SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE CONTAGEM
COORDENADORIA DE POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO BÁSICA
DIRETORIA DE ENSINO FUNDAMENTAL
MATRIZ DE REFERÊNCIA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA – 1° CICLO - 2010
A matriz de referência curricular de Língua Portuguesa para o 1º Ciclo da Rede Municipal de Ensino de Contagem está organizada em quatro eixos: I Capacidades básicas para a alfabetização; II - Práticas de leitura; III - Produção escrita; IV - Oralidade. Esses eixos são distribuídos em tópicos, detalhados por
seus respectivos descritores.
Nº
D1
D2
D3
D4
D5
D6
EIXO I - CAPACIDADES BÁSICAS DA ALFABETIZAÇÃO
Descritor
Comentários
Compreender a diferença entre a escrita alfabética e
Compreender a diferença entre a escrita alfabética e outras representações gráficas
outras formas gráficas.
(desenhos, números, placas, e outros.).
Conhecer as letras do alfabeto, aprendendo o nome e a forma de cada letra. Saber que as
letras (grafemas) representam os sons da fala (fonemas). Identificar as letras não apenas
Identificar as letras do alfabeto.
isoladamente, mas dentro de contextos como palavras, frases e pequenos textos. É
importante ressaltar o ambiente alfabetizador da sala de aula que instigue os alunos a
conhecer o alfabeto.
Conhecer e distinguir os diferentes tipos de letras, sendo capaz de reconhecer uma mesma
Conhecer os diferentes tipos de letras (cursiva, de
palavra (significado) escrita em letras diferentes. Para isso é relevante o trabalho com
forma, maiúscula e minúscula).
diferentes portadores de texto.
Relacionar palavras que tenham o mesmo número de sílabas.
Identificar o número de sílabas de uma palavra
Identificar e classificar palavras monossílabas, dissílabas, trissílabas e polissílabas (sem se
preocupar com a nomenclatura).
Identificar sílabas (CV) no início, no meio da palavra e no fim da palavra.
Identificar sílabas constituídas de apenas vogais (como “ave” e “abacaxi”).
Reconhecer palavras que apresentam a mesma sílaba Reconhecer ditongos em diferentes posições.
Reconhecer sílabas complexas (CVC “paz”, CCV “prato”), sempre em contexto
de uma palavra.
Identificar palavras que rimam:
Reconhecer rimas
a) a partir de um estímulo (uma outra palavra, uma figura, um objeto, etc.)
b) em textos de gêneros diversos como poemas, cantigas e parlendas.
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N°
Descritor
EIXO I - CAPACIDADES BÁSICAS DA ALFABETIZAÇÃO
Comentários
D7
Identificar o conceito de palavra
D8
Conhecer as regularidades ortográficas.
D9
Conhecer as relações irregulares em palavras mais
frequentemente usadas pelo aluno.
Compreender que diferentemente da fala que apresenta uma sonoridade contínua (falamos
uma palavra seguida da outra como se fosse “uma só”), a escrita apresenta espaços
segmentados em branco que delimitam as palavras.
Reconhecer que palavra é cada unidade de espaçamento em branco.
Identificar palavras de diferentes tamanhos (inclusive, os monossílabos).
As relações regulares podem ser:
Relações biunívocas entre sons e grafemas - por exemplo, as letras “p”e “b”, em “pala” e
“bola”.
Relações que dependem do contexto - por exemplo, a letra “l”, em início de sílaba, como
em “bala”, a qual representa o som [l] e a letra “l”, em final de sílaba, como em “mel”, a qual
representa o som [u].
Compreender que há relações letra/som que não podem ser apreendidas por regras. Esse
é o caso, por exemplo, das letras “s” e “c” em início de sílaba (por exemplo, cego,
separação, semente, cela). Como aprender essas regras? Algumas palavras ocorrem com
maior frequência e são aprendidas mais facilmente, pela memorização visual. Deve-se
incentivar a consulta ao dicionário para solucionar problemas referentes às relações
irregulares.
EIXO II - PRÁTICAS DE LEITURA
Nº
Descritor
10
Ler palavras em voz alta
11
Ler, em voz alta, uma frase ou um texto.
12
Ler, em voz alta, um pequeno texto.
Comentários
Ler palavras, oralmente, apresentando fluência e recuperando seu sentido.
Ler palavras formadas por diferentes tipos de sílabas (CV, CVC, CCV, CVV, dentre outros.)
e de diferentes tamanhos (monossílaba, dissílaba, trissílaba).
Ler frases, oralmente, apresentando fluência, entonação adequada, expressividade, e
recuperando o seu sentido.
Ler pequenos textos, oralmente, apresentando fluência, entonação adequada,
expressividade, e recuperando o seu sentido.
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EIXO II - PRÁTICAS DE LEITURA
N°
D13
D14
D15
D16
D17
Descritor
Ler palavra(s) silenciosamente.
Localizar informações explícitas em diferentes textos.
Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
Inferir uma informação em um texto.
Identificar o assunto de um texto
D18
Formular hipóteses sobre o conteúdo de um texto
D19
Identificar elementos que compõem a narrativa.
Comentários
Ler, reconhecendo globalmente o significado das palavras. Estabelecer relação entre o
sentido e a palavra escrita.
Ler palavras formadas por diferentes tipos de sílabas (CV, CVC, CCV, CVV, dentre outros.)
e de diferentes tamanhos (monossílaba, dissílaba, trissílaba).
Identificar informações em frases e textos de gêneros variados, de diferentes formatos,
tamanhos e suportes.
Localizar uma ou mais informações explícitas em uma sentença ou texto.
Localizar informação explícita em mapas, tabelas, gráficos, figuras, dentre outros.
Localizar informação no título, no primeiro parágrafo e em posição medial no texto.
Reconhecer o significado de uma palavra ou expressão considerando o contexto, em texto
de gêneros diversos (charges, ditos populares, provérbios).
Inferir o sentido de uma informação que esteja subentendida no texto, a partir da relação
entre os diversos elementos do discurso.
Compreender globalmente o sentido de textos curtos e médios. Relacionar o assunto
global do texto ao conhecimento de mundo.
