação
1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas
(palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
Como era
Como fica
alcalóide
alcaloide
alcatéia
alcateia
andróide
androide
apóia (verbo apoiar)
apoia
apóio (verbo apoiar)
apoio
assembléia
assembleia
asteróide
asteroide
bóia
boia
celulóide
celuloide
clarabóia
claraboia
colméia
colmeia
Coréia
Coreia
debilóide
debiloide
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epopéia
epopeia
estóico
estoico
estréia
estreia
estréio (verbo estrear)
estreio
geléia
geleia
heróico
heroico
idéia
ideia
jibóia
jiboia
jóia
joia
odisséia
odisseia
paranóia
paranoia
paranóico
paranoico
platéia
plateia
tramóia
tramoia
Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a
ser acentuadas as palavras oxítonas e os monossílabos tônicos terminados em éis e
ói(s). Exemplos: papéis, herói, heróis, dói (verbo doer), sóis etc.
2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando
vierem depois de um ditongo decrescente.
Como era
Como fica
baiúca
baiuca
cauíla
cauila*
feiúra
feiura
*cauila = avarento
Atenção:
1) se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o
acento permanece.
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Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí;
2) se o i ou o u forem precedidos de ditongo crescente, o acento permanece.
Exemplos: guaíba, Guaíra.
3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
Como era
Como fica
abençôo
abençoo
crêem (verbo crer)
creem
dêem (verbo dar)
deem
dôo (verbo doar)
doo
enjôo
enjoo
lêem (verbo ler)
leem
magôo (verbo magoar)
magoo
perdôo (verbo perdoar)
perdoo
povôo (verbo povoar)
povoo
vêem (verbo ver)
veem
vôos
voos
zôo
zoo
4. Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/ pela(s),
pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.
Como era
Como fica
Ele pára o carro.
Ele para o carro.
Ele foi ao pólo Norte.
Ele foi ao pólo Norte.
Ele gosta de jogar pólo.
Ele gosta de jogar pólo.
Esse gato tem pêlos brancos.
Esse gato tem pelos brancos.
Comi uma pêra.
Comi uma pera.
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Atenção!
• Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo
poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3.ª pessoa do singular. Pode é a forma do
presente do indicativo, na 3.ª pessoa do singular.
Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.
• Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição.
Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.
• Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir,
assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir,
intervir, advir etc.).
Exemplos:
Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.
Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba.
Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.
Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes.
Ele detém o poder. / Eles detêm o poder.
Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas.
• É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/ fôrma.
Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara.
Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?
5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles)
arguem, do presente do indicativo do verbo arguir. O mesmo vale para o seu composto
redarguir.
6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como
aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos
admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente
do subjuntivo e também do imperativo.
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Veja:
a) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas.
Exemplos:
• verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues,
enxáguem.
• verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas,
delínquam.
b) se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas.
Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente
que as outras):
• verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues,
enxaguem.
• verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas,
delinquam.
Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos.
Uso do hífen com compostos
1. Usa-se o hífen nas palavras compostas que não apresentam elementos de ligação.
Exemplos:
guarda-chuva, arco-íris, boa-fé, segunda-feira, mesa-redonda, vaga-lume, joãoninguém, porta-malas, porta-bandeira, pão-duro, bate-boca * Exceções: Não se usa o
hífen em certas palavras que perderam a noção
de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé,
paraquedas, paraquedista, paraquedismo.
2. Usa-se o hífen em compostos que têm palavras iguais ou quase iguais, sem
elementos de ligação.
Exemplos:
reco-reco, blá-blá-blá, zum-zum, tico-tico, tique-taque, cri-cri, glu-glu,
rom-rom, pingue-pongue, zigue-zague, esconde-esconde, pega-pega, corre-corre.
3. Não se usa o hífen em compostos que apresentam elementos de ligação.
Exemplos:
pé de moleque, pé de vento, pai de todos, dia a dia, fim de semana, cor de vinho,
ponto e vírgula, camisa de força, cara de pau, olho de sogra Incluem-se nesse caso os
compostos de base oracional.
Exemplos:
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maria vai com as outras, leva e traz, diz que diz que, deus me livre, deus nos acuda, cor
de burro quando foge, bicho de sete cabeças, faz de conta
* Exceções: água-de-colônia, arco- -da-velha, cor-de-rosa, mais-que- -perfeito, pé-demeia, ao deus-dará, à queima-roupa.
4. Usa-se o hífen nos compostos entre cujos elementos há o emprego do apóstrofo.
Exemplos:
gota-d’água, pé-d’água
5. Usa-se o hífen nas palavras compostas derivadas de topônimos (nomes próprios de
lugares), com ou sem elementos de ligação.
Exemplos:
Belo Horizonte — belo-horizontino
Porto Alegre — porto-alegrense
Mato Grosso do Sul — mato-grossense-do-sul
Rio Grande do Norte — rio-grandense-do-norte
África do Sul — sul-africano
6. Usa-se o hífen nos compostos que designam espécies animais e botânicas (nomes
de plantas, flores, frutos, raízes, sementes), tenham ou não elementos de ligação.
Exemplos:
bem-te-vi, peixe-espada, peixe-do-paraíso, mico-leão-dourado, andorinha-da-serra,
lebre-da-patagônia, erva-doce, ervilha-de-cheiro, pimenta-do-reino, peroba-do-campo,
cravo-da-índia
Obs.: não se usa o hífen, quando os compostos que designam espécies botânicas e
zoológicas são empregados fora de seu sentido original. Observe a diferença de
sentido entre os pares:
a) bico-de-papagaio (espécie de planta ornamental) - bico de papagaio
(deformação nas vértebras).
b) olho-de-boi (espécie de peixe) - olho de boi (espécie de selo postal).
Uso do hífen com prefixos
As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos
(anti, super, ultra, sub etc.) ou por elementos que podem funcionar como prefixos
(aero, agro, auto, eletro, geo, hidro, macro, micro, mini, multi, neo etc.).
Casos gerais
1. Usa-se o hífen diante de palavra iniciada por h.
Exemplos:
anti-higiênico, anti-histórico, macro-história, mini-hotel, proto-história, sobre-humano,
super-homem, ultra-humano
2. Usa-se o hífen se o prefixo terminar com a mesma letra com que se inicia a outra
palavra.
Exemplos:
micro-ondas, anti-inflacionário, sub-bibliotecário, inter-regional,
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3. Não se usa o hífen se o prefixo terminar com letra diferente daquela
com que se inicia a outra palavra.
Exemplos:
Autoescola, antiaéreo, intermunicipal, supersônico, superinteressante, agroindustrial,
aeroespacial, semicírculo
* Se o prefixo terminar por vogal e a outra palavra começar por r ou s, dobram- se
essas letras.
Exemplos:
Minissaia, antirracismo, ultrassom, semirreta,contrarregra, antessala.
Casos particulares
1. Com os prefixos sub e sob, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r.
Exemplos:
sub-região, sub-reitor, sub-regional, sob-roda.
2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e
vogal.
Exemplos:
circum-murado, circum-navegação, pan-americano
3. Usa-se o hífen com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, vice.
Exemplos:
além-mar, além-túmulo, aquém-mar, ex-aluno, ex-diretor, ex-hospedeiro, ex-prefeito,
ex-presidente, pós-graduação, pré-história, pré-vestibular, pró-europeu, recémcasado, recém-nascido, sem-terra, vice-rei, etc.
4. O prefixo co junta-se com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o
ou h. Neste último caso, corta-se o h. Se a palavra seguinte começar com r ou s,
dobram-se essas letras.
Exemplos:
Coobrigação, coedição, coeducar, cofundador, coabitação, coerdeiro, correu,
corresponsável, cosseno, etc.
5. Com os prefixos pre e re, não se usa o hífen, mesmo diante de palavras
começadas por e.
Exemplos:
Preexistente, preelaborar, reescrever, reedição
6. Na formação de palavras com ab,ob e ad, usa-se o hífen diante de palavra começada
por b, d ou r.
Exemplos:
ad-digital, ad-renal, ob-rogar, ab-rogar
Outros casos do uso do hífen
1. Não se usa o hífen na formação de palavras com não e quase. Exemplos:
(acordo de) não agressão
(isto é um) quase delito
2. Com mal*, usa-se o hífen quando a palavra seguinte começar por vogal,
h ou l.
Exemplos:
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mal-entendido, mal-estar, mal-humorado, mal-limpo
* Quando mal significa doença, usa- -se o hífen se não houver elemento de ligação.
Exemplo: mal-francês. Se houver elemento de ligação, escreve- se sem o hífen.
Exemplos: mal de lázaro, mal de sete dias.