Identificar palavras-chave de um texto.
Formular hipóteses sobre o conteúdo de um texto a partir do suporte, do título, da
ilustração, do gênero, e outros.
Identificar os elementos presentes em uma narrativa (personagens, tempo, espaço, conflito
gerador, ações, e outros).
Estabelecer relação entre os personagens e ações.
Identificar o(s) personagem (ens) principal (ais) da narrativa.
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EIXO II - PRÁTICAS DE LEITURA
N°
D20
Descritor
Reconhecer a ordem alfabética tendo em vista seus
usos sociais.
D21
Identificar gêneros textuais e sua finalidade.
D22
Interpretar texto, integrando texto verbal e não verbal
D23
Reconhecer relações de intertextualidade
Comentários
Saber utilizar a ordem alfabética em diferentes situações (agenda telefônica, catálogo,
dicionários, e outros).
Reconhecer gêneros textuais diversos, identificando a sua função e objetivo.
Identificar um gênero a partir dos recursos visuais e da disposição na página.
Identificar finalidade de textos de diferentes gêneros a partir de seu tema/assunto.
Identificar e interpretar informações presentes em um texto, utilizando as diversas
linguagens (tabelas, títulos, ilustrações, e outros).
Estabelecer relações entre textos, identificando o mesmo assunto tratado por textos de
diferentes gêneros e/ou suportes.
Conhecer e estabelecer relações entre as várias versões de um texto. Por exemplo, várias
versões de Chapeuzinho Vermelho (escritas por diferentes autores, em livros, revistas em
quadrinhos, CD, filmes, e outros.)
EIXO III - PRODUÇÃO ESCRITA
N°
D24
D25
Descritor
Comentários
Conhecer as convenções relativas ao alinhamento do
texto na página e ao espaçamento.
Compreender que a escrita possui uma forma de organização na página, sendo
direcionada da esquerda para a direita e de cima para baixo.
Escrever usando essas convenções.
Demonstrar conhecimento de escrita do nome
Saber escrever o nome completo.
D26
Escrever palavras
D27
Escrever frases
D28
Escrever textos de gêneros diversos adequados ao
destinatário e aos objetivos.
Escrever palavras com diferentes estruturas silábicas: sílabas CV (pata), CVC (pasta),
CCV (prato), CVV (caule). Considerar outras complexidades decorrentes da relação com a
oralidade, como por exemplo: o/e em final de sílaba que são pronunciados como [u] e [i], o
“r” final do infinitivo (está/estar), dentre outras complexidades. Lembrar que é sempre
importante que a escrita de palavras específicas leve em conta o contexto.
Escrever frases simples com a estrutura [sujeito+verbo+objeto]. Avançar para escrita de
frases mais complexas. Utilizar estímulos variados para a escrita de frases: figuras,
cartazes, objetos, brinquedos.
Escreve textos adequados aos objetivos (para quê), ao destinatário (para quem) e ao
gênero (qual o gênero escolhido? Quais as características do texto? Em que suporte ele
vai ocorrer?)
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EIXO IV – ORALIDADE
Nº
Comentários
Descritor
D30
Respeitar as diversas formas de expressão oral, tendo
consciência da variação linguística.
Compreender histórias e fatos transmitidos oralmente.
D31
Conhecer gêneros textuais da oralidade.
D32
Usar a fala em diferentes situações, sabendo
empregar a variedade lingüística adequada.
D33
Usar a produção oral considerando os diferentes
gêneros.
D29
Reconhecer e respeitar as diversas variedades da língua, manifestada em sala de aula e
encontrada nos diversos espaços sociais (comunidade, escola, família, e outros).
Compreender histórias, casos e fatos transmitidos oralmente (narrados ou lidos).
Esses gêneros incluem, dentre outros: relatos de experiência, dramatizações, parlendas,
fatos e histórias, hora da rodinha, organização da rotina diária. Devem-se ressaltar as
características principais desses textos.
Saber adequar a fala às circunstâncias. Planejar a fala em situações mais formais: jornais
falados, entrevistas, apresentação de eventos na escola (festa, torneios, hora cívica e
outros).
Esses gêneros incluem, dentre outros: música, teatro, poesias, reconto de casos e
histórias, organização da rotina diária e produção coletiva de textos orais.
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A matriz de referência curricular de Língua Portuguesa para o 2º Ciclo da Rede Municipal de Contagem está organizada em quatro eixos: I - Apropriação do
sistema de escrita; II - Leitura; III - Produção de textos escritos; IV – Oralidade, e em descritores seguidos de seus respectivos comentários.
EIXO 1 - APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA
Nº
D34
DESCRITORES
Conhecer as regularidades ortográficas
COMENTÁRIOS
As relações regulares podem ser:
- biunívocas entre sons e letras (fonemas e grafemas)  por exemplo, os sons “p” e “b”
são representados somente pelas letras P e B, como em “pala” e “bola”.
- dependentes do contexto  por exemplo, o som “k”, diante das vogais “a, o, u”, é
representado pela letra C, como em “casa, corda e cura”. Diante das vogais “e, i”, esse
mesmo som é representado pelo dígrafo QU, como em “queijo” e “quilo”.
- dependentes da morfologia  por exemplo, os substantivos abstratos devem ser
grafados com a letra Z (no sufixo –eza), como em “beleza”. Já os concretos devem ser
grafados com S (no sufixo –esa).
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EIXO 1 - APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA
N°
D35
Descritor
Conhecer as irregularidades ortográficas
Comentários
Relações irregulares do sistema ortográfico do português se devem ao fato de haver, por
um lado fonemas que, mesmo quando em contextos idênticos, podem ser apresentados
por diferentes grafemas, e, por outro lado casos em que um mesmo grafema, também em
contextos idênticos, pode corresponder a diferentes fonemas. Devido à impossibilidade de
se formular uma regra geral, é importante que as dificuldades sejam graduadas.
Relações irregulares:
- dependentes do contexto  por exemplo, o som “k”, diante das vogais “a, o, u”, é
representado pela letra C, como em “casa, corda e cura”. Diante das vogais “e, i”, esse
mesmo som é representado pelo dígrafo QU, como em “queijo” e “quilo”.