3. Usa-se o hífen com sufixos de origem tupi-guarani que representam formas
adjetivas, como açu, guaçu, mirim.
Exemplos:
capim-açu, amoré-guaçu, anajá-mirim
4. Usa-se o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam,
formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares.
Exemplos:
ponte Rio-Niterói; eixo Rio-São Paulo
5. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de
palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte.
Exemplos:
Na cidade, conta-se que ele foi viajar.
O diretor foi receber os ex-alunos.
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 EXERCÍCIOS
1. Com o novo acordo, quantas letras passa a ter o alfabeto da língua portuguesa?
a) 23
b) 26
c) 28
d) 20
e) 21
2. A regra atual para acentuação no português do Brasil manda acentuar todos os ditongos
abertos “éu”, “éi”, “ói” (como ‘assembléia’, ‘céu’ ou ‘dói’). Pelo novo acordo, palavras desse
tipo passam a ser escritas:
a) Assembléia, dói, céu
b) Assembléia, doi, ceu
c) Assembléia, dói, ceu
d) Assembleia, dói, céu
e) Assembleia, doi, céu
3. Pela nova regra, apenas uma dessas palavras pode ser assinalada com acento circunflexo.
Qual delas?
a) Vôo
b) Crêem
c) Enjôo
d) Pôde
e) Lêem
4. Qual das alternativas abaixo apresenta todas as palavras grafadas corretamente:
a) bússola, império, platéia, cajú, Panamá
b) bussola, imperio, plateia, caju, Panama
c) bússola, imperio, plateia, caju, Panamá
d) bússola, império, plateia, caju, Panamá
e) bussola, imperio, plateia, cajú, Panamá
5. Identifique a alternativa em que um dos vocábulos, segundo o Acordo
Ortográfico, recebeu indevidamente acento gráfico:
a) céu – réu – véu;
b) chapéu – ilhéu – incréu;
c) anéis – fiéis – réis;
d) mói – herói – jóia;
e) anzóis – faróis – lençóis.
6. Identifique a alternativa em que há um vocábulo cuja grafia não atende ao
previsto no Acordo Ortográfico:
a) aguentar – tranquilidade – delinquente – arguir – averiguemos;
b) cinquenta – aguemos – linguística – equestre – eloquentemente;
c) apaziguei – frequência – arguição – delinquência – sequestro;
d) averiguei – inconsequente – bilíngue – linguiça – quinquênio;
e) sequência – redargüimos – lingueta – frequentemente – bilíngue.
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7. O texto abaixo é de Monteiro Lobato, que escrevia segundo a ortografia que lhe parecia
conveniente e, por essa razão, nem sempre seguia as regras de acentuação gráfica e nem se
prendia à escrita padrão das palavras.
Acentue as palavras quando necessário e corrija as palavras que estão fora da ortografia
padrão.
O COLOCADOR DE PRONOMES
Aldrovando Cantagalo veiu ao mundo em virtude dum erro de gramatica. Durante sessenta
anos de vida terrena, pererecou como um peru em cima da gramatica. E morreu, afinal, vitima
dum novo erro de gramatica.
Martir da gramatica, fique este documento da sua vida como pedra angular para uma futura e
bem merecida canonização.
Havia em Itaoca um pobre moço que definhava de tedio no fundo de um cartorio. Escrevente.
Vinte e tres anos. Magro. Ar um tanto palerma. Ledor de versos lacrimogeneos e pai duns
acrsticos dado à luz no “Itaoquense”, com bastante sucesso.
[...]
Um biografo, ao molde classico separaria a vida de Aldrovando em duas fases distintas: a
estatica, em que apenas acumulou ciencia, e a dinamica, em que, transferido em apostolo,
veio a campo com todas as armas para contrabater o monstro da corrupção.
LOBATO, Monteiro. O colocador de pronomes. Contos Jovens. São Paulo: Brasiliense, 1974. p. 13-7.
8. Assinale a opção em que figura uma forma verbal grafada incorretamente de acordo com a
nova ortografia – os verbos da parte de cima estão na terceira pessoa do singular e as de
baixo, na terceira do plural.
a) verbo ter:
tem detém contém mantém retém
têm detêm contêm mantêm retêm
b) verbo vir:
vem advém convém intervém provém
vêm advêm convêm intervêm provêm
c) verbos ler e crer:
lê
relê
crê
descrê
lêem releem creem descreem
d) verbos dar e ver:
dê
desdê
vê
revê
provê
deem desdeem
veem
reveem
provêm
e) verbos derivados de ter:
abstém atém obtém
entretém
abstêm atêm obtêm
entretêm
9. As sequências abaixo contêm paroxítonas que, segundo determinada
regra do Acordo Ortográfico, não são acentuadas.