- dependentes da morfologia  por exemplo, os substantivos abstratos devem ser
grafados com a letra Z (no sufixo – eza), como em “beleza”. Já os concretos devem ser
grafados com S (no sufixo –esa). Um grafema representando vários fonemas, no caso do X
em exame, reflexo, exceto. O mesmo fonema representado por letras diferentes como em
poço e osso.
Consultar, sistematicamente, o dicionário e outras fontes para solucionar problemas
referentes à ortografia das palavras.
EIXO 2 – LEITURA
Nº
DESCRITORES
COMENTÁRIOS
1
D36
1
2
Localizar informações explícitas em diferentes textos.
Localizar uma ou mais informações objetivas marcadas em textos de diferentes gêneros .
A dificuldade dessa tarefa depende da quantidade de informações solicitadas e do local em
que a(s) informação(ões) aparece(m) no texto (se é no início, no meio ou no fim do texto).
Ainda, características específicas do texto podem oferecer dificuldade. Por essa razão, é
importante observar o grau de complexidade do texto (se o texto é fácil, mediano ou difícil).
2
Tal complexidade pode ser definida por fatores como o gênero, o tema, o vocabulário, a
gramática e a extensão do texto, bem como a relevância da informação no texto.
Os descritores do eixo da Leitura supõem textos de diferentes gêneros.
Devem-se considerar esses fatores que podem definir o grau complexidade do texto em todos os descritores do eixo da Leitura.
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EIXO 2 – LEITURA
N°
Descritor
D37
Inferir o sentido de uma palavra ou expressão
D38
Inferir uma informação em um texto.
D39
Identificar o assunto de um texto
D40
Formular hipóteses sobre o conteúdo de um texto
041
Levantar e confirmar hipóteses sobre o conteúdo do
texto
D42
Identificar gêneros textuais
D43
Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros
D44
Identificar elementos que compõem a narrativa
D45
Reconhecer a ordem alfabética tendo em vista seus
usos sociais
Comentários
Inferir é relacionar informações marcadas explicitamente em um texto com conhecimentos
prévios, a fim de produzir sentido para o que foi lido. No caso deste descritor, focaliza-se a
capacidade do leitor de inferir um significado para uma palavra ou expressão desconhecida
em textos de diferentes gêneros. Nem sempre é preciso recorrer ao dicionário para
conhecer o sentido de uma palavra ou expressão desconhecida. Esse sentido pode ser
recuperado pelo leitor a partir do contexto em que a palavra ou expressão ocorre.
Inferir o sentido de uma informação que esteja subentendida em um texto (verbal e/ou não
verbal), a partir da relação entre pistas ou marcas textuais e conhecimentos prévios.
Buscar pistas textuais, intertextuais e contextuais para ler nas entrelinhas, ampliando a
compreensão.
Compreender o sentido global de um texto, sabendo do que ele trata. O texto deve ser
considerado como um todo. Nem sempre o assunto está marcado claramente no texto. Por
esse motivo, o leitor deve produzir compreensão global do texto lido, unificando e interrelacionando informações explícitas e implícitas.
Antes de proceder propriamente à leitura do texto, formular hipóteses sobre o seu
conteúdo, a partir de elementos como suporte, gênero, título e ilustração.
Durante a leitura, levantar e confirmar (ou não) hipóteses relativas ao conteúdo do texto
que está sendo lido.
Reconhecer gêneros textuais diversos. Identificar um gênero a partir dos seus recursos não
verbais, da sua configuração na página ou a partir da sua leitura.
Por vezes, textos de diferentes gêneros apresentam intenções e funções comunicativas
diferentes. Uma notícia, geralmente, tem por finalidade informar o leitor sobre um
determinado fato. Vale destacar que um único gênero textual pode apresentar mais de uma
função. Uma propaganda de um produto, por exemplo, pode ao mesmo tempo ter a função
de persuadir o leitor, assim como fornecer informações.
Identificar os elementos da narrativa (personagens, ações de personagens, tempo, espaço,
conflito gerador, narrador – 1ª e 3ª pessoas). Identificar, por exemplo, o(s)
personagem(ens) principal(ais) da narrativa.
Saber utilizar a ordem alfabética, tendo em vista os seus diferentes usos sociais (agenda
telefônica, catálogo, dicionários, e outros).
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EIXO 2 – LEITURA
N°
Descritor
D46
Desenvolver interpretação, integrando
texto verbal e não verbal
D47
Reconhecer relações de intertextualidade
D48
Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o
locutor e o interlocutor de um texto
D49
Distinguir um fato de uma opinião relativa a esse fato
D50
Estabelecer relações entre partes de um texto
D51
Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no
texto, marcadas por conjunções, advérbios e outros.
D52
Ler textos oralmente
Comentários
Interpretar informações presentes em um texto, por exemplo, uma tirinha, relacionando
elementos verbais a elementos não verbais.
Estabelecer relações entre textos, identificando o assunto tratado por textos de mesmo ou
de diferentes gêneros e/ou suportes.
Identificar quem fala no texto (locutor) e a quem o texto se destina (interlocutor), por meio
de marcas linguísticas explícitas. Dentre as marcas que podem apontar para o locutor e o
interlocutor, podem ser citados: a variante lingüística e o registro usados, o vocabulário, o
uso de gírias e expressões, o suporte, os aspectos gráficos, e outros.
Perceber a diferença entre o que é fato narrado ou discutido e o que é opinião sobre ele.
Essa diferença pode ser bem marcada no texto ou exigir do leitor que ele perceba essas
diferenças integrando informações de diversas partes do texto e/ou inferindo-as, o que
tornaria a tarefa mais difícil.
Relacionar uma informação dada com outra informação nova introduzida por meio de uma
descrição definida, de um pronome ou de uma elipse. Quanto maior o número de
antecedentes possíveis e a distância dos antecedentes, maior será a dificuldade de
relacionar as partes.
O leitor deve identificar as relações lógico-discursivas (oposição, comparação,
anterioridade, posterioridade, e outros.) presentes em um texto, isto é, construir, a partir de
conjunções, preposições, advérbios, entre outros recursos lingüísticos, as relações entre
frases, parágrafos ou partes maiores do texto.