Deduza qual é essa regra e assinale a alternativa a que ela não se aplica:
a) aldeia – baleia – lampreia – sereia;
b) flavonoide – heroico – reumatoide – prosopopeia;
c) apoia – corticoide – jiboia – tipoia;
d) Assembleia – ideia – ateia – boleia;
e) Crimeia – Eneias – Leia – Cleia.
10. De acordo com as novas regras para o hífen, passarão a ser corretas as grafias:
a) Coautor,antissocial e micro-ondas
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b) Co-autor, anti-social e micro-ondas
c) Coautor, antissocial e microondas
d) Co-autor, antissocial e micro-ondas
e) Coautor, anti-social e microondas
11. Qual das frases abaixo está redigida de acordo com a nova ortografia?
a) É preciso ter autoestima e autocontrole para coordenar o projeto de infraestrutura recémaprovado, ainda muito polêmico e com ajustes a fazer.
b) É preciso ter auto-estima e autocontrole para coordenar o projeto de infra-estrutura
recém-aprovado, ainda muito polemico e com ajustes a fazer.
c) É preciso ter auto-estima e autocontrole para co-ordenar o projeto de infraestrutura
recémaprovado, ainda muito polêmico e com ajustes a fazer.
d) É preciso ter auto-estima e auto-controle para coordenar o projeto de infra-estrutura
recém-aprovado, ainda muito polemico e com ajustes a fazer.
e) É preciso ter auto-estima e auto-controle para co-ordenar o projeto de infraestrutura
recém-aprovado, ainda muito polêmico e com ajústes a fazer.
12. Em quais das alternativas abaixo há apenas palavras grafadas de acordo com a nova
ortografia da língua portuguesa?
a) Pára-choque, ultrassonografia, relêem, União Européia, inconseqüente, arquirrival, saúde
b) Para-choque, ultrassonografia, releem, União Europeia, inconsequente, arquirrival, saude
c) Parachoque, ultrassonografia, releem, União Europeia, inconsequente, arquirrival, saúde
d) Parachoque, ultra-sonografia, releem, União Européia, inconsequente, arqui-rival, saúde
e) Pára-choque, ultra-sonografia, relêem, União Européia, inconseqüente, arqui-rival, saúde
13. Identifique a opção em que todas as palavras compostas estão grafadas
de acordo com as novas regras:
a) anti-higiênico – antiinflamatório – antiácido – antioxidante – anti-colonial –
antirradiação – antissocial;
b) anti-higiênico – anti-inflamatório – antiácido – antioxidante – anticolonial – antiradiação –
anti-social;
c) anti-higiênico – anti-inflamatório – antiácido – antioxidante – anticolonial –
antirradiação – antissocial;
d) anti-higiênico – anti-inflamatório – anti-ácido – anti-oxidante – anticolonial –
antirradiação – antissocial;
e) anti-higiênico – anti-inflamatório – anti-ácido – anti-oxidante – anti-colonial –
antirradiação – antissocial
14. Todos os termos compostos estão corretamente grafados na opção:
a) ultraconfiança – paraquedas – reestruturar – sub-bibliotecário – super-homem;
b) hiperativo – rerratificar – subsecretário – semi-hipnotizado – manda-chuva;
c) interregional – macroeconmia – pontapé – ressintetizar – sub-horizontal;
d) superagasalhar – arquimilionário – interestadual – passa-tempo – sub-rogar;
e) paraquedístico – panamericano – mini-herói – neo-hebraico – sem-teto.
15. Deveriam ter sido acentuadas as palavras alistadas na opção:
a) azaleia – estreia – colmeia – geleia – pigmeia;
b) benzoico – dicroico – heroico – Troia – urbanoide;
c) chapeu – coroneis – heroi – ilheu – lençois;
15
d) alcaloide – reumatoide – tabloide – tifoide – tipoia;
e) apneia – farmacopeia – odisseia – pauliceia – traqueia.
16. O hífen foi indevidamente empregado em:
a) capim-açu;
b) anajá-mirim;
c) abaré-guaçu;
d) tamanduá-açu;
e) trabalhador-mirim.
17. Assinale a sequência integralmente correta:
a) sino-japonês – sinorrusso;
b) hispano-árabe – hispano-marroquino;
c) teutoamericano – teutodescendente;
d) anglo-brasileiro – anglo-descendente;
e) angloamericano – anglofalante.
18. Marque a opção em que uma das formas verbais está incorreta:
a) averíguo – averiguo;
b) averíguas – averiguas;
c) averígua – averigua;
d) averíguamos – averiguamos;
e) averíguam – averiguam.
19. Marque a opção em que ambos os termos estão incorretamente grafados:
a) coabitar – coerdeiro;
b) coexistência – coindicado;
c) cofundador – codominar;
d) co-ordenar – co-obrigar;
e) corresponsável – cossignatário.
20. Paramédico é grafado sem hífen, da mesma forma que:
a) parabactéria;
b) parabrisa;
c) parachoque;
d) paralama;
e) paravento.
21. Para-raios é grafado com hífen, da mesma forma que:
a) para-biologia;
b) para-psicologia;
c) para-linguagem;
d) para-normal;
e) para-chuva.
22. Uma das palavras está grafada de forma incorreta na opção:
a) pró-ativo – proativo;
b) pró-ótico – proótico;
c) pré-eleição – preeleição;
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d) pré-demarcar – predemarcar;
e) pré-eleito – preeleito.
23. Identifique a alternativa em que há erro de ortografia:
a) predelinear;
b) predestinar;
c) pré-questionar;
d) preexistência;
e) proembrionário
24. As formas verbais a seguir estão corretamente grafadas, exceto:
a) arguiamos;
b) arguiríamos;
c) arguíssemos;
d) arguímos;
e) arguirmos.
25. Assinale a opção em que há erro de ortografia:
a) arco e flecha;
b) arco de triunfo;
c) arco de flores;
d) arco da chuva;
e) arco da velha.
26. Considerando a lista abaixo, que contém adjetivos pátrios compostos,
marque a alternativa correta:
1 austro-húngaro 2 greco-romano 3 fino-brasileiro 4 nipo-americano 5 ítalo-germânico
a) estão corretamente grafados todos os termos compostos;
b) está incorretamente grafado o termo composto da opção 4;
c) está incorretamente grafado o termo composto da opção 2;
d) está incorretamente grafado o termo composto da opção 1;
e) está incorretamente grafado o termo composto da opção 3.
27. Levando em conta a lista a seguir, que contém não apenas adjetivos pátrios
compostos, mas também substantivos, marque a alternativa correta:
1 euro-centrismo
2 euro-siberiano
3 euro-divisa
4 euro-mercado
5 euro-asiático
a) estão corretamente grafados todos os termos compostos;
b) está corretamente grafado o termo composto da opção 5;
c) estão corretamente grafados os termos compostos das opções 2 e 5;
d) estão corretamente grafados os termos compostos das opções 1, 3 e 4;
e) estão corretamente grafados os termos compostos das opções 3 e 4.
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28. As seguintes paroxítonas estão corretamente grafadas, exceto:
a) contêiner;
b) destróier;
c) Méier;
d) blêizer;
e) geóide.
29. Marque a opção em que uma das formas verbais está incorreta:
a) águo – aguo;
b) águas – aguas;
c) água – agua;
d) águais – aguais;
e) águam – aguam.
30. Assinale a opção em que há erro de ortografia:
a) mão de obra (designando trabalho);
b) mão de vaca (designando pessoa avarenta);
c) mão de vaca (designando planta);
d) mão de criança;
e) mão de moça.
31. O hífen foi corretamente empregado em:
a) presidente-mirim;
b) parati-mirim;
c) diretor-mirim;
d) secretário-mirim;
e) tesoureiro-mirim.
32. Marque a opção incorreta:
a) bem-educado;
b) mal-educado;
c) bem-comportado;
d) mal-comportado;
e) bem-vindo.
33. Identifique a opção em que os termos não se alternam:
a) amígdala – amídala;
b) receção – recessão;
c) corrupto – corruto;
d) concepção – conceção;
e) caracteres – carateres.
34. Em compacto mantém-se a consoante pronunciada; é o mesmo caso de:
a) acto;
b) afectivo;
c) direcção;
d) exacto;
e) adepto.