Ler, oralmente, textos (literários ou não), apresentando fluência, entonação adequada,
expressividade, e recuperando o seu sentido.
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EIXO 3 - PRODUÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS
Nº
DESCRITORES
D53
Escrever textos, de gêneros diversos adequados ao
destinatário e objetivos.
D54
Planejar a escrita do texto considerando o tema
central e seus desdobramentos
D55
Revisar e reelaborar a própria escrita
COMENTÁRIOS
Escrever textos adequados ao destinatário (para quem escrever), aos objetivos (para
que escrever) e ao gênero (em qual o gênero escrever).
Escolher, no planejamento da escrita, como o tema será tratado. Definir o tema central
do texto, a partir do qual será feito um encadeamento ou desdobramento de idéias.
Essa capacidade contribui para a coerência do texto, uma vez que possibilita uma
organização dos seus conteúdos.
Ter autonomia na análise de seu próprio texto escrito, sabendo avaliá-lo, revisá-lo e
reelaborá-lo, segundo critérios adequados aos objetivos, ao destinatário e ao contexto
de circulação previstos.
EIXO 4 – ORALIDADE
Nº
D56
D57
DESCRITORES
Conhecer, valorizar e respeitar as diversas formas de
expressão oral, tendo consciência da variação
linguística.
Compreender histórias e fatos transmitidos oralmente.
COMENTÁRIOS
Reconhecer e respeitar as diversas variedades da língua encontradas nos diversos
espaços sociais (comunidade, escola, família, e outros.).
Compreender histórias, casos e fatos transmitidos oralmente ((re)contados ou lidos).
Esses gêneros incluem, dentre outros: exposição de trabalho, relatos de experiência e
fatos, dramatizações, músicas, contação de histórias, reconto de casos e histórias,
organização da rotina diária.
D58
Conhecer e usar gêneros textuais da oralidade que
ocorrem ou não no ambiente escolar
D59
Usar a fala em diferentes situações sabendo empregar
a variedade linguística adequada
Saber adequar a fala às circunstâncias, à situação de interlocução.
Planejar a fala em situações formais
Planejar a fala em situações mais formais: jornais falados, entrevistas, apresentação de
eventos na escola (festa, torneios, hora cívica e outros.).
D60
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A matriz de referência curricular de Língua Portuguesa para o 3º Ciclo da Rede Municipal de Contagem está organizada em torno de três eixos: Práticas de
leitura que, por sua vez, é explicitado em sete tópicos: I - Procedimentos de leitura; II- Implicações do suporte, do serviço, e do enunciador; III – Relações
entre textos; IV – Coerência e coesão no processamento do texto; V – Relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido; VI – Variação lingüística; VII
– Domínio discursivo, tipologia e gênero textual; Produção escrita e Oralidade. Os tópicos de cada eixo são detalhados por descritores.
EIXO: PRÁTICAS DE LEITURA
Nº
DESCRITORES
COMENTÁRIOS
1 - Procedimentos de leitura
3
4
D61
Ler, fluentemente, textos verbais e não verbais.
D62
Localizar informações explícitas em um texto.
O estudante deve demonstrar a habilidade de ler, de maneira autônoma e com
fluência, textos verbais e não verbais em diferentes situaçõe.Selecionar procedimentos
de leitura adequados a diferentes objetivos, interesse, a características do gênero e
suporte.
Localizar uma ou mais informações objetivas marcadas em textos de diferentes
3
gêneros . A dificuldade dessa tarefa depende da quantidade de informações solicitadas
e do local em que a(s) informação(ões) aparece(m) no texto (se é no início, no meio ou
no fim do texto). Ainda, características específicas do texto podem oferecer dificuldade.
Por essa razão, é importante observar o grau de complexidade do texto (se o texto é
4
fácil, mediano ou difícil). Tal complexidade pode ser definida por fatores como o
gênero, o tema, o vocabulário, a gramática e a extensão do texto, bem como a
relevância da informação no texto.
Os descritores do eixo da Leitura supõem textos de diferentes gêneros.
Devem-se considerar esses fatores que podem definir o grau complexidade do texto em todos os descritores do eixo da Leitura.
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EIXO: PRÁTICAS DE LEITURA
1 - Procedimentos de leitura
N°
Descritor
D63
Inferir o sentido de uma palavra ou expressão
D64
Inferir uma informação implícita em um texto.
D65
Identificar o assunto ou tema de um texto.
D66
Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
D67
Relacionar o assunto do texto a fenômenos,
circunstâncias e experiências que ocorrem em
sociedade e que o cidadão deve estar a par e refletir
sobre eles.
Comentários
Inferir é relacionar informações marcadas explicitamente em um texto com
conhecimentos prévios, a fim de produzir sentido para o que foi lido. No caso deste
descritor, focaliza-se a capacidade do leitor de inferir um significado para uma palavra
ou expressão desconhecida em textos de diferentes gêneros. Nem sempre é preciso
recorrer ao dicionário para conhecer o sentido de uma palavra ou expressão
desconhecida. Esse sentido pode ser recuperado pelo leitor a partir do contexto em que
a palavra ou expressão ocorre.
Inferir o sentido de uma informação que esteja subentendida em um texto (verbal e/ou
não verbal), a partir da relação entre pistas ou marcas textuais e conhecimentos prévios.
Buscar pistas textuais, intertextuais e contextuais para ler nas entrelinhas, ampliando a
compreensão.
Compreender o sentido global de um texto, sabendo do que ele trata. O texto deve ser
considerado como um todo. Nem sempre o assunto está marcado claramente no texto.
Por esse motivo, o leitor deve produzir compreensão global do texto lido, unificando e
inter-relacionando informações explícitas e implícitas.
Perceber a diferença entre o que é fato narrado ou discutido e o que é opinião sobre ele.
Essa diferença pode ser bem marcada no texto ou exigir do leitor que ele perceba essas
diferenças integrando informações de diversas partes do texto e/ou inferindo-as, o que
tornaria a tarefa mais difícil.
Ser capaz de relacionar conhecimento de mundo aos textos oferecidos a leitura,
ampliando a interpretação do mesmo.
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EIXO: PRÁTICAS DE LEITURA
2 - Implicações do suporte, do serviço e do enunciador
N°
Descritor
D68
Interpretar texto com auxílio de material gráfico
diverso (propagandas, quadrinhos, foto, e outros).
D69
Construir sentidos a partir de textos sem linguagem
verbal, que exploram apenas imagens, tais como
anúncios publicitários, tirinhas, charges, HQ, cartum.
D70
Identificar as características do narrador, com base
nas marcas linguísticas presentes no texto
D71
Reconhecer o público-alvo ou leitor de um texto a
partir das características apresentadas como
marcas de oralidade, linguagem técnica, gírias, e
outros.
D72
Identificar a função de textos de diferentes gêneros
de acordo com o suporte.
Comentários
Interpretar informações presentes em um texto misto, associando os elementos não
verbais
aos verbais, a fim de perceber plenamente a intenção comunicativa.
Interpretar gêneros textuais estruturados apenas por imagens, percebendo-lhes as
relações de sentido criadas, a partir das pistas que o texto traz, tais como cores, campo
imagético, expressões de personagens.
Identificar o narrador de um texto (locutor), por meio de marcas linguísticas explícitas.
Dentre as marcas que podem apontar para o locutor , podem ser citados: a variante
linguística e o registro usado, o vocabulário, o uso de gírias e expressões, o suporte, os
aspectos gráficos, dentre outros.
Identificar a quem um texto se destina (interlocutor), por meio de marcas linguísticas
explícitas. Dentre as marcas que podem apontar para o locutor e o interlocutor, podem
ser citados: a variante linguística e o registro usado, o vocabulário, o uso de gírias e
expressões, o suporte, os aspectos gráficos, etc
Perceber que o suporte ( revista, jornal, internet, bula, livro, caixa de remédio,
rótulos)pode determinar o objetivo de um texto. Uma bula em uma caixa de remédio tem
o objetivo de oferecer informações sobre um medicamento, mas em um outdoor, a
reprodução de uma bula gerará novas expectativas, que não a de dar informações sobre
um medicamento.
3 – Relação entre textos
D73
D74
Reconhecer diferentes formas de tratar uma
informação na comparação de textos que tratam do
mesmo tema, em função das condições em que ele
foi produzido e daquelas em que seria recebido.
Reconhecer posições distintas entre duas ou mais
opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo
tema.
Buscar textos de diferentes gêneros e portadores, tratando de um mesmo tema. Analisar
a diferença existente entre eles, tanto em termos de linguagem, de conteúdo e de
formatação, em função do leitor previsto e do lugar onde o texto circula.
Oferecer textos de base argumentativa que propiciem a análise de diferentes opiniões
acerca de um mesmo tema/fato. Gêneros como artigo de opinião e reportagens são
muito propícios a essa análise.
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EIXO: PRÁTICAS DE LEITURA
3 – Relação entre textos
N°
Descritor
Comentários
D75
Identificar ideologias que perpassam épocas
diferentes na comparação entre os textos.
D76
Reconhecer diferentes formas de tratar uma
informação na comparação entre prosa e verso.
Textos produzidos em diferentes momentos históricos são favoráveis à análise de
diferentes ideias ou modo de ver o mundo. Para o trabalho com esse descritor, faz-se
necessário a seleção de textos de diferentes momentos da nossa história – crônicas,
poemas, notícias, contos – a fim de se tratar com o aluno a ideologia que cada texto
traz. Paralelos sobre a condição da mulher, ou ainda, como se brinca em cada tempo
histórico, ou a visão que se tem do trabalho, das relações entre homem/mulher etc,
podem favorecer o desenvolvimento da habilidade.
Trabalhar os diferentes formatos de apresentação dos textos, em torno de um mesmo
tema. Levar o aluno a perceber as diferentes abordagens entre o texto poético e o texto
em prosa. A rima, o ritmo, a forma auxiliando na produção do sentido no texto em verso.
4 - Coerência e coesão no processamento do texto
D77
D78
D79
Estabelecer relações entre partes de um texto,
identificando repetições ou substituições que
contribuem para a continuidade de um texto.
Identificar a tese (ideia central) de um texto.
Estabelecer relação entre a tese e os argumentos
oferecidos para sustentá-la.
Trabalhar em textos de diferentes gêneros o tecido do texto, fazendo referências aos
pronomes, sinônimos, repetições usados para retomar o sentido colaborando para que o
texto flua. Marcar no texto as palavras usadas como referentes e aquelas usadas para
referenciá-las, mostrando a importância dessas na progressão do texto.
Considerando o texto como um todo, identificar a ideia central defendida pelo locutor,
saber do que o texto trata.
Identificada a tese, a ideia central que se procura defender, localizar os argumentos que
o locutor levanta para comprovar o que defende.
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EIXO: PRÁTICAS DE LEITURA
4 - Coerência e coesão no processamento do texto
N°
D80
D81
Descritor
Diferenciar as partes principais das secundárias em
um texto.
Identificar o conflito gerador do enredo e os
elementos que constroem a narrativa.
Comentários
Diferentes gêneros discursivos são construídos sobre diferentes bases: narrativa,
descritiva, argumentativa, injuntiva, expositiva. Tendo em vista essas diferentes bases e
os diferentes objetivos de cada produção, os aspectos formais, a circulação e a função
de cada texto, é desejável que se busque estabelecer suas partes principais e
secundárias. Isso pode depender do objetivo do leitor. Por exemplo, se um sujeito é
diabético e vai tomar um remédio, ao ler a bula desse remédio pode ir direto para as
“interações medicamentosas”. Ao ler uma notícia, os fatos - quem fez o quê, onde fez,
porque fez e daí - são mais importantes que uma descrição constante no texto. Em um
texto de base argumentativa a tese e os argumentos de sustentação da mesma, são os
aspectos principais.
- Elementos estruturais:
narrador e foco narrativo: narrador onisciente (EF), narrador testemunha
(EF), narrador protagonista (EF), outros (EM);
personagens;
tempo;
espaço;
ação (intriga e enredo).