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35. Os prefixos que são seguidos de hífen quando o segundo termo da palavra
composta inicia-se com h, m, n ou vogal são:
a) hiper-, inter- e super-;
b) circum- e pan-;
c) sub- e sob-;
d) ab- e ob-;
e) recém- e aquém-.
36. Marque a opção incorreta:
a) pan-telegrafia;
b) pan-helenismo;
c) pan-islâmico;
d) pan-mágico;
e) pan-negro.
37. Identifique a alternativa em que o hífen foi indevidamente usado:
a) circum-meridiano;
b) circum-hospitalar;
c) circum-escolar;
d) circum-navegação;
e) circum-polaridade.
38. Assinale a opção incorreta:
a) inter-humano;
b) inter-hemisférico;
c) inter-relacionar;
d) interrelacionar;
e) intersocial.
39. Marque a opção em que o hífen foi indevidamente usado:
a) hiper-hepático;
b) hiper-emotivo;
c) hiper-realismo;
d) hipertireoidismo;
e) hipersensibilidade.
40. Marque a opção incorreta:
a) inter-humano;
b) inter-hemisférico;
c) inter-relacionar;
d) interrelacionar;
e) intersocial.
41. Identifique a alternativa em que o hífen foi indevidamente usado:
a) abrupto;
b) ab-rupto;
c) obrogatório;
d) ob-rogatório;
e) ab-reação.
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42. Marque a opção incorreta:
a) sobescavar;
b) sob-saia;
c) sobpesar;
d) sobpor;
e) sob-roda.
43. Marque a opção em que o hífen foi indevidamente usado:
a) sob-escavar;
b) sobsaia;
c) sobpesar;
d) sobpor;
e) sob-roda.
44. Marque a opção incorreta:
a) sub-bosque;
b) sub-humano;
c) sub-reitor;
d) subdiretor;
e) sub-epidérmico.
45. Identifique a alternativa em que há erro de ortografia:
a) mandachuva;
b) salário-família;
c) vagalumear;
d) vaga-lume;
e) bóia-fria.
46. O verbo enxaguar está incorretamente grafado em:
a) enxáguo;
b) enxaguo;
c) enxagúas;
d) enxáguas;
e) enxaguam.
47. Pré-pago é grafado com hífen assim como:
a) pré-bossa nova – pré-produção – pré-Oscar;
b) pré-opinar – pré-definir – pré-sentimento;
c) pré-rogativa – pré-maturo – pré-julgado;
d) pré-excelso – pré-excelência – pré-estabelecimento;
e) pré-eminente – pré-ordenar – pré-existencialismo.
48. Prejacente é grafado sem hífen assim como:
a) pregravado – precarnavalesco – prefrontal;
b) precontrato – prevenda – prediabetes;
c) prejulgamento – predecessor – prefaciador;
d) precirúrgico – previsualização – prevoto;
e) presselecionado – preprogramado – pregravação.
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49. Assinale a opção em que um dos termos compostos foi indevidamente
grafado:
a) os cursos não-presenciais – os resíduos pós-consumo;
b) os brindes pós-compras – o mundo pós-11 de setembro;
c) o período pós-soviético – o período pós-crise internacional;
d) a política pós-racial – o período pós-batidas africanas;
e) o período pós-funk – o período pós-Bush.
GABARITO
1. B
2. D
3. D
4. D
5. A
6.A
8. D
9. A
10. A
11. A
12. C
13. C
14. A
15.C
16.E
17.B
18.D
19.D
20.A
21.E
22.B
23.C
24.A
25.E
26.A
27.C
28.E
29.D
30.C
31.B
32.D
33.B
34.E
35.B
36.A
37.E
38.D
39.B
40.D
41.C
42.B
43.A
44.E
45.E
46.C
47.A
48.C
49.A
21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BECHARA, Evanildo. O que muda com o novo acordo ortográfico. Nova Fronteira, 2008.
TUFANO, Douglas. Guia prático da nova ortografia. São Paulo: Melhoramentos, 2009.
Manual da Nova ortografia. Revista Nova Escola. São Paulo: Ática, 2008.
HOLANDA, Aurélio Buarque de. Minidicionário da Língua Portuguesa.
Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. www.legix.pt
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa - Novo
Acordo Ortográfico. 48ª Ed. 2009
http://www2.almg.gov.br/opencms/export/sites/default/hotsites/acordoOrtografico/
docs/exercicio_bateria1.pdf
http://www.escreverbem.com.br/index.php?lingua=1&pagina=reform_orto_tes
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