- Fases ou etapas:
exposição ou ancoragem (ambientação da história, apresentação de
personagens e do estado inicial da ação);
 complicação ou detonador (surgimento de conflito ou obstáculo a ser
superado);
clímax (ponto máximo de tensão do conflito);
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4 - Coerência e coesão no processamento do texto
N°
Descritor
Comentários
desenlace ou desfecho (resolução do conflito ou repouso da ação; pode
conter a avaliação do narrador acerca dos fatos narrados – coda – e
ainda a moral da história);
Estratégias de organização:
ordenação temporal linear;
ordenação temporal com retrospecção (flash-back);
ordenação temporal com prospecção.
- Coesão verbal:
valores dos pretéritos perfeito, imperfeito, mais-que-perfeito; futuro do
pretérito do indicativo.
- Textualização dos discursos citados ou relatados:
direto;
indireto;
direto e indireto;
fluxos de consciência.
Em um texto de base narrativa há sempre um conflito a ser solucionado, na história que
se conta. Esse conflito é construído de forma verossimilhante, apoiado nos elementos da
narrativa tais como narrador, tempo, espaço, personagens, devendo esses elementos
ser trabalhados.
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4 - Coerência e coesão no processamento do texto
N°
Comentários
Descritor
D82
Estabelecer relação causa/consequência
partes e elementos do texto.
entre
D83
Estabelecer relações lógico-discursivas presentes
no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc.
Identificar cadeias coesivas do texto que
determinam a manutenção e/ou progressão do tema
D84
Perceber a diferença entre a causa, o porquê de um fato qualquer e a consequência que
ele gera, o e daí gerado pela causa posta. Essa diferença pode ser bem marcada no
texto ou exigir do leitor que ele perceba essas diferenças integrando informações de
diversas partes do texto e/ou inferindo-as, o que tornaria a tarefa mais difícil.
O leitor deve identificar as relações lógico-discursivas (oposição, comparação,
anterioridade, posterioridade, etc.) presentes em um texto, isto é, construir, a partir de
conjunções, preposições, advérbios, entre outros recursos lingüísticos, as relações entre
frases, parágrafos ou partes maiores do texto
Verificar no texto a extensão dos parágrafos, o uso de termos veiculadores de ideias
básicas como “mesmo,e, bem como, também ainda que, ou, até, no entanto etc” e as
relações de sentido que eles implicam. Verificar repetições, manutenção de palavras de
mesmo campo semântico(sentido)
Analisar recursos linguísticos (repetição, retomadas, anáforas, conectivos) na expressão
da relação entre constituintes do texto.
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5 - Relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido
N°
Descritor
D85
Identificar efeitos de ironia e/ou humor em textos
variados
D86
Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso
da pontuação e de outras notações.
D87
Reconhecer o efeito de sentido decorrente da
escolha de uma determinada palavra ou expressão.
D88
D89
Reconhecer o efeito de sentido decorrente da
exploração de recursos ortográficos e/ou
morfossintáticos.
Interpretar o efeito produzido por elementos verbais
(palavras, letras) e não-verbais (imagens, desenhos,
gráficos, tabelas, fotos) que contribuem para a
construção do sentido de textos.
Comentários
Reconhecer a sutileza de sentido provocada por uma ironia, identificando exatamente
que elemento do texto – palavra, imagem, associação palavra-imagem – foi responsável
por sua construção e se ela é o elemento provocador do humor no texto.
Trabalhar o uso semântico da pontuação – bloco pontuacional: !!!???, uso das
reticências para mostrar continuidade de pensamento e outros.
Trabalhar uso das aspas para marcar ironia, a função de um negrito, de um sublinhado,
de um itálico, dentre outros.
As palavras não são postas em um texto aleatoriamente. São escolhidas a fim de se
alcançar um propósito. Trabalhar o uso de expressões e o efeito de sentido que elas
provocam em um texto, tendo em vista o gênero, o público alvo, a circulação do texto e
os objetivos de leitura.
Trabalhar textos construídos por meio de repetições de uma estrutura sintática, ou pelo
encadeamento de uma mesma classe gramatical e os efeitos de sentido que essas
escolhas desencadeiam.
Interpretar informações presentes em um texto, por exemplo, uma tirinha, relacionando
elementos verbais a elementos não verbais.
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5 - Relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido
N°
Comentários
Descritor
D90
Reconhecer o efeito de sentido decorrente da
exploração de recursos literários.
D91
Reconhecer o efeito de sentido decorrente da
exploração dos recursos sonoros.
O texto literário apresenta características diferenciadas. Embora, em muitos casos, os
aspectos formais do texto se conformem aos padrões da escrita, sempre a composição
verbal e a seleção dos recursos linguísticos obedecem à sensibilidade e a preocupações
estéticas. Nesse processo o texto literário está livre para romper os limites fonológicos,
lexicais, sintáticos e semânticos traçados pela língua: esta se torna matéria-prima (mais
que instrumento de comunicação e expressão) de outro plano semiótico na exploração
da sonoridade e do ritmo, na criação e recomposição das palavras, na reinvenção e
descoberta de estruturas sintáticas singulares, na abertura intencional a múltiplas
leituras pela ambiguidade, pela indeterminação e pelo jogo de imagens e figuras. Tudo
pode tornar-se fonte virtual de sentidos, mesmo o espaço gráfico e signos não-verbais,
como em algumas manifestações da poesia contemporânea.
Observar em um texto em prosa ou em verso o uso de aliterações, assonâncias, rimas,
onomatopéias etc, na construção do sentido.
6 - Variação linguística
N°
D92
Descritor
Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o
locutor e o interlocutor de um texto.
Comentários
Um texto traz marcas que possibilitam a identificação do locutor e de seu público alvo.
Uma revista infantil trará, obviamente, diminutivos, gírias e outras marcas que permitem
perceber a quem o texto se dirige. Também é possível identificar pelas marcas
linguísticas a voz que fala no texto – se do interior de são Paulo, da Bahia ou do Rio
pelas diferentes formas de pronúncia, vocabulário e estrutura sintática.
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6 - Variação linguística
N°
Descritor
D93
Identificar variações gramaticais dentro de uma
mesma variante linguística.
D94
Reconhecer, em um texto literário, a composição
dos personagens marcada a partir da variante
linguística utilizada.
D95
Reconhecer palavras e expressões típicas da fala,
como uso de diminutivos, gírias, regionalismos, uso
de verbos com regências que não obedecem à
norma padrão, num texto escrito.
Comentários
A variação linguística – gramatical, estilística etc – se faz presente em diferentes
situações de comunicação: em um ambiente familiar as escolhas gramaticais e
semânticas são diferentes das que fazemos em um ambiente profissional. O grau de
intimidade, o tipo de assunto tratado e quem são os interlocutores atuam sobre nossas
escolhas.
Entendemos que a identidade do locutor determina as variedades linguísticas. A do
interlocutor implica a escolha do tratamento e uma busca de adaptação, como por
exemplo, quando o adulto se dirige a uma criancinha; a situação determina uma
variedade menos formal e mais próxima da concepção de entendimento do receptor
para que haja comunicação, que é o princípio básico da língua. Há variações dentro de
uma mesma variante. Podemos dizer a mesma coisa de formas diferentes, embora o
efeito discursivo possa resultar diferente. “Dá-me um cigarro” é o mesmo que “Me dá um
cigarro”. Namoro Fulano é o mesmo que Namoro com fulano.
A personagem pode trazer em sua forma de expressão marcas linguísticas
condicionadas:
* aos fatores geográficos (variedades regionais, variedades urbanas e rurais), históricos
(linguagem do passado e do presente), sociológicos (gênero, gerações, classe social),
técnicos (diferentes domínios da ciência e da tecnologia);
* às diferenças entre os padrões da linguagem oral e os padrões da linguagem escrita;
* à seleção de registros em função da situação de interlocução (formal, informal);
* aos diferentes componentes do sistema linguístico em que a variação se manifesta: na
fonética (diferentes pronúncias), no léxico (diferentes empregos de palavras), na
morfologia (variantes e reduções no sistema flexional e derivacional), na sintaxe
(estruturação das sentenças e concordância).
Trabalhar textos em que essas variantes ajudem na caracterização da personagem.
Trabalhar nos textos as características próprias da fala nele inscritas – diminutivos,
gírias, regências, marcadores conversacionais como aí, então etc – sem objetivos de
correção, mas de discussão da legitimidade ou não desses usos frente às condições de
produção do texto, ou seja, de que gênero discursivo se trata, público alvo, circulação do
gênero, objetivo da produção .
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7 - Domínio discursivo, tipologia e gênero textual
N°
Descritor
D98
Identificar a finalidade de textos de diferentes
gêneros.
D96
Classificar textos a partir das características
próprias de cada gênero
D97
Identificar as características da voz poética com
base nas marcas linguísticas presentes no texto.
D99
Perceber as características comuns que se repetem
e estruturam determinados gêneros: conto, crônica,
tirinha, notícia, reportagem e outros.
D100
Distinguir texto literário de não-literário.
D101
Reconhecer marcas dos gêneros literários.
Comentários
Cada gênero discursivo tem um objetivo. Para que se produz uma receita culinária ou
uma bula ou uma prova? Levar o aluno a identificar esses objetivos.
Basta olharmos para a formatação de um texto no papel e sabemos se se trata de uma
carta, de um bilhete, de uma manchete. Reconhecer as marcas formais de um gênero
ajuda o aluno a criar hipóteses para a leitura do mesmo, a antecipar sentidos. Atente-se
para o fato de que o objetivo do descritor não é o de cobrança dessas marcas formais,
mas de identificação preparatória para uma leitura ou produção de texto e não de uma
gramática dos gêneros, atividade inútil.
Encaminhar os alunos à percepção de que o eu-lírico é uma voz que dá materialidade
ao texto poético , que há "voz que está por trás do texto". Nesse sentido, estudar nos
textos poéticos da identificação da voz que está no texto e que o faz existir, enquanto
materialidade. Procurar identificar as marcas linguísticas – expressões, figuras de
linguagem, uso de uma determinada classe de palavras mais que outra, pontuação etc
que ajudem na identificação e caracterização da voz que fala no texto.
Os gêneros discursivos, segundo os PCNs, formam famílias de textos, com
características comuns. Assim, alguns gêneros podem ter características que lhes são
comuns, como tempo, espaço, ação – nos contos e crônicas; o tratamento do fato nas
notícias e reportagens; a construção da tese e o levantamento de argumentos que a
sustentem nos editoriais e artigos. Não é preciso iniciar o estudo das bases tipológicas e
dos aspectos formais na abordagem de cada gênero, mas de aprofundá-las, trazendo o
que for próprio formal e estilisticamente a cada texto.
Esta é uma distinção nem sempre fácil. Cabe ao professor trabalhar a linguagem
denotativa e conotativa, diferenciando o texto construído sem intenções literárias
daquele que visa ao prazer estético.
Para cada gênero discursivo trabalhado, apresentar aos alunos as marcas formais
desse gênero, ou seja, como ele é construído.
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EIXO: PRÁTICAS DE LEITURA
7 - Domínio discursivo, tipologia e gênero textual
N°
D102
Descritor
Reconhecer características que estruturam
sequência narrativa, descritiva e argumentativa.
Comentários
Na sequência narrativa, trabalhar: Elementos estruturais:
narrador e foco narrativo: narrador onisciente , narrador testemunha
, narrador protagonista;
personagens;
tempo;
espaço;
ação (intriga e enredo).
Estratégias de organização:
ordenação temporal linear;
ordenação temporal com retrospecção (flashback);
ordenação temporal com prospecção.
- Coesão verbal:
valores dos pretéritos perfeito, imperfeito, mais-que-perfeito; futuro do
pretérito do indicativo.
Sequência descritiva:
Locutor e foco descritivo:
localização espacial do objeto da descrição;
ângulo de visão do locutor;
impressões sensoriais e afetivas do locutor acerca do objeto
Estratégias de organização:
subdivisão;
enumeração;
exemplificação
analogia;
comparação e confronto;
causa – e – consequência;
ordenação temporal.
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EIXO: PRÁTICAS DE LEITURA
7 - Domínio discursivo, tipologia e gênero textual
N°
Descritor
Comentários
- Coesão verbal:
Valores do presente e do pretérito imperfeito, do pretérito perfeito e do futuro do
indicativo
Sequência argumentativa
Fases ou etapas:
proposta ou tema: questão polêmica, explícita ou implícita no texto,
diante da qual o locutor toma uma posição;
proposição ou tese: posicionamento favorável ou desfavorável do locutor
em relação à proposta e orientador de toda a sua argumentação;
provas (convencimento ou persuação): argumentos (de comparação,
causa, exemplificação, etc.) que sustentam a proposição ou tese do
locutor, assegurando a veracidade ou validade dela e permitindo-lhe
chegar à conclusão;
conclusão: retomada da tese, já devidamente defendida, ou uma
possível decorrência dela.
- Estratégias de organização:
comparação ou confronto;
argumentação pragmática;
argumentação de autoridade;
concessão – restritiva;
exemplificação;
analogia.
- Coesão verbal:
valor aspectual do presente do indicativo e do futuro do presente do
indicativo;
correlação com tempos do subjuntivo.
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EIXO: PRÁTICAS DE LEITURA
7 - Domínio discursivo, tipologia e gênero textual
N°
Descritor
Comentários
- Conexão textual:
Marcas linguísticas e gráficas da articulação do discurso argumentativo
com outros discursos e sequências do texto;
marcadores textuais da progressão/segmentação temática: articulações
hierárquicas, temporais e/ou lógicas entre as fases ou etapas do
discurso argumentativo;
- Estudo dos discursos citados:
direto;
indireto;
paráfrase;
resumo com citações.
- Coesão nominal
estratégias de introdução temática;
estratégias de manutenção e retomada temática.
EIXO 2 - PRODUÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS
Nº
DESCRITORES
103
Escrever textos de gêneros diversos adequados ao
destinatário e objetivos.
104
Planejar a escrita do texto considerando o tema
central e seus desdobramentos
105
Revisar e reelaborar a própria escrita
COMENTÁRIOS
Escrever textos adequados ao destinatário (para quem escrever), aos objetivos (para
que escrever) e ao gênero (em qual o gênero escrever).
Escolher, no planejamento da escrita, como o tema será tratado. Definir o tema central
do texto, a partir do qual será feito um encadeamento ou desdobramento de idéias.
Essa capacidade contribui para a coerência do texto, uma vez que possibilita uma
organização dos seus conteúdos.
Ter autonomia na análise de seu próprio texto escrito, sabendo avaliá-lo, revisá-lo e
reelaborá-lo, segundo critérios adequados aos objetivos, ao destinatário e ao contexto
de circulação previstos.
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EIXO 3 – ORALIDADE
Nº
D106
D107
D108
D109
D110
DESCRITORES
COMENTÁRIOS
Conhecer, valorizar e respeitar as diversas formas de
expressão oral, tendo consciência da variação
linguística.
Reconhecer e respeitar as diversas variedades da língua encontradas nos diversos
espaços sociais (comunidade, escola, família, e outros.).
Compreender histórias e fatos transmitidos oralmente.
Compreender histórias, casos e fatos transmitidos oralmente ((re)contados ou lidos).
Conhecer e usar gêneros textuais da oralidade que
ocorrem ou não no ambiente escolar
Usar a fala em diferentes situações sabendo empregar
a variedade linguística adequada
Esses gêneros incluem, dentre outros: exposição de trabalho, relatos de experiência e
fatos, dramatizações, músicas, contação de histórias, organização da rotina diária
Planejar a fala em situações formais
Saber adequar a fala às circunstâncias, à situação de interlocução.
Planejar a fala em situações mais formais: jornais falados, entrevistas, apresentação
de eventos na escola (festa, torneios, hora cívica e outros).
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BATISTA, Antônio Augusto et al. Capacidades da Alfabetização. Belo Horizonte: Ceale/FaE/UFMG, 2005. (Caderno 2, Coleção Instrumentos da
alfabetização).
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a sociolingüística na sala de aula. São Paulo: Parábola, 2004.
BRASIL, Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Portuguesa. – Vol 2. Brasília: Ministério da Educação e Cultura.
(PCN 1 e 2º -Ciclos, 1998).
CAGLIARI, Luiz C. Alfabetização & linguística. São Paulo: Scipione, 1991.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o bá-bé-bi-bó-bu. São Paulo: Scipione, 1999.
CARDOS0-MARTINS, C. (org.) Consciência fonológica e alfabetização. Petrópolis: Vozes, 1996.
CASTILHO, Ataliba T. A língua falada no ensino de português. São Paulo: Contexto, 1998.
CITELLI, Adilson. O texto argumentativo. São Paulo: Edtora Scipione, 1994.
CONTAGEM. Secretaria Municipal de Educação e Cultura. Educadores na rede – Contagem: proposta de alfabetização e letramento. Belo Horizonte:
CEALE/FAE/UFMG, 2007.
CONTAGEM. Secretaria Municipal de Educação e Cultura. Educadores na rede – Contagem: a leitura e a escrita no 2° ciclo. Belo Horizonte:
CEALE/FAE/UFMG, 2007.
COSTA, Roberto Cataldo; ADAMS, Marilyn Jager Adams. Consciência fonológica em crianças pequenas. Porto Alegre: Artmed, 2006.
KOCH, Ingedore Villaça, TRAVAGLIA, Carlos. A coerência Textual. São Paulo, Editora Contexto, 1999.
KOCH, Ingedore Villaça. A coesão Textual. São Paulo: Editora Contexto, 2005.
MARCUSCHI, L. A. Da Fala para a Escrita – Atividades de Retextualização, São Paulo, Cortez, 2001.
MEC – Ministério da Educação e da Cultura. Pro-letramento: alfabetização e linguagem, 2007.
SAEB. Sistema de Avaliação da Educação Básica. Disponível em: <http://www.inep.gov.br/basica/saeb/matrizes/lingua_portuguesa.htm>.
Acesso em nov 2008
SCLIAR-CABRAL, Leonor. Guia prático de alfabetização. São Paulo: Contexto, 2003.
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